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Colégio Infante D. Henrique Projecto Curricular de Escola

Colégio Infante D. Henrique Projecto Curricular de Escola · A escola dispõe de 5 edifícios: o Antigo Hotel Belmonte, a Casa de Prazer do Hotel, o Edifício Novo, ... ∗ Sala

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Projecto Curricular de Escola

Colégio Infante D. Henrique

Projecto Curricular de Escola

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Projecto Curricular de Escola

“ As estratégias de desenvolvimento do currículo nacional, visando adequá-lo ao contexto de cada escola, são objecto de um Projecto Curricular de Escola, concebido, aprovado e avaliado pelos respec-tivos órgãos de administração e gestão.”

Decreto-Lei n.8/2001, cap. 1, art. 2º

Exercer a autonomia implica um desafio, supera a simples tarefa de executar e exige que escola e professores tenham papel activo na deci-são e organização do processo de ensino-aprendizagem.

Dentro dos limites estabelecidos a nível nacional e/ou regional, a escola deverá adequar a organização das diversas áreas e disciplinas do currículo, as cargas horárias, os tempos lectivos, a distribuição do serviço docente e a avaliação, de forma a definir o seu próprio projecto curricular.

As decisões deverão ser orientadas pela análise da situação e dos problemas concretos, pela apreciação dos recursos humanos e materiais de que dispõe, e, sobretudo, pelas prioridades e objectivos que o Projecto Educativo de Escola define.

Amo lectivo 2009/2010

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Projecto Curricular de Escola

1. Quem somos a) A nossa escola

O Colégio Infante D. Henrique é uma instituição de ensino particular e cooperativo pertencente à Congregação dos Sacerdotes do Coração de Jesus, afirmando-se como Escola Católica Dehoniana.

Detém o paralelismo pedagógico (desde 1978), gozando do título de utilidade pública (Decreto Regional n.º 27/78/M, de 3 de Julho de 1979).

O Contrato de Associação feito em 1981 entre o Governo Regional da Madeira e o Colégio Infante, vinculou este último à zona escolar do Monte e abrange todo o ensino básico.

No que se refere ao 1º ciclo, a partir do ano lectivo de 2003/2004, passou a Regime de Escola a Tempo Inteiro, incluindo assim actividades curriculares, de enriquecimento e ocupação de tempos livres.

A partir do ano lectivo 2006/2007 iniciou o pré-escolar.

b) O nosso meio O Colégio Infante D. Henrique está situado na periferia do Funchal,

numa zona alta da cidade, na freguesia do Monte. A freguesia do Monte faz fronteira com as freguesias de São Roque,

Imaculado Coração de Maria, Santa Luzia e Santa Maria Maior. É uma freguesia privilegiada pela sua história, pelo seu património

cultural e natural. Possui largos e bonitos jardins, sempre procurados ao longo dos tempos, daí a existência de várias quintas.

São ainda locais de interesse histórico a Igreja de Nossa Senhora do Monte, Padroeira da Madeira, onde está sepultado o Beato Carlos I, Imperador da Áustria, a Quinta Cossart, a Quinta Monte Palace, a Quinta Belmonte, onde funcionou o Hotel Belmonte, dos Caminhos de Ferro, e onde se situa actualmente o Colégio Infante D. Henrique.

São locais de interesse o Teleférico da Madeira, o Jardim Tropical e os inesquecíveis Carros de Cestos do Monte.

Projecto Curricular de Escola

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O meio que envolve o Colégio é suburbano, onde predomina o comércio e os serviços.

Alguns dos seus habitantes provêm de zonas rurais à procura de melhores condições de vida.

Os fracos recursos financeiros, muitas vezes mal geridos, aliados às baixas condições habitacionais e à precariedade de emprego, originam fortes perturbações familiares e sociais. O alcoolismo e a droga têm vindo a aumentar de forma preocupante. Estes problemas reflectem-se na escola, nomeadamente nas dificuldades de aprendizagem que alguns alunos apresentam.

c) Caracterização escolar Os alunos que frequentam o Colégio Infante D. Henrique provêm de

diferentes classes sociais e de freguesias variadas, sendo a grande maio-ria da freguesia do Monte.

Os alunos distribuem-se por todo o ensino básico, num universo que oscila à volta dos 400, assim distribuídos:

Pré-escolar - cerca de 25 crianças para uma sala de 5 anos 1º Ciclo - cerca de 160 alunos distribuídos por 8 turmas 2º Ciclo - cerca de 100 alunos distribuídos por 4 turmas 3º Ciclo - cerca de 150 alunos distribuídos por 7 turmas

d) Recursos humanos Asseguram a leccionação cerca de 50 professores/educadores, distri-

buídos pelo pré-escolar e os três níveis do ensino básico. O pessoal auxiliar, cerca de 23 funcionários, assegura o bom funcio-

namento da escola nos diversos serviços: ∗ Administração ∗ Secretaria ∗ Portaria ∗ Jardinagem ∗ Manutenção ∗ Cozinha e Refeitório ∗ Limpeza, Lavandaria e Rouparia ∗ Vigilância e acompanhamento.

