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A infracção é passível de procedimento judicial.
Rua João Machado nº 100, sala 402, 3000-226 Coimbra
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Código de
Procedimento e de Processo Tributário
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(Não dispensa a consulta do Diário da República)
Índice
Notas ................................................................................................................................................................ 15 Código de Procedimento e de Processo Tributário .......................................................................................... 18 Decreto-Lei n.º 433/99, de 26 de Outubro ....................................................................................................... 18 Artigo 1º ........................................................................................................................................................... 19 Aprovação ........................................................................................................................................................ 19 Artigo 2º ........................................................................................................................................................... 19 Revogação........................................................................................................................................................ 19 Artigo 3º ........................................................................................................................................................... 19 Continuação em vigor ...................................................................................................................................... 19 Artigo 4º ........................................................................................................................................................... 20 Entrada em vigor .............................................................................................................................................. 20 Artigo 5º ........................................................................................................................................................... 20 Unidade de conta ............................................................................................................................................. 20 Artigo 6º ........................................................................................................................................................... 20 Disposições especiais ....................................................................................................................................... 20 Artigo 7º ........................................................................................................................................................... 21 Tributos administrados por autarquias locais ................................................................................................... 21 Artigo 8º ........................................................................................................................................................... 23 Constituição de fundo ...................................................................................................................................... 23 Artigo 9º ........................................................................................................................................................... 23 Processos aduaneiros ....................................................................................................................................... 23 Artigo 10º ......................................................................................................................................................... 23 Remissões ........................................................................................................................................................ 23 CÓDIGO DE PROCEDIMENTO E DE PROCESSO TRIBUTÁRIO............................................................ 24 TÍTULO I......................................................................................................................................................... 24 Disposições gerais ........................................................................................................................................... 24 CAPÍTULO I ................................................................................................................................................... 24 Âmbito e direito subsidiário............................................................................................................................. 24 Artigo 1º ........................................................................................................................................................... 24 Âmbito ............................................................................................................................................................. 24 Artigo 2º ........................................................................................................................................................... 24 Direito subsidiário ........................................................................................................................................... 24 CAPÍTULO II .................................................................................................................................................. 24 Dos sujeitos procedimentais e processuais ...................................................................................................... 24 SECÇÃO I ....................................................................................................................................................... 24 Da personalidade e da capacidade tributárias .................................................................................................. 24 Artigo 3º ........................................................................................................................................................... 24 Personalidade e capacidade tributárias ............................................................................................................ 24 Artigo 4º ........................................................................................................................................................... 24 Intervenção das sucursais ................................................................................................................................. 24 Artigo 5º ........................................................................................................................................................... 25 Mandato tributário ........................................................................................................................................... 25 Artigo 6º ........................................................................................................................................................... 25 Mandato judicial .............................................................................................................................................. 25 Artigo 7º ........................................................................................................................................................... 25 Curador especial ou provisório ........................................................................................................................ 25 Artigo 8º ........................................................................................................................................................... 26 Representação das entidades desprovidas de personalidade jurídica mas que dispõem de personalidade
tributária e das sociedades ou pessoas colectivas sem representante conhecido .............................................. 26 SECÇÃO II ...................................................................................................................................................... 26 Da legitimidade ................................................................................................................................................ 26 Artigo 9º ........................................................................................................................................................... 26 Legitimidade .................................................................................................................................................... 26 SECÇÃO III..................................................................................................................................................... 26 Da competência ............................................................................................................................................... 26 Artigo 10º ......................................................................................................................................................... 26
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Competências da administração tributária ....................................................................................................... 26 Artigo 11º ......................................................................................................................................................... 28 Conflitos de competência ................................................................................................................................. 28 Artigo 12º ......................................................................................................................................................... 28 Competência dos tribunais tributários.............................................................................................................. 28 Artigo 13º ......................................................................................................................................................... 29 Poderes do juiz ................................................................................................................................................. 29 Artigo 14º ......................................................................................................................................................... 29 Competência do Ministério Público ................................................................................................................. 29 Artigo 15º ......................................................................................................................................................... 29 Competência do representante da Fazenda Pública ......................................................................................... 29 Artigo 16º ......................................................................................................................................................... 29 Incompetência absoluta em processo judicial .................................................................................................. 29 Artigo 17º ......................................................................................................................................................... 29 Incompetência territorial em processo judicial ................................................................................................ 29 Artigo 18º ......................................................................................................................................................... 30 Efeitos da declaração judicial de incompetência ............................................................................................. 30 Artigo 19º ......................................................................................................................................................... 30 Deficiências ou irregularidades processuais .................................................................................................... 30 SECÇÃO IV .................................................................................................................................................... 30 Dos actos procedimentais e processuais .......................................................................................................... 30 SUBSECÇÃO I ............................................................................................................................................... 30 Dos prazos ....................................................................................................................................................... 30 Artigo 20º ......................................................................................................................................................... 30 Contagem dos prazos ....................................................................................................................................... 30 Artigo 21º ......................................................................................................................................................... 30 Despacho e sentenças. Prazos .......................................................................................................................... 30 Artigo 22º ......................................................................................................................................................... 30 Promoções do Ministério Público e do representante da Fazenda Pública. Prazo ........................................... 30 Artigo 23º ......................................................................................................................................................... 30 Prazos fixados .................................................................................................................................................. 30 Artigo 24º ......................................................................................................................................................... 31 Passagem de certidões e cumprimento de cartas precatórias. Prazos ............................................................... 31 Artigo 25º ......................................................................................................................................................... 32 Cumprimento dos prazos ................................................................................................................................. 32 SUBSECÇÃO II .............................................................................................................................................. 32 Do expediente interno ...................................................................................................................................... 32 Artigo 26º ......................................................................................................................................................... 32 Recibos ............................................................................................................................................................ 32 Artigo 27.º ........................................................................................................................................................ 33 Processos administrativos ou judiciais instaurados.......................................................................................... 33 Artigo 28º ......................................................................................................................................................... 34 Arquivo ............................................................................................................................................................ 34 Artigo 29º ......................................................................................................................................................... 34 Modelo dos impressos processuais .................................................................................................................. 34 Artigo 30º ......................................................................................................................................................... 35 Consulta dos processos administrativos ou judiciais ....................................................................................... 35 Artigo 31º ......................................................................................................................................................... 35 Editais .............................................................................................................................................................. 35 Artigo 32º ......................................................................................................................................................... 35 Restituição de documentos .............................................................................................................................. 35 Artigo 33º ......................................................................................................................................................... 36 Processos administrativos ou judiciais concluídos .......................................................................................... 36 Artigo 34º ......................................................................................................................................................... 36 Valor probatório dos documentos existentes nos arquivos da administração tributária................................... 36 SUBSECÇÃO III ............................................................................................................................................. 36 Das notificações e citações .............................................................................................................................. 36 Artigo 35º ......................................................................................................................................................... 36 Notificações e citações ..................................................................................................................................... 36 Artigo 36º ......................................................................................................................................................... 37
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Notificações em geral ...................................................................................................................................... 37 Artigo 37º ......................................................................................................................................................... 37 Comunicação ou notificação insuficiente ........................................................................................................ 37 Artigo 38º ......................................................................................................................................................... 37 Avisos e notificações por via postal ou telecomunicações endereçadas .......................................................... 37 Artigo 39º ......................................................................................................................................................... 41 Perfeição das notificações ................................................................................................................................ 41 Artigo 40º ......................................................................................................................................................... 46 Notificações aos mandatários .......................................................................................................................... 46 Artigo 41º ......................................................................................................................................................... 46 Notificação ou citação das pessoas colectivas ou sociedades .......................................................................... 46 Artigo 42º ......................................................................................................................................................... 47 Notificação ou citação do Estado, das autarquias locais e dos serviços públicos ............................................ 47 Artigo 43º ......................................................................................................................................................... 47 Obrigação de participação de domicílio ........................................................................................................... 47 TÍTULO II ....................................................................................................................................................... 48 Do procedimento tributário .............................................................................................................................. 48 CAPÍTULO I ................................................................................................................................................... 48 Disposições gerais ........................................................................................................................................... 48 Artigo 44º ......................................................................................................................................................... 48 Procedimento tributário ................................................................................................................................... 48 Artigo 45º ......................................................................................................................................................... 49 Contraditório .................................................................................................................................................... 49 Artigo 46º ......................................................................................................................................................... 49 Proporcionalidade ............................................................................................................................................ 49 Artigo 47º ......................................................................................................................................................... 49 Duplo grau de decisão ...................................................................................................................................... 49 Artigo 48º ......................................................................................................................................................... 49 Cooperação da administração tributária e do contribuinte ............................................................................... 49 Artigo 49º ......................................................................................................................................................... 49 Cooperação de entidades públicas ................................................................................................................... 49 Artigo 50º ......................................................................................................................................................... 49 Meios de prova ................................................................................................................................................ 49 Artigo 51º ......................................................................................................................................................... 50 Contratação de outras entidades ....................................................................................................................... 50 Artigo 52º ......................................................................................................................................................... 50 Erro na forma de procedimento ....................................................................................................................... 50 Artigo 53º ......................................................................................................................................................... 50 Arquivamento .................................................................................................................................................. 50 Artigo 54º ......................................................................................................................................................... 50 Impugnação unitária ........................................................................................................................................ 50 CAPÍTULO II .................................................................................................................................................. 50 Procedimentos prévios de informação e avaliação .......................................................................................... 50 Artigo 55º ......................................................................................................................................................... 50 Orientações genéricas ...................................................................................................................................... 50 Artigo 56º ......................................................................................................................................................... 50 Base de dados .................................................................................................................................................. 50 Artigo 57º ......................................................................................................................................................... 51 Informações vinculativas ................................................................................................................................. 51 Artigo 58º ......................................................................................................................................................... 51 Avaliação prévia .............................................................................................................................................. 51 CAPÍTULO III ................................................................................................................................................. 52 Do procedimento de liquidação ....................................................................................................................... 52 SECÇÃO I ....................................................................................................................................................... 52 Da instauração ................................................................................................................................................. 52 Artigo 59º ......................................................................................................................................................... 52 Início do procedimento .................................................................................................................................... 52 SECÇÃO II ...................................................................................................................................................... 54 Da decisão ........................................................................................................................................................ 54 Artigo 60º ......................................................................................................................................................... 54
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Definitividade dos actos tributários ................................................................................................................. 54 SECÇÃO III..................................................................................................................................................... 54 Dos juros indemnizatórios ............................................................................................................................... 54 Artigo 61º ......................................................................................................................................................... 54 Juros indemnizatórios ...................................................................................................................................... 54 SECÇÃO IV .................................................................................................................................................... 55 Procedimentos próprios ................................................................................................................................... 55 Artigo 62º ......................................................................................................................................................... 55 Acto de liquidação consequente ....................................................................................................................... 55 Artigo 63.º ........................................................................................................................................................ 55 Aplicação de disposição antiabuso .................................................................................................................. 55 Artigo 64º ......................................................................................................................................................... 57 Presunções ....................................................................................................................................................... 57 CAPÍTULO IV ................................................................................................................................................ 57 Do reconhecimento dos benefícios fiscais ....................................................................................................... 57 Artigo 65º ......................................................................................................................................................... 57 Reconhecimento dos benefícios fiscais............................................................................................................ 57 CAPÍTULO V .................................................................................................................................................. 58 Dos recursos hierárquicos ................................................................................................................................ 58 Artigo 66º ......................................................................................................................................................... 58 Interposição do recurso hierárquico ................................................................................................................. 58 Artigo 67º ......................................................................................................................................................... 58 Recurso hierárquico. Relações com o recurso contencioso ............................................................................. 58 CAPÍTULO VI ................................................................................................................................................ 58 Do procedimento de reclamação graciosa ....................................................................................................... 58 Artigo 68º ......................................................................................................................................................... 58 Procedimento de reclamação graciosa ............................................................................................................. 58 Artigo 69º ......................................................................................................................................................... 59 Regras fundamentais ........................................................................................................................................ 59 Artigo 70º ......................................................................................................................................................... 59 Apresentação, fundamentos e prazo da reclamação graciosa........................................................................... 59 Artigo 71º ......................................................................................................................................................... 60 Cumulação de pedidos ..................................................................................................................................... 60 Artigo 72º ......................................................................................................................................................... 60 Coligação de reclamantes ................................................................................................................................ 60 Artigo 73º ......................................................................................................................................................... 60 Competência para a instauração e instrução do processo ................................................................................ 60 Artigo 74º ......................................................................................................................................................... 62 Apensação ........................................................................................................................................................ 62 Artigo 75º ......................................................................................................................................................... 62 Entidade competente para a decisão ................................................................................................................ 62 Artigo 76º ......................................................................................................................................................... 64 Recurso hierárquico. Relações com o recurso contencioso ............................................................................. 64 Artigo 77º ......................................................................................................................................................... 64 Agravamento da colecta ................................................................................................................................... 64 Artigo 77.º-A ................................................................................................................................................... 64 Reclamação graciosa em matéria de classificação pautal, origem ou valor aduaneiro das mercadorias ......... 64 Artigo 77.º-B .................................................................................................................................................... 65 Relação com a impugnação judicial................................................................................................................. 65 CAPÍTULO VII ............................................................................................................................................... 65 Da cobrança ..................................................................................................................................................... 65 SECÇÃO I ....................................................................................................................................................... 65 Disposições gerais ........................................................................................................................................... 65 Artigo 78º ......................................................................................................................................................... 65 Modalidades da cobrança ................................................................................................................................. 65 Artigo 79º ......................................................................................................................................................... 65 Competência .................................................................................................................................................... 65 SECÇÃO II ...................................................................................................................................................... 65 Das garantias da cobrança ................................................................................................................................ 65 Artigo 80º ......................................................................................................................................................... 65
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Citação para reclamação de créditos tributários ............................................................................................... 65 Artigo 81º ......................................................................................................................................................... 66 Restituição do remanescente nas execuções .................................................................................................... 66 Artigo 82º ......................................................................................................................................................... 66 Trespasse de estabelecimento comercial ou industrial ..................................................................................... 66 Artigo 83º ......................................................................................................................................................... 67 Sujeitos passivos inactivos ............................................................................................................................... 67 SECÇÃO III..................................................................................................................................................... 68 Do pagamento voluntário ................................................................................................................................. 68 Artigo 84º ......................................................................................................................................................... 68 Pagamento voluntário ...................................................................................................................................... 68 Artigo 85º ......................................................................................................................................................... 68 Prazos. Proibição da moratória e da suspensão da execução ........................................................................... 68 Artigo 86º ......................................................................................................................................................... 68 Termo do prazo de pagamento voluntário. Pagamentos por conta .................................................................. 68 Artigo 87º ......................................................................................................................................................... 68 Dação em pagamento antes da execução fiscal................................................................................................ 68 Artigo 88º ......................................................................................................................................................... 69 Extracção das certidões de dívida .................................................................................................................... 69 Artigo 89º ......................................................................................................................................................... 71 Compensação de dívidas de tributos por iniciativa da administração tributária .............................................. 71 Artigo 90º ......................................................................................................................................................... 73 Compensação com créditos tributários por iniciativa do contribuinte ............................................................. 73 Artigo 90.º-A ................................................................................................................................................... 73 Compensação com créditos não tributários por iniciativa do contribuinte ...................................................... 73 SECÇÃO IV .................................................................................................................................................... 74 Das formas e meios de pagamento ................................................................................................................... 74 Artigo 91º ......................................................................................................................................................... 74 Condições da sub-rogação ............................................................................................................................... 74 Artigo 92º ......................................................................................................................................................... 74 Sub-rogação. Garantias .................................................................................................................................... 74 Artigo 93º ......................................................................................................................................................... 75 Documentos, conferência e validação dos pagamentos ................................................................................... 75 Artigo 94º ......................................................................................................................................................... 75 Prova de pagamento ......................................................................................................................................... 75 Artigo 95º ......................................................................................................................................................... 75 Cobrança de receitas não liquidadas pela administração tributária .................................................................. 75 Capítulo VIII .................................................................................................................................................... 75 Do procedimento de correcção de erros da administração tributária ............................................................... 75 Artigo 95.º-A ................................................................................................................................................... 75 Procedimento de correcção de erros da administração tributária ..................................................................... 75 Artigo 95.º-B .................................................................................................................................................... 75 Legitimidade, prazo e termos de apresentação do pedido ................................................................................ 75 Artigo 95.º-C .................................................................................................................................................... 76 Competência .................................................................................................................................................... 76 TÍTULO III ...................................................................................................................................................... 76 Do processo judicial tributário ......................................................................................................................... 76 CAPÍTULO I ................................................................................................................................................... 76 Disposições gerais ........................................................................................................................................... 76 SECÇÃO I ....................................................................................................................................................... 76 Da natureza e forma de processo judicial tributário ......................................................................................... 76 Artigo 96º ......................................................................................................................................................... 76 Objecto ............................................................................................................................................................. 76 Artigo 97.º ........................................................................................................................................................ 76 Processo judicial tributário .............................................................................................................................. 76 Artigo 97.º-A ................................................................................................................................................... 79 Valor da causa .................................................................................................................................................. 79 SECÇÃO II ...................................................................................................................................................... 80 Das nulidades do processo judicial tributário .................................................................................................. 80 Artigo 98º ......................................................................................................................................................... 80
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Nulidades insanáveis........................................................................................................................................ 80 CAPÍTULO II .................................................................................................................................................. 80 Do processo de impugnação ............................................................................................................................ 80 SECÇÃO I ....................................................................................................................................................... 80 Disposições gerais ........................................................................................................................................... 80 Artigo 99º ......................................................................................................................................................... 80 Fundamentos da impugnação ........................................................................................................................... 80 Artigo 100º ....................................................................................................................................................... 81 Dúvidas sobre o facto tributário e utilização de métodos indirectos ................................................................ 81 Artigo 101º ....................................................................................................................................................... 81 Arguição subsidiária de vícios ......................................................................................................................... 81 SECÇÃO II ...................................................................................................................................................... 81 Da petição ........................................................................................................................................................ 81 Artigo 102º ....................................................................................................................................................... 81 Impugnação judicial. Prazo de apresentação ................................................................................................... 81 Artigo 103º ....................................................................................................................................................... 82 Apresentação. Local. Efeito suspensivo .......................................................................................................... 82 Artigo 104º ....................................................................................................................................................... 83 Cumulação de pedidos e coligação de autores ................................................................................................. 83 Artigo 105º ....................................................................................................................................................... 83 Apensação ........................................................................................................................................................ 83 Artigo 106º ....................................................................................................................................................... 83 Indeferimento tácito ......................................................................................................................................... 83 Artigo 107º ....................................................................................................................................................... 83 Petição dirigida ao delegante ou subdelegante................................................................................................. 83 Artigo 108º ....................................................................................................................................................... 83 Requisitos da petição inicial ............................................................................................................................ 83 Artigo 109º ....................................................................................................................................................... 83 Despesas com a produção de prova ................................................................................................................. 83 SECÇÃO III..................................................................................................................................................... 84 Da contestação ................................................................................................................................................. 84 Artigo 110º ....................................................................................................................................................... 84 Contestação ...................................................................................................................................................... 84 Artigo 111º ....................................................................................................................................................... 84 Organização do processo administrativo ......................................................................................................... 84 SECÇÃO IV .................................................................................................................................................... 84 Do conhecimento inicial do pedido ................................................................................................................. 84 Artigo 112º ....................................................................................................................................................... 84 Revogação do acto impugnado ........................................................................................................................ 84 Artigo 113º ....................................................................................................................................................... 86 Conhecimento imediato do pedido .................................................................................................................. 86 SECÇÃO V ...................................................................................................................................................... 86 Da instrução ..................................................................................................................................................... 86 Artigo 114º ....................................................................................................................................................... 86 Diligências de prova ........................................................................................................................................ 86 Artigo 115º ....................................................................................................................................................... 86 Meios de prova ................................................................................................................................................ 86 Artigo 116º ....................................................................................................................................................... 86 Pareceres técnicos. Prova pericial .................................................................................................................... 86 Artigo 117º ....................................................................................................................................................... 86 Impugnação com base em mero erro na quantificação da matéria tributável ou nos pressupostos de aplicação
de métodos indirectos ...................................................................................................................................... 86 Artigo 118º ....................................................................................................................................................... 87 Testemunhas .................................................................................................................................................... 87 Artigo 119º ....................................................................................................................................................... 87 Depoimento das testemunhas ........................................................................................................................... 87 Artigo 120º ....................................................................................................................................................... 87 Notificação para alegações .............................................................................................................................. 87 Artigo 121º ....................................................................................................................................................... 87 Vista do Ministério Público ............................................................................................................................. 87
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SECÇÃO VI .................................................................................................................................................... 88 Da sentença ...................................................................................................................................................... 88 Artigo 122º ....................................................................................................................................................... 88 Conclusão dos autos. Sentença ........................................................................................................................ 88 Artigo 123º ....................................................................................................................................................... 88 Sentença. Objecto ............................................................................................................................................ 88 Artigo 124º ....................................................................................................................................................... 88 Ordem de conhecimento dos vícios na sentença .............................................................................................. 88 Artigo 125º ....................................................................................................................................................... 88 Nulidades da sentença ...................................................................................................................................... 88 Artigo 126º ....................................................................................................................................................... 88 Notificação da sentença ................................................................................................................................... 88 SECÇÃO VII ................................................................................................................................................... 88 Dos incidentes .................................................................................................................................................. 88 Artigo 127º ....................................................................................................................................................... 88 Incidentes ......................................................................................................................................................... 88 Artigo 128º ....................................................................................................................................................... 89 Processamento e julgamento dos incidentes .................................................................................................... 89 Artigo 129º ....................................................................................................................................................... 89 Incidente de assistência .................................................................................................................................... 89 Artigo 130º ....................................................................................................................................................... 89 Admissão do incidente de habilitação .............................................................................................................. 89 SECÇÃO VIII .................................................................................................................................................. 89 Da impugnação dos atos de autoliquidação, substituição tributária, pagamentos por conta e dos atos de
liquidação com fundamento em classificação pautal, origem ou valor aduaneiro das mercadorias. ............... 89 Artigo 131º ....................................................................................................................................................... 89 Impugnação em caso de autoliquidação........................................................................................................... 89 Artigo 132º ....................................................................................................................................................... 90 Impugnação em caso de retenção na fonte ....................................................................................................... 90 Artigo 133º ....................................................................................................................................................... 90 Impugnação em caso de pagamento por conta ................................................................................................. 90 Artigo 133.º-A ................................................................................................................................................. 91 Impugnação com fundamento em matéria de classificação pautal, origem ou valor aduaneiro das mercadorias
......................................................................................................................................................................... 91 Artigo 134º ....................................................................................................................................................... 91 Objecto da impugnação ................................................................................................................................... 91 CAPÍTULO III ................................................................................................................................................. 91 Dos processos de acção cautelar ...................................................................................................................... 91 SECÇÃO I ....................................................................................................................................................... 91 Disposições gerais ........................................................................................................................................... 91 Artigo 135º ....................................................................................................................................................... 91 Providências cautelares .................................................................................................................................... 91 SECÇÃO II ...................................................................................................................................................... 92 Do arresto......................................................................................................................................................... 92 Artigo 136º ....................................................................................................................................................... 92 Requisitos do arresto ........................................................................................................................................ 92 Artigo 137º ....................................................................................................................................................... 92 Caducidade ...................................................................................................................................................... 92 Artigo 138º ....................................................................................................................................................... 92 Competência para o arresto .............................................................................................................................. 92 Artigo 139º ....................................................................................................................................................... 93 Regime do arresto ............................................................................................................................................ 93 SECÇÃO III..................................................................................................................................................... 93 Do arrolamento ................................................................................................................................................ 93 Artigo 140º ....................................................................................................................................................... 93 Requisitos do arrolamento ............................................................................................................................... 93 Artigo 141º ....................................................................................................................................................... 93 Competência para o arrolamento ..................................................................................................................... 93 Artigo 142º ....................................................................................................................................................... 93 Regime do arrolamento .................................................................................................................................... 93
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SECÇÃO IV .................................................................................................................................................... 93 Da apreensão .................................................................................................................................................... 93 Artigo 143º ....................................................................................................................................................... 93 Impugnação da apreensão ................................................................................................................................ 93 SECÇÃO V ...................................................................................................................................................... 94 Da impugnação das providências cautelares adoptadas pela administração tributária .................................... 94 Artigo 144º ....................................................................................................................................................... 94 Impugnação das providências cautelares adoptadas pela administração tributária .......................................... 94 CAPÍTULO IV ................................................................................................................................................ 94 Acção para o reconhecimento de um direito ou interesse legítimo em matéria tributária ............................... 94 Artigo 145º ....................................................................................................................................................... 94 Reconhecimento de um direito ou interesse legítimo em matéria tributária .................................................... 94 CAPÍTULO V .................................................................................................................................................. 94 Dos meios processuais acessórios .................................................................................................................... 94 Artigo 146º ....................................................................................................................................................... 94 Meios processuais acessórios ........................................................................................................................... 94 Artigo 146.º-A ................................................................................................................................................. 95 Processo especial de derrogação do dever de sigilo bancário .......................................................................... 95 Artigo 146.º-B .................................................................................................................................................. 95 Tramitação do recurso interposto pelo contribuinte ......................................................................................... 95 Artigo 146.º-C .................................................................................................................................................. 95 Tramitação do pedido de autorização da administração tributária ................................................................... 95 Artigo 146.º-D ................................................................................................................................................. 96 Processo urgente .............................................................................................................................................. 96 CAPÍTULO VI ................................................................................................................................................ 96 Da intimação para um comportamento ............................................................................................................ 96 Artigo 147º ....................................................................................................................................................... 96 Intimação para um comportamento.................................................................................................................. 96 TÍTULO IV ...................................................................................................................................................... 97 Da execução fiscal ........................................................................................................................................... 97 CAPÍTULO I ................................................................................................................................................... 97 Disposições gerais ........................................................................................................................................... 97 SECÇÃO I ....................................................................................................................................................... 97 Do âmbito ........................................................................................................................................................ 97 Artigo 148º ....................................................................................................................................................... 97 Âmbito da execução fiscal ............................................................................................................................... 97 Artigo 149º ....................................................................................................................................................... 97 Órgão da execução fiscal ................................................................................................................................. 97 Artigo 150º ....................................................................................................................................................... 98 Competência territorial .................................................................................................................................... 98 Artigo 151º ....................................................................................................................................................... 99 Competência dos tribunais tributários.............................................................................................................. 99 SECÇÃO III................................................................................................................................................... 100 Da legitimidade .............................................................................................................................................. 100 SUBSECÇÃO I ............................................................................................................................................. 100 Da legitimidade dos exequentes ..................................................................................................................... 100 Artigo 152º ..................................................................................................................................................... 100 Legitimidade dos exequentes ......................................................................................................................... 100 SUBSECÇÃO II ............................................................................................................................................ 100 Da legitimidade dos executados ..................................................................................................................... 100 Artigo 153º ..................................................................................................................................................... 100 Legitimidade dos executados ......................................................................................................................... 100 Artigo 154º ..................................................................................................................................................... 100 Legitimidade do cabeça-de-casal ................................................................................................................... 100 Artigo 155º ..................................................................................................................................................... 100 Partilha entre sucessores ................................................................................................................................ 100 Artigo 156º ..................................................................................................................................................... 101 Falência do executado .................................................................................................................................... 101 Artigo 157º ..................................................................................................................................................... 101 Reversão contra terceiros adquirentes de bens............................................................................................... 101
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Artigo 158º ..................................................................................................................................................... 101 Reversão contra possuidores .......................................................................................................................... 101 Artigo 159º ..................................................................................................................................................... 101 Reversão no caso de substituição tributária ................................................................................................... 101 Artigo 160º ..................................................................................................................................................... 101 Reversão no caso de pluralidade de responsáveis subsidiários ...................................................................... 101 Artigo 161º ..................................................................................................................................................... 101 Reversão da execução contra funcionários .................................................................................................... 101 SECÇÃO IV .................................................................................................................................................. 102 Dos títulos executivos .................................................................................................................................... 102 Artigo 162º ..................................................................................................................................................... 102 Espécies de títulos executivos ........................................................................................................................ 102 Artigo 163º ..................................................................................................................................................... 102 Requisitos dos títulos executivos ................................................................................................................... 102 Artigo 164º ..................................................................................................................................................... 103 Elementos que acompanham o título executivo ............................................................................................. 103 SECÇÃO V .................................................................................................................................................... 103 Das nulidades processuais ............................................................................................................................. 103 Artigo 165º ..................................................................................................................................................... 103 Nulidades. Regime ......................................................................................................................................... 103 SECÇÃO VI .................................................................................................................................................. 104 Dos incidentes e impugnações ....................................................................................................................... 104 Artigo 166º ..................................................................................................................................................... 104 Incidentes da instância e impugnações .......................................................................................................... 104 Artigo 167º ..................................................................................................................................................... 104 Incidente de embargos de terceiros ................................................................................................................ 104 Artigo 168º ..................................................................................................................................................... 104 Incidente de habilitação de herdeiros ............................................................................................................. 104 SECÇÃO VII ................................................................................................................................................. 104 Da suspensão, interrupção e extinção do processo ........................................................................................ 104 Artigo 169º ..................................................................................................................................................... 104 Suspensão da execução. Garantias ................................................................................................................. 104 Artigo 170º ..................................................................................................................................................... 107 Dispensa da prestação de garantia ................................................................................................................. 107 Artigo 171º ..................................................................................................................................................... 108 Indemnização em caso de garantia indevida .................................................................................................. 108 Artigo 172º ..................................................................................................................................................... 108 Suspensão da execução em virtude de acção judicial sobre os bens penhorados .......................................... 108 Artigo 173º ..................................................................................................................................................... 108 Suspensão da execução no órgão da execução fiscal deprecado .................................................................... 108 Artigo 174º ..................................................................................................................................................... 109 Impossibilidade da deserção .......................................................................................................................... 109 Artigo 175º ..................................................................................................................................................... 109 Prescrição ou duplicação de colecta............................................................................................................... 109 Artigo 176º ..................................................................................................................................................... 109 Extinção do processo ..................................................................................................................................... 109 Artigo 177º ..................................................................................................................................................... 109 Prazo de extinção da execução ...................................................................................................................... 109 Artigo 177.º-A ............................................................................................................................................... 110 Situação tributária regularizada ..................................................................................................................... 110 Artigo 177.º-B ................................................................................................................................................ 110 Efeitos de não regularização da situação tributária ........................................................................................ 110 Artigo 177.º-C ................................................................................................................................................ 110 Comprovação de situação tributária ............................................................................................................... 110 CAPÍTULO II ................................................................................................................................................ 111 Do processo ................................................................................................................................................... 111 SECÇÃO I ..................................................................................................................................................... 111 Disposições gerais ......................................................................................................................................... 111 Artigo 178º ..................................................................................................................................................... 111 Coligação de exequentes ................................................................................................................................ 111
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Artigo 179º ..................................................................................................................................................... 111 Apensação de execuções ................................................................................................................................ 111 Artigo 180º ..................................................................................................................................................... 111 Efeito do processo de recuperação da empresa e de falência na execução fiscal ........................................... 111 Artigo 181.º .................................................................................................................................................... 112 Deveres tributários do administrador judicial da insolvência ........................................................................ 112 Artigo 182º ..................................................................................................................................................... 112 Impossibilidade da declaração de falência ..................................................................................................... 112 Artigo 183º ..................................................................................................................................................... 113 Garantia. Local da prestação. Levantamento ................................................................................................. 113 Artigo 183.º-A ............................................................................................................................................... 113 Caducidade da garantia em caso de reclamação graciosa .............................................................................. 113 Artigo 183.º-B ................................................................................................................................................ 114 Caducidade da garantia por decisão em 1.ª instância ..................................................................................... 114 Artigo 184º ..................................................................................................................................................... 114 Registo das execuções fiscais ........................................................................................................................ 114 Artigo 185º ..................................................................................................................................................... 114 Formalidades das diligências ......................................................................................................................... 114 Artigo 186º ..................................................................................................................................................... 115 Carta precatória extraída de execução ........................................................................................................... 115 Artigo 187º ..................................................................................................................................................... 116 Carta rogatória ............................................................................................................................................... 116 SECÇÃO II .................................................................................................................................................... 116 Da instauração e citação ................................................................................................................................ 116 Artigo 188º ..................................................................................................................................................... 116 Instauração e autuação da execução............................................................................................................... 116 Artigo 189º ..................................................................................................................................................... 116 Efeitos e função das citações ......................................................................................................................... 116 Artigo 190º ..................................................................................................................................................... 118 Formalidades das citações ............................................................................................................................. 118 Artigo 191º ..................................................................................................................................................... 120 Citações por via postal ................................................................................................................................... 120 Artigo 192º ..................................................................................................................................................... 123 Citações pessoal e edital ................................................................................................................................ 123 Artigo 193º ..................................................................................................................................................... 125 Penhora e venda em caso de citação por via postal ou transmissão electrónica de dados ............................. 125 Artigo 194º ..................................................................................................................................................... 126 Citação no caso de o citando não ser encontrado ........................................................................................... 126 SECÇÃO III................................................................................................................................................... 126 Garantias especiais ......................................................................................................................................... 126 Artigo 195º ..................................................................................................................................................... 126 Constituição de hipoteca legal ou penhor ...................................................................................................... 126 SECÇÃO IV .................................................................................................................................................. 127 Do pagamento em prestações......................................................................................................................... 127 Artigo 196º ..................................................................................................................................................... 127 Pagamento em prestações e outras medidas .................................................................................................. 127 Artigo 197º ..................................................................................................................................................... 133 Entidade competente para autorizar as prestações ......................................................................................... 133 Artigo 198º ..................................................................................................................................................... 133 Requisitos do pedido ...................................................................................................................................... 133 Artigo 199º ..................................................................................................................................................... 135 Garantias ........................................................................................................................................................ 135 Artigo 199.º-A ............................................................................................................................................... 139 Avaliação da garantia ..................................................................................................................................... 139 Artigo 200º ..................................................................................................................................................... 140 Consequências da falta de pagamento ........................................................................................................... 140 SECÇÃO V .................................................................................................................................................... 141 Da dação em pagamento ................................................................................................................................ 141 Artigo 201º ..................................................................................................................................................... 141 Dação em pagamento. Requisitos .................................................................................................................. 141
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Artigo 202º ..................................................................................................................................................... 142 Bens dados em pagamento ............................................................................................................................. 142 SECÇÃO VI .................................................................................................................................................. 142 Da oposição ................................................................................................................................................... 142 Artigo 203º ..................................................................................................................................................... 142 Prazo de oposição à execução ........................................................................................................................ 142 Artigo 204º ..................................................................................................................................................... 143 Fundamentos da oposição à execução ........................................................................................................... 143 Artigo 205º ..................................................................................................................................................... 143 Duplicação de colecta .................................................................................................................................... 143 Artigo 206º ..................................................................................................................................................... 143 Requisitos da petição ..................................................................................................................................... 143 Artigo 207º ..................................................................................................................................................... 143 Local da apresentação da petição da oposição à execução ............................................................................ 143 Artigo 208º ..................................................................................................................................................... 143 Autuação da petição e remessa ao tribunal .................................................................................................... 143 Artigo 209º ..................................................................................................................................................... 144 Rejeição liminar da oposição ......................................................................................................................... 144 Artigo 210º ..................................................................................................................................................... 144 Notificação da oposição ao representante da Fazenda Pública ...................................................................... 144 Artigo 211º ..................................................................................................................................................... 144 Processamento da oposição. Alegações. Sentença ......................................................................................... 144 Artigo 212º ..................................................................................................................................................... 144 Suspensão de execução .................................................................................................................................. 144 Artigo 213º ..................................................................................................................................................... 144 Devolução da oposição ao órgão da execução fiscal ..................................................................................... 144 SECÇÃO VII ................................................................................................................................................. 145 Da apreensão de bens ..................................................................................................................................... 145 SUBSECÇÃO I ............................................................................................................................................. 145 Do arresto....................................................................................................................................................... 145 Artigo 214º ..................................................................................................................................................... 145 Fundamentos do arresto. Conversão em penhora .......................................................................................... 145 SUBSECÇÃO II ............................................................................................................................................ 145 Da penhora ..................................................................................................................................................... 145 Artigo 215º ..................................................................................................................................................... 145 Mandado para a penhora. Ocorrências anómalas. Nomeação de bens à penhora .......................................... 145 Artigo 216º ..................................................................................................................................................... 146 Execução contra autarquia local ou outra pessoa de direito público .............................................................. 146 Artigo 217º ..................................................................................................................................................... 146 Extensão da penhora ...................................................................................................................................... 146 Artigo 218º ..................................................................................................................................................... 147 Levantamento da penhora. Bens penhoráveis em execução fiscal ................................................................. 147 Artigo 219º ..................................................................................................................................................... 147 Bens prioritariamente a penhorar ................................................................................................................... 147 Artigo 220º ..................................................................................................................................................... 148 Coima fiscal e responsabilidade de um dos cônjuges. Penhora de bens comuns do casal ............................. 148 Artigo 221º ..................................................................................................................................................... 148 Formalidade de penhora de móveis ............................................................................................................... 148 Artigo 222º ..................................................................................................................................................... 149 Formalidades da penhora de veículos automóveis de aluguer ....................................................................... 149 Artigo 223º ..................................................................................................................................................... 150 Formalidade da penhora de dinheiro ou de valores depositados .................................................................... 150 Artigo 224º ..................................................................................................................................................... 151 Formalidades da penhora de créditos ............................................................................................................. 151 Artigo 225º ..................................................................................................................................................... 153 Formalidades da penhora de partes sociais ou de quotas em sociedade......................................................... 153 Artigo 226º ..................................................................................................................................................... 153 Formalidades de penhora de títulos de crédito emitidas por entidades públicas ............................................ 153 Artigo 227.º .................................................................................................................................................... 153 Formalidades da penhora de quaisquer abonos, salários ou vencimentos...................................................... 153
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Artigo 228º ..................................................................................................................................................... 154 Penhora de rendimentos periódicos ............................................................................................................... 154 Artigo 229º ..................................................................................................................................................... 154 Formalidades da penhora de rendimentos ...................................................................................................... 154 Artigo 230º ..................................................................................................................................................... 155 Penhora de móveis sujeita a registo ............................................................................................................... 155 Artigo 231º ..................................................................................................................................................... 155 Formalidades de penhora de imóveis ............................................................................................................. 155 Artigo 232º ..................................................................................................................................................... 157 Formalidades da penhora do direito a bens indivisos .................................................................................... 157 Artigo 233º ..................................................................................................................................................... 157 Responsabilidade dos depositários ................................................................................................................ 157 Artigo 234º ..................................................................................................................................................... 157 Penhora de direitos......................................................................................................................................... 157 Artigo 235º ..................................................................................................................................................... 157 Levantamento da penhora .............................................................................................................................. 157 Artigo 236º ..................................................................................................................................................... 158 Inexistência de bens penhoráveis ................................................................................................................... 158 SUBSECÇÃO III ........................................................................................................................................... 158 Dos embargos de terceiro .............................................................................................................................. 158 Artigo 237º ..................................................................................................................................................... 158 Função do incidente dos embargos de terceiro. Disposições aplicáveis ........................................................ 158 Artigo 238º ..................................................................................................................................................... 158 Eficácia do caso julgado ................................................................................................................................ 158 SECÇÃO VIII ................................................................................................................................................ 158 Da convocação dos credores e da verificação dos créditos ............................................................................ 158 Artigo 239º ..................................................................................................................................................... 158 Citação dos credores preferentes e do cônjuge .............................................................................................. 158 Artigo 240º ..................................................................................................................................................... 159 Convocação de credores ................................................................................................................................ 159 Artigo 241º ..................................................................................................................................................... 159 Citação do órgão da execução fiscal .............................................................................................................. 159 Artigo 242º ..................................................................................................................................................... 160 Citação edital dos credores desconhecidos e sucessores não habilitados dos preferentes ............................. 160 Artigo 243º ..................................................................................................................................................... 160 Prazo de reclamação de créditos pelo representante da Fazenda Pública ...................................................... 160 Artigo 244º ..................................................................................................................................................... 160 Realização da venda....................................................................................................................................... 160 Artigo 245º ..................................................................................................................................................... 161 Verificação e graduação de créditos .............................................................................................................. 161 Artigo 246º ..................................................................................................................................................... 162 Disposições aplicáveis à reclamação de créditos ........................................................................................... 162 Artigo 247º ..................................................................................................................................................... 162 Devolução do processo de reclamação de créditos ao órgão da execução fiscal ........................................... 162 SECÇÃO IX .................................................................................................................................................. 162 Da venda dos bens penhorados ...................................................................................................................... 162 Artigo 248º ..................................................................................................................................................... 162 Regra geral ..................................................................................................................................................... 162 Artigo 249º ..................................................................................................................................................... 163 Publicidade da venda ..................................................................................................................................... 163 Artigo 250º ..................................................................................................................................................... 165 Valor dos bens para venda ............................................................................................................................. 165 Artigo 251º ..................................................................................................................................................... 167 Local de entrega das propostas e de realização da venda. Equiparação da concessão mineira a imóvel ....... 167 Artigo 252.º .................................................................................................................................................... 167 Outras modalidades de venda ........................................................................................................................ 167 Artigo 253º ..................................................................................................................................................... 170 Adjudicação dos bens na venda por proposta em carta fechada .................................................................... 170 Artigo 254º ..................................................................................................................................................... 170 Artigo 255º ..................................................................................................................................................... 170
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Inexistência de propostas ............................................................................................................................... 170 Artigo 256º ..................................................................................................................................................... 171 Formalidades da venda .................................................................................................................................. 171 Artigo 257º ..................................................................................................................................................... 173 Anulação da venda ......................................................................................................................................... 173 Artigo 258º ..................................................................................................................................................... 173 Remição ......................................................................................................................................................... 173 SECÇÃO X .................................................................................................................................................... 174 Da extinção da execução ................................................................................................................................ 174 SUBSECÇÃO I ............................................................................................................................................. 174 Da extinção por pagamento coercivo ............................................................................................................. 174 Artigo 259º ..................................................................................................................................................... 174 Levantamento da quantia necessária para o pagamento................................................................................. 174 Artigo 260º ..................................................................................................................................................... 174 Cancelamento de registos .............................................................................................................................. 174 Artigo 261º ..................................................................................................................................................... 174 Extinção da execução pelo pagamento coercivo ............................................................................................ 174 Artigo 262º ..................................................................................................................................................... 174 Insuficiência da importância arrecadada. Pagamentos parciais ..................................................................... 174 Artigo 263º ..................................................................................................................................................... 175 Guia para pagamento coercivo ....................................................................................................................... 175 SUBSECÇÃO II ............................................................................................................................................ 175 Da extinção por pagamento voluntário .......................................................................................................... 175 Artigo 264º ..................................................................................................................................................... 175 Pagamento voluntário. Pagamento por conta ................................................................................................. 175 Artigo 265º ..................................................................................................................................................... 176 Formalidades do pagamento voluntário ......................................................................................................... 176 Artigo 266º ..................................................................................................................................................... 177 Pagamento havendo carta precatória.............................................................................................................. 177 Artigo 267º ..................................................................................................................................................... 177 Pagamento no órgão da execução fiscal deprecante ...................................................................................... 177 Artigo 268º ..................................................................................................................................................... 177 Pagamento no órgão da execução fiscal deprecada ....................................................................................... 177 Artigo 269º ..................................................................................................................................................... 177 Extinção da execução pelo pagamento voluntário ......................................................................................... 177 Artigo 270º ..................................................................................................................................................... 178 Extinção da execução por anulação da dívida................................................................................................ 178 Artigo 271º ..................................................................................................................................................... 178 Levantamento da penhora e cancelamento do registo .................................................................................... 178 SUBSECÇÃO III ........................................................................................................................................... 178 Da declaração em falhas ................................................................................................................................ 178 Artigo 272º ..................................................................................................................................................... 178 Declaração de falhas ...................................................................................................................................... 178 Artigo 273º ..................................................................................................................................................... 178 Eliminação do prédio da matriz ..................................................................................................................... 178 Artigo 274º ..................................................................................................................................................... 178 Prosseguimento da execução da dívida declarada em falhas ......................................................................... 178 Artigo 275º ..................................................................................................................................................... 179 Inscrição do prédio na matriz ......................................................................................................................... 179 SECÇÃO XI .................................................................................................................................................. 179 Das reclamações e recursos das decisões do órgão da execução fiscal .......................................................... 179 Artigo 276º ..................................................................................................................................................... 179 Reclamações das decisões do órgão da execução fiscal ................................................................................ 179 Artigo 277º ..................................................................................................................................................... 179 Prazo e apresentação da reclamação .............................................................................................................. 179 Artigo 278º ..................................................................................................................................................... 179 Subida da reclamação - Resposta da Fazenda Pública ................................................................................... 179 TÍTULO V ..................................................................................................................................................... 181 Dos recursos dos actos jurisdicionais............................................................................................................. 181 Artigo 279º ..................................................................................................................................................... 181
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Âmbito ........................................................................................................................................................... 181 Artigo 280º ..................................................................................................................................................... 181 Recursos das decisões proferidas em processos judiciais .............................................................................. 181 Artigo 281º ..................................................................................................................................................... 182 Interposição, processamento e julgamento dos recursos ................................................................................ 182 Artigo 282º ..................................................................................................................................................... 182 Forma de interposição do recurso. Regras gerais. Deserção .......................................................................... 182 Artigo 283º ..................................................................................................................................................... 182 Alegações apresentadas simultaneamente com a interposição do recurso ..................................................... 182 Artigo 284º ..................................................................................................................................................... 182 Oposição de acórdãos .................................................................................................................................... 182 Artigo 285º ..................................................................................................................................................... 182 Recursos dos despachos interlocutórios na impugnação................................................................................ 182 Artigo 286º ..................................................................................................................................................... 183 Subida do recurso .......................................................................................................................................... 183 Artigo 287º ..................................................................................................................................................... 183 Distribuição do recurso .................................................................................................................................. 183 Artigo 288º ..................................................................................................................................................... 183 Conclusão ao relator. Conhecimento de questões prévias ............................................................................. 183 Artigo 289º ..................................................................................................................................................... 183 Vistos ............................................................................................................................................................. 183 Artigo 290º ..................................................................................................................................................... 183 Marcação do julgamento ................................................................................................................................ 183 Artigo 291º ..................................................................................................................................................... 183 Ordem dos julgamentos ................................................................................................................................. 183 Artigo 292º ..................................................................................................................................................... 183 Elaboração da conta ....................................................................................................................................... 183 Artigo 293º ..................................................................................................................................................... 184 Revisão da sentença ....................................................................................................................................... 184
Notas
I - O texto do Código de Procedimento e de Processo Tributário encontra-se actualizado de acordo
com os seguintes diplomas:
Lei n.º 3-B/2000, de 4 de Abril;
Lei n.º 30-G/2000, de 29 de Dezembro;
Lei n.º 15/2001, de 5 de Junho;
Lei n.º 109-B/2001, de 27 de Dezembro;
Lei n.º 32-B/2002, de 30 de Dezembro;
Decreto-Lei n.º 38/2003, de 8 de Março;
Decreto-Lei n.º 160/2003, de 19 de Julho de 2003;
Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro;
Lei n.º 60-A/2005, de 30 de Dezembro;
Decreto-Lei n.º 76-A/2006, de 29 de Março;
Decreto-Lei n.º 238/2006, de 20 de Dezembro;
Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro;
Lei n.º 67-A/2007, de 31 de Dezembro;
Decreto-Lei n.º 34/2008, de 26 de Fevereiro, alterado pelo Decreto-Lei n.º181/2008, de 28-
08 que altera o início de vigência para 1 de Janeiro de 2009, e pela Lei n.º 64-A/2008, de 31
12, que prorroga o início de vigência para 20 de Abril de 2009;
Lei n.º 40/2008, de 11 de Agosto;
Lei n.º 64-A/2008, de 31 de Dezembro;
Lei n.º 3-B/2010, de 28 de Abril;
Lei n.º 55-A/2010, de 31 de Dezembro;
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Lei n.º 64-B/2011, de 30 de Dezembro, com início de vigência a 1 de Janeiro de 2012;
Lei n.º 66-B/2012, de 31 de Dezembro, com início de vigência a 1 de Janeiro de 2013;
Decreto-Lei n.º 6/2013, de 17 de Janeiro, com efeitos a 1 de Janeiro de 2012;
Lei n.º 83-C/2013, de 31 de Dezembro, com início de vigência a 1 de Janeiro de 2014;
Lei n.º 82-B/2014, de 31 de Dezembro, com início de vigência a 1 de Janeiro de 2015;
Lei n.º 82-E/2014, de 31 de Dezembro, com início de vigência a 1 de Janeiro de 2015;
Lei n.º 7-A/2016, de 30 de Março, conforme retificada pela Declaração de Retificação n.º
10/2016, de 25 de Maio, com início de vigência a 31 de Março de 2016;
Lei n.º 13/2016, de 23 de Maio, com início de vigência a 24 de Maio de 2016;
Decreto-Lei n.º 36/2016, de 1 de Julho, com início de vigência a 2 de Julho de 2016;
Lei n.º 42/2016, de 28 de Dezembro, com início de vigência em 1 de Janeiro de 2017;
Decreto-Lei n.º 93/2017, de 1 de Agosto de 2017, com início de vigência em 1 de Julho de
2017;
Lei n.º 100/2017, de 28 de Agosto, com início de vigência em 29 de Agosto de 2017, sem
prejuízo do disposto no artigo 6.º (cfr. Nota VII), e
Lei n.º 114/2017, de 29 de Dezembro – entrada em vigor em 1 de Janeiro de 2018.
II - De acordo com o artigo 122º da Lei n.º 3-B/2010, de 28 de Abril, os planos prestacionais
autorizados, nos termos do artigo 196.º do CPPT, por decisão anterior à entrada em vigor da referida
lei, podem ser reformulados para efeitos de aplicação do previsto no n.º 7 do artigo 196.º do Código,
com a redacção introduzida pela Lei n.º 3-B/2010, caso a administração tributária verifique ser
indispensável a medida para assegurar a efectiva recuperação dos créditos tributários.
III - O n.º 1 do artigo 23.º do Decreto-Lei n.º 29-A/2011, de 1 de Março, dispõe o seguinte: «O
regime de dação de bens em pagamento constante dos artigos 87.º, 201.º e 202.º do Código de
Procedimento e de Processo Tributário, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 433/99, de 26 de Outubro, é
aplicável ao pagamento de todas as dívidas ao Estado, ainda que não se encontrem abrangidas por
processo de execução fiscal.»
IV – De acordo com o artigo 154.º da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de Dezembro, as alterações aos
artigos 169.º e 199.º do CPPT têm aplicação imediata em todos os processos de execução fiscal que se
encontrem pendentes a partir da entrada em vigor da presente lei.
V – O artigo 225.º, da Lei n.º 82-B/2014, de 31 de Dezembro, dispõe o seguinte:
“Artigo 225.º
Disposição transitória no âmbito do procedimento e processo tributário
As alterações introduzidas pela presente lei às normas do CPPT e da LGT sobre alçadas e
constituição de advogados apenas produzem efeitos relativamente aos processos que se iniciem após
a sua entrada em vigor.”
VI – Os artigos 177.º e 178.º, da Lei n.º 7.º-A/2016 de 30 de Março, dispõem o seguinte:
“Artigo 177.º
Disposição transitória no âmbito do Código de Procedimento e de Processo Tributário
1 - O artigo 199.º-A, aditado ao CPPT pela presente lei, tem aplicação imediata às garantias que
tenham sido aceites até à data da entrada em vigor da presente lei, mas esta avaliação só determina o
reforço ou a substituição dessas garantias quando o valor apurado seja inferior a 80 % do valor
resultante da aplicação do n.º 6 do mesmo artigo.
2 - A alteração introduzida ao artigo 269.º do CPPT pela presente lei, tem aplicação imediata em
todos os processos de execução fiscal que se encontrem pendentes à data da entrada em vigor da
presente lei.
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Artigo 178.º
Dispensa de prestação de garantia em pagamentos até 12 prestações
1 - É dispensada a prestação de garantia nos pagamentos em prestações a que se refere o artigo
196.º do CPPT, quando, à data do pedido, o devedor tenha dívidas exigíveis em execução fiscal,
legalmente não suspensas, desde que o requerimento de dispensa seja apresentado pelo executado
juntamente com o pedido de pagamento em prestações, o plano de pagamento seja autorizado com o
máximo de 12 prestações, e se, durante o período da sua vigência, o executado, cumulativamente:
a) Proceder ao pagamento atempado das prestações;
b) Não ceder, locar, alienar ou por qualquer modo onerar, no todo ou em parte, os bens que integram
o seu património, com salvaguarda dos atos indispensáveis à atividade profissional exercida por
pessoas singulares, ou constante do objeto da pessoa coletiva;
c) Regularizar as novas dívidas que sejam suscetíveis de cobrança coerciva mediante execução fiscal,
no prazo máximo de 90 dias a contar da respetiva data de vencimento.
2 - Durante o período de vigência da dispensa de garantia referida no número anterior, a taxa dos
juros de mora aplicáveis às dívidas tributárias corresponde ao dobro da referida no n.º 1 do artigo
3.º do Decreto-Lei n.º 73/99, de 16 de março, alterado pelas Leis n.os 3-B/2010, de 28 de abril, 55-
A/2010, de 31 de dezembro, e 32/2012, de 13 de fevereiro.
3 - O incumprimento de qualquer das condições referidas nas várias alíneas do n.º 1 determina a
revogação da dispensa de prestação de garantia aí prevista, devendo o executado prestar garantia no
prazo de 15 dias a contar do facto determinante da revogação, sob pena de levantamento da
suspensão do processo de execução fiscal, nos termos e para os efeitos do n.º 8 do artigo 199.º do
CPPT.
4 - A falta de pagamento de uma prestação importa o vencimento imediato das seguintes,
prosseguindo o processo de execução fiscal os seus termos.
5 - A dispensa de prestação de garantia prevista neste regime determina a suspensão da execução
fiscal das dívidas abrangidas pelo plano de pagamento em prestações, considerando-se que o devedor
tem a situação tributária regularizada relativamente às mesmas dívidas, enquanto estiver vigente o
plano prestacional.
6 - O presente regime é aplicável aos pedidos de pagamentos em prestações apresentados até 31 de
dezembro de 2016.”
VI - O artigo 231º da Lei n.º 42/2016, de 28 de Dezembro, (Orçamento de Estado para 2017), dispõe
o seguinte:
«Artigo 231.º
Disposição transitória no âmbito do Código de Procedimento e de Processo Tributário
No caso de sentenças proferidas até 31 de dezembro de 2016, o prazo a que se refere o n.º 2 do artigo
183.º-B do CPPT é de 120 dias.»
VII – O artigo 6.º da Lei n.º 100/2017, de 28 de Agosto dispõe o seguinte:
“Artigo 6.º
Aplicação no tempo
1 - Os artigos 12.º e 138.º do CPPT, na redação dada pela presente lei, aplicam-se apenas aos
processos iniciados após 1 de janeiro de 2018.
2 - Os artigos 80.º, 88.º, 91.º, 150.º, 170.º, 181.º, 197.º, 228.º e 241.º do CPPT, bem como os n.os 2 e 5
do artigo 6.º e o artigo 7.º do Decreto-Lei n.º 433/99, de 26 de outubro, na redação dada pela
presente lei, entram em vigor no dia 1 de janeiro de 2018, aplicando-se aos processos pendentes.
3 - O n.º 4 do artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 433/99, de 26 de outubro, na redação dada pela presente
lei, entra em vigor no dia 1 de janeiro de 2018 e aplica-se aos procedimentos instaurados após a data
da sua entrada em vigor.
4 - Os n.os 1 e 3 do artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 433/99, de 26 de outubro, na redação dada pela
presente lei, aplicam-se aos processos pendentes.”
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Código de Procedimento e de Processo Tributário
Decreto-Lei n.º 433/99, de 26 de Outubro
1 – A lei geral tributária, aprovada pelo artigo 1º do Decreto-Lei n.º 398/98, de 17 de Dezembro, exige
uma extensa e profunda adaptação às suas disposições dos vários códigos e leis tributárias,
designadamente do Código de Processo Tributário, aprovado pelo artigo 1º do Decreto-Lei n.º 154/91,
de 23 de Abril.
Na verdade, aquela lei chamou a si a regulamentação directa de aspectos essenciais da relação
jurídico-tributária e do próprio procedimento tributário, que constavam até então do Código de
Processo Tributário e de outras leis tributárias. Impõe-se agora a modificação da sistematização e
disciplina deste Código, que ficará essencialmente a ser um código de processo judicial tributário e
das execuções fiscais, sem prejuízo de complementar a regulamentação do procedimento tributário
efectuada pela lei geral tributária, o que é feito no título II.
2 – A reforma do Código de Processo Civil efectuada pelos Decretos-Leis n.ºs 329-A/95, de 12 de
Dezembro, e 180/96, de 25 de Setembro, impõe também a harmonização com as suas disposições do
Código de Processo Tributário.
O processo tributário é processo especial, mas a evolução do processo civil não podia deixar de
reflectir-se na evolução do processo tributário, que não é qualquer realidade estática nem enclave
autónomo do direito processual comum.
3 – As modificações agora introduzidas no Código de Processo Tributário (agora definido, de acordo
com a nova terminologia da lei geral tributária, como sendo também código do procedimento
tributário) visam também objectivos gerais de simplicidade e eficácia.
Simplicidade e eficácia não são, no entanto, incompatíveis com os direitos e garantias dos
contribuintes. Pelo contrário, sem eficácia e simplicidade do procedimento e processo, esses direitos e
garantias não passarão de proclamações retóricas, sem conteúdo efectivo. Pretende-se que a
regulamentação do procedimento e processo tributários assegure não só a certeza, como a celeridade
na declaração e realização dos direitos tributários, que é condição essencial de uma melhor justiça
fiscal.
O presente Código de Procedimento e de Processo Tributário não se aplica apenas aos impostos
administrados tradicionalmente pela Direcção-Geral dos Impostos (DGCI). Fica também claro que se
aplica ao exercício dos direitos tributários em geral, quer pela DGCI, quer por outras entidades
públicas, designadamente a Direcção-Geral das Alfândegas e dos Impostos Especiais sobre o
Consumo (DGAIEC), quer inclusivamente por administrações tributárias não dependentes do
Ministério das Finanças. Foram eliminadas todas as referências ao Código de Processo Tributário que
inviabilizavam ou dificultavam a sua aplicação por parte das referidas entidades, sem prejuízo de se
salvaguardar o disposto no direito comunitário ou em lei especial que pontualmente aponte para
soluções diferentes das consagradas no presente Código. Paralelamente, introduziram-se no
Regulamento das Custas dos Processos Tributários, aprovado pelo artigo 1º do Decreto-Lei n.º 29/98,
de 11 de Fevereiro, as adaptações destinadas a viabilizar a sua efectiva aplicação aos processos
aduaneiros.
4 – A opção por novas sistematização e ordenação das disposições que integravam o Código de
Processo Tributário resulta da amplitude das modificações exigidas pela lei geral tributária e pela
reforma do Código de Processo Civil. É o resultado, no entanto, de meras opções de técnica
legislativa, não representando qualquer alteração substancial do actual quadro das relações Fisco-
contribuinte, que é considerado equilibrado, e mantendo-se rigorosamente no âmbito da autorização
legislativa concedida pelo n.º 1 do artigo 51º da Lei n.º 87-B/98, de 31 de Dezembro.
5 – O título I do presente Código mantém, na medida do possível, a estrutura do título I do Código de
Processo Tributário, expurgada das matérias substantivas, incluindo as normas sobre responsabilidade
tributária, que passaram entretanto a constar da lei geral tributária.
Assinalam-se em especial nesse título a adaptação das normas sobre a personalidade e capacidade
tributárias, prazos e notificações às alterações do Código de Processo Civil e à lei geral tributária e a
definição de um quadro claro de resolução de conflitos de competências, incluindo entre
administrações tributárias diferentes.
6 – No título II registam-se a adaptação das normas de procedimento tributário que não foram
incluídas na lei geral tributária aos princípios e disposições desta, a consagração do princípio do duplo
grau de decisão no procedimento tributário, que é uma garantia da sua celeridade e eficácia, a
possibilidade de, em caso de erro na forma de procedimento, este ser convolado na forma adequada, o
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desenvolvimento dos deveres de informação dos contribuintes previstos na lei geral tributária, a
regulamentação de subprocedimentos de especial importância, como os da declaração de abuso de
direito ou de elisão de presunções legais, e a simplificação do processo de decisão das reclamações.
São igualmente integradas no Código as normas de natureza procedimental do Estatuto dos Benefícios
Fiscais que não devam caber na lei geral tributária.
7 – No processo judicial tributário, que integra o título III, anotam-se especialmente, além da
simplificação do processo de decisão, incluindo na fase da preparação do processo pela administração
tributária, a regulamentação, pela primeira vez, da impugnação das providências cautelares adoptadas
pela administração tributária e da possibilidade de reacção dos contribuintes contra omissões lesivas
da administração tributária, dando-se assim consagração a inovações da última revisão constitucional
obviamente acolhidas pela lei geral tributária.
8 – Na execução fiscal, que integra o título IV, avulta essencialmente a sua adequação ao modelo do
novo processo civil, acentuando-se a ideia de uma execução não universal, mas simultaneamente
ampliando-se as garantias do executado e de terceiros, sem prejuízo das necessárias eficácia e
celeridade do processo.
9 – No título V regressa-se ao modelo do Código de Processo das Contribuições e Impostos,
reconhecido como mais adequado, da autonomização da matéria dos recursos jurisdicionais e
esclarecem-se algumas das soluções legislativas do Código de Processo Tributário à luz da
experiência concreta da sua aplicação. Procede-se também, de acordo com o balanço feito da
aplicação do Código de Processo Tributário, a uma simplificação e harmonização do sistema de
recursos.
10 – Finalmente, a aprovação do presente Código insere-se na linha da Resolução do Conselho de
Ministros n.º 119/97, de 14 de Julho, na medida em que reforça e aperfeiçoa o sistema de garantias
dos contribuintes e imprime maior eficácia e celeridade à justiça tributária.
Foi ouvida a Associação Nacional de Municípios Portugueses.
Assim:
No uso da autorização legislativa concedida pelos n.ºs 1 e 6 do artigo 51º da Lei n.º 87-B/98, de 31 de
Dezembro, e nos termos das alíneas a) e b) do n.º 1 do artigo 198º da Constituição, o Governo decreta,
para valer como lei geral da República, o seguinte:
Artigo 1º
Aprovação
É aprovado o Código de Procedimento e de Processo Tributário, que faz parte integrante do presente
decreto-lei.
Artigo 2º
Revogação
1 – É revogado a partir da entrada em vigor do Código de Procedimento e de Processo Tributário o
Código de Processo Tributário, aprovado pelo artigo 1º do Decreto-Lei n.º 154/91, de 23 de Abril,
bem como toda a legislação contrária ao Código aprovado pelo presente decreto-lei, sem prejuízo das
disposições que este expressamente mantenha em vigor.
2 – Ficam também revogados a partir da entrada em vigor do presente Código os artigos 14º a 17º do
Estatuto dos Benefícios Fiscais, aprovado pelo artigo 1º do Decreto-Lei n.º 215/89, de 1 de Julho.
Artigo 3º
Continuação em vigor
1 – Até à revisão do Regime Jurídico das Infracções Fiscais não Aduaneiras, aprovado pelo artigo 1º
do Decreto-Lei n.º 20-A/90, de 15 de Janeiro, continuarão em vigor os artigos 25º a 30º, 35º, 36º e
180º a 232º do Código de Processo Tributário.
2 – Manter-se-á em vigor o disposto nos n.ºs 1 e 2 do artigo 49º do Código de Processo Tributário, na
parte relativa à contagem do prazo de interposição do recurso das decisões de aplicação das coimas.
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Artigo 4º
Entrada em vigor
O Código de Procedimento e de Processo Tributário entra em vigor a 1 de Janeiro de 2000 e só se
aplica aos procedimentos iniciados e aos processos instaurados a partir dessa data.
Artigo 5º
Unidade de conta
Para efeitos do código aprovado pelo presente decreto-lei, considera-se unidade de conta a unidade de
conta processual a que se referem os n.ºs 5 e 6 do Decreto-Lei n.º 212/89, de 30 de Junho.
Artigo 6º
Disposições especiais
1 - Consideram-se órgãos periféricos locais, para efeitos do código aprovado pelo presente decreto-lei,
os serviços de finanças, delegações aduaneiras e postos aduaneiros da Autoridade Tributária e
Aduaneira (AT).
2 - Na execução fiscal consideram-se órgãos periféricos regionais as direções de finanças ou quaisquer
outros órgãos da administração tributária a quem lei especial atribua as competências destas no
processo.
3 - Consideram-se órgãos periféricos regionais, para efeitos do código aprovado pelo presente decreto-
lei, as direções de finanças e as alfândegas da AT.
4 - As competências que o código aprovado pelo presente decreto-lei atribui aos órgãos periféricos
regionais e aos órgãos periféricos locais da administração tributária para o procedimento e processo
tributário são exercidas, relativamente às pessoas singulares ou coletivas que, nos termos da lei, sejam
qualificadas como grandes contribuintes, pelo órgão do serviço central da AT a quem, organicamente,
seja cometida, como atribuição específica, o respetivo acompanhamento e gestão tributárias, com
exceção dos impostos aduaneiros e especiais de consumo.
5 - Excecionam-se das competências atribuídas ao órgão do serviço central da AT a que se refere o
número anterior, as competências atribuídas aos órgãos periféricos locais previstas no Código do
Imposto Municipal sobre Imóveis.
6 - Nos tributos, incluindo parafiscais, não administrados pelas entidades referidas nos n.os 1 e 3,
consideram-se órgãos periféricos locais os territorialmente competentes para a sua liquidação e
cobrança e órgãos periféricos regionais os imediatamente superiores.
(Redacção da Lei n.º 100/2017, de 28 de Agosto – cfr nota)
(Nota:
- Os n.ºs 2, 3 e 4 do artigo 6.º da Lei n.º 100/2017, de 28 de Agosto dispõem o seguinte:
“Artigo 6.º
Aplicação no tempo
1 - …
2 - Os artigos 80.º, 88.º, 91.º, 150.º, 170.º, 181.º, 197.º, 228.º e 241.º do CPPT, bem como os n.os 2 e 5
do artigo 6.º e o artigo 7.º do Decreto-Lei n.º 433/99, de 26 de outubro, na redação dada pela
presente lei, entram em vigor no dia 1 de janeiro de 2018, aplicando-se aos processos pendentes.
3 - O n.º 4 do artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 433/99, de 26 de outubro, na redação dada pela presente
lei, entra em vigor no dia 1 de janeiro de 2018 e aplica-se aos procedimentos instaurados após a data
da sua entrada em vigor.
4 - Os n.os 1 e 3 do artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 433/99, de 26 de outubro, na redação dada pela
presente lei, aplicam-se aos processos pendentes.”)
Artigo 6º
Disposições especiais
1 - Consideram-se órgãos periféricos locais, para efeitos do código aprovado pelo presente decreto-
lei, os serviços de finanças, alfândegas, delegações aduaneiras e postos aduaneiros da Autoridade
Tributária e Aduaneira.
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2 - Na execução fiscal consideram-se órgãos periféricos locais os serviços de finanças ou quaisquer
outros órgãos da administração tributária a quem lei especial atribua as competências destas no
processo.
3 - Consideram-se órgãos periféricos regionais, para efeitos do código aprovado pelo presente
decreto-lei, as direções de finanças da Autoridade Tributária e Aduaneira, bem como as alfândegas
de que dependam os postos aduaneiros ou delegações aduaneiras, sempre que estejam em causa atos
por estes praticados.
4 - As competências que o código aprovado pelo presente decreto-lei atribui aos órgãos periféricos
regionais da administração tributária para o procedimento e processo tributário são exercidas,
relativamente às pessoas singulares ou coletivas que, nos termos da lei, sejam qualificadas como
grandes contribuintes, pelo órgão do serviço central da Autoridade Tributária e Aduaneira a quem,
organicamente, seja cometida, como atribuição específica, o respetivo acompanhamento e gestão
tributárias, com exceção dos impostos aduaneiros e especiais de consumo.
5 - Na dependência hierárquica do órgão a que se refere o número anterior, podem ser criados
órgãos periféricos de competência específica que exercerão, relativamente aos grandes contribuintes,
as competências para o procedimento e processo tributários atribuídas, pelo código aprovado pelo
presente decreto-lei, aos órgãos periféricos locais, com exceção dos impostos aduaneiros e especiais
de consumo.
6 - Nos tributos, incluindo parafiscais, não administrados pelas entidades referidas nos n.os 1 e 3,
consideram-se órgãos periféricos locais os territorialmente competentes para a sua liquidação e
cobrança e órgãos periféricos regionais os imediatamente superiores.
(Redacção do Decreto-Lei n.º 6/2013, de 17 de Janeiro, com efeitos a 1 de Janeiro de 2012)
Artigo 6º
Disposições especiais
1 – Consideram-se órgãos periféricos locais, para efeitos do código aprovado pelo presente decreto-
lei, as repartições de finanças e tesourarias da Fazenda Pública da Direcção-Geral dos Impostos
(DGCI) e as alfândegas, delegações aduaneiras e postos aduaneiros da Direcção-Geral das
Alfândegas e dos Impostos Especiais sobre o Consumo (DGAIEC).
2 – Na execução fiscal consideram-se órgãos periféricos locais as repartições de finanças ou
quaisquer outros órgãos da administração tributária a quem lei especial atribua as competências
destas no processo.
3 – Consideram-se órgãos periféricos regionais, para efeitos do código aprovado pelo presente
decreto-lei, as direcções de finanças da DGCI e as alfândegas da DGAIEC de que dependam os
postos aduaneiros ou delegações aduaneiras, sempre que estejam em causa actos por estes
praticados.
4 – Nos tributos, incluindo parafiscais, não administrados pelas entidades referidas nos n.ºs 1 e 3,
consideram-se órgãos periféricos locais os territorialmente competentes para a sua liquidação e
cobrança e órgãos periféricos regionais os imediatamente superiores.
Artigo 7º
Tributos administrados por autarquias locais
1 - As competências atribuídas no código aprovado pelo presente decreto-lei a órgãos periféricos
locais ou, no que respeita às competências de execução fiscal, a órgãos periféricos regionais, são
exercidas pelas autarquias quanto aos tributos por elas administrados.
2 - As competências atribuídas no código aprovado pelo presente decreto-lei ao dirigente máximo do
serviço ou a órgãos executivos da administração tributária serão exercidas, nos termos da lei, pelo
presidente da autarquia.
3 - As competências atribuídas pelo código aprovado pelo presente decreto-lei ao representante da
Fazenda Pública serão exercidas, nos termos da lei, por licenciado em Direito desempenhando funções
de mero apoio jurídico.
4 - A competência para cobrança coerciva de impostos e outros tributos administrados por autarquias
locais pode ser atribuída à administração tributária mediante protocolo.
5 - A competência para cobrança coerciva de tributos administrados pelas freguesias pode ser
atribuída aos municípios a cuja área pertençam mediante protocolo.
6 - A realização de penhoras é precedida das diligências que a autarquia considere úteis à identificação
ou localização de bens penhoráveis, procedendo esta, sempre que necessário, à consulta, nas bases de
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dados da administração tributária, de informação sobre a identificação do executado e sobre a
identificação e a localização dos bens do executado.
7 - A informação sobre a identificação do executado referida no número anterior apenas inclui o
domicílio fiscal, mediante indicação à Autoridade Tributária e Aduaneira do número de identificação
fiscal.
8 - A consulta direta pelo município às bases de dados referidas no n.º 6 é efetuada em termos a
definir por portaria dos membros do Governo responsáveis pelas áreas das finanças e das autarquias
locais.
9 - A regulamentação referida no número anterior deve especificar, em relação a cada consulta, a
obtenção e a conservação dos dados referentes à data da consulta e à identificação do respetivo
processo executivo e dos trabalhadores e titulares de órgãos municipais que tenham acesso a
informação transmitida pela AT.
10 - Quando não seja possível o acesso eletrónico, pelo município, aos elementos sobre a identificação
e a localização dos bens do executado, a AT deve fornecê-los pelo meio mais célere e no prazo de 30
dias.
(Redacção da Lei n.º 114/2017, de 29 de Dezembro – entrada em vigor em 1 de Janeiro de 2018)
Artigo 7º
Tributos administrados por autarquias locais
1 - As competências atribuídas no código aprovado pelo presente decreto-lei a órgãos periféricos
locais ou, no que respeita às competências de execução fiscal, a órgãos periféricos regionais, são
exercidas pelas autarquias quanto aos tributos por elas administrados.
2 - As competências atribuídas no código aprovado pelo presente decreto-lei ao dirigente máximo do
serviço ou a órgãos executivos da administração tributária serão exercidas, nos termos da lei, pelo
presidente da autarquia.
3 - As competências atribuídas pelo código aprovado pelo presente decreto-lei ao representante da
Fazenda Pública serão exercidas, nos termos da lei, por licenciado em Direito desempenhando
funções de mero apoio jurídico.
4 - A competência para cobrança coerciva de impostos e outros tributos administrados por
autarquias locais pode ser atribuída à administração tributária mediante protocolo.
(Redacção da Lei n.º 100/2017, de 28 de Agosto, com início de vigência em 1 de Janeiro de 2018
aplicando-se aos processos pendentes)
Artigo 7º
Tributos administrados por autarquias locais
1 - As competências atribuídas no código aprovado pelo presente decreto-lei a órgãos periféricos
locais serão exercidas, nos termos da lei, em caso de tributos administrados por autarquias locais,
pela respectiva autarquia.
2 - As competências atribuídas no código aprovado pelo presente decreto-lei ao dirigente máximo do
serviço ou a órgãos executivos da administração tributária serão exercidas, nos termos da lei, pelo
presidente da autarquia.
3 - As competências atribuídas pelo código aprovado pelo presente decreto-lei ao representante da
Fazenda Pública serão exercidas, nos termos da lei, por licenciado em Direito desempenhando
funções de mero apoio jurídico.
4 - A competência para cobrança coerciva de impostos e outros tributos administrados por
autarquias locais pode ser atribuída à administração tributária mediante protocolo.
(Redacção da Lei n.º 7-A/2016, de 30 de Março, conforme retificada pela Declaração de Retificação
n.º 10/2016, de 25 de Maio)
Artigo 7º
Tributos administrados por autarquias locais
1 - As competências atribuídas no código aprovado pelo presente decreto-lei a órgãos periféricos
locais serão exercidas, nos termos da lei, em caso de tributos administrados por autarquias locais,
pela respectiva autarquia.
