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CÂMARA MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO
ATA N.°4
(MANDATO 20 17-2021)
REUNIÃO ORDINÁRIA— 17 NOVEMBRO 2017
CÂMARA MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO
ATA N.°4
(Mandato 2017-2021)
Aos dezassete dias do mês de novembro de dois mil e dezassete, no Salão Nobre dos Paços do
Município, a Câmara Municipal reuniu publicamente por convocatória ordinária, sob a Presidência do
Senhor Presidente Luis Manuel dos Santos Correia, estando presentes o Senhor Vice-Presidente José
Augusto RodriguesAlves eos Senhores Vereadores Maria José Barata Baptista, Jorge Manuel Carrega Pio,
Clàudia Alexandra da Fonseca Domingues Soares, Carlos Barata de Almeida e Hugo José dos Reis Lopes.
A reunião foi secretariada pelo Senhor Diretor do Departamento de Administração Geral, Francisco
José Alveirinho Correia.
ABERTURA DE REUNIÃO
Pelo Senhor Presidente foi a reunião declarada aberta eram 9 horas, passando a Càmara Municipal a
tratar os assuntos constantes da ordem de trabalhos.
— PERIODO ANTES DA ORDEM DO DIA
O Senhor Presidente iniciou a reunião dirigindo, aos presentes, as seguintes palavras: ‘Bom dia a
todos. Vamos dar inicio à primeira reunião pública da Câmara Municipal do atual mandato, esperando que
este corra da melhor forma e que, em conjunto, toda a vereação consiga construir um bom projeto e
realizar um bom trabalho para o desenvolvimento do concelho de Castelo Branco. Estaremos sempre
abertos ao diálogo e dispostos a explicitar todas as coisas. É com esta postura que iniciamos o mandato e
esperamos continuar ao longo dos próximos quatro anos, Seguidamente, deu inicio ao período antes da
ordem do dia concedendo a palavra aos Senhores Vereadores que a solicitaram.
Tomou a palavra o Senhor Vereador Carlos Almeida: “Muito bom dia para todos vocês. Eu gostaria
de começar por cumprimentar o Senhor Presidente da Câmara, na sua pessoa e a restante vereação. Um
cumprimento muito especial para toda a comunicação social, levando em linha de conta que é a primeira
reunião pública, tal como já foi mencionado pelo Senhor Presidente. Para um conjunto de concidadãos,
também os meus cumprimentos, extensivos a alguns técnicos superiores desta mesma casa. Eu já tive
oportunidade de, nas devidas circunstâncias, ter felicitado o Senhor Presidente da Câmara, Dr. Luis
Correia, bem como o Partido Socialista, pela vitória que alcançaram nas eleições autárquicas e, portanto,
seria enfadonho voltá-lo a fazer. Mas, ainda assim, uma vez que é uma reunião pública, expresso, mais
uma vez, as felicitações e os votos dos maiores sucessos, porque os sucessos deste executivo serão os
sucessos da nossa terra. Dito isto, eu gostaria de tocar aqui em dois ou três pontos que se prendem com o
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que se passou no período da pré-campanha e da campanha eleitoral. Eu acho que já passou o tempo
suficiente que nos permite ter algum distanciamento temporal sobre as coisas e, nesta circunstância, acho
que já deve haverdiscernimento suficiente para clarificar algumas questões que eu julgo que são importantes
de clarificar. Como sabem, o período da pré-campanha e de campanha eleitoral ficou, infelizmente,
marcado por duas ou três situações que resvalaram, claramente, para o campo pessoal. E sobre isso eu
tenho a dizer o seguinte: eu lidei com duas ou três insinuações e entendi por bem que no período de pré-
campanha e campanha eleitoral não deveria fazer alusão direta a elas. Sendo que uma das insinuações
que foi feita, e voltou a ser repetida no discurso de tomada de posse, por parte do Senhor Presidente da
Câmara, tinha a ver com um e-mail muito famoso, anónimo, que foi ‘disparado’ para centenas, ou milhares
de pessoas, neste concelho. Quero-vos dar conta de que, no PSD, e eu tenho aqui prova disso,
recebemos algumas cartas anónimas oriundas de uma tal associação ‘Transparência lntegddade
Albicastrense’. Elas estão datadas, com alguma documentação e foram rececionadas em periodo, ainda,
de pré-campanha. Entendi que, mediante o que vinha nestes mesmos envelopes, não queda, de forma
alguma, marcar esta pré-campanha e campanha eleitoral com ‘casos’, ou seja, aquilo que foi entendimento
era que deveríamos fazer uma campanha pela positiva, com o conjunto de propostas que nós
entendíamos ser sérias e que, depois, competida ao eleitorado fazer o seu julgamento. Mas em nenhuma
circunstância eu utilizei o que quer que fosse que me chegou por via anónima. Eu tive sempre do meu lado
a minha familia e, de uma forma muito particular, os meus dois filhos, que me apoiaram e continuam a
apoiar e quero dizer, de forma muito expressa, que nem eu nem ninguém ligado à campanha do PSD
esteve por trás do envio daqueles e-mails anónimos. Eu nunca, na minha vida, em circunstância alguma...
E não quero fazer juizo de valores sobre as pessoas que, por vezes, possam usar o anonimato para fazer
denúncias, porque entendem que, eventualmente, não estão suficientemente protegidos e, portanto,
fazem-no... Mas, em nenhuma circunstância da minha vida eu me escondi atrás do anonimato e, também,
nesta circunstância, não estive por trás destes mesmos e-mails, De maneira que, feita esta declaração, de
alguma forma, de honra, eu lanço um desafio ao Senhor Presidente de Câmara, para que estas
insinuações sejam desfeitas e, se ele tem alguma prova concreta em conforme foi alguém do PSD ou, em
particular, a minha pessoa, que esteve por detrás destes e-mails, então que o faça agora mesmo,
publicamente e que o diga de forma expressa, com provas, que fui eu ou alguém próximo de mim que
esteve ligado ao envio destes mesmos e-mails anónimos. Em segundo lugar, e é o segundo desafio
também que fica, tem a ver com o conteúdo desses mesmos e-mails. Haviam coisas perfeitamente
disparatadas, que eu acho que não fazem sentido algum, que mancham o bom nome das pessoas e nas
quais eu não me revejo. Mas, ainda assim, havia duas ou três coisas que acho que era importante clarificar,
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não propriamente para o Carlos Almeida, não propriamente para o PSD, mas para todos os albicastrenses,
porque há muitos que se questionam. Eu estou a referir-me a coisas muito concretas; a três contratos que
foram celebrados com esta autarquia. Eu acho que a questão não se coloca no plano moral, nem pouco mais
ou menos, quanto muito coloca-se no plano ético. Mas há dois contratos em que surgem nomes de familiares
do Senhor Presidente da Câmara e, portanto, fica feito este desafio, de forma a que estas questões sejam
clarificadas. Quando o vereador Carlos Almeida tiver na sua posse algum documento comprometedor,
como sempre fiz em toda a minha vida e durante o período da pré-campanha e da campanha eleitoral,
agirei por ‘dar a cara’ e denunciar a situação. Eu poderia dar aqui três ou quatro exemplos daquilo que fiz
na pré-campanha e na campanha eleitoral, que foi, de forma pública, de forma assumida, denunciar aquilo
que entendi que deveria denunciar. Acontece que, sob o anonimato, eu nunca o fiz. Muito obrtgadd’.
Tomou a palavra o Senhor Presidente: ‘Não havendo mais nenhuma intervenção quero esclarecer,
em primeiro lugar, que nunca fiz qualquer insinuação sobre os e-mails anônimos que por aí circularam,
nem sobre a sua origem. Em segundo lugar e, concretamente sobre um esclarecimento que deve ser
dado, quero dizer que, efetivamente assinei um contrato sem me aperceber que familiares meus estavam
envolvidos. Um contrato de cinquenta e três mil euros decorrente de um ajuste direto com consulta a três
entidades. Apercebi-me num segundo contrato e anulei-o imediatamente. Até porque, em casos concretos
de envolvimento dos meus familiares, eu nunca parficipo nessas contratações. Assinei, efetivamente, um
contrato sem me aperceber. Essa situação existiu e eu nunca o neguei. Quanto ao resto do que se fala
desses e-mails, nem sequer vou carateriza-lo, porque não quero entrar por aí... E nem vale a pena, pois,
contratos de prestação de serviços que são públicos, com pessoas que, critique-se ou não, cumprem
totalmente a lei e tudo o que deve ser feito em termos legais... É isto que tenho a dizer relativamente a
essas questões. Espero ter esclarecido de forma total esse assunto. Não sei se o Senhor Vereador
pretende fazer mais alguma intervenção”.
