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Universidade Católica Portuguesa Faculdade de Ciências Humanas O Mui Nobre, Digníssimo, Soleníssimo e Ilustríssimo Códex Praxis FCH/UCP

Codex Praxis FCH UCP

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Codex Praxis FCH UCP

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  • Universidade Catlica Portuguesa

    Faculdade de Cincias Humanas

    O Mui Nobre, Dignssimo,

    Solenssimo e Ilustrssimo Cdex

    Praxis FCH/UCP

  • Cdigo de Praxe FCH/UCP

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    ndice

    Seco I - A Praxe 3 Artigo 1. Do Estatuto do Cdigo de Praxe FCH/UCP 3 Artigo 2. Da noo de Praxe 3 Artigo 3. Da vinculao Praxe 3 Artigo 4. Dos objetivos da Praxe 3 Artigo 5. Da hierarquia da Praxe 4 Artigo 6. De diversos quanto hierarquia da Praxe 5 Artigo 7. De condies gerais do exerccio das Praxes 5 Artigo 8. Do estatuto de Parasita 6 Artigo 9. Do Passaporte do Caloiro 7 Artigo 10. Da declarao de aluno anti praxe 7

    Seco II - Direitos e deveres dos recm-chegados 8 Artigo 1. Dos direitos dos graus Verme e Caloiro 8 Artigo 2. Dos deveres dos graus Verme e Caloiro 9

    Seco III Direitos e Deveres das Entidades Praxantes 10 Artigo 1. Da definio de Entidade Praxante 10 Artigo 2. Dos direitos das Entidades Praxantes 10 Artigo 3. Dos deveres das Entidades Praxantes 10

    Seco IV - Da Comisso de Praxe 12 Artigo 1. Das competncias da Comisso 12 Artigo 2. Das constituio da Comisso 12 Artigo 3. Da eleio da Comisso 12 Artigo 4. Da identificao dos elementos da Comisso 13

    Seco V - Do Tribunal de Praxe 14 Artigo 1. Das competncias do Tribunal de Praxe 14 Artigo 2. Da constituio do Tribunal de Praxe 14 Artigo 3. Juiz de Praxe 14 Artigo 4. - Jri 15 Artigo 5. - Consultores 15 Artigo 6. Estatutos do Tribunal 16 Artigo 7. Punies 16

    Seco VI - Grmio Acadmico 17 Artigo 1. Da composio do Grmio Acadmico 17

    Seco VII - Do Traje Acadmico 18 Artigo 1. Da constituio do traje 18 Artigo 2. Dos acessrios 19 Artigo 3. Das permisses para usar o traje 20 Artigo 4. Dos emblemas e pins 20 Artigo 5. Da capa 21

    Seco VI - Diversos 23 Artigo 1. Do Padrinho / Madrinha 23 Artigo 2. - Protees 23 Artigo 3. Disposies transitrias 24 Artigo 4. Casos omissos 24

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    Seco I A Praxe

    DVRA PRAXIS SEDPRAXIS!

    A Praxe dura, mas a Praxe

    Artigo 1. - Do Estatuto do Cdigo de Praxes FCH/UCP

    O mui nobre, dignssimo, solenssimo e ilustrssimo Cdex Praxis da Faculdade de

    Cincias Humanas (CPFCH) da Universidade Catlica Portuguesa de Lisboa visa regulamentar

    todo o ritual e atividade de praxes dos alunos desta excelentssima faculdade, ao qual todos os

    participantes da praxe esto vinculados.

    Artigo 2. - Da noo de Praxe

    Constitui Praxe Acadmica o conjunto de usos e costumes existentes entre os estudantes

    da Faculdade de Cincias Humanas da Universidade Catlica Portuguesa, que vise a receo,

    acolhimento e integrao dos alunos recm-chegados mesma.

    Artigo 3. - Da vinculao Praxe

    S o estudante da FCH/UCP est sujeito ao Cdigo de praxe da FCH/UCP. O estudante

    de qualquer outro estabelecimento de ensino, quando nas instalaes da FCH/UCP e usando

    capa e batina, fica passivamente vinculado ao cdigo de praxe, na medida em que o devem

    respeitar, e tem que estar sob a companhia de algum aluno FCH/UCP.

