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10 anos: Obrigado LCV! Dez anos inteirinhos a fazer, mostrar e a espalhar ciência. O Laboratório de Ciência ao Vivo fez dez anos e promete durar pelo menos outros tantos. E embora eu pessoalmente só possa falar dos últimos três, que foram aqueles em que me vi seriamente envolvido nas actividades, acho que posso dizer, sem qualquer tipo de reservas, que aprendi tanto como se tivesse sido eu um dos fundadores. Aprendi, por exemplo, a não aproximar a cara de um copo com água, depois de lhe ter posto uma pedrinha de potássio ou de sódio; aprendi a não agarrar no recipiente de cerâmica com os dedos, depois de o ter usado para “explodir” o diacromato de amónio, no vulcão; aprendi e esqueci os nomes das estrelas; aprendi que o gelo seco é relativamente caro, vem à meia dezena de quilos, está estupidamente frio e faz uma água com gás de qualidade; aprendi a fazer derivadas como gente grande e aprendi muito, muito mais! Mas não me limitei a aprender. Também ensinei. Aliás, acho que é isso que faz do LCV o tão espectacular clube que é: ninguém é só professor ou só aluno, ora aprendemos, ora ensinamos. A professora Margarida Cruz e a professora Helena Spencer ensinam-me que o sódio e potássio fazem chama, quando em contacto com a água, e eu ensino às crianças da primária que as pedras mágicas fazem fogo na água. O professor Rui Prata ensina-me a jogar NIM e a reconhecer as estrelas, e eu ensino estratégias vencedoras a quem quiser aprender, já que os nomes das estrelas esqueço com facilidade. A professora Ilda Rafael ensina-me os truques obscuros das derivadas e a fazer Origami, e eu ajudo os meus colegas com os truques obscuros das derivadas, e ensino que dobrando o papel assim e assim e assado sai um passarinho. E ainda não acabei! Uma das melhores partes é quando no laboratório se juntam pessoas como eu, curiosas, com ânsia de aprender, em constante questionamento das coisas, e começamos a lançar perguntas e desafios. Oh, nessa altura é o descalabro autêntico… Os alunos discutem, os professores ensinam o que sabem, os alunos põem defeitos na explicação, os professores esborracham as argumentações falaciosas dos alunos picuinhas, ou então confessam que não têm a certeza, que isto é ciência, e prometem procurar, deixando os alunos a discutir e a discutir e a discutir… São estas as razões para eu gostar tanto do LCV, e para dizer que além dos dez anos que o Laboratório já leva nestas andanças, ainda são precisos muitos mais. É que no LCV aprende-se, no LCV ensina-se, no LCV pergunta-se, no LCV duvida-se, no LCV faz-se ciência. E no fim, é isso que importa. A ciência, a descoberta, o conhecimento, as conversas e as discussões. Afinal, o que seria de nós sem conhecimento, e o que seria do conhecimento sem a ciência, e o que seria da ciência sem o LCV e iniciativas semelhantes? E sim, é verdade, há discussões, algumas que acabam com “Sim, tens razão”, e outras que acabam com “Pareces uma menina a fazer derivadas!”, mas todas são interessantes e mais do que importantes. E por isso agradeço, em nome de todos. Parabéns e obrigado, LCV! RUI BASTOS, aluno colaborador do LCV

Clubes e Projectos 2010 2011

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Actividades desenvolvidas ao longo deste ano lectivo

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Page 1: Clubes e Projectos 2010 2011

10 anos: Obrigado LCV!

Dez anos inteirinhos a fazer, mostrar e a espalhar ciência. O Laboratório de Ciência ao Vivo

fez dez anos e promete durar pelo menos outros tantos. E embora eu pessoalmente só possa falar

dos últimos três, que foram aqueles em que me vi seriamente envolvido nas actividades, acho que

posso dizer, sem qualquer tipo de reservas, que aprendi tanto como se tivesse sido eu um dos

fundadores.

Aprendi, por exemplo, a não aproximar a cara de um copo com água, depois de lhe ter posto

uma pedrinha de potássio ou de sódio; aprendi a não agarrar no recipiente de cerâmica com os

dedos, depois de o ter usado para “explodir” o diacromato de amónio, no vulcão; aprendi e esqueci

os nomes das estrelas; aprendi que o gelo seco é relativamente caro, vem à meia dezena de quilos,

está estupidamente frio e faz uma água com gás de qualidade; aprendi a fazer derivadas como gente

grande e aprendi muito, muito mais!

Mas não me limitei a aprender. Também ensinei. Aliás, acho que é isso que faz do LCV o tão

espectacular clube que é: ninguém é só professor ou só aluno, ora aprendemos, ora ensinamos. A

professora Margarida Cruz e a professora Helena Spencer ensinam-me que o sódio e potássio fazem

chama, quando em contacto com a água, e eu ensino às crianças da primária que as pedras mágicas

fazem fogo na água. O professor Rui Prata ensina-me a jogar NIM e a reconhecer as estrelas, e eu

ensino estratégias vencedoras a quem quiser aprender, já que os nomes das estrelas esqueço com

facilidade. A professora Ilda Rafael ensina-me os truques obscuros das derivadas e a fazer Origami, e

eu ajudo os meus colegas com os truques obscuros das derivadas, e ensino que dobrando o papel

assim e assim e assado sai um passarinho.

