Codigo Tributario Municipal

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    Gestor - Euvaldo de Almeida Rosa / Secretrio(a) - Magno Cruz / Editor - Ass. ComunicaesEndereo - Rua Prudente de Morais, 167 - Centro

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    Prefeitura Municipal de Santo Antnio de Jesus1 Sexta-Feira 31 de Outubro de 2008 Ano IV N 437

    Prefeitura Municipal deSanto Antnio de Jesus publica:

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    Santo Antnio de Jesus

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    Sexta-Feira31 de Outubro de 20082 - Ano IV - N 437

    CDIGO TRIBUTRIO MUNICIPAL

    Leis

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    Sexta-Feira31 de Outubro de 2008

    3 - Ano IV - N 437

    N D I C E

    Das Disposies Preliminares Art. 1 5

    LIVRO PRIMEIRO DAS DISPOSIES GERAIS

    TTULO I - Da Obrigao Tributria Art. 6 11

    Captulo I Da Inscrio no Cadastro Fiscal Art. 6 Captulo II Da Inscrio e Alteraes no Cadastro Fiscal Art. 7 8 Captulo III Da Baixa no Cadastro Fiscal Art. 9 Captulo IV Do Cancelamento no Cadastro Fiscal Art. 10 11

    TTULO II Das Isenes Municipais Art. 12

    TTULO III Do Parcelamento do Crdito Tributrio Art. 13 19

    TTULO IV Das Infraes e das Penalidades Art. 20 30

    Captulo I Das Infraes Art. 20 21 Captulo II Das Penalidades Art. 22 30 Seo I As Espcies das Penalidades Art. 22 Seo II Da Aplicao e Graduao das Penalidades Art. 23 30

    TTULO V Das Multas e dos Juros de Mora Art. 31 34

    TTULO VI Do Processo Administrativo Fiscal Art. 35 109

    Captulo I Das Disposies Gerais Art. 35 42 Seo I Disposies Preliminares Art. 35 Seo II Dos Atos e Termos Processuais Art. 36 Seo III Dos Prazos Art. 37 Seo IV Da Intimao Art. 38 41 Seo V Do Preparo do Processo Art. 42

    Captulo II Do Processo Contencioso Art. 43 64 Seo I Da Disposio Geral Art. 43 Seo II Do Incio do Procedimento Art. 44 45 Seo III Da Formalizao da Exigncia do Crdito Tributrio Art. 46 Seo IV Da Notificao de Lanamento Art. 47 Seo V Do Auto de Infrao Art. 48 55 Seo VI Da Impugnao Art. 56 57 Seo VII Da Competncia para Julgamento Art. 58 60 Seo VIII Da Equidade Art. 61 62 Seo IX Da Eficcia e Execuo das Decises Art. 63 64

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    Sexta-Feira31 de Outubro de 20084 - Ano IV - N 437

    N D I C E

    Captulo III Do Processo de Consulta Art. 65 69

    Captulo IV Da Suspenso do Crdito Tributrio Art. 70 82

    Captulo V Do Pagamento e da Restituio Art. 83 89

    Captulo VI Da Compensao e Transao Art. 90 92

    Captulo VII Da Remisso Art. 93

    Captulo VIII Da Prescrio e Decadncia Art. 94 96

    Captulo IX Das Demais Formas de Extino do Crdito Tributrio Art. 97 98

    Captulo X Da Nulidade Art. 99 103

    Captulo XI Das Disposies Especiais Art. 104 105

    Captulo XII Do Conselho Municipal de Contribuintes Art. 106 109

    LIVRO SEGUNDO DA TRIBUTAO MUNICIPAL

    TTULO I - Dos Tributos Art. 110 Captulo nico Das Disposies Gerais Art. 110

    TTULO II Dos Impostos Municipais Art. 111 203

    Captulo I Do Imposto sobre a Propriedade Predial e Ter. Urbana Art. 111 140 Seo I Da Inscrio no Cadastro Imobilirio Art. 111 116 Seo II Do Fato Gerador e do Contribuinte Art. 117 122 Seo III Da Base de Clculo e das Alquotas Art. 123 134 Seo IV Do Lanamento e do Pagamento Art. 135 139 Seo V Das Infraes e das Penalidades Art. 140

    Captulo II Do Imposto sobre a Transmisso de Bens Imveis Art. 141 156 Seo I Do Fato Gerador e da No-Incidncia Art. 141 142 Seo II Da Base de Clculo, da Avaliao e das Alquotas Art. 143 145 Seo III Dos Contribuintes e dos Responsveis Art. 146 147 Seo IV Do Pagamento Art. 148 150 Seo V Das Infraes e das Penalidades Art. 151 Seo VI Das Outras Disposies Art. 152 156

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    Sexta-Feira31 de Outubro de 2008

    5 - Ano IV - N 437

    N D I C E

    Captulo III Do Imposto sobre Servios de Qualquer Natureza Art. 157 203 Seo I Do Fato Gerador e da Incidncia Art. 157 159 Seo II Da No Incidncia Art. 160 Seo III Dos Contribuintes e dos Responsveis Art. 161 162 Seo IV Da Base de Clculo Art. 163 168 Seo V Das Alquotas Art. 169 Seo VI Do Arbitramento Art. 170 Seo VII Da Estimativa Art. 171 177 Seo VIII Do Pagamento Art. 178 184 Seo IX Do Lanamento Art. 185 Seo X Do Pagamento e do Imposto Retido na Fonte por Substituio Tributria Art. 186 189 Seo XI Do Documentrio Fiscal Art. 190 202 Seo XII Das Infraes e Penalidades Art. 203

    TTULO III Das Taxas Municipais Art. 204 236 Captulo I Das Disposies Gerais Art. 204 205 Captulo II Das Taxas do Poder de Polcia Art. 206 208 Seo I Da Taxa e Licena e Localizao (TLL) Art. 209 212 Subseo I Do Fato Gerador e do Clculo Art. 209 210 Subseo II Do Lanamento e do Pagamento Art. 211 Subseo III Das Infraes e das Penalidades Art. 212 Seo II Da Taxa de Fiscalizao do Funcionamento (TFF) Art. 213 215 Subseo I Do Fato Gerador e do Clculo Art. 213 Subseo II Do Lanamento e do Pagamento Art. 214 Subseo III Das Infraes e das Penalidades Art. 215

    Seo III Taxa de Licena Especial Art. 216 219 Subseo I Do Fato Gerador e do Clculo Art. 216 217 Subseo II Do Lanamento e do Pagamento Art. 218 Subseo III Das Infraes e das Penalidades Art. 219 Seo IV Da Taxa de Licena de Obras, Arruamentos

    e Loteamentos Art. 220 226 Subseo I Do Fato Gerador e do Clculo Art. 220 222 Subseo II Do Lanamento e do Pagamento Art. 223 225 Subseo III Das Infraes e das Penalidades Art. 226 Seo V Da Taxa de Vigilncia Sanitria Art. 227 230 Subseo I Do Fato Gerador e do Clculo Art. 227 Subseo II Do Lanamento e do Pagamento Art. 228 229 Subseo III Das Infraes e das Penalidades Art. 230

    Seo VI Da Taxa de Licena para Explorao de Atividades em Logradouros Pblicos Art. 231 236

    Subseo I Do Fato Gerador e do Clculo Art. 231 232 Subseo II Isenes Art. 233 Subseo III Do Lanamento e do Pagamento Art. 234 235 Subseo IV Das Infraes e das Penalidades Art. 236

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    Sexta-Feira31 de Outubro de 20086 - Ano IV - N 437

    N D I C E

    TTULO IV Da Contribuio de Melhoria Art. 237 242 Captulo nico Das Disposies Gerais Art. 237 242

    LIVRO TERCEIRO DOS PREOS PBLICOS, DAS RENDAS DIVERSAS

    E DAS CONTRIBUIES TTULO I Dos Preos Pblicos Art. 243 248 Captulo I Central de Abastecimento Art. 249 Captulo II Cemitrio Municipal Art. 250 Captulo III Uso de reas em Vias, Terrenos e Logradouros Pblicos Art. 251 252 Captulo IV Licena para Explorao dos Meios de Publicidade Art. 253 Captulo V Servios de Expediente Art. 254 Captulo VI Servios Diversos Art. 255 258

    TTULO II Das Rendas Diversas Art. 259 260

    TTULO III Das Contribuies Art. 261 268

    LIVRO QUARTO DA ADMINISTRAO TRIBUTRIA

    TTULO I Da Arrecadao Art. 269 270

    TTULO II Da Fiscalizao Art. 271 286 Captulo I Da Competncia do Alcance e das Atribuies Art. 271 280 Captulo II Do Sigilo Fiscal Art. 281 Captulo III Das Pessoas Obrigadas a Prestar Informaes Art. 282 283 Captulo IV Do Regime Especial de Fiscalizao Art. 284 Captulo V Da Cassao de Regimes ou Controles Especiais Art. 285 Captulo VI Arbitramento Art. 286

    TTULO III Das Certides Negativas Art. 287 291

    TTULO IV Da Dvida Ativa Art. 292 301 Captulo I Da Constituio e da Inscrio Art. 292 296 Captulo II Da Cobrana Art. 297 301

    TTULO V Cadastro dos Contribuintes Inadimplentes Art. 302 304

    Das Disposies Finais e Transitrias Art. 305 311

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    Sexta-Feira31 de Outubro de 2008

    7 - Ano IV - N 437

    N D I C E

    A N E X O S

    ANEXO ARTIGO DESCRIO I 126 TABELA GENRICA DE VALORES DE TERRENOS POR M II 126 TABELA DE TIPOS E PADRES DE CONSTRUO III 126 TABELA DE VALORES DE METRO QUADRADO DE CONSTRUO IV 126 ALQUOTAS DO IPTU

    V 126 TABELAS DE CORREO PARA VALOR DE TERRENO, CONFORME AS CARACTERSTICAS DO IMVEL

    VI 144 IMPOSTO SOBRE A TRANSMISSO DE BENS IMVEIS AVALIAO DO ITIV PARA IMVEIS RURAIS

    VII 145 IMPOSTO SOBRE A TRANSMISSO DE BENS IMVEIS ALQUOTAS APLICVEIS

    VIII 157 IMPOSTO SOBRE SERVIOS DE QUAQUER NATUREZA LISTA DE SERVIOS

    IX 169 IMPOSTO SOBRE SERVIOS DE QUAQUER NATUREZA ALQUOTAS DO IMPOSTO

    X 178 IMPOSTO SOBRE SERVIOS DE QUAQUER NATUREZA HIPTESES ONDE O IMPOSTO DEVIDO NO LOCAL DA PRESTAO XI 210 TAXA DE LICENA E LOCALIZAO XII 214 TAXA DE FISCALIZAO DO FUNCIONAMENTO

    XIII 222 TAXA DE LICENA DE EXECUO DE OBRAS E URBANIZAO DE REAS PARTICULARES TLE XIV 227 TAXA DE VIGILNCIA SANITRIA

    XV A 232 TAXA DE LICENA PARA EXPLORAO DE ATIVIDADES EM LOGRADOUROS PBLICOS COM. EVENTUAL OU AMBULANTE

    XV B 232 TAXA DE LICENA PARA EXPLORAO DE ATIVIDADES EM LOGRADOUROS PBLICOS - MEIOS DE PUBLICIDADE

    XVI 266 CONTRIBUIO PARA CUSTEIO DO SERVIO DE ILUMINAO PBLICA (CIP)

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    Sexta-Feira31 de Outubro de 20088 - Ano IV - N 437

    CDIGO TRIBUTRIO MUNICIPAL

    LEI COMPLEMENTAR N. 28, DE 31 DE OUTUBRO DE 2008

    Dispe sobre o Sistema Tributrio do Municpio de Santo Antnio de Jesus, Estado da Bahia e d outras providncias.

