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PLDO 2016
PROJETO DE LEI DE
DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS 2016
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Prefeito Municipal de Belém ZENALDO RODRIGUES COUTINHO JÚNIOR
Vice - Prefeita Municipal de Belém Karla Martins Dias Barbosa
ADMINISTRAÇÃO DIRETA
GAB - Gabinete do Prefeito
Maria Lucilene Rebelo Pinho
SEMAD - Secretaria Municipal de Administração Augusto César Neves Coutinho
SEFIN - Secretaria Municipal de Finanças Teresa Lusia Mártires Coelho Cativo Rosa
SEMAJ - Secretaria de Assuntos Jurídicos Antonio Alberto Taveira dos Santos
SEMEC - Secretaria Municipal de Educação Rosinéli Guerreiro Salame
SEURB - Secretaria Municipal de Urbanismo Adinaldo Sousa de Oliveira
SESMA - Secretaria Municipal de Saúde Sérgio de Amorim Figueiredo
SESAN - Secretaria Municipal de Saneamento Dino Raul Cavet
SECON - Secretaria Municipal de Economia Fábio Guy Lucas Moreira
SEGEP - Secretaria Geral do Planejamento e Gestão Sueli Lima Ramos Azevedo
SEHAB - Secretaria Municipal de Habitação João Cláudio Klautau Guimaraes
SEMMA - Secretaria Municipal de Meio Ambiente Deryck Pantoja Martins
COMUS - Coordenadoria de Comunicação Social Igor Raphael Magalhães da Fonseca
SEJEL - Secretaria de Esporte, Juventude e Lazer Deivison Costa Alves
BELEMTUR - Coordenadoria Municipal de Turismo Maikenn Emanuel Santos de Souza
GMB - Guarda Municipal De Belém Fernando Costa de Queiroz
AGM - Auditoria Geral do Município Jose Maria Moreira Campos
OGM - Ouvidoria Geral do Município Claudia Helena Hasselmann
AGÊNCIAS DISTRITAIS
ADIC - Agencia Distrital de Icoaraci
Armando Tavares da Silva
ADMOS - Agencia Distrital de Mosqueiro Gilberto Araújo do Nascimento
AROUT - Administração Regional do Outeiro Elizete Mendes Cardoso de Almeida
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA
IPAMB - Instituto de Previdência e Assistência do Município de Belém
Juan Lorenzo Bardaléz Hoyos
SEMOB – Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém
Maisa Sales Gama Tobias
FUNPAPA - Fundação Papa João XXIII Tonya Penna de Carvalho Pinheiro de Souza
FMAE - Fundação municipal de Assistência ao Estudante Walmir Nogueira Moraes
FUMBEL - Fundação Cultural do Município de Belém Heliana da Silva Jatene
FUNBOSQUE - Fundação Centro de Referência em Educação Ambiental - Escola Bosque Professor Eidorfe Moreira
Carol Lobato Rezende Alves
CINBESA - Companhia de Informática de Belém José Regis Junior
CODEM - Companhia de Desenvolvimento Metropolitano Eliana de Nazaré Chaves Uchôa
SAAEB - Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Belém
AMAE – Agência Reguladora de Água e Esgoto de Belém
Raimundo Nonato Maciel da Silva
Antônio de Noronha Tavares
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MENSAGEM
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MENSAGEM Nº 08/2015-GP Belém, 30 de julho de 2015
Excelentíssimo Senhor
Vereador Orlando Reis
Presidente da Câmara Municipal de Belém
Senhor Presidente,
Senhoras e Senhores Vereadores,
Dirijo-me a Vossas Excelências para encaminhar a essa Casa Legislativa o
Projeto de Lei que Dispõe sobre as Diretrizes Orçamentárias para o Exercício
Financeiro de 2016 (LDO 2016), em cumprimento ao disposto no § 2º do art. 165
da Constituição da República Federativa do Brasil, nos termos estabelecidos pelo
Art. 4° da Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000 (Lei de
Responsabilidade Fiscal – LRF), e no § 2° do Art. 105 da Lei Orgânica do
Município de Belém (LOMB).
A Lei Orgânica do Município de Belém disciplina a normativa constitucional
dos instrumentos de planejamento, dispondo que a Lei de Diretrizes
Orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública
municipal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro
subsequente, orientará a elaboração da Lei Orçamentária Anual e disporá sobre
as alterações na Legislação Tributária.
A Lei de Diretrizes Orçamentárias teve sua competência ampliada por meio
da Lei de Responsabilidade Fiscal, estabelecendo em seu Art. 4° que a LDO
disporá também sobre o equilíbrio entre receitas e despesas, os critérios e forma
de limitação de empenho, a ser efetivada nas hipóteses de não realização da
receita prevista, das normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos
resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos e demais
condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e
privadas, além da declaração das Metas Fiscais, assim como conterá o Anexo de
Riscos Fiscais, onde são apresentados os passivos contingentes e outros riscos
capazes de afetar as contas públicas.
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Senhor Presidente,
Senhoras e Senhores Vereadores,
Na mesma sintonia dos exercícios anteriores de minha gestão, o Projeto de
Lei da LDO para o exercício de 2016 foi elaborado levando em consideração o
contexto macroeconômico atual, com os reflexos de incertezas em relação ao
futuro da economia do País, e na perspectiva negativa da arrecadação de
impostos, principalmente os provenientes do consumo, produção e prestação de
bens e serviços, com repercussão em todos os entes da Federação.
Assim, ante o cenário econômico que se apresenta, cabe cautela na
definição de prioridades, a fim de construir a Lei de Diretrizes Orçamentárias com
responsabilidade fiscal, assegurando, inclusive, as metas essenciais para a
comemoração dos 400 anos de Belém.
Para a projeção da receita do triênio 2016-2018 foram levados em conta os
indicadores econômicos e financeiros projetados pela Fundação Amazônia
Paraense de Amparo a Pesquisa – FAPESPA, sinalizando índices de inflação
acentuados, taxa de câmbio e desempregos em processo de expansão, o que
determina a retração do consumo já sinalizada a partir da projeção de
crescimento moderado do PIB Nacional, de 1,4% para 2016, 2% em 2017 e 2,3%
em relação a 2018.
Tal fato apresenta reflexos negativos na arrecadação de impostos, em
especial os oriundos do Imposto de Renda, Imposto sobre Produtos
Industrializados - IPI, que representam a base para a constituição do Fundo de
Participação dos Municípios - FPM, assim como o Imposto sobre Operações
relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte
Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS, Imposto sobre a
Propriedade de Veículos Automotores – IPVA e Imposto Sobre Serviços de
Qualquer Natureza – ISS.
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O perfil da receita municipal é o elemento definidor do nível de autonomia
do governo no seu processo de intervenção e de transformação social. Quanto
maior for a participação da receita própria arrecadada no total da receita
municipal, maior será a autonomia governamental, e de forma inversa, será
limitada a autonomia e a discricionariedade do ente na realização do gasto
público.
Agregado às condições oriundas deste cenário desfavorável tem-se a
defasagem monetária da Tabela de Procedimentos do SUS (base para remunerar
os procedimentos hospitalares prestados por estabelecimentos conveniados e
filantrópicos que atendem a Rede Pública de Saúde), que desde 2008 não sofre
correção pelo Ministério da Saúde.
A projeção das receitas próprias da administração direta, das fundações,
autarquias e empresas dependentes municipais foi baseada no comportamento
da receita realizada no período de 2013 e 2014 e sua realização até junho de
2015. A expectativa do índice de inflação medido pela IPCA, de 7,62% em 2016 e
7,30% para 2017 e 6,99% para 2018, acrescida da estimativa de crescimento real
oriunda da programação de ações voltadas para o aprimoramento nos fluxos,
processos e procedimentos da arrecadação tributária em conformidade com o
estabelecido na Constituição Federal e nas legislações específicas.
Destacam-se mais as ações que serão intensificadas pelos órgãos
arrecadadores, relativas à fiscalização e aperfeiçoamento nos processos de
controle e cobranças dos tributos para a recuperação de débitos, por exemplo, da
dívida ativa.
Assim, pelas restrições identificadas, principalmente de caráter técnico,
ante o cenário econômico desfavorável, o Projeto de Lei de Diretrizes
Orçamentárias para o exercício de 2016 elege as metas e prioridades da
administração municipal, em conformidade ao Plano Plurianual de 2014-2017 e
limitada pela capacidade de financiamento do Município (Anexo IV).
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Os parâmetros financeiros utilizados na projeção das despesas públicas
foram empregados conforme a especificidade do gasto, sendo utilizados os
seguintes índices de correção:
1. Pessoal e encargos sociais: a variação do Salário Mínimo para as
categorias funcionais a ele vinculadas e o índice de inflação - IPCA, projetado
para as demais categorias;
2. Dívida Pública: os índices de correção foram aplicados em conformidade
às cláusulas constantes nos contratos de financiamento e de confissão de dívida;
3. Aplicação à manutenção do ensino e as ações dos serviços públicos de
saúde, fundos municipais: foram calculados com base nas receitas que compõem
a base de vinculação, em conformidade com a Constituição Federal e as
legislações especificas;
4. Despesas de caráter continuado: observou-se o comportamento médio
dos gastos dos anos de 2014 e 2015 corrigidos pelo índice de inflação – IPCA
5. Demais itens de despesas: considerou-se o levantamento dos custos
projetados pela expectativa inflacionária para o período, utilizando-se o índice
correspondente à especificidade da despesa (IGPM, IPCA e outros).
Para o exercício de 2016 prevê-se uma receita total no valor de cerca de
R$ 3.660,0 bilhões, dos quais R$ 3.204,0 bilhões correspondem à receita
primária que se apresenta inferior à despesa primária da ordem de R$ 3.568,0
bilhões, importando num Resultado Primário negativo de R$ 363,0 milhões.
A princípio, se poderia inferir que a administração municipal estaria em
desequilíbrio financeiro, ou seja, não teria capacidade financeira de pagamento de
sua dívida pública. No entanto, o que leva a esse resultado é que o cálculo
contabiliza nas despesas de capital a programação de investimento financiada
com recursos de operações de crédito, que não são computadas na composição
da receita primária.
Verifica-se, portanto, que as despesas estão sendo projetadas em
conformidade com as estimativas das receitas e em observância à capacidade de
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pagamento do Município, bem como dentro dos limites constitucionais e legais
relativos ao endividamento municipal, respeitando-se as normas estabelecidas
pelo Senado Federal e pelos demais limites fixados na LRF/2000, como o
comprometimento da despesa de pessoal na receita corrente líquida e os limites
da divida pública e do ingresso das operações de crédito.
Para os exercícios subsequentes (2017 e 2018) estima-se um Resultado
Primário negativo de R$ 302,0 milhões em 2017 e um resultado positivo de
R$ 34,0 milhões, em 2018. Este déficit primário apontado para o exercício em que
é apresentada a LDO e no ano subsequente é influenciado, sobremaneira, pela
previsão de ingresso dos recursos de Operações de Créditos da ordem de
R$ 405,0 milhões, em 2016, R$ 377,0 milhões em 2017, que, por se constituírem
em uma receita financeira, são deduzidas da base de cálculo da receita primária.
Caso a despesa financiada com recursos de Operações de Créditos seja
expurgada da fórmula de cálculo, os Resultados Primários nos dois exercícios
(2016-2017) seriam superavitários, demonstrando, portanto, a solvência financeira
do Município, tendo em vista que a referida despesa somente ocorrerá com o
ingresso efetivo do recurso.
Quanto ao Resultado Nominal, indicador que mensura o comportamento do
endividamento público, sua previsão para 2016 é da ordem de R$ 110,0 milhões,
resultado da diferença entre a Dívida Fiscal Líquida projetada para o exercício de
2015, de R$ 351,0 milhões e de R$ 461,0 milhões para 2016. Para os anos
subsequentes, estima-se que a Dívida Líquida Municipal apresente Resultado
Nominal de R$ 122,0 milhões no exercício 2017, e de R$ 74,0 milhões, em 2018.
Senhor Presidente,
Senhoras e Senhores Vereadores,
Confirmo o compromisso em proporcionar a expansão e o aperfeiçoamento
dos serviços públicos, em especial a política voltada à criança e adolescentes,
uma pareceria com a UNICEF, que está se concretizando por meio da
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implantação da Plataforma dos Centros Urbanos, um programa com total adesão
do meu governo, a fim de promover um modelo de desenvolvimento inclusivo que
reduza as desigualdades, adotando medidas para a melhoria dos indicadores de
educação, saúde, proteção, participação, saneamento, habitação e mobilidade
urbana, além de incorporar essa metodologia na gestão pública municipal em
outros segmentos.
As cidades que participam desse projeto são exemplos de
comprometimento com a infância e juventude, visualizando mudanças e redução
nas desigualdades sociais históricas entre os diversos distritos de Belém.
Encontra-se anexa ao Projeto de Lei da LDO/2016 a relação por Programa
de Governo das ações em andamento, entendidas aquelas com cronograma de
execução que extrapolam o exercício vigente. A LDO traz também, em anexo, as
Metas e Prioridades elaboradas a partir do Plano Plurianual 2014-2017,
considerando as metas realizadas em 2014 e a expectativa de realização para o
ano em vigor.
Por fim, ressalto a importância do ano de 2016 a todos os belenenses
quando a cidade de Belém completará 400 anos e esta Casa Legislativa tem
papel especial ao participar de um objetivo comum que é a Cidade de Belém
reconstruída e renovada rumo ao desenvolvimento sustentável e inclusivo.
ZENALDO COUTINHO
Prefeito Municipal de Belém
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PROJETO DE LEI
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PROJETO DE LEI Nº
Dispõe sobre as diretrizes para a elaboração da lei orçamentária de 2016 e dá outras providências.
O PREFEITO MUNICIPAL DE BELÉM,
Faço saber que a CÂMARA MUNICIPAL DE BELÉM, estatui e eu sanciono a seguinte Lei:
DISPOSIÇÃO PRELIMINAR
Art. 1º. Ficam estabelecidas, em cumprimento ao § 2º, do art.105, da Lei Orgânica do Município de Belém, e da Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000, as diretrizes gerais para a elaboração dos Orçamentos do Município de Belém para o exercício financeiro de 2016, compreendendo:
I. As prioridades e metas da Administração Pública Municipal;
II. A estrutura e organização dos orçamentos;
III. As diretrizes para elaboração e execução dos orçamentos do Município e suas alterações;
IV. As disposições relativas às despesas do Município com pessoal e encargos sociais;
V. As disposições sobre alteração na legislação tributária do Município; e
VI. As disposições gerais.
CAPÍTULO I
DAS PRIORIDADES E METAS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL
Art. 2º. As metas da Administração Pública Municipal para o exercício de 2016 são as constantes no Plano Plurianual 2014-2017, que indica como prioridades básicas o desenvolvimento de políticas públicas que visam à reconstrução da Cidade rumo ao Desenvolvimento Sustentável, agregando sua atuação nas seguintes diretrizes:
I. Melhorar os serviços públicos de saúde, saneamento ambiental e segurança pública;
II. Garantir a promoção dos direitos humanos, com prioridade para as crianças e para os adolescentes;
III. Ampliar e democratizar a educação e o conhecimento;
IV. Fomentar a geração de emprego, trabalho e renda;
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V. Promover a arte, a cultura e o esporte como complemento educacional e de qualidade de vida;
VI. Conservação e preservação do patrimônio histórico e cultural para alavancar o turismo;
VII. Garantir o ordenamento e a fluidez no trânsito;
VIII. Criar condições para o desenvolvimento da economia verde, de maneira a viabilizar a sustentabilidade na cidade;
IX. Promover a habitabilidade com o acesso à terra urbanizada e à moradia digna;
X. Buscar a gestão moderna, séria e competente, para garantir serviços com qualidade à população;
XI. Possibilitar o diálogo e a transparência dos atos governamentais; e
XII. Promover um processo legislativo eficiente.
§ 1º As metas e prioridades definidas no caput deste artigo serão apresentadas no Anexo de Metas e Prioridades que integra este Projeto de Lei.
§ 2º Os orçamentos serão elaborados em consonância com o Anexo de Metas e Prioridades, as quais terão precedência na alocação de recursos na Lei Orçamentária de 2016 e a sua execução, não se constituindo, todavia, em limite à programação das despesas.
CAPÍTULO II
DA ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO DOS ORÇAMENTOS
Art. 3º. A Lei Orçamentária Anual compreenderá os Orçamentos, Fiscal e da Seguridade Social, conforme § 4º, do art. 105, da Lei Orgânica do Município de Belém.
Art. 4º. Os Orçamentos, Fiscal e da Seguridade Social compreenderão a programação dos Poderes do Município, seus fundos, órgãos, autarquias e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, bem como das empresas estatais dependentes.
Art. 5º. A Proposta Orçamentária Anual que o Poder Executivo encaminhará à Câmara Municipal, no prazo previsto no § 6º, do art.106, da Lei Orgânica do Município de Belém, será composta de:
I. Mensagem de encaminhamento do Projeto de Lei Orçamentária Anual constituída de:
a) análise da situação econômico-financeira da Administração Pública Municipal, fundamentada no demonstrativo da dívida pública municipal;
b) justificativa da receita e despesa, particularmente no que se refere às Despesas com Pessoal e às Despesas de Capital, incluídas nos Orçamentos do Município.
II. Projeto de Lei Orçamentária Anual, constituído de:
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a) texto do Projeto de Lei;
b) anexo dos Orçamentos, Fiscal e da Seguridade Social, segundo a Lei Federal nº 4.320, de 17 de março de 1964 e demais instrumentos legais; e
c) discriminação da legislação dos Órgãos, dos Fundos Municipais e da receita.
§ 1º. Os quadros orçamentários a que se refere a alínea “b” do Inciso II deste artigo, compatíveis com os definidos na Lei 4.320/1964, são os seguintes:
I. Do conjunto das receitas dos Orçamentos, Fiscal e da Seguridade Social, classificadas por Categorias Econômicas, no seu menor nível, previstas no art. 11 da Lei Federal nº 4.320/1964, identificando a fonte de recurso e o orçamento a que pertence;
II. Do conjunto das despesas dos Orçamentos, Fiscal e da Seguridade Social, classificadas por Categoria Econômica, Grupo de Natureza da Despesa e Modalidade de Aplicação, conforme art. 6º da Portaria Interministerial nº 163, de 04 de maio de 2001 e suas modificações, discriminada na forma definida nesta Lei;
III. Do conjunto das Despesas por Poderes dos Orçamentos, Fiscal e da Seguridade Social, subdividindo-se cada Poder segundo as Unidades Orçamentárias que os compõem;
IV. Do conjunto das Despesas por Órgão/Função dos Orçamentos, Fiscal e da Seguridade Social;
V. Do demonstrativo especificando a codificação e a descrição das fontes de recursos dos Orçamentos, Fiscal e da Seguridade Social
§ 2º. Compõem ainda, como anexos dos Orçamentos, Fiscal e da Seguridade Social, os Demonstrativos das Receitas e Despesas vinculadas a Manutenção e Desenvolvimento do Ensino e das Ações e Serviços Públicos de Saúde.
Art. 6º. Os Orçamentos, Fiscal e da Seguridade Social discriminarão a despesa por unidade orçamentária, detalhada por categoria de programação, com suas respectivas dotações, especificando a esfera orçamentária, o grupo de natureza de despesa, a modalidade de aplicação e a fonte de recursos.
§ 1º. As categorias de programação de que trata esta Lei serão identificadas no Projeto de Lei Orçamentária Anual por programas, especificados em projetos, atividades e operações especiais.
§ 2º. Para efeito desta Lei, entende-se por:
I. Programa: o instrumento de organização da ação governamental visando à concretização dos objetivos pretendidos, sendo mensurado por indicadores estabelecidos no Plano Plurianual 2014-2017;
II. Projeto: um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação de governo;
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III. Atividade: um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto necessário à manutenção da ação de governo; e
IV. Operação especial: as despesas que não contribuem para a manutenção das ações de governo, das quais não resulta um produto, e não geram contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços.
§ 3º Cada projeto, atividade e operação especial identificará a função e a subfunção às quais se vinculam.
§ 4º As atividades com a mesma finalidade de outras já existentes deverão observar o mesmo código, independentemente da unidade orçamentária.
§ 5º A esfera orçamentária tem por finalidade identificar se o orçamento é fiscal, da seguridade social ou de investimento das empresas estatais.
§ 6º As unidades orçamentárias integram a classificação institucional, em seu menor nível, se constituindo em unidades executoras da programação de trabalho estabelecidas na Lei Orçamentária Anual e serão agrupadas pelos órgãos orçamentários aos quais se vinculam.
§7º Os grupos de natureza de despesa constituem agregação de elementos de despesa de mesmas características quanto ao objeto de gasto, conforme a seguir discriminado:
I. Pessoal e Encargos Sociais – 1;
II. Juros e Encargos da Dívida – 2;
III. Outras Despesas Correntes – 3;
IV. Investimentos – 4;
V. Inversões Financeiras – 5; e
VI. Amortização da Dívida – 6.
§ 8º A Reserva de Contingência e a Reserva Orçamentária do Regime Próprio de Previdência Social serão identificadas pelos códigos “99.999.9999” e “99.997.9999”, respectivamente, no que se refere às classificações por função, sub função e estrutura programática.
§ 9º A Reserva de Contingência e a Reserva Orçamentária do Regime Próprio de Previdência Social serão identificadas pelo código “9.9.99.99.99”, no que se refere ao grupo de natureza de despesa.
§ 10. A modalidade de aplicação destina-se a indicar se os recursos serão aplicados diretamente pela unidade detentora do crédito orçamentário ou mediante transferência financeira, inclusive a decorrente de descentralização orçamentária a entidades privadas sem fins lucrativos e outras instituições.
§ 11. A especificação da modalidade de aplicação observará o que está contido nos § 1º e § 4º, do art. 3º da Portaria Interministerial nº 163/2001 e suas modificações.
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§ 12. É vedada a execução orçamentária na modalidade de aplicação 99, devendo ser alterada quando de sua definição, conforme as modalidades estabelecidas na Portaria Interministerial nº 163/2001 e suas modificações.
§ 13. As fontes de recursos identificam a origem da receita.
Art. 7º. A alocação dos créditos orçamentários será feita diretamente à unidade orçamentária responsável pela execução das ações correspondentes, restando autorizado pela Lei Orçamentária Anual 2016, a abertura de crédito suplementar ou especial e a transposição, remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra, ou de um órgão para outro.