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Projecto Curricular de Escola

e) Recursos físicos A escola dispõe de 5 edifícios: o Antigo Hotel Belmonte, a Casa de

Prazer do Hotel, o Edifício Novo, a Antiga Casa do Director e o Pavilhão: - No antigo Hotel Belmonte existem espaços exclusivos para o

pré-escolar e 1º Ciclo: ∗ Sala da pré / 5 anos ∗ 8 Salas de aulas ∗ Sala de Apoio ∗ Sala de Professores do 1º ciclo ∗ Sala de Atendimento aos Encarregados de Educação ∗ Salão polivalente

e espaços comuns: ∗ Salão Nobre / Sala de Vídeo e Conferências ∗ Capela ∗ Cozinha, copa e dispensa ∗ 4 Refeitórios (2 dos alunos, 1 de professores e funcioná-

rios e 1 da comunidade religiosa) ∗ Gabinete do Directpr Pedagógico do 1º ciclo ∗ Sala de Educação Visual e Tecnológica (2º ciclo) ∗ Sala de Expressão Plástica (1º ciclo) ∗ Sala de Informática ∗ WC’s

- Na antiga Casa de Prazer do Hotel, funciona a Biblioteca Pe.

Eugenio Borgonovo, destinada ao 1º Ciclo.

- No edifício mais recente, construído de raiz para os 2º e 3º ciclos funcionam:

∗ 11 Salas de aulas ∗ Sala de vídeo ∗ Laboratório ∗ Sala de Informática ∗ Sala de Professores ∗ Sala de Reuniões Professores e Atendimento dos EE ∗ Escritórios (Director / Directora Pedagógica / Secretário /

Administrador) ∗ Secretaria ∗ Sala de Atendimento ∗ Biblioteca ∗ Reprografia

Projecto Curricular de Escola

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∗ Bar ∗ Pátio coberto ∗ WC’s

- O quarto edifício é a Antiga Casa do Director: ∗ Sala de EV / ET ∗ Sala de Música ∗ Escritório da Psicóloga Escolar

- O quinto edifício é o Pavilhão Desportivo

Existem ainda espaços exteriores amplos: ∗ Parque Infantil ∗ Jardins (incluindo um jardim com plantas endémicas) ∗ Polivalente (descoberto) ∗ 3 Campos de jogos

f) Horário de funcionamento do estabelecimento escolar O horário de funcionamento da escola procura, quanto possível, con-

ciliar os três níveis de ensino, de forma a construir uma coexistência pací-fica e benéfica, e, ao mesmo tempo, diminuir os naturais inconvenientes, sobretudo aos Encarregados de Educação que estejam dependentes des-ses ritmos diferentes. Do horário acima exposto salientamos:

Pré Escolar

08.20 - 09.00 Acolhimento

09.00 - 10.00 Actividades programadas

10.00 - 10.45 Lanche da manhã e recreio

10.45 - 12.15 Actividades programadas

12.15 - 13.30 Almoço e recreio

13.30 - 15.45 Actividades programadas

15.45 - 16.45 Lanche da tarde e recreio

16.45 - 18.20 Actividades livres / Saída

Horários Actividades de segunda a sexta

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Projecto Curricular de Escola

Segunda a Sexta

Actividades Curriculares

08.30 às 08.40 Encontro da manhã 08.40 às 10.40 1º tempo de aulas 10.40 às 11.10 Intervalo 11.10 às 13.15 2º tempo de aulas

Actividades de Enriquecimento

13.15 às 14.20 Almoço e Intervalo 14.30 às 16.00 Actividades 16.00 às 16.25 Lanche 16.25 às 17.55 Actividades 18.00 às 18.20 OTL

Actividades e horários 1º Ciclo

2º Ciclo Actividades e

horários Segunda Terça e Quinta Quarta Sexta

08.30 às 08.40 Encontro da manhã

08.40 às 10.10 1º bloco de aulas

10.10 às 10.30 Intervalo - Lanche

10.30 às 12.00 2º bloco de aulas

12.00 às 12.10 Intervalo

12.10 às 12.55 Meio bloco de aulas

12.55 às 14.30 Almoço e Intervalo

14.20 às 15.50 3º bloco de aulas

Actividades terminam

com o almoço

15.50 às 16.10

16.10 às 16.55 Meio bloco de aulas Act. Enriq. Act. Enriq.

16.55 às 17.05 Intervalo Intervalo Intervalo

17.05 às 18.00 Act. Enriq. Act. Enriq. Act. Enriq.

Intervalo - Lanche

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a) O “Encontro da Manhã” diário e informal é da máxima importância. Orientado por religiosos, professores ou alunos, é um tempo de refle-xão e partilha, com o objectivo preciso de tornar a escola a “nossa” casa.

b) Em momentos festivos, como o último dia de aulas de cada período, Carnaval, Dia da Criança, e sempre que seja pertinente, a saída é imediatamente a seguir ao almoço, não havendo lugar à realização de actividades de enriquecimento.

g) Caderneta Individual do Aluno No intuito de envolver mais activamente os vários intervenientes do

processo educativo, optámos pela existência de uma Caderneta Individual do Aluno. Queremos que ela seja o elo de ligação entre a escola e a famí-lia, merecendo por isso uma atenção constante e diária de alunos, profes-sores, pais e encarregados de educação.

