161
COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONALIZANTE PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO CÉU AZUL PR 2017

COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

  • Upload
    hadieu

  • View
    231

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO

ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONALIZANTE

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

CÉU AZUL –PR

2017

Page 2: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO ................................................................................................... 8

2 MARCO SITUACIONAL ........................................................................................ 10

3 IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO ......................................................... 11

3.1 HISTÓRICO DO COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ............................................................................ 12 3.2 REGULAMENTAÇÃO .................................................................................................................................... 12 3.3 DIRETORES .................................................................................................................................................. 13 3.4 PRIMEIROS PROFESSORES .................................................................................................................................. 13

4 ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR......................................................... 16

4.1 ENSINO FUNDAMENTAL .............................................................................................................................. 16 4.2 ENSINO MÉDIO REGULAR ............................................................................................................................ 16

4.2.1 Período Matutino ................................................................................................................................ 16 4.2.2 Período Vespertino .............................................................................................................................. 16 4.2.3 Período Noturno .................................................................................................................................. 17

4.3 ENSINO MÉDIO PROFISSIONALIZANTE – SECRETARIADO ............................................................................ 17 4.4 ESTÁGIO NÃO – OBRIGATÓRIO .................................................................................................................... 17

5 ORGANIZAÇÃO INTERNA DO COLÉGIO (FUNÇÕES ESPECÍFICAS: DIRETOR, EQUIPE, PROFESSORES, FUNCIONÁRIOS) ....................................... 21

5.1 CONSELHO ESCOLAR ................................................................................................................................... 21 5.1.1 DA CONSTITUIÇÃO E REPRESENTAÇÃO ................................................................................................ 22 5.1.2 ATRIBUIÇÕES DO CONSELHO ESCOLAR: ............................................................................................. 23 5.1.3 CONSELHO ESCOLAR- Vigência 20/04/2016 a 20/04/2018 .................................................................. 24

5.2 EQUIPE DE DIREÇÃO .................................................................................................................................... 24 5.2.1 COMPETE AO DIRETOR: ....................................................................................................................... 25 5.2.2 DIRETOR AUXILIAR .............................................................................................................................. 28

5.2.2.1 Compete ao diretor auxiliar:..........................................................................................................................28 5.2.3 QUADRO DE PROFISSIONAIS ............................................................................................................... 29

5.3 EQUIPE PEDAGÓGICA .................................................................................................................................. 29 5.3.1 COMPETE AO PEDAGOGO: .................................................................................................................. 29 5.3.2 QUADRO DE PROFISSIONAIS ............................................................................................................... 33

5.4 CORPO DOCENTE......................................................................................................................................... 33 5.4.1 COMPETE AO CORPO DOCENTE: ......................................................................................................... 33 5.4.2 QUANTO AOS TRABALHOS DE PESQUISA: ........................................................................................... 35 5.4.3 QUANTO AS ATIVIDADES EXTRA-CLASSE: ............................................................................................ 36 5.4.4 QUADRO DE PROFISSIONAIS ............................................................................................................... 36 5.4.5 PROFESSORES COORDENADORES DE TURMA ..................................................................................... 38

5.4.5.1 Atribuições do Professor(A) Coordenador(A) de Turma: ...............................................................................38 5.5 REPRESENTANTES DE TURMAS .................................................................................................................... 39

5.5.1 ATRIBUIÇÕES DO REPRESENTANTE DE TURMA: .................................................................................. 39 5.6 BIBLIOTECA ................................................................................................................................................. 40

5.7.1 COMPETE AO RESPONSÁVEL PELA BIBLIOTECA:.................................................................................. 40 5.6.1 QUADRO DE PROFISSIONAIS ............................................................................................................... 41

5.7 PARANÁ DIGITAL (ADM/LOCAL) E DIGITAÇÃO ............................................................................................. 41 5.7.1 ATRIBUIÇÕES DO RESPONSÁVEL PELO SERVIÇO DE DIGITAÇÃO: ......................................................... 41 5.7.2 QUADRO DE PROFISSIONAIS PARANÁ DIGITAL (ADM/LOCAL) E DIGITAÇÃO ....................................... 42

5.8 AGENTES EDUCACIONAIS I .......................................................................................................................... 42 5.8.1 COMPETE AO FUNCIONÁRIO RESPONSÁVEL PELA ALIMENTAÇÃO ESCOLAR: ..................................... 42 5.8.2 COMPETE AOS FUNCIONÁRIOS QUE ZELAM PELA SEGURANÇA E ATUAM NOS SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO E PRESERVAÇÃO DO AMBIENTE ESCOLAR ........................................................................... 43 5.8.3 QUADRO DE PROFISSIONAIS (AGENTES EDUCACIONAIS I) .................................................................. 44

5.9 AGENTE EDUCACIONAL II ............................................................................................................................ 45 5.10 SECRETARIA ............................................................................................................................................... 45

Page 3: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

5.10.1 COMPETE AO SECRETÁRIO: ............................................................................................................... 45 5.10.2 QUADRO DE PROFISSIONAIS ............................................................................................................. 47

5.11 DOS ÓRGÃOS COMPLEMENTARES ............................................................................................................. 47 5.11.1 GRÊMIO ESTUDANTIL ........................................................................................................................ 47 5.11.2 APMF-ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS................................................................. 48

5.12 CORPO DISCENTE ...................................................................................................................................... 51 5.12.1 COMPETE AO CORPO DISCENTE: ....................................................................................................... 51

5.13 TURMAS DE ATENDIMETO ESPECIALIZADO E AMPLIAÇÃO DE JORNADA................................................... 52 ESCOLAR ........................................................................................................................................................... 52

6 APRENDIZAGEM (DADOS ESTATÍSTICOS SOBRE EVASÃO E REPETÊNCIA E APROVAÇÃO. .......................................................................................................... 53

7 ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E DO ESPAÇO, EQUIPAMENTOS FÍSICOS E PEDAGÓGICOS (NECESSIDADES E QUALIFICAÇÃO) ........................................ 55

7.1 AMBIENTES DISPONÍVEIS - ESPAÇOS FÍSICOS ............................................................................................. 55

8 MARCO CONCEITUAL ......................................................................................... 56

8.1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ....................................................................................................................... 56 8.2 ANÁLISE CONJUNTURAL DA EDUCAÇÃO ..................................................................................................... 57 8.3 PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO ................................................................................................ 58 8.4 OBJETIVOS DA PROPOSTA DO ESTABELECIMENTO ...................................................................................... 60 8.5 PRESSUPOSTOS FILOSÓFICOS DA ESCOLA ................................................................................................... 64 8.6 – PRESSUPOSTOS PSICOLÓGICOS: ............................................................................................................... 66 8.7 PRESSUPOSTOS PEDAGÓGICOS ................................................................................................................... 67

9 CONCEPÇÃO CURRICULAR: O PAPEL DO CURRÍCULO NA FORMAÇÃO DO ALUNO, OS LIMITES E AS POSSIBILIDADES DA PRÁTICA DOCENTE. ............ 67

10 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR .................................................. 68

10.1 ORIGEM DA AVALIAÇÃO ............................................................................................................................ 68 10.2 O OBJETIVO DA AVALIAÇÃO ....................................................................................................................... 68 10.3 ESTABELECIMENTOS DE ENSINO CENTRADOS NA QUALIDADE ................................................................. 69 10.4 AVALIAÇÃO NA INCLUSÃO SOCIAL ............................................................................................................. 69 10.5 RELAÇÃO PROFESSOR – ALUNO NO PROCESSO DE AVALIAÇÃO ................................................................ 70

10.5.1 A AVALIAÇÃO ..................................................................................................................................... 70 10.5.2 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM E RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS ..................................................... 71

11 AVALIAÇÃO DO P.P.P ......................................................................................... 73

12 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ............................................................................ 73

13 CONSELHO DE CLASSE .................................................................................... 74

13.1 ATRIBUIÇÕES DO CONSELHO DE CLASSE: .................................................................................................. 75

14 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO .......................................................................... 77

14.1 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA: ................................................................................................... 78

15 CONCEPÇÃO DE CIDADANIA ........................................................................... 79

15.1 CIDADANIA E DIREITOS HUMANOS ........................................................................................................... 80

16 CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO ................................................................. 81

17 CONCEPÇÃO DE CULTURA ............................................................................. 82

18 CONCEPÇÃO DE TRABALHO ........................................................................... 84

19 CONCEPÇÃO DE CIÊNCIA ............................................................................... 85

Page 4: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

20 CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA ....................................................................... 87

21 CONCEPÇÃO DE HOMEM ................................................................................. 89

22 CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE .......................................................................... 89

23 GESTÃO DEMOCRÁTICA .................................................................................. 92

24 MARCO OPERACIONAL .................................................................................... 94

25 PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA ..................................................... 95

26 CRITÉRIOS DE ORGANIZAÇÃO DA HORA-ATIVIDADE .................................. 96

27 ATIVIDADES DE AMPLIAÇÃO DE JORNADA EM CONTRATURNO ................ 97

28 EDUCAÇÃO ESPECIAL ...................................................................................... 98

28.1 INCLUSÃO EDUCACIONAL.......................................................................................................................... 98 28.1.1 INCLUSÃO DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS –EDUCAÇÃO ESPECIAL..... 100 28.1.2 CONSTRUINDO A INCLUSÃO EDUCACIONAL .................................................................................... 101 28.1.4 SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS I: ....................................................................................... 101 28.1.5 SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS II ....................................................................................... 103 28.1.6 SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL III – ALTAS HABILIDADES ................................................... 107 28.1.7 PROFESSOR DE APOIO ESPECIALIZADO EDUCACIONAL EM SALA DE AULA (PAEE) ........................ 110

29 SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA E PORTUGUÊS .... 111

30 EDUCAÇÃO PARA AS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS ................................... 111

30.1 HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA.................................................................................................. 112

31 EQUIPE MULTIDISCIPLINAR ........................................................................... 112

31.1 COMPOSIÇÃO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR/2017: .............................................................................. 113 33.2 PLANO DE AÇÃO EQUIPE MULTIDISCIPLINAR 2016 ................................................................................. 114 31.3 AVALIAÇÃO .............................................................................................................................................. 116

32 ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA NA ESCOLA E PREVENÇÃO DO USO INDEVIDO DE DROGAS ........................................................................................ 116

33 GENERO E DIVERSIDADE SEXUAL................................................................ 117

34 LEI Nº 10741/2013 – ESTATUTO DO IDOSO ................................................... 118

35 HISTÓRIA DO PARANÁ .................................................................................... 119

36 PROGRAMA BRIGADAS ESCOLARES-DEFESA CIVIL NA ESCOLA ........... 120

36.1 JUSTIFICATIVA ......................................................................................................................................... 120 36.2 OBJETIVO GERAL ..................................................................................................................................... 121 36.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS .......................................................................................................................... 121 37.4 ESTRATÉGIAS ........................................................................................................................................... 122 36.5 ATRIBUIÇÕES DO DIRETOR DA INSTITUIÇÃO ESCOLAR NA IMPLEMENTAÇÃO DA BRIGADA ESCOLAR: ............................... 122 36.6 ATRIBUIÇÕES DO PEDAGOGO: ......................................................................................................................... 124 36.7 ATRIBUIÇÕES DOS BRIGADISTAS DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO: ................................................................................. 124 36.8 BRIGADA ESCOLAR: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ................................................................ 124

37 PROJETOS EM DESENVOLVIMENTO ............................................................. 125

37.1 AULAS ESPECIALIZADAS DE TREINAMENTO ESPORTIVO – EATES ............................................................. 125 37.1.1 ATIVIDADE DE AMPLIAÇÃO DE JORNADA – AULAS ESPECIALIZADAS DE TREINAMENTO ESPORTIVO – MODALIDADE FUTSAL ................................................................................................................................ 125

37.1.1.1 Objetivos: ..................................................................................................................................................126 37.1.2 ATIVIDADE DE AMPLIAÇÃO DE JORNADA – AULAS ESPECIALIZADAS DE TREINAMENTO ESPORTIVO – MODALIDADE VOLEIBOL ............................................................................................................................ 126

Page 5: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

37.1.2.1 Objetivos: .................................................................................................................................................. 127

38 EMPREENDEDORISMO.................................................................................... 127

38.1 APRESENTAÇÃO DO PROJETO .................................................................................................................. 128 38.1.2 METODOLOGIA ................................................................................................................................ 129

38.1.2.1 Metodologia e Prática Pedagógica da Disciplina – 6 E 7 ............................................................................129 38.1.2.2 Metodologia e Prática Pedagógica da Disciplina .......................................................................................129

39 CELEM ............................................................................................................... 130

40 AÇÕES PROPOSTAS: ...................................................................................... 131

40.1 ALUNOS ................................................................................................................................................... 131 40.2 COMUNIDADE ......................................................................................................................................... 132 40.3 PROFESSORES .......................................................................................................................................... 132 40.4 FUNCIONÁRIOS AGENTES EDUCACIONAIS I E AGENTES EDUCACIONAIS II .............................................. 133 40.5 ESTRUTURA HUMANA E FÍSICA DO COLÉGIO .......................................................................................... 134

41 RELAÇÃO DE BENS MÓVEIS .......................................................................... 135

MATERIAL PEDAGÓGICO ................................................................................................................................. 138

PLANO DE AÇÃO .................................................................................................. 140

DIMENSÃO: GESTÃO DEMOCRÁTICA ............................................................................................................... 141 DIMENSÃO: PRÁTICA PEDAGÓGICA ................................................................................................................ 145 DIMENSÃO: ACESSO, PERMANÊNCIA E SUCESSO NA ESCOLA ......................................................................... 151 DIMENSÃO: : FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA ESCOLA (PROFESSORES E AGENTES I E II) ......................... 154 DIMENSÃO: AMBIENTE EDUCATIVO ................................................................................................................ 157

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICA ......................................................................... 160

Page 6: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

8

1 APRESENTAÇÃO

O Projeto Político Pedagógico (PPP) da escola é tarefa dela mesma, processo

nunca concluído que se constrói e se orienta com intencionalidade explícita, porque

é prática educativa. Construí-lo significa ver e assumir a educação como processo

de inserção no mundo.

Pensar no Projeto Político Pedagógico significa pensar como a escola irá

desenvolver a tarefa que lhe compete, pois sua finalidade política social perpassa

pela prática educativa, isso implicará na formação dos sujeitos, tanto na formação

humanística possibilitando o desenvolvimento para a compreensão do mundo do

trabalho.

A conquista da autonomia da escola é atingida quando se entende o

significado de sua proposta pedagógica, porque é fruto da ação de todos os

envolvidos na dinâmica do ensino-aprendizagem, participantes na reflexão do

trabalho educativo, portanto um ato político.

Temos a necessidade de uma visão geral e total, de um saber global a

respeito da sociedade, sua teia de relações, instituições e suas funções. Quer dizer,

impõe a exigência da superação do linear, do fragmento, do unilateral, do ponto, do

melhor, do mais forte. Nestes novos tempos é preciso reconhecer a necessidade da

busca da re-conceitualização da escola, de sua função e de seu fazer pedagógico.

A construção do novo conceito, na relação com o já existente, é possível somente

num ambiente livre de inibição de colocar-se, do falar em igualdade de condições.

Isso ocorre num ambiente democrático, lugar do divergente, da diversidade, da

explicitação interativa das vontades e vozes coletivas.

Importante também construir junto o entendimento do que é a educação, a

necessidade e relevância da construção da proposta pedagógica da escola pelos

educadores que nela atuam. Isso significa resgatar a escola enquanto espaço

político, pelo processo da discussão aberta e séria que recupera a capacidade de

reflexão por parte dos professores, alunos e pais no interior dos coletivos

pluralmente organizados e com identidades próprias.

Considerando que o espaço escolar se constitui no lugar do embate de ideias,

posturas e entendimentos na direção do esclarecimento necessário, o espaço se faz

público quando “habitado” por homens esclarecidos, o que resulta de um longo

processo de interlocução em reciprocidade de condições, e como consenso de

Page 7: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

9

opiniões publicamente confrontadas, ou seja, reflexiva.

A escola assim definida institui o princípio e a prática de que todos os

integrantes do processo educativo têm a capacidade de ouvir e serem ouvidos na

disposição de participar da livre discussão na busca da elaboração das propostas

pela explicitação conjunta de todas as explicações e concepções.

O Projeto Político Pedagógico sempre em construção, cria as possibilidades

de definição de metas coletivas que possam conduzir à busca da elaboração de uma

identidade.

Convém ter claro que já não se trata de entender o Projeto Político

Pedagógico da escola como, até então, sendo um conjunto de objetivos, metas,

procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente

pensados e propostos, tecnicamente bem organizados e, devidamente bem

fundamentados em uma teoria eleita como a mais adequada à prática de educação

desejada e posta como a ideal a todas as escolas, pois não podemos esquecer que

ao construirmos um Projeto Político Pedagógico estamos planejando as intenções

de fazer e realizar.

É a partir da consideração e da hermenêutica que o PPP, fundado na reflexão

coletiva, será construído no interior das práticas cotidianas, da singularidade de cada

escola compreendendo que é um processo de discussão permanente.

Logo, é preciso entender o Projeto Político Pedagógico da escola como um

situar-se num horizonte de possibilidades na caminhada, no cotidiano, imprimindo

uma direção que deveria dar respostas a um feixe de indagações tais como: que

educação se quer e que tipo de cidadão se deseja para o projeto de sociedade? A

direção se fará ao se entender e propor uma organização que se funda no

entendimento compartilhado dos professores, dos alunos e demais interessados em

educação.

É o PPP um permanente processo de discussão das práticas, das

preocupações (individuais e coletivas) dos obstáculos aos propósitos da escola e da

educação e de seus pressupostos de atuação.

É a “marca da escola”, é sua vida concretizada na dinâmica curricular,

dilatando-o em espaços de possibilidades, motivações e ações concretas,

otimizando seu tempo, seus recursos, meios e procedimentos.

O PPP é a expressão operativa da intencionalidade da educação desejada

pelos sujeitos da ação que estabelecem seus planos e seus compromissos num

Page 8: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

10

processo em que estão auto implicados nos propósitos que definem e projetam. O

PPP é a ousadia da escola em assumir sua autogestão.

A educação é um processo de longo prazo, por isso o projeto pedagógico da

escola está sempre em construção. Isto requer um novo modo de ver e de fazer a

escola. Propõe que o educador redefina a sua atuação no entendimento da mesma,

como ação integrada com seus iguais e numa perspectiva interdisciplinar.

Significa repensar e abrir-se para novas formas de organização para as

práticas pedagógicas. Uma organização para a prática e integração.

Os pressupostos e instrumentais teóricos - metodológicos de como construir o

Projeto Político Pedagógico da escola, geram-se no coletivo escolar pelo processo

de discussão, e cada escola deve ser capaz de implementar no seu ritmo e tempos

próprios e nas vontades dos pares nela atuantes. Construir um Projeto Político

Pedagógico de escola é mantê-la em constante estado da reflexão e elaboração

numa esclarecida recorrência às questões relevantes do interesse comum e

historicamente requeridos.

Não existe, na construção do Projeto Político Pedagógico da escola, um ponto

final senão pontos de partida sempre renovados, realimentados de acordo com a

necessidade. É um projeto de ousadia, de construção e reconstrução, do

envolvimento e de corresponsabilidade de seus agentes num momento importante

de renovação da escola, num verdadeiro processo de conscientização e de

formação cívica.

2 MARCO SITUACIONAL

Um dos caminhos para uma escola de qualidade é encurtar as distâncias

entre a teoria e a prática, entre professor e aluno, entre ensino e aprendizagem,

entre informação e compreensão, entre escola e vida.

Embora a práxis pedagógica deve ser a essência do trabalho do professor,

ainda possuímos um ensino fragmentado como: a falta de compreensão para

trabalhar com alunos de inclusão, pouca participação dos pais no processo de

aprendizagem dos filhos, o difícil envolvimento da comunidade local na instituição

escola, série não condizente com a idade do aluno, grande número de alunos

distribuídos em sala de aula, além do impacto dos alunos oriundos da 5º ano ao

Page 9: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

11

ingressar no estabelecimento de ensino.

O trabalho vem sendo desenvolvido com a participação efetiva do Corpo

Docente, Direção e Equipe Pedagógica, procurando um direcionamento e ações

pedagógicas conjuntas para superar os desafios, e estabelecer mudanças

significativas no processo educativo.

Atualmente a escola apresenta um quadro de professores, na sua maioria do

Quadro Próprio do Magistério (QPM), com formação adequada para a disciplina que

leciona, bem como Professores de Atendimento Especializado (PAE).

No quadro dos funcionários em vários setores ainda há falta de recursos

humanos para suprir a necessidade na efetivação do trabalho escolar.

3 IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO-ENS. FUNDAMENTAL MÉDIO E

PROFISSIONALIZANTE.

Código: 0001-0

Endereço: Av. Vereador Rubino Pasquetti nº 555 - Centro

Município: CÉU AZUL

Código: 0530

Núcleo Regional de Educação (N.R.E): CASCAVEL

Código: 06

Entidade Mantenedora: Governo Do Estado Do Paraná

Cód: 02

Ato de autorização da Escola/Colégio: DECRETO Nº 8949/68 DOE 14/02/68

Ato de renovação da Escola/Colégio: RESOLUÇÃO Nº 2774/81 DOE

21/12/81

Ato de renovação do reconhecimento do curso Ensino Fundamental:

RESOLUÇÃO Nº 5340/13 DOE 18/12/13

Ato de renovação do reconhecimento do curso Ensino Médio: RESOLUÇÃO

Nº 5341/13 DOE 18/12/13

Ato de autorização de funcionamento do Curso Técnico em Secretariado-

Integrado: RESOLUÇÃO: 843/2015 DOE: 04/05/2015

Page 10: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

12

Parecer no NRE de aprovação do Regimento Escolar: Parecer nº 042/2012 de

09/05/2012

Distância da Escola/Colégio do NRE: 50 KM

Local Urbana/Rural: URBANA

Site do Colégio: www.clomonteirolobato.seed.pr.gov.br

E-mail: [email protected]

Língua Estrangeira Moderna Ofertada: Inglês

3.1 HISTÓRICO DO COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO

O Município de Céu Azul, Estado do Paraná, localiza-se as margens da BR

277, ao KM 642, via asfáltica que liga Paranaguá à Foz do Iguaçu. A altitude é de

661 m, latitude Sul 25º 08º e longitude Oeste 54º 52º. Sua área é de 1.183 Km²,

sendo que apenas 331 Km² é solo aproveitável para ocupação e 852 Km² pertencem

ao Parque Nacional do Iguaçu. Sob a denominação de “Ginásio Particular de Céu

Azul”, foi criado no ano de 1963 o Colégio Estadual Monteiro Lobato – Ensino

Fundamental e Médio, situado à Rua Rubino Pasquetti nº 555.

Atualmente o Colégio está localizado no mesmo endereço, porém com uma

estrutura de 10 mil metros quadrados, contando com 18 (dezoito) salas de aula,

laboratório de Química, Física, Ciências e Biologia, laboratórios de informática

Paraná Digital e Proinfo, Biblioteca, Sala de Professores, Refeitório, Cozinha, sala

de Hora Atividade, sala do Grêmio Estudantil, salas de Equipe Pedagógica,

banheiros masculino e feminino no piso térreo e 1º piso, banheiros adaptados para

cadeirante e deficientes visuais, rampas de acesso, quadra de esportes, ginásio de

esporte com banheiros, vestiários com chuveiros e depósito de material esportivo.

Foi inaugurado em 27 de dezembro de 2010 e oferta:

- Ensino Fundamental - trimestral – 6º ao 9º anos

- Ensino Médio – trimestral.

- Ensino Profissionalizante Secretariado – trimestral.

3.2 REGULAMENTAÇÃO

O ato nº 2 da Portaria Ministerial nº 422 de 17 de outubro de 1963, cria o

Ginásio Particular de Céu Azul, em Céu Azul, município de Matelândia – Paraná,

Page 11: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

13

tendo como local de funcionamento o Grupo Escolar John Fritzgerald Kennedy sito a

rua Curitiba s/n, sendo fundador o Sr. Antônio Bordin.

3.3 DIRETORES

1º - Ir. Hermenegildo Alzola – Ginásio Particular /63

2º - Frederico H. Fischdick – 1968

3º - Valdir Sabadin – Resolução nº 8949 ano 1968 até 1969 – Ginásio

Estadual de Céu Azul.

4º - Antônio Waldrick – Resolução 1726 ano 1970 até 1974.

5º - Idevir Giordani – Resolução 461 ano 1975 a 1976 – Ginásio Estadual

Monteiro Lobato.

6º - Antonio Waldrik – Resolução 1046/76 de 03/06/76.

7º - Carmen Maria Gollo de Oliveira – Posse 07/03/77 até 20/06/77.

8º - Luiz Zanella – Resolução nº 1119/77

9º - Idevir Giordani – Resolução 00245 de 20/02/80.

10º - Luiz Zanella – Resolução 026851 de 27/07/83.

11º - Idevir Giordani – Resolução 05572 de 30/12/85.

12º - Luiz Zanella - Resolução 05571 de 28/01/86.

13º - Idevir Giordani – Resolução 1452 de 18/05/88.

14º - Leci Maria Cemin Biazzi – 04/05/89.

15º - Marlene Cavallari de Castro – Resolução 03377/89.

16º - Carlos Roberto Pereira – Portaria 167/93.

17º - Veralice Fracischini – Resolução nº 3069/2001, DOE 30/01/02.

18º - Paulo Britzke de Moura – Resolução nº 4254/03, DOE 23/01/04.

19º - Taíza Lira Ferrari Rech – Resolução nº 58/2006, DOE 16/01/06

20ª – Taíza Lira Ferrari Rech-5909/08, DOE 24/12/2008

21ª- Lilianne Blauth Baú-6012/2011, DOE 06/01/2011

22ª- Lilianne Blauth Baú- Nº 741/2016, DOE 04/03/2016.

3.4 PRIMEIROS PROFESSORES

Álvaro Dilembirg

Álvaro Rabelo

Page 12: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

14

Darci Caetano Bazzo

José Paulo Ruaro

Luiz Carlos Ruaro

Origenes Capelani dos Santos

Pe. Rafael Pivetta

Terezinha de Jesus Rigolon Viccari

Vitalino Mondadori (diretor interno)

A lei 16/64 de 05 de maio de 1964, cria o Ginásio Estadual de Céu Azul, no

distrito de Céu Azul, município de Matelândia, que passou a funcionar no Prédio da

Pinho e Terras Ltda.

Através do Decreto nº 8949/68 de 14 de fevereiro de 1968, cria o Ginásio

Estadual e no mesmo ano implanta pela Portaria nº 40.909/68 o Ginásio noturno.

Neste período a escola ficou sob a Direção do Sr. Frederico H. Fischdick (nomeado

pela portaria 4.909/68 de 02 de maio de 1968).

Em 16/09/70 foi nomeada pela Inspetoria Regional de Ensino a Professora

Vivian de Aguiar Ruaro pela portaria nº 2/70 para responder pela direção da escola

até anterior deliberação, em substituição do Diretor Frederico H. Fischdick.

Em 14 de setembro de 1970, conforme Portaria 8.415/70, iniciou o período de

direção do Sr. Antonio Waldrich. Neste mesmo ano o Ginásio Estadual de Céu Azul

passou a denominar-se Ginásio Estadual Monteiro Lobato.

O Decreto 5.317/78 de 02 de agosto de 1978 cria e autoriza o Complexo

Escolar Céu Azul incluindo o Colégio Monteiro Lobato.

A Resolução nº 2.774/81 reconhece o Curso de 1º Grau regular da Escola

Monteiro Lobato Ensino de lº Grau.

Na Resolução nº 3.607/82 autoriza o funcionamento de 2º Grau, Habilitação

Magistério, incluindo no Complexo Escolar e altera a denominação do Complexo

para Complexo Escolar Céu Azul – Ensino de lº e 2º Graus.

A Resolução 1.927/83 altera a denominação para Colégio Estadual Monteiro

Lobato – Ensino de lº e 2º Graus, e reafirma a autorização do Curso de 2º Grau

Habilitação Magistério.

A Resolução nº 7.925/84 de 23 de novembro de 1984 autoriza por 02 anos o

Curso de 2º Grau Propedêutico e homologa o Parecer 412/84 do D.E.S.G.

A Resolução 903/85 de 01 de março de 1985 reconhece o curso de 2º Grau

Habilitação Plena Magistério.

Page 13: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

15

Resolução nº 670/87 de 24 de fevereiro de 1987: reconhecimento do curso de

2º Grau regular – propedêutico.

Resolução nº 2.373/87 de 10 de maio de 1987: Cessar temporariamente as

atividades escolares da 1ª série do curso de 2º Grau Regular Propedêutico.

A Resolução nº 4.421/92 de 03 de dezembro de 1992, autoriza o

funcionamento do curso de 2º Grau – Educação Geral – Preparação Universal.

A Resolução nº 1.445/94 de 01 de março de 1994, autoriza o funcionamento

das Habilitações Auxiliar de Contabilidade e Técnico em Contabilidade.

Resolução nº 2.613/96 de 21 de junho de 1.996, prorroga o prazo de

autorização de funcionamento da Habilitação Auxiliar/Técnico em Contabilidade.

Resolução nº 3.110/97 de 10 de setembro de 1997, reconhece em caráter

excepcional a Habilitação Auxiliar/Técnico em Contabilidade.

A Resolução nº 3.678/95 de 22 de setembro de 1995, prorroga o prazo de

autorização de funcionamento do curso de 2º grau – Educação Geral – Preparação

Universal.

A Resolução nº 3.279/96 de 29 de setembro de 1995, reconhecimento do

curso de 2º grau Educação Geral.

Parecer nº 017/99 – aprova Plano Curricular do Curso Ensino Médio –

Educação de Jovens e Adultos.

Parecer nº 743/99 de 08/02/99 – Autorização de funcionamento do Ensino

Médio –Educação de Jovens e Adultos, de forma gradativa.

Resolução nº 848/99 de 19/02/99 – Autorização de funcionamento do Ensino

Médio – Educação de Jovens e Adultos.

Resolução nº 2525 de 21/10/2003 – Renovação de Reconhecimento do

Ensino Médio.

Resolução nº 1708 de 16/07/2003 – Renovação de Reconhecimento do

Ensino Fundamental.

Resolução nº 1322 de 15/05/2006 – Autorização de funcionamento da Sala de

Recursos / Ensino Fundamental.

Ato - 157 de 13/12/2000 – Aprova o Regimento Escolar.

Ato – 91 de 04/04/2005 – Adendo referente a alteração de média para

aprovação.

Resolução nº 3848/02 de 11/11/02 – Reconhecimento do Ensino Médio

Educação de Jovens e adultos.

Page 14: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

16

Resolução nº 2223/03 de 22/09/03 – Cessar definitivamente o curso de

Habilitação no Magistério.

Resolução nº 3189 de 16/08/99 – Cessação definitiva gradativa do curso

Técnico em Contabilidade.

4 ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR

4.1 ENSINO FUNDAMENTAL

Período Matutino/Vespertino

ANOS TURMAS QUANTIDADE DE ALUNOS

6º 5 146

7º 5 148

8º 5 136

9º 5 135

TOTAL 20 554

4.2 ENSINO MÉDIO REGULAR

4.2.1 Período Matutino

SÉRIE TURMA QUANTIDADE DE ALUNOS

1ª 1 37

2ª 1 17

3ª 2

TOTAL 5 117

4.2.2 Período Vespertino

SÉRIE TURMA QUANTIDADE DE ALUNOS

1ª 1 28

2º 1 40

3º 1 22

TOTAL 3 90

Page 15: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

17

4.2.3 Período Noturno

SÉRIE TURMA QUANTIDADE DE ALUNOS

1ª 1 30

2º 1 42

3º 1 43

TOTAL 3 115

4.3 ENSINO MÉDIO PROFISSIONALIZANTE – SECRETARIADO

Período Matutino

Série Turma QUANTIDADE DE ALUNOS

1ª 1 38

2ª 1 22

TOTAL 2 60

Total de alunos devidamente matriculados no ensino regular: 914 alunos.

4.4 ESTÁGIO NÃO – OBRIGATÓRIO

Com o princípio de oportunizar a vivência da teoria versus prática, o estágio é

o momento em que o aluno aplica o conhecimento adquirido em prol da empresa,

contribuindo com ela e ao mesmo tempo agregando o que é a prática desta teoria no

seu dia a dia. Essa vivência não só embasa o que o professor ensina, mas também

subsidia o aluno a agir por si próprio com base no que se aprendeu.

No Colégio Estadual Monteiro Lobato o Estágio Não Obrigatório para os

discentes passou a vigorar de acordo com a Lei nº 11.788/08, de 25 de setembro de

2008, revogando-se as leis anteriores sobre o Estágio. Dessa forma, o Estágio como

atividade que visa à preparação para o mundo do trabalho, conforme a Lei nº

11788/2008, vem ao encontro do projeto de formação desenvolvido no Colégio.

A Instrução nº 006/2009 – SUED/SEED, orienta os procedimentos do Estágio

dos estudantes do Ensino Médio e da Educação Profissional Técnica de Nível

Médio, e que, de acordo com a Lei Federal nº 11.788/2008, o estágio é o ato

Page 16: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

18

educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, cujas

atividades devem estar adequadas às exigências pedagógicas relativas ao

desenvolvimento cognitivo, pessoal e social dos discentes, de modo a prevalecer

sobre o aspecto produtivo. Poderão ser estagiários os discentes que frequentam o

Ensino Médio e o ensino de Educação Profissional, desde que tenham idade mínima

de 16 anos.

O Estágio não-obrigatório é assumido pela Instituição de Ensino a partir da

demanda dos discentes, desenvolvidos como atividade opcional para os mesmos,

acrescida à carga-horária regular e obrigatória. O Estágio obrigatório ou não-

obrigatório, concebido como procedimento didático-pedagógico e como ato

educativo intencional, é atividade pedagógica de competência da instituição de

ensino e será planejado, executado e avaliado em conformidade com os objetivos

propostos para a formação profissional dos estudantes, em conformidade com os

objetivos no Plano De Curso, previsto no Projeto Político Pedagógico/ Proposta

Pedagógica e descrito no Plano de Estágio.

4.5 CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR

O Colégio Estadual Monteiro Lobato possui 558 alunos matriculados no

Ensino Fundamental, 272 alunos no Ensino Médio Regular e 55 alunos no Curso

Técnico Profissionalizante – Técnico em Secretariado, totalizando 885 alunos. 353

alunos frequentam atividades extracurriculares como ampliação de jornada, nas

seguintes modalidades:

-3 turmas de empreendedorismo – SEBRAE, sendo 2 turmas do fundamental

e 1 do Ensino Médio;

-2 turmas de aulas especializadas de treinamento esportivo – AETEs futsal

masculino e voleibol feminino;

-2 turmas de apoio a aprendizagem – Matemática;

-2 turmas de apoio a aprendizagerm – Português;

-2 turmas de sala de recursos Multifuncional I-Deficiência intelectual;

-1 turma de sala de recursos Multifuncional II-Deficiência Visual;

-1 turma de sala de recursos Multifuncional- Altas Habilidades;

-2 turmas de CELEM – Espanhol básico.

Page 17: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

19

Em pesquisa realizada com os alunos observou-se alguns dados relevantes

para compreender como se estrutura da comunidade escolar do Colégio Estadual

Monteiro Lobato-EFMP.

No ensino fundamental 51,01% são do sexo masculino e 48 % são do sexo

feminino. No ensino Médio Regular e profissionalizante temos 62,07 % do sexo

masculino e 37,93 % são do sexo feminino.

Dos alunos observados 51,95 % identificam-se como brancos, 44,12 % como

negros (incluindo aqui pardos e pretos) e 3,93 % se declaram amarelos e indígenas.

As novas estruturas familiares, as modificações no comportamento, a situação

da mulher no mercado de trabalho, da sua escolaridade, a diminuição da taxa de

fecundidade são alguns dos fatores que interferem no envolvimento e incentivo dos

responsáveis nas atividades escolares.

O grande desafio atual é fazer com que as características familiares e as

desigualdades existentes não afetem negativamente no desempenho dos alunos e

cabe a escola realizar as articulações necessárias para reduzi-las ampliando as

chances de sucesso escolar dos alunos.

Com o objetivo de compreender como estão estruturadas as famílias que

compõe a comunidade escolar do Colégio Estadual Monteiro Lobato perguntou-se

aos alunos com quem eles moravam e obteve-se as seguintes respostas:

Com quem você mora?

Mora só com o pai 3,48 %

Mora só com a mãe 21,55 %

Mora com o pai e com a mãe 65,70 %

Mora com os avós 3,48 %

Mora com os tios 0,35 %

Mora com outras pessoas 5,44 %

Com os dados observados conclui-se que 34,30 % dos alunos tem uma

estrutura familiar diferente da tradicional. Analisa-se também em atendimentos

individuais realizados com os alunos, que a dinâmica familiar atual não propícia o

desenvolvimento integral do sujeito. Tem-se também famílias em que possui-se

apenas um dos pais, pai ou mãe, que atendem as necessidades das crianças,

adolescentes e jovens.

Page 18: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

20

Nos dados coletados constata-se que 40,83 % dos alunos moram em 4

pessoas em suas casas e 24,65% dos alunos em 3 pessoas, conclui-se então que a

maioria das famílias é composta de 1 e 2 filhos. Comprovando que a taxa de

natalidade diminuiu nos últimos anos.

No critério de localização de moradia pode-se observar que 79,16 % dos

alunos residem na zona urbana do município e que 20,84 % dos alunos moram na

zona rural do município.