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2 - As competências atribuídas no código aprovado pelo presente decreto-lei ao dirigente máximo do
serviço ou a órgãos executivos da administração tributária serão exercidas, nos termos da lei, pelo
presidente da autarquia.
3 - As competências atribuídas pelo código aprovado pelo presente decreto-lei ao representante da
Fazenda Pública serão exercidas, nos termos da lei, por licenciado em Direito desempenhando
funções de mero apoio jurídico.
Artigo 8º
Constituição de fundo
Será constituído na DGAIEC, no prazo de 180 dias a contar da entrada em vigor do presente decreto-
lei, um fundo da mesma natureza e fins do previsto para a DGCI no artigo 3º do Decreto-Lei n.º 29/98,
de 11 de Fevereiro.
Artigo 9º
Processos aduaneiros
1 – O artigo 24º do Regulamento das Custas dos Processos Tributários, aprovado pelo artigo 1º do
Decreto-Lei n.º 29/98, passa a ter a seguinte redacção:
«Artigo 24º
Processos aduaneiros
O presente Regulamento aplica-se aos processos aduaneiros, com as seguintes adaptações:
a) Consideram-se feitas à Direcção-Geral das Alfândegas e dos Impostos Especiais sobre o
Consumo (DGAIEC) as referências efectuadas à DGCI;
b) Consideram-se feitas às alfândegas, delegações e postos aduaneiros da DGAIEC as
referências feitas às repartições de finanças;
c) Consideram-se feitas às alfândegas de que dependam os postos aduaneiros ou delegações
aduaneiras as referências efectuadas às direcções de finanças.»
2 – Quando estiverem em causa receitas administradas pela DGAIEC, consideram-se feitas a esta as
referências efectuadas à DGCI nos artigos 3º e 4º do decreto-lei referido no n.º 1.
Artigo 10º
Remissões
Consideram-se feitas para as disposições correspondentes do Código de Procedimento e de Processo
Tributário todas as remissões efectuadas nos códigos e leis tributárias, bem como em legislação
avulsa, para o Código de Processo Tributário.
Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 18 de Agosto de 1999. – António Manuel de Oliveira
Guterres – António Luciano Pacheco de Sousa Franco – João Cardona Gomes Cravinho – José
Manuel de Matos Fernandes.
Promulgado em 24 de Setembro de 1999.
Publique-se.
O Presidente da República, JORGE SAMPAIO.
Referendado em 13 de Outubro de 1999.
O Primeiro-Ministro, António Manuel de Oliveira Guterres.
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CÓDIGO DE PROCEDIMENTO E DE PROCESSO TRIBUTÁRIO
TÍTULO I
Disposições gerais
CAPÍTULO I
Âmbito e direito subsidiário
Artigo 1º
Âmbito
O presente Código aplica-se, sem prejuízo do disposto no direito comunitário, noutras normas de
direito internacional que vigorem directamente na ordem interna, na lei geral tributária ou em
legislação especial, incluindo as normas que regulam a liquidação e cobrança dos tributos parafiscais:
a) Ao procedimento tributário;
b) Ao processo judicial tributário;
c) À cobrança coerciva das dívidas exigíveis em processo de execução fiscal;
d) Aos recursos jurisdicionais.
Artigo 2º
Direito subsidiário
São de aplicação supletiva ao procedimento e processo judicial tributário, de acordo com a natureza
dos casos omissos:
a) As normas de natureza procedimental ou processual dos códigos e demais leis tributárias;
b) As normas sobre a organização e funcionamento da administração tributária;
c) As normas sobre organização e processo nos tribunais administrativos e tributários;
d) O Código do Procedimento Administrativo;
e) O Código de Processo Civil.
CAPÍTULO II
Dos sujeitos procedimentais e processuais
SECÇÃO I
Da personalidade e da capacidade tributárias
Artigo 3º
Personalidade e capacidade tributárias
1 – A personalidade judiciária tributária resulta da personalidade tributária.
2 – A capacidade judiciária e para o exercício de quaisquer direitos no procedimento tributário tem
por base e por medida a capacidade de exercício dos direitos tributários.
3 – Os incapazes só podem estar em juízo e no procedimento por intermédio dos seus representantes,
ou autorizados pelo seu curador, excepto quanto aos actos que possam exercer pessoal e livremente.
Artigo 4º
Intervenção das sucursais
As sucursais, agências, delegações ou representações podem intervir, no procedimento ou no processo
judicial tributário, mediante autorização expressa da administração principal, quando o facto tributário
lhes respeitar.
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Artigo 5º
Mandato tributário
1 – Os interessados ou seus representantes legais podem conferir mandato, sob a forma prevista na lei,
para a prática de actos de natureza procedimental ou processual tributária que não tenham carácter
pessoal.
2 – O mandato tributário só pode ser exercido, nos termos da lei, por advogados, advogados
estagiários e solicitadores quando se suscitem ou discutam questões de direito perante a administração
tributária em quaisquer petições, reclamações ou recursos.
3 – A revogação do mandato tributário só produz efeitos para com a administração tributária quando
lhe for notificada.
Artigo 6º
Mandato judicial
1 - É obrigatória a constituição de advogado nas causas judiciais cujo valor exceda o dobro da alçada
do tribunal tributário de 1.ª instância, bem como nos processos da competência do Tribunal Central
Administrativo e do Supremo Tribunal Administrativo.
2 – No caso de não intervir mandatário judicial, a assinatura do interessado será acompanhada da
indicação, feita pelo signatário, do número, data e entidade emitente do respectivo bilhete de
identidade ou documento equivalente emitido por autoridade competente de um dos países da União
Europeia ou do passaporte, confrontada com o respectivo documento de identificação.
3 – Quando o interessado não souber ou não puder escrever, será admitida a assinatura a rogo,
identificando-se o rogado através do bilhete de identidade ou documento equivalente.
(Redacção da Lei n.º 82-B/2014, de 31 de Dezembro, com início de vigência em 1 de Janeiro de
2015)
Artigo 6º
Mandato judicial
1 – É obrigatória a constituição de advogado nas causas judiciais cujo valor exceda o décuplo da
alçada do tribunal tributário de 1ª instância, bem como nos processos da competência do Tribunal
Central Administrativo e do Supremo Tribunal Administrativo.
2 – No caso de não intervir mandatário judicial, a assinatura do interessado será acompanhada da
indicação, feita pelo signatário, do número, data e entidade emitente do respectivo bilhete de
identidade ou documento equivalente emitido por autoridade competente de um dos países da União
Europeia ou do passaporte, confrontada com o respectivo documento de identificação.
3 – Quando o interessado não souber ou não puder escrever, será admitida a assinatura a rogo,
identificando-se o rogado através do bilhete de identidade ou documento equivalente.
Artigo 7º
Curador especial ou provisório
1 – Em caso de, no procedimento tributário, se apurar a inexistência de designação de um
representante legal do incapaz e sem prejuízo dos poderes legalmente atribuídos ao Ministério
Público, deve a entidade legalmente incumbida da sua direcção requerer de imediato a sua nomeação
ao tribunal competente e, em caso de urgência, proceder simultaneamente à nomeação de um curador
provisório que o represente até à nomeação do representante legal.
2 – O disposto no número anterior aplica-se às pessoas singulares que, por anomalia psíquica ou
qualquer outro motivo grave, se mostre estarem impossibilitadas de receber as notificações ou citações
promovidas pela administração tributária ou ausentes em parte incerta sem representante legal ou
procurador.
3 – O curador a que se refere o presente artigo tem direito ao reembolso pelo representado das
despesas que comprovadamente haja efectuado no exercício das suas funções.
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Artigo 8º
Representação das entidades desprovidas de personalidade jurídica mas que dispõem de
personalidade tributária e das sociedades ou pessoas colectivas sem representante conhecido
1 – As entidades desprovidas de personalidade jurídica mas que disponham de personalidade tributária
são representadas pelas pessoas que, legalmente ou de facto, efectivamente as administrem.
2 – Aplica-se o disposto no n.º 1 do artigo anterior, com as adaptações necessárias, se as pessoas
colectivas ou entes legalmente equiparados não dispuserem de quem as represente.
SECÇÃO II
Da legitimidade
Artigo 9º
Legitimidade
1 – Têm legitimidade no procedimento tributário, além da administração tributária, os contribuintes,
incluindo substitutos e responsáveis, outros obrigados tributários, as partes dos contratos fiscais e
quaisquer outras pessoas que provem interesse legalmente protegido.
2 – A legitimidade dos responsáveis solidários resulta da exigência em relação a eles do cumprimento
da obrigação tributária ou de quaisquer deveres tributários, ainda que em conjunto com o devedor
principal.
3 – A legitimidade dos responsáveis subsidiários resulta de ter sido contra eles ordenada a reversão da
execução fiscal ou requerida qualquer providência cautelar de garantia dos créditos tributários.
4 – Têm legitimidade no processo judicial tributário, além das entidades referidas nos números
anteriores, o Ministério Público e o representante da Fazenda Pública.
SECÇÃO III
Da competência
Artigo 10º
Competências da administração tributária
1 – Aos serviços da administração tributária cabe:
a) Liquidar e cobrar ou colaborar na cobrança dos tributos, nos termos das leis tributárias;
b) Proceder à revisão oficiosa dos actos tributários;
c) Decidir as petições e reclamações e pronunciar-se sobre os recursos hierárquicos
apresentados pelos contribuintes;
d) Reconhecer isenções ou outros benefícios fiscais e praticar, nos casos previstos na lei, outros
actos administrativos em matéria tributária;
e) Receber e enviar ao tribunal tributário competente as petições iniciais nos processos de
impugnação judicial que neles sejam entregues e dar cumprimento ao disposto nos artigos
111º e 112º;
f) Instaurar os processos de execução fiscal e realizar os actos a estes respeitantes, salvo os
previstos no n.º 1 do artigo 151º do presente Código;
g) Cobrar as custas dos processos e dar-lhes o destino legal;
h) Efectuar as diligências que lhes sejam ordenadas ou solicitadas pelos tribunais tributários;
i) Cumprir deprecadas;
j) Realizar os demais actos que lhes sejam cometidos na lei.
2 – Sem prejuízo do disposto na lei, designadamente quanto aos procedimentos relativos a tributos
parafiscais, serão competentes para o procedimento os órgãos periféricos locais da administração
tributária do domicílio ou sede do contribuinte, da situação dos bens ou da liquidação.
3 – Se a administração tributária não dispuser de órgãos periféricos locais, serão competentes os
órgãos periféricos regionais da administração tributária do domicílio ou sede do contribuinte, da
situação dos bens ou da liquidação.
4 – Se a administração tributária não dispuser de órgãos periféricos regionais, as competências
atribuídas pelo presente Código a esses órgãos serão exercidas pelo dirigente máximo do serviço ou
por aquele em quem ele delegar essa competência.
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5 – Salvo disposição expressa em contrário, a competência do serviço determina-se no início do
procedimento, sendo irrelevantes as alterações posteriores.
(Redacção do Decreto-Lei n.º 6/2013, de 17 de Janeiro, com efeitos a 1 de Janeiro de 2012)
Artigo 10º
Competências da administração tributária
1 – Aos serviços da administração tributária cabe:
a) Liquidar e cobrar ou colaborar na cobrança dos tributos, nos termos das leis
tributárias;
b) Proceder à revisão oficiosa dos actos tributários;
c) Decidir as petições e reclamações e pronunciar-se sobre os recursos hierárquicos
apresentados pelos contribuintes;
d) Reconhecer isenções ou outros benefícios fiscais e praticar, nos casos previstos na lei,
outros actos administrativos em matéria tributária;
e) Receber e enviar ao tribunal tributário competente as petições iniciais nos processos de
impugnação judicial que neles sejam entregues e dar cumprimento ao disposto nos
artigos 111º e 112º;
f) Instaurar os processos de execução fiscal e realizar os actos a estes respeitantes, salvo
os previstos no n.º 1 do artigo 151º do presente Código;
g) Cobrar as custas dos processos e dar-lhes o destino legal;
h) Efectuar as diligências que lhes sejam ordenadas ou solicitadas pelos tribunais
tributários;
i) Cumprir deprecadas;
j) Realizar os demais actos que lhes sejam cometidos na lei.
2 - Sem prejuízo do disposto na lei, designadamente quanto aos procedimentos relativos a tributos
parafiscais e aos procedimentos relativos aos grandes contribuintes, são competentes para o
procedimento os órgãos periféricos locais da administração tributária do domicílio ou sede do
contribuinte, da situação dos bens ou da liquidação.
3 - Sem prejuízo do disposto na lei quanto aos procedimentos relativos aos grandes contribuintes, se
a administração tributária não dispuser de órgãos periféricos locais, são competentes os órgãos
periféricos regionais da administração tributária do domicílio ou sede do contribuinte, da situação
dos bens ou da liquidação.
4 – Se a administração tributária não dispuser de órgãos periféricos regionais, as competências
atribuídas pelo presente Código a esses órgãos serão exercidas pelo dirigente máximo do serviço ou
por aquele em quem ele delegar essa competência.
5 – Salvo disposição expressa em contrário, a competência do serviço determina-se no início do
procedimento, sendo irrelevantes as alterações posteriores.
Artigo 10º
Competências da administração tributária
1 – Aos serviços da administração tributária cabe:
a) Liquidar e cobrar ou colaborar na cobrança dos tributos, nos termos das leis tributárias;
b) Proceder à revisão oficiosa dos actos tributários;
c) Decidir as petições e reclamações e pronunciar-se sobre os recursos hierárquicos
apresentados pelos contribuintes;
d) Reconhecer isenções ou outros benefícios fiscais e praticar, nos casos previstos na lei,
outros actos administrativos em matéria tributária;
e) Receber e enviar ao tribunal tributário competente as petições iniciais nos processos de
impugnação judicial que neles sejam entregues e dar cumprimento ao disposto nos artigos
111º e 112º;
f) Instaurar os processos de execução fiscal e realizar os actos a estes respeitantes, salvo os
previstos no n.º 1 do artigo 151º do presente Código;
g) Cobrar as custas dos processos e dar-lhes o destino legal;
h) Efectuar as diligências que lhes sejam ordenadas ou solicitadas pelos tribunais tributários;
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i) Cumprir deprecadas;
j) Realizar os demais actos que lhes sejam cometidos na lei.
2 – Sem prejuízo do disposto na lei, designadamente quanto aos procedimentos relativos a tributos
parafiscais, serão competentes para o procedimento os órgãos periféricos locais da administração
tributária do domicílio ou sede do contribuinte, da situação dos bens ou da liquidação.
3 – Se a administração tributária não dispuser de órgãos periféricos locais, serão competentes os
órgãos periféricos regionais da administração tributária do domicílio ou sede do contribuinte, da
situação dos bens ou da liquidação.
4 – Se a administração tributária não dispuser de órgãos periféricos regionais, as competências
atribuídas pelo presente Código a esses órgãos serão exercidas pelo dirigente máximo do serviço ou
por aquele em quem ele delegar essa competência.
5 – Salvo disposição expressa em contrário, a competência do serviço determina-se no início do
procedimento, sendo irrelevantes as alterações posteriores.
Artigo 11º
Conflitos de competência
1 – Os conflitos positivos ou negativos de competência entre diferentes serviços do mesmo órgão da
administração tributária são resolvidos pelo seu dirigente máximo.
2 – Os conflitos positivos ou negativos de competência entre órgãos da administração tributária
pertencentes ao mesmo ministério são resolvidos pelo ministro respectivo.
3 – Os conflitos positivos ou negativos de competência entre órgãos da administração tributária
pertencentes a ministérios diferentes são resolvidos pelo Primeiro-Ministro.
4 – Os conflitos positivos ou negativos da competência entre órgãos da administração tributária do
governo central, dos governo regionais e das autarquias locais são resolvidos, nos termos do presente
Código, pelos tribunais tributários.
5 – São resolvidos oficiosamente os conflitos de competência dentro do mesmo ministério, devendo
os órgãos que os suscitarem solicitar a sua resolução à entidade competente no prazo de 8 dias.
6 – Salvo disposição em contrário, o interessado deve requerer a resolução do conflito de competência
no prazo de 30 dias após a notificação da decisão ou do conhecimento desta.
Artigo 12º
Competência dos tribunais tributários
1 - Os processos da competência dos tribunais tributários são julgados em 1.ª instância pelo tribunal
da área do serviço periférico local onde se praticou o ato objeto da impugnação ou no caso da
execução fiscal, no tribunal da área do domicílio ou sede do executado.
2 – No caso de actos tributários ou em matéria tributária praticados por outros serviços da
administração tributária, julgará em 1ª instância o tribunal da área do domicílio ou sede do
contribuinte, da situação dos bens ou da transmissão.
(Redacção da Lei n.º 100/2017, de 28 de Agosto, aplicando-se apenas aos processos iniciados
após 1 de janeiro de 2018)
Artigo 12º
Competência dos tribunais tributários
1 – Os processos da competência dos tribunais tributários são julgados em 1ª instância pelo tribunal
da área do serviço periférico local onde se praticou o acto objecto da impugnação ou onde deva
instaurar-se a execução.
2 – No caso de actos tributários ou em matéria tributária praticados por outros serviços da
administração tributária, julgará em 1ª instância o tribunal da área do domicílio ou sede do
contribuinte, da situação dos bens ou da transmissão.
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Artigo 13º
Poderes do juiz
1 – Aos juízes dos tribunais tributários incumbe a direcção e julgamento dos processos da sua
jurisdição, devendo realizar ou ordenar todas as diligências que considerem úteis ao apuramento da
verdade relativamente aos factos que lhes seja lícito conhecer.
2 – As autoridades e repartições públicas são obrigadas a prestar as informações que o juiz entender
necessárias ao bom andamento dos processos.
Artigo 14º
Competência do Ministério Público
1 – Cabe ao Ministério Público a defesa da legalidade, a promoção do interesse público e a
representação dos ausentes, incertos e incapazes.
2 – O Ministério Público será sempre ouvido nos processos judiciais antes de ser proferida a decisão
final, nos termos deste Código.
Artigo 15º
Competência do representante da Fazenda Pública
1 – Compete ao representante da Fazenda Pública nos tribunais tributários:
a) Representar a administração tributária e, nos termos da lei, quaisquer outras entidades
públicas no processo judicial tributário e no processo de execução fiscal;
b) Recorrer e intervir em patrocínio da Fazenda Pública na posição de recorrente ou recorrida;
c) Praticar quaisquer outros actos previstos na lei.
2 – No exercício das suas competências, deve o representante da Fazenda Pública promover o rápido
andamento dos processos, podendo requisitar às repartições públicas os elementos de que necessitar e
solicitar, nos termos da lei, aos serviços da administração tributária as diligências necessárias.
3 – Quando a representação do credor tributário não for do representante da Fazenda Pública, as
competências deste são exercidas pelo mandatário judicial que aquele designar.
Artigo 16º
Incompetência absoluta em processo judicial
1 – A infracção das regras de competência em razão da hierarquia e da matéria determina a
incompetência absoluta do tribunal.
2 – A incompetência absoluta é de conhecimento oficioso e pode ser arguida pelos interessados ou
suscitada pelo Ministério Público ou pelo representante da Fazenda Pública até ao trânsito em julgado
da decisão final.
Artigo 17º
Incompetência territorial em processo judicial
1 – A infracção das regras de competência territorial determina a incompetência relativa do tribunal
ou serviço periférico local ou regional onde correr o processo.
2 – A incompetência relativa só pode ser arguida:
a) No processo de impugnação, pelo representante da Fazenda Pública, antes do início da
produção da prova;
b) No processo de execução, pelo executado, até findar o prazo para a oposição.
3 – Se a petição de impugnação for apresentada em serviço periférico local ou regional
territorialmente incompetente, o seu dirigente promoverá a sua remessa para o serviço considerado
competente no prazo de 48 horas, disso notificando o impugnante.
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Artigo 18º
Efeitos da declaração judicial de incompetência
1 – A decisão judicial da incompetência territorial implica a remessa oficiosa do processo ao tribunal
competente no prazo de 48 horas.
2 – Nos restantes casos de incompetência pode o interessado, no prazo de 14 dias a contar da
notificação da decisão que a declare, requerer a remessa do processo ao tribunal competente.
3 – A decisão que declare a incompetência indicará o tribunal considerado competente.
4 – Em qualquer dos casos, a petição considera-se apresentada na data do primeiro registo do
processo.
Artigo 19º
Deficiências ou irregularidades processuais
O tribunal ou qualquer serviço da administração tributária para onde subir o processo, se nele verificar
qualquer deficiência ou irregularidade que não possa sanar, mandá-lo-á baixar para estas serem
supridas.
SECÇÃO IV
Dos actos procedimentais e processuais
SUBSECÇÃO I
Dos prazos
Artigo 20º
Contagem dos prazos
1 – Os prazos do procedimento tributário e de impugnação judicial contam-se nos termos do artigo
279º do Código Civil.
2 – Os prazos para a prática de actos no processo judicial contam-se nos termos do Código de
Processo Civil.
Artigo 21º
Despacho e sentenças. Prazos
Na falta de disposições especiais, observar-se-ão os seguintes prazos para os despachos e sentenças:
a) Os despachos que não sejam de mero expediente serão proferidos dentro de 10 dias, devendo
os de mero expediente ser proferidos no prazo de 5 dias;
b) As sentenças serão proferidas dentro de 20 dias.
Artigo 22º
Promoções do Ministério Público e do representante da Fazenda Pública. Prazo
1 – No processo judicial tributário, os prazos para a prática de actos pelo Ministério Público e pelo
representante da Fazenda Pública têm a natureza de prazos peremptórios.
2 – Na falta de disposição especial, os prazos mencionados no n.º 1 são de 15 dias na 1ª instância e de
30 dias nos tribunais superiores.
Artigo 23º
Prazos fixados
1 – Quando, nos termos da lei, o prazo do acto deva ser fixado pela administração tributária ou pelo
juiz, este não pode ser inferior a 10 nem superior a 30 dias.
2 – Se a administração tributária ou o juiz não fixarem o prazo, este será de 10 dias.
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Artigo 24º
Passagem de certidões e cumprimento de cartas precatórias. Prazos
1 - As certidões de actos e termos do procedimento tributário e do processo judicial, bem como os
comprovativos de cadastros ou outros elementos em arquivo na administração tributária, sempre que
informatizados, são passados, no prazo máximo de três dias, por via electrónica através da Internet ou
mediante impressão nos serviços da administração tributária.
2 - Nos procedimentos e processos não informatizados, as certidões e termos são passados mediante a
apresentação de pedido escrito ou oral, no prazo máximo de cinco dias.
3 – As certidões poderão ser passadas no prazo de 48 horas caso a administração tributária disponha
dos elementos necessários e o contribuinte invoque fundamentadamente urgência na sua obtenção.
4 - Salvo o disposto em lei especial, a validade das certidões passadas pela administração tributária é
de um ano, exceto as certidões comprovativas de situação tributária regularizada, que têm a validade
de três meses.
5 - A validade de certidões passadas pela administração tributária que estejam sujeitas a prazo de
caducidade pode ser prorrogada, a pedido dos interessados, por períodos sucessivos de um ano, que
não pode ultrapassar três anos, desde que não haja alteração dos elementos anteriormente certificados,
exceto as respeitantes à situação tributária regularizada, cujo prazo de validade nunca pode ser
prorrogado.
6 - A certidão comprovativa de situação tributária regularizada não constitui documento de quitação.
7 - O pedido a que se refere o n.º 5 pode ser formulado no requerimento inicial, competindo aos
serviços, no momento da prorrogação, a verificação de que não houve alteração dos elementos
anteriormente certificados.
8 - As cartas precatórias serão cumpridas nos 60 dias posteriores ao da sua entrada nos serviços
deprecados.
9 - Os documentos emitidos nos termos do n.º 1 são autenticados com um código de identificação,
permitindo-se a consulta do original electrónico disponibilizado no serviço electrónico da Internet da
administração tributária pela entidade interessada, considerando-se inexistente o documento enquanto
não for efectuada a confirmação da conformidade do seu conteúdo em papel com o original
electrónico.
(Redacção da Lei n.º 66-B/2012, de 31 de Dezembro, com início de vigência em 1 de Janeiro de
2013)
Artigo 24º
Passagem de certidões e cumprimento de cartas precatórias. Prazos
1 - As certidões de actos e termos do procedimento tributário e do processo judicial, bem como os
comprovativos de cadastros ou outros elementos em arquivo na administração tributária, sempre que
informatizados, são passados, no prazo máximo de três dias, por via electrónica através da Internet
ou mediante impressão nos serviços da administração tributária.
2 - Nos procedimentos e processos não informatizados, as certidões e termos são passados mediante a
apresentação de pedido escrito ou oral, no prazo máximo de cinco dias.
3 – As certidões poderão ser passadas no prazo de 48 horas caso a administração tributária disponha
dos elementos necessários e o contribuinte invoque fundamentadamente urgência na sua obtenção.
4 – A validade de certidões passadas pela administração tributária que estejam sujeitas a prazo de
caducidade poderá ser prorrogada, a pedido dos interessados, por períodos sucessivos de um ano,
que não poderão ultrapassar três anos, desde que não haja alteração dos elementos anteriormente
certificados.
5 - O pedido a que se refere o número anterior pode ser formulado no requerimento inicial,
competindo aos serviços, no momento da prorrogação, a verificação de que não houve alteração dos
elementos anteriormente certificados.
6 – As cartas precatórias serão cumpridas nos 60 dias posteriores ao da sua entrada nos serviços
deprecados.
7 - Os documentos emitidos nos termos do n.º 1 são autenticados com um código de identificação,
permitindo-se a consulta do original electrónico disponibilizado no serviço electrónico da Internet da
administração tributária pela entidade interessada, considerando-se inexistente o documento
enquanto não for efectuada a confirmação da conformidade do seu conteúdo em papel com o original
electrónico.
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(Redacção da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de Dezembro, com início de vigência em 1 de Janeiro de
2012)
Artigo 24º
Passagem de certidões e cumprimento de cartas precatórias. Prazos
1 - As certidões de actos e termos do procedimento tributário e do processo judicial, bem como os
comprovativos de cadastros ou outros elementos em arquivo na administração tributária, sempre que
informatizados, são passados por via electrónica através da Internet ou mediante impressão nos
serviços da administração tributária, e os pedidos respectivos formulados por transmissão
electrónica de dados, nos termos previstos por portaria do Ministro das Finanças.
2 - Nos procedimentos e processos não informatizados, as certidões e termos serão obrigatoriamente
passados mediante a apresentação de pedido escrito ou oral, no prazo máximo de 10 dias.
3 – As certidões poderão ser passadas no prazo de 48 horas caso a administração tributária disponha
dos elementos necessários e o contribuinte invoque fundamentadamente urgência na sua obtenção.
4 – A validade de certidões passadas pela administração tributária que estejam sujeitas a prazo de
caducidade poderá ser prorrogada, a pedido dos interessados, por períodos sucessivos de um ano,
que não poderão ultrapassar três anos, desde que não haja alteração dos elementos anteriormente
certificados.
5 - O pedido a que se refere o número anterior pode ser formulado no requerimento inicial,
competindo aos serviços, no momento da prorrogação, a verificação de que não houve alteração dos
elementos anteriormente certificados.
6 – As cartas precatórias serão cumpridas nos 60 dias posteriores ao da sua entrada nos serviços
deprecados.
(Redacção do Decreto-Lei n.º 238/2006, de 20 de Dezembro)
Artigo 24º
Passagem de certidões e cumprimento de cartas precatórias. Prazos
1 – As certidões de actos e termos do procedimento tributário, bem como de actos e termos judiciais,
serão obrigatoriamente passadas mediante a apresentação de pedido escrito ou oral, no prazo de 10
dias.
2 – Em caso de pedido oral, este será redigido a termo no serviço da administração tributária
competente.
3 – As certidões poderão ser passadas no prazo de 48 horas caso a administração tributária disponha
dos elementos necessários e o contribuinte invoque fundamentadamente urgência na sua obtenção.
4 – A validade de certidões passadas pela administração tributária que estejam sujeitas a prazo de
caducidade poderá ser prorrogada, a pedido dos interessados, por períodos sucessivos de um ano,
que não poderão ultrapassar três anos, desde que não haja alteração dos elementos anteriormente
certificados.
5 – As cartas precatórias serão cumpridas nos 60 dias posteriores ao da sua entrada nos serviços
deprecados.
Artigo 25º
Cumprimento dos prazos
Os serviços competentes da administração tributária ou dos tribunais tributários elaborarão relações
trimestrais dos procedimentos e processos em que os prazos previstos no presente Código não foram
injustificadamente cumpridos e remetê-las-ão às entidades com competência inspectiva e disciplinar
sobre os responsáveis do incumprimento, para os efeitos que estas entenderem apropriados.
SUBSECÇÃO II
Do expediente interno
Artigo 26º
Recibos
1 - Os serviços da administração tributária passarão obrigatoriamente recibo das petições e de
quaisquer outros requerimentos, exposições ou reclamações, com menção dos documentos que os
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instruam e da data da apresentação, independentemente da natureza do processo administrativo ou
judicial.
2 - No caso de remessa pelo correio, sob registo, de requerimentos, petições ou outros documentos
dirigidos à administração tributária, considera-se que a mesma foi efectuada na data do respectivo
registo, salvo o especialmente estabelecido nas leis tributárias.
3 - No caso de remessa de petições ou outros documentos dirigidos à administração tributária por
telefax ou por via eletrónica, considera-se que a mesma foi efetuada na data de emissão, servindo de
prova, respetivamente, a cópia do aviso de onde conste a menção de que a mensagem foi enviada com
sucesso, bem como a data, hora e número de telefax do recetor ou o extrato da mensagem efetuado
pelo funcionário, o qual será incluído no processo.
4 - A presunção referida no número anterior poderá ser ilidida por informação do operador sobre o
conteúdo e a data da emissão.
(Redacção da Lei n.º 66-B/2012, de 31 de Dezembro, com início de vigência em 1 de Janeiro de
2013)
Artigo 26º
Recibos
1 - Os serviços da administração tributária passarão obrigatoriamente recibo das petições e de
quaisquer outros requerimentos, exposições ou reclamações, com menção dos documentos que os
instruam e da data da apresentação, independentemente da natureza do processo administrativo ou
judicial.
2 - No caso de remessa pelo correio, sob registo, de requerimentos, petições ou outros documentos
dirigidos à administração tributária, considera-se que a mesma foi efectuada na data do respectivo
registo, salvo o especialmente estabelecido nas leis tributárias.
Artigo 27.º
Processos administrativos ou judiciais instaurados
1 - A administração tributária e os tribunais tributários registam e arquivam os procedimentos
administrativos e os processos judiciais instaurados, sempre que possível em suporte informático, por
forma que seja possível a sua consulta a partir de vários critérios de pesquisa.
2 - Os arquivos são obrigatoriamente mantidos durante os 10 anos seguintes à decisão dos
procedimentos ou ao trânsito em julgado das decisões judiciais.
3 - (Revogado.)
4 - (Revogado.)
5 - (Revogado.)
(Redacção da Lei n.º 62-B/2011, de 30 de Dezembro, com início de vigência em 1 de Janeiro de
2012)
Artigo 27º
Processos administrativos ou judiciais instaurados. Extracção de verbetes. Averbamentos. Verbetes
e cartas precatórias
1 – Dos processos administrativos ou judiciais instaurados extrair-se-ão verbetes informatizados, os
quais conterão o seu número, a data da autuação, nome, número de identificação fiscal e domicílio
do requerente, reclamante, impugnante, executado ou arguido, proveniência e montante da dívida ou
valor do processo e natureza da infracção.
2 – No espaço reservado a averbamentos, além de quaisquer outras indicações úteis, anotar-se-ão,
além do respectivo número de identificação fiscal, o novo domicílio do requerente, reclamante,
impugnante ou executado, os nomes e moradas dos representantes das sociedades ou empresas de
responsabilidade limitada, dos restantes responsáveis solidários ou subsidiários e dos sucessores do
executado e os motivos de extinção da execução.
3 – Sempre que exista, em relação ao interessado, algum verbete relativo a outro processo
administrativo ou judicial, extrair-se-ão dele os elementos úteis ao andamento do novo procedimento
ou processo.
4 – Serão também extraídos verbetes informatizados das cartas precatórias recebidas.
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5 – Apenas em caso de impossibilidade de processamento dos verbetes por meios informáticos,
poderão estes ser processados manualmente.
Artigo 28º
Arquivo
(Revogado pela Lei n.º 64-B/2011, de 30 de Dezembro, com início de vigência em 1 de Janeiro de
2012)
Artigo 28º
Arquivo
1 – Com os verbetes a que se refere o artigo anterior, organizar-se-á um índice geral alfabético
informatizado dos processos administrativos e judiciais.
2 – À medida que os processos administrativos ou judiciais findarem, serão os verbetes retirados do
índice geral vivo e com eles organizar-se-ão, de acordo com as características do serviço e a
natureza de cada um deles, os seguintes índices históricos:
a) Processos administrativos de reclamação graciosa;
b) Processos administrativos de cobrança a posteriori dos tributos;
c) Processos administrativos de reembolso ou dispensa de pagamento dos tributos;
d) Processos de impugnação judicial;
e) Execuções extintas por cobrança;
f) Execuções extintas por dação;
g) Execuções extintas por confusão;
h) Execuções extintas por conversão de créditos em capital;
i) Execuções extintas por transferência de titularidade dos créditos;
j) Execuções extintas por perdão ou amnistia;
k) Execuções extintas por prescrição;
l) Execuções extintas por anulação das dívidas;
m) Execuções extintas por declaração em falhas;
n) Cartas precatórias cumpridas;
o) Outros processos administrativos;
p) Outros processos judiciais.
3 – Apenas em caso de impossibilidade de processamento dos índices por meios informáticos,
poderão estes ser processados manualmente.
4 – Os documentos integrando os processos administrativos ou judiciais correspondentes aos verbetes
referidos no n.º 2 manter-se-ão arquivados por 8 anos, salvo aqueles em que tenha havido venda de
bens, sub-rogação, oposição, embargos de terceiros e reclamação de créditos quando os pagamentos
tenham sido efectuados de acordo com a graduação de créditos, que permanecerão arquivados por
tempo indeterminado.
Artigo 29º
Modelo dos impressos processuais
1 - Os impressos a utilizar no procedimento administrativo tributário não informatizado, incluindo o
processo de execução fiscal, obedecem a modelos aprovados pelo membro do Governo ou órgão
executivo de quem dependam os serviços da administração tributária.
2 - Os impressos a utilizar no processo judicial tributário obedecem a modelos aprovados pelos
Ministros das Finanças e da Justiça.
3 - A cópia para suporte papel dos procedimentos e processos informatizados deve ser efectuada,
sempre que possível, no formato dos impressos aprovados.
(Redacção da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de Dezembro, com início de vigência em 1 de Janeiro de
2012)
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Artigo 29º
Modelo dos impressos processuais
1 – Os impressos a utilizar no procedimento administrativo tributário obedecerão a modelos
aprovados pelo membro do Governo ou órgão executivo de quem dependam os serviços da
administração tributária.
2 – Os impressos a utilizar no processo judicial tributário e no processo de execução fiscal
obedecerão a modelos aprovados pelo Ministro das Finanças e pelo Ministro da Justiça.
Artigo 30º
Consulta dos processos administrativos ou judiciais
1 – Os documentos dos processos administrativos e judiciais pendentes ou arquivados podem ser
consultados pelos interessados ou seus representantes.
2 – Os mandatários judiciais constituídos podem requerer que os processos pendentes ou arquivados
nos tribunais lhes sejam confiados para exame fora da secretaria, com observância das normas do
Código de Processo Civil.
Artigo 31º
Editais
1 – Quando, nos termos da lei, houver lugar à publicação de editais ou anúncios, esta será feita a
expensas do interessado, entrando em regra de custas.
2 - Os editais e os anúncios publicados são juntos aos restantes documentos do processo
administrativo ou judicial, com indicação da data e custo da publicação.
(Redacção da Lei n.º 82-B/2014, de 31 de Dezembro, com início de vigência em 1 de Janeiro de
2015)
Artigo 31º
Editais
1 – Quando, nos termos da lei, houver lugar à publicação de editais ou anúncios, esta será feita a
expensas do interessado, entrando em regra de custas.
2 - Os editais e os anúncios publicados na imprensa são juntos aos restantes documentos do processo
administrativo ou judicial, com indicação do título do jornal e a data e custo da publicação.
(Redacção do Decreto-Lei n.º 238/2006, de 20 de Dezembro)
Artigo 31º
Editais
1 – Quando, nos termos da lei, houver lugar à publicação de editais ou anúncios, esta será feita a
expensas do interessado, entrando em regra de custas.
2 – Os editais e os anúncios publicados na imprensa serão juntos aos restantes documentos do
processo administrativo ou judicial e colados numa folha em que se indicarão o título do jornal e a
data e custo da publicação.
Artigo 32º
Restituição de documentos
Findo o processo administrativo ou judicial, os documentos serão restituídos ao interessado a seu
pedido, sendo substituídos por certidões do mesmo teor ou, tratando-se de documentos que existam
permanentemente em repartições ou serviços públicos, desde que fique no processo a indicação da
repartição ou serviço e do livro e lugar respectivos.
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Artigo 33º
Processos administrativos ou judiciais concluídos
1 - Os documentos dos processos administrativos ou judiciais concluídos, depois de mensalmente
descarregados no registo geral, serão arquivados no tribunal ou serviço que os tenha instaurado, por
ordem sequencial ou alfabética, em tantos maços distintos quantos os índices especiais referidos no
artigo 28º.
2 - O disposto no número anterior não prejudica a obrigação de remessa dos processos concluídos ao
órgão da administração tributária competente para a execução da sentença ou acórdão, nos termos
previstos neste Código.
(Redacção do Decreto-Lei n.º 238/2006, de 20 de Dezembro)
Artigo 33º
Processos administrativos ou judiciais concluídos
Os documentos dos processos administrativos ou judiciais concluídos, depois de mensalmente
descarregados no registo geral, serão arquivados no tribunal ou serviço que os tenha instaurado, por
ordem sequencial ou alfabética, em tantos maços distintos quantos os índices especiais referidos no
artigo 28º.
Artigo 34º
Valor probatório dos documentos existentes nos arquivos da administração tributária
1 – O conhecimento dos documentos existentes nos arquivos da administração tributária, relativos às
relações estabelecidas com os contribuintes no âmbito da execução da política tributária ou outra,
pode ser obtido pelas seguintes formas:
a) Informação escrita;
b) Certidão, fotocópia, reprodução de microfilme, reprodução de registo informático ou
reprodução de registo digital.
2 – As cópias obtidas a partir dos suportes arquivísticos utilizados na administração tributária têm a
força probatória do original, desde que devidamente autenticadas.
3 – O interessado pode requerer, nos termos legais, o confronto das cópias referidas no número
anterior com o original.
SUBSECÇÃO III
Das notificações e citações
Artigo 35º
Notificações e citações
1 - Diz-se notificação o acto pelo qual se leva um facto ao conhecimento de uma pessoa ou se chama
alguém a juízo.
2 - A citação é o acto destinado a dar conhecimento ao executado de que foi proposta contra ele
determinada execução ou a chamar a esta, pela primeira vez, pessoa interessada.
3 - Os despachos a ordenar citações ou notificações podem ser impressos e assinados por chancela.
4 - Qualquer funcionário da administração tributária, no exercício das suas funções, promove a
notificação e a citação.
5 - A adesão à morada única digital nos termos previstos no serviço público de notificações
eletrónicas associado à morada única digital determina que as notificações e citações podem ser feitas
através daquele.
(Redacção do Decreto-Lei n.º 93/2017, de 1 de Agosto de 2017, com início de vigência em 1 de
Julho de 2017)
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Artigo 35º
Notificações e citações
1 – Diz-se notificação o acto pelo qual se leva um facto ao conhecimento de uma pessoa ou se chama
alguém a juízo.
2 – A citação é o acto destinado a dar conhecimento ao executado de que foi proposta contra ele
determinada execução ou a chamar a esta, pela primeira vez, pessoa interessada.
3 – Os despachos a ordenar citações ou notificações podem ser impressos e assinados por chancela.
4 - Qualquer funcionário da administração tributária, no exercício das suas funções, promove a
notificação e a citação.
(Redacção da Lei n.º 66-B/2012, de 31 de Dezembro, com início de vigência em 1 de Janeiro de
2013)
Artigo 35º
Notificações e citações
1 – Diz-se notificação o acto pelo qual se leva um facto ao conhecimento de uma pessoa ou se chama
alguém a juízo.
2 – A citação é o acto destinado a dar conhecimento ao executado de que foi proposta contra ele
determinada execução ou a chamar a esta, pela primeira vez, pessoa interessada.
3 – Os despachos a ordenar citações ou notificações podem ser impressos e assinados por chancela.
Artigo 36º
Notificações em geral
1 – Os actos em matéria tributária que afectem os direitos e interesses legítimos dos contribuintes só
produzem efeitos em relação a estes quando lhes sejam validamente notificados.
2 – As notificações conterão sempre a decisão, os seus fundamentos e meios de defesa e prazo para
reagir contra o acto notificado, bem como a indicação da entidade que o praticou e se o fez no uso de
delegação ou subdelegação de competências.
3 – Constitui notificação o recebimento pelo interessado de cópia de acta ou assento do acto a que
assista.
Artigo 37º
Comunicação ou notificação insuficiente
1 – Se a comunicação da decisão em matéria tributária não contiver a fundamentação legalmente
exigida, a indicação dos meios de reacção contra o acto notificado ou outros requisitos exigidos pelas
leis tributárias, pode o interessado, dentro de 30 dias ou dentro do prazo para reclamação, recurso ou
impugnação ou outro meio judicial que desta decisão caiba, se inferior, requerer a notificação dos
requisitos que tenham sido omitidos ou a passagem de certidão que os contenha, isenta de qualquer
pagamento.
2 – Se o interessado usar da faculdade concedida no número anterior, o prazo para a reclamação,
recurso, impugnação ou outro meio judicial conta-se a partir da notificação ou da entrega da certidão
que tenha sido requerida.
3 – A apresentação do requerimento previsto no n.º 1 pode ser provada por duplicado do mesmo, com
o registo de entrada no serviço que promoveu a comunicação ou notificação ou por outro documento
autêntico.
4 – No caso de o tribunal vier a reconhecer como estando errado o meio de reacção contra o acto
notificado indicado na notificação, poderá o meio de reacção adequado ser ainda exercido no prazo de
30 dias a contar do trânsito em julgado da decisão judicial.
Artigo 38º
Avisos e notificações por via postal ou telecomunicações endereçadas
1 – As notificações são efectuadas obrigatoriamente por carta registada com aviso de recepção,
sempre que tenham por objecto actos ou decisões susceptíveis de alterarem a situação tributária dos
contribuintes ou a convocação para estes assistirem ou participarem em actos ou diligências.
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38
2 – Para efeitos do disposto no número anterior a comunicação dos serviços postais para levantamento
de carta registada remetida pela administração fiscal deve sempre conter de forma clara a identificação
do remetente.
3 – As notificações não abrangidas pelo n.º 1, bem como as relativas às liquidações de tributos que
resultem de declarações dos contribuintes ou de correcções à matéria tributável que tenha sido objecto
de notificação para efeitos do direito de audição, são efectuadas por carta registada.
4 – As notificações relativas a liquidações de impostos periódicos feitas nos prazos previstos na lei são
efectuadas por simples via postal.
5 – As notificações serão pessoais nos casos previstos na lei ou quando a entidade que a elas proceder
o entender necessário.
6 – Às notificações pessoais aplicam-se as regras sobre a citação pessoal.
7 – O funcionário que emitir qualquer aviso ou notificação indicará o seu nome e mencionará a
identificação do procedimento ou processo e o resumo dos seus objectivos.
8 — As notificações referidas nos n.os 3 e 4 do presente artigo podem ser efectuadas, nos termos do
número anterior, por telefax quando a administração tributária tenha conhecimento do número de
telefax do notificando e possa posteriormente confirmar o conteúdo da mensagem e o momento em
que foi enviada.
9 - As notificações referidas no presente artigo, bem como as efetuadas nos processos de execução
fiscal, podem ser efetuadas por transmissão eletrónica de dados, através do serviço público de
notificações eletrónicas associado à morada única digital ou da caixa postal eletrónica, equivalendo
ambas à remessa por via postal registada ou por via postal registada com aviso de receção.
10 - Revogado
11 - Quando se refiram a actos praticados por meios electrónicos pelo dirigente máximo do serviço, as
notificações efectuadas por transmissão electrónica de dados são autenticadas com assinatura
electrónica avançada certificada nos termos previstos pelo Sistema de Certificação Electrónica do
Estado - Infra-Estrutura de Chaves Públicas.
12 - A administração fiscal disponibiliza no seu serviço na Internet os documentos electrónicos de
notificação e citação a cada sujeito passivo.
13 - As notificações por transmissão eletrónica de dados previstas no n.º 9 podem conter apenas um
resumo da fundamentação dos atos notificados, desde que remetam expressamente para uma
fundamentação completa disponível a cada sujeito passivo na área reservada do Portal das Finanças.
(Redacção do Decreto-Lei n.º 93/2017, de 1 de Agosto de 2017, com início de vigência em 1 de
Julho de 2017)
Artigo 38º
Avisos e notificações por via postal ou telecomunicações endereçadas
1 – As notificações são efectuadas obrigatoriamente por carta registada com aviso de recepção,
sempre que tenham por objecto actos ou decisões susceptíveis de alterarem a situação tributária dos
contribuintes ou a convocação para estes assistirem ou participarem em actos ou diligências.
2 – Para efeitos do disposto no número anterior a comunicação dos serviços postais para
levantamento de carta registada remetida pela administração fiscal deve sempre conter de forma
clara a identificação do remetente.
3 – As notificações não abrangidas pelo n.º 1, bem como as relativas às liquidações de tributos que
resultem de declarações dos contribuintes ou de correcções à matéria tributável que tenha sido
objecto de notificação para efeitos do direito de audição, são efectuadas por carta registada.
4 – As notificações relativas a liquidações de impostos periódicos feitas nos prazos previstos na lei
são efectuadas por simples via postal.
5 – As notificações serão pessoais nos casos previstos na lei ou quando a entidade que a elas
proceder o entender necessário.
6 – Às notificações pessoais aplicam-se as regras sobre a citação pessoal.
7 – O funcionário que emitir qualquer aviso ou notificação indicará o seu nome e mencionará a
identificação do procedimento ou processo e o resumo dos seus objectivos.
8 — As notificações referidas nos n.os 3 e 4 do presente artigo podem ser efectuadas, nos termos do
número anterior, por telefax quando a administração tributária tenha conhecimento do número de
telefax do notificando e possa posteriormente confirmar o conteúdo da mensagem e o momento em
que foi enviada.
Datajuris, Direito e Informática, Lda. ©
39
9 - As notificações referidas no presente artigo, bem como as efetuadas nos processos de execução
fiscal, podem ser efetuadas por transmissão eletrónica de dados, que equivalem, consoante os casos,
à remessa por via postal registada ou por via postal registada com aviso de receção.
10 - Revogado
11 - Quando se refiram a actos praticados por meios electrónicos pelo dirigente máximo do serviço,
as notificações efectuadas por transmissão electrónica de dados são autenticadas com assinatura
electrónica avançada certificada nos termos previstos pelo Sistema de Certificação Electrónica do
Estado - Infra-Estrutura de Chaves Públicas.
12 - A administração fiscal disponibiliza no seu serviço na Internet os documentos electrónicos de
notificação e citação a cada sujeito passivo.
(Redacção da Lei n.º 82-B/2014, de 31 de Dezembro, com início de vigência em 1 de Janeiro de
2015)
Artigo 38º
Avisos e notificações por via postal ou telecomunicações endereçadas
1 – As notificações são efectuadas obrigatoriamente por carta registada com aviso de recepção,
sempre que tenham por objecto actos ou decisões susceptíveis de alterarem a situação tributária dos
contribuintes ou a convocação para estes assistirem ou participarem em actos ou diligências.
2 – Para efeitos do disposto no número anterior a comunicação dos serviços postais para
levantamento de carta registada remetida pela administração fiscal deve sempre conter de forma
clara a identificação do remetente.
3 – As notificações não abrangidas pelo n.º 1, bem como as relativas às liquidações de tributos que
resultem de declarações dos contribuintes ou de correcções à matéria tributável que tenha sido
objecto de notificação para efeitos do direito de audição, são efectuadas por carta registada.
4 – As notificações relativas a liquidações de impostos periódicos feitas nos prazos previstos na lei
são efectuadas por simples via postal.
5 – As notificações serão pessoais nos casos previstos na lei ou quando a entidade que a elas
proceder o entender necessário.
6 – Às notificações pessoais aplicam-se as regras sobre a citação pessoal.
7 – O funcionário que emitir qualquer aviso ou notificação indicará o seu nome e mencionará a
identificação do procedimento ou processo e o resumo dos seus objectivos.
8 — As notificações referidas nos n.os 3 e 4 do presente artigo podem ser efectuadas, nos termos do
número anterior, por telefax quando a administração tributária tenha conhecimento do número de
telefax do notificando e possa posteriormente confirmar o conteúdo da mensagem e o momento em
que foi enviada.
9 - As notificações referidas no presente artigo podem ser efectuadas por transmissão electrónica de
dados, que equivalem, consoante os casos, à remessa por via postal registada ou por via postal
registada com aviso de recepção.
10 - Revogado
11 - Quando se refiram a actos praticados por meios electrónicos pelo dirigente máximo do serviço,
as notificações efectuadas por transmissão electrónica de dados são autenticadas com assinatura
electrónica avançada certificada nos termos previstos pelo Sistema de Certificação Electrónica do
Estado - Infra-Estrutura de Chaves Públicas.
12 - A administração fiscal disponibiliza no seu serviço na Internet os documentos electrónicos de
notificação e citação a cada sujeito passivo.
(Redacção da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de Dezembro, com início de vigência em 1 de Janeiro de
2012)
Artigo 38º
Avisos e notificações por via postal ou telecomunicações endereçadas
1 – As notificações são efectuadas obrigatoriamente por carta registada com aviso de recepção,
sempre que tenham por objecto actos ou decisões susceptíveis de alterarem a situação tributária dos
contribuintes ou a convocação para estes assistirem ou participarem em actos ou diligências.
2 – Para efeitos do disposto no número anterior a comunicação dos serviços postais para
levantamento de carta registada remetida pela administração fiscal deve sempre conter de forma
clara a identificação do remetente.
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3 – As notificações não abrangidas pelo n.º 1, bem como as relativas às liquidações de tributos que
resultem de declarações dos contribuintes ou de correcções à matéria tributável que tenha sido
objecto de notificação para efeitos do direito de audição, são efectuadas por carta registada.
4 – As notificações relativas a liquidações de impostos periódicos feitas nos prazos previstos na lei
são efectuadas por simples via postal.
5 – As notificações serão pessoais nos casos previstos na lei ou quando a entidade que a elas
proceder o entender necessário.
6 – Às notificações pessoais aplicam-se as regras sobre a citação pessoal.
7 – O funcionário que emitir qualquer aviso ou notificação indicará o seu nome e mencionará a
identificação do procedimento ou processo e o resumo dos seus objectivos.
8 — As notificações referidas nos n.os 3 e 4 do presente artigo podem ser efectuadas, nos termos do
número anterior, por telefax quando a administração tributária tenha conhecimento do número de
telefax do notificando e possa posteriormente confirmar o conteúdo da mensagem e o momento em
que foi enviada.
9 - As notificações referidas no presente artigo podem ser efectuadas por transmissão electrónica de
dados, que equivalem, consoante os casos, à remessa por via postal registada ou por via postal
registada com aviso de recepção.
10 — Revogado
(Redacção da Lei n.º 3-B/2010, de 28 de Abril)
Artigo 38º
Avisos e notificações por via postal ou telecomunicações endereçadas
1 – As notificações são efectuadas obrigatoriamente por carta registada com aviso de recepção,
sempre que tenham por objecto actos ou decisões susceptíveis de alterarem a situação tributária dos
contribuintes ou a convocação para estes assistirem ou participarem em actos ou diligências.
2 – Para efeitos do disposto no número anterior a comunicação dos serviços postais para
levantamento de carta registada remetida pela administração fiscal deve sempre conter de forma
clara a identificação do remetente.
3 – As notificações não abrangidas pelo n.º 1, bem como as relativas às liquidações de tributos que
resultem de declarações dos contribuintes ou de correcções à matéria tributável que tenha sido
objecto de notificação para efeitos do direito de audição, são efectuadas por carta registada.
4 – As notificações relativas a liquidações de impostos periódicos feitas nos prazos previstos na lei
são efectuadas por simples via postal.
5 – As notificações serão pessoais nos casos previstos na lei ou quando a entidade que a elas
proceder o entender necessário.
6 – Às notificações pessoais aplicam-se as regras sobre a citação pessoal.
7 – O funcionário que emitir qualquer aviso ou notificação indicará o seu nome e mencionará a
identificação do procedimento ou processo e o resumo dos seus objectivos.
8 — As notificações referidas nos n.os 3 e 4 do presente artigo podem ser efectuadas, nos termos do
número anterior, por telefax quando a administração tributária tenha conhecimento do número de
telefax do notificando e possa posteriormente confirmar o conteúdo da mensagem e o momento em
que foi enviada.
9 — As notificações referidas no presente artigo podem, ainda, ser efectuadas por transmissão
electrónica de dados, nos termos a definir por portaria do Ministro das Finanças.
10 — As notificações efectuadas nos termos do número anterior equivalem, consoante os casos, à
remessa por via postal registada ou por via postal registada com aviso de recepção, de acordo com o
disposto no n.º 3 do artigo 6.º do Decreto -Lei n.º 290 -D/99, de 2 de Agosto.
(Redacção da Lei n.º 67-A/2007, de 31 de Dezembro)
Artigo 38º
Avisos e notificações por via postal ou telecomunicações endereçadas
1 – As notificações são efectuadas obrigatoriamente por carta registada com aviso de recepção,
sempre que tenham por objecto actos ou decisões susceptíveis de alterarem a situação tributária dos
contribuintes ou a convocação para estes assistirem ou participarem em actos ou diligências.
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2 – Para efeitos do disposto no número anterior a comunicação dos serviços postais para
levantamento de carta registada remetida pela administração fiscal deve sempre conter de forma
clara a identificação do remetente.
3 – As notificações não abrangidas pelo n.º 1, bem como as relativas às liquidações de tributos que
resultem de declarações dos contribuintes ou de correcções à matéria tributável que tenha sido
objecto de notificação para efeitos do direito de audição, são efectuadas por carta registada.
4 – As notificações relativas a liquidações de impostos periódicos feitas nos prazos previstos na lei
são efectuadas por simples via postal.
5 – As notificações serão pessoais nos casos previstos na lei ou quando a entidade que a elas
proceder o entender necessário.
6 – Às notificações pessoais aplicam-se as regras sobre a citação pessoal.
7 – O funcionário que emitir qualquer aviso ou notificação indicará o seu nome e mencionará a
identificação do procedimento ou processo e o resumo dos seus objectivos.
8 – As notificações referidas nos n.ºs 3 e 4 do presente artigo poderão ser efectuadas, nos termos do
número anterior, por telefax ou via Internet, quando a administração tributária tenha conhecimento
da caixa de correio electrónico ou número de telefax do notificando e possa posteriormente confirmar
o conteúdo da mensagem e o momento em que foi enviada.
(Redacção da Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro)
Artigo 38º
Avisos e notificações por via postal ou telecomunicações endereçadas
1 – As notificações são efectuadas obrigatoriamente por carta registada com aviso de recepção,
sempre que tenham por objecto actos ou decisões susceptíveis de alterarem a situação tributária dos
contribuintes ou a convocação para estes assistirem ou participarem em actos ou diligências.
2 – Para efeitos do disposto no número anterior a comunicação dos serviços postais para
levantamento de carta registada remetida pela administração fiscal deve sempre conter de forma
clara a identificação do remetente.
3 – As notificações não abrangidas pelo n.º 1 do presente artigo serão efectuadas por carta registada.
4 – As liquidações de impostos periódicos feitas nos prazos previstos na lei serão comunicadas por
simples via postal.
5 – As notificações serão pessoais nos casos previstos na lei ou quando a entidade que a elas
proceder o entender necessário.
6 – Às notificações pessoais aplicam-se as regras sobre a citação pessoal.
7 – O funcionário que emitir qualquer aviso ou notificação indicará o seu nome e mencionará a
identificação do procedimento ou processo e o resumo dos seus objectivos.
8 – As notificações referidas nos n.ºs 3 e 4 do presente artigo poderão ser efectuadas, nos termos do
número anterior, por telefax ou via Internet, quando a administração tributária tenha conhecimento
da caixa de correio electrónico ou número de telefax do notificando e possa posteriormente confirmar
o conteúdo da mensagem e o momento em que foi enviada.
Artigo 39º
Perfeição das notificações
1 – As notificações efectuadas nos termos do n.º 3 do artigo anterior presumem-se feitas no 3º dia
posterior ao do registo ou no 1º dia útil seguinte a esse, quando esse dia não seja útil.
2 – A presunção do número anterior só pode ser ilidida pelo notificado quando não lhe seja imputável
o facto de a notificação ocorrer em data posterior à presumida, devendo para o efeito a administração
tributária ou o tribunal, com base em requerimento do interessado, requerer aos correios informação
sobre a data efectiva da recepção.
3 – Havendo aviso de recepção, a notificação considera-se efectuada na data em que ele for assinado e
tem-se por efectuada na própria pessoa do notificando, mesmo quando o aviso de recepção haja sido
assinado por terceiro presente no domicílio do contribuinte, presumindo-se neste caso que a carta foi
oportunamente entregue ao destinatário.
4 – O distribuidor do serviço postal procederá à notificação das pessoas referidas no número anterior
por anotação do bilhete de identidade ou de outro documento oficial.
5 – Em caso de o aviso de recepção ser devolvido ou não vier assinado por o destinatário se ter
recusado a recebê-lo ou não o ter levantado no prazo previsto no regulamento dos serviços postais e
não se comprovar que entretanto o contribuinte comunicou a alteração do seu domicílio fiscal, a
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notificação será efectuada nos 15 dias seguintes à devolução por nova carta registada com aviso de
recepção, presumindo-se a notificação se a carta não tiver sido recebida ou levantada, sem prejuízo de
o notificando poder provar justo impedimento ou a impossibilidade de comunicação da mudança de
residência no prazo legal.
6 - No caso da recusa de recebimento ou não levantamento da carta, previstos no número anterior, a
notificação presume-se feita no 3º dia posterior ao do registo ou no 1º dia útil seguinte a esse, quando
esse dia não seja útil.
7 – Quando a notificação for efectuada por telefax ou via Internet, presume-se que foi feita na data de
emissão, servindo de prova, respectivamente, a cópia do aviso de onde conste a menção de que a
mensagem foi enviada com sucesso, bem como a data, hora e número de telefax do receptor ou o
extracto da mensagem efectuado pelo funcionário, o qual será incluído no processo.
8 – A presunção referida no número anterior poderá ser ilidida por informação do operador sobre o
conteúdo e data da emissão.
9 - [Revogado.]
10 - As notificações efetuadas para o domicílio fiscal eletrónico consideram-se efetuadas no quinto dia
posterior ao registo de disponibilização daquelas no sistema de suporte ao serviço público de
notificações eletrónicas associado à morada única digital ou na caixa postal eletrónica da pessoa a
notificar.
11 - A presunção do número anterior só pode ser ilidida pelo notificado quando, por facto que não lhe
seja imputável, a notificação ocorrer em data posterior à presumida e nos casos em que se comprove
que o contribuinte comunicou a alteração daquela nos termos do artigo 43.º
12 – O acto de notificação será nulo no caso de falta de indicação do autor do acto e, no caso de este o
ter praticado no uso de delegação ou subdelegação de competências, da qualidade em que decidiu, do
seu sentido e da sua data
13 - O presente artigo não prejudica a aplicação do disposto no n.º 6 do artigo 45.º da Lei Geral
Tributária.
(Redacção do Decreto-Lei n.º 93/2017, de 1 de Agosto de 2017, com início de vigência em 1 de
Julho de 2017)
Artigo 39º
Perfeição das notificações
1 – As notificações efectuadas nos termos do n.º 3 do artigo anterior presumem-se feitas no 3º dia
posterior ao do registo ou no 1º dia útil seguinte a esse, quando esse dia não seja útil.
2 – A presunção do número anterior só pode ser ilidida pelo notificado quando não lhe seja imputável
o facto de a notificação ocorrer em data posterior à presumida, devendo para o efeito a
administração tributária ou o tribunal, com base em requerimento do interessado, requerer aos
correios informação sobre a data efectiva da recepção.
3 – Havendo aviso de recepção, a notificação considera-se efectuada na data em que ele for assinado
e tem-se por efectuada na própria pessoa do notificando, mesmo quando o aviso de recepção haja
sido assinado por terceiro presente no domicílio do contribuinte, presumindo-se neste caso que a
carta foi oportunamente entregue ao destinatário.
4 – O distribuidor do serviço postal procederá à notificação das pessoas referidas no número
anterior por anotação do bilhete de identidade ou de outro documento oficial.
5 – Em caso de o aviso de recepção ser devolvido ou não vier assinado por o destinatário se ter
recusado a recebê-lo ou não o ter levantado no prazo previsto no regulamento dos serviços postais e
não se comprovar que entretanto o contribuinte comunicou a alteração do seu domicílio fiscal, a
notificação será efectuada nos 15 dias seguintes à devolução por nova carta registada com aviso de
recepção, presumindo-se a notificação se a carta não tiver sido recebida ou levantada, sem prejuízo
de o notificando poder provar justo impedimento ou a impossibilidade de comunicação da mudança
de residência no prazo legal.
6 - No caso da recusa de recebimento ou não levantamento da carta, previstos no número anterior, a
notificação presume-se feita no 3º dia posterior ao do registo ou no 1º dia útil seguinte a esse, quando
esse dia não seja útil.
7 – Quando a notificação for efectuada por telefax ou via Internet, presume-se que foi feita na data de
emissão, servindo de prova, respectivamente, a cópia do aviso de onde conste a menção de que a
mensagem foi enviada com sucesso, bem como a data, hora e número de telefax do receptor ou o
extracto da mensagem efectuado pelo funcionário, o qual será incluído no processo.
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8 – A presunção referida no número anterior poderá ser ilidida por informação do operador sobre o
conteúdo e data da emissão.
9 - As notificações efectuadas por transmissão electrónica de dados consideram-se feitas no momento
em que o destinatário aceda à caixa postal electrónica.
10 - A notificação considera-se efetuada no 25.º dia posterior ao seu envio, caso o contribuinte não
aceda à caixa postal eletrónica em data anterior.
11 - A presunção do número anterior só pode ser ilidida pelo notificado quando, por facto que não
lhe seja imputável, a notificação ocorrer em data posterior à presumida e nos casos em que se
comprove que o contribuinte comunicou a alteração daquela nos termos do artigo 43.º
12 – O acto de notificação será nulo no caso de falta de indicação do autor do acto e, no caso de este
o ter praticado no uso de delegação ou subdelegação de competências, da qualidade em que decidiu,
do seu sentido e da sua data
13 - O presente artigo não prejudica a aplicação do disposto no n.º 6 do artigo 45.º da Lei Geral
Tributária.
(Redacção da Lei n.º 66-B/2012, de 31 de Dezembro, com início de vigência em 1 de Janeiro de
2013)
Artigo 39º
Perfeição das notificações
1 – As notificações efectuadas nos termos do n.º 3 do artigo anterior presumem-se feitas no 3º dia
posterior ao do registo ou no 1º dia útil seguinte a esse, quando esse dia não seja útil.
2 – A presunção do número anterior só pode ser ilidida pelo notificado quando não lhe seja imputável
o facto de a notificação ocorrer em data posterior à presumida, devendo para o efeito a
administração tributária ou o tribunal, com base em requerimento do interessado, requerer aos
correios informação sobre a data efectiva da recepção.
3 – Havendo aviso de recepção, a notificação considera-se efectuada na data em que ele for assinado
e tem-se por efectuada na própria pessoa do notificando, mesmo quando o aviso de recepção haja
sido assinado por terceiro presente no domicílio do contribuinte, presumindo-se neste caso que a
carta foi oportunamente entregue ao destinatário.
4 – O distribuidor do serviço postal procederá à notificação das pessoas referidas no número
anterior por anotação do bilhete de identidade ou de outro documento oficial.
5 – Em caso de o aviso de recepção ser devolvido ou não vier assinado por o destinatário se ter
recusado a recebê-lo ou não o ter levantado no prazo previsto no regulamento dos serviços postais e
não se comprovar que entretanto o contribuinte comunicou a alteração do seu domicílio fiscal, a
notificação será efectuada nos 15 dias seguintes à devolução por nova carta registada com aviso de
recepção, presumindo-se a notificação se a carta não tiver sido recebida ou levantada, sem prejuízo
de o notificando poder provar justo impedimento ou a impossibilidade de comunicação da mudança
de residência no prazo legal.
6 - No caso da recusa de recebimento ou não levantamento da carta, previstos no número anterior, a
notificação presume-se feita no 3º dia posterior ao do registo ou no 1º dia útil seguinte a esse, quando
esse dia não seja útil.
7 – Quando a notificação for efectuada por telefax ou via Internet, presume-se que foi feita na data de
emissão, servindo de prova, respectivamente, a cópia do aviso de onde conste a menção de que a
mensagem foi enviada com sucesso, bem como a data, hora e número de telefax do receptor ou o
extracto da mensagem efectuado pelo funcionário, o qual será incluído no processo.
8 – A presunção referida no número anterior poderá ser ilidida por informação do operador sobre o
conteúdo e data da emissão.
9 - As notificações efectuadas por transmissão electrónica de dados consideram-se feitas no momento
em que o destinatário aceda à caixa postal electrónica.
10 - Em caso de ausência de acesso à caixa postal electrónica, a notificação considera-se efectuada
no 25.º dia posterior ao seu envio, salvo nos casos em que se comprove que o contribuinte comunicou
a alteração daquela nos termos do artigo 43.º ou que este demonstre ter sido impossível essa
comunicação.
11 – O acto de notificação será nulo no caso de falta de indicação do autor do acto e, no caso de este
o ter praticado no uso de delegação ou subdelegação de competências, da qualidade em que decidiu,
do seu sentido e da sua data
12 - O presente artigo não prejudica a aplicação do disposto no n.º 6 do artigo 45.º da Lei Geral
Tributária.
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(Redacção da Lei n.º64-B/2011, de 30 de Dezembro, com início de vigência em 1 de Janeiro de
2012)
Artigo 39º
Perfeição das notificações
1 – As notificações efectuadas nos termos do n.º 3 do artigo anterior presumem-se feitas no 3º dia
posterior ao do registo ou no 1º dia útil seguinte a esse, quando esse dia não seja útil.
2 – A presunção do número anterior só pode ser ilidida pelo notificado quando não lhe seja imputável
o facto de a notificação ocorrer em data posterior à presumida, devendo para o efeito a
administração tributária ou o tribunal, com base em requerimento do interessado, requerer aos
correios informação sobre a data efectiva da recepção.
3 – Havendo aviso de recepção, a notificação considera-se efectuada na data em que ele for assinado
e tem-se por efectuada na própria pessoa do notificando, mesmo quando o aviso de recepção haja
sido assinado por terceiro presente no domicílio do contribuinte, presumindo-se neste caso que a
carta foi oportunamente entregue ao destinatário.
4 – O distribuidor do serviço postal procederá à notificação das pessoas referidas no número
anterior por anotação do bilhete de identidade ou de outro documento oficial.
5 – Em caso de o aviso de recepção ser devolvido ou não vier assinado por o destinatário se ter
recusado a recebê-lo ou não o ter levantado no prazo previsto no regulamento dos serviços postais e
não se comprovar que entretanto o contribuinte comunicou a alteração do seu domicílio fiscal, a
notificação será efectuada nos 15 dias seguintes à devolução por nova carta registada com aviso de
recepção, presumindo-se a notificação se a carta não tiver sido recebida ou levantada, sem prejuízo
de o notificando poder provar justo impedimento ou a impossibilidade de comunicação da mudança
de residência no prazo legal.
6 - No caso da recusa de recebimento ou não levantamento da carta, previstos no número anterior, a
notificação presume-se feita no 3º dia posterior ao do registo ou no 1º dia útil seguinte a esse, quando
esse dia não seja útil.
7 – Quando a notificação for efectuada por telefax ou via Internet, presume-se que foi feita na data de
emissão, servindo de prova, respectivamente, a cópia do aviso de onde conste a menção de que a
mensagem foi enviada com sucesso, bem como a data, hora e número de telefax do receptor ou o
extracto da mensagem efectuado pelo funcionário, o qual será incluído no processo.
8 – A presunção referida no número anterior poderá ser ilidida por informação do operador sobre o
conteúdo e data da emissão.
9 - As notificações efectuadas por transmissão electrónica de dados consideram-se feitas no momento
em que o destinatário aceda à caixa postal electrónica.
10 - Em caso de ausência de acesso à caixa postal electrónica, deve ser efectuada nova transmissão
electrónica de dados, no prazo de 15 dias seguintes ao respectivo conhecimento por parte do serviço
que tenha procedido à emissão da notificação, aplicando-se com as necessárias adaptações a
presunção prevista no n.º 6, caso, no prazo de 10 dias, se verifique de novo o não acesso à caixa
postal electrónica.
11 – O acto de notificação será nulo no caso de falta de indicação do autor do acto e, no caso de este
o ter praticado no uso de delegação ou subdelegação de competências, da qualidade em que decidiu,
do seu sentido e da sua data
12 - O presente artigo não prejudica a aplicação do disposto no n.º 6 do artigo 45.º da Lei Geral
Tributária.
(Redacção da Lei n.º 3-B/2010, de 28 de Abril)
Artigo 39º
Perfeição das notificações
1 – As notificações efectuadas nos termos do n.º 3 do artigo anterior presumem-se feitas no 3º dia
posterior ao do registo ou no 1º dia útil seguinte a esse, quando esse dia não seja útil.
2 – A presunção do número anterior só pode ser ilidida pelo notificado quando não lhe seja imputável
o facto de a notificação ocorrer em data posterior à presumida, devendo para o efeito a
administração tributária ou o tribunal, com base em requerimento do interessado, requerer aos
correios informação sobre a data efectiva da recepção.
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3 – Havendo aviso de recepção, a notificação considera-se efectuada na data em que ele for assinado
e tem-se por efectuada na própria pessoa do notificando, mesmo quando o aviso de recepção haja
sido assinado por terceiro presente no domicílio do contribuinte, presumindo-se neste caso que a
carta foi oportunamente entregue ao destinatário.
4 – O distribuidor do serviço postal procederá à notificação das pessoas referidas no número
anterior por anotação do bilhete de identidade ou de outro documento oficial.
5 – Em caso de o aviso de recepção ser devolvido ou não vier assinado por o destinatário se ter
recusado a recebê-lo ou não o ter levantado no prazo previsto no regulamento dos serviços postais e
não se comprovar que entretanto o contribuinte comunicou a alteração do seu domicílio fiscal, a
notificação será efectuada nos 15 dias seguintes à devolução por nova carta registada com aviso de
recepção, presumindo-se a notificação se a carta não tiver sido recebida ou levantada, sem prejuízo
de o notificando poder provar justo impedimento ou a impossibilidade de comunicação da mudança
de residência no prazo legal.
6 - No caso da recusa de recebimento ou não levantamento da carta, previstos no número anterior, a
notificação presume-se feita no 3º dia posterior ao do registo ou no 1º dia útil seguinte a esse, quando
esse dia não seja útil.
7 – Quando a notificação for efectuada por telefax ou via Internet, presume-se que foi feita na data de
emissão, servindo de prova, respectivamente, a cópia do aviso de onde conste a menção de que a
mensagem foi enviada com sucesso, bem como a data, hora e número de telefax do receptor ou o
extracto da mensagem efectuado pelo funcionário, o qual será incluído no processo.
8 – A presunção referida no número anterior poderá ser ilidida por informação do operador sobre o
conteúdo e data da emissão.
9 – O acto de notificação será nulo no caso de falta de indicação do autor do acto e, no caso de este o
ter praticado no uso de delegação ou subdelegação de competências, da qualidade em que decidiu,
do seu sentido e da sua data
10 - O presente artigo não prejudica a aplicação do disposto no n.º 6 do artigo 45.º da Lei Geral
Tributária..
(Redacção da Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro)
Artigo 39º
Perfeição das notificações
1 – As notificações efectuadas nos termos do n.º 3 do artigo anterior presumem-se feitas no 3º dia
posterior ao do registo ou no 1º dia útil seguinte a esse, quando esse dia não seja útil.
2 – A presunção do número anterior só pode ser ilidida pelo notificado quando não lhe seja imputável
o facto de a notificação ocorrer em data posterior à presumida, devendo para o efeito a
administração tributária ou o tribunal, com base em requerimento do interessado, requerer aos
correios informação sobre a data efectiva da recepção.
3 – Havendo aviso de recepção, a notificação considera-se efectuada na data em que ele for assinado
e tem-se por efectuada na própria pessoa do notificando, mesmo quando o aviso de recepção haja
sido assinado por terceiro presente no domicílio do contribuinte, presumindo-se neste caso que a
carta foi oportunamente entregue ao destinatário.
4 – O distribuidor do serviço postal procederá à notificação das pessoas referidas no número
anterior por anotação do bilhete de identidade ou de outro documento oficial.
5 – Em caso de o aviso de recepção ser devolvido ou não vier assinado por o destinatário se ter
recusado a recebê-lo ou não o ter levantado no prazo previsto no regulamento dos serviços postais e
não se comprovar que entretanto o contribuinte comunicou a alteração do seu domicílio fiscal, a
notificação será efectuada nos 15 dias seguintes à devolução por nova carta registada com aviso de
recepção, presumindo-se a notificação se a carta não tiver sido recebida ou levantada, sem prejuízo
de o notificando poder provar justo impedimento ou a impossibilidade de comunicação da mudança
de residência no prazo legal.
6 - No caso da recusa de recebimento ou não levantamento da carta, previstos no número anterior, a
notificação presume-se feita no 3º dia posterior ao do registo ou no 1º dia útil seguinte a esse, quando
esse dia não seja útil.
