COLGIO NAVAL 2 DIA (2012 = 2013) (GABARITO COMENTADO)

PROVA AMARELA LNGUA PORTUGUESA

TEXTO I

FELICIDADE SUPREMA

s vezes vale a pena pensar sobre a vida. No sobre o que temos ou no consumido, tampouco a respeito do que fizemos ou deixamos de fazer. So aspectos factuais que, mais do que ajudar em uma reflexo mais profunda, tornam-se barreiras ao pensamento abstrato, aquele em que vamos encontrar as verdadeiras significaes. Chegamos quase idia de Plato, mas a j o terreno extremamente perigoso e podemos nos enredar. Tentar entender o que a felicidade talvez seja um dos caminhos para se chegar ao sentido da vida. um assunto para o qual no h dona de lbum de pensamentos que no tenha uma resposta pronta: a felicidade no existe. Existem momentos felizes. Essa uma verdade chocantemente inofensiva, pois no chega a pensar o que seja a felicidade como tambm no esclarece o que so tais momentos felizes. Pois bem, o assunto me ocorre ao me lembrar de que vivemos em uma sociedade excessivamente consumista, sociedade em que a maioria considera-se feliz se pode comprar. Assim o capitalismo: entranha-se em nossa conscincia essa aparncia de verdade fazendo parecer que os interesses de alguns sejam verdades inquestionveis. O que bom para mim tem de ser bom para todos. Isso tem o nome de ideologia, palavra to surrada quo pouco entendida. E haja propaganda para que a mquina continue girando. No sou contra o consumo, declaro desde j, mas contra o consumismo. Elevar o consumo de bens materiais (principalmente) como o bem supremo de um ser humano tirar-lhe toda a humanidade. [ . . . ] Schopenhauer, filsofo do sculo XIX, j vislumbrava nossa poca, a sociedade do consumismo desenfreado. Ele afirmava que o desejo a regncia do mundo. E que desejamos o que no temos. Portanto, somos infelizes. E se o desejo satisfeito com a obteno de seu objeto, novos objetos surgem em seu caminho. Esta insaciabilidade do ser humano que o vai manter preso infelicidade. Bem e a que chegamos? Enquanto algum que circule melhor do que eu pela filosofia, que mal tangencio como curioso, vou continuar pensando que a vida no tem sentido, apenas existncia. E isso, um pouco maneira do Alberto Caeiro, para quem pensar estar doente.

Menalton Braff, em www.cartacapital.com.br acesso em 22 fev. 2012. (adaptado)

TEXTO II

Quino, em www.literaturaeeducacao.blogspot.com, acesso em 06mar.2012

01) Que sintetiza a idia central do texto I? (A) s vezes vale a pena pensar sobre a vida. (1 ) (B) [...] o desejo a regncia do mundo. (4 ) (C) [...] vivemos em uma sociedade excessivamente consumista [...]. (3 ) (D) Tentar entender o que a felicidade talvez seja um dos caminhos para se chegar ao sentido da vida. (2 ) (E) Elevar o consumo de bens materiais (principalmente) como o bem supremo de um ser humano tirar-lhe toda a humanidade. (3 ) RESOLUO A idia central do texto a compreenso do que seja felicidade, o que se infere da estratgia argumentativa apoiada na autoridade de filsofos sobre o tema. GABARITO: D 02) Observe as oraes a seguir, referentes ao texto I. I s vezes vale a pena pensar sobre a vida. (1 ) (O acento grave foi usado por causa da locuo adverbial feminina) II [...] que o vai manter preso infelicidade. (4 ) (O acento grave foi usado para desfazer ambiguidade) III [...] um pouco maneira do Alberto Caeiro [...]. (5 ) (O acento grave foi usado por causa da locuo adverbial feminina) Assinale a opo correta quanto justificativa para o uso do acento indicativo de crase. (A) Apenas a afirmativa I verdadeira. (B) Apenas a afirmativa II verdadeira. (C) Apenas a afirmativa III verdadeira. (D) Apenas as afirmativas I e II so verdadeiras. (E) Apenas as afirmativas II e III so verdadeiras. RESOLUO A presena do sinal indicativo de crase, na afirmativa II, se deve ao fato de o adjetivo preso exigir a preposio a (preso a) seguido do artigo definido a, obrigatrio no processo de coeso referencial por definitivao do substantivo felicidade. A ausncia de sinal de crase no criaria ambiguidade alguma, seno um erro gramatical. Na afirmativa III, a locuo realmente feminina, mas prepositiva maneira de. Tal locuo introduz o adjunto adverbial de modo maneira do Alberto Caeiro. GABARITO: A 03) Qual das oraes abaixo, retiradas do texto I, traz o objeto direto em destaque? (A) [...] sejam verdades inquestionveis. (3 ) (B) E haja propaganda para que a mquina continue girando. (3 ) (C) Essa uma verdade chocantemente inofensiva [...]. (2 ) (D) [...] o assunto me ocorre ao me lembrar [...]. (3 ) (E) Schopenhauer, filsofo do sculo XIX, j vislumbrava nossa poca [...]. (4 ) RESOLUO O verbo haver impessoal e transitivo direto quando significa existir (haja= exista). Cuidado! O verbo existir pessoal (concorda com o sujeito) e intransitivo. A) Verdades predicativo do sujeito os interesses de alguns. C) Uma verdade (chocante e inofensiva) parte do predicativo do sujeito essa. D) O pronome oblquo parte integrante do verbo pronominal lembrar-se. No exerce funo sinttica. E) Filsofo ncleo do aposto. GABARITO: B 04) Observe as frases a seguir, retiradas do texto I. I Enquanto algum que circule melhor do que eu pela filosofia [...]. (5 ) II [...] que mal tangencio como curioso [...]. (5 ) III So aspectos factuais que, mais do que ajudar em uma reflexo mais profunda [...]. (1 )

IV Elevar o consumo de bens materiais (principalmente) como o bem supremo [...]. (3 ) V O que bom para mim tem de ser bom para todos. (3 ) Assinale a opo que apresenta, respectivamente, a antonmia das palavras destacadas acima. (A) Menos, bom, pior, mau, mau. (B) Pior, bem, menos, mau, mal. (C) Menos, bom, pior, mau, mal. (D) Pior, bem, menos, mal, mau. (E) Pior, bom, pior, mau, mal. RESOLUO Antonmia relao semntica que ressalta o sentido oposto, logo: I. melhor X pior II. mal X bem III. mais X menos IV. mal X bem V. mau X bom Cabe ressaltar que mal se ope a bem e mau se ope a bom. GABARITO: D 05) Dentre as frases apresentadas abaixo, retiradas do texto I, assinale a opo na qual a palavra QUE remete a um antecedente. (A) Ele afirmava que o desejo a regncia do mundo. (4 ) (B) Esta insaciabilidade do ser humano que o vai manter preso infelicidade. (4 ) (C) [...] mais do que ajudar em uma reflexo mais profunda, tornam-se barreiras [...]. (1 ) (D) [...] o assunto me ocorre ao me lembrar de que vivemos em uma sociedade [...]. (3 ) (E) [...] desejamos o que no temos. (4 ) RESOLUO A questo aborda a recorrente distino entre os valores morfossintticos da palavra que. O que se pede na questo a alternativa em que tal palavra pronome relativo. Em E, temos a sequncia ...o que... , equivalente a aquilo o qual , onde o = aquilo e que = o qual, ou seja, que retoma o antecedente o. Portanto que pronome relativo que retoma o pronome demonstrativo. A = conjuno integrante conectivo da orao subordinada substantiva (= isso). B = que locuo expletiva. Sua ausncia em nada altera a estrutura sinttica do enunciado. C = conjuno comparativa estabelece nexo comparativo sequencial com a palavra mais. D = conjuno integrante conectivo da orao subordinada substantiva (= isso). GABARITO: E 06) De acordo com o texto I, a substituio da expresso grifada por um pronome correspondente est INCORRETA em: (A) Elevar o consumo de bens materiais [...]. (3 ) = elev-lo. (B) [...] j vislumbrava nossa poca [...]. (4 ) = a vislumbrava. (C) [...] aquele em que vamos encontrar as verdadeiras significaes. (1 ) = encontr-las. (D) [...] que no tenha uma resposta pronta [...]. (2 ) = a tenha. (E) [...] vamos encontrar as verdadeiras significaes. (1 ) = encontrar-lhes. RESOLUO O pronome oblquo tono lhes jamais funciona como OD. O certo usar las, variante do pronome oblquo tono as, adequado a tal funo. GABARITO: E 07) No trecho retirado do texto I, Chegamos quase idia de Plato, mas a j o terreno extremamente perigoso e podemos nos enredar. (1 ), a expresso destacada deve ser compreendida como: (A) probabilidade de se construir uma histria. (B) tentativa e arrumar um enredo (C) possibilidade de sofrer um embarao.