E ainda não acabei! Uma das melhores partes é quando no laboratório se juntam pessoas

como eu, curiosas, com ânsia de aprender, em constante questionamento das coisas, e começamos a

lançar perguntas e desafios. Oh, nessa altura é o descalabro autêntico… Os alunos discutem, os

professores ensinam o que sabem, os alunos põem defeitos na explicação, os professores

esborracham as argumentações falaciosas dos alunos picuinhas, ou então confessam que não têm a

certeza, que isto é ciência, e prometem procurar, deixando os alunos a discutir e a discutir e a

discutir…

São estas as razões para eu gostar tanto do LCV, e para dizer que além dos dez anos que o

Laboratório já leva nestas andanças, ainda são precisos muitos mais. É que no LCV aprende-se, no

LCV ensina-se, no LCV pergunta-se, no LCV duvida-se, no LCV faz-se ciência. E no fim, é isso que

importa. A ciência, a descoberta, o conhecimento, as conversas e as discussões.

Afinal, o que seria de nós sem conhecimento, e o que seria do conhecimento sem a ciência, e

o que seria da ciência sem o LCV e iniciativas semelhantes? E sim, é verdade, há discussões, algumas

que acabam com “Sim, tens razão”, e outras que acabam com “Pareces uma menina a fazer

derivadas!”, mas todas são interessantes e mais do que importantes. E por isso agradeço, em nome

de todos.

Parabéns e obrigado, LCV!

RUI BASTOS, aluno colaborador do LCV

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C l u b e d e P o e s i a n a B E C R E

A BECRE assumiu o compromisso de coordenar e promover a dinamização do projecto designado por “Clube de

Poesia”, de autoria do professor João Pedro Aido, para o que contou com a colaboração de alguns professores de Estudo

Acompanhado, Área de Projecto, Língua Portuguesa e sobretudo com a intervenção das professoras colaboradoras da BE

mais próximas desta temática, destacando-se o contributo fundamental da professora Manuela Silva.

Trata-se de um conjunto de actividades diversificadas, quer nas épocas e autores do património literário universal

propostos, quer no tipo de textos trabalhados e criados (narrativo, dramático e lírico), quer ainda nas técnicas de

criatividade envolvidas, baseando-se numa concepção de escrita como processo, como saber-fazer. “O clube de Poesia”

destinou-se a alunos do ensino básico. Em 13 sessões presenciais, desenvolveram-se treze actividades diferentes. Eis o

itinerário efectuado:

O Clube inaugurou as suas actividades em 26 de Outubro de 2010, no Dia da Biblioteca Escolar, com Um

Poema no Bolso. Os alunos da turma do 7º 3, partindo do primeiro verso de um poema, criaram os seus próprios

textos, comparando-os posteriormente com o original. Na actividade Colagens e montagens estiveram envolvidas as

turmas do 7º2, 7º4, 7º5 e 7º6, com a tarefa de justapor bocados provenientes de diferentes tipos de texto. Um dos

participantes avaliou a sessão, assinalando: “Eu acho que foi uma actividade diferente e divertida mas ao mesmo tempo

aprendemos palavras novas e maneiras de escrever.”

Colagens e montagens Método N+7

Na terceira sessão do "Clube de Poesia", os alunos do 7º1 aplicaram o Método N+7 para (re)construir um texto,

substituindo cada um dos nomes pelo 7º que vem a seguir no dicionário.

Em relação a Um cadáver esquisito, a turma 8º3 formou metáforas inesperadas. Ao 8º1 pertenceu o

exercício de Completar poemas a partir da continuação de versos dados ou de um poema truncado. O 8º2 recorreu ao

dicionário para realizar a actividade Literatura definicional, substituindo cada palavra do texto apresentado pela

definição aí encontrada. Isso permitiu afirmar: “gostei da actividade, pois aprendi novos significados.” Os alunos do 8º5

redigiram vários poemas em três versos à maneira dos haikai japoneses. Coube ao 8º5 a actividade O acaso, os

dados. O lançamento dos dados pelos grupos determinou o número de palavras a utilizar na frase, e o número de letras

em cada palavra. A avaliação da sessão foi unânime: “a actividade foi muito boa, pois divertimo-nos muito e ao mesmo

tempo aprendemos.”

Já nas “novas” instalações, retomou-se a actividade do “Clube” alterando apenas a modalidade de utilização do

espaço: em vez de ser a turma a deslocar-se à biblioteca, era esta que ia até às respectivas salas para apresentar e

desenvolver a actividade. Assim sendo, o 9º1 teve como desafio completar um texto rasgado verticalmente. O exercício

Crescendo, decrescendo desenvolvido no 9º2 foi caracterizado por uns como exigente e difícil, mas por outros como

criativo. A terceira turma do 9º ano elaborou Tautogramas. O parecer de alguns alunos aponta para uma actividade

educativa e divertida.

Crescendo, decrescendo - em sala de aula Texto rasgado - em sala de aula

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Finalizámos a operacionalização do “Clube de Poesia” com a recriação de um texto pelo 9º 4, utilizando a estratégia de

Suprimir certas passagens do texto original.

