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1 COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO RUA TRÊS BARRAS, 741 JD. PANORÂMICO FONE/FAX: (45) 3324-7811 CEP: 85819-270 CASCAVEL PARANÁ PROJETO POLÍTICO - PEDAGÓGICO VOLUME I CASCAVEL/PR 2016

COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO … · 32.2 ATIVIDADE COMPLEMENTAR EM CONTRATURNO PERIÓDICA– DANÇA.....96 32.3 ATIVIDADE COMPLEMENTAR EM CONTRATURNO PERIÓDICA–

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COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

RUA TRÊS BARRAS, 741 – JD. PANORÂMICO FONE/FAX: (45) 3324-7811 CEP: 85819-270

CASCAVEL – PARANÁ

PROJETO POLÍTICO - PEDAGÓGICO

VOLUME I

CASCAVEL/PR

2016

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SUMÁRIO

1. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO........................................05 2. MODALIDADES DE ENSINO....................................................................................07 2.1 NÚMERO DE ALUNOS MATRICULADOS NOS TRÊS PERÍODOS EM 2016......07 2.2 TABELA 1: INDICADORES DE RENDIMENTO ESCOLAR DESDE 2007.............08 2.3 TABELA 2: DADOS DO IDEB – ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS............08 3. ORGANIZAÇÃO DO TEMPO ESCOLAR..................................................................09 4. HISTÓRICO DO COLÉGIO OLINDA TRUFFA DE CARVALHO..............................10 4.1 DIREÇÕES QUE JÁ ATUARAM NA ESCOLA.......................................................12 5. QUADRO DE PROFISSIONAIS...............................................................................13 5.1 RELAÇÃO DE PROFESSORES E DISCIPLINA QUE ATUAM NO ESTABELECIMENTO DE ENSINO..............................................................................13 5.2 RELAÇÃO DOS AGENTES EDUCACIONAIS I E FUNÇÃO..................................15 5.3 RELAÇÃO DOS AGENTES EDUCACIONAIS II E FUNÇÃO.................................16 5.4 RELAÇÔES DAS PEDAGOGAS E PERÍODO DE ATUAÇÃO...............................17 6. AMBIENTES PEDAGÓGICOS..................................................................................18 6.1 BIBLIOTECA...........................................................................................................18 6.2 LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA .....................................................................19 6.3 LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS, BIOLOGIA, QUÍMICA E FÍSICA.........................19 6.4 SALAS DE AULA....................................................................................................19 6.5 GINÁSIO DE ESPORTES E QUADRA ESPORTIVA.............................................20 6.6 SALA MULTIUSO...................................................................................................20 7. CARACTERIZAÇÃO SÓCIO, ECONÔMICA E CULTURAL DA COMUNIDADE ESCOLAR....................................................................................................................21 8. OBJETIVOS DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO..............................................33 8.1 OBJETIVOS DO ENSINO FUNDAMENTAL..........................................................34 8.2 OBJETIVOS DO ENSINO MÉDIO.........................................................................35 8.3 ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO............................................................................35 9. PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO.....................................................38 9.1 ORGANIZAÇÃO DO COLÉGIO A PARTIR DE MECANISMOS LEGAIS..............40 10. CONCEPÇÕES DA ESCOLA................................................................................42 10.1 Que sujeitos queremos formar?...........................................................................42 10.2 Que saberes queremos discutir?.........................................................................42 10.3 Que sociedade queremos?..................................................................................43 10.4 Que escola queremos?........................................................................................43 11. PRESSUPOSTOS FILOSÓFICOS DO ESTABELECIMENTO..............................44 12. PRESSUPOSTOS PEDAGÓGICOS DO ESTABELECIMENTO...........................46 13. PRESSUPOSTOS PSICOLÓGICOS DO ESTABELECIMENTO (TEORIA DA APRENDIZAGEM)........................................................................................................48 14. DIVERSIDADE EDUCACIONAL.............................................................................49 15. CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA..........................................................50 16. CONCEPÇÃO DE GESTÃO DEMOCRÁTICA........................................................54 16.1. INSTÂNCIAS COLEGIADAS DO ESTABELECIMENTO ...................................54 16.1.2 CONSELHO ESCOLAR.....................................................................................55 16.1.2 APMF- ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS.....................56 16.1.3 GRÊMIO ESTUDANTIL .....................................................................................57 16.1.4 CONSELHO DE CLASSE..................................................................................58 17. CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO..............................................................................60 18. FORMAS DE REGISTROS DA AVALIAÇÃO..........................................................62

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19. PERIODICIDADE DO SISTEMA AVALIATIVO: TRIMESTRAL..............................64 20. PROPOSTA DE RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS.................................................65 21. DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS............................................67 21.1 EDUCAÇÃO AMBIENTAL.....................................................................................67 21.2 EDUCAÇÃO FISCAL.............................................................................................68 21.3 CIDADANIA E DIREITOS HUMANOS..................................................................68 21.4 ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA NA ESCOLA.................................................69 21.5 PREVENÇÃO AO USO INDEVIDO DE DROGAS................................................70 21.6 GÊNERO E DIVERSIDADE SEXUAL...................................................................70 21.7 LEI Nº 10741/2013 – ESTATUTO DO IDOSO......................................................71 22. PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO.........................................................................................................................73 23. HORA-ATIVIDADE..................................................................................................75 23. 1 TABELA DA HORA-ATIVIDADE..........................................................................76 24. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DO ESTABELECIMENTO................82 25. PROPOSTA DE ADEQUAÇÃO CURRICULAR VISANDO A INCLUSÃO DE ALUNOS QUE NECESSITEM DE AÇÕES EDUCACIONAIS DIFERENCIADAS..........................83 26. MATRIZ CURRICULAR............................................................................................84 26.1 Matriz Curricular do Ensino Fundamental Manhã e tarde.....................................84 26.2 Matriz Curricular do Ensino Médio Manhã e Noite ................................................85 27. LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA......................................................................86 27.1 PROGRAMA CELEM.............................................................................................86 28. ESTUDOS SOBRE O ESTADO DO PARANÁ.........................................................87 29. ESTUDOS DA AGENDA 21.....................................................................................88 30. PROJETOS INTEGRADOS AO PPP ......................................................................89 31. INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS PARA ATENDIMENTO À ALUNOS COM DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM : SALA DE APOIO, SALA DE RECURSOS, PROFESSOR DE APOIO À COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA E FUTURO INTEGRAL........................................................................................................................91 31.1 SALA DE APOIO......................................................................................................91 31.2 SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL – TIPO I..............................................92 31.3 PACA - Professor de Apoio à Comunicação Alternativa........................................94 31.4 PROGRAMA FUTURO INTEGRAL..........................................................................95 32. ATIVIDADES COMPLEMENTARES EM CONTRATURNO.......................................96 32.1 AULAS ESPECIALIZADAS DE TREINAMENTO ESPORTIVO – FUTSAL.............96 32.2 ATIVIDADE COMPLEMENTAR EM CONTRATURNO PERIÓDICA– DANÇA......96 32.3 ATIVIDADE COMPLEMENTAR EM CONTRATURNO PERIÓDICA– TÊNIS DE MESA................................................................................................................................97 32.4 ATIVIDADE COMPLEMENTAR EM CONTRATURNO PERÍODICA – FAZENDO ARTE: CULTURA AFROBRASILEIRA NA ESCOLA.......................................................97 32.5 PROGRAMA ENSINO MÉDIO INOVADOR.............................................................97 33. ESTUDOS SOBRE A CULTURA AFROBRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA...103 33.1 EQUIPE MULTIDISCIPLINAR................................................................................104 33.1.1 PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR – 2016.............................105 33.1.2 MEMORIAL DESCRITIVO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR 2016..................111 34. OPÇÃO PELA OFERTA DE REGIME DE PROGRESSÃO PARCIAL.....................116 35. ESTRATÉGIAS DO ESTABELECIMENTO PARA A ARTICULAÇÃO COM A FAMILIA E A COMUNIDADE.........................................................................................................117 36. ESTÁGIO DE PRÁTICA DE ENSINO SUPERVISIONADO DO ENSINO SUPERIOR.....................................................................................................................118 37. ADOLESCENTE APRENDIZ....................................................................................119

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38. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO - PEDAGÓGICO: PERIODICIDADE E INSTÂNCIAS ENVOLVIDAS..........................................................120 38.1 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL...............................................................................120 39. BRIGADA ESCOLAR...............................................................................................122 39.1PLANO DE ABANDONO: BRIGADA ESCOLAR.....................................................122 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................................124 ANEXOS.........................................................................................................................125

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1. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

Nome: Colégio Estadual Olinda Truffa de Carvalho – Ensino Fundamental e Médio

Endereço: Rua Três Barras, nº 741

Bairro: Jardim Panorâmico CEP: 85819-270

Município: Cascavel – Paraná

Fone: (45) 45-3324-7811 / 3324-2429

Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná

CNPJ.: 78.674.553/0001-17

Autorização de Funcionamento do Estabelecimento: Resolução conjunta 71/82 de

29/07/82.

Reconhecimento do Estabelecimento de Ensino: Resolução 391/1985 DOE

14/02/1985.

Reconhecimento do Ensino Fundamental: Resolução 391/1985 DOE 14/02/1985.

Renovação do reconhecimento do Ensino Fundamental: Resolução 7440/2012 DOE

26/12/2012.

Reconhecimento do Ensino Médio: Resolução 2847/1995 DOE 28/07/1995.

Renovação de reconhecimento do Ensino Médio: Resolução 6502/2007 DOE

13/11/2012.

Aprovação do Regimento Escolar pelo NRE: Ato administrativo 612/2007.

Distância do Estabelecimento de Ensino até o Núcleo Regional de Educação em

Cascavel/PR: 5,2 Km

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MARCO SITUACIONAL

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2. MODALIDADES DE ENSINO

O Colégio Estadual Olinda Truffa de Carvalho – Ensino Fundamental e Médio

tem como modalidade o Ensino Regular: Ensino Fundamental e Ensino Médio. Os

turnos de funcionamento são manhã, tarde e noite. O sistema de ensino é anual,

subdividido em três trimestres.

2.1 NÚMERO DE ALUNOS MATRICULADOS NOS TRÊS PERÍODOS EM 2016

Relação de turmas e número de alunos do ano de 2016.

QUANT. DE ALUNOS

TOTAL POR PERÍODO

SÉRIE

N.º TURMAS MANHÃ TARDE NOITE N.º ALUNOS

6º Ano 04 00 101 00 101

7º Ano 04 49 49 00 98

8º Ano 04 59 56 00 115

9º Ano 04 84 29 00 113

1ª série Ens. Médio 03 58 00 19 77

2ª série Ens. Médio 04 65 00 32 97

3ª série Ens. Médio 03 56 00 35 91

CELEM – Italiano e Espanhol 06 00 18 97 115

SALA DE RECURSO 06 8 12 00 20 SALA DE APOIO 02 29 00 00 29 P.AT.COMPLEMENTAR 03 63 25 00 88 AULAS ESP.TREIN.DESPORTIVO 01 00 17 00 17 PROGRAMA FUTURO INTEGRAL 02 13 24 00 37 TOTAL 46 484 331 183 998

Total de alunos por período: Matutino 484 Vespertino 331 Noturno 183 TOTAL 998

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2.2 TABELA 1: INDICADORES DE RENDIMENTO ESCOLAR DESDE 2007

Indicadores 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Aprovação

Ensino Fundamental - Anos Finais

88,7% 79% 79,9% 86,3% 83,6% 86,7% 86,8% 85,2% 88%

Ensino Médio

93,7% 66,5% 66,2% 77,2% 82,2% 78,4% 76,4% 66,4% 74%

Reprovação

Ensino Fundamental - Anos Finais

11,3% 13,8% 14% 11,3% 15,8% 11,6% 11,8% 13% 9,1%

Ensino Médio

6,3% 8,8% 15,6% 15,7% 16,5% 16,2% 10,4% 12,5% 13%

Abandono

Ensino Fundamental - Anos Finais

0% 7,2% 6,1% 2,4% 0,6% 1,7% 1,4% 1,8% 2,9%

Ensino Médio

0% 24,7% 18,2% 7,1% 1,3% 5,4% 13,2% 21,1% 13%

2.3 TABELA 2: DADOS DO IDEB – ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS

O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) é um indicador de

desempenho da educação brasileira divulgado a cada dois anos pelo Instituto

Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), autarquia do

Ministério da Educação (MEC). O Ideb relaciona duas dimensões: o desempenho

dos estudantes em avaliações de larga escala e a taxa aprovação.

Ano Índice

2005 3,8

2007 4,0

2009 3,6

2011 3,8

2013 3,9

2015 4,6

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3. ORGANIZAÇÃO DO TEMPO ESCOLAR

Conforme Matrizes escolares, a organização do tempo escolar deste

estabelecimento de ensino é seriado, atendendo os anos finais do Ensino

Fundamental de 6º ano a 9º ano e Ensino Médio de 1ª a 3ª série, distribuídos nos

três períodos: Matutino, Vespertino e Noturno.

No período Matutino atendendo alunos do Ensino Fundamental e Médio, no

período Vespertino somente Ensino Fundamental e período Noturno somente Ensino

Médio.

O sistema de avaliação é trimestral, onde o aluno deverá obter uma nota

mínima de 6,0 (seis vírgula zero) em cada um dos trimestres, e ao final do ano letivo

totalizar 18,0 pontos e frequência anual igual ou superior a 75%. O aluno que não

obtém a nota mínima para aprovação, a decisão é deliberada no Conselho de

Classe.

A deliberação de aprovação por Conselho de Classe não poderá ultrapassar

três disciplinas, exceto casos de Alunos com Necessidade Educacionais Especiais.

Casos particulares são analisados e deliberados pelo Conselho de Classe.

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4. HISTÓRICO DO COLÉGIO OLINDA TRUFFA DE CARVALHO

Este estabelecimento de ensino iniciou suas atividades escolares no dia

10/03/1977 com o nome de Malba Tahan. Não contando com prédio próprio para seu

funcionamento, foram utilizadas as dependências da Fundação Faculdade de

Educação Ciências e Letras de Cascavel – FECIVEL, hoje Universidade Estadual do

Oeste do Paraná – UNIOESTE, com 396 alunos de 1ª a 5ª séries.

A partir de 1982, passou a funcionar em prédio próprio, situado à Rua Três

Barras, 741, Jardim Panorâmico, com o nome de Escola Estadual Olinda Truffa de

Carvalho. Ensino de 1o Grau, criada através da resolução 71/82 publicada no Diário

Oficial de 29/07/82, mantida pelo Governo do Estado do Paraná.

Recebeu esse nome em homenagem à professora Olinda Truffa de Carvalho

pelos relevantes serviços prestados como alfabetizadora.

No ano de 1984, conforme resolução número 2131/84 de 27/04/84 a

Secretaria Estadual da Educação oficializou o funcionamento de duas Classes

Especiais para este estabelecimento.

O curso de 1o Grau Regular foi reconhecido através da deliberação 391/85

de 14/02/85.

O 2o Grau Regular – Educação Geral teve seu funcionamento autorizado a

partir de 1991, pela resolução 503/91 de 08/02/91 e reconhecido pela resolução

2847/95.

O Ensino Fundamental de 1a à 4

a séries passou a adotar a proposta do

Ciclo Básico de Alfabetização de quatro anos a partir de Janeiro de 1994, conforme

resolução 6342/93.

A Educação Especial passou a contar com uma Sala de Recursos autorizada

pela resolução 3183/95 de 08/08/95, para atendimento complementar diferenciado

de forma a subsidiar com métodos e atividades diversificadas os conceitos e

conteúdos defasados no processo ensino e aprendizagem.

A partir de 1997 este estabelecimento passou a ofertar o Ensino Supletivo

em blocos para o 1o Grau e em 1999 o Supletivo Seriado – EJA, Ensino

Fundamental e Médio.

O PROEM – Programa de Expansão e Melhoria do Ensino Médio, teve sua

implantação gradativa a partir do ano de 1999 através do parecer 734/99.

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O Ensino Fundamental de 1ª a 4ª série, Educação Infantil e Educação

Especial para este seguimento, devido o processo de municipalização foi cessado no

ano 2002, através da resolução nº 1991/02, entretanto funcionando nas mesmas

dependências, porém tendo como mantenedora a Prefeitura Municipal de Cascavel.

No ano de 2004, a EJA entra em processo gradativo de cessação, iniciando

a implantação do Ensino Fundamental (8ª série) no período noturno, para atender as

necessidades da comunidade escolar.

Em 2006, recebemos autorização do Núcleo Regional de Educação para

funcionamento da 8ª série do Ensino Fundamental no período noturno que teve

continuidade até o ano de 2012. A partir do ano de 2013 no período noturno

funcionou somente Ensino Médio.

De 2013 a 2015, o Colégio Olinda Truffa de Carvalho aderiu o Programa

Mais Educação. O Programa Mais Educação é coordenado pela Secretaria de

Educação Básica (SEB/MEC), em parceria com as Secretarias Estaduais de

Educação. Sua operacionalização é feita por meio do Programa Dinheiro Direto na

Escola (PDDE) e pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), do Fundo

Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

Para o desenvolvimento de cada atividade, o governo federal repassa

recursos para ressarcimento de monitores, aquisição dos kits de materiais,

contratação de pequenos serviços e obtenção de materiais de consumo e

permanentes.

Assim sendo, no ano de 2013 funcionaram na escola seis atividades,

descritas a seguir: Acompanhamento Pedagógico Tecnologias Educacionais;

Educação Ambiental e Desenvolvimento Sustentável; Cultura, Arte e Educação

Patrimonial - Dança; Cultura, Arte e Educação Patrimonial – Pintura; Comunicação;

Uso de Mídias e Cultura Digital e Tecnológica - Jornal Escolar, e Cultura, Arte e

Educação Patrimonial - Banda-Fanfarra. Até o mês de agosto de 2013 os alunos

foram atendidos somente por monitores e a partir desta data, também por

professores. As oficinas foram ofertadas aos alunos do fundamental vespertino e as

ocorreram no período da manhã.

Como houve evasão de alunos no ano de 2013, reduziu uma oficina e estas

foram trabalhadas desde o início do ano letivo, por professores da rede estadual de

Ensino. No ano de 2014 o Programa Mais Educação funcionou com cinco atividades:

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Esporte e Lazer - Esporte na Escola/Atletismo e Múltiplas Vivências Esportivas;

Cultura, Arte e Educação Patrimonial - Artesanato Popular; Cultura, Arte e Educação

Patrimonial – Percussão; Ed Ambiental, Horta Escolar e/ou Comunitária; e

Acompanhamento Pedagógico - Orientação de Estudos e Leitura.

Os alunos permaneciam no Colégio para o almoço preparado e servido por

Agente I responsável, acompanhados por um professor ou pedagoga.

No ano de 2015 o Programa Mais Educação funcionou com as mesmas

oficinas de 2014, sendo 3 aulas diárias. No decorrer do ano letivo de 2015 o NRE

informou que não haveria mais repasse de verbas para manutenção do programa

pelo governo federal, assim sendo a escola não teria como manter o programa Mais

Educação, dada a dificuldade financeira para manter o almoço para os alunos e

profissionais para acompanhá-los neste período na escola, bem como adquirir

materiais a serem para utilizados nas das oficinas. Assim sendo o programa foi

cessado no final de 2015.

4.1 DIREÇÕES QUE JÁ ATUARAM NA ESCOLA

Tabela 1: Relação das direções que já atuaram no Colégio Olinda.

DIREÇÃO VICE-DIREÇÃO GESTÃO

Terezinha Valezan - 10/03/1977 a 8/08/1993

Luísa Maria P. de Oliveira Neide Mioli Bogger 09/08/1983 a 31/05/1984

Neide Mioli Bogger 08/10/1984 a 01/07/1985

Aparecida Porto França 02/07/1985 a 31/12/1987 Idalide Grandi Soares Maria da Gloria Joanico Leocádia Santos Soares

Leocádia Santos Soares Idalide G. Soares 01/01/1988 a 30/12/1991 Neusa M. Lima Terezinha Gazziero

Dirce Maria Martins Terezinha Gazziero 01/01/1992 a 31/12/1995 Neusa Lima Ivonete M.V. Vendrusculo 01/01/1996 a 31/12/1997 Neudi Zanatti

Dirce Maria Martins Elizabete Miranda Kopp 01/01/1998 a 31/12/2001 Terezinha Gazziero

Altamir José Batista Nelci Olímpia Meassi 01/01/2002 a 31/12/2003

Altamir José Batista Nelci Olímpia Meassi 01/01/2004 a 31/12/2005

Ivonete Maria V.Venson José Carlos de Oliveira 01/01/2006 a 31/12/2007

Ivonete Maria V. Venson Marilda Aparecida Bianco 01/01/2008 a 31/12/2011

Ivonete Maria V. Venson Sandra Maíra Bolzon 01/01/2012 a 31/12/2014 Ivonete Maria V. Venson Mônica Elizabete Basso Forlim 01/01/2015 a 20/02/2016 Sandra Maíra Bolzon Mônica Elizabete Basso Forlim 21/02/2016 a 31/12/2019

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5. QUADRO DE PROFISSIONAIS

5.1 RELAÇÃO DE PROFESSORES E DISCIPLINA QUE ATUAM NO

ESTABELECIMENTO DE ENSINO.

