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FP B INSTITUTO BRASILEIRO DE CERTIFICAÇÃO DE PROFISSIONAIS FINANCEIROS IBCPF Member of TM TM CERTIFIED FINANCIAL PLANNER ERTIFIED INANCIAL LANNER Código de Ética e Responsabilidade Profissional

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  • F P B

    INSTITUTO BRASILEIRO DECERTIFICAO DEPROFISSIONAIS FINANCEIROS

    IBCPF

    Member of

    TM

    TM

    CERTIFIED FINANCIAL PLANNERERTIFIED INANCIAL LANNER

    Cdigo de tica

    e Responsabilidade

    Profissional

  • Cdigo de tica e Responsabilidade Profissional

    Prembulo e Aplicabilidade Composio e Escopo Compliance Terminologia

    Parte I: Princpios

    Introduo Princpio 1: Integridade Princpio 2: Objetividade Princpio 3: Competncia Princpio 4: Probidade Princpio 5: Confidencialidade Princpio 6: Profissionalismo Princpio 7: Diligncia Princpio 8: Conhecimento do Cliente

    Parte II: Regras

    Introduo Regras relacionadas ao Princpio da Integridade Regras relacionadas ao Princpio da Objetividade Regras relacionadas ao Princpio da Competncia Regras relacionadas ao Princpio da Probidade Regras relacionadas ao Princpio da Confidencialidade Regras relacionadas ao Princpio do Profissionalismo Regras relacionadas ao Princpio da Diligncia Regras relacionadas ao Princpio do Conhecimento do Cliente

    Parte III: Regras e Procedimentos Disciplinares

    TMPrograma Detalhado da Certificao CFP - Certified Financial Planner

    1

    ndice

    Pg. 2

    Pg. 4

    Pg. 6

    Pg. 12

  • 2

    Prembulo e Aplicabilidade

    O Cdigo de tica e Responsabilidade Profissional

    do Instituto Brasileiro de Certificao de

    Profissionais Financeiros - IBCPF estabelece princ-

    pios e regras aplicveis a todas as pessoas a quem

    tiver sido autorizado o uso da credencial e certifi-

    cao do IBCPF e das Marcas CFP e Certified

    Financial Planner, cabendo Diretoria do IBCPF

    determinar a quem ser reconhecido o uso das

    Marcas, bem como, a manuteno desse direito. A

    aceitao da autorizao acarretar a obrigao

    de cumprir as ordens e as exigncias de todas as

    leis e regulamentos aplicveis elencados neste

    Cdigo, mas no limitado a ele, e de assumir a

    responsabilidade de agir de maneira tica e profis-

    sionalmente responsvel em todos os servios e

    atividades profissionais em que se envolva.

    Para os propsitos deste Cdigo, qualquer pessoa

    reconhecida e certificada pela diretoria do IBCPF

    para usar as Marcas ser designada como

    Profissional CFP ou Planejador Financeiro. Este

    Cdigo aplica-se atodos os Profissionais CFP

    envolvidos na prtica de planejamento financeiro

    pessoal, em outras reas de servios financeiros,

    na indstria, em profisses afins, no governo, na

    educao ou em qualquer outra atividade

    profissional em que as Marcas sejam usadas no

    desempenho de suas responsabilidades pro-

    fissionais. Este Cdigo tambm se aplica condu-

    ta dos candidatos certificao do IBCPF que

    tenham sido registrados como tais junto ao IBCPF.

    Para os propsitos deste Cdigo, o termo Profis-

    sional CFP compreende qualquer profissional

    certificado ou candidatos a certificao.

    Composio e Escopo

    O Cdigo consiste em trs partes:

    Parte I - Princpios

    Parte II - Regras

    Parte III - Regras e Procedimentos Disciplinares

    Os Princpios expressam em termos gerais a

    postura tica profissional esperada dos

    Profissionais CFP, que devem persegu-los em

    suas atividades profissionais. Os Princpios, mais

    do que uma aspirao, constituem as bases de

    conduta e carter do Profissional CFP. Os

    comentrios que acompanham cada Princpio

    explicam mais detalhadamente os seus

    significados. Desse modo, as Regras determinam

    os padres ticos derivados dos dogmas contidos

    nos Princpios. Assim sendo, as Regras clarificam

    os padres de conduta tica e responsabilidade

    profissional que devem ser observados e

    perseguidos em determinadas situaes.

    As Regras aqui definidas se aplicam ao campo de

    atuao de um Profissional CFP, e so

    aplicveis s atividades afins. Um Profissional

    CFP deve determinar quais so as suas

    responsabilidades em cada relacionamento

    profissional, incluindo, por exemplo, aquelas

    relacionadas confidencialidade e confiana que

    ele possa ter de seus clientes, sendo sua

    obrigao cumpr-las.

    O Cdigo estruturado de tal forma que a

    apresentao das Regras seja paralela

    apresentao dos Princpios. Por exemplo, as

    Regras relacionadas ao Princpio 1 - Integridade,

    so numeradas de 100 a 199, enquanto aquelas

    Regras relacionadas ao Princpio 2 -

    Objetividade, so numeradas de 200 a 299.

    Cumprimento

    A adeso a este Cdigo obrigatria a todos

    aqueles que pretendam ter o direito de uso das

    Marcas. A eficcia e atendimento s regras do

    Cdigo, individualmente e por parte de uma classe

    de profissionais, dependem do conhecimento e do

    cumprimento de seus Princpios e Regras por parte

    Cdigo de tica e Responsabilidade Profissional do IBCPF

    Cdigo de ticae Responsabilidade Profissional

  • 3

    Cdigo de tica e Responsabilidade Profissional do IBCPF

    do Profissional CFP, da influncia sobre seus

    colegas profissionais, do reconhecimento pela

    opinio pblica da idoneidade do IBCPF, e dos

    procedimentos disciplinares a serem impostos aos

    profissionais CFP que deixarem de cumprir as

    respectivas determinaes deste Cdigo.

    Terminologias Usadas Neste Cdigo

    "Cliente" significa uma ou mais pessoas, ou

    entidade que contrata um Profissional CFP,

    usurios finais de seus servios profissionais. Para

    os fins desta definio, um profissional contra-

    tado quando um indivduo poder perseguir objeti-

    vo financeiro, em decorrncia da razoabilidade das

    informaes ou servio prestado por este profis-

    sional, que fundamentou seus trabalhos em fatos

    e circunstncias relevantes, que a ele foram dispo-

    nibilizados, e que podem ter sido por ele comple-

    mentados. Quando os servios do profissional so

    prestados a uma entidade (Sociedade Annima,

    Sociedade por Quotas de Responsabilidade

    Limitada, Fideicomisso ou Entidades Estatais), o

    cliente a entidade e/ou indivduo, usurio final de

    seus servios, independente para quem, e/ou

    atravs de qual firma trabalhe, ou, ainda, aja por

    determinao/autorizao do, ou como,

    representante legalmente autorizado.

    "Profissional CFP" significa os profissionais

    certificados atuais, candidatos certificao, e

    indivduos aos quais foram concedidos, em carter

    no definitivo, os direitos de uso, direto ou indire-

    to, das Marcas registradas CFP e Certified

    Financial Planner "Conflito(s) de interesse(s)"

    significa as circunstncias, os relacionamentos ou

    outros fatos relacionados aos prprios interesses

    financeiros, operacionais, de propriedade e/ou

    pessoais do Profissional CFP que impediro, ou

    podero de certa forma impedir, o Profissional

    CFP de prestar seu aconselhamento, suas reco-

    mendaes ou servios de forma desinteressada.

    "Remunerao" significa os ganhos do

    Profissional CFP no desenvolvimento de suas

    atividades junto aos clientes. Essa deve contem-

    plar todas as fontes e formas, diretas e indiretas,

    de remunerao do Profissional CFP, indepen-

    dentemente da denominao utilizada que

    configurem benefcio financeiro, tais como, taxa,

    comisso, honorrios, entre outras.

    "Planejamento financeiro pessoal" ou

    "planejamento financeiro" o processo que

    determina se e como um indivduo pode alcanar

    seus objetivos financeiros atravs da gesto

    adequada de seus recursos.

    "Processo de planejamento financeiro

    pessoal" ou "processo de planejamento

    financeiro" o processo que inclui a anlise dos

    dados dos clientes, tais como, os objetivos, perfil

    de tolerncia risco e avaliao da situao finan-

    ceira do cliente, para o correto desenvolvimento e

    monitoramento de recomendaes e/ou

    alternativas de planejamento.

    "reas de ao do planejamento financeiro

    pessoal" ou "reas de ao do planejamento

    financeiro" indicam os campos de ao bsicos

    cobertos pelo processo de planejamento

    financeiro, que normalmente devem incluir, mas

    no se limitam a, preparao e anlise da

    declarao financeira (incluindo anlise do fluxo de

    caixa/planejamento e oramento), planejamento

    do investimento (incluindo projeto do portflio,

    isto , distribuio do ativo e gerenciamento do

    portflio), planejamento fiscal, planejamento de

    gastos com educao, gerenciamento de riscos,

    planejamento de aposentadoria e planejamento

    sucessrio.

    "Profissional de planejamento financeiro

    pessoal" ou "Profissional de planejamento

    financeiro" indica uma pessoa capaz e

    qualificada para oferecer conselhos financeiros

    objetivos, integrados e abrangentes a - ou em

    benefcio de - indivduos para ajud-los a atingir

    seus objetivos financeiros.