7 – Quando a notificação for efectuada por telefax ou via Internet, presume-se que foi feita na data de
emissão, servindo de prova, respectivamente, a cópia do aviso de onde conste a menção de que a
mensagem foi enviada com sucesso, bem como a data, hora e número de telefax do receptor ou o
extracto da mensagem efectuado pelo funcionário, o qual será incluído no processo.
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8 – A presunção referida no número anterior poderá ser ilidida por informação do operador sobre o
conteúdo e data da emissão.
9 – O acto de notificação será nulo no caso de falta de indicação do autor do acto e, no caso de este o
ter praticado no uso de delegação ou subdelegação de competências, da qualidade em que decidiu,
do seu sentido e da sua data.
Artigo 40º
Notificações aos mandatários
1 - As notificações aos interessados que tenham constituído mandatário são feitas na pessoa deste da
seguinte forma:
a) Nos procedimentos tributários, por carta registada, dirigida para o seu escritório;
b) Nos processos judiciais tributários, nos termos previstos nas normas sobre processo nos tribunais
administrativos.
2 - Quando a notificação se destine a chamar o interessado para a prática de ato pessoal, além de ser
notificado o mandatário, será enviado pelo correio um aviso registado ao próprio interessado,
indicando a data, o local e o fim da comparência.
3 - As notificações referidas nos números anteriores podem ainda ser efetuadas pelo funcionário
competente quando o notificando se encontrar no edifício do serviço ou do tribunal.
(Redacção da Lei n.º 114/2017, de 29 de Dezembro – entrada em vigor em 1 de Janeiro de 2018)
Artigo 40º
Notificações aos mandatários
1 – As notificações aos interessados que tenham constituído mandatário serão feitas na pessoa deste e
no seu escritório.
2 – Quando a notificação tenha em vista a prática pelo interessado de acto pessoal, além da
notificação ao mandatário, será enviada carta ao próprio interessado, indicando a data, o local e o
motivo da comparência.
3 – As notificações serão feitas por carta ou aviso registados, dirigidos para o domicílio ou escritório
dos notificandos, podendo estes ser notificados pelo funcionário competente quando encontrados no
edifício do serviço ou tribunal.
Artigo 41º
Notificação ou citação das pessoas colectivas ou sociedades
1 - As pessoas colectivas e sociedades são citadas ou notificadas na sua caixa postal electrónica ou na
pessoa de um dos seus administradores ou gerentes, na sua sede, na residência destes ou em qualquer
lugar onde se encontrem.
2 – Não podendo efectuar-se na pessoa do representante por este não ser encontrado pelo funcionário,
a citação ou notificação realiza-se na pessoa de qualquer empregado, capaz de transmitir os termos do
acto, que se encontre no local onde normalmente funcione a administração da pessoa colectiva ou
sociedade.
3 – O disposto no número anterior não se aplica se a pessoa colectiva ou sociedade se encontrar em
fase de liquidação ou falência, caso em que a diligência será efectuada na pessoa do liquidatário.
(Redacção da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de Dezembro, com início de vigência em 1 de Janeiro de
2012)
Artigo 41º
Notificação ou citação das pessoas colectivas ou sociedades
1 – As pessoas colectivas e sociedades serão citadas ou notificadas na pessoa de um dos seus
administradores ou gerentes, na sua sede, na residência destes ou em qualquer lugar onde se
encontrem.
2 – Não podendo efectuar-se na pessoa do representante por este não ser encontrado pelo
funcionário, a citação ou notificação realiza-se na pessoa de qualquer empregado, capaz de
transmitir os termos do acto, que se encontre no local onde normalmente funcione a administração da
pessoa colectiva ou sociedade.
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3 – O disposto no número anterior não se aplica se a pessoa colectiva ou sociedade se encontrar em
fase de liquidação ou falência, caso em que a diligência será efectuada na pessoa do liquidatário.
Artigo 42º
Notificação ou citação do Estado, das autarquias locais e dos serviços públicos
1 - As notificações e citações de autarquia local ou outra entidade de direito público são feitas por via
electrónica para a respectiva caixa postal electrónica ou por carta registada com aviso de recepção,
dirigida ao seu presidente ou ao membro em que este tenha delegado essa competência.
2 - Se o notificando ou citando for um serviço público do Estado, a notificação ou citação que não seja
por via electrónica será feita na pessoa do seu presidente, director-geral ou funcionário equiparado,
salvo disposição legal em contrário.
(Redacção da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de Dezembro, com início de vigência em 1 de Janeiro de
2012)
Artigo 42º
Notificação ou citação do Estado, das autarquias locais e dos serviços públicos
1 – As notificações e citações de autarquia local ou outra entidade de direito público serão feitas por
carta registada com aviso de recepção, dirigida ao seu presidente ou membro em que este tenha
delegado essa competência.
2 – Se o notificando ou citando for um serviço público do Estado, a notificação ou citação será feita
na pessoa do seu presidente, director-geral ou funcionário equiparado, salvo disposição legal em
contrário.
Artigo 43º
Obrigação de participação de domicílio
1 - Os interessados que intervenham ou possam intervir em quaisquer procedimentos ou processos nos
serviços da administração tributária ou nos tribunais tributários comunicam, no prazo de 15 dias,
qualquer alteração do seu domicílio, sede ou caixa postal electrónica.
2 – A falta de recebimento de qualquer aviso ou comunicação expedidos nos termos dos artigos
anteriores, devido ao não cumprimento do disposto no n.º 1, não é oponível à administração tributária,
sem prejuízo do que a lei dispõe quanto à obrigatoriedade da citação e da notificação e dos termos por
que devem ser efectuadas.
3 - A comunicação referida no n.º 1 só produz efeitos, sem prejuízo da possibilidade legal de a
administração tributária proceder oficiosamente à sua rectificação, se o interessado fizer prova de já
ter solicitado ou obtido a actualização fiscal do domicílio, sede ou caixa postal electrónica.
(Redacção da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de Dezembro, com início de vigência em 1 de Janeiro de
2012)
Artigo 43º
Obrigação de participação de domicílio
1 – Os interessados que intervenham ou possam intervir em quaisquer procedimentos ou processos
nos serviços da administração tributária ou nos tribunais tributários comunicam, no prazo de 15
dias, qualquer alteração do seu domicílio ou sede.
2 – A falta de recebimento de qualquer aviso ou comunicação expedidos nos termos dos artigos
anteriores, devido ao não cumprimento do disposto no n.º 1, não é oponível à administração
tributária, sem prejuízo do que a lei dispõe quanto à obrigatoriedade da citação e da notificação e
dos termos por que devem ser efectuadas.
3 – A comunicação referida no n.º 1 só produzirá efeitos, sem prejuízo da possibilidade legal de a
administração tributária proceder oficiosamente à sua rectificação se o interessado fizer a prova de
já ter solicitado ou obtido a actualização fiscal do domicílio ou sede.
(Redacção da Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro)
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Artigo 43º
Obrigação de participação de domicílio
1 – Os interessados que intervenham ou possam intervir em quaisquer procedimentos ou processos
nos serviços da administração tributária ou nos tribunais tributários comunicarão, no prazo de 20
dias, qualquer alteração do seu domicílio ou sede.
2 – A falta de recebimento de qualquer aviso ou comunicação expedidos nos termos dos artigos
anteriores, devido ao não cumprimento do disposto no n.º 1, não é oponível à administração
tributária, sem prejuízo do que a lei dispõe quanto à obrigatoriedade da citação e da notificação e
dos termos por que devem ser efectuadas.
3 – A comunicação referida no n.º 1 só produzirá efeitos, sem prejuízo da possibilidade legal de a
administração tributária proceder oficiosamente à sua rectificação se o interessado fizer a prova de
já ter solicitado ou obtido a actualização fiscal do domicílio ou sede.
TÍTULO II
Do procedimento tributário
CAPÍTULO I
Disposições gerais
Artigo 44º
Procedimento tributário
1 – O procedimento tributário compreende, para efeitos do presente Código:
a) As acções preparatórias ou complementares da liquidação dos tributos, incluindo parafiscais, ou de
confirmação dos factos tributários declarados pelos sujeitos passivos ou outros obrigados tributários;
b) A liquidação dos tributos, quando efectuada pela administração tributária;
c) A revisão, oficiosa ou por iniciativa dos interessados, dos actos tributários;
d) A emissão, rectificação, revogação, ratificação, reforma ou conversão de quaisquer outros actos
administrativos em matéria tributária, incluindo sobre benefícios fiscais;
e) As reclamações, incluindo as que tenham por fundamento a classificação pautal, a origem ou o
valor aduaneiro das mercadorias e os recursos hierárquicos;
f) A avaliação directa ou indirecta dos rendimentos ou valores patrimoniais;
g) A cobrança das obrigações tributárias, na parte que não tiver natureza judicial;
h) Revogada;
i) Todos os demais actos dirigidos à declaração dos direitos tributários.
2 – As acções de observação das realidades tributárias, da verificação do cumprimento das obrigações
tributárias e de prevenção das infracções tributárias são reguladas pelo Regime Complementar do
Procedimento de Inspecção Tributária.
(Redacção da Lei n.º 83-C/2013, de 31 de Dezembro com início de vigência em 1 de Janeiro de
2014)
Artigo 44º
Procedimento tributário
1 – O procedimento tributário compreende, para efeitos do presente Código:
a) As acções preparatórias ou complementares da liquidação dos tributos, incluindo parafiscais, ou
de confirmação dos factos tributários declarados pelos sujeitos passivos ou outros obrigados
tributários;
b) A liquidação dos tributos, quando efectuada pela administração tributária;
c) A revisão, oficiosa ou por iniciativa dos interessados, dos actos tributários;
d) A emissão, rectificação, revogação, ratificação, reforma ou conversão de quaisquer outros actos
administrativos em matéria tributária, incluindo sobre benefícios fiscais;
e) As reclamações e os recursos hierárquicos;
f) A avaliação directa ou indirecta dos rendimentos ou valores patrimoniais;
g) A cobrança das obrigações tributárias, na parte que não tiver natureza judicial;
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h) A contestação de carácter técnico relacionada com a classificação pautal, a origem ou o valor das
mercadorias objecto de uma declaração aduaneira, sem prejuízo da legislação especial aplicável;
i) Todos os demais actos dirigidos à declaração dos direitos tributários.
2 – As acções de observação das realidades tributárias, da verificação do cumprimento das
obrigações tributárias e de prevenção das infracções tributárias são reguladas pelo Regime
Complementar do Procedimento de Inspecção Tributária.
Artigo 45º
Contraditório
1 – O procedimento tributário segue o princípio do contraditório, participando o contribuinte, nos
termos da lei, na formação da decisão.
2 – O contribuinte é ouvido oralmente ou por escrito, conforme o objectivo do procedimento.
3 – No caso de audiência oral, as declarações do contribuinte serão reduzidas a termo.
Artigo 46º
Proporcionalidade
Os actos a adoptar no procedimento serão os adequados aos objectivos a atingir, de acordo com os
princípios da proporcionalidade, eficiência, praticabilidade e simplicidade.
Artigo 47º
Duplo grau de decisão
1 – No procedimento tributário vigora o princípio do duplo grau de decisão, não podendo a mesma
pretensão do contribuinte ser apreciada sucessivamente por mais de dois órgãos integrando a mesma
administração tributária.
2 – Considera-se que a pretensão é a mesma, para efeitos do número anterior, em caso de identidade
do autor e dos fundamentos de facto e de direito invocados.
3 – O pedido de reapreciação da decisão deve, salvo lei especial, ser dirigido ao dirigente máximo do
serviço ou a quem ele tiver delegado essa competência.
Artigo 48º
Cooperação da administração tributária e do contribuinte
1 – A administração tributária esclarecerá os contribuintes e outros obrigados tributários sobre a
necessidade de apresentação de declarações, reclamações e petições e a prática de quaisquer outros
actos necessários ao exercício dos seus direitos, incluindo a correcção dos erros ou omissões
manifestas que se observem.
2 – O contribuinte cooperará de boa-fé na instrução do procedimento, esclarecendo de modo completo
e verdadeiro os factos de que tenha conhecimento e oferecendo os meios de prova a que tenha acesso.
Artigo 49º
Cooperação de entidades públicas
Estão sujeitos a um dever geral de cooperação no procedimento os serviços, estabelecimentos e
organismos, ainda que personalizados, do Estado, das Regiões Autónomas e das autarquias locais, as
associações públicas, as empresas públicas ou de capital exclusivamente público, as instituições
particulares de solidariedade social e as pessoas colectivas de utilidade pública.
Artigo 50º
Meios de prova
No procedimento, o órgão instrutor utilizará todos os meios de prova legalmente previstos que sejam
necessários ao correcto apuramento dos factos, podendo designadamente juntar actas e documentos,
tomar declarações de qualquer natureza do contribuinte ou outras pessoas e promover a realização de
perícias ou inspecções oculares.
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Artigo 51º
Contratação de outras entidades
1 – A administração tributária pode, nos termos da lei e no âmbito das suas competências, contratar o
serviço de quaisquer outras entidades para a colaboração em operações de entrega e recepção de
declarações ou outros documentos ou de processamento da liquidação ou cobrança das obrigações
tributárias.
2 – A administração tributária pode igualmente, nos termos da lei, celebrar protocolos com entidades
públicas e privadas com vista à realização das suas atribuições.
3 – Quem, em virtude dos contratos e protocolos referidos nos números anteriores, tomar
conhecimento de quaisquer dados relativos à situação tributária dos contribuintes fica igualmente
sujeito ao dever de sigilo fiscal.
Artigo 52º
Erro na forma de procedimento
Se, em caso de erro na forma de procedimento, puderem ser aproveitadas as peças úteis ao
apuramento dos factos, será o procedimento oficiosamente convolado na forma adequada.
Artigo 53º
Arquivamento
1 – O procedimento da iniciativa do contribuinte será obrigatoriamente arquivado se ficar parado mais
de 90 dias por motivo a este imputável.
2 – A administração tributária deve, até 15 dias antes do termo do prazo referido no n.º 1, notificar o
contribuinte, por carta registada, e informá-lo sobre os efeitos do incumprimento dos seus deveres de
cooperação.
Artigo 54º
Impugnação unitária
Salvo quando forem imediatamente lesivos dos direitos do contribuinte ou disposição expressa em
sentido diferente, não são susceptíveis de impugnação contenciosa os actos interlocutórios do
procedimento, sem prejuízo de poder ser invocada na impugnação da decisão final qualquer
ilegalidade anteriormente cometida.
CAPÍTULO II
Procedimentos prévios de informação e avaliação
Artigo 55º
Orientações genéricas
1 – É da exclusiva competência do dirigente máximo do serviço ou do funcionário em quem ele tiver
delegado essa competência a emissão de orientações genéricas visando a uniformização da
interpretação e aplicação das normas tributárias pelos serviços.
2 – Somente as orientações genéricas emitidas pelas entidades referidas no número anterior vinculam
a administração tributária.
3 – As orientações genéricas referidas no n.º 1 devem constar obrigatoriamente de circulares
administrativas e aplicam-se exclusivamente à administração tributária que procedeu à sua emissão.
Artigo 56º
Base de dados
1 – A administração tributária organizará uma base de dados, permanentemente actualizada, contendo
as orientações genéricas referidas no n.º 1 do artigo anterior.
2 – Aos contribuintes será facultado o acesso directo à base de dados referida no n.º 1 do presente
artigo.
3 – Os interessados em qualquer procedimento ou processo regulado pelo presente Código poderão
requerer ao dirigente máximo do serviço a comunicação de quaisquer despachos comportando
orientações genéricas da administração tributária sobre as questões discutidas.
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4 – A administração tributária responderá comunicando ao contribuinte o teor dos despachos
solicitados expurgados dos seus elementos de carácter pessoal e procedendo à sua inclusão na base de
dados a que se refere o n.º 1 no prazo de 90 dias.
5 – O disposto nos n.ºs 3 e 4 aplica-se a quaisquer informações ou pareceres que a administração
tributária invoque no procedimento ou processo para fundamentar a sua posição.
Artigo 57º
Informações vinculativas
1 - A notificação aos interessados da resposta ao pedido de informação vinculativa inclui
obrigatoriamente a informação ou parecer em que a administração tributária se baseou para a sua
prestação.
2 – Os interessados não ficam dispensados, quando o despacho for sobre os pressupostos de qualquer
benefício fiscal dependente de reconhecimento, de o requerer autonomamente nos termos da lei.
3 – Apresentado o pedido de reconhecimento que tenha sido precedido do pedido de informação
vinculativa, este ser-lhe-á apensado a requerimento do interessado, devendo a entidade competente
para a decisão conformar-se com o anterior despacho, na medida em que a situação hipotética objecto
do pedido de informação vinculativa coincida com a situação de facto objecto do pedido de
reconhecimento, sem prejuízo das medidas de controlo do benefício fiscal exigidas por lei.
(Redacção pela Lei n.º 64-A/2008, de 31 de Dezembro)
Artigo 57º
Informações vinculativas
1 – O despacho que recair sobre pedido de informação vinculativa sobre a concreta situação
tributária dos contribuintes ou os pressupostos de quaisquer benefícios fiscais será notificado aos
interessados, vinculado os serviços a partir da notificação que, verificados os factos previstos na lei,
não poderão proceder de forma diversa, salvo em cumprimento de decisão judicial.
2 – Os interessados não ficam dispensados, quando o despacho for sobre os pressupostos de qualquer
benefício fiscal dependente de reconhecimento, de o requerer autonomamente nos termos da lei.
3 – Apresentado o pedido de reconhecimento que tenha sido precedido do pedido de informação
vinculativa, este ser-lhe-á apensado a requerimento do interessado, devendo a entidade competente
para a decisão conformar-se com o anterior despacho, na medida em que a situação hipotética
objecto do pedido de informação vinculativa coincida com a situação de facto objecto do pedido de
reconhecimento, sem prejuízo das medidas de controlo do benefício fiscal exigidas por lei.
Artigo 58º
Avaliação prévia
1 – Os contribuintes poderão, caso provem interesse legítimo, mediante o pagamento de uma taxa a
fixar entre limites mínimos e máximos definidos anualmente pelo ministro competente, solicitar a
avaliação de bens ou direitos que constituam a base de incidência de quaisquer tributos, a que a
administração tributária ainda não tenha procedido.
2 – A avaliação efectuada no número anterior tem efeitos vinculativos para a administração tributária
por um período de três anos após se ter tornado definitiva.
3 – O efeito vinculativo referido no número anterior não se produz, em caso de reclamação ou
impugnação da avaliação, até à decisão.
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CAPÍTULO III
Do procedimento de liquidação
SECÇÃO I
Da instauração
Artigo 59º
Início do procedimento
1 – O procedimento de liquidação instaura-se com as declarações dos contribuintes, ou, na falta ou
vício destas, com base em todos os elementos de que disponha ou venha a obter a entidade
competente.
2 – O apuramento da matéria tributável far-se-á com base nas declarações dos contribuintes, desde que
estes as apresentem nos termos previstos na lei e forneçam à administração tributária os elementos
indispensáveis à verificação da sua situação tributária.
3 – Em caso de erro de facto ou de direito nas declarações dos contribuintes, estas podem ser
substituídas:
a) Seja qual for a situação da declaração a substituir, se ainda decorrer o prazo legal da
respectiva entrega;
b) Sem prejuízo da responsabilidade contra-ordenacional que ao caso couber, quando desta
declaração resultar imposto superior ou reembolso inferior ao anteriormente apurado, nos
seguintes prazos:
I) Nos 30 dias seguintes ao termo do prazo legal, seja qual for a situação da declaração a
substituir;
II) Até ao termo do prazo legal de reclamação graciosa ou impugnação judicial do acto de
liquidação, para a correcção de erros ou omissões imputáveis aos sujeitos passivos de que resulte
imposto de montante inferior ao liquidado com base na declaração apresentada;
III) Até 60 dias antes do termo do prazo de caducidade, para a correcção de erros imputáveis
aos sujeitos passivos de que resulte imposto superior ao anteriormente liquidado.
4 - (Revogado.)
5 - A declaração de substituição entregue no prazo legal para a reclamação graciosa, quando a
administração tributária não proceder à sua liquidação, é convolada em reclamação graciosa, de tal se
notificando o sujeito passivo.
6 – Da apresentação das declarações de substituição não pode resultar a ampliação dos prazos de
reclamação graciosa, impugnação judicial ou revisão do acto tributário, que seriam aplicáveis caso
não tivessem sido apresentadas.
7 – Sempre que a entidade competente tome conhecimento de factos tributários não declarados pelo
sujeito passivo e do suporte probatório necessário, o procedimento de liquidação é instaurado
oficiosamente pelos competentes serviços.
(Redacção da Lei n.º 42/2016, de 28 de Dezembro, com início de vigência em 1 de Janeiro de
2017)
Artigo 59º
Início do procedimento
1 – O procedimento de liquidação instaura-se com as declarações dos contribuintes, ou, na falta ou
vício destas, com base em todos os elementos de que disponha ou venha a obter a entidade
competente.
2 – O apuramento da matéria tributável far-se-á com base nas declarações dos contribuintes, desde
que estes as apresentem nos termos previstos na lei e forneçam à administração tributária os
elementos indispensáveis à verificação da sua situação tributária.
3 – Em caso de erro de facto ou de direito nas declarações dos contribuintes, estas podem ser
substituídas:
a) Seja qual for a situação da declaração a substituir, se ainda decorrer o prazo legal da respectiva
entrega;
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b) Sem prejuízo da responsabilidade contra-ordenacional que ao caso couber, quando desta
declaração resultar imposto superior ou reembolso inferior ao anteriormente apurado, nos seguintes
prazos:
I) Nos 30 dias seguintes ao termo do prazo legal, seja qual for a situação da declaração a
substituir;
II) Até ao termo do prazo legal de reclamação graciosa ou impugnação judicial do acto de
liquidação, para a correcção de erros ou omissões imputáveis aos sujeitos passivos de que resulte
imposto de montante inferior ao liquidado com base na declaração apresentada;
III) Até 60 dias antes do termo do prazo de caducidade, para a correcção de erros
imputáveis aos sujeitos passivos de que resulte imposto superior ao anteriormente liquidado.
4 - (Revogado.)
5 – Nos casos em que os erros ou omissões a corrigir decorram de divergência entre o contribuinte e
o serviço na qualificação de actos, factos ou documentos invocados, em declaração de substituição
apresentada no prazo legal para a reclamação graciosa, com relevância para a liquidação do
imposto ou de fundada dúvida sobre a existência dos referidos actos, factos ou documentos, o chefe
de finanças deve convolar a declaração de substituição em reclamação graciosa da liquidação,
notificando da decisão o sujeito passivo.
6 – Da apresentação das declarações de substituição não pode resultar a ampliação dos prazos de
reclamação graciosa, impugnação judicial ou revisão do acto tributário, que seriam aplicáveis caso
não tivessem sido apresentadas.
7 – Sempre que a entidade competente tome conhecimento de factos tributários não declarados pelo
sujeito passivo e do suporte probatório necessário, o procedimento de liquidação é instaurado
oficiosamente pelos competentes serviços.
(Redacção da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de Dezembro, com início de vigência em 1 de Janeiro de
2012)
Artigo 59º
Início do procedimento
1 – O procedimento de liquidação instaura-se com as declarações dos contribuintes, ou, na falta ou
vício destas, com base em todos os elementos de que disponha ou venha a obter a entidade
competente.
2 – O apuramento da matéria tributável far-se-á com base nas declarações dos contribuintes, desde
que estes as apresentem nos termos previstos na lei e forneçam à administração tributária os
elementos indispensáveis à verificação da sua situação tributária.
3 – Em caso de erro de facto ou de direito nas declarações dos contribuintes, estas podem ser
substituídas:
a)Seja qual for a situação da declaração a substituir, se ainda decorrer o prazo legal da respectiva
entrega;
b)Sem prejuízo da responsabilidade contra-ordenacional que ao caso couber, quando desta
declaração resultar imposto superior ou reembolso inferior ao anteriormente apurado, nos seguintes
prazos:
I) Nos 30 dias seguintes ao termo do prazo legal, seja qual for a situação da declaração a
substituir;
II) Até ao termo do prazo legal de reclamação graciosa ou impugnação judicial do acto de
liquidação, para a correcção de erros ou omissões imputáveis aos sujeitos passivos de que resulte
imposto de montante inferior ao liquidado com base na declaração apresentada;
III) Até 60 dias antes do termo do prazo de caducidade, para a correcção de erros
imputáveis aos sujeitos passivos de que resulte imposto superior ao anteriormente liquidado.
4 – Para efeitos de aplicação do disposto na subalínea II) da alínea b) número anterior, a declaração
de substituição deve ser apresentada no serviço local da área do domicílio fiscal do sujeito passivo.
5 – Nos casos em que os erros ou omissões a corrigir decorram de divergência entre o contribuinte e
o serviço na qualificação de actos, factos ou documentos invocados, em declaração de substituição
apresentada no prazo legal para a reclamação graciosa, com relevância para a liquidação do
imposto ou de fundada dúvida sobre a existência dos referidos actos, factos ou documentos, o chefe
de finanças deve convolar a declaração de substituição em reclamação graciosa da liquidação,
notificando da decisão o sujeito passivo.
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6 – Da apresentação das declarações de substituição não pode resultar a ampliação dos prazos de
reclamação graciosa, impugnação judicial ou revisão do acto tributário, que seriam aplicáveis caso
não tivessem sido apresentadas.
7 – Sempre que a entidade competente tome conhecimento de factos tributários não declarados pelo
sujeito passivo e do suporte probatório necessário, o procedimento de liquidação é instaurado
oficiosamente pelos competentes serviços.
SECÇÃO II
Da decisão
Artigo 60º
Definitividade dos actos tributários
Os actos tributários praticados por autoridade fiscal competente em razão da matéria são definitivos
quanto à fixação dos direitos dos contribuintes, sem prejuízo da sua eventual revisão ou impugnação
nos termos da lei.
SECÇÃO III
Dos juros indemnizatórios
Artigo 61º
Juros indemnizatórios
1 - O direito aos juros indemnizatórios é reconhecido pelas seguintes entidades:
a) Pela entidade competente para a decisão de reclamação graciosa, quando o fundamento for
erro imputável aos serviços de que tenha resultado pagamento da dívida tributária em montante
superior ao legalmente devido;
b) Pela entidade que determina a restituição oficiosa dos tributos, quando não seja cumprido
o prazo legal de restituição;
c) Pela entidade que procede ao processamento da nota de crédito, quando o fundamento for
o atraso naquele processamento;
d) Pela entidade competente para a decisão sobre o pedido de revisão do acto tributário por
iniciativa do contribuinte, quando não seja cumprido o prazo legal de revisão do acto tributário.
2 - Em caso de anulação judicial do acto tributário, cabe à entidade que execute a decisão judicial da
qual resulte esse direito determinar o pagamento dos juros indemnizatórios a que houver lugar.
3 – Os juros indemnizatórios serão liquidados e pagos no prazo de 90 dias contados a partir da decisão
que reconheceu o respectivo direito ou do dia seguinte ao termo do prazo legal de restituição oficiosa
do tributo.
4 – Se a decisão que reconheceu o direito a juros indemnizatórios for judicial, o prazo de pagamento
conta-se a partir do início do prazo da sua execução espontânea.
5 - Os juros são contados desde a data do pagamento indevido do imposto até à data do processamento
da respectiva nota de crédito, em que são incluídos.
6 - Sem prejuízo do disposto no número seguinte, pode o interessado reclamar, junto do competente
órgão periférico regional da administração tributária, do não pagamento de juros indemnizatórios nos
termos previstos no n.º 1, no prazo de 120 dias contados da data do conhecimento da nota de crédito
ou, na sua falta, do termo do prazo para a sua emissão.
7 - O interessado pode ainda, no prazo de 30 dias contados do termo do prazo de execução espontânea
da decisão, reclamar, junto do competente órgão periférico regional da administração tributária, do
não pagamento de juros indemnizatórios no caso da execução de uma decisão judicial de que resulte
esse direito.
(Redacção pela Lei n.º 55-A/2010, de 31 de Dezembro)
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Artigo 61º
Juros indemnizatórios
1 – Os juros indemnizatórios serão liquidados e pagos no prazo de 90 dias contados a partir da
decisão que reconheceu o respectivo direito ou do dia seguinte ao termo do prazo legal de restituição
oficiosa do tributo.
2 – Se a decisão que reconheceu o direito a juros indemnizatórios for judicial, o prazo de pagamento
conta-se a partir do início do prazo da sua execução espontânea.
3 – Os juros serão contados desde a data do pagamento do imposto indevido até à data da emissão da
respectiva nota de crédito.
4 – Os juros indemnizatórios poderão ser reclamados ou impugnados autonomamente caso o
pagamento do tributo seja efectuado após o termo dos prazos gerais de reclamação ou impugnação.
SECÇÃO IV
Procedimentos próprios
Artigo 62º
Acto de liquidação consequente
1 – Em caso de a fixação ou a revisão da matéria tributável dever ter lugar por procedimento próprio,
a liquidação efectua-se de acordo com a decisão do referido procedimento, salvo em caso de esta
violar manifestamente competências legais.
2 – A declaração da violação das referidas competências legais pode ser requerida pelo contribuinte
ou efectuada pela administração tributária, sendo neste caso obrigatoriamente notificada ao
contribuinte no prazo máximo de 15 dias após o termo do procedimento referido no número anterior.
Artigo 63.º
Aplicação de disposição antiabuso
1 - A liquidação de tributos com base na disposição antiabuso constante do n.º 2 do artigo 38.º da lei
geral tributária segue os termos previstos neste artigo.
2 - (Revogado.)
3 - A fundamentação do projecto e da decisão de aplicação da disposição antiabuso referida no n.º 1
contém necessariamente:
a) A descrição do negócio jurídico celebrado ou do acto jurídico realizado e dos negócios ou actos de
idêntico fim económico, bem como a indicação das normas de incidência que se lhes aplicam;
b) A demonstração de que a celebração do negócio jurídico ou prática do acto jurídico foi essencial ou
principalmente dirigida à redução, eliminação ou diferimento temporal de impostos que seriam
devidos em caso de negócio ou acto com idêntico fim económico, ou à obtenção de vantagens fiscais.
4 - A aplicação da disposição antiabuso referida no n.º 1 depende da audição prévia do contribuinte,
nos termos da lei.
5 - O direito de audição prévia é exercido no prazo de 30 dias a contar da notificação do projecto de
aplicação da disposição antiabuso ao contribuinte.
6 – No prazo referido no número anterior, poderá o contribuinte apresentar as provas que entender
pertinentes.
7 - A aplicação da disposição antiabuso referida no n.º 1 é prévia e obrigatoriamente autorizada, após
a audição prévia do contribuinte prevista no n.º 5, pelo dirigente máximo do serviço ou pelo
funcionário em quem ele tiver delegado essa competência.
8 - A disposição antiabuso referida no n.º 1 não é aplicável se o contribuinte tiver solicitado à
administração tributária informação vinculativa sobre os factos que a tiverem fundamentado e a
administração tributária não responder no prazo de 150 dias.
9 - (Revogado.)
10 - (Revogado.)
(Redacção da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de Dezembro, com início de vigência em 1 de Janeiro de
2012)
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Artigo 63º
Aplicação das normas antiabuso
1 – A liquidação dos tributos com base em quaisquer disposições antiabuso nos termos dos códigos e
outras leis tributárias depende da abertura para o efeito de procedimento próprio.
2 – Consideram-se disposições antiabuso, para os efeitos do presente Código, quaisquer normas
legais que consagrem a ineficácia perante a administração tributária de negócios ou actos jurídicos
celebrados ou praticados com manifesto abuso das formas jurídicas de que resulte a eliminação ou
redução dos tributos que de outro modo seriam devidos.
3 - O procedimento referido no n.º 1 pode ser aberto no prazo de três anos a contar do início do ano
civil seguinte ao da realização do negócio jurídico objecto das disposições anti-abuso.
4 – A aplicação das disposições antiabuso depende da audição do contribuinte, nos termos da lei.
5 – O direito de audição será exercido no prazo de 30 dias após a notificação, por carta registada, do
contribuinte, para esse efeito.
6 – No prazo referido no número anterior, poderá o contribuinte apresentar as provas que entender
pertinentes.
7 – A aplicação das disposições antiabuso será prévia e obrigatoriamente autorizada, após a
observância do disposto nos números anteriores, pelo dirigente máximo do serviço ou pelo
funcionário em quem ele tiver delegado essa competência.
8 - As disposições não são aplicáveis se o contribuinte tiver solicitado à administração tributária
informação vinculativa sobre os factos que a tiverem fundamentado e a administração tributária não
responder no prazo de 90 dias.
9 - Salvo quando de outro modo resulte da lei, a fundamentação da decisão referida no n.º 7 conterá:
a)A descrição do negócios jurídico celebrado ou do acto jurídico realizado e da sua verdadeira
substância económica;
b)A indicação dos elementos que demonstrem que a celebração do negócio ou prática do acto tiveram
como fim único ou determinante evitar a tributação que seria devida em caso de negócio ou acto de
substância económica equivalente;
c)A descrição dos negócios ou actos de substância económica equivalente aos efectivamente
celebrados ou praticados e das normas de incidência que se lhes aplicam.
10 – A autorização referida no n.º 7 do presente artigo é passível de recurso contencioso autónomo.
(Redacção pela Lei n.º 64-A/2008, de 31 de Dezembro)
Artigo 63º
Aplicação das normas antiabuso
1 – A liquidação dos tributos com base em quaisquer disposições antiabuso nos termos dos códigos e
outras leis tributárias depende da abertura para o efeito de procedimento próprio.
2 – Consideram-se disposições antiabuso, para os efeitos do presente Código, quaisquer normas
legais que consagrem a ineficácia perante a administração tributária de negócios ou actos jurídicos
celebrados ou praticados com manifesto abuso das formas jurídicas de que resulte a eliminação ou
redução dos tributos que de outro modo seriam devidos.
3 – O procedimento referido no número anterior pode ser aberto no prazo de três anos após a
realização do acto ou da celebração do negócio jurídico objecto da aplicação das disposições
antiabuso.
4 – A aplicação das disposições antiabuso depende da audição do contribuinte, nos termos da lei.
5 – O direito de audição será exercido no prazo de 30 dias após a notificação, por carta registada, do
contribuinte, para esse efeito.
6 – No prazo referido no número anterior, poderá o contribuinte apresentar as provas que entender
pertinentes.
7 – A aplicação das disposições antiabuso será prévia e obrigatoriamente autorizada, após a
observância do disposto nos números anteriores, pelo dirigente máximo do serviço ou pelo
funcionário em quem ele tiver delegado essa competência.
8 – As disposições não serão aplicáveis se o contribuinte tiver solicitado à administração tributária
informação vinculativa sobre os factos que a tiverem fundamentado e a administração tributária não
responder no prazo de seis meses.
9 – Salvo quando de outro modo resulte da lei, a fundamentação da decisão referida no n.º 7 conterá:
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a) A descrição do negócios jurídico celebrado ou do acto jurídico realizado e da sua
verdadeira substância económica;
b) A indicação dos elementos que demonstrem que a celebração do negócio ou prática do
acto tiveram como fim único ou determinante evitar a tributação que seria devida em
caso de negócio ou acto de substância económica equivalente;
c) A descrição dos negócios ou actos de substância económica equivalente aos
efectivamente celebrados ou praticados e das normas de incidência que se lhes aplicam.
10 – A autorização referida no n.º 7 do presente artigo é passível de recurso contencioso autónomo.
Artigo 64º
Presunções
1 – O interessado que pretender ilidir qualquer presunção prevista nas normas de incidência tributária
deverá para o efeito, caso não queira utilizar as vias da reclamação graciosa ou impugnação judicial de
acto tributário que nela se basear, solicitar a abertura de procedimento contraditório próprio.
2 – O procedimento previsto no número anterior será instaurado no órgão periférico local da área do
domicílio ou sede do contribuinte, da situação dos bens ou da liquidação, mediante petição do
contribuinte dirigida àquele órgão, acompanhada dos meios de prova admitidos nas leis tributárias.
3 – A petição considera-se tacitamente deferida se não lhe for dada qualquer resposta no prazo de seis
meses, salvo quando a falta desta for imputável ao contribuinte.
4 – Caso já tenham terminado os prazos gerais de reclamação ou de impugnação judicial do acto
tributário, a decisão do procedimento previsto no presente artigo apenas produz efeitos para o futuro.
CAPÍTULO IV
Do reconhecimento dos benefícios fiscais
Artigo 65º
Reconhecimento dos benefícios fiscais
1 – Salvo disposição em contrário e sem prejuízo dos direitos resultantes da informação vinculativa a
que se refere o n.º 1 do artigo 57º, o reconhecimento dos benefícios fiscais depende da iniciativa dos
interessados, mediante requerimento dirigido especificamente a esse fim, o cálculo, quando
obrigatório, do benefício requerido e a prova da verificação dos pressupostos do reconhecimento nos
termos da lei.
2 – Os pedidos de reconhecimento serão apresentados nos serviços competentes para a liquidação do
tributo a que se refere o benefício e serão instruídos de acordo com as normas legais que concedam os
benefícios.
3 – Os pedidos referidos no número anterior são apresentados nos seguintes prazos:
a) Se se tratar de benefícios fiscais relativos a factos tributários sujeitos a retenção na fonte a título
definitivo, até ao limite do prazo para entrega do respectivo imposto nos cofres do Estado;
b) Nos restantes casos, até ao limite do prazo para a entrega da declaração de rendimentos relativa ao
período em que se verificarem os pressupostos da atribuição do benefício fiscal.
4 – O despacho de deferimento fixará as datas do início e do termo do benefício fiscal, dele cabendo
recurso hierárquico do indeferimento nos termos do presente Código.
5 – Sem prejuízo das sanções contra-ordenacionais aplicáveis, a manutenção dos efeitos de
reconhecimento do benefício dependem de o contribuinte facultar à administração fiscal todos os
elementos necessários ao controlo dos seus pressupostos de que esta não disponha.
(Redacção da Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro)
Artigo 65º
Reconhecimento dos benefícios fiscais
1 – Salvo disposição em contrário e sem prejuízo dos direitos resultantes da informação vinculativa a
que se refere o n.º 1 do artigo 57º, o reconhecimento dos benefícios fiscais depende da iniciativa dos
interessados, mediante requerimento dirigido especificamente a esse fim, o cálculo, quando
obrigatório, do benefício requerido e a prova da verificação dos pressupostos do reconhecimento nos
termos da lei.
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2 – Os pedidos de reconhecimento serão apresentados nos serviços competentes para a liquidação do
tributo a que se refere o benefício e serão instruídos de acordo com as normas legais que concedam
os benefícios.
3 – O despacho de deferimento fixará as datas do início e do termo do benefício fiscal, dele cabendo
recurso hierárquico do indeferimento nos termos do presente Código.
4 – Sem prejuízo das sanções contra-ordenacionais aplicáveis, a manutenção dos efeitos de
reconhecimento do benefício dependem de o contribuinte facultar à administração fiscal todos os
elementos necessários ao controlo dos seus pressupostos de que esta não disponha.
CAPÍTULO V
Dos recursos hierárquicos
Artigo 66º
Interposição do recurso hierárquico
1 – Sem prejuízo do princípio do duplo grau de decisão, as decisões dos órgãos da administração
tributária são susceptíveis de recurso hierárquico.
2 – Os recursos hierárquicos são dirigidos ao mais elevado superior hierárquico do autor do acto e
interpostos, no prazo de 30 dias a contar da notificação do acto respectivo, perante o autor do acto
recorrido.
3 – Os recursos hierárquicos devem, salvo no caso de revogação total do acto previsto no número
seguinte, subir no prazo de 15 dias, acompanhados do processo a que respeite o acto ou, quando
tiverem efeitos meramente devolutivos, com um seu extracto.
4 – No prazo referido no número anterior pode o autor do acto recorrido revogá-lo total ou
parcialmente.
5 – Os recursos hierárquicos serão decididos no prazo máximo de 60 dias.
Artigo 67º
Recurso hierárquico. Relações com o recurso contencioso
1 – Os recursos hierárquicos, salvo disposição em contrário das leis tributárias, têm natureza
meramente facultativa e efeito devolutivo.
2 – Em caso de a lei atribuir ao recurso hierárquico efeito suspensivo, este limita-se à parte da decisão
contestada.
3 - Sem prejuízo do disposto no n.º 1, o recurso contencioso de atos da administração tributária
praticados por ocasião do desalfandegamento, que decidam a classificação pautal de mercadorias de
importação proibida ou condicionada é previamente precedido de recurso hierárquico, sendo
aplicável, com as devidas adaptações, o disposto no artigo 77.º- A.
(Redacção da Lei n.º 83-C/2013, de 31 de Dezembro com início de vigência em 1 de Janeiro de
2014)
Artigo 67º
Recurso hierárquico. Relações com o recurso contencioso
1 – Os recursos hierárquicos, salvo disposição em contrário das leis tributárias, têm natureza
meramente facultativa e efeito devolutivo.
2 – Em caso de a lei atribuir ao recurso hierárquico efeito suspensivo, este limita-se à parte da
decisão contestada.
CAPÍTULO VI
Do procedimento de reclamação graciosa
Artigo 68º
Procedimento de reclamação graciosa
1 – O procedimento de reclamação graciosa visa a anulação total ou parcial dos actos tributários por
iniciativa do contribuinte, incluindo, nos termos da lei, os substitutos e responsáveis.
2 – Não pode ser deduzida reclamação graciosa quando tiver sido apresentada impugnação judicial
com o mesmo fundamento.
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Artigo 69º
Regras fundamentais
São regras fundamentais do procedimento de reclamação graciosa:
a) Simplicidade de termos e brevidade das resoluções;
b) Dispensa de formalidades essenciais;
c) Inexistência do caso decidido ou resolvido;
d) Isenção de custas;
e) Limitação dos meios probatórios à forma documental e aos elementos oficiais de que os
serviços disponham, sem prejuízo do direito de o órgão instrutor ordenar outras diligências
complementares manifestamente indispensáveis à descoberta da verdade material;
f) Inexistência do efeito suspensivo, salvo quando for prestada garantia adequada nos termos do
presente Código, a requerimento do contribuinte a apresentar com a petição, no prazo de 10
dias após a notificação para o efeito pelo órgão periférico local competente.
Artigo 70º
Apresentação, fundamentos e prazo da reclamação graciosa
1 - A reclamação graciosa pode ser deduzida com os mesmos fundamentos previstos para a
impugnação judicial e será apresentada no prazo de 120 dias contados a partir dos factos previstos no
n.º 1 do artigo 102º.
2 - (Revogado.)
3 - (Revogado.)
4 - Em caso de documento ou sentença superveniente, bem como de qualquer outro facto que não
tivesse sido possível invocar no prazo previsto no n.º 1, este conta-se a partir da data em que se tornou
possível ao reclamante obter o documento ou conhecer o facto.
5 – Se os fundamentos da reclamação graciosa constarem de documento público ou sentença, o prazo
referido no número anterior suspende-se entre a solicitação e a emissão do documento e a instauração
e a decisão da acção judicial.
6 - A reclamação graciosa é apresentada por escrito no serviço periférico local da área do domicílio ou
sede do contribuinte, da situação dos bens ou da liquidação, podendo sê-lo oralmente mediante
redução a termo em caso de manifesta simplicidade.
7 - A reclamação graciosa pode igualmente ser enviada por transmissão electrónica de dados, nos
termos definidos em portaria do Ministro das Finanças.
(Redacção do Decreto-Lei n.º 238/2006, de 20 de Dezembro)
Artigo 70º
Fundamentos e prazo da reclamação graciosa
1 - A reclamação graciosa pode ser deduzida com os mesmos fundamentos previstos para a
impugnação judicial e será apresentada no prazo de 120 dias contados a partir dos factos previstos
no n.º 1 do artigo 102º.
2 - (Revogado.)
3 - (Revogado.)
4 – Em caso de documento ou sentença superveniente, bem como de qualquer outro facto que não
tivesse sido possível invocar nos prazos previstos nos números anteriores, estes contar-se-ão a partir
da data em que se tornou possível ao reclamante obter o documento ou conhecer o facto.
5 – Se os fundamentos da reclamação graciosa constarem de documento público ou sentença, o prazo
referido no número anterior suspende-se entre a solicitação e a emissão do documento e a
instauração e a decisão da acção judicial.
6 – A reclamação graciosa é apresentada por escrito, podendo sê-lo oralmente em caso de manifesta
simplicidade, caso em que será reduzida a termo nos serviços locais ou periféricos da administração
tributária.
(Redacção da Lei n.º 60-A/2005, de 30 de Dezembro)
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Artigo 70º
Fundamentos e prazo da reclamação graciosa
1 – A reclamação graciosa pode ser deduzida com os mesmos fundamentos previstos para a
impugnação judicial e será apresentada no prazo fixado no n.º 1 do artigo 102º.
2 – O prazo de reclamação graciosa será de um ano se o fundamento consistir em preterição de
formalidades essenciais ou na inexistência, total ou parcial, do facto tributário.
3 – Considera-se que se verifica o fundamento da inexistência, total ou parcial, do facto tributário em
caso de violação das normas de incidência tributária ou sobre o conteúdo de benefícios fiscais.
4 – Em caso de documento ou sentença superveniente, bem como de qualquer outro facto que não
tivesse sido possível invocar nos prazos previstos nos números anteriores, estes contar-se-ão a partir
da data em que se tornou possível ao reclamante obter o documento ou conhecer o facto.
5 – Se os fundamentos da reclamação graciosa constarem de documento público ou sentença, o prazo
referido no número anterior suspende-se entre a solicitação e a emissão do documento e a
instauração e a decisão da acção judicial.
6 – A reclamação graciosa é apresentada por escrito, podendo sê-lo oralmente em caso de manifesta
simplicidade, caso em que será reduzida a termo nos serviços locais ou periféricos da administração
tributária.
Artigo 71º
Cumulação de pedidos
1 – Na reclamação graciosa poderá haver cumulação de pedidos quando o órgão instrutor entenda,
fundamentadamente, não haver prejuízo para a celeridade da decisão.
2 – A cumulação de pedidos depende da identidade do tributo e do órgão competente para a decisão,
bem como dos fundamentos de facto e de direito invocados.
Artigo 72º
Coligação de reclamantes
1 – A reclamação graciosa poderá ser apresentada em coligação quando o órgão instrutor entenda
fundamentadamente não haver prejuízo para a celeridade da decisão.
2 – A coligação depende da identidade do tributo e do órgão competente para a decisão, bem como
dos fundamentos de facto e de direito invocados.
Artigo 73º
Competência para a instauração e instrução do processo
1 - Salvo quando a lei estabeleça em sentido diferente, a reclamação graciosa é dirigida ao órgão
periférico regional da administração tributária e instruída, quando necessário, pelo serviço periférico
local da área do domicílio ou sede do contribuinte, da situação dos bens ou da liquidação.
2 – O órgão periférico local instaurará o processo, instrui-lo-á com os elementos ao seu dispor em
prazo não superior a 90 dias e elaborará proposta fundamentada de decisão.
3 – Não haverá instrução, caso a entidade referida no número anterior disponha de todos os elementos
necessários para a decisão.
4 - (Revogado)
5 – (Revogado)
6 – (Revogado)
7 - O disposto no presente artigo não é aplicável à reclamação graciosa que tenha por fundamento a
classificação pautal, a origem ou o valor aduaneiro das mercadorias.
(Redacção da Lei n.º 7-A/2016, de 30 de Março, com início de vigência em 31 de Março de 2016)
Artigo 73º
Competência para a instauração e instrução do processo
1 - Salvo quando a lei estabeleça em sentido diferente, a reclamação graciosa é dirigida ao órgão
periférico regional da administração tributária e instruída, quando necessário, pelo serviço
periférico local da área do domicílio ou sede do contribuinte, da situação dos bens ou da liquidação.
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2 – O órgão periférico local instaurará o processo, instrui-lo-á com os elementos ao seu dispor em
prazo não superior a 90 dias e elaborará proposta fundamentada de decisão.
3 – Não haverá instrução, caso a entidade referida no número anterior disponha de todos os
elementos necessários para a decisão.
4 - Quando o valor do processo não exceda o valor da alçada do tribunal tributário, o órgão
periférico local decide de imediato após o fim da instrução, caso esta tenha tido lugar.
5 – Caso não se verifiquem as circunstâncias referidas no número anterior, o órgão periférico local
remeterá de imediato a reclamação para o órgão competente para a decisão.
6 – (Revogado)
7 - O disposto no presente artigo não é aplicável à reclamação graciosa que tenha por fundamento a
classificação pautal, a origem ou o valor aduaneiro das mercadorias.
(Redacção da Lei n.º 82-B/2014, de 31 de Dezembro, com início de vigência em 1 de Janeiro de
2015)
Artigo 73º
Competência para a instauração e instrução do processo
1 - Salvo quando a lei estabeleça em sentido diferente, a reclamação graciosa é dirigida ao órgão
periférico regional da administração tributária e instruída, quando necessário, pelo serviço
periférico local da área do domicílio ou sede do contribuinte, da situação dos bens ou da liquidação.
2 – O órgão periférico local instaurará o processo, instrui-lo-á com os elementos ao seu dispor em
prazo não superior a 90 dias e elaborará proposta fundamentada de decisão.
3 – Não haverá instrução, caso a entidade referida no número anterior disponha de todos os
elementos necessários para a decisão.
4 – Quando o valor do processo não exceda o quíntuplo da alçada do tribunal tributário, o órgão
periférico local decide de imediato após o fim da instrução, caso esta tenha tido lugar.
5 – Caso não se verifiquem as circunstâncias referidas no número anterior, o órgão periférico local
remeterá de imediato a reclamação para o órgão competente para a decisão.
6 – (Revogado)
7 - O disposto no presente artigo não é aplicável à reclamação graciosa que tenha por fundamento a
classificação pautal, a origem ou o valor aduaneiro das mercadorias.
(Redacção da Lei n.º 83-C/2013, de 31 de Dezembro com início de vigência em 1 de Janeiro de
2014)
Artigo 73º
Competência para a instauração e instrução do processo
1 - Salvo quando a lei estabeleça em sentido diferente, a reclamação graciosa é dirigida ao órgão
periférico regional da administração tributária e instruída, quando necessário, pelo serviço
periférico local da área do domicílio ou sede do contribuinte, da situação dos bens ou da liquidação.
2 – O órgão periférico local instaurará o processo, instrui-lo-á com os elementos ao seu dispor em
prazo não superior a 90 dias e elaborará proposta fundamentada de decisão.
3 – Não haverá instrução, caso a entidade referida no número anterior disponha de todos os
elementos necessários para a decisão.
4 – Quando o valor do processo não exceda o quíntuplo da alçada do tribunal tributário, o órgão
periférico local decide de imediato após o fim da instrução, caso esta tenha tido lugar.
5 – Caso não se verifiquem as circunstâncias referidas no número anterior, o órgão periférico local
remeterá de imediato a reclamação para o órgão competente para a decisão.
6 – (Revogado)
(Redacção da Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro)
Artigo 73º
Competência para a instauração e instrução do processo
1 - Salvo quando a lei estabeleça em sentido diferente, a reclamação graciosa é dirigida ao órgão
periférico regional da administração tributária e instruída, quando necessário, pelo serviço
periférico local da área do domicílio ou sede do contribuinte, da situação dos bens ou da liquidação.
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2 – O órgão periférico local instaurará o processo, instrui-lo-á com os elementos ao seu dispor em
prazo não superior a 90 dias e elaborará proposta fundamentada de decisão.
3 – Não haverá instrução, caso a entidade referida no número anterior disponha de todos os
elementos necessários para a decisão.
4 – Caso o valor do processo não exceda o quíntuplo da alçada do tribunal tributário de 1ª instância
e a questão a resolver seja de manifesta simplicidade, o órgão periférico local decidirá de imediato
após o fim da instrução, caso esta tenha tido lugar.
5 – Caso não se verifiquem as circunstâncias referidas no número anterior, o órgão periférico local
remeterá de imediato a reclamação para o órgão competente para a decisão.
6 – O dirigente máximo do serviço poderá esclarecer genericamente os casos em que, em virtude da
manifesta simplicidade da questão a resolver, o órgão periférico local deve resolver a reclamação.
(Redacção do Decreto-Lei n.º 238/2006, de 20 de Dezembro)
Artigo 73º
Competência para a instauração e instrução do processo
1 – Salvo quando a lei estabeleça em sentido diferente, a reclamação graciosa será dirigida ao órgão
periférico regional da administração tributária e entregue ou efectuada oralmente no serviço
periférico local da área do domicílio ou sede do contribuinte, da situação dos bens ou da liquidação,
que procederá à instrução, quando necessária.
2 – O órgão periférico local instaurará o processo, instrui-lo-á com os elementos ao seu dispor em
prazo não superior a 90 dias e elaborará proposta fundamentada de decisão.
3 – Não haverá instrução, caso a entidade referida no número anterior disponha de todos os
elementos necessários para a decisão.
4 – Caso o valor do processo não exceda o quíntuplo da alçada do tribunal tributário de 1ª instância
e a questão a resolver seja de manifesta simplicidade, o órgão periférico local decidirá de imediato
após o fim da instrução, caso esta tenha tido lugar.
5 – Caso não se verifiquem as circunstâncias referidas no número anterior, o órgão periférico local
remeterá de imediato a reclamação para o órgão competente para a decisão.
6 – O dirigente máximo do serviço poderá esclarecer genericamente os casos em que, em virtude da
manifesta simplicidade da questão a resolver, o órgão periférico local deve resolver a reclamação.
Artigo 74º
Apensação
1 – Se houver fundamento para a cumulação de pedidos ou para a coligação de reclamantes nos
termos dos artigos 71º e 72º e o procedimento estiver na mesma fase, os interessados poderão requerer
a sua apensação à reclamação apresentada em primeiro lugar.
2 – A apensação só terá lugar quando não houver prejuízo para a celeridade do procedimento de
reclamação.
Artigo 75º
Entidade competente para a decisão
1 - Salvo quando a lei estabeleça em sentido diferente, a entidade competente para a decisão da
reclamação graciosa é o dirigente do órgão periférico regional da área do domicílio ou sede do
contribuinte, da situação dos bens ou da liquidação ou, não havendo órgão periférico regional, o
dirigente máximo do serviço.
2 - Revogado.
3 - O dirigente do órgão periférico regional da área do órgão de execução fiscal é competente para a
decisão sobre a reclamação apresentada no âmbito da responsabilidade subsidiária efetivada em sede
de execução fiscal.
4 - A competência referida nos números anteriores pode ser delegada pelo dirigente máximo do
serviço, director de serviços ou dirigente do órgão periférico regional em funcionários qualificados ou
nos dirigentes dos órgãos periféricos locais, cabendo neste último caso ao imediato inferior
hierárquico destes a proposta de decisão.
5 - O disposto no presente artigo não é aplicável à reclamação graciosa que tenha por fundamento a
classificação pautal, a origem ou o valor aduaneiro das mercadorias.
Datajuris, Direito e Informática, Lda. ©
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(Redacção da Lei n.º 7-A/2016, de 30 de Março, com início de vigência em 31 de Março de 2016)
Artigo 75º
Entidade competente para a decisão
1 - Salvo quando a lei estabeleça em sentido diferente, a entidade competente para a decisão da
reclamação graciosa é, sem prejuízo do disposto no n.º 4 do artigo 73.º, o dirigente do órgão
periférico regional da área do domicílio ou sede do contribuinte, da situação dos bens ou da
liquidação ou, não havendo órgão periférico regional, o dirigente máximo do serviço.
2 – Revogado.
3 - O dirigente do órgão periférico regional da área do órgão de execução fiscal é competente para a
decisão sobre a reclamação apresentada no âmbito da responsabilidade subsidiária efetivada em
sede de execução fiscal.
4 - A competência referida nos números anteriores pode ser delegada pelo dirigente máximo do
serviço, director de serviços ou dirigente do órgão periférico regional em funcionários qualificados
ou nos dirigentes dos órgãos periféricos locais, cabendo neste último caso ao imediato inferior
hierárquico destes a proposta de decisão.
5 - O disposto no presente artigo não é aplicável à reclamação graciosa que tenha por fundamento a
classificação pautal, a origem ou o valor aduaneiro das mercadorias.
(Redacção da Lei n.º 83-C/2013, de 31 de Dezembro com início de vigência em 1 de Janeiro de
2014)
Artigo 75º
Entidade competente para a decisão
1 – Salvo quando a lei estabeleça em sentido diferente, a entidade competente para a decisão da
reclamação graciosa é, sem prejuízo do disposto nos n.ºs 4 e 6 do artigo 73º, o dirigente do órgão
periférico regional da área do domicílio ou sede do contribuinte, da situação dos bens ou da
liquidação ou, não havendo órgão periférico regional, o dirigente máximo do serviço.
2 – Revogado.
3 - O dirigente do órgão periférico regional da área do órgão de execução fiscal é competente para a
decisão sobre a reclamação apresentada no âmbito da responsabilidade subsidiária efetivada em
sede de execução fiscal.
4 - A competência referida nos números anteriores pode ser delegada pelo dirigente máximo do
serviço, director de serviços ou dirigente do órgão periférico regional em funcionários qualificados
ou nos dirigentes dos órgãos periféricos locais, cabendo neste último caso ao imediato inferior
hierárquico destes a proposta de decisão.
(Redacção do Decreto-Lei n.º 6/2013, de 17 de Janeiro, com efeitos a 1 de Janeiro de 2012)
Artigo 75º
Entidade competente para a decisão
1 – Salvo quando a lei estabeleça em sentido diferente, a entidade competente para a decisão da
reclamação graciosa é, sem prejuízo do disposto nos n.ºs 4 e 6 do artigo 73º, o dirigente do órgão
periférico regional da área do domicílio ou sede do contribuinte, da situação dos bens ou da
liquidação ou, não havendo órgão periférico regional, o dirigente máximo do serviço.
2 - O director de serviços da área operativa dos serviços centrais de inspecção tributária é
competente para a decisão sobre a reclamação de actos praticados em consequência de
procedimentos inspectivos realizados pelos respectivos serviços.
3 - O dirigente do órgão periférico regional da área do órgão de execução fiscal é competente para a
decisão sobre a reclamação apresentada no âmbito da responsabilidade subsidiária efetivada em
sede de execução fiscal.
4 - A competência referida nos números anteriores pode ser delegada pelo dirigente máximo do
serviço, director de serviços ou dirigente do órgão periférico regional em funcionários qualificados
ou nos dirigentes dos órgãos periféricos locais, cabendo neste último caso ao imediato inferior
hierárquico destes a proposta de decisão.
Datajuris, Direito e Informática, Lda. ©
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(Redacção da Lei n.º 66-B/2012, de 31 de Dezembro, com início de vigência em 1 de Janeiro de
2013)
Artigo 75º
Entidade competente para a decisão
1 – Salvo quando a lei estabeleça em sentido diferente, a entidade competente para a decisão da
reclamação graciosa é, sem prejuízo do disposto nos n.ºs 4 e 6 do artigo 73º, o dirigente do órgão
periférico regional da área do domicílio ou sede do contribuinte, da situação dos bens ou da
liquidação ou, não havendo órgão periférico regional, o dirigente máximo do serviço.
2 - O director de serviços da área operativa dos serviços centrais de inspecção tributária é
competente para a decisão sobre a reclamação de actos praticados em consequência de
procedimentos inspectivos realizados pelos respectivos serviços.
3 - A competência referida nos números anteriores pode ser delegada pelo dirigente máximo do
serviço, director de serviços ou dirigente do órgão periférico regional em funcionários qualificados
ou nos dirigentes dos órgãos periféricos locais, cabendo neste último caso ao imediato inferior
hierárquico destes a proposta de decisão.
(Redacção pela Lei n.º 55-A/2010, de 31 de Dezembro)
Artigo 75º
Entidade competente para a decisão
1 – Salvo quando a lei estabeleça em sentido diferente, a entidade competente para a decisão da
reclamação graciosa é, sem prejuízo do disposto nos n.ºs 4 e 6 do artigo 73º, o dirigente do órgão
periférico regional da área do domicílio ou sede do contribuinte, da situação dos bens ou da
liquidação ou, não havendo órgão periférico regional, o dirigente máximo do serviço.
2 – A competência referida no número anterior poderá ser delegada pelo dirigente máximo do serviço
ou pelo dirigente do órgão periférico regional em outros funcionários qualificados ou nos dirigentes
dos órgãos periféricos locais, cabendo neste último caso ao imediato inferior hierárquico destes a
proposta de decisão.
Artigo 76º
Recurso hierárquico. Relações com o recurso contencioso
1 – Do indeferimento total ou parcial da reclamação graciosa cabe recurso hierárquico no prazo
previsto no artigo 66º, n.º 2, com os efeitos previstos no artigo 67º, n.º 1.
2 – A decisão sobre o recurso hierárquico é passível de recurso contencioso, salvo se de tal decisão já
tiver sido deduzida impugnação judicial com o mesmo objecto.
Artigo 77º
Agravamento da colecta
1 – Nos casos em que a reclamação graciosa não seja condição da impugnação judicial e não existirem
motivos que razoavelmente a fundamentem, a entidade competente para a decisão aplicará um
agravamento graduado até 5% da colecta objecto do pedido, o qual será liquidado adicionalmente, a
título de custas, pelo órgão periférico local do domicílio ou sede do reclamante, da situação dos bens
ou da liquidação.
2 – Nos casos em que a reclamação graciosa seja condição de impugnação judicial, o agravamento só
é exigível caso tenha sido julgada improcedente a impugnação judicial deduzida pelo reclamante.
3 – O agravamento pode ser objecto de impugnação autónoma com fundamento na injustiça da
decisão condenatória.
Artigo 77.º-A
Reclamação graciosa em matéria de classificação pautal, origem ou valor aduaneiro das
mercadorias
1 - A reclamação graciosa de atos de liquidação que tenha por fundamento a classificação pautal, a
origem ou o valor aduaneiro das mercadorias é apresentada junto do órgão periférico local que tenha
praticado o ato de liquidação e remetida ao dirigente máximo do serviço para decisão.
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2 - Na instrução do processo o órgão periférico local competente inclui, se for caso disso, as amostras
recolhidas e os relatórios de quaisquer controlos, ações de natureza fiscalizadora ou inspeções que
tenham servido de base à liquidação.
3 - Após a instrução, o processo é remetido ao serviço central competente em matéria de classificação
pautal, origem ou valor aduaneiro no prazo de 15 dias, que procede à instrução complementar, sempre
que se mostre necessária, à análise do processo e à elaboração da proposta fundamentada de decisão.
(Aditado pela Lei n.º 83-C/2013, de 31 de Dezembro com início de vigência em 1 de Janeiro de
2014)
Artigo 77.º-B
Relação com a impugnação judicial
A impugnação judicial de atos de liquidação que tenha por fundamento a classificação pautal, a
origem ou o valor aduaneiro das mercadorias efetua-se nos termos do artigo 133.º-A.
(Aditado pela Lei n.º 83-C/2013, de 31 de Dezembro com início de vigência em 1 de Janeiro de
2014)
CAPÍTULO VII
Da cobrança
SECÇÃO I
Disposições gerais
Artigo 78º
Modalidades da cobrança
A cobrança das dívidas tributárias pode ocorrer sob as seguintes modalidades:
a) Pagamento voluntário;
b) Cobrança coerciva.
Artigo 79º
Competência
A cobrança dos tributos é assegurada pelas entidades legalmente competentes e, em caso de serem
periódicos, os respectivos prazos serão divulgados pela comunicação social.
SECÇÃO II
Das garantias da cobrança
Artigo 80º
Citação para reclamação de créditos tributários
1 - Salvo nos casos expressamente previstos na lei, em processo de execução que não tenha natureza
tributária, é obrigatoriamente citado o diretor do órgão periférico regional da área do domicílio fiscal
ou da sede do executado, para apresentar, no prazo de 15 dias, certidão de quaisquer dívidas de
tributos à Fazenda Pública imputadas ao executado que possam ser objeto de reclamação de créditos,
sob pena de nulidade dos atos posteriores à data em que a citação devia ter sido efetuada.
2 – Não havendo dívidas, a certidão referida no número anterior será substituída por simples
comunicação através de ofício.
3 – As certidões referidas no n.º 1 serão remetidas, mediante recibo, ao respectivo representante do
Ministério Público e delas deverão constar, além da natureza, montante e período de tempo de cada
um dos tributos ou outras dívidas, a matéria tributável que produziu esse tributo ou a causa da dívida,
a indicação dos artigos matriciais dos prédios sobre que recaiu, o montante das custas, havendo
execução, e a data a partir da qual são devidos juros de mora.
4 – Da citação referida no n.º 1 deverá constar o número de identificação fiscal do executado.
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(Redacção da Lei n.º 100/2017, de 28 de Agosto, com início de vigência em 1 de Janeiro de 2018
aplicando-se aos processos pendentes)
Artigo 80º
Citação para reclamação de créditos tributários
1 – Salvo nos casos expressamente previstos na lei, em processo de execução que não tenha natureza
tributária são obrigatoriamente citados os chefes dos serviços periféricos locais da área do domicílio
fiscal ou da sede do executado, dos seus estabelecimentos comerciais e industriais e da localização
dos bens penhorados para apresentarem, no prazo de 15 dias, certidão de quaisquer dívidas de
tributos à Fazenda Pública imputadas ao executado que possam ser objecto de reclamação de
créditos, sob pena de nulidade dos actos posteriores à data em que a citação devia ter sido efectuada.
2 – Não havendo dívidas, a certidão referida no número anterior será substituída por simples
comunicação através de ofício.
3 – As certidões referidas no n.º 1 serão remetidas, mediante recibo, ao respectivo representante do
Ministério Público e delas deverão constar, além da natureza, montante e período de tempo de cada
um dos tributos ou outras dívidas, a matéria tributável que produziu esse tributo ou a causa da
dívida, a indicação dos artigos matriciais dos prédios sobre que recaiu, o montante das custas,
havendo execução, e a data a partir da qual são devidos juros de mora.
4 – Da citação referida no n.º 1 deverá constar o número de identificação fiscal do executado.
Artigo 81º
Restituição do remanescente nas execuções
1 – O remanescente do produto de quaisquer bens vendidos ou liquidados em processo de execução ou
das importâncias nele penhoradas poderá ser aplicado no prazo de 30 dias após a conclusão do
processo para o pagamento de quaisquer dívidas tributárias de que o executado seja devedor à
Fazenda Nacional e que não tenham sido reclamadas nem impugnadas.
2 – Findo o prazo referido no número anterior, o remanescente será restituído ao executado.
3 – No caso de ter havido transmissão do direito ao remanescente, deverá o interessado provar que
está pago ou assegurado o pagamento do tributo que sobre ela recair.
Artigo 82º
Trespasse de estabelecimento comercial ou industrial
1 – O notário que celebrar escritura do trespasse ou outro tipo de transmissão contratual relativa a
estabelecimento comercial ou industrial exigirá previamente do cedente documento comprovativo da
sua comunicação ao serviço periférico local da administração tributária da área da sua sede ou
domicílio, feita com uma antecedência mínima de 30 dias e máxima de 60 relativamente à data da
escritura.
2 – O disposto no número anterior não será aplicável se, antes da escritura, o transmitente apresentar
ao notário certidão do serviço periférico local da residência, comprovativa da inexistência de
quaisquer dívidas tributárias, emitida no prazo de 5 dias úteis após o pedido.
3 – Quando o trespasse for celebrado por qualquer outra forma legalmente admissível que não por
escritura pública, o cedente deve comunicar a transmissão ao serviço periférico local da administração
tributária da área da sua sede ou domicílio, nos mesmos prazos estabelecidos no n.º 1, relativamente à
data da transmissão.
(Redacção da Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro)
Artigo 82º
Trespasse de estabelecimento comercial ou industrial
1 – O notário que celebrar escritura do trespasse ou outro tipo de transmissão contratual relativa a
estabelecimento comercial ou industrial exigirá previamente do cedente documento comprovativo da
sua comunicação ao serviço periférico local da administração tributária da área da sua sede ou
domicílio, feita com uma antecedência mínima de 30 dias e máxima de 60 relativamente à data da
escritura.
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2 – O disposto no número anterior não será aplicável se, antes da escritura, o transmitente
apresentar ao notário certidão do serviço periférico local da residência, comprovativa da
inexistência de quaisquer dívidas tributárias, emitida no prazo de 5 dias úteis após o pedido.
Artigo 83º
Sujeitos passivos inactivos
1 - Independentemente do procedimento contra-ordenacional a que haja lugar, em caso de sociedades,
cooperativas e estabelecimentos individuais de responsabilidade limitada cuja declaração de
rendimentos evidencie não desenvolverem actividade efectiva por um período de dois anos
consecutivos, a administração tributária comunica tal facto à conservatória de registo competente, para
efeitos de instauração dos procedimentos administrativos de dissolução e de liquidação da entidade,
no prazo de 30 dias posteriores à apresentação daquela declaração.
2 - A administração tributária comunica ainda ao serviço de registo competente, para os efeitos
referidos no número anterior:
a) A omissão do dever de entrega da declaração fiscal de rendimentos por um período de dois
anos consecutivos;
b) A declaração oficiosa de cessação de actividade, promovida pela administração tributária.
3 – Não se considera exercício da actividade, para efeitos do presente artigo, a mera emissão directa
ou indirecta de facturas a utilizar por terceiros, sem que a causa da emissão tenha sido qualquer
operação económica comprovada.
(Redacção do Decreto-Lei n.º 76-A/2006, de 29 de Março)
Artigo 83º
Sociedades inactivas
1 – Independentemente do procedimento contra-ordenacional a que haja lugar, em caso de
sociedades cuja declaração de rendimentos evidencie não desenvolverem actividade efectiva por
período superior a 5 anos consecutivos, a administração tributária solicitará, nos 30 dias posteriores
ao termo desse período, junto do representante do Ministério Público legalmente competente, que
proponha a sua dissolução judicial.
2 – A administração tributária solicita ainda, nos mesmos termos do disposto no número anterior, a
dissolução judicial em caso de omissão durante um período superior a dois anos do dever de
apresentação da declaração.
3 – Não se considera exercício da actividade, para efeitos do presente artigo, a mera emissão directa
ou indirecta de facturas a utilizar por terceiros, sem que a causa da emissão tenha sido qualquer
operação económica comprovada.
(Redacção da Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro)
Artigo 83º
Sociedades inactivas
1 – Independentemente do procedimento contra-ordenacional a que haja lugar, em caso de
sociedades cuja declaração de rendimentos evidencie não desenvolverem actividade efectiva por
período superior a 5 anos consecutivos, a administração tributária solicitará, nos 30 dias posteriores
ao termo desse período, junto do representante do Ministério Público legalmente competente, que
proponha a sua dissolução judicial.
2 – O disposto no número anterior aplica-se em caso de omissão durante todo esse período do dever
de apresentação da declaração.
3 – Não se considera exercício da actividade, para efeitos do presente artigo, a mera emissão directa
ou indirecta de facturas a utilizar por terceiros, sem que a causa da emissão tenha sido qualquer
operação económica comprovada.
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SECÇÃO III
Do pagamento voluntário
Artigo 84º
Pagamento voluntário
Constitui pagamento voluntário de dívidas de impostos e demais prestações tributárias o efectuado
dentro do prazo estabelecido nas leis tributárias.
Artigo 85º
Prazos. Proibição da moratória e da suspensão da execução
1 – Os prazos de pagamento voluntário dos tributos são regulados nas leis tributárias.
2 – Nos casos em que as leis tributárias não estabeleçam prazo de pagamento, este será de 30 dias
após a notificação para pagamento efectuada pelos serviços competentes.
3 – A concessão da moratória ou a suspensão da execução fiscal fora dos casos previstos na lei,
quando dolosas, são fundamento de responsabilidade tributária subsidiária.
4 – A responsabilidade subsidiária prevista no número anterior depende de condenação disciplinar ou
criminal do responsável.
Artigo 86º
Termo do prazo de pagamento voluntário. Pagamentos por conta
1 – Findo o prazo de pagamento voluntário, começarão a vencer-se juros de mora nos termos das leis
tributárias.
2 – O contribuinte pode, a partir do termo do prazo de pagamento voluntário, requerer o pagamento
em prestações nos termos das leis tributárias.
3 – Sem prejuízo do disposto no número anterior, poderá ser requerido à entidade competente para a
apreciação do pedido na execução fiscal, a partir do início do prazo do pagamento voluntário, o
pagamento em prestações, no âmbito e nos termos previstos em processo conducente à celebração de
acordo de recuperação dos créditos do Estado.
4 – Antes da extracção da certidão de dívida, nos termos e para os efeitos do artigo 88º, pode o
contribuinte efectuar um pagamento por conta de dívidas por tributos constantes das notas de
cobrança, desde que se verifiquem cumulativamente as seguintes condições:
a) Ter sido deduzida reclamação graciosa ou impugnação judicial da liquidação, apresentado
pedido de revisão oficiosa da liquidação do tributo, com fundamento em erro imputável aos
serviços, ou apresentada declaração de substituição de cuja liquidação resulte imposto
inferior ao inicialmente liquidado;
b) Abranger o pagamento por conta a parte da colecta que não for objecto de reclamação
graciosa ou impugnação judicial.
5 – O pagamento por conta deve ser solicitado à entidade competente para a instauração de processo
de execução fiscal.
6 – Aos pagamentos por conta previstos no presente artigo aplica-se, com as necessárias adaptações, o
disposto aos pagamentos por conta na execução fiscal.
7 – No caso de recurso hierárquico com efeito suspensivo da liquidação, o contribuinte deve proceder
ao pagamento da liquidação, com base na matéria tributável não contestada, no prazo do pagamento
voluntário, sob pena de ser instaurado, quanto àquela, o respectivo processo de execução fiscal.
Artigo 87º
Dação em pagamento antes da execução fiscal
1 – A dação em pagamento antes da instauração do processo de execução fiscal só é admissível no
âmbito de processo conducente à celebração de acordo de recuperação de créditos do Estado.
2 – O requerimento da dação em pagamento pode ser apresentado a partir do início do prazo do
pagamento voluntário e é dirigido ao ministro ou órgão executivo de que dependa a administração
tributária, que decidirá, ouvidos os serviços competentes, designadamente sobre o montante da dívida
e acrescido e os encargos que incidam sobre os bens.
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3 – A aceitação da dação, em caso de dívidas a diferentes administrações tributárias, poderá ser
efectuada por despacho conjunto dos ministros competentes e órgãos executivos, que deverá
discriminar o montante aplicado no pagamento das dívidas existentes, sem prejuízo do direito de o
contribuinte solicitar a revisão dos critérios utilizados.
