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COLÉGIO ESTADUAL LINCOLN
SETEMBRINO COIMBRA - EFM
PROJETO POLÍTICO
PEDAGÓGICO
ARAUCÁRIA/2011
Sumário
- APRESENTAÇÃO/INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA 04
1. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO 09
2. ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR 10
2.1 MODALIDADE DE ENSINO: NÚMERO DE SALAS, NÚMERO DE TURMAS E
ALUNOS 10
2.2 AMBIENTES PEDAGÓGICOS 12
2.3 EQUIPAMENTOS FÍSICOS E PEDAGÓGICOS 12
2.4 RELAÇÃO DO CORPO DOCENTE E TÉCNICO ADMINISTRATIVO 13
2.5 TURNO DE FUNCIONAMENTO 14
2.6 ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO 15
2.7 CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE 16
2.8 HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO 19
2.9 ORGANIZAÇÃO DA HORA-ATIVIDADE. PROBLEMAS E POSSIBILIDADES 21
2.10 ORGANIZAÇÃO DA BIBLIOTECA, LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA, SALA DE
APOIO, MATERIAL DE LABORATÓRIO E CIÊNCIAS 22
2.11 LEVANTAMENTO DE APROVADOS E REPROVADOS 23
2.12 RENDIMENTO ESCOLAR 51
3. PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO 55
4. CONCEPÇÃO EDUCACIONAL 60
5. CONCEPÇÃO DE MUNDO, DO HUMANO, SOCIEDADE E EDUCAÇÃO 62
6. CONCEPÇÃO DE GESTÃO DEMOCRÁTICA 64
7. CONCEPÇÃO CURRICULAR 65
8. CONCEPÇÃO DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO 66
9. CONCEPÇÃO DE INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA 67
10. TGD – TRANSTORNO GLOBAL DO DESENVOLVIMENTO 69
11. ÁREA VISUAL – CAEE – AV 69
12. CURRÍCULO ENQUANTO NÚCLEO DO PPP 70
13. PRÁTICA DOCENTE 72
14. AVALIAÇÃO 73
2
15. EVASÃO ESCOLAR 75
16. EDUCAÇÃO INCLUSIVA 77
17. FORMAÇÃO CONTINUADA DEFINIÇÕES DE OPÇÕES 78
18. REFLEXÃO E ANÁLISE SOBRE AVALIAÇÃO 80
18.1 RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS 82
19. AÇÕES EFETIVAS DA COMUNIDADE ESCOLAR 83
20. ENSINO DE 9 ANOS 85
21. INSTÂNCIAS COLEGIADAS 86
21.1 CONSELHO DE CLASSE 86
21.2 CONSELHO ESCOLAR 87
21.3 APMF (ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS) 90
21.4 GRÊMIO ESTUDANTIL 92
21.5 REPRESENTATIVIDADE 95
22. EQUIPE MULTIDISCIPLINAR 96
23. TGD (transtorno Global do Desenvolvimento) 97
24. SALA DE APOIO 98
25. EQUIPE PEDAGÓGICA 99
26. ESTÁGIO OBRIGATÓRIO 100
27. JEPS 101
28. CELEM 102
29. REGULAMENTO INTERNO 103
29.1 DO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA 103
29.2 DA BIBLIOTECA 104
30. PLANO DE AÇÃO DO COLÉGIO 106
31. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PPP 112
32. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 113
33. MATRIZ CURRICULAR 115
33.1 ENSINO FUNDAMENTAL 115
33.2 ENSINO MÉDIO 117
34. CALENDÁRIO ESCOLAR 118
3
COLÉGIO ESTADUAL LINCOLN SETEMBRINO COIMBRA – EFM
RUA BICO-DE-LACRE, 825 RUA BICO-DE-LACRE, 825 – JARDIM CALIFÓRNIA – ARAUCÁRIA – PR– JARDIM CALIFÓRNIA – ARAUCÁRIA – PR
FONE: (41) 3643–4204
A P R E S E N T A Ç Ã O
O Projeto Político Pedagógico da escola deve ser entendido como um documento
teórico-prático que pressupõe relações de interdependência e reciprocidade entre todos
da comunidade escolar. É um processo de antecipação do futuro que estabelece
princípios, diretrizes e propostas de ação para melhor organizar, sistematizar as
atividades desenvolvidas pela escola como um todo.
Elaborado coletivamente, agrega fundamentos filosóficos, políticos e éticos.
É um instrumento que organiza e sistematiza o trabalho escolar, compreendendo o
pensar e o fazer da escola, por meio de ações que unem reflexão, atitudes e ações.
Sabemos que a dimensão político-pedagógica é uma construção participativa que
envolve os diversos segmentos escolares, portanto o nosso projeto fundamentou-se com
muitos momentos de reflexão, formação continuada, encontros, leituras, discussões
envolvendo professores, alunos, pais, pessoal administrativo e serviços gerais.
Além do coletivo escolar, numa forma democrática e participativa contamos
também com a participação comunitária de psicóloga, agentes de saúde, líderes
comunitários, APMF, grêmio estudantil, que num espaço em que todos podem participar,
apresentam propostas para construir coletivamente o Projeto Político Pedagógico,
decidindo que escola e que valores queremos.
4
INTRODUÇÃO
Com esse Projeto pretende-se delinear um marco norteador do trabalho
pedagógico que venha de encontro com as necessidades da realidade da nossa clientela
educacional. Pelas questões sociais, políticas e econômicas nossos alunos são
desestimulados aos estudos, levando-os muitas vezes à evasão escolar. A escola como
uma instituição que conduz um processo contínuo de aprendizagem, deve se todas as
maneiras combater o fracasso escolar, garantindo a maioria um nível de escolaridade a
que todos têm direito. Buscando e criando soluções e situações que exijam o máximo de
exploração por parte dos alunos, estimulando novas estratégias de compreensão da
realidade.
O Colégio sente dificuldade em envolver os pais em suas atividades, bem como
participar da vida escolar de seus filhos. Em virtude das transformações radicais que a
sociedade brasileira vem passando, gerando conflitos de valores, vem ocasionando
desequilíbrios familiares o que ocasiona o impacto que a escola vem sentindo, da não
participação dos pais. Por isso devemos criar mecanismos que venham de encontro com
as necessidades especificadas.
Questionar com o aluno a sua realidade, formulando-se problemas e tratando de
resolvê-los, utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a
capacidade e análise crítica, selecionando procedimentos e verificando sua adequação,
apropriando dos conteúdos a fim de instrumentalizá-los no exercício da cidadania.
Saviani (2000 p. 41), afirma que o caminho do conhecimento. “É perguntar dentro
da cotidianidade do aluno e na sua cultura; mais que ensinar é aprender um
conhecimento, é preciso concretizá-lo no cotidiano, questionando, respondendo,
avaliando, num trabalho desenvolvido por grupos e indivíduos que constroem o seu
mundo e o fazem por si mesmos.”
Para isso um trabalho em conjunto numa gestão democrática de forma significativa
de consolidação em uma linha comum de atuação é muito importante, envolvendo toda a
comunidade escolar.
5
JUSTIFICATIVA
“Diferentes teorias trazem contribuições significativas para diferentes dimensões
do processo de aprendizagem e do modelo de arquitetura mental em evolução. Pensadas
em conjuntos, elas podem trazer contribuições importantes para a nossa compreensão de
como se aprende e de como funciona a complexa cognição humana.” (Beatriz Vargas
Dorneles).
Ao reelaborar a nossa Proposta Pedagógica, podemos dizer inicialmente que é
entendido com um processo de mudança e de antecipação do futuro que estabelece
princípios, diretrizes e propostas de ação para melhor organização, sistematizar e
significar as atividades desenvolvidas pelo Colégio como um todo. Sua dimensão político-
pedagógica pressupõe uma construção participativa que envolve ativamente os diversos
segmentos escolares.
Nessa perspectiva, a promoção da transformação se faz delineando propostas de
ação. Entendemos o Projeto Político Pedagógico como práxis, ou seja, ação humana
transformadora. Ele é movimento de ação √ reflexão √ ação.
Ao desenvolver o Projeto Político Pedagógico, as pessoas ressignificam suas
experiências, refletem sobre suas práticas, resgatam, reafirmam e atualizam valores,
explicitam seus sonhos e utopias, demonstram seus valores, dão sentido aos seus
projetos individuais e coletivos, reafirmam suas identidades, estabelecem novas relações
de convivência e indicam um horizonte de novos caminhos, possibilidades e propostas de
ação.
O Projeto Político Pedagógico deve estar vinculado à melhoria da Escola, e esta,
por sua vez, à mudança educativa.
As necessidades educacionais fundamentais compreendem tanto os instrumentos
de aprendizagem essenciais (leitura, escrita, expressão oral, cálculo, resolução de
problemas), como conteúdos educativos (conceitos, atitudes, valores), dos quais o ser
humano tem necessidade para viver e trabalhar com dignidade, participar plenamente do
desenvolvimento, melhorar a qualidade de sua existência, tomar decisões de forma
esclarecida e continuar a apreender. Desta forma perceber-se a educação como
instrumento proeminente de promoção de valores humanos universais, da qualidade dos
recursos humanos e do respeito pela diversidade cultural.
Assim a Educação se posiciona na linha de frente contra as exclusões,
contribuindo para a promoção e integração de todos os educandos, voltando-se à
6
construção da cidadania como prática efetiva, garantindo aprendizagem essencial para a
formação de cidadãos autônomos, críticos e participativos, capazes de atuar com
competência, dignidade e responsabilidade na sociedade em que vivem, e na qual
esperam ver atendidas suas necessidades individuais, sociais, políticas, econômicas e
culturais.
Viver e desenvolver-se implica em transformações contínuas que se realizam através da
interação dos indivíduos entre si e entre os indivíduos e o meio no qual se inserem. E,
nenhuma mudança fundamental acontece gratuitamente, sem esforços, sem luta e sem
conflito nisso está também à dimensão política do ato educativo. Daí a necessidade do Plano
Político Pedagógico, processo no qual registramos tais demandas, criando movimentos
favoráveis ao alcance das mudanças desejadas.
Somos todos agentes transformadores da realidade e entendemos que para termos
um avanço significativo no processo da aprendizagem, devemos fazer um trabalho coletivo,
participativo e uma dinâmica das relações entre comunidade escolar interna e externa. Ideais
compartilhados e ações conjuntas levam as realizações que proporcionam satisfação por
constatar que a luta compensa e fortalece.
Desta forma o Projeto Político Pedagógico da Escola não é um documento que
reflete desejos e grandes palavras. Ele se torna um “lugar” da memória de uma realidade
que é construída dia-a-dia. Um “lugar” no qual se pensa no caminho que está sendo feito
a partir da reflexão indagadora do conhecimento que é gerado na prática. O Projeto
Político Pedagógico não se transforma, assim, em um documento: é uma parte da vida da
Escola e uma proposta “real” para continuar melhorando e aprendendo.
Neste contexto construímos nossa proposta pedagógica visando que o espaço
escolar deve constituir-se em uma ajuda intencional sistemática, planejada e continuada
para adolescentes e jovens durante um período contínuo e extensivo de tempo, diferindo
de processos educativos, que ocorrem em outras instâncias, como na família, no trabalho,
na mídia, no lazer e nos demais espaços de construção de conhecimentos e valores para
o convívio social, e assim evitamos a abordagem simplista de encarar a educação escolar
como fator preponderante para as transformações sociais, mas reconhecendo-se sua
importância na construção de um sujeito consciente e autônomo, buscando cada vez mais
um ensino de qualidade capaz de fornecer cidadãos que interfiram criticamente na
realidade com fins de transformá-la e não apenas para que se integrem no mundo de
trabalho.
7
OBJETIVOS GERAIS
Entender a Escola como algo que ultrapasse os limites da sala de aula,
incentivando a participação da comunidade com o objetivo de fortalecer a formação
educacional, onde os direitos constitucionais, as políticas públicas devem ser
discutidas para atender as necessidades do coletivo;
Buscar novas soluções, criar situações que exijam o máximo de exploração por
parte dos alunos e estimular novas estratégias de compreensão da realidade;
Romper a velha dicotomia entre o fazer e pensar, através de ações efetivas;
Melhorar a qualidade de ensino, motivando e efetivando a permanência do aluno
na escola, evitando a evasão;
Envolver os pais nos rumos da escola, além de conscientizá-los sobre a
importância da participação na vida escolar dos filhos;
Criar mecanismos na Escola para o aproveitamento, capacitação e encontro dos
professores para a melhoria da qualidade de ensino;
Proporcionar momentos de lazer para reforçar a interação entre escola e
comunidade;
Questionar com o aluno a sua realidade, formulando-se problemas e tratando de
resolvê-los, utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a
capacidade e análise crítica, selecionando procedimentos e verificando sua
adequação;
Trabalhar em conjunto numa gestão democrática, evitando a fragmentação do
trabalho, numa forma significativa de consolidação de uma linha comum de
atuação, envolvendo inclusive a comunidade.
Reorganizar os conteúdos, o tempo e espaço de alunos oriundos do 5º ano, para
que os mesmos se adaptem a oferta do Ensino Fundamental de 9 anos,
estimulando-os para que haja uma aprendizagem significativa.
8
Desenvolver habilidades que capacitem os alunos a interagir com práticas sociais
de leitura e de escrita e delas se apropriarem.
1. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
COLÉGIO ESTADUAL LINCOLN SETEMBRINO COIMBRA – EFM
Código: 733
Telefone: (41) 3643-4204
e-mail: [email protected]
MUNICÍPIO: ARAUCÁRIA
Código: 180
NRE – ÁREA METROPOLITANA SUL
Código: 03
ENTIDADE MANTENEDORA
Governo do Estado do Paraná
ATO DE AUTORIZAÇÃO
Resolução nº 226/86 de 29 maio de 1986
ATO DE RECONHECIMENTO
Resolução nº 1981/94 de 28 de abril de 1994
PARECER DO NRE DE APROVAÇÃO DO REGIMENTO ESCOLAR
Nº 13 de 03 de janeiro de 2001
DISTÂNCIA DO COLÉGIO DO NRE
30 Km
LOCAL
(x ) Urbana;
( ) Rural;
( ) Ilhéus;
( ) Indígena;
( ) Itinerante.
9
2. ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR
2.1 MODALIDADE DE ENSINO
( ) Educação Infantil (atendimento): 0 a 3 anos ( ) Parcial; ( ) Integral.
4 a 6 anos ( ) Parcial; ( ) Integral.
0 a 6 anos ( ) Parcial; ( ) Integral.
( ) Ensino Fundamental (1ª ao 5ª ano).
( x ) Ensino Fundamental (6ª ao 9ª ano).
( x ) Ensino Médio.
( ) Educação de Jovens e Adultos: Ensino Fundamental ( ); Ensino Médio ( ).
( ) Educação Especial.
( ) Educação Profissional: ( ) Integral; ( ) subseqüente; ( ) módulos.
( ) Educação do Campo.
( ) Educação Indígena.
( x ) CELEM (Centro de Língua Estrangeira Moderna).
NÚMERO DE SALAS DE AULA: 07
NÚMERO DE TURMAS: 21
NÚMERO DE ALUNOS: 753
NÚMERO DE PROFESSORES: 36
NÚMERO DE PEDAGOGOS: 04
NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS: 14
NÚMERO DE DIRETOR AUXILIAR: 01
TURNO DE FUNCIONAMENTO
( x ) manhã;
( x ) tarde;
( x ) noite;
( x ) intermediário;
( ) integral.
10
Número de alas de aula, Número de turmas e de Alunos
O Colégio Estadual Lincoln Setembrino Coimbra – EFM, oferta o Ensino Fundamental (6ª
ao 9ª ano) e o Ensino Médio, assim distribuído:
CURSO PERÍODO SÉRIES TOTAL DE
ALUNOS
TURMAS
ENSINO
FUNDAMETAL
MANHÃ
6ª 71 27ª 70 28ª 70 29ª 35 1
TARDE
6ª 69 27ª 35 18ª 10 29ª 69 2
ENSINO
MÉDIO
NOITE
1º 96 32º 71 23º 67 2
SALA DE
APOIO
MANHÃ E
TARDE
6º e 9º
ANO
40 4
CELEM INTERMEDIÁRIO 1º 30 1
2.2 AMBIENTES PEDAGÓGICOS
( ) Sala de Recursos;
( ) Salas de Contra-Turno;
( x ) Sala de Apoio Pedagógico;
( ) Sala de multimídia;
11
( ) Laboratório de Ciência;
( x ) Biblioteca;
( x ) Laboratório de Informática;
( ) Classe Especial;
( ) Auditório;
( ) Outros.
2.3 EQUIPAMENTOS FÍSICOS E PEDAGÓGICOS
( x ) Televisão;
( x ) DVD;
( x ) Mapas;
( x ) Jogos (dama, Xadrez);
( x ) Fitas VHS (diversos assuntos);
( x ) CDs;
( x ) Mesa ping-pong;
( x ) Equipamentos de Laboratório;
( x ) Computares;
( x ) Jogos para sala de apoio;
( x ) Mimeógrafo;
( x ) Impressora;
( x ) Papel, cartolina, canetões, pincéis, tinta guache;
( x ) Bolas, corda;
( x ) Rádios;
2.4 RELAÇÃO DO CORPO DOCENTE E TÉCNICO ADMINISTRATIVO
NOME DO FUNCIONÁRIO(A) FUNÇÃO FORMAÇÃO
Ana Cristina da Rosa Agente Educacional II Português/InglêsAndressa Cristina Sales Agente Educacional II Ensino MédioBenedita Maria Silva de Barros Agente Educacional I Ensino FundamentalCelia do Carmo Zanovelli Agente Educacional I Ensino FundamentalClarice da Silva Moraes Agente Educacional I Ensino Fundamental
12
Claudineia da Costa Sanches Diretora Português/FrancêsEliane Voloto Pedagoga EspecializaçãoIvone Alves da Rosa Agente Educacional I Ensino MédioLindamir Dal'Cortivo Diretora Auxiliar GeografiaMarina Antonia de Oliveira Morales Agente Educacional II Ensino MédioMaristela Sarnick Agente Educacional II Ensino Superior - cursandoNeuza Regina Salustiano Pinto Secretária Pós-MédioRosana de Almeida Agente Educacional I Ensino MédioRosângela Ap. Sobieski Cardoso Pedagoga PedagogiaRoseli Rodrigues de Lima Vigolo Agente Educacional II Ensino Superior Simone Reginaldo Adiers Agente Educacional I Ensino Superior - cursandoSonia Aparecida Pacheco Gomes Pedagoga PedagogiaSueli Cândida Nassar Agente Educacional I Ensino MédioVilma Rosa Gomes Dias Agente Educacional II Ensino MédioTerezinha Telma Bardal Pedagoga Pedagogia
NOME DO PROFESSOR(A) FORMAÇÃO PROFº DE ENS. FUND.
