código de ética do contador

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OConselhoRegionaldeContabilidadedoParan apresenta esta nova edio do Cdigo de tica da profisso contbil, com o objetivo de disseminar, entre estudantes e contabilistas, os princpios que regem a atividade e de sug-erirumanovaordemmarcadapeloquecerto,seassim pode ser definida a tica. O que certo universalmente bom para a classe, para a sociedade e para o Pas.APRESENTAOA palavra tica vem do grego ethos,quesignifcacostume; omesmoquemores,emlatimdaotermomoral.Quandofalamos,sejaem tica ou moral, estamos nos referindo a valores experimentados,questionados e consolidados ao longo dos tempos como efetivamentebons, vlidos para todos os seres humanos, em qualquer poca, aexemplo do amor, da bondade, da solidariedade, da coerncia, doequilbrio, da verdade, da sabedoria, da tolerncia, da esperana, dapacinciaUmarevoluo,nacompreensodoquebom,foiquandosedistinguiu a natureza humana da natureza em geral. Alcanar o bempassouentoaserpossvelaqualquerindivduoenoapenasabem-nascidos. Scrates foi quem primeiro identifcou a conscincia tica que semanifestaporatos,sbiosouignorantes,bonsoumaus.Aristtelesreconheceuaticacomoaprxis(prtica),emqueosujeito,suaaoea fnalidade do seu agir constituem uma unidade. Alm da relao com a virtude,obemeaobrigao,asaesticassofrutodedeliberaoedeciso.Pressupemliberdadeeresponsabilidade.Emumaculturaquesupervalorizaapossedebensmateriais,olucro,oconsumoeopareceremvezdoser,osvaloresmoraisperdemfora.Aspessoassotomadascomosimplesmeiosouinstrumentosaosabor das convenincias de interesses injustifcveis. Kant j condenava esserelativismo,dizendo:Agecomoseamximadatuaaodevesseservirdeleiuniversalparatodososseresracionais.Bastem essas diretrizes para se perceber a indissociabilidadedamoralemgeralcomospreceitosdecamposespecfcos,comoo profssional.Asociedadedependeinteiramentedoexerccioticodo contabilista para que os recursos pblicos e as riquezas produzidaspelas empresas sejam administrados com transparncia, tendo o serhumano como fm.Seguirocdigofazeroquecerto,valorizaraprofssoe colaborarcomummundomelhor.Maurcio Fernando Cunha SmijtinkPresidentedoCRCPRCDIGO DE TICAOVCongressoBrasileirodeContabilidaderealizadonacidadedeBeloHorizonte-MG,em1950,foiummarcoimportantenoestudoeno debate do tema Cdigo de tica Profssional, em nosso Pas, na rea contbil. Na ocasio surgiu a primeira codifcao de normas a orientar a condutaticadosContadoreseTcnicosemContabilidadebrasileiros.Em 1970, o Conselho Federal de Contabilidade, atendendodeterminaoexpressanoart.10doDecreto-Lein1.040-69,aprovoumedianteaResoluon290,oCdigodeticaProfssionaldo Contabilista, que, por vinte e seis anos, orientou como deveria ser acondutadosprofssionaisdaContabilidadenoexercciodesuas atividades.Assim,em1996,oCFCeditouaResoluon803,aprovandoovigenteCdigodetica.4RESOLUO CFC N 803/96AprovaoCdigodeticaProfssionaldo Contabilista CEPC