  • 4

    Cdigo de tica e Responsabilidade Profissional do IBCPF

    Introduo

    Os Princpios do Cdigo expressam o

    reconhecimento pelos profissionais CFP de suas

    responsabilidades para com o pblico, clientes,

    colegas e empregadores. Os princpios se aplicam

    a todos os Profissionais CFP e lhes proporcionam

    orientao no desempenho de seus servios

    profissionais.

    Princpio 1 - Integridade

    Um Profissional CFP deve oferecer e proporcio-

    nar servios profissionais com integridade e

    devem ser considerados por seus clientes como

    merecedores de total confiana. A principal fonte

    desta confiana a integridade pessoal do

    Profissional CFP. Ao decidir o que correto e

    justo, um Profissional CFP deve atuar com

    integridade como condio essencial. Integridade

    pressupe honestidade e sinceridade que no

    devem estar subordinadas a ganhos e vantagens

    pessoais. Dentro do princpio da integridade, pode

    haver uma certa condescendncia com relao ao

    erro inocente e diferena legtima de opinio;

    mas a integridade no pode coexistir com o dolo

    ou subordinao dos prprios princpios. A

    integridade requer que um Profissional CFP

    observe no apenas o contedo, mas tambm, e

    fundamentalmente, o esprito deste Cdigo.

    Princpio 2 - Objetividade

    Um Profissional CFP deve ser objetivo na

    prestao de servios profissionais aos clientes.

    Objetividade requer honestidade intelectual e

    imparcialidade. Trata-se de uma qualidade

    essencial a qualquer profissional. Independente do

    servio particular prestado ou da competncia

    com que um Profissional CFP trabalhe, esse deve

    proteger a integridade do seu trabalho, manter

    sua objetividade e evitar que a subordinao de

    seu julgamento viole este Cdigo.

    Parte I: Princpios

    Princpio 3 - Competncia

    Um Profissional CFP deve prestar servios aos

    clientes de maneira competente e manter os

    necessrios conhecimentos e habilidades para

    continuar a faz-lo nas reas em que estiver

    envolvido. S competente aquele que atinge e

    mantm um nvel adequado de conhecimento e

    habilidade, aplicando-os na prestao de servios

    aos clientes. Competncia inclui, tambm, a

    sabedoria para reconhecer as suas limitaes e as

    situaes em que a consulta a, ou o

    encaminhamento para, um outro Profissional

    CFP for apropriada. Um Profissional CFP, em

    virtude de ter conquistado uma certificao CFP,

    considerado qualif icado para praticar

    planejamento financeiro. Entretanto, alm de

    assimilar o conhecimento bsico exigido e de

    adquirir a necessria experincia para a

    certificao, um Profissional CFP deve firmar

    um compromisso de cont inuao de

    aprendizagem e aperfeioamento profissional.

    Princpio 4 - Probidade

    Um Profissional CFP deve realizar os servios

    profissionais de maneira ntegra e justa para os

    clientes, diretores, scios e empregadores,

    devendo revelar conflitos de interesses surgidos

    durante e/ou em razo da prestao dos servios.

    Probidade requer imparcialidade, honestidade

    intelectual e a revelao de conflitos de

    interesses. Envolve uma subordinao dos

    prprios sentimentos, preconceitos e desejos, de

    modo a conseguir um equilbrio adequado dos

    interesses conflitantes. Probidade tratar os

    outros da mesma maneira que voc gostaria de

    ser tratado e constitu trao essencial de qualquer

    profissional.

  • 5

    Cdigo de tica e Responsabilidade Profissional do IBCPF

    Princpio 5 - Confidencialidade

    Um Profissional CFP no deve revelar nenhuma

    informao confidencial do cliente sem o seu

    especfico consentimento, a menos que em

    resposta a qualquer procedimento judicial,

    inclusive, mas no limitado a, defender-se contra

    acusaes de m prtica de sua parte e/ou em

    relao a uma disputa civil entre o Profissional

    CFP e o cliente. Um cliente, ao buscar os

    servios de um Profissional CFP, pode estar

    interessado em criar um relacionamento de

    confiana pessoal com o Profissional CFP. Este

    tipo de relacionamento s pode ser criado tendo

    como base o entendimento de que as informaes

    fornecidas ao Profissional CFP e/ou outras

    informaes sero confidenciais. Para prestar os

    servios eficientemente e proteger a privacidade

    do cliente, o Profissional CFP deve salvaguardar

    a confidencialidade das informaes e o escopo

    de seu relacionamento com os clientes finais.

    Princpio 6 - Profissionalismo

    A conduta de um Profissional CFP em todas as

    questes deve refletir zelo e crena na profisso.

    Devido importncia dos servios profissionais

    prestados pelos Profissionais CFP, h

    responsabilidades concomitantes de comporta-

    mento digno e corts com todos aqueles que

    usam seus servios, profissionais colegas, e

    aqueles de profisses relacionadas.

    Um Profissional CFP tambm tem a obrigao

    de cooperar com outros Profissionais CFP para

    melhorar a qualidade dos servios e manter a

    imagem pblica da profisso, em conjunto com

    outros Profissionais CFP. Somente atravs dos

    esforos combinados de todos os Profissionais

    CFP em cooperao com outros profissionais,

    esse objetivo ser alcanado.

    Princpio 7 - Diligncia

    Um Profissional CFP deve atuar diligentemente

    na prestao de servios. Diligncia a prestao

    de servios realizada em um prazo adequado ao

    normalmente demandado para sua execuo.

    Diligncia tambm pressupe um planejamento

    adequado e superviso.

    Princpio 8 - Conhecimento do Cliente

    Um Profissional CFP deve tomar todas as

    medidas a fim de conhecer os clientes e suas

    necessidades, devendo especialmente:

    documentar e confirmar a verdadeira identidade

    dos clientes com quem mantenha qualquer tipo

    de relao profissional; documentar e confirmar

    qualquer informao adicional sobre os clientes;

    tomar todas as medidas necessrias a fim de que

    no se realizem operaes com pessoas ou

    entidades cuja identidade no se possam

    confirmar, cujas informaes sejam de difcil

    obteno, ou cuja informao fornecida seja falsa

    ou que contenha incoerncia significativa que no

    se possa verificar, ou que no caiba retificao.

  • 6

    Cdigo de tica e Responsabilidade Profissional do IBCPF

    Introduo

    Como foi estabelecido na Parte I - Princpios, os

    Princpios aplicam-se a todos os Profissionais

    CFP. No entanto, devido particular natureza

    dos campos de atuao de um Profissional CFP,

    algumas Regras podem no ser aplicveis

    alguns tipos de servios. O universo das ativida-

    des dos Profissionais CFP mltiplo e um deter-

    minado Profissional CFP pode estar realizando

    todos, alguns ou nenhum dos servios tpicos

    prestados por profissionais de planejamento

    financeiro. Em vista disso, considerando as

    Regras da Parte II, um Profissional CFP deve,

    em primeiro lugar, reconhecer que servio

    especfico est prestando e depois determinar se

    uma Regra especfica aplicvel a esses servios.

    Para ajudar o Profissional CFP a realizar essas

    determinaes, este Cdigo inclui uma srie de

    definies e terminologia em seu corpo. Baseado

    neles, um Profissional CFP deve ser capaz de

    determinar quais servios proporciona e a quais

    Regras so aplicveis.

    Regras Relacionadas ao Princpio de

    Integridade

    Regra 101

    Um Profissional CFP no deve influenciar os

    clientes atravs de comunicaes ou propagan-

    das falsas ou enganosas:

    (a) Propaganda Enganosa: Um Profissional CFP

    no deve fazer uma comunicao falsa ou enga-

    nosa sobre o tamanho, escopo ou reas de com-

    petncia do Profissional CFP, ou de qualquer

    organizao com a qual ele esteja associado;

    (b) Atividades Promocionais: Um Profissional

    CFP no deve fazer comunicaes material-

    mente falsas ou enganosas ao pblico ou criar

    Parte II: Regras

    expectativas injustificadas com relao a ques-

    tes relacionadas ao planejamento financeiro, ou

    s atividades profissionais e competncia do

    Profissional CFP. O termo "Atividades Promocio-

    nais" inclui, mas no se limita a, palestras,

    entrevistas, livros, publicaes impressas,

    seminrios, programas de rdio e TV, vdeo-

    cassete; CD-ROM; DVD; e Internet;

    (c) Representao da Autoridade: Um Profissional

    CFP no deve dar a impresso de estar repre-

    sentando as opinies da Diretoria do IBCPF ou de

    qualquer outro grupo, a menos que tenha sido

    autorizado a faz-lo. As opinies pessoais devem

    ser claramente identificadas como tal.

    Regra 102

    No decorrer das atividades profissionais, um

    Profissional CFP no deve envolver-se em

    conduta que implique desonestidade, fraude, dolo

    ou declaraes falsas, ou conscientemente fazer

    uma declarao falsa ou enganosa a um cliente,

    empregador, empregado, colega profissional,

    corporao, representante governamental ou

    qualquer pessoa ou entidade.

