78
Coletânea de Atividades 1º ano

Coletanea 1o ano_baixa

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Coletanea 1o ano_baixa

Co

letâ

nea

de A

tivi

dade

s –

1º a

no

Coletânea de Atividades1º ano

Page 2: Coletanea 1o ano_baixa

governo do estado de são paulo

secretaria da educação

fundação para o desenvolvimento da educação

São Paulo, 2011

Coletânea de Atividades1o ano

Page 3: Coletanea 1o ano_baixa

Governo do Estado de São Paulo

GovernadorGeraldo Alckmin

Vice-GovernadorGuilherme Afif Domingos

Secretário da EducaçãoHerman Jacobus Cornelis Voorwald

Secretário-AdjuntoJoão Cardoso Palma Filho

Chefe de GabineteFernando Padula

Coordenadora de Estudos e Normas PedagógicasMaria de Lourdes Rocha

Coordenador de Ensino da Região Metropolitana da Grande São Paulo

José Benedito de Oliveira

Coordenador de Ensino do InteriorRubens Antônio Mandetta de Souza

Presidente da Fundação para o Desenvolvimento da EducaçãoJosé Bernardo Ortiz

Diretora de Projetos Especiais da FDEClaudia Rosenberg Aratangy

Agradecimentos

Esta publicação contou com a preciosa participação de autores, editores e colaboradores que cederam seu trabalho sem ônus algum para a SEE. Gostaríamos de agradecer:

À equipe do ISA – Instituto Socioambiental, pelos diversos textos de seu site que aqui reproduzimos;

À Editora Peirópolis e Adelsin pelos textos e ilustrações de Barangandão Arco-íris – 36 brinquedos inventados por meninos e meninas.

À Editora Berlendis Vertechia, Bruno Berlendis Vertechia e Luiz Donizete Grupioni, por autorizarem a reprodução de trechos do livro Viagem ao Mundo Indígena.

Ao escritor Walde-mar de Andrade e Silva, pelos textos Mandioca – o pão indígena, Mavutsinim, o primeiro homem, Guaraná, a essência dos frutos e Mumuru, a estrela dos lagos.

À Secretaria Municipal de Educação de São José do Rio Preto, por ter cedido trechos do seu material de 1o ano para compor o presente Guia.

Catalogação na Fonte: Centro de Referência em Educação Mario Covas

S239LSão Paulo (Estado) Secretaria da Educação.

Ler e escrever: coletânea de atividades – 1o ano / Secretaria da Educação, Fundação para o Desenvolvimento da Educação; concepção e elaboração, Claudia Rosenberg Aratangy; Milou Sequeira; Marisa Garcia. - São Paulo : FDE, 2011.

76 p. : il.

Publicação que integra o Programa Ler e Escrever, complementar ao Guia de Planejamento e Orientações Didáticas do Professor de 1o ano.

1. Ensino Fundamental 2. Ciclo I 3. Alfabetização 4. Atividade Pedagógica 5. Programa Ler e Escrever 6. São Paulo I. Título. II. Fundação para o Desenvolvimento da Educação. III. Aratangy, Claudia Rosenberg. IV. Sequeira, Milou. V. Garcia, Marisa.

CDU: 372.4(815.6)

Este material foi impresso pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, por meio da Fundação para o Desenvolvimento da Educação, para uso da rede estadual de ensino e das prefeituras

integrantes do Programa de Integração Estado/Município – Ler e Escrever, com base em convênios celebrados nos termos do Decreto Estadual 54.553 de 15/07/2009 e alterações posteriores.

Page 4: Coletanea 1o ano_baixa

Prezada professora, prezado professor

Esta coletânea de atividades integra o Programa Ler e Escrever, sendo complementar ao Guia de Planejamento e Orientações Didáticas – Professor Alfabetizador – 1o ano. São atividades exclusivamente voltadas para a análise e reflexão sobre o sistema de escrita e não seguem uma ordem ou hierarquia prévia, por isso as páginas são destacáveis: deverão ser utilizadas conforme seu plane-jamento. Na abertura de cada bloco de atividades há indicações das páginas onde se podem encontrar no Guia as orientações didáticas específicas e os objetivos de aprendizagem. Há também várias folhas pautadas, com pautas bem largas, para que seus alunos, iniciantes no exercício da escrita, fiquem mais à vontade para grafar letras maiores.