    A CMARA MUNICIPAL DE SANTO ANTNIO DE JESUS, ESTADO DA BAHIA, APROVOU E EU, PREFEITO DO MUNICPIO, SANCIONO A SEGUINTE LEI:

    DAS DISPOSIES PRELIMINARES

    Artigo 1. Esta Lei estabelece o Cdigo Tributrio do Municpio de Santo Antnio de Jesus.

    Artigo 2. O Cdigo Tributrio Municipal subordinado:

    I Constituio Federal; II ao Cdigo Tributrio Nacional, institudo pela Lei n. 5.172, de 25 de outubro

    de 1966 e demais diplomas legais federais complementares de normas gerais de Direito Tributrio;

    III s Resolues do Senado Federal; IV legislao estadual, nos limites da respectiva competncia.

    Artigo 3. A legislao tributria municipal compreende as leis, os decretos e as normas complementares que, no todo ou em parte, versem sobre os tributos que competem ao Municpio.

    Pargrafo nico. So normas complementares das leis e dos decretos: I portarias, instrues, avisos, ordens de servio, pareceres normativos e outros

    atos expedidos pelas autoridades administrativas; II prticas observadas reiteradamente pelas autoridades administrativas; III convnios celebrados pelo Municpio com as entidades da administrao

    direta ou indireta da Unio, do Estado e os consrcios com outros Municpios.

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    Sexta-Feira31 de Outubro de 2008

    9 - Ano IV - N 437

    Artigo 4. O Sistema Tributrio do Municpio composto de:

    I IMPOSTOS:a) sobre a propriedade predial e territorial urbana (IPTU); b) sobre servios de qualquer natureza (ISSQN); c) sobre a transmisso "Inter vivos" de bens imveis (ITIV);

    II TAXAS:a) decorrentes do exerccio do poder de polcia administrativa municipal; b) decorrentes da utilizao efetiva ou potencial de servio pblico, especfico e

    divisvel, prestado ao contribuinte ou posto a sua disposio;

    III CONTRIBUIO DE MELHORIA E CONTRIBUIO PARA CUSTEIO DA ILUMINAO PBLICA.

    Artigo 5. Os impostos municipais no incidem sobre:

    I o patrimnio ou servios da Unio, dos Estados e dos outros Municpios; II templos de qualquer culto; III patrimnio ou servios dos partidos polticos, inclusive suas fundaes, das

    entidades sindicais dos trabalhadores, das instituies de educao e de assistncia social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos estabelecidos no Artigo 14 da Lei Federal 5.172, de 25 de outubro de 1966, que dispe sobre o Cdigo Tributrio Nacional;

    IV livros, jornais, peridicos e o papel destinado a sua impresso. 1 O disposto neste artigo no exclui a atribuio que tiverem as entidades

    nele referidas, da condio de responsveis pelos tributos que lhes caiba reter na fonte e nem a dispensa de prtica de atos assecuratrios do cumprimento das obrigaes tributrias por terceiros.

    2 As entidades referidas neste artigo esto sujeitas ao pagamento de taxas e de contribuio de melhoria, ressalvadas as excees previstas nesta lei.

    3 O disposto no caput deste artigo, inciso I, extensivo s autarquias e as fundaes institudas e mantidas pelo Poder Pblico, no que se refere ao patrimnio e aos servios vinculados suas finalidades essenciais ou as delas decorrentes.

    4 O disposto no caput deste artigo, inciso I e no pargrafo anterior no se aplica ao patrimnio e aos servios relacionados com explorao de atividades econmicas regidas pelas normas aplicveis a empreendimentos privados ou em que haja contraprestao ou pagamento de preos ou tarifas pelo usurio, nem exonera o promitente comprador da obrigao de pagar imposto relativamente ao bem imvel.

    5 o disposto no caput deste artigo, incisos II e III compreende o patrimnio e os servios relacionados com as finalidades essenciais das entidades neles mencionados.

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    Sexta-Feira31 de Outubro de 200810 - Ano IV - N 437

    LIVRO PRIMEIRO

    DAS DISPOSIES GERAIS TTULO I

    DA OBRIGAO TRIBUTRIA CAPTULO I

    DA INSCRIO NO CADASTRO FISCAL

    Artigo 6. O cadastro fiscal do Municpio compreende:

    I cadastro imobilirio; II cadastro geral de atividades, que se desdobra em: a) cadastro das atividades dos estabelecimentos em geral; b) cadastro das atividades exercidas nos logradouros pblicos; c) cadastro simplificado. 1 O cadastro imobilirio tem por finalidade inscrever todas as unidades

    imobilirias existentes no Municpio. 2 O cadastro geral de atividades tem por finalidade inscrever toda pessoa

    jurdica, firma individual e profissional autnomo que estiver sujeito obrigao tributria principal ou acessria.

    3 O cadastro simplificado tem por finalidade inscrever as atividades de reduzido movimento econmico a ser definido em ato do Poder Executivo.

    4 Com base no cadastro fiscal podero ser estruturados cadastros especiais, inclusive de contribuintes cujas atividades se encontrem paralisadas ou que, deixando de funcionar, no providenciaram a baixa de suas atividades.

    5 A organizao e o funcionamento do cadastro fiscal sero disciplinados em ato do Poder Executivo.

    CAPTULO II DA INSCRIO E ALTERAES NO CADASTRO FISCAL

    Artigo 7. Toda pessoa fsica ou jurdica com atividade econmica no Municpio, permanente ou temporria, ainda que beneficiada pela imunidade constitucional ou iseno dos tributos e preos pblicos municipais, fica obrigada a requerer sua inscrio e alteraes no cadastro fiscal do Municpio, de acordo com as formalidades estabelecidas em ato do Poder Executivo.

    Pargrafo nico. O prazo da inscrio dever sempre preceder ao incio das atividades e o das alteraes ser de 30 (trinta) dias, a contar do ato ou fato que as motivaram.

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    Sexta-Feira31 de Outubro de 2008

    11 - Ano IV - N 437

    Artigo 8. Farse a inscrio e alteraes:

    I a requerimento do interessado ou seu mandatrio; II de ofcio, depois de expirado o prazo para inscrio ou alteraes dos dados

    da inscrio, aplicandose as penalidades de lei, observado o disposto na Lei de Uso do Solo, Cdigo de Polcia Administrativa, Plano Diretor de Desenvolvimento Municipal, Cdigo do Meio Ambiente, bem como demais normas pertinentes.

    Pargrafo nico. Considerase inscrito, a ttulo precrio, aquele que no obtiver resposta da autoridade administrativa, decorridos 30 (trinta) dias do seu pedido de inscrio, desde que cumpridas todas as formalidades exigidas no processo de inscrio.

    CAPTULO III DA BAIXA NO CADASTRO FISCAL

    Artigo 9. Farse a baixa da inscrio no cadastro fiscal do Municpio: I a requerimento do interessado ou seu mandatrio, obrigatria, quando do

    encerramento das atividades, pelos atos administrativos de carter normativo destinados a complementLa;

    II de ofcio, nos seguintes casos: a) comprovao da inexistncia de fato gerador da obrigao; b) erro ou falsidade na inscrio cadastral; c) duplicidade de inscrio.

    CAPTULO IV DO CANCELAMENTO NO CADASTRO FISCAL

    Artigo 10. Darse o cancelamento da inscrio por iniciativa da Administrao Tributria :

    I Quando ficar comprovado, atravs de diligncia fiscal, que o contribuinte no mais exerce atividade no endereo informado quando do cadastramento;

    II Aps transitar em julgado a sentena declaratria de falncia; III No encerramento definitivo das atividades, por motivos relacionados com a

    Lei de economia popular; IV Na falta de informaes econmicofiscais previstas na Legislao Tributria.

    Artigo 11. O Cancelamento da inscrio de ofcio ser precedido de notificao por edital publicado no Dirio Oficial do Municpio, identificandose o contribuinte e sua inscrio, concedendolhe o prazo de 30 (trinta) dias, para a regularizao da situao.

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    Sexta-Feira31 de Outubro de 200812 - Ano IV - N 437

    TTULO II DAS ISENES MUNICIPAIS

    Artigo 12. Compete ao Poder Executivo apresentar Cmara Municipal, que deliberar por maioria simples de voto, propostas para a concesso de iseno ou incentivos fiscais de quaisquer tributos de competncia do Municpio.

    1 As isenes ou incentivos fiscais sero concedidos a prazo certo. 2 O prazo de concesso do benefcio no poder ultrapassar a 04 (quatro)

    anos, vinculado ao trmino do perodo do mandato do Chefe do Poder Executivo que o props.

    3 O prazo referido no pargrafo anterior no se aplica s empresas enquadradas no programa de gerao de emprego e renda, que venham a se instalar no Municpio ou, se j instaladas, promovam ampliao de suas atividades, que podero gozar de prazo superior, desde que atendidas as condies estabelecidas em lei.

    4 A lei graduar a alquota e o prazo do benefcio de acordo com a capacidade de gerao de emprego e renda, a capacidade de agregar valor ao produto final e a no degradao do meio ambiente.

    5 Nenhuma pessoa fsica ou jurdica poder gozar de favor fiscal seno em virtude de lei fundada em razo de ordem pblica ou de interesse do Municpio e desde que no esteja em dbito com a Fazenda Municipal.

