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Código Civil LEGÍVEL

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As pessoas, entre elas, os profissionais do Direito, nascem, chegam à puberdade, à maioridade e não há como fugir da chamada “melhor” idade. Tornam-se idosos com suas naturais consequências. Hipocrisia para com os idosos. Ora, na vida tudo se modifica, o corpo se recente, há diferença entre o atleta e o vovô, registram-se enormes mudanças. Uma delas, o grau de visão. Então, editam-se inúmeros códigos, Leis, decretos num compêndio de mil páginas em “papel bíblico” e em letras tão minúsculas, num desafio pouco ou nada honesto para com os idosos..

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Código Civillegível

lei 10.406/02

São Paulo 2015

OrganizaçãO: EditOra Baraúna

Código Civillegível

lei 10.406/02

Copyright © 2015 by Editora Baraúna SE Ltda.

Projeto Gráfico: Felippe Scagion

CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO-NA-FONTESINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ

________________________________________________________________

C61

Código civil legível / organização Editora Baraúna. - 1. ed. - São Paulo : Baraúna, 2015.

ISBN 978-85-437-0411-1

1. Brasil. [Código civil (2002)]. 2. Direito civil - Brasil. I. Editora Baraúna.

15-24839 CDU: 347(81) ________________________________________________________________21/07/2015 21/07/2015

Impresso no BrasilPrinted in Brazil

DIREITOS CEDIDOS PARA ESTAEDIÇÃO À EDITORA BARAÚNA www.EditoraBarauna.com.br

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Código Civil legível

As pessoas, entre elas, os profissionais do Direito, nascem, chegam à puberdade, à maioridade e não há como fugir da cha-mada “melhor” idade.

Tornam-se idosos com suas naturais consequências.

Hipocrisia para com os idosos. Ora, na vida tudo se mo-difica, o corpo se recente, há diferença entre o atleta e o vovô, registram-se enormes mudanças.

Uma delas, o grau de visão.

Então, editam-se inúmeros códigos, leis, decretos num compêndio de mil páginas em “papel bíblico” e em letras tão minúsculas, num desafio pouco ou nada honesto para com os idosos. Impossível a leitura sem “telescópios”.

Então, a Editora Baraúna sentiu esse problema e fez o pri-meiro ensaio, editou o Código Civil em letras legíveis.

Uma homenagem aos profissionais do Direito que desejam ler o artigo, manusear o Código Civil. A Interpretação eles sa-bem. Querem ler o artigo.

As lentes grossas, as lupas, “os telescópios”, a partir dessa edição são equipamentos fora de uso.

Parabéns, Baraúna.

sÚMARio

Parte Geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19Livro I - As pessoas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19Título I - Das pessoas naturais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19Capítulo I - Da personalidade e da capacidade . . . . . . . . . . .19Capítulo II - Dos direitos da Personalidade . . . . . . . . . . . . .21Capítulo III - Da Ausência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .22Seção I - Da Curadoria dos Bens do Ausente . . . . . . . . . . . .22Seção II - Da Sucessão Provisória . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .23Seção III - Da Sucessão Definitiva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .25Título II - Das Pessoas Jurídicas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26Capítulo I - Disposições Gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .26Capítulo II - Das Associações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .29Capítulo III - Das Fundações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .31Título III - Do Domicílio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32Livro II - Dos Bens . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34Título Único -Das Diferentes Classes De Bens . . . . . . . . 34Capítulo I - Dos Bens Considerados Em Si Mesmos . . . . . .34Seção I - Dos Bens Imóveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .34Seção II - Dos Bens Móveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .34Seção III - Dos Bens Fungíveis e Consumíveis . . . . . . . . . . .35Seção IV - Dos Bens Divisíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .35Seção V - Dos Bens Singulares e Coletivos . . . . . . . . . . . . . .35Capítulo II - Dos Bens Reciprocamente Considerados . . . . .36Capítulo III - Dos Bens Públicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .36Livro III - Dos Fatos Jurídicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37Título I - Do Negócio Jurídico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37

Capítulo I - Disposições Gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37Capítulo II - Da Representação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38Capítulo III - Da Condição, do Termo e do Encargo . . . . . . 39Capítulo IV - Dos Defeitos do Negócio Jurídico . . . . . . . . . 41Seção I - Do Erro ou Ignorância . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41Seção II - Do Dolo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42Seção III - Da Coação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42Seção IV - Do Estado de Perigo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43Seção V - Da Lesão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43Seção VI - Da Fraude Contra Credores . . . . . . . . . . . . . . . . 44Capítulo V - Da Invalidade do Negócio Jurídico . . . . . . . . . 45Título II - Dos Atos Jurídicos Lícitos . . . . . . . . . . . . . . . . . 47Título III - Dos Atos Ilícitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48Título IV - Da Prescrição e da Decadência . . . . . . . . . . . . 48Capítulo I - Da Prescrição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48Seção I - Disposições Gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48Seção II - Das Causas que Impedem ou Suspendem a Prescrição . .49Seção III - Das Causas que Interrompem a Prescrição . . . . . . 49Seção IV - Dos Prazos da Prescrição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50Capítulo II - Da Decadência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52Título V - Da Prova . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53PARTE ESPECIAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57Livro I - Do Direito das Obrigações . . . . . . . . . . . . . . . . . 57Título I - Das Modalidades das Obrigações . . . . . . . . . . . . 57Capítulo I - Das Obrigações de Dar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57Seção I - Das Obrigações de Dar Coisa Certa . . . . . . . . . . . . 57Seção II - Das Obrigações de Dar Coisa Incerta . . . . . . . . . . 58Capítulo II - Das Obrigações de Fazer . . . . . . . . . . . . . . . . . 59Capítulo III - Das Obrigações de Não Fazer . . . . . . . . . . . . . 59Capítulo IV - Das Obrigações Alternativas . . . . . . . . . . . . . . 59Capítulo V - Das Obrigações Divisíveis e Indivisíveis . . . . . . 60Capítulo VI - Das Obrigações Solidárias  . . . . . . . . . . . . . . . 61Seção I - Disposições Gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61Seção II - Da Solidariedade Ativa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62Seção III - Da Solidariedade Passiva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62