O CONSELHOFEDERALDECONTABILIDADE, no exercciodesuasatribuieslegaiseregimentais,CONSIDERANDOqueoCdigodeticaProfssionaldo Contabilista, aprovado em 1970, representou o alcance de uma metaque se tornou marcante no campo do exerccio profssional;CONSIDERANDO que, decorridos 26 (vinte e seis) anos devigncia do Cdigo de tica Profssional do Contabilista, a intensifcao do relacionamento do profssional da Contabilidade com a sociedade e comoprpriogrupoprofssionalexigeumaatualizaodosconceitos ticosnareadaatividadecontbil;CONSIDERANDOque,nosltimos5(cinco)anos,oConselhoFederal de Contabilidade vem colhendo sugestes dos diversossegmentos da comunidade contbil a fm de aprimorar os princpios do Cdigo de tica Profssional do Contabilista CEPC;CONSIDERANDO que os integrantes da Cmara de tica doConselhoFederaldeContabilidade,apsumprofundoestudodetodasas sugestes remetidas ao rgo federal, apresentou uma redaofnal,RESOLVE:Art. 1 Fica aprovado o anexo Cdigo de tica Profssional do Contabilista.5Art. 2FicarevogadaaResoluoCFCn290/70.Art.3 A presente Resoluo entra em vigor na data de suaaprovao.Braslia,10deoutubrode1996.ContadorJOS MARIA MARTINS MENDESPresidenteCDIGO DE TICA PROFISSIONAL DO CONTABILISTACAPTULO IDO OBJETIVOArt. 1 Este Cdigo de tica Profssional tem por objetivo fxar a formapelaqualsedevemconduziroscontabilistas,quandonoexerccioprofssional.CAPTULO IIDOS DEVERES E DAS PROIBIESArt. 2Sodeveresdocontabilista:Iexerceraprofssocomzelo,dilignciaehonestidade, observada a legislao vigente e resguardados os interesses de seusclientese/ouempregadores,semprejuzodadignidadeeindependnciaprofssionais;IIguardar sigilo sobre o que souber em razo do exerccioprofssional lcito, inclusive no mbito do servio pblico, ressalvados os casosprevistosemleiouquandosolicitadoporautoridadescompetentes,entreestasosConselhosRegionaisdeContabilidade;III zelarpelasuacompetnciaexclusivanaorientaotcnicadosserviosaseucargo;IVcomunicar, desde logo, ao cliente ou empregador, emdocumento reservado, eventual circunstncia adversa que possa infuir nadecisodaquelequelheformularconsultaoulheconfartrabalho, estendendo-seaobrigaoascioseexecutores;7V inteirar-sedetodasascircunstncias,antesdeemitiropiniosobrequalquercaso;VIrenunciar s funes que exerce, logo que se positivefaltadeconfanaporpartedoclienteouempregador,aquemdever notifcar com trinta dias de antecedncia, zelando, contudo, para que os interessesdosmesmosnosejamprejudicados,evitandodeclaraespblicassobreosmotivosdarenncia;VII se substitudo em suas funes, informar ao substitutosobre fatos que devam chegar ao conhecimento desse, a fm de habilit-loparaobomdesempenhodasfunesaseremexercidas;VIII manifestar,aqualquertempo,aexistnciadeimpedimentopara o exerccio da profsso;IX ser solidrio com os movimentos de defesa da dignidadeprofssional, seja propugnando por remunerao condigna, seja zelando por condies de trabalho compatveis com o exerccio tico-profssional daContabilidadeeseuaprimoramentotcnico.Art.3 No desempenho de suas funes, vedado aocontabilista:I anunciar,emqualquermodalidadeouveculodecomunicao,contedoqueresultenadiminuiodocolega,daorganizaocontbiloudaclasse,sendosempreadmitidaaindicaodettulos,especializaes,serviosoferecidos,trabalhosrealizadoserelaodeclientes;II assumir, direta ou indiretamente, servios de qualquernatureza,comprejuzomoraloudesprestgioparaaclasse;III auferir qualquer provento em funo do exerccio profssional quenodecorraexclusivamentedesuaprticalcita;IV assinar documentos ou peas contbeis elaborados poroutrem, alheio sua