    Regra 103

    Um Profissional CFP tem as seguintes

    responsabilidades com relao aos recursos e

    bens de clientes:

    (a) Ao exercer a custdia ou administrao discri-

    cionria de recursos ou outro bem do cliente, um

    Profissional CFP deve agir apenas de acordo

    com os poderes estabelecidos no instrumento ju-

    rdico (mandato, fideicomisso, testamento, etc.);

    (b) Um Profissional CFP deve identificar e manter

    registros completos de todos os recursos e outros

    ativos do cliente sob sua administrao

    discricionria;

  • 7

    Cdigo de tica e Responsabilidade Profissional do IBCPF

    (c) Aps receber recursos ou ativos na qualidade

    de representante de um cliente, o Profissional

    CFP deve imediatamente entreg-los ao cliente

    ou a um terceiro que esteja formalmente autori-

    zado pelo cliente para receber. Dever, ainda,

    prestar ao cliente relatos completos sobre os

    recursos ou ativos e manter controle individua-

    lizado dos recursos de seus clientes que se

    encontram sob sua orientao.

    Regras Relacionadas ao Princpio da

    Objetividade

    Regra 201

    Um Profissional CFP deve exercer julgamento

    profissional razovel e prudente ao prestar

    servios profissionais.

    Regra 202

    Um especialista em planejamento financeiro deve

    agir de acordo com o interesse do cliente.

    Regras Relacionadas ao Princpio da

    Competncia

    Regra 301

    Um Profissional CFP deve manter-se informado

    sobre os desenvolvimentos e mudanas no

    campo do planejamento financeiro e ampliar seus

    conhecimentos e capacitao tcnica durante

    toda a sua carreira, para melhorar sua

    competncia profissional em todas as reas nas

    quais estiver envolvido. Igualmente, um

    Profissional CFP deve satisfazer todas as

    exigncias de educao continuada determinados

    pelo IBCPF.

    Regra 302

    Um Profissional CFP s deve oferecer conselhos

    nas reas em que tenha competncia. Nas reas

    em que o Profissional CFP no se sentir

    profissionalmente competente, ele deve buscar o

    aconselhamento de indivduos qualificados e/ou

    encaminhar/indicar tais profissionais ao cliente.

    Regras Relacionadas ao Princpio da

    Probidade.

    Regra 401

    Ao prestar servios profissionais, um Profissional

    CFP deve proporcionar ao cliente:

    (a) Informaes materiais relevantes ao relacio-

    namento profissional, incluindo, mas no limita-

    das a, conflitos de interesse, alteraes na

    afiliao comercial do Profissional CFP, endere-

    o, nmero de telefone, credenciais, qualifica-

    es, licenas, estrutura de pagamento e

    remunerao do servios, bem como quaisquer

    relacionamentos seus e/ou da empresa dele

    decorrentes, e o escopo de sua autoridade;

    (b) As informaes exigidas por todas as leis

    aplicveis contratao.

    Regra 402

    Um Planejador Financeiro deve disponibilizar,

    sempre que possvel, a apresentao por escrito

    de todas as informaes materiais relativas ao

    relacionamento profissional. Em todas as circuns-

    tncias, estas informaes devem incluir conflitos

    de interesse e origem e forma detalhada de sua

    remunerao. Sero consideradas de acordo com

    esta regra as apresentaes por escrito que

    incluam as seguintes informaes:

    (a) Uma declarao da filosofia bsica do

    Profissional CFP(ou empresa) ao trabalhar com

    seus clientes. A apresentao deve incluir a filoso-

    fia, teoria e/ou princpios de planejamento finan-

    ceiro que sero utilizados pelo Profissional CFP;

    (b) Currculos resumidos dos diretores e

    empregados da empresa que pretende prestar

  • 8

    Cdigo de tica e Responsabilidade Profissional do IBCPF

    servios de planejamento financeiro ao cliente e

    uma descrio dos servios. Estas apresentaes

    devem incluir formao educacional, histrico

    profissional ou empregatcio, certificados e

    licenas profissionais conquistados e reas de

    competncia e especializao;

    (c) Uma declarao de pagamento que, em

    detalhe, informe a(s) fonte(s) e quaisquer contin-

    gncias ou outros aspectos materiais relevantes

    ao acordo de comissionamento. Qualquer estima-

    tiva deve ser claramente identificada como tal, e

    deve ser baseada em suposies razoveis. As

    gratificaes de encaminhamento - se houver -

    devem ser totalmente informadas;

    (d) Uma declarao indicando detalhadamente as

    fontes e forma de remunerao do Profissional

    CFP na prestao dos servios para o cliente;

    (e) Uma declarao descrevendo materialidades

    ou relacionamentos de trabalho que um Profis-

    sional CFP (ou empresa que trabalha) tem com

    terceiros envolvidos e as gratificaes ou comis-

    ses resultantes destes relacionamentos;

    (f) Uma declarao identificando conflito(s) de

    interesse(s).

    Regra 403

    Um Profissional CFP que realize planejamento

    financeiro deve informar ao cliente, sempre que

    possvel por escrito, antes de estabelecer com ele

    relacionamento, outros relacionamentos que,

    dentro do razovel, possam comprometer sua

    objetividade ou independncia, desde que obser-

    vadas as exigncias de confidencialidade descri-

    tas na Regra 501.

    Regra 404

    Caso se desenvolva(m) conflito(s) de interesse(s)

    aps o incio de um relacionamento profissional,

    se servios contemplados por esse relaciona-

    mento ainda no tiverem sido completados, o

    Profissional CFP deve imediatamente inform-

    los ao cliente ou s outras pessoas envolvidas.

    Regra 405

    Independentemente do disposto na Regra 402, os

    Profissionais CFP devem fornecer aos clientes

    informaes sobre os ganhos auferidos e as

    remuneraes pagas por eles oriundos de servi-

    os prestados, anualmente.

    Regra 406

    O pagamento do Profissional CFP deve ser justo

    e razovel.

    Regra 407

    Antes de estabelecer relacionamento com um

    cliente e observadas as exigncias de confiden-

    cialidade da Regra 501, um Profissional CFP

    deve, sempre que apropriado, apresentar refe-

    rncias que podem incluir recomendaes de

    atuais e/ou ex-clientes.

    Regra 408

    Quando agir como um consultor, um Profissional

    CFP deve assegurar-se de que o escopo e legi-

    timidade de sua atividade estejam amplamente

    definidos e adequadamente documentados.

    Regra 409

    Todos os Profissionais CFP devem aderir aos

    mesmos padres de informaes e servios,

    independentemente da instituio para a qual

    trabalhem.

    Regra 410

    Um Profissional CFP que seja um empregado

    deve realizar os servios profissionais com

    dedicao visando satisfazer demandas e

    necessidades dos clientes finais e atender os

    objetivos do empregador, sempre em e de acordo

    com este Cdigo.

  • 9

    Cdigo de tica e Responsabilidade Profissional do IBCPF

    Regra 411

    Um Profissional CFP deve:

    (a) Informar e orientar seu empregador sobre

    relaes externas que tenham alguma chance de

    comprometer o servio;

    (b) Avisar oportunamente o empregador e os

    clientes, a menos que impedido por obrigao

    contratual, de mudana de emprego ou

    comunicar, imediatamente, mudanas de status

    de certificao promovidos pelo IBCPF.

    Regra 412

    Um Profissional CFP que realiza negcios como

    scio ou diretor de uma empresa de servios

    financeiros deve a seus scios ou co-proprietrios

    a responsabilidade de agir de boa f. Isto inclui,

    mas no se limita, a exposio de informaes

    financeiras relevantes e materiais enquanto

    estiverem juntos no negcio.

    Regra 413

    Um Profissional CFP s deve participar de uma

    empresa de planejamento financeiro como scio

    ou diretor, nas hipteses em que houver sido

    acordada a exposio mtua de informaes rele-

    vantes e materiais com relao s credenciais,

    competncia, experincia, licena, situao legal

    e estabilidade financeira das partes envolvidas.

    Regra 414

    Ao retirar-se de uma sociedade, um Profissional

    CFP deve faz-lo observando-se os acordos

    aplicveis, devendo ainda, combinar seus interes-

    ses comerciais de uma maneira justa e eqitativa.

    Regra 415

    Um Profissional CFP deve informar a seu

    empregador, representantes, scios ou

    coproprietrios, as fontes de receitas adicionais

    relacionadas a servios prestados a clientes.

    Regra 416

    Caso um Profissional CFP possa vir a celebrar

    uma transao de negcios com um cliente, tal

    transao dever ser realizada em termos justos

    e razoveis para o cliente, sendo que a priori, o

    Profissional CFP deve informar os riscos da

    transao, conflito(s) de interesse(s), quando

    houver, e outras informaes relevantes

    necessrias para que o cliente tome a deciso de

    execut-la, ou no.

    Regras Relacionadas ao Princpio da

    Confidencialidade.

    Regra 501

    Um Profissional CFP no deve revelar - ou usar

    para seu prprio benefcio - sem o consentimento

    do cliente, qualquer informao identificvel

    concernente ao relacionamento com e do cliente,

    ou aos negcios do cliente, exceto e na medida

    em que as informaes, ou o seu uso, sejam

    razoavelmente necessrios:

    (a) Para estabelecer um relato de aconselha-

    mento ou corretagem, para efetuar uma transa-

    o para o cliente; ou

    (b) Para cumprir as exigncias legais ou de

    processo legal; ou

    (c) Para defender o Profissional CFP contra

    acusaes de impercia; ou

    (d) Em conexo com uma disputa entre o Pro-

    fissional CFP e o cliente. Para propsitos desta

    regra, o uso de informaes do cliente consi-

    derado imprprio, cause ou no dano ao cliente.

    Regra 502

    Um Profissional CFP deve manter os mesmos

    padres de confidencialidade, tanto para os em-

    pregadores quanto para os clientes.