Nome do Professor( a) Disciplina Formação

Alessandro Vagner Rodrigues Geografia

Geografia

Aline Vons Miranda Sociologia Ciências Sociais

Almira Vieira Berti Matemática Matemática

Anahi Marta Simon Ciências Ciências

Antonio Carlos Machado Professor Readaptado Matemática

Ary Israel Junior Educação Física Educação Física

Berenice Conterno Rossi Língua Portuguesa Letras Português/Inglês

Camylla Galante Filosofia Filosofia

Cezar Roberto Casagrande Educação Física Licenciatura em Educação Física

Clovis Ortigara Arte Música

Dalvani Redivo Costa Professor Readaptado Letras Português/Inglês

Dirlene de Paula Língua Portuguesa Letras Português/Inglês

Edinei Baccin Física Física

Eliane Terezinha Baccin Ciências Ciências Biológicas

Eliane Terezinha Bernardi Romanski Educação Física

Educação Física

Elisa Maria Lisboa Nogueira Biologia / Ciências Ciências Biológicas

Elizabeth Aparecida Gomes Geografia Geografia

Elizabete Maria Broetto Santana LEM Espanhol

Letras Português /Espanhol

Elizandra Candido da Silva LEM Inglês

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Letras Português/Inglês

Fabiana Cristina Grando Borges LEM Inglês

Letras Português/Inglês

Gabriel de Abreu Gonçalves de Paiva História

História

Giuvania Maria da Silva Educação Física Educação Física

Gilmar Pereira da Silva A.E.T.E - Futsal Educação Física

GlaciTerezinha Schneider LEM Inglês Letras Português/Inglês

Graciele Maria Steinbach Ramos Química

Química

Gracilene Gisele Orth Schneirer Química

Química

Helenice Taborda Rocha

Matemática Matemática

Honorata de Fátima de Marchi

História História

Iraci Linhares

Ciências Ciências Biológicas

Irma Elizete Fungetto de Mattos

Sala de Recursos Pedagoga

Ivanete Toffolo

Língua Portuguesa Letras Português/Inglês

Ivanilda Moha Vicente

Língua Portuguesa Letras Português/Inglês

Janelucy Barros Penharvel História História

Jose Carlos de Oliveira Geografia Geografia

Julsemara InesFraporti Ensino religioso Pedagoga

Karine Faria de Lima Ensino Religioso Pedagoga

LauderiDalBosco Geografia Geografia

Laudiceia Rodrigues dos Santos Nascimento

P.A.C.A. Pedagoga

Liliane Aparecida Sales História História

Luciana Coelho Santos

CELEM Italiano Letras Português/Italiano

Luciane Fogaça de Souza

Língua Portuguesa Letras Português/Espanhol

Mara Cristine Schwengber Goes

Matemática Matemática

Maria de Lima

Língua Portuguesa Letras Português/Inglês

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15

Marcia EsfalciniFalci Ribeiro

Educação Física Educação Física

Marcia da Silva Boeira

LEM Inglês Letras Português/Inglês

Marilete Boger Sebold

História História

Marlene de Fatima dos Santos Zanette

História História

Mauro Jose Unser

Professor Readaptado Letras Português/Inglês

Monica Elizabete Basso Forlin

Direção Auxiliar Pedagoga

Nilceia Rodrigues da S. Limanski

CELEM Italiano Letras Português/Italiano

Paulo de Jesus Vicente

Professor Readaptado Geografia

Paulo Sergio de Andrade

Sociologia Ciências Socias

Paulo Takada

Biologia Ciências Biológicas

Rafael da Silva

Ed.Física Educação Física

Rejane Maria Savegnano

Matemática Matemática

Rogerio Guilhens de Souza

Arte Artes Visuais

Rosana de Moraes

Sociologia Ciências Sociais

Rosani Regina Monauer Baccin Física

Física

Sandra Maíra Bolzon Diretora História

Silvana Arcoleze Matemática Matemática

Tatiana Luzia MenegolKucmanski Química

Química

Vera Anita Reckziegel Arte Educação Artística

5.2 RELAÇÃO DOS AGENTES EDUCACIONAIS I E FUNÇÃO.

Nome do(a) Agente Educacional Função Formação

Floraci Pereira Florença Serviços Gerais Ensino Médio

Irene Kovalski Ferreira Serviços Gerais Ensino Médio

Ireni Fernandes Globs Serviços Gerais Ensino Médio

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16

Jhonatta Willian Alves Colla Auxiliar Operacional Ensino Médio Joraci de Fátima Bueno Klock Serviços Gerais Ensino Médio

Luis Antunes Inspetor de Pátio Ensino Médio

Luzia Donata Barbosa Merendeira Ensino Médio

Maria Goreti Bueno dos Santos Serviços Gerais Ensino Médio

Maria José dos Santos Serviços Gerais Ensino Médio

Olga Deina de Oliveira Auxiliar de Merendeira Ensino Médio

Rosanne BazzanellaKlin Merendeira Ensino Médio

5.3 RELAÇÃO DOS AGENTES EDUCACIONAIS II E FUNÇÃO.

Nome do(a) Agente Função Formação

ClaudineiaTrebien Ferreira Secretaria Tecnóloga em Processos Gerenciais

Pedagoga Cleci Terezinha Battistus Biblioteca

Ensino Médio Diego Baldin dos Santos Biblioteca

Eliane Peixer Laboratório de Informática Pedagoga

Tecnóloga em Processos Gerenciais

Geusa Alves de Moraes Secretária

Gisele de Albuquerque Secretaria Admistração de Empresas

Lucimar Pedro Garcia Secretaria História

Maria José das Graças Alves Biblioteca Tecnóloga em Processos Gerenciais

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5.4 RELAÇÔES DAS PEDAGOGAS E PERÍODO DE ATUAÇÃO.

Nome Período Formação

Amélia Madalena Garcia Manhã

Pedagoga

Gabriele Ferreira Noite

Pedagoga

Cerlei Coutinho Dutra Tarde

Pedagoga

Lucivana Pelicioli Calegari Manhã e Tarde Pedagoga

Marilda Aparecida Bianco Manhã Pedagoga

Vera Lucia Silva de Souza Tarde (sub. Da Cerlei Dutra) Pedagoga

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6. AMBIENTES PEDAGÓGICOS

6.1 BIBLIOTECA

O Colégio Estadual Olinda Truffa de Carvalho conta com a Biblioteca "José

de Alencar" com um acervo de aproximadamente dez mil livros. O acervo conta com

materiais para pesquisa e leitura, tem uma ampla coleção de literaturas nacionais e

internacionais. Possui espaço para os alunos poderem fazer seus trabalhos, leitura e

pesquisa, acompanhadas do professor (a) e ou no contraturno.

Os alunos tem data estipulada para retirar e devolver livros de literatura,

prazo de 15 dias, caso não respeitem a data de devolução ficará sem emprestar

livros por um período igual ao de atraso para a devolução. O empréstimo é feito

durante as aulas de português, bem como as devoluções e ou quando houver o

interesse do aluno.

A Biblioteca conta também com um jornal local diário, revistas semanais,

revistas mensais e outros periódicos enviados pelo Estado e doações da

comunidade.

Possui também uma videoteca com fitas VHS, CDs, DVDs, com conteúdos

destinados aos professores como: Salto para o futuro e também para os alunos, em

diversas áreas.

Aos professores, há livros de todas as áreas. Em 2006, com a implantação

da biblioteca do professor, o acervo de livros foi enriquecido.

O espaço físico é de aproximadamente 110m2 (cento e dez metros

quadrados) com dois banheiros adaptados para pessoas com Necessidades

Especiais.

Horário de atendimento é de segunda a sexta nos períodos: manhã das

07h30min às 11h45min; tarde das 13h15min às 17h30min; noite das 19h00min as

23h00min.

As funções do agente educacional que atua na biblioteca são:

Organização e conservação do acervo;

Controle de entrega e recebimento de todos os livros

Auxílio a pesquisa;

Restauração de livros;

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Catalogação de livros.

6.2 LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA

O Estabelecimento conta com 1 (um) Laboratório de Informática. O

Laboratório de Informática do Paraná Digital disponibiliza um espaço com 20

computadores conectados a Internet, com o sistema Linux, 18 Computadores do

PROINFO, para atendimento a toda comunidade escolar. Proporcionando assim um

espaço agradável para que os professores ministrem suas aulas.

Os estudantes além de usufruírem aulas no laboratório, realizam pesquisas

em horário de contraturno, agregando assim um conhecimento atualizado e

diversificado através da Internet.

Na Hora Atividade dos professores utilizam o PRD para pesquisa,

planejamento de suas aulas e atividades diversas.

Professores e alunos realizam com o(a) técnico(a) do laboratório o prévio

agendamento para utilização dos computadores. Atividades como provas, trabalhos

são impressos neste local.

6.3 LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS, BIOLOGIA, QUÍMICA E FÍSICA.

O Laboratório de Ciências (sala nº 16) é um espaço amplo, com mesas,

bancos, uma bancada central, quadro negro, microscópio, materiais conservados,

vidrarias e reagentes químicos.

O Laboratório é voltado para as aulas práticas de Biologia, Ciências,

Química e Física e também pode ser utilizado por outras matérias tais como:

Geografia e Matemática. O agendamento para utilização é realizado na Equipe

Pedagógica.

6.4 SALAS DE AULA

O Colégio conta com 17 salas de aula, sendo que 14 salas são utilizadas

para o ensino Fundamental e Médio Regular (nº 01 ao nº14), uma sala para o

Projeto de Tênis de mesa (nº 15), uma sala para o Projeto Sala de Apoio (Português

e Matemática) e Futuro Integral em parceria com o SESC (nº 18), e uma sala para o

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projeto de Arte (nº 19).

O prédio escolar passou por reforma nos anos de 2012 e 2013 e atualmente

proporciona um ambiente propício às aulas. Cinco salas contam com multimídia e

tela para projeção. Sete salas são climatizadas e as demais com ventilador. Todas

as 14 salas estão equipadas com TV Pendrive.

Quatro salas estão localizadas no 2º piso, tendo somente a escada para o

acesso às mesmas. Mesmo com a reforma, a questão da acessibilidade não foi

garantida para as pessoas que dela necessitam.

6.5 GINÁSIO DE ESPORTES E QUADRA ESPORTIVA

O Estabelecimento de Ensino conta com dois espaços para a prática de

Educação Física, sendo um ginásio de esportes coberto e uma quadra esportiva

sem cobertura.

O ginásio conta com uma ampla quadra poliesportiva, banheiros (masculino

e feminino), arquibancada e um palco. Além das aulas de Educação Física este

espaço também é utilizado para apresentações culturais e artísticas, Mostra Cultural,

Projeto em contraturno (Tênis de mesa, Futsal e Camisa 5), assembleia de pais e

outros.

Na quadra aberta, contamos com espaço iluminado e com alambrado, sem

arquibancada, quadra delimitada para as modalidades que são praticadas nas aulas

de Educação Física.

6.6 SALA MULTIUSO

A Sala de Multiuso ( Nº 17) é destinada à reuniões e principalmente às aulas

planejadas com a utilização das Tecnologias Aplicadas a Educação (Tics). Este

espaço climatizado conta com tela interativa, tela de projeção, notebook, caixa de

som, projetor multimídia, cadeiras e mesa para professor. A sala pode ser utilizada

por todas as disciplinas e tem acomodação para até 150 pessoas. O agendamento

para utilização da mesma é realizada na Equipe Pedagógica. Mesmo com

agendamento, existe a compreensão por parte dos professores, que numa

eventualidade a Equipe Pedagógica poderá reorganizar o uso desse espaço.

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7. CARACTERIZAÇÃO SÓCIO, ECONÔMICA E CULTURAL DA COMUNIDADE

ESCOLAR

Com o objetivo de conhecer a comunidade escolar, o Colégio Estadual Olinda

Truffa de Carvalho foi aplicado um questionário sócio econômico cultural com os

alunos, com o objetivo de conhecer a comunidade do Colégio, como renda, quantidade

de familiares, moradia entre outros. Foram respondidos 507 questionários e os dados

são apresentados a seguir:

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sem escolaridade 28 6%

ensino fundamental (1º grau) incompleto 111 22%

ensino fundamental (1º grau) completo 39 8%

ensino médio (2º grau) incompleto 46 9%

ensino médio (2º grau) completo 121 24%

superior incompleto 22 4%

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superior completo 33 7%

pós-graduação 16 3%

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até um salário mínimo 115 23%

de 2 a 3 salários mínimos 262 52%

de 4 a 5 salários mínimos 90 18%

mais de 5 salários mínimos 40 8%

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18. Qual das atividades abaixo ocupa a maior parte do seu tempo livre?

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jornal escrito 27 5%

TV 282 56%

Rádio 59 12%

internet 341 67%

nenhum 10 2%

Outros 15 3%

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23. Em sua casa tem pessoa idosa (acima de 65 anos)

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8. OBJETIVOS DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

Após duas décadas de Ditadura Militar é proclamada a Constituição Federal

de 1988. A partir daí é inegável que a sociedade civil brasileira conquistou

expressivos avanços na construção de uma nação que se denomina como

democrática, porém, não podemos estacionar no conformismo ou acreditar que os

detentores do poder político e econômico calam-se diante destes progressos

conquistados historicamente pela classe trabalhadora. A seguinte afirmação nos

remete a uma releitura de BOBBIO “... o problema fundamental em relação aos

direitos do homem, hoje, não é tanto justificá-los, mas protegê-los. Trata-se de um

problema não filosófico, mas político”. (1992, p 24)

Partindo deste pressuposto e sem emitir juízo de valor fundamentado no

senso comum, cabe-nos apenas questionar sobre: Que escola pública é essa que

estamos permanentemente construindo? É realmente universal, gratuita e de

qualidade para todos os cidadãos?

Complementamos os tópicos acima com a afirmação de FREIRE (2005,

p.14)... não estamos politizando a educação, ela sempre foi política. Sempre esteve

a serviço da classe dominante”.

Nesse sentido, cabe à escola estimular discussões sobre a posição que

assumem diante deste grande desafio. Voltando a FREIRE (2005, p. 19)... “a

neutralidade frente ao mundo, frente ao histórico, frente aos valores, reflete apenas o

medo que se tem de revelar o compromisso, é estar no mundo adaptado a ele sem

dele ter consciência”. Logo a escola tem como objetivo desenvolver o senso crítico

com responsabilidades, e participação de todos na busca de alternativas para

emancipação social.

Aos filhos da classe trabalhadora cabe à escola pública, com todas as suas

fragilidades a qual está assumindo inúmeros papéis atribuídos a ela, deixando sua

função principal – o conhecimento científico - em segundo plano. Deste modo, a

escola está reproduzindo a ordem capitalista.

Diante desta realidade social que compõe a comunidade escolar do Colégio

Olinda, compreende-se que, por se tratar de alunos oriundos da classe trabalhadora,

o objetivo do Colégio é oportunizar uma formação acadêmica consistente. A escola

não dará conta de resolver todas as mazelas sociais, mas deverá contribuir para a

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formação integral do educando visando sua emancipação humana e social.

8.1 OBJETIVOS DO ENSINO FUNDAMENTAL

O Ensino Fundamental, direito público subjetivo, tem duração de nove anos.

Esta Instituição de Ensino oferta os anos finais desta Etapa de Ensino, nos períodos

matutino e vespertino.

Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais, o Ensino Fundamental

proporciona ao estudante o acesso ao conhecimento científico e cultural da

humanidade.

O Art. 32 da LDB 9394/1996, trata dos objetivos do Ensino Fundamental:

Art. 32. O ensino fundamental obrigatório, com duração de 9 (nove) anos, gratuito na escola pública, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante: (Redação dada pela Lei nº 11.274, de 2006)

I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;

IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

§ 1º É facultado aos sistemas de ensino desdobrar o ensino fundamental em ciclos.

§ 2º Os estabelecimentos que utilizam progressão regular por série podem adotar no ensino fundamental o regime de progressão continuada, sem prejuízo da avaliação do processo de ensino-aprendizagem, observadas as normas do respectivo sistema de ensino.

§ 3º O ensino fundamental regular será ministrado em língua portuguesa, assegurada às comunidades indígenas a utilização de suas línguas maternas e processos próprios de aprendizagem.

§ 4º O ensino fundamental será presencial, sendo o ensino a distância utilizado como complementação da aprendizagem ou em situações emergenciais.

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§ 5o O currículo do ensino fundamental incluirá, obrigatoriamente, conteúdo que trate dos direitos das crianças e dos adolescentes, tendo como diretriz a Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990, que institui o Estatuto da Criança e do Adolescente, observada a produção e distribuição de material didático adequado. (Incluído pela Lei nº 11.525, de 2007).

§ 6º O estudo sobre os símbolos nacionais será incluído como tema transversal nos currículos do ensino fundamental. (Incluído pela Lei nº 12.472, de 2011).

8.2 OBJETIVOS DO ENSINO MÉDIO

O Estabelecimento de Ensino oferta as três séries do Ensino Médio, nos

períodos matutino e noturno.

Conforme Art. 35 da LDB 9394/1996, são objetivos desta etapa de Ensino:

Art. 35. O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de três anos, terá como finalidades:

I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;

II - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;

III - o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;

IV - a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.

8.3 ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO

Estágio é um ato educativo, sua função é oferecer aos aprendizes o

conhecimento prático das funções profissionais, e possibilita aos estudantes um

contato empírico com as matérias teóricas que lhes são passadas em sala de aula.

A inserção do Estágio não obrigatório vem ao encontro da concepção do

estágio como uma atividade que estabelece um paralelo preparatório para o trabalho

produtivo, conforme Lei nº 11788/2008.

O Ensino Médio, de acordo com o Artigo 35 da LDB, além da “consolidação e

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aprofundamento dos conhecimentos do ensino fundamental, possibilita o

prosseguimento de estudos, a preparação básica para o trabalho e a cidadania do

educando”, sendo assim o Estágio integra o itinerário formativo do educando e faz

parte do Projeto Pedagógico.

O trabalho faz parte da formação integral do ser humano e a função social da

escola deve ultrapassar o aprendizado das capacidades da atividade profissional e

assumir um caráter de agente de formação processual de uma totalidade social

posta. Para isto, é necessário que a escola instrumentalize o educando para que

este possa analisar as relações de produção, de dominação, bem como as

possibilidades de emancipação do sujeito a partir do trabalho. Os conhecimentos

escolares, portanto são a via que possibilitará a análise mais profunda desta

dimensão contraditória, atuando no mundo do trabalho de forma mais autônoma,

consciente e crítica.

Sendo assim, o Estágio tem como objetivo agregar junto a escola informações

acadêmicas e juntamente com as disciplinas da Matriz Curricular para a formação do

educando. Pois, ao desenvolver uma atividade voltada para o trabalho que o

educando poderá encontrar possibilidades de colocar em prática os conhecimentos

adquiridos em sala, e desenvolver suas capacidades pessoais para encontrar-se

profissionalmente no futuro fazendo assim a aplicação “in loco” dos conteúdos.

Nesta perspectiva, o Estágio pode e deve permitir que as ações

desenvolvidas no ambiente de trabalho sejam trazidas para a escola e vice-versa,

relacionando-as aos conhecimentos universais necessários para compreendê-las a

partir das relações de trabalho.

OBJETIVOS DO ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO

- Proporcionar ao aluno conhecimento da(s) profissões.

- Oportunizar ao aluno a vivência e atuação nas diferentes atividades de trabalho.

- Refletir sobre a relação que se estabelece entre a teoria e a prática.

- Aprimorar hábitos e atitudes.

ATRIBUIÇÕES DO RESPONSÁVEL PELA ATIVIDADE DE ESTÁGIO NA ESCOLA

- Cabe ao pedagogo acompanhar as práticas de estágios desenvolvidas pelo aluno,

ainda que via não presencial para que este possa medir a natureza do estágio e as

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condições do aluno estagiário com o Plano de Trabalho Docente, de forma que os

conteúdos e conhecimentos transmitidos sejam instrumentos para se compreender

de que forma tais relações se estabeleçam histórica, econômica, política, cultural e

socialmente;

- Cabe ao pedagogo, manter os professores das turmas cujos alunos desenvolvem

atividades de estágio informando-os sobre as atividades, de modo que estas possam

contribuir para a relação prática;

- Solicitar da parte concedente relatório, que integrará o Termo de Compromisso,

sobre a avaliação dos riscos inerentes às atividades a serem desenvolvidas pelo

estagiário;

- Exigir do estudante a apresentação periódica de relatório das atividades em prezo

não superior a 6 ( seis) meses, no qual deverá constar as atividades desenvolvidas

nesse período;

- Auxiliar o educando com deficiência, quando necessário, na elaboração de relatório

das atividades;

- Elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios de

seus estudantes;

- Esclarecer a parte concedente do estágio o Plano de Estágio e o Calendário

Escolar;

- Zelar pelo termo de compromisso;

- Acompanhar o desempenho dos alunos.

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9. PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO

Segundo PARO (2005, p. 108), na produção material da sua existência, na

construção de sua história, o homem produz conhecimentos, técnicas, valores,

comportamentos, atitudes, tudo enfim que configura o saber historicamente

produzido. Para que isso não se perca, para que a humanidade não tenha que

reinventar tudo a cada nova geração, fato que condenaria a permanecer na mais

primitiva situação, é preciso que o saber esteja permanentemente sendo passado

para as gerações subsequentes. Essa mediação é realizada pela educação,

entendida como apropriação do saber historicamente produzido.

Conforme SCHILLING (2008, p. 69), “a educação materializada na escola, é

um dos direitos humanos fundamentais para a realização de uma série de outros

direitos”. Segundo Florestan Fernandes, "Ou os estudantes se identificam com o

destino de seu povo, com eles sofrendo a mesma luta, ou se dissociam do seu povo,

e nesse caso serão aliados daqueles que exploram o povo."

De acordo com a Psicologia Histórico-Cultural, os conhecimentos são

repassados de geração para geração, não de forma hereditária, mas sim pela

socialização dos indivíduos.

Na concepção de Vygotsky, compreende-se que o desenvolvimento humano

é um processo sócio histórico, cabendo ao professor intermediar seu aprendizado

trabalhando em sua Zona Proximal de Desenvolvimento, sendo desafiador a este,

trabalhar com o aluno real, conduzindo-o ao ideal do desenvolvimento acadêmico

desejado.

Para explicar o processo do desenvolvimento, Vygotsky faz uso do conceito

de Nível de Desenvolvimento Atual e Zona de Desenvolvimento Próximo. Diz que ao

analisar o desenvolvimento de uma criança, é necessário não se deter naquilo que

se concebe como concreto pensado, ou aquilo que já foi apreendido, mas o que está

em processo de formação. Para tanto, trabalha com o Nível de Desenvolvimento

Atual (em algumas traduções aparece como real ou efetivo) e com o Nível de

Desenvolvimento Próximo (ou proximal). O primeiro é o que a criança resolve de

forma independente, autônoma. O segundo é o que a criança faz com ajuda, com a

colaboração do adulto ou de uma criança mais velha.

Entende-se que a escola não é a única responsável pelas mazelas sociais,

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porém ela pode fazer uso das possibilidades de promover a contradição,

contribuindo assim para a busca da emancipação social, cultural e econômica do

sujeito. Cumpre, então, com o compromisso que ela tem com todos os alunos,

independente de apresentarem ou não, dificuldades de aprendizagem. Para tanto,

necessita de ações pedagógicas planejadas e executadas atendendo às diferenças.

Mais uma vez fica confirmado que tais conhecimentos são divulgados através

das relações sociais. Continuar negando a existência do aluno “diferente” na escola

é nada mais, nada menos, que negar a realidade social.

Resistir à existência da heterogeneidade na escola é negar a competência e o

profissionalismo, uma vez que antes de ser aluno este é um ser humano que deve

ser respeitado como tal, cumprindo com seus deveres e fazendo jus a seus direitos.

Enquanto se perde momentos tentando descobrir para onde mandar ou quem deve

trabalhar com estes alunos, deixamos de investir no potencial.

O Colégio Olinda Truffa de Carvalho atende a Educação Básica: Ensino

Fundamental Anos Finais e Ensino Médio. O artigo 3 da LDB 9394/96 trata dos

princípios da educação básica:

Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;

III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;

IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância;

V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

VII - valorização do profissional da educação escolar;

VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino;

IX - garantia de padrão de qualidade;

X - valorização da experiência extra-escolar;

XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.

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XII - consideração com a diversidade étnico-racial. (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013).

9.1 ORGANIZAÇÃO DO COLÉGIO A PARTIR DE MECANISMOS LEGAIS

A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno

desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e

qualificação para o trabalho (ECA, Art. 53.)

São considerados os seguintes tópicos: igualdade de condições para o

acesso e permanência na escola, direito de ser respeitado por seus educadores,

direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares

superiores, direito de organização e participação em entidades estudantis, acesso à

escola pública e gratuita próxima de sua residência. (ECA. Art. 53).

Correlatamente aos direitos inscritos, vale anotar que alcançam as crianças e

adolescentes todas as suas obrigações contempladas no ordenamento jurídico,

contempladas no ECA. Restando aos mesmos sujeitos a responder perante as mais

variadas instâncias, principalmente a Justiça da Infância e Juventude e o Conselho

Tutelar, pelos atos antissociais que praticam, notadamente quando atingem a

categoria de atos infracionais (ou seja, a conduta descrita na lei penal como crime ou

contravenção penal). Dessa forma, ao contrário do que se difunde equivocadamente

(diga-se, por ignorância ou má-fé), o Estatuto da Criança e do Adolescente não

significa a "porteira aberta para a impunidade”. Também não contempla qualquer

garantia para que as crianças e adolescentes possam praticar os atos ilícitos sem

nada lhes “acontecer" ou que importe em "rompimento das relações de autoridade"

no âmbito da família ou da escola. A clara definição da lei é no sentido de que

nenhum adolescente a que se atribua a prática de conduta estabelecida como crime

ou contravenção pode deixar de ser julgado pela Justiça da Infância e Juventude ou,

em se tratando de criança, pelo Conselho Tutelar e sujeito às chamadas medidas

protetivas, elencadas no art. 101, do Estatuto da Criança e Adolescente. (NETO,

Procurador de justiça do Paraná).

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MARCO CONCEITUAL

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10. CONCEPÇÕES DA ESCOLA

10.1 Que sujeitos queremos formar?

Sujeitos críticos, com embasamento em suas convicções, capazes de realizar

leituras de mundo, analisar e tomar decisões e interferindo na realidade social que o

cerca. Através do conhecimento cientifico, instrumentalizando-os para serem

capazes de diferenciar, sugerir, questionar e atuar buscando a minimização das

desigualdades sociais presente em nossa sociedade.