Título II - Da Transmissão das Obrigações . . . . . . . . . . . 64Capítulo I - Da Cessão de Crédito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .64Capítulo II - Da Assunção de Dívida . . . . . . . . . . . . . . . . . .65Título III - Do Adimplemento e Extinção das Obrigações . . .66Capítulo I - Do Pagamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .66Seção I - De Quem Deve Pagar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .66Seção II - Daqueles a Quem se Deve Pagar . . . . . . . . . . . . . .67Seção III - Do Objeto do Pagamento e Sua Prova . . . . . . . . .67Seção IV - Do Lugar do Pagamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . .69Seção V - Do Tempo do Pagamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . .69Capítulo II - Do Pagamento em Consignação . . . . . . . . . . .70Capítulo III - Do Pagamento com Sub-Rogação . . . . . . . . . .71Capítulo IV - Da Imputação do Pagamento . . . . . . . . . . . . .72Capítulo V - Da Dação em Pagamento . . . . . . . . . . . . . . . . .73Capítulo VI - Da Novação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .73Capítulo VII - Da Compensação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .74Capítulo VIII - Da Confusão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .75Capítulo IX - Da Remissão das Dívidas . . . . . . . . . . . . . . . .76Título IV - Do Inadimplemento das Obrigações . . . . . . . . .76Capítulo I- Disposições Gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .76Capítulo II - Da Mora . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .77Capítulo III - Das Perdas e Danos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .78Capítulo IV - Dos Juros Legais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .78Capítulo V - Da Cláusula Penal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .79Capítulo VI - Das Arras ou Sinal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .80Título V - Dos Contratos em Geral . . . . . . . . . . . . . . . . . 81Capítulo I - Disposições Gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .81Seção I - Preliminares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .81Seção II - Da Formação dos Contratos . . . . . . . . . . . . . . . . .81Seção III - Da Estipulação em Favor de Terceiro . . . . . . . . . .82Seção IV - Da Promessa de Fato de Terceiro . . . . . . . . . . . . .83Seção V - Dos Vícios Redibitórios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .83Seção VI - Da Evicção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .84Seção VII - Dos Contratos Aleatórios . . . . . . . . . . . . . . . . . .86

Seção VIII - Do Contrato Preliminar . . . . . . . . . . . . . . . . . .86Seção IX - Do Contrato com Pessoa a Declarar . . . . . . . . . .87Capítulo II - Da Extinção do Contrato . . . . . . . . . . . . . . . .88Seção I - Do Distrato . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .88Seção II - Da Cláusula Resolutiva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .88Seção III - Da Exceção de Contrato não Cumprido . . . . . . .88Seção IV - Da Resolução por Onerosidade Excessiva . . . . . .89Título VI - Das Várias Espécies de Contrato . . . . . . . . . . 89Capítulo I - Da Compra e Venda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .89Seção I - Disposições Gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .89Seção II - Das Cláusulas Especiais à Compra e Venda . . . . . .93Subseção I - Da Retrovenda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .93Subseção II - Da Venda a Contento e da Sujeita a Prova . . . .94Subseção III - Da Preempção ou Preferência . . . . . . . . . . . . .94Subseção IV - Da Venda com Reserva de Domínio . . . . . . . .95Subseção V - Da Venda Sobre Documentos . . . . . . . . . . . . .96Capítulo II - Da Troca ou Permuta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .97Capítulo III - Do Contrato Estimatório . . . . . . . . . . . . . . . .97Capítulo IV - Da Doação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .98Seção I - Disposições Gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .98Seção II - Da Revogação da Doação . . . . . . . . . . . . . . . . . . .99Capítulo V - Da Locação de Coisas . . . . . . . . . . . . . . . . . .101Capítulo VI - Do Empréstimo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .103Seção I - Do Comodato . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .103Seção II - Do Mútuo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .104Capítulo VII - Da Prestação de Serviço . . . . . . . . . . . . . . .105Capítulo VIII - Da Empreitada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .107Capítulo IX - Do Depósito. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .110Seção I - Do Depósito Voluntário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .110Seção II - Do Depósito Necessário . . . . . . . . . . . . . . . . . . .113Capítulo X -Do Mandato . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .113Seção I - Disposições Gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .113Seção II - Das Obrigações do Mandatário . . . . . . . . . . . . .115Seção III - Das Obrigações do Mandante . . . . . . . . . . . . . .117

Seção IV - Da Extinção do Mandato . . . . . . . . . . . . . . . . .118Seção V - Do Mandato Judicial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .119Capítulo XI - Da Comissão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .119Capítulo XII - Da Agência e Distribuição . . . . . . . . . . . . . .121Capítulo XIII - Da Corretagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .123Capítulo XIV - Do Transporte . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .124Seção I - Disposições Gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .124Seção II - Do Transporte de Pessoas . . . . . . . . . . . . . . . . . .125Seção III - Do Transporte de Coisas . . . . . . . . . . . . . . . . . .126Capítulo XV - Do Seguro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .129Seção I - Disposições Gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .129Seção II - Do Seguro de Dano . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .132Seção III - Do Seguro de Pessoa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .134Capítulo XVI - Da Constituição de Renda . . . . . . . . . . . . .136Capítulo XVII - Do Jogo e da Aposta . . . . . . . . . . . . . . . . .137Capítulo XVIII - Da Fiança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .138Seção I - Disposições Gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .138Seção II - Dos Efeitos da Fiança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .139Seção III - Da Extinção da Fiança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .140Capítulo XIX - Da Transação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .141Capítulo XX - Do Compromisso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .142Título VII - Dos Atos Unilaterais . . . . . . . . . . . . . . . . . . 143Capítulo I - Da Promessa de Recompensa . . . . . . . . . . . . .143Capítulo II - Da Gestão de Negócios . . . . . . . . . . . . . . . . .144Capítulo III - Do Pagamento Indevido . . . . . . . . . . . . . . . .146Capítulo IV - Do Enriquecimento Sem Causa . . . . . . . . . .147Título VIII - Dos Títulos de Crédito . . . . . . . . . . . . . . . 148Capítulo I - Disposições Gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .148Capítulo II - Do Título ao Portador . . . . . . . . . . . . . . . . . .150Capítulo III - Do Título À Ordem . . . . . . . . . . . . . . . . . . .151Capítulo IV - Do Título Nominativo . . . . . . . . . . . . . . . . .153Título IX - Da Responsabilidade Civil . . . . . . . . . . . . . . 154Capítulo I - Da Obrigação de Indenizar . . . . . . . . . . . . . . .154Capítulo II - Da Indenização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .156

