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Câmara Municipal de São Carlos Capital do Conhecimento Setor de Protocolo e Arquivo SESSÃO ORDINÁRIA 09 DE AGOSTO DE 2016 Esta Ata foi lida e conferida pelo vereador Ronaldo Lopes, 1º Secretário Aos nove dias do mês de agosto de 2016, às quinze horas, no plenário “Dr. Antonio Stella Moruzzi” da Câmara Municipal, realizou-se a presente sessão ordinária. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Dando início à 30ª Sessão Ordinária do dia 9/8/2016, solicito ao nobre vereador Rodson Magno do Carmo, que proceda com a chamada dos Srs. Vereadores. VEREADOR RODSON MAGNO DO CARMO: Atenção, Srs. Vereadores, para a chamada: Lucão Fernandes. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Presente. VEREADOR RODSON MAGNO DO CARMO: Presente. Marco Antônio do Amaral, Aparecido Donizetti Penha, Ronaldo Lopes, presente, Dé, Antônio Carlos Catharino, Benedito Matheus Filho, Cidinha de Oncológico, Edson Fermiano, presente, Eduardo Brinquedos, Equimarcilias de Souza Freire. Idelso Marques de Souza Paraná, Rabello, Júlio César, Laide das Graças Simões. VEREADORA LAIDE DAS GRAÇAS SIMÕES: Presente. VEREADOR RODSON MAGNO DO CARMO: Laide das Graças Simões presente. Lineu Navarro. VEREADOR LINEU NAVARRO: Presente. VEREADOR RODSON MAGNO DO CARMO: Lineu Navarro, presente. Maurício Ortega, Rodson, presente, Roselei Françoso, Sérgio Rocha e Walcinyr Bragatto. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Não havendo número regimental, suspendemos a sessão até que tenhamos número suficiente para reiniciarmos. [Sessão suspensa] [Sessão reaberta] PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Reiniciando nossos trabalhos, solicito ao vereador que proceda à chamada dos Srs. Vereadores, segunda chamada. VEREADOR RODSON MAGNO DO CARMO: Atenção, Srs. Vereadores para a chamada: Lucão Fernandes. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Presente. VEREADOR RODSON MAGNO DO CARMO: Presente. Marco Antônio Amaral, Aparecido Donizetti Penha, Aparecido Donizetti Penha, Ronaldo Lopes, presente. Dé, Antônio Carlos Catharino, Benedito Matheus Filho, Cidinha do Oncológico, Edson Fermiano, presente, Eduardo Brinquedos, Equimarcilias de Souza Freire, Idelso Marques de Souza Paraná, José Luís Rabello, Júlio César Pereira de Souza. VEREADOR JÚLIO CÉSAR PEREIRA DE SOUZA: Presente. VEREADOR RODSON MAGNO DO CARMO: Júlio César Pereira de Souza, presente, Laide das Graças Simões, presente, Lineu Navarro, presente, Maurício Ortega, presente, Rodson, presente, Roselei Françoso, Sérgio Rocha e Walcinyr Bragatto. VEREADOR WALCINYR BARGATTO: Presente. VEREADOR RODSON MAGNO DO CARMO: Bragatto, presente. Sr. Presidente, nove vereadores presentes nessa sessão. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Havendo número regimental, declaro aberta a presente sessão. Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos e, em pé, cantaremos e ouviremos o hino nacional e o hino de São Carlos. [Execução do Hino Nacional]. [Execução do Hino de São Carlos]. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Solicito a gentileza do nobre vereador Júlio César. Que proceda com a leitura da Bíblia. VEREADOR JÚLIO CÉSAR PEREIRA DE SOUZA: Farei a leitura do Salmo 130 que diz: "Das profundezas clamo a ti, Senhor. Escuta, Senhor, a minha voz; estejam alertas os teus ouvidos às minhas súplicas. Se observares, Senhor, iniquidades, quem, Senhor, subsistirá? Contigo, porém, está o perdão, para que tem e te amam. Aguardo o Senhor, a minha alma o aguarda, eu espero na sua palavra sempre". VEREADOR RODSON MAGNO DO CARMO: Amém. PRESIDENTE LUCÃO

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SESSÃO ORDINÁRIA 09 DE AGOSTO DE 2016 Esta Ata foi lida e conferida pelo vereador Ronaldo Lopes, 1º Secretário

Aos nove dias do mês de agosto de 2016, às quinze horas, no plenário “Dr. Antonio Stella Moruzzi” da Câmara Municipal, realizou-se a presente sessão ordinária. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Dando início à 30ª Sessão Ordinária do dia 9/8/2016, solicito ao nobre vereador Rodson Magno do Carmo, que proceda com a chamada dos Srs. Vereadores. VEREADOR RODSON MAGNO DO CARMO: Atenção, Srs. Vereadores, para a chamada: Lucão Fernandes. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Presente. VEREADOR RODSON MAGNO DO CARMO: Presente. Marco Antônio do Amaral, Aparecido Donizetti Penha, Ronaldo Lopes, presente, Dé, Antônio Carlos Catharino, Benedito Matheus Filho, Cidinha de Oncológico, Edson Fermiano, presente, Eduardo Brinquedos, Equimarcilias de Souza Freire. Idelso Marques de Souza Paraná, Rabello, Júlio César, Laide das Graças Simões. VEREADORA LAIDE DAS GRAÇAS SIMÕES: Presente. VEREADOR RODSON MAGNO DO CARMO: Laide das Graças Simões presente. Lineu Navarro. VEREADOR LINEU NAVARRO: Presente. VEREADOR RODSON MAGNO DO CARMO: Lineu Navarro, presente. Maurício Ortega, Rodson, presente, Roselei Françoso, Sérgio Rocha e Walcinyr Bragatto. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Não havendo número regimental, suspendemos a sessão até que tenhamos número suficiente para reiniciarmos. [Sessão suspensa] [Sessão reaberta] PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Reiniciando nossos trabalhos, solicito ao vereador que proceda à chamada dos Srs. Vereadores, segunda chamada. VEREADOR RODSON MAGNO DO CARMO: Atenção, Srs. Vereadores para a chamada: Lucão Fernandes. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Presente. VEREADOR RODSON MAGNO DO CARMO: Presente. Marco Antônio Amaral, Aparecido Donizetti Penha, Aparecido Donizetti Penha, Ronaldo Lopes, presente. Dé, Antônio Carlos Catharino, Benedito Matheus Filho, Cidinha do Oncológico, Edson Fermiano, presente, Eduardo Brinquedos, Equimarcilias de Souza Freire, Idelso Marques de Souza Paraná, José Luís Rabello, Júlio César Pereira de Souza. VEREADOR JÚLIO CÉSAR PEREIRA DE SOUZA: Presente. VEREADOR RODSON MAGNO DO CARMO: Júlio César Pereira de Souza, presente, Laide das Graças Simões, presente, Lineu Navarro, presente, Maurício Ortega, presente, Rodson, presente, Roselei Françoso, Sérgio Rocha e Walcinyr Bragatto. VEREADOR WALCINYR BARGATTO: Presente. VEREADOR RODSON MAGNO DO CARMO: Bragatto, presente. Sr. Presidente, nove vereadores presentes nessa sessão. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Havendo número regimental, declaro aberta a presente sessão. Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos e, em pé, cantaremos e ouviremos o hino nacional e o hino de São Carlos. [Execução do Hino Nacional]. [Execução do Hino de São Carlos]. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Solicito a gentileza do nobre vereador Júlio César. Que proceda com a leitura da Bíblia. VEREADOR JÚLIO CÉSAR PEREIRA DE SOUZA: Farei a leitura do Salmo 130 que diz: "Das profundezas clamo a ti, Senhor. Escuta, Senhor, a minha voz; estejam alertas os teus ouvidos às minhas súplicas. Se observares, Senhor, iniquidades, quem, Senhor, subsistirá? Contigo, porém, está o perdão, para que tem e te amam. Aguardo o Senhor, a minha alma o aguarda, eu espero na sua palavra sempre". VEREADOR RODSON MAGNO DO CARMO: Amém. PRESIDENTE LUCÃO

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FERNANDES: Agradeço a gentileza do nobre vereador Júlio César. Solicito ao nobre vereador Rodson Magno do Carmo, que proceda com a leitura da relação de votos de pesar. VEREADOR RODSON MAGNO DO CARMO: Relação de votos de pesar: Francelino Alves do Vale, Jandira Lopes Mangolini, Maria Antônia do Prado, Cícero Barbosa, Juraci Pires, Antônio José Reimer, Lys, Marina Coimbrão, Benedicto Florindo Signini, Nelson Pereira de Oliveira, Maria de Lourdes Garcia, Paulino Carlos Gonçalves, Ezildinha Aparecida Adriano, Darcy Francisco do Amaral Barros, Maria de Lourdes Araújo Lazzarini, João André da Silva, Maria Bezerra dos Santos, Domingo Aiello, Aurora Romera de Carvalho, Patrícia Fernanda Dulci, Izaltina Rizzo, Ítalo Fioravante Micheloni, Lavínia Cabral Vasconcellos Lorena, Antônio Carlos Esteves, Rachel Costa Vidotti, Jéssica Tuani Fonseca da Silva, Orivaldo Pilegi. Esses são os votos de pesar, Sr. Presidente. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Solicito a todos que, em pé, possamos guardar um minuto de silêncio em memória dos falecidos. [um minuto de silêncio]. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Solicito ao nobre vereador Rodson Magno do Carmo que proceda com a leitura do expediente recebido do Sr. Prefeito e diversos. VEREADOR RODSON MAGNO DO CARMO: Trigésima Sessão Ordinária, expediente recebido do prefeito municipal, do dia 9 de agosto de 2016. Ofício nº 381/2016, encaminhando documentação apresentada pelo Saae pelo Protocolo nº 4.263.590/2016, transmitindo autógrafo da Lei Municipal nº 17.944, de 27 de julho de 2016, que dispõe sobre a obrigatoriedade da presença dos bombeiros profissionais civis, PBC, nos estabelecimentos, edificações e empresas e eventos de grande concentração de público no âmbito do município. Ofício nº 598/2016, encaminhando o Processo nº 12.452, de 1998, que desafeta a área de terra e autoriza o Poder Executivo a permuta com a área de terra que pertence ao Sr. Roberto Salvador Carvalho e Neuza Sierra Carvalho e outros. Ofício nº 599, encaminhando o Processo nº 28.594, que autoriza o Poder Executivo a indenizar a munícipe Maria Isabel Pereira Calabresi. Ofício nº 600/2016, encaminha o Processo nº 18.230, que autoriza o Poder Executivo a conceder subvenção à Sociedade Presbiteriana de Assistência Social. Ofício nº 601, encaminha cópia do convênio celebrado com a entidade do município após a devida autorização do Legislativo. Ofício nº 602, encaminhando Processo nº 18.290, que autoriza o Poder Executivo a abrir crédito adicional e suplementar na Prefeitura Municipal de São Carlos. Ofício nº 604, encaminha o número do Ofício nº 18.231, que autoriza o Poder Executivo a conceder auxílio e subvenção à Cáritas Paróquia de São Nicolau de Flue. Ofício nº 605, transmitindo autógrafo da Lei Municipal nº 17.951, de 3 de agosto de 2016, que autoriza o Poder Executivo a abrir crédito adicional e suplementar na Prefeitura Municipal de São Carlos. Ofício nº 606, transmitindo autógrafo da Lei Municipal nº 17.952, de 3 de agosto de 2016, que autoriza o Poder Executivo a abrir crédito adicional e suplementar na Prefeitura Municipal de São Carlos. Ofício nº 607, transmitindo autógrafo da lei municipal, que autoriza o Poder Executivo a conceder subvenção à Liga Intermunicipal de Ginástica Olímpica e dá outras providências. Ofício nº 608, transmitindo autógrafo da lei municipal, de 3 de agosto de 2016, que autoriza o Poder Executivo a conceder subvenção à Associação Pró Basquetebol de São Carlos e dá outras providências. Ofício nº 609, transmitindo autógrafo da lei municipal, que autoriza o Poder Executivo a conceder subvenção à Acorde, Associação de Capacitação e Orientação, Desenvolvimento do Excepcional e dá outras providências. Ofício nº 610, transmitindo autógrafo da Lei Municipal nº 17.000, de 3 de agosto de 2016, que autoriza o Poder Executivo a conceder auxílio e subvenção ao Círculo de Amigos da Paróquia Santa Madre Cabrini e dá outras providências.

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Ofício nº 615, encaminhando Processo nº 20.061 que autoriza o Poder Executivo a abrir crédito adicional e suplementar na Prefeitura Municipal de São Carlos. Ofício nº 616, encaminhando Processo nº 20.062, que autoriza o Poder Executivo a abrir crédito adicional e suplementar na Prefeitura Municipal de São Carlos. Ofício nº 1.201, respondendo o termo do Requerimento nº 1.237, de autoria do vereador Júlio César Pereira de Sousa, que requer providências em terreno na Rua Maria Stella Gracci Reali no número no Jardim Botafogo. Ofício nº 1.202, respondendo o termo do Requerimento nº1.245, de autoria do vereador Eduardo Brinquedos, que requer manutenção de tapa-buraco na Rua Nações Unidas, em frente ao número 514, 380, 256 e 163, no bairro Jardim Cruzeiro do Sul. Ofício nº 1.203, respondendo o termo do Requerimento nº 1.243, de autoria do vereador Júlio César Pereira de Sousa, que requer reparo de pavimento asfáltico em cortes realizados pelo Saae na Rua Nações Unidas próximo ao numeral 620, no Jardim Cruzeiro do Sul. Mil duzentos e quatro, respondendo o termo do Requerimento nº 1.247, de autoria do vereador Eduardo Brinquedos, que requer manutenção de tapa-buraco no cruzamento da Avenida Giovani Vassolo com a Ruas Geraldo Bretas, no bairro Jardim Cruzeiro do Sul. Ofício nº 1.205, respondendo o termo do Requerimento nº 1.248, de autoria do vereador Eduardo Brinquedos, que requer manutenção e contenção de vazamento de água, na Rua Miguel João, próximo ao numeral 550, no bairro Jardim Bandeirante. Ofício nº 1.206, respondendo o termo do Requerimento nº 1.249, de autoria do vereador Eduardo Brinquedos, que requer manutenção e contenção de vazamento de água na Rua João Seppe, próximo ao numeral 865, no bairro Jardim Bandeirante. Ofício nº 1.207, respondendo o termo do Requerimento nº 1.247, de autoria do vereador Eduardo Brinquedos, que requer manutenção em vazamento de água na Rua Luigi Maziero, próximo ao numeral 114, no bairro Jardim Hikare. Ofício nº 1.208, respondendo o termo do Requerimento nº 1.252, de autoria do vereador Eduardo Brinquedos, que requer manutenção e contenção de vazamento na Rua Major Luiz Tavares Bastos, próximo ao numeral 53, no bairro Maria Stella Fagá. Ofício nº 1.209, respondendo o termo do Requerimento nº 1.247, de autoria do vereador Eduardo, que requer manutenção urgente do bueiro na Rua Seis, Rua Seis bi... Só está bi. Não está no nome da rua, viu, vereador? Rua Seis, no jardim Zavaglia, está bi, mas não terminaram aqui. Ofício nº 1.210, respondendo o termo do Requerimento nº 1.253, de autoria do vereador Eduardo Brinquedos, que requer manutenção urgente e calçamento na Avenida José Pereira Lopes, em frente ao Seminário Diocesano. Ofício nº 1.211, respondendo o termo do Requerimento nº 1.222, de autoria do vereador Equimarcilias de Souza Freire, que requer com urgência que se faça alteração no trânsito na Rua Maestro José Seppe, esquina com a Rua Dr. Serafim Vieira de Almeida, atrás da Santa Casa. Trigésima Sessão Ordinária, expediente recebido de diversos, 9 de agosto de 2016, telegramas via arquivos eletrônicos, Ministério da Saúde, Secretaria Executiva, Fundo Nacional de Saúde, informando a liberação de recursos financeiros em cumprimento do art. 1º da Lei Federal nº 9.452, de 20 de março de 1997, conforme a relação abaixo: Caixa Econômica Federal, Programa de Farmácia Popular, R$ 12.5. PAD fixo, R$ 472.642. Teto municipal média alta complexidade ambulatorial hospitalar, R$ 1.952.154,69. Teto limite UPA, R$ 270 mil. Teto municipal Melhor em Casa, R$ 106 mil. Teto municipal Rede Brasil Sem Miséria, R$ 12 mil. Teto municipal de Rede Cegonha, R$ 84.316,95. Teto municipal de Rede de Urgência, R$ 444.720,64. Teto municipal da rede de Prevenção ao Tratamento do Câncer de Colo e de Mama, R$ 6.548,58. Teto Rede Saúde Mental, R$ 61.426,19. Ações contingentes da vigilância de Saúde, PVVS, R$ 9.606,36. Vigilância, prevenção, controle

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DST/AIDS e hepatites virais, R$ 64.092,36. Implantação da manutenção de ações de serviços públicos e estradas, R$ 5 mil. Piso fixo, vigilância em Saúde, R$ 26.000,52. Secretaria de Educação, zero. Secretaria de Assistência Social, zero. Sr. Presidente, até o momento, são esses os expedientes recebidos por essa Casa. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Comunicar à população que está nos acompanhando e Srs. Vereadores, que o número de proposições apresentadas pelos Srs. Vereadores na tarde de hoje foi: um projeto de lei ordinária, 33 requerimentos, duas indicações, duas moções, totalizando 38, que eu solicito ao nobre vereador que proceda com a leitura. VEREADOR RODSON MAGNO DO CARMO: Pois não, Sr. Presidente. Relação de proposituras apresentadas pelos Srs. Vereadores para a Sessão do dia 9 de agosto de 2016. Projeto de lei. PROJETO DE LEI nº 2.090, autor: Equimarcilias de Souza Freire. Altera o dispositivo da Lei Municipal nº 17.658, de 8 de dezembro de 2015, que inclui no calendário oficial de evento do município o dia do corretor de imóveis. REQUERIMENTOS - nº 2.071, interessado: vereador Maurício Ortega. Requer o estudo para construção de escolas e creches no Jardim Araucária e áreas com edificações doadas pela Prefeitura Municipal de São Carlos. É 2.072, Maurício Ortega requer manutenção e limpeza nos términos da pavimentação na Rua Luiz Lazaro Zamenhof. Processo nº 2.073, Maurício Ortega requer informações sobre o processo da Indicação nº 1.748/2016. Processo nº 2.081, vereador Paraná requer a manutenção de tapa-buraco na Rua Chile, no bairro Vila Brasília. Processo nº 2.082, vereador Paraná requer a manutenção de tapa-buraco na Rua Costa Rica, no bairro Jardim Brasília. Processo nº 2.083, vereador Paraná requer a manutenção de tapa-buraco na Rua Colombiana... Vereador, aqui é Colômbia, tá? Colocaram colombiana, mas não é colombiana, viu, é Colômbia. Na Rua Colômbia, no bairro Vila Brasília. Processo nº 2.084, vereador Paraná requer a manutenção de tapa-buraco e recapeamento em todas as extensões da Rua Coronel Marcolino Lopes Barreto, no bairro Vila Tijuco Preto. Processo nº 2.085, vereador Paraná requer a manutenção de tapa-buraco na Rua Estados Unidos, no bairro Tijuco Preto. Vereador Paraná requer manutenção de tapa-buraco na Rua Campos Sales, Tijuco Preto. Vereador Paraná requer manutenção de tapa-buraco na Rua Presidente Vargas. Vereador Júlio César requer recapeamento na Rua Antônio Carlos Ferraz Sales, no bairro Santa Felícia. Vereador Júlio César requer providência com urgência na Rua Campos Sales, na altura do numeral 1.035, no bairro Centro. Vereador Júlio César requer a limpeza de boca de lobo na Rua Rio Amazonas, esquina com a Neusa Aparecida Marques de Meo, no bairro Jockey Club. Vereador Júlio César Pereira de Sousa requer providência com urgência na Rua Francisco Mariconde, de frente ao numeral 354, no bairro Vila Marina. Processo nº 2.098, vereador Júlio César requer a poda de corte de árvore na Rua Walter de Camargo Schutzer, próximo ao numeral 50, no bairro São João Batista. Processo nº 2.099, interessado é vereador Eduardo Brinquedos, requer informações sobre a obra e recapeamento do Jardim de Cresci e esclarecimento sobre as ampliações de verbas destinadas para esta finalidade. Laide das Graças Simões solicita a implantação de redutores de velocidade na Rua Monsenhor Alcides Carlos Veloso Siqueira, em frente ao numeral 61, no bairro Jardim São Paulo. Vereadora Laide das Graças Simões requer serviço de tapa-buraco na Rua Amadeu Amaral, entre as ruas Gonçalves Dias e Avenida Getúlio Vargas. Vereadora Laide das Graças Simões requer providência para fixação de novas placas indicativas delimitação de tempo e de espaço para carga e descarga, pintura de solo na Rua Adolpho Catani, próximo ao numeral 882. Equimarcilias de Souza Freire requer mais segurança no Velório Municipal Nossa Senhora do Carmo. Eduardo Brinquedos requer manutenção de

