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LEI COMPLEMENTAR Nº 01/2013 / 25 DE SETEMBRO DE 2013 ....................................... 9

DISPOSIÇÃO PRELIMINAR ...................................................................................................... 9

LIVRO I ......................................................................................................................................... 9

TÍTULO I - DOS PRINCÍPIOS E DAS NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO APLICÁVEIS AO MUNICÍPIO .................................................................................................... 9

CAPÍTULO I - DA APLICAÇÃO E VIGÊNCIA DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA ................. 9

CAPÍTULO II - DA INTERPRETAÇÃO E INTEGRAÇÃO DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA ..................................................................................................................................................... 10

CAPÍTULO III - LEIS, DECRETOS E NORMAS REGULAMENTARES .............................. 11

CAPÍTULO IV - DA UNIDADE PADRÃO FISCAL DE NOVA MARINGÁ (UPF/NM) .......... 11

TÍTULO II - DAS OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS ................................................................... 12

CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS .................................................................................. 12

CAPÍTULO II - ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA ............ 12

SEÇÃO I - FATO GERADOR .......................................................................................................................... 12

SEÇÃO II - SUJEITO ATIVO ........................................................................................................................... 13

SEÇÃO III - SUJEITO PASSIVO ..................................................................................................................... 13

SEÇÃO IV -DA RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA ........................................................................................ 14

CAPÍTULO III - DA CAPACIDADE TRIBUTÁRIA .................................................................. 14

CAPÍTULO IV - DO DOMICÍLIO TRIBUTÁRIO ...................................................................... 15

CAPÍTULO V - DA RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA ..................................................... 15

SEÇÃO I - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS ......................................................................................................... 15

SEÇÃO II- RESPONSABILIDADE DOS SUCESSORES..................................................................................... 15

SEÇÃO III - RESPONSABILIDADE DE TERCEIROS ......................................................................................... 16

SEÇÃO IV DA RESPONSABILIDADE POR INFRAÇÕES .................................................................................. 17

TÍTULO III - DA ADMINISTRAÇÃO FISCAL E DA ORIENTAÇÃO AOS CONTRIBUINTES ..................................................................................................................................................... 17

CAPÍTULO I - DA ADMINISTRAÇÃO FISCAL ...................................................................... 17

CAPÍTULO II - DA ORIENTAÇÃO AOS CONTRIBUINTES ................................................. 18

TÍTULO IV - DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO ............................................................................... 19

CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS ......................................................................... 19

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CAPÍTULO II - CONSTITUIÇÃO DE CRÉDITO TRIBUTÁRIO ............................................. 19

SEÇÃO I - LANÇAMENTO .............................................................................................................................. 20

SEÇÃO II MODALIDADES DE LANÇAMENTO ................................................................................................. 21

CAPÍTULO III - SUSPENSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO ................................................. 23

SEÇÃO I - DISPOSIÇÕES GERAIS ................................................................................................................ 23

SEÇÃO II- DA MORATÓRIA ........................................................................................................................... 24

ART. 74 SALVO DISPOSIÇÃO EM CONTRÁRIO, À MORATÓRIA SOMENTE ABRANGE OS CRÉDITOS

DEFINITIVAMENTE CONSTITUÍDOS À DATA DA LEI OU DO DESPACHO QUE A CONCEDER, OU CUJO

LANÇAMENTO JÁ TENHA SIDO INICIADO ÀQUELA DATA, POR ATO REGULARMENTE NOTIFICADO AO SUJEITO

PASSIVO. ...................................................................................................................................................... 25

PARÁGRAFO ÚNICO: A MORATÓRIA NÃO APROVEITA AOS CASOS DE DOLO, FRAUDE OU SIMULAÇÃO DO

SUJEITO PASSIVO OU DO TERCEIRO EM BENEFÍCIO DAQUELE. .................................................................... 25

SEÇÃO III - DO DEPÓSITO ........................................................................................................................... 25

SEÇÃO IV - DA CESSAÇÃO DO EFEITO SUSPENSIVO ................................................................................. 27

CAPÍTULO IV - DA EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO .............................................. 27

SEÇÃO I - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS ......................................................................................................... 27

SEÇÃO II - DO PAGAMENTO E DA RESTITUIÇÃO ......................................................................................... 27

SEÇÃO III - DA COMPENSAÇÃO E DA TRANSAÇÃO...................................................................................... 29

SEÇÃO IV - DA REMISSÃO ......................................................................................................................... 29

SEÇÃO V - DA PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA ............................................................................................ 30

CAPÍTULO V - DA EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO.............................................. 30

SEÇÃO I - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS ...................................................................................................... 30

SEÇÃO II - DA ISENÇÃO ............................................................................................................................. 30

SEÇÃO III DA ANISTIA ................................................................................................................................ 31

TÍTULO V - DAS INFRAÇÕES E DAS PENALIDADES ........................................................ 31

CAPÍTULO I DAS INFRAÇÕES ............................................................................................... 32

CAPÍTULO II - DAS PENALIDADES ....................................................................................... 32

TÍTULO VI - DA INSCRIÇÃO E DO CADASTRO FISCAL .................................................... 33

CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS ......................................................................... 33

LIVRO II ...................................................................................................................................... 34

TITULO I - DOS TRIBUTOS ..................................................................................................... 34

CAPITULO I - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS ......................................................................... 34

CAPÍTULO II - DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA ................................................................ 34

CAPÍTULO III - DAS LIMITAÇÕES DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA .............................. 35

CAPÍTULO IV - DOS IMPOSTOS ............................................................................................ 36

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TÍTULO II - DO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA ................... 37

CAPÍTULO I - DA INCIDÊNCIA E DO FATO GERADOR ..................................................... 37

CAPÍTULO II - DA NÃO INCIDÊNCIA ..................................................................................... 51

CAPÍTULO III - DA BASE DE CÁLCULO ............................................................................... 51

SEÇÃO I -DAS DISPOSIÇÕES GERAIS .......................................................................................................... 51

SEÇÃO II - DAS DEDUÇÕES DA BASE DE CÁLCULO ..................................................................................... 53

SEÇÃO III - DA BASE DE CÁLCULO FIXA ...................................................................................................... 54

CAPÍTULO IV - DAS ALÍQUOTAS .......................................................................................... 55

CAPÍTULO V - DO SUJEITO PASSIVO .................................................................................. 55

SEÇÃO I - DO CONTRIBUINTE....................................................................................................................... 55

SEÇÃO II -DO RESPONSÁVEL ...................................................................................................................... 56

SEÇÃO III - DA RETENÇÃO DO ISSQN ........................................................................................................ 56

CAPÍTULO VI - DAS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS ............................................................ 57

CAPÍTULO VII -DA INSCRIÇÃO NO CADASTRO DE ATIVIDADES ECONÔMICAS ....... 57

CAPÍTULO VIII - DAS DECLARAÇÕES FISCAIS ................................................................. 58

CAPÍTULO IX DO LANÇAMENTO .......................................................................................... 58

SEÇÃO I - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS ......................................................................................................... 58

SEÇÃO II – DO LANÇAMENTO DE OFÍCIO .................................................................................................... 59

SEÇÃO III - DA ESTIMATIVA .......................................................................................................................... 59

SEÇÃO IV - DO ARBITRAMENTO ................................................................................................................ 61

CAPÍTULO X - DO PAGAMENTO ........................................................................................... 63

CAPÍTULO XI - DA ISENÇÃO .................................................................................................. 64

CAPÍTULO XII - DA ESCRITURAÇÃO FISCAL ..................................................................... 64

CAPÍTULO XIII - DO PROCEDIMENTO TRIBUTÁRIO RELATIVO AO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA .............................................................................. 66

CAPÍTULO XIV - DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES ........................................................ 67

CAPÍTULO XV - DAS DEMAIS DISPOSIÇÕES ..................................................................... 69

TÍTULO III -DO IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE PREDIAL E TERRITORIAL URBANA .................................................................................................................................... 70

CAPÍTULO I - DA INCIDÊNCIA E DO FATO GERADOR ..................................................... 70

CAPÍTULO II - DA INSCRIÇÃO ............................................................................................... 71

CAPÍTULO III - DO LANÇAMENTO ........................................................................................ 71

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CAPÍTULO IV - DA BASE DE CÁLCULO E DA ALÍQUOTA ................................................ 72

CAPÍTULO V - DO PAGAMENTO ........................................................................................... 74

CAPÍTULO VI - DA ISENÇÃO .................................................................................................. 74

CAPÍTULO VII - DAS INFRAÇÕES E DAS PENALIDADES ................................................ 76

TÍTULO IV - DO IMPOSTO SOBRE A TRANSMISSÃO DE BENS IMÓVEIS ..................... 77

CAPÍTULO I - DA INCIDÊNCIA E DO FATO GERADOR ..................................................... 77

CAPÍTULO II - DA NÃO INCIDÊNCIA ..................................................................................... 79

CAPÍTULO III - DO SUJEITO PASSIVO ................................................................................. 79

CAPÍTULO IV - DA BASE DE CÁLCULO .............................................................................. 79

CAPÍTULO V - DO PAGAMENTO ........................................................................................... 79

CAPÍTULO VI - DAS INFRAÇÕES E DAS PENALIDADES.................................................. 80

TÍTULO V -DAS TAXAS DECORRENTES DO EXERCÍCIO REGULAR DO PODER DE POLÍCIA ..................................................................................................................................... 81

CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS ......................................................................... 81

CAPÍTULO II - DA TAXA DE LICENÇA PARA LOCALIZAÇÃO DE ESTABELECIMENTOS DE PRODUÇÃO, COMÉRCIO, INDÚSTRIA, PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS E OUTROS ............................................................................................................ 81

SEÇÃO I - DA INCIDÊNCIA E DO FATO GERADOR ........................................................................................ 82

SEÇÃO II - DA BASE DE CÁLCULO ....................................................................................................... 82

SEÇÃO III - DO LANÇAMENTO ...................................................................................................................... 82

SEÇÃO IV - DA ISENÇÃO .............................................................................................................................. 83

CAPÍTULO III - DA TAXA DE VERIFICAÇÃO DE FUNCIONAMENTO REGULAR DE ESTABELECIMENTOS DE PRODUÇÃO, COMÉRCIO, INDÚSTRIA, PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS E OUTROS ............................................................................................................ 83

SEÇÃO I - DA INCIDÊNCIA E DO FATO GERADOR ........................................................................................ 83

SEÇÃO II - DA BASE DE CÁLCULO ............................................................................................................... 84

SEÇÃO III - DO LANÇAMENTO ...................................................................................................................... 84

SEÇÃO IV - DA LICENÇA DE FUNCIONAMENTO EM HORÁRIO ESPECIAL ..................................................... 84

SEÇÃO V - DA ISENÇÃO ............................................................................................................................... 85

CAPÍTULO IV - DA TAXA DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA ...................................................... 85

SEÇÃO I - DA INCIDÊNCIA E DO FATO GERADOR ........................................................................................ 85

SEÇÃO II - DA BASE DE CÁLCULO ............................................................................................................... 86

SEÇÃO III - DO LANÇAMENTO ...................................................................................................................... 86

CAPÍTULO V - DA TAXA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL ........................................... 86

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SEÇÃO I - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS ......................................................................................................... 86

SEÇÃO II - DA INCIDÊNCIA E DO FATO GERADOR ....................................................................................... 87

SEÇÃO III - DA BASE DE CÁLCULO .............................................................................................................. 87

SEÇÃO IV - DO LANÇAMENTO...................................................................................................................... 88

CAPÍTULO VI - DA TAXA DE LICENÇA PARA PROJETOS DE LOTEAMENTOS, DESMEMBRAMENTO DE SXOLO E EDIFICAÇÕES ........................................................... 88

SEÇÃO I - DA INCIDÊNCIA E DO FATO GERADOR ........................................................................................ 88

SEÇÃO II - DA BASE DE CÁLCULO ............................................................................................................... 88

SEÇÃO III - DO LANÇAMENTO ...................................................................................................................... 88

CAPÍTULO VII - DA TAXA DE LICENÇA PARA O COMÉRCIO AMBULANTE ................. 89

SEÇÃO I - DA INCIDÊNCIA E DO FATO GERADOR ........................................................................................ 89

SEÇÃO II - DA BASE DE CÁLCULO ............................................................................................................... 89

SEÇÃO III - DO LANÇAMENTO ...................................................................................................................... 89

SEÇÃO IV DA ISENÇÃO ................................................................................................................................ 90

CAPÍTULO VIII - DA TAXA DE LICENÇA PARA PUBLICIDADE ........................................ 90

SEÇÃO I - DA INCIDÊNCIA E DO FATO GERADOR ........................................................................................ 90

SEÇÃO II - DA BASE DE CÁLCULO ............................................................................................................... 91

SEÇÃO III - DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES.............................................................................................. 91

SEÇÃO IV - DA ISENÇÃO .............................................................................................................................. 91

CAPÍTULO IX - DA TAXA DE LICENÇA PARA OCUPAÇÃO DO SOLO NAS VIAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS .................................................................................................. 92

SEÇÃO I - DA INCIDÊNCIA E DO FATO GERADOR ........................................................................................ 92

SEÇÃO II - DA BASE DE CÁLCULO ............................................................................................................... 92

TÍTULO VI - DAS TAXAS DECORRENTES DA UTILIZAÇÃO EFETIVA OU POTENCIAL DE SERVIÇOS PÚBLICOS DIVISÍVEIS, PRESTADOS AOS CONTRIBUINTES OU POSTOS À SUA DISPOSIÇÃO ............................................................................................... 93

CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS ......................................................................... 93

CAPÍTULO II - DA TAXA DE CONSERVAÇÃO DE VIAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS ..................................................................................................................................................... 93

SEÇÃO I - DA INCIDÊNCIA E DO FATO GERADOR ........................................................................................ 93

SEÇÃO II - DA BASE DE CÁLCULO E DA ALÍQUOTA ..................................................................................... 94

CAPÍTULO III - DA TAXA DE COLETA E DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DOMICILIARES E DE RESÍDUOS SÓLIDOS DA SAÚDE; ................................................... 94

SEÇÃO I - DA INCIDÊNCIA E DO FATO GERADOR ........................................................................................ 94

SEÇÃO II - DA BASE DE CÁLCULO E DA ALÍQUOTA ..................................................................................... 95

SEÇÃO III - DO LANÇAMENTO ...................................................................................................................... 95

CAPÍTULO IV - DA TAXA DE COLETA DE ESGOTO SANITÁRIO .................................... 95

SEÇÃO I - DA INCIDÊNCIA E DO FATO GERADOR ...................................................................................... 95

SEÇÃO II - DA BASE DE CÁLCULO E DA ALÍQUOTA ..................................................................................... 96

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CAPÍTULO V - DA TAXA DE SERVIÇOS DIVERSOS .......................................................... 96

SEÇÃO ÚNICA - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS ................................................................................................ 96

CAPÍTULO VI - DA TAXA DE EXPEDIENTE ......................................................................... 96

SEÇÃO I - DA INCIDÊNCIA E DO FATO GERADOR ........................................................................................ 96

SEÇÃO II - DA BASE DE CÁLCULO ............................................................................................................... 96

CAPÍTULO VII - DA TAXA DE LIMPEZA DE IMÓVEIS URBANOS .................................... 96

SEÇÃO I - DA INCIDÊNCIA E DO FATO GERADOR ........................................................................................ 96

SEÇÃO II - DA BASE DE CÁLCULO E DA ALÍQUOTA ..................................................................................... 97

TÍTULO VII - DA CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA ............................................................... 97

CAPÍTULO I - DA INCIDÊNCIA ............................................................................................... 97

CAPÍTULO II - DO CÁLCULO .................................................................................................. 98

CAPÍTULO III - DA COBRANÇA ............................................................................................ 99

CAPÍTULO IV - DA CONTRIBUIÇÃO PARA CUSTEIO DA ILUMINAÇÃO PÚBLICA .... 100

SEÇÃO I - DA INCIDÊNCIA E DO FATO GERADOR ...................................................................................... 100

SEÇÃO II - DA BASE DE CALCULO E DA ALÍQUOTA ................................................................................... 100

SEÇÃO III - DO LANÇAMENTO .................................................................................................................... 101

CAPÍTULO V - DOS CONVÊNIOS PARA EXECUÇÃO DE OBRAS FEDERAIS E ESTADUAIS ............................................................................................................................. 102

LIVRO III - DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA ................................................................. 103

TÍTULO I - DA DÍVIDA ATIVA ................................................................................................ 103

CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS ....................................................................... 103

CAPÍTULO II - DA INSCRIÇÃO ............................................................................................ 103

TÍTULO II - DA FISCALIZAÇÃO ............................................................................................ 104

CAPÍTULO ÚNICO - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS ............................................................ 104

TÍTULO III - DA CERTIDÃO NEGATIVA ............................................................................... 106

CAPÍTULO ÚNICO - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS ........................................................... 106

TÍTULO IV - DO PROCESSO TRIBUTÁRIO ......................................................................... 107

CAPÍTULO I - DO INÍCIO DO PROCESSO .......................................................................... 107

CAPÍTULO II - DO AUTO DE INFRAÇÃO ............................................................................ 107

CAPÍTULO III - DO TERMO DE APREENSÃO DE LIVROS FISCAIS E DOCUMENTOS109

CAPÍTULO IV - DA RECLAMAÇÃO CONTRA LANÇAMENTO ........................................ 109

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SEÇÃO I -DA PRIMEIRA INSTÂNCIA ADMINISTRATIVA ............................................................................. 109

SEÇÃO II - DA SEGUNDA INSTÂNCIA ADMINISTRATIVA .............................................................................. 110

CAPÍTULO V - DO CONSELHO MUNICIPAL DE CONTRIBUINTES ................................ 110

SEÇÃO I - DISPOSIÇÕES GERAIS ............................................................................................................... 110

CAPÍTULO VI - DA CONSULTA TRIBUTÁRIA .................................................................... 111

CAPÍTULO VII - DAS DEMAIS NORMAS CONCERNENTES À ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA ............................................................................................................................ 112

LIVRO IV - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS .............................................. 112

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LEI COMPLEMENTAR Nº 01/2013 / 01 DE OUTUBRO DE 2013

“Dispõe sobre o sistema, princípios e normas tributárias - CÓDIGO TRIBUTÁRIO DO MUNICÍPIO DE NOVA MARINGÁ – MT.”

JOÃO BRAGA NETO, Prefeito Municipal de Nova Maringá, Estado do Mato Grosso, no uso de suas atribuições legais, que lhe confere o artigo 47, IV da Lei Orgânica Municipal, faz saber que a Câmara Municipal aprovou e ele sanciona a seguinte a seguinte Lei Complementar,

DISPOSIÇÃO PRELIMINAR

Art. 1º Esta Lei regula o CÓDIGO TRIBUTÁRIO DO MUNICÍPIO DE NOVA MARINGÁ – MT, com fundamento na Constituição Federal promulgada em 05 de outubro de 1988, no Código Tributário Federal inserido pela Lei nº 5.172 de 25 de outubro de 1996, nas leis complementares federais e estaduais pertinentes a partir da Lei Orgânica do Município.

§ 1º Esta Lei vincula as pessoas físicas e jurídicas, fixando direitos e obrigações nas relações jurídicas fiscais, financeiras e tributárias, por meio do processo administrativo tributário com o Município de Nova Maringá-MT, as competências, os deveres e os poderes, bem como as imunidades e isenções.

§ 2º A Administração Pública do Município de NOVA MARINGÁ - MT aperfeiçoará o controle do cumprimento das obrigações tributárias mediante a implantação de técnicas e metodologias de arrecadação, de fiscalização e de cobrança administrativa e judicial da dívida tributária, com utilização de Planta Genérica de Valores e do Plano Diretor Municipal e sem exclusão de nenhum outro que auxilie na programação e acompanhamento do exercício da capacidade tributária plena do Município.

§ 3º A Administração Pública do Município de NOVA MARINGÁ - MT poderá habilitar os educadores municipais para o melhor exercício das funções relevantes de educação e consciência fiscal e de atenção ao cidadão.

LIVRO I

TÍTULO I - DOS PRINCÍPIOS E DAS NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO APLICÁVEIS AO MUNICÍPIO

CAPÍTULO I - DA APLICAÇÃO E VIGÊNCIA DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA

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Art. 2º A lei tributária tem aplicação no território do Município de Nova Maringá – MT e estabelece a relação jurídico-tributária no momento em que configurar a hipótese de incidência, da qual decorre o fato gerador da obrigação tributária.

§ 1º A lei tributária tem aplicação obrigatória sendo dever das autoridades administrativas, não constituindo motivo para deixar de aplicá-la o silêncio, a omissão ou obscuridade de seu texto.

§ 2º Quando ocorrer dúvida ao contribuinte, quanto à aplicação de dispositivo da lei, este poderá, mediante petição em processo administrativo regular, consultar sobre a hipótese de incidência no caso concreto.

CAPÍTULO II - DA INTERPRETAÇÃO E INTEGRAÇÃO DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA

Art. 3º Na aplicação da legislação tributária são admissíveis vários métodos de interpretação.

Art. 4º Na ausência de disposição expressa, a autoridade competente para aplicar a legislação tributária utilizará, sucessivamente, na ordem indicada:

I - a analogia;

II- interpretação conforme a Constituição;

III - os princípios gerais de direito tributário;

IV - os princípios gerais de direito público;

IV - a equidade.

§ 1º O emprego da analogia não poderá resultar na exigência de tributo não previsto em lei.

§ 2º O emprego da equidade não poderá resultar na dispensa do pagamento de tributo devido.

Art. 5º Interpreta-se literalmente esta lei, sempre que dispuser sobre:

I- suspensão ou exclusão de crédito tributário;

II- outorga de isenção;

III- dispensa de cumprimento de obrigações tributárias acessórias.

Art. 6º Interpreta-se esta lei de maneira mais favorável ao contribuinte, no que se refere à definição de infrações e à cominação de penalidades, nos casos de dúvida quanto:

I- ao enquadramento legal do fato;

II- a natureza ou as circunstâncias materiais do fato, ou a natureza ou extensão dos seus efeitos;

III- a autoria, imputabilidade ou punibilidade;

IV- a natureza da penalidade aplicável ou a sua graduação.

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CAPÍTULO III - LEIS, DECRETOS E NORMAS REGULAMENTARES

Art. 7º Somente a Lei pode estabelecer:

I- a instituição de tributos ou sua extinção;

II- a majoração dos tributos ou sua redução;

III- a definição do fato gerador da obrigação tributária principal, bem como do seu sujeito passivo;

IV- a fixação da alíquota do tributo e da sua base de cálculo;

V- a cominação de penalidades para as ações ou omissões contrárias a seus dispositivos;

VI- as hipóteses de exclusão, suspensão e extinção de créditos tributários de dispensa ou redução de penalidades, instituição e revogação das isenções, bem como de incentivos fiscais.

Parágrafo único: Não constitui majoração de tributos a atualização do valor monetário da respectiva base de cálculo pela correção dos índices de inflação.

Art. 8º São normas complementares à Legislação Tributária Municipal:

I- os Decretos que venham regulamentar assuntos relativos aos Tributos Municipais;

II- as Portarias e as Instruções Normativas, Circulares, Avisos e outros atos normativos que visem o fiel cumprimento a Legislação Tributária;

III- as decisões dos órgãos singulares ou coletivos e decisões em recurso administrativo, observado o direito fundamental ao contraditório e ampla defesa, Conselho de Recursos Fiscais transitada em julgado e que tenham formado jurisprudência em matéria tributária;

IV- os Convênios que o Município celebre com a Administração Direta ou Indireta da União, Estados ou dos Municípios que não venham a ferir as normas instituídas neste Código, no Código Tributário Nacional e na Constituição Federal.

Parágrafo único: Para sua aplicação a lei tributária poderá ser regulamentada por decreto, que tem seu conteúdo e alcance restritos às leis que lhe deram origem, determinados com observância das regras de interpretação estabelecidas neta Lei.

CAPÍTULO IV - DA UNIDADE PADRÃO FISCAL DE NOVA MARINGÁ (UPF/NM)

Art. 9º.Toda e qualquer importância devida aos cofres públicos municipais, decorrentes de taxas, preços de serviços públicos, multas fiscais e administrativas, terão como base os múltiplos e submúltiplos de uma unidade denominada de “UNIDADE PADRÃO FISCAL DE NOVA MARINGÁ”, representada pela sigla “UPF/NM”.

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§1º - Fixa, para o exercício de 2014, o valor da UPF/NM em R$ 6,78 (seis reais e setenta e oito centavos).

§2º – O valor da UPF/NM será atualizada anualmente, por Ato próprio do executivo, com base no IGPM- Índice Geral de Preços do Mercado.

TÍTULO II - DAS OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS

CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 10. A obrigação tributária é principal ou acessória.

§ 1º A obrigação principal surge com o fato gerador decorrente da hipótese de incidência e requer o pagamento de tributo ou penalidade pecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente;

§ 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e requer prestações positivas ou negativas previstas nessa legislação e se materializa pelo lançamento, cobrança e fiscalização dos tributos;

§ 3º A inobservância da obrigação acessória, pelo simples fato de sua não- observância, converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária.

Art. 11. Salvo disposição em contrário, o vencimento da obrigação tributária ocorre 30 (trinta) dias, após a data da apresentação da declaração do lançamento ou da notificação do sujeito passivo.

CAPÍTULO II - ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA

Seção I - Fato Gerador

Art. 12. O fato gerador da obrigação tributária principal é a situação definida nesta lei como necessária e suficiente para justificar o lançamento e a cobrança de cada um dos tributos do Município, com vistas ao exercício da capacidade tributária plena das competências municipais.

Art. 13. O fato gerador da obrigação acessória é qualquer situação que, na forma da legislação aplicável, imponha a prática ou a abstenção de ato que não configure obrigação principal.

Art. 14. Salvo disposição em contrário, considera-se ocorrido o fato gerador e existente os seus efeitos:

I- tratando-se de situação de fato, desde o momento em que se verifiquem as circunstâncias materiais necessárias a produzir os efeitos que normalmente lhe são próprios;

II- tratando-se de situação jurídica, desde o momento em que ela esteja definitivamente constituída, nos termos do direito aplicável.

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Parágrafo único: A autoridade administrativa deverá anular processos, atos ou negócios jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza dos elementos constitutivos da obrigação tributária.

Seção II - Sujeito Ativo

Art. 15. O sujeito ativo na relação jurídica administrativa tributária, para cobrança de obrigação tributária é a pessoa jurídica de direito público titular da competência para exigir o seu cumprimento, no caso, o Município de NOVA MARINGÁ - MT.

Art. 16. A competência tributária é indelegável, salvo atribuições das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria conferida a outra pessoa de direito público.

§ 1º A atribuição compreende as garantias e os privilégios processuais que competem ao Município.

§ 2º A atribuição pode ser revogada, a qualquer tempo por ato unilateral do Poder Executivo Municipal.

§ 3º Não constitui delegação de competência o cometimento a pessoas de direito privado, do encargo ou da função de arrecadar tributos.

Art. 17 O cometimento da função de arrecadar tributos a pessoas de direito privado, deverá ser feita através de Decreto do Executivo, com fundamento das razões de interesse do Município, tendo em vista melhorias no sistema de arrecadação e real incremento da receita municipal.

Seção III - Sujeito Passivo

Art. 18 O sujeito passivo na relação jurídico-administrativa tributária, portador da obrigação principal é a pessoa, física ou jurídica, obrigada ao pagamento dos tributos e demais penalidades pecuniárias de competência do Município.

Art. 19 O sujeito da obrigação principal é:

I- sujeito passivo: quando tenha relação pessoal e direta, com a situação que constitua o respectivo fato gerador;

II- responsável: quando sem revestir a condição de sujeito passivo, sua obrigação decorrer de disposições expressas em lei ou contrato.

Parágrafo único: A lei poderá atribuir a outro sujeito a obrigação tributária na condição de responsável pelo pagamento de imposto ou contribuição, cujo fato gerador deva ocorrer posteriormente, assegurada a imediata e preferencial restituição da quantia paga, caso não se realize o fato

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gerador presumido.

Art. 20 Sujeito passivo da obrigação acessória: é a pessoa obrigada à prática ou à abstenção de atos discriminados na legislação tributária do Município que não configurem obrigação principal.

Art. 21 Salvo disposições de Leis em contrário, as convenções particulares, relativas à responsabilidade do pagamento dos tributos, não podem ser opostas à Fazenda Pública Municipal, para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes.

Seção IV -Da Responsabilidade Tributária

Art. 22 São solidariamente obrigadas:

I- as pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua fato gerador da obrigação principal;

II- as pessoas expressamente designadas por lei;

§ 1º A solidariedade não comporta benefício de ordem.

§ 2º A solidariedade subsiste em relação a cada um dos devedores solidários, até a extinção do crédito fiscal.

Art. 23 Salvo os casos expressamente previstos em Lei, a solidariedade produz os seguintes efeitos:

I- o pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos demais;

II- a isenção ou remissão de crédito exonera todos os obrigados, salvo se outorgado pessoalmente a um deles, subsistindo, neste caso, a solidariedade quanto aos demais pelo saldo;

III- a interrupção da prescrição, em favor ou contra um dos obrigados, favorece ou prejudica aos demais.

CAPÍTULO III - DA CAPACIDADE TRIBUTÁRIA

Art. 24 Decorre a obrigação tributária do fato de encontrar-se a pessoa física ou jurídica nas condições previstas nos princípios e normas, dando lugar à referida obrigação.

Art. 25 A capacidade tributária passiva independe:

I- da capacidade civil das pessoas naturais;

II- de se encontrar a pessoa natural sujeita a medidas que importem privação ou limitação do exercício de atividades civis, comerciais ou profissionais ou, da administração direta de seus bens e negócios;

III- de estar à pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que configure uma unidade econômica ou profissional.

Parágrafo único - Sempre que possível os impostos terão caráter pessoal, e

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serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte.

CAPÍTULO IV - DO DOMICÍLIO TRIBUTÁRIO

Art. 26 Na falta de eleição, pelo contribuinte ou responsável, de domicílio tributário, para os fins desta Lei, considera-se como tal:

I- quanto às pessoas naturais, a sua residência habitual ou, sendo esta incerta ou desconhecida, o centro habitual de sua atividade, no território do Município;

II - quanto às pessoas jurídicas de direito privado ou às firmas individuais, o lugar da sua sede, ou, em relação aos atos ou fatos que derem origem à obrigação, o de cada estabelecimento;

III- quanto às pessoas jurídicas de direito público, qualquer de suas repartições no território do Município.

§ 1º Quando não couber a aplicação das regras previstas em quaisquer dos incisos deste artigo, considerar-se-á como domicílio tributário do contribuinte ou responsável o lugar da situação dos bens ou da ocorrência dos atos que derem origem à obrigação.

§ 2º A autoridade administrativa pode recusar o domicílio eleito, quando impossibilite ou dificulte a arrecadação ou a fiscalização do tributo, aplicando-se então a regra do parágrafo anterior.

CAPÍTULO V - DA RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

Seção I - Das Disposições Gerais

Art. 27 Sem prejuízo do disposto neste Capítulo, a lei pode atribuir de modo expresso a responsabilidade pelo crédito tributário a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva obrigação, excluindo a responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este em caráter supletivo do cumprimento total ou parcial da referida obrigação.

Seção II- Responsabilidade dos Sucessores

Art. 28 O disposto nesta seção, aplica-se por igual aos créditos tributários definitivamente constituídos ou em curso de constituição, à data dos atos nela referidos e aos constituídos, posteriormente, aos mesmos atos, desde que relativos a obrigações tributárias surgidas até a referida data.

Art. 29 Os créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a posse de bens imóveis, e bem assim os relativos a taxas pela prestação de serviços a tais bens ou a contribuição de melhoria, sub-rogam-se na pessoa de seus respectivos adquirentes, salvo

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quando conste do título à prova de sua quitação.

Parágrafo único - No caso de arrematação em hasta pública a sub- rogação ocorre sobre o respectivo preço.

Art. 30 São pessoalmente responsáveis:

I- o adquirente ou remitente pelos tributos relativos aos bens adquiridos ou remidos;

II- o sucessor a qualquer título e o cônjuge meeiro pelos tributos devidos pelo “de cujus” até a data da partilha ou adjudicação limitada esta responsabilidade ao montante do quinhão, do legado ou da meação;

III- o espólio, pelos tributos devidos pelo “de cujus” até a data da abertura da sucessão;

Art. 31 A pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão, cisão, transformação ou incorporação é responsável pelos tributos devidos até a data do ato pelas pessoas jurídicas de direito privado fusionadas, cindidas, transformadas ou incorporadas.

Parágrafo único: O disposto neste artigo, aplica-se aos casos de extinção de pessoas jurídicas de direito privado quando a exploração da respectiva atividade seja continuada por qualquer sócio remanescente ou seu espólio, ou ainda por entidade congênere, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma individual.

Art. 32 A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a respectiva exploração sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual, responde pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até a data do ato:

I- integralmente, se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou atividade;

II- subsidiariamente com o alienante, se este prosseguir na exploração ou iniciar dentro de 06 (seis) meses, a contar da data da alienação, nova atividade no mesmo ramo ou em outro ramo de comércio, indústria ou profissão

Seção III - Responsabilidade de Terceiros

Art. 33 Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis:

I- os pais, pelos tributos devidos pelos seus filhos menores;

II- os tutores e curadores, pelos tributos devidos por seus tutelados ou curatelados;

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III- os administradores de bens de terceiros, pelos tributos devidos por estes;

IV- o inventariante, pelos tributos devidos pelo espólio;

V- o síndico e o comissário, pelos tributos devidos pela massa falida ou pelo concordatário;

VI- os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício, pelos tributos devidos sobre os atos praticados por eles, em razão de seu ofício;

VII- os sócios, nos casos de liquidação de sociedades pessoais.

Parágrafo único Em matéria de penalidades, somente se aplica o disposto neste artigo, quando se tratar de multas de caráter moratório.

Art. 34 São pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes às obrigações tributárias resultantes de atos praticados com excesso de poderes ou infração da lei, contrato social ou estatutos:

I- as pessoas referidas no artigo anterior;

II- os mandatários, prepostos e empregados;

III- os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado;

Seção IV Da Responsabilidade por Infrações

Art. 35 Constitui infração fiscal toda ação ou omissão que importe em não observância, por parte do contribuinte, responsável ou terceiro, das normas estabelecidas na lei tributária.

Parágrafo único: A responsabilidade por infrações desta Lei independe da intenção do agente ou do responsável e da efetividade, natureza e extensão dos efeitos do ato.

Art. 36 A denúncia espontânea exclui a aplicação de multa, quando acompanhada do pagamento do tributo e respectivos acréscimos legais.

Parágrafo único: Não se considera espontânea a denúncia apresentada ou o pagamento do tributo em atraso, após o início de qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalização, relacionados com a infração.

Art. 37 A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração acompanhada, se for o caso, do pagamento de tributo devido e dos juros de mora, ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do tributo dependa de sua apuração.

TÍTULO III - DA ADMINISTRAÇÃO FISCAL E DA ORIENTAÇÃO AOS CONTRIBUINTES

CAPÍTULO I - DA ADMINISTRAÇÃO FISCAL

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Art. 38. Todas as funções referentes a cadastramento, lançamento, cobrança, recolhimento e fiscalização de tributos municipais, aplicação de sanções por infração as disposições deste Código, bem como medidas de prevenção e repressão a fraudes e evasões fiscais, serão exercidas pela Secretaria Municipal de Finanças, Departamento de Tributos Municipais e Fiscais de Tributos, segundo atribuições constantes de lei específicas e regulamentos.

CAPÍTULO II - DA ORIENTAÇÃO AOS CONTRIBUINTES

Art. 39 Os órgãos e servidores incumbidos da cobrança e fiscalização dos tributos, sem prejuízo do rigor e da vigilância indispensável ao bom desempenho de suas atividades, darão orientação aos contribuintes, no que diz respeito ao fiel cumprimento da Legislação Tributária, seus direitos e obrigações.

Parágrafo único - As medidas repressivas serão tomadas contra os contribuintes que, dolosamente ou por descaso, lesarem ou tentarem lesar o Fisco.

Art. 40 É assegurado o direito de consulta sobre interpretação da legislação tributária.

§ 1º A consulta será formulada em petição dirigida ao Secretário Municipal de Finanças, assinada pelo consulente ou seu representante legal, formulando com clareza e objetividade as dúvidas ou circunstâncias atinentes a sua situação como contribuinte.

