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Grupo de Comunicação e Marketing
CLIPPING 12 de março 2020
GRUPO DE COMUNICAÇÃO E MARKETING
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Grupo de Comunicação e Marketing
SUMÁRIO
CITADAS ..................................................................................................................................... 3
Prefeitura tem 400 vagas na área da saúde ...................................................................................... 3
Mulheres empreendedoras falam sobre empoderamento no mundo dos negócios .................................. 6
Cate Lapa realiza processo seletivo para empresa da Zona Norte ........................................................ 8
Prefeitura acelera 12 startups de tecnologias sustentáveis e Praça Victor Civita é a sede do Centro de Inovação e Negócios Verdes ......................................................................................................... 11
Prefeitura acelera 12 startups de tecnologias sustentáveis e Praça Victor Civita é a sede do Centro de Inovação e Negócios Verdes ......................................................................................................... 14
Prefeitura acelera 12 startups de tecnologias sustentáveis e Praça Victor Civita é a sede do Centro de Inovação e Negócios Verdes ......................................................................................................... 19
Prefeitura acelera 12 startups de tecnologias sustentáveis e Praça Victor Civita é a sede do Centro de Inovação e Negócios Verdes ......................................................................................................... 22
VALOR ECONÔMICO .................................................................................................................. 25
Companhias começam a restringir viagens nacionais ....................................................................... 25
Escolas de negócios brasileiras começam a reagir ............................................................................ 27
Coronavírus acelera mudanças no trabalho ..................................................................................... 28
Agora é hora de manter os mercados funcionando ........................................................................... 30
FOLHA DE S. PAULO .................................................................................................................. 32
Painel ........................................................................................................................................ 32
Coluna Mônica Bergamo ............................................................................................................... 33
Falta de capital de giro já afeta economias, diz diretor da OCDE ........................................................ 35
No Brasil, quem empreendeu pode sofrer mais por causa do coronavírus ........................................... 37
Búzios investe em comida vegana para conquistar público urbano ..................................................... 38
ESTADÃO .................................................................................................................................. 39
Coluna Estadão ........................................................................................................................... 39
Coluna Direto da Fonte - Sônia Racy .............................................................................................. 41
Quatro em cada dez desempregados vivem de ‘bicos’ ...................................................................... 42
Quase 80% dos desempregados não estão fazendo cursos de requalificação para conseguir uma vaga .. 45
Novas gerações de empresas familiares dizem precisar “provar valor” ............................................... 47
Aumento dos casos de coronavírus no Brasil muda rotina dentro das empresas ................................... 48
Governo altera mais normas de segurança do trabalho, incluindo exames para algumas categorias ....... 49
Como as empresas devem lidar com o coronavírus? ........................................................................ 51
VEÍCULOS DIVERSOS ............................................................................................................... 54
1º trimestre de 2020 registra mais trabalhadores por conta própria ................................................... 54
A mulher na politica e no empreendedorismo .................................................................................. 56
O desafio de passar pelo primeiro ano............................................................................................ 58
CITADAS
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Grupo de Comunicação e Marketing
Data: 12/03/2020
Veículo: Agora
Prefeitura tem 400 vagas na área da saúde
CITAD
CITADAS
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Grupo de Comunicação e Marketing
CITADAS
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Grupo de Comunicação e Marketing
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CITADAS
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Grupo de Comunicação e Marketing
Data: 11/03/2020
Veículo: ABC do ABC
Mulheres empreendedoras falam sobre empoderamento no mundo dos negócios
O Conselho da Mulher Empreendedora e
Cultura (CMEC) da Associação Comercial de
São Paulo (ACSP) e da Federação das
Associações Comerciais do Estado de São
Paulo (Facesp) realizou nesta terça-feira (10),
o 1º Encontro Liberdade para Empreender,
que reuniu mais de 650 pessoas para debater
o empoderamento feminino no mundo dos
negócios.
“Desde o início deste trabalho, o que preguei
foi a união e a aliança entre as mulheres. Com
cerca de 200 mil empresas filiadas, podemos
ajudar a mulher empreendedora a conquistar
ainda mais”, disse Ana Claudia Badra Cotait,
presidente do CMEC.
Para ela, o encontro serviu para reunir vários
grupos com um único objetivo. “E também
para nos deixar mais fortes, decididas e cheias
de energia para superar as dificuldades que
irão surgir durante o ano”, completou.
“O ato de empreender impacta, diretamente,
nesta agenda de crescimento sustentável do
País. Avançamos junto com o sucesso,
coragem e senso de inovação para gerar
negócios e empregos”, disse Alfredo Cotait
Neto, presidente da ACSP e da Facesp.
Segundo ele, o segredo do sucesso das
mulheres está na qualidade do trabalho feito
por elas. “São verdadeiras guerreiras, pois
muitas fazem uma jornada por vezes tripla:
conciliando de forma exemplar seus deveres
profissionais com as tarefas domésticas e a
criação dos filhos. Nossa admiração é
incondicional!”, disse. “Queremos, em eventos
como este, estimular o empreendedorismo
dentro de vocês.”
Aline Cardoso, secretária municipal de
Desenvolvimento Econômico e Trabalho,
destacou a importância de homens e mulheres
trabalharem juntos. “Nós temos de ser
empreendedoras todos os dias para superar os
desafios. Homens que impulsionam mulheres
são homens que mudam o mundo”, disse.
“Quando falamos de empoderamento feminino
não estamos falando só de uma causa social e
humanitária, mas de matemática. Quando
você exclui a mulher, você exclui 52% da
população das decisões”, afirmou.
Maitê Schneider, co-fundadora do
Transempregos, salientou a importância de se
superarem os preconceitos. “Inclusão
acontece quando as pessoas param de contar.
Enquanto continuarmos falando em ‘tantos
negros’, ‘tantos homossexuais’, ou ‘tantas
mulheres’ têm em uma empresa, não existirá
inclusão".
Para Mônica Monteiro, diretora da BandNews,
a educação é fundamental para o crescimento
como empreendedor. “É preciso estudar e se
preparar muito. Não é questão de ser ou não
ser mulher. Tem de saber e conhecer.”
Luiza Trajano, presidente do Conselho do
Grupo Magazine Luiza, explicou que
empreender requer coragem principalmente
para formalizar-se. “Vale a pena pagar o
preço. E não tenha medo de dividir o lucro
com parceiros", completou.
Já Ângela Hirata, executiva famosa pela
internacionalização da marca Havaianas,
contou um pouco de sua história e lembrou,
com carinho, dos momentos não tão bons.
“Dificuldades e fracassos têm de acontecer
para que sirvam de estepe. Se você não tiver
vivido este período de dificuldade, não cresce
no mundo dos negócios”, lembrou ela.
O 1º Encontro Liberdade para Empreender se
encerrou com uma homenagem à atriz Eva
Wilma, que recebeu o prêmio Tarsila do
Amaral por seu protagonismo na arte e na
cultura do Brasil.
CITADAS
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https://www.abcdoabc.com.br/abc/noticia/mul
heres-empreendedoras-falam-sobre-
empoderamento-mundo-negocios-98350
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Data: 12/03/2020
Veículo: Jornal da Gente- Pompéia
Cate Lapa realiza processo seletivo para empresa da Zona Norte
CITADAS
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CITADAS
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CITADAS
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Data: 12/03/2020
Veículo: Tribuna de Santo Amaro
Prefeitura acelera 12 startups de tecnologias sustentáveis e Praça Victor Civita é a sede do Centro de
Inovação e Negócios Verdes
CITADAS
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CITADAS
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Data: 12/03/2020
Veículo: São Paulo News
Prefeitura acelera 12 startups de
tecnologias sustentáveis e Praça Victor Civita é a sede do Centro de Inovação e Negócios Verdes
CITADAS
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CITADAS
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Data: 12/03/2020
Veículo: Morumbi News
Prefeitura acelera 12 startups de
tecnologias sustentáveis e Praça
Victor Civita é a sede do Centro de
Inovação e Negócios Verdes
CITADAS
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Grupo de Comunicação e Marketing
CITADAS
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Grupo de Comunicação e Marketing
Data: 12/03/2020
Veículo: Jornal do Butantã
Prefeitura acelera 12 startups de tecnologias sustentáveis e Praça Victor Civita é a sede do Centro de
Inovação e Negócios Verdes
CITADAS
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Grupo de Comunicação e Marketing
CITADAS
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Grupo de Comunicação e Marketing
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CITADAS
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Grupo de Comunicação e Marketing
Data: 12/03/2020
Veículo: Gazeta de Pinheiros
Prefeitura acelera 12 startups de tecnologias sustentáveis e Praça Victor Civita é a sede do Centro de
Inovação e Negócios Verdes
CITADAS
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CITADAS
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Data: 12/03/2020
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Grupo de Comunicação e Marketing
VALOR ECONÔMICO
Companhias começam a restringir
viagens nacionais
Com o aumento do número de casos
confirmados do novo coronavírus no Brasil,
empresas e bancos começam a aumentar as
restrições no deslocamento dos funcionários.
Diante da expectativa de que o país
enfrentará, em breve, um aumento súbito de
pessoas infectadas, não basta, na visão das
companhias, evitar voos ao exterior. Algumas
já restringem viagens dentro do país e muitas
ampliaram o uso do chamado “home office”,
que mantém o empregado trabalhando em
casa. O setor privado começa a conviver, no
Brasil, com a solidão que a Covid-19 já
propagou em outros países.
A restrição de viagens nacionais já é uma
orientação em multinacionais do setor
químico, segundo o presidente da Associação
Brasileira da Indústria Química (Abiquim), Ciro
Marino. “Estamos seguindo as recomendações
do Ministério da Saúde”, diz Marino. Segundo
ele, essa indústria também abriu a
possibilidade de trabalhar em casa para quem
vem de outros países, principalmente para
“evitar constrangimentos no ambiente de
trabalho”.
Também a Unimed começa a orientar seus
funcionários, que costumavam viajar entre
Estados com frequência, a evitar esses
deslocamentos.
Na EDP, uma das maiores companhias do
setor elétrico, os funcionários continuarão indo
para o trabalho, mas nem todos se
encontrarão nos mesmos dias. A partir de
segunda-feira, será adotado um rodízio
semanal de equipes para evitar possível
disseminação do coronavírus em seus
escritórios.
As equipes foram divididas em três grupos,
sendo que dois trabalharão em escritórios em
endereços diferentes e um terceiro ficará em
“home office”. A cada semana, uma turma
diferente trabalhará em casa. O esquema vale
para todos os funcionários de São Paulo e
distribuidoras do interior paulista e Espírito
Santo.
Com menos voos inclusive no território
nacional, piora a situação das companhias
aéreas. Nem mesmo a notícia da redução do
preço do petróleo, esta semana, evitou a forte
queda nas ações dessas empresas. Ontem, a
ação da Azul fechou em queda de 16,39% e a
da Gol, 14,57%. No acumulado do mês, Azul e
da Gol acumulam quedas de 31,93% e de
38,87%, respectivamente, na B3. Negociado
na Bolsa de Nova York, o papel da Latam
registrou desvalorização de 17,79% desde o
início de março.
A United permitirá a quem comprou passagem
este mês, cancelar, reagendar ou mudar voos
sem pagar multa quando se tratar de destinos
onde o surto da doença se agrava, segundo o
advogado da empresa no Brasil, Marcio Souto.
“Essa política pode ser estendida ou suspensa,
dependendo de como avançar a epidemia”,
disse.
Segundo a “Agência Brasil”, o Ministério
Público Federal recomendou à Agência
Nacional de Aviação Civil (Anac) a publicação
de ato normativo para possibilitar ao
consumidor cancelar, sem ônus, passagens
aéreas nacionais e internacionais para
destinos atingidos pela Covid-19
A Associação Internacional de Transportes
Aéreos (Iata), que reúne as 300 maiores
empresas aéreas do mundo, vai rever
projeção de perdas do setor para incluir dados
da América Latina. Na semana passada, a
entidade informou que em um cenário com
casos concentrados na Ásia e Europa, o setor
poderia ter perda de aproximadamente US$
63 bilhões em receita em 2020. Mas essas
previsões só consideravam países com pelo
menos dez casos confirmados, o que excluía a
América Latina.
Segundo o diretor-geral da Iata no Brasil,
Dany Oliveira, a entidade avalia, agora,
prejuízos na região. Segundo a entidade
informou na semana passada, em cenário de
maior disseminação da doença, as perdas do
setor no mundo podem chegar a US$ 113
bilhões.
No Porto de Santos, foi instalado um ponto de
atracação para receber embarcações com
tripulantes que possam estar contaminados.
Administradoras de planos de saúde também
Data: 12/03/2020
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Grupo de Comunicação e Marketing
montam esquemas de informação. A Qualicorp
organizou, nos últimos dias, palestra on-line
sobre o tema para clientes.
Centro financeiro do país, a região da Avenida
Faria Lima, na zona sul de São Paulo, já
concentra alguns casos confirmados de
coronavírus. O Itaú Unibanco confirmou,
ontem, que dois funcionários foram
diagnosticados com o vírus. Segundo o banco,
eles buscaram atendimento médico e seguem
as orientações de tratamento e afastamento.