4 – À dação em pagamento efectuada nos termos do presente artigo aplicam-se os requisitos materiais
ou processuais da dação em pagamento na execução fiscal, com as necessárias adaptações.
5 – Salvo se já tiver sido instaurado processo de execução fiscal em que se efectua por auto no
processo, a dação em pagamento efectua-se por auto no procedimento previsto no presente artigo.
6 – O pedido de dação em pagamento não suspende a cobrança da obrigação tributária.
7 – As despesas de avaliação entram em regra de custas do procedimento de dação em pagamento,
salvo se já tiver sido instaurado processo de execução fiscal, caso em que serão consideradas custas
deste processo.
NOTA: O n.º 1 do artigo 23.º do Decreto-Lei n.º 29-A/2011, de 1 de Março, dispõe o seguinte: «O
regime de dação de bens em pagamento constante dos artigos 87.º, 201.º e 202.º do Código de
Procedimento e de Processo Tributário, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 433/99, de 26 de
Outubro, é aplicável ao pagamento de todas as dívidas ao Estado, ainda que não se encontrem
abrangidas por processo de execução fiscal.»
Artigo 88º
Extracção das certidões de dívida
1 – Findo o prazo de pagamento voluntário estabelecido nas leis tributárias, será extraída pelos
serviços competentes certidão de dívida com base nos elementos que tiverem ao seu dispor.
2 – As certidões de dívida serão assinadas e autenticadas e conterão, sempre que possível e sem
prejuízo do disposto no presente Código, os seguintes elementos:
a) Identificação do devedor, incluindo o número fiscal de contribuinte;
b) Descrição sucinta, situações e artigos matriciais dos prédios que originaram as colectas;
c) Estabelecimento, local e objecto da actividade tributada;
d) Número dos processos;
e) Proveniência da dívida e seu montante;
f) Número do processo de liquidação do tributo sobre a transmissão, identificação do
transmitente, número e data do termo da declaração prestada para a liquidação;
g) Rendimentos que serviram de base à liquidação, com indicação das fontes, nos termos das
alíneas b) e c);
h) Nomes e moradas dos administradores ou gerentes da empresa ou sociedade executada;
i) Nomes e moradas das entidades garantes da dívida e tipo e montante da garantia prestada;
j) Nomes e moradas de outras pessoas solidária ou subsidiariamente responsáveis;
k) Quaisquer outras indicações úteis para o eficaz seguimento da execução.
3 – A assinatura das certidões de dívida poderá ser efectuada por chancela ou outro meio de
reprodução devidamente autorizado por quem as emitir, podendo a autenticação ser efectuada por
aposição do selo branco ou, mediante prévia autorização do membro do Governo competente, por
qualquer outra forma idónea de identificação da assinatura e do serviço emitente.
4 - As certidões de dívida podem ser emitidas por via electrónica, sendo autenticadas pela assinatura
electrónica avançada da entidade emitente, nos termos do Sistema de Certificação Electrónica do
Estado - Infra-Estrutura de Chaves Públicas.
5 - As certidões de dívida servem de base à instauração do processo de execução fiscal.
6 – A extracção das certidões de dívidas poderá ser cometida, pelo órgão dirigente da administração
tributária, aos serviços que disponham dos elementos necessários para essa actividade.
(Redacção da Lei n.º 100/2017, de 28 de Agosto, com início de vigência em 1 de Janeiro de 2018
aplicando-se aos processos pendentes)
Artigo 88º
Extracção das certidões de dívida
1 – Findo o prazo de pagamento voluntário estabelecido nas leis tributárias, será extraída pelos
serviços competentes certidão de dívida com base nos elementos que tiverem ao seu dispor.
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2 – As certidões de dívida serão assinadas e autenticadas e conterão, sempre que possível e sem
prejuízo do disposto no presente Código, os seguintes elementos:
a)Identificação do devedor, incluindo o número fiscal de contribuinte;
b)Descrição sucinta, situações e artigos matriciais dos prédios que originaram as colectas;
c)Estabelecimento, local e objecto da actividade tributada;
d)Número dos processos;
e)Proveniência da dívida e seu montante;
f)Número do processo de liquidação do tributo sobre a transmissão, identificação do transmitente,
número e data do termo da declaração prestada para a liquidação;
g)Rendimentos que serviram de base à liquidação, com indicação das fontes, nos termos das alíneas
b) e c);
h)Nomes e moradas dos administradores ou gerentes da empresa ou sociedade executada;
i)Nomes e moradas das entidades garantes da dívida e tipo e montante da garantia prestada;
j)Nomes e moradas de outras pessoas solidária ou subsidiariamente responsáveis;
k)Quaisquer outras indicações úteis para o eficaz seguimento da execução.
3 – A assinatura das certidões de dívida poderá ser efectuada por chancela ou outro meio de
reprodução devidamente autorizado por quem as emitir, podendo a autenticação ser efectuada por
aposição do selo branco ou, mediante prévia autorização do membro do Governo competente, por
qualquer outra forma idónea de identificação da assinatura e do serviço emitente.
4 - As certidões de dívida podem ser emitidas por via electrónica, sendo autenticadas pela assinatura
electrónica avançada da entidade emitente, nos termos do Sistema de Certificação Electrónica do
Estado - Infra-Estrutura de Chaves Públicas.
5 – As certidões de dívida servirão de base à instauração do processo de execução fiscal a promover
pelos órgãos periféricos locais, nos termos do título IV.
6 – A extracção das certidões de dívidas poderá ser cometida, pelo órgão dirigente da administração
tributária, aos serviços que disponham dos elementos necessários para essa actividade.
(Redacção da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de Dezembro, com início de vigência em 1 de Janeiro de
2012)
Artigo 88º
Extracção das certidões de dívida
1 – Findo o prazo de pagamento voluntário estabelecido nas leis tributárias, será extraída pelos
serviços competentes certidão de dívida com base nos elementos que tiverem ao seu dispor.
2 – As certidões de dívida serão assinadas e autenticadas e conterão, sempre que possível e sem
prejuízo do disposto no presente Código, os seguintes elementos:
a) Identificação do devedor, incluindo o número fiscal de contribuinte;
b) Descrição sucinta, situações e artigos matriciais dos prédios que originaram as
colectas;
c) Estabelecimento, local e objecto da actividade tributada;
d) Número dos processos;
e) Proveniência da dívida e seu montante;
f) Número do processo de liquidação do tributo sobre a transmissão, identificação do
transmitente, número e data do termo da declaração prestada para a liquidação;
g) Rendimentos que serviram de base à liquidação, com indicação das fontes, nos termos
das alíneas b) e c);
h) Nomes e moradas dos administradores ou gerentes da empresa ou sociedade executada;
i) Nomes e moradas das entidades garantes da dívida e tipo e montante da garantia
prestada;
j) Nomes e moradas de outras pessoas solidária ou subsidiariamente responsáveis;
k) Quaisquer outras indicações úteis para o eficaz seguimento da execução.
3 – A assinatura das certidões de dívida poderá ser efectuada por chancela ou outro meio de
reprodução devidamente autorizado por quem as emitir, podendo a autenticação ser efectuada por
aposição do selo branco ou, mediante prévia autorização do membro do Governo competente, por
qualquer outra forma idónea de identificação da assinatura e do serviço emitente.
4 – As certidões de dívida servirão de base à instauração do processo de execução fiscal a promover
pelos órgãos periféricos locais, nos termos do título IV.
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5 – A extracção das certidões de dívidas poderá ser cometida, pelo órgão dirigente da administração
tributária, aos serviços que disponham dos elementos necessários para essa actividade.
Artigo 89º
Compensação de dívidas de tributos por iniciativa da administração tributária
1 - Os créditos do executado resultantes de reembolso, revisão oficiosa, reclamação ou impugnação
judicial de qualquer acto tributário são aplicados na compensação das suas dívidas cobradas pela
administração tributária, excepto nos casos seguintes:
a) Estar a correr prazo para interposição de reclamação graciosa, recurso hierárquico,
impugnação judicial, recurso judicial ou oposição à execução;
b) Estar pendente qualquer dos meios graciosos ou judiciais referidos na alínea anterior ou
estar a dívida a ser paga em prestações, desde que a dívida exequenda se mostre garantida nos termos
do artigo 169.º
2 – Quando a importância do crédito for insuficiente para o pagamento da totalidade das dívidas e
acrescido, o crédito é aplicado sucessivamente no pagamento dos juros de mora, de outros encargos
legais e do capital da dívida, aplicando-se o disposto no n.º 3 do artigo 262º.
3 - A compensação efectua-se pela seguinte ordem de preferência:
Com dívidas da mesma proveniência e, se respeitarem a impostos periódicos, relativas ao mesmo
período de tributação;
a) Com dívidas da mesma proveniência e, se respeitarem a impostos periódicos, respeitantes a
diferentes períodos de tributação;
b) Com dívidas provenientes de tributos retidos na fonte ou legalmente repercutidos a terceiros
e não entregues;
c) Com dívidas provenientes de outros tributos, com excepção dos que constituam recursos
próprios comunitários, que apenas serão compensados entre si.
4 – Se o crédito for insuficiente para o pagamento da totalidade das dívidas, dentro da mesma
hierarquia de preferência, esta efectua-se segundo a seguinte ordem:
a) Com as dívidas mais antigas;
b) Dentro das dívidas com igual antiguidade, com as de maior valor;
c) Em igualdade de circunstâncias, com qualquer das dívidas.
5 - A compensação é efectuada através da emissão de título de crédito destinado a ser aplicado no
pagamento da dívida exequenda e acrescido.
6 – Verificando-se a compensação referida nos números anteriores, os acréscimos legais serão devidos
até à data da compensação ou, se anterior, até à data limite que seria de observar no reembolso do
crédito se o atraso não for imputável ao contribuinte.
7 – O ministro ou órgão executivo de que dependa a administração tributária pode proceder à
regulamentação do disposto no presente artigo que se mostre necessária.
(Redacção da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de Dezembro, com início de vigência em 1 de Janeiro de
2012)
Artigo 89º
Compensação de dívidas de tributos por iniciativa da administração tributária
1 - Os créditos do executado resultantes de reembolso, revisão oficiosa, reclamação ou impugnação
judicial de qualquer acto tributário são obrigatoriamente aplicados na compensação das suas dívidas
à mesma administração tributária, excepto nos casos seguintes:
a) Estar a correr prazo para interposição de reclamação graciosa, recurso hierárquico, impugnação
judicial, recurso judicial ou oposição à execução;
b) Estar pendente qualquer dos meios graciosos ou judiciais referidos na alínea anterior ou estar a
dívida a ser paga em prestações, desde que a dívida exequenda se mostre garantida nos termos do
artigo 169.º
Datajuris, Direito e Informática, Lda. ©
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2 – Quando a importância do crédito for insuficiente para o pagamento da totalidade das dívidas e
acrescido, o crédito é aplicado sucessivamente no pagamento dos juros de mora, de outros encargos
legais e do capital da dívida, aplicando-se o disposto no n.º 3 do artigo 262º.
3 – A compensação efectua-se entre tributos administrados pela mesma entidade pela seguinte ordem
de preferência:
a) Com dívidas da mesma proveniência e, se respeitarem a impostos periódicos, relativas
ao mesmo período de tributação;
b) Com dívidas da mesma proveniência e, se respeitarem a impostos periódicos,
respeitantes a diferentes períodos de tributação;
c) Com dívidas provenientes de tributos retidos na fonte ou legalmente repercutidos a
terceiros e não entregues;
d) Com dívidas provenientes de outros tributos, com excepção dos que constituam recursos
próprios comunitários, que apenas serão compensados entre si.
4 – Se o crédito for insuficiente para o pagamento da totalidade das dívidas, dentro da mesma
hierarquia de preferência, esta efectua-se segundo a seguinte ordem:
a) Com as dívidas mais antigas;
b) Dentro das dívidas com igual antiguidade, com as de maior valor;
c) Em igualdade de circunstâncias, com qualquer das dívidas.
5 - A compensação é efectuada através da emissão de título de crédito destinado a ser aplicado no
pagamento da dívida exequenda e acrescido.
6 – Verificando-se a compensação referida nos números anteriores, os acréscimos legais serão
devidos até à data da compensação ou, se anterior, até à data limite que seria de observar no
reembolso do crédito se o atraso não for imputável ao contribuinte.
7 – O ministro ou órgão executivo de que dependa a administração tributária pode proceder à
regulamentação do disposto no presente artigo que se mostre necessária.
(Redacção da Lei n.º 3-B/2010, de 28 de Abril)
Artigo 89º
Compensação de dívidas de tributos por iniciativa da administração tributária
1 – Os créditos do executado resultantes de reembolso, revisão oficiosa, reclamação graciosa ou
impugnação judicial de qualquer acto tributário são obrigatoriamente aplicados na compensação das
suas dívidas à mesma administração tributária, salvo se pender reclamação graciosa, impugnação
judicial, recurso judicial ou oposição à execução da dívida exequenda ou esta esteja a ser paga em
prestações, devendo a dívida exequenda mostrar-se garantida nos termos deste Código.
2 – Quando a importância do crédito for insuficiente para o pagamento da totalidade das dívidas e
acrescido, o crédito é aplicado sucessivamente no pagamento dos juros de mora, de outros encargos
legais e do capital da dívida, aplicando-se o disposto no n.º 3 do artigo 262º.
3 – A compensação efectua-se entre tributos administrados pela mesma entidade pela seguinte ordem
de preferência:
a) Com dívidas da mesma proveniência e, se respeitarem a impostos periódicos, relativas
ao mesmo período de tributação;
b) Com dívidas da mesma proveniência e, se respeitarem a impostos periódicos,
respeitantes a diferentes períodos de tributação;
c) Com dívidas provenientes de tributos retidos na fonte ou legalmente repercutidos a
terceiros e não entregues;
d) Com dívidas provenientes de outros tributos, com excepção dos que constituam recursos
próprios comunitários, que apenas serão compensados entre si.
4 – Se o crédito for insuficiente para o pagamento da totalidade das dívidas, dentro da mesma
hierarquia de preferência, esta efectua-se segundo a seguinte ordem:
a) Com as dívidas mais antigas;
b) Dentro das dívidas com igual antiguidade, com as de maior valor;
Datajuris, Direito e Informática, Lda. ©
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c) Em igualdade de circunstâncias, com qualquer das dívidas.
5 – No caso de já estar instaurado processo de execução fiscal, a compensação é efectuada através
da emissão de título de crédito destinado a ser aplicado no pagamento da dívida exequenda e
acrescido.
6 – Verificando-se a compensação referida nos números anteriores, os acréscimos legais serão
devidos até à data da compensação ou, se anterior, até à data limite que seria de observar no
reembolso do crédito se o atraso não for imputável ao contribuinte.
7 – O ministro ou órgão executivo de que dependa a administração tributária pode proceder à
regulamentação do disposto no presente artigo que se mostre necessária.
Artigo 90º
Compensação com créditos tributários por iniciativa do contribuinte
1 - A compensação com créditos tributários pode ser efectuada a pedido do contribuinte quando, nos
termos e condições do artigo anterior, a administração tributária esteja impedida de a fazer.
2 - A compensação com créditos tributários de que seja titular qualquer outra pessoa singular ou
colectiva pode igualmente ser efectuada, nas mesmas condições do número anterior, desde que o
devedor os ofereça e o credor expressamente aceite.
3 - A compensação referida nos números anteriores é requerida ao dirigente máximo da administração
tributária, devendo, no caso do número anterior, o devedor apresentar com o requerimento prova do
consentimento do credor.
4 – A compensação com créditos sobre o Estado de natureza não tributária de que o contribuinte seja
titular pode igualmente ser efectuada em processo de execução fiscal se a dívida correspondente a
esses créditos for certa, líquida e exigível e tiver cabimento orçamental.
5 - (Revogado.)
6 - (Revogado.)
(Redacção da Lei n.º 3-B/2010, de 28 de Abril)
Artigo 90º
Compensação por iniciativa do contribuinte
1 – A compensação com créditos tributários pode ser efectuada nos termos e condições do artigo
anterior a pedido do contribuinte, ainda que não tenha terminado o prazo de pagamento voluntário.
2 – A compensação com créditos tributários de que seja titular qualquer outra pessoa singular ou
colectiva pode igualmente ser efectuada nas mesmas condições do número anterior, desde que o
devedor os ofereça e o credor expressamente aceite.
3 – A compensação referida nos números anteriores é requerida ao dirigente máximo da
administração tributária, devendo o devedor apresentar com o requerimento prova do consentimento
do credor.
4 – A compensação com créditos sobre o Estado de natureza não tributária de que o contribuinte seja
titular pode igualmente ser efectuada em processo de execução fiscal se a dívida correspondente a
esses créditos for certa, líquida e exigível e tiver cabimento orçamental.
5 – A compensação referida no n.º 4 depende de reconhecimento, por despacho conjunto do ministro
de que depende o serviço devedor e do Ministro das Finanças, de que a dívida é certa, líquida e
exigível e tem cabimento orçamental.
6 – No processamento subsequente da despesa proceder-se-á à retenção da importância objecto de
compensação.
Artigo 90.º-A
Compensação com créditos não tributários por iniciativa do contribuinte
1 - A compensação com créditos de qualquer natureza sobre a administração directa do Estado de que
o contribuinte seja titular pode ser efectuada quando se verifiquem as seguintes condições
cumulativas:
a) A dívida tributária esteja em fase de cobrança coerciva;
b) As dívidas da administração directa do Estado que o contribuinte indique para compensação sejam
certas, líquidas e exigíveis.
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2 - A compensação a que se refere o número anterior é requerida pelo executado ao dirigente máximo
da administração tributária, devendo ser feita prova da existência e da origem do crédito, do seu valor
e do prazo de vencimento.
3 - A administração tributária, no prazo de 10 dias, solicita à entidade da administração directa do
Estado devedora o reconhecimento e a validação do carácter certo, líquido e exigível do crédito
indicado pelo executado para compensação.
4 - A entidade devedora, em prazo igual ao do número anterior, pronuncia-se sobre o carácter certo,
líquido e exigível do crédito, indicando o seu valor e data de vencimento, de forma a permitir o
processamento da compensação.
5 - O órgão da execução fiscal promove a aplicação do crédito referido no número anterior no
processo de execução fiscal, nos termos dos artigos 261.º e 262.º, consoante o caso.
6 - Verificando-se a compensação referida no presente artigo, os acréscimos legais são devidos até ao
mês seguinte ao da data da apresentação do requerimento a que se refere o n.º 2.
7 - As condições e procedimentos de aplicação do disposto no presente artigo podem ser
regulamentados por portaria do membro de Governo responsável pela área das finanças.
(Aditado pela Lei n.º 3-B/2010, de 28 de Abril)
SECÇÃO IV
Das formas e meios de pagamento
Artigo 91º
Condições da sub-rogação
1 - Para beneficiar dos efeitos da sub-rogação, o terceiro que pretender pagar antes de instaurada a
execução deve requerê-lo ao dirigente do órgão periférico regional da administração tributária
competente, que decide no próprio requerimento, caso se prove o interesse legítimo ou a autorização
do devedor, indicando o montante da dívida a pagar e respetivos juros de mora.
2 – Se estiver pendente a execução, o pedido será feito ao órgão competente, e o pagamento, quando
autorizado, compreenderá a quantia exequenda acrescida de juros de mora e custas.
3 – O pagamento, com sub-rogação, requerido depois da venda dos bens só poderá ser autorizado pela
quantia que ficar em dívida.
4 – O despacho que autorizar a sub-rogação será notificado ao devedor e ao terceiro que a tiver
requerido.
(Redacção da Lei n.º 100/2017, de 28 de Agosto, com início de vigência em 1 de Janeiro de 2018
aplicando-se aos processos pendentes)
Artigo 91º
Condições da sub-rogação
1 – Para beneficiar dos efeitos da sub-rogação, o terceiro que pretender pagar antes de instaurada a
execução requerê-lo-á ao dirigente do serviço periférico local da administração tributária
competente, que decidirá no próprio requerimento, caso se prove o interesse legítimo ou a
autorização do devedor, indicando o montante da dívida a pagar e respectivos juros de mora.
2 – Se estiver pendente a execução, o pedido será feito ao órgão competente, e o pagamento, quando
autorizado, compreenderá a quantia exequenda acrescida de juros de mora e custas.
3 – O pagamento, com sub-rogação, requerido depois da venda dos bens só poderá ser autorizado
pela quantia que ficar em dívida.
4 – O despacho que autorizar a sub-rogação será notificado ao devedor e ao terceiro que a tiver
requerido.
Artigo 92º
Sub-rogação. Garantias
1 – A dívida paga pelo sub-rogado conserva as garantias, privilégios e processo de cobrança e vencerá
juros pela taxa fixada na lei civil, se o sub-rogado o requerer.
2 – O sub-rogado pode requerer a instauração ou o prosseguimento da execução fiscal para cobrar do
executado o que por ele tiver pago, salvo tratando-se de segunda sub-rogação.
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Artigo 93º
Documentos, conferência e validação dos pagamentos
1 – Os devedores de tributos de qualquer natureza apresentarão no acto de pagamento, relativamente
às liquidações efectuadas pelos serviços da administração tributária, o respectivo documento de
cobrança ou, nos restantes casos, a guia de pagamento oficial ou título equivalente.
2 – Os pagamentos de dívidas que se encontrem na fase da cobrança coerciva serão efectuados através
de guia ou título de cobrança equivalente previamente solicitado ao órgão competente.
3 – As entidades intervenientes na cobrança deverão exigir sempre a inscrição do número fiscal do
devedor nos documentos referidos no número anterior e comprovar a exactidão da inscrição por
conferência com o respectivo cartão que, para o efeito, será exibido ou por conferência com o
constante dos registos dos serviços para esse devedor cuja identidade será provada pelo documento
legal adequado.
Artigo 94º
Prova de pagamento
1 – No acto do pagamento, a entidade interveniente na cobrança entregará ao interessado documento
comprovativo.
2 – Constituirá prova bastante do pagamento do tributo nos termos do número anterior a declaração
bancária confirmativa, quando o tributo tenha sido pago por cheque ou transferência de conta.
Artigo 95º
Cobrança de receitas não liquidadas pela administração tributária
1 – As guias relativas a receitas cuja liquidação não seja da competência dos serviços da
administração tributária e que estes devam nos termos da lei coercivamente cobrar serão remetidas ao
órgão da execução fiscal do domicílio ou sede do devedor.
2 – O órgão referido no número anterior mandará notificar o devedor, por carta registada com aviso de
recepção, para, no prazo de 30 dias a contar da notificação, efectuar o pagamento.
3 – Decorrido o prazo sem que o pagamento tenha sido efectuado, será extraída certidão de dívida
para efeitos de cobrança coerciva.
Capítulo VIII
Do procedimento de correcção de erros da administração tributária
(Aditado pela Lei n.º 64-A/2008, de 31 de Dezembro)
Artigo 95.º-A
Procedimento de correcção de erros da administração tributária
1 - O procedimento de correcção de erros regulado no presente capítulo visa a reparação por meios
simplificados de erros materiais ou manifestos da administração tributária ocorridos na concretização
do procedimento tributário ou na tramitação do processo de execução fiscal.
2 - Consideram-se erros materiais ou manifestos, designadamente os que resultarem do funcionamento
anómalo dos sistemas informáticos da administração tributária, bem como as situações inequívocas de
erro de cálculo, de escrita, de inexactidão ou lapso.
3 - O procedimento é caracterizado pela dispensa de formalidades essenciais e simplicidade de termos.
4 - A instauração do procedimento não prejudica a utilização no prazo legal de qualquer meio
procedimental ou processual que tenha por objecto a ilegalidade da liquidação ou a exigibilidade da
dívida.
(Aditado pela Lei n.º 64-A/2008, de 31 de Dezembro)
Artigo 95.º-B
Legitimidade, prazo e termos de apresentação do pedido
1 - Os sujeitos passivos de quaisquer relações tributárias ou os titulares de qualquer interesse legítimo
podem, para efeitos de abertura do procedimento regulado no presente capítulo, solicitar junto do
dirigente máximo da administração tributária a correcção de erros que os tiverem prejudicado.
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2 - O pedido de correcção de erros é deduzido no prazo de 10 dias posteriores ao conhecimento
efectivo pelo contribuinte do acto lesivo em causa.
3 - O pedido a que se referem os números anteriores pode ser apresentado verbalmente ou por escrito
em qualquer serviço da administração tributária.
4 - No caso do pedido ser apresentado verbalmente, é reduzido a escrito pelo serviço da administração
tributária que o tiver recebido.
(Aditado pela Lei n.º 64-A/2008, de 31 de Dezembro)
Artigo 95.º-C
Competência
1 - O pedido de correcção de erros é decidido pelo dirigente máximo do serviço ou por qualquer outro
funcionário qualificado em quem seja delegada essa competência.
2 - A decisão do pedido é instruída pela unidade orgânica designada genericamente pelo dirigente
máximo do serviço para o efeito.
3 - O prazo máximo de decisão do pedido é de 15 dias.
4 - A instrução do pedido é efectuada sumariamente, devendo os serviços chamados a colaborar dar
prioridade à solicitação da unidade orgânica referida no n.º 2.
5 - Caso o fundamento do pedido seja a ilegalidade da liquidação, a inexigibilidade da dívida ou outro
fundamento para o qual a lei preveja meio processual próprio, deve o contribuinte ser convidado a
substituir o procedimento pelo meio adequado.
6 - A decisão do pedido é notificada ao contribuinte presencialmente ou por via postal simples.
7 - O indeferimento do pedido não está sujeito a audição prévia.
(Aditado pela Lei n.º 64-A/2008, de 31 de Dezembro)
TÍTULO III
Do processo judicial tributário
CAPÍTULO I
Disposições gerais
SECÇÃO I
Da natureza e forma de processo judicial tributário
Artigo 96º
Objecto
1 – O processo judicial tributário tem por função a tutela plena, efectiva e em tempo útil dos direitos e
interesses legalmente protegidos em matéria tributária.
2 – Para cumprir em tempo útil a função que lhe é cometida pelo número anterior, o processo judicial
tributário não deve ter duração acumulada superior a dois anos contados entre a data da respectiva
instauração e a da decisão proferida em 1ª instância que lhe ponha termo.
3 – O prazo referido no número anterior deverá ser de 90 dias relativamente aos processos a que se
referem as alíneas g), i), j), l) e m) do artigo seguinte.
Artigo 97.º
Processo judicial tributário
1 - O processo judicial tributário compreende:
a) A impugnação da liquidação dos tributos, incluindo os parafiscais e os actos de autoliquidação,
retenção na fonte e pagamento por conta;
b) A impugnação da fixação da matéria tributável, quando não dê origem à liquidação de qualquer
tributo;
c) A impugnação do indeferimento total ou parcial das reclamações graciosas dos actos tributários;
d) A impugnação dos actos administrativos em matéria tributária que comportem a apreciação da
legalidade do acto de liquidação;
e) A impugnação do agravamento à colecta aplicado, nos casos previstos na lei, em virtude da
apresentação de reclamação ou recurso sem qualquer fundamento razoável;
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f) A impugnação dos actos de fixação de valores patrimoniais;
g) A impugnação das providências cautelares adoptadas pela administração tributária;
h) As acções para o reconhecimento de um direito ou interesse em matéria tributária;
i) As providências cautelares de natureza judicial;
j) Os meios acessórios de intimação para consulta de processos ou documentos administrativos e
passagem de certidões;
l) A produção antecipada de prova;
m) A intimação para um comportamento;
n) O recurso dos atos praticados na execução fiscal, no próprio processo ou, nos casos de subida
imediata, por apenso;
o) A oposição, os embargos de terceiros e outros incidentes, bem como a reclamação da decisão da
verificação e graduação de créditos;
p) O recurso contencioso do indeferimento total ou parcial ou da revogação de isenções ou outros
benefícios fiscais, quando dependentes de reconhecimento da administração tributária, bem como de
outros actos administrativos relativos a questões tributárias que não comportem apreciação da
legalidade do acto de liquidação;
q) Outros meios processuais previstos na lei.
2 - O recurso contencioso dos actos administrativos em matéria tributária, que não comportem a
apreciação da legalidade do acto de liquidação, da autoria da administração tributária, compreendendo
o governo central, os governos regionais e os seus membros, mesmo quando praticados por delegação,
é regulado pelas normas sobre processo nos tribunais administrativos.
3 - São também regulados pelas normas sobre processo nos tribunais administrativos os conflitos de
competências entre tribunais tributários e tribunais administrativos e entre órgãos da administração
tributária do governo central, dos governos regionais e das autarquias locais.
4 - Os atos processuais, incluindo os atos das partes que devam ser praticados por escrito, as
notificações entre mandatários, entre estes e os representantes da Fazenda Pública, e as notificações
aos representantes da Fazenda Pública e ao Ministério Público, bem como a tramitação do processo
judicial tributário, são efetuados nos termos previstos para os processos nos tribunais administrativos,
designadamente nos artigos 24.º e 25.º do Código de Processo nos Tribunais Administrativos.
5 - No contencioso associado à execução fiscal o disposto no número anterior é aplicável apenas a
partir da receção dos autos em tribunal.
(Redacção da Lei n.º 114/2017, de 29 de Dezembro – entrada em vigor em 1 de Janeiro de 2018)
Artigo 97.º
Processo judicial tributário
1 - O processo judicial tributário compreende:
a) A impugnação da liquidação dos tributos, incluindo os parafiscais e os actos de autoliquidação,
retenção na fonte e pagamento por conta;
b) A impugnação da fixação da matéria tributável, quando não dê origem à liquidação de qualquer
tributo;
c) A impugnação do indeferimento total ou parcial das reclamações graciosas dos actos tributários;
d) A impugnação dos actos administrativos em matéria tributária que comportem a apreciação da
legalidade do acto de liquidação;
e) A impugnação do agravamento à colecta aplicado, nos casos previstos na lei, em virtude da
apresentação de reclamação ou recurso sem qualquer fundamento razoável;
f) A impugnação dos actos de fixação de valores patrimoniais;
g) A impugnação das providências cautelares adoptadas pela administração tributária;
h) As acções para o reconhecimento de um direito ou interesse em matéria tributária;
i) As providências cautelares de natureza judicial;
j) Os meios acessórios de intimação para consulta de processos ou documentos administrativos e
passagem de certidões;
l) A produção antecipada de prova;
m) A intimação para um comportamento;
n) O recurso dos atos praticados na execução fiscal, no próprio processo ou, nos casos de subida
imediata, por apenso;
o) A oposição, os embargos de terceiros e outros incidentes, bem como a reclamação da decisão da
verificação e graduação de créditos;
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p) O recurso contencioso do indeferimento total ou parcial ou da revogação de isenções ou outros
benefícios fiscais, quando dependentes de reconhecimento da administração tributária, bem como de
outros actos administrativos relativos a questões tributárias que não comportem apreciação da
legalidade do acto de liquidação;
q) Outros meios processuais previstos na lei.
2 - O recurso contencioso dos actos administrativos em matéria tributária, que não comportem a
apreciação da legalidade do acto de liquidação, da autoria da administração tributária,
compreendendo o governo central, os governos regionais e os seus membros, mesmo quando
praticados por delegação, é regulado pelas normas sobre processo nos tribunais administrativos.
3 - São também regulados pelas normas sobre processo nos tribunais administrativos os conflitos de
competências entre tribunais tributários e tribunais administrativos e entre órgãos da administração
tributária do governo central, dos governos regionais e das autarquias locais.
(Redacção da Lei n.º 66-B/2012, de 31 de Dezembro, com início de vigência em 1 de Janeiro de
2013)
Artigo 97.º
Processo judicial tributário
1 - O processo judicial tributário compreende:
a) A impugnação da liquidação dos tributos, incluindo os parafiscais e os actos de autoliquidação,
retenção na fonte e pagamento por conta;
b) A impugnação da fixação da matéria tributável, quando não dê origem à liquidação de qualquer
tributo;
c) A impugnação do indeferimento total ou parcial das reclamações graciosas dos actos tributários;
d) A impugnação dos actos administrativos em matéria tributária que comportem a apreciação da
legalidade do acto de liquidação;
e) A impugnação do agravamento à colecta aplicado, nos casos previstos na lei, em virtude da
apresentação de reclamação ou recurso sem qualquer fundamento razoável;
f) A impugnação dos actos de fixação de valores patrimoniais;
g) A impugnação das providências cautelares adoptadas pela administração tributária;
h) As acções para o reconhecimento de um direito ou interesse em matéria tributária;
i) As providências cautelares de natureza judicial;
j) Os meios acessórios de intimação para consulta de processos ou documentos administrativos e
passagem de certidões;
l) A produção antecipada de prova;
m) A intimação para um comportamento;
n) O recurso, no próprio processo, dos actos praticados na execução fiscal;
o) A oposição, os embargos de terceiros e outros incidentes, bem como a reclamação da decisão da
verificação e graduação de créditos;
p) O recurso contencioso do indeferimento total ou parcial ou da revogação de isenções ou outros
benefícios fiscais, quando dependentes de reconhecimento da administração tributária, bem como de
outros actos administrativos relativos a questões tributárias que não comportem apreciação da
legalidade do acto de liquidação;
q) Outros meios processuais previstos na lei.
2 - O recurso contencioso dos actos administrativos em matéria tributária, que não comportem a
apreciação da legalidade do acto de liquidação, da autoria da administração tributária,
compreendendo o governo central, os governos regionais e os seus membros, mesmo quando
praticados por delegação, é regulado pelas normas sobre processo nos tribunais administrativos.
3 - São também regulados pelas normas sobre processo nos tribunais administrativos os conflitos de
competências entre tribunais tributários e tribunais administrativos e entre órgãos da administração
tributária do governo central, dos governos regionais e das autarquias locais.
(Redacção pela Lei n.º 55-A/2010, de 31 de Dezembro)
Artigo 97.º
Processo judicial tributário
1 - O processo judicial tributário compreende:
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a) A impugnação da liquidação dos tributos, incluindo os parafiscais e os actos de autoliquidação,
retenção na fonte e pagamento por conta;
b) A impugnação da fixação da matéria tributável, quando não dê origem à liquidação de qualquer
tributo;
c) A impugnação do indeferimento total ou parcial das reclamações graciosas dos actos tributários;
d) A impugnação dos actos administrativos em matéria tributária que comportem a apreciação da
legalidade do acto de liquidação;
e) A impugnação do agravamento à colecta aplicado, nos casos previstos na lei, em virtude da
apresentação de reclamação ou recurso sem qualquer fundamento razoável;
f) A impugnação dos actos de fixação de valores patrimoniais;
g) A impugnação das providências cautelares adoptadas pela administração tributária;
h) As acções para o reconhecimento de um direito ou interesse em matéria tributária;
i) As providências cautelares de natureza judicial;
j) Os meios acessórios de intimação para consulta de processos ou documentos administrativos e
passagem de certidões;
l) A produção antecipada de prova;
m) A intimação para um comportamento;
n) O recurso, no próprio processo, dos actos praticados na execução fiscal;
o) A oposição, os embargos de terceiros e outros incidentes e a verificação e graduação de créditos;
p) O recurso contencioso do indeferimento total ou parcial ou da revogação de isenções ou outros
benefícios fiscais, quando dependentes de reconhecimento da administração tributária, bem como de
outros actos administrativos relativos a questões tributárias que não comportem apreciação da
legalidade do acto de liquidação;
q) Outros meios processuais previstos na lei.
2 - O recurso contencioso dos actos administrativos em matéria tributária, que não comportem a
apreciação da legalidade do acto de liquidação, da autoria da administração tributária,
compreendendo o governo central, os governos regionais e os seus membros, mesmo quando
praticados por delegação, é regulado pelas normas sobre processo nos tribunais administrativos.
3 - São também regulados pelas normas sobre processo nos tribunais administrativos os conflitos de
competências entre tribunais tributários e tribunais administrativos e entre órgãos da administração
tributária do governo central, dos governos regionais e das autarquias locais.
Artigo 97.º-A
Valor da causa
1 - Os valores atendíveis, para efeitos de custas ou outros previstos na lei, para as acções que
decorram nos tribunais tributários, são os seguintes:
a) Quando seja impugnada a liquidação, o da importância cuja anulação se pretende;
b) Quando se impugne o acto de fixação da matéria colectável, o valor contestado;
c) Quando se impugne o acto de fixação dos valores patrimoniais, o valor contestado;
d) No recurso contencioso do indeferimento total ou parcial ou da revogação de isenções ou outros
benefícios fiscais, o do valor da isenção ou benefício;
e) No contencioso associado à execução fiscal, o valor correspondente ao montante da dívida
exequenda ou da parte restante, quando haja anulação parcial, exceto nos casos de compensação,
penhora ou venda de bens ou direitos, em que corresponde ao valor dos mesmos, se inferior.
2 - Nos casos não previstos nos números anteriores, o valor é fixado pelo juiz, tendo em conta a
complexidade do processo e a condição económica do impugnante, tendo como limite máximo o valor
da alçada da 1.ª instância dos tribunais judiciais.
3 - Quando haja apensação de impugnações ou execuções, o valor é o correspondente à soma dos
pedidos
(Redacção da Lei n.º 66-B/2012, de 31 de Dezembro, com início de vigência em 1 de Janeiro de
2013)
Artigo 97.º-A
Valor da causa
1 - Os valores atendíveis, para efeitos de custas ou outros previstos na lei, para as acções que
decorram nos tribunais tributários, são os seguintes:
Datajuris, Direito e Informática, Lda. ©
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a) Quando seja impugnada a liquidação, o da importância cuja anulação se pretende;
b) Quando se impugne o acto de fixação da matéria colectável, o valor contestado;
c) Quando se impugne o acto de fixação dos valores patrimoniais, o valor contestado;
d) No recurso contencioso do indeferimento total ou parcial ou da revogação de isenções ou outros
benefícios fiscais, o do valor da isenção ou benefício.
2 - Nos casos não previstos nos números anteriores, o valor é fixado pelo juiz, tendo em conta a
complexidade do processo e a condição económica do impugnante, tendo como limite máximo o valor
da alçada da 1.ª instância dos tribunais judiciais.
3 - Quando haja apensação de impugnações ou execuções, o valor é o correspondente à soma dos
pedidos
(Aditado pelo Decreto-Lei n.º 34/2008, de 26 de Fevereiro, alterado pelo Decreto-Lei n.º181/2008,
de 28-08 que altera o início de vigência para 1 de Janeiro de 2009, e pela Lei n.º 64-A/2008, de 31
12, que prorroga o início de vigência para 20 de Abril de 2009)
SECÇÃO II
Das nulidades do processo judicial tributário
Artigo 98º
Nulidades insanáveis
1 – São nulidades insanáveis em processo judicial tributário:
a) A ineptidão da petição inicial;
b) A falta de informações oficiais referentes a questões de conhecimento oficioso no processo;
c) A falta de notificação do despacho que admitir o recurso aos interessados, se estes não
alegarem.
2 – As nulidades referidas no número anterior podem ser oficiosamente conhecidas ou deduzidas a
todo o tempo, até ao trânsito em julgado da decisão final.
3 – As nulidades dos actos têm por efeito a anulação dos termos subsequentes do processo que deles
dependam absolutamente, devendo sempre aproveitar-se as peças úteis ao apuramento dos factos.
4 – Em caso de erro na forma do processo, este será convolado na forma do processo adequada, nos
termos da lei.
5 – Sem prejuízo dos demais casos de regularização da petição, esta pode ser corrigida a convite do
tribunal em caso de errada identificação do autor do acto impugnado, salvo se o erro for
manifestamente indesculpável.
CAPÍTULO II
Do processo de impugnação
SECÇÃO I
Disposições gerais
Artigo 99º
Fundamentos da impugnação
Constitui fundamento de impugnação qualquer ilegalidade, designadamente:
a) Errónea qualificação e quantificação dos rendimentos, lucros, valores patrimoniais e outros
factos tributários;
b) Incompetência;
c) Ausência ou vício da fundamentação legalmente exigida;
d) Preterição de outras formalidades legais.
Datajuris, Direito e Informática, Lda. ©
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Artigo 100º
Dúvidas sobre o facto tributário e utilização de métodos indirectos
1 – Sempre que da prova produzida resulte a fundada dúvida sobre a existência e quantificação do
facto tributário, deverá o acto impugnado ser anulado.
2 – Em caso de quantificação da matéria tributável por métodos indirectos não se considera existir
dúvida fundada, para efeitos do número anterior, se o fundamento da aplicação daqueles consistir na
inexistência ou desconhecimento, por recusa de exibição, da contabilidade ou escrita e de mais
documentos legalmente exigidos ou a sua falsificação, ocultação ou destruição, ainda que os
contribuintes invoquem razões acidentais.
3 – O disposto no número anterior não prejudica a possibilidade de na impugnação judicial o
impugnante demonstrar erro ou manifesto excesso na matéria tributável quantificada.
Artigo 101º
Arguição subsidiária de vícios
O impugnante pode arguir os vícios do acto impugnado segundo uma relação de subsidiariedade.
SECÇÃO II
Da petição
Artigo 102º
Impugnação judicial. Prazo de apresentação
1 – A impugnação será apresentada no prazo de três meses contados a partir dos factos seguintes:
a)Termo do prazo para pagamento voluntário das prestações tributárias legalmente
notificadas ao contribuinte;
b) Notificação dos restantes actos tributários, mesmo quando não dêem origem a qualquer
liquidação;
c) Citação dos responsáveis subsidiários em processo de execução fiscal;
d) Formação da presunção de indeferimento tácito;
e) Notificação dos restantes actos que possam ser objecto de impugnação autónoma nos
termos deste Código;
f) Conhecimento dos actos lesivos dos interesses legalmente protegidos não abrangidos nas
alíneas anteriores.
2 – (Revogado.)
3 – Se o fundamento for a nulidade, a impugnação pode ser deduzida a todo o tempo.
4 – O disposto neste artigo não prejudica outros prazos especiais fixados neste Código ou noutras leis
tributárias.
(Redacção da Lei n.º 82-E/2014, de 31 de Dezembro - com entrada em vigor em 1 de Janeiro de
2015)
Artigo 102º
Impugnação judicial. Prazo de apresentação
1 – A impugnação será apresentada no prazo de três meses contados a partir dos factos seguintes:
a)Termo do prazo para pagamento voluntário das prestações tributárias legalmente notificadas ao
contribuinte;
b) Notificação dos restantes actos tributários, mesmo quando não dêem origem a qualquer
liquidação;
c) Citação dos responsáveis subsidiários em processo de execução fiscal;
d) Formação da presunção de indeferimento tácito;
e) Notificação dos restantes actos que possam ser objecto de impugnação autónoma nos termos deste
Código;
f) Conhecimento dos actos lesivos dos interesses legalmente protegidos não abrangidos nas alíneas
anteriores.
Datajuris, Direito e Informática, Lda. ©
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2 – Em caso de indeferimento de reclamação graciosa, o prazo de impugnação será de 15 dias após a
notificação.
3 – Se o fundamento for a nulidade, a impugnação pode ser deduzida a todo o tempo.
4 – O disposto neste artigo não prejudica outros prazos especiais fixados neste Código ou noutras
leis tributárias.
(Redacção da Lei n.º 66-B/2012, de 31 de Dezembro, com início de vigência em 1 de Janeiro de
2013)
Artigo 102º
Impugnação judicial. Prazo de apresentação
1 – A impugnação será apresentada no prazo de 90 dias contados a partir dos factos seguintes:
a)Termo do prazo para pagamento voluntário das prestações tributárias legalmente
notificadas ao contribuinte;
b) Notificação dos restantes actos tributários, mesmo quando não dêem origem a qualquer
liquidação;
c) Citação dos responsáveis subsidiários em processo de execução fiscal;
d) Formação da presunção de indeferimento tácito;
e) Notificação dos restantes actos que possam ser objecto de impugnação autónoma nos
termos deste Código;
f) Conhecimento dos actos lesivos dos interesses legalmente protegidos não abrangidos nas
alíneas anteriores.
2 – Em caso de indeferimento de reclamação graciosa, o prazo de impugnação será de 15 dias após a
notificação.
3 – Se o fundamento for a nulidade, a impugnação pode ser deduzida a todo o tempo.
4 – O disposto neste artigo não prejudica outros prazos especiais fixados neste Código ou noutras
leis tributárias.
Artigo 103º
Apresentação. Local. Efeito suspensivo
1 – A petição é apresentada no tribunal tributário competente ou no serviço periférico local onde haja
sido ou deva legalmente considerar-se praticado o acto.
2 – Para os efeitos do número anterior, os actos tributários consideram-se sempre praticados na área
do domicílio ou sede do contribuinte, da situação dos bens ou da liquidação.
3 – No caso de a petição ser apresentada em serviço periférico local, este procederá ao seu envio ao
tribunal tributário competente no prazo de cinco dias após o pagamento da taxa de justiça inicial.
4 - A impugnação tem efeito suspensivo quando, a requerimento do contribuinte, for prestada garantia
adequada, no prazo de 10 dias após a notificação para o efeito pelo tribunal, com respeito pelos
critérios e termos referidos nos n.os 1 a 6 e 10 do artigo 199.º
5 – Caso haja garantia prestada nos termos da alínea f) do artigo 69º, esta mantém-se,
independentemente de requerimento ou despacho, sem prejuízo de poder haver lugar a notificação
para o seu reforço.
6 – A petição inicial pode ser remetida a qualquer das entidades referidas no n.º 1 pelo correio, sob
registo, valendo, nesse caso, como data do acto processual a da efectivação do respectivo registo
postal.
(Redacção da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de Dezembro, com início de vigência em 1 de Janeiro de
2012)
Artigo 103º
Apresentação. Local. Efeito suspensivo
1 – A petição é apresentada no tribunal tributário competente ou no serviço periférico local onde
haja sido ou deva legalmente considerar-se praticado o acto.
2 – Para os efeitos do número anterior, os actos tributários consideram-se sempre praticados na área
do domicílio ou sede do contribuinte, da situação dos bens ou da liquidação.
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3 – No caso de a petição ser apresentada em serviço periférico local, este procederá ao seu envio ao
tribunal tributário competente no prazo de cinco dias após o pagamento da taxa de justiça inicial.
4 – A impugnação tem efeito suspensivo quando, a requerimento do contribuinte, for prestada
garantia adequada, no prazo de 10 dias após a notificação para o efeito pelo tribunal, com respeito
pelos critérios e termos referidos nos n.ºs 1 a 5 e 9 do artigo 199º.
5 – Caso haja garantia prestada nos termos da alínea f) do artigo 69º, esta mantém-se,
independentemente de requerimento ou despacho, sem prejuízo de poder haver lugar a notificação
para o seu reforço.
6 – A petição inicial pode ser remetida a qualquer das entidades referidas no n.º 1 pelo correio, sob
registo, valendo, nesse caso, como data do acto processual a da efectivação do respectivo registo
postal.
Artigo 104º
Cumulação de pedidos e coligação de autores
Na impugnação judicial podem, nos termos legais, cumular-se pedidos e coligar-se os autores em caso
de identidade da natureza dos tributos, dos fundamentos de facto e de direito invocados e do tribunal
competente para a decisão.
Artigo 105º
Apensação
Sem prejuízo dos restantes casos de apensação previstos na lei e desde que o juiz entenda não haver
prejuízo para o andamento da causa, os processos de impugnação judicial podem ser apensados ao
instaurado em primeiro lugar que estiver na mesma fase, em caso de verificação de qualquer das
circunstâncias referidas no artigo anterior.
Artigo 106º
Indeferimento tácito
A reclamação graciosa presume-se indeferida para efeito de impugnação judicial após o termo do
prazo legal de decisão pelo órgão competente.
Artigo 107º
Petição dirigida ao delegante ou subdelegante
O indeferimento tácito da petição ou requerimento dirigido ao delegante ou subdelegante é imputável,
para efeitos de impugnação, ao delegado ou subdelegado, mesmo que a este não seja remetido o
requerimento ou petição, atendendo-se à data da respectiva entrada para o efeito do artigo anterior.
Artigo 108º
Requisitos da petição inicial
1 – A impugnação será formulada em petição articulada, dirigida ao juiz do tribunal competente, em
que se identifiquem o acto impugnado e a entidade que o praticou e se exponham os factos e as razões
de direito que fundamentam o pedido.
2 – Na petição indicar-se-á o valor do processo ou a forma como se pretende a sua determinação a
efectuar pelos serviços competentes da administração tributária.
3 – Com a petição, elaborada em triplicado, sendo uma cópia para arquivo e outra para o representante
da Fazenda Pública, o impugnante oferecerá os documentos de que dispuser, arrolará testemunhas e
requererá as demais provas que não dependam de ocorrências supervenientes.
Artigo 109º
Despesas com a produção de prova
1 – As despesa com a produção da prova são da responsabilidade de quem as oferecer e, se for o
impugnante, garanti-las-á mediante prévio depósito.
2 – O não pagamento dos preparos para a realização das despesas implica a não realização da
diligência requerida pelo impugnante, salvo quando o juiz fundamentadamente a entender necessária
ao conhecimento do pedido.
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SECÇÃO III
Da contestação
Artigo 110º
Contestação
1 – Recebida a petição, o juiz ordena a notificação do representante da Fazenda Pública para, no prazo
de 90 dias, contestar e solicitar a produção de prova adicional, sem prejuízo do disposto na parte final
do n.º 5 do artigo 112º.
2 – O juiz pode convidar o impugnante a suprir, no prazo que designar, qualquer deficiência ou
irregularidade.
3 – O representante da Fazenda Pública deve solicitar, no prazo de três dias, o processo administrativo
ao órgão periférico local da situação dos bens ou da liquidação, mas esse expediente não interfere no
prazo da contestação previsto no n.º 1.
4 – Com a contestação, o representante da Fazenda Pública remete ao tribunal, para todos os efeitos
legais, o processo administrativo que lhe tenha sido enviado pelos serviços.
5 – O juiz pode, a todo o tempo, ordenar ao serviço periférico local a remessa do processo
administrativo, mesmo na falta de contestação do representante da Fazenda Pública.
6 – A falta de contestação não representa a confissão dos factos articulados pelo impugnante.
7 – O juiz aprecia livremente a falta de contestação especificada dos factos.
Artigo 111º
Organização do processo administrativo
1 – O órgão periférico local da situação dos bens ou da liquidação deve organizar o processo e remetê-
lo ao representante da Fazenda Pública, no prazo de 30 dias a contar do pedido que lhe seja feito por
aquele, sem prejuízo do disposto no artigo seguinte.
2 – Ao órgão referido no número anterior compete, designadamente, instruir o processo com os
seguintes elementos:
a) A informação da inspecção tributária sobre a matéria de facto considerada pertinente;
b) A informação prestada pelos serviços da administração tributária sobre os elementos
oficiais que digam respeito à colecta impugnada e sobre a restante matéria do pedido;
c) Outros documentos de que disponha e repute convenientes para o julgamento, incluindo,
quando já tenha sido resolvido, procedimento de reclamação graciosa relativamente ao mesmo acto.
3 – Caso haja sido apresentada, anteriormente à recepção da petição de impugnação, reclamação
graciosa relativamente ao mesmo acto, esta deve ser apensa à impugnação judicial, no estado em que
se encontrar, sendo considerada, para todos os efeitos, no âmbito do processo de impugnação.
4 – Caso, posteriormente à recepção da petição de impugnação, seja apresentada reclamação graciosa
relativamente ao mesmo acto e com diverso fundamento, deve esta ser apensa à impugnação judicial,
sendo igualmente considerada, para todos os efeitos, no âmbito do processo de impugnação.
5 - O disposto nos n.ºs 3 e 4 é igualmente aplicável, com as necessárias adaptações, no caso de recurso
hierárquico interposto da decisão da reclamação graciosa ao abrigo do artigo 76º.
SECÇÃO IV
Do conhecimento inicial do pedido
Artigo 112º
Revogação do acto impugnado
1 - Compete ao dirigente do órgão periférico regional da administração tributária revogar, total ou
parcialmente, dentro do prazo referido no n.º 1 do artigo anterior, o ato impugnado caso o valor do
processo não exceda o valor da alçada do tribunal tributário de 1.ª instância.
2 - Compete ao dirigente máximo do serviço revogar, total ou parcialmente, dentro do prazo referido
no n.º 1 do artigo anterior, o ato impugnado caso o valor do processo exceda o valor da alçada do
tribunal tributário de 1.ª instância.
3 – No caso de o acto impugnado ser revogado parcialmente, o órgão que procede à revogação deve,
nos 3 dias subsequentes, proceder à notificação do impugnante para, no prazo de 10 dias, se
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pronunciar, prosseguindo o processo se o impugnante nada disser ou declarar que mantém a
impugnação.
4 – A revogação total do acto impugnado é notificado ao representante da Fazenda Pública nos 3 dias
subsequentes, cabendo a este promover a extinção do processo.
5 – A revogação parcial do acto impugnado é notificada ao representante da Fazenda Pública, com
simultânea remessa do processo administrativo, no prazo de três dias após a recepção da declaração do
impugnante referida no n.º 3 ou do termo do prazo aí previsto, sendo, nesse caso, o prazo para
contestar de 30 dias a contar da notificação.
6 - A competência referida no presente artigo pode ser delegada pela entidade competente para a
apreciação em qualquer dirigente da administração tributária ou em funcionário qualificado.
(Redacção da Lei n.º 82-B/2014, de 31 de Dezembro, com início de vigência em 1 de Janeiro de
2015)
Artigo 112º
Revogação do acto impugnado
1 - Compete ao dirigente do órgão periférico regional da administração tributária revogar, total ou
parcialmente, dentro do prazo referido no n.º 1 do artigo anterior, o ato impugnado caso o valor do
processo não exceda o quíntuplo da alçada do tribunal tributário de 1.ª instância.
2 - Compete ao dirigente máximo do serviço revogar, total ou parcialmente, dentro do prazo referido
no n.º 1 do artigo anterior, o ato impugnado caso o valor do processo exceda o quíntuplo da alçada
do tribunal tributário de 1.ª instância.
3 – No caso de o acto impugnado ser revogado parcialmente, o órgão que procede à revogação deve,
nos 3 dias subsequentes, proceder à notificação do impugnante para, no prazo de 10 dias, se
pronunciar, prosseguindo o processo se o impugnante nada disser ou declarar que mantém a
impugnação.
4 – A revogação total do acto impugnado é notificado ao representante da Fazenda Pública nos 3
dias subsequentes, cabendo a este promover a extinção do processo.
5 – A revogação parcial do acto impugnado é notificada ao representante da Fazenda Pública, com
simultânea remessa do processo administrativo, no prazo de três dias após a recepção da declaração
do impugnante referida no n.º 3 ou do termo do prazo aí previsto, sendo, nesse caso, o prazo para
contestar de 30 dias a contar da notificação.
6 - A competência referida no presente artigo pode ser delegada pela entidade competente para a
apreciação em qualquer dirigente da administração tributária ou em funcionário qualificado.
(Redacção da Lei n.º 66-B/2012, de 31 de Dezembro, com início de vigência em 1 de Janeiro de
2013)
Artigo 112º
Revogação do acto impugnado
1 – Caso o valor do processo não exceda o quíntuplo da alçada do tribunal tributário de 1ª instância,
se a questão a resolver for de manifesta simplicidade e dispuser dos elementos para o efeito
necessários, pode o dirigente do órgão periférico local da administração tributária revogar, total ou
parcialmente, dentro do prazo referido no n.º 1 do artigo anterior, o acto impugnado.
2 – Se o valor do processo exceder o quíntuplo da alçada do tribunal tributário de 1ª instância, o
dirigente do órgão periférico local, uma vez completa a instrução, remete-o ao dirigente do órgão
periférico regional, no prazo previsto no n.º 1 do artigo anterior, podendo este, caso se verifiquem os
demais pressupostos referidos no n.º 1, revogar o acto impugnado, nos mesmos termos e prazo.
3 – No caso de o acto impugnado ser revogado parcialmente, o órgão que procede à revogação deve,
nos 3 dias subsequentes, proceder à notificação do impugnante para, no prazo de 10 dias, se
pronunciar, prosseguindo o processo se o impugnante nada disser ou declarar que mantém a
impugnação.
4 – A revogação total do acto impugnado é notificado ao representante da Fazenda Pública nos 3
dias subsequentes, cabendo a este promover a extinção do processo.
5 – A revogação parcial do acto impugnado é notificada ao representante da Fazenda Pública, com
simultânea remessa do processo administrativo, no prazo de três dias após a recepção da declaração
do impugnante referida no n.º 3 ou do termo do prazo aí previsto, sendo, nesse caso, o prazo para
contestar de 30 dias a contar da notificação.
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6 – A competência referida no presente artigo pode ser delegada pela entidade competente para a
apreciação em funcionário qualificado.
Artigo 113º
Conhecimento imediato do pedido
1 – Junta a posição do representante da Fazenda Pública ou decorrido o respectivo prazo, o juiz, após
vista ao Ministério Público, conhecerá logo o pedido se a questão for apenas de direito ou, sendo
também de facto, o processo fornecer os elementos necessários.
2 – Sem prejuízo do disposto no número anterior, se o representante da Fazenda Pública suscitar
questão que obste ao conhecimento do pedido, será ouvido o impugnante.
SECÇÃO V
Da instrução
Artigo 114º
Diligências de prova
Não conhecendo logo do pedido, o juiz ordena as diligências de produção de prova necessárias, as
quais são produzidas no respectivo tribunal.
Artigo 115º
Meios de prova
1 – São admitidos os meios gerais de prova.
2 – As informações oficiais só têm força probatória quando devidamente fundamentadas, de acordo
com critérios objectivos.
3 – O teor das informações oficiais será sempre notificado ao impugnante, logo que juntas.
4 – A genuinidade de qualquer documento deve ser impugnada no prazo de 10 dias após a sua
apresentação ou junção ao processo, sendo no mesmo prazo feito o pedido de confronto com o
original da certidão ou da cópia com a certidão de que foi extraída.
Artigo 116º
Pareceres técnicos. Prova pericial
1 – Poderá haver prova pericial no processo de impugnação judicial sempre que o juiz entenda
necessário o parecer de técnicos especializados.
2 – A realização da perícia é ordenada pelo juiz, oficiosamente ou a pedido do impugnante ou do
representante da Fazenda Pública, formulado, respectivamente, na petição inicial e na contestação.
3 – A perícia poderá também ser requerida no prazo de 20 dias após a notificação das informações
oficiais, se a elas houver lugar.
4 – A prova pericial referida nos números anteriores será regulada nos termos do Código de Processo
Civil.
5 – Cabe ao tribunal adiantar o encargo das diligências não requeridas pelo impugnante, o qual entrará
no final em regra de custas.
6 – As despesas de diligências requeridas pelo impugnante são por este suportadas, mediante preparo
a fixar pelo juiz, e entram no final em regra de custas.
Artigo 117º
Impugnação com base em mero erro na quantificação da matéria tributável ou nos pressupostos
de aplicação de métodos indirectos
1 – Salvo em caso de regime simplificado de tributação ou quando da decisão seja interposto, nos
termos da lei, recurso hierárquico com efeitos suspensivos da liquidação, a impugnação dos actos
tributários com base em erro na quantificação da matéria tributável ou nos pressupostos de aplicação
de métodos indirectos depende de prévia apresentação do pedido de revisão da matéria tributável.
2 – Na petição inicial identificará o impugnante o erro ou outra ilegalidade que serve de fundamento à
impugnação, apresentará os pareceres periciais que entender necessários e solicitará diligências.
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3 – Na introdução em juízo, o representante da Fazenda Pública oferecerá, por sua vez, os pareceres
periciais que considerar indispensáveis à apreciação do acto impugnado e solicitará, se for caso disso,
outras diligências.
4 – O juiz pode, se o entender, oficiosamente ou a requerimento dos interessados, ordenar a audição
dos peritos que tenham subscrito os pareceres técnicos referidos nos números anteriores, determinar
ao impugnante e ao representante da Fazenda Pública o esclarecimento das suas posições e ordenar
novas diligências de prova.
Artigo 118º
Testemunhas
1 – O número de testemunhas a inquirir não poderá exceder 3 por cada facto nem o total de 10 por
cada acto tributário impugnado.
2 – Os depoimentos são prestados em audiência contraditória, devendo ser gravados, sempre que
existam meios técnicos para o efeito, cabendo ao juiz a respectiva redução a escrito, que deve constar
em acta, quando não seja possível proceder àquela gravação.
3 – Na marcação da diligência, o juiz deve observar o disposto no artigo 155º do Código de Processo
Civil.
4 – A falta de testemunha, de representante da Fazenda Pública ou de advogado não é motivo de
adiamento da diligência.
5 – O impugnante e o representante da Fazenda Pública podem interrogar directamente as
testemunhas.
Artigo 119º
Depoimento das testemunhas
1 – As testemunhas residentes na área de jurisdição do tribunal tributário são notificadas por carta
registada, sendo as restantes a apresentar pela parte que as ofereceu, salvo se fundadamente se
requerer a sua notificação.
2 – A devolução de carta de notificação de testemunha é notificada à parte que a apresentou, mas não
dá lugar a nova notificação, salvo nos casos de erro do tribunal, cabendo à parte a apresentação da
testemunha.
3 – O impugnante e o representante da Fazenda Pública podem requerer que o depoimento das
testemunhas residentes fora da área de jurisdição do tribunal tributário seja feito nos termos do
número seguinte.
4 – As testemunhas a inquirir nos termos do número anterior são apresentadas pela parte que as
ofereceu e são ouvidas por teleconferência gravada a partir do tribunal tributário da área da sua
residência, devendo ser identificadas perante funcionário judicial do tribunal onde o depoimento é
prestado.
5 – A inquirição das testemunhas prevista no n.º 3 deve ser efectuada durante a mesma diligência em
que são ouvidas as demais testemunhas, salvo quando exista motivo ponderoso que justifique que essa
inquirição seja marcada para outra data.
Artigo 120º
Notificação para alegações
Finda a produção da prova, ordenar-se-á a notificação dos interessados para alegarem por escrito no
prazo fixado pelo juiz, que não será superior a 30 dias.
Artigo 121º
Vista do Ministério Público
1 – Apresentadas as alegações ou findo o respectivo prazo e antes de proferida a sentença, o juiz dará
vista ao Ministério Público para, se pretender, se pronunciar expressamente sobre as questões de
legalidade que tenham sido suscitadas no processo ou suscitar outras nos termos das suas
competências legais.
2 – Se o Ministério Público suscitar questão que obste ao conhecimento do pedido, serão ouvidos o
impugnante e o representante da Fazenda Pública.
Datajuris, Direito e Informática, Lda. ©
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SECÇÃO VI
Da sentença
Artigo 122º
Conclusão dos autos. Sentença
1 – Em seguida serão os autos conclusos para decisão do juiz, que proferirá sentença.
2 – O impugnante, se decair no todo ou em parte e tiver dado origem à causa, será condenado em
custas e poderá sê-lo, também, em sanção pecuniária, como litigante de má fé.
Artigo 123º
Sentença. Objecto
1 – A sentença identificará os interessados e os factos objecto de litígio, sintetizará a pretensão do
impugnante e respectivos fundamentos, bem como à posição do representante da Fazenda Pública e do
Ministério Público, e fixará as questões que ao tribunal cumpre solucionar.
2 – O juiz discriminará também a matéria provada da não provada, fundamentando as suas decisões.
Artigo 124º
Ordem de conhecimento dos vícios na sentença
1 – Na sentença, o tribunal apreciará prioritariamente os vícios que conduzam à declaração de
inexistência ou nulidade do acto impugnado e, depois, os vícios arguidos que conduzam à sua
anulação.
2 – Nos referidos grupos a apreciação dos vícios é feita pela ordem seguinte:
a) No primeiro grupo, o dos vícios cuja procedência determine, segundo o prudente critério
do julgador, mais estável ou eficaz tutela dos interesses ofendidos;
b) No segundo grupo, a indicada pelo impugnante, sempre que este estabeleça entre eles uma
relação de subsidiariedade e não sejam arguidos outros vícios pelo Ministério Público ou, nos demais
casos, a fixada na alínea anterior.
Artigo 125º
Nulidades da sentença
1 – Constituem causas de nulidade da sentença a falta de assinatura do juiz, a não especificação dos
fundamentos de facto e de direito da decisão, a oposição dos fundamentos com a decisão, a falta de
pronúncia sobre questões que o juiz deva apreciar ou a pronúncia sobre questões que não deva
conhecer.
2 – A falta da assinatura do juiz pode ser suprida oficiosamente ou a requerimento dos interessados,
enquanto for possível obtê-la, devendo o juiz declarar a data em que assina.
Artigo 126º
Notificação da sentença
A sentença será notificada no prazo de 10 dias ao Ministério Público, ao impugnante e ao
representante da Fazenda Pública.
SECÇÃO VII
Dos incidentes
Artigo 127º
Incidentes
1 – São admitidos em processo de impugnação os incidentes seguintes:
a) Assistência;
b) Habilitação;
c) Apoio judiciário.
Datajuris, Direito e Informática, Lda. ©
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2 – O prazo de resposta ao incidente é de 15 dias.
3 – O Ministério Público pronunciar-se-á obrigatoriamente antes da decisão do incidente sobre a
matéria nele discutida.
Artigo 128º
Processamento e julgamento dos incidentes
Os incidentes serão processados e julgados nos termos do Código de Processo Civil, em tudo que não
seja estabelecido no presente Código.
Artigo 129º
Incidente de assistência
1 – É admitido em processo de impugnação o incidente de assistência nos casos seguintes:
a) Intervenção do substituto nas impugnações deduzidas pelo substituído e vice-versa;
b) Intervenção do responsável subsidiário nas impugnações deduzidas pelo contribuinte.
2 – A sentença produzirá caso julgado face ao assistente relativamente ao objecto da impugnação.
Artigo 130º
Admissão do incidente de habilitação
É admitido o incidente de habilitação quando, no decurso do processo judicial, falecer o impugnante e
o sucessor pretenda impor a sua posição processual.
SECÇÃO VIII
Da impugnação dos atos de autoliquidação, substituição tributária, pagamentos por conta e dos
atos de liquidação com fundamento em classificação pautal, origem ou valor aduaneiro das
mercadorias.
(Epígrafe alterada pela Lei n.º 83-C/2013, de 31 de Dezembro com início de vigência em 1 de
Janeiro de 2014)
SECÇÃO VIII
Da impugnação dos actos de autoliquidação, substituição tributária e pagamentos por conta
Artigo 131º
Impugnação em caso de autoliquidação
1 – Em caso de erro na autoliquidação, a impugnação será obrigatoriamente precedida de reclamação
graciosa dirigida ao dirigente do órgão periférico regional da administração tributária, no prazo de 2
anos após a apresentação da declaração.
2 - (Revogado.)
3 - Quando estiver exclusivamente em causa matéria de direito e a autoliquidação tiver sido efetuada
de acordo com orientações genéricas emitidas pela administração tributária, não há lugar à reclamação
necessária prevista no n.º 1.
(Redacção da Lei n.º 82-E/2014, de 31 de Dezembro - com entrada em vigor em 1 de Janeiro de
2015)
Artigo 131º
Impugnação em caso de autoliquidação
1 – Em caso de erro na autoliquidação, a impugnação será obrigatoriamente precedida de
reclamação graciosa dirigida ao dirigente do órgão periférico regional da administração tributária,
no prazo de 2 anos após a apresentação da declaração.
2 – Em caso de indeferimento expresso ou tácito da reclamação, o contribuinte poderá impugnar, no
prazo de 30 dias, a liquidação que efectuou, contados, respectivamente, a partir da notificação do
indeferimento ou da formação da presunção do indeferimento tácito.
Datajuris, Direito e Informática, Lda. ©
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3 – Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, quando o seu fundamento for exclusivamente
matéria de direito e a autoliquidação tiver sido efectuada de acordo com orientações genéricas
emitidas pela administração tributária, o prazo para a impugnação não depende de reclamação
prévia, devendo a impugnação ser apresentada no prazo do n.º 1 do artigo 102º.
Artigo 132º
Impugnação em caso de retenção na fonte
1 – A retenção na fonte é susceptível de impugnação por parte do substituto em caso de erro na
entrega de imposto superior ao retido.
2 – O imposto entregue a mais será descontado nas entregas seguintes da mesma natureza a efectuar
no ano do pagamento indevido.
3 – Caso não seja possível a correcção referida no número anterior, o substituto que quiser impugnar
reclamará graciosamente para o órgão periférico regional da administração tributária competente no
prazo de 2 anos a contar do termo do prazo nele referido.
4 – O disposto no número anterior aplica-se à impugnação pelo substituído da retenção que lhe tiver
sido efectuada, salvo quando a retenção tiver a mera natureza de pagamento por conta do imposto
devido a final.
5 – (Revogado.)
6 – À impugnação em caso de retenção na fonte aplica-se o disposto no n.º 3 do artigo anterior.
(Redacção da Lei n.º 82-E/2014, de 31 de Dezembro - com entrada em vigor em 1 de Janeiro de
2015)
Artigo 132º
Impugnação em caso de retenção na fonte
1 – A retenção na fonte é susceptível de impugnação por parte do substituto em caso de erro na
entrega de imposto superior ao retido.
2 – O imposto entregue a mais será descontado nas entregas seguintes da mesma natureza a efectuar
no ano do pagamento indevido.
3 – Caso não seja possível a correcção referida no número anterior, o substituto que quiser impugnar
reclamará graciosamente para o órgão periférico regional da administração tributária competente
no prazo de 2 anos a contar do termo do prazo nele referido.
4 – O disposto no número anterior aplica-se à impugnação pelo substituído da retenção que lhe tiver
sido efectuada, salvo quando a retenção tiver a mera natureza de pagamento por conta do imposto
devido a final.
5 – Caso a reclamação graciosa seja expressa ou tacitamente indeferida, o contribuinte poderá
impugnar, no prazo de 30 dias, a entrega indevida nos mesmos termos que do acto da liquidação.
6 – À impugnação em caso de retenção na fonte aplica-se o disposto no n.º 3 do artigo anterior.
Artigo 133º
Impugnação em caso de pagamento por conta
1 – O pagamento por conta é susceptível de impugnação judicial com fundamento em erro sobre os
pressupostos da sua existência ou do seu quantitativo quando determinado pela administração
tributária.
2 – A impugnação do pagamento por conta depende de prévia reclamação graciosa para o órgão
periférico local da administração tributária competente, no prazo de 30 dias após o pagamento
indevido.
3 – Caso a reclamação seja expressamente indeferida, o contribuinte poderá impugnar, no prazo de 30
dias, o acto nos mesmos termos que do acto de liquidação.
4 – Decorridos 90 dias após a sua apresentação sem que tenha sido indeferida, considera-se a
reclamação tacitamente deferida.
Datajuris, Direito e Informática, Lda. ©
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Artigo 133.º-A
Impugnação com fundamento em matéria de classificação pautal, origem ou valor aduaneiro
das mercadorias
A impugnação judicial de atos de liquidação que tenha por fundamento a classificação pautal, a
origem ou o valor aduaneiro das mercadorias depende de prévia reclamação graciosa prevista no
presente Código.
(Redacção da Lei n.º 82-E/2014, de 31 de Dezembro - com entrada em vigor em 1 de Janeiro de
2015)
Artigo 133.º-A
Impugnação com fundamento em matéria de classificação pautal, origem ou valor aduaneiro das
mercadorias
A impugnação judicial de atos de liquidação que tenha por fundamento a classificação pautal, a
origem ou o valor aduaneiro das mercadorias depende de prévia reclamação graciosa prevista neste
Código, sendo aplicável, com as necessárias adaptações, o disposto no n.º 2 do artigo 131.º
(Aditado pela Lei n.º 83-C/2013, de 31 de Dezembro com início de vigência em 1 de Janeiro de
2014)
Artigo 134º
Objecto da impugnação
1 – Os actos de fixação dos valores patrimoniais podem ser impugnados, no prazo de 90 dias após a
sua notificação ao contribuinte, com fundamento em qualquer ilegalidade.
2 – Constitui motivo de ilegalidade, além da preterição de formalidades legais, o erro de facto ou de
direito na fixação.
3 – As incorrecções nas inscrições matriciais dos valores patrimoniais podem ser objecto de
impugnação judicial, no prazo de 30 dias, desde que o contribuinte tenha solicitado previamente a
correcção da inscrição junto da entidade competente e esta a recuse ou não se pronuncie no prazo de
90 dias a partir do pedido.
4 – À impugnação referida no número anterior aplica-se o disposto no n.º 3 do artigo 111º.
5 – O pedido de correcção da inscrição nos termos do número anterior pode ser apresentado a todo o
tempo.
6 – O prazo da impugnação referida no n.º 3 conta-se a partir da notificação da recusa ou do termo do
prazo para apreciação do pedido.
7 – A impugnação referida neste artigo não tem efeito suspensivo e só poderá ter lugar depois de
esgotados os meios graciosos previstos no procedimento de avaliação.
CAPÍTULO III
Dos processos de acção cautelar
SECÇÃO I
Disposições gerais
Artigo 135º
Providências cautelares
1 – São admitidas em processo judicial tributário as seguintes providências cautelares avulsas a favor
da administração tributária:
a) O arresto;
b) O arrolamento.
2 – A impugnação dos actos de apreensão de bens, quando a eles houver lugar segundo as leis
tributárias, e de outras providências cautelares adoptadas, nos termos da lei, pela administração
tributária é regulada pelo disposto no presente capítulo.
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SECÇÃO II
Do arresto
Artigo 136º
Requisitos do arresto
1 – O representante da Fazenda Pública pode requerer arresto de bens do devedor de tributos ou do
responsável solidário ou subsidiário quando ocorram, simultaneamente, as circunstâncias seguintes:
a) Haver fundado receio da diminuição de garantia de cobrança de créditos tributáveis;
b) O tributo estar liquidado ou em fase de liquidação.
2 – Nos tributos periódicos considera-se que o tributo está em fase de liquidação a partir do final do
ano civil ou de outro período de tributação a que os respectivos rendimentos se reportem.
3 – Nos impostos de obrigação única, o imposto considera-se em fase de liquidação a partir do
momento da ocorrência do facto tributário.
4 – O representante da Fazenda Pública alegará os factos que demonstrem o tributo ou a sua provável
existência e os fundamentos do receio de diminuição de garantias de cobrança de créditos tributários,
relacionando, também, os bens que devem ser arrestados, com as menções necessárias ao arresto.
5 – As circunstâncias referidas na alínea a) do n.º 1 presumem-se no caso de dívidas por impostos que
o devedor ou responsável esteja obrigado a reter ou a repercutir a terceiros e não haja entregue nos
prazos legais.