§ 2º O Secretário Municipal de Finanças encaminhará o processo de consulta ao Setor competente para respondê-la, dando prazo de 15 (quinze) dias para resposta, contados a partir do protocolo.

§ 3º Se a consulta versar sobre matéria controversa de interpretação de legislação tributária, bem como necessitar de diligências, o prazo estipulado no parágrafo anterior poderá ser concedido em dobro.

§ 4º Todos os processos de consulta deverão retornar ao Secretário Municipal de Finanças para acolhimento e o devido encaminhamento ao consulente.

Art. 41 As entidades de classes poderão formular consulta em seu nome sobre matéria de interesse geral da categoria que legalmente representam.

Art. 42 Enquanto a consulta não for respondida, nenhuma medida fiscal será tomada contra o consulente, exceto se formulada:

I- com objetivos meramente protelatórios, assim entendidos os que não deixam dúvidas quanto a sua interpretação.

II- sobre matéria que já tiver sido objeto de decisão e de interesse do consulente.

Parágrafo único Não caberá consulta quando o contribuinte estiver sob a ação fiscal, cabendo entretanto, defesa, nos termos e nos prazos

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determinados neste Código.

Art. 43 Nenhuma ação fiscal caberá contra o contribuinte que esteja recolhendo tributos em conformidade com a consulta respondida pela autoridade competente e, acolhida pelo Secretário Municipal de Finanças, a menos que se apure, posteriormente, ter havido dolo ou fraude, tendo em vista favorecer, graciosamente, o contribuinte ou uma determinada classe de contribuintes, o que levará à apuração de responsabilidade funcional, sem exonerar o contribuinte do pagamento dos tributos devidos, acrescidos de multas, juros e atualização monetária.

Art. 44 Nenhum contribuinte poderá ser compelido a cumprir obrigação tributária principal ou acessória, enquanto a matéria de natureza controvertida estiver dependendo de solução de consulta.

Art. 45 O contribuinte que proceder de acordo com a solução dada a sua consulta, fica isento de penalidades decorrentes da solução divergente, proferida pela instância superior, mas ficará obrigado a agir de acordo com essa decisão, uma vez que lhe seja dada à ciência.

TÍTULO IV - DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 46 O crédito tributário decorre da obrigação principal e tem a mesma natureza desta, sendo exigível no momento da ocorrência do fator gerador.

Art. 47 As circunstâncias que modificam o crédito tributário, sua extensão ou seus efeitos, ou as garantias, ou os privilégios a ele atribuídos, ou que excluem sua exigibilidade, não afetam a obrigação tributária que lhe deu origem.

Art. 48 O crédito tributário regularmente constituído somente se modifica ou se extingue, ou tem sua exigibilidade suspensa ou excluída nos casos previstos neste Código, de conformidade com os preceitos constitucionais e as normas gerais de direito tributário ditadas pela Lei 5.172/66 (CTN), fora dos quais não podem ser dispensadas, sob pena de responsabilidade funcional, na forma da lei, a sua efetivação ou as respectivas garantias.

Art. 49 Qualquer subsídio ou isenção, redução de base de cálculo, concessão de crédito presumido, anistia ou remissão que envolva matéria tributária, somente poderá ser concedida através de lei municipal, nos termos do artigo 150, § 6º da Constituição Federal.

Parágrafo único: O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.

CAPÍTULO II - CONSTITUIÇÃO DE CRÉDITO TRIBUTÁRIO

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Seção I - Lançamento

Art. 50 Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o processo administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo o caso, propor a aplicação da penalidade cabível.

Parágrafo único: A atividade administrativa de lançamento é vinculada e obrigatória, sob pena de responsabilidade funcional.

Art. 51 O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente e rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada.

§ 1º Aplica-se ao lançamento da Legislação que, posteriormente, à ocorrência do fato gerador da obrigação, tenha instituído novos critérios de apuração ou processos de fiscalização, ampliando os poderes de investigação das autoridades administrativas, ou outorgado ao crédito maiores garantias ou privilégios, exceto, neste último caso, para o efeito de atribuir responsabilidade tributária a terceiros.

§ 2º O disposto neste artigo, não se aplica aos impostos lançados por períodos certos de tempo, desde que a respectiva lei fixe, expressamente, a data em que o fato gerador se considera ocorrido.

Art. 52 O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo somente pode ser alterado em virtude de:

I- impugnação do sujeito passivo;

II- recurso de ofício, quando este recebido com efeito suspensivo;

III- iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos previstos no artigo 65.

Art. 53 Considera-se o contribuinte notificado do lançamento e daí se contando o prazo para reconsideração ou recurso, relativamente, às inscrições nele indicadas, através de pelo menos uma destas formas:

I- da notificação direta;

II- da afixação de edital no quadro de editais da Prefeitura Municipal;

III- da publicação em pelo menos um dos jornais de circulação ou meios de comunicação regular no Município de NOVA MARINGÁ - MT;

IV- da publicação no Órgão de Imprensa Oficial do Município;

V- da remessa do aviso, por via postal ou por carta com aviso de recepção.

§ 1º Quando o domicílio tributário do contribuinte se localizar fora do território do Município, considerar-se-á feita notificação direta com a remessa do aviso, por via postal.

§ 2º Na impossibilidade de se localizar pessoalmente o sujeito passivo, quer através da entrega pessoal da notificação, quer através de sua remessa por

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via postal, reputar-se-á efetivado o lançamento ou as suas alterações, mediante a comunicação na forma dos incisos II e III deste artigo.

§ 3º A recusa do sujeito passivo em receber a comunicação do lançamento ou a impossibilidade de localizá-lo pessoalmente, ou através de via postal, não implica dilatação do prazo concedido para o cumprimento da obrigação tributária ou para a apresentação de reclamações ou interposição de recursos.

Art. 54 A modificação introduzida, em conseqüência de decisão administrativa ou judicial, nos critérios jurídicos adotados pela autoridade administrativa no exercício do lançamento, somente pode ser efetivada, em relação a um mesmo sujeito passivo, quanto a fato gerador ocorrido posteriormente a sua introdução.

Seção II Modalidades de Lançamento

Art. 55 Atos formais relativos ao lançamento dos tributos municipais ficarão a cargo da Secretaria Municipal de Finanças, podendo, entretanto, o Poder Executivo Municipal cometer as funções de cadastramento, lançamento e arrecadação a outras pessoas de direito público ou privado, sempre que a lei assim expressamente o autorizar.

Art. 56 A omissão ou erro de lançamento não exime o contribuinte do cumprimento da obrigação fiscal, nem de qualquer modo lhe aproveita.

Art. 57 O lançamento é pressuposto para que o sujeito ativo possa exercitar os atos de cobrança do tributo e deve ser efetuado:

I- com base nos dados constantes do Cadastro de Atividades Econômicas e na Planta Genérica de Valores, bem como na declaração apresentada pelo contribuinte ou por seu representante legal, na época e nas formas estabelecidas;

II- por autolançamento, por homologação, decorrente da concordância tácita da autoridade administrativa fiscal;

III- de ofício, nos casos previstos neste Capítulo.

Parágrafo único: As declarações deverão conter todos os elementos e dados necessários ao conhecimento do fato gerador das obrigações tributárias e à verificação do montante do crédito tributário correspondente.

Art. 58 Far-se-á o lançamento com base na declaração do contribuinte, quando este prestar à autoridade administrativa informações sobre a matéria de fato, para fins de lançamento.

§ 1º A retificação da declaração por iniciativa do próprio declarante quando vise a reduzir ou excluir tributo, só é admissível mediante comprovação do erro em que se funde, e antes de notificado do lançamento.

§ 2º Os erros contidos na declaração e apuráveis pelo seu exame serão retificados de ofício pela autoridade administrativa, princípio da autotutela, a que competir à revisão daquela.

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Art. 59 O lançamento poderá ser feito de ofício ou por homologação.

Art. 60 O lançamento e suas alterações, serão comunicados aos contribuintes mediante comunicação direta ou quando não for possível, por falta de elementos que deveriam constar do Cadastro de Atividades Econômicas, através de Edital publicado no Diário Oficial do Estado ou em jornal local em 02 (duas) edições, dentro do prazo de 30 (trinta) dias.

Art. 61 Far-se-á revisão de lançamento sempre que se verificar erro na fixação da base tributária, ainda que os elementos indutivos dessa fixação hajam sido apurados diretamente pelo Fisco.

Art. 62 A qualquer tempo poderão ser efetuados lançamentos omitidos por quaisquer circunstâncias nas épocas próprias, promovidos lançamentos aditivos, retificadas as falhas dos lançamentos existentes, bem como lançamentos substitutivos.

Parágrafo único: Os lançamentos relativos a exercícios anteriores, que não houverem sido feitos, por falha da Administração, serão procedidos em conformidade com os valores e disposições legais vigentes, à época em que deveriam ter sido lançados.

Art. 63 Os lançamentos efetuados de ofício ou decorrentes de arbitramento, só poderão ser revistos, em face da superveniência de prova irrecusável, que modifique a base de cálculo utilizada no lançamento anterior, mediante requerimento, anexado aos documentos comprobatórios das respectivas alegações.

Art. 64 Em caso de sonegação, faculta-se aos órgãos incumbidos de Fiscalização Tributária o arbitramento dos valores, cujos montantes não se podem conhecer exatamente, ou quando a atividade exercida pelo contribuinte recomende esta medida, sempre a critério do Fisco, mediante justificativa fundamentada.

Parágrafo único: Sempre que houver dúvida sobre a exatidão das declarações dos contribuintes para efeito de tributação, poderá ser adotada uma fiscalização mais intensa no próprio local da atividade, durante período determinado.

Art. 65 O lançamento é efetuado ou revisto de ofício pelas autoridades administrativas, nos seguintes casos:

I- quando assim a lei o determine;

II- quando a declaração não seja prestada por quem de direito, no prazo e forma desta Lei;

III- quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado declaração, nos termos do inciso anterior, deixe de atender, no prazo, o pedido de esclarecimento formulado pela autoridade administrativa, recuse-se a prestá-lo ou não preste satisfatoriamente, a juízo daquela autoridade;

IV- quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento definido na legislação tributária, como sendo de declaração

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obrigatória;

V- quando se comprove omissão ou inexatidão, por parte de pessoa legalmente obrigada, nos casos de lançamento por homologação a que se refere o artigo seguinte;

VI- quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo ou de terceiro legalmente obrigado, que conceda lugar à aplicação de penalidade pecuniária;

VII- quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu com dolo, fraude ou simulação;

VIII- quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado quando do lançamento anterior;

IX- quando se comprove que, no lançamento anterior, ocorreu fraude ou falta funcional da autoridade que o efetuou, ou omissão, pela mesma autoridade, de ato ou formalidade essencial;

Parágrafo único: A revisão do lançamento só pode ser iniciada enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública.

Art. 66 O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos, cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade, expressamente o homologue.

§ 1º O pagamento antecipado pelo obrigado nos termos deste artigo extingue o crédito, sob condição resolutória da ulterior homologação do lançamento.

§ 2º Não influem sobre a obrigação tributária quaisquer atos anteriores à homologação, praticados pelo sujeito passivo ou por terceiro, visando à extinção total ou parcial do crédito.

§ 3º Os atos a que se refere o parágrafo anterior serão considerados na apuração do saldo porventura devido e, sendo o caso, na imposição de penalidade, ou sua graduação.

§ 4º O prazo para a homologação, considerando a concordância tácita, poderá configurar-se pelo silêncio da autoridade, no decorrer do período de 05 (cinco) anos, a contar da ocorrência do fato gerador, considerando-se homologado o lançamento e extinto o crédito, salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação.

Art. 67 A declaração ou comunicação fora do prazo por parte do contribuinte, para efeito de lançamento, não desobriga o mesmo do pagamento das multas e correção monetária.

CAPÍTULO III - SUSPENSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

Seção I - Disposições Gerais

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Art. 68 Suspende-se a exigibilidade do crédito tributário:

I- a moratória;

II- o depósito do seu montante integral;

III- as reclamações e recursos nos termos das leis reguladoras do processo administrativo tributário municipal;

IV- a concessão de medida liminar ou tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial;

V- o parcelamento.

Parágrafo único: O disposto neste Artigo não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja suspenso, ou dela consequentes.

Seção II- Da Moratória

Art. 69 Constitui mora o vencimento do prazo originalmente assinalado, permitida a concessão de novo prazo para o pagamento do crédito tributário.

§ 1º A moratória somente abrange os créditos definitivamente constituídos à data da lei ou do despacho que a conceder, ou cujo lançamento já tenha sido iniciado àquela data por ato regularmente notificado ao sujeito passivo.

§ 2º A moratória não aproveita aos casos de dolo, fraude ou simulação do sujeito passivo ou de terceiros em benefício daquele.

Art. 70 A moratória será concedida em caráter geral ou individual, por despacho da autoridade administrativa competente, desde que autorizada por Lei municipal.

§ 1º A moratória somente pode ser concedida em caráter geral pela pessoa jurídica de direito público competente para instituir o tributo.

§ 2º A lei concessiva da moratória pode circunscrever expressamente a sua aplicabilidade à determinada área do Município ou a determinada classe ou categoria de sujeitos passivos.

Art. 71 A lei que conceder a moratória em caráter geral ou individual especificará, sem prejuízo de outros requisitos:

I- o prazo de duração do favor;

II- as condições da concessão do favor em caráter individual;

III- os tributos alcançados pela moratória;

IV- o número de prestações e seus vencimentos, dentro do prazo estabelecido no inciso I, podendo atribuir a fixação de uns e de outros a autoridade administrativa, para caso de concessão em caráter individual.

V- as garantias que devam ser fornecidos pelo beneficiado no caso de concessão em caráter individual.

Art. 72 A concessão da moratória em caráter individual, não gera direito

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adquirido e será revogada de ofício, sempre que se apurar que o beneficiado não satisfazia ou deixou de satisfazer as condições, ou não cumpriu ou deixou de cumprir os requisitos para concessão do favor, cobrando-se o crédito acrescido de juros e correção monetária:

I- com imposição de penalidade cabível, nos casos de dolo ou simulação do beneficiado, ou de terceiro, em benefício daquele;

II- sem imposição de penalidade, nos demais casos.

§ 1º No caso do inciso I deste artigo, o tempo decorrido entre a concessão da moratória e sua revogação não se computa para efeito da prescrição do direito à cobrança do crédito.

§ 2º No caso do inciso II deste artigo, a revogação só pode ocorrer antes de prescrito o referido direito.

Art. 73 O parcelamento será concedido mediante requerimento em processo administrativo tributário, na forma e na condição estabelecidas, em regulamento baixado por ato próprio do Chefe do Executivo.

§ 1º O parcelamento do crédito tributário não exclui a incidência de juros e multas, salvo disposição de lei em contrário.

§ 2º Aplicam-se, subsidiariamente, ao parcelamento as disposições desta Lei, relativas à moratória.

Art. 74 Salvo disposição em contrário, à moratória somente abrange os créditos definitivamente constituídos à data da lei ou do despacho que a conceder, ou cujo lançamento já tenha sido iniciado àquela data, por ato regularmente notificado ao sujeito passivo.

Parágrafo único: A moratória não aproveita aos casos de dolo, fraude ou simulação do sujeito passivo ou do terceiro em benefício daquele.

Seção III - Do Depósito

Art. 75 O sujeito passivo poderá efetuar o depósito do montante integral da obrigação tributária:

I- quando preferir o depósito à consignação judicial;

II- para atribuir efeito suspensivo:

a) à consulta formulada na forma deste Código;

b) a qualquer outro ato por ele impetrado, administrativo ou judicialmente, visando à modificação, extinção ou exclusão, total ou parcial da obrigação tributária.

Art. 76 A lei municipal poderá estabelecer hipóteses de obrigatoriedade de depósito prévio:

I- para garantia de instância, na forma prevista nas normas processuais deste Código;

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II- como garantia a ser oferecida pelo sujeito passivo, nos casos de compensação;

III- como concessão por parte do sujeito passivo, nos casos de transação;

IV- em quaisquer outras circunstâncias, nas quais se fizer necessário resguardar os interesses do Fisco.

Art. 77 A importância a ser depositada corresponderá ao valor integral do crédito tributário apurado:

I- pelo Fisco, nos casos de:

a) lançamento direto;

b) lançamento por declaração;

c) alteração ou substituição do lançamento original, qualquer que tenha sido a sua modalidade;

d) aplicação de penalidades pecuniárias.

II- pelo próprio sujeito passivo, nos casos de:

a) lançamento por homologação;

b) retificação da declaração, nos casos de lançamento por declaração, por iniciativa do próprio declarante;

c) confissão espontânea da obrigação, antes do início de qualquer procedimento fiscal.

III- na decisão administrativa desfavorável, no todo ou em parte, ao sujeito passivo;

IV- mediante estimativa ou arbitramento procedido pelo Fisco, sempre que não puder ser determinado o montante integral do crédito tributário.

Art. 78 Considerar-se-á suspensa a exigibilidade do crédito tributário, a partir da data da efetivação do depósito na Tesouraria da Prefeitura, observado o disposto no artigo seguinte.

Art. 79 O depósito poderá ser efetuado, nas seguintes modalidades:

I- em moeda corrente do país;

II- por cheque;

III- em títulos da dívida pública municipal.

Art. 80 Cabe ao sujeito passivo, por ocasião da efetivação do depósito, especificar qual o crédito tributário ou a sua parcela, quando este for exigido em prestações, por ele abrangido.

I- A efetivação do depósito não importa em suspensão de exigibilidade do crédito tributário:

a) quando parcial, das prestações vincendas em que tenha sido decomposto;

b) quando total, de outros créditos referentes ao mesmo ou a outros tributos ou penalidades pecuniárias.

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Seção IV - Da Cessação do Efeito Suspensivo

Art. 81 Cessam os efeitos suspensivos relacionados à exigibilidade do crédito tributário:

I- pela extinção do crédito tributário, por qualquer das formas previstas neste Código;

II- pela exclusão do crédito tributário, por qualquer das formas previstas neste Código;

III- pela decisão administrativa desfavorável, no todo ou em parte, ao sujeito passivo, depois de esgotados os recursos de 1ª e 2ª instâncias, ou esgotados os prazos para interposições dos mesmos;

IV- pela cassação da medida liminar concedida em mandado de segurança.

CAPÍTULO IV - DA EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

Seção I - Das Disposições Gerais

Art. 82 Extinguem o crédito tributário:

I- o pagamento;

II- a compensação;

III- a transação;

IV- a remissão;

V- a prescrição e a decadência, nos termos do Código Tributário Nacional;

VI- a conversão do depósito em renda;

VII- o pagamento antecipado e a homologação do lançamento;

VIII- a decisão administrativa irreformável, assim entendida a definitiva na órbita administrativa, não passível de ser objeto em ação anulatória;

IX- a decisão judicial transitada em julgado;

X- a consignação em pagamento julgada procedente, nos termos da lei;

XI- a dação em pagamento em bens imóveis, na forma e nas condições estabelecidas em lei específica.

Parágrafo único: A oferta dos bens imóveis pelo interessado (pessoa física ou jurídica), como dação em pagamento na forma prevista no inciso XI, deste artigo, deverá ocorrer de forma que proporcione ao Poder Executivo, pelo menos 03 (três) opções de escolha, exceto, nos casos em que o interessado possuir menos de 03 (três) imóveis, quando ofertará os imóveis que possuir.

Seção II - Do Pagamento e da Restituição

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Art. 83 O pagamento de tributos e rendas municipais é efetuado em moeda corrente ou por cheques, dentro dos prazos estabelecidos em lei ou fixados pela Administração Pública.

§ 1º O crédito pago por cheque somente se considera extinto com o resgate deste pelo sacado.

§ 2º O pagamento é efetuado no órgão arrecadador, sob pena de responsabilidade funcional, ressalvada a cobrança em qualquer estabelecimento autorizado por ato executivo.

Art. 84 O crédito não integralmente pago no vencimento é acrescido de juros de mora, seja qual for o motivo determinante da falta, sem prejuízo da imposição das penalidades cabíveis e da aplicação de quaisquer medidas de garantia previstas na lei tributária. cento).

§ 1º A multa pela impontualidade no pagamento será de 2,0 % (dois por

§ 2º Os juros de mora são calculados à taxa de 1,0% (um por cento) ao mês ou fração.

§ 3º O disposto neste artigo, não se aplica na pendência de consulta formulada pelo devedor, dentro do prazo legal para pagamento do crédito.

Art. 85 O poder Executivo poderá conceder incentivo pela antecipação do pagamento, nas condições do regulamento estabelecido por ato do Chefe do Poder Executivo.

Art. 86 O pagamento de um crédito não importa em presunção de quitação, quando parcial, das prestações em que se decomponha;

Art. 87 Nenhum pagamento intempestivo de tributo, poderá ser efetuado sem que o infrator pague, no ato, o que for calculado sob a rubrica de penalidade.

Art. 88 A imposição de penalidades não elide o pagamento integral do crédito tributário.

Art. 89 O contribuinte terá direito à restituição total ou parcial do tributo, seja qual for à modalidade de pagamento, nos seguintes casos:

I- cobrança ou pagamento espontâneo, de tributos indevidos ou maior que o devido, em face da legislação tributária municipal ou de natureza e circunstâncias materiais do fato gerador efetivamente ocorrido;

II- erro na identificação do sujeito passivo, na determinação da alíquota aplicável, no cálculo do montante do débito ou na elaboração ou conferência de qualquer documento relativo ao pagamento;

III- reforma, anulação, revogação ou rescisão de decisão condenatória.

§ 1º O pedido de restituição será instruído com os documentos originais que comprovem a ilegalidade ou irregularidade do pagamento.

§ 2º Os valores da restituição a que alude o “caput” deste artigo serão atualizados monetariamente, a partir da data do efetivo recolhimento.

Art. 90 A restituição de tributos que comportem, por natureza, transferência do

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respectivo encargo financeiro, somente será feita a quem prove haver assumido o referido encargo, ou no caso de tê-lo transferido a terceiro, estar por este expressamente autorizado a recebê-la.

Art. 91 A restituição total ou parcial do tributo dá lugar à devolução, na mesma proporção, dos juros de mora e das penalidades pecuniárias.

Art. 92 O direito de pleitear restituição, total ou parcial, do tributo se extingue com o decurso do prazo de 05 (cinco) anos, contados do efetivo pagamento.

Seção III - Da Compensação e da Transação

Art. 93 A compensação poderá ser efetivada pela autoridade competente, mediante a demonstração, em processo, da satisfação dos créditos da Fazenda Municipal, na possibilidade de suas condições.

Parágrafo único: É competente para autorizar a compensação o Chefe do Poder Executivo, em processo administrativo tributário regular.

Art. 94 A lei pode facultar, nas condições que estabeleça, aos sujeitos ativo e passivo da obrigação tributária celebrar transação que, mediante concessões mútuas, que evite o conflito ou que importe em terminação de litígio e, conseqüente, extinção de crédito tributário.

Art. 95 Para que a transação seja autorizada é necessária à justificativa do Chefe do Executivo ou delegado, em processo administrativo, manifestando as razões do interesse da Administração no fim da lide, não podendo a liberdade atingir o principal do crédito tributário.

Art. 96 É vedada à compensação mediante o aproveitamento de tributo, objeto de contestação judicial pelo sujeito passivo, antes do trânsito em julgado da respectiva decisão judicial.

SEÇÃO IV - Da Remissão

Art. 97 Fica o Prefeito Municipal autorizado a conceder, por despacho fundamentado, remissão total ou parcial do crédito tributário, atendendo:

I- à situação econômica do sujeito passivo;

II- ao erro ou ignorância escusáveis do sujeito passivo, quanto à matéria de fato;

III- à diminuta importância do crédito tributário;

IV- a considerações de eqüidade, em relação com as características pessoais ou materiais do caso;

V- a condições peculiares a determinada região do território do Município.

Parágrafo único: A concessão referida neste artigo não gera direito

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adquirido e será revogada de ofício sempre que se apure que o beneficiário não satisfazia ou deixou de satisfazer as condições ou não cumpria ou deixou de cumprir os requisitos necessários à sua obtenção, sem prejuízo da aplicação das penalidades cabíveis nos casos de dolo ou simulação do beneficiário.

SEÇÃO V - Da Prescrição e Decadência

Art. 98 A ação para cobrança do crédito tributário prescreve em 5 (cinco) anos, contados da data de sua constituição definitiva.

Art. 99 A prescrição se interrompe:

I- pela citação pessoal feita ao devedor;

II- pelo protesto feito ao devedor;

III- por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor;

IV- por qualquer ato inequívoco, ainda que extrajudicial, que importe em reconhecimento do débito pelo devedor.

Art. 100 O direito de a Fazenda Municipal constituir o crédito tributário, decai após 05 (cinco) anos, contados:

I- do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado;

II- da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal, o lançamento anteriormente efetuado.

Parágrafo único O direito a que se refere este artigo se extingue definitivamente com o decurso do prazo nele previsto, contado da data em que tenha sido iniciada a constituição do crédito tributário, pela notificação ao sujeito passivo de qualquer medida preparatória indispensável ao lançamento.

CAPÍTULO V - DA EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

SEÇÃO I - Das Disposições Gerais

Art. 101 Excluem o crédito tributário:

I- a isenção;

II- a anistia.

Parágrafo único: A exclusão do crédito tributário não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído, ou dela conseqüentes.

SEÇÃO II - Da Isenção

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Art. 102 A isenção é sempre decorrente de lei que especifique as condições e requisitos exigidos para a sua concessão, os tributos a que se aplica e, sendo o caso, o prazo de sua duração.

Parágrafo Único - Caberá ao Departamento de Tributos a averiguação dos requisitos legais para concessão da isenção e a devida formalização do processo tributário de isenção instruído com as documentações necessárias e emissão da Certidão de Isenção.

Art. 103 Salvo disposições em contrário, a isenção só atingirá os impostos, não sendo extensiva:

I – às taxas e às contribuições de melhoria;

II – aos tributos instituídos posteriormente à sua concessão.

Art. 104 A isenção, salvo se concedida por prazo certo ou em função de determinadas condições, pode ser revogada ou modificada por lei a qualquer tempo; porém, só terá eficácia a partir do exercício seguinte àquele em que tenha sido modificada ou revogada a isenção.

SEÇÃO III Da Anistia

Art. 105 A anistia, assim entendido o perdão das infrações cometidas e a conseqüente dispensa dos pagamentos das penalidades pecuniárias a elas relativas, abrange exclusivamente as infrações cometidas anteriormente à vigência da lei que a conceder, não se aplicando:

I- aos atos praticados com dolo, fraude ou simulação pelo sujeito passivo ou por terceiros em benefício daquele;

II- aos atos qualificados como crime de sonegação fiscal, nos termos da Lei Federal;

III- às infrações resultantes do conluio entre duas ou mais pessoas naturais ou jurídicas.

Art. 106 A lei que conceder anistia poderá fazê-lo:

I- em caráter geral;

II- limitadamente:

a) às infrações da legislação relativa a determinado tributo;

b) às infrações punidas com penalidades pecuniárias até determinado montante, conjugadas ou não com penalidades de outra natureza;

c) à determinada região do território do Município, em função das condições a ela peculiares;

d) sob condição do pagamento do tributo, no prazo fixado pela lei que a conceder ou cuja fixação, seja atribuída pela lei à autoridade administrativa.

TÍTULO V - DAS INFRAÇÕES E DAS PENALIDADES

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CAPÍTULO I DAS INFRAÇÕES

Art. 107 Constitui infração toda ação ou omissão contrária às disposições das leis tributárias e, em especial desta Lei.

Parágrafo único - Não será passível de penalidade a ação ou omissão que proceder em conformidade com decisão de autoridade competente, nem que se encontrar na pendência de consulta regularmente apresentada ou enquanto perdurar o prazo nela fixado.

Art. 108 Constituem agravantes da infração:

I- a circunstância da infração que depender ou resultar de outra prevista em lei, tributária ou não;

II- a reincidência;

III- a sonegação.

Art. 109 Constituem circunstâncias atenuantes da infração fiscal com a respectiva redução de culpa, àquelas previstas na lei civil.

Art. 110 Considera-se reincidência a repetição de falta idêntica cometida pela mesma pessoa natural ou jurídica dentro de 05 (cinco) anos da data em que passar em julgado, administrativamente, a decisão condenatória referente à infração anterior.

Art. 111 A sonegação se configura procedimento do contribuinte em:

I- prestar declaração falsa ou omitir, total ou parcialmente, informação que deva ser produzida a agentes das pessoas jurídicas de direito público interno, com a intenção de se eximir, total ou parcialmente, do pagamento de tributos e quaisquer adicionais devidos por lei;

II- inserir elementos inexatos ou omitir rendimentos ou operações de qualquer natureza de documentos ou livros exigidos pelas leis fiscais, com a intenção de se exonerar do pagamento de tributos devidos à Fazenda Pública Municipal;

III- alterar faturas e quaisquer documentos relativos a operações mercantis com o propósito de fraudar a Fazenda Pública Municipal;

IV- fornecer ou emitir documentos, com o objetivo de obter dedução de tributos à Fazenda Pública Municipal, sem prejuízo das sanções administrativas cabíveis.

CAPÍTULO II - DAS PENALIDADES

Art. 112 São penalidades tributárias previstas nesta lei, aplicáveis separadas ou cumulativamente, sem prejuízo das cominadas pelo mesmo fato por lei criminal:

I- a multa;

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II- a perda de incentivos abatimento ou deduções;

III- a cassação do benefício da isenção;

IV- a revogação dos benefícios de anistia ou moratória;

V- a proibição de transacionar com qualquer órgão da Administração Municipal;

VI- a sujeição a regime especial de fiscalização.

Parágrafo único - A aplicação de penalidades, de qualquer natureza, não dispensa o pagamento do tributo, dos juros de mora, e correção monetária, nem isenta o infrator do dano resultante da infração, na forma da lei civil.

Art. 113 A penalidade, além de impor a obrigação de fazer ou deixar de fazer, será pecuniária, quando consista em multa, e deverá ter em vista:

I- as circunstâncias atenuantes;

II- as circunstâncias agravantes.

§ 1º Nos casos do I, deste artigo, reduzir-se-á a multa prevista em 50% (cinquenta por cento).

§ 2º Nos casos do II, deste artigo, aplicar-se-á, na reincidência, o dobro da penalidade prevista.

Art. 114 As infrações às disposições da presente lei, serão punidas com as penalidades previstas nos Capítulos próprios.

TÍTULO VI - DA INSCRIÇÃO E DO CADASTRO FISCAL

CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 115 Toda pessoa física ou jurídica, sujeita à obrigação tributária, deverá promover a inscrição no cadastro fiscal da Prefeitura, mesmo que isenta de tributos, de acordo com as formalidades exigidas nesta lei ou em regulamento, ou ainda pelos atos administrativos de caráter normativo destinados a complementá-los.

Art. 116 O cadastro fiscal da Prefeitura é composto:

I- do cadastro das propriedades imobiliárias, nos termos desta Lei;

II- do cadastro de atividades, abrangendo:

a) atividades de produção;

b) atividades de indústria;

c) atividades de comércio;

d) atividades de prestação de serviços;

III- de outros cadastros não compreendidos nos incisos anteriores, necessários a atender às exigências da Prefeitura, com relação ao poder de polícia administrativa ou à organização dos seus serviços.

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LIVRO II

TITULO I - DOS TRIBUTOS

CAPITULO I - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 117 Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituído por lei, nos limites da competência constitucional e cobrado mediante atividade administrativa, plenamente vinculada.

Art. 118 A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevante para qualificá-la:

I- a denominação e demais características formais adotadas pela lei;

II- a destinação legal do produto da sua arrecadação.

Art. 119 Os tributos são: impostos, taxas, contribuição para o custeio de serviços públicos e contribuição de melhoria.

§ 1º Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte.

§ 2º Taxa é o tributo que tem como fato gerador o exercício regular do poder de polícia ou a utilização efetiva ou potencial de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.

§ 3º Contribuição de Melhoria é o tributo instituído para fazer face ao custo de obras públicas de que derive valorização imobiliária.

§ 4º Contribuição para custeio do serviço público é o tributo instituído para fazer face ao custo dos serviços de iluminação publica.

CAPÍTULO II - DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA

Art. 120 O Município de NOVA MARINGÁ, ressalvada as limitações de competência tributária constitucional, da lei complementar e desta Lei, tem competência legislativa plena, quanto à incidência, arrecadação e fiscalização dos tributos municipais.

Art. 121 A competência tributária é indelegável.

§ 1º Poderá ser delegada, através de lei específica, a capacidade tributária ativa, compreendendo esta as atribuições de arrecadar ou fiscalizar, ou executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária.

§ 2º Podem ser revogadas a qualquer tempo, por ato unilateral da pessoa de direito público que as conferir, as atribuições delegadas nos termos do § anterior.

§ 3º Compreendem as atribuições referidas nos §§ 1º e 2º, as garantias e os privilégios processuais que competem à pessoa jurídica de direito público

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que as conferir.

CAPÍTULO III - DAS LIMITAÇÕES DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA

Art. 122 É vedado ao Município:

I- exigir ou aumentar tributos sem que a lei estabeleça;

II- instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independente de denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos;

III- cobrar tributos:

a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado;

b) no mesmo exercício financeiro em haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou ;

IV- utilizar o tributo, com efeito, de confisco;

V- estabelecer limitações ao tráfego em seu território, de pessoas ou de mercadorias, por meio de tributos;

VI- cobrar imposto sobre:

a) o patrimônio ou serviços da União, dos Estados e outros Municípios;

b) o patrimônio, a renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social e sem fins econômicos, observados os requisitos fixados neste artigo;

c) templos de qualquer culto;

d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado à sua impressão;

VII- estabelecer diferença tributária entre bens e serviços de qualquer natureza, em razão de sua procedência ou destino.

§ 1º A vedação do inciso VI, alínea "a", é extensiva às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculadas às suas finalidades essenciais ou delas decorrentes.

§ 2º As vedações do inciso VI, "a", e do § anteriores não se aplicam ao patrimônio, à renda e aos serviços, relacionados com a exploração de atividades econômicas regidas pelas normas aplicáveis a empreendimentos privados, ou em que haja contraprestação ou pagamento de preço ou tarifa pelo usuário, nem exonera o promitente comprador das obrigações de pagar imposto relativamente ao bem imóvel.

§ 3º As vedações expressas no inciso VI, alíneas "b" e "c", compreende somente o patrimônio, a renda e os serviços relacionados com as finalidades

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essenciais das entidades nelas mencionadas.

§ 4º O disposto no inciso VI não exclui a atribuição por lei, às entidades nele referidas, da condição de responsável pelos tributos que lhe caiba reter na fonte, e não as dispensa da prática de atos previstos em lei, assecuratórios do cumprimento de obrigações tributárias por terceiros.

§ 5º Para fins do disposto na alínea “b” do inciso VI é subordinado à observância pelas entidades nele referidas, dos requisitos seguintes:

I- não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a qualquer título;

II- aplicarem integralmente no país, os seus recursos na manutenção dos seus objetivos institucionais;

III- manterem escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes de assegurar sua exatidão.

§ 6º Não se considera instituição sem fins lucrativos aquela que:

I- praticar preços de mercado;

II- realizar propaganda comercial;

III- desenvolver atividades comerciais não vinculadas à finalidade da instituição;

§ 7º No reconhecimento da imunidade poderá o Município verificar os sinais exteriores de riqueza dos sócios e dos dirigentes das entidades, assim como as relações comerciais, se houverem, mantidas com empresas comerciais pertencentes aos mesmos sócios.

§ 8º No caso do Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis, somente será reconhecida a imunidade após decorrido dois anos da declaração de interesse público e verificado o exato aproveitamento do imóvel nas finalidades estatutárias da entidade.

§ 9º Na falta do cumprimento do disposto nos §§ 1º, 3º, 4º e 5º deste artigo, a autoridade competente pode suspender a aplicação do benefício.

Art. 123 Cessa o privilégio da imunidade para as pessoas de direito privado ou público, quanto aos imóveis prometidos à venda, desde o momento em que se constituir o ato.

Parágrafo único: Nos casos de transferência de domínio ou de posse de imóvel, pertencentes a entidades referidas neste artigo, a imposição fiscal recairá sobre o promitente comprador enfiteuta, fiduciário, usufrutuário, concessionário, comodatário, permissionário ou possuidor a qualquer título.