10.2 Que saberes queremos discutir?

Os saberes a serem discutidos serão os saberes científicos, onde os mesmos

possibilitarão ao aluno uma visão crítica da realidade que o cerca. Isto é, uma

interpretação desta realidade que deverá resultar em um posicionamento, para que

participe ativamente das decisões, de maneira a alcançar seus objetivos enquanto

cidadão, cumprindo com seus deveres, fazendo valer seus direitos e respeitando o

direito do Outro.

Além disto, privilegiar temas da atualidade que levem a compreensão e

superação de preconceitos enraizados em nossa sociedade, do respeito ao outro,

independente de sua etnia, religião, opção política, orientação sexual e condição

econômica.

Recorremos a uma citação pertinente ao conteúdo escolar:

(...) perseguir as grandes mudanças econômicas, políticas e sociais, tendo

em vista o desenvolvimento humano – que pode ser conseguido em um período de

longo prazo -, e ao mesmo tempo, levar a termos uma ação pedagógica pontual,

direta, imediata na realidade como ela se apresenta. (GALUCH e SFORNI, p: 3)

Na Psicologia Histórico-Cultural de Vygotsky, compreende-se que o

desenvolvimento humano é um processo sócio histórico, cabendo ao professor

intermediar seu desenvolvimento. Sendo assim, a aprendizagem e o

desenvolvimento integral, principais objetivos da educação, realizam-se

essencialmente a partir das interações que o sujeito estabelece com o outro e com o

meio. É através destas interações que o sujeito se constitui e contribui com o Outro

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como sujeito, não havendo espaço mais propício que a escola para o

desenvolvimento desse processo, que é também o processo de apropriação da

cultura. As relações estabelecidas no interior da escola, como espaço rico e diverso

é que permitem manifestações de ordem afetiva, cognitiva e social, que possibilitam

o desenvolvimento de atitudes e o acesso a conhecimentos que deem possibilidade

de melhor preparação para vivência em sociedade, como cidadãs e cidadãos de

direito.

10.3 Que sociedade queremos?

Queremos uma sociedade cidadã, democrática e participativa, mas também

questionadora das leis, com discussões amplas do contexto histórico, político e

social. Maior investimento na saúde, educação e políticas econômicas que

proporcionem criação de empregos com remuneração justa, que atendam a

demanda social do nosso povo. Uma sociedade com consciência crítica,

desmistificadora dos fenômenos sociais e históricos, não acomodada diante dos

fatos socioeconômicos, culturais e políticos, com capacidade de fazer uma leitura da

realidade, enfim, uma sociedade autônoma e politizada.

10.4 Que escola queremos?

Uma escola com identidade definida, que se detenha aos conteúdos

científicos produzidos pela humanidade, que se aproprie deles de forma autônoma.

Que auxilie a família a ser co-participativa, responsável, na formação do cidadão

consciente. Uma escola que cumpra com seu papel na formação integral do ser

humano. Uma escola democrática, justa, que respeite as individualidades, a

diversidade étnica, cultural, religiosa, política, sem opressões, em busca da

emancipação social.

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11. PRESSUPOSTOS FILOSÓFICOS DO ESTABELECIMENTO

A escola tem por finalidade imprescindível trabalhar com a essência do

pensamento humano, sendo o educando essencial para este processo educacional.

Para isto, faz-se necessário definirmos que tipo de ser humano queremos preparar

para a sociedade na qual estamos inseridos. Parte-se da definição de homem

histórico-crítico, na qual ele é o produtor da própria realidade, da própria história

(MARX; ENGELS, 1998). Para MARX e ENGELS apud PASQUALINI, MAZZEU,

É por meio do trabalho que o homem se apropria da natureza e a transforma, criando os meios necessários para a satisfação de suas necessidades básicas de existência. Constitui, primeiramente, a produção da própria vida material, o que Marx e Engels consideraram como o primeiro “fato histórico”. Ocorre que, na medida em que o homem se apropria da natureza para satisfazer suas necessidades, tanto a ação de satisfazê-las quanto os resultados concretos da ação são geradores de novas necessidades. Tal atividade é concebida pelos autores como o primeiro “ato histórico” (MARX; ENGELS apud PASQUALINI; MAZZEU, p.78, 2008).

A partir do trabalho é que o homem transforma a sua realidade e humaniza-se

a si próprio. Segundo Duarte (1993),

É pela atividade de produção e reprodução de sua existência que o homem humaniza a si mesmo, numa relação dinâmica entre apropriação e objetivação. Essa relação se efetiva na produção de instrumentos e objetos, usos e costumes, significações, relações sociais, conhecimentos, linguagem etc. que, ao se tornarem constituintes da realidade humana, do “corpo inorgânico” do homem, passam a ser, também, objeto de apropriação pelo próprio homem (DUARTE apud PASQUALINI; MAZZEU, p.79, 2008).

Definimos, portanto, o ser humano como um ser capaz de refletir, emitir

juízos, dominar e modificar a natureza através de seu trabalho, bem como elaborar

conceitos e ideias. Mas, acima de tudo queremos um ser humano que questione o

sentido da sua existência, que indague a respeito do espaço por ele ocupado na

sociedade, sendo um cidadão participativo, que provoca mudanças. Conforme Paulo

Freire, “Seria, realmente, uma violência, como de fato é, que os homens, seres

históricos e necessariamente inseridos num movimento de busca, com outros

homens, não fossem o sujeito do seu próprio movimento” (FREIRE, p.85, 1981).

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Um ser humano que reflita sobre valores morais, sociais, políticos e culturais

dentro da sociedade que vive. Sendo assim, o Colégio Estadual Olinda Truffa de

Carvalho, fundamentado na perspectiva Materialista Histórico Dialética, procura

estabelecer uma prática contra hegemônica, que permita ao aluno o acesso ao

conhecimento produzido historicamente, que estabeleça uma relação que permita ao

aluno tornar-se, de acordo com Vasconcelos, “um agente de transformação da

sociedade, de superação dos diversos tipos de alienação e artífice de sua própria

libertação” (2012, p.102).

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12. PRESSUPOSTOS PEDAGÓGICOS DO ESTABELECIMENTO

Este estabelecimento de ensino visa atender as necessidades educacionais

de aprendizagem de cada educando, tendo como base o conteúdo, sem o qual uma

função vital da escola estaria comprometida:

Sem conteúdo não há ensino, qualquer projeto educativo acaba se concretizando na aspiração de conseguir alguns efeitos nos sujeitos que se educam. Estas afirmações ao tratamento científico do ensino possibilita dizer que, sem formalizar os problemas relativos aos conteúdos não existe discurso rigoroso nem científico sobre o ensino, porque estaríamos falando de uma atividade vazia ou com significado à margem do para que serve (SACRISTÁN, 2000, p. 120).

Na escola, o processo de ensino e aprendizagem deve se realizar em todo e

qualquer momento, de maneira a envolver toda a comunidade escolar. Para o bom

andamento da escola é necessário o envolvimento de todos, desde a família do

educando, dele mesmo, dos funcionários, professores, equipe pedagógica e direção.

A partir do momento que houver o comprometimento de todos estes agentes, será

possível atingir um objetivo comum, uma educação de qualidade.

O processo de ensino/aprendizagem contextualizado é um importante meio de estimular a curiosidade e fortalecer a confiança do aluno. Por outro lado, sua importância está condicionada à possibilidade de [...] ter consciência sobre seus modelos de explicação e compreensão da realidade, reconhecer os equívocos e limites em determinados contextos, enfrentar questionamentos, colocando-os em cheque num processo de desconstrução de conceitos e reconstrução/apropriação de outros (RAMOS, 2004, p.02).

Acreditamos que para tal realização, se faz necessário a superação das

teorias não críticas da educação, modelo pedagógicos fundamentados,

sucintamente, na manutenção do status quo, na justificação das desigualdades

sociais, na estrutura autoritária entre professor-aluno e na preparação das relações

sociais de produção.

Desta maneira, o Colégio Olinda Truffa de Carvalho, fundamentado na

Pedagogia Histórico-Crítica (SAVIANI, 1989, p.42), defende um modelo de escola

engajada com o interesse da maioria da população e na construção de uma

sociedade mais justa a fim de promover uma luta vigorosa que possa “garantir aos

trabalhadores um ensino da melhor qualidade possível nas condições históricas

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atuais”. Para isso pauta-se pedagogicamente na Pedagogia Histórico-Crítica.

A Pedagogia Histórico-Crítica defende que apesar da escola reproduzir a

divisão social de nossa sociedade, ela também pode ser um instrumento em favor

das camadas populares. A posição da Pedagogia Histórico-Crítica se baseia na

compreensão de que a realidade não é estática e linear, mas, sim, dialética.

Segundo Surh:

A história não segue um desenvolvimento único, como se já estivesse determinada, constituindo-se por contradição, oposição entre as classes sociais e, dependendo do equilíbrio das relações de poder, a educação tanto pode contribuir para a reprodução das relações sociais existentes como pode promover exatamente o contrário: favorecer a conscientização (2012, p.153).

Para a Pedagogia Histórico-Crítica, o papel da escola é socializar os

conhecimentos e saberes universais “entendendo que a apropriação crítica e

histórica do conhecimento enquanto instrumento de compreensão da realidade

social e atuação crítica e democrática para a transformação da realidade” (GAZIM,

2005, p.50). Desta forma, os conteúdos possuem grande relevância, pois são

conhecimentos produzidos e acumulados historicamente pela humanidade, mas

sempre reavaliados de acordo com determinado período histórico. Também se faz

necessário ensinar o processo de aquisição destes conhecimentos de forma

mediada afinal professor e aluno são sujeitos do processo de ensino-aprendizagem.

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13. PRESSUPOSTOS PSICOLÓGICOS DO ESTABELECIMENTO (TEORIA DA

APRENDIZAGEM)

Este Estabelecimento de Ensino tem como base a teoria Psicológica

Histórico-Cultural. De acordo com Vygotsky o ser humano é construído a partir das

relações que estabelece com o meio em que vive e com os outros Sujeitos. Nesse

caso, a aprendizagem está atrelada ao fato de o ser humano viver em um meio

social.

Baseado no pensamento de Vygotsky, o professor é considerado um

mediador entre o aluno e o conhecimento sistematizado, e o aluno é um sujeito

pensante capaz de vincular sua ação à representação do mundo que constitui sua

cultura. Consequentemente, a escola deverá ser um espaço e um tempo próprio

para que ocorra o processo ensino-aprendizagem, pois é nela que ocorre

diretamente a interação entre sujeitos.

Um conceito fundamental para a Teoria da Aprendizagem desenvolvida por

Vygotsky é o de Zona de Desenvolvimento Proximal, que é definida como uma zona

cognitiva na qual os estudantes podem solucionar problemas com a mediação do

professor, uma vez que ainda não são capazes de solucioná-los sozinhos. Nesse

sentido, é importante que o professor apresente problemas que inter-relacionem

elementos da realidade com elementos de raciocínio e abstração que estão ligados

à zona cognitiva. É fundamental, para o desenvolvimento da aprendizagem, o

trabalho em grupos que promova a interação entre os alunos.

A Psicologia Histórico-Cultural contribui para a formulação de pressupostos

educacionais que valorizem tanto o ritmo de aprendizagem dos alunos, quanto à

influência do meio e da história do aluno na apreensão dos conteúdos curriculares,

pois concebe um sujeito interativo que constrói o conhecimento a partir da mediação

com o meio em que vive e com os outros sujeitos com quem se relaciona, sejam

eles professores ou demais alunos.

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14. DIVERSIDADE EDUCACIONAL

O Estabelecimento de Ensino está localizado em um bairro periférico,

atendendo alunos dos bairros: Jaçanã, Santa Catarina, Panorâmico, Jardim Nova

Itália, Cascavel Velho, Universitário, Turisparque, Jardim União e outros. A

comunidade escolar é constituída de alunos com situação econômica, social e

cultural diversificada.

Na escola são perceptíveis vários tipos de comportamentos, que explicitam os

diferentes valores culturais preservados pelas famílias, bem como os preconceitos,

trazidos à tona nas relações entre aluno/aluno, aluno/professor, professor/aluno,

professor/família, entre outros. Tais atitudes devem ser vistas como desafios

inquietantes para a escola, que também tem na sua função social o desenvolvimento

global do educando.

Desta forma, tão importante quanto assegurar o direito a educação, é

reconhecer e valorizar as diferenças. Assim sendo, em pauta em nosso

Estabelecimento de Ensino estão as questões da diversidade, instigando a reflexão

sobre quem são os sujeitos, as suas origens, identidades, expressões, expectativas

e a respeito de como os mesmos têm se expressado no contexto social, com o

intuito de dar visibilidade às demandas por políticas públicas educacionais

específicas, estimulando o interesse pelos temas da diversidade e desenvolvendo

valores de solidariedade, cooperação, respeito e união. Os temas são abordados

visando a valorização do ser humano, relações saudáveis e respeito.

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15. CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA

O Estado do Paraná, anualmente apresenta a elevação no índice de

matrículas nas escolas públicas, no entanto, os dados de evasão escolar mostram

números altos. Sendo assim, o grande desafio é incluir a todos no sistema

educacional. A escola pública deve ter o compromisso político e social de garantia a

TODOS o direito ao acesso à escolarização e ao saber sistematizado

historicamente.

Para atender sua função social que é de ofertar educação de qualidade, a

todos seus educandos, nossa escola tem a preocupação em apresentar uma

proposta de Educação Inclusiva. Esta proposta prevê um conjunto de ações

pedagógicas, que têm como fundamento a valorização da diversidade e o respeito

às diferenças, reconhecendo o direito de todos à educação nas escolas de ensino

regular.

Em relação à Educação Especial, historicamente, a educação de pessoas

com deficiência nasceu de forma solidária, segregada e excludente. Ela surgiu com

caráter assistencialista e terapêutico pela preocupação de religiosos e filantropos na

Europa. Mais tarde, nos Estados Unidos e Canadá, surgiram os primeiros programas

para prover atenção e cuidados básicos de saúde, alimentação, moradia e educação

dessa população, até então marginalizada pela sociedade.

A partir desse novo olhar em relação às pessoas com necessidades

educacionais especiais, surge o conceito de integração, que tem origem no princípio

ideológico e filosófico da normalização, criado na Dinamarca por Bank-Mikel Kelsen

(1959). Esse conceito defendia, para as crianças com deficiência, modos de vida e

condições iguais ou parecidas com os demais membros da sociedade. A ideia de

normalização subentendia não tornar o individuo “normal”, mas torná-lo capaz de

participar da vida em sociedade, inclusive da escola.

Surge, assim, o princípio de oferecer condições e oportunidades iguais do

ponto de vista educacional, e atividades sociais mais amplas, o que, na década de

70, nos EUA e em outros países, era denominado mainstreaming, que significa

integrar as pessoas com deficiências à corrente principal da vida.

Nesse conceito, a educação deveria ocorrer em ambiente o menos restrito

possível, e o atendimento às necessidades individuais realizados preferencialmente

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no ensino regular. Somente os alunos com deficiências mais graves seriam

encaminhados para escolas especiais.

Embora a proposta de integração plena estivesse voltada para a inserção do

aluno na classe comum e na comunidade, a educação de pessoas com

necessidades especiais acabou acontecendo de forma paralela em instituições

especializadas ou em classes especiais. Chega assim, ao nosso meio, o movimento

da inclusão com divulgação da Declaração de Salamanca (Espanha, 1994), sob o

patrocínio da UNESCO.

O conceito de inclusão em sua evolução sócio - histórica aponta para a

necessidade de aprofundar o debate sobre a diversidade. Isso implicaria em buscar

compreender a heterogeneidade, as diferenças individuais e coletivas, as

especificidades do ser humano e, sobretudo as diferentes situações vividas na

realidade social e no cotidiano escolar.

Essa discussão passa necessariamente pela reflexão sobre os conceitos

historicamente construídos acerca dos alunos com necessidades educacionais

especiais cristalizados no imaginário social e expressos na prática pedagógica

centrada na limitação, nos obstáculos e nas dificuldades e acolhimento das

necessidades dessas pessoas, tendo como ponto de partida a escuta dos alunos,

pais e comunidade escolar.

Observa-se, nesse conceito, uma mudança de foco, que deixa de ser a

deficiência e passa a concentrar-se no aluno e no êxito do processo ensino

aprendizagem, para qual o meio ambiente deve ser adaptado às necessidades

específicas do educando, tanto no contexto escolar e familiar, como no comunitário.

Sobre a inclusão sugere a imagem de uma escola em movimento, em

constante transformação e construção, de enriquecimento pelas diferenças. Esse

movimento implica: mudanças de atitudes, constante reflexão sobre prática

pedagógica, modificação e adaptação do meio e, em nova organização da estrutura

escolar.

Há autores, no entanto, que propõem a inclusão de forma mais radical,

discordando da validade de adaptações e complementações curriculares,

enfatizando a necessidade de se rever à prática pedagógica para que seja

especializada para todos os alunos. Essa dimensão humana e antropológica é ideal

e desejável por muitos pais e professores, mas há ainda, um longo caminho a ser

percorrido, principalmente com relação à formação de professores, em direção à

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educação para a diversidade.

A inclusão é um processo complexo que configura diferentes dimensões:

ideológica, sociocultural, política e econômica. Os determinantes relacionais

comportam as interações, os sentimentos, significados, as necessidades e ações

práticas; já os determinantes materiais e econômicos viabilizam a reestruturação da

escola.

Nessa linha de pensamento, a educação inclusiva deve ter como ponto de

partida o cotidiano: o coletivo da escola e a classe comum, onde todos os alunos

com necessidades educacionais especiais ou não, precisam apropriar-se do

conhecimento, ter acesso ao conhecimento, à cultura e progredir no aspecto pessoal

e social.

O maior desafio, hoje, é dar um significado à educação, não mais como

instrumento para metas econômicas, políticas e com um ensino mecânico e sem

objetivos, mas sim, como uma educação para toda a vida, em que o aluno seja

valorizado com práticas de formação de identidades, dando igualdade de

oportunidades para todos, independentes das diferenças individuais existentes.

Uma escola de boa qualidade para todos, uma escola inclusiva, deve estar a serviço da dimensão social e política das relações humanas, na medida em que o processo educacional ofereça além da apropriação de conhecimentos, a capacidade crítica, indispensável ao exercício da cidadania plena. (CARVALHO, 2002, P.43)

Após a Declaração de Salamanca em que se propõe uma educação para

todos, governantes e profissionais que formam o ambiente escolar vem estudando

formas que possibilitem esta realidade. Uma das propostas da escola é uma

educação inclusiva em que não abrange apenas pessoas com necessidades

especiais, mas todos os alunos, docentes e funcionários de uma instituição

educativa.

Segundo MITTLER (2000, p25):

No campo da educação, a inclusão envolve um processo de reforma e de reestruturação das escolas como um todo, com o objetivo de assegurar que todos os alunos possam ter acesso a todas as gamas de oportunidades educacionais e sociais oferecidas pela escola.

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A Inclusão não é apenas para pessoas com necessidades educacionais

especiais, mas sim para todos, principalmente aqueles que não tiveram

oportunidade de participar democraticamente do ambiente escolar. É preciso uma

educação individual, em que todos sejam vistos nas suas diferenças, mas que haja

igualdade de oportunidades no processo de ensino-aprendizagem.

Para chegar a um processo completo de inclusão é preciso ainda, destruir

inúmeras barreiras, principalmente quando se trata de pessoas com deficiências.

Essas barreiras estão em rever mitos, romper com o preconceito, estigmas,

inseguranças de professores, e outros problemas que são enfrentados no ambiente

escolar.

Segundo MANTOAN (2003, p.19): “Se o que pretendemos é que a escola seja

inclusiva, é urgente que seus planos se redefinam para uma educação voltada para

a cidadania global, plena, livre de preconceitos e que reconhece e valoriza as

diferenças”. Assim, fazendo com que a educação seja completamente para todos,

construindo uma sociedade mais justa e humana.

O processo de inclusão também compromete uma mudança nas escolas

como: diferentes metodologias e adaptações curriculares de pequeno e grande

porte.

É preciso reestruturar uma prática que, por muito tempo, está concretizada e

sendo aplicada. Mas mudar é preciso. Com esta meta, a Educação Especial luta

para que as pessoas com necessidades educacionais especiais possam ter o direito

a uma educação de qualidade, que possam ser inseridos numa classe regular e

frequentar, como os demais, uma escola que possibilite aprendizado e uma atuante

participação desses na sociedade em que estão inseridos. Pois, acredita-se que o

ambiente seja primordial para o desenvolvimento dessas pessoas.

Conforme VYGOTSKY Apud REGO (2001), “o desenvolvimento pleno do ser

humano depende do aprendizado que realiza num determinado grupo cultural, a

partir da interação com os outros indivíduos. Que o homem constitui-se como tal

através de interações sociais, portanto, é visto como alguém que transforma e é

transformado nas interações sociais”.

Justifica- se assim a importância da interação dos alunos com necessidades

educacionais especiais com os estudantes sem estas necessidades. Esses poderão

se desenvolver e contribuir com o desenvolvimento dos demais.

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16. CONCEPÇÃO DE GESTÃO DEMOCRÁTICA

Em sua etimologia, entende-se por democracia o “poder do povo”. No Brasil,

a democracia vai ganhar força no ambiente escolar no início do século XX, no

momento em que se buscava pela democratização do ensino, tornando possível o

acesso à escola para todas as crianças do país. Já no período pós Ditadura Militar

(1964-1985), a palavra democracia passou a representar também a participação da

comunidade no ambiente escolar, a começar pela escolha do diretor, que passou a

ser através do voto. Mas ter um gestor que foi escolhido através do voto democrático

não quer dizer que no cotidiano escolar as ações seriam tomadas no coletivo, aí a

necessidade de criar órgãos colegiados que representam os diversos segmentos da

comunidade escolar.

Nos dias de hoje, pensar em Gestão Democrática na escola significa

considerar a participação efetiva dos órgãos colegiados: Conselho Escolar; APMF

(Associação de Pais, Mestres e Funcionários e Grêmio Estudantil), tornando-os

ativos no ambiente escolar. Um gestor democrático deve ser capaz de ouvir, discutir

e colocar em prática opiniões diversas, requer incluir outros atores que fazem parte

do cotidiano escolar: pais, alunos, professores, funcionários, enfim, a comunidade

escolar como um todo. Segundo Abranches (2003, p. 54):

Os órgãos colegiados têm possibilitado a implementação de novas formas de gestão por meio de um modelo de administração coletiva, em que todos participam dos processos decisórios e do acompanhamento, execução e avaliação das ações nas unidades escolares, envolvendo as questões administrativas, financeiras e pedagógicas.

A Legislação Brasileira também compreende a Gestão Democrática do Ensino

Público na forma da Lei, conforme Artigo 206 da Constituição Federal de 1988.

Também o Artigo 6º da Deliberação 16/99 – CEE/ PR diz: “A gestão escolar da

escola pública, como decorrência do princípio constitucional da democracia e

colegialidade, terá como órgão máximo de direção um colegiado.”

16.1 INSTÂNCIAS COLEGIADAS DO ESTABELECIMENTO

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16.1.1 CONSELHO ESCOLAR

Este é o órgão máximo no interior da escola, ele é responsável pela tomada

de decisões. Todos os segmentos da escola devem formar representatividade dentro

desta instância, tais como: alunos, pais ou responsáveis, professores, pedagogos,

funcionários, diretores e comunidade externa.

O Conselho Escolar é um órgão colegiado, representativo da Comunidade

Escolar, de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora, sobre a

organização e realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição

escolar em conformidade com as políticas e diretrizes educacionais da Secretaria de

Estado da Educação observando a Constituição Federal e Estadual, a Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Nacional, o Estatuto da Criança e do Adolescente, o

Projeto Político Pedagógico e o Regimento Escolar, para o cumprimento da função

social e específica da escola.