Para o melhor aproveitamento desta publicação:

jj Acompanhe os avanços de seus alunos em relação às hipóteses de es-crita para escolher as atividades com mais critério.

jj Muitas atividades requerem a organização dos alunos em duplas. Escolha--as de modo a proporcionar boas interações – isto é, de modo que haja uma troca de saberes entre os alunos e ambos aprendam.

jj Leia as orientações do Guia antes de utilizar qualquer uma das pro-postas.

jj Cheque se os objetivos das atividades estão afinados com os de seu planejamento.

jj Quando tiver dúvidas, discuta-as com seu professor coordenador e com seus colegas de 1o ano.

jj Lembre-se de que são atividades para alunos que ainda não leem – ou seja, é preciso, sempre, explicar para eles do que se trata.

jj Não é necessário que a classe toda faça sempre a mesma atividade – você pode propor atividades variadas para grupos diferentes, simultane-amente.

Page 5: Coletanea 1o ano_baixa

Esperamos que este material seja útil, mas que não seja único. Aqui está contemplada apenas uma parte das atividades que devem compor a rotina de sala de aula, e o desafio é somente para aqueles que ainda não escrevem alfabeticamente. As atividades voltadas para a análise e reflexão sobre a linguagem, para a produção de textos e para as situações de comunicação oral não foram incluídas aqui, pois não comportam uma formatação em atividades como estas. É funda-mental, entretanto, que aconteçam concomitantemente às de reflexão sobre o sistema e estejam presentes no cotidiano. Para tanto, há mui-tas propostas no Guia que as orientam.

Bom trabalho!

Equipe do Programa Ler e Escrever

Page 6: Coletanea 1o ano_baixa

Sumário

Leitura e escrita . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

Projeto Brincadeiras Tradicionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45

Projeto Índios do Brasil: conhecendo algumas etnias . . . . . . . . . . . . 51

Page 7: Coletanea 1o ano_baixa
Page 8: Coletanea 1o ano_baixa

Leitura e Escrita

As orientações didáticas das atividades constam no Guia de Planejamento e Orientações Didáticas – 1º ano nas páginas 35 a 62.

Page 9: Coletanea 1o ano_baixa
Page 10: Coletanea 1o ano_baixa

cole

tân

ea d

e at

IVId

adeS

9

ATI

VID

AD

E 1

NO

ME

D

ATA

/

/

CO

NS

ULT

E A

LIS

TA D

E N

OM

ES D

A S

UA

TUR

MA.

ES

CO

LHA

O N

OM

E D

E D

OIS

AM

IGO

S E

CO

PIE-

OS

NAS

LIN

HAS

AB

AIxO

:

Page 11: Coletanea 1o ano_baixa

cole

tân

ea d

e at

IVId

adeS

10

ATI

VID

AD

E 2

NO

ME

D

ATA

/

/

US

AND

O L

ETR

AS M

óVE

IS,

CO

NS

TRU

A S

EU N

OM

E E

CO

PIE

A ES

CR

ITA

NA

LIN

HA

ABAI

xO:

Page 12: Coletanea 1o ano_baixa

cole

tân

ea d

e at

IVId

adeS

11

ATI

VID

AD

E 3

NO

ME

D

ATA

/

/

ESC

REV

A N

A TA

RJE

TA O

SEU

NO

ME

PAR

A M

ON

TAR

O R

ASC

UN

HO

DA

LIS

TA D

OS

NO

MES

DA

SU

A TU

RM

A.

Page 13: Coletanea 1o ano_baixa
Page 14: Coletanea 1o ano_baixa

cole

tân

ea d

e at

IVId

adeS

13

ATI

VID

AD

E 4

NO

ME

D

ATA

/

/

ESC

REV

A O

SEU

NO

ME

E O

MER

O D

O S

EU T

ELEF

ON

E PA

RA

MO

NTA

R A

AG

END

A TE

LEFô

NIC

A D

A S

UA

TUR

MA.

no

me

:t

el

ef

on

e:

Page 15: Coletanea 1o ano_baixa
Page 16: Coletanea 1o ano_baixa

cole

tân

ea d

e at

IVId

adeS

15

ATI

VID

AD

E 5

NO

ME

D

ATA

/

/

PArA

cA

sA

ESC

REV

A O

NO

ME

DAS

PES

SO

AS Q

UE

MO

RAM

CO

M V

OC

ê. S

E PR

ECIS

AR, PE

çA

AJU

DA.