A realização das actividades contemplou sempre momentos de produção textual, desenvolvendo a criatividade,

seguidos de momentos de partilha dos resultados na turma, através da leitura em voz alta dos textos recriados,

comparando-os com as produções originais e, posteriormente, difundidos no placard “Clube de Poesia” e no blogue de

leitura da BE, lernaoecrime.blogspot.com, fomentando assim a sensibilidade estética e crítica. Além disso, ao

trabalhar a transversalidade do domínio da competência linguística ao nível da leitura, análise e escrita, em articulação

com os Programas da Língua Portuguesa, o “Clube da Poesia” contribui para o sucesso das aprendizagens dos alunos.

A articulação curricular pautou a definição de prioridades no trabalho desenvolvido pela BECRE, merecendo um

especial destaque as actividades apresentadas na Semana da Leitura (4 a 8 de Abril), que integraram projectos gizados

em parceria com as áreas curriculares das diferentes línguas: Francês, Inglês e Português – Concurso de Leitura

Expressiva – e também com a Orientação Escolar – “Somos as Profissões que escolhemos?”, uma sessão de

esclarecimento organizada pela professora Lídia Acabado com a participação de alguns pais e encarregados de educação,

que ilustrámos com o exemplo de alguns textos e autores sobre as temáticas abordadas.

Concurso de Leitura Expressiva

“Somos as Profissões que escolhemos?”

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Parceria Comenius “Vida Escolar Saudável”

A Escola está a desenvolver uma parceria bilateral Comenius com o Gimnasio 4 de Katerini, Grécia, no âmbito do Programa Comunitário de Aprendizagem ao Longo da Vida (PROALV ). Esta parceria, com a duração de 2 anos (2010-2012), consiste no desenvolvimento de um Projecto conjunto intitulado “Vida Escolar Saudável” e no intercâmbio físico de professores e alunos envolvido. Tem como objectivo principal educar para um estilo de vida mais saudável através da criação de hábitos alimentares saudáveis, da sensibilização para a prática de exercício físico e da prevenção de comportamentos de risco. Visa também sensibilizar para a diversidade e o valor das

culturas e das línguas europeias e aumentar a motivação para a aprendizagem de línguas estrangeiras.

A primeira acção de mobilidade do Projecto decorreu de 4 a 17 do passado mês de Abril e envolveu a deslocação à Escola de Katerini de um grupo de 20 alunos do 8º e 9º anos acompanhados dos professores Julieta Lopes, Adelaide Costa, Jocelina Moreira e João Carreiro, todos envolvidos no Projecto.

O programa da mobilidade envolveu sessões de apresentação de trabalhos realizados nas escolas parceiras sobre os tópicos do Projecto: Alimentação Saudável; Exercício Físico; Comportamentos de Risco; Stress, aulas de (noções básicas de) Grego para os Portugueses, actividades de Educação Física, Visitas de Estudo conjuntas e momentos de convívio. Foi ainda feita a avaliação do trabalho já realizado e a planificação de actividades futuras.

Testemunhos “Acredito que este tipo de intercâmbio alarga horizontes, cria novas amizades, desperta para a melhor aceitação de outras culturas e enriquece os alunos e professores a nível de um melhor conhecimento do outro. Tivemos

um primeiro contacto com a aprendizagem da língua Grega. No geral a mobilidade correu bem. Os alunos conheceram uma nova escola, um novo país e fizeram alguns amigos. Apresentaram os seus trabalhos, viram os trabalhos dos colegas da escola Grega e fizeram várias visitas de estudo

Sessões de trabalho na Escola parceira

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em conjunto que por certo serão inesquecíveis para todos.”

Professora Julieta

“Um aspecto muito importante para os alunos é o facto de se desenvolver um espírito de cidadania europeia, alargar horizontes que permitem vir a desenvolver mais tarde a sua actividade profissional, quer no país de origem, quer em qualquer outro membro da União Europeia, como se fosse no seu próprio país. Também é importante o uso da língua inglesa, o desenrasque obrigatório que é necessário para poder contornar as situações novas que se apresentam no decorrer destes intercâmbios. Por vezes, também é nestes intercâmbios que se fazem amizades para a vida.”

Uma Encarregada de Educação “Foi muito importante em termos de desenvolvimento cultural e pessoal da nossa filha, e pensamos que também para os outros alunos envolvidos. Possibilitou-lhe também conhecer como funciona a cooperação entre as escolas, aprofundar os conhecimentos de inglês e inteirar-se mais dos conteúdos do projecto, nomeadamente com apresentação de trabalhos. Pensamos também que foi uma forma de lhe imputar responsabilidades e maior capacidade de autonomia, o que lhe será útil na sua vida futura, escolar, pessoal e profissional.”

Uma Encarregada de Educação

“Este tipo de intercâmbios são de extrema importância porque incentivam e fortalecem os conhecimentos de todos aqueles que neles participam, tanto a nível escolar como pessoal. Além do conhecimento de novas culturas e línguas, fomentam também a amizade e estreitam as ligações entre os diferentes Países. Quero deixar uma palavra de gratidão aos professores que acompanharam estes jovens, e pedir que se efectuem mais visitas como esta.”

Um Encarregado de Educação “Estes intercâmbios são importantíssimos, porque é uma maneira de comunicarmos com

outros europeus, e principalmente conhecê- -los, chegando ao ponto de nos tornarmos verdadeiros amigos. Ganhei novas amizades e experiências que talvez nunca tivesse oportunidade de ganhar. Gostei muito do tempo de convívio com gregos e com portugueses, e gostei muito das visitas aos templos de Dion e ao Olimpo, foram as que me marcaram mais.”