São objetivos do Conselho Escolar: - Realizar a gestão escolar, numa perspectiva democrática e coletiva, de acordo com

as propostas educacionais contidas no Projeto Político Pedagógico da escola; - Constituir em instrumento de democratização das relações no interior da escola,

assegurando os espaços de efetiva participação da comunidade escolar nos

processos decisórios sobre a natureza e a especificidade do trabalho pedagógico

escolar; - Promover o exercício da cidadania no interior da escola, articulando a integração e

a participação dos diversos segmentos da comunidade escolar na construção de

uma escola pública de qualidade, laica, gratuita e universal; - Estabelecer políticas e diretrizes norteadoras da organização do trabalho

pedagógico na escola a partir dos interesses e expectativas histórico-sociais, em

consonância com as orientações da Secretaria de Estado da Educação e a

legislação vigente; - Acompanhar e avaliar o trabalho pedagógico desenvolvido pela comunidade

escolar, realizando as intervenções necessárias, tendo como pressuposto o Projeto

Político Pedagógico da escola;

- Garantir o cumprimento da função social e da especificidade do trabalho

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pedagógico da escola, de modo que a organização das atividades educativas

escolares estejam pautadas nos princípios da Gestão Democrática.

São membros eleitos do Conselho Escolar, com vigência de 10/09/2015 a

10/09/2017:

Presidente: Sandra Maira Bolzon

Representante da Equipe Pedagógica: Lucivana Pelicioli Calegari

Suplente: Marilda Bianco

Representante do Corpo Docente: Lúcia Augusta Caldeira Gilnek

Suplente: Rejane Maria Savegnagno;

Representante dos agentes educacionais II: Lucimar Pedro Garcia

Suplente: Claudinéia Ferreira;

Representante dos agentes educacionais I: Floraci Pereira Florenço

Suplente: Olga Deina de Oliveira

Representante do Corpo Discente: Érica Cristina Murça de Oliveira

Suplente: Vinícius dos Santos

Representante dos Pais de alunos: Inês Martins Magnaguagno

Suplente: Linei de Fátima Machado

Representante da APMF: Cleci Terezinha Battistus

Suplente: Geusa Alves Morais de Oliveira;

Representante dos movimentos sociais: Maria Delurdes Correa Hamermuller

Suplente: Ivani Terezinha de Almeida Machado.

16.1.2 APMF- ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS. Este órgão colegiado discute e toma decisões relativas às questões

pedagógicas e administrativas, que exercem papel fundamental no processo de

ensino e aprendizagem dos alunos. Portanto, é de fundamental importância para o

fortalecimento da Gestão Democrática que a APMF seja ativa na escola.

Pessoa jurídica de direito privado, é um órgão de representação dos Pais,

Mestres e Funcionários do Estabelecimento de Ensino, não tendo caráter político-

partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo remunerados os seus

Dirigentes e Conselheiros, sendo constituído por meio de eleição.

Seus membros são eleitos em assembleia pelo voto direto, onde

permanecem por um período de dois anos. Os mesmos se reúnem sempre que se

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faz necessário, tendo um regimento próprio onde suas atribuições são definidas. A

vigência do atual mandato é de 10/09/2015 a 10/09/2017.

A APMF visa promover o entrosamento entre pais, estudantes, professores,

funcionários e toda a comunidade, por meio de atividades sociais, educativas,

culturais, desportivas e de formação político-pedagógico, consoante ao Conselho

Escolar.

São os integrantes da APMF 2015/2017:

Presidente: Siderlene Fontana Ribeiro

Vice-presidente: Lorival da Silva Vieira

1º secretario: Vera Anita Reckziegel

2º secretário: Linei de Fátima Machado

1º Tesoureiro: Silvio de Araújo

2º Tesoureiro: Olizete Cristina Batistela

Diretor social: Marilda Aparecida Bianco

Diretor Social: Mônica Elizabete Forlin

Conselho Fiscal: Cleci Terezinha Battistus

Conselho Fiscal: Geusa Alves Morais de Oliveira

Conselho Fiscal: Neiva Ribeiro de França Araújo

Conselho Fiscal: Luis Antunes;

Colaboradores: Maria Aparecida Cherwinski, Claudinéia Trebien Ferreira, Amélia

Madalena Garcia, Maria José dos Santos e Margarida Esser Barbosa.

16.1.3 GRÊMIO ESTUDANTIL

É uma Instância Colegiada que visa assessorar o corpo docente e discente

da escola. Composto por estudantes, que são eleitos democraticamente, através do

voto direto entre seus pares. Tendo como primeira ação a leitura do Estatuto, para a

interação de suas funções junto a comunidade escolar e seus representantes.

Posterior a isto elaboram um Plano de Ação em consonância com a Direção e

Equipe Pedagógica do Colégio. Tendo como a atividade principal durante seu

mandato a participação nas decisões do Colégio representando seus pares,

apresentando sugestões que venham contribuir para a melhoria da qualidade no

ensino.

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O mandato do Grêmio Estudantil é de um ano. A última eleição ocorreu em

01/09/2016 e Chapa Os Catalizadores tomaram posse em 05/09/2016.

São membros eleitos do Grêmio Estudantil:

Presidente: Érica Cristina Murça de Oliveira

Vice-presidente: Alan Vitor da Silva

Secretário Geral: Lucas de Souza Piran

1º secretário: Cleiton dos Santos Conceição

Tesoureiro geral: Roger Guilherme Gomes

1º tesoureiro: Mateus Henrique Folda

Diretor social: Felipe Daparé Varotto

Diretor de Esportes: Jean Marcos de Morais

Diretora de imprensa: Evelyn Stefany dos Santos

Diretora de Saúde e Meio Ambiente: Marciele de Jesus Gonçalves

Diretor de Cultura: Vinicíus Angelo Vieira

16.1.4 CONSELHO DE CLASSE

O Conselho de Classe é um espaço de reflexão em que os envolvidos no

processo ensino-aprendizagem discutem acerca do processo educativo

e aprendizagem dos alunos, possibilitando a tomada de decisão para um novo fazer

pedagógico, favorecendo mudanças para estratégias mais adequadas à

aprendizagem de cada turma e/ou aluno.

No Colégio Olinda o processo de Conselho de Classe acontece em cinco

etapas: Pré-Conselho, Conselho Participativo, Conselho de Classe Trimestral, Pós-

Conselho e entrega de Boletins.

- Pré-Conselho: É realizado com a utilização de fichas preenchidas

antecedente ao fim do trimestre, onde os professores anotam o desempenho de

cada aluno no decorrer do trimestre quanto aos seguintes aspectos: realiza as

atividades e acompanha a correção, quando tem dúvidas pede esclarecimentos,

demostra falta de compromisso com os estudos, indisciplina em sala de aula, não

realização das atividades em sala de aula e extraclasse, apresenta dificuldade de

aprendizagem e apresenta baixa frequência. Estes dados são tabulados e utilizados

no Conselho de Classe e reunião com responsáveis para entrega de Boletins.

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- Conselho Participativo: O professor Regente realiza o Conselho

Participativo com a turma de regência onde são apontados itens pelos alunos como:

disciplina(s) que a turma encontrou maior dificuldades, motivação destas

dificuldades, função social da escola, quais aspectos a escola pode melhorar,

cumprimento de prazos, horários e regulamento do Colégio, relacionamento entre

alunos x alunos e alunos x professores, avaliação dos diversos setores do colégio e

sugestões para a melhoria das atividades escolares. Estes dados são analisados

pela Direção, Equipe Pedagógica e demais professores da turma.

- Conselho de Classe Trimestral: São três reuniões durantes o ano letivo,

uma a cada final de trimestre, devidamente agendadas no Calendário Escolar.

Reúnem-se os professores da turma, juntamente com Equipe Pedagógica,

Secretária e Direção. Inicia-se com a exposição da pauta. As discussões devem ser

direcionadas em questões levantadas no Pré-conselho e análise do processo de

avaliação aplicado no período e não em discussões pessoais de alunos. São,

diagnosticados os problemas, sugeridos encaminhamentos e tomadas decisões

coletivas, devidamente registradas em ata. A decisão de Conselho de Classe Final

é soberana.

Pós-conselho: É a análise, realizada, pelos alunos e Equipe Pedagógica, dos

resultados do Conselho de Classe e rendimento através da análise de notas e

frequência. Os alunos são orientados quanto às decisões tomadas no colegiado.

Estas ações são realizadas através de orientações verbais, registro em ata ou

registro na ficha individual do aluno.

Entrega de Boletins: Os Boletins contendo as notas trimestrais são

entregues aos Responsáveis em reuniões agendadas em horários de maior

disponibilidade dos mesmos. Nestas reuniões os professores repassam o resultado

do rendimento escolar do aluno. O Responsável assina ficha de comparecimento.

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17. CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO

A avaliação representa um recurso dos mais importantes para orientação da

prática pedagógica, é o processo que embasa as ações a serem desenvolvidas e o

repensar do fazer pedagógico. É um procedimento diagnóstico, ou seja, deve ser o

instrumento dialético do avanço, além de ser o instrumento de identificação de novos

rumos. “Enfim, terá de ser o instrumento do reconhecimento dos caminhos

percorridos e da identificação dos caminhos a serem perseguidos” (LUCKESI, 1995).

A avaliação pode fornecer ao professor subsídios para uma reflexão

constante de sua prática, bem como favorecer a utilização de novos instrumentos de

trabalho. Para o aluno, é um instrumento de tomada de consciência de suas

conquistas, dificuldades e possibilidades, o que lhe facilitará a reorganização da sua

tarefa de aprender. Para a escola, possibilita definir prioridades e localizar os

aspectos das ações educacionais que demandam maior apoio aos professores e

alunos.

A avaliação é um meio para se atingir um fim, logo a avaliação, quando não

restrita ao julgamento sobre sucessos e fracassos dos alunos, é um conjunto de

atuações com a função de alimentar, sustentar e orientar o processo pedagógico.

Para tanto, ela tem que ser contínua e sistemática, baseada na verificação da

aprendizagem do aluno.

De acordo com a avaliação diagnóstica, o professor precisa localizar, num

determinado momento, em que etapa do processo de construção do conhecimento

encontra-se o aluno e, em seguida, identificar as intervenções pedagógicas que são

necessárias para estimular o seu desenvolvimento. Esse diagnóstico, onde se avalia

a qualidade do erro ou do acerto, permite que o professor possa adequar suas

estratégias de ensino às necessidades de cada aluno.

As avaliações do cotidiano das salas de aula são diagnósticos destinados a

auxiliar os professores na (re)adaptação do ensino de acordo com o

acompanhamento dos alunos, são essenciais para o desenvolvimento contínuo do

trabalho pedagógico, por avaliarem especificamente domínio de conteúdos

curriculares e processo da aprendizagem no âmbito da sala de aula.

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Já as avaliações externas em larga escala são desenvolvidas fora do

ambiente escolar para serem aplicadas a um grande número de participantes. Com

elas, é possível obter duas análises distintas sobre o desempenho dos alunos: a

análise normativa (ou avaliação normativa), de natureza seletiva, que compara

realizações de alunos inseridos em um mesmo grupo (como vestibulares ou exames

de qualificação); e a análise criterial (ou avaliação criterial), que verifica o

aprendizado de cada aluno em relação a objetivos previamente definidos em função

de suas realizações pessoais.

Conhecida como Avaliação Educacional Externa em larga escala, Avaliação

de competências ou ainda Avaliação Diagnóstica, esse último tipo de análise

representa um olhar diferenciado sobre os dados coletados, ao verificar

prioritariamente se as metas planejadas pela gestão escolar para o aprendizado dos

alunos (em uma determinada série/ano e área do conhecimento) foram alcançadas,

permitindo, a partir de seus resultados, oportunidades de reflexão sobre o trabalho

desenvolvido pela escola e gerando informações capazes de influenciar decisões

políticas e pedagógicas que beneficiem os sistemas educacionais. Muito se avançou

em relação ao sistema de avaliação no Colégio Olinda, garantindo a participação

dos professores na elaboração do PPP e nele contemplado a unidade no sistema de

avaliação da instituição de ensino.

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18. FORMAS DE REGISTROS DA AVALIAÇÃO

A avaliação é parte integrante do processo de ensino e aprendizagem e está

diretamente ligada aos objetivos traçados nas diferentes disciplinas escolares ao

início de cada ano, constando no Plano de Trabalho Docente de cada professor.

Para tanto a forma e registro da avaliação deste Estabelecimento de Ensino seguirá

os seguintes critérios, conforme descrito no Regimento Escolar, seção X que trata da

avaliação da aprendizagem, da recuperação de estudos e da promoção.

As disciplinas com carga horária de 2 (duas) horas aulas semanais, ofertarão

no mínimo, 2 (dois) instrumentos de avaliação por trimestre, sendo um deles prova

escrita, podendo ser objetiva, subjetiva ou mista. As disciplinas com carga horária de

3 (três) aulas semanais ou mais, ofertarão no mínimo 3 (três) instrumentos de

avaliação por trimestre, sendo um deles prova escrita, podendo ser objetiva,

subjetiva ou mista. Durante o trimestre, após a verificação dos resultados de cada

avaliação, cada disciplina fará o processo da recuperação de conteúdos, revisando

os conteúdos não assimilados ou assimilados parcialmente. Esta revisão de

conteúdos deverá obrigatoriamente ser registrada no campo conteúdo do Livro

Registro de Classe. A recuperação de estudos acontecerá em dois momentos:

A) A recuperação de conteúdos dar-se-á ao longo do trimestre, devidamente

registrada no Livro Registro de Classe;

B) A recuperação de notas acontecerá ao final de cada bloco de conteúdos

específicos (ao final de cada trimestre).

Estão previstas no Calendário Escolar e ocorrerão durante o ano letivo três

semanas de reavaliações. As reavaliações são agendadas equilibrando-as, de modo

que os alunos não fiquem sobrecarregados. Este cronograma é disponibilizado com

antecedência aos alunos e seus familiares. Os alunos são orientados a não faltar às

aulas. Em caso de ausência do aluno, o mesmo fará a avaliação/reavaliação em

outra data mediante apresentação de atestado médico ou justificativa plausível.

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Antes da aplicação de qualquer instrumento avaliativo, o professor esclarece

os critérios de avaliação, seguindo o Regimento Escolar, e após a correção

apresenta os resultados aos alunos para os encaminhamentos necessários.

Para obtenção da média trimestral soma-se a nota das avaliações, divide-se

pela quantidade de avaliações realizadas, obtendo-se a média aritmética do

trimestre. Observa-se a nota da reavaliação trimestral e considera-se para registro

no canhoto a nota maior (média aritmética ou reavaliação). Os registros no Livro

Registro de Classe dar-se-ão da seguinte forma:

AV 1 AV2 MÉDIA

ARITMÉTICA

REAVALIAÇÃO MÉDIA

TRIMESTRAL

6,5 4,5 5,5 7,5 7,5

8,5 7,5 8,0 7,0 8,0

O aluno com frequência nas aulas e aproveitamento mínimo nas atividades

escolares deverá ter uma nota 3,0 (três vírgula zero). Assim sendo, a avaliação da

aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma escala de 3,0 (três

vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula zero).

No campo de registro de avaliações, o professor deve registrar a data da

avaliação / reavaliação, valor, instrumento utilizado, conteúdo avaliado e rubricar.

Para os alunos que se recusarem a realizar a reavaliação e estão com a

média aritmética abaixo de 6,0 (seis vírgula zero), faz-se o registro em campo

específico (anotações) no Livro Registro de Classe, com assinatura do discente e

docente.

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19. PERIODICIDADE DO SISTEMA AVALIATIVO: TRIMESTRAL

O ano letivo está organizado em três períodos. Cada período corresponde a

um trimestre. A nota final para aprovação do Ensino Fundamental e Médio será

calculada pela fórmula:

Nota anual = nota do 1º trimestre + nota do 2º trimestre + nota do 3º trimestre

3

Segundo prescreve a LDB, para a aprovação, o(a) aluno(a) necessita ter nota

anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero), bem como frequência igual ou

superior a 75% dos dias letivos.

Serão oportunizados no mínimo dois ou três instrumentos avaliativos por

trimestre, de acordo com a carga horária semanal da disciplina, com registro das

notas em escala de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula zero), sendo que uma

das avaliações deverá ser prova escrita, podendo ser objetiva, subjetiva ou mista, e

as demais por meio de procedimentos metodológicos diversificados, a critério do

professor, em consonância com a Equipe Pedagógica.

Quanto ao resultado final, a decisão do último Conselho de Classe é

soberana, fazendo parte deste colegiado: a Direção, Equipe Pedagógica, Secretária

e Professores da turma.

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20. PROPOSTA DE RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

A recuperação de estudos acontecerá em dois momentos:

A) A recuperação de conteúdos dar-se-á ao longo do trimestre, devidamente

registrada no Livro Registro de Classe;

B) A recuperação de notas acontecerá ao final de cada bloco de conteúdos

específicos (ao final de cada trimestre).

No decorrer de cada trimestre, após a verificação dos resultados de cada

avaliação, cada disciplina fará o processo da recuperação paralela, revisando os

conteúdos não assimilados ou assimilados parcialmente. O professor deverá

obrigatoriamente registrar no campo conteúdo do Livro Registro de Classe, bem

como as reavaliações. A nota da reavaliação é substitutiva. Para obtenção da média

trimestral soma-se a nota das avaliações, divide-se pela quantidade de avaliações

realizadas, obtendo-se a média aritmética do trimestre. Observa-se a nota da

reavaliação trimestral e considera-se para registro no canhoto a nota maior (média

aritmética ou reavaliação).

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MARCO OPERACIONAL

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21. DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS

O maior desafio é o conhecimento em si, razão do nosso trabalho e a função

essencial da escola. No entanto, constantemente surgem novos desafios, exigindo

um posicionamento em relação aos mesmos, os quais interferem nas relações e no

resultado do rendimento escolar. São questões que devem ser trabalhadas neste

contexto, tanto para os profissionais da escola, como para os educandos, seus pais

e a comunidade em geral.

Tais desafios relacionam os temas de Educação Ambiental, Educação Fiscal,

Cidadania e Direitos Humanos, Enfrentamento a Violência na Escola, Educação para

as Relações Étnico Raciais, Prevenção ao uso Indevido de Drogas, Educação

Escolar Indígena, Gênero e Diversidade Sexual e Lei nº 10741/2013 (Estatuto do

Idoso), e que serão trabalhadas de formas diversificadas com encaminhamentos

teórico metodológico por meio das aulas, palestras, debates, dinâmicas em grupos,

filmes, revistas, exercícios de fixação, pesquisa, uso da TV Pendrive, multimídia,

quadro interativo e quadro com giz, entre outros, devidamente contemplados nos

Plano de Trabalho Docente dos professores. Além disso, a escola busca parceria

com as Instituições de Ensino Superior para complementar o aprendizado de tais

desafios.

21.1 EDUCAÇÃO AMBIENTAL

A vida na Terra e de todas as sociedades humanas depende cada vez mais

da manutenção de determinados elementos e de delicados equilíbrios da base

natural do planeta. A relação entre a sociedade humana e a natureza tem gerado, ao

longo da história, inúmeros problemas, observando a degradação ambiental do

planeta. A Educação Ambiental deve ser compreendida como um processo de

interação entre o homem e a natureza. Esta visão é também desenvolvida no âmbito

da ciência geográfica, cujos conhecimentos têm estreita ligação com as práticas de

Educação Ambiental. Na atualidade, há a necessidade de trabalhar conteúdos

referentes à educação ambiental, tendo com documento norteador a Agenda 21 (

Programa de Gestão Ambiental em Microbacias – PGAIM). A qual possui caráter

interdisciplinar, de acordo com as Diretrizes Curriculares da Educação Básica do

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Estado do Paraná.

21.2 EDUCAÇÃO FISCAL

A Educação Fiscal é um processo que visa o desenvolvimento de uma

consciência voltada ao exercício da cidadania. O Programa Nacional de Educação

Fiscal (PNEF) tem como objetivo propiciar a participação do cidadão no

funcionamento e aperfeiçoamento dos instrumentos de controle social e fiscal do

Estado.

Alicerça-se na necessidade de compreensão da função socioeconômica do

tributo, da correta alocação dos recursos públicos, da estrutura e funcionamento de

uma administração pública pautada por princípios éticos e da busca de estratégias e

meios para o exercício do controle democrático.

21.3 CIDADANIA E DIREITOS HUMANOS

O conceito de cidadania tem sido frequentemente apresentado de uma forma

vaga e imprecisa. Uns identificam-na com a perda ou aquisição da nacionalidade;

outros, com os direitos políticos de votar e ser votado. No Direito Constitucional,

aparece o conceito, comumente, relacionado à nacionalidade e aos direitos políticos.

Já na Teoria Geral do Estado, aparece ligado ao elemento povo como integrante do

conceito de Estado. Dessa forma, é fácil perceber que no discurso jurídico

dominante, a cidadania não apresenta um estatuto próprio pois na medida em que

se relaciona a estes três elementos (nacionalidade, direitos políticos e povo),

aparece como algo ainda indefinido.

No entanto, é necessário sabermos sobre o papel da educação no processo

de solidificação dos direitos humanos e da cidadania, cujo fundamento também se

encontra no texto constitucional brasileiro, pois a Constituição de 1988, ao consagrar

a universalidade e indivisibilidade dos direitos humanos, também entrega ao Estado

e ao cidadão – de forma implícita – a tarefa de educar (dever) e ser educado (direito)

em direitos humanos e cidadania. Somente com a colaboração de todos os

partícipes da sociedade e do Estado, é que os direitos humanos fundamentais

alcançarão a sua plena efetividade.

A educação em direitos humanos deve se dar de uma forma tal que os

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princípios éticos fundamentais que o cercam, sejam para todos nós – membros da

coletividade – tão naturais como que o próprio ar que respiramos. A consolidação da

cidadania, em sua forma plena, deve ser o fator principal da criação de uma cultura

em direitos humanos. A Declaração Universal de 1948, a esse propósito, deixa bem

claro que: "A instrução [leia-se: educação] será orientada no sentido do pleno

desenvolvimento da personalidade humana e do fortalecimento e do respeito pelos

direitos humanos e pelas liberdades fundamentais. A instrução promoverá a

compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações e grupos raciais ou

religiosos, e coadjuvará as atividades das Nações Unidas em prol da manutenção da

paz" (Artigo XXVI, 2.ª alínea). No entanto devemos lembrar que os mesmos também

devem cumprir com seus deveres.

21.4 ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA NA ESCOLA

O tema da violência escolar tem sido uma preocupação de diversos segmentos

sociais, sendo tratados em debates nas Instituições de Ensino Superior, nos

Conselhos de Direitos da Criança e do Adolescente, Conselhos Tutelares, Ministério

Público, Juizados da Infância e Juventude e nos últimos anos está presente de

forma reincidente na mídia.

Podemos destacar as seguintes formas de violência que estão presentes no

ambiente escolar: agressões verbais, agressões físicas, violência moral (bullying),

cyberbullying, roubos, furtos, indisciplina, violência contra o patrimônio público, entre

outros. No entanto, nem sempre a escola consegue bons resultados ao lidar com as

situações de violência geradas no seu interior, pois na maioria das vezes as

mesmas estão relacionadas com fatores fora dos muros escolares.

Nos casos de violência entre alunos são realizadas ações de prevenção,

orientação e convocação dos responsáveis (conforme a gravidade de cada caso)

para os encaminhamentos conforme Regimento Escolar. Nos casos de danos ao

patrimônio público, às famílias são responsabilizadas a repor o dano causado pelo

filho (a) menor de idade, e próprio aluno quando este for maior de idade. O artigo

331, do decreto lei nº 2840, do Código Penal Brasileiro prevê sansões em relação ao

desacato à funcionário público no exercício da função ou em razão dela. Tornou-se

lei em 30/05/2016, a Justiça Restaurativa, uma parceria com o NRE que atende

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situações de violência ocorridas no ambiente escolar e que são representadas junto

a Delegacia do Menor.

São organizadas durante o ano letivo, palestras e atividades diferenciadas de

orientação para prevenção dos diversos tipos de violência atual.