Page 17: Coletanea 1o ano_baixa

cole

tân

ea d

e at

IVId

adeS

16

ATI

VID

AD

E 6

NO

ME

D

ATA

/

/

bIn

GO

DE

nO

mEs

VOC

ê R

ECEB

ERá

O N

OM

E D

E 4

AM

IGO

S D

A S

UA

TUR

MA.

DES

CU

BR

A Q

UEM

SãO

ELE

S E

DEP

OIS

CO

LE A

S T

ARJE

TAS

NA

CAR

TELA

AB

AIxO

PAR

A A

BR

INC

ADEI

RA

DO

BIN

GO

.

Page 18: Coletanea 1o ano_baixa

cole

tân

ea d

e at

IVId

adeS

17

ATI

VID

AD

E 7

NO

ME

D

ATA

/

/

O P

RO

FES

SO

R P

REP

ARO

U U

MA

ATIV

IDAD

E C

OM

UM

A PA

RLE

ND

A M

UIT

O C

ON

HEC

IDA

E AC

ABO

U C

OLA

ND

O O

S V

ERS

OS

TO

DO

S

FOR

A D

A O

RD

EM.

REC

OR

TE O

S V

ERS

OS

E C

OLE

-OS

NA

OR

DEM

CO

RR

ETA

DA

PAR

LEN

DA.

Re

I CA

PIt

Ão

So

lD

AD

o l

AD

oD

o m

eU

Co

RA

ÇÃ

o

mo

ÇA

Bo

nIt

A

Page 19: Coletanea 1o ano_baixa

cole

tân

ea d

e at

IVId

adeS

18

Page 20: Coletanea 1o ano_baixa

cole

tân

ea d

e at

IVId

adeS

19

NO

ME

D

ATA

/

/

Page 21: Coletanea 1o ano_baixa

cole

tân

ea d

e at

IVId

adeS

20

NO

ME

D

ATA

/

/

Page 22: Coletanea 1o ano_baixa

cole

tân

ea d

e at

IVId

adeS

21

NO

ME

D

ATA

/

/

Page 23: Coletanea 1o ano_baixa

cole

tân

ea d

e at

IVId

adeS

22

NO

ME

D

ATA

/

/

Page 24: Coletanea 1o ano_baixa

cole

tân

ea d

e at

IVId

adeS

23

ATI

VID

AD

E 8

NO

ME

D

ATA

/

/

IVA

n c

ruz

O A

RTI

STA

PLá

STI

CO

NAS

CEU

EM

19

47

, NO

SU

RB

IO D

O R

IO D

E JA

NEI

RO

E B

RIN

CAV

A PE

LAS

RU

AS D

E S

EU B

AIR

RO

, CO

MO

TO

DA

CR

IAN

çA.

APES

AR D

E G

OS

TAR

MU

ITO

DA

ARTE

, IVA

N C

RU

z FE

z FA

CU

LDAD

E D

E D

IREI

TO, M

AS

NU

NC

A D

EIxO

U D

E LA

DO

A P

INTU

RA.

EM 1

986

PAS

SO

U A

DED

ICAR

-SE

SO

MEN

TE A

OS

SEU

S Q

UAD

RO

S E

ES

CU

LTU

RAS

.

EM 1

99

0,

PIN

TOU

SEU

S P

RIM

EIR

OS

QU

ADR

OS

CO

M T

EMAS

DE

SU

A IN

FâN

CIA

, M

AIS

PR

ECIS

AMEN

TE S

UAS

"B

RIN

CAD

EIR

AS".

SU

AS O

BR

AS F

AzEM

MU

ITO

SU

CES

SO

EM

TO

DO

O P

AíS

E E

xTER

IOR

.