    6 O disposto no 2, no se aplica, ainda, s isenes previstas no art. 122, pargrafo terceiro do art. 211 e pargrafo segundo do art. 214 desta Lei. 7 Ficam revogadas todas as isenes que no atendam os critrios constantes nesta Lei.

    TTULO III DO PARCELAMENTO DO CRDITO TRIBUTRIO

    Artigo 13. A Fazenda Municipal pode conceder parcelamento de crditos tributrios e no tributrios, disciplinado por ato do Poder Executivo.

    Artigo 14. Os crditos sob cobrana judicial podem ser parcelados at a fase anterior destinao do bem hasta pblica.

    Artigo 15. A opo do contribuinte pelo parcelamento expressa renncia a qualquer defesa, recurso administrativo ou judicial, bem como desistncia dos j interpostos, relativamente aos dbitos fiscais includos no pedido.

    Artigo 16. Excluise a aplicao de multa por infrao sobre o valor declarado espontaneamente.

    Artigo 17. O contribuinte beneficiado com o parcelamento do dbito dever manter em dia os recolhimentos sob pena de cancelamento do benefcio.

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    Sexta-Feira31 de Outubro de 2008

    13 - Ano IV - N 437

    Artigo 18. A denncia espontnea do contribuinte, relativa a tributo vencido, no implicar o reconhecimento pelo fisco do dbito confessado, ficando assegurado a este ltimo o direito de cobrar qualquer diferena posteriormente apurada, acrescida das penalidades cabveis.

    Artigo 19. Salvo disposio de lei em contrrio, o parcelamento do crdito tributrio no exclui a incidncia de juros e multa.

    TTULO IV DAS INFRAES E DAS PENALIDADES

    CAPTULO I DAS INFRAES

    Artigo 20. Constitui infrao toda ao ou omisso, voluntria ou involuntria, que importe em inobservncia de preceitos estabelecidos ou disciplinados por lei ou pelos atos administrativos de carter normativo destinados a complementla.

    Artigo 21. As infraes sero apuradas mediante procedimento administrativofiscal.

    CAPTULO II DAS PENALIDADES

    SEO I AS ESPCIES DAS PENALIDADES

    Artigo 22. As infraes sero punidas com as seguintes penalidades, aplicveis separada ou cumulativamente:

    I multa; II perda de desconto, abatimento ou deduo; III cassao dos benefcios de iseno ou incentivos fiscais; IV revogao dos benefcios de anistia ou moratria; V sujeio a regime especial de fiscalizao; VI cassao de regimes ou controles especiais estabelecidos em benefcio de

    contribuintes ou de outras pessoas; VII cassao de permisses ou concesses obtidas.

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    Sexta-Feira31 de Outubro de 200814 - Ano IV - N 437

    SEO II DA APLICAO E GRADUAO DAS PENALIDADES

    Artigo 23. Compete autoridade administrativa, atendendo aos antecedentes do infrator, aos motivos determinantes da infrao e gravidade de suas conseqncias efetivas ou potenciais:

    I determinar a penalidade ou as penalidades aplicveis ao infrator; II fixar, dentro dos limites legais, a quantidade da penalidade aplicvel.

    Artigo 24. A autoridade fixar a multa partindo da penalidade bsica estabelecida para a infrao, majorandoa em razo de circunstncias agravantes ou qualificativas, provadas no respectivo processo.

    1 So circunstncias agravantes: I a reincidncia; II o fato do tributo, no lanado ou lanado em valor inferior ao devido, ter sido

    objeto de processo de consulta formalizado pelo infrator, cuja deciso j tenha passado em julgado;

    III qualquer circunstncia no classificada como sonegao, apropriao indbita, fraude ou conluio que demonstre artifcio doloso na prtica da infrao.

    2 - So circunstncias qualificativas: I a sonegao; II a apropriao indbita; III a fraude; IV o conluio.

    Artigo 25. A majorao da penalidade obedecer aos seguintes critrios:

    I nas infraes no qualificadas: a) ocorrendo apenas uma circunstncia agravante, exceto a reincidncia, a

    penalidade bsica ser aumentada de 10% (dez por cento); b) ocorrendo a reincidncia ou mais de uma circunstncia agravante, a

    penalidade bsica ser aumentada de 15% (quinze por cento); II nas infraes qualificadas, ocorrendo reincidncia ou mais de uma

    circunstncia qualificativa, a penalidade bsica ser majorada de 20% (vinte por cento).

    Pargrafo nico. No caso de multa proporcional ao valor do tributo, a majorao incidir apenas sobre a parte do valor do tributo atualizado monetariamente, em relao ao qual houver sido verificada a ocorrncia de circunstncia agravante ou qualificativa na prtica da respectiva infrao.

    Artigo 26. Caracterizase como reincidncia a prtica de nova infrao a um mesmo dispositivo ou de disposio idntica da legislao tributria municipal, por uma mesma pessoa, dentro de 05 (cinco) anos, contados da data em que houver passado em julgado, administrativamente, a deciso condenatria referente infrao anterior.

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    Sexta-Feira31 de Outubro de 2008

    15 - Ano IV - N 437

    Artigo 27. Apurandose, em um mesmo processo, a prtica de mais de uma infrao por uma mesma pessoa, natural ou jurdica, sero aplicadas, cumulativamente, as penalidades a elas cominadas.

    1 As faltas cometidas na emisso de um mesmo documento ou na feitura de um mesmo lanamento sero consideradas uma nica infrao, sujeita penalidade mais grave, dentre as previstas para elas.

    2 As infraes continuadas esto sujeitas a uma penalidade nica, com o aumento de 10% (dez por cento) para cada repetio da falta, no podendo o valor total exceder ao dobro da penalidade bsica.

    3 Consideramse continuadas as infraes quando se tratar de repetio de falta ainda no apurada ou que j seja objeto de processo, de cuja instaurao o infrator no tenha conhecimento, por meio de intimao ou outro ato administrativo.

    Artigo 28. Se no procedimento fiscal apurarse a responsabilidade de mais de uma pessoa, ser imposta a cada uma delas, em notificaes de lanamento ou autos de infrao separados, a penalidade relativa infrao que houver cometido.

    Artigo 29. No sero aplicadas penalidades aos que, enquanto prevalecer o entendimento, tiverem agido ou pago o tributo:

    I de acordo com interpretao fiscal constante de deciso irrecorrvel de ltima instncia administrativa, proferida em processo fiscal, se parte interessada;

    II de acordo com interpretao fiscal constante de atos normativos baixados pelas autoridades fazendrias competentes.

    Artigo 30. A aplicao da penalidade e o seu cumprimento no dispensam, em caso algum, o pagamento do tributo devido, nem prejudica a aplicao das penalidades cominadas, para o mesmo fato, pela legislao criminal.

    TTULO V DAS MULTAS E DOS JUROS DE MORA

    Artigo 31. O contribuinte que deixar de pagar o tributo, no prazo estabelecido no calendrio fiscal, ou for autuado em processo fiscal ou, ainda, intimado em decorrncia de lanamento de ofcio, ficar sujeito aos seguintes acrscimos legais:

    I multa de infrao: a) penalidade bsica; b) pena majorada; II multa de mora; III juros de mora. 1 A multa de infrao ser aplicada quando for apurada ao ou omisso

    do contribuinte que importe em inobservncia do disposto na legislao tributria. 2 A multa de mora ser calculada a partir do dia seguinte ao vencimento do

    tributo, razo de 0,33% (trinta e trs centsimos por cento) ao dia, limitada ao mximo de 20% (vinte por cento).

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    Sexta-Feira31 de Outubro de 200816 - Ano IV - N 437

    3 Os juros de mora sero contados a partir do ms seguinte ao do vencimento do tributo, razo de 1% (um por cento) ao mscalendrio ou frao, calculados data do seu pagamento.

    Artigo 32. Ato do Poder Executivo disciplinar o calendrio fiscal do municpio.

    Artigo 33. Ao sujeito passivo que efetuar o recolhimento espontneo do tributo no ser aplicada a multa por infrao.

    Pargrafo nico. No se considera espontneo o recolhimento efetuado aps o incio de qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalizao relacionados com a infrao.

    Artigo 34. Aos contribuintes notificados ou autuados, sero concedidos os seguintes descontos:

    I 80% (oitenta por cento) na multa de infrao, se o pagamento for efetuado no prazo de 10 (dez) dias a contar da intimao;

    II 70% (setenta por cento) na multa de infrao, se o pagamento for efetuado entre o 11 e o 20 dias a contar da intimao;

    III 60% (sessenta por cento) na multa de infrao, se o pagamento for efetuado entre o 21 e o 30 dias a contar da intimao;

    IV 50% (cinqenta por cento) na multa de infrao, se o pagamento for efetuado aps o prazo do inciso anterior e antes do julgamento de primeira instncia;

    V 30% (trinta por cento) na multa de infrao, se o pagamento for efetuado no prazo de 30 (trinta) dias aps o julgamento de primeira instncia, contando da cincia da deciso;

    VI 20% (vinte por cento) na multa de infrao, se o pagamento for efetuado antes do ajuizamento da ao de execuo do dbito tributrio.

    1 Os descontos sero concedidos sem prejuzo do pagamento dos demais acrscimos legais.

    2 O contribuinte que reconhecer parcialmente o dbito fiscal poder efetuar o pagamento da parte no impugnada gozando dos benefcios previstos neste artigo.

    3 Os descontos estabelecidos nos incisos deste artigo sero concedidos na hiptese do pagamento vista.

    4 Na hiptese do pagamento atravs de parcelamento, os descontos aplicados correspondero a 70% dos percentuais indicados nos incisos deste artigo.

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    Sexta-Feira31 de Outubro de 2008

    17 - Ano IV - N 437

    TTULO VI DO PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL

    CAPTULO I DAS DISPOSIES GERAIS

    SEO I DISPOSIES PRELIMINARES

    Artigo 35. O processo fiscal compreende o procedimento administrativo destinado a:

    I apurao de infraes legislao tributria municipal ou, no caso de convnio, a de outros Municpios;

    II decidir consulta para esclarecimento de dvidas relativas ao entendimento e aplicao da legislao tributria;

    III julgamento de impugnaes e recursos ou a execuo administrativa das respectivas decises;

    IV outras situaes que a lei determinar. Pargrafo nico. No processo administrativo fiscal sero observadas as normas

    constantes em regulamento.

    SEO II DOS ATOS E TERMOS PROCESSUAIS

    Artigo 36. Os atos e termos processuais, quando a lei no prescrever forma determinada, contero somente o indispensvel sua finalidade.