3º Ciclo

Actividades e horários

Segunda Terça e Quinta Quarta Sexta

08.30 às 08.40 Encontro da manhã

08.40 às 10.10 1º bloco de aulas

10.10 às 10.30 Intervalo - Lanche

10.30 às 12.00 2º bloco de aulas

12.00 às 12.10 Intervalo

12.10 às 12.55 Meio bloco de aulas

12.55 às 14.20 Almoço e Intervalo

14.20 às 15.50 3º bloco de aulas

15.50 às 16.10 Intervalo - Lanche

16.10 às 16.55 Meio bloco de aulas Act. Enriq.

16.55 às 17.05 Intervalo Intervalo 17.05 às 18.00 Act. Enriq. Act. Enriq.

Actividades terminam

com o almoço

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Projecto Curricular de Escola

2. Opções Curriculares

a) Desenho curricular Tendo como referência as Orientações Curriculares para a Educação

Pré-escolar (Despacho 5220/97 de 4 de Agosto) e para o Ensino Básico (Decreto-Lei n.º 6/2001 de 18 de Janeiro, alterado pelo Decreto-Lei n.º 209/2002 de 17 de Outubro e o Decreto Legislativo Regional n.º 26/2001/M, alterado pelo Decreto Legislativo Regional n.º 20/2003/M de 24 de Julho, os Órgãos de Gestão da Escola, nomeadamente o Conselho Esco-lar e o Conselho Pedagógico definiram o seguinte desenho curricular:

PRÉ

Áreas da Expressão e

Comunicação

Domínio da Linguagem Oral e Abordagem à Escrita Domínio da Matemática Expressão Plástica Expressão Dramática Expressão Motora Expressão Musical

Área do Conhecimento do Mundo

Área de Formação Pessoal e Social

Áreas de conteúdo Pré-escolar

Projecto Curricular de Escola

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Componentes do currículo

Áreas Curriculares não disciplinares Área de Projecto Estudo Acompanhado Formação Cívica

Educação Moral e Religiosa Católica

Actividades de Enriquecimento

Áreas curriculares disciplinares Língua Portuguesa Matemática Estudo do Meio Introdução à Língua Inglesa Expressões

• Artísticas • Físico-motoras

Educ

ação

par

a a

Cid

adan

ia

Form

ação

Pe

ssoa

l e

Soci

al

1º Ciclo

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Projecto Curricular de Escola

2º Ciclo

Componentes do currículo Carga horária semanal 90m

Áreas curriculares disciplinares 5º 6º

Línguas e Estudos sociais Língua Portuguesa Língua Inglesa História e Geografia de Portugal

2

1,5 1,5

2,5 1,5 1,5

Matemática e Ciências Matemática Ciências da Natureza

2

1,5

2

1,5

Educação Artística e Tecnológica Educação Visual e Tecnológica Educação Musical

2 1

2 1

Educação Física 1,5 1,5

Áreas Curriculares não disciplinares Área de Projecto Estudo Acompanhado Formação Cívica

1 1 1

1 1

0,5

Direcção de Turma 0,5 0,5

Educação Moral e Religiosa Católica 0,5 0,5

Actividades de Enriquecimento - -

Educ

ação

par

a a

Cid

adan

ia

Form

ação

Pe

ssoa

l e S

ocia

l

Projecto Curricular de Escola

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3º Ciclo

Componentes do currículo Carga horária semanal 90m

Áreas curriculares disciplinares 7º 8º 9º

Língua Portuguesa 2 2 2

Línguas Estrangeiras Língua Inglesa Língua Francesa

1,5 1,5

1,5 1

1,5 1

Ciências Humanas e Sociais História Geografia

1 1

1,5 1

1

1,5

Matemática 2 2 2

Ciências Físicas e Naturais Ciências Naturais Físico-Química

1 1

1 1

*0,5 1 1

Educação Artística Educação Visual Educação Musical

1

0,5

1

0,5

Educação Tecnológica 0,5 0,5

Educação Física 1,5 1,5 1,5

Introdução às Tecnologias de Informação e Comunicação - - 1

Áreas Curriculares não disciplinares Área de Projecto Estudo Acompanhado Formação Cívica

1 1

0,5

1 1

0,5

1

0,5 0,5

Direcção de Turma 0,5 0,5 -

Educação Moral e Religiosa Católica 0,5 0,5 0,5

Actividades de enriquecimento - - -

1,5

Educ

ação

par

a a

Cid

adan

ia

Form

ação

Pes

soal

e

Soci

al

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Projecto Curricular de Escola

A opção por blocos de 90 minutos aplicada aos 2º e 3º ciclos, teve em

vista o melhor uso dos espaços físicos e dos recursos humanos e uma maior estabilidade, evitando intervalos frequentes.

Partindo do dado empírico de que os alunos estão mais receptivos e

têm um melhor desempenho na parte da manhã e menor ao fim da tarde, optamos por distribuir os blocos de 90 minutos na parte da manhã e logo após ao lanche, sempre que a organização dos horários o permita. Para a tarde ficam os meios blocos (45 minutos).

