CÓDIGO DE EDIFICAÇÕES

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CDI GODE

EDI FI CA ES

L EI COM PL EM EN T A R N 0 3 /1 9 9 8ALTERAO:

L EI COM PL EM EN T A R N 1 8 /2 0 0 6

JANEIRO/2006

LEI COMPLEMENTAR N 03/98

De 22 de outubro de 1998

INSTITUI O CDIGO DE EDIFICAES DO MUNICPIO E D OUTRAS PROVIDNCIAS

O PREFEITO DO MUNICPIO DE CABEDELO, Estado da Paraba. Fao saber que o Poder Legislativo decreta e sanciono a seguinte Lei. TTULO I Das Disposies Gerais CAPTULO I Das Disposies Preliminares ART. 1 - Este Cdigo contm as diretrizes que controlam a qualidade da Construo Civil no Municpio e estabelece critrios complementares ao Plano Diretor do Municpio. ART. 2 - Ao Prefeito e, em geral, aos funcionrios responsveis pela rea de Construo Civil, incumbe zelar pela observncia e cumprimento deste Cdigo. TTULO II Do Licenciamento CAPTULO I Das Licenas para Construo ART. 3 - Qualquer construo, reforma, ampliao, reconstruo, demolio ou instalao pblica ou particular, s poder ter inicio aps licenciamento fornecido pela Prefeitura, que expedir o respectivo Alvar, observando as disposies da legislao vigente. * * Alterado conforme Art. 1 da L C n 18/06 de 24 de janeiro de 2006. 1 - A licena ser requerida ao Prefeito Municipal, utilizando formulrio padro, fornecido pela Prefeitura, devidamente protocolado contendo em anexo a seguinte documentao: a) No mnimo trs cpias do projeto de arquitetura; b) ART comprobatria de Registro no CREA; c) Documentao comprobatria da propriedade do imvel; d) Nos casos especficos, definidos por Lei, deve-se anexar ainda: 1) Comprovantes de aprovao no Corpo de Bombeiros; 2) LI expedida pelo rgo ambiental responsvel; 3) E.I.A. e R.I.M.A, devidamente aprovados pelo rgo competente. 2 - Os processos cujos projetos se caracterizam como empreendimento de impacto, conforme o Cdigo de Zoneamento do Uso e Ocupao do Solo, devero ser instrudos com parecer tcnico da Secretaria de Planejamento e Gesto SEPLAN e submetido aprovao do Conselho Municipal de Planejamento e Desenvolvimento Urbano CMPDU. *A alterao do 2 proposta pelo Art. 1 da LC n 18/06 de 24 de janeiro de 2006, foi VETADO.

3 - Os projetos relativos construo de edificaes de usos residencial multifamiliar, comercial, industrial e servios, bem como loteamentos, podero ser submetidos anlise prvia da SEPLAN. 4 - Toda edificao com rea igual ou superior a 2.000,00m (dois mil metros quadrados), que vier a ser implantada no Municpio de Cabedelo, dever conter em lugar de destaque e

fazendo parte integrante da mesma, obra de arte: escultura, pintura, mural ou relevo escultrio, observando-se os seguintes critrios: I A Obra de Arte no poder ser executada com material de fcil perecibilidade; II A Obra de Arte dever ser original nos termos da legislao brasileira em vigor sobre Direito Autoral e convenes internacionais sobre o assunto e das quais o Brasil seja signatrio; III S podero ser utilizadas Obras de Arte de Artistas Plsticos profissionais, devidamente cadastrados no rgo competente da Prefeitura, preferencialmente radicados no Municpio; 5 - O rgo competente da Prefeitura, responsvel pelos projetos culturais do Municpio, aps aprovao do material apresentado no ato do cadastramento, emitir Certificado comprobatrio do cadastro do Artista Plstico. 6 - Do material a ser apresentado para cadastro do Artista Plstico deve constar: a) Comprovante de residncia; b) CPF, RG e Ttulo de Eleitor; c) Fotos de trabalhos j executados; d) Comprovantes de exposies j realizadas individualmente ou coletivas. 7 - Na solicitao da licena de construo ser anexado o projeto da obra de arte, devidamente assinado pelo autor e pelo arquiteto responsvel pelo projeto de arquitetura do imvel, que ser analisado pelo setor competente da Prefeitura, com as seguintes caractersticas: 1) Desenho, em trs vias, em escala de 1:10 ou 1:30, com vista frontal e vista lateral, em caso de escultura; 2) Em se tratando de pintura, mural de alto ou baixo relevo, no desenho deve constar a vista frontal, nas cores especificas da obra. 8 - Na solicitao da Carta de Habite-se a obra de arte dever est concluda, obedecendo rigorosamente o projeto aprovado, devendo ser afixada placa em bronze ou material compatvel, constando: nome da obra, nome do autor, especificao do material empregado, dimenses e data. ART. 4 - Os pequenos servios para melhoria dos imveis, tais como: conservao, construo de toldos de qualquer natureza, cimentados, pavimentao de ptios internos e outros servios que no impliquem em acrscimo de rea construda superior a 20,00m, tero suas licenas liberadas, sem que seja necessria a apresentao do projeto de arquitetura. ART. 5 - Sero isentos de licena para construo os servios de pintura em geral, construo de passeios externos, pavimentao de ptios externos, construo de mureta frontal, alm de canteiros de obras, desde que no ocupem rea pblica dos logradouros e sejam removidos aps a concluso da obra. ** Alterado conforme Art. 2 da LC n 18/06 de 24 de janeiro de 2006.

ART. 6 - Os projetos que se referem a obras de uso pblico, devero assegurar aos portadores de deficincias, livre acesso. CAPTULO II Dos Projetos e do Alvar de Construo ART. 7 - Os projetos apresentados para liberao da licena de construo, devero estar assinados pelo proprietrio e pelos responsveis tcnicos dos projetos e da construo. ART. 8 - Os projetos apresentados para liberao da licena de construo devero cumprir as seguintes exigncias:

