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O CLIPPING DE NOTÍCIAS NÚMERO 1º DO SETOR
12 de Setembro de 2014
Fá bricás de celulose deixárá o de produzir 90 mil toneládás de celulose com párádás
As manutenções, que começaram no primeiro semestre, terão continuidade na segunda metade do ano
As paradas de manutenção previstas para as fábricas de celulose branqueada - BEK , sigla em inglês - previstas para
este segundo semestre diminuirão a produção em quase 91 mil toneladas. A estimativa é da PPI América Latina. No
Uruguai também haverá paradas de manutenção de fábrica e, neste caso, 32 mil toneladas de celulose deixarão de ser
produzidas.
Nos primeiros seis meses de 2014, as paradas no Brasil reduziram a produção de BEK em 220 mil toneladas, o que
não foi suficiente para compensar a pressão sobre os preços. Mesmo assim, as empresas puseram estoques de celulose
no mercado. O caso brasileiro é o da Suzano, que começou a vender celulose e, até o fim do ano, serão 1,5 milhões
de toneladas comercializadas. No início de junho, outra usina de celulose branqueada começou a operar na América
Latina – a de Montes Del Plata, no Uruguai – e colocará no mercado 1,3 milhões de toneladas por ano.
Historicamente, o segundo semestre é de demandas melhores em todo o mundo. Na Ásia, as compras estão em um
bom ritmo e na Europa os negócios começam a melhorar. As grandes empresas exportadoras de celulose brasileiras
acreditam que os preços por tonelada já atingiram fundo do poço na Ásia. O motivo: os US$ 575 registrados pela
Arauco – empresa de origem chilena. As empresas brasileiras não anunciaram seus preços.
Em julho, a Fibria teve um tempo de inatividade, em Jacareí (SP), entre 27 de julho e 6 de agosto, o que resultou
numa não produção de 36 mil toneladas de celulose branqueada. Segundo a empresa, cerca de dois mil trabalhadores
foram envolvidos na operação e 64 empresas foram contratadas. Em agosto, a linha 1 Suzano Mucuri, na Bahia, parou
entre os dias 18 e 27 de agostos, seguido por linhas de celulose tanto da Cenibra em Belo Oriente, no Estado de Minas
Gerais. A nova fábrica da Suzano no Maranhão teria um tempo de parada planejada para setembro, mas a empresa
confirmou adiamento da operação para o primeiro trimestre de 2015.
RISI
O CLIPPING DE NOTÍCIAS NÚMERO 1º DO SETOR
12 de Setembro de 2014
Aço es dá Fibriá, Suzáno e Klábin sobem devido áo fechámento de fá bricá concorrente ná Europá
Para os especialistas, esse evento pode sustentar a implementação integral de um aumento de US$ 20 por tonelada
nos preços da celulose - que estão em cerca de US$ 720 por tonelada na Europa - a partir de outubro
As ações das produtoras de celulose de eucalipto Fibria e Suzano Papel e Celulose da Klabin, que está construindo
uma nova fábrica de fibras curta e longa no Paraná, registraram ganhos significativos na última semana na
BM&FBovespa, na esteira de mais um anúncio de fechamento de fábrica de alto custo na Europa. Enquanto as ações
da Fibria subiram 6,2%, no maior ganho do Ibovespa, para R$ 24,32, as da Suzano avançaram 4,18%, para R$ 9,46,
e as units de Klabin exibiram alta de 3,18%, para R$ 12,30.
A decisão, tomada pela espanhola Ence, contribui para o maior equilíbrio entre oferta e demanda mundial da fibra,
em um momento de chegada de novas capacidades ao mercado. Em relatório, os analistas Marcelo Aguiar, Diogo
Miura e Humberto Meireles, do Goldman Sachs, afirmaram que o anúncio pode criar um bom momento, no curto
prazo, para o mercado global de celulose, uma vez "que alivia em grande a oferta adicional" da matéria-prima.
Para os especialistas, esse evento pode sustentar a implementação integral de um aumento de US$ 20 por tonelada
nos preços da celulose - que estão em cerca de US$ 720 por tonelada na Europa - a partir de outubro.