(D) certeza de encontrar uma histria fantstica. (E) capacidade de narrar um fato inquestionvel. RESOLUO Trata-se de verificar o valor modal do verbo auxiliar podemos, indicativo de possibilidade e de conhecer o significado de enredar (emaranhar, embaraar). GABARITO: C 08) Assinale a opo correta em relao classificao sinttica dos elementos destacados do texto I. (A) [...] tornam-se barreiras ao pensamento abstrato [...]. (1 ) (adjunto adnominal) (B) [...] um dos caminhos para se chegar ao sentido da vida. (2 ) (complemento nominal) (C) [...] no h dona de lbum [...]. (2 ) (complemento nominal) (D) Chegamos quase idia de Plato [...]. (1 ) (complemento nominal) (E) O que bom para mim tem de ser [...]. (3 ) (adjunto adnominal) RESOLUO Trata-se de uma questo com relativa facilidade. Sabe-se que adjetivo jamais exerce a funo de complemento nominal. S se grifou adjetivo na alternativa A. Como o objetivo da questo reconhecer a diferena entre complemento nominal e adjunto adnominal, por excluso, chega-se facilmente resposta. Evidentemente que, nas demais alternativas, houve inverso de valores. GABARITO: A 09) Assinale a opo na qual o vocbulo destacado pode ser substitudo pelo que est entre parnteses, sem prejuzo semntico. (A) [...] aquele em que vamos encontrar as verdadeiras significaes. (1 - texto I) (a) (B) O que bom para mim tem de ser bom para todos. (3 - texto I) (que) (C) [...] tornam-se barreiras ao pensamento abstrato [...]. (1 - texto I) (do) (D) [...] um dos caminhos para se chegar ao sentido da vida. (2 - texto I) (pelo) (E) Schopenhauer, filsofo do sculo XIX, [...]. (4 - texto I) (no) RESOLUO Pode-se usar que como preposio acidental nas locues verbais cujo auxiliar seja ter ou haver indicando modo obrigatrio: h de/que estudar, tive de/que sair , etc. GABARITO: B 10) Assinale a opo na qual o termo em destaque inicia uma orao subordinada adverbial. (A) No sobre o que temos ou no consumido [...]. (1 - texto I) (B) [...] aquele em que vamos encontrar as verdadeiras significaes. (1 - texto I) (C) E haja propaganda para que a mquina continue girando. (3 - texto I) (D) Ele afirmava que o desejo a regncia do mundo. (4 - texto I) (E) Esta insaciabilidade do ser humano que o vai manter preso infelicidade. (4 - textoI) RESOLUO Mais uma questo sobre a palavra que. Em C, temos a locuo conjuntiva subordinativa final para que, conectivo da orao subordinada adverbial final: a continuidade do giro da mquina a finalidade da abundncia da propaganda. a. o que = aquilo o qual pronome relativo (j comentado) b. em que = no qual pronome relativo d. conjuno integrante introduz orao subordinada substantiva (=isso) e. que locuo expletiva . Sua ausncia em nada altera a estrutura sinttica do enunciado. GABARITO: C 11) Em qual opo mantm-se o mesmo sentido do termo destacado em [...] se o desejo satisfeito com a obteno de seu objeto [...] (4 ) texto I? (A) conquanto (B) porquanto (C) ainda (D) desde que

(E) posto que RESOLUO Desde que matem a ideia de condio, que o sentido da conjuno destacada no enunciado. Em A, conquanto = embora (concesso). Em B, porquanto = pois (explicao ou causa). Em C, ainda um advrbio sem coeso alguma. Em E, posto que = como, j que (causa). GABARITO: D 12) Assinale a opo em que, no contexto, o sinnimo indicado entre parnteses para a palavra destacada est correto. (A) Esta insaciabilidade (avidez) do ser humano [...]. (4 - texto I) (B) [...] que mal tangencio (critico) como curioso [...]. (5 - texto I) (C) Schopenhauer, filsofo do sculo XIX, j vislumbrava (iluminava) nossa poca [...]. (4 - texto I) (D) So aspectos factuais (questionveis) que, mais do que ajudar [...]. (1 - texto I) (E) [...] j vislumbrava nossa poca, a sociedade do consumo desenfreado (desacelerado). (4 - texto I) RESOLUO Insacivel significa que no se pode saciar, ou seja, permanentemente desejoso, vido, cobioso. GABARITO: A 13) A fala de Miguelito, no ltimo quadrinho do texto II, revela uma atitude (A) alienada. (B) condolente. (C) reflexiva. (D) firme. (E) irresponsvel. RESOLUO A expresso Mas parece prenuncia certa reflexo na fala do personagem Miguelito. GABARITO: C 14) Assinale a opo em que o valor semntico do termo destacado NO foi apresentado corretamente. (A) s vezes vale a pena pensar sobre a vida. (1 - texto I) assunto (B) No sobre o que temos ou no consumido, tampouco a respeito [...]. (1 - texto I) dvida (C) E se o desejo satisfeito com a obteno de seu objeto [...]. (4 - texto I) condio (D) [...] no h dona de lbum de pensamentos [...]. (2 - texto I) especificao (E) E haja propaganda para que a mquina continue girando. (3 - texto I) finalidade RESOLUO Tampouco significa nem (= e no), que estende o sentido negativo no paralelismo sinttico. GABARITO: B 15) Tendo em vista as idias contidas no texto I, correto afirmar que (A) a felicidade, em resumo, a capacidade de transformar interesses de alguns em benefcio de todos. (B) o pensamento abstrato atrapalha na busca pela felicidade. (C) o capitalismo leva, sem dvida, o ser humano a alcanar uma vida feliz. (D) o desejo est para o consumismo, assim como a insatisfao, para a infelicidade. (E) o bem supremo s alcanado com o consumismo desenfreado de bens materiais. RESOLUO O texto estabelece um paralelo entre consumismo e infelicidade no ltimo pargrafo. GABARITO: D

16) Assinale a opo correta a respeito dos termos destacados em [...] sociedade em que a maioria considera-se feliz se pode comprar. (3 - texto I) (A) Ambos classificam-se como pronomes nas duas ocorrncias. (B) O primeiro tem a funo de indeterminar o sujeito. (C) O primeiro uma palavra expletiva ou de realce. (D) O segundo classifica-se como conjuno integrante. (E) O primeiro classifica-se como pronome reflexivo. RESOLUO Na 1 ocorrncia, o se um pronome oblquo cuja funo sinttica OD reflexivo de considera. Na 2 ocorrncia, introduz orao adverbial condicional, logo conjuno condicional. GABARITO: E 17) Assinale a opo que melhor caracteriza a mensagem do texto II. (A) O consumo de bens materiais est diretamente relacionado com a felicidade. (B) A televiso incentiva os telespectadores a consumirem diferentes produtos e servios. (C) A felicidade s pode ser alcanada atravs do consumo dos produtos anunciados em diferentes meios de comunicao. (D) O principal papel da televiso anunciar produtos que sero comprados pelos telespectadores. (E) As coisas boas veiculadas pela televiso fazem com que os telespectadores sejam felizes. RESOLUO As informaes obtidas atravs da leitura de todos os elementos do texto (verbais e no verbais) do conta de um vnculo entre ter algo e ser feliz. Nesse sentido, a opo A est mais adequada, j que, em B, se exclui o consumo de servios. GABARITO: A 18) Que frase do texto I ratifica as idias mostradas no texto II? (A) Elevar o consumo de bens materiais [...] tirar-lhe toda a humanidade. (3 ) (B) [...] o desejo a regncia do mundo. E que desejamos o que no temos. (4 ) (C) O que BM para mim tem de ser bom para todos. Isso tem o nome de ideologia [...]. (3 ) (D) Tentar entender o que a felicidade talvez seja um dos caminhos para se chegar ao sentido da vida. (2 ) (E) [...] vivemos em uma sociedade excessivamente consumista, sociedade em que a maioria considera-se feliz se pode comprar. (3 ) RESOLUO Pelo que Miguelito fala, no ltimo quadrinho, pode-se deduzir que a felicidade das pessoas se concretiza na capacidade de adquirir bens materiais. GABARITO: E 19) Assinale a opo correta sobre o texto I ou texto II. (A) Os termos destacados em [...] depois come salsicha e a compra uma mquina de lavar [...]. (texto II) apresentam classificaes sintticas diferentes. (B) Em A felicidade no existe. Existem momentos felizes. (2 - texto I), os dois termos destacados desempenham o mesmo papel sinttico, tanto na primeira quanto na segunda orao. (C) No perodo [...] s no feliz se for muito idiota. (texto II), o termo destacado modifica um substantivo, determinando-o. (D) Em Schopenhauer, filsofo do sculo XIX, j vislumbrava [...]. (4 - texto I), o termo em destaque remete situao comunicacional, servindo para indicar atributos permanentes dos seres. (E) Os termos destacados em [...] novos objetos surgem em seu caminho. (4 - texto I) caracterizam um mesmo substantivo, qualificando-o.