orientao, superviso e fscalizao;8Vexerceraprofsso,quandoimpedido,oufacilitar,por qualquermeio,oseuexerccioaosnohabilitadosouimpedidos;VI manterorganizaocontbilsobformanoautorizadapelalegislaopertinente;VII valer-sedeagenciadordeservios,medianteparticipaodessenoshonorriosareceber;VIII concorrerparaarealizaodeatocontrriolegislaooudestinado a fraud-la ou praticar, no exerccio da profsso, ato defnido comocrimeoucontraveno;IX solicitar ou receber do cliente ou empregador qualquervantagemquesaibaparaaplicaoilcita;Xprejudicar,culposaoudolosamente,interesseconfadoa sua responsabilidade profssional;XI recusar-se a prestar contas de quantias que lhe forem,comprovadamente, confadas;XII reter abusivamente livros, papis ou documentos,comprovadamente confados sua guarda;XIII aconselharoclienteouoempregadorcontradisposiesexpressas em lei ou contra os Princpios Fundamentais e as NormasBrasileiras de Contabilidade editadas pelo Conselho Federal deContabilidade;XIV exerceratividadeouligaroseunomeaempreendimentoscom fnalidades ilcitas;XVrevelarnegociaoconfdenciadapeloclienteou empregadorparaacordooutransaodeque,comprovadamente,tenhatidoconhecimento;9XVI emitir referncia que identifque o cliente ou empregador, com quebra de sigilo profssional, em publicao em que haja meno a trabalho que tenha realizado ou orientado, salvo quando autorizadoporeles;XVII iludiroutentariludiraboa-fdecliente,empregadoroudeterceiros,alterandooudeturpandooexatoteordedocumentos,bemcomo fornecendo falsas informaes ou elaborando peas contbeisinidneas;XVIII no cumprir, no prazo estabelecido, determinaodos Conselhos Regionais de Contabilidade, depois de regularmentenotifcado;XIX intitular-se com categoria profssional que no possua, na profsso contbil;XXelaborar demonstraes contbeis sem observncia dosPrincpios Fundamentais e das Normas Brasileiras de ContabilidadeeditadaspeloConselhoFederaldeContabilidade;XXI renunciar liberdade profssional, devendo evitar quaisquer restries ou imposies que possam prejudicar a efccia e correo de seutrabalho;XXII publicar ou distribuir, em seu nome, trabalho cientfco ou tcnicodoqualnotenhaparticipado.Art.4 O contabilista poder publicar relatrio, parecer outrabalho tcnico-profssional, assinado e sob sua responsabilidade.Art. 5Ocontador,quandoperito,assistentetcnico,auditorourbitro,dever;I recusar sua indicao quando reconhea no se acharcapacitadoemfacedaespecializaorequerida;10IIabster-se de interpretaes tendenciosas sobre a matriaqueconstituiobjetodepercia,mantendoabsolutaindependnciamoraletcnicanaelaboraodorespectivolaudo;III abster-sedeexpenderargumentosoudaraconhecersuaconvicopessoalsobreosdireitosdequaisquerdaspartesinteressadas,oudajustiadacausaemqueestiverservindo,mantendoseulaudonombitotcnicoelimitadoaosquesitospropostos;IV considerar comimparcialidade opensamento expostoemlaudosubmetidosuaapreciao;Vmencionar obrigatoriamente fatos que conhea e reputeem condies de exercer efeito sobre peas contbeis objeto de seutrabalho,respeitadoodispostonoincisoIIdoart.2;VIabster-se de dar parecer ou emitir opinio sem estarsufcientemente informado e munido de documentos;VII assinalarequvocosoudivergnciasqueencontrarnoqueconcerneaplicaodosPrincpiosFundamentaiseNormasBrasileirasdeContabilidadeeditadaspeloCFC;VIII