Para quem tem viagem marcada, o banco
recomenda substituir a presença física por
meios de comunicação remota ou postergar a
data da viagem.
Com um caso confirmado na semana passada,
a Mastercard decidiu, por orientação das
autoridades de saúde pública, fechar os
escritórios em São Paulo e Harrison (NY), onde
ele foi contaminado. Na terça-feira, a XP
confirmou o segundo caso de coronavírus na
empresa e liberou o “home office” para todos
os funcionários que preferirem trabalhar de
forma remota. Há um caso no escritório da
CSN na mesma região.
Procurados pelo Valor, vários bancos
preferiram não se pronunciar sobre os planos
de contingência. Já o Bradesco informou que
tem oferecido material informativo aos
funcionários e criou uma central de
atendimento exclusiva para esclarecer
dúvidas. A instituição solicita que todos os que
voltaram de viagens ao exterior façam testes.
Segundo o Bradesco, independentemente do
resultado, o banco concede licença de 15 dias
a esses funcionários. O Banco do Brasil
também adotou quarentena para funcionários
que viajaram para países com maior risco.
No setor financeiro, profissionais que viajam
com frequência ao exterior estão sendo
orientados a reavaliar a urgência dos
deslocamentos. O Citi restringiu voos para
países como Coreia do Sul, China, Itália e Irã.
A B3 também trabalha na prevenção. A
operadora da bolsa informa que montou uma
estrutura de trabalho remoto.
O advogado de um escritório na Faria Lima
disse ao Valor que alguns condomínios da
região passaram a perguntar ao visitante que
chega na recepção se ele viajou recentemente
ao exterior.
https://valor.globo.com/empresas/noticia/202
0/03/12/companhias-comecam-a-restringir-
viagens-nacionais.ghtml
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Data: 12/03/2020
27
Grupo de Comunicação e Marketing
Escolas de negócios brasileiras começam a reagir
Escola de negócios localizada em São Paulo, a
Saint Paul cancelou três módulos
internacionais de seus programas executivos
em Tel Aviv e Berlim, que ocorreriam em abril,
devido à evolução do coronavírus no mundo. A
medida, que afeta diretamente 100
estudantes, foi tomada “para promover
segurança aos alunos, famílias e seus
colaboradores”.
A escola também está oferecendo transmissão
ao vivo para alunos que estão em quarentena
e abono de faltas a cerca de dez pessoas que
viajaram recentemente ao exterior. Uma
masterclass que seria dada por professores da
Dinamarca também não irá ser realizada. Na
FIA Business School, o diretor Isak
Kruglianskas montou um grupo de gestão de
crise para definir ações em diferentes cenários
que poderão incluir até a realização de todas
as atividades on-line e o trabalho em home
office.
O professor Maurício Jucá de Queiroz diz que a
escola está preparada, em termos de
estrutura, recursos e ferramentas, para esse
cenário de “última instância”, por já oferecer
12 pós-graduações e MBA 100% on-line. Há
também professores convidados, como o
diretor de cibersegurança da Amazon, que já
dão aulas de forma remota em diversos
cursos.
A Fundação Getulio Vargas (FGV) não detalhou
medidas extraordinárias tomadas em seus
campi de São Paulo e Rio de Janeiro. Afirmou
que segue as diretrizes do calendário escolar
brasileiro, “não havendo, até o momento,
determinação oficial para a suspensão das
aulas em virtude do coronavírus”.
Com 37 casos confirmados de coronavírus até
esta quarta-feira, o Ministério da Saúde
afirmou que estuda a possibilidade de solicitar
a suspensão de aulas em escolas. O Insper
também disse que está seguindo as
orientações dos órgãos oficiais. Por ora, a
instituição de ensino montou um comitê com
gestores da escola para “monitorar
diariamente a situação”.
A Fundação Dom Cabral disse que segue as
aulas conforme o planejado e não expediu
nenhum comunicado desde 6 de março,
quando divulgou medidas de prevenção e
orientações como “falar com pessoas a uma
distância de 30 a 40 cm”. No Instituto
Coppead/UFRJ, que possui mestrado e
programas de educação executiva, a diretoria
se reuniu na manhã de quarta-feira para
montar um plano de ação que será divulgado
no dia 17.
A crise do coronavírus atingiu as principais
escolas de negócios do mundo e, desde a
semana passada, instituições como Harvard,
Stanford e Bocconi, cancelaram aulas
presenciais durante o trimestre ou semestre.
Matriculado no MBA de Stanford e com
previsão de formação para 2020, o executivo
brasileiro Djalma Rezende disse que alguns
professores cancelaram as aulas, enquanto
outros realizam transmissões on-line. Rezende
concorda com a medida porque o vírus está se
espalhando rápido e é um risco sério à saúde
pública. Mas há um sentimento de frustração
com o momento por razões que envolvem o
clima de incerteza e, principalmente, porque
em sua visão as aulas on-line não replicam a
experiência presencial. “Interagir com gente
boa, dentro e fora das aulas no campus, é
para mim uma das melhores partes do MBA”,
afirma.
Outro executivo brasileiro, que preferiu não se
identificar e cursa o MBA da Harvard Business
School, disse que as aulas on-line da
instituição começarão no dia 23 de março e
que está sem aulas desde a semana passada.
Ele defende que o cancelamento deveria ter
ocorrido antes no país.
https://valor.globo.com/carreira/noticia/2020/
03/12/escolas-de-negocios-brasileiras-
comecam-a-reagir.ghtml
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Data: 12/03/2020
28
Grupo de Comunicação e Marketing
Coronavírus acelera mudanças no trabalho
Eventos imprevisíveis e de alto impacto como
o Covid-19, revelam muitas das nossas
ineficiências e vulnerabilidades, além das mais
visíveis que estamos lidando no curto prazo-
como milhares de infectados e mortos, bolsas
de valores despencando, voos cancelados,
entre outros. Ainda existem muitas perguntas
sobre o que irá acontecer como, por exemplo,
a multiplicação do vírus em países com
temperaturas mais quentes. Mas, as
consequências em outras áreas das nossas
vidas já são visíveis e dependendo do quão
longo ele estiver presente, outras deverão
aparecer.
Muitas mudanças representam oportunidades.
Um óbvio impacto está na aceleração da
adoção do trabalho remoto: em apenas um dia
uma empresa de mídia americana
encomendou 2.500 laptops, antecipando em
um ano o plano já existente de trabalho
remoto - isso sabendo que o prazo de entrega
aumentou de uma semana para 50 dias por
conta do vírus. As ações da Zoom, empresa de
videoconferência, subiram quase 80% em
poucas semanas.
Um banco global estabeleceu um dia da
semana onde todos vão ter que trabalhar de
casa para aprender a operar 100% de forma
virtual. Mas trabalho remoto não é só instalar
softwares, existem implicações relativas à
segurança de dados, disponibilidade de
sistemas, arquitetura de servidores, que
requerem investimentos pesados.
Também esquecem que é um processo de
aprendizado que requer mudança de hábitos e
rotinas, o que não é simples para um país
relacional como o Brasil, onde a confiança se
estabelece pela proximidade e linguagem
corporal. Culturas empresariais que já se
acostumaram saem na frente. Mas as
oportunidades não parecem boas para todos.
A indústria de aluguéis comerciais teme o
efeito da mudança de hábito na demanda por
metros quadrados de escritórios.
Outras áreas já estão se adaptando. Uma
maior descentralização e dispersão da cadeia
de suprimentos é uma das primeiras medidas
que muitas organizações estão tomando. A
vulnerabilidade da concentração de
manufaturas na China ficou evidente com a
explosão do vírus no país. Podemos esperar
também a aceleração na adoção de educação
remota, assim como serviços on-line, virtuais
e de realidade virtual, além de inovações nas
áreas de eventos.
Mas existem aspectos mais delicados. Um
deles tem a ver com a constante relativização
e reduzida credibilidade da informação, graças
ao efeito polarizador das mídias sociais. O
risco é maior do que votar na pessoa errada.
O que se fala sobre não entrar em pânico é
dúbio: a mensagem que prevalece é a de que
“somente” 1% a 2% morrem é inconsequente.
Ela não considera a velocidade de
transmissão, o grau de contaminação, que
uma em cada seis pessoas que contraiu o
vírus fica hospitalizada em estado crítico ou
morre e que para idosos as chances de
falecimento estão acima de 15%.
O exemplo da Lombardia na Itália ilustra bem:
os primeiros 17 casos foram registrados no dia
21 de fevereiro. Hoje já são mais de 10 mil
casos com quase 700 mortes, os hospitais
locais estão saturados e há pouca
disponibilidade de profissionais de saúde -
nessa área sabemos das limitações do Brasil.
Em 2019, no segundo pior ano da dengue,
754 pessoas morreram no Brasil. A Itália
alcançou esse número com o Covid-19 em
menos de três semanas, mesmo isolando a
população.
A atitude de algumas empresas brasileiras de
fechar escritórios quando os casos foram
identificados é prudente e louvável. O
ambiente de negócios é altamente relacional e
fácil vetor de contaminação. Delicadas serão
as consequências econômicas. Em um
contexto de baixo crescimento e balanços de
pagamentos e patrimoniais frágeis, pouco se
tem discutido sobre os ajustes que países e
empresas terão que fazer para se adequar às
novas condições econômicas. O maior impacto
será no desemprego e na desigualdade.
Reduzir juros já baixos não vai ajudar muito.
Oportunidades empresariais fazem mais
sentido em ambientes de prosperidade. Pânico
talvez não seja a palavra certa, mas
deveríamos estar bem preocupados.
Data: 12/03/2020
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https://valor.globo.com/carreira/coluna/coron
avirus-acelera-mudancas-no-trabalho.ghtml
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Data: 12/03/2020
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Grupo de Comunicação e Marketing
Agora é hora de manter os mercados funcionando
Entre os economistas, avança o debate sobre
medidas de estímulo à economia, mas dentro
do governo a hora agora é de manter o bom
funcionamento dos mercados. O Banco Central
deu as diretrizes para a sua atuação em
discurso feito no começo da semana pelo seu
diretor de política monetária, Bruno Serra
Fernandes.
O resumo: o Banco Central vai usar todos os
instrumentos à sua disposição para garantir a
boa formação de preços e a liquidez ao
mercado, tanto em moeda estrangeira como
em reais.
O BC mudou o padrão de suas intervenções no
mercado de câmbio. Na segunda-feira, passou
a vender dólares das reservas, e não apenas
swaps cambiais, como vinha fazendo até
então. Os volumes ofertados aumentaram
sensivelmente. A autoridade monetária está
usando munição de alto calibre mesmo nos
dias de maior calmaria no mercado.
Anteontem, por exemplo, o dólar caiu, mas
mesmo assim o BC chamou um leilão de swap
cambial para ontem. O BC volta a vender dólar
à vista hoje, com US$ 1,5 bilhão.
Até agora, o único instrumento cambial que o
Banco Central ainda não lançou mão foram os
leilões de linha em dólares. É o tipo de ação
que, provavelmente, será feita no caso de se
reduzirem as linhas interbancárias
internacionais de curtíssimo prazo ao Brasil. O
Federal Reserve (Fed) de Nova York anunciou
ontem a ampliação da oferta de liquidez,
ampliando o volume máximo das operações
“repo” de US$ 150 bilhões para US$ 175
bilhões.
Para garantir a liquidez doméstica, disse
Serra, o Banco Central está disposto a usar os
R$ 380 bilhões em depósitos compulsórios que
estão retidos na própria autoridade monetária.
A crise do coronavírus e da guerra de preços
do petróleo, entretanto, pegaram o sistema
bancário brasileiro com muita liquidez. Entrou
em vigor em 2 de março a circular que libera
R$ 49 bilhões em encaixes compulsórios sobre
depósitos a prazo.
Além disso, o BC suavizou em R$ 89 bilhões o
requerimento de liquidez de Basileia 3, o
chamado indicador de liquidez de curto prazo
(LCR, na sigla em inglês).
Hoje, o sistema bancário opera com muito
mais liquidez do que na crise financeira
internacional de 2008, com redundância entre
o sistema de compulsórios e do LCR. Os
bancos têm um excesso de liquidez em
balanço - e ficaram com um excesso ainda
maior com a mudança de regra pelo BC.
Enquanto as regras prudenciais de Basileia 3
exigem um percentual mínimo de 100% no
LCR, o sistema opera com um percentual de
228%, segundo o dado público mais recente.
O ponto vulnerável desse sistema é que ele se
aplica apenas aos cinco maiores bancos. A
crise financeira de 2008 mostrou que, nos
apertos de liquidez, os depósitos costumam se
concentrar nas instituições financeiras de
grande porte. A liberação de depósitos
compulsórios dirigida aos bancos menores, ao
lado de esquemas de garantia de depósito e
assistência de liquidez do Fundo Garantidor de
Créditos (FGC), foram a solução adotada para
fazer o dinheiro irrigar todo o sistema na crise
financeira internacional de 2008.