RESOLUO Os termos destacados so sujeitos do verbo existir. A. ambos so OD C. O termo predicativo, ncleo do predicado, portanto no adjunto adnominal, que termo determinante. D. O termo um aposto explicativo referente a outro termo citado no texto, explicitado no enunciado e no na enunciao (situao extratextual /comunicacional). E. Os termos destacados se referem a substantivos distintos, respectivamente, a objetos e caminhos. GABARITO: B 20) Analise as afirmativas sobre o texto I. I O segundo pargrafo j apresenta algumas causas para a insatisfao do ser humano e sua constante busca pela felicidade. II O quarto pargrafo elabora uma relao em que duas afirmaes feitas por Schopenhauer remetem a uma concluso lgica acerca do que se discute no contexto. III As idias do quarto pargrafo se contrapem quelas do terceiro. Assinale a opo correta. (A) Apenas a afirmativa I verdadeira. (B) Apenas a afirmativa II verdadeira. (C) Apenas a afirmativa III verdadeira. (D) Apenas as afirmativas I e II so verdadeiras. (E) Apenas as afirmativas II e III so verdadeiras. RESOLUO I. Falsa o 2 pargrafo no apresenta causa alguma para a insatisfao do ser humano. Apena conceitua felicidade. II. Verdadeira no 4 pargrafo, o autor elabora uma argumentao baseada na lgica saciedade incompleta = infelicidade. III. Falsa O 4 pargrafo ratifica e amplia as ideias do 3. GABARITO: B 21) O primeiro Reinaldo (1822-1831) caracterizou-se inicialmente por um enfrentamento poltico entre o Imperador D. Pedro I e a aristocracia rural brasileira, cujos interesses se faziam representar na Assemblia constituinte, em torno da questo do poder. A respeito desse embate e de suas consequncias, correto afirmar que (A) o anteprojeto constitucional de 1823, resultando dos trabalhos da Assemblia constituinte, previa a formao de quatro poderes: Executivo, legislativo, judicirio e Moderador. (B) a constituio de 1824 estabelecia que o legislativo seria dividido em senado, cujos membros teriam mandato vitalcio e Cmara dos Deputados, eleita para um mandato de quatro anos. (C) o anteprojeto constitucional de 1823, tambm denominado de Constituio da Mandioca no previa o voto censitrio para as futuras eleies. (D) a constituio de 1823 estabelecia uma monarquia hereditria constitucional e representativa com ampla autonomia das providncias (hoje chamadas de Estados). (E) o anteprojeto constitucional de 1823 previa a ampla participao popular nas eleies, garantindo, inclusive, o voto feminino. RESOLUO: O erro da opo A est em afirmar que foi o anteprojeto de 1823 que previa a diviso em quatro poderes, porm, o documento que previa esta diviso era a Constituio de 1824. O erro da opo C consiste em que o anteprojeto, por ter sido elaborado pela elite agrria, previa sim o voto censitrio, o que no afirmado nesta opo. O erro da opo D no que tange a Constituio conceder autonomia para as provncias, visto que foi estabelecido o Unitarismo, ou seja, a subordinao das provncias ao poder central (a capital). O erro da opo E se encontra no fato de a Constituio de 1824 ser elitista, prevendo o voto censitrio, e no o sufrgio universal, muito menos o feminino. GABARITO: B 22) Em maro de 1808, a famlia real, acompanhada da corte portuguesa, chegou cidade do rio de Janeiro, onde permaneceria por treze anos. Esse perodo na Historia do Brasil, denominado Joanino, foi marcado por profundas mudanas que afetaram a vida das pessoas e a poltica portuguesa em relao

ao Brasil. Dentre as medidas polticas adotadas por D. Joo, destacou-se a assinatura, em 1810, de tratados com a Inglaterra: o tratado de Aliana e Amizade e o de Comrcio e navegao. Sobre esses tratados, correto afirmar que visavam (A) a revogao dos decretos que proibiam a instalao de manufaturadas na colnia. (B) a criao das Assemblias dos Escabinos que permitiam a participao poltica das elites agrrias. (C) a concesso de tarifas alfandegrias mais baixas (15%) s mercadorias inglesas importadas pelo Brasil. (D) o tratamento jurdico igualitrio tanto para com os ingleses quanto para os portugueses no Brasil. (E) a vinda de uma misso artstica inglesa para retratar a fauna e a flora brasileiras. RESOLUO: Os tratados assinados com a Inglaterra concederam privilgios fiscais para os produtos ingleses, que passaram a pagar tarifas ainda mais baixas do que os prprios produtos portugueses, que eram vendidos naquele momento na colnia. GABARITO: C 23) Leia o texto abaixo. Com a derrota da emenda Dante de Oliveira que propunha a eleio direta para presidente da repblica, os partidos polticos de oposio comearam uma articulao poltica para disputar a eleio presidencial no colgio eleitoral, sendo escolhido Tancredo Neves que venceu o candidato oficial Paulo Maluf. O presidente eleito, Tancredo Neves, faleceu antes de tomar posse. Jos Sarney, o vice, foi empossado como presidente da republica. Comeava, assim, a Nova Republica. Com base no texto, analise as afirmativas a seguir. I No governo do presidente Jos Sarney, o processo de privatizao foi ampliado. Grandes empresas, como a companhia siderrgica nacional, foram vendidas para a iniciativa privada. II Com o afastamento do presidente Fernando Collor assumiu a presidncia Itamar Franco, que tinha como principal tarefa controlar a inflao. Com esse objetivo, o presidente lanou o chamado Plano Real. III Aps tomar posse, o presidente Fernando Collor anunciou um plano econmico que entre outras medidas confiscou cerca de 80% de dinheiro em circulao no pas, inclusive o das cadernetas de poupana. IV Em fevereiro de 1986, o governo do presidente Jos Sarney lanou o plano cruzado que, contando com um total apoio do empresariado da indstria e do comrcio, alcanou um pleno sucesso, acabando definitivamente com a inflao. Esto corretas apenas as afirmativas: (A) I e IV. (B) II e IV. (C) II e III (D) I e III (E) III e IV RESOLUO: Afirmativa I errada. Motivo: As privatizaes comearam no governo Collor. Afirmativa II correta Aps o afastamento do presidente Collor, assumiu a presidncia o Vice, Itamar Franco, que criou em seu governo o Plano Real (Fernando Henrique Cardoso era ento o Ministro da Fazenda). Afirmativa III correta Realmente o Plano Collor foi baseado no congelamento dos preos e no bloqueio dos investimentos financeiros. Afirmativa IV Errada. Motivo: O plano Cruzado acabou fracassando. GABARITO: C 24) Em fevereiro de 1945, sofrendo vrias presses, Getlio Vargas convocou eleies presidenciais para dezembro do mesmo ano, concedeu anistia aos presos polticos e permitiu a volta dos exilados ao pas. Entretanto, Vargas estimulava um movimento popular que desejava a sua permanncia no poder. Nesse contexto, foram organizados diversos partidos polticos. Assinale a opo que apresenta corretamente o principal partido poltico de oposio que tinha influncia de Vargas e o lema do movimento popular que desejava a continuao de Vargas, respectivamente. (A) UDN /PTB / Queremos Getlio.

(B) PSD /PTB / Fica Getlio. (C) UDN / PSD / O povo com Getlio. (D) PSD / UND / Queremos Getlio. (E) PCB / PTB / Queremos Getlio. RESOLUO: O Queremismo foi um movimento de base trabalhista, criado pelo PTB, que desejava a permanncia de Getlio Vargas no Governo. Sofreu a oposio da UDN, partido que fazia oposio a Getlio. GABARITO: A 25) segunda Constituio brasileira estabeleceu o voto direto. No entanto, a grande maioria da populao foi excluda das eleies porque: (A) a Constituio de 1891 adotou o voto censitrio. Assim, s eleitores com renda acima de 100 mil-ris poderiam votar, deixando a maioria da populao sem acesso ao voto. (B) os coronis, querendo manter o controle poltico do pas, ameaavam e, em alguns casos, agrediam os eleitores que compareciam s urnas: Eram as eleies do cacete. (C) preocupado com a forte oposio popular seu governo, o presidente Deodoro da Fonseca fixou um decreto que limitou-se a participao popular. (D) A constituio s considerava eleitores aos cidados brasileiros maiores de 21 anos, os analfabetos e tambm outras categorias. Com isso cerca de 80% da populao no podia votar. (E) as pessoas desiludidas com o sistema poltico vigente no se interessam pelo comparecimento s urnas, pois sabiam que as eleies seriam fraudadas. RESOLUO: A opo A est errada, pois a Constituio de 1891 no previa o voto censitrio, ao contrrio da anterior, de 1824. A opo B est errada, pois a prtica eleitoral baseada na coero exercida pelos coronis era o Voto de Cabresto. A opo C est errada, pois Deodoro no fixou nenhum decreto de tal tipo. A opo E est errada, pois a ausncia das pessoas nas urnas no se dava pela falta de interesse, mas pela impossibilidade de a maioria poder votar. LETRA D A constituio de 1891 estabelecia que analfabetos, mulheres, menores de 21 anos, entre outros, no teriam direito ao voto. GABARITO: D 26) Em relao economia cafeeira no segundo Reinado, correto afirmar que a (A) regio Sul Fluminense foi a principal rea produtora do Brasil, s sendo superada na dcada de 1870 pelo vale do Paraba. (B) produo e a mo de obra nos cafezais no conservaram nenhuma caracterstica do perodo colonial, tendo em vista o fato de o Brasil ser um pas independente. (C) produo de caf no vale do Paraba foi favorecida pelo fim do trfico negreiro em 1850, ocorrendo uma mudana nas relaes de trabalho com a introduo do imigrante. (D) regio do oeste Paulista, superou a regio do Vale do Paraba na produo de caf, dentre outros motivos, porque o solo da regio do oeste paulista era mais apropriado para o tipo de cultura. (E) produo do caf foi caracterizada pelo minifndio, monocultura, escravido e economia voltada para o mercado externo, tal como era a economia de Plantation no perodo colonial. RESOLUO: LETRA D A regio do Oeste Paulista era mais adequada para a produo de Caf por ter vastas terras com a famosa terra roxa. Erro da opo A A principal regio produtora era o Vale do Paraba, sendo superado, aps 1870, pelo Oeste Paulista e no como foi inversamente mencionado na opo. Erro da opo B A mo de obra era escrava, assim como no perodo colonial. Erro da opo C O fim do trfico Negreiro com a Lei Eusbio de Queirs prejudicou os cafeicultores do Vale do Paraba, que perderam sua principal fonte fornecedora de escravos. Erro da opo E A produo de caf era marcada pelo Latifndio e no pela existncia de minifndios. GABARITO: D

27) Anlise a manchete a seguir. Governo desapropria 12 mil hectares para reforma agrria.