Dos alunos do Médio diurno 70,30 % não trabalham e 29,7 % tem uma

ocupação profissional no período contrário ao da frequência dos alunos a escola. Já

no Ensino Médio noturno ocorre uma inversão onde 81,48 % deles estão inseridos

no mercado de trabalho e possui uma independência maior na organização pessoal,

bem como de sua vida escolar. O diferencial do ensino noturno é o trabalho e a partir

dele os alunos pautam toda as demais atividades que realizam em sua vida: lazer,

estudo e descanso. Em muitas circunstância a escola precisa adequar sua proposta

pedagógica para atender a demanda desses sujeitos.

Os dados que foram coletados servirão como subsídios para implementar as

ações desenvolvidas no Colégio, bem como no processo ensino-aprendizagem.De

acordo com os resultados apresentados podemos constatar que o nível idade série

está compatível, isso nos remete a encaminhamentos metodológicos adequados.

Outo fator que podemos destacar é o grande número de inclusões, que

merece um atendimento diferenciado com uma retomada de ações e estudos sobre

a peculiaridade que cada aluno apresenta, e uma reflexão acerca do material

pedagógico utilizado para melhoria do ensino-aprendizagem.

Como referencial do nível sócio econômico a comunidade constitui-se de

poder aquisitivo médio, pois a grande maioria tem residência própria e trabalham

nas empresas estabelecidas no Município, e ou ainda, residem na zona rural em

suas propriedades.

Outro dado relevante apontado no resultado da pesquisa foi constatado a

carência de atividades culturais, tendo em vista que o Município não tem salas de

cinemas teatro ou outras atividades de lazer, limitando-se na grande maioria aos

encontros nas igrejas e reduto familiar.

Page 19: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

21

5 ORGANIZAÇÃO INTERNA DO COLÉGIO (FUNÇÕES

ESPECÍFICAS: DIRETOR, EQUIPE, PROFESSORES,

FUNCIONÁRIOS)

A estrutura organizacional do estabelecimento tem a seguinte composição:

1. Conselho Escolar;

2. Equipe de Direção:

a) Direção

b) Direção Auxiliar;

3. Equipe Pedagógica:

a) Corpo Docente;

b) Conselho de Classe;

c) Biblioteca;

d) Mecanografia;

4. Equipe Administrativa:

a) Secretaria;

b) Serviços Gerais;

c) Inspetor de Alunos;

5. Órgãos Complementares:

a) Associação de Pais e Mestres;

b) Grêmio Estudantil.

5.1 CONSELHO ESCOLAR

O Conselho Escolar é o órgão colegiado de natureza consultiva, deliberativa e

fiscal, com o objetivo de estabelecer o Projeto Político Pedagógico da Escola,

critérios relativos à sua ação, organização, funcionamento e relacionamento com a

comunidade, nos limites da legislação em vigor e compatíveis com as diretrizes e

política educacional traçadas pela Secretaria de Estado da Educação.

O Conselho Escolar tem por finalidade promover a articulação entre os vários

segmentos organizados da sociedade e os setores deste estabelecimento, a fim de

garantir a eficiência e a qualidade do seu funcionamento.

Page 20: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

22

5.1.1 DA CONSTITUIÇÃO E REPRESENTAÇÃO

O Conselho Escolar será constituído pelas seguintes categorias:

1. Diretor;

2. representantes da Supervisão de Ensino ou da Orientação Educacional;

3. representantes dos Professores atuantes em sala de aula por grau e

modalidade de Ensino;

4. representantes da Equipe Administrativa e Auxiliares de serviços Gerais;

5. representantes dos alunos, convocados pelo Grêmio Estudantil por grau

de modalidade de Ensino;

6. representantes dos pais ou responsáveis por alunos regularmente

matriculados, por grau de Ensino.

Poderão participar do órgão colegiado de direção, representantes dos

segmentos sociais organizados comprometidos com a Escola Pública, assegurando-

se que sua representação não ultrapasse 1/5 (um quinto) do colegiado.

O número de representantes do Colégio (alíneas 2,3,4 e 5 ) deverá ser igual

ao número dos demais representantes (pais e segmentos organizados da

sociedade), obedecendo ao critério de paridade.

Caso haja um maior número de membros entre as categorias de pais e

representantes dos segmentos organizados da sociedade, a paridade se confirmará

com igual número de professores.

Caso haja maior número de membros entre as categorias contidas nas

alíneas 3,4,5 e 6, a paridade se confirmará com igual número de pais.

No caso do Estabelecimento de Ensino não poder contar com a

representação de uma ou mais categorias, o Conselho Escolar prescindirá desta,

devendo entretanto, manter a paridade.

Os membros do Conselho Escolar, bem como seus suplentes, serão

escolhidos por seus pares, nos termos das categorias contidas no artigo anterior.

O mandato dos integrantes do Conselho Escolar será de 2 (dois) anos, não

coincidente com o do Diretor.

A Presidência do Conselho Escolar será exercida pelo Diretor do

Estabelecimento de Ensino, na qualidade de membro nato.

Os representantes das categorias que foram escolhidas por seus pares, terão

seus nomes relacionados e encaminhados pelo Diretor do Estabelecimento de

Ensino ao órgão competente da Secretaria de Estado da Educação, para

Page 21: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

23

designação como Membros do Conselho Escolar, em ato próprio.

Os membros do Conselho Escolar não receberão qualquer tipo de

remuneração, menos representantes das categorias contidas nas alíneas 5,6 e §1º

do artigo 13 do regimento interno, não acarretando qualquer vínculo empregatício

com o Estado.

No caso de um dos conselheiros infringir as normas estabelecidas neste

regimento, o Secretário de Estado da Educação, no uso de suas atribuições,

comprovadas as irregularidades, poderá substituí-lo.

5.1.2 ATRIBUIÇÕES DO CONSELHO ESCOLAR:

1) analisar e aprovar o Plano Anual do Estabelecimento de Ensino;

2) acompanhar e avaliar o desempenho do Estabelecimento face às

diretrizes, prioridades e metas estabelecidas no Plano Anual;

3) analisar projetos propostos por todas as categorias que compõem a

comunidade Escolar, no sentido de avaliar sua necessidade de

implantação, e aprovar se for o caso;

4) apreciar e deliberar em grau de recurso os casos de alunos que

infringirem as normas do Estabelecimento de Ensino;

5) apreciar e emitir parecer quanto às reivindicações e consultas da

comunidade escolar sobre questões do seu interesse ou que digam

respeito ao cumprimento do Regimento Escolar;

6) apreciar e aprovar o Plano de Aplicação e Prestação de Contas de

Recursos Financeiros;

7) apreciar e emitir parecer sobre desligamento de um ou mais membros do

Conselho Escolar, quando do não cumprimento das normas estabelecidas

neste Regimento, encaminhando-o ao órgão competente;

8) supervisionar, juntamente com o Diretor, a exploração da Cantina

Comercial, conforme a Lei vigente;

9) aprovar o Calendário Escolar da unidade escolar e enviar ao NRE para

homologação;

10) deliberar sobre outros assuntos encaminhados pela Direção pertinentes

ao âmbito de ação do Estabelecimento;

11) agir juntamente com a Direção em todas as promoções que se realizarem

Page 22: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

24

no estabelecimento;

12) apreciar e aprovar o Projeto Político Pedagógico.

O funcionamento do Conselho Escolar, segue as normas estabelecidas no

Estatuto próprio.

5.1.3 CONSELHO ESCOLAR- Vigência 20/04/2016 a 20/04/2018

SEGMENTO - REPRESENTANTES NOME

Presidente LILIANNE BLAUTH BAÚ

Eq..Pedagógica TAIZA LIRA FERRARI RECH

Eq. Pedagógica - Suplente ADRIANA PIATI LOCATELI

Funcionários-Ag. I APARECIDA AITE DA SILVA

Funcionários -Ag. I - Suplente VILMA FERREIRA DA SILVA GASPAR

Funcionários-Ag. II REJANE TEREZINHA BAZZO PARADA

Funcionários-Ag. II - Suplente HEDI ELTEVOGT

Prof.Ensino Médio EDINEIA AUGUSTA DORNE

Prof.Ensino Médio - Suplente LUCIANE SCHMITZ

Prof. Ens. Fundamental ROSELI MARIA PESCADOR BRANDALISE

Prof. Ens. Fundamental - Suplente ADRIANI DE FATIMA LUCAS

Alunos Ens.Médio MARIA EDUARDA AGUIAR (2ºD)

Alunos Ens.Médio - Suplente WHUSLEY DE COSTA LOURENÇO (2ºD)

Alunos Fundamental MIGUEL FREDERICO FERREIRA DA SILVA (9ºB)

Alunos Fundamental - Suplente FERNANDO EUGENIO ZIMMERMANN DORNE

Pais Ens. Médio ADEMIR PAULO ASCHIDAMINI

Pais Ens. Médio - Suplente JOCELI AGUSTINHO DA SILVA (Luis F. 1ªA)

Pais Ens.Fundamental LIRIS ROSA BAZZO ZIMERMANN (João O.(7A)

Pais Ens.Fundamental Suplente ANTONIO MATKIEVICZ (Guilherme (7A)

Movimento Estudantil THIAGO ASCHIDAMINI (2ªA Secretariado)

APMF RAFAEL TESSARI BALDREZ

Conselho da Mulher MARIA MARGARETH ALVES

5.2 EQUIPE DE DIREÇÃO

À Equipe de Direção cabe a gestão dos serviços escolares, no sentido de

garantir o alcance dos objetivos educacionais do Estabelecimento de Ensino,

Page 23: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

25

definidos no Projeto Político Pedagógico.

A Equipe de Direção mencionada é composta por Diretor e Diretor Auxiliar,

designados por ato próprio.

5.2.1 COMPETE AO DIRETOR:

1. submeter o Plano Anual de trabalho à aprovação do Conselho Escolar;

2. convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar

3. elaborar os planos de aplicação financeira, a respectiva prestação de

contas e submeter à apreciação e aprovação do Conselho Escolar;

4. elaborar e submeter à aprovação do Conselho Escolar as diretrizes

específicas da administração do Estabelecimento, em consonância com as

normas e orientações gerais emanadas da Secretaria de Estado da

Educação;

5. elaborar e encaminhar à Secretaria de Estado da Educação, as propostas

de modificações, aprovadas pelo Conselho Escolar;

6. submeter o Calendário Escolar à aprovação do Conselho Escolar;

7. instituir grupos de trabalho ou comissões encarregadas de estudar e

propor alternativas de solução, para atender aos problemas de natureza

pedagógica, administrativa e situações emergenciais;

8. propor à Secretaria de Estado da Educação, após aprovação do Conselho

Escolar, alterações na oferta de serviços de ensino prestados pela Escola,

extinguindo ou abrindo cursos, ampliando ou reduzindo o número de

turnos e turmas e a composição de classes;

9. propor à Secretaria de Estado da Educação, após a aprovação do

Conselho Escolar, a implantação de experiências pedagógicas ou de

inovações de gestão administrativa;

10. coordenar a implementação das diretrizes pedagógicas emanadas da

Secretaria de Estado da Educação;

11. aplicar normas, procedimentos e medidas administrativas, baixadas pela

Secretaria de Estado da Educação;

12. analisar e aprovar o Regulamento da Biblioteca Escolar, e encaminhar ao

Conselho Escolar para aprovação;

13. tomar decisões, após discussão com equipe, com vista ao processo de

desenvolvimento e melhoria do currículo;

Page 24: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

26

14. representar o estabelecimento responsabilizando-se por sua organização

e funcionamento, perante os outros órgãos;

15. promover o intercâmbio com outros estabelecimentos, instituições e

comunidade visando a integração cultural;

16. programar a distribuição e o adequado aproveitamento dos recursos

financeiros, humanos e materiais do Estabelecimento de Ensino,

discutindo as prioridades com o Conselho Escolar e APM;

17. tomar as providências cabíveis nos casos de aplicação de penalidades

disciplinares, previstas em Lei, aos membros do magistério e funcionários

que incorram em faltas referidas no presente Regimento;

18. aprovar as normas e funcionamento dos serviços existentes no Colégio;

19. vistar e encaminhar o Boletim de Frequência dos funcionários, professores

e pedagogos,

20. aprovar, coordenar e encaminhar a escala de férias dos funcionários;

21. detalhar o Plano de Ação em consonância com o Plano Anual do Colégio;

22. manter os recursos financeiros depositados em estabelecimentos oficiais

do Estado, em contas específicas;

23. manter em dia as Fichas de Controle do Movimento Financeiro de modo a

poder informar em qualquer momento sobre a situação dos recursos

recebidos;

24. efetuar pagamentos, arquivando os comprovantes pelo prazo mínimo de 5

(cinco) anos;

25. manter a conta bancária com cheques nominais assinados pelo

responsável;

26. elaborar a prestação de contas dos recursos recebidos e dos gastos

efetuados mensalmente;

27. zelar pela disciplina escolar;

28. discutir, aprovar e viabilizar projetos pedagógicos propostos pela Equipe

Pedagógica;

29. planejar e executar periodicamente reuniões com os diferentes setores

para estudo de funções e avaliação dos serviços prestados;

30. criar e propor projetos visando a melhoria do processo ensino-

aprendizagem;

31. oportunizar a constante atualização do corpo docente e dos especialistas;

Page 25: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

27

32. aplicar as penalidades disciplinares previstas neste Regimento a

alunos(as) que incorram nas faltas nele especificadas;

33. zelar pelo Estabelecimento e a manutenção de um clima favorável de

trabalho dos(as) professores(as) entre si e dos professores(as) e

alunos(as);

34. promover a prática constante do trabalho coletivo;

35. envolver os(as) professores(as) no processo de construção e reconstrução

do conhecimento;

36. rever o Plano Anual sempre que necessário, redirecionando as ações a fim

de melhor efetivá-lo;

37. integrar a coordenação geral do Conselho de Classe;

38. manter o fluxo de informações entre o estabelecimento e os órgãos da

administração de funcionamento de ensino;

39. supervisionar a exploração da Cantina Comercial, respeitada a Lei vigente;

40. cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor, comunicando ao Conselho

Escolar e aos órgãos da administração: reuniões, encontros, grupos de

estudo e outros eventos;

41. discutir todas as ações e projetos a serem propostos com o Diretor

Auxiliar, antes de encaminhá-los à discussão com os demais membros da

Equipe Pedagógica e Conselho Escolar;

42. exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e no que

concerne à especificidade de sua função;

43. supervisionar a Merenda Escolar recebida, designando funcionário para

elaboração de mapas e relatórios;

44. tomar as necessárias providências para que o Serviço de Merenda Escolar

se processe de acordo com as instruções recebidas.

As atribuições do diretor da Instituição Escolar na implementação da Brigada

Escolar são as seguintes:

a) Organizar e implementar o Grupo da Brigada Escolar;

b) a direção da instituição de ensino, indicará os funcionários para compor o

Grupo da Brigada Escolar, conforme critérios descritos no Programa

Brigadas Escolares- Defesa Civil na Escola;

c) a direção deverá encaminhar, ao Núcleo Regional, ofício com as

informações dos componentes da Brigada Escolar e cópia da Ata de

Page 26: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

28

reunião de aprovação do Conselho Escolar;

d) a direção deverá participar na organização do Plano de Abandono pelo

Grupo da Brigada Escolar;

e) o Plano de Abandono se dará por meio de execução de exercícios

simulados, no mínimo um por semestre, a ser registrado em calendário

escolar;

f) a direção escolar deverá promover reuniões bimestrais entre os

integrantes da Brigada Escolar para discussão de assuntos referentes a

segurança do estabelecimento de ensino, com registro em ata específico

ao Programa;

g) a Direção escolar deverá apresentar anualmente relatório circunstanciado

referente a realização de no mínimo dois simulados de abandono da

edificação;

h) após a implantação das medidas básicas de segurança contra incêndio,

caberá ao diretor da instituição de ensino a fiscalização da

operacionalidade dessas medidas, devendo informar imediatamente ao

NRE a alteração ocorrida;

i) a Direção escolar deverá possibilitar o cumprimento do Plano das Brigadas

Escolares como processo orientador de proteção, assegurando a

formação integral dos sujeitos de direitos e de responsabilidades

individuais e coletivas.

5.2.2 DIRETOR AUXILIAR

A Direção Auxiliar é o órgão coparticipante da administração do

Estabelecimento de Ensino, responsável pelo assessoramento das atividades

técnico-administrativas que dizem respeito ao todo do processo escolar, sendo

corresponsável pela organização e encaminhamento de soluções aos problemas

e/ou trabalhos a serem efetivados.

A Direção Auxiliar será exercida pelo educador qualificado nos termos da

legislação vigente, designado pelo órgão competente.

5.2.2.1 Compete ao diretor auxiliar:

1. participar efetivamente de todas as etapas do processo de Gestão Escolar,

assessorando a Direção na determinação de normas gerais de

Page 27: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

29

organização e funcionamento do Estabelecimento;

2. colaborar para a efetivação dos atos correspondentes à Equipe de

Direção;

3. substituir o Diretor em suas faltas e impedimentos;

4. cumprir e fazer cumprir as disposições do Regimento Escolar.

5.2.3 QUADRO DE PROFISSIONAIS

Nome Formação Função

Lilianne Blauth Baú Licenciatura Matemática Diretora

Daniel Frederico Schultz Licenciatura Língua Portuguesa Diretor Auxiliar

5.3 EQUIPE PEDAGÓGICA

A Equipe Pedagógica é o órgão responsável pela coordenação, implantação e

implementação no Estabelecimento de Ensino, das diretrizes pedagógicas

emanadas da Secretaria de Estado da Educação, e pela efetivação das propostas e

projetos necessários à melhoria da qualidade do processo ensino-aprendizagem.

A Equipe Pedagógica, mencionada é composta pela Direção, Professores

Pedagogos, Corpo Docente, responsável pela Biblioteca Escolar, Conselho de

Classe e mecanógrafo.

A Equipe Pedagógica é composta por professores graduados em pedagogia,

é de sua atribuição e responsabilidade o acompanhamento do trabalho pedagógico,

coordenando o processo de planejamento, dinamização e avaliação do currículo.

5.3.1 COMPETE AO PEDAGOGO:

1. subsidiar a Direção com critérios para a definição do Calendário Escolar,

organização das classes, do horário semanal e distribuição de aulas;

2. elaborar com o corpo docente, o currículo pleno do Estabelecimento de

Ensino, em consonância com as Diretrizes Curriculares da Secretaria de

Estado da Educação;

3. assessorar e avaliar a implementação dos programas de ensino e dos

projetos pedagógicos desenvolvidos no Estabelecimento de Ensino;

4. elaborar o regulamento da Biblioteca Escolar, juntamente com o seu

Page 28: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

30

responsável;

5. orientar o funcionamento da Biblioteca Escolar, para garantia do seu

espaço pedagógico, e sugerir, após consulta ao corpo docente, a

aquisição de livros;

6. acompanhar o processo de ensino, atuando junto aos alunos e pais, no

sentido de analisar os resultados da aprendizagem com vistas a sua

melhoria;

7. subsidiar o Diretor e o Conselho Escolar com dados e informações

relativas aos serviços prestados pelo Estabelecimento e o rendimento do

trabalho escolar;

8. promover e coordenar reuniões sistemáticas de estudo e trabalho para o

aperfeiçoamento constante de todo o pessoal envolvido nos serviços de

ensino;

9. elaborar com o Corpo Docente os planos de recuperação a serem

proporcionados aos alunos que obtiverem resultados de aprendizagem

abaixo dos desejados;

10. analisar e emitir parecer sobre adaptação de estudos, em casos de

recebimento de transferência, de acordo com a legislação vigente;

11. propor à Direção a implementação dos projetos de enriquecimento

curricular a serem desenvolvidos pelo Estabelecimento e coordená-los;

12. coordenar o processo de seleção dos livros didáticos, adotados pelo

Estabelecimento, obedecendo às diretrizes e aos critérios estabelecidos

pela Secretaria de Estado da Educação;

13. instituir uma sistemática permanente de avaliação do Plano Anual do

Estabelecimento de Ensino, a partir do rendimento escolar, do

acompanhamento de egresso, de consultas e levantamentos junto à

comunidade;

14. orientar os Professores na elaboração de planos de trabalho docente,

abordagem dos conteúdos básicos, utilização de técnicas e recursos,

elaboração e aplicação de instrumentos de avaliação;

15. propiciar condições favoráveis e necessárias ao bom desempenho da

atividade docente;

16. manter trabalho integrado com a Equipe Pedagógica visando a melhoria

do processo ensino-aprendizagem;

Page 29: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

31

17. participar do processo de integração escola-família-comunidade;

18. apresentar à Direção relatórios periódicos das atividades do serviço,

procedendo a avaliação do mesmo;

19. integrar a coordenação geral do Conselho de Classe;

20. realizar sondagem, junto aos(as) Professores(as) sobre os recursos

necessários ao desempenho docente e encaminhar as solicitações ao

quem de direito;

21. realizar reuniões sistemáticas para a atualização curricular e reuniões da

programação em desenvolvimento;

22. coordenar as reuniões pedagógicas;

23. intermediar professor(a) – aluno(a), no caso de ocorrerem problemas

relacionados à metodologia, conteúdo e avaliação;

24. orientar os(as) professores(as) quanto ao preenchimento adequado dos

Registros de Classe, no que se refere ao registro dos conteúdos

trabalhados e processo de avaliação;

25. acompanhar a efetivação do programa curricular, desenvolvendo

estratégias de controle e registro, em cada disciplina, série e turma;

26. manter registro sobre as orientações e sugestões dadas aos(as)

professores(as);

27. coletar e registrar dados referentes ao aproveitamento escolar dos(as)

alunos(as) para o encaminhamento das discussões do Conselho de

Classe;

28. participar sempre que convocado, de cursos, seminários, reuniões,

encontros, grupos de estudo e outros eventos;

29. exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e no que

concerne à especificidade de cada função.

30. participar da elaboração, execução e avaliação de Plano Ação do

Estabelecimento;

31. colaborar na obtenção de clima favorável ao entrosamento dos(as)

alunos(as), professores(as), pedagogos e demais profissionais do Colégio,

com vistas à integração de todos;

32. participar do processo de integração escola-família-comunidade;

33. orientar os(as) estudantes na eleição dos(as) professores(as)

conselheiros(as) de turma;

Page 30: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

32

34. coordenar, acompanhar e avaliar, em conjunto com a Equipe Pedagógica,

as atividades dos(a) Conselheiros(as) de Turma;

35. orientar o Grêmio Estudantil e colaborar com as demais instituições de

Serviços;

36. convocar e presidir as reuniões do Conselho de Classe;

37. assessorar a Direção nos casos que requeiram de sanções disciplinares;

38. colaborar com a Equipe Pedagógica quanto a coleta e registro dos dados

referentes ao aproveitamento escolar dos(as) alunos(as) para o

encaminhamento das discussões do Conselho de Classe;

39. controlar os atrasos e saídas antecipadas de alunos(as), mantendo

registro permanente;

40. organizar controle de frequência dos(as) alunos(as), averiguando junto aos

responsáveis a justificativa das faltas;

41. investigar causas de comportamento divergente, individual ou grupal,

oferecendo alternativas de soluções;

42. elaborar e executar projetos visando discutir temas referentes a hábitos de

estudo, relacionamento, sexualidade, representatividade, organização

social, etc;

43. retornar aos(as) alunos(as) e pais/mães sobre o resultado do

aproveitamento escolar e discussões do Conselho de Classe;

44. intermediar professor(a) – aluno(a), no caso de ocorrerem problemas de

relacionamento;

45. promover estudos e discussões visando a melhoria do aproveitamento

escolar;

46. organizar e estimular as apresentações em datas importantes para a

comunidade e/ou comemorações cívicas.

Page 31: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

33

5.3.2 QUADRO DE PROFISSIONAIS

Nome Formação Função

Cleison André Wolfart Licenciatura em Pedagogia e

Matemática

Professor

Pedagogo

Eloneide D.Mailho Licenciatura em Pedagogia Professora

Pedagoga

Juciane I.Z.Lamb Licenciatura em Pedagogia Professora

Pedagoga

Silvana Arengheri Licenciatura em Pedagogia/PDE Professora

Pedagoga

Taiza Lira Ferrari Rech Licenciatura em Pedagogia/PDE Professora

Pedagoga

5.4 CORPO DOCENTE

O Corpo Docente é constituído por todos os professores que ministram aulas

no Ensino Fundamental e Médio deste Estabelecimento de Ensino.

5.4.1 COMPETE AO CORPO DOCENTE:

1. elaborar, com a Equipe Pedagógica, a Proposta Pedagógica Curricular do

Estabelecimento de Ensino, em consonância com as Diretrizes

Curriculares da Secretaria de Estado da Educação;

2. escolher, juntamente com a Equipe Pedagógica, livros e materiais

didáticos comprometidos com a Proposta Pedagógica Curricular do

Estabelecimento de Ensino e as diretrizes do Currículo para Escola

Pública do Paraná;

3. desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão do

conhecimento pelo aluno;

4. proceder ao processo de avaliação, tendo em vista a apropriação ativa e

crítica do conhecimento filosófico-científico pelo aluno;

5. promover e participar de reuniões de estudo, encontros, cursos,

Page 32: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

34

seminários e outros eventos, tendo em vista o seu constante

aperfeiçoamento profissional;

6. assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento discriminativo de

cor, raça, sexo, religião e classe social;

7. estabelecer processos de ensino-aprendizagem resguardando sempre o

respeito humano ao aluno;

8. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus

colegas, com alunos, pais e com diversos „segmentos da comunidade;

9. participar da elaboração de planos de Recuperação de Estudos a serem

proporcionados aos alunos, que obtiverem resultados de aprendizagem

abaixo dos desejados;

10. proceder a processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da

escola com vistas ao melhor rendimento do processo ensino-

aprendizagem;

11. efetivar o processo ensino-aprendizagem através de uma metodologia

dinâmica e diversificada, adequada à natureza do conteúdo e às

capacidades a serem envolvidas;

12. estimular a continuidade dos estudos e o hábito da pesquisa constante;

13. instrumentalizar o(a) educando(a) com o domínio dos saberes inerentes e

necessários para a vivência na sociedade moderna;

14. garantir a efetivação dos conteúdos programáticos, através da realização

de um trabalho integrado e contextualizado;

15. colocar à disposição dos(as) estudantes diferentes meios e instrumentos

para que se possa ler e reler o mundo a partir de um quadro referencial

crítico;

16. manter trabalho integrado com a Equipe Pedagógica visando a melhoria

do processo ensino-aprendizagem;

17. participar do processo de interação escola-família-comunidade;

18. participar sempre que convocado, de cursos, seminários, reuniões,

encontros, grupos de estudo, Conselho de Classe e outros eventos;

19. exercer as demais contribuições decorrentes do Regimento Escolar e no

que concerne à especificidade de cada função;

20. rever o Plano Anual sempre que necessário, redirecionando as ações

educativas a fim de melhor efetivá-las;

Page 33: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

35

21. contextualizar o saber escolar, desvelando sua intencionalidade e

demonstrando sua aplicabilidade;

22. cumprir e fazer cumprir os horários e calendários escolares;

23. manter assiduidade, comunicando com antecedência, sempre que

possível, os atrasos e faltas eventuais;

24. cumprir e fazer cumprir as disposições do presente Regimento Escolar, no

seu âmbito de ação;

25. manter e fazer com que seja mantida a disciplina em sala de aula e

durante as atividades extraclasse;

26. registrar a frequência dos alunos, assuntos de aula e outras tarefas

docentes e resultados da aferição do aproveitamento escolar dos alunos;

27. zelar pela economia do material e pela conservação do que for confiado à

sua guarda e uso;

28. guardar sigilo sobre assuntos do Estabelecimento que não devam ser

divulgados;

29. justificar suas faltas ou atrasos, cabendo à Direção do Colégio analisar

essas justificativas. Em caso de reposição de horário o mesmo deverá

ocorrer no prazo máximo de 30(trinta) dias;

30. encaminhar atividades à Equipe Pedagógica, sempre que participar de

reuniões, cursos, encontros ou similares, convocados por quem de

competência.

5.4.2 QUANTO AOS TRABALHOS DE PESQUISA:

1. professor deverá conhecer a bibliografia existente na Biblioteca do

Colégio;

2. fornecer ao aluno a bibliografia, de preferência a existente no Colégio;

3. quando desenvolver atividades de pesquisa com os alunos no horário de

aula, deverá acompanhá-los durante todo o tempo de aula;

4. em caso do trabalho de pesquisa ser realizado na Biblioteca, deverá ser

comunicado à Bibliotecária ou reservado com antecedência;

5. os trabalhos de pesquisa, sejam redigidos obedecendo as normas de

pesquisa científica, independente da disciplina, de acordo com a

determinação do professor;

6. comunicar à Bibliotecária, com antecedência, o conteúdo da pesquisa a

Page 34: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

36

ser realizada para que possa providenciar o material necessário.

5.4.3 QUANTO AS ATIVIDADES EXTRA-CLASSE:

1. sempre que determinar atividades extras para serem realizadas, o mesmo

deverá cobrá-las junto aos alunos;

2. professor deverá sempre acompanhar a turma no seu horário de aula em

todas as atividades propostas (laboratório, visitas, comemoração cívica,

passeios, projetos, etc...).

5.4.4 QUADRO DE PROFISSIONAIS

Nome Formação Função Ademir Cornélio Martelli Educação Física Professor Ensino Fundamental

e Médio Adriani de Fatima Lucas Geografia Professor Ensino Fundamental Andre Almiro Fabrini Rieger

Arte/musica Professor Ensino Fundamental

Adriana Piati Locatelli Pedagogia Ensino Religioso Alessandre Sell Pires História Ensino Religioso Bruna Victoria Maria Stasiak

Geografia Professora Ensino Fundamental

Gisele O. da Silva Diehl Bacharel Secretariado Executivo

Coordenadora Curso Técnico em Secretariado/Metodologia Científica e Téc. em Secretariado

Claudenira Vieira dos Santos

História Professora Ensino Fundamental

Cleison Andre Wolfart Pedagogia/Matemática

Professor Pedagogo

Cleonilda Vieira dos Santos

Pedagogia/Ed.Especial

Professor PAEE

Daniel Frederico Schultz Letras/Inglês Professor Ensino Fundamental e Médio

Dariane Catafesta Fiúza Ciências Biológicas Professora Ensino Fundamental Edineia Augusta Dorne Física Professora Ensino Médio Eliane Marli Vicente Matemática Professora Ensino Fundamental Douglinara Laiza Cruz Letras/Inglês Professora Ensino Fundamental

e Médio Eloneide B Mailho Pedagogia Professora Pedagoga Fernanda Maria Colleonni Sociologia Professora Ensino Médio Elissandro Batista Soares Educação Física Professor de Ensino

Fundamental e Médio

Page 35: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

37

Gezânia B. Schultz Matemática Professora Readaptada Hayani Fabrizia N. de Melo

Arte Professora Ensino Fundamental e Médio

Ivalda Vieira dos Santos Matemática Professora Ens. Fundamental Ivane Luiza Ely Minuzo Educ Esp/ Pedagoga Professora PAEE Ivonete do C. L. Gebauer Ciências Biológicas Professora Ensino Médio Juliano Portolan Matemática Professor Ensino Fundamental Jonatan Miotto Bacharel em

Administração Contabilidade

Keyth L. Dorne Ciências Sociais Professor Ensino Médio Lenice S. M. de Moura Letras

/Inglês/Ed.Especial Professora Sala Multifuncional I

Loreni Vera Gross Educação Física Professora Ensino Fundamental Luciane Schmitz Filosofia Professora Ensino Médio Lourdes Maria Saldanha Ciências Biológicas Professora Ensino Fundamental Leonardo A. P. Verderio Ciências Biológicas Professor Ensino Fundamental

e Médio Luciane Pires Kunz Matemática Professora Ensino Fundamental

e Médio Marcia M. G. Miranda Geografia Professora Ensino Fundamental

e Médio Maria Celia Dalpiva Letras Professora Ensino Fundamental Maria Saldanha Abatti Matemática Professora Ensino Fundamental

e Médio Marilene da Silva Jung Letras Professora Ensino Fundamental

e Médio Marlene Cardoso Educação Física/Arte Professora Ensino Fundamental

e Médio Marissol Pereira da Cruz Fiorese

História Professora Ensino Fundamental e Médio

Marlei F.D. Martelli Letras Professora Ensino Fundamental Marlene de Castro Letras Professora Ensino Médio Mauricio Dezordi História Professor Ensino Fundamental

e Médio Nelsi Kaiser Diesel Letras Professora Ensino Fundamental

e Médio Maricelia Veloso Letras/Espanhol Professora Espanhol Marines Rosa Bonifácio Letras/Inglês Professora Ensino Médio Neusa Casagrande Letras/Inglês Professora Ensino Fundamental

e Médio Paulo Roberto B. de Moura

Matemática Professor Ensino Fundamental e Médio

Rafaela Bernardi Letras/Inglês Professora Ensino Médio Rafaelly Oliveira Geografia Professora Ensino Médio Rosemeire L. da S. Carminati

Química Professora Ensino Médio

Roseli Maria P. Brandalise Letras Professora Ensino Fundamental e Médio

Silvana Arengheri Pedagogia Professora Pedagoga

Page 36: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

38

Sueli Gedoz Letras /Inglês Professora Ensino Fundamental Sebastiana Salete Masera História Professora Ensino Fundamental Simone Casagrande Educação Especial Professora PAEE Shirley Alberti Ciências Biológicas Professora Ensino Fundamental Simone Frank Fontana Arte Professora Ensino Fundamental

e Médio Sueli Ferreria Rocha Letras/Educação

Especial Professora Sala Multifuncional II /DV

Taiza Lira Ferrari Rech Pedagogia Professora Pedagoga Vania de F. T. Lipert Matemática Professora Ensino Fundamental

5.4.5 PROFESSORES COORDENADORES DE TURMA

O(a) Professor(a) Conselheiro(a) de turma é um(a) Professor(a) da classe que

coopera com a Equipe Pedagógica no desenvolvimento das atividades curriculares

em nível de turma.

O Professor(a) Conselheiro(a) será indicado pela Equipe Pedagógica.

5.4.5.1 Atribuições do Professor(A) Coordenador(A) de Turma:

1. cooperar com a Equipe Pedagógica no desenvolvimento das atividades

curriculares em nível de turma;

2. reunir-se periodicamente com a Equipe Pedagógica para discutir

problemas de sua turma, prestar informações e propor soluções

alternativas;

3. ajudar na resolução de problemas rotineiros e encaminhamentos de casos

especiais à Equipe pedagógica para orientar os(as) alunos(as) em suas

reivindicações, sugerindo providências necessárias;

4. participar das reuniões para informar aos pais, mães e/ou responsáveis

sobre o desempenho escolar do(a) aluno(a);

5. orientar os alunos quanto à escolha dos representantes Turma sob sua

orientação, acompanhando sua atuação;

6. propor atividades que promovam o bom desempenho e entrosamento

dos(as) alunos(as);

7. trabalhar em consonância com os objetivos da Equipe Pedagógica para

integrar o Conselho de Classe, colaborando na coordenação dos

trabalhos, quando na discussão de sua turma;

Page 37: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

39

8. informar aos(as) alunos(as) da turma o resultado das discussões do

Conselho de Classe;

9. acompanhar a atuação ideal e global dos alunos e alunas da turma;

10. incentivar e colaborar na atividades de caráter cultural, esportivo e

comunitário de sua turma.

5.5 REPRESENTANTES DE TURMAS

O Representante de Turma é um(a) aluno(a) regularmente matriculado(a) na

turma e de frequência regular, eleito por seus pares, para representa-los perante a

Equipe Pedagógica e Administrativa do Estabelecimento de Ensino.

O Representante de Turma será eleito através de voto secreto, tendo direito a

voto todos(as) os(as) alunos(as) regularmente matriculados(as) na turma.

5.5.1 ATRIBUIÇÕES DO REPRESENTANTE DE TURMA:

1. representar a turma sempre que necessário;

2. coordenar as discussões, encaminhando-as para tomada de decisão;

3. colaborar com a Equipe Pedagógica e Administrativa na manutenção da

ordem escolar;

4. comunicar os casos de indisciplina, faltas e não cumprimento das

obrigações escolares ao Professor(a) Conselheiro(a) e/ou Equipe

Pedagógica

5. controlar a frequência diária dos alunos, comunicando as saídas

autorizadas pela Equipe Pedagógica e/ou faltas justificadas aos

Professores(as) da turma;

6. comunicar à Equipe Pedagógica as saídas dos(as) alunos(as), sem a

devida autorização;

7. manter listagem atualizada com nome, endereço e telefone dos colegas de

turma.

Page 38: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

40

5.6 BIBLIOTECA

O serviço da Biblioteca tem por objetivo contribuir para a melhoria do

processo ensino-aprendizagem e constituir-se em espaço permanente de divulgação

da cultura e do conhecimento.

O acervo bibliográfico está a disposição de toda a comunidade escolar.

A Biblioteca está a cargo de profissional indicado pela Direção do

Estabelecimento de Ensino.

5.7.1 COMPETE AO RESPONSÁVEL PELA BIBLIOTECA:

1. conhecer o material disponível do setor;

2. organizar todo o acervo bibliográfico do Colégio, realizando o fichamento

do mesmo;

3. manter controle permanente dos empréstimos de materiais comunicando à

Direção eventuais desvios ou anormalidades;

4. divulgar o acervo bibliográfico junto aos(as) alunos(as), Professores(as) e

Equipe Pedagógica;

5. estimular o hábito da leitura e da pesquisa, junto às turmas;

6. organizar painel divulgando obras literárias, revistas, jornais e outras

publicações;

7. colaborar com sugestões para o melhor aproveitamento do acervo

bibliográfico do Colégio;

8. desenvolver campanhas informativas quanto à melhor utilização do acervo

bibliográfico, primando pela sua conservação;

9. orientar os(as) alunos(as) quanto ao uso e guarda dos livros;

10. providenciar a carteira de usuário da Biblioteca para cada aluno(a)

devidamente matriculado;

11. atender e orientar os(as) leitores(as);

12. organizar, em conjunto com a Equipe Administrativa e Pedagógica, um

horário especial para atendimento dos(as) alunos(as);

13. apresentar e submeter à avaliação da Equipe Pedagógica e Administrativa,

o planejamento anual das atividades do setor.