No que respeita ao desenho curricular salientamos:

- as disciplinas de Ciências Naturais e Físico-Química terão uma divisão equitativa, deixando ao critério dos respectivos docentes a possi-bilidade de recorrer ao desdobramento das turmas, sempre que os con-teúdos programáticos coincidam e/ou favoreçam o carácter prático/experimental das duas disciplinas. No 9º ano o meio bloco extra será dis-tribuído de maneira equitativa pelas duas disciplinas.

- a disciplina escolhida da área de Educação Artística para os 7º e 8º anos é Educação Musical, dando continuidade às aprendizagens reali-zadas no 2º ciclo.

- a cada uma das disciplinas de Educação Musical e Educação Tecnológica, no 7º e 8º anos, foi atribuído meio bloco semanal (45 minu-tos).

- nos 8º e 9º anos será atribuído um bloco e meio à Língua Inglesa e um bloco à Língua Francesa. Todavia, no final de cada ano lectivo, deve ser analisado o percurso dos alunos e aferir da necessidade de manter esta distribuição ou de a alterar.

- atendendo aos recursos humanos e materiais disponíveis, facul-tar-se-á aos alunos do 9º ano a possibilidade de escolher uma única disci-plina entre a área artística e tecnológica.

- a escolha de Direcção de Turma, prende-se com a necessidade sentida de criar um momento de encontro e de diálogo informal com os alunos para resolução de assuntos concretos que lhes dizem respeito, para ajuda na organização do dossier, para verificação da caderneta do aluno, entre outros.

Projecto Curricular de Escola

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b) Actividades de enriquecimento curricular Tendo como referência o suporte legislativo associado ao interesse

manifestado pelos alunos, a escola proporciona formas diferenciadas de enriquecimento e de formação pessoal, social e cultural.

Todos os anos estas propostas serão sujeitas a apreciação, a fim de manter ou criar outras que melhor respondam aos interesses dos alunos e aos recursos existentes.

1º ciclo

Aprender a Brincar - Contribuir para o desenvolvimento pessoal e social através do jogo. Meio bloco semanal (45m). Áreas Artísticas - Conhecer e valorizar o património artístico-musical de forma a desenvolver as capacidades expressivas e criativas. Um bloco semanal (90m). Biblioteca - Motivar os alunos para a leitura e pesquisas. Um bloco semanal (90m). Ciência Viva - Reconhecer a importância do meio ambiente, identificar e resolver alguns problemas. Meio bloco semanal (45m). Dança - Estimular a criatividade e o gosto pela dança de acordo com a estrutura rítmica e a melodia de composições musicais. Meio bloco semanal (45m). Desporto - Desenvolver o gosto pela prática desportiva. Um bloco semanal (90m). Expressão Plástica - Fomentar a destreza manual, assim como o uso de diversos materiais. Um bloco e meio semanal (135m). Iniciação à Língua Inglesa - Sensibilizar para a diversidade linguística e cultural existente. Um bloco semanal (90m).

Actividades Extracurriculares do Pré Escolar

Iniciação à Língua Inglesa - Sensibilizar para a diversidade linguística e cultural existente. Uma hora semanal. Introdução às TIC - Experimentar múltiplas situações que desenvol-vam o gosto pelo uso das novas tecnologias. Uma hora semanal.

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Projecto Curricular de Escola

2º e 3º ciclos

Sala de Estudo - Acompanhar e colaborar na realização dos trabalhos escolares. Em horário pós lectivo, com a duração de uma ou duas horas diárias.

Clube Artimanhas - Proporcionar experiências de carácter formativo e recreativo ou de orientação no campo artístico. Clube Caça Cigarros - Sensibilizar os jovens para a problemática do tabagismo. Clube Ciências - Preservar o meio ambiente através do conhecimento das problemáticas ambientais. Clube Dança - Conhecer e vivenciar os elementos da dança. Clube Europeu - Preparar os jovens para a realidade europeia, aprendendo a agir como cidadãos europeus. Clube de Fotografia - Desenvolver o gosto e interesse pela fotografia. Clube Instrumental - Promover o gosto pela música através da aprendizagem e uso dos instrumentos musicais. Clube Internet - Usar o mundo da Internet sabendo fazer uma selecção adequada e criteriosa. Clube Meteorologia - Aprender a usar dados para elaboração de um boletim meteorológico. Clube Teatro - Conhecer o mundo do teatro, aprendendo a estar nele como pessoa activa. * em horário pós lectivo, frequência facultativa, de segunda a sexta,

com a duração de uma/duas horas semanais.

1º ciclo (continuação)

Introdução às TIC - Experimentar múltiplas situações que desenvol-vam o gosto pelo uso das novas tecnologias. Um bloco semanal (90m). Sala de Estudo - Acompanhar e colaborar na realização dos traba-lhos escolares. Dois blocos semanais (180m).

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Actividades que marcam a nossa identidade de escola católica

dehoniana - Colégio Infante D. Henrique abertas a toda a Comunidade Educativa:

∗ Abertura do Ano Lectivo / Reunião da Comunidade Educativa; ∗ Festa da Padroeira, a Imaculada Conceição a 8 de Dezembro; ∗ Festa do Natal, Carnaval e Páscoa; ∗ Aniversário Natalício do Pe. Dehon, Dia Dehoniano, a 14 de

Março - Fundador dos Sacerdotes do Coração de Jesus; ∗ Encerramento do mês de Maria, e a fotografia das turmas/ano; ∗ Dia do Coração de Jesus; ∗ Encerramento do Ano lectivo / Reunião Comunidade Educativa.