O alto volume de operações compromissadas,
que pelo dado mais recente somavam R$ 950
bilhões, também funcionam como um colchão
de liquidez do sistema não bancário. Cerca de
90% dessas operações são feitas pelos bancos
em nomes de clientes, sobretudo fundos de
investimento, que têm procurado manter bons
volumes de liquidez para atender a saques de
clientes.
O sistema para prover liquidez ao mercado se
completa com o Tesouro Nacional, que tem
um colchão de liquidez tanto para deixar de
captar no mercado nos períodos de maior
volatilidade quanto para, eventualmente,
recomprar dívida pública.
A Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil
também anunciaram, nos últimos dias, que
devem fornecer linhas de financiamento para
o setor real da economia. Em períodos de
volatilidade, como o atual, bancos privados
costumam se retrair - quando se justifica a
atuação contracíclica dos bancos públicos.
Data: 12/03/2020
31
Grupo de Comunicação e Marketing
Depois do ajuste a que se submeteram a
partir do governo Temer, os bancos públicos
recompuseram os seus índices de
capitalização, o que permite a sua atuação em
períodos de estresse.
https://valor.globo.com/financas/noticia/2020
/03/12/agora-e-hora-de-manter-os-mercados-
funcionando.ghtml
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Data: 12/03/2020
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Grupo de Comunicação e Marketing
FOLHA DE S. PAULO
Painel
Pressionado, Ministério da Saúde cobra
esforços de estados para combater
coronavírus
Ninguém solta a mão O Ministério da Saúde
cobrou esforços dos secretários estaduais no
combate ao coronavírus. Enquanto recebe
cobranças de repasses para gastos com
atendimentos da doença, a pasta pediu que os
representantes começassem a pensar nos
cenários possíveis de aumento do contágio do
vírus e que mandassem sugestões. Em tom de
bronca, o secretário nacional de Vigilância,
Wanderson Oliveira, disse estar falando de
forma direta e franca e solicitou empenho e
contribuições objetivas.
Foco Não adianta ficar enviando um monte de
coisas por e-mail. Ninguém mais usa email, só
os burocratas", escreveu Oliveira. "Temos
muita coisa para fazer ainda. Portanto, sugiro
envidar esforços em colocar a mão no teclado
e escrever sugestões. É isso que esperamos".
Alguns secretários viram tom de desespero.
Pressa Diante da previsão do aumento de
contaminados pelo coronavírus, o governo da
Bahia planeja dobrar o número de leitos de
UTI de 800 para 1.600. O estado tem três
casos confirmados e 187 suspeitos. Para
conseguir realizar a meta, diz que precisa de
R$ 75 milhões do Ministério da Saúde e se
queixa da demora na liberação de verba.
Sindicalistas discutem suspender atos no
dia 18 por medo do coronavírus
Mascarados Dirigentes de dez centrais
sindicais discutem nesta quinta (12) se é o
caso de desmarcar os atos convocados para o
próximo 18 em razão da pandemia de
coronavírus. As manifestações foram
convocadas para defender o serviço público, o
emprego e os direitos sociais, mas os
sindicalistas temem o contágio com a
aglomeração.
Para Economia, Ramos negociou acordo
por pressão de Gomes e Bezerra
Drone A leitura de membros da equipe
econômica é que Luiz Eduardo Ramos
(Secretaria de Governo) foi convencido pelos
líderes Eduardo Gomes (MDB-TO) e Fernando
Bezerra (MDB-PE) a fechar o acordo que deu
parte do Orçamento ao Congresso.
Se Bolsonaro tiver provas de fraude na
eleição e não mostrar, estará
prevaricando, dizem especialistas
Cartas na mesa Mesmo que tenha provas de
que houve fraude nas eleições, o presidente
Jair Bolsonaro poderá ter problemas se não as
apresentar logo. Para especialistas em direito
administrativo, não exibi-las configuraria
prevaricação e quebra de decoro.
Conte mais "Se ele sabe de um ilícito, tem a
obrigação de comunicar à Justiça", diz Floriano
de Azevedo Marques Neto, diretor da
Faculdade de Direito da USP. "Quebrar decoro
é não agir de acordo com o que demanda o
cargo", afirma a advogada Mônica Sapucaia.
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/painel
/2020/03/pressionado-ministerio-da-saude-
cobra-esforcos-de-estados-para-combater-
coronavirus.shtml
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Data: 12/03/2020
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Grupo de Comunicação e Marketing
Coluna Mônica Bergamo
Médicos que assessoram governo de SP
resistem a fechamento de universidades
Os médicos que assessoram o governo de São
Paulo no combate ao coronavírus relutam em
recomendar o fechamento de universidades,
como a USP, para diminuir a velocidade de
transmissão da doença.
Eles acham que a suspensão de atividades de
uma instituição da importância da USP pode
abrir um precedente: a partir da paralisação
do campus, outros locais teriam que fechar
também, com impactos severos na economia.
Senador apresenta projeto para que
seguradoras de vida cubram epidemias e
pandemias
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP)
apresentou projeto de lei para obrigar as
seguradoras a honrarem as apólices em caso
de epidemias e pandemias —como a do
coronavírus. Hoje, elas não são obrigadas a
desembolsar o dinheiro nesses casos.
O AVESSO
O senador afirma que a regra atual é uma
“inversão do sistema protetivo da vida
humana”.
DANOS
“As seguradoras de vida ou de acidentes
pessoais parecem imunes a essa verdadeira
crise mundial, pois estabelecem, como
excludente da responsabilidade civil
contratual, as mortes ou danos à saúde por
decorrência de epidemias e pandemias
declaradas por órgãos competentes”, afirma
Randolfe.
WhatsApp lança figurinhas de prevenção
contra coronavírus
O aplicativo WhatsApp lançou um pacote de
11 figurinhas de prevenção contra a covid-19,
o novo coronavírus. As imagens trazem
desenhos e textos como “Toca aqui! Não,
pera!”, “Tamo junto contra o coronavírus” e
“Fique em casa se estiver doente”. As
figurinhas podem ser usadas em mensagens
enviadas pela plataforma.
Ambev assina acordo vetando mensagens
de WhatsApp fora do horário de
expediente
A Ambev assinou um acordo com o Ministério
Público do Trabalho (MPT) no qual a empresa
se compromete a não tolerar a troca de
mensagens de trabalho por WhatsApp fora do
horário de expediente.
RECEBIDO
Caso não siga o acordado, a empresa terá que
pagar multa de R$ 10 mil para cada denúncia
de descumprimento —o valor pode dobrar em
caso de reincidência. O acordo foi firmado
entre a unidade da Ambev em Jacareí (SP) e a
procuradoria do trabalho de São José dos
Campos (SP).
Repercussão deixou autoridades em
alerta sobre segurança de Suzy Oliveira
A SAP (Secretaria de Administração
Penitenciária) de São Paulo acendeu o alerta
em relação à segurança da transexual Suzy
Oliveira, que ficou conhecida em todo o país
depois de reportagem em que foi abraçada
pelo médico Drauzio Varella.
LUPA 2
A revelação de que ela estuprou e matou um
menino de nove anos teve tal impacto que
gerou o temor em autoridades de que Suzy
pudesse ser agredida e até morta por outros
detentos.
TUDO CERTO
A situação no presídio em que ela está, em
Guarulhos, no entanto, seguia tranquila até a
quarta (11). Suzy está em um pavilhão em
que todos os presos cometeram crimes contra
a dignidade sexual.
DE VOLTA
Data: 12/03/2020
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Grupo de Comunicação e Marketing
A trans voltará a ter inclusive a companhia do
namorado no presídio. Ele tinha sido
transferido para outro lugar porque as celas
foram automatizadas e precisaram ser
esvaziadas.
Presos de SP iniciam greve em
solidariedade aos que foram transferidos
para o sistema federal
Os presos de São Paulo iniciaram uma greve
branca, em solidariedade aos que foram
transferidos para o sistema federal, como
Marcola, do PCC.
GREVE 2
O movimento se limita à negativa dos
detentos de comparecerem a audiências —
mas não tem gerado violência nem
intranquilidade nas cadeias.
CASTIGO
A negativa do preso de ir aos atos judiciais é
punida com restrições administrativas e
dificulta, por exemplo, que ele tenha
progressão de regime.
Regina Duarte recebeu cerca de 90
pedidos de audiência e convites
Desde que tomou posse em cerimônia
realizada em Brasília, na quarta-feira passada,
a secretária especial da Cultura e atriz, Regina
Duarte, recebeu cerca de 90 pedidos de
audiência com entidades e representantes do
setor, além de convites para comparecer a
eventos, como festivais, lançamentos de livros
e aberturas de exposições.
Lima Duarte e Boni serão entrevistados
na nova temporada do Conversa com Bial
A quarta temporada do programa Conversa
com Bial, que é exibido na TV Globo,
homenageará os 70 anos da televisão
brasileira. A atração começará a ser gravada
na sexta-feira (13).
O jornalista e apresentador Pedro Bial
receberá convidados como o ator Lima Duarte,
o diretor Daniel Filho e o executivo José
Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni.
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monic
abergamo/2020/03/medicos-que-assessoram-
governo-de-sp-resistem-a-fechamento-de-
universidades.shtml
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Data: 12/03/2020
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Grupo de Comunicação e Marketing
Falta de capital de giro já afeta economias, diz diretor da OCDE
Em várias economias, sobretudo na Europa, o
setor privado está ficando sem capital de giro,
o que ameaça a solvência das empresas.
Segundo Luiz de Mello, 53, diretor de Políticas
Públicas do Departamento Economia da OCDE
(o clube dos países ricos), países que hoje têm
espaço fiscal devem socorrer, com linhas de
crédito e outras medidas, os mais afetados.
Ele não descarta que o endividamento recorde
das empresas no mundo afete o setor
financeiro. "Mas, do lado sistêmico, os bancos
estão bem mais preparados do que antes para
enfrentar essas pressões."
Antes do coronavírus, a economia
internacional não vinha bem e havia
dúvidas sobre a munição de que os
bancos centrais dispõem. A Europa opera
com juros negativos desde 2014, e os
Estados Unidos já reduziram muito a
taxa. Há ferramentas disponíveis contra a
epidemia? Desde meados do ano passado, a
economia dava sinais de que perderia o
dinamismo. No fim do ano, tivemos a
expectativa de uma certa estabilização, com a
volta da confiança. Aí vem esse vírus, que
causa, basicamente, um choque de oferta. E a
política monetária não é a ferramenta ideal
para lidar com isso.
De fato, os juros já estão muito baixos. O que
os bancos centrais podem fazer? Primeiro,
manter o compromisso com uma política
monetária acomodativa, como vêm fazendo.
Segundo, restaurar a confiança dos mercados
dizendo que questões de liquidez pontuais
serão prontamente atendidas. O banco central
da China foi o primeiro a atuar nesse sentido.
O banco central americano, o único entre os
grandes que ainda tem espaço para reduzir os
juros, também baixou a taxa recentemente.
Como há pouca munição e efetividade dos
bancos centrais para lidar com um choque de
oferta, é preciso evitar que isso não se
transforme também em um choque de
demanda. E isso passa por manter a confiança
no sistema.
O mundo se acostumou nos últimos dez anos
a períodos de volatilidade muito baixa e de
pouca aversão ao risco. Qualquer evento que
possa mudar a percepção dos mercados em
relação a riscos tem provocado reações
abruptas. O ideal é cuidar para que esse tipo
de reprecificação ocorra de forma gradual.
Se a política monetária não tem eficácia,
haverá, por outro lado, pressão por mais
gastos em áreas como saúde. Na Europa,
houve muita resistência após a crise de
2008 em aumentar a expansão fiscal.
Isso mudou? Já estamos vendo mudanças.
Um dos aspectos é o emergencial, de garantir
o funcionamento dos sistemas de saúde e de
que haja apoio às empresas que estejam em
dificuldades para obter capital de giro. Pois há
economias que já estão parando por causa
disso.
No caso da Itália, já foram anunciados
aumentos nos prazos para o pagamento de
hipotecas e para saldar dívidas com
fornecedores. Tudo isso para evitar que um
problema de liquidez se torne de insolvência. E
que não haja uma quebra generalizada de
empresas, principalmente as mais frágeis.
Do ponto de vista da política fiscal, acho que
já há uma percepção de que existe mais
espaço para atuar por esse canal. Canadá,
Alemanha, Japão, Coreia do Sul e Reino Unido
já estão implementando políticas
compensatórias.
Os países que hoje têm espaço fiscal e
endividamento menor devem usar isso para
apoiar a demanda neste ano e no ano que
vem, dependendo dos impactos desse choque.
Como estamos falando de crise de oferta,
também há espaço nesse sentido,
aprofundando reformas estruturais a fim de
elevar a produtividade e os investimentos
públicos.