A Biblioteca tem regulamento próprio, onde estão explicitados sua

organização, funcionamento e atribuições do responsável.

Page 39: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

41

O regulamento da Biblioteca é elaborado pelo seu responsável, sob

orientação da Equipe Pedagógica, com aprovação da Direção e do Conselho

Escolar.

5.6.1 QUADRO DE PROFISSIONAIS

Nome Formação Função

Jaquelini Antonioli da Silva Ensino Superior e Pós Agente Educacional II

Iria Wengrat Verderio Ensino Superior e Pós Agente Educacional II

5.7 PARANÁ DIGITAL (ADM/LOCAL) E DIGITAÇÃO

O serviço da Digitação tem a seu encargo a multiplicação de textos e

elaboração de trabalhos correlatos ao setor.

As atividades do serviço de Digitação são executados por um elemento

indicado pela Direção.

5.7.1 ATRIBUIÇÕES DO RESPONSÁVEL PELO SERVIÇO DE DIGITAÇÃO:

1. providenciar a reprodução de textos, provas e exercícios solicitados pelos

professores e/ou Equipe Pedagógica;

2. organizar e divulgar o material de apoio didático-pedagógico necessário ao

trabalho docente tais como: listas de vídeo, mapas, retroprojetor, slides,

etc;

3. providenciar a manutenção periódica dos equipamentos sob sua

responsabilidade;

4. comunicar a Direção os reparos que se fizerem necessários;

5. manter sigilo sobre a reprodução de textos, provas e exercícios,

mantendo-os em local seguro, entregando-os somente ao(à) professor(a)

solicitante ou mediante autorização por escrito;

6. supervisionar a conservação, estocagem e consumo do material;

7. controlar, através de instrumentos próprios, o movimento do material de

consumo, procedendo ao levantamento das necessidades e

Page 40: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

42

encaminhando a quem de direito;

8. receber e conferir o material;

9. digitar textos, provas e/ou exercícios desde que respeitados os prazos

estabelecidos no regulamento do setor.

5.7.2 QUADRO DE PROFISSIONAIS PARANÁ DIGITAL (ADM/LOCAL) E

DIGITAÇÃO

Nome Formação Função

Claudia Regina Stringari Ensino Superior e Pós Agente Educacional II

5.8 AGENTES EDUCACIONAIS I

Os Agentes Educacionais I têm a seu encargo o serviço de manutenção,

preservação, segurança e Merenda Escolar do Estabelecimento de Ensino, sendo

coordenado e supervisionado pela Direção.

Compõe os Agentes Educacionais I: Serviços de Manutenção e Limpeza,

Alimentação Escolar, previstos em ato específico da Secretaria de Estado da

Educação.

1. efetuar a limpeza e manter em ordem as instalações escolares,

responsabilizando-se pelo uso adequado do material fornecido pelo

Colégio;

2. efetuar tarefas correlatas à sua função e às designadas pela Direção e/ou

responsável pelo setor;

3. comunicar à Direção qualquer irregularidade ou estragos no patrimônio do

Colégio.

5.8.1 COMPETE AO FUNCIONÁRIO RESPONSÁVEL PELA ALIMENTAÇÃO

ESCOLAR:

1. preparar e servir a Merenda Escolar, controlando-a quantitativa e

qualitativamente

Page 41: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

43

2. informar ao Diretor do Estabelecimento de Ensino da necessidade de

reposição de estoque;

3. conservar o local de preparação da Merenda em boas condições de

trabalho, procedendo a limpeza e arrumação;

4. efetuar tarefas correlatas à sua função e às designadas pela Direção e/ou

responsável pelo setor;

5. manter registro dos produtos utilizados, fornecendo dados para

orçamentos e relatórios;

6. zelar pela conservação do material e pelo consumo adequado dos gêneros

alimentícios;

7. cooperar com campanhas educativas sobre hábitos saudáveis de

alimentação;

8. receber os gêneros alimentícios controlando a qualidade e a quantidade

dos mesmos.

5.8.2 COMPETE AOS FUNCIONÁRIOS QUE ZELAM PELA SEGURANÇA E ATUAM

NOS SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO E PRESERVAÇÃO DO AMBIENTE ESCOLAR

1. efetuar rondas periódicas de inspeção, com vistas a zelar pela segurança

do Estabelecimento de Ensino;

2. impedir a entrada, no prédio ou áreas adjacentes, de pessoas estranhas e

sem autorização, como medida de segurança;

3. comunicar à chefia imediata qualquer irregularidade ocorrida durante seu

plantão, para que sejam tomadas as devidas providências;

4. zelar pelo prédio e suas instalações, procedendo aos reparos que se

fizerem necessários e levando ao conhecimento de seu superior, qualquer

fato que dependa de serviços especializados para reparo e manutenção;

5. efetuar tarefas correlatas à sua função e às designadas pela Direção.

São profissionais que dão suporte e desempenham suas funções de acordo

com a distribuição nos setores conforme a necessidade de cada turno, e suas

atribuições são estabelecidas em comum acordo com a Direção:

1) zelar pela segurança e disciplina individual e coletiva, orientando os alunos

sobre normas disciplinares para manter a ordem e evitar acidentes, no

Estabelecimento de Ensino;

Page 42: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

44

2) percorrer as diversas dependências do Estabelecimento de Ensino,

observando os alunos para detectar irregularidades, necessidades de

orientação e auxílio;

3) encaminhar ao setor competente do Estabelecimento de Ensino os alunos

que apresentem problemas, para receberem a devida orientação ou

atendimento;

4) observar a entrada e a saída dos alunos, permanecendo nas imediações

dos portões, para prevenir acidentes e irregularidades;

5) controlar a entrada e saída dos pais, mães e visitantes, encaminhando-os

ao devido setor;

6) efetuar tarefas correlatas à sua função e às designadas pela Direção;

7) auxiliar a Direção do Estabelecimento de Ensino, no controle de horários,

acionando o sinal, para determinar o início e o término das aulas.

5.8.3 QUADRO DE PROFISSIONAIS (AGENTES EDUCACIONAIS I)

Nome Formação Função

Aparecida Aite da Silva Ensino Fundamental Agente Educacional I

Arminda de Quadros Rosa Ensino Médio Agente Educacional I

Dalva da Veiga Ensino Médio Agente Educacional I

Eloina M. de Morais Ensino Médio Agente Educacional I

Ivonete A. da Silva Bodanese Ensino Médio Agente Educacional I

Laines F. Savaris Ensino Medio Agente Educacional I

Lucia B. Guilardi Ensino Médio Agente Educacional I

Maria Janete D`agueti Tecnóloga em Gestão

Comercial

Agente Educacional I

Marlene Dranski Ens. Médio incompleto Agente Educacional I

Sirlei Pereira Ensino Fundamental Agente Educacional I

Vilma F.da S.Gaspar Ensino Médio Agente Educacional I

Page 43: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

45

5.9 AGENTE EDUCACIONAL II

É o setor que serve de suporte e desempenham suas funções na área de

concentração: administração e operação de multimeios escolares, na Secretaria,

Biblioteca e Laboratórios. sendo coordenado e supervisionado pela Direção da

Instituição de Ensino ao funcionamento de todos os demais setores do

Estabelecimento de Ensino, proporcionando condições para que os mesmos

cumpram suas reais funções.

5.10 SECRETARIA

A Secretaria é o setor que tem a seu encargo todo o serviço de escrituração

escolar e correspondência do Estabelecimento.

Os serviços da Secretaria são coordenados e supervisionados pela Direção

ficando a ela subordinados.

O cargo de Secretário é exercido por um profissional devidamente qualificado

para o exercício dessa função, indicado pela Direção do Estabelecimento de acordo

com as normas da Secretaria de Estado da Educação, em ato específico.

O Secretário terá tantos auxiliares, quanto permitidos pela Secretaria de

Estado da Educação, em ato específico.

5.10.1 COMPETE AO SECRETÁRIO:

1. cumprir e fazer cumprir as determinações dos seus superiores

hierárquicos;

2. distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da Secretaria aos seus

auxiliares;

3. organizar e manter em dia a coletânea de leis, regulamentos, diretrizes,

ordens de serviço, circulares, resoluções e demais documentos;

4. rever todo o expediente a ser submetido a despacho do Diretor;

5. elaborar relatórios e processos a serem encaminhados a autoridades

competentes;

6. apresentar à Direção, em tempo hábil, todos os documentos que devam

ser assinados;

7. organizar e manter em dia o protocolo, o arquivo escolar e o registro de

Page 44: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

46

assentamentos dos alunos de forma a permitir, em qualquer época, a

verificação:

a) da identidade e da regularidade da vida escolar do aluno;

b) da autenticidade dos documentos escolares;

8. coordenar e supervisionar as atividades administrativas referentes à

matrícula, transferência, adaptação e conclusão do curso;

9. coletar bibliografia atualizada referente a escrituração escolar;

10. arquivar recortes e publicações de interesse do Colégio e ao serviço de

Secretaria;

11. participar de reuniões, secretariando-as;

12. manter organizado e atualizado os registros referentes à vida funcional

dos(as) professores(as), Equipe Pedagógica, funcionários(as) e

servidores(as) do Colégio;

13. providenciar a publicação de editais;

14. integrar o Conselho Escolar;

15. informar os(as) professores(as), especialistas e funcionários(as) sobre as

alterações de sua vida funcional;

16. entregar, em mãos, toda documentação, correspondências e/ou

comprovante de pagamento;

17. redigir a correspondência, elaborar relatórios e instituir expedientes;

18. incinerar documentos, obedecendo a prescrição oficial vigente;

19. lavrar ata das reuniões do Conselho de Classe e/ou designar

funcionário(a) do setor;

20. coordenar e supervisionar as atividades administrativas referentes à

matrícula, transferência, adaptações e conclusão de curso;

21. zelar pelo uso adequado e conservação dos bens materiais distribuídos à

Secretaria;

22. organizar o horário semanal das aulas com subsídios da Equipe

Pedagógica;

23. comunicar a Direção toda irregularidade que venha ocorrer na Secretaria;

24. organizar e controlar a frequência dos(as) professores(as), funcionários e

Equipe Administrativa em Livro Ponto;

25. guardar sigilo sobre assuntos do Estabelecimento que não devam ser

divulgados;

Page 45: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

47

26. auxiliar a Direção do Estabelecimento de Ensino no controle de horários,

acionando o sinal, para determinar o início e término das aulas.

A escala de trabalho dos funcionários será estabelecida de forma que o

expediente da Secretaria conte sempre com a presença de um responsável,

independentemente da duração do ano letivo, em turnos de funcionamento do

estabelecimento.

Deverão justificar suas faltas ou atrasos, cabendo à Direção do Colégio

analisar essas justificativas. Em caso de reposição de horário o mesmo deverá

ocorrer no prazo máximo de 30 (trinta) dias, sob a coordenação da Direção e/ou

Secretária.

5.10.2 QUADRO DE PROFISSIONAIS

Nome Formação Função

Diana Kaninoski Ensino Superior e Pós Agente Educacional II

Hedi Altevogt Ensino Superior e Pós Agente Educacional II

Neide Ferreira de Brito Ensino Superior Agente Educacional II

Rejane T. Bazzo Parada Ensino Superior e Pós Agente Educacional II

5.11 DOS ÓRGÃOS COMPLEMENTARES

O Grêmio Estudantil e a Associação de Pais e Mestres e Funcionários

(APMF), constituem-se em coadjuvantes do processo de Gestão Escolar.

5.11.1 GRÊMIO ESTUDANTIL

O Grêmio Estudantil do Monteiro é o órgão máximo de representação dos

Estudantes do Colégio Estadual Monteiro Lobato localizado na cidade de Céu Azul,

e fundado em Céu Azul com sede neste estabelecimento de ensino.

As atividades do Grêmio são regidas pelo Estatuto aprovado em Assembleia

Geral convocada para este fim.

O Grêmio tem por objetivo:

Page 46: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

48

I - representar condignamente o corpo discente;

II- defender os interesses individuais e coletivos dos alunos do colégio;

III- incentivar a cultura literária, artística e desportiva de seus membros;

IV- promover a cooperação entre colaboradores, funcionários, professores e

alunos no trabalho escolar buscando seus aprimoramentos;

V- realizar intercâmbio e colaboração de caráter cultural e educacional com

outras instituições de caráter educacional;

VI- lutar pela democracia permanente na escola, através do direito de

participação nos fóruns internos de deliberação da escola.

O Conselho de Representantes de Turma (CRT) e a instância intermediaria de

deliberação do Grêmio, e o órgão de representação exclusiva dos estudantes, e será

constituída somente pelos representantes de turmas, eleito anualmente pelos

estudantes de cada turma.

O CRT será eleito anualmente em data a ser deliberada pelo Grêmio e\ou

Equipe Pedagógica, e compete:

a) Discutir e votar sobre propostas da Assembleia Geral e da Diretoria do

Grêmio;

b) Velar pelo cumprimento do presente Estatuto do Grêmio e deliberar sobre

os casos omissos;

c) Assessorar a Diretoria do Grêmio na execução de seu programa

administrativo

d) Apreciar as atividades da Diretoria do Grêmio, podendo convocar para

esclarecimentos qualquer um de seus membros.

e) Deliberar, dentro dos limites legais, sobre assuntos do interesse do corpo

discente de cada turma representada;

f) Deliberar sobre a vacância de cargos da Diretoria do Grêmio

5.11.2 APMF-ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS

A Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF, é um órgão de

representação da comunidade escolar do Colégio Estadual Monteiro Lobato que não

tem caráter politico partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo

remunerados os seus dirigentes e Conselheiros.

Esse elo de ligação constante entre pais, professores e funcionários com a

comunidade, prima também pela busca de soluções equilibradas para os problemas

Page 47: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

49

coletivos do cotidiano escolar, dando suporte à direção e à equipe, visando o bem-

estar e formação integral dos alunos. Todos os envolvidos no processo são

igualmente responsáveis pelo sucesso da educação gratuita e com qualidade nas

escolas públicas estaduais do Paraná. As associações de pais, mestres e

funcionários tiveram, até agosto de 2008, o apoio e o acompanhamento da

Secretaria de Estado da Educação, por meio da Coordenação de Assuntos da

Comunidade Escolar (Cace). Agora, tal trabalho é realizado pela Coordenação de

Gestão Escolar (CGE), que, através dos trabalhos de capacitação que vem

desenvolvendo, tem conscientizado a comunidade sobre a importância de ir às

escolas para discutir, participar, colaborar e avaliar as decisões coletivas.(NRE-

Cascavel).

Para que a APMF possa receber recursos financeiros de órgãos municipais,

estaduais, federais e até internacionais é necessário que ela apresente os seguintes

documentos:

Estatuto registrado em cartório de títulos e documentos – Registro Civil de

Pessoas Jurídicas;

Ata da Eleição da Diretoria Atual, registrado em Cartório;

Cartão de Inscrição do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica CNPJ;

Certidão Liberatória do Tribunal de Contas do Estado;

Lei de Utilidade Pública;

Certidão Negativa de Débito do INSS;

Declaração de Imposto de Renda;

DCTF – Declaração de Débitos e Créditos Financeiros.

Segundo o estatuto da APMF os objetivos desta associação são:

Discutir ações de assistência ao educando, de aprimoramento do ensino e

integração família-escola-comunidade, enviando sugestões que estão em

consonância com a Proposta Política Pedagógica;

Buscar a integração dos segmentos da sociedade organizada com o

contexto escolar, discutindo-se a política educacional de forma

contextualizada;

Proporcionar condições de participação do educando em todo o processo

escolar, estimulando a organização de Grêmio Estudantil com apoio da

APMF e o Conselho Escolar;

Page 48: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

50

Representar os interesses da comunidade escolar, contribuindo para a

melhoria da qualidade de ensino, visando uma escola pública e universal;

Promover a integração de pais, alunos, professores, funcionários e de toda

a comunidade escolar através de atividades socioeducativas, culturais e

desportiva, em parceria com o Conselho Escolar;

Gerir e administrar os recursos financeiros próprios e os que lhe forem

repassados através de convênios, de acordo com prioridades estabelecidas

em reunião conjunta com o Conselho Escolar, com registro em livro ata;

Colaborar com a manutenção e conservação do prédio escolar e suas

instalações, conscientizando sempre a comunidade para a importância

desta ação.

A eleição da Diretoria da APMF e Conselho Deliberativo e Fiscal são

realizadas bianualmente, sendo que a durante uma assembleia Geral será composta

a Comissão Eleitoral que será composta por presidente, Secretário e Suplentes que

conduzem todo o processo de eleição da diretoria. Após a indicação da Comissão

Eleitoral deverão ser apresentadas ou compostas as chapas que concorreram às

eleições, incluindo o Conselho Deliberativo e Fiscal os trâmites deverão ser

conduzido de forma que toda a comunidade escolar tenha possibilidade de tomar

conhecimento, participar e propor composições de chapas e participar de forma

democrática de todo o processo de escolha dos representantes.

No Colégio Estadual Monteiro Lobato a eleição da diretoria ocorreu da forma

como orienta o estatuto e a Assembleia Geral foi realizada em 03 de junho de 2015 e

está composta da seguinte forma:

Presidente: Adriana Lopes Prado Ferreira

Vice Presidente: Flaviana Ferreira Rios

1ª Secretário: Dioneide Baú da Cruz

2ª Secretário: Iria Wengrat Verderio

1ª Tesoureiro: Noris Helena Avila Pla Zschornack

2º Tesoureiro: Suzana dos Santos Perinazzo

1º Diretor – Sócio Cul. E Espor.: Antônio Alves da Cruz

2º Diretor –Sócio Cul. E Espor.: Reinaldo Barreto dos Santos

Page 49: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

51

Conselho Fiscal E Deliberativo:

1. Sandra Folchini Korp

2. Ingo Kafer

3. Marcos Ademar Van Der Sand

4. Ivete Fátima Ghiotto Bilert

5. Elisandra Patricia Moretti Petrolli

6. Vânia de Fátima T. Lippert

Funcionários:

1. Ivonete Ap. Da Silva Bodaneze

2. Hedi Altevogt

Professores Ensino Fundamental:

1. Maria Rosani Werlang

2. Sueli Ferreira Rocha

Professores Ensino Médio:

1.Maurício Dezordi

2.Nelsi Kaiser Diesel

Assessoria Técnica:

1. Lilianne Blauht Baú

2. Juciane Indianara Zicatto Lamp

5.12 CORPO DISCENTE

O Corpo Discente é constituído por todos os(as) alunos(as) regularmente

matriculados(as) no Estabelecimento de Ensino.

5.12.1 COMPETE AO CORPO DISCENTE:

1. cumprir as determinações da Direção, dos Professores e Funcionários,

nos respectivos âmbitos de competência;

Page 50: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

52

2. zelar pelo bom nome do Estabelecimento e pelo cumprimento das

obrigações escolares;

3. ser pontual e assíduo às atividades escolares;

4. participar de todas as atividades programadas e desenvolvidas pelo

Estabelecimento;

5. cooperar na manutenção da higiene e na conservação das instalações

escolares responsabilizando-se inclusive financeiramente, por danos do

patrimônio do Estabelecimento ou das pessoas que fazem parte do

mesmo;

6. observar o Regimento Escolar e Disciplinar e comportando-se de acordo

com os princípios éticos condizentes com a boa convivência social em

todas as atividades propostas pelo Estabelecimento de Ensino;

7. entrar e sair das salas de aula e outras dependências sem tumulto;

8. providenciar e dispor de todo o material solicitado e necessário ao

desenvolvimento das atividades escolares;

9. saldar os compromissos assumidos com o Estabelecimento;

10. manter durante as aulas, atitudes de respeito e atenção;

11. tratar de forma respeitosa os professores, funcionários e colegas,

proibindo-se o uso de palavras ofensivas e brincadeiras agressivas;

12. os alunos que danificarem móveis, materiais esportivos, materiais de

laboratório, instalações sanitárias ou outros pertences do Colégio, estão

obrigados a indenizá-los;

13. aluno de outro turno ou visitante deve permanecer no local da atividade,

para a qual foi previamente autorizado, sendo vedada sua permanência

nas demais dependências;

14. apresentar justificativas para suas faltas até 48 (quarenta e oito) horas do

dia ou início das faltas, à Equipe Pedagógica e Professores, as quais

serão passíveis de confirmação quando gerarem dúvidas.

5.13 TURMAS DE ATENDIMETO ESPECIALIZADO E AMPLIAÇÃO DE JORNADA

ESCOLAR

01 Turma de Espanhol Básico- Período Noturno- com 21 alunos.

01 turma de Espanhol Básico- 2ª série- com 12 alunos

Page 51: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

53

01 turma de Aulas Especializadas de Voleibol- Período Intermediário com 22

alunos.

01 turma de Aulas Especializadas de Futsal- Período Intermediário com 19

alunos.

01 turma de Programa Atividade Empreendedorismo 6º e 7º anos – Período

da Tarde- com 30 alunos.

01 turma de Programa Atividade Empreendedorismo 8º e 9º anos – Período

da Tarde- com 25 alunos.

01 turma de Programa Atividade Empreendedorismo Ensino Médio – Período

Noturno- com 33 alunos.

01 turma de sala de Recurso Multifuncional I – Período manhã – com 15

alunos.

01 turma de sala de Recurso Multifuncional I – Período tarde – com 16 alunos.

01 turma de sala de Recurso Multifuncional II – Período manhã – com 02

alunos.

01 turma de sala de apoio a aprendizagem-Português- Manhã- com 20

alunos.

01 turma de sala de apoio a aprendizagem-Português- Tarde- com 20 alunos.

01 turma de sala de apoio a aprendizagem-Matemática- Manhã- com 20

alunos.

01 turma de sala de apoio a aprendizagem-Matemática- Tarde- com 20

alunos.

Total de alunos devidamente matriculados: 255 alunos.

6 APRENDIZAGEM (DADOS ESTATÍSTICOS SOBRE EVASÃO E REPETÊNCIA E APROVAÇÃO. ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO MÉDIO

Índice de Aprovação em 2014: 82,2% Índice de Aprovação em 2014: 81,3%

Índice de Reprovação em 2014: 16,9% Índice de Reprovação em 2014: 10,4%

Índice de Evasão em 2014: 0,9% Índice de Evasão em 2014: 8,3%

Page 52: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

54

ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO MÉDIO

Índice de Aprovação em 2015: 86,8% Índice de Aprovação em 2015: 85,9%

Índice de Reprovação em 2015: 8,8% Índice de Reprovação em 2015: 5,4%

Índice de Evasão em 2015: 4,4% Índice de Evasão em 2015: 8,7%

ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO MÉDIO

Índice de Aprovação em 2016:

83,18%

Índice de Aprovação em 2016: 80,0%

Índice de Reprovação em 2016:

13,60%

Índice de Reprovação em 2016: 6,88%

Índice de Evasão em 2016: 3,22% Índice de Evasão em 2016: 13,12%

ENSINO PROFISSIONALIZANTE

Índice de Aprovação em 2016: 79,31%

Índice de Reprovação em 2016: 17,24%

Índice de Evasão em 2016: 3,45%

6.1 IDEB

O Índice de desenvolvimento da Educação Básica ( IDEB) foi criado para medir a

qualidade de cada escola e de cada rede de ensino. O indicador é calculado com

base nos desempenhos dos estudantes e nas taxas de aprovação. Diante do

exposto, segue os resultados obtidos pelo Colégio Estadual Monteiro Lobato e

metas a serem atingidas.

6.1.1 IDEB observado:

ESCOLA 2005 2007 2009 2011 2013 2015

Col. Est. Monteiro

Lobato

3,5 4,6 4,6 4,0 4,8 4,1

6.1.2METAS PROJETADAS

ESCOLA 2007 2009 2011 2013 2015 2017

Col. Est. Monteiro

Lobato

3,6 3,7 4,0 4,4 4,8 5,0

Page 53: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

55

7 ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E DO ESPAÇO, EQUIPAMENTOS FÍSICOS E PEDAGÓGICOS (NECESSIDADES E QUALIFICAÇÃO)

7.1 AMBIENTES DISPONÍVEIS - ESPAÇOS FÍSICOS

Térreo

Nº Especificação Quantidade

01 Sala da Direção 01

02 Sala da Direção Auxiliar 01

03 Sala de reuniões 01

04 Sala de Funcionários 01

05 Sala de Mecanografia 01

06 Rampa e escada de acesso ao 1º piso 01

07 Cozinha 01

08 Refeitório 01

09 Laboratório de Informática 01

10 Biblioteca 01

11 Dispensário de alimentos 01

12 Recepção 01

13 Secretaria 01

14 Cantina comercial 01

15 Sanitário masculino 01

16 Sanitário feminino 01

17 Sanitário com acessibilidade 01

18 Sala DML Limpeza 01

19 Saguão 01

20 Rampa e escada de acesso ao ginásio 01

21 Ginásio poliesportivo 01

1º Piso

01 Sala pedagógica 01

02 Sala de aula 06

03 Sala dos professores 01

04 Sala do uso múltiplo 01

05 Sala DML limpeza 01

Page 54: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

56

06 Sala de hora atividade 01

07 Sanitário masculino 01

08 Sanitário feminino 01

09 Sanitário com acessibilidade 01

10 Rampa e escada de acesso ao 2º piso 01

11 Laboratório de Física e Química 01

12 Sala Multifuncional I 01

13 Sala Multifuncional II 01

2º Piso

01 Sala de aula 12

02 Sala pedagógica 01

8 MARCO CONCEITUAL 8.1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Escola com qualidade de ensino, democrática, onde todos têm acesso e

garantia ao saber. Garantia de ingresso e permanência na escola com equilíbrio para

conduzir a formação do indivíduo para a vida, juntamente com o conhecimento

científico como base para a promoção pessoal. Ter acesso a tecnologia e ao

conhecimento levando em conta os valores éticos e morais. Uma escola com mais

autonomia com profissionais, bem como aumento de demanda de funcionários e

pessoal de apoio com melhorias na infraestrutura.

Pensamos em uma escola que se distinga por um ensino de qualidade, capaz

de formar cidadãos para essa sociedade mais desenvolvida e humanitária, que

promova a interatividade entre os alunos, entre os familiares e o projeto escolar.

Uma escola em que nas suas práticas e métodos predomine as co-autorias de

saber, a experimentação, a cooperação, protagonizados por alunos e professores,

pais e comunidade. Nessa escola o que conta é o que os alunos são capazes de

aprender hoje e o que podemos lhes oferecer para que se desenvolvam em um

ambiente verdadeiro, estimulador de suas potencialidades. Em resumo uma escola

de qualidade e um espaço educativo de formação de pensamento crítico e inovador.

Nesse ambiente educativo queremos propor aos alunos a valorização da

diferença pela convivência com seus colegas, pelo exemplo dos professores e

Page 55: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

57

profissionais da educação, pelo ensino ministrado nas salas de aula, pelo clima

sócio afetivo das relações estabelecidas em toda a comunidade escolar – extensões

competitivas.

Queremos em ambiente agradável e convidativo à permanência do aluno no

Colégio, onde se estimule o ensino da cidadania e o apreço por projetos

interdisciplinares e outra relacionadas ao meio ambiente.

Um compromisso a ser atingido plenamente é aproximar a família da escola,

investindo-se na autonomia dos seus alunos e no compromisso com a

aprendizagem.

8.2 ANÁLISE CONJUNTURAL DA EDUCAÇÃO

Nos últimos vinte anos intensificou-se o debate sobre as políticas

educacionais desenvolvidas em todo o Estado brasileiro. Cônscios disto, todos nós

trabalhadores da educação conjugamos ideias que nos levam à reflexão pedagógica

sedimentada à concepção de uma educação problematizadora onde aponta a escola

como instituição que tem a função social e política, a transmissão do conhecimento

sistematizado e universal.

Neste aspecto, a ótica de classe e a ideia de educação segundo Gadotti, “é

um compromisso político que se encontra em cada um de nós”. Todos os que

trabalham na escola são sujeitos politicamente comprometidos não apenas com a

educação, mas com toda a sociedade através da educação” (GADOTTI, 2004, p.48).

Como resultado desse processo, é evidente a importância que temos de atuar

como agente condutor e transformador do ensino–aprendizagem, contribuindo para

a construção da análise crítica sobre o papel da escola pública e sua função

pedagógica. É com esse pensamento que entendemos ser possível uma mudança

dialética na educação, construindo uma qualidade de ensino e destacando como

elemento primordial de nosso trabalho, o aluno.

Estamos convencidos que é preciso reconhecer que a forma mais confiável

para saber se ela está cumprindo seu papel, é avaliar os resultados pela

aprendizagem dos alunos através da práxis, que resulta não somente no sujeito e

objeto, mas entre os sujeitos e a sociedade. Só assim pode-se afirmar a efetiva

universalização da escola, embora isso não queira afirmar que o indivíduo esteja

garantindo uma educação sistematizada e eficaz. Mesmo assim, a educação deve

Page 56: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

58

conceber-se, planejar-se e realizar-se como prática intencionada, buscando

contribuir, a partir de sua própria especificidade, para a construção e humanização

das sociedades para então assegurar a qualificação das diferentes classes sociais.

Essa discussão precisa ser situada no contexto macroestrutural da sociedade

capitalista moderna e relacionar a política educacional em sua especificidade e o seu

impacto sobre as estruturas de classes da sociedade brasileira.

Na ofensiva antidemocrática e excludente pelo ambicioso programa de

reformas estruturais impulsionados pela palavra neoliberal, Pablo Gentili afirma “que

as instituições educacionais tendem a ser pensadas e reestruturadas sob o modelo

de certos padrões produtivistas e empresariais” (GENTILI, 2000; p.28), portanto, nas

últimas décadas do século XX, as evidências apontam para resultados de um

processo acumulativo e de absorção de aprendizagem de ordem quantitativa e de

má qualidade de ensino e que os projetos políticos pedagógicos estão direcionados

para uma fábrica de se fazer alunos aprovados no final de ano.

Inserido neste contexto já posto pela política de ensino do Banco Mundial,

este PPP se propõe a atender o que é imposto através das políticas determinadas a

serem cumpridas e buscar manter o equilíbrio do processo de ensino entre o

quantitativo e o qualitativo.

Diante desta problematização criar-se-á mecanismos e ações que evidenciem

qual escola que queremos. Propondo mudanças, discutindo-se valores morais, a

importância da família, a função da escola, a respeito a diversidade cultural, a

valorização do ambiente escolar, procurar-se-á envolver a comunidade escolar em

atividades extra curriculares, que ressaltem a socialização saudável. Sendo assim a

escola deve propor:

Um projeto educativo[...]precisa atender igualmente os sujeitos, seja qual for sua condição social e econômica, seu pertencimento étnico e cultural e às possíveis necessidades especiais para aprendizagem. Essas características devem ser tomadas como potencialidades para promover a aprendizagem dos conhecimentos que cabe à escola ensinar, para todos.(DCE-PR, 2008,P.15)

Portanto, para que isto ocorra, a instituição escolar se propõe a oportunizar a

participação de todos na tomada de decisões e efetivação conjunta dos projetos

idealizados pela escola, tendo sempre em mente a formação do educando.

8.3 PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO

Page 57: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

59

No mundo contemporâneo em que vivemos alguns princípios são

questionáveis gerando incertezas sobre os valores que devem ser construídos no

processo educativo. Não há como estabelecer padrões de referência mas através do

contexto do ensino podemos realizar uma “transformação dinâmica das estruturas

econômicas, sociais e culturais da sociedade” (Lundgren, 1981).

No contexto que a escola e a sociedade estão imersas, temos como

protagonista os sujeitos, os quais possuem uma identidade individual e social, porém

precisamos conhecer quem são esses sujeitos, quais suas expectativas a fim de

criar espaços de estudos, discussão e decisões partilhadas para a construção

coletiva buscando a resolução de situações assegurando seus direitos e o livre

exercício da cidadania.

Entendemos que os desafios encontrados nos fazem perspicazes na

elaboração de ações integradoras entre os diferentes conhecimentos, a fim de

mobilizar situações desafiadoras que possibilitem a relação dos conceitos

específicos com a prática, promovendo um protagonismo autônomo desses sujeitos.

Parece-nos um caminho desafiador, que exige esforço na construção de uma

proposta diversificada que visa as diferentes demandas de nossa comunidade

considerando a realidade social. Assim:

Assegurar a unitariedade da educação partindo do pressuposto que todos os jovens, independentemente de sua origem de classe, tenha os mesmos direitos de acesso ao conhecimento, na perspectiva da cidadania, que pressupõe a participação na produção, no consumo, na cultura e na política. (Kuenzr, 2005, p.46)

Os princípios norteadores do Colégio Estadual Monteiro Lobato resume-se

em:

O ALUNO – a razão do nosso trabalho educativo;

CONVIVÊNCIA FRATERNA, ALEGRE E RESPEITOSA – traço essencial da

comunidade exercida de forma recíproca entre professores, alunos e funcionários;

AUTONOMIA E COMPROMISSO COM A SOLIDARIEDADE – característica

definidora das pessoas;

QUALIDADE ACADÊMICA – a marca do nosso trabalho escolar considera

que a formação do sujeito está além da legislação, pois acreditamos no

compromisso do trabalho realizado pelos profissionais da escola do qual se

fundamenta na Lei de Diretrizes e Bases da Educação, ou seja, a LDB 9394/96 que

traz em seu Art. 3º a seguinte redação:

Page 58: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

60

Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o

pensamento, a arte e o saber;

III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;

IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância;

V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

VII - valorização do profissional da educação escolar;

VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da

legislação dos sistemas de ensino;

IX - garantia de padrão de qualidade;

X - valorização da experiência extra-escolar;

XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.

XII - consideração com a diversidade étnico-racial. (Incluído pela Lei nº

12.796, de 2013).

8.4 OBJETIVOS DA PROPOSTA DO ESTABELECIMENTO

Considerando que os aspectos sociais e a pluralidade que permeiam a

educação nos remetem a um enfrentamento das diversidades, e os problemas

causados pela desigualdade social, econômica e cultural, os quais são percebidos

no ambiente escolar que interfere na formação integral do sujeito, para tal a escola

propõem uma mudança visando uma cultura de participação e transformação.

Sendo assim, cabe à escola oportunizar e garantir o acesso as aprendizagens

possibilitando a formação unilateral (todas as dimensões da vida humana).

Para compreender essa dimensão a escola propõem a realizar os objetivos e

atividades que viabilizem o conhecimento. Portanto:

Compreender a cidadania como participação social e política, assim como

exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia-a-

dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando

o outro e exigindo para si mesmo o respeito.

Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes

Page 59: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

61

situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de

tomar decisões coletivas;

Conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais,

materiais e culturais como meio para construir progressivamente a noção de

identidade nacional e pessoal e o sentimento de permanência ao país;

Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro, bem

como aspectos socioculturais de outros povos e nações, posicionando-se

contra qualquer discriminação baseada em diferenças culturais, de classe

social, de crenças, de sexo, de etnia ou outras características individuais e

sociais ;

Perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente,

identificando seus elementos e as interações entre eles, contribuindo

ativamente para a melhoria do meio (social)ambiente;

Desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de

confiança em suas capacidades afetiva, física, cognitiva, ética, de inter-

relação pessoal e de inserção social, para agir com perseverança na busca

de conhecimentos e no exercício da cidadania.

Conhecer o próprio corpo e dele cuidar, valorizando e adotando hábitos

saudáveis como um dos aspectos básicos da qualidade de vida e agindo com

responsabilidade em relação à sua saúde e à saúde coletiva;

Utilizar diferentes linguagens: verbal, musical, matemática, gráfica, plástica e

corporal – como meio para produzir, expressar e comunicar suas ideias,

interpretar e usufruir das produções culturais, em contextos públicos e

privados, atendendo a diferentes intenções e situações de comunicação;

Saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para

adquirir e construir conhecimentos;

Proporcionar aos indivíduos que o espaço escolar seja o local em que se

promova os direitos humanos, permitindo com que os sujeitos sejam capazes

de superar as desigualdades e possam produzir condições necessárias a sua

existência.

O desafio da escola é subsidiar a formação dos sujeitos para que estes sejam

os autores da sua própria história e existência.

A efetivação do trabalho está fundamentado na legislação que prevê o

Page 60: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

62

embasamento das ações nela proposto como estabelece o Art. 32 e Art. 35 da LDB

9394/96:

Art. 32. O ensino fundamental obrigatório, com duração de 9 (nove) anos,

gratuito na escola pública, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, terá por objetivo

a formação básica do cidadão, mediante: (Redação dada pela Lei nº 11.274, de

2006)

I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos

o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da

tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a

aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e

valores;

IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade

humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

§ 1º É facultado aos sistemas de ensino desdobrar o ensino fundamental em

ciclos.

§ 2º Os estabelecimentos que utilizam progressão regular por série podem

adotar no ensino fundamental o regime de progressão continuada, sem

prejuízo da avaliação do processo de ensino-aprendizagem, observadas as

normas do respectivo sistema de ensino.

§ 3º O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa,

assegurada às comunidades indígenas a utilização de suas línguas maternas

e processos próprios de aprendizagem.

§ 4º O ensino fundamental será presencial, sendo o ensino a distância

utilizado como complementação da aprendizagem ou em situações

emergenciais.

§ 5° O currículo do ensino fundamental incluirá, obrigatoriamente, conteúdo

que trate dos direitos das crianças e dos adolescentes, tendo como diretriz a

Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990, que institui o Estatuto da Criança e do

Adolescente, observada a produção e distribuição de material didático

adequado. (Incluído pela Lei nº 11.525, de 2007).

Page 61: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

63

§ 6º O estudo sobre os símbolos nacionais será incluído como tema

transversal nos currículos do ensino fundamental. (Incluído pela Lei nº 12.472,

de 2011). Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.