considerar-se impedido para emitir parecer ou elaborarlaudos sobre peas contbeis, observando as restries contidas nasNormasBrasileirasdeContabilidadeeditadaspeloConselhoFederaldeContabilidade;IX atender Fiscalizao dos Conselhos Regionais deContabilidade e Conselho Federal de Contabilidade no sentido decolocardisposiodesses,semprequesolicitado,papisdetrabalho,relatrios e outros documentos que deram origem e orientaram aexecuodoseutrabalho.11CAPTULO IIIDO VALOR DOS SERVIOS PROFISSIONAISArt. 6 O contabilista deve fxar previamente o valor dos servios,porcontratoescrito,consideradososelementosseguintes: Art.6,caput, com redao dada pela Resoluo CFC n 942, de 30 de agostode2002.Iarelevncia,ovulto,acomplexidadeeadifculdadedo servioaexecutar;II otempoqueserconsumidoparaarealizaodotrabalho;IIIapossibilidadedefcarimpedidodarealizaodeoutros servios;IV o resultado lcito favorvel que para o contratante advircomoservioprestado;V apeculiaridadedetratar-sedeclienteeventual,habitualoupermanente;VI olocalemqueoservioserprestado.Art. 7Ocontabilistapodertransferirocontratodeserviosaseu cargo a outro contabilista, com a anuncia do cliente, sempre porescrito. Art.7,caput, com redao dada pela Resoluo CFC n 942, de 30 de agostode2002.Pargrafonico.Ocontabilista poder transferir parcialmentea execuo dos servios a seu cargo a outro contabilista, mantendosemprecomosuaaresponsabilidadetcnica.12Art.8 vedado ao contabilista oferecer ou disputar serviosprofssionaismedianteaviltamentodehonorriosouemconcorrncia desleal.CAPTULO IVDOS DEVERES EM RELAO AOS COLEGAS E CLASSEArt.9 A conduta do contabilista com relao aos colegasdeve ser pautada nos princpios de considerao, respeito, apreoe solidariedade, em consonncia com os postulados de harmonia daclasse.Pargrafonico. O esprito de solidariedade, mesmo nacondiodeempregado,noinduznemjustifcaaparticipaoou conivnciacomoerrooucomosatosinfringentesdenormasticasoulegais que regem o exerccio da profsso.Art. 10 Ocontabilistadeve,emrelaoaoscolegas,observarasseguintesnormasdeconduta:I abster-se de fazer referncias prejudiciais ou de qualquermododesabonadoras;IIabster-sedaaceitaodeencargoprofssionalem substituioacolegaquedeletenhadesistidoparapreservaradignidadeou os interesses da profsso ou da classe, desde que permaneam as mesmascondiesqueditaramoreferidoprocedimento;III jamaisapropriar-sedetrabalhos,iniciativasoudesoluesencontradasporcolegas,quedelesnotenhaparticipado,apresentando-oscomoprprios;IV evitardesentendimentoscomocolegaaquevierasubstituirno exerccio profssional.13Art. 11 Ocontabilistadeve,comrelaoclasse,observarasseguintesnormasdeconduta:I prestar seu concurso moral, intelectual e material, salvocircunstncias especiais que justifquem a sua recusa;II zelar pelo prestgio da classe, pela dignidade profssional e peloaperfeioamentodesuasinstituies;III aceitarodesempenhodecargodedirigentenasentidadesdeclasse,admitindo-seajustarecusa;IV acatarasresoluesvotadaspelaclassecontbil,inclusivequanto a honorrios profssionais;V zelarpelocumprimentodestecdigo;VI noformularjuzosdepreciativossobreaclassecontbil;VII representar perante os rgos competentes sobreirregularidades comprovadamente ocorridas na administrao deentidadedaclassecontbil;VIIIjamais utilizar-se de posio ocupada na direo deentidadesdeclasseembenefcioprprioouparaproveitopessoal.CAPTULO VDAS PENALIDADESArt. 