Art. 124 A imunidade não abrangerá em caso algum as taxas devidas a qualquer título.

Art. 125 A concessão de título de utilidade pública não importa em reconhecimento de imunidade.

CAPÍTULO IV - DOS IMPOSTOS

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Art. 126 Os impostos de competência privativa do Município são os seguintes:

I- sobre Serviços de Qualquer Natureza;

II- sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana;

III- sobre Transmissão Inter-vivos.

TÍTULO II - DO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA

CAPÍTULO I - DA INCIDÊNCIA E DO FATO GERADOR Art. 127 O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza tem como fato gerador à prestação de serviços constantes na lista a seguir, ainda que estes não se constituam como atividade preponderante do prestador:

I- serviços de informática e congêneres:

a) análise e desenvolvimento de sistemas;

b) programação;

c) processamento de dados e congêneres;

d) elaboração de programas de computadores, inclusive de jogos eletrônicos;

e) licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação;

f) assessoria e consultoria em informática;

g) suporte técnico em informática, incluídas a instalação, a configuração e a manutenção de programas de computação e bancos de dados;

h) planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas.

II- serviços de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza:

a) serviços de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza.

III- serviços prestados mediante locação, cessão de direito de uso e congêneres:

a) cessão de direito de uso de marcas e de sinais de propaganda;

b) exploração de salões de festas, centros de convenções, escritórios virtuais, estandes, quadras esportivas, estádios, ginásios, auditórios, casas de espetáculos, parques de diversões, canchas e congêneres para realização de eventos ou negócios de qualquer natureza;

c) locação, sublocação, arrendamento, direito de passagem ou permissão de uso, compartilhado ou não, de ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de qualquer natureza;

d) cessão de andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas de uso temporário.

IV- serviços de saúde, assistência médica e congêneres:

a) medicina e biomedicina;

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b) análises clínicas, patologia, eletricidade médica, radioterapia, quimioterapia, ultra-sonografia, ressonância magnética, radiologia, tomografia e congêneres;

c) hospitais, clínicas, ambulatórios, sanatórios, manicômios, casas de saúde, prontos-socorros, ambulatórios e congêneres;

d) instrumentação cirúrgica;

e) acupuntura;

f) enfermagem, inclusive serviços auxiliares;

g) serviços farmacêuticos;

h) terapia ocupacional, fisioterapia e fonoaudiologia;

i) terapias de qualquer espécie destinadas ao tratamento físico, orgânico e mental;

j) nutrição;

k) obstetrícia;

l) odontologia;

m) ortóptica;

n) próteses sob encomenda;

o) psicanálise;

p) psicologia;

q) casas de repouso e de recuperação, creches, asilos e congêneres;

r) inseminação artificial, fertilização "in vitro" e congêneres;

s) bancos de sangue, leite, pele, olhos, óvulos, sêmen e congêneres;

t) coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e materiais biológicos de qualquer espécie;

u) unidade de atendimento, assistência ou tratamento móvel e congêneres;

v) planos de medicina de grupo ou individual e convênios para prestação de assistência médica, hospitalar, odontológica e congêneres;

w) outros planos de saúde que se cumpram mediante de serviços de terceiros contratados, credenciados, cooperados ou apenas pagos pelo operador do plano mediante indicação do beneficiário.

V- serviços de medicina e assistência veterinária e congêneres:

a) medicina veterinária e zootecnia;

b) hospitais, clínicas, ambulatórios, prontos-socorros e congêneres, na área veterinária;

c) laboratórios de análise na área veterinária;

d) inseminação artificial, fertilização "in vitro" e congêneres;

e) bancos de sangue e de órgãos e congêneres;

f) coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e materiais biológicos de qualquer espécie;

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g) unidade de atendimento, assistência ou tratamento móvel e congêneres;

h) guarda, tratamento, amestramento, embelezamento, alojamento e congêneres;

i) planos de atendimento e assistência médico-veterinária.

VI- serviços de cuidados pessoais, estética, atividades físicas e congêneres:

a) barbearias, cabeleireiros, manicuros, pedicuros e congêneres;

b) esteticistas, tratamento de pele, depilação e congêneres;

c) banhos, duchas, sauna, massagens e congêneres;

d) ginástica, dança, esportes, natação, artes marciais e demais atividades físicas;

e) centros de emagrecimento, "spas" e congêneres.

VII- serviços relativos a engenharia, arquitetura, geologia, urbanismo, construção civil, manutenção, limpeza, ambiente, saneamento e congêneres:

a) engenharia, agronomia, agrimensura, arquitetura, geologia, urbanismo, paisagismo e congêneres;

b) execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de obras de construção civil, hidráulica ou elétrica e de outras obras semelhantes, inclusive sondagem, perfuração de poços, escavação, drenagem e irrigação, terraplanagem, pavimentação, concretagem e a instalação e montagem de produtos, peças e equipamentos (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de serviços fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS);

c) elaboração de planos diretores, estudos de viabilidade, estudos organizacionais e outros relacionados com obras e serviços de engenharia; elaboração de anteprojetos, projetos básicos e projetos executivos para trabalhos de engenharia;

d) demolição;

e) reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes, portos e congêneres (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços, fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS);

f) colocação e instalação de tapetes, carpetes, assoalhos, cortinas, revestimentos de parede, vidros, divisórias, placas de gesso e congêneres com material fornecido pelo tomador do serviço;

g) recuperação, raspagem, polimento e lustração de pisos e congêneres;

h) calafetação;

i) varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem, separação e destinação final de lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer;

j) limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públicos, imóveis, chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres;

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Av. Amos Bernardino Zanchet, n° 50E, Centro, Nova Maringá-MT, Fone/Fax (66) 3537-1100, CEP: 78.445-000

k) decoração e jardinagem, inclusive corte e poda de árvores;

l) controle e tratamento de efluentes de qualquer natureza e de agentes físicos, químicos e biológicos;

m) dedetização, desinfecção, desinsetização, imunização, higienização, desratização, pulverização e congêneres;

n) florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação e congêneres;

o) escoramento, contenção de encostas e serviços congêneres;

p) limpeza e dragagem de rios, portos, canais, baías, lagos, lagoas, represas, açudes e congêneres;

q) acompanhamento e fiscalização da execução de obras de engenharia, arquitetura e urbanismo;

r) aerofotogrametria (inclusive interpretação), cartografia, mapeamento, levantamentos topográficos, batimétricos, geográficos, geodésicos, geológicos, geofísicos e congêneres;

s) pesquisa, perfuração, cimentação, mergulho, perfilagem, concretação, testemunhagem, pescaria, estimulação e outros serviços relacionados com a exploração e explotação de petróleo, gás natural e de outros recursos minerais;

t) nucleação e bombardeamento de nuvens e congêneres.

VIII- serviços de educação, ensino, orientação pedagógica e educacional, instrução, treinamento e avaliação pessoal de qualquer grau ou natureza:

a) ensino regular pré-escolar, fundamental, médio e superior;

b) instrução, treinamento, orientação pedagógica e educacional, avaliação de conhecimentos de qualquer natureza.

IX- serviços relativos à hospedagem, turismo, viagens e congêneres:

a) hospedagem de qualquer natureza em hotéis, "apart- service" condominiais, "flat", “apart-hotéis”, hotéis residência, "residence-service", "suíte service", hotelaria marítima, motéis, pensões e congêneres; ocupação por temporada com fornecimento de serviço (o valor da alimentação e gorjeta, quando incluído no preço da diária, fica sujeito ao Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza);

b) agenciamento, organização, promoção, intermediação e execução de programas de turismo, passeios, viagens, excursões, hospedagens e congêneres;

c) guias de turismo;

X- serviços de intermediação e congêneres:

a) agenciamento, corretagem ou intermediação de câmbio, de seguros, de cartões de crédito, de planos de saúde e de planos de previdência privada;

b) agenciamento, corretagem ou intermediação de títulos em geral, valores mobiliários e contratos quaisquer;

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Av. Amos Bernardino Zanchet, n° 50E, Centro, Nova Maringá-MT, Fone/Fax (66) 3537-1100, CEP: 78.445-000

c) agenciamento, corretagem ou intermediação de direitos de propriedade industrial, artística ou literária;

d) agenciamento, corretagem ou intermediação de contratos de arrendamento mercantil "leasing", de franquia "franchising" e de faturização "factoring";

e) agenciamento, corretagem ou intermediação de bens móveis ou imóveis, não abrangidos em outros incisos ou inclusive aqueles realizados no âmbito de Bolsas de Mercadorias e Futuros, por quaisquer meios;

f) agenciamento marítimo;

g) agenciamento de notícias;

h) agenciamento de publicidade e propaganda, incluído o agenciamento de veiculação por quaisquer meios;

i) representação de qualquer natureza, inclusive comercial;

j) distribuição de bens de terceiros.

XI- serviços de guarda, estacionamento, armazenamento, vigilância e congêneres:

a) guarda e estacionamento de veículos terrestres automotores, de aeronaves e de embarcações;

b) vigilância, segurança ou monitoramento de bens e pessoas;

c) escolta, incluída a de veículos e cargas;

d) armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda de bens de qualquer espécie.

XII- serviços de diversões, lazer, entretenimento e congêneres:

a) espetáculos teatrais;

b) exibições cinematográficas;

c) espetáculos circenses;

d) programas de auditório;

e) parques de diversões, centros de lazer e congêneres;

f) boates, "taxi-dancing" e congêneres;

g) "shows", "ballet", danças, desfiles, bailes, óperas, concertos, recitais, festivais e congêneres;

h) feiras, exposições, congressos e congêneres;

i) bilhares, boliches e diversões eletrônicas ou não;

j) corridas e competições de animais;

k) competições esportivas ou de destreza física ou intelectual, com ou sem a participação do espectador;

l) execução de música;

m) produção, mediante ou sem encomenda prévia, de eventos, espetáculos, entrevistas, "shows", "ballet", danças, desfiles, bailes, teatros, óperas, concertos, recitais, festivais e congêneres;

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n) fornecimento de música para ambientes, fechados ou não, mediante transmissão por qualquer processo;

o) desfiles de blocos carnavalescos ou folclóricos, trios elétricos e congêneres;

p) exibição de filmes, entrevistas, musicais, espetáculos, shows, concertos, desfiles, óperas, competições esportivas, de destreza intelectual ou congêneres;

q) recreação e animação, inclusive em festas e eventos de qualquer natureza.

XIII- serviços relativos a fonografia, fotografia, cinematografia e reprografia:

a) fonografia ou gravação de sons, inclusive trucagem, dublagem, mixagem e congêneres;

b) fotografia e cinematografia, inclusive revelação, ampliação, cópia, reprodução, trucagem e congêneres;

c) reprografia, microfilmagem e digitalização;

d) composição gráfica, fotocomposição, clicheria, zincografia, litografia, fotolitografia.

XIV- serviços relativos a bens de terceiros:

a) lubrificação, limpeza, lustração, revisão, carga e recarga, conserto, restauração, blindagem, manutenção e conservação de máquinas, veículos, aparelhos, equipamentos, motores, elevadores ou de qualquer objeto (exceto peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS);

b) assistência técnica;

c) recondicionamento de motores (exceto peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS);

d) recauchutagem ou regeneração de pneus;

e) restauração, recondicionamento, acondicionamento, pintura, beneficiamento, lavagem, secagem, tingimento, galvanoplastia, anodização, corte, recorte, polimento, plastificação e congêneres, de objetos quaisquer;

f) instalação e montagem de aparelhos, máquinas e equipamentos, inclusive montagem industrial, prestados ao usuário final, exclusivamente com material por ele fornecido;

g) colocação de molduras e congêneres;

h) encadernação, gravação e douração de livros, revistas e congêneres;

i) alfaiataria e costura, quando o material for fornecido pelo usuário final, exceto aviamento;

j) tinturaria e lavanderia;

k) tapeçaria e reforma de estofamentos em geral;

l) funilaria e lanternagem;

m) carpintaria e serralheria.

XV- serviços relacionados ao setor bancário ou financeiro, inclusive aqueles

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prestados por instituições financeiras autorizadas a funcionar pela União ou por quem de direito:

a) administração de fundos quaisquer, de consórcio, de cartão de crédito ou débito e congêneres, de carteira de clientes, de cheques pré-datados e congêneres;

b) abertura de contas em geral, inclusive conta-corrente, conta de investimentos e aplicação e caderneta de poupança, no País e no exterior, bem como a manutenção das referidas contas ativas e inativas;

c) locação e manutenção de cofres particulares, de terminais eletrônicos, de terminais de atendimento e de bens e equipamentos em geral;

d) fornecimento ou emissão de atestados em geral, inclusive, atestado de idoneidade, atestado de capacidade financeira e congêneres;

e) cadastro, elaboração de ficha cadastral, renovação cadastral e congêneres, inclusão ou exclusão no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos – CCF ou em quaisquer outros bancos cadastrais;

f) emissão, reemissão e fornecimento de avisos, comprovantes e documentos em geral; abono de firmas; coleta e entrega de documentos, bens e valores; comunicação com outra agência ou com a administração central; licenciamento eletrônico de veículos; transferência de veículos; agenciamento fiduciário ou depositário; devolução de bens em custódia;

g) acesso, movimentação, atendimento e consulta a contas em geral, por qualquer meio ou processo, inclusive por telefone, fac-símile, internet e telex, acesso a terminais de atendimento, inclusive 24 horas; acesso a outro banco e a rede compartilhada; fornecimento de saldo, extrato e demais informações relativas a contas em geral, por qualquer meio ou processo;

h) emissão, reemissão, alteração, cessão, substituição, cancelamento e registro de contrato de crédito; estudo, análise e avaliação de operações de crédito; emissão, concessão, alteração ou contratação de aval, fiança, anuência e congêneres; serviços relativos à abertura de crédito, para quaisquer fins;

i) arrendamento mercantil ("leasing") de quaisquer bens, inclusive cessão de direitos e obrigações, substituição de garantia, alteração, cancelamento e registro de contrato, e demais serviços relacionados ao arrendamento mercantil ("leasing");

j) serviços relacionados a cobranças, recebimentos ou pagamentos em geral, de títulos quaisquer, de contas ou carnês, de câmbio, de tributos e por conta de terceiros, inclusive os efetuados por meio eletrônico, automático ou por máquinas de atendimento; fornecimento de posição de cobrança, recebimento ou pagamento; emissão de carnês, fichas de compensação, impressos e documentos em geral;

k) devolução de títulos, protesto de títulos, sustação de protesto, manutenção de títulos, reapresentação de títulos, e demais serviços a eles

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relacionados;

l) custódia em geral, inclusive de títulos e valores mobiliários;

m) serviços relacionados a operações de câmbio em geral, edição, alteração, prorrogação, cancelamento e baixa de contrato de câmbio; emissão de registro de exportação ou de crédito; cobrança ou depósito no exterior; emissão, fornecimento e cancelamento de cheques de viagem; fornecimento, transferência, cancelamento e demais serviços relativos a carta de crédito de importação, exportação e garantias recebidas; envio e recebimento de mensagens em geral relacionadas a operações de câmbio;

n) fornecimento, emissão, reemissão, renovação e manutenção de cartão magnético, cartão de crédito, cartão de débito, cartão salário e congêneres;

o) serviços de distribuição e venda de títulos de capitalização e congêneres, compensação de cheques e títulos quaisquer; serviços relacionados a depósito, inclusive depósito identificado, a saque de contas quaisquer, por qualquer meio ou processo, inclusive em terminais eletrônicos e de atendimento;

p) emissão, reemissão, liquidação, alteração, cancelamento e baixa de ordens de pagamento, ordens de crédito e similares, por qualquer meio ou processo; serviços relacionados à transferência de valores, dados, fundos, pagamentos e similares, inclusive entre contas em geral;

q) emissão, fornecimento, devolução, sustação, cancelamento e oposição de cheques quaisquer, avulso ou por talão;

r) serviços relacionados a crédito imobiliário, avaliação e vistoria de imóvel ou obra, análise técnica e jurídica, emissão, reemissão, alteração, transferência e renegociação de contrato, emissão e reemissão do termo de quitação e demais serviços relacionados a crédito imobiliário.

XVI- serviços de transporte de natureza municipal:

a) serviços de transporte de natureza municipal;

XVII- serviços de apoio técnico, administrativo, jurídico, contábil, comercial e congêneres:

a) assessoria ou consultoria de qualquer natureza, não contida em outros incisos desta lista; análise, exame, pesquisa, coleta, compilação e fornecimento de dados e informações de qualquer natureza, inclusive cadastro e similares;

b) datilografia, digitação, estenografia, expediente, secretaria em geral, resposta audível, redação, edição, interpretação, revisão, tradução, apoio e infra-estrutura administrativa e congêneres;

c) planejamento, coordenação, programação ou organização técnica, financeira ou administrativa;

d) recrutamento, agenciamento, seleção e colocação de mão- de-obra;

e) fornecimento de mão-de-obra, mesmo em caráter temporário, inclusive de empregados ou trabalhadores, avulsos ou temporários, contratados pelo

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prestador de serviço.

f) propaganda e publicidade, inclusive promoção de vendas, planejamento de campanhas ou sistemas de publicidade, elaboração de desenhos, textos e demais materiais publicitários;

g) franquia ("franchising");

h) perícias, laudos, exames técnicos e análises técnicas;

i) planejamento, organização e administração de feiras, exposições, congressos e congêneres;

j) organização de festas e recepções; bufê (exceto o fornecimento de alimentação e bebidas, que fica sujeito ao ICMS);

k) administração em geral, inclusive de bens móveis e imóveis e negócios de terceiros;

l) leilão e congêneres;

m) advocacia;

n) arbitragem de qualquer espécie, inclusive jurídica;

o) auditoria;

p) análise de Organização e Métodos;

q) atuária e cálculos técnicos de qualquer natureza;

r) contabilidade, inclusive serviços técnicos e auxiliares;

s) consultoria e assessoria econômica ou financeira;

t) estatística;

u) cobrança em geral;

v) assessoria, análise, avaliação, atendimento, consulta, cadastro, seleção, gerenciamento de informações, administração de contas a receber ou a pagar e em geral, relacionados a operações de faturização ("factoring");

w) apresentação de palestras, conferências, seminários e congêneres;

XVIII- serviços de regulação de sinistros vinculados a contratos de seguros; inspeção e avaliação de riscos para cobertura de contratos de seguros; prevenção e gerência de riscos seguráveis e congêneres:

a) serviços de regulação de sinistros vinculados a contratos de seguros; inspeção e avaliação de riscos para cobertura de contratos de seguros; prevenção e gerência de riscos seguráveis e congêneres.

XIX- serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais produtos de loteria, bingos, cartões, pules ou cupons de apostas, sorteios, prêmios e congêneres:

a) serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais produtos de loteria, cartões, pules ou cupons de apostas, sorteios, prêmios e congêneres;

XX- serviços portuários, aeroportuários, ferroportuários, de terminais rodoviários, ferroviários e metroviários:

a) serviços portuários, ferroportuários, utilização de porto, movimentação de passageiros, reboque de embarcações, rebocador escoteiro, atracação,

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desatracação, serviços de praticagem, capatazia, armazenagem de qualquer natureza, serviços acessórios, movimentação de mercadorias, serviços de apoio marítimo, de movimentação ao largo, serviços de armadores, estiva, conferência, logística e congêneres;

b) serviços aeroportuários, utilização de aeroporto, movimentação de passageiros, armazenagem de qualquer natureza, capatazia, movimentação de aeronaves, serviços de apoio aeroportuários, serviços acessórios, movimentação de mercadorias, logística e congêneres;

c) serviços de terminais rodoviários, ferroviários, metroviários, movimentação de passageiros, mercadorias, inclusive suas operações, logística e congêneres.

XXI- serviços de registros públicos, cartorários e notariais:

a) serviços de registros públicos, cartorários e notariais.

XXII- serviços de exploração de rodovia:

a) serviços de exploração de rodovia mediante cobrança de preço ou pedágio dos usuários, envolvendo execução de serviços de conservação, manutenção, melhoramentos para adequação de capacidade e segurança de trânsito, operação, monitoração, assistência aos usuários e outros serviços definidos em contratos, atos de concessão ou de permissão ou em normas oficiais.

XXIII- serviços de programação e comunicação visual, desenho industrial e congêneres:

a) serviços de programação e comunicação visual, desenho industrial e congêneres.

XXIV- serviços de chaveiros, confecção de carimbos, placas, sinalização visual, "banners", adesivos e congêneres:

a) serviços de chaveiros, confecção de carimbos, placas, sinalização visual, "banners", adesivos e congêneres.

XXV- serviços funerários:

a) funerais, inclusive fornecimento de caixão, urna ou esquifes; aluguel de capela; transporte do corpo cadavérico; fornecimento de flores, coroas e outros paramentos; desembaraço de certidão de óbito; fornecimento de véu, essa e outros adornos; embalsamamento, embelezamento, conservação ou restauração de cadáveres;

b) cremação de corpos e partes de corpos cadavéricos;

c) planos ou convênio funerários;

d) manutenção e conservação de jazigos e cemitérios.

XXVI- serviços de coleta, remessa ou entrega de correspondências, documentos, objetos, bens ou valores, inclusive pelos correios e suas agências franqueadas; "courrier" e congêneres:

a) serviços de coleta, remessa ou entrega de correspondências, documentos,

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objetos, bens ou valores, inclusive pelos correios e suas agências franqueadas; courrier e congêneres.

XXVII- serviços de assistência social:

a) serviços de assistência social.

XXVIII- serviços de avaliação de bens e serviços de qualquer natureza:

a) serviços de avaliação de bens e serviços de qualquer natureza.

XXIX- serviços de biblioteconomia:

a) serviços de biblioteconomia.

XXX- serviços de biologia, biotecnologia e química:

a) serviços de biologia, biotecnologia e química.

XXXI- Serviços técnicos em edificações, eletrônica, eletrotécnica, mecânica, telecomunicações e congêneres:

a) serviços técnicos em edificações, eletrônica, eletrotécnica, mecânica, telecomunicações e congêneres.

XXXII- serviços de desenhos técnicos:

a) serviços de desenhos técnicos.

XXXIII- serviços de desembaraço aduaneiro, comissários, despachantes e congêneres:

a) serviços de desembaraço aduaneiro, comissários, despachantes e congêneres.

XXXIV- serviços de investigações particulares, detetives e congêneres:

a) serviços de investigações particulares, detetives e congêneres.

XXXV- serviços de reportagem, assessoria de imprensa, jornalismo e relações públicas:

a) serviços de reportagem, assessoria de imprensa, jornalismo e relações públicas.

XXXVI- serviços de meteorologia:

a) serviços de meteorologia.

XXXVII- serviços de artistas, atletas, modelos e manequins:

a) serviços de artistas, atletas, modelos e manequins.

XXXVIII- serviços de museologia:

a) serviços de museologia.

XXXIX- serviços de ourivesaria e lapidação:

a) serviços de ourivesaria e lapidação (quando o material for fornecido pelo tomador do serviço).

XL- serviços relativos a obras de arte sob encomenda:

a) obras de arte sob encomenda.

§ 1º O imposto incide também sobre o serviço proveniente do exterior do País

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ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior do País.

§ 2º Constituem, ainda, fato gerador do ISSQN os serviços profissionais e técnicos não compreendidos nos incisos da lista a que alude o “caput” deste artigo, e a exploração de qualquer atividade que represente prestação de serviços e não configure fato gerador de imposto de competência da União ou do Estado.

§ 3º - Nos serviços sujeitos ao recolhimento em valor fixo anual, considera-se ocorrido o fato gerador do tributo no dia 1º (primeiro) de janeiro de cada ano, exceto no ano da abertura de sua inscrição no Cadastro de Contribuintes Mobiliário, quando considerar-se-á ocorrido a partir da referida data.

Art. 128 A incidência do imposto independe:

I- da existência de estabelecimento fixo;

II- do cumprimento de quaisquer exigências legais, regulamentares ou administrativas relativas a atividade, sem prejuízo das cominações cabíveis;

III- do resultado financeiro ou do pagamento do serviço prestado;

IV- da destinação dos serviços;

V- da denominação dada ao serviço prestado

Seção I – Local da Prestação

Art. 129 - O imposto é devido no local da prestação do serviço.

§1º - O serviço considera-se prestado e o imposto devido no local do estabelecimento prestador ou, na falta do estabelecimento, no local do domicílio do prestador, exceto nas hipóteses previstas dos incisos abaixo, quando o imposto será devido no local:

I- do estabelecimento do tomador ou intermediário do serviço ou, na falta de estabelecimento, onde ele estiver domiciliado, na hipótese do § 1º do artigo 127 desta Lei;

II- da instalação dos andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas, no caso dos serviços descritos no III, “d” do artigo 127 desta Lei;

III- da execução da obra, no caso dos serviços descritos no VII, “b” e “q” do artigo 127 desta Lei;

IV- da demolição, no caso dos serviços descritos no VII, “d”, do artigo 127 desta Lei;

V- das edificações em geral, estradas, pontes, portos e congêneres, no caso dos serviços descritos no VII, “e”, do artigo 127 desta Lei;

VI- da execução da varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem, separação e destinação final de lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer, no caso dos serviços descritos no VII, “i”, do artigo 127 desta Lei;

VII- da execução da limpeza, manutenção e conservação de vias e

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logradouros públicos, imóveis, chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres, no caso dos serviços descritos no VII, “j”, do artigo 127 desta Lei;

VIII- da execução da decoração e jardinagem, do corte e poda de árvores, no caso dos serviços descritos no VII, “k”, do artigo 127 desta Lei;

IX- do controle e tratamento do efluente de qualquer natureza e de agentes físicos, químicos e biológicos, no caso dos serviços descritos no VII, “l”, do artigo 127 desta Lei;

X- do florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação e congêneres, no caso dos serviços descritos no VII, “n”, do artigo 127 desta Lei;

XI- da execução dos serviços de escoramento, contenção de encostas e congêneres, no caso dos serviços descritos no VII, “o”, do artigo 127 desta Lei;

XII- da limpeza e dragagem, no caso dos serviços descritos no VII, “p”, do artigo 127 desta Lei;

XIII- onde o bem estiver guardado ou estacionado, no caso dos serviços descritos no XI, “a”, do artigo 127 desta Lei;

XIV- dos bens ou do domicílio das pessoas vigiados, segurados ou monitorados, no caso dos serviços descritos no XI, “b”, do artigo 127 desta Lei;

XV- do armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda do bem, no caso dos serviços descritos no XI, “d”, do artigo 127 desta Lei;

XVI- da execução dos serviços de diversão, lazer, entretenimento e congêneres, no caso dos serviços descritos nas alíneas do inciso XII, exceto a alínea “m”, do artigo 127 desta Lei;

XVII- do município onde está sendo executado o transporte, no caso dos serviços descritos pelo XVI, “a”, do artigo 127 desta lei;

XVIII- do estabelecimento do tomador da mão-de-obra ou, na falta de estabelecimento, onde ele estiver domiciliado, no caso dos serviços descritos pelo XVI, “e”, do artigo 127 desta Lei;

XIX- da feira, exposição, congresso ou congênere a que se referir o planejamento, organização e administração, no caso dos serviços descritos pelo XVI, “i”, do artigo 127 desta Lei;

XX- do porto, aeroporto, ferroporto, terminal rodoviário, ferroviário ou metroviário, no caso dos serviços descritos pelo inciso XX, do artigo 127 desta Lei.

Art. 130 – Considera-se ocorrido o fato gerador do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza:

I- quando a base de cálculo for o preço do serviço, o momento da prestação;

II- quando o serviço for prestado sob a forma de trabalho pessoal do próprio

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contribuinte, no primeiro dia seguinte ao de início da atividade, e nos exercícios subseqüentes, no primeiro dia de cada ano.

§ 1º No caso dos serviços a que se refere o III, “c”, do artigo 127 desta Lei, considera-se ocorrido o fato gerador e devido o imposto em cada município em cujo território haja extensão de ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de qualquer natureza, objetos de locação, sublocação, arrendamento, direito de passagem ou permissão de uso, compartilhado ou não.

§ 2º No caso dos serviços a que se refere o XXII, “a”, do artigo 127 desta Lei, considera-se ocorrido o fato gerador e devido o imposto em cada município em cujo território haja extensão de rodovia explorada.

Seção II – Estabelecimento Prestador

Art. 131 – considera-se estabelecimento prestador:

I- O local onde o contribuinte desenvolva a atividade de prestar serviços, de modo permanente ou temporário, e que configure unidade econômica ou profissional, sendo irrelevantes para caracterizá-lo as denominações de sede, filial, agência, posto de atendimento, sucursal, escritório de representação ou contato ou quaisquer outras que venham a ser utilizadas.

II- Cada estabelecimento do mesmo contribuinte é considerado autônomo para o efeito exclusivo de escrituração fiscal e pagamento do imposto relativo aos serviços prestados, respondendo a empresa pelo imposto, bem como por acréscimos e multas referentes a qualquer um deles.

III- São também considerados estabelecimentos prestadores os locais onde forem exercidas as atividades de prestação de serviços de natureza itinerante, enquadradas como diversões públicas.

IV - O local, edificado ou não, próprio ou de terceiros, onde sejam executadas atividades sujeitas à incidência do imposto, mediante a utilização de empregados, ainda que sob a forma de cessão de mão-de-obra, com ou sem o concurso de maquinas, equipamentos, ferramentas ou quaisquer outros utensílios.

V – Na falta de preço de serviço. Ou não sendo ele desde logo conhecido, será adotado o preço corrente na praça do prestador.

§1º Indica a existência de estabelecimento prestador à conjugação parcial ou total dos seguintes elementos:

I- manutenção de pessoal, material, máquinas, instrumentos e equipamentos necessários à manutenção dos serviços;

II- estrutura organizacional ou administrativa;

III- inscrição nos órgãos previdenciários;

IV- indicação como domicílio fiscal para efeito de outros tributos;

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V- permanência ou ânimo de permanecer no local, para a exploração econômica de atividades de prestação de serviços, exteriorizada por elementos tais como:

a) indicação do endereço em imprensa, formulários ou correspondência;

b) locação de imóvel;

c) propaganda ou publicidade;

d) fornecimento de energia elétrica em nome do prestador ou seu representante.

CAPÍTULO II - DA NÃO INCIDÊNCIA

Art. 132 O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza não incide sobre:

I- as exportações de serviços para o exterior do País;

II- a prestação de serviços em relação de emprego, dos trabalhadores avulsos, dos diretores e membros de conselho consultivo ou de conselho fiscal de sociedades e fundações, bem como dos sócios-gerentes e dos gerentes-delegados;

III- o valor intermediado no mercado de títulos e valores mobiliários, o valor dos depósitos bancários, o principal, juros e acréscimos moratórios relativos a operações de crédito realizadas por instituições financeiras; e

Parágrafo único: Não se enquadram no disposto no inciso I os serviços desenvolvidos no Brasil e cujo resultado aqui se verifique, ainda que o pagamento seja feito por residente no exterior.

CAPÍTULO III - DA BASE DE CÁLCULO

Seção I -Das Disposições Gerais

Art. 133 A base de cálculo do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza é o preço do serviço.

Parágrafo único: Quando os serviços descritos pelo subitem III, “c” da lista anexa (Tabela I), forem prestados no território de mais de um município, a base de cálculo será proporcional, conforme o caso, à extensão da ferrovia, rodovia, dutos e condutos de qualquer natureza, cabos de qualquer natureza, ou ao número de postes, existentes em cada município.

Art. 134 Preço do serviço é a receita bruta a ele correspondente sem quaisquer deduções, ainda que a título de subempreitada, frete, despesa ou imposto, exceto os descontos ou abatimentos concedidos independentemente de obrigação condicional.

§ 1º Incluem-se na base de cálculo quaisquer valores percebidos pela prestação do serviço, inclusive os decorrentes de acréscimos contratuais,

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multas ou outros que onerem o preço do serviço.

§ 2º Para os efeitos deste artigo, considera-se preço tudo o que for cobrado em virtude da prestação do serviço, em dinheiro, bens, serviços ou direitos, seja na conta ou não, inclusive a título de reembolso, reajustamento ou dispêndio de qualquer natureza.

§ 3º Os descontos ou abatimentos concedidos sob condição integram o preço do serviço, quando previamente contratados.

§ 4º Na prestação que se refere o XXII, “a”, do artigo 127 desta Lei, o imposto é calculado sobre a parcela do preço correspondente à proporção direta da extensão da rodovia explorada no território do Município do Nova Maringá/MT.

§ 5º Para efeito do disposto no § 4º deste artigo considera-se rodovia explorada o trecho limitado pelos pontos eqüidistantes entre cada posto de cobrança de pedágio ou entre o mais próximo deles e o ponto inicial ou terminal da rodovia.

Art. 135 Quando se tratar de contribuinte cuja espécie, modalidade ou volume de negócios ou de atividades como profissional liberal autônomo o imposto será calculado anualmente, sem considerar as importâncias pagas a título de remuneração do próprio trabalho e recomendem tratamento fiscal específico, a critério da autoridade competente.

§ 1º Para efeito da aplicação deste artigo, considera-se contribuinte do imposto:

I- profissional liberal, assim considerado todo aquele que realiza trabalho ou ocupação intelectual (científica, técnica ou artística) de nível superior ou a este equiparado, com o objetivo de lucro ou remuneração;

II- profissional não liberal, compreendendo todo aquele que, embora não tenha diploma de nível superior, desenvolva atividade lucrativa de forma autônoma.

§ 2º Para calcular o imposto de que trata este artigo será aplicada a TABELA I-B.

§ 3º O profissional liberal autônomo de nível superior em início de carreira, que comprovarem até 02 (dois) anos de formação, ao se instalarem no Município serão beneficiados com redução na base de cálculo do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISSQN, correspondente a 50% (cinqüenta por cento) no 1º (primeiro) ano e 25% (vinte e cinco por cento) no 2º (segundo) ano.

§ 4º Quando os serviços de que trata este artigo forem prestados por sociedades uniprofissionais e pluriprofissionais, estes terão direito ao recolhimento da forma acima.

§ 5º - O Município poderá firmar convênios para acesso recíproco de banco de dados fiscais e tributários entre os Estados Federados e o Governo para apurar os sistemas de controle que garantam a impessoalidade na ação

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do fisco.

Art. 136 Ressalvadas as exceções expressas na lista de serviços do artigo 127 desta Lei, integra o preço do serviço prestado o valor relativo aos materiais aplicados ou mercadorias fornecidas.

Art. 137 Quando a contraprestação se verificar através da troca de serviços ou o seu pagamento for realizado mediante o fornecimento de mercadorias, o preço do serviço para cálculo do imposto será o preço corrente, na praça, desses serviços ou mercadorias.

Art. 138 No caso de estabelecimento sem faturamento que represente empresa do mesmo titular, com sede fora do Município, a base de cálculo compreenderá todas as despesas necessárias à manutenção daquele estabelecimento.

Art. 139 Na prestação de Serviços de construção civil, a base de cálculo equivalerá ao valor em moeda corrente correspondente à 20% (vinte por cento) do CUB (Custo Unitário Básico) por metro quadrado da construção civil, praticado no Estado de Mato Grosso.

Art. 140 Nas demolições inclui-se nos preços dos serviços o montante dos recebimentos em dinheiro ou em materiais provenientes do desmonte.

Seção II - Das Deduções da Base de Cálculo

Art. 141 Na prestação dos serviços previstos nas alíneas “b” e “e”, do inciso VII, do artigo 127 desta Lei o imposto será calculado sobre o preço total do serviço, deduzidas as parcelas correspondentes:

I- ao valor dos materiais fornecidos pelo prestador ate o limite de 60% (sessenta por cento).

II- ao valor das subempreitadas já tributadas pelo imposto.

Parágrafo único - Na prestação dos serviços definidos no inciso VII, “f”, do artigo 127, desde que caracterizado o regime de subempreita, aplicados conjuntamente com as alíneas “b” e “e”, do inciso VII, do artigo 127, aplicam-se as mesmas deduções do "caput" deste artigo.

Art. 142 Na execução de obras por incorporação imobiliária, quando o construtor cumular sua condição com a de proprietário promitente comprador, cessionário ou promitente cessionário do terreno ou de suas frações ideais a base de cálculo será o valor do financiamento (ou do empreendimento), incidindo imposto sobre 30% (trinta por cento) das parcelas efetivamente recebidas sujeitas às deduções de subempreitada, quando couber.