21.5 PREVENÇÃO AO USO INDEVIDO DE DROGAS

O objetivo da Prevenção do uso Indevido de Drogas é discutido na forma

menos dogmática possível. O primeiro ponto lembrado é que o consumo de

substâncias psicoativas faz parte da história da humanidade e que mesmo hoje a

criminalização só atinge parte destas substâncias. A partir daí, é possível

reconhecer, por exemplo, que as drogas mais consumidas no Brasil são legais:

álcool e tabaco. O álcool chama mais atenção, pois assim como outras drogas

consideradas ilegais, pode favorecer comportamentos de risco. Apontam-se também

os principais problemas associados ao consumo de drogas ilícitas: demanda por

tratamento de dependentes, atendimento a casos de overdose, facilitação na

transmissão de doenças como AIDS e hepatite e estímulo ao tráfico violento de

drogas.

O entorno da escola é local visado para a comercialização e consumo de

drogas lícitas e ilícitas devido a faixa etária e vulnerabilidade dos alunos. As

consequências do uso destas substâncias são percebidas no interior da escola pela

alteração comportamental, e na sala de aula, através do baixo rendimento escolar.

Alguns autores defendem que o trabalho de prevenção na escola deve ser feito pela

via da análise e enfrentamento do problema associado ao consumo do que pela

simples condenação moral.

A escola, ao constatar indícios de alunos usuários, contata a família, expõe as

suspeitas e sugere os atendimentos especializados disponíveis na rede municipal de

saúde.

21.6 GÊNERO E DIVERSIDADE SEXUAL

A Constituição Federal Brasileira, promulgada em 1988, em seu artigo 6º

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estabelece que a educação é um direito de todas e todos e, ainda, que condições

para acesso e permanência escolar devem ser garantidas pelo Estado. No entanto

ainda existe, embora velada, o preconceito e discriminação às Lésbicas, gays,

bissexuais, travestis e transexuais (LGBTs). Este grupo populacional que tem seu

direito fundamental à educação violado, aumentando os índices estatísticos, embora

órgãos governamentais ainda não dispõem de indicadores que possam precisar o

tamanho dessa evasão escolar.

Ao contrário do que se tem deliberadamente divulgado, falar em uma educação

que promova a igualdade de gênero não significa anular a diferença percebida entre

as pessoas, mas garantir um espaço democrático, onde tais diferenças não se

desdobram em desigualdades, hierarquias ou marginalizações. Atualmente,

constata-se a organização deste público que luta pelos direitos legais o que não os

livra de ataques quando em grupos menores ou indivíduos isolados. Assim sendo a

escola tem um papel importante neste contexto, sendo a comunidade escolar, como

toda sociedade, constituída de uma pluralidade social esta também tem a

responsabilidade de desenvolver este trabalho de forma natural, orientando

funcionários, professores, pais e alunos, quanto aos direitos ao respeito e aceitação

da diversidade na escola sem prejuízos morais, físicos e educacionais aos mesmos.

Em casos da constatação de bullying, a Direção e ou Equipe Pedagógica,

chama o agressor em particular e repete as orientações, se necessário convoca os

familiares dos envolvidos, os quais são orientados. No entanto, não cessando as

agressões, a vítima é orientada a buscar seus direitos legais com a

responsabilização do agressor de acordo com a legislação vigente.

21.7 LEI Nº 10741/2013 – ESTATUTO DO IDOSO

Em 2003, depois de pelo menos sete anos de tramitação no Congresso

Nacional, o Estatuto do Idoso foi finalmente aprovado, lei nº 10.741 de 01 de outubro

de 2003. O Estatuto foi sancionado pelo Presidente da República da época,

garantindo maior abrangência dos direitos dos cidadãos com idade igual ou superior

a 60 anos. Muitos daqueles que são classificados como indivíduos componentes da

Terceira Idade estão enquadrados dentro desse código de leis que prevê o respeito,

os direitos e os deveres do idoso. No entanto, uma grande parcela da sociedade –

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até mesmo entre aqueles a quem o Estatuto assiste – não tem conhecimento prático

desses direitos e deveres. Talvez por falta de costume de conhecer os próprios

direitos, ou pela cultura de conhecimento distante que é conservada no nosso país,

torna-se comum não conhecer algumas das leis que regem a nação, bem como os

direitos dos cidadãos, sejam crianças, adolescentes, adultos ou idosos.

A escola desenvolve o trabalho de conscientização aos jovens, futuros idosos,

sobre a legislação vigente. Para tal, são desenvolvidas atividades com os

profissionais da escola e com os alunos, orientando-os sobre a necessidade da

comunidade toda ser vigilante dos direitos do idoso, indo desde o respeito às vagas

de estacionamento destinadas ao idoso bem como a necessidade de denunciar caso

constate situações de desrespeito ao idoso no que abrange os itens assegurados no

Estatuto do Idoso: na saúde, Transportes Coletivos, casos de violência e abandono,

entidades de atendimento ao idoso, lazer, cultura, esporte, trabalho na terceira

Idade e na Habitação.

As ações desenvolvidas visam contribuir para a formação desta consciência

e para isso já foram realizadas visitas ao abrigo do idoso São Vicente, palestras,

dramatizações em eventos culturais da escola, entre outros.

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22. PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA DO ESTABELECIMENTO

DE ENSINO

O conjunto dos profissionais deste estabelecimento – Direção, Professores,

Equipe pedagógica, Agentes Educacionais I, Agentes Educacionais II, realizam

formação continuada a fim de aprimorar seus conhecimentos na área de atuação.

Essa formação continuada se dá de várias formas:

- Semana Pedagógica ofertada pela SEED, que precede o início do ano letivo e

antes do retorno do recesso escolar do meio do ano letivo;

- Dois dias de Formação em Ação, promovidos pela Seed e previstos no Calendário

Escolar;

- Participação nas reuniões pedagógicas e conselhos de classe previstos em

Calendário Escolar;

- Grupo de estudo da Equipe Multidisciplinar, com plano de atividades a serem

desenvolvidas durante o ano letivo.

- Afastamento da função para ingresso no programa de capacitação PDE,

proporcionando aos docentes, tempo integral para aprofundamento de estudos

sobre o conteúdo e metodologia escolhidos nas áreas específicas do conhecimento;

- Participação em cursos, seminários e simpósios, promovidos pela SEED e

Instituições de Ensino Superior (UNIOESTE, UNIVEL, UNIPAR, FAG)

proporcionando debates sobre temas pertinentes, relacionados a disciplinas

diversas;

- Funcionários da escola participam do programa Pró-funcionário, desenvolvendo

trabalhos de investigação de dados sobre: o funcionamento e utilização de

Laboratórios, Biblioteca, Secretaria, documentações de forma geral, da participação

dos colegiados, enfim, criando um perfil detalhado sobre as instituições analisadas;

- Cursos de aperfeiçoamento / aprofundamento teórico promovidos pela APP com a

colaboração de várias Instituições de Ensino Superior (UNIOESTE,UFPR) entre

outras;

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- GTRs (Grupos de Trabalho em Rede), ofertados pela SEED com a abordagem de

temas diversos, proporcionando aos docentes maior flexibilidade quanto a horários

de estudos e elaboração gradativa do trabalho final conforme sua disponibilidade.

- Hora-atividade dos professores, como um momento de leitura e reflexão

relacionados não só aos conteúdos, mas também às formações.

- Curso de formação de brigadistas escolares, ofertados semestralmente pela SEED

em parceria com o Corpo de Bombeiros.

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23. HORA-ATIVIDADE

Entendendo que o principal objetivo da escola pública é dar atendimento às

necessidades educacionais dos alunos, a escola sempre se preocupou em

proporcionar aos educandos condições para que o trabalho de apropriação do

conhecimento aconteça. Para tanto é necessário um planejamento, uma preparação

de todo o processo educativo, para que a escola possa garantir que o aluno amplie

suas visões de mundo partindo do conhecimento empírico para um conhecimento

mais elaborado e sistematizado.

Os professores percebendo as responsabilidades que lhes cabem nesse

processo de garantir aos alunos esse acesso ao saber mais elaborado,

empreenderam luta histórica pelo direito à hora atividade, visando não o benefício

próprio, mas do aluno, da escola e da sociedade como um todo.

A lei Federal nº 11.738/2008, vem ao encontro dos anseios dos educadores e

institui 33% de hora- atividade sobre o total de horas- aula assumidas pelo professor

em efetiva regência de classe.

No Colégio Estadual Olinda Truffa de Carvalho, a Hora-atividade é uma carga

horária destinada ao professor para planejamento das atividades, das aulas, das

avaliações, para realização de estudos, leituras (Formação continuada), para

pesquisa utilizando o laboratório de informática. Neste momento também os

professores procuram a Equipe Pedagógica para sanar dúvidas, preenchimento do

Livro Registro de Classe, informar alunos faltosos e com baixo rendimento escolar e

casos de indisciplina. É neste momento que se realiza a auto avaliação e avaliação

de todo processo ensino-aprendizagem, dar atendimento a pais e alunos quando

necessário, atualização do Registro de Classe, Pré-Conselho e controle de notas.

Também utilizada para análise, avaliação e redimensionamento dos projetos da

escola.

Dentro do possível, o horário de Hora-Atividade procura favorecer o encontro

dos professores por área do conhecimento, mas nem sempre isso é possível, devido

à rotatividade de professores em diversas escolas.

As Horas-atividades, bem como as demais atividades realizadas pelos

professores neste horário são registradas no Livro Ponto do Professor. Segue

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cronograma da hora-atividade dos professores:

23. 1 TABELA DA HORA-ATIVIDADE

HORA - ATIVIDADE

Alessandro Vagner Rodrigues (M) 6ª feira- 3ª aula H.A, 4ª aula H.A

Alessandro Vagner Rodrigues (T) 3ª feira- 2ª aula H.A, 3ª aula H.A

6ª feira- 2ª aula H.A

Aline Vons Miranda (M) 4ª feira- 3ª aula H.A

Almira Vieira Berti ( M) 2ª feira- 5ª aula H.A

3ª feira 1ª aula H.A, 2ªaula H.A, e 3ª aula H.A

5ª feira- 2ª aula H.A, 3ª aula H.A

6ª feira- 3ª aula H.A , 4ª aula H.A

Almira Vieira Berti ( T) 2ª feira- 5ª aula H.A

4ª feira- 3ª aula H.A, 4ª aula H.A , 5ª aula H.A

5ª feira- 1ª aula H.A

Anahi Marta Simon (M) 3ª feira 1ª aula H.A , 2ªaula H.A, e 3ª aula H.A

4ª feira- 5ª aula H.A

Anahi Marta Simon (T) 2ª feira- 3ª aula H.A

4ª feira- 3ª aula H.A, 4ª aula H.A , 5ª aula H.A

Ary Israel Junior (M) 2ª feira- 4ª aula H.A

5ª feira- 1ª aula H.A

Ary Israel Junior (N) 3ª feira 1ª aula H.A, 2ª aula H.A, e 4ª aula H.A

Berenice Conterno Rossi (M) 2ª feira- 1ª aula H.A, 2ª aula H.A

3ª feira -3ª aula H.A

4ª feira- 4ª aula H.A , 5ª aula H.A

5ª feira- 5ª aula H.A

Berenice Conterno Rossi (T) 2ª feira- 3ª aula H.A

3ª feira - 3ª aula H.A , 4ªaula H.A, e 5ª aula H.A

5ª feira- 5ª aula H.A

6ª feira- 1ª aula H.A, 2ªaula H.A, e 3ª aula H.A

Camylla Galante (M) 3ª feira - 1ª aula H.A, 2ªaula H.A , e 3ª aula H.A

4ª aula H.A , 5ªaula H.A

6ª feira- 3ª aula H.A

Camylla Galante ( N ) 5ª feira- 4ª aula H.A, 5ª aula H.A

6ª feira- 4ª aula H.A, 5ª aula H.A

Cezar Roberto Casagrande ( M ) 2ª feira- 4ª aula H.A , 5ª aula H.A

4ª feira- 4ª aula H.A

5ª feira- 3ª aula H.A , 4ªaula H.A, e 5ª aula H.A

6ª feira- 1ª aula H.A , 2ªaula H.A

Clovis Ortigara ( M ) 6ª feira- 1ª aula H.A

Clovis Ortigara ( N ) 6ª feira- 3ª aula H.A

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Edinei Baccin ( N ) 2ª feira- 2ª aula H.A

3ª feira - 1ª aula H.A

Eliane T. Baccin ( T ) 5ª feira- 1ª aula H.A, 2ªaula H.A , e 3ª aula H.A

4ª aula H.A , 5ªaula H.A

6ª feira- 1ª aula H.A, 2ª aula H.A

Eliane Romanski ( N ) 5ª feira- 1ª aula H.A

6ª feira- 2ª aula H.A

Elisa M. Lisboa Nogueira (M) 3ª feira- 1ª aula H.A, 2ªaula H.A, e 3ª aula H.A

4ª aula H.A, 5ªaula H.A

5ª feira- 1ª aula H.A

Elisa M. Lisboa Nogueira ( T ) 4ª feira- 1ª aula H.A, 2ª aula H.A , 5ª aula H.A

6ª feira- 3ª aula H.A

Elizabeth Apª G. Balbinot ( M ) 3ª feira- 1ª aula H.A, 2ªaula H.A, e 3ª aula H.A

4ª aula H.A, 5ªaula H.A

4ª feira- 1ª aula H.A, 2ª aula H.A

Elizabete M. B. Santana ( N ) 2ª feira- 5ª aula H.A

3ª feira- 5ª aula H.A

4ª feira- 5ª aula H.A

5ª feira- 1ª aula H.A, 2ªaula H.A, e 3ª aula H.A

Elizandra Candido da Silva ( M ) 4ª feira- 3ª aula H.A, 4ªaula H.A e 5ª aula H.A

Elizandra Candido da Silva ( T ) 4ª feira- 1ª aula H.A

5ª feira- 1ª aula H.A , 2ªaula H.A e 3ª aula H.A

4ª aula H.A

Fabiana Cristina Grando ( M ) 5ª feira- 1ª aula H.A, 2ªaula H.A e 3ª aula H.A

4ª aula H.A, 5ªaula H.A

6ª feira- 3ª aula H.A

Fabiana Cristina Grando ( T ) 2ª feira- 1ª aula H.A, 2ªaula H.,3ª aula H.A

4ª aula H.A e 5ªaula H.A

3ª feira- 5ª aula H.A

4ª feira- 2ª aula H.A

5ª feira- 4ª aula H.A, 5ª aula H.A

Gabriel de Abreu G. de Paiva ( T ) 5ª feira- 1ª aula H.A, 2ªaula H.A, e 3ª aula H.A

6ª feira- 2ª aula H.A , 3ªaula H.A, e 4ª aula H.A

5ª aula H.A

Gilmar Pereira Silva ( T ) 2ª feira- 3ª aula H.A

4ª feira- 3ª aula H.A

Giuvana Maria da Silva ( M ) 3ª feira- 2ª aula H.A, 3ªaula H.A, e 4ª aula H.A

5ª aula H.A

4ª feira- 1ª aula H.A

5ª feira- 1ª aula H.A , 2ª aula H.A

Giuvana Maria da Silva ( T ) 2ª feira- 3ª aula H.A

3ª feira- 1ª aula H.A, 2ªaula H.A e 3ª aula H.A

4ª feira- 3ª aula H.A

6ª feira- 2ª aula H.A , 3ª aula H.A

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Glaci Terezinha Schneider ( M) 2ª feira- 1ª aula H.A, 2ªaula H.A, 3ª aula H.A

4ª aula H.A, 5ª aula H.A

3ª feira- 1ª aula H.A

Glaci Terezinha Schneider ( N ) 6ª feira- 2ª aula H.A

Gracilene Gisele O. Schneirer ( N ) 4ª feira- 3ª aula H.A

Graciele M. Steinbach Ramos ( M) 2ª feira- 2ª aula H.A, 5ªaula H.A

4ª feira- 1ª aula H.A, 2ªaula H.A

3ª aula H.A, 5ªaula H.A

6ª feira- 1ª aula H.A , 2ªaula H.A

Honorata de Fatima de Marchi ( T ) 3ª feira- 1ª aula H.A, 2ªaula H.A

5ª feira- 2ª aula H.A, 3ªaula H.A

Iraci Linhares (M) 3ª feira- 4ª aula H.A

4ª feira- 1ª aula H.A, 2ªaula H.A

3ª aula H.A 6ª feira- 1ª aula H.A , 5ªaula H.A

Irma Elizete Fungueto de Matos (M) 2ª feira- 4ª aula H.A, 5ªaula H.A

3ª feira- 5ª aula H.A

5ª feira- 5ª aula H.A

6ª feira- 3ª aula H.A , 4ª aula H.A

5ª aula H.A

Ivanete Toffolo (M) 2ª feira- 3ª aula H.A

4ª feira- 5ª aula H.A

6ª feira- 2ª aula H.A , 4ªaula H.A, 5ªaula H.A

Ivanilda Moha Vicente (M) 2ª feira- 3ª aula H.A

4ª feira- 1ª aula H.A , 2ªaula H.A

4ª aula H.A , 5ªaula H.A 5ª feira- 1ª aula H.A , 2ª aula H.A, 3ª aula H.A

Marilete Boger Sebold ( T ) 2ª feira- 1ª aula H.A , 2ªaula H.A

3ª aula H.A , 5ªaula H.A

3ª feira- 2ª aula H.A

5ª feira- 1ª aula H.A , 2ªaula H.A

Janelucy Barros Penharvel ( M ) 2ª feira- 1ª aula H.A, 2ªaula H.A , 3ª aula H.A

4ª feira- 1ª aula H.A , 2ªaula H.A

3ª aula H.A

Jeferson de Paula Borger ( M ) 3ª feira- 1ª aula H.A

4ª feira- 2ª aula H.A , 4ªaula H.A

6 ª feira- 4ª aula H.A , 5ªaula H.A

José Carlos de Oliveira ( M ) 4ª feira- 2ª aula H.A , 3ªaula H.A, 4 ª aula H.A

6 ª feira- 4ª aula H.A , 5ªaula H.A

José Carlos de Oliveira ( T ) 2ª feira- 1ª aula H.A

3ª feira- 1ª aula H.A , 2ª aula H.A 4ª feira- 1ª aula H.A , 2ªaula H.A , 3ª aula H.A

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4ª aula H.A , 5ªaula H.A

6ª feira- 4ª aula H.A

Juliana Astori ( T ) 4ª feira- 5ª aula H.A

Juliana Molgaro ( T ) 2ª feira- 2ª aula H.A

4ª feira- 3ª aula H.A

Julsemara Ines Fraporti ( T ) 2ª feira- 4ª aula H.A

4ª feira- 1ª aula H.A , 2ª aula H.A

5ª feira- 1ª aula H.A

Lauderi Dalbosco ( M ) 5ª feira- 2ª aula H.A

Lauderi Dalbosco ( T ) 5ª feira- 2ª aula H.A

Lauderi Dalbosco ( N ) 3ª feira- 1ª aula H.A , 2ª aula H.A

5ª feira- 1ª aula H.A , 3ª aula H.A

6ª feira- 1ª aula H.A

Liliane Apª Marquardt Sales ( M) 4ª feira- 1ª aula H.A

Liliane Apª Marquardt Sales ( N ) 4ª feira- 1ª aula H.A , 2ª aula H.A , 3ª aula H.A

6ª feira- 1ª aula H.A

Lucia Augusta F. C. Gilnek ( M) 2ª feira- 4ª aula H.A

Lucia Augusta F. C. Gilnek ( T) 4ª feira- 4ª aula H.A , 5ª aula H.A

5ª feira- 3ª aula H.A , 4ª aula H.A , 5ª aula H.A

6ª feira- 4ª aula H.A , 5ª aula H.A

Lucia Augusta F. C. Gilnek ( N ) 3ª feira- 4ª aula H.A

4ª feira- 1ª aula H.A , 2ªaula H.A , 3ª aula H.A

4ª aula H.A , 5ªaula H.A

Luciana Coelho Santos( N) 4ª feira- 1ª aula H.A

5ª feira- 5ª aula H.A

Luciane Fogaça de Souza ( T) 3ª feira- 1ª aula H.A

4ª feira- 3ª aula H.A, 4ª aula H.A, 5ª aula H.A

5ª feira- 2ª aula H.A

Mara Cristine S. Goes ( M) 4ª feira- 4ª aula H.A , 5ª aula H.A

5ª feira- 1ª aula H.A , 2ªaula H.A , 3ª aula H.A

4ª aula H.A, 5ªaula H.A

6ª feira- 4ª aula H.A , 5ª aula H.A

Mara Cristine S. Goes ( N ) 2ª feira- 1ª aula H.A , 2ªaula H.A , 3ª aula H.A

4ª aula H.A , 5ªaula H.A

Maria de Lima ( M ) 4ª feira- 3ª aula H.A , 4ªaula H.A, 5ª aula H.A

6ª feira- 1ª aula H.A

Marcia da Siva Boeira ( T ) 6ª feira- 3ª aula H.A

Marcia Esfalcini F. Ribeiro ( M ) 3ª feira- 4ª aula H.A

5ª feira- 1ª aula H.A

6ª feira- 1ª aula H.A ,2ªaula H.A

Marcia Esfalcini F. Ribeiro ( N ) 3ª feira- 2ª aula H.A , 4ª aula H.A

4ª feira- 2ª aula H.A

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Marlene Fatima dos S. Zanette ( M) 2ª feira- 4ª aula H.A

4ª feira- 1ª aula H.A

6ª feira- 1ª aula H.A , 4ª aula H.A ,

Nilceia Rodrigues da S. Limanski

(N)

5ª feira- 5ª aula H.A

6ª feira- 5ª aula H.A

Paulo Sergio de Andrade ( M ) 2ª feira- 3ª aula H.A

Paulo Takada ( N ) 4ª feira- 1ª aula H.A

5ª feira- 2ª aula H.A

Rafael Demetrio da Silva ( N ) 5ª feira- 1ª aula H.A

6ª feira- 1ª aula H.A

Rejane Maria Savegnano (M) 5ª feira- 1ª aula H.A, 2ªaula H.A , 3ª aula H.A

4ª aula H.A , 5ªaula H.A

6ª feira- 1ª aula H.A , 2ªaula H.A

Rejane Maria Savegnano ( T ) 3ª feira- 1ª aula H.A , 2ªaula H.A, 3ªaula H.A

4ª feira- 1ª aula H.A , 4ªaula H.A

5ª feira- 1ª aula H.A , 2ªaula H.A, , 3ªaula H.A

Rogério Guilhens de Souza ( T ) 3ª feira- 4ª aula H.A

4ª feira- 2ª aula H.A , 3ª aula H.A

5ª feira- 1ª aula H.A , 2ª aula H.A , 3ª aula H.A

Rosana de Moraes ( M ) 3ª feira- 1ª aula H.A , 2ªaula H.A, 3ª aula H.A

4ª aula H.A , 5ªaula H.A

Rosana de Moraes ( N ) 2ª feira- 1ª aula H.A

4ª feira- 3ª aula H.A, 4ª aula H.A

Rosani Regina Monauer ( M) 3ª feira- 5ª aula H.A

6ª feira- 1ª aula H.A , 2ªaula H.A, 3ª aula H.A

4ª aula H.A , 5ªaula H.A

Rosani Regina Monauer ( N ) 2ª feira- 3ª aula H.A , 4ª aula H.A

Silvana Arcoleze ( M ) 4ª feira- 2ª aula H.A , 3ª aula H.A

5ª feira- 1ª aula H.A , 4ª aula H.A

6ª feira- 3ª aula H.A

Silvana Arcoleze ( T ) 2ª feira- 1ª aula H.A , 2ª aula H.A

5ª feira- 1ª aula H.A

6ª feira- 4ª aula H.A , 5ª aula H.A

Tatiana Luzia M. Kucmanski ( N ) 3ª feira- 2ª aula H.A

4ª feira- 1ª aula H.A

Thiago de F. Argenton ( T ) 4ª feira- 3ª aula H.A

Vera Anita Reckziegel ( M ) 3ª feira- 1ª aula H.A , 2ªaula H.A, 5ª aula H.A

4ª feira- 1ª aula H.A, 2ªaula H.A, 3ª aula H.A

4ª aula H.A, 5ªaula H.A

6ª feira- 2ª aula H.A

Vera Anita Reckziegel ( T ) 2ª feira- 1ª aula H.A

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3ª feira- 4ª aula H.A , 5ªaula H.A

5ª feira- 3ª aula H.A , 5ªaula H.A

Zilda Oliveira Mota ( T ) 2ª feira- 2ª aula H.A , 3ªaula H.A , 4ª aula H.A

5ª aula H.A

4ª feira- 4ª aula H.A , 5ªaula H.A

6ª feira- 1ª aula H.A , 2ªaula H.A

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24. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DO ESTABELECIMENTO

O Estabelecimento de ensino tem como princípio embasador as Diretrizes

Curriculares do Estado do Paraná (DCEs), sendo que cada disciplina do currículo

possui DCE específica. Tendo esta como referência, elaborou-se as Propostas

Pedagógicas Curriculares de cada disciplina e as mesmas foram enviadas ao NRE

para aprovação. As Propostas, ao retornarem para o Colégio, embasam a

elaboração do Plano de Trabalho Docente (PTD).