Verónica Simões “Estes intercâmbios são muito bons porque conhecemos novos lugares, fazemos amigos, conhecemos novas culturas e novas línguas. Treinei o meu inglês e fiz novos amigos. Gostei muito das visitas de estudo, porque fiquei a conhecer melhor a Grécia antiga e a sua cultura e história.”

Ricardo Santos

“Conhecemos um novo país com uma cultura, maneiras de viver e de pensar diferentes, aprendemos um pouco da língua grega e fizemos novos amigos que provavelmente irão ficar para a vida . Outro aspecto que gostava de realçar foi o uso da língua inglesa, o que foi muito importante para melhorarmos o nosso inglês. O que mais gostei foi ter a oportunidade de conhecer de perto uma cultura tão encantadora como a grega e a possibilidade de lá poder fazer novos amigos. “

Beatriz Barra “Este intercâmbio deu-me uma nova visão do mundo porque a Grécia é diferente, tem outra cultura. Foi uma grande experiência, sem dúvida inesquecível, conheci imensas pessoas, fiz grandes amizades e aprendi também a ter uma vida mais saudável. Desde que cheguei a Lisboa tenho reduzido a quantidade de comida, tenho comido sopa e uma peça de fruta ao jantar, ou seja, também influenciou a minha alimentação. Todos nós devemos um agradecimento à professora Julieta que nos motivou para este intercâmbio e que nos aturou durante estes dias!”

Carolina Marques 7/5/2011 Núcleo Europeu da ESBF

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No âmbito da Semana Comenius, o Núcleo Europeu fez uma exposição retrospectiva das nossas parcerias europeias. A exposição incluiu uma mostra dos Projectos Comenius “Navegadores Portugueses e a Descoberta de Novos Mundos”, “Emigração/Imigração e Minorias Étnicas”, “Da Ditadura à Democracia - As Experiências Portuguesa e Polaca”, “AKEL – Comunicação Alternativa

entre Escolas Europeias”, “Escola Saudável”, “DIM – Diálogo Intercultural e Multilingue”, “Vida Escolar Saudável” , “Viver na Europa – Unidade e Diversidade” (este último em fase de candidatura), e uma mostra de material de informação produzido sobre os diferentes tópicos dos projectos, bem como sobre a nossa história, cultura e sistema de ensino e testemunhos de alunos e Encarregados de Educação sobre os projectos.

7/5/2011- Núcleo Europeu da ESBF

.

Boletim Anual de

Actividades Comenius

O Boletim Anual de Actividades Comenius

destina-se a fornecer informações sobre os

projectos de parcerias Comenius em que a

Escola se encontra envolvida e sobre as

actividades desenvolvidas por alunos e

professores no âmbito dos mesmos.

Núcleo Europeu da ESBF

Page 7: Clubes e Projectos 2010 2011

Candidatura do Projecto de Parcerias Multilaterais “Viver na Europa” O título do projecto, “Viver na Europa: Igualdade e Diversidade”, veicula a ideia de a cidadania europeia dever ser encarada como complemento da cidadania nacional e não substituí-la. Assim, devemos manter e mesmo reforçar as nossas raízes nacionais e ao mesmo tempo sentirmo-nos cidadãos europeus que partilham um espaço e cultura comuns. Neste sentido, o projecto centrar-se-á no “ser europeu”, identificando o que nos unem laços culturais e históricos comuns), e o que nos separa (identidade nacional). Por outro lado, a sociedade multicultural é uma realidade nos países parceiros, e se a presença de minorias culturais traz vantagens inegáveis, também causa fricções e cria problemas de exclusão social. O projecto incluirá também o estudo de culturas minoritárias e/ou de grupos socialmente desfavorecidos existentes nas áreas das escolas parceiras, sugerindo

possíveis acções e estratégias para uma melhor integração destes grupos. As mobilidades e os intercâmbios facilitarão um entendimento mais correcto de cada cultura, rompendo preconceitos e estereótipos. Os contactos e a partilha de informação será feita através das TIC e das mobilidades de professores e alunos. Estes contactos e o trabalho em parceria, não só permitirão aos alunos e professores envolvidos melhorar os seus conhecimentos da língua inglesa (língua de comunicação), mas também conhecer um pouco outras línguas europeias. Núcleo Europeu da ESBF

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Diário sobre o encontro internacional FRINGOJ 2011

De 16 a 23 de Abril de 2011, decorreu no

castelo de Grésillon, Baugé, França, um

encontro internacional de jovens

esperantistas (FRINGOJ – Festa Renkontiĝo

INternacia de GeknabOJ) no qual

participaram quatro alunos da Braamcamp e

dois professores, do Clube de Esperanto.

Deste acontecimento dou notícia no diário

que se segue. Com fotos de Vittorio Madela.

De la 16-a ĝis la 23-a de aprilo 2011, okazis

en kastelo Grezijono, en urbo Baugé, Francio,

internacia renkontiĝo de junaj esperantistoj

(FRINGOJ - Festa Renkontiĝo INternacia de

GeknabOJ) en kiu partoprenis kvar lernantoj

kaj du instruistoj de klubo de Esperanto de la

lernejo Braamcamp Freire. De tiu okazaĵo mi

donas informon en taglibro jena. Kun fotoj

de Vittorio Madela.