IVAN

CR

Uz

DIz

: "A

CR

IAN

çA

QU

E N

ãO B

RIN

CA,

NãO

É F

ELIz

; AO

AD

ULT

O Q

UE

QU

AND

O C

RIA

A N

ãO B

RIN

CO

U,

FALT

OU

-LH

E U

M P

EDAç

O N

O C

OR

AçãO

".

Page 25: Coletanea 1o ano_baixa

cole

tân

ea d

e at

IVId

adeS

24

OB

SER

VE E

STE

QU

ADR

O D

E IV

AN C

RU

z:

Ivan

Cru

z (w

ww

.ivan

cruz

.nin

g.co

m). F

onte

: w

ww

.brin

cade

irade

cria

nca.

com

.br

Page 26: Coletanea 1o ano_baixa

cole

tân

ea d

e at

IVId

adeS

25

QU

AIS

BR

INC

ADEI

RAS

VO

OB

SER

VOU

NO

QU

ADR

O?

DIS

CU

TA C

OM

SU

A D

UPL

A E

ESC

REV

A-AS

NES

TAS

LIN

HAS

.

Page 27: Coletanea 1o ano_baixa

cole

tân

ea d

e at

IVId

adeS

26

ATI

VID

AD

E 9

NO

ME

D

ATA

/

/

OB

SER

VE O

S B

RIN

QU

EDO

S E

ES

CR

EVA

O N

OM

E D

E C

ADA

UM

DEL

ES, D

A M

ANEI

RA

QU

E C

ON

SEG

UIR

.

Page 28: Coletanea 1o ano_baixa

cole

tân

ea d

e at

IVId

adeS

27

ATI

VID

AD

E 1

0

NO

ME

D

ATA

/

/

VAM

OS

BR

INC

AR C

OM

O J

OG

O D

A M

EMó

RIA

?

NAS

PáG

INAS

29

, 3

1 E

33

APA

REC

EM C

ARTA

S C

OM

BR

INQ

UED

OS

E B

RIN

CAD

EIR

AS.

ESC

REV

A O

NO

ME

DEL

AS N

O E

SPA

çO

IN

DIC

ADO

, R

ECO

RTE

-AS

E V

OC

ê TE

UM

ATR

AEN

TE J

OG

O D

A M

EMó

RIA

.

BR

INQ

UE

CO

M S

EUS

AM

IGO

S E

DIV

IRTA

-SE.

Page 29: Coletanea 1o ano_baixa

cole

tân

ea d

e at

IVId

adeS

28

Page 30: Coletanea 1o ano_baixa

cole

tân

ea d

e at

IVId

adeS

29

Page 31: Coletanea 1o ano_baixa

cole

tân

ea d

e at

IVId

adeS

30

Page 32: Coletanea 1o ano_baixa

cole

tân

ea d

e at

IVId

adeS

31

Page 33: Coletanea 1o ano_baixa

cole

tân

ea d

e at

IVId

adeS

32

Page 34: Coletanea 1o ano_baixa

cole

tân

ea d

e at

IVId

adeS

33

Page 35: Coletanea 1o ano_baixa

cole

tân

ea d

e at

IVId

adeS

34

Page 36: Coletanea 1o ano_baixa

cole

tân

ea d

e at

IVId

adeS

35

ATI

VID

AD

E 1

1

NO

ME

D

ATA

/

/

PAR

A R

ESO

LVER

ES

TA C

RU

zAD

INH

A, V

OC

ê D

EVER

á ES

CO

LHER

AS

PAL

AVR

AS C

ERTA

S D

O Q

UAD

RO

AB

AIxO

:

4 L

ETR

AS

LEãO

PIPA

PATA

PEãO

7 L

ETR

AS

BAM

BO

PITA

NG

A

BAL

ANç

O

BAT

ERIA

8 L

ETR

AS

BER

IMB

AU

PATI

NH

OS

RAB

ANET

E

PATI

NET

E

Page 37: Coletanea 1o ano_baixa

cole

tân

ea d

e at

IVId

adeS

36

NO

ME

D

ATA

/

/

Page 38: Coletanea 1o ano_baixa

cole

tân

ea d

e at

IVId

adeS

37

NO

ME

D

ATA

/

/

Page 39: Coletanea 1o ano_baixa

cole

tân

ea d

e at

IVId

adeS

38

NO

ME

D

ATA

/

/

Page 40: Coletanea 1o ano_baixa

cole

tân

ea d

e at

IVId

adeS

39

NO

ME

D

ATA

/

/

Page 41: Coletanea 1o ano_baixa

cole

tân

ea d

e at

IVId

adeS

40

ATI

VID

AD

E 1

2

NO

ME

D

ATA

/

/

EM D

UPL

AS,

PIN

TE O

NO

ME

DAS

BR

INC

ADEI

RAS

QU

E S

EU P

RO

FES

SO

R D

ITAR

.