  • 10

    Cdigo de tica e Responsabilidade Profissional do IBCPF

    Regra 503

    Um Profissional CFP, realizando negcio como

    scio ou diretor de uma empresa de servios

    financeiros, deve agir de boa f. Isto inclui, mas

    no se limita, a adeso a expectativas de confi-

    dencialidade durante a execuo do trabalho ou

    aps o seu trmino.

    Regras Relacionadas ao Princpio do

    Profissionalismo

    Regra 601

    Um Profissional CFP deve usar as Marcas de

    acordo com as regras e os regulamentos do IBCPF

    em vigor.

    Regra 602

    Um Profissional CFP deve mostrar respeito por

    outros profissionais de planejamento financeiro e

    relacionar-se harmoniosamente com outros

    grupos de profissionais, envolvendo-se em prti-

    cas competitivas justas e honestas, desde que

    tais relacionamentos no impeam o cumpri-

    mento deste Cdigo.

    Regra 603

    Um Profissional CFP que tenha conhecimento de

    que outro Profissional CFP cometeu violao

    deste Cdigo e que levante suspeita sobre a

    honestidade, confiabilidade ou adequao desse

    Profissional CFP, entre outros aspectos, deve

    imediatamente comunicar tais fatos para o IBCPF.

    Esta regra no exige divulgao de informaes

    baseadas em conhecimentos que firam sigilo pro-

    fissional ou relacionadas resoluo de litgios,

    nem dever conflitar com outros Princpios deste

    Cdigo, inclusive o de Confidencialidade.

    Regra 604

    Em todas as atividades, o Profissional CFP deve

    realizar servios de acordo com:

    (a) Leis, regras e regulamentos aplicveis; e a

    (b) Regras, regulamentos e polticas

    estabelecidas pelo IBCPF.

    Regra 605

    Um Profissional CFP no deve se envolver em

    nenhuma conduta que reflita de maneira adversa

    em sua integridade ou adequao como um

    Profissional CFP, nas Marcas ou na profisso.

    Regra 606

    Um Profissional CFP no deve praticar outros

    servios profissionais nem se oferecer para

    prest-los, a menos que esteja qualificado e

    habilitado para tal.

    Regra 607

    Um Profissional CFP deve devolver os registros

    originais do cliente com presteza, ou logo aps

    sua solicitao.

    Regra 608

    Um Profissional CFP no deve produzir ou

    ameaar produzir um procedimento disciplinar

    sob este Cdigo, ou relatar ou ameaar relatar

    informaes ao IBCPF, em conformidade com a

    Regra 603, ou fazer ou ameaar fazer uso deste

    Cdigo com propsitos de molestar, ofender

    maliciosamente, constranger e/ou injustamente

    pressionar outro Profissional CFP.

    Regra 609

    Um Profissional CFP deve cumprir todas as

    exigncias, ps-certificao aplicveis estabele-

    cidas pelo IBCPF, incluindo, mas no limitadas, ao

    pagamento de anuidade de certificao e devolu-

    o de declarao de licenciado, quando solicitado

    ou obrigatrio.

  • 11

    Cdigo de tica e Responsabilidade Profissional do IBCPF

    Regras Relacionadas ao Princpio da

    Diligncia

    Regra 701

    Um Profissional CFP deve prestar servios dili-

    gentemente.

    Regra 702

    Um Profissional CFP s deve aceitar um com-

    promisso de trabalho aps obter informaes

    suficientes que o satisfaam, e que:

    (a) O relacionamento profissional justificado

    pelas necessidades e objetivos do indivduo; e

    (b) O Profissional CFP tenha capacidade para

    prestar os servios solicitados ou envolver outros

    profissionais que possam prestar tais servios.

    Regra 703

    Um Profissional CFP deve fazer e/ou imple-

    mentar somente recomendaes adequadas para

    o cliente.

    Regra 704

    Consistente com a natureza e o escopo do com-

    promisso, um Profissional CFP deve realizar

    uma investigao razovel com relao aos

    produtos financeiros recomendados aos clientes.

    Tal investigao pode ser feita pelo Profissional

    CFP ou por outros, contanto que se proceda

    racionalmente e que a qualidade e confiabilidade

    dessa investigao estejam asseguradas.

    Regra 705

    Um Profissional CFP deve supervisionar

    adequadamente os subordinados com relao

    prestao de servios de planejamento financeiro

    e no deve aceitar nem desculpar condutas que

    violem este Cdigo, agindo sempre de maneira a

    preservar a sua imagem, a de seus colegas

    Profissionais CFP e s Marcas.

    Regras Relacionadas ao Princpio do

    Conhecimento do Cliente

    Regra 801

    Um Profissional CFP deve proceder de modo a

    conhecer a identidade de seus potenciais clientes,

    em conformidade com o estabelecido no Princpio

    8 do presente Cdigo. Os procedimentos a serem

    realizados pelo Profissional CFP devem ser

    orientados no sentido de permitir:

    (a) Estabelecer a identidade de cada cliente;

    (b) Determinar o tipo de atividade profissional de

    seu cliente;

    (c) Conhecer o carter e idoneidade do seu

    cliente, ainda que de modo subjetivo, porm

    criteriosamente, baseando-se na anlise de seus

    relacionamentos comerciais, tanto atuais como

    passados e qualquer tipo de relacionamento ou

    comportamento ao alcance do conhecimento do

    Profissional CFP, relevante no mbito da

    identificao do cliente.

    Regra 802

    Consistente com a natureza e o escopo dos

    servios a serem prestados, independentes do

    exposto na Regra 801, um Profissional CFP deve

    realizar uma averiguao razovel para conhecer

    o cliente. Esta averiguao pode ser feita pelo

    prprio Profissional CFP ou por pessoa ou

    entidade de sua confiana.

    Com vistas a conhecer potenciais clientes, o

    Profissional CFP pode realizar entrevistas,

    solicitar documentos e referncias, podendo

    praticar atos razoveis para o perfeito

    entendimento das atividades desempenhadas

    pelo potencial cliente e das suas necessidades.

  • 12

    Cdigo de tica e Responsabilidade Profissional do IBCPF

    Parte III:Regras e ProcedimentosDisciplinares

    ARTIGO 1: Introduo

    ARTIGO 2: Comits de tica do IBCPF

    ARTIGO 3: Razes Disciplinares

    ARTIGO 4: Formas Disciplinares

    ARTIGO 5: Condio de Suspenso Provisria

    ARTIGO 6: Investigao

    ARTIGO 7: Queixa - Resposta - Omisso

    ARTIGO 8: Audincias

    ARTIGO 9: Relatrio e Recomendaes

    ARTIGO 10: Apelaes

    ARTIGO 11: Condenao de um Crime ou

    Suspenso ProfissionalARTIGO 12: Procedimento Conciliatrio

    ARTIGO 13: Ao Requerida Aps Revogao ou

    SuspensoARTIGO 14: Reintegrao Aps Punio DisciplinarARTIGO 15: Confidencialidade dos Procedimentos

    ARTIGO 16: Disposies Gerais

    Artigo 1: Introduo

    O Instituto Brasileiro de Certificao de Profissionais

    Financeiros - IBCPF, adotou um Cdigo de tica e

    Responsabilidade Profissional que estabelece

    padres mnimos aceitveis para a conduta

    profissional de indivduos autorizados a usar as

    Marcas CFP e Certified Financial Planner. O Cdigo

    pode ser ampliado e ilustrado de tempos em tempos

    pela adio e aperfeioamento de Princpios e Regras

    promulgados pela Diretoria do IBCPF. O uso das

    Marcas pelo Profissional CFP e a divulgao pblica

    de que se trata realmente de profissional certificado

    pelo IBCPF permitir a seus clientes buscar nele

    aconselhamento para seus negcios financeiros com

    confiana e segurana. O Profissional CFP

    corresponder a estas expectativas e jamais violar

    a confidncia do cliente e cumprir com competncia

    as responsabilidades decorrentes devidas ao cliente.

    Para manter altos padres de conduta profissional,

    os Profissionais CFP que demonstrarem ser

    incapazes, ou que podem ser incapazes de cumprir

    com suas responsabilidades profissionais estaro

    sujeitos a procedimentos disciplinares. A adeso ao

    Cdigo obrigatria para todos os Profissionais

    CFP e suas previses sero estritamente cum-

    pridas pela Diretoria do IBCPF. As regras e os

    procedimentos disciplinares abaixo apresentados, de

    tempos em tempos aperfeioados sero seguidos no

    cumprimento do Cdigo.

    Artigo 2: Comits de tica do IBCPF

    2.1 - Funo e Jurisdio do Comit Mestre

    de tica do IBCPF

    O Comit Mestre de tica do IBCPF, formado e

    governado pelas normas do IBCPF, encarregado

    do dever de investigar, rever e tomar a ao apro-

    priada com respeito s supostas violaes do Cdi-

    go e a supostos no cumprimentos dos padres

    ticos, promulgados pela Diretoria do IBCPF e tem

    jurisdio original sobre todas essas questes e

    procedimentos disciplinares. O Comit Mestre de

    tica ser composto por, no mnimo, 2 (dois) inte-

    grantes da Diretoria do IBCPF, atravs de eleio

    especfica promovida pela Diretoria do IBCPF, para

    um perodo de 2 anos, passvel de reeleio, de-

    vendo ser acrescido de pelo menos 11 (onze)

    membros, necessariamente Profissionais CFP

    escolhidos pela ou com anuncia da Diretoria do

    IBCPF. Para legitimar seu funcionamento e aber-

    tura de seus trabalhos, obrigatrio que o Comit

    Mestre de tica tenha no mnimo 3 (trs) partici-

    pantes por reunio, sendo desejvel a ocorrncia

    de um nmero mpar de membros.