Uma das maiores produtoras de celulose de eucalipto da Europa, a Ence anunciou que vai encerrar a produção da
matéria-prima em seu complexo industrial em Huelva, Andaluzia, que será transformado em um "avançado centro de
geração de energia renovável".
A deficitária fábrica de Huelva tem capacidade de produção de 410 mil toneladas por ano da matéria-prima. A
empresa, porém, não informou quando esse volume começará a sair do mercado. Conforme a companhia, a decisão
de encerrar a produção de celulose reflete as "importantes perdas" registradas durante três trimestres consecutivos,
diante da falta de eficiência em termos de custos e de madeira local.
"Como consequência dessa situação econômica, que se traduziu em perdas de 48,6 milhões de euros da companhia
no primeiro semestre, e para colocar em marcha o plano de transformação, a Ence Energía y Celulosa comunicou hoje
[ontem] a seu conselho a intenção de iniciar um processo de demissão coletiva, que será acompanhado de um trabalho
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de recolocação para 100% dos trabalhadores em outros centros da empresa", informou. A companhia afirmou ainda
que está disposta a encampar uma negociação "exaustiva" com os representantes dos 294 trabalhadores da fábrica".
Cástelli ve áltá de preços com reduçá o dá cápácidáde mundiál
Presidente da Fibria relata dificuldade de empresas no Hemisfério Norte, avalia que do momento de tensão atual pode
emergir esperada segunda rodada de consolidação do setor de celulose
O presidente da líder mundial em celulose de fibra curta Fibria, Marcelo Castelli, acredita que o fechamento de
fábricas pouco eficientes no Hemisfério Norte dará o espaço necessário para a recuperação de preços da commodity.
O executivo fez a declaração, em entrevista exclusiva ao DCI, dias antes da espanhola Ence anunciar o fechamento
de capacidade de produção de 410 mil toneladas ao ano em seu país de origem, levando à alta nos papéis das
fabricantes brasileiras com capital aberto em bolsa, diante da expectativa de maior equilíbrio entre a oferta e a
demanda mundial.
"Acredito que vamos viver mais um ano de sobreoferta, mas as notícias vêm num contraponto. Muita gente está
'fazendo água' e podemos ter surpresas, com o anúncio de fechamento de capacidades, de fibra longa e curta, no
Hemisfério Norte", antecipou. Durante a divulgação de resultados do segundo trimestre, em julho, a Fibria anunciou
ver espaço para alta de preços ainda no segundo semestre deste ano, com a chegada do verão europeu.
Castelli argumentava que os preços haviam chegado ao "fundo do poço" e que já estavam precificadas as entradas de
novas capacidades na América do Sul. "Os preços líquidos praticados no mercado já estão abaixo ou muito próximos
do custo marginal, então se a coisa ficar no patamar que está, muita gente vai começar a perder dinheiro", avalia
Castelli.
"Não tomamos a decisão ainda de aumentar preços, pois estamos nesse momento de acompanhar de perto o mercado.
Quando a Fibria anuncia preços, tentamos manter a credibilidade", diz, afirmando a demanda maior nos mercados
compradores este ano, em relação ao passado.
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12 de Setembro de 2014
Diante da concentração de fábricas novas no Sul, voltadas aos atendimentos de mercados mais distantes
(particularmente a China), o presidente da Fibria relata a expectativa de uma elevação de estoques.
"O estoque de ciclo tende a subir três a quatro dias. O ideal hoje para fibra curta é 30 e poucos dias, se chegar a 40,
não há nada errado", garante.
Expansão
A Fibria mantém a expectativa de apresentar o projeto de expansão de fábrica em Três Lagoas (MS) ao conselho de
administração até o fim do ano. O cronograma foi postergado, ante previsão para o início do semestre, devido ao
atraso na apresentação de propostas pelos fornecedores de tecnologia.
A nova linha teria capacidade instalada de 1,75 milhão de toneladas por ano, elevando a produção da unidade para
3,05 milhões de toneladas anuais. O retorno mínimo esperado, segundo Castelli, é do custo médio ponderado de
capital (WACC, na sigla em inglês) da Fibria, de 7,6%, mais 3% a 4%.