BAR

ATA

NO

AR

PULA

CO

RD

A

BAL

ANç

A C

AIxã

O

AMAR

ELIN

HA

CAB

O D

E G

UER

RA

PAS

SA-

ANEL

MãE

DA

RU

A

CO

ELH

O N

A TO

CA

PEG

A-PE

GA

BO

LA Q

UEI

MAD

A

Page 42: Coletanea 1o ano_baixa

cole

tân

ea d

e at

IVId

adeS

41

ATI

VID

AD

E 1

3

NO

ME

D

ATA

/

/

LIG

UE

O N

OM

E D

OS

BR

INQ

UED

OS

À IM

AGEM

CO

RR

ESPO

ND

ENTE

:

PET

ECA

PiP

A

ESC

OR

REG

AD

OR

CA

TAVEN

TO

Piã

O

Page 43: Coletanea 1o ano_baixa

cole

tân

ea d

e at

IVId

adeS

42

ATI

VID

AD

E 1

4

NO

ME

D

ATA

/

/

PAR

A R

ESO

LVER

ES

TA C

RU

zAD

INH

A, V

OC

ê D

EVER

á ES

CO

LHER

AS

PAL

AVR

AS C

ERTA

S D

O Q

UAD

RO

AB

AIxO

:

4 L

ETR

AS

5 L

ETR

AS

6 L

ETR

AS

8 L

ETR

AS

9 L

ETR

AS

GAT

OC

ABR

AM

ACAC

OC

ACH

OR

RO

GEL

ADEI

RA

CAS

APE

IxE

MEN

INO

CAR

NEI

RO

TELE

VIS

ãOG

ALO

CO

BR

AR

APO

SA

SAL

SIC

HA

TAR

TAR

UG

A

Page 44: Coletanea 1o ano_baixa

cole

tân

ea d

e at

IVId

adeS

43

ATI

VID

AD

E 1

5

NO

ME

D

ATA

/

/

ENC

ON

TRE

AS R

ESPO

STA

S D

AS A

DIV

INH

AS E

PIN

TE O

QU

ADR

INH

O C

OR

RES

PON

DEN

TE.

O q

uE

é, O

qu

E é?

1.

QU

E ES

Tá S

EMPR

E N

A N

OS

SA

FREN

TE?

FUTU

RO

FÓSFO

RO

FOFU

RA

BA

LAN

ÇO

BA

LAN

ÇA

BA

LEIA

2.

O Q

UE

MAI

S P

ESA

NO

MU

ND

O?

UVA

UR

SO

UN

HA

3.

QU

AL A

PAR

TE D

O C

OR

PO Q

UE

MAI

S C

A?

Page 45: Coletanea 1o ano_baixa

cole

tân

ea d

e at

IVId

adeS

44

Page 46: Coletanea 1o ano_baixa

cole

tân

ea d

e at

IVId

adeS

45

Projeto brincadeiras Tradicionais

As orientações didáticas das atividades constam no Guia de Planejamento e Orientações Didáticas – 1º ano nas páginas 93 a 108.

Page 47: Coletanea 1o ano_baixa
Page 48: Coletanea 1o ano_baixa

cole

tân

ea d

e at

IVId

adeS

47

ATI

VID

AD

E 1

6

NO

ME

D

ATA

/

/

LEIA

ES

TA L

ISTA

DE

BR

INC

ADEI

RAS

PAR

A AL

GU

ÉM D

E S

UA

FAM

íLIA

E M

ARQ

UE

AQU

ELAS

QU

E FO

REM

CO

NH

ECID

AS

PA

SS

A-AN

EL

M

AMãE

-PO

LEN

TA

D

UR

O O

U M

OLE

AL

ERTA

PO

LíC

IA E

LAD

RãO

M

ãE D

A R

UA

M

OR

TO V

IVO

Page 49: Coletanea 1o ano_baixa

coletânea de atIVIdadeS48

ATIVIDADE 17

NOME DATA / /

ACOMPANHE A LEITURA QUE SUA PROFESSORA FARá PARA APREN-DER UMA NOVA BRINCADEIRA.

cOELHInHO sAI DA TOcA

MATERiAL NECESSÁRiO:

BAMBOLêS OU GIz PARA DESENHAR NO CHãO.