Senhor Vereador Carlos Almeida: ‘Sobre isto não tenho mais nada a dizer. Não estou
suficientemente esclarecido, mas irei ponderar e agir em conformidade”.
Senhor Presidente: “Com certeza. Quero agora entrar noutra questão sobre o projeto do Barrocal.
Este projeto tem levantado algumas questões e eu gostaria de hoje, aqui, esclarecê-las publicamente. O
projeto do Barrocal insere-se no Plano Estratégico de Castelo Branco 2030 — apresentado e discutido em
devida altura — no qual consta um projeto de uma possível intervenção no Barrocal com os seguintes
objetivos: ‘a valorização paisagística, ambiental e cultural do Barrocal de Castelo Branco pretende operar
uma mudança profunda no modelo de desenvolvimento urbano da cidade, reconhecendo e aproveitando
as potencialidades de um espaço natural de grande singularidade localizado na zona sul da cidade, e
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consolidando e diversificando a estrutura verde urbana. Para além da preservação e proteção
relativamente usos incompatíveis com o seu valor ambiental desta grande unidade verde de enquadramento
paisagistico, a sua valorização terá como objetivo também criar um espaço de grande qualidade e
referência, com um simbolismo externo potencialmente elevado e devidamente inserido e articulado com a
malha urbana a sul da linha de caminho-de-ferro, contribuindo direta e indiretamente para a regeneração
dos bairros envolventes’. Este plano estratégico esteve à discussão pública e numa sessão da Assembleia
Municipal. O projeto do Barrocal corresponde a cerca de 45 hectares que a Câmara Municipal possui e no
Plano Estratégico de Castelo Branco 2030 ficou bem explicito o que é. Mais, no próprio documento
apresentam-se exemplos de outras intervenções por este mundo fora. Perante a situação definida no
plano estratégico, tive conhecimento da existéncia de um estudo cientifico feito pela Associação do Alto
Tejo e cujos autores são Carlos Neto de Carvalho e Joana Rodrigues. Entrei em contato com um dos
autores e solicitei-Lhe se podia utilizar este estudo, nomeadamente para a elaboração do caderno de
encargos destinado à abertura do procedimento concursal para elaboração do projeto. Este estudo refere
outros exemplos de intervenções de valorização paisagística e medidas a tomar, designadamente, ‘a
limpeza de caminhos e trilhos, e a abertura de novos trilhos quando estritamente necessário) para
melhorar as acessibilidades e facilitar o patwlhamento da àrea e a intervenção dos bombeiros, em caso de
incêndio; valorização patrimonial, através da colocação de estruturas interpretativas, criação de percursos
pedestres de educação ambiental e desenho de um espaço verde de lazer, que una Artes & Ciências para
projetar a Cidade de Castelo Branco como um destino ecológico, ambientalmente sustentável e que reúna
um espólio artístico de vanguarda internacional no capítulo da LandArt’, Quanto a Propostas de
Intervenção para a Requalificação do Barrocal, o próprio estudo, diz assim: ‘construção de passadiços que
impeçam o pisoteio de vegetação ou a erosão de elementos relevantes de geodiversidade; construção de
inlraestwturas para Cidadãos de Mobifldade Reduzida; limpeza e controlo de vegetação que obstmi a
observação das geoformas graníticas; implementação de sinalética (mapa, informações e indicações).
Interpretação. O Projeto Parque Barrocal pretenderá ser um espaço de educação (ambiental) para as
Escolas Superiores de Educação, Agrária e de Artes, Agrupamentos de Escolas, assim como uma extensão
prática do Centro de Interpretação Ambiental de Castelo Branco e do Museu do Canteiro, em Alcains, no que
diz respeito aos trabalhos do Granito. Nestes âmbitos, pretende-se: implementação dos Passeios Geológicos
de Castelo Branco (a pé e BU): Geologia na Judiaria; Barrocal; Monte de 5. Martinho’, Depois fala:
‘Organização de eventos. Envolvimento dos parceiros locais na dinamização do Parque Barrocal: concertos
ao ar livre (por exemplo ‘Música no Barrocal’ ou ‘Barrocal Rock Festival’); teatro na Natureza; festivais
internacionais de Land Art; dinamização de ateliers artisticos para crianças e adultos; campo experimental;
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arte e ciência; visitas guiadas’. Eu achei este trabalho cientifico muito útil, de grande interesse e, a partir
dele, foram feitos os cadernos de encargos para a elaboração do projeto para o Barrocal. Foi aberto o
concurso, aprovado por unanimidade em reunião da Câmara Municipal, do dia 16 de dezembro 2016,
portanto, aprovado inclusivamente, pelo PSD e ganhou um gabinete projetista que fez um projeto de
valorização paisagística ambiental em Vila Franca de Xira que recebeu três prémios internacionais, Posto
isto, o que quero dizer é que este projeto é tido como de grande valorização e importância para o futuro da
estratégia de Castelo Branco, que pretendemos seja uma cidade verde, uma cidade cultural, mas,
sobretudo, é um projeto que pretende valorizar ambientalmente aquele espaço que tem muita história para
a cidade de Castelo Branco, eu próprio tenho algumas histárias ali, pretende acabar com a utilização que
muitas vezes é dada àquele espaço, nomeadamente, o despejo de entulho. É um projeto que eu espero
venha a ser reconhecido porque, sendo o nosso desejo aumentar, substancialmente, as áreas verdes e de
lazer da nossa cidade, tem ludo para cumprir o objetivo de tomar Castelo Branco numa cidade verde — foi
por isso que abrimos o concurso de ideias para a zona Cruz do Montalvão, que está a ser concretizado e é
por isso que, no Plano Estratégico de Castelo Branco 2030, está incluída a valorização do Barrocal. Mas,
para além do objetivo da cidade verde, temos objetivos pedagógicos, por exemplo, na área da geologia e
da interpretação da fauna e da flora, como aqui li deste artigo cientifico que referi. É um espaço que
ajudará a interpretar a paisagem urbana de Castelo Branco: ver a cidade a partir dali, dar-lhe-á uma
perspetiva muito positiva e, também, valorizará a perspetiva paisagística de toda a Raia que se observa
para lá desse espaço. Tenho aqui um desenho do projeto feito por uma equipa credenciada que eu ponho
à disposição de quem quiser ver e que eu já tive, com muito gosto, oportunidade de apresentar na primeira
reunião que tive com a plataforma de defesa da Barragem de Santa Águeda”.
Não havendo mais pedidos para intervir, o Senhor Presidente deu por encerrado o período antes da
ordem do dia e conduziu os trabalhos para o período da ordem do dia.
II — PERÍODO DA ORDEM DO DIA
Ponto 1 — APROVAÇÃO DE ATAS
Foram presentes, para discussão e aprovação, a ata da reunião ordinária do dia 3 (ata n.° 2) que, posta a
votação, foi aprovada por unanimidade e a ata da reunião extraordinária do dia 10 de novembro de 20171 (ata n.° 3) que, posta a votação, foi aprovada por maioria, com seis votos a favor e uma abstenção, por
parte do Senhor Vereador Carlos Almeida.
Ponto 2— MANDATO 2017-2021
Despachos para Conhecimento
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2.1. Distribuição de Funções aos Senhores Vereadores
Pelo Senhor Presidente, foi presente o Despacho n.° 39/2017, de 8 de novembro, relativo à distribuição
de funções aos Senhores Vereadores, determinando que, “em conformidade com o estabelecido no n.0 1 e
no uso da competência que me confere o n.° 2, ambos do artigo 36.° da Lei n.° 75/2013, de 12 de
setembro, delego, no Senhor Vice-Presidente e nos Senhores Vereadores infra elencados, as competências
necessárias para a gestão e decisão dos assuntos integrados nos seguintes domínios de intervenção, com
efeito imediato à data de assinatura deste despacho de delegação de competências: Sr. Vice-Presidente
José Augusto Rodrigues Alves — Educação, Ação Social, Desporto, Proteção Civil e Espaços Verdes; Sr
Vereador Jorge Manuel Carrega Pio — Administração Geral e Controlo Financeiro, Gestão Patrimonial,
Cidades Inteligentes e Tecnologias da Informação, Participação e Relação com os Cidadãos; e Sra,
Vereadora Cláudia Alexandra da Fonseca Domingues Soares — Desenvolvimento Económico,
Empreendedorismo e Inovação”.
A Câmara Municipal tomou conhecimento.