    1 Os atos e termos sero datilografados, digitados ou escritos em tinta indelvel, no vernculo, sem espaos em branco, bem como sem entrelinhas, emendas, rasuras e borres no ressalvados.

    2 Todas as folhas dos processos sero numeradas e rubricadas, em ordem cronolgica de eventos e juntada.

    3 As peties devero ser apresentadas na Secretaria por onde correr o processo, mediante comprovante de entrada.

    SEO III DOS PRAZOS

    Artigo 37. Os prazos fluiro a partir da data de cincia e sero contnuos, excluindose na sua contagem o dia do incio e incluindose o do vencimento.

    Pargrafo nico. Os prazos s se iniciam ou vencem em dia de expediente normal no rgo em que corra o processo ou devam ser praticados os atos.

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    Sexta-Feira31 de Outubro de 200818 - Ano IV - N 437

    SEO IV DA INTIMAO

    Artigo 38. Farse a intimao:

    I pelo autor do procedimento, provada com a assinatura do sujeito passivo, seu mandatrio ou preposto, ou, no caso de recusa, com declarao escrita do fato;

    II por via postal, telegrfica, FAX, correio eletrnico (email), ou similar, com prova de recebimento;

    III atravs do Dirio Oficial do Municpio.

    Artigo 39. Considerarse feita a intimao:

    I na data da cincia do intimado; II na data aposta no aviso de recebimento pelo destinatrio ou por quem, em

    seu nome, receba a intimao, se por via postal ou telegrfica; III na data constante da confirmao do recebimento do fax, correio

    eletrnico ou similar; IV dez dias aps a publicao ou afixao do edital, conforme o meio

    utilizado. Pargrafo nico. Omitida a data no aviso de recebimento a que se refere o inciso

    II, considerarse feita a intimao: a) quinze dias aps sua entrega agncia postal; b) na data constante do carimbo da agncia postal que proceder a devoluo

    do aviso de recebimento, se anterior ao prazo previsto no inciso anterior.

    Artigo 40. A intimao conter obrigatoriamente:

    I a qualificao do intimado; II a finalidade da intimao; III o prazo e o local para seu atendimento; IV a assinatura do servidor competente e a indicao do seu cargo ou funo

    e o nmero da matrcula.

    Artigo 41. Prescinde de assinatura a intimao emitida por processo eletrnico com prova de recebimento.

    SEO V DO PREPARO DO PROCESSO

    Artigo 42. O preparo do processo ser efetuado na repartio, na forma e pela autoridade administrativa a serem definidas em ato do Poder Executivo.

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    Sexta-Feira31 de Outubro de 2008

    19 - Ano IV - N 437

    CAPTULO II DO PROCESSO CONTENCIOSO

    SEO I DA DISPOSIO GERAL

    Artigo 43. O processo fiscal, para apurao de infraes, ter por base a notificao de lanamento ou o auto de infrao, conforme a verificao da falta resulte, respectivamente, de verificao no mbito interno da repartio ou decorra de ao fiscal direta.

    SEO II DO INCIO DO PROCEDIMENTO

    Artigo 44. O procedimento fiscal ter incio com:

    I a lavratura do termo de incio da fiscalizao, procedida por agente fiscal; II o primeiro ato de ofcio, escrito, praticado por servidor competente,

    cientificando o sujeito passivo, seu representante ou preposto, da obrigao tributria; III a lavratura de termo de apreenso de mercadorias se for o caso, notas

    fiscais, livros ou quaisquer documentos em uso ou j arquivados.

    Artigo 45. O incio do procedimento exclui a espontaneidade do sujeito passivo em relao aos atos praticados que o precederem.

    Pargrafo nico. Os efeitos deste artigo alcanam, independentemente de intimao, os demais envolvidos nas infraes apuradas no decorrer da ao fiscal.

    SEO III DA FORMALIZAO DA EXIGNCIA DO CRDITO TRIBUTRIO

    Artigo 46. A exigncia do crdito tributrio ser formalizada em notificao de lanamento ou auto de infrao, distintos para cada tributo.

    SEO IV DA NOTIFICAO DE LANAMENTO

    Artigo 47. A notificao de lanamento ser feita, de ofcio, pela Secretaria Municipal responsvel pela administrao do tributo, atravs de ato escrito, praticado por servidor competente.

    1 A notificao de lanamento conter, obrigatoriamente:

    I a qualificao do notificado; II o valor do crdito tributrio e o prazo para recolhimento ou impugnao; III a disposio legal infringida e a penalidade aplicvel, quando for o caso; IV a descrio do fato;

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    Sexta-Feira31 de Outubro de 200820 - Ano IV - N 437

    V a assinatura do chefe do rgo ou de outro funcionrio autorizado, desde que classificado como agente fiscal, a indicao do seu cargo ou funo e o nmero de matrcula.

    2 Prescinde de assinatura a notificao de lanamento emitida por processo eletrnico.

    SEO V DO AUTO DE INFRAO

    Artigo 48. A exigncia do crdito tributrio, em decorrncia da ao fiscal direta do agente fiscal, ser sempre formalizada em auto de infrao.

    Artigo 49. O auto de infrao ser lavrado, privativamente, por agente fiscal e conter obrigatoriamente:

    I a qualificao do autuado; II o local, a data e a hora da lavratura; III a descrio do fato; IV o enquadramento legal e a penalidade aplicvel; V a determinao da exigncia e a intimao para cumpri-la ou impugnla

    no prazo de 30 (trinta) dias; VI a assinatura do autuante, a indicao de seu cargo ou funo e o nmero

    da matrcula. 1 O auto de infrao ser submetido assinatura do autuado, seu

    representante ou preposto e, no caso de recusa, com declarao escrita do fato. 2 No caso de recusa, aps declarao escrita do fato, a intimao ser

    efetuada nas demais formas previstas nesta Lei.

    Artigo 50. As alteraes no auto de infrao, resultantes de informao fiscal, diligncia ou percia, sero consignadas em termo complementar, cuja cpia ser entregue ao autuado.

    Artigo 51. Durante o prazo para impugnao, ser facultado ao autuado ou seu mandatrio, vistas ao processo, no recinto da repartio, bem como o fornecimento de cpia, se assim for requerido.

    Pargrafo nico. Os documentos que instrurem o processo podero ser restitudos em qualquer fase, a requerimento do sujeito passivo, desde que a medida no prejudique a instruo e deles fiquem cpias autenticadas no processo.

    Artigo 52. As omisses ou irregularidades do auto de infrao no importaro em nulidade quando estiverem presentes elementos suficientes para determinar, com segurana, a infrao e o infrator, desde que as falhas no se constituam em vcio insanvel.

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    Sexta-Feira31 de Outubro de 2008

    21 - Ano IV - N 437

    Artigo 53. Na hiptese de arbitramento, ser obrigatria a lavratura de termo de fiscalizao circunstanciado, em que o agente fiscal indicar, de modo claro e preciso, os critrios que adotou para arbitrar a base de clculo do tributo.

    Artigo 54. Na hiptese de embarao ao fiscal, ser obrigatria a lavratura de auto de infrao circunstanciado, no qual o agente fiscal indicar os fatos que originaram a autuao, anexando cpia do termo de incio de ao fiscal ou intimao no atendidas.

    Artigo 55. O servidor que verificar a ocorrncia de infrao legislao tributria e no for competente para formalizar a exigncia , comunicar o fato, em representao circunstanciada, a seu chefe imediato, que adotar as providncias cabveis junto ao rgo fiscal competente.

    SEO VI DA IMPUGNAO

    Artigo 56. A impugnao da exigncia, apresentada repartio preparadora no prazo de 30 (trinta) dias, a contar da cincia do impugnante, instaura a fase contenciosa do procedimento.

    1 No caso de auto de infrao complementar ou de qualquer modificao no lanamento, ser devolvido o prazo para impugnao adicional ao fato novo.

    2 A impugnao ser formulada por escrito e instruda com os documentos em que se fundamentar.

    Artigo 57. A autoridade preparadora, definida em regimento interno, poder discordar de exigncia no impugnada, em despacho fundamentado, o qual ser submetido ao Secretrio da pasta a que estiver vinculada a Fazenda Municipal.

    SEO VII DA COMPETNCIA PARA JULGAMENTO

    Artigo 58. O julgamento do processo compete:

    I Em primeira instncia, por junta de julgamento, composta pelo Secretrio Municipal da Fazenda, que a presidir e mais dois servidores do prprio rgo; II Em ltima instncia, ao Conselho Municipal de Contribuintes. Pargrafo nico Enquanto no for criado o Conselho Municipal de Contribuintes, o julgamento em segunda instncia caber ao Prefeito Municipal.

    Artigo 59. Compete ao Prefeito Municipal decidir sobre as propostas de aplicao de eqidade apresentadas pelo Conselho Municipal de Contribuintes.

    Artigo 60. No cabe pedido de reconsiderao de deciso prolatada em ltima instncia.

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    Sexta-Feira31 de Outubro de 200822 - Ano IV - N 437

    SEO VIII DA EQIDADE

    Artigo 61. As propostas de aplicao de eqidade apresentadas pelo Conselho Municipal de Contribuintes atendero s caractersticas pessoais ou materiais da espcie julgada e sero restritas dispensa total ou parcial de penalidade pecuniria, exclusivamente nos casos em que no houver reincidncia, sonegao, apropriao indbita, fraude ou conluio.

    Artigo 62. O rgo preparador dar cincia ao sujeito passivo da deciso do Prefeito Municipal, intimandoo, quando for o caso, a cumpri-la, no prazo de 30 (trinta) dias.

    SEO IX DA EFICCIA E EXECUO DAS DECISES

    Artigo 63. So definitivas as decises:

    I de primeira instncia, esgotado o prazo para recurso voluntrio, sem que tenha sido interposto;

    II de ltima instncia. Pargrafo nico. Ser tambm definitiva a deciso de primeira instncia, na

    parte que no for objeto de recurso voluntrio.

    Artigo 64. A deciso definitiva contrria ao sujeito passivo ser cumprida no prazo de 30 (trinta) dias, contados da cincia.

    1 A quantia depositada do crdito tributrio ser convertida em renda se o sujeito passivo no comprovar, no prazo de 30 (trinta) dias, a propositura de ao judicial.

    2 Se o valor depositado no for suficiente para cobrir o crdito tributrio, aplicarse a cobrana do remanescente o disposto no caput deste artigo.

    3 Na hiptese do valor depositado exceder o exigido, a autoridade promover a restituio da quantia excedente, na forma do artigo 86, inciso I.

    CAPTULO III DO PROCESSO DE CONSULTA

    Artigo 65. O sujeito passivo poder formular, em nome prprio, consulta sobre situaes concretas e determinadas, no que tange interpretao e aplicao da legislao tributria municipal.

