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2016
CASCAVEL/PR
03/03/2016
CÂMARA TÉCNICA DE ENERGIAS RENOVÁVEIS Relatório do Encontro I de 2016
CÂMARA TÉCNICA DE ENERGIAS RENOVÁVEIS | Relatório do Encontro I de 2016 1
INFORMAÇÕES E CONTATO
Programa Oeste em Desenvolvimento Secretaria Executiva PTI - Parque Tecnológico Itaipu Fone (+55 45) 3529-2716 [email protected] Câmara Técnica de Energias [email protected] COORDENAÇÃO
Felipe Souza Marques | Coordenador Titular Gerente - Mercado e Negócios - CIBiogás-ER Fone (+55 45) 9923-0104 | 3576-7464 [email protected]
Marcelo Alves de Sousa | Coordenador Suplente Gerente de Relações Institucionais - CIBiogás-ER Fone (+55 45) 3576-7041 [email protected]
GESTORES INTERNOS
Augusto Cesar Stein SEBRAE/PR - Regional Oeste
Fone (+55 45) 3521-5300 [email protected]
Danieli Clemente Doneda SEBRAE/PR - Regional Oeste
Fone (+55 45) 3321-7057 [email protected]
CONSULTOR E MODERADOR
Henry Jefferson Sanches Troglio Mentoria | Estratégia & Marketing Fone (+55 45) 8401-8004 | 3523-6263
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................... 3
2 ABERTURA: FRACKING TOLEDO ................................................................................................................... 4
3 APRESENTAÇÃO ABSOLAR ........................................................................................................................... 5
4 DEMANDAS DO PROGRAMA OESTE EM DESENVOLVIMENTO .................................................................... 7
5 PAUTAS DE ENERGIA DO PROGRAMA OESTE EM DESENVOLVIMENTO ..................................................... 9
6 ENCAMINHAMENTOS FINAIS .................................................................................................................... 10
7 AMOP: VISITA TÉCNICA À PLANTA FOTOVOLTAICA .................................................................................. 11
8 ANEXOS (LISTA DE PRESENÇA) .................................................................................................................. 12
9 REGISTRO FOTOGRÁFICO .......................................................................................................................... 16
CÂMARA TÉCNICA DE ENERGIAS RENOVÁVEIS | Relatório do Encontro I de 2016 3
1 INTRODUÇÃO
A Câmara Técnica de Energias Renováveis (CTER) é um fórum composto por representantes de
instituições dos setores público e privado regionais, para discutir e estimular a adoção de projetos
baseados em energias renováveis, e integra o Programa Oeste em Desenvolvimento (POD). Uma
iniciativa que une instituições como a Itaipu Binacional, o Parque Tecnológico de Itaipu (PTI), o
Sebrae/PR, o Sistema Cooperativo, a CACIOPAR, a AMOP, a EMATER e a FIEP. O programa tem
como objetivo promover o desenvolvimento econômico do oeste do Paraná por meio de ações
integradas e com foco nas potencialidades regionais.
Este relatório reproduz os resultados do Encontro I da Câmara Técnica de Energias Renováveis de
2016, realizado no dia 3 de março nas dependências da AMOP - Associação dos Municípios do
Oeste do Paraná, com sede em Cascavel/PR, promovido pelo Programa Oeste em Desenvolvimento,
sob a supervisão do Coordenador Titular da CTER, Felipe Souza Marques, dos Gestores Internos
Augusto Cesar Stein e Danieli Clemente Doneda, e secretariado pelo Consultor Organizacional
Henry J. S. Troglio.
O encontro foi aberto oficialmente pelo Coordenador Titular da CTER, Felipe Souza Marques, que
deu as boas-vindas aos participantes e agradeceu o apoio da AMOP e toda sua equipe, na
estruturação para a realização do encontro. Em seguida, passou a palavra ao o Primeiro Vice-
Presidente da AMOP e Prefeito do município de Toledo, Luís Adalberto Beto Lunitti Pagnussatt,
para sua saudação aos participantes da Câmara Técnica.
O encontro contou com a participação de 45 representantes de entidades e teve como objetivos
principais as demandas iniciais, temas prioritários e as pautas de energia do Programa Oeste em
Desenvolvimento (POD).