I Serem dotados de formato A4 (210 X 297) mm e dos formatos consecutivos obtidos pela conjugao de formato A4, conforme determina a NBR 6.492, da Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT). II Conterem legenda que informe, indique e identifique o desenho, devendo possuir 178 mm de comprimento, conforme determina a NBR 10.068, e, situar-se no lado inferior direito da folha de desenho. ART. 9 - Os projetos referidos no artigo anterior devero conter: I Planta baixa de cada pavimento da edificao e suas dependncias, nas escalas 1:100, 1:75 ou 1:50; II Cortes ou sees longitudinais e transversais da edificao e suas dependncias, nas escalas 1:100, 1:75 ou 1:50; III Fachada ou elevao frontal da edificao e suas dependncias, nas escalas de 1:200, 1:100 ou 1:50; IV Planta de situao, localizada de forma que permanea visvel depois de dobrada a cpia do desenho, nas escalas de 1.1000 ou 1:500, e que inclua as seguintes informaes: a) Localizao do lote de terreno na quadra, b) Orientao atravs do norte magntico. V Planta de detalhamento, quando necessrio, nas escalas de 1:25, 1:20 ou 1:10. 1 - A planta baixa da edificao dever ser devidamente cotada e constar denominao dos compartimentos. 2 - Na planta de cortes ou sees, da edificao e de suas dependncias devero ter as suas alturas devidamente cotadas. 3 - Na planta de locao e cobertura devero ser cotados todos os afastamentos e as dimenses do lote de terreno. 4 - No caso de divergncia entre qualquer dimenso do desenho e a cota correspondente, dever prevalecer esta ltima. ART. 10 - Os projetos apresentados no podero conter rasuras, sendo permitida a correo parte e rubricada pelo autor do projeto, devendo as ressalvas ser visadas pela autoridade que tiver permitido a correo. ART. 11 Os projetos de modificao, acrscimo e reconstruo de edificao devero constar das seguintes convenes: I Cor vermelha a construir ou acrescentar; II Cor amarela (com contorno tracejado): a demolir; III Cor verde, futuras ampliaes. ART. 12 A aprovao e ou despacho final do pedido de licena, no poder ultrapassar o prazo mximo de 30 (trinta) dias, contados a partir da data de entrada do processo no rgo da edilidade responsvel pela liberao da referida licena. ** Alterado conforme Art. 3 da LC n 18/06 de 24 de janeiro de 2006.

Pargrafo nico Transcorrido o prazo de 30 (trinta) dias sem que tenha sido emitido um parecer definitivo quanto ao solicitado pelo requerente, a parte interessada, encaminhar expediente ao Prefeito, para garantir direitos, informando que os servios foram iniciados.

ART. 13 Decorrido o prazo mximo de trinta dias, sem que o requerente tenha comparecido para pagamento das taxas e impostos de licena de construo, o processo ser encaminhado Secretaria da Fazenda para cobrana atravs da Fiscalizao de Rendas. ART. 14 S aps o pagamento das taxas e impostos que ser liberado o Alvar de Licena em nome do proprietrio do imvel. ART. 15 A validade do Alvar de Construo, Reforma e Ampliao prescrever no prazo de 1 (um) ano.* Alterado conforme ART. 4 da Lei Complementar n 18/06 de 24 de janeiro de 2006.

1 - Caso a obra no seja concluda no prazo definido na presente Lei, deve o responsvel solicitar a revalidao do Alvar, sem nus para o proprietrio. 2 - A revalidao ser liberada desde que os servios estejam sendo executados de acordo com o projeto aprovado. 3 - Caso os servios no tenham sido iniciados, o Alvar s poder ser revalidado por um novo perodo de 1 (um) ano, e no sendo, mais uma vez iniciados, no ser liberada nova revalidao, sendo o Alvar cancelado aps o vencimento do mesmo. ART. 16 As taxas de licena e I.S.S. sero cobradas de acordo com os anexos I, II, III, IV e V, do presente Cdigo. CAPTULO III Do Cancelamento do Alvar de Licena ART. 17 - O Alvar de Licena ser cancelado quando: I For expedido com erros pelo rgo municipal competente, cabendo recurso de ressarcimento por parte do interessado; II houver irregularidades, constatadas aps averiguaes, com relao ao terreno objeto de localizao do imvel; III A obra estiver sendo executada em desacordo com a Legislao em vigor, independente das aes jurdicas que se fizerem necessrias; IV No perodo da construo forem constatadas falhas na execuo dos servios que possam por em risco a segurana das pessoas; V Nos casos especficos previstos no Captulo das penalidades. VI A pedido do requerente, por desistncia do mesmo em executar a obra; VII Aps revalidao do Alvar de Construo por 2 (dois) anos consecutivos sem que os servios tenham sido iniciados. *Institudo conforme Art. 5 da LC n 18/06 de 24 de janeiro de 2006.

CAPTULO IV Do Clculo Estrutural ART. 18 O clculo estrutural de toda edificao projetada dever ser elaborado de acordo com as disposies da ABNT aplicveis aos tipos de estruturas adotadas. ART. 19 Em qualquer fase do processo, antes de deferido o pedido de licena, a Prefeitura poder, atravs de seus rgos competentes, determinar a juntada das plantas relativas estrutura da edificao. CAPTULO V Da Habilitao Profissional

ART. 20 S sero admitidos como responsveis tcnicos, em projetos objeto de pedidos de Licena de Construo, os profissionais legalmente habilitados, assim considerados aqueles que satisfaam as disposies legais vigente para a espcie e forem regularmente inscritos no CREA da regio. ART. 21 A responsabilidade pelos projetos, clculos, concluses, memoriais e execuo de obras e instalaes caber, exclusivamente, aos profissionais que tenham assinado os projetos. ART. 22 A Prefeitura no assumir, em conseqncia de aprovao do projeto, clculo, memoriais ou da fiscalizao da obra, qualquer responsabilidade tcnica sobre essas partes.

TTULO III Da Execuo CAPTULO I Das Obrigaes do Licenciado ART. 23 Na execuo de obras, bem como nos servios preparatrios e complementares, as instalaes e equipamentos devero obedecer ao projeto aprovado, s normas tcnicas brasileiras e ao direito de vizinhana, de forma a garantir a segurana dos trabalhadores, da comunidade, da integridade fsica dos lotes de terrenos e dos logradouros pblicos, observada a legislao trabalhista em vigor no pas. ART. 24 Qualquer alterao realizada no projeto aprovado, antes da Carta de Habitese, deve ser formalizada Prefeitura para sua aprovao, conforme o disposto nesta Lei Complementar. ART. 25 O Alvar de Construo dever, obrigatoriamente, estar no local da obra, juntamente com um jogo completo de plantas de projetos aprovados, para ser exibido, sempre que solicitado, fiscalizao municipal. ART. 26 Durante a execuo das obras o licenciado e o responsvel tcnico devero preservar a segurana e a tranqilidade dos operrios, das propriedades vizinhas e do pblico, atravs das providncias que seguem: I Manter trechos de logradouros, adjacentes a obra, perfeitamente limpos. II Instalar tapumes e andaimes dentro das condies estabelecidas por esta Lei Complementar. III Evitar o rudo excessivo ou desnecessrio nas vizinhanas de hospitais, escolas, asilos e estabelecimentos congneres. CAPTULO II Da Fiscalizao ART. 27 - A fiscalizao da obra ser realizada pelo rgo competente da Prefeitura, durante toda sua execuo, at a expedio da Carta de Habite-se. ART. 28 Compete Prefeitura, no exerccio da fiscalizao de obras: I Verificar a obedincia ao projeto aprovado, principalmente nos seus elementos essenciais, a saber: a) Planta de situao; b) Dimenses do lote e afastamentos da edificao; c) Altura mnima do p-direito; d) vedaes; reas e dimenses dos compartimentos, projees de salincias, aberturas e