    Artigo 4. - Dos objetivos da Praxe

    A praxe tem como objetivos:

    a. Receber condignamente os alunos recm-chegados;

    b. Acolher e integrar os novos alunos no seio desta Instituio;

    c. Incutir nos ditos as regras bsicas do bom comportamento e academismo;

    d. Propagar e difundir o espirito acadmico da cidade de Lisboa.

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    Artigo 5. - Da hierarquia da Praxe

    A hierarquia da praxe, em escala ascendente, a seguinte:

    a. Verme - Alunos que estejam matriculados no FCH/UCP pela primeira vez at ao dia

    do Batismo do Caloiro;

    b. Caloiro - Alunos que sejam batizados na semana de receo ao caloiro;

    c. Prottipo Alunos que foram enterrados no momento do Enterro do Caloiro;

    d. Caloiro Pastrano Alunos que trajaram e viram a sua capa traada at ao dia em que

    efetuam a 2. matricula;

    e. Pastrano - Alunos que tenham duas matrculas na FCH/UCP;

    f. Veterano - Alunos com trs matrculas na FCH/UCP;

    g. Doutor Alunos com quatro matrculas.

    Estatutos Especiais:

    h. Paraquedista Alunos que tenham sido colocados na FCH/UCP e ainda no tenham

    nmero.

    i. Caloiro-Estrangeiro- Alunos que, embora j tendo estado matriculados num

    estabelecimento de ensino superior, esto matriculados na FCH/UCP pela primeira vez;

    j. Parasita - Alunos anti praxe, ficam sujeitos ao disposto no artigo 8 da Seco I do

    CPFCH;

    k. Animal - Aluno que no pode subir na hierarquia, por deciso do Tribunal de Praxe;

    l. Juiz de Praxe - Aluno que preside ao Tribunal de Praxe (Art 3 da Seco V);

    m. Dux Aluno com cinco e seis matrculas na FCH/UCP (se houver mais que um aluno

    elege-se por votao da Comisso e do Tribunal de Praxes);

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    n. Rex Aluno com sete e oito matrculas na FCH/UCP (se houver mais que um aluno

    elege-se por votao da Comisso e do Tribunal de Praxes);

    o. Magnus Praxis Aluno com nove ou mais matriculas na FCH/UCP (se houver mais

    que um aluno elege-se por votao da Comisso e do Tribunal de Praxes).

    NOTA: Estas trs entidades so as mais altas de toda a hierarquia de praxes e entre elas no

    pode haver sanes fsicas, apenas repreenses orais.

    Artigo 6. - De diversos quanto hierarquia da Praxe

    a. Constitui matrcula a inscrio, como aluno, na Universidade.

    b. Constitui curso superior e estabelecimento de ensino superior o que assim for

    considerado pela lei.

    Artigo 7. - De condies gerais do exerccio das Praxes

    a. So considerados passveis de exercer a praxe todos os elementos de grau igual ou

    superior ao de Pastrano, desde que devidamente identificados, isto , devidamente

    trajados.

    b. A praxe ser regida pelo bom senso e respeito para com a integridade fsica e

    psicolgica das pessoas envolventes mesma.

    c. Dever ser respeitada uma hierarquia na execuo de praxe de acordo com o nmero de

    matrculas efetuadas, sob pena de o infrator ser sujeito a sanes.

    d. As infraes sero punidas pelo Tribunal de Praxes depois de uma queixa apresentada

    ao mesmo.

    e. Toda a praxe exercida sob um trajado s pode ser efetuado por outro de grau

    hierrquico superior ou que seja Juiz do Tribunal de Praxes. Para o efeito, ningum do

    mesmo grau hierrquico ou inferior pode ver o trajado em questo ser punido.