PROFº DE ENS. MÉDIO
Alceu Rogério Santos Geografia XAlessandro Vieira Rosa Ciências XAraci de Jesus Aguiar Ricomini Letras XArnoldo Ritter de Cristho História XAtair Aparecido de Araújo Geografia – cursando XCarlos Eduardo Fontalva Educação Física XCleber Campos Ferreira Geografia XCleunice Aparecida Pantarolo de Oliveira Abreu Física XDéborah Liz Neves de Carvalho Letras X XEdna Aparecida da Cruz Educação Artística X XFagner Alexandre Neckel Física XGabriela de Lima Pedagogia XIuveny de Loudes Muniz Letras XJosélia Loch Ribeiro Educação Física XJussara Aparecida Oliveira Mielnik História X XLindamir Dal` Cortivo Geografia X XLuzia Aparecida de Lima de Oliveira Português/Inglês XMaria da Glória de Oliveira História XMaria Salete Travaglia Português/Inglês X XMorgana Caroline Barbosa Letras X XNelma de Araújo Silva Educação Física X XOlga Regina Freitas Ciências XPatrícia Costa de Santana da Silva Pedagogia XPaulo Cezar dos Santo Machado Química – cursando XRosemiro da Silva Matemática XRosineli Vieira Castelo da Silva Português/Inglês X XRubens Astorfi Junior Educação Física X XSandra Mara Siqueira Ciências XSérgio Ricardo Ferreira Júnior História – cursando XSilmara Cristiane Gonçaves de Almeida Matemática X XSuzana do Prado Matemática XTerezinha Aparecida Lazzarotto Português/Inglês XThiago Cornicelli Cano Matemática XVagner Jorge Neckel Matemática X XValdirene Gonzaga Grebo Letras X
2.5 TURNO DE FUNCIONAMENTO
O colégio Estadual Lincoln setembrino Coimbra – Ensino Fundamental e Médio tem
como funcionamento os três períodos (manhã, tarde e noite), assim distribuídos.
13
TURMAS TURNO MODALIDADE DE ENSINO
6º A;
7º A e 7º B;
8º A e 8º B;
9º A e 9ºB;
MANHÃ ENSINO FUNDAMENTAL
6º B e 6º C;
7º C e 7ºD;
8º C;
9º C e 9ºD;
TARDE ENSINO FUNDAMENTAL
1º A INTERMEDIÁRIO CELEM
1º A, B e C;
2º A e B;
3º A e B;
NOITE ENSINO MÉDIO
14
2.6 ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO
15
16
SALA DE AULA
SALA DE AULA
SALA DE AULA
SALA DE AULA
ÁR
EA
CO
BE
RT
A
SALA DE AULA
SALA DE AULA
SALA DE INFORMÁTICA
SALA DE AULA
SALA DOS PROFESSORES DIREÇÃO
COZINHA
BIBLIOTECA
SECRETARIA
COORDENAÇÃO
BANHEIROPROFESSORES
EFUNCIONÁRIOS
BANHEIROS MASCULINOS
CANCHAS
DEPÓSITO DE MERENDA
BEBEDOURO
BANHEIROS FEMENINOS
PÁTIO
EN
TR
AD
A
BO
SQ
UE
2.7 CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE
O Colégio Estadual Lincoln Setembrino Coimbra – EFM, localiza-se à Rua Bico de
Lacre, n.º 825, Jardim Califórnia, atendendo o alunado de nível sócio-econômico baixo,
com predominância da classe operária, possuindo um mercado de trabalho voltado para
as indústrias, o comércio, a prestação de serviços e a agricultura.
Nosso Estabelecimento de Ensino está inserido nas mediações da Cidade
Industrial de Araucária e Curitiba, tendo uma heterogeneidade em seus diferentes
períodos. Os alunos de 6º ao 9º ano, matutino e vespertino advém de Bairros próximos
incluindo alunos de ocupações, onde desenvolve-se a agricultura e indústrias, nas quais os
pais não estão conseguindo manter-se empregados. No período noturno, Ensino Médio,
freqüentam alunos trabalhadores em busca de conhecimentos que subsidiam sua
formação.
Os alunos matriculados no Ensino Fundamental, neste Estabelecimento de Ensino
provém, em sua maioria do CAIC (Centro de Apoio Integral à Criança) e Zona Rural,
dando continuidade aos seus estudos regulares e os alunos do Ensino Médio, são em sua
maioria, aqueles que concluem o Ensino Fundamental no próprio Estabelecimento.
A comunidade onde nossa Escola está inserida necessita de uma atenção especial
de todos nós educadores, como nos indica Saviani “a mediação da escola, instituição
especializada serve para operar a passagem do saber espontâneo ao saber
sistematizado, da cultura popular à cultura erudita, assumindo um papel político
fundamental”.
E, como sabemos a profunda segmentação social, decorrente da má distribuição
de renda, tem funcionado como um entrave para uma parte considerável da população. A
nossa comunidade não foge deste parâmetro, então aí é que a Escola deve intensificar o
relacionamento, interagindo e procurando atuar de forma contínua e permanente para
favorecer a compreensão dos fatores políticos, sociais, culturais e psicológicos, dando
oportunidade aos nossos alunos de adquirirem conhecimentos sistematizados para que
interfiram criticamente na realidade para transformá-la.
Nossa Comunidade ainda não é participativa e, por vários motivos deixam de
acompanhar o desenvolvimento escolar do filho. Essas mudanças ocorridas na família
estão afetando as crianças e adolescentes de hoje e causando o desinteresse dos alunos
pelos estudos, conseqüentemente, exigindo novas atitudes da Escola.
17
O lamento do professor, “nunca vejo os pais que preciso ver”, em geral é um alerta
de que as crianças correm o risco de ser reprovados, abandonar a Escola, ou ter o que no
mundo de hoje se resume à total falta de futuro (BALSTER, 1991).
A violência tem sido uma constante no interior da escola acarretando um dos
maiores problemas da contemporaneidade e a equipe Técnico-Administrativo/Pedagógico
não se encontram preparados para esse desafio.
Ao nos referirmos ao Currículo, estamos falando sobre o mundo, seus saberes, seus
conhecimentos, nossas aspirações, principalmente sobre nossa escola e seu papel social,
político administrativo, pedagógico, ideológico, cultural e seleção intencional de conteúdos.
O perfil do nosso alunado é bastante variável e com algumas características
específicas; pois, existe uma parcela que provém de renda média baixa, com casos de
alunos com desnutrição e saúde precária, oriundas de lares de baixa renda e alimentação
insuficiente; alunos que chegam atrasados por assumirem compromissos domésticos
devido ao trabalho dos pais; alguns casos de uso de drogas, bebidas alcoólicas
resultantes do meio familiar e social no qual estão inseridos; temos também casos de
aluno com resistência a atividades diferenciadas, gerando a indisciplina e levando ao
vandalismo, algumas vezes, chegando a atos infracionais; temos alunos com dificuldade
de socialização devido, dentre outros, a falta de higiene. Há uma outra parcela
significativa de alunos que realmente buscam no estudo o seu crescimento.
Se faz necessário repensar ações que levem a reflexão entre comunidade e
escola, assim como, o fazer pedagógico, objetivando o trabalho interdisciplinar que
favoreça a inserção social do indivíduo na família e na vida escolar. Algumas ações
também poderão ser desenvolvidas através de parcerias com a comunidade escolar
(Igreja, Postos de Saúde, Patrulha Escolar, Empresas e Entidades Sociais). A escola já
desenvolve trabalho de parceria com o setor de saúde do Caic, onde a psicóloga trabalha
com os alunos várias questões como: família, auto-estima, sexualidade, prevenção ao uso
de drogas, etc. Uma forma positiva que encontramos para suprir a necessidade desses
alunos tem sido com a organização de atividades extra-classe, tais como: atividades
esportivas, gincanas, feira de ciências, oficinas de arte, entre outras. A reorganização do
conteúdo a partir da realidade concreta explicitada no perfil do aluno, também é uma ação
a subsidiar a melhoria deste.
Os Desafios Educacionais Contemporâneos poderão ser enfrentados a partir de uma
análise diagnóstica da nossa realidade, conhecendo a especificidade de todas as dimensões,
compreendendo os fatores que o condicionam e interpretando os seus porquês.
18
Temos trabalhado esses temas educacionais no nosso currículo, porém, sentimos
necessidade de maior preparação, teórico-prático e materiais para o enfrentamento desse
desafio. Sabemos que os alunos não aprendem da mesma forma devemos fazer a
flexibilização/adaptação que venham atender as especificidades de todos os alunos e não
somente das pessoas com necessidades especiais. Diante dos limites enfrentados na
nossa realidade, (número excessivo de alunos por turma, estrutura escolar precária,
dentre outros). Procuramos atender a todos na melhor maneira possível.
Diretrizes curriculares, plano do trabalho docente e direcionamentos
pedagógicos são elaborados em reuniões com toda a equipe de professores,
funcionários, direção e equipe pedagógica. Há envolvimento dos funcionários nessas
discussões significativas, porém deixamos claro que o funcionário não é professor nem
substituto do mesmo, mas educador que tem a responsabilidade de garantir um
ambiente favorável para que a educação aconteça.
O professor sempre está em busca da melhoria da prática docente em sala,
através dos recursos tecnológicos oferecidos, no entanto, nem sempre os cursos
ofertados pelo estado são suficientes para trazer subsídios eficazes que concretizem essa
prática, limitando o uso dessas tecnologias com os alunos. Muitos professores participam
de cursos, palestras, seminários com recursos próprios, na tentativa de melhorar sua
prática para que as aulas não sejam sempre iguais, causando desmotivação nos alunos.
Nossa escola dedica tempo para reflexão coletiva e aprofundamento de questões
pertinentes ao trabalho pedagógico, pois sabemos que uma tarefa primeira é o repensar
do currículo, dando ênfase aos conteúdos de acordo com a nossa realidade, visando o
nosso aluno concreto.
19
2.8 HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO
Em 06 de dezembro de 1985, na administração do senhor Rogério Donato Kampa,
sob decreto n.º 4.882 85, foi criada a Escola de 1º Grau no Jardim Califórnia, sob a
denominação de Escola Municipal Lincoln Setembrino Coimbra. Em 15 de maio de 1986, a
Sra. Gilda Poli Rocha Loures, então Secretária do Estado da Educação, assina a Resolução
n.º 2.261/86, autorizando a escola a funcionar com as quatro (04) primeiras séries do 1ºgrau,
publicada em 29 de maio de 1986. No dia 10 de dezembro de 1992, sob a Resolução n.º
4.578/92, fica autorizado o funcionamento do ensino de 1º grau de 1ª à 8ª séries. Em 08 de
novembro de 1993, sob Resolução n.º 5.961/93, ficam suspensas a pedido, em caráter
definitivo, as atividades escolares relativas do ensino das quatro (04) primeiras séries do
Ensino de 1º Grau, transferindo-se para o CAIC e então em 19 de abril de 1994, sob
Resolução n.º 1.981/94, ficou reconhecido o curso de 1º Grau Regular da Escola Municipal
Lincoln Setembrino Coimbra, entre outros Estabelecimentos de Ensino, passou por um
processo de Estadualização.
Em 24 de abril de 1998, pela Resolução n.º 1.072/989, artigo 01, que revoga a
Resolução n.º 224/98 de 19/01/98, a Diretoria Geral da SEED, autoriza a mudança de entidade
mantenedora do Município de Araucária, NRE da Área Metropolitana Sul, mantida pela
Prefeitura Municipal de Araucária, para o Governo do Estado do Paraná a partir de 1998. Em
decorrência do caput do artigo, a Escola passa a denominar-se Escola Municipal Lincoln
Setembrino Coimbra – Ensino Fundamental. Pela Resolução n.º 1.826/98 de 04 de junho de
1.998 esta passa a denominar-se Colégio Estadual Lincoln Setembrino Coimbra – Ensino
Fundamental e Médio.
A Escola, desde a sua criação até a presente data teve como diretores os abaixo
relacionados:
I. EUGÊNIA CARLA DA SILVA NICOLATO DE PAULA
II. CRISTINA MARIA DE ANDRADE
III. JANDIRA LÚCIA DE QUEIRÓZ
IV. ÉLCIO JOSÉ MATTOSO
V. DIVANIA FERNANDES DE ARAUJO
VI. CLAUDINEIA SANCHES BARBOSA
Atualmente o Colégio está sob a Direção da Professora Claudinéia Sanches Barbosa,
tendo como Direção Auxiliar Lindamir Dal'Cortivo; Supervisoras de Ensino Terezinha Telma
Barddal, Amélia Choinski e Rosangela Aparecida Sobieski Cardoso e como Secretária Neuza
Regina Salustiano Pinto.
20
Em 1993 com a Estadualização, iniciou com: 07 salas de aula, 03 banheiro, 01
cozinha, 01 secretaria, 01 sala de direção e uma cancha esportiva.
Funcionou:
06 turmas de 5ª série;
02 turmas de 6ª de série;
01 turma de 7ª de série;
01 turma de 8ª série;
Hoje temos: 07 salas de aulas
- 01 sala para biblioteca; - 01 cancha esportiva de areia cercada com tela;
- 01 sala para laboratório informática; - 01 almoxarifado;
- 01 sala de professores; - 01 área para estacionamento;
- 01 sala de direção; - 01 bosque com árvores nativas.
- 01 sala para secretaria;
- 01 sala de merenda;
- 01 sala de coordenação;
- 01 cozinha;
- 03 banheiros;
- 01 cancha esportiva coberta;
21
2.9 ORGANIZAÇÃO DA HORA-ATIVIDADE. PROBLEMAS E POSSIBILIDADES
Embora tenhamos a semana pedagógica, para a formação continuada, no sentido
de ser um espaço de instrumentalização do coletivo escolar, principalmente dos
professores, não se pode deixar de perceber que ela se torna insuficiente para conceber o
ensinar e o aprender na escola. Os professores sentem necessidade de conversar com
seus pares e trocar experiências, por isso a importância da hora-atividade concentrada.
Também para estudo e troca de idéias com o pedagogo. Porém nem sempre é possível
estabelecer esse critério, por vários motivos, tais como: falta de professor no início do
ano, rotatividade de professores, professores com aulas fragmentadas e trabalhando em
várias escolas, mudanças constantes de horários para facilitar a vida do professor que
trabalham em muitas escolas e também para não prejudicar os alunos.
As nossas horas-atividades são realizadas pelos professores de acordo com
as possibilidades dos horários definidos, onde o tempo é utilizado para estudos,
planejamento, avaliação do trabalho didático, elaboração de atividades pertinentes.
Em relação a formação continuada: PDE, GTR, Profuncionário, DEB
Itinerante e outros, há uma grande participação tanto dos professores como dos
funcionários, porém existe o anseio de que sejam oferecidos maior variedade de cursos,
vagas e locais para a realização dos cursos.
Embora a escola tenha oportunizado momentos de participação dos pais e
da comunidade em reuniões, eventos culturais, artísticos e esportivos, palestras e outros,
essa participação de forma insatisfatória, na maioria das vezes, quando há interesse
pessoal de cada um.
As contradições e conflitos são constantes em nossa prática pedagógica,
quando consideramos que o ensino-aprendizagem envolve todo o ambiente educacional,
como infra-estrutura, materiais pedagógicos, número de alunos em sala, segurança e
participação da comunidade.
22
2.10 ORGANIZAÇÃO DA BIBLIOTECA / LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA / SALA
DE APOIO / MATERIAL DE LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS
Nossa biblioteca conta com pequeno acervo de livros para o Ensino Médio e
Fundamental, incluindo obras de ficção e não ficção, obras clássicas e modernas da
literatura brasileira e livros sobre a história do Brasil e sua formação econômica, livros
didáticos e paradidáticos oferecidos pelo MEC, Programa Biblioteca do Professor.
Para pesquisa dos alunos contamos com algumas enciclopédias, livros didáticos,
revistas e recortes de jornais, dicionários que são usados em sala de aula. Os alunos
desfrutam de leitura na própria biblioteca, bem como com empréstimo para casa. Porém o
espaço físico para trabalhar com alunos é reduzido, dificultando a prática pedagógica.
Temos material de laboratórios de ciências, utilizados pelos professores em sala
de aula, pela falta de laboratório de ciências.
A sala de informática está sendo organizada para o uso de professores e alunos,
contudo fica impossibilitado o uso contínuo pelos alunos devido a falta de material
humano qualificado.
Quanto aos recursos didáticos os professores com os mesmos potencializam suas
aulas, adequando-as à sua proposta de trabalho.
São eles: computadores, televisões, vídeos cassetes, retroprojetor, DVD, fitas
didáticas, impressoras, etc.