Parágrafo único. As operações entre órgãos, fundos e entidades previstas nos Orçamentos, Fiscal e da Seguridade Social serão executadas, obrigatoriamente, por meio de empenho, liquidação e pagamento, nos termos da Lei nº 4.320/64 e da Portaria Interministerial nº 163/2011 utilizando-se a modalidade de aplicação 91.
CAPÍTULO III
DAS DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO E EXECUÇÃO DOS
ORÇAMENTOS DO MUNICÍPIO E SUAS ALTERAÇÕES
SEÇÃO I
DAS DIRETRIZES GERAIS
Art. 8º. A elaboração do projeto, a aprovação e a execução da Lei Orçamentária de 2016 deverão ser realizadas de modo a evidenciar a transparência da gestão fiscal, observando-se o princípio da publicidade e permitindo-se o amplo acesso da sociedade a todas as informações relativas a cada uma dessas etapas.
Art. 9º. Constituem receitas do Município as arrecadadas pela Administração Direta e Indireta Municipal, provenientes:
I.Dos tributos de sua competência;
II.De atividades econômicas executadas ou que possam vir a ser executadas;
III. De transferências oriundas de outras esferas governamentais ou da esfera privada, por força de mandamento constitucional, de convênios ou de contratos;
IV. De empréstimos e financiamentos com prazo superior a doze meses, autorizados por Lei específica, vinculada a obras e serviços públicos;
V. Das contribuições econômicas, e sociais dos órgãos na condição de empregadores e dos servidores na condição de empregados, as quais serão aplicadas conforme estabelecem as Leis nº 7.984, de 30 de dezembro de 1999, a
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nº 8.466, de 30 de novembro de 2005, nº8.624, de 28 de dezembro de 2007 e nº8.856, de 01 de junho de 2011;
VI. Dos rendimentos e juros provenientes de aplicações financeiras em Instituições de Créditos; e
VII. Demais Receitas de competência Municipal.
Art. 10. A estimativa das Receitas Próprias Municipais considerará:
I. Os fatores conjunturais e estruturais que possam vir a influenciar na arrecadação de cada fonte de receita;
II. As políticas municipais implementadas na área fiscal e a modernização da administração fazendária;
III. As alterações na legislação tributária para o exercício de 2016; e
IV. O comportamento histórico das fontes de receitas e suas tendências.
Art. 11. A estimativa das Receitas Transferidas ao Município considerará:
I. As parcelas de receitas pertencentes ao Município, estimadas pelas esferas Federal e Estadual e liberadas de acordo com o disposto nos artigos 158 e 159 da Constituição Federal, no que couber;
II.As parcelas de receitas fundo a fundo, de convênios ou de contratos firmados com outras esferas governamentais ou com a esfera privada.
Art. 12. A estimativa das receitas decorrentes das Operações de Crédito será feita de acordo com o cronograma dos contratos já firmados ou com operações a serem autorizadas durante o exercício de 2016.
Parágrafo único. A contratação de novos empréstimos estará condicionada a capacidade de endividamento do Município e aos limites e condições definidos pelo Senado Federal.
Art. 13. A despesa relacionada com os compromissos da Dívida Interna e Externa Municipal será assegurada na Lei Orçamentária Anual, à conta de Encargos Gerais do Município Sob a Supervisão da Secretaria Municipal de Finanças - SEFIN.
Parágrafo único. As despesas com Juros, Amortizações e Encargos da Dívida Pública Municipal, devem considerar as operações contratadas e as autorizações em negociações asseguradas até o último dia útil do mês anterior ao mês de encaminhamento do Projeto de Lei Orçamentária Anual à Câmara Municipal de Belém.
Art. 14. Na programação de trabalho financiada com recursos de convênios e de operações de créditos serão assegurados, prioritariamente, recursos para compor a contrapartida municipal.
Art. 15. Constará no Orçamento Fiscal, dotação global sob a denominação de "Reserva de Contingência", que será utilizada como fonte compensatória para a abertura de créditos adicionais, conforme estabelecido na alínea “b”, do inciso III, do art. 5º, da Lei Complementar nº 101, de 2000.
Parágrafo único. A Reserva de Contingência participará em até (3%) três por cento do total da Receita Corrente Líquida do Orçamento Fiscal.
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Art. 16. O aporte de recursos do Tesouro Municipal para autarquias, fundações e empresas estatais dependentes terá o objetivo exclusivo de complementar suas receitas próprias na cobertura de déficits operacionais, observada a natureza de cada ente.
Parágrafo único. Os recursos do Tesouro Municipal, aportados aos entes mencionados no caput deste artigo, não comporão o demonstrativo de receitas próprias daquelas entidades.
Art. 17. O Poder Legislativo encaminhará ao Poder Executivo, até a data de 25 de setembro, sua proposta orçamentária através do Quadro de Detalhamento de Despesas (QDD), para exame em conjunto e compatibilização com a receita reestimada para o exercício de 2015, conforme estabelecido no art. 29-A da Constituição Federal, acrescentado pela Emenda Constitucional nº 25, de 14 de fevereiro de 2000 e modificado pela Emenda Constitucional nº58 de 2009.
Art. 18. Na programação de investimentos da Administração Pública Municipal só serão incluídos novos projetos depois de adequadamente atendidos aqueles em andamento e contempladas as despesas de conservação do patrimônio, conforme estabelece o art. 45 da Lei Complementar nº 101, de 2000.
§ 1°. Terão precedência para alocação de recursos os novos projetos que, além de preencherem os requisitos do caput deste artigo, apresentem garantia de participação de parcerias para sua execução.
§ 2°. Para efeito do disposto no caput do presente artigo serão consideradas:
I - Obras em andamento: aquelas já iniciadas e cujo cronograma de execução físico-financeiro ultrapasse o exercício de 2015;
II - Despesas de conservação do patrimônio: aquelas destinadas a atender bens cujo estado indique possível ameaça à prestação de serviços, especialmente quanto à saúde, educação, assistência e segurança pública.
Art. 19. As emendas ao Projeto de Lei Orçamentária Anual, que decorram de aumento do valor global, não serão objeto de deliberação, em observância ao disposto no Parágrafo único do art. 76 c/c § 3º do art. 106, ambos da Lei Orgânica do Município.
SUBSEÇÃO I
DAS DISPOSIÇÕES SOBRE DÉBITOS JUDICIAIS
Art. 20. Na Lei Orçamentária anual serão incluídas as despesas com pagamento de precatórios judiciários, conforme estabelecido no § 5º do art. 100 da Constituição Federal e outros dispositivos que disponham sobre a matéria.
Parágrafo único. Os órgãos e entidades da Administração Direta e Indireta encaminharão à Secretaria Municipal de Assuntos Jurídicos - SEMAJ a relação dos débitos oriundos de sentenças transitadas em julgado constantes de precatórios recebidos até 1º de julho, conforme pressupõe o § 5º do art. 100 da Constituição Federal, e eventuais divergências verificadas entre a relação e os processos que originaram o débito.
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Art. 21. As despesas relacionadas com o pagamento de precatórios da Administração Direta serão asseguradas na Lei Orçamentária à conta de Encargos Gerais do Município Sob a Supervisão da SEMAJ.
Art. 22. As despesas relacionadas com o pagamento de precatórios da Administração Indireta serão asseguradas na Lei Orçamentária à conta das respectivas Unidades Orçamentárias responsáveis pelo seu pagamento.
Art. 23. A SEMAJ encaminhará a relação dos precatórios judiciários e eventuais divergências à Secretaria Municipal de Coordenação Geral do Planejamento e Gestão - SEGEP para inclusão na Lei Orçamentária.
Art. 24. A atualização monetária dos precatórios, determinada na Constituição Federal observará os índices a serem aplicados conforme a legislação em vigor.
SUBSEÇÃO II
DAS VEDAÇÕES
Art. 25. Na programação das despesas, será vedado:
I- Fixar despesas sem que estejam definidas as fontes de recursos;
II- A destinação de recursos para atender despesas com clubes, Associações ou quaisquer outras Entidades de Servidores, excetuadas escolas e creches;
III-Pagamento, a qualquer título, a servidor público, da ativa, ou a empregado de empresa pública ou de sociedade de economia mista, por serviço de consultoria ou assistência técnica, inclusive os custeados com recursos provenientes de convênios, acordos, ajustes ou instrumentos congêneres, firmados com órgãos ou entidades de direito público ou privado, nacionais ou internacionais;
IV- Pagamento de despesas com pessoal, a qualquer título, com recursos transferidos pelo Município a entidades privadas sem fins lucrativos, sob a forma de contribuições, subvenções e auxílios.
Art. 26. São vedados quaisquer procedimentos pelos ordenadores de despesa que viabilizem a execução de despesas sem comprovada e suficiente disponibilidade de dotação.
SUBSEÇÃO III
DAS TRANSFERÊNCIAS PARA O SETOR PRIVADO
Art. 27. Os órgãos e entidades integrantes dos Orçamentos, Fiscal e da Seguridade Social poderão executar seus programas de trabalho mediante transferência de recursos financeiros a entidades privadas, observadas a legislação vigente e a classificação da despesa na modalidade de aplicação 50, prevista no Anexo II, da Portaria Interministerial nº 163/2001 e suas modificações.
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Art. 28. As transferências de recursos financeiros entre a Administração Pública e as Organizações da Sociedade Civil deverão ser realizadas conforme as regras dispostas pela Lei Federal nº 4.320, de 1964, e pela Lei Federal nº 13.019, de 2014.
§ 1º. As transferências que trata o caput do artigo somente poderão ser destinadas as entidades privadas sem fins lucrativos.
§ 2º. As transferências que trata o caput do artigo serão efetivadas através de convênios, termos de colaboração e termos de fomento.
§3º. O beneficiário das transferências de que trata o caput deste artigo deverá estar regular em relação aos pagamentos de tributos, bem como quanto à prestação de contas de recursos anteriormente recebidos.
Art. 29. A Administração Pública Municipal poderá destinar recursos, por meio de auxílios financeiros ou materiais de distribuição gratuita, para direta ou indiretamente, cobrir necessidades de pessoas físicas, desde que devidamente comprovadas, constantes de programas sociais previstos em Lei.
Parágrafo único. Para fins do disposto neste artigo, entende-se por:
I- Auxílios financeiros a pessoas físicas: dotações destinadas a atender despesas de concessão de auxilio financeiro diretamente a pessoas físicas, sob diferentes modalidades, como ajuda ou apoio financeiro e subsidio ou complementação na aquisição de bens; e
II- Material de distribuição gratuita: dotações destinadas a atender despesa com a aquisição de materiais de distribuição gratuita, tais como livros didáticos, gêneros alimentícios, materiais de construção e outros materiais ou bens que possam ser distribuídos gratuitamente, exceto os destinados a premiações culturais, artísticas, científicas, desportivas e outras.
Art. 30. Os órgãos e entidades integrantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social poderão executar seus programas de trabalho mediante transferências a título de concessão e permissão às entidades privadas de utilidade pública com fins lucrativos, mediante as condições dispostas na Lei Federal nº 8.987, de 1995, na Lei Municipal nº 8.847, de 2011 e no art. 175, parágrafo único, I, II, III e IV da Constituição Federal, observada a classificação da despesa na modalidade de aplicação 60, prevista no Anexo II, da Portaria Interministerial nº 163/ 2001 e suas modificações.
Art. 31. As entidades privadas beneficiadas com recursos públicos municipais a qualquer título submeter-se-ão à fiscalização do órgão municipal concedente e do Tribunal de Contas dos Municípios, com a finalidade de verificar o cumprimento de metas e objetivos para os quais receberam os recursos.
SUBSEÇÃO IV
DA DESCENTRALIZAÇÃO DE CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIOS
Art. 32. Entende-se por descentralização a execução de ações orçamentárias em que o órgão ou entidade do Município delega a outro órgão público municipal a atribuição para a realização de ações constantes do seu
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programa de trabalho, e será realizada por meio de destaque ou provisão de crédito.
§ 1º. Para efeito do que dispõe o caput deste artigo entende-se por:
I- Destaque: a operação descentralizadora externa de crédito orçamentário em que o gestor de um órgão transfere para outro órgão, fora de sua estrutura administrativa, o poder de utilização no todo ou em parte de recursos orçamentários que lhe tenham sido destinados na Lei Orçamentária Anual;
II- Provisão: a operação descentralizadora interna de crédito orçamentário, por meio do qual uma unidade gestora transfere a execução de seu programa de trabalho para outra unidade pertencente a sua estrutura administrativa, autorizando a movimentação de determinadas dotações orçamentárias.
§ 2º. Quando a descentralização referir-se a projeto ou atividade não poderão ser utilizados os elementos de despesa "41 - Contribuições", "42 - Auxílio", ou "43 - Subvenções Sociais".
§ 3º. Não poderá haver descentralização de crédito orçamentário para atendimento de despesas que não sejam atribuição do órgão ou entidade concedente.
§ 4º. Os órgãos da Administração Pública Municipal, integrantes dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social que optarem pela execução orçamentária na forma de Destaque, deverão formalizar a descentralização do orçamento por meio de Portaria Conjunta, identificando objetivo, funcional programática, subação, tarefa e valor.
§ 5º. No caso da Provisão, conforme estabelece o inciso II do presente artigo, deverão ser formalizadas por meio de Plano de Aplicação interno a ser definido pela unidade gestora detentora do crédito que transferirá à outra unidade de sua própria estrutura administrativa.
SEÇÃO II
DAS DIRETRIZES ESPECÍFICAS DO ORÇAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL
Art. 33. O Orçamento da Seguridade Social compreenderá todos os projetos, atividades e operações especiais das Unidades Orçamentárias da Administração Direta e Indireta Municipal, inclusive os Fundos Especiais instituídos, que desenvolvam ações nas áreas de saúde, previdência e assistência social.
Art. 34. O Orçamento do Município incluirá os recursos necessários ao atendimento da aplicação mínima em ações e serviços públicos de saúde, em cumprimento ao disposto na Emenda Constitucional nº 29, de 13 de setembro de 2000.
Art. 35. As ações de saúde do Município de Belém, financiadas com recursos do Fundo Municipal, serão consignadas nas Unidades Orçamentárias Fundo Municipal de Saúde e Secretaria Municipal de Saúde, podendo ser
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executadas diretamente ou por descentralização de crédito, às unidades administrativas.
§ 1º. A operacionalização das ações de saúde consignadas na Unidade Orçamentária Fundo Municipal de Saúde poderão ser executadas pelo próprio Fundo ou por meio de provisão de crédito orçamentário às unidades executoras das ações e serviços públicos de saúde, abaixo elencadas:
I – Secretaria Municipal de Saúde
II – Hospital Pronto Socorro Municipal Mario Pinnotti
III – Hospital Municipal de Mosqueiro
IV – Hospital Pronto Socorro Municipal Humberto Maradei Pereira.
§ 2º. As despesas provisionadas pelo Fundo Municipal de Saúde às unidades administrativas referidas nos incisos I a IV do § 1º deste artigo serão formalizadas por meio de ato conjunto.
SEÇÃO III
NORMAS PARA O CONTROLE E AVALIAÇÃO DOS PROGRAMAS
DE GOVERNO
Art. 36. A Lei Orçamentária Anual de 2016 deverá propiciar o controle dos custos das ações executas pelos órgãos da Administração Pública Municipal em observância às Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicada ao Setor Público – NBCASP.
Art. 37. A avaliação dos programas constantes do Plano Plurianual 2014-2017 tem caráter permanente e é destinada ao aperfeiçoamento do planejamento do Município e dos Programas Temáticos.
§ 1º. Compete aos órgãos da Administração Pública do Poder Executivo fornecer as informações das metas físicas e financeiras de cada programa, bem como outros dados gerenciais que possam subsidiar o processo de avalição e a tomada de decisão.
§ 2º. A avaliação das Metas dos Programas a que se refere o caput do artigo anterior será efetivada, anualmente, na forma e conteúdo a serem definidos pela SEGEP, compreendendo o monitoramento e a avaliação dos resultados alcançados pelos Programas.
SEÇÃO IV
DAS ALTERAÇÕES DA LEI ORÇAMENTÁRIA E DA EXECUÇÃO PROVISÓRIA DO PROJETO DE LEI ORÇAMENTÁRIA
Art. 38. A Lei Orçamentária de 2016 conterá dispositivo legal autorizando o Poder Executivo a abrir Créditos Adicionais Suplementares indicando as fontes de recursos a serem utilizadas.
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Art. 39. As alterações na Lei Orçamentária Anual, mediante a abertura de crédito suplementar, serão autorizadas por Decreto do Chefe do Poder Executivo e, deverão ser solicitadas à SEGEP.
Art. 40. Os créditos adicionais suplementares, com indicação de recursos referentes à unidade orçamentária do Poder Legislativo, nos termos do inciso III, do § 1º, do art. 43 da Lei Federal nº 4.320, de 1964, poderão ser abertos no âmbito do Poder Legislativo por ato da Comissão Executiva da Câmara Municipal de Belém.
§ 1º. O Poder Legislativo enviará cópia do Ato a que se refere o caput deste artigo, no prazo de até cinco dias úteis a partir de sua vigência, ao Poder Executivo para que o mesmo proceda ao devido registro no Sistema de Gestão Integrada de Informações Governamentais – GiiG.
§ 2º. No mês de encerramento do exercício, o Ato a que se refere o caput deste artigo, deverá ser encaminhado ao Poder Executivo até o último dia útil do respectivo mês.
Art. 41. As codificações de modalidades de aplicação e das fontes de recursos aprovadas na Lei Orçamentária de 2016 e em seus créditos adicionais poderão ser alteradas para atender as necessidades de execução e dar maior transparência à execução orçamentária-financeira, por meio de ato do Chefe do Poder Executivo.
Art. 42. Na abertura dos créditos suplementares de que tratam os artigos 38 e 40 desta Lei, poderão ser incluídos grupos de natureza de despesa, além dos aprovados, desde que compatíveis com a finalidade da ação orçamentária correspondente.
Art. 43. O Poder Executivo poderá, mediante Decreto, transpor, remanejar, transferir ou utilizar, total ou parcialmente, as dotações orçamentárias aprovadas na Lei Orçamentária de 2016 e em créditos adicionais, em decorrência da extinção, transformação, transferência, incorporação ou desmembramento de órgãos e entidades, bem como de alterações de suas competências ou atribuições, mantida a estrutura programática, expressa por categoria de programação, conforme definido no art. 6º desta Lei.
Art. 44. Os grupos de natureza da despesa aprovados na Lei Orçamentária Anual em cada projeto, atividade e operações especiais, terão seu detalhamento no Quadro de Detalhamento da Despesa (QDD), por elemento de despesa, observando os limites estabelecidos por unidade orçamentária, por categoria de programação e por fonte de recurso, e registrado no Sistema GiiG a partir do primeiro dia útil do exercício de 2016.
Parágrafo único. As alterações no QDD deverão ocorrer por meio de ato do titular do órgão ou entidade, através de Portaria, desde que ocorram na mesma unidade orçamentária, no mesmo projeto, atividade e operação especial, na mesma modalidade de aplicação, no mesmo grupo de natureza da despesa, mesma fonte de recursos e mesma origem de aplicação, devendo ser registradas no GiiG, pelas unidades orçamentárias.
Art. 45. Havendo alteração, por ato da esfera federal, nos códigos da classificação da Receita e da Despesa, fica o Poder Executivo Municipal autorizado a efetuar a adequação nos códigos dos Orçamentos vigentes.
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Parágrafo único. A adequação da codificação prevista no caput deste artigo será efetuada por meio de Decreto do Chefe do Poder Executivo.
Art. 46. O Projeto de Lei Orçamentária Anual para 2016 deverá ser aprovado até o término da sessão legislativa do exercício de 2015.
Art. 47. Caso o Projeto de Lei Orçamentária Anual não seja devolvido para sanção até o início do exercício financeiro de 2016, a sua programação poderá ser executada para atender despesas inadiáveis em cada mês, até que a Lei Orçamentária passe a vigorar, sempre no limite de um doze avos do total de cada dotação constante deste Projeto de Lei, em consonância ao estatuído no inciso III, do § 6º, do art. 106 da Lei Orgânica do Município de Belém.
§ 1º Não se incluem no limite previsto no caput deste artigo as dotações para atendimento de despesas com:
I- Pessoal e encargos sociais;
II- Pagamento de benefícios previdenciários;
III- Pagamento do serviço da dívida;
IV- Precatórios;
V- Obras em andamento;
VI- Contratos de serviços;
VII- As operações de crédito; e
VIII- Contrapartidas municipais.
§ 2º. As dotações referentes às despesas mencionadas no § 1º deste artigo poderão ser movimentadas até o montante necessário para suas coberturas.
§ 3º. Os saldos negativos eventualmente apurados em virtude do previsto no caput deste artigo, apresentadas ao Projeto de Lei do Orçamento na Câmara Municipal e do procedimento previsto neste artigo serão ajustados após a sanção da Lei Orçamentária, por meio da abertura de créditos adicionais.
SEÇÃO V
DAS DISPOSIÇÕES SOBRE A PREVISÃO DE INGRESSO DE RECEITA E A PROGRAMAÇÃO DE DESEMBOLSO
Art. 48. Os Poderes deverão estabelecer para o primeiro quadrimestre, até trinta dias após a publicação da Lei Orçamentária de 2016, a previsão de ingresso de Receita e a programação de desembolso dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, discriminadas mensalmente, nos termos do art. 8º da Lei Complementar nº 101, de 2000.
§ 1º As informações relativas ao Poder Executivo, referida no caput deste artigo, serão constituídas:
I- da previsão de ingresso de Receita, por origem de recurso: Própria, Transferências Legais e Constitucionais, Convênios e Operações de Crédito.
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II- da programação de desembolso, por grupo de despesa e fonte de recursos.
§ 2º No âmbito do Poder Executivo, caberá à Secretaria Municipal de Finanças-SEFIN e à SEGEP, estabelecer o previsto no caput deste artigo.
§ 3º É competência da SEGEP, disponibilizar, mensalmente, no Sistema GiiG, aos Órgãos e Entidades do Poder Executivo, as quotas que viabilizem a execução orçamentária e financeira, compatíveis com as disponibilidades orçamentárias e com o cronograma de desembolso.
§ 4º A previsão de ingresso de Receita e a programação de desembolso para os demais quadrimestres serão elaboradas até trinta dias após o encerramento do quadrimestre anterior.
Art. 49. A previsão de ingresso de Receita e a programação de desembolso do Poder Legislativo serão estabelecidas pela Câmara Municipal, a partir de seu orçamento vigente, observado o limite estabelecido na Emenda Constitucional nº58, de 2009.