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    f. Durante pelo menos a primeira hora de cada dia de praxe intensiva toda a praxe deve ser

    feita pelos pastranos de capas nos ombros e pelo veteranos de capa traada.

    g. Durante todas as sesses do Tribunal de Praxes TODOS os trajados devem estar de capa

    traada exceto se forem arguidos, situao na qual devem de estar de capa sob os

    ombros sem dobras.

    h. No momento do batismo do caloiro e do traar da capa os pastranos, veteranos e

    doutores com afilhados (as) para o momento da cerimnia do enterro e do traar devem

    faze-lo de capa traada salvo algum ocasional exceo a ser avaliada por algum da

    Comisso de Praxes, do Juiz do Tribunal ou algum dos seus Consultores.

    Artigo 8. - Do estatuto de Parasita

    O Parasita um aluno que escolhe ficar de fora dos rituais de praxe da FCH/UCP.

    Assim, a ele se aplica o seguinte regulamento:

    Os alunos anti praxe ficam proibidos de:

    a. Executar a Praxe sobre qualquer aluno da FCH/UCP, inclusive alunos Parasita.

    b. Assistir ou colaborar em qualquer forma de Praxe.

    c. Pertencer Comisso de Praxe ou ao Tribunal de Praxe

    Tm o direito de:

    d. Recusar ser alvo da Praxe.

    e. Redimir-se e reingressar imediatamente a PRAXE, durante a semana de receo ao

    caloiro do ano em que este se matricula pela primeira vez na FCH/UCP, cumprindo

    integralmente o presente Cdigo de Praxe em vigor.

    NOTA: O Parasita que queira reingressar a praxe fora da semana de receo ao caloiro do ano

    em que este se matricula pela primeira vez na FCH/UCP, tem de se auto propor a Tribunal de

    Praxe, que ser soberano.

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    Artigo 9. - Do passaporte do Caloiro

    a. O Passaporte do Caloiro (Cdula) o documento de identificao dos elementos do

    grau Verme ou Caloiro.

    b. O Passaporte regista, em local apropriado o nome, o nmero de aluno na FCH, alergias

    e o/a padrinho/madrinha do mesmo, e outras observaes.

    c. O Passaporte emitido pela Comisso de Praxe, e somente esta pode alterar o

    contedos do mesmo.

    d. O Passaporte deve ser transportado pelo Verme durante toda a sua permanncia nas

    instalaes da FCH at o seu percurso acadmico ter terminado.

    e. No caso de perder o Passaporte dever dirigir-se Comisso de Praxe e pedir um novo.

    Artigo 10. - Da declarao de aluno anti praxe

    a. A declarao de aluno anti praxe (DAAP) o documento de identificao dos

    elementos do grau Parasita.

    b. A DAAP regista, em local apropriado, o nome do Parasita, o seu nmero de aluno e

    meno de que no aceitou a praxe conforme regulamentada pelo CPFCH.

    c. A DAAP emitida pela Comisso de Praxe, e somente esta pode alterar os contedos

    da mesma.

    d. A DAAP deve ser transportada pelo Parasita durante toda a sua permanncia nas

    instalaes da FCH/UCP durante o tempo do seu percurso acadmico, a partir do ano

    em que este se matriculou na FCH/UCP pela primeira vez. Esta poder ser pedida por

    qualquer Entidade Praxante, em qualquer local, a qualquer hora da permanncia do

    Parasita na FCH/UCP.

    e. O no-cumprimento do disposto na alnea anterior equipara o Parasita ao grau de

    Verme, tendo um prazo de 24 horas para apresentar este documento, podendo passado

    este tempo ser sujeito ao ritual da praxe.

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    Seco II Direitos e Deveres dos recm-chegados

    Artigo 1. - Dos direitos dos graus Verme e Caloiro

    O Verme ou Caloiro tem o direito de:

    a. Ser tratado como ser humano que .

    b. Ser respeitado fsica e psicologicamente, nomeadamente no deve ser alvo de abuso

    financeiro e fsico por parte de qualquer aluno, quer seja este de grau inferior, igual ou

    superior.

    c. Ser includo na vida acadmica durante as cerimnias de praxe e integrado no dia-a-dia

    da sua escola.

    d. Ver certificado o seu passaporte de caloiro logo aps o seu batismo, comprovando

    assim o fim da sua longa evoluo enquanto Verme.