23
2.11 LEVANTAMENTO: APROVADOS , REPROVADOS
ENSINO FUNDAMENTAL - 2003
5a SÉRIEAPROVADOS REPROVADOS
143 18
6º SÉRIEAPROVADOS REPROVADOS
101 6
24
RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 6º
SÉRIE - 2003
101
6
020406080
100120
APROVADOS
REPROVADOS
6º SÉRIE
RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 5º
SÉRIE - 2003
143
18
050
100
150200
APROVADOS
REPROVADOS
5º SÉRIE
RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 8º
SÉRIE - 2003
97
20
20406080
100120
APROVADOS
REPROVADOS
8º SÉRIE
7º SÉRIEAPROVADOS REPROVADOS
111 1
8º SÉRIEAPROVADOS REPROVADOS
97 2
ENSINO MÉDIO - 2003
1º SÉRIE – EMAPROVADOS REPROVADOS
25
RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 7º
SÉRIE - 2003111
10
20406080
100120
APROVADOS
REPROVADOS
7º SÉRIE
92 3
2º SÉRIE – EMAPROVADOS REPROVADOS
65 0
3º SÉRIE – EMAPROVADOS REPROVADOS
26
RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 1º
SÉRIE - EM - 200392
30
20
40
60
80
100
APROVADOS
REPROVADOS
1º SÉRIE - EM
RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 2º
SÉRIE - EM - 2003
65
00
20
40
60
80
APROVADOS
REPROVADOS
2º SÉRIE - EM
39 0
ENSINO FUNDAMENTAL - 2004
5a SÉRIEAPROVADOS REPROVADOS
117 15
6a SÉRIEAPROVADOS REPROVADOS
126 16
27
RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 3º
SÉRIE - EM - 2003
39
00
10
20
30
40
50
APROVADOS
REPROVADOS
3º SÉRIE - EM
RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 5º
SÉRIE - 2004
117
15
0
50
100
150
APROVADOS
REPROVADOS
5º SÉRIE
RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 6º
SÉRIE - 2004
126
16
0
50
100
150
APROVADOS
REPROVADOS
6º SÉRIE
RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 7º
SÉRIE - 2004
82
11
020406080
100
APROVADOS
REPROVADOS
7º SÉRIE
7a SÉRIEAPROVADOS REPROVADOS
82 11
8a SÉRIEAPROVADOS REPROVADOS
97 05
ENSINO MÉDIO - 2004
1a SÉRIE - EMAPROVADOS REPROVADOS
81 02
28
RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS 8º
SÉRIE - 2004
97
50
50
100
150
APROVADOS
REPROVADOS
8º SÉRIE
2a SÉRIE - EMAPROVADOS REPROVADOS
72 05
3a SÉRIE – EMAPROVADOS REPROVADOS
66 01
29
RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 2º
SÉRIE - EM - 200472
5
0
20
40
60
80
APROVADOS
REPROVADOS
2º SÉRIE - EM
RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 1º
SÉRIE - EM - 2004
81
20
20
40
60
80
100
APROVADOS
REPROVADOS
1º SÉRIE - EM
ENSINO FUNDAMENTAL - 2005
5a SÉRIEAPROVADOS REPROVADOS
89 15
6a SÉRIEAPROVADOS REPROVADOS
111 13
30
RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 3º
SÉRIE - EM - 200466
10
10203040506070
APROVADOS
REPROVADOS
3º SÉRIE - EM
RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 5º
SÉRIE - 200589
15
0
20
40
60
80
100
APROVADOS
REPROVADOS
5º SÉRIE
RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 7º
SÉRIE 2005
107
11
0
50
100
150
APROVADOS
REPROVADOS
7º SÉRIE
7a SÉRIEAPROVADOS REPROVADOS
107 11
8a SÉRIEAPROVADOS REPROVADOS
84 02
31
RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 6º
SÉRIE - 2005111
13
020406080
100120
APROVADOS
REPROVADOS
6º SÉRIE
ENSINO MÉDIO - 2005
1a SÉRIE – EMAPROVADOS REPROVADOS
73 07
2a SÉRIE – EMAPROVADOS REPROVADOS
62 06
32
RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 1º - EM
SÉRIE - 200573
7
0
20
40
60
80
APROVADOS
REPROVADOS
1º SÉRIE - EM
RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS 8º
SÉRIE - 2005
84
20
20406080
100
APROVADOS
REPROVADOS
8º SÉRIE
RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 2º - EM
SÉRIE - 200562
6
010203040506070
APROVADOS
REPROVADOS
2º SÉRIE - EM
3a SÉRIE – EMAPROVADOS REPROVADOS
61 08
ENSINO FUNDAMENTAL - 2006
5º SÉRIE – EFAPROVADOS REPROVADOS
121 19
33
RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 5º - EF
SÉRIE - 2006
121
19
020406080
100120140
APROVADOS
REPROVADOS
5º SÉRIE - EF
RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 3º - EM
SÉRIE - 2005
61
8
020406080
APROVADOS
REPROVADOS
2º SÉRIE - EM
6º SÉRIE – EFAPROVADOS REPROVADOS
96 17
7º SÉRIE – EFAPROVADOS REPROVADOS
115 10
34
RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 6º - EF
SÉRIE - 2006
96
17
020406080
100120
APROVADOS
REPROVADOS
6º SÉRIE - EF
RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 7º - EF
SÉRIE - 2006
115
10
020406080
100120140
APROVADOS
REPROVADOS
7º SÉRIE - EF
8º SÉRIE – EFAPROVADOS REPROVADOS
104 12
ENSINO MÉDIO – 2006
1º SÉRIE – EMAPROVADOS REPROVADOS
69 4
2º SÉRIE – EMAPROVADOS REPROVADOS
35
RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 8º - EF
SÉRIE - 2006
104
20
20406080
100120
APROVADOS
REPROVADOS
8º SÉRIE - EF
RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 1º - EM
SÉRIE - 2006
69
4
0
20
40
60
80
APROVADOS
REPROVADOS
1º SÉRIE - EM
70 1
3º SÉRIE – EMAPROVADOS REPROVADOS
63 2
ENSINO FUNDAMENTAL - 2007
5º SÉRIE – EF
36
RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 2º - EM
SÉRIE - 2006
70
10
20
40
60
80
APROVADOS
REPROVADOS
2º SÉRIE - EM
RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 3º - EM
SÉRIE - 200663
20
10203040506070
APROVADOSREPROVADOS
3º SÉRIE - EM
APROVADOS REPROVADOS137 10
6º SÉRIE – EFAPROVADOS REPROVADOS
124 11
7º SÉRIE – EFAPROVADOS REPROVADOS
94 12
37
RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 5º - EF
SÉRIE - 2007
137
10
0
50
100
150
APROVADOS
REPROVADOS
5º SÉRIE - EF
RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 6º - EF
SÉRIE - 2007
11
124
020406080
100120
APROVADOS
REPROVADOS
6º SÉRIE - EF
8º SÉRIE – EFAPROVADOS REPROVADOS
103 04
ENSINO MÉDIO – 2007
1º SÉRIE – EMAPROVADOS REPROVADOS
69 9
38
RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 7º - EF
SÉRIE - 2007
12
94
0
50
100
150
APROVADOS
REPROVADOS
7º SÉRIE - EF
RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 8º - EF
SÉRIE - 2007
4
103
020406080
100120
APROVADOS
REPROVADOS
8º SÉRIE - EF
2º SÉRIE – EMAPROVADOS REPROVADOS
56 5
3º SÉRIE – EMAPROVADOS REPROVADOS
61 2
39
RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 1º - EM
SÉRIE - 2007
69
90
20
40
60
80
APROVADOS
REPROVADOS
1º SÉRIE - EM
RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 2º - EM
SÉRIE - 200756
50
20
40
60
80
APROVADOS
REPROVADOS
2º SÉRIE - EM
ENSINO FUNDAMENTAL - 2008
5º SÉRIE – EFAPROVADOS REPROVADOS
98 11
6º SÉRIE – EFAPROVADOS REPROVADOS
120 21
40
RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 3º - EM
SÉRIE - 2007
2
61
0
20
40
60
80
APROVADOS
REPROVADOS
3º SÉRIE - EM
RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 5º - EF
SÉRIE - 2008
98
11
0
50
100
150
APROVADOS
REPROVADOS
5º SÉRIE - EF
7º SÉRIE – EFAPROVADOS REPROVADOS
102 26
8º SÉRIE – EFAPROVADOS REPROVADOS
94 5
41
RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 6º - EF
SÉRIE - 2008
21
120
020406080
100120
APROVADOS
REPROVADOS
6º SÉRIE - EF
RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 7º - EF
SÉRIE - 2008
26
101
0
50
100
150
APROVADOS
REPROVADOS
7º SÉRIE - EF
ENSINO MÉDIO – 2008
1º SÉRIE – EMAPROVADOS REPROVADOS
88 6
2º SÉRIE – EMAPROVADOS REPROVADOS
55 9
42
RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 8º - EF
SÉRIE - 2008
94
50
20406080
100120
APROVADOS
REPROVADOS
8º SÉRIE - EF
RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 1º - EM
SÉRIE - 2008
88
60
20
40
60
80
APROVADOS
REPROVADOS
1º SÉRIE - EM
3º SÉRIE – EMAPROVADOS REPROVADOS
59 3
ENSINO FUNDAMENTAL - 2009
5º SÉRIE – EFAPROVADOS REPROVADOS
116 19
43
RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 2º - EM
SÉRIE - 2008
55
90
20
40
60
80
APROVADOS
REPROVADOS
2º SÉRIE - EM
RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 3º - EM
SÉRIE - 2008
3
59
0
20
40
60
80
APROVADOS
REPROVADOS
3º SÉRIE - EM
6º SÉRIE – EFAPROVADOS REPROVADOS
94 16
7º SÉRIE – EFAPROVADOS REPROVADOS
118 12
44
RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 6º - EF
SÉRIE - 2009
16
94
0
50
100
150
APROVADOS
REPROVADOS
6º SÉRIE - EF
RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 5º - EF SÉRIE - 2009
116
19
0
20
40
60
80
100
120
140
APROVADOS
REPROVADOS
5º SÉRIE - EF
8º SÉRIE – EFAPROVADOS REPROVADOS
91 10
ENSINO MÉDIO – 2009
1º SÉRIE – EMAPROVADOS REPROVADOS
86 1
45
RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 7º - EF
SÉRIE - 2009
12
118
020406080
100120140
APROVADOS
REPROVADOS
7º SÉRIE - EF
RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 8º - EF SÉRIE - 2009
91
10
0
20
40
60
80
100
120
APROVADOS
REPROVADOS
8º SÉRIE - EF
2º SÉRIE – EMAPROVADOS REPROVADOS
72 5
3º SÉRIE – EMAPROVADOS REPROVADOS
53 6
46
RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 1º - EM
SÉRIE - 2009
86
1
0
20
40
60
80
APROVADOS
REPROVADOS
1º SÉRIE - EM
RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 2º - EM SÉRIE - 2009
72
5
0
10
20
30
40
50
60
70
80
APROVADOS
REPROVADOS
2º SÉRIE - EM
ENSINO FUNDAMENTAL - 2010
APROVADOS REPROVADOS
94 7
APROVADOS REPROVADOS
116 12
47
RELAÇÃO APROVADOS/REPROVADOS- 3º - EM SÉRIE - 2009
6
53
0
10
20
30
40
50
60
70
APROVADOS
REPROVADOS
3º SÉRIE - EM
Aprovados Reprovados
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
10094
7
5ª SÉRIE
APROVADOS REPROVADOS
88 12
APROVADOS REPROVADOS
112 8
48
Aprovados Reprovados
0
20
40
60
80
100
120
140
116
12
6ª SÉRIE
Aprovados Reprovados
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
88
12
7ª SÉRIE
Aprovados Reprovados
0
20
40
60
80
100
120112
8
8ª SÉRIE
ENSINO MÉDIO
APROVADOS REPROVADOS
70 1
APROVADOS REPROVADOS
67 4
49
Aprovados Reprovados
0
10
20
30
40
50
60
70
80
70
1
1ª SÉRIE
Aprovados Reprovados
0
10
20
30
40
50
60
70
80
67
4
2ª SÉRIE
APROVADOS REPROVADOS
60 7
2.12 RENDIMENTO ESCOLAR
Rendimento/Movimento Escolar – Ano 2003
Ensino/SérieRendimento Escolar
Taxa de aprovação Taxa de reprovação Taxa de abandono
FUNDAMENTAL – TOTAL 90,00% 6,30% 3,60%5ª SÉRIE 80,80% 12,70% 6,30%6ª SÉRIE 90,90% 5,40% 3,60%
50
Aprovados Reprovados
0
10
20
30
40
50
60
70
60
7
3ª SÉRIE
7ª SÉRIE 97,20% 0,90% 1,80%8ª SÉRIE 97,00% 2,00% 1,00%MÉDIO REGULAR – TOTAL 90,30% 1,30% 8,20%1º MÉDIO 86,70% 2,80% 10,30%2º MÉDIO 92,80% 0,00% 7,10%3º MÉDIO 95,10% 0,00% 4,80%
Rendimento/Movimento Escolar – Ano 2004
Ensino/SérieRendimento Escolar
Taxa de aprovação Taxa de reprovação Taxa de abandono
FUNDAMENTAL – TOTAL 87,30% 9,70% 2,80%5ª SÉRIE 86,60% 11,10% 2,20%6ª SÉRIE 86,80% 11,00% 2,00%7ª SÉRIE 84,50% 11,30% 4,10%8ª SÉRIE 91,50% 4,70% 3,70%MÉDIO REGULAR – TOTAL 90,80% 3,30% 5,80%1º MÉDIO 87,00% 2,10% 10,70%2º MÉDIO 91,10% 6,30% 2,50%3º MÉDIO 95,60% 1,40% 2,80%
Rendimento/Movimento Escolar – Ano 2005
Ensino/SérieRendimento Escolar
Taxa de aprovação Taxa de reprovação Taxa de abandono
FUNDAMENTAL – TOTAL 86,30% 9,90% 3,70%5ª SÉRIE 82,40% 12,90% 4,60%6ª SÉRIE 86,00% 12,40% 1,50%7ª SÉRIE 84,90% 10,30% 4,70%8ª SÉRIE 93,30% 2,20% 4,40%MÉDIO REGULAR – TOTAL 81,30% 9,50% 9,10%1º MÉDIO 80,20% 9,80% 9,80%2º MÉDIO 78,40% 7,50% 13,90%3º MÉDIO 85,90% 11,20% 2,80%
Rendimento/Movimento Escolar – Ano 2006
Ensino/SérieRendimento Escolar
Taxa de aprovação Taxa de reprovação Taxa de abandono
FUNDAMENTAL – TOTAL 89,20% 10,70% 0,00%5ª SÉRIE 86,50% 13,40% 0,00%6ª SÉRIE 83,60% 16,30% 0,00%7ª SÉRIE 89,80% 10,10% 0,00%
51
8ª SÉRIE 98,10% 1,80% 0,00%MÉDIO REGULAR – TOTAL 94,80% 5,10% 0,00%1º MÉDIO 90,70% 8,20% 0,00%2º MÉDIO 98,50% 1,40% 0,00%3º MÉDIO 95,40% 4,50% 0,00%
Rendimento/Movimento Escolar – Ano 2007
Ensino/SérieRendimento Escolar
Taxa de aprovação Taxa de reprovação Taxa de abandono
FUNDAMENTAL – TOTAL 88,70% 7,10% 4,00%5ª SÉRIE 91,90% 6,70% 1,30%6ª SÉRIE 85,50% 7,50% 6,80%7ª SÉRIE 84,60% 10,80% 4,50%8ª SÉRIE 92,70% 3,60% 3,60%MÉDIO REGULAR – TOTAL 78,10% 6,70% 15,10%1º MÉDIO 73,40% 9,50% 17,00%2º MÉDIO 78,80% 7,00% 14,00%3º MÉDIO 83,50% 2,70% 13,60%
Rendimento/Movimento Escolar – Ano 2008
Ensino/SérieRendimento Escolar
Taxa de aprovação Taxa de reprovação Taxa de abandono
FUNDAMENTAL – TOTAL 81,60% 12,60% 5,70%5ª SÉRIE 85,20% 10,40% 4,30%6ª SÉRIE 81,00% 14,10% 4,70%7ª SÉRIE 74,20% 19,10% 6,60%8ª SÉRIE 87,80% 4,60% 7,40%MÉDIO REGULAR – TOTAL 80,40% 7,10% 12,30%1º MÉDIO 82,20% 5,60% 12,10%2º MÉDIO 71,40% 11,60% 16,80%3º MÉDIO 88,00% 4,40% 7,40%
Rendimento/Movimento Escolar – Ano 2009
Ensino/SérieRendimento Escolar
Taxa de aprovação Taxa de reprovação Taxa de abandono
FUNDAMENTAL – TOTAL 84,80% 11,50% 3,60%5ª SÉRIE 82,80% 13,50% 3,50%6ª SÉRIE 83,90% 14,20% 1,70%7ª SÉRIE 86,10% 8,70% 5,10%8ª SÉRIE 86,60% 9,50% 3,80%
52
MÉDIO REGULAR – TOTAL 82,40% 4,60% 12,80%1º MÉDIO 83,40% 0,90% 15,50%2º MÉDIO 84,70% 5,80% 9,40%3º MÉDIO 77,90% 8,80% 13,20%
Rendimento/Movimento Escolar – Ano 2010
Ensino/SérieRendimento Escolar
Taxa de aprovação
Taxa de reprovação
Taxa de abandono
Transferidos
FUNDAMENTAL – TOTAL 78,66% 7,53% 4,33% 7,89%5ª SÉRIE 82,45% 6,14% 2,63% 8,77%6ª SÉRIE 76,82% 7,94% 5,29% 7,94%7ª SÉRIE 76,52% 10,43% 5,21% 7,82%8ª SÉRIE 78,87% 5,63% 4,22% 7,04%MÉDIO REGULAR – TOTAL 75,48% 4,8% 9,88% 9,33%1º MÉDIO 70,70% 1,01% 10,10% 18,18%2º MÉDIO 78,82% 4,70% 10,58% 4,70%3º MÉDIO 76,92% 8,97% 8,97% 5,12%
ALUNOS APROVADOS POR CONSELHO DE CLASSE
ANO LETIVO : 2008SÉRIE TOTAL DE ALUNOS APROVADOS POR CONSELHO
5ª SÉRIE 123 086ª SÉRIE 155 177ª SÉRIE 146 228ª SÉRIE 110 031ª ANO 124 182º ANO 83 113º ANO 73 11
ANO LETIVO : 2009SÉRIE TOTAL DE ALUNOS APROVADOS POR CONSELHO
5ª SÉRIE 135 346ª SÉRIE 110 177ª SÉRIE 130 328ª SÉRIE 101 161ª ANO 87 082º ANO 77 103º ANO 59 06
ANO LETIVO : 2010SÉRIE TOTAL DE ALUNOS APROVADOS POR CONSELHO
5ª SÉRIE 114 276ª SÉRIE 151 26
53
7ª SÉRIE 115 338ª SÉRIE 142 321ª ANO 99 132º ANO 85 113º ANO 78 13
Repensar sobre o papel e sobre a função da educação escolar, seu foco, sua
finalidade, seus valores é uma necessidade essencial. A Escola tem que encontrar formas
variadas de ensinar, avaliar e reconstruir o que se encontra falho. Daí a importância de a
equipe escolar procurar conhecer, tão profundamente quanto possível, quem são seus
alunos, como vivem, o que pensam, sentem e fazem.
A contínua realimentação do P.P.P. possibilita o conhecimento das ações
desenvolvidas por todos, sendo a base o diálogo e reflexão.
Nossos gráficos e levantamento estatístico mostram que a reprovação e abandono
escolar ainda persistem em nossa realidade e que precisamos achar novos caminhos
para mudar essa realidade, objetivando não somente a não reprovação, mas aprovação
com qualidade.
3. PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO
A Lei Federal n.º 9394 de 20/12/1996, Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional, estabelece que a “educação, dever da Família e do Estado, inspirada nos
princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno
desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação
para o trabalho”.
O Ensino Fundamental compõe juntamente com a Educação Infantil e o Ensino
Médio, que a LDB, nomeia como educação básica e que tem por finalidade “desenvolver o
educando, assegurar-lhe a formação indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-
lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores”.
A LDB, determina ainda, que a educação dos alunos que apresentem necessidades
especiais deva ocorrer, preferencialmente, na rede regular de ensino (inclusão) e na
interatividade com as demais modalidades da educação escolar, favorecendo alunos e
professores, dentro dos princípios da escola inclusiva, entendida como aquela que, além de
54
acolher todas as crianças, garanta uma dinâmica curricular que contemple mudar o caráter
discriminatório do fazer pedagógico, a partir das necessidades dos alunos.
De acordo com a LDB, o Ensino Fundamental no Brasil tem por objetivo a formação
básica do cidadão mediante:
I. O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno
domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II. A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das
artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III. O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de
conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
IV. O fortalecimento dos vínculos da família, dos laços de solidariedade humana e de
tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
A Lei destaca o papel importante que a Escola desempenha no processo educacional
e lhe confere uma grande autonomia de organização.