Art. 50. Verificado, ao final de cada bimestre, que a realização da receita poderá não comportar a programação de desembolso, os Poderes promoverão, nos trinta dias subsequentes, os ajustes em suas programações, mediante limitação de empenho e movimentação financeira, observando:
I- Os compromissos com o pagamento de pessoal e encargos sociais, o pagamento do serviço da dívida, o pagamento de sentenças judiciais transitadas em julgado e as vinculações de recursos à educação, à saúde e demais vinculações legais; e
II- A garantia dos recursos das contrapartidas municipais de convênios e financiamentos firmados;
Parágrafo único. No caso de restabelecimento da receita prevista, ainda que parcial, a recomposição das dotações cujos empenhos foram limitados para os órgãos e entidades do Poder Executivo dar-se-á em observância ao ingresso dessas receitas.
CAPÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES RELATIVAS ÀS DESPESAS DO MUNICÍPIO
COM PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS
Art. 51. No exercício financeiro de 2016 as despesas com pessoal, ativo e inativo, do Município de Belém observarão o limite estabelecido no inciso III, do art. 19, no inciso III, do art. 20 e no Parágrafo único, do art. 22, da Lei Complementar nº 101, de 2000.
Art. 52. O reajuste da remuneração de pessoal nos termos do inciso X, do art. 37, da Constituição Federal, será corrigido de acordo com a disponibilidade financeira do Tesouro Municipal, respeitado o limite estabelecido no inciso III, do art. 19 e no inciso III, do art. 20, da Lei Complementar nº 101, de 2000, na forma do disposto no art. 169 da Constituição Federal.
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Art. 53. O Poder Executivo fica autorizado, conforme disposto no art. 169 da Constituição Federal, a enviar à Câmara Municipal de Belém, Projeto de Lei que vise criar cargos, empregos e funções ou alterar a estrutura de carreiras e cargos.
§ 1º A criação de cargos, empregos e funções ou alteração da estrutura de carreiras, bem como admissão ou contratação de pessoal fica condicionada aos limites estabelecidos no art. 52 desta Lei.
§ 2º O Projeto de Lei estabelecido no caput do artigo deverá ser acompanhado, obrigatoriamente, dos demonstrativos dispostos nos artigos 16 e 17 da Lei Complementar nº 101, de 2000, e ser submetido previamente à apreciação conjunta da SEGEP e SEFIN.
§ 3º Os cargos de provimento efetivo da Administração Municipal somente poderão ser providos mediante concurso, ressalvado o disposto nos artigos 13, 14 e 15 da Lei Municipal nº 7.453, de 05 de julho de 1989 – Regime Jurídico Único.
§ 4º O Governo Municipal poderá realizar concurso público, ficando condicionadas as respectivas contratações à verificação dos limites estabelecidos no artigo 22 da Lei Complementar nº 101, de 2000, bem como a disponibilidade financeira do Tesouro Municipal.
Art. 54. No exercício de 2016, caso a despesa de pessoal e encargos sociais do Poder Executivo, extrapole 95% (noventa e cinco por cento) dos limites referidos no inciso III, do art. 20, da Lei Complementar nº 101/2000, fica restrita a concessão de vantagens inerentes ao regime especial de trabalho e por serviços extraordinários previstos nos inicios I e IV, do art. 62 da Lei nº 7.502, de 1990 - Estatuto dos Funcionários Públicos do Município de Belém.
§ 1º Excetua-se do caput deste artigo o atendimento de serviços de relevantes interesses públicos, especialmente os voltados para as áreas de assistência, educação, saúde e segurança, que ensejam situações de risco e prejuízo para a sociedade.
§ 2º A análise da necessidade para a realização de serviços prevista no parágrafo anterior, no âmbito do Poder Executivo, e a indicação da compensação dos recursos sem prejuízo do restabelecimento dos limites legais será de responsabilidade da Secretaria Municipal de Administração – SEMAD, mediante aprovação do Chefe do Poder Executivo.
Art. 55. O disposto no § 1º, do art. 18, da Lei Complementar nº 101, de 2000, aplica-se exclusivamente para fins de cálculo do limite da despesa total de pessoal e encargos sociais.
Parágrafo único. Não se considera como substituição de servidores e empregados públicos, para efeito do caput, a contratação de pessoal por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público, efetuada por força de lei ou decisão judicial, e os contratos de terceirização relativos à execução indireta de atividade que, simultaneamente:
I- Sejam acessórias, instrumentais ou complementares aos assuntos que constituem área de competência legal do órgão ou entidade, na forma de regulamento.
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II-Não sejam inerentes às categorias funcionais abrangidas por plano de cargos do quadro de pessoal do órgão ou entidade, salvo expressa disposição legal em contrário, ou seja, relativas a cargos ou categorias extintas, total ou parcialmente.
III- Não caracterizem relação direta de emprego.
CAPÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES SOBRE ALTERAÇÕES
NA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA DO MUNICÍPIO
Art. 56. O Poder Executivo enviará, caso necessário, à Câmara Municipal de Belém, no corrente exercício, Projeto de Lei que vise alterar a legislação tributária para 2016, objetivando modernizar a ação fazendária, aumentar a produtividade e melhorar a administração da Dívida Ativa.
Art. 57. A concessão ou ampliação de incentivos, de isenção ou benefícios de natureza tributária ou financeira, somente será aprovada mediante a estimativa de renúncia de receita e consequente anulação de despesas de idêntico valor ou pelo aumento de receita decorrente do crescimento econômico, do combate à sonegação e a elisão fiscal, da elevação de alíquotas, da ampliação da base de cálculo e da majoração ou criação de tributo.
CAPÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 58. Integra esta Lei, em atendimento ao disposto nos §§ 1º e 3º do art. 4º da Lei Complementar nº 101, de 2000, o Anexo de Metas Fiscais e o Anexo de Riscos Fiscais.
Parágrafo único. O Anexo de Metas Fiscais, conforme previsto no inciso I do art. 5º da Lei Complementar nº 101, de 2000, poderá ser modificado em função de alterações nas previsões dos indicadores macroeconômicos, inclusão de nova receita e obrigações no momento da elaboração do Projeto de Lei Orçamentária Anual para o exercício de 2016.
Art. 59. O Poder Executivo publicará e encaminhará à Câmara Municipal de Belém até o trigésimo dia após o encerramento de cada bimestre, o Relatório Bimestral de que trata o art. 107, da Lei Orgânica do Município de Belém.
Parágrafo único. O relatório que trata o caput deste artigo será estruturado conforme estabelecido na Seção III, do Capítulo IX, da Lei Complementar nº 101 de 2000 e o Manual de Demonstrativos Fiscais da Secretaria do Tesouro Nacional-STN.
Art. 60. O Chefe do Poder Executivo poderá propor modificação ao Projeto de Lei Orçamentária Anual através de Mensagem à Câmara Municipal de Belém, de acordo com o § 5º, do art. 106, da Lei Orgânica do Município de Belém.
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Art. 61. As propostas de modificações ao Projeto de Lei Orçamentária Anual pelo Legislativo, a que se refere o § 2º, do art. 106 da Lei Orgânica do Município de Belém, serão apresentadas no nível de detalhamento dos Orçamentos, garantindo recursos compatíveis à plena execução da emenda, obedecendo ainda, o que dispõe o art. 33 da Lei Federal nº 4.320, de 1964, o § 3º, do art. 166, da Constituição Federal e o § 3º, do art. 106, da Lei Orgânica do Município de Belém.
Art. 62. O Poder Executivo deverá atender as solicitações encaminhadas pelo Presidente da Comissão Permanente de Economia e Finanças da Câmara Municipal de Belém, referentes às informações que justifiquem os valores orçados, no prazo de quinze dias úteis a partir da data do recebimento das solicitações.
Art. 63. Os Projetos de Leis referidos no arts. 53, 56 e 66 desta Lei serão encaminhados pelo Prefeito Municipal à Câmara, com solicitação de apreciação em regime de urgência, na forma do disposto no art. 77, da Lei Orgânica do Município de Belém.
Art. 64. Para efeito do disposto no § 3º, do art. 16, da Lei Complementar nº 101/2000, entende-se como irrelevantes as despesas que não ultrapassem o limite que trata os incisos I e II, do art. 24 e seu parágrafo único, da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993 e suas atualizações.
Art. 65. As despesas relativas à publicidade dos atos da Administração Municipal serão coordenadas pela Coordenadoria de Comunicação Social – COMUS, tanto as financiadas com recursos do Tesouro Municipal, como com os recursos próprios dos órgãos e entidades no âmbito do Poder Executivo.
Paragrafo único. A despesa referida no caput deste artigo, consignada no orçamento do órgão ou entidade, será executada pela COMUS, por meio de destaque orçamentário das Ações de Encargos com Publicidade.
Art. 66. Em caso de necessidade de refinanciamento da Dívida Interna, o Poder Executivo enviará à Câmara Municipal de Belém, Projeto de Lei dispondo sobre a matéria até o final do exercício de 2015.
Art. 67. A proposição de dispositivo legal que crie órgãos, fundos, programas especiais, vinculando receita ou originando nova despesa, deverá, obrigatoriamente, atender ao disposto nos arts. 16 e 17 da Lei Complementar nº 101/2000, e ser submetida previamente à SEGEP.
Art. 68. O Projeto de Lei Orçamentária de 2016 poderá incluir modificações de modo a atender os objetivos e as iniciativas constantes da Lei nº 9.026, de 07 de agosto de 2013 - Plano Plurianual 2014-2017.
Art. 69. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
PALÁCIO ANTÔNIO LEMOS,
ZENALDO COUTINHO
Prefeito Municipal de Belém
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ANEXOS AO PROJETO DE LEI
DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS
2016
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ANEXO I
METAS FISCAIS
30
DEMONSTRATIVO I
METAS ANUAIS
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MUNICÍPIO DE BELÉM - PA PROJETO DE LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS
ANEXO DE METAS FISCAIS
2016
METAS ANUAIS
AMF - Demonstrativo I (LRF, art. 4º, § 1) R$ EM MIL
ESPECIFICAÇÃO
2016 2017 2018
Valor Valor % PIB Valor Valor % PIB Valor Valor % PIB
Corrente Constante (4)
(a / PIB) Corrente Constante (4)
(b / PIB) Corrente Constante (4)
(c / PIB)
(a) x 100 (b) x 100 (c) x 100
Receita Total (1) (2)
3.660.169 3.401.012 0,003 3.707.780 3.210.866 0,000 3.340.985 2.704.200 0,002
Receitas Primárias (I) (1) (2)
3.204.140 2.977.272 0,003 3.298.211 2.856.187 0,000 3.266.870 2.644.211 0,002
Despesa Total (3)
3.660.169 3.401.012 0,003 3.707.780 3.210.866 0,000 3.340.985 2.704.200 0,002
Despesas Primárias (II) (3)
3.568.065 3.315.429 0,003 3.600.016 3.117.545 0,000 3.232.905 2.616.719 0,002
Resultado Primário (III)=(I-II) -363.924 -338.157 0,000 -301.805 -261.358 0,000 33.966 27.492 0,000
Resultado Nominal 110.082 102.288 0,000 121.745 105.429 0,000 74.438 60.250 0,000
Dívida Pública Consolidada 722.299 671.157 0,001 852.333 738.104 0,000 934.870 756.685 0,001
Dívida Consolidada Líquida 460.599 427.986 0,000 582.344 504.299 0,000 656.782 531.601 0,000
FONTE: Projeção SEFIN/SEGEP
IBGE/BCB/FMI - Valor do PIB Estadual
NOTAS: (1) Nos valores da Receita foi deduzido o valor da contribuição ao FUNDEB
(2) Excluídas as Receitas de Operações Intraorçamentárias.
(3) Excluída das Despesas a Modalidade de Aplicação 91(Intraorçamentárias).
(4) Valores Constantes índices com base no IPCA - Projetados pela FAPESPA-PA:2016: 1,07620 / 2017: 1,15476 / 2018: 1,23548
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MUNICÍPIO DE BELÉM - PA PROJETO DE LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS
ANEXO DE METAS FISCAIS
2016
METAS ANUAIS
Para a projeção das Metas Fiscais para o triênio 2016/2018, relativo à
receita municipal, a Secretaria Municipal de Finanças – SEFIN tomou por referência
o desempenho da arrecadação dos anos de 2013 e 2014 e o realizado até junho de
2015, e sua reestimativa até o final do exercício, tendo a cautela de observar os
indicadores macroeconômicos redefinidos pelo Governo Federal, dentre eles a taxa
do IPCA acumulada, projetado pela Fundação Amazônia Paraense de Amparo à
Pesquisa – FAPESPA, com desempenho percentual previsto de 7,62% (2016),
7,30% (2017) e 6,99% (2018), e para o crescimento moderado do PIB nacional, com
percentual de 1,40%, para o ano de 2016, 2,00%, e para 2017 e 2,30% para o ano
de 2018.
Foram utilizados, ainda, estudos técnicos elaborados pela Confederação
Nacional dos Municípios, e a análise da conjuntura econômica atual e seus reflexos
na arrecadação dos tributos. Também foi considerado o índice provisório da cota-
parte do ICMS para 2016 de 17,78% com repercussão para os cálculos dos valores
individuais de IPI-Exportação, FEX e LC 87/96.
Especificadamente para as receitas próprias da administração direta e
das fundações, autarquias e empresas dependentes municipais foram tomados
como base o índice de inflação – IPCA, projetado pela FAPESPA, conforme quadro
a seguir, além de fatores específicos de cada item de receita, podendo se destacar
ações que serão intensificadas pelos órgãos arrecadadores, relativas à fiscalização
e aperfeiçoamento nos processos de controle e cobranças para recuperação, por
exemplo, da dívida ativa.
33
INDICADORES ECONÔMICOS E FINANCEIROS 2016 2017 2018
Crescimento Real do PIB Nacional (% a.a.) 1,40 2,00 2,30
Crescimento Real do PIB Estadual (% a.a.) 2,89 3,08 3,10
IPCA/IBGE/BCB/FMI (%) 7,62 7,30 6,99
IPCA/SPE/MF (%) 5,60 4,50 4,50
INPC/IBGE/BCB/FMI (%) 7,43 7,13 6,82
Taxa Selic/IBGE/BCB/FMI (média % a.a.) 12,50 12,00 11,50
TJLP/IBGE/BCB/FMI (média % a.a.) 5,50 6,00 6,00
Câmbio/IBGE/BCB/FMI (R$/US$ - média do ano) 3,40 3,50 3,50
Salário Mínimo/SPE/MF 849,00 906,00 984,00 Fonte: FAPESPA/PARÁ
Para as receitas de Operações de Créditos foram incluídas na projeção
aquelas já autorizadas e com autorização legislativa municipal. No caso dos
convênios foram considerados os que se encontram em andamento e em processo
de negociação junto aos Ministérios Federais e Órgãos Estaduais.
Os parâmetros financeiros utilizados na projeção das despesas públicas
foram empregados conforme a especificidade do gasto, sendo utilizados os
seguintes índices de correção:
1. Pessoal e encargos sociais: a variação do Salário Mínimo para as
categorias funcionais a ele vinculadas e o índice de inflação - IPCA, projetado para
as demais categorias;
2. Dívida Pública: os índices de correção foram aplicados em
conformidade às cláusulas constantes nos contratos de financiamento e de
confissão de dívida;
3. Aplicação à manutenção do ensino e as ações dos serviços públicos
de saúde, fundos municipais: foram calculados com base nas receitas que compõem
a base de vinculação, em conformidade com a Constituição Federal e as legislações
especificas;
34
4. Câmara Municipal: aplicação do limite determinado pelo artigo 29-A
da Constituição Federal;
5. Despesas de caráter continuado: observou-se o comportamento
médio dos gastos dos anos de 2014 e 2015 corrigidos pelo índice de inflação –
IPCA;
6. Demais itens de despesas: considerou-se o levantamento dos custos
projetados pela expectativa inflacionária para o período, utilizando-se o índice
correspondente à especificidade da despesa (IGPM, IPCA e outros).
O Demonstrativo I – Metas Anuais evidencia que o Município de Belém,
no ano de 2016 e 2017 apresenta déficits primários no montante de R$ 363,0
milhões, resultado da diferença entre a receita primária, na ordem de R$ 3.204,0
bilhões, e a despesa primária de R$ 3.568,0 bilhões em 2016, e de R$ 302,0
milhões em 2017, resultantes da diferença entre a receita primária de R$ 3.298,0
bilhões e a despesa primária de R$ 3.600,0 bilhões. Para o ano de 2018 o
Resultado Primário passa a ser superavitário em R$ 34,0 milhões.
Esse resultado, a princípio, poderia inferir que a administração municipal
estaria em desequilíbrio financeiro, ou seja, não teria capacidade financeira de
pagamento de sua dívida pública. No entanto, o que leva a esse resultado é que o
cálculo contabiliza nas despesas de capital a programação de investimento
financiada com recursos de operações de crédito, que não são computadas na
composição da receita primária.
Portanto, caso a despesa financiada com recursos de Operações de
Créditos, no valor de R$ 405,0 milhões ( 2016) e R$ 377 milhões ( 2017) fossem
expurgadas da fórmula de cálculo, os Resultados Primários nos dois exercícios
(2016-2017) seriam superavitários, demonstrando, portanto, a solvência financeira
do Município, tendo em vista que a referida despesa somente ocorrerá com o
ingresso efetivo do recurso.
Quanto ao Resultado Nominal, indicador que mensura o comportamento
do endividamento público, sua previsão para 2016 é da ordem de R$ 110,0 milhões,
resultado da diferença entre a Dívida Fiscal Líquida projetada para o exercício de
35
2015, de R$ 351,0 milhões e de R$ 461,0 milhões para 2016. Para os anos
subsequentes, estima-se que a Dívida Líquida Municipal apresente Resultado
Nominal de R$ 122,0 milhões no exercício 2017, e de R$ 74,0 milhões, em 2018.
Ressalte-se que o comportamento do endividamento público encontra-se
abaixo do limite legal, que é de 120% do valor da Receita Corrente Líquida,
estimada em torno de R$ 2.446,0 bilhões – dados de abril de 2015, enquanto que o
estoque da dívida em 2018 aponta um montante de cerca de R$ 935,0 milhões, em
valores correntes.
36
DEMONSTRATIVO II
AVALIAÇÃO DO CUMPRIMENTO DAS METAS FISCAIS DO EXERCÍCIO ANTERIOR
37
MUNICÍPIO DE BELÉM - PA PROJETO DE LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS
ANEXO DE METAS FISCAIS 2016
AVALIAÇÃO DO CUMPRIMENTO DAS METAS FISCAIS
DO EXERCÍCIO ANTERIOR
AMF - Demonstrativo II (LRF, art. 4º, §2º, inciso I) R$ EM MIL
ESPECIFICAÇÃO
Metas Previstas em
% PIB Metas
Realizadas em
% PIB Variação
2014 2014 Valor %
(a) (b)
( c) = (b-a) (c/a) x 100
Receita Total (1) (2)
2.692.874 2,61 2.546.300 2,47 -146.574 -5,44
Receitas Primárias (I) (1) (2)
2.312.831 2,24 2.470.689 2,39 157.858 6,83
Despesa Total (3)
2.692.874 2,61 2.586.681 2,50 -106.193 -3,94
Despesas Primárias (II) (3)
2.394.439 2,32 2.520.953 2,44 126.514 5,28
Resultado Primário (III) = (I - II) -81.608 -0,08 -50.264 -0,05 -131.872 161,59
Resultado Nominal 94.430 0,09 232.893 0,23 327.323 346,63
Dívida Pública Consolidada 702.473 0,68 487.225 0,47 -215.248 -30,64
Dívida Consolidada Líquida 602.473 0,58 377.734 0,37 -224.739 -37,30
FONTE: LDO 2014 , Relatório Resumido de Execução Orçamentária e Relatório de Gestão Fiscal
IBGE/BCB/FMI - Valor do PIB Estadual de 2014 R$103.298.000 milhões
NOTA: (1) Nos valores da Receita foi deduzido o valor da contribuição ao FUNDEB.
(2) Excluídas as Receitas de Operações Intraorçamentárias.
(3) Excluída das Despesas a Modalidade de Aplicação 91 (Intraorçamentárias).
Valores Correntes.
38
MUNICÍPIO DE BELÉM - PA PROJETO DE LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS
ANEXO DE METAS FISCAIS 2016
O Demonstrativo 2 – A Avaliação do Cumprimento das Metas Fiscais
do Exercício Anterior permite analisar o comportamento das finanças públicas do
ano anterior ao mês de elaboração do Projeto de Lei da LDO para 2016, que, no
caso, faz referência ao ano de 2014, encontrando-se encerrado.
O Resultado Primário de R$ 50,3 milhões negativos, alcançado no ano
de 2014, está abaixo do previsto na LDO/2014, cuja expectativa seria de um
Resultado Primário negativo de R$ 81,6 milhões.
No ano de 2014 registra-se uma receita primária arrecadada de
R$ 2.471 bilhões, representando um crescimento de 6,83% em relação ao previsto,
enquanto que na despesa primária houve um acréscimo ao fixado R$ 126,5 milhões
(5,28%). Este fato se deve ao ingresso da receita de operações de crédito abaixo da
previsão inicial, impactando, assim, no redimensionamento das despesas de
investimentos ao efetivo ingresso dos financiamentos autorizados.
Acompanhando o mesmo desempenho, o Resultado Nominal apresentou
acréscimo em relação à previsão inicial, em função da alteração no cronograma de
ingresso dos recursos oriundos dos empréstimos autorizados.
39
DEMONSTRATIVO III
METAS FISCAIS ATUAIS COMPARADAS COM AS METAS
FISCAIS FIXADAS NOS TRÊS EXERCÍCIOS ANTERIORES
40
MUNICÍPIO DE BELÉM - PA
PROJETO DE LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS ANEXO DE METAS FISCAIS
2016
METAS FIXADAS ATUAIS COMPARADAS COM AS FIXADAS NOS TRÊS EXERÍCIOS ANTERIORES
AMF - Demonstrativo III (LRF, art. 4º, § 2°, inciso II) R$ EM MIL
ESPECIFICAÇÃO
VALORES CORRENTES
2013 2014 % 2015 % 2016 % 2017 % 2018 %
Receita Total (1) (2)
2.208.713 2.692.874 21,92 2.749.450 2,10 3.660.169 33,12 3.707.780 1,30 3.340.985 -9,89
Receitas Primárias (I) (1) (2)
2.071.432 2.312.831 11,65 2.538.040 9,74 3.204.140 26,24 3.298.211 2,94 3.266.870 -0,95
Despesa Total (3)
2.208.713 2.692.874 21,92 2.749.450 2,10 3.660.169 33,12 3.707.780 1,30 3.340.985 -9,89
Despesas Primárias (II) (3)
2.139.813 2.394.439 11,90 2.657.015 10,97 3.568.065 34,29 3.600.016 0,90 3.232.905 -10,20
Resultado Primário (III) = (I - II) -68.381 -81.608 19,34 -118.975 45,79 -363.924 205,88 -301.805 -17,07 33.966 111,25
Resultado Nominal(4)
139.974 94.430 -32,54 -14.079 -114,91 110.082
881,89 121.745 10,59 74.438 -38,86
Dívida Pública Consolidada(4)
450.314 702.473 56,00 601.206 -14,42 722.299 20,14 852.333 18,00 934.870 9,68
Dívida Consolidada Líquida(4)
430.314 602.473 40,01 357.124 -40,72 460.599 28,97 582.344 26,43 656.782 12,78
CONT.