    e. Escolher um Padrinho e/ou Madrinha, no podendo ser coagido na escolha

    f. Apresentar queixa Comisso de Praxe e ao Tribunal de uma Entidade Praxante, sendo

    que este ltimo agir conforme as disposies deste cdigo.

    g. Declarar-se anti praxe, ficando com o estatuto de Parasita, ficando a reger-se pelo artigo

    8. Seco I do CPFCH.

    h. Pedir a identificao da Entidade Praxante, comprovando que esta pertence

    FCH/UCP.

    i. Adquirir na integra o CPFCH ou meramente proporcionar a sua consulta a qualquer

    membro da Comisso ou do Tribunal de Praxes.

    j. Estar vinculado s protees (ver Seo VIII Art 3).

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    k. Renunciar do Padrinho ou da Madrinha at ao momento antes do Traar da Capa e pedir

    a outro Pastrano ou Veterano para o ser.

    Artigo 2. - Dos deveres dos graus Verme e Caloiro

    O Verme ou Caloiro tem o dever de:

    a. Respeitar todas as Entidades Praxantes e o CPFCH.

    b. Comparecer sempre que possvel a TODOS e QUAISQUER eventos organizados pela

    Comisso de Praxe;

    c. Ser sempre moderado no uso da palavra;

    d. Conhecer e fazer para conhecer, da melhor forma, a sua escolha e os colegas de todo e

    qualquer grau hierrquico;

    e. Ir a Tribunal de Praxe, caso convocado para tal.

    f. Denunciar todos os casos de abuso, nomeadamente de exerccio de praxe, sobre si ou

    qualquer colega, por elementos Parasita ou Entidades Praxantes.

    g. Demonstrar a total ou quase total interiorizao do espirito acadmico.

    h. Ler ou requisitar informaes mais especificas, relativas ao CPFCH.

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    Seco III Direitos e Deveres das Entidades Praxantes

    Artigo 1. - Da definio da Entidade Praxante

    Entidade Praxante (EP) todo o elemento da hierarquia do CPFCH de grau igual ou

    superior a Pastrano, que se encontre devidamente identificado, isto , devidamente trajados.

    Artigo 2. - Dos direitos das Entidades Praxantes

    Qualquer Entidade Praxante tem o direito de:

    a. Pertencer Comisso de Praxe ou ao Tribunal.

    b. Ser respeitada pelos Vermes ou Caloiros.

    c. Exercer a praxe sobre os elementos de grau Verme e Caloiro e trajados de grau inferior

    ao prprio desde que com justa causa.

    d. Apresentar propostas para jogos/atividades/eventos Comisso de Praxe.

    e. Apresentar queixa de outra EP Comisso de Praxe e ao Tribunal de Praxes.

    f. Marcar uma reunio extraordinria de alunos da FCH/UCP para destituir a Comisso de

    Praxe, bastando para isso que rena 40 assinaturas de outras EP.

    Artigo 3. - Dos deveres das Entidades Praxantes

    Qualquer Entidade Praxante tem o dever de:

    a. Cumprir e fazer cumprir o estipulado no CPFCH correndo o risco de sofrer as sanes

    do Tribunal de Praxe, especificadas no artigo 5. da Seco V do CPFCH.

    b. Preservar a sade dos caloiros como qualquer cidado, no usando neles materiais que

    lhe possam causar danos fsicos ou psicolgicos.

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    c. Usar do bom senso em todas as suas praxes, procurando no s a diverso, mas tambm

    tentando fazer com que estas sejam produtivas para a vida estudantil do Caloiro.

    d. Respeitar as hierarquias existentes entre os alunos da FCH/UCP.

    e. Respeitar todas as deliberaes relativas aos eventos organizados pela Comisso de

    Praxes

    f. Respeitar todas as deliberaes finais do Juiz do Tribunal de Praxes.

    g. Respeitar todas a deliberaes da Comisso de Praxe.

    h. No submeter um Parasita a qualquer espcie de presso ou coao, devendo

    simplesmente ignor-lo, no mbito da Praxe.

    i. Reportar uma queixa sobre uma Entidade Praxante, apresentada por um Caloiro ou

    Verme, Comisso de Praxe, informando-o posteriormente do deliberado.

    j. Denunciar todos os casos de exerccio de praxe por parte de elementos Parasita

    Comisso de Praxe, que tomar as medidas adequadas.