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tapa-buraco na Avenida Regit Arab, no bairro Cidade Aracy. Eduardo Brinquedos requer operação de tapa-buraco na Rua Maestro Adolpho Raimundo Caputo, no bairro Vila Prado. Eduardo Brinquedos requer a manutenção de tapa-buraco na Rua Dr. Sebastião de Abreu Sampaio, no bairro Jardim Medeiros. Eduardo Brinquedos requer manutenção e contenção de vazamento de água na Rua Padre Teixeira, defronte no numeral 3.358. Vereadora Laide das Graças Simões requer serviço de tapa-buraco em todas extensões da Alameda das Crisandálias, no bairro Cidade Jardim. Vereadora Laide das Graças Simões requer serviço de tapa-buraco na Rua Venezuela, defronte ao número 185. Vereador Ronaldo Lopes requer cópia do documento referente à realização da 3ª Conferência Municipal LGBT, realizada em 30 de maio de 2015. Laide das Graças Simões requer providência o conserto do vazamento na Rua Haiti, em frente ao numeral 242, no bairro Nova Estância. Roselei Françoso requer o recolhimento de lixo doméstico de casa a casa no loteamento Quintas dos Buritis. Vereador Catarino, solicita a realização de Audiência Pública para tratar a situação das perspectivas da Casa de Saúde e Maternidade de São Carlos. Vereadora Laide das Graças Simões requer com providência para fixações de placas indicando delimitação de espaço e de carga e descarga na Rua Nove de julho, próximo ao numeral 1.886, no bairro Centro. INDICAÇÕES - 2.115, vereador Roselei Françoso indica serviço de recapeamento de tapa-buraco na Rua Presidente Vargas, esquina com a Rafael de Abreu Vidal Sampaio, no bairro Costa do Sol. Roselei Françoso indica o serviço de reparo e tapa-buraco extensões da Rua Décio Ócio, no bairro Nossa Senhora de Fátima. MOÇÕES: Vereador Antônio Carlos Catharino manifesta à Prefeitura Municipal de São Carlos o sentido de se implantar o projeto de sinalização de trânsito no cruzamento da Avenida Capitão Luiz Brandão, esquina com a Primo Lazzarini, no bairro Vila Nery. No momento é só isso, Sr. Presidente. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Consulto os Srs. Vereadores se existe solicitação de destaque para alguma das que foram lidas, algumas das proposições? Não havendo, estão todas aprovadas. Está em votação a Ata da Sessão Ordinária do dia 12 de julho do ano de 2016. Os vereadores que são favoráveis permaneçam como estão, se manifestando os contrários. Aprovado por todos os vereadores que estão presentes. TRIBUNA LIVRE - PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES - Nós temos uma solicitação de Tribuna livre, do Movimento de Economia Solidária de São Carlos. Com todas as assinaturas devidas, solicito para que possa fazer uso da palavra, por até dez minutos, a nossa companheira de trabalho Djanir. SRA. DJANIR CHAVES FOGAZZA: Ok, obrigada, Lineu. Bom, boa tarde a todos e a todas. Eu sou Djanir, eu sou a nova presidente do Conselho Municipal de Economia Solidária. E, mais uma vez, nós estamos aqui nessa Casa pedindo socorro. A economia solidária na cidade, ela foi implantada, começou a ser implantada em 2001, e a gente teve 12 anos de até bem sossegado, e nesses três últimos anos, a gente tem levado, conseguido manter o movimento e há 15 dias, mais ou menos, a gente soube que o centro público ia ser desmontado. A gente se mobilizou, como sempre, e fizemos um movimento muito grande, e o secretário se comprometeu a não fazer nenhum movimento sem consultar os empreendimentos. Na última sexta-feira, eu chegando ao centro público, eles estavam já empacotando as suas mesas, desmontando mesmo. E foi aí onde eu dei o alerta, e nós voltamos à mobilização. Fizemos um documento, foi enviado ao secretário, e ele disse que estava mantendo o centro público, ou que ele estava tirando do espaço era simplesmente os funcionários administrativos. Como um centro público vai funcionar sem administração? Sem uma gestão pública? Não tem como. Então, ele disse que queria ver a mobilização dos empreendimentos. Nós estamos mobilizados. E que teria

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numa pessoa no Banco do Povo, que qualquer que precisasse ter acesso aos documentos de todos os empreendimentos ou a qualquer outro documento, alguma coisa que precisasse ter acesso, que teria um funcionário no Banco do Povo, que cada vez que alguém chegasse lá, vai lá, pega o funcionário para abrir o centro público. Isso não existe, gente! Isso não existe. Tem que ter uma outra posição, a gente não concorda com isso, faz mais ou menos uma hora, me ligaram e disseram que vai, sim, ele já designou um outro funcionário, vai ficar no Banco do Povo para funcionar dessa forma. Eu não vejo o funcionamento dessa forma. Então é essa ajuda que a gente está pedindo, o movimento está alerta, e a gente não pode perder as conquistas de toda essa luta. São 13 anos de luta. A gente tem acompanhado, o nosso presidente aqui da Casa, ele conhece o nosso trabalho, porque ele acompanha desde o começo e eu penso que a gente não pode ser enganada. Se diz uma coisa, depois se diz outra. Ontem no gabinete do secretário tinha em torno de quase cem pessoas, quase que cai aquele mezanino. Ele disse uma coisa, hoje de manhã já tomou uma outra providência. Então, qual é a segurança que a gente tem? Quem vai nos garantir que aquilo vai abrir mesmo? E tudo isso, diz que é para contenção de despesa. Contenção de despesa, para mim, seria se cancelasse o aluguel do espaço, mas se vai continuar pagando o aluguel do espaço, tirar os funcionários de lá não resolve. Não tem economia nenhuma. É isso que a gente precisa de vocês, que vocês estejam do nosso lado, que nos ajudem nessa batalha, que a gente não pode perder esse espaço! É um espaço de geração de emprego e renda e muitas famílias dependem disso. E eu conto mais uma vez com vocês, eu sei que essa Casa vai nos acolher. Muito obrigada, era isso. VEREADOR IDELSO MARQUES DE SOUZA PARANÁ: Pela ordem, Sr. Presidente. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Pela ordem, nobre vereador Idelso Marques de Souza, o Paraná. VEREADOR IDELSO MARQUES DE SOUZA PARANÁ: Eu gostaria que a fala da Sra. Djanir constasse na íntegra da presente data dessa sessão, até porque regimentalmente dá uma vontade tão grande de falar o que esse prefeito é, mas não tem jeito nesse momento, porque dá pena. Ela disse ali uma coisa que é verdade, ele nunca sustentou uma coisa que ele fala, a partir do dia 1º de janeiro de 2013, ninguém sabe quem ele é. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Está deferida a solicitação de Vossa Excelência. VEREADOR LINEU NAVARRO: Sr. Presidente, quero fazer uma questão de ordem, na verdade. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Questão de ordem, nobre vereador. VEREADOR LINEU NAVARRO: Eu acho que ante ao apelo da presidenta do Conselho Municipal de Economia Solidária da cidade de São Carlos, até forma dramática ela se posicionou aqui com razão, pelas esperanças que deposita nessa Casa de Leis, assim como em outros momentos nós nos posicionamos publicamente junto ao Sr. Prefeito e junto aos secretários, da competência das áreas públicas, das políticas públicas pertinentes aos assuntos em cada um dos momentos, eu queria fazer, na verdade, tentar construir junto com os vereadores da Casa, uma moção de pelo que fosse votada hoje, apreciada hoje ainda, em regime de urgência dessa Casa, ao Sr. Secretário, ao Sr. Prefeito Municipal, no sentido... E também ao diretor de apoio à Economia Solidária do departamento, Daes, da prefeitura, no sentido de rever a sua posição em caráter de urgência, na verdade, que pare a transferência do acervo da economia solidária para algum porão aqui da Secretaria Municipal de Relações e Trabalho. Eu acho que tem como a gente construir a várias mãos de todas as bancadas partidárias que queiram assinar esse documento, encaminhar esse documento hoje, o senhor entrasse em contato com o secretário municipal, o Sr. Toninho, para que ele fosse comovido, na verdade, a rever a sua posição esdruxula e totalmente em desacordo a continuidade de uma

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política minimamente pública de economia solidária, no município de São Carlos. Então estou propondo a ajudar alinhavar os termos desse documento, para que os vereadores assinem, que o senhor entrasse em contato por telefone para o senhor barrar a transferência do Daes para algum porão da Secretaria Municipal de Relações de Trabalho. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Eu não sei se a sua assessoria poderia fazer essa moção, se o senhor pudesse solicitar para que seja feita, eu acredito que todos os vereadores estarão nessa luta, como sempre estivemos em todas aquelas que batem na nossa porta, né? Mas eu fico, sinceramente, eu fico... Não dá para entender, viu? Eu fico aqui, essas coisas que acontecem me derrubam da cadeira, sabe? E para mim, vereador Equimarcilias de Souza Freire, Catarino que está aqui há 40 anos nessa Casa, eu como funcionário público municipal há 35 anos, eu fico estarrecido diante de uma situação dessas. Acompanhei por quatro, cinco anos, se não me engano, a Djanir lá na Secretaria de Ciência e Tecnologia, eu vi a luta constante desses trabalhadores, gente. A parte positiva que traz para a sociedade, todos os trabalhos que eram desenvolvidos, não só pela economia solidária, a questão também dos recicláveis. Sabe? Está acabando com tudo. Eu não estou entendo. Depois da minha fala lá, dos dez minutos, eu vou estar reclamando também. Então, eu não estou entendendo. Eu fico aqui, será que está acabando tudo? Não quer mais ter governo? O que está acontecendo? Eu fico aqui, eu não sei o que eu falo. Fico anestesiado. Eu me sinto, vereador Paraná, uma incompetência tremenda, gente, e as pessoas vêm aqui, Penha, para pedir socorro. Essa Casa é a casa do socorro que atende a população, como nós atendemos poucos dias atrás, os familiares da empresa Athenas Paulistas e que depois ainda falaram que a empresa anda na Câmara Municipal, sendo que a gente estava preocupado com os funcionários da empresa! Funcionários da empresa, como agora nós estamos preocupados com os funcionários que querem prestar um serviço de qualidade, gente. Pera aí, eu não sei onde eu estou, viu? Eu não sei em que mundo que eu estou vivendo. Então, eu fico aqui, gente, eu não sei o que eu faço, Roselei. VEREADOR APARECIDO DONIZETTI PENHA: Sr. Presidente, pela ordem. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Assistir de mão cruzada? VEREADOR APARECIDO DONIZETTI PENHA: Pela ordem, Sr. Presidente. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Pela ordem, nobre vereador Penha. VEREADOR APARECIDO DONIZETTI PENHA: Eu faço as duas palavras, acho que é o sentimento que todos nós temos aqui, Sr. Presidente. Não adianta gritar, a gente não tem atendimento, é um desrespeito muito grande desse parlamento com as palavras e os posicionamentos. Eu não sei, o mesmo sentimento que Vossa Excelência na presidência dessa Casa tem, nós temos, e há tanto tempo a economia solidária vem pedindo socorro, socorro, socorro e atropela-se tudo. Eu acho que nós estamos vivendo uma verdadeira ditadura militar. Como militar, eu falo isso, Sr. Presidente. É a única explicação. É a nova ditadura sendo implantada aqui na nossa cidade. Fazem o que eles querem, o parlamento acaba não tendo voz, entendeu? Infelizmente. Estou falando aqui, inclusive para a nossa colega Laide, nós requeremos, né, Laide? Pilhas e pilhas de requerimentos, não há atendimento, respostas singulares. O mesmo sentimento de Vossa Excelência é o nosso, Sr. Presidente. Somos solidários em apoio a essa questão da economia solidária. VEREADOR ROSELEI FRANÇOSO: Sr. Presidente, eu também quero declarar aqui a minha solidariedade ao movimento. Eu estava olhando aqui no site da Prefeitura Municipal de São Carlos, eu espero que fique mantido lá no site, né? E que também a prefeitura reveja essa situação. Olha o que está no site, Lucão: "O centro público de economia solidária de São Carlos Herbert de Sousa, o Betinho, ele foi inaugurado no dia 26 de maio de 2008, sendo polo

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irradiador de política pública e abrigo administrativo aos empreendimentos". Olha só o que o prefeito está fazendo. Se é abrigo administrativo para os programas, para os empreendimentos, está botando todo mundo na rua, se ele está fechando. Isso que está muito claro para a gente. Então eu quero fazer coro com a moção que o Lineu está apresentando. Eu acho que todos nós devemos assinar e, mais que isso, eu acho que a gente deve cobrar, sim, o prefeito. Não é porque está acabando o governo dele é que ele vai fechando as portas antes de acabar. O governo vai acabar dia vai acabar dia 31 de dezembro. Ele tem que dar continuidade nos trabalhos, na política pública, não é? Teve recentemente aí, foi motivo inclusive de matérias na EPTV, na mídia local, falando da questão dos empreendimentos e agora fecha as portas para os empreendimentos? Eu acho que é uma questão de caráter, de vergonha, de moral, de respeito com as pessoas que se perdeu nessa cidade, Sr. Presidente. Então, eu quero, sim, assinar essa moção, eu acho que todos aqui vão assinar, pedindo, sim, o respeito com essas pessoas que só querem trabalhar, querem produzir e querem, de fato, recuperar, né? Acho que essa questão de economia, de subsistência, de cultura, de tudo, na verdade, que está envolvido com o trabalho desse grupo, que se mobiliza, ela disse há 13 anos, mas que o centro público tem desde 2008, então eu penso que o prefeito deve olhar para essas pessoas com um pouco mais de humanidade, de amor, de carinho e de compromisso com a cidade de São Carlos. É isso, Sr. Presidente. Muito obrigado. EXPEDIENTE FALADO - PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Passamos ao expediente falado. Primeiro vereador inscrito na tarde de hoje, o vereador Equimarcilias de Souza Freire, por até dez minutos. VEREADOR EQUIMARCILIAS DE SOUZA FREIRE: Sr. Presidente, Srs. Vereadores, antes de começar minha fala, eu quero dizer a todos vocês que vocês podem contar com o meu apoio 100% nessa questão. Sr. Presidente, eu vou falar aqui de alguns assuntos, mas o primeiro assunto que me traz a essa Tribuna é justamente o Plano Diretor, não é? Nós recebemos aqui há cerca de 15 dias, nesta Casa o Plano Diretor, eu quero informar aos presentes que nós já tivemos duas reuniões de trabalho, são reuniões feitas, uma... Foram três reuniões, né, Sr. Presidente? Uma vossa, junto ao Ministério Público, o senhor visitou os promotores, uma segunda reunião, nós fizemos aqui no gabinete da presidência para a gente traçar uma estratégia para a discussão do Plano Diretor, e a última reunião, comandada por essa comissão, quero até avisar a imprensa presente, que a comissão que vai... Lógico que é com o apoio dos 21 vereadores, mas a comissão que vai fazer as Audiências Públicas, como foi feita a reunião de ontem, é a Comissão de Urbanização, Transporte e Habitação. Essa comissão tem o vereador Lineu, tem o vereador Penha e tem o vereador Freire nesta comissão. Então, eu quero avisar aqui a imprensa, qualquer dúvida sobre o Plano Diretor, está aqui o Lineu, o Penha, o Freire que podem ser consultados para nós falarmos das próximas reuniões. Foi deliberado o seguinte, as próximas Audiências Públicas serão feitas setoriais. Uma, provavelmente, falta confirmação e falta publicação, né, Sr. Presidente? Por parte dessa presidência, uma seria no Cras do São Carlos VIII, que está programada, falta ainda essa confirmação. Outra no Cras do Arnon de Mello. Outra no Cras da região da Vila Prado, e uma outra na Fesc, e a última reunião plenária seria nesta Casa de Leis. São cinco reuniões, que faz com que a gente cumpra o Estatuto da Cidade. O que é o Estatuto da Cidade? É uma lei que determina regras claras de como nós devemos fazer todos os procedimentos necessários para que a lei seja aprovada sem nenhum vício, ou seja, o Plano Diretor, ele vai ser discutido amplamente com a sociedade, vai ser discutido com as entidades de classe, com as associações, com a população, mas faremos isso com base, a base é Estatuto da Cidade, que

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determina o 'pari passu' dessas audiências, né, Sr. Presidente? Faremos isso em conjunto com os técnicos da prefeitura, até porque os técnicos estão preparados para tirar todas as dúvidas da comunidade, da população de São Carlos. Então, a discussão será feita amplamente, toda a população, eu convido a participar dessas audiências e que levem sugestões, que tirem as dúvidas. O Plano Diretor não é da Câmara, não é da prefeitura, e não é do Ministério Público. O Plano Diretor é da cidade de São Carlos. Cada cidadão tem sua demanda na sua região, que procurem as Audiências Públicas, elas serão publicadas em Diário Oficial, e será amplamente, amplamente dada a devida publicidade conforme a legislação na imprensa local. Então, fica aqui o convite a todos, à imprensa, e será amplamente divulgado na mídia, até para que a gente cumpra com a legislação, para que quando esta Casa puder apreciar e votar essa lei, que ela não tenha nenhum vício e que ela não seja, por qualquer cidadão ou até mesmo pelo Ministério Público, seja questionada, ou algum processo seja encaminhado, questionando a nulidade ou não desta lei. Então, faremos isso da forma mais transparente, mais aberta e pedimos o apoio dos 21 vereadores e também da população, da imprensa, que possa estar divulgando. Então, ontem aqui no Plenário da Casa, fizemos uma reunião. Ela não foi divulgada, porque era uma reunião de trabalho, mas fizemos aqui ontem, tiramos as dúvidas, e a partir de agora, a partir da publicação e todas as publicações serão feitas agora, com 15, 20, até 30 dias de antecedência, não é, Sr. Presidente? Para que não haja nenhum vício, para que ninguém venha falar que não houve publicidade, que não houve transparência neste processo. O segundo caso, Sr. Presidente, eu quero dizer nessa tarde de hoje, eu estou preocupado no momento em que se discute na cidade de São Carlos a mudança no transporte coletivo, eu fiz há cerca de 60 dias atrás, eu encaminhei farta documentação, fotos, entreguei em mãos ao secretário de Trânsito e Transporte da cidade de São Carlos, até porque ele ocupa três secretarias, mas o secretário Márcio Marino, eu entreguei em mãos denúncia, fotos, placas, de mais de 40 automóveis, ônibus, vans, que fazem o transporte clandestino intermunicipal, né? Tem empresa de ônibus clandestina transportando pessoas em São Carlos, intermunicipal. E, infelizmente, nós temos, não tivemos, infelizmente, não tivemos por parte do secretário a devida atenção. Estou falando publicamente, porque eu já falei por diversas vezes sobre esse assunto. Nós temos uma corporação que nós chamamos de agente de trânsito. Os agentes de trânsito até têm uma reivindicação minha junto à mesma secretaria, os agentes de trânsito, a nomenclatura está errada. Hoje são fiscais de trânsito. Precisa mandar para esta Casa uma legislação mudando a nomenclatura para agentes de trânsito. Assim que manda a lei federal. Nós temos na cidade de São Carlos os agentes de trânsito que são utilizados aqui na área azul o dia todo para multar as pessoas da área azul, para fazer autuação. E eles não estão fazendo a fiscalização do transporte clandestino na cidade de São Carlos. Eu recebi aqui, olha, e está à disposição da imprensa, vídeo, filmagem, pontos que pegam as pessoas, que descem as pessoas. Eu tenho aqui, olha, o material farto, vídeo de vans, de ônibus, de transporte clandestino, eu tenho aqui, recebi essa semana mais um material importantíssimo e cadê os amarelinhos? O que está fazendo o secretário de Trânsito e Transporte? Nós já pedimos a fiscalização. Ali no trevo da Unicep, como é conhecido, o que se passa esse veículo clandestino ali, Paraná, passa mais van e ônibus clandestinos do que automóvel naquele lugar em certos horários do dia. Nós já pedimos ao secretário que se use os agentes de trânsito para fiscalizar e não está sendo utilizado, fica aqui meu desabafo e o meu desagravo. Outra coisa importante que eu quero dizer aos presentes. O cemitério virou filme de horror. O cemitério municipal virou filme de horror. Eu recebi duas famílias essa semana em meu gabinete que