Art. 35. O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima

de três anos, terá como finalidades:

I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no

ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;

II - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para

continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com

flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento

posteriores;

III - o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a

formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do

pensamento crítico;

IV - a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos

produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada

disciplina.

Art. 35-A. A Base Nacional Comum Curricular definirá direitos e objetivos de

aprendizagem do ensino médio, conforme diretrizes do Conselho Nacional de

Educação, nas seguintes áreas do conhecimento: (Incluído pela Lei nº 13.415, de

2017)

I - linguagens e suas tecnologias; (Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017)

II - matemática e suas tecnologias; (Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017)

III - ciências da natureza e suas tecnologias; (Incluído pela Lei nº 13.415, de

2017)

IV - ciências humanas e sociais aplicadas. (Incluído pela Lei nº 13.415, de

2017)

§ 1° A parte diversificada dos currículos de que trata o caput do art. 26,

definida em cada sistema de ensino, deverá estar harmonizada à Base

Nacional Comum Curricular e ser articulada a partir do contexto histórico,

econômico, social, ambiental e cultural. (Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017)

§ 2° A Base Nacional Comum Curricular referente ao ensino médio incluirá

obrigatoriamente estudos e práticas de educação física, arte, sociologia e

filosofia. (Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017)

Page 62: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

64

§ 3° O ensino da língua portuguesa e da matemática será obrigatório nos três

anos do ensino médio, assegurada às comunidades indígenas, também, a

utilização das respectivas línguas maternas. (Incluído pela Lei nº 13.415, de

2017)

§ 4° Os currículos do ensino médio incluirão, obrigatoriamente, o estudo da

língua inglesa e poderão ofertar outras línguas estrangeiras, em caráter

optativo, preferencialmente o espanhol, de acordo com a disponibilidade de

oferta, locais e horários definidos pelos sistemas de ensino. (Incluído pela Lei

nº 13.415, de 2017)

§ 5° A carga horária destinada ao cumprimento da Base Nacional Comum

Curricular não poderá ser superior a mil e oitocentas horas do total da carga

horária do ensino médio, de acordo com a definição dos sistemas de ensino.

(Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017)

§ 6° A União estabelecerá os padrões de desempenho esperados para o

ensino médio, que serão referência nos processos nacionais de avaliação, a

partir da Base Nacional Comum Curricular. (Incluído pela Lei nº 13.415, de

2017)

§ 7° Os currículos do ensino médio deverão considerar a formação integral do

aluno, de maneira a adotar um trabalho voltado para a construção de seu

projeto de vida e para sua formação nos aspectos físicos, cognitivos e

socioemocionais. (Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017)

§ 8° Os conteúdos, as metodologias e as formas de avaliação processual e

formativa serão organizados nas redes de ensino por meio de atividades

teóricas e práticas, provas orais e escritas, seminários, projetos e atividades

on-line, de tal forma que ao final do ensino médio o educando demonstre:

(Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017)

I - domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a produção

moderna; (Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017)

II - conhecimento das formas contemporâneas de linguagem. (Incluído pela

Lei nº 13.415).

8.5 PRESSUPOSTOS FILOSÓFICOS DA ESCOLA

“A escola pública é uma instituição que tem o compromisso voltado à

democratização do ensino. Democratizar o ensino é permitir a todos o acesso aos

Page 63: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

65

bens culturais produzidos pela humanidade”. (LAGAR et al., 2013, p. 44)

A educação é um dos setores mais importantes para o desenvolvimento de

uma nação. É através da apropriação do conhecimento sistematicamente

acumulado pela sociedade que a qualidade de vida do sujeito se amplia. Trabalhar

adequadamente esses conhecimento é papel inerente dos professores e dos demais

segmentos que fazem parte da escola – dentro e fora - e que deverão estar

articulados para garantir a apropriação dos conteúdos que permitam aos alunos

compreender e participar da sociedade de forma crítica, superando a visão de senso

comum. Dessa forma a escola deve priorizar a valorização dos conteúdos e

conhecimentos sistematizados sem ser conteudista: sem passar uma quantidade

enorme de conteúdo descontextualizado, sem se preocupar com o desenvolvimento

intelectual, cultural e de raciocínio do aluno. A ideia é socializar o saber

sistematizado e historicamente acumulado pelo homem, garantindo a

democratização desse saber. Nesse sentido, cabe a escola propiciar as condições

necessárias para a transmissão e a assimilação desse saber. E para que a escola

possa promover essa formação do sujeito, ela deverá se unir as demais instituições

sociais do município e do Estado, e juntas, buscar atender as necessidades do

sujeito e consequentemente , a qualidade do ensino.

Segundo Libâneo (2007), são três os objetivos da escola: (1) “a preparação

para o processo produtivo e para a vida em uma sociedade técnico-

informacional; (2) formação para a cidadania crítica e participativa; (3) formação

ética”.

Em relação ao primeiro objetivo, a escola deverá preparar o sujeito para o

mundo do trabalho, inseri-lo no meio tecnológico, capacitá-lo para a compreensão e

uso das novas tecnologias, bem como promover a sua formação sociocultural.

O segundo objetivo aponta para a formação de um aluno capaz de exercer a

cidadania, compreender e aplicar os direitos de cada sujeito, ser crítico e participar

dos processos de transformação da sociedade, opinando, interferindo.

O terceiro objetivo aponta para uma formação ética, que compreenda os

valores morais, a ideia de limites, de certo e de errado.

Comungamos com a ideia de que “O trabalho educativo é o ato de

produzir,direto e intencionalmente, em cada indivíduo singular a humanidade que é

produzida histórica e coletivamente pelo conjunto de homens.

Acreditamos que embasado nas ideias abordadas estaremos propondo que a

Page 64: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

66

escola cumpra com sua função social, desempenhe seu papel, ou seja, estimule os

sujeitos a apreensão dos conteúdos para que este desenvolva sua autonomia tendo

como “ objetivo de construir uma sociedade justa, onde oportunidades ( educativas)

sejam iguais para todos” ( DCE,2008,p.16).

Diante do que explicitamos podemos afirmar que a organização do nosso

trabalho educacional se dá a partir da Teoria Materialista-Histórico Dialética, escolha

esta justificada por essa ser a expressão de educação, homem e sociedade que

queremos, levando em consideração o desenvolvimento histórico dos homens,

sendo que entendemos como função da escola a garantia do ensino com qualidade.

8.6 – PRESSUPOSTOS PSICOLÓGICOS:

Entendemos que é necessário compreender a síntese do homem como ser

biológico, histórico e social. Considerar o sujeito inserido na sociedade. Assim,

temos como norteadora de nosso trabalho a teoria de Vigotsky, vendo o ser humano

com ênfase da dimensão sócio histórica e na interação do homem com o outro no

espaço social. Sua abordagem sócio interacionista busca caracterizar os aspectos

tipicamente humanos do comportamento e elaborar hipóteses de como as

características humanas se formam ao longo da história do indivíduo (Vygotsky,

1996).

Levando em conta tal teoria, podemos afirmar que nosso objetivo enquanto

escola é ensinar os conceitos científicos, sabendo que sua apropriação pelos alunos

não acontece sem o „encontro” desses conceitos com aqueles apreendidos

espontaneamente no cotidiano.

Os conceitos cotidianos se desenvolvem a partir da prática social dos sujeitos,

se organizam e se elaboram cada vez mais a partir do aprendizado e apreensão dos

conteúdos científicos.

Sendo assim, afirmamos que nossos pressupostos filosóficos, bem como a

nossa teoria de aprendizagem justifica-se pela filosofia de Vigotsky, onde afirma-se

que a perspectiva sócio-interacionista, sócio-cultural ou sócio-histórica, a relação

entre o desenvolvimento e a aprendizagem está atrelada ao fato de o ser humano

viver em meio social, sendo este a alavanca para estes dois processos. Isso quer

dizer que os processos caminham juntos, ainda que não em paralelo.

Os conceitos sócio-interacionistas sobre desenvolvimento e aprendizagem se

fazem sempre presentes, impelindo-nos à reflexão sobre tais processos.

Page 65: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

67

8.7 PRESSUPOSTOS PEDAGÓGICOS

A educação e por consequência a escola, é a forma e o local nos quais se

repassa as novas gerações,( assim entendemos, aos nossos educandos, alunos), os

conceitos elaborados ao longo da história da humanidade. Nesse sentido, podemos

citar Saviani e explicitar que buscamos pressupostos pedagógicos, baseados no

Materialismo Histórico Dialético,

(...) o objeto da educação diz respeito, de um lado, à identificação dos elementos culturais que precisam ser assimilados pelos indivíduos da espécie humana para que eles se tornem humanos e, de outro lado e concomitantemente, à descoberta das formas mais adequadas de atingir esse objetivo ( SAVIANI, 1991, p. 21.)

Sendo assim, compreendemos que é tarefa da educação mediar a formação

dos indivíduos e a produção da cultura universal humana, sem ignorar o

conhecimento cotidiano, porém, não sendo refém de tal conhecimento, deve-se

superá-lo.

Quando falamos de educação devemos compreender que neste processo

estão envolvidos ativamente o professor e o aluno. Ao aluno cabe aprender os

conteúdos mediados pelo professor e a este é necessário conhecer os elementos

que estão envolvidos no processo de ensino afim de que possa direcionar sua ação

de forma coerente.

Afirmamos que nossa teoria pedagógica didática se baseia no materialismo

histórico dialético, teoria que pedagógica didática se baseia no materialismo-

histórico –dialético, teoria que busca superar o senso comum, a maneira de pensar

dominante, indo além da reflexão que se esgota em si mesma.

Temos a certeza de que seguindo uma teoria que se dá a partir da crítica, da

construção do conhecimento e da transformação da realidade, estaremos garantindo

um ensino de qualidade a nossos educandos.

Neste sentido, nossa Teoria Pedagógica Didática, baseada no materialismo

histórico dialético, busca através da singularidade, particularidade e universalidade,

proporcionar uma educação reflexiva e enriquecedora.

9 CONCEPÇÃO CURRICULAR: O PAPEL DO CURRÍCULO NA

FORMAÇÃO DO ALUNO, OS LIMITES E AS POSSIBILIDADES DA

PRÁTICA DOCENTE.

O currículo, como se costuma afirmar, é uma seleção da cultura, trata-se,

Page 66: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

68

entretanto, de uma cultura sui generis, uma versão particular da cultura... ao falar de

cultura e currículo na escolarização é preciso estabelecer não apenas as relações

entre ambos os termos, considerando que a cultura diz respeito a conteúdos,

processos ou tendências externas à escola e o currículo a conteúdos e processos

internos à escola. (SACRISTÁN, 1996).

O currículo é um campo de produção e de criação de significado. No currículo

se produz sentido e significado sobre os vários campos e atividades sociais, nele se

trabalha sobre sentidos e significados recebidos, sobre materiais culturais

existentes. Considerando-se a cultura e o currículo como relações sociais. (SILVA,

1999).

Educar alguém é introduzi-lo, iniciá-lo, numa certa categoria de atividades que

se considera como dotadas de valor, não no sentido de um valor instrumental, de um

valor enquanto meio de alcançar uma outra coisa (tal como o êxito social), mas de

um valor intrínseco, de um valor que se liga ao próprio fato de praticá-las; ou ainda é

favorecer nele o desenvolvimento de capacidades e de atitudes que se considera

como desejáveis por si mesmas. (FORQUIM, 1993).

10 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR

10.1 ORIGEM DA AVALIAÇÃO

Avaliar vem do latim a + valere, que significa atribuir o valor e mérito ao objeto

em estudo. Portanto, avaliar é atribuir um juízo de valor sobre a propriedade de um

processo para a aferição da qualidade do seu resultado, porém, a compreensão do

processo de avaliação ensino/aprendizagem tem sido pautada pela lógica da

mensuração, isso é, associa-se o ato de avaliar ao de “medir” os conhecimentos

adquiridos pelos alunos.

10.2 O OBJETIVO DA AVALIAÇÃO

Gadotti (2004), diz que a avaliação é essencial a educação, inerente e

indissociável enquanto concebida como problematização, questionamento, reflexão,

sobre a ação. Entende-se que a avaliação não pode morrer. Ela se faz necessária

para que possamos refletir, questionar e transformar nossas ações.

Page 67: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

69

O mito da avaliação é decorrente de sua caminhada histórica, sendo que seus

fantasmas ainda se apresentam como forma de controle e de autoritarismo por

diversas gerações. Acredita-se em um processo avaliativo mais eficaz, a avaliação

vai muito além da nota, revela um papel de investigação. A sala de aula não deve ser

vista como o final de um processo de ensino, mas como uma etapa na qual deve ser

analisado o trabalho feito pelo docente e discente, e através dos erros e dos acertos,

fazer a leitura no sentido de diferenciar o que foi assimilado ou meramente

memorizado.

Dessa forma, os mecanismos de percepção e de leitura da realidade são

ampliados, facilitando a identificação dos sinais de que o aluno está sendo posto à

margem do processo e das pistas para viabilizar a reconstrução do seu trajeto.

Segundo Luckesi (2002), “a forma como se avalia, é crucial para a

concretização educacional. É ela que sinaliza aos alunos o que o professor e a

escola valorizam”.

A avaliação deve ser um auxilio para saber quais objetivos foram atingidos,

quais ainda faltam e quais devem ser as interferências do professor que podem

ajudar o aluno na sua aprendizagem.

10.3 ESTABELECIMENTOS DE ENSINO CENTRADOS NA QUALIDADE

Os estabelecimentos de ensino devem preocupar-se com o presente e o

futuro do aluno, especialmente com relação a sua inclusão social (percepção do

mundo, criatividade, empregabilidade, intereção, posicionamento, criticidade). O foco

da escola passa a ser o resultado do saber do aluno e não mais a sua média na

escola.

10.4 AVALIAÇÃO NA INCLUSÃO SOCIAL

A inclusão é uma inovação, cujo sentido tem sido muito destorcido e um

movimento muito polemizado pelos mais diferentes segmentos educacionais e

social. No entanto, inserir alunos com déficits de toda a ordem, permanentes ou

temporários, mais graves ou menos severos no ensino regular nada mais é do que

garantir o direto de todos a educação. É cumprir e fazer cumprir as Leis.

O principio democrático da educação para todos só se evidencia nos sistemas

educacionais que se especializam em todos os alunos, não apenas em alguns deles,

Page 68: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

70

é preciso partir de que todas as crianças podem aprender, que se respeite e

reconheça as diferenças de idade, sexo, etnia, língua, deficiências ou inabilidades.

O processo de avaliação é investigativo e deve ser realizado através de uma

observação em diferentes momentos, com propostas de diferentes atividades que

sejam significativas. Mediante o que foi exposto com o amparo legal a educação é

um direto de todos e deve ser igual para todos.

A avaliação dos alunos da educação especial devera adotar diferente critérios,

instrumentos, procedimentos e temporalidade para atender a especificidade de cada

um sendo a mesma flexibilizada.

10.5 RELAÇÃO PROFESSOR – ALUNO NO PROCESSO DE AVALIAÇÃO

10.5.1 A AVALIAÇÃO

Tem de adequar-se a natureza da aprendizagem, levando em conta não só os

resultados das tarefas realizadas, o produto, mas também o que ocorreu no

caminho, o processo. Para isso deve-se observar: Que tentivas o aluno fez para

realizar a atividade? Que dúvidas manifestou? Como interagiu com outros alunos?

Demostrou alguma independência? Revelou progressos em relação ao ponto em

que estava? A avaliação deve servir para subsidiar a tomada de decisões em relação

a continuidade do trabalho pedagógico, não para decidir quem será excluído do

processo. Ela precisa ser transformadora:

* Dinâmica, não é estática;

* Integrada, não é isolada do ensino;

* Progressiva, não é estanque;

* Voltada para o aluno, não só para os conteúdos;

* Abrangente, não é restrita a alguns aspectos da personalidade do aluno;

* Cooperativa, não realizada somente por professores;

* Versátil, não se afetiva da mesma forma.

Esta proposta de trabalho de ensino/aprendizagem, no entanto, não pode ser

a avaliação o fim do processo. Fazendo de cada etapa uma forma de captar as

necessidades dos alunos diante do conhecimento, faz com que a avaliação seja o

diálogo entre se ensinar e aprender.

Page 69: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

71

10.5.2 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM E RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

De acordo com o que encontramos esboçado na Diretriz Curricular da

Educação Básica, documento oficial do Estado do Paraná, a avaliação deve se fazer

presente, tanto como meio de diagnóstico do processo ensino-aprendizagem quanto

como instrumento de investigação da prática pedagógica. Assim a avaliação assume

uma dimensão formadora, uma vez que, o fim desse processo é a aprendizagem, ou

a verificação dela, mas também permitir que haja uma reflexão sobre a ação da

prática pedagógica. Para cumprir essa função, a avaliação deve possibilitar o

trabalho com o novo, numa dimensão criadora e criativa que envolva o ensino e a

aprendizagem. Desta forma, se estabelecerá o verdadeiro sentido da avaliação:

acompanhar o desempenho no presente, orientar as possibilidades de desempenho

futuro e mudar as práticas insuficientes, apontando novos caminhos para superar

problemas e fazer emergir novas práticas educativas (LIMA, 2002).

No cotidiano escolar, a avaliação é parte do trabalho dos professores. Tem por

objetivo proporcionar-lhes subsídios para as decisões a serem tomadas a respeito

do processo educativo que envolve professor e aluno no acesso ao conhecimento.

A avaliação visa contribuir para a compreensão das dificuldades de aprendizagem

dos alunos, com vistas às mudanças necessárias para que essa aprendizagem se

concretize e a escola se faça mais próxima da comunidade, da sociedade como um

todo, no atual contexto histórico e no espaço onde os alunos estão inseridos,

devendo constituir um projeto de futuro social, pela intervenção da experiência do

passado e compreensão do presente, num esforço coletivo a serviço da ação

pedagógica, em movimentos na direção da aprendizagem do aluno. Nas salas de

aula, o professor é quem compreende a avaliação e a executa como um projeto

intencional e planejado, que deve contemplar a expressão de conhecimento do

aluno como referência.

A recuperação de estudos deve acontecer a partir de uma lógica simples: os

conteúdos selecionados para o ensino são importantes para a formação do aluno,

então, é preciso investir em todas as estratégias e recursos possíveis para que ele

aprenda. A recuperação é justamente isso: o esforço de retomar, de voltar ao

conteúdo, de modificar os encaminhamentos metodológicos, para assegurar a

possibilidade de aprendizagem. Nesse sentido, a recuperação da nota é simples

Page 70: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

72

decorrência da recuperação de conteúdo.

A recuperação de estudos é direito dos estudantes, independentemente do

nível de apropriação dos conhecimentos básicos.

Para os estudantes de baixo rendimento escolar, a recuperação de estudos deve

oportunizar apropriação dos conhecimentos básicos, possibilitando superação do

seu rendimento escolar. A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e

concomitante ao processo ensino-aprendizagem. A recuperação será organizada

com atividades significativas, por meio de procedimentos didático-metodológicos

diversificados.

Assim, a avaliação do processo ensino-aprendizagem, entendida como

questão metodológica, de responsabilidade do professor, é determinada pela

perspectiva de investigar para intervir. A seleção de conteúdos, os encaminhamentos

metodológicos e a clareza dos critérios de avaliação elucidam a intencionalidade do

ensino, enquanto a diversidade de instrumentos e técnicas de avaliação possibilita

aos estudantes variadas oportunidades e maneiras de expressar seu conhecimento.

A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino

aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do

conhecimento pelos estudantes.

Deve ser contínua, cumulativa e processual, com prevalência dos aspectos

qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de

eventuais provas finais.

Deve dar relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à

elaboração pessoal, sobre a memorização.

A avaliação será realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e

instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativas

do estabelecimento de ensino. O aluno não será submetido a uma única

oportunidade e a um único instrumento de avaliação.

A avaliação dos estudantes da Educação Especial deverá ser flexibilizada,

adotando diferentes critérios, instrumentos, procedimentos e temporalidade de forma

a atender às especificidades de cada aluno.

Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o período

letivo, pelos estudantes e pelos professores, observando os avanços e as

necessidades detectadas para o estabelecimento de novas ações pedagógicas.

Page 71: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

73

11 AVALIAÇÃO DO P.P.P O momento de criação coletiva significou, neste trabalho, o conjunto das

ações e reflexões do grupo de alunos, professores, coordenação pedagógica,

direção, funcionários e pais ancorada pelo longo, porém produtivo, processo de

elaboração deste documento.

As ações elucidadas vem ao encontro das reais necessidades apresentadas

pela escola e que deverão trimestralmente ser apreciadas pelo Conselho Escolar,

Conselho Pedagógico, Comunidade Escolar, APMF, Grêmio Estudantil, para que

sejam analisadas o seu êxito ou dificuldades surgidas na efetivação das expectativas

levantadas no presente texto. Estas discussões ocorrerão por meio de reuniões

onde discutir-se-á avanços e retrocessos de atividades e concepções desenvolvidas

neste estabelecimento de ensino.

A avaliação é o termômetro que permite confirmar o estado em que se

encontram os elementos envolvidos no contexto. Esta, tem um papel altamente

significativo dentro do processo de efetivação das ações e reflexões do projeto

Político Pedagógico da escola.

A melhoria da nossa prática condicionada a uma avaliação eficiente e eficaz

da organização, bem como, o desenvolvimento pessoal só se concretizará se houver

parâmetros que incentivem e motivem o processo de crescimento.

Os instrumentos para analisar este P.P.P partirão de fichas avaliativas,

reuniões setoriais, assembleias e palestras para avaliar e então informar a toda

comunidade escolar o resultado do trabalho realizado. E verificar se as ações estão

surtindo efeito naquilo que foi planejado.

12 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL Segundo consta no regimento do Colégio Estadual Monteiro Lobato, a

Avaliação Institucional é o processo que busca avaliar de forma global a instituição

de ensino com a participação da comunidade escolar. Os mecanismos adotados

pelo estabelecimento de ensino para avaliar o desempenho e formulado de acordo

com os critérios adotados pela escola, afim de estabelecer parâmetros para

constatar a dimensão do conhecimento apropriado pelos sujeitos envolvidos no

processo ensino aprendizagem, com vistas a uma nova tomada de decisões que

subsidiaram a avaliação e organização do Plano de Ação da Escola para o ano

subsequente.

Page 72: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

74

13 CONSELHO DE CLASSE O Conselho de Classe é órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa

em assuntos didático-pedagógicos, com objetivo de analisar as ações educacionais,

indicando alternativas que busquem garantir a efetivação do processo de ensino-

aprendizagem.

A finalidade da reunião do Conselho de Classe, após analisar as informações

e dados apresentados no Pré-Conselho, é a intervenção em “tempo hábil no

processo ensino-aprendizagem, oportunizando aos estudantes formas diferenciadas

de apropriar-se dos conteúdos curriculares” (DALBEM, 2004). É da responsabilidade

da equipe pedagógica organizar as informações e dados coletados a serem

analisados no Conselho de Classe.

Ao Conselho de Classe cabe verificar se os objetivos, conteúdos,

procedimentos metodológicos, avaliativos e relações estabelecidas na ação

pedagógico educativa, estão coerentes com a Proposta Pedagógica descrita no

Projeto Político pedagógico tendo como referência o Plano de Ação que será

realimentado anualmente.

O Conselho de Classe constitui-se em um espaço de reflexão pedagógica,

onde todos os sujeitos do processo educativo, de forma coletiva, discutem

alternativas e propõem ações pedagógicas educativas que possam vir a superar

necessidades/dificuldades apresentadas no processo de ensino-aprendizagem.

O Conselho de Classe deve compreender uma oportunidade para que todos

os envolvidos no processo de ensino-aprendizagem (alunos, pais representantes de

turma, professores, equipe pedagógica, coordenação de curso, direção, direção

auxiliar, secretária) possam repensar o trabalho pedagógico.

O Conselho de Classe é constituído pelo diretor, diretor auxiliar, equipe

pedagógica, Coordenação de Curso e por todos os docentes que atuam numa

mesma turma/série/ano, incluindo os docentes atuantes no Atendimento Educacional

Especializado, Salas de Apoio e da representação facultativa dos estudantes, dos

pais ou responsáveis.

O Conselho de Classe será organizado a partir de três dimensões:

1) PRÉ-CONSELHO:

a) realizado em sala de aula com todos os estudantes da turma, sob a

coordenação de um pedagogo e/ou do professor representante da turma;

Page 73: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

75

b) realizado pelo pedagogo com todos os professores da turma

individualmente;

2) CONSELHO DE CLASSE: composto pela equipe gestora - direção,

direção auxiliar , coordenadores de curso e pedagogos, secretário,

professores e pais representantes, de forma facultativa, que se reúnem para

discutir os dados, problemas e proposições levantados no Pré-Conselho;

3) PÓS-CONSELHO: são os encaminhamentos das ações previstas no

Conselho de Classe, que podem implicar em: retomada do PTD

(conteúdos, encaminhamentos metodológicos, recursos, critérios e

instrumentos de avaliação), retorno aos pais ou responsáveis e aos

estudantes, além de encaminhamentos para situações mais específicas e

individuais.

Todas as ações e os encaminhamentos do processo pedagógico devem ser

registrados em ata.

O Conselho de Classe Final é o momento em que o colegiado retoma as

ações e registros, para fundamentar, avaliar e definir, dentre os estudantes com

rendimento insuficiente, aqueles que possuem ou não condições para prosseguir e

acompanhar o ano subsequente. A ata final também deve expressar e registar,

objetivamente, as reflexões e encaminhamentos de todo processo pedagógico.

A atas do conselho de classe trimestral e final de todas as turmas do

estabelecimento de ensino devem ser arquivadas em local apropriado para

consultas posteriores.

A convocação, pela direção, das reuniões ordinárias do Conselho de Classe,

deve ser divulgada em edital, e as convocações das extraordinárias deverão ser

divulgadas, com antecedência de 48 (quarenta e oito) horas.

O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente, em datas previstas em

Calendário Escolar e, extraordinariamente, sempre que se fizer necessário.

As reuniões do Conselho de Classe serão lavradas em ata, pelo secretário e

ou pedagogo e ou professor coordenador da turma, como forma de registro das

decisões tomadas.

13.1 ATRIBUIÇÕES DO CONSELHO DE CLASSE:

I. analisar as informações sobre os conteúdos curriculares,

encaminhamentos metodológicos e práticas avaliativas que se referem ao

Page 74: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

76

processo de ensino aprendizagem;

II. propor procedimentos e formas diferenciadas de ensino e de estudos para

a melhoria do processo de ensino-aprendizagem;

III. estabelecer mecanismos de recuperação de estudos, concomitantes ao

processo de aprendizagem, que atendam às reais necessidades dos

estudantes, em consonância com a Proposta Pedagógica Curricular da

instituição de ensino;

IV. discutir o processo de avaliação de cada turma, analisando os dados

qualitativos e quantitativos do processo de ensino-aprendizagem;

V. atuar com corresponsabilidade na decisão sobre a possibilidade de

avanço dos estudantes para série/ano subsequente ou retenção, após a

apuração dos resultados finais, levando-se em consideração o seu

desenvolvimento integral;

VI. acompanhar o processo de atendimento pedagógico domiciliar ao

estudante impossibilitado de frequentar as aulas por problemas de saúde

ou por licença maternidade, devidamente comprovados por

atestado/laudo médico, conforme dispositivos legais;

VII. analisar os documentos dos estudantes solicitantes de revisão do

aproveitamento escolar (resultado final), recebidos na secretaria da

instituição de ensino, no prazo de até 48 (quarenta e oito) horas, após sua

divulgação em edital;

VIII. divulgar, por meio de edital, o resultado da análise do aproveitamento

escolar imediatamente após o término da revisão;

IX. reanalisar os documentos dos estudantes solicitantes, recebidos na

secretaria da instituição de ensino no prazo de 24 (vinte e quatro) horas

após a divulgação do resultado da revisão, prevista no item anterior, em

conformidade com as orientações emanadas pela SEED;

X. divulgar, por meio de edital, o resultado da reanálise do aproveitamento

escolar imediatamente após o término da revisão.

§ 1º Os prazos mencionados nos incisos VII e IX deverão excetuar

sábados, domingos e feriados.

§ 2º A análise e reanálise do aproveitamento escolar está condicionada à

frequência mínima dos estudantes em 75% (setenta e cinco por cento) do

total de horas letivas.

Page 75: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

77

14 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO Prezamos por uma educação de qualidade, que permita que os sujeitos,

sejam autônomos, e que possam ter o acesso ao conhecimento historicamente

acumulado, trabalhamos numa concepção fundamentada na ideia “ onde o

educador seja aquele que ensina os conteúdos de sua disciplina com rigor e com

rigor cobra a produção dos educandos, mas não esconde a sua opção política na

neutralidade impossível de seu que-fazer” (Freire, 2000).

A escola deve ser um lugar de aprendizagem, de ensino, o local privilegiado

para se pensar, é pois a esfera social que tem esse papel, e entendemos que nesse

sentido afirmamos que através de uma educação de qualidade podemos ter uma

sociedade crítica e transformadora.

Compreendemos que tanto o professor quanto o aluno são agentes sociais, e

que através da educação de qualidade podemos permitir uma sociedade igualitária.

Sendo assim, concluímos que é na escola que deve ocorrer a prática

educativa, pois ao pensar em educação pensamos em escola, pois comungamos da

concepção trazida por Saviani, “o ambiente escolar é o lugar propício para as

transformações.”

Se através da educação é a forma de pensar que sujeitos a sociedade deseja,

é pensar em formas de passar adiante saberes e costumes legitimando formas de:

pensar e agir, como valores culturais, conhecimentos científicos, hábitos, ritos e

crenças. Todos os sujeitos vivem num processo constante e dialógico de educar e

ser educado, independentemente das esferas sociais que participa, seja família,

escola, associações, igrejas que são meios que proporcionam aprendizados dos

mais variados possíveis, e são os espaços de convivência de aprender para saber e

conviver. Considerando as discussões de alguns autores, Rocha (2004) ressalta que

“a educação favorece a criação de normas e valores que, por sua vez, dão

movimento às subjetividades”.

Partindo desse princípio e da percepção de que a sociedade como um todo é

corresponsável pelos cidadãos que dela fazem parte, alguns referenciais teóricos

apontam que a educação tem sido normalmente utilizada para explicar

(DURKHEIM,19950,p.25)” [...] “o conjunto de influências que, sobre nossa

inteligência ou sobre nossa vontade, exercem os outros homens, ou, em seu

conjunto, realiza a natureza e (KANT 2002) complementa que a função final da

educação é “desenvolver nos indivíduos toda a perfeição que este seja capaz, sendo

Page 76: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

78

que a educação deve pensar no sujeito como um todo, e não fragmentá-lo à apenas

uma dimensão como exclusivamente para o trabalho.”

Portanto se através da prática educacional podemos promover a consciência

crítica dos sujeitos, como participantes ativos no processo ensino-aprendizagem

através da conscientização, capacitando-o para sua emancipação, GONZÁLES-REY,

2004, p.36), afirma que: “a meta fundamental da educação consiste em formar um

indivíduo capaz de tornar-se sujeito de seus conhecimentos” e ressalta que “a escola

deve propiciar uma cultura de proximidade professor-aluno” porém a Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB-Lei n.9394/96), que a educação

deve ser voltada para a construção da cidadania, o desenvolvimento das

potencialidades do educando e a preparação para o trabalho. Sendo assim essa

formação deve proporcionar uma preparação para sua vida em sociedade.

14.1 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA:

O respeito e a valorização da diversidade no espaço escolar exige que a

escola defina sua responsabilidade e possibilite a criação de espaços inclusivos.

Sendo assim a escola coloca-se a disposição do aluno, possibilitando que esse

sujeito atinja os objetivos da educação geral.

O planejamento e a melhoria consistentes e contínuos da estrutura do

sistema, com vistas a uma qualificação crescente do processo pedagógico para a

educação na diversidade, implicam ações de natureza política, técnico-científica e

pedagógica.

Entendemos a educação como a garantia do direito a escolarização de todos

aqueles que estiveram historicamente excluídos da escola.

Educação Inclusiva se configura na diversidade inerente à espécie humana,

buscando perceber e atender as necessidades educativas especiais de todos os

sujeitos-alunos, em salas de aulas comuns, em um sistema regular de ensino, de

forma a promover a aprendizagem e o desenvolvimento pessoal de todos.

Prática pedagógica coletiva, multifacetada, dinâmica e flexível requer mudanças

significativas na estrutura e no funcionamento das escolas, na formação humana

dos professores e nas relações família-escola.

O ensino inclusivo não deve ser confundido com educação especial embora o

contemple. No Brasil, a Política Nacional de Educação Especial, na Perspectiva da

Page 77: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

79

Educação Inclusiva, assegura acesso ao ensino regular a alunos com deficiência

diversificada como: mental, física, surdos, cegos, etc. com transtornos globais do

desenvolvimento e a alunos com altas habilidades/superdotação, desde a educação

infantil até à educação superior.( Esta definição de educação inclusiva foi usada

durante o seminário sobre Educação Inclusiva do International Disability and

Development Consortium (IDDC), Agra, India, em 1998. Desde então foi

incorporada, quase palavra por palavra, no Relatório Branco sul-africano sobre

educação inclusiva (South African White Paper on inclusive education), em Março de

2000.)

15 CONCEPÇÃO DE CIDADANIA Historicamente, o Brasil foi construído de cima para baixo e de fora para

dentro – poderes coloniais, elites proprietárias, Estado realimentando as

desigualdades e agravando as inclusões. Neste momento, se quer construir uma

outra base social, constituída por aqueles excluídos da história brasileira que,

organizando-se na sociedade civil e nos diferentes movimentos sociais, acumularam

força e conseguem expressar-se, tomando as rédeas do seu destino, criando uma

nação soberana e aberta ao diálogo e a participação.

De acordo com Boff (2000,p.51) “cidadania é um processo histórico-social que

capacita a massa humana a forjar condições de consciência, de organização e de

elaboração de um projeto e de práticas no sentido de deixar de ser massa e de

passar a ser povo, como sujeito histórico, plasmador de seu próprio destino”.

Assim:

“A cidadania é um processo inacabado e sempre aberto a novas aquisições de consciência, de participação e de solidariedade. Só cidadãos ativos podem fundar uma sociedade democrática, como sistema aberto, que se sente imperfeita mas ao mesmo tempo sempre perfectível.” Boff (2000,p.53).

Reafirmando a citação de Boff,(Martins, 2000,p.53) diz: “...a construção da

cidadania envolve um processo ideológico de formação de consciência pessoal e

social e de reconhecimento desse processo em termos de direitos e deveres. A

realização se faz através de lutas contra as discriminações, da abolição de barreiras

segregativas entre indivíduos e contra as opressões e os tratamentos desiguais, ou

seja, pela extensão das mesmas condições de acesso às políticas públicas e pela

participação de todos nas tomadas de decisões. É condição essencial da cidadania,

Page 78: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

80

reconhecer que a emancipação depende fundamentalmente do interessado, uma

vez que, quando a desigualdade é somente confrontada na arena pública, reina a

tutela sobre a sociedade, fazendo-a dependente dos serviços públicos. No entanto,

ser/estar interessado não dispensa apoio, pois os serviços públicos são sempre

necessários e instrumentais”.

O grande desafio histórico é dar condições ao povo brasileiro de se tornar

cidadão consciente, (sujeito de direitos), organizados e participativos do processo de

construção político-social e cultural.

15.1 CIDADANIA E DIREITOS HUMANOS

A Educação em Direitos Humanos é uma ferramenta para elucidar a falta de

conhecimento do tema, intrinsicamente ligado ao direito natural assim definido

“eterno e imutável, válido em qualquer lugar e em todos os tempos” (Arruda, Aranha,

2013) os direitos humanos propõem que todos são iguais independente do costume

e da norma escrita. Conhecer profundamente esses direitos promove a cultura e o

entendimento, portanto buscar a efetivação e as formas para promover a

sensibilização colocando em prática e garantindo a universalização dos mesmos,

nos trará conscientização e mudança do status quo. Trata-se de uma ação educativa

para criar uma cultura de respeito aos direitos de todos os cidadãos não na forma da

lei, mas imprimir uma nova maneira de entender as diferenças, criar um valor

civilizatório para perceber que cada sujeito respeite e seja respeitado em suas

particularidades. O contexto social que vivemos onde o preconceito está posto de

uma forma generalizada, o maior desafio é romper com essa cultura que impede de

ver a face violenta da sociedade.

Há uma crescente evolução dos direitos que são essenciais embora não

suprimem os direitos anteriores e os que surgem são emergentes as necessidades

criadas pela própria evolução da sociedade, sempre apontando os novos direitos a

serem conquistados. Na sociedade brasileira o estereótipo de sermos um povo não

violento segundo Marilena Chauí descreve:

Um dos preconceitos mais arraigados em nossa sociedade é que “o povo brasileiro e pacífico e não violento por natureza”, preconceito cuja origem e antiquíssimo, datando da época da descoberta da América, quando os descobridores julgavam haver encontrado o Paraíso Terrestre e descreveram as novas terras como primavera eterna e habitada por homens e mulheres em estado de inocência. É essa “Visão de Paraíso” que provém a imagem do Brasil como “país abençoado por Deus” e do povo brasileiro como cordial, generoso, pacífico sem preconceitos de classe, raça e credo. Diante dessa

Page 79: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

81

imagem, como encarar a violência real existente no país? Exatamente não a encarando, mas absorvendo-a no preconceito da não violência. (CHAUÍ, 1996/1997, P.120).

Uma alternativa para superar e desconstruir esse conceito e reparar esse

equívoco que até então está posto em nossa cultura, é repensar uma prática

pedagógica com estudos reflexivos para discutir não somente os direitos

historicamente instituídos, mas aos que são necessários para assegurar os demais

direitos, como o respeito a dignidade da vida e todas as diversidades. O desafio

maior para a escola é realizar uma atividade educativa ajustada a um processo de

transformação e a efetivação dos direitos humanos fundamentais para a formação

de uma sociedade democrática.