CÂMARA TÉCNICA DE ENERGIAS RENOVÁVEIS | Relatório do Encontro I de 2016 4
2 ABERTURA: FRACKING TOLEDO
Iniciando os trabalhos, o Primeiro Vice-Presidente da AMOP - Associação dos Municípios do Oeste
do Paraná e Prefeito do município de Toledo, Sr. Luís Adalberto Beto Lunitti Pagnussatt, trouxe para
o encontro as preocupações toledanas em relação à exploração do gás xisto por meio do
fraturamento hidráulico na região, o “fracking”, questão apresentada por meio da “Carta do Oeste
contra o Fracking” produzida pelo município de Toledo, e passou a palavra ao Auditor Fiscal da
prefeitura, Sr. Renato Eidt, que realizou breve explanação sobre o tema.
Carta do Oeste contra o Fracking
O documento apresenta fundamentos sobre a importância de mobilizar os municípios da região
Oeste Paranaense para impedir a exploração do gás de xisto por meio do fraturamento hidráulico e
pontua os detrimentos causados pelo fracking.
“Estudos mostram que os produtos químicos utilizados no fraturamento hidráulico são tóxicos e até
cancerígenos, podendo colocar em risco a vida humana e provocando catástrofes socioambientais”,
comentou o Auditor Fiscal e responsável pela elaboração da carta, Renato Eidt.
O fracking também pode causar danos a água. “Estamos sobre o Aquífero Guarani, que se estende
por oito estados do Brasil e mais Argentina, Paraguai e Uruguai. Uma contaminação causaria
problemas de grande magnitude”, explicou.
A carta já foi apresentada em assembleia geral na Associação dos Municípios do Oeste do Paraná
(AMOP) e na Associação das Câmaras de Vereadores dos Municípios do Oeste do Paraná
(ACAMOP).
Maiores informações disponíveis no website da Prefeitura Municipal de Toledo:
https://www.toledo.pr.gov.br/noticia/preocupacoes-toledanas-a-respeito-do-fracking-sao-apresentadas-
para-camara-tecnica-na-amop
Na sequência, a Gestora Interna da Câmara Técnica, Danieli Clemente Doneda, apresentou a pauta
de trabalho prevista para o encontro:
Energia Solar Fotovoltaica – situação atual, oportunidades e desafios (Dr. Rodrigo Lopes
Sauaia - CEO ABSOLAR)
Demandas do POD (Augusto C Stein)
Pautas de Energia do POD (Felipe S Marques)
Planta fotovoltaica AMOP (Leandro Rudnicki)
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3 APRESENTAÇÃO ABSOLAR
O I Encontro da CTER de 2016 teve como convidado especial o Dr. Rodrigo Lopes Sauaia, Presidente
Executivo da ABSOLAR - Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica, entidade que tem como
focos principais:
Acompanhar o avanço do mercado fotovoltaico no Brasil
Relatórios sobre capacidade instalada.
Informações sobre oportunidades de negócios (editais, projetos, leilões, etc.).
Divulgação de atividades e eventos relevantes ao setor.
Servir de ponto de encontro e debate
Assembleias periódicas.
Grupos de Trabalho estratégicos.
Reuniões com autoridades e especialistas convidados.
O Dr. Rodrigo Lopes Sauaia apresentou o tema “Energia Solar Fotovoltaica: Oportunidades e
Desafios”, por meio da explanação dos seguintes tópicos:
Tipos de associados e estrutura interna da ABSOLAR;
INDC Brasil - COP21 2015;
Setor Elétrico Brasileiro;
Características da FV no Brasil;
Benefícios da FV para o Brasil;
Geração de empregos do setor FV;
Situação do mercado FV - REN 482;
REN 482/2012
o Geração distribuída;
o Tributação;
o Financiamento;
o Aprimoramentos;
Geração centralizada;
Isonomia para a Fonte Solar FV;
Cadeia produtiva do setor FV;
Propostas e recomendações da ABSOLAR;
Brasil Solar Power 2016;
Contato para maiores informações através do endereço de e-mail [email protected] ou
pelo fone +55 11 3197 4560.