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tiveram que fechar a sala do velório e irem para as suas casas e deixarem o corpo lá até o dia seguinte. Eu vou repetir, tiveram que fechar as portas do salário, trancar e irem para casa. Qual o motivo? Falta de segurança! Não se tem segurança. Lá tem mais de 30 bandidos roubando, assaltando na praça. As pessoas são obrigadas a deixar seus entes queridos lá e irem para casa e levar a chave, deixar o corpo lá para voltar no dia seguinte. Nós temos uma Guarda Municipal treinada, preparada, apta a fazer a segurança. Essa guarda foi treinada, preparada, recebeu o diploma, e cadê o nosso comandante e subcomandante da guarda? Onde eles estão? Por que não coloca essa guarda preparada, treinada, que foi para fazer a segurança das pessoas no velório? É um verdadeiro absurdo. As famílias que já sofrem com a perda de um ente querido ter que deixar o corpo lá e irem pra casa, por falta de segurança. A guarda é preparada, nós temos excelentes guardas municipais, a guarda foi treinada, preparada, assim como foram os agentes de trânsito. Falta gestão junto à guarda, falta gestão junto aos amarelinhos. Infelizmente, Laide, as pessoas têm que fechar a porta do velório e irem para casa por falta de segurança. E cadê a direção da guarda? Cadê o gestor da guarda? O que está fazendo? O que está fazendo? Mas eu vou voltar ao assunto. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Próximo vereador inscrito por até dez minutos, nobre vereador Idelso Marques de Souza, o Paraná. VEREADOR IDELSO MARQUES DE SOUZA PARANÁ: Presidente, Srs. e Sras., Vereadoras, população que nos acompanha através do rádio, TV, enfim, imprensa escrita, falada, televisionada, população que se encontra nesse presente momento nessa Casa de Leis. Eu quero dizer, Sr. Presidente, que eu concordo com as palavras do vereador Freire. Mas tem uma discordância pequena, porque quem é responsável por tudo isso chama Paulo Roberto Altomani, do qual há tempos eu chamo de coronel Saruê, do Velho Chico, lá novela do Velho Chico. E tudo o que aconteceu nessa cidade a culpa é dele, ele é o comandante, ele é o chefe, e ele disse isso, quando ele disse que ele era o maestro da banda, que ele tinha a varinha e que a banda tocava conforme ele determinava. Então, ele é o culpado da imundice que está São Carlos, do desacato que ele faz com os funcionários públicos, da falta de respeito com as famílias de São Carlos, porque ninguém é escravo de ninguém. Principalmente de um cidadão que tentou 20 anos ganhar uma eleição, e ganhou para sacrificar, para humilhar, para machucar, para denegrir a imagem da população de São Carlos. É para isso que ele ganhou a eleição. Eu não tenho medo de falar, eu nem candidato a vereador mais eu sou, mas eu vou continuar falando o que é verdade, porque a dor que supostamente ele sente, ele tem que entender que o outro sente também. É na saúde, é no trabalho. Agora, eu acredito que é malandragem dele. Malandragem o que ele está fazendo em certa situação. Aqui, você sabe que quem quiser trocar um 'chequinho' frio é só ir lá na prefeitura que eles trocam, viu? Pode ser de mil, dois mil, três mil, vai lá que eles trocam, se eles tiverem dinheiro, faz um chequinho frio, até em branco, pode levar lá que eles trocam para você. Outra coisa, o roubo, está no norte, sul, leste, oeste, sabe? Está em todos os pontos cardeais. Analisa só. Aqui, eu vou citar o Empenho número 5.541/16, Processo Administrativo 8, de 292/2016, que, a qual contrata mão de obra para manutenção em poste de energia na passarela da Rua Cícero Ribeiro, no Jardim Botafogo, no valor, só a mão de obras senhores, no valor de R$ 7 mil para sete postes, vai. Aí, analisa, eu vou ver se consigo falar para vocês o que que aconteceu. No caixa da prefeitura, você levava os cheques, os caras davam os cheques, eles trocavam e guardavam o cheque frio. Agora, nessa contratação dessa empresa, para iluminar esse local, o que que eles fizeram. Eles fizeram o processo para prestação de serviço e já pagaram o camarada adiantado, aí quem tem fé fala: "Milagre! Olha,

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que milagre!". Adiantado, tem uns coitados aí que não recebem de jeito nenhum, porque não paga, mas o Jordão foi adiantado. Aí pagaram o camarada, e aí não apareceu nem luz, nem fiação, nem nada. A fiação que tinha sumiu. E a luz não tinha também. Aí perguntaram: "Ô senhores, como é que vocês pagaram a obra que não foi feita? Cadê os fios daqui?". Aí o camarada falou: "a maritaca comeu, a maritaca comeu os fios". Aí o Roselei perguntou: "Mas como que maritaca come fio? Dentro do chão? Dentro de um cano e dentro do chão?". Aí o camarada não teve resposta. Aí eu fiquei sabendo que eles vão inventar história agora que essa maritaca é geneticamente modificada, só tem em São Carlos, maritaca tatu, sabe? E é perigoso! Porque uma maritaca que cava uns fios desse tamanho, come os fios, aqui São Carlos acontece isso, comeu os fios, primeiro o estômago dela tem que ser igual forno daquele de fundição para destruir esses fios que ela come. Segundo, só tem em São Carlos essa maritaca. É preciso trazer a Nasa aqui para estudar como que nós vamos matar esse animal? Porque o Zé do Mato aqui, meu amigo, ele pediu uma andorinha e [ininteligível] não é? Que ele pediu. [ininteligível] Mandou fazer uma maritaca comedeira de fio. Maritaca modificada, sabe? Que é perigoso, se uma maritaca come um cabo daquele, imagina o pescoço de um ser humano. Então, nós estamos correndo risco. Nós temos que achar onde essa maritaca mora, para nós matarmos ela, porque, ou senão, usar ela para fazer túnel de metrô. Vai dar certo. Maritaca para fazer túnel de metrô, quem sabe nós ligamos essa cidade por baixo, com essa maritaca do Altomani aí que ele tem. Porque roubaram dinheiro da Prefeitura, a maritaca come fio dentro de um cano no chão, sabe? Os funcionários estão aí passando por esse sufoco, essa tensão, diante desse ditador que nós temos aí. Porque isso para mim é um ditador. E outra, sem nenhum mérito, e agora está pedindo mais uma chance. Quem vai dar a chance? Pelo amor de Deus! Se vocês derem a chance mais para um camarada desse assumir o poder na cidade, achando que ele é dono de tudo, de todos, nós estamos, quer dizer, nós vamos passar mais quatro anos e aí a cidade de São Carlos não vai existir mais, porque a cidade de São Carlos o povo está acabado, humilhado, é ladroagem por todo o lado, ladrão, os ladrões tomaram conta da cidade, e nós, vereadores aqui, olha, Roselei propôs aqui essa moção, só que nós vamos gastar o papel e a caneta, porque é nossa obrigação, mas não vai valer nada não, viu? Sabe por que que eu falo? O pessoal da Renascença esteve aqui outro dia: "Olha, vamos lá com nós, vereadores e tal". Eu falei: "Eu não vou, porque ele não vai atender". Bateu, batata. Chego lá, ficaram os vereadores para o lado de fora, entrou dois ou três que é do lado dele, e ele não deixou os vereadores entrarem lá. Então, o que que eu ia fazer lá? Esse cara, ele não atende nem vereador! Ele não atende vereador. Ele não atende. Ele já desafiou o Ministério Público, ele já desafia juiz, ele desafia delegado, e ele não tem medo de nada, mas e não faz as coisas certas! E vereador, ele está pouco se lixando para vereador. Então, eu não ia perder o meu tempo de ir lá. Não por maldade, não por não acompanhar mesmo em uma cadeira de roda, mas porque eu sabia que não vai surtir efeito. Essa moção que não vamos fazer para vocês aqui, eu vou assinar, mas só vai surtir efeito se ele quiser. Se nós quisermos, não vai valer, é se ele quiser que vai fazer efeito, porque ele é impossível, não tem diálogo com ele. Eu fiquei mais ele quatro meses, que eu ajudei ele a ganhar a eleição, eu não aguentei. Mentiroso, você não pode acreditar no camarada. O cara fala uma coisa cedo, meio-dia ele fala outra, de tarde ele fala outra, no outro dia ele já fala outra coisa. Se ele não tem rumo. Então, nós estamos mexendo para mim é com maluco, sabe? Um homem que precisa de fazer um exame da cabeça para ver o que está acontecendo. Então, eu falo, não estou falando isso para falar Paraná. Não, eu não vou ser candidato a vereador mais porque minhas

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forças físicas não dão mais. Mas eu vou continuar tentando cumprir esse restinho de mandato com dificuldade, mas falando a verdade porque foi para isso que eu vim para cá. Eu não vim para cá para fazer esquema com o prefeito, para pegar de dinheiro de prefeito, eu não vim aqui para me vender, eu vim aqui supostamente para tentar melhorar a vida do meu irmão, do meu cidadão, da população de São Carlos! Não foi para outra coisa que eu vim para cá. E eu não me elegi com voto do Altomani não. Eu me elegi com voto daqueles que olharam para a minha cara e falou: "Esse cara pode prestar para a gente". Agora, eu tenho que passar a não prestar por causa dos outros? Por causa desse ditador, desse fascista? Porque a minha parte eu fiz. Olha quantas proposituras tem nessa Casa aqui. Eu acho que mais de 1.800 proposituras só minhas, que ele tinha que priorizar as proposituras dos vereadores. É que vê a cidade, é que enxerga. Não é a maritaca que come fio não, são os vereadores que veem os ocorridos na cidade, que veem o buraco, o mato, a praça suja, mas você manda o documento lá, ele tem uma cópia lá, só muda o nome do vereador, e a resposta é a mesma. Ele está se lixando para vereador e para a cidade de São Carlos. Uma vergonha, um ditador, um fascista, um mentiroso, é isso que ele é. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Pela ordem, o nobre vereador Benedito Matheus filho. VEREADOR DITINHO MATHEUS: Sr. Presidente, Lucão Fernandes, Srs. Vereadores, população presente, que nos ouve e que nos assiste. Gostaria, Sr. Presidente, de aproveitar o momento e dar um esclarecimento à população, a partir da fala do nosso, dos vereadores que nos antecederam, falar sobre a questão dos cemitérios. Existe uma comissão de estudos, que está verificando todos os problemas que ocorrem nos cemitérios aqui na cidade de São Carlos. Essa comissão está com um trabalho bem avançado, foram entrevistados funcionários e muitos cidadãos de São Carlos que passaram por extremas dificuldades no uso do cemitério, eles foram entrevistados. Essa comissão está fechando já o relatório e muito provavelmente no dia 25, em função das diversas datas que nós temos, no dia 25 de agosto, nós teremos uma reunião com a imprensa, com a população e com os demais vereadores para apresentar esse relatório e várias proposituras para que a Prefeitura tome providências para melhorar e resolver de vez a situação do cemitério. E mais uma coisa, foi levantado, Sr. Presidente, só completando, a questão da segurança. Há dois meses essa Casa aprovou uma indicação da comissão de estudos dos cemitérios, apresentando uma série de medidas para que a Prefeitura tomasse e nós tivéssemos segurança nos cemitérios aqui na cidade de São Carlos. Todos os vereadores dessa Casa aprovaram essa indicação por unanimidade, foi aprovado e apresentada ao Sr. Prefeito municipal. Ele poderia tomar medidas efetivas para resolver a questão de segurança no cemitério de São Carlos. Então, a comissão, sim, indicou e nós estamos, a população está aguardando que a prefeitura tome essas medidas. Ela está sabendo quais medidas tomar, nós dependemos do Sr. Prefeito tomar à frente. Era isso, Sr. Presidente. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Próximo vereador inscrito por até dez minutos, vereador Lineu Navarro por até dez minutos. VEREADOR LINEU NAVARRO: Sr. Presidente, Srs. Vereadores presentes do Plenário, população de São Carlos que acompanha a sessão, eu quero antes, Sr. Presidente, como foi acatada o encaminhamento que nós propusemos, quando a presidente do Conselho Municipal de Economia Solidária, Sra. Dejanira, usou da Tribuna agora mesmo nessa Casa, leu o texto que está sendo terminado e vai ser assinado pelos vereadores que o queiram, estejam presentes na Casa, que trata do apelo ao Sr. Prefeito municipal, o secretário municipal de relações de trabalho, no sentido da preservação do Daes, lá no Centro Público de Economia Solidária Herbert de Souza - Betinho. O texto é o seguinte: "Moção de apelo.

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Apela ao Poder Executivo Municipal pela manutenção do Daes no Centro Público de Economia Solidária Herbert de Souza - Betinho em nossa cidade. Considerando que o Centro Público de Economia Solidária de São Carlos, Herbert de Souza - Betinho, foi inaugurado em 26 de maio de 2008, sendo polo irradiador e articulador da política pública e abrigo administrativo aos empreendimentos de caráter solidário do município de São Carlos, considerando que o Departamento de Apoio à Economia Solidária compreende instalações físicas e infraestruturas de mobiliário e equipamento apropriados para abrigar iniciativas que contribuam para o desenvolvimento da economia solidária em São Carlos, considerando que a estrutura do centro público é composta ainda por auditório, sala multiuso, que se comunica com uma cozinha experimental, banheiros adaptados para pessoas com deficiência, copa, telecentro, sala de negócios, sala destinada aos empreendimentos, sala de administração e almoxarifado, considerando que desenvolve o Programa de Fomento à Economia Solidária, cujos objetivos principais são fomentos de iniciativa de economia solidária com a busca e disponibilização de recursos humanos, físicos, institucionais, financeiros etc., públicos e privados para apoio e a organização de empreendimentos de economia solidária em São Carlos. Considerando que a Prefeitura Municipal de São Carlos, com o autoritarismo de sempre, resolve de uma hora para a outra fechar o Centro Público de Economia Solidária, Betinho, alegando mudança de prédio para contenção de gastos, acabando com o trabalho social de extrema importância para nossa cidade, considerando ainda que nesse equipamento público, estão dezenas de equipamentos e instrumentos de caráter social voltados aos empreendimentos de economia solidária do município de São Carlos, conquistados junto a programas do Governo Federal, particularmente ao Programa Brasil Sem Miséria, considerando que esse Poder Legislativo precisa unir forças para que tal fechamento não ocorra, é que apresentamos a conciliação do Plenário a presente moção de apelo ao Sr. Prefeito municipal de São Carlos, no sentido de ser mantido o funcionamento do Centro Público de Economia Solidária de São Carlos Herbert de Souza - Betinho, dando-se ciência desta ao prefeito municipal e ao secretário municipal de relações do trabalho desta deliberação, através de ofício acompanhando de cópia da presente. São Carlos, nove de agosto de 2016, assina Lineu Navarro, vereador, Lucão Fernandes, presidente da Casa, e os demais vereadores que são solidários à manutenção desse espaço da forma que vem sendo utilizado e mantido pelo poder público municipal desde sua fundação em maio de 2008". Eu quero até complementar, Sr. Presidente, aí expor o meu posicionamento pessoal, há cerca de dez dias ou 15 dias atrás, eu já usei da Tribuna dessa Casa para tratar desse assunto, até porque era pauta da reunião do Conselho Municipal de Economia Solidária, aprovar o provável fechamento desse espaço, desse equipamento público situado na Rua José Bonifácio, não é isso? E lamentei profundamente, até porque contribuí com emendas parlamentares quando foi instalado em 2008, ainda durante o governo do ex-prefeito, companheiro Nilton Lima Neto. Mandei emendas para adaptar algumas salas daquele espaço e lembro que recebeu emendas também Governo Federal, recursos do Governo Federal para a implantação daquele espaço. Então, é uma coisa assim, totalmente obtusa, extemporânea, diria não sei de onde procede tanta mediocridade de um Governo Municipal, que pensa que ao fechar um equipamento público que é sustentação, que é um órgão, que é um espaço articulador da economia solidária no município de São Carlos, vá fazer qualquer diminuição da qualidade da política pública de economia solidária no município de São Carlos, até porque essa política, ela vem sendo mantida nesse governo a duras penas, particularmente, principalmente pela força organizadora

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e a força articuladora das pessoas que são envolvidas na economia solidária no município de São Carlos. Nós sabemos que não vai acabar a economia solidária no município de São Carlos a partir da má vontade do governo municipal, mas é uma coisa totalmente, assim impensável, se manter um espaço, pagando o aluguel desse espaço, que o contrato vai até o próximo mês de dezembro, desse espaço, é um espaço locado, está lá desde 2008, na verdade, serviu para vários encontros não só municipais, mas encontros estaduais que foram realizados no município de São Carlos e passou a ser referência para os empreendimentos, para as pessoas que militam na área de economia solidária. Então, é uma coisa sem propósito, na verdade eu diria. Qual que é o objetivo de fechar esse espaço? Criar dificuldade aos empreendimentos? Às pessoas que militam na área? Para quê? Qual que é a economia concreta que vai se fazer da transferência dos arquivos e dos funcionários? São quatro, cinco funcionários que trabalham lá, para outro espaço público. Vão criar dificuldade, obviamente, à continuidade da articulação, da organização das pessoas que militam na economia solidária no município de São Carlos. Mas não tem sentido! É muito mesquinha, na verdade, a posição desse governo, também nesse tratamento da economia solidária no município de São Carlos. Se não gostam da economia solidária, tudo bem. Mas deixe o que foi construído até agora, a partir da força e organização das pessoas militantes desta área que continue. Não é? Não tem sentido fazer uma coisa, é uma coisa assim, eu diria, sem... é uma coisa tão medíocre, é a mesma posição que vem adotando em várias políticas públicas no município de São Carlos. Na área de esporte é a mesma situação, na cultura é a mesma coisa, na situação da questão ambiental é a mesma coisa. Desativaram tudo que tinha de estrutura organizacional, administrativa da Prefeitura Municipal, construído a duras penas, há muitos anos de luta dos servidores inclusive, para jogar lá terra rasada, para quê? Para quê? Não dá para entender um posicionamento tão obtuso deste governo e daqueles que ocupam cargos de primeiro escalão e que são coniventes com essa política destruidora, arrasadora do governo do PSDB na cidade de São Carlos. Os secretários precisam se manifestar. Se é secretário da área, o diretor de departamento da área precisa se manifestar. Porque ganham belos salários, têm mordomias, têm benefícios, é verdade, quando ocupam os cargos! Precisam se manifestar em defesa das políticas públicas, avançar as políticas públicas no município de São Carlos, não jogar na vala comum! Não tem sentido nenhum o que fazem! Estão destruindo a cidade de São Carlos, não só do ponto de vista urbano pela falta de cuidado que todo dia a gente vê em todos os lugares. Estava conversando com o vereador do PSDB, ele falou que o Altomani vai ser o prefeito das panelas. Eu não entendi. Aí ele me explicou, panela, de tanta panela, que tem nas vias públicas no município de São Carlos! Que as ruas estão totalmente sucateadas! Um pavimento relegado a péssima qualidade, que cria transtorno, piora a qualidade de vida da população como um todo, mas para quê? Queria entender qual que é o objetivo de fechar um equipamento público, transferir parte do que tem lá do acervo, e pior, não dão prosseguimento aos equipamentos, a utilização, instrumentos, equipamentos que estão lá guardados. Veio do Governo Federal perto de R$ 800 mil e equipamentos para se desenvolver vários programas de economia solidária no município de São Carlos, e foi conquistado a duras penas esses recursos, esses equipamentos da economia solidária no município de São Carlos! É disputa que São Carlos participou no passado, apresentando projetos, programas de trabalho e o Governo Federal cedeu isso, e é dinheiro público na verdade! É dinheiro público que esse governo não trata com respeito! Como não tratou com respeito o dinheiro que estava depositado no cofre da Prefeitura Municipal. Imagina o sucateamento da cidade, que quem