41
ESPECIFICAÇÃO
VALORES CONSTANTES
2013 2014 % 2015 % 2016 % 2017 % 2018 %
Receita Total
(1) (2)
2.536.663
2.906.419
14,58
2.749.450
-5,40
3.401.012
23,70
3.210.866
-5,59
2.704.200
-15,78
Receitas Primárias (I) (1) (2)
2.378.998 2.496.238 4,93 2.538.040 1,67 2.977.272 17,31 2.856.187 -4,07 2.644.211 -7,42
Despesa Total (3)
2.536.663 2.906.419 14,58 2.749.450 -5,40 3.401.012 23,70 3.210.866 -5,59 2.704.200 -15,78
Despesas Primárias (II) (3)
2.457.532 2.584.318 5,16 2.657.015 2,81 3.315.429 24,78 3.117.545 -5,97 2.616.719 -16,06
Resultado Primário (III) = (I - II) -78.534 -88.080 12,15 -118.975 35,08 -338.157 184,22 -261.358 -22,71 27.492 110,52
Resultado Nominal(4)
160.757 101.918 -36,60 -14.079 -113,81 102.288
826,53 105.429 3,07 60.250 -42,85
Dívida Pública Consolidada(4)
517.177 758.179 46,60 601.206 -20,70 671.157 11,64 738.104 9,97 756.685 2,52
Dívida Consolidada Líquida(4)
494.207 650.249 31,57 357.124 -45,08 427.986 19,84 504.299 17,83 531.601 5,41 FONTE: 2013 a 2015: LDO´S e 2016 a 2018: Projeção SEFIN/SEGEP .
NOTA: (1) Nos valores da Receita foi deduzido o valor da contribuição ao FUNDEB.
(2) Excluída as Receitas de Operações Intraorçamentárias.
(3) Excluída das Despesas a Modalidade de Aplicação 91 (Intraorçamentárias).
(4) O valor da Dívida Consolidada e Liquida, assim como o Resultado Nominal foram ajustados
Valores Constantes, índices com base no IPCA - Projetados pela FAPESPA-PA: 2013: 1,14848 / 2014:1,07930/ 2016:1,07620 / 2017: 1,15476 / 2018:1,23548
42
MUNICÍPIO DE BELÉM - PA PROJETO DE LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS
ANEXO DE METAS FISCAIS 2016
O Demonstrativo 3 – As Metas Fiscais Atuais Comparadas com as
Metas Fiscais Fixadas nos Três Exercícios Anteriores evidencia os resultados
fiscais do Município no período de 06 (seis) anos oportunizando a comparação das
metas fixadas a cada exercício nas Leis de Diretrizes Orçamentárias de cada
período.
Este demonstrativo aponta crescimentos reais na receita total nos anos de
2014 e 2016, e de variação negativa nos anos de 2015, 2017 e 2018, em função da
previsão de ingresso de receita de Convênios e de Operações de Créditos
apresentarem-se vinculadas à previsão do cronograma de desembolso dos
financiamentos contratados.
Do lado da despesa total, o crescimento real se dá nos anos de 2014 a
2016, com redução nos anos de 2017 e 2018, pelas mesmas razões da previsão das
operações de créditos e convênios, impactando em resultados primários deficitários
ascendentes, com exceção em 2018, que é positivo em R$ 27,0 milhões em valores
constantes.
43
DEMONSTRATIVO IV AO PROJETO DE LEI DE DIRETRIZES
EVOLUÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
44
MUNICÍPIO DE BELÉM - PA PROJETO DE LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS
ANEXO DE METAS FISCAIS 2016
EVOLUÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
AMF - Demonstrativo 4 (LRF, art.4º, §2º, inciso III) EM MILHARES
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2014 % 2013 % 2012 %
Patrimônio/Capital 1.277.079 100 1.601.946 100 1.507.141 100
Reservas - - - - - -
Resultado Acumulado - - - - - -
TOTAL 1.277.079 100 1.601.946 100 1.507.141 100
REGIME PREVIDENCIÁRIO
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2014 % 2013 % 2012 %
Patrimônio 126.304 100 -3.542.148 100 -3.202.852 100
Reservas - - - - - - Lucros ou Prejuízos Acumulados - - - - - -
TOTAL 126.304 100 -3.542.148 100 -3.202.852 100
FONTE: SEFIN/IPAMB. NOTA: Os valores negativos apurados referem-se ao impacto da inclusão das Reservas Matemáticas Previdenciárias
(projeção atuarial de despesa com pagamento de benefícios para o período de 75 anos) no Balanço Patrimonial do IPAMB. No exercício de 2014 houve a Reversão de Provisão das Reservas Matemáticas Previdenciárias no Balanço Patrimonial do IPAMB
O Demonstrativo IV evidencia a evolução do Patrimônio Líquido (PL) dos
últimos três exercícios anteriores ao ano de edição da Lei de Diretrizes
Orçamentárias (LDO).
Para a elaboração e registro da provisão foi adotada como forma de
mensuração de ajuste da dívida ativa o valor recuperável, a metodologia baseada no
histórico de recebimentos passados, conforme definido na Portaria (STN) nº 637/12,
que aprova a Parte III – Procedimentos contábeis específicos da 5ª edição do
MCASP.
O saldo do patrimônio líquido do Regime Próprio de Previdência do
Servidor no triênio 2012/2014 vem apresentando decréscimos sucessivos. Tais
provisões são calculadas com base em informações atuariais e registradas pelo
Instituto de Previdência do Município de Belém (IPAMB).
45
DEMONSTRATIVO V AO PROJETO DE LEI DE DIRETRIZES
AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO FINANCEIRA E ATUARIAL DO REGIME
PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS
46
MUNICÍPIO DE BELÉM - PA
PROJETO DE LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS ANEXO DE METAS FISCAIS
2016
RECEITAS E DESPESAS PREVIDENCIARIAS DO RPPS
AMF - Demonstrativo VI (LRF, art. 4º, § 2º, inciso IV, alínea "a")
1,00
RECEITAS Ano 2012 ano 2013 ano 2014
RECEITAS PREVIDENCIÁRIAS-RPPS (EXCETO INTRA-ORÇAMENTÁRIAS) (I)
74.834.531 68.913.205 103.375.199
RECEITAS CORRENTES 74.834.531 68.913.205 104.010.431
Receitas de Contribuições dos Segurados 53.359.206 65.941.885 75.328.056
Pessoal Civil 53.359.206 65.941.885 75.328.056
Pessoal Militar -
Outras Receitas de Contribuições - - -
Receita Patrimonial 19.146.463 (2.065.387) 25.003.795
Receita de Serviços - - -
Outras Receitas Correntes 2.328.862 5.036.707 3.678.580
Compensação Financeira entre RGPS e RPPS 205.688 1.481.168 519.269
Demais Receitas Correntes 2.123.174 3.555.539 3.159.311
RECEITAS DE CAPITAL -
Alienação de Bens, Direitos e Ativos - - -
Amortização de Empréstimos - - -
Outras Receitas de Capital - - -
(-) DEDUÇÕES DA RECEITA - - 635.232
RECEITAS PREVIDENCIÁRIAS-RPPS (INTRA-ORÇAMENTÁRIAS) (II) 63.128.405 79.889.743 89.089.527
RECEITAS CORRENTES 63.128.405 79.889.743 89.089.527
Receitas de Contribuições dos Segurados 62.116.359 78.210.100 87.209.442
Pessoal Civil 62.116.359 78.210.100 87.209.442
Pessoal Militar -
Para Cobertura de Déficit Atualrial - - -
Em Regime de Débitos e Parcelamentos 1.012.046 1.679.643 1.880.085,00
Receita Patrimonial - - -
Receita de Serviços - - -
Outras Receitas Correntes - - -
Compensação Financeira entre RGPS e RPPS - - -
Demais Receitas Correntes - - -
RECEITAS DE CAPITAL - - -
(-) DEDUÇÕES DA RECEITA - - -
TOTAL DAS RECEITAS PREVIDENCIÁRIAS - RPPS (III) = (I+II) 137.962.936 148.802.948 192.464.726
(1/2)
47
MUNICÍPIO DE BELÉM - PA PROJETO DE LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS
ANEXO DE METAS FISCAIS 2016
EM R$ 1,00 DESPESAS ANO 2012 ANO 2013 ANO 2014
DESPESA PREVIDENCIÁRIA-RPPS (EXCETO INTRA-ORÇAMENTÁRIAS) (IV)
125.103.585
120.643.028
120.902.551
ADMINISTRAÇÃO 11.329.303 13.164.958
13.323.762
Despesas Correntes 11.187.431 13.158.057
13.272.840
Despesas de Capital 141.872 6.901
50.922
PREVIDÊNCIA 113.774.282 107.478.070
107.578.789
Pessoal Civil
113.774.282
107.478.070
107.578.789
Pessoal Militar -
-
Outras Despesas Previdenciárias -
-
Compensação Previdenciária do RPPS para o RGPS - -
-
Demais Despesas Previdenciarias - -
-
DESPESAS PREVIDENCIARIAS-RPPS (INTRA-ORÇAMENTARIA) (V) - -
-
ADMINISTRAÇÃO - -
-
Despesas Correntes - -
-
Despesas de Capital - -
-
TOTAL DAS DESPESAS PREVIDENCIÁRIAS-RPPS (VI)=(IV+V) 125.103.585 120.643.028
120.902.551
RESULTADO PREVIDENCIÁRIO- RPPS (VII) = (III - VI) 12.859.351 28.159.920
71.562.175
APORTES DE RECURSOS PARA O REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA DO SERVIDOR
Ano 2012 ano 2013 ano 2014
TOTAL DOS APORTES PARA O RPPS
22.049.338
49.284.355
69.251.741
Plano Financeiro 22.049.338 49.284.355
69.251.741
Recursos para Cobertura de Insuficiências Financeiras
22.049.338
49.284.355
69.251.741 Recursos para Formação de Reserva Outros Aportes para o RPPS Plano Previdenciário
-
- -
Recursos para Cobertura de Déficit Financeiro -
Recursos para Cobertura de Déficit Atuarial Outros Aportes para o RPPS
TOTAL DA DESPESA PREVIDENCIÁRIA
RESERVA ORÇAMENTÁRIA DO RPPS (*) 28.345.161 36.068.036 53.490.059
BENS E DIREITOS DO RPPS 196.975.684 227.408.854
280.319.813 Fonte: IPAMB
(*) – valores previstos nos Orçamentos Anuais
(*) - No valor da Reserva do ano de 2013 foi excluído os valores das contribuições dos servidores do Plano Financeiro que encontrava-se registrado indevidamente como fonte de custeio do Sistema RPPS
(2/2)
48
MUNICÍPIO DE BELÉM - PA PROJETO DE LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS
ANEXO DE METAS FISCAIS 2016
RECEITAS E DESPESAS PREVIDENCIÁRIAS DO RPPS
Os dados observados no Relatório da Execução Orçamentária demonstra
que o total da receita previdenciária do ano de 2014 apresenta um crescimento de
15% em relação ao ano de 2013 e de 17% em relação ao ano de 2012, em valores
constantes – IPCA dezembro de 2014.
Ressalta-se que a receita arrecadada em decorrência do ingresso dos
novos servidores foi capitalizada para o Fundo Previdenciário (fundo de
capitalização) para cobertura dos benefícios dos servidores que ingressaram após
11/01/2002, os quais se encontram em atividade.
O resultado previdenciário do RPPS, conforme a Receita do Regime
Previdenciário e da Despesa Previdenciária para os anos de 2012, 2013 e 2014
indica que o Sistema é deficitário no Plano Financeiro tendo que receber aportes
complementares do Tesouro Municipal. No ano de 2012 foi aportado pelo Tesouro
Municipal recursos da ordem de R$ 22 milhões, em 2013 o valor de R$ 49,2 milhões
e em 2014 R$ 69,2 milhões, para viabilizar o financiamento dos encargos com a
folha de pagamento dos inativos e pensionistas do Regime Próprio de Previdência
dos Servidores Públicos Municipais.
Ressalte-se por fim, que os déficits crescentes são fruto do modelo
adotado pela Prefeitura da segregação de massa aprovado na Lei n° 8.790 de 2010,
separando os segurados nos dois planos, denominados Plano Financeiro - IPAMB-
FIN, custeado pela Prefeitura Municipal sob o regime de repartição simples e
IPAMB-PREV, custeado pelo instituto de previdência sob o regime de capitalização.
49
MUNICÍPIO DE BELÉM - PA PROJETO DE LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS
ANEXO DE METAS FISCAIS 2016
AVALIAÇÃO ATUARIAL DO PLANO FINANCEIRO DO RPPS
AMF – Demonstrativo VI (LRF, art. 4°, § 2°, Inciso IV, alínea a) R$
ANO RECEITA DESPESAS SALDO
2015 79.092.313,27 193.222.941,68 -114.130.628,40
2016 76.227.591,72 295.695.124,18 -219.467.532,47
2017 71.349.847,51 310.146.685,96 -238.796.838,45
2018 66.170.481,97 325.122.058,70 -258.951.576,72
2019 60.679.763,17 340.670.568,81 -279.990.805,64
2020 55.679.914,32 354.235.681,46 -298.555.767,15
2021 50.572.333,16 367.845.691,67 -317.273.358,50
2022 46.033.797,84 378.944.441,78 -332.910.643,94
2023 41.525.515,90 389.573.831,60 -348.048.315,71
2024 37.471.914,34 398.104.179,54 -360.632.265,21
2025 33.314.360,20 406.246.450,94 -372.932.090,73
2026 28.890.993,14 414.571.528,11 -385.680.534,97
2027 25.020.660,43 421.219.579,75 -396.198.919,32
2028 21.111.295,29 427.106.312,74 -405.995.017,46
2029 17.745.976,27 430.356.636,46 -412.610.660,18
2030 15.022.957,38 430.852.298,01 -415.829.340,64
2031 13.045.084,03 428.187.312,20 -415.142.228,17
2032 11.182.777,43 424.320.699,68 -413.137.922,25
2033 9.513.756,62 418.982.501,84 -409.468.745,22
2034 7.944.531,39 412.509.800,85 -404.565.269,46
2035 7.000.457,17 403.264.796,24 -396.264.339,07
2036 6.545.348,57 391.869.900,63 -385.324.552,06
2037 6.178.056,28 379.549.878,21 -373.371.821,93
2038 5.925.215,40 366.277.440,27 -360.352.224,86
2039 5.596.623,74 352.689.994,01 -347.093.370,27
2040 5.301.845,70 338.504.319,05 -333.202.473,36
2041 5.034.373,47 323.816.090,24 -318.781.716,76
2042 4.764.097,12 308.789.904,40 -304.025.807,28
2043 4.492.405,91 293.500.451,75 -289.008.045,84
2044 4.220.732,84 278.027.446,47 -273.806.713,63
2045 3.950.513,96 262.453.303,47 -258.502.789,52
2046 3.683.263,41 246.864.681,37 -243.181.417,96
2047 3.417.315,55 231.358.888,28 -227.941.572,73
2048 3.160.398,36 216.001.748,46 -212.841.350,10
2049 2.910.661,58 200.886.737,27 -197.976.075,68
2050 2.669.601,86 186.110.961,29 -183.441.359,43
2051 2.438.324,46 171.746.961,31 -169.308.636,85
50
MUNICÍPIO DE BELÉM - PA PROJETO DE LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS
ANEXO DE METAS FISCAIS 2016
AVALIAÇÃO ATUARIAL DOS PLANOS FINANCEIRO DO RPPS
AMF – Demonstrativo VI (LRF, art. 4, § 2°, Inciso IV, alínea a) R$
ANO RECEITA DESPESAS SALDO
2052 2.217.788,11 157.861.706,15 -155.643.918,04
2053 2.008.848,68 144.515.315,05 -142.506.466,37
2054 1.812.251,19 131.759.491,25 -129.947.240,06
2055 1.628.542,40 119.634.160,78 -118.005.618,38
2056 1.457.647,99 108.162.907,22 -106.705.259,22
2057 1.299.254,32 97.355.323,87 -96.056.069,55
2058 1.153.102,31 87.215.005,70 -86.061.903,39
2059 1.018.899,85 77.743.125,72 -76.724.225,87
2060 896.299,93 68.934.795,14 -68.038.495,21
2061 784.992,80 60.778.523,87 -59.993.531,08
2062 684.649,99 53.262.389,78 -52.577.739,80
2063 594.395,87 46.371.624,07 -45.777.228,20
2064 513.319,96 40.087.521,47 -39.574.201,51
2065 440.777,07 34.390.236,73 -33.949.459,67
2066 376.145,24 29.258.500,35 -28.882.355,11
2067 318.831,66 24.669.695,19 -24.350.863,53
2068 268.261,54 20.599.245,91 -20.330.984,38
2069 223.855,91 17.020.923,35 -16.797.067,44
2070 185.017,36 13.905.795,79 -13.720.778,43
2071 151.126,64 11.220.352,86 -11.069.226,22
2072 121.547,92 8.928.689,43 -8.807.141,51
2073 95.622,09 6.992.540,46 -6.896.918,37
2074 72.704,73 5.372.576,40 -5.299.871,67
2075 52.335,76 4.032.177,25 -3.979.841,49
2076 34.663,65 2.943.389,74 -2.908.726,09
2077 21.010,54 2.095.025,99 -2.074.015,46
2078 12.806,13 1.477.166,83 -1.464.360,70
2079 8.362,32 1.036.012,43 -1.027.650,11
2080 5.480,33 714.875,57 -709.395,24
2081 3.512,87 485.050,97 -481.538,09
2082 2.206,22 327.327,86 -325.121,65
2083 1.368,23 223.567,65 -222.199,42
2084 843,92 156.670,14 -155.826,22
2085 520,47 113.913,33 -113.392,85
2086 322,84 86.958,45 -86.635,60
2087 202,10 70.068,12 -69.866,02
2088 126,48 59.297,74 -59.171,26
2089 77,74 52.074,36 -51.996,62
Fonte: IPAMB
51
MUNICÍPIO DE BELÉM - PA PROJETO DE LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS
ANEXO DE METAS FISCAIS 2016
AVALIAÇÃO ATUARIAL DOS PLANOS PREVIDENCIÁRIO DO RPPS
AMF – Demonstrativo VI (LRF, art. 4, § 2°, Inciso IV, alínea a) R$ ANO RECEITA DESPESAS SALDO
2015 69.209.966,97 673.743,12 324.949.620,53
2016 68.690.934,95 5.134.528,36 408.003.004,35
2017 68.026.833,80 6.696.637,31 493.813.381,11
2018 67.040.321,30 9.291.021,71 581.191.483,56
2019 66.012.059,18 12.002.539,20 670.072.492,56
2020 64.946.967,51 14.718.051,47 760.505.758,16
2021 63.839.219,64 17.537.787,97 852.437.535,32
2022 62.643.835,95 20.619.333,00 945.608.290,38
2023 61.115.346,93 24.438.508,17 1.039.021.626,56
2024 59.482.326,30 28.451.345,37 1.132.393.905,08
2025 57.897.825,69 32.373.275,71 1.225.862.089,37
2026 56.245.932,64 36.434.161,91 1.319.225.585,46
2027 54.595.595,91 40.361.209,04 1.412.613.507,45
2028 52.807.846,90 44.752.513,23 1.505.425.651,58
2029 50.698.839,80 49.989.641,24 1.596.460.389,23
2030 47.905.341,74 57.172.398,58 1.682.980.955,74
2031 45.067.993,41 64.431.956,22 1.764.595.850,28
2032 42.099.842,57 71.726.482,20 1.840.844.961,66
2033 39.022.800,95 79.133.732,66 1.911.184.727,65
2034 36.125.460,41 85.924.824,40 1.976.056.447,32
2035 32.774.873,07 93.761.195,77 2.033.633.511,46
2036 28.800.072,52 102.862.653,27 2.081.588.941,40
2037 25.103.974,39 110.970.522,18 2.120.617.730,09
2038 21.490.711,11 118.608.186,86 2.150.737.318,15
2039 19.163.087,52 123.358.367,94 2.175.586.276,82
2040 16.902.248,61 127.783.336,81 2.195.240.365,23
2041 14.610.563,19 132.596.238,93 2.208.969.111,40
2042 12.298.365,81 137.270.417,24 2.216.535.206,65
2043 10.004.093,06 141.786.040,64 2.217.745.371,48
2044 8.213.909,50 144.710.491,84 2.214.313.511,43
2045 6.611.672,24 146.988.410,84 2.206.795.583,51
2046 4.997.978,01 149.219.640,95 2.194.981.655,57
2047 3.642.807,58 150.547.302,85 2.179.776.059,64
2048 2.434.664,17 151.248.623,79 2.161.748.663,60
2049 1.881.080,95 149.868.947,23 2.143.465.717,14
2050 1.402.301,13 148.046.206,67 2.125.429.754,63
2051 1.100.079,04 145.485.909,37 2.108.569.709,57
52
MUNICÍPIO DE BELÉM - PA PROJETO DE LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS
ANEXO DE METAS FISCAIS 2016
AVALIAÇÃO ATUARIAL DOS PLANOS PREVIDENCIÁRIO DO RPPS
AMF – Demonstrativo VI (LRF, art. 4, § 2°, Inciso IV, alínea a) R$
Ano Receita Despesas Saldo
2052 884.216,74 142.471.043,25 2.093.497.065,64
2053 713.862,74 139.107.880,93 2.080.712.871,38
2054 596.711,10 135.376.937,75 2.070.775.417,02
2055 555.084,23 131.213.859,10 2.064.363.167,17
2056 530.430,22 126.806.745,54 2.061.948.641,89
2057 493.251,51 122.264.928,64 2.063.893.883,28
2058 468.059,76 117.511.050,24 2.070.684.525,79
2059 442.646,67 112.607.465,51 2.082.760.778,49
2060 417.161,96 107.572.708,58 2.100.570.878,57
2061 391.707,37 102.427.060,86 2.124.569.777,80
2062 366.446,09 97.193.087,60 2.155.217.322,96
2063 341.471,80 91.894.706,25 2.192.977.127,89
2064 316.898,97 86.558.231,33 2.238.314.423,21
2065 292.829,69 81.210.730,19 2.291.695.388,09
2066 269.369,34 75.879.951,63 2.353.586.529,10
2067 246.599,42 70.593.994,98 2.424.454.325,29
2068 224.594,66 65.380.270,28 2.504.765.909,18
2069 203.442,84 60.266.773,84 2.594.988.532,73
2070 183.211,34 55.279.524,12 2.695.591.531,91
2071 163.968,53 50.443.511,85 2.807.047.480,51
2072 145.779,97 45.781.370,30 2.929.834.739,01
2073 128.707,79 41.314.013,01 3.064.439.518,12
2074 112.799,44 37.059.547,70 3.211.359.140,96
2075 98.090,14 33.033.874,22 3.371.104.905,33
2076 84.602,22 29.249.716,19 3.544.206.085,68
2077 72.343,13 25.716.885,53 3.731.213.908,42
2078 61.298,13 22.442.152,13 3.932.705.888,93
2079 51.439,44 19.429.229,69 4.149.290.452,01
2080 42.732,72 16.678.820,65 4.381.611.791,20
2081 35.132,05 14.188.697,61 4.630.354.933,10
2082 28.569,48 11.953.713,67 4.896.251.084,89
2083 22.965,69 9.966.174,52 5.180.082.941,15
2084 18.241,49 8.216.365,54 5.482.689.793,57
2085 14.317,47 6.692.639,91 5.804.972.858,74
2086 11.108,06 5.381.351,30 6.147.900.987,03
2087 8.520,16 4.266.977,96 6.512.516.588,45
2088 6.460,15 3.332.706,34 6.899.941.337,56
2089 4.837,79 2.560.957,71 7.311.381.697,90
53
MUNICÍPIO DE BELÉM - PA PROJETO DE LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS
ANEXO DE METAS FISCAIS 2016
AVALIAÇÃO ATUARIAL DOS PLANOS FINANCEIROS E PREVIDENCIÁRIOS
DOS SERVIDORES
A Lei Federal nº. 9.717 de 27 de novembro de 1998 dispõe sobre as
regras gerais para a organização e funcionamento dos Regimes Próprios de
Previdência Social dos servidores públicos da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios.