    A presidncia do Comit Mestre de tica ser

    ocupada, preferencialmente, por um dos membros

    da Diretoria do IBCPF, eleitos para integr-lo como

    disposto neste Artigo, presente no incio dos

    trabalhos da sesso. Na eventualidade de empate

    decisrio, decorrente de contrapartida de votos

    para um nmero par de membros congregados, e

    somente nessa situao, o Comit Mestre de tica

    far encaminhar o caso para apreciao e

    julgamento pela Diretoria do IBCPF.

  • 13

    Cdigo de tica e Responsabilidade Profissional do IBCPF

    2.2 - Poderes e Deveres do Comit Mestre

    de tica

    O Comit Mestre de tica est autorizado a:

    a. Recrutar a assistncia de Profissionais CFP, e de

    outros indivduos capacitados, para ajudar nas

    investigaes, ou para trabalhar temporariamente

    no Comit de Audincia;

    b. Relatar periodicamente Diretoria do IBCPF

    sobre o desenvolvimento das atividades dos

    Comits de tica;

    c. Adotar emendas s Regras e Procedimentos

    Disciplinares, sujeitando-os reviso e aprovao

    da Diretoria do IBCPF;

    d. Adotar essas e outras regras ou procedimentos

    quando entender ser necessrio ou adequado para

    melhor administrar as responsabilidades e

    operaes inerentes aos Comits de tica.

    2.3 - Outros Comits a Serem Criados pelo

    Comit Mestre de tica

    Com relao a cada queixa individual, o Presidente

    do Comit Mestre de tica pode estabelecer, para

    fins dos trabalhos de aplicao dos Procedimentos,

    2 (dois) tipos de comits: o Comit de Sindicncia;

    e o Comit de Audincia. Para cada Comit criado

    ser designado um Presidente, necessariamente

    um Profissional CFP. Nenhum integrante de um

    Comit de Sindicncia poder agir como

    integrante do Comit de Audincia sobre a mesma

    questo. No caso de uma questo ser

    encaminhada para o Comit de Sindicncia para

    inquirio e que subseqentemente for

    ncaminhada para audincia, tal questo dever,

    necessariamente, ser ouvida pelo Comit de

    Audincia, a menos que isentada dessa exigncia

    por alguma outra previso destas Regras.

    2.3.1 Comit de Sindicncia

    O Comit de Sindicncia dever, com a assistncia

    adequada dos integrantes do comit Mestre de

    tica, investigar quaisquer supostas reas a serem

    disciplinadas, como est estabelecido no Artigo 6

    destes Procedimentos. Um Comit de Sindicncia

    deve consistir de, pelo menos, 3 (trs) integran-

    tes, sendo que seu Presidente deve necessaria-

    mente ser Profissional CFP e preferencialmente

    do Comit Mestre de tica. Alm disso, 50%

    (cinqenta por cento), no mnimo, de seus

    integrantes devem ser Profissionais CFP, sendo

    que, pelo menos, um deles deve ser, tambm,

    integrante do Comit Mestre de tica.

    2.3.2 Comit de Audincia

    O Comit de Audincia dever ser composto por,

    no mnimo, 3 (trs) integrantes - todos profissio-

    nais CFP, sendo que, pelo menos um deles deve

    ser integrante do Comit Mestre de tica. O

    integrante do Comit de Audincia que atuar como

    Presidente ter soberania para decidir sobre todas

    as moes, objees e outras questes apresen-

    tadas no decorrer da audincia.

    2.3.3 Desqualificao/Impedimento

    Os integrantes de qualquer Comit no participa-

    ro de qualquer procedimento em que eles, um

    membro de sua famlia imediata ou um integrante

    da sua empresa tenha qualquer interesse, ou que

    sua participao possa suscitar um conflito de

    interesse ou impropriedade.

    Artigo 3: Razes Disciplinares

    A m conduta, individual ou coletiva, por parte de

    um Profissional CFP, incluindo, mas no limitado

    aos seguintes atos ou omisses, independente da

    no ocorrncia durante o perodo de

    relacionamento com o cliente - constituem razes

    para instaurao de um processo disciplinar:

    a. Qualquer ato ou omisso que viole as previses

    do Cdigo;

    b. Qualquer ato ou omisso que no cumpra com

    os padres ticos;

    c. Qualquer ato ou omisso que viole as leis

    criminais da Repblica Federativa do Brasil ou

    qualquer estado, provncia, territrio ou jurisdio

    de qualquer outro pas. Independentemente, a

    condenao em um procedimento criminal no

    constitui pr-requisito para a instituio de

    procedimentos disciplinares, assim como, a

    absolvio em um processo criminal no o exclui

    de uma ao disciplinar, segundo este Cdigo;

  • 14

    Cdigo de tica e Responsabilidade Profissional do IBCPF

    d. Qualquer ato que configure uma base

    adequada para a suspenso profissional, como

    est aqui definida, mesmo que no seja um pr-

    requisito para a instituio de procedimentos

    disciplinares, como a recusa das acusaes em

    um procedimento de suspenso profissional, no

    o excluem de aes disciplinares adicionais

    subseqentes, segundo este Cdigo;

    e. Qualquer ato ou omisso que viole estes

    Procedimentos ou uma Ordem de disciplina;

    f. A recusa em responder a uma solicitao dos

    Comits de tica, sem boa razo para isso, ou

    obstruo dos Comits de tica, ou da Diretoria

    do IBCPF no desempenho de suas funes;

    g. Qualquer declarao falsa ou enganosa feita ao

    IBCPF e a qualquer rgo que o componha.

    A enumerao dos atos e omisses precedentes

    que constituem razes disciplinares meramente

    exemplificativa. Assim, outros atos ou omisses

    implicando m conduta profissional podem

    constituir razes para instaurao de

    procedimentos disciplinares.

    Artigo 4: Formas Disciplinares

    Nos casos, em que no foram estabelecidas

    razes para instaurao de procedimento

    disciplinar, o Comit Mestre de tica pode recusar

    a questo como sem mrito, podendo,

    independentemente, expedir uma carta de

    advertncia. Em todos os casos, o Comit Mestre

    de tica tem o direito de exigir que os

    Profissionais CFP realizem educao continuada

    adicional ou outro trabalho de reparao. A

    educao continuada e/ou trabalho de reparao

    podem ser ordenados em vez de ou em adio a,

    qualquer ato disciplinar abaixo relacionado. Nos

    casos em que as razes para disciplina forem

    estabelecidas, qualquer uma das formas

    disciplinares que seguem poder ser imposta.

    4.1 Censura Privada

    Os Comits de tica podem determinar a censura

    privada de um Profissional CFP, atravs de

    reprimenda por escrito, no publicada, mas

    apontada nos registros do IBCPF, remetida, aps

    aprovao, pelo Comit Mestre de tica

    diretamente ao Profissional CFP censurado.

    4.2 Suspenso

    O Comit Mestre de tica pode ordenar a

    suspenso de indivduos, cuja reabilitao seja

    possvel, por um perodo de tempo especfico,

    sem exceder 5 (cinco) anos. No caso de suspen-

    so, ser publicado o fato da suspenso, junta-

    mente com a identificao do Profissional CFP,

    em um rgo da imprensa e/ou por outra forma

    definida pelo Comit Mestre de tica. Em alguns

    casos, quando o Comit Mestre de tica determi-

    nar que h circunstncias extremamente ate-

    nuantes, pode decidir reter a notificao pblica.

    Os Profissionais CFP que receberem uma sus-

    penso podero se qualificar novamente, confor-

    me o estabelecido no Artigo 14. Durante o perodo

    de suspenso o uso da Marcas est proibido.

    4.3 Revogao

    O Comit Mestre de tica pode ordenar a

    revogao permanente do direito de uso das

    Marcas de um Profissional CFP. No caso de

    revogao permanente, ser procedimento

    obrigatrio publicar a revogao juntamente com

    a identificao do Profissional CFP em um rgo

    da imprensa e/ou em outra forma definida pelo

    Comit Mestre de tica.

    4.4 Formas Disciplinares Relacionadas a

    Candidatos

    Sob certas circunstncias, o Comit Mestre de

    tica pode agir em questes que envolvam a con-

    duta de candidatos certificao CFP. Nesses

    casos, sero adotadas as medidas estabelecidas

    por este Cdigo, conforme sua adequao.

    Artigo 5: Condio de Suspenso

    Provisria

    O Comit Mestre de tica poder suspender

    temporariamente, por um perodo de tempo indefi-

    nido, o direito de uso das Marcas de um Profissional

    CFP, enquanto os procedimentos processuais

    contra ele estiverem pendentes. A imposio de

    uma suspenso provisria no impedir o Comit

    Mestre de tica de impor outro ato disciplinar.