Grésillon, sábado, 16 de Abril – Foi num autocarro do município de Bondy (nos arredores de Paris)

que atingimos o castelo de Grésillon ao meio do dia. Ontem, à hora esperada, pelas 14h30, aterrámos em

Paris, vindos de Lisboa num avião da «Air France». Esperava-nos, junto à estação ferroviária do

aeroporto, a senhora Elizabeth Barbay, coordenadora principal deste encontro internacional de jovens

(FRINGOJ, na nomenclatura esperanta), no qual participámos com nove italianos, sete checos e alguns

franceses (de facto, um menino russo e outro originário do Brasil que vivem em França, para além da

coordenação).

Após o almoço, no refeitório do castelo, e algum descanso que se lhe seguiu, fizemos uma ronda pelos

caminhos circundantes, que através dos campos da quinta foi orquestrada pelo coaxar das rãs, os cantos

dos pássaros e o crespar das folhas secas sob os nossos pés. A temperatura era bastante agradável,

embora, quando faltava o Sol, um tanto fresca. Todos fomos acomodados de diferentes modos, no

primeiro andar – os rapazes portugueses que são quatro porque afinal o Carlos desistiu – ficaram

instalados com os italianos num quarto de muitas camas. Os restantes foram acomodados por idade e

sexo, com um quarto para o casal italiano Madela, amigos de longa data. De resto, são nossos conhecidos

alguns participantes. Assim, no grupo italiano, viajam quatro miúdos/as, mais os orientadores, que

estiveram, no ano passado em Espanha connosco. E no grupo checo, duas raparigas e a coordenadora

estiveram em Grésillon há quatro anos atrás, quando cá estive com o meu grupinho de então.

Hoje, espero que se estruture o programa da semana e que, após o jantar, se faça uma sessão de convívio

no salão.

Page 9: Clubes e Projectos 2010 2011

Grésillon, domingo, 17 de Abril – Dia nada fácil. Com dificuldade se estruturaram as actividades. As

crianças e jovens, que ao todo somam dezassete, inscreveram-se e/ou foram finalmente inscritos em

quatro actividades, as quais apenas tiveram início depois do almoço, após uma manhã desgastante. Hoje

aconteceu uma refeição quente. Ontem foi só comida fria e a rapaziada mal comeu. Mas hoje,

aparentemente, tudo volta à normalidade. Será? Claro que há sempre quem se queixe, mas… Após o

jantar, fez-se um sarau animado com jogos e cânticos. Amanhã há que levantar antes das oito, que é a hora

do pequeno-almoço. Às nove retomamos as actividades. Espero que amanhã tudo corra normalmente.

Grésillon, segunda-feira, 18 de Abril – O tempo pôs-se de acordo com as previsões e foi aquecendo,

mas esta manhã acordei cheio de frio, no meu saco de dormir, coberto apenas por um cobertor. Porém o

aquecimento verificado ao longo do dia, que se mantém à noite, fez-me esquecer a intenção matinal de

pedir mais um cobertor. Assim, a este respeito, tudo está nos conformes. Também em bom andamento

está a preparação da pequena peça que estou a ensaiar com sete participantes. Hoje, para além da leitura

do texto de Szilágyi – que não vai ser decorado, pois que o tempo não chega para isso – já experimentámos

o palco. Se melhorarmos a capacidade de leitura já estaremos bem. Os dias que nos restam chegarão para

esse objectivo. Bem, têm mesmo que chegar porque, na sexta, temos que apresentar um pequeno

espectáculo. Na sexta-feira, vêm cá, à Casa da Cultura do Esperanto, alguns convidados para apreciarem o

trabalho. Assim são os encontros FRINGOJ.

Para além do teatro, a rapaziada pode aprender alguns truques de ilusionismo, danças checas, canções

tradicionais portuguesas e o hino da escola de Modena, Itália, até em linguagem gestual. De resto,

entretêm-se com voleibol e outros jogos no exterior, para além dos jogos de salão. Mas nem tudo vai bem.

A comida não é a mais adequada. A pequenada recusa o peixe e quase nada come. Não sei bem que fazer,

para além de ir lá fora comprar algo que se coma. Mas não se poderá mudar nada internamente? Veremos!

Grésillon, terça, 19 de Abril – Ontem não mencionei, por esquecimento, o belo trabalho de Klára, a

neta de Zdenka, que orientou os jogos no exterior com muito acerto. Criou-se um ambiente agradável, não

obstante algumas contrariedades que a situação nos traz, das quais uma continua a ser a comida. Sobre o

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assunto já falei à coordenadora, que até está de acordo em que a ementa está desadequada, e prometeu

mudanças. Outro óbice foi a discussão sobre o programa do espectáculo final. A questão é a do valor a

atribuir ao espectáculo. Para quase todos, o espectáculo é, em relação à actividade da semana, algo de

secundário, mas esse não é o entendimento da coordenadora. Enfim, acontecerá o que vier a acontecer,

independentemente do modo como cada um avalia a tarefa. Porém, isso foi o suficiente para tornar o

ambiente um bocado pesado.

Hoje, de manhã, demos continuidade às actividades anteriores. Da parte da tarde, um grupo visitou

Baugé e outro foi à descoberta duma anta. Todos se cansaram o suficiente para, após o jantar (deuses, com

sopa quente!), não haver sarau.