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    Seco IV Da Comisso de Praxe

    Artigo 1. - Das competncias da Comisso

    Como rgo organizativo a Comisso tm a funo de:

    a. Zelar pelo cumprimento do disposto neste cdigo;

    b. Organizar a semana de receo do Caloiro da FCH/UCP, bem como todo e qualquer

    evento dentro do espirito acadmico/praxante

    c. Evitar atitudes exageradas das Entidades Praxantes;

    d. Nomear o Juiz do Tribunal de Praxes;

    e. Emitir os documentos Passaporte do Caloiro e declarao de aluno anti praxe (DAAP).

    Artigo 2. - Das constituio da Comisso

    A Comisso de Praxe deve ser formada por um nmero mpar de Entidades Praxantes,

    tendo que ser constituda, obrigatoriamente, pelas seguintes categorias:

    a. Um presidente, com grau acadmico de Veterano ou superior.

    b. Um vice-presidente, com grau acadmico de Veterano ou superior.

    c. Um nmero par de vogais.

    Artigo 3. - Da eleio da Comisso

    A Comisso eleita numa reunio ordinria de alunos da FCH/UCP, a realizar sempre

    na ltima semana de aulas do ano letivo anterior. A data desta eleio ser marcada pelo Juiz de

    Praxe em exerccio, com pelo menos trs semanas de antecedncia.

    a. A durao do mandato de cada Comisso de Praxe de um ano letivo.

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    b. Para votar o aluno tem que se apresentar na eleio com traje

    Artigo 4. - Da identificao dos elementos da Comisso

    Todos os membros da comisso devem encontrar-se devidamente identificados, atravs

    de uma identificao no traje, por meio de um pin ou emblema; caso isto no seja possvel

    algum gnero de apresentao tem que ser feita.

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    Seco V Do Tribunal de Praxe

    Artigo 1. - Das competncias do Tribunal de Praxe

    a. O Tribunal de Praxe o rgo supremo do Grmio Acadmico.

    b. Sero levados a Tribunal de Praxe, todo ou qualquer caso, envolvendo alunos da

    FCH/UCP, que desrespeite o CPFCH.

    c. As decises cabero ao Juiz do Tribunal de Praxe em conjunto com a deciso do Jri, e

    destas no pode haver recurso.

    Artigo 2. - Da constituio do Tribunal de Praxe

    a. O Tribunal de Praxe constitudo pelo Juiz (ou Presidente) do Tribunal de Praxe, um

    Jri, um Advogado de Defesa e um Advogado de Acusao e pelo menos dois

    consultores (um de cada sexo).

    b. O Jri ser constitudo por seis Entidades Praxantes.

    c. O Advogado de Defesa do Verme ou Caloiro ser o seu Padrinho / Madrinha. No caso

    de o ru no ser Caloiro ou Verme, a defesa feita pelo ru;

    d. O Advogado de Acusao ser algum com grau superior ou igual a Pastrano, nomeado

    para o efeito pela Comisso de Praxe.

    Artigo 3. - Juiz de Praxe

    O Juiz de Praxe tem de preencher os seguintes requisitos:

    a. Ser um aluno com grau acadmico igual ou superior Veterano.

    b. Nomear os membros constituintes do seu Tribunal

    c. Ter Traje Acadmico.

    d. Ter total conhecimento dos principais aspetos e pontos do Cdex Praxis vigente.

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    NOTA: Este ser escolhido na reunio de eleio da Comisso de Praxe e votado por maioria

    absoluta de entre os presentes, funcionando segundo as regras de eleio do Presidente da

    Repblica. O seu mandato de um ano letivo. Ao Juiz de Praxe caber regular e supervisionar

    todas as atividades da Comisso de Praxe e das Entidades Praxantes e ainda, com o apoio dos

    consultores, tratar sempre que necessrio da reviso do cdigo de praxes em vigor. De

    preferncia os membros do Tribunal, no devem fazer parte da comisso.