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ganhar vai assumir o ano que vem. Imagina, para quê? Para quê acabar com tudo? Por perseguição a um grupo de militância de economia solidária? Para quê? Não tem, não tem nexo as ações desse governo. Então, esse é o texto da moção que estamos apresentando, tenho certeza que a esmagadora maioria dos vereadores, particularmente os que estão presentes assinarão, o apelo na verdade ao prefeito. Deixe a economia solidária se tocar, não feche o equipamento público, porque o lugar vai continuar sendo pago. Que economia vai fazer, Lucão? De sei lá, R$ 100 de luz por mês? Cinquenta reais de água? Nem paga água porque é um equipamento público, tem isenção pelo [ininteligível]. Não dá para entender. Então, a moção está sendo apresentada por nós, não é minha, é de conjunto dos vereadores, e eu queria apresentar...Sr. Presidente, para fazer, eu posso fazer enquanto comunicado a Casa, não é? Que eu quero na verdade, saudar a direção da Fundação Pró-Memória e sempre digo isso. Para mim a Pró-Memória continua funcionando sob a direção do Triques, porque está longe aqui do Paço Municipal, Ditinho. E sempre falei isso, porque acho que o prefeito esqueceu da Fundação Pró-Memória. Então, lá a sua tacanhez, a sua mediocridade não atingiu em nada os programas que lá existiam. É verdade que não deu sustentação para mais nada, mas essa agora dia 21 e 22, mais uma vez vai ocorrer o encontro de ferreomodelismo, que é uma lei de nossa iniciativa, que todos os anos a gente manda emenda para ajudar a Fundação Pró-Memória e esse ano mais uma vez dia 21 e 22 vai acontecer, agora é a nona edição do encontro de ferreomodelismo da cidade de São Carlos. Que esse prefeito não conseguiu destruir, não conseguiu acabar e falo claramente, porque o Triques está longe, está na Pró-Memória lá, a maior parte são funcionários de carreira que ocupam cargos, e o prefeito acho que esqueceu da Pró-Memória, entendeu Ditinho? Por isso que ele não conseguiu acabar com nada que a Pró-Memória faz, felizmente. Mas quero saudar e registrar os cumprimentos também a associação dos aficionados, eu diria de ferreomodelismo da cidade de São Carlos que são os parceiros do poder público para a realização de mais esse encontro e cumprimentá-los porque eu acho que é uma coisa muito importante para a cidade de São Carlos. Sr. Presidente, muito obrigado. VEREADOR DITINHO MATHEUS: Sr. Presidente. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Convido...VEREADOR DITINHO MATHEUS: Espera. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Foi citado? VEREADOR DITINHO MATHEUS: Eu fui citado, só para, sim só por...PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Por um minuto, o nobre vereador Benedito Matheus Filho, foi citado. VEREADOR DITINHO MATHEUS: Eu quero destacar a fala do vereador Lineu, nós temos várias cidades que eu conheço, eles gostariam de ter um grupo de pessoas abnegadas como nós temos na cidade de São Carlos esse grupo de economia solidária e esse trabalho que tem sido boicotado ao longo desses últimos anos pelo governo municipal, infelizmente. Quantas cidades, quantas cidades gostariam de ter recebido, vereador Lineu, esses recursos que São Carlos recebeu e não estão aproveitando? Quantas cidades gostariam de ter um grupo de pessoas como a cidade de São Carlos tem hoje? E não tem, a cidade perde com isso, a cidade perde, a população perde, um trabalho que poderia ser utilizado por muitas e muitas pessoas, por muitas e muitas famílias, infelizmente acaba se perdendo por ineficiência, ineficiência e uma perseguição infantil e infeliz por parte [ininteligível], infelizmente. Era isso, Sr. Presidente. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Solicito ao nobre vereador Aparecido Donizetti Penha, segundo vice-presidente da Câmara Municipal, que assuma os trabalhos da presidência para que eu possa fazer uso da palavra. [troca de presidência]. PRESIDENTE APARECIDO DONIZETTI PENHA: Com a palavra, o nobre vereador, Lucão Fernandes, presidente dessa

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Casa pelo tempo regimental. VEREADOR LUCÃO FERNANDES: Sr. Vereador Aparecido Donizetti Penha, segundo vice-presidente desta Casa, Srs. Vereadores, Sra. Vereadora Laide das Graças Simões, população que nos acompanha de sua residência, senhoras e senhores. Eu, quando me dirijo a essa Tribuna, eu procuro ter muita cautela no meu procedimento porque existe sempre uma estrutura atrás às vezes de alguma pessoa que a gente vai falar. Uma esposa, filhos, netos, que às vezes são atingidos pela postura daquelas pessoas que estão no comando de algum trabalho. E o que eu quero trazer na tarde de hoje é com muita tristeza, porque eu acompanho o trabalho dos parlamentares desta casa e com muita responsabilidade, comprometido com a situação da cidade, vendo a situação difícil que os nossos municípios vem passando com dificuldade financeira, houve uma ação em conjunto desta Casa, onde nós pudéssemos fazer uma grande economia, para que nós pudéssemos ajudar, o Poder Público, a tirar da sua frente pelo menos as aquelas dificuldades maiores que estavam assolando a sua porta, como era o caso do funcionalismo público municipal, transporte coletivo que estava para fazer greve na época, e esta Casa fez esse grande investimento. Mas por que que eu estou falando isso? Porque nós fizemos um investimento, vereador Catarino, na ordem de R$ 90 mil em entendimento com a Prefeitura Municipal nas nossas devoluções para que nós pudéssemos fazer um check-up em todas as nossas praças esportivas. E isso foi o que ocorreu. Mas num estádio, a gente fez ou estamos fazendo uma reforma completa. Trocando todo o gramado, reforma de todos os vestiários e também pintura em todo o seu entorno. Mas, a Prefeitura, não está tratando com seriedade esse recurso que foi feito com grande empenho desta Casa. Eu diria que está havendo até um certo descaso. É por isso que eu falo que às vezes o meu procedimento, eu tomo cuidado da forma que eu vou me dirigir, mas eu estou escolhendo as palavras para não falar palavra pesada aqui, mas eu percebo que é um descaso, um abandono com aquele espaço lá do Estádio Chico Preto no Santa Felícia. A empresa mandou esse comunicado para a Secretaria de Esportes: "Temos insistido na falta de água para a irrigação da grama no Estádio do Chico Preto, desde que o plantio foi iniciado e cuja responsabilidade é dessa prefeitura. Prova disso são as correspondências enviadas a Vossa Excelência. Novamente, a grama plantada ficou sem irrigação nos dias um, dois, três e quatro de julho de 2016. A grama não pode ficar sem irrigação conforme já foi orientado. Portanto, solicitamos seja providenciado o abastecimento de água regularmente. Caso permaneça essa situação, a grama morrerá e não nos responsabilizaremos por isso. No aguardo das providências, apresentamos nossos agradecimentos. Solicitamos devolver uma via ao nosso cliente". Então, a empresa comunicando a Prefeitura, está certo? Nós entramos em contato com a Prefeitura no dia 11, encaminhamos um ofício se dirigindo ao secretário de governo, alertando para essa situação, depois fizemos vários comunicados com a Prefeitura por telefone, solicitando providências, não houve nenhum empenho por parte da Prefeitura, o secretário, o chefe de gabinete da Secretaria de Esporte fez contato também com o Serviço Autônomo de Água e Esgoto para que fosse instalado lá uma torneira, para que pudesse fazer irrigação, não foi atendido também, o Saae não atendeu essa solicitação. Então, os portões abertos, os munícipes do entorno já estão usando, já estão usando, está tudo aberto, tudo abandonado, portão fica dia e noite aberto. Solicitamos apoio da Guarda Municipal, não sei se estão fazendo, regularmente lá, vistoria, porque eu sei que estão jogando lá, a grama está seca, está morrendo e antes de vir para essa Casa, me dirigindo para cá, passei por lá, estava chegando um caminhão de água, conversei com o pessoal, ele falou: "Lucão, a situação é que nós estamos aguando um dia sim e um dia não". E a solicitação do pessoal que fez o plantio é que

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se fizesse isso todos os dias. Então, não estão fazendo. Então, amanhã vai chover? Então, nós temos que orar a Deus, para Deus que mande chuva para a gente não perder. Então, um aparte? VEREADOR ROSELEI APARECIDO: Eu queria um aparte. VEREADOR LUCÃO FERNANDES: Um aparte, vereador Roselei. VEREADOR ROSELEI APARECIDO: Queria primeiro cumprimentar a Vossa Excelência por estar trazendo esse assunto de fundamental importância, é dinheiro público que está ali, o fruto de um esforço enorme desta casa na economia que foi feita, mas eu queria também lamentar, presidente, vereador Lucão, porque nós aprovamos aqui no mês de março ou abril uma emenda parlamentar desse vereador de R$ 40.000,00 para a recuperação da pista de skate e até o presente momento nada foi feito naquele local. E eu estou pedindo inclusive prestação de contas para saber se o dinheiro continua na Secretaria Municipal de Esporte e Lazer, porque até o presente momento nada, nem uma visita no sentido de realizar aquilo que foi comprometido aqui numa audiência pública. Vejo isso com total falta de respeito com essa Casa, com a população que vem sofrendo ali assalto, vem sofrendo violência. A pista de skate é um patrimônio maravilhoso feito no município que está sendo deteriorado, está sendo...está abandonado, na verdade, e assusta a população porque outras pessoas ocupam aquele espaço para prática muito diferente da de esporte. Para uso de droga, para prostituição e tudo mais. Então, eu queria inclusive aproveitar a fala de Vossa Excelência que trata da questão de um importante equipamento público do esporte aqui da cidade de São Carlos e incluir na fala de Vossa Excelência essa pista de skate que é anexo ali ao Ginásio Chico Preto. Muito obrigado, Sr. Presidente. VEREADOR LUCÃO FERNANDES: Então, nós percebemos que parece que não existe uma preocupação com isso. Lá no Bosque Santa Marta também, vereador Roselei, Vossa Excelência que mora lá em cima, fizeram toda poda das árvores faz acho que meses. VEREADOR BENEDITO MATHEUS FILHO - Estão lá os galhos. VEREADOR LUCÃO FERNANDES: Estão os galhos lá, está seco. E nós solicitamos várias vezes a retirada, solicitamos, nobre vereador Benedito Matheus Filho, várias vezes a retirada desses galhos porque estão secos. Se passar alguém lá e tacar fogo, vai queimar o restante da mata. Então, a gente percebe, eu não sei o que que eu vou falar aqui, uma falta de compromisso, parece que abandonou a cidade. Sabe um quadro que é parecido com esse? Quando eu vim para esta Casa, nos últimos três meses da antiga gestão, aquele mesmo quadro. Parece que não se fazia mais nada, a cidade está parada. Agora eu escutei falar o Lineu aqui, que tem falando aqui de negócio de fábrica de panela, que fábrica de panela? Os buracos? Então, não dá para entender, gente, não dá para fazer, é população, é bom que a população entenda. População de São Carlos, vocês precisam entender uma coisa. Esta casa não tem o poder de execução de serviço! Todo aquele transtorno que vocês têm perto de suas residências, buraco, vazamento, mato alto, falta de medicamento, falta de médico, que mais? Tudo isso faz parte de uma ação do Poder Executivo. Todas as reclamações de vocês que nós pegamos aqui, nós transformamos isso em requerimento cobrando da Prefeitura para que seja feita a prestação desse trabalho para a sociedade de São Carlos e muitas vezes esse serviço não é feito, e acaba ficando a culpa nesta Casa. A população acha que nós somos culpados. Nós não temos culpa, Catarino! Nós não temos o poder de execução. O que nós podemos, às vezes, é fazer o que nós estamos fazendo na questão dessa devolução acordada com o prefeito municipal na recuperação das praças esportivas. Aí nós fizemos a indicação desse recurso e o recurso chegou, está sendo feito, nós estamos cobrando o quê? A manutenção e o cuidado para que não se perca! Então, é bom que a população entenda que esse trabalho de execução não é

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desta Casa. O trabalho desta Casa é fazer a fiscalização das ações do governo que esta Casa tem feito com muita propriedade. Olhe o tanto de CPIs instauradas nesta casa! O tanto de comissões e estudos instauradas nesta casa! Olha o trabalho que esta Casa está tendo, gente. Então, eu quero cumprimentar aqui os 20, vou me excluir, quero cumprimentar os 20 colegas vereadores que a sociedade de São Carlos mandou para esta Casa, que têm trabalhado diuturnamente e muito para a sociedade na nossa cidade, muitos! Não vou só aqui cumprimentar os que estão envolvidos nas comissões não, todos, todos os parlamentares. Eu gostaria que até a população continuasse de olho nesses parlamentares que estão aqui. Muito obrigado, Sr. Presidente. PRESIDENTE APARECIDO DONIZETTI PENHA: Benedito Matheus Filho, vereador, foi citado. Um minuto. VEREADOR DITINHO MATHEUS: Sr. Presidente, eu quero aproveitar a fala do vereador Lucão para colocar dois destaques aqui. Primeiro deles, todas as vezes que eu tenho solicitado ajuda e feito alguns pedidos para o senhor Sérgio Pepino, para o Alcenir, eles têm prontamente atendido. É lógico que as dificuldades para atender toda a cidade têm sido grande, mas eles têm atendido. E um dos casos que o vereador Lucão colocou aqui, ó, eu tenho a absoluta se um secretário, no caso secretário de governo, se fizesse a ponte para que pudesse o SAAE, o tempo todo ele forneceria água que seria o suficiente para regar aí as praças esportivas e a gente não ter essa perda. Uma das coisas, São Carlos passa, o Brasil passa, mas São Carlos passa por uma grave crise financeira, e nós vemos o seguinte, essa crise muito, muito dessa crise é colocado por ó, perda, perda desnecessária. Perda de dinheiro, dinheiro jogado fora. Paga-se aluguel de prédio que não se usa! Pagando vários prédios na cidade, não estão sendo usados e a Prefeitura pagando aluguel. Então, como já temos notícia, arrecadou-se nesses últimos anos dois bilhões e apenas 4%, foi aí aquela, aquele capturado pelo governo para pagar dívida. Então, o restante daria para se ter o bloqueio financeiro, setenta milhões, dois, mais de dois bilhões arrecadados. Então, nós vemos que a gestão está terrível, terrível. Infelizmente. Então, essa perda aí, ó, o problema não é crise financeira, é má administração. Esse é o problema. PRESIDENTE APARECIDO DONIZETTI PENHA: Então, com a palavra o vereador Rodson Magno do Carmo do PPS, do PSDB, pelo tempo regimental. VEREADOR RODSON DO CARMO: Boa tarde, Sr. Presidente em exercício, o Sr. Penha, Maurício Ortega, todos os vereadores, vereadoras aqui presentes. Eu estava aqui atentamente ouvindo a respeito sobre a economia solidária e a dona, a Srta. Djanir Chaves Fogazza, eu pedi para que eles mandassem um documento, dona Djanir, se assim me permita chamá-la, para que eles dessem uma resposta a respeito do fechamento aí da economia solidária e o secretário, o Sr. Antônio Ribeira da Silva, me mandou esse ofício, e eu queria ler e eu pediria atenção a todos que prestem atenção, por favor. "A Srta. Djanir Chaves Fogazza, Conselho Municipal da Economia Solidária, presidente de São Carlos, assunto: resposta ao documento do Conselho Municipal de Economia Solidária. Sra. Presidente, em resposta ao documento do conselho informo a mudança do Departamento de Apoio de Economia Solidária e Administrativa, cabe à Prefeitura Municipal de São Carlos por meio da Secretaria Municipal de Trabalho, Emprego e Renda, informo: o Centro Público de Economia Solidária, continuará funcionando normalmente no local e um funcionário do Departamento de Apoio à Economia Solidária ficará na unidade do Banco do Povo, no horário de expediente e esse será responsável pela abertura e fechamento do prédio. Este funcionário também ficará disponível para prestar as informações de qualquer cidadão e empreendimento. Três, esclareço que essa decisão não contraria a lei número 15.196 de 2010 que dispõe sobre o Programa de Fomento da Economia

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Solidária, do art. 17. Descrevo que será viabilizado o apoio aos empreendimentos conforme a seguir, para viabilizar o apoio a empreendimentos, aos integrantes da política municipal de fomento da economia solidária, o Poder Executivo, manterá equipamentos públicos destinados à implantação das ações prestadas nessa lei, contando com exclusive com equipe multidisciplinar de agentes públicos lotados na Secretaria Municipal de Trabalho, Emprego e Renda, podendo participar servidores de outros órgãos. Quatro, esclareço ainda que esta decisão foi tomada após reunião com o Sr. Prefeito municipal, Sr. Paulo Altomani e com toda a secretaria e suas excelências, solicitou medidas para as reduções de gasto. A equipe do Departamento de Apoio de Economia Solidária continuará executando os serviços de fomento à economia solidária e ficará disponível ao prédio principal da Secretaria Municipal de Trabalho, Emprego e Renda para auxílio dos empreendedores. Atenciosamente, Antônio Ribeiro da Silva, secretário de trabalho, emprego e renda". Então, eu pedi para ele para que ele esclarecesse, desse uma resposta, o vereador Lineu esteve aqui, nós conversamos agora há pouco. Então, foi esse documento que está aqui assinado por ele, acabou de ser deixado aqui no meu gabinete. Então, eu estou passando para conhecimento de todos. VEREADOR BENEDITO MATHEUS FILHO: Pela ordem, Sr. Presidente. VEREADOR RODSON DO CARMO: Pois não, Sr. Vereador. VEREADOR BENEDITO MATHEUS FILHO: Pela ordem, aparte. VEREADOR LINEU NAVARRO: Eu fui citado. VEREADOR RODSON DO CARMO: Pois não. VEREADOR BENEDITO MATHEUS FILHO: Viu, vereador, depois o senhor poderia providenciar uma cópia para nós. VEREADOR RODSON DO CARMO: Sim, eu vou estar tirando uma cópia e estarei passando para o Sr. Vereador Benedito Matheus Filho. Pois não, vereador Lineu. VEREADOR LINEU NAVARRO - Posso fazer um aparte senhor vereador. VEREADOR RODSON DO CARMO: Pode. VEREADOR LINEU NAVARRO - Até porque o senhor me citou. VEREADOR RODSON DO CARMO: Sim. VEREADOR LINEU NAVARRO - Isso não muda a situação da denúncia feita pela presidenta do Conselho municipal de Economia Solidária, de forma alguma. É uma forma, ela falou inclusive isso. O que a secretária está fazendo na verdade é tirar o departamento de lá, deixar a chave com alguém no Banco do Povo não quer dizer que vai ter vindo no espaço na verdade. Os funcionários do departamento estão vindo para outro local. Eles querem na verdade deixar um elefante branco na verdade lá parado. Tanto que o acervo, na verdade, da economia solidária foi transposto de lá para a Secretaria de Municipal de Relações do Trabalho. É isso que está acontecendo. O secretário agora vier falar isso aí é baboseira pura! Baboseira pura. Deveria respeitar a posição do conselho! É um absurdo na verdade a posição desse governo, que o senhor, até merecidamente se esforça para defender, é que não respeita a vontade do conselho. Isto é um absurdo! Eles fizeram uma reunião, em que o assunto foi discutido com a presença do secretário, e ele falou que não ia mudar mais! Isto foi colocado. Então, ele deveria respeitar a posição das pessoas, que são militantes da área. O Toninho ele é secretário, está em transição! Ele nem funcionário de carreira é! Daqui um dia não é mais secretário da Prefeitura, está fora! Por que que não respeita aqueles que são militantes, são os funcionários públicos municipais de carreira. É essa que é a crítica e é esse o termo da moção que o senhor inclusive se comprometeu a assinar e espero que mantenha a palavra e assine para gente encaminhar o apelo para que o Daes continue funcionando lá no equipamento público construído com o dinheiro do Governo Federal, com dinheiro municipal, onde inclusive tem dezenas de equipamentos e maquinas, isso encostado lá dentro. É essa, é esse o posicionamento que foi adotado pela Câmara aqui