Artigo 137º
Caducidade
1 – O arresto fica sem efeito com o pagamento da dívida, ou quando, no processo de liquidação do ou
dos tributos para cuja garantia é destinado, se apure até ao fim do ano posterior àquele em que se
efectuou não haver lugar a qualquer acto tributário e, ainda, se, a todo o tempo, for prestada garantia
nos termos previstos no presente Código.
2 – O arresto fica igualmente sem efeito quando, tendo sido decretado na pendência de procedimento
de inspecção tributária, a entidade inspeccionada não for notificada do relatório de inspecção no prazo
de 90 dias a contar da data do seu decretamento, a menos que, findo este período, ainda não tenha
terminado o prazo legal para a conclusão daquele procedimento de inspecção, com as eventuais
prorrogações legais, caso em que o arresto fica sem efeito no termo deste último prazo legal.
3 – O arresto caducará ainda na medida do que exceder o montante suficiente para garantir o tributo,
juros compensatórios liquidados e o acrescido relativo aos 6 meses posteriores.
(Redacção da Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro)
Artigo 137º
Caducidade
1 – O arresto fica sem efeito com o pagamento da dívida, ou quando, no processo de liquidação do ou
dos tributos para cuja garantia é destinado, se apure até ao fim do ano posterior àquele em que se
efectuou não haver lugar a qualquer acto tributário e, ainda, se, a todo o tempo, for prestada
garantia nos termos previstos no presente Código.
2 – O arresto fica igualmente sem efeito quando, tendo sido decretado na pendência de procedimento
de inspecção tributária, a entidade inspeccionada não for notificada do relatório de inspecção no
prazo de 90 dias a contar da data do seu decretamento.
3 – O arresto caducará ainda na medida do que exceder o montante suficiente para garantir o
tributo, juros compensatórios liquidados e o acrescido relativo aos 6 meses posteriores.
Artigo 138º
Competência para o arresto
Tem competência para o arresto o tribunal tributário de 1.ª instância da área do domicílio ou sede do
executado.
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(Redacção da Lei n.º 100/2017, de 28 de Agosto, aplicando-se apenas aos processos iniciados
após 1 de janeiro de 2018)
Artigo 138º
Competência para o arresto
Tem competência para o arresto o tribunal tributário de 1ª instância da área do órgão periférico
local competente para a execução dos créditos que se pretendam garantir.
Artigo 139º
Regime do arresto
Ao regime do arresto aplica-se o disposto no Código de Processo Civil em tudo o que não for
especialmente regulado nesta secção.
SECÇÃO III
Do arrolamento
Artigo 140º
Requisitos do arrolamento
Havendo fundado receio de extravio ou de dissipação de bens ou de documentos conexos com
obrigações tributárias, pode ser requerido pelo representante da Fazenda Pública o seu arrolamento.
Artigo 141º
Competência para o arrolamento
O processo de arrolamento é da competência do tribunal tributário de 1ª instância da área da
residência, sede ou estabelecimento estável do contribuinte.
Artigo 142º
Regime do arrolamento
Ao regime do arrolamento aplica-se o disposto no Código de Processo Civil, em tudo o que não for
especialmente regulado nesta secção.
SECÇÃO IV
Da apreensão
Artigo 143º
Impugnação da apreensão
1 – É admitida a impugnação judicial dos actos de apreensão de bens praticados pela administração
tributária, no prazo de 15 dias a contar do levantamento do auto.
2 – A impugnação da apreensão de bens reveste-se sempre de carácter urgente, precedendo as
diligências respectivas a quaisquer outros actos judiciais não urgentes.
3 – É competente para o conhecimento da impugnação o tribunal tributário de 1ª instância da área em
que a apreensão tiver sido efectuada.
4 – Tem legitimidade para a impugnação prevista neste artigo o proprietário ou detentor dos bens
apreendidos.
5 – Sempre que as leis tributárias exijam a notificação dos actos de apreensão às pessoas referidas no
número anterior, o prazo da impugnação conta-se a partir dessa notificação.
6 – Estando pendente processo contra-ordenacional, a decisão judicial da impugnação do acto de
apreensão faz caso julgado, considerando-se sempre definitiva a libertação dos bens e meios de
transporte, independentemente da decisão quanto às coimas.
7 – A regularização da situação tributária do arguido na pendência do processo de impugnação
extingue este.
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SECÇÃO V
Da impugnação das providências cautelares adoptadas pela administração tributária
Artigo 144º
Impugnação das providências cautelares adoptadas pela administração tributária
1 – Sem prejuízo do disposto no artigo anterior, as providências cautelares adoptadas pela
administração tributária são impugnáveis no prazo de 15 dias após a sua realização ou o seu
conhecimento efectivo pelo interessado, quando posterior, com fundamento em qualquer ilegalidade.
2 – A impugnação é apresentada no tribunal tributário de 1ª instância da área do serviço da
administração tributária que tiver adoptado a providência cautelar.
3 – A impugnação das providências cautelares reveste-se sempre de carácter urgente, precedendo as
diligências respectivas a quaisquer outros actos judiciais não urgentes.
4 – No requerimento, deve o contribuinte invocar as razões de facto e de direito que justificam a
anulação total ou parcial da providência cautelar.
5 – Antes da decisão, é obrigatoriamente ouvida a administração tributária sobre a necessidade e
legalidade da providência.
6 – A impugnação das providência cautelares adoptadas pela administração tributária não tem efeitos
suspensivos, devendo, no entanto, até à decisão a administração tributária abster-se da prática de
actos que possam comprometer os efeitos úteis do processo.
CAPÍTULO IV
Acção para o reconhecimento de um direito ou interesse legítimo em matéria tributária
Artigo 145º
Reconhecimento de um direito ou interesse legítimo em matéria tributária
1 – As acções para obter o reconhecimento de um direito ou interesse legalmente protegido em
matéria tributária podem ser propostas por quem invoque a titularidade do direito ou interesse a
reconhecer.
2 – O prazo da instauração da acção é de 4 anos após a constituição do direito ou o conhecimento da
lesão do interessado.
3 – As acções apenas podem ser propostas sempre que esse meio processual for o mais adequado para
assegurar uma tutela plena, eficaz e efectiva do direito ou interesse legalmente protegido.
4 – As acções seguem os termos do processo de impugnação, considerando-se na posição de entidade
que praticou o acto a que tiver competência para decidir o pedido.
CAPÍTULO V
Dos meios processuais acessórios
Artigo 146º
Meios processuais acessórios
1 - Para além do meio previsto no artigo seguinte, são admitidos no processo judicial tributário os
meios processuais acessórios de intimação para a consulta de documentos e passagem de certidões, de
produção antecipada de prova e de execução dos julgados, os quais serão regulados pelo disposto nas
normas sobre o processo nos tribunais administrativos.
2 – O prazo de execução espontânea das sentenças e acórdãos dos tribunais tributários conta-se a
partir da data em que o processo tiver sido remetido ao órgão da administração tributária competente
para a execução, podendo o interessado requerer a remessa no prazo de 8 dias após o trânsito em
julgado da decisão.
3 – Cabe aos tribunais tributários de 1ª instância a apreciação das questões referidas no presente
artigo.
(Redacção da Lei n.º 30-G/2000, de 29 de Dezembro)
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Artigo 146.º-A
Processo especial de derrogação do dever de sigilo bancário
1 - O processo especial de derrogação do dever de sigilo bancário aplica-se às situações legalmente
previstas de acesso da administração tributária à informação bancária para fins fiscais.
2 - O processo especial previsto no número anterior reveste as seguintes formas:
a) Recurso interposto pelo contribuinte;
b) Revogado.
(Redacção da Lei n.º 82-B/2014, de 31 de Dezembro - com entrada em vigor em 1 de Janeiro de
2015)
Artigo 146.º-A
Processo especial de derrogação do dever de sigilo bancário
1 - O processo especial de derrogação do dever de sigilo bancário aplica-se às situações legalmente
previstas de acesso da administração tributária à informação bancária para fins fiscais.
2 - O processo especial previsto no número anterior reveste as seguintes formas:
a) Recurso interposto pelo contribuinte;
b) Pedido de autorização da administração tributária.
(Aditado pela Lei n.º 30-G/2000, de 29 de Dezembro)
Artigo 146.º-B
Tramitação do recurso interposto pelo contribuinte
1 - O contribuinte que pretenda recorrer da decisão da administração tributária que determina o acesso
directo à informação bancária que lhe diga respeito deve justificar sumariamente as razões da sua
discordância em requerimento apresentado no tribunal tributário de 1.ª instância da área do seu
domicílio fiscal.
2 - A petição referida no número anterior deve ser apresentada no prazo de 10 dias a contar da data em
que foi notificado da decisão, independentemente da lei atribuir à mesma efeito suspensivo ou
devolutivo.
3 - A petição referida no número anterior não obedece a formalidade especial, não tem de ser subscrita
por advogado e deve ser acompanhada dos respectivos elementos de prova, que devem revestir
natureza exclusivamente documental.
4 - O director-geral dos Impostos ou o director-geral das Alfândegas e dos Impostos Especiais sobre o
Consumo são notificados para, querendo, deduzirem oposição no prazo de 10 dias, a qual deve ser
acompanhada dos respectivos elementos de prova.
5 - As regras dos números precedentes aplicam-se, com as necessárias adaptações, ao recurso previsto
no artigo 89.º-A da Lei Geral Tributária.
(Aditado pela Lei n.º 30-G/2000, de 29 de Dezembro)
Artigo 146.º-C
Tramitação do pedido de autorização da administração tributária
Revogado.
(Revogado pela Lei n.º 82-B/2014, de 31 de Dezembro - com entrada em vigor em 1 de Janeiro
de 2015)
Artigo 146.º-C
Tramitação do pedido de autorização da administração tributária
1 - Quando a administração tributária pretenda aceder à informação bancária referente a familiares
do contribuinte ou de terceiros com ele relacionados, pode requerer ao tribunal tributário de 1.ª
instância da área do domicílio fiscal do visado a respectiva autorização.
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2 - O pedido de autorização não obedece a formalidade especial e deve ser acompanhado pelos
respectivos elementos de prova.
3 - O visado é notificado para, querendo, deduzir oposição no prazo de 10 dias, a qual deve ser
acompanhada dos respectivos elementos de prova.
(Aditado pela Lei n.º 30-G/2000, de 29 de Dezembro)
Artigo 146.º-D
Processo urgente
1 - O processo referido no artigo 146.º-B é tramitado como processo urgente.
2 - A decisão judicial deve ser proferida no prazo de 90 dias a contar da data de apresentação do
requerimento inicial.
(Redacção da Lei n.º 82-B/2014, de 31 de Dezembro, com início de vigência em 1 de Janeiro de
2015)
Artigo 146.º-D
Processo urgente
1 - Os processos referidos nos artigos 146.º-B e 146.º-C são tramitados como processos urgentes.
2 - A decisão judicial deve ser proferida no prazo de 90 dias a contar da data de apresentação do
requerimento inicial.
(Aditado pela Lei n.º 30-G/2000, de 29 de Dezembro)
CAPÍTULO VI
Da intimação para um comportamento
Artigo 147º
Intimação para um comportamento
1 – Em caso de omissão, por parte da administração tributária, do dever de qualquer prestação jurídica
susceptível de lesar direito ou interesse legítimo em matéria tributária, poderá o interessado requerer a
sua intimação para o cumprimento desse dever junto do tribunal tributário competente.
2 – O presente meio só é aplicável quando, vistos os restantes meios contenciosos previstos no
presente Código, ele for o meio mais adequado para assegurar a tutela plena, eficaz e efectiva dos
direitos ou interesses em causa.
3 – No requerimento dirigido ao tribunal tributário de 1ª instância deve o requerente identificar a
omissão, o direito ou interesse legítimo violado ou lesado ou susceptível de violação ou lesão e o
procedimento ou procedimentos a praticar pela administração tributária para os efeitos previstos no n.º
1.
4 – A administração tributária pronunciar-se-á sobre o requerimento do contribuinte no prazo de 15
dias, findos os quais o juiz resolverá, intimando, se for caso disso, a administração tributária a
reintegrar o direito, reparar a lesão ou adoptar a conduta que se revelar necessária, que poderá incluir a
prática de actos administrativos, no prazo que considerar razoável, que não poderá ser inferior a 30
nem superior a 120 dias.
5 – A decisão judicial especificará os actos a praticar para integral cumprimento do dever referido no
n.º 1.
6 – O disposto no presente artigo aplica-se, com as adaptações necessárias, às providências cautelares
a favor do contribuinte ou demais obrigados tributários, devendo o requerente invocar e provar o
fundado receio de uma lesão irreparável do requerente a causar pela actuação da administração
tributária e a providência requerida.
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TÍTULO IV
Da execução fiscal
CAPÍTULO I
Disposições gerais
SECÇÃO I
Do âmbito
Artigo 148º
Âmbito da execução fiscal
1 – O processo de execução fiscal abrange a cobrança coerciva das seguintes dívidas:
a) Tributos, incluindo impostos aduaneiros, especiais e extrafiscais, taxas, demais
contribuições financeiras a favor do Estado, adicionais cumulativamente cobrados, juros e outros
encargos legais;
b) Coimas e outras sanções pecuniárias fixadas em decisões, sentenças ou acórdãos relativos
a contra-ordenações tributárias, salvo quando aplicadas pelos tribunais comuns.
c) Coimas e outras sanções pecuniárias decorrentes da responsabilidade civil determinada nos
termos do Regime Geral das Infracções Tributárias.
2 – Poderão ser igualmente cobradas mediante processo de execução fiscal, nos casos e termos
expressamente previstos na lei:
a) Outras dívidas ao Estado e a outras pessoas colectivas de direito público que devam ser
pagas por força do acto administrativo;
b) Reembolsos ou reposições.
(Redacção da Lei n.º 3-B/2010, de 28 de Abril)
Artigo 148º
Âmbito da execução fiscal
1 – O processo de execução fiscal abrange a cobrança coerciva das seguintes dívidas:
a) Tributos, incluindo impostos aduaneiros, especiais e extrafiscais, taxas, demais
contribuições financeiras a favor do Estado, adicionais cumulativamente cobrados, juros e
outros encargos legais;
b) Coimas e outras sanções pecuniárias fixadas em decisões, sentenças ou acórdãos relativos a
contra-ordenações tributárias, salvo quando aplicadas pelos tribunais comuns.
2 – Poderão ser igualmente cobradas mediante processo de execução fiscal, nos casos e termos
expressamente previstos na lei:
a) Outras dívidas ao Estado e a outras pessoas colectivas de direito público que devam ser
pagas por força do acto administrativo;
b) Reembolsos ou reposições.
SECÇÃO II
Da competência
Artigo 149º
Órgão da execução fiscal
Considera-se, para efeitos do presente Código, órgão da execução fiscal o serviço da administração
tributária onde deva legalmente correr a execução ou, quando esta deva correr nos tribunais comuns, o
tribunal competente.
(Redacção da Lei n.º 3-B/2010, de 28 de Abril)
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Artigo 149º
Órgão da execução fiscal
Considera-se, para efeito do presente Código, órgão da execução fiscal o serviço periférico local da
administração tributária onde deva legalmente correr a execução ou, quando esta deva correr nos
tribunais comuns, o tribunal competente.
Artigo 150º
Competência territorial
1 - É competente para a execução fiscal a administração tributária.
2 - A instauração e os actos da execução são praticados no órgão da administração tributária
designado, mediante despacho, pelo dirigente máximo do serviço.
3 - Na falta de designação referida no número anterior, a instauração e os atos da execução são
praticados no órgão periférico regional da área do domicílio ou sede do devedor.
4 - (Revogado.)
5 - O dirigente máximo do órgão periférico regional onde deva correr a execução fiscal pode delegar a
competência na execução fiscal em qualquer órgão periférico local da sua área de competência
territorial.
(Redacção da Lei n.º 100/2017, de 28 de Agosto, com início de vigência em 1 de Janeiro de 2018
aplicando-se aos processos pendentes)
Artigo 150º
Competência territorial
1 - É competente para a execução fiscal a administração tributária.
2 - A instauração e os actos da execução são praticados no órgão da administração tributária
designado, mediante despacho, pelo dirigente máximo do serviço.
3 - Na falta de designação referida no número anterior, os actos da execução são praticados no
órgão periférico local da sede do devedor, da situação dos bens ou da liquidação, salvo tratando-se
de coima fiscal e respectivas custas, caso em que é competente o órgão periférico local da área onde
tiver corrido o processo da sua aplicação.
4 - (Revogado.)
(Redacção da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de Dezembro, com início de vigência em 1 de Janeiro de
2012)
Artigo 150º
Competência territorial
1 - É competente para a execução fiscal a administração tributária através do órgão periférico local.
2 - A designação do órgão periférico local competente é efectuada mediante despacho do dirigente
máximo do serviço.
3 - Na falta da designação referida no número anterior, é competente o órgão periférico local do
domicílio ou sede do devedor, da situação dos bens ou da liquidação, salvo tratando-se de coima
fiscal e respectivas custas, caso em que é competente o órgão da execução fiscal da área onde tiver
corrido o processo da sua aplicação.
4 - Quando razões de racionalidade de meios e de eficácia da cobrança o justifiquem, o dirigente
máximo do serviço, mediante despacho, pode atribuir a competência para a execução fiscal ao órgão
periférico regional da área do domicílio ou sede do devedor.
(Redacção pela Lei n.º 55-A/2010, de 31 de Dezembro)
Artigo 150º
Competência territorial
1 - É competente para a execução fiscal a administração tributária através do órgão periférico local.
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2 - A designação do órgão periférico local competente é efectuada mediante despacho do dirigente
máximo do serviço.
3 - Na falta da designação referida no número anterior, é competente o órgão periférico local do
domicílio ou sede do devedor, da situação dos bens ou da liquidação, salvo tratando-se de coima
fiscal e respectivas custas, caso em que é competente o órgão da execução fiscal da área onde tiver
corrido o processo da sua aplicação.
(Redacção da Lei n.º 3-B/2010, de 28 de Abril)
Artigo 150º
Competência territorial
É competente para a execução fiscal o órgão da execução fiscal do domicílio ou sede do devedor, da
situação dos bens ou da liquidação, salvo tratando-se de coima fiscal e respectivas custas, caso em
que será competente o órgão da execução fiscal da área onde tiver corrido o processo da sua
aplicação.
Artigo 151º
Competência dos tribunais tributários
1 - Compete ao tribunal tributário de 1.ª instância da área do domicílio ou sede do devedor, depois de
ouvido o Ministério Público nos termos do presente Código, decidir os incidentes, os embargos, a
oposição, incluindo quando incida sobre os pressupostos da responsabilidade subsidiária, e a
reclamação dos actos praticados pelos órgãos da execução fiscal.
2 – O disposto no presente artigo não se aplica quando a execução fiscal deva correr nos tribunais
comuns, caso em que cabe a estes tribunais o integral conhecimento das questões referidas no número
anterior.
(Redacção da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de Dezembro, com início de vigência em 1 de Janeiro de
2012)
Artigo 151º
Competência dos tribunais tributários
1 - Compete ao tribunal tributário de 1.ª instância da área onde correr a execução, depois de ouvido
o Ministério Público nos termos do presente Código, decidir os incidentes, os embargos, a oposição,
incluindo quando incida sobre os pressupostos da responsabilidade subsidiária e a reclamação dos
actos praticados pelos órgãos da execução fiscal.
2 – O disposto no presente artigo não se aplica quando a execução fiscal deva correr nos tribunais
comuns, caso em que cabe a estes tribunais o integral conhecimento das questões referidas no
número anterior.
(Redacção pela Lei n.º 55-A/2010, de 31 de Dezembro)
Artigo 151º
Competência dos tribunais tributários
1 – Compete ao tribunal tributário de 1ª instância da área onde correr a execução, depois de ouvido
o Ministério Público nos termos do presente Código, decidir os incidentes, os embargos, a oposição,
incluindo quando incida sobre os pressupostos da responsabilidade subsidiária, a graduação e
verificação de créditos e as reclamações dos actos materialmente administrativos praticados pelos
órgãos da execução fiscal.
2 – O disposto no presente artigo não se aplica quando a execução fiscal deva correr nos tribunais
comuns, caso em que cabe a estes tribunais o integral conhecimento das questões referidas no
número anterior.
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100
SECÇÃO III
Da legitimidade
SUBSECÇÃO I
Da legitimidade dos exequentes
Artigo 152º
Legitimidade dos exequentes
1 – Tem legitimidade para promover a execução das dívidas referidas no artigo 148º o órgão da
execução fiscal.
2 – Quando a execução fiscal correr nos tribunais comuns, a legitimidade para promoção da execução
é, nos termos da lei, do Ministério Público.
SUBSECÇÃO II
Da legitimidade dos executados
Artigo 153º
Legitimidade dos executados
1 – Podem ser executados no processo de execução fiscal os devedores originários e seus sucessores
dos tributos e demais dívidas referidas no artigo 148º, bem como os garantes que se tenham obrigado
como principais pagadores, até ao limite da garantia prestada.
2 – O chamamento à execução dos responsáveis subsidiários depende da verificação de qualquer das
seguintes circunstâncias:
a) Inexistência de bens penhoráveis do devedor e seus sucessores;
b) Fundada insuficiência, de acordo com os elementos constantes do auto de penhora e outros
de que o órgão da execução fiscal disponha, do património do devedor para a satisfação da dívida
exequenda e acrescido.
Artigo 154º
Legitimidade do cabeça-de-casal
Se, no decurso do processo de execução, falecer o executado, são válidos todos os actos praticados
pelo cabeça-de-casal independentemente da habilitação de herdeiros nos termos do presente Código.
Artigo 155º
Partilha entre sucessores
1 – Tendo-se verificado a partilha entre os sucessores da pessoa que no título figurar como devedor, o
órgão da execução fiscal ordenará, para efeito de citação dos herdeiros, a destrinça da parte que cada
um deles deva pagar.
2 – Em relação a cada devedor será processada guia ou documento equivalente em triplicado, com a
indicação de que foi passada nos termos deste artigo, servindo um dos exemplares de recibo ao
contribuinte.
3 – Para efeito dos números anteriores, quando quem realizar a citação verificar que o executado
faleceu, prestará informação em que declare:
a) No caso de ter havido partilhas, os herdeiros e as suas quotas hereditárias;
b) Não tendo havido partilhas, os herdeiros, caso sejam conhecidos, e se está pendente
inventário.
4 – No caso da alínea a) do número anterior será mandado citar cada um dos herdeiros para pagar o
que proporcionalmente lhe competir na dívida exequenda e, no da alínea b), citar-se-á,
respectivamente, consoante esteja ou não a correr inventário, o cabeça-de-casal ou qualquer dos
herdeiros para pagar toda a dívida sob cominação de penhora em quaisquer bens da herança, fazendo-
se a citação dos herdeiros incertos por editais.
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101
Artigo 156º
Falência do executado
Se o funcionário ou a pessoa que deva realizar o acto verificarem que o executado foi declarado em
estado de falência, o órgão da execução fiscal ordenará que a citação se faça na pessoa do liquidatário
judicial.
Artigo 157º
Reversão contra terceiros adquirentes de bens
1 – Na falta ou insuficiência de bens do originário devedor ou dos seus sucessores e se se tratar de
dívida com direito de sequela sobre bens que se tenham transmitido a terceiros, contra estes reverterá
a execução, salvo se a transmissão se tiver realizado por venda em processo a que a Fazenda Pública
devesse ser chamada a deduzir os seus direitos.
2 – Os terceiros só respondem pelo imposto relativo aos bens transmitidos e apenas estes podem ser
penhorados na execução, a não ser que aqueles nomeiem outros bens em sua substituição e o órgão da
execução fiscal considere não haver prejuízo.
Artigo 158º
Reversão contra possuidores
1 – Se, nos impostos sobre a propriedade mobiliária ou imobiliária, se verificar que a dívida liquidada
em nome do actual possuidor, fruidor ou proprietário dos bens respeita a um período anterior ao início
dessa posse, fruição ou propriedade, a execução reverterá, nos termos da lei, contra o antigo
possuidor, fruidor ou proprietário.
2 – Se, nas execuções referidas no número anterior, se verificar que os títulos de cobrança foram
processados em nome do antigo possuidor, fruidor ou proprietário, o funcionário ou outra pessoa que
deva realizar a citação informará quem foi o possuidor, fruidor ou proprietário dos bens durante o
período a que respeita a dívida exequenda, para que o órgão da execução fiscal o mande citar, se for
caso disso, segundo as leis tributárias.
Artigo 159º
Reversão no caso de substituição tributária
No caso de substituição tributária e na falta ou insuficiência de bens do devedor, a execução reverterá
contra os responsáveis subsidiários.
Artigo 160º
Reversão no caso de pluralidade de responsáveis subsidiários
1 – Quando a execução reverta contra responsáveis subsidiários, o órgão da execução fiscal mandá-
los-á citar todos, depois de obtida informação no processo sobre as quantias por que respondem.
2 – A falta de citação de qualquer dos responsáveis não prejudica o andamento da execução contra os
restantes.
3 – Se o pagamento não for efectuado dentro do prazo ou decaírem na oposição deduzida, os
responsáveis subsidiários suportarão, além das custas a que tenham dado causa, as que forem devidas
pelos originários devedores.
Artigo 161º
Reversão da execução contra funcionários
1 – Os funcionários que intervierem no processo ficarão subsidiariamente responsáveis, pela
importância das dívidas que não puderam ser cobradas, por qualquer dos seguintes actos, desde que
dolosamente praticados:
a) Quando, por terem dado causa à instauração tardia da execução, por passarem mandado para
penhora fora do prazo legal ou por não o terem cumprido atempadamente, não forem
encontrados bens suficientes ao executado ou aos responsáveis;
b) Quando, sendo conhecidos bens penhoráveis, lavrarem auto de diligência a testar a sua
inexistência;
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c) Quando possibilitem um novo estado de insolvência por não informarem nas execuções
declaradas em falhas que os devedores ou responsáveis adquiriram posteriormente bens
penhoráveis.
2 – A responsabilidade subsidiária do funcionário só poderá ser exercida após condenação em
processo disciplinar pelos factos referidos no número anterior.
SECÇÃO IV
Dos títulos executivos
Artigo 162º
Espécies de títulos executivos
Só podem servir de base à execução fiscal os seguintes títulos executivos:
a) Certidão extraída do título de cobrança relativa a tributos e outras receitas do Estado;
b) Certidão de decisão exequível proferida em processo de aplicação das coimas;
c) Certidão do acto administrativo que determina a dívida a ser paga;
d) Qualquer outro título a que, por lei especial, seja atribuída força executiva.
Artigo 163º
Requisitos dos títulos executivos
1 - São requisitos essenciais dos títulos executivos:
a) Menção da entidade emissora ou promotora da execução;
b) Assinatura da entidade emissora ou promotora da execução, por chancela nos termos do
presente Código ou, preferencialmente, através de aposição de assinatura electrónica
avançada;
c) Data em que foi emitido;
d) Nome e domicílio do ou dos devedores;
e) Natureza e proveniência da dívida e indicação do seu montante.
2 – No título executivo deve ainda indicar-se a data a partir da qual são devidos juros de mora e a
importância sobre que incidem, devendo, na sua falta, esta indicação ser solicitada à entidade
competente.
3 - Os títulos executivos são emitidos por via electrónica e, quando provenientes de entidades
externas, devem, preferencialmente, ser entregues à administração tributária por transmissão
electrónica de dados, valendo nesse caso como assinatura a certificação de acesso.
4 - A aposição da assinatura electrónica avançada deve ser realizada de acordo com os requisitos
legais e regulamentares exigíveis pelo Sistema de Certificação Electrónica do Estado - Infra-Estrutura
de Chaves Públicas.
(Redacção da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de Dezembro, com início de vigência em 1 de Janeiro de
2012)
Artigo 163º
Requisitos dos títulos executivos
1 - São requisitos essenciais dos títulos executivos:
a) Menção da entidade emissora ou promotora da execução;
b) Assinatura da entidade emissora ou promotora da execução, por chancela nos termos do
presente Código ou, preferencialmente, através de aposição de assinatura electrónica
qualificada;
c) Data em que foi emitido;
d) Nome e domicílio do ou dos devedores;
e) Natureza e proveniência da dívida e indicação, por extenso, do seu montante.
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2 – No título executivo deve ainda indicar-se a data a partir da qual são devidos juros de mora e a
importância sobre que incidem, devendo, na sua falta, esta indicação ser solicitada à entidade
competente.
3 - Os títulos executivos são emitidos por via electrónica e, quando provenientes de entidades
externas, devem, preferencialmente, ser entregues à administração tributária por transmissão
electrónica de dados, valendo nesse caso como assinatura a certificação de acesso.
4 - A aposição da assinatura electrónica qualificada deve ser realizada de acordo com os requisitos
legais e regulamentares exigíveis pelo Sistema de Certificação Electrónica do Estado - Infra-
Estrutura de Chaves Públicas.
(Redacção da Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro)
Artigo 163º
Requisitos dos títulos executivos
1 – Carece de força executiva, devendo ser devolvido à entidade que o tiver extraído ou remetido, o
título a que falte algum dos seguintes requisitos:
a) Menção da entidade emissora ou promotora da execução;
b) Assinatura da entidade emissora ou promotora da execução, que pode ser efectuada por
chancela nos termos do presente Código;
c)Data em que foi emitido;
d) Nome e domicílio do ou dos devedores;
e) Natureza e proveniência da dívida e indicação, por extenso, do seu montante.
2 – No título executivo deve ainda indicar-se a data a partir da qual são devidos juros de mora e a
importância sobre que incidem, devendo, na sua falta, esta indicação ser solicitada à entidade
competente.
(Redacção da Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro)
Artigo 163º
Requisitos dos títulos executivos
1 – Carece de força executiva, devendo ser devolvido à entidade que o tiver extraído ou remetido, o
título a que falte algum dos seguintes requisitos:
a) Menção da entidade emissora ou promotora da execução e respectiva assinatura, que
poderá ser efectuada por chancela nos termos do presente Código;
b) Data em que foi emitido;
c) Nome e domicílio do ou dos devedores;
d) Natureza e proveniência da dívida e indicação, por extenso, do seu montante.
2 – No título executivo deve ainda indicar-se a data a partir da qual são devidos juros de mora e a
importância sobre que incidem, devendo, na sua falta, esta indicação ser solicitada à entidade
competente.
Artigo 164º
Elementos que acompanham o título executivo
A entidade promotora da execução pode juntar ao título executivo, se o entender necessário, uma nota
de que conste o resumo da situação que serviu de base à instauração do processo.
SECÇÃO V
Das nulidades processuais
Artigo 165º
Nulidades. Regime
1 – São nulidades insanáveis em processo de execução fiscal:
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a) A falta de citação, quando possa prejudicar a defesa do interessado;
b) A falta de requisitos essenciais do título executivo, quando não puder ser suprida por prova
documental.
2 – As nulidades dos actos têm por efeito a anulação dos termos subsequentes do processo que deles
dependam absolutamente, aproveitando-se as peças úteis ao apuramento dos factos.
3 – Se o respectivo representante tiver sido citado, a nulidade por falta de citação do inabilitado por
prodigalidade só invalidará os actos posteriores à penhora.
4 – As nulidades mencionadas são de conhecimento oficioso e podem ser arguidas até ao trânsito em
julgado da decisão final.
SECÇÃO VI
Dos incidentes e impugnações
Artigo 166º
Incidentes da instância e impugnações
1 – São admitidos no processo de execução fiscal os seguintes incidentes:
a) Embargos de terceiros;
b) Habilitação de herdeiros;
c) Apoio judiciário.
2 – À impugnação da genuinidade de qualquer documento aplica-se o disposto no n.º 4 do artigo 115º.
Artigo 167º
Incidente de embargos de terceiros
O incidente dos embargos de terceiros, quando não forem liminarmente indeferidos na parte que não
estiver regulada no presente Código, rege-se pelas disposições aplicáveis à oposição à execução.
Artigo 168º
Incidente de habilitação de herdeiros
1 - No caso de falecimento do executado, será informado no processo quem são os herdeiros, nos
termos do n.º 3 do artigo 155º.
2 - O disposto no número anterior aplica-se à habilitação das sucessões do embargante e do credor
reclamante de créditos.
SECÇÃO VII
Da suspensão, interrupção e extinção do processo
Artigo 169º
Suspensão da execução. Garantias
1 – A execução fica suspensa até à decisão do pleito em caso de reclamação graciosa, a impugnação
judicial ou recurso judicial que tenham por objecto a legalidade da dívida exequenda, bem como
durante os procedimentos de resolução de diferendos no quadro da Convenção de Arbitragem n.º
90/436/CEE, de 23 de Julho, relativa à eliminação da dupla tributação em caso de correcção de lucros
entre empresas associadas de diferentes Estados membros, desde que tenha sido constituída garantia
nos termos do artigo 195.º ou prestada nos termos do artigo 199.º ou a penhora garanta a totalidade da
quantia exequenda e do acrescido, o que será informado no processo pelo funcionário competente.
2 - A execução fica igualmente suspensa, desde que, após o termo do prazo de pagamento voluntário,
seja prestada garantia antes da apresentação do meio gracioso ou judicial correspondente,
acompanhada de requerimento em que conste a natureza da dívida, o período a que respeita e a
entidade que praticou o acto, bem como a indicação da intenção de apresentar meio gracioso ou
judicial para discussão da legalidade ou da exigibilidade da dívida exequenda.
3 - O requerimento a que se refere o número anterior dá início a um procedimento, que é extinto se, no
prazo legal, não for apresentado o correspondente meio processual e comunicado esse facto ao órgão
competente para a execução.
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4 - Extinto o procedimento referido no número anterior, aplica-se o disposto no n.º 2 do artigo 200.º
5 - A execução fica ainda suspensa até à decisão que venha a ser proferida no âmbito dos
procedimentos a que se referem os artigos 90.º e 90.º-A.
6 - Se não houver garantia constituída ou prestada, nem penhora, ou os bens penhorados não
garantirem a dívida exequenda e acrescido, é disponibilizado no portal das finanças na Internet,
mediante acesso restrito ao executado, ou através do órgão da execução fiscal, a informação relativa
aos montantes da dívida exequenda e acrescido, bem como da garantia a prestar, apenas se
suspendendo a execução quando da sua efectiva prestação.
7 - Caso no prazo de 15 dias, a contar da apresentação de qualquer dos meios de reacção previstos
neste artigo, não tenha sido apresentada garantia idónea ou requerida a sua dispensa, procede-se de
imediato à penhora.
8 - Quando a garantia constituída nos termos do artigo 195.º, ou prestada nos termos do artigo 199.º,
se tornar insuficiente é ordenada a notificação do executado dessa insuficiência e da obrigação de
reforço ou prestação de nova garantia idónea no prazo de 15 dias, sob pena de ser levantada a
suspensão da execução.
9- O executado que não der conhecimento da existência de processo que justifique a suspensão da
execução responderá pelas custas relativas ao processado posterior à penhora.
10 - Se for apresentada oposição à execução, aplica-se o disposto nos n.os 1 a 7.
11 – O disposto no presente artigo não se aplica às dívidas de recursos próprios comunitários.
12 - Considera-se que têm a situação tributária regularizada os contribuintes que obtenham a
suspensão do processo de execução fiscal nos termos do presente artigo, sem prejuízo do disposto
quanto à dispensa de garantia.
13 - O valor da garantia é o que consta da citação, nos casos em que seja apresentada nos 30 dias
posteriores à citação.
(Redacção da Lei n.º 66-B/2012, de 31 de Dezembro, com início de vigência em 1 de Janeiro de
2013)
Artigo 169º
Suspensão da execução. Garantias
1 – A execução fica suspensa até à decisão do pleito em caso de reclamação graciosa, a impugnação
judicial ou recurso judicial que tenham por objecto a legalidade da dívida exequenda, bem como
durante os procedimentos de resolução de diferendos no quadro da Convenção de Arbitragem n.º
90/436/CEE, de 23 de Julho, relativa à eliminação da dupla tributação em caso de correcção de
lucros entre empresas associadas de diferentes Estados membros, desde que tenha sido constituída
garantia nos termos do artigo 195.º ou prestada nos termos do artigo 199.º ou a penhora garanta a
totalidade da quantia exequenda e do acrescido, o que será informado no processo pelo funcionário
competente.
2 - A execução fica igualmente suspensa, desde que, após o termo do prazo de pagamento voluntário,
seja prestada garantia antes da apresentação do meio gracioso ou judicial correspondente,
acompanhada de requerimento em que conste a natureza da dívida, o período a que respeita e a
entidade que praticou o acto, bem como a indicação da intenção de apresentar meio gracioso ou
judicial para discussão da legalidade ou da exigibilidade da dívida exequenda.
3 - O requerimento a que se refere o número anterior dá início a um procedimento, que é extinto se,
no prazo legal, não for apresentado o correspondente meio processual e comunicado esse facto ao
órgão competente para a execução.
4 - Extinto o procedimento referido no número anterior, aplica-se o disposto no n.º 2 do artigo 200.º
5 - A execução fica ainda suspensa até à decisão que venha a ser proferida no âmbito dos
procedimentos a que se referem os artigos 90.º e 90.º-A.
6 - Se não houver garantia constituída ou prestada, nem penhora, ou os bens penhorados não
garantirem a dívida exequenda e acrescido, é disponibilizado no portal das finanças na Internet,
mediante acesso restrito ao executado, ou através do órgão da execução fiscal, a informação relativa
aos montantes da dívida exequenda e acrescido, bem como da garantia a prestar, apenas se
suspendendo a execução quando da sua efectiva prestação.
7 - Caso no prazo de 15 dias, a contar da apresentação de qualquer dos meios de reacção previstos
neste artigo, não tenha sido apresentada garantia idónea ou requerida a sua dispensa, procede-se de
imediato à penhora.
8 - Quando a garantia constituída nos termos do artigo 195.º, ou prestada nos termos do artigo 199.º,
se tornar insuficiente é ordenada a notificação do executado dessa insuficiência e da obrigação de
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reforço ou prestação de nova garantia idónea no prazo de 15 dias, sob pena de ser levantada a
suspensão da execução.
9- O executado que não der conhecimento da existência de processo que justifique a suspensão da
execução responderá pelas custas relativas ao processado posterior à penhora.
10 - Se for apresentada oposição à execução, aplica-se o disposto nos n.os 1 a 7.
11 – O disposto no presente artigo não se aplica às dívidas de recursos próprios comunitários.
12 - Considera-se que têm a situação tributária regularizada os contribuintes que obtenham a
suspensão do processo de execução fiscal nos termos do presente artigo, sem prejuízo do disposto
quanto à dispensa de garantia.
(Redacção da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de Dezembro, com início de vigência em 1 de Janeiro de
2012)
(Nota:
- De acordo com o artigo 154.º da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de Dezembro, a alteração efectuada no
presente artigo têm aplicação imediata em todos os processos de execução fiscal que se encontrem
pendentes a partir da entrada em vigor da presente lei.)
Artigo 169º
Suspensão da execução. Garantias
1 – A execução fica suspensa até à decisão do pleito em caso de reclamação graciosa, a impugnação
judicial ou recurso judicial que tenham por objecto a legalidade da dívida exequenda, bem como
durante os procedimentos de resolução de diferendos no quadro da Convenção de Arbitragem n.º
90/436/CEE, de 23 de Julho, relativa à eliminação da dupla tributação em caso de correcção de
lucros entre empresas associadas de diferentes Estados membros, desde que tenha sido constituída
garantia nos termos do artigo 195.º ou prestada nos termos do artigo 199.º ou a penhora garanta a
totalidade da quantia exequenda e do acrescido, o que será informado no processo pelo funcionário
competente.
2 - A execução fica igualmente suspensa, desde que, após o termo do prazo de pagamento voluntário,
seja prestada garantia antes da apresentação do meio gracioso ou judicial correspondente,
acompanhada de requerimento em que conste a natureza da dívida, o período a que respeita e a
entidade que praticou o acto, bem como a indicação da intenção de apresentar meio gracioso ou
judicial para discussão da legalidade ou da exigibilidade da dívida exequenda.
3 - O requerimento a que se refere o número anterior dá início a um procedimento, que é extinto se,
no prazo legal, não for apresentado o correspondente meio processual e comunicado esse facto ao
órgão competente para a execução.
4 - Extinto o procedimento referido no número anterior, aplica-se o disposto no n.º 2 do artigo 200.º
5 - A execução fica ainda suspensa até à decisão que venha a ser proferida no âmbito dos
procedimentos a que se referem os artigos 90.º e 90.º-A.
6 - Se não houver garantia constituída ou prestada, nem penhora, ou os bens penhorados não
garantirem a dívida exequenda e acrescido, é ordenada a notificação do executado para prestar a
garantia referida no n.º 1 dentro do prazo de 15 dias.
7 - Se a garantia não for prestada nos termos do número anterior procede-se de imediato à penhora.
8 - O executado que não der conhecimento da existência de processo que justifique a suspensão da
execução responderá pelas custas relativas ao processado posterior à penhora.
9 - Se for apresentada oposição à execução, aplica-se o disposto nos n.os 1 a 7.
10 – O disposto no presente artigo não se aplica às dívidas de recursos próprios comunitários.
11 - Considera-se que têm a situação tributária regularizada os contribuintes que obtenham a
suspensão do processo de execução fiscal nos termos do presente artigo, sem prejuízo do disposto
quanto à dispensa de garantia.
(Redacção da Lei n.º 3-B/2010, de 28 de Abril)
Artigo 169º
Suspensão da execução. Garantias
1 – A execução fica suspensa até à decisão do pleito em caso de reclamação graciosa, a impugnação
judicial ou recurso judicial que tenham por objecto a legalidade da dívida exequenda, bem como
durante os procedimentos de resolução de diferendos no quadro da Convenção de Arbitragem n.º
Datajuris, Direito e Informática, Lda. ©
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90/436/CEE, de 23 de Julho, relativa à eliminação da dupla tributação em caso de correcção de
lucros entre empresas associadas de diferentes Estados membros, desde que tenha sido constituída
garantia nos termos do artigo 195.º ou prestada nos termos do artigo 199.º ou a penhora garanta a
totalidade da quantia exequenda e do acrescido, o que será informado no processo pelo funcionário
competente.
2 – Se não houver garantia constituída ou prestada, nem penhora, ou os bens penhorados não
garantirem a dívida exequenda e acrescido, será ordenada a notificação do executado para prestar a
garantia referida no número anterior dentro do prazo de 15 dias.
3 – Se a garantia não for prestada nos termos do número anterior, proceder-se-á de imediato à
penhora.
4 – O executado que não der conhecimento da existência de processo que justifique a suspensão da
execução responderá pelas custas relativas ao processado posterior à penhora.
5 – Se for recebida a oposição à execução, aplicar-se-á o disposto nos n.ºs 1, 2 e 3.
6 – O disposto no presente artigo não se aplica às dívidas de recursos próprios comunitários.
(Redacção da Lei n.º 67-A/2007, de 31 de Dezembro)
Artigo 169º
Suspensão da execução. Garantias
1 – A execução ficará suspensa até à decisão do pleito em caso de reclamação graciosa, a
impugnação judicial ou recurso judicial que tenham por objecto a legalidade da dívida exequenda
desde que tenha sido constituída garantia nos termos do artigo 195º ou prestada nos termos do artigo
199º ou a penhora garanta a totalidade da quantia exequenda e do acrescido, o que será informado
no processo pelo funcionário competente.
2 – Se não houver garantia constituída ou prestada, nem penhora, ou os bens penhorados não
garantirem a dívida exequenda e acrescido, será ordenada a notificação do executado para prestar a
garantia referida no número anterior dentro do prazo de 15 dias.
3 – Se a garantia não for prestada nos termos do número anterior, proceder-se-á de imediato à
penhora.
4 – O executado que não der conhecimento da existência de processo que justifique a suspensão da
execução responderá pelas custas relativas ao processado posterior à penhora.
5 – Se for recebida a oposição à execução, aplicar-se-á o disposto nos n.ºs 1, 2 e 3.
6 – O disposto no presente artigo não se aplica às dívidas de recursos próprios comunitários.
Artigo 170º
Dispensa da prestação de garantia
1 – Quando a garantia possa ser dispensada nos termos previstos na lei, deve o executado requerer a
dispensa ao órgão da execução fiscal no prazo de 15 dias a contar da apresentação de meio de reacção
previsto no artigo anterior.
2 – Caso o fundamento da dispensa da garantia seja superveniente ao termo daquele prazo, deve a
dispensa ser requerida no prazo de 30 dias após a sua ocorrência.
3 – O pedido a dirigir ao órgão da execução fiscal deve ser fundamentado de facto e de direito e
instruído com a prova documental necessária.
4 – O pedido de dispensa de garantia será resolvido no prazo de 10 dias após a sua apresentação.
5 – Revogado.
(Redacção da Lei n.º 100/2017, de 28 de Agosto, com início de vigência em 1 de Janeiro de 2018
aplicando-se aos processos pendentes)
Artigo 170º
Dispensa da prestação de garantia
1 – Quando a garantia possa ser dispensada nos termos previstos na lei, deve o executado requerer a
dispensa ao órgão da execução fiscal no prazo de 15 dias a contar da apresentação de meio de
reacção previsto no artigo anterior.
2 – Caso o fundamento da dispensa da garantia seja superveniente ao termo daquele prazo, deve a
dispensa ser requerida no prazo de 30 dias após a sua ocorrência.
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3 – O pedido a dirigir ao órgão da execução fiscal deve ser fundamentado de facto e de direito e
instruído com a prova documental necessária.
4 – O pedido de dispensa de garantia será resolvido no prazo de 10 dias após a sua apresentação.
5 – A competência para decidir nos termos do presente artigo é do órgão da execução fiscal, exceto
quando o valor da dívida exequenda for superior a 500 unidades de conta, caso em que essa
competência é do órgão periférico regional, que pode proceder à sua delegação em funcionário
qualificado.
(Redacção da Lei n.º 66-B/2012, de 31 de Dezembro, com início de vigência em 1 de Janeiro de
2013)
Artigo 170º
Dispensa da prestação de garantia
1 - Quando a garantia possa ser dispensada nos termos previstos na lei, deve o executado requerer a
dispensa ao órgão da execução fiscal no prazo de 15 dias a contar da apresentação de meio de
reacção previsto no artigo anterior.
2 – Caso o fundamento da dispensa da garantia seja superveniente ao termo daquele prazo, deve a
dispensa ser requerida no prazo de 30 dias após a sua ocorrência.
3 – O pedido a dirigir ao órgão da execução fiscal deve ser fundamentado de facto e de direito e
instruído com a prova documental necessária.
4 – O pedido de dispensa de garantia será resolvido no prazo de 10 dias após a sua apresentação.
(Redacção da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de Dezembro, com início de vigência em 1 de Janeiro de
2012)
Artigo 170º
Dispensa da prestação de garantia
1 – Quando a garantia possa ser dispensada nos termos previstos na lei, deve o executado requerer a
dispensa ao órgão da execução fiscal no prazo referido no n.º 2 do artigo anterior.
2 – Caso o fundamento da dispensa da garantia seja superveniente ao termo daquele prazo, deve a
dispensa ser requerida no prazo de 30 dias após a sua ocorrência.
3 – O pedido a dirigir ao órgão da execução fiscal deve ser fundamentado de facto e de direito e
instruído com a prova documental necessária.
4 – O pedido de dispensa de garantia será resolvido no prazo de 10 dias após a sua apresentação.
Artigo 171º
Indemnização em caso de garantia indevida
1 – A indemnização em caso de garantia bancária ou equivalente indevidamente prestada será
requerida no processo em que seja controvertida a legalidade da dívida exequenda.
2 – A indemnização deve ser solicitada na reclamação, impugnação ou recurso ou em caso de o seu
fundamento ser superveniente no prazo de 30 dias após a sua ocorrência.
Artigo 172º
Suspensão da execução em virtude de acção judicial sobre os bens penhorados
A acção judicial que tenha por objecto a propriedade ou posse dos bens penhorados suspende a
execução quanto a esses bens, sem prejuízo de continuar noutros bens.
Artigo 173º
Suspensão da execução no órgão da execução fiscal deprecado
A suspensão da execução poderá decretar-se no órgão da execução fiscal deprecado, se este dispuser
dos elementos necessários e aí puder ser efectuada a penhora.
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Artigo 174º
Impossibilidade da deserção
1 – A interrupção do processo de execução fiscal nunca dá causa à deserção.
2 – O executado será notificado quando a execução prossiga a requerimento do sub-rogado.
Artigo 175º
Prescrição ou duplicação de colecta
A prescrição ou duplicação da colecta serão reconhecidas oficiosamente pelo juiz se o órgão da
execução fiscal que anteriormente tenha intervindo o não tiver feito.
Artigo 176º
Extinção do processo
1 – O processo de execução fiscal extingue-se:
a) Por pagamento da quantia exequenda e do acrescido;
b) Por anulação da dívida ou do processo;
c) Por qualquer outra forma prevista na lei.
2 – Nas execuções por coimas ou outras sanções pecuniárias o processo executivo extingue-se
também:
a) Por morte do infractor;
b) Por amnistia da contra-ordenação;
c) Pela prescrição das coimas e sanções acessórias;
d) Pela anulação da decisão condenatória em processo de revisão.
3 – O disposto na alínea a) do n.º 1 não prejudica o controlo jurisdicional da atividade do órgão de
execução fiscal, nos termos legais, caso se mantenha a utilidade da apreciação da lide.
(Redacção da Lei n.º 66-B/2012, de 31 de Dezembro, com início de vigência em 1 de Janeiro de
2013)
Artigo 176º
Extinção do processo
1 – O processo de execução fiscal extingue-se:
a) Por pagamento da quantia exequenda e do acrescido;
b) Por anulação da dívida ou do processo;
c) Por qualquer outra forma prevista na lei.
2 – Nas execuções por coimas ou outras sanções pecuniárias o processo executivo extingue-se
também:
a) Por morte do infractor;
b) Por amnistia da contra-ordenação;
c) Pela prescrição das coimas e sanções acessórias;
d) Pela anulação da decisão condenatória em processo de revisão.
Artigo 177º
Prazo de extinção da execução
A extinção da execução verificar-se-á dentro de um ano contado da instauração, salvo causas
insuperáveis, devidamente justificadas.
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Artigo 177.º-A
Situação tributária regularizada
1 - Considera-se que o contribuinte tem a situação tributária regularizada quando se verifique um dos
seguintes requisitos:
a) Não seja devedor de quaisquer impostos ou outras prestações tributárias e respetivos juros;
b) Esteja autorizado ao pagamento da dívida em prestações, desde que exista garantia constituída, nos
termos legais;
c) Tenha pendente meio de contencioso adequado à discussão da legalidade ou exigibilidade da dívida
exequenda e o processo de execução fiscal tenha garantia constituída, nos termos legais;
d) Tenha a execução fiscal suspensa, nos termos do n.º 2 do artigo 169.º, havendo garantia constituída,
nos termos legais.
2 - À constituição de garantia é equiparada, para estes efeitos, a sua dispensa e a sua caducidade.
(Redacção da Lei n.º 7-A/2016, de 30 de Março, com início de vigência em 31 de Março de 2016)
Artigo 177.º-A
Situação tributária regularizada
1 - Considera-se que o contribuinte tem a situação tributária regularizada quando se verifique um
dos seguintes requisitos:
a) Não seja devedor de quaisquer impostos ou outras prestações tributárias e respetivos juros;
b) Esteja autorizado ao pagamento da dívida em prestações, desde que exista garantia constituída,
nos termos legais;
c) Tenha pendente meio de contencioso adequado à discussão da legalidade da dívida exequenda e o
processo de execução fiscal tenha garantia constituída, nos termos legais;
d) Tenha a execução fiscal suspensa, nos termos do n.º 2 do artigo 169.º, havendo garantia
constituída, nos termos legais.
2 - À constituição de garantia é equiparada, para estes efeitos, a sua dispensa e a sua caducidade.
(Aditado pela Lei n.º 82-B/2014, de 31 de Dezembro - com entrada em vigor em 1 de Janeiro de
2015)
Artigo 177.º-B
Efeitos de não regularização da situação tributária
Sem prejuízo do disposto noutras disposições legais, aos contribuintes que não tenham a sua situação
tributária regularizada é vedado:
a) Celebrar contratos de fornecimentos, empreitadas de obras públicas ou aquisição de serviços e bens
com o Estado, regiões autónomas, institutos públicos, autarquias locais e instituições particulares de
solidariedade social maioritariamente financiadas pelo Orçamento do Estado, bem como renovar o
prazo dos contratos já existentes;
b) Concorrer à concessão de serviços públicos;
c) Fazer cotar em bolsa de valores os títulos representativos do seu capital social;
d) Lançar ofertas públicas de venda do seu capital ou alienar em subscrição pública títulos de
participação, obrigações ou ações;
e) Beneficiar dos apoios de fundos europeus estruturais e de investimento e públicos;
f) Distribuir lucros do exercício ou fazer adiantamentos sobre lucros no decurso do exercício.
(Aditado pela Lei n.º 82-B/2014, de 31 de Dezembro - com entrada em vigor em 1 de Janeiro de
2015)
Artigo 177.º-C
Comprovação de situação tributária
A comprovação da situação tributária apenas pode ser efetuada mediante a prestação de
consentimento do próprio sujeito passivo a que se refere o artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 114/2007, de
19 de abril, quando diga respeito às seguintes pessoas:
a) As que participem nos procedimentos administrativos referidos no Decreto-Lei n.º 114/2007, de 19
de abril;
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b) Os sujeitos passivos abrangidos pela obrigação prevista no n.º 10 do artigo 19.º da LGT.
(Redacção do Decreto-Lei n.º 36/2016, de 1 de Julho, com início de vigência a 2 de Julho de
2016)
Artigo 177.º-C
Comprovação de situação tributária
A comprovação da situação tributária apenas pode ser efetuada mediante a prestação de
consentimento do próprio sujeito passivo a que se refere o artigo 4.º do Decreto-Lei n.º 114/2007, de
19 de abril, quando diga respeito às seguintes pessoas:
a) As que participem nos procedimentos administrativos referidos no Decreto-Lei n.º 114/2007, de 19
de abril;
b) Os sujeitos passivos abrangidos pela obrigação prevista no n.º 9 do artigo 19.º da LGT.
(Aditado pela Lei n.º 82-B/2014, de 31 de Dezembro - com entrada em vigor em 1 de Janeiro de
2015)
CAPÍTULO II
Do processo
SECÇÃO I
Disposições gerais
Artigo 178º
Coligação de exequentes
1 – A administração tributária pode coligar-se, em processo de execução, às instituições do sistema de
solidariedade e segurança social.
2 – A coligação é decidida pelos membros do Governo competentes ou por aqueles em quem estes
delegarem.
3 – O processo de execução é instaurado e instruído pelo maior credor.
Artigo 179º
Apensação de execuções
1 – Correndo contra o mesmo executado várias execuções, nos termos deste Código, serão apensadas,
oficiosamente ou a requerimento dele, quando se encontrarem na mesma fase.
2 – A apensação será feita à mais adiantada dessas execuções.
3 – A apensação não se fará quando possa prejudicar o cumprimento de formalidades especiais ou, por
qualquer outro motivo, possa comprometer a eficácia da execução.
4 – Proceder-se-á à desapensação sempre que, em relação a qualquer das execuções apensadas, se
verifiquem circunstâncias de que possa resultar prejuízo para o andamento das restantes.
Artigo 180º
Efeito do processo de recuperação da empresa e de falência na execução fiscal
1 – Proferido o despacho judicial de prosseguimento da acção de recuperação da empresa ou
declarada falência, serão sustados os processos de execução fiscal que se encontrem pendentes e todos
os que de novo vierem a ser instaurados contra a mesma empresa, logo após a sua instauração.
2 – O tribunal judicial competente avocará os processos de execução fiscal pendentes, os quais serão
apensados ao processo de recuperação ou ao processo de falência, onde o Ministério Público
reclamará o pagamento dos respectivos créditos pelos meios aí previstos, se não estiver constituído
mandatário especial.
3 – Os processos de execução fiscal, antes de remetidos ao tribunal judicial, serão contados, fazendo-
se neles o cálculo dos juros de mora devidos.
4 – Os processos de execução fiscal avocados serão devolvidos no prazo de 8 dias, quando cesse o
processo de recuperação ou logo que finde o de falência.
5 – Se a empresa, o falido ou os responsáveis subsidiários vierem a adquirir bens em qualquer altura, o
processo de execução fiscal prossegue para cobrança do que se mostre em dívida à Fazenda Pública,
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sem prejuízo das obrigações contraídas por esta no âmbito do processo de recuperação, bem como
sem prejuízo da prescrição.
6 – O disposto neste artigo não se aplica aos créditos vencidos após a declaração de falência ou
despacho de prosseguimento da acção de recuperação da empresa, que seguirão os termos normais até
à extinção da execução.
Artigo 181.º
Deveres tributários do administrador judicial da insolvência
1 - (Revogado.)
2 - No prazo de 10 dias, a contar da notificação da sentença que tiver declarado a insolvência ou da
citação que lhe tenha sido feita em processo de execução fiscal, o administrador da insolvência requer,
sob pena de incorrer em responsabilidade subsidiária, a avocação dos processos em que o insolvente
seja executado ou responsável e que se encontrem pendentes nos órgãos da execução fiscal do seu
domicílio, e daqueles onde tenha bens ou exerça comércio ou indústria, a fim de serem apensados ao
processo de insolvência.
(Redacção da Lei n.º 100/2017, de 28 de Agosto, com início de vigência em 1 de Janeiro de 2018
aplicando-se aos processos pendentes)
Artigo 181º
Deveres tributários do liquidatário judicial da falência
1 - Declarada a insolvência, o administrador da insolvência requer, no prazo de 10 dias a contar da
notificação da sentença, a citação pessoal dos chefes dos serviços periféricos locais da área do
domicílio fiscal do insolvente ou onde possua bens ou onde exista qualquer estabelecimento
comercial ou industrial que lhe pertença, para, no prazo de 15 dias, remeterem certidão das dívidas
do insolvente à Fazenda Pública, aplicando-se o disposto nos n.os 2, 3 e 4 do artigo 80.º
2 - No prazo de 10 dias, a contar da notificação da sentença que tiver declarado a insolvência ou da
citação que lhe tenha sido feita em processo de execução fiscal, o administrador da insolvência
requer, sob pena de incorrer em responsabilidade subsidiária, a avocação dos processos em que o
insolvente seja executado ou responsável e que se encontrem pendentes nos órgãos da execução fiscal
do seu domicílio, e daqueles onde tenha bens ou exerça comércio ou indústria, a fim de serem
apensados ao processo de insolvência.
(Redacção da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de Dezembro, com início de vigência em 1 de Janeiro de
2012)
Artigo 181º
Deveres tributários do liquidatário judicial da falência
1 – Declarada a falência, o liquidatário judicial requererá, no prazo de 10 dias a contar da
notificação da sentença, a citação pessoal dos chefes dos serviços periféricos locais da área do
domicílio fiscal do falido ou onde possua bens ou onde exista qualquer estabelecimento comercial ou
industrial que lhe pertença, para, no prazo de 15 dias, remeterem certidão das dívidas do falido à
Fazenda Pública, aplicando-se o disposto nos n.ºs 2, 3 e 4 do artigo 80º do presente Código.
2 – No prazo de 10 dias a contar da notificação da sentença que tiver declarado a falência ou da
citação que lhe tenha sido feita em processo de execução fiscal, requererá o liquidatário judicial, sob
pena de incorrer em responsabilidade subsidiária, a avocação dos processos em que o falido seja
executado ou responsável e que se encontrem pendentes nos órgãos da execução fiscal do seu
domicílio, e daqueles onde tenha bens ou exerça comércio ou indústria, a fim de serem apensados ao
processo de falência.
Artigo 182º
Impossibilidade da declaração de falência
1 – Em processo de execução fiscal não pode ser declarada a falência ou insolvência do executado.
2 – Sem prejuízo do disposto no número anterior e da prossecução da execução fiscal contra os
responsáveis solidários ou subsidiários, quando os houver, o órgão da execução fiscal, em caso de
concluir pela inexistência ou fundada insuficiência dos bens penhoráveis do devedor para o
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pagamento da dívida exequenda e acrescido, comunicará o facto ao representante do Ministério
Público competente para que apresente o pedido da declaração da falência no tribunal competente,
sem prejuízo da possibilidade de apresentação do pedido por mandatário especial.
Artigo 183º
Garantia. Local da prestação. Levantamento
1 – Se houver lugar a qualquer forma de garantia, esta será prestada junto do tribunal tributário
competente ou do órgão da execução fiscal onde pender o processo respectivo, nos termos
estabelecidos no presente Código.
2 – A garantia poderá ser levantada oficiosamente ou a requerimento de quem a haja prestado, logo
que no processo que a determinou tenha transitado em julgado decisão favorável ao garantido ou haja
pagamento da dívida.
3 – O levantamento pode ser total ou parcial consoante o conteúdo da decisão ou o pagamento
efectuado.
4 – Para o levantamento da garantia não é exigida prova de quitação com a Fazenda Pública.
5 – Se o levantamento for requerido pelos sucessores de quem tenha prestado a caução, deverão estes
provar essa qualidade e que se encontra pago ou assegurado o imposto devido pela transmissão da
quantia ou valores a levantar.
Artigo 183.º-A
Caducidade da garantia em caso de reclamação graciosa
1 - A garantia prestada para suspender o processo de execução fiscal caduca se a reclamação graciosa
não estiver decidida no prazo de um ano a contar da data da sua interposição.
2 - O regime do número anterior não se aplica se o atraso na decisão resultar de motivo imputável ao
reclamante.
3 - A verificação da caducidade cabe ao órgão com competência para decidir a reclamação, mediante
requerimento do interessado, devendo a decisão ser proferida no prazo de 30 dias.
4 - Não sendo a decisão proferida no prazo previsto no n.º 3, considera-se o requerimento tacitamente
deferido.
5 - Em caso de deferimento expresso ou tácito, o órgão da execução fiscal deverá promover, no prazo
de cinco dias, o cancelamento da garantia.
(Aditado pela Lei n.º 40/2008, de 11 de Agosto, entrando em vigor em 1 de Janeiro de 2009)
Artigo 183º-A
Caducidade da garantia
(Revogado pela Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro)
Artigo 183º-A
Caducidade da garantia
1 – A garantia prestada para suspender a execução em caso de reclamação graciosa, impugnação
judicial, recurso judicial ou oposição caduca se a reclamação graciosa não estiver decidida no prazo
de um ano a contar da data da sua interposição ou se na impugnação judicial ou na oposição não
tiver sido proferida decisão em 1ª instância no prazo de três anos a contar da data da sua
apresentação.
2 – Os prazos referidos no número anterior são acrescidos em seis meses quando houver recurso a
prova pericial.
3 – O regime do n.º 1 não se aplica quando o atraso resulta de motivo imputável ao reclamante,
impugnante, recorrente ou executado.
4 – A verificação da caducidade cabe ao tribunal tributário de 1ª instância onde estiver pendente a
impugnação, recurso ou oposição, ou, nas situações de reclamação graciosa, ao órgão com
competência para decidir a reclamação, devendo a decisão ser proferida no prazo de 30 dias após
requerimento do interessado.
5 – Não sendo proferida a decisão referida no número anterior no prazo aí previsto, considera-se
tacitamente deferido o requerido.
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6 – Em caso de caducidade da garantia, o interessado será indemnizado pelos encargos suportados
com a sua prestação, nos termos e com os limites previstos nos n.ºs 3 e 4 do artigo 53º da lei geral
tributária.
Artigo 183.º-B
Caducidade da garantia por decisão em 1.ª instância
1 - A garantia prestada para suspender o processo de execução fiscal caduca se na ação de
impugnação judicial ou de oposição o garantido obtiver decisão integralmente favorável em 1.ª
instância.
2 - O cancelamento da garantia cabe ao órgão de execução fiscal, oficiosamente, no prazo de 45 dias
após a notificação da decisão a que se refere o número anterior.
(Aditado pela Lei n.º 42/2016, de 28 de Dezembro, com início de vigência em 1 de Janeiro de
2017)
(NOTA: O artigo 231º da Lei n.º 42/2016, de 28 de Dezembro, dispõe o seguinte:
«Artigo 231.º
Disposição transitória no âmbito do Código de Procedimento e de Processo Tributário
No caso de sentenças proferidas até 31 de dezembro de 2016, o prazo a que se refere o n.º 2 do artigo
183.º-B do CPPT é de 120 dias.»)
Artigo 184º
Registo das execuções fiscais
1 – O registo dos processos será efectuado:
a) Nas relações que acompanham as certidões de dívidas ao Estado ou em livro de modelo a
aprovar;
b) No livro, de modelo a aprovar, de outras execuções ou então nas relações que acompanham
as certidões;
c) No livro, de modelo a aprovar, das cartas precatórias recebidas.
2 – Os registos serão efectuados por ordem numérica e cronológica anual, podendo ser processados
por meios informáticos.
3 – As relações a organizar pelas diversas entidades conterão colunas próprias para a inserção do
número do processo e averbamento de arquivo, tal como consta dos livros de registo.
4 – Os livros terão termo de abertura e de encerramento assinados pelo órgão da execução fiscal, que
também rubricará todas as folhas depois de numeradas, podendo fazê-lo por chancela.
Artigo 185º
Formalidades das diligências
1 - No processo de execução fiscal, as diligências a solicitar a outros tribunais ou autoridades sê-lo-ão
por simples ofício ou por outros meios simplificados previstos na legislação processual civil, salvo
nos seguintes casos, em que se empregará carta precatória:
a) Para citação;
b) Para penhora, que não seja de dinheiro ou outros valores depositados à ordem de qualquer
autoridade nas instituições de crédito;
c) Para cada um dos aludidos actos e termos subsequentes;
d) Para inquirição ou declarações.
2 - No procedimento de execução informatizado, todos os actos e diligências do procedimento são
efectuados pelo titular do órgão competente para a execução fiscal, sem prejuízo da solicitação
referida no número anterior, quando se revele mais eficaz para a cobrança da dívida.
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3 - Nos casos referidos no número anterior a administração tributária disponibiliza, por meios
electrónicos, às entidades referidas no n.º 1 e para a prática dos actos nele referidos, todos os
elementos necessários à realização e à confirmação das respectivas diligências.
(Redacção pela Lei n.º 55-A/2010, de 31 de Dezembro)
Artigo 185º
Formalidades das diligências
1 - No processo de execução fiscal, as diligências a solicitar a outros tribunais ou autoridades sê-lo-
ão por simples ofício ou por outros meios simplificados previstos na legislação processual civil, salvo
nos seguintes casos, em que se empregará carta precatória:
a) Para citação;
b) Para penhora, que não seja de dinheiro ou outros valores depositados à ordem de
qualquer autoridade nas instituições de crédito;
c) Para cada um dos aludidos actos e termos subsequentes;
d) Para inquirição ou declarações.
2 - No procedimento de execução informatizado, todos os actos e diligências do procedimento são
efectuados pelo titular do órgão competente para a execução fiscal, sem prejuízo da solicitação
referida no número anterior, quando se revele mais eficaz para a cobrança da dívida.
(Redacção do Decreto-Lei n.º 238/2006, de 20 de Dezembro)
Artigo 185º
Formalidades das diligências
No processo de execução fiscal, as diligências a solicitar a outros tribunais ou autoridades sê-lo-ão
por simples ofício ou por outros meios simplificados previstos na legislação processual civil, salvo
nos seguintes casos, em que se empregará carta precatória:
a) Para citação;
b) Para penhora, que não seja de dinheiro ou outros valores depositados à ordem de
qualquer autoridade nas instituições de crédito;
c) Para cada um dos aludidos actos e termos subsequentes;
d) Para inquirição ou declarações.
Artigo 186º
Carta precatória extraída de execução
1 – Na carta precatória extraída de execução que possa ser paga no órgão da execução fiscal
deprecado indicar-se-á a proveniência e montante da dívida a data em que começaram a vencer-se
juros de mora e a importância das custas contadas no órgão da execução fiscal deprecante até à data da
expedição, juntando-se, se for caso disso, cópia da nota referida no presente Código.
2 – A carta só será devolvida depois de contadas as custas.
3 – Poderá não ter lugar o envio de carta precatória se for mais vantajoso para a execução e o órgão da
execução fiscal a ser deprecado fizer parte da área do órgão regional em que se integre o órgão da
execução fiscal deprecante.
4 – Nos casos referidos no n.º 3 as diligências serão efectuadas pelo próprio órgão da execução fiscal
deprecante ou pelo funcionário em quem este, com autorização do órgão periférico regional da
administração tributária, tenha delegado essa competência.
5 - Nos processos informatizados, a emissão da carta precatória, quando a ela haja lugar, resulta de
procedimento electrónico onde fica registado o acto de emissão pelo órgão deprecante e todos os actos
praticados no órgão deprecado, operando este directamente no processo.
(Redacção do Decreto-Lei n.º 238/2006, de 20 de Dezembro)
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Artigo 186º
Carta precatória extraída de execução
1 – Na carta precatória extraída de execução que possa ser paga no órgão da execução fiscal
deprecado indicar-se-á a proveniência e montante da dívida a data em que começaram a vencer-se
juros de mora e a importância das custas contadas no órgão da execução fiscal deprecante até à data
da expedição, juntando-se, se for caso disso, cópia da nota referida no presente Código.
2 – A carta só será devolvida depois de contadas as custas.
3 – Poderá não ter lugar o envio de carta precatória se for mais vantajoso para a execução e o órgão
da execução fiscal a ser deprecado fizer parte da área do órgão regional em que se integre o órgão
da execução fiscal deprecante.
4 – Nos casos referidos no n.º 3 as diligências serão efectuadas pelo próprio órgão da execução fiscal
deprecante ou pelo funcionário em quem este, com autorização do órgão periférico regional da
administração tributária, tenha delegado essa competência.
Artigo 187º
Carta rogatória
1 – A carta rogatória será acompanhada de uma nota em que se indique a natureza da dívida, o tempo
a que respeita e o facto que a originou.
2 – Quando se levantem dúvidas sobre a expedição de carta rogatória, o órgão da execução fiscal
consultará, nos termos da lei, os serviços competentes do Ministério dos Negócios Estrangeiros.
SECÇÃO II
Da instauração e citação
Artigo 188º
Instauração e autuação da execução
1 – Instaurada a execução, mediante despacho a lavrar no ou nos respectivos títulos executivos ou em
relação destes, no prazo de 24 horas após o recebimento e efectuado o competente registo, o órgão da
execução fiscal ordenará a citação do executado.
2 – Serão autuadas conjuntamente todas as certidões de dívidas que se encontrem no órgão da
execução fiscal à data da instauração e que tenham sido extraídas contra o mesmo devedor.
3 - Nos processos informatizados, a instauração é efectuada electronicamente, com a emissão do título
executivo, sendo de imediato efectuada a citação.
(Redacção do Decreto-Lei n.º 238/2006, de 20 de Dezembro)
Artigo 188º
Instauração e autuação da execução
1 – Instaurada a execução, mediante despacho a lavrar no ou nos respectivos títulos executivos ou em
relação destes, no prazo de 24 horas após o recebimento e efectuado o competente registo, o órgão
da execução fiscal ordenará a citação do executado.
2 – Serão autuadas conjuntamente todas as certidões de dívidas que se encontrem no órgão da
execução fiscal à data da instauração e que tenham sido extraídas contra o mesmo devedor.
Artigo 189º
Efeitos e função das citações
1 - A citação comunica ao devedor os prazos para oposição à execução e para requerer a dação em
pagamento, e que o pedido de pagamento em prestações pode ser requerido até à marcação da venda.
2 - (Revogado.)
3 - O executado pode, até ao termo do prazo de oposição à execução, requerer a dação em pagamento
nos termos da secção v do presente capítulo.
4 – O pedido de dação em pagamento poderá, no entanto, ser cumulativo com o do pagamento em
prestações, ficando este suspenso até aquele ser decidido pelo ministro ou órgão executivo
competente.
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5 – Se os bens oferecidos em dação não forem suficientes para o pagamento da dívida exequenda,
pode o excedente beneficiar do pagamento em prestações nos termos do presente título.
6 - Caso se vençam as prestações, nos termos previstos no n.º 1 do artigo 200.º, ou logo que notificado
o indeferimento do pedido do pagamento em prestações ou da dação em pagamento, prossegue de
imediato o processo de execução.
7 - (Revogado.)
8 – Nos casos de suspensão da instância, pela pendência de reclamação graciosa, impugnação, recurso
judicial ou oposição sobre o objecto da dívida exequenda, pode o executado, no prazo de 15 dias após
a notificação da decisão neles proferida, requerer o pagamento em prestações ou solicitar a dação em
pagamento.
(Redacção da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de Dezembro, com início de vigência em 1 de Janeiro de
2012)
Artigo 189º
Efeitos e função das citações
1 – A citação comunicará ao devedor os prazos para oposição à execução e para requerer o
pagamento em prestações ou a dação em pagamento.
2 – Até ao termo do prazo de oposição à execução pode o executado, se ainda o não tiver feito
anteriormente nos termos das leis tributárias, requerer o pagamento em prestações.
3 – O executado poderá ainda, dentro mesmo do prazo e em alternativa, requerer a dação em
pagamento nos termos da secção V do presente capítulo.
4 – O pedido de dação em pagamento poderá, no entanto, ser cumulativo com o do pagamento em
prestações, ficando este suspenso até aquele ser decidido pelo ministro ou órgão executivo
competente.
5 – Se os bens oferecidos em dação não forem suficientes para o pagamento da dívida exequenda,
pode o excedente beneficiar do pagamento em prestações nos termos do presente título.
6 - Caso se vençam as prestações, nos termos previstos no n.º 1 do artigo 200.º, ou logo que
notificado o indeferimento do pedido do pagamento em prestações ou da dação em pagamento,
prossegue de imediato o processo de execução.
7 – Se o executado só for citado posteriormente, o prazo referido no n.º 2 conta-se a partir da citação.
8 – Nos casos de suspensão da instância, pela pendência de reclamação graciosa, impugnação,
recurso judicial ou oposição sobre o objecto da dívida exequenda, pode o executado, no prazo de 15
dias após a notificação da decisão neles proferida, requerer o pagamento em prestações ou solicitar
a dação em pagamento.
(Redacção da Lei n.º 3-B/2010, de 28 de Abril)
Artigo 189º
Efeitos e função das citações
1 – A citação comunicará ao devedor os prazos para oposição à execução e para requerer o
pagamento em prestações ou a dação em pagamento.
2 – Até ao termo do prazo de oposição à execução pode o executado, se ainda o não tiver feito
anteriormente nos termos das leis tributárias, requerer o pagamento em prestações.