2.2. Delegação de Competências no Diretor do Departamento Técnico Operacional
Pelo Senhor Presidente foi presente o Despacho n.° 40/2017, de 9 de novembro, relativo à delegação
de competências no Senhor Diretor do Departamento Técnico Operacional, determinando que “no âmbito
do Regime Jurídico da Urbanização e Edificação (RJUE) - Decreto-Lei n.° 555/99, de 16 de dezembro, na
sua redação atual, delego no Diretor do Departamento Técnico Operacional, Eng.° Luís Alfredo Cardoso
Resende, e nas suas faltas e impedimentos o Chefe da Divisão de Urbanismo e Obras Particulares, Eng.°
José Eduardo Cardoso Lourenço, as competências a seguir descriminadas: - Direção da instrução do
procedimento nos termos do n.° 2 do artigo 8°; - As seguintes competências constantes do artigo 11,0 e
referidas nos n.°s: 1 - Decidir as questões de ordem formal e processual que possam obstar ao
conhecimento de qualquer pedido ou comunicação apresentados; 2 - Proferir despacho de
aperfeiçoamento, de rejeição liminar e de extinção do procedimento; 7 — Suspender o procedimento até
que o órgão ou tribunal competente se pronuncie; - Concessão de autorização de utilização, bem como as
alterações de utilização dos edifícios ou suas frações, nos termos do n.° 3 do artigo 5.°; - Emitir o alvará
para a realização das operações urbanisticas, nos termos do artigo 75°. Mais delego a decisão para a
emissão das seguintes certidões: - Certidão em como o edificio satisfaz os requisitos para a sua
constituição em regime de propriedade horizontal; - Certidão de atribuição de número de polícia; - Certidão
da constituição da propriedade horizontal; - Certidão de construçãó rural; - Certidão em como o imóvel se
encontra em rumas ou devoluto; - Certidão de isenção de licença de utilização; - Certidão de obras de
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urbanização; - Certidão toponímica. E, ainda, a decisão sobre pedidos de natureza diversa, tais como: -
Ocupação da via pública, por motivo de obras; - Fornecimento de fotocópias: - Consulta de processos; -
Pareceres sobre Condicionantes do PDM”.
A Câmara Municipal tomou conhecimento.
Ponto 3 — CONTRATAÇÃO PÚBLICA
Construção e Renovação das Infraestruturas do Bairro do Valongo — Fase 2— Castelo Branco.
Aprovação da Minuta do Contrato
Pelo Senhor Presidente foi presente a minuta do contrato escrito a ser celebrado entre o Município de
Castelo Branco e a empresa Duafar — Construção Civil e Obras Públicas, Lda, pelo montante de €
1.065,999,11, acrescido do IVA à taxa legal de seis por cento1 concernente à empreitada de Construção e
Renovação das lnfraestruturas do Bairro do Valongo — Fase 2 — Castelo Branco, que se dá como
reproduzida, ficando a fazerparte integrante desta ata identificada como documentação n.° 1.
A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, aprovar a minuta de contrato escrito a ser celebrado
entre o Município de Castelo Branco e a empresa Duafar — Construção Civil e Obras Públicas, Lda, pelo
montante de € 1.065.999,11, acrescido do IVA à taxa legal de seis por cento, concernente à empreitada de
Construção e Renovação das Infraestruturas do Bairro do Valongo — Fase 2— Castelo Branco.
Mais deliberou, dar poderes ao Senhor Presidente ou a quem legalmente o substitua para outorgar o
respetivo contrato.
Ponto 4—OBRAS MUNICIPAIS
4.1, Contas Finais de Empreitadas
4.1.1. Requalificação do Largo de Festas e Mercados de Escalos de Baixo
Pelo Senhor Presidente foi presente, para aprovação, a informação n,° 5358, de 09/11/2017, da Divisão
de Obras, Equipamentos e lnfraestruturas, exarada em cumprimento do estabelecido nos artigos 399°,
400.° e 401.° do Decreto-Lei n.° 18/2008, de 29 de janeiro, referente à conta final da empreitada de
Requaliflcação Urbana nas Freguesias: Requalificação do Largo de Festas e Mercados de Escalos de
Baixo, adjudicada à empresa Construtora Jerónimo Reis & Afonso, Lda. Os trabalhos realizados
totalizaram o montante de € 182.212,75, mais IVA à taxa legal em vigor, tendo-se evidenciado trabalhos a
menos no montante de €2.134,50, mais IVA à taxa legal em vigor, relativamente ao valor de adjudicação
de € 184.347,25, mais IVA à taxa legal em vigor.
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A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, aprovar a conta final da empreitada de Requalificação
Urbana nas Freguesias: Requalificação do Largo de Festas e Mercados de Escalas de Baixo, adjudicada à
empresa Construtora Jerónimo Reis & Afonso, Lda realizada pelo montante de € 182.212,75, mais IVA à
taxa legal em vigor, a qual evidencia trabalhos a menos no valor de €2.134,50, mais IVA à taxa legal em
vigor, relativamente ao valor de adjudicação de € 184.347,25, mais IVA à taxa legal em vigor.
4.1.2. Requalificação do Ex-edificio da Biblioteca— Museu Oficina do Bordado de Castelo Branco
Pelo Senhor Presidente foi presente, para aprovação, a informação n.° 5367, de 09/11/2017, da Divisão
de Obras, Equipamentos e lnfraestruturas, exarada em cumprimento do estabelecido nos artigos 399°,
400.° e 401.° do Decreto-Lei n.° 18/2008, de 29 de janeiro, referente à conta final da empreitada de
Requalificação do Ex-edifício da Biblioteca — Museu Oficina do Bordado de Castelo Branco, adjudicada à
empresa Edibeiras — Edifícios e Obras Públicas das Beiras, Lda. Os trabalhos realizados totalizaram o
montante de €341.499,15, mais IVA à taxa legal em vigor, tendo-se evidenciado trabalhos a menos no
valor de € 6.264,75, mais IVA à taxa legal em vigor, relativamente ao valor de adjudicação de €
347.763,90, mais IVA à taxa legal em vigor.
A Càmara Municipal deliberou, por unanimidade, aprovar a conta final da empreitada de Requalificação
do Ex-edifício da Biblioteca — Museu Oficina do Bordado de Castelo Branco, adjudicada à empresa
Edibeiras — Edifícios e Obras Públicas das Beiras, Lda, realizada pelo montante de €341.499,15, mais IVA
à taxa legal em vigor, a qual evidencia trabalhos a menos no valor de €6.264,75, mais IVA à taxa legal em
vigor, relativamente aovalor de adjudicação de €347.763,90, mais IVA à taxa legal em vigor.
4.1.3. Requalificação do Recinto de Festas da Rainha Santa, em Tinalhas
Pelo Senhor Presidente foi presente, para aprovação, a informação n.° 5374, de 10/11/2017, da Divisão
de Obras, Equipamentos e lnfraestruturas, exarada em cumprimento do estabelecido nos artigos 399°,
400.° e 401.° do Decreto-Lei n.° 18/2008, de 29 de janeiro, referente à conta final da empreitada de
Requalificação Urbana nas Freguesias: Requalificação do Recinto de Festas da Rainha Santa, em
Tinalhas, adjudicada à empresa Eliseu & Farinha — Sociedade de Construções, Lda. Os trabalhos
realizados totalizaram o montante de € 434.426,65, mais IVA à taxa legal em vigor, tendo-se evidenciado
trabalhos a menos no valor de € 20.246,80, mais IVA à taxa legal em vigor, relativamente ao valor de
adjudicação de €454.673,45, mais IVA à taxa legal em vigor.
A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, aprovar a conta final da empreitada de Requalificação
Urbana nas Freguesias: Requalificação do Recinto de Festas da Rainha Santa, em Tínalhas, adjudicada à
empresa Eliseu & Farinha— Sociedade de Construções, Lda, realizada pelo montante de €434.426,65, mais
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IVA á taxa legal em vigor, a qual evidencia trabalhos a menos no valor de € 20.246,80, mais IVA à taxa
legal em vigor, relativamente ao valor de adjudicação de €454.673,45, mais IVA à taxa legal em vigor.