* estes dias festivos são muito importantes pois envolvem alunos, pro-fessores, pais e funcionários na sua preparação e realização.

Clube Desportivo Infante D. Henrique Centro de formação de atletas a nível competitivo, técnico e social. Funciona na nossa escola, em horário pós lectivo, nos diferentes

escalões: bambis, infantis, iniciados e juvenis de ambos os sexos.

c) Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) A utilização das tecnologias da informação e da comunicação integra

o currículo em todos os ciclos. O seu carácter de transversalidade permi-te a sua utilização nas áreas curriculares disciplinares e não disciplinares. A este nível oferecemos aos alunos a possibilidade de conhecer, usar e aperfeiçoar esses mesmos meios.

Informática - Saber utilizar as tecnologias de modo organizado e útil. Para o 1º ciclo esta actividade com a duração de uma hora semanal, está incluída nas actividades de enriquecimento. Quanto aos 2º e 3º ciclos, esta actividade é opcional e em horário pós lectivo.

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Projecto Curricular de Escola

d) Alunos com necessidades educativas especiais Os alunos com Necessidades Educativas Especiais são acompanha-

dos por técnicos docentes do Ensino Especial – Apoio Psicopedagógico. A escola proporcionará os meios necessários e possíveis para uma melhor aprendizagem, através de um trabalho articulado entre professo-res, técnicos de Educação Especial e Direcção.

e) Apoios educativos suplementares Estamos atentos aos alunos com dificuldades. Deste modo, alunos

que demonstrem dificuldades intransponíveis na aprendizagem, serão propostos pelo Conselho Escolar (1º ciclo) ou pelos Conselhos de Turma (2º e 3º ciclos), para apoio extra, nomeadamente nas disciplinas:

1º Ciclo Língua Portuguesa / Matemática / Estudo do Meio 2º e 3º Ciclos Língua Portuguesa / Matemática / Língua Inglesa / Língua Francesa

Cabe ao Conselho Escolar e Conselhos de Turma analisar em cada

momento se o aluno deve ou não continuar com este apoio, considerando o interesse e a evolução demonstrados.

Este apoio deve ser dado em pequenos grupos e não deve sobrecar-regar os alunos na sua carga horária.

Os Encarregados de Educação são informados da necessidade e do funcionamento deste apoio, sendo condição para a sua realização, o con-sentimento, por escrito, dos mesmos.

g) Serviço de Psicologia e Orientação O Serviço de Psicologia e Orientação tem por objectivo promover o

apoio psicológico e psicopedagógico a alunos, tendo em vista o sucesso educativo. Intervem também no processo de avaliação de alunos com necessidades educativas especiais e promove ainda a orientação escolar e profissional dos alunos.

Projecto Curricular de Escola

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f) A interdisciplinaridade Aproveitaremos os momentos significativos do ano lectivo, como

Natal, Páscoa, Dia do Fundador, Dia da Imaculada, Coração de Jesus para envolver toda a comunidade educativa.

As reuniões por grupos disciplinares nos 2º e 3º ciclos, contempladas no plano anual, são o meio eficaz para a elaboração de projectos comuns tendo sempre o cuidado de envolver todas as disciplinas.

3. Critérios de distribuição do serviço lectivo a) Áreas curriculares disciplinares A sequencialidade é um critério decisivo na distribuição do serviço

docente das áreas curriculares a fim de permitir uma maior estabilidade no processo educativo.

b) O cargo de Director de Turma A pessoa do Director de Turma marca de forma indelével o processo

ensino/aprendizagem e contribui, com a sua forma de ser e de estar, para o sucesso ou não dos alunos. É, pois necessário que, ao atribuir o cargo de Director de Turma, se tenham em linha de conta os seguintes critérios:

∗ dinamismo e criatividade; ∗ capacidade de diálogo com professores, alunos, pais e encarre-

gados de educação; ∗ capacidade de motivar, incentivar e coordenar, em colaboração

com os docentes da turma, actividades, estratégias e métodos de trabalho;

∗ sensibilidade para diagnosticar e interagir, respeitando a especifi-cidade de cada aluno.

c) Os professores das áreas curriculares não disciplinares As áreas curriculares não disciplinares - Área de Projecto e Estudo

Acompanhado - são asseguradas por equipas de dois professores da tur-ma, preferencialmente de áreas científicas distintas. É também critério a capacidade de trabalhar em equipa. Um dos professores da Área de Pro-jecto, é, na medida do possível, o Director de Turma.

A Formação Cívica, sendo um espaço importante de formação huma-na e cívica, deve ser atribuída ao Director de Turma.

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Projecto Curricular de Escola

4. Aprendizagens e competências As aprendizagens e competências essenciais (por ciclo/ano e por dis-

ciplina), formuladas a nível nacional e/ou regional serão sempre o ponto de referência. Compete ao Conselho Escolar (no 1º ciclo) e aos Conse-lhos de Turma (nos 2º e 3º ciclos) aprovar os Projectos Curriculares de Turma que concretizarão em cada ano e para cada turma as orientações, competências e experiências educativas necessárias, para que sejam atingidos os objectivos definidos.