e) rea e soluo de cobertura; II Realizar vistorias que julgar necessrias para aferir o cumprimento do projeto aprovado. III Notificar, multar, embargar, interditar e apreender materiais de construo das obras irregulares, aplicando as penalidades previstas em cada caso. IV Realizar vistoria da concluso da obra, requerida pelo licenciado, para concesso da Carta de Habite-se. V Demolir construes sem licena, habitadas ou no, que a juzo do rgo fiscalizador da Prefeitura, no uso de seu poder de polcia, no tenham condies de serem regularizadas. VI Realizar vistorias e intimar o proprietrio a realizar a demolio parcial ou total para as edificaes que estejam em precrias condies de estabilidade. VII Demolir as construes que estejam sendo realizadas em reas pblicas, caracterizadas como invaso. CAPTULO III Do Habite-se ART. 29 Toda edificao dever ter a sua concluso comunicada pelo licenciado Prefeitura atravs de processo para fins de vistoria final e expedio da Carta de Habite-se. Pargrafo nico O processo a que se refere o caput do artigo, dever apresentar em anexo os seguintes documentos: I Cpia do alvar de construo; II Certido negativa de dbito com o INSS (CND). III Certido de regularidade com o Fisco Estadual (CREF). IV Nos casos especficos definidos por lei, deve-se anexar ainda: a) Licena de operao da SUDEMA (LO); b) Aprovao final do Corpo de Bombeiros; c) Conveno do Condomnio. ART. 30 Verificada a ocorrncia de irregularidades no ato da vistoria, o rgo competente da Prefeitura tomar as medidas de conformidade com a Legislao em vigor. ART. 31 O prazo para concesso do Habite-se no poder exceder de 15 (quinze) dias teis, a partir da data de entrada do processo no setor competente da Edilidade. ART. 32 O Habite-se ser concedido nas seguintes condies: I Ter sido cumprido o projeto aprovado; II Ter, pelo menos, o contra-piso concludo; III Ter reboco interno concludo; IV Ter, pelo menos, um WC em funcionamento; V Estar com as instalaes eltricas e hidrulicas em funcionamento; VI Ter as esquadrias externas instaladas;

VII Estar concludo o passeio externo nos imveis localizados em logradouros que disponham de meio-fio; VIII Ter obedecido ao disposto no 8 do ART. 3 da Lei Complementar n 03/98. ** Institudo conforme Art. 6 da LC n 18/06 de 24 de janeiro de 2006.

1 - Ao imvel habitado antes da concesso do habite-se ser aplicada uma multa prevista no Captulo das Penalidades desta Lei Complementar. 2 - No caso da edificao possuir elevadores, escadas rolantes e instalaes especiais, o Habite-se s poder ser concedido aps comprovao do pleno funcionamento desses equipamentos. ART. 33 Podero ser concedidos Habite-se Parciais para edificaes compostas por partes que possam ser ocupadas e/ou utilizadas, independentemente uma das outras. 1 - Em hiptese alguma ser concedido o Habite-se Parcial, quando: I A parte concluda no atender, para o uso a que se destina, as exigncias mnimas deste Cdigo; II No estiverem concludas as fachadas principais das edificaes; III O acesso parte concluda no estiver em perfeita condio de uso. 2 - Nas vias e nos conjuntos habitacionais, o Habite-se parcial somente ser concedido quando a rua, passagem ou entrada estiverem totalmente concludas. 3 - Tratando-se de mais de uma edificao dentro de um mesmo lote, o Habite-se parcial ser concedido se, separadamente, cada uma das edificaes satisfizer as disposies desta Lei Complementar. 4 - As edificaes de padro popular, quando destinadas moradia de seu proprietrio podem ser habitadas provisoriamente antes de terminada a construo, desde que estejam concludas e em condies de serem utilizadas, pelo menos um compartimento de permanncia prolongada, a cozinha e o banheiro, bem como, encontrarem-se as edificaes abastecidas de gua, energia eltrica e esgotamento sanitrio. ART. 34 Todos os imveis existentes e que vierem a ser construdos ou reconstrudos em logradouros pblicos sero obrigatoriamente numerados de acordo com o que dispe esta Lei Complementar. Pargrafo nico A numerao dever ser colocada em lugar visvel, no muro situado no alinhamento, na fachada, ou em qualquer trecho da faixa non aedificandi entre a fachada e o muro. ART. 35 A numerao de prdios atender as seguintes normas: I O nmero de cada prdio corresponder a distancia em metros, medida sobre o eixo do logradouro pblico, desde o inicio at o centro da testada do lote. II Entende-se por eixo do logradouro a linha eqidistante em todos as seus pontos, dos alinhamentos do referido logradouro. III Para efeito de estabelecimento do ponto de origem de logradouro que iniciarem e terminarem nos cruzamentos de outras vias obedecer-se- a um sistema de orientao geral baseado no afastamento progressivo do centro principal para os bairros. IV A numerao ser par, direita, e impar, esquerda do eixo da via pblica. V Quando a distncia em metros, de que trata este artigo, no for nmero inteiro, adotar-se- o inteiro imediatamente mais prximo.

ART. 36 Para a numerao das edificaes residenciais multifamiliares sero obedecidas s normas seguintes: I s casas geminadas e em srie sero dadas numeraes distintas conforme a entrada do prdio. II Residncias superpostas, a edificao como um todo receber numerao de acordo com o artigo anterior. residncia do pavimento trreo ser adicionado o n 101 (cento e um) e a do pavimento superior receber o n 201 (duzentos e um) e assim sucessivamente. III Apartamentos e salas comerciais: a) O edifcio receber a numerao de acordo com o artigo anterior; b) Cada apartamento ou sala receber um nmero, iniciado sempre pelo nmero do pavimento correspondente, a partir do trreo, seguindo de sua ordem no pavimento, os apartamentos direita de quem entra recebero nmeros pares, e os da esquerda, impares. Se os apartamentos ou salas comerciais forem de um s lado, recebero numerao de acordo com a ordem dos nmeros naturais. c) Considera-se como pavimento trreo o primeiro contado a partir do nvel do logradouro que contenha unidades residenciais, comerciais ou de servios. d) Os pavimentos abaixo do nvel do logradouro pblico sero considerados como subsolo e as suas unidades sero numeradas segundo a ordem natural dos nmeros, precedidos pela letra S acompanhada do indicativo do subsolo, contando do trreo para baixo. IV Blocos de edificaes residenciais: a) A entrada do bloco receber um nmero prprio pelo logradouro. b) Os blocos recebero numerao romana ou letras, e os apartamentos contidos nos blocos obedecero mesma numerao adotada no Inciso III, deste artigo. ART. 37 No caso de galeria interna, ligando vias, atravs de edifcios, as entradas principais recebero numerao correspondente ao centro da testada do lote de cada um dos logradouros. 1 - Quando uma galeria tiver entrada por mais de uma via pblica, servir de referencia o logradouro principal para a sua numerao. 2 - A numerao das lojas ser de acordo com o artigo anterior, inciso III, alnea b. 3 - Nas lojas de um nico lado de uma galeria ser dada numerao da ordem natural dos nmeros inteiros. ART. 38 A Prefeitura, proceder em tempo oportuno, reviso da numerao dos logradouros cujos imveis no estejam numerados de acordo como o disposto nos artigos e pargrafos anteriores, bem como dos que apresentarem erros de numerao. ART. 39 A numerao de cada nova edificao ser estabelecida por ocasio do processamento da Carta de Habite-se. ART. 40 proibida a colocao de numerao diferente da que tenha sido oficialmente indicada pela Prefeitura. Pargrafo nico Em caso de reviso de numerao, permitida a manuteno da numerao antiga, juntamente com a nova, acrescida dos esclarecimentos devidos ao pblico pelo perodo de 180 (cento e oitenta) dias. ART. 41 No Cadastro Imobilirio da Prefeitura Municipal de Cabedelo PMC sero anotadas quaisquer alteraes feitas na numerao dos imveis prediais.