As Propostas Pedagógicas Curriculares são disponibilizadas para toda a

comunidade escolar através de endereço eletrônico do estabelecimento de ensino.

Os Planos de Trabalho Docente são elaborados trimestralmente pelos

professores das disciplinas, com orientação da Equipe Pedagógica, entregues em

arquivo digital e cópia impressa a ser vistada pela Equipe. A cópia impressa

permanece acondicionada junto aos Livros Registro de Classe, na sala dos

professores. As cópias digitais arquivadas na sala da Equipe Pedagógica.

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25. PROPOSTA DE ADEQUAÇÃO CURRICULAR VISANDO A INCLUSÃO DE

ALUNOS QUE NECESSITEM DE AÇÕES EDUCACIONAIS DIFERENCIADAS

Podemos definir as adaptações curriculares como modificações que são

necessárias realizar em diversos elementos do currículo básico para adequar as

diferentes situações, grupos e pessoas para as quais se aplica. As Adaptações

Curriculares são intrínsecas ao novo conceito de currículo. De fato, um currículo

inclusivo deve contar com adaptações para atender à diversidade das salas de aula,

(Landivar, 1999, apud Paraná, 2007, p. 53).

As dificuldades de aprendizagem na escola vão desde situações leves e

transitórias que podem se resolver espontaneamente e ao longo do trabalho

pedagógico até situações complexas que requerem o uso de recursos especiais para

atender tais necessidades.

Atender a esse contínuo de dificuldades requer respostas educacionais

diferenciadas, envolvendo graduais e progressivas adaptações no currículo. As

adaptações curriculares constituem em possibilidades educacionais de atuar frente

às dificuldades de aprendizagem dos alunos, mediante recursos pedagógicos,

compreendendo espaço, tempo, metodologia e instrumentos avaliativos, que

atendam as potencialidades do mesmo. As mesmas são contempladas nos Plano de

Trabalho Docente, levando em conta às individualidades dos alunos com

necessidades educacionais especiais e a Diversidade presente na escola. Tais

ações são desenvolvidas em conjunto com os professores, Equipe Pedagógica,

Direção e professoras da Educação Especial.

As adaptações curriculares implicam em ações pedagógicas fundamentadas

em critérios que definem:

- O que o aluno deve aprender;

- Como e quando aprender;

- Que formas de organização do ensino são mais eficazes para o processo de

aprendizagem;

- Como e quando avaliar o aluno.

Para os alunos que necessitam ações educacionais diferenciadas possam

participar integralmente em um ambiente rico de oportunidades educacionais com

resultados favoráveis, alguns aspectos precisam ser considerados:

- A preparação e o acompanhamento da Equipe Pedagógica e dos professores;

- O apoio adequado e recursos especializados, sempre que necessários;

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26. MATRIZ CURRICULAR

26.1 Matriz Curricular do Ensino Fundamental Manhã e tarde

ESTADO DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NRE: 06 - CASCAVEL MUNICIPIO: 0480 - CASCAVEL

ESTABELECIMENTO: 00711 – OLINDA T. DE CARVALHO, C E – E FUND MEDIO

ENT MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 4039 - ENS.FUND 6/9 A-S

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2013 - SIMULTANEA MODULO: 40 SEMANAS Disciplinas / Séries 6º 7º 8º 9º

BNC Arte 2 2 2 2

Ciências 3 3 3 3

Educação física 2 2 2 2

Ensino religioso * 1 1

Geografia 2 3 3 3

História 3 2 3 3

Língua portuguesa 5 5 5 5

Matemática 5 5 5 5

Sub-total 23 23 23 23

PD L. E. M – Inglês 2 2 2 2

Sub-total 2 2 2 2

Total geral 25 25 25 25

NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96.

DISCIPLINA DE MATRÍCULA FACULTATIVA PARA O ALUNO. DATA DE EMISSÃO: 11 de Dezembro de 2013

Assinatura do chefe do NRE

Vander Piaia

Decreto nº788/11 – DOE 14/03/2011

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26.2 Matriz curricular do Ensino Médio Manhã e Noite

ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NRE: 06 - CASCAVEL MUNICIPIO: 0480 - CASCAVEL

ESTABELECIMENTO: 00711 – OLINDA T. DE CARVALHO, C E – E FUND MEDIO

ENT MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2011 - SIMULTANEA MODULO: 40 SEMANAS

Disciplinas / Séries 1º 2º 3º

BNC Arte 2 0 0

Biologia 2 2 2

Educação física 2 2 2

Filosofia 2 2 2

Física 2 2 2

Geografia 2 2 2

História 2 2 2

Língua Portuguesa 2 3 4

Matemática 3 4 3

Química 2 2 2

Sociologia 2 2 2

BNC Sub-total 23 23 23

PD LEM – Espanhol * 4 4 4

LEM - Inglês 2 2 2

PD Sub-total 6 6 6

Total geral 29 29 29

NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96

DISCIPLINA DE MATRÍCULA FACULTATIVA OFERTADA NO TURNO

CONTRÁRIO, NO CELEM.

DATA DE EMISSÃO: 11 de Dezembro de 2013

Assinatura do chefe do NRE

Vander Piaia

Decreto nº788/11 – DOE 14/03/2011

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27. LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA

As Línguas Estrangeiras Modernas são importantes para que os alunos

façam uso da(s) mesma (s) em situações significativas relevantes, e que não se

limitem ao exercício de uma mera prática de formas linguísticas descontextualizadas.

Através do aprendizado de uma língua estrangeira, promove-se a inclusão social do

educando numa sociedade diversa, complexa e permite aos sujeitos que se

percebam como integrantes da sociedade e participantes ativos do mundo. O aluno

aprende como construir significados para melhor entender as diferentes culturas.

A Língua Inglesa é a Língua Estrangeira ofertada na Matriz Curricular regular,

em todos os anos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, com duas aulas

semanais em cada uma das turmas.

27.1 PROGRAMA CELEM

O CELEM - Centro de Línguas Estrangeiras Modernas - é uma oferta

extracurricular e gratuita de ensino de Línguas Estrangeiras nas escolas da Rede

Pública do Estado do Paraná, destinado a alunos, professores, funcionários e à

comunidade. O programa foi implantado no Colégio em 2009, nas línguas Espanhola

e Italiana e acontece em contraturno escolar.

O CELEM – BÁSICO, tem duração de dois anos, com quatro horas aulas

semanais, 160h anuais, num total de 320h no decorrer dos 02 anos de curso. É

ofertado no horário de contraturno, para alunos do Ensino Fundamental e Ensino

Médio, professores e funcionários do Colégio e para a comunidade em geral.

No ano de 2011, houve a Implantação do curso de CELEM –

APRIMORAMENTO, na Língua Espanhola, com os mesmos critérios do Básico,

porém com duração de 01 ano, 160h anuais.

O CELEM - Espanhol possui 03 turmas no curso BÁSICO, (02 turmas de 1º

anos e 01 turma de 2º ano) e 01 turma no curso de APRIMORAMENTO.

O CELEM - Italiano possui 02 turmas no curso BÁSICO, (01 turma de 1º ano e

01 turma de 2º ano).

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28. ESTUDOS SOBRE O ESTADO DO PARANÁ

A escola de Ensino Fundamental e Ensino Médio vêm passando, nas últimas

décadas, por um processo de redefinição dos seus objetivos e formas de trabalho,

com o intuito de melhor responder às características da sociedade contemporânea e

consequentemente aperfeiçoar seu desempenho.

Para isso, o aluno, ao ingressar no Ensino Fundamental irá ampliar suas

noções culturais, históricas e espaciais, assim como os conhecimentos para o

entendimento das relações entre questões econômicas, culturais, demográficas,

políticas e socioambientais presentes no espaço.

Ao concluir o Ensino Fundamental, o aluno deverá ter noções básicas sobre

as relações sócio espaciais nas diferentes escalas históricas e geográficas (do local

ao global) e condições de aplicar seus conhecimentos na interpretação e crítica de

espaços próximos e distantes, conhecidos empiricamente ou não. Esses

conhecimentos serão aprofundados no Ensino Médio, de modo a ampliar as

relações estabelecidas entre os conteúdos.

Nesse sentido, a instrução n° 04/2005 da SEED/SUED suprimiu, da parte

diversificada da Matriz Curricular, as várias disciplinas criadas pelas políticas

anteriores, dentre elas as que abordavam as especificidades regionais como, por

exemplo, os assuntos relacionados à história e geografia do Paraná. Desta maneira,

fica garantido o estudo do Estado do Paraná em diversas disciplinas, principalmente

nos conteúdos abordados na área de Geografia e História.

Essa abordagem auxilia a compreensão do processo histórico da transição da

ordem mundial precedente à atual. Esse ponto de partida pode se articular, na

sequência, com a discussão em outras escalas. Os professores têm a possibilidade

de abordar os diversos critérios de regionalização do espaço geográfico até a

formação dos atuais blocos regionais (econômicos e políticos), e selecionar outros

conteúdos que envolverão também aspectos socioambientais e culturais dos

diversos recortes espaciais em análise que devem incluir, também, o Brasil e o

Paraná.

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29. ESTUDOS DA AGENDA 21

A Agenda 21 pode ser definida como um instrumento de planejamento para a

construção de sociedades sustentáveis, em diferentes bases geográficas, que

concilia métodos de proteção ambiental, justiça social e eficiência econômica.

A Agenda 21 Brasileira é um instrumento de planejamento participativo para o

desenvolvimento sustentável do país, resultado de uma vasta consulta à população

brasileira. Foi coordenado pela Comissão de Políticas de Desenvolvimento

Sustentável e Agenda 21 (CPDS); construído a partir das diretrizes da Agenda 21

Global; e entregue à sociedade, por fim, em 2002.

São objetivos da abordagem os temas da Agenda 21 na escola: sensibilizar a

comunidade escolar para sustentabilidade do meio ambiente, identificando os

problemas ambientais procurando as possíveis soluções, promover ações que

amenizem os impactos causados pelas ações humanas na comunidade escolar,

mobilizar a comunidade escolar para adotar hábitos ecologicamente corretos e

buscar soluções para os problemas para melhorar a qualidade de vida por meio da

educação.

Neste sentido, a escola desenvolve várias ações de conscientização quanto

aos temas da agenda 21, por exemplo, fixação de lixeiras devidamente identificadas

para coleta do lixo escolar com separação correta do lixo, montagem de composteira

para aproveitamento dos produtos orgânicos na adubação da horta escolar,

vigilância, por parte de toda comunidade escolar, para evitar desperdício da água,

visita a nascente do rio Cascavel para observação e constatação dos prejuízos

causados à natureza devido à destinação indevida do lixo produzido na comunidade,

confecção de placas educativas para fixar em locais visíveis na escola, entre outros.

O Colégio está aguardando a aprovação por parte dos órgãos competentes

do projeto de captação da água da chuva para seu reaproveitamento.

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30. PROJETOS INTEGRADOS AO PPP

A utilização de projetos educacionais tem se mostrado de fundamental

importância para a formação integral dos alunos. Os projetos visam diversificar e

enriquecer a prática pedagógica, tornando o ensino mais significativo, incentivando a

maior participação nas aulas, por meio de atividades criativas e que fogem do estilo

tradicional de ensino.

Além disso, por meio de projetos, procuramos viabilizar o acesso,

permanência e participação, possibilitando maior interação com colegas,

professores e comunidade.

O Colégio desenvolve quatro projetos institucionalizados (atividades

complementares em contraturno). Para o Ensino Fundamental é ofertado os projetos

de Dança e Tênis de Mesa. Para o Ensino Médio é ofertado o Futsal e Arte Africana.

Além dos projetos institucionais, a escola realiza outros projetos, a saber:

PROJETO MOSTRA CULTURAL: Em 2016, haverá a V edição da Mostra Cultural. O

tema da Mostra Cultural é “O mundo encantado das Fábulas e Contos de fada”.

Após colher sugestões de títulos de fábulas e de contos de fadas para nossa Mostra

Cultural, foi elencado 31 títulos, procurando acatar sugestões dos alunos. Histórias

estas que trazem a possibilidade de desfile da Garota Olinda; e também a

diversidade cultural. Os professores regentes organizarão uma das modalidades

para apresentação, a saber, música (Musical; Instrumentos; Interpretação;

Dublagem; Paródia); dança (coreografias); teatro (Dramatização muda ou dublada –

encenação que não requeira microfones para alunos). A Mostra Cultural acontecerá

no dia 07 de outubro, no ginásio de esportes e aberta a toda a comunidade escolar.

Projeto em anexo no volume II.

PROJETO NÓS E A DIRETORA: Este projeto consiste em reuniões periódicas

(trimestrais) entre a Direção do Colégio e os alunos. Haverá um cronograma de

maneira que todas as turmas sejam contempladas com essas reuniões, uma turma

por vez, em forma de “roda de conversa”, onde a Direção irá expor os trabalhos que

estão sendo realizados na escola, abordando temas financeiros (prestação de

contas) e pedagógicos (comportamento; uso de celular; prevenção ao uso indevido

de drogas; gazeação de aulas; preservação do patrimônio público; etc.). Também

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será um espaço aberto para os alunos exporem suas opiniões, críticas e sugestões

para a melhoria do ensino aprendizagem. Em anexo no volume II.

PROJETO VIVER BEM NA ESCOLA: Este projeto é uma parceria da escola com a

UNIMED, por um período de um ano. O projeto tem como objetivo trabalhar a

educação para a saúde com crianças e adolescentes, contribuindo para uma vida

mais saudável e com qualidade. São realizadas atividades diversificadas por

profissionais habilitados fornecidos pela UNIMED. A intenção é conhecer o Colégio e

trabalhar com os seguintes temas: Cooperativismo, nutrição, higiene Bucal, higiene

Pessoal e qualidade de Vida.

PROJETO CAMISA 5: Este projeto esportivo é uma parceria. A Associação (AC5)

foi fundada em Cascavel no ano de 2011 pelos pais de Guilherme Zimmermann

Gomes Stringari que faleceu em decorrência de leucemia. Como forma de

perpetuar seu amor, dedicação e compromisso com o esporte, em especial, com o

Handebol. O Colégio Olinda disponibiliza o espaço físico, no caso o ginásio de

esportes, já os honorários do professor e demais despesas são de

responsabilidades da associação AC5. O projeto atende de 25 a 30 alunos

regularmente matriculados no colégio, ofertando quatro aulas semanais, sendo

duas aulas nas segundas feira e duas nas quintas feira, sempre das 17h30min às

19 horas. Desde o início do projeto, os alunos têm participado dos jogos escolares

e colecionam vários troféus, os quais estão expostos no colégio e muito nos

orgulham. Em anexo no volume I.

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31. INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS PARA ATENDIMENTO À ALUNOS COM

DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM : SALA DE APOIO, SALA DE RECURSOS,

PROFESSOR DE APOIO À COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA E FUTURO

INTEGRAL

As intervenções pedagógicas ofertadas para atendimento aos alunos são:

Sala de Apoio, Sala de Recursos, Professor de Apoio à Comunicação Alternativa e

Programa Futuro Integral. Exceto o Professor de Apoio à Comunicação Alternativa,

todas as demais intervenções pedagógicas são ofertadas para os alunos em

contraturno.

31.1 SALA DE APOIO

O programa Sala de Apoio à aprendizagem é ofertado para os estudantes do

6º e 7º anos do período vespertino, sendo uma turma de Matemática e uma de

Língua Portuguesa. As aulas são realizadas, no período matutino, nas segundas e

quartas-feiras, das 07h30m às 11h, na sala 18 do colégio. O programa atende

alunos com defasagem escolar oriunda dos anos iniciais do Ensino Fundamental,

e/ou com dificuldades de aprendizagem e baixo rendimento escolar, no qual o aluno

recebe o reforço pedagógico, tendo duas aulas em cada dia da semana. Para

participar desse programa, no início do ano letivo, o professor da sala regular faz um

breve diagnóstico dos conteúdos básicos e constatando a necessidade, o professor

repassa os nomes para a Equipe Pedagógica para serem convocados.

Uma vez apropriado os conteúdos e/ ou superado as defasagens, o aluno é

dispensado do programa a cada final de período (bimestre) e convocado outro aluno.

Caso esse aluno dispensado por superação de conteúdo no momento, venha

necessitar de auxílio no decorrer do ano, poderá ser convocado novamente pelo

professor da sala regular.

A avaliação do aluno que frequenta o programa é realizada através de

conceitos sendo eles: conceito ”A” apropriado, conceito ”P” parcialmente apropriado

e conceito ”N” não apropriado.

A periodicidade de matrículas dos alunos nas SAA é bimestral, ou seja, a cada

final de bimestre a escola registra a avaliação e a frequência dos alunos e o

fechamento de turma. Ao iniciar um novo bimestre inclui-se nova turma no sistema

SERE Escola para matrícula e rematrícula dos alunos.

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No programa SAA são utilizadas metodologias diversificadas, com o uso de

materiais pedagógicos manipuláveis e com atendimento individualizado.

31.2 SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL – TIPO I

Considerando os preceitos legais que regem a Educação Especial: a

Constituição Federal de 1988; a Lei nº 7953/89; a Lei de Diretrizes e Base da

Educação Nacional, nº 9394/96; a Resolução nº 02/01, do Conselho Nacional da

Educação; a Deliberação, nº 02/03, do Conselho Estadual da Educação do Paraná,

garante aos alunos com necessidades especiais matriculados na rede regular de

ensino, o acesso e a permanência de todos os educandos, bem como todos os

atendimentos educacionais especializados necessários ao processo ensino

aprendizagem. O trabalho pedagógico especializado constitui um conjunto de

procedimentos específicos, de forma a desenvolver os aspectos cognitivos, motores,

sociais, afetivos e emocionais, visando a superação das dificuldades de

aprendizagem e o seu desenvolvimento para que o rendimento esperado no ensino

regular.

A Sala de Recursos Multifuncional é um Serviço especializado de natureza

pedagógica, o qual tem como objetivo complementar o atendimento educacional

realizado em classes comuns do Ensino Fundamental de 6º a 9º ano e Ensino Médio

(Instrução nº 05/04, da Secretaria do Estado da Educação). É ofertado para os

alunos avaliados com necessidades educacionais especiais.

O Estabelecimento de ensino oferece duas salas de Recursos Multifuncional

Tipo I, para atendimento aos alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e

Ensino Médio, uma funcionando no período matutino e outra no período vespertino.

A Sala de Recursos atende alunos com distúrbios de aprendizagem,

hiperatividade, déficit intelectual e deficiência física neuromotora. A intencionalidade

do trabalho da Sala de Recursos Multifuncional está baseada no respeito às

diferenças individuais, bem como no direito individual em ter oportunidades iguais,

mediante atendimento diferenciado.

O encaminhamento para a Sala de Recursos decorre das observações

sistemáticas do professor do ensino regular, uma vez percebendo a necessidade,

nos Conselhos de Classe, relata para seus pares e Equipe Pedagógica, para os

encaminhamentos necessários.

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Para ingresso no programa, o aluno passa por uma Avaliação em Contexto,

ou seja, uma avaliação pedagógica realizada no contexto do Ensino Regular, pelo

professor da Classe comum e professor especializado, com assessoramento de uma

equipe multiprofissional (externa) do Núcleo Regional de Educação. Após o

comparecimento, conforme agendamento prévio, do aluno acompanhado do seu

responsável ao NRE, a Equipe Pedagógica do CRAPE/NRE enviará relatório à

escola, com indicação dos procedimentos de intervenção e encaminhamentos.

O atendimento na Sala de Recursos é realizado por cronograma; o horário de

atendimento acontece em período contrário ao que o aluno está matriculado e

frequentando a Classe Comum; o aluno da Sala de Recursos deverá ser atendido

individualmente ou em grupos de até 05 (cinco) alunos, com atendimento por meio

de cronograma pré – estabelecido. Possuímos um aluno com deficiência física

neuromotora e este é atendido em cronograma individual. Os grupos de alunos em

atendimento são organizados preferencialmente por faixa etária e/ou conforme as

necessidades pedagógicas semelhantes dos mesmos.

O cronograma de atendimento é elaborado pela professora da Sala de

Recursos juntamente com a Equipe Pedagógica do Colégio, encaminhado pela

secretária, para análise e aprovação pela equipe do CRAPE do NRE.

O aluno deverá receber atendimentos de acordo com suas necessidades,

podendo ser de 2 (duas) a 4 (quatro) vezes por semana, não ultrapassando 2 (duas)

horas diárias. O professor da Sala de Recursos irá intervir como mediador, em

atendimento grupal ou individual, utilizando recursos coerentes com as

necessidades de cada aluno, com vistas a favorecer o desenvolvimento global, o

que é indispensável ao êxito das atividades acadêmicas.

Os recursos pedagógicos - livros, papéis, lápis, pincéis, tintas, jogos, quadro

de giz, giz, tesouras, colas, barbantes, sucatas, brinquedos, computador, recursos

áudio visuais, materiais manipuláveis e outros, servem como estímulos, e incentivo à

relação entre as crianças e adolescentes tornando a aprendizagem bem sucedida.

O professor da Sala de Recursos registra a frequência dos alunos no Livro

Registro de classe, mantem contato periódico com a Equipe Pedagógica da escola

e, sempre que possível ou se fizer necessário, com os professores da Classe

Comum para o acompanhamento do desenvolvimento do aluno, participa nos

Conselhos de Classe e constrói o seu Plano de Trabalho Docente levando em

consideração as características individuais dos seus alunos.

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31.3 PACA - Professor de Apoio à Comunicação Alternativa

A Inclusão Educacional é um desafio posto para todos os profissionais da

educação. O desafio está em criar e garantir condições para que todos os

educandos possam manter-se na escola e aprender. Assim sendo, os docentes do

Colégio Olinda Truffa de Carvalho, empenham-se com a função social da escola,

com o intuito de possibilitar a mediação de um ensino de boa qualidade ao aluno da

educação especial, que por direito, está incluso no sistema educacional. Esta tarefa

não poderá ficar só a cargo do colégio, mas recebendo apoio do necessário do

Estado, a fim de concretizar o ingresso, a permanência e a apropriação dos

conteúdos escolares. Face ao exposto, o Colégio conta com um aluno que possui

Deficiência Física neuromotora, matriculado no 9º ano do período vespertino, o qual

é acompanhado diariamente pela professora de Comunicação Alternativa.

O Professor de Apoio à Comunicação Alternativa é um profissional

especializado, que atua no contexto da sala de aula, acompanhando individualmente

o aluno e ajudá-lo nas tarefas diárias, onde o apoio se fundamenta na mediação da

comunicação entre o aluno, demais alunos da turma e no processo de ensino-

aprendizagem.