16 CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO Conhecimento é uma atividade humana que busca explicitar as relações

entre os homens e a natureza. Desta forma, o conhecimento é produzido nas

relações sociais mediadas pelo trabalho.

Na sociedade capitalista, o homem não se apropria da produção material de

seu trabalho e nem dos conhecimentos produzidos nestas relações, porque o

trabalhador não domina as formas de produção e sistematização do conhecimento.

Segundo Marx e Engel “a classe que tem à disposição os modos de produção

material controla concomitante os meios de produção intelectual, de sorte que, por

essa razão geralmente as idéias daqueles que carecem desses meios ficam

subordinadas a ela” (Frigotto, 1993, p. 67).

Ainda neste sentido, Andery (1988, p.15) confirma que “nesse processo do

desenvolvimento humano multideterminado e que envolve inter-relações e

interferências recíprocas entre idéias e condições materiais, a base econômica será

o determinante fundamental”. Assim sendo, o conhecimento humano adquire

diferentes formas: senso comum, científico, teológico e estético, pressupondo

diferentes concepções, muitas vezes antagônicas que o homem tem sobre si, sobre

o mundo e sobre o conhecimento.

O conhecimento pressupõe as concepções de homem, de mundo e das

condições sociais que o geram configurando as dinâmicas históricas que

representam as necessidades do homem a cada momento, implicando

necessariamente nova forma de ver a realidade, novo modo de atuação para

Page 80: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

82

obtenção do conhecimento, mudando portanto a forma de interferir na realidade.

Essa interferência traz consequências para a escola, cabendo a ela garantir a

socialização do conhecimento que foi expropriado do trabalho nas suas relações. “O

conhecimento escolar é dinâmico e não uma mera simplificação do conhecimento

científico, que se adequaria à faixa etária e aos interesses dos alunos”. (Veiga, 1995,

p, 27). Dessa forma, o conhecimento escolar é resultado de fatos, conceitos, e

generalizações, sendo, portanto, o objeto de trabalho do professor.

Para Boff (2000, p.82), “conhecer implica pois, fazer uma experiência e a

partir dela ganhar consciência e capacidade de conceitualização. O ato de conhecer,

portanto, representa um caminho privilegiado para a compreensão da realidade, o

conhecimento sozinho não transforma a realidade; transforma a realidade somente a

conversão do conhecimento em ação”.

O conhecimento não ocorre individualmente. Ele acontece no social gerando

mudança interna e externa no cidadão e nas relações sociais, tendo sempre uma

intencionalidade.

Conforme Freire (2003,p.59), “o conhecimento é sempre conhecimento de

alguma coisa, é sempre intencionado, isto é, está sempre dirigido para alguma

coisa”. Portanto, há de se ter clareza com relação ao conhecimento escolar, pois

como destaca Severino (1988, p.88), “educar contra-ideologicamente é utilizar, com

a devida competência e criatividade, as ferramentas do conhecimento, as únicas de

que efetivamente o homem dispõe para dar sentido às práticas mediadoras de sua

existência real”.

A concepção de conhecimento no Colégio Monteiro Lobato, deve propor

questionamentos do tipo: que tipo de pessoas queremos formar através do

conhecimento? Com certeza pessoas conscientes de seus saberes e valores, que

possuam criticidade para atuarem em nossa sociedade tornando-a melhor. Que não

fique o conhecimento apenas pelo conhecimento, mas que elas saibam identificar no

seu dia-a-dia, as necessidades reais, trazendo soluções com base em

conhecimentos adquiridos ao longo de sua vida escolar.

17 CONCEPÇÃO DE CULTURA A partir da definição do dicionário Michaelis (2014) cultura de constitui em um

“sistema de ideias, conhecimentos, técnicas e artefatos, de padrões de

comportamento e atitudes que caracteriza uma determinada sociedade”. Não há ser

humano que não tenha cultura, porque ela é o seu próprio ambiente, composto por

Page 81: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

83

crenças, valores, conhecimentos. O resultado de uma ação transformadora

consciente do ser humano podem ser considerados bens que são constantemente

produzidos e reproduzidos.

Se cultura é aquilo que vivemos e vivenciamos, há uma intencionalidade

histórica, porque ao passo em que eu crio, reproduzo essa realidade passa a ser

modificada pela ação intencional do sujeito. Ao mesmo tempo existe a prevalência

de um caráter transitório da ação nessa realidade.

A cultura é resultado de toda a produção humana e segundo Saviani, “para

sobreviver o homem necessita extrair da natureza, ativa e intencionalmente, os

meios de sua subsistência. Ao fazer isso ele inicia o processo de transformação da

natureza, criando um mundo humano, o mundo da cultura” (1992, p, 19).

Podemos considerar que, “de um ponto de vista antropológico, cultura é tudo

o que elabora, e elaborou, o ser humano, desde a mais sublime música ou obra

literária até as formas de destruir-se a si mesmo e as técnicas de tortura, a arte, a

ciência, a linguagem, os costumes, os hábitos de vida, os sistemas morais, as

instituições sociais, as crenças, as religiões, as formas de trabalhar”. (Sacristán,

2001, p, 105).

Todo conhecimento na medida em que se constitui num sistema de

significação, é cultural. Além disso, como sistema de significação, todo

conhecimento está estreitamente vinculado com relações de poder “(Tomas Tadeu,

1999)”.

É necessário considerar as colocações de Silva (1999), de que “tornou-se

lugar comum destacar a diversidade das formas culturais do mundo contemporâneo.

É um fato paradoxal, entretanto, que essa suposta diversidade conviva com

fenômenos igualmente surpreendentes de homogeneização cultural”.

Ao mesmo tempo em que se tornam visíveis manifestações e expressões

culturais de grupos dominados, observa-se o predomínio de formas culturais

produzidas e vinculadas pelos meios de comunicação de massa, nas quais

aparecem de forma destacada as produções culturais em sua dimensão material e

não material.

Toda a organização curricular, por sua natureza e especificidade precisa

completar várias dimensões da ação humana, entre elas a concepção de cultura. Na

escola, em sua prática há a necessidade da consciência de tais diversidades

culturais, especialmente da sua função de trabalhar as culturas populares de forma a

Page 82: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

84

levá-los à produção de uma cultura erudita, como afirma Saviani: “a mediação da

escola, instituição especializada para operar a passagem do saber espontâneo ao

saber sistematizado, da cultura popular à cultura erudita; assume um papel político

fundamental”. (Saviani, apud, Frigotto, 1994 p, 189).

Respeitando a diversidade cultural e valorizando a cultura popular e erudita

cabe a escola aproveitar essa diversidade, existente, para fazer dela um espaço

motivador, aberto e democrático.

Deve-se aproveitar a bagagem cultural do aluno auxiliando-o a desenvolver-

se como um todo. Criando um mundo de cultura através da sistematização de seu

conhecimento, respeitando as diversidades de manifestações culturais. Há

necessidade de termos consciência da diversidade cultural tendo a função de

trabalhar as culturas populares de forma a levá-los a produção de uma cultura

erudita, saber espontâneo ao saber sistematizado.

18 CONCEPÇÃO DE TRABALHO Partindo do conceito de trabalho como uma medida central do processo de

produção da existência da vida humana, no sentido antológico é a mediação da

relação entre homem e natureza, que possibilita a produção da existência humana, e

está associado à concepção de ciência e tecnologia. Para além dessa dimensão,

esses conhecimentos produzidos serão sistematizados e legitimados socialmente ao

longo da história, como resultado de um processo de transformação. Sendo o

trabalho compreendido como uma ação humana transformadora da realidade é

mister afirmar que: “realização inerente ao ser humano e como mediação no

processo de produção de sua existência, produz conhecimentos que sistematizados

sob o crivo social e por um processo histórico, constitui a ciência” (BRASIL,2011)

Na dimensão do trabalho evidencia-se o mesmo como princípio educativo

onde o entendimento deve ser ontológico, assim:

“O trabalho é parte fundamental da ontologia do ser social. A aquisição da consciência se dá pelo trabalho, pela ação sobre a natureza. O trabalho, neste sentido, não é emprego, não é apenas uma forma histórica do trabalho em sociedade, ele é a atividade fundamental pela qual o ser humano se humaniza, se cria, se expande em conhecimento, se aperfeiçoa. O trabalho é a base estruturante de um novo tipo de ser, de uma nova concepção de história.’ (FRIGOTTO; CIAVATTA; RAMOS, 2005 ).

É através da mediação do professor, com o trabalho pedagógico, que se

Page 83: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

85

estabelece a relação trabalho-educação quando o aluno passa da anomia à

autonomia durante o seu processo educativo garantindo a transformação da

realidade e a transformação de si mesmo pelo trabalho.

O trabalho é uma atividade que está “na base de todas as relações humanas,

condicionando e determinando a vida. É (...) uma atividade humana intencional que

envolve forma de organização, objetivando a produção dos bens necessários à vida”

(Andery, 1998, p, 13).

Nesta perspectiva é preciso entender o trabalho como ação intencional, o

homem em suas relações sociais, dentro da sociedade capitalista, na produção de

bens. Porém é preciso compreender que o trabalho não acontece de forma tranquila,

estando sobrecarregado pelas relações de poder.

Quando produz bens, estes são classificados em materiais ou não materiais.

Os bens materiais são produzidos para posterior consumo, gerando o comércio. Já

nos bens não materiais produção e consumo acontecem simultaneamente.

No trabalho educativo o fazer e o pensar entrelaçam-se dialeticamente e é

nesta dimensão que está posto a formação do homem.

Ao considerarmos o trabalho uma práxis humana, é importante o

entendimento de que o processo educativo é um trabalho não material, uma

atividade intencional que envolve formas de organização necessária para a

formação do ser humano.

O conhecimento como construção histórica é matéria-prima (objeto de estudo)

do professor e do aluno, que indagando sobre o mesmo irá produzir novos

conhecimentos, dando-lhes condições de entender o viver, propondo modificações

para a sociedade em que vive, permitindo “ao cidadão-produtor chegar ao domínio

intelectual do técnico e das formas de organização social sendo, portanto capaz de

criar soluções originais para problemas novos que exigem criatividade, a partir do

domínio do conhecimento”. ( Kuenzer, 1985, p, 33 e 35 ).

A concepção de trabalho para escola é de caráter formador, levando o aluno a

desenvolver o relacionamento interpessoal, sua criticidade, criatividade e

responsabilidade.

19 CONCEPÇÃO DE CIÊNCIA Na busca de compreender o os diversos conhecimentos, principalmente os já

adquiridos no âmbito extra escola, a concepção de ciência vem para nortear e

Page 84: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

86

organizar esses conhecimentos de forma a adequá-los a coerência do processo de

ensino-aprendizagem.

Em sentido amplo, ciência pode ser compreendida como qualquer conhecimento

adquirido. Num sentido mais materializado, é o conhecimento adquirido diante de

uma prática, de uma vivência de forma sistematizada. Visto é que diante da

necessidade de saber o porquê dos acontecimentos, surgiu a ciência

(LAKATOS;MARCONI, 2003).

Podemos dessa forma, também definir ciência como o esforço para descobrir

e aumentar o conhecimento humano a respeito do que se aprendeu, e com isso

abrangendo os diversos estudos que a escola se propõe a ensinar, a ciência é

apresentada como uma nova forma do aluno adquirir conhecimentos, seja partindo

da realidade concreta ou mesmo no processo de aprendizado do novo sendo trazido

para o seu mundo, sendo assim:

É necessário potencializar o fortalecimento da relação entre ensino e pesquisa, na perspectiva de contribuir com a edificação da autonomia intelectual dos sujeitos frente à (re)construção do conhecimento e de outras práticas sociais. Isso significa contribuir, entre outros aspectos, para o desenvolvimento das capacidades de, ao longo da vida, interpretar, analisar, criticar, refletir, rejeitar ideias fechadas, aprender, buscar soluções e propor alternativas, potencializadas pela investigação e pela responsabilidade ética assumida diante das questões políticas, sociais, culturais e econômicas (SILVA, 2013).

A ciência nasce da necessidade de explicar os fatos observados de forma

sistematizada utilizando métodos.

Para Andery (1980), “a ciência é uma das formas do conhecimento produzido

pelo homem no decorrer de sua história. Portanto, a ciência também é determinada

pelas necessidades materiais do homem em cada momento histórico, ao mesmo

tempo em que nela interfere”.

Dependendo de como se concebe o mundo, o homem e o conhecimento, será

a concepção da ciência.

No decorrer da história, a ciência está sempre presente para reproduzir ou

transformar. Na sociedade capitalista, o conhecimento científico é produzido de

forma desigual, estando a serviço de interesses políticos, econômicos e sociais do

processo histórico, não atingindo a totalidade da população.

A escola tem a função social de garantir o acesso de todos aos saberes

científicos produzidos pela humanidade. Nereide Saviani afirma que “a ciência

merece lugar destacado no ensino como meio de cognição e enquanto objeto de

Page 85: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

87

conhecimento”, ou seja, ao mesmo tempo em que eleva o nível de pensamento dos

estudantes, permite-lhes o conhecimento da realidade, o que é indispensável para

que não apenas conheçam e saibam interpretar o mundo em que vivem, mas com

isto saibam nele atuar e transformá-lo.

A ciência nasce da necessidade de explicar os fatos observados no mundo,

ao mesmo tempo em que eleva o nível de pensamento dos estudantes, permite-lhes

o conhecimento da realidade, o que é indispensável para que não apenas conheçam

e saibam interpretá-lo, mas também saibam atuar nele e transformá-lo.

20 CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA Atualmente nos deparamos com um grande desafio quanto as novas

tecnologias que podem ser definida como “transformação da ciência em força

produtiva” (Brasil,2011). Trata-se de reconhecer que temos como ponto de partida o

fator econômico, que define a transformação pela necessidade tecnológica

caracterizada pela chamada revolução técnico-industrial, na qual os avanços da

microeletrônica têm um papel relevante que a partir década de 80, se acentuaram no

País. A denominada “revolução informática” promoveu mudanças radicais na área do

conhecimento, e passou a ocupar um lugar central nos processos de

desenvolvimento. É possível afirmar que, a educação é o meio de transformação

mais rápida do que em muitas outras, em função de uma nova compreensão teórica

sobre o papel da escola, estimulada pela incorporação das novas tecnologias. Trata-

se de reconhecer que historicamente que o homem pela necessidade de sua

subsistência criou novos mecanismos de produção que exigiram mudanças no

conhecimento e seus desdobramentos, no que se refere à produção e às relações

sociais de modo geral. Nesse contexto a formação específica do aluno deve ter

como alvo principal a aquisição de conhecimentos básicos e a capacidade de criar e

formular e buscar as informações quanto, “a preparação científica e a capacidade

de utilizar as diferentes tecnologias relativas às áreas de atuação” (LIBANEO

2007).

Nas escolas públicas do Estado têm sido implantadas ações para incorporar

as tecnologias de informação e comunicação como recursos didáticos de uso

pedagógico de forma significativa, criativa e inteligente. Trata-se de um recurso que

auxilia na prática pedagógica do professor, a inserção das tecnologias em sala de

Page 86: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

88

aula devem ser acompanhadas por uma metodologia adequada às necessidades

dos alunos, e utilizadas de maneira significativa, questionando o objetivo que se

quer atingir, levando-se em consideração o lado positivo embora ainda temos

limitações quanto aos equipamentos disponíveis como internet e outros .

O compromisso com a formação dos professores e pedagogos no processo

educacional torna-se fundamental, pois é importante conhecer as possibilidades

metodológicas que as tecnologias trazem para trabalhar e repensar o processo

ensino – aprendizagem. Por tanto:

Os recursos interferem fortemente no processo de ensino e aprendizagem; o uso de qualquer recurso depende do conteúdo a ser ensinado, dos objetivos que se deseja atingir e da aprendizagem a ser desenvolvida, visto que a utilização de recursos didáticos facilita a observação e a análise de elementos fundamentais para o ensino experimental, contribuindo com o aluno na construção do conhecimento. . (LORENZATO, 1991).

Partindo desse pressuposto, que as tecnologias ampliam as possibilidades

dos professores ensinarem e dos alunos aprenderem, quando utilizadas

adequadamente, auxiliam no processo educacional. LIBÂNEO (2007, p.309) afirma

que: “o grande objetivo das escolas é a aprendizagem dos alunos, e a organização

escolar necessária é a que leva a melhorar a qualidade dessa aprendizagem”.

Faz-se necessário que a escola cada vez mais proporcione a utilização dos

recursos tecnológicos, para que a sala de aula se torne um espaço de aprendizagem

e o fazer pedagógico saiba conduzir o uso dos meios tecnológicos que seja

significativo na aprendizagem dos estudantes.

Para as escolas e educadores, a necessidade criada pelo uso da TIC, é saber

como aplicar todo o potencial existente no sistema educacional, especialmente nos

seus componentes pedagógicos e processos de ensino e de aprendizagem. Para

Moran, “ensinar com as novas mídias será uma revolução se mudarmos

simultaneamente os paradigmas convencionais do ensino, que mantêm distantes

professores e alunos. Caso contrário, conseguiremos dar um verniz de

modernidade, sem mexer no essencial”. (MORAN, 2000, p. 63) .

Podemos concluir que com a utilização das tecnologias integradas em sala

de aula, exercem um papel importante no trabalho dos professores pois podem

produzir ou não os resultados esperados, é mais um desafio a ser superado.

Page 87: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

89

21 CONCEPÇÃO DE HOMEM

O homem é um ser natural e social, ele age na natureza transformando-a

segundo suas necessidades e para além delas. Nesse processo de transformação,

ele envolve múltiplas relações em determinado momento histórico, assim, acumula

experiências e em decorrência destas, ele produz conhecimentos. Sua ação é

intencional e planejada, mediada pelo trabalho, produzindo bens materiais e não

materiais que são apropriados de diferentes formas pelo homem, assim: “O homem

necessita produzir continuamente sua própria existência. Para tanto, em lugar de se

adaptar a natureza, ele tem que adaptar a natureza a si, isto é, transformá-la pelo

trabalho”. Saviani (1992).

Considerando o homem um ser social, ele atua e interfere na sociedade, se

encontra com o outro nas relações familiares, comunitárias, produtivas e também na

organização política, garantindo assim sua participação ativa e criativa nas diversas

esferas da sociedade.

O homem ao reconhecer-se como sujeito de sua história, “é aquele que na

sua convivência coletiva compreende suas condições existenciais transcende-as e

reorganiza-as, superando a condição de objeto, caminhando na direção de sua

emancipação participante da história coletiva” (Santoro-2012 ) .

Partindo do pressuposto que o homem constitui-se um ser histórico, faz-se

necessário compreendê-lo em suas relações inerentes a natureza humana. O

homem é, antes de tudo, um ser de vontade, um ser que se pronuncia sobre a

realidade.

22 CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE

Quando se questiona o próprio sentido da escola, a sua função social e a

natureza do trabalho educativo, enquanto docentes, aparecemos sem iniciativa,

“arredados ou deslocados pela força arroladora dos fatos, pela vertiginosa sucessão

de acontecimentos que tornaram obsoletos os conteúdos e as práticas educativas”

(Gómes, 1998). Para que isso não aconteça é que precisamos entender em que tipo

de sociedade estamos inseridos.

Para Severino (1998), a sociedade é um agrupamento tecido por uma série de

relações diferenciadas e diferenciadoras. É configurada pelas experiências

individuais do homem, havendo uma interdependência em todas as formas da

Page 88: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

90

atividade humana, desenvolvendo relações, instaurando estruturas sociais,

instituições sociais e produzindo bens, garantindo a base econômica e é o jeito

específico do homem realizar sua humildade, sendo que:

“A sociedade configura todas as experiências individuais do homem,

transmite-lhe resumidamente todos os conhecimentos adquiridos no passado do

grupo e recolhe as contribuições que o poder de cada indivíduo engendra e que

oferece a sua comunidade. Nesse sentido a sociedade cria o homem para si “. (

Pinto, 1994).

A sociedade é mediadora do saber e da educação presente no trabalho

concreto dos homens, que criam novas possibilidades de cultura e de agir social a

partir das contradições geridas pelo processo de transformação da base econômica.

Segundo Demerval Saviani, o entendimento do modo como funciona a

sociedade não pode se limitar ás aparências. É necessário compreender as leis que

regem o desenvolvimento da sociedade. Obviamente que não se trata aqui de leis

naturais, mas sim de leis históricas, ou seja, de leis que se constituem

historicamente.

Para Boron (1986) “questiona que tipo de sociedade deixa como legado estes quinze anos de hegemonia ideológica do neoliberalismo? Uma sociedade heterogênea e fragmentada, marcada por profundas desigualdades de todo o tipo – classe, etnia, gênero, religião, etc. – que foram exacerbadas com a aplicação das políticas neoliberais. Uma sociedade dos “dois terços” ou uma sociedade “com duas velocidades”, como costuma ser denominada na Europa, porque há um amplo setor social, um terço excluído e fatalmente condenado à marginalidade e que não pode ser “reconvertido” em termos laborais, nem inserir-se nos mercados de trabalho formais dos capitais desenvolvidos’. Essa crescente fragmentação do social que potencializaram as políticas conservadoras, foi por sua vez reforçada pelo excepcional avanço tecnológico e científico e seu impacto sobre o paradigma produtivo contemporâneo (BORON, 1986).

Assim: “uma sociedade democrática não é, portanto, aquela na qual os

governantes são eleitos pelo voto”.(OlIVEIRA,2013) A democracia pressupõem uma

possibilidade de participação do conjunto dos membros da sociedade em todos os

processos decisórios que dizem respeito à sua vida (em casa, na escola, no bairro,

etc.

Raul Pont(ano) no texto sobre democracia representativa e democracia

participativa conclui que nossa convicção funda-se no processo histórico que nos

ensina que não há verdades eternas e absolutas nas relações entre sociedade e o

Estado e que estas se fazem e se refazem pelo protagonismo dos seres sociais e

Page 89: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

91

que a busca de uma democracia substantiva, participante, regida por princípios

éticos de liberdade e igualdade social, continua sendo um horizonte histórico, em

suma, nossa utopia para a humanidade.

A escola deve buscar a estruturação de uma sociedade diferente,

oportunizando recursos e condições para proporcionar ao aluno subsídios básicos

que venham facilitar e garantir qualidade de vida, oferecendo-lhes uma melhor

socialização.

Segundo Pinto (1994) a educação é um processo histórico de criação do

homem para a sociedade e simultaneamente de modificação da sociedade para

benefício do homem.

É o processo pela dimensão histórica por representar a própria história

individual do ser humano e da sociedade em sua evolução.

É um fato existencial porque o homem se faz ser homem - processo

constitutivo do ser humano.

É um fato social pelas relações de interesses e valores que movem a

sociedade, num movimento contraditório de reprodução do presente e da

expectativa de transformação futura.

É intencional ao pretender formar um homem com um conceito prévio de

homem.

É libertadora porque segundo Boff (2000,p.77) se faz necessário desenvolver

uma educação que nos abra para uma democracia integral, capaz de produzir um

tipo de desenvolvimento socialmente justo e ecologicamente sustentado.

Nesse sentido, a educação visa atingir três objetivos que forma o ser humano

para gestar uma democracia aberta.

São eles:

_ “A apropriação pelo cidadão e pela comunidade dos instrumentos

adequados para pensar a sua prática individual e social e para ganhar uma

visão globalizante da realidade que o possa orientar em sua vida.

_ A apropriação pelo cidadão e pela comunidade do conhecimento científico,

político, cultural acumulado pela humanidade ao longo da história para

garantir-lhe a satisfação de suas necessidades e realizar suas aspirações;

_ A apropriação por parte dos cidadãos e da comunidade, dos instrumentos

de avaliação crítica do conhecimento acumulado, reciclá-lo e acrescentar-

lhe novo conhecimento através de todas as faculdades cognitivas

Page 90: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

92

humana...”

Vista como processo de desenvolvimento da natureza humana, a educação

tem suas finalidades voltadas para o aperfeiçoamento do homem que dela necessita

para constituir-se e transformar a realidade.

A educação prioriza o conhecimento do homem de si mesmo, suas relações

com o meio em que vive, adquirindo conceitos, valores, interesses, transformando-

os em conhecimento científico, interagindo como sujeito critico, democrático,

socialmente justo, ecologicamente correto na sociedade em constante

transformação.

A educação prioriza o conhecimento do homem de si mesmo, suas relações

com o meio em que vive, adquirindo conceitos, valores, interesses, transformando-

os em conhecimento cientifico, interagindo como sujeito crítico, democrático,

socialmente justo, ecologicamente correto na sociedade em constante

transformação.

23 GESTÃO DEMOCRÁTICA A construção, manutenção e bom funcionamento das relações entre escola,

família e comunidade requer uma gestão escolar forte e democrática.

Procuramos uma gestão intensamente participativa capaz de atender às

necessidades dos alunos, no processo ensino-aprendizagem amplo ou seja, aquele

que além de produzir conhecimentos prepara para a vida pessoal e profissional e

para o exercício da ética e da cidadania.

O gestor democrático é aquele que volta suas ações planejadas por meio de

planejamentos coletivos para os bons resultados da educação e esse objetivo é

buscado pela divisão de tarefas e integração de ideias e ações, de forma a solidificar

um grande compromisso com as famílias e a comunidade.

A Gestão Democrática nasce a partir da participação e pode inicialmente, se

manifestar por meio de pequenos projetos e ações coletivas importantes para o

resgate da qualidade da educação.

O envolvimento da família e da comunidade em discussões democráticas de

suas ideias e aspirações e a realização de um trabalho integrado são requisitos

essenciais para o exercício da gestão escolar democrática. Tem-se consciência que

os pilares ESCOLA-FAMILIA-COMUNIDADE, que embasavam a vida do cidadão,

encontram-se enfraquecidos, e a partir dessa constatação tomou-se consciência que

Page 91: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

93

a responsabilidade da escola aumentou e muito. De modo a focalizar os desafios, a

escola desenvolve vários projetos com a intenção de mobilizar e conscientizar a

comunidade escolar, no sentido de descobrir e promover os verdadeiros valores que

precisam e devem fazer parte de nossa vida.

Quando se fala em Gestão Democrática precisamos rever qual a função da

escola, ou seja, a contundência da prática pedagógica, visto que a escola é um

espaço histórico construído para a concretização da prática social da educação. O

sentido social da Educação requer um grau de integração dos grupos envolvidos.

Para que a gestão democrática se efetive dentro da escola é preciso refletir

sobre a participação da comunidade dentro da escola pública. Nesse sentido, a

criação dos órgãos colegiados: Conselhos Escolares, Associações de apoio a

escola, Agremiações de alunos, são de fundamental importância para a

concretização deste processo.

Pensando-se na participação da comunidade precisamos garantir os

mecanismos de integração que possibilitem, de fato, que o poder de decisão e ação

na escola seja compartilhado e a Gestão Democrática seja experimentada por todos

os sujeitos da escola. Levando-se em consideração que essa prática é conquistada

por todos os segmentos da escola, faz-se necessário que professores, alunos, pais e

funcionários, sejam sujeitos de sua história e compreendam a importância de cada

um.

Conforme verificamos na constituição Federal de 88:

Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a

arte e o saber; III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, e coexistência de

instituições públicas e privadas de ensino; IV - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; V - valorização dos profissionais da educação escolar, garantidos, na

forma da lei, planos de carreira, com ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos, aos das redes públicas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006)

VI - gestão democrática do ensino público, na forma da lei; VII - garantia de padrão de qualidade. VIII - piso salarial profissional nacional para os profissionais da educação

escolar pública, nos termos de lei federal.

Ainda, podemos citar a LDB 9396 – 96, em seus respectivos artigos:

Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;

Page 92: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

94

Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão

democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios:

I - participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola;

II - participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes.

Art. 15. Os sistemas de ensino assegurarão às unidades escolares públicas de educação básica que os integram progressivos graus de autonomia pedagógica e administrativa e de gestão financeira, observadas as normas gerais de direito financeiro público.

E também embasarmos nossa prática pautados na Deliberação 16-99 –CEE- PR em seu Art. 6º, o qual discorre:

Art. 6.º - A gestão escolar da escola pública, como decorrência do princípio constitucional da democracia e colegialidade, terá como órgão máximo de direção um colegiado.

24 MARCO OPERACIONAL

Acreditamos numa escola mais humana, participativa, integrada com a

comunidade, onde o aluno possa participar como cidadão e seus pais façam parte

atuante na Direção do Colégio.

Pensamos que uma escola se distingue por um ensino de qualidade, capaz

de formar cidadãos para uma sociedade mais desenvolvida e humanitária, quando

promove a interatividade entre os alunos, entre as disciplinas curriculares, entre a

escola e seu entorno, entre as famílias e o projeto escolar. Em suas práticas e

métodos predominam as coautorias de saber, a experimentação, a cooperação,

protagonizadas por alunos e professores, pais e comunidade. Nessa escola o que

conta é o que os alunos são capazes de aprender hoje e o que podemos lhes

oferecer para que se desenvolvam em um ambiente verdadeiramente estimulador de

suas potencialidades. Em uma palavra, uma escola de qualidade é um espaço

educativo de produção de pensamento crítico e inovador.

Nesse ambiente educativo propõem-se aos alunos a valorização da diferença,

pela convivência com seus colegas, pelo exemplo dos professores, pelo ensino

ministrado nas salas de aula, pelo clima sócio afetivo das relações estabelecidas em

toda a comunidade escolar - sem tensões competitivas.

Temos um corpo docente qualificado e empenhado juntamente com toda

estrutura corporativa (Agentes Educacionais I e Agentes Educacionais II) na

produção do conhecimento de nossos alunos, e queremos fazer com que o

Page 93: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

95

ambiente se torne agradável e convidativo à permanência do aluno no Colégio,

onde mobilize ( promova) também o ensino da Cidadania e o apreço por projetos

interdisciplinares e outros relacionados à preservação do Meio Ambiente.

Para a produção do conhecimento se concretizar de uma forma agradável,

estaremos empenhados em buscar parcerias (projetos) com a comunidade, em

especial com Indústrias, Empresas e o Comércio, envolvendo-os nos projetos

escolares. Dessa forma a comunidade ceuazulense estará mais presente e

empenhada juntamente com a comunidade escolar na concretização da construção

do conhecimento de seus próprios filhos. Projetos esses, que muitos professores,

pais e alunos estão solicitando.

25 PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA

A formação continuada é um direito de todos os trabalhadores em educação,

na perspectiva da especificidade de sua função. É necessário, portanto, que o

docente esteja em constante processo de formação, procurando qualificar-se, o que

contribui significativamente em sua prática bem como em seu conhecimento

profissional, levando em consideração a sua trajetória e interação com o coletivo.

Dessa forma, ele será capaz de se adaptar as diversas e rápidas mudanças no

campo educacional, enfrentando assim as dificuldades encontradas em sua prática.

Para Arco-Verde:

“A formação continuada traz como princípio a necessidade de manter a articulação teoria e prática na compreensão da prática docente como práxis, onde a prática é teoria e prática ao mesmo tempo e a formação teórica não prescinde da prática, pois deve ter seus pés atados à realidade. [...] numa reflexão constante da conjuntura na contemporaneidade, do quadro político e institucional que os professores têm pela frente, faz da formação continuada a grande possibilidade de avanço na educação”. (ARCO-VERDE, 2008, p.185).

Estudar sobre assuntos pedagógicos e das áreas do saber faz com que a

escola possa:

a) Valorizar os trabalhadores em educação, proporcionando condições dignas

de trabalho;

b) Viabilizar ações pedagógicas com momentos de reflexão e de estudos.

c) Privilegiar recursos que ajudem a acessar os conteúdos de múltiplas

maneiras;

d) Propiciar a participação de professores e funcionários em eventos

Page 94: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

96

promovidos pela SEED – Secretaria Municipal de Educação, pela própria

escola e/ou autoridades afins;

e) Desenvolver nas horas atividades dos professores uma prática de

colaboração que permita o intercâmbio entre os docentes, a troca de

experiências, a organização do trabalho pedagógico, pesquisas e buscas

de ações e recursos pedagógicos como forma de conduzir de maneira

eficiente sua prática pedagógica;

26 CRITÉRIOS DE ORGANIZAÇÃO DA HORA-ATIVIDADE De acordo com a Instrução nº02/2004- SUED que normatiza a hora-atividade

das escolas públicas do Paraná: é o tempo reservado ao professor em exercício de

docência, para estudos, avaliação e planejamento.

A organização da Hora-Atividade deverá favorecer o trabalho coletivo dos

professores, priorizando-se:

o coletivo de professores que atuam na mesma área do conhecimento , tendo

em vista a implementação do processo de elaboração das Diretrizes

Curriculares para a rede pública estadual de Educação Básica;

o coletivo dos professores que atuam na(s) mesma(s) turma(s), série(s), ou

ano(s) dos diferentes níveis e modalidades de ensino;

a formação de grupos de professores para o planejamento e para o

desenvolvimento de ações necessárias ao enfrentamento de problemáticas

específicas diagnosticadas no interior do estabelecimento;

a correção de atividades discentes, estudos e reflexões a respeito de

atividades que envolvam a elaboração e implementação de projetos e ações

que visem a melhoria da qualidade de ensino, propostos por professores,

direção, equipe pedagógica e/ou NRE/SEED, bem como o atendimento de

alunos, pais e (outros assuntos de interesse da) comunidade escolar.

A organização da Hora-Atividade deverá garantir, também, carga horária que

permita ao professor a realização de atividades pedagógicas individuais inerentes ao

exercício da docência.

Cabe ao conjunto de professores, sob a orientação e coordenação da Equipe

Pedagógica ou Direção do estabelecimento, planejar, executar e avaliar as ações a

serem desenvolvidas durante o cumprimento da Hora-Atividade.

Page 95: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

97

Cabe à equipe pedagógica coordenar as atividades coletivas e acompanhar

as atividades individuais a serem desenvolvidas, durante a Hora-Atividade.

Cabe à Direção do estabelecimento sistematizar o quadro da distribuição da

hora-atividade, que deverá constar em edital, permitindo o seu acompanhamento e

informando à comunidade escolar da disponibilidade de horário de atendimento do

professor aos alunos e pais.

É de responsabilidade do Diretor do estabelecimento de ensino a distribuição

e a verificação do cumprimento da Hora-Atividade.

Será atribuído 20 % de Hora-Atividade sobre o total de horas-aula assumidas

pelo professor em efetiva regência de classe.

27 ATIVIDADES DE AMPLIAÇÃO DE JORNADA EM CONTRATURNO A Secretaria de Estado da Educação possibilitou as instituições de Ensino da

Educação Básica da rede estadual do Paraná a Política de Educação Integral em

Jornada Ampliada, através do Programa de Atividade Complementar Curricular em

contra turno que tem como objetivo “ampliar os tempos, os espaços e as

oportunidades de aprendizagem, com vistas ao desenvolvimento integral das

crianças, adolescente e jovens matriculados nas instituições públicas estaduais do

Paraná”. (ORIENTAÇÃON 022/2015 – DEB/SEED).

O programa é constituído através de atividades integradas ao Currículo

Escolar, oportunizando a aprendizagem e formação do aluno. O público a ser

atendido neste programa são alunos que se encontram em situação de

vulnerabilidade social, diante das necessidades sócio educacionais, considerando o

contexto social mencionado no Projeto- Político-Pedagógico da Escola.

As Atividades Complementares Curriculares em Contraturno estão

regulamentadas na Resolução n.º 1.690/2011 e na Instrução n.º 007/2012-

Seed/Sued. Através desse programa, cada escola pode propor uma atividade de

ampliação de jornada por modalidade de ensino, cujo objetivo é:

Promover a melhoria da qualidade do ensino por meio da ampliação de

tempos, espaços e oportunidades educativas em contraturno, na escola ou

no território em que ela está situada, a fim de atender às necessidades

sócio educacionais dos alunos;

Page 96: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

98

Ofertar atividades complementares ao currículo escolar vinculadas ao

Projeto Político Pedagógico da Escola, respondendo às demandas

educacionais e aos anseios da comunidade;

Possibilitar maior integração entre alunos, escola e comunidade,

democratizando o acesso ao conhecimento e aos bens culturais.

È compreendida uma carga horária de quatro horas-aulas semanais, com o

mesmo grupo de alunos, sendo estas distribuídas em dois dias da semana.

O Colégio Estadual Monteiro Lobato trabalha com seis atividades autorizadas:

Aulas Especializadas De Treinamento Esportivo (AETE)

Voleibol e Futsal;

Atividade de Ampliação de Jornada Periódica/Educação Empreendedora

(SEED/SEBRAE) - a Educação Empreendedora desenvolvida através da

Atividade Empreendedorismo, ofertada no Ensino Fundamental, além dos

conteúdos interdisciplinares definidos na Proposta Pedagógica Curricular

da Atividade Empreendedorismo, deverá ofertar o Curso Jovens

Empreendedores: Primeiros Passos (JEPP) elaborado pelo SEBRAE, já no

Ensino Médio, além dos conteúdos interdisciplinares definidos na Proposta

Pedagógica Curricular da Atividade Empreendedorismo, deverá ofertar o

Curso Despertar elaborado pelo SEBRAE;

O Centro de Língua Estrangeira Moderna – CELEM, oferta Curso Básico

de Língua Estrangeira Moderna na Modalidade Espanhol, com duração de

dois anos e carga horaria de 320 horas. As aulas são ministradas duas

vezes por semana no período noturno.

Ao desenvolver uma proposta de trabalho, tanto no ensino regular, como na

ampliação de jornada periódica, é necessário que haja uma maior integração entre

estudantes, escola e comunidade escolar, democratizando assim o conhecimento

bem como os bens culturais, onde os alunos enquanto sujeitos sociais, ativos e

reflexivos possam estabelecer relações sociais, culturais entre seus pares.