5. Orientações para áreas curriculares não disciplinares a) Área de Projecto A Área de Projecto é um espaço privilegiado para envolver os alunos

na concepção, realização e avaliação de projectos. Por isso deve: ∗ permitir uma articulação dos saberes de diversas áreas curricula-

res numa aplicação contextualizada, nomeadamente na investi-gação e intervenção;

∗ ajudar a resolver problemas, partindo das situações e dos recur-sos existentes;

∗ aprofundar o significado das aprendizagens disciplinares.

Princípios orientadores: ∗ escolher temas, consoante os interesses e necessidades dos

alunos; ∗ privilegiar a autonomia, a criatividade e iniciativa; ∗ promover a cooperação e inter-ajuda entre os diferentes grupos; ∗ diversificar as metodologias; ∗ definir a concepção, execução e avaliação em cada projecto; ∗ incidir a avaliação sobre processos, produtos, atitudes e compor-

tamentos.

Projecto Curricular de Escola

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b) Estudo Acompanhado O Estudo Acompanhado procura desenvolver a capacidade de

“aprender a aprender”. Esta área curricular não disciplinar visa; ∗ promover a apropriação de métodos de estudo, de trabalho e de

organização em função das suas características individuais; ∗ desenvolver atitudes e capacidades que favoreçam a autonomia

na realização das próprias aprendizagens; ∗ desenvolver competências de consulta e utilização de diversas

fontes de informação; ∗ estimular no aluno a capacidade de reconhecer as suas motiva-

ções e interesses e de concretizá-las em actividades.

Princípios orientadores: ∗ atender às reais necessidades dos alunos, diagnosticadas em

Conselho de Turma; ∗ proporcionar o acompanhamento em todas as áreas curriculares

disciplinares; ∗ promover a cooperação e inter-ajuda entre os diferentes grupos; ∗ diversificar as metodologias: resolução de trabalhos suplementa-

res, elaboração de sínteses e organização de trabalhos, utiliza-ção de tecnologias de informação e comunicação, consulta de dicionários, software educativo e/ou artigos de interesse;

∗ avaliar tendo como referência a evolução do aluno a partir da situação diagnosticada e utilizar elementos provenientes das diversas disciplinas e áreas curriculares.

c) Formação Cívica A área curricular não disciplinar de Formação Cívica é um espaço de

diálogo e reflexão sobre/a partir das experiências vividas e preocupações sentidas pelos alunos, assim como dos problemas da comunidade e da sociedade.

Deve: ∗ contribuir para a construção da identidade e do desenvolvimento

da consciência cívica; ∗ estimular à participação consciente no grupo e na sociedade; ∗ contribuir para o estreitamento das relações do grupo; ∗ desenvolver a autonomia e o espírito crítico;

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Projecto Curricular de Escola

∗ promover os valores da tolerância, solidariedade e responsabili-dade;

∗ proporcionar momentos de reflexão sobre a vida da escola e/ou do interesse dos alunos;

∗ conhecer os direitos e deveres do cidadão; ∗ corrigir e aperfeiçoar comportamentos e atitudes para um bom

convívio.

Princípios orientadores: ∗ ser planificada pelo Director de Turma a partir das vivências da

turma; ∗ construir regras e normas de conduta; ∗ privilegiar o diálogo e a reflexão; ∗ promover actividades de pesquisa individual e em grupo; ∗ diversificar metodologias; ∗ valorizar a auto-reflexão e o conhecimento de si mesmo como

elemento fundamental no processo de avaliação, recorrendo, quando necessário, aos contributos dos restantes professores no sentido de validar a evolução dos alunos.

6. A avaliação A avaliação visa apoiar o processo educativo, fornecendo informa-

ções pormenorizadas sobre os processos e/ou resultados das aprendiza-gens do aluno, a fim de permitir o reajustamento dos projectos curricula-res da turma e da escola. Deve, ainda, certificar as diversas competên-cias adquiridas pelo aluno no final de cada ciclo e à saída do ensino bási-co.

A legislação vigente, particularmente o Despacho n.º 120/2005 de 7/12, com as alterações constantes no Despacho 12/2006 de 27 de Abril constituem o suporte de todas as decisões tomadas, quer em Conselho Escolar quer em Conselho Pedagógico.

Projecto Curricular de Escola

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Princípios orientadores A avaliação das aprendizagens assenta nos seguintes princípios: ∗ consistência entre os processos de avaliação e as aprendizagens

e competências pretendidas; ∗ utilização de modos e instrumentos de avaliação diversificados; ∗ primazia da avaliação formativa, com valorização dos processos

de auto-avaliação regulada e articulada com os momentos de avaliação sumativa;

∗ valorização da evolução do aluno ao longo de cada ciclo; ∗ transparência do processo de avaliação, através da clarificação e

da explicitação dos critérios adoptados; ∗ diversificação dos intervenientes no processo de avaliação.