Ao contrário da crise anterior, quando os
problemas estavam concentrados nos
bancos e nas famílias, desta vez os
maiores endividados são as empresas não
financeiras. Qual o risco de isso afetar o
sistema financeiro? Após aquela crise,
houve vários esforços regulatórios e de
capitalização para tornar os bancos mais
robustos. Como consequência não desejável,
houve uma certa transferência de risco dos
bancos para o setor não bancário. Mas esse
elevado endividamento das empresas acabará
tendo impacto no setor financeiro não
Data: 12/03/2020
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Grupo de Comunicação e Marketing
bancário [nos mercados de títulos corporativos
e debêntures, por exemplo].
Há riscos também para bancos mais expostos
a setores afetados pela crise, como petroleiro,
de aviação e turismo. Mas, do lado sistêmico,
os bancos estão bem mais preparados do que
antes para enfrentar essas pressões. Já a
emissão de dívidas corporativas com nota
"BBB", a mais baixa para ter grau de
investimento, foi preponderante nos últimos
anos. Isso pode fazer com que toda uma
montanha de débitos passe para o lado frágil
da distribuição de riscos.
Isso pode criar tensão nos mercados de dívida
e de renda fixa de um modo geral, afetando o
setor financeiro. É preciso lembrar também
que o endividamento global desde a crise de
2009 cresceu se levarmos em conta famílias,
bancos, empresas e governos.
Então temos dívidas recordes, sobretudo
as corporativas, em um quadro de choque
de oferta que pode virar de demanda... E
dentro de um quadro de longo prazo que
implica a desaceleração do crescimento da
produtividade, o envelhecimento da
população, que cria mais pressões fiscais, e
questões climáticas complicadas. Uma série de
"megatrends" que elevam aspectos de
vulnerabilidade ligados às finanças públicas.
Não é um cenário bonito. Não é um cenário
bonito porque ele expõe as fragilidades da
economia global. Mas que deve ser
interpretado não como uma realidade da qual
não podemos escapar. Ao contrário, que
precisa destacar as reformas a serem feitas.
Sobretudo as que aumentem a produtividade
e o crescimento potencial.
A Bolsa de Valores brasileira e o real
estiveram entre os mais afetados. O que
está por trás dessa fragilidade? A
fragilidade do Brasil é fiscal. Por isso, as
reformas em andamento são essenciais para a
sustentabilidade da dívida pública e da política
fiscal.
O Brasil se beneficiou muito nos últimos anos
de um contexto global, ainda que de
crescimento baixo, de menor aversão ao risco
e de predisposição dos investidores em aplicar
em ativos brasileiros. O Brasil é uma economia
grande. Em qualquer reprecificação como a
atual, é natural que os números sejam
grandes.
O que pode ajudar o Brasil é manter a liquidez
no mercado, controlar a situação fiscal e
continuar com reformas que tragam choques
positivos nas expectativas. E, num momento
como o atual, é mais fácil passar o sentido de
urgência que essas reformas realmente têm.
https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2020/
03/condicao-feminina-no-universo-do-
trabalho.shtml
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Data: 12/03/2020
37
Grupo de Comunicação e Marketing
No Brasil, quem empreendeu pode sofrer mais por causa do coronavírus
Os cinemas chineses perderam mais de US$
1,49 bilhão por estarem fechados no feriado
do Ano-Novo Lunar, informou o jornal
britânico Financial Times.
Após o pico do coronavírus no país, as
entregas em caminhões a grandes companhias
estão em 60% do volume anterior à crise.
Para as pequenas, ainda não passam de 26%.
Na Itália, agora em quarentena, 94,6% das
empresas têm menos de dez funcionários. Só
0,1% (3.231 companhias) tem mais de 250
contratados.
No mundo desenvolvido, pequenas e médias
empresas somam 65% dos trabalhadores e
55% do PIB, segundo a Organização Mundial
do Comércio.
Ao contrário do que o pandemônio com ações
de grandes companhias nas Bolsas sugere, o
grosso do PIB global é gerado por pequenas e
médias companhias. E elas serão as maiores
vítimas do aperto de liquidez que a crise do
covid-19 provoca.
Com menos consumidores nas ruas e dinheiro
no caixa, o capital de giro delas está secando
na Europa. Isso provocou, nos últimos dias,
declarações de autoridades para tentar
tranquilizar os proprietários desses negócios.
Segundo o Banco Mundial, companhias de
pequeno porte já têm dificuldades históricas
em tomar empréstimos bancários. Só nos
países emergentes, a carência de
financiamentos para manter ou ampliar
negócios atinge US$ 5,2 trilhões todos os
anos.
No cenário de queda de faturamento como o
atual —e de garantias menores para
empréstimos—, o quadro tende a piorar muito,
e rapidamente, se novos canais de
financiamento não forem criados; e os
existentes, desentupidos.
Após a crise global de 2008, por intransigência
alemã, o Banco Central Europeu demorou a
criar mecanismos de socorro a empresas em
dificuldade na zona do euro, sobretudo em
países em situação fiscal frágil à época, como
Itália, Grécia e Portugal.
Desta vez, a chanceler Angela Merkel diz que
a região fará "o que for necessário" para
ajudar os afetados. "Não vamos nos perguntar
todos os dias o que isso significa para os
nossos déficits", disse.
Nos últimos anos, vários países europeus
trabalharam para a diminuição de seus déficits
fiscais e, agora, parecem dispostos a ampliá-
los.
A Itália diz que injetará cerca de € 25 bilhões
na economia e deu mais tempo aos que não
puderem pagar financiamentos imobiliários. A
Alemanha ampliou subsídios em créditos à
exportação.
A França promete uma resposta "contundente"
às empresas. Do outro lado do canal da
Mancha, o Reino Unido anunciou corte na taxa
básica de juro e outras medidas que permitam
aumentar em US$ 387 bilhões os créditos
bancários às empresas.
No Brasil, quase 55% de todos os empregos
formais concentram-se em micro ou pequenas
empresas com até R$ 4,8 milhões de receita
bruta anual, segundo o Sebrae.
Juntas, as micro e pequenas (até 99
empregados) criaram 731,4 mil vagas formais
no ano passado. Já as médias e grandes (cem
ou mais pessoas) demitiram 88,1 mil.
Diante da precariedade do mercado de
trabalho nos últimos anos, muitos brasileiros
empreenderam e pegaram o gosto por ter um
negócio, gerando muitos empregos.
Para eles, nada foi sinalizado como
providência para a crise que chega. Nem
mesmo o reconhecimento, por Jair Bolsonaro,
de sua gravidade.
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2020
/03/no-brasil-quem-empreendeu-pode-sofrer-
mais-por-causa-do-coronavirus.shtml
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Data: 12/03/2020
38
Grupo de Comunicação e Marketing
Búzios investe em comida vegana para conquistar público urbano
urfando na onda do vegetarianismo no país,
Búzios encontrou nesse tipo alimentação um
jeito de movimentar a economia local.
Segundo pesquisa do Ibope de 2019, 14% da
população brasileira se declara vegetariana.
Nas regiões metropolitanas de São Paulo e do
Rio, o número chega a 16% (o dobro da cifra
auferida em pesquisa de 2012).
O Grão Culinária Vegetariana Natural é um
bom exemplo do aumento da demanda na
cidade: foi aberto há cinco anos como loja de
produtos naturais e oferecia, em uma pequena
lanchonete, salgados e doces vegetarianos..
“Temos um cardápio de almoço semanal, que
varia de acordo com a sazonalidade dos
alimentos. É sustentável, já que trabalhamos
de acordo com a natureza e compramos de
hortas orgânicas, pequenos produtores e
agricultura familiar”, diz Silvana Cardoso, chef
de cozinha e sócia do restaurante, ao lado da
cineasta Elisa Treuherzm.
O acesso aos insumos foi a maior dificuldade
enfrentada pelas sócias. Elisa explica que elas
atraíram fornecedores à cidade e contribuíram
para criar um novo estilo de gastronomia em
Búzios.
“Trouxemos produtos que não encontrávamos
na cidade. O tofu, buscávamos no Rio. Hoje,
muitos restaurantes locais o inseriram no
cardápio”, diz.
Outros restaurantes do tipo são o Guruveg,
onde também há espaço para a prática de
meditação, ioga e terapias holísticas, e o
Vegano Carioca.
O pioneiro, o Samsara Empório e Restaurante,
foi fundado em 1984 como loja de produtos
indianos e funciona até hoje. O restaurante foi
aberto em 1994.
Localizado na rua das Pedras, o
empreendimento do italiano Paolo Sanvito
oferece bufê por quilo no almoço. À noite, tem
opções de pizza vegetariana, com fermentação
natural, vegana e sem glúten, além de risotos
e massas lactovegetarianos.
Fundamental para a onda vegetariana na
cidade, a Feira Livre Periurbana de Búzios
começou a funcionar em dezembro de 2014
com cinco bancas, que vendiam produtos de
agricultura familiar. Hoje, são 103 produtores.
“Temos carência de produtos vegetarianos, e
lá é possível achar itens orgânicos, que vêm
de pequenas produções exclusivas”, diz
Hamber Rabello de Carvalho, coordenador da
feira.
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2020
/03/justica-de-porto-alegre-manda-uber-
registrar-motorista-como-empregado.shtml
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Data: 12/03/2020
39
Grupo de Comunicação e Marketing
ESTADÃO
Coluna Estadão
Aos 6 anos, futuro é incerto para a Lava Jato
O bolo do aniversário de seis anos da Lava Jato
ganhou como cereja a decisão do TRF-4 de tirar
de Curitiba o inquérito que tem Fábio Luís, filho
de Lula, entre os alvos. Como o tribunal de Porto
Alegre jamais foi considerado território hostil à
operação, pelo contrário, a derrota da força-
tarefa (jogando, portanto, praticamente em casa)
deve influenciar casos futuros e outros em
andamento, avaliam juristas. Para eles, com essa
decisão, a competência da Lava Jato curitibana
foi delimitada e deve se restringir a crimes
relacionados à Petrobrás.
Em… A decisão do TRF-4 de enviar o inquérito
para São Paulo, como sustentou Fábio Tofic,
advogado de Lulinha, confirma o desprestígio de
Sérgio Cabral no mundo jurídico.
…baixa. O desembargador Gebran Neto
desconsiderou manifestação da força-tarefa de
Curitiba para inserir aos 45 minutos do segundo
tempo autodeclaração do ex-governador contra o
filho de Lula.
Timing. “Deslocamentos de competência” são
raros na Lava Jato. Este mais recente ocorre num
momento em que o próprio Deltan Dallagnol
reconhece uma limitação da operação.
CLICK. Ao retornar à Câmara após passar por
cirurgias, Joice Hasselmann (PSL-SP) conversou
com Alice Portugal (PCdoB-BA), que demonstrou
sororidade.
Dando… A pedido da Associação dos
Magistrados Brasileiros, o ministro do STF Luiz
Fux encaminhou ao CNJ pedido para a diminuição
do horário de atendimento ao público nos
tribunais de todo o País, exceto a Justiça
Eleitoral, de oito horas diárias para, no mínimo,
seis horas por dia.
…jeito. Com o orçamento menor neste ano, a
Justiça quer otimizar os gastos. Para a presidente
da AMB, Renata Gil, o resultado adequará o
horário forense às realidades de um país de
dimensões continentais.
Sobrando… Venceu o prazo dado pela Justiça
para que o governo do Rio de Janeiro informasse
como pretende pagar aos servidores da Central
Logística em uma ação trabalhista na qual não
cabem mais recursos.
…dinheiro? A Procuradoria ignorou a data. A
Justiça determinou que a cada mês sem pagar a
dívida, hoje em torno de R$ 50 milhões, o Estado
do Rio tem de acrescer mais 1% de multa (mais
R$ 500 mil).
Pet. Regina Duarte organiza sua nova casa em
Brasília. A secretária da Cultura pretende se
mudar do Rio com a gatinha de estimação como
companheira.
Vamos… Para aplacar a briga entre o PDT e o PT
pela liderança da minoria e da oposição na
Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) resolveu dividir
benefícios.
…acalmar. Cada liderança terá seis assessores e
uma sala. Anteriormente, apenas a liderança da
minoria possuía os 12 cargos.
Nomes. A liderança da minoria ficou com José
Guimarães (PT-CE) e o comando da oposição,
com André Figueiredo (PDT-CE).
Lápis. Mauro Benevides (PDT-CE) calculou o
quanto o governo “economizou” com o teto de
gastos desde que a medida foi instituída, em
2017: R$ 149 bilhões.
Lápis 2. Proposta de Benevides altera o teto em
dois pontos: controle da despesa primária
corrente, para que investimento fique fora do
teto; e gastos com educação e saúde poderão
crescer pela inflação, como é hoje, ou até 90%
da receita corrente líquida.
PRONTO, FALEI! Felipe Santa Cruz, presidente
nacional da OAB: “São ingênuos os que
Data: 12/03/2020
40
Grupo de Comunicação e Marketing
pensavam não haver interesses econômicos
garantindo o funcionamento das milícias digitais”,
sobre posts com ataques às instituições.
https://politica.estadao.com.br/blogs/coluna-do-
estadao/aos-6-anos-futuro-e-incerto-para-a-
lava-jato/
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Data: 12/03/2020
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Grupo de Comunicação e Marketing
Coluna Direto da Fonte - Sônia Racy
Comissão do Senado vai convidar Regina
Duarte para explicar seus planos
O senador Dário Berger, do MDB catarinense,
quer entregar pessoalmente a Regina Duarte
convite para ela ir ao Senado falar do seu plano
de trabalho na Cultura. A ideia foi aprovada pela
Comissão de Educação, Cultura e Esporte da
Casa – e a data será definida em audiência com a
secretária.