3 – O executado poderá ainda, dentro mesmo do prazo e em alternativa, requerer a dação em
pagamento nos termos da secção V do presente capítulo.
4 – O pedido de dação em pagamento poderá, no entanto, ser cumulativo com o do pagamento em
prestações, ficando este suspenso até aquele ser decidido pelo ministro ou órgão executivo
competente.
5 – Se os bens oferecidos em dação não forem suficientes para o pagamento da dívida exequenda,
pode o excedente beneficiar do pagamento em prestações nos termos do presente título.
6 - Caso se vençam as prestações pelo não pagamento de qualquer delas ou logo que notificado o
indeferimento do pedido do pagamento em prestações ou da dação em pagamento, prossegue de
imediato o processo de execução.
7 – Se o executado só for citado posteriormente, o prazo referido no n.º 2 conta-se a partir da citação.
8 – Nos casos de suspensão da instância, pela pendência de reclamação graciosa, impugnação,
recurso judicial ou oposição sobre o objecto da dívida exequenda, pode o executado, no prazo de 15
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dias após a notificação da decisão neles proferida, requerer o pagamento em prestações ou solicitar
a dação em pagamento.
(Redacção da Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro)
Artigo 189º
Efeitos e função das citações
1 – A citação comunicará ao devedor os prazos para oposição à execução e para requerer o
pagamento em prestações ou a dação em pagamento.
2 – Até ao termo do prazo de oposição à execução pode o executado, se ainda o não tiver feito
anteriormente nos termos das leis tributárias, requerer o pagamento em prestações.
3 – O executado poderá ainda, dentro mesmo do prazo e em alternativa, requerer a dação em
pagamento nos termos da secção V do presente capítulo.
4 – O pedido de dação em pagamento poderá, no entanto, ser cumulativo com o do pagamento em
prestações, ficando este suspenso até aquele ser decidido pelo ministro ou órgão executivo
competente.
5 – Se os bens oferecidos em dação não forem suficientes para o pagamento da dívida exequenda,
pode o excedente beneficiar do pagamento em prestações nos termos do presente título.
6 – No caso do indeferimento do pedido ou vencimento das prestações pelo não pagamento de
qualquer delas, será o executado notificado de que prosseguirá o processo de execução.
7 – Se o executado só for citado posteriormente, o prazo referido no n.º 2 conta-se a partir da citação.
8 – Nos casos de suspensão da instância, pela pendência de reclamação graciosa, impugnação,
recurso judicial ou oposição sobre o objecto da dívida exequenda, pode o executado, no prazo de 15
dias após a notificação da decisão neles proferida, requerer o pagamento em prestações ou solicitar
a dação em pagamento.
Artigo 190º
Formalidades das citações
1 – A citação deve conter os elementos previstos nas alíneas a), c), d) e e) do n.º 1 do artigo 163º do
presente Código ou, em alternativa, ser acompanhada de cópia do título executivo.
2 - A citação é sempre acompanhada da nota indicativa do prazo para oposição, ou para dação em
pagamento, nos termos do presente título, bem como da indicação de que, nos casos referidos no
artigo 169.º e no artigo 52.º da lei geral tributária, a suspensão da execução e a regularização da
situação tributária dependem da efectiva existência de garantia idónea, cujo valor deve constar da
citação, ou em alternativa da obtenção de autorização da sua dispensa.
3 – Quando a citação for por mandado, entregar-se-á ao executado uma nota nos termos do número
anterior, de tudo se lavrando certidão, que será assinada pelo citando e pelo funcionário encarregado
da diligência.
4 – Quando, por qualquer motivo, a pessoa citada não assinar ou a citação não puder realizar-se,
intervirão duas testemunhas, que assinarão se souberem e puderem fazê-lo.
5 – A citação poderá ser feita na pessoa do legal representante do executado, nos termos do Código de
Processo Civil.
6 – Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, só ocorre falta de citação quando o respectivo
destinatário alegue e demonstre que não chegou a ter conhecimento do acto por motivo que lhe não foi
imputável.
7 - Nos casos de dívidas cobradas no mesmo processo de execução fiscal, os elementos da citação
previstos no n.º 1 podem referir-se à globalidade das dívidas, indicando a sua natureza, o ano ou
período a que se reportam e o seu montante global, considerando-se os executados apenas citados,
nestes casos, no quinto dia posterior à citação efetuada nos termos dos artigos seguintes.
8 - Sem prejuízo do disposto no número anterior, as citações assim efetuadas contêm a referência de
que os elementos relativos a cada uma das dívidas podem ser consultados no Portal das Finanças ou,
no caso de sujeitos passivos não abrangidos pela obrigação prevista no n.º 10 do artigo 19.º da Lei
Geral Tributária ou que não tenham optado por aderir ao serviço de caixa postal eletrónica, e desde
que não possuam senha de acesso ao Portal das Finanças, gratuitamente, junto do órgão de execução
fiscal.
(Redacção da Lei n.º 7-A/2016, de 30 de Março, com início de vigência em 31 de Março de 2016)
Datajuris, Direito e Informática, Lda. ©
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Artigo 190º
Formalidades das citações
1 – A citação deve conter os elementos previstos nas alíneas a), c), d) e e) do n.º 1 do artigo 163º do
presente Código ou, em alternativa, ser acompanhada de cópia do título executivo.
2 - A citação é sempre acompanhada da nota indicativa do prazo para oposição, ou para dação em
pagamento, nos termos do presente título, bem como da indicação de que, nos casos referidos no
artigo 169.º e no artigo 52.º da lei geral tributária, a suspensão da execução e a regularização da
situação tributária dependem da efectiva existência de garantia idónea, cujo valor deve constar da
citação, ou em alternativa da obtenção de autorização da sua dispensa.
3 – Quando a citação for por mandado, entregar-se-á ao executado uma nota nos termos do número
anterior, de tudo se lavrando certidão, que será assinada pelo citando e pelo funcionário
encarregado da diligência.
4 – Quando, por qualquer motivo, a pessoa citada não assinar ou a citação não puder realizar-se,
intervirão duas testemunhas, que assinarão se souberem e puderem fazê-lo.
5 – A citação poderá ser feita na pessoa do legal representante do executado, nos termos do Código
de Processo Civil.
6 – Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, só ocorre falta de citação quando o respectivo
destinatário alegue e demonstre que não chegou a ter conhecimento do acto por motivo que lhe não
foi imputável.
(Redacção da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de Dezembro, com início de vigência em 1 de Janeiro de
2012)
Artigo 190º
Formalidades das citações
1 – A citação deve conter os elementos previstos nas alíneas a), c), d) e e) do n.º 1 do artigo 163º do
presente Código ou, em alternativa, ser acompanhada de cópia do título executivo.
2 – A citação é sempre acompanhada da nota indicativa do prazo para oposição, para pagamento em
prestações ou dação em pagamento, nos termos do presente título.
3 – Quando a citação for por mandado, entregar-se-á ao executado uma nota nos termos do número
anterior, de tudo se lavrando certidão, que será assinada pelo citando e pelo funcionário
encarregado da diligência.
4 – Quando, por qualquer motivo, a pessoa citada não assinar ou a citação não puder realizar-se,
intervirão duas testemunhas, que assinarão se souberem e puderem fazê-lo.
5 – A citação poderá ser feita na pessoa do legal representante do executado, nos termos do Código
de Processo Civil.
6 – Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, só ocorre falta de citação quando o respectivo
destinatário alegue e demonstre que não chegou a ter conhecimento do acto por motivo que lhe não
foi imputável.
(Redacção da Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro)
Artigo 190º
Formalidades das citações
1 – A citação será sempre acompanhada de cópia do título executivo e da nota indicativa do prazo
para oposição, para pagamento em prestações ou dação em pagamento nos termos do presente título.
2 – Quando a citação for por mandado, entregar-se-á ao executado uma nota nos termos do número
anterior, de tudo se lavrando certidão, que será assinada pelo citando e pelo funcionário
encarregado da diligência.
3 – Quando, por qualquer motivo, a pessoa citada não assinar ou a citação não puder realizar-se,
intervirão duas testemunhas, que assinarão se souberem e puderem fazê-lo.
4 – A citação poderá ser feita na pessoa do legal representante do executado, nos termos do Código
de Processo Civil.
5 – Sem prejuízo do disposto nos números anteriores, só ocorre falta de citação quando o respectivo
destinatário alegue e demonstre que não chegou a ter conhecimento do acto por motivo que lhe não
foi imputável.
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120
Artigo 191º
Citações por via postal
1 - Nos processos de execução fiscal cuja quantia exequenda não exceda 500 unidades de conta, a
citação efetua-se, mediante via postal simples, aplicando-se-lhe as regras do artigo anterior, com as
necessárias adaptações.
2 - A citação referida no número anterior é feita por via postal registada quando a dívida exequenda
for superior a 50 vezes a unidade de conta.
3 - A citação é pessoal:
a) Nos casos não referidos nos números anteriores;
b) Na efetivação da responsabilidade solidária ou subsidiária;
c) Quando houver necessidade de proceder à venda de bens;
d) Quando o órgão de execução fiscal a considerar mais eficaz para a cobrança da dívida.
4 - As citações referidas no presente artigo podem ser efetuadas para o domicílio fiscal eletrónico,
valendo como citação pessoal.
5 - [Revogado.]
6 - As citações efetuadas para o domicílio fiscal eletrónico consideram-se efetuadas no quinto dia
posterior ao registo de disponibilização daquelas no sistema de suporte ao serviço público de
notificações eletrónicas associado à morada única digital ou na caixa postal eletrónica da pessoa a
citar.
7 - A presunção do número anterior só pode ser ilidida pelo citado quando, por facto que não lhe seja
imputável, a citação ocorrer em data posterior à presumida e nos casos em que se comprove que o
contribuinte comunicou a alteração daquela nos termos do artigo 43.º
8 - As citações efectuadas por transmissão electrónica de dados são sempre autenticadas com a
assinatura electrónica avançada certificada nos termos previstos pelo Sistema de Certificação
Electrónica do Estado - Infra-Estrutura de Chaves Públicas, da entidade competente.
(Redacção do Decreto-Lei n.º 93/2017, de 1 de Agosto de 2017, com início de vigência em 1 de
Julho de 2017)
Artigo 191º
Citações por via postal
1 - Nos processos de execução fiscal cuja quantia exequenda não exceda 500 unidades de conta, a
citação efetua-se, mediante via postal simples, aplicando-se-lhe as regras do artigo anterior, com as
necessárias adaptações.
2 - A citação referida no número anterior é feita por via postal registada quando a dívida exequenda
for superior a 50 vezes a unidade de conta.
3 - A citação é pessoal:
a) Nos casos não referidos nos números anteriores;
b) Na efetivação da responsabilidade solidária ou subsidiária;
c) Quando houver necessidade de proceder à venda de bens;
d) Quando o órgão de execução fiscal a considerar mais eficaz para a cobrança da dívida.
4 - As citações referidas no presente artigo podem ser efetuadas por transmissão eletrónica de dados,
valendo como citação pessoal.
5 - As citações efectuadas nos termos do número anterior consideram-se feitas no momento em que o
destinatário aceda à caixa postal electrónica.
6 - A citação considera-se efetuada no 25.º dia posterior ao seu envio caso o contribuinte não aceda à
caixa postal eletrónica em data anterior.
7 - A presunção do número anterior só pode ser ilidida pelo citado quando, por facto que não lhe seja
imputável, a citação ocorrer em data posterior à presumida e nos casos em que se comprove que o
contribuinte comunicou a alteração daquela nos termos do artigo 43.º
8 - As citações efectuadas por transmissão electrónica de dados são sempre autenticadas com a
assinatura electrónica avançada certificada nos termos previstos pelo Sistema de Certificação
Electrónica do Estado - Infra-Estrutura de Chaves Públicas, da entidade competente.
(Redacção da Lei n.º 7-A/2016, de 30 de Março, com início de vigência em 31 de Março de 2016)
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Artigo 191º
Citações por via postal
1 - Nos processos de execução fiscal cuja quantia exequenda não exceda 500 unidades de conta, a
citação efetua-se, mediante via postal simples, aplicando-se-lhe as regras do artigo anterior, com as
necessárias adaptações.
2 - A citação referida no número anterior é feita por via postal registada quando a dívida exequenda
for superior a 50 vezes a unidade de conta.
3 - A citação é pessoal:
a) Nos casos não referidos nos números anteriores;
b) Na efetivação da responsabilidade solidária ou subsidiária;
c) Quando houver necessidade de proceder à venda de bens;
d) Quando o órgão de execução fiscal a considerar mais eficaz para a cobrança da dívida.
4 - As citações referidas no presente artigo podem ser efetuadas por transmissão eletrónica de dados,
que equivalem, consoante os casos, à remessa por via postal simples ou registada ou por via postal
registada com aviso de receção, valendo como citação pessoal.
5 - As citações efectuadas nos termos do número anterior consideram-se feitas no momento em que o
destinatário aceda à caixa postal electrónica.
6 - A citação considera-se efetuada no 25.º dia posterior ao seu envio caso o contribuinte não aceda à
caixa postal eletrónica em data anterior.
7 - A presunção do número anterior só pode ser ilidida pelo citado quando, por facto que não lhe seja
imputável, a citação ocorrer em data posterior à presumida e nos casos em que se comprove que o
contribuinte comunicou a alteração daquela nos termos do artigo 43.º
8 - As citações efectuadas por transmissão electrónica de dados são sempre autenticadas com a
assinatura electrónica avançada certificada nos termos previstos pelo Sistema de Certificação
Electrónica do Estado - Infra-Estrutura de Chaves Públicas, da entidade competente.
(Redacção da Lei n.º 82-B/2014, de 31 de Dezembro, com início de vigência em 1 de Janeiro de
2015)
Artigo 191º
Citações por via postal
1 – Nos processos de execução fiscal cuja quantia exequenda não exceda 250 unidades de conta, a
citação efectuar-se-á, mediante simples postal, aplicando-se-lhe as regras do artigo anterior, com as
necessárias adaptações.
2 – O postal referido no número anterior será registado quando a dívida exequenda for superior a 10
vezes a unidade de conta.
3 - Nos casos não referidos nos números anteriores, bem como nos de efectivação de
responsabilidade subsidiária ou quando houver necessidade de proceder à venda de bens, a citação é
pessoal.
4 - As citações referidas no presente artigo podem ser efectuadas por transmissão electrónica de
dados, que equivalem, consoante os casos, à remessa por via postal simples ou registada ou por via
postal registada com aviso de recepção.
5 - As citações efectuadas nos termos do número anterior consideram-se feitas no momento em que o
destinatário aceda à caixa postal electrónica.
6 - A citação considera-se efetuada no 25.º dia posterior ao seu envio caso o contribuinte não aceda à
caixa postal eletrónica em data anterior.
7 - A presunção do número anterior só pode ser ilidida pelo citado quando, por facto que não lhe seja
imputável, a citação ocorrer em data posterior à presumida e nos casos em que se comprove que o
contribuinte comunicou a alteração daquela nos termos do artigo 43.º
8 - As citações efectuadas por transmissão electrónica de dados são sempre autenticadas com a
assinatura electrónica avançada certificada nos termos previstos pelo Sistema de Certificação
Electrónica do Estado - Infra-Estrutura de Chaves Públicas, da entidade competente.
(Redacção da Lei n.º 66-B/2012, de 31 de Dezembro, com início de vigência em 1 de Janeiro de
2013)
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Artigo 191º
Citações por via postal
1 – Nos processos de execução fiscal cuja quantia exequenda não exceda 250 unidades de conta, a
citação efectuar-se-á, mediante simples postal, aplicando-se-lhe as regras do artigo anterior, com as
necessárias adaptações.
2 – O postal referido no número anterior será registado quando a dívida exequenda for superior a 10
vezes a unidade de conta.
3 - Nos casos não referidos nos números anteriores, bem como nos de efectivação de
responsabilidade subsidiária ou quando houver necessidade de proceder à venda de bens, a citação é
pessoal.
4 - As citações referidas no presente artigo podem ser efectuadas por transmissão electrónica de
dados, que equivalem, consoante os casos, à remessa por via postal simples ou registada ou por via
postal registada com aviso de recepção.
5 - As citações efectuadas nos termos do número anterior consideram-se feitas no momento em que o
destinatário aceda à caixa postal electrónica.
6 - Se a citação for efectuada através de transmissão electrónica de dados e esta for equivalente à
efectuada através de carta registada com aviso de recepção, o seu destinatário considera-se citado
caso se confirme o acesso à caixa postal electrónica.
7 - As citações efectuadas por transmissão electrónica de dados são sempre autenticadas com a
assinatura electrónica avançada certificada nos termos previstos pelo Sistema de Certificação
Electrónica do Estado - Infra-Estrutura de Chaves Públicas, da entidade competente.
(Redacção da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de Dezembro, com início de vigência em 1 de Janeiro de
2012)
Artigo 191º
Citações por via postal
1 – Nos processos de execução fiscal cuja quantia exequenda não exceda 250 unidades de conta, a
citação efectuar-se-á, mediante simples postal, aplicando-se-lhe as regras do artigo anterior, com as
necessárias adaptações.
2 – O postal referido no número anterior será registado quando a dívida exequenda for superior a 10
vezes a unidade de conta.
3 – Nos casos não referidos nos números anteriores, bem como nos de efectivação de
responsabilidade subsidiária, a citação será pessoal.
4 - As citações referidas no presente artigo podem ser efectuadas por transmissão electrónica de
dados, que equivalem, consoante os casos, à remessa por via postal simples ou registada ou por via
postal registada com aviso de recepção.
5 - As citações efectuadas nos termos do número anterior consideram-se feitas no momento em que o
destinatário aceda à caixa postal electrónica.
6 - Se a citação for efectuada através de transmissão electrónica de dados e esta for equivalente à
efectuada através de carta registada com aviso de recepção, o seu destinatário considera-se citado
caso se confirme o acesso à caixa postal electrónica.
(Redacção da Lei n.º 3-B/2010, de 28 de Abril)
Artigo 191º
Citações por via postal
1 – Nos processos de execução fiscal cuja quantia exequenda não exceda 250 unidades de conta, a
citação efectuar-se-á, mediante simples postal, aplicando-se-lhe as regras do artigo anterior, com as
necessárias adaptações.
2 – O postal referido no número anterior será registado quando a dívida exequenda for superior a 10
vezes a unidade de conta.
3 – Nos casos não referidos nos números anteriores, bem como nos de efectivação de
responsabilidade subsidiária, a citação será pessoal.
4 — As citações referidas no presente artigo podem, ainda, ser efectuadas por transmissão
electrónica de dados, nos termos a definir por portaria do Ministro das Finanças.
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5 — As citações efectuadas nos termos do número anterior equivalem, consoante os casos, à remessa
por via postal registada ou por via postal registada com aviso de recepção, de acordo com o disposto
no n.º 3 do artigo 6.º do Decreto -Lei n.º 290 -D/99, de 2 de Agosto.
(Redacção da Lei n.º 67-A/2007, de 31 de Dezembro)
Artigo 191º
Citações por via postal
1 – Nos processos de execução fiscal cuja quantia exequenda não exceda 250 unidades de conta, a
citação efectuar-se-á, mediante simples postal, aplicando-se-lhe as regras do artigo anterior, com as
necessárias adaptações.
2 – O postal referido no número anterior será registado quando a dívida exequenda for superior a 10
vezes a unidade de conta.
3 – Nos casos não referidos nos números anteriores, bem como nos de efectivação de
responsabilidade subsidiária, a citação será pessoal.
Artigo 192º
Citações pessoal e edital
1 - As citações pessoais são efectuadas nos termos do Código de Processo Civil, sem prejuízo, no que
respeita à citação por transmissão electrónica de dados, do disposto nos n.os 4 e 5 do artigo anterior.
2 - No caso de a citação pessoal ser efectuada mediante carta registada com aviso de recepção e este
vier devolvido ou não vier assinado o respectivo aviso por o destinatário ter recusado a sua assinatura
ou não ter procedido, no prazo legal, ao levantamento da carta no estabelecimento postal e não se
comprovar que o contribuinte comunicou a alteração do seu domicílio ou sede fiscal, nos termos do
artigo 43.º, é repetida a citação, enviando-se nova carta registada com aviso de recepção ao citando,
advertindo-o da cominação prevista no número seguinte.
3 - A citação considera-se efectuada, nos termos do artigo anterior, na data certificada pelo
distribuidor do serviço postal ou, no caso de ter sido deixado aviso, no 8.º dia posterior a essa data,
presumindo-se que o citando teve conhecimento dos elementos que lhe foram deixados, sem prejuízo
de fazer prova da impossibilidade de comunicação da alteração do seu domicílio ou sede.
4 – Sendo desconhecida a residência, prestada a informação de que o interessado reside em parte
incerta ou devolvida a carta ou postal com a nota de não encontrado, será solicitada, caso o órgão de
execução fiscal assim o entender, confirmação das autoridades policiais ou municipais e efectuada a
citação ou notificação por meio de éditos, nos termos do disposto neste artigo.
5 – O funcionário que verificar os factos previstos no número anterior passará certidão, que fará
assinar pela pessoa de quem tenha recebido a informação respectiva.
6 – Expedida carta precatória para citação e verificada a ausência em parte incerta, compete à entidade
deprecante ordenar a citação edital, se for caso disso.
7 – As citações editais serão feitas por éditos afixados no órgão da execução fiscal da área da última
residência do citando.
8 - Sendo as citações feitas nos termos e local do número anterior, constam dos éditos, conforme o
caso, a natureza dos bens penhorados, o prazo do pagamento e de oposição e a data e o local
designados para a venda, sendo os mesmos afixados à porta da última residência ou sede do citando e
podem ser publicados em dois números seguidos de um dos jornais mais lidos nesse local ou no Portal
das Finanças.
(Redacção da Lei n.º 82-B/2014, de 31 de Dezembro, com início de vigência em 1 de Janeiro de
2015)
Artigo 192º
Citações pessoal e edital
1 - As citações pessoais são efectuadas nos termos do Código de Processo Civil, sem prejuízo, no que
respeita à citação por transmissão electrónica de dados, do disposto nos n.os 4 e 5 do artigo anterior.
2 - No caso de a citação pessoal ser efectuada mediante carta registada com aviso de recepção e este
vier devolvido ou não vier assinado o respectivo aviso por o destinatário ter recusado a sua
assinatura ou não ter procedido, no prazo legal, ao levantamento da carta no estabelecimento postal
e não se comprovar que o contribuinte comunicou a alteração do seu domicílio ou sede fiscal, nos
Datajuris, Direito e Informática, Lda. ©
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termos do artigo 43.º, é repetida a citação, enviando-se nova carta registada com aviso de recepção
ao citando, advertindo-o da cominação prevista no número seguinte.
3 - A citação considera-se efectuada, nos termos do artigo anterior, na data certificada pelo
distribuidor do serviço postal ou, no caso de ter sido deixado aviso, no 8.º dia posterior a essa data,
presumindo-se que o citando teve conhecimento dos elementos que lhe foram deixados, sem prejuízo
de fazer prova da impossibilidade de comunicação da alteração do seu domicílio ou sede.
4 – Sendo desconhecida a residência, prestada a informação de que o interessado reside em parte
incerta ou devolvida a carta ou postal com a nota de não encontrado, será solicitada, caso o órgão de
execução fiscal assim o entender, confirmação das autoridades policiais ou municipais e efectuada a
citação ou notificação por meio de éditos, nos termos do disposto neste artigo.
5 – O funcionário que verificar os factos previstos no número anterior passará certidão, que fará
assinar pela pessoa de quem tenha recebido a informação respectiva.
6 – Expedida carta precatória para citação e verificada a ausência em parte incerta, compete à
entidade deprecante ordenar a citação edital, se for caso disso.
7 – As citações editais serão feitas por éditos afixados no órgão da execução fiscal da área da última
residência do citando.
8 – Sendo as citações feitas nos termos e local do número anterior, constarão dos éditos, conforme o
caso, a natureza dos bens penhorados, o prazo do pagamento e de oposição e a data e o local
designados para a venda, sendo os mesmos afixados à porta da última residência ou sede do citando
e publicados em dois números seguidos de um dos jornais mais lidos nesse local ou no da sede ou da
localização dos bens.
(Redacção da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de Dezembro, com início de vigência em 1 de Janeiro de
2012)
Artigo 192º
Citações pessoal e edital
1 — As citações pessoais são efectuadas nos termos do Código de Processo Civil, sem prejuízo, no
que respeita à citação por transmissão electrónica de dados, do disposto nos n.os 4 e 5 do artigo
anterior.
2 – Sendo desconhecida a residência, prestada a informação de que o interessado reside em parte
incerta ou devolvida a carta ou postal com a nota de não encontrado, será solicitada, caso o órgão de
execução fiscal assim o entender, confirmação das autoridades policiais ou municipais e efectuada a
citação ou notificação por meio de éditos, nos termos do disposto neste artigo.
3 – O funcionário que verificar os factos previstos no número anterior passará certidão, que fará
assinar pela pessoa de quem tenha recebido a informação respectiva.
4 – Expedida carta precatória para citação e verificada a ausência em parte incerta, compete à
entidade deprecante ordenar a citação edital, se for caso disso.
5 – As citações editais serão feitas por éditos afixados no órgão da execução fiscal da área da última
residência do citando.
6 – Sendo as citações feitas nos termos e local do número anterior, constarão dos éditos, conforme o
caso, a natureza dos bens penhorados, o prazo do pagamento e de oposição e a data e o local
designados para a venda, sendo os mesmos afixados à porta da última residência ou sede do citando
e publicados em dois números seguidos de um dos jornais mais lidos nesse local ou no da sede ou da
localização dos bens.
7 – Só haverá lugar a citação edital quando for efectuada a penhora dos bens do executado e
continuar a não ser conhecida a sua residência, nos termos dos artigos 193º e 194º.
(Redacção da Lei n.º 67-A/2007, de 31 de Dezembro)
Artigo 192º
Citações pessoal e edital
1 – As citações pessoais serão efectuadas nos termos do Código de Processo Civil.
2 – Sendo desconhecida a residência, prestada a informação de que o interessado reside em parte
incerta ou devolvida a carta ou postal com a nota de não encontrado, será solicitada, caso o órgão de
execução fiscal assim o entender, confirmação das autoridades policiais ou municipais e efectuada a
citação ou notificação por meio de éditos, nos termos do disposto neste artigo.
Datajuris, Direito e Informática, Lda. ©
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3 – O funcionário que verificar os factos previstos no número anterior passará certidão, que fará
assinar pela pessoa de quem tenha recebido a informação respectiva.
4 – Expedida carta precatória para citação e verificada a ausência em parte incerta, compete à
entidade deprecante ordenar a citação edital, se for caso disso.
5 – As citações editais serão feitas por éditos afixados no órgão da execução fiscal da área da última
residência do citando.
6 – Sendo as citações feitas nos termos e local do número anterior, constarão dos éditos, conforme o
caso, a natureza dos bens penhorados, o prazo do pagamento e de oposição e a data e o local
designados para a venda, sendo os mesmos afixados à porta da última residência ou sede do citando
e publicados em dois números seguidos de um dos jornais mais lidos nesse local ou no da sede ou da
localização dos bens.
7 – Só haverá lugar a citação edital quando for efectuada a penhora dos bens do executado e
continuar a não ser conhecida a sua residência, nos termos dos artigos 193º e 194º.
Artigo 193º
Penhora e venda em caso de citação por via postal ou transmissão electrónica de dados
1 - Se a citação for efectuada por via postal ou por transmissão electrónica de dados, conforme
previsto no artigo 191.º, e o postal não vier devolvido ou, sendo devolvido, não indicar a nova morada
do executado e ainda em caso de não acesso à caixa postal electrónica, procede-se à penhora.
2 - A realização da venda depende de prévia citação pessoal.
3 – Se não for conhecida a morada do executado, proceder-se-á à citação edital, nos termos do artigo
anterior.
4 – A venda não poderá ter lugar antes de decorridos 30 dias sobre o termo do prazo da oposição à
execução e será comunicada nos termos dos números anteriores.
(Redacção da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de Dezembro, com início de vigência em 1 de Janeiro de
2012)
Artigo 193º
Penhora e venda em caso de citação por via postal ou transmissão electrónica de dados
1 - Se a citação for efectuada por via postal ou por transmissão electrónica de dados, conforme
previsto no artigo 191.º, e o postal não vier devolvido ou, sendo devolvido, não indicar a nova
morada do executado e ainda em caso de não acesso à caixa postal electrónica, procede-se à
penhora.
2 – Se, na diligência da penhora, houver possibilidade, citar-se-á o executado pessoalmente, com a
informação de que, se não efectuar o pagamento ou não deduzir oposição no prazo de 30 dias, será
designado dia para a venda.
3 – Se não for conhecida a morada do executado, proceder-se-á à citação edital, nos termos do artigo
anterior.
4 – A venda não poderá ter lugar antes de decorridos 30 dias sobre o termo do prazo da oposição à
execução e será comunicada nos termos dos números anteriores.
(Redacção da Lei n.º 3-B/2010, de 28 de Abril)
Artigo 193º
Penhora e venda em caso de citação por postal
1 – Se a citação for efectuada mediante postal nos termos do artigo 191º, se este não vier devolvido
ou, sendo devolvido, não indicar a nova morada do executado, proceder-se-á logo à penhora.
2 – Se, na diligência da penhora, houver possibilidade, citar-se-á o executado pessoalmente, com a
informação de que, se não efectuar o pagamento ou não deduzir oposição no prazo de 30 dias, será
designado dia para a venda.
3 – Se não for conhecida a morada do executado, proceder-se-á à citação edital, nos termos do artigo
anterior.
4 – A venda não poderá ter lugar antes de decorridos 30 dias sobre o termo do prazo da oposição à
execução e será comunicada nos termos dos números anteriores.
Datajuris, Direito e Informática, Lda. ©
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Artigo 194º
Citação no caso de o citando não ser encontrado
1 - Nas execuções de valor superior a 500 unidades de conta, quando o executado não for encontrado,
o funcionário encarregue de proceder à citação começa por averiguar se é conhecida a atual morada do
executado e se possui bens penhoráveis.
2 – Se ao executado não forem conhecidos bens penhoráveis e não houver responsáveis solidários ou
subsidiários, lavrar-se-á certidão da diligência, a fim de a dívida exequenda ser declarada em falhas,
sem prejuízo de quaisquer averiguações ou diligências posteriores.
3 – Se forem encontrados bens penhoráveis, proceder-se-á logo à penhora, seguindo-se as diligências
previstas nos n.ºs 2 e seguintes do artigo 193º.
(Redacção da Lei n.º 82-B/2014, de 31 de Dezembro, com início de vigência em 1 de Janeiro de
2015)
Artigo 194º
Citação no caso de o citando não ser encontrado
1 – Nas execuções de valor superior a 250 unidades de conta, quando o executado não for
encontrado, o funcionário encarregado da citação começará por averiguar se é conhecida a actual
morada do executado e se possui bens penhoráveis.
2 – Se ao executado não forem conhecidos bens penhoráveis e não houver responsáveis solidários ou
subsidiários, lavrar-se-á certidão da diligência, a fim de a dívida exequenda ser declarada em falhas,
sem prejuízo de quaisquer averiguações ou diligências posteriores.
3 – Se forem encontrados bens penhoráveis, proceder-se-á logo à penhora, seguindo-se as diligências
previstas nos n.ºs 2 e seguintes do artigo 193º.
SECÇÃO III
Garantias especiais
Artigo 195º
Constituição de hipoteca legal ou penhor
1 - Quando o interesse da eficácia da cobrança o torne recomendável, o órgão da execução fiscal pode
constituir hipoteca legal ou penhor.
2 - A hipoteca legal é constituída com o pedido de registo à conservatória competente, que é efectuado
por via electrónica, sempre que possível.
3 - (Revogado.)
4 - Para efeitos do n.º 2, os funcionários do órgão da execução fiscal gozam de prioridade de
atendimento na conservatória em termos idênticos aos dos advogados ou solicitadores.
5 - O penhor constitui-se por via electrónica ou por auto e é notificado ao devedor nos termos
previstos para a citação.
(Redacção da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de Dezembro, com início de vigência em 1 de Janeiro de
2012)
Artigo 195º
Constituição de hipoteca legal ou penhor
1 - Quando o interesse da eficácia da cobrança o torne recomendável, o órgão da execução fiscal
pode constituir hipoteca legal ou penhor.
2 - A hipoteca legal é constituída com o pedido de registo à conservatória competente, que é
efectuado por via electrónica, sempre que possível.
3 - (Revogado.)
4 - Para efeitos do n.º 2, os funcionários do órgão da execução fiscal gozam de prioridade de
atendimento na conservatória em termos idênticos aos dos advogados ou solicitadores.
5 – O penhor será constituído por auto lavrado pelo funcionário competente na presença do
executado ou, na ausência deste, perante funcionário com poderes de autoridade pública,
notificando-se, nesse caso, o devedor nos termos previstos para a citação.
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(Redacção da Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro)
Artigo 195º
Constituição de hipoteca legal ou penhor
1 – Quando o risco financeiro envolvido o torne recomendável, o órgão da execução fiscal, para
garantia dos créditos tributários, poderá fundamentadamente constituir hipoteca legal ou penhor, de
forma que assegure o pagamento da totalidade da dívida exequenda e acrescido.
2 – O órgão da execução fiscal deverá promover na conservatória competente, a favor da Fazenda
Pública, o registo da hipoteca legal, quando for o caso.
3 – Ao registo servirá de base o acto constitutivo respectivo.
4 – Para efeitos do número anterior, os funcionários do órgão da execução fiscal gozam de
prioridade de atendimento na conservatória em termos idênticos aos dos advogados ou solicitadores.
5 – O penhor será constituído por auto lavrado pelo funcionário competente na presença do
executado ou, na ausência deste, perante funcionário com poderes de autoridade pública,
notificando-se, nesse caso, o devedor nos termos previstos para a citação.
SECÇÃO IV
Do pagamento em prestações
Artigo 196º
Pagamento em prestações e outras medidas
1 - As dívidas exigíveis em processo executivo podem ser pagas em prestações mensais e iguais,
mediante requerimento a dirigir, até à marcação da venda, ao órgão da execução fiscal.
2 - O disposto no número anterior não é aplicável às dívidas de recursos próprios comunitários e às
dívidas resultantes da falta de entrega, dentro dos respectivos prazos legais, de imposto retido na fonte
ou legalmente repercutido a terceiros, salvo em caso de falecimento do executado.
3 - É excepcionalmente admitida a possibilidade de pagamento em prestações das dívidas referidas no
número anterior, sem prejuízo da responsabilidade contra-ordenacional ou criminal que ao caso
couber, quando:
a) O pagamento em prestações se inclua em plano de recuperação no âmbito de processo de
insolvência ou de processo especial de revitalização, ou em acordo sujeito ao regime extrajudicial de
recuperação de empresas em execução ou em negociação, e decorra do plano ou do acordo, consoante
o caso, a imprescindibilidade da medida, podendo neste caso haver lugar a dispensa da obrigação de
substituição dos administradores ou gerentes, se tal for tido como adequado pela entidade competente
para autorizar o plano; ou
b) Se demonstre a dificuldade financeira excecional e previsíveis consequências económicas gravosas,
não podendo o número das prestações mensais exceder 24 e o valor de qualquer delas ser inferior a 1
unidade de conta no momento da autorização.
4 - O pagamento em prestações pode ser autorizado desde que se verifique que o executado, pela sua
situação económica, não pode solver a dívida de uma só vez, não devendo o número das prestações
em caso algum exceder 36 e o valor de qualquer delas ser inferior a 1 unidade de conta no momento
da autorização.
5 – Nos casos em que se demonstre notória dificuldade financeira e previsíveis consequências
económicas para os devedores, poderá ser alargado o número de prestações mensais até 5 anos, se a
dívida exequenda exceder 500 unidades de conta no momento da autorização, não podendo então
nenhuma delas ser inferior a 10 unidades de conta.
6 - Quando, para efeitos de plano de recuperação a aprovar no âmbito de processo de insolvência ou
de processo especial de revitalização, ou de acordo a sujeitar ao regime extrajudicial de recuperação
de empresas do qual a administração tributária seja parte, se demonstre a indispensabilidade da
medida, e ainda quando os riscos inerentes à recuperação dos créditos o tornem recomendável, a
administração tributária pode estabelecer que o regime prestacional seja alargado até ao limite
máximo de 150 prestações, com a observância das condições previstas na parte final do número
anterior.
7 - Quando o executado esteja a cumprir plano de recuperação aprovado no âmbito de processo de
insolvência ou de processo especial de revitalização, ou acordo sujeito ao regime extrajudicial de
recuperação de empresas, e demonstre a indispensabilidade de acordar um plano prestacional relativo
a dívida exigível em processo executivo não incluída no plano ou acordo em execução, mas
respeitante a facto tributário anterior à data de aprovação do plano ou de celebração do acordo, e ainda
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quando os riscos inerentes à recuperação dos créditos o tornem recomendável, a administração
tributária pode estabelecer que o regime prestacional seja alargado, até ao limite máximo de 150
prestações, com a observância das condições previstas na parte final do n.º 5.
8– A importância a dividir em prestações não compreende os juros de mora, que continuam a vencer-
se em relação à dívida exequenda incluída em cada prestação e até integral pagamento, os quais serão
incluídos na guia passada pelo funcionário para pagamento conjuntamente com a prestação.
9 - Podem beneficiar do regime previsto neste artigo os terceiros que assumam a dívida, ainda que o
seu pagamento em prestações se encontre autorizado, desde que obtenham autorização do devedor ou
provem interesse legítimo e prestem, em qualquer circunstância, garantias através dos meios previstos
no n.º 1 do artigo 199.º
10– A assunção da dívida nos termos do número anterior não exonera o antigo devedor, respondendo
este solidariamente com o novo devedor, e, em caso de incumprimento, o processo de execução fiscal
prosseguirá os seus termos contra o novo devedor.
11 - O despacho de aceitação de assunção de dívida e das garantias apresentadas pelo novo devedor
para suspensão da execução fiscal pode determinar a extinção das garantias constituídas e ou
apresentadas pelo antigo devedor.
12 – O novo devedor ficará sub-rogado nos direitos referidos no n.º 1 do artigo 92º após a
regularização da dívida, nos termos e condições previstos no presente artigo.
13 – O disposto neste artigo não poderá aplicar-se a nenhum caso de pagamento por sub-rogação.
(Redacção da Lei n.º 100/2017, de 28 de Agosto, com início de vigência em 29 de Agosto de 2017)
Artigo 196º
Pagamento em prestações e outras medidas
1 - As dívidas exigíveis em processo executivo podem ser pagas em prestações mensais e iguais,
mediante requerimento a dirigir, até à marcação da venda, ao órgão da execução fiscal.
2 - O disposto no número anterior não é aplicável às dívidas de recursos próprios comunitários e às
dívidas resultantes da falta de entrega, dentro dos respectivos prazos legais, de imposto retido na
fonte ou legalmente repercutido a terceiros, salvo em caso de falecimento do executado.
3 - É excepcionalmente admitida a possibilidade de pagamento em prestações das dívidas referidas
no número anterior, sem prejuízo da responsabilidade contra-ordenacional ou criminal que ao caso
couber, quando:
a) Esteja em aplicação plano de recuperação económica legalmente previsto de que decorra a
imprescindibilidade da medida, podendo neste caso, se tal for tido como adequado pela entidade
competente para autorizar o plano, haver lugar a dispensa da obrigação de substituição dos
administradores ou gerentes; ou
b) Se demonstre a dificuldade financeira excecional e previsíveis consequências económicas
gravosas, não podendo o número das prestações mensais exceder 24 e o valor de qualquer delas ser
inferior a 1 unidade de conta no momento da autorização.
4 - O pagamento em prestações pode ser autorizado desde que se verifique que o executado, pela sua
situação económica, não pode solver a dívida de uma só vez, não devendo o número das prestações
em caso algum exceder 36 e o valor de qualquer delas ser inferior a 1 unidade de conta no momento
da autorização.
5 – Nos casos em que se demonstre notória dificuldade financeira e previsíveis consequências
económicas para os devedores, poderá ser alargado o número de prestações mensais até 5 anos, se a
dívida exequenda exceder 500 unidades de conta no momento da autorização, não podendo então
nenhuma delas ser inferior a 10 unidades de conta.
6 - Quando, no âmbito de plano de recuperação económica legalmente previsto, se demonstre a
indispensabilidade da medida e, ainda, quando os riscos inerentes à recuperação dos créditos o
tornem recomendável, a administração tributária pode estabelecer que o regime prestacional seja
alargado até ao limite máximo de 150 prestações, com a observância das condições previstas na
parte final do número anterior.
7– A importância a dividir em prestações não compreende os juros de mora, que continuam a vencer-
se em relação à dívida exequenda incluída em cada prestação e até integral pagamento, os quais
serão incluídos na guia passada pelo funcionário para pagamento conjuntamente com a prestação.
8 - Podem beneficiar do regime previsto neste artigo os terceiros que assumam a dívida, ainda que o
seu pagamento em prestações se encontre autorizado, desde que obtenham autorização do devedor ou
provem interesse legítimo e prestem, em qualquer circunstância, garantias através dos meios
previstos no n.º 1 do artigo 199.º
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9– A assunção da dívida nos termos do número anterior não exonera o antigo devedor, respondendo
este solidariamente com o novo devedor, e, em caso de incumprimento, o processo de execução fiscal
prosseguirá os seus termos contra o novo devedor.
10 - O despacho de aceitação de assunção de dívida e das garantias apresentadas pelo novo devedor
para suspensão da execução fiscal pode determinar a extinção das garantias constituídas e ou
apresentadas pelo antigo devedor.
11 – O novo devedor ficará sub-rogado nos direitos referidos no n.º 1 do artigo 92º após a
regularização da dívida, nos termos e condições previstos no presente artigo.
12 – O disposto neste artigo não poderá aplicar-se a nenhum caso de pagamento por sub-rogação.
(Redacção da Lei n.º 66-B/2012, de 31 de Dezembro, com início de vigência em 1 de Janeiro de
2013)
Artigo 196º
Pagamento em prestações e outras medidas
1 - As dívidas exigíveis em processo executivo podem ser pagas em prestações mensais e iguais,
mediante requerimento a dirigir, até à marcação da venda, ao órgão da execução fiscal.
2 - O disposto no número anterior não é aplicável às dívidas de recursos próprios comunitários e às
dívidas resultantes da falta de entrega, dentro dos respectivos prazos legais, de imposto retido na
fonte ou legalmente repercutido a terceiros, salvo em caso de falecimento do executado.
3 - É excepcionalmente admitida a possibilidade de pagamento em prestações das dívidas referidas
no número anterior, sem prejuízo da responsabilidade contra-ordenacional ou criminal que ao caso
couber, quando:
a) Esteja em aplicação plano de recuperação económica legalmente previsto de que decorra a
imprescindibilidade da medida, podendo neste caso, se tal for tido como adequado pela entidade
competente para autorizar o plano, haver lugar a dispensa da obrigação de substituição dos
administradores ou gerentes; ou
b) Se demonstre a dificuldade financeira excepcional e previsíveis consequências económicas
gravosas, não podendo o número das prestações mensais exceder 12 e o valor de qualquer delas ser
inferior a uma unidade de conta no momento da autorização.
4 - O pagamento em prestações pode ser autorizado desde que se verifique que o executado, pela sua
situação económica, não pode solver a dívida de uma só vez, não devendo o número das prestações
em caso algum exceder 36 e o valor de qualquer delas ser inferior a 1 unidade de conta no momento
da autorização.
5 – Nos casos em que se demonstre notória dificuldade financeira e previsíveis consequências
económicas para os devedores, poderá ser alargado o número de prestações mensais até 5 anos, se a
dívida exequenda exceder 500 unidades de conta no momento da autorização, não podendo então
nenhuma delas ser inferior a 10 unidades de conta.
6 - Quando, no âmbito de plano de recuperação económica legalmente previsto, se demonstre a
indispensabilidade da medida e, ainda, quando os riscos inerentes à recuperação dos créditos o
tornem recomendável, a administração tributária pode estabelecer que o regime prestacional seja
alargado até ao limite máximo de 150 prestações, com a observância das condições previstas na
parte final do número anterior.
7– A importância a dividir em prestações não compreende os juros de mora, que continuam a vencer-
se em relação à dívida exequenda incluída em cada prestação e até integral pagamento, os quais
serão incluídos na guia passada pelo funcionário para pagamento conjuntamente com a prestação.
8 - Podem beneficiar do regime previsto neste artigo os terceiros que assumam a dívida, ainda que o
seu pagamento em prestações se encontre autorizado, desde que obtenham autorização do devedor ou
provem interesse legítimo e prestem, em qualquer circunstância, garantias através dos meios
previstos no n.º 1 do artigo 199.º
9– A assunção da dívida nos termos do número anterior não exonera o antigo devedor, respondendo
este solidariamente com o novo devedor, e, em caso de incumprimento, o processo de execução fiscal
prosseguirá os seus termos contra o novo devedor.
10 - O despacho de aceitação de assunção de dívida e das garantias apresentadas pelo novo devedor
para suspensão da execução fiscal pode determinar a extinção das garantias constituídas e ou
apresentadas pelo antigo devedor.
11 – O novo devedor ficará sub-rogado nos direitos referidos no n.º 1 do artigo 92º após a
regularização da dívida, nos termos e condições previstos no presente artigo.
12 – O disposto neste artigo não poderá aplicar-se a nenhum caso de pagamento por sub-rogação.
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(Redacção da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de Dezembro, com início de vigência em 1 de Janeiro de
2012)
Artigo 196º
Pagamento em prestações e outras medidas
1 – As dívidas exigíveis em processo executivo poderão ser pagas em prestações mensais e iguais,
mediante requerimento a dirigir, no prazo de oposição, ao órgão da execução fiscal.
2 - O disposto no número anterior não é aplicável às dívidas de recursos próprios comunitários e às
dívidas resultantes da falta de entrega, dentro dos respectivos prazos legais, de imposto retido na
fonte ou legalmente repercutido a terceiros, salvo em caso de falecimento do executado, contando-se
nesse caso o prazo para o requerimento do pagamento a partir da citação nos termos do n.º 4 do
artigo 155.º
3 – É excepcionalmente admitida a possibilidade de pagamento em prestações das dívidas referidas
no número anterior, requerido no prazo de oposição, sem prejuízo da responsabilidade contra-
ordenacional ou criminal que ao caso couber, quando esteja em aplicação plano de recuperação
económica de que decorra a imprescindibilidade da medida, desde que se preveja a substituição dos
administradores e gerentes responsáveis pela não entrega das prestações tributárias em causa.
4 – Independentemente dos requisitos do número anterior, sem prejuízo da responsabilidade contra-
ordenacional ou criminal que ao caso couber, é ainda admitida a possibilidade de pagamento em
prestações, mediante requerimento a apresentar no prazo da oposição e desde que se demonstre a
dificuldade financeira excepcional e previsíveis consequências económicas gravosas, não podendo o
número das prestações mensais exceder 12 e o valor de qualquer delas ser inferior a 1 unidade de
conta no momento da autorização.
5 - O pagamento em prestações pode ser autorizado desde que se verifique que o executado, pela sua
situação económica, não pode solver a dívida de uma só vez, não devendo o número das prestações
em caso algum exceder 36 e o valor de qualquer delas ser inferior a 1 unidade de conta no momento
da autorização.
6 – Nos casos em que se demonstre notória dificuldade financeira e previsíveis consequências
económicas para os devedores, poderá ser alargado o número de prestações mensais até 5 anos, se a
dívida exequenda exceder 500 unidades de conta no momento da autorização, não podendo então
nenhuma delas ser inferior a 10 unidades de conta.
7 - Quando, no âmbito de processo de recuperação económica se demonstre a indispensabilidade da
medida e, ainda, quando os riscos inerentes à recuperação dos créditos o tornem recomendável, a
administração tributária pode estabelecer que o regime prestacional seja alargado até ao dobro do
limite máximo previsto no número anterior, com a observância das condições previstas nos n.os 3 e 6.
8– A importância a dividir em prestações não compreende os juros de mora, que continuam a vencer-
se em relação à dívida exequenda incluída em cada prestação e até integral pagamento, os quais
serão incluídos na guia passada pelo funcionário para pagamento conjuntamente com a prestação.
9 – Poderão beneficiar do regime previsto neste artigo os terceiros que assumam a dívida, ainda que
o seu pagamento em prestações se encontre autorizado, desde que se verifiquem cumulativamente as
seguintes condições:
a) Obtenham autorização do devedor ou provem interesse legítimo;
b) Prestem garantia através de um dos meios previstos no n.º 1 do artigo 199º.
10– A assunção da dívida nos termos do número anterior não exonera o antigo devedor, respondendo
este solidariamente com o novo devedor, e, em caso de incumprimento, o processo de execução fiscal
prosseguirá os seus termos contra o novo devedor.
11 – O despacho de aceitação de assunção de dívida e das garantias previstas na alínea b) do n.º 8
pode determinar a extinção das garantias constituídas e ou apresentadas pelo antigo devedor.
12 – O novo devedor ficará sub-rogado nos direitos referidos no n.º 1 do artigo 92º após a
regularização da dívida, nos termos e condições previstos no presente artigo.
13 – O disposto neste artigo não poderá aplicar-se a nenhum caso de pagamento por sub-rogação.
(Redacção da Lei n.º 3-B/2010, de 28 de Abril)
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Nota:
De acordo com o artigo 122º da Lei n.º 3-B/2010, de 28 de Abril, os planos prestacionais autorizados,
nos termos do artigo 196.º do CPPT, por decisão anterior à entrada em vigor da referida lei, podem
ser reformulados para efeitos de aplicação do previsto no n.º 7 do artigo 196.º do Código, com a
redacção introduzida pela Lei n.º 3-B/2010, caso a administração tributária verifique ser
indispensável a medida para assegurar a efectiva recuperação dos créditos tributários.
Artigo 196º
Pagamento em prestações e outras medidas
1 – As dívidas exigíveis em processo executivo poderão ser pagas em prestações mensais e iguais,
mediante requerimento a dirigir, no prazo de oposição, ao órgão da execução fiscal.
2 - O disposto no número anterior não é aplicável às dívidas de recursos próprios comunitários e às
dívidas resultantes da falta de entrega, dentro dos respectivos prazos legais, de imposto retido na
fonte ou legalmente repercutido a terceiros, salvo em caso de falecimento do executado, contando-se
nesse caso o prazo para o requerimento do pagamento a partir da citação nos termos do n.º 4 do
artigo 155.º
3 – É excepcionalmente admitida a possibilidade de pagamento em prestações das dívidas referidas
no número anterior, requerido no prazo de oposição, sem prejuízo da responsabilidade contra-
ordenacional ou criminal que ao caso couber, quando esteja em aplicação plano de recuperação
económica de que decorra a imprescindibilidade da medida, desde que se preveja a substituição dos
administradores e gerentes responsáveis pela não entrega das prestações tributárias em causa.
4 – Independentemente dos requisitos do número anterior, sem prejuízo da responsabilidade contra-
ordenacional ou criminal que ao caso couber, é ainda admitida a possibilidade de pagamento em
prestações, mediante requerimento a apresentar no prazo da oposição e desde que se demonstre a
dificuldade financeira excepcional e previsíveis consequências económicas gravosas, não podendo o
número das prestações mensais exceder 12 e o valor de qualquer delas ser inferior a 1 unidade de
conta no momento da autorização.
5 - O pagamento em prestações pode ser autorizado desde que se verifique que o executado, pela sua
situação económica, não pode solver a dívida de uma só vez, não devendo o número das prestações
em caso algum exceder 36 e o valor de qualquer delas ser inferior a 1 unidade de conta no momento
da autorização.
6 – Nos casos em que se demonstre notória dificuldade financeira e previsíveis consequências
económicas para os devedores, poderá ser alargado o número de prestações mensais até 5 anos, se a
dívida exequenda exceder 500 unidades de conta no momento da autorização, não podendo então
nenhuma delas ser inferior a 10 unidades de conta.
7 – A importância a dividir em prestações não compreende os juros de mora, que continuam a
vencer-se em relação à dívida exequenda incluída em cada prestação e até integral pagamento, os
quais serão incluídos na guia passada pelo funcionário para pagamento conjuntamente com a
prestação.
8 – Poderão beneficiar do regime previsto neste artigo os terceiros que assumam a dívida, ainda que
o seu pagamento em prestações se encontre autorizado, desde que se verifiquem cumulativamente as
seguintes condições:
a) Obtenham autorização do devedor ou provem interesse legítimo;
b) Prestem garantia através de um dos meios previstos no n.º 1 do artigo 199º.
9 – A assunção da dívida nos termos do número anterior não exonera o antigo devedor, respondendo
este solidariamente com o novo devedor, e, em caso de incumprimento, o processo de execução fiscal
prosseguirá os seus termos contra o novo devedor.
10 – O despacho de aceitação de assunção de dívida e das garantias previstas na alínea b) do n.º 8
pode determinar a extinção das garantias constituídas e ou apresentadas pelo antigo devedor.
11 – O novo devedor ficará sub-rogado nos direitos referidos no n.º 1 do artigo 92º após a
regularização da dívida, nos termos e condições previstos no presente artigo.
12 – O disposto neste artigo não poderá aplicar-se a nenhum caso de pagamento por sub-rogação.
(Redacção da Lei n.º 67-A/2007, de 31 de Dezembro)
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Artigo 196º
Pagamento em prestações e outras medidas
1 – As dívidas exigíveis em processo executivo poderão ser pagas em prestações mensais e iguais,
mediante requerimento a dirigir, no prazo de oposição, ao órgão da execução fiscal.
2 - O disposto no número anterior não é aplicável às dívidas de recursos próprios comunitários e às
dívidas resultantes da falta de entrega, dentro dos respectivos prazos legais, de imposto retido na
fonte ou legalmente repercutido a terceiros, salvo em caso de falecimento do executado, contando-se
nesse caso o prazo para o requerimento do pagamento a partir da citação nos termos do n.º 4 do
artigo 155.º
3 – É excepcionalmente admitida a possibilidade de pagamento em prestações das dívidas referidas
no número anterior, requerido no prazo de oposição, sem prejuízo da responsabilidade contra-
ordenacional ou criminal que ao caso couber, quando esteja em aplicação plano de recuperação
económica de que decorra a imprescindibilidade da medida, desde que se preveja a substituição dos
administradores e gerentes responsáveis pela não entrega das prestações tributárias em causa.
4 – Independentemente dos requisitos do número anterior, sem prejuízo da responsabilidade contra-
ordenacional ou criminal que ao caso couber, é ainda admitida a possibilidade de pagamento em
prestações, mediante requerimento a apresentar no prazo da oposição e desde que se demonstre a
dificuldade financeira excepcional e previsíveis consequências económicas gravosas, não podendo o
número das prestações mensais exceder 12 e o valor de qualquer delas ser inferior a 1 unidade de
conta no momento da autorização.
5 - O pagamento em prestações pode ser autorizado desde que se verifique que o executado, pela sua
situação económica, não pode solver a dívida de uma só vez, não devendo o número das prestações
em caso algum exceder 36 e o valor de qualquer delas ser inferior a 1 unidade de conta no momento
da autorização.
6 – Nos casos em que se demonstre notória dificuldade financeira e previsíveis consequências
económicas para os devedores, poderá ser alargado o número de prestações mensais até 5 anos, se a
dívida exequenda exceder 500 unidades de conta no momento da autorização, não podendo então
nenhuma delas ser inferior a 10 unidades de conta.
7 – A importância a dividir em prestações não compreende os juros de mora, que continuam a
vencer-se em relação à dívida exequenda incluída em cada prestação e até integral pagamento, os
quais serão incluídos na guia passada pelo funcionário para pagamento conjuntamente com a
prestação.
8 – Poderão beneficiar do regime previsto neste artigo os terceiros que assumam a dívida, ainda que
o seu pagamento em prestações se encontre autorizado, desde que se verifiquem cumulativamente as
seguintes condições:
a) Obtenham autorização do devedor ou provem interesse legítimo;
b) Prestem garantia através de um dos meios previstos no n.º 1 do artigo 199º.
9 – A assunção da dívida nos termos do número anterior não exonera o antigo devedor, respondendo
este solidariamente com o novo devedor, e, em caso de incumprimento, o processo de execução fiscal
prosseguirá os seus termos contra o novo devedor.
10 – O despacho de aceitação de assunção de dívida e das garantias previstas na alínea b) do n.º 7
poderá determinar a extinção das garantias constituídas e ou apresentadas pelo antigo devedor.
11 – O novo devedor ficará sub-rogado nos direitos referidos no n.º 1 do artigo 92º após a
regularização da dívida, nos termos e condições previstos no presente artigo.
12 – O disposto neste artigo não poderá aplicar-se a nenhum caso de pagamento por sub-rogação.
(Redacção da Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro)
Artigo 196º
Pagamento em prestações e outras medidas
1 – As dívidas exigíveis em processo executivo poderão ser pagas em prestações mensais e iguais,
mediante requerimento a dirigir, no prazo de oposição, ao órgão da execução fiscal.
2 – O disposto no número anterior não é aplicável às dívidas de recursos próprios comunitários e às
dívidas liquidadas pelos serviços por falta de entrega, dentro dos respectivos prazos legais, de
imposto retido na fonte ou legalmente repercutido a terceiros, salvo em caso de falecimento do
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executado, contando-se nesse caso o prazo para o requerimento do pagamento a partir da citação nos
termos do n.º 4 do artigo 155º.
3 – É excepcionalmente admitida a possibilidade de pagamento em prestações das dívidas referidas
no número anterior, requerido no prazo de oposição, sem prejuízo da responsabilidade contra-
ordenacional ou criminal que ao caso couber, quando esteja em aplicação plano de recuperação
económica de que decorra a imprescindibilidade da medida, desde que se preveja a substituição dos
administradores e gerentes responsáveis pela não entrega das prestações tributárias em causa.
4 – O pagamento em prestações pode ser autorizado desde que se verifique que o executado, pela sua
situação económica, não pode solver a dívida de uma só vez, não devendo o número das prestações
em caso algum exceder 36 e o valor de qualquer delas ser inferior a 1 unidade de conta no momento
da autorização.
5 – Nos casos em que se demonstre notória dificuldade financeira e previsíveis consequências
económicas para os devedores, poderá ser alargado o número de prestações mensais até 5 anos, se a
dívida exequenda exceder 500 unidades de conta no momento da autorização, não podendo então
nenhuma delas ser inferior a 10 unidades de conta.
6 – A importância a dividir em prestações não compreende os juros de mora, que continuam a
vencer-se em relação à dívida exequenda incluída em cada prestação e até integral pagamento, os
quais serão incluídos na guia passada pelo funcionário para pagamento conjuntamente com a
prestação.
7 – Poderão beneficiar do regime previsto neste artigo os terceiros que assumam a dívida, ainda que
o seu pagamento em prestações se encontre autorizado, desde que se verifiquem cumulativamente as
seguintes condições:
a) Obtenham autorização do devedor ou provem interesse legítimo;
b) Prestem garantia através de um dos meios previstos no n.º 1 do artigo 199º.
8 – A assunção da dívida nos termos do número anterior não exonera o antigo devedor, respondendo
este solidariamente com o novo devedor, e, em caso de incumprimento, o processo de execução fiscal
prosseguirá os seus termos contra o novo devedor.
9 – O despacho de aceitação de assunção de dívida e das garantias previstas na alínea b) do n.º 7
poderá determinar a extinção das garantias constituídas e ou apresentadas pelo antigo devedor.
10 – O novo devedor ficará sub-rogado nos direitos referidos no n.º 1 do artigo 92º após a
regularização da dívida, nos termos e condições previstos no presente artigo.
11 – O disposto neste artigo não poderá aplicar-se a nenhum caso de pagamento por sub-rogação.
Artigo 197º
Entidade competente para autorizar as prestações
1 – A competência para autorização de pagamento em prestações é do órgão da execução fiscal.
2 – Revogado.
(Redacção da Lei n.º 100/2017, de 28 de Agosto, com início de vigência em 1 de Janeiro de 2018
aplicando-se aos processos pendentes)
Artigo 197º
Entidade competente para autorizar as prestações
1 – A competência para autorização de pagamento em prestações é do órgão da execução fiscal.
2 – Quando o valor da dívida exequenda for superior a 500 unidades de conta, essa competência é do
órgão periférico regional, que poderá proceder à sua delegação em funcionário qualificado.
Artigo 198º
Requisitos do pedido
1 - No requerimento para pagamento em prestações o executado indicará a forma como se propõe
efectuar o pagamento e os fundamentos da proposta.
2 - Após recepção e instrução dos pedidos com todas as informações de que se disponha, estes são
imediatamente apreciados pelo órgão da execução fiscal ou, sendo caso disso, imediatamente
remetidos após recepção para sancionamento superior, devendo o pagamento da primeira prestação
ser efectuado no mês seguinte àquele em que for notificado o despacho.
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3 - Caso o pedido de pagamento em prestações obedeça a todos os pressupostos legais, deve o mesmo
ser objecto de imediata autorização pelo órgão considerado competente nos termos do artigo anterior,
notificando-se o requerente desse facto e de que, caso pretenda a suspensão da execução e a
regularização da sua situação tributária, deve ser constituída ou prestada garantia idónea nos termos
do artigo seguinte ou, em alternativa, obter a autorização para a sua dispensa.
4 - Caso se apure que o pedido de pagamento em prestações não obedece aos pressupostos legais de
que depende a sua autorização, o mesmo será indeferido de imediato, com notificação ao requerente
dos fundamentos do mesmo indeferimento.
5 - É dispensada a prestação de garantia para dívidas em execução fiscal de valor inferior a (euro)
5000 para pessoas singulares, ou (euro) 10 000 para pessoas coletivas.
(Redacção da Lei n.º 114/2017, de 29 de Dezembro – entrada em vigor em 1 de Janeiro de 2018)
Artigo 198º
Requisitos do pedido
1 – No requerimento para pagamento em prestações o executado indicará a forma como se propõe
efectuar o pagamento e os fundamentos da proposta.
2 - Após recepção e instrução dos pedidos com todas as informações de que se disponha, estes são
imediatamente apreciados pelo órgão da execução fiscal ou, sendo caso disso, imediatamente
remetidos após recepção para sancionamento superior, devendo o pagamento da primeira prestação
ser efectuado no mês seguinte àquele em que for notificado o despacho.
3 - Caso o pedido de pagamento em prestações obedeça a todos os pressupostos legais, deve o mesmo
ser objecto de imediata autorização pelo órgão considerado competente nos termos do artigo
anterior, notificando-se o requerente desse facto e de que, caso pretenda a suspensão da execução e a
regularização da sua situação tributária, deve ser constituída ou prestada garantia idónea nos termos
do artigo seguinte ou, em alternativa, obter a autorização para a sua dispensa.
4 - Caso se apure que o pedido de pagamento em prestações não obedece aos pressupostos legais de
que depende a sua autorização, o mesmo será indeferido de imediato, com notificação ao requerente
dos fundamentos do mesmo indeferimento.
5 - É dispensada a prestação de garantia quando, à data do pedido, o devedor tenha dívidas fiscais,
legalmente não suspensas, de valor inferior a (euro) 5000 para pessoas singulares, ou (euro) 10 000
para pessoas coletivas.
(Redacção da Lei n.º 42/2016, de 28 de Dezembro, com início de vigência em 1 de Janeiro de 2017)
Artigo 198º
Requisitos do pedido
1 – No requerimento para pagamento em prestações o executado indicará a forma como se propõe
efectuar o pagamento e os fundamentos da proposta.
2 - Após recepção e instrução dos pedidos com todas as informações de que se disponha, estes são
imediatamente apreciados pelo órgão da execução fiscal ou, sendo caso disso, imediatamente
remetidos após recepção para sancionamento superior, devendo o pagamento da primeira prestação
ser efectuado no mês seguinte àquele em que for notificado o despacho.
3 - Caso o pedido de pagamento em prestações obedeça a todos os pressupostos legais, deve o mesmo
ser objecto de imediata autorização pelo órgão considerado competente nos termos do artigo
anterior, notificando-se o requerente desse facto e de que, caso pretenda a suspensão da execução e a
regularização da sua situação tributária, deve ser constituída ou prestada garantia idónea nos termos
do artigo seguinte ou, em alternativa, obter a autorização para a sua dispensa.
4 - Caso se apure que o pedido de pagamento em prestações não obedece aos pressupostos legais de
que depende a sua autorização, o mesmo será indeferido de imediato, com notificação ao requerente
dos fundamentos do mesmo indeferimento.
5 - É dispensada a prestação de garantia quando, à data do pedido, o devedor tenha dívidas fiscais,
legalmente não suspensas, de valor inferior a (euro) 2500 para pessoas singulares, ou (euro) 5000
para pessoas coletivas.
(Redacção da Lei n.º 82-B/2014, de 31 de Dezembro, com início de vigência em 1 de Janeiro de
2015)
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Artigo 198º
Requisitos do pedido
1 – No requerimento para pagamento em prestações o executado indicará a forma como se propõe
efectuar o pagamento e os fundamentos da proposta.
2 - Após recepção e instrução dos pedidos com todas as informações de que se disponha, estes são
imediatamente apreciados pelo órgão da execução fiscal ou, sendo caso disso, imediatamente
remetidos após recepção para sancionamento superior, devendo o pagamento da primeira prestação
ser efectuado no mês seguinte àquele em que for notificado o despacho.
3 - Caso o pedido de pagamento em prestações obedeça a todos os pressupostos legais, deve o mesmo
ser objecto de imediata autorização pelo órgão considerado competente nos termos do artigo
anterior, notificando-se o requerente desse facto e de que, caso pretenda a suspensão da execução e a
regularização da sua situação tributária, deve ser constituída ou prestada garantia idónea nos termos
do artigo seguinte ou, em alternativa, obter a autorização para a sua dispensa.
4 - Caso se apure que o pedido de pagamento em prestações não obedece aos pressupostos legais de
que depende a sua autorização, o mesmo será indeferido de imediato, com notificação ao requerente
dos fundamentos do mesmo indeferimento.
(Redacção da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de Dezembro, com início de vigência em 1 de Janeiro de
2012)
Artigo 198º
Requisitos do pedido
1 – No requerimento para pagamento em prestações o executado indicará a forma como se propõe
efectuar o pagamento e os fundamentos da proposta.
2 – Os pedidos, devidamente instruídos com todas as informações de que se disponha, serão
apreciados no prazo de 15 dias após a recepção ou, no mesmo prazo, remetidos para sancionamento
superior, devendo o pagamento da primeira prestação ser efectuado no mês seguinte àquele em que
for notificado o despacho.
Artigo 199º
Garantias
1 – Caso não se encontre já constituída garantia, com o pedido deverá o executado oferecer garantia
idónea, a qual consistirá em garantia bancária, caução, seguro-caução ou qualquer meio susceptível de
assegurar os créditos do exequente.
2 – A garantia idónea referida no número anterior poderá consistir, ainda, a requerimento do
executado e mediante concordância da administração tributária, em penhor ou hipoteca voluntária,
aplicando-se o disposto no artigo 195º, com as necessárias adaptações.
3 – Se o executado considerar existirem os pressupostos da isenção da prestação de garantia, deverá
invocá-los e prová-los na petição.
4 - Vale como garantia, para os efeitos do n.º 1, a penhora já feita sobre os bens necessários para
assegurar o pagamento da dívida exequenda e acrescido ou a efectuar em bens nomeados para o efeito
pelo executado no prazo referido no n.º 7.
5 - No caso de a garantia apresentada se tornar insuficiente, a mesma deve ser reforçada nos termos
das normas previstas neste artigo.
6 - A garantia é prestada pelo valor da dívida exequenda, juros de mora contados até ao termo do
prazo de pagamento voluntário ou à data do pedido, quando posterior, com o limite de cinco anos, e
custas na totalidade, acrescida de 25 % da soma daqueles valores, sem prejuízo do disposto no n.º 13
do artigo 169.º
7 – As garantias referidas no n.º 1 serão constituídas para cobrir todo o período de tempo que foi
concedido para efectuar o pagamento, acrescido de três meses, e serão apresentadas no prazo de 15
dias a contar da notificação que autorizar as prestações, salvo no caso de garantia que pela sua
natureza justifique a ampliação do prazo até 30 dias, prorrogáveis por mais 30, em caso de
circunstâncias excepcionais.
8 - A falta de prestação de garantia idónea dentro do prazo referido no número anterior, ou a
inexistência de autorização para dispensa da mesma, no mesmo prazo, origina a prossecução dos
termos normais do processo de execução, nomeadamente para penhora dos bens ou direitos
considerados suficientes, nos termos e para os efeitos do n.º 4.
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9 – É competente para apreciar as garantias a prestar nos termos do presente artigo a entidade
competente para autorizar o pagamento em prestações.
10 - Em caso de diminuição significativa do valor dos bens que constituem a garantia, o órgão da
execução fiscal ordena ao executado que a reforce ou preste nova garantia idónea no prazo de 15 dias,
com a cominação prevista no n.º 8 deste artigo.
11 – A garantia poderá ser reduzida, oficiosamente ou a requerimento dos contribuintes, à medida que
os pagamentos forem efectuados e se tornar manifesta a desproporção entre o montante daquela e a
dívida restante.
12 - As garantias bancárias, caução e seguros-caução previstas neste artigo são constituídas a favor da
administração tributária por via electrónica, nos termos a definir por portaria do Ministro das
Finanças.
13 - Os pagamentos em prestações ao abrigo de plano de recuperação no âmbito de processo de
insolvência ou de processo especial de revitalização ou em acordo sujeito ao regime extrajudicial de
recuperação de empresas em execução ou em negociação que decorra do plano ou do acordo não
dependem da prestação de quaisquer garantias adicionais.
14 - As garantias constituídas à data de autorização dos pagamentos em prestações referidos no
número anterior mantêm-se até ao limite máximo da quantia exequenda, sendo reduzidas anualmente
no dobro do montante efetivamente pago em prestações ao abrigo daqueles planos de pagamentos,
desde que não se verifique, consoante os casos, a existência de novas dívidas fiscais em cobrança
coerciva cuja execução não esteja legalmente suspensa ou cujos prazos de reclamação ou impugnação
estejam a decorrer.
15 - Os n.os 13 e 14 são correspondentemente aplicáveis, com as necessárias adaptações, aos planos
de pagamentos em prestações aprovados ao abrigo do n.º 7 do artigo 196.º
(Redacção da Lei n.º 100/2017, de 28 de Agosto, com início de vigência em 29 de Agosto de 2017)
Artigo 199º
Garantias
1 – Caso não se encontre já constituída garantia, com o pedido deverá o executado oferecer garantia
idónea, a qual consistirá em garantia bancária, caução, seguro-caução ou qualquer meio susceptível
de assegurar os créditos do exequente.
2 – A garantia idónea referida no número anterior poderá consistir, ainda, a requerimento do
executado e mediante concordância da administração tributária, em penhor ou hipoteca voluntária,
aplicando-se o disposto no artigo 195º, com as necessárias adaptações.
3 – Se o executado considerar existirem os pressupostos da isenção da prestação de garantia, deverá
invocá-los e prová-los na petição.
4 - Vale como garantia, para os efeitos do n.º 1, a penhora já feita sobre os bens necessários para
assegurar o pagamento da dívida exequenda e acrescido ou a efectuar em bens nomeados para o
efeito pelo executado no prazo referido no n.º 7.
5 - No caso de a garantia apresentada se tornar insuficiente, a mesma deve ser reforçada nos termos
das normas previstas neste artigo.
6 - A garantia é prestada pelo valor da dívida exequenda, juros de mora contados até ao termo do
prazo de pagamento voluntário ou à data do pedido, quando posterior, com o limite de cinco anos, e
custas na totalidade, acrescida de 25 % da soma daqueles valores, sem prejuízo do disposto no n.º 13
do artigo 169.º
7 – As garantias referidas no n.º 1 serão constituídas para cobrir todo o período de tempo que foi
concedido para efectuar o pagamento, acrescido de três meses, e serão apresentadas no prazo de 15
dias a contar da notificação que autorizar as prestações, salvo no caso de garantia que pela sua
natureza justifique a ampliação do prazo até 30 dias, prorrogáveis por mais 30, em caso de
circunstâncias excepcionais.
8 - A falta de prestação de garantia idónea dentro do prazo referido no número anterior, ou a
inexistência de autorização para dispensa da mesma, no mesmo prazo, origina a prossecução dos
termos normais do processo de execução, nomeadamente para penhora dos bens ou direitos
considerados suficientes, nos termos e para os efeitos do n.º 4.
9 – É competente para apreciar as garantias a prestar nos termos do presente artigo a entidade
competente para autorizar o pagamento em prestações.
10 - Em caso de diminuição significativa do valor dos bens que constituem a garantia, o órgão da
execução fiscal ordena ao executado que a reforce ou preste nova garantia idónea no prazo de 15
dias, com a cominação prevista no n.º 8 deste artigo.
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11 – A garantia poderá ser reduzida, oficiosamente ou a requerimento dos contribuintes, à medida
que os pagamentos forem efectuados e se tornar manifesta a desproporção entre o montante daquela
e a dívida restante.
12 - As garantias bancárias, caução e seguros-caução previstas neste artigo são constituídas a favor
da administração tributária por via electrónica, nos termos a definir por portaria do Ministro das
Finanças.
(Redacção da Lei n.º 66-B/2012, de 31 de Dezembro, com início de vigência em 1 de Janeiro de
2013)
Artigo 199º
Garantias
1 – Caso não se encontre já constituída garantia, com o pedido deverá o executado oferecer garantia
idónea, a qual consistirá em garantia bancária, caução, seguro-caução ou qualquer meio susceptível
de assegurar os créditos do exequente.
2 – A garantia idónea referida no número anterior poderá consistir, ainda, a requerimento do
executado e mediante concordância da administração tributária, em penhor ou hipoteca voluntária,
aplicando-se o disposto no artigo 195º, com as necessárias adaptações.
3 – Se o executado considerar existirem os pressupostos da isenção da prestação de garantia, deverá
invocá-los e prová-los na petição.
4 - Vale como garantia, para os efeitos do n.º 1, a penhora já feita sobre os bens necessários para
assegurar o pagamento da dívida exequenda e acrescido ou a efectuar em bens nomeados para o
efeito pelo executado no prazo referido no n.º 7.
5 - No caso de a garantia apresentada se tornar insuficiente, a mesma deve ser reforçada nos termos
das normas previstas neste artigo.