Título X - Das Preferências e Privilégios Creditórios . . 158Livro II - Do Direito de Empresa . . . . . . . . . . . . . . . . . . 160Título I - Do Empresário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 160Capítulo I - Da Caracterização e da Inscrição . . . . . . . . . . .160Capítulo II - Da Capacidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .162Título I-A -Da Empresa Individual de Responsabilidade Li-mitada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 164Título II - Da Sociedade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 165Capítulo Único - Disposições Gerais . . . . . . . . . . . . . . . . .165Subtítulo I - Da Sociedade Não Personificada . . . . . . . . . . .166Capítulo I - Da Sociedade em Comum . . . . . . . . . . . . . . .166Capítulo II - Da Sociedade em Conta de Participação . . . .167Subtítulo II - Da Sociedade Personificada . . . . . . . . . . . . . .168Capítulo I - Da Sociedade Simples . . . . . . . . . . . . . . . . . . .168Seção I - Do Contrato Social . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .168Seção II - Dos Direitos e Obrigações dos Sócios . . . . . . . . .170Seção III - Da Administração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .171Seção IV - Das Relações com Terceiros . . . . . . . . . . . . . . . .173Seção V - Da Resolução da Sociedade em Relação a um Sócio . . 174Seção VI - Da Dissolução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .175Capítulo II - Da Sociedade em Nome Coletivo . . . . . . . . .177Capítulo III - Da Sociedade em Comandita Simples . . . . .178Capítulo IV - Da Sociedade Limitada . . . . . . . . . . . . . . . . .179Seção I - Disposições Preliminares . . . . . . . . . . . . . . . . . . .179Seção II - Das Quotas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .180Seção III - Da Administração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .181Seção IV - Do Conselho Fiscal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .182Seção V - Das Deliberações dos Sócios . . . . . . . . . . . . . . . .183Seção VI - Do Aumento e da Redução do Capital . . . . . . .187Seção VII - Da Resolução da Sociedade em Relação a Sócios Minoritários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 188Seção VIII - Da Dissolução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .188Capítulo V - Da Sociedade Anônima . . . . . . . . . . . . . . . . .189Seção Única - Da Caracterização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .189

Capítulo VI - Da Sociedade em Comandita por Ações . . . .189Capítulo VII - Da Sociedade Cooperativa . . . . . . . . . . . . .190Capítulo VIII - Das Sociedades CoLigadas . . . . . . . . . . . . .191Capítulo IX - Da Liquidação da Sociedade . . . . . . . . . . . . .191Capítulo X - Da Transformação, da Incorporação, da Fusão e da Cisão das Sociedades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 194Capítulo XI - Da Sociedade Dependente de Autorização . .196Seção I - Disposições Gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .196Seção II - Da Sociedade Nacional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .196Seção III - Da Sociedade Estrangeira . . . . . . . . . . . . . . . . .198Título III - Do Estabelecimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .201Capítulo Único - Disposições Gerais . . . . . . . . . . . . . . . . .201Título IV - Dos Institutos Complementares . . . . . . . . . 202Capítulo I - Do Registro. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .202Capítulo II - Do Nome Empresarial . . . . . . . . . . . . . . . . . .203Capítulo III - Dos Prepostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .205Seção I - Disposições Gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .205Seção II - Do Gerente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .206Seção III - Do Contabilista e outros Auxiliares . . . . . . . . . .206Capítulo IV - Da Escrituração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .207Livro III - Do Direito das Coisas . . . . . . . . . . . . . . . . . . 211Título I - Da posse . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 211Capítulo I - Da Posse e sua Classificação . . . . . . . . . . . . . .211Capítulo II - Da Aquisição da Posse . . . . . . . . . . . . . . . . . .212Capítulo III - Dos Efeitos da Posse . . . . . . . . . . . . . . . . . . .213Capítulo IV - Da Perda da Posse . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .214Título II - Dos Direitos Reais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 215Capítulo Único - Disposições Gerais . . . . . . . . . . . . . . . . .215Título III - Da Propriedade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 216Capítulo I - Da Propriedade em Geral . . . . . . . . . . . . . . . .216Seção I - Disposições Preliminares . . . . . . . . . . . . . . . . . . .216Seção II - Da Descoberta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .217Capítulo II - Da Aquisição da Propriedade Imóvel . . . . . . .218Seção I - Da Usucapião . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .218Seção II - Da Aquisição pelo Registro do Título . . . . . . . . .220