O artigo 1º da referida Lei prevê sobre a obrigação deste tipo de sistema
de previdência se basear em normas gerais de contabilidade e atuária, de maneira a
garantir o seu equilíbrio financeiro e atuarial. No inciso I do mesmo artigo fica
estabelecido que deve ser realizada uma avaliação atuarial em cada balanço para
organização e revisão do plano de custeio e benefícios.
O plano de custeio do IPAMB estabelece uma segregação de massa dos
segurados em dois planos, denominados Plano Financeiro - IPAMB-FIN, custeado
pela Prefeitura Municipal sob o regime de repartição simples e IPAMB-PREV,
custeado pelo instituto de previdência sob o regime de capitalização.
De acordo com a Lei Municipal nº 8.790/2010, a massa de segurados do
IPAMB está segregada da seguinte forma: no Plano Financeiro - IPAMB-FIN,
constituído pelos servidores ativos admitidos até 01/10/2000, bem como, pelos
aposentados e pensionistas cujos benefícios tenham sido concedidos até
01/01/2011.
De acordo com a legislação municipal, este grupo é financiado por
repartição simples, sendo os patrocinadores do RPPS responsáveis pela
manutenção do equilíbrio financeiro e atuarial deste plano.
54
Quanto ao Plano Previdenciário-IPAMB-PREV, é constituído pelos servidores
ativos admitidos a partir de 01/10/2000, tendo os benefícios programados por meio
do financiamento sob o regime de capitalização.
A avaliação Atuarial dos Planos de Previdência do Município de Belém,
considerou os dados relativos a 21.231 segurados, sendo 13.121 do plano financeiro
e 8.110 ativos do plano previdenciário.
As informações utilizadas na avaliação atuarial são, basicamente, de três
naturezas:
1) funcionais, que retratam a situação atual do servidor (data de posse, data
do último cargo e outras);
2) financeiras (salário de contribuição); e
3) pessoais (composição familiar, data de nascimento, etc.).
Os resultados da avaliação atuarial do Regime Próprio de Previdência Social
dos Servidores Públicos do Município de Belém - PA, utilizou dados da data-base de
31/12/2014, e estão apresentados nos Anexos das Projeções Atuariais.
O balanço atuarial retrata a situação, em valores presentes, do superávit
existente na data da avaliação, considerando-se apenas os servidores atuais. No
demonstrativo de fluxo de caixa (Projeções Atuariais), por seu turno, estão
demonstrados os valores a receber e pagar a todos os servidores atuais, permitindo
uma idéia mais precisa da necessidade de pagamento de benefícios esperadas para
cada exercício futuro.
O balanço atuarial, a exemplo do ocorre com o balanço contábil, está dividido
nas contas de ativo e passivo, tendo estas últimas uma subdivisão em benefícios a
conceder e concedidos.
Os benefícios a conceder representam as obrigações do regime de
previdência para com os atuais servidores ativos e dependentes que ainda não
estão em gozo de qualquer benefício previdenciário oferecido pelo referido regime.
55
Já os benefícios concedidos representam as obrigações com o pagamento futuro
dos benefícios dos atuais aposentados e pensionistas.
Na avaliação atuarial do Regime Financeiro do Instituto de Previdência do
Município de Belém - IPAMB, foi efetuada para os grupos de servidores admitidos
até 01/10/2000, no total de 13.121 (treze mil, cento e vinte e um), segurados dos
quais 8.012 (oito mil e doze) ativos, 3.159 (três mil, cento e cinquenta e nove)
servidores inativos e 1.950 (Um mil, novecentos e cinquenta) pensionistas, conforme
o Quadro abaixo.
PLANO FINANCEIRO
GRUPO MASCULINO FEMININO GERAL
ATIVOS
QUANT. 3.146 4.866 8.012
REMUNERAÇÃO MÉDIA 3.663,20 4.020,73 3.880,34
IDADE MÉDIA (ANOS) 48,72 48,96 48,87
INATIVOS
QUANT. 1.016 2.143 3.159
REMUNERAÇÃO MÉDIA 2.961,75 3.613,84 3.404,11
IDADE MÉDIA (ANOS) 60,38 59,99 60,12
PENSIONISTAS
QUANT (1) 443 1.507 1.950
QUANT (2) - - 1.950
REMUNERAÇÃO MÉDIA 1.805,94 1.952,96 1.919,56
IDADE MÉDIA (ANOS) 37,26 44,99 43,24
Fonte: IPAMB Notas: (1) Quant. Cotista; (2) Quant.de Instituidores.
Todos os valores que constam do passivo e ativo estão expressos em moeda
de dezembro/2014 e foram calculados considerando-se as probabilidades de
ocorrência dos eventos determinantes da concessão dos benefícios (sobrevivência,
morte, invalidez, etc.) e uma taxa de juros igual a 0% ao ano, de forma a quantificar
na análise o efeito do valor do dinheiro no tempo.
No lado do ativo, encontram-se as contas de receitas do regime de
previdência, representadas pelos valores presentes atuariais das contribuições do
servidor ativo, inativo e pensionista e do Ente. Essas contribuições foram calculadas
56
considerando-se as alíquotas atualmente em – 11% do servidor e 14%do
empregador.
Ainda no ativo observa-se a existência de uma conta de resultado, que no
caso específico sob análise, registra um déficit atuarial de 4.2 bilhões de reais. Esse
déficit deve ser entendido como o montante de recursos necessário ao equilíbrio do
regime de previdência, caso fossem mantidas as atuais alíquotas de contribuição e
sendo o regime financeiro de repartição a uma taxa de juros de 0%.
O valor do déficit é obtido subtraindo-se o valor presente das contribuições
futuras 578,4 milhões de reais, o valor do Ativo Financeiro atual 0,00 e o valor da
compensação previdenciária a receber de 529,1 milhões de reais do valor presente
dos benefícios futuros 5,3 bilhões de reais.
A Avaliação Atuarial do Plano Previdenciário do Instituto de Previdência do
Município de Belém - IPAMB foi baseada na segregação de massa estabelecida
pela Lei nº 8.790/ 2010, apresentando um custo normal que garante o equilíbrio do
plano do momento desta avaliação em diante de 25,00%, sendo 11% para o servidor
ativo e 14,00% para o Ente Público, e registrando um superávit atuarial de
R$ 177.336.215,13.
O valor do superávit é obtido subtraindo-se o valor presente das contribuições
futuras 780,5 milhões de reais, o valor presente da compensação previdenciária a
receber 93,9 milhões de reais e o valor do ativo financeiro do plano 241,9 milhões de
reais do valor presente dos benefícios futuros 938,9 milhões de reais.
O grupo deste Plano IPAMB-PREV é formado por 8.110 servidores ativos,
ingressados a partir de 01/10/2000, e que após apuração dos resultados atuariais
para este grupo se estabeleceu o presente superávit.
Vale ressaltar que a proposta de segregação de massa foi sugerida através
da Avaliação Atuarial de 2010 e plenamente efetivada através da Lei supracitada e
contemplada neste calculo atuarial.
57
O superávit vem se estabelecendo desde o exercício de 2010 quando da
implantação da Lei de Segregação de Massa, em 30/12/2010, devido à ausência de
despesas com aposentadorias e pensões deste plano, dada idade média dos
servidores de 35,34, conforme Quadro abaixo, possibilitando aumento do superávit
devido ao acumulo de receita de contribuições dos atuais ativos e ganhos
ocasionados pelo rendimento nas aplicações do Instituto no mercado financeiro.
PLANO PREVIDENCIÁRIO
GRUPO MASCULINO FEMININO GERAL
ATIVOS
QUANT. 3.418 4.692 8.110
REMUNERAÇÃO MÉDIA 2.516,04 2.777,75 2.667,45
IDADE MÉDIA (ANOS) 35,03 35,57 35,34
INATIVOS
QUANT. - - -
REMUNERAÇÃO MÉDIA - - -
IDADE MÉDIA (ANOS) - - -
PENSIONISTAS
QUANT - - -
REMUNERAÇÃO MÉDIA - - -
IDADE MÉDIA (ANOS) - - -
Fonte: IPAMB
As hipóteses utilizadas foram com base nos parâmetros mínimos exigidos
na legislação vigente, mas aconselhamos o monitoramento das mesmas nas
Avaliações Atuariais futuras de forma a sempre se fazer aderente a realidade do
Instituto de Previdência e Assistência do Município de Belém - IPAMB.
Todos os valores que constam do passivo e ativo estão expressos em moeda
de dezembro/2014 e foram calculados considerando-se as probabilidades de
ocorrência dos eventos determinantes da concessão dos benefícios
(sobrevivência).morte, invalidez, etc.) e uma taxa de juros igual a 6% ao ano, de
forma a quantificar na análise o efeito do valor do dinheiro no tempo.
58
DEMONSTRATIVO VI AO PROJETO DE LEI DE DIRETRIZES ESTIMATIVA E COMPENSAÇÃO DA
RENÚNCIA DE RECEITA
59
MUNICÍPIO DE BELÉM - PA PROJETO DE LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS
ANEXO DE METAS FISCAIS 2016
ESTIMATIVA E COMPENSAÇÃO DA RENÚNCIA DE RECEITA
AMF - Demonstrativo 7 (LRF, art. 4º, § 2º, inciso V) R$ EM MIL
TRIBUTO MODALIDADE SETORES/
PROGRAMAS/ BENEFICIÁRIO
RENÚNCIA DE RECEITA PREVISTA
COMPENSAÇÃO
2016 2017 2018
ISS Lei nº 8.717/09 (Renúncia 60%) Serviços de Transporte 5.228 5.463 5.709 Os recursos financeiros renunciados serão compensados por fatores como: 1. Incentivo do incremento de novos serviços, melhorando a economia municipal com o aumento da oferta de emprego e renda; 2. Melhoria dos procedimentos de fiscalização e arrecadação tributária; 3. Equilíbrio fiscal na gestão de recursos; 4. Aumento da base cartográfica através de levantamento aerofotogramétrico.
ISS / IPTU Lei nº 7.850/97 (Lei Tó Teixeira) Imóveis e Serviços 2.524 2.676 2.796
ISS / IPTU / TLPL Lei nº 8.111/01 (Remissão de Créditos Tributários)
Imóveis e Serviços 3.074 3.212 3.357
IPTU Lei nº 7.933/98 (Isenções Tributárias) Imóveis 22.493 23.505 24.563
ISS / IPTU / TLPL Outras Isenções (Imunidade, invalidez, ex-combatentes)
Imóveis e Serviços* 113 118 124
TOTAL 33.442 34.975 36.549
FONTE: Unidade Responsável: SEFIN NOTA: (1) * Imunidade / Invalidez / Ex - Combatentes / FUMBEL / Sd Borracha
60
MUNICÍPIO DE BELÉM - PA
PROJETO DE LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS ANEXO DE METAS FISCAIS
2015
ESTIMATIVA E COMPENSAÇÃO DA RENÚNCIA DE RECEITA
Compõe a renúncia de receita toda anistia, remissão, subsídio, crédito
presumido, concessão de isenção em caráter não geral, alteração de alíquota ou
modificação de base de cálculo que implique redução discriminada de tributos ou
contribuições e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado. Tais
preceitos estão contidos na Lei Complementar nº 101/2000 – Lei de Responsabilidade
Fiscal, e embasaram o demonstrativo de estimativa do impacto orçamentário-financeiro
da renúncia de receita para o exercício de 2016 e os dois subsequentes.
Assim, usando como fonte as concessões realizadas em 2015, projetou-se a
estimativa de renúncia de receita para o período de 2016 a 2018, já com os acréscimos
da inflação baseados na projeção do IPCA para os referidos exercícios, fornecida pela
FAPESPA.
O resultado da renúncia já concedida é acompanhado bimestralmente com o
intuito de contribuir para o cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal, no que tange
à manutenção dos níveis das estimativas orçamentárias, ficando sob o gerenciamento do
Executivo as adequações que se fizerem necessárias.
61
DEMONSTRATIVO VII AO PROJETO DE LEI DE DIRETRIZES
MARGEM DE EXPANSÃO DAS DESPESAS OBRIGATÓRIAS DE
CARÁTER CONTINUADO
62
MUNICÍPIO DE BELÉM - PA
PROJETO DE LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS ANEXO DE METAS FISCAIS
2015
MARGEM DE EXPANSÃO DAS DESPESAS OBRIGATÓRIAS
DE CARÁTER CONTINUADO
A estimativa da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter
continuado é um demonstrativo instituído pela Lei Complementar nº 101, de 04 de maio
de 2000, Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF, para assegurar que não haverá criação
de nova despesa sem fonte consistente de financiamento para seu custeio.
As Despesas Obrigatórias de Caráter Continuado – DOCC caracterizam-se
como despesas correntes derivadas de Leis, Medidas Provisórias ou Atos Administrativos
Normativos que criam para o Município a obrigação de executá-la por um período superior
a dois exercícios e que deve ser executada por meio do Orçamento Municipal. Tal
conceito encontra-se baseado no entendimento do art. 17 da Lei de Responsabilidade
Fiscal - LRF, que trata da criação de despesas obrigatórias de caráter continuado.
Para que haja expansão da despesa de caráter continuado é necessário que o
aumento não afete as metas dos resultados fiscais, sendo necessária a compensação
pelo aumento permanente de receita, por meio da elevação de alíquota, ampliação da
base de cálculo, majoração ou criação de tributo de competência municipal e/ou na
redução da despesa, de modo a atender a nova obrigação.
Assim, as projeções de aumento para essas despesas, em 2016, foram
balizadas pelo incremento de apenas 1,40% do PIB Nacional calculado pela FAPESPA.
Na estimativa da Receita Corrente, que financia as despesas de DOCC, para
efeito do estabelecimento da margem de expansão, foram excluídas aquelas que pela sua
natureza não apresentam regularidade em seus ingressos e/ou possuem vinculação legal
como os repasses Fundo a Fundo, SUS, Salário Educação.
63
Assim, o resultado da margem bruta sinaliza o montante de R$ 1,3 milhão para
atender as despesas de caráter continuado visando à expansão e o aperfeiçoamento da
ação governamental, apontando um margem líquida de expansão nula.
AMF – Demonstrativo VIII (LRF, art. 4°, § 2°, inciso V) EM MIL
ESPECIFICAÇÃO 2016
Aumento Permanente da Receita 118.859
(-) Transferências ao FUNDEB 11.272
(-) Vinculações legais e despesa de DOCC já existentes 106.216
Saldo Final do Aumento Permanente de Receita (I)
1.371
Redução Permanente de Despesa (II) 0
Margem Bruta (III) = (I+II) 1.371
Saldo Utilizado da Margem Bruta (IV) 1.371
Novas DOCC 1.371
Novas DOCC geradas por PPP´s 0
Margem Líquida de Expansão de DOCC (V) = (III-IV)
0
Fonte: SEGEP/SEFIN
64
DEMONSTRATIVO VIII AO PROJETO DE LEI DE DIRETRIZES
ORIGEM E APLICAÇÃO DOS RECURSOS OBTIDOS COM A
ALIENAÇÃO DE ATIVOS
65
MUNICÍPIO DE BELÉM - PA
PROJETO DE LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS ANEXO DE METAS FISCAIS
2016
ORIGEM E APLICAÇÃO DOS RECURSOS OBTIDOS
COM A ALIENAÇÃO DE ATIVOS
AMF - Demonstrativo 5 (LRF, art.4º, §2º, inciso III) Em milhares R$
RECEITAS REALIZADAS 2014 (a)
2013 (b)
2012 (c)
RECEITAS DE CAPITAL - ALIENAÇÃO DE ATIVOS (I) 4.406 1.206 2.234
Alienação de Bens Móveis 0 0 0
Alienação de Bens Imóveis 4.406 1.206 2.234
DESPESAS EXECUTADAS 2014 (d)
2013 (e)
2012 (f)
APLICAÇÃO DOS RECURSOS DA ALIENAÇÃO DE ATIVOS (II)
4.406 1.206 2.234
DESPESAS DE CAPITAL 4.406 1.206 2.234
Investimentos 4.406 1.206 2.234
Inversões Financeiras 0 0 0
Amortização da Dívida 0 0 0
DESPESAS CORRENTES DOS REGIMES DE PREVIDÊNCIA
0 0 0
Regime Próprio dos Servidores Públicos 0 0 0
SALDO FINANCEIRO 2014
(g) = (Ia-IId)+IIIh) 2013
(h) = (Ib-IIe)+IIIi) 2012
(i) = (Ic - IIf)
VALOR (III) 0 0 0
FONTE: Secretaria Municipal de Finanças - SEFIN
O Demonstrativo da origem e aplicação dos recursos obtidos com a
alienação de ativos foi elaborado em conformidade com as orientações contidas no
Manual de Demonstrativos Fiscais 4ª edição, aprovado por meio da Portaria (STN) nº
637/12, que aprova a Parte III – Procedimentos contábeis específicos da 5ª edição do
MCASP.
Este demonstrativo evidencia a evolução da origem dos recursos obtidos com a
alienação de ativos nos últimos três anos (2014, 2013 e 2012), tendo como objetivo
evidenciar a aplicação de recursos provenientes de receita da alienação de bens e
direitos em despesas de capital ou nas despesas correntes dos regimes de previdência.
O Quadro demonstra que no período apresentado as receitas oriundas de
alienação de ativos foram destinadas exclusivamente ao financiamento de investimentos,
compensando a baixa patrimonial decorrente desta alienação.
66
ANEXO II
DEMONSTRATIVO DE RISCOS FISCAIS E PROVIDÊNCIAS
67
MUNICÍPIO DE BELÉM - PA
PROJETO DE LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS ANEXO DE RISCOS FISCAIS
2016
DEMONSTRATIVO DE RISCOS FISCAIS E PROVIDÊNCIAS
ARF (LRF, art 4º, § 3º) Em milhares R$
PASSIVOS CONTINGENTES PROVIDÊNCIAS
Descrição Valor – R$ Descrição Valor –R$
Demandas Judiciais relativas a Ação PIS/PASEP
100.000
Redimensionamento das despesas do Orçamento, adequando-as aos novos valores, mediante a abertura de crédito adicional suplementar, utilizando como fonte de financiamento os incisos I, II e III do §1º do art. 43 da Lei nº 4.320/64.
100.000
Variação das taxas de correção da Dívida Externa acima da projetada
4.610
Redimensionamento das despesas do Orçamento, adequando-as aos novos valores, mediante a abertura de crédito adicional suplementar, utilizando como fonte de financiamento os incisos I, II e III do §1º do art. 43 da Lei nº 4.320/64..
4.610
TOTAL 104.610 TOTAL 104.610
FONTE: Secretaria Municipal de Assuntos Jurídicos - SEMAJ
O Anexo de Riscos Fiscais compreende os passivos contingentes e outros
riscos fiscais capazes de afetar as contas públicas, incluindo ainda as providências a
serem adotadas, caso esses se concretizem, conforme preconizado pela Lei
Complementar nº 101/2000.
O Anexo de Riscos Fiscais é de fundamental importância para uma gestão
fiscal transparente e responsável, constituindo-se em relevante instrumento de controle do
equilíbrio fiscal do Município, visto que apresenta os possíveis riscos capazes de afetar as
contas públicas e as metas programáticas previstas para o exercício de 2016.
Os riscos fiscais são classificados em dois grupos: os riscos orçamentários e
os riscos da dívida. Os riscos orçamentários são entendidos como a possibilidade de
frustração de parte da arrecadação ou decorrentes de novas obrigações não incluídas na
LOA, que, caso se efetivem, implicarão na redefinição da programação fixada.
68
Assim, as consequências negativas provenientes desses riscos nas contas
públicas obrigam a administração municipal a implementar o acompanhamento e o
controle sobre as ações em trânsito de modo a evitar situações que afetarão as contas
públicas e o equilíbrio fiscal.
Os passivos contingentes e os riscos fiscais apontados no Anexo, caso
ocorram durante a execução do orçamento, implicam no redimensionamento da
programação orçamentária inicialmente prevista na Lei Orçamentária Anual, devendo ser
ajustada por meio da abertura de crédito suplementar.