4.2. Ampliação do Pavilhão Multiusos da Quinta Pires Marques. Prorrogação do Prazo da
Empreitada
Pelo Senhor Presidente foi presente a informação n.° 5375, de 10/11/2017, da Divisão de Obras, de
Equipamentos e Infraestruturas, relativa a uma proposta de prorrogação do prazo da empreitada de
Ampliação do Pavilhão Multiusos da Quinta Pires Marques — CPE 23/2016. Do documento consta o
seguinte esclarecimento: “Foi solicitado através de oficio n.° 17_RS_356/17 de 24 de outubro de 2017
enviado pela empresa António Saraiva & Filhos, Lda — Construção Civil, Obras Públicas e Exploração
Pedreira, adjudicatária da empreitada em epigrafe, uma nova prorrogação do prazo de 60 dias, alterando a
conclusão da empreitada para dia 27 de dezembro de 2017. Sobre os motivos invocados pelo
adjudicatário entende-se informar o seguinte: 1. É do conhecimento da fiscalização que a vaga de
incêndios que assolou o centro do país, bem como o concelho de Castelo Branco em meados de outubro,
atingiu efetivamente algumas empresas que estão a laborar na obra em epigrafe. Esta imprevisibilidade,
veio condicionar a conclusão de algumas frentes de obra, estando as mesmas atualmente condicionadas
por falta de material e/ou falta de meios humanos; 2. Sobre a inexistência de energia definitiva, não
obstante a Cãmara Municipal ter atempadamente solicitado o ramal de ligação à EDP Distribuição,
constata-se que de facto na presente data, ainda não existe. Esta situação é justificada, segundo
informação do operador, pela prioridade que tem sido dada aos restabelecimentos de energia em
habitações e empresas fustigadas pelos incêndios; 3. Relativamente à segurança contra riscos de incêndio
previsto, embora esteja parcialmente concluida, torna-se necessário compatibilizar com o sistema
implementado no edifício já em funcionamento. Assim, face ao exposto a prorrogação de prazo a conceder
julga-se ser justificável atendendo aos motivos apresentados pelo adjudicatário, desde que seja concedida
a título gracioso, ou seja, não resultarão quaisquer encargos para o Dono de Obra, presentes ou futuros,
relacionados com custo de estaleiro, revisão de preços ou quaisquer outros ónus ou encargos derivados
relativos ao pedido de prorrogação de prazo”.
A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, autorizar a prorrogação de prazo da empreitada de
Ampliação do Pavilhão Multiusos da Quinta Pires Marques, solicitada pela firma António Saraiva & Filhos,
Lda, pelo período de sessenta dias, a título gracioso, ou seja, não resultem quaisquer encargos para o
dono de obra, presentes ou futuros, relacionados com custo de estaleiro, revisão de preços ou quaisquer
outros ónus ou encargos derivados relativos ao pedido de prorrogação de prazo.
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4.3. Revogação de Deliberação e Anulação do Cabimento Existente — Empreitada de Construção
de Pavilhão na Área de Localização Empresarial — Lote 120
Pelo Senhor Presidente foi presente a informação n.° 5303, de 08/11/2017, da Divisão de Obras, de
Equipamentos e Infraestruturas, propondo a revogação de deliberação e anulação do cabimento existente
para a empreitada de Construção de Pavilhão na Área de Localização Empresarial — Lote 120. Da
informação constam os seguintes esclarecimentos: “Considerando que: O Município de Castelo Branco
tomou a decisão de contratar para a abertura de procedimento da empreitada ‘Construção de Pavilhão na
Área de Localização Empresarial — Lote 120, pelo valor base de, sem IVA, 1.084.905,66€, na sua reunião
de 06/02/2015; Após tomada a referida deliberação, houve necessidade de proceder a ajustamentos no
projeto de execução; Para a referida empreitada existe um cabimento de 1.000,00€; Apenas se considerou
oportuno o lançamento da empreitada em 2017, considerando assim inoportuna a deliberação de 2015; O
Ôrgão Executivo já tomou nova deliberação para a mesma empreitada, em 01-09-2017, com o mesmo
valor e o prazo de execução de 300 dias. Pelo facto, solicita-se a revogação da deliberação de 06-02-2015
e a anulação do cabimento existente”.
A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, revogar a deliberação de abertura de procedimento
concursal para a realização da empreitada de Construção de Pavilhão na Área de Localização Empresarial
— Lote 120, pelo preço base de € 1.084.905,66, datada de 06/02)2015 e autorizar a anulação do cabimento
existente para a mesma, no montante de € 1.000,00.
4.4. Liberação de Caução. Fornecimento de Material de Rega para os Viveiros Municipais
Pelo Senhor Presidente foi presente a informação n.° 5291, de 07/11/2017, da Divisão de Gestão
Patrimonial e Instalações Municipais, propondo o “cancelamento da garanUa bancária n.° 61 .663/95, da ex
União de Bancos Portugueses”, decorrente do contrato assinado com a firma Aquamatic — Sistemas de
Rega, Lda, para Fornecimento de Material de Rega para os Viveiros Municipais. Da informação consta os
seguintes esclarecimentos: “1. Em 18/07/1995 foi celebrado um contrato avulso, entre o Município de
Castelo Branco e a firma Aquamatic— Sistemas de Rega, Lda, pelo valor de 1.243.200$00 escudos e prazo
de entrega imediato; 2. Foi apresentada garantia bancária no valor de 62.160$00 correspondente a cinco
por cento do valor da adjudicação, a fim de garantir o cumprimento do referido contrato; 3. Reportando-se
o fornecimento, que foi então faturado, ao já distante ano de 1995, decorridos que estão já 5 anos em que
expirou a garantia, seja de que obra for, nada obsta à restituição do depósito de garantia retido”.
A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, autorizar o cancelamento da garantia bancária nY
61.663/95, sobre a extinta instituição bancária União de Bancos Portugueses, apresentada pela firma
Ata n.° 4/2017, de 17 de Novembro (Mandato 2017-2021) Página 10/23
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Aquamatic — Sistemas de Rega, Lda e relativa ao Fornecimento de Material de Rega para os Viveiros
Municipais, em virtude da mesma se reportar ao ano de 1995 e, consequentemente, o prazo para liberar
qualquer caução ter expirado.
Ponto 5— SETOR EMPRESARIAL LOCAL
5.1. Albigec, EMISA.
5.1.1. Orientação Estratégica para o Mandato 2017-2021
Pelo Senhor Presidente foram presentes, um documento das Orientação Estratégica para a Albigec —
Gestão de Equipamentos Culturais, Desportivos e de Lazer, EMISA Referentes ao Mandato de 2017 a
2021 e uma proposta de minuta do contrato de gestão a celebrar entre o Municipio e a Albigec, EM/SA,
dentro do propósito principal, para o qual a Albigec, EM/SA foi constituída por escritura pública celebrada
em 27/08/2001, “proceder à gestão e dinamização dos equipamentos e infraestruturas pertencentes ao
municipio de Castelo Branco nas áreas cultural, social, desportiva, recreativa e de lazer, podendo exercer,
acessoriamente, outras atividades relacionadas com o seu objeto, designadamente na realização de
eventos”. Os documentos referidos são dados como reproduzidos e ficam a fazer parte desta ata
identificados como documentação n.° 2.
Tomou a palavra o Senhor Vereador Carlos Almeida: “Se me permite, no que diz respeito a este ponto
da orientação estratégica da Albigec, EM/SA, para o mandato 2017-2021, eu gostava de fazer uma proposta
que em função do seu acolhimento, ou não, terá o nosso sentido de voto. Lemos o documento com toda a
atenção que nos é merecida. É muito dificil discordar no que quer que seja daquilo que está inserido neste
mesmo documento, todavia, é nosso entendimento, que ele poderia ser enriquecido com uma proposta
concreta, mais ou menos feita nestes moldes: há um conjunto de equipamentos que estão sob o chapéu’ da
Albigec, EM/SA, em que pessoas com sessenta e cinco anos, ou mais, já têm — e bem — a possibilidade de
poder usufruir esses mesmos equipamentos com uma redução do custo na sua mesma utilização. A nossa
proposta, uma vez que estamos agora a discutir este mesmo documento, é que nele fosse contemplada a
possibilidade de que todos os utentes com sessenta e cinco anos, ou mais, pudessem beneficiar-se
sempre de um desconto, independentemente do evento que se possa realizar, em todos estes espaços”.
Tomou a palavra o Senhor Vereador Jorge Pio: “Antes de mais, quero cumprimentar todos os
presentes. Vamos tentar perceber e esclarecer algumas questões. Este documento de odentações
estratégicas surge por obrigação de lei que o órgão Executivo, como sócio maioritário da empresa) terá de
aprovar. É isto que, neste momento, está em causa: um conjunto de linhas gerais, orientadoras, sobre as
quais assentarâo um conjunto de documentos que ainda irão surgir — orçamentos, contratos-programa e
Ata n.° 4/2017, de 17 de Novembro (Mandato 2017-2021) Página 11/23
1CÂMARA MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO
tarifário — e que irão nortear todos os documentos que irão surgir. Portanto, neste momento, não haverá
especificidades a tomar, porque elas aparecerão nos documentos seguintes”.