Seção III - Da Aquisição por Acessão . . . . . . . . . . . . . . . . . 220Subseção I - Das Ilhas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 221Subseção II - Da Aluvião . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 221Subseção III - Da Avulsão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 221Subseção IV - Do Álveo Abandonado . . . . . . . . . . . . . . . . . 222Subseção V - Das Construções e Plantações . . . . . . . . . . . . 222Capítulo III - Da Aquisição da Propriedade Móvel . . . . . . . 223Seção I - Da Usucapião . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 223Seção II - Da Ocupação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 224Seção III - Do Achado do Tesouro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 224Seção IV - Da Tradição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 224Seção V - Da Especificação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 225Seção VI - Da Confusão, da Comissão e da Adjunção . . . . 225Capítulo IV - Da Perda da Propriedade . . . . . . . . . . . . . . . 226Capítulo V - Dos Direitos de Vizinhança . . . . . . . . . . . . . . 227Seção I - Do Uso Anormal da Propriedade . . . . . . . . . . . . . 227Seção II - Das Árvores Limítrofes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 228Seção III - Da Passagem Forçada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 228Seção IV - Da Passagem de Cabos e Tubulações . . . . . . . . . 228Seção V - Das Águas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 229Seção VI - Dos Limites entre Prédios e do Direito de Tapagem . . 231Seção VII - Do Direito de Construir . . . . . . . . . . . . . . . . . 232Capítulo VI - Do Condomínio Geral . . . . . . . . . . . . . . . . . 234Seção I - Do Condomínio Voluntário . . . . . . . . . . . . . . . . . 234Subseção I - Dos Direitos e Deveres dos Condôminos . . . . 234Subseção II - Da Administração do Condomínio . . . . . . . . 236Seção II - Do Condomínio Necessário . . . . . . . . . . . . . . . . 237Capítulo VII - Do Condomínio Edilício . . . . . . . . . . . . . . 237Seção I - Disposições Gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 237Seção II - Da Administração do Condomínio . . . . . . . . . . . 242Seção III - Da Extinção do Condomínio . . . . . . . . . . . . . . 244Capítulo VIII - Da Propriedade Resolúvel . . . . . . . . . . . . . 244Capítulo IX - Da Propriedade Fiduciária . . . . . . . . . . . . . . 245Título IV - Da Superfície . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .247Título V - Das Servidões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .248

Capítulo I - Da Constituição das Servidões . . . . . . . . . . . .248Capítulo II - Do Exercício das Servidões . . . . . . . . . . . . . .249Capítulo III - Da Extinção das Servidões . . . . . . . . . . . . . .250Título VI - Do Usufruto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 251Capítulo I - Disposições Gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .251Capítulo II - Dos Direitos do Usufrutuário . . . . . . . . . . . .251Capítulo III - Dos Deveres do Usufrutuário . . . . . . . . . . . .252Capítulo IV - Da Extinção do Usufruto . . . . . . . . . . . . . . .254Título VII - Do Uso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 255Título VIII - Da Habitação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 255Título IX - Do Direito do Promitente Comprador . . . . 255Título X - Do Penhor, da Hipoteca e da Anticrese . . . . 256Capítulo I - Disposições Gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .256Capítulo II - Do Penhor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .258Seção I - Da Constituição do Penhor . . . . . . . . . . . . . . . . .258Seção II - Dos Direitos do Credor Pignoratício . . . . . . . . .259Seção III - Das Obrigações do Credor Pignoratício. . . . . . .259Seção IV - Da Extinção do Penhor . . . . . . . . . . . . . . . . . . .260Seção V - Do Penhor Rural . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .261Subseção I - Disposições Gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .261Subseção II - Do Penhor Agrícola . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .261Subseção III - Do Penhor Pecuário . . . . . . . . . . . . . . . . . . .262Seção VI - Do Penhor Industrial e Mercantil . . . . . . . . . . .262Seção VII - Do Penhor de Direitos e Títulos de Crédito . . .263Seção VIII - Do Penhor de Veículos . . . . . . . . . . . . . . . . . .265Seção IX - Do Penhor Legal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .266Capítulo III - Da Hipoteca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .267Seção I - Disposições Gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .267Seção II - Da Hipoteca Legal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .271Seção III - Do Registro da Hipoteca . . . . . . . . . . . . . . . . . .271Seção IV - Da Extinção da Hipoteca . . . . . . . . . . . . . . . . .273Seção V - Da Hipoteca de Vias Férreas . . . . . . . . . . . . . . . .273Capítulo IV - Da Anticrese . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .274Livro IV - Do Direito de Família . . . . . . . . . . . . . . . . . . 275Título I - Do Direito Pessoal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 275

Subtítulo I - Do Casamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 275Capítulo I - Disposições Gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 275Capítulo II - Da Capacidade para o Casamento . . . . . . . . . . . . . 276Capítulo III - Dos Impedimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 277Capítulo IV - Das Causas Suspensivas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 277Capítulo V - Do Processo De Habilitação para o Casamento . . . 278Capítulo VI - Da Celebração do Casamento . . . . . . . . . . . . . . . . 279Capítulo VII - Das Provas do Casamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . 282Capítulo VIII - Da Invalidade do Casamento . . . . . . . . . . . . . . . 283Capítulo IX - Da Eficácia do Casamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . 287Capítulo X - Da Dissolução da Sociedade e do vínculo Conjugal . . .288Capítulo XI - Da Proteção da Pessoa dos Filhos . . . . . . . . . . . . . 291Subtítulo II - Das Relações de Parentesco . . . . . . . . . . . . . . . . . . 294Capítulo I - Disposições Gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 294Capítulo II - Da Filiação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 294Capítulo III - Do Reconhecimento dos Filhos . . . . . . . . . . . . . . 296Capítulo IV - Da Adoção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 297Capítulo V - Do Poder Familiar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 298Seção I - Disposições Gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 298Seção II - Do Exercício do Poder Familiar . . . . . . . . . . . . . . . . . 298Seção III - Da Suspensão e Extinção do Poder Familiar . . . . . . . 299Título II - Do Direito Patrimonial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 300Subtítulo I - Do Regime de Bens entre os Cônjuges . . . . . . . . . . 300Capítulo I - Disposições Gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 300Capítulo II - Do Pacto Antenupcial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 303Capítulo III - Do Regime de Comunhão Parcial . . . . . . . . . . . . 304Capítulo IV - Do Regime de Comunhão Universal . . . . . . . . . . 305Capítulo V - Do Regime de Participação Final nos Aqüestos . . . 306Capítulo VI - Do Regime de Separação de Bens . . . . . . . . . . . . . 308Subtítulo II - Do Usufruto e da Administração dos Bens de Filhos Menores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 308Subtítulo III - Dos Alimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 310Subtítulo IV - Do Bem de Família . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 312Título III - Da União Estável . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 314Título IV - Da Tutela e da Curatela . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 315