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através da emenda assinada por todos. VEREADOR RODSON DO CARMO - Eu como membro do partido do PSDB, vereador Mauricio Ortega, nós vamos ser solidários a essa moção de apelo do senhor. Eu estarei conversando porque eu não participei dessa reunião que Vossa Excelência diz ter participado, dele ter prometido, nós vamos estar conversando com ele para fazer o melhor caminho para todos. Eu apoio a economia solidária, é um trabalho belíssimo que tem desenvolvido na cidade de São Carlos, a gente vê e pode contar com o meu apoio, eu sei que o vereador Mauricio Ortega, quer a palavra, Mauricio? Vereador Maurício Ortega que está aqui também pode contar com o apoio da gente, e gente vai estar conversando com o secretário de trabalho, emprego e renda para que ele possa fazer o melhor para cada um de vocês. Meu muito obrigado, é só isso Sr. Presidente. VEREADOR MAURÍCIO ORTEGA: Sr. Vereador Rodson se permite, sem debater com Vossa Excelência. VEREADOR RODSON DO CARMO: Pois não. VEREADOR MAURÍCIO ORTEGA: É uma sugestão então que se ele puder, nós temos tempo ainda, enviar um novo ofício respondendo sobre o cerne dessa problemática, e não, quem sabe o senhor como vereador da base consiga que o nosso secretário lá possa estar informando com relação específica ao problema, aí acaba esse mal-entendido, é uma sugestão a Vossa Excelência. VEREADOR RODSON DO CARMO - Eu vou estar ligando para ele, acatar o pedido de Vossa Excelência, pedindo para ele, eu vou pegar o telefone agora, vou ligar para que ele possa me explicar realmente o que está acontecendo. Muito obrigado, Sr. Presidente. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Obrigado Sr. Vereador. Ronaldo Lopes não está. Vereador Roselei Françoso com a palavra regimental. VEREADOR ROSELEI FRANÇOSO: Sr. Presidente, preside essa sessão, vereador Penha, vereadora Laide, Cidinha, colegas vereadores, público presente, a imprensa, a população que nos acompanha dos seus lares, muito boa tarde. Eu quero trazer discussão na presente, nessa tarde um assunto, mas é prestar solidariedade também ao funcionalismo, porque a Prefeitura Municipal de São Carlos, ao longo de um período muito extenso, vem adiantando o pagamento do 13º salário para o funcionalismo público. O funcionalismo público acaba, na verdade, procurando um instrumento do Banco do Brasil, que é o gestor financeiro, o banco que possui convênio com a prefeitura para viabilizar a folha de pagamento, e o Banco do Brasil faz o adiantamento do 13º salário. E a prefeitura encaminhou para os funcionários essa semana, um e-mail com os seguintes termos: "Tendo em vista o não pagamento por parte da Prefeitura Municipal de São Carlos em junho de 2016 da primeira parcela do 13º salário, recebemos informações do Banco do Brasil que os servidores que anteciparam aquele pagamento junto ao banco, terão os respectivos débitos em conta corrente em 31/8/2016. Aqueles que desejarem, deverão procurar a sua agência de relacionamento para maiores informações". Ou seja, a Prefeitura não paga, o funcionário que se vira para arrumar o dinheiro e não pagar juros, como aconteceu o ano passado. Então, é no mínimo lamentável que a Prefeitura aja dessa forma. Nós estamos vendo aí, é pagamento, nós estamos vendo contratos é superfaturados, nós estamos vendo contratos enormes, é na Prefeitura Municipal de São Carlos e quando trata da questão do funcionalismo, que é aquele que faz a máquina funcionar, aquele que está na rua, que está no dia a dia, que está diretamente atendendo ao cidadão, esse sim é mais uma vez deixado de lado para que a Prefeitura cumpra com outras obrigações. Então, é lamentável, eu estou fazendo, registrando esse assunto aqui porque fui procurado na manhã de hoje por alguns funcionários que fizeram uso do adiantamento do 13º na fé, na crença de que a Prefeitura fosse, de fato, é cumprir com aquilo que habitualmente a Prefeitura faz todos os anos. Infelizmente é o funcionalismo

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também vai pagar juros novamente em decorrência desse não pagamento do 13º, do adiantamento do 13º, da primeira parcela do 13º a todo o funcionalismo público municipal. Eu quero aproveitar a oportunidade, até porque eu nunca usei desse expediente, o pouco usei desse expediente para falar da CPI que nós presidimos, a CPI dos cheques, como ficou conhecida na cidade de São Carlos. Essa CPI já realizou várias oitivas com apoio total dessa Casa, do presidente Lucão, de toda a Câmara Municipal com transmissão ao vivo, dando maior transparência possível em todos os atos praticados por essa CPI. É, nós estamos em contatos quase que frequente com o Ministério Público, com a Polícia Civil, e aliás, quero aproveitar a oportunidade para agradecer o Dr. Sérgio Martin Piovesan de Oliveira, que é o promotor que instaurou, é, o inquérito civil junto ao Ministério Público do Estado de São Paulo para investigar também naquela instituição o caso desses cheques, que poderá levar à condenação de pessoas que praticaram esse ato lesivo contra, é, a população de São Carlos, a subtração, o roubo, o furto, eu não consigo encontrar palavras para qualificar o que aconteceu, o surrupio, é isso que o senhor disse? Ah, o dinheiro emprestado. Emprestado. É uma prática nova, inovadora da Prefeitura Municipal de São Carlos, emprestar dinheiro do cofre da Prefeitura Municipal de São Carlos. Isso o vereador Lucão que acabou registrando, não é vereador, Lucão? Mas eu quero dizer que há, na verdade, um fato concreto, o vereador que preside essa CPI não está aqui afirmando nada além daquilo que já está registrado na Polícia Civil, no Ministério Público, e nessa Casa. Pois não, vereador Penha. VEREADOR APARECIDO DONIZETTI PENHA: Só um minuto. VEREADOR ROSELEI FRANÇOSO: Por favor. VEREADOR APARECIDO DONIZETTI PENHA: É uma observação, uma pequena ou insignificante parte desse valor, que eu sei que não é só R$ 400 mil, atenderia perfeitamente as demandas da economia solidária. VEREADOR ROSELEI FRANÇOSO: Com certeza. VEREADOR APARECIDO DONIZETTI PENHA: De uma forma tão simplista, atenderia. Obrigado. VEREADOR ROSELEI FRANÇOSO: Então, eu quero agradecer o Ministério Público, eu quero agradecer o Dr. Geraldo que nós temos trocado muitas informações, ele está encaminhando para a CPI, evitando despesas suplementares aí, viu, vereador Lucão? Com os exames grafotécnicos, a Polícia Civil está nos fornecendo, encaminhou para a gente neste momento, encaminhou ao presidente da Casa, que nos encaminhou, a oitiva também do Sr. Prefeito, do José Roberto Poianas, é de todas as pessoas que eles também ouviram no Ministério Público. Então, quero registrar que essa CPI não deve ser uma CPI que vai durar muito tempo, eu avalio que nós estamos concluindo os trabalhos, nós vamos ouvir na próxima semana a Dra. Alice Altomani por conta de um contrato ocorrido nas instalações natalinas, nós vamos ouvir o secretário municipal de obras, aliás, de habitação, e também de transporte e trânsito, o senhor Márcio Marino, por força de três contratos também prestados naquelas secretarias, nós ouviremos aqui, nós ouviremos na semana seguinte, o proprietário da empresa Quadriserv por operar nos mesmos métodos que operou a empresa do Sr. Rinaldo Luiz Jordão, nós ouviremos também na semana seguinte. Já definimos com a comissão, deliberamos essa semana, a quebra do sigilo bancário e do sigilo fiscal das três pessoas investigadas, no caso Sr. José Roberto Poianas, o Sr. José Sergio Monsignati e o Sr. José Roberto Poianas. Também definimos que no dia 29 e 30, aqueles mais de 200 cheques que totalizam em torno de R$ 2 milhões, que foi sim prestado esclarecido aqui nessa Casa, foi sim prestado esclarecimento aqui nessa Casa, porém nós queremos verificar a materialidade desses fatos, nós queremos ir lá e verificar processo por processo para constatar se a gente pode ou não virar os olhos desses 200 cheques que voltaram da Prefeitura

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Municipal de São Carlos, cheques de contribuintes, mas que por coincidência estavam nas mesmas contas que os cheques do Jordão. Digo, os cheques da conta de pagamento de fornecedores e os cheques, o pagamento da conta caução, aliás essa conta caução é uma conta que é fruto de uma denúncia feita por um vereador aqui nessa Casa, portanto há na verdade, que se constatar se há mais cheques transitados nessa conta. O que a gente percebeu nessa conta, até o momento, é que de fato há um valor muito pequeno, muito pequeno movimentado nessa conta, que houve uma baixa no ano de 2014 de mais de R$ 2 milhões no mês de dezembro, precisamente R$ 2,2 milhões foi baixado nessa conta em dezembro de 2014. Só estou registrando algumas questões que precisam ficar claras para a população e que nós estamos aqui dando os encaminhamentos necessários para que tão logo, até o dia 15 de dezembro, se tudo, desculpa, dia 15 de setembro, se tudo ocorrer bem, nós podemos apresentar e aprovar um relatório, um bom relatório aqui nessa Casa. Uma CPI que teve um trabalho bastante célere, um comprometimento de todos os vereadores que compõem, vereador Eduardo Brinquedo, o vereador Mauricio Ortega, o vereador Dé Alvim e o vereador Ronaldo Lopes, que é o nosso relator. Nós queremos, tão logo, concluir esses trabalhos em um prazo, que acho que nenhuma CPI foi concluída num prazo tão curto nessa Casa como a que nós estamos fazendo. E vocês vão poder observar ao final dos trabalhos o quanto esse trabalho foi tratado com seriedade, cumprindo o devido processo legal, o contraditório, a ampla defesa a todos aqueles que foram referenciados durante os expedientes, durante o trabalho dessa CPI. Sr. Presidente, eu quero agradecer a todos nesta tarde, eu me limitei aos trabalhos da CPI, porque eu acho que é importante trazer a público a necessidade. Quero dizer, registrar aqui que esse trabalho foi bastante célere, até porque nós não temos prazo para fazer isso 'a posteriori'. Então, nós temos esse compromisso de concluir, senão até o dia 15, um prazo muito pequeno após o dia 15 para a conclusão dos relatórios e aprovação dessa Casa e posteriormente encaminharmos ao Ministério Público, às autoridades competentes para que haja a dosimetria, para que haja a punibilidade daqueles que levaram esse dinheiro do cofre da Prefeitura Municipal de São Carlos. Muito obrigado. VEREADOR APARECIDO DONIZETTI PENHA: Presidente, pela ordem. [troca de presidência]. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Pela ordem nobre vereador Aparecido Donizetti Penha. VEREADOR APARECIDO DONIZETTI PENHA: Apenas citar, não deu tempo na fala do nobre vereador, mas citar a comunidade que já está paralelamente andando no inquérito civil no Ministério Público. Isso é um grande. Ah, você falou aí. É um grande alento também e essa Casa de leis ter o Ministério Público como parceiro, sempre, como nós falamos na reunião com o Ministério Público aqui. Então, já está também andando o inquérito do Ministério Público, isso é um alento para a comunidade, e na Polícia Civil também, na história, eu acho que é muito importante isso que a população tenha consciência disso. Obrigado, Sr. Presidente. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Próximo vereador inscrito, vereador Sérgio Rocha. Vereador Walcinyr Bragatto. Vereador Antonio Carlos Catharino. O último vereador inscrito então, nobre vereador Aparecido Donizetti Penha, por até dez minutos. Não, nós começamos nossos trabalhos um pouco fora do horário. VEREADOR APARECIDO DONIZETTI PENHA: Sr. Presidente, não tínhamos nada, assim muito conteúdo para falar, mas vamos aproveitar a nossa fala dos dez minutos aqui e dizer sobre, muito nos alenta saber da atuação dessa CPI, que o Roselei Françoso, nosso vereador iniciante também na política, novato, não é? O primeiro mandato, mas a gente sabe que é um grande aprendizado aqui o trabalho de investigação, a gente sabe que a investigação

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também de uma CPI, ela não tem o foco de acusação, muito menos de penalização. Então, eu acredito que nessa história, tanto das CPIs que já houveram aqui, houve também na época das mortes pela dengue do vereador Freire, a CPI do corpo e alma, outros procedimentos estão tendo aqui de uma forma bastante inusitada, a população está acompanhando, a gente conversa com algumas pessoas da sociedade e está havendo assim o convencimento e a ciência da população de como funciona o processo de uma investigação política. Ela não julga, ela não, antigamente, olha, a CPI prender fulano, vai prender sicrano. Não, ela não tem essa função constitucional. E a gente fica feliz também Roselei, que hoje, está se havendo uma outra realidade, e como cidadão a gente via que jamais uma CPI andava concomitantemente como o Ministério Público, com o Tribunal de Contas, que foi também. VERADOR ROSELEI FRANÇOSO: Ministério Público e Polícia Civil. Ministério Público e Polícia Civil. VEREADOR APARECIDO DONIZETTI: E Polícia Civil agora. Então são quatro membros investigando, quatro órgãos. Politicamente a CPI, a Polícia Civil também com os vários inquéritos aí e o Ministério Público e o Tribunal de Contas do Estado. Então, a população, é um alento para nós como cidadãos, sabermos que órgãos tão importantes de investigação no nível municipal, eles estão atuantes aí no mesmo assunto, né? Então, dificilmente eu acredito que quem deva as suas contas na justiça vai sair ileso nessa parada, né? É muito legal falar isso. E aproveito, né, para parabenizar o trabalho da CPI, da Comissão, também, Comissão Processante. Enfim, essa questão do cemitério também, o Ditinho Matheus deu uma resposta aqui, o vereador Freire até cobrou a Guarda Municipal e eu acredito que tenha que cobrar mesmo. Mas nós também temos uma visão de que a responsabilidade direta é do prefeito. Ele é o comandante da Guarda Municipal. Então, ele também deve ser cobrado a altura para que determine. O comandante da guarda, ele não é autônomo. Assim como o comandante do se a SAAE, né? Nós temos algumas, às vezes, algumas discussões aqui que o Sérgio Pepino é o dono lá do SAAE, é ele que manda. Ele não manda nada não, quem manda é o prefeito municipal. Quem foi eleito para comandar a cidade no executivo chama-se Prefeito Municipal, no caso, agora, até dezembro, o Paulo Roberto Altomani. Então, ele é o comandante do navio e é o... como se diz, o maestro da orquestra. Uma orquestra sinfônica com 200 músicos não funciona se não tiver um, Dr. Edson, regente, e o regente, ele sabe cada nota errada que está na... Isso é fato. Por isso que ele é formado para aquilo. Então, analogicamente, nós dizemos que o Paulo Altomani, o prefeito Paulo Altomani tem que tomar a frente nessa questão do cemitério que já houveram também duas ou três moções de apelo da nossa parte em 2013, em 2014 e fomos informados que aquilo vai entrar no cronograma da segurança pública para Guarda Municipal estar atuando no cemitério. Mas chegamos ao ponto de uma cidade com 240 mil habitantes ter que deixar o seu morto lá como bem disse o Freire, e ir para Casa e fechar, isso é coisa de não se acreditar, por conta do risco de ser assaltado, do infortúnio daquelas famílias que estão ali guardando os seus entes queridos ali no velório. Então, é o fim do mundo isso aí. Tem que fechar. Nunca vi na história da cidade ter que fechar para segurança ou vai transladar o corpo até a funerária para depois retornar lá às 7 horas da manhã por questões de segurança. Nós temos também a Polícia Militar nesse contexto, não podemos atribuir apenas a Polícia Militar, mas também a Polícia Militar. Então, eu aproveito, Sr. Presidente, para rogar aqui ao comandante coronel Wellington, ao comandante Luci, que é da companhia como policial, que também, eu tenho certeza que ele vai estar atento a essa questão. O Laide e Ditinho. A segurança pública é um contexto. Não pode se alegar, a jogar somente a Polícia Militar. Ela não tem condições, mas

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juntamente com a guarda, e com o comando do coronel Wellington, que é o responsável aqui e também do prefeito, que é grande maestro da nossa cidade. Ele tem de tomar as providências e não é o comandante da guarda não. O comandante, ele é indicado, ele é, eu diria, hierarquicamente, subordinado a algum secretário ou ao próprio prefeito. Então, o prefeito, ele tem as suas providências ali para resolver. Secretaria de governo. Secretaria de governo. A Guarda Municipal é subordinada à Secretaria. Olha, o secretário, ele está ali, ele ganha para isso. Se ele não tem a providência, ele tem que ser cobrado e também o prefeito a resolver, a minimizar esse grande problema do cemitério e da estação rodoviária também, que é um grande problema, Sr. Presidente. Então, na sua fala, o vereador Bragatto, presente aqui, sabe dessa luta, né, para segurança. A segurança é um contexto, nós estamos tendo... agora, aproveitando que temos tempo ainda, conversando com o meu vereador Bragatto, presidente do meu partido, sobre as audiências públicas que a Polícia Militar, através do capitão Lúcio, um brilhante trabalho que está fazendo aqui, tem feito nos bairros, levando a polícia até os cidadãos para discutir ali as questões de segurança. Eu tive na Cidade de Araci, a primeira audiência é uma filosofia do comando de CPI, que é o coronel Figueiredo, essa questão de levar até ao município. Não vai resolver o problema da segurança, certamente, mas com certeza o cidadão vai poder estar levando as suas demandas de cada bairro ali com essas Audiências Públicas que estão acontecendo aí na cidade. Então, Sr. Presidente, é isso, agradeço ao tempo aí, muito obrigado. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: O vereador Equimarcilias de Souza Freire foi citado, então tem até por um minuto. VEREADOR EQUIMARCILIAS DE SOUZA FREIRE: Sr. Presidente, na verdade, quando eu critico diretamente a pessoa envolvida, como é o caso do Pepino no SAAE, né? O Pepino, durante 90 dias eu lutei com quatro vazamentos na minha rua, fiz requerimento, liguei lá, pedi, 90 dias para mexer em quatro vazamentos. Falei diretamente com ele. É ele que eu vou criticar. A questão Guarda Municipal, nós temos um subcomandante e um comandante lá que deveria cuidar, que deveria fazer a Pauta, fazer o trabalho, fazer com que a guarda, né, que a guarda é muito boa, a nossa Guarda Municipal, treinada, preparada. Porque não gerir melhor essa guarda? Nós temos um comandante lá que responde pela guarda que é vinculado ao governo, mas nós temos um comandante da guarda. Como é que eu não cobro o comandante? Tem um comandante lá, eu vou cobrar o comandante. Foi Delegado a ele as funções e não está exercendo. Por que que eu cobrei aqui o Márcio Marino? Porque tem lá o amarelinho que é bem treinado, preparado, e que se usa para multar as pessoas na área central, e não usa para fazer a fiscalização do clandestino que transporta livremente. Tem empresa de ônibus, Sr. Presidente, de ônibus, com 2 ônibus fazendo o transporte intermunicipal em São Carlos, mais de 40 vans, [ininteligível]. É absurdo um negócio desse. E o Márcio Marino está fazendo o quê? Nada. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Suspendemos os nossos trabalhos por alguns instantes para que possamos fazer o acordo de Pauta. Solicito ao nobre vereador Rodson Magno do Carmo que proceda com a chamada dos senhores vereadores. Por gentileza, nobre vereador Rodson. VEREADOR RODSON MAGNO DO CARMO: Atenção, Srs. Vereadores, para a chamada. Atenção. Lucão Fernandes. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Presente. VEREADOR RODSON MAGNO DO CARMO: Presente. Marco Antônio Amaral, Aparecido Donizetti Penha. Presente. Ronaldo Lopes, Dé, Antônio Carlos Catharino, presente; Benedito Matheus Filho, presente; Cidinha do Oncológico, presente; Edson Fermiano, presente; Eduardo Brinquedo. VEREADOR EDUARDO MARTINS BATISTA: Presente. VEREADOR RODSON MAGNO DO