Tomou a palavra o Senhor Vereador Carlos Almeida: “Estou perfeitamente ciente que não estamos
a discutir o tarifário, aliás, no documento é feita menção de que depois a Câmara apresentará propostas
no que diz respeito ao tarifário e eu também não estou a propor um tarifário concreto para estes utente, o
que eu estou a dizer é, em termos de linha orientadora, que todas as pessoas que tenham sessenta e
cinco anos, ou mais, possam vir a beneficiar de um preço mais baixo no que diz respeito à utilização de
todos estes espaços e a todos os espetáculos que neles se possam realizar. Portanto, acho que isto tem
cabimento num documento estratégico, parque não estamos a discutir o tarifário. Outra coisa é, mais
tarde, podermos discutir se estas pessoas vão usufruir de 25%, se vão usufruir de 30% ou de 50% de
redução do preço. São coisas distintas”.
Tomou a palavra a palavra o Senhor Presidente: “Não é assim como o Senhor Vereador está a
dizer. Permita-me dizer-lhe que, se colocarmos na estratégia decisões como a que está a sugerir, aquilo
que pode vir a acontecer é que, por via da realidade da execução orçamental, o Senhor Vereador poder
estar a pôr em causa a sustentabilidade da empresa. Por isso é que essa matéria fica para outros
documentos quando se deliberar essa questão”.
Tomou a palavra o Senhor Vereador Carlos Almeida: “Dada essa explicação e dentro do principio
da boa fé, o PSD vai votar favoravelmente o documento, partindo do pressuposto de que, depois, quando
estivermos a discutir os tarifários, haja a bondade e a abertura no sentido de poderem acolher esta nossa
proposta que, eu acho, com toda a franqueza, não virá a pôr em causa a sustentabilidade financeira desta
mesma empresa. Muito obrigado”.
Tomou a palavra a palavra o Senhor Presidente: ‘Deixe-me sô esclarecer que eu não estou a dizer
que essa medida vai ser adotada. Que fique esclarecido que, eu estou a dizer, é que esse assunto deve
ser tratado nos tais documentos futuros. Estamos entendidos?
A Cãmara Municipal deliberou, por unanimidade, aprovar a Orientação Estratégica para a Albigec —
Gestão de Equipamentos Culturais, Desportivos e de Lazer, EM/SA Referentes ao Mandato de 2017 a 2021 e
a minuta do contrato de gestão a celebrarentre o Municipio e a Albigec, EM/SA, redigidos dentro do propósito
principal para o qual a Albigec, EM/SA foi constituída, por escritura pública, celebrada em 27/08/2001.
Mais deliberou, dar poderes ao Senhor Presidente ou a quem legalmente o substitua para outorgar o
respetivo contrato.
5.1.2. Relatório Trimestral de Execução Orçamental — 3.° Trimestre de 2017
Ata n.° 412017, de 17 de Novembro (Mandato 2017-2021) Página 12/23
4CÂMARA MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO
Pelo Senhor Presidente foi presente o Relatório de Execução Orçamental correspondente ao 3.°
Trimestre de 2017 aprovado pelo Conselho de Administração da Albigec — Gestão de Equipamentos
Culturais, Desportivos e de Lazer, EM/SA, em observância das disposições legais e estatuárias sobre os
deveres de informação e obrigações de divulgação das empresas locais aos órgãos executivos das
respetivas entidades públicas participantes — alínea e) do n.° 1 do artigo 42.° da Lei n.° 50/2012, de 31 de
agosto; alínea i) do n.° 1 do artigo 44.° do Decreto-Lei n.° 133/2013, de 3 de outubro; alinea e) do artigo
24.° dos Estatutos—, cujos resultados estão registados no seguinte quadro:
Orçamentod
Piscinas Pisc,nas Parque da’ Parque de Jardim Cine-Teattr Museu Pwluseu Pata de j T t- 2017 eeMCflS Castelo Branco Cidade Campismo do Paço Avenida Canteiro Carateiro Patinagem o a
Gastos €610224,30 €65406,53 €6a274,26 €218.857ag €000 €2745l,56 €28856,S9 €128919,9S[€25333.42 €64134.651€698,40 €62ê933,72
Renmentos €823.5C0,QC €25L533,35€ 53951,79 €322 373,55 €1.133 2Y €4 766,85 €28 36093 €72136,15 €531,29 €3.ea2,o €000 ,€ 723,fl4.71
Resulado . .Uquido do €13575,70 €14117653 €14 677.53 €10351510 € 1.13820 -€2265471 -€35601 :478,1342475213:460 25? 59:4 598,40 €54 840,93Pehodo
A Câmara Municipal, tendo tomado conhecimento do Relatório de Execução Orçamental do 3, °Tómestre
• de 2017, da Albigec — Gestão de Equipamentos Culturais, Desportivos e de Lazer, EM/SA, deliberou dar
- dele conhecimento ao Senhor Presidente da Assembleia Municipal, remetendo-lhe um exemplar.
5.2. Terras da Beira Baixa, EMISA. Relatório Trimestral de Execução Orçamental — 3.° Trimestre
de 2017
Pelo Senhor Presidente foi presente o Relatório de Execução Orçamental correspondente ao 3,0
Trimestre de 2017, da Terras da Beira Baixa — Sociedade de Desenvolvimento Agro-Industrial de Castelo
Branco, EM/SA, em cumprimento das disposições legais e estatuárias sobre os deveres de informação e
obrigações de divulgação das empresas locais aos órgãos executivos das respetivas entidades públicas
padicipantes, mormente da alínea e) do n.° 1 do artigo 42.° da Lei n.° 50/2012, de 31 de agosto, cujos
resultados estão registados no seguinte quadro:
Orçamento 2017 1.’ Trimestre 2017 Execução 2’ Trimestre 2017 Execução 3.’ Trimestre 2017 Execução
Gastos €972 934,5? €155323,56 19,36% €431 213,67 44,32% €690.071,66 70,92%
Rendimentos €979.517,24 €175038,41 18,18% €407 455,36 41,60% €654254,22 66,79%
(tadouqwdo €5.121,16 -€ lo 255,15 - 168,03% -€23.758,31 ‘ ‘ ‘ -388,13% -€35 81744 1.565.14%
A Câmara Municipal, tendo tomado conhecimento do Relatório Trimestral de Execução OrçamenteI,
correspondente ao 3.° Trimestre de 2017, da Terras da Beira Baixa — Sociedade de Desenvolvimento
Agro-Industrial de Castelo Branco, EM/SA, deliberou dar dele conhecimento ao Senhor Presidente da
Assembleia Municipal, remetendo-lhe um exemplar.
Ata n.° 4/2017, de 17 de Novembro (Mandato 2017-2021) Página 13/23
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Ponto 6— URBANISMO E OBs PARTICULARES
6.1. Proposta do Plano de Pormenor da Zona Envolvente da Estação Ferroviária de Castelo
Branco. Abertura de Período de Discussão Pública
Pelo Senhor Presidente foi presente a informação n.° 5169, de 31/10/2017, da Divisão de Urbanismo e
Obras Particulares, concemente ao Plano de Pormenor da Zona Envolvente da Estação Ferroviária de
Castelo Branco — abertura de período de discussão pública da proposta do plano, na sequência da
conferência procedimental realizada, em 05/12/2016, na Comissão de Coordenação e Desenvolvimento
regional do Centro e em conformidade com as alterações resultantes dos pareceres emitidos pelas
entidades e das reuniões de concertação promovidas. Da informaçâo constam as seguintes considerações
e propostas: “3— Proposta. Em sintese do exposto nos pontos anteriores, e para cumprimento do Regime
Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial - (RJIGT), Decreto-Lei n.° 80/2015, de 14 de maio,
considera-se que a Proposta do Plano de Pormenor da Zona Envolvente da Estação Ferroviária de
Castelo Branco reúne condições para ser presente à reunião pública do Órgão Executivo, para apreciação
e eventual deliberação do seguinte: - Declarar que na área de intervenção do Plano de Pormenor da Zona
Envolvente da Estação Ferroviáda de Castelo Branco, na presente data, não se encontram válidos
quaisquer alvarás de licença, nem títulos de comunicação prévia de operações urbanisticas, nem
informações prévias favoráveis em vigor, conforme minuta da declaração que se anexa à presente
informação - para efeitos do disposto na alínea c), do n.° 4 do artigo 107.° do RJIGT. - Submeter a
Proposta do Plano de Pormenor da Zona Envolvente da Estação Ferroviáda de Castelo Branco a um
periodo de discussão pública, através de aviso a publicar no Diário da República e a divulgar através da
comunicação social, da plataforma colaborativa de gestão territorial e do respetivo síUo na lntemet: e
disponibilizando a proposta, o respetivo relatário ambiental, o parecer final, a ata da comissão consultiva,
os demais pareceres emitidos e os resultados da concertação para serem consultados na Divisão de
Urbanismo e Obras Particulares desta Câmara Municipal (edificio principal da Câmara Municipal), para
efeitos de apresentação de reclamações, observações ou sugestões, conforme minuta do aviso que se
anexa à presente informação — em conformidade com o disposto do n.° 1 do artigo 89.° do RJIGT. -
Anunciar o período de discussão pública com a antecedência mínima de 5 dias úteis, contados a partir da
data da publicação no Diário da República e definir a sua duração pelo prazo de 20 dias úteis — em
conformidade com o disposto do n.° 2 do artigo 89.° do RJIGT”.