    Artigo 4. - Jri

    So seis membros permanentes no mandato do Juiz de Tribunal vigente, nomeados por

    este e devem:

    a. Ser de grau acadmico igual ou superior a Pastrano.

    b. Ter trs membros do sexo masculino e trs do sexo feminino.

    c. Em cada julgamento ter presente o Cdex Praxis e deliberar a favor ou contra o ru aps

    apresentado o seu caso na totalidade.

    d. Ter traje acadmico.

    Artigo 5. - Consultores

    Os consultores funcionam como o brao esquerdo e direito do Juiz, so os seus

    concelheiros nos momento de tomada de deciso, como as sentenas dos julgamentos e/ou nas

    revises e reformulaes de cdigo de praxes.

    Os consultores devem responder aos seguintes requisitos:

    a. Nomeados pelo Juiz e ser pelo menos um de grau igual ou superior a Veterano

    b. Conhecer na generalidade, ou totalidade, os principais aspetos e pontos do Cdex Praxis

    vigente

    c. Ser um consultor do sexo masculino e outro do sexo feminino

    d. Ter traje acadmico

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    NOTA: Os Consultores no tm nenhum tipo de poder prtico dentro dos julgamentos, ou seja,

    no podem aplicar sanes diretas nem punies.

    Artigo 6. - Estatutos do Tribunal

    a. Os julgamentos so atos solenes realizados na Faculdade de Cincias Humanas, em

    local decretado pelo Juiz de Praxe, que pode variar de ano para ano.

    b. Devem-se realizar pelo menos duas vezes em cada ano letivo.

    c. Todas as Entidades Praxantes podem assistir ao Tribunal.

    d. Alm do Jri e dos Consultores, o Juiz do Tribunal pode ainda contar com a

    participao do Dux, do Rex e/ou do Magnus Praxis durante os julgamentos.

    Artigo 7. - Punies

    a. Quem no comparecer a Tribunal de Praxe e no apresentar uma justificao oficial,

    poder ser classificado de Animal e ver afixado o seu nome no Quadro da Vergonha.

    b. As punies podem passar por:

    1. Simples repreenso;

    2. Impedimento de subir na hierarquia das praxes, ficando com a categoria de Animal;

    3. Proibio de exerccio de praxe e respetiva afixao do seu nome no Quadro da

    Vergonha.

    4. Ver emblemas ou pins retirados no caso de estarem mal colocados ou cozidos

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    Seco VI Grmio Acadmico

    Artigo 1. - Das competncias do Tribunal de Praxe

    O Grmio Acadmico constitudo pelo Tribunal de Praxes a Comisso de Praxes, o

    Dux, o Rex, o Magnus Praxis e todas as Entidades Praxantes.

    Ao Tribunal de Praxe compete julgar os casos contra a Comisso de Praxe apresentados

    por qualquer aluno ao Juiz.

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    Seco VII Do Traje Acadmico

    O Traje Acadmico simboliza a igualdade entre todos os estudantes. De Capa e Batina,

    no existem distines entre pobres e ricos. Todos so iguais. A nica forma de algum se

    evidenciar atravs do uso da inteligncia, pois de traje no se podem usar enfeites para chamar

    a ateno.

    Artigo 1. - Da constituio do traje

    a. Para os estudantes, o traje acadmico constitudo por:

    Sapatos pretos e meias pretas (finas sem desenhos e/ou adornos);

    Cala preta (lisa);

    Colete preto;

    Batina;

    Camisa branca e lisa, com colarinho de modelo comum, e com ou sem punhos;

    Gravata preta e lisa (modelo estudante);

    Capa preta, de uso comum, com ou sem rasges na parte inferior e com ou sem

    distintivos na parte interior do lado esquerdo;

    O colete e a batina devero ter um nmero de botes pregados correspondentes ao

    nmero de casas, incluindo nestas, e quanto batina, a da lapela.

    b. Para as estudantes, o traje acadmico constitudo por:

    Sapatos pretos, de qualquer modelo (sem apliques metlicos), com um salto no

    superior a trs centmetros;

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    Meias altas e pretas;

    Fato saia-casaco, preto e de modelo simples, podendo no entanto o casaco ser

    cintado, e devendo a saia no subir uma mo travessa, da prpria pessoa, acima do

    joelho;

    Camisa branca;

    Gravata preta e lisa (modelo estudante);

    Capa preta, de uso comum, com ou sem cortes na parte inferior e com ou sem

    distintivos na parte interior;

    O casaco pode ter ou no bandas de seda, mas no ter gola de pele.