Dirio de Cuiab, 31 de outubro de 2007.

O governo brasileiro ainda no resolveu inmeros problemas na rea rural, tornando o Brasil um dos pases mais violentos no que diz respeito aos conflitos fundirios. Em relao aos problemas fundirios brasileiros, assinale a opo INCORRETA. (A) Os conflitos fundirios envolvem trabalhadores rurais que, para pagar dvidas, tiveram que vender suas pequenas propriedades aos bancos ou aos grandes fazendeiros e, hoje, buscam novamente um pequeno pedao de terra para plantar. (B) O chamado MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra), cuja organizao recebe apoio de partidos polticos, de entidades religiosas e de outras parcelas da sociedade, atua em diversos estados brasileiros, o que, geralmente, gera conflitos com os latifundirios. (C) A implantao de uma reforma agrria abrangente tem a finalidade de reorganizar a estrutura fundiria do pas, diminudo a concentrao de terras improdutivas, que, nas mos de poucos proprietrios, so utilizados como um bem especulativo, a espera de valorizao. (D) A carncia de recursos financeiros, provenientes dos grandes capitalistas privados, os maiores interessados na reforma agrria, emperra a desapropriao das terras improdutivas, impedindo a promoo dos assentamentos rurais, os quais acabariam com as tenses no campo. (E) Apesar de o campo brasileiro passar por um processo de modernizao, parte das propriedades rurais do pas ainda adota tcnicas agropecurias bastante rudimentares, fato que contribui para agravar o nmero de desempregados rurais e os conflitos no campo. RESOLUO

Resposta D a alternativa incorreta. D As desapropriaes para fins de Reforma Agrria so pagas com Ttulos da Dvida Pblica, neste

caso denominados de Ttulos da Dvida Agrria, resgatveis pelo ex-proprietrio no prazo de 5 a 20 anos, isto , ele comea a receber o valor da indenizao aps 5 anos e recebe tudo em at 20 anos. (Pssimo negcio para quem perdeu a terra). Esse dinheiro vem do governo e no dos grandes capitalistas privados, que se posicionam contra a reforma agrria, pois eles que possuem propriedades agrcolas que podem ser desapropriadas. Ateno: s pode ser desapropriada a grande propriedade que no cumpre a funo social da terra (gerar produo, trabalho e renda), isto , o latifndio improdutivo. As terras produtivas (mesmo os grandes estabelecimentos) no sero desapropriados.

GABARITO: D 28) Um dos grandes projetos de irrigao do Serto Nordestino prev a transposio das guas do rio So Francisco. Isso quer dizer que parte das guas deste rio seria usada para abastecer rios intermitentes das bacias hidrogrficas nordestinas, o que vem gerando muita polmica. Em relao realidade natural e socioeconmica que envolve a transposio do rio So Francisco, assinale a opo correta. (A) Aqueles que so contrrios ao projeto afirmam que os principais beneficiados sero as empresas e os donos das grandes propriedades que produzem para a exportao, e no a populao mais pobre do serto. (B) A chamada revitalizao do rio So Francisco a condio primeira defendida pelos latifundirios e pelo governo federal, pois a agricultura de subsistncia dever ser a grande beneficiada, exatamente para se evitar o xodo rural. (C) A quantidade de gua, que ser utilizada por processo de transposio do rio So Francisco, garantir tanto a gerao de energia quanto a irrigao dos minifndios, especialmente do chamado Meio-Norte, onde se encontram os mais pobres da regio. (D) A vazo do rio So Francisco no ser comprometida, uma vez que as polticas ambientais oficiais do governo federal e dos governos estaduais esto reconstituindo as chamadas matas ciliares, as quais so as responsveis pelo seu abastecimento hdrico desde rio. (E) A vertente mais ocidental da Regio Nordeste, conhecida como Zona da Mata, a que mais se beneficiar com a transposio do rio So Francisco, pois ganhar um novo impulso em sua agropecuria, atividade que compe o eixo da economia desta sub-regio.

RESOLUO A o agronegcio que ser beneficiado. B a grande empresa rural capitalizada, moderna, isto , o agronegcio que ser beneficiado, com

produo comercial voltada para abastecimento interno, das agroindstrias e voltadas tambm para exportao.

C A energia eltrica continuar sendo produzida no rio So Francisco, onde j existem diversas usinas. A gua desviada ser utilizada para irrigao, mas nas reas do Serto (onde os rios secam, da a necessidade de gua do rio So Francisco para perenizar estes rios temporrios). O Meio Norte distante das bacias hidrogrficas que recebero gua do rio So Francisco: Eixo Norte: bacias dos rios A-Piranhas (RN), rio Jaguaribe (CE) e Eixo Leste: rio Paraba (PB).

D as matas galerias ou ciliares foram desmatadas, isso provocou forte eroso nas margens e o rio est to assoreado que os gaiolas (embarcaes) nem conseguem mais navegar de tantos bancos de areia. O rio est muito raso em vrios pontos. O governo diz que apenas 4% da vazo mnima ser desviada, mas Aziz Ab Saber dizia que mesmo estes 4% condenaro o Velho Chico a se transformar num rio temporrio, ser a morte do rio.

E A Zona da Mata o litoral, portanto a vertente mais oriental. A predomina o latifndio monocultor canavieiro. Essa regio chuvosa, seus rios tem gua o ano inteiro, no precisam da transposio, que ser feita no Serto.

Ateno: o projeto de Transposio deveria ter sido concludo em dezembro de 2012, est atrasado e o cronograma foi remanejado para dezembro de 2015.

GABARITO: A 29) No Brasil a regio Sudeste, em funo de fatores de natureza poltica, social econmica, foi pioneira no processo de industrializao, fato que se materializou a partir da dcada de 1940. Levando em considerao a realidade que envolve o processo de desenvolvimento do setor secundrio nacional, assinale a opo correta. (A) Especialmente em relao s indstrias de base, a concentrao industrial, presente nas principais capitais da Regio Sudeste, est, gradativamente, sendo reforado, em tais capitais. (B) O ABCD paulista, designao dada aos municpios de Santo Andr, So Bernardo do Campo, So Caetano do Sul e Diadema, atualmente concentra a maior parte dos aparatos industriais, fruto da chamada guerra fiscal. (C) No estado de So Paulo, duas cidades se destacam em termos de atrao e a aglutinao industriais: a capital do estado e a Baixada Santista, as quais, com tima articulao viria entre si, concentram atualmente os maiores investimentos do setor no Centro-Sul. (D) A poro norte do estado de Minas Gerais, especialmente no vale do Jequitinhonha, apresenta ndices de crescimentos industriais acima da mdia nacional, condicionados por uma poltica econmica que visa a desconcentrao industrial no pas. (E) Apesar de nos ltimos anos se verificar um processo de desconcentrao industrial na Regio sudeste, a evoluo dos meios de comunicao possibilita que as empresas dessa regio controlem a produo a distncia. RESOLUO

A Indstrias de base principalmente o ramo da siderurgia (ao). Realmente, O Sudeste tem a concentrao de usinas siderrgicas, mas elas no esto localizadas exatamente nas capitais. Tem usinas nas capitais tambm, mas boa parte das grandes usinas esto em outras regies, como por exemplo a CSN em Volta Redonda (RJ), as usinas do Vale do Ao situadas a 100 km a leste de Belo Horizonte, a COSIPA em Cubato (SP), a Votorantim, nas proximidades de Sorocaba (SP), Villares tambm em Sorocaba, Arcelor em Piracicaba (SP).

B a Guerra Fiscal tem contribudo para um processo de desconcentrao espacial da indstria. Algumas fbricas esto deixando reas saturadas como o ABCD paulista e se implantando em outros estados que oferecem vantagens (as isenes fiscais), atraindo estas industrias, bem como atraindo novas industrias que sero implantadas. Os novos empreendimentos tem procurado estas vantagens locacionais oferecidas por estados e municpios do interior (terrenos, boa localizao, desconto de tarifas, facilidades de crdito, mo de obra mais barata, desconto de impostos).

C a Baixada Santista no cidade, uma regio metropolitana com 9 cidades. A maior concentrao industrial do Centro-Sul formada pelo tringulo SP-Rio-Belo Horizonte. A Baixada Santista apresenta uma grande industrializao, principalmente em Cubato, mas outras regies do estado de So Paulo hoje so mais industrializadas, como a regio de Campinas e Vale do Paraba.