Parágrafo único - Na execução de residências unifamiliares de até 70,00m² (setenta metros quadrados), a construção civil terá redução de 70% (setenta por cento) sobre a base de cálculo do ISS.

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Art. 143 Na prestação de serviços das agências operadoras de turismo a base de cálculo do ISSQN será o preço total do pacote de viagem, deduzidos os valores referentes às passagens e diárias de hotel, vinculadas aos programas de viagens e excursões da própria agência, desde que devidamente comprovados.

Art. 144 Na prestação de serviços das agências de publicidade e propaganda serão deduzidas as despesas com a veiculação da publicidade nos órgãos de divulgação, desde que devidamente comprovados.

Art. 145 Na determinação da base de cálculo do imposto sobre serviços dos prestadores de serviços, referidos nas alíneas “v” e “w”, do inciso IV, do artigo 127, desta lei, serão deduzidos da receita:

I - os valores repassados a outras associadas pelos serviços prestados a seus clientes decorrentes de ato cooperativo assim entendido como tal aquele praticado entre as cooperativas e seus associados, entre estes e aquelas e pelas cooperativas entre si, quando associadas, para consecução de seus objetivos sociais; II - Os valores repassados às pessoas físicas e jurídicas de direito público ou privado pelos serviços prestados aos seus clientes, tais como médicos, hospitais, clínicas, laboratórios, odontólogos, fisioterapeutas, e demais prestadores de serviços na área da saúde, bem como, os materiais e medicamentos utilizados nos atendimentos; III - os valores repassados a seus clientes a título de reembolso, pelas despesas médicas pagas por esses; IV - os valores relativos a prêmios de seguros para cobertura de despesas decorrentes de falecimento de titulares dos planos de saúde; V - os valores relativos a ressarcimento de despesas médicas hospitalares ao Sistema Único de Saúde - SUS;

VI - e demais atividades de que trata o inciso IV, do artigo 127 desta lei, já tributados pelo Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza.

Art. 146 Na prestação de serviços de empresas de publicidade com promoções e montagem de estandes, serão deduzidas as despesas com a veiculação da publicidade nos órgãos de divulgação, assim como todo o serviço de terceiros relacionados com o evento desde que tenha sido contabilizado e retido o ISSQN na fonte.

Seção III - Da Base de Cálculo Fixa

Art. 147 Quando se tratar de prestação de serviços sob a forma de trabalho pessoal do próprio contribuinte, o imposto será calculado, por meio de alíquotas fixas ou variáveis, em função da natureza do serviço ou de outros fatores pertinentes, nestes não compreendida a importância paga a título de remuneração do próprio trabalho.

§ 1° Entende-se por trabalho pessoal do próprio contribuinte a exploração

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individual da atividade por pessoa física, por conta própria, feita sem o concurso habitual de profissionais qualificados ou especializados nada impedindo, entretanto, a utilização de pessoal para atendimento de tarefas de apoio, a título de auxiliares ou colaboradores, necessários à execução do trabalho.

§ 2º Se inclui no conceito deste artigo o exercício da atividade praticado por sociedades uniprofissionais e pluriprofissionais.

§ 3° O não-atendimento das condições previstas no § 1º e do caput deste artigo implicará a revisão de ofício, a qualquer tempo, do regime especial de tributação do ISSQN para o regime geral, cuja base de cálculo é preço do serviço.

Art. 148 Quando se tratar de prestação de serviços de diversão pública, na modalidade de jogos em aparelhos, máquinas ou equipamentos, o imposto será devido em razão do número de aparelhos utilizados no estabelecimento, na proporção de 2,50 (dois vírgula cinquenta) UPF/NM’s para cada aparelho.

CAPÍTULO IV - DAS ALÍQUOTAS

Art. 149 O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza é devido em conformidade com as alíquotas constantes da Tabela I-A anexa à presente lei.

CAPÍTULO V - DO SUJEITO PASSIVO

Seção I - Do Contribuinte

Art. 150 Contribuinte do imposto é o prestador do serviço.

§ 1º Considera-se prestador do serviço o profissional autônomo ou a empresa que exerce, em caráter permanente ou eventual, quaisquer das atividades referidas na lista de serviços.

§ 2º Por empresa se entende toda e qualquer pessoa jurídica, inclusive a sociedade de fato, que exercer atividade de prestação de serviço.

Art. 151 - As Microempresa - ME e da Empresa de Pequeno Porte EPP recolherão o ISSQN com base na Lei Municipal n.º 570, de 03 de março de 2010 e Lei Complementar nº 123, de 14 De dezembro de 2006.

Art. 152 O imposto devido em razão de serviço prestado sob a forma de trabalho pessoal do próprio contribuinte poderá ser fixo, conforme estabelecido na Tabela I.

§1º - Considera-se serviço pessoal do próprio contribuinte aquele realizado direta e exclusivamente por profissional autônomo e sem o concurso de outros profissionais de mesma ou de outra qualificação técnica.

§2º - Não descaracteriza o caráter pessoal do serviço o auxilio ou ajuda de terceiros que não contribuam para a sua produção.

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§3º - quando os serviços forem prestados por sociedades simples, porem realizados de forma pessoal estas ficaram sujeitas ao pagamento do imposto na forma do artigo anterior, calculado em relação a cada profissional habilitado, sócio, empregado ou não, que preste serviço em nome da sociedade, embora assumindo responsabilidade pessoal nos termos da lei aplicável.

Seção II -Do Responsável

Art. 153 São solidariamente responsáveis com o prestador do serviço:

I- o proprietário do estabelecimento ou veículo de aluguel a frete ou de transporte coletivo no território do Município;

II- o proprietário da obra;

III- o proprietário ou seu representante que ceder dependência ou local para a prática de jogos, estacionamento, eventos e diversões;

IV- o tomador ou intermediário de serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior do País;

V- os tomadores de serviços obrigados a efetuar a retenção na fonte conforme artigo 154 desta Lei.

Parágrafo único: Os responsáveis a que se refere este artigo estão obrigados ao recolhimento integral do imposto devido, multa e acréscimos legais, independentemente de ter sido efetuada sua retenção na fonte.

Seção III - Da Retenção do ISSQN

Art. 154 – O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza será sempre retido pelo tomador dos serviços, quando este for nomeado substituto tributário.

§ 1º - Estão sujeitos à retenção do imposto na fonte os serviços prestados aos órgãos da administração publica da União, do Estado e do Município, inclusive suas autarquias e fundações.

§ 2º - A condição de substituto tributário será por nomeação, através de ato do executivo, podendo ser individualmente, por porte, categorias, grupos ou setores de atividades, a critério da autoridade competente;

§ 3º Ficam excluídos da retenção, a que se refere este artigo os serviços prestados por profissionais autônomos, sociedades uniprofissionais e pluriprofissionais que comprovarem a inscrição no Cadastro de Contribuintes do Município, cujo regime de recolhimento do ISSQN seja fixo anual;

§ 4° É obrigatória a inscrição no Cadastro de Contribuintes do Município de todas as pessoas físicas e jurídicas que desenvolvam atividades de prestação de serviços dentro do território de NOVA MARINGÁ - MT, mesmo sendo sediadas em outros municípios.

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§ 4° Consideram-se tomadores de serviços, na forma descrita no "caput" deste artigo, todas as pessoas físicas, jurídicas ou equiparadas que desenvolvam atividades dentro do Município de NOVA MARINGÁ – MT.

Art. 155 Os tomadores de serviços que realizarem a retenção do ISSQN, fornecerão ao prestador de serviço o recibo de retenção na fonte do valor do imposto e ficam obrigados a enviar à Fazenda Municipal as informações, objeto da retenção do ISSQN, no prazo estipulado no art. 183 deste Código.

Art. 156 Os contribuintes do ISSQN registrarão, no livro de registro de notas fiscais de serviços prestados ou nos demais controles de pagamento, os valores que lhe foram retidos na fonte pagadora, tendo por documento hábil o recibo a que se refere o artigo anterior.

CAPÍTULO VI - Das Obrigações Acessórias

Art. 157 Todas as pessoas físicas ou jurídicas, contribuintes ou não do imposto, ou dele isentas, que de qualquer modo participem direta ou indiretamente de operações relacionadas com a prestação de serviços estão obrigadas, salvo norma em contrário, ao cumprimento das obrigações deste título e das previstas em regulamento.

Art. 158 As obrigações acessórias constantes deste título não excetuam outras de caráter geral e comuns a vários tributos previstos na legislação própria.

Art. 159 – As prestações de serviços devem ser consignadas em documentos fiscais próprio, onde os contribuintes e demais pessoas obrigadas, entregarão nos prazos fixados em regulamento, à Secretaria de Finanças, as informações de natureza cadastral, econômica ou fiscal previstas na legislação tributária.

Parágrafo único - O contribuinte poderá ser autorizado a se utilizar de regime especial para emissão e escrituração de documentos e livros fiscais, inclusive, através de processamento eletrônico de dados, observado o disposto em regulamento.

CAPÍTULO VII -DA INSCRIÇÃO NO CADASTRO DE ATIVIDADES ECONÔMICAS

Art. 160 Todas as pessoas físicas ou jurídicas, com ou sem estabelecimento fixo, que exerçam, habituais ou temporariamente, individualmente ou em sociedade, quaisquer das atividades constantes do artigo 127 prevista nesta Lei, ficam obrigadas à inscrição no Cadastro de Atividades Econômicas do Município de NOVA MARINGÁ - MT.

Parágrafo único: A inscrição no cadastro a que se refere este artigo será promovida pelo contribuinte ou responsável, na forma estipulada em regulamento, nos seguintes prazos:

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I- até 30 (trinta) dias após o registro dos atos constitutivos no órgão competente, no caso de pessoa jurídica;

II- antes do início da atividade, no caso de pessoa física;

Art. 161 As declarações prestadas pelo contribuinte ou responsável, no ato da inscrição ou da atualização dos dados cadastrais, não implicam sua aceitação pela Fazenda Municipal, que as poderá rever a qualquer época, independentemente de prévia ressalva ou comunicação.

Parágrafo único: A inscrição, alteração ou retificação de ofício não exime o infrator das multas cabíveis.

Art. 162 A obrigatoriedade da inscrição se estende às pessoas físicas ou jurídicas imunes ou isentas do pagamento do imposto.

Art. 163 O contribuinte é obrigado a comunicar o encerramento da atividade no prazo e na forma do regulamento.

§ 1º Em caso de deixar o contribuinte de recolher os tributos devidos ou deixar de cumprir as obrigações acessórias por mais de dois anos consecutivos ou não ser encontrado no domicílio tributário fornecido para tributação, a inscrição e o cadastro poderão ser baixados de ofício na forma que dispuser o regulamento.

§ 2º A anotação de encerramento da atividade não extingue débitos existentes, ainda que venham a ser apurados posteriormente à declaração do contribuinte ou à baixa de ofício.

Art. 164 É facultado à Secretaria Municipal de Finanças promover, periodicamente, a atualização dos dados cadastrais, mediante notificação, fiscalização e convocação por edital dos contribuintes.

Parágrafo único: A não inscrição no Cadastro de Atividades Econômicas, bem como a não informação do encerramento das atividades sujeitam a imposição de penalidades administrativas, cíveis e criminais.

CAPÍTULO VIII - DAS DECLARAÇÕES FISCAIS

Art. 165 Além da inscrição e respectivas alterações, o contribuinte fica sujeito à apresentação de quaisquer declarações de dados, na forma e nos prazos que dispuser o regulamento.

Art. 166 Todas as pessoas inscritas no Cadastro de Atividades Econômicas do Município de NOVA MARINGÁ ficam obrigadas a apresentar as declarações de dados, na forma e nos prazos que dispuser o regulamento estabelecido em ato próprio do Chefe do Poder Executivo.

CAPÍTULO IX DO LANÇAMENTO

Seção I - Das Disposições Gerais

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Art. 167 O lançamento será feito a todos os contribuintes sujeitos ao Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, na forma e nos prazos estabelecidos em regulamento, tendo como base os dados constantes no Cadastro de Atividades Econômicas do Município.

Art. 168 O lançamento do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza será feito:

I- mediante declaração do próprio contribuinte, devidamente protocolada;

II- de ofício, quando calculado em função da natureza do serviço ou de outros fatores pertinentes que independam do preço do serviço, a critério da autoridade administrativa;

III- de ofício, quando em conseqüência do levantamento fiscal ficar constatada a falta de recolhimento total ou parcial do imposto, podendo ser lançado, a critério da autoridade administrativa, através de notificação ou por auto de infração.

Parágrafo único: Quando constatado qualquer infração tributária prevista nesta lei, o lançamento da multa pecuniária se dará por auto de Infração.

Art. 169 O preço de determinados serviços poderá ser fixado pela autoridade competente, da seguinte forma:

I- em pauta que reflita o corrente na praça;

II- mediante estimativa;

III- por arbitramento nos casos especificamente previstos.

Seção II – Do Lançamento de Ofício

Art. 170 O lançamento do imposto será efetuado de oficio, pela autoridade administrativa:

I – quando o valor do imposto, apurado e declarado pelo sujeito passivo em Cuia de Informçaõ Fiscal – GIF ou arquivo eletrônico ou manual ou ainda através de emissão de Notas Fiscais de Serviços, não corresponder à realidade.

II – quando o valor do imposto for levantado e apurado em ação fiscal.

§1º sobre o credito tributário constituído na forma deste artigo, incidirão os juros moratórios e multas prevista neste código.

§2º - A inscrição em Divida Ativa dos créditos tributários declarados em Guia de Informações Fiscais independe de nova notificação de lançamento ao sujeito passivo.

Seção III - Da Estimativa

Art. 171 O valor do imposto poderá ser fixado pela autoridade administrativa, a partir de uma base de cálculo estimada, nos seguintes casos:

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§ 1º - quando se tratar de atividade exercida em caráter provisório, considerando-se estas cujo exercício seja de natureza temporária e estejam vinculadas a fatores ou acontecimentos ocasionais ou excepcionais;

§ 2º - quando se tratar de contribuinte de rudimentar organização;

§ 3º - quando o contribuinte deixar de cumprir com regularidade as obrigações acessórias previstas na legislação;

§ 4º - quando se tratar de contribuinte ou grupo de contribuintes cuja espécie, modalidade ou volume de negócios ou de atividades, aconselhem tratamento fiscal específico, a exclusivo critério da autoridade competente.

Art. 172 Para a fixação da base de cálculo estimada, a autoridade competente levará em consideração, conforme o caso:

I- o tempo de duração e a natureza do acontecimento ou da atividade;

II- o preço corrente dos serviços;

III- o volume de receitas em períodos anteriores e sua projeção para os períodos seguintes podendo observar outros contribuintes de idêntica atividade;

IV- a localização do estabelecimento;

V- as informações do contribuinte e outros elementos informativos, inclusive estudos de órgãos públicos e entidade de classes diretamente vinculadas à atividade.

§ 1º A base de cálculo estimada poderá, ainda, considerar o somatório dos valores das seguintes parcelas:

I- o valor das matérias-primas, combustíveis e outros materiais consumidos ou aplicados no período;

II- folhas de salários pagos durante o período, adicionada de todos os rendimentos pagos, inclusive honorários de diretores e retiradas de proprietários, sócios ou gerentes, bem como das respectivas obrigações trabalhistas e sociais;

III- aluguel mensal do imóvel e dos equipamentos ou, quando próprio, 1,0% (um por cento) do valor dos mesmos, computado ao mês ou fração;

IV- despesas com o fornecimento de água, telefone e demais encargos obrigatórios ao contribuinte.

§ 2º O enquadramento do contribuinte no regime de estimativa poderá, a critério da autoridade competente, ser feito individualmente, por categorias de contribuintes e grupos ou setores de atividade.

§ 3º Quando a estimativa tiver fundamento na localização do estabelecimento, prevista no inciso IV, o sujeito passivo poderá optar pelo pagamento do imposto de acordo com o regime normal.

§ 4º A aplicação do regime de estimativa independerá do fato de se encontrar o contribuinte sujeito a possuir escrita fiscal.

§ 5º Poderá, a qualquer tempo e a critério da autoridade fiscal, ser

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suspensa a aplicação do regime de estimativa, de modo geral ou individual, bem como rever os valores estimados para determinado período e, se for o caso, reajustar as prestações subseqüentes à revisão.

Art. 173 O valor da estimativa será sempre fixado para período determinado e servirá como limite mínimo de tributação.

Art. 174 Independente de qualquer procedimento fiscal, sempre que o preço total dos serviços exceder o valor fixado pela estimativa, fica o contribuinte obrigado a recolher o imposto pelo movimento econômico real apurado.

Art. 175 O valor da receita estimada será automaticamente corrigido nas mesmas datas e proporções em que ocorrer reajuste ou aumento do preço unitário dos serviços.

Art. 176 Os contribuintes sujeitos ao regime de estimativa poderão ser dispensados do cumprimento das obrigações acessórias, conforme dispuser o regulamento.

Art. 177 Findo o exercício ou o período a que se refere a estimativa ou, ainda, suspensa a aplicação deste regime, apurar-se-ão as receitas da prestação de serviços e o montante do imposto devido pelo contribuinte. Verificada qualquer diferença entre o imposto estimado e o efetivamente devido, deverá ser recolhida no prazo previsto em regulamento.

SEÇÃO IV - Do Arbitramento

Art. 178 A autoridade administrativa lançará o valor do imposto, a partir de uma base de cálculo arbitrada, sempre que se verificar qualquer das seguintes hipóteses:

I- o sujeito passivo não possuir os documentos necessários à fiscalização das operações realizadas, principalmente nos casos de perda, extravio ou inutilização de livros ou documentos fiscais de utilização obrigatória;

II- o sujeito passivo, depois de intimado, deixar de exibir os documentos necessários à fiscalização das operações realizadas;

III- serem omissos ou, pela inobservância de formalidades intrínsecas ou extrínsecas, não mereçam fé os livros ou documentos exibidos pelo sujeito passivo, ou quando estes não possibilitem a apuração da receita;

IV- existência de atos qualificados como crimes ou contravenções ou, mesmo sem essa qualificação, sejam praticados com dolo, fraude ou simulação; atos estes evidenciados pelo exame de livros e documentos do sujeito passivo, ou apurados por quaisquer meios diretos ou indiretos, inclusive quando os elementos constantes dos documentos fiscais ou contábeis não refletirem o preço real do serviço;

V- não prestar o sujeito passivo, após regularmente intimado, os esclarecimentos exigidos pela fiscalização, prestar esclarecimentos

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insuficientes ou que não mereçam fé;

VI- exercício de qualquer atividade que constitua fato gerador do imposto, sem se encontrar o sujeito passivo devidamente inscrito no órgão competente;

VII- prática de subfaturamento ou contratação de serviços por valores abaixo dos preços de mercado;

VIII- flagrante insuficiência do imposto pago em face do volume dos serviços prestados;

IX- serviços prestados sem a determinação do preço ou a título de cortesia.

Parágrafo único O arbitramento referir-se-á exclusivamente aos fatos

ocorridos no período em que se verificarem os pressupostos mencionados nos incisos deste artigo.

Art. 179 Quando o imposto for calculado sobre a receita bruta arbitrada, poderá o fisco considerar:

I- os pagamentos de impostos efetuados pelo mesmo sujeito passivo em outros exercícios, ou por outros contribuintes de mesma atividade, em condições semelhantes;

II- peculiaridades inerentes à atividade exercida;

III- fatos ou aspectos que exteriorizem a situação econômico- financeira do sujeito passivo;

IV- preço corrente dos serviços oferecidos à época a que se referir à apuração;

V- com base em informações fornecidas pelos órgãos vinculados às atividades exercidas pelo contribuinte;

VI- com base em informações apuradas na própria documentação do contribuinte;

VII- a média das receitas do mesmo contribuinte, no caso de extravio ou não-apresentação de notas fiscais, apuradas em períodos anteriores ou posteriores ao fato.

§ 1º A receita bruta arbitrada poderá ter ainda como base de cálculo, o somatório dos valores das seguintes parcelas:

I- o valor das matérias-primas, combustíveis e outros materiais consumidos ou aplicados no período;

II- folhas de salários pagos durante o período, adicionada de todos os rendimentos pagos, inclusive honorários de diretores e retiradas de proprietários, sócios ou gerentes, bem como das respectivas obrigações trabalhistas e sociais;

III- aluguel mensal do imóvel e dos equipamentos ou quando próprio, 1,0% (um por cento) do valor dos mesmos computado ao mês ou fração;

IV- despesa com o fornecimento de água, telefone e demais encargos obrigatórios ao contribuinte.

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§ 2º Do imposto resultante do arbitramento serão deduzidos os pagamentos realizados no período.

Art. 180 A autoridade fiscal que proceder ao arbitramento da base de cálculo lavrará Termo de Arbitramento, valendo-se dos dados e elementos que possa colher junto:

I – a contribuintes que promovam prestações semelhantes;

II – ao próprio sujeito passivo, relativamente a prestações realizadas em períodos anteriores;

III - no estabelecimento, com base no movimento das operações apuradas em período de tempo determinado mediante acompanhamento.

IV – O arbitramento poderá basear-se ainda em quaisquer outros elementos probatórios, inclusive despesas necessárias a manutenção do estabelecimento ou a efetivação das prestações.

§1º O Termo de Arbitramento integra Notificação Fiscal e deve conter:

a) A identificação do sujeito passivo;

b) O motivo do arbitramento;

c) A descrição das atividades desenvolvidas pelo sujeito passivo;

d) os critérios de arbitramento utilizados pela autoridade competente;

e) o valor da base de calculo arbitrado, correspondente ao total das prestações realizadas em cada um dos períodos considerados;

f) o ciente do sujeito passivo ou, se for o caso, a indicação de que este se negou a dar o ciente.

§3º - Acompanham o Termo de Arbitramento as cópias dos documentos que lhe serviram de base, salvo quanto estas tenham sido extraído de documentos pertencentes ao próprio sujeito passivo, caso em que serão identificados.

§4 – É assegurado ao contribuinte o direito de contestar a avaliação do valor arbitrado, na forma e prazos previstos neste Código.

CAPÍTULO X - DO PAGAMENTO

Art. 181 O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza será recolhido:

I- por meio de guia preenchida pelo próprio contribuinte, no caso de autolançamento, de acordo com modelo, forma e prazos estabelecidos pelo Fisco;

II- por meio de notificação de lançamento, emitida pela repartição competente, nos prazos e condições constantes da própria notificação;

§ 1º No caso de lançamento por homologação, o pagamento deverá ser efetuado no prazo de 20 (vinte) dias corridos, contados da ocorrência dos fatos geradores verificados no mês imediatamente anterior.

§ 2º É facultado ao Fisco, tendo em vista a regularidade de cada atividade,

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adotar outra forma de recolhimento, determinando que se faça antecipadamente, operação por operação, ou por estimativa em relação aos serviços de determinado período.

Art. 182 No ato da inscrição e encerramento, o recolhimento da prestação será proporcional à data da respectiva efetivação da inscrição ou encerramento da atividade.

Art. 183 A retenção será correspondente ao valor do imposto devido, de acordo com a Tabela I-A, e deverá ocorrer no ato do pagamento da prestação do serviço, fazendo-se o recolhimento aos cofres da Fazenda Pública Municipal, até o dia 20 (vinte) do mês subsequente.

§1º - Nos demais casos o preço dos serviços prestados, apurado mensalmente até o dia 20 (vinte) do mês seguinte ao de referencia.

§2º - A falta da retenção do imposto, implica em responsabilidade do pagador pelo valor do imposto devido, além das penalidades previstas nesta lei.

Art. 184 - Os serviços sujeitos ao recolhimento em valor fixo anual, deverão ser recolhido anualmente, em parcela única, ou através de requerimento do contribuinte, que poderá parcelado em até 08 (oito) parcelas iguais, nos prazos indicados nos avisos de lançamento, computando-se por inteiro o mês de abertura da inscrição.

Parágrafo Único - Entre as parcelas previstas neste artigo, deve ser observado um intervalo mínimo de 30 (trinta) dias entre uma parcela e outra, sendo que o número de parcelas será fixado a critério do Fisco Municipal, observando-se o limite estabelecido no referido parágrafo.

Art. 185 Nas obras por administração e nos serviços cujo faturamento dependa da aprovação pelo contratante da medição efetuada, o mês de competência será o seguinte ao da ocorrência do fato gerador.

CAPÍTULO XI - DA ISENÇÃO

Art. 186 São Isentos do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza:

I- Conferências científicas, culturais ou literárias e exposições de arte;

II- Eventos culturais e esportivos, quando as rendas líquidas forem para fins beneficentes;

II- Exposições Comerciais, Industriais e Agropecuárias que tenham como objetivo a divulgação do Município.

CAPÍTULO XII - DA ESCRITURAÇÃO FISCAL

Art. 187 O sujeito passivo da obrigação tributária fiscal é obrigado a manter, em cada um de seus estabelecimentos, escrita fiscal destinada ao registro dos serviços prestados, ainda que isentos, ou não tributados.

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§ 1º O regulamento disporá sobre a dispensa ou a obrigatoriedade de manter determinados livros tendo em vista a natureza dos serviços ou ramo de atividade dos estabelecimentos.

§ 2º A escrituração de livro fiscal não poderá atrasar-se por prazo superior a 10 (dez) dias, exceto para às microempresas às quais este prazo fica estendido a 30(trinta) dias.

Art. 188 - Os livros fiscais não poderão ser retirados do estabelecimento sob pretesto algum, a não ser nos casos expressamente previstos, presumindo-se retirado o livro que não for exibido ao fisco, quando solicitado.

Art. 189 - Os modelos de livros, notas fiscais e demais documentos necessários à escrituração a serem obrigatoriamente utilizados pelo contribuinte, serão definidos em regulamento e deverão ser visados pela repartição competente, mediante Termos de Abertura e Encerramento.

Parágrafo Único – Salvo a hipótese de início de atividade, os livros novos sòmente serão visados, mediante a apresentação dos livros correspondentes a serem encerrados.

Art. 190 - Os livros fiscais de prestação de serviços são de exibição obrigatória ao fisco, devendo serem apresentados anualmente a repartição municipal competente para autenticação e conservados, por quem, deles tiver feito uso durante o prazo de 5 (cinco) anos, contados do encerramento.

Parágrafo Único – Para os efeitos deste artigo não tem aplicação quaisquer disposições legais excludentes ou limitativas do direito do fisco de examinar livros, arquivos, documentos, papéis e efeitos comerciais ou fiscais prestadores de serviço, de acordo com o disposto no artigo 195 e parágrafo único da Lei n.º 5.172/66 – CTN.

Art. 191 - O contribuinte do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, deverá, por ocasião da prestação de Serviço emitir a respectiva Nota Fiscal com preenchimento de todos seu campos, indicando obrigatoriamente, a data da emissão, nome do destinatário, endereço e valor total da nota.

Parágrafo Único - O não atendimento ao “caput” deste artigo, acarretará ao Contribuinte infrator as penalidades previstas neste Código.

Art. 192 - A impressão de Recibos Provisórios de Prestação de Serviços (R.P.S.) somente poderá ser efetuada mediante prévia autorização da repartição competente da Secretaria Municipal de Finanças.

Parágrafo único – Os estabelecimentos gráficos que realizarem a impressão de Recibos Provisórios de Prestação de Serviços (R.P.S.) deverão obrigatoriamente possuir inscrição no Cadastro de Contribuintes do Município e efetuarem a impressão na forma disposta em regulamento.

Art. 193 Mediante concessão de regime especial, e com a utilização de certificação digital, a Secretaria Municipal de Finanças, poderá permitir a utilização de sistemas próprios de emissão de RPS, através de uma aplicação local instalada em seus computadores que seja compatível com o manual

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de integração da ABRASF (Associação Brasileira dos Secretários de Fazenda das Capitais).

Art. 194 A Secretaria Municipal de Finanças, poderá adotar o sistema de Nota Fiscal Eletrônica - NFS-e.

Parágrafo único- O Chefe do Poder Executivo regulamentará o sistema de Nota Fiscal Eletrônica - NFS-e, mediante ato próprio.

Art. 195 Os contribuintes deverão ter instalado em seu equipamento o aplicativo disponibilizado pelo Município para emissão de Recibo Provisório de Prestação de Serviços (R.P.S.) ou possuir os mesmo em meio físico, para emissão em contingência, nos casos de impedimentos ocasionais do equipamento utilizado.

§ 1º Mediante Regime Especial, a Secretaria Municipal de Finanças poderá autorizar a emissão da Nota Fiscal de Serviços Eletrônica sem identificação do tomador dos serviços, conforme a atividade e volume dos serviços prestados.

§ 2º Os contribuintes que estiverem a emitir o cupom fiscal pelo Emissor de Cupom Fiscal – ECF, emitirão uma Nota Fiscal de Prestação de Serviços Eletrônica por ECF a cada fechamento diário, nos termos da autorização disposta no parágrafo anterior, cuja base de cálculos será o valor relativo ao resumo do movimento diário.

§ 3º As instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central, deverão realizar a Declaração Eletrônica de Serviços – DES-IF, por meio de recursos e dispositivos eletrônicos, através de software instituído e disponibilizado pela Secretaria Municipal de Finanças, na forma disposta em regulamento.

§ 4º Os contribuintes sediados fora de Nova Maringá, deverão obrigatoriamente possuir inscrição no Cadastro de Contribuintes do Município, devendo emitir o RANFS Registro Auxiliar da Nota Fiscal de Serviço a cada serviço prestado a tomador sediado em NOVA MARINGÁ, conforme disposto em regulamento.

§ 5º Todos os contribuintes que emitirem Nota Fiscal de Prestação de Serviços Eletrônica, bem como Cupom Fiscal, deverão imprimir diretamente no sistema de ISSQN na internet, encadernar e armazenar anualmente, o Livro de Registro de Prestação de Serviços e sempre que solicitado apresentar à fiscalização.

CAPÍTULO XIII - DO PROCEDIMENTO TRIBUTÁRIO RELATIVO AO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA

Art. 196 O processo fiscal relativo ao Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, terá início com:

I- a lavratura do termo de início de fiscalização;

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III- a notificação e/ou intimação de apresentação de documentos;

III- a lavratura do auto de infração;

IV- a lavratura de termos de apreensão de mercadorias, livros ou documentos fiscais;

V- a prática, pela Administração, de qualquer ato tendente à apuração do crédito tributário ou do cumprimento de obrigações acessórias, cientificando o contribuinte.

§ 1º O início do procedimento exclui a espontaneidade do sujeito passivo, desde que devidamente intimado, em relação aos atos acima e, independentemente da intimação, a dos demais envolvidos nas infrações verificadas.

§ 2º O ato referido no inciso I valerá por 90 (noventa) dias, prorrogável por até mais 02 (dois) períodos sucessivos, com qualquer ato escrito que indique o prosseguimento da fiscalização.

§ 3º A exigência do crédito tributário, inclusive multas, será formalizada em notificação de lançamento ou auto de infração, que conterão os requisitos especificados nesta lei.

CAPÍTULO XIV - DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES

Art. 197 - As infrações sofrerão as seguintes penalidades:

I- infrações relativas aos impressos fiscais:

a) confecção para si ou para terceiro, bem como encomenda para confecção, de falso impresso de documento fiscal, de impresso de documento fiscal em duplicidade, ou de impresso de documento fiscal sem autorização fiscal - multa equivalente a 02 (duas) UPF/NM, por documento impresso, aplicável ao contribuinte e ao estabelecimento gráfico;

b) falta do número de inscrição do cadastro de prestadores de serviços em documentos fiscais: por autorização - multa de até 50 (cinqüenta) UPF/NM, aplicável também ao estabelecimento gráfico;

c) fornecimento, utilização de falso impresso de documento fiscal ou de impresso de documento fiscal que indicar estabelecimento gráfico diverso do que tiver confeccionado - multa equivalente a 200 (duzentas) UPF/NM por documento fiscal, aplicável também ao estabelecimento gráfico;

d) confecção, para si ou para terceiro, de impresso de documento fiscal, em desacordo com modelos exigidos em regulamento - multa de até100 (cem) UPF/NM, aplicável ao estabelecimento gráfico;

e) não entrega da Relação de Impressão dos Documentos Fiscais prevista em regulamento - multa equivalente a até 200 (duzentas) UPF/NM;

II- infrações relativas às informações cadastrais:

a) falta de inscrição no Cadastro de Atividades Econômicas - multa

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equivalente a até 100 (cem) UPF/NM;

b) falta de alteração no Cadastro de Atividades Econômicas, quanto à venda, alteração de endereço ou atividade, e de solicitação da verificação de funcionamento regular, - multa equivalente a até 70 (setenta) UPF/NM;

c) a falta de informação quanto a abertura, encerramento ou paralisação do ramo de atividade, fora do prazo previsto em regulamento, no caso de pessoa física estabelecida - multa de até importância igual a 50 (cinqüenta) UPF/NM;

d) a falta de informação quanto a abertura, encerramento ou paralisação do ramo de atividade, fora do prazo previsto em regulamento, no caso de pessoa jurídica - multa de importância igual 150 (cento e cinqüenta) UPF/NM;

e) a falta de Alvará de Localização e Funcionamento -multa de importância de até 100 (cem) UPF/NM’s e fechamento e colocação de lacre no estabelecimento.

III- infrações relativas a livros e documentos fiscais:

a) inexistência de livros ou documentos fiscais - multa de até 200 (duzentas) UPF/NM;

b) pelo atraso ou a falta de escrituração dos documentos fiscais, ainda que isentos, imune ou não tributáveis - multa de até 50 (cinqüenta) UPF/NM.

c) utilização de documento fiscal em desacordo com o regulamento - multa de até 50 (cinqüenta) UPF/NM, por exercício;

d) emissão de documentos para recebimento do preço do serviço sem a correspondente nota fiscal - multa equivalente a 20% (vinte por cento) do valor do serviço prestado;

e) deixar de comunicar, no prazo de 60 (sessenta) dias, ao órgão fazendário, a ocorrência de inutilização, furto ou extravio de livro ou documento fiscal - multa de até 100 (cem) UPF/NM;

f) deixar de apresentar quaisquer declarações ou documentos a que esteja obrigado por lei ou o fizer com dados inexatos - multa de até150 (cento e cinqüenta) UPF/NM;

g) não atendimento à notificação fiscal, sonegação ou recusa na exibição de livros e outros documentos fiscais - multa de até 200 (duzentas) UPF/NM;

h) falta ou recusa na exibição de informações ou de documentos fiscais de serviços prestados por terceiros - multa de até 200 (duzentas) UPF/NM;

i) emissão de documentos fiscais que consigne declaração falsa ou evidencie quaisquer outras irregularidades, tais como duplicidade de numeração, preços diferentes nas vias de mesmo número, adulteração, preço abaixo do valor real da operação ou subfaturamento - multa equivalente a 25% (vinte e cinco por cento) do valor dos serviços prestados;

j) emissão de nota fiscal de serviços não tributados ou isentos em operações tributáveis pelo ISSQN - multa equivalente a 20% (vinte por cento) do

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valor dos serviços prestados;

VI- infrações relativas ao imposto:

a) falta de recolhimento ou recolhimento em importância menor que a devida, apurado por meio de ação fiscal - multa de 30% do valor do imposto; e mais 30% quando constatada sonegação;

b) falta de recolhimento do imposto retido na fonte, quando apurado por meio de ação fiscal - multa de importância igual a 100% (cem por cento) sobre o valor do imposto.

c) falta de retenção do imposto devido, quando exigido este procedimento - multa de até100 (cem) UPF/NM.

IV – Possuir ou utilizar equipamento emissão de cupom Fiscal, sem a autorização fornecida pelo Órgão competente do Município - multa de até100 (cem) UPF/NM;

IV- demais infrações:

a) por embaraçar ou impedir a ação fiscal - multa de até 200 (duzentas) UPF/NM;

b) aos que infringirem a legislação tributária e para a qual não haja penalidade específica nesta lei - multa equivalente ao valor de 200 (duzentas) UPF/NM.

Art. 198 A reincidência da infração será punida com multa em dobro e, a cada reincidência subseqüente, aplicar-se-á a multa correspondente à reincidência anterior, acrescida de 20% (vinte por cento) sobre seu valor.

§ 1º Caracteriza reincidência a prática de nova infração de um mesmo dispositivo da legislação tributária pela mesma pessoa, dentro de 05 (cinco) anos a contar da data do pagamento da exigência ou do término do prazo para interposição da defesa ou da data da decisão condenatória irrecorrível na esfera administrativa, relativamente à infração anterior.