Enquanto isso, em novo capítulo da guerra entre
militares – pró-Regina – e olavistas, amigos e
auxiliares da atriz identificam possíveis
integrantes da torcida contra. Entre eles estariam
Abraham Weintraub e Damares Alves.
Regina resiste
No bastidor, não param de chegar comparações
aos ouvidos da atriz. Aliados dela reclamam que
Bolsonaro estaria praticando “dois pesos e duas
medidas”. E citam como um dos exemplos o fato
de o número 2 do MEC já ter trabalhado para o
PT.
Para piorar o clima, caiu mal a decisão do
presidente de ter anulado “logo de cara” a
nomeação da secretária da Diversidade,
escolhida por Regina e anunciada depois de sua
posse formal.
Outra reforma
Após a reforma da Previdência, vem outro
quebra-quebra na Assembleia paulista. Cauê
Macris, presidente da Casa, abrirá pregão
eletrônico, quarta-feira, para reformar três
plenários – o Dom Pedro, José Bonifácio e
Tiradentes. A justificativa é a conservação e
modernização dos espaços. Ficou sem previsão o
plano de incluir aparelhos de raio X e de
detectores de metais na Casa.
Alfredo Setúbal assume comando
do Itaú Cultural
Alfredo Setubal, presidente da Itaúsa, passa
agora a presidir também o Itaú Cultural. Recebe
o bastão de Milú Villela, que o dirigiu desde 2001
e agora se torna sua presidente de honra. “O
Itaú Cultural vai ampliar sua atuação na difusão
da memória digital da arte brasileira”, avisa
Setubal sobre o novo desafio.
A mudança foi anunciada anteontem pelo diretor
do Itaú Cultural, Eduardo Saron, no preview da
exposição Sandra Cinto: das Ideias na Cabeça
aos Olhos no Céu, que abre hoje para o público.
Piratas à vista
O Sindicato Nacional dos Editores de Livros e a
ABDR, que cuida dos direitos reprográficos, têm
agenda importante hoje. Estarão no Congresso
de Defesa do Consumidor e querem aproveitá-lo
para falar dos prejuízos que ocorrem quando
leitores pesquisam os chamados e-books na
internet. Eles são direcionados para sites que
disponibilizam anúncios de livros piratas.
https://cultura.estadao.com.br/blogs/direto-da-
fonte/regina-resiste/
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Data: 12/03/2020
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Grupo de Comunicação e Marketing
Quatro em cada dez desempregados vivem de ‘bicos’
Praticamente quatro em cada dez
desempregados têm recorrido ao trabalho
informal para se sustentar e quase 30% tem
parte das despesas pagas pela família e amigos.
Serviços gerais (19%), revenda de produtos
(14%) e venda de comida (13%) são as áreas
que concentram os “bicos”, aponta pesquisa
sobre o perfil dos desempregados da CNDL/SPC
Brasil. A enquete ouviu em dezembro último 604
desempregados, com mais de 18 anos, de todas
as classes sociais em 27 capitais.
Muitas vezes esse trabalho informal pode virar a
porta de saída do desemprego ou do subemprego
e a volta à atividade remunerada, mas agora
como empreendedor. Em fevereiro deste ano,
140 mil pessoas se inscreveram nos cursos
gratuitos a distância oferecidos pelo Serviço
Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas
Empresas (Sebrae). Foi um recorde histórico
para o mês, que normalmente tem procura fraca.
Em relação a fevereiro de 2019, o aumento da
demanda por cursos foi de 51%.
Em janeiro a demanda pelos cursos a distância,
com aulas ministradas por meio de tutoriais,
tinha avançado 23% na comparação anual, com
a marca inédita de 163 mil inscritos. Os mais
procurados foram gestão financeira, marketing
digital, boas práticas nos serviços de
alimentação, aprendendo a empreender e gestão
de pessoas.
“A maior demanda por cursos pode ter sido
provocada por pessoas tirando projetos da
gaveta para tentar empreender, a fim de reverter
o desemprego ou o subemprego”, diz Enio Pinto,
gerente nacional do Sebrae de relacionamento
com o cliente.
O executivo conta que o maior interesse das
pessoas para empreender ficou nítido também
em dois indicadores do Sebrae que atingiram
marcas recordes em 2019 em 47 anos de
funcionamento do serviço. No ano passado, 2,5
milhões de CPFs (Cadastro de Pessoas Físicas)
procuraram a entidade para saber como abrir um
negócio próprio e um milhão de pessoas se
matricularam em cursos a distância. “Os
candidatos a empreendedores estão procurando
se profissionalizar porque o mercado está mais
competitivo.”
'Consegui entrevistas por causa dos cursos'
Desempregado há sete meses, desde que perdeu
o emprego de motorista numa construtora onde
trabalhava há seis meses, Alessandro Soares da
Silva, de 39 anos, fez dois cursos de qualificação
a distância. Um de segurança para trabalhar com
eletricidade e outro para executar serviços em
áreas de grande altura. Pelos dois cursos, feitos
em janeiro e fevereiro, ele desembolsou R$ 300.
O dinheiro saiu da última rescisão.
Silva tem ensino médio completo e é técnico de
segurança do trabalho. No momento faz bicos em
obra, nas áreas de elétrica, pintura e hidráulica,
enquanto a vaga com carteira assinada na área
de manutenção predial que ele procura não
chega. Com os bicos, ele tira R$ 1.500 por mês,
muito menos do que ganhava quando estava
empregado: de R$ 2 mil a R$ 2,5 mil.
“Os cursos de qualificação ajudam bastante, já
consegui algumas entrevistas por causa disso”,
diz o desempregado. No momento, Silva diz que
não tem nenhuma oportunidade engatilhada. Ele
conta que chegou a ser chamado para uma vaga,
mas não deu certo. É que o local de trabalho era
totalmente fora de mão da onde ele mora, na
Zona Norte, e a empresa pagava apenas uma
condução. Por isso, não compensava.
Silva tem planos de fazer mais um curso, de
refrigeração. Mas ele diz que está a procura de
um treinamento de graça. “Difícil achar curso
gratuito e quando existe as vagas disponíveis são
incompatíveis com o horário oferecido porque
tenho de fazer bicos para viver.”
'Está difícil encontrar um curso gratuito'
Hélio Rocha de Barros, 28 anos, foi contratado
como temporário e sem registro para executar
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Grupo de Comunicação e Marketing
serviços de logística na Black Friday e faz 20 dias
que foi dispensado. Antes disso, trabalhou
durante nove meses na área de logística e foi
demitido em 2018 num corte que houve na
empresa. “Implantaram um novo sistema e o
trabalho que eu fazia eles não precisavam mais.”
Casado e pai de um filho, Barros tem ensino
médio completo, mas nenhum curso de
qualificação no currículo. “Estou tentando estudar
inglês, mas está difícil encontrar um curso
gratuito”, diz o desempregado. Ele conta que
descobriu que existe um programa bilíngue
oferecido pela Prefeitura. Fez a inscrição e no
momento tem estudado sozinho. “Já perdi
oportunidades por não ter inglês no currículo,
sem qualificação está difícil”, reclama.
Enquanto procura uma vaga na área de logística,
Barros ajuda a mulher que é autônoma e faz
doces para vender. No momento ele consegue se
manter desta forma e com os bicos. Quando
estava empregado, tirava entre R$ 1.300 e R$
1.400 por mês. Hoje Barros procura uma vaga na
área de logística ou como operador de loja. “Mas
o que pedirem para eu fazer eu topo.”
O desempregado reserva três dias na semana
para entregar currículos. Ainda não foi chamado
para entrevistas. “Este ano está meio devagar.”
Ele acredita que, além da conjuntura mais difícil,
a falta de qualificação para ocupar determinados
cargos atrapalha. “Há uma superoferta de
currículos nas agências”, diz.
'Tem muita gente sem qualificação que está
trabalhando'
Aluna do segundo ano de Direito, Beatriz Gomes
Oliveira, de 20 anos, está desempregada faz
nove meses. Ela trabalhava com telemarketing e
pediu demissão depois que a empresa decidiu
suspender o pagamento do transporte para os
funcionários. “Está difícil para se recolocar: faço
entrevista, deixo currículo e eles nunca
retornam”, conta.
Beatriz diz que está a procura de um emprego na
área de marketing ou em qualquer outra área.
Também buscou estágio em Direito, mas não
apareceu nada. A estudante fala inglês, mas não
tem outros cursos. Na sua opinião, a dificuldade
de se recolocar está na grande oferta de
desempregados que existe no mercado, não de
falta de qualificação da mão de obra. “Tem muita
gente sem qualificação que está trabalhando.”
Como assistente de telemarketing, Beatriz
ganhava um salário mínimo. Agora ela está
disposta trabalhar pelo mesmo valor, desde que
consiga pagar a faculdade. No momento, conta
que recebe ajuda da mãe, que está empregada.
A estudante tem expectativa de voltar a se
recolocar até o final do ano, apesar de achar que
a situação do País não melhorou.
'Conheço pessoas que têm um currículo
recheado e não conseguem emprego'
Mariana da Cruz Alves Bezerra, de 19 anos,
trabalhava numa lanchonete e fazia de tudo.
Entrava às 9h e saia às 19h30 e ganhava R$
1.200 por mês. Faz um ano que deixou o
emprego porque não era registrada.
Agora Mariana procura uma vaga com carteira
assinada. “Eu me inscrevo em todas as áreas
possíveis: telemarketing, vendas, recepcionista
etc. Eles chamam, fazem entrevista, aquela coisa
mil maravilhas, falam que vão retornar e não
retornam.”
Ela não terminou o ensino médio, mas diz que
pretende voltar a estudar. Conta que
interrompeu o estudo porque precisava muito
emprego. “Na época os horários não batiam e
preferi trabalhar a estudar.”
Questionada se ela procura um curso de
qualificação, Mariana responde que está a
procura de um emprego. “Conheço pessoas que
têm um currículo recheado e não conseguem
trabalho”, diz. Ela pondera que, no caso de
cursos gratuitos, há problemas de horário para
quem procura emprego. “Se eu fizer uma coisa
(procurar emprego), não posso fazer outra, mas
pretendo estudar inglês quando der.” Ela chega a
se inscrever em 50 sites de emprego por dia. No
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Grupo de Comunicação e Marketing
momento, Mariana mora com a irmã que banca
toda as despesas.
https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,
quatro-em-cada-dez-desempregados-vivem-de-
bicos,70003229389
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Grupo de Comunicação e Marketing
Quase 80% dos desempregados não estão fazendo cursos de requalificação
para conseguir uma vaga
A grande maioria dos 11,9 milhões de brasileiros
desempregados não está fazendo nenhum curso
de capacitação profissional para conseguir voltar
ao mercado de trabalho. O resultado, revelado
pela pesquisa sobre o perfil do desempregado da
Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas
(CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC
Brasil), chama atenção especialmente porque
relatos recentes de executivos de grandes
empresas e levantamentos feitos por consultorias
mostram que sobram vagas em algumas áreas
por falta de qualificação dos candidatos.
Nos últimos dois anos, aumentou a fatia de
desempregados que não se requalificaram: era
de 64% em dezembro de 2017 e subiu para
78,5% em dezembro de 2019, um avanço de
14,5 pontos porcentuais. Segundo Daniel
Sakamoto, gerente projetos da CNDL, diante do
grande número de cursos gratuitos oferecidos
isso não poderia estar acontecendo. “Um do fator
que está fazendo com que os desempregados
não procurem esses cursos é, com certeza, a
falta de informação”, argumenta.
A reportagem procurou a Secretaria Especial de
Produtividade, Emprego e Competitividade do
Ministério da Economia para saber qual é a oferta
de cursos gratuitos de requalificação. O órgão,
por meio de sua assessoria de imprensa, sugeriu
que a informação fosse buscada diretamente no
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
(Senai) e no Serviço Social da Indústria (Sesi),
ambos os serviços coordenados pela
Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Procurada, a CNI informou, por meio de sua
assessoria, que oferece cursos demandados pelas
indústrias e que não participaria da reportagem
porque não conhecia o teor da pesquisa da
CNDL/SPC Brasil.
O Estado também recorreu ao Ministério da
Educação e Cultura (MEC) para identificar a
oferta de cursos de qualificação. O órgão
informou, por meio de sua assessoria, que tem
661 unidades distribuídas em 27 estados que
oferecem educação profissional e tecnológica.
“Em 2019, 135.879 estudantes estavam
matriculadas em cursos de qualificação
profissional e 501.112 em cursos técnicos nas
instituições da rede. Para esses cursos, a procura
normalmente é superior à oferta”, disse em nota
o MEC, sem indicar quais são os cursos e como é
possível ter acesso a eles.