    Artigo 2. - Dos acessrios

    a. proibido o uso de botins ou botas altas, luvas, pulseiras, boina, piercings visveis e

    outros adereos no adequados ao traje;

    b. proibido o uso de relgio de pulso;

    c. proibido o uso de telemvel visvel. Quem no quiser prescindir dele deve por

    exemplo guard-lo num dos bolsos;

    d. S permitido o uso de guarda-chuva se este for preto, liso, com cabo de madeira;

    e. O uso de brincos aceitvel mas estes tm que ser discretos e o seu dimetro no pode

    ser maior do que o lbulo da orelha;

    f. O uso de culos escuros permitido, desde que estes sejam totalmente pretos e sem

    marca;

    g. proibido o uso de verniz, tanto nas mos como nos ps;

    h. A maquilhagem no permitida;

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    i. proibido ter quaisquer etiquetas, quer no traje como na capa;

    j. Todos os bolsos devem ser abertos caso estejam cozidos.

    Artigo 3. - Das permisses para usar o traje

    a. permitido o uso do traje a todos os alunos com grau igual ou superior a Caloiro

    Pastrano;

    b. A alunos do grau Pastrano permitido o uso do traje desde que este se encontre livre de

    emblemas e pins;

    c. A alunos de grau Veterano e superior permitido o uso do traje sem restries;

    d. Alunos com estatuto de animal/parasita podem ficar proibidos de usar o traje.

    Artigo 4. - Dos emblemas e pins

    a. Os emblemas devem ser colocados do lado de dentro da capa, do lado esquerdo, da

    seguinte maneira e de forma a ficarem visveis quando se coloca a capa ao ombro:

    1 Linha Emblema do pais de onde natural

    2 Linha Emblema da comunidade europeia

    (opcional)

    3 Linha Cidade onde Estuda; Curso;

    Universidade

    4 Linha Terra Natal, Terra da Me, Terra do

    Pai

    5 Linha e seguintes Emblemas diversos de

    acordo com a alnea c) e d).

    b. Os emblemas so cozidos com linha preta, tendo sempre cada linha e coluna de

    emblemas um nmero mpar. A soma dos emblemas da capa deve ser mpar.

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    c. O emblema de Finalista deve ser sempre o ltimo, visto ser o emblema que marca o

    encerramento da vida acadmica. Este, sempre que surja algum emblema novo, deve ser

    descosido e aplicar novamente depois deste.

    d. Os pins so colocados na lapela da batina, do lado esquerdo, sempre em nmero impar.

    e. No se espeta metal na Capa.

    f. So proibidos os emblemas de clubes, marcas comerciais ou similares.

    Artigo 5. - Da capa

    a. A posio normal da capa colocada sobre o ombro esquerdo, dobrada, com a parte de

    cima para trs das costas e com os emblemas visveis e virados para a frente.

    b. Quando esta se encontra dobrada pode ser transportada no brao esquerdo.

    c. Os distintivos da Capa no podem ser visveis estando esta traada ou sobre os ombros.

    d. Quando se encontra sobre os ombros deve ser usada com um nmero de dobras na gola

    igual ao nmero de matrculas que o aluno tem mais uma outra dobra por respeito a

    universidade, se for membro da comisso de praxes ou do tribunal uma dobra tambm

    deve ser feita.

    e. A Capa traa-se sempre sobre o ombro esquerdo.

    f. A Capa nunca se lava. Lav-la apagar e renunciar todas as recordaes da vida de

    estudante. Alm disso, d azar, dizem os supersticiosos. A capa deve ser batizada

    com: lcool, vmito, sangue, urina e sexo.

    g. A Capa e a Batina no se devem encontrar a uma distncia superior de sete passos do

    seu proprietrio.