O executivo reafirma que a empresa tem preferência por crescer através de consolidação - a companhia surgiu da
fusão da Aracruz e da Votorantim Celulose e Papel, em 2009.
"Num mercado que é superfragmentado, a preferência dos acionistas da Fibria é pela consolidação de mercado, mas
não depende só de nós", diz.
Segundo Castelli, se tomada a decisão pela expansão de Três Lagoas, a possibilidade de consolidação não é anulada,
mas no curto prazo é adiada por ao menos um ano e meio.
"A Fibria está sempre aberta à consolidação, não só nesta região, temos que considerar oportunidades e benefícios
estratégicos em outras regiões, fora da América Latina", diz.
O executivo espera a segunda onda de consolidação para o setor nos próximos anos. "É inequívoco que vamos
perseguir este caminho, e este momento de estresse ajuda, pois a história mostra que consolidações ocorrem quando
há algo errado no setor", considera.
Transgenia
Diante da movimentação da concorrente Suzano Papel e Celulose para aprovar a primeira espécie de eucalipto
transgênico do mundo, Castelli avalia que ainda não é chegado este momento na Fibria.
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"Queremos evitar seguir o modelo da agricultura, que foi muito conturbado, por ter sido precursor e feito sem um
pleno diálogo", afirma o executivo.
Castelli lembra que a empresa tem 45 genes patenteados, mas avalia que são necessários ainda cerca de cinco anos
para que haja "licença social".
Fonte: DCI
Benefí cio do Governo Federál álcánçá setor de celulose
O benefício concedido pelo Governo Federal aos produtores de açúcar e etanol, intitulado Reintegra, que concede
0,3% do lucro das exportações para a classe, estendeu-se também, para o setor de celulose.
A decisão foi tomada depois da boa recepção do projeto pelo setor sucroalcooleiro que avaliou a proposta de forma
positiva, mas destacou que a medida ainda é “insuficiente” para acabar com a crise vivida pelas usinas de açúcar e
álcool do país.
As empresas defendem ainda que medidas como o Cide Combustíveis, contribuição que regula o preço dos
combustíveis, seja reinstalada, com o intuito de fixar regras transparentes de reajuste da gasolina e do papel do etanol
na matriz de combustíveis do país.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, confirmou a medida na última quarta-feira (10) e afirmou que a mesma será
estendida ao setor de celulose.
"[O Reintegra] vai ajudar exportadores, a baratear exportação brasileira e compensar eventual valorização do câmbio",
afirmou o ministro da Fazenda.
Segundo nota da Unica, entidade que reúne a indústria do setor, outra medida anunciada por Mantega na reunião de
quarta-feira foi a liberação de linhas de financiamento em condições diferenciadas para a construção de armazéns de
açúcar.
O assunto deve passar ainda pelo crivo do CMN (Conselho Monetário Nacional).
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"Espera-se que, com a medida, o Brasil possa ampliar a sua capacidade de armazenamento, atualmente em níveis
bastante inferiores aos dos principais países produtores e exportadores de açúcar e, com isso, permitir melhores
oportunidades de comercialização do produto", afirma a entidade.
Fonte: Capital News
Márk S. Sutton e nomeádo Presidente do Conselho de Administráçá o e CEO dá Internátionál Páper
A International Paper (NYSE: IP) anunciou que o conselho de administração nomeou Mark S. Sutton como diretor
executivo em vigor a partir de 1° de novembro de 2014 e presidente do conselho de administração em vigor a partir
de 1º de janeiro de 2015. Sutton atualmente atua como presidente e diretor de operações responsável por liderar e
executar as operações globais da empresa. Antes de sua função atual, ele foi vice presidente sênior de embalagens
industriais.“A escolha de Mark Sutton como CEO e presidente do conselho de administração e as outras mudanças
que estamos anunciando hoje reafirmam o compromisso contínuo da International Paper no desenvolvimento de um
time forte e experiente, que conduzirá a empresa a um futuro ainda mais bem-sucedido”, comentou o CEO e presidente
John V. Faraci. “Sob a liderança de Mark, estou confiante de que os melhores dias da International Paper ainda estão
por vir.”