CAPTULO IV Das Intimaes e Vistorias ART. 42 Sempre que se verificar falta de cumprimento de quaisquer dispositivos desta Lei Complementar e do Cdigo do Zoneamento do Uso e Ocupao do Solo ser o proprietrio da edificao intimado a supri-la. ART. 43 A intimao ser expedida pelo rgo fiscalizador competente, devendo mencionar o dispositivo infringido e determinar o prazo para suprimento da irregularidade. ART. 44 As vistorias sero realizadas por comisso designada pela autoridade competente do Municpio. Pargrafo nico A Comisso designada proceder s diligncias que se fizerem necessrias, consubstanciando suas concluses em laudo tecnicamente fundamentado. Em seguida o proprietrio ser intimado a cumprir as exigncias resultantes da concluso da vistoria. CAPTULO V Das Demolies ART. 45 A demolio de edificaes depender de licenciamento para ser executada, aps recolhimento das taxas fixadas para a espcie. ART. 46 Sempre que uma edificao ameaar ruir ou, por outro lado, oferecer perigo segurana coletiva, constada atravs de vistoria realizada na forma deste Cdigo, ser o proprietrio intimado a demoli-la num prazo pr-fixado pela Edilidade. Pargrafo nico Caso a intimao no seja cumprida, a demolio ser realizada pela Prefeitura, s custas do proprietrio, acrescidas s despesas de taxas de administrao calculadas em 30% (trinta por cento) sobre o valor total dos servios. CAPTULO VI Das Obras Paralisadas ART. 47 Quando uma obra ficar paralisada por um perodo superior a um ano, deve o proprietrio proceder de acordo com o disposto no ART. 15, 1, da Lei Complementar n 03/98. ** Alterado conforme Art. 7 da LC n 18/06 de 24 de janeiro de 2006.

1 - As edificaes multifamiliares e de uso coletivo, mesmo aps a liberao da Carta de Habite-se, devero ser vistoriadas a cada 3 (trs) anos, quando a fiscalizao emitir um laudo tcnico de vistoria referente situao do imvel quanto segurana, habitabilidade, conservao e funcionalidade. 2 - Caso o imvel vistoriado apresente problemas de segurana, insalubridade, comprometimento das estruturas ou outros problemas de ordem tcnica que de alguma forma possa comprometer a estabilidade do imvel ou a segurana da vizinhana, os responsveis sero atuados na forma de Lei. TTULO IV Das edificaes Nos Lotes CAPTULO I Dos Lotes ART. 48 S ser permitida as edificaes em lotes ou gleba de terrenos que constem de loteamento aprovado pelo Municpio e que possuam escritura pblica registrada em cartrio. ART. 49 Nos terrenos edificados, os muros frontais e as divisas laterais e de fundos, podero ter, no mximo, 2,20m (dois metros e vinte centmetros) de altura em relao cota de nvel do terreno natural do lote.

1 - Nos lotes de esquina, edificados ou no, a altura mxima dos muros, numa distncia de 8,00m (oito metros) a partir do ponto de encontro dos alinhamentos, ser de 1,20m (um metro e vinte centmetros). 2 - A complementao das alturas dos muros frontais de esquina dar-se- mediante o uso de materiais que no prejudiquem a visibilidade, a critrio da Prefeitura. ART. 50 vedada a construo de prticos e outros elementos de entrada que impossibilitem o acesso de carros de mudanas e de bombeiros em condomnios residenciais, bem como, em obras e servios de grande porte. TTULO V Da Proteo CAPTULO 1 Da Fixao e Proteo de Terras ART. 51 Nos terrenos que esto sujeitos ao erosiva e cuja localizao possa gerar problemas segurana de edificaes prximas, bem como, limpeza e ao livre transito nos passeios e logradouros, obrigatria a tomada de medidas para proteo do solo. ART. 52 Em caso de cortes ou aterros, ou de ambos, prximos s divisas do lote, os terrenos vizinhos devero ter reconstitudo seus perfis e cobertura vegetal. ART. 53 Quando o movimento de terra por em risco construes ou benfeitorias existentes no prprio lote de terreno ou no vizinho, evidenciando perigo de desmoronamento, obrigatria a construo de muros de arrimo no interior dos lotes, nas divisas com os lotes vizinhos. TTULO VI Da Execuo da Obra CAPTULO I Do Canteiro de Obras ART. 54 O canteiro de obras se constituir da rea destinada execuo e desenvolvimento das obras e dos servios complementares e da implantao de instalaes provisrias, tais como: alojamento, escritrio, depsitos, estandes de vendas e similares. 1 - No perodo de execuo das obras o passeio frontal dever permanecer desobstrudo, e no poder ser utilizado como canteiros de obras ou local para carga e descarga de material de construo, salvo no lado interior dos tapumes que avanarem sobre o logradouro pblico. ART. 55- Para todas as construes, excetuadas as residenciais unifamiliares, ser obrigatrio o fechamento do canteiro de obras, por vedao de tapume, obedecendo as normas determinadas pelo Cdigo de Posturas. ART. 56 obrigatrio o uso de protetores de segurana nos andaimes, acima de 6,00m (seis metros) de altura, conforme o que determina o Cdigo de Posturas. ART. 57 Nas obras ou servios que se desenvolverem acima de 9,00m (nove metros) de altura, ser obrigatria a execuo de plataformas de segurana a cada 8,00m (oito metros) ou 3 (trs) pavimentos, bem como da vedao externa que as envolvam. CAPTULO II Da Limpeza e Conservao dos Logradouros ART. 58 No perodo de execuo das obras, os logradouros, no trecho fronteirio s mesmas, devero ser mantidos em estado permanente de limpeza e conservao, conforme o que determina o Cdigo de Posturas.

Pargrafo nico Nenhum material poder permanecer nos logradouros pblicos seno o tempo necessrio para a sua descarga e remoo, conforme o prazo estabelecido pelo Cdigo de Posturas. TTULO VII Dos Componentes das Edificaes CAPTULO I Do Alinhamento ART. 59 Nenhuma edificao poder ser executada sem obedecer ao alinhamento definido pelo rgo competente da Prefeitura. ART. 60 Os recuos, afastamentos e ndices urbansticos esto definidos no Cdigo do Zoneamento do Uso e Ocupao do Solo. ** Alterado de acordo com o Art. 8 da LC n 18/06 de 24 de janeiro de 2006.