  • 15

    Cdigo de tica e Responsabilidade Profissional do IBCPF

    5.1 Publicao de uma Norma de Sindicncia

    (Show Cause Order)

    Embora o direito de uso das Marcas pelo Profis-

    sional CFP no deva normalmente ser suspenso

    antes da concluso dos procedimentos de

    investigao, quando parecer haver culpa em um

    crime, como est definido no Artigo 11.5, ou tiver

    ocorrido suspenso profissional, como est

    definido no Artigo 11.6, ou ainda, o implicado

    tomou e usou ilegalmente ativos ou fundos,

    envolvendo-se em conduta que impe uma

    ameaa imediata ao pblico, ou se envolveu em

    conduta cuja gravidade vai de encontro estatura

    e a reputao das Marcas, o Comit de

    Sindicncia ou o Comit Mestre de tica pode(m)

    publicar uma Norma de Sindicncia pela qual o

    direito de uso as Marcas suspenso durante os

    procedimentos da pendncia.

    5.2 Expedio

    O IBCPF deve enviar a Norma de Sindicncia ao

    profissional CFP, atravs de servio pessoal ou

    remessa certificada para o ltimo endereo

    conhecido do Profissional CFP, como

    determinado no Artigo 16.2.

    5.3 Resposta

    Todas as Respostas s Normas de Sindicncia

    devem ser enviadas por escrito para serem

    submetidas dentro de 20 (vinte) dias corridos, a

    contar da data de sua expedio ao Profissional

    CFP. A Resposta deve solicitar o direito de

    participar na Audincia. A no manifestao

    acarretar na renncia a esse direito.

    5.4 No-Resposta Norma de Sindicncia

    Se o Profissional CFP no apresentar uma

    Resposta no perodo estabelecido na Seo 5.3,

    renunciar a seu direito de resposta, e as

    alegaes apresentadas na Norma de Sindicncia

    sero consideradas admitidas, sendo

    automaticamente emitida sua suspenso.

    5.5 Audincia de Sindicncia

    Aps receber a Resposta do Profissional CFP,

    como consta na Seo 5.3, deve ser marcada

    uma audincia, com pelo menos, o quorum

    mnimo do Comit Mestre de tica, como

    estabelecido no Artigo 2.1.. Se solicitado, o

    Profissional CFP dever ter a oportunidade de

    participar desta Audincia de Sindicncia,

    apresentando argumentos e evidncias em sua

    defesa. Todas as evidncias apresentadas devem

    ser submetidas ao Comit Mestre de tica em at

    20 (vinte) dias antes da data marcada da

    Audincia. Qualquer evidncia no submetida

    nestes termos s ser admitida por moo

    audincia.

    5.6 Suspenso Provisria

    Uma suspenso provisria ser publicada quando

    o Comit Mestre de tica entender que o

    Profissional CFP no proporcionou evidncias

    significativas em contrrio. O fato de um

    Profissional CFP condenado ou suspenso apelar

    da condenao ou da suspenso no limita o

    poder do Comit Mestre de tica de impor uma

    suspenso provisria.

    5.7 Reintegrao Automtica Aps Reverso

    da Condenao ou Suspenso

    Os Profissionais CFP, suspensos sob este Artigo,

    podem ter as suspenses revogadas aps

    atenderem a todas as determinaes emanadas

    pelo Comit Mestre de tica, que necessaria-

    mente devero passar por avaliao especfica e

    soberana do IBCPF, e que seja efetivamente

    demonstrado que as condenaes criminais e/ou

    suspenses profissionais originrias foram

    revertidas. As reintegraes devido a tais

    reverses no tero nenhum efeito sobre

    quaisquer procedimentos sendo conduzidos

    ento pendentes contra o Profissional CFP

    5.8 Publicao

    Ser procedimento obrigatrio publicar a

    suspenso temporria juntamente com a

    identificao do Profissional CFP em um rgo

    da imprensa e/ou em qualquer outro meio de

    comunicao a critrio do IBCPF.

  • 16

    Cdigo de tica e Responsabilidade Profissional do IBCPF

    Artigo 6: Investigao

    6.1 Incio

    Os procedimentos de investigao envolvendo

    violaes potenciais da tica devem ser iniciados

    aps uma comunicao escrita - na qual sero

    apresentados as razes e fatos - dirigida ao

    Comit Mestre de tica, podendo ser feita por

    qualquer pessoa. Os procedimentos envolvendo

    no-conformidade dos padres ticos devero ser

    iniciados aps o envio da comunicao escrita - na

    qual sero apresentados as razes e fatos

    dirigida ao Comit Mestre de tica, feita por

    qualquer pessoa que tenha relacionamento

    contratual com o Profissional CFP, por outro

    Profissional CFP, ou, ainda, por qualquer pessoa

    idnea que tenha algum tipo de relao com o

    cliente do Profissional CFP. Em qualquer situa-

    o, o Comit Mestre de tica pode determinar o

    prosseguimento, ou no, de inquirio com

    relao s razes e fatos apresentados, como

    julgar conveniente.

    6.2 Procedimentos para Investigao de

    uma Queixa

    Aps receber comunicao contendo alegaes

    que, caso sejam verdadeiras, poderiam violar o

    Cdigo, ou aps a obteno de informaes que,

    caso sejam verdadeiras, poderiam violar o

    Cdigo, o Comit Mestre de tica notificar por

    escrito o Profissional CFP em questo,

    informando sobre a investigao e natureza geral

    das alegaes declaradas contra ele. O

    Profissional CFP ter 20 (vinte) dias corridos, a

    contar da data de recebimento da notificao de

    investigao, para apresentar ao Comit de tica

    uma resposta por escrito para as referidas

    alegaes.

    a. No Resposta. Expirado o prazo de 20 (vinte)

    dias corridos, caso no tenha sido recebida

    nenhuma manifestao, a questo ser

    encaminhada ao Comit de Audincia.

    b. Resposta. Aps o recebimento de uma

    resposta, o Comit Mestre de tica dever compi-

    lar todos os documentos e materiais pertinentes e

    submeter um relatrio ao Comit de Sindicncia.

    6.3 Procedimentos Diante do Comit de

    Sindicncia

    A partir do relatrio do Comit Mestre de tica,

    referido no Artigo 6.2 (b), o Comit de Sindicncia

    dever se manifestar sobre a instaurao de

    procedimento disciplinar para:

    a. rejeitar as alegaes como sendo sem mrito;

    b. rejeitar as alegaes com uma carta de

    advertncia recomendando ao corretiva e

    outras ordens apropriadas;

    c. definir-se pelo estabelecimento de uma Queixa

    contra o Profissional CFP, ou por outro

    direcionamento.

    6.4 Disposio

    O Comit Mestre de tica e o Comit de Sindicn-

    cia devero conduzir a Investigao com a maior

    presteza possvel.

    Artigo 7: Queixa Resposta Omisso

    7.1 Deciso do Comit de Sindicncia

    Se o Comit de Sindicncia acreditar que existam

    razes para disciplina, ele deve pleitear ao Comit

    Mestre de tica a publicao de uma Queixa como

    est determinado na Seo 7.2 deste Artigo.

    7.2 Queixa

    Uma Queixa deve ser preparada pelo IBCPF e ser

    encaminhada para o profissional CFP. Simulta-

    neamente, cpias da Queixa devem ser disponibi-

    lizadas ao Comit de Audincia. A Queixa deve

    apresentar, com clareza, as razes disciplinares

    pelas quais o Profissional CFP acusado e a

    conduta ou omisso que lhe deu origem.

    7.3 Expedio da Queixa

    O IBCPF deve expedir prontamente a Queixa ao

    Profissional CFP, atravs de servio pessoal ou

    por remessa certificada para o ltimo endereo

    conhecido do Profissional CFP, como est

    determinado no Artigo 16.2.

    7.4 Resposta

    Todas as Respostas s Queixas devem ser por

    escrito. A Resposta dever ser submetida dentro

    de 20 (vinte) dias corridos a contar da data da

    expedio da Queixa ao Profissional CFP. A

    Resposta dever ser encaminhada para o Comit

  • 17

    Cdigo de tica e Responsabilidade Profissional do IBCPF

    Mestre de tica em tantas vias quanto o nmero

    especificado na Queixa. Cpias da Resposta sero

    includas no dossi encaminhado ao Comit de

    Sindicncia, antes da inquirio. Na Resposta, o

    Profissional CFP deve responder a todas as

    alegaes contidas na queixa, alm de ser-lhe

    facultado apresentar quaisquer defesas e/ou

    circunstncias atenuantes.

    7.5 No Resposta e Omisso

    Se o Profissional CFP no apresentar uma

    resposta dentro do perodo determinado na Seo

    7.4, ele ser considerado omisso, e as alegaes

    apresentadas na Queixa sero consideradas

    admitidas. Nessa circunstncia, o Comit Mestre

    de tica expedir ao Profissional CFP,

    consistente com a seo 7.3, uma Ordem de

    Revogao. A Ordem de Revogao determinar

    claramente as razes para revogao do direito

    de uso das Marcas. A Ordem est sujeita ao

    direito de apelao do Artigo 10.

    7.6 Solicitao de Comparecimento

    Na apresentao de Resposta, o Profissional

    CFP pode solicitar seu comparecimento ope-

    rante o Comit de Sindicncia, para pessoalmente

    apresentar argumentos, testemunhas e

    evidncias a seu favor. O Comit de Sindicncia

    pode, ou no, consentir o pedido de

    comparecimento.