A empresa também anunciou a aposentadoria de John V. Faraci, que atuou como CEO e presidente do conselho de
administração desde novembro de 2003. Faraci liderou a transformação da International Paper, que começou em 2005,
quando a empresa englobava mais de uma dúzia de negócios diferentes, de produtos químicos aos setores imobiliário
e florestal. A IP vendeu seus ativos diversos e definiu uma direção para se concentrar em seus dois negócios principais:
embalagens e papel. Hoje, a International Paper está estrategicamente bem posicionada e competitiva em mercados
de crescimento atraente ao redor do mundo. Na empresa, Faraci atuou em diversas funções, incluindo presidente,
vice-presidente executivo e diretor financeiro antes de ser nomeado para o cargo mais alto da empresa. Ele
permanecerá como CEO até 31 de outubro e como presidente do conselho de administração até 31 de dezembro e
atuará como conselheiro especial até sua aposentadoria, em 28 de fevereiro de 2015.
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“O conselho de administração da International Paper gostaria de agradecer a John Faraci por seus 40 anos de serviço
dedicado, incluindo sua liderança ao longo da última década como presidente do conselho de administração e CEO”,
disse J. Steven Whisler, diretor-presidente. “A integridade pessoal de John, visão e foco afiado na criação de valor
ajudou a transformar a International Paper em uma líder global de embalagens e papel, e suas muitas contribuições
terão um impacto positivo na empresa e influenciarão o mercado por muitos anos.”
A empresa também anunciou as seguintes movimentações:
Thomas G. Kadienfoi nomeado vice-presidente sênior de recursos humanos, comunicações e relações governamentais
globais, juntamente com suas responsabilidades atuais em cadeia de suprimentos e IP Índia, em vigor a partir de 1º
de novembro, e continuará a se reportar a Sutton. Atualmente, ele é vice-presidente sênior de embalagens para o
consumidor América do Norte, com responsabilidades pelas operações na Índia e na China. Kadien está na
International Paper desde 1978.
Paul J. Karre, vice-presidente sênior de recursos humanos e comunicações, se aposentará após um período de
transição. Após trabalhar em uma variedade de funções de recursos humanos de negócios corporativos e globais, foi
nomeado vice-presidente de recursos humanos em julho de 2000. Karre tornou-se vice-presidente sênior de recursos
humanos e comunicações em 2009. Karre está na empresa desde 1974.
Timothy S. Nichollsfoi nomeado vice-presidente sênior de embalagens industriais em vigor a partir de 1º de
novembro, e continuará a se reportar a Sutton. Atualmente, ele é vice-presidente sênior de papéis para impressão e
comunicações para as Américas. As posições anteriores de Nicholls incluíram vice-presidente sênior e diretor
financeiro, vice-presidente financeiro e vice-presidente e CFO da IP Europa. Ele está na International Paper desde
1991.
William Hoel, que estava atuando como vice-presidente sênior de embalagens industriais, retomará sua função como
vice-presidente sênior, Container Américas, reportando-se a Nicholls.
W. Michael Amick Jr. foi nomeado vice-presidente sênior de papéis, celulose e embalagens para o consumidor,
América do Norte, em vigor a partir de 1º de novembro, e se reportará a Sutton. Atualmente, ele é vice-presidente da
International Paper e presidente da IP na Índia, e presidente executivo do conselho de administração da International
Paper APPM Limited. Antes de sua função na Índia, Amick foi vice-presidente e gerente-geral para o negócio de
cartão revestido. Ele está na International Paper desde 1990.
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Glenn R. Landaufoi nomeado vice-presidente sênior da International Paper, em vigor a partir de 1º de novembro, e
continuará como presidente da IP América Latina, com responsabilidades pelas operações no Brasil, e se reportará a
Sutton. Desde 2013, Landau tem atuado como vice presidente e presidente da International Paper, IP América Latina.
Anteriormente, ele atuou como vice-presidente de relações com investidores, e como vice-presidente e gerente geral
de papelão para embalagem e reciclagem. Ele está na empresa desde 1991.
Rampraveen Swaminathanfoi nomeado presidente da IP Índia, em vigor a partir de 1º de novembro, e se reportará a
Kadien. Atualmente, Swaminathan atua como vice-presidente da IP e diretor executivo da IP APPM. Swaminathan
foi nomeado diretor da International Paper APPM Limited em janeiro de 2012 e também como diretor executivo e
CEO da empresa em março de 2012.