Capítulo I - Da Tutela . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 315Seção I - Dos Tutores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 315Seção II - Dos Incapazes de Exercer a Tutela . . . . . . . . . . . . 316Seção III - Da Escusa dos Tutores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 316Seção IV - Do Exercício da Tutela . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 317Seção V - Dos Bens do Tutelado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 320Seção VI - Da Prestação de Contas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 321Seção VII - Da Cessação da Tutela . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 321Capítulo II - Da Curatela . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 322Seção II - Da Curatela do Nascituro e do Enfermo ou Portador de Deficiência Física . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 324Seção III - Do Exercício da Curatela . . . . . . . . . . . . . . . . . . 324Livro V - Do Direito das Sucessões . . . . . . . . . . . . . . . . .325Título I - Da Sucessão em Geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .325Capítulo I - Disposições Gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 325Capítulo II - Da Herança e de sua Administração . . . . . . . . 326Capítulo III - Da Vocação Hereditária . . . . . . . . . . . . . . . . 327Capítulo IV - Da Aceitação e Renúncia da Herança . . . . . . 328Capítulo V - Dos Excluídos da Sucessão . . . . . . . . . . . . . . . 330Capítulo VI - Da Herança Jacente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 331Capítulo VII - Da petição de herança . . . . . . . . . . . . . . . . . 332Título II - Da Sucessão Legítima . . . . . . . . . . . . . . . . . . .333Capítulo I - Da Ordem da Vocação Hereditária . . . . . . . . . 333Capítulo II - Dos Herdeiros Necessários . . . . . . . . . . . . . . . 335Capítulo III - Do Direito de Representação . . . . . . . . . . . . 335Titulo III - Da Sucessão Testamentária . . . . . . . . . . . . . .336Capitulo I - Do Testamento Em Geral . . . . . . . . . . . . . . . . 336Capítulo II - Da Capacidade de Testar . . . . . . . . . . . . . . . . 336Capítulo III - Das formas ordinárias do testamento . . . . . . 337Seção I - Disposições Gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 337Seção II - Do Testamento Público . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 337Seção III - Do Testamento Cerrado . . . . . . . . . . . . . . . . . . 338Seção IV - Do Testamento Particular . . . . . . . . . . . . . . . . . 339

Capítulo IV - Dos Codicilos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .340Capítulo V - Dos Testamentos Especiais . . . . . . . . . . . . . . .341Seção I - Disposições Gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .341Seção II - Do Testamento Marítimo e . . . . . . . . . . . . . . . .341do Testamento Aeronáutico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .341Seção III - Do Testamento Militar . . . . . . . . . . . . . . . . . . .342Capítulo VI - Das Disposições Testamentárias . . . . . . . . . .343Capítulo VII - Dos Legados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .345Seção I - Disposições Gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .345Seção II - Dos Efeitos do Legado e do seu Pagamento . . . .346Seção III - Da Caducidade dos Legados . . . . . . . . . . . . . . .348Capítulo VIII - Do Direito de Acrescer entre Herdeiros e Lega-tários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .349Capítulo IX - Das Substituições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .350Seção I - Da Substituição Vulgar e da Recíproca . . . . . . . . .350Seção II - Da Substituição Fideicomissária . . . . . . . . . . . . .351Capítulo X - Da Deserdação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .352Capítulo XI - Da Redução das Disposições Testamentárias .353Capítulo XII - Da Revogação do Testamento . . . . . . . . . . .354Capítulo XIII - Do Rompimento do Testamento . . . . . . . .354Capítulo XIV - Do Testamenteiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . .355Título IV - Do Inventário e da Partilha . . . . . . . . . . . . . 356Capítulo I - Do Inventário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .356Capítulo II - Dos Sonegados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .357Capítulo III - Do Pagamento das Dívidas . . . . . . . . . . . . . .357Capítulo IV - Da Colação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .358Capítulo V - Da Partilha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .360Capítulo VI - Da Garantia dos Quinhões Hereditários . . . .362Capítulo VII - Da Anulação da Partilha . . . . . . . . . . . . . . .362Livro Complementar das Disposições Finais e Transitórias . .362Índice Remissivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .367

Art.

5

PARTE GERALLivro I - As pessoas

Título I - Das pessoas naturaisCapítulo I - Da personalidade e da capacidade

Art. 1o Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil.Art. 2o A personalidade civil da pessoa começa do nasci-

mento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro.

Art. 3o São absolutamente incapazes de exercer pessoalmen-te os atos da vida civil:

I - os menores de dezesseis anos;II - os que, por enfermidade ou deficiência mental, não ti-

verem o necessário discernimento para a prática desses atos;III - os que, mesmo por causa transitória, não puderem ex-

primir sua vontade.Art. 4o São incapazes, relativamente a certos atos, ou à ma-

neira de os exercer:I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;II - os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por

deficiência mental, tenham o discernimento reduzido;III - os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo;IV - os pródigos.Parágrafo único. A capacidade dos índios será regulada por

legislação especial.Art. 5o A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quan-

do a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:

CóDIGO CIVIL LEGíVEL 19

20 CóDIGO CIVIL LEGíVEL

Art. 10

I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homo-logação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;

II - pelo casamento;III - pelo exercício de emprego público efetivo;IV - pela colação de grau em curso de ensino superior;V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existên-

cia de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.