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CARMO: Presente. Freire. VEREADOR EQUIMARCILIAS DE SOUZA FREIRE: Presente. VEREADOR RODSON MAGNO DO CARMO: Paraná. VEREADOR IDELSO MARQUES DE SOUZA PARANÁ: Presente. VEREADOR RODSON MAGNO DO CARMO: Presente. Freire presente, Rabello. VEREADOR JOSÉ LUIS RABELLO: Presente. VEREADOR RODSON MAGNO DO CARMO: Presente. Júlio César, Laide das Graças Simões. VEREADORA LAIDE DAS GRAÇAS SIMÕES: Presente. VEREADOR RODSON MAGNO DO CARMO: Presente. Lineu Navarro, presente; Maurício Ortega, presente; Rodson, presente; Roselei Françoso, presente; Sérgio Rocha, presente; Walcinyr Bragatto. VEREADOR WALCINYR BRAGATTO: Presente. VEREADOR RODSON MAGNO DO CARMO: Dezoito vereadores presentes, Sr. Presidente. ORDEM DO DIA - PROCESSOS EM REGIME DE URGÊNCIA ESPECIAL – ÚNICA DISCUSSÃO - PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Passamos então a votação dos processos. Primeiro processo, que entrou de urgência aqui, com as devidas assinaturas. [Ininteligível] é o interessado. O Processo 2090, interessado o vereador Equimarcilias de Souza Freire, altera o dispositivo da Lei Municipal número 17.658 de 8 de dezembro de 2015, que inclui no calendário oficial de eventos do município o Dia dos Corretores de Imóveis. Eu consulto os senhores vereadores, os que são favoráveis permaneçam como estão, se manifestando os contrários. Aprovado por todos os vereadores presentes. Uma outra solicitação de entrada de urgência aqui, o Processo 2049, interessado o nobre vereador Antônio Carlos Catarino. Assunto: denomina de Salvador Mazzo, a Rua Dez, sem denominação, localizada no bairro Jardim Araucária. Os que são favoráveis permaneçam como estão, se manifestando os contrários. Aprovado por todos os vereadores presentes. Cumprimento a iniciativa do nobre vereador Antônio Carlos Catarino, pela feliz escolha do nome de Salvador Mazzo. PROCESSOS EM REGIME DE TRAMITAÇÃO COMUM – ÚNICA DISCUSSÃO – PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES - Passamos a votação. Hã? Qual que é esse aqui? Ah, esse aqui. Passamos então a votação do Processo 1767. Autoriza o Poder Executivo abrir credito adicional suplementar na prefeitura. Isso aqui é um recurso de R$ 4 mil...VEREADOR ROSELEI APARECIDO FRANÇOSO: Questão de ordem. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Questão de ordem, o nobre vereador Roselei Françoso. VEREADOR ROSELEI APARECIDO FRANÇOSO: Esse processo, ele já foi retirado da Pauta, acho que umas duas ou três sessões. Esse processo, ele tem dois erros formais que não foi identificado no momento que passou pela Comissão, porque o projeto de lei está certo, mas analisando o conteúdo do processo, tem dois erros formais. Como nós já retiramos duas vezes, eu queria pedir a devolução desse processo para prefeitura para que eles corrijam e mandem de volta para cá, para a gente poder aprovar certinho. Tudo bem? PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Então, eu consulto os nobres pares desta Casa da retirada e da devolução desse processo. Os que são favoráveis permaneçam como estão, se manifestando os contrários. Aprovado por todos os vereadores presentes. Eu só solicito ao nobre vereador Roselei que a gente faça a devolução, esclarecendo o motivo da devolução. VEREADOR IDELSO MARQUES DE SOUZA PARANÁ: Eu gostaria de fazer uma declaração de voto. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Declaração de voto nesse processo do nobre vereador Idelso Marques de Souza, o Paraná. VEREADOR IDELSO MARQUES DE SOUZA PARANÁ: Sr. Presidente, eu acredito que diante de todas as nossas dificuldades, que esse parlamento tem passado aqui na cidade de São Carlos, não sendo ouvido, não sendo atendido, sendo humilhado pelo coronel, comandante, pelo ditador

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dessa cidade. Eu acredito, Sr. Presidente, que essa Casa não tinha nem que discutir mais quando se fala em projeto que vem para cá, que tem ou que não está em consonância com a legislação, com a lei ou que tem... que falta documento nos autos do mesmo. Tem nem que discutir, a própria Comissão já faz o relato e devolve. Sem ter discussão aqui no Plenário dessa Casa. Porque é uma vergonha a cidade de São Carlos ter um prefeito tão inoperante, um prefeito que praticamente acabou com a cidade de São Carlos, continuar no apagar das luzes mandando projeto errôneo, errado; projeto sem fundamento legal, faltando documento aqui nessa Casa. Nós vereadores, deveria dar o troco para ele. O duro é que nós queremos ajudar a população e não estamos conseguindo, por causa desse parasita que hoje se encontra na prefeitura, do qual também, eu me culpo, porque eu ajudei a eleger ele. Com as promessas faraônicas que ele fazia para as crianças, beijava criança, velhinho. O Buda, ele ia recolher o Buda, o Buda agora está mais na rua do que nunca. Então, para mim é um prefeito fanfarrão, mentiroso que não merece confiança dessa [ininteligível] população de São Carlos, pessoas trabalhadoras que não mereciam ter um prefeito igual a esse. Tinha que devolver todos sem nem vir aqui para o Plenário para discutir, a própria Comissão tem poder para isso, porque eu já fui representante da Comissão de legislação e justiça e redação dessa Casa e lá mesmo eu devolvia para o Conselho. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Passamos a votação. Nenhum vereador mais inscrito, passamos então a votação do Processo 1956, interessado a Prefeitura Municipal. Autoriza o Poder Executivo a abrir crédito adicional suplementar na Prefeitura Municipal, Roselei, aqueles R$ 57 mil na Cidadania e Assistência Social. VEREADOR ROSELEI FRANÇOSO: Então, esse processo, Sr. Presidente, nós havíamos solicitado, teve até a manifestação do vereador Rodson naquela ocasião, a secretaria entrou em contato com esse vereador e disse não que sabia aonde ia colocar o dinheiro, tá? Qual é programa será, onde será investido esse dinheiro. Então, eu sugiro que a gente devolva para que ele volte para essa Casa melhor instruído, tá? O projeto de lei está certo, mas não há instrução suficiente para que a gente possa votar e aprovar esse projeto dessa forma. Eu acho um absurdo o secretário não saber onde vai pôr o dinheiro, são R$ 56 mil do ano passado, precisa ser melhor instruído isso aí para a gente poder votar com segurança. Eu não quero ir para cadeia não, presidente. VEREADOR IDELSO MARQUES DE SOUZA PARANÁ: Sr. Presidente, pela ordem. Pela ordem. Eu gostaria de pedir o encaminhamento de votação também pela retirada, até porque está aí já, para nós está inadequado, mas dizer que o meu amigo, nobre companheiro, respeitado [ininteligível] Françoso, ele acha que... ele está vivendo ainda com muita fé, porque ele diz que não sabe aonde ele vai pôr o dinheiro. Eu sei, aquele do cofre da prefeitura ele pôs no bolso de alguém, então esse também deve ir para algum lugar. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Bom, então, consulto os senhores vereadores pela retirada do processo e a devolução? Os que são favoráveis permaneçam como estão, se manifestando os contrários. Então, aprovado por todos os vereadores presentes na sessão do dia de hoje. VEREADOR IDELSO MARQUES DE SOUZA PARANÁ: Voto de novo, Sr. Presidente. Eu não... PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Declaração de voto o nobre vereador Idelso Marques de Souza Paraná. VEREADOR IDELSO MARQUES DE SOUZA PARANÁ: Eu não posso perder essas oportunidades, porque o povo precisa saber. Olha, o R$ 375 mil foi para o bolso de alguém. As maritacas comeram mais um tanto, as maritacas que o Altomani arrumou agora, elas cavam buraco igual tatu. Tatutaca. Então, é maritatuca. É Maritatuca, né, porque... Seria tatu com maritaca. É, elas comem fio, comem cabo, comem poste de ferro. E essas maritacas, nós precisamos arrumar mais vereador aqui, a

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Polícia Militar, o corpo de bombeiro, Defesa Civil arrumar aonde essas maritacas estão morando, porque elas são perigosas, Sr. Presidente. Já pensou a maritaca que come um cabo daquele tamanho, come ferro, já pensou se pegar um ser humano? Essas maritacas devem ter um esconderijo na cidade e nós precisamos atacar elas. Porque é igual eu falei, o nosso amigo Zé do Mato queria libélula e queria andorinha, e o Altomani mandou fazer maritaca que come fio. Então, ele errou aí na feitura do objeto. E aí essas maritacas podem atacar a gente dormindo. E criada na cidade. Então, o dinheiro, nós todos sabemos quando não há uma justificativa certa para onde vai. Já tem várias denúncias no Ministério Público, já tem várias denúncias na delegacia e o homem continua aí fazendo suas trapalhadas aí. Ele continua. Eu não sei, Sr. Presidente, que lei é essa que nós temos nesse país, Sr. Presidente? Um homem desse já não é para ser governo, e acho que ele não tem condições de ser governo nem dele mesmo. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Não havendo mais nenhum vereador inscrito, passamos a votação do Processo 1910, interessado Prefeitura Municipal, que altera o dispositivo da lei nº 12.879 do ano de 2001 que institui em São Carlos o Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural e dá outras providências. Solicitou para discutir até cinco minutos o nobre vereador Lineu Navarro. Cinco minutos. VEREADOR LINEU NAVARRO: Presidente Lucão, vereadores presentes no Plenário, população de São Carlos que acompanha a sessão. Sr. Presidente, eu só quero falar em relação a esse projeto, tendo em vista o assunto que eu acho que seria altamente, que é, na verdade, altamente relevante para o município, particularmente, para as pessoas que atuam na área rural do município de São Carlos, empresários, empreendedores. Esse projeto, ele altera o dispositivo da Lei Municipal 12.879 de 10 de outubro de 2001, que instituiu em nossa cidade o Conselho Municipal do desenvolvimento rural. A alteração que está sendo proposta aqui é no sentido de adequar, infelizmente, eu diria, determinação do Tribunal De Justiça do estado de São Paulo que encaminha no sentido contrário a participação e presença de representantes do poder legislativo nos Conselhos Municipais. Eu particularmente descordo dessa posição do tribunal e, inclusive, fui autor de várias proposições nessa Casa, aprovadas por essa Casa na forma original proposta por esse vereador e que vários Conselhos Municipais foram criados no município de São Carlos para as mais variadas políticas públicas com a presença de representação do Poder Legislativo. Eu entendo que quando o Conselho, ele não delibera questões referentes ao orçamento público, deveria ter a presença do Poder Legislativo. Então, por isso o Conselho Municipal de Saúde não tinha, o Conselho de Assistência Social não tinha, o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente não tinha, assim como outros que tratam da questão de orçamento, distribuição de orçamento. Mas o Conselho Municipal de Esporte, quando nós propusemos, tem, o Conselho Municipal de Economia Solidária tinha representação até recentemente de representação do legislativo, o Conselho Municipal de Cultura tinha também, foi retirado já a presença de representação do Poder Legislativo porque esse era o entendimento que Casa tinha. Mas estamos acatando a determinação Tribunal de Contas e agora passamos a modificar a composição dos Conselhos no sentido de adequar o que o Tribunal de Contas do estado acha pertinente, retirando a representação do legislativo. Mas eu vou votar favoravelmente, porque esse é o entendimento majoritário da Casa e da assessoria jurídica da Casa, mas eu queria fazer referência a inexistência também deste Conselho Municipal na existência na cidade de São Carlos. Infelizmente, esse governo teve uma marca muito forte que implementou desde os primeiros dias do mês de janeiro de 2013 que foi desmontar os espaços de participação popular

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arduamente conquistados pela população e construídos do ponto de vista legal com o passar dos anos particularmente nos governos do Nilton e do Barba no município de São Carlos. Então, os Conselhos funcionavam com a representação da sociedade civil e com a representação das esferas governamentais. Esse governo passou a desmontar os Conselhos Municipais. E esse aqui é um caso concreto disso. Entendeu, [ininteligível]? O Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural não existe na cidade de São Carlos, ele é uma coisa proforma que agora eu acho que estão correndo atrás para fazer modificação e adequação ao que o Tribunal de Contas do estado pede, deve ter algum boi na linha, eu diria. Deve ter algum boi na linha, entendeu, Penha? Porque um Conselho que não funciona, que esse o governo não implementou há dois anos atrás quando discutimos o plano de metas nessa Casa, eu cobrei do secretário Municipal, do senhor vice-prefeito Cláudio Di Salvo, o que é que era feito do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural? Ele disse que não sabia bem e que mandaria a documentação que nós solicitamos, inclusive, oficialmente, nas reuniões que teriam ocorrido e não ocorreu reunião nenhuma. O que chegou para mim eram reuniões de um ano anterior, do ano de 2013, na verdade. Nem a composição dele foi substituída quando deveria, que a lei obriga que de tempos em tempos a representação do Conselho seja alterada. Então, eu acho, acredito eu, que pode ter algum boi na linha aqui da necessidade de reformar esse Conselho no final da atual administração municipal, porque efetivamente este também aqui é um Conselho municipal que não funcionou e que, infelizmente, o setor que trabalha no campo, particularmente, trabalhadores rurais e aqueles que tem propriedade rurais ficaram impedidos de contribuir para a construção de uma política pública que atuasse, minorasse os problemas na área rural do município de São Carlos. Então, eu quero fazer esse registro, né, de desconfiar que algumas coisas estão pretendendo para querer modificar, né, dar um aspecto legal a nova composição do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural no município de São Carlos que não funciona em absoluto. Sr. Presidente, é isso que eu queria dizer, muito obrigado. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Próximo vereador inscrito para falar, nobre vereador Walcinyr Bragatto por até cinco minutos. VEREADOR WALCINYR BRAGATTO: Sr. Presidente, vereador Lucão Fernandes, vereadora Cidinha do Oncológico, vereadora Laide das Graças Simões, vereadores, pessoas que nos acompanham. Está em discussão o processo encaminhado pela prefeitura para alterar a Constituição do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural de São Carlos e de outras providências. Sr. Presidente, é muito triste a gente verificar que o dispositivo dos Conselhos que é um mecanismo importante de participação organizada da sociedade civil junto ao poder público, esteja tão prejudicado na cidade de São Carlos. Os Conselhos, na verdade, eles têm representação da sociedade civil através das mais variadas instituições, dependendo da área que atua muitas vezes, inclusive, alguns Conselhos têm caráter deliberativo, o que significa que as próprias políticas públicas do município devem passar pela análise, pela avaliação e pela aprovação dos Conselhos Municipais que tem característica deliberativa. E os Conselhos vem, na verdade, nesses últimos três anos e meio desta gestão se arrastando na cidade de São Carlos com raríssimas exceções, mas, na grande maioria, os Conselhos realmente muito prejudicados tanto pela dificuldade na condução dos mesmos como também pelo absoluto desinteresse que existe do Poder Executivo, do Prefeito Municipal de que esses Conselhos realmente funcionem. E isso, na verdade, prejudica e muito vários setores da cidade. Porque os encaminhamentos que são feitos via Conselho, muitas vezes, dizem respeito as mais variadas instituições, organizações não governamentais que são representadas. E esses

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encaminhamentos acabam por dificultar e muito o atendimento que essas instituições fazem as pessoas que lhe são pertinentes em termos de serviços prestados, como também nas políticas públicas da cidade. E isso acaba tolhendo, muitas vezes, a sociedade civil a participar, induzindo ao erro de análise, de avaliação, de que não é pertinente, de que não é viável, que não é interessante para a sociedade civil atuar junto ao poder público municipal. Já existe decisão do Cepam há muitos e muitos anos, há mais de 20 anos, no sentido de que o Poder Legislativo realmente deveria ficar fora dos Conselhos Municipais. Por que que o Cepam em São Paulo definia já há 20 anos atrás a não participação da câmara? Porque os Conselhos, principalmente, os que tem caráter deliberativo, eles têm, na verdade, a função de atuar junto ao Poder Executivo. E o Poder Executivo deve atender essas demandas dos Conselhos e o Poder Executivo deve ser paritário para poder exatamente dar encaminhamentos e dar andamento nas realizações que a sociedade civil traz através dos Conselhos. Como a função do legislativo, uma das principais funções é de fiscalização sobre o executivo, tanto o Cepam como os tribunais entendem que na composição da câmara de fiscalizar o executivo, ele não deveria ser parte integrante do Conselho. É o entendimento jurídico, é o entendimento técnico, e que, na verdade, há muito tempo atrás, já na década de 90, teve um período em que foram retirados os vereadores dos Conselhos Municipais por esse entendimento que havia na época através de pareceres do Cepam e do Conam. Posteriormente, voltou-se a condição por análise também jurídica, por divergência de entendimento, de que a câmara deveria sim ter a colocação dos vereadores e os vereadores voltaram a atuar junto aos Conselhos. De qualquer forma, sempre foi construtiva, sempre foi positiva e significativa a participação do legislativo nesses Conselhos. Os mais variados vereadores e vereadoras que já atuaram com proximidade junto aos Conselhos, inclusive, em muito contribuíram para que o executivo realmente desse andamento naquelas propostas que eram debatidas, discutidas juntos à sociedade civil. Então, de qualquer forma, mesmo que haja hoje o entendimento jurídico do próprio tribunal da não participação de vereadores junto aos Conselhos compete sim a esta Casa manter a devida proximidade, o devido acompanhamento, a devida participação, porque há sim que se contribuir para que esses Conselhos tenham um funcionamento adequado, que esses Conselhos deem os encaminhamentos que a sociedade espera e que câmara esteja bastante próxima, inclusive, na fiscalização, se o Poder Executivo está realmente cumprindo com a sua função nesses Conselhos. Pela aprovação, Sr. Presidente. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Nobre vereador Idelso Marques do Souza Paraná por até cinco minutos. VEREADOR IDELSO MARQUES DE SOUZA PARANÁ: Sr. Presidente, mais uma vez eu vejo com muita tristeza qual seria a nossa função, a nossa obrigação sobre a cidade em que nós moramos, em que nós vivemos, em que nós participamos em que nós consideramos a nossa comunidade. Sr. Presidente, o Sr. Paulo Altomani desmontou, praticamente, as cooperativas de São Carlos, principalmente a dos catadores. O Sr. Paulo Altomani acabou praticamente com a cultura, por quê? Quando falou em questão de cultura na cidade, ele falou: "olha, eu não vou financiar tocador de bandolim e fumador de maconha". Ele falou isso. Ele disse isso claramente. Ele falou: "olha, eu não vou financiar tocador de bandolim e fumador de maconha". E agora, o senhor Paulo Altomani, nós tivemos aqui as pessoas aqui defendendo que a sua participação seja efetiva e mais produtiva dentro do próprio governo, e eles têm que recorrer a essa Casa e eu garanto para você, que a moção que nós fizemos aqui, ela não vai surtir efeito. Por quê? Porque é assim, Sr. Presidente, ele funciona desse jeito. Vamos supor, se você não abrir a porta de sua casa para eu entrar, eu

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não posso entrar na marra. Ele não abre a porta da prefeitura para as pessoas, como é que as pessoas vão ser atendidas? Ele não abre o seu coração para as pessoas, como é que ele vai sentir alguma coisa? Então, está difícil, eu quero dizer que essa questão rural no nosso município, ela é muito problemática e agora ficou pior. Nós achávamos que ia ficar boa e agora piorou. O agricultor lá que trabalha, lá que produz, lá que vive, ele precisa ter um cuidado muito... sabe? Um cuidado refinado com essa gente. Porque o trabalhador rural, ele está tocando esse país. Hoje, a agricultura é que toca esse país, é a primeira economia do país. Não é mais a indústria. O desemprego está aí. E esse trabalhador, ele merece escoar o seu produto, a sua produção, dessas longínquas propriedades com mais tranquilidade, com essas estradas vicinais melhores, porque, afinal de contas, esse trabalhador, ele precisa tirar uma pessoa doente de lá e muitas vezes, dependendo do jeito da estrada, que eu conheço muitas estradas vicinais, a pessoas vai chegar morta com os baques de buracos. Sabe, tem lugar que está intransitável, como que essa pessoa pode produzir e depois não ter como escoar? Então, o Sr. Paulo Altomani para mim é um falastrão, um mentiroso, um enganador que traiu o povo da cidade, até agora, nesse presente momento e agora quer trair mais ainda. Ele acha que o que ele fez com o povo é pouco. Ele acha que o povo aguenta mais. Ele acha que aguenta mais. Então, fica difícil mexer com um camarada desse. Um homem insensível que ele tem a capacidade de as ações dele bater em muita gente que não tem como se defender. Praticamente, os agricultores. E eu quero dizer, Sr. Presidente, agora mesmo me ligaram lá do... não tem nada a ver com coisa, mas eu peço vênia a Vossa Excelência. Um morador lá do São Carlos VIII, um tal de Vitão, estou pedindo vênia a Vossa Excelência. Um tal de Vitor [ininteligível] dizendo o seguinte, que lá a praça não tem um fio, não tem uma lâmpada acesa e que moradores estão correndo risco de vida lá. Então, olha, Sr. Presidente, é triste a gente ver um irresponsável desse querer tocar, amenizar a vida do povo e com recurso, viu? Orçamento de R$ 717 milhões. Vocês pensam que o dinheiro diminuiu nos cofres da prefeitura para a educação? Não, pelo contrário, aumenta. E para muitas outras Secretarias, aumenta o dinheiro, porque aumenta a população e os gastos. Só que o Paulo Altomani, falta dinheiro, e ele dobrou a dívida do município e praticamente largou a população. E o que ele fala, é só usando papel para tampar a boca de muitos e tampar o ouvido de muitos que acreditam nesse homem da mentira! Muito obrigado, Sr. Presidente. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: O próximo vereador inscrito por até cinco minutos, o nobre vereador Ronaldo Lopes no processo dos Conselhos. VEREADOR IDELSO MARQUES DE SOUZA PARANÁ: Conselho de quê? O coitado não tem nem estrada para rodar mais, vai aconselhar...PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Estou contando ponto do tempo, hein? VEREADOR IDELSO MARQUES DE SOUZA PARANÁ: Coitado desse povo. E falo da Tatutaca ainda. Tatu com Maritaca, viu? VEREADOR RONALDO LOPES DE OLIVEIRA: Sr. Presidente, demais vereadores, vereadoras, população que nos acompanham em plenário nos seus lares. A maritaca, na verdade, tem um secretário que já tem esse nome, né? Em todos os espaços que o secretário está presente, passou ser conhecido como secretário maritaca. Mas vamos deixar a fauna de lado e vamos voltar aqui para o Conselho. Sr. Presidente, eu pedi para discutir, eu quero ser breve, o tempo acordado é de cinco minutos, eu achava que eu ia falar menos que isso, mas, pode ser que não. Esse Projeto que está em discussão, nós já havíamos acordado no começo do ano e nós aqui na Casa até pedíamos para o executivo, lembro muito bem na oportunidade, que o executivo fizesse todo esse procedimento em todos os Conselhos e mandasse para cá, esse foi o acordo que nós fizemos