Sobre a IP
A International Paper é líder global na produção de papéis não revestidos e embalagens, com operações na América
do Norte, Europa, América Latina, Rússia, Ásia e Norte da África. Seus negócios também incluem a Xpedx, sua
empresa de distribuição na América do Norte. Sediada em Memphis, nos Estados Unidos, a companhia emprega
aproximadamente 70 mil pessoas, e está estrategicamente localizada em mais de 24 países, atendendo clientes em
todo o mundo. O faturamento da International Paper em 2013 foi de US$29 bilhões.
No Brasil atua em dois negócios: papéis para imprimir e escrever e também embalagens. Com aproximadamente 2.8
mil profissionais, o sistema integrado de produção de papel para imprimir e escrever da International Paper é composto
por três fábricas: duas no Estado de São Paulo e uma no Mato Grosso do Sul. Seus produtos, as linhas de papéis para
imprimir e escrever Chamex e Chamequinho e a linha gráfica de papéis Chambril, são produzidos a partir de florestas
100% plantadas, renováveis e certificadas.
No negócio de embalagens, a empresa atua por meio da Orsa International Paper Embalagens. A nova empresa possui
aproximadamente três mil profissionais e é formada por três fábricas de papel para embalagens, localizadas no Estado
de São Paulo, e quatro unidades produtoras de papelão ondulado para caixas e chapas: duas no Estado de São Paulo,
uma em Goiás e uma no Amazonas.
Fonte: Jornal Dia a Dia
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12 de Setembro de 2014
Resultádos dá Ibemá: destáques ficám por contá dás vendás internás e dos produtos exportádos
A fabricante de papel cartão Ibema divulgou o resultado da segunda edição do seu “Balanço Social” referente a 2012
e 2013. Os destaques ficaram por conta das vendas internas e exportações que cresceram. A receita também se
manteve positiva no mercado europeu.
As vendas internas subiram de R$ 181,8 milhões em 2012 para R$ 222,7 milhões em 2013. Já as exportações foram
de R$ 52,5 milhões para R$ 56,2 milhões, no mesmo período. A receita da Ibema Europa ficou em R$ 767 mil. “As
palavras evolução e desenvolvimento são as que mais impactaram os últimos dois anos para a companhia”, afirma
diretor presidente da Ibema, Nei Senter Martins.
Cárgás: setor de C&P tem sete projetos de tránsporte párá o futuro
"Nos próximos dez anos, o forte dos investimentos da indústria brasileira será em logística”. A afirmação é do o chefe
do escritório local da Alaf (Associação Latino-Americana de Ferrovias) e sócio da JCP Consultores, Jean Pejo, que
também ressalva crer que o planejamento atual seja adequado às necessidades da produção.
Os gargalos de infraestrutura e logística continuam sendo um custo significativo para a indústria brasileira,
principalmente a de base. Empresas de segmentos diversos gastam até 60% dos investimentos de um único projeto
para garantir a logística integrada e viabilizar a produção.
O setor de papel e celulose possui ao menos sete projetos para sair do papel nos próximos anos, no Brasil, e que
dependem amplamente da logística para se concretizarem. Isso porque as plantas industriais estão cada vez mais longe
da costa, fenômeno esse chamado de interiorização.
De acordo com o advogado do Firmo, Sabino e Lessa, Leonardo Coelho, especializado na área de infraestrutura, o
modal rodoviário já não sustenta mais o crescimento do Brasil, pois é caro e está estrangulado. "A vontade para
depender menos de rodovias vem sendo dita como existente, mas ainda não se concretizou", destaca.
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Ele lembra que os projetos de infraestrutura não são bons no Brasil e cita como exemplo o sistema ferroviário. "Muitos
acidentes neste segmento se devem à falta de infraestrutura", diz. Ele diz ainda que as agências reguladoras precisam
atuar de maneira muito mais firme na fiscalização das concessões.