28 EDUCAÇÃO ESPECIAL

28.1 INCLUSÃO EDUCACIONAL

A educação especial constitui a prática mais recente no processo de

universalização da educação. Ela se caracteriza em princípios que visam à

Page 97: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

99

aceitação das diferenças individuais, à valorização da contribuição de cada pessoa,

à aprendizagem através da cooperação e à convivência dentro da diversidade

humana.

A educação inclusiva surgiu a partir de 1994, onde seu conceito deu-se a

partir da Declaração de Salamanca, sendo este um processo recente de

universalização da educação. Seu objetivo é fazer com que crianças com

necessidades educativas especiais sejam incluídas em escolas de ensino regular.

Demonstrando assim uma evolução da cultura ocidental, que defende a idéia de que

nenhuma criança deve ser separada das outras por apresentar alguma espécie de

deficiência.

Assim a integração entre os sujeitos possibilitam um desenvolvimento em

conjunto. No entanto, é necessário admitir que a escola regular nem sempre consiga

oferecer condições e estímulos capazes de atender as diversas necessidades

destes sujeitos. Diante de cada especificidade faz-se necessárias adequações tanto

no ambiente físico com a eliminação das barreiras arquitetônicas. como curricular,

estas imprescindíveis, com a elaboração de planejamentos que contemplem as

possibilidades de adequações ou flexibilizações nos conteúdo, atividades e

avaliações sendo uma das alternativas mais discutidas como opção de estratégias e

práticas pedagógica.

Para que o processo educacional possa atender as especificidades das novas

demandas escolares, é necessário a existência de apoios ou serviços

especializados, os quais podem ser oferecidos aos alunos que demandam de

atenção individualizada bem como as adaptações curriculares.

O Colégio Estadual Monteiro Lobato, possibilita o atendimento aos alunos

com Deficiência Intelectual, Transtornos Globais do desenvolvimento, Altas

Habilidades através da Sala de Recursos Multifuncional I, Para alunos com baixa

visão ou cegueira atendimento na Sala de Recursos Multifuncional II, Professor de

Atendimento Especializado para alunos Autistas.

O Colégio procura através dos atendimentos especializados favorecerem que

cada um, de forma livre e autônoma, reconheça nos demais a mesma esfera de

direito que exige para si e que possam aprender dentro de suas possibilidades

cognitivas.

Page 98: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

100

28.1.1 INCLUSÃO DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS

ESPECIAIS –EDUCAÇÃO ESPECIAL

As definições do público alvo devem se contextualizadas e não se esgotam na

mera categorização e especificações atribuídas a um quadro de deficiência,

transtornos, distúrbios e aptidões. Considera-se que as pessoas se modificam

continuamente transformando o contexto no qual se inserem. Esse dinamismo exige

uma atuação pedagógica voltada para alterar a situação de exclusão, enfatizando a

importância de ambientes heterogêneos que promovam a aprendizagem de todos os

alunos.

A Educação Especial, como modalidade da educação escolar, organiza-se de

modo a considerar uma aproximação sucessiva dos pressupostos e da prática

pedagógica da educação inclusiva, a fim de cumprir os seguintes dispositivos legais

e políticos-filosóficos:

1. Constituição Federal, Titulo VIII, da ORDEM SOCIAL, nos artigos 208 e

227.

2. Lei nº 10.172/01, Aprova o Plano Nacional de Educação e dá outras

providencias.

3. Lei nº 853/89, Dispõe sobre o apoio à pessoas com deficiências, sua

integração social, assegurando o pleno exercício de seus direitos

individuais e sociais.

4. Lei nº 8.069/90, Dispõem sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente no

seu artigo 2º.

5. Lei nº 9.394/96, Estabelecem as diretrizes e bases da educação nacional,

nos artigos 4º 58,59, 60.

6. Decreto nº 3.298/99, Regulamenta a Lei nº 7.853/89, que dispõe sobre

Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência,

consolida as normas de proteção e dá outras providencias.

7. Portaria MEC nº 679/99, Dispõe sobre requisitos de acessibilidade a

pessoas portadoras de deficiência para instruir processos de autorização e

de reconhecimento de cursos e de credenciamento de instituições.

8. Lei nº 10.098/00, Estabelece normas gerais e critérios básicos para a

promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com

mobilidade reduzida e dá outras providências.

9. Declaração de Salamanca.

Page 99: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

101

Esses dispositivos legais e políticos-filosóficos possibilitam estabelecer o

horizonte das políticas educacionais, de modo que assegure a igualdade de

oportunidades e a valorização da diversidade no processo educativo. Tais

dispositivos convertem-se em um compromisso ético-político de todos, nas

diferentes esferas de poder, com responsabilidades definidas na sua

operacionalização no espaço escolar.

28.1.2 CONSTRUINDO A INCLUSÃO EDUCACIONAL

A Educação Especial insere-se nos diferentes níveis de educação escolar. A

política de inclusão dos sujeitos que apresentam necessidades educacionais

especiais na rede regular de ensino, não consiste somente na permanência física

desse sujeito junto aos demais, mas representa a ousadia de rever concepções e

paradigmas, bem como desenvolver o potencial desses sujeitos, respeitando suas

diferenças e atendendo suas necessidades.

O respeito e a valorização da diversidade no espaço escolar, exige que a

escola defina sua responsabilidade e possibilite a criação de espaços inclusivos.

Sendo assim a escola coloca-se a disposição do aluno, possibilitando que esse

sujeito atinja os objetivos da educação geral.

O planejamento e a melhoria consistentes e contínuos da estrutura do

sistema, com vistas a uma qualificação crescente do processo pedagógico para a

educação na diversidade, implicam ações de natureza política, técnico-científica,

pedagógica e (completar)

Para tanto a escola desenvolve alguns programas para atender os alunos

com necessidade educativas especiais como:

28.1.4 SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS I:

O Colégio Estadual Monteiro Lobato E.F.M.P, tem como prioridade a

aprendizagem de seus alunos, apoiando em todo processo escolar, respeitando as

individualidades e diferenças de seus educandos, buscando sempre oportunizar

diferentes formas para que todos tenham acesso ao saber cientificamente elaborado

com igualdade de oportunidades .

Quanto ao ingresso do aluno na Sala de Recursos, este dá-se através de

avaliação psicoeducacional no contexto escolar, que possibilita reconhecimento das

necessidades educacionais dos alunos com indicativos de Deficiência Intelectual,

Page 100: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

102

Deficiência Física Neuromotora , Transtornos Globais do Desenvolvimento,

Transtornos Funcionais Específicos, Distúrbio de Aprendizagem e Transtorno do

Déficit de Atenção e Hiperatividade( TDAH).

Sendo assim o colégio conta com o Apoio Especializado de Atendimento

Educacional de natureza pedagógica que complementa a escolarização de alunos

que apresentam Deficiência Física Motora, Transtornos Globais do Desenvolvimento

e Transtornos Funcionais Específicos , matriculados na rede Pública de Ensino. A

Sala de Recursos Multifuncional – Tipo l, funciona com características próprias em

consonância com as necessidades especificas de cada aluno nela matriculada.

Podendo também atender alunos de escola pública da região. Quanto ao

funcionamento tem autorização para de 20 horas aulas/ aulas semanais, sendo 15

horas/ aula para efetivo trabalho pedagógico e 5 horas/ aula de atividade do

professor, de acordo com a legislação vigente. Nesse estabelecimento de ensino a

Sala de Recursos Multifuncional atende com 40 horas /aulas no período da manhã

e tarde sempre atendendo os alunos no período contrário ao que está matriculado e

frequentando a classe comum. O atendimento é realizado por cronograma que pode

ser em grupo ou individual de acordo com as necessidades dos alunos e deve

contemplar um tempo para que o professor estabeleça contato com os professores

de classe comum desenvolvendo assim um trabalho colaborativo. O aluno deve

frequentar a Sala de Recursos o tempo suficiente para superar suas dificuldades e

obter êxito de processo aprendizagem na classe comum, quando isto acontece o

aluno deve ser desligado da Sala de Recursos por meio de consonância com os

professores da classe comum, pais e da equipe pedagógica, sendo feito um relatório

formal que será arquivado em sua Pasta Individual.

Quanto a documentação exigida na Pasta Individual de cada aluno, além de

conter os documentos exigidos para classe comum , deverá conter os relatórios de

avaliação pedagógica no contexto escolar que indicou o atendimento especializado,

relatório pedagógico do aluno elaborado no conselho de classe e Plano de

Atendimento Educacional Especializado, individual de cada aluno com suas

especificidades. A matrícula, deve ser feita no Sistema Estadual de Registro ( SERE)

de acordo com os códigos próprios do serviço. A frequência do aluno deve ser

registrada no livro de chamada, de acordo com o cronograma de atendimento.

Page 101: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

103

28.1.5 SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS II

O Colégio Estadual Monteiro Lobato possui uma Sala de Recursos

Multifuncional para atendimento de alunos do Ensino Fundamental (anos finais) e

Ensino Médio-Deficiência Visual, sendo Atendimento Educacional Especializado-

AEE, de natureza pedagógica que complementa a escolarização de estudantes que

apresentam deficiência visual (cegos e de baixa visão) ou outros acomentimentos

visuais (ambliopia funcional, distúrbios de alta refração e doenças progressivas),

matriculados na rede pública estadual de ensino. A classe poderá ser composta de

até 10 alunos, com atendimento por cronograma.

O principal objetivo da Sala de Recursos Multifuncional II-Deficiência Visual é

a garantia de oferta de AEE, a organização, a disponibilização de recursos, serviços

pedagógicos e de acesso ao atendimento às necessidades educacionais específicas

dos estudantes com deficiência visual. O programa também disponibiliza os

seguintes atendimentos: apoio à escolaridade básica com o trabalho colaborativo

entre professores especialistas e professores da escola comum e atividades de

orientação e mobilidade.

O Programa prevê 20 horas semanais de atendimento e deverá ter a

autorização da Secretaria de Estado da Educação, em conformidade com a

legislação vigente. O espaço físico precisa ser salubre, bem iluminado, ventilado, de

acordo com os padrões da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT 9050-

2015).

A mantenedora da Instituição de Ensino deverá prover recursos didáticos-

pedagógicos, de tecnologia assistivas, materiais adaptados, técnicos ou tecnológicos

específicos que viabilizem o acesso à comunicação, à informação e à educaçãoo

dos estudantes com deficiência visual.

Atualmente a Sala de Recursos Multifuncional II atende dois alunos: Otávio

Augusto Chiuza com laudo médico oftalmologista: de deficiência visual profunda em

ambos olhos devido a atrofia de nervo óptico, em sua acuidade visual relatou a

percepção luminosa, uso do óculos não faz diferença. Emily da Silva Leal com

diagnóstico de baixa visão conforme o laudo médico do Dr José Renato da Silva.

A instrução 06-2016 SEED –SUED, poderão também ser atendidos, pessoas

da comunidade com cegueira ou baixa visão (bebês e adultos) não matriculados nas

instituições de ensino e que necessitam de atendimento complementar e

suplementar como estimulação autônoma e social, informática educacional

Page 102: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

104

acessível, até serem supridas suas necessidades.

Alguns critérios precisam ser estabelecidos para que a Sala de Recursos

Multifuncional II-Deficiência Visual funcione regularmente, dentre eles:

Ser autorizada por Resolução da Seed.

Estar contemplada no Projeto Político Pedagógico da Instituição de

Ensino.

A Sala de Recursos Multifuncional II realiza os atendimentos através de

cronograma, os alunos recebem o suporte que necessitam individualmente ou em

grupo, cada atendimento pode ter a duração de duas horas ou mais conforme a

necessidade do aluno. O cronograma comtempla:

Apoio à escolaridade;

Informática;

Atividades de vida autônoma;

Orientação e mobilidade;

Estimulação visual.

Os alunos estão matriculadas no SERE e na sala regular em período contrário

da Sala de Recursos Multifuncional II conforme código próprio, a documentação está

organizada na secretaria em pastas onde é denominada as turmas e a

documentação individual da cada aluno.

O Programa de Atendimento Educacional especializado é uma proposta de

intervenção pedagógica que deve atender a especificidade de cada estudante, a

partir das informações da avaliação pedagógica com vistas a atualização do Plano

de Atendimento Educacional Especializado, da investigação do desempenho visual e

do laudo oftalmológico que comprove a deficiência oftalmológica, seguindo as

orientações pedagógicas do Departamento de Educação Especial da SEED. A

elaboração e execução são de competência dos professores que atuam no

atendimento educacional especializado em articulação com os demais professores

do ensino comum.

Todo o trabalho pedagógico desenvolvido na Sala de Recurso Multifuncional II

- Deficiência Visual deverá atender os interesses, necessidades e dificuldades de

aprendizagem específicas de cada estudante, oferecendo subsídios pedagógicos,

contribuindo para a aprendizagem dos conteúdos na classe comum e, utilizando-se

ainda metodologias e estratégias diferenciadas, objetivando o desenvolvimento da

Page 103: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

105

autonomia, independência e valorização do estudante.

Trimestralmente os professores especialistas devem realizar relatório de

avaliação qualitativa da aprendizagem.

São atribuições do professor:

a) Promover a triagem visual dos estudantes e orientar para o

encaminhamento oftalmológico quando necessário.

b) Realizar a avaliação pedagógica com vistas a atualização do Plano de

Atendimento Educacional Especializado dos estudantes visando

desenvolver proposta pedagógica que contemple a especificidade de

cada estudante.

c) Preencher Ficha de desempenho Visual de cada estudante com

informações oriundas do laudo oftalmológico e informações recebidas da

família.

d) Elaborar, executar e avaliar o Plano de Atendimento Educacional

Especializado do estudante, contemplando: a identificação das

necessidades educacionais específicas dos estudantes; a definição e

organização das estratégias metodológicas, serviços e recursos

pedagógicos e de acessibilidade; o tipo de atendimento conforme as

necessidades educacionais específicas de estudantes; o cronograma de

atendimento e a carga horária, individual ou em pequenos grupos.

e) Garantir e apoiar a alfabetização pelo sistema braile, desenvolvendo

práticas de letramento.

f) Produzir materiais didáticos e pedagógicos acessíveis, considerando as

necessidades educacionais específicas de estudantes e os desafios que

estes vivenciam no ensino regular, a partir dos objetivos e atividades

propostas no currículo.

g) Realizar a transcrição de materiais, Braille/tinta, tinta/Braille, de textos

avaliações, adaptação de gráficos, mapas, e outros materiais didáticos

para estudantes cegos.

h) Promover a utilização de recursos ópticos (lupas, manuais e eletrônicas) e

não ópticos (cadernos de pauta ampliada, iluminação, lápis e canetas

adequadas) para uso de estudantes de baixa visão.

i) Promover adequações necessárias para o uso de tecnologias assistivas

de informação e comunicação e desenvolver o ensino para o uso do

Page 104: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

106

sorobã.

j) Realizar reuniões com a equipe pedagógica e professores do ensino

comum da turma em que o estudante está matriculado, para orientações

quanto: formas de comunicação/interação com os estudantes cegos, de

baixa visão ou outros acometimentos visuais com utilização de estratégias

metodológicas alternativas que viabilizem o acesso ao conhecimento.

k) Desenvolver atividades de apoio pedagógico especializado, de acordo

com as necessidades educacionais específicas de estudantes com

deficiência visual, tais como: ensino de sistema Braille, metodologia do

sorobã, ensino das técnicas para orientação e mobilidade, atividades de

vida autônoma e social, ensino da informática educacional acessível,

apoio à escolaridade básica com o trabalho coloborativo entre professor

especialista e o professor do ensino comum, estimulação visual, entre

outros.

l) Oportunizar ao professor do ensino comum critérios de avaliação

coerentes com o aprendizado do sistema braile e metodologia do sorobã

(estudantes cegos), na elaboração e correção das provas escritas,

valorizando e reconhecendo as especificidades desse estudante.

m) Organizar cronograma de atendimento pedagógico especializado

individualizado ou em pequenos grupos, devendo ser reorganizado,

sempre que necessário, de acordo com o desenvolvimento acadêmico e

necessidades do estudante, com participação da equipe pedagógica da

instituição e família.

n) Realizar relatório descritivo de desenvolvimento integral do estudante e

da apropriação do conteúdo acadêmico, além de outros aspectos julgados

relevantes.

o) Orientar os professores do ensino comum e equipe pedagógica quanto

aos ajustes curriculares necessários, a avaliação e metodologias que

serão utilizadas em sala de aula propiciando o acesso ao currículo.

p) Registrar sistematicamente todos os avanços e dificuldades do estudante,

conforme Plano de Atendimento Educacional Especializado e interlocução

com os professores das disciplinas.

q) Participar do Conselho de Classe, bem como orientar o professor da

classe comum sobre os procedimentos didáticos-pedagógicos

Page 105: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

107

necessários que oportunizem ao estudante o acesso à aprendizagem.

r) Registrar a frequência do estudante em livro de chamada próprio.

s) Orientar as famílias dos estudantes, com o objetivo de discutir e somar as

responsabilidades sobre as ações pedagógicas a serem desenvolvidas.

28.1.6 SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL III – ALTAS HABILIDADES

A Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I para Altas

Habilidades/Superdotação é um espaço organizado com materiais didático-

pedagógicos, equipamentos e profissional especializado onde é ofertado o

atendimento educacional especializado que visa atender às necessidades

educacionais dos alunos público-alvo da Educação Especial na Rede Pública de

Ensino.

O objetivo principal deste programa é apoiar o sistema educacional, no

atendimento às necessidades educacionais especiais do aluno com indicativos de

altas habilidades/Superdotação matriculados na rede estadual de educação, que

requeiram ampliação ou suplementação dos conteúdos escolares.

Terão direito a Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I para Altas

Habilidades/Superdotação os alunos que demonstrarem potencial elevado em

qualquer uma das seguintes áreas, isoladas ou combinadas: intelectual, acadêmica,

liderança, psicomotricidade e artes, bem como aqueles que apresentam grande

criatividade, envolvimento na aprendizagem e realização de tarefas em áreas de seu

interesse.

O Colégio Estadual Monteiro Lobato-EFPP conta com sala adequada para a

Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I para Altas Habilidades/Superdotação que

seguem os padrões da Associação Brasileira de Normas Técnicas/ABNT, e o

estabelecimento conta com um aluno avaliado conforme as orientações pedagógicas

da SEED/DEEIN, regularmente matriculado e frequentando a sala comum da

educação básica, mas precisamente no 8º ano B, possui também professor

especializado em Educação Especial.

A Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I para Altas

Habilidades/Superdotação funciona com características próprias e em consonância

com as necessidades específicas do aluno nela matriculado. Possui carga horária de

20 horas semanais. É o primeiro ano de funcionamento da turma e está se buscando

Page 106: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

108

equipá-la com jogos pedagógicos que valorizam os aspectos lúdicos, que estimulem

a criatividade, a cooperação, a reciprocidade e promovam o desenvolvimento dos

processos cognitivos.

O aluno é atendido por cronograma três vezes por semana, em período de

contra turno escolar, que oferecem suporte necessário às necessidades especiais

dos alunos, favorecendo seu acesso ao conhecimento. É estimulado também o

trabalho colaborativo com professores do ensino regular e família. Outros alunos de

escolas públicas podem ser matriculados.

Na organização pedagógica cada aluno inscrito precisa contar com um Plano

de Atendimento Educacional Especializado que é proposta de intervenção

pedagógica a ser desenvolvida de acordo com a especificidade de cada aluno e é

elaborado a partir das informações da avaliação pedagógica no contexto escolar e

orientações pedagógicas da SEED/DEEIN.

A ação pedagógica deverá ser organizada de forma individual para atender às

intervenções sugeridas no Plano de Atendimento Educacional Especializado,

devendo constituir um conjunto de procedimentos específicos, que tenham como

objetivo o enriquecimento a aprendizagem, oportunizando intervenção nas áreas das

habilidades e interesses dos alunos, com parcerias estabelecidas pela escola e

outras instituições e organizações afins.

A ação pedagógica oportunizará o desenvolvimento nos relacionamentos intra

e interpessoais, priorizando o autoconhecimento e a socialização das pesquisas. O

trabalho pedagógico oportunizará autonomia, independência e valorização do aluno,

bem como a orientação a flexibilização curricular juntamente com a equipe

pedagógica da escola e os professores da classe comum, quanto ao enriquecimento

curricular necessário, avaliação e metodologias que poderão ser utilizadas no ensino

regular, em atendimento às necessidades educacionais especiais do aluno

superdotado. O Plano de Atendimento Educacional Especializado deverá objetivar a

suplementação curricular.

O acompanhamento da prática docente deverá acontecer periodicamente e a

constante reavaliação do trabalho proposto para o aluno deve ocorrer, com a

finalidade de realizar ajustes ou modificações mo processo de ensino e de

aprendizagem.

Os resultados pertinentes à avaliação pedagógica, deverão ser registrados

em parecer pedagógico, com indicação de procedimentos de intervenção para o

Page 107: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

109

trabalho individualizado ou coletivo, bem como os demais encaminhamentos

necessários, datados e assinados por todos os profissionais que participam do

processo. Esta avaliação pedagógica deverá ocorrer semestralmente.

As atribuições do professor da Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I para

Altas Habilidades/Superdotação são as seguintes:

a) Identificar as necessidades educacionais especiais dos alunos com altas

habilidades/Superdotação.

b) Elaborar Plano de Atendimento Educacional Especializado, com

metodologia e estratégias diferenciadas, organizando-o de forma a

atender as intervenções pedagógicas sugeridas na avaliação

psicoeducacional no contexto escolar.

c) Organizar cronograma de atendimento pedagógico de forma

individualizada ou em pequenos grupos de forma flexível, devendo ser

reorganizado, sempre que necessário, de acordo com o desenvolvimento

acadêmico e necessidades do aluno, com participação da equipe

pedagógica da escola e família, se possível.

d) Registrar semestralmente os avanços do aluno, conforme Plano de

Atendimento Educacional especializado.

e) Orientar os professores da classe comum, juntamente com a equipe

pedagógica, no enriquecimento curricular, avaliação e metodologias que

serão utilizadas na classe comum.

f) Acompanhar o desenvolvimento acadêmico do aluno na classe comum,

visando à funcionalidade das intervenções e recursos pedagógicos

trabalhados na Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I para Altas

Habilidades/Superdotação.

g) Desenvolver um trabalho colaborativo junto aos professores da classe

comum através do qual, com diferentes experiências, encontrem soluções

criativas para desenvolver práticas pedagógicas inclusivas.

h) Desenvolver um trabalho colaborativo junto às famílias dos alunos

atendidos na Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I para Altas

Habilidades/Superdotação com objetivo de discutir e somar as

responsabilidades sobre as ações pedagógicas a serem desenvolvidas.

i) Participar de todas as atividades previstas no calendário escolar.

Page 108: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

110

28.1.7 PROFESSOR DE APOIO ESPECIALIZADO EDUCACIONAL EM

SALA DE AULA (PAEE)

Com o professor regente de sala há um professor de apoio especializado em

sala de aula realizando mediações direta com o aluno, como: posiciona-lo de modo a

favorecer as condições de audição na sala, facilitar a locomoção e o deslocamento

do aluno, explicar verbalmente, de forma detalhada todo o material utilizado

visualmente em sala, para que o aluno tenha noção do que e de como está se

desenvolvendo a atividade; oferecer suporte físico, verbal e instrucional, para a

locomoção do aluno, no que se refere à orientação espacial; ampliar o tempo

disponível para a realização das atividades e provas.

Atendimento à alunos com Transtornos Globais do Desenvolvimento: No

próprio Ensino Regular, o currículo a ser desenvolvido com alunos com Transtornos

Globais do Desenvolvimento deve ser o mesmo estabelecido para os demais alunos.

É necessário que se tenha cuidado e preocupação em se associar ao trabalho

acadêmico as questões nas áreas sócio emocional que muitas vezes esses alunos

requerem. Assim, além das capacidades cognitivas e linguísticas há que se propôr

ações pedagógicas que estabeleçam o desenvolvimento das capacidades

relacionadas à interação e integração social, bem como ao equilíbrio emocional. De

modo geral, a atuação do professor deve visar a potencialização do

desenvolvimento cognitivo, emocional, social e psicomotor, nas relações sociais, nas

adaptações organizativas e no desenvolvimento emocional. Dentre várias citamos: É

importante que o professor estabeleça claramente, com os alunos, os limites

necessários para a convivência no coletivo; é fundamental que seja identificada a

forma mais adequada de comunicação, para cada aluno, de forma a permitir que ele

trabalhe com compreensão, com prazer e com a maior autonomia possível; é

importante que o ensino seja individualizado, quando necessário, embasado por um

Plano de Ensino que reconheça as necessidades educacionais especiais do aluno e

a elas responda pedagogicamente; é importante que o aluno possa, sempre que

possível, relacionar o que está aprendendo na escola, com as situações de sua

própria vida; é importante, também, que as atividades acadêmicas ocorram em um

ambiente que por si só tenha significado e estabilidade para o aluno; a

previsibilidade de ações e de acontecimentos pode diminuir em muito a ansiedade

do aluno que apresenta comportamentos não adaptativos. Assim, é importante que o

professor estruture o uso do tempo, do espaço, dos materiais e a realização das

Page 109: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

111

atividades, de forma a diminuir ao máximo a ansiedade que um ambiente complexo

pode representar para esse aluno; estimular o aluno saber, ouvir; levá-lo a refletir

sobre seus atos e suas consequências; criar condições para que o aluno possa

expressar verbalmente e de outras maneiras, seus sentimentos; Oferecer

alternativas diversificadas para diferentes problemas; desenvolver a consciência

corporal, buscando o conhecimento de si mesmo e do que o rodeia;

Rede de Apoio: buscando parcerias com o CRAS(Centro de referências de

Assistência Social), para atendimento psicológico e de Assistência Social em casos

de alunos em que o emocional está interferindo diretamente na aprendizagem

escolar.

29 SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA E PORTUGUÊS

O programa Sala de Apoio à Aprendizagem trabalha as defasagens

referentes a aquisição dos conteúdos. Foi implantado no Colégio no ano de 2005,

com o objetivo de diminuir os índices de reprovação e evasão nestas séries, criando

condições favoráveis para que o direito do aluno à aprendizagem seja garantido.

Oferta 4 turmas em contraturno, sendo 2 turmas de Língua Portuguesa e 2 turmas

de Matemática e atende aos alunos do 6ºs e 7ºs anos. A sala de apoio à

aprendizagem segue normas da Instrução nº 010/2014 – Sued/Seed.

30 EDUCAÇÃO PARA AS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS Através do processo histórico de reivindicações e avanços sociopolíticos a

Educação para as Relações Étnico-raciais no Brasil, passou a ser institucionalizada

com vistas a compreender e atuar diante das especificidades das relações sociais

do país. Ao longo do tempo, foram discutidos e desenvolvidos um conjunto de

dispositivos legais a fim de executar uma política educacional voltada para a

afirmação e inclusão da diversidade cultural referente a Educação para as Relações

Étnico-raciais nas escolas buscando a promoção da igualdade racial na sociedade.

De acordo com Alei 10.639 de 9 de janeiro de 2003, que inclui no currículo oficial da

Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”,

buscar-se-á um resgate histórico da cultura, das lutas e a formação da sociedade

bem como a contribuição na áreas sociais, econômicas e políticas relativas a historia

Page 110: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

112

do nosso país. O tema deve perpassar todo o currículo, com valorização da

pluralidade cultural nas práticas de ensino-aprendizagem.

Para que o professor tenha sucesso em suas atividades curriculares, é

preciso que ele tenha um olhar e uma prática educativa humanizadora, assumindo

uma postura política e sensível diante das relações raciais para com os alunos. Esta

postura deve estar pautada em praticas e tratamentos igualitários, considerando e

respeitando a singularidade de cada sujeito em suas dimensões culturais, familiares

e sociais.

30.1 HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA

A Lei nº 10.639/2003 inclui no currículo oficial da Rede de Ensino a

obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”, sendo que deverá

ser desenvolvido estudo da História da África e dos Africanos, a luta dos negros no

Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional,

resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política

pertinente à História do Brasil. Portanto propõe-se discussão do assunto no decorrer

do trabalho pedagógico, em parceria com as disciplina de Artes, Literatura e História,

realizando-se trabalho interdisciplinar.

As ações serão realizadas pela equipe multidisciplinar.

31 EQUIPE MULTIDISCIPLINAR As Equipes Multidisciplinares são instâncias de organização do trabalho

escolar, com a finalidade de orientar e auxiliar o desenvolvimento das ações

pedagógicas relativas à Educação das Relações Étnico-Raciais e ao Ensino de

História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, bem como as diversidades

presentes no meio social, ao longo do período letivo.

De acordo com a INSTRUÇÃO N° 010/2010 – SUED/SEED, compete à

Equipe Multidisciplinar das escolas da Educação Básica:

1. Elaborar e aplicar um Plano de Ação, em conformidade com o Conselho

Escolar e as orientações do DEDI/SUED, com conteúdos e metodologias,

sobre a ERER e o Ensino de História e Cultura Afrobrasileira, Africana e

Indígena, que deverá ser incorporado no Projeto Político-Pedagógico e

legitimado pelo Regimento Escolar.

Page 111: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

113

2. Subsidiar as ações da equipe pedagógica na mediação com os professores

na elaboração do Plano de Trabalho docente no que se refere à ERER

3. Realizar formação permanente com os/as demais profissionais de

educação e comunidade escolar, referente a ERER e o Ensino de História

e Cultura Afrobrasileira, Africana e Indígena, conforme orientações

expedidas pelo DEDI/SUED.

4. Subsidiar os/as professores/as, equipe pedagógica, gestores/as,

funcionários/as e alunos/as na execução de ações que efetivem a ERER e

o Ensino de História e Cultura Afrobrasileira, Africana e Indígena.

5. Subsidiar o Conselho Escolar na realização de ações de enfrentamento ao

preconceito, discriminação e racismo no ambiente escolar, apoiando

professores/as, equipe pedagógica, direção, direção auxiliar,

funcionários/as, pais, mães e alunos/as.

6. Registrar e encaminhar ao Conselho Escolar e outras instâncias , quando

for o caso, as situações de discriminação, preconceito racial e racismo,

denunciadas nos estabelecimentos de ensino.

7. Subsidiar as ações atribuídas aos estabelecimentos de ensino pelo Plano

Nacional de Implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a

ERER e para o Ensino da História e Cultura Afrobrasileira, Africana e

Indígena.

8. Enviar relatório semestral às Equipes Multidisciplinares dos NREs de

conteúdos e propostas de ações desenvolvidas nos estabelecimentos de

ensino.

9. Manter registro permanente em ATA das ações e reuniões da equipe

multidisciplinar.

O estudo sobre a Cultura Afro é reconhecer a importância da cultura africana

e afrodescendente no Brasil. Trata-se desfazer a mentalidade discriminatória e

racistas que está irraigada na mentalidade de muitos sujeitos. Entender que todos,

independente de cor, ou credo fazem parte de uma sociedade e que podem

produzir tanto quanto outros grupos étnico-raciais. Cabe a escola elucidar “a

valorização da história dos povos africanos e da cultura-afrobrasileira na construção

histórica e cultural brasileira.”(buscar autor e bibliografia).

31.1 COMPOSIÇÃO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR/2017:

Page 112: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

114

1. Aparecida Aite da Silva

2. Claudia Regina Stringari

3. Dalva da Veiga

4. Gabriel Luiz Lourenço de Freitas

5. Hedi Altevogt

6. Jaquelini Antonioli da Silva

7. Laines Franch Savaris

8. Lenice Moreira Souza de Moura

9. Lucia Bernadete Ghilardi

10. Marilene da Silva Jung

11. Marlene Dranski

12. Simone Frank Fontana

13. Sueli Ferreira Rocha

14. Taíza Lira Ferrari Rech

15. Vânia de Fátima Tluszcz Lippert

33.2 PLANO DE AÇÃO EQUIPE MULTIDISCIPLINAR 2016

a) IDENTIFICAÇÃO

Estabelecimento de Ensino: Colégio Estadual Monteiro Lobato. Ensino Médio e

Profissionalizante.

Município: Céu Azul

NRE: Cascavel

Coordenadora: Eliane Marli Rheinheimer Vicente

b) JUSTIFICATIVA:

O trabalho realizado pela Equipe Multidisciplinar no Colégio Estadual

Monteiro Lobato utiliza como base a Constituição Federal e as leis nº 10.639/03 e

11.645/08. Desenvolve encontros que discutem a diversidade e as Relações Étnico-

raciais no cotidiano escolar e previnem atitudes preconceituosas, em busca da

igualdade social e cultural.

Page 113: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

115

Percebe-se que a existência de muitos desafios no cotidiano escolar.

Necessitamos avançar no reconhecimento, respeito e aceitação da cultura afro-

brasileira, africana e indígena, bem como, buscar a superação das diversas formas

de discriminação.

A equipe Multidisciplinar desenvolve a integração com todas as disciplinas do

currículo escolar, propondo um trabalho interdisciplinar através de estudos,

pesquisas, sensibilizações, seminários, discussões, documentários, histórias de vida

e outras propostas didáticas de forma a garantir o pleno desenvolvimento do

educando na cidadania e igualdade racial.

c) OBJETIVO GERAL

Implementar ações pedagógicas que discutam as relações étnicos-raciais,

bem como , promover o ensino de História e Cultura Afro-brasileira, Africana e

Indígena no Colégio Estadual Monteiro Lobato, afim de produzir atitudes e valores

que conduzam os cidadãos para uma vida de fraternidade e partilha. As equipes

tem a função de elaborar o plano de ação a ser desenvolvido, subsidiando as ações

da equipe pedagógica na elaboração dos Planos de Trabalho Docente, realizando

formações permanentes com professores e demais segmentos da comunidade

escolar, na busca da superação da discriminação, do preconceito racial e do racismo

denunciadas no interior da escola. Todas as discussões realizadas devem fazer com

que a comunidade escolar perceba e reconheça as influências da identidade destes

povos na composição cultural e na formação da sociedade brasileira.

d) PLANEJAMENTO DE AÇÕES

1) Realizar encontros regulares da Equipe multidisciplinar, conforme

cronograma disponibilizado pela SEED/PR.

2) Leitura e síntese de textos que reflitam e discutam a diversidade étnico

raciais, bem como a História da Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena.

3) Construir coletivamente o Plano de Ação a ser desenvolvido durante o

período de 2016.

4) Promover entrevistas/História de vida com pessoas afrodescendentes.

Page 114: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

116

5) Projetar o filme: Quase Deuses para realização de discussão e

conscientização da temática.

6) Ensaiar com todas as turmas a música: Maracatu, para apresentação na

semana da Consciência Negra/2016.

7) Envolver os projetos de Atividade Complementar de Ampliação de

Jornada/Teatro e Coral, em apresentação na semana da Consciência

Negra/2016.

8) Realizar com auxílio de toda a comunidade escolar uma feijoada durante a

Semana da Consciência Negra/2016.

9) Divulgar ações realizadas pela Equipe Multidisciplinar para toda a

comunidade escolar.

31.3 AVALIAÇÃO

A avaliação da Equipe Multidisciplinar ocorrerá no cotidiano escolar

observando as relações étnico raciais, a participação e contribuições dos

participantes da equipe multidisciplinar nos encontros presenciais. Observar-se-á

também a implementação e cumprimento das leis que organizam e normatizam a

Educação Étnico raciais e o Ensino da História e Cultura Afro-brasileira, Africana e

Indígena na Escola Pública.

32 ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA NA ESCOLA E PREVENÇÃO DO USO INDEVIDO DE DROGAS

A violência na escola é parte de um processo histórico e torna-se preocupante

pois espaço escolar é um ambiente institucionalizado de desenvolvimento do sujeito

pela educação, sendo este um processo de socialização e de desenvolvimento

intelectual, científico e filosófico do sujeito.

A abordagem referendada ao enfrentamento à violência na Escola, oportuniza

a reflexão, a compreensão a fim proporcionar uma consciência crítica nos sujeitos

sobre a violência, procurando transformar a escola num ambiente onde o

conhecimento ganhe cada vez mais espaço e torne-se o principal objeto de

discussões.

Page 115: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

117

Para que o trabalho ao Enfrentamento à Violência na Escola seja efetivo,

requer formação continuada dos profissionais da educação, através de reflexões,

discussões em grupos de estudos, oficinas sobre as reais causas da violência e

suas manifestações, assim como desenvolver a produção de material de apoio

didático-pedagógico aos docentes para que possam elaborar suas reflexões em

grupos e trabalho em sala com seus alunos.

Com a finalidade de articular e promover a construção de mecanismos e

ações que viabilizem o Enfrentamento à Violência nas Escolas, a SEED através da

CDEC, integra e articula a Rede de Proteção na construção do Plano Estadual de

Enfrentamento à Violência.(http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/).

Nas Escolas Públicas Estaduais, a violência pode ser compreendida como um

processo complexo e desafiador que requer um tratamento adequado, de maneira

cautelosa e fundamentado teoricamente, por meio de conhecimentos científicos,

desprovidos de preconceitos e discriminações.

Para o estudo, reflexão e debates existem os Cadernos Temáticos de

Enfrentamento à Violência nas Escolas e de Prevenção ao Uso Indevido de Drogas -

impressos e encaminhados às escolas da rede estadual de ensino, além de

compreendermos a importância do Estatuto da Criança e do Adolescente,

principalmente para dissiparmos falas de senso comum do que traz o ECA a culpa

pela indisciplina e violência nas escolas considerando-se que tal fenômeno é social

e histórico. É afirmativo que todo direito pressupõe uma reciprocidade de deveres,

diante disto cabe a todos os envolvidos no processo educativo de crianças e

adolescentes, ter clareza desta questão.

Através da Rede de Proteção Social dos Direitos das Crianças e dos

Adolescentes, do qual a Educação faz parte, se faz necessário a integração, ente a

sociedade civil diante, das políticas públicas na área da educação, saúde,

segurança, assistência social, atendimento jurídico, entre outras, mediante um

trabalho planejado, o diálogo e o comprometimento, a fim de garantir os direitos e

possibilitar o reconhecimento de uma ação articulada e integrada diante a temática.