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    h. Em situaes especiais a capa deve ser usada:

    1. Em cerimnias especiais

    Deve usar-se a Batina abotoada e a Capa estendida ao longo do corpo, com as

    respectivas dobras.

    Em situao de dana, e por uma questo de mera comodidade, poder-se- danar

    sem Capa, se a dama assim o permitir.

    2. Na missa

    Deve usar-se a Batina abotoada e a Capa estendida ao longo do corpo, sem dobras.

    Nunca se traa a Capa durante uma cerimnia religiosa.

    3. Durante o luto

    Em caso de luto, a Batina deve apresentar as abas fechadas, encontrando-se a Capa

    cada pelos ombros, sem dobras e abotoada pelo gancho da gola.

    4. No fado e nas serenatas

    Todos os estudantes presentes devem ter as capas traadas, evitando que se veja o

    branco do colarinho e dos punhos.

    Nas serenatas nunca se batem palmas.

    i. Por vezes, quando se pretende homenagear algum, coloca-se-lhe uma capa cada pelos

    ombros.

    S em ocasies MUITO especiais que se colocam as capas estendidas no cho

    para que o homenageado possa passar por cima delas. Esta a maior homenagem

    acadmica que se pode fazer a algum.

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    Seco VIII Diversos

    Artigo 1. - Do Padrinho/Madrinha

    a. O Padrinho ou Madrinha tem que ser uma Entidade Praxante.

    b. A escolha do Padrinho ou Madrinha feita pelos Vermes e estes no podem sofrer

    qualquer tipo de coao na escolha.

    c. O Padrinho ou Madrinha, no pode fazer com que o seu afilhado dispense o ritual da

    praxe ou que desrespeite o CPFCH.

    d. O Padrinho/Madrinha no pode ter mais do que 10 afilhados na sua permanncia total

    na FCH

    Artigo 2. - Protees

    As Protees so neste caso uma honra cidade me de toda a praxe e espirito

    acadmica. As Protees consistem em casos excecionais em que qualquer aluno de grau, de

    Verme a Veterano, se podem ver protegidos de uma praxe individual. Note-se que para o efeito

    de evocao, estas protees tem de ser feitas em latim macarrnico.

    As Protees so as seguintes:

    a. Sanguineos Protectus (proteo de sangue) se algum aluno tiver uma entidade

    praxante como familiar irmo, primo este pode proteger o seu familiar mas apenas

    duas vezes no espao de 24 horas;

    b. Patrinorum Protectus (proteo dos padrinhos) a madrinha tem o direito de invocar

    esta proteo sobre um afilhado de cada vez e apenas duas vezes no espao de 24 horas;

    os padrinhos tm os mesmos direitos mas sobre as afilhadas;

    c. In Baco Protecturactum (proteo em Baco) quando extremamente embriagado o

    aluno pode ver-se protegido de qualquer praxe, desde que seja capaz de evocar esta

    proteo em latim pela sua prpria voz.

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    Artigo 3. - Disposies transitrias

    a. Este cdigo entrou em vigor no ano letivo de 2011/2012.

    b. Extraordinariamente, no ano de entrada em vigor, os rgos definidos neste documento,

    nas seces IV e V, sero escolhidos pelo grupo de alunos a formar o CPFCH, podendo

    estes ser destitudos pelo Artigo 2., Alnea g) da Seco III.

    c. A reviso do cdigo deve ser feita sempre que invocada pela maioria das Entidades

    Praxantes e/ou a cada dois anos letivos.

    d. A 1 reviso deste cdigo foi efetuada no ano letivo 2012/2013.

    e. As revises/reformulaes do Cdex Praxis em vigor devem ser sempre feitas pelo Juiz

    do Tribunal de Praxes e auxiliado pelos seus dois Consultores.

    Artigo 4. - Casos omissos

    Todas as situaes no previstas no presente cdigo sero resolvidas, numa primeira

    instncia, pela Comisso de Praxe e pelo Tribunal. Posteriormente, pela Reunio de Alunos da

    FCH/UCP, a qual deliberar qual a deciso a tomar.