Nos Estados Unidos os custos com logística são três vezes menores do que no Brasil. "Lá, tanto o poder público
quanto as empresas desembolsam altas cifras. A regulamentação é muito bem definida, diferentemente daqui. Estamos
muito atrás do sistema deles", ressalva Pejo.
Em projetos de mineração, a logística representa até 60% dos investimentos. E se o planejamento sair do controle, o
preço a se pagar é alto. É o caso da Anglo American, cujo maior projeto de transporte de minério de ferro, o Minas-
Rio, precisou ter o orçamento ampliado de US$ 5,5 bilhões para US$ 8,8 bilhões, pois diversos itens não foram
contemplados anteriormente.
A mineradora Vale tem investimento estimado de cerca de US$ 19 bilhões no projeto S11D que irá escoar minério de
ferro em Carajás (PA). Aproximadamente US$ 11,5 bilhões devem financiar a ampliação da capacidade logística.
Expectativas
Especialistas da área dizem que a médio e longo prazo a infraestrutura e logística possuem perspectivas razoáveis. Os
projetos que englobam transporte de cargas, no Brasil, têm que ser uma questão de estado e não apenas um tema para
quatro anos de governo.
Empresá fráncesá Vállourec leiloá mudás de eucálipto áváliádás em R$ 703 mil
Até o dia 15 de setembro podem ser feitos pela internet os lances para o leilão de aproximadamente 3,5 milhões de
mudas de eucalipto. A ação, promovida pela unidade florestal da francesa Vallourec, tem como objetivo dar destino
às mudas produzidas que não serão mais utilizadas.
Ao todo são cinco lotes de mudas à venda com valores iniciais que variam de R$ 140 mil a R$ 196.500. Os lotes estão
avaliados em R$ 703 mil.
Os interessados podem dar o lance por meio do site. O resultado é processado eletronicamente. Para participar, pessoas
físicas ou jurídicas devem se cadastrar no site e solicitar habilitação em cada um dos leilões. Os ativos podem ser
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visitados antes do leilão. Quem quiser deve entrar em contato pelo telefone (11) 2163-7800 ou e-
Pesquisá: em 20 ános ás vendás de produtos de higiene subirám 185%
Entre o período de 1994 até 2014 a cesta de higiene e beleza cresceu 185% enquanto a média dos itens de consumo
rápido foi de alta de 124% no tamanho da cesta. Os números foram obtidos pela empresa norte-americana de pesquisas
Nielsen. O estudo destaca que em 20 anos a venda desses itens tem crescido num patamar acima da média dos bens
de consumo rápido. O documento traz que a venda de itens dessa categoria tende a ser preservada mesmo durante
cenários de piora na economia.
Foram lançados 2.102 produtos de 2013 até julho de 2014, enquanto a média de lançamentos de outros produtos
(alimentos, bebidas, produtos de limpeza) é de 960 no mesmo período.
O argumento de que o consumo de higiene e beleza se sustenta durante crises foi justificado por uma pesquisa que
estudou o comportamento das famílias durante 2009, ano de deterioração na economia global. Naquele ano, apenas
17% das pessoas de um grupo entrevistado disseram que reduziriam gastos com abastecimento do lar e, dentre elas,
86% afirmaram que manteriam sua cesta de higiene e beleza.
Em nota, o coordenador de atendimento ao varejo da Nielsen, Carlos Gouveia, destacou o forte ritmo de lançamentos
no setor. “A compra por indulgência aumenta em tempos de crise”, considerou..
Hidroviá Páráná -Tiete demándá R$ 13,5 bi párá melhorámentos áte 2025
Um Estudo de Viabilidade Técnico, Econômica e Ambiental (Evtea) do plano de melhoramento da hidrovia do
Paraná-Tietê, foi apresentado na manhã de ontem, terça-feira (9), em Campo Grande, pelo superintendente da
Administração da Hidrovia do Paraná (Ahrana), Antonio Badih Chehin, que prevê a necessidade de investimento de
R$ 13,5 bilhões pelo governo federal até 2025, para modernizar e ampliar a estrutura existente na via, incrementando
sua navegabilidade e o volume de cargas escoadas.
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Segundo Chehin, esse volume de recursos projeta a implementação de duas das três fases do plano de melhoramento.