Sindicatos ligados à União Geral dos
Trabalhadores (UGT) estudam a possibilidade de
oferecer cursos de qualificação a desempregados,
mas no momento não têm recursos para essa
finalidade. Segundo o presidente da UGT e do
Sindicato dos Comerciários de São Paulo, Ricardo
Patah, muita gente vem ao sindicato para
procurar emprego, mas poucos querem falar em
qualificação. “Eles estão desesperados e têm
pressa.”
Desalento
Para Sakamoto, também a questão do desalento
que atinge quem está muito tempo sem emprego
– um ano e três meses, em média, de acordo
com a pesquisa – desestimula o desempregado a
buscar requalificação.
Para o economista da LCA Consultores, Cosmo
Donato, a baixa procura por requalificação
representa uma dificuldade maior para o
brasileiro se recolocar, especialmente porque a
economia se recupera lentamente e ter novas
habilidade é um diferencial do candidato na hora
de procurar emprego. O economista também
ressalta que o mercado de trabalho passa por
transformações estruturais em razão da
evolução tecnológica. “Estudo feito pela
Universidade de Harvard, nos Estados Unidos,
mostra que mais de 53% da população ocupada
no Brasil está sob risco de automação”, afirma
Donato. Portanto, sem qualificação fica mais
difícil voltar ao mercado seja por meio do
emprego com carteira assinada ou como
empreendedor do próprio negócio.
Outro resultado da pesquisa que reforça a falta
de requalificação dos desempregados é que mais
da metade (52%) não é chamada para
entrevistas. “Quando o candidato não é
chamado, isso quer dizer que o seu currículo não
foi considerado e pode indicar que é preciso que
o desempregado se qualifique para tornar o
currículo mais atraente”, observa Sakamoto.
A grande massa de desempregados tem, no
máximo, o ensino médio completo, mostra a
pesquisa. Na opinião de gerente da CDL, se o
país tivesse um ensino médio profissionalizante,
a população poderia romper a barreira do
desemprego muito mais rápido. “Em outros
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Grupo de Comunicação e Marketing
países, o jovem sai do ensino médio com
habilidades que valem para muitos empregos e
no Brasil, ele mal sai com conhecimentos básicos
de português, matemática, ciências.”
https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,
quase-80-dos-desempregados-nao-estao-
fazendo-cursos-de-requalificacao-para-conseguir-
uma-vaga,70003229304
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Data: 12/03/2020
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Grupo de Comunicação e Marketing
Novas gerações de empresas familiares dizem precisar “provar valor”
Um a cada cinco representantes das novas
gerações de empresas familiares no Brasil
acredita que precisa provar seu valor, antes de
apresentar suas ideias de mudança na
companhia (17%). Já 7% deles dizem fazer
sugestões nas empresas de suas famílias, mas
que elas não são ouvidas, mostra a Pesquisa
Global NextGen, da consultoria PWC.
Ambição. O estudo também identificou que 40%
dos membros da próxima geração de empresas
familiares no Brasil miram a posição de diretor
executivo nos próximos cinco anos e que 56% já
estão envolvidos de forma ativa com a empresa
familiar. O levantamento mostra, ainda, que 72%
acreditam poder contribuir para assegurar que a
estratégia de negócios seja adequada à era
digital.
https://economia.estadao.com.br/blogs/coluna-
do-broad/novas-geracoes-de-empresas-
familiares-dizem-precisar-provar-valor/
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Data: 12/03/2020
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Grupo de Comunicação e Marketing
Aumento dos casos de coronavírus no Brasil muda rotina dentro das empresas
A pandemia do coronavírus mudou a rotina das
empresas brasileiras. Suspensão de congressos,
viagens canceladas, funcionários trabalhando de
casa, campanhas de prevenção, distribuição de
álcool gel, reuniões por videoconferência,
quarentena para quem voltar do exterior e fim de
visitas têm sido as principais medidas adotadas.
Só nos últimos dois dias, TIM, Gerdau e Cosan
suspenderam eventos importantes que
promoveriam nos EUA. Já o Google cancelou
evento que reuniria 10 mil mulheres no Ginásio
do Ibirapuera e a Associação Brasileira de
Empresas de Cartões de Crédito e Serviços
(Abecs), um congresso marcado para este mês
em São Paulo.
O Google ainda ofereceu aos funcionários locais
opção de trabalhar de casa, medida adotada
também pelo Facebook até 10 de abril.
A Toyota distribuiu aos funcionários de suas três
fábricas um guia sobre o covid-19 e fechou os
centros de visitação dessas unidades até o fim do
mês. A FCA Fiat Chrysler reduziu o número de
acessos às fábricas “ao necessário às funções
operacionais”.
A partir de segunda-feira, 16, os funcionários da
EDP farão um rodízio em que parte trabalha nas
unidades da empresa de energia e parte, em
casa. A medida está prevista para os próximos
seis meses. “Uma possível disseminação do
coronavírus seria um grande teste de gestão de
crise para as empresas que atuam no Brasil”, diz
o diretor de Gestão de Risco da EDP, Vanderlei
Ferreira. A empresa também montou um comitê
de gestão de crise para preparar ações de
prevenção e já adquiriu 5 mil máscaras.
Escritório fechado
O escritório da Mastercard, em São Paulo, que
teve um caso de contaminação, ficou fechado um
dia para higienização e os funcionários podem
optar por trabalhar em casa. Na XP, que teve
dois casos, os procedimentos de higienização
foram intensificados. Na CSN, também com um
caso, a empresa pediu para os funcionários
seguirem as recomendações do Ministério da
Saúde.
Já a Nestlé pede a qualquer funcionário que
tenha viajado para áreas de risco nos últimos 14
dias para trabalhar de casa por duas semanas.
Na ABB, funcionários que estiveram em
determinadas regiões do mundo também foram
instruídos a ficar de quarentena em casa.
Além de espalhar álcool gel por todas as áreas
das duas fábricas e escritórios, a Ford reforçou o
padrão de limpeza dos prédios e dissemina
informações sobre o assunto por meio de canais
de comunicação interna.
Nas unidades da Volkswagen, qualquer executivo
ou operário tem de passar em avaliação no
ambulatório médico antes de viajar para receber
orientações e encaminhamento para vacinação
contra influenza (gripe comum). Após a viagem,
o funcionário deve trabalhar de casa por duas
semanas.
A General Motors também adota restrições de
viagens e prática de quarentena para quem
esteve em algum dos países foco das epidemia.
O escritório de advocacia L.O. Baptista antecipou
a campanha de vacinação da gripe e uma equipe
de saúde vai vacinar os funcionários. A empresa
está criando uma linha direta para as pessoas
reportarem situações de risco relacionadas ao
Covid-19.
https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,a
umento-dos-casos-de-coronavirus-no-brasil-
muda-rotina-dentro-das-empresas,70003229592
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Data: 12/03/2020
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Grupo de Comunicação e Marketing
Governo altera mais normas de segurança do trabalho, incluindo
exames para algumas categorias O governo anunciou a revisão de três das
principais normas regulamentadoras (NRs) sobre
o mercado de trabalho. A nova redação foi
assinada nesta quarta, 11, pelo secretário
especial de Previdência e Trabalho do Ministério
da Economia, Bruno Bianco. A nova versão das
NRs devem ser publicadas no Diário Oficial da
União nos próximos dias.
As mudanças, segundo a pasta, foram aprovadas
por unanimidade pelos trabalhadores e
empregadores que integram a Comissão
Tripartite Paritária Permanente (CTPP). Segundo
o ministério, a medida moderniza, simplifica e
harmoniza as medidas a serem adotadas pelos
empregadores, além de reduzir procedimentos
burocráticos.
Mesmo com as mudanças, a segurança e a saúde
dos trabalhadores está garantida, afirma o
assessor da Secretaria de Trabalho do Ministério
da Economia, Rômulo Machado. As mudanças
entram em vigor em um ano, para que haja
tempo de adaptação.
Nessa etapa, foram alteradas a NR 1, sobre
disposições gerais e gerenciamento de riscos
ocupacionais; a NR 7, sobre o programa de
controle médico de saúde ocupacional; e a NR 9,
sobre avaliação e controle das exposições
ocupacionais a agentes físicos, químicos e
biológicos.
NR 7 e NR 9
As mudanças na NR 7 e NR 9 visam atualizar as
medidas para monitoramento da saúde do
trabalhador e valerão para exames
complementares necessários para algumas
atividades - não haverá alteração em relação aos
exames admissionais, demissionais e periódicos.
A partir da mudança da norma, somente exames
que avaliem questões de saúde relacionadas ao
trabalho exercido pelo empregado serão exigidos,
reduzindo custos das empresas.
O governo também vai publicar anexos com
protocolos de medidas de prevenção a serem
adotados por empregadores em caso de riscos
ocupacionais como exposição à poeira,
substâncias químicas cancerígenas, radiação
ionizante e condições hiperbáricas.
Segundo Rômulo Machado, o governo não
reduziu a necessidade de exames nem a
periodicidade, mas considerou o avanço da
tecnologia para rever protocolos antigos.
Um dos exemplos é a realização de raio-X, que,
para alguns casos, era realizado anualmente ou a
cada dois anos. A partir do plano de
gerenciamento de riscos, o exame poderá ser
feito a cada cinco anos, dependendo do nível de
exposição do trabalhador.
Exames complementares realizados para verificar
indicadores biológicos de exposição, hoje feitos a
cada seis meses, poderão ser realizados com
maior ou menor periodicidade, dependendo do
caso.
Essa exposição é verificada por meio de análise
de sangue e urina do trabalhador – como a
exposição a níveis elevados de benzeno
(substância química presente na gasolina) ou a
monóxido de carbono (fumaça). No caso dos
indicadores biológicos monitorados, com a
atualização das normas, eles passam de 26 para
52.
“Não houve supressão de exames. Mantivemos o
que já existe, mas modernizamos e atualizamos
parâmetros. Também definimos um espaçamento
razoável para cada exame”, disse Machado.
No caso de exames complementares, o governo
também incluiu a possibilidade de que o médico
aceite, no exame admissional, os exames
realizados no demissional, caso eles tenham sido
feitos nos últimos 90 dias. Caberá a cada médico
a decisão sobre aceitar ou não os exames.
NR1
Em relação à NR 1, o governo incluiu um capítulo
sobre gerenciamento de riscos ocupacionais,
centralizando em uma única norma a gestão de
riscos que integram as outras NRs – como
acidentes de trabalho e choques elétricos, por
exemplo.
Cada segmento da economia deverá elaborar um
plano de gestão de riscos de acordo com as
novas diretrizes. O Ministério da Economia
lançará ferramentas em seu site para ajudar
micro e pequenas empresas, além de
microempreendedores individuais.
Data: 12/03/2020
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Grupo de Comunicação e Marketing
A ideia é ampliar a autonomia das empresas para
que elas selecionem ferramentas e técnicas de
avaliação adequadas para cada risco ou
circunstância. Os empregadores também deverão
avaliar medidas de prevenção e elaborar de
planos de ação, sistematizando o tratamento
para todas as situações de risco.
Empresas com certificação em sistema de gestão
de segurança e saúde no trabalho poderão fazer
a revisão do PGR a cada dois ou três anos. Pela
norma atualmente em vigor, os empregadores
precisam renovar o Programa de Prevenção de
Riscos Ambientais (PPRA) todo ano.
Desde o início do ano passado, o governo já reviu
12 NRs – 1, 3, 7, 9, 12, 13, 15, 16, 18, 20, 24 e
28 – e revogou duas – 2 e 27. O próximo passo é
atualizar as NRs 4,5, 17, 31 e 32. O País tem, ao
todo, 35 NRs.
https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,
governo-altera-mais-normas-de-seguranca-do-
trabalho-incluindo-exames-para-algumas-
categorias,70003229363
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Data: 12/03/2020
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Grupo de Comunicação e Marketing
Como as empresas devem lidar com o coronavírus?
Gestores de empresas têm demonstrado
preocupação com o crescimento do número de
casos do novo coronavírus no Brasil e no mundo.
Diante da incerteza sobre o avanço da doença e
as consequências econômicas, é preciso estar
prevenido contra possíveis interrupções de
fornecimento de matéria-prima, afastamento de
funcionários e instabilidade do mercado.
Para o sócio da assessoria de riscos da Deloitte,
Anselmo Bonservizzi, muitas empresas brasileiras
não estão suficientemente preparadas para o
agravamento da crise. “Essas empresas talvez
não tenham se preparado ainda, estão esperando
algo acontecer, como um caso de contaminação
na equipe. O fato é que todas elas já deveriam
estar preparadas, inclusive aplicando protocolos
de conduta em alguma extensão”, afirma.
Bonservizzi explica que a preparação para
medidas mais duras de combate ao vírus, como
um eventual decreto de quarentena, é essencial
para manter a coesão interna da empresa e
resolver problemas sem desespero: “Não é uma
questão de excesso (de precaução), é uma
questão de preparação, de entender a situação e
tratá-la com a maior serenidade possível. Não é
um momento de pânico, é um momento de
preparação”.