6 - A garantia é prestada pelo valor da dívida exequenda, juros de mora contados até ao termo do
prazo de pagamento voluntário ou à data do pedido, quando posterior, com o limite de cinco anos, e
custas na totalidade, acrescida de 25 % da soma daqueles valores.
7 – As garantias referidas no n.º 1 serão constituídas para cobrir todo o período de tempo que foi
concedido para efectuar o pagamento, acrescido de três meses, e serão apresentadas no prazo de 15
dias a contar da notificação que autorizar as prestações, salvo no caso de garantia que pela sua
natureza justifique a ampliação do prazo até 30 dias, prorrogáveis por mais 30, em caso de
circunstâncias excepcionais.
8 - A falta de prestação de garantia idónea dentro do prazo referido no número anterior, ou a
inexistência de autorização para dispensa da mesma, no mesmo prazo, origina a prossecução dos
termos normais do processo de execução, nomeadamente para penhora dos bens ou direitos
considerados suficientes, nos termos e para os efeitos do n.º 4.
9 – É competente para apreciar as garantias a prestar nos termos do presente artigo a entidade
competente para autorizar o pagamento em prestações.
10 - Em caso de diminuição significativa do valor dos bens que constituem a garantia, o órgão da
execução fiscal ordena ao executado que a reforce ou preste nova garantia idónea no prazo de 15
dias, com a cominação prevista no n.º 8 deste artigo.
11 – A garantia poderá ser reduzida, oficiosamente ou a requerimento dos contribuintes, à medida
que os pagamentos forem efectuados e se tornar manifesta a desproporção entre o montante daquela
e a dívida restante.
12 - As garantias bancárias, caução e seguros-caução previstas neste artigo são constituídas a favor
da administração tributária por via electrónica, nos termos a definir por portaria do Ministro das
Finanças.
(Redacção da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de Dezembro, com início de vigência em 1 de Janeiro de
2012)
(Nota:
- De acordo com o artigo 154.º da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de Dezembro, a alteração efectuada no
presente artigo têm aplicação imediata em todos os processos de execução fiscal que se encontrem
pendentes a partir da entrada em vigor da presente lei.)
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Artigo 199º
Garantias
1 – Caso não se encontre já constituída garantia, com o pedido deverá o executado oferecer garantia
idónea, a qual consistirá em garantia bancária, caução, seguro-caução ou qualquer meio susceptível
de assegurar os créditos do exequente.
2 – A garantia idónea referida no número anterior poderá consistir, ainda, a requerimento do
executado e mediante concordância da administração tributária, em penhor ou hipoteca voluntária,
aplicando-se o disposto no artigo 195º, com as necessárias adaptações.
3 – Se o executado considerar existirem os pressupostos da isenção da prestação de garantia, deverá
invocá-los e prová-los na petição.
4 –Vale como garantia para os efeitos do n.º 1 a penhora já feita sobre os bens necessários para
assegurar o pagamento da dívida exequenda e acrescido ou a efectuar em bens nomeados para o
efeito pelo executado no prazo referido no n.º 6.
5 - A garantia é prestada pelo valor da dívida exequenda, juros de mora contados até à data do
pedido, com o limite de cinco anos, e custas na totalidade, acrescida de 25 % da soma daqueles
valores.
6 – As garantias referidas no n.º 1 serão constituídas para cobrir todo o período de tempo que foi
concedido para efectuar o pagamento, acrescido de três meses, e serão apresentadas no prazo de 15
dias a contar da notificação que autorizar as prestações, salvo no caso de garantia que pela sua
natureza justifique a ampliação do prazo até 30 dias, prorrogáveis por mais 30, em caso de
circunstâncias excepcionais.
7 – Após o decurso dos prazos referidos no número anterior sem que tenha sido prestada a garantia
nem declarada a sua isenção, fica sem efeito a autorização para pagar a dívida em prestações.
8 – É competente para apreciar as garantias a prestar nos termos do presente artigo a entidade
competente para autorizar o pagamento em prestações.
9 – Em caso de diminuição significativa do valor dos bens que constituem a garantia, o órgão da
execução fiscal ordenará ao executado que a reforce, em prazo a fixar entre 15 e 45 dias, com a
cominação prevista no n.º 7 deste artigo.
10 – A garantia poderá ser reduzida, oficiosamente ou a requerimento dos contribuintes, à medida
que os pagamentos forem efectuados e se tornar manifesta a desproporção entre o montante daquela
e a dívida restante.
(Redacção pela Lei n.º 64-A/2008, de 31 de Dezembro)
Artigo 199º
Garantias
1 – Caso não se encontre já constituída garantia, com o pedido deverá o executado oferecer garantia
idónea, a qual consistirá em garantia bancária, caução, seguro-caução ou qualquer meio susceptível
de assegurar os créditos do exequente.
2 – A garantia idónea referida no número anterior poderá consistir, ainda, a requerimento do
executado e mediante concordância da administração tributária, em penhor ou hipoteca voluntária,
aplicando-se o disposto no artigo 195º, com as necessárias adaptações.
3 – Se o executado considerar existirem os pressupostos da isenção da prestação de garantia, deverá
invocá-los e prová-los na petição.
4 –Vale como garantia para os efeitos do n.º 1 a penhora já feita sobre os bens necessários para
assegurar o pagamento da dívida exequenda e acrescido ou a efectuar em bens nomeados para o
efeito pelo executado no prazo referido no n.º 6.
5 – A garantia será prestada pelo valor da dívida exequenda, juros de mora até ao termo do prazo de
pagamento limite de 5 anos e custas a contar até à data do pedido, acrescida de 25% da soma
daqueles valores.
6 – As garantias referidas no n.º 1 serão constituídas para cobrir todo o período de tempo que foi
concedido para efectuar o pagamento, acrescido de três meses, e serão apresentadas no prazo de 15
dias a contar da notificação que autorizar as prestações, salvo no caso de garantia que pela sua
natureza justifique a ampliação do prazo até 30 dias, prorrogáveis por mais 30, em caso de
circunstâncias excepcionais.
7 – Após o decurso dos prazos referidos no número anterior sem que tenha sido prestada a garantia
nem declarada a sua isenção, fica sem efeito a autorização para pagar a dívida em prestações.
Datajuris, Direito e Informática, Lda. ©
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8 – É competente para apreciar as garantias a prestar nos termos do presente artigo a entidade
competente para autorizar o pagamento em prestações.
9 – Em caso de diminuição significativa do valor dos bens que constituem a garantia, o órgão da
execução fiscal ordenará ao executado que a reforce, em prazo a fixar entre 15 e 45 dias, com a
cominação prevista no n.º 7 deste artigo.
10 – A garantia poderá ser reduzida, oficiosamente ou a requerimento dos contribuintes, à medida
que os pagamentos forem efectuados e se tornar manifesta a desproporção entre o montante daquela
e a dívida restante.
(Redacção da Lei n.º 67-A/2007, de 31 de Dezembro)
Artigo 199º
Garantias
1 – Caso não se encontre já constituída garantia, com o pedido deverá o executado oferecer garantia
idónea, a qual consistirá em garantia bancária, caução, seguro-caução ou qualquer meio susceptível
de assegurar os créditos do exequente.
2 – A garantia idónea referida no número anterior poderá consistir, ainda, a requerimento do
executado e mediante concordância da administração tributária, em penhor ou hipoteca voluntária,
aplicando-se o disposto no artigo 195º, com as necessárias adaptações.
3 – Se o executado considerar existirem os pressupostos da isenção da prestação de garantia, deverá
invocá-los e prová-los na petição.
4 – Valerá como garantia para os efeitos do número anterior a penhora já feita sobre os bens
necessários para assegurar o pagamento da dívida exequenda e acrescido ou a efectuar em bens
nomeados para o efeito pelo executado no prazo referido no n.º 6.
5 – A garantia será prestada pelo valor da dívida exequenda, juros de mora até ao termo do prazo de
pagamento limite de 5 anos e custas a contar até à data do pedido, acrescida de 25% da soma
daqueles valores.
6 – As garantias referidas no n.º 1 serão constituídas para cobrir todo o período de tempo que foi
concedido para efectuar o pagamento, acrescido de três meses, e serão apresentadas no prazo de 15
dias a contar da notificação que autorizar as prestações, salvo no caso de garantia que pela sua
natureza justifique a ampliação do prazo até 30 dias, prorrogáveis por mais 30, em caso de
circunstâncias excepcionais.
7 – Após o decurso dos prazos referidos no número anterior sem que tenha sido prestada a garantia
nem declarada a sua isenção, fica sem efeito a autorização para pagar a dívida em prestações.
8 – É competente para apreciar as garantias a prestar nos termos do presente artigo a entidade
competente para autorizar o pagamento em prestações.
9 – Em caso de diminuição significativa do valor dos bens que constituem a garantia, o órgão da
execução fiscal ordenará ao executado que a reforce, em prazo a fixar entre 15 e 45 dias, com a
cominação prevista no n.º 7 deste artigo.
10 – A garantia poderá ser reduzida, oficiosamente ou a requerimento dos contribuintes, à medida
que os pagamentos forem efectuados e se tornar manifesta a desproporção entre o montante daquela
e a dívida restante.
Artigo 199.º-A
Avaliação da garantia
1 - Na avaliação da garantia, com exceção de garantia bancária, caução e seguro-caução, deve atender-
se ao valor dos bens ou do património do garante apurado nos termos dos artigos 13.º a 17.º do Código
do Imposto do Selo, com as necessárias adaptações, deduzido dos seguintes montantes:
a) Garantias concedidas e outras obrigações extrapatrimoniais assumidas;
b) Partes de capital do executado que sejam detidas, direta ou indiretamente, pelo garante;
c) Passivos contingentes;
d) Quaisquer créditos do garante sobre o executado.
2 - Sendo o garante uma sociedade, o valor do seu património corresponde ao valor da totalidade dos
títulos representativos do seu capital social determinado nos termos do artigo 15.º do Código do
Imposto do Selo, deduzido dos montantes referidos nas alíneas do número anterior.
3 - Sendo o garante uma pessoa singular, deve atender-se ao património desonerado e aos rendimentos
suscetíveis de gerar meios para cumprir a obrigação, deduzidos dos montantes referidos nas alíneas do
n.º 1.
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(Aditado pela Lei n.º 7-A/2016, de 30 de Março, com início de vigência em 31 de Março de 2016)
(Nota:
O n.º 1 do artigo 177.º da Lei n.º 7-A/2016, de 30 de Março, dispõe o seguinte:
“Artigo 177.º
Disposição transitória no âmbito do Código de Procedimento e de Processo Tributário
1 - O artigo 199.º-A, aditado ao CPPT pela presente lei, tem aplicação imediata às garantias que
tenham sido aceites até à data da entrada em vigor da presente lei, mas esta avaliação só determina o
reforço ou a substituição dessas garantias quando o valor apurado seja inferior a 80 % do valor
resultante da aplicação do n.º 6 do mesmo artigo.
2 – (…)”
Artigo 200º
Consequências da falta de pagamento
1 - A falta de pagamento sucessivo de três prestações, ou de seis interpoladas, importa o vencimento
das seguintes se, no prazo de 30 dias a contar da notificação para o efeito, o executado não proceder
ao pagamento das prestações incumpridas, prosseguindo o processo de execução fiscal os seus termos.
2 – A entidade que tiver prestado a garantia será citada para, no prazo de 30 dias, efectuar o
pagamento da dívida ainda existente e acrescido até ao montante da garantia prestada, sob pena de ser
executada no processo.
3 – No processo far-se-ão constar os bens que foram dados em garantia.
4 - Nos casos de dispensa de garantia, nos termos do n.º 5 do artigo 198.º, a falta de pagamento de
uma prestação importa o vencimento imediato das seguintes, prosseguindo o processo de execução
fiscal os seus termos.
(Redacção da Lei n.º 82-B/2014, de 31 de Dezembro, com início de vigência em 1 de Janeiro de
2015)
Artigo 200º
Consequências da falta de pagamento
1 - A falta de pagamento sucessivo de três prestações, ou de seis interpoladas, importa o vencimento
das seguintes se, no prazo de 30 dias a contar da notificação para o efeito, o executado não proceder
ao pagamento das prestações incumpridas, prosseguindo o processo de execução fiscal os seus
termos.
2 – A entidade que tiver prestado a garantia será citada para, no prazo de 30 dias, efectuar o
pagamento da dívida ainda existente e acrescido até ao montante da garantia prestada, sob pena de
ser executada no processo.
3 – No processo far-se-ão constar os bens que foram dados em garantia.
(Redacção da Lei n.º 3-B/2010, de 28 de Abril)
Artigo 200º
Consequências da falta de pagamento
1 – A falta de pagamento de qualquer das prestações importa o vencimento imediato das seguintes,
prosseguindo o processo de execução fiscal os seus normais termos até à extinção.
2 – A entidade que tiver prestado a garantia será citada para, no prazo de 30 dias, efectuar o
pagamento da dívida ainda existente e acrescido até ao montante da garantia prestada, sob pena de
ser executada no processo.
3 – No processo far-se-ão constar os bens que foram dados em garantia.
Datajuris, Direito e Informática, Lda. ©
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SECÇÃO V
Da dação em pagamento
Artigo 201º
Dação em pagamento. Requisitos
1 – Nos processos de execução fiscal o executado ou terceiro podem, no prazo de oposição, requerer
ao ministro ou órgão executivo de quem dependa a administração tributária legalmente competente
para a liquidação e cobrança da dívida a extinção da dívida exequenda e acrescido, com a dação em
pagamento de bens móveis ou imóveis, nas condições seguintes:
a) Descrição pormenorizada dos bens dados em pagamento;
b) Os bens dados em pagamento não terem valor superior à dívida exequenda e acrescido, salvo
os casos de se demonstrar a possibilidade de imediata utilização dos referidos bens para fins
de interesse público ou social, ou de a dação se efectuar no âmbito do processo conducente à
celebração de acordo de recuperação de créditos do Estado.
2 – Apresentado o requerimento, o órgão da execução fiscal enviará ao dirigente máximo do serviço,
no prazo de 10 dias, cópia do requerimento, bem como o resumo do processo e dos encargos que
incidam sobre os bens, com conhecimento, no mesmo prazo, ao imediato superior hierárquico, quando
exista.
3 – Recebido o processo, o dirigente máximo do serviço poderá remetê-lo para despacho do ministro
competente, com fundamento no desinteresse da dação, ou solicitar a avaliação dos bens oferecidos
em pagamento, através de uma comissão cuja constituição será promovida pelo órgão de execução
fiscal, que presidirá, e dois louvados por ele designados que serão, no caso de bens imóveis, peritos
avaliadores das listas regionais e, no caso de bens móveis, pessoas com especialização técnica
adequada, devendo a comissão efectuar a avaliação no prazo máximo de 30 dias após ser determinada
a sua realização.
4 – Em situações de especial complexidade técnica, o dirigente máximo do serviço solicitará a
avaliação dos bens, conforme os casos, à Direcção-Geral do Património do Estado, à Direcção-Geral
do Tesouro e ao Instituto de Gestão do Crédito Público ou a entidade especializada designada por
despacho do Ministro das Finanças.
5 – A avaliação é efectuada pelo valor de mercado dos bens, tendo em conta a maior ou menor
possibilidade da sua realização.
6 – As despesas efectuadas com as avaliações referidas nos n.ºs 3 e 4 entram em regra de custas do
processo de execução fiscal, devendo o devedor efectuar o respectivo preparo no prazo de 5 dias a
contar da data da notificação, sob pena de não prosseguimento do pedido.
7 – Reunidos os elementos referidos nos números anteriores, o processo será remetido para despacho
ao ministro ou ao órgão executivo competente, que poderá, antes de decidir, determinar a junção de
outros elementos no prazo de 10 dias, sob pena de o pedido não ter seguimento, salvo se o atraso não
for imputável ao contribuinte.
8 – O despacho que autorizar a dação em pagamento definirá os termos de entrega dos bens
oferecidos, podendo seleccionar, entre os propostos, os bens a entregar em cumprimento da dívida
exequenda e acrescido.
9 – Em caso de aceitação da dação em pagamento de bens de valor superior à dívida exequenda e
acrescido, o despacho que a autoriza constitui, a favor do devedor, um crédito no montante desse
excesso, a utilizar em futuros pagamentos de impostos ou outras prestações tributárias, na aquisição de
bens ou de serviços no prazo de 5 anos ou no pagamento de rendas, desde que as receitas
correspondentes estejam sob a administração do ministério ou órgão executivo por onde corra o
processo de dação.
10 – O crédito previsto no número anterior é intransmissível e impenhorável e a sua utilização
depende da prévia comunicação, no prazo de 30 dias, à entidade a quem deva ser efectuado o
pagamento.
11 – Em caso de cessação de actividade, o devedor pode requerer à administração tributária, nos 60
dias posteriores, o pagamento em numerário do montante referido no n.º 9, que só lhe será concedido
se fizer prova da inexistência de dívidas tributárias àquela entidade.
12 – A dação em pagamento operar-se-á através de auto lavrado no processo.
13 – Na dação em pagamento de bens imóveis lavrar-se-á um auto por cada prédio.
14 – O auto referido nos números anteriores valerá, para todos os efeitos, como título de transmissão.
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15 – O executado poderá desistir da dação em pagamento até 5 dias após a notificação do despacho
ministerial, mediante o integral pagamento da totalidade da dívida exequenda e acrescido, incluindo as
custas das avaliações a que se referem os n.ºs 3 e 5 do presente artigo.
16 – Autorizada a dação em pagamento, seguir-se-ão, na parte aplicável, as regras previstas nas
alíneas c) e d) do artigo 255º deste Código.
17 – O terceiro a que se refere o n.º 1 só ficará sub-rogado nos direitos da Fazenda Pública nos termos
e condições definidos nos artigos 91º e 92º do presente Código.
18 – As despesas de avaliação, que compreendem os salários e abonos de transporte dos membros da
comissão constituída por promoção do órgão de execução fiscal, serão fixadas por portaria do
Ministro das Finanças.
NOTA: O n.º 1 do artigo 23.º do Decreto-Lei n.º 29-A/2011, de 1 de Março, dispõe o seguinte: «O
regime de dação de bens em pagamento constante dos artigos 87.º, 201.º e 202.º do Código de
Procedimento e de Processo Tributário, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 433/99, de 26 de
Outubro, é aplicável ao pagamento de todas as dívidas ao Estado, ainda que não se encontrem
abrangidas por processo de execução fiscal.»
Artigo 202º
Bens dados em pagamento
1 – No despacho que autorizar a dação, pode o ministro ou órgão executivo competente determinar a
venda, por proposta em carta fechada, dos bens dados em pagamento, em prazo a fixar.
2 – Em caso de urgência na venda dos bens, designadamente pelo seu risco de desvalorização, ou de
estes serem de valor reduzido, ou quando seja essa a solução mais adequada à continuidade da
utilização produtiva dos bens, pode o ministro ou órgão executivo competente determinar que a venda
seja efectuada por negociação particular.
3 – Pode também o ministro ou órgão executivo competente autorizar os serviços sob a sua
dependência a locarem ou a onerarem, nos termos previstos na lei, os bens dados em pagamento ou a
com eles realizarem capital ou outras prestações sociais.
4 – Os direitos emergentes da locação ou da oneração referidas no n.º 3 só podem ser penhorados em
processo de execução fiscal.
NOTA: O n.º 1 do artigo 23.º do Decreto-Lei n.º 29-A/2011, de 1 de Março, dispõe o seguinte: «O
regime de dação de bens em pagamento constante dos artigos 87.º, 201.º e 202.º do Código de
Procedimento e de Processo Tributário, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 433/99, de 26 de
Outubro, é aplicável ao pagamento de todas as dívidas ao Estado, ainda que não se encontrem
abrangidas por processo de execução fiscal.»
SECÇÃO VI
Da oposição
Artigo 203º
Prazo de oposição à execução
1 – A oposição deve ser deduzida no prazo de 30 dias a contar:
a) Da citação pessoal ou, não a tendo havido, da primeira penhora;
b) Da data em que tiver ocorrido o facto superveniente ou do seu conhecimento pelo executado.
2 – Havendo vários executados, os prazos correrão independentemente para cada um deles.
3 – Para efeitos do disposto na alínea b) do n.º 1, considera-se superveniente não só o facto que tiver
ocorrido posteriormente ao prazo da oposição, mas ainda aquele que, embora ocorrido antes, só
posteriormente venha ao conhecimento do executado, caso em que deverá ser este a provar a
superveniência.
4 – A oposição deve ser deduzida até à venda dos bens, sem prejuízo do disposto no n.º 3 do artigo
257º.
5 – O órgão da execução fiscal comunicará o pagamento da dívida exequenda ao tribunal tributário de
1ª instância onde pender a oposição, para efeitos da sua extinção.
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Artigo 204º
Fundamentos da oposição à execução
1 – A oposição só poderá ter algum dos seguintes fundamentos:
a) Inexistência do imposto, taxa ou contribuição nas leis em vigor à data dos factos a que
respeita a obrigação ou, se for o caso, não estar autorizada a sua cobrança à data em que tiver
ocorrido a respectiva liquidação;
b) Ilegitimidade da pessoa citada por esta não ser o próprio devedor que figura no título ou seu
sucessor ou, sendo o que nele figura, não ter sido, durante o período a que respeita a dívida
exequenda, o possuidor dos bens que a originaram, ou por não figurar no título e não ser
responsável pelo pagamento da dívida;
c) Falsidade do título executivo, quando possa influir nos termos da execução;
d) Prescrição da dívida exequenda;
e) Falta da notificação da liquidação do tributo no prazo de caducidade;
f) Pagamento ou anulação da dívida exequenda;
g) Duplicação de colecta;
h) Ilegalidade da liquidação da dívida exequenda, sempre que a lei não assegure meio judicial
de impugnação ou recurso contra o acto de liquidação;
i) Quaisquer fundamentos não referidos nas alíneas anteriores, a provar apenas por documento,
desde que não envolvam apreciação da legalidade da liquidação da dívida exequenda, nem
representem interferência em matéria de exclusiva competência da entidade que houver
extraído o título.
2 – A oposição nos termos da alínea h), que não seja baseada em mera questão de direito, reger-se-á
pelas disposições relativas ao processo de impugnação.
Artigo 205º
Duplicação de colecta
1 – Haverá duplicação de colecta para efeitos do artigo anterior quando, estando pago por inteiro um
tributo, se exigir da mesma ou de diferente pessoa um outro de igual natureza, referente ao mesmo
facto tributário e ao mesmo período de tempo.
2 – A duplicação de colecta só poderá ser alegada uma vez, salvo baseando-se em documento
superveniente demonstrativo do pagamento ou de nova liquidação.
3 – Alegada a duplicação, obter-se-á informação sobre se este fundamento já foi apreciado noutro
processo e sobre as razões que originaram a nova liquidação.
4 – Para efeitos dos números anteriores, a alegação da duplicação de colecta será de imediato anotada
pelos serviços competentes da administração tributária nos respectivos elementos de liquidação.
Artigo 206º
Requisitos da petição
Com a petição em que deduza a oposição, que será elaborada em triplicado, oferecerá o executado
todos os documentos, arrolará testemunhas e requererá as demais provas.
Artigo 207º
Local da apresentação da petição da oposição à execução
1 – A petição inicial será apresentada no órgão da execução fiscal onde pender a execução.
2 – Se tiver sido expedida carta precatória, a oposição poderá ser deduzida no órgão da execução
fiscal deprecado, devolvendo-se a carta, depois de contada, para seguimento da oposição.
Artigo 208º
Autuação da petição e remessa ao tribunal
1 – Autuada a petição, o órgão da execução fiscal remeterá, no prazo de 20 dias, o processo ao
tribunal de 1ª instância competente com as informações que reputar convenientes.
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2 – No referido prazo, salvo quando a lei atribua expressamente essa competência a outra entidade, o
órgão da execução fiscal poderá pronunciar-se sobre o mérito da oposição e revogar o acto que lhe
tenha dado fundamento.
Artigo 209º
Rejeição liminar da oposição
1 – Recebido o processo, o juiz rejeitará logo a oposição por um dos seguintes fundamentos:
a) Ter sido deduzida fora do prazo;
b) Não ter sido alegado algum dos fundamentos admitidos no n.º 1 do artigo 204º;
c) Ser manifesta a improcedência.
2 – Se o fundamento alegado for o da alínea i) do n.º 1 do artigo 204º, a oposição será também
rejeitada quando à petição se não juntem o documento ou documentos necessários.
Artigo 210º
Notificação da oposição ao representante da Fazenda Pública
Recebida a oposição, será notificado o representante da Fazenda Pública para contestar no prazo de 30
dias.
(Redacção da Lei n.º 7-A/2016, de 30 de Março, com início de vigência em 31 de Março de 2016)
Artigo 210º
Notificação da oposição ao representante da Fazenda Pública
Recebida a oposição, será notificado o representante da Fazenda Pública para contestar no prazo de
10 dias, o qual poderá ser prorrogado por 30 dias quando haja necessidade de obter informações ou
aguardar resposta a consulta feita a instância superior.
Artigo 211º
Processamento da oposição. Alegações. Sentença
1 – Cumprido o disposto no artigo anterior, seguir-se-á o que para o processo de impugnação se
prescreve a seguir ao despacho liminar.
2 – São admitidos os meios gerais de prova, salvo as disposições especiais da lei tributária e sem
prejuízo do disposto na alínea i) do n.º 1 do artigo 204º.
Artigo 212º
Suspensão de execução
A oposição suspende a execução, nos termos do presente Código.
Artigo 213º
Devolução da oposição ao órgão da execução fiscal
Transitada em julgado a sentença que decidir a oposição e pagas as custas, se forem devidas, será o
processo devolvido ao órgão da execução fiscal para ser apensado ao processo da execução.
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SECÇÃO VII
Da apreensão de bens
SUBSECÇÃO I
Do arresto
Artigo 214º
Fundamentos do arresto. Conversão em penhora
1 – Havendo justo receio de insolvência ou de ocultação ou alienação de bens, pode o representante da
Fazenda Pública junto do competente tribunal tributário requerer arresto em bens suficientes para
garantir a dívida exequenda e o acrescido, com aplicação do disposto pelo presente Código para o
arresto no processo judicial tributário.
2 – As circunstâncias referidas no número anterior presumem-se no caso de dívidas por impostos que
o executado tenha retido ou repercutido a terceiros e não entregue nos prazos legais.
3 – O arresto efectuado nos termos do número anterior ou antes da instauração do processo de
execução será convertido em penhora se o pagamento não tiver sido efectuado.
4 - Para efeitos de arresto ou penhora dos bens do contribuinte, pode ser requerida às instituições
bancárias informação acerca do número das suas contas e respectivos saldos.
(Redacção da Lei n.º 30-G/2000, de 29 de Dezembro)
SUBSECÇÃO II
Da penhora
Artigo 215º
Mandado para a penhora. Ocorrências anómalas. Nomeação de bens à penhora
1 – Findo o prazo posterior à citação sem ter sido efectuado o pagamento, procede -se à penhora.
2 – A penhora pode ser efectuada por via electrónica.
3 – Se, no acto da penhora, o executado ou alguém em seu nome declarar que os bens a penhorar
pertencem a terceiros, deve o funcionário exigir-lhes a declaração do título por que os bens se acham
em poder do executado e a respectiva prova, efectuando-se a penhora em caso de dúvida.
4 – O direito de nomear bens à penhora considera-se sempre devolvido ao exequente, mas o órgão da
execução fiscal poderá admiti-la, nos termos da lei, nos bens indicados pelo executado, desde que daí
não resulte prejuízo.
5 - A administração tributária acede a informação relativa à existência de bens ou direitos do devedor,
suscetíveis de penhora, incluindo todos os dados existentes nos registos que possui, bem como na
contabilidade da empresa.
6 - A administração tributária pode, em qualquer momento, notificar o devedor ou terceiros para a
apresentação de elementos que se revelem necessários à cobrança da dívida, incluindo os elementos
da contabilidade das empresas.
7 - O envio dos elementos referidos no número anterior é feito por via eletrónica.
8 - A frustração da citação não obsta à aplicação, no respetivo processo de execução fiscal, dos
montantes depositados, se aquela não vier devolvida ou, sendo devolvida, não indicar a nova morada
do executado e ainda em caso de não acesso à caixa postal eletrónica.
9 - A aplicação efetuada nos termos do número anterior não prejudica o exercício de direitos por parte
do executado, designadamente quanto à oposição à execução.
(Redacção da Lei n.º 7-A/2016, de 30 de Março, com início de vigência em 31 de Março de 2016)
Artigo 215º
Mandado para a penhora. Ocorrências anómalas. Nomeação de bens à penhora
1 – Findo o prazo posterior à citação sem ter sido efectuado o pagamento, procede -se à penhora.
2 – A penhora pode ser efectuada por via electrónica.
3 – Se, no acto da penhora, o executado ou alguém em seu nome declarar que os bens a penhorar
pertencem a terceiros, deve o funcionário exigir-lhes a declaração do título por que os bens se acham
em poder do executado e a respectiva prova, efectuando-se a penhora em caso de dúvida.
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4 – O direito de nomear bens à penhora considera-se sempre devolvido ao exequente, mas o órgão da
execução fiscal poderá admiti-la, nos termos da lei, nos bens indicados pelo executado, desde que daí
não resulte prejuízo.
5 - A administração tributária acede a informação relativa à existência de bens ou direitos do
devedor, suscetíveis de penhora, incluindo todos os dados existentes nos registos que possui, bem
como na contabilidade da empresa.
6 - A administração tributária pode, em qualquer momento, notificar o devedor ou terceiros para a
apresentação de elementos que se revelem necessários à cobrança da dívida, incluindo os elementos
da contabilidade das empresas.
7 - O envio dos elementos referidos no número anterior é feito por via eletrónica.
(Redacção da Lei n.º 82-B/2014, de 31 de Dezembro, com início de vigência em 1 de Janeiro de
2015)
Artigo 215º
Mandado para a penhora. Ocorrências anómalas. Nomeação de bens à penhora
1 – Findo o prazo posterior à citação sem ter sido efectuado o pagamento, procede -se à penhora.
2 – A penhora pode ser efectuada por via electrónica.
3 – Se, no acto da penhora, o executado ou alguém em seu nome declarar que os bens a penhorar
pertencem a terceiros, deve o funcionário exigir-lhes a declaração do título por que os bens se acham
em poder do executado e a respectiva prova, efectuando-se a penhora em caso de dúvida.
4 – O direito de nomear bens à penhora considera-se sempre devolvido ao exequente, mas o órgão da
execução fiscal poderá admiti-la, nos termos da lei, nos bens indicados pelo executado, desde que daí
não resulte prejuízo.
(Redacção da Lei n.º 67-A/2007, de 31 de Dezembro)
Artigo 215º
Mandado para a penhora. Ocorrências anómalas. Nomeação de bens à penhora
1 – Findo o prazo posterior à citação sem ter sido efectuado o pagamento, o funcionário,
independentemente de despacho, passará mandado para penhora, que será cumprido no prazo de 15
dias se outro não for designado pelo órgão da execução fiscal ao assinar o mandado.
2 – Se, no acto da penhora, o executado ou alguém em seu nome declarar que os bens a penhorar
pertencem a terceiros, deve o funcionário exigir-lhes a declaração do título por que os bens se acham
em poder do executado e a respectiva prova, efectuando-se a penhora em caso de dúvida.
3 – O direito de nomear bens à penhora considera-se sempre devolvido ao exequente, mas o órgão da
execução fiscal poderá admiti-la, nos termos da lei, nos bens indicados pelo executado, desde que daí
não resulte prejuízo.
Artigo 216º
Execução contra autarquia local ou outra pessoa de direito público
1 – Se o executado for alguma autarquia local ou outra entidade de direito público, empresa pública,
associação pública, pessoa colectiva de utilidade pública administrativa ou instituição de solidariedade
social, remeter-se-á aos respectivos órgãos de representação ou gestão certidão da importância em
dívida e acrescido, a fim de promoverem o seu pagamento ou a inclusão da verba necessária no
primeiro orçamento, desde que não tenha sido efectuado o pagamento nem deduzida oposição no
prazo posterior à citação.
2 – A ineficácia das diligências referidas no número anterior não impede a penhora em bens dela
susceptíveis.
Artigo 217º
Extensão da penhora
A penhora é feita nos bens previsivelmente suficientes para o pagamento da dívida exequenda e do
acrescido, mas, quando o produto dos bens penhorados for insuficiente para pagamento da execução,
esta prossegue em outros bens.
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(Redacção da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de Dezembro, com início de vigência em 1 de Janeiro de
2012)
Artigo 217º
Extensão da penhora
A penhora será feita somente nos bens suficientes para o pagamento da dívida exequenda e do
acrescido, mas, quando o produto dos bens penhorados for insuficiente para o pagamento da
execução, esta prosseguirá em outros bens.
Artigo 218º
Levantamento da penhora. Bens penhoráveis em execução fiscal
1 – No processo de recuperação da empresa e quando a medida for extensiva aos credores em
idênticas circunstâncias da Fazenda Pública, o juiz poderá levantar a penhora, a requerimento do
gestor judicial, fundamentado nos interesses da recuperação, com parecer favorável da comissão de
credores, bem como no processo de falência.
2 – Sempre que possível, o levantamento da penhora depende da sua substituição por garantia idónea.
3 – Podem ser penhorados pelo órgão da execução fiscal os bens apreendidos por qualquer tribunal,
não sendo a execução, por esse motivo, sustada nem apensada.
Artigo 219º
Bens prioritariamente a penhorar
1 - Sem prejuízo do disposto nos n.os 4 e 5, a penhora começa pelos bens cujo valor pecuniário seja de
mais fácil realização e se mostre adequado ao montante do crédito do exequente.
2 - Tratando-se de dívida com privilégio, e na falta de bens a que se refere o número anterior, a
penhora começa pelos bens a que este respeitar, se ainda pertencerem ao executado e sem prejuízo do
disposto no n.º 2 do artigo 157.º.
3 - (Revogado.)
4 - Caso a dívida tenha garantia real onerando bens do devedor por estes começará a penhora que só
prosseguirá noutros bens quando se reconheça a insuficiência dos primeiros para conseguir os fins da
execução.
5 - A penhora sobre o bem imóvel com finalidade de habitação própria e permanente está sujeita às
condições previstas no artigo 244.º.
6 - Quando exista plano de pagamento em prestações devidamente autorizado, e a execução fiscal
deva prosseguir os seus termos normais, pode a penhora iniciar-se por bens distintos daqueles cujo
valor pecuniário seja de mais fácil realização, quando indicados pelo executado e desde que o
pagamento em prestações se encontre a ser pontualmente cumprido.
(Redacção da Lei n.º 13/2016, de 23 de Maio, com início de vigência a 24 de Maio de 2016 e
aplicação imediata em todos os processos de execução fiscal que se encontrem pendentes)
Artigo 219º
Bens prioritariamente a penhorar
1 - Sem prejuízo do disposto nos n.os 4 e 5, a penhora começa pelos bens cujo valor pecuniário seja
de mais fácil realização e se mostre adequado ao montante do crédito do exequente.
2 - Tratando-se de dívida com privilégio, e na falta de bens a que se refere o número anterior, a
penhora começa pelos bens a que este respeitar, se ainda pertencerem ao executado e sem prejuízo
do disposto no n.º 2 do artigo 157.º
3 - (Revogado.)
4 - Caso a dívida tenha garantia real onerando bens do devedor por estes começará a penhora que só
prosseguirá noutros bens quando se reconheça a insuficiência dos primeiros para conseguir os fins
da execução.
5 - Quando exista plano de pagamento em prestações devidamente autorizado, e a execução fiscal
deva prosseguir os seus termos normais, pode a penhora iniciar-se por bens distintos daqueles cujo
valor pecuniário seja de mais fácil realização, quando indicados pelo executado e desde que o
pagamento em prestações se encontre a ser pontualmente cumprido.
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(Redacção da Lei n.º 82-B/2014, de 31 de Dezembro, com início de vigência em 1 de Janeiro de
2015)
Artigo 219º
Bens prioritariamente a penhorar
1 - Sem prejuízo do disposto no n.º 4 do presente artigo, a penhora começa pelos bens cujo valor
pecuniário seja de mais fácil realização e se mostre adequado ao montante do crédito do exequente.
2 - Tratando-se de dívida com privilégio, e na falta de bens a que se refere o número anterior, a
penhora começa pelos bens a que este respeitar, se ainda pertencerem ao executado e sem prejuízo
do disposto no n.º 2 do artigo 157.º
3 - (Revogado.)
4 – Caso a dívida tenha garantia real onerando bens do devedor por estes começará a penhora que
só prosseguirá noutros bens quando se reconheça a insuficiência dos primeiros para conseguir os fins
da execução.
(Redacção da Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro)
Artigo 219º
Bens prioritariamente a penhorar
1 – Sem prejuízo do disposto no n.º 4 do presente artigo, a penhora começará pelos bens móveis,
frutos ou rendimentos dos imóveis, ainda que estes sejam impenhoráveis, e, na sua falta, tratando-se
de dívida com privilégio, pelos bens a que este respeitar, se ainda pertencerem ao executado e sem
prejuízo do disposto no n.º 2 do artigo 157º.
2 – O disposto no número anterior não se aplica quando fundamentadamente se concluir pela
inexistência ou insuficiência de bens móveis ou estes se revelarem de difícil guarda, conservação ou
alienação.
3 – A inexistência ou insuficiência dos bens móveis presume-se quando o executado não tenha
procedido à sua indicação.
4 – Caso a dívida tenha garantia real onerando bens do devedor por estes começará a penhora que
só prosseguirá noutros bens quando se reconheça a insuficiência dos primeiros para conseguir os fins
da execução.
Artigo 220º
Coima fiscal e responsabilidade de um dos cônjuges. Penhora de bens comuns do casal
Na execução para cobrança de coima fiscal ou com fundamento em responsabilidade tributária
exclusiva de um dos cônjuges, podem ser imediatamente penhorados bens comuns, devendo, neste
caso, citar-se outro cônjuge para requerer a separação judicial de bens, prosseguindo a execução sobre
os bens penhorados se a separação não for requerida no prazo de 30 dias ou se se suspender a
instância por inércia ou negligência do requerente em promover os seus termos processuais.
Artigo 221º
Formalidade de penhora de móveis
1 - Na penhora de móveis observar-se-á designadamente o seguinte:
a) Os bens serão efectivamente apreendidos e entregues a um depositário idóneo, salvo se puderem ser
removidos, sem inconveniente, para os serviços ou para qualquer depósito público;
b) O depositário é escolhido pelo funcionário, podendo a escolha recair no executado;
c) Na penhora lavra-se um auto, que é assinado pelo depositário ou por duas testemunhas, onde se
regista o dia, a hora e o local da diligência, se menciona o valor da execução, se relacionam os bens
por verbas numeradas, se indica o seu estado de conservação e o valor aproximado e se referem as
obrigações e responsabilidades a que fica sujeito o depositário, a quem é entregue uma cópia;
d) Se o executado estiver presente e se recuse a assinar, mencionar-se-á o facto.
2 - A penhora de bens móveis que façam parte do ativo de sujeitos passivos de IVA, ainda que dele
isentos, pode ser feita mediante notificação que discrimine os bens penhorados e identifique o fiel
depositário.
3 - No caso referido no número anterior, o fiel depositário dispõe do prazo de cinco dias para informar
a administração tributária da eventual inexistência, total ou parcial, dos bens penhorados.
Datajuris, Direito e Informática, Lda. ©
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4 - A penhora efetuada nos termos do disposto no n.º 2 não obsta a que o executado possa dispor
livremente dos bens, desde que se trate de bens de natureza fungível e assegure a sua apresentação, no
prazo de cinco dias, quando notificado para o efeito pela administração tributária.
(Redacção do Decreto-Lei n.º 36/2016, de 1 de Julho, com início de vigência a 2 de Julho de
2016)
Artigo 221º
Formalidade de penhora de móveis
1 - Na penhora de móveis observar-se-á designadamente o seguinte:
a) Os bens serão efectivamente apreendidos e entregues a um depositário idóneo, salvo se puderem
ser removidos, sem inconveniente, para os serviços ou para qualquer depósito público;
b) O depositário é escolhido pelo funcionário, podendo a escolha recair no executado;
c) Na penhora lavrar-se-á um auto que será lido em voz alta e assinado pelo depositário ou por duas
testemunhas, onde se registe o dia, hora e local da diligência, se mencione o valor da execução, se
relacionem os bens por verbas numeradas, se indique o seu estado de conservação e valor
aproximado e se refiram as obrigações e responsabilidades a que fica sujeito o depositário a quem
será entregue uma cópia;
d) Se o executado estiver presente e se recuse a assinar, mencionar-se-á o facto.
2 - A penhora de bens móveis que façam parte do ativo de sujeitos passivos de IVA, ainda que dele
isentos, pode ser feita mediante notificação que discrimine os bens penhorados e identifique o fiel
depositário.
3 - No caso referido no número anterior, o fiel depositário dispõe do prazo de cinco dias para
informar a administração tributária da eventual inexistência, total ou parcial, dos bens penhorados.
4 - A penhora efetuada nos termos do disposto no n.º 2 não obsta a que o executado possa dispor
livremente dos bens, desde que se trate de bens de natureza fungível e assegure a sua apresentação,
no prazo de cinco dias, quando notificado para o efeito pela administração tributária.
(Redacção da Lei n.º 82-B/2014, de 31 de Dezembro - com entrada em vigor em 1 de Janeiro de
2015)
Artigo 221º
Formalidade de penhora de móveis
Na penhora de móveis observar-se-á designadamente o seguinte:
a) Os bens serão efectivamente apreendidos e entregues a um depositário idóneo, salvo se
puderem ser removidos, sem inconveniente, para os serviços ou para qualquer depósito
público;
b) O depositário é escolhido pelo funcionário, podendo a escolha recair no executado;
c) Na penhora lavrar-se-á um auto que será lido em voz alta e assinado pelo depositário ou por
duas testemunhas, onde se registe o dia, hora e local da diligência, se mencione o valor da
execução, se relacionem os bens por verbas numeradas, se indique o seu estado de
conservação e valor aproximado e se refiram as obrigações e responsabilidades a que fica
sujeito o depositário a quem será entregue uma cópia;
d) Se o executado estiver presente e se recuse a assinar, mencionar-se-á o facto.
Artigo 222º
Formalidades da penhora de veículos automóveis de aluguer
1 – Quando a penhora recair sobre o veículo automóvel licenciado para o exercício da indústria de
transporte de aluguer, será também apreendida a respectiva licença, desde que a sua transmissão seja
permitida por lei especial, caducando aquela com a venda dos veículos.
2 – O órgão da execução fiscal comunicará a venda às autoridades competentes para efeito de eventual
concessão de nova licença.
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Artigo 223º
Formalidade da penhora de dinheiro ou de valores depositados
1 – A penhora de dinheiro ou de outros valores depositados será precedida de informação do
funcionário competente sobre a identidade do depositário, a quantia ou os objectos depositados e o
valor presumível destes.
2 – A instituição detentora do depósito penhorado deve comunicar ao órgão da execução fiscal o saldo
da conta ou contas objecto de penhora na data em que esta se considere efectuada.
3 – Salvo nos casos de depósitos existentes em instituição de crédito competente, em que se aplica o
disposto no Código de Processo Civil, a penhora efetua-se por meio de carta registada, com aviso de
receção, dirigida ao depositário, devendo a notificação conter ainda a indicação de que as quantias
depositadas nas contas referidas nos números anteriores ficam indisponíveis desde a data da penhora,
salvo nos casos previstos na lei, mantendo-se válida por período não superior a um ano, sem prejuízo
de renovação.
4 – Salvo comunicação em contrário do órgão da execução fiscal, verificando-se novas entradas, o
depositário deve proceder imediatamente à sua penhora, após consulta do valor em dívida penhorável
e apenas até esse montante.
5 – Para efeitos do previsto nos n.os 3 e 4, a Autoridade Tributária e Aduaneira disponibiliza ao
depositário, para consulta no Portal das Finanças, informação atualizada sobre o valor em dívida.
6 – Quando, por culpa do depositário, não for possível cobrar a dívida exequenda e o acrescido,
incorrerá ele em responsabilidade subsidiária.
7 – Além das coisas que obrigatoriamente são depositadas em instituição de crédito competente,
poderão também ser ali guardadas outras, desde que isso se mostre conveniente.
8 - O executado pode solicitar à instituição detentora do depósito penhorado que proceda ao depósito
das quantias e valores penhorados à ordem do órgão de execução fiscal.
(Redacção da Lei n.º 7-A/2016, de 30 de Março, com início de vigência em 31 de Março de 2016)
Artigo 223º
Formalidade da penhora de dinheiro ou de valores depositados
1 – A penhora de dinheiro ou de outros valores depositados será precedida de informação do
funcionário competente sobre a identidade do depositário, a quantia ou os objectos depositados e o
valor presumível destes.
2 – A instituição detentora do depósito penhorado deve comunicar ao órgão da execução fiscal o
saldo da conta ou contas objecto de penhora na data em que esta se considere efectuada.
3 – Salvo nos casos de depósitos existentes em instituição de crédito competente, em que se aplica o
disposto no Código de Processo Civil, a penhora efetua-se por meio de carta registada, com aviso de
receção, dirigida ao depositário, devendo a notificação conter ainda a indicação de que as quantias
depositadas nas contas referidas nos números anteriores ficam indisponíveis desde a data da
penhora, salvo nos casos previstos na lei, mantendo-se válida por período não superior a um ano,
sem prejuízo de renovação.
4 – Salvo comunicação em contrário do órgão da execução fiscal, verificando-se novas entradas, o
depositário deve proceder imediatamente à sua penhora, após consulta do valor em dívida
penhorável e apenas até esse montante.
5 – Para efeitos do previsto nos n.os 3 e 4, a Autoridade Tributária e Aduaneira disponibiliza ao
depositário, para consulta no Portal das Finanças, informação atualizada sobre o valor em dívida.
6 – Quando, por culpa do depositário, não for possível cobrar a dívida exequenda e o acrescido,
incorrerá ele em responsabilidade subsidiária.
7 – Além das coisas que obrigatoriamente são depositadas em instituição de crédito competente,
poderão também ser ali guardadas outras, desde que isso se mostre conveniente.
(Redacção da Lei n.º 66-B/2012, de 31 de Dezembro, com início de vigência em 1 de Janeiro de
2013)
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Artigo 223º
Formalidade da penhora de dinheiro ou de valores depositados
1 – A penhora de dinheiro ou de outros valores depositados será precedida de informação do
funcionário competente sobre a identidade do depositário, a quantia ou os objectos depositados e o
valor presumível destes.
2 – A instituição detentora do depósito penhorado deve comunicar ao órgão da execução fiscal o
saldo da conta ou contas objecto de penhora na data em que esta se considere efectuada.
3 – Salvo nos casos de depósitos existentes em instituição de crédito competente, em que se aplica o
disposto no Código de Processo Civil, a penhora efectua-se por meio de carta registada, com aviso de
recepção, dirigida ao depositário, devendo a notificação conter ainda a indicação de que as quantias
depositadas nas contas referidas nos números anteriores ficam indisponíveis desde a data da penhoa,
salvo nos casos previstos na lei.
4 – Verificando-se novas entradas, o depositário comunicá-las-á ao órgão da execução fiscal, para
que este, imediatamente, ordene a penhora ou o informe da sua desnecessidade.
5 – Quando, por culpa do depositário, não for possível cobrar a dívida exequenda e o acrescido,
incorrerá ele em responsabilidade subsidiária.
6 – Além das coisas que obrigatoriamente são depositadas em instituição de crédito competente,
poderão também ser ali guardadas outras, desde que isso se mostre conveniente.
(Redacção da Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro)
Artigo 223º
Formalidade da penhora de dinheiro ou de valores depositados
1 – A penhora de dinheiro ou de outros valores depositados será precedida de informação do
funcionário competente sobre a identidade do depositário, a quantia ou os objectos depositados e o
valor presumível destes.
2 – A instituição detentora do depósito penhorado deve comunicar ao órgão da execução fiscal o
saldo da conta ou contas objecto de penhora na data em que esta se considere efectuada.
3 – Salvo nos casos de quantias depositadas à ordem de qualquer entidade em instituição de crédito
competente, em que se aplica o disposto no Código de Processo Civil, a penhora efectuar-se-á por
meio de carta registada com aviso de recepção, dirigida ao depositário, devendo a notificação conter
a indicação de que as quantias depositadas nas contas referidas nos números anteriores ficam
indisponíveis desde a data da penhora, salvo nos casos previstos na lei.
4 – Verificando-se novas entradas, o depositário comunicá-las-á ao órgão da execução fiscal, para
que este, imediatamente, ordene a penhora ou o informe da sua desnecessidade.
5 – Quando, por culpa do depositário, não for possível cobrar a dívida exequenda e o acrescido,
incorrerá ele em responsabilidade subsidiária.
6 – Além das coisas que obrigatoriamente são depositadas em instituição de crédito competente,
poderão também ser ali guardadas outras, desde que isso se mostre conveniente.
Artigo 224º
Formalidades da penhora de créditos
1 - A penhora de créditos consiste na notificação ao devedor, efetuada preferencialmente por via
eletrónica, emitida pelo órgão de execução fiscal, de que todos os créditos do executado até ao valor
da dívida exequenda e acrescido ficam à ordem do órgão de execução fiscal, observando-se o disposto
no Código de Processo Civil, com as necessárias adaptações e ainda as seguintes regras:
a) (Revogado)
b) O devedor, se reconhecer a obrigação imediata de pagar ou não houver prazo para o
pagamento, depositará o crédito em operações de tesouraria, à ordem do órgão da execução
fiscal, no prazo de 30 dias a contar da penhora, e, se o não fizer, será executado pela
importância respectiva, no próprio processo;
c) Se reconhecer a obrigação de pagar, mas tiver a seu favor prazo de pagamento, aguardar-se-á
o seu termo, observando-se seguidamente o disposto na alínea anterior;
d) O devedor será advertido na notificação de que não se exonera pagando directamente ao
credor;
e) (Revogado)
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f) Inexistindo o crédito ou sendo o seu valor insuficiente para garantir a dívida exequenda e
acrescido, o órgão da execução fiscal pode notificar o devedor da penhora de créditos futuros
até àquele valor, mantendo-se válida a notificação por período não superior a um ano, sem
prejuízo de renovação.
2 - Não sendo possível a forma de comunicação prevista no número anterior, a mesma deve ser feita
com as formalidades da citação pessoal e sujeita ao regime desta.
3 - No caso de litigiosidade do crédito penhorado, pode também a Fazenda Pública promover a acção
declaratória, suspendendo-se entretanto a execução se o executado não possuir outros bens
penhoráveis.
(Redacção da Lei n.º 82-B/2014, de 31 de Dezembro - com entrada em vigor em 1 de Janeiro de
2015)
Artigo 224º
Formalidades da penhora de créditos
1 – A penhora de créditos consiste na notificação aodevedor, feita com as formalidades da citação
pessoal e sujeita ao regime desta, de que todos os créditos do executado até ao valor da dívida
exequenda e acrescido ficam à ordem do órgão da execução fiscal, observando-se o disposto no
Código de Processo Civil, com as necessárias adaptações e ainda as seguintes regras:
g) (Revogado)
h) O devedor, se reconhecer a obrigação imediata de pagar ou não houver prazo para o
pagamento, depositará o crédito em operações de tesouraria, à ordem do órgão da execução
fiscal, no prazo de 30 dias a contar da penhora, e, se o não fizer, será executado pela
importância respectiva, no próprio processo;
i) Se reconhecer a obrigação de pagar, mas tiver a seu favor prazo de pagamento, aguardar-
se-á o seu termo, observando-se seguidamente o disposto na alínea anterior;
j) O devedor será advertido na notificação de que não se exonera pagando directamente ao
credor;
k) (Revogado)
l) Inexistindo o crédito ou sendo o seu valor insuficiente para garantir a dívida exequenda e
acrescido, o órgão da execução fiscal pode notificar o devedor da penhora de créditos
futuros até àquele valor, mantendo-se válida a notificação por período não superior a um
ano, sem prejuízo de renovação.
2 – No caso de litigiosidade do crédito penhorado, pode também a Fazenda Pública promover a
acção declaratória, suspendendo-se entretanto a execução se o executado não possuir outros bens
penhoráveis.
(Redacção da Lei n.º 67-A/2007, de 31 de Dezembro)
Artigo 224º
Formalidades da penhora de créditos
1 – A penhora de créditos será feita por meio de auto, nomeando-se depositário o devedor ou o seu
legítimo representante, e com observância das seguintes regras:
a) Do auto constará se o devedor reconhece a obrigação, a data em que se vence, as
garantias que a acompanham e quaisquer outras circunstâncias que possam interessar à
execução;
b) O devedor, se reconhecer a obrigação imediata de pagar ou não houver prazo para o
pagamento, depositará o crédito em operações de tesouraria, à ordem do órgão da
execução fiscal, no prazo de 30 dias a contar da penhora, e, se o não fizer, será
executado pela importância respectiva, no próprio processo;
c) Se reconhecer a obrigação de pagar, mas tiver a seu favor prazo de pagamento,
aguardar-se-á o seu termo, observando-se seguidamente o disposto na alínea anterior;
d) O devedor será advertido na notificação de que não se exonera pagando directamente
ao credor;
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e) Se negar a obrigação, no todo ou em parte, será o crédito considerado litigioso, na
parte não reconhecida, e, como tal, será posto à venda por três quartas partes do seu
valor.
2 – No caso de litigiosidade do crédito penhorado, pode também a Fazenda Pública promover a
acção declaratória, suspendendo-se entretanto a execução se o executado não possuir outros bens
penhoráveis.
Artigo 225º
Formalidades da penhora de partes sociais ou de quotas em sociedade
1 – A penhora da parte social ou de quota em sociedade será feita mediante auto em que se
especificará o objecto da penhora e o valor resultante do último balanço, nomeando-se depositário um
dos administradores, directores ou gerentes.
2 – Se não for possível indicar no auto da penhora o valor do último balanço, será esse valor fixado
pelo órgão da execução fiscal antes da venda.
Artigo 226º
Formalidades de penhora de títulos de crédito emitidas por entidades públicas
Quando haja de penhorar-se um título de crédito emitido por entidade pública, observar-se-á o
seguinte:
a) Dar-se-á conhecimento aos serviços competentes de que não devem autorizar nem efectuar o
pagamento;
b) No acto da penhora apreender-se-á o título;
c) Não sendo possível a apreensão, o órgão da execução fiscal providenciará no sentido de os
serviços competentes lhe remeterem segunda via do título e considerar nulo o seu original;
d) Em seguida, o órgão da execução fiscal promoverá a cobrança do título, fazendo entrar o
produto em conta da dívida exequenda e do acrescido, e, havendo sobras, depositar-se-ão em
operações de tesouraria, para serem entregues ao executado.
Artigo 227.º
Formalidades da penhora de quaisquer abonos, salários ou vencimentos
Quando a penhora recaia sobre abonos, salários ou vencimentos, é notificada a entidade que os deva
pagar, para que faça, nas quantias devidas, o desconto correspondente ao crédito penhorado e proceda
ao seu depósito.
(Redacção da Lei n.º 7-A/2016, de 30 de Março, com início de vigência em 31 de Março de 2016)
Artigo 227º
Formalidades da penhora de quaisquer abonos ou vencimentos
Quando a penhora tiver de recair em quaisquer abonos ou vencimentos de funcionários
públicos ou empregados de pessoa colectiva de direito público ou em salário de empregados de
empresas privadas ou de pessoas particulares, obedece às seguintes regras:
a) Calculada a dívida exequenda e o acrescido, solicitam-se os descontos à entidade
encarregada do respectivo processamento, por carta registada, com aviso de recepção, ainda que
aquela tenha a sede fora da área do órgão da execução fiscal;
b) Os descontos, à medida que forem feitos, serão depositados em operações de tesouraria, à
ordem do órgão da execução fiscal;
c) A entidade que efectuar o depósito enviará um duplicado da respectiva guia para ser junto
ao processo.
d) A frustração da citação por via postal não obsta à aplicação no respectivo processo de
execução fiscal, dos montantes depositados, se aquela não vier devolvida ou, sendo devolvida, não
indicar a nova morada do executado e ainda em caso de não acesso à caixa postal electrónica;
e) A aplicação efectuada nos termos da alínea anterior não prejudica o exercício de direitos
por parte do executado, designadamente quanto à oposição à execução.
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(Redacção da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de Dezembro, com início de vigência em 1 de Janeiro de
2012)
Artigo 227º
Formalidades da penhora de quaisquer abonos ou vencimentos
Se a penhora tiver de recair em quaisquer abonos ou vencimentos de funcionários públicos ou
empregados de pessoa colectiva de direito público ou em salário de empregados de empresas
privadas ou de pessoas particulares, obedecerá às seguintes regras:
a) Liquidada a dívida exequenda e o acrescido, solicitar-se-ão os descontos à entidade
encarregada de processar as folhas, por carta registada com aviso de recepção, ainda que
aquela tenha a sede fora da área do órgão da execução fiscal, sendo os juros de mora
contados até à data da liquidação;
b) Os descontos, à medida que forem feitos, serão depositados em operações de tesouraria, à
ordem do órgão da execução fiscal;
c) A entidade que efectuar o depósito enviará um duplicado da respectiva guia para ser junto
ao processo.
Artigo 228º
Penhora de rendimentos periódicos
1 - A penhora em rendimentos, tais como rendas, juros ou outras prestações periódicas, terá trato
sucessivo pelos períodos bastantes para o pagamento da dívida exequenda e do acrescido, nomeando-
se depositário o respectivo devedor.
2 - As importâncias vencidas serão depositadas em operações de tesouraria, à ordem do órgão da
execução fiscal.
3 - A penhora a que se refere este artigo caduca de direito logo que esteja extinta a execução, o que
será comunicado ao depositário.
(Redacção da Lei n.º 100/2017, de 28 de Agosto, com início de vigência em 1 de Janeiro de 2018
aplicando-se aos processos pendentes)
Artigo 228º
Penhora de rendimentos periódicos
1 – A penhora em rendimentos, tais como rendas, juros ou outras prestações periódicas, terá trato
sucessivo pelos períodos bastantes para o pagamento da dívida exequenda e do acrescido, nomeando-
se depositário o respectivo devedor.
2 – As importâncias vencidas serão depositadas em operações de tesouraria, à ordem do órgão
periférico local da área da residência do depositário mediante documento de cobrança passado pelo
funcionário, devendo ser enviado duplicado da guia comprovativo do pagamento ao do órgão da
execução fiscal.
3 – A penhora a que se refere este artigo caduca de direito logo que esteja extinta a execução, o que
será comunicado ao depositário.
Artigo 229º
Formalidades da penhora de rendimentos
1 – Na penhora de rendimentos observar-se-á o seguinte:
a) No acto da penhora, notificar-se-á o devedor dos rendimentos de que não ficará desonerado
da obrigação se pagar ao executado, o que se fará constar do auto;
b) Se o prédio não estiver arrendado à data da penhora ou se o arrendamento findar entretanto,
será o mesmo prédio, ou a parte dele que ficar devoluta, arrendado no processo, pela melhor
oferta e por prazo não excedente a um ano, renovável até ao pagamento da execução;
c) Se um imóvel impenhorável estiver ocupado gratuitamente, ser-lhe-á atribuído, para efeitos
de penhora, uma renda mensal correspondente a 1/240 ou 1/180 do seu valor patrimonial,
conforme se trate, respectivamente, de prédio rústico ou prédio urbano;
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d) Se o estabelecimento comercial ou industrial, ou a concessão mineira, cujo direito à
exploração haja sido penhorado, se encontrar paralisado, proceder-se-á à cedência pela
melhor oferta e por prazo não excedente a um ano, renovável até ao pagamento da execução;
e) Se o estabelecimento for concessão mineira, a penhora do direito à exploração, referida na
alínea anterior, depende de autorização do ministro competente, que a concederá no prazo de
30 dias;
f) Se os rendimentos penhorados não forem pagos no seu vencimento, será o respectivo
devedor executado no processo pelas importâncias não depositadas.
2 – É aplicável à entrega dos rendimentos penhorados o disposto no n.º 2 do artigo anterior.
Artigo 230º
Penhora de móveis sujeita a registo
1 – Quando a penhora de móveis estiver sujeita a registo, será este imediatamente requerido pelo
órgão da execução fiscal, aplicando-se o n.º 4 do artigo 195º.
2 – O serviço competente efectuará o registo no prazo de 15 dias e, dentro deste prazo, remeterá o
respectivo certificado e a certidão de ónus, a fim de serem juntos ao processo.
3 – A penhora prevista neste artigo também pode ser realizada por comunicação electrónica à
conservatória competente, nos termos previstos no Código de Processo Civil.
(Redacção da Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro)
Artigo 230º
Penhora de móveis sujeita a registo
1 – Quando a penhora de móveis estiver sujeita a registo, será este imediatamente requerido pelo
órgão da execução fiscal, aplicando-se o n.º 4 do artigo 195º.
2 – O serviço competente efectuará o registo no prazo de 15 dias e, dentro deste prazo, remeterá o
respectivo certificado e a certidão de ónus, a fim de serem juntos ao processo.
Artigo 231º
Formalidades de penhora de imóveis
1 - A penhora de imóveis ou de figuras parcelares do respectivo direito de propriedade é efectuada por
comunicação emitida pelo órgão da execução fiscal à conservatória do registo predial competente,
emitindo-se uma comunicação por cada prédio, na qual se reproduzem todos os elementos da
caderneta predial, bem como a identificação do devedor, o valor da dívida, o número do processo e o
número da penhora, observando-se ainda o seguinte:
a) A penhora deve ser registada no prazo máximo de cinco dias;
b) Efectuado o registo, a conservatória comunica ao órgão da execução o número da
apresentação, os elementos identificativos do registo e a identificação do ónus ou encargos que
recaem sobre o bem penhorado, identificando os respectivos beneficiários, bem como o valor dos
emolumentos e a conta;
c) Seguidamente, o órgão da execução fiscal nomeia depositário mediante notificação por
carta registada com aviso de recepção, podendo ser escolhido um funcionário da administração
tributária, o próprio executado, seja pessoa singular ou colectiva, ou outro, a quem os bens penhorados
são entregues;
d) (Revogada.)
e) (Revogada.)
2 - Os actos e comunicações referidos no número anterior são efectuados, sempre que possível, por via
electrónica, podendo os elementos da caderneta predial ser substituídos por consulta directa à matriz
predial informatizada.
3 - A comunicação da penhora contém a assinatura electrónica qualificada do titular do órgão da
execução, valendo como autenticação a certificação de acesso das conservatórias aos serviços
electrónicos da administração tributária.
4 - A comunicação referida no n.º 1 vale como apresentação para efeitos de inscrição no registo.
5 - A penhora de imóveis pode também ser efetuada nos termos do Código de Processo Civil, com as
especificidades previstas na presente lei.
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(Redacção da Lei n.º 13/2016, de 23 de Maio, com início de vigência a 24 de Maio de 2016 e
aplicação imediata em todos os processos de execução fiscal que se encontrem pendentes)
Artigo 231º
Formalidades de penhora de imóveis
1 - A penhora de imóveis ou de figuras parcelares do respectivo direito de propriedade é efectuada
por comunicação emitida pelo órgão da execução fiscal à conservatória do registo predial
competente, emitindo -se uma comunicação por cada prédio, na qual se reproduzem todos os
elementos da caderneta predial, bem como a identificação do devedor, o valor da dívida, o número do
processo e o número da penhora, observando -se ainda o seguinte:
a) A penhora deve ser registada no prazo máximo de cinco dias;
b) Efectuado o registo, a conservatória comunica ao órgão da execução o número da
apresentação, os elementos identificativos do registo e a identificação do ónus ou encargos que
recaem sobre o bem penhorado, identificando os respectivos beneficiários, bem como o valor dos
emolumentos e a conta;
c) Seguidamente, o órgão da execução fiscal nomeia depositário mediante notificação por
carta registada com aviso de recepção, podendo ser escolhido um funcionário da administração
tributária, o próprio executado, seja pessoa singular ou colectiva, ou outro, a quem os bens
penhorados são entregues;
d) (Revogada.)
e) (Revogada.)
2 - Os actos e comunicações referidos no número anterior são efectuados, sempre que possível, por
via electrónica, podendo os elementos da caderneta predial ser substituídos por consulta directa à
matriz predial informatizada.
3 - A comunicação da penhora contém a assinatura electrónica qualificada do titular do órgão da
execução, valendo como autenticação a certificação de acesso das conservatórias aos serviços
electrónicos da administração tributária.
4 - A comunicação referida no n.º 1 vale como apresentação para efeitos de inscrição no registo.
5 - A penhora de imóveis pode também ser efectua da nos termos do Código de Processo Civil.
(Redacção da Lei n.º 67-A/2007, de 31 de Dezembro)
Artigo 231º
Formalidades de penhora de imóveis
1 - Na penhora de imóveis lavrar-se-á um auto em relação a cada prédio e observar-se-á o seguinte:
a) Os bens penhorados serão entregues a um depositário escolhido pelo funcionário
competente, sob sua responsabilidade, podendo a escolha recair no executado;
b) No auto, o funcionário competente deve, além dos requisitos gerais, identificar o prédio,
designando a sua natureza rústica, urbana ou mista, a área aproximada, coberta e livre, a
situação, confrontações, número de polícia e denominação, havendo-os;
c) O auto será assinado pelo depositário ou por duas testemunhas, quando este não souber ou
não puder assinar, sendo-lhe entregue uma relação dos bens penhorados, se a pedir;
d) Feita no auto a anotação do artigo da matriz e do valor patrimonial, será o mesmo
apresentado na conservatória do registo predial para, no prazo de 48 horas, nele se indicar
o número da descrição predial ou se declarar que não está descrito;
e) Cumpridas as regras anteriores, observar-se-á o disposto no artigo 230º.
2 – A penhora de imóveis também pode ser realizada por comunicação electrónica à conservatória do
registo predial, nos termos previstos no Código de Processo Civil.
(Redacção da Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro)
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Artigo 231º
Formalidades de penhora de imóveis
Na penhora de imóveis lavrar-se-á um auto em relação a cada prédio e observar-se-á o seguinte:
a) Os bens penhorados serão entregues a um depositário escolhido pelo funcionário
competente, sob sua responsabilidade, podendo a escolha recair no executado;
b) No auto, o funcionário competente deve, além dos requisitos gerais, identificar o prédio,
designando a sua natureza rústica, urbana ou mista, a área aproximada, coberta e livre,
a situação, confrontações, número de polícia e denominação, havendo-os;
c) O auto será assinado pelo depositário ou por duas testemunhas, quando este não souber
ou não puder assinar, sendo-lhe entregue uma relação dos bens penhorados, se a pedir;
d) Feita no auto a anotação do artigo da matriz e do valor patrimonial, será o mesmo
apresentado na conservatória do registo predial para, no prazo de 48 horas, nele se
indicando o número da descrição predial ou se declarar que não está descrito;
e) Cumpridas as regras anteriores, observar-se-á o disposto no artigo 230º.
Artigo 232º
Formalidades da penhora do direito a bens indivisos
Da penhora que tiver por objecto o direito a uma parte de bens, lavrar-se-á auto, no qual se indicará a
quota do executado, se identificarão os bens, se forem determinados, e os condóminos, observando-se
ainda as regras seguintes:
a) O depositário será escolhido pelo funcionário, que preferirá o administrador dos bens, se o
houver, podendo, na falta deste, ser o próprio executado;
b) Obtidos os elementos indispensáveis junto do órgão de execução fiscal e da conservatória,
será a penhora registada, se for caso disso, e, depois de passados o certificado de registo e a
certidão de ónus, serão estes documentos juntos ao processo;
c) Efectuada a penhora no direito e acção a herança indivisa, e correndo inventário, o órgão da
execução fiscal comunicará o facto ao respectivo tribunal e solicitar-lhe-á que oportunamente
informe quais os bens adjudicados ao executado, podendo, neste caso, a execução ser
suspensa por período não superior a 1 ano;
d) A penhora transfere-se, sem mais, para os bens que couberem ao executado na partilha.
Artigo 233º
Responsabilidade dos depositários
À responsabilidade dos depositários dos bens penhorados aplicar-se-ão as seguintes regras:
a) Para os efeitos da responsabilização do depositário pelo incumprimento do dever de
apresentação de bens, aquele será executado pela importância respectiva, no próprio
processo, sem prejuízo do procedimento criminal;
b) O depositário poderá ser oficiosamente removido pelo órgão da execução fiscal;
c) Na prestação de contas o órgão da execução fiscal nomeará um perito, se for necessário, e
decidirá segundo o seu prudente arbítrio.
Artigo 234º
Penhora de direitos
É subsidiariamente aplicável à penhora de direitos o disposto na lei para a penhora das coisas móveis
e das coisas imóveis.
Artigo 235º
Levantamento da penhora
1 - (Revogado.)
2 - A penhora não será levantada qualquer que seja o tempo por que se mantiver parada a execução,
ainda que o motivo não seja imputável ao executado.
Datajuris, Direito e Informática, Lda. ©
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3 – Quando a execução tiver sido paga por terceiro sub-rogado e o processo, por motivo que lhe seja
imputável, se encontre parado há mais de 6 meses, a penhora poderá ser levantada a requerimento do
executado ou de qualquer credor.
(Redacção da Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro)
Artigo 235º
Levantamento da penhora
1 – A penhora pode ser levantada verificados os pressupostos previstos no artigo 183º-A, aplicando-
se os termos aí estatuídos, com as necessárias adaptações.
2 – Quando a execução tiver sido paga por terceiro sub-rogado e o processo, por motivo que lhe seja
imputável, se encontre parado há mais de 6 meses, a penhora poderá ser levantada a requerimento do
executado ou de qualquer credor.
Artigo 236º
Inexistência de bens penhoráveis
1 – Se ao executado não forem encontrados bens penhoráveis, o funcionário competente lavrará auto
de diligência, perante duas testemunhas idóneas que ratifiquem o facto, devendo uma delas, sempre
que possível, ser o presidente da junta de freguesia.
2 – O auto será assinado pelas testemunhas, se souberem e puderem fazê-lo, e pelo funcionário
competente.
3 – O órgão da execução fiscal assegurar-se-á, por todos os meios ao seu alcance, incluindo a consulta
dos arquivos informáticos da administração tributária, de que o executado não possui bens
penhoráveis.
SUBSECÇÃO III
Dos embargos de terceiro
Artigo 237º
Função do incidente dos embargos de terceiro. Disposições aplicáveis
1 – Quando o arresto, a penhora ou qualquer outro acto judicialmente ordenado de apreensão ou
entrega de bens ofender a posse ou qualquer outro direito incompatível com a realização ou o âmbito
da diligência, de que seja titular um terceiro, pode este fazê-lo valer por meio de embargos de terceiro.
2 – Os embargos são deduzidos junto do órgão da execução fiscal.
3 – O prazo para dedução de embargos de terceiro é de 30 dias contados desde o dia em que foi
praticado o acto ofensivo da posse ou direito ou daquele em que o embargante teve conhecimento da
ofensa, mas nunca depois de os respectivos bens terem sido vendidos.
Artigo 238º
Eficácia do caso julgado
A decisão de mérito proferida nos embargos de terceiro constitui caso julgado no processo de
execução fiscal quanto à existência e titularidade dos direitos invocados por embargante e embargado.
SECÇÃO VIII
Da convocação dos credores e da verificação dos créditos
Artigo 239º
Citação dos credores preferentes e do cônjuge
1 – Feita a penhora e junta a certidão de ónus, serão citados os credores com garantia real,
relativamente aos bens penhorados, e o cônjuge do executado no caso previsto no artigo 220º ou
quando a penhora incida sobre bens imóveis ou bens móveis sujeitos a registo, sem o que a execução
não prosseguirá.
2 - Os credores desconhecidos, bem como os sucessores dos credores preferentes, são citados por
éditos de 10 dias.
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(Redacção da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de Dezembro, com início de vigência em 1 de Janeiro de
2012)
Artigo 239º
Citação dos credores preferentes e do cônjuge
1 – Feita a penhora e junta a certidão de ónus, serão citados os credores com garantia real,
relativamente aos bens penhorados, e o cônjuge do executado no caso previsto no artigo 220º ou
quando a penhora incida sobre bens imóveis ou bens móveis sujeitos a registo, sem o que a execução
não prosseguirá.
2 – Os credores desconhecidos, bem como os sucessores dos credores preferentes, serão citados por
anúncio e éditos de 20 dias.
Artigo 240º
Convocação de credores
1 – Podem reclamar os seus créditos no prazo de 15 dias após a citação nos termos do artigo anterior
os credores que gozem de garantia real sobre os bens penhorados.
2 – O crédito exequendo não carece de ser reclamado.
3 - O órgão da execução fiscal só procede à convocação de credores quando dos autos conste a
existência de qualquer direito real de garantia.
4 – O disposto no número anterior não obsta a que o credor com garantia real reclame
espontaneamente o seu crédito na execução, até à transmissão dos bens penhorados.
(Redacção da Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro)
Artigo 240º
Convocação de credores
1 – Podem reclamar os seus créditos no prazo de 15 dias após a citação nos termos do artigo anterior
os credores que gozem de garantia real sobre os bens penhorados.
2 – O crédito exequendo não carece de ser reclamado.
3 – O órgão da execução fiscal pode não proceder à convocação de credores quando a penhora
incida apenas sobre abonos, vencimentos ou pensões ou quando, em caso de penhora de dinheiro ou
bens móveis sujeitos a registo, dos autos não constar qualquer direito real de garantia e a dívida seja
inferior a 250 unidades de conta.
4 – O disposto no número anterior não obsta a que o credor com garantia real reclame
espontaneamente o seu crédito na execução, até à transmissão dos bens penhorados.
(Redacção da Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro)
Artigo 240º
Convocação de credores
1 – Podem reclamar os seus créditos no prazo de 15 dias após a citação nos termos do artigo anterior
os credores que gozem de garantia real sobre os bens penhorados.
2 – O crédito exequendo não carece de ser reclamado.
3 – O órgão da execução fiscal poderá não proceder à convocação dos credores quando a penhora
incida apenas sobre abonos, vencimentos ou pensões ou quando, em caso de penhora de dinheiro ou
bens móveis sujeitos a registo, dos autos não constar qualquer direito real de garantia e a dívida seja
inferior a 100 unidades de conta.
4 – O disposto no número anterior não obsta a que o credor com garantia real reclame
espontaneamente o seu crédito na execução, até à transmissão dos bens penhorados.