D O Vale do rio Jequitinhonha uma das regies mais pobres do pas, sem capacidade de atrair investimentos, tanto que suas cidades esto sendo consideradas como cidades-mortas, pois tem diminudo sua populao ano aps ano, pois os jovens no tem escolas mdias nem faculdades, nem opes de emprego, ento se mudam destas cidades buscando emprego e estudo em outras regies.

E Sim, a fbrica (unidade produtiva) pode at se mudar, sendo implantada em outras regies, mas geralmente os escritrios, a gerncia ou administrao continuam sediadas no Sudeste, tendo o controle financeiro-administrativo das atividades, facilitado pelo grande desenvolvimento tecnolgico das comunicaes (revoluo tcnica-cientfica-informacional).

GABARITO: E 30) Especialmente a partir da dcada de 1960, os esforos de expanso da ocupao do Centro-Oeste brasileiro trouxeram muitas alteraes ao ambiente do Cerrado, provocando destruio em larga escala, sendo este bioma atualmente um dos mais degradados do pas. Em relao s particularidades naturais, sociais e econmicas que envolvem a ocupao e a degradao do bioma cerrado, assinale a opo correta. (A) Como o solo do cerrado possua uma grande fertilidade natural, ele atraiu muitos migrantes, especialmente para desenvolveram atividades ligadas agropecuria, destacando-se, neste contexto, o estado de Mato Grosso. (B) O predomnio de uma vegetao herbcea favoreceu o desenvolvimento de carvoarias e indstrias moveleiras na regio, que atraram muitos trabalhadores, especialmente a partir da dcada de 1980. (C) A prtica da queimada induzida, associada ao crescimento da agropecuria comercial, contribui para degradar este bioma, uma vez que a vegetao nativa, adaptada ao ambiente, ao ser substituda acaba rompendo o equilbrio natural. (D) A rea do pantanal, com predomnio de uma vegetao homognea, adaptada a um ambiente mido com elevadas pluviosidades o ano todo, vem perdendo reas para a produo de arroz e para a pecuria, especialmente com fins comerciais. (E) O cerrado considerado um grande celeiro agrcola, reflexo de suas particularidades naturais, destacando-se a abundncia de nutrientes em seu solo e a elevada concentrao de alumnio, consequncia das cheias sazonais do rio Paran. RESOLUO

A O solo do Cerrado no possui grande fertilidade natural, so latossolos cidos, precisam de correo da acidez (calagem). Os migrantes sulinos foram atrados pelo baixo preo da terra, o que revela que a fertilidade no era boa.

B herbcea vegetao rasteira, como os campos limpos (pampas). O Cerrado mais arbustivo, com vegetao rasteira, arbustos e rvores, com predomnio de formao arbustiva.

C Certo, aproximadamente a metade do Cerrado j foi desmatada para dar lugar a pastagens ou plantaes.

D o Pantanal denominado de Complexo do Pantanal, justamente porque sua vegetao complexa, e no homognea. Seu clima tropical tpico, com estiagem no inverno. A pecuria extensiva uma atividade econmica tradicional dessa regio.

E realmente tem grande concentrao de alumnio nos solos, alm de ferro, mas justamente por isso que tem poucos nutrientes, sendo necessrio a calagem para corrigir a acidez. O hidrxido de alumnio e ferro dissolvidos pelas chuvas formam solues, pelculas que se depositam sobre os solos, e ano aps ano formam uma carapaa endurecida, cor de ferrugem, chamada canga ou laterita, que dificulta o arado e plantio. O rio Paran no se localiza na rea nuclear do Cerrado, originalmente ele estava em reas de mata atlntica.

GABARITO: C 31) Na regio Sul, o processo de colonizao foi bem diferente do que ocorreu nas regies Nordeste e Sudeste. No inicio, a regio sul ficou quase abandonada, havendo algumas misses jesutas e praticando-se na regio dos pampas, a criao extensiva do gado. At em Laguna, cidade onde passava a linha de Tordesilhas, foi construdo um forte somente em 1688. Levando em considerao a dinmica que envolve o processo de ocupao da regio Sul brasileira, assinale a opo correta. (A) j no sculo XVI, em funo dessa regio oferecer minrios como ouro e prata, alm de timas condies climticas para cultivos cobiados na Europa, o seu interior foi amplamente explorado e colonizado, especialmente por alemes e italianos. (B) No sculo XVIII, a Coroa portuguesa decidiu evitar que os espanhis estendessem seus domnios pela regio Sul. Parte desta regio pertencia aos espanhis at 1750, quando foi revogado o Tratado de Tordesilhas.

(C) No litoral, houve predomnio de imigrantes italianos, os quais fundaram a cidade de Nossa Senhora do Desterro, atual Florianpolis, desenvolvendo atividades vincolas e de processamento de pescadores. (D) No vale do Rio Tubaro, localizado no norte do Paran, e na serra gacha, concentraram-se os alemes a partir da segunda metade do sculo XIX, os quais fundaram cidades como Blumenau e Brusque. (E) No vale do rio Itaja, localizado no norte do Rio Grande do Sul, instalaram-se os colonos poloneses, responsveis pela fundao da cidade de Cricima, onde desenvolveram importantes atividades ligadas minerao. RESOLUO

A o prprio enunciado j desmente a afirmao A, pois a regio estava praticamente abandonada no incio da colonizao, e nem pertencia a Portugal, pois de acordo com Tordesilhas, a maior parte do Sul pertencia Espanha, s depois com o Tratado de Madri que a soberania da regio passou para Portugal. No tinha nem ouro nem prata e suas potencialidades agrcolas eram parecidas com as da Europa, por ter clima parecido, de modo que no interessava plantar trigo no RS, era mais fcil plantar trigo na Europa mesmo.

B Certo, o Tratado de Madri de 1750 incorporou a regio Sul aos domnios portugueses, afastando os espanhis.

C Florianpolis (Desterro) foi fundada por bandeirantes paulistas, os italianos chegaram bem depois e desenvolveram atividades vincolas na Serra Gacha. Em Santa Catarina ocuparam o sudeste catarinense (Cricima, Tubaro)

D Tudo invertido, Vale do Tubaro sudeste de Santa Catarina, onde se concentraram italianos. Os alemes ocuparam o nordeste catarinense (Blumenau, Vale do Itaja, Brusque, Joinvile).

E Vale do Itaja nordeste catarinense. Poloneses (eslavos) se instalaram no Paran. Cricima foi fundada por imigrantes italianos.

GABARITO: B 32) A Amaznia apresenta-se, atualmente, como a mais vasta regio de fronteira econmica do pas. Para esta regio, deslocaram-se as frentes mais recentes de ocupao e povoamento do territrio, especialmente a partir da dcada de 1960. Para a Amaznia, avanam tambm atividades econmicas dinmicas, vindas do Centro-Sul. A participao governamental, junto ao processo de povoamento da Amaznia, tem sido fundamental na implementao de grandes projetos voltados para o desenvolvimento desta regio. Entre essas destaca-se a. (A) abertura de grandes eixos virios, como as rodovias Belm-Braslia, Cuiab-Santarm e Cuiab-Porto Velho formando extensas vias de penetrao plo interior da floresta. (B) implantao de grandes projetos de explorao mineral, como o projeto Grande Carajs e Trombetas, no Par: o da Serra do Navio, no Acre; e o de explorao de cassiterita, em Manaus. (C) construo de grandes usinas hidreltricas, como Tucuru, no rio Araguaia, a qual desempenha papel fundamental, junto aos projetos minerai e agropecurios da chamada Amaznia ocidental. (D) criao da Zona Franca de Manaus com o objetivo de estimular o desenvolvimento da agropecuria regional, uma vez que as isenes fiscais incrementaram esta atividade agropecuria na capital amazonense. (E) implantao de assentamentos rurais, sobretudo ao longo dos igaraps, uma vez que os ciclos de cheias e vazantes dos rios garantem a produo de diversos gneros de subsistncia, os quais so vendidos nos centros urbanos. RESOLUO

A Certo, o enunciado aponta a idia de integrao da Amaznia, que foi feita com a abertura de grandes eixos rodovirios para ligar os portos fluviais amaznicos ao eixo de integrao terrestre brasileiro (demais rodovias), facilitando a chegada das grandes empresas mineradoras e agrpecurias.

B Serra do Navio no Amap (acabou o mangans); cassiterita no Amazonas se localiza em Pitinga, municpio de Presidente Figueiredo, 200 km de Manaus. Tem tambm em Rondnia.

C Usina de Tucuru, a 3 maior do mundo, no rio Tocantins. D Zona Franca de Manaus um plo industrial. E a idia de colonizao e assentamentos foi abandonada em 1974, diante das dificuldades de uso do

solo para a prtica agrcola. A opo foi ocupar a regio com megaprojetos empresariais em glebas de terra superiores a 25 mil hectares.

Amaznia tem cado no Naval todo ano, sempre os mesmos assuntos: integrao, rodovias, projetos minerais (Carajs), Zona Franca de Manaus, fronteiras, Projeto Calha Norte, Projeto SIVAM/SIPAM, desmatamento, domnios morfoclimticos.