12 Atransgressodepreceitodestecdigoconstituiinfraotica, sancionada, segundo a gravidade, com a aplicao de uma dasseguintespenalidades:I advertnciareservada;II censurareservada;III censurapblica.14Pargrafonico. Na aplicao das sanes ticas, soconsideradascomoatenuantes:I falta cometida em defesa de prerrogativa profssional;II ausnciadepunioticaanterior;III prestaoderelevantesserviosContabilidade.Art. 13Ojulgamentodasquestesrelacionadastransgressode preceitos do Cdigo de tica incumbe, originariamente, aosConselhosRegionaisdeContabilidade,quefuncionarocomoTribunaisRegionais de tica e Disciplina, facultado recurso dotado de efeitosuspensivo,interpostonoprazodequinzediasparaoConselhoFederalde Contabilidade em sua condio de Tribunal Superior de tica eDisciplina.Art. 13, caput,comredaodadapelaResoluoCFCn950,de29denovembrode2002. 1OrecursovoluntriosomenteserencaminhadoaoTribunalSuperiordeticaeDisciplinaseoTribunalRegionaldeticaeDisciplinarespectivomantiveroureformarparcialmenteadeciso. 1 comredaodadapelaReoluo.CFCn950,de29denovembrode2002.2Na hiptese do inciso III do art. 12, o Tribunal RegionaldeticaeDisciplinadeverrecorrerexoffciodesuaprpriadeciso (aplicaodepenadeCensuraPblica). 2 comredaodadapelaResoluoCFCn950,de29denovembrode2002.3 Quando se tratar de denncia, o Conselho Regional deContabilidade comunicar ao denunciante a instaurao do processoattrintadiasapsesgotadooprazodedefesa. 3renumeradopelaResoluoCFCn819,de20denovembrode1997.15Art.14 O contabilista poder requerer desagravo pblicoao Conselho Regional de Contabilidade, quando atingido, pblica einjustamente, no exerccio de sua profsso.117RESOLUO CFC N 819/97Restabeleceoinstitutodorecursoexoffcio nareadoProcessotico.Alterao2do art.13doCEPC.RevogaaResoluoCFC n 677/90 e d outras providncias.O CONSELHOFEDERALDECONTABILIDADE, no exercciodesuasatribuieslegaiseregimentais,CONSIDERANDO queojulgamentodasinfraesaoCdigodetica Profssional do Contabilista CEPC exige prudncia na anlise do comportamento do contabilista no campo do exerccio profssional, a fm de no se confundir com os valores que defnem a infrao ao Decreto-lein9.295,de27demaiode1946;CONSIDERANDOque na estrutura organizacional do CFCa Cmara de tica se especializa na apreciao e julgamento dosprocessos de natureza tica que sobem instncia ad quem em grauderecurso;CONSIDERANDO que,dentreaspenasprevistasnoCdigodetica Profssional do Contabilista CEPC, a de censura pblica a que merece destaque, em razo de sua publicidade perante a sociedade,extrapolando, por esse motivo, o campo restrito do mundo profssional da Contabilidade, fato esse que pode gerar grave leso imagem daprofsso;CONSIDERANDOque, com a instituio da Cmara de ticano campo estrutural do Conselho Federal de Contabilidade, o melhorcaminhoseradotarcritriosuniformesemtermosdeaplicaodapenadecensurapblica,paratanto,restabelecendo-seoinstitutodorecursoex offcio na rea do Processo tico,RESOLVE:Art.1ao2doart.13doCdigodeticaProfssionaldo ContabilistaCEPC,aprovadopelaResoluoCFCn803/96,d-seaseguinteredao:2NahiptesedoincisoIIIdoart.12,oTribunalRegional