A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, autorizar a submissão da proposta do Plano de
Pormenor da Zona Envolvente da Estação Ferroviária de Castelo Branco, a um período de discussão
pública, através de aviso a publicar no Diário da República e a divulgar através da comunicação social, da
Ata n.° 4/2017, de 17 de Novembro (Mandato 2017-2021) Página 14/23
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plataforma colaborativa de gestão territorial e do respetivo sítio na internet e aprovar a minuta do respetivo
aviso a publicar, em conformidade com o n.° 1 do artigo 89.°do RJIGT.
Deliberou ainda, anunciar o período de discussão pública com a antecedência mínima de cinco dias
úteis, contados a partir da data da publicação no Diário da República e definir a sua duração pelo prazo de
vinte dias úteis — em conformidade com o disposto do n.° 2 do artigo 899 do RJIGT.
Mais deliberou, declarar que na área de intervenção do Plano de Pormenor da Zona Envolvente da
Estação Ferro viária de Castelo Branco, na presente data, não se encontram válidos quaisquer alvarás de
licença, nem títulos de comunicação prévia de operações urbanísticas, nem informações prévias
favoráveis em vigor — nos termos do disposto na alinea o), do n.° 4 do artigo 107Y do RJIGT,
6.2. Certidões de Compropriedade
6.2.1. Nicholas James Upton. Lardosa
Pelo Senhor Presidente foi presente um requerimento de Nicholas James Upton, pelo qual “o
requerente apresentou a certidão da conservatória do registo predial e confirmou que o prédio é para ficar
em compropriedade — a caderneta predial rústica, não foi digitaíizada na totalidade”, para emissão de
“parecer favorável da Cãmara Municipal à constituição de comprophedade, em relação ao prédio rústico
inscrito na matriz sob o artigo 39, secção E, da freguesia de Lardosa, a seu favor e a favor de Chloe
Loulse AnselI, assumindo o compromisso de que do negócio não resultará parcelamento fisico do prédio
ou a violação do regime legal dos loteamentos urbanos. Considerando a informação que sobre estes
assuntos foi prestada pelo Gabinete Juridico (informação nY 6, de 02105/2012), julga-se não haver
inconveniente em que o executivo municipal delibere no sentido de emitir a certidão prevista no artigo 549
da Lei n,° 91/95, de 2 de setembro, na redação atual dada pela Lei n.° 64/2003, de 23 de agosto, fazendo
constar da mesma que o parecer favorável emitido só é válido desde que o negócio não vise ou dele
possa resultar o parcelamento físico do prédio ou a violação do regime legal dos loteamentos urbanos”.
A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, dar parecerfavorável à emissão da certidão prevista no
artigo 54.° da Lei nY 91/95, de 2 de setembro, na redação atual dada pela Lei n.° 64/2003, de 23 de agosto,
fazendo constar da mesma que o parecer favorável emitido só é válido desde que o negócio não vise ou
dele possa resultar o parcelamento fisico do prédio ou a violação do regime legal dos loteamentos urbanos,
6.2.2. Maria do Nascimento Nunes Monteiro de Matos e Outros. Salgueiro do Campo
Pelo Senhor Presidente foi presente um requerimento de Maria do Nascimento Nunes Monteiro de Matos
e outros, pelo qual “o requerente apresentou os elementos solicitados”, para emissão de “parecer favorável
da Câmara Municipal à constituição de compropríedade, em relação ao prédio rústico inscrito na matriz
Ata n.° 4/2017, de 17 de Novembro (Mandato 201 7-2021) Página 15/23
4CÂMARA MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO
sob o artigo 52, secção D, da freguesia de Salgueiro do Campo, a favor dos herdeiros José Nunes Monteiro
e José Dias Cravo, assumindo o compromisso de que do negócio não resultará parcelamento fisico do
prédio ou a violação do regime legal dos loteamentos urbanos. Considerando a informação que sobre
estes assuntos foi prestada pelo Gabinete Jurídico (informação n.° 6, de 02/05/2012), julga-se não haver
inconveniente em que o executivo municipal delibere no sentido de emitir a certidão prevista no artigo 54.°
da Lei n.° 91/95, de 2 de setembro, na redação atual dada pela Lei n.° 64/2003, de 23 de agosto, fazendo
constar da mesma que o parecer favorável emitido só é válido desde que o negócio não vise ou dele
possa resultar o parcelamento fisico do prédio ou a violação do regime legal dos loteamentos urbanos”.
A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, dar parecerfavorável àemissãoda certidão prevista no
artigo 54.° da Lei n.° 91/95, de 2 de setembro, na redação atual dada pela Lei n.° 64/2003, de 23 de agosto,
fazendo constar da mesma que o parecer favorável emitido só é válido desde que o negócio não vise ou
dele possa resultar o parcelamento físico do prédio ou a violação do regime legal dos loteamentos urbanos.
6.3. Declaração de Caducidade. LE EDI 11/2015. David Ribeiro Gama Simão. Salgueiro do Campo
Pelo Senhor Presidente foi presente o processo de licenciamento de obras de edificação com o número
de registo LE-EDI n.° 11/2015, de 18/02/2015, requerido por David Ribeiro Gama Simão, para proceder a
edificação nova, no lugar conhecido como Poças de Baixo, em Salgueiro do Campo. Na listagem do
roteiro do processo pode ler-se a seguinte informação exarada pelos serviços, datada de 07/11/2017:
“cumphdos que (oram os formalismos legais, concorda-se com a proposta de declaração de caducidade
do processo em causa”.
A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, declarar a caducidade do processo de licenciamento de
obras de edificação com o número de registo LE-EDI n.° 11/2015, de 18/02/2015, requerido por David Ribeiro
Gama Simão, para proceder a edificação nova, no lugar conhecido como Poças de Baixo, em Salgueiro do
Campo.
Ponto 7—SERVIÇOS MuNICIPALIZADOS DE CASTELO BRANCO
Ratificação de Deliberações do Conselho de Administração
7.1, Prestação de Serviços de Finishing (3 anos)
Pelo Senhor Presidente foi presente o pedido de ratificação da deliberação do Conselho de
Administração dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento e Resíduos Urbanos de Castelo Branco,
tomada em 14/11/2017, pela qual é adjudicada, à empresa Ideias XL, Lda, por concurso público, a Prestação
de Seniiços de Finishing (3 anos), pelo montante de €39.195,00, acrescido de IVA à taxa legal em vigor.
Ata n.° 4/2017, de 17 de Novembro (Mandato 201 7-2021) Página 16/23
CÂMARA MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO
A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, ratificar a deliberação do Conselho de Administração
dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento e Resíduos Urbanos de Castelo Branco, tomada em
14/11/2017, pela qual é adjudicada, à empresa Ideias XL, Lda, por concurso público, a Prestação de
Serviços de Finishing (3 anos), pelo montante de € 39195,00, acrescido de IVA à taxa legal em vigor.
Mais deliberou, dar poderes ao Senhor Presidente ou a quem legalmente o substitua para aprovar a
minuta do contrato e outorgar o contrato.
7.2. Construção da Drenagem Pluvial e Renovação da Rede de Abastecimento de Água na Rua
Godofredo Ferreira, Reparação do Coletor de Saneamento no Bairro da Boavista - Sarzedas
Pelo Senhor Presidente foi presente o pedido de ratificação da deliberação do Conselho de
Administração dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento e Resíduos Urbanos de Castelo
Branco, tomada em 06/11/2017, pela qual é adjudicada, à empresa Pilar Certo Construções, Lda, por
concurso público, a empreitada para Construção da Drenagem Pluvial e Renovação da Rede de
Abastecimento de Água na Rua Godofredo Ferreira, Reparação do Coletor de Saneamento no Bairro da
Boavista - Sarzedas, pelo montante de €46.135,94, acrescido de IVA à taxa legal em vigor.