33 GENERO E DIVERSIDADE SEXUAL As discussões em torno da inclusão das questões de gênero são ainda muito

recentes no ambiente escolar, pois discutir a identidade de gênero e orientação

Page 116: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

118

sexual na educação brasileira a partir de uma perspectiva de valorização da

igualdade de gênero e de promoção de uma cultura de respeito e reconhecimento

da diversidade sexual. Assunto este tomado como desafio educacional

contemporâneo, pois o trabalho educativo através dos conteúdos elencados nas

Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná,

deve considerar os referenciais de gênero, diversidade sexual, classe e raça/etnia.

O assunto Gênero e Diversidade Sexual devem ser compreendidos como

uma construção social, histórica e cultural, e que necessita ser discutida no

ambiente escolar, de maneira pedagógica através de conteúdos abordados nas

Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná,

considerando um aporte a esse tema. A Secretaria Estadual de Educação através

da formação continuada e da produção de materiais de apoio didático-pedagógico, a

fim de subsidiar os educadores através do conhecimento científico nas formações.

Diante de nossa realidade social, cada vez mais, enquanto educadores

precisamos nos instrumentalizar para compreendermos e enfrentarmos as

diferentes formas, de discriminação e exclusão social, e todos precisam

compreender a dimensão pedagógica e educativa de sua ação.

De acordo com Ribeiro (1990), a escola é um dos locais e organização social

mais propícia ao desenvolvimento de projetos relacionados a Educação Sexual,

seu trabalho consiste no auxilio e promoção da cidadania, buscando refletir no

coletivo escolar sobre o tema. São realizados estudos e debates com exposição dos

trabalhos realizados pelos alunos.

34 LEI Nº 10741/2013 – ESTATUTO DO IDOSO O Estatuto do Idoso procura propiciar uma cultura de bioética, sendo um dos

maiores legados que deixamos para as futuras gerações por meio de uma

educação voltada para o respeito aos direitos humanos e a cidadania. Só é possível

uma harmonia quando existir o respeito e a valorização do outro, da natureza e da

humanidade.

As transformações sociais são notáveis, porém precisamos estar conscientes

e preparados para enfrentar esta nova realidade que constantemente priva os

direitos humanos e a cidadania de muitas pessoas. Diante disto, surge a

necessidade da criação e elaboração do estatuto do Idoso, Art. 1o É instituído

Page 117: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

119

o Estatuto do Idoso, destinado a regular os direitos assegurados às pessoas com

idade igual ou superior a 60 (sessenta) ano.

De acordo com o Estatuto do Idoso são previstas as seguintes leis de

proteção à terceira idade e o direito do idoso: Na Saúde, Para Transportes

Coletivos, Casos de Violência e Abandono Nenhum idoso poderá ser objeto de

negligência, discriminação, violência, crueldade ou opressão, Entidades de

Atendimento ao Idoso, Lazer, Cultura e Esporte, Trabalho na Terceira Idade,

Habitação.

Assim, este assunto deverá ser trabalhado com os adolescentes e jovens de

forma a transmitir tais informações e esclarecimentos em torno do assunto durante

as aulas.

A escola proporciona visitas ao clube do vovô realiza-se entrevistas, tarde da

leitura e atividades recreativas nos de encontros da entidade.

35 HISTÓRIA DO PARANÁ De acordo com a Lei nº 13381 de 18/12/2001, é obrigatório, no ensino

fundamental e médio da rede pública estadual de ensino, conteúdos da disciplina de

História do Paraná. Essa lei define qual o objetivo desse ensino, conforme o teor do

artigo 1.º: “a formação de cidadãos conscientes da identidade, potencial e

valorização do nosso Estado” (PARANÁ, 2001:2). De acordo com a lei este conteúdo

deverá permanecer como parte diversificada no currículo.

A aprendizagem dos conteúdos curriculares deverão oferecer abordagens e

atividades, promovendo a incorporação dos elementos formadores da cidadania

paranaense, partindo do estudo das comunidades, municípios e microrregiões do

Estado.

A Lei n.° 13.381, sancionada pelo governador Jaime Lerner em 18 de

dezembro de 2001, foi proposta a partir de uma preocupação com o ensino da

História do Paraná por parte da comissão da Academia Paranaense de Letras. O

estudo organizado pela comissão teve como objetivo, segundo a relatora, a

Acadêmica Chloris Casagrande Justen, identificar as “possíveis causas do

desconhecimento da história do Paraná pela população”. E, esse desconhecimento

seria um dos motivos, no dizer de Justen, da “ausência de um sentimento paranista

que projete o Paraná e os paranaenses” no cenário nacional (JUSTEN, 2001:1).

Page 118: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

120

Fica evidenciado que a elaboração da lei está vinculada à retomada de um

sentimento de identidade paranaense, dito de outra maneira e utilizando o conceito

da professora Etelvina Trindade (1997: 65-72) de um “sentimento de paranidade”.

Ademais, essa lei foi promulgada num contexto em que se iniciaram as solenidades

para a comemoração do Sesquicentenário da Emancipação Política do Paraná, em

19 de dezembro de 2003. A comissão do governo responsável pelas comemorações

e instituída em 2002 tinha como tarefa coordenar os preparativos para os 360 dias

de comemoração, de 19 de dezembro de 2002 a 19 de dezembro de 2003 (GAZETA

DO POVO, 2002b:4). Segundo RIBAS NETTO (GAZETA DO POVO, 2002a:14), “a

programação será orientada para „levantar a auto-estima do paranaense, nascido

aqui ou não, e fazê-lo conhecer melhor o Estado‟.”

36 PROGRAMA BRIGADAS ESCOLARES-DEFESA CIVIL NA ESCOLA

A Secretaria de Estado da Educação, juntamente com a defesa Civil Estadual

e o Corpo de Bombeiros Militar, implementam a Brigada Escolar, como medida

preventiva, visando a segurança da comunidade escolar e a renovação dos Atos

Regulatórios das Instituições da rede estadual de ensino.

A Brigada Escolar é formada por um grupo de cinco servidores do

estabelecimento que atuará em situações emergenciais e terá como uma das suas

funções garantir a implementação do Plano de Abandono na escola, como medida

preventiva de enfrentamento as emergências e desastres naturais ou provocadas

pelo homem que comprometem a segurança da comunidade escolar. A constituição

do Grupo da Brigada escolar deverá ser aprovado pelo Conselho Escolar e

registrado em ata.

Após constituída a Brigada Escolar, esta deverá passar por capacitação e

efetuar dois Planos de Abandono, que consiste na retirada de forma segura de

alunos, professores e funcionários das edificações escolares, com data prevista em

calendário escolar da instituição de ensino.

36.1 JUSTIFICATIVA

Considerando que a população adulta só adquire hábitos preventivos após

Page 119: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

121

terem vivenciado uma situação de crise ou por força de uma legislação pertinente, o

Programa opta em trabalhar no ambiente escolar, onde se espera mitigar os

impactos, promovendo mudanças de comportamento, visto que crianças e

adolescentes são mais receptíveis, menos resistentes a uma transformação cultural

e potencialmente capazes de influenciar pessoas, atuando como multiplicadores das

medidas preventivas. Ainda mais, a opção de se trabalhar com as escolas da rede

estadual de educação tem a ver com a necessidade de adequá-las internamente

para atender as disposições legais de prevenção de toda a espécie de riscos, sejam

eles de cunho natural ou de outra espécie como acidentes pessoais e incêndios,

entre outros.

36.2 OBJETIVO GERAL

Promover a conscientização e capacitação da Comunidade Escolar do Estado

do Paraná para ações mitigadoras e de enfrentamento e eventos danosos, naturais

ou humanos, bem como o enfrentamento de situações emergenciais no interior das

escolas para garantir a segurança dessa população e possibilitar, em uma segundo

momento, que tais temas cheguem a um grande contingente da população civil do

Estado do Paraná.

36.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Levar os estabelecimentos de Ensino Estadual do Paraná a construírem

uma cultura de prevenção a partir do ambiente escolar;

Proporcionar aos alunos da Rede Estadual de Ensino condições mínimas

para enfrentamento de situações emergenciais no interior das escolas,

assim como conhecimentos para se conduzirem frente a desastres;

Promover o levantamento das necessidades de adequação do ambiente

escolar, com vistas a atender às recomendações legais consubstanciadas

nas vistorias do Corpo de Bombeiros;

Preparar os profissionais da rede estadual de ensino para a execução de

ações de Defesa Civil, a fim de promover ações concretas no ambiente

escolar com vistas a prevenção de riscos de desastres e preparação para o

Page 120: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

122

socorro, destacando-se ações voltadas ao suporte básico de vida e

combate a princípios de incêndio;

Articular os trabalhos entre os integrantes da Defesa Civil Estadual, do Corpo

de Bombeiros, da Polícia Civil e dos Núcleos de Educação.

37.4 ESTRATÉGIAS

Segundo a Instrução 024-2012 –SEED-SUED do Programa da Brigada

Escolar são atribuições do Diretor da Instituição escolar:

Organizar e implementar o grupo da Brigada Escolar.

Indicar os funcionários para compor o Grupo da Brigada Escolar, oficiar ao

Núcleo Regional de Educação quem são os componentes e enviar cópia da

Ata de Reunião de aprovação do Conselho Escolar;

Participar da organização do Plano de Abandono;

Promover reuniões bimestrais entre os integrantes da Brigada Escolar para

discussão de assuntos referentes a segurança do Estabelecimento de

ensino, com registro em ata específico ao Programa.

Fiscalizar a operacionalidade das medidas básicas de segurança

implantadas pela equipe da Brigada escolar;

Possibilitar o cumprimento do Plano das Brigadas Escolares como

processo orientador de proteção, assegurando a formação integral dos

sujeitos de direitos e de responsabilidades individuais e coletivas.

Ainda considerando a Instrução 024-2012 –SEED-SUED o Pedagogo da

Instituição de Ensino necessita fazer as alterações necessárias nos documentos da

Escola: Projeto Político Pedagógico-PPP e Regimento Escolar –RE, para a

regularização do Programa Brigadas Escolares – Defesa Civil na Escola, bem como,

registrar no Calendário Escolar as datas, no mínimo uma por semestre, em que

serão realizados os Exercícios do Plano de Abandono na Instituição de Ensino.

36.5 ATRIBUIÇÕES DO DIRETOR DA INSTITUIÇÃO ESCOLAR NA

IMPLEMENTAÇÃO DA BRIGADA ESCOLAR:

a) Organizar e implementar o Grupo da Brigada Escolar.

Page 121: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

123

b) A direção da instituição de ensino, indicará os funcionários para compor o

Grupo da Brigada Escolar, conforme critérios descritos no Programa

Brigadas Escolares- Defesa Civil na Escola.

c) A direção deverá encaminhar, ao Núcleo Regional, ofício com as

informações dos componentes da Brigada Escolar e cópia da Ata de

reunião de aprovação do Conselho Escolar.

d) A direção deverá participar na organização do Plano de Abandono pelo

Grupo da Brigada Escolar.

e) O Plano de Abandono se dará por meio de execução de exercícios

simulados, no mínimo um por semestre, a ser registrado em calendário

escolar.

f) A direção escolar deverá promover reuniões bimestrais entre os integrantes

da Brigada Escolar para discussão de assuntos referentes a segurança do

estabelecimento de ensino, com registro em ata específico ao Programa.

g) A Direção escolar deverá apresentar anualmente relatório circunstanciado

referente a realização de no mínimo dois simulados de abandono da

edificação.

h) Após a implantação das medidas básicas de segurança contra incêndio,

caberá ao diretor da instituição de ensino a fiscalização da

operacionalidade dessas medidas, devendo informar imediatamente ao

NRE a alteração ocorrida.

i) A Direção escolar deverá possibilitar o cumprimento do Plano das Brigadas

Escolares como processo orientador de proteção, assegurando a formação

integral dos sujeitos de direitos e de responsabilidades individuais e

coletivas.

Page 122: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

124

36.6 ATRIBUIÇÕES DO PEDAGOGO:

a) Fazer as alterações necessárias no documentos da Escola: Projeto Político

Pedagógico – PPP e Regimento Escolar – RE, para regularização do

Programa Brigada Escolares – Defesa Civil na Escola.

b) Registrar no Calendário Escolar as datas, no mínimo uma por semestre,

em que serão realizados os exercícios do Plano de Abandono na instituição

de ensino.

36.7 ATRIBUIÇÕES DOS BRIGADISTAS DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO:

Acompanhar o trabalho de identificação de riscos na edificação e nas

condutas rotineiras da comunidade escolar;

Garantir a implementação do Plano de Abandono;

Promover revisões periódicas do Plano de Abandono, junto aos

componentes da Brigada Escolar;

Apontar mudanças necessárias, tanto na edificação escolar, bem como na

conduta da comunidade escolar, visando o aprimoramento do Plano de

Abandono;

Promover reuniões bimestrais entre integrantes da Brigada Escolar para

discussão de assuntos referentes a segurança do estabelecimento de

ensino, com registro em ata específico ao Programa.

Verificar constantemente o ambiente escolar e a rotina da escola, em busca

de situações que oferecem riscos a comunidade escolar, comunicando

imediatamente o diretor para providências necessárias.

Observar em caso de sinistro e-ou simulações, o organograma elaborado

pela Instituição de Ensino.

Participar das formações para a Brigada Escolar, na modalidade de Ensino

a Distância e também presencial.

36.8 BRIGADA ESCOLAR: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO

Coordenador Geral: Lilianne Blauth Baú

-Neide Aparecida Ferreira de Brito

Page 123: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

125

-Laines Franch Savaris

-Vânia de Fátima Tluszcz Lippert

-Jaquelini Antonioli da Silva

-Vilma Ferreira da Silva Gaspar

37 PROJETOS EM DESENVOLVIMENTO

37.1 AULAS ESPECIALIZADAS DE TREINAMENTO ESPORTIVO – EATES

37.1.1 ATIVIDADE DE AMPLIAÇÃO DE JORNADA – AULAS

ESPECIALIZADAS DE TREINAMENTO ESPORTIVO – MODALIDADE FUTSAL

A atividade de Ampliação de Jornada Periódica Curricular em Aulas

Especializadas Treinamento Esportivo – Futsal, está incluída no Programa de

Atividades de Ampliação de Jornada Periódica, sendo tal programa subsidiado, em

primeira instância, pela Coordenação de Educação Integral, do Departamento de

Educação Básica - DEB, da Secretaria de Estado da Educação – SEED/PR, e

organizado em atendimento à Orientação nº 20/2015 – DEB/SEED e à Orientação nº

22/2015 – SUED/SEED. A Política de Educação Integral em Jornada Ampliada da

Secretaria de Estado da Educação (SEED) está consolidada por meio de duas

propostas de ampliação de jornada escolar – Educação Integral em Tempo Integral -

Turno Único (ETI) e Educação Integral em Turno Complementar – que têm como

objetivo ampliar os tempos, os espaços escolares e as oportunidades de

aprendizagem, com vista ao desenvolvimento integral das crianças, adolescentes e

jovens matriculados nas instituições de ensino públicas estaduais do Paraná. A

prática das atividades físicas vem desde o principio da historia do homem que, para

garantir sua subsistência, já praticava de forma espontânea aos atos de correr,

marchar, lançar, saltar, arremessar, escalar atacar e defender. Através das culturas e

educação física sempre existia nos rituais em forma de danças expressionistas,

ginásticas imitativas, guerreiras, satíricas, fúnebres e religiosas em pares ou grupos.

A ação pedagógica da Educação Física deve estimular a reflexão sobre o acervo de

formas e representações do mundo que o ser humano tem produzido, exteriorizadas

Page 124: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

126

pela expressão corporal, jogos, brinquedos e brincadeiras, danças, lutas, ginástica e

esportes (DCE – SEED 2008).

37.1.1.1 Objetivos:

Possibilitar aos alunos o acesso a prática do futsal, visando o

desenvolvimento das habilidades técnicas da modalidade.

Promover a descoberta e desenvolvimento de talentos esportivos no

âmbito da escola.

Possibilitar a formação de equipes competitivas para a participação dos

Jogos Escolares do Paraná e outros eventos similares.

Proporcionar a integração entre os alunos.

37.1.2 ATIVIDADE DE AMPLIAÇÃO DE JORNADA – AULAS

ESPECIALIZADAS DE TREINAMENTO ESPORTIVO – MODALIDADE VOLEIBOL

A atividade de Ampliação de Jornada Periódica Curricular em Aulas

Especializadas Treinamento Esportivo – Modalidade Voleibol, está incluída no

Programa de Atividades de Ampliação de Jornada Periódica, sendo tal programa

subsidiado, em primeira instância, pela Coordenação de Educação Integral, do

Departamento de Educação Básica - DEB, da Secretaria de Estado da Educação –

SEED/PR, e organizado em atendimento à Orientação nº 20/2015 – DEB/SEED e à

Orientação nº 22/2015 – SUED/SEED. A Política de Educação Integral em Jornada

Ampliada da Secretaria de Estado da Educação (SEED) está consolidada por meio

de duas propostas de ampliação de jornada escolar – Educação Integral em Tempo

Integral - Turno Único (ETI) e Educação Integral em Turno Complementar – que têm

como objetivo ampliar os tempos, os espaços escolares e as oportunidades de

aprendizagem, com vista ao desenvolvimento integral das crianças, adolescentes e

jovens matriculados nas instituições de ensino públicas estaduais do Paraná. A

prática das atividades físicas vem desde o principio da historia do homem que, para

garantir sua subsistência, já praticava de forma espontânea aos atos de correr,

marchar, lançar, saltar, arremessar, escalar atacar e defender. Através das culturas e

educação física sempre existia nos rituais em forma de danças expressionistas,

ginásticas imitativas, guerreiras, satíricas, fúnebres e religiosas em pares ou grupos.

Page 125: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

127

A ação pedagógica da Educação Física deve estimular a reflexão sobre o acervo de

formas e representações do mundo que o ser humano tem produzido, exteriorizadas

pela expressão corporal, jogos, brinquedos e brincadeiras, danças, lutas, ginástica e

esportes.( DCE – SEED 2008)

37.1.2.1 Objetivos:

Difundir e desenvolver a prática do voleibol.

Conhecer os principais fundamentos e regras do voleibol;

Praticar atividades relacionadas a esta modalidade esportiva.

Aprimorar o ensino-aprendizagem dos fundamentos com a participação do

aluno nas atividades individuais e coletivas.

Oferecer aos alunos uma atividade física através da prática do voleibol.

Aplicação da técnica nos fundamentos do esporte na sua prática.

Socializar o aluno com a participação nas atividades coletivas com a turma.

Preparar o aluno para jogar o voleibol em equipe.

38 EMPREENDEDORISMO

A Metodologia do curso Despertar que será utilizada neste projeto procura

propiciar estímulo ao empreendedorismo, transmitindo uma visão de mundo mais

ampla, para que lhes seja possível identificar suas potencialidades, e para tal, é

utilizado o CAV – Ciclo de Aprendizagem Vivencial, um processo de reflexão, crítica

e internalização do que é vivido. Mediante esta metodologia os alunos terão a

oportunidade de trabalhar de forma harmônica os três dimensões cerebrais (pensar,

sentir e agir). Fases:

1. Vivência: realização das atividades. Exemplos: apresentação de filmes,

dinâmicas, técnicas, jogos, etc.

2. Relato: expressão e compartilhamento das reações e sentimentos, através

de questionamentos e diálogos.

3. Processamento: análise do desempenho, discussão dos padrões, através

de perguntas sobre situações e momentos, passagens que provocaram impacto

emocional e estímulo intelectual.

4. Generalização: comparação e analogias com situações reais fazendo um

Page 126: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

128

paralelo entre a vivência da dinâmica e a vida real.

5. Aplicação: compromisso pessoal com as mudanças, planejamento de

atitudes e ações. Incentivar o grupo usar novos conceitos adquiridos mais eficazes e

da utilização dos novos conceitos no dia a dia. Também será incluída a participação

em palestras, aulas teóricas e práticas, pesquisas de mercado, desenvolvimento do

plano de ação, busca de recursos mediante parcerias e organização e a realização

da Feira do Empreendedor.

38.1 APRESENTAÇÃO DO PROJETO

Atividade de Ampliação de Jornada Periódica – Atividade Empreendedorismo.

O Projeto Educação Empreendedora está incluído no Programa de Atividades

de Ampliação de Jornada Periódica, sendo tal programa subsidiado, em primeira

instância, pela Coordenação de Educação Integral, do Departamento de Educação

Básica - DEB, da Secretaria de Estado da Educação – SEED/PR, e organizado em

atendimento à Orientação nº 20/2015 – DEB/SEED e à Orientação nº 22/2015 –

SUED/SEED. Dentre as Atividades de Ampliação de Jornada Periódica encontra-se

“Atividade Empreendedorismo”, que abrange, portanto, o Projeto Educação

Empreendedora. Esse projeto é, então, uma ação ofertada como projeto piloto, a

partir do ano de 2016, em escolas públicas paranaenses que aderiram a essa

proposta, a qual, partir do referido ano, passou também a ser regulamentada pela

Orientação 04/2016 – DEB/ Educação Integral.

Essa descrição acima já foi citada com os demais projetos.

A Educação Empreendedora se pauta no trabalho com a cultura

empreendedora, buscando a proposição de práticas de aprendizagem voltadas ao

conhecimento teórico e prático acerca do empreendedorismo na vida do aluno. O

foco do projeto é o desenvolvimento de ações e atitudes que permitam ao aluno o

gerenciamento de sua própria vida (pessoal, profissional e social), além de

desenvolver e/ou aprimorar o sentido da coletividade. Há uma preocupação também

com o aspecto transformador da educação, sendo esta entendida como um

instrumento que pode incentivar os sujeitos sociais (neste caso os alunos) a romper

conceitos/paradigmas e promover o desenvolvimento de comportamentos

empreendedores.

Page 127: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

129

Tomando o empreendedorismo na vida pessoal, profissional e social como

objeto de trabalho para este projeto, as atividades desenvolvidas pautar-se-ão em

encaminhamentos lúdicos, práticos e teóricos para a aprendizagem e no

desenvolvimento da sensibilização acerca de tomadas de decisões. Além disso,

também propõe-se que o aluno desenvolva uma perspectiva observadora da

realidade que o cerca e que perceba oportunidades de inovação em diversas

situações de sua vida.

38.1.2 METODOLOGIA

38.1.2.1 Metodologia e Prática Pedagógica da Disciplina – 6 E 7

Aulas teóricas e práticas sobre o conceito de empreendedorismo;

Aulas com atividades desenvolvidas a partir do material “Jovens

Empreendedores” – Primeiros Passos – 6º ano (Ecopapelaria) e 7º ano

(Artesanato Sustentável).

Trabalho com imagens e ilustrações;

Leitura de textos que promovam o entendimento e a interpretação do

objeto de estudo do curso;

Atividades em duplas e em equipes;

Atividades desenvolvidas no caderno e em forma de portfólio (arquivadas

no colégio);

Jogos relacionados aos temas tratados;

Visitas técnicas ambientes em que ocorre o empreendedorismo social;

Confecção de materiais diversos com ecopapelaria;

Confecção de materiais diversos em forma de artesanato sustentável;

Organização da “I Feira de Ecopapelaria e Artesanato Sustentável” para

exposição e venda de produtos desenvolvidos a partir da perspectiva da

sustentabilidade.

38.1.2.2 Metodologia e Prática Pedagógica da Disciplina

Aulas teóricas e práticas sobre o conceito de empreendedorismo;

Page 128: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

130

Aulas com atividades desenvolvidas a partir do material “Jovens

Empreendedores” – Primeiros Passos – 8º ano (Empreendedorismo Social)

e 9º ano (Novas ideias, Grandes negócios).

Trabalho com imagens e ilustrações;

Leitura de textos que promovam o entendimento e a interpretação do

objeto de estudo do curso;

Atividades em duplas e em equipes;

Atividades desenvolvidas no caderno e em forma de portfólio (arquivadas

no colégio);

Jogos relacionados aos temas tratados;

Visitas técnicas ambientes em que ocorre o empreendedorismo social;

Elaboração e aplicação de um projeto de empreendedorismo social.

39 CELEM

O CELEM (Centro de Língua Estrangeira Moderna) do Colégio Estadual

Monteiro Lobato é um programa da Rede Estadual de Educação Básica do Estado

do Paraná, ofertando a disciplina de Espanhol em contraturno escolar,

concomitantemente ao início do período letivo das aulas da Matriz Curricular.

O curso básico de Espanhol tem duração de 2 (dois) anos, com carga horária

de 160 (cento e sessenta) horas/aula, perfazendo um total de 320 (trezentas e vinte)

horas/aula. A carga horária semanal é de 4 (quatro) horas/aula de 50 (cinquenta)

minutos, distribuídas em 2 (dois) dias.

A oferta dos cursos básicos em LEM é destinada a alunos da Rede Estadual

de Educação Básica, matriculados no Ensino Fundamental (anos finais), médio e

profissionalizante, bem como aos professores e funcionários, num total de 20% das

vagas e a comunidade também poderá participar num total de 30% das vagas sobre

o número máximo de alunos por turma.

No colégio são ofertadas no ano de 2017, 2 turmas; uma de 1º ano e outra de

2º ano, no período noturno. As turmas são atendidas por professora QPM com

habilitação em Língua Portuguesa/Espanhol, que ministra suas aulas e desenvolve

seu trabalho de acordo com as Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação

Básica para LEM, com Proposta Pedagógica Curricular e referenciais teórico-

metodológicos definidos pela coordenação do CELEM/SEED.

Page 129: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

131

40 AÇÕES PROPOSTAS:

40.1 ALUNOS

Atendimento às necessidades do aluno quanto a base curricular do ensino

Fundamental e Médio;

Promoção de palestras aos alunos com profissional qualificado, maratonas,

gincanas culturais, em que o objetivo seja a melhoria da qualidade de vida em seus

diversos aspectos: meio ambiente, saúde (drogas, gravidez na adolescência),

desenvolvimento comunitário e cultural, exigências do mundo do trabalho,

convivência familiar;

Construção conjunta da realidade social e do saber, por meio dos quais os

alunos, como cidadãos, tenham pleno desenvolvimento individual, comunitário e

social;

Conscientização dos alunos quanto ao valor da Escola na preparação de um

cidadão ativo para o trabalho e especialmente para a vida;

Acompanhamento pedagógico permanente quanto ao aprendizado do aluno;

Promoção de atividades extracurriculares para o desenvolvimento comunitário

e intelectual do aluno, como:

Mostra de Ciências, de trabalhos manuais e artesanatos, enfocando a

reciclagem e diferentes temas das diversas áreas de ensino;

Festival do Folclore – Músicas, danças e paródias;

Gincana cultural e esportiva;

Gincana solidariedade;

Formação de time para representar o Colégio;

Incentivo a formação do grupo de teatro;

Concurso de oratória, poesia;

Fecalim;

Semana do Livro;

Semana dos Jogos Interescolares;

OBMEP;

Simulados;

Page 130: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

132

Projeto de xadrez para representar o Colégio em campeonatos locais e

regionais;

Seminários/exposições de Química, Física, Biologia, História, Geografia e

Arte.

Apoio aos Formandos do Ensino Médio, para que possam realizar eventos

para arrecadação de recursos necessários para conclusão de curso;

Criação de um Jornal –mural relacionado às datas comemorativas;

Ressaltamos, contudo que, entre os projetos educacionais citados acima

serão selecionados aqueles que sejam mais relevantes de acordo com os conteúdos

curriculares e que visem mais conhecimento aos educandos, juntamente com os

professores e equipe pedagógica.

40.2 COMUNIDADE

Buscar uma integração do Colégio com a comunidade, ampliando a Gestão

Democrática desta com a Escola Pública;

Ministrar e promover palestras aos pais, com o objetivo de subsidiar com

informações que possam auxiliar em sua vida prática e familiar, proporcionando

assim, maior aproximação destes com o Colégio;

Aproximação da APMF e Conselho Escolar com os professores e alunos,

consequentemente, com o Colégio, realizando reuniões específicas para coletar

sugestões e reivindicações dos pais acerca dos problemas no Colégio;

Discutir e reavaliar os eventos lucrativos para a escola como festa junina,

rifas, almoço, jantar e bailes;

Estudo para a criação do Clube de Mães, com objetivo de integrar as mães às

atividades escolares;

Envolver os pais nas promoções e campanhas realizadas no Colégio com o

objetivo de arrecadar fundos à manutenção do mesmo.

40.3 PROFESSORES

Incentivo e apoio total aos educadores, subsidiando-os com os recursos

didáticos necessários, a fim de que promovam o saber, desenvolvendo suas aulas

com maior qualidade.

Page 131: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

133

Subsidiar os professores quanto a legislação vigente no que se refere a

Conselho de Classe e Recuperação de Estudos.

Formação de grupos de estudo periodicamente (por área), incentivando maior

aprofundamento dos conteúdos e desenvolvimento de projetos interdisciplinares,

melhorando assim a qualidade de ensino.

Avaliação anual dos professores, equipe administrativa e pedagógica, com o

objetivo da melhoria da qualidade do ensino.

Estudos para reelaboração do Regimento Interno do Colégio.

Promoção do bom relacionamento entre direção, equipe pedagógica,

administrativa e professores com respeito, reconhecimento e valorização de cada

um como ser humano e profissional.

Passar todas as informações aos professores e coletar sugestões para

melhorar o ambiente escolar e o bom relacionamento entre todos.

Distribuição de horários entre direção, direção auxiliar e Equipe Pedagógica.

Discutir com os professores as atividades que serão desenvolvidas no ano

letivo, visando maior rigor no cumprimento do planejamento dos conteúdos a serem

desenvolvidos (Semana Pedagógica).

Formar Comissão Organizadora para eventos a serem realizados no Colégio

envolvendo Direção, Supervisão e Professores, para evitar transtornos, visando

assim o máximo possível a permanência do aluno em sala de aula.

Incentivar a formação continuada do professor.

40.4 FUNCIONÁRIOS AGENTES EDUCACIONAIS I E AGENTES EDUCACIONAIS

II

Integração dos funcionários nas reuniões em assuntos pertinentes ao trabalho

escolar;

Estudo sobre implantação de trajes personalizados para funcionários, equipe

pedagógica e direção;

Readaptação do espaço e horário de lanche;

Encontros de grupo de estudo buscando conhecimento e melhorar o

relacionamento;

Readequação do trabalho e do espaço das inspetoras de alunos;

Grupo de estudo integrado aos professores para conhecer os projetos com

Page 132: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

134

finalidades educativas.

40.5 ESTRUTURA HUMANA E FÍSICA DO COLÉGIO

Maior abertura (diálogo) entre direção, equipe administrativa, professores e

alunos.

Manutenção e aprimoramento do acervo bibliográfico.

Manutenção do equipamento de apoio (TV, vídeo, fitas, retroprojetor)

subsidiando o professor no desenvolvimento dos conteúdos.

Atualizar o acervo de vídeos e CDs.

Fazer indicações de prioridades para aquisição de materiais respeitando as

indicações dos professores e equipe.

Criar mecanismos que propiciem a inclusão digital.

Manutenção de aparelhagem e materiais para laboratório de Ciências Físicas

e Biológicas.

Adequação da merenda escolar (renovação do cardápio).

Continuação do projeto horta escolar.

Encaminhar junto aos órgãos competentes (SEED, FUNDEPAR) projetos para

readequação do espaço físico da escola.

Page 133: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

135

41 RELAÇÃO DE BENS MÓVEIS QUANT. NOME SEED FUNDEPAR APMF

03 Rack para TV e vídeo X

1 Vídeo cassete GMI X

01 Retroprojetor GMI X

01 Microcomputador BID completo X

01 Impressora X

01 Mesa para micro/ terminal X

01 Mesa para impressora X

02 Armário de aço 02 portas X

03 Geladeira residencial 270 lt X

4 Estante aço c/06 prateleiras X

02 Cilindro a gás P-45 X

12 Cadeira estofada fixa X

3 Arquivo de aço 4 gavetas X

1 Fogão s/ind. 6 bocas c/forno X

1 Liquidificador ind. 8 lts X

01 Vídeo cassete 4 cabeças X

01 Máquina de escrever eletrônica

Olivetti

X

01 Picador X

01 Fogão a gás doméstico X

01 Antena parabólica X

01 Guilhotina X

05 Armário X

12 Armário de aço X

10 Escrivaninha X

01 Mimeógrafo X

01 Projetor de slides X

12 Cadeira fixa estofada sem braço X

07 Mesa de leitura X

03 Mesa escrivaninha c/3 gavetas X

02 Armário de aço 2 portas Proem X

Page 134: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

136

05 Estante aço c/7 prateleiras X

16 Mesa refeitório c/ 2 bancos-

Proem/Funde

X

01 Mesa copa X

02 Freezer 300 litros PCL X

01 Armário aço p/copa com 2 portas X

2 Armário aço 16 portas X

03 Mesa máquina escrever mod.MM-

FMI-1

X

01 Mesa para reunião X

01 Televisor tela plana 21 “ X

01 Vídeo cassete 5 cabeças X

200 Cadeira estrutura tubular verde

(FDE/3)

X

15 Cadeira estrut. Retang. Metal largo X

539 Conjuntos escolares X

15 Banquetas para laboratório X

10 Mesa de professor X

123 Cadeiras polipropileno branca X

01 Mesa de polipropileno X

93 Cadeiras empalhável monobloco X

01 Batedeira semi-industrial 12 litros X

10 Mesas de informática cor argila-

Paraná digital

X

20 Cadeiras estofadas giratórias- Paraná

digital

X

35 Banquetas (mocho) X

01 Freezer horizontal X

01 Vídeo cassete X

01 Televisor a cores X

01 Maquina de reprografia X

01 Escrivaninha X

Page 135: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

137

01 Amplificador X

01 Fax símile X

01 Bebedouro X

01 Botijão de gás X

01 Circulador de ar X

01 Fichário X

01 Geladeira doméstica X

01 Mesa de reunião X

01 Retroprojetor X

01 Câmera fotográfica digital X

4 Impressora jato de tinta –Proem X

2 Impressora multifuncional X

01 Armário cozinha Realme X

01 Escrivaninha Germani Zozo X

01 Mesa X

01 Retroprojetor 3M X

02 CPU X

04 Monitor para microcomputador X

04 Teclado para microcomputador X

06 Estabilizador X

01 HUB X

01 Bebedouro inox com 4 torneiras X

01 Máquina twist ligth X

01 Lavadora alta pressão SK PLUS 127 X

01 Liquidificador britânia X

01 Batedeira britânia X

01 Batedeira planetária Arno X

02 Microsistem NKS PCD X

01 Bebedouro pressão inox X

02 Prateleira hospimetal X

01 Amplificador PA 3000 X

01 Mesa de som X

Page 136: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

138

01 Pedestal X

01 Microfone X

4 Carteira Esc. Deficiente Fisico X

1 Microfone Leson X

1 Projetor Multimidia X

2 Filmadora X

1 Centrifuga Turbo X

1 Ventilador de parede X

1 Microcomputador Intel Duol X

1 Lavadora Alta Pressão X

1 Projetor Epson X

1 Mesa de leitura X

MATERIAL PEDAGÓGICO

QUANT. NOME SEED FUNDEPAR APMF

01 Enciclopédia barsa X

03 Microscópio multivisão-marca focal

model

X

01 Esqueleto humano X

01 Estufa X

01 Globo mundi X

01 Microscópio binocular X

01 Medidor de PH X

1 Conjunto de Material Didatico-

Pedagógico Completo

4 Kit Pancake

2 Rolo de TNT

40 Banquetas madeira

40 Flauta doce Soprano

1 Relógio Didatico

2 Conjuntos Sólidos Geométricos

2 Tangram em Madeira

Page 137: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

139

3 Torre de Hanói

8 Jogo Alfabeto Silabico 372 pçs

6 Jogo de Dominó Assoc. Ideias

6 Jogo Vamos Formar Palavras

6 Jogo Sequencia Lógica

20 Fantoche família Branca

10 Jogo de Memória c/ antonimos

1 Conjunto Barras de Medida

1 Blocos Lógicos c/ 48 em madeira

2 Conjuntos Números e Sinais 40 pçs

4 Dominó Educativos

2 Escalas Cuisinare c/ 294 pçs

2 Conjunto Material Dourado 611 pçs

2 Conjunto Réguas Numéricas

2 Jogo Perfil

1 Jogo Imagem e ação

1 Jogo Lince

1 Jogo Batalha Naval

1 Jogo Scotland Yard

1 Jogo Palavras Cruzadas

1 Jogo Can Can

Page 138: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

140

COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO

PLANO DE AÇÃO 2017

DIREÇÃO: LILIANNE BLAUTH BAÚ

DIREÇÃO AUXILIAR: DANIEL FREDERICO SCHULTZ

EQUIPE PEDAGÓGICA:

SILVANA ARENGHERI TAÍZA LIRA FERRARI RECH

ELONEIDE DEBACHER MAILHO JUCIANE ZICATTO LAMP

CLEISON ANDRE WOLFART

Page 139: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

141

DIMENSÃO: GESTÃO DEMOCRÁTICA

COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO PLANO DE AÇÃO – FEVEREIRO/2016

DIMENSÃO: GESTÃO DEMOCRÁTICA

INDICADOR PROBLEMAS/DESAFIOS

AÇÕES (O que fazer)

RECURSOS (Como fazer)

CRONOGRAMA (Quando fazer)

ENVOLVIDOS (Participantes da ação)

METAS RESULTADOS ESPERADOS

RESPONSÁVEL

Informação democratizada

Continuar buscando transparência total. Antecedência no repasse das informações, WhastApp, priorizar informações, cumprir combinados. Nem todos possuem o aplicativo. Continuar usando a TV e e-mail. Continuar a prática da transparência total. Antecipação, prioridade no repasse das informações. Cumprir os combinados. Nem todos possuem os aplicativos Continuidade no uso da TV, e-mail e WhastApp para repasse das informações

Vários meios para repassar informações. Anteceder as informações. Antecipar as informações e repassar pelos meios já definidos.