GABARITO: A

33) Assinale a opo que apresenta a situao em que as dias espcies possuem o mesmo nicho alimentar e o mesmo habitat. (A) A zebra e o veado campeiro tm um tipo de nutrio semelhante, constituda por plantas diversas do ambiente em que vivem. Entretanto, a zebra vive nas savanas africanas e o veado vive no cerrado e no Pantanal do Brasil, entre outros ambientes da Amrica do Sul. (B) A cutia e o gavio vivem na mata Atlntica. A cutia alimenta-se de frutos, sementes, razes; s vezes, ela invade lavouras prximas do seu habitat, buscando alimento. O gavio uma ave que se nutre de outros animais, como macacos, cutias, pacas, ratos e aves diversas. (C) O tico-tico e o ti-sangue vivem em florestas, como a mata Atlntica. Nutrem-se de frutas, pequenos gros e insetos diversos. Ocupam o mesmo ambiente e, em relao aos itens alimentares, ambos apresentam uma alimentao bastante variada. (D) O tatu-bola e a coruja buraqueira vivem no cerrado brasileiro. Esses animais buscam e utilizam tocas para a construo de ninhos. O tatu-bola no cava tocas como outras espcies de tatus. Ele faz o seu ninho utilizando tocas abandonadas no solo, assim como a coruja buraqueira. (E) A cuca vive na mata Atlntica e no cerrado do Brasil. Esse animal vive sozinho e tem hbitos noturnos, passando o dia escondido em tocas. Alimenta-se principalmente de frutas e de insetos. O macaco muriqui, por sua vez, vive nas rvores da mata Atlntica, tem hbitos diurnos e alimenta-se, principalmente de folhas e brotos. RESOLUO: A Apresentam o mesmo nicho alimentar, porm vivem em reas diferentes (habitat diferente). B Habitat semelhante (vivem no mesmo lugar), porm o nicho alimentar diferente. C Tanto o habitat como o nicho ecolgico so semelhantes. O que gerariam uma competio, que ser amenizado pela variedade alimentar. D Mesmo habitat, porm o nicho alimentar diferente. E Tanto o nicho ecolgico quanto o habitat so diferentes. GABARITO: C 34) O exame de urina importante no diagnstico de muitas doenas. Dentre os parmetros que podem ser avaliados, a presena de protenas, glicose, cristais de clcio, de hemcias e leuccitos representa desvios da normalidade e indica a predisposio para doenas especficas. A tabela a seguir apresenta, para esses parmetros, uma simulao de valores qualitativos normais para adultos e os resultados da anlise da urina de quatro pacientes.

De acordo com a tabela acima, nota-se uma predisposio para a diabetes, para a formao de clculos renais e existe a possibilidade de infeco urinria, respectivamente, em que pacientes? (A) Abel, Lusa e Pedro. (B) Lusa, Abel e Pedro. (C) Maria, Lusa e Abel. (D) Pedro, Maria e Lusa. (E) Maria, Abel e Pedro. RESOLUO:

Diabetes Glicosria Presena de glicose na urina. Clculos Renais presena de cristais de oxalato de clcio na urina. Infeco urinria Presena de leuccitos na urina e picitos.

GABARITO: B

35) Nas transfuses de sangue deve-se saber se h ou no compatibilidade entre o sangue do doador e o do receptor. Caso contrrio, pode ocorrer aglutinao das hemcias, entupimento dos vasos sanguneos, comprometimento da circulao do sangue e, dessa forma, a morte da pessoa (receptor). A incompatibilidade para a transfuso resulta, em parte, da existncia de duas protenas no plasma sanguneo, chamadas de aglutinina anti-A e aglutinina anti-B. Para averiguar se existe compatibilidade importante observar que, quando uma pessoa possui o aglutinognio A, ela naturalmente no apresenta a aglutinina a aglutinina anti-A, e que o sangue doado no deve conter os aglutinognios para os quais o sangue do receptor tenha aglutininas. Em relao ao sistema ABO, assinale a opo em que o doador e o receptor so compatveis para uma transfuso. (A) O sangue do doador apresenta os aglutinognios A e B, e o sangue do receptor no apresenta aglutinognios. (B) O sangue do doador apresenta os aglutinognios A e B, e o sangue do receptor s apresenta o aglutinognio A. (C) O sangue do receptor apresenta aglutininas anti-A e anti-B, e o sangue do doador no apresenta aglutinognios. (D) O sangue do receptor s apresenta a aglutinina anti-A, e o sangue do doador s apresenta aglutinognio A. (E) O sangue do receptor s apresenta a aglutinina anti-B, e o sangue do doador s apresenta o aglutinognio B. RESOLUO: Os problemas de incompatibilidade nas transfuses sanguneas so sempre entre os aglutinognios do doador e as aglutinas do receptor. Logo o doador que no apresenta aglutinognio pode doar para qualquer outro, principalmente se esse outro no apresentar aglutininas, casa dos indivduos do grupo O. GABARITO: C 36) O fosfato de clcio, Ca3(PO4)2, um dos compostos utilizados recentemente em pesquisas na obteno de cimento ortopdico. A relao entre o xido de clcio com cido fosfrico uma das formas de obteno do Ca3(PO4)2. Assinale a opo que representa a reao qumica balanceada de obteno do fosfato de clcio a partir do xido de clcio e cido fosfrico. (A) 3 Ca(OH)2 + 2 H3PO4 Ca3(PO4)2 + 6 H2O. (B) 3 CaO + 2 H3PO3 Ca3(PO4)2 + H2O + 2 H2. (C) 3 Ca(OH)2 + 2 H3PO3 Ca3(PO4)2 + 4 H2O + 2 H2. (D) 3 Ca2O + 4 H3PO4 2 Ca3(PO4)2 + 3 H2O + 3 H2. (E) 3 CaO + 2 H3PO4 Ca3(PO4)2 + 3 H2O. RESOLUAO:

OH3)PO(CaPO2HCaO 3

GUA SAL CIDO BASICO XIDO

)PO(H)(PO FOSFATO ONFOSFRICO CIDO

OCaCALCIO DE XIDO

23

243

2

43

3143

13

4

-22

++

++

+

+

+

GABARITO: E 37) A curiosidade natural do ser humano o leva a explorar o ambiente que o cerca, observando, analisando, realizando experimentaes e procurando o porqu das coisas. Nesta atividade, exploradora e investigativa, ele observa para conhecer melhor a natureza. Classifique, nas situaes cotidianas citadas a seguir, quais envolvem fenmenos fsicos (F) e quais envolvem fenmenos qumicos (Q).

( ) gua fervendo para fazer caf. ( ) Queima do etanol no motor de um carro. ( ) Funcionamento de um aspirador de p. ( ) Gordura sendo removida com detergente. ( ) Secagem de roupas num varal. Qual das opes contempla a ordem correta da classificao das situaes apresentadas acima? (A) (Q) (Q) (F) (F) (Q) (B) (F) (Q) (F) (Q) (F) (C) (F) (Q) (F) (F) (Q) (D) (Q) (F) (Q) (Q) (F) (E) (F) (F) (Q) (Q) (Q) RESOLUO: (F) gua fervendo para fazer caf. (Q) Queima do etanol no motor de um carro. (F) Funcionamento de um aspirador de p. (Q) Gordura sendo removida com detergente. (F) Secagem de roupas num varal.

Fenmeno Fsico Altera o aspecto de matria, o estado fsico. Fenmeno Qumico Altera a composio da matria, h reao. GABARITO: B 38) Leia o texto abaixo. As caractersticas transmitidas de pais para filhos so denominadas hereditrias. Para cada caracterstica hereditria existe, nos indivduos, pelo menos um par de genes alelos um de origem paterna e outro de origem materna. Um exemplo de caracterstica hereditria, portanto, determinada por um par de genes alelos, o albinismo. Com relao ao albinismo, existem pessoas que no possuem a pele pigmentada e so chamadas de albinas e, pessoas que tm pigmentao normal na pele. O aspecto pigmentao normal na pele condicionado por um gene representado pela letra A e o aspecto albino condicionado pelo alelo representado pela letra a. Para a compreenso da herana dessa caracterstica, importante considerar, que o alelo dominante o gene A, que determina a pigmentao normal e se expressa mesmo na presena do alelo recessivo a. J que o gene alelo recessivo a s expressa o albinismo na ausncia do gene dominante. Adicionalmente, a herana do albinismo semelhante herana proposta por Mendel para um par de fatores. Considerando a herana do albinismo, assinale a opo que apresenta, em suas devidas porcentagens, os gentipos e os fentipos dos descendentes de um homem AA com uma mulher aa para a pigmentao na pele, nesta ordem. (A) 50% tm a pigmentao normal, 50% so albinos, 25% tm AA, 25% tm Aa e 50% tm aa. (B) 75% so albinos, 25% tm a pigmentao normal, 25% tm AA, 50% tm Aa e 25% tm aa. (C) 25% tm AA, 50% tm Aa, 25% tm aa, 75% tm a pigmentao normal e 25% so albinos. (D) 100% tm Aa e 100% dos descendentes tm a pigmentao normal na pele. (E) 50% tm AA, 50% tm aa, 50% tm a pigmentao normal e 50% so albinos.

RESOLUO:

GABARITO: D 39) O mundo atual depende da eletricidade e a demanda tem crescido fortemente visto que, a cada ano, milhares de pessoas passam a ter acesso a bens de consumo que, em sua grande maioria, so movidos a eletricidade. Alguns desses bens, com o valor das suas potncias nominais, esto ligados a uma rede eltrica conforme mostrado a seguir.