CÂMARA TÉCNICA DE ENERGIAS RENOVÁVEIS | Relatório do Encontro I de 2016 6
O Dr. Rodrigo Lopes Sauaia enfatizou que “...no que depender do sol, não ficamos sem energia nos
próximos quatro bilhões de anos e, hoje, não existem barreiras técnicas para que a energia solar
fotovoltaica seja mais utilizada. Entretanto, a participação dessa fonte de energia no sistema
elétrico brasileiro ainda é muito pequena, sendo só 0,02% do total, perde até para a nuclear, que é
70 vezes maior. Precisamos nos aprofundar no tema e disseminar os benefícios e possibilidades que
a geração de energia solar fotovoltaica traz para todos...”.
Explicou, também, que a geração de energia solar fotovoltaica tem legislação recente e, por conta
disso, ainda tem um percentual muito abaixo de outras fontes geradoras. “Em meados de 2012,
quando se começou a explorá-la como fonte energética, eram apenas três sistemas de micro e
minigeração de energia solar fotovoltaica no Brasil. No ano seguinte, aumentou para 75. O maior
salto se deu de 2014 para 2015, na qual esse tipo de produção cresceu 308%. Neste ano, de acordo
com a previsão da Aneel, o crescimento será ainda maior, na casa dos 800%”, detalhou.
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4 DEMANDAS DO PROGRAMA OESTE EM DESENVOLVIMENTO
Na sequência, o Gestor Interno da Câmara Técnica (CT) e da Secretaria do Programa Oeste em
Desenvolvimento (POD), Sr. Augusto C. Stein, apresentou as demandas iniciais das Câmaras
Técnicas da Proteína Animal - Frango, Peixe e Suíno - identificadas no decorrer dos trabalhos do
POD, reforçando a responsabilidade da CT em assumir um compromisso com os trabalhos,
conforme abaixo.
CT Proteína Animal - Frango
Objetivo Específico: Conquistar a segurança energética para a região.
Necessidades de ajustes tecnológicos e incentivos governamentais para utilização de fontes
de energias alternativa.
Realizar diagnósticos locais, consolidação das informações das diversas regiões do território.
Utilização das energias geradas pelos biodigestores de dejetos de suíno (projetos de
viabilidade para produção de energia como tratamento de dejetos de acordo com a
propriedade)
Desenvolver estratégias de viabilidade no uso de energias alternativas.
Necessidades de ajustes tecnológicos e incentivos governamentais para utilização de fontes
de energias alternativas.
CT Proteína Animal - Peixe
Objetivo Específico: Buscar soluções e alternativas para os problemas energéticos.
A cadeia do peixe demanda muito a utilização de energia para produção de peixe, e a
instabilidade no fornecimento é uma problemática para produção.
A possibilidade de utilização fontes alternativas de energias que possua viabilidade é vista
como uma possível solução para este problema.
CT Proteína Animal - Suíno
Objetivo Específico: Analisar a viabilidade de produção de energia alternativas, comercialização e
distribuição.
Desenvolver estratégias de viabilização do uso de energias alternativas.
Projetos de viabilidade para produção de energia como tratamento de dejetos de acordo
com a propriedade.
Articular parcerias estratégicas entre produtores/integradoras e governo.
CÂMARA TÉCNICA DE ENERGIAS RENOVÁVEIS | Relatório do Encontro I de 2016 8
O Sr. Augusto C. Stein salientou, ainda, que os membros e Grupos de Trabalho da Câmara Técnica
serão sempre auxiliados operacionalmente pela equipe da Secretaria Executiva do Programa Oeste
em Desenvolvimento.
Temas Prioritários
A criação dos chamados “temas prioritários” atende um anseio dos participantes do POD, que veem
no seu estabelecimento os seguintes benefícios:
Fazer com que o Programa não disperse esforços e busque manter um foco estratégico;
Buscar um entendimento comum do que sejam demandas prioritárias para o território; e
Criar um instrumento de pressão da sociedade junto à classe política.
As demandas e temas prioritários foram agrupados em blocos, conforme o assunto, sendo:
1. Infraestrutura e Logística
2. Meio Ambiente
3. Energia
4. Legislação Trabalhista e Normas Regulamentadoras
5. Cadeias Produtivas Propulsivas
6. Mobilização Política
Temas Prioritários - Energia
Elaboração de um Plano Energético Regional, com visão de longo prazo, contemplando
oferta, demanda, transmissão, qualidade e custo da energia elétrica;
Criação de um Programa de Eficiência Energética Regional;
Criação de soluções padronizadas/modelos de negócios para a geração e aproveitamento
do Biogás, conforme o tipo e tamanho da propriedade ou indústria;
Criação de um Programa de Incentivo à Energia Solar; e
Mobilização para a isenção do ICMS sobre a geração distribuída nas propriedades rurais e
urbanas.