deticaProfssionaldeverrecorrerexoffciodesuaprpriadeciso (aplicao de pena de Censura Pblica).Art.2Renumere-se o atual 2 do art. 13 do Cdigo de ticaProfssional CEPC, aprovado pela Resoluo CFC n 803/96, para 3.Art.3 Para processar e julgar a infrao de natureza tica, competente o Conselho Regional de Contabilidade, investido de suacondiodeTribunalRegionaldeticaeDisciplina(TRED)dolocaldesuaocorrncia.Art. 3, caput, com redao dada pela Resoluo CFC n 950, de 29 de novembro de 2002.Pargrafo nico.QuandooCRCdolocaldainfraonoforodoregistroprincipaldoinfrator,seroobservadasasseguintesnormas:I O CRC do local da infrao encaminhar cpia da notifcao ou do auto de infrao ao CRC do registro principal, solicitando asprovidncias e informaes necessrias instaurao, instruo ejulgamentodoprocesso.IIO CRC do registro principal, alm de atender, em tempohbil,ssolicitaesdoCRCdolocaldainfrao,forneceraestetodososelementosdequedispusernosentidodefacilitarseustrabalhosdeinformaoeapurao.III Desuadecisocondenatria,oTRETinterpor,emtodosos casos, recurso ex offcio ao TSET.IVAo CRC (TRED) do registro principal do infrator incumbeexecutaradecisocujacpia,acompanhadadaDeliberaodoTSEDsobre o respectivo recurso, lhe ser remetida pelo CRC (TRED) dojulgamentodoprocesso.Inciso 4 com redao dada pela ResoluoCFC n 950, de 29 de novembro de 2002.Art. 4Revoga-seaResoluoCFCn677/90.Art. 5EstaResoluoentraemvigornadatadesuaassinatura.Braslia,20denovembrode1997.ContadorJOS SERAFIM ABRANTESVice-PresidenteparaAssuntosOperacionaisnoExercciodaPresidncia1819RESOLUO CFC N. 972/03Regulamenta o instituto do desagravo pblico e d outras providncias.

O CONSELHOFEDERALDECONTABILIDADE, no exercciodassuasatribuieslegaiseregimentais,CONSIDERANDO o disposto no art. 14 do Cdigo de ticaProfssional do Contabilista, aprovado pela Resoluo CFC n 803/96;CONSIDERANDOanecessidadederegulamentaodoreferidodispositivo para que lhe seja dada efccia plena;CONSIDERANDOaimportnciadequeserevesteodesagravopblico como mecanismo de defesa do profssional ofendido no exerccio daprofssooudecargooufunoquelhessejaminerentesedas prerrogativas profssionais,RESOLVE:Art.1 O contabilista inscrito em CRC, em situao regular,quando ofendidopublicamente em razo do exerccio profssional, cargo ou funo de rgo ou entidade da classe contbil, poder requerer odesagravo pblico, a ser promovido pelo CRC do registro defnitivo, aps ocumprimentododispostonestaresoluo.Pargrafo nico. Odesagravoserpromovidopeloconselhocompetente,apedidodoofendido.Art.2O processo iniciar-se-com as razes do pedido,instrudo com os documentos probantes, e ser distribudo a umconselheiro,designadorelatorpelopresidentedoconselho.20 1Aorelatorcabersolicitar,porintermdiodopresidentedoCRC,informaesdoofensoroudeoutraspessoascujodepoimentolhepareaconvenienteounecessrio,noprazode15(quinze)dias. 2Recebidasounoasinformaes,orelatoremitirparecer,que ser submetido ao Tribunal de tica e Disciplinacompetente, naprimeirareuniosubseqente.3Sendo julgado improcedente o pedido, o processo serarquivado.4 Acolhido o pedido, ser convocada pelo presidente, noprazo de at 30 dias, Sesso Especial de Desagravo, que dever serdivulgadacomaantecedncianecessria. 