69
ANEXO III
PROJETOS EM ANDAMENTO
70
MUNICÍPIO DE BELÉM - PA PROJETO DE LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS
2016
RELATÓRIO PREVISTO NO ART.45 DA LEI COMPLEMENTAR Nº 101/00
PROJETOS EM ANDAMENTO
2016
Segundo o disposto no art.45 da Lei Complementar nº 101/00, a lei
orçamentária e as de créditos adicionais só incluirão novos projetos após
adequadamente atendidos os em andamento e contempladas as despesas de
conservação do patrimônio público. Desse modo, os projetos que continuarão em
andamento em 2016 estão listados conforme o programa temático em que estão
alocados no PPA 2014 - 2017.
0001 - PROGRAMA: SAÚDE E ASSISTÊNCIA SOCIAL
Implantar e estruturar Unidades Básicas de Saúde;
Implantar Unidades Saúde da Família;
Implantar Unidades de Pronto Atendimento;
Implantar Salas de Estabilização;
Implantar Unidade Especializada da Saúde da Mulher;
Implantar Centros de Atenção Psicossocial (Álcool e Drogas, Adulto, Infância e Adolescência);
Implantar Academias de Saúde;
Implantar Centros de Referencia de Assistência Social - CRAS; e
Garantir a manutenção da infraestrutura física dos Conselhos Tutelares.
0002 - PROGRAMA: EDUCAÇÃO, CULTURA, ESPORTE E LAZER
Construir e ampliar as unidades escolares da Rede Municipal de Ensino;
Realizar melhoria na infraestrutura da rede física das unidades escolares da Rede Municipal
de Ensino;
Construir quadras esportivas escolares completas;
Construir e ampliar as Salas de Recursos Multifuncionais;
Revitalizar a estrutura arquitetônica do Complexo do Ver-O-Peso;
Implantar Academias ao Ar Livre; e
Implantar Centro de Referência no Esporte.
0003 - PROGRAMA: DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SUSTENTÁVEL
Reformar feiras livres;
Reformar e modernizar mercados municipais;
Construir shoppings populares;
Promover a revitalização dos portos; e
Requalificar a feira do Complexo do Ver-O-Peso.
71
0006 - PROGRAMA: ORDENAMENTO E INFRAESTRUTURA URBANA COM GESTÃO
AMBIENTAL
Promover a regularização fundiária;
Produzir unidades habitacionais prioritariamente de interesse social;
Urbanizar assentamentos precários;
Garantir iluminação pública de qualidade para a população de Belém;
Ampliar a revitalização e a manutenção da rede de logradouros públicos do município; e
Ampliar e manter as áreas verdes e arborização urbana.
0007 - PROGRAMA: SANEAMENTO AMBIENTAL
Ampliar, pavimentar e manter a malha viária do município de Belém;
Construir novas vias no sistema viário do município;
Executar e gerir o Programa de Saneamento da Bacia da Estrada Nova - PROMABEN;
Implantar macrodrenagem em canais nas bacias hidrográficas;
Ampliar e aperfeiçoar o sistema de coleta, tratamento e destinação final dos resíduos
urbanos;
Ampliar o sistema de coleta seletiva de materiais recicláveis; e
Aumentar a cobertura de coleta e tratamento de esgoto sanitário e implantar novos sistemas
de abastecimento de água potável.
0008 - PROGRAMA: MOBILIDADE URBANA
Implantar o Projeto BRT Municipal para a melhora das condições de deslocamento dos
cidadãos, por meio da readequação do sistema viário urbano e modelo de transporte;
Ampliar e modernizar a infraestrutura de transporte público com a construção e revitalização
de abrigos;
Implantar sinalização vertical e horizontal;
Implantar modernização semafórica nos principais cruzamentos; e
Ampliar a rede de ciclovias e ciclofaixas.
72
ANEXO IV
ANEXO DE METAS E PRIORIDADES
73
MUNICÍPIO DE BELÉM - PA
PROJETO DE LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS PLANO PLURIANUAL 2014-2017
2016
0001 - PROGRAMA: SAÚDE E ASSISTÊNCIA SOCIAL
0001.1 - OBJETIVO: AMPLIAR A ATENÇÃO BÁSICA / PRIMÁRIA, VISANDO A SAÚDE
INTEGRAL E A QUALIDADE DE VIDA DA POPULAÇÃO.
Órgão Responsável: SESMA
Descrição da Meta Localizador Meta
Ampliar em 80% a cobertura populacional estimada pelas equipes de Atenção Básica.
Abrangência Municipal
65%
Ampliar em 100% o programa Estratégia Saúde da Família, para atingir uma população de 500.000 habitantes.
Abrangência Municipal
90%
Reduzir o percentual de internações por causas sensíveis à atenção básica.
Abrangência Municipal
30%
Aumentar de 3,09% para 30% a cobertura de acompanhamento da condicionalidade de saúde do programa Bolsa Família.
Abrangência Municipal
85%
Ampliar em pelo menos 40% a cobertura populacional estimada pelas equipes de Saúde Bucal.
Abrangência Municipal
19,12%
Ampliar em pelo menos 60% ação coletiva de escovação dental supervisionada.
Abrangência Municipal
45%
Reformar 10 unidades de saúde (UBS). DASAC/ DAOUT
4 unid.
Reformar 03 unidades Saúde da Família.
DAGUA/ DASAC/ DAICO/ DAOUT DAMOS
3 unid.
0001.2 - OBJETIVO: APRIMORAR A REDE DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA, COM
EXPANSÃO DAS UNIDADES DE ATENDIMENTO E DOS SERVIÇOS, E DA CENTRAL DE
REGULAÇÃO, ARTICULADAS ÀS OUTRAS REDES DE ATENÇÃO.
Órgão Responsável: SESMA
Descrição da Meta Localizador Meta
Aumentar em 80% os serviços de urgência e emergência. Abrangência
Municipal 50%
Ampliar em 70% a capacidade de Internações de urgência e emergência reguladas pelo complexo regulador.
Abrangência Municipal
100%
Reduzir em 15% os óbitos nas internações por infarto agudo do miocárdio (IAM).
Abrangência Municipal
10%
Reduzir em 20% os óbitos em menores de 15 anos em Unidade de Terapia Intensiva.
Abrangência Municipal
13%
Implantar 03 Unidades de Pronto Atendimento (UPA). DAGUA/ DAENT/ DASAC
3 unid.
Implantar 03 Salas de Estabilização. DAENT/ 100%
74
DAOUT/ DAMOS
Ampliar em 80% número de unidades de saúde com serviço de notificação contínua de violência doméstica, sexual e outras violências, passando de 18 para 84 unidades.
Abrangência Municipal
49 unid.
Hospital Municipal de Belém. DABEL 1 unid.
0001.3 - OBJETIVO: GARANTIR E AMPLIAR O ACESSO À ATENÇÃO AMBULATORIAL
ESPECIALIZADA E HOSPITALAR.
Órgão Responsável: SESMA
Descrição da Meta Localizador Meta
Ampliar em 40% a oferta de procedimentos ambulatoriais de média complexidade, para atingir uma cobertura de 10.000 procedimentos.
Abrangência
Municipal 30%
Ampliar em 30% a oferta de procedimentos ambulatoriais de alta complexidade.
Abrangência
Municipal 25%
Ampliar em 20% a oferta de leitos de internações clínico-cirúrgicas de média complexidade.
Abrangência
Municipal 15%
Ampliar em 20% a oferta de leitos de internações clínico-cirúrgicas de alta complexidade.
Abrangência
Municipal 15%
Ampliar em 100% os serviços hospitalares com contrato de metas firmado.
Abrangência
Municipal 55%
Garantir os 100% dos serviços hospitalares ofertados.
Abrangência
Municipal 90%
Implementar em pelo menos 80% da rede o Complexo Regulador na Rede SUS Municipal.
Abrangência
Municipal 80%
Implantar 01 unidade especializada de saúde da mulher DABEL
1 unid.
0001.4 - OBJETIVO: GARANTIR A ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA MULHER E DA
CRIANÇA COM ÊNFASE NAS ÁREAS DE MAIOR VULNERABILIDADE SOCIAL ARTICULADA
COM OUTROS PONTOS DE ATENÇÃO.
Órgão Responsável: SESMA
Descrição da Meta Localizador Meta
Ampliar em 100% a razão de mulheres na faixa etária de 25 a 64 anos com 01 exame citopatológicos a cada 03 anos.
Abrangência
Municipal 45%
Ampliar em 100% a razão de exames de mamografia em mulheres de 50 a 69 anos de idade com 01exame a cada 02 anos.
Abrangência
Municipal 35%
Organizar pelo menos 80% da Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil para garantir acesso, acolhimento e resolutividade.
Abrangência
Municipal 60%
Garantir o parto humanizado de acordo com os princípios e diretrizes da política de Humanização do Ministério da Saúde, ampliando em 45% de parto normal.
Abrangência
Municipal 35%
75
Ampliar em 85% a proporção de nascidos vivos de mães com no mínimo 07 consultas de pré-natal.
Abrangência
Municipal 70%
Ampliar em 100% o acesso ao teste rápido de sífilis das gestantes usuárias do SUS.
Abrangência
Municipal 55%
Reduzir em 30% a mortalidade infantil. Abrangência
Municipal 13%
Reduzir em 70% a taxa de mortalidade materna, com especial atenção para gestantes adolescentes.
Abrangência
Municipal 28%
Ampliar em 100% o acesso ao teste rápido do HIV, Sífilis e Hepatites as grávidas usuárias do SUS.
Abrangência
Municipal 55%
0001.5 - OBJETIVO: FORTALECER A REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL A POPULAÇÃO
DE FORMA ARTICULADA COM OS DEMAIS PONTOS DE ATENÇÃO EM SAÚDE E OUTRAS
ÁREAS INTERSETORIAIS.
Órgão Responsável: SESMA
Descrição da Meta Localizador Meta
Implantar 02 Centros de Atenção Psicossocial – Álcool e Drogas CAPS-AD III.
Abrangência
Municipal 1 unid.
Implantar 02 Centros de Atenção PsicossociaI II – CAPS - Adultos.
Abrangência
Municipal 1 unid.
Implantar 02 Centros de Atenção Psicossocial (CAPS I) – Infância e Adolescência.
Abrangência
Municipal 1 unid.
Implantar 01 Unidade de Acolhimento Infanto Juvenil. Abrangência
Municipal 1 unid.
0001.6 - OBJETIVO: GARANTIR A ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DO IDOSO, DOS
PORTADORES DE DOENÇAS CRÔNICAS E DE PESSOAS COM MOBILIDADE REDUZIDA
COM SERVIÇOS ESPECIALIZADOS E AÇÕES DE PROMOÇÃO E PREVENÇÃO.
Órgão Responsável: SESMA
Descrição da Meta Localizador Meta
Reduzir em 15% a taxa de mortalidade prematura (<70 anos) por Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) (Ex: Doenças do aparelho circulatório, câncer, diabetes e doenças respiratórias crônicas).
Abrangência Municipal
6%
Reduzirem 10% ao ano a taxa de internação hospitalar de pessoas idosas por fratura de fêmur
Abrangência
Municipal 5%
0001.7 - OBJETIVO: FORTALECER A POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA
PROPORCIONANDO UM MAIOR ACESSO DA POPULAÇÃO ÀS SUAS NECESSIDADES DE
TRATAMENTO.
Órgão Responsável: SESMA
76
Descrição da Meta Localizador Meta
Implantar em pelo menos 80% da rede de farmácias de Atenção Básicas o Sistema Nacional de Gestão da Assistência Farmacêutica – HÓRUS.
Abrangência Municipal
100%
Fixar farmacêutico em 100% na Rede Municipal de Saúde. Abrangência
Municipal 100%
0001.8 - OBJETIVO: FORTALECER AS AÇÕES DE PROMOÇÃO E VIGILÂNCIA EM SAÚDE.
Órgão Responsável: SESMA
Descrição da Meta Localizador Meta
Alcançar 95%, das coberturas vacinais (CV) adequadas do Calendário Básico de Vacinação da Criança.
Abrangência
Municipal 95%
Ampliar em 90% a proporção de cura de casos novos de tuberculose pulmonar bacilífera.
Abrangência
Municipal 82,50%
Supervisionar pelo menos 80% dos empreendimentos formais e informais passíveis de vigilância sanitária no município.
Abrangência
Municipal 85%
Reduzir em 80%a incidência de AIDS em menores de 05 anos.
Abrangência
Municipal 5%
Ampliar em 95% a proporção de cura nas coortes de casos novos de hanseníase.
Abrangência
Municipal 93%
Garantir 100% de exames dos contatos intradomiciliares em casos novos de hanseníase.
Abrangência
Municipal 50%
Reduzir em 80% o número de internações de casos de malária e doença de Chagas.
Abrangência
Municipal 20%
Reduzir o número absoluto de óbitos por dengue para 0 (zero). Abrangência
Municipal 0
Realizar visitas domiciliares para controle da dengue em 100% das áreas vulneráveis.
Abrangência
Municipal 80%
Ampliar em 100% a proporção de análises realizadas em amostras de água para consumo humano, quanto aos parâmetros coliformes totais, cloro residual livre e turbidez.
Abrangência Municipal
85%
0001.9 - OBJETIVO: QUALIFICAR OS INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO E GESTÃO DO
SUS.
Órgão Responsável: SESMA
Descrição da Meta Localizador Meta
Implantar Sub - Redes de Ouvidoria da Saúde em 15 Unidades Municipais.
Abrangência
Municipal 3 Unid
Capacitar 100% dos Auditores do Sistema Municipal de Auditoria.
Abrangência
Municipal 40%
Implementar em 100% o Sistema de Auditoria do SUS Municipal.
Abrangência
Municipal 20%
Implementar Sistemas de Informação em pelo menos 90% da Rede Municipal de Saúde.
Abrangência
Municipal 100%
Qualificar pelo menos 80% dos profissionais de saúde da rede Municipal.
Abrangência
Municipal 60%
77
0001.10 - OBJETIVO: AMPLIAR OS PROGRAMAS, BENEFÍCIOS, SERVIÇOS E PROJETOS
SOCIOASSISTENCIAIS ÀS FAMÍLIAS E INDIVÍDUOS EM SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE
SOCIAL E DE VIOLAÇÃO DE DIREITOS.
Órgão Responsável: FUNPAPA
Descrição da Meta Localizador Meta
Implantar 04 Centros de Referencia de Assistência Social (CRAS), ampliando de 12 para 16 unidades, com capacidade de referenciar até 70.000 famílias nos serviços de proteção social básica.
DAENT 01 CRAS
Ampliar de 714 para 1.000 o atendimento de pessoas idosas no Centro de Convivência da Terceira Idade “Zoé Gueiros” garantindo o acesso ao Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculo.
DABEN 800
Implementar o Centro de Inclusão Produtiva – CIP de modo a ampliar de 1.000 para 2.000 o número de famílias, ao ano, usuárias do Programa Bolsa Família, em cursos de iniciação profissional, proporcionando-lhes autonomia econômica e autodeterminação.
DAICO
Implantação de 1 Centro de Inclusão
Produtiva em Icoaraci
0001.11 - OBJETIVO: CONSOLIDAR A GESTÃO DA POLITICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL.
Órgão Responsável: FUNPAPA
Descrição da Meta Localizador Meta
Dotar de infraestrutura física os 25 espaços socioassistenciais já existentes, assegurando a oferta permanente dos serviços.
Abrangência Municipal
09
Garantir a infraestrutura física dos 07 Conselhos Tutelares; de 01 Conselho Municipal de Assistência social e de 01 Conselho Municipal do Direito da Criança e do Adolescente, com vista a contribuir para a efetividade do controle social e defesa de direitos.
Abrangência Municipal
Manutenção dos 9 Conselhos
Estabelecer uma política de convênios com entidades filantrópicas, no sentido de ampliar os serviços de assistência social aos cidadãos, sobretudo os de baixa renda.
Abrangência Municipal
100% da política implantada
0001.12 - OBJETIVO: PROMOVER, DESENVOLVER E ARTICULAR AS AÇÕES, ATIVIDADES
E PROJETOS RELACIONADOS À POLÍTICA DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL
(SAN).
Órgão Responsável: COPSAN
Descrição da Meta Localizador Meta
Atender até 1.000 famílias por ano, período de 04 anos. Abrangência
Municipal 1.200 famílias
Realizar atendimento social e nutricional de 30 usuários diariamente.
Abrangência
Municipal 7.200 usuários
Implantar e implementar 01 Banco de Alimentos. Abrangência
Municipal 2 bancos
Implantar e implementar 08 Cozinhas Comunitárias em 04 Abrangência 4 cozinhas
78
anos. Municipal
Disponibilizar 400 vagas anuais para os beneficiários do Programa Pão e Leite para Todos em oficinas de capacitação.
Abrangência
Municipal 480 vagas
Reduzir em 50% a desnutrição crônica em crianças menores de 05 anos de idade.
Abrangência
Municipal 15%
Reduzir a prevalência de excesso de peso em crianças e adolescentes a níveis abaixo de 5%.
Abrangência
Municipal 4%
0001.13 - OBJETIVO: DESENVOLVER AÇÕES PARA REDUÇÃO DO RISCO DE
DESASTRES.
Órgão Responsável: DEFESA CIVIL
Descrição da Meta Localizador Meta
Realizar pelo menos 08 oficinas para a formação do quadro de voluntários permanentes da defesa civil.
Abrangência Municipal
04 oficinas
Realizar pelo menos 04 programas de treinamento e capacitação do agente jovem da defesa civil.
Abrangência Municipal
04 programas
Implantar pelo menos em 04 distritos o Núcleo de Defesa Civil – NUDEC's.
Abrangência Municipal
03 NUDEC´s
0001.14 - OBJETIVO: PROMOVER E ACOMPANHAR AS POLÍTICAS PÚBLICAS
REFERENTES À MULHER, TRABALHANDO NA DEFESA DE SEUS DIREITOS E
GARANTINDO A PLENA MANIFESTAÇÃO DE SUA CAPACIDADE COM AUTONOMIA.
Órgão Responsável: COMBEL
Descrição da Meta Localizador Meta
Realizar 08 mutirões de cidadania às mulheres, com orientações e oferta de serviços.
Abrangência Municipal
02
Realizar 12 campanhas de impacto, de caráter preventivo, com temas como violência contra a mulher, direitos humanos, igualdade de gênero, envolvendo todos os órgãos da administração pública, movimentos sociais, iniciativa privada, fomentando processos de diálogos e reflexões para a igualdade de gênero.
Abrangência
Municipal 05
Realizar 04 ações de cultura que valorizem as mulheres e suas diversidades étnico-raciais e culturais.
Abrangência
Municipal 01
Garantir, no mínimo, 50% o número de vagas nos programas de qualificação e capacitação às mulheres, especialmente as que estão em situação de violência doméstica e familiar, visando à inserção no mercado de trabalho.
Abrangência
Municipal 10%
Promover e fortalecer a política do associativismo e cooperativismo, aumentando em 50% o número de mulheres empreendedoras, com incentivo ao microcrédito.
Abrangência
Municipal 20%
0002 - PROGRAMA: EDUCAÇÃO, CULTURA, ESPORTE E LAZER
0002.1 - OBJETIVO: GARANTIR O ACESSO E A PERMANÊNCIA À EDUCAÇÃO BÁSICA E
SUAS MODALIDADES COM QUALIDADE, SUSTENTABILIDADE SOCIOAMBIENTAL,
ELEVANDO O ATENDIMENTO E A QUALIDADE DO ENSINO ESCOLA.
79
Órgão Responsável: SEMEC
Descrição da Meta Localizador Meta
Elevar a nota do IDEB dos anos iniciais do ensino fundamental para 6.
Abrangência Municipal
6
Elevar a nota do IDEB dos anos finais do ensino fundamental para 6.
Abrangência Municipal
6
Reduzir em pelo menos 40% a evasão escolar do ensino fundamental.
Abrangência Municipal
20%
Reduzir em pelo menos 40% a evasão escolar no EJA. Abrangência
Municipal 20%
Reduzir em pelo menos 40% a distorção Idade-Ciclo. Abrangência
Municipal 20%
Alfabetizar pelo menos 14.000 jovens e adultos. Abrangência
Municipal 5.000
Ampliar em pelo menos 50% o número de matrículas nas creches.
Abrangência Municipal
10%
Universalizar a Educação Infantil (Pré-Escola) e Ensino Fundamental de 09 anos.
Abrangência Municipal
25%
Elevar progressivamente em 50% o atendimento em creches para população de 0 a 03 anos.
Abrangência Municipal
10%
Construir e ampliar as Salas de Recursos Multifuncionais em pelo menos 80% das Escolas da RME.
Abrangência Municipal
20%
Construir 26 escolas de Educação Infantil e 16 de Ensino Fundamental com área recreativa e de lazer.
Abrangência Municipal
10 Escolas Ed. Infantil/
Fundamental
Revitalizar em pelo menos 80% os espaços educativos. Abrangência
Municipal 40%
Construir 18 quadras esportivas escolares completas. Abrangência
Municipal 5 Unid
Construir 10 complexos poliesportivos com projeto de acessibilidade.
Abrangência Municipal
1 Unid
Construir Parque Infantil em pelo menos 80% das Unidades de Educação Infantil.
Abrangência Municipal
30%
Viabilizar a Informatização, com acesso à Internet, de pelo menos 50% das Unidades de educação infantil, com a criação de um laboratório de informática em cada.
Abrangência Municipal
20%
Garantir kit de merenda e conjunto escolar para 100% dos alunos da RME.
Abrangência Municipal
100%
Assegurar uniforme para 100% dos alunos da RME Abrangência
Municipal 100%
Construir, adequar, ampliar salas de recursos multifuncionais em pelo menos 90% das Unidades da RME.
Abrangência Municipal
20%
Manter 100% das salas de recursos multifuncionais em condições de funcionamento.
Abrangência Municipal
30%
Garantir 100% de material de tecnologia assistiva e comunicação alternativa / aumentativa para os alunos com deficiência matriculados na RME.
Abrangência Municipal
50%
Assegurar transporte escolar para 100% dos alunos das regiões insulares, deficientes e alunos em locais de difícil acesso.
Abrangência Municipal
100%
Revitalizar e manter pelo menos 80% das Bibliotecas Escolares. Abrangência
Municipal 20%
Manter 100% das salas de informática existentes em condições de funcionamento.
Abrangência Municipal
100%
Ampliar, progressivamente, em mais 30% das matrículas, a oferta de cursos de qualificação para o trabalho para alunos da EJA.
Abrangência Municipal
10%
Implantar o tempo integral progressivamente, em pelo menos 25% das unidades educativas da RME.
Abrangência Municipal
5%
Implantar Laboratórios de Ciências em pelo menos 25% das escolas da RME.
Abrangência Municipal
10%
80
Construir e ampliar as Salas de Informática em pelo menos 80% das Escolas da RME.