Em relao figura acima, sabendo que a intensidade da corrente eltrica que passa atravs do forno vale 10A, correto afirmar que a resistncia da lmpada e a corrente circulante pelo chuveiro valem, respectivamente: (A) 100 e 10A (B) 121 e 10A (C) 121 e 40A (D) 100 e 40A (E) 125 e 50A RESOLUO:

Determinao do ddp(U) nos terminais do forno:

V110U10

1100U

i

PU

FORNO

FORNO ===

Como trata-se de uma associao em paralelo, a ddp a mesma para todos os dispositivos. Resistncia da lmpada:

121R100

12100R

100

)110(R

P

UR LL

2

LL

2

L ====

Corrente circulante pelo chuveiro:

A40i011

0440i

U

Pi CHCH

CHCH =/

/==

GABARITO: C

40) Considere um tomo neutro de enxofre (16S32) que ao receber dois eltrons se transforma

no on (16S32) 2. Este on resultante apresentar os nmeros de prtons, eltrons e nutrons,

respectivamente, iguais a (A) 16, 16, 16. (B) 16, 16, 32. (C) 16, 18, 16. (D) 18, 18, 16. (E) 18, 16, 32. RESOLUO:

( )

18c 2 ganhou ele 2- on do carga a Como

16nn1632npA

6ppZ :altera se no nutros

e prtons de n o eltron, de ganho o envolve nion do formao A SS1232

1632

16

=

=+=+=

==

GABARITO: C 41) tomos participam de uma ligao qumica com o propsito de: (A) aumentar sua densidade de carga eltrica. (B) neutralizar suas cargas eltricas positivas. (C) aumentar sua energia. (D) obter uma configurao eletrnica estvel. (E) liberar os eltrons excedentes. RESOLUO: O objetivo da ligao qumica um aumento de situao de estabilidade. GABARITO: D 42) Uma nova mania na Europa consiste em consumir oxignio puro. As embalagens so latas exclusivas com inalador em forma de copo, so fabricadas na Sua e contm 99,5% de oxignio. Basta pressionar o copo inalador contra a vasilha para liberar oxignio e respirar. Este sistema, chamado de OXYFIT, no um sistema de liberao contnua do gs, mas libera o oxignio a cada inalao. Consumido em alguns pases da Amrica do Norte e da Europa, este produto, chamado de Opur, vendido em embalagens de 2 litros que contm o equivalente a 10 15 inalaes, em mdia. Mas h tambm verses de 5 e de 8 litros, esta ltima contendo 160 gramas do gs. Os preos variam de U$$ 10 a U$$ 32 a garrafa. Considerando os dados acima e sabendo que a massa molar do oxignio (O2) igual a 32 g/mol, assinale a opo que apresenta corretamente o nmero de mols de gs oxignio, contidos numa embalagem de 8 litros de Opur, e a densidade do contedo, respectivamente. (A) 2 e 008 g/mL (B) 5 e 0,02 g/mL (C) 5 e 20 g/L (D) 10 e 20 g/L (E) 20 e 10 g/mL RESOLUO:

mol5x

molxg160

mL/g02,08000

160

)L(v

)g(md mol1g32

=

===

GABARITO: B 43) Analise a cadeia alimentar abaixo.

PLANTA INSETO MICO GATO ONA

Considere que, nessa representao de cadeia alimentar, a ponta da seta indica o organismo que se nutre, ou seja, a espcie para a qual a matria e a energia so transferidas. Sobre as relaes alimentares presentes nessa cadeia, correto afirmar que os seres (A) herbvoros atuam como produtores primrios e esto na base dessa cadeia alimentar. (B) carnvoros nunca so produtores primrios, mas podem ser produtores secundrios, tercirios ou quaternrios. (C) onvoros podem ocupar qualquer posio na cadeia alimentar, do primeiro ao ltimo nvel. (D) decompositores dos outros animais esto sempre no topo da cadeia e, nessa, so representados pelas onas. (E) auttrofos so capazes de produzir o prprio alimento e, por isso, so chamados produtores. Nessa cadeia, os produtores so representados pelas plantas. RESOLUO: Toda cadeia alimentar tem na sua base, em maior quantidade, os produtores que atravs da fotossntese produzem alimento para si mesmo (auttrofos) e para toda cadeia alimentar. GABARITO: E 44) Observe as informaes a seguir.

DTP ou Trplice contra a difteria, ttano e coqueluche. BCG contra a tuberculose Com base nas informaes apresentadas no grfico acima, possvel afirmar que. (A) a cobertura da vacinao da populao desde de 1980 aumentou consideravelmente. Entretanto, at o fim do perodo analisado, a nica doena totalmente erradicada do Brasil foi a tuberculose. (B) ocorreu uma tendncia geral no aumento da cobertura pela vacinao no perodo analisado. No caso do sarampo, a meta de 100% de crianas de at um ano vacinadas foi atingida pela primeira vez no ano de 1997. (C) uma estratgia utilizada para se atingir a meta de 100% de cobertura pela vacina foi a criao do Dia nacional de Vacinao, que possibilitou a erradicao do vrus da poliomielite do Brasil desde 1994. (D) graas vacinao em massa de crianas de at um ano de idade, no h registros de casos de coqueluche e tuberculose na populao brasileira, desde 1997. Na verdade, os dois vrus foram erradicados do Brasil.

(E) existe uma tendncia de reduo no nmero de casos de diversas doenas no Brasil. Na verdade, o nmero de casos de difteria diminuiu a cada ano no perodo analisado e, essa doena, encontra se praticamente erradicada. RESOLUO: O grfico demonstra que a meta de combater o sarampo foi atingida em 1997 com 100% de vacinao em anos anteriores 70% a 80%. GABARITO: B 45) Leia o texto a seguir.

Eletricidade atmosfrica O ar quente junto superfcie sobe para as camadas mais altas da atmosfera e vai esfriando, produzindo as grandes nuvens cmulos-nimbos. Essas nuvens possuem grande extenso vertical: sua base pode estar a 1 km da superfcie e o topo 12 km acima. Nas camadas mais altas de nuvem, o vapor se transforma em granizo e cai por dentro dela. Durante a queda, ele sofre atrito com partculas menores, como cristais de gelo. Com o atrito as partculas ficam eletrizadas, sendo que o granizo acumula cargas negativas e os cristais de gelo acumulam cargas positivas que ficam no topo da nuvem. Quando a diferena entre as cargas positivas e negativas muito grande, acontece o raio. As pesquisas mais recentes mostram que esse tipo de raio, que se forma dentro de uma mesma nuvem o mais freqente, mas no o nico. A descarga eltrica gerada pelas diferenas de cargas produz temperaturas altssimas, em torno de 30000C, que provoca uma expanso violenta do ar e com isso o som (trovo) que se segue.

Cincias no sculo XXI 9 Ano pginas 291-292. Atual Editora

Analisando o texto acima e considerando os conceitos fsicos, marque a opo INCORRETA. (A) O granizo, aps o atrito, possui excesso de eltrons. (B) Os cristais de gelo, aps o atrito, possuem excesso de prtons. (C) O ar quente sobre para as camadas mais altas de atmosfera por correntes de conveco. (D) O vapor, que se transforma em granizo, perde calor e sua temperatura diminui. (E) O granizo e os cristais de gelo, aps o atrito, sofrem repulso e por isso se acumulam em locais diferentes nas nuvens. RESOLUO: Cargas de sinais opostos sofrem atrao e no repulso. GABARITO: E 46) Estudando o comportamento dos lquidos percebe-se que o acrscimo de presso num ponto qualquer de um lquido ideal e em equilbrio transmitido integralmente a todos os pontos desse lquido. Essa percepo, ocorrida a alguns anos atrs, permitiu o desenvolvimento da prensa hidrulica e de vrios outros sistemas hidrulicos. A figura a seguir representa uma prensa hidrulica com um lquido confinado na regio delimitada pelos mbolos A e B, de reas 160cm e 20cm, respectivamente.

Considerando g = 10m/s, correto afirmar que o enunciado acima descreve de forma sinttica o Princpio de (A) Pascal e a massa mA vale 16kg. (B) Pascal e a massa mA vale 32kg. (C) Arquimedes e a fora no mbolo A vale 16N. (D) Arquimedes e a fora no mbolo A vale 160N. (E) Pascal e a fora no mbolo A vale 160N. RESOLUO: Enunciado descreve o Princpio de Pascal. Temos:

kg32m216

m

20

40

160

10.m

A

F

A

g.m

A

F

A

Fpp

AAA

BA

A

BA

ABA

===

===

RESPOSTA: B 47) Em um laboratrio de fsica, o professor sugeriu aos estudantes que fizessem experimentos com o objetivo de testar alguns sistemas pticos. Aps algumas escolhas, um estudante montou trs experimentos, conforme mostrado a seguir.