§ 2º O contribuinte reincidente poderá ser submetido a sistema especial de fiscalização.

Art. 199 No concurso de infrações, as penalidades serão aplicadas conjuntamente, uma para cada infração, ainda que capituladas no mesmo dispositivo legal.

Parágrafo único: No caso de enquadramento em mais de um dispositivo legal de uma mesma infração tributária será aplicada a de maior penalidade.

CAPÍTULO XV - DAS DEMAIS DISPOSIÇÕES

Art. 200 A prova de quitação do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza é indispensável para:

I- a expedição do visto de conclusão - habite-se - de obras de construção civil;

II- o recebimento de obras e/ou serviços contratados com o Município.

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III- a liberação de novos loteamentos.

TÍTULO III - DO IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE PREDIAL E TERRITORIAL URBANA

CAPÍTULO I - DA INCIDÊNCIA E DO FATO GERADOR

Art. 201 O Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana tem como fato gerador à propriedade, o domínio útil ou a posse do bem imóvel, por natureza ou por acessão física como definida na lei civil, construído ou não, localizado na zona urbana ou de expansão urbana do Município.

§ 1º Para os efeitos deste imposto, entende-se como zona urbana ou de expansão urbana a definida em lei municipal especifica, observado o requisito mínimo da existência de melhoramentos indicados em pelo menos dois dos incisos seguintes, construídos ou mantidos pelo Poder Público:

I- meio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais;

II- abastecimento de água;

III- sistema de esgotos sanitários;

IV- rede de iluminação pública com ou sem posteamento para distribuição domiciliar;

V- escola primária ou posto de saúde, a uma distância máxima de 03 (três) quilômetros do imóvel considerado.

§ 2º Considera-se também zona urbana, as áreas urbanizáveis ou de expansão urbana, constantes de loteamentos aprovados pela Prefeitura, destinados à habitação, indústria ou comércio, e os sítios de recreio mesmo que localizados fora da zona definida nos termos do parágrafo anterior.

Art. 202. Contribuinte do imposto é o proprietário, o titular do domínio útil ou o possuidor do imóvel a qualquer título.

§ 1º Respondem solidariamente pelo pagamento do imposto o justo possuidor, o titular do direito de usufruto, uso ou habitação, os promitentes compradores imitidos na posse, os cessionários, os posseiros, os comodatários e os ocupantes a qualquer título do imóvel, ainda que pertencente a qualquer pessoa física ou jurídica de direito público ou privado, isenta do imposto ou imune.

§ 2º O imposto é anual e na forma da lei civil se transmite aos adquirentes.

Art. 203 O Imposto Sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana incide sobre:

I- imóveis sem edificações;

II- imóveis com edificações.

Art. 204 Considera-se terreno:

I- o imóvel sem edificação;

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II - o imóvel com edificação em andamento ou cuja obra esteja paralisada, bem como condenada ou em ruínas;

III- o imóvel cuja edificação seja de natureza temporária ou provisória, ou que possa ser removida sem destruição, alteração ou modificação;

IV- o imóvel com edificação, considerada a critério da administração como inadequada, seja pela situação, dimensão, destino ou utilidade da mesma.

V- o imóvel, ainda que edificado, mas cuja edificação seja precária ou provisória ou o valor da construção seja considerado pelo Fisco de diminuta importância em relação ao valor do terreno, nas seguintes condições:

a) estar com uso efetivo de natureza comercial ou de prestação de serviço;

b) ser extensão de quintais de uso exclusivamente residenciais, constituídos de um único terreno e contíguo ao imóvel edificado, pertencente ao mesmo proprietário.

VI- imóveis cujo proprietário venha a edificar construções de valor venal que não ultrapasse a vigésima parte do valor venal do terreno.

Art. 205 Consideram-se prédios:

I- todos os imóveis edificados que possam ser utilizados para habitação ou para o exercício de qualquer atividade, seja qual for à denominação, forma ou destino, desde que não compreendido no artigo anterior;

II- os imóveis com edificações em loteamentos aprovados e não aceitos;

III- os imóveis com edificações em loteamento aprovados e mesmo os não-aceitos.

Art. 206 A incidência do imposto independe do cumprimento de quaisquer exigências legais, regulamentares ou administrativas, sem prejuízo das penalidades cabíveis.

Art. 207 Para todos os efeitos legais, considera-se ocorrido o fato gerador no dia primeiro de janeiro de cada ano.

CAPÍTULO II - DA INSCRIÇÃO

Art. 208 A inscrição no Cadastro Imobiliário é obrigatória e far-se-á a pedido ou de ofício, devendo ser instruída com os elementos necessários para o lançamento do Imposto Predial e Territorial Urbano, tendo sempre como titular o proprietário ou possuidor a qualquer título.

Parágrafo único A cada unidade imobiliária autônoma caberá uma inscrição.

CAPÍTULO III - DO LANÇAMENTO

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Art. 209 Far-se-á o lançamento em nome do titular sob o qual estiver o imóvel cadastrado na repartição.

§ 1º Na hipótese de condomínio, o imposto poderá ser lançado em nome de um ou de todos os condôminos, exceto quando se tratar de condomínio constituído de unidades autônomas, nos termos da lei civil, caso em que o imposto será lançado individualmente em nome de cada um dos seus respectivos titulares.

§ 2º Não sendo conhecido o proprietário, o lançamento será feito em nome de quem esteja de posse do imóvel.

§ 3º Os imóveis pertencentes a espólio, cujo inventário esteja sobrestado, serão lançados em nome do mesmo, até que, julgado o inventário, se façam necessárias as modificações;

§ 4º No caso de imóveis objetos de compromisso de compra e venda, o lançamento poderá ser feito indistintamente em nome do compromitente vendedor ou do compromissário comprador, ou ainda, de ambos ficando sempre um e outro solidariamente responsáveis, pelo pagamento do tributo.

§ 5º Fica o Poder Público autorizado a proceder à individualização do lançamento do Imposto Predial e Territorial Urbano dos lotes resultantes da subdivisão, que poderão ser lançados em nome dos compromissários compradores, mediante a apresentação do compromisso, a partir do registro do loteamento no respectivo Cartório de Registro de Imóveis.

§ 6º Os loteamentos aprovados e enquadrados na legislação urbanística terão seus lançamentos calculados e efetuados da seguinte forma:

I- sobre a área total do loteamento, nos primeiros dois anos após sua aprovação;

II- sobre os lotes individualizados a partir do 2º (segundo) ano da aprovação do loteamento, e se comercializados a partir da alienação;

III- para atendimento do inciso II deste artigo o responsável pelo loteamento, deverá mensalmente informar a repartição municipal competente os lotes alienados.

§ 7º Para efeito de tributação, somente serão lançados em conjunto ou separados os imóveis que tenham projetos de anexação ou subdivisão aprovados pelo Município.

§ 8º Os projetos de anexação, subdivisão ou parcelamento de solo não serão aprovados sem a quitação integral de todos os débitos, tributários ou não, vencidos ou vincendos, incidentes sobre os respectivos imóveis, ou sem a garantia mediante caução de imóveis de propriedade do loteador sobre os quais não recaiam quaisquer outros ônus reais.

CAPÍTULO IV - DA BASE DE CÁLCULO E DA ALÍQUOTA

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Art. 210 A base de cálculo do imposto é o valor venal do imóvel constante na TABELA XVI.

§1º - O Imposto Predial e Territorial Urbano será devido anualmente e calculado mediante a aplicação sobre o valor venal dos imóveis respectivos, das alíquotas estabelecidas na Tabela II.

Art. 211 Independente da atualização anual dos valores venais, a alíquota que for aplicada aos imóveis não construídos, localizados na zona urbana ou de expansão urbana, quando pertencerem ao mesmo proprietário, sofrerá progressividade de acordo com a Tabela II-A.

§ 1º Com o início da construção de edificação licenciada, o contribuinte terá direito à suspensão da progressividade da alíquota, com a retificação do imposto pela alíquota prevista no item II da tabela II, até a conclusão da obra. Caso haja sua paralisação da obra pelo prazo não renovável de doze meses, a alíquota retornará à do início da obra.

§ 2º Os imóveis enquadrados nos incisos V e VI do artigo 203 não sofrerão progressividade na alíquota desde que comprovada a sua efetiva utilização.

§ 3º Cessadas as causas impeditivas da progressividade, esta observará a alíquota imediatamente superior àquela que estava sendo aplicada na data da cessação do benefício.

§ 4º Não sofrerá progressividade na alíquota do imóvel, aqueles que comprovarem a propriedade de um único imóvel.

Art. 212 O valor dos imóveis será apurado com base nos dados fornecidos pelo Cadastro Imobiliário, levando em conta, a critério da repartição, os seguintes elementos:

I- no caso de terrenos:

a) o valor declarado pelo contribuinte;

b) o índice médio de valorização correspondente à região em que esteja situado o imóvel;

c) os preços dos terrenos nas últimas transações de compra e venda;

d) a forma, as dimensões, os acidentes naturais e outras características do terreno;

e) existência de equipamentos urbanos, tais como água, esgoto, pavimentação, iluminação, limpeza pública e outros melhoramentos implantados pelo Poder Público;

f) quaisquer outros dados informativos obtidos pela Administração e que possam ser tecnicamente admitidos.

II- no caso de prédios:

a) a área construída;

b) o valor unitário da construção;

c) estado de conservação da construção;

d) o valor do terreno, calculado na forma do item anterior.

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§ 1º Os valores venais que servirão de base de cálculo para o lançamento do imposto serão apurados e atualizados anualmente pelo Executivo.

§ 2º Quando houver desapropriação de áreas de terrenos, o valor atribuído por metro quadrado da área remanescente poderá, a critério do Executivo, ser idêntico ao valor estabelecido em juízo, devidamente corrigido, de acordo com a legislação em vigor.

§ 3º Todas as alterações que possam modificar as bases de cálculo deverão ser comunicadas à Administração Municipal, sob pena de incorrer nas sanções previstas nos artigos 196 e seguintes desta Lei.

§ 4º Para efeito de apuração do valor venal nos casos dos incisos I e II deste artigo, será deduzida a área que for declarada de utilidade pública para desapropriação pelo Município, pelo Estado ou pela União.

§ 5º Os critérios previstos nos incisos I e II serão utilizados para apurar o valor venal dos imóveis não-previstos na Planta Genérica de Valores à época do lançamento do tributo.

§ 6º Qualquer modificação cadastral que importe em redução do valor do imposto lançado somente terá efeito no exercício seguinte ao da comunicação pelo contribuinte ao Fisco, exceto quando for provado erro inequívoco deste ou se tratar de impugnação tempestiva do lançamento.

CAPÍTULO V - DO PAGAMENTO

Art. 213 O recolhimento do imposto será anual e se dará nos prazos e condições constantes da respectiva notificação.

§1º- Para efeito de pagamento, o valor do imposto será atualizado monetariamente, na forma que dispuser o regulamento, observando-se para o reajuste o período compreendido entre a data do fato gerador e a data do efetivo pagamento, integral ou de cada prestação.

Art. 214 – o IPTU será pago em até 05 (cinco) parcelas mensais nos vencimentos constantes da respectiva notificação.

Parágrafo único - Na hipótese de pagamento da parcela única será concedido um desconto de 40% (quarenta por cento); na hipótese de pagamente em até 03 (três) parcelas, será concedido um desconto de 25% (vinte e cinco por cento); e no pagamento de até 05 (cinco) parcelas, será concedido um desconto de 10% (dez por cento).

CAPÍTULO VI - DA ISENÇÃO

Art. 215 - São Isentos do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana:

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§ 1º - Os portadores de necessidades especiais, os idosos com idade superior a 60 (sessenta) anos conforme Lei Federal n.º 10.741/2003 (Estatuto do Idoso), os viúvos ou aposentados, que possuam único imóvel pertencente e utilizado para uso próprio de moradia e o rendimento familiar até o teto máximo de 02 (dois) salários mínimos mensais, o interessado deverá requerer o benefício anualmente, junto à repartição municipal competente, que procederá a montagem do processo tributário de isenção, devendo ainda ser observado:

I - Para os idosos com idade superior a 60 (sessenta) anos, faz-se necessário à apresentação dos seguintes documentos:

a) Requerimento da isenção assinada pelo beneficiário ou seu representante legal;

b) Copia dos documentos pessoais que demonstram a idade necessária;

c) Comprovante de renda de até de 02 (dois) salários mínimos mensais.

d) Documentos que comprovem a titularidade e moradia do imóvel como: Escritura Publica, contrato de compra e venda e contrato de locação.

II - Para os viúvos, faz-se necessário a apresentação dos seguintes documentos:

a) Requerimento da isenção assinada pelo beneficiário ou seu representante legal;

b) Copia dos documentos pessoais;

c) Copia da certidão de casamento ou comprovação de união estável;

d) Certidão de óbito e documentos pessoais do “de cujus”;

e). Comprovante de renda de até de 02 (dois) salários mínimos mensais;

f) Caso o viúvo(a) perceba beneficio de pensão por morte, apresentar os documentos comprobatórios necessários como copia do cartão de beneficio , carta ou portaria concessória da pensão por morte.

g) Documentos que comprovem a titularidade e moradia do imóvel como: Escritura Publica, contrato de compra e venda e contrato de locação.

III - Para aposentados, faz-se necessário a apresentação dos seguintes documentos:

a) Requerimento da isenção assinada pelo beneficiário ou seu representante legal;

b) Copia dos documentos pessoais;

c) Comprovante de renda de até de 2 (dois) salários mínimos mensais.

d) Comprovante de recebimento da aposentadoria, como copia do cartão do benefício, carta ou portaria de concessão de aposentadoria e demais documentos comprobatórios;

e) Documentos que comprovem a titularidade e moradia do imóvel como: Escritura Publica, contrato de compra e venda e contrato de locação.

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IV - Para portadores de necessidades especiais faz-se necessário a apresentação dos seguintes documentos:

a) Requerimento da isenção assinada pelo beneficiário ou seu representante legal;

b) Copia dos documentos pessoais;

c) Comprovante de renda de até de 2 (dois) salários mínimos mensais.

d) Comprovante de recebimento de beneficio do governo, como copia do cartão do benefício, e demais documentos comprobatórios ou Laudo Médico Pericial.

e) Documentos que comprovem a titularidade e moradia do imóvel como: Escritura Publica, contrato de compra e venda e contrato de locação.

V. - Caso o viúvo(a) venha contrair nova matrimonio ou união estável, bem como a perda da aposentadoria, cessará imediatamente sua isenção.

VI. - Caso seja necessário, para apurar a veracidade das informações caberá a inspeção “in loco” pela Administração Pública Municipal.

VII. - O beneficiário da isenção não poderá ser proprietário de mais de um imóvel urbano;

VIII. - Em relação a locação deverá conter clausula expressa que a obrigação tributaria do IPTU, ficará a cargo do locador residente do imóvel.

§2º - Os imóveis tombados, isoladamente, pelos órgãos competentes.

I - Poderá ser suspenso o benefício de isenção sempre que, comprovadamente, for caracterizado no imóvel dano por ação ou omissão do proprietário.

§3º Os imóveis sede dos estabelecimentos beneficentes e assistenciais, sem fins lucrativos, de atendimento a indigentes, à infância e à velhice desamparada;

§4º Os imóveis cedidos, locados que atendam as finalidades essências da administração publica, para uso das entidades imunes descritas na Constituição Federal, dentro da vigência do respectivo termo e mediante verificação “in loco” pela Administração Pública Municipal;

§5º Caberá ao Departamento de Tributos a averiguação dos requisitos legais para concessão da isenção e a devida formalização do processo tributário de isenção instruído com as documentações necessárias e emissão da Certidão de Isenção.

CAPÍTULO VII - DAS INFRAÇÕES E DAS PENALIDADES

Art. 216 Para as infrações, serão aplicadas penalidades à razão de percentuais sobre o valor venal do imóvel, da seguinte forma:

I- multa de até 1,0% (um por cento), quando não for promovida a inscrição ou sua alteração na forma e prazo determinados;

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II- multa de 2,0% (dois por cento), quando houver erro, omissão ou falsidade nos dados que possam alterar a base de cálculo do imposto.

III- multa de até 1,0% (um por cento), sobre o valor venal, quando o contribuinte obstar à fiscalização, à vistoria ou ao recadastramento promovidos pelo Fisco.

TÍTULO IV - DO IMPOSTO SOBRE A TRANSMISSÃO DE BENS IMÓVEIS

CAPÍTULO I - DA INCIDÊNCIA E DO FATO GERADOR

Art. 217 O imposto de competência do Município, sobre a transmissão por ato oneroso "Inter vivos", de bens imóveis (I.T.B.I.), bem como cessão de direitos a eles relativos tem como fato gerador:

I- a transmissão “Inter vivos”, a qualquer título, por ato oneroso, da propriedade ou do domínio útil de bens imóveis, por natureza ou por acessão física, conforme definido no Código Civil;

II- a transmissão “Inter vivos”, por ato oneroso, a qualquer título, de direitos reais sobre imóveis, exceto os direitos reais de garantia;

III- a cessão de direitos relativos às transmissões referidas nos incisos anteriores.

Parágrafo único Para efeitos desta Lei é adotado o conceito de imóvel e de cessão constantes da Lei Civil.

Art. 218 A incidência do Imposto Sobre a Transmissão de Bens Imóveis alcança as seguintes mutações patrimoniais:

I- compra e venda pura ou condicional e atos equivalentes;

II- dação em pagamento;

III- permuta;

IV- arrematação ou adjudicação em leilão, hasta pública ou praça;

V- incorporação ao patrimônio de pessoa jurídica, ressalvados os casos de imunidade e não incidência;

VI- transferência do patrimônio de pessoa jurídica para o de qualquer um de seus sócios, acionistas ou respectivos sucessores;

VII- retornos ou reposições que ocorram:

a) nas partilhas efetuadas em virtude de dissolução da sociedade conjugal quando o cônjuge ou herdeiro receber, dos imóveis situados no Município, quota-parte cujo valor seja maior do que o da parcela que lhe caberia na totalidade desses imóveis

b) nas divisões para extinção de condomínio de imóvel, quando for recebida por qualquer condômino quota- parte material cujo valor seja maior do que o de sua quota-parte ideal;

VIII- mandato em causa própria e seus sub-estabelecimentos, quando o

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instrumento contiver os requisitos essenciais à compra e venda;

IX- instituição de fideicomisso;

X- enfiteuse e subenfiteuse;

XI- rendas expressamente constituídas sobre imóvel;

XII- concessão real de uso;

XIII- cessão de direitos de usufrutos;

XIV- cessão de direitos ao usucapião;

XV- cessão de direitos do arrematante ou adjudicante, depois de assinado o auto de arrematação ou adjudicação;

XVI- acessão física quando houver pagamento de indenização;

XVII- cessão de direitos sobre permuta de bens imóveis;

XVIII- qualquer ato judicial ou extrajudicial inter vivos não especificado neste artigo que importe ou se resolva em transmissão, a título oneroso, de bens imóveis por natureza ou acessão física, ou de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia;

XIX- cessão de direitos relativos aos atos mencionados no inciso anterior;

XX- incorporação de imóvel ou de direitos reais sobre imóveis ao patrimônio de pessoa jurídica, em realização de capital, quando a atividade preponderante da adquirente for à compra e venda, locação ou arrendamento mercantil de imóveis, ou a cessão de direitos relativos à sua aquisição;

XXI- transmissão desses bens ou direitos, decorrentes de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica, quando a atividade preponderante do adquirente for à compra e venda desses bens ou direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil;

XXII- cessão de direito do arrematante ou adquirente, depois de assinado o auto de arrematação;

XXIII- cessão de promessa de venda ou transferência de promessa de cessão, relativa a imóveis, quando se tenha atribuído ao promitente comprador ou ao promitente cessionário o direito de indicar terceiro para receber a escritura decorrente da promessa.

§ 1º Equipara-se à compra e venda, para efeitos tributários:

I- a permuta de bens imóveis por bens e direitos de outra natureza;

a permuta de bens imóveis situados no território do Município por outros quaisquer bens situados fora do território do Município.

§ 2º Considera-se caracterizada a atividade preponderante referida no inciso XXI quando mais de 50 % (cinqüenta por cento) da receita operacional da pessoa jurídica adquirente, nos dois anos anteriores e nos dois anos subseqüentes à aquisição, decorrer de transações mencionadas naquele dispositivo.

§ 3º Se a pessoa jurídica adquirente iniciar suas atividades após a aquisição,

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ou menos de 02 (dois) anos antes dela, apurar-se-á a preponderância referida no parágrafo anterior, levando em conta os 03 (três) primeiros anos seguintes à data da aquisição.

§ 4º Verificada a preponderância referida neste artigo, tornar-se-á devido o imposto, nos termos da lei vigente à data da aquisição, sobre o valor do bem ou direito nessa data.

§ 5º O disposto neste artigo não se aplica à transmissão de bens ou direitos, quando realizada em conjunto ou com a da totalidade do patrimônio da pessoa jurídica alienante.

CAPÍTULO II - DA NÃO INCIDÊNCIA

Art. 219 O imposto não incide sobre a transmissão dos bens ou direitos referidos nos artigos anteriores:

I- quando efetuada, para sua incorporação, ao patrimônio de pessoa jurídica, em pagamento de capital nela subscrito;

II- quando decorrente da incorporação ou da fusão de uma pessoa jurídica por outra ou com outra.

Parágrafo único O imposto não incide sobre a transmissão aos mesmos alienantes, dos bens e direitos adquiridos na forma do inciso I deste artigo, em decorrência da sua desincorporação do patrimônio da pessoa jurídica a que foram conferidos.

CAPÍTULO III - DO SUJEITO PASSIVO

Art. 220 O sujeito passivo da obrigação tributária é:

I- nas operações dos I a IX do artigo 218, o adquirente dos bens ou direitos;

II- nas permutas, cada uma das partes pelo valor tributável do bem ou direito que recebe.

CAPÍTULO IV - DA BASE DE CÁLCULO

Art. 221 A base de cálculo do imposto é o valor venal do imóvel constante na TABELA XVI-D e dos bens ou direitos transmitidos, apurado na data do efetivo recolhimento do tributo.

CAPÍTULO V - DO PAGAMENTO

Art. 222 O imposto será pago antes da realização do ato ou da lavratura do instrumento público ou particular que configurar a obrigação de pagá-lo, exceto:

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I- nas tornas ou reposições em que sejam interessados incapazes, dentro de 30 (trinta) dias, contados da data em que se der a concordância do Ministério Público;

II- na arrematação ou adjudicação, dentro de 30 (trinta) dias contados da data em que tiver sido assinado o ato ou deferida a adjudicação, ainda que haja recurso pendente;

III- na transmissão objeto de instrumento lavrado em outro Município, dentro de 30 (trinta) dias contados da data da sua lavratura.

§ 1º Considerar-se-á ocorrido o fato gerador, na lavratura de contratos ou promessa de compra e venda, exceto se deles constar expressamente que a imissão na posse do imóvel somente ocorrerá após a quitação final.

§ 2º O recolhimento do tributo se faz por meio de Documento de Arrecadação Municipal - DAM, na Tesouraria da Prefeitura, ou em qualquer estabelecimento autorizado pelo sistema financeiro autorizado.

§ 3º Nos casos previstos pelo inciso II, havendo reversão por meio recurso judicial, haverá restituição dos valores correspondentes, no prazo de 30(trinta) dias, evitando-se as repetições de indébito.

Art. 223 A alíquota será de 2,0% (dois por cento) sobre o valor determinado no artigo 217.

§ 1º Na aquisição de imóveis, através do Sistema Financeiro de Habitação, serão aplicadas as seguintes alíquotas:

I- 1,0% (um por cento), quando o valor financiado for até a 12.000(doze mil) UPF/NM’s.

II- 2,0% (dois por cento), quando o valor financiado for superior a 12.000(doze mil) UPF/NM’s.

§ 2º As alíquotas referidas no parágrafo anterior serão aplicadas sobre o montante financiado, por inteiro, em toda a matéria tributável.

§ 3º Sobre o valor não financiado, incidirá sempre a alíquota de 2,0% (dois por cento).

§ 4º Nas transmissões de unidades populares em que a FETHAB e as demais cooperativas habitacionais estabelecidas no Município de NOVA MARINGÁ – MT, participem como transmitentes intercorrentes de cessão de direito, haverá dedução de 60% (sessenta por cento) para o ITBI do respectivo imóvel.

CAPÍTULO VI - DAS INFRAÇÕES E DAS PENALIDADES

Art. 224 O descumprimento das obrigações previstas nesta Lei, quanto ao ITBI sujeita o infrator às seguintes penalidades:

I- 50% (cinqüenta por cento) do valor do imposto devido, na prática de qualquer ato de transmissão de bens e/ou direitos sem o pagamento do

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imposto nos prazos legais;

II- 250% (duzentos e cinqüenta por cento) do valor do imposto, quando este não for inferior a 200 (duzentas) UPF/NM's e caso ocorra omissão ou inexatidão fraudulenta de declaração relativa a elementos que possam influir no cálculo do imposto ou que resultem na não incidência, isenção ou suspensão de pagamento;

III- de 100 (cem) UPF/NM's no caso do inciso anterior, quando não fique caracterizada a intenção fraudulenta;

IV- de 100 (cem) UPF/NM's o descumprimento da disposição contida no artigo 222.

TÍTULO V -DAS TAXAS DECORRENTES DO EXERCÍCIO REGULAR DO PODER DE POLÍCIA

CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 225 Considera-se poder de polícia a atividade da administração municipal que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de atos ou abstenção de fato, em razão de interesse público, concernente à segurança, à higiene, ao meio ambiente, à ordem, aos costumes, à disciplina de produção e do mercado, ao exercício da atividade econômica dependentes de concessão ou autorização do poder público, à tranqüilidade pública ou respeito à propriedade e ao direito individual ou coletivo, no território do Município.

Art. 226 As taxas decorrentes das atividades do poder de polícia do Município se classificam deste modo:

I- licença para localização e funcionamento de estabelecimento de produção, comércio, indústria, prestação de serviços e outros;

II- taxa de verificação de funcionamento regular;

III- licença para o exercício de comércio ambulante;

IV- licença para a execução de arruamento, loteamentos e edificações;

V- licença para publicidade;

VI- licença para ocupação do solo nas vias e logradouros públicos;

VII- taxa de licenciamento ambiental;

VIII- taxa de vigilância sanitária.

Art. 227 O contribuinte da taxa de licença é o beneficiário do ato concessivo.

CAPÍTULO II - DA TAXA DE LICENÇA PARA LOCALIZAÇÃO DE ESTABELECIMENTOS DE PRODUÇÃO, COMÉRCIO, INDÚSTRIA,

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS E OUTROS

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Seção I - Da Incidência e do Fato Gerador

Art. 228 Nenhum estabelecimento comercial, industrial, prestador de serviços, agropecuário e demais atividades, poderá se localizar no Município, sem prévio exame e fiscalização das condições de localização concernentes à segurança, à higiene, à saúde, à ordem, aos costumes, ao exercício de atividades dependentes de concessão ou autorização do poder público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos, bem como para garantir o cumprimento da legislação urbanística.

§ 1º Pela prestação dos serviços de que trata este artigo, cobrar-se-á a taxa no ato da concessão da licença.

§ 2º Será exigida a licença sempre que ocorrer mudança de ramo de atividade, modificações nas características do estabelecimento ou transferência de local.

§ 3º Além dos demais requisitos legais exigidos, somente será concedido Alvará de licença para localização aos estabelecimentos constantes da Tabela III, providos de calçamento nas ruas, avenidas e logradouros que possuam pavimentação asfáltica.

SEÇÃO II - DA BASE DE CÁLCULO

Art. 229 Para fins do cálculo da Taxa que trata o artigo 228, será utilizada a Tabela III anexo a este Código:

§ 1º Todo estabelecimento comercial, industrial ou prestador de serviço iniciante será classificado em função de seu Capital Social Registrado.

§ 2º Para os estabelecimentos sujeitos à fiscalização da vigilância sanitária, somente será expedido o Alvará de Funcionamento após a emissão do Alvará Sanitário.

Art. 230 A taxa será calculada proporcionalmente ao número de meses da sua validade, mediante aplicação dos valores constantes da Tabela III.

Parágrafo Único: Para emissão de alvará em novo endereço, no mesmo exercício, será cobrada 10%, do valor correspondente a atividade constante na Tabela III.

Seção III - Do Lançamento

Art. 231 A taxa será lançada após a fiscalização efetuada no estabelecimento.

Parágrafo único Será exigida a quitação da Taxa antes da entrega do

Alvará de Licença.

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Art. 232 O contribuinte é obrigado a comunicar com antecedência mínima de 10(dez) dias o Município, para fins de atualização cadastral, as seguintes ocorrências:

I- alteração de endereço;

II- alteração da razão social ou do ramo de atividade;

III- alteração do quadro societário.

Art. 233 O pedido de licença para localização será promovido mediante o preenchimento de formulários próprios de inscrição no Cadastro Municipal de Contribuintes com a apresentação da certidão negativa de débitos dos sócios com a Fazenda Municipal, cartão nacional de pessoas jurídicas (CNPJ), contrato social registrado na junta comercial do Estado e inscrição Estadual quando o caso exigir.

Parágrafo único - O Município poderá instituir alvará digital provisório, caracterizado pela concessão por meio digital de alvará de localização e funcionamento provisório, para atividades econômicas em início de atividade no território do município, regulamentado em lei específica.

Art. 234 O Alvará de Localização e Funcionamento deverá ser conservado permanentemente em local visível do estabelecimento.

Seção IV - Da Isenção

Art. 235. São Isentos da Taxa de Alvará para Localização:

I- As sedes de Associações de moradores de bairro;

II- Entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei;

II- Creches, asilos e outras entidades assistenciais sem fins lucrativos

III- Templos de qualquer culto;

CAPÍTULO III - DA TAXA DE VERIFICAÇÃO DE FUNCIONAMENTO REGULAR DE ESTABELECIMENTOS DE PRODUÇÃO, COMÉRCIO,

INDÚSTRIA, PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS E OUTROS

Seção I - Da Incidência e do Fato Gerador

Art. 236 A taxa de verificação de funcionamento regular tem como fato gerador à fiscalização, o controle permanente, efetivo ou potencial das atividades já licenciadas e decorrentes do exercício do poder de polícia do Município.

Parágrafo Único - Além dos demais requisitos legais exigidos, somente será concedido Alvará de licença para funcionamento regular aos estabelecimentos constantes da Tabela III, providos de calçamento nas ruas,

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avenidas e logradouros que possuam pavimentação asfáltica.

Art. 237 Para efeito de incidência da taxa, consideram-se estabelecimentos distintos:

I- os que, embora no mesmo local, ainda que idêntico ramo de negócios, pertença a diferentes pessoas físicas ou jurídicas, individualmente;

II- os que, embora com idêntico ramo de negócios e sob a mesma responsabilidade, estejam situados em prédios distintos ou locais diversos.

Seção II - Da Base de Cálculo

Art. 238 A base de cálculo das taxas de licença é o custo despendido, estimado ou presumido com o exercício regular do poder de polícia, conforme Tabela IV.

Seção III - Do Lançamento

Art. 239 A taxa será devida anualmente e lançada de ofício, em nome do contribuinte, com base nos dados do Cadastro Municipal.

Seção IV - Da Licença de Funcionamento em Horário Especial

Art. 240. A Taxa de Licença para Funcionamento de Estabelecimentos em Horário Especial possui como fato gerador a atividade Municipal de permissão, vigilância e fiscalização a que se submete qualquer pessoa que pretenda prorrogar o horário de funcionamento do estabelecimento, além do horário normal de funcionamento e será concedida anualmente no momento do pagamento da Taxa de Verificação de Funcionamento prevista no art. 236 deste código, calculado conforme a Tabela IV-A.

§1º. É considerado horário normal de funcionamento de estabelecimento:

I - de segunda-feira à sexta-feira, das 07 (sete) às 18 (dezoito) horas;

II - nos sábados, das 07 (sete) às 14 (quatorze) horas;

§2º - A Taxa não é incidente sobre os estabelecimentos que possuem horário de funcionamento diferenciado do previsto no parágrafo único do artigo anterior, pois prestam serviços públicos essenciais, tais como:

I. Distribuição e comercialização de medicamentos;

II. Distribuição e comercialização de alimentos e bebidas;

III. Tratamento e abastecimento de água;

IV. Produção e distribuição de energia elétrica, gás e combustíveis;

V. Assistência médica e hospitalar;

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VI. Serviços funerários;

VII. processamento de dados ligados a serviços essenciais;

VIII. Transporte, terminais rodoviários e aeroportos;

IX. Telecomunicações;

X. Mecânicas em geral;

§3º- Poderá ser concedida a licença para funcionamento em horário especial, de forma excepcional pela administração publica por dia ou mês, dependendo de requerimento do contribuinte devidamente justificado, calculado de forma proporcional a Tabela IV-A.

§4º - O horário normal de abertura e fechamento em datas comemorativas especiais será determinado por Decreto do Executivo Municipal

§5º - O comprovante de pagamento da Taxa de Licença para Funcionamento em horário especial, deverá ser fixado, obrigatoriamente, em local visível a fiscalização, juntamente com o Alvará de Localização e de Funcionamento, sob pena das sanções previstas neste Código.

Seção V - Da Isenção

Art. 241. São Isentos da Taxa de Alvará para Funcionamento:

III- As sedes de Associações de moradores de bairro;

IV- Entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei;

II- Creches, asilos e outras entidades assistenciais sem fins lucrativos

IV- Templos de qualquer culto;

CAPÍTULO IV - DA TAXA DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA

Seção I - Da Incidência e do Fato Gerador

Art. 242 A taxa de vigilância sanitária, fundada no exercício do poder de polícia do Município, tem como fato gerador a fiscalização, efetiva ou potencial, com controle permanente, exercida sobre as condições sanitárias de quaisquer estabelecimentos em observância à legislação que regulamenta a matéria.

Parágrafo único Para efeito de incidência da taxa de vigilância sanitária, consideram-se estabelecimentos distintos:

I- os que, embora no mesmo local, ainda que com idêntico ramo de negócios, pertençam a diferentes pessoas físicas ou jurídicas, individualmente;

II- os que, embora com idêntico ramo de negócios e sob a mesma responsabilidade, estejam situados em prédios distintos ou em locais diversos.

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Seção II - Da Base de Cálculo

Art. 243. A taxa será calculada mediante a aplicação do valor constante da Tabela V, podendo ser proporcional ao número de meses de sua validade somente na abertura do Alvará de Licença, observado o valor mínimo previsto.

Seção III - Do Lançamento

Art. 244 O lançamento da taxa de vigilância sanitária será efetuado anualmente e de ofício por ocasião da abertura do estabelecimento.

Parágrafo único Será exigida a quitação da taxa antes da entrega do Alvará de Licença.

Art. 245 O pedido da licença sanitária na abertura do estabelecimento, será promovida mediante o preenchimento de formulários próprios de inscrição na repartição responsável pela Vigilância Sanitária.

Art. 246 A receita oriunda da taxa de vigilância sanitária integrará o Fundo Municipal de Saúde, com repasse periódico para sua conta, sendo vinculado para o aprimoramento da fiscalização.

CAPÍTULO V - DA TAXA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL

Seção I - Das Disposições Gerais

Art. 247. As taxas de licenciamento ambiental, classificam-se em:

I- Licença Prévia (LP): será concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento ou atividade aprovando sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental, devendo ser observados os planos municipais, estaduais e federais de uso dos recursos naturais e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua implementação, pelo prazo Maximo de 02 (dois) anos;

II- Licença de Instalação (LI): autorizará a instalação do empreendimento ou atividade de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes;

III- Licença de Operação (LO): será concedida depois de cumpridas todas as exigências feitas por ocasião da expedição da LI, autorizando o início do empreendimento ou atividade licenciada e o funcionamento de seus equipamentos de controle ambiental, de acordo com o previsto nas Licenças Prévias (LP) e de Instalação (LI);

IV- Licença de Operação Provisória (LOP) - será concedida, na forma do regulamento, estabelecendo as condições de realização ou operação de

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empreendimentos, atividades, pesquisas e serviços de caráter temporário ou para execução de obras que não caracterizem instalações permanentes. Caso o empreendimento, atividade, pesquisa, serviço ou obra de caráter temporário, passe a configurar situação permanente, será exigido o licenciamento ambiental correspondente;

V- Licença Ambiental Única (LAU): é concedida nos termos do regulamento, autorizando a exploração florestal, desmatamento, atividades agrícolas e pecuária;

§1º – As concessões das Licenças Ambientais ficam condicionadas a apresentação das documentações necessárias, conforme Resolução do Conselho Municipal de Meio Ambiente.