Modalidades da avaliação A avaliação das aprendizagens do ensino básico compreende as

modalidades: formativa, diagnóstico e sumativa. A avaliação formativa tem um carácter contínuo e visa regular o

processo ensino/aprendizagem. Ela fornece a todos os intervenientes (alunos, professores e encarregados de educação) informações sobre o desenvolvimento das aprendizagens e competências, de modo a permitir rever e melhorar os processos de trabalho.

A avaliação diagnóstica tem como objectivo situar o nível de desempenho no início do ano, período ou unidade programática. Identifica as aptidões iniciais, necessidades e interesses, pré-requisitos e detecta as dificuldades dos alunos para que o professor/Conselho Escolar/Conselho de Turma possa conceber estratégias adequadas.

A avaliação sumativa consiste na síntese das informações acerca do desenvolvimento das aprendizagens e competências à luz do projecto curricular de turma.

Procurar-se-á explorar todas as potencialidades das diferentes modalidades, sempre em benefício do sucesso evolutivo do aluno.

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Projecto Curricular de Escola

Critérios de avaliação para o Pré-Escolar

1. Atitudes e comportamentos no espaço escolar: Sentido de responsabilidade (participação / empenho); Respeito pelas normas de funcionamento; Cooperação; Autonomia; Assiduidade e pontualidade;

2. Domínio dos conteúdos essenciais nas áreas de conteúdo

3. Pesquisa e registo de informação.

Critérios de avaliação para os 1º, 2º, 3º ciclos do Ensino Básico

1. Atitudes e comportamentos no espaço escolar: Sentido de responsabilidade (participação / empenho); Respeito pelas normas de funcionamento; Cooperação; Autonomia; Assiduidade e pontualidade; Maturidade(relevante para 1º ciclo).

2. Capacidade de expressão oral e escrita

3. Pesquisa e registo de informação: Caderno diário; Relatórios; Dossier; Fichas de leitura/consultas bibliográficas.

4. Trabalhos de casa

5. Fichas formativas, diagnosticas e sumativas

6. Trabalho individual e de grupo

7. Auto-avaliação

Projecto Curricular de Escola

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Momentos de avaliação e registos de informação São três os momentos de avaliação sumativa para o pré-escolar.

Registada em Folha de Registo próprio e expressa de forma qualitativa. São seis os momentos de avaliação sumativa para os 1º, 2º e 3º

ciclos: - Intercalar, a meio de cada período, registada na caderneta do

aluno e expressa de forma qualitativa para os três ciclos, nas seguintes disciplinas:

∗ 1º ciclo - LP, M, EM, EEP e Comportamento; ∗ 2º ciclo - LP,LI, HGP, M, CN, EVT, EM, EF e AP; ∗ 3º ciclo - LP, LI, LF, H, G, M, CN, FQ, EV, EM, ET, EF e AP.

O 1º ano não contempla a avaliação intercalar do 1º período por

falta de dados de avaliação sumativa. O 9º ano não contempla a avalia-ção intercalar do 3º período por exiguidade de tempo.

- Final de cada período, registada na caderneta do aluno e em Folha de Registo próprio e expressa de forma quantitativa ou qualitativa conforme legislação vigente.

Percentagem e Menção

0% - 19% Insuficiente Menos (-)

20% - 44% Insuficiente

45% - 49% Insuficiente Mais (+)

50% - 54% Suficiente Menos (-)

55% - 64% Suficiente

65% - 69% Suficiente Mais (+)

70% - 74% Bom Menos (-)

75% - 84% Bom

85% - 89% Bom Mais (+)

90% - 100% Muito Bom

Registo da avaliação nas Fichas e Trabalhos As fichas de avaliação terão as seguintes menções qualitativas:

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Projecto Curricular de Escola

Avaliação final do Ensino Básico No final do 9º ano de escolaridade a avaliação sumativa inclui: - Avaliação externa através da realização de exames nacionais a

Língua Portuguesa e Matemática; - Avaliação interna final (3º período).

Exames de Equivalência à Frequência Destinam-se aos alunos que reúnem as condições exigidas pelos

artigos 53º a 56º do Despacho 12/2006 de 27/4 ou outra legislação em vigor, e que se autopropõem a exames no final do 2º ou 3º ciclos.

Efeitos da avaliação sumativa Projectos Curriculares de Turma Sempre que se realiza a avaliação sumativa, compete ao Conselho

Escolar (no 1º ciclo) e aos Conselhos de Turma (nos 2º e 3º Ciclos), rea-nalisar o Projecto Curricular de Turma, com vista à introdução de even-tuais reajustamentos ou apresentação de propostas para o período e/ou ano lectivo seguintes.

Progressão e retenção Em Conselho Escolar e Conselho Pedagógico, foram clarificadas

algumas situações do Despacho n.º 120/2005 de 7/12, com as alterações constantes no Despacho 12/2006 de 27 de Abril e tomadas as seguintes decisões, como o mesmo Despacho possibilita:

Pré-escolar No final do ano lectivo far-se-á a avaliação do aluno nas diferentes

áreas de conteúdo com vista à sua progressão ou retenção. Será ouvida a equipa pedagógica e o Encarregado de Educação,

sendo a decisão do Conselho Escolar em concordância com o Encarrega-do de Educação.