Nesse contexto construímos nossa proposta com a finalidade de que seja a educação
escolar uma transmissão sistemática dos conteúdos de ensino – os conhecimentos
produzidos e acumulados no movimento histórico pela humanidade – de modo a assegurar
que os alunos dele se apropriem ativamente e possam reelaborar novos conhecimentos,
processando uma crítica não abstrata, mas embasado na compreensão científica do real.
Os Currículos do Ensino Fundamental e Médio terão uma base nacional comum,
complementada por uma parte diversificada respeitando as características regionais e locais
de nossa sociedade, da cultura, da economia e da clientela.
Como determina a LDB em seus artigos 26, 27 e 36.
ART. 26
Os currículos do Ensino Fundamental e Médio devem ter uma base nacional
comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento
escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais da
sociedade, da cultura, da economia e da clientela.
§ 1º - Os currículos a que se refere o CAPUT , devem abranger, obrigatoriamente, o estudo da
Língua Portuguesa e da Matemática, o conhecimento do mundo físico e natural e da
realidade social e política, especialmente do Brasil.
§ 2º - O ensino da arte constituirá componente curricular obrigatório, nos diversos níveis
da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos.
55
§ 3º - A Educação Física integrada à proposta pedagógica da Escola, é componente
curricular da educação básica, ajustando-se às faixas etárias e às condições da
população escolar.
§ 4º - O ensino da História do Brasil levará em conta as contribuições das diferentes culturas
etnias para a formação do povo brasileiro, especialmente das matrizes indígenas
européias.
§ 5º - O Ensino Religioso de matrícula facultativa, é parte integrante da formação básica
do cidadão, constitui disciplina de horários normais das escolas públicas de Ensino
Fundamental, assegurando o respeito à diversidade cultural e religiosa do Brasil,
vedadas quaisquer formas de proselitismo.
§ 6º - Na Parte Diversificada no currículo será incluído, obrigatoriamente, a partir da
6º ano, o ensino de pelo menos uma Língua Estrangeira Moderna, cuja escolha
ficará a cargo da comunidade escolar, dentro das possibilidades das
instituições.
As matrizes curriculares que integram a Proposta Pedagógica dos
estabelecimentos de ensino devem ser compostas por:
a) Base Nacional Comum, compreendendo 75% da carga horária prevista;
b) Parte Diversificada, compreendendo 25% restantes desta carga horária, cuja
escolha é de competência do Estabelecimento de Ensino.
A organização da proposta pedagógica deverá contemplar os aspectos de sua vida
cidadã e as três áreas do conhecimento, como previsto nas Diretrizes Curriculares
Nacionais, assim como estudos sobre o Estado do Paraná.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional explicita que o Ensino Médio é a
“etapa final da Educação Básica” (Lei 9394/96 – ART. 36) o que concorre para construção
de sua identidade. O Ensino Médio passa a ter a característica da terminalidade o que
significa assegurar a todos os cidadãos a oportunidade de consolidar e aprofundar “os
conhecimentos adquiridos no Ensino Fundamental”, aprimorar o educando como pessoa
humana, possibilitar o prosseguimento de estudos, garantir a preparação básica para o
trabalho e a cidadania, dotar o educando dos instrumentos que permitam “continuar
aprendendo” tendo em vista a desenvolver a compreensão dos “fundamentos científicos e
tecnológicos dos processos produtivos (ART. 35 – Incisos I a IV, da Lei n.º 9394/96).
O Ensino Médio, portanto, é a etapa final de uma educação de caráter geral, afinada
com a contemporaneidade, com a construção de conhecimentos básicos, que situem o
educando como sujeito produtor de conhecimento e participante do mundo do trabalho, e
com o desenvolvimento da pessoa, como “sujeito em situação” – cidadão.
56
Nesta concepção, a Lei 9394/96 muda no cerne a identidade estabelecida para o
ensino Médio contida na referência anterior, a Lei n.º 5692/71, cujo Ensino Médio se
caracteriza por uma dupla função: preparar para o prosseguimento de estudos e habilitar
para o exercício de uma profissão técnica. Na perspectiva da nova Lei, o Ensino Médio como
parte da educação escolar “deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social” (ART.
1º § 2º da Lei 9394/96). Esta vinculação é orgânica e deve contaminar toda a prática
educativa escolar.
Em suma a Lei estabelece uma perspectiva para este nível de ensino que
integra uma mesma e única modalidade, finalidades até então dissociadas, para
oferecer, de forma articulada, uma educação equilibrada, com funções equivalentes
para todos os educandos:
- a formação da pessoa de forma a desenvolver os seus valores e os conhecimentos
necessários a integração de seu projeto individual ao projeto da sociedade em que se
situa;
- o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o
desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;
- a preparação e orientação básica para sua integração ao mundo do trabalho, que
garantam seu aprimoramento profissional e permitam acompanhar as mudanças que
caracterizam a produção no nosso tempo;
- o desenvolvimento das capacidades para continuar aprendendo, de forma autônoma
e crítica, em níveis mais complexos de estudos.
A nova sociedade que surge decorrente da revolução tecnológica e seus
desdobramentos na produção e na área da informação apresenta características
possíveis de assegurar à educação uma autonomia ainda não alcançada. Isto ocorre na
medida em que, o desenvolvimento das capacidades cognitivas e culturais exigidas para
o pleno desenvolvimento humano passa a coincidir com o que se espera na esfera da
produção.
É importante compreender que a aproximação entre o que almejamos em cada
uma das dimensões sociais não garante uma homogeneização das oportunidades sociais.
Há que considerar a redução dos espaços para os que vão trabalhar em atividades
simbólicas, em que o conhecimento é um instrumento principal, os que vão continuar atuando
em atividades tradicionais e o mais grave, os que se vêem excluídos.
A expansão da economia pautada no conhecimento caracteriza-se também por
fatos sociais que comprometem os processos de solidariedade e coesão social, quais seja
57
a exclusão e a segmentação com todas as conseqüências, hoje, presentes: o
desemprego, a pobreza, a violência, a intolerância.
Esta tensão, presente na sociedade tecnológica, pode se traduzir no âmbito social
pela definição de quantos e quais segmentos terão acesso a uma educação que contribua
efetivamente para a sua incorporação.
A capacidade de abstração, do desenvolvimento sistêmico ao contrário da
compreensão parcial e fragmentada dos fenômenos, da criatividade, da curiosidade, da
capacidade de pensar múltiplas alternativas para a solução de um problema, ou seja, do
desenvolvimento do pensamento divergente, da capacidade para trabalhar em equipe, da
disposição para procurar e aceitar críticas, da disposição para o risco, do
desenvolvimento do pensamento crítico, do saber comunicar-se, da capacidade de buscar
conhecimento. Estes são requisitos que devem estar presentes na esfera social, cultural,
nas atividades políticas e sociais como um todo, condições para o exercício da cidadania
neste contexto.
A nova concepção curricular para o Ensino Médio, deve expressar a
contemporaneidade e, considerando a rapidez com que ocorrem as mudanças na área do
conhecimento e da produção, ter a ousadia de mostrar-se prospectiva.
A crescente presença da ciência e da tecnologia nas atividades produtivas e nas
relações sociais, que como conseqüência estabelece um ciclo permanente de mudança,
provocando rupturas rápidas, precisa ser considerada.
A globalização, ao promover o rompimento das fronteiras geográficas muda a
geografia política, provocando de forma acelerada a transferência de conhecimento,
tecnologias e informações, recoloca as questões da sociabilidade humana em espaços
cada vez mais amplos.
A revolução tecnológica, por sua vez, cria novas formas de socialização, processos
de produção e, até mesmo, novas definições de identidade individual e coletiva. Diante
desse mundo globalizado, que apresenta múltiplos desafios para o homem, a educação
surge como uma utopia necessária “indispensável à humanidade na sua construção da
paz, da liberdade e da justiça social”. Deve ser encarada “entre outros caminhos e para
além deles, como uma via que conduzam a um desenvolvimento mais harmonioso, mais
autêntico, de modo a fazer recuar a pobreza, a exclusão social, as incompreensões, as
opressões e as guerras”... (Jornal Informativo da UNESCO sobre Educação para o Século
XXI).
Considerando tal contexto, buscou-se construir novas alternativas de organização
curricular para o Ensino Médio comprometidas, de um lado, com o novo significado do
58
trabalho no contexto da globalização e, do outro, como sujeito ativo, a pessoa humana que
se apropriará desses conhecimentos para aprimorar-se, como tal, no mundo do trabalho e na
prática social. Há, portanto, necessidade de romper com modelos tradicionais para que se
alcancem os objetivos propostos para o Ensino Médio. A perspectiva é de uma
aprendizagem permanente, de uma formação continuada, considerando como elemento
central desta formação a construção da cidadania em função dos processos sociais que se
modificam.
Alteram-se, portanto, os objetivos de formação no nível do Ensino Médio.
Prioriza-se a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do
pensamento crítico.
A educação deve cumprir um triplo papel: econômico, científico e cultural;
A proposta curricular para o Ensino Fundamental e Médio deste Estabelecimento
de Ensino está embasada nos seguintes textos legais:
- Lei n.º 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB)
- Diretrizes Curriculares Estaduais
4. CONCEPÇÃO EDUCACIONAL
São muitas as transformações ocorridas nos últimos anos, que determinam o
dimensionamento da ação educativa. Muitas concepções de ensino, muitos paradigmas
surgiram de acordo com idéias de teóricos da educação. Algumas deram certo, outras
apenas atenderam interesses políticos e capitalistas.
A Escola e os sistemas educacionais encontram-se frente a novos e grandes
desafios. As cidades estão tornando-se educadoras e aprendizes, multiplicando seus
espaços de formação. A Escola nesse novo contexto de impregnação do conhecimento,
não pode ser mais um espaço, entre outros de formação. Precisa ser um espaço
organizador dos múltiplos espaços de formação. Devemos voltar o olhar para uma
concepção de ensino mais crítica, mais interativa, mais cooperativa, objetivando formar
sujeitos conscientes de sua ação transformadora na construção se uma sociedade mais
justa, de uma nova ordem social, centrada na apropriação do saber elaborado como
instrumento de leitor social.
59
Acreditamos que ensinar e apreender precisa de significados que façam a
correlação entre o apreendido e o meio em que nossos alunos vivem. Contribuir para
formar cidadãos que compreendam criticamente o contexto social e histórico em que
estão inseridos, através do acesso ao conhecimento que permitam aos alunos serem
agentes transformadores da sua realidade. Conforme afirma Luckesi “é importante o
resgate da essencialidade da escola, que segundo a contribuição da pedagogia histórico-
crítica passa pela democratização do acesso a educação escolar”.
Se tivermos clareza sobre que homem queremos formar e a sociedade que
queremos construir, isso estará refletido na maneira como trabalhamos com nossos
alunos.
Devemos ter o cuidado de analisar as elaborações teóricas, para que as mesmas
possuam um conhecimento que possibilite uma leitura ampla e qualificada. Nesta
concepção o professor elaborará seu plano de trabalho, vinculado à realidade e as
necessidades da clientela escolar, visando uma constante reavaliação. Cada conteúdo
requer uma abordagem mais ou menos específica. A integração das disciplinas se dá pela
articulação dos fundamentos das áreas do conhecimento.
O ensino deve estar vinculado ao conhecimento ligado a um processo de
construção, modificação e organização com o intuito de conduzir os nossos educandos a
assimilar e interpretar os conteúdos escolares, para que se construa em uma verdadeira
ação educativa.
“O homem não faz homem naturalmente, ele não nasce sabendo ser homem, vale
dizer, ele não nasce sabendo sentir, pensar, avaliar, agir. Para saber pensar e sentir,
para saber querer, agir ou avaliar é preciso aprender o que implica o trabalho educativo.
Assim, o saber que diretamente interessa à Educação é aquele que emerge como
resultado do processo de aprendizagem, como resultado do trabalho educativo” SAVIANI
Dermeval (1984, p. 14).
Podemos destacar nesse processo:
- a abordagem que deve integrar, desenvolver, construir e interagir socialmente com o
mediador, que é o professor;
- a organização: de forma cooperativa, onde há questionamento e controvérsias, dando
sentido e significado aos conteúdos;
- a construção: deve receber influências do seu cotidiano e do saber científico para que
possam realizar atividades que favoreçam a aprendizagem significativa;
60
- o aprendido: deve fazer relações entre os conteúdos escolares e os previamente
adquiridos (interação e aplicação).
“O trabalho educativo é o ato de produzir, direta e intencionalmente, em cada
indivíduo singular, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelos
conjuntos dos homens. Assim, o objeto da educação diz respeito, de um lado a
identificação dos elementos culturais que precisam ser assimilados pelos indivíduos da
espécie humana para que eles se tornem humanos e, de outro lado, concomitantemente,
à descoberta das formas mais adequadas para atingir esse objetivo. A identificação dos
elementos culturais que os indivíduos da espécie humana necessitam assimilar, diz
respeito a distinguir entre o essencial e o acidental, o principal e o secundário; o
fundamental como essencial, e o acessório. Aquilo que se firmou como fundamental,
como essencial é o clássico. Pode, pois se constituir num critério útil para a seleção dos
conteúdos do trabalho pedagógico”. (SAVIANI, Dermeval 1984, p. 27).
Fundamentados nesta concepção, o trabalho docente, busca elementos de
mudanças, enfrentando desafios, criando estratégias que considerem também as
diversidades das famílias, para que coletivamente possam desenvolver um trabalho
efetivo no caminho para a aprendizagem.
Nosso objetivo central é repensar a Escola atual e contribuir para a criação de uma
nova cultura escolar, considerando seus integrantes: Professores, Alunos, Pais,
Funcionários, etc., como agentes ativos de uma sociedade em permanente processo de
mudança.
5. CONCEPÇÃO DO MUNDO, DO HUMANO, SOCIEDADE E EDUCAÇÃO
O mundo enquanto uma dimensão histórico-cultural e portanto inacabado,
encontra-se em uma relação permanente com o ser humano, igualmente inacabado, que
transformando o mundo, sofre os efeitos de sua própria transformação.
O que importa, portanto, à educação é a problematização do mundo do trabalho,
das obras, dos produtos, das idéias, das convicções, das aspirações, dos mitos, da arte,
da ciência, enfim o mundo da cultura e da história que, resultando das relações do ser
humano, desafia o próprio ser humano a constantemente rever suas ações sobre a
realidade na perspectiva de 61umaniza-la.
É preciso desenvolver no aluno uma posição de engajamento, compromisso e
participação que o sensibilize para a sua dimensão humana.
O ser humano é um ser de práxis, da ação e da reflexão, portanto um sujeito
consciente. Um ser inacabado e único, curioso em relação ao mundo. Contudo, sua
61
plenitude ocorre na própria intersubjetividade na comunicação entre os sujeitos a
propósito do objeto a ser conhecido.
Portanto, o ser humano é um corpo consciente, capaz de conhecer a realidade,
interagindo com seus iguais. Neste contexto, inteligência significará muito mais que um
ato solidário. Implica cada um torna-se melhor, contudo em nome de propósitos cada vez
mais solidários e criativos.
“Desde os primeiros dias do desenvolvimento da criança, suas atividades adquirem um
significado próprio num sistema de comportamento social, e sendo dirigidas a objetivos
definidos, são refratados através do prisma do ambiente da criança. O caminho do objeto até a
criança e desta até o objeto passa através de outra pessoa. Essa estrutura humana complexa é
o produto de um processo de desenvolvimento profundamente enraizado nas ligações entre
história individual e história social”.(VYGOTSKI)
Vivemos numa sociedade em que homens privilegiam alguns princípios e idéias
que nos desafiam a constantemente refletir e repensar no cotidiano.
Portanto, o processo de conscientização sempre se realiza em seres humanos
concretos, inseridos em estruturas sociais, políticas, econômicas e culturais.
Contudo, a escola tem uma efetiva participação na medida em que inclui, em seus
conteúdos curriculares a dimensão do materialismo histórico-dialético no qual a ação
educativa pressupõe uma articulação entre o ato político e o ato pedagógico e a interação
professor/aluno, conhecimento e contexto histórico-social, onde a práxis educativa se
revela numa prática fundamentada teoricamente, colabora também quando se preocupa
em desenvolver no aluno uma liderança mais criativa e solidária, inserindo este aluno no
mundo real e complexo, fazendo-o compreender que as mudanças estruturais também
necessitam da participação dele.
É preciso definir ações educacionais inseridas neste contexto, pois defendemos a
idéia de que a escola não é o lugar para domesticar ninguém, mas um espaço especial
para a construção de uma nova ordem social, mais justa e igualitária.
O papel da escola é ampliar o universo do saber do educando, para que o mesmo
possa mudar a qualidade de sua intervenção na realidade.
A construção desse novo saber exige um trabalho coletivo participante, com uma
didática capaz de resgatar a condição do educando enquanto sujeito do processo de
conhecimento.
Para que uma aprendizagem significativa possa acontecer é necessário investir em
ações que potencializam a disponibilidade do aluno para a aprendizagem. Essa
62
disponibilidade exige ousadia para se colocar problemas, buscar soluções e experimentar
novos caminhos.
O contrato didático é a determinação explícita do que compete a cada um,
professor e aluno, no processo de ensino e de aprendizagem ou seja, a responsabilidade
de gerenciar como cada um age diante do outro e do saber.
O esforço de diminuir a distância entre o discurso e a prática é uma virtude
indispensável para a coerência.
Se desejamos uma atitude curiosa e investigativa, precisamos, então,
prioritariamente atividades que exijam essa postura, e não a passividade, valorizando o
processo e a qualidade, e não apenas a rapidez na realização, e esperamos estratégicas
criativas e originais, e não a mesma resposta de todos.
O novo mundo que invade a escola e que dela exige posicionamentos, decisões e
atitudes pelas novas tecnologias, novas configurações familiares e sociais, novas teorias
educacionais, exigem mudanças, desafios de toda a comunidade Escolar.
Para avançar rumo a um ensino de qualidade para todos é necessário que
incorporemos em nossas atuações um repertório rico e variado de metodologias de
ensino.
6. CONCEPÇÃO DE GESTÃO DEMOCRÁTICA
Proporcionar educação de qualidade significativa, percorrer vários caminhos e
atalhos: Dentre os quais envolvimento da comunidade e aos pais; participação dos alunos
(Grêmio Estudantil); professores comprometidos com seu trabalho, transparência na
administração, APMF e Conselho Escolar atuantes; preocupação com todos os aspectos
didático-pedagógicos, cuidado com a segurança e com o ambiente escolar limpo e
acolhedor.
É sabido que buscar qualidade na educação é atender necessidades presentes e
futuras.
Somos todos agentes transformadores da realidade e entendemos que a gestão
escolar deve ser participativa, centrada no trabalho coletivo e na dinâmica das relações
entre a comunidade escolar interna e externa.
63
A boa gestão não está ligada às ações de uma só pessoa, mas envolve a
comunidade pedagógica – todos que interagem com os alunos e ensinam algo a eles.
É função do diretor ou da equipe gestora estar sempre alerta aos problemas de
aprendizado para ajudar o professor a encontrar as melhores estratégias de ensino.