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com o executivo para que nós tivéssemos, inclusive, todos os Conselho funcionando. Lembro, inclusive, que nós tivemos uma demanda aqui que foi o Conselho da Mulher, né, Laide? Nós tivemos o Conselho da Mulher, que naquela oportunidade, nós fazíamos a discussão para que esse Conselho naquele momento fosse respeitada a conferência. A conferência foi em maio. Em maio. E até hoje as pessoas não foram nomeadas, não foi dado posse. E aí, Sr. Presidente, e aí eu estou vendo aqui o... considerando que nós tínhamos o Conselho funcionando, vereador Roselei, o vereador Roselei, inclusive, era o representante do legislativo neste Conselho que hora nós estamos retirando. A minha pergunta é: Nobre vereador, o senhor foi convocado em algum momento para participar da reunião desse Conselho que Vossa Excelência está saindo? Isso mostra, mostra que infelizmente nós estamos tentando corrigir algo que neste governo efetivamente não funcionou. Não apenas este Conselhos, mas todos. Tirando aqueles que é deliberativo, que necessariamente precisa, saúde, [ininteligível], algum Conselho que efetivamente precisa, os demais, os demais não funcionaram. Não funcionaram! Inclusive, nós temos aqui, por que que o legislativo não teve aquele recesso que é tradicional de quinze dias, né? Por quê? Porque graças a nossa assessoria também nos orientou e falou assim: "olha, esse processo está errado". Voltou. LDO, o processo da LDO, não é isso? E aí voltou agora. Voltou, né? Voltou. Mas o mais engraçado que a prefeitura admite no processo que eles não têm competência e não querem de fato colocar o Conselho para funcionar, voltou para a gente do mesmo jeito com os pareceres, depois nós vamos dar uma olhada. Mas é impressionante a forma como este governo impede de forma decisiva a participação da população. Nós estamos fazendo aqui a nossa parte, mas, o lado de lá, eu, particularmente, nós estamos já praticamente no apagar das luzes, não tem condições de funcionar. E o que é pior, eu quero em termos da participação popular, nós temos o compromisso, Sr. Presidente, falando de Conselho de participação, da Audiência Pública que está ocorrendo na Câmara para discutir o transporte, nós pedimos tanto para que o governo fizesse a divulgação, o secretário se comprometeu falando que ia divulgar a todos aquilo que foi reivindicado no site da prefeitura, né? A Ata da outra audiência, o que aconteceu? A prefeitura tirou uma foto, quer dizer, e publicou lá, não fez nada daquilo que eles estavam se comprometendo. Será que vai ouvir a população, vai respeitar a vontade da população nessas Audiência Públicas? Quer dizer, nas duas que já foram realizadas. O promotor pediu para fazer outra. Fica pergunta, né? Obrigado Sr. Presidente. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Próximo vereador inscrito. Cidinha quer falar ou não? Ah, não? Vereador Benedito Matheus Filho, por até cinco minutos. VEREADOR BENEDITO MATHEUS FILHO: Sr. Presidente Lucão Fernandes, senhoras vereadoras, senhores vereadores, população que nos ouve e nos assiste. Sr. Presidente, uma das coisas que nós vemos é nos últimos... isso aí vem ocorrendo no mundo, nos últimos acho que 30 anos, de 30 anos para cá. Quando se fala em gestão pública, a modernidade da gestão pública, ela está exatamente quando ela abre espaço para participação popular. Penha, sem participação popular você não tem uma gestão pública efetiva, eficiente. E o PMDB apoiou, o governo do PT em São Carlos, eu acho que com muita tranquilidade eu digo isso, e nós apoiamos e nós vimos excelentes resultados quando nós tivemos a participação dos Conselhos ou o funcionamento efetivo dos Conselhos Municipais aqui na cidade de São Carlos. E, graças a participação, a contribuição foi muito significativa e alguns desastres que nós temos hoje, a partir de 2013 aqui na cidade de São Carlos em termos de governo municipal, eu acredito que eles não teriam ocorrido, Laide, se nós tivéssemos a participação efetiva dos Conselhos, uma participação popular maior e o Conselhos abrem esse

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espaço para uma participação popular. Os Conselhos Municipais, eles abrem espaço para essa participação popular, nenhum governo. Nenhum governo pode almejar sucesso, nenhum governo pode almejar resultados satisfatórios, resultados que atendam efetivamente a população de uma forma completa se ele abrir mão da participação popular, haja vista o desastre que nós temos aqui nos últimos quatro anos na cidade de São Carlos. Abriu mão da participação popular, abriu mão do funcionamento efetivo dos Conselhos. E nós temos isso que nós vemos aí agora, torcendo, torcendo para que cheguemos rapidamente ao final. É triste isso, não é bom isso aí. Eu não queria trazer esse tipo de palavra. Querer que cheguemos ao final rapidamente, mas, infelizmente, as situações que nós temos apresentadas e criadas no atual momento é de extrema preocupação. Nós vimos, eu queria deixar, senhores, que a participação, eu tive a oportunidade de participar do Conselho Municipal de Educação, tive a oportunidade de participar no Conselho Municipal de Esportes. Em várias circunstâncias, vereadores não estão participando, mas nós vimos ali, olha, ideias e resultados muito positivos e eu acho que ao fazermos isso, nós não podemos vislumbrar resultados diferentes daqueles que nós estamos vendo. O que se espera é que esteja no programa de todos os candidatos a prefeito aqui para a cidade de São Carlos, e eu tenho absoluta certeza que de quase todos eles nós teremos isso, a participação popular, ela não pode ser deixada de lado. Não pode ser deixada de lado e o caminho, o caminho importante, um instrumento legal, um instrumento legal que nós temos para a participação popular são os Conselho Municipais. Eu espero que, nos últimos quatro anos nós não tivemos funcionamento dos mesmos, mas os próximos e os próximos, os próximos, e os próximos, nós tenhamos, Penha, o funcionamento de todos os Conselhos, porque a participação popular ela é extremamente rica e quem abre mão está fadado ao desastre. É que nós vemos no dia de hoje. Era isso, Sr. Presidente, muito obrigado. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Não havendo... O vereador, acaba de se inscrever. O nobre vereador Roselei Françoso pelo tempo de até cinco minutos. VEREADOR ROSELEI APARECIDO FRANÇOSO: Sr. Presidente, vereador Lucão, o processo que está em discussão, processo 0259, o Projeto de Lei que altera o dispositivo da Lei Municipal 12.879/2001, que institui em São Carlos o Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural e dá outras providências. Sr. Presidente, eu fui citado aqui pelo vereador Ronaldo Lopes, e confesso que nunca recebi nenhum convite para participar desse Conselho. Por outro lado... PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: O senhor vai falar num minuto que foi citado ou mais cinco? VEREADOR ROSELEI APARECIDO FRANÇOSO: Não, eu vou falar o... não vou falar cinco. Eu acho que não tem necessidade. Mas eu queria apenas colocar o meu posicionamento em razão dessa retirada dos vereadores dos Conselhos Municipais. Primeiro porque a prefeitura, eu acho que ela devia encampar mais esse campo da gestão democrática, né, de envolver a sociedade, de envolver as pessoas que estão relacionadas de fato com o assunto. E, no entanto, não é isso que a gente tem visto na cidade de São Carlos, nós estamos hoje no dia 9 de agosto e não votamos a LDO. Por quê? Porque a prefeitura se quer tem os Conselhos constituídos. Nós temos uma dificuldade enorme, nós ficamos em recesso esse ano por uma falha exatamente nessa questão que nós estamos votando aqui hoje. Porque não há os Conselhos constituídos na totalidade, e aqueles que existem, nós verificamos no relatório do tribunal de contas no exercício de 2015 um apontamento lá do Tribunal de Contas dizendo que os Conselhos que existem não possuem quórum, porque não existe estímulo nenhum para o seu funcionamento. Por outro lado, eu concordo, de fato, com a posição do Tribunal de Contas do estado de São Paulo por algumas decisões até do próprio Ministério Público, dos

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pareceres da Conam, que vereador não deve estar nos Conselhos. Por quê? Porque já compete, a nossa função é fiscalizar os atos do Poder Executivo. Na qualidade de vereador nós já temos essa atribuição. Inclusive, de acompanhar as políticas públicas que a gente se identifica. Então, nesse aspecto eu sou favorável, até porque, veja bem, esse Conselho, nos encaminharam um documento aqui pedindo para a câmara indicar alguém. A câmara me indicou, e faz dois anos mais ou menos isso. Eu nunca fui convidado para uma reunião do Conselho de Desenvolvimento Rural. Se fosse convidado eu participaria com o maior prazer até porque eu conheço muita gente que, inclusive, são produtores de leite, produtores de café, de cana, de frutas, na nossa região, e eu acho que gostaria de ter uma voz lá no Conselho para pleitear a melhoria das estradas rurais que não existe. Hoje até tem algumas ações, mas muito precário. Não consegue escoar a produção agrícola. Aliás, as empresas de ônibus que transportam os alunos rurais, mal conseguem buscar os alunos nas fazendas. Nós tivemos um óbito recentemente aqui próximo, o Paraná não está... O Paraná está aí, pode testemunhar. Ali no Capão das Antas nós tivemos um óbito, porque é uma dificuldade tremenda para o ônibus fazer o contorno, porque não tem estrada adequadas para transportar os alunos. Então, para concluir dentro do tempo aqui, eu quero dizer que eu concordo com a decisão das cortes aí do Tribunal de Contas, da Conam, né, que manifestou a respeito desse assunto porque, de fato, eu acho que a gente pode cumprir a nossa função, paralelamente aos conselhos. Eu faço questão de estar nos conselhos, eu acho que tem que ser ocupado pela sociedade civil organizada e fazer o seu papel. Mas precisa ter o estímulo, precisa ter a divulgação, precisa ter publicidade e precisa, de fato, o Poder Público ser democrático, trazer a sociedade para discutir. Eu quero concluir a minha fala aqui dentro dos cinco minutos, Sr. Presidente, conforme combinado. Muito obrigado, Sr. Presidente. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Não havendo mais nenhum vereador inscrito, passamos ao processo de votação. Passamos, então a votação do Processo 1.910. Interessado: Prefeitura Municipal, que altera o dispositivo da Lei Municipal 12.879, do ano de 2001 que institui, em São Carlos, o Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural e dá outras providências. Os que são favoráveis permaneçam como estão, se manifestando os contrários. Aprovado por todos os vereadores presentes na Casa. Passamos agora a discussão do Processo 1.933. Interessado: Prefeitura Municipal, que autoriza também o Poder Executivo a abrir crédito adicional suplementar na Prefeitura. Solicitou para discutir por cinco minutos o nobre vereador Lineu Navarro. Cadê ele? VEREADOR LINEU NAVARRO: Vereador Lucão, presidente da Casa, vereadora Laide, demais vereadores, população de São Carlos que acompanha a sessão. Sr. Presidente, dando início à discussão do Projeto de Lei 266, Processo 1.933 de autoria da prefeitura que autoriza o Executivo a abrir crédito adicional suplementar, especificamente na Secretaria Municipal de Fazenda e o valor de R$ 305 mil. Em função de disso, se anula outras dotações orçamentárias. Eu queria falar desse projeto, simplesmente, para fazer um comentário. Como se destina, para que se destina esse recurso? Necessidade da suplementação da ficha orçamentária, número 341, outros serviços de terceiros, pessoa jurídica no valor de R$ 300 mil. E na ficha orçamentária, subvenções sociais no valor R$ 5 mil, ambos na ação gestão administrativa da Secretaria Municipal de Fazenda, visando o pagamento de despesas com aprendizes, aluguel, energia elétrica, telefone, aquisição de cartuchos e sistema informatizado, totalizando o valor de R$ 305 mil. Eu queria até justificar, nas últimas duas sessões, esse projeto, ele tinha sido retirado da pauta por solicitação dos vereadores e eu votei também pela retirada do Projeto 266, que, agora, a gente deve aprovar e

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votarei favoravelmente, mas não sem antes comentar e falar da minha... diria... como o secretário municipal de fazenda é um pessoa que eu conheço, o Márcio, que é funcionário de carreira e assumiu, recentemente, a secretaria, se conselho fosse bom, é o ditado, se ele fosse bom, não se dava, se vendia, um negócio assim, né? Mas eu queria fazer um comentário em relação, até por acreditar no Márcio. Eu acho que ele entra num momento muito difícil da Secretaria Municipal de Fazenda, particularmente, depois de um escândalo que teve, que motivou primeiro o afastamento, depois a exoneração do secretário municipal de fazenda anterior, Sr. José Roberto Poianas, que era a pessoa que gozava de íntima confiança do atual prefeito, Paulo Roberto Altomani, por muitos anos, por mais de 20 anos, pelo que eu tenho notícia. Até porque também era o tesoureiro do PSDB por muitos anos. Se não me engano, 24 anos tesoureiro da Comissão Executiva Municipal do PSDB. Obviamente, como o PSDB, nos últimos, também, muitos anos, está, na verdade, tem a direção do atual prefeito municipal, tem o controle, eu diria, do atual prefeito municipal, Sr. Paulo Roberto Altomani, se percebe o grau de confiança que levou-o a assumir o cargo de secretário municipal de fazenda. Então, eu queria, não vou cumprimentar o Márcio, mas, na verdade, desejar que ele seja muito criterioso, muito cauteloso ao assinar as coisas na Secretaria Municipal de Fazenda, porque seria um tremendo desgosto para nós, que outro funcionário público municipal de carreira competente, exímio profissional que nem o Márcio, pudesse ser enrolado em alguma trama ardilosa de final do governo do PSDB na cidade de São Carlos. E voto favorável, inclusive, Laide, porque se destina aqui, isso é para pagamento de algumas despesas pequenas na Secretaria Municipal de Fazenda. E quero crer, Sr. Presidente, talvez, uma dessas despesas seja trocar a chave ou controle daquele cofre, do cofre que foi assaltado pelo atual governo da ordem de R$ 375 mil. Como é pertinente trocar o sistema de controle do cofre, Roselei, seria bom que o Márcio usasse parte desses R$ 5 mil ou R$ 300 mil para trocar o sistema de segurança, né, Eduardo, do cofre da Prefeitura Municipal, porque aí, com certeza, se ele tiver a chave, se ele tiver o controle, pelo menos agora até o final do ano, tenho certeza que o cofre não vai ser de novo assaltado como foi pelo atual, pela atual administração municipal, infelizmente, com a custa para o erário, para a população, na verdade, do desvio de R$ 375 mil, até agora comprovado, até porque denunciaram isso, vieram na Câmara explicar essa situação. E, aí, Sr. Presidente, eu queria aproveitar esse tempo que me resta aqui até para fazer um comunicado à Casa. Não trata desse assunto, mas quero fazer como comunicado. A Comissão Processante constituída por esta Casa, na última quarta-feira, recebeu a defesa prévia do Sr. Prefeito Municipal, e que são arroladas as suas razões para que o processo não tivesse continuidade na Comissão Processante, arrola oito testemunhas e faz o seu arrazoado de questionamentos em relação ao funcionamento da comissão. A comissão, na quinta-feira se reuniu e distribuiu o recebido do prefeito para os demais membros e também para a assessoria jurídica da Casa. Na última sexta-feira, tomamos uma posição já, que já foi, inclusive, notificado o Sr. Prefeito da decisão da Comissão Processante pelo prosseguimento do processo em relação à denúncia feita pelo advogado cidadão, Dr. Luis Donizetti Luppi. Então, eu quero comunicar a cidade, quero comunicar os Srs. Vereadores, até porque estamos com autorização outorgada por esta Casa, que a Comissão Processante rechaçou as argumentações técnicas feitas pelo Sr. Prefeito na sua defesa prévia, e o processo tem continuidade. O próximo passo... aliás, até para lembrar. As duas razões principais de pronto, rechaçamos porque ele alega que o Decreto 201/67 não poderia ter sido utilizado por esta Casa para fazer o rito e instalação da Comissão Processante, e existem pareceres do Supremo que diferem,

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basicamente, dessa argumentação dele, até porque a própria Lei Orgânica do Município, na sua revisão, acolheu o rito disciplinado pelo Decreto-Lei 201/67. Então, teria um problema, se o decreto não estivesse valendo, a Lei Orgânica disciplina essa questão que se trata de cassação de prefeito e a Lei Orgânica dá, né, o embasamento para nós observarmos o rito descrito no 201/67. A outra argumentação que é mais esquisita é que ele coloca que não teria sido respeitada a proporcionalidade das bancadas que tem de partidárias que têm representação nesta Casa. E quando ele cita os documentos que foram arrolados no processo da composição da comissão, em que várias lideranças partidárias abrem mão de indicarem membros de sua bancada para comporem a comissão após o sorteio, ele esquece o detalhe que o PSDB, partido seu, também encaminhou documento através do vereador Maurício Ortega, que é o líder da bancada, e depois ele questiona por que o PSDB não participa sendo uma bancada grande nesta Casa. Então, obviamente, nós sabemos que foi o próprio PSDB que abriu mão. Então, rechaçada a argumentação colocada na defesa prévia, estaremos marcando nos próximos dias, convocando o Sr. Prefeito Municipal, que esse é o rito da Comissão Processante, para que ele seja ouvido pela Processante nesta Casa. Quero já, algumas pessoas falaram, nós solicitamos à presidência da Casa que seja transmissão ao vivo, como está sendo a CPI presidida pelo vereador Roselei, para que a população possa ter acesso ao depoimento do prefeito, se ele vier, e dos testemunhos das testemunhas arroladas pela defesa e arroladas pela acusação. Isso foi acordado, o rito, inclusive, tem que ser tudo combinado entre os três membros da comissão, que é composta por mim, que a presido, pelo vereador Ditinho Matheus, relator da comissão, e pelo vereador Edson Antônio Fermiano. Sr. Presidente, tem esse comunicado, para deixar claro quais são os encaminhamentos que a Comissão Processante tem adotado. Mas quero lembrar, mais uma vez, em relação ao processo, pedir ao Márcio que ele troque o sistema de segurança do cofre da Prefeitura Municipal, Márcio, até por sermos amigos seu. Sr. Presidente, muito obrigado. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Vai falar? Vereador Roselei se inscreve para falar por até cinco minutos. VEREADOR ROSELEI FRANÇOSO: Sr. Presidente, eu... o processo que está em discussão, o Processo 0266 que autoriza o Poder Executivo a abrir crédito suplementar na Prefeitura Municipal de São Carlos no valor de R$ 305 mil. Esses R$ 305 mil, eles estão sendo anulados lá do principal da dívida do município, aqueles juros que a prefeitura pagava e está suplementando duas fichas na Secretaria Municipal de Fazenda. Uma ficha que, inclusive, é que a fazenda mais explora, que é para pagamento de patrulheiros, mas é R$ 5 mil para pagar patrulheiros, portanto, deixar claro isso, que são os aprendizes que eu acho que está correto, tem que pagar mesmo, porque os meninos... é um processo de educação, um processo importante na formação do cidadão, esses meninos de 16 a 18 anos de idade, importante. Por outro lado, há uma suplementação no valor de R$ 300 mil para o pagamento de aluguel, aprendiz, energia elétrica, telefone, aquisição de cartuchos e sistema informatizado. São cinco itens arrolados aqui no processo que justificam o pagamento desses R$ 300 mil. Eu pedi, de fato, para falar desse processo por uma razão muito simples, que, embora não é da Secretaria Municipal de Fazenda, eu recebi no meu gabinete hoje uma informação importante, porque acaba atingindo a população mais pobre da nossa cidade, a população que demanda, né, o fornecimento do leite. Nós falamos aqui de desenvolvimento rural, né, mas nós tivemos a informação de que uma empresa que fornece leite para a Prefeitura de São Carlos está há meses sem receber um acumulado de mais de R$ 100 mil, e que isso pode interromper o fornecimento de leite para as nossas crianças. E aí, eu pergunto:

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em que cidade nós estamos? Em que se prioriza um conjunto de outras coisas e que deixa de lado o fornecimento do leite das nossas pobres crianças? Já como se não bastasse, a dificuldade que eu quero trazer a público aqui, também, no final dessa sessão, Sr. Presidente, porque ontem nós tivemos um contato com a Secretaria da Saúde, porque está faltando leite, formulas especiais na Secretaria Municipal da Saúde e pela segunda ou terceira vez, esse vereador entra em contato com a regional e a regional fala para a gente: "os leites estão aqui". O que está acontecendo com a cidade de São Carlos, que não assume essa responsabilidade de buscar o leite especial para as crianças que têm intolerância à lactose? Aqui no município vizinho, 33, 34 quilômetros, Sr. Presidente. É impossível acreditar que um prefeito vai para a imprensa escrita, falada, televisionada e fala que sabe o que é priorizar, priorizar os investimentos, prefeito. Consulta, prefeito. Peço isso para o senhor, porque nós temos recebido aqui na Casa, dezenas de crianças que fazem uso das fórmulas especiais, é o único alimento que essa criança faz uso e que custa caríssimo, que o governo do estado coloca à disposição, Sr. Presidente. O mesmo que aconteceu com a história do transporte que dormiu no ponto, dois anos e meio, não fez a licitação, está dormindo no ponto com as crianças que dependem dessas formulas. Eu sei que nós estamos falando de uma outra fazenda aqui. É da Secretaria Municipal de Fazenda. Mas eu não posso terminar esse expediente sem expor essa questão para toda a sociedade e mostrar que, de fato, falta pulso, falta comprometimento, falta respeito com o cidadão, em especial aquele que não tem voz. Essas crianças não vêm aqui na Casa, vêm os seus pais trazer as dificuldades para nós. Mas eu faço um clamor aqui, um pedido ao prefeito: que determine a equipe da Secretaria Municipal de Saúde imediatamente, vá até Araraquara, cumpra os protocolos e traga os leites para as crianças. E mais do que isso, pague também a empresa que o senhor fornece o leite, aliás, que fornece o leite para o município de São Carlos e que não tem. Sr. Presidente, eu peço um minuto, por uma questão extremamente importante que também está ocorrendo e que eu digo que está ocorrendo. Chegou informação e eu gostaria muito, amanhã ter a participação. Amanhã, não é depois, não é esquecer do assunto, mas nós precisamos, vereador Ditinho, amanhã, sem falta, ir até a Secretaria Municipal de Educação ou até a Secretaria Municipal da Fazenda, que são as secretarias que cuidam dos recursos financeiros do município. Eu tive a informação hoje que empenharam, vereador Bragatto, R$ 400 mil para o SAAE para pagar água da Secretaria Municipal de Educação, com recurso do Qese, um recurso externo, melhor dizendo, eu não posso afirmar que é do Qese, a pessoa me falou que é externo. Eu quero dar um pulo lá amanhã e verificar se isso procede, porque se isso procede, eu não sei para que que nós fazemos leis aqui. Eu queria trazer aqui o nome do saudoso Emílio Fehr, que foi presidente desta Casa, no ano de 1977, foi aprovado a Lei Municipal 6.943, olha o que diz o art. 1º dessa lei: "ficam isentos de taxas de água e esgoto próprios públicos municipais". Não é possível. Se isso estiver ocorrendo, eu vejo que não há, na verdade, comprometimento mesmo! Porque não é possível que o Pepino está surrupiando o dinheiro da educação para pagar água que está embasado por lei. Não pode cobrar água dos próprios públicos. Então, eu faço um apelo aqui ao Ditinho, o vereador Maurício deve estar atendendo no seu gabinete, mas que amanhã, nós precisamos ir até a Secretaria de Educação, a Secretaria de Fazenda, verificar se isso está ocorrendo. Se estiver ocorrendo, pedir a nulidade disso, porque não faz sentido pagar água, tem uma lei que embasa, que fundamenta, que dá anistia aos próprios públicos, entendeu? São R$ 400 mil que pode sim ser investido na educação, na saúde, acho que é o mínimo que o prefeito deve fazer. Muito obrigado. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Próximo

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vereador inscrito, nobre vereador Idelso Marques de Souza por até cinco minutos. VEREADOR IDELSO MARQUES DE SOUZA PARANÁ: Sr. Presidente, esse referido processo trata-se de suplementação de verba para vários setores que necessita e merecem. Tratando do assunto, o vereador Lineu bem expôs aqui, eu estive notando que ele falou da questão do desvio de R$ 375 mil que poderia ter acudido muitas situações que vêm acontecendo, que não é só a questão de leite, a questão da saúde, é igual muitas outras coisas. Tem a questão de sonda das pessoas que se encontram enfermas, que, às vezes, não tem; remédio de alto custo, não tem; fralda, não tem. E o prefeito, como outro dia falou, foi na Igreja Evangélica e depois estava tomando uma taça de vinho e rezando para Santo Expedito. Até falei que aqui tem um Expedito que trabalha com o vereador Catarino e foi lembrado pelo Altomani. Acontece que o vereador Lineu somou os R$ 375 mil de roubo, mas esqueceu o dinheiro que a 'tatutaca', que é a maritaca misturado com tatu, comeu também, tem que colocar que as maritacas comeu um pouco de dinheiro também, então, não é só R$ 375 mil. Sabe, essas questões e outra coisa, o que me traz indignação é que se nós prestarmos atenção, de 2013 até a presente data, esse, esse... eu já falei que é com o coronel Saruê, da novela Velho Chico, acontece o seguinte, ele não cumpriu nada do orçamento, gente! Nada, nada, nada! Você vê que nós temos que votar aqui suplementação de verba de mil reais, que ele não teve a capacidade de elaborar um orçamento mais enxuto e correto para administrar. Então, essa Câmara aqui fica todo dia pelejando, sabe? Pelejando, ajudando, melhorando, tentando fazer as coisas corretas aqui para que ele acerte lá, para que a população seja atendida e não resolve. Cada dia que nós nos esforçamos para ajudar, presidente Lucão, ele arruma um modelo lá para acabar com tudo. Essa Câmara tem feito o impossível para ajudar São Carlos, eu sou testemunha, mas, infelizmente, eu só sei que só fica na nossa palavra aqui. Os documentos oficiais não valem nada para ele. E ele faz o que quer, quando quer, do jeito que ele quer. E quando ele olha para sua cara, que ele não gosta de você, [ininteligível] ele mete a porta na sua cara, manda trancar, chama a segurança, usa o próprio município para barrar direito líquido e certo do cidadão. E nada vai resolver, vai ficar nisso, vai ficar nisso. Essa suplementação de verba, pela falta e a necessidade que o povo dessa cidade vem passando, isso já tinha que ter sido feito há muito tempo. E não é com essa quantia só que ela ia resolver o problema não. Isso aí é nada. É nada! A saúde esbagaçada, a cidade esburacada, mato por todo lado, água vazando de todo o jeito, esgoto vazando a céu aberto. Então, o que eu posso falar para vocês? Eu fico sentido de estar aqui sendo um vereador até o presente momento e não poder ajudar você que nos ouve nesse momento, de ajudar a população de São Carlos, de ajudar o doente, sabe? A pessoa que se encontra em dificuldade. Gente, acontece que esse homem começou errado e está terminando pior do que errado. Onde já se viu manter esse Pepino no SAAE até hoje? Acabou com a cidade inteira. Acabou! E o pior que a autarquia, ela foi atingida e vai ser atingida e muito com essa, com essa multa que a Justiça deu no SAAE. Se é que ele reclamava que estava quebrado, agora acabou de esbagaçar. Então, eu falo que isso é falta gerenciamento, falta de cuidado, falta de responsabilidade e falta de atender e de se ater à própria Constituição Federal, quando ela fala que tem que ter a publicidade, a moralidade, a impessoalidade, a publicidade e a defesa líquida e certa sem pender para lado nenhum. Ele tem, Sr. Presidente. O Paulo Altomani é um homem amoroso, ele é amoroso, quando ele tem um amor, ele não larga nunca, e o amor dele é fazer coisa errada nessa cidade, que acabou com o que tinha. VEREADOR BENEDITO MATHEUS FILHO: Pela ordem, Sr. Presidente. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Pela ordem,

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nobre vereador Benedito Matheus Filho. VEREADOR BENEDITO MATHEUS FILHO: Eu gostaria só de dar uma palavra acerca da fala do vereador Roselei. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Pois não, vereador. VEREADOR BENEDITO MATHEUS FILHO: Dizer que a Comissão de Educação vai estar sim, amanhã, visitando essas duas secretarias para apurarmos esse fato colocado pelo vereador Roselei de extrema gravidade. E nós não podemos, a Comissão de Educação tem obrigação de trazer informações para esta Casa, para que nós possamos apresentar à população os resultados dessa visita. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Não esperava outro posicionamento de Vossas Excelências em relação a essa denúncia, 10h da manhã, então, está marcada a visita. Está em votação, então... o Processo 1.933, R$ 305 mil. Passamos à votação, então, do Processo 1.933. Interessado: Prefeitura Municipal, que autoriza o Poder Executivo a abrir crédito adicional suplementar na Secretaria da Fazenda. Os que são favoráveis permaneçam como estão, se manifestando os contrários. Aprovado por todos os vereadores presentes. Se inscreveu para explicação pessoal, dois vereadores. Primeiro vereador inscrito, vereador Equimarcilias de Souza Freire por até cinco minutos e depois o nobre vereador Ronaldo Lopes. VEREADOR EQUIMARCILIAS FREIRE: Sr. Presidente, Srs. Vereadores, plateia presente, a imprensa já foi embora, mas eu não poderia deixar passar em branco, Sr. Presidente, o que vai acontecer a partir de amanhã na cidade de São Carlos. Já é conhecido pela imprensa que amanhã vai iniciar uma nova empresa de transporte coletivo na cidade de São Carlos. A gente espera que dê certo, a gente espera que a população tenha o bom atendimento que espera. Espero e torço para que o povo tenha um transporte digno, justo, para que eles possam serem transportados de suas Casas para seus trabalhos e vice-versa. Nós sabemos que 60 mil pessoas por dia utilizam o transporte coletivo. Mas a gente não poderia deixar passar em branco, Sr. Presidente, a história de uma empresa que já está na cidade de São Carlos há 40, mais de 40 anos, prestando ótimos serviços à população de São Carlos, uma empresa que foi arrebentada, que foi destruída pelo governo do PT na cidade de São Carlos, criou uma série de impostos, taxas, outorgas e não puderam repassar para a conta da passagem. Infelizmente, essa empresa poderia, hoje, ter na cidade, a Athenas Paulista, uma centena de ônibus novos sendo utilizados pela população de São Carlos. O governo passado arrebentou com a empresa, destruiu a empresa. Hoje, o prejuízo estima-se, Bragatto, em mais de R$ 50 milhões, o prejuízo dado à Athenas Paulista. Se a população de São Carlos anda de ônibus velho, existe um culpado, e não adianta vir aqui dizer o contrário, criaram uma série de taxas, outorgas e não repassaram. E a minha maior preocupação, Sr. Presidente, os melhores salários já pagos a motoristas e cobradores, mais de 600 pais de família e muitos deles aposentados, já de idade avançada, os que não estão, que, dificilmente, arrumarão um emprego em outros lugares infelizmente. Uma empresa que tinha plano de saúde a todo servidor, pode dizer o que quiser, pode achar o que quiser, mas nós temos que reconhecer que a Athenas Paulista e a sua direção gerou, durante 40 anos na cidade de São Carlos, emprego bom, salário bom e também deu plano de saúde a todo servidor e aos seus familiares. A gente não pode deixar passar em branco. O que nós esperamos? É que a nova empresa que aí está, que aí está, faça o mesmo pelos motoristas e cobradores, e que dê à população de São Carlos um transporte justo, humano. Agora, é lamentável, Sr. Presidente, que uma administração que passou por essa cidade não tiveram o cuidado, não tiveram o cuidado, e não foi um só não, o cuidado de cuidar de uma empresa que gerava emprego... desculpem. Uma empresa séria que trabalhou sério durante tanto tempo nessa cidade. Infelizmente, infelizmente, a gente não esperava que acontecesse dessa forma.

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Se a prefeitura não tivesse dado tanto prejuízo para a empresa, se tivesse honrado aquilo que deve, se tivesse pago aquilo que é devido, a cidade teria ônibus à disposição da população, ônibus novos, ônibus dignos. E com isso, manteria o emprego dos servidores da empresa. Mas não podemos deixar de dizer, Sr. Presidente, o seguinte. A empresa não precisaria estar saindo dessa forma. A gente não pode esquecer também do Poder Judiciário nessa cidade. O promotor, em nenhum momento, sinalizou... só para concluir, Sr. Presidente. Sinalizou em fazer um TAC que pudesse, aquele processo, que hoje é devido e corre na Justiça, de quase R$ 30 milhões, pudesse ser parcelado e que a empresa pudesse comprar ônibus novos, e que a população não sofresse com isso. É lamentável que uma empresa séria, ao final de um contrato, termine a sua história dessa maneira, infelizmente. Eu espero que a mudança no transporte dê certo, que a população seja atendida, mas não podíamos deixar passar em branco. A direção da empresa, eu quero, aqui, dizer nome. Miguel Cimatti, Edson, pessoas sérias que sempre trataram o funcionário como um irmão, como um companheiro, e nunca deixaram nenhum na rua da amargura. Fica aqui a minha homenagem a esses homens que, durante 40 anos, prestou ótimos serviços a essa cidade, a este povo e a esta gente. Infelizmente, a maior culpada nessa história chama-se Prefeitura de São Carlos do governo passado, que deixou uma dívida de mais de R$ 50 milhões de prejuízo, que causou esse horror que a gente está vendo no final de um contrato. Infelizmente, Sr. Presidente. Pode dizer o que quiser, pode falar o que quiser, mas esse registro, que fique nos anais desta Casa. Eu quero que conste em Ata, Sr. Presidente, a minha fala, na íntegra, na íntegra, na Tribuna dessa tarde de hoje. Mas eu vou voltar esse assunto no momento oportuno, Sr. Presidente. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Está deferida a solicitação de Vossa Excelência. Próximo vereador inscrito, vereador Ronaldo Lopes, por até cinco minutos. É, um pouquinho de acréscimo. VEREADOR RONALDO LOPES: Sr. Presidente, demais vereadores, vereadora Laide e população que nos acompanha aqui em Plenário, em seus lares, eu me inscrevi, na verdade, para falar sobre o assunto que eu ainda falarei, que é a respeito da minha não candidatura neste ano. No entanto, a fala do vereador hoje, PSDB, que me antecedeu, me fez usar parte desse tempo que eu tenho para fazer até esclarecimentos. Primeiro, com relação ao Ministério Público, o Ministério Público fez aquilo que o Executivo não fez e que esta Casa também não fez. O que o Ministério Público fez foi aquilo que o Executivo e esta Casa deveria fazer e não fez. Por quê? Porque o contrato não havia sido cumprido. Um dos momentos que nós tivemos nesta cidade, foi quando em 2009, 2010, nós tivemos aí a única remessa de ônibus novos na cidade. Foi uma tentativa que o governo passado fez para tentar fazer com que a empresa cumprisse o contrato. E não cabe a esse Casa ou ao Executivo cuidar da saúde financeira da empresa. A empresa tem que ter responsabilidade na sua gestão. Nós tínhamos a responsabilidade de fiscalizar se o contrato estava, de fato, sendo cumprido ou não. E aí, eu me incluo, inclusive, nessa falta de fiscalização. Agora, nós não podemos aqui fazer parte de um governo atrás, né, e depois fazer parte desse governo aqui e vir atribuir a responsabilidade ao governo anterior no qual fizemos parte, e hoje não interessa mais, interessa bater. Outra coisa. Nós, se esse governo quisesse, teria sim, como fez Araraquara, a possibilidade de fazer um edital, e mantendo, inclusive, os cobradores. Isso é possível? Sim, porque Araraquara fez, é aqui do lado e esse governo ficou na falácia, falando, falando, e qual é a verdade? A verdade está aí, nua e crua. Então, não adianta tentarmos esconder ou entrar para os anais, como disse, tudo isso é conversa no meu ponto de vista. Porque cabe a nós agora, fiscalizarmos. E eu estou deixando de ser vereador, de ser candidato a vereador, nobre

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presidente e todos que nos acompanham, inclusive, para garantir que os conselhos e a participação popular, efetivamente, independente de qual Executivo ganhe, realmente seja respeitado. Não dá para nós fazermos de conta que nós respeitamos a população, sendo que a gente, muitas vezes, faz vista grossa. Eu procurei, nesses dois mandados que a mim foi conferido aqui pelo voto popular, exercer o meu papel. Eu deixo de ser candidato, mas não saio da política. Vou continuar organizando e fazendo aquilo que eu sempre fiz na minha vida inteira. Continuarei. A minha não candidatura não é um ato de despedida da política. Mas, pelo contrário, para entrar para valer, porque se fala tanto em respeitar a população, em ouvir a população, mas quando, na verdade, isso não é primeiro plano da maior parte dos políticos. Não é! Não é! Com o pouco de experiência que eu adquiri estando vereador, eu quero, inclusive, fazer parte daquilo de onde eu vim, de onde eu vim, e é isso o que eu anuncio nesse momento. Saiu boatos, inclusive, falando que eu iria sair de São Carlos. Não sairei de São Carlos, o objetivo de não estar candidato não é ir embora daqui e fugir da minha responsabilidade política, não foi e não será, eu estou aqui. Gente, eu, durante esse período até o final do ano, eu estarei aqui, fazendo a defesa do meu mandato, daquilo que eu acredito, mas também expondo aquilo que eu entendo que será necessário fazer de agora para a frente. Eu quero agradecer... para concluir, Sr. Presidente, todos aqueles que, de uma certa forma cobraram deste vereador a não... quer dizer, que eu deveria sair candidato, que continue cobrando, continue acreditando que eu não estando aqui, eu vou continuar ajudando. Sei que não é fácil, você faz amizade, você faz contatos, e eu, particularmente, chegando o final do ano, não será fácil. Mas a vida segue e os recuos, ainda que não é o momento, eles se fazem necessários. Eu agradeço, Sr. Presidente, por esse tempo que o senhor concedeu, mas... é a nossa vida, é a nossa luta. Um abraço. VEREADOR EQUIMARCILIAS FREIRE: Questão de ordem, Sr. Presidente. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Questão de ordem, nobre vereador Equimarcilias de Souza Freire. VEREADOR EQUIMARCILIAS FREIRE: Eu quero que conste na íntegra, na Ata, as falas do vereador Freire e também do vereador Ronaldo Lopes, e quero... por que que eu quero? Porque isso não é conversa, a empresa foi arrebentada, quebrada, e isso tem que estar nos anais desta Casa. E foi pelo governo do PT na cidade de São Carlos. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Está deferido a solicitação de Vossa Excelência. E solicito ao nobre vereador Walcinyr Bragatto que proceda a chamada final dos Srs. Vereadores. VEREADOR WALCINYR BRAGATTO: Vereador Lucão Fernandes, presente. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Presente, desculpe. VEREADOR WALCINYR BRAGATTO: Vereador Marquinho Amaral. Vereador Aparecido Donizetti Penha. Vereador Ronaldo Lopes, presente. Vereador José Alvim Filho Dé. Vereador Antônio Carlos Catharino. Vereador Benedito Matheus Filho. Vereadora Cidinha do Oncológico, presente. Vereador Edson Fermiano. Vereador Eduardo Brinquedos. Vereador Equimarcilias de Souza Freire, presente. Vereador Idelso Marques de Souza Paraná. Vereador José Luiz Rabello, presente. Vereador Júlio César. Vereadora Laide das Graças Simões, presente. Vereador Lineu Navarro, presente. Vereador Maurício Ortega. Vereador Rodson Magno do Carmo, presente. Vereador Roselei Françoso, presente. Vereador Sérgio Rocha. Vereador Walcinyr Bragatto, presente. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Agradecendo a proteção de Deus, agradecendo aos nossos funcionários da Câmara Municipal, aos Srs. Vereadores e Sras. Vereadoras, damos por encerrada a sessão na noite de hoje. Eu, Maria Cristina Roque Novaes Keppe , lavro a presente ata que após lida e achada conforme será devidamente assinada.

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