Art. 6o A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei au-toriza a abertura de sucessão definitiva.

Art. 7o Pode ser declarada a morte presumida, sem decreta-ção de ausência:

I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida;

II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisio-neiro, não for encontrado até dois anos após o término da guerra.

Parágrafo único. A declaração da morte presumida, nes-ses casos, somente poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data pro-vável do falecimento.

Art. 8o Se dois ou mais indivíduos falecerem na mesma oca-sião, não se podendo averiguar se algum dos comorientes prece-deu aos outros, presumir-se-ão simultaneamente mortos.

Art. 9o Serão registrados em registro público:I - os nascimentos, casamentos e óbitos;II - a emancipação por outorga dos pais ou por sentença do juiz;III - a interdição por incapacidade absoluta ou relativa;IV - a sentença declaratória de ausência e de morte presumida.Art. 10. Far-se-á averbação em registro público:

Art.

17

I - das sentenças que decretarem a nulidade ou anulação do casamento, o divórcio, a separação judicial e o restabelecimento da sociedade conjugal;

II - dos atos judiciais ou extrajudiciais que declararem ou reconhecerem a filiação;

 Capítulo II - Dos direitos da Personalidade

Art. 11. Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, não po-dendo o seu exercício sofrer limitação voluntária.

Art. 12. Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a di-reito da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei.

Parágrafo único. Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida prevista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau.

Art. 13. Salvo por exigência médica, é defeso o ato de dis-posição do próprio corpo, quando importar diminuição perma-nente da integridade física, ou contrariar os bons costumes.

Parágrafo único. O ato previsto neste artigo será admitido para fins de transplante, na forma estabelecida em lei especial.

Art. 14. É válida, com objetivo científico, ou altruístico, a disposição gratuita do próprio corpo, no todo ou em parte, para depois da morte.

Parágrafo único. O ato de disposição pode ser livremente revogado a qualquer tempo.

Art. 15. Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica.

Art. 16. Toda pessoa tem direito ao nome, nele compreen-didos o prenome e o sobrenome.

Art. 17. O nome da pessoa não pode ser empregado por outrem em publicações ou representações que a exponham ao desprezo público, ainda quando não haja intenção difamatória.

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Art. 24

Art. 18. Sem autorização, não se pode usar o nome alheio em propaganda comercial.

Art. 19. O pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá ao nome.

Art. 20. Salvo se autorizadas, ou se necessárias à adminis-tração da justiça ou à manutenção da ordem pública, a divul-gação de escritos, a transmissão da palavra, ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilida-de, ou se se destinarem a fins comerciais.

Parágrafo único. Em se tratando de morto ou de ausente, são partes legítimas para requerer essa proteção o cônjuge, os ascendentes ou os descendentes.

Art. 21. A vida privada da pessoa natural é inviolável, e o juiz, a requerimento do interessado, adotará as providências ne-cessárias para impedir ou fazer cessar ato contrário a esta norma.

Capítulo III - Da AusênciaSeção I - Da Curadoria dos Bens do Ausente

Art. 22. Desaparecendo uma pessoa do seu domicílio sem dela haver notícia, se não houver deixado representante ou pro-curador a quem caiba administrar-lhe os bens, o juiz, a requeri-mento de qualquer interessado ou do Ministério Público, decla-rará a ausência, e nomear-lhe-á curador.

Art. 23. Também se declarará a ausência, e se nomeará curador, quando o ausente deixar mandatário que não queira ou não possa exercer ou continuar o mandato, ou se os seus poderes forem insuficientes.

Art. 24. O juiz, que nomear o curador, fixar-lhe-á os po-deres e obrigações, conforme as circunstâncias, observando, no que for aplicável, o disposto a respeito dos tutores e curadores.

Art.

28

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Art. 25. O cônjuge do ausente, sempre que não esteja sepa-rado judicialmente, ou de fato por mais de dois anos antes da declaração da ausência, será o seu legítimo curador.

§ 1o Em falta do cônjuge, a curadoria dos bens do ausente incumbe aos pais ou aos descendentes, nesta ordem, não haven-do impedimento que os iniba de exercer o cargo.

§ 2o Entre os descendentes, os mais próximos precedem os mais remotos.

§ 3o Na falta das pessoas mencionadas, compete ao juiz a escolha do curador.

Seção II - Da Sucessão Provisória

Art. 26. Decorrido um ano da arrecadação dos bens do au-sente, ou, se ele deixou representante ou procurador, em se pas-sando três anos, poderão os interessados requerer que se declare a ausência e se abra provisoriamente a sucessão.

Art. 27. Para o efeito previsto no artigo anterior, somente se consideram interessados:

I - o cônjuge não separado judicialmente;II - os herdeiros presumidos, legítimos ou testamentários;III - os que tiverem sobre os bens do ausente direito depen-

dente de sua morte;IV - os credores de obrigações vencidas e não pagas.Art. 28. A sentença que determinar a abertura da sucessão

provisória só produzirá efeito cento e oitenta dias depois de pu-blicada pela imprensa; mas, logo que passe em julgado, proce-der-se-á à abertura do testamento, se houver, e ao inventário e partilha dos bens, como se o ausente fosse falecido.

§ 1o Findo o prazo a que se refere o art. 26, e não havendo interessados na sucessão provisória, cumpre ao Ministério Públi-co requerê-la ao juízo competente.

24 CóDIGO CIVIL LEGíVEL

Art. 33

§ 2o Não comparecendo herdeiro ou interessado para re-querer o inventário até trinta dias depois de passar em julgado a sentença que mandar abrir a sucessão provisória, proceder-se-á à arrecadação dos bens do ausente pela forma estabelecida nos arts. 1.819 a 1.823.