Conquistar e manter uma educação de qualidade só é possível quando se
consegue articular, com esmero, as múltiplas facetas da escola, como: gestão
participativa; currículo; metodologia de ensino; condições de trabalho; fortalecimento das
relações escola/aluno/família/comunidade, organização do espaço físico, tornando-o
funcional e acolhedor; formação da cidadania, etc.
Nessa perspectiva, a autonomia apresenta-se como um norte a ser perseguido, no
sentido de construir uma escola que esteja centrada numa postura democrática.
Assim sendo, a figura de gestora que descentralizam as ações no âmbito escolar,
constitui o elemento que fará diferença na construção de um ensino competente e
inovado.
As escolas não podem ser pausadas de maneira simplificada, pois elas são
instituições de um tipo muito particular, que não podem ser pausadas como qualquer
fábrica ou oficina: a educação não tolera a simplificação do humano (...) que a cultura da
racionalidade empresarial sempre transporta (Nóvoa 1998, p. 16).
7. CONCEPÇÃO CURRICULAR
Concepção curricular é a expressão de princípios e metas do projeto educativo e
que devem ser flexíveis para promover discussões e reelaborações.
Esses referenciais buscam aumentar e garantir a coerência das políticas de
melhoria da qualidade de ensino, socializando discussões, pesquisas e recomendações.
Embora, numa sociedade democrática, a igualdade política possa estar
assegurada pelas instituições, sabe-se que para assegurar os princípios básicos da
eqüidade é preciso garantir o acesso dos cidadãos ao conjunto dos bens públicos, dentre
os quais insere-se o dos conhecimentos socialmente relevantes.
Em respeito aos direitos sociais, é preciso que o coletivo aos professores tenha
conhecimento que a escola publica é uma instituição que faz uma diferença significativa
na vida da comunidade onde está inserida e, portanto, tem a responsabilidade política de
contribuir para o enfrentamento das desigualdades sociais. Precisa reconhecer os alunos
64
como realmente são e entende-los em suas necessidades, para que possam efetivamente
aprender e beneficiar-se do processo educativo.
Para isso supõe também a adoção de um novo a paradigma pedagógico, no qual a
atenção se desloca do ensino para o processo de aprendizagem. A prática pedagógica
deve se pautar na valorização das experiências pessoais do aluno, sejam acadêmicos ou
de vida. Nesse sentido, a responsabilidade das instituições de educação exige não
conteúdos e métodos lógicos que coloquem o aluno como sujeito ativo no processo de
aprendizagem. E para busca de uma educação de qualidade, entende-se que uma
“educação de qualidade” requer a seleção de conhecimentos relevantes, que incentivem
mudanças individuais e sociais, assim como formas de organização e de distribuição dos
conhecimentos escolares que possibilitem sua apreensão e sua crítica (MOREIRA, 2007,
p. 21).
O planejamento curricular deve ser um espelho do projeto pedagógico da escola,
fruto de um espaço sistematizado, com efetiva participação de todos os docentes, numa
discussão continuada e coletiva, reavaliando, todo momento as ações para que haja uma
efetiva aprendizagem.
8. CONCEPÇÃO DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO
Entendemos que a temática de alfabetização vem desde as Primeiras
Escolas, porém analisar a alfabetização e refletir sobre ela era perspectiva do letramento
e recente para nós. Refletir sobre alfabetização é considerar os usos sociais da leitura e
da escrita na discussão conceitual e analisar as práticas de trabalho em sala de aula.
Soares afirma que, entrar e viver neste mundo do conhecimento, o aprendiz
necessita de dois passaportes: o domínio da tecnologia da escrita (o sistema alfabético e
ortográfico), que se obtém por meio do processo de alfabetização, e o domínio de
competências de uso da tecnologia (saber ler e escrever em diferentes situações e
contextos), que se obtêm por meio do processo de letramento.
Sobre este respeito, Freire (1991) afirma: “não basta saber ler “Eva viu a
uva”. É preciso compreender qual a posição que Eva ocupa no seu contexto social, quem
trabalha para produzir a uva e quem lucra com esse trabalho”.
65
Nesse sentido, é importante que o professor, consciente de que o acesso ao
mundo da escrita é em grande parte responsabilidade da escola, conceba a alfabetização
e o letramento como fenômenos complexos e perceba que são múltiplas as possibilidades
de uso da leitura e da escrita na sociedade.
O ato de ensinar a ler e a escrever, mas que possibilitar o simples domínio
de uma tecnologia, cria condições para a inserção do sujeito em práticas sociais de
consumo e produção de conhecimento e em diferentes instâncias sociais e políticas
9. CONCEPÇÃO DE INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA
Existem diferentes concepções de crianças e adolescentes que se fazem distintas
a partir de diferentes pontos de vista teóricos e que acabam por contribuir para formar
múltiplos conceitos desses grupos referidos.
Podemos ver nessa perspectiva histórica de milhares de anos, que predominam o
total desconhecimento da criança, a Psicologia do Desenvolvimento Infantil encontrou no
seu início uma série de dificuldades para se impor como estudo sério e necessário. Hoje o
estudo do desenvolvimento da criança é indispensável para quem trabalha com essa fase
da vida humana. Atualmente se estuda a criança e a infância como categorias construídas
historicamente, o que nos abre possibilidades de compreendê-las de modo concreto, na
sua expressão de vida.
66
Há muitas crianças e muitas infâncias, cada uma construída por nossos
entendimentos da infância e do que as crianças são e devem ser (DAHLBERG; MOSS.
PENCE, 2003)
Philippe Aries (1978), famoso historiador francês diz que a emergência do
sentimento da infância, como uma consciência da particularidade infantil, é decorrente de
um longo processo histórico, não sendo uma herança natural. O que ele quis dizer que a
infância foi uma invenção da modernidade, e que a infância que conhecemos foi uma
criação de um tempo histórico e de condições sócio-naturais determinadas, sendo um
erro analisar todas as infâncias e todas as crianças com o mesmo referencial. Podemos
então considerar que a infância muda com o tempo e com os diferentes contextos sociais,
econômicos e geográficos e até mesmo com as peculiaridades individuais.
Assim como a infância, a adolescência é também compreendida como uma
categoria histórica, que recebe significações e significados.
E como afirma Pitombeira (2005) a naturalização da Adolescência e sua
homogeneização só podem ser analisadas à luz da própria sociedade. Assim, as
características “naturais” da adolescência somente podem ser compreendidas quando
inseridas na história que a geraram.
Ser adolescente e viver num período de mudanças físicas, cognitivas e sociais que,
juntas, ajudam a traçar o perfil desta população.
Adolescência deve ser pensada para além da idade cronológica, da puberdade e
das transformações físicas que ela acarreta, dos ritos de passagem, ou de elementos
determinados a aprioristicamente ou de modo natural. A Adolescência deve ser pensada
como uma categoria que se constrói, se exercita e se re-constroem dentro de uma história
e tempos específicos.
67
Portanto, não podemos compreender adolescência simplesmente pondo-a em
evidência. É necessário buscar não uma definição para todos os momentos históricos,
mas sim tentar uma compreensão a partir da sua historicidade.
10 . TGD – TRANSTORNO GLOBAL DO DESENVOLVIMENTO
O apoio pedagógico no TGD tem por objetivo ofertar atendimento educacional
especializado ao educando que apresenta Transtorno Global do Desenvolvimento,
organizado pela Prefeitura Municipal de Araucária em contraturno escolar, visando
garantir a apropriação do conhecimento por meio de metodologia diferenciada.
Destinado a educando com Transtorno Global do Desenvolvimento: aqueles que
apresentam um quadro de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor,
comprometimento nas relações sociais, na comunicação ou estereotipias motoras.
Incluem-se nessa definição alunos com autismo clássico, síndrome de asperger,
síndrome de Rett, transtornos invasivos sem outra especificação. Desenvolver-se também
no CAEE-TGD o Programa de atendimento para alunos que possuam laudo neurológico
68
ou psiquiátrico diagnosticado com Transtorno de Comportamento e Relações Sociais
(TCRS).
11 . ÁREA VISUAL - CAEE-AV (Centro de Atendimento Educacional Especializado)
É um serviço de apoio especializado de natureza pedagógica. É destinado à
educandos cegos, com baixa visão e com patologias oculares, visando garantir a
apropriação do conhecimento por meio de metodologia diferenciada.
Para ingresso no CAEE-AV, deverá ser realizada Avaliação Educacional,
acompanhado de laudo oftamológico e matrícula na Educação Básica ou Superior.
12. CURRÍCULO ENQUANTO NÚCLEO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
A melhoria na qualidade do ensino tem sido foco de preocupações constantes
no nosso fazer pedagógico, e rever a proposta curricular, delineando atividades voltadas à
sua reestruturação e condições de efetivas ações que permitam avançar rumo a esta
conquista, tem sido pauta de discussão constante. Portanto, nossa Proposta Pedagógica
é construída, no caminhar, procurando soluções que melhor respondam às nossas
expectativas e necessidades educacionais, com vistas sempre à superação, sem abdicar
69
das conquistas/experiências acumulados, pois desta forma estaríamos abdicando de
nossa história.
O currículo construído e em construção tem também a preocupação de não
homogeneizar os educandos, respeitando assim as diferenças de etnia, sexo, classe
social ou cultural; procurando trabalhar com as contradições e as especificidades da
nossa realidade, visando a inserção de nossos alunos na história e na cultura, sendo
estes também produtores de história e cultura, conhecendo suas particularidades e
diferenças, mas garantindo uma mesma qualidade, para não cair ou perpetuar a
desigualdade, a opressão, o autoritarismo, a discriminação de gênero, o racismo e tantos
outras formas de preconceitos sempre contrárias à democracia.
Construir a unidade na diversidade e contra a desigualdade tem sido nosso
desafio na construção do Projeto Político Pedagógico, que aposta na seriedade e na
qualidade, propondo uma educação onde nossos jovens aprendam , construam/adquiram
conhecimentos e se tornem cidadãos autônomos e cooperativos.
"Carecemos reconhecer que o ensino escolar tem por função a socialização
de saber produzido pela humanidade. A escola foi inventada para isso (...) a educação
escolar tem uma função de socializar o saber-produzido, de transmitir a cultura produzida
e de criar as condições intelectuais, morais, sociais para que as pessoas possam, de
posse desta cultura, produzir uma nova cultura, um novo saber, uma nova ciência, uma
nova capacidade profissional." (Neidson RODRIGUES-1983, p. 20).
RODRIGUES propõe claramente uma política educacional para a escola:
socializar o saber produzido, a cultura existente; criar condições para que se produza um
novo saber, uma nova cultura e formar, concomitantemente a isso tudo, um novo cidadão
ativo-participativo, criador de uma nova sociedade.
Para tanto precisamos estar voltados para o trabalho pedagógico onde o aluno
irá esclarecendo relações, inferindo regras, enfim, construindo o conhecimento. Contudo,
70
para construir nossa Proposta Pedagógica devemos ter claro o alunado com que
trabalhamos. Porém o fato de possuirmos um alunado da camada popular, não significa
um "barateamento do currículo", um empobrecimento dos conteúdos ou uma "diminuição
das exigências".
Termos claro que a escola deve levar a todos os seus alunos um currículo
básico unificado, seguindo as Orientações Curriculares, porém readequando os
conhecimentos nas diversas áreas de acordo com a necessidade da clientela escolar.
13. PRÁTICA DOCENTE
Reconhecendo o professor como sujeito epistêmico e autor de suas práticas
devemos possibilitar uma prática pedagógica compartilhada, buscando o fortalecimento
da escola e sua valorização. Isto, por meio de uma política de formação continuada,
através de encontros descentralizados, grupos de estudos, semanas de estudos
pedagógicos, através do Portal Dia-a-Dia Educação, reuniões pedagógicas, cursos,
garantindo para que os professores e funcionários socializem suas experiências e reflitam
sobre sua prática pedagógica, ampliando seus conhecimentos e seu saber fazer.
A formação continuada tem sido pensada com a finalidade de resgatar a
dimensão política, ética e humanizadora que envolve o a educativo.
71
Nossos encontros são realizados dias e horários que não prejudicam a carga
horária dos dias letivos.
Procuramos criar na escola um ambiente estimulador de discussões coletivas,
utilizando estratégias diversificadas de ação, abrindo canais de participação para
proporcionar aos diferentes segmentos da escola oportunidade de colocar a sua opinião.
É importante que as opiniões sejam realmente levadas em conta e utilizadas
em conclusões ou decisões tomadas na escola e amplamente divulgadas.
A discussão ampla na qual a opinião do outro é respeitada, em que há
liberdade de colocar opiniões, em que é enfatizado o compromisso com o coletivo da
escola e com o bem-estar de todos, possibilitando assim um novo olhar para o cotidiano,
um olhar que tem como objetivo a participação na construção da cidadania, evitando
assim contradições e conflitos presentes na prática docente.
Sendo assim utilizamos a hora atividade para preparações de aulas,
discussões, andamentos curriculares, formação continuada com leituras de textos. Para
junto buscarmos soluções de problemas que enfrentamos em nosso cotidiano escolar.
Sentimos necessidade de ampliar as horas-atividades para que possamos ter
mais tempo para pesquisas, novas estratégias, estudos, afim de que o conteúdo a ser
trabalhado em sala seja mais atrativo ao aluno. Com o número elevado de alunos em
sala, torna-se difícil o trabalho em grupo, para que o aluno saiba trocar experiências e
seja mais sociável.
Os pedagogos sentem dificuldades em atender os professores no
direcionamento das práticas pedagógicas, pois muitas vezes se envolvem em trabalhos
disciplinares. Há necessidade de ampliação de números de funcionários para que essa
falta seja suprida.
14. AVALIAÇÃO
“Ensinar, aprender e avaliar não são momentos separados. Formam um
contínuo em interação permanente.” (Juan Manuel Alvarez Mendez).
A avaliação se for posta a serviço de quem está aprendendo, se converterá em
meio de aprendizagem. A avaliação e reflexão devem sempre estar juntas, no sentido de
uma avaliação contínua para que de imediato possamos corrigir o caminho percorrido,
assegurando desse modo um progresso.
A avaliação é um meio imprescindível para a aprendizagem, e todo procedimento de
avaliação deve levar a aprendizagem. Ao avaliar, devemos retornar os nossos objetivos
72
propostos, retificar, buscar outros caminhos, lançar novas indagações e melhorar, se necessário
for.
A avaliação deve sempre estar presente, pois é ela que nos indica o caminho a
seguir, no desenvolvimento dos processos que nos envolve.
A avaliação não possui uma finalidade em si, ela subsidia um curso de ação
que visa construir um resultado previamente definido com objetivos onde se articule um
projeto.
Hoje a escola já não vê aprendizagem de uma forma linear e uniforme. Esse
paradigma vai sendo superado e substituído pelo paradigma das aprendizagens
significativas. Isto ocorre em um movimento de ressignificação do processo de ensino e
de aprendizagem, ao considerar que os alunos trazem consigo suas histórias de vida e
pela diversidade sócio-cultural.
A avaliação deve estar a serviço de quem aprende, sendo visto como parte
integrante de produção e da construção do processo de aprendizagem. Ela adquire seu
sentido na medida em que se articule com um projeto pedagógico dinâmico e coletivo.
Conforme Vasconcellos(2006), “no que tange a avaliação da aprendizagem,
entende-se que o que precisamos hoje não é tanto uma relação de idéias sobre a
realidade, mas, sim, uma nova relação com as idéias e com a realidade. As idéias quando
assumidas por um coletivo organizado, tornan-se força material. A mudança de
mentalidade se dá pela mudança de prática. Se o discurso resolvesse, não teríamos mais
problemas com avaliação e os desdobramentos da recuperação paralela, pois os
professores sabem e falam a todo o momento que a avaliação é um processo contínuo
que visa um diagnóstico, que o mais importante não é a nota e sim o conhecimento e por
aí em diante”.
O ato de avaliar tem como função investigar a qualidade do desempenho do
aluno, para proceder a uma intervenção para melhoria dos resultados, caso necessário.
A efetivação de uma prática avaliativa transformadora, precisa que o professor
tenha um tempo necessário para diagnosticar, registrar os avanços, repensar sua prática,
redimensionar seus objetivos e depois fazer interferências numa perspectiva dialética.
Tudo isso se torna mais produtivo se realizado coletivamente, em reuniões pedagógicas
ou encontros para explicitar sugestões metodológicas dos recursos de materiais que
resgatem o elo entre diferentes disciplinas e resulte em um trabalho interdisciplinar.
Nosso Colégio através de estudos, reflexões e decisões tomadas através de
comprovações realizadas no dia-a-dia optou continuar pela avaliação semestral, pois
temos mais tempo para retomadas, reformulações de objetivos e contato com os pais
73
para ajudarem no decorrer do Semestre. Sabemos que não é só a nota que mostra se o
aluno está aprendendo ou não, mas sim sua motivação pela aprendizagem. Por isso,
precisamos mais tempo para diagnosticar e muitas vezes mudar nossa maneira de
transmitir os conhecimentos e avaliar. A decisão do Colegiado foi levado ao Conselho
Escolar que também foi favorável a essa decisão, conforme Ata nº 02/09, página 23 do
Livro de Ata do Conselho Escolar.
Os nossos desafios para que tenhamos uma avaliação que subsidie decisões a
respeito da aprendizagem dos educandos, garantindo a qualidade do resultado que
estamos construindo, devem ser:
- Sentir necessidade de avaliar; para quê e por que avaliar;
- Conhecer, obter dados significativos;
- Retomar, fazer memória da finalidade, dos objetivos;
- Realizar juízo de valor, qualidade sobre a atividade e não sobre a pessoa;
- Decidir o que fazer; dar continuidade à prática ou elaborar um novo plano de ação;
- Agir de acordo com a decisão tomada.
AÇÃO ⇔ PROBLEMA ⇔ REFLEXÃO ⇔ AÇÃO
15. EVASÃO ESCOLAR
A evasão escolar é um problema crônico em todo o Brasil, sendo muitas vezes
passivamente assimilado e tolerado por escolas. Possuindo diversas causas que vão
desde a necessidade de trabalho do aluno, como forma de complementar a renda da
família, até baixa qualidade de ensino (em muitas escolas), que desestimula aquele a
freqüentar as aulas.
Segundo pesquisas, os alunos vêem a escola como positivo, porém esse lado
positivo visto pelos alunos, não se reflete na aprendizagem.
74
O professor não deve ser o dono do saber, mas sim aquele que está preparado para
conduzir seus alunos a construir seus conhecimentos numa relação dialógica, onde não
existe dominantes, nem dominados.
A falta de interesse do aluno leva-o a evadir-se da escola e a função da escola é de
transmitir conhecimentos buscando uma melhoria no ensino centrado na perspectiva de
formação e de atitudes críticas independente de suas condições sociais, políticas e
econômicas, bem como incentivar o aluno a permanecer na escola, mostrando a
importância do estudo.