§2º – A administração publica deverá observar em relação à matéria ambiental as normas Constitucionais, infraconstitucionais e resoluções dos órgão competentes.

Seção II - Da Incidência e do Fato Gerador

Art. 248. A taxa de licenciamento ambiental, fundada no exercício do poder de polícia do Município, tem como fato gerador a implantação e funcionamento das atividades que utilizem recursos ambientais consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou degradadoras do meio ambiente, em observância à legislação que regulamenta a matéria.

Seção III - Da Base de Cálculo

Art. 249. A taxa será calculada mediante aplicação dos critérios e valores constantes na Tabela VI.

§ 1º. Os empreendimentos que utilizem resíduos para reciclagem, geração de energia, reaproveitamento de água ou que disponham de certificação por órgão credenciado em qualidade ambiental, nos termos do regulamento próprio, serão beneficiados com o desconto de 30% (trinta por cento) sobre as taxas de licenciamento ambiental.

§ 2º. Fica assegurado o desconto de 50% (cinqüenta por cento) para renovação de Licença Prévia e Licença de Instalação.

§ 3º. Os empreendimentos que solicitar e efetuar o pagamento das Licenças Prévia e de Instalação conjuntamente, serão beneficiados com desconto de 15% (quinze por cento) sobre a taxa de Licença de Instalação – LI.

§ 4º. Nas hipóteses em que o prazo de validade da Licença de Operação seja igual ou superior a 02 (dois) anos, o empreendedor deverá recolher, anualmente, 25% (vinte e cinco por cento) do valor em Unidade Fiscal de Nova Maringá – UPF/NM’s/NOVA MARINGÁ da referida licença, a título de

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pagamento pelos serviços de fiscalização e monitoramento.

Seção IV - Do Lançamento

Art. 250. O lançamento da taxa de licenciamento ambiental será efetuada de ofício ou quando da solicitação da instalação e funcionamento do empreendimento.

Parágrafo único Será exigida a quitação da taxa antes da entrega do Alvará de Licença.

Art. 251. O pedido da licença ambiental, será promovida mediante o preenchimento de formulários próprios de inscrição pela Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente.

Art. 252 A receita oriunda das taxas de licenciamento ambiental integrará o Fundo Municipal do Meio Ambiente - FMMA, que se reverterá em ações, programas, projetos, atividades e equipamentos necessários à execução da Política Municipal do Meio Ambiente.

CAPÍTULO VI - DA TAXA DE LICENÇA PARA PROJETOS DE LOTEAMENTOS, DESMEMBRAMENTO DE SOLO E EDIFICAÇÕES

Seção I - Da Incidência e do Fato Gerador

Art. 253 A análise e a aprovação de projetos de construção, reconstrução, reforma, demolição ou obra de qualquer natureza somente serão feitas após o protocolo da respectiva solicitação, que estará condicionado à apresentação da documentação completa com o comprovante de pagamento da taxa devida.

Art. 254 Nenhuma construção, reconstrução, reforma, demolição ou obra, de qualquer natureza, poderá ser iniciada sem prévio pedido de licença ao Município e pagamento da taxa devida.

Art. 255 A análise e a aprovação de projetos de abrir ruas, loteamento e parcelamento de terreno somente serão feitas após o protocolo da respectiva solicitação, que estará condicionado à apresentação da documentação completa com o comprovante da taxa devida.

Seção II - Da Base de Cálculo

Art. 256. A taxa será calculada de acordo com os valores constantes da Tabela VII.

Seção III - Do Lançamento

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Art. 257. O lançamento da taxa de licença para execução de arruamentos, loteamentos e obras será feita de ofício ou quando da apresentação do projeto.

CAPÍTULO VII - DA TAXA DE LICENÇA PARA O COMÉRCIO AMBULANTE

Seção I - Da Incidência e do Fato Gerador

Art. 258. Para os efeitos de incidência da Taxa referida neste Capítulo, considera-se comércio ambulante o exercido individualmente, sem estabelecimento, instalação ou localização fixa.

Parágrafo único É considerado, também, como comércio ambulante, o que é exercido em instalação removível colocada nas vias e logradouros públicos, como balcões, mesas, tabuleiros ou semelhantes, inclusive feiras.

Art. 259 Nenhuma atividade de comércio ambulante, feirante é permitida sem prévia inscrição da pessoa que a exercer, junto ao Município, mediante o preenchimento de ficha própria, conforme modelo fornecido ao contribuinte.

Parágrafo único A inscrição será atualizada por iniciativa dos comerciantes, sempre que houver qualquer modificação nas características iniciais da atividade por eles exercida.

Art. 260 O pagamento da taxa de licença para o comércio ambulante nas vias e logradouros públicos não dispensa a cobrança da taxa de ocupação do solo.

Seção II - Da Base de Cálculo

Art. 261 A taxa será calculada de acordo com os valores constantes da TABELA VIII.

Seção III - Do Lançamento

Art. 262. O lançamento da taxa de licença para o comércio ambulante será feita de ofício ou quando da solicitação do interessado.

§1º - Os comerciantes com estabelecimento fixo no Município, que por ventura quiserem explorar seus negócios com venda ambulante, deverão recolher 50% (cinqüenta por cento) a mais por vendedor do valor da taxa de fiscalização para expedição do seu Alvará de Funcionamento Anual.

§2º - Para cada veiculo que possua mais de uma pessoa vendendo será cobrado um adicional de 25% (vinte e cinco) por cento sobre o valor da TABELA VIII para cada membro a mais.

Art. 263. Os comerciantes eventuais e ambulantes que forem encontrados sem portarem seu Alvará de Licença e a prova de quitação da taxa, terão

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apreendidos os objetos e gêneros de seu comércio, que serão levados ao Depósito Público, até que seja paga a licença devida, mais multa de até mora contada a partir da data da apreensão e as despesas com sua remoção.

§ 1º - Os objetos e gêneros apreendidos, após decorridos 30 (trinta) dias da data da apreensão se não satisfeitos os pagamentos a que se refere o “caput” deste artigo, serão doados à Creches, Escolas Públicas, Instituições de Caridade ou de Assistência Social, mediante comprovante de entrega.

§ 2º - Em se tratando de gêneros perecíveis e de fácil deterioração, após decorridos o prazo de 24 (vinte e quatro) horas, caso não sejam reclamados, serão doados na forma do parágrafo anterior.

Seção IV Da Isenção

Art. 264. São isentos da Taxa de Licença para o Exercício do Comércio Ambulante.

I- Os portadores de deficiência que exercerem comércio ou indústria em escala ínfima;

II- Os vendedores com produção própria de hortifrutigranjeiros e produtos caseiros produzidos no Município;

III- Os artesãos filiados a associações organizadas;

IV- Instituições de caráter filantrópico e utilidade pública;

V – Idosos;

CAPÍTULO VIII - DA TAXA DE LICENÇA PARA PUBLICIDADE

Seção I - Da Incidência e do Fato Gerador

Art. 265 A taxa de publicidade tem como fato gerador publicidade, a exploração ou utilização de meios de propaganda ou publicidade nas vias e logradouros públicos do município, bem como nos lugares de acesso ao público, através de qualquer meio de divulgação visual ou audiovisual.

§ 1º A taxa incidirá sobre quaisquer instrumentos ou formas de comunicação visual ou audiovisual de mensagens, inclusive aqueles que contiverem apenas dizeres, desenhos, siglas, dísticos ou logotipos indicativos ou representativos de nomes, produtos, locais ou atividades de pessoas físicas ou jurídicas.

§ 2º Não incide a taxa de fiscalização de publicidade:

I- nos anúncios de propaganda eleitoral regularmente inscritos no Tribunal Regional Eleitoral;

II- nos anúncios e emblemas de entidades públicas, ordens e cultos

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religiosos, irmandades, asilos, orfanatos, entidades sindicais, ordens ou associações profissionais, hospitais, sociedades cooperativas, beneficentes, culturais, esportivas ou qualquer entidade de utilidade pública, quando colocadas nas respectivas sedes ou dependências;

III- outros anúncios de afixação obrigatória, decorrentes de disposição legal ou regulamentar, sem qualquer legenda, dístico ou desenho de valor publicitário, inclusive os que contiverem simplesmente os dizeres de identificação dos estabelecimentos comerciais, industriais e de prestação de serviços.

Seção II - Da Base de Cálculo

Art. 266 A taxa de fiscalização de publicidade será calculada de acordo com os valores e elementos constantes das Tabelas IX.

Art. 267 Não se enquadrando o anúncio nas tabelas pela falta de elementos que precisem sua natureza, a taxa será calculada pelo item que tiver maior identidade, de acordo com as suas características.

Art. 268 Enquadrando-se o anúncio em mais de um item das referidas tabelas, prevalecerá à taxa unitária de maior valor.

Seção III - Das Infrações e Penalidades

Art. 269 A taxa de fiscalização de publicidade terá seus valores majorados em 10 (dez) vezes nos anúncios que veicularem:

I - propaganda de produtos que comprovadamente causem malefícios à saúde;

II- propagandas que estimulem a violência;

III- propaganda de remédios, cigarro, álcool;

IV- armas de fogo.

Art. 270 A publicidade efetuada sem licença sujeitará o infrator, através da lavratura de notificação fiscal, ao pagamento de 50 (cinqüenta) UPF/NM, e a retirada imediata do anúncio, independente da taxa devida.

Seção IV - Da Isenção

Art. 271. São Isentos da Taxa de Licença para Publicidade:

I- os cartazes ou letreiros destinados a fins beneficentes culturais ou de interesse de programações públicas federais, estaduais ou municipais;

II- As tabuletas indicativas de sítios, chácaras, granjas ou fazendas bem como as de rumo ou de direção de estradas colocadas em zona rural;

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III- Os dísticos ou denominações de estabelecimentos comerciais e industriais apostos nas paredes e vitrines internas;

IV- Eventos que visem a divulgação da cultura e folclore regional, inclusive com o co- patrocínio, desde que não em caráter permanente.

CAPÍTULO IX - DA TAXA DE LICENÇA PARA OCUPAÇÃO DO SOLO NAS VIAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS

Seção I - Da Incidência e do Fato Gerador

Art. 272 A taxa de licença para ocupação do solo nas vias e logradouros públicos tem como fato gerador à atividade de fiscalização a que se submete qualquer pessoa que pretenda ocupar o solo nas vias e logradouros públicos, mediante instalação provisória ou não de engenhos, instalações ou equipamentos de qualquer natureza, de balcões, barracas, mesas, tabuleiros, quiosques, aparelhos e quaisquer outros móveis ou utensílios, depósitos de materiais para fins comerciais ou prestação de serviços, ou estacionamento privativo de veículos, em locais permitidos.

§ 1º A taxa a que alude este artigo também será cobrada em relação ao espaço público rural ou urbano ocupado por:

I- empresas de energia elétrica e iluminação pública ou transmissão de energia que utilizem espaço rural ou urbano para posteamento, linhas de energia, torres de transmissão e subestações;

II- empresas de telecomunicações, transmissão de dados ou de televisão a cabo que utilizem espaço rural ou urbano para seus serviços;

III- empresas de saneamento que utilizem o solo e o subsolo rural e urbano como passagem de redes de água e esgoto, adutoras, estações de tratamento de água e esgoto ou similares;

IV- outras empresas que utilizem espaço público a qualquer título, mesmo que em camadas, conjunta ou separadamente, no mesmo local, para poste de redes, torres e/ou estações.

§ 2º O Executivo, por meio do órgão competente, providenciará as medições e os levantamentos necessários para efeito de apuração da área do solo e do subsolo ocupada pela respectiva empresa, a fim de que seja determinado o valor da taxa a ser cobrada, podendo, para tal, utilizar os memoriais descritivos apresentados pela empresa ao Fisco.

Art. 273 Sem prejuízo de tributo e multa devidos, ao Município apreenderá e removerá para seus depósitos, qualquer objeto ou mercadoria deixados em local não permitido ou colocados em vias e logradouros públicos, sem o pagamento da taxa de que trata este Capítulo.

Seção II - Da Base de Cálculo

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Art. 274 A taxa para ocupação do solo nas vias e logradouros públicos será calculada de acordo com os valores constantes da Tabela X.

TÍTULO VI - DAS TAXAS DECORRENTES DA UTILIZAÇÃO EFETIVA OU POTENCIAL DE SERVIÇOS PÚBLICOS DIVISÍVEIS, PRESTADOS AOS

CONTRIBUINTES OU POSTOS À SUA DISPOSIÇÃO

CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 275 As taxas decorrentes da utilização efetiva ou potencial de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos à sua disposição, compreendem:

I- taxa de conservação de vias e logradouros públicos;

II- taxa de coleta e disposição de resíduos sólidos domiciliares e de resíduos sólidos da saúde;

III- taxa de coleta de esgoto sanitário;

IV- taxa de serviços diversos;

V- taxa de expediente;

VI- taxa de limpeza de imóveis urbanos.

Art. 276 As taxas de conservação, de vias e logradouros públicos, e a taxa de limpeza de imóveis urbanos, poderá ser lançada de forma explícita e individualizada na conta do Imposto Predial e Territorial Urbano, aplicando-se-lhe as mesmas regras para incidência, lançamento e cobrança.

Parágrafo único. A taxa de coleta de resíduos sólidos domiciliares poderá ser lançada juntamente com a taxa de consumo de água, devendo constar de forma explícita e individualizada a sua incidência na conta mensal.

Art. 277. É contribuinte:

I -o proprietário, titular do domínio ou possuidor de imóveis alcançados ou beneficiados pelos serviços colocados a sua disposição;

II -o interessado na expedição de documentos ou prática de atos por parte do Município.

CAPÍTULO II - DA TAXA DE CONSERVAÇÃO DE VIAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS

Seção I - Da Incidência e do Fato Gerador

Art. 278 Os serviços decorrentes da utilização da conservação de vias e logradouros públicos, específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos à sua disposição, compreendem:

I- a limpeza de córregos, galerias pluviais, bocas-de-lobo, bueiros

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eirrigação;

II- a varrição e a capina e a manutenção de vias e logradouros públicos e toda a espécie de bens de uso comum do povo ou que não cumpram a função social da propriedade;

III- conservação de logradouros pavimentados e não pavimentados, o ajardinamento, a irrigação e a manutenção de todos os bens de uso comum do povo ou de uso especial.

Art. 279 A taxa de conservação de vias não incidirá em garagens de edifícios em condomínio.

Seção II - Da Base de Cálculo e da Alíquota

Art. 280 Os serviços compreendidos nos I e II do artigo 278 serão calculados em função da área do terreno e devido anualmente, conforme Tabela XI.

CAPÍTULO III - DA TAXA DE COLETA E DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DOMICILIARES E DE RESÍDUOS SÓLIDOS DA SAÚDE;

Seção I - Da Incidência e do Fato Gerador

Art. 281 O fato gerador da obrigação tributária é a disposição dos serviços de coleta, remoção e disposição de lixo ou resíduos sólidos, inclusive a autorização para incineração, salvo nos casos do lixo resultante de atividades classificadas como industrial e especial em que a coleta e a remoção ficam a cargo do agente produtor do lixo, que será tributado no momento do depósito segundo regulamento do poder público, quando da efetivação da coleta seletiva no município.

Art. 282 A base de cálculo diferenciada na cobrança dessa taxa resulta da disposição diferenciada no aterro sanitário no Município de NOVA MARINGÁ, de acordo com a origem e especificidade dos resíduos.

§ 1º A Taxa de Resíduos Sólidos Domiciliares envolve a coleta e disposição de resíduos domiciliares ou semelhantes e os resíduos produzidos pelo comércio e serviço, ou indústria de pequena geração;

§ 2º A Taxa de Resíduos Sólidos da Saúde envolve os estabelecimentos vinculados à área de saúde abrangendo a seguridade social;

§ 3º A Taxa de Resíduos Sólidos Domiciliares será aplicada para as demais hipóteses de incidência na proporção da geração de acordo com o volume auferido na entrega dos resíduos junto ao Aterro Sanitário.

§ 4º O lançamento da taxa de resíduos sólidos se dará pelo órgão publico responsável pela coleta e destinação dos resíduos sólidos, por estimativa ou por declaração do contribuinte, auferido pelo órgão fiscalizador.

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Art. 283 Para os efeitos da coleta, disposição e cobrança da taxa de coleta de resíduos sólidos, consideram-se:

I - resíduo sólido domiciliar, todo aquele produzido em edificações de uso residencial ou aquele que, independente da característica do imóvel, sejam produzidos em quantidade e qualidade semelhantes ao do primeiro;

II - resíduo sólido saúde, o produzido em estabelecimentos de saúde, tais como hospitais, clínicas, farmácias ou outros estabelecimentos congêneres, inclusive para tratamento de animais de pequeno e grande porte;

III - resíduo sólido industrial aquele produzido por unidade industrial, comercial ou de prestação de serviços com volumes médios e grandes;

IV – resíduo sólido especial não especificamente enquadrado nos incisos anteriores, mas que pela sua natureza dependa de transporte e destinação final especial.

Seção II - Da Base de Cálculo e da Alíquota

Art. 284 A taxa pela prestação dos serviços compreendidos nos artigos anteriores será devida mensalmente e tem como base de calculo e a fixação da alíquota prevista na Tabela XII.

Seção III - Do Lançamento

Art. 285 A Taxa de Coleta e Disposição de Resíduos Sólidos será cobrada, segundo a base de calculo definida no artigo 284, junto com a conta de lançamento mensal da tarifa de água, sendo sua receita depositada em conta própria para controle.

Parágrafo único- Não será lançada a taxa de resíduos sólidos, aos imóveis pertencentes ou utilizados para uso próprio de moradia de portadores de necessidades especiais, idosos, viúvos e aposentados, que possuam rendimento familiar até o teto máximo de 2 (dois) salários mínimos, constatada a veracidade das alegações e acolhidas pelo Prefeito Municipal e desde que requerida anualmente pela pessoa interessada ou seu representante legal.

CAPÍTULO IV - DA TAXA DE COLETA DE ESGOTO SANITÁRIO

SEÇÃO I - Da Incidência e do Fato Gerador

Art. 286 O fato gerador da obrigação tributária relativa a taxa de coleta de esgoto sanitário é serviço de coleta de esgoto sanitário colocado a disposição do contribuinte.

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Seção II - Da Base de Cálculo e da Alíquota

Art. 287 A taxa de coleta de esgoto sanitário será calculada tendo por base o valor econômico da água, medida pelo seu consumo, sendo sua base de cálculo 80% (oitenta por cento) do valor de consumo da tarifa de água.

Art. 288 As taxas decorrentes da oferta do serviço será lançada de ofício, podendo ser incluída na fatura de água, sendo sua cobrança de responsabilidade do responsável por este serviço.

CAPÍTULO V - DA TAXA DE SERVIÇOS DIVERSOS

Seção única - Das Disposições Gerais

Art. 289 Consideram-se serviços diversos, específicos, prestados ao contribuinte ou postos à sua disposição os constantes na Tabela XIII.

Parágrafo único - Para a utilização dos serviços diversos, específicos, prestados ao contribuinte ou postos à sua disposição, será devida taxa com base na Tabela XIII.

CAPÍTULO VI - DA TAXA DE EXPEDIENTE

Seção I - Da Incidência e do Fato Gerador

Art. 290 A taxa de expediente, devida por quem utilizar serviço prestado pelo Município, de que resulte expedição de documento ou prática de ato de sua competência, deverá ser recolhida previamente ao protocolo de solicitação.

Seção II - Da Base de Cálculo

Art. 291 A taxa é diferenciada em função da natureza do documento ou do ato administrativo que lhe der origem, e será calculada com base nos valores constantes da Tabela XIV.

CAPÍTULO VII - DA TAXA DE LIMPEZA DE IMÓVEIS URBANOS

Seção I - Da Incidência e do Fato Gerador

Art. 292 Os proprietários ou possuidores a qualquer titulo de imóveis urbanos edificados ou não, lindeiros a vias ou logradouros públicos, beneficiário ou não com meio-fio e/ou pavimentação asfáltica, são obrigados a manter limpos,

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capinados e drenados, respondendo, em qualquer situação, sua utilização como depósito de lixo, detritos ou resíduos de qualquer natureza.

Parágrafo único - a limpeza dos imóveis deverá ser feita por seu proprietário ou possuidor a cada semestre do ano civil, caso não proceda com a limpeza do imóvel o mesmo poderá ser notificado pela administração publica que o faça no prazo de 30 (trinta) dias.

Art. 293 Quando os imóveis a que ser refere o art. 296 se acharem em mau estado de conservação, a Administração Municipal executará o serviço de roçada ou limpeza cobrando dos responsáveis as taxas devidas, sem prejuízo da imposição das sanções cabíeis.

Art. 294 Caracterizam-se como imóveis em maus estado de conservação aqueles que:

I – possuam ervas daninhas, matos, inço, ou conjunto de plantas nocivas ao meio urbano em altura igual ou superior a 80 ( oitenta) centímetros.

II - acumulem resíduos sólidos da classe II B Inertes, segundo a NBR 10004/2004 da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, sem autorização específica.

III - acumulem resíduos sólidos da classe II A Não Inertes, segundo a NBR 10004/2004 da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, sem autorização específica.

IV - cumulem água empoçada;

§1º - É proibida em toda a área urbana do Município a limpeza de lotes através de queimadas.

§2º Os proprietários dos Imóveis cultivados deverão mantê-los limpos e em bom estado de conservação.

Seção II - Da Base de Cálculo e da Alíquota

Art. 295 Os serviços compreendidos neste capitulo serão calculados em função da área do terreno e devido anualmente no recebimento do IPTU, conforme Tabela XV.

TÍTULO VII - DA CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA

CAPÍTULO I - DA INCIDÊNCIA

Art. 296 A contribuição de melhoria cobrada pelo Município é instituída para custear obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tem como limite total à despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.

Art. 297 Será devida a Contribuição de Melhoria sempre que o imóvel, situado na zona de influência da obra for beneficiado por quaisquer das

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seguintes obras públicas, realizadas pela Administração Direta ou Indireta do Município, inclusive quando resultante de convênio com a União, o Estado ou entidade estadual ou federal:

I- abertura, alargamento, pavimentação, iluminação, arborização, esgotos pluviais de praças e vias públicas;

II- construção e ampliação de parques, campos de desportos, pontes, túneis e viadutos;

III- construção ou ampliação de sistemas de trânsito rápido, inclusive todas as obras e edificações necessárias ao funcionamento do sistema;

IV- serviços e obras de abastecimento de água potável, esgotos, instalações de redes elétricas, telefônicas, transportes e comunicações em geral ou de suprimento de gás, funiculares, ascensores e instalações de comodidades públicas;

V- proteção contra secas, inundações, erosão e de saneamento e drenagem em geral, retificação e regularização de cursos d’água e irrigação;

VI- construção, pavimentação e melhoramento de estradas de rodagem;

VII- construção de aeródromos e aeroportos e seus acessos;

VIII- aterros e realizações de embelezamento em geral, inclusive desapropriações em desenvolvimento de plano de aspecto paisagístico.

CAPÍTULO II - DO CÁLCULO

Art. 298 O cálculo da Contribuição de Melhoria terá como limite total o custo da obra, no qual serão incluídas as despesas com estudos, projetos, desapropriações, serviços preparatórios, investimentos necessários para que os benefícios sejam alcançados pelos imóveis situados na zona de influência, execução, administração, fiscalização e financiamento, inclusive os encargos respectivos.

Art. 299 O Executivo decidirá que proporção do valor da obra será recuperada através da cobrança da Contribuição de Melhoria.

Parágrafo único A percentagem do custo da obra a ser cobrada como contribuição será fixada pelo Executivo, tendo em vista a natureza da obra, os benefícios para os usuários, as atividades econômicas predominantes e o nível de desenvolvimento da região.

Art. 300 A determinação da Contribuição de Melhoria de cada contribuinte far-se-á rateando, proporcionalmente, o custo parcial ou total da obra entre todos os imóveis incluídos na zona de influência, levando em conta a localização do imóvel, seu valor venal, sua testada ou área e o fim a que se destina, analisados esses elementos em conjunto ou isoladamente.

Parágrafo único Os imóveis edificados em condomínio participarão do rateio de recuperação do custo da obra na proporção do número de

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unidades cadastradas, em razão de suas respectivas área de construção.

CAPÍTULO III - DA COBRANÇA

Art. 301 Para a cobrança da Contribuição de Melhoria, a administração deverá publicar, antes do lançamento do tributo, edital contendo, no mínimo, os seguintes elementos:

I- memorial descritivo do projeto;

II- orçamento total ou parcial do custo da obra;

III- determinação da parcela do custo da obra a ser financiada pela Contribuição de Melhoria, com o correspondente plano de rateio entre os imóveis beneficiados;

IV- delimitação da zona diretamente beneficiada e a relação dos imóveis nela compreendidos.

Parágrafo único O disposto neste artigo se aplica também aos casos de cobrança de Contribuição de Melhoria por obras públicas em execução, constantes de projetos ainda não concluídos.

Art. 302 Os proprietários dos imóveis situados nas zonas beneficiadas pelas obras públicas têm o prazo de 30 (trinta) dias a começar da data da publicação do edital a que se refere o artigo 301, para a impugnação de qualquer dos elementos nele constantes, cabendo ao impugnante o ônus da prova.

Parágrafo único A impugnação deverá ser dirigida à autoridade administrativa, através de petição fundamentada, que servirá para o início do processo administrativo fiscal, e não terá efeito suspensivo na cobrança da Contribuição de Melhoria.

Art. 303 Executada a obra de melhoramento na sua totalidade ou em parte suficiente para beneficiar determinados imóveis, de modo a justificar o início da cobrança da Contribuição de Melhoria, proceder-se-á ao lançamento referente a esses imóveis.

Art. 304 Os requerimentos de impugnação, de reclamação, como também quaisquer recursos administrativos, não suspendem o início ou o prosseguimento da obra, nem terão efeito de obstar a Administração da prática dos atos necessários ao lançamento e à cobrança da Contribuição de Melhoria.

Art. 305 O prazo e local para pagamento da Contribuição serão fixados, em cada caso, pelo Executivo.

Art. 306 As prestações serão corrigidas pelo índice utilizado na correção monetária dos demais tributos.

Parágrafo único Será corrigida, a partir do mês subseqüente ao do lançamento, nos casos em que a obra que deu origem à Contribuição

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tenha sido executada com recursos de financiamentos, sujeitos à correção a partir da sua liberação.

CAPÍTULO IV - DA CONTRIBUIÇÃO PARA CUSTEIO DA ILUMINAÇÃO PÚBLICA

Seção I - Da Incidência e do Fato Gerador

Art. 307 A Contribuição para Custeio da Iluminação Pública tem como fato gerador o consumo de energia elétrica por pessoa natural ou jurídica, mediante ligação regular de energia elétrica no território do Município.

Art. 308. Sujeito passivo da Contribuição para Custeio da Iluminação Pública é o consumidor de energia elétrica residente ou estabelecido no território do Município e que esteja cadastrado junto à concessionária distribuidora de energia elétrica titular da concessão no território do Município.

Seção II - Da Base de Calculo e da Alíquota

Art. 309. A Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública - CIP será calculada pela aplicação das alíquotas sobre o valor da tarifa de fornecimento de energia elétrica constante na fatura emitida pela empresa concessionária distribuidora, definida pelo Governo Federal através da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL. (REDAÇÃO DADA PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 02/2013 / 17 DE

DEZEMBRO DE 2013) Parágrafo Único: As alíquotas para cálculo do valor da CIP observarão a distinção entre contribuintes de natureza Residencial, Industrial e Comercial, de acordo com a classificação adotada pela legislação do setor elétrico em vigor, nos termos da TABELA XVII. (REDAÇÃO DADA PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 02/2013 / 17 DE DEZEMBRO DE

2013) Art. 310. As alíquotas de contribuição são diferenciadas conforme a classe de consumidores e a quantidade de consumo medida em Kw/h, conforme TABELA XVII. (REDAÇÃO DADA PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 02/2013 / 17 DE DEZEMBRO DE 2013)

§ 1º - Estão isentos da contribuição os consumidores da Classe Rural. (REDAÇÃO

DADA PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 02/2013 / 17 DE DEZEMBRO DE 2013) § 2º - A determinação da classe/categoria de consumidor observará as normas da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL – ou órgão regulador que vier a substituí-la. (REDAÇÃO DADA PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 02/2013 / 17 DE DEZEMBRO

DE 2013) § 3º - Caso o montante arrecadado com a contribuição de que trata esta lei, não seja suficiente para fazer face as despesas mensais e com Programa de Iluminação Pública, o Município pagará à concessionária a diferença. (REDAÇÃO DADA

PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 02/2013 / 17 DE DEZEMBRO DE 2013)

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§ 4º - O Montante devido e não pago da CIP a que se refere o caput desta artigo será inscrito em dívida ativa, 60 (sessenta) dias após a verificação da inadimplência. (REDAÇÃO DADA PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 02/2013 / 17 DE DEZEMBRO DE 2013)

§ 5º - Servirá como título hábil para inscrição: (REDAÇÃO DADA PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 02/2013 / 17

DE DEZEMBRO DE 2013) I - a comunicação do não pagamento efetuada pela concessionária que contenha os elementos previsto no artigo 202 e incisos do Código Tributário Nacional; (REDAÇÃO DADA PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 02/2013 / 17 DE DEZEMBRO DE 2013) II - a duplicata da fatura de energia elétrica não paga; (REDAÇÃO DADA PELA LEI COMPLEMENTAR

Nº 02/2013 / 17 DE DEZEMBRO DE 2013) III - outro documento que contenha os elementos previsto no artigo 202 e incisos do Código Tributário Nacional. (REDAÇÃO DADA PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 02/2013 / 17 DE DEZEMBRO DE 2013)

§ 6º - Os valores da CIP não pagos no vencimento serão acrescidos de juros de mora, multa e correção monetária. (REDAÇÃO DADA PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 02/2013 / 17 DE DEZEMBRO

DE 2013)

Redação anterior: Art. 309. A base de cálculo da CIP é o valor mensal do consumo total de energia elétrica constante na fatura emitida pela empresa concessionária distribuidora. Parágrafo Único: O valor da Contribuição para Custeio da Iluminação Pública, será cobrado em UPF/NM´s, sempre baseado na escala de consumo de energia elétrica, nos casos das unidades imobiliárias autônomas edificadas e unidades imobiliárias diversas, até os limites estabelecidos nas tabelas/escalas anexas. Art. 310. As alíquotas de contribuição são diferenciadas conforme a classe de consumidores e a quantidade de consumo medida em Kw/h, conforme TABELA XVII. § 1º - Estão isentos do pagamento da contribuição criada por esta Lei, os consumidores da classe residencial e não residencial com consumo de até 50 kW/h e/ou consumidores da classe rural que não são diretamente beneficiados com o serviço de iluminação pública. § 2º - A determinação da classe/categoria de consumidor observará as normas da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL – ou órgão regulador que vier a substituí-la.

Art. 311. A contribuição de iluminação pública será calculada na forma prevista da TABELA XVII.

Seção III - Do Lançamento

Art. 312 O lançamento da contribuição será efetuado juntamente com a fatura mensal de energia elétrica

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§ 1º- O Município conveniará ou contratará com a Concessionária de

Energia Elétrica a forma de cobrança e repasse dos recursos relativos à contribuição.

§ 2º - O convênio ou contrato a que se refere o § 1º deste artigo deverá, obrigatoriamente, prever repasse imediato do valor arrecadado pela concessionária ao Município, retendo os valores necessários ao pagamento da energia fornecida para a iluminação pública e os valores fixados para remuneração dos custos de arrecadação e de débitos que, eventualmente, o Município tenha ou venha a ter com a concessionária, relativos aos serviços supra citados.

CAPÍTULO V - DOS CONVÊNIOS PARA EXECUÇÃO DE OBRAS FEDERAIS E ESTADUAIS

Art. 313. Para fazer frente aos custos de serviços públicos prestados ou colocados à disposição do contribuinte, fica o Executivo autorizado a lançar a Contribuição de Serviço Público, cuja base de cálculo é a despesa estimada com a prestação do respectivo serviço, no exercício em que for lançado.

Parágrafo único A contribuição de que trata este artigo será cobrada em forma de rateio das despesas com o serviço ofertado ou pelo valor calculado de uso efetivo, a serem fixados pelo Executivo.

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LIVRO III - DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA

TÍTULO I - DA DÍVIDA ATIVA

CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 314 Constitui Dívida Ativa Tributária do Município a proveniente de impostos, taxas, contribuição de melhoria e multas de qualquer natureza, decorrentes de quaisquer infrações à legislação, regularmente inscritas na repartição administrativa competente, depois de esgotado o prazo fixado para pagamento, pela legislação tributária ou por decisão final prolatada em processo regular.

Art. 315 A dívida regularmente inscrita goza da presunção de certeza e liquidez e tem o efeito de prova pré-constituída.

§ 1º A presunção a que se refere este artigo é relativa e pode ser ilidida por prova inequívoca, a cargo do sujeito passivo ou do terceiro a que aproveite.

§ 2º A fluência de juros de mora e a aplicação de índices de correção monetária não excluem a liquidez do crédito.

CAPÍTULO II - DA INSCRIÇÃO

Art. 316. A inscrição na Dívida Ativa municipal e a expedição das certidões poderão ser feitas, manualmente, mecanicamente ou através de meios eletrônicos, com a utilização de fichas e relações em folhas soltas, a critério e controle da administração, desde que atendam aos requisitos para inscrição.

§ 1º Os débitos de qualquer natureza para com a Fazenda Municipal, sem prejuízo da respectiva liquidez e certeza, poderão ser inscritos em Dívida Ativa, pelos valores expressos em moeda corrente no país, ou seja, em reais, ou qualquer outro índice que vier a substituí-la.

§ 2º O termo de inscrição na Dívida Ativa, autenticado pela autoridade competente, indicará:

I- a inscrição fiscal do contribuinte;

II- o nome e o endereço do devedor e, sendo o caso, os dos co- responsáveis;

III- o valor do principal devido e os respectivos acréscimos legais;

IV- a origem e a natureza do crédito especificando sua fundamentaçãolegal;

V- a data de inscrição na Dívida Ativa;

VI- o exercício ou o período de referência do crédito;

VII- o número do processo administrativo do qual se origina o crédito, se for o caso.

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§ 3º A Certidão de Dívida Ativa conterá os mesmos elementos do Termo de Inscrição e será autenticada pela autoridade competente.

Art. 317 A cobrança da Dívida Ativa do Município será procedida:

I- por via amigável;

II- por via judicial.

§ 1º Na cobrança da Dívida Ativa, o Poder Executivo poderá, mediante solicitação, autorizar o parcelamento de débito, para tanto, fixando os valores mínimos para pagamento mensal, conforme o tributo, para pessoas físicas e jurídicas.

§ 2º O contribuinte beneficiado com o parcelamento do débito deverá manter em dia os recolhimentos sob pena de cancelamento do benefício.

§ 3º O não recolhimento de quaisquer das parcelas referidas no § anterior, tornará sem efeito o parcelamento concedido, vencendo o débito em uma única parcela, acrescido das cominações legais.

§ 4º As duas vias de cobrança são independentes uma da outra, podendo a Administração, quando o interesse da Fazenda assim exigir, providenciar imediatamente a cobrança judicial da dívida, mesmo que não tenha dado início ao procedimento amigável ou, ainda, proceder simultaneamente aos dois tipos de cobrança.

§ 5º A critério da autoridade administrativa, poderá ser, concedido mais de um parcelamento para o mesmo contribuinte, desde que observados os requisitos desta Lei e do regulamento.

§ 6º Esgotada a fase da cobrança administrativa, o Executivo deverá fazê- la na via judicial, a fim de evitar a prescrição do crédito tributário, ficando, ainda, autorizado a protestar os títulos da Dívida Ativa como medida assecuratória dos direitos creditícios da Fazenda Municipal.

Art. 318. Os lançamentos de ofício, aditivos e substitutivos serão inscritos em Dívida Ativa, 30 (trinta) dias após a notificação.

Art. 319 No caso de falência considerar-se-ão vencidos todos os prazos, providenciando-se, imediatamente, a cobrança judicial do débito.