1 - Para os logradouros que no tiverem projeto de alinhamento, este ser fornecido pela Prefeitura atravs do rgo competente. 2 - Nas vias e logradouros onde mais de 60% (sessenta por cento) dos imveis tenham recuos inferiores ao previsto para a zona especfica, ser mantido o alinhamento desses imveis, salvo o caso de invaso de via pblica. 3 - O recuo lateral para imveis residenciais unifamiliares, poder ser inferior a 1,50m (um metro e cinqenta centmetros), desde que no existam vos de luz e ventilao na parede lateral. 4 - Quando o vizinho lateral permitir a abertura de vos laterais, atravs de autorizao por escrito, o recuo poder ser inferior a 1,50m (um metro e cinqenta centmetros). 5 - A ocupao mxima nos limites laterais dos lotes, para as edificaes residenciais unifamiliares, ser de 70% (setenta por cento) e a altura mxima de 4,20m (quatro metros e vinte centmetros), no sendo permitido colar o pavimento superior, que dever obedecer ao recuo mnimo de 1,50m (um metro e cinqenta centmetros). 6 - A ocupao mxima no limite dos fundos do lote, para as edificaes unifamiliares, ser de 65% (sessenta e cinco por cento) e altura mxima na divisa ser de 4,20m (quatro metros e vinte centmetros), no sendo permitido colar o pavimento superior que dever obedecer ao recuo mnimo de 2,00m (dois metros). 7 - Nos casos onde o fundo do lote j estiver ocupado com construo sobre a divisa em sua totalidade, ser autorizada a construo do imvel dos fundos afetados, nas mesmas condies. 8 - Os imveis comerciais nas zonas especficas podero colar na divisa do lote at o 1 pavimento em sua totalidade. 9 - As residncias populares construdas dentro do projeto de revitalizao de reas, recebero tratamento diferenciado, de acordo com cada realidade especifica, no tocante aos recuos e ndices urbansticos. 10 Nas vias e logradouros das Zonas ZR4 e nas reas limitadas ao norte com o Oceano Atlntico, ao sul com a Mata do Estado, ao leste com o Oceano Atlntico e ao oeste com o Rio Paraba, onde mais de 60% (sessenta por cento) dos imveis tenham afastamentos e ndices urbansticos superiores ao Maximo previsto para a zona especifica, ser mantida a situao predominante. * 11 Em todas as zonas incrustadas na rea delimitada ao norte pelo Oceano Atlntico, ao sul pela Mata do Estado, ao leste pelo Oceano Atlntico, ao oeste pelo Rio Paraba, sero permitidos os usos CSV, CSB, CSE e CSG, em consonncia com o que estabelece o Anexo 5.0 da Lei Complementar 06/99, com restries construo de motis. ** Institudos de acordo com o Art. 9 da LC n 18/06 de 24 de janeiro de 2006.

CAPTULO II Dos Elementos da Construo

SEO I Dos Pisos ART. 61 Os pisos de todas as edificaes sero de materiais resistentes ao fogo, de acordo com especificaes do Corpo de Bombeiros. ART. 62 O revestimento dos pisos e paredes sero de acordo com a destinao do compartimento. ART. 63 Os pisos devero ter por base uma camada impermeabilizante de concreto com espessura mnima de 0,10m (dez centmetros), quando forem assentados diretamente sobre o solo. SEO II Das Paredes ART. 64 As paredes das edificaes em geral, quando executadas em alvenaria sem estrutura de sustentao em concreto armado ou metlica no devero ultrapassar mais de 4,0m (quatro metros) de altura. ART. 65 As paredes divisrias das edificaes, que no forem receber cargas, tero as espessuras estabelecidas em funo das exigncias dos ambientes, como tambm do material empregado. ART. 66 As paredes das edificaes em geral sero executadas em alvenaria de tijolo e tero espessura mnima de 0,10m (quinze centmetros) ou outro material que assegure mesma densidade, resistncia e isolamento termo-acstico. 1 - As paredes corta-fogo, de escadas para edificaes multifamiliares, e divisas de lote para ocupao de indstria tero espessura mnima de 0,23m (vinte e trs centmetros). 2 - No caso das edificaes onde se manifestam sobrecargas, esforos ou vibraes, as espessuras das paredes sero determinadas de modo a garantir perfeita estabilidade e segurana da vedao. ART. 67 As paredes das edificaes sero revestidas, externa e internamente, com material impermeabilizante, de acordo com a necessidade do local, Pargrafo nico O revestimento ser dispensado, quando o estilo arquitetnico do edifcio, exigir material aparente, que possa substituir a exigncia do artigo anterior. SEO III Das fachadas e Cobertura ART. 68 As fachadas devero obedecer aos dispositivos contidos nesta Lei Complementar e as determinaes do Cdigo de Posturas. Pargrafo nico As fachadas e as paredes externas das edificaes tero que ser conservadas com tratamento que assegurem sua relao com a paisagem urbana. ART. 69 As fachadas podero ter salincias sem aberturas acima do pavimento trreo e dentro das reas destinadas aos afastamentos, desde que atendam as seguintes condies: I Formem molduras ou projees de elementos tais como brises, vigas, pilares e jardineiras. II Sejam salincias externas de armrios e outros componentes plsticos de estilo arquitetnico. III No ultrapassem em suas projees, no plano horizontal do pavimento, a 0,50m (cinqenta centmetros).

ART. 70 Nos logradouros onde forem permitidas edificaes no alinhamento, as salincias nas respectivas fachadas, devero atender as seguintes condies: I Quando situadas acima de 3,00m (trs metros) do nvel do passeio, no podero ultrapassar em suas projees, no plano horizontal, a 0,50m (cinqenta centmetros), desde que no interfiram nos cabos areos das redes de servios pblicos. II Na parte correspondente ao pavimento trreo, as fachadas podero ter salincias at o mximo de 0,25m (vinte e cinco centmetros), desde que o passeio do logradouro tenha largura de, no mnimo, 1,50m (um metro e cinqenta centmetros). ART. 71 No so consideradas como rea construda os beirais das edificaes que obedeam a um balano com projeo mxima sempre inferior a 60% (sessenta por cento) do afastamento lateral. ART. 72 As coberturas de quaisquer naturezas, devero ser executadas de modo que sejam atendidas as seguintes exigncias: I Nas construes provisrias, no destinadas a habitaes, ser tolerado o emprego de materiais que possuam maior condutibilidade trmica; II Ser utilizados materiais impermeveis, imputrescveis, de reduzida condutibilidade trmica, no comburentes e resistentes; III Quando houver cobertura por meio de telhado, dever ser adotado beiral com no mnimo 0,50m (cinqenta centmetros); IV Nas construes cuja cobertura no seja constituda por telhamento, dever ser garantido o perfeito encaminhamento das guas de chuva por meio de laje impermeabilizada cuja declividade no seja inferior a 1,5% (um meio por cento); V Nos casos em que a cobertura se encontrar junto da divisa lateral, ser obrigatria a colocao de calha, evitando-se o despejo de gua de chuva sobre as construes vizinhas. ART. 73 A cobertura dos edifcios a serem construdos ou reconstrudos, dever ser convenientemente impermeabilizada, quando forem utilizadas lajes de concreto armado, e em todos os outros casos em que o material empregado no for impermevel. ART. 74 Nas fachadas situadas no alinhamento dos logradouros pblicos os condutores de gua que no forem embutidos devero ser feitos de material de alta resistncia. ART. 75 As chamins de qualquer espcie, de fogo de hotis, restaurantes, padarias e estabelecimentos comerciais e industriais de qualquer natureza sero construdas de maneira que a fumaa, fuligem, odores ou resduos no incomodem os vizinhos ou prejudiquem o meio ambiente, devendo ser equipadas com filtros, de forma a evitar os efeitos da poluio. Pargrafo nico Caso no seja obedecida exigncia do artigo acima, poder o Municpio efetuar a interdio do equipamento. SEO IV Das Marquises ART. 76 Ser permitida a construo de marquises em edifcios no residenciais, desde que satisfaam s seguintes condies: I No exceder 2/3 (dois teros) da largura do passeio; II No ter seus elementos abaixo de 3,00m (trs metros) de altura em relao ao nvel do passeio; III Serem confeccionadas com materiais incombustveis e durveis;