Alguns estudos feitos por vários autores enfatizam que a evasão ocorre devido a
vários fatores como capacidade e motivação. Já outros dão ênfase aos fatores sociais e
culturais, mostrando que as classes socialmente desfavorecidas apresentam um maior
índice de fracasso escolar. Nessas classes menos favorecidas o fracasso é produto da
interação de três determinantes.
Psicológicos: refere-se ao cognitivo, isto é, a forma como o aluno aprende;
Sócio-Culturais: necessidade de trabalho do aluno, como forma de complementar a
renda familiar, violência, estrutura familiar, gravidez precoce;
Institucionais: escola com baixa qualidade do ensino que desestimula a querer
freqüentar as aulas, a prática didático-pedagógica que não estimula o aluno a
querer estudar;
Fazendo um levantamento no nosso Colégio, observamos que o índice de
evasão se torna mais evidente nas 7ª séries do Ensino Fundamental e no 1º e 3º ano
do Ensino Médio.
Com dados da Secretaria, Direção e pedagogas verificam que as causas de
evasão escolar do nosso alunado são:
Gravidez precoce;
Trabalho do aluno para complementar a renda familiar;
Estrutura familiar (desestimulo por parte dos pais);
75
Violência (os pais tiram da Escola por não ter ensino médio diurno no Colégio);
Briga entre alunos.
Diante destas constatações, faz-se necessário reforçar o que já está sendo feito
neste sentido e novas propostas para o combate à evasão.
16. EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Em relação aos alunos com necessidades educativas especiais, o
pressupostos de que a escola pública é direito de todos, é garantido por lei e assegurado
o seu direito a acesso e ao atendimento preferencial na escola publica regular. Essa
conquista leva em conta a diversidade humana e traz para a escola, assim como para os
sistemas de ensino, o desafio de construir coletivamente as condições diferenciadas que
viabilizem um processo educativo que lhes proporcionem acolhimento e aprendizagem
efetiva.
76
A escola deve proporcionar um ensino diferenciado, através da flexibilização e
adaptação curricular, planejamento específico e atendimento especializado, ou seja, a
escola precisa organizar-se e prever formas de atender às necessidades de sua
comunidade, o fortalecimento da identidade social e o exercício da cidadania de cada um
dos envolvidos no processo de ensino aprendizagem.
Entendemos que devemos respeitar o direito constitucional da pessoa com
necessidades educacionais especiais e de sua família, na escolha da forma de educação
que melhor se ajuste às suas necessidades, circunstâncias e aspirações, promovendo,
dessa forma, um processo de inclusão responsável e cidadã. Portanto, para que um
aluno, com qualquer tipo de necessidade especial possa entrar na escola e ter condições
de permanência, precisa ter material didático especializado para que possa evoluir em
sua escolaridade. O Professor precisa estar motivado e, principalmente, todo o pessoal
ligado à gestão escolar. É responsabilidade de todos do sistema de ensino, e a inclusão
não deve ser apenas educacional, mas também social.
Implica numa reorganização do sistema educacional, o que acarreta na revisão
de antigas concepções e paradigmas educacionais na busca de se possibilitar o
desenvolvimento cognitivo, cultural e social desses alunos, respeitando suas diferenças e
atendendo às suas necessidades.
“Conhecer e praticar uma educação para todos, pressupõe a prática de
currículos abertos e flexíveis que estejam comprometidos com o atendimento às
necessidades educacionais de todos os alunos, sejam elas especiais ou não”.
(CARVALHO, 2001, 2004).
17. FORMAÇÃO CONTINUADA – DEFINIÇÃO DE AÇÕES
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (n.º 9394/96), reforça a
importância da formação profissional da educação, uma vez que ela constitui um
elemento fundamental para a melhoria do trabalho de educação escolar.
A necessidade de qualificar cada vez mais a educação de professores é um
dos fatores essenciais para garantir a qualidade e tem levado a escola a propor ações
que sirvam de referenciais ao nosso sistema de ensino, que estimule discussões e a
sistematização de propostas possibilitando avanços significativos no meio educacional.
77
Pautando-se principalmente no desenvolvimento de projetos curriculares e na
formação profissional; aspectos fundamentais para garantir a melhoria da qualidade da
educação, a equipe pedagógico-administrativa propõe estratégias de formação
organizada em estudos em hora atividade, oferecendo um contexto para a leitura: textos
sobre educação, encaminhamento metodológico, avaliação, conteúdos de áreas do
conhecimento, etc., que subsidiam para a construção e compreensão do Projeto Político
Pedagógico, no Ensino Fundamental e Médio.
Os objetivos deste estudo são os de fortalecer as equipes técnicas
(administrativo/pedagógico); promover a articulação entre os segmentos que atuam na
escola; enriquecer e fornecer fontes para a reflexão sobre a relação entre conteúdos a
aprender, e os conteúdos a ensinar e mediar estratégias de formação específica e
adequadas a cada um destes conteúdos.
Com base nesta realidade e a necessidade de uma formação permanente, o
educador será estimulado a desenvolver projetos de estudo e trabalho, bem como levar o
educador a reconhecer que os estudos de formação permanente são uns instrumentos
básicos para garantir o desenvolvimento/aperfeiçoamento profissional.
A escola, como contexto de formação terá como função planejar atividades de
acordo com as necessidades de seus profissionais, o que implicará em formas e
conteúdos variados, sendo esta uma das possibilidades; formação de grupos de
estudos e seminários sobre a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, Diretrizes e
Orientações Curriculares, com o objetivo de ler, analisar, interpretar e contextualizar as
idéias ali contidas com vistas a nossa realidade, oportunizar momento de estudos para
a construção do Projeto Político Pedagógico; elaborar critérios e indicadores de
avaliação da prática pedagógica pela equipe; seleção e elaboração de material
didático, discussão sobre formas de utilização; elaborar propostas e viabilizar ações
relativas à recuperação paralela; observando o trabalho pedagógico e prática docente
a partir do currículo enquanto núcleo do Projeto Político Pedagógico.
O professor, ainda, participa de cursos em sua área de atuação nas
oportunidades que surgem pela mantenedora ou quando atuam em outros
estabelecimentos de ensino, e grupos de estudos.
Na escola viabiliza-se reuniões periódicas para analisar e encaminhar questões
para o melhor desenvolvimento/aproveitamento das atividades; feitas de vídeo, repasse
de curso, são alguns recursos utilizados e que tem sido de grande valor. A busca
individual também tem sido uma de nossas conquistas, despertados em nossos
78
profissionais através de indicativos de leitura e discussões oportunizadas dentro e fora da
escola.
Existe uma grande diversidade de instrumentos para a formação continuada do
docente e concretiza-las tem sido uma das metas a ser objetivado pelo coletivo deste
estudo de ensino sendo que a sua organização é de responsabilidade da Direção e
Equipe Pedagógica, sempre levando em consideração a formação e a experiência de
cada professor, pois essa dimensão de conhecimentos caracteriza aí as necessidades de
aperfeiçoamento profissional como um todo.
Em relação aos funcionários da escola, nos últimos três anos está havendo a
participação efetiva dos mesmos nos processos de formação continuada, através de
cursos ministrados pela SEED. O funcionário de escola, hoje reconhecido como educador
está inserido em todas as propostas e decisões do colegiado tomando decisões
juntamente com os membros da Instituição de Ensino.
18. REFLEXÃO E ANÁLISE SOBRE AVALIAÇÃO
A avaliação é hoje compreendida pela maioria dos educadores como elemento
integrador entre o ensino e a aprendizagem e como uma ação que ocorre durante todo
processo e não apenas em momentos específicos, não sendo responsabilidade somente
do professor, mas do aluno, dos pais e da comunidade escolar.
Portanto, para chegarmos ao ponto final que é a média 6,0, realizamos
inúmeras avaliações com variadas metodologias e instrumentos avaliativos.
79
A finalidade principal da avaliação é a de fornecer ao processo pedagógico
informações que permitam aos agentes escolares decidir sobre as intervenções e
redimensionamentos necessários em face ao projeto educativo definido coletivamente,
com a garantia da aprendizagem do aluno.
Para LUCKESI:
“A avaliação, diferentemente da verificação, envolve um ato que ultrapasse a
obtenção da configuração do objeto, exigindo decisão do que fazer antes ou durante o
processo. A verificação é uma ação que congela o objetivo; a avaliação por sua vez
direciona o objeto numa trilha dinâmica de ação”.
Analisando o índice de reprovação nos últimos quatro anos em nossa escola e
partindo da idéia de que o colegiado entende que a avaliação deve ser diagnóstica e
contínua e não uma simples seleção de conteúdos, vimos que esse trabalho deve ocorrer
de forma indissociável para que os critérios avaliativos e a expectativa de aprendizagem
aconteçam.
Os instrumentos escolhidos devem ser diversos e construídos de forma
metodológica e cientificamente adequados, planejados, a fim de que os conteúdos
ensinados possam ser entendidos e apreendidos.
Entende-se que para que isto ocorra de forma satisfatória, faz-se necessário que
esta investigação diagnóstica facilite intervenções onde ocorra uma diminuição
significativa dos índices de reprovação.
Para efetivação desse processo, é necessário se repensar na recuperação paralela,
como um instrumento que forneça subsídios, possibilitando a inclusão e não a exclusão e
seleção de quem será promovido.
Quando falamos em diagnóstico e na necessidade de recuperação paralela que leve
a inclusão do educando para garantir que ocorra a diminuição dos índices de reprovação,
estamos falando de resultados que não nascem espontaneamente, mas que necessitam
de ações consistentes para serem produzidas. Ações estas que temos claro que nenhum
instrumento de avaliação que seja completo em si mesmo, está inserido em um contexto
dinâmico onde há variáveis que interferem, variáveis estas como dificuldade de
compreensão dos conteúdos, questões emocionais, sociais e ambientais.
Sabemos que não podemos interferir em todas as variáveis, mas enquanto
educadores podemos diversificar a nossa metodologia.
Critérios de Avaliação
80
Avaliação teórica: conhecimento dos conceitos específicos dos conteúdos
trabalhados.
Pesquisa, Elaboração e Apresentação de Trabalhos: com objetivo de despertar sua
curiosidade sobre o tema, levando-o a buscar várias fontes de pesquisa, ter
capacidade de síntese e elaborar uma apresentação coerente, objetiva e
organizada, com o auxílio de material audiovisual, estimulando ou não o debate em
sala de aula.
Visitas temáticas e filmes educativos: elaboração de relatórios relacionando o
conteúdo trabalhado com as visitas/filmes, possíveis retomadas e
aprofundamentos de conceitos.
Recuperação paralela será efetuada logo após os conteúdos trabalhados, com
atividades complementares, como: textos, filmes, relatórios e pesquisas sobre o
tema trabalhado ou nova avaliação.
Retomada de conteúdos;
Auto-avaliação, tanto do professor quanto do aluno;
Conselho de Classe para coletivamente redimensionar a prática pedagógica;
Recuperação paralela;
Discussão coletiva para repensar os objetivos propostos no Plano de Trabalho
Docente;
Conversa com os pais para que ajudem seus filhos na execução das atividades;
Acompanhamento pelas pedagogas quanto à situação de cada aluno, propondo
alternativas para um melhor aproveitamento;
Vale ressaltar que o índice de reprovação, não é um problema isolado, pois o índice
nacional de reprovação também aumentou, apontando que há um problema generalizado
na forma de avaliar.
Notamos também, muitos alunos com problemas neurológicos, salas superlotadas e
falta de apoio especializado para auxiliar o professor nesse processo de recuperação
desse aluno.
FÓRMULA DA AVALIAÇÃO:
M = 1º S + 2º S = 6,0
2
81
18.1 RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
A avaliação do aproveitamento escolar incidir sobre o desempenho do aluno em
diferentes situações de aprendizagem, por isso deverá utilizar-se de instrumentos e
técnicas diversificadas.
O aluno deverá:
Relacionar com o seu universo de conhecimento, experiências e vivências;
Entrar em confronto experimental com problemas práticos de natureza
social, ética e cultural;
Ser capaz de transferir o que aprendeu na escola para outras circunstâncias
e situações de sua vida.
A recuperação de estudos, se aplica aos alunos que por motivos diversos não se
apropriaram dos conteúdos ministrados pelo professor, sendo: matrícula tardia, ausência
das aulas por doença ou por causas justificáveis e pelas características individuais
(defasagem, dificuldades) não assimilam o conhecimento, ou ainda pela ausência do
professor (reposição de conteúdos).
Considerando os objetivos da escola que é garantir apropriação dos conteúdos
como meio de instrumentalizá-lo no exercício da cidadania, é necessário esgotar todos os
recursos possíveis para que ocorra a aprendizagem. Cabe a cada professor desenvolver
a recuperação de estudos através de meios que levem o aluno a perceber o real objetivo
da recuperação dentro de uma dinâmica de flexibilidade.
A recuperação de estudos é registrada no livro de chamada do professor, a qual se
necessário permanece com os instrumentos avaliativos arquivados para eventual
necessidade.
“O importante não é fazer como se cada um houvesse aprendido, mas permitir a
cada um aprender”. (Perrenoud, p. 165, 199).
19. AÇÕES EFETIVAS DA COMUNIDADE ESCOLAR
A partir das discussões realizadas na semana pedagógica, nas reuniões
pedagógicas e horas-atividades com todos os segmentos escolares, sentem-se a
necessidade de um envolvimento maior da comunidade escolar externa, nos trabalhos
escolares através de atividades extra-classe, convite para participação em reuniões em
82
palestras para a maior conscientização dos pais na importância de sua presença na vida
escolar dos filhos, para motivação e incentivo na aprendizagem.
Os pais também são convidados para conversar com os professores em sua hora-
atividade onde os mesmos procuram passar aos responsáveis de que maneira podem
ajudar os filhos nas atividades escolares.
Alunos são encaminhados às empresas para cursos como: Jovem Aprendiz e
Projeto Pescar, onde tem aulas de cidadania e aprendem como se portar no mercado de
trabalho.
Em parceria com o CAIC (Centro de Apoio Integral à Criança), realiza-se trabalhos
com o psicólogo através de palestras e encaminhamentos de alunos. Alunos são levados
para assistir filmes com prévia divulgação e mediante objetivos propostos. Também é
utilizada à hora do conto nas terças e quintas-feiras.
O Pré-Conselho é realizado com todos os professores nas horas-atividades,
anotando todos os problemas detectados nas turmas e, depois encaminhados ao
Conselho de Classe com a presença de demais segmentos escolares, para possíveis
soluções. O resultado é levado devolvido às turmas pelos professores representantes
para discussões em grupo e retorno aos demais nas reuniões pedagógicas.
A Equipe Pedagógica solicita a presença dos pais também para se inteirarem do
rendimento escolar de seus filhos. Nas horas-atividades atendem os professores e alunos
quando necessário.
Os alunos de 5ª série que apresentam dificuldades em matemática e português são
encaminhados a sala de apoio.
Contamos com o Projeto Viva Escola, onde os alunos em contra turno
desenvolvem atividades esportivas.
Professores diversificam sua atuação pedagógica para apresentar o conteúdo a fim
de que todos aprendam de maneira satisfatória. Sempre que encontram alguma
dificuldade em sala de aula, conversam com a equipe pedagógica para juntos
encontrarem uma solução. Os conteúdos são retomados sempre que os professores
detectam dificuldades nas turmas (recuperação paralela), utilizando os equipamentos
existentes no Colégio, como DVDs, TV Pendrive, Rádio, Mapas, computadores,
retroprojetores, etc.
O corpo docente em sua formação continuada, além da semana pedagógica,
grupos de estudos, realizam a capacitação com cursos do G.T.R. (Grupo de Trabalho em
Rede), alguns fazem pós-graduação particular e mestrado P.D.E (Plano de
Desenvolvimento Educacional)
83
Quanto a parte física do Estabelecimento, a Direção decide sempre com o coletivo
(instancias colegiadas), o que é mais necessário realizar no momento adequado.
20. ENSINO DE 9 ANOS
A implantação do Ensino de 9 anos será gradativa no Ensino Fundamental e a
elaboração do Projeto Político Pedagógico terá de ser repensado visando o
redimensionamento da Educação Básica.
84
A Proposta Pedagógica deverá articular as características da população a ser
atendida, sendo que os alunos estarão numa faixa etária provável entre 11 a 14 anos.
Os anos finais que atendem esses alunos deverá ser uma continuidade da primeira
etapa (de 3 a 5 anos) e devem favorecer as especificidades do desenvolvimento do aluno
em todas as suas potencialidades.
O Ensino Fundamental deverá prever o “uso bem feito do tempo escolar – um
tempo para aquisição e produção do conhecimento, a formação permanente dos
educadores, o estímulo a uma prática educativa crítica, provocadora de curiosidade, da
pergunta, do risco intelectual” (FREIRE, 1991 p.35)
Avaliação deverá ser diagnóstica, indicando um processo contínuo e cumulativo.
A prática pedagógica deverá ser reorganizada no PPC (Proposta Pedagógica
Curricular) e Planejamento anual do professor, para que venha acontecer uma
transformação significativa no processo educacional.
A organização do Ensino Fundamental em 9 anos demandam estudos, análises e
reflexões por parte dos sistemas de ensinos. Antes de fazerem reflexões, os
sistemas/escolas devem levam em conta os sujeitos temporalidades humanas, uma vez
que, antes de serem estudantes, as crianças e os adolescentes são sujeitos em
desenvolvimento humano.
Para ampliação do Ensino Fundamental, faz-se necessário:
• Reorganizar o Ensino Fundamental tendo em vista não apenas o 1º ano, mas toda
a estrutura dos 9 anos de Ensino;
• Planejar ofertas de vagas, número de salas de aulas, adequação dos espaços
físicos, número de professores e profissionais de apoio, adequação de material
pedagógico;
• Realizar chamada pública conforme estabelece a LDB;
• Providenciar a normatização legal no Conselho de Educação.
21. INSTÂNCIAS COLEGIADAS
21.1 CONSELHO DE CLASSE
- O Conselho ele é um órgão colegiado, presente na organização da escola, em que os
vários professores das diversas disciplinas, juntamente com os coordenadores
pedagógicos, reúnem-se para refletir e avaliar o desempenho pedagógico dos alunos das
diversas turmas.
85
- O docente participa do Conselho de classe trazendo o rendimento do aluno em
relação ao trabalho desenvolvido em sala de aula. Dessa forma, indiretamente, sua
própria prática docente será objeto de reflexão, essa prática engloba a concepção de
relação pedagógica estabelecida com o aluno quanto com o conteúdo escolar e os
processos de ensino e aprendizagem.
- O Conselho de classe é um espaço prioritário da discussão pedagógica do ensino e da
aprendizagem de forma situada e integrada, revelando, sua importância, composto
principalmente pelos docentes e pela equipe técnica – pedagógico que trabalha com
determinadas turmas de mesma faixa etária de mesma escolaridade.