TÍTULO II - DA FISCALIZAÇÃO

CAPÍTULO ÚNICO - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 320 Todas as funções referentes à cobrança e fiscalização dos tributos municipais, aplicação de sanções por infração à legislação tributária do Município, bem como as medidas de prevenção e repressão às fraudes, serão exercidas pelos órgãos fazendários, repartições a elas hierárquicas ou funcionalmente subordinadas e demais entidades, segundo as atribuições constantes da legislação que dispuser sobre a organização administrativa do Município e dos respectivos regimentos internos daquelas entidades.

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Art. 321 Para os efeitos da legislação tributária, não têm aplicação quaisquer disposições excludentes ou limitativas do direito de examinar mercadorias, livros, arquivos, documentos, papéis e efeitos comerciais ou fiscais dos comerciantes, industriais ou produtores, ou das obrigações destes de exibi-los.

Parágrafo único. Os livros obrigatórios de escrituração comercial e fiscal e os comprovantes dos lançamentos neles efetuados serão conservados até que ocorra a prescrição dos créditos tributários decorrentes das operações a que se refiram.

Art. 322 A Fazenda Municipal poderá, para obter elementos que lhe permitam verificar a exatidão das declarações apresentadas pelos contribuintes e responsáveis, e determinar, com precisão, a natureza e o montante dos créditos tributários, ou outras obrigações previstas:

I- exigir, a qualquer tempo, a exibição dos livros e comprovantes dos atos e operações que constituam e possam vir a constituir fato gerador de obrigação tributária;

II- fazer inspeções, vistorias, levantamentos e avaliações nos locais e estabelecimentos onde exerçam atividades passíveis de tributação ou nos bens que constituam matéria tributável;

III- exigir informações escritas e verbais;

IV- notificar o contribuinte ou responsável para comparecer à repartição

fazendária

V- requisitar o auxílio da força pública ou requerer ordem judicial, quando indispensável, à realização de diligências, inclusive inspeções necessárias ao registro dos locais e estabelecimentos, assim como dos bens e documentos dos contribuintes e responsáveis;

VI- notificar o contribuinte ou o responsável para dar cumprimento a quaisquer das obrigações previstas na legislação tributária.

Art. 323 Mediante intimação escrita, são obrigados a prestar à autoridade administrativa todas as informações de que disponham com relação aos bens, negócios ou atividades de terceiros:

I- os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício;

II- os bancos, casas bancárias, Caixas Econômicas e demais instituições

financeiras;

III- as empresas de administração de bens;

IV- os corretores, leiloeiros e despachantes oficiais;

V- os inventariantes;

VI- os síndicos, comissários e liquidatários;

VII- quaisquer outras entidades ou pessoas em razão de seu cargo, ofício, função, ministério, atividade ou profissão.

§ 1º A obrigação prevista neste artigo não abrange a prestação de

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informações quanto a fatos sobre os quais o informante esteja legalmente obrigado a observar segredo em razão de cargo, ofício, função, ministério, atividade ou profissão.

§ 2º A fiscalização poderá requisitar, para exame na repartição fiscal, livros, documentos e quaisquer outros elementos vinculados à obrigação tributária.

Art. 324 Sem prejuízo do disposto na legislação criminal, é vedada a divulgação, por parte da Fazenda Pública ou de seus servidores, de informação obtida em razão do ofício sobre a situação econômica ou financeira do sujeito passivo ou de terceiros e sobre a natureza e o estado de seus negócios ou atividades.

§ 1º Excetuam-se do disposto neste artigo, além dos casos previstos no §4º deste artigo, os seguintes:

I- requisição de autoridade judiciária no interesse da justiça;

II- solicitações de autoridade administrativa no interesse da Administração Pública, desde que seja comprovada a instauração regular de processo administrativo, no órgão ou na entidade respectiva, com o objetivo de investigar o sujeito passivo a que se refere à informação, por prática de infração administrativa.

§ 2º O intercâmbio de informação sigilosa, no âmbito da Administração Pública, será realizado mediante processo regularmente instaurado, e a entrega será feita pessoalmente à autoridade solicitante, mediante recibo que formalize a transferência e assegure a preservação do sigilo.

§ 3º Não é vedada a divulgação de informações relativas a:

I- representações fiscais para fins penais;

II- inscrições na Dívida Ativa da Fazenda Pública;

III- parcelamento ou moratória.

§ 4º A Fazenda Pública Municipal prestará a outras esferas de governo, mutuamente, assistência para a fiscalização dos tributos respectivos e permuta de informações, na forma estabelecida, em caráter geral ou específico, por lei ou convênio.

Art. 325 A autoridade administrativa poderá determinar sistema especial de fiscalização sempre que forem considerados insatisfatórios os elementos constantes dos documentos e dos livros fiscais e comerciais do sujeito passivo.

TÍTULO III - DA CERTIDÃO NEGATIVA

CAPÍTULO ÚNICO - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 326 A prova de quitação do tributo será feita por certidão negativa expedida à vista de pedido verbal, escrito e/ou por meio digital solicitada no sítio eletrônico do município pelo interessado, que contenha todas as

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informações exigidas pelo fisco.

Art. 327 Havendo débito em aberto, a certidão será emitida sob o título de “Certidão Positiva de Débitos” ou, havendo parcelamento da dívida, com a quitação imediata da primeira parcela, convertida em “Certidão Positiva de Débitos, com Efeito, de Negativa”.

Art. 329 Para fins de apresentação de propostas em licitação, será exigida do interessado a Certidão Negativa ou a “Certidão Positiva de Débitos com efeito de Negativa” prevista no artigo 314.

Art. 330 Sem a prova por Certidão Negativa, por declaração de isenção ou reconhecimento de imunidade com relação aos tributos ou a quaisquer outros ônus relativos ao imóvel, os escrivães, tabeliães e oficiais de registros não poderão lavrar, inscrever, transcrever ou averbar quaisquer atos ou contratos relativos a imóveis.

Art. 331 A expedição de Certidão Negativa não exclui o direito de exigir a Fazenda Municipal, a qualquer tempo, os créditos a vencer e os que venham a ser apurado.

Art. 332 Tem os mesmos efeitos previstos no artigo 314 a certidão de que conste a existência de créditos não vencidos, em curso de cobrança executiva em que tenha sido efetivada a penhora, ou cuja exigibilidade esteja suspensa.

§ 1º O parcelamento com a confissão da dívida, não elide a expedição da certidão de que trata este título, far-se-á sob a denominação de “Certidão Positiva de Débitos, com efeito, de Negativa”.

§ 2º O não cumprimento do parcelamento da dívida, por qualquer motivo, acarreta o seu cancelamento e a imediata invalidação da certidão expedida na forma do § anterior.

TÍTULO IV - DO PROCESSO TRIBUTÁRIO

CAPÍTULO I - DO INÍCIO DO PROCESSO

Art. 333. O Processo Fiscal terá início com:

I- a notificação do lançamento nas formas previstas neste Código;

II- a intimação a qualquer título, ou a comunicação de início de procedimento fiscal;

III- a lavratura do auto de infração;

IV- a lavratura de termos de apreensão de livros ou documentos fiscais;

V- a petição do contribuinte ou interessado, reclamando contra lançamento do tributo ou do ato administrativo dele decorrente.

CAPÍTULO II - DO AUTO DE INFRAÇÃO

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Art. 334 Verificada a infração de dispositivo desta Lei ou regulamento, que importe ou não em evasão fiscal, lavrar-se-á o auto de infração correspondente, que deverá conter os seguintes requisitos:

I- o local, a data e a hora da lavratura;

II- o nome e o endereço do infrator, com o número da respectiva inscrição, quando houver;

III- a descrição clara e precisa do fato que constitui infração e se necessário, as circunstâncias pertinentes;

IV- a capitulação do fato, com a citação expressa do dispositivo legal infringido e do que lhe comine a penalidade;

V- a intimação para apresentação de defesa ou pagamento do tributo, com os acréscimos legais ou penalidades, dentro do prazo de 30 (trinta) dias;

VI- a assinatura do agente autuante e a indicação do seu cargo ou função;

VII- a assinatura do próprio autuado ou infrator ou dos seus representantes, ou mandatários ou prepostos, ou a menção da circunstância de que o mesmo não pode ou se recusou a assinar.

§ 1º A assinatura do autuado não importa em confissão nem a sua falta ou recusa em nulidade do auto ou agravamento da infração.

§ 2º As omissões ou incorreções do auto de infração não o invalidam, quando do processo constem elementos para a determinação da infração e a identificação do infrator.

Art. 335 O autuado será notificado da lavratura do auto de infração:

I- pessoalmente, no ato da lavratura, mediante entrega de cópia do auto de infração ao próprio autuado, seu representante, mandatário ou preposto, contra assinatura-recibo, datada no original, ou a menção da circunstância de que o mesmo não pode ou se recusa a assinar;

II- por via postal registrada, acompanhada de cópia do auto de infração, com aviso de recebimento a ser datado, firmado e devolvido ao destinatário ou pessoa de seu domicílio;

III- por publicação, no órgão do Município, na sua íntegra ou de forma resumida, quando improfícuos os meios previstos nos incisos anteriores.

Art. 336 O valor das multas sofrerá as seguintes reduções:

I- 60 % (sessenta por cento) do valor da multa fiscal, se paga em 10 (dez) dias, contados da ciência da lavratura do auto de infração;

II- 50% (cinqüenta por cento) do valor da multa fiscal, se paga em 20 (vinte) dias, contados da ciência da lavratura do auto;

III- 40 % (quarenta por cento) do valor da multa fiscal, se paga em 30 (trinta) dias, contados da ciência da lavratura do auto.

Art. 337 Nenhum auto de infração será arquivado, nem cancelada a multa fiscal, sem despacho da autoridade administrativa e autorização do titular da

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Secretaria Municipal de Finanças, em processo regular.

CAPÍTULO III - DO TERMO DE APREENSÃO DE LIVROS FISCAIS E DOCUMENTOS

Art. 338 Poderão ser apreendidos bens móveis, inclusive mercadorias existentes em poder do contribuinte ou de terceiros, desde que constituam provas de infração da legislação tributária.

Parágrafo único A apreensão pode compreender livros e documentos, quando constituam prova de fraude, simulação, adulteração ou falsificação.

Art. 339 A apreensão será objeto de lavratura de termo de apreensão, devidamente fundamentado, contendo a descrição dos bens ou documentos apreendidos, a indicação do lugar onde ficaram depositados, o nome do destinatário e, se for o caso, a descrição clara e precisa do fato e a menção das disposições legais, além dos demais elementos indispensáveis à identificação do contribuinte.

Parágrafo único O autuado será notificado da lavratura do termo de apreensão na forma do artigo 335, inciso I.

CAPÍTULO IV - DA RECLAMAÇÃO CONTRA LANÇAMENTO

SEÇÃO I -Da Primeira Instância Administrativa

Art. 340 O sujeito passivo da obrigação tributária poderá impugnar a exigência fiscal, independentemente de prévio depósito, dentro do prazo de 30 (trinta) dias contados da notificação do lançamento, da lavratura do auto de infração, ou do termo de apreensão, mediante defesa escrita, alegando de uma só vez toda matéria que entender útil, e juntando os documentos comprobatórios das razões apresentadas.

§ 1º A impugnação da exigência fiscal mencionará:

I- a autoridade julgadora a quem é dirigida;

II- a qualificação do interessado, o número do contribuinte no cadastro respectivo e o endereço para a notificação;

III- os dados do imóvel, ou descrição das atividades exercidas e o período a que se refere o tributo impugnado;

IV- os motivos de fato e de direito em que se fundamenta;

V- as diligências que o sujeito passivo pretenda sejam efetuadas, desde que justificadas as suas razões;

VI- o objetivo visado.

§ 2º A impugnação terá efeito suspensivo da cobrança e instaurará a fase contraditória do procedimento.

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§ 3º A autoridade administrativa determinará, de ofício ou a requerimento do sujeito passivo, a realização das diligências que entender necessárias, fixando-lhe prazo e indeferirá as consideradas prescindíveis, impraticáveis ou protelatórias.

§ 4º Se a diligência resultar oneração para o sujeito passivo, relativo ao valor impugnado será reaberto o prazo para oferecimento de novas impugnações ou aditamento da primeira.

§ 5º Preparado o processo para decisão, a autoridade administrativa prolatará despacho no prazo máximo de 30 (trinta) dias, resolvendo todas as questões debatidas e pronunciando a procedência ou improcedência da impugnação.

Art. 341 O impugnador será notificado do despacho, a critério do Fisco, mediante assinatura no próprio processo, por via postal ou ainda por publicação no órgão oficial de divulgação do Município.

Art. 342 Sendo a impugnação julgada improcedente, os tributos e penalidades impugnadas ficam sujeitos à multa, juros de mora e correção monetária, a partir da data dos respectivos vencimentos.

Parágrafo único. Na procedência da impugnação será concedido novo prazo para o pagamento, se for caso.

Art. 343 É autoridade administrativa para decisão o Secretário de Finanças ou a autoridade fiscal a quem delegar.

Parágrafo único. É admitido o pedido de reconsideração da decisão, no prazo de 30 (trinta) dias contados da sua ciência, diretamente ao Secretário de Finanças.

Seção II - Da Segunda Instância Administrativa

Art. 344 Da decisão da autoridade administrativa de Primeira Instância caberá recurso voluntário ao Conselho Municipal de Contribuintes.

Parágrafo único. O recurso voluntário poderá ser interposto no prazo de 15 (quinze) dias contados da ciência da decisão de Primeira Instância.

Art. 345 Os recursos protocolados intempestivamente, somente serão julgados pelo Conselho de Contribuintes mediante o prévio depósito da importância devida.

CAPÍTULO V - DO CONSELHO MUNICIPAL DE CONTRIBUINTES

Seção I - Disposições Gerais

Art. 346 O Conselho Municipal de Contribuintes é órgão administrativo colegiado, com autonomia decisória, e tem a incumbência de julgar, em Segunda Instância, os recursos voluntários referentes aos processos

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tributários interpostos pelos contribuintes do Município contra atos ou decisões sobre matéria fiscal, praticados pela autoridade administrativa de Primeira Instância, por força de suas atribuições, que será regulamentado por lei especifica.

CAPÍTULO VI - DA CONSULTA TRIBUTÁRIA

Art. 347 Ao contribuinte ou responsável é assegurado o direito de consulta sobre a interpretação e aplicação da legislação tributária, desde que protocolada antes da ação fiscal e em obediência às normas estabelecidas.

Art. 348 A consulta será dirigida ao Secretário de Finanças, com apresentação clara e precisa do caso concreto e de todos os elementos indispensáveis ao atendimento da situação de fato, indicando os dispositivos legais, e instruída com documentos, se necessário.

Art. 349 Nenhum procedimento tributário ou ação fiscal será iniciado contra o sujeito passivo, em relação à espécie consultada, durante a tramitação da consulta.

Art. 350 A consulta não suspende o prazo para recolhimento do tributo.

Art. 351 Os efeitos previstos no artigo anterior não se produzirão em relação às consultas:

I- meramente protelatórias, assim entendidas as que versem sobre dispositivos claros da legislação tributária, ou sobre tese de direito já resolvida por decisão administrativa ou judicial, definitiva ou passada em julgado;

II- que não descrevam completa e exatamente a situação de fato;

III- formuladas por consultantes que, à data de sua apresentação, estejam sob ação fiscal, notificados de lançamento, de auto de infração ou termo de apreensão, ou citados para ação judicial de natureza tributária, relativamente à matéria consultada.

Art. 352 Na hipótese de mudança de orientação fiscal a nova regra atingirá a todos os casos, ressalvando o direito daqueles que procederem de acordo com a regra vigente, até a data da alteração ocorrida.

Art. 353 A autoridade administrativa dará solução à consulta no prazo de 90 (noventa) dias, contados da data da sua apresentação, encaminhando o processo ao Secretário de Finanças, que decidirá.

Parágrafo único. Do despacho prolatado em processo de consulta, caberá recurso e pedido de reconsideração.

Art. 354 A autoridade administrativa, ao homologar a solução dada à consulta, fixará ao sujeito passivo prazo não inferior a 30 (trinta) nem superior a 60 (sessenta) dias para o cumprimento de eventual obrigação tributária, principal ou acessória, sem prejuízo da aplicação das penalidades

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cabíveis.

Parágrafo único. O consultante poderá fazer cessar, no todo ou em parte, a oneração do eventual débito, efetuando o respectivo depósito, cuja importância, se indevida, será restituída dentro do prazo de 30 (trinta) dias, contados da notificação do consultante.

Art. 355 A resposta à consulta será vinculante para a Administração, salvo se obtida mediante elementos inexatos fornecidos pelo consultante.

CAPÍTULO VII - DAS DEMAIS NORMAS CONCERNENTES À ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA

Art. 356 Os prazos fixados neste Código serão contínuos, excluindo-se na sua contagem o dia do início e incluindo-se o dia do vencimento.

Art. 357 Os prazos só se iniciam ou vencem em dia de expediente normal na repartição em que tenha curso o processo ou deva ser praticado o ato.

Art. 358 Não atendida à solicitação ou exigência a cumprir, o processo poderá ser arquivado, decorrido o prazo de 60 (sessenta) dias.

Art. 359 Os benefícios da imunidade e isenção deverão ser requeridos pelo interessado anualmente.

Art. 360 É facultado à Secretaria Municipal de Finanças o arbitramento e a estimativa de bases de cálculo tributárias, quando o montante do tributo não for conhecido exatamente.

Parágrafo único. O arbitramento ou a estimativa a que se refere este artigo não prejudica a liquidez do crédito tributário.

LIVRO IV - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 361 Os valores constantes desta Lei, expressos em quantidade de UPF/NM’s, poderão ser convertidos em Reais pelo valor da UPF/NM vigente na data do lançamento do tributo ou, se extinta à época deste, pelo seu último valor divulgado, acrescido da atualização monetária do período.

§ 1º Os valores constantes das respectivas notificações de lançamento serão reconvertidos em quantidade de UPF/NM, para efeito de atualização monetária, retornando à expressão em Real, na data do efetivo pagamento.

§ 2º No caso de extinção da UPF/NM, fica o Executivo autorizado a utilizar o indexador que vier substituí-la ou outro que melhor aferir a inflação.

Art. 362 Os débitos para com a Fazenda Municipal, de qualquer natureza, inclusive fiscais, vencidos e vincendos, incluídas as multas de qualquer espécie proveniente de impontualidade, total ou parcial, nos respectivos pagamentos, serão inscritos em Dívida Ativa e serão atualizados

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monetariamente.

Parágrafo único. A atualização monetária e os juros incidirão sobre o valor integral do crédito, neste compreendida a multa.

Art. 363 As isenções concedidas mediante condição e por prazo determinado ficam mantidas até seu termo final.

Art. 364 Lei específica a ser encaminhada pelo Executivo, nos termos do § 2º do artigo 165 da Constituição Federal, definirá as isenções e as reduções em consonância com o disposto no § 6º do artigo 150, também da Constituição Federal, com nova redação dada pela Emenda Constitucional nº 3, de 17 de março de 1993.

Art. 365 – por ato próprio do poder executivo o mesmo elaborará o regulamento deste código.

Art. 366 – Esta Lei entrará em vigor após a observância do art. 150, inciso III da Constituição Federal de 1988.

Art. 367 – Revogam-se as disposições em contrário, em especial as seguintes leis: Lei n.º 247/2001; Lei n.º 545/2009; Lei n.º 548/2009; Lei n.º 549/2009, Lei n.º 738/2013

Art. 368 – Todas as remissões, em diplomas legislativos ao Código Tributário Municipal de Nova Maringá , consideram-se feitas às disposições correspondentes deste Código.

Nova Maringá - MT 01 de outubro de 2013.

João Braga Neto

Prefeito Municipal

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TABELA I

Lista de Atividades para Cobrança do ISSQN – Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza

ITEM DISCRIMINAÇÃO

I Serviços de Informática e Congêneres:

a) Análise e desenvolvimento de Sistemas;

b) Programação;

c) Processamento de dados e congêneres;

d) Elaboração de programas de computadores, inclusive de jogos eletrônicos;

e) Licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação;

f) Assessoria e consultoria em informática;

g) Suporte Técnico em Informática, incluídas a instalação, a configuração e a manutenção de programas de computação e bancos de dados;

h) Planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas;

II Serviços de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza:

a) Serviços de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza.

III Serviços prestados mediante locação, cessão de direito de uso e congêneres:

a) Cessão de direito de uso de marcas e de sinais de propaganda;

b) Exploração de salões de festas, centros de convenções escritórios virtuais, stands, quadras esportivas, estádios,ginásios,auditórios, casas de espetáculos, parques de diversões, canchas e congêneres

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para realização de eventos ou negócios de qualquer natureza;

c) Locação, sublocação, arrendamento, direito de passagem ou permissão de uso, compartilhado ou não, de ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de qualquer natureza;

d) Cessão de andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas de uso temporário.

IV Serviços de Saúde, assistência Médicas e Congêneres:

a) Medicina e Biomedicina;

b) Analises Clinica, patologia, eletricidade médica, radioterapia, quimioterapia, ultrassonografia, ressonância magnética, radiologia, tomografia e congêneres:

c) Hospitais, Clinicas, Ambulatórios, Sanatórios, manicômios, casas de saúde, pronto-socorros, ambulatórios e congêneres;

d) Instrumentação Cirúrgica;

e) Acupuntura;

f) Enfermagem, inclusive serviços auxiliares;

g) Serviços Farmacêuticos;

h) Terapia Ocupacional, fisioterapia e fonoaudiologia;

i) Terapias de qualquer espécie destinadas ao tratamento físico, orgânico e mental;

j) Nutrição;

k) Obstetrícia;

I) Odontologia;

m) Ortoptica;

n) Próteses sob encomenda;

o) Psicanálise;

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p) Psicologia;

q) Casas de Repouso e de Recuperação, Creches, asilos e Congêneres;

r) Inseminação artificial, fertilização “in vitro” e congêneres;

s) Bancos de sangue, leite, pele,olhos, óvulos, sêmen e congêneres;

t) Coleta de Sangue, leite, tecidos, sêmen, órgão e materiais biológicos de qualquer espécie;

u) Unidade de atendimento, assistência ou tratamento móvel e congêneres;

v) Planos de medicina de grupo ou individual e convênios para prestação de assistência médica, hospitalar, odontológica e congêneres;

x) Outros planos de saúde que se cumpram através de serviços de terceiros contratados, credenciados, cooperados ou apenas pagos pelo operador do plano mediante indicação do beneficiário.

V Serviços de Medicina e Assistência Veterinária e Congêneres:

a) Medicina veterinária e zootecnia;

b) Hospitais,Clinicas, ambulatórios, prontos-socorros e congêneres, na área veterinária;

c) Laboratórios de Analise na área veterinária;

d) Inseminação artificial, fertilização “in vitro” e congêneres;

e) Bancos de sangue e de órgãos e congêneres;

f) Coleta de Sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e materiais biológicos de qualquer espécie;

g) Unidade de atendimento, assistência ou tratamento móvel e congêneres;

h) Guarda, tratamento, amestramento, embelezamento, alojamento e congêneres;

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i) Planos de atendimento e assistência médico veterinária.

VI Serviços de Cuidados Pessoais, Estética, Atividades Físicas e Congêneres;

a) Barbearias, Cabeleireiros, manicures, pedicuros e congêneres;

b) Esteticistas, tratamento de pele, depilação e congêneres;

c) Banhos, duchas, sauna, massagens e congêneres;

d) Ginástica, dança, esportes, natação, artes marciais e demais atividades

e) Centros de emagrecimento, “spas” e congêneres.

VII Serviços relativos a engenharia, arquitetura, geologia, urbanismo, construção civil, manutenção, limpeza, ambiente, saneamento e congêneres

a) Engenharia, agronomia, agrimensura, arquitetura, geologia, urbanismo, paisagismo e congêneres;

b) Execução, por administração, empreitada ou subempreitada de obras de construção civil, hidráulica ou elétrica e de outras obras semelhantes, inclusive sondagem, perfuração de poços, escavação, drenagem e irrigação, terraplanagem, pavimentação, concretagem e a instalação e montagem de produtos, peças e equipamentos (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de serviços fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito a ICMS;

c) Elaboração de planos diretores, estudos de viabilidade, estudos organizacionais, e outros relacionados com obras e serviços de engenharia; elaboração de anteprojetos, projetos básicos e projetos executivos para trabalhos de engenharia;

d) Demolição;

e) Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes, portos e congêneres (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços, fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS);

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Av. Amos Bernardino Zanchet, n° 50E, Centro, Nova Maringá-MT, Fone/Fax (66) 3537-1100, CEP: 78.445-000

f) Colocação e instalação de tapetes, carpetes, assoalhos, cortinas, revestimentos de parede, vidros, divisórias, placas de gesso e congêneres com material fornecido pelo tomador do serviço;

g) Recuperação, raspagem, polimento e lustração de pisos e congêneres;

h) Calafetação;

i) Varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem, separação e destinação final de lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer.

j) Limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públicos, imóveis, chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres;

k) Decoração e Jardinagem, inclusive corte e poda de árvores;

L) Controle e tratamento de efluentes de qualquer natureza e de agentes físicos, químicos e biológicos;

m) Dedetização, desinfecção, desinsetização, imunização, higienização, desratização, pulverização e congêneres;

n) Florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação e congêneres;

o) Escoramento, contenção de encostas e serviços congêneres;

p) Limpeza e dragagem de rios, portos, canais, baias, lagos, lagoas, represas, açudes e congêneres;

q) Acompanhamento e fiscalização da execução de obras engenharia, arquitetura e urbanismo;

r) Aerofotogrametria (inclusive interpretação), cartografia, mapeamento, levantamentos topográficos, batimetricos, geográficos, geodésicos, geológicos, geofísicos e congêneres;

s) Pesquisa, perfuração, cimentação, mergulho, perfilagem, concretação, testemunhagem, pescaria, estimulação e outros serviços relacionados com a exploração e explotação de petróleo, gás natural e de outros recursos minerais

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t) Nucleação e bombardeamento de nuvens e congêneres.

VIII Serviços de Educação, ensino, orientação pedágógica e educacional, instrução, treinamento e avaliação pessoal de qualquer grau ou natureza;

a) Ensino regular pré-escolar, fundamental, médio e superior.

b) Instrução, treinamento, orientação pedagógica e educacional, avaliação de conhecimentos de qualquer natureza.

IX Serviços relativos a hospedagem, turismo, viagens e congêneres:

a) Hospedagem de qualquer natureza em hotéis, “apart – service”, condominiais, flat, apart-service, suíte service, hotelaria marítima, pensões e congêneres; ocupação por temporada com fornecimento de serviço (o valor da alimentação e gorjeta, quando incluído no preço da diária, fica sujeito ao Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza);

b) Agenciamento, organização, promoção, intermediação e execução de programas de turismo,passeios, viagens, excursões, hospedagens e congêneres;

c) Guias de turismo;

X Serviços de Intermediação e Congêneres:

a) Agenciamento, corretagem ou intermediação de câmbio, de seguros, de cartões de crédito, de planos de saúde e de planos de previdência privada.

b) Agenciamento, corretagem ou intermediação de títulos em geral, valores mobiliários e contratos quaisquer;

c) Agenciamento, corretagem ou intermediação de direitos de propriedade industrial, artística ou literária;

d) Agenciamento, corretagem ou intermediação de contratos de arrendamento mercantil “leasing”, de franquia “franchising” e de faturização “factoring” direitos de propriedade industrial, artística ou

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literária;

e) Agenciamento, corretagem ou intermediação de bens móveis ou imóveis, não abrangidos em outros itens ou subitens, inclusive aqueles realizados no âmbito de bolsas de mercadorias e futuros, por quaisquer meios;

f) Agenciamento marítimo;

g) Agenciamento de noticias;

h) Agenciamento de publicidade e propaganda, inclusive o agenciamento de veiculação por quaisquer meios;

i) Representação de qualquer natureza, inclusive comercial;

j) Distribuição de bens de terceiros.

XI Serviços de guarda, estacionamento, armazenamento, vigilância e congêneres:

a) Guarda e estacionamento de veículos terrestres automotores, de aeronaves e de embarcações;

b) Vigilância, segurança ou monitoramento de bens e pessoas;

c) Escolta, incluída a de veículos e cargas;

d) Armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda de bens de qualquer espécie.

XII Serviços de diversões, lazer, entretenimento e congêneres:

a) Espetáculo teatrais;

b) Exibições Cinematograficas;

c) Espetáculos circenses;

d) Programas de auditório;

f) Boates, “taxi-dancing” e congeners;

g) “Shows”, ballet”, danças, desfiles, bailes, operas, concertos, recitais,

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festivais e congêneres;

h) Feiras, exposições, congressos e congêneres;

i) Bilhares, boliches e diversões eletrônicas ou não;

j) Corridas e competições de animais;

k) Competições esportivas ou de destreza física ou intelectual, com ou sem a participação do espectador;

I) Execução de música;

m) Produção, mediante, ou sem encomenda prévia, de eventos, espetáculos, entrevistas “shows”, “ballet”, danças, desfiles, bailes, teatros, óperas, concertos, recitais, festivais e congêneres;

n) Fornecimento de musica para ambientes fechados ou não, mediante transmissão por qualquer processo;

o) Desfiles de blocos carnavalescos ou folclóricos, trios elétricos e congêneres;

p) Exibição de filmes, entrevistas musicais, espetáculos, shows, concertos, desfiles, óperas, competições esportivas, de destreza intelectual ou congêneres;

q) Recreação e animação, inclusive em festas e eventos de qualquer natureza.

XIII Serviços relativos a fonografia, fotografia, cinematografia e reprografia

a) Fonografia ou gravação de sons, inclusive trucagem, dublagem, mixagem e congêneres;

b) Fotografia e cinematografia, inclusive revelação, ampliação, cópia, reprodução, trucagem e congêneres;

c) Reprografia, microfilmagem e digitalização;

d) Composição gráfica, fotocomposição, clicheria, zincografia, litografia, fotolitografia

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XIV Serviços relativos a bens de terceiros:

a) Lubrificação, limpeza, lustração, revisão, carga e recarga, conserto, restauração, blindagem, manutenção e conservação de máquinas, veículos, aparelhos, equipamentos, motores, elevadores ou de qualquer objeto (exceto peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS);

b) Assistência Técnica;

c) Recondicionamento de motores (exceto peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS);

d) Recauchutagem ou regeneração de pneus;

e) Restauração, recondicionamento, acondicionamento, pintura, beneficiamento, lavagem, secagem, tingimento, galvanoplastia, anodização, corte, recorte, polimento, plastificação e congêneres, objetos quaisquer;

f) Instalação e montagem de aparelhos, máquinas e equipamentos, inclusive montagem industrial, prestados ao usuário final, exclusivamente com material por ele fornecido;

g) Colocação de molduras e congêneres;

h) Encadernação, gravação e douração de livros, revistas e congêneres;

i) Tinturaria e lavanderia;

k) Tapeçaria e reforma de estofamento em geral;

l) Funilaria e Lanternagem;

m) Carpintaria e serralheira.

XV Serviços relacionados ao setor bancário ou financeiro, inclusive aqueles prestados por instituições financeiras autorizadas a funcionar pela União ou por quem de direito:

a) Administração de fundos quaisquer, de consórcio, de cartão de crédito ou débito e congêneres, de carteira de clientes, de cheques pré-datados e congêneres;

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b) Abertura de contas em geral, inclusive conta-corrente, conta de investimento e aplicação e caderneta de poupança, no País e no exterior, bem como a manutenção das referidas contas ativas e inativas;

c) Locação e manutenção de cofres particulares, de terminais eletrônicos, terminais de atendimento e de bens e equipamento em geral;

d) Fornecimento ou emissão de atestados em geral, inclusive, atestado de idoneidade, atestado de capacidade financeira e congêneres;

e) Cadastro, elaboração de ficha cadastral, renovação cadastral e congêneres, inclusão ou exclusão no cadastro de emitentes de cheques sem fundos – CCF ou em quaisquer outros bancos cadastrais;

f) Emissão, reemissão e fornecimento de avisos, comprovantes e documentos em geral; abono de firmas; coleta e entrega de documentos, bens e valores; comunicação com outra agência ou com a administração central; licenciamento eletrônico de veículos; transferência de veículos; agenciamento fiduciário ou depositário; devolução de bens em custódia;

g) Acesso, movimentação, atendimento e consulta a contas em geral, por qualquer meio ou processo, inclusive por telefone, fac-simile, internet e telex, acesso a terminais de atendimento, inclusive 24 horas; acesso a outro banco e a rede compartilhada; fornecimento de saldo, extrato e demais informações relativas a contas em geral, por qualquer meio ou processo;

h) Emissão, reemissão, alteração, cessão, substituição, cancelamento e registro de contrato de crédito, estudo, análise e avaliação de operações de crédito; emissão, concessão, alteração ou contratação de aval, fiança, anuência e congêneres; serviços relativos a abertura de crédito, para quaisquer fins;

i) Arrendamento mercantil (“leasing”) de quaisquer bens, inclusive cessão de direito e obrigações, substituição de garantia, alteração, cancelamento e registro de contrato, e demais serviços relacionados ao arrendamento mercantil (“leasing”);

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Av. Amos Bernardino Zanchet, n° 50E, Centro, Nova Maringá-MT, Fone/Fax (66) 3537-1100, CEP: 78.445-000

j) Serviços relacionados a cobranças, recebimentos ou pagamentos em geral, de títulos quaisquer, de contas ou carnês, de câmbio, de tributos e por conta de terceiros, inclusive os efetuados por meio eletrônico, automático ou por máquinas de atendimento; fornecimento de posição de cobrança, recebimento ou pagamento; emissão de carnês, fichas de compensação, impressos e documentos em geral;

k) Devolução de títulos, protesto de títulos, sustação de protesto, manutenção de títulos, representação de títulos, e demais serviços a eles relacionados;

I) Custodia em geral, inclusive de títulos e valores mobiliários;

m) Serviços relacionados a operações de câmbio em geral, edição, alteração, prorrogação, cancelamento e baixa de contrato de câmbio; emissão de registro de exportação ou de crédito; cobrança ou depósito no exterior; emissão fornecimento e cancelamento de cheques de viagem; fornecimento, transferência, cancelamento e demais serviços relativos a carta de crédito de importação, exportação e garantias recebidas; envio e recebimento de mensagens em geral relacionadas a operações de câmbio;

n) Fornecimento, emissão, reemissão, renovação e manutenção de cartão magnético, cartão de crédito, cartão de débito, cartão salário e congêneres;

o) Serviços de distribuição e venda de títulos de capitalização e congêneres, compensação de cheques e títulos quaisquer, serviços relacionados a deposito, inclusive depósito identificado, a saque de contas quaisquer, por qualquer meio ou processo, inclusive em terminais eletrônicos e de atendimento;

p) Emissão, reemissão, liquidação, alteração, cancelamento e baixa de ordens de pagamento, ordens de credito e similares, por qualquer meio ou processo, serviços relacionados a transferência de valores, dados, fundos, pagamento e similares, inclusive entre contas em geral;

q) Emissão, fornecimento, devolução, sustação, cancelamento e oposição de cheques quaisquer, avulso ou por talão;

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Av. Amos Bernardino Zanchet, n° 50E, Centro, Nova Maringá-MT, Fone/Fax (66) 3537-1100, CEP: 78.445-000

r) Serviços relacionados a crédito imobiliário, avaliação e vistoria de imóvel ou obra, análise técnica e jurídica, emissão, reemissão alteração, transferência e renegociação de contrato, emissão e reemissão do termo de quitação e demais serviços relacionados a crédito imobiliário.