    Pargrafo nico. Os rgos da administrao pblica e as entidades representativas de categorias econmicas ou profissionais tambm podero formular consulta.

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    Sexta-Feira31 de Outubro de 2008

    23 - Ano IV - N 437

    Artigo 66. A consulta ser decidida no prazo de 60 (sessenta) dias.

    Artigo 67. No poder ser adotado nenhum procedimento fiscal, em relao espcie consultada, contra o consulente que agir em conformidade com a resposta consulta por ele formulada, bem como enquanto durar o prazo para que a autoridade administrativa decida em relao consulta formulada.

    Artigo 68. No produzir efeito a consulta formulada:

    I por quem tiver sido intimado a cumprir obrigaes relativas ao fato objeto da consulta;

    II por quem estiver sob procedimento fiscal iniciado para apurar fatos que se relacionem com a matria consultada;

    III quando o fato j houver sido objeto de deciso anterior, ainda no modificada, proferida em consulta ou litgio em que tenha sido parte o consulente;

    IV quando o fato estiver disciplinado em ato normativo publicado antes de sua apresentao;

    V quando o fato estiver definido ou declarado em disposio literal na legislao tributria;

    VI quando o fato for definido como crime ou contraveno penal; VII quando no descrever, completa e exatamente, a hiptese a que se referir,

    ou no contiver os elementos necessrios sua soluo, salvo se a inexatido ou omisso for escusvel, a critrio da autoridade julgadora.

    1 Compete autoridade julgadora declarar a ineficcia da consulta. 2 No cabe recurso da deciso que declarar a consulta ineficaz.

    Artigo 69. Depois de conclusa a consulta, dever o consulente ser informado quanto ao contedo da deciso da autoridade administrativa competente, tendo, a partir desse comunicado, 30 (trinta) dias para tomar as providncias cabveis, sem sofrer nenhuma penalidade.

    CAPTULO IV DA SUSPENSO DO CRDITO TRIBUTRIO

    Artigo 70. Suspendem a exigibilidade do crdito tributrio:

    I a moratria; II o depsito do seu montante integral; III as reclamaes e os recursos nos termos deste Cdigo; IV a concesso de medida liminar em mandado de segurana. Pargrafo nico. O disposto neste artigo no dispensa o cumprimento das

    obrigaes acessrias dependentes da obrigao principal cujo crdito seja suspenso ou dela conseqentes.

    Artigo 71. Constitui moratria a concesso, mediante lei especfica, de novo prazo ao sujeito passivo, aps o vencimento do prazo originalmente assinalado para o pagamento do crdito tributrio.

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    Sexta-Feira31 de Outubro de 200824 - Ano IV - N 437

    1o A moratria somente abrange os crditos definitivamente constitudos data da lei ou do despacho que a conceder, ou cujo lanamento j tenha sido iniciado quela data por ato regularmente notificado ao sujeito passivo.

    2o A moratria no aproveita os casos de dolo, fraude ou simulao do sujeito passivo ou de terceiro em benefcio daquele.

    Artigo 72. A moratria ser concedida em carter geral ou individual, por despacho da autoridade administrativa competente, desde que autorizada por lei municipal.

    Pargrafo nico. A lei concessiva da moratria pode circunscrever expressamente a sua aplicabilidade a determinada rea do Municpio ou a determinada classe ou categoria de sujeitos passivos.

    Artigo 73. A lei que conceder a moratria especificar, sem prejuzo de outros requisitos:

    I o prazo de durao do favor; II as condies da concesso; III os tributos alcanados pela moratria; IV o nmero de prestaes e seus vencimentos, dentro do prazo estabelecido,

    podendo se fixar prazos para cada um dos tributos considerados; V garantias.

    Artigo 74. Salvo disposio de lei em contrrio, a moratria somente abrange os crditos definitivamente constitudos data da lei ou do despacho que a conceder, ou cujo lanamento j tenha sido efetuado quela data por ato regularmente notificado ao sujeito passivo.

    Artigo 75. A concesso da moratria em carter individual no gera direito adquirido e ser revogada de ofcio sempre que se apurar que o beneficiado no satisfez ou deixou de satisfazer as condies ou no cumpriu ou deixou de cumprir os requisitos para concesso do favor, cobrandose o crdito acrescido dos encargos legais:

    I com imposio de penalidade cabvel, nos casos de dolo ou simulao do beneficiado ou de terceiro em benefcio daquele;

    II sem imposio de penalidade, nos demais casos. 1 No caso do inciso I deste artigo, o tempo decorrido entre a concesso da

    moratria e sua revogao no se computa para efeito da prescrio do direito cobrana do crdito.

    2 No caso do inciso II deste artigo, a revogao s pode ocorrer antes de prescrito o referido direito.

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    Sexta-Feira31 de Outubro de 2008

    25 - Ano IV - N 437

    Artigo 76. O sujeito passivo poder efetuar o depsito do montante integral ou parcial da obrigao tributria:

    I quando preferir o depsito consignao judicial; II para atribuir efeito suspensivo: a) consulta formulada na forma deste Cdigo; b) a qualquer outro ato por ele impetrado, administrativa ou judicialmente,

    visando a modificao, extino ou excluso total ou parcial da obrigao tributria.

    Artigo 77. A lei municipal poder estabelecer hipteses de obrigatoriedade de depsito prvio:

    I para garantia de instncia, na forma prevista nas normas processuais deste Cdigo;

    II como garantia a ser oferecida pelo sujeito passivo, nos casos de compensao;

    III como concesso por parte do sujeito passivo, nos casos de transao; IV em quaisquer outras circunstncias nas quais se fizer necessrio resguardar os

    interesses do fisco.

    Artigo 78. A importncia a ser depositada corresponder ao valor integral do crdito tributrio apurado:

    I pelo fisco, nos casos de: a) lanamento direto; b) lanamento por declarao; c) alterao ou substituio do lanamento original, qualquer que tenha sido a

    sua modalidade; d) aplicao de penalidades pecunirias. II pelo prprio sujeito passivo, nos casos de: a) lanamento por homologao; b) retificao da declarao, nos casos de lanamento por declarao, por

    iniciativa do prprio declarante; c) confisso espontnea da obrigao, antes do incio de qualquer

    procedimento fiscal. III na deciso administrativa desfavorvel, no todo ou em parte, ao sujeito

    passivo; IV mediante estimativa ou arbitramento procedido pelo fisco, sempre que no

    puder ser determinado o montante integral do crdito tributrio.

    Artigo 79. Considerarse suspensa a exigibilidade do crdito tributrio, a partir da data da efetivao do depsito na Tesouraria da Prefeitura, observado o disposto no artigo seguinte.

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    Sexta-Feira31 de Outubro de 200826 - Ano IV - N 437

    Artigo 80. O depsito poder ser efetuado nas seguintes modalidades:

    I em moeda corrente do pas; II por cheque; III em ttulos da dvida pblica municipal. Pargrafo nico. O depsito efetuado por cheque somente suspende a

    exigibilidade do crdito tributrio com o resgate deste pelo sacado.

    Artigo 81. Cabe ao sujeito passivo, por ocasio da efetivao do depsito, especificar qual o crdito tributrio ou a sua parcela, quando este for exigido em prestaes, por ele abrangido.

    Pargrafo nico. A efetivao do depsito no importa em suspenso de exigibilidade do crdito tributrio:

    I quando parcial, das prestaes vincendas em que tenha sido decomposto; II quando total, de outros crditos referentes ao mesmo ou a outros tributos ou

    penalidades pecunirias.

    Artigo 82. Cessam os efeitos suspensivos relacionados com a exigibilidade do crdito tributrio:

    I pela extino do crdito tributrio, por qualquer das formas previstas neste Cdigo;

    II pela excluso do crdito tributrio, por qualquer das formas previstas neste Cdigo;

    III pela deciso administrativa desfavorvel, no todo ou em parte; IV pela cassao da medida liminar concedida em mandado de segurana.

    CAPTULO V DO PAGAMENTO E DA RESTITUIO

    Artigo 83. O pagamento de tr ibutos e rendas municipais efetuado em moeda corrente ou cheques, dentro dos prazos estabelecidos em ato do Poder Executivo.

    1 O crdito pago por cheque somente se considera ext into com o resgate deste pelo sacado.

    2 O pagamento poder ser efetuado em qualquer estabelecimento autorizado por ato executivo.

    Artigo 84. O crdito no integralmente pago no vencimento acrescido de mul ta e juros de mora, seja qual for o motivo determinante da fal ta, sem prejuzo da imposio das penal idades cabveis e da apl icao de quaisquer medidas de garantia previs tas nesta Lei ou em lei tr ibutria.

    1 A mul ta pela impontual idade no pagamento ser de 0,33% ao dia, l im itada a 20%.

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    Sexta-Feira31 de Outubro de 2008

    27 - Ano IV - N 437

    2 Os juros de mora so calculados taxa de 1% (um por cento) ao ms ou frao, contado a part ir do ms seguinte ao vencimento.

    3 O disposto neste artigo no se apl ica na pendncia de consul ta formulada pelo devedor dentro do prazo legal para pagamento do crdito.

    Artigo 85. O Poder Executivo poder conceder desconto pela antecipao do pagamento, nas condies que estabelecer o regulamento, l im itado a 20% (vinte por cento).

    Artigo 86 O contr ibuinte ter direi to resti tuio total ou parcial do tr ibuto, seja qual for a modal idade de pagamento, nos seguintes casos:

    I cobrana ou pagamento espontneo, de tr ibuto indevido ou maior que o devido, em face da legislao tr ibutria municipal ou de natureza e circunstncias materiais do fato gerador efetivamente ocorr ido; I I erro na identi ficao do sujei to passivo, na determinao da al quota apl icvel , no clculo do montante do dbito ou na elaborao ou conferncia de qualquer documento relativo ao pagamento; I I I reforma, anulao, revogao ou resciso de deciso condenatria. 1 O pedido de restituio ser instrudo com os documentos

    originais que comprovem a ilegal idade ou irregularidade do pagamento. 2 Os valores da restituio a que alude o caput deste artigo

    sero atual izados monetariamente, a partir da data do efetivo recolhimento.

    Artigo 87. A resti tuio de tr ibutos que comportem, por natureza, transferncia do respectivo encargo financeiro, somente ser fe ita a quem prove haver assumido o referido encargo, ou no caso de tlo transferido a terceiro, estar por este expressamente autorizado a recebla.