Artigo 241º
Citação do órgão da execução fiscal
1 - Se não se verificarem as circunstâncias do n.º 3 do artigo anterior, são citados os diretores dos
órgãos periféricos regionais da área do domicílio fiscal da pessoa a quem foram penhorados os bens
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onde não corra o processo para, no prazo de 15 dias, apresentarem certidão das dívidas que devam ser
reclamadas.
2 - Se a certidão tiver de ser passada pelo órgão periférico regional da administração tributária onde
correr o processo, será junto a este, sem mais formalidades, no prazo de 10 dias a contar da penhora.
3 – Às certidões e à citação a que se refere este artigo é aplicável o disposto nos n.ºs 2, 3 e 4 do artigo
80º do presente Código.
(Redacção da Lei n.º 100/2017, de 28 de Agosto, com início de vigência em 1 de Janeiro de 2018
aplicando-se aos processos pendentes)
Artigo 241º
Citação do órgão da execução fiscal
1 – Se não se verificarem as circunstâncias do n.º 3 do artigo anterior, serão citados os chefes dos
serviços periféricos locais da área do domicílio fiscal da pessoa a quem foram penhorados os bens e
da situação dos imóveis ou do estabelecimento comercial ou industrial onde não corra o processo
para, no prazo de 15 dias, apresentarem certidão das dívidas que devam ser reclamadas.
2 – Se a certidão tiver de ser passada pelo serviço local ou periférico da administração tributária
onde correr o processo, será junto a este, sem mais formalidades, no prazo de 10 dias a contar da
penhora.
3 – Às certidões e à citação a que se refere este artigo é aplicável o disposto nos n.ºs 2, 3 e 4 do
artigo 80º do presente Código.
Artigo 242º
Citação edital dos credores desconhecidos e sucessores não habilitados dos preferentes
Para a citação dos credores desconhecidos e sucessores não habilitados dos preferentes afixar-se-á um
só edital no órgão da execução fiscal onde correr a execução.
(Redacção da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de Dezembro, com início de vigência em 1 de Janeiro de
2012)
Artigo 242º
Citação edital dos credores desconhecidos e sucessores não habilitados dos preferentes
1 – Para a citação dos credores desconhecidos e sucessores não habilitados dos preferentes afixar-
se-á um só edital no órgão da execução fiscal onde correr a execução.
2 – Os anúncios serão publicados em dois números seguidos de um dos jornais mais lidos no local da
execução ou no da sede ou da localização dos bens.
3 – Se a quantia penhorada for inferior a 100 unidades de conta publicar-se-á um único anúncio e, se
for inferior a 20 vezes esse valor, não haverá anúncio algum.
Artigo 243º
Prazo de reclamação de créditos pelo representante da Fazenda Pública
(Revogado pela Lei n.º 55-A/2010, de 31 de Dezembro)
Artigo 243º
Prazo de reclamação de créditos pelo representante da Fazenda Pública
O representante da Fazenda Pública junto do tribunal tributário de 1ª instância da área do órgão da
execução fiscal reclamará os créditos no prazo de 25 dias a contar da data em que for notificado.
Artigo 244º
Realização da venda
1 - A venda realiza-se após o termo do prazo de reclamação de créditos.
2 - Não há lugar à realização da venda de imóvel destinado exclusivamente a habitação própria e
permanente do devedor ou do seu agregado familiar, quando o mesmo esteja efetivamente afeto a esse
fim.
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3 - O disposto no número anterior não é aplicável aos imóveis cujo valor tributável se enquadre, no
momento da penhora, na taxa máxima prevista para a aquisição de prédio urbano ou de fração
autónoma de prédio urbano destinado exclusivamente a habitação própria e permanente, em sede de
imposto sobre as transmissões onerosas de imóveis.
4 - Nos casos previstos no número anterior, a venda só pode ocorrer um ano após o termo do prazo de
pagamento voluntário da dívida mais antiga.
5 - A penhora do bem imóvel referido no n.º 2 não releva para efeitos do disposto no artigo 217.º,
enquanto se mantiver o impedimento à realização da venda previsto no número anterior, e não impede
a prossecução da penhora e venda dos demais bens do executado.
6 - O impedimento legal à realização da venda de imóvel afeto a habitação própria e permanente
previsto no n.º 2 pode cessar a qualquer momento, a requerimento do executado.
(Redacção da Lei n.º 13/2016, de 23 de Maio, com início de vigência a 24 de Maio de 2016 e
aplicação imediata em todos os processos de execução fiscal que se encontrem pendentes)
Artigo 244º
Realização da venda
A venda realiza-se após o termo do prazo de reclamação de créditos.
(Redacção da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de Dezembro, com início de vigência em 1 de Janeiro de
2012)
Artigo 244º
Realização da venda
1 – A venda realizar-se-á após o termo do prazo de reclamação de créditos.
2 – Pode ser suspensa mediante decisão fundamentada do órgão da execução fiscal a realização da
venda caso o valor dos créditos reclamados pelos credores referidos nos artigos 240º e 242º for
manifestamente superior ao da dívida exequenda e acrescido, podendo a execução prosseguir em
outros bens.
3 – No caso previsto no número anterior, a venda só se realizará após o trânsito em julgado da
decisão de verificação e graduação de créditos, caso desta resulte o valor dos créditos reclamados aí
referidos ser inferior ao montante da dívida exequenda e acrescido.
Artigo 245º
Verificação e graduação de créditos
1 – A verificação e graduação dos créditos tem efeito suspensivo quanto ao seu objecto, sem prejuízo
do andamento da execução fiscal até à venda dos bens.
2 - Havendo reclamações ou juntas as certidões referidas no artigo 241.º, o órgão de execução fiscal
procede à verificação e graduação de créditos, notificando dela todos os credores que reclamaram
créditos.
3 - Os credores referidos no número anterior podem reclamar da verificação e graduação de créditos
nos termos e prazos previstos nos artigos 276.º e seguintes.
4 - A reclamação referida no número anterior tem efeitos suspensivos, procedendo-se à sua remessa
imediata ao tribunal tributário de 1.ª instância acompanhado de cópia autenticada do processo
principal.
(Redacção pela Lei n.º 55-A/2010, de 31 de Dezembro)
Artigo 245º
Verificação e graduação de créditos
1 – A verificação e graduação dos créditos tem efeito suspensivo quanto ao seu objecto, sem prejuízo
do andamento da execução fiscal até à venda dos bens.
2 – Havendo reclamações ou juntas as certidões referidas no artigo 241º, o processo será remetido
ao tribunal tributário de 1ª instância para ulteriores termos de verificação e graduação de créditos
acompanhado de cópia autenticada do processo principal.
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Artigo 246º
Disposições aplicáveis à reclamação de créditos
1 - Na reclamação de créditos observam-se as disposições do Código de Processo Civil, exceto no que
respeita à reclamação da decisão de verificação e graduação, que é efetuada exclusivamente nos
termos dos artigos 276.º a 278.º deste código.
2 - Na reclamação de créditos só é admissível prova documental.
(Redacção da Lei n.º 82-B/2014, de 31 de Dezembro - com entrada em vigor em 1 de Janeiro de
2015)
Artigo 246º
Disposições aplicáveis à reclamação de créditos
Na reclamação de créditos, observar-se-ão as disposições do Código de Processo Civil, mas só é
admissível prova documental.
Artigo 247º
Devolução do processo de reclamação de créditos ao órgão da execução fiscal
1 - Os processos que tiverem subido ao tribunal tributário de 1.ª instância, em virtude de reclamação
da decisão do órgão de execução fiscal, para decisão da verificação e graduação de créditos, são
devolvidos ao órgão da execução fiscal após o trânsito em julgado da decisão.
2 – No caso de o tribunal tributário de 1ª instância não poder efectuar a liquidação por não dispor dos
elementos necessários, solicitá-los-á ao órgão da execução fiscal para que lhes forneça no prazo que
fixar.
(Redacção pela Lei n.º 55-A/2010, de 31 de Dezembro)
Artigo 247º
Devolução do processo de reclamação de créditos ao órgão da execução fiscal
1 – Os processos que tiverem subido ao tribunal tributário de 1ª instância para decisão da verificação
e graduação de créditos serão devolvidos ao órgão da execução fiscal.
2 – No caso de o tribunal tributário de 1ª instância não poder efectuar a liquidação por não dispor
dos elementos necessários, solicitá-los-á ao órgão da execução fiscal para que lhes forneça no prazo
que fixar.
SECÇÃO IX
Da venda dos bens penhorados
Artigo 248º
Regra geral
1 - A venda é feita preferencialmente por meio de leilão electrónico ou, na sua impossibilidade, de
propostas em carta fechada, nos termos dos números seguintes, salvo quando o presente Código
disponha de forma contrária.
2 - A venda é realizada por leilão electrónico, que decorre durante 15 dias, sendo o valor base o
correspondente a 70 % do determinado nos termos do artigo 250.º
3 - Inexistindo propostas nos termos do número anterior, a venda passa imediatamente para a
modalidade de proposta em carta fechada, que decorre durante 15 a 20 dias, baixando o valor base
referido no número anterior para 50 % do determinado nos termos do artigo 250.º
4 - Não sendo apresentadas propostas nos termos fixados nos números anteriores, é aberto de novo
leilão electrónico, que decorre durante 15 dias, adjudicando-se o bem à proposta de valor mais
elevado.
5 - O órgão de execução fiscal pode determinar a venda em outra modalidade prevista no Código de
Processo Civil.
6 - Os procedimentos e especificações da realização da venda por leilão electrónico são definidos por
portaria do Ministro das Finanças.
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(Redacção do Decreto-Lei n.º 36/2016, de 1 de Julho, com início de vigência a 2 de Julho de
2016)
Artigo 248º
Regra geral
1 - A venda é feita preferencialmente por meio de leilão electrónico ou, na sua impossibilidade, de
propostas em carta fechada, nos termos dos números seguintes, salvo quando o presente Código
disponha de forma contrária.
2 - A venda é realizada por leilão electrónico, que decorre durante 15 dias, sendo o valor base o
correspondente a 70 % do determinado nos termos do artigo 250.º
3 - Inexistindo propostas nos termos do número anterior, a venda passa imediatamente para a
modalidade de proposta em carta fechada, que decorre durante 15 a 20 dias, baixando o valor base
referido no número anterior para 50 % do determinado nos termos do artigo 250.º
4 - Não sendo apresentadas propostas nos termos fixados nos números anteriores, é aberto de novo
leilão electrónico, que decorre durante 15 dias, adjudicando-se o bem à proposta de valor mais
elevado.
5 - O dirigente máximo do serviço pode determinar a venda em outra modalidade prevista no Código
de Processo Civil.
6 - Os procedimentos e especificações da realização da venda por leilão electrónico são definidos por
portaria do Ministro das Finanças.
(Redacção da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de Dezembro, com início de vigência em 1 de Janeiro de
2012)
Artigo 248º
Regra geral
1 - A venda é feita preferencialmente por meio de leilão electrónico ou, na sua impossibilidade, de
propostas em carta fechada, nos termos dos números seguintes, salvo quando o presente Código
disponha de forma contrária.
2 - A venda é realizada por leilão electrónico, que decorre durante 15 dias, sendo o valor base o
correspondente a 70 % do determinado nos termos do artigo 250.º
3 - Inexistindo propostas nos termos do número anterior, a venda passa imediatamente para a
modalidade de proposta em carta fechada, que decorre durante 15 a 20 dias, baixando o valor base
referido no número anterior para 50 % do determinado nos termos do artigo 250.º
4 - Não sendo apresentadas propostas nos termos fixados nos números anteriores, é aberto de novo
leilão electrónico, que decorre durante 20 dias, adjudicando-se o bem à proposta de valor mais
elevado.
5 - O dirigente máximo do serviço pode determinar a venda em outra modalidade prevista no Código
de Processo Civil.
6 - Os procedimentos e especificações da realização da venda por leilão electrónico são definidos por
portaria do Ministro das Finanças.
(Redacção pela Lei n.º 55-A/2010, de 31 de Dezembro)
Artigo 248º
Regra geral
1 – A venda é feita por meio de propostas em carta fechada, salvo quando diversamente se disponha
na presente lei.
Artigo 249º
Publicidade da venda
1 - Determinada a venda, procede-se à respectiva publicitação, mediante divulgação através da
Internet.
2 - O disposto no número anterior não prejudica que, por iniciativa do órgão da execução fiscal ou por
sugestão dos interessados na venda, sejam utilizados outros meios de divulgação.
3 - (Revogado.)
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4 - (Revogado.)
5 – Em todos os meios de publicitação da venda incluem-se, por forma que permita a sua fácil
compreensão, as seguintes indicações:
a) Designação do órgão por onde corre o processo;
b) Nome ou firma dos executados;
c) Identificação sumária dos bens;
d) Local, prazo e horas em que os bens podem ser examinados;
e) Valor base da venda;
f) Designação e endereço do órgão a quem devem ser entregues ou enviadas as propostas;
g) Data e hora limites para recepção das propostas;
h) Data, hora e local de abertura das propostas.
i) Qualquer condição prevista em lei especial para a aquisição, detenção ou comercialização
dos bens.
6 – Os bens devem estar patentes no local indicado, pelo menos até ao dia e hora limites para recepção
das propostas, sendo o depositário obrigado a mostrá-los a quem pretenda examiná-los, durante as
horas fixadas nos meios de publicitação da venda.
7 – Os titulares do direito de preferência na alienação dos bens são notificados do dia e hora da
entrega dos bens ao proponente, para poderem exercer o seu direito no acto da adjudicação.
8 – A publicitação através da Internet faz-se nos termos definidos em portaria do Ministro das
Finanças.
9 - (Revogado.)
(Redacção da Lei n.º 66-B/2012, de 31 de Dezembro, com início de vigência em 1 de Janeiro de
2013)
Artigo 249º
Publicidade da venda
1 - Determinada a venda, procede-se à respectiva publicitação, mediante divulgação através da
Internet.
2 - O disposto no número anterior não prejudica que, por iniciativa do órgão da execução fiscal ou
por sugestão dos interessados na venda, sejam utilizados outros meios de divulgação.
3 - (Revogado.)
4 - (Revogado.)
5 – Em todos os meios de publicitação da venda incluem-se, por forma que permita a sua fácil
compreensão, as seguintes indicações:
a) Designação do órgão por onde corre o processo;
b) Nome ou firma dos executados;
c) Identificação sumária dos bens;
d) Local, prazo e horas em que os bens podem ser examinados;
e) Valor base da venda;
f) Designação e endereço do órgão a quem devem ser entregues ou enviadas as propostas;
g) Data e hora limites para recepção das propostas;
h) Data, hora e local de abertura das propostas.
6 – Os bens devem estar patentes no local indicado, pelo menos até ao dia e hora limites para
recepção das propostas, sendo o depositário obrigado a mostrá-los a quem pretenda examiná-los,
durante as horas fixadas nos meios de publicitação da venda.
7 – Os titulares do direito de preferência na alienação dos bens são notificados do dia e hora da
entrega dos bens ao proponente, para poderem exercer o seu direito no acto da adjudicação.
8 – A publicitação através da Internet faz-se nos termos definidos em portaria do Ministro das
Finanças.
9 - (Revogado.)
(Redacção da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de Dezembro, com início de vigência em 1 de Janeiro de
2012)
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Artigo 249º
Publicidade da venda
1 – Determinada a venda, procede-se à respectiva publicitação, mediante editais, anúncios e
divulgação através da Internet.
2 – Os editais são afixados, com a antecipação de 10 dias úteis, um na porta dos serviços do órgão da
execução fiscal e outro na porta da sede da junta de freguesia em que os bens se encontrem.
3 – Tratando-se de prédios urbanos, afixa-se também um edital na porta de cada um deles, com a
mesma antecipação.
4 – Os anúncios são publicados, com a antecipação referida no n.º 2, num dos jornais mais lidos no
lugar da execução ou no da localização dos bens.
5 – Em todos os meios de publicitação da venda incluem-se, por forma que permita a sua fácil
compreensão, as seguintes indicações:
a) Designação do órgão por onde corre o processo;
b) Nome ou firma dos executados;
c) Identificação sumária dos bens;
d) Local, prazo e horas em que os bens podem ser examinados;
e) Valor base da venda;
f) Designação e endereço do órgão a quem devem ser entregues ou enviadas as propostas;
g) Data e hora limites para recepção das propostas;
h) Data, hora e local de abertura das propostas.
6 – Os bens devem estar patentes no local indicado, pelo menos até ao dia e hora limites para
recepção das propostas, sendo o depositário obrigado a mostrá-los a quem pretenda examiná-los,
durante as horas fixadas nos meios de publicitação da venda.
7 – Os titulares do direito de preferência na alienação dos bens são notificados do dia e hora da
entrega dos bens ao proponente, para poderem exercer o seu direito no acto da adjudicação.
8 – A publicitação através da Internet faz-se nos termos definidos em portaria do Ministro das
Finanças.
9 – Nas execuções por dívidas até 60 vezes a unidade de conta podem não se publicar anúncios para
a venda, quando o órgão da execução fiscal o entender dispensável, atento o reduzido valor dos bens,
procedendo-se, porém, sempre, à afixação de editais, à publicitação através da Internet e às
notificações.
Artigo 250º
Valor dos bens para venda
1 – O valor base para venda é determinado da seguinte forma:
a) Os imóveis urbanos, inscritos ou omissos na matriz, pelo valor patrimonial tributário
apurado nos termos do Código do Imposto Municipal sobre Imóveis (CIMI);
b) Os imóveis rústicos, pelo valor patrimonial actualizado com base em factores de correcção
monetária, nos termos do disposto na alínea c) do n.º 1 do artigo 27.º do Decreto-Lei n.º 287/2003, de
12 de Novembro;
c) Os móveis, pelo valor que lhes tenha sido atribuído no auto de penhora, salvo se outro for
apurado pelo órgão da execução fiscal, podendo esse apuramento ser precedido de parecer técnico
solicitado a perito com conhecimentos técnicos especializados.
2 - O órgão da execução fiscal promove oficiosamente a avaliação dos prédios urbanos ainda não
avaliados nos termos do CIMI, que estará concluída no prazo máximo de 20 dias e será efectuada por
verificação directa, sem necessidade dos documentos previstos no artigo 37.º do respectivo Código.
3 - A avaliação efectuada nos termos do número anterior produz efeitos imediatos em sede do IMI.
4 – O valor base a anunciar para venda é igual a 70 % do determinado nos termos do n.º 1.
(Redacção da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de Dezembro, com início de vigência em 1 de Janeiro de
2012)
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Artigo 250º
Valor base dos bens para a venda
1 – O valor base para venda é determinado da seguinte forma:
a) Os imóveis urbanos, inscritos ou omissos na matriz, pelo valor patrimonial tributário
apurado nos termos do Código do Imposto Municipal sobre Imóveis (CIMI);
b) Os imóveis rústicos inscritos ou omissos na matriz, pelo valor que seja fixado pelo órgão
da execução fiscal, podendo a fixação ser precedida de parecer técnico do presidente da comissão de
avaliação ou de um perito avaliador designado nos termos da lei, não podendo ser inferior ao valor
patrimonial;
c) Os móveis, pelo valor que lhes tenha sido atribuído no auto de penhora, salvo se outro for
apurado pelo órgão da execução fiscal, podendo esse apuramento ser precedido de parecer técnico
solicitado a perito com conhecimentos técnicos especializados.
2 - O órgão da execução fiscal promove oficiosamente a avaliação dos prédios urbanos ainda não
avaliados nos termos do CIMI, que estará concluída no prazo máximo de 20 dias e será efectuada por
verificação directa, sem necessidade dos documentos previstos no artigo 37.º do respectivo Código.
3 - A avaliação efectuada nos termos do número anterior produz efeitos imediatos em sede do IMI.
4 – O valor base a anunciar para venda é igual a 70 % do determinado nos termos do n.º 1.
(Redacção da Lei n.º 67-A/2007, de 31 de Dezembro)
Artigo 250º
Valor base dos bens para a venda
1 – O valor base para venda é determinado da seguinte forma:
a) Os imóveis urbanos, inscritos ou omissos na matriz, pelo valor patrimonial tributário
apurado nos termos do Código do Imposto Municipal sobre Imóveis (CIMI);
b) Os imóveis rústicos inscritos ou omissos na matriz, pelo valor que seja fixado pelo órgão
da execução fiscal, podendo a fixação ser precedida de parecer técnico do presidente da comissão de
avaliação ou de um perito avaliador designado nos termos da lei, não podendo ser inferior ao valor
patrimonial;
c) Os móveis, pelo valor que lhes tenha sido atribuído no auto de penhora, salvo se outro for
apurado pelo órgão da execução fiscal, podendo esse apuramento ser precedido de parecer técnico
solicitado a perito com conhecimentos técnicos especializados.
2 - O órgão da execução fiscal promove oficiosamente a avaliação dos prédios urbanos ainda não
avaliados nos termos do CIMI, que estará concluída no prazo máximo de 20 dias e será efectuada por
verificação directa, sem necessidade dos documentos previstos no artigo 37.º do respectivo Código.
3 - A avaliação efectuada nos termos do número anterior produz efeitos imediatos em sede do IMI.
4 – O valor base a anunciar para a venda é igual a 70% do determinado nos termos do número
anterior.
(Redacção da Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro)
Artigo 250º
Valor base dos bens para a venda
1 – O valor base para venda é determinado da seguinte forma:
a) Os imóveis, inscritos ou omissos na matriz, pelo valor que for fixado pelo órgão da execução
fiscal, podendo a fixação ser precedida de parecer técnico do presidente da comissão de
avaliação ou de um perito avaliador designado nos termos da lei, não podendo ser inferior
ao valor patrimonial;
b) Os móveis, pelo valor que lhes tenha sido atribuído no auto de penhora, salvo se outro for
apurado pelo órgão da execução fiscal.
Datajuris, Direito e Informática, Lda. ©
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2 – O valor base a anunciar para a venda é igual a 70% do determinado nos termos do número
anterior.
Artigo 251º
Local de entrega das propostas e de realização da venda. Equiparação da concessão mineira a
imóvel
1 – A entrega de propostas far-se-á no local do órgão da execução fiscal onde vai ser efectuada a
venda.
2 - A proposta pode ser igualmente enviada por transmissão electrónica de dados, nos termos
definidos em portaria do Ministro das Finanças.
3 – A concessão mineira é equiparada a imóvel, devendo, se abranger vários concelhos, a venda
realizar-se no órgão da execução fiscal da área onde se processa a maior parte do processo de
exploração.
4 – A validade da venda da concessão mineira depende de autorização expressa do ministro
competente, a requerimento do adquirente, a apresentar no prazo de 60 dias após a sua realização.
(Redacção da Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro)
Artigo 251º
Local de entrega das propostas e de realização da venda. Equiparação da concessão mineira a
imóvel
1 – A entrega de propostas far-se-á no local do órgão da execução fiscal onde vai ser efectuada a
venda.
2 – (Revogado).
3 – A concessão mineira é equiparada a imóvel, devendo, se abranger vários concelhos, a venda
realizar-se no órgão da execução fiscal da área onde se processa a maior parte do processo de
exploração.
4 – A validade da venda da concessão mineira depende de autorização expressa do ministro
competente, a requerimento do adquirente, a apresentar no prazo de 60 dias após a sua realização.
Artigo 252.º
Outras modalidades de venda
1 - A venda por outra das modalidades previstas no Código de Processo Civil só é efectuada nos
seguintes casos:
a) Quando a modalidade de venda for a de propostas em carta fechada e no dia designado
para a abertura de propostas se verificar a inexistência de proponentes ou a existência apenas de
propostas de valor inferior ao valor base anunciado;
b) Quando os bens a vender forem valores mobiliários admitidos à cotação em bolsa.
c) Quando for determinado pelo órgão de execução fiscal.
d)….
e) Quando for determinado pelo dirigente máximo do serviço.
2 - Quando haja fundada urgência na venda de bens, ou estes sejam de valor não superior a 40
unidades de conta, pode o órgão de execução fiscal determinar a venda por negociação particular.
3 - Quando tenha lugar a venda por negociação particular, são publicitados na Internet, nos termos
definidos em portaria do Ministro das Finanças, o nome ou firma do executado, o órgão por onde
corre o processo, a identificação sumária dos bens, o local, prazo e horas em que estes podem ser
examinados, o valor base da venda e o nome ou firma do negociador, bem como a residência ou sede
deste.
(Redacção do Decreto-Lei n.º 36/2016, de 1 de Julho, com início de vigência a 2 de Julho de
2016)
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Artigo 252.º
Outras modalidades de venda
1 - A venda por outra das modalidades previstas no Código de Processo Civil só é efectuada nos
seguintes casos:
a) Quando a modalidade de venda for a de propostas em carta fechada e no dia designado
para a abertura de propostas se verificar a inexistência de proponentes ou a existência apenas de
propostas de valor inferior ao valor base anunciado;
b) Quando os bens a vender forem valores mobiliários admitidos à cotação em bolsa.
c)…
d)….
e) Quando for determinado pelo dirigente máximo do serviço.
2 - Quando haja fundada urgência na venda de bens, ou estes sejam de valor não superior a 40
unidades de conta, pode o órgão de execução fiscal determinar a venda por negociação particular.
3 - Quando tenha lugar a venda por negociação particular, são publicitados na Internet, nos termos
definidos em portaria do Ministro das Finanças, o nome ou firma do executado, o órgão por onde
corre o processo, a identificação sumária dos bens, o local, prazo e horas em que estes podem ser
examinados, o valor base da venda e o nome ou firma do negociador, bem como a residência ou sede
deste.
(Redacção da Lei n.º 82-B/2014, de 31 de Dezembro - com entrada em vigor em 1 de Janeiro de
2015)
Artigo 252.º
Outras modalidades de venda
1 - 1 - A venda por outra das modalidades previstas no Código de Processo Civil só é efectuada nos
seguintes casos:
a) Quando a modalidade de venda for a de propostas em carta fechada e no dia designado
para a abertura de propostas se verificar a inexistência de proponentes ou a existência apenas de
propostas de valor inferior ao valor base anunciado;
b) Quando os bens a vender forem valores mobiliários admitidos à cotação em bolsa.
c)…
d)….
e) Quando for determinado pelo dirigente máximo do serviço.
2 - Quando haja fundada urgência na venda de bens, ou estes sejam de valor não superior a 40
unidades de conta, a venda é feita por negociação particular.
3 - Quando tenha lugar a venda por negociação particular, são publicitados na Internet, nos termos
definidos em portaria do Ministro das Finanças, o nome ou firma do executado, o órgão por onde
corre o processo, a identificação sumária dos bens, o local, prazo e horas em que estes podem ser
examinados, o valor base da venda e o nome ou firma do negociador, bem como a residência ou sede
deste.
(Redacção pela Lei n.º 55-A/2010, de 31 de Dezembro – a presente alteração adita a alínea e),
pressupondo as alíneas c) e d) constantes da versão original mas que foram omitidas na
republicação pela Lei n.º 15/2001, de 5 de Junho e também não foram tidas em conta na alteração
efectuada pelo Decreto-Lei n.º 38/2003, de 3 de Março)
Artigo 252.º
Outras modalidades de venda
1 - A venda por outra das modalidades previstas no Código de Processo Civil só é efectuada nos
seguintes casos:
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a) Quando a modalidade de venda for a de propostas em carta fechada e no dia designado
para a abertura de propostas se verificar a inexistência de proponentes ou a existência apenas de
propostas de valor inferior ao valor base anunciado;
b) Quando os bens a vender forem valores mobiliários admitidos à cotação em bolsa.
2 - Quando haja fundada urgência na venda de bens, ou estes sejam de valor não superior a 40
unidades de conta, a venda é feita por negociação particular.
3 - Quando tenha lugar a venda por negociação particular, são publicitados na Internet, nos termos
definidos em portaria do Ministro das Finanças, o nome ou firma do executado, o órgão por onde
corre o processo, a identificação sumária dos bens, o local, prazo e horas em que estes podem ser
examinados, o valor base da venda e o nome ou firma do negociador, bem como a residência ou sede
deste.
(Redacção pelo Decreto-Lei n.º 38/2003, de 8 de Março – alterou o n.º 1 do presente artigo, tendo
omitido as alíneas c) e d) , conforme estipula o artigo 8º, cuja redacção se transcreve a seguir:
“Artigo 8.º
Alterações ao Código de Procedimento e de Processo Tributário
O artigo 252.º do Código de Procedimento e de Processo Tributário, aprovado pelo Decreto-Lei n.os
433/99, de 26 de Outubro, alterado pelas Leis n.os 3-B/2000, de 4 de Abril, 30-G/2000, de 29 de
Dezembro, e 15/2001, de 5 de Junho, passa a ter a seguinte redacção:
«Artigo 252.º
[...]
1 - A venda por outra das modalidades previstas no Código de Processo Civil só é efectuada nos
seguintes casos:
a) ...
b) ...
2 - ...
3 - ...”
Artigo 252.º
Outras modalidades de venda
1 - A venda por uma das modalidades extrajudiciais previstas no Código de Processo Civil só se
efectuará nos seguintes casos:
a) Quando a modalidade de venda for a de propostas em carta fechada e no dia designado
para a abertura de propostas se verificar a inexistência de proponentes ou a existência apenas de
propostas de valor inferior ao valor base anunciado;
b) Quando os bens a vender forem valores mobiliários admitidos à cotação em bolsa.
2 - Quando haja fundada urgência na venda de bens, ou estes sejam de valor não superior a 40
unidades de conta, a venda é feita por negociação particular.
3 - Quando tenha lugar a venda por negociação particular, são publicitados na Internet, nos termos
definidos em portaria do Ministro das Finanças, o nome ou firma do executado, o órgão por onde
corre o processo, a identificação sumária dos bens, o local, prazo e horas em que estes podem ser
examinados, o valor base da venda e o nome ou firma do negociador, bem como a residência ou sede
deste.
(Redacção pela Lei n.º 15/2001, de 5 de Junho – em conformidade com a republicação pela referida
lei foram omitidas as alíneas c) e d).
Artigo 252º
Outras modalidades de venda
1 - A venda por uma das modalidades extrajudiciais previstas no Código de Processo Civil só se
efectuará nos seguintes casos:
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a) Quando a modalidade de venda for a de propostas em carta fechada e no dia designado
para a abertura de propostas se verificar a inexistência de proponentes ou a existência apenas de
propostas de valor inferior ao valor base anunciado;
b) Quando a modalidade de venda for a arrematação em hasta pública e depois da primeira
praça seja de prever, em face da escassa concorrência de licitantes ou do baixo preço oferecido, a
inutilidade da segunda praça;
c) Quando na mesma modalidade de venda, por suspeita de conluio, a praça tiver sido
adiada;
d) Quando os bens a vender forem de créditos com cotação em bolsa.
2 - Quando haja urgência na venda de bens ou estes sejam de reduzido valor, a venda será feita por
negociação particular.
3 – A venda extrajudicial poderá ser igualmente efectuada por negociação particular, nos termos e
circunstâncias referidos no n.o 3 do artigo 248º.
Artigo 253º
Adjudicação dos bens na venda por proposta em carta fechada
Na venda por meio de propostas em carta fechada observar-se-á o seguinte:
a) A abertura das propostas far-se-á no dia e hora designados, na presença do órgão da execução
fiscal, podendo assistir à abertura os proponentes, os reclamantes citados nos termos do
artigo 239º e quem puder exercer o direito de preferência ou remissão;
b) Se o preço mais elevado, com o limite mínimo previsto no n.º 2 do artigo 250º, for oferecido
por mais de um proponente, abre-se logo licitação entre eles, salvo se declararem que
pretendem adquirir os bens em compropriedade;
c) Estando presente só um dos proponentes do maior preço, pode esse cobrir a proposta dos
outros e, se nenhum deles estiver presente ou nenhum quiser cobrir a proposta dos outros,
procede-se a sorteio para determinar a proposta que deve prevalecer.
Artigo 254º
(Revogado)
Artigo 255º
Inexistência de propostas
Quando não houver propostas que satisfaçam o valor base do artigo 248.º, o órgão da execução fiscal
pode adquirir os bens para a Fazenda Pública, com observância do seguinte:
a) Até ao valor da dívida exequenda e do acrescido, salvo se o valor real dos bens for inferior ao
total da dívida, caso em que o preço não deverá exceder dois terços desse valor;
b) No caso de se tratar de prédio ou outro bem que esteja onerado com encargos mais
privilegiados do que as dívidas ao Estado, o direito referido no presente artigo será exercido
pelo dirigente máximo do serviço, quando o montante daqueles encargos for inferior a dois
terços do valor real do prédio;
c) Efectuada a aquisição para a Fazenda Pública, o funcionário competente, quando for caso
disso, promove o registo na conservatória, aplicando-se o disposto no n.º 4 do artigo 195º, e
envia todos os documentos ao imediato superior hierárquico;
d) O imediato superior hierárquico comunica a aquisição à Direcção-Geral do Património.
(Redacção da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de Dezembro, com início de vigência em 1 de Janeiro
de 2012)
Artigo 255º
Inexistência de propostas
No caso da venda por proposta em carta fechada, quando não houver propostas que satisfaçam os
requisitos do artigo 250º, o órgão da execução fiscal poderá adquirir os bens para a Fazenda
Pública, com observância do seguinte:
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a) Até ao valor da dívida exequenda e do acrescido, salvo se o valor real dos bens for inferior
ao total da dívida, caso em que o preço não deverá exceder dois terços desse valor;
b) No caso de se tratar de prédio ou outro bem que esteja onerado com encargos mais
privilegiados do que as dívidas ao Estado, o direito referido no presente artigo será exercido
pelo dirigente máximo do serviço, quando o montante daqueles encargos for inferior a dois
terços do valor real do prédio;
c) Efectuada a aquisição para a Fazenda Pública, o funcionário competente, quando for caso
disso, promove o registo na conservatória, aplicando-se o disposto no n.º 4 do artigo 195º, e
envia todos os documentos ao imediato superior hierárquico;
d) O imediato superior hierárquico comunica a aquisição à Direcção-Geral do Património.
Artigo 256º
Formalidades da venda
1 - A venda obedece ainda aos seguintes requisitos:
a) Não podem ser adquirentes, por si, por interposta pessoa ou por entidade jurídica em que
participem, os magistrados e os funcionários da administração tributária;
b) Não podem ser adquirentes entidades não residentes submetidas a um regime fiscal
claramente mais favorável ou aquelas cujos regimes jurídicos não permitam identificar os titulares
efectivos do capital;
c) Das vendas de bens móveis, efectuadas no mesmo dia e no mesmo processo, lavrar-se-á
um único auto, mencionando-se o nome de cada adquirente, os objectos ou lotes vendidos e o preço;
d) Nas vendas de bens imóveis lavrar-se-á um auto por cada prédio;
e) O funcionário competente passa guia para o adquirente depositar a totalidade do preço à
ordem do órgão da execução fiscal, no prazo de 15 dias a contar da decisão de adjudicação, sob pena
das sanções previstas legalmente;
f) Nas aquisições de valor superior a 500 vezes a unidade de conta, mediante requerimento
fundamentado do adquirente, entregue no prazo máximo de cinco dias a contar da decisão de
adjudicação, pode ser autorizado o depósito, no prazo referido na alínea anterior, de apenas parte do
preço, não inferior a um terço, obrigando-se à entrega da parte restante no prazo máximo de oito
meses;
g) Efectuado o depósito, juntar-se-á ao processo um duplicado da guia;
h) O adquirente, ainda que demonstre a sua qualidade de credor, nunca será dispensado do
depósito do preço;
i) O Estado, os institutos públicos e as instituições de segurança social não estão sujeitos à
obrigação do depósito do preço, enquanto tal não for necessário para pagamento de credores mais
graduados no processo de reclamação de créditos.
2 - O adquirente pode, com base no título de transmissão, requerer ao órgão de execução fiscal, contra
o detentor e no próprio processo, a entrega dos bens.
3 - O órgão de execução fiscal pode solicitar o auxílio das autoridades policiais para a entrega do bem
adjudicado ao adquirente.
4 - Sem prejuízo de outras disposições legais, o não pagamento do preço devido, no prazo
determinado legalmente, impede o adjudicatário faltoso de apresentar qualquer proposta em qualquer
venda em execução fiscal, durante um período de dois anos.
(Redacção da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de Dezembro, com início de vigência em 1 de Janeiro de
2012)
Artigo 256º
Formalidades da venda
1 - A venda obedece ainda aos seguintes requisitos:
a) Não podem ser adquirentes, por si, por interposta pessoa ou por entidade jurídica em que
participem, os magistrados e os funcionários da administração tributária;
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b) Não podem ser adquirentes entidades não residentes submetidas a um regime fiscal
claramente mais favorável ou aquelas cujos regimes jurídicos não permitam identificar os
titulares efectivos do capital;
c) Das vendas de bens móveis, efectuadas no mesmo dia e no mesmo processo, lavrar-se-á um
único auto, mencionando-se o nome de cada adquirente, os objectos ou lotes vendidos e o
preço;
d) Nas vendas de bens imóveis lavrar-se-á um auto por cada prédio;
e) O funcionário competente passa guia para o adquirente depositar a totalidade do preço à
ordem do órgão da execução fiscal, no prazo de 15 dias a contar do fim do prazo para
entrega de propostas, sob pena das sanções previstas na lei do processo civil;
f) Nas aquisições de valor superior a 500 vezes a unidade de conta, mediante requerimento
fundamentado do adquirente, entregue no prazo máximo de cinco dias a contar do fim do
prazo para entrega de propostas, pode ser autorizado o depósito, no prazo referido na alínea
anterior, de apenas parte do preço, não inferior a um terço, obrigando-se à entrega da parte
restante no prazo máximo de oito meses;
g) Efectuado o depósito, juntar-se-á ao processo um duplicado da guia;
h) O adquirente, ainda que demonstre a sua qualidade de credor, nunca será dispensado do
depósito do preço;
i) O Estado, os institutos públicos e as instituições de segurança social não estão sujeitos à
obrigação do depósito do preço, enquanto tal não for necessário para pagamento de
credores mais graduados no processo de reclamação de créditos.
2 - O adquirente pode, com base no título de transmissão, requerer ao órgão de execução fiscal,
contra o detentor e no próprio processo, a entrega dos bens.
3 - O órgão de execução fiscal pode solicitar o auxílio das autoridades policiais para a entrega do
bem adjudicado ao adquirente.
(Redacção pela Lei n.º 55-A/2010, de 31 de Dezembro)
Artigo 256º
Formalidades da venda
A venda obedece ainda aos seguintes requisitos:
a) Não podem ser adquirentes, por si, por interposta pessoa ou por entidade jurídica em
que participem, os magistrados e os funcionários da administração tributária;
b) Não podem ser adquirentes entidades não residentes submetidas a um regime fiscal
claramente mais favorável ou aquelas cujos regimes jurídicos não permitam identificar
os titulares efectivos do capital;
c) Das vendas de bens móveis, efectuadas no mesmo dia e no mesmo processo, lavrar-se-á
um único auto, mencionando-se o nome de cada adquirente, os objectos ou lotes
vendidos e o preço;
d) Nas vendas de bens imóveis lavrar-se-á um auto por cada prédio;
e) O funcionário competente passará guia para o adquirente depositar a totalidade do
preço, ou parte deste, não inferior a um terço, em operações de tesouraria à ordem do
órgão da execução fiscal, e, não sendo feito todo o depósito, a parte restante será
depositada no prazo de 15 dias, sob pena das sanções previstas na lei do processo civil;
f) Nas aquisições de valor superior a 500 vezes a unidade de conta, o prazo referido na
alínea anterior pode ser prorrogado até seis meses, mediante requerimento
fundamentado do adquirente;
g) Efectuado o depósito, juntar-se-á ao processo um duplicado da guia;
h) O adquirente, ainda que demonstre a sua qualidade de credor, nunca será dispensado
do depósito do preço;
i) O Estado, os institutos públicos e as instituições de segurança social não estão sujeitos
à obrigação do depósito do preço, enquanto tal não for necessário para pagamento de
credores mais graduados no processo de reclamação de créditos.
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Artigo 257º
Anulação da venda
1 – A anulação da venda só poderá ser requerida dentro dos prazos seguintes:
a) De 90 dias, no caso de a anulação se fundar na existência de algum ónus real que não tenha
sido tomado em consideração e não haja caducado ou em erro sobre o objecto transmitido ou
sobre as qualidades por falta de conformidade com o que foi anunciado;
b) De 30 dias, quando for invocado fundamento de oposição à execução que o executado não
tenha podido apresentar no prazo da alínea a) do n.º 1 do artigo 203º;
c) De 15 dias, nos restantes casos previstos no Código de Processo Civil.
2 – O prazo contar-se-á da data da venda ou da que o requerente tome conhecimento do facto que
servir de fundamento à anulação, competindo-lhe provar a data desse conhecimento, ou do trânsito em
julgado da acção referida no n.º 3.
3 – Se o motivo da anulação da venda couber nos fundamentos da oposição à execução, a anulação
depende do reconhecimento do respectivo direito nos termos do presente Código, suspendendo-se o
prazo referido na alínea c) do n.º 1 no período entre a acção e a decisão.
4 - O pedido de anulação da venda deve ser dirigido ao órgão periférico regional da administração
tributária que, no prazo máximo de 45 dias, pode deferir ou indeferir o pedido, ouvidos todos os
interessados na venda, no prazo previsto no artigo 60.º da lei geral tributária.
5 - Decorrido o prazo previsto no número anterior sem qualquer decisão expressa, o pedido de
anulação da venda é considerado indeferido.
6 - Havendo decisão expressa, deve esta ser notificada a todos os interessados no prazo de 10 dias.
7 - Da decisão, expressa ou tácita, sobre o pedido de anulação da venda cabe reclamação nos termos
do artigo 276.º
8 – A anulação da venda não prejudica os direitos que possam assistir ao adquirente em virtude da
aplicação das normas sobre enriquecimento sem causa.
(Redacção da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de Dezembro, com início de vigência em 1 de Janeiro de
2012)
Artigo 257º
Prazos de anulação da venda
1 – A anulação da venda só poderá ser requerida dentro dos prazos seguintes:
a) De 90 dias, no caso de a anulação se fundar na existência de algum ónus real que não tenha
sido tomado em consideração e não haja caducado ou em erro sobre o objecto transmitido
ou sobre as qualidades por falta de conformidade com o que foi anunciado;
b) De 30 dias, quando for invocado fundamento de oposição à execução que o executado não
tenha podido apresentar no prazo da alínea a) do n.º 1 do artigo 203º;
c) De 15 dias, nos restantes casos previstos no Código de Processo Civil.
2 – O prazo contar-se-á da data da venda ou da que o requerente tome conhecimento do facto que
servir de fundamento à anulação, competindo-lhe provar a data desse conhecimento, ou do trânsito
em julgado da acção referida no n.º 3.
3 – Se o motivo da anulação da venda couber nos fundamentos da oposição à execução, a anulação
depende do reconhecimento do respectivo direito nos termos do presente Código, suspendendo-se o
prazo referido na alínea c) do n.º 1 no período entre a acção e a decisão.
4 – A anulação da venda não prejudica os direitos que possam assistir ao adquirente em virtude da
aplicação das normas sobre enriquecimento sem causa.
Artigo 258º
Remição
O direito de remição é reconhecido nos termos previstos no Código de Processo Civil.
Datajuris, Direito e Informática, Lda. ©
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SECÇÃO X
Da extinção da execução
SUBSECÇÃO I
Da extinção por pagamento coercivo
Artigo 259º
Levantamento da quantia necessária para o pagamento
1 – Se a penhora for de dinheiro, o levantamento da quantia necessária para o pagamento da dívida
exequenda e do acrescido será feito por via de mandado passado a favor do órgão da execução fiscal.
2 – Tratando-se de depósito obrigatório na instituição de crédito competente, solicitar-se-á a esta a
passagem de precatório-cheque a favor do órgão da execução fiscal onde correr o processo.
Artigo 260º
Cancelamento de registos
O levantamento da penhora e o cancelamento dos registos dos direitos reais que caducam, nos termos
do n.º 2 do artigo 824º do Código Civil, serão ordenados pelo órgão da execução fiscal se
anteriormente não tiverem sido requeridos pelo adquirente dos bens.
Artigo 261º
Extinção da execução pelo pagamento coercivo
1 – Se, em virtude da penhora ou da venda, forem arrecadadas importâncias suficientes para solver a
execução, e não houver lugar a verificação e graduação de créditos, será aquela declarada extinta
depois de feitos os pagamentos.
2 – No despacho, que não será notificado, o órgão da execução fiscal declarará se foram cumpridas as
formalidades legais, designadamente as da conta e dos pagamentos.
Artigo 262º
Insuficiência da importância arrecadada. Pagamentos parciais
1 – Sempre que seja ou possa ser reclamado no processo de execução fiscal um crédito tributário
existente e o produto da venda dos bens penhorados não seja suficiente para o seu pagamento, o
processo continuará seus termos até integral execução dos bens do executado e responsáveis solidários
ou subsidiários, sendo entretanto sustados os processos de execução fiscal pendentes com o mesmo
objecto.
2 – Quando, em virtude de penhora ou de venda, forem arrecadadas importâncias insuficientes para
solver a dívida exequenda e o acrescido, serão sucessivamente aplicadas, em primeiro lugar, na
amortização dos juros de mora, de outros encargos legais e da dívida tributária mais antiga, incluindo
juros compensatórios.
3 – O montante aplicado no pagamento dos juros de mora não pode em caso algum ser superior ao de
metade do capital da dívida a amortizar.
4 – Se a execução não for por tributos ou outros rendimentos em dívida à Fazenda Pública, pagar-se-
ão, sucessivamente, as custas, a dívida exequenda e os juros de mora.
5 – Se a dívida exequenda abranger vários títulos de cobrança e a quantia arrecadada perfizer a
importância de um deles, será satisfeito esse documento, que se juntará ao processo.
6 – Se a quantia não chegar para pagar um título de cobrança ou se, pago um por inteiro, sobrar
qualquer importância, dar-se-á pagamento por conta ao documento mais antigo; se forem da mesma
data, imputar-se-á no documento de menor valor e, em igualdade de circunstâncias, em qualquer
deles.
7 – Revogado.
8 – Os juros de mora são devidos relativamente à parte que for paga até ao mês, inclusive, em que se
tiver concluído a venda de bens ou, se a penhora for de dinheiro, até ao mês em que esta se efectuou.
(Redacção da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de Dezembro, com início de vigência em 1 de Janeiro de
2012)
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Artigo 262º
Insuficiência da importância arrecadada. Pagamentos parciais
1 – Sempre que seja ou possa ser reclamado no processo de execução fiscal um crédito tributário
existente e o produto da venda dos bens penhorados não seja suficiente para o seu pagamento, o
processo continuará seus termos até integral execução dos bens do executado e responsáveis
solidários ou subsidiários, sendo entretanto sustados os processos de execução fiscal pendentes com o
mesmo objecto.
2 – Quando, em virtude de penhora ou de venda, forem arrecadadas importâncias insuficientes para
solver a dívida exequenda e o acrescido, serão sucessivamente aplicadas, em primeiro lugar, na
amortização dos juros de mora, de outros encargos legais e da dívida tributária mais antiga,
incluindo juros compensatórios.
3 – O montante aplicado no pagamento dos juros de mora não pode em caso algum ser superior ao
de metade do capital da dívida a amortizar.
4 – Se a execução não for por tributos ou outros rendimentos em dívida à Fazenda Pública, pagar-se-
ão, sucessivamente, as custas, a dívida exequenda e os juros de mora.
5 – Se a dívida exequenda abranger vários títulos de cobrança e a quantia arrecadada perfizer a
importância de um deles, será satisfeito esse documento, que se juntará ao processo.
6 – Se a quantia não chegar para pagar um título de cobrança ou se, pago um por inteiro, sobrar
qualquer importância, dar-se-á pagamento por conta ao documento mais antigo; se forem da mesma
data, imputar-se-á no documento de menor valor e, em igualdade de circunstâncias, em qualquer
deles.
7 – No pagamento por conta de um documento de cobrança observar-se-á o seguinte:
a) No verso da certidão de dívida correspondente averbar-se-á a importância paga, sendo a
verba datada e assinada pelo funcionário competente, que passará a respectiva guia, onde
mencionará a identificação do documento de cobrança, sua proveniência e ano a que
respeita;
b) O órgão da execução fiscal passará recibo.
8 – Os juros de mora são devidos relativamente à parte que for paga até ao mês, inclusive, em que se
tiver concluído a venda de bens ou, se a penhora for de dinheiro, até ao mês em que esta se efectuou.
Artigo 263º
Guia para pagamento coercivo
O pagamento coercivo é sempre feito através do documento único de cobrança.
(Redacção do Decreto-Lei n.º 238/2006, de 20 de Dezembro)
Artigo 263º
Guia para pagamento coercivo
O pagamento coercivo será sempre feito mediante guia ou título de cobrança equivalente de modelo a
aprovar, passada pelo funcionário.
SUBSECÇÃO II
Da extinção por pagamento voluntário
Artigo 264º
Pagamento voluntário. Pagamento por conta
1 – A execução extinguir-se-á no estado em que se encontrar se o executado, ou outra pessoa por ele,
pagar a dívida exequenda e o acrescido, salvo o que, na parte aplicável, se dispõe neste Código sobre a
sub-rogação.
2 - Sem prejuízo do andamento do processo, pode efetuar-se qualquer pagamento por conta do débito,
desde que a entrega não seja inferior a 1 unidade de conta, observando-se, neste caso, o disposto nos
n.os 2 a 6 do artigo 262.º
3 – Na execução fiscal são admitidos sem excepção os meios de pagamento previstos na fase do
pagamento voluntário das obrigações tributárias.
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4 - Sem prejuízo do disposto no n.º 2, o pagamento de um valor mínimo de 20 % do valor da dívida
instaurada suspende o procedimento de venda desse processo de execução fiscal, por um período de
15 dias.
(Redacção da Lei n.º 82-B/2014, de 31 de Dezembro - com entrada em vigor em 1 de Janeiro de
2015)
Artigo 264º
Pagamento voluntário. Pagamento por conta
1 – A execução extinguir-se-á no estado em que se encontrar se o executado, ou outra pessoa por ele,
pagar a dívida exequenda e o acrescido, salvo o que, na parte aplicável, se dispõe neste Código sobre
a sub-rogação.
2 – Sem prejuízo do andamento do processo, pode efectuar-se qualquer pagamento por conta do
débito, desde que a entrega não seja inferior a 3 unidades de conta, observando-se, neste caso, o
disposto nos n.ºs 2 a 6 do artigo 262º.
3 – Na execução fiscal são admitidos sem excepção os meios de pagamento previstos na fase do
pagamento voluntário das obrigações tributárias.
4 - Sem prejuízo do disposto no n.º 2, o pagamento de um valor mínimo de 20 % do valor da dívida
instaurada suspende o procedimento de venda desse processo de execução fiscal, por um período de
15 dias.
(Redacção da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de Dezembro, com início de vigência em 1 de Janeiro de
2012)
Artigo 264º
Pagamento voluntário. Pagamento por conta
1 – A execução extinguir-se-á no estado em que se encontrar se o executado, ou outra pessoa por ele,
pagar a dívida exequenda e o acrescido, salvo o que, na parte aplicável, se dispõe neste Código sobre
a sub-rogação.
2 – Sem prejuízo do andamento do processo, pode efectuar-se qualquer pagamento por conta do
débito, desde que a entrega não seja inferior a 3 unidades de conta, observando-se, neste caso, o
disposto nos n.ºs 2 a 6 do artigo 262º.
3 – Na execução fiscal são admitidos sem excepção os meios de pagamento previstos na fase do
pagamento voluntário das obrigações tributárias.
Artigo 265º
Formalidades do pagamento voluntário
1 – O pagamento pode ser efectuado a qualquer tempo, mediante a emissão do respectivo documento
único de pagamento.
2 – (Revogado pelo Decreto-Lei n.º 238/2006, de 20 de Dezembro)
3 - O pagamento não susta o concurso de credores se for efetuado após a realização da venda.
(Redacção da Lei n.º 82-B/2014, de 31 de Dezembro - com entrada em vigor em 1 de Janeiro de
2015)
Artigo 265º
Formalidades do pagamento voluntário
1 – O pagamento pode ser efectuado a qualquer tempo, mediante a emissão do respectivo documento
único de pagamento.
2 – (Revogado pelo Decreto-Lei n.º 238/2006, de 20 de Dezembro)
3 – O pagamento não sustará o concurso de credores se for requerido após a venda e só terá lugar,
na parte da dívida exequenda não paga, depois de aplicado o produto da venda ou o dinheiro
penhorado no pagamento dos créditos graduados.
(Redacção do Decreto-Lei n.º 238/2006, de 20 de Dezembro)
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Artigo 265º
Formalidades do pagamento voluntário
1 – O pagamento poderá ser requerido verbalmente e efectuar-se-á no mesmo dia, por meio de guia
ou documento de cobrança equivalente a aprovar, passada pelo funcionário competente.
2 – Além do exemplar da guia ou destacável do documento de cobrança equivalente, que deve ficar
nos serviços de tesouraria, juntar-se-á outro ao processo e, sendo necessário, processar-se-á um
terceiro exemplar para ser entregue, como recibo, ao interessado.
3 – O pagamento não sustará o concurso de credores se for requerido após a venda e só terá lugar,
na parte da dívida exequenda não paga, depois de aplicado o produto da venda ou o dinheiro
penhorado no pagamento dos créditos graduados.
Artigo 266º
Pagamento havendo carta precatória
Quando tiver sido expedida carta precatória, o pagamento poderá ser feito no órgão de execução fiscal
deprecado ou no deprecante.
Artigo 267º
Pagamento no órgão da execução fiscal deprecante
1 – Se o pagamento for requerido perante o órgão da execução fiscal deprecante, este mandará
depositar à sua ordem, em operações de tesouraria, a quantia que repute suficiente para o pagamento
da dívida e do acrescido.
2 – Efectuado o depósito, solicitar-se-á de imediato a devolução da carta precatória no estado em que
se encontrar, e, recebida esta, o funcionário, dentro de 24 horas, contará o processo e processará uma
guia de operações de tesouraria, que remeterá à Direcção-Geral do Tesouro, com cópia para o
processo.
Artigo 268º
Pagamento no órgão da execução fiscal deprecada
Quando o pagamento tiver sido requerido no órgão da execução fiscal deprecado, após o pagamento
integral do débito, este juntará à carta precatória o documento comprovativo do pagamento e devolvê-
lo-á de imediato ao órgão da execução fiscal deprecante.
Artigo 269º
Extinção da execução pelo pagamento voluntário
1 - O pagamento voluntário da quantia em dívida implica a extinção da execução fiscal, comunicando-
se tal facto ao executado, por via eletrónica.
2 - É ainda extinta a execução se, após o pagamento voluntário da totalidade da dívida exequenda e
acrescido, em conformidade com o respetivo documento de pagamento integral, se verifique serem
devidos juros de mora ou custas, desde que o seu valor total não seja superior a (euro) 10.
3 - A extinção da execução fiscal, nos termos do número anterior, determina, para todos os efeitos
legais, a extinção da dívida de juros de mora ou custas.
(Redacção da Lei n.º 7-A/2016, de 30 de Março, com início de vigência em 31 de Março de 2016)
(Nota:
O n.º 2 do artigo 177.º da Lei n.º 7-A/2016, de 30 de Março, dispõe o seguinte:
“Artigo 177.º
Disposição transitória no âmbito do Código de Procedimento e de Processo Tributário
1 – (…)
2 – A alteração introduzida ao artigo 269.º do CPPT pela presente lei, tem aplicação imediata em
todos os processos de execução fiscal que se encontrem pendentes à data da entrada em vigor da
presente lei.”
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Artigo 269º
Extinção da execução pelo pagamento voluntário
Sendo a dívida extinta por pagamento voluntário, o órgão da execução fiscal onde correr o processo
declara extinta a execução, procedendo de imediato à comunicação desse facto ao executado, por via
electrónica.
(Redacção da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de Dezembro, com início de vigência em 1 de Janeiro de
2012)
Artigo 269º
Extinção da execução pelo pagamento voluntário
Efectuado o pagamento voluntário, o órgão da execução fiscal onde correr o processo declara extinta
a execução.
Artigo 270º
Extinção da execução por anulação da dívida
1 – O órgão da execução fiscal onde correr o processo deverá declarar extinta a execução,
oficiosamente, quando se verifique a anulação da dívida exequenda.
2 – Quando a anulação tiver de efectivar-se por nota de crédito, a extinção só se fará após a sua
emissão.
Artigo 271º
Levantamento da penhora e cancelamento do registo
Extinta a execução por anulação da dívida, ordenar-se-á o levantamento da penhora e o cancelamento
do seu registo, quando houver lugar a ele.
SUBSECÇÃO III
Da declaração em falhas
Artigo 272º
Declaração de falhas
Será declarada em falhas pelo órgão da execução fiscal a dívida exequenda e acrescido quando, em
face de auto de diligência, se verifique um dos seguintes casos:
a) Demonstrar a falta de bens penhoráveis do executado, seus sucessores e responsáveis
solidários ou subsidiários;
b) Ser desconhecido o executado e não ser possível identificar o prédio, quando a dívida
exequenda for de tributo sobre a propriedade imobiliária;
c) Encontrar-se ausente em parte incerta o devedor do crédito penhorado e não ter o executado
outros bens penhoráveis.
Artigo 273º
Eliminação do prédio da matriz
Se o fundamento da declaração em falhas for o da alínea b) do artigo anterior, o órgão competente
eliminará na matriz o artigo referente ao prédio desconhecido.
Artigo 274º
Prosseguimento da execução da dívida declarada em falhas
A execução por dívida declarada em falhas prosseguirá, sem necessidade de nova citação e a todo o
tempo, salvo prescrição, logo que haja conhecimento de que o executado, seus sucessores ou outros
responsáveis possuem bens penhoráveis ou, no caso previsto na alínea b) do artigo 272º, logo que se
identifique o executado ou o prédio.
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Artigo 275º
Inscrição do prédio na matriz
Quando houver dívida declarada em falhas, inscrever-se-á na matriz o prédio cuja identificação se
tornou possível.
SECÇÃO XI
Das reclamações e recursos das decisões do órgão da execução fiscal
Artigo 276º
Reclamações das decisões do órgão da execução fiscal
As decisões proferidas pelo órgão da execução fiscal e outras autoridades da administração tributária
que no processo afectem os direitos e interesses legítimos do executado ou de terceiro são susceptíveis
de reclamação para o tribunal tributário de 1ª instância.
Artigo 277º
Prazo e apresentação da reclamação
1 – A reclamação será apresentada no prazo de 10 dias após a notificação da decisão e indicará
expressamente os fundamentos e conclusões.
2 – A reclamação é apresentada no órgão da execução fiscal que, no prazo de 10 dias, poderá ou não
revogar o acto reclamado.
3 – Caso o acto reclamado tenha sido proferido por entidade diversa do órgão da execução fiscal, o
prazo referido no número anterior é de 30 dias.
Artigo 278º
Subida da reclamação - Resposta da Fazenda Pública
1 – O tribunal só conhecerá das reclamações quando, depois de realizadas a penhora e a venda, o
processo lhe for remetido a final.
2 – Antes do conhecimento das reclamações, será notificado o representante da Fazenda Pública para
responder, no prazo de 8 dias, ouvido o representante do Ministério Público, que se pronunciará no
mesmo prazo.
3 – O disposto no n.º 1 não se aplica quando a reclamação se fundamentar em prejuízo irreparável
causado por qualquer das seguintes ilegalidades:
a) Inadmissibilidade da penhora dos bens concretamente apreendidos ou da extensão com que
foi realizada;
b) Imediata penhora dos bens que só subsidiariamente respondam pela dívida exequenda;
c) Incidência sobre bens que, não respondendo, nos termos de direito substantivo, pela dívida
exequenda, não deviam ter sido abrangidos pela diligência;
d) Determinação da prestação de garantia indevida ou superior à devida;
e) Erro na verificação ou graduação de créditos.
4 – No caso previsto no número anterior, caso não se verificar a circunstância dos n.ºs 2 e 3 do artigo
277º, o órgão da execução fiscal fará subir a reclamação no prazo de 8 dias.
5 - A cópia do processo executivo que acompanha a subida imediata da reclamação deve ser
autenticada pela administração tributária.
6 – A reclamação referida no presente artigo segue as regras dos processos urgentes, tendo a sua
apreciação prioridade sobre quaisquer processos que devam ser apreciados no tribunal que não tenham
esse carácter.
7 – Considera-se haver má fé, para efeitos de tributação em sanção pecuniária por esse motivo, a
apresentação do pedido referido no n.º 3 do presente artigo sem qualquer fundamento razoável.
(Redacção da Lei n.º 82-B/2014, de 31 de Dezembro - com entrada em vigor em 1 de Janeiro de
2015)
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Artigo 278º
Subida da reclamação. Resposta da Fazenda Pública e efeito suspensivo
1 – O tribunal só conhecerá das reclamações quando, depois de realizadas a penhora e a venda, o
processo lhe for remetido a final.
2 – Antes do conhecimento das reclamações, será notificado o representante da Fazenda Pública
para responder, no prazo de 8 dias, ouvido o representante do Ministério Público, que se pronunciará
no mesmo prazo.
3 – O disposto no n.º 1 não se aplica quando a reclamação se fundamentar em prejuízo irreparável
causado por qualquer das seguintes ilegalidades:
a) Inadmissibilidade da penhora dos bens concretamente apreendidos ou da extensão com que foi
realizada;
b) Imediata penhora dos bens que só subsidiariamente respondam pela dívida exequenda;
c) Incidência sobre bens que, não respondendo, nos termos de direito substantivo, pela dívida
exequenda, não deviam ter sido abrangidos pela diligência;
d) Determinação da prestação de garantia indevida ou superior à devida;
e) Erro na verificação ou graduação de créditos.
4 – No caso previsto no número anterior, caso não se verificar a circunstância dos n.ºs 2 e 3 do artigo
277º, o órgão da execução fiscal fará subir a reclamação no prazo de 8 dias.
5 – A reclamação referida no presente artigo segue as regras dos processos urgentes, tendo a sua
apreciação prioridade sobre quaisquer processos que devam ser apreciados no tribunal que não
tenham esse carácter.
6 – Considera-se haver má fé, para efeitos de tributação em sanção pecuniária por esse motivo, a
apresentação do pedido referido no n.º 3 do presente artigo sem qualquer fundamento razoável.
(Redacção pela Lei n.º 55-A/2010, de 31 de Dezembro)
Artigo 278º
Subida da reclamação. Resposta da Fazenda Pública e efeito suspensivo
1 – O tribunal só conhecerá das reclamações quando, depois de realizadas a penhora e a venda, o
processo lhe for remetido a final.
2 – Antes do conhecimento das reclamações, será notificado o representante da Fazenda Pública
para responder, no prazo de 8 dias, ouvido o representante do Ministério Público, que se pronunciará
no mesmo prazo.
3 – O disposto no n.º 1 não se aplica quando a reclamação se fundamentar em prejuízo irreparável
causado por qualquer das seguintes ilegalidades:
a) Inadmissibilidade da penhora dos bens concretamente apreendidos ou da extensão com
que foi realizada;
b) Imediata penhora dos bens que só subsidiariamente respondam pela dívida exequenda;
c) Incidência sobre bens que, não respondendo, nos termos de direito substantivo, pela
dívida exequenda, não deviam ter sido abrangidos pela diligência;
d) Determinação da prestação de garantia indevida ou superior à devida.
4 – No caso previsto no número anterior, caso não se verificar a circunstância dos n.ºs 2 e 3 do artigo
277º, o órgão da execução fiscal fará subir a reclamação no prazo de 8 dias.
5 – A reclamação referida no presente artigo segue as regras dos processos urgentes, tendo a sua
apreciação prioridade sobre quaisquer processos que devam ser apreciados no tribunal que não
tenham esse carácter.
6 – Considera-se haver má fé, para efeitos de tributação em sanção pecuniária por esse motivo, a
apresentação do pedido referido no n.º 3 do presente artigo sem qualquer fundamento razoável.
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TÍTULO V
Dos recursos dos actos jurisdicionais
Artigo 279º
Âmbito
1 – O presente título aplica-se:
a) Aos recursos dos actos jurisdicionais praticados no processo judicial tributário regulado pelo
presente Código;
b) Aos recursos dos actos jurisdicionais no processo de execução fiscal, designadamente as
decisões sobre incidentes, oposição, pressupostos da responsabilidade subsidiária, verificação
e graduação definitiva de créditos, adulação da venda e recursos dos demais actos praticados
pelo órgão da execução fiscal.
2 – Os recursos dos actos jurisdicionais sobre meios processuais acessórios comuns à jurisdição
administrativa e tributária são regulados pelas normas sobre processo nos tribunais administrativos.
Artigo 280º
Recursos das decisões proferidas em processos judiciais
1 – Das decisões dos tribunais tributários de 1ª instância cabe recurso, no prazo de 10 dias, a interpor
pelo impugnante, recorrente, executado, oponente ou embargante, pelo Ministério Público, pelo
representante da Fazenda Pública e por qualquer outro interveniente que no processo fique vencido,
para o Tribunal Central Administrativo, salvo quando a matéria for exclusivamente de direito, caso em
que cabe recurso, dentro do mesmo prazo, para a Secção do Contencioso Tributário do Supremo
Tribunal Administrativo.
2 – Das decisões do Tribunal Central Administrativo cabe recurso, com base em oposição de
acórdãos, nos termos das normas sobre organização e funcionamento dos tribunais administrativos e
tributários, para o Supremo Tribunal Administrativo.
3 – Considera-se vencida, para efeitos da interposição do recurso jurisdicional, a parte que não obteve
plena satisfação dos seus interesses na causa.
4 - Não cabe recurso das decisões dos tribunais tributários de 1.ª instância proferidas em processo de
impugnação judicial ou de execução fiscal quando o valor da causa não ultrapassar o valor da alçada
fixada para os tribunais tributários de 1.ª instância.
5 – A existência de alçadas não prejudica o direito ao recurso para o Supremo Tribunal Administrativo
de decisões que perfilhem solução oposta relativamente ao mesmo fundamento de direito e na
ausência substancial de regulamentação jurídica, com mais de três sentenças do mesmo ou outro
tribunal de igual grau ou com uma decisão de tribunal de hierarquia superior.
(Redacção da Lei n.º 82-B/2014, de 31 de Dezembro - com entrada em vigor em 1 de Janeiro de
2015)
Artigo 280º
Recursos das decisões proferidas em processos judiciais
1 – Das decisões dos tribunais tributários de 1ª instância cabe recurso, no prazo de 10 dias, a
interpor pelo impugnante, recorrente, executado, oponente ou embargante, pelo Ministério Público,
pelo representante da Fazenda Pública e por qualquer outro interveniente que no processo fique
vencido, para o Tribunal Central Administrativo, salvo quando a matéria for exclusivamente de
direito, caso em que cabe recurso, dentro do mesmo prazo, para a Secção do Contencioso Tributário
do Supremo Tribunal Administrativo.
2 – Das decisões do Tribunal Central Administrativo cabe recurso, com base em oposição de
acórdãos, nos termos das normas sobre organização e funcionamento dos tribunais administrativos e
tributários, para o Supremo Tribunal Administrativo.
3 – Considera-se vencida, para efeitos da interposição do recurso jurisdicional, a parte que não
obteve plena satisfação dos seus interesses na causa.
4 – Não cabe recurso das decisões dos tribunais tributários de 1ª instância proferidas em processo de
impugnação judicial ou de execução fiscal quando o valor da causa não ultrapassar um quarto das
alçadas fixadas para os tribunais judiciais de 1ª instância.
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5 – A existência de alçadas não prejudica o direito ao recurso para o Supremo Tribunal
Administrativo de decisões que perfilhem solução oposta relativamente ao mesmo fundamento de
direito e na ausência substancial de regulamentação jurídica, com mais de três sentenças do mesmo
ou outro tribunal de igual grau ou com uma decisão de tribunal de hierarquia superior.
Artigo 281º
Interposição, processamento e julgamento dos recursos
Os recursos serão interpostos, processados e julgados como os agravos em processo civil.
Artigo 282º
Forma de interposição do recurso. Regras gerais. Deserção
1 – A interposição do recurso faz-se por meio de requerimento em que se declare a intenção de
recorrer.
2 – O despacho que admitir o recurso será notificado ao recorrente, ao recorrido, não sendo revel, e ao
Ministério Público.
3 – O prazo para alegações a efectuar no tribunal recorrido é de 15 dias contados, para o recorrente, a
partir da notificação referida no número anterior e, para o recorrido, a partir do termo do prazo para as
alegações do recorrente.
4 – Na falta de alegações, nos termos do n.º 3, o recurso será julgado logo deserto no tribunal
recorrido.
5 – Se as alegações não tiverem conclusões, convidar-se-á o recorrente a apresentá-las.
6 – Se as conclusões apresentadas pelo recorrente não reflectirem os fundamentos descritos nas
alegações, deverá o recorrente ser convidado para apresentar novas conclusões.
7 – O disposto nos números anteriores aplica-se às conclusões deficientes, obscuras ou complexas ou
que não obedeçam aos requisitos aplicáveis na legislação processual ou quando o recurso versar sobre
matéria de direito.
Artigo 283º
Alegações apresentadas simultaneamente com a interposição do recurso
Os recursos jurisdicionais nos processos urgentes serão apresentados por meio de requerimento
juntamente com as alegações no prazo de 10 dias.
Artigo 284º
Oposição de acórdãos
1 – Caso o fundamento for a oposição de acórdãos, o requerimento da interposição do recurso deve
indicar com a necessária individualização os acórdãos anteriores que estejam em oposição com o
acórdão recorrido, bem com o lugar em que tenham sido publicados ou estejam registados, sob pena
de não ser admitido o recurso.
2 – O relator pode determinar que o recorrente seja notificado para apresentar certidão do ou dos
acórdãos anteriores para efeitos de seguimento do recurso.
3 – Dentro dos 8 dias seguintes ao despacho de admissão do recurso o recorrente apresentará uma
alegação tendente a demonstrar que entre os acórdãos existe a oposição exigida.
4 – Caso a alegação não seja feita, o recurso será julgado deserto, podendo, em caso contrário, o
recorrido responder, contando-se o prazo de resposta do recorrido a partir do termo do prazo da
alegação do recorrente.
5 – Caso o relator entenda não haver oposição, considera o recurso findo, devendo, em caso contrário,
notificar o recorrente e recorrido para alegar nos termos e no prazo referido no n.º 3 do artigo 282º.
Artigo 285º
Recursos dos despachos interlocutórios na impugnação
1 – Os despachos do juiz no processo judicial tributário e no processo de execução fiscal podem ser
impugnados no prazo de 10 dias, mediante requerimento contendo as respectivas alegações e
conclusões, o qual subirá nos autos com o recurso interposto da decisão final.
2 – O disposto no número anterior não se aplica se a não subida imediata do recurso comprometer o
seu efeito útil e quando o recurso não respeitar ao objecto do processo, incluindo o indeferimento de
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impedimentos opostos pelas partes, caso em que deve ser igualmente apresentado no prazo de 10 dias,
por meio de requerimento contendo as respectivas alegações e conclusões.
3 – Em caso de cumulação de impugnação do despacho interlocutório com fundamento em matéria de
facto ou de facto e de direito e da impugnação judicial da decisão final com fundamento
exclusivamente em matéria de direito, o recurso do despacho interlocutório é processado em separado.
Artigo 286º
Subida do recurso
1 – Seguidamente, o processo subirá ao tribunal superior, mediante simples despacho do juiz ou, em
caso de o fundamento assentar em oposição de julgados, do relator.
2 – Os recursos têm efeito meramente devolutivo, salvo se for prestada garantia nos termos do
presente Código ou o efeito devolutivo afectar o efeito útil dos recursos.
Artigo 287º
Distribuição do recurso
1 – Recebido o processo no tribunal de recurso, proceder-se-á à sua distribuição, dentro de 8 dias, por
todos os juízes, salvo o presidente.
2 – A distribuição será feita pelo presidente ou, na sua falta, pelo vice-presidente, o juiz mais antigo
ou o juiz de turno designado para o efeito, podendo assistir os outros membros do tribunal.
Artigo 288º
Conclusão ao relator. Conhecimento de questões prévias
1 – Feita a distribuição, serão os autos conclusos ao relator que poderá ordenar se proceda a qualquer
diligência ou se colha informação do tribunal recorrido ou de alguma autoridade.
2 – O relator não conhecerá do recurso se entender que lhe faltam manifestamente os respectivos
pressupostos processuais.
3 – Do despacho do relator referido no número anterior é admitida reclamação para a conferência.
Artigo 289º
Vistos
1 – Satisfeito o disposto no artigo anterior, irá o processo com vista ao Ministério Público, por 15 dias,
podendo antes o juiz relator mandar pronunciar-se o recorrente e o recorrido sobre a matéria dos autos
no mesmo prazo, se o entender necessário à resolução da causa.
2 – Seguidamente, o processo irá sucessivamente a cada um dos adjuntos por 8 dias e ao relator por 15
dias.
Artigo 290º
Marcação do julgamento
Lançado o visto do relator, o presidente, no prazo de 10 dias, designará a sessão em que há-de ser
julgado o processo, não podendo exceder a segunda sessão imediata.
Artigo 291º
Ordem dos julgamentos
O julgamento dos processos far-se-á pela ordem da respectiva entrada na secretaria, mas o presidente,
oficiosamente ou a requerimento dos interessados, poderá dar prioridade a qualquer processo, havendo
justo motivo.
Artigo 292º
Elaboração da conta
A conta será elaborada no final do processo pelo tribunal que tiver julgado em 1ª instância.
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Artigo 293º
Revisão da sentença
1 – A decisão transitada em julgado pode ser objecto de revisão no prazo de quatro anos, correndo o
respectivo processo por apenso ao processo em que a decisão foi proferida.
2 – Apenas é admitida a revisão em caso de decisão judicial transitada em julgado declarando a
falsidade do documento, ou documento novo que o interessado não tenha podido nem devia apresentar
no processo e que seja suficiente para a destruição da prova feita, ou de falta ou nulidade da
notificação do requerente quando tenha dado causa a que o processo corresse à sua revelia.
3 – O requerimento da revisão é apresentado no tribunal que proferiu a decisão a rever, no prazo de 30
dias a contar dos factos referidos no número anterior, juntamente com a documentação necessária.
4 – Se a revisão for requerida pelo Ministério Público, o prazo de apresentação do requerimento
referido no número anterior é de 90 dias.
5 – Salvo no que vem previsto no presente artigo, a revisão segue os termos do processo em que foi
proferida a decisão revidenda.
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