XVI Serviços de transporte de natureza municipal:

a) Serviços de transporte de natureza municipal;

XVII Serviços de apoio técnico, administrativo, jurídico, contábil, comerciais e congêneres:

a) Assessoria ou consultoria de qualquer natureza, não contida em outros itens desta lista; análise, exame, pesquisa, coleta, compilação e fornecimento de dados e informações de qualquer natureza, inclusive cadastro e similares;

b) Datilografia, digitação, estenografia, expediente, secretaria em geral, resposta audível, redação, edição, interpretação, revisão, tradução, apoio e infra-estrutura administrativa e congêneres;

c) Planejamento, coordenação, programação ou organização técnica, financeira ou administrativa;

d) Recrutamento, agenciamento, seleção e colocação de mão-de-obra;

e) Fornecimento de mão-de-obra, mesmo em caráter temporário, inclusive de empregados ou trabalhadores, avulsos ou temporários, contratados pelo prestador de serviço.

f) Propaganda e publicidade, inclusive promoção de vendas, planejamento de campanhas ou sistemas de publicidade, elaboração de desenhos, textos e demais materiais publicitários;

g) Franquia (“franchising”)

h) Pericias, laudos, exames técnicos e análises técnicas;

i) Planejamento, organização e administração de feiras, exposições, congressos e congêneres;

j) Organização de festas e recepções; bufê (exceto o fornecimento de

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Av. Amos Bernardino Zanchet, n° 50E, Centro, Nova Maringá-MT, Fone/Fax (66) 3537-1100, CEP: 78.445-000

alimentação e bebidas, que fica sujeito ao ICMS);

k) Administração em geral, inclusive de bens móveis e imóveis e negócios de terceiros;

I) Leilão e congêneres;

m) Advocacia;

n) Arbitragem de qualquer espécie, inclusive jurídica;

o) Auditoria;

p) Analise de organização e métodos;

q) Atuaria e cálculos técnicos de qualquer natureza;

r) Contabilidade, inclusive serviços técnicos e auxiliares;

s) Consultoria e assessoria econômica ou financeira;

t) Estatística;

u) Cobrança em geral;

v) Assessoria, análise, avaliação, atendimento, consulta, cadastro, seleção, gerenciamento de informações, administração de contas a receber ou pagar em geral, relacionados a operações de faturização (“factoring”);

x) Apresentação de palestras, conferências, seminários e congêneres;

XVIII Serviços de regulação de sinistros vinculados a contratos de seguros; inspeção e avaliação de riscos para cobertura de contratos de seguros; prevenção e gerência de riscos seguráveis e congêneres:

a) Serviços de regulação de sinistros vinculados a contratos de seguros; inspeção e avaliação de riscos para cobertura de contratos de seguros; prevenção e gerência de riscos seguráveis e congêneres.

XIX Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais produtos de loteria, bingos, cartões, pules ou cupons de apostas, sorteios, prêmios inclusive os decorrentes de títulos de capitalização e

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congêneres:

a) Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais produtos de loteria, cartões, pules ou cupons de apostas, sorteios, prêmios, inclusive os decorrentes de títulos de capitalização e congêneres

XX Serviços portuários, aeroportuários, ferroportuários, de terminais rodoviários, ferroviários e metroviários:

a) Serviços portuários, ferroportuários, utilização de porto, movimentação de passageiros, reboque de embarcações, rebocador escoteiro, atracação, desatracação, serviços de praticagem, capatazia, armazenagem de qualquer natureza, serviços acessórios, movimentação de mercadorias, serviços de apoio marítimo, de movimentação ao largo, serviços de amadores, estiva, conferência, logística e congêneres;

b) Serviços aeroportuários, utilização de aeroporto, movimentação de passageiros, armazenagem de qualquer natureza, capatazia, movimentação de aeronaves, serviços de apoio aeroportuários, serviços acessórios, movimentação de mercadorias, logística e congêneres;

c) Serviços de terminais rodoviários, ferroviários, metroviários, movimentação de passageiros, mercadorias, inclusive suas operações, logísticas e congêneres.

XXI Serviços de registros públicos, cartorários e notariais:

a) Serviços de registro públicos, cartorários e notariais:

XXII Serviços de exploração de rodovia:

a) Serviços de exploração de rodovia mediante cobrança de preço ou pedágio dos usuários, envolvendo execução de serviços de conservação, manutenção, melhoramentos para adequação de capacidade e segurança de trânsito, operação, monitoração, assistência aos usuários e outros serviços definidos em contratos, atos de concessão ou de permissão ou em normas oficiais.

XXIII Serviços de programação e comunicação visual, desenho industrial e congêneres:

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a) Serviços de programação e comunicação visual, desenho industriais e congêneres.

XXIV Serviços de chaveiros, confecção de carimbos, placas, sinalização visual, "banners", adesivos e congêneres:

a) Serviços de chaveiros, confecção de carimbos, placas, sinalização visual, "banners", adesivos e congêneres.

XXV Serviços funerários:

a) Funerais, inclusive fornecimento de caixão, urna ou esquifes; aluguel de capela; transporte do corpo cadavérico; fornecimento de flores, coroas e outros paramentos; desembaraço de certidão de óbito; fornecimento de véu, essa e outros adornos; embalsamamento, embelezamento, conservação ou restauração de cadáveres;

b) Cremação de corpos e partes de corpos cadavéricos;

c) Planos ou convênio funerários;

d) Manutenção e conservação de jazigos e cemitérios

XXVI Serviços de coleta, remessa ou entrega de correspondências, documentos, objetos, bens ou valores, inclusive pelos correios e suas agências franqueadas; "courrier" e congêneres:

a) Serviços de coleta, remessa ou entrega de correspondências, documentos, objetos, bens ou valores, inclusive pelos correios e suas agências franqueadas; courrier e congêneres.

XXVII Serviços de assistência social:

a) Serviços de assistência social.

XXVIII Serviços de avaliação de bens e serviços de qualquer natureza:

a) Serviços de avaliação de bens e serviços de qualquer natureza.

XXIX Serviços de biblioteconomia:

a) Serviços de biblioteconomia

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XXX Serviços de biologia, biotecnologia e química.

a) Serviços de biologia, biotecnologia e química.

XXXI Serviços técnicos em edificações, eletrônica, eletrotécnica, mecânica, telecomunicações e congêneres:

a) Serviços técnicos em edificações, eletrônica, eletrotécnica, mecânica, telecomunicações e congêneres.

XXXII Serviços de desenhos técnicos:

a) Serviços de desenhos técnicos.

XXXIII Serviços de desembaraço aduaneiro, comissários, despachantes e congêneres:

a) Serviços de desembaraço aduaneiro, comissários, despachantes e congêneres.

XXXIV Serviços de investigações particulares, detetives e congêneres:

a) Serviços de investigações particulares, detetives e congêneres.

XXXV Serviços de reportagem, assessoria de imprensa, jornalismo e relações públicas:

a) Serviços de reportagem, assessoria de imprensa, jornalismo e relações públicas.

XXXVI Serviços de meteorologia:

a) Serviços de meteorologia.

XXXVII Serviços de artistas, atletas, modelos e manequins:

a) Serviços de artistas, atletas, modelos e manequins.

XXXVIII serviços de museologia:

a) Serviços de museologia

XXXIX Serviços de ourivesaria e lapidação:

a) Serviços de ourivesaria e lapidação (quando o material for fornecido pelo tomador do serviço).

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XL Serviços relativos a obras de arte sob encomenda:

a) Obras de arte sob encomenda.

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TABELA I-A

NORMAS DE APLICACAO

Alíquotas para Cobranças do ISSQN – Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza

Alíquota

01 – Serviços Prestados por Instituições Financeiras 5,0%

02 – Demais Serviços 5,0%

03 – Cooperativas de Crédito 5,0%

TABELA I-B

Valores para Calculo do ISS dos Profissionais Liberais Autônomos

UFMN/ANUAL

01 – Nível Superior 80,00

02 – Nível Médio/ Técnico/ Profissionalizante 35,00

03 – Nível Não Qualificado 20,00

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TABELA II

Alíquotas para Cobrança do Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU

IMPOSTOS Alíquota

I – IPTU – IMOVEIS EDIFICADOS 1,00% sobre o valor venal

II – IPTU – IMOVEIS NÃO EDIFICADO 5,0% sobre o valor venal

TABELA II-A

Alíquotas Progressivas para Cobrança do Imposto Predial e Territorial Urbano Incidentes Sobre Imóveis Não Edificados

IPTU – IMOVEIS NÃO EDIFICADOS 5,0% sobre o valor venal no 1º ano de incidência

IPTU – IMOVEIS NÃO EDIFICADOS 6,0% sobre o valor venal no 2º ano de incidência

IPTU - IMOVEIS NÃO EDIFICADOS 7,0% sobre o valor venal a partir do 3º ano de incidência

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TABELA III

TAXA DE LICENÇA PARA LOCALIZAÇÃO

ITEM DISCRIMINAÇÃO VALOR EM R$ POR ANO

I Atividades econômicas, localizadas no Município com áreas ocupadas até 100 m2, valor fixo e anual.

50,00

II Atividades econômicas, localizadas no Município com áreas ocupadas acima de 100 m2, valor por m2

0,50

III Instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central.

100,00

IV Feiras, eventos, exposições e outros temporários, por dia.

100,00

V Parques de diversão e Circos 100,0 ao dia

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TABELA IV

TAXA DE LICENÇA PARA FUNCIONAMENTO REGULAR

ITEM DISCRIMINAÇÃO VALOR EM R$ POR ANO

I Atividades econômicas, localizadas no município com áreas ocupadas de até 100 m², valor fixo e anual.

100,00

II Atividades econômicas, localizadas no município com áreas construídas acima de 100 m² valor fixo e anual.

1,00

III Instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central.

3.000,00

TABELA IV-A - TAXA DE LICENÇA PARA FUNCIONAMENTO HORÁRIO EXTRAORDINÁRIO

ITEM DISCRIMINAÇÃO PERCENTUAL SOBRE A TAXA DEVIDA

I Domingos e feriados 10%

II Das 18 às 22 horas 10%

III Das 22 às 6 horas 20%

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TABELA V

TAXA DE VIGILANCIA SANITARIA

ITEM AREA UTILIZADA VALOR EM R$ POR ANO

I Até 100 m2 50,00

II 100,1 a 300 m2 60,00

III 300,1 a 600 m2 70,00

IV 600,1 a 1000 m2 80,00

V 1.000,1 a 5.000 m2 120,00

VI 5.000,1 a 10.000 m2 150,00

VII Acima de 10.001 m2 200,00

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TABELA VI

TAXAS PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL

Parâmetros para classificação dos empreendimentos segundo o porte (classificação Genérica)

Porte do Empreendimento

Parâmetros de Avaliação

Área (m2) Valor da Área em UPF/NM’S

Número de Empregados

Transportadoras

(Número de Veículos)

Mínimo Até 500 Até 16.000 Até 15 1 a 3

Pequeno De 501 a 2.000

De 16.001 até 185.500

Até 50 4 a 10

Médio 2.001 a 10.000

De 185.501 até 1.855.000

De 50 a 150 11 a 50

Grande 10.001 a 40.000

De 1.855.001 até 18.550.000

De 150 a 1.000

De 51 a 100

*Empreendimento será classificado em função do parâmetro de avaliação que estabeleça o maior porte.

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TABELA VI-A

VALORES, EM UPF/NM’S, DEVIDOS A TÍTULOS DE COBRANÇA PELA DE TAXA DE SERVIÇOS DE LICENCIAMENTO E FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL

LICENÇA PRÉVIA

Porte do Empreendimento

Pessoa Física

Microempresa Empresa de

Pequeno Porte

Empresa de

Médio Porte

Empresa de

grande Porte

Mínimo 10 20 30 40 50

Pequeno 40 50 60 70 80

Médio 70 80 90 100 110

Grande 110 120 130 140 150

LICENÇA DE INSTALAÇÃO

Porte do Empreendimento

Pessoa Física

Microempresa Empresa de

Pequeno Porte

Empresa de

Médio Porte

Empresa de

grande Porte

Mínimo 30 40 50 60 70

Pequeno 60 70 80 90 100

Médio 90 100 110 120 130

Grande 120 130 140 150 160

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LICENÇA DE OPERAÇÃO

Porte do Empreendimento

Pessoa Física

Microempresa Empresa de

Pequeno Porte

Empresa de

Médio Porte

Empresa de

grande Porte

Mínimo 50 70 90 110 130

Pequeno 110 130 150 170 190

Médio 170 190 210 230 250

Grande 230 270 290 310 330

LICENÇA OPERAÇÃO PROVISÓRIA/AUTORIZAÇÃO

Porte do Empreendimento

Pessoa Física

Microempresa Empresa de

Pequeno Porte

Empresa de

Médio Porte

Empresa de

grande Porte

Mínimo 30 40 50 60 70

Pequeno 60 70 80 90 100

Médio 90 100 110 120 130

Grande 120 130 140 150 160

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LICENÇA ESPECIAL

Porte do Empreendimento

Pessoa Física

Microempresa Empresa de

Pequeno Porte

Empresa de

Médio Porte

Empresa de

grande Porte

Mínimo 40 60 80 100 120

Pequeno 100 120 140 160 180

Médio 160 180 200 220 240

Grande 220 240 260 280 300

LICENÇA DE RENOVAÇÃO

Porte do Empreendimento

Pessoa Física

Microempresa Empresa de

Pequeno Porte

Empresa de

Médio Porte

Empresa de

grande Porte

Mínimo 10 20 30 40 50

Pequeno 40 50 60 70 80

Médio 70 80 90 100 110

Grande 110 120 130 140 150

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VISTORIA

Porte do Empreendimento

Pessoa Física

Microempresa Empresa de

Pequeno Porte

Empresa de

Médio Porte

Empresa de

grande Porte

Mínimo 10 15 20 25 30

Pequeno 25 30 35 40 45

Médio 40 45 50 55 60

Grande 55 60 65 70 75

OBS: A vistoria técnica no perímetro urbano terá um desconto de 20% sobre o valor acima.

CADASTRO TÉCNICO MUNICIPAL

R$ 30,00

EMISSÃO DE CERTIDÕES DIVERSAS

Emissão de certidões diversas:

R$ 50,00

EXPEDIÇÃO DE SEGUNDA VIA

Expedição de segunda via de licenças ou de autorizações ambientais:

R$ 20,00

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TABELA VII

TAXA DE LICENÇA PARA PROJETOS DE LOTEAMENTO, DESMEMBRAMENTO DE SOLO E EDIFICAÇÕES PARTICULARES, POR

M2, OU FRAÇÃO DE AREA COBERTA.

ITEM DISCRIMINAÇÃO UPF/NM’S

01 Construção Residencial, Comercial e Industrial 0,05

02 Demolições particulares por m2 0,15

03 Fachada, drenos, sarjetas, canalização, escavação em vias e logradouros públicos por metro linear ou fração.

0,2

04 Rebaixamento de meio fio por metro linear 0,6

05 Expedição de licença para construção 0,5

06 Habite-se por m2 de Área Construída 0,5

07 Desmembramento , Remembramento 0,5

08 Loteamentos: com até 10.000 m2 loteadas excluindo áreas públicas

240,00

09 Loteamentos: áreas acima de 10.000 m2, excluindo-se as destinadas a áreas publicas, será acrescido no item 08 por m2

0,02

10 Croquis de locação por unidade 1,0

11 Alinhamento e nivelamento por metro linear 1,0

12 Abertura de Valas no Asfalto para ligações 3,0

13 Demarcação de Imóveis por metro linear 0,2

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TABELA VIII

TAXA DE LICENÇA PARA O EXERCICIO DO COMÉRCIO AMBULANTE

1 – VENDEDOR AMBULANTE DOMICILIADO FORA DO MUNICIPIO

DISCRIMINAÇÃO DIA/UPF/NM’S

MÊS/UPF/NM’S ANUAL/UPF/NM’S

Com Veículo (Em Transito) 8 hs

30,00 60,00 240

Sem Veículo (Por Pessoa)

7,5 15,00 60

2 – VENDEDOR AMBULANTE DOMICILIADO NO MUNICIPIO, EXCETO VENDEDOR DE PRODUTOS HORTIFRUTIGRANJEIROS E ARTESANATOS PRODUZIDOS NO MUNICIPIO.

DISCRIMINAÇÃO DIA/UPF/NM’S MÊS/UPF/NM’S ANUAL/UPF/NM’S

Com Veículo (Em Transito) 8 hs

1,00 10,00 100,00

Sem Veículo (Por Pessoa)

1,00 10,00 100,00

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TABELA IX

TAXA DE LICENÇA PARA UTILIZAÇÃO DE MEIOS DE PUBLICIDADE OU RENOVAÇÃO

ITEM DISCRIMINAÇÃO MENSAL/UPF/NM’S

01 Anúncios e Letreiros em via Pública, por m2 6,00

02 Aparelho de Som por Alto Falante 2,00

03 Publicidade de qualquer Natureza, Taxa por Hora

1,00

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TABELA X

TAXA DE LICENÇA PARA OCUPAÇÃO DE SOLO DE VIAS PÚBLICAS OU RENOVAÇÃO (LOCAIS PERMITIDOS)

ITEM

LOCAIS PERMITIDOS UPF/NM’S

01 Ocupações diversas, por unidade 2,0

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TABELA XI

TAXA DE CONSERVAÇÃO DE VIAS E LOGRADOUROS

ITEM DISCRIMINAÇÃO UPF/NM’S

I Imóveis pavimentados, por metro linear da testada do terreno, valor por ano

2,00

III Imóveis não pavimentados, por metro linear da testada do terreno, valor por ano

1,00

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TABELA XII

TAXA DE COLETA E DISPOSIÇÃO DE LIXO

ITEM DISCRIMINAÇÃO UPF/NM’S

I Lixo de Imóveis residenciais com área construída de até 100 m2, valor por ano

2,0

II Lixo de Imóveis residenciais com área construída de 100,1 m2 até 500 m2, valor por ano

3,0

III Lixo de Imóveis residenciais, com área construída acima de 500 m2, valor por ano

4,0

IV Lixo de Imóveis comerciais/ Industriais com área construída de até 100 m2, valor por ano

2,0

V Lixo de Imóveis comerciais/industriais com área construída de 100,1 m2 até 500 m2, valor por ano

3,0

VI Lixo de Imóveis comerciais/industriais com área construída acima de 500 m2, valor por ano

4,0

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TABELA XIII

TAXAS DE SERVIÇOS DIVERSOS

ITEM DISCRIMINAÇÃO UFMN

I Identificação da numeração de prédios Isento

II Alinhamento e nivelamento, por metro linear fornecido

1,0

III Liberação de bens apreendidos ou depositados:

2,0

a) de bens e mercadorias, por período de 5 dias ou fração

4,0

IV Abates de Animais

a) bovinos/equinos/ovinos/caprinos 2,0

b) Suínos 1,5

c) Aves 1,0

IX Cessão de direito de uso de espaço publico para eventos, tais como bailes, festas, jantares, teatros e outras atividades

20,0

X Busca 4,0

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TABELA XIV

TAXA DE EXPEDIENTE

ITEM DISCRIMINAÇÃO UPF/NM’S

I Protocolização de requerimento dirigido a qualquer autoridade municipal

Isento

II Fornecimento de 2ª vias de alvará de licença para localização

1,0

III Fornecimento de 2ª vias de alvará, visto de conclusão e habita-se

1,0

IV Taxa de Expediente por fornecimento de Guias dos Tributos Municipais

1,0

V Atestados e Certidões 3,0

VI Anotação da transmissão no cadastro imobiliário

Isento

VII Outros atos, não especificados nesta tabela e que dependem de anotação, vistorias, decretos, portarias, etc, por ato

0,5

VIII Autenticação de projetos de construção por folha

0,5

IX Alvará de construção quando solicitado em separado, rebaixamento de meio fio, tapume e assemelhados

2,0

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TABELA XIV-A

CERTIDÕES Certidões Diversas CD = 6,5 UPF/NOVA MARINGÁ

TABELA XIV - B

Expediente de Segunda Via

Expediente de segunda via de diversas: 1 UPF/NM’S/NOVA MARINGÁ Expediente de segunda via de licenças ou de autorizações ambientais: 5 UPF/NM’S/NOVA MARINGÁ

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TABELA XV

TAXA DE LIMPEZA DE IMÓVEIS URBANOS

ITEM AREA UTILIZADA UPF/NM’S

II 100 a 300 m2 30,00

III 300,1 a 600 m2 55,00

IV 600,1 a 1000 m2 90,00

V 1.000,1 a 3.000 m2 180,00

VI 3.000,1 a 6.000 m2 365,00

VII Acima de 6.001 m2 650,00

VIII Retirada de entulho em frente o imóvel urbano

20,00

Os valores acima sofreram a redução de 50% quando não for utilizado os veículos e maquinários da prefeitura

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TABELA XVI

PLANTA GENÉRICA PLANTA GENÉRICA DE VALORES PARA A COBRANÇA DO IMPOSTO PREDIAL E TERRITORIAL URBANO -IPTU DO

IMPOSTO SOBRE TRANSMISSÃO DE BENS IMÓVEIS – ITBI.

TABELA XVI – A

FÓRMULA PARA CÁLCULO DO IPTU

1) O valor venal do imóvel será determinado pela seguinte fórmula:

VVI = VT + VE

VVI - Valor Venal do Imóvel

VT - Valor do Terreno

VE - Valor da Edificação

O valor do Terreno (VT) será obtido, aplicando-se a fórmula:

VT = AT x Vm²T

VT - Valor do Terreno

AT - Área do Terreno

Vm²T - Valor do metro Quadrado do Terreno.

2) O valor do metro quadrado base do terreno (Vm²TPG), será obtido através da planta genérica do município.

3) O valor do metro quadrado do terreno (Vm²T), será obtido aplicando-se a fórmula:

Vm²T = Vm²PG x S x P x T

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Vm²T - Valor do metro quadrado do terreno

Vm²PG – Valor do metro quadrado pela planta genérica

X - Sinal de Multiplicação

S - Fator Corretivo Situação

P - Fator Corretivo de Pedologia

T - Fator Corretivo de Topografia

Fator Corretivo de Situação

Esquina duas frentes 1.20

Uma Frente 1.10

Encravado/Vila 0.90

Fator Corretivo de Pedologia

Pavimentação Asfáltica 1.10

Normal 1.00

Alagado 0.70

Drenado 0.80

Cascalho Natural 0.90

Fator Corretivo de Topografia

Plano 1.00

Aclive 1.00

Declive 1.00

Topografia Irregular 1.00

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TABELA XVI-B

MEMORIAL DESCRITIVO DO ZONEAMENTO URBANO

Fica definido o zoneamento urbano da cidade de Nova Maringá e do Distrito de Brianorte, considerando para efeito de localização a limitação frontal dos

terrenos, conforme descrição a seguir:

SETOR 01: JARDIM TROPICAL

ZONA 02

Av. Amos Bernardino Zanchet

Quadras: 01, 02, 03, 04, 05

ZONA 05

Rua Joice

Quadras: 01, 02, 03, 04, 05, 06, 07, 08, 09, 10

ZONA 06

Rua Fabiana

Quadras: 06, 07, 08, 09, 10, 11, 12

Rua Andréia

Quadras: 11, 12, 13, 14

Avenida Adriana

Quadras: 13, 14, 15, 16

SETOR 02: JARDIM MAYRA

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ZONA 02

Av. Amos Bernardino Zanchet

Quadras: 01, 02, 03

ZONA 05

Rua Magda

Quadras: 01, 02

Rua Alexandra

Quadras: 02, 04

Rua Joice

Quadras: 03, 04

Rua Fabiana

Quadras: 01, 02, 04

Rua Tatiane

Quadras: 01

ZONA 06

Rua Fabiana

Quadras: 05

Rua Andreia

Quadras: 05, 06

Rua Adriana

Quadras: 06, 11

Rua Meryhelen

Quadras: 10, 11, 12

Rua Edivane

Quadras: 09, 10, 12, 13

Rua Solange

Quadras: 08, 09, 13, 14

Rua Tatiane

Quadras: 07

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SETOR 03: JARDIM VITÓRIA

ZONA 02

Av. Amos Bernardino Zanchet

Quadras: 01

ZONA 04

Rua Arinos

Quadras: 01

Rua Lago Azul

Quadras: 01

ZONA 05

Rua Planalto

Quadras: 01, 02

ZONA 06

Rua Ipiranga

Quadras: 02, 03

Rua Adriana

Quadras: 03, 04

SETOR 04: BAIRRO SÃO PEDRO

ZONA 01

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Av. Amos Bernardino Zanchet

Quadras: 01, 02, 03, 04

ZONA 03

Rua São Pedro

Quadras: 01, 02, 03, 04, 05, 06, 07, 08

ZONA 05

Rua São José

Quadras: 05, 06, 07, 08, 09, 10, 11

SETOR 05: JARDIM ARINOS

ZONA 01

Av. Amos Bernardino Zanchet

Quadras: 01, 05

ZONA 03

Rua Itauba

Quadras: 01, 03, 04, 05

ZONA 04

Rua Cambara

Quadras: 02

Rua Guanandi

Quadras: 02, 03

Rua Garapeira

Quadras: 03, 04

Rua Santa Rosa

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Quadras: 04

SETOR 06: BAIRRO SANTA ROSA

ZONA 01

Av. Amos Bernardino Zanchet

Quadras: 01, 02

ZONA 03

Rua Antonio Lima

Quadras: 01, 02, 03, 04

ZONA 04

Rua Travessa Um

Quadras: 03, 04, 05, 06

ZONA 05

Rua Travessa Dois

Quadras: 05, 06, 07, 08

ZONA 06

Rua Travessa Três

Quadras: 07, 08, 09, 10

SETOR 07: LOTEAMENTO RALLA

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ZONA 01

Av. Amos Bernardino Zanchet

Quadras: 01

ZONA 03

Rua Antonio Lima

Quadras: 01, 02, 06

ZONA 04

Rua Travessa Um

Quadras: 02, 03, 06, 07

ZONA 05

Rua Travessa Dois

Quadras: 03, 04, 07, 08

ZONA 06

Rua Travessa Três

Quadras: 04, 05, 08, 09

SETOR 08: JARDIM EUROPA

ZONA 01

Av. Amos Bernardino Zanchet

Quadras: 01, 02, 03, 04

ZONA 02

Av. Amos Bernardino Zanchet

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Av. Amos Bernardino Zanchet, n° 50E, Centro, Nova Maringá-MT, Fone/Fax (66) 3537-1100, CEP: 78.445-000

Quadras: 15, 17, 20

ZONA 03

Rua São Pedro

Quadras: 01, 02, 03, 04, 13, 14

Rua Eugenio Braga

Quadras: 10

ZONA 05

Rua Itália

Quadras: 09, 12, 13, 14

Rua Sete de Setembro

Quadras: 15, 16, 17, 18, 20, 21

ZONA 06

Rua Alemanha

Quadras: 08, 09, 11, 12

Rua Noruega

Quadras: 07, 08, 11

Rua Escócia

Quadras: 05

Rua Espanha

Quadras: 16, 18, 19, 21, 22

Rua Suécia

Quadras: 22, 23

SETOR 09: LOTEAMENTO SANTANA

ZONA 02

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Av. Amos Bernardino Zanchet, n° 50E, Centro, Nova Maringá-MT, Fone/Fax (66) 3537-1100, CEP: 78.445-000

Av. Amos Bernardino Zanchet

Quadras: 01,02

ZONA 04

Rua Tancredo Neves

Quadras: 01, 02, 03, 04

ZONA 05

Rua Presidente Getúlio Vargas

Quadras: 03, 04

ZONA 06

Rua Rui Barbosa

Quadras: 05, 06

Rua Castro Alves

Quadras: 05, 06, 07, 08

Rua Olavo Bilac

Quadras: 07, 08, 09, 10

Rua Princesa Isabel

Quadras: 09, 10, 12

Rua Servidão I

Quadras: 11

Rua Servidão II

Quadras: 11

Rua Servidão III

Quadras: 18

Rua Paraná

Quadras: 05, 08, 10, 12

Av. Santana

Quadras: 05, 06, 07, 08, 09, 10, 12

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Av. Amos Bernardino Zanchet, n° 50E, Centro, Nova Maringá-MT, Fone/Fax (66) 3537-1100, CEP: 78.445-000

Rua Santo Antonio

Quadras: 07, 09

SETOR 10: JARDIM AMERICA

ZONA 02

Av. Amos Bernardino Zanchet

Quadras: 01,02

ZONA 05

Rua Tancredo Neves

Quadras: 01, 02, 03, 04

Rua Presidente Getúlio Vargas

Quadras: 03, 04, 05, 06

ZONA 06

Rua Rui Barbosa

Quadras: 05, 06, 07, 08

Rua Nicarágua

Quadras: 07, 08, 09, 10

Rua Panamá

Quadras: 09, 10, 11, 12

Rua Uruguai

Quadras: 11, 12

ZONA 07

Todas as demais quadras do Setor 10 (Jardim América), compreendendo as seguintes quadras: 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25.

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Av. Amos Bernardino Zanchet, n° 50E, Centro, Nova Maringá-MT, Fone/Fax (66) 3537-1100, CEP: 78.445-000

SETOR 11: JARDIM AMAZONAS

ZONA 02

Av. Amos Bernardino Zanchet

Quadras: 01

ZONA 04

Rua de Melo

Quadras: 01

Rua São Sebastião

Quadras: 03

Rua Lucas Abraão

Quadras: 02, 03

Rua Lago Azul

Quadras: 02

ZONA 05

Rua Fabiana

Quadras: 04

Rua São Marcos

Quadras: 04

DISTRITO BRIANORTE

SETOR 1

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Av. Amos Bernardino Zanchet, n° 50E, Centro, Nova Maringá-MT, Fone/Fax (66) 3537-1100, CEP: 78.445-000

ZONA 01

Av. Domingos Briante

Quadras: 02, 03, 08, 11, 12, 17, 18, 21, 22, 27, 28, 40

ZONA 02

Av. Domingos Briante

Quadras: 31, 32, 35, 36

Rua Curitiba

Quadras: 01, 02, 09, 10, 11, 18, 19, 20, 21, 28, 29, 30, 31

Rua Paraná

Quadras: 01, 09, 10, 19, 20, 29, 30, 36, 37, 38

Av. Sicília

Quadras: 38, 39

Rua Cuiabá

Quadras: 03, 04, 07, 08, 12, 13, 16, 17

Rua Florianópolis

Quadras: 22, 27, 32, 35

ZONA 03

Todas as demais quadras do Setor 01 (Loteamento Brianorte), compreendendo as seguintes quadras: 04, 05, 06, 07, 13, 14, 15, 16, 23, 24, 25, 26, 33, 34.

TABELA XVI-C

TERRENOS COM EDIFICAÇÕES

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Av. Amos Bernardino Zanchet, n° 50E, Centro, Nova Maringá-MT, Fone/Fax (66) 3537-1100, CEP: 78.445-000

I- Edificação em Alvenaria:

a) Tipo A Ótimo R$ 160,00 m²

b) Tipo B Bom R$ 140,00 m²

c) Tipo C Regular R$ 110,00 m²

d) Tipo D Péssimo R$ 90,00 m²

II - Edificação em Madeira:

a) Tipo A Ótimo R$ 140,00 m²

b) Tipo B Bom R$ 110,00 m²

c) Tipo C Regular R$ 90,00 m²

d) Tipo D Péssimo R$ 60,00 m²

III - Edificação Metálica/Pré-Moldado - Barracão:

a) Tipo A Ótimo R$ 110,00 m²

b) Tipo B Bom R$ 85,00 m²

TERRENOS SEM EDIFICAÇÕES

I- Setor I ao XII:

a) Zona 01 R$ 55,00 m²

b) Zona 02 R$ 44,00 m²

c) Zona 03 R$ 36,00 m²

d) Zona 04 R$ 32,00 m²

e) Zona 05 R$ 27,00 m²

f) Zona 06 R$ 23,00 m²

g) Zona 07 R$ 17,00 m²

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Av. Amos Bernardino Zanchet, n° 50E, Centro, Nova Maringá-MT, Fone/Fax (66) 3537-1100, CEP: 78.445-000

II - Distrito Brianorte:

a) Zona 01 R$ 22,00 m²

b) Zona 02 R$ 19,00 m²

c) Zona 03 R$ 16,00 m²

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Av. Amos Bernardino Zanchet, n° 50E, Centro, Nova Maringá-MT, Fone/Fax (66) 3537-1100, CEP: 78.445-000

TABELA XVI-D

VALORES UNITÁRIOS DA ZONA RURAL

MEMORIAL DESCRITIVO DO ZONEAMENTO RURAL

SETOR 1

O Setor 01 da Zona Rural tem seu ponto inicial a região Norte, onde localizam-se as divisas com os Municípios de Porto dos Gaúchos e Juara; a leste as divisas com os Municípios de Tapurah e Nova Mutum; depois ao Sul com a divisa do Município de São José do Rio Claro até a Estrada da Michel, seguindo ao Oeste até o Rio Ponte de Pedra e seguindo esta divisa do Município de Brasnorte, finalizando-se com o ponto inicial.

SETOR 02

O Setor 02 da Zona Rural tem seu ponto de partida a foz do Rio Ponte de Pedra no Rio do Sangue, subindo este até a ponte onde se localiza a Fazenda Jaçanã, vindo por esta até a sede do Município (pela estrada que liga à Campo Novo dos Parecis); saindo da Sede do Município passando pela estrada da Michel até o Rio Alegre, subindo este até a divisa com o Município de Diamantino, seguindo do Rio Alegre até o Rio Ponte de Pedra (pela divisa com o Município de Diamantino); seguindo do Rio Ponte de Pedra até o Rio do Sangue passando pela divisa com o Município de Campo Novo do Parecis e descendo pelo Rio do Sangue, até a foz do Rio Ponte de Pedra (marco inicial).

TABELA XVI-E

TIPO DE ÁREA

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Av. Amos Bernardino Zanchet, n° 50E, Centro, Nova Maringá-MT, Fone/Fax (66) 3537-1100, CEP: 78.445-000

1.0 Área Fechada (com vegetação natural)

Área dentro da Zona de Expansão Urbana, conforme Lei Municipal nº 001/2002.

Setor I Setor II

R$ 1.500,00 /ha

R$ 1.500,00 /ha

R$ 1.000,00 /ha

2.0 Área Aberta (desmatada)

Área dentro da Zona de Expansão Urbana, conforme Lei Municipal nº 001/2002.

Setor I Setor II

R$ 2.000,00 /ha

R$ 2.000,00 /ha

R$ 1.500,00 /ha

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Av. Amos Bernardino Zanchet, n° 50E, Centro, Nova Maringá-MT, Fone/Fax (66) 3537-1100, CEP: 78.445-000

TABELA XVII

CONTRIBUIÇÃO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

(REDAÇÃO DADA PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 02/2013 / 17 DE DEZEMBRO DE 2013)

Classe de Consumo Faixas de Consumo CIP

RESIDÊNCIAL

Cons. Mín. Cons. Máx. Percentuais % 0 30 1,00%

31 50 2,00% 51 70 3,00% 71 100 4,00% 101 140 5,00% 141 180 6,00% 181 220 7,00% 221 300 8,00% 301 400 9,00% 401 500 10,00% 501 600 12,00% 601 700 14,00% 701 800 16,00% 801 1000 18,00%

1001 1200 20,00% 1201 1500 22,00% 1501 999999 24,00%

Classe de Consumo Faixas de Consumo CIP

INDUSTRIAL

Cons. Mín. Cons. Máx. Percentuais % 0 30 2,00%

31 50 3,00% 51 70 4,00% 71 100 5,00% 101 140 6,00% 141 180 7,00% 181 220 8,00% 221 300 10,00% 301 400 12,00% 401 500 14,00% 501 600 16,00% 601 700 18,00% 701 800 20,00% 801 1000 22,00%

1001 1200 24,00% 1201 1500 26,00% 1501 999999 28,00%

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Av. Amos Bernardino Zanchet, n° 50E, Centro, Nova Maringá-MT, Fone/Fax (66) 3537-1100, CEP: 78.445-000

Classe de Consumo Faixas de Consumo CIP

COMERCIAL

Cons. Mín. Cons. Máx. Percentuais % 0 30 2,00%

31 50 3,00% 51 70 4,00% 71 100 5,00% 101 140 6,00% 141 180 7,00% 181 220 8,00% 221 300 10,00% 301 400 12,00% 401 500 14,00% 501 600 16,00% 601 700 18,00% 701 800 20,00% 801 1000 22,00%

1001 1200 24,00% 1201 1500 26,00% 1501 999999 28,00%

Classe de Consumo Faixas de Consumo CIP

PODER PÚB. SERV. PUB. CONS. PROPRIO

Cons. Mín. Cons. Máx. Percentuais % 0 30 2,00%

31 50 3,00% 51 70 4,00% 71 100 5,00% 101 140 6,00% 141 180 7,00% 181 220 8,00% 221 300 10,00% 301 400 12,00% 401 500 14,00% 501 600 16,00% 601 700 18,00% 701 800 20,00% 801 1000 22,00%

1001 1200 24,00% 1201 1500 26,00% 1501 999999 28,00%