Abrangência Municipal
20%
Qualificar 100% das merendeiras da rede municipal com formação adequada em manipulação em alimentos.
Abrangência Municipal
100%
0002.2 - OBJETIVO: FORTALECER A GESTÃO EDUCACIONAL COM ÊNFASE NO CONTROLE
SOCIAL, NA ARTICULAÇÃO INTERSETORIAL E NA VALORIZAÇÃO DO SERVIDOR,
CONTRIBUINDO PARA A QUALIDADE DO ENSINO PÚBLICO.
Órgão Responsável: SEMEC
Descrição da Meta Localizador Meta
Garantir pelo menos 100% de servidores em processo de formação continuada (SEMEC/FUNBOSQUE/FMAE).
Abrangência Municipal
60%
Garantir 100% do funcionamento dos Conselhos Escolares em funcionamento.
Abrangência Municipal
100%
Garantir em 100% o funcionamento do Conselho Municipal de Educação, Conselho do FUNDEB, Conselho de Alimentação Escola.
Abrangência Municipal
100%
0002.3 – OBJETIVO: PROMOVER O PLENO EXERCÍCIO DA PRODUÇÃO CULTURAL E A PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO, BEM COMO O ACESSO DA POPULAÇÃO AOS BENS CULTURAIS, CONTRIBUINDO COM O DESENVOLVIMENTO SOCIAL, ECONÔMICO E TURÍSTICO SUSTENTÁVEL.
Órgão Responsável: FUMBEL
Descrição da Meta Localizador Meta
Ampliar em 30% o público atendido/visitante nos espaços do Museu de Arte de Belém (MABE)
Abrangência Municipal 40%
Manter em perfeitas condições de uso 100% dos imóveis públicos tombados
Abrangência Municipal 30%
Ampliar em 30% o acesso do público aos eventos da prefeitura Abrangência Municipal 30%
100% das instalações do MABE modernizadas Abrangência Municipal 100%
100% do Sistema Municipal de Cultura – SMC implantado com a regulamentação do Conselho Municipal de Cultura – CMC e do Fundo Municipal de Cultura – FMC
Abrangência Municipal 100%
100% do Plano Municipal de Cultura – PMC regulamentado Abrangência Municipal 100%
100% do Plano de Reabilitação do Centro Histórico – PRCHB concluído
Abrangência Municipal 40%
50% do Sistema Municipal de Informações Culturais implantado Abrangência Municipal 40%
01 Arquivo Público Municipal criado e implantado. Abrangência Municipal 100%
50% das ações de salvaguarda de acervos museais implantado. Abrangência Municipal 40%
50% das ações de salvaguarda de acervo bibliográfico / documental implantado.
Abrangência Municipal 100%
50% do acervo de bens materiais móveis pertencentes aos espaços museais preservados com ações de conservação e restauro.
Abrangência Municipal 50%
Apoiar a criação de 08 bibliotecas comunitárias (01 cada distrito administrativo).
Abrangência Municipal 60%
Apoiar a formação de 200 agentes de leitura (50 a cada ano). Abrangência Municipal 50 agentes
Ampliar em 50% a realização de cursos / oficinas de Educação Patrimonial nas escolas públicas e nos espaços culturais de gerência municipal.
Abrangência Municipal 1.500
pessoas
Apoiar 40 projetos sobre a preservação do patrimônio cultural belenense por meio de ações de fomento do FMC.
Abrangência Municipal 40
projetos
Capacitar 120 (30 a cada ano) profissionais para atuação na área Abrangência Municipal 30
81
de preservação e conservação do patrimônio cultural. profissionais
Qualificar 1.200 profissionais dos segmentos culturais (artistas, produtores de arte e cultura) para atuarem na produção criativa.
Abrangência Municipal 100
profissionais
Restaurar, requalificar ou reabilitar 05 bens imóveis tombados sob a gestão municipal.
Abrangência Municipal 5 bens
100% do Complexo do Ver-o-Peso requalificado. DABEL 100%
100% do Inventário de bens culturais móveis tombados, e área de entorno, tombado pela gestão municipal, realizado via catalogação e sistematização.
Abrangência Municipal 40%
Certificar Belém como Patrimônio histórico da Humanidade. Abrangência Municipal 100%
Promover 10 eventos culturais/ano integrantes do Calendário Cultural do Município de Belém.
Abrangência Municipal 10 eventos
Apoiar a formação de 03 museus comunitários. Abrangência Municipal 1
01 espaço MAIS CULTURA implantado. Abrangência Municipal 1
02 Praças da Cultura implantadas. Abrangência Municipal 1
Construção do Teatro Municipal de Belém. Abrangência Municipal 1 unid.
0002.4 - OBJETIVO: GARANTIR E AMPLIAR A ACESSIBILIDADE AO ESPORTE E LAZER, POR
MEIO DE ARTICULAÇÃO INTERSETORIAIS PROMOVENDO A CIDADANIA, INCLUSÃO
SOCIAL E QUALIDADE DE VIDA DA POPULAÇÃO.
Órgão Responsável: SEJEL
Descrição da Meta Localizador Meta
Ampliar em 30% a participação de atletas nos eventos esportivos da prefeitura.
Abrangência Municipal
25.000
Atingir 113.200 pessoas participantes em projetos esportivos e atividade física que contribua na promoção da saúde e qualidade de vida da população com atenção especial nos espaços e equipamentos públicos de esporte e lazer.
Abrangência Municipal
40.469
Atender 24.000 alunos em esporte educacional com ênfase nas áreas em situação de vulnerabilidade social.
Abrangência Municipal
3.125
Implantar 12 academias ao ar livre com playground. Abrangência
Municipal
10 academias
Ampliar em pelo menos 80% os projetos de esporte e lazer com foco nas competências e habilidades de crianças, adolescentes e jovens, em atenção às necessidades das faixas etárias, à acessibilidade, à diversidade cultural e de gênero.
Abrangência Municipal
02 unidades
Participar no mínimo de 25% dos eventos do calendário esportivo nacional.
Abrangência Municipal
02 eventos
Equipar 08 centros de referência no esporte, para adequá-los ao PNE.
Abrangência Municipal
01 unid.
0003 - PROGRAMA: DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO SUSTENTÁVEL
0003.1 - OBJETIVO: FOMENTAR A GERAÇÃO DO TRABALHO, EMPREGO, RENDA E INCLUSÃO PRODUTIVA.
Órgão Responsável: SECON
82
Descrição da Meta Localizador Meta
Elevar o número de pessoas capacitadas para o mercado de trabalho de 22.000 em 2012 para no mínimo 36.000 pessoas.
Abrangência Municipal
12.000 pessoas
Aumentar de 344 empreendedores com financiamento através do microcrédito em 2012 para no mínimo 2.400.
Abrangência Municipal
500 empreendedores
Aumentar o número de clientes no Restaurante Popular de 264.000/ano para no mínimo 1.372.800 clientes
Abrangência Municipal
343.200 refeições servidas
a população
Implantar 03 programas de consultoria solidária para atender no mínimo 1.000 empreendedores beneficiados pelo microcrédito.
Abrangência Municipal
01 programa para beneficiar 300 empreendedores do microcrédito
Realizar 16 pesquisas de satisfação com os usuários do curso de capacitação e clientes do microcrédito para obter opinião quanto ao serviço prestado pelo Fundo Ver-o-Sol.
Abrangência Municipal
04 Pesquisas
Realizar 08 pesquisas de satisfação com clientes do Restaurante Popular com intuito de obter opinião quanto ao serviço oferecido pelo estabelecimento comercial.
Abrangência Municipal
2
Estabelecer no mínimo 05 parcerias com sistema “S” para capacitação profissional de 600 pessoas/ano.
Abrangência Municipal
2
Aumentar de 14 para 40 o número de oficinas voltadas para produção de cosméticos artesanais por meio do Programa Farmácia Nativa.
Abrangência Municipal
20 Oficinas
0003.2 - OBJETIVO: PROMOVER O REORDENAMENTO E MODERNIZAR O SISTEMA DE
ABASTECIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DA PRODUÇÃO LOCAL.
Órgão Responsável: SECON
Descrição da Meta Localizador Meta
Reformar ou revitalizar 20 (vinte) feiras. Abrangência
Municipal 07 feiras
Capacitar em média 2.000 permissionários das feiras reformadas ou revitalizadas.
Abrangência Municipal
700 permissionários
Reformar e modernizar no mínimo 50% dos mercados municipais.
DABEL DAGUA
3 mercados
Construir 01 mercado em Icoaraci e 01 mercado no Entroncamento.
DAENT 1 mercado
Revitalizar 02 portos DAGUA 1 porto
Implantar a Feira do Agricultor. Abrangência
Municipal 1 feira
0003.3 - OBJETIVO: PROMOVER O ORDENAMENTO, ACOMPANHAMENTO E FISCALIZAÇÃO
DO USO DO ESPAÇO PÚBLICO E EVENTOS.
Órgão Responsável: SECON
Descrição da Meta Localizador Meta
Construir 02 shoppings populares. DABEL 01 shopping
Revitalizar 02 espaços (BASA e Salmo 28) para a melhor qualidade do serviço e atendimento ao cliente.
DABEL 01 unid
Capacitar em empreendedorismo 3.000 os atores da economia informal.
DABEL 300 pessoas
83
0003.4 - OBJETIVO: ESTRUTURAR, PROMOVER E DIVULGAR OS DESTINOS TURÍSTICOS DO MUNICÍPIO.
Órgão Responsável: BELEMTUR
Descrição da Meta Localizador Meta
Elevar o número de visitantes em 50.000/ano com base na estimativa de 868.992 em 2012.
Abrangência Municipal
1.018.992
Ampliar o número de permanência do visitante de 04 dias em 2012 para 07 dias.
Abrangência Municipal
6 dias
Aumentar a taxa de ocupação nos meios de hospedagem de 67,30% para 80%.
Abrangência Municipal
75%
Garantir a visita de no mínimo 14.400 alunos em espaços e pontos turísticos de Belém anualmente.
Abrangência Municipal
2.000
Certificar 200 equipamentos (meios de hospedagens, alimentos e transporte) serviços (guias turísticos, agentes de viagem, camareiras, chefes de cozinha, entre outros) e pontos turísticos anualmente.
Abrangência Municipal
50 equipamentos
Transformar os 04 Pontos de Informação ao Turista (PIT's) e 01 Centro de Informação Turística (CIT) em Centros de Atendimento ao Turista – CAT.
DAENT 1 PIT/distrital
Implantar 05 Centros de Atendimento ao Turista. DABEL 1 centro
0003.5 - OBJETIVO: PROMOVER O DESENVOLVIMENTO AGROAMBIENTAL SUSTENTÁVEL
EM TODO O SEGMENTO RURAL COM ÊNFASE NA AGRICULTURA FAMILIAR EM TODA A
REGIÃO INSULAR E CONTINENTAL DE BELÉM.
Órgão Responsável: SECON
Descrição da Meta Localizador Meta
Aumentar em 100% a produção de orgânicos no município. DAOUT DAICO
25%
Realizar 08 palestras de Fortalecimento do Associativismo nos bairros atendidos pelo Projeto “Quintais Produtivos”.
Abrangência Municipal
2 palestras
Implantar 01 viveiro de Produção de Flores tropicais na Ilha de Cotijuba.
DAICO 1ª etapa do
projeto - 25%
Implantar 01 projeto piloto de compostagem orgânica. DAOUT DAICO
1ª etapa do projeto - 25%
Implantar 03 módulos de SAF’s (sistemas agroflorestais) em 03 ilhas de Belém.
Abrangência Municipal
1ª etapa do projeto - 25%
Aumentar em 50% a produção de Açaí em 03 ilhas de Belém. DAOUT 1 ilha
Garantir através de convênios e parcerias à Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) para os 1.000 produtores da agricultura familiar.
Abrangência Municipal
250 produtores
Capacitar 500 pescadores artesanais. Abrangência
Municipal 50
Atender 500 ribeirinhos e 500 pescadores artesanais com ATER.
Abrangência Municipal
100
Capacitar 500 famílias ribeirinhas para criação e manejo de peixe e camarão.
Abrangência Municipal
100
Atender com ATER 02 colônias de pescadores e 01 associação. DAICO 01
84
0004 - PROGRAMA: MODELO ECONÔMICO PARA BELÉM
0004.1 - OBJETIVO: ESTRUTURAR UM MODELO ECONÔMICO CAPAZ DE GARANTIR O
CRESCIMENTO SÓCIO - ECONÔMICO DO MUNICÍPIO, INCORPORANDO TECNOLOGIA E
INOVAÇÃO.
Órgão Responsável: SECON
Descrição da Meta Localizador Meta
Apresentar 01 modelo e 01 Plano de Desenvolvimento econômico para Belém
Abrangência Municipal
1 modelo
0005 - PROGRAMA: SEGURANÇA MUNICIPAL
0005.1 - OBJETIVO: PREVENIR A VIOLÊNCIA URBANA OPORTUNIZANDO O ACESSO
SEGURO DO CIDADÃO AOS ESPAÇOS PÚBLICOS, SERVIÇOS E EVENTOS REALIZADOS
NO MUNICÍPIO DE BELÉM.
Órgão Responsável: GMB
Descrição da Meta Localizador Meta
Manter 85% de guardas municipais nos logradouros, prédios públicos, nos eventos sociais e culturais do município.
Abrangência Municipal
50%
Realizar 60 palestras preventivas nas 15 escolas municipais com maior índice de violência.
Abrangência Municipal
13 palestras
Implantar 80 pontos de monitoramentos eletrônicos. Abrangência Municipal
20
0005.2 - OBJETIVO: ESTRUTURAR E MODERNIZAR A GMB PARA APRIMORAR A
QUALIDADE E PRODUTIVIDADE DOS SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS E OPERACIONAIS, EM
CUMPRIMENTO AO QUE DETERMINA A LEI Nº 8.769/2010.
Órgão Responsável: GMB
Descrição da Meta Localizador Meta
Capacitar 100 servidores da Guarda Municipal para manejo dos instrumentos tecnológicos.
Abrangência Municipal
20 Guardas
Reaparelhar 100% da estrutura física e administrativa da Instituição.
Abrangência Municipal
25%
Realizar ações de formação inicial em 100% dos guardas aprovados em concurso público.
Abrangência Municipal
25%
Realizar a formação continuada para 80% dos servidores efetivos da GMB.
Abrangência Municipal
20%
0005.3 - OBJETIVO: FOMENTAR E ALINHAR POLÍTICAS PÚBLICAS PARA INFÂNCIA,
ADOLESCÊNCIA E JUVENTUDE VISANDO A GARANTIA DOS DIREITOS, O COMBATE E A
PREVENÇÃO DA VIOLÊNCIA E A DISSEMINAÇÃO DA CULTURA DE PAZ.
Órgão Responsável: GABINETE DO PREFEITO
85
Descrição da Meta Localizador Meta
Implantar 08 polos PROPAZ Abrangência
Municipal 04 polos
0006 - PROGRAMA: ORDENAMENTO E INFRAESTRURA URBANA COM GESTÃO
AMBIENTAL
0006.1 - OBJETIVO: PROMOVER A HABITABILIDADE E ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO
URBANO COM GESTÃO AMBIENTAL, CAPAZ DE ASSEGURAR À POPULAÇÃO VIDA COM
DIGNIDADE.
Órgão Responsável: SEURB
Descrição da Meta Localizador Meta
Ampliar a 68.000 lotes a capacidade operacional do Programa Municipal de Regularização Fundiária “Chão Legal”.
Abrangência Municipal
15.000 lotes
Ampliar em 20% a cobertura de IP - Iluminação Pública Abrangência
Municipal 5%
Ampliar de 31 para 600 ações e eventos de Educação Ambiental, de forma integrada e participativa.
Abrangência Municipal
124 ações
Ampliar o plantio arbóreo urbano de 540 para 8.640 árvores plantadas nos logradouros públicos e áreas verdes, garantindo o plano de arborização urbano.
Abrangência Municipal
2.160
Ampliar de 71 para 399 a revitalização de logradouros públicos. Abrangência
Municipal 70
logradouros
Executar 96 projetos de paisagismo. Abrangência
Municipal 24 Projetos
Ampliar de 6.600 para 319.680 a produção de mudas para paisagismo e arborização.
Abrangência Municipal
120.000 mudas
Ampliar de 472 para 10.752 a atividade de poda de árvores urbanas.
Abrangência Municipal
1.200 podas
Ampliar o licenciamento ambiental de 129 licenças concedidas para 1.200.
Abrangência Municipal
975
Ampliar de 148 para 1.440 o número de empresas monitoradas e fiscalizadas.
Abrangência Municipal
550
Ampliar de 55 para 528 o número de denúncias sobre infrações ambientais protocoladas e solucionadas.
Abrangência Municipal
310
Ampliar o índice de área protegida por habitante de 245ha para 595ha.
Abrangência Municipal
279,6 ha
Construir 10.000 unidades habitacionais prioritariamente de interesse social.
DAOUT DAMOS DAICO DABEM DASAC
600 250 900 250 500
Criar 1.000 Cheques Moradia Municipal. Abrangência
Municipal 1.500
Entregar 800 habitações para famílias prioritariamente de baixa renda.
DABEN DASAC
100 100
0007 - PROGRAMA: SANEAMENTO AMBIENTAL
0007.1 - OBJETIVO: PROMOVER INFRAESTRUTURA ADEQUADA DE SANEAMENTO
AMBIENTAL.
86
Órgão Responsável: SESAN
Descrição da Meta Localizador Meta
Construir 15 km de novas vias no sistema viário do município.
DAMOS DAICO DAGUA DAENT DABEN
9 km
Pavimentar e manter 163 km de vias na malha viária municipal pavimentada.
DAMOS DAOUT DAICO DABEL DAGUA DASAC DAENT DABEN
60 km
Pavimentar e manter 163 km de vias na malha viária municipal pavimentada - PROMABEN I e II.
DAGUA 0,493 Km
Construir e/ou recuperar 30.000 metros quadrados de pontes para veículos e estivas em madeira.
DAMOS DAOUT DAICO DABEL DAGUA DASAC DAENT DABEN
7.859 m²
Aterrar 96.000 m³ vias das áreas de baixadas.
DAMOS DAOUT DAICO DABEL DAGUA DASAC DAENT DABEN
60.000 m³
Ampliar a 100% a cobertura dos serviços de coleta de lixo domiciliar e de entulhos.
DAMOS DAOUT DAICO DABEL DAGUA DASAC DAENT DABEN
86,28%
Ampliar em 40% os serviços de limpeza de vias e logradouros públicos.
DAMOS DAOUT DAICO DABEL DAGUA DASAC DAENT DABEN
909.770 Hxh
Ampliar 60% o sistema de coleta seletiva de materiais recicláveis.
DAMOS DAICO DABEL DAGUA DASAC DAENT
20%
Construir, recuperar, limpar e desobstruir 26.600 unidades de bocas-de-lobo e poços de visitas.
DASAC DAGUA
26.600 unid
87
DABEL DAENT DAICO
Construir, recuperar e limpar 1.000Km de valas, redes e galerias de águas pluviais .
DASAC DAGUA DABEL DAENT DAICO
1.000 km
Construir, recuperar e limpar 1.000Km de valas, redes e galerias de águas pluviais - PROMABEN I e II.
DAGUA 0,342 Km
Construir e recuperar 23.000 metros de meio-fio (guias e sarjetas) e canaletas de águas pluviais.
DAMOS DAICO DAGUA DASAC DAENT DABEN
20.000 m
Dragar, recuperar e limpar 300.000 metros de canais.
DASAC DAGUA DABEL DAENT DAICO
254.060 m
Recuperar, substituir e limpar 9.500 unidades de comportas de canais.
DASAC DAGUA DABEL DAENT DAICO
13.800 unid
Implantar macrodrenagem em 14.480 metros de canais nas bacias hidrográficas do Ariri, Mata-Fome, Murucutum e Estrada Nova Sub-bacia 2,3 e 4.
DASAC DAGUA DABEL
2,5 km
Implantar macrodrenagem em 14.480 metros de canais nas bacias hidrográficas do Ariri, Mata-Fome, Murucutum e Estrada Nova Sub-bacia 2,3 e 4.
DAGUA 0,407 Km
Manter 45 unidades de máquinas, equipamentos e veículos em condições de pleno funcionamento.
DASAC DAGUA DAENT
12
Operar ininterruptamente os 100% dos sistemas existentes de abastecimento de água.
DAICO DAMOS DAOUT
15%
Ampliar a implantação e melhorias de serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário em 24 bairros.
DAICO DAMOS DAOUT
13.350 m de rede
Realizar a limpeza periódica de 10% da rede de esgotamento sanitário.
DAICO DAMOS DAOUT
100 m de rede de esgotamento
0008 - PROGRAMA: MOBILIDADE URBANA
0008.1 - OBJETIVO: ASSEGURAR A MOBILIDADE URBANA SUSTENTÁVEL, ORIENTADA
PARA O BEM ESTAR DA POPULAÇÃO E O DESENVOLVIMENTO DA INTEGRAÇÃO DA RMB,
Órgão Responsável: SEMOB
Descrição da Meta Localizador Meta
Construir 200 abrigos para paradas de ônibus com acessibilidade para Portadores de Necessidades Especiais (PNE).
Abrangência Municipal
100
Revitalizar 300 abrigos de paradas de ônibus com inclusão de acessibilidade para PNE.
Abrangência Municipal
100
Modernizar 100% os equipamentos de controle e de serviços, para a manutenção de banco de dados e fiscalização operacional.
Abrangência Municipal
25%
88
Implantar 100% do Projeto do BRT Municipal. Abrangência
Municipal 25%
Realizar 08 campanhas/ano de Educação no Trânsito nas escolas e demais instituições.
Abrangência Municipal
08 campanhas
Realizar, no mínimo, 12 cursos e palestra/ano como ação integrante do Plano de Reeducação no Trânsito para Motoristas infratores.
Abrangência Municipal
10 cursos
Implantar 12.000 m² de sinalização vertical. Abrangência
Municipal 3.000 m²
Implantar 300.000 m² de sinalização horizontal. Abrangência
Municipal 45.000 m²
Implantar 50 pontos de fiscalização com tablet;. Abrangência
Municipal 105 pontos
Implantar modernização semafórica em 250 cruzamentos. Abrangência
Municipal 40
Ampliar a rede de ciclovias e ciclofaixas. Abrangência
Municipal 33,501 mts
Implantação do Plano Municipal de Mobilidade Urbana (PLAMOB), garantindo a integração dos modos de transportes e o incentivo ao transporte público coletivo, modos não motorizados e transportes alternativo e complementar.