A Deloitte divulgou uma coletânea de conteúdos
(em inglês) para empresários lidarem com a crise
e reduzirem eventuais prejuízos econômicos nas
companhias. Além disso, o assessor de riscos dá
orientações para que empresários possam lidar
com a crise.
6 dicas para lidar com a crise do coronavírus
dentro das empresas
1. Proteja os seus funcionários
Bonservizzi sugere a criação de protocolos para
segurança dos funcionários e adoção do trabalho
remoto como alternativa na dinâmica da
empresa. “Num caso mais grave, vamos imaginar
se o governo toma alguma medida drástica de
detectar uma quarentena: todas as pessoas vão
ter que ficar em casa. Então, o trabalho remoto
hoje está sendo cada vez mais incentivado por
diversos motivos. As empresas precisam estar
preparadas para trabalhar de forma remota, mas
muitas delas não estão”, afirma.
2. Monte uma equipe de emergência
A Deloitte indica a formação de um time
preparado para solucionar questões relacionadas
à crise. A equipe tem de estar preparada para
falta de dirigentes da empresa, por exemplo. “É
importante que tenha um ponto focal para
coordenar as ações da empresa, e não adianta
deixar isso espalhado entre os funcionários. Na
maioria dos planos de sucessão, eu penso na
falta de individual do presidente, de um diretor.
‘Mas se faltar mais de um, como fica empresa? E
se faltarem funcionários-chave para o
desenvolvimento da atividade, como fica minha
atividade econômica?’ Esse time deve estar
preparado para solucionar questões assim”, diz
Bonservizzi.
3. Avalie a estabilidade da condição
financeira
Para o assessor, os gestores devem se prevenir
caso ocorra um período longo de crise econômica
por causa da propagação do coronavírus. “Como
a gente não sabe o horizonte do vírus, quanto
tempo isso vai ficar na nossa economia, os
diretores devem se perguntar: ‘qual é a liquidez
financeira que eu tenho para suportar ou
atravessar esse período que virá à frente?’ De
forma que se consiga enxergar e dizer, por
exemplo: ‘eu tenho caixa suficiente para três
meses, será que eu vou precisar de linha de
crédito? É hora de contratar ou não?’, entre
outras questões”, afirma.
4. Avalie a situação dos fornecedores
Bonservizzi aconselha que as companhias
definam alternativas para a eventual falta ou
paralisação de um ou mais fornecedores
envolvidos na atividade econômica. “Tenho visto
várias empresas preocupadas com sua cadeia de
suprimentos. Quais são os planos que essas
empresas e seus fornecedores possuem para
manter a atividade funcionando? Essa é uma
questão bastante importante e muitas das
empresas têm um certo grau de preparação para
isso, mas dado o número de empresas que
podem ter problemas, a extensão do impacto me
preocupa. Um único fornecedor pode ser um
grande problema para você”, afirma o
representante da Deloitte.
Data: 12/03/2020
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Grupo de Comunicação e Marketing
5. Defina a estratégia de relacionamento
com clientes
Em casos que a crise afete a entrega de produtos
e serviços, o consultor defende a priorização de
clientes e o estabelecimento de um canal eficaz
para minimizar as perdas. “Por exemplo: ‘Será
que vou ter que priorizar alguns clientes no lugar
de outros? Quais serão os critérios para que isso
seja feito?’ É um ponto bastante essencial,
porque pode envolver escolhas que causam
impactos muito grandes para você lá na frente. É
muito importante avaliar o que se pode ou não
fazer neste momento”, diz Bonservizzi.
6. Teste os protocolos desenvolvidos
O assessor de riscos sugere que as empresas
testem os protocolos para identificar possíveis
falhas e melhorias, como a organização do
trabalho remoto. “As empresas precisam praticar
esses planos: o trabalho remoto, a cadeia de
fornecedores, o ponto de liquidez. Se você não
praticar desde agora, você não vai identificar os
gargalos do processo, e o plano vai
provavelmente falhar na hora H. Você pode se
preparar muito, se você não praticar, não testar,
você não poder saber se realmente funciona ou
não.”
https://economia.estadao.com.br/noticias/govern
anca,como-as-empresas-devem-lidar-com-o-
coronavirus,70003228481
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Data: 12/03/2020
53
Grupo de Comunicação e Marketing
Governo planeja impulso à economia com
medidas voltadas aos pequenos empresários
O governo se prepara para dar impulso à
economia tão logo veja as reformas
administrativa e tributária tramitando no
Congresso. Segundo fontes, assim como se
estimulou o consumo com o saque das contas
inativas e ativas do Fundo de Garantia do Tempo
de Serviço (FGTS) e o crédito com a queda das
taxas de juro, outra medida para os pequenos
empresários e pessoas físicas poderá ser
colocada em prática. Guardados a sete chaves,
esses estudos têm o potencial de contribuir com
o crescimento, conforme a fonte.
O anúncio de liberação dos recursos das contas
ativas do FGTS, que contribuiu para o gasto das
famílias, foi feito em julho do ano passado, logo
após a aprovação da reforma da Previdência em
primeiro turno na Câmara dos Deputados.
A fonte acredita que, desta vez, o bom
andamento das reformas já seria suficiente para
o governo lançar mão de medidas que estimulem
a economia.
Em meio ao pânico que se instalou nos mercados
na última segunda-feira e derrubou as Bolsas
pelo mundo afora, em decorrência do temor com
os impactos do coronavírus e também da queda
no preço do petróleo, o ministro da Economia,
Paulo Guedes, disse que a crise tem que se
transformar em oportunidades. Na ocasião, disse
que estava devendo a reforma administrativa e
que a encaminharia assim que possível.
Com o teto dos gastos garantido, a fonte diz que
estímulos à economia não seriam de cunho fiscal.
Mas lembra que a aprovação da Proposta de
Emenda à Constituição (PEC) emergencial, que
está sendo discutida no Congresso, abre espaço
no Orçamento.
Mas ainda tem muita negociação em torno da
PEC emergencial. Na semana passada, a
Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou
o texto que extingue fundos com recursos
carimbados, mas os senadores livraram alguns
desses fundos da lista, reduzindo o alcance da
proposta em R$ 39 bilhões.
Outra briga será em torno da proposta que prevê
cortar salários e jornada de trabalho. A
presidente da CCJ, Simone Tebet (MDB-MS),
disse que é preciso retirar esse item da pauta.
https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,
governo-planeja-impulso-a-economia-com-
medidas-voltadas-aos-pequenos-
empresarios,70003228388
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VEÍCULOS DIVERSOS
Data: 12/03/2020
54
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EÍCULOS DIVERSOS
Veículo: Folha Dirigida
1º trimestre de 2020 registra mais trabalhadores por conta própria
O número de trabalhadores por conta própria
chegou a 24,6 milhões de pessoas e ficou estável
em relação ao trimestre móvel anterior. De
acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílio (PNAD), realizada pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a
alta foi de 3,1%.
Conforme os dados, são mais de 745 mil pessoas
nessa condição em relação ao trimestre anterior.
Os números revelam que, cada vez mais,
brasileiros estão deixando a carteira assinada de
lado e trabalhando por conta própria.
Exemplo disso é o número de
Microempreendedores Individuais, os chamados
MEI's. Em comparação a 2019, fevereiro teve
mais de 1 milhão de microempreendedores em
2020. Foram 9.749.416 novos empreendedores
este ano contra 8.029.241 no mesmo mês do
ano passado, segundo o Portal do Empreendedor.
A alta e a busca pelo próprio negócio é reflexo da
situação econômica do país e da Reforma
Trabalhista. No primeiro caso, são mais de 11%
de desempregados no Brasil (dados do trimestre
encerrado em dezembro de 2019), atingindo
11,9 milhões de pessoas.
Sem uma ocupação, muitos buscaram o negócio
próprio como saída para obter uma renda. Por
outro lado, o aumento no número de
microempreendedores também está relacionado
à Reforma Trabalhista, que possibilitou a
contratação de serviços por meio do contrato
como pessoa jurídica.
Desta forma, os empregadores podem reduzir os
gastos com a folha de pagamento dos
funcionários. No entanto, há vantagens e
desvantagens em trabalhar por conta própria.
Vantagens e desvantagens de trabalhar por conta
própria
O primeiro passo que todo profissional que
deseja trabalhar por conta própria deve tomar é
a formalização. Neste caso, tornar-se um
microempreendedor individual é uma das
principais alternativas. Neste modelo, o
profissional é enquadrado no Simples Nacional e
ficará isento dos tributos federais (imposto de
renda, PIS, Cofins, IPI e CSLL).
Por outro lado, como qualquer empreendimento,
ter um negócio próprio tem seus pontos positivos
e negativos. Em comparação ao regime celetista
(carteira assinada), o MEI tem como principal
vantagem a flexibilidade de horário e a
possibilidade de prestar serviço para mais de um
contratante.
Além disso, benefícios que são assegurados na
carteira assinada também são oferecidos ao MEI,
como: auxílio-maternidade; direito ao
afastamento remunerado por problemas de
saúde; aposentadoria (com exceção da por
tempo de serviço); crédito com juros mais
baratos; e cobertura previdenciária para si e seus
dependentes.
Por outro lado, há desvantagens de trabalhar por
conta própria. Na CLT, os profissionais contam
com a possibilidade de se aposentar por tempo
de serviço, férias, 13º salário, adicionais noturno,
de insalubridade e de periculosidade (quando
houver), Fundo de Garantia por Tempo de
Serviço (FGTS), abono salarial do PIS, vale-
transporte e aviso prévio.
Além disso, o microempreendedor individual
precisa estar atento às suas finanças, para que
tenha como tirar férias e até uma reserva, em
caso de ausência de trabalho. Caso esteja
prestando serviço para uma empresa, o MEI
também precisa ficar atento a elementos que
caracterizam uma relação de emprego, são eles:
Relação de trabalho remunerado (valor fixo
e mensal);
Submissão hierárquica; e
Horário estabelecido pelo empregador.
VEÍCULOS DIVERSOS
Data: 12/03/2020
55
Grupo de Comunicação e Marketing
Por fim, não há impedimento de um empregado,
com carteira assinada, exercer atividade
econômica como MEI nas horas vagas. Além
disso, é possível que o microempreendedor
individual tenha direito ao seguro desemprego,
desde que não tenha renda mensal igual ou
superior a um salário mínimo no período de
pagamento do benefício.
https://folhadirigida.com.br/empregos/empregos
/1o-trimestre-de-2020-registra-mais-
trabalhadores-por-conta-propria
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VEÍCULOS DIVERSOS
Data: 12/03/2020
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Veículo: O Esta Doces
A mulher na politica e no
empreendedorismo
Aparticipação das mulheres na vida econômica
brasileira aumenta consideravelmente a cada
ano. Cada vez mais mulheres buscam
empreender, pois muitas delas querem uma
atividade rentável que possa ser construída de
forma autônoma e independente. De acordo com
a pesquisa GEM Brasil 2015 (Global
Entrepreneurship Monitor), o público feminino é
mais expressivo do que o masculino, quando o
assunto é a abertura de novos empreendimentos.
Um relatório divulgado este ano pelo Serviço de
Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Espírito
Santo (Sebrae ES) aponta que em 2017 e 2018,
a proporção de mulheres empreendedoras que
são “chefes de domicílio” passou de 38% para
45%. A atividade empreendedora passou a
conferir às empresárias posição de protagonismo
quanto à renda da casa. O percentual de
mulheres na condição de cônjuge (quando a
principal renda familiar provém do marido) caiu
de 49% para 41% nos últimos anos, segundo o
relatório.
As análises feitas pelo Sebrae mostram que as
mulheres empreendedoras são mais jovens e têm
um nível de escolaridade 16% superior ao dos
homens. Entretanto, elas continuam ganhando
22% menos que os empresários, uma situação
que vem se repetindo desde 2015, segundo
dados da Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios Contínua (PNADC), do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em
2018, os donos de negócio do sexo masculino
tiveram um rendimento mensal médio de R$
2.344, enquanto que o rendimento das mulheres
ficou em R$ 1.831,00.
Vivemos em um mundo em que há muitas
desigualdades nas famílias, nas relações sociais,
na economia.São desigualdades que limitam o
acesso de pessoas a bens e direitos.Mas sempre
as mais prejudicadas são as mulheres.Essa
situação fortalece as relações do poder e
dominação, em casa , no trabalho , e na vida
pública.
Com relaçāo a politica, a Mulher ainda é Sub-
representada em todo o Brasil, em três estados,
Amazonas, Sergipe, e Maranhāo nenhuma Mulher
foi eleita para a Câmara Federal. O Ceará, que
tinha duas representantes, acabou ficando
somente com uma federal e seis estaduais. No
Brasil, dos 81 cargos de senador, apenas 12 sāo
as exercidas por Mulheres e das 513 vagas para
Deputado federal, apenas 77 sāo ocupadas por
Mulheres.
Diversas iniciativas de apoio à candidatura de
mulheres surgiram nos últimos anos, e isso tem
colaborado para o crescimento da
representatividade feminina na política. Em 1997,
a Lei das Eleições (Lei nº 9.504) passou a prever
a reserva de vagas para a participação das
mulheres nos cargos proporcionais.