A seguir, estão descritas as atribuições do professor PACA (Professor de

Apoio à Comunicação Alternativa):

a) Ter conhecimento prévio e domínio dos conteúdos e temas a serem

trabalhados pelo professor da classe comum;

b) Participar do planejamento, junto ao professor da classe comum,

orientando quanto às adaptações que permitem ao aluno o acesso ao currículo,

desde a remoção de barreiras arquitetônicas até as modificações mais significativas

na organização da sala de aula, dos materiais e recursos pedagógicos utilizados

pelo aluno e pelo professor;

c) Orientar o professor da Classe Comum no trabalho pedagógico a ser

desenvolvido com o aluno;

d) Promover a interação entre os alunos com deficiência física neuromotora e

os demais alunos da escola;

e) Participar das atividades pedagógicas que envolvem o coletivo da Escola;

f) Viabilizar a participação efetiva do aluno nas diferentes situações de

aprendizagem e interação no contexto escolar e em atividades extraclasse;

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g) Buscar diferentes formas de comunicação alternativas e suplementar que

facilitem ao aluno interagir no processo ensino aprendizagem.

31.4 PROGRAMA FUTURO INTEGRAL

O Programa Futuro Integral é uma parceria com o SESC e funciona em

contraturno escolar. É ofertado aos alunos do 8º e 9º do Ensino Fundamental

matutino, 1ª e 2ª série do Ensino Médio matutino. Para o período vespertino, é

ofertado aos 8º e 9º ano.

As aulas são ministradas por duas professoras remuneradas pelo SESC e

acontecem todas as terças e quintas, na sala número 18 do Colégio e a duração das

aulas são de quatro horas diárias.

São proporcionadas atividades diversificadas com ênfase nos Eixos de

Matemática, Língua portuguesa e Arte Educação. Por meio de ações inovadoras

que levam os alunos a superar as dificuldades de aprendizagem, oportunizando o

desenvolvimento de hábitos, atitudes de cidadania e capacidades para aprimorar

seus conhecimentos, interagindo e atuando de maneira efetiva na sociedade. Além

das atividades desenvolvidas no ambiente escolar, também são proporcionadas

visitas e outras atividades em locais fora da escola, sempre com a devida

autorização do responsável.

Os alunos participantes do projeto tem matrícula no sistema SERE Escola.

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32. ATIVIDADES COMPLEMENTARES EM CONTRATURNO

O Programa de Atividades Complementares em Contraturno propõe

atividades integradas ao Currículo Escolar, de ampliação de jornada por modalidade

de ensino. São objetivos deste programa: promover a melhoria da qualidade do

ensino por meio da ampliação de tempos, espaços e oportunidades educativas em

contraturno, a fim de atender às necessidades socioeducacionais dos alunos; ofertar

atividades complementares ao currículo escolar vinculadas ao Projeto Político

Pedagógico da Escola, respondendo às demandas educacionais e aos anseios da

comunidade; possibilitar maior integração entre alunos, escola e comunidade,

democratizando o acesso ao conhecimento e aos bens culturais.

32.1 AULAS ESPECIALIZADAS DE TREINAMENTO ESPORTIVO – FUTSAL

As aulas de treinamento esportivo de futsal são ofertas aos alunos do Ensino

Médio, com a prerrogativa de participação em competições. A prática esportiva do

futsal visa favorecer aspectos como melhoria dos processos mentais, integração do

indivíduo ao grupo, autoconhecimento, percepção corporal, temporal e espacial,

domínio das capacidades e destrezas físicas entre outros.

São ministradas quatro aulas semanais, dispostas em dois dias da semana e

realizadas na quadra esportiva e ginásio de esportes.

32.2 ATIVIDADE COMPLEMENTAR EM CONTRATURNO PERIÓDICA– DANÇA

A atividade de Dança funciona em contraturno escolar e é destinada aos

alunos do Ensino Fundamental vespertino. As aulas acontecem todas as segundas e

quartas, das 08h20m às 10 horas. As aulas são ministradas por uma professora

formada em Educação Física e ocorre nos diversos espaços da escola, como pátio

escolar, ginásio de esportes e sala multiuso.

São trabalhados diversos ritmos musicais, reconhecendo a dança como uma

forma de linguagem e comunicação.

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A Apresentação do resultado do projeto à comunidade se dá através de

apresentações como homenagem aos pais e mães, Mostra Cultural, Festa Julina,

recreios, entre outros momentos oportunos.

32.3 ATIVIDADE COMPLEMENTAR EM CONTRATURNO PERIÓDICA– TÊNIS DE

MESA

A atividade de tênis de mesa é ofertada aos alunos do Ensino Fundamental

do período vespertino. As aulas acontecem no período matutino, nas terças e

quintas, com duas aulas diárias. As atividades são realizadas na sala de número 15

e no ginásio de esportes.

Esta modalidade esportiva escolhida, que pode ser praticada em duplas ou

individual, objetiva desenvolver nos alunos a concentração, o cognitivo, raciocínio

lógico, capacidades motoras e organização espaço-temporal. O projeto orienta e

incentiva o cumprimento de regras, compreendendo-as como indispensáveis à

vivência em grupo bem como na execução da atividade esportiva.

32.4 ATIVIDADE COMPLEMENTAR EM CONTRATURNO PERÍODICA –

FAZENDO ARTE: CULTURA AFROBRASILEIRA NA ESCOLA

A atividade acontece no período vespertino é destinada aos alunos do Ensino

Médio. As aulas acontecem na sala nº 19 do colégio, sala esta adaptada para

atividades relacionadas à arte. São quatro horas aula semanais, sempre as

segundas feiras.

São realizadas atividades diversas relacionadas cultura afrodescendente com

o objetivo de apropriação teórica e prática. Em grande parte dos trabalhos

realizados, são utilizados materiais reaproveitáveis. As atividades realizadas no

projeto são expostas nas Mostras Culturais do Colégio.

32.5 PROGRAMA ENSINO MÉDIO INOVADOR

O Colégio tem como finalidade primordial formar cidadãs e cidadãos

emancipadores, detentores de conhecimento teórico científico e da capacidade e

reflexiva bem como a entrada e permanência do maior números possível de jovens

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na escola a fim que concluam a priori a Educação Básica ( Ensino Médio) assim

sendo vimos no Programa Ensino Médio Inovador um dos meios para se chegar a

esta finalidade.

Os estudos dos documentos, discussões acerca do assunto, escolha dos

macrocampos bem com a adesão ao programa aconteceram no ano de 2014 com a

aprovação para o funcionamento em 2015 e 2016

Uma vez que o programa permite o fazer pedagógico, e ao mesmo tempo

nele estar contidas ações relacionadas ao aprofundamento de conhecimentos

específicos, seja por necessidade ou por interesse, assim como ações que visem

superar as dificuldades apresentadas pelos estudantes.

A comunidade do Colégio Olinda Truffa de Carvalho conta com um percentual

significativo de estudantes, do período do noturno, já inseridos no mercado de

trabalho. Vimos que o programa permite no redesenho curricular a possibilidade de

motivação ao aluno e assim melhorar a assiduidades e o aproveitamento escolar.

O Programa Ensino Médio Inovador (ProEMI), instituído pela Portaria

nº971/2009, tem se mostrado instrumento fundamental para a elaboração do

redesenho curricular nas escolas de Ensino Médio, na medida em que dissemina a

cultura para o desenvolvimento de um currículo mais dinâmico e flexível, que

contemple a interface entre os conhecimentos das diferentes áreas e a realidade dos

estudantes, atendendo suas necessidades e expectativas. O Fundo Nacional de

Desenvolvimento da Educação/FNDE é o órgão financiador cabendo ao Ministério

da Educação o apoio técnico e financeiro às Secretarias de Educação e respectivas

escolas.

Após ampla divulgação e debate com a comunidade escolar, o Colégio optou

por aderir ao programa e escolher cinco dos nove macrocampos ofertados.

MACROCAMPOS:

Macrocampos do ProEMI:

Acompanhamento Pedagógico*

DISCIPLINA: CARRO CHEFE GEOGRAFIA

Disciplinas Geografia;Fisica; Biologia

1º ano

Título: TERRA EM MOVIMENTO

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2º ano

Título: MEU PAÍS

Geografia; História; Sociologia, Matemática

Objetivos:

1- Compreender a evolução física da Formação da Terra, e suas

transformações, bem como a evolução da vida através da tabela do tempo

geológico;

2- Entender as transformações na Terra pelos movimentos tectônicos (Abalos

sísmicos, vulcões, tsunamis);

3- Elaborar e explorar instrumentos didáticos diversificados para a melhor

compreensão do espaço geográfico mundial e brasileiro, através de teoria e

mídias;

4- Entender os aspectos físicos do Brasil, suas paisagens e suas

especificidades;

5- Analisar os fatos que contribuem para as transformações na sociedade

brasileira através da sua história;

Detalhamento: Todo o trabalho deve partir de um embasamento teórico obtido em

sala de aula, através da explanação dos conteúdos e leituras propostas sobre os

temas. Este embasamento teórico pode ser aprimorado fazendo uso de ferramentas

diversificadas, tanto durante as aulas em sala, bem como extraclasse,

instrumentalizando o aluno a desenvolver e utilizar sua capacidade crítica no meio

em que ele está inserido. Através destas ações, acreditamos incentivá-los a

melhorar sua participação tendo como resultado a redução da evasão escolar.

Recursos: Filmes; reportagens; Documentários; palestras; feiras.

Iniciação Científica e Pesquisa*

Titulo: Desafios Do Mundo Do Trabalho Atual

Carro chefe: Filosofia

Disciplinas:Sociologia, Geografia, História, Português, Matemática, Lingua

Estrangeira.

Objetivos:

1- Compreender as transformações no mundo do trabalho da antiguidade a

idade contemporânea;

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100

2- Reconhecer a relação entre trabalho e transformações sociais;

3- Compreender o conceito de alienação por meio do trabalho – Karl Marx ;

4- Entender a importância da Língua Estrangeira Moderna no Mundo do

Trabalho;

5- Entender a necessidade do aprimoramento de suas capacidades linguísticas

para ampliar as suas possibilidades de atuação no mercado de trabalho;

6- Identificar os diferentes tipos de trabalho e sua importância e significação na

sociedade.

Detalhamento: O ensino se dará através de aulas dialogadas, leitura e escrita,

apresentação de filmes que ilustrem o conteúdo, o estudo do meio, visitação em

diferentes campos de trabalho, jogos didáticos para favorecer a expressão, o

pensamento, percepções significativas, interpretações que os leve a produzir e

publicar o aprendido.

Leitura e letramento*

A Linguagem e seus significados – múltiplos olhares

Carro Chefe: Língua Portuguesa

Todas As Disciplinas

Objetivos:

1. Perceber e questionar ideologias partindo dos conhecimentos prévios do

aluno sobre o assunto, predisposição favorável para compreensão, a

procura do significado.

2. Comunicar-se efetivamente em diferentes contextos sociais através da

compreensão do sentido nas mensagens orais e escritas, desenvolvendo

sensibilidade para reconhecer a intencionalidade implícita e conteúdos

discriminatórios ou persuasivos, especialmente nas mensagens veiculadas

pelos meios de comunicação;

3. Debater efeitos de sentido proporcionando condições para uma

aprendizagem significativa, utilizando a linguagem para posicionar-se

socialmente, contrapondo, aceitando, interpretando e respeitando opiniões

alheias.

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101

4. Ler autonomamente diferentes textos dos gêneros previstos, sabendo

identificar aqueles que respondem as suas necessidades.

5. Utilizar a linguagem oral e escrita com eficácia, começando a adequá-la a

intenções e situações comunicativas que requeiram o domínio de registros

formais, o planejamento prévio do discurso, a coerência na defesa dos

pontos de vista e na apresentação de argumentos e o uso de

procedimentos de negociação, de acordos necessários ou possíveis;

6. Produzir textos escritos coesos e coerentes, dentro dos gêneros previstos,

ajustados a objetivos e leitores determinados;

7. Revisar seus próprios textos a partir de uma primeira versão e, com ajuda

do professor, redigir as versões necessárias até considerá-lo

suficientemente bem escrita para o momento;

8. Agir de forma transformadora do meio através da linguagem;

9. Reconhecer a importância da Matemática Financeira na vida cotidiana e

no mercado de trabalho;

10. Utilizar situações do cotidiano profissional, escolar, pessoal, para estudo e

aplicação dos problemas financeiros;

Detalhamento das ações:

A partir de debates embasados em leituras prévias, promover o protagonismo

social do educando.

Utilizando-se de mídias variadas permitir que o educando estabeleça relação

entre o aprendizado formal e a sociedade.

Participação Estudantil*

TITULO: MEIO AMBIENTE E TECNOLOGIA

CARRO CHEFE: BIOLOGIA

TODAS AS DISCIPLINAS

Objetivos:

1.Influencia da Ciência e tecnologia sobre as questões sociais externas a

comunidade científica;

2-Identificar as necessidades da sociedade e os aspectos éticos que devem ser

considerados no uso mais responsável da tecnologia;

3-Promover a educação ambiental em todos os setores do Colégio Olinda;

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102

4- Estimular os alunos a atuarem em grupos sociais organizados e percebendo-se

como agente integrante e transformador do meio;

Detalhamento: Nas atividades serão utilizadas metodologias que oportunizem a

ampliação das condições que assegurem o debate, a troca de ideias, a produção de

conceitos, seminários, fóruns, as manifestações da juventude enquanto protagonista

para a representação e participação estudantil.

Comunicação, Cultura Digital e uso de Mídias ( livre)

Título: A INFLUÊNCIA DAS MÍDIAS NA FORMAÇÃO HUMANA

CARRO CHEFE: HISTÓRIA

Disciplinas: ED. FÍSICA, LEM-INGLÊS; ARTE; PORTUGUÊS; FILOSOFIA,

Sociologia.

Objetivos:

1. Fazer uma retrospectiva histórica das mídias.

2. Compreender a influência da mídia como formadora de opinião e da

identidade do indivíduo;

3. Identificar aspectos positivos e negativos da influência da mídia no culto ao

corpo humano, razão e formação de opinião;

4. Utilizar a mídia para esclarecer e desmitificar construções empíricas;

5. Perceber e questionar ideologias historicamente construídas;

6. Interagir politicamente com o meio;

7. Conhecer diferentes culturas através da Língua Estrangeira;

8. Contextualizar diferentes culturas sociais ;

10. Analisar criticamente a invasão cultural midiática ;

11. Utilizar positivamente as mídias, fazendo uso da linguagem padrão;

12. Utilizar a mídia como meio de comunicação na comunidade escolar

13. Utilizar situações do cotidiano profissional, escolar, pessoal, para estudo e

aplicação dos problemas financeiros;

14. Sociedade brasileira através da sua história;

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103

33. ESTUDOS SOBRE A CULTURA AFROBRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA

Historicamente a população negra no Brasil foi colocada à margem da

sociedade. Esta marginalidade foi sustentada por teorias racistas elaboradas no

século XIX com o objetivo de forjar o discurso de superioridade racial. Tal discurso

perpassa a história do Brasil imprimindo relações desiguais entre as condições de

direitos da população branca e da população negra. Neste sentido, tornou-se

necessário buscar alternativas políticas e sociais de superação dessas

desigualdades.

A lei nº 10.639/2003 alterou a LDB (lei 9.394/96) para incluir no currículo

oficial da rede de ensino a obrigatoriedade do estudo da história e cultura afro-

brasileira. No ano de 2008, a Lei 11.645 alterou novamente a LBD para incluir no

currículo a obrigatoriedade do estudo da história e cultura dos povos indígenas.

Assim, a legislação passou a exigir a inclusão no currículo oficial da rede de ensino a

obrigatoriedade do estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena, ficou

estabelecida a inclusão no currículo oficial na rede de ensino da temática, de

maneira a reconhecer e valorizar a contribuição dos afrodescendentes e do povo

indígena na formação da história do povo brasileiro.

Até a aprovação da Lei nº 11.645, de março de 2008, a identidade e cultura

indígena vivenciaram quase cinco séculos de negação e negligência de seus

direitos, cultura, identidade, memória. O Artigo 26, da referida lei prevê, para os

estabelecimentos de Ensino Fundamental e de Ensino Médio, públicos e privados, a

obrigatoriedade do estudo da História e Cultura Afro-brasileira e Indígena.

Segundo ainda sobre esta lei: O conteúdo programático a que se refere o

artigo 26, “incluirá diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a

formação da população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o

estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas

no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da

sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica

e política, pertinentes à história do Brasil”.

Para que isso se concretize, estas temáticas são previstas nos Planos de

Trabalho Docente dos professores e abordados em todas as disciplinas no decorrer

do ano letivo. Os conteúdos referentes à história e cultura dos povos indígenas

brasileiros serão abordados por todas as disciplinas, em especial nas disciplinas de

Arte e de História.

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104

Dentre as ações desenvolvidas pela escola visando o estudo e

aprofundamento desta temática, podemos destacar:

- Mostra Cultural que valoriza as diferentes culturas;

- Mostra de trabalhos e apresentações diversas na semana da consciência negra;

- Palestras de conscientização;

- Adaptações curriculares;

- Parcerias com instituições de Ensino Superior para promoção de palestras,

oficinas, mini-cursos, e outros;

- Grupo de estudos da Equipe Multidisciplinar ofertado pela SEED, que discutem a

diversidade. O Grupo de estudos tem a participação de educadores e alunos.

Estas temáticas se encontram inseridas na estrutura curricular dos conteúdos

específicos das disciplinas. Aplica-se, desde o ano de 2010, no interior do Colégio, a

Equipe Multidisciplinar, que visa a formação teórica do corpo docente e agentes

educacionais, visando o conhecimento e aprofundamento da temática.

33.1 EQUIPE MULTIDISCIPLINAR

A Orientação nº 001/2016 – DEDI/CERDE/CEIC encaminha quanto a

composição da Equipe Multidisciplinar no ano de 2016. Desta forma a Equipe

Multidisciplinar do Colégio Olinda Truffa de Carvalho foi assim composta:

Lucivana Pelicioli Calegari – Pedagoga

Monica Elizabete Basso Forlim- Pedagoga

Maria Gorete Bueno dos santos – Agente Educacacional I

Gisele de Albuquerque – Agente Educacional II

Fabiana Cristina Grando – Professora área de linguagens

Lucia Augusta Ferreira Caldeira – Professora da área de linguagens

Ivanilda Moha Vicente – Professora da área de linguagens

Glaci Terezinha Schneider – Professora da área de linguagens

Lourdes Tereza Rech de Marins – Professora da área de exatas

Sabrina Aparecida Dassoler- Aluna do Ensino Médio.

As Equipes Multidisciplinares são instâncias do trabalho escolar oficialmente

legitimadas pelo Artigo 26A da LDB, Lei n.º 9394/96, pela Deliberação n.º 04/06

CEE/PR, pela Instrução nº. 017/06 Sued/Seed, pela Resolução n.º 3399/10

Sued/Seed e a Instrução n.º 010/10 Sued/Seed.

No contexto dos debates contemporâneos, acerca de políticas públicas de

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ações afirmativas, a partir das demandas e de diálogos com o movimento social

negro e movimento sindical, a Secretaria de Estado da Educação do Paraná –

SEED, desde 2004, com a sanção da Lei 10.639/03, assume como pauta da política

educacional do estado às orientações acerca da educação das relações étnico-

raciais.

São espaços de debates, estratégias e de ações pedagógicas que fortaleçam

a implementação da Lei n.º 10.639/03 e da Lei nº 11.645/08, bem como das

Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e

para o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena no currículo

escolar das instituições de ensino da rede pública estadual do Paraná.

No ano de 2016, a Equipe Multidisciplinar reuniu-se conforme cronograma

específico (terças e quartas) registrado no SICAPE. Foram seis encontros que

aconteceram de maio a dezembro. Foram realizadas diversas atividades, além da

elaboração e implementação do plano de ação. No último encontro foi elaborado o

Memorial das atividades realizadas

33.1.1 PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR – 2016

IDENTIFICAÇÃO

Estabelecimento de Ensino: Colégio Estadual Olinda Truffa de Carvalho

Município: Cascavel-PR

NRE: Cascavel-PR

Coordenadora: Mônica Elizabete Basso Forlin

JUSTIFICATIVA

Contextualizar a realidade da escola e/ou da educação no que se refere aos princípios

norteadores da proposta para as EM 2016, bem como, o processo de planejamento das ações,

reflexões e tomada de decisões, destacando as perspectivas para o alcance dos resultados.

O Colégio Olinda Truffa de Carvalho, localizado no Jardim Universitário,

região sul do município de Cascavel, se localiza em uma comunidade periférica,

atendendo alunos de grupos étnicos, religiões e orientação sexual diversificados,

trabalhando na perspectiva da valorização da diversidade cultural.

O presente plano de ação atende os dispositivos da Lei 10.639/2003 e da Lei

11.645/2008, as quais determinaram a obrigatoriedade da temática “História e

Cultura Afro-Brasileira e Indígena” no currículo oficial da rede de ensino fundamental

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106

e médio nas escolas. Desta maneira, deve-se reconhecer e valorizar a contribuição

dos afrodescendentes e indígenas na formação da história do povo brasileiro.

Considerando a importância da presença e cultura do Negro e do Indígena na

formação da população brasileira, é fundamental que a escola promova ações no

sentido de enfrentar as situações de discriminação e preconceito no âmbito escolar e

ao mesmo tempo repassar os valores culturais e conhecimento sobre a temática.

A equipe Multidisciplinar subsidiará esse trabalho, buscando formação adequada

(por meio de pesquisas, estudos, palestras, exposições e cursos) e repassando essa

formação aos professores, alunos, familiares e comunidade em geral. O presente

Plano de Ação se justifica na medida em que a ação planejada enquadra-se no PPP

da escola e visa o cumprimento das Leis que proporcionam aos alunos acesso às

culturas afro-brasileira e indígena, a fim de contribuir para o desenvolvimento

intelectual e humano dos estudantes.

OBJETIVOS GERAIS

Desenvolver ações que efetivem a implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para

a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e

Africana e Indígena das Leis Nº 10.639/03 e Nº 11.645/08.

Estudar a diversidade étnico brasileira e as contribuições da cultura africana e

indígena na formação do patrimônio cultural, político e social da sociedade brasileira,

visando conscientizar e mobilizar a comunidade escolar a respeitar a diversidade cultural,

étnico-racial e fazer cumprir a lei 10.639/03 e 11.645/08.

Promover ações de reconhecimento e valorização da contribuição da cultura Afro e

Indígena na formação da sociedade brasileira: na música, dança culinária, esporte etc.

Proporcionar conhecimentos que favoreçam a formação integral do indivíduo

reflexivo, ativo e responsável, através de estudos sistematizados, tendo em vista a

construção de um mundo mais humanizado, gerando assim um ambiente escolar compatível

com uma sociedade democrática, multicultural e pluriétnica.

Elencar estratégias de enfrentamento em relação à discriminação na escola,

produzindo materiais como cartazes, faixas, painéis, mostra fotográfica e outros, e ainda

exibindo vídeos, organizando apresentações de danças, palestras e debates.

(Re)conhecer as raízes de nossa própria alimentação, estabelecendo relação com a

culinária de origem africana e indígena.

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107 Apreciar os penteados afro-brasileiros, bem como vestimentas e estampas, a fim de

valorizá-los.

PLANEJAMENTO DAS AÇÕES

Práticas didático-pedagógicas que relacionem o ensino de história e cultura afro brasileira, africana e

indígena nas disciplinas curriculares.

- Mostra de trabalhos, apresentações, palestras, exibição de documentários,

exposição de artes entre outros, para expandir as informações sobre os temas

trabalhados durante os encontros da Equipe Multidisciplinar 2016: Índio e

Afrodescendente no Brasil, destacando o dia da Consciência Negra (20 de

novembro). Este trabalho será realizado por todas as disciplinas do Ensino

Fundamental e Médio, previsto no Plano de Trabalho Docente do 3º trimestre.

- Degustação de comidas típicas indígena e africana, a ser definida conforme

itens da merenda escolar recebida no mês antecedente. Esta atividade ocorrerá

na semana da Consciência Negra. Será trabalhado nas disciplinas de história e

geografia sobre a origem dos alimentos e na matemática serão abordados

conteúdos relacionados a unidades de medida. Os professores de matemática

definirão essas unidades de medidas conforme a série/ano.