A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, ratificar a deliberação do Conselho de Administração
dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento e Resíduos Urbanos de Castelo Branco, tomada em
06/11/2017, pela qual é adjudicada, à empresa Pilar Certo Construções, Lda, por concurso público, a
empreitada para Construção da Drenagem Pluvial e Renovação da Rede de Abastecimento de Água na
Rua Godofredo Ferreira, Reparação do Coletor de Saneamento no Bairro da Boavista - Sarzedas, pelo
montante de €46.135,94, acrescido de IVA à taxa legal em vigor.
Mais deliberou, dar poderes ao Senhor Presidente ou a quem legalmente o substitua para aprovar a
minuta do contrato e outorgar o respetivo contrato.
Ponto 8 — PATRIMÓNIO
8.1. Aquisição de Imóvel. Prédio Urbano. Juncal do Campo
Pelo Senhor Presidente foram presentes, a informação n.° 37, de 09/11//2017, e um relatório de
avaliação, do Diretor do Departamento Técnico Operacional, para a eventual aquisição de um prédio
urbano situado na Rua das Ferrenhas, em Juncal do Campo, inscrito na matriz predial urbana sob o artigo
1112, da União das Freguesias de Freixial e Juncal do Campo e averbado em nome de Eduardo Mateus
dos Santos, Prédio em propriedade total sem andares ou divisões suscetíveis de utilização independente,
de cave com trés arrecadações e rés-do-chão com uma arrecadação, com uma área total de 44,90 m2,
Ata ri.0 4/2017, de 17 de Novembro (Mandato 2017-2021) Página 17/23
CÂMARA MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO
uma área de implantação de 33,50 m2 e uma área bruta de construção de 67,00 m2. Propõe-se a sua
aquisição, livre de quaisquer ónus ou encargos, pelo valor de €2.500,00.
A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, autorizar a aquisição do prédio urbano situado na Rua
das Ferrenhas, em Juncal do Campo, inscrito na mathz predial urbana sob o artigo 1112, da União das
Freguesias de Freixial e Juncal do Campo e averbado em nome de Eduardo Mateus dos Santos, pela
quantia de € 2.500,00, livre de quaisquer ónus ou encargos.
Foi ainda deliberado dar poderes ao Senhor Presidente ou a quem legalmente o substitua, para
outorgar a respetiva escritura de compra e venda.
8.2. Pedido para Eventual Classificação do Edifício do Convento da Graça e Igreja da Graça, em
Castelo Branco, como Monumento de Interesse Público
Pelo Senhor Presidente foi presente uma informação do Departamento Técnico Operacional, datada
de 06/11/2017, relativa ao pedido de eventual classificação do edifício do Convento da Graça e Igreja da
Graça, sito em Castelo Branco, cujo texto se transcreve na sua integra. “Relativamente ao assunto
mencionado em epigrafe, cumpre informar o seguinte: 1.0 No seguimento de pedido de parecer à Direção
Regional da Cultura do Centro referente à intenção de classificação do imóvel em apreço, aquela entidade
a coberto do ofício com referência 17/05-02-05 (VI), explica que a Santa Casa da Misericórdia, é
reconhecida como comunidade religiosa, não podendo nesse contexto o processo de classificação ser
desencadeado pela Câmara Municipal, uma vez que só o Estado têm essa competência. 2.°
Relativamente á Classificação do referido imóvel, só poderá ser considerada a sua classificação com um
grau de valor nacional, ou seja, como monumento nacional (MN) ou como monumento de interesse
público (MIP). Conclusão. Face ao exposto, julga-se de propor o seguinte: 1.0 Que em reunião de
Executivo seja tomada a decisão de propor a abertura de procedimento da eventual classificação do
Convento da Graça e Igreja da Graça de valor nacional, nomeadamente como Monumento de Interesse
Público. (anexo 1) 2.° Remeter tal proposta de classificação em causa á Direção Regional de Cultura do
Centro, processo que deverá ser instruído com o requerimento inicial (anexo 2), e cópia de ata da reunião
do Executivo. 3.° Notificar a Santa Casa da Misericórdia, das diligências realizadas”.
A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, concordar com a abertura, pela Direção Regional da
Cultura do Centro, do procedimento conducente à classificação do edifício do Convento da Graça e Igreja
da Graça, em Castelo Branco, como Monumento de Interesse Público.
Ponto 9 — CONTABILIDADE
22? Alteração ao Orçamento e 18. às Grandes Opções do Plano/2017
Ata n.° 4/2017, de 17 de Novembro (Mandato 2017-2021) Página 18/23
CÂMARA MUNICIPAL DE CASTELO BRANCO
Pelo Senhor Presidente foi presente a 22. Alteração ao Orçamento e 18.2 às Grandes Opções do Plano
/2017, respetivamente, nos valores de €188.115,00 e €321.700,00, quer nos reforços, quer nas anulações.
A Câmara Municipal tomou conhecimento.
Ponto 10— DELIBERAÇÕES DIVERSAS
Farmácias do Município. Proposta de Escalas de Turnos a entrarem vigora partir dei Janeiro 2018
Pelo Senhor Presidente foi presente uma comunicação eletrónica proveniente do Secretariado Técnico
dos Serviços Farmacêuticos — Gabinete de Farmácia e do Medicamento ARSC da Administração Regional
de Saúde do Centro, IP. datada de 07/11/2017, remetendo em anexo, “nos termos e em cumprimento do
disposto no Decreto-Lei n.° 53/2007, de 8 de março, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.°
7/2011, de 10 de janeiro e pelo Decreto-Lei nY 172/2012, de 1 de agosto, e no artigo 3°, n.° 1 da Portaria n.°
277/2012, de 12 de setembro”, para emissão de parecer, as propostas de escalas de turnos das farmácias do
Município, para entrar em vigor a partir do dia 1 de janeiro de 2018. Do mencionado correio eletrônico
consta ainda o seguinte texto: “Gostaríamos, porém, de alertar para a possível necessidade de a presente
proposta vir a ser alterada até ao final do ano em curso ou no decorrer do próximo, caso se venha a
verificar a alteração dos pressupostos que fundamentaram a elaboração das escalas que aqui remetemos,
designadamente por abertura de nova farmácia de dispensa de medicamentos ao público num hospital do
Serviço Nacional de Saúde, abertura ou transferência de farmácia de oficina ou alargamento do período de
funcionamento diário e semanal de farmácia de oficina em termos que interfiram com a escala em vigor,
de forma a adequar a organização das mesmas á realidade que deve presidirá sua elaboração”.
A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, dar parecer favorável à proposta de escala de turnos
das farmácias do Município, para entrar em vigor a partir do dia 1 de janeiro de 2018, apresentada pelo
Secretariado Técnico dos Serviços Farmacêuticos — Gabinete de Farmácia e do Medicamento ARSC da
Administração Regional de Saúde do Centro, IP.
Ponto 11 — DIÁRIO DE TESOuRARIA
A Câmara Municipal tomou conhecimento do Resumo Diário de Tesourada do dia 16 de novembro:
Operações Orçamentais € 28.960.154,69
Operações Não Orçamentais € 300.735,87
III — PERÍODO DE INTERVENÇÃO DO PÚBLICO
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Terminada a menção aos assuntos incluidos na ordem do dia, a Câmara Municipal predispôs-se a ouvir
as intervenções por parte do público assistente, nos termos do n.° 6 do artigo 49.° da Lei nY 75/2013, de
12 de setembro.
A Senhora Maria do Carmo Batista interveio para felicitar o órgão Executivo eleito e fazer votos para
que ele possa corresponder aos anseios dos albicastrenses, em particular e de todos os municipes, em
geral. Deixou dois desafios à Câmara Municipal: a criação da figura do Provedor do Munícipe e a
promoção do uso de equipamentos de proteção entre os trabalhadores da autarquia, porquanto, os que
estão a realizar o trabalho de colocação das luzes de natal, fazem-no sem a proteção devida. Terminou
solicitando esclarecimentos sobre o projeto para o Barrocal.
Dada a persistência, na sua opinião, do assunto que ocorre na Rua Dr. Rafeiro, onde habita, e que já o
• trouxe a anteriores reuniões da Câmara Municipal, interveio o Senhor Joaquim Vilela Serrano, para
apresentar o seu protesto sobre legalidades que ainda não foram repostas. Também, o munícipe
perguntou sobre um requerimento que entregou na Câmara Municipal e para o qual ainda não obteve
resposta. Solicitou, ainda, a intervenção da Câmara Municipal em assunto que expôs acerca de um
• caminho que existia do lado poente da Quinta da Oliveirinha para a Quinta do Pereiro. O senhor Serrano
está convencido de que esse caminho é público e por esse motivo veio informar a Câmara Municipal de
que um particular, afirmando ter adquirido o terreno por onde o caminho passa, construiu nele uma
‘muralha” e vedou ao público a sua serventia.