IV Dispor, na parte superior, de caimento, no sentido da fachada, junto qual se instalaro calhas e condutos de guas pluviais. V Serem construdas de forma tal a no prejudicarem a arborizao ou artefatos de iluminao pblica e no ocultar placas indicativas de nomenclatura de logradouro. ART. 77 A altura e balano de marquise na mesma quadra sero uniformes, salvo quando o logradouro for acentuadamente em declive, onde, neste caso, devero ser escalonadas em tantos segmentos horizontais quantos forem necessrios, respeitando-se o exposto no artigo anterior. SEO V Das Portas ART. 78 As portas sero dimensionadas de acordo com as finalidades dos compartimentos, e devero proporcionar, segurana isolamento trmico e acstico. 1 - As portas tero, no mnimo, altura de 2,10m (dois metros e dez centmetros) e largura de: I 1,00m (um metro) no mnimo, para portas de ambiente de uso coletivo pblico ou privado; II 0,60m (sessenta centmetros), no mnimo, para as portas de sanitrios das unidades residenciais, comerciais ou de prestao de servios; III 0,80m (oitenta centmetros), para as portas principais de acesso a sanitrios de uso pblico; IV 0,80m (oitenta centmetros), para as portas principais das edificaes. 2 - A largura das portas das edificaes de uso pblico, dever obedecer legislao pertinente, para permitir o acesso livre das pessoas portadoras de necessidades especiais. CAPTULO III Dos Compartimentos ART. 79 O dimensionamento dos ambientes dever ser projetado para conforto ambiental, acstico e proteo contra umidade. O destino dos ambientes ser avaliado pela sua funo, resultante da disposio em planta, e no pela sua denominao no projeto. ART. 80 Para efeito desta Lei Complementar, classificam-se os compartimentos como: I De utilizao prolongada (diurna e noturna); II De utilizao eventual; III De utilizao especial. 1 - Consideram-se como compartimentos de utilizao prolongada: a) Salas; b) Dormitrios; c) Gabinetes de trabalho e biblioteca; d) Escritrios e consultrios; e) Cmodos para fins comerciais ou industriais; f) Ginsio de esportes ou instalaes similares;

g) Copas, cozinhas e refeitrios; h) Estdios; i) Lojas;

j) Salas de aula; k) Salas de projeo e teatro; l) Auditrios;

m) Ambientes de uso coletivo prolongado. 2 - Consideram-se como compartimentos de utilizao eventual: a) Vestbulos e salas de espera; b) Halls; c) Sanitrios, banheiros, lavabos e closet; d) Dispensas e depsitos; e) Circulaes verticais e horizontais; f) Caixas de escadas; g) Circulao e corredores; h) Arquivos. 3 - Consideram-se como compartimento de utilizao especial aqueles que em razo de sua finalidade especifica e a juzo da Prefeitura, possam ser dispensados de aberturas de vos para o exterior, tais como: adega, armrios, cmaras escuras, caixas fortes, frigorficos e similares. CAPTULO IV Das Salas e Dormitrios ART. 81 Nas edificaes de destinao residencial as salas devero ter rea mnima de 7,00m (sete metros quadrados), com uma forma geomtrica que permita a inscrio de um circulo de 2,60m (dois metros e sessenta centmetros) de dimetro, no mnimo. Pargrafo nico Nas edificaes populares as salas devero ter rea mnima de 6,00m (seis metros quadrados), com forma geogrfica que permita a inscrio de um crculo de 2,00m (dois metros) de dimetro, no mnimo.** Institudo conforme Art. 10 da LC n 18/06 de 24 de janeiro de 2006.

ART. 82 Os dormitrios tero rea mnima de 7,00m (sete metros quadrados) com forma geomtrica que permita a inscrio de um crculo de 2,60m (dois metro e sessenta centmetro) de dimetro, no mnimo. 1 - Para um conjunto de dois dormitrios previstos no caput deste artigo, poder ser edificado um terceiro com rea mnima de 6,00m (seis metros quadrados) e largura mnima que permita inscrever um circulo de 2,40m (dois metros e quarenta centmetros) de dimetro. 2 - Os dormitrios nas edificaes populares tero rea mnima de 5,00m (cinco metros quadrados), com forma geomtrica que permita a inscrio de um circulo com dimetro de 2,00 (dois metros), no mnimo. ** Institudo conforme Art. 11 da LC n 18/06 de 24 de janeiro de 2006.

ART. 83 O p-direito mnimo para salas e dormitrios ser de 2,60m (dois metros e sessenta centmetros) de altura.