CÂMARA TÉCNICA DE ENERGIAS RENOVÁVEIS | Relatório do Encontro I de 2016 9
5 PAUTAS DE ENERGIA DO PROGRAMA OESTE EM DESENVOLVIMENTO
Dando continuidade, o Coordenador Titular da CTER, Felipe Souza Marques, apresentou a estrutura
de como estão organizadas as pautas de energia do Programa Oeste em Desenvolvimento
consolidadas até o momento, distribuídas em três fóruns interdependentes, sendo: a Câmara
Técnica de Energias Renováveis (CTER), Grupo de Trabalho Eficiência Energética (GTEE) e
Infraestrutura Energética (IE) (Fig. 1).
Figura 1
De acordo com o Coordenador, houve a necessidade - apontada pela Secretaria Executiva - da CTER
em evoluir para Câmara Técnica de Energias para acolher e tratar todo o escopo de demandas de
energia do POD, sejam elas relativas à Energias Renováveis, Eficiência Energética ou Infraestrutura
Energética, assumindo uma estrutura hierárquica mais ampla e adequada, conforme abaixo (Fig. 2).
Figura 2
CÂMARA TÉCNICA DE ENERGIAS RENOVÁVEIS | Relatório do Encontro I de 2016 10
6 ENCAMINHAMENTOS FINAIS
Os trabalhos foram concluídos com o encerramento do encontro dado pelo Coordenador Titular da
CTER, Sr. Felipe Souza Marques, que agradeceu a participação, empenho e comprometimento de
todos, em especial a do Dr. Rodrigo Lopes Sauaia, Presidente Executivo da ABSOLAR - Associação
Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica, que abrilhantou o encontro com sua presença e palestra.
Na sequência, solicitou a todos os participantes do encontro que acompanhassem o Engenheiro
Eletricista Leandro Rudnicki, Projetista na AMOP, para uma visita técnica ao sistema fotovoltaico
em operação na organização.
CÂMARA TÉCNICA DE ENERGIAS RENOVÁVEIS | Relatório do Encontro I de 2016 11
7 AMOP: VISITA TÉCNICA À PLANTA FOTOVOLTAICA
Promover a sustentabilidade energética da AMOP, por meio de painéis solares, é uma ideia que
surgiu em 2014, quando o prefeito de Assis Chateaubriand e presidente da AMOP, Marcel Henrique
Micheletto e um grupo de prefeitos e prefeitas da entidade esteve na Europa em missão oficial,
para conhecer as energias sustentáveis da Alemanha, Holanda e Bélgica. Surgiu então o desafio de
transformar o prédio da AMOP na primeira estrutura de amplo alcance público da região a contar
com esse tipo de recurso natural.
De acordo com o Engenheiro Eletricista Leandro Rudnicki, Projetista na AMOP, que conduziu as
visitas técnicas à planta fotovoltaica na entidade, “a usina solar fotovoltaica da AMOP entrou em
operação com seus 13 kWp (quilo Watt pico) em 17 de dezembro de 2014 e o ganho até o momento
foi extraordinário, basta comparar alguns números. Em 2014 a AMOP consumiu em média 2222,7
kWh de energia com uma conta mensal de R$ 1033,00. Já em 2015 esta conta foi em média R$
567,60 com consumo de 1033,0 kWh. Além do consumo ter diminuído em favor da geração e
utilização da energia gerada instantaneamente, devemos levar em conta que no ano de 2015
tivemos um aumento de 50% nas tarifas de energia elétrica”.
Ainda segundo Leandro Rudnicki, “para análise da viabilidade de uma usina solar fotovoltaica,
necessitamos de um período de 12 meses, pois com isso conseguimos levantar o consumo nas
diferentes estações do ano em relação a quantidade de sol que temos disponível ao longo do ano.
Diante deste cenário, estimamos que o empreendimento será pago com a economia na conta de
energia elétrica em aproximadamente 8 anos, sendo que as placas geradoras de energia tem uma
vida útil de 25 anos com uma depreciação de 1% ao ano em geração”.
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9 REGISTRO FOTOGRÁFICO
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