Grésillon, quarta, 20 de Abril – Hoje foi dia de aniversários. Festejámos os anos da Lurdes e do

Ednilson. E melhorou a comida. Até mesmo com algum exagero na quantidade, que daria para duas

refeições, hoje apareceu carne. Finalmente a rapaziada comeu normalmente. Portanto, tudo em ordem. De

resto, demos continuidade ao programa normal, com mais atenção para o espectáculo final, ou seja, todas

as actividades ensaiaram no palco do salão Zamenhof. Amanhã, repetir-se-á a dose, provavelmente, e

iremos depois a Baugé para visitarmos o castelo da cidade.

Grésillon, quinta, 21 de Abril – Hoje, para além dos esperados ensaios no salão Zamenhof, visitámos

o castelo de Baugé, antigo e imponente palácio cujas raízes se metem pela Idade Média dentro. Bem, o que

resta do original é provavelmente nada, mas os construtos dos séculos XVI e posteriores são

suficientemente impressionantes. A visita, com cicerone a falar apenas em francês, incluía dois pequenos

filmes também na mesma língua. No final, reagi lastimando a situação num inquérito que preenchi e

sugerindo que usassem auscultadores plurilingues, sem esquecer o esperanto, até porque a Casa da

Cultura de Esperanto, vizinha, é um dos «promotores» turísticos deste castelo e cidade.

Confirmou-se, de resto, durante o dia, a melhoria da alimentação. Até veio um novo cozinheiro. Tudo

roda, agora, sem sobressaltos, na Casa da Cultura do Esperanto. Amanhã é, para efeitos do nosso

programa de actividades, o último dia, embora só saiamos para Paris, no sábado. Mas amanhã ocorrerá o

pequeno espectáculo, que é o centro da nossa actividade. De manhã faremos o ensaio geral e no fim do dia,

pela tardinha, apresentá-lo-emos. Espero que se consiga criar um ambiente agradável com os nossos

visitantes.

Page 11: Clubes e Projectos 2010 2011

Grésillon, sexta, 22 de Abril – Portanto, amanhã, despedimo-nos da nossa Casa da Cultura, mas hoje,

e porque este é de facto o último dia útil, digamos assim, apresentámos as nossas habilidades aos que,

respondendo ao apelo, vieram até cá para ver o nosso espectáculo. Claro que dizer espectáculo é um

exagero de linguagem. Esperemos apenas que não se tenham aborrecido muito. Para os rapazes e

raparigas que nele participaram foi um tempo agradável de convívio, uma oportunidade até de mostrar-se

aos outros, mas como espectáculo apenas se pode esperar boa vontade dos presentes. Vieram creio que

três famílias, mas nenhuma me pareceu de esperantistas. Apenas falavam em francês. O teatrinho que

apresentámos, «Grava Kunsido, com 15 minutos de esperanto e quase sem movimentações, talvez lhes

tenha testado a paciência até aos limites. Mesmo para um esperantista, o texto seria, a meu ver, muito mal

compreendido, pela quantidade de incorrecções e falhas cometidas durante a leitura dos textos (claro que

os «actores» não conseguiram decorar os papéis respectivos, como era de esperar). Talvez as danças, os

cantos (mais ou menos afinados…) e os truques de ilusionismo tenham equilibrado o conjunto. Enfim, um

momento de convívio muito agradável e um espectáculo sofrível.

Após estes momentos e o jantar, veio a hora da discoteca, um tempo para prolongar o convívio dos mais

novos. Sem fantasmas, que esses, sonhados por um ou outro, ou não estivéssemos num «castelo», fizeram

questão de não comparecer, se exceptuarmos o boneco que está em cima da lareira, no refeitório.

Page 12: Clubes e Projectos 2010 2011

Grésillon e Bondy, sábado, 23 de Abril – Após a limpeza e arrumação dos quartos e uma refeição

tomada cedo, partimos para Paris no mesmo autocarro e com o mesmo condutor que nos havia trazido à

Casa da Cultura. Ainda antes de chegar ao Centro Brassens, local aonde alguns membros da associação

Bondy-Esperanto nos aguardavam, fomos ao aeroporto Charles de Gaule para aí deixarmos os nossos

companheiros italianos. Logo, eles não puderam participar no convívio final, amistosamente patrocinado

pelos esperantistas de Bondy, dos quais dois reconheci da minha anterior presença aqui, há quatro anos

atrás. Ali convivemos durante algum tempo, por cantos, truques de ilusionismo, comida e diálogo. Por fim,

orientados e transportados por esta atenta equipa de Bondyanos recolhemos a casa da senhora Elizabeth,

enquanto os companheiros checos foram levados para o hotel, donde partem amanhã, pelo começo da

tarde, de autocarro, para casa. A todos estamos muito gratos por estes dias.

Paris, domingo, 24 de Abril – Com beijos e agradecimentos despedimo-nos de Elizabeth e Francisca e

tomámos o comboio para a «Gare du Nord», em Paris, a fim de aí deixarmos as nossas bagagens e

estarmos à vontade para passear pela capital francesa. De metro e comboio, chegámos à catedral «Notre

Dame», afogada em gente. O que nos fez desistir de qualquer intento de visitá-la por dentro. Rumámos a

pé para o museu d’ Orly, passando ao largo do Louvre, dos quais, pela sofreguidão do tempo, acabámos

por nos afastar sem visita. Apanhámos um autocarro junto ao museu d’ Orly até aos Champs de Mars e

buscámos restaurante. Felizmente, havia umas pizas excelentes que nos regalaram. Daí, continuámos a

caminhada até à torre Eifell, ao Arco do Triunfo e aos Champs Elysées. Até não mais podermos adiar o

regresso à «Gare du Nord» a retomar as bagagens e apanhar o comboio para o aeroporto Charles de

Gaulle. Finalmente, mais ou menos à hora prevista, chegámos a Lisboa.