CAPITULO V Das Copas, Cozinhas e Compartimentos de Servios ART. 84 - As copas devero ter, no mnimo: I rea de 5,00m (cinco metros quadrados) e forma geomtrica que permita a inscrio de um crculo de 2,00m (dois metros) de dimetro. II P-direito de 2,60m (dois metros e sessenta centmetros); III O piso liso lavvel e impermevel; Pargrafo nico As copas, quando formarem um ambiente nico com as cozinhas, obedecero s condies peculiares destas. ART. 85 As cozinhas devero atender aos seguintes requisitos: I Ter rea de 4,50m (quatro metros e cinqenta centmetros quadrados) e forma geomtrica que permita a inscrio de um circulo de 1,60m (um metro e sessenta centmetros) de dimetro, no mnimo; II Ter p-direito de 2,60m (dois metros e sessenta centmetros); III No ter comunicao direta com sanitrios e quartos; 1 - Ser permitida a soluo kitchnette, com rea mnima de 2,50m (dois metros e cinqenta centmetros quadrados), para o espao reservado manipulao, preparo e cozimento de alimentos. 2 - Nas casas populares ser dispensado o revestimento das paredes em azulejo, desde que seja substitudo por uma camada de impermeabilizao. ART. 86 As despensas devero obedecer aos seguintes requisitos: I Ter rea de 2,00m (dois metros quadrados) e forma geomtrica que permita a inscrio de um crculo de 0,80m (oitenta centmetros) de dimetro, no mnimo; II Ter p-direito mnimo de 2,40m (dois metros e quarenta centmetros); III No possuir comunicao direta com sanitrios; ART. 87 As reas de servios devero satisfazer os seguintes critrios: I Possuir rea de 2,00m (dois metros quadrados) e forma geomtrica que permita a inscrio de um crculo de 1,40m (um metro e quarenta centmetros), no mnimo; II Ter p-direito mnimo de 2,60m (dois metros e sessenta centmetros); III Ser dotadas de pisos e paredes revestidas at a altura de mnima de 1,50m (um metro e cinqenta centmetros), de material liso, lavvel e impermevel; IV Quando o vo para ventilao for provido de esquadrias, estas devero possuir bandeiras mveis ou venezianas para ventilao permanente. Pargrafo nico Nos Kitchnettes, a rea de servio poder ser substituda por espao integrado cozinha, desde que comporte um tanque de lavar roupa com dimenso de 0,70m (setenta centmetros) por 0,50m (cinqenta centmetros). CAPTULO VI Dos Sanitrios

ART. 88 Os sanitrios devero atender aos seguintes requisitos: I Ter rea de 3,00m (trs metros quadrados) e forma geomtrica que permita a inscrio de um circulo de 1,20m (um metro e vinte centmetros) de dimetro, no mnimo; II Ter p-direito mnimo de 2,60m (dois metros e sessenta centmetros); III Ter bacia sanitria, lavatrio e local para banho; IV O local para chuveiro ter rea mnima de 0,63cm (sessenta e trs centmetros quadrados) e forma geomtrica que permita a inscrio de um crculo com 0,70m (setenta centmetros) de dimetro, no mnimo. 1 - Ser permitida a comunicao direta dos sanitrios com os dormitrios, desde que a edificao possua um sanitrio de uso geral. 2 - As instalaes sanitrias localizadas sob escadas, cujo p-direito mdio no seja inferior a 2,30m (dois metros e trinta centmetros), sero admitidos desde que, nesta habitao, haja outro ambiente sanitrio que atenda as normas peculiares desta Lei Complementar. 3 - Sero permitidos sanitrios com largura de no mnimo, 1,00m (um metro), desde que nesta habitao haja outro ambiente sanitrio que atenda as normas peculiares desta Lei Complementar. 4 - Os sanitrios de servio, de salas comerciais e de imveis populares, devero ter rea mnima de 2,00m (dois metros quadrados) e largura mnima que permita a inscrio de um crculo de 0,90m (noventa centmetros) de dimetro. ** Institudo conforme Art. 12 da LC n 18/06 de 24 de janeiro de 2006.

CAPITULO VII Dos Terraos, Varandas e Garagens Art. 89 Os terraos e varandas devero obedecer as seguintes condies: I Terem p-direito mnimo de 2,40m (dois metros e quarenta centmetros); II Terem aberturas que assegurem iluminao e ventilao natural permanente. ART. 90 As garagens em residncias devero ter: I P-direito mnimo de 2,40m (dois metros e quarenta centmetros); II Rebaixamento dos meios-fios de passeios para dar acesso aos veculos III Vo de entrada com largura mnima de 2,30m (dois metros e trinta centmetros) e, quando delimitados por paredes, largura mnima de 2,50m (dois metros e cinqenta centmetros). ART. 91 Os locais destinados a estacionamento nas edificaes residenciais multifamiliares devero: I Ter as dimenses e caractersticas conforme disposto no Inciso III, do 2, do ART. 30, da Lei Complementar n 06/99 (Cdigo do Zoneamento do Uso e Ocupao do Solo). *Alterado de acordo com o Art. 13 da LC n 18/06 de 24 de janeiro de 2006.

II Ter distribuio dos pilares de forma a permitir a entrada e sada independente para veculos; III No possuir quaisquer estabelecimentos de abastecimentos, lubrificao e reparos; IV Ter rebaixamento dos meios-fios de passeios para os acessos de veculos, em extenso que no exceda 7,00m (sete metros), para cada vo de entrada.

CAPTULO VIII Dos Pores, Subsolos, Stos e Depsitos ART. 92 Nos pores e subsolos, quaisquer que sejam suas utilizaes, sero observadas as condies que seguem: I Dispor de ventilao permanente; II Ter compartimentos com comunicao entre si, atravs de aberturas que garantem a ventilao; III O p-direito mnimo, nos pores, stos, subsolos e depsitos ser de 2,20m (dois metros e vinte centmetros). ART. 93 Nos stos, os compartimentos que atenderem as exigncias deste Cdigo, quanto rea, iluminao e ventilao e forem dotados de forro, podero ser utilizados como dormitrios, desde que dotados de p-direito mnimo de 2,40m (dois metros e quarenta centmetros). ART. 94 Os depsitos em residncias tero de obedecer aos seguintes critrios: I Ter p-direito mnimo de 2,20m (dois metros e vinte centmetros); II Possuir aberturas que garantam a ventilao e iluminao permanente; III Ter rea mnima de 2,00m (dois metros quadrados). CAPTULO IX Das reas Livres de Iluminao e Ventilao ART. 95 Todas as edificaes alm dos afastamentos mnimos determinados para a zona em que se situam, devero possuir reas livres que satisfaam as exigncias mnimas de iluminao e ventilao, classificadas a seguir: I reas Principais destinadas a iluminar e ventilar compartimentos de utilizao prolongada; II reas Secundrias destinadas a iluminar e ventilar compartimentos de utilizao eventual. Pargrafo nico As reas a que se referem os incisos do caput deste artigo podero ser fechadas, quando providas por paredes em todo seu permetro; e abertas quando possuem o seu permetro aberto em parte ou no todo. ART. 96 Todo compartimento dever abrir para o exterior das edificaes ou possuir dispositivos que assegure a renovao permanente do ar. 1 - Considerar-se-, como abrindo para o exterior, as aberturas de compartimentos que dem para outros compartimentos abertos, tais como: varandas, terraos com profundidade de at 2,50m (dois metros e cinqenta centmetros). 2 - Para banheiros, cozinhas, admitem-se que a ventilao seja feita atravs de reas de servio. 3 - Sero admitidas iluminao e ventilao por meio de iluminao e ventilao zenital, pergolados, dutos ou poos nos banheiros, copas, cozinhas, reas de servio e Kitchnettes bem como corredores internos de at 15,00m (quinze metros) de extenso. 4 - Os corredores, de uso comum, com extenso superior a 15,00m (quinze metros) devero dispor de aberturas para o exterior.

5 - Sero admitidas iluminao e ventilao indireta, atravs de compartimentos de permanncia transitria, desde que a distancia do vo interno para o vo exterior no seja superior a 2,50m (dois metros e cinqenta centmetros). ** Institudo conforme Art. 14 da LC n 18/06 de 24 de janeiro de 2006.