Art. 29. Antes da partilha, o juiz, quando julgar convenien-te, ordenará a conversão dos bens móveis, sujeitos a deterioração ou a extravio, em imóveis ou em títulos garantidos pela União.

Art. 30. Os herdeiros, para se imitirem na posse dos bens do ausente, darão garantias da restituição deles, mediante penhores ou hipotecas equivalentes aos quinhões respectivos.

§ 1o Aquele que tiver direito à posse provisória, mas não puder prestar a garantia exigida neste artigo, será excluído, mantendo-se os bens que lhe deviam caber sob a administra-ção do curador, ou de outro herdeiro designado pelo juiz, e que preste essa garantia.

§ 2o Os ascendentes, os descendentes e o cônjuge, uma vez provada a sua qualidade de herdeiros, poderão, independente-mente de garantia, entrar na posse dos bens do ausente.

Art. 31. Os imóveis do ausente só se poderão alienar, não sendo por desapropriação, ou hipotecar, quando o ordene o juiz, para lhes evitar a ruína.

Art. 32. Empossados nos bens, os sucessores provisórios fi-carão representando ativa e passivamente o ausente, de modo que contra eles correrão as ações pendentes e as que de futuro àquele forem movidas.

Art. 33. O descendente, ascendente ou cônjuge que for sucessor provisório do ausente, fará seus todos os frutos e ren-dimentos dos bens que a este couberem; os outros sucessores, porém, deverão capitalizar metade desses frutos e rendimen-tos, segundo o disposto no art. 29, de acordo com o represen-tante do Ministério Público, e prestar anualmente contas ao juiz competente.

CóDIGO CIVIL LEGíVEL 25

Art.

39

Parágrafo único. Se o ausente aparecer, e ficar provado que a ausência foi voluntária e injustificada, perderá ele, em favor do sucessor, sua parte nos frutos e rendimentos.

Art. 34. O excluído, segundo o art. 30, da posse provisória poderá, justificando falta de meios, requerer lhe seja entregue metade dos rendimentos do quinhão que lhe tocaria.

Art. 35. Se durante a posse provisória se provar a época exa-ta do falecimento do ausente, considerar-se-á, nessa data, aberta a sucessão em favor dos herdeiros, que o eram àquele tempo.

Art. 36. Se o ausente aparecer, ou se lhe provar a existência, depois de estabelecida a posse provisória, cessarão para logo as vantagens dos sucessores nela imitidos, ficando, todavia, obri-gados a tomar as medidas assecuratórias precisas, até a entrega dos bens a seu dono.

Seção III - Da Sucessão Definitiva

Art. 37. Dez anos depois de passada em julgado a sentença que concede a abertura da sucessão provisória, poderão os in-teressados requerer a sucessão definitiva e o levantamento das cauções prestadas.

Art. 38. Pode-se requerer a sucessão definitiva, também, provando-se que o ausente conta oitenta anos de idade, e que de cinco datam as últimas notícias dele.

Art. 39. Regressando o ausente nos dez anos seguintes à abertura da sucessão definitiva, ou algum de seus descendentes ou ascendentes, aquele ou estes haverão só os bens existentes no estado em que se acharem, os sub-rogados em seu lugar, ou o preço que os herdeiros e demais interessados houverem recebido pelos bens alienados depois daquele tempo.

Parágrafo único. Se, nos dez anos a que se refere este arti-go, o ausente não regressar, e nenhum interessado promover a

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Art. 44

sucessão definitiva, os bens arrecadados passarão ao domínio do Município ou do Distrito Federal, se localizados nas respectivas circunscrições, incorporando-se ao domínio da União, quando situados em território federal.

Título II - Das Pessoas JurídicasCapítulo I - Disposições Gerais

Art. 40. As pessoas jurídicas são de direito público, interno ou externo, e de direito privado.

Art. 41. São pessoas jurídicas de direito público interno:I - a União;II - os Estados, o Distrito Federal e os Territórios;III - os Municípios;IV - as autarquias, inclusive as associações públicas;V - as demais entidades de caráter público criadas por lei.Parágrafo único. Salvo disposição em contrário, as pessoas

jurídicas de direito público, a que se tenha dado estrutura de direito privado, regem-se, no que couber, quanto ao seu funcio-namento, pelas normas deste Código.

Art. 42. São pessoas jurídicas de direito público externo os Estados estrangeiros e todas as pessoas que forem regidas pelo direito internacional público.

Art. 43. As pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente responsáveis por atos dos seus agentes que nessa quali-dade causem danos a terceiros, ressalvado direito regressivo contra os causadores do dano, se houver, por parte destes, culpa ou dolo.

Art. 44. São pessoas jurídicas de direito privado:I - as associações;II - as sociedades;III - as fundações.IV - as organizações religiosas; (Incluído pela Lei nº 10.825,

de 22.12.2003)

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Art.

46

V - os partidos políticos. (Incluído pela Lei nº 10.825, de 22.12.2003)

VI - as empresas individuais de responsabilidade limita-da. (Incluído pela Lei nº 12.441, de 2011) (Vigência)

§ 1o São livres a criação, a organização, a estruturação inter-na e o funcionamento das organizações religiosas, sendo veda-do ao poder público negar-lhes reconhecimento ou registro dos atos constitutivos e necessários ao seu funcionamento. (Incluído pela Lei nº 10.825, de 22.12.2003)

§ 2o As disposições concernentes às associações aplicam--se subsidiariamente às sociedades que são objeto do Livro II da Parte Especial deste Código. (Incluído pela Lei nº 10.825, de 22.12.2003)

§ 3o  Os partidos políticos serão organizados e funciona-rão conforme o disposto em lei específica. (Incluído pela Lei nº 10.825, de 22.12.2003)

Art. 45. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respec-tivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo.