Em relao aos trs experimentos foram feitas as seguintes afirmaes: I O sistema ptico 1 um espelho plano e sua imagem virtual. II O sistema ptico 1 uma lente divergente e sua imagem virtual. III O sistema ptico 2 um espelho cncavo e o objeto encontra-se entre o foco e o vrtice. IV O sistema ptico 2 uma lente convergente e sua imagem real. V O sistema ptico 3 uma lente divergente e sua imagem real. VI O sistema ptico 3 um espelho convexo cuja imagem de um objeto real virtual. VII Todos os sistemas pticos so espelhos e todas as imagens so virtuais. Esto corretas apenas as afirmaes (A) (I) (III) (IV) (VI) (B) (II) (III) (V) (VII) (C) (III) (IV) (V) (VI) (D) (I) (III) (VI) (VII) (E) (II) (IV) (V) (VII) RESOLUO: I. Correto Imagem virtual, direita e do mesmo tamanho II. Errado um espelho plano. III. Correto Imagem virtual, direita maior IV. Errado Contrrio a III. V. Errado Espelho convexo, imagem virtual VI. Correto VIII. Correto GABARITO: D

48) Um corpo de massa 20,0kg sofre a ao de uma fora resultante cujo comportamento encontra-se mostrado no grfico a seguir.

Considerando que entre os instantes 4s e 12s a fora atuou na mesma direo e no mesmo sentido do deslocamento do corpo, produzindo um movimento horizontal e em linha reta, cuja velocidade medida no instante 4s era de 10m/s, correto afirmar que, especificamente para este intervalo de tempo, de 4s a 12s, o (A) movimento foi uniforme e a energia cintica permaneceu estvel com valor de 1000J. (B) movimento foi uniformemente variado com acelerao varivel de 2m/s. (C) movimento foi uniforme pois a fora permaneceu constante, mantendo o valor da velocidade. (D) trabalho da fora resultante foi de 5760 joules. (E) trabalho da fora resultante foi de 6570 joules. RESOLUO:

Clculo da acelerao:

Constante s/m2aa.0,2040a.mFR === Velocidade no instante t=12s:

( )s/m26V10V16

8

10V2

t

)VV(a 1212

12412 ==

=

=

Determinao do trabalho:

( ) ( )J5760W)100676.(10W

10262

0,20WVV

2

mW

2

mV

2

mVWEEWEW

2224

212

2412

2

CCC iF

==

==

===

GABARITO: D 49) Associe corretamente as frmulas aos nomes de suas respectivas substncias e, a seguir, assinale a opo que representa a sequncia correta. FRMULAS SUBSTNCIAS I HclO ( ) Pentxido de difsforo. II Cu (OH)2 ( ) xido de magnsio. III P2O5 ( ) Sulfato de brio. IV BaSO4 ( ) cido hipocloroso. V MnO2 ( ) Hidrxido de cobre (II). VI CaC2O4 ( ) Dixido de mangans. ( ) cido cloroso. ( ) Oxalato de clcio. (A) (III) ( ) (IV) (I) (II) (V) ( ) (VI) (B) (I) (VI) (III) (IV) (II) ( ) (V) ( ) (C) (III) ( ) (IV) (I) (II) (V) ( ) (VI) (D) (III) (IV) (II) (VI) (I) ( ) (V) ( ) (E) ( ) (VI) (III) ( ) (IV) (V) (I) (II)

RESOLUO: ( III ) Pentxido de difsforo. ( ) xido de magnsio. ( IV ) Sulfato de brio. ( I ) cido hipocloroso. ( II ) Hidrxido de cobre (II). ( V ) Dixido de mangans. ( ) cido cloroso. ( VI ) Oxalato de clcio. GABARITO: As opes A e C esto corretas. 50) Um pesquisador, que precisava descobrir algumas caractersticas de uma determinada substncia, realizou certos experimentos utilizando uma fonte de potncia constante de 1600W. Sabe se que a potncia trmica se relaciona com a quantidade de calor atravs da igualdade P = Q/ t, onde P a potencia, Q a quantidade de calor trocado e t o intervalo de tempo de funcionamento da fonte. Sendo assim, analise os experimentos realizados por esse pesquisador, descritos abaixo. I Tendo como objetivo medir o calor latente de fuso, colocou, em um recipiente, 1kg da substncia no estado slido e, do incio da fuso at o derretimento completo, anotou um intervalo de tempo de 5 minutos para o funcionamento da fonte trmica. II Tendo como objetivo medir o calor especifico da substncia no estado lquido, utilizou a massa de 1kg, j derretida no experimento I, e anotou que, para uma variao de 30oC na temperatura, foram necessrios apenas 2 minutos de funcionamento da fonte trmica. Desprezando se as eventuais perdas de calor envolvidas nos experimentos e considerando 1 cal = 4,0 J, correto afirmar que o calor latente e o calor especfico valem, respectivamente: (A) 100 cal / g e 1,2 cal / gC (B) 100 cal / g e 1,4 cal / gC (C) 100 cal / g e 1,6 cal / gC (D) 120 cal / g e 1,2 cal / gC (E) 120 cal / g e 1,6 cal / gC RESOLUO: I Para um tempo de 5 minutos (300s):

P = Q/t 1600 = 300

Q 1600 x 300 = Q Q = 480000J

. 1 cal = 4,0J 480000J = 120000 cal

. Calor Latente: Q = m . L 120000 = 1000 . L L = 120 cal/g = Q 120000 cal = m 1kg = 1000 g II Para 2 min (120s):

P = Q/t 1600 = 120

Q Q = 192000J

. Q = 192000J = 48000 cal

. m = 1kg = 1000g

. Q = 30C Calor Sensvel Q = m . C . 48000 = 1000 . C . 30 48000 = 30000.C C = 1,6 cal/gC GABARITO: E

COLGIO NAVAL 1 DIA (2012 = 2013) (GABARITO COMENTADO)

PROVA AMARELA MATEMTICA 01) Para x = 2013, qual o valor da expresso (- 1)6x (- 1)x-3 + (- 1)5x (- 1)x+3 (- 1)4x (- 1)2x? (A) 4 (B) 2 (C) 0 (D) 1 (E) 4 RESOLUO: ( - 1)6x ( - 1)x 3 + ( - 1)5x ( - 1)x + 3 ( - 1)4x ( - 1)2x Para x = 2013, = [( - 1)6 ]2013 ( - 1)2010 + [( - 1)5 ]2013 ( - 1)2016 [( - 1)4 ]2013 [( - 1)2 ]2013 = 12013 (1) + ( - 1)2013 (1) 12013 12013

4111111 =//= GABARITO: A 02) Analise as afirmativas a seguir.

I)

II) 555555

555550

222223

222221>

III)

IV) 5,027 642

3=

Assinale a opo correta. (A) Apenas as afirmativas II e III so verdadeiras. (B) Apenas a afirmativa I verdadeira. (C) Apenas a afirmativa II verdadeira. (D) Apenas a afirmativa III verdadeira. (E) Apenas as afirmativas II e IV so verdadeiras. RESOLUO:

I) (Falso)

II)555555

51

222223

21,ento

222222

2

222223

2Como

222222

21

111111

11

555555

51

222223

21

> 3. Qual o maior valor natural possvel para a expresso a + b? (A) 7 (B) 11 (C) 13 (D) 17 (E) 19 RESOLUO

( ) ( )

287ab4b12a3ba

2873abb4

32

3aba

23

22

=+

=+

ab > 3

(ab 3)(a2 + 4b2) = 287 = 7 x 41

Note que: ab4b4ab4a2

b4a 222222

++

Ento:

525a

416a

0400a41a41a

1004a41b4a

a10b10ba73ab

2

2

242

222

==

==

=+=+=+

===

Se: a = 4; b = 2,5 S = 6,5 a = 5; b = 2 S = 7 GABARITO: A

17) Sabendo que A = 503212235

63

+

+, qual o valor de 6 7

2

A

A?

(A) 5 43

(B) 7 63

(C) 8 53

(D) 10 73

(E) 12 53

RESOLUO

Assim: 12512121

121

21

666

2

333

3

3

3

A

A

AA

A=====

GABARITO: E 18) Somando todos os algarismos at a posio 2012 da representao decimal da frao irredutvel

7

5e, em seguida, dividindo essa soma por 23, qual ser o resto dessa diviso?

(A) 11 (B) 12 (C) 14 (D) 15 (E) 17 RESOLUO

7+1+4+2+8+5 = 27 (6 casas)

90539045

670

2345

27x

533

17

1

32

++

GABARITO: C 19) Sabendo que n natural no-nulo, e que x # y = xy, qual o valor de

( ) ( )( )( )( )

+ ++

2#2#2#2

2#2#2#21 1nn

4

?

(A) 127 (B) 128 (C) 255 (D) 256 (E) 511 RESOLUO x # y = xy

( ) ( )( )( )( ) ( )( )

( ) ( ) ( )255125621

2

21

4

21

4

21

2#4

2#21

2#2#2

2#2#21nn1

88

16

4

16

22

16

2

4

2

2

mpar

4

==+=+=

=+=+=

+=

+++

GABARITO: C 20) Observe a figura a seguir.

Na figura acima, sabe-se que k > 36. Qual o menor valor natural da soma x + y + z + t, sabendo que tal soma deixa resto 4, quando dividida por 5, e resto 11, quando dividida por 12? (A) 479 (B) 539 (C) 599

(D) 659 (E) 719 RESOLUO:

k > 36 360 t z = x 2k + y 3k I) 360 + 5k = x + y + z + t = n

II) n + 1

=+ 60mult1n12mult

5mult

Se k = 36, x + y + z + t = 360 + 5 . 36 = 540 Ento: 60 x 9 1 = 539 60 10 1 = 599 GABARITO: C