    Artigo 8: Audincias

    8.1 Notificao

    A notificao de Audincia dever ser expedida ao

    Profissional CFP e comunicada a Diretoria do

    IBCPF, pelo menos, 60 (sessenta) dias corridos

    antes da data determinada para a audincia de

    uma Queixa, como estabelecido no Artigo 16.2. A

    notificao dever indicar a data, o local da

    audincia e, tambm, avisar o Profissional CFP

    que tem o direito de ser representado na

    audincia por procurador, constitudo para este

    fim, que poder, em seu nome, avaliar as

    testemunhas e apresentar evidncias em defesa

    do Profissional CFP. Nenhuma evidncia ser

    aceita ou testemunha endossada menos de 30

    (trinta) dias antes da data da audincia, exceto

    por moo a audincia.

    8.2 Indicao do Comit de Audincia

    Todas as audincias sobre Queixas para ao

    disciplinar contra um Profissional CFP sero

    conduzidas por Comits de Audincia especficos.

    8.3 Procedimentos e Provas

    As audincias sero conduzidas em conformidade

    com as regras de procedimento e evidncias

    estabelecidas pelo Comit de Audincia. No ser

    mandatrio que as regras de procedimento e

    evidncias aplicveis em um tribunal sejam

    observadas em qualquer audincia, mas o Comit

    de Audincia pode se guiar por tais regras, na

    medida em que julgar adequado. A prova de m

    conduta dever ser estabelecida por preponde-

    rncia de evidncias. Dever ser efetuado um

    registro completo de todos os testemunhos

    ouvidos nas audincias do Comit de Audincia.

    8.4 Abertura de Audincia

    A abertura de um caso disciplinar ocorrer

    somente aps uma Queixa ter sido formalizada

    contra um Profissional CFP. Nessa situao, o

    Profissional CFP poder obter cpias de todos os

    documentos constantes do seu arquivo

    disciplinar, que sejam absolutamente importantes

    para a ao pendente no Comit de Audincia, e

    desde que o contedo no seja privilegiado. As

    solicitaes de cpias de documentos ao IBCPF,

    nesses casos, devem ser feitas ao Comit Mestre

    de tica, por escrito. A divulgao autorizada de

    informaes contidas no arquivo disciplinar de um

    Profissional CFP ser permitida, desde que, o

    material seja usado, apenas, para propsitos

    diretamente relacionados ao pendente junto

    ao Comit de Audincia.

  • 18

    Cdigo de tica e Responsabilidade Profissional do IBCPF

    Artigo 9: Relatrio e Recomendaes

    9.1 Comit de Audincia

    Na concluso da audincia, o Comit de Audincia

    dever preparar relatrio com suas concluses e

    recomendaes para o(s) caso(s) apreciado(s),

    que ser submetido ao Comit Mestre de tica

    para suas consideraes finais. Ao fazer suas

    recomendaes, o Comit de Audincia poder

    levar em considerao qualquer registro

    disciplinar anterior do Profissional CFP.

    9.2 Relatrio do Comit de Audincia

    O relatrio do Comit de Audincia deve:

    a. determinar que a Queixa no foi provada ou

    que os fatos, como foram apurados e

    apresentados, no justificam a imposio de

    disciplina e recomenda que a Queixa seja

    recusada como sem mrito, ou com imputao de

    advertncia;

    b. encaminhar ao Comit Mestre de tica

    recomendando a forma de disciplina que julgar

    cabvel. O Comit de Audincia pode tambm

    recomendar para anlise do Comit Mestre de

    tica outras aes disciplinares cabveis.

    9.3 Poder do Comit

    Ao Comit Mestre de tica reservada a

    autoridade de reviso a qualquer determinao

    emanada pelo Comit de Audincia, decorrente

    de procedimentos disciplinares ou de conduta

    tica. Nesse sentido, o Comit de tica poder

    determinar que procedimentos adicionais sejam

    conduzidos pelos Comits de Audincia e

    Sindicncia, tantas vezes quanto achar

    apropriado. O Comit de tica poder solicitar

    esclarecimentos, bem como, procedimentos

    complementares de investigao e preventivos

    para uma melhor conduo dos trabalhos do

    Comit de Audincia, sempre que entender que

    existam razes suficientes para tal.

    Artigo 10: Apelaes

    Apelaes s determinaes dos Comits de tica

    devero ser submetidas ao Comit Mestre de

    tica, que nomear novos Comits de Sindicncia

    e Audincia para esse fim. Das decises dos

    Comits de Audincia de apelao no caber

    recurso. As determinaes do Comit Mestre de

    tica que no sofrerem apelao, no prazo de 30

    (trinta) dias corridos aps a entrega da

    notificao aos Profissionais CFP, sero

    consideradas finais.

    Artigo 11: Condenao de um Crime ou

    Suspenso Profissional.

    11.1 Prova da Condenao ou Suspenso

    Profissional

    Exceto se disposto de outra maneira nestes

    procedimentos, um comunicado do oficial de

    justia de qualquer tribunal de jurisdio criminal,

    indicando que um Profissional CFP foi

    condenado por um crime naquele tribunal, ou,

    ainda, uma carta, ou outro documento emitido

    por autoridade governamental ou executiva de

    entidade de classe profissional, para efeito de

    comunicao de uma ordem de suspenso

    profissional, estabelece conclusivamente a

    existncia da condenao ou da suspenso

    p ro f i s s i ona l pa ra os p rops i tos de

    estabelecimento de procedimentos disciplinares,

    e constitu prova conclusiva do cometimento

    daquele crime ou das bases para suspenso do

    Profissional CFP.

    11.2 O Dever de Relatar Condenao

    Criminal ou Suspenso Profissional

    Todo Profissional CFP, aps ser condenado por

    um crime, deve obrigatoriamente notificar, por

    escrito, essa condenao ao IBCPF, dentro do

    perodo de 10 (dez) dias corridos, a contar da data

    que foi notificado da condenao ou da suspenso.

    11.3 Incio dos Procedimentos Disciplinares

    Aps Notificao de Condenao ou

    Suspenso Profissional

    Aps ser comunicado que um Profissional CFP foi

    condenado por crime, o IBCPF deve determinar a

    realizao de investigao comprovativa prvia,

    para s aps encaminhar a questo para o Comit

    de Sindicncia para procedimentos adicionais. Se a

  • 19

    Cdigo de tica e Responsabilidade Profissional do IBCPF

    condenao por crime ou se um Profissional

    CFP alvo de suspenso profissional, o IBCPF

    deve obter o registro da condenao, ou prova de

    suspenso, e apresentar uma Queixa contra esse

    profissional, como est determinado no Artigo 7.

    Se a condenao criminal ou suspenso

    profissional do Profissional CFP for provada ou

    admitida, esse profissional s ter o direito de ser

    ouvido pelo Comit de Audincia para refutar

    qualquer evidncia apresentada ao Comit Mestre

    de tica, inclusa a prova da condenao ou da

    suspenso.

    11.4 Condenao por Crime ou Suspenso

    Profissional Suspenso Imediata

    Aps receber notificao, ou confirmao, oficial da

    condenao criminal ou suspenso profissional de

    um Profissional CFP, o Comit Mestre de tica

    pode, a seu exclusivo critrio, comunicar o

    Profissional CFP, condenado ou suspenso, da

    proibio do direito de uso das Marcas, de acordo

    com o Artigo 5, porm facultando-lhe o direito de

    defesa, dentro do prazo mximo, irrecorrvel, de 5

    (cinco) dias corridos, a partir da data de expedio,

    como estabelecido no Artigo 16.2.

    11.5 Definio de Crime

    O termo crime, como utilizado neste Cdigo,

    deve incluir:

    a. Qualquer crime definido pelas leis penais

    brasileiras; e/ou

    b. Qualquer crime, cujo elemento necessrio, por

    definio estatutria ou pela lei comum, envolve

    procedimento imprprio, fraude, extorso,

    apropriao indbita ou roubo; e/ou

    c. Uma tentativa ou conspirao para cometer

    crime, ou solicitao a outrem para cometer

    crime. O Comit Mestre de tica poder para fins

    de aplicao das penas de suspenso provisria

    e/ou definitiva, avaliar o(s) tipo(s) de crimes

    pelos quais o Profissional CFP foi condenado ou

    vem sendo investigado, especialmente, em se

    tratando de crimes dolosos. O Comit Mestre de

    tica dever, sempre fundamentando suas

    razes, aplicar, ou no, quaisquer das suspenses

    previstas neste Cdigo.

    11.6 Definio de Suspenso Profissional

    Uma suspenso profissional inclui a suspenso ou

    excluso como medida disciplinar, por parte de

    qualquer autoridade governamental ou executiva

    de entidade de classe profissional, de uma licena

    ou habilitao tcnica para as categorias

    profissionais seguintes, mas no limitadas apenas

    a estas: de representante de seguros registrado;

    corretor; vendedor ou corretor de seguros; advo-

    gado; contador; consultor de investimentos; con-

    sultor ou administrador de valores mobilirios;

    agente autnomo ou planejador financeiro.

    Artigo 12: Procedimento Conciliatrio

    Um Profissional CFP, contra quem esto

    pendentes procedimentos disciplinares deste

    Cdigo - decorrentes de uma Queixa formal e

    antes da deciso final dos Comits de tica - pode

    apresentar ao Comit Mestre de tica uma Oferta

    de Acordo. A Oferta de Acordo deve ser

    apresentada por escrito diretamente ao Comit

    Mestre de tica, que aps apreciao da matria,

    manifestar sua posio ao Comit de Audincia,

    que agir segundo essa solicitao. A submisso

    de uma Oferta de Acordo, pode vir a suspender

    todos, ou alguns dos procedimentos sendo

    conduzidos, segundo estas Regras e Procedi-

    mentos Disciplinares.