Parágrafo único. Decai em três anos o direito de anular a constituição das pessoas jurídicas de direito privado, por de-feito do ato respectivo, contado o prazo da publicação de sua inscrição no registro.

Art. 46. O registro declarará:I - a denominação, os fins, a sede, o tempo de duração e o

fundo social, quando houver;II - o nome e a individualização dos fundadores ou institui-

dores, e dos diretores;III - o modo por que se administra e representa, ativa e pas-

sivamente, judicial e extrajudicialmente;IV - se o ato constitutivo é reformável no tocante à adminis-

tração, e de que modo;

28 CóDIGO CIVIL LEGíVEL

Art. 51

V - se os membros respondem, ou não, subsidiariamente, pelas obrigações sociais;

VI - as condições de extinção da pessoa jurídica e o destino do seu patrimônio, nesse caso.

Art. 47. Obrigam a pessoa jurídica os atos dos adminis-tradores, exercidos nos limites de seus poderes definidos no ato constitutivo.

Art. 48. Se a pessoa jurídica tiver administração coletiva, as decisões se tomarão pela maioria de votos dos presentes, salvo se o ato constitutivo dispuser de modo diverso.

Parágrafo único. Decai em três anos o direito de anular as decisões a que se refere este artigo, quando violarem a lei ou estatuto, ou forem eivadas de erro, dolo, simulação ou fraude.

Art. 49. Se a administração da pessoa jurídica vier a faltar, o juiz, a requerimento de qualquer interessado, nomear-lhe-á administrador provisório.

Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, ca-racterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patri-monial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica.

Art. 51. Nos casos de dissolução da pessoa jurídica ou cas-sada a autorização para seu funcionamento, ela subsistirá para os fins de liquidação, até que esta se conclua.

§ 1o Far-se-á, no registro onde a pessoa jurídica estiver ins-crita, a averbação de sua dissolução.

§ 2o  As disposições para a liquidação das sociedades aplicam-se, no que couber, às demais pessoas jurídicas de direito privado.

§ 3o Encerrada a liquidação, promover-se-á o cancelamento da inscrição da pessoa jurídica.

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Art.

57

Art. 52. Aplica-se às pessoas jurídicas, no que couber, a pro-teção dos direitos da personalidade.

Capítulo II - Das Associações

Art. 53. Constituem-se as associações pela união de pessoas que se organizem para fins não econômicos.

Parágrafo único. Não há, entre os associados, direitos e obri-gações recíprocos.

Art. 54. Sob pena de nulidade, o estatuto das associações conterá:I - a denominação, os fins e a sede da associação;II - os requisitos para a admissão, demissão e exclusão dos

associados;III - os direitos e deveres dos associados;IV - as fontes de recursos para sua manutenção;V – o modo de constituição e de funcionamento dos órgãos

deliberativos;VI - as condições para a alteração das disposições estatutárias

e para a dissolução.VII – a forma de gestão administrativa e de aprovação das

respectivas contas. (Incluído pela Lei nº 11.127, de 2005)Art. 55. Os associados devem ter iguais direitos, mas o estatu-

to poderá instituir categorias com vantagens especiais.Art. 56. A qualidade de associado é intransmissível, se o esta-

tuto não dispuser o contrário.Parágrafo único. Se o associado for titular de quota ou fração

ideal do patrimônio da associação, a transferência daquela não importará, de per si, na atribuição da qualidade de associado ao adquirente ou ao herdeiro, salvo disposição diversa do estatuto.

Art. 57. A exclusão do associado só é admissível havendo jus-ta causa, assim reconhecida em procedimento que assegure direito de defesa e de recurso, nos termos previstos no estatuto.

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Art. 61

Art. 58. Nenhum associado poderá ser impedido de exercer direito ou função que lhe tenha sido legitimamente conferido, a não ser nos casos e pela forma previstos na lei ou no estatuto.

Art. 59. Compete privativamente à assembléia geral: (Reda-ção dada pela Lei nº 11.127, de 2005)

I – destituir os administradores; (Redação dada pela Lei nº 11.127, de 2005)

II – alterar o estatuto. (Redação dada pela Lei nº 11.127, de 2005)Parágrafo único. Para as deliberações a que se referem os inci-

sos I e II deste artigo é exigido deliberação da assembléia especial-mente convocada para esse fim, cujo quorum será o estabelecido no estatuto, bem como os critérios de eleição dos administrado-res. (Redação dada pela Lei nº 11.127, de 2005)

Parágrafo único. Para as deliberações a que se referem os inci-sos I e II deste artigo é exigido deliberação da assembléia especial-mente convocada para esse fim, cujo quorum será o estabelecido no estatuto, bem como os critérios de eleição dos administrado-res. (Redação dada pela Lei nº 11.127, de 2005)

Art. 60. A convocação dos órgãos deliberativos far-se-á na for-ma do estatuto, garantido a 1/5 (um quinto) dos associados o direito de promovê-la.

Art. 61. Dissolvida a associação, o remanescente do seu pa-trimônio líquido, depois de deduzidas, se for o caso, as quotas ou frações ideais referidas no parágrafo único do art. 56, será destina-do à entidade de fins não econômicos designada no estatuto, ou, omisso este, por deliberação dos associados, à instituição munici-pal, estadual ou federal, de fins idênticos ou semelhantes.

§ 1o Por cláusula do estatuto ou, no seu silêncio, por deliberação dos associados, podem estes, antes da destinação do remanescente re-ferida neste artigo, receber em restituição, atualizado o respectivo valor, as contribuições que tiverem prestado ao patrimônio da associação.

§ 2o  Não existindo no Município, no Estado, no Distrito Federal ou no Território, em que a associação tiver sede, institui-ção nas condições indicadas neste artigo, o que remanescer do