    Artigo 88. A resti tuio total ou parcial do tr ibuto d lugar devoluo, na mesma proporo, dos juros de mora e das penal idades pecunirias , salvo as infraes de carter formal no prejudicadas pela causa da resti tuio.

    Artigo 89. O direito de pleitear restitu io total ou parcial do tr ibuto se extingue com o decurso do prazo de 5 (cinco) anos contados do efetivo pagamento.

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    Sexta-Feira31 de Outubro de 200828 - Ano IV - N 437

    CAPTULO VI DA COMPENSAO E TRANSAO

    Artigo 90. A compensao de crditos tributrios com crditos lquidos e certos, vencidos ou vincendos do sujeito passivo, poder ser efetivada pela autoridade competente, mediante a demonstrao, em processo, da satisfao total dos crditos da Fazenda Pblica Municipal, sem antecipao de suas obrigaes.

    1 competente para autorizar a compensao o titular da Fazenda Pblica Municipal, mediante fundamentado despacho em processo regular.

    2 Sendo o valor do crdito do contribuinte inferior ao seu dbito, o saldo apurado poder ser objeto de parcelamento, obedecidas as normas vigentes. 3 Sendo o crdito do contribuinte superior ao dbito, a diferena em seu

    favor ser paga de acordo com as normas de administrao financeira vigentes. 4 Sendo vincendo o crdito do sujeito passivo, seu montante ser reduzido

    de 1% (um por cento) por ms que decorrer entre a data da compensao e a do vencimento.

    5 vedada a compensao mediante o aproveitamento de tributo, objeto de contestao judicial pelo sujeito passivo, antes do trnsito em julgado da respectiva deciso judicial. 6 Nos casos de pagamento indevido ou a maior de tributos de competncia municipal facultado, tambm, ao contribuinte, a compensao do valor no recolhimento do mesmo tributo correspondente a perodos subseqentes, desde que observado o 1 deste artigo.

    Artigo 91. Fica o Executivo Municipal autorizado, sob condies e garantias especiais, a efetuar transao, judicial e extrajudicial, com o sujeito passivo de obrigao tributria para, mediante concesses mtuas, resguardados os interesses municipais, terminar litgio e extinguir o crdito tributrio.

    Pargrafo nico. A transao a que se refere este artigo ser autorizada pelo titular da Fazenda Pblica Municipal, ou pela Procuradoria Geral do Municpio quando se tratar de transao judicial, em parecer fundamentado e limitarse dispensa, parcial ou total, dos acrscimos legais referentes multa de infrao, multa de mora, juros e encargos da dvida ativa, quando:

    I o montante do tributo tenha sido fixado por estimativa ou arbitramento; II a incidncia ou o critrio de clculo do tributo for matria controversa;

    III ocorrer erro ou ignorncia escusvel do sujeito passivo quanto matria de fato; IV ocorrer conflito de competncia com outras pessoas de direito pblico interno;

    V a demora na soluo normal do litgio seja onerosa ou temerria ao Municpio.

    Artigo 92. Para que a transao seja autorizada necessria a justificao, em processo regular, caso a caso, do interesse da Administrao no fim da lide, no podendo a liberdade atingir o principal do crdito tributrio atualizado, nem o valor da multa fiscal por infrao dolosa ou reincidncia.

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    Sexta-Feira31 de Outubro de 2008

    29 - Ano IV - N 437

    CAPTULO VII DA REMISSO

    Artigo 93. Fica o Prefeito Municipal autorizado a conceder, por despacho fundamentado, remisso total ou parcial do crdito tr ibutrio , atendendo:

    I diminuta importncia do crdito tr ibutrio; II demais condies fixadas em lei. Pargrafo nico. A concesso referida neste artigo no gera direi to

    adquir ido e ser revogada de ofcio sempre que se apure que o beneficirio no satisfazia ou deixou de satis fazer as condies ou no cumpriu ou deixou de cumprir os requis itos necessrios sua obteno, sem preju zo da apl icao das penal idades cabveis nos casos de dolo ou simulao do beneficirio.

    CAPTULO VIII DA PRESCRIO E DECADNCIA

    Artigo 94. A ao para cobrana do crdito tr ibutrio prescreve em 5 (cinco) anos, contados da data de sua consti tuio defin it iva.

    Artigo 95. A prescrio se interrompe:

    I pela citao pessoal feita ao devedor; I I pelo protesto fei to ao devedor; I I I por qualquer ato judicial que consti tua em mora o devedor; IV por qualquer ato inequvoco, ainda que extrajudicial , que

    importe em reconhecimento do dbito pelo devedor; V durante o prazo da moratria concedida at a sua revogao em caso de dolo ou simulao do beneficirio ou de terceiro por aquele.

    Artigo 96. O direito de a Fazenda Municipal constitu ir o crdito tr ibutrio decai aps 5 (cinco) anos, contados :

    I do primeiro dia do exerccio seguinte quele em que o lanamento poderia ter s ido efetuado;

    II da data em que se tornar definitiva a deciso que houver anulado, por vcio formal, o lanamento anteriormente efetuado.

    Pargrafo nico. O direito a que se refere este artigo se extingue definitivamente com o decurso do prazo nele previsto, contado da data em que tenha sido iniciada a constituio do crdito tributrio, pela notificao ao sujeito passivo de qualquer medida preparatria indispensvel ao lanamento.

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    Sexta-Feira31 de Outubro de 200830 - Ano IV - N 437

    CAPTULO IX DAS DEMAIS FORMAS DE EXTINO DO CRDITO

    TRIBUTRIO

    Artigo 97. Extingue o crdito tributrio a deciso administrativa ou judicial que expressamente, em conjunto ou isoladamente:

    I declare a irregularidade de sua constituio; II reconhea a inexistncia da obrigao que lhe deu origem; III exonere o sujeito passivo do cumprimento da obrigao; IV declare a incompetncia do sujeito ativo para exigir o cumprimento da

    obrigao. 1 Extinguem, ainda, o crdito tributrio: a) a deciso administrativa irreformvel, assim entendida a definitiva na

    rbita administrativa que no mais possa ser objeto de ao anulatria; b) a deciso judicial passada em julgado. 2 Enquanto no tornada definitiva a deciso administrativa ou passada em julgado a deciso judicial, continuar o sujeito passivo obrigado aos termos da legislao tributria, ressalvadas as hipteses de suspenso da exigibilidade do crdito previstas no art. 70 desta Lei. 3 Extinguindo o crdito tributrio nos termos previstos neste artigo, o crdito

    extinto dever ser excludo do cadastro do contribuinte, por iniciativa do agente administrativo.

    Artigo 98. Extingue ainda o crdito tributrio a converso em renda de depsito em dinheiro previamente efetuado pelo sujeito passivo:

    I para garantia de instncia; II em decorrncia de qualquer outra exigncia da legislao tributria. Pargrafo nico. Convertido o depsito em renda, o saldo porventura

    apurado contra ou a favor do fisco, ser exigido ou restitudo da seguinte forma: I a diferena a favor da Fazenda Pblica Municipal ser exigida atravs de notificao direta publicada ou entregue pessoalmente ao sujeito passivo, na forma e nos prazos previstos nesta Lei; II o saldo a favor do contribuinte ser restitudo de ofcio, independente de

    prvio protesto, na forma estabelecida para as restituies totais ou parciais do crdito tributrio.

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    Sexta-Feira31 de Outubro de 2008

    31 - Ano IV - N 437

    CAPTULO X Da Nulidade

    Artigo 99. So nulos: I as intimaes que no contiverem os elementos essenciais ao cumprimento

    de suas finalidades; II os atos e termos lavrados por pessoa incompetente; III os despachos e decises proferidas por autoridade incompetente ou com

    cerceamento do direito de defesa; IV a notificao de lanamento e o auto de infrao que no contenham

    elementos suficientes para determinar, com segurana, a infrao e o infrator.

    Artigo 100. A nulidade de qualquer ato s prejudica os posteriores que dele diretamente dependam ou sejam conseqncia.

    Artigo 101. A autoridade administrativa, ao declarar a nulidade, indicar quais os atos atingidos, ordenando as providncias necessrias ao prosseguimento ou soluo do processo.

    Artigo 102. As omisses e incorrees e inexatides materiais diferentes das previstas nesta Lei no importaro em nulidade e sero sanadas quando resultarem em prejuzo para a defesa do sujeito passivo, salvo se este lhes houver dado causa ou quando no influrem na soluo do litgio.

    Pargrafo nico. A falta de intimao estar sanada, desde que o sujeito passivo comparea para praticar o ato ou para alegar a omisso, considerandose a intimao como realizada a partir desse momento.

    Artigo 103. So competentes para declarar a nulidade prevista nesta Lei:

    I a autoridade preparadora, com relao aos atos de sua competncia; II o Conselho Municipal de Contribuintes.

    CAPTULO XI Das Disposies Especiais

    Artigo 104. A proposio pelo sujeito passivo de ao judicial, importar em renncia ao direito de recorrer na esfera administrativa e desistncia do recurso acaso interposto.

    Artigo 105. Durante a vigncia de medida judicial que determinar a suspenso da cobrana do tributo ou contribuio, no ser instaurado procedimento fiscal contra o sujeito passivo favorecido pela deciso relativamente matria sobre que versar a ordem de suspenso.

    Pargrafo nico. Para evitar a decadncia, poder ser autorizado a constituio do lanamento que ter a sua exigibilidade suspensa at o trnsito em julgado da questo.

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    Sexta-Feira31 de Outubro de 200832 - Ano IV - N 437

    CAPTULO XII DO CONSELHO MUNICIPAL DE CONTRIBUINTES

    Artigo 106. O Conselho Municipal de Contribuintes (CMC), rgo autnomo e auxiliar da administrao fazendria competente para:

    I processar e julgar em segunda instncia administrativa e forma contraditria os litgios decorrentes de lanamento de tributos e aplicao de penalidades;

    II opinar, por solicitao do Secretrio Municipal da Fazenda, sobre questes de fato, em matria tributria;

    III Sugerir ao Secretrio Municipal da Fazenda, medidas para o aperfeioamento do sistema tributrio;

    IV Elaborar ou modificar o seu Regimento Interno, o qual dever ser submetido aprovao do Secretrio Municipal da Fazenda para deliberao do Chefe do Poder Executivo.

    1 O Conselho Municipal de Contribuintes (CMC) tem a seguinte estrutura orgnica:

    I Cmara de Julgamento; II Servio de Administrao; III Assessoria Jurdica. 2 A Cmara de Julgamento ser composta de 07 (sete) conselheiros e

    respectivos suplentes, nomeados pelo Prefeito, indicados por cada instituio, em lista trplice, dentre cidados de ilibada conduta e comprovada experincia em assuntos tributrios.