5Nasessoespecial,opresidentefaraleituradanotaaserpublicadanaimprensa,encaminhadaaoofensoreregistradanafcha cadastraldoofendido. 6SeaofensativerocorridonajurisdiodoCRCderegistrosecundrio,caberaesteaapuraoeapromoododesagravo.Art. 3 Compete,originariamente,aoCFCapurarepromoverodesagravopbliconoscasosde:I conselheirofederaloupresidentedeCRC,quandoofendidosnoexercciodasatribuiesdeseuscargos;II portadoresdamedalhaJooLyra.Art.4Da deciso que julgar improcedente o pedido dedesagravo, caber recurso ao Tribunal Superior de tica e Disciplina,noprazode15dias.21Pargrafo nico.Orecursosomentepoderserinterpostopeloofendido, devendo ser encaminhado ao tribunal destinatrio no prazomximodecincodias.Art. 5Estaresoluoentraemvigornadatadasuapublicao,revogando-seasdisposiesemcontrrio.Braslia,27dejunhode2003.ContadorAlcedino Gomes BarbosaPresidenteCOMPOSIO DA DIRETORIA DO CRCPRPresidente:MaurcioFernandoCunhaSmijtinkVice-presidente:MarcosSebastioRigonideMelloCMARA DE CONTROLE INTERNOVice-presidente:AnaMariaGolasCMARA DE FISCALIZAOVice-presidente:AntnioAugustoGodoideOliveiraCMARA DE REGISTROVice-presidente:JooGelsioWeberCMARA DE DESENVOLVIMENTO PROFISSIONALVice-presidente:PauloCsarCaetanodeSouzaCMARA DE DESENVOLVIMENTO REGIONALVice-presidente:SandroDiCarloTeixeiraVice-presidentedeRelaesSociais:DoloresBiasiLocatelliCOMPOSIO DO PLENRIOEFETIVOS:ArmandoSantosLiraAtairGomesdaSilvaCsarAlbertoPonteDuraGilbertoNassifJosAparecidoSouzaLauroAntunesdeOliveiraMauroLuisMoreschiMoacirRenerBomgiornoNeyPatrciodaCostaOrlandoChiquetoRodriguesPauloJlioCoelhodeLimaTlioFranciscoAndradeHofmannWolmirTadeuFicagnaSUPLENTES:AguinaldoMocelinFernandoAntnioBorazoRibeiroIvanFerreiradaCruzJooAntonioAlvesBatistaJooCarlosCheslakJooEloiOlenikeJosReinaldoVieiraJuvncioSampaioCastilhaLucliaLechetaLuizFernandoFerrazMarcelaDivairMartinsMariaCliaMariottoMorotiMoacyrLuizdaSilvaMonikaPraselIatskivNarcisoDoroJuniorNeivaMariaDapontNestorDornellesArndtOswaldoPadovinSelvinoMucelinSilvanaBalestradaSilvaVilsonJosMasuttiA cobrana de mais tica, hoje, no atinge apenas aclassecontbil,mastodosossegmentosprofissionais, empresariais,polticosesociais;nosetratandode fenmeno restrito ao Brasil, mas mundial; e disso depende, sem dvida, o avano das relaes humanas e mesmo do homem com a natureza.Ao cuidar da gesto das riquezas humanas, coletivas eindividuais,acontabilidadechegaaosnovostempos comocinciasocialdeprimeiragrandezaeseusagentes precisamcorresponderaltura,oferecendorespostasque no podem mais ficar restritas a interesses regionais e muito menos escusos.Do contabilista no exigido apenas que seja um bomprofissional,tcnico,atualizado,integradocoma sociedade, mas que possua tambm postura tica.Alm do Cdigo de tica da profisso, marcaes fortes esto presentes tambm na Lei de Responsabilidade FiscalenonovoCdigoCivilBrasileiro,aodefiniremque osadministradorespblicoseprivadosnorespondem sozinhos por suas gestes, mas dividem responsabilidades com seus assessores prximos, entre eles os contabilistas, autores de balanos e prestaes de contas.Essas cobranas significam mais reconhecimento e valorizao profisso contbil.Maurcio Fernando Cunha Smijtink Presidente do CRCPRAja apenas segundo uma mxima que voc possa desejar ver transformada em lei universal (Kant).