A primeira dedicada ao corredor Paraná-Tietê e a segunda ao desenvolvimento do chamado Tramo Sul e do Corredor
Ivaí da hidrovia. O Evtea, que nasceu a partir de um ano de estudos de uma consultoria contratada pela Ahrana, aponta
ainda uma série de projetos e o valor estimado do investimento para concretizá-los nos próximos 11 anos.
Para Mato Grosso do Sul, o estudo lista um total de 13 projetos para melhorar as condições de navegabilidade da
hidrovia. No rio Paraná, na primeira fase do plano, aponta a a necessidade da construção de novas eclusas nas
hidrelétricas de Porto Primavera e Jupia, a regularização do leito da hidrovia e a adequação das pontes Maurício
Joppert, que liga o Bataguassu (MS) a Presidente Epitácio (SP) e Porto Camargo, que liga Naviraí (MS) a Icaraíma
(PR).
Ainda na região do rio Paraná, na área de Mato Grosso do Sul, foi listada entre os projetos o uso do Canal do Bugre,
em Guaíra (PR), como alternativa ao derrocamento do pedral resultado do afogamento do Salto das Sete Quedas pelo
reservatório a hidrelétrica de Itaipu.
Os outros projetos para o estado estão previstos para serem realizados na segunda etapa do plano e preveem a
regularização do leito, a sinalização e o balizamento do rio Amambai, a sinalização e o balizamento do rio Ivinhema,
a construção de uma eclusa no Salto da Laranja, no rio Sucuriú, e neste mesmo rio a execução da regularização do
leito, adequação da ponte na BR-158, além da sinalização e balizamento. O total previsto de investimentos nestas
obras em Mato Grosso do Sul é de R$ 2,4 bilhões.
O superintendente da Ahrana apontou ainda na apresentação que com a viabilização dos projetos apontados no Evtea,
o volume de cargas transportadas pela hidrovia deve passar das 6,2 milhões de toneladas, em 2012, para 51,9 milhões
de toneladas em 2020, 55,8 milhões de toneladas em 2025 e atingir 81,5 milhões de toneladas em 2045.
Entre os produtos que devem se beneficiar com maior uso da hidrovia estão as commodities agrícolas como a soja, o
milho e o farelo de soja, e produtos industrializados, com valor agregado, como a celulose e o etanol.
Outro ponto destacado por Chehin quanto ao estudo é o da ampliação de uso da hidrovia, atualmente em 1,6 mil
quilômetros e que com a viabilização das três etapas do plano deve chegar a 6 mil quilômetros. Ele disse ainda que o
Evtea apontou também qual o tipo e a composição de barcaça que deve ser mais adequada para a navegação na
hidrovia, que devem ser os comboios 3 x 2, com capacidade de até 8,7 mil toneladas, e de 2 x1, de 2,9 mil toneladas.
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O superintendente destacou também que o poder público ao fazer os investimentos necessários e melhorar as
condições de navegabilidade da hidrovia vai atrair o investimento privado, principalmente para a construção de
terminais intermodais de carga. O gestor citou ainda que a Taxa Interna de Retorno (TIR) apurada no Evtea foi de
11,94% com a implementação do plano de melhoria na hidrovia, o que representa um índice muito bom para
investimentos tanto para o setor público quanto para o privado.
Já o diretor-corporativo da Fiems, Jaime Verruck, destacou a importância de melhorar a navegabilidade da hidrovia
Paraná-Tietê e ampliar o seu uso, mas ressaltou que para Mato Grosso do Sul aumentar a competitividade de seus
produtos agrícolas e industriais é preciso investir na intermodalidade.
“Precisamos melhorar o que já temos, como está ocorrendo com a duplicação da BR-163. Da mesma forma devemos
melhorar a infraestrutura da hidrovia Paraná-Tietê, da hidrovia do Paraguai, da malha ferroviária oeste e integrá-las
cada vez mais. Também são necessários novos investimentos e projetos. Somente com isso vamos reduzir nossos
custos e oferecer produtos com preços mais atrativos. Não adianta somente atrairmos novas empresas para o estado,
precisamos de estrutura logística para escoar a produção dessas empresas”, concluiu.
Fonte: Portos e Navios