- Ensaio e apresentação de coreografia baseada em dança africana e indígena

pelos alunos da Atividade Complementar de Contra Turno Dança, orientados

pela professora do referido projeto, que acontece no período da manhã e

atende alunos do ensino fundamental do vespertino. Tal apresentação

acontecerá na semana da Consciência Negra.

Ação Mobilizadora: Reconhecimento e Valorização Afro-Brasileira, Quilombola e Indígena. -

No período que antecede a semana da consciência Negra, cada professor

deverá abordar o tema da cultura afro-brasileira, africana e indígena em sala

de aula, adequando-o ao seu conteúdo programático, utilizando os diferentes

espaços e recursos tecnológicos existentes, conforme previsto no Plano de

Trabalho Docente. Os trabalhos realizados pelos alunos, sob orientação dos

professores, serão expostos na Mostra de trabalhos a realizar-se no dia

25/11/2016.

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108

Os professores de educação física abordarão em suas aulas sobre a capoeira,

uma expressão cultural brasileira, que mistura arte marcial, esporte, cultura

popular e música. No dia 23 de novembro os alunos serão convidados a

prestigiar uma roda de capoeira interativa;

Ações para a Promoção de Igualdade Racial garantindo a participação de todos os segmentos

representados na EM.

Oficina de cabelos, turbantes e vestimentas afro, realizada pela professora e

pelos alunos da Atividade Complementar de Contra turno “Fazendo Arte na

Escola: Cultura Afro-Brasileira na Escola”, com auxílio da Equipe

Multidisciplinar. A atividade será proporcionada a um grupo de alunos do

período vespertino e logo após a oficina, os alunos participarão de sessão de

fotos. Ao retornar para sala de aula cada aluno relatará aos colegas como foi a

oficina. Neste dia os professores serão convidados a virem trajados com

motivos afro e indígenas, ou trazer objetos relativos a estas culturas. Será

exposto na Mostra de Trabalhos um painel contendo as fotos dos trabalhos

realizados nesta oficina

Realização do seminário na Semana da Consciência Negra.

-Em 14 de junho os integrantes da equipe multidisciplinar participaram de uma

palestra proferida por um congolês, que relatou sobre cultura, política,

educação, saúde, condições de trabalho, história da colonização e economia

de seu País de origem.

-Palestra com o professor Paulo Porto sobre questões indígenas, direcionada

alunos dos 3º anos matutino e noturno.

-Palestra com imigrante haitiano para duas turmas de cada período, relatando

sobre sua cultura, hábitos, costumes, perspectivas, escolarização.

CRONOGRAMA

Ação Objetivo Data/Período Responsáveis

1º Encontro da Equipe Multidisciplinar Fundamentação Teórica

Conceituar Equipe Multidisciplinar, política afirmativa, políticas de

10/05/2016 Equipe Multidisciplinar

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109

Estado e políticas de governo

2º Encontro da Equipe Multidisciplinar Palestra sobre cultura congolesa e elaboração do plano de ação da Equipe Multidisciplinar 2016

-(re)conhecimento da cultura Congolesa através de palestra. -Planejar ações a serem desenvolvidas no decorrer do ano letivo de 2016.

14/06/2016e 15/06/2016

Equipe Multidisciplinar. Palestrante Congolês Joseph

Encontro: A “ ideologia de gênero”, a equidade e os planos de educação

Reflexão sobre os direitos humanos, educação pública de qualidade, direitos da juventude, democracia e participação social.

12/08/2016 Encontro ocorreu na UNIOESTE, com o palestrante Toni Reis

3º Encontro da Equipe Multidisciplinar Leitura de material teórico enviado pelo NRE

Subsidiar o trabalho da Equipe Multidisciplinar

16/08/2016e 17/08/2016

Equipe Multidisciplinar

Palestra sobre a cultura afro e indígena

Aprofundar os conhecimentos e reforçar a importância dos mesmos para o currículo escolar.

16/08/2016 Professor Luiz Carlos Kanigoski do NRE

Replanejamento (previsto em calendário escolar)

Orientar os professores a respeito dos trabalhos a serem desenvolvidos no 3º trimestre para que sejam previstos nos PTDs

17/09/2016 Equipe Multidisciplinar

4º Encontro da Equipe Multidisciplinar Aguardando orientações do NRE

18/10/2016 Equipe Multidisciplinar e NRE

Palestra sobre a cultura Haitiana

Ampliar conhecimentos a respeito da cultura dos haitianos, em

Outubro /2016 Equipe Multidisciplinar

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110

virtude do alto índice de imigrantes residindo no bairro Universitário.

Estudo sobre a temática Afro e Indígena

Ampliar conhecimentos sobre a cultura afro-brasileira e indígena

Período que antecede a semana da consciência negra

Toda a comunidade escolar.

Realização de oficina de cabelos, turbantes e vestimentas afro

Apreciação e valorização dos modos de vestir e pentear relacionados a cultura afro-brasileira

21/11/2016 Equipe Multidisciplinar, Professora Vera Anita e alunos do projeto Fazendo Arte na Escola

Palestra sobre a temática indígena

Ampliar conhecimentos sobre a temática indígena

22/10/2016 Equipe Multidisciplinar, Alunos dos 3º anos, palestrante Professor Paulo Porto

5º encontro da Equipe Multidisciplinar Aguardando orientações do NRE

22/11/2016 Equipe Multidisciplinar e NRE

Roda de Capoeira

Demonstrar, através da capoeira, a influência africana na cultura brasileira.

23/11/2016 Equipe Multidisciplinar e professores de Educação Física.

Degustação de comida típica africana e indígena

Reconhecer as influências alimentícias no cotidiano das famílias da comunidade escolar

24/11/2016 Professores de História, Geografia e Matemática sob orientação da Equipe Multidisciplinar e Agentes I.

Apresentação de coreografia baseada na cultura indígena e africana

Valorização da cultura através da dança

24/11/2016 Equipe Multidisciplinar, Professora Giuvania e alunos do projeto de dança.

Mostra de Trabalhos do Colégio

Apreciação, pela comunidade escolar, dos

25/11/2016 Toda a comunidade escolar.

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111

trabalhos realizados pelos alunos no decorrer do ano.

6º Encontro da Equipe Multidisciplinar Aguardando Orientações do NRE

06/12/2016 Equipe Multidisciplinar e NRE.

AVALIAÇÃO

Metodologia da avaliação

A avaliação das ações será diagnóstica para verificar as fragilidades e acertos do

plano. Não se restringirá apenas ao momento de implementação do mesmo, mas

nos desdobramentos das ações realizadas no decorrer do ano letivo, cujos

resultados positivos podem fornecer dados para intervenções pedagógicas do

cotidiano desta instituição de ensino.

REFERÊNCIAS

BRASIL - Lei n°. 9.394, de 20/12/1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da União. Brasília: Gráfica do senado, 1995. BRASIL – Lei Federal n°. 10.639, de 9/01/2003. Estabelece a obrigatoriedade do ensino da História e Cultura Afro-brasileira no currículo da Rede de Ensino no Brasil. Brasília: Gráfica do senado, 2003. PARANÁ. SEED. Colégio Estadual Olinda Truffa de Carvalho. Projeto Político Pedagógico. Cascavel, PR, 2012. BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino da História Afro-Brasileira e Africana. Brasília: SECAD/ME, 2004. Disponível em: http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/ modules/conteudo/conteudo. Php?Conteudo=560

Cascavel, 02 de setembro de 2016

__________________________________________

Assinatura da Coordenadora

Mônica Elizabete Basso Forlin

33.1.2 MEMORIAL DESCRITIVO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR 2016

IDENTIFICAÇÃO

Estabelecimento de Ensino: Colégio Estadual Olinda Truffa de Carvalho.

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Município: Cascavel

NRE: Cascavel

Equipe Multidisciplinar:

Fabiana Cristina Grando

Gisele de Albuquerque

Glaci Terezinha Schneider

Ivanilda Moha

Lourdes Tereza Rech

Lucia Augusta Ferreira Caldeira Gilnek

Lucivana Pelicioli

Maria Goreti Bueno dos Santos

Monica Elizabete Basso Forlin

Sabrina Aparecida Dassoler.

EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E PRÁTICAS

PEDAGÓGICAS

O Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, foi

trabalhado pela equipe Multidisciplinar no decorrer do ano letivo. A partir do

mês de maio várias atividades foram desenvolvidas tendo em vista a formação

da referida Equipe 2016-2017 e das fundamentações teóricas do grupo de

estudo.

A fim de subsidiar nosso fazer pedagógico diário, realizamos diversas leituras

e debates, sobre a temática em questão.

No mês de junho, integrantes da Equipe Multidisciplinar, participaram de

palestra proferida por um Congolês, que relatou sobre a cultura, política,

educação, saúde, condições de trabalho, história da colonização e economia

de seu país de origem.

Em agosto participamos de três palestra: A primeira do Ativista por direitos

humanos, Professor Toni Reis, que fala sobre educação pública de qualidade,

pelos direitos da juventude, pela democracia e participação social; do

economista Cid Cordeiro que tratou da conjuntura política atual e com o

professor Luís Carlos Kanigoski, que falou sobre cultura Afro e Indígena,

aprofundando nossos conhecimentos e reforçando a importância dos mesmos

para o currículo escolar.

No mês de outubro realizamos a Mostra Cultural, que trabalhou fábulas e

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113

contos de fadas, onde observamos as princesas negras e indígenas,

garantindo a valorização de diversas culturas.

A convite da escola compareceu o professor Doutor Paulo Porto, que trabalha

como indigenista desde 1990 junto a comunidades e povos indígenas, nas

áreas de formação de professores indígenas, educação escolar indígena,

questão agrária e auto sustentabilidade, atua como fotógrafo expondo seus

trabalhos em palestras e seminários, palestrou sobre a cultura indígena para

segundos e terceiros anos do Ensino Médio.

No mês de Novembro foram realizadas várias ações relativas a Equipe

Multidisciplinar, a primeira delas foi a apresentação dos vídeos para todas as

turmas “Imagine uma menina com cabelo de Brasil”, “Raízes do Brasil - Os

Africanos” e “Raízes do Brasil – Os Indígenas”, os quais abordam questões

culturais e proporcionam reflexões sobre a temática, seguida de debates sobre

os mesmos.

Ainda neste mês proporcionamos como lanche uma comida típica africana:

Mungunzá, conhecida por nossos alunos como canjica, precedida de

explicação sobre sua origem.

A mostra de trabalhos foi realizada para apreciação de toda comunidade

escolar, com trabalhos desenvolvidos pelos professores e alunos no decorrer

do ano letivo. Nesta ocasião houve a apresentação do grupo de dança da

escola, que apresentou dança típica africana e indígena. Recebemos o grupo

de capoeira “Iê Paraná”, que falou sobre a origem da dança e a influência

africana, eles proporcionaram uma roda de capoeira inclusiva para nossos

alunos, também convidados pela Equipe Multidisciplinar.

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115 AVALIAÇÃO

O trabalho realizado pela equipe Multidisciplinar durante o ano letivo 2016, nas

várias ações desenvolvidas com a comunidade escolar, reflete a necessidade

de adotar novos comportamentos e valores. É necessário agir de forma a

construir relações mais igualitárias, em todos os espaços sociais. Romper com

a desigualdade ainda é um desafio, um trabalho árduo que deve ser

desenvolvido em conjunto com todas as instâncias da sociedade, família,

igrejas, clubes e escolas, objetivando a igualdade. É urgente que o ser

humano seja valorizado por sua existência, independente de sua cor, sexo ou

religião, pois só assim construiremos uma sociedade mais justa, humana e

livre das marcas do preconceito.

REFERÊNCIAS

BRASIL - Lei n°. 9.394, de 20/12/1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da União. Brasília: Gráfica do senado, 1995. BRASIL – Lei Federal n°. 10.639, de 9/01/2003. Estabelece a obrigatoriedade do ensino da História e Cultura Afro-brasileira no currículo da Rede de Ensino no Brasil. Brasília: Gráfica do senado, 2003. PARANÁ. SEED. Colégio Estadual Olinda Truffa de Carvalho. Projeto Político Pedagógico. Cascavel, PR, 2012. BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino da História Afro-Brasileira e Africana. Brasília: SECAD/ME, 2004. Disponível em: http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/ modules/conteudo/conteudo. Php?Conteudo=560 ALBUQUERQUE, Wlamira R. de. FILHO, Walter Fraga. Uma história do Negro no Brasil. Centro de Estudos Afro-Orientais – Fundação Cultural Palmares – Ministério da Cultura. Brasília: 2006. BRASIL. MEC - Ministério da Educação e Cultura - Departamento de Educação para a Diversidade e Cidadania. Educação Africanidades Brasil. Brasília: 2006. BRASIL. Projeto a Cor da Cultura – Kit A Cor da Cultura I e II. Parceria entre o Canal Futura, a Petrobras, o Cidan – Centro de Informação e Documentação do Artista Negro, a TV Globo e a Seppir – Secretaria especial de políticas de promoção da igualdade racial. Brasília: 2004. BRASIL, Plano Nacional das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnicorraciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana. Brasília: SECAD; SEPPIR, jun. 2009.

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34. OPÇÃO PELA OFERTA DE REGIME DE PROGRESSÃO PARCIAL

Neste Estabelecimento de ensino não é ofertado o Regime de Progressão

Parcial, por não se adequar à realidade escolar.

No entanto, ao receber alunos transferidos e que têm dependência em

alguma disciplina o Colégio antes de realizar a matrícula presta a família e o

educando as informações necessárias quanto a sua situação escolar e apresenta as

possibilidades de procurar uma escola onde oferte tal regime ou que o aluno realize

atividades, mediante um Plano de Estudos, durante o ano letivo visando

regulamentar a vida escolar e suprimir a ausência de determinada(s) disciplina(s) na

grade curricular.

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35. ESTRATÉGIAS DO ESTABELECIMENTO PARA A ARTICULAÇÃO COM

A FAMILIA E A COMUNIDADE

O Colégio Olinda Truffa de Carvalho realiza articulação com as famílias e a

comunidade através de várias ações, como: assembleia de pais, palestras, Mostra

Cultural, Mostra de trabalhos, festa junina, dia das mães, dia dos pais, dia da família,

programa CELEM, reunião com entrega de boletins, Projeto Nós e a Diretora,

reuniões periódicas com as Instâncias Colegiadas, semana da Consciência Negra,

entre outros.

Mas, não basta só reunir a comunidade, pais, grupo docente e discente da

escola, é preciso haver consciência de participação e comprometimento com o

saber, não fazendo desses encontros e visitas na escola somente palco de

reclamações, mas sim momentos de unir forças que venham contribuir para o

melhor andamento da escola.

.

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36. ESTÁGIO DE PRÁTICA DE ENSINO SUPERVISIONADO DO ENSINO

SUPERIOR

O Colégio Olinda Truffa de Carvalho é campo de estágio da Universidade

Estadual do Paraná, (UNIOESTE) e em caso de disponibilidade de vagas, também

para as demais Instituições do Ensino Superior, desde que haja acompanhamento

do Professor da Universidade. O professor responsável pela Prática de Estágio

entra em contato a com a Direção e Equipe pedagógica do Colégio munido da carta

de apresentação do (s) estagiário (s), faz o agendamento com a coordenação, em

planilha própria da unidade cedente, repassando a forma de estágio (só observação,

e ou observação e regência), horários, turmas e datas de realização do mesmo.

A unidade escolar não agenda estágio de duas ou mais disciplinas, na mesma

turma, quando este for de regência. Na realização do estágio, o acadêmico é

acompanhado pelo professor regente e pelo professor do Ensino Superior. Durante

o período de estágio a Equipe Pedagógica do Colégio verifica o cumprimento da

carga horária através das fichas de acompanhamento mediante assinatura no final

de cada período de aula.

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37. ADOLESCENTE APRENDIZ

Segundo a Lei nº 10097, de 19 de dezembro de 2000, Art. 403 - É proibido

qualquer trabalho aos menores de dezesseis anos de idade, salvo na condição de

aprendiz, a partir dos quatorze anos. Parágrafo único – O trabalho do menor não

poderá ser realizado em locais prejudiciais à sua formação, ao seu desenvolvimento

físico, psíquico, moral e social e em horários e locais que não permitam a frequência

à escola.

As atividades do Programa Menor Aprendiz tem como objetivo inserir o menor

no mercado de trabalho, oportunizando experiência e conhecimento em diversas

áreas para optar no futuro pela profissão desejada, pois os três focos específicos do

projeto são a diversidade, autonomia e identidade. Além disso, o projeto pretende

também estimular a responsabilidade, respeito, postura e ética profissional aliando

aos valores educacionais.

A inserção do menor aprendiz no mercado de trabalho deve ser de

obrigatoriedade empresarial, porém deve ser estimulada pela equipe escolar, família

e sociedade.

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38. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO

- PEDAGÓGICO: PERIODICIDADE E INSTÂNCIAS ENVOLVIDAS

A Comunidade Escolar participa das discussões e reestruturação do Projeto

Político Pedagógico, observando os resultados positivos, analisando e buscando

ações que visem mudanças necessárias para o melhor andamento das condições

gerais de ensino e aprendizagem.

O conjunto das ações, aspirações, bem como os meios para concretizá-las, é o

que dá forma e vida ao chamado Projeto Político-Pedagógico - PPP. Se você prestar

atenção, as próprias palavras que compõem o nome do documento dizem muito

sobre ele:

É projeto porque reúne propostas de ação concreta a executar durante

determinado período de tempo.

É político por considerar a escola como um espaço de formação de cidadãos

conscientes, responsáveis e críticos, que atuarão individual e coletivamente

na sociedade, modificando os rumos que ela vai seguir.

É pedagógico porque define e organiza as atividades e os projetos

educativos necessários ao processo de ensino e aprendizagem.

Reafirmando, o Projeto Político Pedagógico é a sistematização das ações

desenvolvidas na escola, o qual se encontra em constante aprimoramento e visa

atender as necessidades dos alunos e comunidade escolar. Estas mudanças são

realizadas sempre que necessárias, com a contribuição de todas as instâncias

envolvidas (APMF, Conselho Escolar, Grêmio Estudantil, Direção, Professores,

Agentes Educacionais I e II).

38.1 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

Compreendemos que o exercício de avaliação ou auto avaliação é de suma

importância para todo e qualquer setor: público, privado, para um grupo grande de

pessoas ou individualmente. Esse exercício faz com que a Instituição e as pessoas

reflitam sobre a forma como estão realizando suas atividades, se estão conseguindo

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atingir seus objetivos, se é necessário rever alguma ação, refazer, mudar a forma

como vem sendo feito, enfim, é um contínuo aprimoramento do trabalho.

Assim sendo, a Avaliação Institucional é concebida como uma ferramenta

que auxilia as pessoas envolvidas no cotidiano escolar a medirem a eficiência de

suas ações, e deve ser realizada no intuito de melhorar o trabalho em equipe que

refletirá em bons resultados. Acreditamos que no mínimo uma vez por ano ela possa

ser praticada, no último trimestre, pois assim permite-se avaliar o ano que está

findando e traçar novos objetivos e novos métodos de trabalho para o ano vindouro.

A escola é formada por uma vasta equipe, por essa razão é interessante que essa

avaliação contemple todos os setores, de maneira que se perceba qual setor/ ação

está apresentando falhas e precisa passar por readequações; e ao mesmo tempo

perceba-se também as ações que têm apresentado bom desempenho, para que as

práticas das mesmas possam ser refletidos aos demais. A Equipe Diretiva do

Colégio pode coordenar esta avaliação, fazendo-a acontecer e depois copilando os

dados e discutindo com todos os setores, sempre no intuito de melhorar a qualidade

do trabalho escolar e da educação pública de qualidade.

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39. BRIGADA ESCOLAR

O Programa Brigadas Escolares – Defesa Civil na Escola é uma parceria da

Secretaria de Estado da Educação e da Casa Militar da Governadoria – Divisão de

Defesa Civil, que visa promover a conscientização e a capacitação da Comunidade

Escolar do Estado do Paraná, para ações de enfrentamento de eventos danosos,

naturais ou antropogênicos, bem como o enfrentamento de situações emergenciais

no interior das escolas.

Uma das etapas do Programa Brigada Escolar: Defesa Civil na Escola é

ofertar o Curso de Formação de Brigadistas Escolares. Este curso é oferecido pela

Secretaria de Estado da Educação do Paraná, em parceria com a Defesa Civil e visa

a capacitação de profissionais da educação para a atuação em situações de

emergência e riscos nas escolas.

O curso de Formação de Brigadistas Escolares tem carga horária de 60h a

distância e 8h presencial. São indicados cinco participantes pela direção da escola,

cujos dados são encaminhados aos técnicos brigadistas dos NREs, as inscrições

são realizadas pela Coordenação de Formação Continuada da Seed. Os

participantes são capacitados na modalidade EAD.

São realizadas anualmente, previstas em calendário escolar, duas simulações

do Plano de Abandono. No ano de 2016 a primeira simulação foi realizada em 03/05

e a segunda acontecerá em 27/10.

39.1 PLANO DE ABANDONO: BRIGADA ESCOLAR

COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO

ATENÇÃO: Ao soar 3 sinais seguidos se preparar para evacuamento.

Aguarde o chefe de corredor para iniciar o plano 1 ou 2, sob orientação do

mesmo. O professor que estiver em sala de aula organiza a saída de todos,

sendo ele o último e traçando um risco de giz na porta.

PLANO 1: Ponto de Encontro: Ginásio de Esportes

Organizadora(s) do ponto de Encontro: Lucivana, Marilda e Amélia,

Mônica, Cerlei e Cleci (OBS.: Cleci fica controlando portão ente banheiro

e ginásio para agilizar).

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1º) A turma que estiver no ginásio de esportes prepara o ambiente e se

organiza com a primeira fila (de frente para a porta dos fundos, ao lado das

arquibancadas);

2º) Chefe de corredor 1: (Lucimar e/ou Claudineia e/ou Gisele e/ou Maria

José e/ou Maria Goreti): Evacuam bloco ADM começando por sala 25, depois

26, 27, 28, 29, 30, 31, 24 (cozinha), 23, 22, 21 e WCs.

3º) Concomitantemente o chefe de corredor 2: (Gisele e/ou Geusa e/ou

Luis e/ou Maria José e /ou Maria Goreti): Continua evacuação a partir das

salas 01 e 02, depois 18 e 19, 17, 16 e 15, em seguida 03 e 04, 05 e 06, 07 e

08, 09 e 10, 11 e 12, e por fim, 13 e 14,.

Obs.: Não esquecer de averiguar os banheiros, o almoxarifado, a cantina

e cuidar para que saia uma turma de cada vez, em fila até o ginásio de

esportes.

PLANO 2: Ponto de Encontro: Rua Edson Luiz Favarin

Organizadora(s) do ponto de Encontro: Cleci, Lucivana, Marilda e

Amélia).

Sinalizadoras (Porta-bandeiras): Agente Educacional II: Maria José,

Joraci Irení e Olga (duas ficam na esquina da rua 3 Barras e duas na

esquina da rua Medicina).

1º) Chefe de corredor 1 : (Lucimar e/ou Claudineia e/ou Gisele e/ou Maria

José e/ou Maria Goreti): Começa evacuação a partir do Ginásio de Esportes,

depois salas 15, 16, 17, 18, 19, 01 e 02, em seguida salas 09 e 10, 11 e 12,

13 e 14, 03 e 04, 05 e 06, e por fim 07 e 08.

2º) Concomitantemente o chefe de corredor 2: (Gisele e/ou Geusa e/ou

Luis e/ou Maria José e /ou Maria Goreti): Evacuam sala 24 (cozinha), depois

23, 22, 21 e WCs; em seguida 30 e 31, e o bloco ADM começando por sala

25, depois 26, 27, 28 e 29.

Obs.: Não esquecer de averiguar os banheiros, o almoxarifado, a cantina

e cuidar para que saia uma turma de cada vez, em fila até a Rua Edson

Luiz Favarin.

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