    3 Os membros do Conselho exercero o mandato por 02 (dois) anos, com direito a reconduo.

    4 A Cmara de Julgamento ter um presidente, um relator e cinco membros, escolhidos dentre os conselheiros para atuar nos processos de julgamento, podendo alternarse nas funes.

    5 Os membros e respectivos suplentes sero escolhidos dentre os representantes:

    I da Fazenda Municipal, entre os servidores municipais ativos, de comprovada experincia na matria tributria;

    II dos contribuintes: a) pela Associao Comercial e Industrial de Santo Antnio de Jesus (ACISAJ); b) pelo Conselho Regional de Contabilidade (CRC); c) pela Ordem dos Advogados da Bahia (OAB). 6 O Servio de Administrao do Conselho Municipal de Contribuintes

    rgo responsvel pelo funcionamento administrativo, dirigido pelo Presidente da Cmara de Julgamento, com atribuies estabelecidas no Regimento Interno.

    7 A Assessoria Jurdica rgo de assessoramento em matria jurdicotributria, que dar assistncia junto a Cmara de Julgamento.

    Artigo 107. O Poder Executivo regulamentar a instalao do Conselho Municipal de Contribuintes.

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    Sexta-Feira31 de Outubro de 2008

    33 - Ano IV - N 437

    Artigo 108. At a instalao do Conselho Municipal de Contribuintes, a competncia para julgamento em segunda e ltima instncia ser do Prefeito Municipal.

    Artigo 109. O disposto nesta Lei no prejudicar a validade dos atos praticados na vigncia da legislao anterior.

    LIVRO SEGUNDO DA TRIBUTAO MUNICIPAL

    TTULO I DOS TRIBUTOS

    CAPTULO NICO Das Disposies Gerais

    Artigo 110. So tributos da competncia do Municpio os seguintes:

    I IMPOSTOS SOBRE:a) a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU); b) a Transmisso InterVivos (ITIV), a qualquer ttulo, por ato oneroso de bens

    imveis, por natureza ou acesso fsica e de direitos reais sobre imveis, exceto os de garantia, bem como cesso de direitos sua aquisio;

    c) os Servios de Qualquer Natureza (ISSQN), no compreendidos no ICMS, e definidos em lei complementar.

    II TAXAS, COBRADAS EM DECORRNCIA: a) do exerccio regular do poder de polcia; b) da utilizao, efetiva ou potencial, de servios pblicos especficos e divisveis,

    prestados ao contribuinte ou postos a sua disposio. III CONTRIBUIES DE MELHORIA, DECORRENTE DE OBRAS PBLICAS;IV CONTRIBUIO PARA CUSTEIO DA ILUMINAO PBLICA. 1 O Imposto Sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU), poder ser

    progressivo no tempo, nos termos de lei municipal, com vistas a assegurar o cumprimento da funo social da propriedade.

    2 O Imposto de Transmisso InterVivos (ITIV), no incide sobre a transmisso de bens ou direitos incorporados ao patrimnio de pessoa jurdica em realizao de capital, nem sobre a transmisso de bens ou direitos decorrentes de fuso, incorporao, ciso ou extino de pessoa jurdica, salvo se, nesses casos, a atividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou direitos, locao de bens imveis ou arrendamento mercantil.

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    Sexta-Feira31 de Outubro de 200834 - Ano IV - N 437

    TTULO II DOS IMPOSTOS MUNICIPAIS

    CAPTULO I Do Imposto Sobre A Propriedade Predial E Territorial Urbana (IPTU)

    SEO I DA INSCRIO NO CADASTRO IMOBILIRIO

    Artigo 111. Sero obrigatoriamente inscritos no cadastro imobilirio todos os imveis existentes na zona urbana do Municpio, ainda que sejam beneficiados por imunidade ou iseno do Imposto Sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU).

    1 Imveis, para os efeitos tributrios, so todos aqueles tidos como unidades imobilirias autnomas, constitudos de terreno com ou sem construo, que permitam uma ocupao ou utilizao privativa ou pblica, no importando pertencer a um ou mais proprietrios ou qual a sua destinao.

    2 Para efeito de caracterizao da unidade imobiliria, poder ser considerada a situao de fato do imvel, independentemente da descrio contida no respectivo ttulo de propriedade, domnio ou posse.

    Artigo 112. A inscrio cadastral do imvel ser promovida:

    I pelo proprietrio, pelo titular do domnio til ou pelo possuidor; II pelo enfiteuta, usufruturio ou fiducirio; III pelo inventariante, sndico, liquidante ou sucessor no caso de imvel

    pertencente ao esplio, massa falida, massa liquidanda ou sucessora; IV pelo compromissrio vendedor ou comprador, quando se tratar de promessa

    de compra e venda; V pelo ocupante ou posseiro de imvel da Unio, Estados, Distrito Federal ou

    Municpios; VI de ofcio, atravs de auto de infrao ou pela autoridade administrativa

    tributria. 1 A inscrio do imvel ser efetuada atravs de petio ou formulrio,

    constando as reas do terreno e de construo, planta de situao, ttulo de propriedade, domnio ou posse e outros elementos exigidos em ato administrativo do Poder Executivo.

    2 As alteraes relativas propriedade, domnio til ou posse do imvel, bem como as suas caractersticas fsicas, destinao ou utilizao, sero obrigatoriamente comunicadas autoridade administrativa tributria, que far as devidas anotaes no cadastro imobilirio.

    3 O prazo para inscrio cadastral e para comunicao de alteraes de 30 (trinta) dias, a contar do ato ou fato que lhes deu origem.

    4 A inscrio de ofcio ser efetuada se constatada qualquer infrao a esta Lei, aps o prazo para inscrio ou comunicao de alteraes no imvel.

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    Sexta-Feira31 de Outubro de 2008

    35 - Ano IV - N 437

    5 A comunicao das alteraes no imvel por iniciativa do contribuinte, se implicar na reduo ou iseno do imposto, s ser admitida mediante a comprovao do erro em que se fundamentou o lanamento.

    Artigo 113. As edificaes e as construes realizadas sem licena municipal ou em desobedincia s normas vigentes, sero inscritas e lanadas para efeitos de incidncia do imposto.

    1 A inscrio e os efeitos tributrios referidos neste artigo no criam direitos ao proprietrio, ao titular do domnio til ou ao possuidor a qualquer ttulo, bem como no exclui o direito do Municpio de promover a adaptao da edificao e da construo s normas legais ou a sua demolio independentemente das medidas cabveis.

    2 No ser fornecido o "habitese", relativo construo nova, e nem qualquer alvar para reconstruo, reforma, ampliao, modificao ou acrscimo de rea construda, antes da inscrio ou anotao das alteraes do imvel no cadastro imobilirio municipal.

    Artigo 114. Ser considerado, na inscrio do imvel, como domiclio tributrio:

    I no caso de terreno sem construo, o que for escolhido e informado pelo contribuinte;

    II no caso de terreno com construo, o local onde estiver situado o imvel ou o endereo do contribuinte por sua opo.

    Artigo 115. Compete ao contribuinte solicitar o cancelamento da inscrio cadastral do imvel, mediante petio ou formulrio, apenas nas seguintes situaes e casos especiais anlogos:

    I retificao de lotes padro em loteamentos j aprovados; II construo de edifcios que alcancem reas superiores do lote padro; III constituio de lote padro decorrente de unidade imobiliria j inscrita; IV erro de informao cadastral que prejudique os dados da inscrio.

    Artigo 116. O Poder Executivo expedir os atos administrativos necessrios regulamentao destas normas referentes inscrio no cadastro imobilirio.

    SEO II DO FATO GERADOR E DO CONTRIBUINTE

    Artigo 117. O Imposto Sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana tem como fato gerador a propriedade, o domnio til ou a posse de bem imvel, por natureza ou por acesso fsica, como definido na lei civil, localizado na zona urbana do Municpio.

    1 Considerase zona urbana aquela definida em lei municipal, desde que possua, no mnimo, dois dos melhoramentos indicados a seguir, construdos ou mantidos pelo Poder Pblico:

    I meiofio ou calamento, com canalizao de guas pluviais;

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    Sexta-Feira31 de Outubro de 200836 - Ano IV - N 437

    II abastecimento de gua; III sistema de esgotos sanitrios; IV rede de iluminao pblica, com ou sem posteamento para distribuio

    domiciliar; V escola primria ou posto de sade a uma distncia mxima de 3 (trs)

    quilmetros do imvel considerado. 2 As reas urbanizveis ou de expanso urbana, constantes de loteamento,

    destinadas habitao, indstria, comrcio, recreao ou lazer, so tambm consideradas como zonas urbanas para fins de incidncia do imposto.

    Artigo 118. A incidncia do imposto alcana: I quaisquer imveis localizados na zona urbana do Municpio,

    independentemente de sua forma, estrutura, superfcie, destinao ou utilizao, ainda que destinados ou utilizados em explorao econmica de qualquer tipo ou natureza;

    II as edificaes contnuas das povoaes e as suas reas adjacentes, bem como os stios e chcaras de recreio ou lazer, ainda que localizadas fora da zona urbana e nos quais a eventual produo no se destine ao comrcio;

    III os terrenos arruados ou no, sem edificao ou em que houver edificao interditada, paralisada, condenada, em runas ou em demolio.

    Pargrafo nico. Considerase edificao paralisada, aquela que no foi concluda no prazo de validade do alvar de construo ou de sua prorrogao.

    IV os imveis que no atendam quaisquer exigncias legais, regulamentares ou administrativas, sem prejuzo das penalidades cabveis.

    Artigo 119. O imposto anual e a obrigao de paglo se transmite ao adquirente do imvel ou dos direitos reais a ele relativos, sempre se constituindo como nus real que acompanha o imvel em todas as suas mutaes de propriedade, domnio ou posse.

    Artigo 120. O fato gerador do imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana considerase ocorrido a primeiro de janeiro de cada ano.

    Pargrafo nico. Para as edificaes construdas durante o exerccio, o fato gerador ocorre, inicialmente, na data de concesso do habitese.

    Artigo 121. Contribuinte do imposto o proprietrio do imvel, o titular do seu domnio til ou o seu possuidor a qualquer ttulo.

    1 Quando do lanamento, poder ser considerado responsvel pelo pagamento do imposto qualquer dos possuidores, diretos ou indiretos, sem prejuzo da responsabilidade solidria dos demais.