Abrangência Municipal
01
00010 - PROGRAMA: GESTAO INOVADORA PARA HOJE E AMANHA
00010.1 - OBJETIVO: DISPONIBILIZAR SOLUC OES DE TECNOLOGIA PARA PROMOVER A
EXCELENCIA GERENCIAL DAS UNIDADES ADMINISTRATIVAS MUNICIPAIS.
Órgão Responsável: CINBESA
Descrição da Meta Localizador Meta
Implantar em 100% dos órgãos estrutura tecnológicas moderna. Abrangência
Municipal 60%
Integrar em 100% dos órgãos sistemas corporativos. Abrangência
Municipal 25%
Padronizar os hardwares em pelo menos 70% dos órgãos. Abrangência
Municipal 30%
Alcançar no mínimo um nível de satisfação considerado “bom” pelos usuários de TI quanto aos serviços prestados pela CINBESA.
Abrangência Municipal
30%
00010.2 - OBJETIVO: AMPLIAR A CAPACIDADE INSTITUCIONAL DOS ÓRGÃOS MUNICIPAIS,
MODERNIZANDO ESTRUTURAS E PROCESSOS DE TRABALHO.
Órgão Responsável: SEMAD
Descrição da Meta Localizador Meta
Remodelar 100% das estruturas organizacionais dos órgãos da
administração direta.
Abrangência
Municipal 64%
Implantar e integrar em pelo menos 70% dos órgãos e
entidades o Sistema de Protocolo.
Abrangência
Municipal 70%
Implementar monitoria em 100% órgãos da Administração
Pública com relação aos seus gastos realizados.
Abrangência
Municipal 75%
Implementar em 100% dos órgãos as normativas padronizados
de insumos.
Abrangência
Municipal 25%
89
00010.3 - OBJETIVO: PROMOVER O DIALOGO, A TRANSPARÊNCIA E A PARTICIPAC AO
SOCIAL NO ÂMBITO DA ADMINISTRAC AO MUNICIPAL, GARANTINDO A INTEGRAC AO
ENTRE O MUNICIPIO E A SOCIEDADE.
Órgão Responsável: AMABELEM
Descrição da Meta Localizador Meta
Atender o mínimo 90% das demandas no callcenter e balcão de atendimento.
Abrangência Municipal
100%
Alcançar no mínimo 80% de satisfação dos usuários em relação aos serviços prestados pelo gabinete digital.
ABRANGÊNCIA MUNICIPAL
30% 30%
Reduzir para 10% o número de demandas recorrentes. Abrangência Municipal
5%
00010.4 - OBJETIVO: APRIMORAR OS MECANISMOS DE INTEGRAC AO ENTRE OS ORGAOS
DE MODO A GARANTIR CELERIDADE DE INFORMAC OES E AGILIDADE NA DEFESA
JURIDICA DO MUNICIPIO.
Órgão Responsável: SEMAJ
Descrição da Meta Localizador Meta
Estabelecer 100% de eficiência na aplicação de Normas de Informações e Subsídios dos órgãos e entidades para a SEMAJ;
Abrangência Municipal
2 cursos 4 reuniões
Alcançar 100% de documentos digitalizados desde o exercício de 2000
Abrangência Municipal
45%
00010.5 - OBJETIVO: FORTALECER A INTEGRACAO DAS FUNCOES DE PLANEJAMENTO,
ORCAMENTO, EXECUCAO, MONITORAMENTO E AVALIACAO, APERFEIÇOANDO O
PROCESSO DE ALOCAC AO E GESTAO DOS RECURSOS PUBLICOS.
Órgão Responsável: SEGEP
Descrição da Meta Localizador Meta
Elaborar planejamento estratégico em 100% dos órgãos. Abrangência
Municipal 50%
Implantar Controle Interno em 100% dos órgãos da administração municipal.
Abrangência
Municipal 20%
Implantar a gestão de atividades por resultados em 100% dos órgãos da administração municipal.
Abrangência
Municipal 25%
00011 - PROGRAMA: GENTE QUE INOVA E TRANSFORMA
00011.1 - OBJETIVOS - APERFEIÇOAR A GESTÃO DE PESSOAS NA ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA MUNICIPAL, ORIENTADA POR COMPETÊNCIAS E PELA DEMOCRATIZAÇÃO DAS
RELAÇÕES DE TRABALHO, VISANDO AUMENTAR A CAPACIDADE DO GOVERNO NA
IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS.
Órgão Responsável: SEMAD
90
Descrição da Meta Localizador Meta
Capacitar 100% dos servidores municipais em pelo menos um curso no período da gestão do plano.
Abrangência Municipal
70%
Realizar 01 pesquisa de satisfação do servidor público municipal a cada 02 anos.
Abrangência Municipal
01 pesquisa
00011.2 - OBJETIVO: GARANTIR A COBERTURA PREVIDENCIÁRIA, BUSCANDO A
PROTEÇÃO SOCIAL AOS BENEFICIÁRIOS DO REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL
DO MUNICÍPIO.
Órgão Responsável: IPAMB
Descrição da Meta Localizador Meta
Conceder benefício previdenciário até 60 dias após a aprovação da documentação.
Abrangência Municipal
320 benefícios
Capacitar 05 técnicos na área de previdência pública. Abrangência
Municipal 2 técnicos
00011.3 - OBJETIVO: APRIMORAR A ASSISTÊNCIA À SAÚDE DOS SERVIDORES E SEUS
DEPENDENTES, PROMOVENDO A PREVENÇÃO E PROMOÇÃO, VISANDO A MELHORIA DA
QUALIDADE DE VIDA.
Órgão Responsável: IPAMB
Descrição da Meta Localizador Meta
Atender pelo menos 80% a demanda de saúde pelo servidor e pensionista.
Abrangência Municipal
679.998 demandas por
serviços individuais
Capacitar no mínimo 50% os profissionais da área de saúde. Abrangência
Municipal 110 profissionais
00012 - PROGRAMA: MODERNIZAÇÃO DA GESTÃO TRIBUTÁRIA E FINANCEIRA
00012.1 - OBJETIVO: ARRECADAR COM JUSTIÇA FISCAL E GERENCIAR AS RECEITAS DO
MUNICÍPIO PARA PROMOVER O DESENVOLVIMENTO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS.
Órgão Responsável: SEFIN
Descrição da Meta Localizador Meta
Aumentar em no mínimo 25% a receita própria do município, em valores reais, com base na arrecadação do exercício de 2012.
Abrangência Municipal
20%
Capacitar pelo menos 80% servidores da área fazendária. Abrangência
Municipal 40%
Aumentar o quantitativo de servidores fazendários em 50% do seu efetivo atual.
Abrangência
Municipal 30%
00012.2 - OBJETIVO: GERIR AS CONTAS PÚBLICAS MUNICIPAIS CONTRIBUINDO PARA A
OTIMIZAÇÃO DO PERFIL DO GASTO E O EQUILÍBRIO FISCAL.
91
Órgão Responsável: SEFIN
Descrição da Meta Localizador Meta
Elaborar 06 relatórios de execução orçamentária por ano e disponibilizá-los à sociedade.
Abrangência Municipal
6 relatórios
Elaborar 04 relatórios de gestão fiscal por ano e disponibilizá-los à sociedade.
Abrangência Municipal
3 relatórios
Capacitar 100% dos técnicos da área contábil. Abrangência
Municipal 20%
Adequar o sistema de contabilidade atual as Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (NBCASP).
Abrangência Municipal
30%
92
MEMÓRIA DE CÁLCULO
93
MEMÓRIA DE CÁLCULO DO RESULTADO PRIMÁRIO
PREFEITURA MUNICIPAL DE BELÉM MEMÓRIA DE CÁLCULO - DEMONSTRATIVO DO RESULTADO PRIMÁRIO - 2014 a 2018 LRF, art 53, inciso III - Anexo VII
R$1,00
RECEITAS
REALIZADA REESTIMATIVA RECEITAS ESTIMADAS
2014 Corrente
2014 - Constante
2015 Corrente
2015 Constante
2016 Corrente
2016 Constante
2017 Corrente
2017 Constante
2018 Corrente
2018 Constante
RECEITAS CORRENTES 2.513.956.502 2.504.763.165 3.175.789.306 3.175.789.306 3.099.561.008 2.880.097.573 3.195.713.321 2.767.420.179 3.316.573.502 2.684.440.173
RECEITAS PRIMÁRIAS CORRENTES (I) 2.465.049.993 2.452.721.749 3.129.075.803 3.129.075.803 3.054.118.299 2.837.872.421 3.148.188.738 2.726.264.895 3.266.870.237 2.644.210.266
RECEITA TRIBUTÁRIA 555.173.613 590.760.242 720.760.116 720.760.116 765.521.661 711.319.142 799.970.137 692.757.227 835.968.793 676.634.548
IPTU 71.374.639 75.949.753 89.787.431 89.787.431 94.815.527 88.102.144 99.082.226 85.803.113 103.540.926 83.806.200
ISS 324.210.298 344.992.178 416.936.097 416.936.097 440.284.518 409.110.312 460.097.322 398.434.554 480.801.701 389.161.706
ITBI 31.671.969 33.702.142 40.128.554 40.128.554 42.375.753 39.375.351 44.282.662 38.347.849 46.275.382 37.455.372
IRRF 67.974.141 72.331.283 87.241.906 87.241.906 92.127.453 85.604.398 96.273.188 83.370.546 100.605.482 81.430.246
Outras Receitas Tributárias (taxas) 59.942.566 63.784.884 86.666.128 86.666.128 95.918.410 89.126.937 100.234.739 86.801.165 104.745.302 84.781.024
RECEITA DE CONTRIBUIÇÃO 307.273.658 326.969.899 348.849.506 348.849.506 385.990.033 358.660.131 403.363.583 349.304.336 421.510.765 341.171.522
Receita Previdenciária 164.417.582 174.956.749 198.065.934 198.065.934 222.757.404 206.985.137 232.785.486 201.587.310 243.256.654 196.892.345
Outras Contribuições 142.856.076 152.013.150 150.783.572 150.783.572 163.232.629 151.674.994 170.578.097 147.717.026 178.254.111 144.279.177
RECEITA PATRIMONIAL LÍQUIDA 51.828.536 55.150.745 30.153.888 30.153.888 1.479.884 1.375.101 1.546.478 1.339.217 1.616.070 1.308.050
Receita Patrimonial 100.735.045 107.192.161 76.867.391 76.867.391 46.922.593 43.600.254 49.071.061 42.494.501 51.319.335 41.537.956
(-) Aplicações Financeiras (fundos + Rem. Dep. Banc.)
48.906.509 52.041.416 46.713.503 46.713.503 45.442.709 42.225.152 47.524.583 41.155.284 49.703.265 40.229.906
TRANSFERÊNCIAS CORRENTES (1) 1.427.065.007 1.348.201.925 1.844.022.526 1.844.022.526 1.702.584.794 1.582.033.817 1.735.813.946 1.503.178.182 1.790.926.918 1.449.579.261
FPM 294.353.554 313.221.617 519.333.021 519.333.021 548.415.670 509.585.272 573.094.375 496.287.614 598.883.622 484.737.411
ICMS 315.877.890 336.125.663 487.057.001 487.057.001 514.332.193 477.915.065 537.477.142 465.443.843 561.663.613 454.611.473
Convênios 1.664.797 1.771.510 0 0 609.814 566.636 0 0 0 0
Outras Transferências Correntes 815.168.766 867.421.084 837.632.504 837.632.504 882.070.582 819.615.854 879.013.850 761.207.412 895.570.818 724.876.527
DEMAIS RECEITAS CORRENTES 123.709.179 131.638.937 185.289.767 185.289.767 198.541.927 184.484.229 207.494.594 179.685.932 216.847.691 175.516.886
Dívida Ativa 43.102.907 45.865.803 96.680.172 96.680.172 102.094.262 94.865.510 106.688.504 92.389.989 111.489.486 90.239.778
Diversas Receitas Correntes 80.606.272 85.773.134 88.609.595 88.609.595 96.447.665 89.618.719 100.806.090 87.295.943 105.358.205 85.277.108
RECEITAS DE CAPITAL (II) 32.342.573 34.415.732 131.687.624 131.687.624 560.608.215 520.914.528 512.066.319 443.438.607 24.411.589 19.758.781
Operações de Crédito (III) 20.934.699 22.276.613 122.343.400 0
122.343.400 0
405.316.110 376.617.831 356.552.701 308.767.102 18.688.609 15.126.592
Amortização de Empréstimos (IV) 1.362.662 1.450.009 0 0 1.626.548 1.511.381 1.684.107 1.458.401 1.744.256 1.411.804
Alienação De Bens (V) 4.405.649 4.688.051 3.450.224 3.450.224 3.643.437 3.385.465 3.807.391 3.297.120 3.978.724 3.220.386
Transferências de Capital 5.639.563 6.001.059 5.894.000 5.894.000 150.022.120 139.399.851 150.022.120 129.915.984 0 0
Convênios 2.091.563 2.225.632 5.894.000 5.894.000 150.022.120 139.399.851 150.022.120 129.915.984 0 0
Outras Transferências de Capital 3.548.000 3.775.427 .0 .0 0 0 0 0 0 0
Outras Receitas de Capital 0 0 0 0 0 0 0 0 0
RECEITAS PRIMÁRIAS DE CAPITAL (VI)=(II-III-IV-V) 5.639.563 6.001.059 5.894.000 5.894.000 150.022.120 139.399.851 150.022.120 129.915.984 0 0
FUNDEB (-) -167.695.420 -178.444.696 -183.007.782 -183.007.782 -242.843.465 -225.649.010 -253.771.421 -219.760.686 -265.191.135 -214.646.151
RECEITA TOTAL 2.546.299.075 2.539.178.897 3.307.476.930 3.307.476.930 3.660.169.223 3.401.012.101 3.707.779.640 3.210.858.786 3.340.985.091 2.704.198.954
RECEITA PRIMÁRIA TOTAL (VII)=(I+VI) 2.470.689.556 2.458.722.808 3.134.969.803 3.134.969.803 3.204.140.419 2.977.272.272 3.298.210.858 2.856.180.879 3.266.870.237 2.644.210.266 Fonte: 2014 e 2015 - Relatório Resumido da Execução Orçamentária 2016 A 2018 - Projeção SEFIN/SEGEP
94
DESPESAS
REALIZADO DOTAÇÃO ATUALIZADA DESPESAS PROJETADA
2014 Corrente
2014 constante
2015 Corrente
2015 Constante
2016 Corrente
2016 Constante
2017 Corrente
2017 Constante
2018 Corrente
2018 Constante
DESPESAS CORRENTES (VIII) 2.369.014.160 2.369.014.160 2.272.684.588 2.272.684.588 2.708.887.108 2.517.085.215 2.818.357.455 2.440.637.976 2.946.192.095 2.384.652.839
Pessoal e Encargos Sociais 1.242.714.076 1.322.372.048 1.355.547.081 1.355.547.081 1.511.414.667 1.404.399.430 1.628.273.940 1.410.050.810 1.729.063.777 1.399.507.130
Juros e Encargos da Dívida (IX) 23.315.295 24.809.805 31.614.871 31.614.871 45.941.942 42.689.037 48.112.052 41.664.020 44.343.193 35.891.455
Outras Despesas Correntes 1.102.984.789 1.173.686.114 885.522.636 885.522.636 1.151.530.499 1.069.996.747 1.141.971.463 988.923.146 1.172.785.125 949.254.253
DESPESAS PRIMÁRIAS CORRENTES (X) = (VIII-IX)
2.345.698.865 2.344.204.355 2.241.069.717 2.241.069.717 2.662.945.166 2.474.396.177 2.770.245.403 2.398.973.956 2.901.848.902 2.348.761.383
DESPESAS DE CAPITAL (XI) 215.923.237 229.763.916 534.842.623 534.842.623 868.568.540 807.069.820 800.926.019 693.585.001 300.355.598 243.108.326
Investimentos 168.157.383 178.936.271 499.726.458 499.726.458 818.466.670 760.515.397 737.048.016 638.268.000 232.096.107 187.858.980
Inversões Financeiras 5.353.174 5.696.312 6.827.252 6.827.252 7.347.489 6.827.252 7.883.855 6.827.252 8.434.937 6.827.252
Concessão de Empréstimos (XII) 1.982.485 2.109.562 3.067.028 3.067.028 3.408.356 3.167.028 3.657.165 3.167.028 3.912.801 3.167.028
Aquisição de Título de Capital já Integralizado(XIII)
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Demais Inversões Financeiras 3.370.689 3.586.750 3.760.224 3.760.224 3.939.133 3.660.224 4.226.690 3.660.224 4.522.135 3.660.224
Amortização da Dívida (XIV) 42.412.680 45.131.333 28.288.913 28.288.913 42.754.381 39.727.171 55.994.148 48.489.748 59.824.554 48.422.095
DESPESAS PRIMÁRIAS DE CAPITAL (XV)=(XI-XII-XIII-XIV)
171.528.072 182.523.021 503.486.682 503.486.682 822.405.803 764.175.621 741.274.706 641.928.224 236.618.243 191.519.204
RESERVA DE CONTINGÊNCIA (XVI) 0 0 3.125.107 3.125.107 3.500.000 3.252.184 3.500.000 3.030.926 3.500.000 2.832.906
RESERVA DO RPPS (XVII) 0 0 73.604.883 73.604.883 79.213.575 73.604.883 84.996.166 73.604.883 90.937.398 73.604.883
DESPESA ESCRITA EM RESTOS A PAGAR
3.726.323 3.965.180 0 0 0 0 0 0 0 0
DESPESA TOTAL 2.584.937.397 2.598.778.076 2.884.257.201 2.884.257.201 3.660.169.223 3.401.012.101 3.707.779.640 3.210.858.786 3.340.985.091 2.704.198.954
DESPESA PRIMÁRIA TOTAL (XVIII) = (X+XV+XVI+XVII)
2.520.953.260 2.526.727.376 2.821.286.389 2.821.286.389 3.568.064.544 3.315.428.865 3.600.016.275 3.117.537.990 3.232.904.543 2.616.718.376
RESULTADO PRIMÁRIO (VII - XVIII) -50.263.704 -68.004.568 313.683.414 143.345.465 -363.924.125 -338.156.593 -301.805.417 -261.357.111 33.965.694 27.491.890
Fonte: 2014 e 2015 - Relatório Resumido da Execução Orçamentária
2016 A 2018 - Projeção SEFIN/SEGEP
95
MEMÓRIA DE CÁLCULO DO RESULTADO NOMINAL
DEMONSTRATIVO DO RESULTADO NOMINAL
R$1,00
ESPECIFICAÇÃO
SALDO
2014 30/abr/15 2015 2016
Corrente 2016
Constante 2017
Corrente 2017
Constante 2018
Corrente 2018
Constante
DÍVIDA CONSOLIDADA (I) 487.224.632 502.810.271 601.206.483 722.299.236 671.157.067 852.332.633 738.102.042 934.869.525 756.684.966
DEDUÇÕES (II)
109.490.737 214.803.675 244.082.115 257.750.714 239.500.756 269.349.496 233.250.969 281.470.223 227.822.472
Disponibilidade de Caixa Bruta 183.709.824 225.584.210 244.082.115 257.750.714 239.500.756 269.349.496 233.250.969 281.470.223 227.822.472
Haveres Financeiros 0 0 0 0 0 0 0 0 0
(-) Restos a Pagar Processado (1)
74.219.087 10.780.535 0 0 0 0 0 0 0 DÍVIDA CONSOLIDADA LÍQUIDA (III) = (I - II) 377.733.895 288.006.596 357.124.368 464.548.522 431.656.311 582.983.137 504.851.073 653.399.302 528.862.494
RECEITA DE PRIVATIZAÇÕES (IV) 0 0 0 0 0 0 0 0 0
PASSIVOS RECONHECIDOS (V) 11.220.731 8.653.562 6.607.919 3.949.582 3.669.933 638.991 553.353 -3.382.798 -2.738.042
DÍVIDA FISCAL LÍQUIDA (III + IV - V) 364.595.280 279.353.034 350.516.449 460.598.940 427.986.378 582.344.146 504.297.720 656.782.100 531.600.537
RESULTADO NOMINAL (Atual-Anterior)
232.893.253 -
85.242.246 -
14.078.831 110.082.490 102.288.135 121.745.206 105.428.775 74.437.954 60.250.205 Fonte: 2014 e 2015 - Relatório Resumido da Execução Orçamentária 2016 A 2018 - Projeção SEFIN/SEGEP NOTA: (1) Excluídos os Resultados do Regime Previdenciário.
96
MEMÓRIA DE CÁLCULO DA MARGEM DE EXPANSÃO
R$ 1,00
ESPECIFICAÇÃO REESTIMATIVA 2015(1)
PROJEÇÃO LDO 2016 (2)
RESULTADO (3=2-1)
% 2/1
1 - RECEITA BRUTA 1.853.984.198 1.972.843.670 118.859.472 1,06
IPTU 89.787.431 94.815.527 5.028.096 1,06
IRRF 87.241.906 92.127.453 4.885.547 1,06
ITBI 40.128.554 42.375.753 2.247.199 1,06
ISS 416.936.097 440.284.518 23.348.421 1,06
TAXAS 86.666.128 95.918.410 9.252.282 1,11
FPM 519.333.021 548.415.670 29.082.649 1,06
ICMS 487.057.001 514.332.193 27.275.192 1,06
Demais Receitas Gerenciais 126.834.060 144.574.146 17.740.086 1,14
2 - DESPESAS DE CARATER CONTINUADO 1.567.641.866 1.685.129.849 117.487.983 1,07
Vinculação à Saúde - 19% 191.214.104 201.922.094 10.707.990 1,06
Vinculação à Educação - 8% 80.511.202 85.019.829 4.508.627 1,06
Transferência ao FUNDEB - 20% 201.278.004 212.549.573 11.271.569 1,06
Variação da Folha de Pessoal (*) 882.543.771 931.083.678 48.539.907 1,06
Divida Municipal 59.903.784 90.188.394 30.284.610 1,51
Demais Despesas de Caráter Continuado (*) 152.191.001 164.366.281 12.175.280 1,08
3 - SALDO FINAL DE AUMENTO PERMANENTE (1-2)
286.342.332 287.713.821 1.371.489 (0)
4 - SALDO UTILIZADO DA MARGEM BRUTA 286.342.332 287.713.821 1.371.489 (0)
FONTE: SEGEP/SEFIN
(*) - Excluí Educação e Saúde (**) - Inclui despesas correntes derivadas de leis de caráter continuado, como vantagens aos servidores – Vale Alimentação e Vale Transporte, Contratos de serviços essencial como a limpeza urbana, etc.., PASEP.