Já a Lei n° 12.034 (primeira minirreforma
eleitoral), aprovada em 2009, criou uma cota de
30% de candidaturas para mulheres. A norma
obrigava que as candidaturas aos cargos
proporcionais – deputado federal, estadual ou
distrital e vereador – fossem preenchidas (e não
apenas reservadas, como era antes) com o
mínimo de 30% e o máximo de 70% de cidadãos
de cada sexo. Verificou-se, no entanto, que os
partidos lançavam candidaturas de mulheres
apenas para preencher a cota, sem investir em
suas campanhas.
Por isso, para as Eleições Gerais de 2018, o
Tribunal Superior Eleitoral, por meio da
Resolução TSE nº 23.553/2017, estabeleceu que
os partidos políticos destinassem ao
financiamento de campanhas de suas candidatas
no mínimo 30% do total de recursos do Fundo
Partidário utilizado nas campanhas eleitorais.
A norma determinou ainda que os recursos do
Fundo Partidário teriam de ser aplicados “na
criação e manutenção de programas de
promoção e difusão da participação política das
mulheres, criados e mantidos pela secretaria da
mulher do respectivo partido político ou,
inexistindo a secretaria, pelo instituto ou
fundação de pesquisa e de doutrinação e
educação política de que trata o inciso IV,
conforme percentual que será fixado pelo órgão
nacional de direção partidária, observado o
mínimo de 5% (cinco por cento) do total”.
Realizar reformas para dar às mulheres direitos
iguais aos recursos econômicos e politicos ;
reconhecer e valorizar o trabalho doméstico e de
cuidado não remunerados; políticas de proteção
VEÍCULOS DIVERSOS
Data: 12/03/2020
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Grupo de Comunicação e Marketing
social e a promoção da responsabilidade
compartilhada dentro e fora do lar pelas tarefas
relacionadas ao cuidado e reprodução social são
algumas das metas globais do Objetivo 5 –
Igualdade de Gênero dos Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável.
https://www.oestadoce.com.br/opiniao/a-
mulher-na-politica-e-no-empreendedorismo
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VEÍCULOS DIVERSOS
Data: 12/03/2020
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Veículo: Jornal do Comércio
O desafio de passar pelo primeiro ano
Dar início a um negócio não é uma missão fácil.
Quando o projeto está na rua, no entanto,
surgem novas demandas e dificuldades que, se
mal administradas, podem provocar o fim
precoce dele.
Falta de planejamento, dificuldade na captação
de clientes e custos fixos elevados são alguns dos
aspectos que pesam na hora de manter a
operação. Luciano Francisco, analista de
relacionamento com clientes do Sebrae-RS,
pontua que o principal motivo do encerramento
das atividades de uma empresa, na maioria dos
casos, é a falta de gestão de recursos adequada.
Dados da entidade apontam que 7% dos
negócios fecham nos dois primeiros anos de
atividade por falta de lucro e 20%, por falta de
capital.
"Cerca de 50% dos pequenos empresários do
Brasil não sabem precisar se têm lucro ou
prejuízo. Esses dados nos fazem constatar que as
empresas fecham por falta de uma gestão
adequada dos seus recursos. Percebo que os
pequenos empreendedores têm uma grande
carência de informações no que diz respeito aos
critérios considerados fundamentais para uma
boa gestão, a começar pelos conceitos básicos da
administração, como ponto de equilíbrio, fluxo de
caixa, capital de giro", destaca Luciano, definindo
quatro pontos que todo empreendedor deve ficar
atento. Veja:
» 1. Valide a ideia de negócio
Avaliar todos os pontos positivos e negativos do
projeto antes de colocar a mão na massa é uma
maneira de antever possíveis crises e
dificuldades. Entenda o mercado em que deseja
ingressar e procure o feedback do projeto com
possíveis clientes. “É interessante ter uma ideia
de todo o negócio. Existem ferramentas de
design thinking, como o Canvas, em que é
possível montar todo o conceito, desde público,
produto, como se conectar com essas pessoas e
estrutura de custos. O empreendedor consegue
fazer essa modelagem rápida, em, no máximo,
uma hora, com o apoio de Sebrae”, afirma
Luciano.
» 2. Viabilize a questão financeira do negócio
Ter ciência do quanto é necessário investir no
negócio e conseguir estimar o tempo de retorno
desse montante é fundamental para saber se o
empreendimento cabe no orçamento. Luciano
pondera que os empreendedores, em alguns
casos, não se aproximam de conceitos básicos de
administração e, por isso, não conseguem
mensurar o ponto de equilíbrio, o fluxo de caixa e
o capital de giro. “A principal causa de erro de
planejamento financeiro é a falta de domínio”,
pondera Luciano.
» 3. Planeje o marketing e a gestão de pessoas
O especialista do Sebrae-RS ressalta que, antes
de planejar ações de marketing, é preciso
estruturar os processos de gestão. “Todo mundo
está preocupado em vender mais, ter mais
faturamento, mas poucos estão preocupados em
vender bem para ter melhor resultado. Pensa-se
muito em marketing, redes sociais,
principalmente quem trabalha em aplicativos
como iFood, UberEats, Rappi. Quem trabalha
com competitividade de preço está tendo
dificuldades, porque não tem os indicadores bem
trabalhados. Muitas vezes, nem sabe se pode dar
a promoção”, expõe Luciano, reiterando a
importância do domínio de gestão. “Antes de
pensar em marketing, jogar-se na internet, onde
provavelmente vai vender muito e faturar um
monte, procure saber se tem lucro e resultado”,
conclui.
» 4. Pense com estratégia
Mesmo para empreendedores e empreendedoras
que iniciaram seus negócios sem ter domínio dos
indicadores administrativos, Luciano acredita ser
importante parar e planejar os próximos passos.
“Tem que sentar e determinar os objetivos e as
metas. Não dá para ignorar o ambiente externo.
Quem não estabelece uma rota, fica à deriva do
mercado. Aconselho buscar ajuda de um
profissional qualificado na área. A tendência dos
empresários, quando têm uma ideia inovadora, é
querer ficar sozinho, não compartilhar, mas é
preciso trocar informações. O Sebrae está aqui
para apoiar. Não pode desistir antes de tentar
todas as alternativas. Muitas vezes, é o sonho da
pessoa, não é só um negócio. Temos uma
expertise para entender, validar o negócio para
dar certo. Não desista e busque ajuda o quanto
antes. Não espere chegar no ponto em que não
tem mais volta, quando está devendo, vendendo
bens. Se buscar ajuda no início, é mais fácil
encontrar uma rota para navegar.”
A crença no poder do bairro ajuda a consolidar as
vendas
VEÍCULOS DIVERSOS
Data: 12/03/2020
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Grupo de Comunicação e Marketing
Entrevista com sócios do Le Suisse Café.
Entrevista com sócios do Le Suisse Café. . Foto:
/LUIZA PRADO/JC
Passar pelo primeiro ano e olhar de forma
positiva para a etapa. Foi assim que Verediani
Dias, 32 anos, encarou o último 26 de janeiro,
quando completou um ano de
empreendedorismo. À frente do Le Suisse Cafe
com os sócios Allex Titton, 29, e Flaubert Pereira,
28, ela produzia doces em casa para pagar sua
festa de formatura em Administração de
Empresas. "Depois de formada, saí do emprego
que eu estava e fiquei trabalhando em casa com
doces. Percebia que a demanda estava
crescendo, que não tinha mais como fazer
sozinha. Meu noivo, o Allex, é o mais
empreendedor dos três e ele me incentivava
muito a abrir um negócio", conta. Para
concretizar o projeto, o casal chamou um terceiro
sócio, que supriu outra área.
"Nos juntamos com o Flaubert, que é primo do
meu noivo e trabalha há oito anos com
gastronomia. Unimos o útil ao agradável.
Estávamos os três em um momento meio sem
rumo e aí juntamos a ideia de abrir uma unidade
física", explica Verediani.
Operando na Gomes de Freitas, nº 122, no bairro
Jardim Itu-Sabará, em Porto Alegre, o local foi
planejado durante 11 meses pelos sócios. O
prazo de estruturação foi uma consequência da
escolha do ponto que abriga o negócio.
"É um bairro que tem bastante movimento, mas
não tem nada nesse perfil. Queríamos esse ponto
aqui, mas a loja estava ocupada. Ficamos
esperando 11 meses até a loja desocupar.
Acabamos ganhando tempo para estruturar o
negócio", pontua Verediani.
Os sócios estimam que o investimento inicial de
R$ 75 mil deve ser recuperado em dois anos de
operação. O primeiro ano, para eles, foi positivo.
"Sabemos a dificuldade do período e de abrir um
negócio hoje em dia, mas foi muito bom. Foi um
ano de muito crescimento e aprendizado. O
retorno está sendo muito positivo. Ainda não
estamos no patamar que desejamos, mas ver o
pessoal voltando, indicando, e o negócio se
pagando é muito motivador", expõe. Para Allex, a
saúde financeira da operação nos meses iniciais
foi uma surpresa. "Esperávamos muito mais
dificuldade. Pensamos que tiraríamos dinheiro do
próprio bolso e não aconteceu. Estamos sempre
reinvestindo no negócio", afirma Allex.
As tortas são o carro-chefe da cafeteria, e
custam, em média, R$ 10,00 a fatia. Até julho do
ano passado, quando contrataram a primeira
funcionária, os sócios operaram sem nenhum
colaborador.
"Nos dividimos: eu fiquei mais na parte de
atendimento, estoque, o Flaubert, na cozinha e o
Allex, no financeiro", comenta Verediani. Após o
tempo de estruturação, os sócios desejam,
agora, o crescimento da operação. "Até aqui, foi
acúmulo de aprendizado e de organização. O
segundo ano é para crescimento. A ideia é
aumentar faturamento, quadro de funcionários,
diversificar mais em produtos e serviços", revela
Verediani.
Estrear no universo do empreendedorismo não é
uma tarefa fácil mesmo quando há
planejamento. Quando a oportunidade do
negócio próprio chega inesperadamente, a
empreitada pode ser ainda mais desafiadora.
Melissa Renz, 28 anos, e Solon Almeida, 24,
sentiram na pele essas adversidades quando
inauguraram, há três meses, a hamburgueria
Food Lover, na avenida Érico Veríssimo, nº 472,
em Porto Alegre. Mas eles apostam em um
diferencial: open de batata frita.
Solon trabalhava há cinco anos com o pai em
uma lancheria no mesmo bairro, e, quando o
negócio encerrou as atividades, o casal se viu em
uma situação profissional similar. "Sou jornalista
e não encontrava nenhuma oportunidade na
área, e o Solon ficou sem o emprego com o pai",
conta Melissa, explicando que o término do
negócio do sogro foi fundamental para que os
dois iniciassem sua trajetória no
empreendedorismo. "O pai dele tinha estrutura,
mesas, equipamentos. Foi um incentivo para a
gente", pontua. Em menos de um mês, e com
investimento de R$ 11 mil, a dupla colocou o
projeto em prática com a ajuda dos familiares.
"O cunhado dele é empreiteiro, então deu toda a
mão de obra para a reforma, só pagamos o
material. Meu pai é eletricista, fez toda a parte
elétrica", expõe Melissa.
A velocidade com que o negócio tomou forma foi
motivo de preocupação no início da operação. Os
sócios contam que, nas primeiras semanas, não
sabiam como atrair clientes.
Além da divulgação por meio das redes sociais, a
dupla apostou em fazer o open (consumo livre)
VEÍCULOS DIVERSOS
Data: 12/03/2020
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Grupo de Comunicação e Marketing
das batatas para fidelizar a clientela. "No início,
fiquei com bastante medo que acabassem as
batatas, mas o Solon tem experiência e me
garantiu que as pessoas uma hora paravam de
comer e que dava sede. Ou seja, iam consumir
mais bebidas. Fizemos um evento no Facebook, e
as pessoas o encontraram. Veio muita gente que
nunca vimos na vida. Foi uma loucura", lembra.
O serviço, que acontece toda sexta-feira, custa
R$ 15,00 e inclui batata frita com queijo cheddar,
requeijão, bacon e calabresa.
O casal planeja recuperar o investimento inicial
no primeiro ano da operação. Por isso, decidiu
encorpar o faturamento oferecendo o serviço da
hamburgueria para eventos. "Para o primeiro
ano, o objetivo é consolidar a loja como um
ponto do bairro, mas sabemos que, para alcançar
algumas metas pessoais, precisamos fazer algo
mais. Por isso, abrimos um buffet de festa",
explica Solon.
Estreantes no empreendedorismo, eles avaliam
de forma positiva os meses iniciais. "O fato de
ser nosso, de ter todas as responsabilidades, é
uma carga maior, mas traz mais satisfação
quando os resultados chegam", afirma Solon.
https://www.jornaldocomercio.com/_conteudo/g
e2/noticias/2020/02/727297-o-desafio-de-
passar-pelo-primeiro-ano.html
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