    2 O esplio responsvel pelo pagamento do imposto incidente sobre os imveis que pertenciam ao "de cujus".

    3 A massa falida responsvel pelo pagamento do imposto incidente sobre os imveis de propriedade do falido.

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    Sexta-Feira31 de Outubro de 2008

    37 - Ano IV - N 437

    Artigo 122. So isentos do IPTU:

    I Os imveis residenciais de propriedade de pessoas fsicas, cujo valor do imposto seja igual ou inferior a R$ 20,00 (vinte reais);

    II Os imveis residenciais com rea construda de at 150 m2; edificados em rea de terreno no superior a 200 m2 ; de propriedade do deficiente fsico, mental ou portador de invalidez permanente, com renda mensal de at 2 salrios mnimos;

    III Os imveis residenciais com rea construda de at 50m2; edificados em rea de terreno no superior a 100 m2, de propriedade do pensionista ou aposentado com renda mensal de at 2 salrios mnimos;

    IV os terrenos urbanos de propriedade de pessoas fsicas, cujo valor do imposto seja igual ou inferior a R$ 25,00 (vinte e cinco reais). 1 A iseno prevista nos incisos I, II e III deste artigo s ser aplicada ao contribuinte que possua apenas 1 (um) imvel no Municpio de Santo Antnio de Jesus e que nele resida. 2 A iseno prevista no inciso IV deste artigo s ser aplicada ao contribuinte que possua apenas o imvel objeto do benefcio. 3 Sempre que houver atualizao dos valores do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), os limites estabelecidos nos incisos I e IV deste artigo, sero reajustados em idnticos percentuais.

    4 Sero consideradas pessoas portadoras de deficincia, a que alude o inciso II deste artigo, aquelas que se enquadrarem nas seguintes categorias:

    I deficincia fsica alterao completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, especialmente as que causem limitao na mobilidade e deambulao, acarretando o comprometimento da funo fsica, apresentandose sob a forma de paraplegia, monoplegia, tetraplegia, triplegia, hemiplegia, amputao ou ausncia de membro, paralisia cerebral, membros com deformidade congnita ou adquirida, exceto as deformidades estticas e as que no produzam dificuldades para o desempenho de funes;

    II deficincia auditiva perda total das possibilidades auditivas; III deficincia visual acuidade visual igual ou menor que 20/200 no melhor

    olho, aps a melhor correo, ou campo visual inferior a 20 (tabela de Snellen), ou ocorrncia simultnea de ambas as situaes;

    IV deficincia mental funcionamento intelectual significativamente inferior mdia, com limitaes cognitivas e de independncia, associadas a duas ou mais reas de habilidades adaptativas, tais como:

    a) comunicao; b) cuidado pessoal; c) habilidades sociais; d) utilizao da comunidade; e) sade e segurana; f) habilidades acadmicas; g) lazer; h) trabalho. V deficincia mltipla (associao de duas ou mais deficincias). 5 O beneficio a que se refere o inciso II deste artigo, ser concedido a partir

    da apresentao de laudo emitido por rgo competente ou profissional habilitado que ateste o grau de incapacidade do solicitante.

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    Sexta-Feira31 de Outubro de 200838 - Ano IV - N 437

    SEO III DA BASE DE CLCULO E DAS ALQUOTAS

    Artigo 123. A base de clculo do imposto o valor venal do imvel, apurado anualmente, por um dos seguintes critrios:

    I avaliao cadastral, com base na declarao do contribuinte, ou de ofcio no caso de impugnao da declarao pela Fazenda Municipal;

    II arbitramento, nos casos previstos nesta Lei; III avaliao especial, nos casos previstos nesta Lei. 1 A avaliao do imvel, com base no cadastro imobilirio municipal, ser

    atualizada anualmente, pelo Poder Executivo, segundo critrios tcnicos usuais previstos em Lei Municipal, a fim de que o seu valor venal represente, efetiva ou potencialmente, o valor de transao ou venda no mercado.

    2 A avaliao cadastral, efetuada na forma do pargrafo anterior, ser aprovada por lei ou, mediante decreto do Poder Executivo, quando se tratar da recomposio do valor monetrio da respectiva base de clculo, apurado atravs de ndices oficiais.

    Artigo 124. Para a fixao da base de clculo do imposto, o valor venal representado pelo valor unitrio do metro quadrado do imvel, considerando:

    I para os terrenos, valor unitrio uniforme para cada logradouro, trecho ou face de quadra, segundo:

    a) a rea geogrfica onde estiver situado; b) os servios ou equipamentos pblicos existentes; c) a valorizao do logradouro, trecho ou face de quadra, tendo em vista o

    mercado imobilirio; d) outros critrios tcnicos. II para as edificaes ou construes, valor unitrio uniforme por tipo ou

    espcie, segundo: a) a natureza, a qualidade e o padro; b) a localizao do imvel; c) os preos correntes de transaes ou vendas ocorridas no mercado

    imobilirio; d) outros critrios tcnicos. 1 Para o levantamento e aprovao dos valores unitrios padro dos

    terrenos e das edificaes ou construes, segundo os critrios deste artigo, poder o Poder Executivo contar com a participao de representantes de rgos de classe.

    2 Fica o Poder Executivo autorizado a estabelecer fatores de correo em funo de:

    I situao do imvel no logradouro; II arborizao de rea loteada ou de espaos livres onde haja edificaes ou

    construes; III existncia de elevadores; IV desvalorizao ou obsolescncia em vista do tempo de construo; V outros critrios tcnicos.

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    Sexta-Feira31 de Outubro de 2008

    39 - Ano IV - N 437

    Artigo 125. A base de clculo do imposto igual:

    I para os terrenos, ao produto da rea do terreno pelo seu valor unitrio padro, observado os fatores de correo;

    II para as edificaes ou construes, soma dos produtos das reas do terreno e da construo pelos respectivos valores unitrios padro, observados os fatores de correo.

    Pargrafo nico. Na fixao da base de clculo das edificaes ou construes, ser observado que a rea construda coberta seja o resultado da projeo ortogonal dos contornos externos da construo.

    Artigo 126. A apurao do valor venal dos imveis urbanos, para efeito de lanamento do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU), no exerccio de 2009 e nos subseqentes, ser obtida pela soma dos valores venais do terreno e da construo, se houver, de conformidade com as normas e mtodos ora fixados e com as tabelas de Avaliao Imobiliria que constituem ANEXOS desta Lei, da seguinte forma:

    IANEXO I Tabela Genrica de Valores de Terrenos por metro quadrado; IIANEXO II Tabela de Tipos e Padres de Construo; IIIANEXO III Tabela de Valores de metro quadrado de Construo;

    IV ANEXO IV Alquotas do Imposto Sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana IPTU;

    VANEXO V Tabela de Correo para Valor do Terreno conforme as caractersticas do imvel.

    Artigo 127. Na definio do valor venal dos imveis urbanos, sero aplicadas as tabelas constantes dos ANEXOS desta Lei, de forma conjunta e integrada. Pargrafo nico Para efeito de classificao e definio do padro de cada tipo de edificao transcritos no ANEXO II e buscando resguardar a qualidade das informaes inseridas, considerar-se- os itens indicados e suas caractersticas similares.

    Artigo 128. Para determinao do valor relativo ao metro quadrado em logradouros que venham a ser criados ou no indicados nas tabelas prprias desta Lei (ANEXO I), ser utilizada a mdia dos valores atribudos nas sees imediatamente anterior e posterior.

    Artigo 129. Caso o contribuinte discorde do valor atribudo ao imvel para clculo do tributo, poder requerer administrao municipal que seja procedida uma avaliao especial na forma do art. 130 desta Lei.

    Pargrafo nico. Caso a Avaliao Especial resulte na confirmao do valor atribudo inicialmente ao imvel, o requerente estar obrigado a recolher ao Errio Municipal a tarifa correspondente ao procedimento.

    Artigo 130. Aplicase o critrio da avaliao especial, previsto no art. 129, para a fixao do valor venal, mediante requerimento do contribuinte, exclusivamente nos casos de:

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    Sexta-Feira31 de Outubro de 200840 - Ano IV - N 437

    I lotes desvalorizados devido a formas extravagantes ou conformaes topogrficas muito desfavorveis;

    II terrenos alagadios, pantanosos ou sujeitos a inundao peridica; III terrenos que, pela natureza do solo, se tornem desfavorveis edificao,

    construo ou outra destinao; IV situaes omissas que possam conduzir tributao injusta.

    Artigo 131. Para a unidade imobiliria com construo em andamento, a alquota aplicvel ser a mesma utilizada para os terrenos.

    Artigo 132. Aplicase o critrio do arbitramento para a determinao do valor venal, quando:

    I o contribuinte impedir o levantamento dos elementos necessrios apurao do valor venal;

    II os imveis se encontrem fechados e o contribuinte no for localizado. Pargrafo nico. Nos casos referidos nos incisos I e II deste artigo, o clculo das

    reas do terreno e da construo ser feito por estimativa, levandose em conta os elementos circunvizinhos e enquadrandose o tipo de construo com o de edificaes semelhantes.

    Artigo 133. O montante do imposto encontrado pela aplicao das alquotas constantes do ANEXO IV, sobre a base de clculo apurada na forma desta Lei.

    Artigo 134. A parte do terreno que exceder em 05 (cinco) vezes a rea edificada ou construda, coberta e descoberta, fica sujeita a aplicao da alquota prevista para terrenos sem construo.

    SEO IV DO LANAMENTO E DO PAGAMENTO

    Artigo 135. O lanamento do imposto anual e de ofcio, efetuado com base em elementos cadastrais declarados pelo contribuinte ou apurados pelo rgo competente.

    1 Quando o lanamento for efetuado atravs de auto de infrao, tornarse obrigatrio o cadastramento do imvel com a especificao das reas do terreno e das edificaes ou construes, aps o julgamento administrativo do feito ou o seu pagamento.

    2 O lanamento efetuado na data da ocorrncia do fato gerador e s poder ser alterado, durante o curso do exerccio, mediante a constatao de ato ou fato que justifique sua alterao, por despacho da autoridade administrativa.

    3 As alteraes do lanamento que impliquem em mudana de alquota s tero efeitos no exerccio seguinte quele em que foram efetuadas.

    4 Excluemse das condies previstas no pargrafo precedente as alteraes de lanamentos que objetivam regularizar situaes cadastradas em desacordo com a condio efetiva do imvel.

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    41 - Ano IV - N 437

    Artigo 136. O lanamento efetuado em nome do proprietrio, do titular do domnio til ou do possuidor do imvel, e ainda do esplio ou da massa falida.

    1 Nos imveis sob promessa de compra e venda, o lanamento poder ser efetuado em nome do compromissrio co