- É interessante salientar que, embora em algumas composições as reuniões podem
não contar com a presença do aluno, ele sempre será a figura central das discussões
e avaliações, estando presentes por meio de seus resultados, de seus sucessos, de
seus desenvolvimentos, de suas resistências, de seus fracassos, de suas
necessidades e dificuldades, postos durante os debates nas questões da prática de
ensino aprendizagem.
- O conceito de avaliação está vinculado a um processo de trabalho que visa a ajudar o
aluno a ir se construindo como pessoa humana, se instrumentalizando para uma
participação social crítica, assumindo um compromisso amplo e se relacionando com a
transcendência. Isto é radicalmente diferente do que avaliar o domínio de conteúdos
preestabelecidos para passar de ano. As características fundamentais do Conselho de
classe é configurar-se como espaço interdisciplinar de estudo e tomadas de decisão
sobre o trabalho pedagógico desenvolvido na escola, nesse sentido é um órgão
deliberativo sobre:
- objetivos de ensino a serem alcançados;
- uso de metodologias e estratégias de ensino;
- critérios de seleção de conteúdos curriculares;
- projetos coletivos de ensino e atividades;
- formas, critérios e instrumentos de avaliação utilizados para o conhecimento do aluno;
- formas de acompanhamento dos alunos em seu percurso nas séries;
- critérios para a apreciação do desempenho dos alunos ao final do ano;
- pré-conselho;
- elaboração de fichas de registro de desempenho do aluno para o acompanhamento n
- decorrer do curso e para informação aos pais;
- formas de relacionamento com a família;
- propostas curriculares;
86
- alternativas para os alunos com dificuldades específicas;
- adaptações curriculares para alunos com necessidades educativas especiais;
- propostas de organização dos estudos complementares.
- O conselho é um espaço de diagnóstico do processo educativo que a escola
desenvolve e como tal deve ser um juízo sobre a realidade do professor e do aluno, a
luz do marco operacional das disciplinas, áreas de estudos ou série.
- participação de Direção, pedagogos, auxiliares administrativos, serviços gerais, pais,
representantes de alunos, para definição de ações;
21.2 CONSELHO ESCOLAR
- Os Conselhos Escolares são órgãos colegiados que representam a comunidade escolar
local, atuando em sintonia com a administração da escola e definindo caminhos para
tomar decisões administrativas, financeiras e política - pedagógicas condizentes com as
necessidades e potencialidades da escola, e um local também para discutir e encaminhar
ações que assegurem as condições necessárias à aprendizagem na escola, para que as
crianças, adolescentes e jovens possam ser cidadãos que participem plenamente na vida
social. A escola é a instituição especializada da Sociedade para oferecer oportunidades
educacionais que garantam a educação básica de qualidade para todos.
- A prática educativa escolar tem a função de contribuir para que cada um dos estudantes:
- Amplie seu conhecimento e a capacidade de descobrir, criar, questionar, criticar e
transformar a realidade;
- Amplie sua capacidade de viver, de trabalhar com os outros, na co-responsabilidade
sócio-política e cidadã;
- Torne maior sua sensibilidade para encontrar sentido na realidade, nas relações e nas
coisas contribuindo para a construção de uma nova sociabilidade humana fundada em
relações sociais de colaboração, co - responsabilidade e solidariedade.
O Conselho Escolar desempenha papel fundamental na consolidação do
processo de gestão participativa na Escola. O Conselho Escolar tem atuado de forma
satisfatória, contribuindo efetivamente, democratizando, integrando e fortalecendo as
decisões e ações escolares, nosso principal desafio é o de envolver efetivamente e
coletivamente os membros da Comunidade local. Os encontros são realizados
mensalmente com participação de Diretor, pedagogo, professores, pais, alunos, vereador
da localidade, presidente da Associação de Bairro, Coordenador do CAIC onde são
87
realizadas leituras relativas ao Conselho e discutido assuntos referente ao Colégio, com
idéias e ações, auxiliam e fortalecem o Conselho Escolar.
PLANO DE AÇÃO
1. Participar das discussões sobre o Projeto Político Pedagógico;
2. Acompanhar e avaliar o trabalho pedagógico desenvolvido pela comunidade escolar;
3. Reuniões periódicas para rediscutir os encaminhamentos pedagógicos e disciplinares;
4. Discutir com professores e equipe pedagógica o regulamento interno;
5. Participar das reuniões do Conselho Participativo;
6. Freqüentar os grupos de estudo;
7. Trazer pessoas para fazer palestras com temas que se fizerem pertinentes;
8. Acompanhar e ajudar nos trabalhos realizados pela APMF e Grêmio Estudantil;
9. Acompanhar e analisar o processo de avaliação realizado pelos professores no
decorrer do ano;
10.Estar presente sempre que convocados para ajudar no bom funcionamento do
Colégio;
MEMBROS DO CONSELHO ESCOLAR
Representantes do Conselho Escolar - 26/04/2010 à 26/04/2012Representantes do Conselho Escolar - 26/04/2010 à 26/04/2012
CARGO NOME
Presidente do Conselho Escolar Claudineia Sanches Barbosa
TitularAmélia Choinski
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Representantes da Equipe Pedagógica
SuplenteRosangela Aparecida Sobieski Cardoso
Representantes do Corpo Docente (Ensino Fundamental)
TitularArnoldo Ritter de Christo
SuplenteLuzia Aparecida de Lima de Oliveira
Representantes do Corpo Docente (Ensino Médio)
TitularRubens Astorfi Junior
SuplenteJussara Aparecida de Oliveira Mielnik
Representantes dos Funcionários Administrativos
TitularAna Cristina da Rosa
SuplenteNeuza Regina Salustiano Pinto
Representantes dos Funcionários de Serviços
Gerais
TitularSueli Cândida Nassar
SuplenteIvone Alves da Rosa
Representantes do Corpo Discente
(Ensino Fundamental)
TitularPaulo Enrichi Sampaio Correa
SuplenteMatheus Henrique Silva
Representantes do Corpo Discente
(Ensino Médio)
TitularSilas Augusto da Silva
SuplenteVanessa Pereira Caris
Representantes de Pai de Aluno
(Ensino Fundamental)
TitularNeri Pereira da Silva
SuplenteJanete Martins
Representantes de Pai de Aluno
(Ensino Médio)
TitularInisvaldo Lopes Flausino
SuplenteCelina Elizabeth de Goes
Representantes do Grêmio Estudantil
TitularRafaela Ortiz Goiz
SuplenteAline Barbosa
Representantes dos Mo-vimentos Sociais Organizados
da Comunidade
TitularRenaldo Rodrigues
SuplenteSeverino Saturnino do Nascimento
21.3 APMF - (Associação de Pais Mestres e Funcionários)
A APMF, pessoa jurídica de direito privado, é um órgão de representação dos
pais, mestres e funcionários não tendo caráter político partidário, religioso e racial e nem
fins lucrativos, não sendo remunerados os seus dirigentes e conselheiros.
A APMF é um órgão colegiado que dentro do espaço escolar tem a função de:
89
Discutir, colaborar e decidir sobre as ações para a assistência ao educando, o
aprimoramento do ensino, e para a integração família- escola- comunidade, prestar
assistência aos educandos assegurando-lhes melhores condições de eficiência escolar.
Discutir e inserir a comunidade no contexto escolar, numa política educacional visando
sempre à realidade dessa mesma comunidade.
A autonomia é um investimento baseado em compromissos e implica na
melhoria e avanços para a escola.
Nesse cenário, a APMF também tem a função de contribuir incentivando os
alunos numa organização que vise proporcionar condições ao educando, criticar e
participar de todo o processo escolar, estimulando no processo de exercício da cidadania
plena na organização dos grêmios estudantis.
A democratização dos sistemas de ensino e da escola implica o aprendizado
e a vivência do exercício de participação e tomadas de decisões, compreender a cultura
da escola e dos seus segmentos, seus valores, atitudes e comportamentos.
Construir uma escola baseado na participação, cooperação do trabalho
coletivo no partilhamento do poder, exercitar a pedagogia do diálogo, o respeito pelas
diferenças, garantindo a liberdade de expressão, a vivência de processos de convivência
democrática, em busca da construção de projetos coletivos.
PLANO DE AÇÃO
1. Discutir, o seu âmbito de ação, sobre ações para melhorias no Colégio;
2. Prestar assistência aos educandos, professores e funcionários, assegurando-lhes
melhores condições e eficiência escolar;
3. Buscar integração dos segmentos da sociedade;
4. Promover atividades sócio-educativa-cultural-desportiva;
5. Colaborar sempre que necessário para a manutenção e conservação do prédio
escolar;
6. Entrosamento com o Conselho Escolar, Grêmio Estudantil para colaborar com o
desenvolvimento da proposta pedagógica;
90
7. Convidar pessoas da comunidade para palestras, grupos de estudo, a partir das
necessidades observadas;
8. Participar sempre que possível dos eventos realizados no Colégio, colaborando na sua
efetivação;
9. Participar de reuniões pedagógicas, para discutir os encaminhamentos (PPP,
Regimento Escolar, Regulamento Interno, Conselho Participativo, etc);
São os Componentes:
CARGO NOME RG
Presidente GISLAINE IMACULADA PADILHA 5.285.246-3
Vice-Presidente RITA DE CASSIA BERTOLDO VENDITE 5.212.169-8
1ª Secretária ROSELI RODRIGUES DE LIMA VIGOLO 3.120.594-8
2ª Secretária MARISTELA SARNICK 7.372.606-9
1ª Tesoureira GILSON SERETCHUCK LOURENÇO 4.536.877-7
2º Tesoureira EDINEIA FELIX BATISTA 12.611.063-4
1º Diretor Sociocultural e Esportivo
DEBORAH LIZ NEVES DE CARVALHO 3.941.2225
2ª Diretora Sociocultural e Esportiva
LINDAMIR DAL’CORTIVO 5.841.036-5
A Presente APMF (Associação de Pais, Mestres e Funcionários) gestão (02/08/2011 à
02/08/2013)
21.4 GRÊMIO ESTUDANTIL
O Grêmio Estudantil compõe uma das mais duradouras tradições da nossa
juventude, com o surgimento dos grandes Estabelecimentos de Ensino.
91
O Grêmio é uma organização dos estudantes da Escola. Ele é formado
apenas por alunos de forma independente, e tem um papel importante na formação e no
desenvolvimento educacional, cultural e esportivo da nossa juventude, organizando
debates, apresentações culturais, torneios esportivos e outras atividades.
A organização dos grêmios estudantis é o primeiro passo na vida social,
cultural e política de alguns alunos tendo a contribuição para a formação e o
enriquecimento educacional de grande parcela da nossa juventude. Por serem
institucionalizados, podem representar melhor a rica experiência que é a busca coletiva
dos anseios, desejos e aspirações dos estudantes.
O grêmio deve ser resultado da vontade dos próprios alunos. São eles que
devem reconhecer a sua importância e que devem definir o seu perfil, muitas vezes os
alunos se expressam pela contestação, para garantir o direito de todos, enxerga mais e
melhor a realidade dos alunos.
PLANO DE AÇÃO
O Grêmio Estudantil faz parte da comunidade escolar. Isso significa que ele
participa da rede de atores envolvidos com o cotidiano da escola e comprometida com o
cotidiano da escola e comprometida com seu dia-a-dia (diretores, professores,
funcionários, pais, alunos, etc)
• Criar um dia social para a realização de esportes, palestras, festivais de música,
etc.
Obs: duas ultimas aulas pelo menos uma vez por mês.
• Auxiliar a direção para deixar em dia o material esportivo da escola.
Obs: Não havendo falta de material esportivo como bolas, redes e etc.
• Organizar festas em datas comemorativas.
• Realizar projetos de ação ambiental.
• Organizar projetos de saúde.
• Promover intercâmbio entre Empresas e Colégio.
• Realizar um jornal quinzenal no colégio para comunicar sobre as ações do grêmio,
coluna para os professores para lembrar de ações do grêmio e provas, e uma
coluna para a direção.
92
• Trabalhar junto com a direção para melhorar a iluminação do bosque e
estacionamento.
• Junto com a direção agilizar as aulas de informática para que os alunos possam
usufruir dos computadores com pesquisas e trabalhos.
• Organizar bazares e bingos para arrecadar fundos.
• Organizar junto com a direção passeios educativos.
• Organizar uma feira de ciências.
• Integrar os alunos e a comunidade promovendo eventos culturais como
apresentação de filmes, peças teatrais, festivais de músicas, etc.
• Analisar com a direção e equipe pedagógica para a realização de campeonato
esportivos das mais diversas modalidades em parceria com o professor de
educação física.
• Premiação de alunos em destaques em cada turma.
• Reunir e representar os integrantes da escola.
• Defender os direitos e interesses dos alunos.
• Cooperar para melhorar a escola e a qualidade de ensino.
COMPONENTES DO GRÊMIO ESTUDANTIL
93
Presidente: Jaderson Humberto Kluppell
Vice-presidente: Felipe Fortunato
Secretário Geral: Juliana dos Santos
1° Secretário: Ana Talita Costa Ribas
Tesoureiro Geral: Vanessa Caris
1° Tesoureiro: Gabrielle Dayne Pires
Diretor Social: 94óis94 Skruch Machado
Secretário Diretor Social: Alessandro Roberto Cordeiro
Secretário Diretor Social: Juliano Augusto Pryziaznyj
Diretor de Imprensa: Aline Barbosa
Secretário Diretor de Imprensa: Tatiane Borges Santos
Secretário Diretor de Imprensa: Jonathan Raimundo Silva
Diretor de Esportes: Alexandro Viana Miranda
Secretário Diretor de Esportes: Rafaela Ortiz Góis
Secretário Diretor de Esportes: Edivaldo de Lino Camargo
Secretário Diretor de Esportes: Solange Ap. de Lima
Diretor de Cultura: Rosiane Cristina Ramos
Secretário Diretor de Cultura: Vanessa de Souza Mikos
Secretário Diretor de Cultura: Geovana Sampaio
Diretor Saúde e Meio Ambiente: Luana Fernandes Crivellaro
Secretário Diretor de Saúde e meio Ambiente: Paulo Henrique Lima
Secretário Diretor de Saúde e meio Ambiente: Ariana Talita Guimarães de Andrade
21.5 REPRESENTATIVIDADE
94
É um órgão colegiado e essencialmente democrático, o representante, e o
professor são escolhidos através de eleição pelos demais alunos da turma para
representá-los sendo o elo de ligação entre esta e os demais segmentos da escola.
O aluno e o professor representante será o articulador nas questões
levantadas pela turma a qual avalia juntamente com a equipe pedagógica administrativa
as reivindicações da turma na proposição de algo novo que venha a contribuir com o todo
além de atenderem as solicitações e proposições da escola.
Liderar é viabilizar a participação de todos de forma crítica e convincente.
Saber também como fazer críticas construtivas examinando-as com prudência e
aceitando-as se isso contribuir com a gestão democrática.
Nosso Projeto Político Pedagógico será colocado em análise pela comunidade
escolar em reuniões periódicas, onde nossos Projetos serão avaliados e realimentados,
sempre que sentirmos a necessidade de que os mesmo precisam de modificações ou
acréscimos.
Pois, para que qualquer Projeto tenha sucesso é necessário que a avaliação
seja periódica e que haja questionamentos sobre os prós e contra. Para isso contamos
com a participação de representantes de pais, professores, direção, pedagogos, alunos,
serviços gerais, administrativos, APMF.
22. EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
95
As equipes Multidisciplinares são instâncias de organização do trabalho escolar,
preferencialmente coordenadas pela equipe pedagógica e instituídas por instrução da
SUED/SEED, de acordo com o disposto no artigo 8º da Deliberação n. 04/06 – CEE Pr.
Se constitui por meio da articulação das disciplinas da Base Nacional Comum, em
consonância com as Diretrizes Curriculares Estaduais da Educação Básica e Diretrizes
Curriculares Nacionais para a educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de
História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.
Serão compostas por, no mínimo 4 integrantes. Poderão participar como
candidatos para composição das Equipes Multidisciplinares, professores e funcionários,
que serão aclamados em Assembléia.
Farão sessões de estudos e trabalhos diferenciados com professores e alunos e
comunidade escolar.
Integrantes da Equipe Multidisciplinar
- Equipe Pedagógica:
- Claudinéia Sanches Barbosa, RG: 4.644.933-9
- Agente Educacional:
- Benedita Maria Silva de Barros, RG: 5.290.050-6
- Representante do Conselho Escolar:
- Arnoldo Ritter de Christo, RG: 4.329.832-1
- Professores (Área Humana):
- Jussara Aparecida de Oliveira Mielnik, RG: 4.515.160-3
- Luzia Aparecida de Lima de Oliveira, RG:5.917.480-0
- Professor (Área Exata):
- Thiago Cornicelli Cano, RG: 8.939.616-6
- Professor (Área de Biológicas):
- Silmara Cristiane Gonçalves de Almeida, RG: 6.051.748-7
23. TGD (Transtorno Global do Desenvolvimento)
96
Nosso Colégio conta com 3 alunos com transtorno global de desenvolvimento,
todos na 5ª série.
O trabalho realizado no Colégio não é individualizado por contarem com salas de
mais de 35 alunos, porém os professores sempre têm um olhar diferenciado para os
mesmos, buscando outras atividades ou mecanismos para ajudar na aprendizagem dos
alunos.
Os alunos também contam com o apoio do Centro de Atendimento Especializado
da Prefeitura de Araucária.
Contamos com uma aluna com deficiência visual total na 5ª série, para a qual
recebemos apoio do CAEE –AV (Centro de Atendimento Educacional Especializado na
Área Visual) do Município de Araucária, com materiais em Braile, também transcrito para
tinta, materiais em alto relevo e inclusive a máquina de escrever que a aluna utiliza em
sala.
24. SALA DE APOIO
97
Uma das principais funções da educação escolar é de assegurar a propagação do
saber. Cabe à escola propiciar aos alunos as relações com o saber. A tarefa não é
simples, exige o trabalho necessário para ajudar a transformar o senso comum em saber.
O trabalho escolar requer a transformação do modo pelo qual o indivíduo realiza suas
atividades.
O propósito da oferta da sala de apoio é propiciar aos alunos que tem certa
dificuldade de entendimento nas disciplinas de matemática e português e necessitam de
um tendimento individual, uma atenção especial com atividades diversificadas para que a
aprendizagem se concretize.
As aulas compõem-se de situações escolhidas com a participação dos alunos.
Nelas, eles realizam atividades ou resolvem problemas (reais) para atingir os objetivos.
A principal dificuldade da efetivação das salas de apoio e o convencimento dos
pais para a participação de seus filhos no contra-turno.
As reuniões realizadas esporadicamente e os contatos telefônicos são quase
sempre eficazes.
A sala de apoio funciona no período da tarde, atendendo alunos do período da
manhã, com professores de Língua Portuguesa e matemática nas quartas, quintas-feiras.