Que balanço fazer desta inusual semana? Se a comparar com a minha primeira participação num

encontro FRINGOJ, em 2007, evidencia-se de imediato que esta foi menos stressante. De facto, desta vez

conseguimos sair duas vezes da casa e permanecer algum tempo na cidade. Baugé é uma pequena cidade,

próxima de Gréssilon, facilmente alcançável a pé. E desta vez visitámos o castelo de Baugé. Infelizmente

com um cicerone que apenas falava francês. Será de esperar que haja versão esperanto em futura visita?

Quem sabe. Importante é que a rapaziada muito conviveu e se divertiu com jogos tradicionais, voleibol,

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saraus e actividades várias que foram agradáveis. Até mesmo o espectáculo final, que foi um tanto

desgastante para o espectador, foi muito bom como momento de convívio. O que significa, para mim, que

é mais importante um espectáculo para nós mesmos do que para pessoas de fora. Mas, com altos e baixos,

este FRINGOJ foi um acontecimento muito rico e divertido!

À equipa responsável, Elizabeth Barbay, Gerard Fillon, e seus apoiantes, Bertrand Preney, Francisca

Calegari e todos os outros que passaram por Gréssillon e Bondy atentos às nossas solicitações, estamos

muito gratos.

LUÍS LADEIRA, Coordenador do Clube do Esperanto

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CONVIVER COM O AMBIENTE

Ambiente é uma palavra que pode ter muitas conotações!

Normalmente associa-se à natureza e às maravilhas que esta nos faculta:

seres vivos que nos surpreendem, oceanos que nos fascinam pela sua

beleza, formações geológicas que nos impressionam pela sua

extraordinária beleza… Muitas vezes o homem menospreza este

“Ambiente” e despeja sobre ele todo um sem número de agentes que

conduzem à sua poluição.

Os membros do clube, conscientes da importância da preservação

do Ambiente e da sustentabilidade do Planeta Terra, continuam a

desenvolver um conjunto de actividades de sensibilização no intuito de

manter Azul o Planeta em que vivem.

A sua preocupação alarga-se ao “Ambiente” em que vive a sociedade

actual, cada vez mais estratificada. Assim, é uma constante no clube o

sentido de partilha e ajuda à comunidade que nos rodeia.

Ao longo do ano desenvolveram-se diversas actividades no intuito

de minimizar os hábitos que podem destruir o nosso Frágil Planeta!

O Clube do Ambiente

CONCURSO

“Água, um bem a preservar”

A água é um recurso natural que todos devemos preservar. Cada vez

mais quer as águas subterrâneas quer as superficiais estão poluídas.

Muitos são os que desperdiçam, diariamente, litros e litros de água

e muitos os que andam quilómetros para obter um “cântaro” de água.

No intuito de sensibilizar a comunidade para a importância desta

molécula, H2O, promoveu-se, no Dia da Água, o concurso “Água, um

bem a preservar”. Este concurso, direccionado aos alunos do oitavo ano,

teve uma forte adesão, quer a nível de cartazes quer a nível de poemas.

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“ÁGUA, UM BEM A PRESERVAR”

Cartazes premiados

Joana Simões, 8º 1ª

Mariana Simões, 8º 4ª

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“ÁGUA, UM BEM A PRESERVAR”

OS VENCEDORES

Mariana Simões, 8º 4ª

João Capelas, 8º 4ª

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CONCURSO

“Fotografia Ambiental”

Este concurso teve forte adesão por parte dos alunos, tendo os

participantes apresentado fotografias que exprimem diferentes modos

de sentir a “Natureza”.

FOTOGRAFIAS PREMIADAS

“Vida Inorgânica”

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“ Água mole em pedra dura tanto bate até que fura!”

“Viver na Vertical”

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VISITA DE ESTUDO

“Maciço Calcário Estremenho”

“Na visita de estudo realizada ao Maciço Estremenho ficamos maravilhados com a majestosa e imponente natureza que se desenvolve no “Mundo Subterrâneo”. Simultaneamente observámos a beleza das águas que circundam a Barragem de Castelo de Bode bem como a beleza do Rio Zêzere a desaguar no Tejo. É imperioso acarinhar a natureza!” Ana Patrícia, 11º 1ª

“Alegria no maciço…”

Viagem no Tejo

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VISITA DE ESTUDO

“Reserva Natural de Bertiandos, Rio Minho e Lima ”

“… foi um experiência espectacular que nos permitiu conhecer um pouco do Norte de Portugal e experimentar novos desportos.”