ART. 97 - As escadas das edificaes de at 12,90m (doze metros e noventa centmetros) de altura devero dispor de abertura para o exterior, por pavimento, que assegurem adequadas iluminao e ventilao. Pargrafo nico As escadas das edificaes com mais de 12,90m (doze metros e noventa centmetros) de altura podero disps de abertura que assegurem apenas a iluminao, obedecendo ao que determinam as normas da ABNT e a do Corpo de Bombeiros. ART. 98 As reas mnimas das aberturas para o exterior devero ser de 1/10 (um dcimo) das reas de piso para compartimento de permanncia prolongada e 1/12 (um doze avos) para os de utilizao transitria. * Pargrafo nico As reas de que trata este artigo sero alteradas, respectivamente, para 1/8 (um oitavo) e 1/10 (um dcimo) das reas de piso, sempre que as aberturas derem para varandas, reas de servio e outros equipamentos similares. ** Alterados conforme Art. 15 da LC n 18/06 de 24 de janeiro de 2006.

ART. 99 Em qualquer edificao a existncia de instalaes para renovao ou condicionamento de ar no exclui a obrigatoriedade das condies de iluminao e ventilao natural. ART. 100 Quando a ventilao se fizer atravs de processo mecnico, os dutos devero ser dimensionados conforme especificaes do equipamento a ser instalado de acordo com as normas da ABNT. ART. 101 Todos os compartimentos devero ter, em plano vertical ou no, abertura para o exterior, que satisfaam as disposies deste Cdigo. 1 - Os vos, quando dotados de esquadrias, devero permitir a renovao do ar, em pelo menos 50% (cinqenta por cento) da rea mnima exigida. 2 - Os vos de janelas de compartimentos de permanncia prolongada, no podero ter rea inferior a 1,00m (um metro quadrado). 3 - Os vos de janelas de compartimentos de utilizao transitria no podero ter rea inferior a 0,50cm (cinqenta centmetros quadrados). 4 - Os vos de porta de compartimentos de qualquer natureza no podero ter largura inferior a 0,60m (sessenta centmetros) e s sero consideradas como elemento de iluminao e ventilao quando abrirem para o exterior. 5 - As folhas das portas no podero, sob hiptese alguma, abrir sobre o passeio dos logradouros. ART. 102 Os poos de iluminao e ventilao devero obedecer aos seguintes requisitos: I Dispor de acesso que permita fcil inspeo; II Ter largura e rea mnima, respectivamente de 0,80m (oitenta centmetros) e 1,60m (um metro e sessenta centmetros quadrados); III Dispor de revestimento interno adequado; IV Ter as paredes pintadas ou revestidas em cores claras. CAPTULO X Da Circulao Horizontal

Art. 103 Os corredores das edificaes devero atender as seguintes condies: I Terem piso regular, continuo e no interrompido por degraus; II Terem ventilao para cada trecho mximo de 5,00m (cinco metros), de extenso; III - Serem livres de obstculos, devendo ter caixa de coleta, telefones pblicos, extintores de incndio e outros, colocados em nichos ou locais apropriados; IV Serem providos de iluminao natural ou artificial, a critrio do rgo competente. V Terem largura e p-direito mnimos, em edificaes com os tipos edilcios especificados, de acordo com a tabela seguinte: PADRES PARA DIMENSIONAMENTO DOS CORREDORES TIPO CASAS POPULARES UNIDADES RESIDENCIAIS HOSPITAIS E CONGNERES GALERIAS / CENTROS COMERCIAIS E / OU DE PRESTAO DE SERVIOS CINEMAS / TEATROS E AUDITRIOS ESCOLAS MEIOS DE HOSPEDAGENS EDIFICAES COMERCIAIS E DE SERVIOS LARGURA MNIMA 0,80 m 0,90 mPrincipais: 2,00 m Secundrios: 1,20 m Principal: 3,00 m Secundrio: 2,40 m Principal: 3,00 m Secundrio: 1,80 m

P-DIREITO MNIMO 2,40 m 2,40 m 2,70 m 3,00 m 2,60 m 2,60 m 2,60 m 2,40 m

1,80 m 1,20 m 1,50 m

1- Os corredores das galerias de uso pblico devero permanecer abertos ao livre transito de pessoas. 2 - Deve ser observada a abertura de portas, voltadas para os corredores, a fim de que permitam a circulao e o acesso de portadores de necessidades especiais. CAPTULO XI

Das Circulaes de Ligao em Nveis DiferentesSEO I Das Escadas ART. 104 As escadas, em geral, devero atender aos seguintes requisitos: I Serem construdas em material resistente ao fogo, quando instaladas em edificao com mais de 2 (dois) pavimentos. II Serem dotadas de corrimos situados entre 0,75m (setenta e cinco centmetros) e 0,85m (oitenta e cinco centmetros), de altura em relao superfcie superior do degrau. III Disporem de passagens com altura livre de 2,10m (dois metros e dez centmetros), e terem a largura mnima til de 0,90m (noventa centmetros). IV Serem dotadas de corrimo intermedirio quando com mais de 2,20m (dois metros e vinte centmetros) de largura. 1 - Para auxilio aos deficientes visuais, os corrimos das escadas coletivas devero ser contnuos, sem interrupo nos patamares, prolongando-se pelo menos 0,30m (trinta centmetros) no inicio e no fim do percurso. 2 - Em teatros, cinemas, auditrios, hospitais, escolas e equipamentos similares, as escadas podero se desenvolver em forma helicoidal para sada de emergncia.

3 - Em hospitais e escolas devero ter ventilao e iluminao natural, em cada pavimento, salvo nos casos de escadas de emergncia, segundo as normas da ABNT. 4 - Nas escolas, devero distar, no mximo, 25,00 (vinte e cinco metros) das salas de aula. 5 - Nos hospitais, devero localizar-se de maneira que nenhum paciente necessite mais de 40,00m (quarenta metros) para alcan-las. ART. 105 As larguras das escadas devero atender aos seguintes requisitos: I Serem proporcionais ao nmero de pessoas que por elas transitarem em cada pavimento. II Serem dimensionadas em funo do pavimento com maior populao, que determinar as larguras mnimas para os demais pavimentos. III Nos hospitais e clinicas com internao em geral, sero no mnimo de 2,20m (dois metros e vinte centmetros), e nas galerias e centros comerciais, de 1,60m (um metro e sessenta centmetros). IV Nas edificaes residenciais que do acesso a pavimentos, mezaninos e jiraus tero largura mnima de 0,90 (noventa centmetros). V Quando se destinarem ao uso pblico ou coletivo devero ter largura mnima de 1,20m (um metro e vinte centmetros) ART. 106 Os degraus das escadas devero obedecer aos seguintes requisitos: I Terem altura h compreendida entre 0,16m (desesseis centmetros) e 0,18m (dezoito centmetros); II Terem largura b dimensionada pela formula: 0,63