98
25. EQUIPE PEDAGÓGICA
PLANO DE AÇÃO
JUSTIFICATIVA:
Aprendemos igualmente que não existe fórmulas que sejam válidas para todos
e em todos os lugares. Que o conhecimento educacional acumulado deve ser apropriado
e submetido à crítica em função de cada história e contexto. Reflexão sistemática sobre
as suposições que nos orientam, tem sentido na formação quando ajuda a se reconhecer
na prática, a dar nome ao que acontece na sala de aula ou na escola, orientando-os na
práxis diária, e não quando leva denominações vazias que separam os educadores de
sua atividade e da construção de seu próprio saber.
A organização do trabalho na escola é uma atividade coletivamente articulada,
a qual implica destinos comuns e grupos de execução de tarefas. Compete ao pedagogo
direcionar atividades, através de questionamentos, avaliações constantes, repasses,
leituras para que os encaminhamentos venham a convergir em favor de uma melhoria na
aprendizagem.
OBJETIVOS
- Coordenar e orientar a elaboração do Plano de Trabalho, de acordo com Diretrizes
Curriculares;
- Acompanhar, avaliar e redimensionar o processo de ensino, atuando junto aos alunos
e professores, com vistas à melhoria da aprendizagem;
- coordenar e implementar o trabalho pedagógico numa perspectiva democrática e em
observância nos dispositivos pautados no Regimento Escolar;
- buscar subsídios com a finalidade de trazer contribuições para articular e mediar o
processo educativo.
99
26. AÇÕES DESENVOLVIDAS NO DECORRER DA REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO-NÃO
OBRIGATÓRIO
1. Inclusão do estágio – não obrigatório no P.P. P. conforme prevê a lei nº 11788/08.
2. O pedagogo responsável deverá acompanhar as práticas de estágio desenvolvidas
pelos (as) alunos (as);
3. Cabe ao pedagogo manter os professores (as) de turmas informados sobre as
atividades desenvolvidas, de modo que estes possam contribuir para um bom
desempenho do (a) estagiário (a);
4. O Colégio deverá firmar termo de compromisso de estágio entre educando, a parte
concedente do estágio e Instituição de Ensino;
5. O estagiário deverá fazer relatório periódico de suas atividades, para que sejam
avaliados o seu comprometimento e aproveitamento da parte Teórica (conhecimento
adquiridos) e sua relação com o trabalho;
6. Cabe ao Colégio dar abertura para que as Empresas divulguem as oportunidades de
Estágio;
7. Compete ao Colégio encaminhar alunos (as) para vagas de estagiários quando
Empresas fizerem solicitações;
8. Alunos interessados em estagiar deverão sair em campo à procura de vagas de
estágio;
FICHA DE ACOMPANHAMENTO DO ESTÁGIO
1. Nome do Estagiário nº série
2. Nome da Empresa
3. Atividades desenvolvidas na Empresa:
4. Dias e horário de estágio:
5. Como você se relaciona com as pessoas no seu local de estágio. Explique suas
dificuldades e seus avanços.
6. O conhecimento adquirido no Colégio está sendo aproveitado no seu trabalho? De que
forma?
7. A sua experiência no trabalho tem contribuído no seu aproveitamento escolar. Explique.
8. Comentário e Observações que julgar necessário.
100
27. JEPS
A participação anual de nossos alunos nos Jogos Escolares do Paraná destaca o
esforço de todos os participantes para que se efetive o processo de formação física,
social, de valores e trabalho em grupo.
Nossos alunos têm desempenhado com louvor as modalidades em que são
inscritos, trazendo troféus e orgulho para a nossa comunidade escolar.
Os professores de Educação Física, anualmente se empenham em orientar e
treinar (além do planejamento das séries) para o período dos jogos.
A APMF colabora com a compra de material para o bom desenvolvimento dos
alunos.
O cronograma do Jeps é seguido segundo documento oficial.
101
28. CELEM
(Centro de Língua Estrangeira Moderna)
Um dos objetivos da disciplina de Língua Estrangeira Moderna é que os envolvidos
no processo pedagógico façam o uso da língua que estão aprendendo em situações
significativas, relevantes, isto é, que não se limitem ao exercício de uma mera prática de
formas lingüísticas descentralizadas. Toda língua é uma construção histórica e cultural em
constante transformação.
O CELEM tem por finalidade ofertar o ensino gratuito de idiomas, aos alunos da
Rede Estadual de Educação Básica, matriculados no Ensino Fundamental (anos finais),
no Ensino Médio, Educação Profissional e na Educação de Jovens e Adultos (EJA), aos
professores e funcionários que estejam no efetivo exercício de suas funções na rede
estadual e também à comunidade.
O CELEM, além de promover o conhecimento do idioma das etnias formadoras do
povo paranaense, contribui para o aperfeiçoamento cultural e profissional de seus alunos.
A avaliação será constante, tendo um caráter de diagnóstico das dificuldades e de
assessoramento da superação das mesmas. Será atribuída à média (semestral) e
posteriormente, uma média anual a cada aluno.
O Curso Básico terá duração de 02(dois anos), com carga horária anual de
160(cento e sessenta) horas/aula, perfazendo um total de 320 (trezentos e vinte)
horas/aula.
102
29. REGULAMENTO INTERNO
29.1 LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA
1º - O Laboratório de Informática é um Órgão de Apoio, local onde os alunos, por
sugestão dos professores, realizarão consultas e pesquisas necessárias à aplicação do
programa de ensino;
2º - Aos professores caberá informar endereços virtuais para que os mesmos possam
concretizar suas pesquisas, de acordo com a necessidade das atividades;
3º - Só poderá ser usada a impressora para pequenos trabalhos dentro da cota de cada
professor;
4º - O Laboratório consta com 20 computadores sem funcionário específico para
direcionamento dos trabalhos;
5º - Cada professor (a) deve direcionar pequenos grupos de alunos para uso das
máquinas;
6º - Funcionária da Secretaria entregará senha para uso das máquinas;
7º - Para os (as) professores (as), haverá cotas específicas para uso da impressora;
8º - O horário de funcionamento será dentro das atividades escolares.
9º - Para efeito de preservação dos objetivos do órgão não será permitida, sob hipótese
alguma, a presença e permanência, de pessoas que não sejam alunos do Colégio, salvo
autorização expressa da Direção, nas dependências do laboratório;
10º - Para uso do laboratório com alunos, deverá ser agendado com antecedência o
horário;
11 - O uso das máquinas estará restrito apenas à assuntos ligados a atividades escolares;
103
12 - Ficará sob a responsabilidade dos (as) professores (as) o direcionamento das
pesquisas, bem como uso correto das máquinas;
13 - Os usuários deverão respeitar o ambiente do laboratório, preservando o silêncio
necessário à concentração nas pesquisas e estudos;
14 - Todos deverão zelar pelas máquinas do laboratório preservando sua integridade e
perfeito funcionamento a serviço da comunidade escolar. Caso contrário serão
submetidos às regras do Regimento Escolar.
29.2 BIBLIOTECA
• Atribuições do funcionário responsável pela biblioteca:
- sugerir e operacionalizar em conjunto com o coletivo escolar, estratégias para o bom
funcionamento da biblioteca escolar;
- manter o ambiente organizado e agradável aos usuários;
- facilitar e promover os hábitos e o prazer da leitura, contribuindo para a construção de
leitores, perspectivando a formação integral de nossos alunos;
- disponibilizar os recursos materiais devidamente organizados, adequados às
necessidades educativas;
- desenvolver o respeito pelo uso do ambiente comum, incentivando um espírito de
cooperação e partilha;
- orientar os alunos em atividades na Biblioteca Escolar, decorrentes dos trabalhos
solicitados pelos professores;
- dinamizar atividades lúdicas e culturais que contribuam para o enriquecimento
curricular, de acordo com o espaço disponível na biblioteca.
104
REGULAMENTO DA BIBLIOTECA – “LINCOLNTECA”
1º - A Biblioteca estará sob a responsabilidade de um(a) integrante do quadro técnico-
administrativo, indicado pela Direção.
2º - São utilizadores da BE (Biblioteca Escolar) todos os membros da comunidade
educativa - alunos, funcionários e professores, bem como, Grêmio Estudantil, pais, ex-
alunos, nos seguintes horários:
M - 08:00hs às 11:00hs
T - 13:00hs às 16:00hs
N - 19:00hs às 21:30hs
3º - O empréstimo de livros de leitura será efetivado nas 3as e 5as - feiras, validados por
uma semana, feitas em ficha própria e dentro do horário fixado;
4º - Os livros paradidáticos, enciclopédias, obras de referências, dicionários, servirão para
pesquisas e não deverão der emprestados, devendo após o uso serem recolocados na
prateleira;
5º - A requisição de documentos/livros para a sala de aula terá que ser feita pelo(a)
Professor(a) que deverá rubricar o pedido;
6º - Verificada a retenção de livros, será feito um contato com o leitor;
OS USUÁRIOS DEVEM:
7º - Deixar o espaço limpo e cuidado, zelar pela conservação do material e não perturbar
o ambiente;
8º - Os utilizadores devem respeitar as normas constantes deste regulamento, caso isso
não se verifique ficarão sujeito às medidas educativas disciplinares previstas no
Regulamento Interno da Escola;
9º - Os usuários devem pedir informações relativas as pesquisas/leituras ao funcionários,
evitando tirar os livros da estante;
10º - Para trabalhos com alunos na Biblioteca o(a) professor(a) deve agendar horário
antecipadamente;
11 - Para pesquisa o(a) aluno(a) deve trazer referências bibliográficas, indicadas pelo(a)
professor(a).
105
PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA
Tópicos discutidos Problemas levantados Ações do Colégio em 2011/2012 Período Respon-
sável
PP
P - Dificuldade dos alunos em trabalhar em grupo;
- Falta de valores;- Número excessivo e
alunos em sala de aula;
- Dificuldade em trazer os pais para o Colégio;
- Evasão;- Indisciplina;
- Todas as disciplinas darão ênfase em trabalhar valores: organização, respeito, ética, limites, interação interpessoal, etc. Principalmente em Educação Física e Ensino Religioso.
- Trabalhos em grupo em sala de aula;- Convite aos pais para participarem das
reuniões pedagógica e Conselho de Classe;- Participação em atividades extra-
curriculares – dia das mães, pais, festa da primavera, festa junina;
- Divulgação dos trabalhos realizados no Colégio;
- Encontro com ex-alunos para divulgação de suas experiências profissionais, para incentivo dos demais;
- Ligação para casa para saber do problema, do não comparecimento;
- Chamar os pais e conversar sobre a importância do estudo;
- Comunicar o Conselho Tutelar, preenchendo a ficha do FICA;
- Projetos e parcerias com o CAIC;- Projetos existentes, trabalho com o
psicólogo;- Palestra sobre o tema par aos pais.- Reuniões Periódicas com os Pais.- Palestras para trabalhar o ECA envolvendo
toda a Comunidade Escolar (Patrulha Escolar);
- Conversa do Professor com o aluno:• Encaminhamento à equipe Pedagógica com
registro em Ata;• Convite aos pais para comparecerem ao
Colégio com registro em Ata;• Convocação do Conselho Escolar;Encaminhamento ao Conselho Tutelar;
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- Readequação para o Ensino de 9 anos.
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- Pequena participação dos pais;
- Momentos mais significativos para discussão sobre encaminhamentos necessários
- Conversar com os pais individualmente e em reuniões mostrando a importância da sua participação nas decisões;
- Auto- Avaliação do professor representante da turma levando o diagnóstico para o Conselho de Classe e posteriormente retornando para a turma;
- Auxílio do aluno representante de turma;- Pré-Conselho com Pedagogas;- Convite estendido a membros do
Conselho Escolar e APMF;- Analisar coletivamente sobre o
rendimento individual de cada aluno; sobre os avanços e dificuldades detectadas pelo professor;
- Atendimento aos objetivos levantados no PPP.
- Pré-conselho coletivo com sistematização de resultados em todas as disciplinas.
- Reunião de Pais com resultado do pré-conselho;
- Para participação no Conselho de Classe cada segmento (Conselho Escolar e APMF) deverá escolher um representante.
- O Conselho de Classe será convocado pelo professor representante sempre que ele julgar necessário.
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- Poucos professores efetivos na semana de capacitação dificultando o trabalho pedagógico;
- Rotatividade de professores no início do ano;
- Professor PSS chega no Colégio e precisa ir direto em sala de aula, sem uma capacitação prévia;
As ações não dependem do Colégio
- Repasse pelas Pedagogas dos assuntos mais importantes, porém o tempo é limitado. Muitos professores fazem suas horas atividades onde a carga horária é maior;
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- Desinteresse dos alunos;
- Aumento do índice de reprovação;
- Alunos que apresentam problemas neurológicos;
- Alunos enviados pelo Conselho Tutelar e TGD sem encaminhamentos;
- Buscar junto à mantenedora apoio especializado para os alunos que apresentam déficit de aprendizagem;
- Reuniões Coletivas para definir critérios e como participar dos momentos decisórios;
- Auto avaliação de toda a equipe pedagógica para reavaliar o processo de aprendizagem;
- Retomada do levantamento diagnóstico diversificadas dos instrumentos avaliativos;
- Utilização de atividades complementares e/ou nova avaliação na recuperação paralela;
- Acompanhamento efetivo dos trabalhos docentes, pelos pedagogos.
- Parceria com o órgão responsável pelos alunos que apresentam TGD (Transtorno Global de Desenvolvimento)
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- Professores PSS com número reduzido de aulas - Parceria com o outro Colégio;
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E no Colégio concentrando suas hora-atividade em outro Colégio.
- Aulas intercaladas com hora atividades
- Que as aulas de hora atividade sejam concentradas no mesmo dia, ou então, sejam aos menos, geminadas.- Atendimento ao professor pelas pedagogas;- Estudo de textos; D
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AS - Problema com
Grêmio Estudantil;
- Imaturidade na organização de suas atividades
- Definir critérios com os alunos para um bom desempenho do Grêmio;
- Reuniões com os membros para definir estratégias;
- Palestras com grêmios que estão dando certo;
- Que esse colegiado eleja um pai ou outro membro da comunidade escolar que os oriente e os acompanhe em suas ações;
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- Falta de espaço físico;
- Falta de interesse e apoio da família do aluno, não enviando o mesmo para as aulas.
- Solicitação de construção de mais salas de aula;
- Parceria com o CAIC;- Convocação dos pais para informa-
los sobre o rendimento do aluno e a importância de sua presença na sala de apoio a fim de defasagem de aprendizagem.
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ICO - Número de livros
insuficientes para todos os alunos;
- Descaso com o cuidado dos livros;
- Parcerias com outros Colégios;- Livros itinerantes;- Solicitar aos pais que assinem um
termo de compromisso no momento da entrega dos livros;
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- Pouco professor de Educação Física tendo que tirar outros professores de sala de aula, prejudicando o andamento escolar, para que os alunos possam participar dos jogos municipal e inter municipal;
- Participar de menos modalidades;- Solicitar a participação dos pais;- Convidar os professores que se
encontram em hora-atividade para participarem do evento;
- Semana cultural, apresentação de danças, torneio de futsal, volei, handebol, futebol, etc.
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- Laboratório de informática não está devidamente instalado;
- Laboratório de Ciência não temos espaço físico;
- Falta de capacitação para trabalhar com informática;
- buscar parceria para o funcionamento do laboratório, através das faculdades e alunos estagiários para ajudar na parte de informática e ciências;
- Enviar à SEED solicitação de ampliação do espaço físico, juntamente com um profissional habilitado para acompanhar os alunos em suas parcerias;
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A - Falta de tempo para redimensionar todos os setores;
- Reuniões periódicas, com órgãos colegiados e comunidade escolar;
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O - Número excessivo de alunos em sala;
- Professores despreparados para trabalhar com esses alunos;
- Falta de material adequado;
- Falta de acompanhamento dos órgãos responsáveis;
- Solicitação de cursos de aperfeiçoamento;
- Parceria real e objetiva dos órgãos responsáveis;
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- Espaço Físico (falta de sala de aulas;
- Reestruturação do Colégio;- Reunião com os professores e
instâncias colegiadas- Intercâmbio com o (CAIC) afim de
interação com a PPC (Proposta Pedagógica Curricular);
- Reunião com os Pais;- Planejamento com os professores,
reformulando o PPC.
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- Salas superlotadas;
- Falta de acompanhamento especializado;
- Professores despreparados para o acompanhamento do aluno
- Acompanhamento do aluno pela Equipe Pedagógica;
- Ajuda da Prefeitura (CAEE) Programa de Atendimento para alunos.
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- Falta de material;- Professores
despreparados para o atendimento do aluno;
- Contamos com a ajuda Prefeitura através do (CAEE) Programa de Atendimento para alunos
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31. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
Nosso Projeto Político Pedagógico será colocado em análise pela comunidade
escolar em reuniões periódicas, onde nossos Projetos serão avaliados e realimentados,
sempre que sentirmos a necessidade de que os mesmo precisam de modificações ou
acréscimos.
Pois, para que qualquer Projeto tenha sucesso é necessário que a avaliação seja
periódica e que haja questionamentos sobre os prós e contra. Para isso contamos com a
participação de representantes de pais, professores, direção, pedagogos, alunos, serviços
gerais, administrativos, APMF.
Membros do Conselho Escolar
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32. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
113
1. GADOTTI, Moacir , Pressupostos do Projeto Pedagógico. Anuais da Conferência
Nacional para todos. Brasília: MEC, 1994
2. Parâmetros Curriculares Nacionais: 5ª a 8ª séries. Secretaria de Educação – Brasília:
MEC/SEF. 1998
3. Lei Nº 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação.
4. RIBEIRO, Maria Luiza S. História da Educação Brasileira: a organização escolar. São
Paulo: Ed. Moraes, 6 ed., 1986
5. FREIRE, Paulo – Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa.
São Paulo: Paz e Terra, 1996.
6. Curso de Diretrizes Pedagógicas e Administrativas para a Educação Básica –
Secretaria de Estado da Educação.
7. II Seminário de Disseminação das Políticas de Gestão Escolar para Diretores da Rede
Estadual – Secretaria de Estado da Educação, Superintendência da Educação.
8. Projeto Político Pedagógico – Revista Pátio, Ano VII, nº 25, fevereiro/abril, 2003.
9. Projeto Político Pedagógico da Escola Cidadã. Construindo a Escola Cidadã. Brasília.
MEC, 1998.
10. VASCONCELOS, Celso. Planejamento Projeto de Ensino-Aprendizagem e Projeto
Político-Pedagógico.
11. Castanheira, Mª Lúcia e outros – Alfabetização e letramento na sala de aula. Autêntica
Editora: Ceale, 2009.
12. Lei Federal n. 9394/96 – Diretrizes e Bases da Educação.
114
13.Resolução n. 7/2010 - CNE/CEB – fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para o
Ensino de 9 anos.
14.Deliberação n. 03/2006 – CEE/CEB.
15.Parecer n. 407/2011 – CEE/CEB.
16. Instrução n. 008/2011 – SUED/SEED
Claudineia Sanches Barbosa
Diretora
Res. 5909/08 - Doe 24/12/2008
Araucária, 30 de setembro de 2011.
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