Rita Ribeiro

“Um dos melhores fins de semana da minha vida!” “Ajudou a que os alunos criassem laços mais fortes de amizade…”

Jorge Almeida

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“Foi interessante a distribuição das águas do Vimeiro, por diferentes estabelecimentos, cafés, restaurantes, escolas... A experiência foi gira e enriquecedora…”

Mayara

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“Nunca tinha tido uma visita de estudo tão espectacular e uma experiência de vida tão boa…”

Rodrigo José “Foi tão espectacular que é difícil esquecer e recordá-la-ei até ao fim da minha vida…”

André Dias

RIO LIMA

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MELGAÇO RADICAL

RAFTING NO RIO MINHO

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“…. estabeleci uma relação com os professores única. Relação de amizade com brincadeira, gargalhadas e “guerras de almofadas”… Acompanharam-nos em todas as actividades, sem nunca ficar para trás.”

Rita Ribeiro

“Foi espectacular. Realizámos actividades que se calhar não voltaremos a fazer e vivemos o que não voltaremos a viver. Obrigado, Professora!”

António Simões

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“Uma boa oportunidade para unir mais a turma e partilhar com professores… uma boa experiência cultural e lazer…”

Miguel Pinto

“ … só tenho a dizer: Magnífica!” Vanessa

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“NATAL SOLIDÁRIO”

“… encher de alimentos os cabazes encheu-me de alegria!” André Dias

“ Proponho que esta actividade se repita pois as pessoas precisam de ajuda e não apenas no Natal.”

Tiago Correia

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“… foi a tarde, desta época, em que me senti mais útil, pois sabia que o que estava a fazer iria tornar alguém mais feliz neste Natal!”

João Salvado “…é bom ajudar os outros!... Gostava de poder repetir para voltar a ajudar quem precisa.”

Vera

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“…foi das melhores sensações que tive e senti. A solidariedade, o

companheirismo entre todos foi muito bom, e acima de tudo porque foi por uma causa muito nobre.”

Raquel Gomes

“Não é preciso muito para fazer alguém feliz: basta apenas mostrar a nossa boa vontade, força e principalmente um SORRISO!”

Rita Ribeiro

“… o que todos nós fizemos e para o qual todos trabalhámos… é isso a que chamo Natal.”

Ana Patrícia

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“Fiquei lisonjeado em dar uma ajuda preciosa neste gesto valioso…”

Miguel Pinto

“Foi das coisas que mais gostei de fazer na minha vida. Adorei a sensação de

saber que estava a ajudar alguém. Foi óptimo! Senti-me lindamente! Obrigada

por me ter proporcionado participar neste projecto. Adorei ver todos a

colaborarem!”

Rita Fernandes

s

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The English Club

In the English Club we can study, play games, watch movies, socialize and learn.

Sometimes, there are some parties, where we can watch movies, eat sweets, but

specially, we have fun!

At the parties, we have a cake and we share it.

Beatriz Silvestre

8º3 nº4

The English Club

There is an English club at Braamcamp Freire Secondary school. The timetable

is on the door of the Club so that students who want to join in, know when they can go

there. Several students of all grades from 7th grade through 11h year have contributed to

the activities this club has suggested. In this club we play games, study, do group work

and read. Everything we do at this club is advisable, so that we can learn better the

English language and make it easier to use in the future. English is one of the most

widely spoken languages all over the world!

Long live English Club forever!

Ana Teresa Freixo, n º1- 8º3

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It was the first time I attended Braamcamp Freire Secondary School. When I

arrived here some people told me that there was an English Club in our school. I was

curious about it and I went there.

When I entered he room B7 I was amazed! The walls were covered with posters,

wall charts, mobiles hanging from the ceiling, with appealing items in English. There

were some games we could play: darts, puzzles…In a bookshelf there were books and

magazines with interesting articles for young people. We can read and borrow them.

In a corner there was a bar with tea stuff. The famous English tea!

Then the autumn came and we started to prepare Halloween celebration. After

getting the pumpkins we worked a lot: we carved the pumpkins, made wall charts, draw

black cats… It was worthwhile: there was a big exhibition at the entrance hall of

building A. Everybody liked it. Scaring, brilliant and colourful pumpkins stayed near

black cats, witches, bats…

After the Christmas Basket, came S. Valentine’s Day. And romantic cards with

love messages were written in English. They were exhibited at the entrance of building

A once again. It was verya beautiful! To celebrate Easter, we made some cards, and

found out about Pancake Race in England.

At last we showed what we have made on 15, 16 and 17th of June. We also made

puzzles, crosswords, played games, watched a movie and we ate popcorns.

So, if you want to learn English and enjoy yourself, join in the English Club.

By Fábio Santos) nº 10, class 7º 5

(With a little help from the teacher)

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The English Club

At the English Club we can do several activities like: ask questions, play games

in English perform works bout Halloween, Christmas, Valentine’s Day, Easter…the

days around the British calendar.

What can we do?

We do works using cardboard, and other kind of materials. We do research work

on the Internet, write on the computer, and do handicraft.

What can we not do?

We can not make noise; mess around with materials without the teacher’s

permission.7

We can sit down, stand up, relax, play games, talk and do what we want. The

teacher knows us and she knows we behave ourselves. So we can take the materials we

need and have fun!

qLong live the English Club.

By: Daniela Santos, nº9, 7º5

The English Club

The English club is a club which I used to attend some days, before our

school started being rebuilt. I mean, before we had to change to the so called

“woodblocks”. When I was there, I could study, draw, learn and talk in English.

I used to go there with my friend Fábio Carrapiço, we played darts and other

games together.

When we commemorate some important dates of the British calendar,

just like Christmas or Halloween, the room of the club is always updated

according to the theme.

Bruno Andrade, nº 6, 8º3

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