Grupo para repassar Informações inst. Definir um “Meio” seguro; Fornecer informes Por vários meios. WhatsApp E-mails Mural sala prof./Func. TV-Sala de Prof.Reunião semanal com Agentes I e II.

(Definir um meio seguro para repassar as informações, que deve ser utilizado vários meios como: WhatsApp, e-mail, mural da sala de professores/funcionários, TV de avisos, reunião semanal com Agentes I e II.)

Imediato Todos Devem se inscrever; Optar por Um meio funcional Pelo qual receba informes; Todos devem optar imediatamente e informar um meio para receber as informações

Todos Envolvidos; Em especial Responsáveis por disseminar Informes aos Departamentos (Eleger representação) Eleger um representante responsável para disseminar as informações aos demais setores.

Atingir a todos Em especial os Interessados, Com a informação pertinente; Interessante que sejam repassados rápido (Rapidez no repasse das informações e que todos os interessados no assunto sejam informados)

Informação clara e rápida Ocorreram avanços com a utilização do acesso tecnológico: whastsApp, e-mail , mural, reuniões samanais e mensais Informações claras e rápidas, e ocorreram avanços devido ao acesso tecnológico como: whatsApp, e-mail, reuniões semanais e mensais

Equipe, Direção,

Representantes

dos segmentos.

Conselhos Dificuldade dos Mobilizar Ativação do mural Reuniões A Participação Conselho Todos os

Page 140: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

142

escolares atuantes

conselheiros e APMF de repassar informações a seus pares. Divulgação das ações tomadas. Muitas decisões que são tomadas nas reuniões não são seguidas são modificadas

grupos e garantir a participação dos segmentos: Direção Equipe Professores Agentes Ed. I e II. Grêmio Alunos Pais,Representantes; Cada seguimento reunir-se antecipadamente para apontar as sugestões e apresentá-las nas reuniões do Conselho Os representantes dos segmentos devem reunir-se antecipadamente para registrar as sugestões de seus pares e apresentar na reunião do Conselho Escolar.

Do Cons. Esc. APMF

ordinárias Mensais

comunidade Escolar

efetiva. Permanencer o que já foi decidido com as instâncias colegiadas

Escolar atuante. Reuniões mensais aberta à todos, divulgar ata do Conselho Escolar por e-mail à comunidade escolar.

Envolvidos; Direção Fazendo convocações necessárias-

Participação efetiva de estudantes, pais, mães ou resp. legais e comunidade em geral

Falta de participação em geral. Falta de atuação da Rede de Proteção.

Convocar e convidar segmentos interessados. Trabalho de conscientização de resgate dos pais e alunos na escola.

Divulgar em diversas mídias;

De acordo com a

necessidade; Pelo menos

Trimestralmente.

Toda a comunidade

Escolar;

Maior envolvimento de todos com a escola. Cobrar das autoridades municipais atenção aos alunos das

Maior participação Dos pais/resp.; Tomada de consciência para o melhoramento da escola. (escola de

Direção Corpo

Docente. Conselho.Esc

olar;

Page 141: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

143

escolas estaduais.

pais)

Parcerias locais e relacionamento da escola com os serviços públicos

Buscar maior Apoio do poder Público municipal, Bem como de empresas. Buscar maior valorização Escola estadual no Ambiente municipal; Ampliar e implementar a assistência aos alunos.

Promover encontros entre a escola e os serviços públicos como Secretarias de Saúde, Educação e Assistência Social, CRAS para traças metas de interesses comuns. .

Reuniões em rede; Solicitação de serviço via ofício e correspondências.

-Durante o ano letivo;

-Comunidade Escolar e Poder Público.

-Resolução de problemas que não afetam apenas a escola e sim são problemas sociais que estão presentes na escola, bem como, na comunidade. -Diminuir a evasão;

-Melhoria na aprendizagem. Menor aprendiz. Quanto aso serviços públicos ainda há defasagem.

-Direção e Equipe Pedagógica, APMF, Conselho Escolar e Movimento Estudantil.

Tratamento dos conflitos que ocorrem no dia a dia da escola

Manter a mesma postura diante os combinados;

Encaminhar a Direção; Acionar a família e paralelamente o Conselho Escolar; Conscientização dos alunos sobre normais regimentais e seu efetivo cumprimento. Proferir registro formal de todos os atendimentos e reuniões; Respeitar os combinados.

Regimento escolar disponível a todos; Reunir mais os pais na resolução dos conflitos; Comunicação formal ao Conselho Tutelar e a Polícia quando se tratar de Infração Disciplinar; Atas detalhando as situações apresentadas e encaminhamentos adotados;

Durante o ano letivo de 2016; Em situações que ocorram no cotidiano escolar;

Direção, Equipe Pedagógica, Professores, APMF, Conselho Escolar, APMF, Movimento Estudantil, Agentes Educacionais I e II; E da sua função pois alguns decidem situações que não são de trabalho.

Diminuição dos conflitos Que cada qual se conscientize de sua responsabilidade

Conscientização; Paz no ambiente escolar; Responsabilidade e comprometimento de todos. Cumprir as regras e combinados. Atuação dos alunos líderes de turma.

Comunidade escolar.

Participação da escola no repasse de recursos

-Transparência nos recursos recebidos; As planilhas se encontram a disposição

-Gestão Financeira; -Caixa Geral com resumo de todo

-Planilhas;

-Diariamente. Setor financeiro do Colégio Estadual

-Transparência na aplicação de recursos.

-Confiabilidade da comunidade escolar na

Setor Financeiro do Colégio/ Tesoureiro

Page 142: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

144

públicos e recursos da APMF.

de todos na secretaria do Colégio.

recursos recebidos e toda a aplicação realizada a disposição de todos na secretaria do colégio. -Planilha com todas as despesas realizadas a prazo e qual o recurso será disponibilizado para honrar o compromisso. Balancete financeiro que deverá ser apresentado mensalmente nas reuniões oridinárias do Conselho Escolar, APMF e Movimento Estudantil. Ampla divulgação dos eventos realizados

Monteiro Lobato, Direção, Direção Financeira da APMF, Escritório de Contabilidade.

gestão financeira do estabelecimento. Ampla divulgação, convite à todos e atas digitalizadas por e-mail.

APMF/Direção.

Page 143: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

145

DIMENSÃO: PRÁTICA PEDAGÓGICA

COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO PLANO DE AÇÃO – FEVEREIRO/2016

DIMENSÃO: PRÁTICA PEDAGÓGICA

INDICADOR PROBLEMAS/DESAFIOS

AÇÕES (O que fazer)

RECURSOS (Como fazer)

CRONOGRAMA (Quando fazer)

ENVOLVIDOS (Participantes da ação)

METAS RESULTADOS ESPERADOS

RESPONSÁVEL

Proposta pedagógica curricular definida por todos

Falta clareza com relação à Proposta Pedagógica curricular. Todos os Professores necessitam conhecer a sua ementa e as demais ementas que contemplam a turma trabalhada. Falta de conhecimento da PPC e ementa bem como um tempo necessário para estudos e elaboração em grupo.

-Intensivo assessoramento da Equipe Pedagógica; Responsabilização do professor que não cumprir a ementa do curso de docência; Cada professor deverá inteirar-se da PPC -Avaliar situações em são necessárias adaptações curricular em turmas do estabelecimento.

-Proposta Pedagógica curricular a disposição do professor; -Redesenho curricular e o documento que propõe o diálogo indisciplinar disponibilizado aos professores, equipe pedagógica e Direção;

No início do ano letivo; Na inserção do professor no quadro do magistério de nossa escola, preferencialmente, antes do seu contato com os alunos.

-Equipe Pedagógica, Direção e Professores;

-Cumprimento da Proposta Pedagógica Curricular em cada uma das etapas do ensino; -Que todos tenham conhecimento da proposta pedagógica curricular, principalmente os professores novos;

-Melhora na qualidade de ensino. Troca de informações. Encaminhamento das ações seguindo as mesmas.

-Equipe Pedagógica, Direção Professores

Planejamento Executar efetivamente (Tanto quanto possível) PPC, PTD e Planejamento Diário; Estamos em processo

-Elaboração do Planejamento diário, seguindo a PPP e PTD. Orientar o

-Planilha de planejamento; -Reuniões de orientações específicas

-Durante o ano letivo de 2016.

Direção, Equipe

Pedagógica, Professores. Plano diário.

-Melhor organização do cotidiano escolar; bem como a

-Melhorar o processo ensino-aprendizagem e consequentemente a qualidade de

-Professor, Equipe Pedagógica.

Page 144: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

146

de construção, pois na realidade o planejamento diário não foi atingido em sua totalidade. Mais espaço para discussão e orientação. Tempo hábil

professor da importância da organização diária de suas aulas;

sobre planejamento

diário;

valorização da disciplina. Professores inteirados e preparados na sequência do currículo.

ensino.

Contextualização Cada professor Deveria buscar uma Maior contextualização / Ressignificação De seu conteúdo Face aos desafios da atualidade. A ressignificação dos conteúdos não estão sendo realizadas de acordo. Resistência à determinadas mudanças

Cada professor deve acompanhar as atualizações da sua disciplina. Mobilidade para contextualização. Oficinas para os docentes. Curso para os professores e palestras de motivação para os alunos

Partir dos conhecimentos trazidos pelos alunos para contextualizar o conteúdo novo com algo que já conhecem, com fatos atuais.

Durante as aulas, no ano letivo.

Professores e Equipe.

Significação dos conteúdos

Atingir todo o coletivo escolar

Professores Equipe pedagógica e Direção

Variedade das estratégias e dos recursos de ensino aprendizagem

Diversificar metodologias para fazer frente às novas demandas de interesses; Dificuldades em atender a diversidade presente em cada turma. Não diversidade nas metodologias. Falta de recursos materiais como computadores e projetores.

-Utilizar as várias metodologias e tecnologias. -Melhoria da rede interna de internet. Buscar novas estratégias e metodologias, aprimoramento. Diversificar as metodologias e procurar atender o maior nº de alunos

Data show, computadores, dvd, televisão

pendrive, lousa digital, jogos.

Ano todo Professores, equipe e direção.

Promover melhor

aprendizagem.

-Uso pelo professor de equipamentos tecnológicos. -Maior participação dos alunos nas aulas. -Melhora da qualidade da educação. Não engessamento à um único recurso didático pedagógico.

Professores, equipe e direção.

Page 145: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

147

Incentivo a autonomia E ao trabalho coletivo

Buscar maior participação coletiva. Individualismo. Falta de tempo para planejamento entre as disciplinas respeitando o cronograma de hora atividade.

Fazer que as reuniões ordinárias tenham a representatividade de todos os segmentos da comunidade escolar.( que as reuniões ordinárias tenham a representatividade de todos os segmentos da escola) Compartilhar ideias e experiências. Conscientização à realização de um trabalho coletivo. Envolvimento de todos nas atividades propostas.

-Cartaz na entrada da escola para divulgação dos dias e horários das reuniões.

Durante todo o período letivo de 2016. -Reuniões em todas as primeiras quartas-feiras de cada mês. Envolvimento de todos nas atividades propostas.

Toda a comunidade

escolar.

-Desenvolver a cultura de participação

coletiva. Troca de

experiências e integração interdisciplina

r

-Gestão Democrática. e participação coletiva

Todo o coletivo da escola.

Pratica pedagógica inclusiva

Dificuldade em garantir a Inclusão. Buscar formação. Falta de conhecimento sobre a dificuldade do aluno. Dificuldade em possibilitar atendimento individual ao aluno, diante da demanda da sala.

-Atendimento individualizado, através da diagnose no início do ano letivo. Adaptando e flexibilizando o conteúdo de acordo com a necessidade do aluno

-Profissionais especializados e materiais adequados e avaliação

Ano todo Professores e equipe.

Melhorar o desempenho

de alunos com

necessidades especiais.

Melhoria da aprendizagem.

Equipe e professores.

Page 146: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

148

Formação específica de acordo com as nossas demandas.

Page 147: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

149

DIMENSÃO: AVALIAÇÃO

COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO PLANO DE AÇÃO – FEVEREIRO/2016

DIMENSÃO: AVALIAÇÃO

INDICADOR PROBLEMAS/DESAFIOS AÇÕES (O que fazer)

RECURSOS (Como fazer)

CRONOGRAMA (Quando fazer)

ENVOLVIDOS (Participantes da ação)

METAS RESULTADOS ESPERADOS

RESPONSÁVEL

ACOMPANHAMENTO DO PROCESSO DE APRENDIZAGEM DOS ALUNOS

Acompanhar os Problemas; Intensificar o acompanhamento pedagógico.

-Acompanhamento pedagógico.

Ano todo. Comunidade Escolar.

Diminuição dos problemas.

Minimizar os problemas de aprendizagem.

Equipe e professores.

Mecanismos de avaliação dos alunos

Não realização de atividades; Alunos faltam às avaliações.

Encaminhamento a equipe e ações com a família.

Ano todo. Quando houver demanda.

Professores, equipe e família.

Diminuir a incidência de ausências às aulas e a falta de entrega de trabalhos.

-Alunos comprometidos com sua aprendizagem.

Equipe, professores e alunos.

Participação dos alunos na sua aprendizagem

Horário de estudo em casa; Desinteresse dos alunos.

Palestra com as famílias.

Ano todo. Professores, equipe e

comunidade escolar.

Cumprimento por parte dos alunos das responsabilidades escolares.

Melhorar a aprendizagem.

Professores, equipe e alunos.

Avaliação dos profissionais da escola

Estudar mecanismos De avaliação Do desempenho Profissional. Estabelecer critérios claros. Auto-avaliação.

Discussões ao longo do ano para estudarmos mecanismos de avaliação profissional.

Ano todo. Professores, funcionários, equipe e Direção.

Melhorar o desempenho profissional.

Melhorar a qualidade do serviço público prestado.

Todos.

Acesso, compreensão e uso dos indicadores oficiais de avaliação

Falta de interpretação dos dados da escola e ações sobre os resultados.

Encontros para discussão dos resultados.

Planilha de dados da escola: IDEB,

-Em todas as reuniões pedagógicas.

Professores, equipe pedagógica, Direção, alunos

Melhorar os índices de aprendizagem.

Melhorar o sistema de avaliação do Colégio

Coordenação Geral: Direção Responsabilidade técnica: Equipe

Page 148: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

150

da escola e das redes de ensino

Planejamento de ações de enfrentamento aos principais desafios comprovados estatisticamente.

SAEP, SAEB..

e pais. APMF, Conselho Escolar, Movimento Estudantil.

Estadual Monteiro Lobato.

Pedagógica.

Page 149: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

151

DIMENSÃO: ACESSO, PERMANÊNCIA E SUCESSO NA ESCOLA

COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO PLANO DE AÇÃO – FEVEREIRO/2016

DIMENSÃO: ACESSO, PERMANENCIA E SUCESSO NA ESCOLA

INDICADOR PROBLEMAS/DESAFIOS AÇÕES (O que fazer)

RECURSOS (Como fazer)

CRONOGRAMA (Quando fazer)

ENVOLVIDOS (Participantes da ação)

METAS RESULTADOS ESPERADOS

RESPONSÁVEL

Falta dos alunos A ausência dos alunos interfere diretamente na aprendizagem. Maior incidência de ausências no ensino Noturno. Falta de comprometimento da família. Falta de apoio da sociedade para com a escola. Consciência do aluno em relação a escola.

-Pais devem encaminhar e supervisionar a frequência dos filhos. -Reuniões com pais e alunos para conscientizar sobre a importância da assiduidade. -Identificar os alunos faltosos e continuar monitoramento dos mesmos.

Livro de controle de faltas pelo líder. Contato da equipe da escola com os responsáveis; Encaminhamento ao Conselho Tutelar dos casos em que as ações da escola não resolveram o problema.

Ano todo Equipe, direção, professores, alunos líderes e conselho tutelar.

-Minimizar as faltas;

Retorno e permanência dos alunos à escola. Diminuir o índice de reprovação; Encaminhamento dos alunos faltosos aos órgãos competentes e responsabilizar os Pais pelo controle da frequência dos filhos na escola.

Equipe, direção, professores, alunos líderes e conselho tutelar.

Abandono Abandono de muitos alunos a escola, principalmente no ensino noturno, por diversos fatores: Questão financeira, familiar, faixa etária, drogatização e trabalho. Falta de expectativa.

Escola deve ser mais atrativa. Conscientização dos alunos através da valorização dos ex-alunos do colégio.

-Palestras com profissionais motivadores.

Ano todo. Direção, equipe, Família, escola.

Diminuir o abandono.

Permanência do aluno na escola. Monitoramento da frequência e permanência do estudante.

Direção.

Atenção aos alunos com alguma defasagem de

Salas numerosas; Falta de apoio especializado; Alunos que apenas

Diminuir alunos em sala; Buscar parcerias com NRE, CRAS,

-Ofício solicitando parcerias; -Reuniões em

Ano todo Comunidade escolar.

Acompanhamento individualizado e sistematizado dos alunos com

Melhoria da aprendizagem individual dos alunos.

Direção Professores Equipe Pedagógica.

Page 150: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

152

aprendizagem comparecem a escola por “obrigação” (bolsa, vale, Diversidade em sala de aula.

Secretaria da Saúde, CAMU, ACAZUL que possibilitem encaminhamento de alunos aos serviços públicos municipais. Organização de pasta com todos os atendimentos realizados com os alunos para centralização de todas as informações. Comunicar aos professores problemas envolvendo seus alunos.. -Oferecer o Programa de Aceleração de Estudos aos alunos em defasagem idade e Série no 8º ano, no período vespertino.

rede; -Pasta de informações; -Montagem de processo do Programa de Aceleração de Estudos.

defasagem de aprendizagem.

Melhora na disciplina dos alunos envolvidos no projeto. Especialização por parte dos professores para melhor atender as diversidades de sala de aula.

Secretaria

Atenção às necessidades educativas da comunidade

Abertura de Cursos Profissionalizantes. Atendimento de alunos em ampliação de jornada. Falta de interesse dos alunos em participar das atividades em

Implantação de cursos profissionalizantes; Trabalho junto a SEED e Conselho Estadual de Educação; Organização de

Ofícios. Articulação política da direção junto aos órgãos competentes. DET, NRE, SEED/PR.

Durante o ano letivo de 2016.

Comunidade escolar;

Atendimento da demanda da comunidade de Céu Azul.

Cursos profissionalizantes na escola.

Direção Conselho Escolar.

Page 151: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

153

contraturno, e não valorização da comunidade.

uma extensão do Curso de Formação de Docentes do Wilson Jofre ou Vital Brasil: Seguir orientação do NRE, departamento de Educação e Trabalho.

Acompanhamento dos formandos/2016.

Falta de informação aos formandos com relação as universidades que poderão cursar e também falta orientação profissional;

Divulgar os resultados dos alunos 2015, como forma de valorização dos egressos, bem como, motivar os alunos cursistas da 3ª série do Ensino Médio. -Explanar aos alunos do 3ª série sobre o ENEM, PROUNI, SISU e FIES.

Discussões com trocas de experiências com alunos que cursam a universidade e formados, juntamente com os alunos da 3ª série do Colégio Estadual Monteiro Lobato.

Durante o ano letivo.

Alunos das universidades. Profissionais de nosso município e autoridades. Professores. Alunos da 3ªsérie. Direção Equipe Pedagógica;

Possibilitar aos formandos que tenham as informações para melhorar a tomada de decisão quanto a sua continuidade de estudos.

Maior ingresso de alunos no 3º grau.

Direção Equipe Pedagógica Professores Coordenadores E demais professores.

Page 152: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

154

DIMENSÃO: : FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA ESCOLA (PROFESSORES E AGENTES I E II)

COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO PLANO DE AÇÃO – FEVEREIRO/2016

DIMENSÃO: FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA ESCOLA (PROFESSORES E AGENTES I e II)

INDICADOR PROBLEMAS/DESAFIOS

AÇÕES (O que fazer)

RECURSOS (Como fazer)

CRONOGRAMA (Quando fazer)

ENVOLVIDOS (Participantes da ação)

METAS RESULTADOS ESPERADOS

RESPONSÁVEL

Formação inicial em uma área e atuação em outra (disciplina ministrada/atuação profissional)

Defasagem na formação inicial dos professores; Questões do cotidiano escolar não são abordadas.

Contato com as universidades que ofertam as licenciaturas para sugestões e proposições de quais os requisitos são necessários serem abordados na graduação. Discussão com professores novos para que conheçam quais são os principais procedimentos adotados pelo Colégio, para que saibam como agir em situações que acorram no dia a dia escolar. Materiais didáticos práticos: Orientação por parte da equipe, quais são os livros utilizados pela escola em cada uma das séries e cada uma das disciplinas, bem como, a PPC PTD precisam ser apresentadas aos professores de forma

Materiais didáticos práticos; Reuniões coletivas e individuais; Informações socializadas nos meios de comunicação da escola.

Sempre que necessários.

Professores, Funcionários, Equipe, Direção,

Melhorar a prática pedagógica; Fazer com que o professor estabeleça um contrato didático com seus alunos para observar o Regimento Escolar e Normas internas do estabelecimento

Domínio de classe pelo professor; Metodologias que propiciem a aprendizagem de todos os alunos.

Direção; Equipe Pedagógica.

Page 153: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

155

detalhada para que os mesmos conheçam a ementa de sua turma e possam desenvolver trabalho pedagógico de qualidade.

Relação teoria-prática na formação inicial exigida para o cargo

Pouco tempo no cotidiano escolar para reflexões e apontamentos.

Adequar conteúdos a prática pedagógica.

Vídeos; Teleconferências Troca de informações com outras escolas e com Técnicos do NRE;

Nas reuniões pedagógicas realizadas no Colégio.

Equipe; Professores; Direção; Técnicos NRE; IES;

Melhorar a formação para exercício de docência. Melhorar o desempenho profissional, tendo mais conhecimento e experiências;

Melhorar a disciplina e a organização da dinâmica de sala de aula.

Equipe Pedagógica; Professores; Direção;

Semana Pedagógica como momento de reflexão sobre os desafios da escola(Professores e Agentes I e II)

Tempo reduzido para estudo. Discussão de assuntos e reflexões mais aprofundadas e relevantes para a prática docente e o trabalho desenvolvido na escola.

Solicitar a SEED via ofício que consultem as escolas quanto aos assuntos a serem estudados e sejam contínuos.

Tecnologia disponível no Paraná Digital e os dispositivos disponíveis na internet e na página do dia- a dia educação.

Na fase de elaboração da semana de capacitação.

Professores, equipe e SEED

Melhorar a qualidade e o aproveitamento do trabalho desenvolvido durante a capacitação.

Envolver efetivamente os profissionais da educação na realização da semana pedagógica. Ter mais resultados positivos no momento de realização de estudos.

Equipe, professores e direção.

Hora atividade concentrada

Falta de encontro em horário de trabalho do professor com os professores que lecionam da mesma

Organizar o horário priorizando o dia da hora atividade concentrada previamente determinada pelo NRE.

Urânia; No momento da elaboração do horário.

Agente Educacional II/Professor readaptado. Equipe Pedagógica.

Reuniões disciplinares e capacitações dentro da carga horária do professor.

Reduzir os encontros fora da carga horária do professor.

Agente educacional II e Equipe Pedagógica

Page 154: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

156

disciplina no colégio.

Formação do professor PDE e sua contribuição para a escola

Teoria longe da prática.

Ter consciência da realidade da escola.

Aproximação da universidade com a escola pública.

Durante a realização dos estudos do PDE. Semana Pedagógica, formação em ação.

Professores estaduais e universitários.

Aproximação da realidade.

Ter projetos que façam a diferença no cotidiano escolar.

Professores PDE e Universitários.

Formação Stricto Sensu e seu reflexo para a escola (Professores e Agentes I e II)

Equipe Multidisciplinar na escola

Falta de profissionais especialistas: psicólogos, psicoterapeutas, fonoaudióloga, etc....

Gestionar junto a SEED a possibilidade de contarmos com esses profissionais na escola.

-Ofício ao NRE e a SEED.

Durante o ano letivo.

Conselho Escolar do Colégio.

-Atendimento a demanda existente na escola.

-Melhorar a qualidade de vida de alunos que sofrem discriminação e preconceito no cotidiano escolar e social.

-Conselho Escolar

Formação em Ação pratica profissional na escola (Professores e Agentes I e II)

Pouca formação.

Organizar um projeto de formação continuada.

SEED/PR. Ano letivo Comunidade escolar, NRE e SEED.

Ampliar o projeto de formação continuada.

-Melhorar a formação continuada do professor, agentes educacionais.

-SEED/PR

Page 155: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

157

DIMENSÃO: AMBIENTE EDUCATIVO

COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO PLANO DE AÇÃO – FEVEREIRO/2016

DIMENSÃO: AMBIENTE EDUCATIVO

INDICADOR PROBLEMAS/DESAFIOS

AÇÕES (O que fazer)

RECURSOS (Como fazer)

CRONOGRAMA (Quando fazer)

ENVOLVIDOS (Participantes da ação)

METAS RESULTADOS ESPERADOS

RESPONSÁVEL

Ambiente Cooperativo e solidário

Falta de cooperação e solidariedade no ambiente de trabalho.

Valorização dos colegas e dinâmicas motivacionais

Fazer parcerias com as universidades para proferir palestras à todos os profissionais do Colégio

Início dos semestres

Funcionários Professores Equipe Direção

Respeitar as individualidades

Criar cultura de participação nas atividades do Colégio, respeitando as individualidades

Direção

Satisfação com a escola

Reconhecimento da escola

Divulgação das atividades realizadas pelos alunos e professores nas suas disciplina

Jornal da escola. Jornal da cidade. Rádio Recreio

Trimestralmente

Professores Alunos e Comunidade Escolar.

Divulgação e reconhecimento das atividades dos alunos e professores realizadas no colégio

Reconhecimento do Colégio pela sociedade.

TODOS

Comprometimento e participação

Falta de comprometimento e participação da comunidade (famílias)

Conscientização das famílias. Lançamento do Projeto Escola de Pais; Reunião com os pais dos 6ºs anos para informar como funciona a APMF e como eles podem se inserir na busca pela qualidade da nossa escola. -Realização de reuniões ordinárias do

Escola de Pais do Brasil: Programa a ser lançado no dia 15 de abril de 2016. Reuniões. Formação do Conselho de pais. Formação do

No 1º semestre;

Comunidade Escolar

Fazer com a comunidade escolar tenha ciência de todas as atividades que acontecem na escola e participem ativamente dos projetos desenvolvidos em seu interior.

Cultura da Participação; Modelo de Gestão Democrática;

-Coordenação Geral: Direção. Coletivo Escolar. APMF Conselho Escolar.

Page 156: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

158

Conselho Escolar, APMF e Movimento Estudantil.

Conselho de Líderes de Classe.

Respeito nas relações escolares

Não falar do outro sem a presença da pessoa.

Diálogo aberto e discreto sobre aquilo que nos deixa desconfortáveis.

-Reuniões reservadas.

-Durante o ano letivo.

-Comunidade escolar.

-Melhorar o relacionamento interpessoal.

Relacionamento profissional pautado na ética, na cooperação e na solidariedade.

Todos.

Combate a discriminação

Diminuir a discriminação quanto a gênero, classe e cor.

Estudos e conscientização dos profissionais da escola para que sejam sensíveis as manifestações de discriminação e possam fazer intervenções que minimizem os problemas na escola.

-Textos; -Vídeos; -Formações; -Reuniões; -Estudos de caso.

-1º semestre: capacitação dos profissionais da educação dentro da Equipe Multidisciplinar; -2º semestre: Divulgação dos resultados e conscientização da comunidade escolar.

-Profissionais da escola; -Comunidade Escolar;

-Conscientização; -Respeito a diversidade; -Aceitação do diferente;

-Relações humanas saudáveis;

Equipe Multidisciplinar.

Disciplina A indisciplina reflete negativamente na aprendizagem; Falta de comportamento adequado em sala de aula, no pátio ou em qualquer ambiente escolar.

-Diálogo com o aluno quando este apresentar comportamento inadequado ou inapropriado ao ambiente escolar que venha a comprometer o trabalho pedagógico, por parte dos professores, equipe e direção. -Em situações mais graves, quando o aluno for menor de idade,

-Diálogo; -Reuniões -Atas; -Regimento Escolar;

Durante todo o ano letivo.

-Alunos, pais, professores, equipe pedagógica, agentes educacionais I e II, Direção.

-Registro de ações realizadas na escolas e centralização das informações; -Repasse em conselho de classe de tudo que desenvolvido com o aluno no decorrer do trimestre; -

-Diminuição da indisciplina na sala de aula e em todas as dependências da escola; -Melhor organização da sala de aula e melhor aprendizagem dos alunos.

Coletivo escolar. Equipe Pedagógica.

Page 157: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

159

deverá haver comunicação a família. -Seguir o Regimento Escolar; -Todas as ações devem ser registradas e centralizadas para que todos saibam dos procedimentos adotados.

Acompanhamento constante de todas as atividades desenvolvidas.

Respeito aos direitos da criança e dos adolescentes

Continuidade da parceria com o município.

Realizar parcerias com o Conselho escolar, CRAS, Secretaria de Assistência Social, ACAZUL, Secretaria de Saúde para garantir o respeito aos direitos das crianças e dos adolescentes. -Conhecer o ECA: avanços e possibilidades.

Parcerias com os órgãos públicos municipais.

Durante o ano letivo.

-Coletivo escolar.

Respeitar e fazer respeitar os direitos das crianças e dos adolescentes, melhorando do relacionamento social.

-Cumprimento do ECA.

-Equipe Multidisciplinar.

Dignidade humana

Respeito ao próximo.

-Sermos éticos em nossos relacionamentos.

Honestidade, respeito e educação;

Durante o ano letivo de 2016

Coletivo escolar;

Melhorar o relacionamento interpessoal.

Haja respeito recíproco.

-Todos.

Direitos humanos

Falta de conhecimento da legislação. Desrespeito às diversidades.

Atividades com os alunos: „RODA DE COMVERSA‟. Para discutir os temas relacionados aos DIREITOS HUMANOS NO AMBIENTE ESCOLAR.

Recursos audiovisuais, manchetes jornalísticas. Cartazes, dramatização.

Durante os trimestres seguintes.

Professores, Alunos, Comunidade escolar.

Conhecer a legislação que garante o direito de todos.

Respeito mútuo.

Todos

Page 158: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

160

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICA

AQUINO,Julio Groppa. Indisciplina na Escola – Alternativas Teóricas e Práticas. 12ª edição. Summes Editorial.

BORON, ATILIO. ESTADO CAPITALISMO E DEMOCRACIA NA AMÉRICA LATINA. São Paulo: Paz e Terra, 1986.

BRASIL – Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos: apresentação dos temas Transversais/Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998 – 436 p.

______ . Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasilia, DF, 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/I9394.htm. Acesso em 09 de julho de 2011.

COAN, Marival. Educação para o Empreendedorismo como estratégia para formar trabalhador de novo tipo. In: ANPED SUL – SEMINÁRIO DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO DA REGIÃO SUL, 12, 2012. Florianópolis/SC. Anais... Florianópolis: UFSC, 2012. p.1-12.

Deliberação nº 014/99 – Sistema Estadual de Ensino – CEE nº 020 e 027/99.

Diretriz Curricular da Educação Básica disponível em http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=1

Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental – Parecer nº CEB 04/98.

Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental – Resolução CEB nº 2.

Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio – Parecer – nº CEB 15/98

DOLABELA, Fernando. Oficina do Empreendedor. São Paulo: Cultura, 1999.

DURKAHEIM, E. Educação e sociologia. Trad.: Lourenço Filho.4º ed. São Paulo: Edições Melhoramentos, 1955.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da indignação: cartas pedagógicas a outros escritos. São Paulo: UNESP, 2000.

FREITAG, Barbara. Política Educacional e Industria Cultural. São Paulo: Cortez, 1987

GADOTTI, Moacir. Pensamento Pedagógico Brasileiro. São Paulo: Ática, 2004.

GAZETA DO POVO. O governo vai criar comissão para o sesquicentenário. Curitiba, 07 jul. 2002a.

Page 159: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

161

GONZALEZ-REY, F. Personalidade, saúde e modo de vida. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004.

HOFFMANN, Jussara. Avaliação: Mito & Desafio: Uma perspectiva construtivista. 5º Ed. Porto Alegre: Educação & Realidade, 1992.

http://gabi.ufsj.edu.br/Pagina/ppp-lapip/Arquivos/VicenteAlmeida.doc

http://www.boaventuradesousasantos.pt/pages/pt/homepage.php

http://www.moodle.ufba.br/mod/book/print.php?id=14654&chapterid=10973

JUSTEN, C. C. Veja o que mudou no ensino da História do Paraná. Curitiba, [2001], xerocado.

KANT, I. Sobre a Pedagogia. Trad: Francisco Cock Fontanella. Piracicaba: São Paulo: ed. Unimep, 2002.

KRAEMER, Maria Elisabeth Pereira. A avaliação da aprendizagem como processo construtivo de um novo fazer. Campinas, UNICAMP, 1992.

LAGAR, Fabiana; SANTANA, Bárbara Beatriz de; DUTRA, Rosimeire. Conhecimentos Pedagógicos para Concursos Públicos. 3. ed. – Brasília: Gran Cursos, 2013.

Lei de Diretrizes e Bases nº 9394 – ano 1996.

LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Editora Cortez, 1994.

LIMA, E. S. Avaliação na escola. São Paulo: Sobradinho 107, 2002.

LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da Aprendizagem Escolar: Estudo e Proposições. http://www.gestiopolis.com/Canales4/rrhh/aprendizagem.htm

MELLO, Guiomar Nano de.; Social Democracia e Educação. São Paulo: Cortez, 1993

MENDEZ, J.M.A. Avaliar para conhecer, examinar para excluir. Porto Alegre: Artmed, 2002. Moretto, V.P.

MESQUITA, Maria Fernanda Nogueira; Valores Humanos na Educação: uma nova prática na sala de aula. São Paulo: Editora Gente,2003

OLIVEIRA, Inês Barbosa de. Currículos Processo de Aprendizagem e Ensino: Políticas Práticas Educacionais Cotidianas Revista currículo sem Fronteiras . vol.13, n.3, p.375-391. Set/dez.2013

PARANÁ – Secretaria de Estado da Educação – Currículo Básico para Escola Pública do Estado do Paraná – Curitiba – SEED, 1999

Page 160: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

162

_______. Lei 13381, de 18 de dezembro de 2001. Torna obrigatório, no Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública Estadual de Ensino, conteúdos da disciplina História do Paraná. Diário Oficial, Paraná, p. 2, 18 dez. 2001.

_______. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Língua Portuguesa. Curitiba: SEED-PR, 2008.

_______. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação Básica. Orientação nº 22/2015 – SUED/SEED. Curitiba: SEED/PR, 2015.

_______. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação Básica. Orientação nº 004/2016 – DEB/Educação Integral. Curitiba: SEED/PR, 2015.

_______. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Educação Básica. Orientação nº 20/2015 – DEB/SEED. Curitiba: SEED/PR, 2015.

_______. SEED. DEB. Diretrizes Curriculares Orientadoras para a Rede Estadual de Educação do Paraná. Curitiba, 2008.

_______. Deliberação nº 07/99 – Normas gerais para Avaliação do Aproveitamento Escolar. SEE.

_______. Instrução nº 02/2004-SUED disponível em autoresdoensino.blogspot.com.br/2011/12/dermeval-saviani.html. Acesso em 28/03/17

_______. INSTRUÇÃO N.º01/2017 SUED/SEED disponível em: http://www.educacao.pr.gov.br/arquivos/File/instrucoes2017/instrucao012017sued_seed.pdf

______.http://www.educacao.pr.gov.br/arquivos/File/instrucoes/instrucao022004suedseed.pdfInstrução 010 - 2014. SUED, SEED disponível em: Https://www.google.com.br/search?q=Instru%C3%A7%C3%A3o+n%C2%BA+010%2F2014+%E2%80%93+Sued%2FSeed&oq=Instru%C3%A7%C3%A3o+n%C2%BA+010%2F2014+%E2%80%93+Sued%2FSeed&aqs=chrome..69i57.1910j0j7&sourceid=chrome&ie=UTF-8.

SANT`ANA, Ilza Martins, Porque avaliar? : como avaliar?: critérios e instrumentos. Petrópolis – RJ. Editora Vozes, 1995.

SANTORO, Maria Amélia Santoro Franco. Pedagogia e Prática Docente – ano 2012. Editora Cortez.

SAUL, Ana Maria. Avaliação Emancipatória.

SAVIANI, Dermeval. Pedagogia Histórico –Crítica: Primeiras aproximações. São Paulo: Autores Associados,1991;1995.

Page 161: COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO ENSINO … · procedimentos, programas e atividades “a priori” determinados e, explicitamente pensados e propostos, tecnicamente bem organizados

163

SEBRAE. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. Guia do Educador – Curso Despertar. Brasília, 2013

_______ . Jovens Empreendedores – Primeiros Passos. Brasília, 2012.

_______ . Fundamentação Metodológica – Curso Despertar. Brasília, 2013.

TRINDADE, E. M. C. Paranidade ou Paranismo? A construção de uma identidade regional. In: Revista da Sociedade Brasileira de Pesquisa Histórica. Curitiba, n. 13, 1997. p. 65-74.

VALE, Ana Maria do.; Educação Popular na Escola Pública. São Paulo: Cortez, 1992

VASCONCELOS, Celso dos Santos, Avaliação: concepção dialética-lebertadora do processo de avaliação escolar. São Paulo Libertad.

REVISTA PRO-PSI. Conselho Regional de Psicologia. 5(6): 10.11, ano 2, out/dez. 1985.