    12.1 Oferta de Acordo

    As Ofertas de Acordo podem ser apresentadas

    quando a natureza do procedimento e os

    interesses do pblico, do IBCPF e seus

    associados, bem como, dos Profissionais CFP

    assim o permitirem. Um Profissional CFP tem

    permisso para submeter apenas uma Oferta de

    Acordo, no decorrer de um procedimento

    disciplinar. A Oferta deve ser feita em

    conformidade com as previses deste Artigo e

    no deve ser feita de maneira frvola ou

    inconsistente com a seriedade das violaes

    alegadas nos procedimentos. Toda Oferta de

    Acordo deve conter e descrever com razovel

    detalhamento:

  • 20

    Cdigo de tica e Responsabilidade Profissional do IBCPF

    a. O ato ou prtica em que o indivduo ou pessoa

    associada supostamente se envolveu ou foi

    omissa;

    b. O princpio, regra, regulamento ou dispositivo

    estatutrio de tal ato, prtica ou omisso da ao

    supostamente violada;

    c. Uma declarao de que o Profissional CFP

    est ciente e concorda com os fatos e as violaes

    levantadas na Queixa e que elas so consistentes

    com as declaraes contidas na oferta, conforme

    descrito nos pargrafos 12.1a e 12.1b;

    d. A ao reparatria proposta, acrescida de uma

    declarao de anuncia expressa mesma pelo

    Profissional CFP;

    e. Uma renncia a todos os direitos de apelao,

    inclusive, aos tribunais, ou a desafiar ou contestar

    a validade da Ordem a ser emitida se a Oferta de

    Acordo for aceita, no todo ou em parte.

    12.2 Aceitao da Oferta

    Se uma Oferta de Acordo for aceita pelo Comit

    de Audincia, esta deciso deve ser examinada e

    poder ser aprovada, ou no, no todo ou em

    parte, pelo Comit Mestre de tica. A deciso do

    Comit Mestre de tica de aprovao, total ou

    parcial, da deciso de aceitao da Oferta de

    Acordo pelo Comit de Audincia ser conclusiva

    e ter validade desde a data de apresentao da

    Oferta de Acordo. Se a Oferta de Acordo incluir

    uma penalidade de revogao ou suspenso, essa

    dever se tornar efetiva imediatamente,

    independente da aceitao por parte do Comit

    de Audincia e da apreciao por parte do Comit

    Mestre de tica.

    12.3 Rejeio da Oferta

    Se a Oferta de Acordo for rejeitada pelo Comit de

    Audincia, as questes levantadas na Queixa

    sero apreciadas, preferencialmente, na mesma

    audincia. O Profissional CFP no deve, no en-

    tanto, ser prejudicado pela rejeio da Oferta de

    Acordo na resoluo das questes envolvidas nos

    procedimentos pendentes ou em qualquer outro.

    12.4 Publicao

    Caso os procedimentos relativos ao Artigo 12

    resultarem em uma revogao ou suspenso, ou

    ainda, resultarem em proibio do direito de uso

    das Marcas, ser publicado esse fato juntamente

    com a identificao do Profissional CFP em um

    rgo da imprensa e/ou por outra forma definida

    pelo Comit Mestre de tica.

    Artigo 13: Ao Requerida Aps

    Revogao ou Suspenso

    A ordem de revogao ou suspenso imputar ao

    Profissional CFP a proibio imediata do uso das

    Marcas e, particularmente impor a eliminao

    delas de qualquer propaganda, anncio,

    cabealho de cartas ou carto de visitas, no se

    limitando tal proibio e/ou supresso a apenas

    esses meios ou formas de divulgao.

    Artigo 14: Reintegrao Aps Punio

    Disciplinar

    14.1 Aps a Revogao

    A revogao permanente, e no h

    oportunidade para reintegrao.

    14.2 Reintegrao Aps Suspenso

    A menos que determinado de outro modo pelo

    Comit Mestre de tica, em sua ordem de

    suspenso, o Profissional CFP que for suspenso

    por um perodo de 1 (um) ano civil, ou menos,

    dever ser reintegrado aps a expirao do

    perodo de suspenso, contanto que apresente ao

    IBCPF um depoimento juramentado declarando

    que cumpriu plenamente a ordem de suspenso e

    todas as previses aplicveis inclusive educa-

    cionais, dentro do perodo de 30 (trinta) dias

    corridos da data da expirao do perodo de

    suspenso, a menos que a Diretoria do IBCPF

    abra mo desse critrio. O Profissional CFP que

    for suspenso por um perodo maior que 1 (um)

    ano civil, deve requerer ao IBCPF uma audincia

    de reintegrao no perodo de at seis meses

    aps o final da sua suspenso, ou a no realizao

    desta audincia resultar em renncia

    administrativa. Antes de ser marcada qualquer

    audincia de reintegrao, o Profissional CFP

    deve juntar todas as exigncias administrativas e

  • 21

    Cdigo de tica e Responsabilidade Profissional do IBCPF

    educacionais para sua relicenciatura, pagar os

    custos da audincia de reintegrao e

    proporcionar evidncias, se necessrio, de que

    todos e quaisquer custos anteriores a audincia

    foram pagos. Na audincia de reintegrao, o

    Profissional CFP deve provar atravs de

    evidncias claras e convincentes que se reabi-

    litou, cumpriu todas as ordens e previses

    disciplinares aplicveis e que est em condies

    de restabelecer seus direitos de uso das Marcas.

    14.3 Investigao

    Imediatamente aps receber uma petio para

    reintegrao, o Comit Mestre de tica deve

    iniciar uma investigao. O peticionrio deve

    cooperar em quaisquer investigaes dos

    Comits de tica e/ou seus prepostos. O Comit

    Mestre de tica submeter um relatrio da

    investigao Diretoria do IBCPF, que se

    pronunciar sobre o registro disciplinar do

    peticionrio, sobre qualquer recomendao

    adicional para a reintegrao e se aprova, ou no,

    a reintegrao.

    14.4 Peties Sucessivas

    Se um indivduo tem sua reintegrao negada,

    deve esperar 2 (dois) anos para peticionar

    novamente pela reintegrao; se a segunda

    petio for negada, o direito de uso das Marcas do

    indivduo ser extinto.

    14.5 Custos da Reintegrao

    Os peticionrios de reintegrao arcaro com os

    custos dos procedimentos de reintegrao.

    Artigo 15: Confidencialidade dos

    Procedimentos

    15.1 Confidencialidade

    Exceto se de outro modo determinado neste

    Cdigo, todos os procedimentos e os registros do

    IBCPF, sua Diretoria, e dos Comits de tica so

    confidenciais e assim devem ser mantidos.

    15.2 Excees Confidencialidade

    As pendncias, as razes para suas motivaes e a

    situao dos procedimentos conduzidos de acordo

    com este Cdigo, podero ser reveladas se:

    a. Os procedimentos forem baseados em conde-

    nao criminal ou suspenso profissional como

    aqui definido; ou

    b. O(s) Profissional(is) CFP renunciar(em),

    sejam quais forem as formas e motivos,

    confidencialidade; ou

    c. A revelao for requerida por processo legal de

    um tribunal, ou outro corpo governamental ou

    entidade que tenha sua prpria jurisdio.

  • Artigo 16: Disposies Gerais

    16.1 Qurum

    O nmero mnimo de integrantes dos Comits de

    tica, como definido no Artigo 2.1., dever estar

    presente para se constituir o qurum base para o

    prosseguimento dos trabalhos, sendo que a deci-

    so de qualquer processo se dar por maioria sim-

    ples do qurum ento presente.

    16.2 Notificao e Expedio

    Exceto se de outra maneira disposto neste Cdigo,

    ser considerada entregue qualquer notificao

    escrita expedida via servio de entrega pessoal ou

    por meio de remessa certificada para o ltimo

    endereo conhecido do Profissional CFP, de

    acordo com os registros do IBCPF. Assim sendo,

    obrigatrio a todos os Profissionais CFP manter

    atualizado seus dados pessoais junto ao IBCPF.

    16.3 Custos

    Em todos os casos disciplinares em que uma

    audincia for convocada, fica determinado ser de

    responsabilidade do Profissional CFP arcar com os

    custos inerentes a ela, at 30 (trinta) dias antes da

    data marcada para a audincia. Alm disso, se o

    Profissional CFP que desejar comparecer pesso-

    almente, ou pretender participar por telefone ou

    outros meios de comunicao eletrnica dispo-

    nveis, dever se responsabilizar pelos custos

    adicionais decorrentes, tambm, at 30 (trinta)

    dias antes da data marcada para a audincia. O

    IBCPF se reserva o direito de compensar, sem ser

    obrigado a, restituir valores cobrados a maior, bem

    como, de empreender cobrana de eventuais

    custos e despesas verificados, ainda no

    ressarcidos. No caso da audincia resultar em uma

    destituio sem mrito, o IBCPF poder, sem

    haver a obrigao de, restituir ao Profissional

    CFP os custos da audincia; o Profissional CFP

    pode solicitar especificamente que lhe sejam

    reembolsados os custos da audincia, no prprio

    corpo de sua Resposta, ou durante a audincia.

    Um Profissional CFP que peticione uma apelao,

    deve obrigatoriamente arcar com os custos dos

    procedimentos decorrentes.

    22

    Cdigo de tica e Responsabilidade Profissional do IBCPF

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