Interveio o Senhor Pedro Coelho para pedir esclarecimento sobre a publicação, num jornal local, de
um suplemento publicitário, onde haviam várias referências ao Senhor Presidente da Câmara e à Feira da
Azeitona de Malpica do Tejo, cuja organização cabe à Câmara Municipal e à Junta de Freguesia de
Malpica do Tejo. O munícipe desejava saber, caso tenha sido a Câmara Municipal a contratar o serviço,
qual foi o valor pago por um suplemento publicitário daqueles.
Solicitou intervir o Senhor Luis Barroso cujas declaraçôes se transcrevem na sua integra: “Bom dia
Senhor Presidente Luís Correia e senhores vereadores. Faço esta minha intervenção na qualidade de
cidadão político de pensamento livre, atento, preocupado e interveniente na defesa do concelho de
Castelo Branco e dos seus cidadãos. Acompanharei, dentro do possível, as reuniões públicas dos órgãos
autárquicos do concelho e, em particular, esta reunião, mensal do executivo municipal. 1.° Reparo:
Realizarem esta reunião às 9 horas da manhã, é transformar, uma reunião que devia ser pública, em
privada, como se comprova pelo número de cidadãos presentes. A transparência e a participação cidadã
exigem a sua realização em horário pós-laboral. 2.° Reparo: Depois da distribuição dos pelouros pelos
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senhores vereadores, lamento continuar a verificar que não existe um vereador com a responsabilidade
para a área do ambiente. Reforça-se assim a falta de sensibilidade política para esta problemática, tão
premente no nosso concelho. Ficaram-se, simplesmente, pelos espaços verdes, 3.° Reparo: Tem surgido
nas redes sociais enorme preocupação e indignação sobre os trabalhos que estão a decorrer da
requalificação do Barrocal. Já foi criado um grupo para defesa daquele espaço, que segundo imagens
divulgadas, descontextualizadas ou não, fica-se com a ideia de que vai ser transformado num Parque de
Diversões, em vez de se preservar a sua idenUdade própria de Parque Natural. Independentemente dos
esclarecimentos que o Senhor Presidente já hoje aqui deu sobre o Barrocal, insistia, que se justificava um
esclarecimento mais documentado e divulgado do que vai ser, concretamente, ali feito. Não sei para que
serviu a proposta de conservação e de valorização do barrocal de Castelo Branco, feita em 2015 por
Carlos Neto de Carvalho e Joana Rodrigues, da Associação de Estudos do Alto Tejo e que o Sr.
Presidente citou hoje várias vezes. Irei consultar o projeto, que agora disponibilizou, para tentar ficar mais
elucidado sobre a requalificação do barrocal. Porque não colocarem na página da Câmara Municipal o
projeto e outros elementos sobre a requalificação, para se dissiparem algumas dúvidas dos cidadãos. 4.°
Reparo: Foi um sucesso, a nível de adesões e de lixo recolhido, a campanha de limpeza das margens da
Barragem de Santa Águeda/Marateca, que envolveu autarquias, associações, cidadãos anónimos e a
Plataforma de Defesa daquele espaço. Torna-se agora urgente que a Câmara Municipal de Castelo
Branco, em articulação com as outras entidades competentes, se entendam de forma a estabelecerem a
sinalização indicativa e informativa necessária para a prossecução dos objetivos do seu Plano de
Ordenamento. Também a colocação de mais alguns contentores para lixo em lugares estratégicos, seria
uma medida fácil de implementar no terreno pelos dos Serviços Municipalizados. 59 Reparo: Um edificio,
há muito requalificado, onde era para ser instalado o Museu do Brinquedo, continua fechado e sem utilização.
Que se passa e até quando vai manter-se esta situação. 6.° Reparo: Desafiava o executivo Municipal a criar o
Livro de Registo de interesses dos Eleitos Locais, dando a devida publicidade ao que nele consta-se, no
que diz respeito a todas as atividades suscetíveis de gerarem incompatibilidades ou impedimentos e, bem
assim, quaisquer atos que possam proporcionar proveitos financeiros ou conflitos de interesses. Que não
seja só o Senhor Presidente e os vereadores a tempo inteiro a depositarem no Tribunal Constitucional as
suas declarações de interesses, que prometo tentar consultar. Há muita gente, agora eleita, que eu
gostaria de ver divulgado o seu percurso e a sua folha de desempenho no serviço público. Muito obrigado”.
O Senhor Presidente tendo tomado nota dos dois desafios que lhe foram lançados pela Senhora
Maria do Carmo Batista, esclareceu a municipe de que o projeto do Barrocal já havia sido abordado no
inicio da reunião de Câmara mas que, ainda assim, no fim da reunião, ela podia consultar os desenhos do
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projeto do Barrocal já mencionados por si na sua anterior intervenção durante o período antes da ordem
do dia. Quanto á publicação do suplemento publicitário sobre a Feira da Azeitona em Malpica do Tejo,
respondeu ao Senhor Pedro Coelho que foi a Câmara Municipal a requisitá-la tendo custado a quantia de
€ 1.500,00, se bem se recordava. Quanto á questão do edifício do Museu do Brinquedo, esclareceu o
Senhor Luís Barroso que, por decisão tomada, ainda no mandato anterior, foi decidido disponibilizá-lo
para mais um polo do Museu Cargaleiro e que, por isso, é um assunto que não depende só da Cãmara
Municipal, mas, também, daquela fundação. Quanto às questões do Senhor Joaquim Vilela Serrano o
Senhor Presidente deu a palavra ao Senhor Diretor do Departamento Técnico Operacional para prestar os
esclarecimentos sdlicitados,
O Senhor Diretor do Departamento Técnico Operacional, Luis Alfredo Cardoso Resende,
principiou por solicitar ao Senhor Joaquim Vilela Serrano os elementos necessários a identificar, junto
dos serviços, a reclamação a que o municipe se referiu e poder pronunciar-se. Relativamente ao assunto,
recorrente, da Rua Dr, Rafeiro, esclareceu estarem em causa princípios de legalidade, proporcionalidade,
boa-fé e igualdade, que têm de ser tidos em conta pelos serviços técnicos da autarquia, os quais podem
ou não ter a concordância do Senhor Serrano. Quanto ao aspeto legal, disse não estar em causa
nenhuma ilegalidade cometida pela Camara Municipal. Aludindo ao principio da proporcionalidade,
questionou a expropriação, a um munícipe, do direito de aceder a uma garagem licenciada desde 1956 e,
caso a expropriação se justificasse, que fundamentação e interesse público a Câmara Municipal invocaria.
Reafirmou que este era o seu ponto de vista mas que, contudo, qualquer decisão deveria ser tomada pela
Câmara Municipal. Relativamente ao principio da boa-fé, explicou que os licenciamentos que a Cámara
concede são sempre feitos de boa1é e que as pessoas quando constroem um imóvel adquirem garantias,
embora estas tenham sido adquiridas desde 1962, aquando da construção da casa. Finalmente referiu o
principio da igualdade de todos os cidadãos e que, claramente, há neste assunto um direito de um
munícipe que deve ser preservado, não se lustificando a Câmara vir a indemnizar o proprietário se
eliminasse o acesso à garagem. A Câmara Municipal decidiu, com base neste parecer, que a situação se
manteria com ligeiras nuances: tirar um degrau que lá existia, far-se o reajustamento do passeio e o
munícipe promover o boleamento da soleira da sua entrada de modo a facilitar a entrada do seu
automóvel na garagem. Terminou este assunto chamando a atenção para a estreiteza da Rua Dr. Rafeiro
e reafirmando que esta solução, por si apresentada, teria viabilidade. Quanto à questão reportada sobre a
Quinta da Oliveirinha o Senhor Diretor tomou nota e disse que iria ser analisada.
E, não havendo outros pedidos de intervenção, o Senhor Presidente agradeceu a presença de todos e
deu por encerrada a reunião.
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APROVAÇÃO DE ATA EM MINUTA
De acordo com o disposto no n.° 3 do artigo 57.° da Lei n.° 75/2013, de 12 de setembro, a Câmara
Municipal deliberou, por unanimidade, aprovar a ata em minuta, a fim das respetivas deliberações
produzirem efeitos imediatos.
CONCLUSÃO DE ATA
E não havendo mais assuntos a tratar, pelo Senhor Presidente foi encerrada a reunião, eram 10 horas
e 15 minutos, da qual se lavrou a presente ata que vai ser assinada pelo Senhor Presidente e por mim,
Francisco José Alveirinho Correia, que a secret i.
O Presidente da Câmara
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O Secretário
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