Projecto Curricular de Escola

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1º ciclo No final do ciclo o aluno que não desenvolveu as competências

essenciais nas Áreas de Língua Portuguesa e Matemática, ou em três áreas, sendo duas delas Língua Portuguesa e Estudo do Meio ou Mate-mática e Estudo do Meio ou tenha obtido classificação insuficiente em quatro ou mais áreas curriculares disciplinares, deverá ficar retido.

Nos 2º e 3º anos, respeitar-se-á a mesma orientação, devendo todavia o Conselho Escolar, numa lógica de ciclo, avaliar a vantagem ou não da retenção.

Um aluno retido no 2º ou 3º ano de escolaridade deverá integrar a nova turma do ano de escolaridade em que ficou retido. Sob proposta fundamentada pelo professor titular da Turma o aluno retido poderá inte-grar a turma até ao final do ciclo a que já pertencia. Dever-se-á ter em conta os interesses dos alunos, a adequação aos novos assuntos aborda-dos, as suas capacidades, a sua auto-estima e a valorização pessoal. A decisão deverá ser aprovada pelo Conselho Escolar.

Apreciação das Actividades de Enriquecimento Curricular A frequência das actividades de enriquecimento implica uma apre-

ciação qualitativa em registo próprio. Neste apreciação ter-se-á em conta a assiduidade, interesse e participação demonstrada pelos alunos.

Assiduidade igual ou superior a metade dos tempos realmente rea-lizados exige necessariamente uma apreciação.

2º e 3º ciclos Em final de ciclo o aluno que não desenvolveu as competências

essenciais às disciplinas Língua Portuguesa e Matemática, ou a mais de duas outras disciplinas, incluindo nestas as competências previstas no Plano Curricular de Turma para a Área de Projecto, deverá ficar retido;

Nos anos não terminais, o aluno que não desenvolveu as compe-tências essenciais a mais de três disciplinas, incluindo nestas as compe-tências previstas no Plano Curricular de Turma para a Área de Projecto, deverá ficar retido;

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Projecto Curricular de Escola

Planos de Acompanhamento, Recuperação e Desenvolvimento Em conformidade com a legislação em vigor, a escola aplicará os

Planos de Acompanhamento, Recuperação e Desenvolvimento sempre que as circunstâncias o exijam. Sendo a sua elaboração da competência do Conselho Escolar ou dos Conselhos de Turma, procurar-se-á envolver directamente todos os intervenientes para o sucesso dos mesmos.

- Plano de Acompanhamento - elaborado no final do 3º período, quando o aluno fica retido;

- Plano de Recuperação - elaborado nos momentos de avaliação sumativa a partir do final do 1º período quando o aluno tem três ou mais níveis negativos;

- Plano de Desenvolvimento - elaborado sempre que o Conselho Escolar e Conselho de Turma o entendam, para o aluno que revele excepcionais capacidades de aprendizagem.

Em situações de retenção, compete ao Professor titular da Turma,

no 1º Ciclo, e ao Conselho de Turma, nos 2º e 3º Ciclos, elaborar um rela-tório analítico, que identifique as competências essenciais não adquiridas (por áreas ou disciplinas), que inseridas no Plano de Acompanhamento constituem um elemento importante na elaboração do Projecto Curricular da Turma em que o referido aluno venha a ser integrado no ano lectivo subsequente (conforme Despacho 50/2005).

O original deve ser incluído no Processo Individual do Aluno. Uma cópia será arquivada no dossier de Direcção de Turma e outra no dossier do aluno.

Aos alunos que transitam para ano final de ciclo com três níveis

negativos, sendo dois deles a Língua Portuguesa e Matemática, que já tenham ficado retidos anteriormente ou que tenham graves dificuldade de aprendizagem, deve ser igualmente elaborado um “Plano de Recupera-ção”, a funcionar a título provisório durante o 1º período.

Situações especiais de avaliação A tomada de decisão acerca de uma segunda retenção no mesmo

ano de escolaridade será sempre no 1º ciclo do professor titular da turma com o respectivo Conselho Escolar, e para o 2º e 3º Ciclos, à excepção do 9º ano, do Conselho de Turma, após a realização da avaliação extraor-dinária, prevista no artigo 4º do Despacho Normativo 50/2005 de 9 de Novembro, estando sujeito ao deferimento do Conselho Pedagógico.

Projecto Curricular de Escola

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O Encarregado de Educação do aluno terá oportunidade de ser ouvido acerca do processo de aprendizagem do seu educando ao longo desse ano lectivo.

Alunos com Necessidades Educativas Especiais Ter-se-á em conta os alunos abrangidos pela modalidade do ensino

especial em conformidade com a legislação em vigor para o efeito, nomeadamente as condições especiais de avaliação, procurando que estas sejam parte integrante dos Projectos Curriculares de Turma.

7. A avaliação do Projecto Curricular O presente projecto será objecto de avaliação no final de cada ano

lectivo pelos Conselhos Escolar, de Turma e Pedagógico. Esta avaliação deverá repensar a acção, os métodos e as esco-

lhas, a fim de que o presente Projecto Curricular constitua sempre um instrumento actualizado que vá ao encontro das necessidades detectadas pelos diversos intervenientes no processo ensino-aprendizagem.