MODO DE JOGAR:

DENTRO DE UM ESPAçO DETERMINADO PREVIAMENTE, AS CRIANçAS SE DISTRIBUEM EM “TOCAS” CONFIGURADAS POR BAMBOLêS, OU POR CíRCULOS DESENHADOS COM GIz NO CHãO.

NORMALMENTE, FAz-SE UMA “TOCA” A MENOS DO QUE O TOTAL DE PARTICIPANTES, FICANDO UM DELES SEM “TOCA”.

O EDUCADOR DIz O MOTE DA BRINCADEIRA: “COELHINHO, SAI DA TOCA, UM, DOIS, TRêS!” AS CRIANçAS DEVEM ABANDONAR A SUA POSIçãO ORIGINAL E PROCURAR OUTRA TOCA, CORRENDO O RISCO DE FICAR SEM NENHUMA.

ESSE JOGO FAVORECE OS DESLOCAMENTOS E A PERCEPçãO DO ESPAçO. PODEM-SE VARIAR AS FORMAS DE DESLOCAMENTO, SALTANDO NUM DOS PÉS, ENGATINHANDO, OU QUICANDO UMA BOLA. É POSSíVEL, AINDA, QUANDO O DESEMPENHO CORPORAL Já FOR MAIS EFICIENTE, PROPOR QUE AS “TOCAS” SEJAM OCUPADAS POR DUPLAS E TRIOS.

FiCHA DA BRiNCADEiRA

TíTULO:

OBJETIVO:

NúMERO DE PARTICIPANTES:

MATERIAL NECESSáRIO PARA BRINCAR:

Page 50: Coletanea 1o ano_baixa

cole

tân

ea d

e at

IVId

adeS

49

1. PE

GU

E U

M P

APEL

GR

OS

SO. C

OR

TE U

M P

EDAç

O D

E U

M P

ALM

O

DE

ALTU

RA

POR

TR

êS D

EDO

S D

E LA

RG

UR

A. D

OB

RE

NO

MEI

O E

D

ESEN

HE

A B

ON

ECA

SEM

PER

NAS

NEM

BR

AçO

S. D

ESEN

HE

O

OU

TRO

LAD

O.

2. AG

OR

A C

OR

TE C

OM

O N

O D

ESEN

HO. PA

SS

E PE

DAç

OS

DE

CO

RD

ãO P

ARA

FAzE

R B

RAç

OS

, PER

NAS

E C

ABEL

OS

. PO

NH

A A

LIN

HA

DE

PUxA

R, C

OM

O N

O D

ESEN

HO.

ATI

VID

AD

E 1

8

NO

ME

D

ATA

/

/

cArI

nA

3. AG

OR

A C

OLE

A O

UTR

A PA

RTE

. FA

çA

SAP

ATIN

HO

S E

A B

ON

ECA

FIC

A PR

ON

TA.

4. S

EGU

RE

A LI

NH

A E

FAç

A A

CAR

INA

AND

AR, D

ANç

AR E

BR

INC

AR.

VOC

ê PO

DE

CO

NS

TRU

IR C

ARIN

AS C

OM

OU

TRO

S M

ATER

IAIS

. Ex

PER

IMEN

TE G

OM

INH

AS,

MAS

SIN

HA

DE

MO

DEL

AR,

MAS

SA

DE

FAR

INH

A.

VOC

ê PO

DE,

AIN

DA,

CR

IAR

MU

ITO

S P

ERS

ON

AGEN

S D

E H

ISTó

RIA

S.

Page 51: Coletanea 1o ano_baixa

cole

tân

ea d

e at

IVId

adeS

50

ATI

VID

AD

E 1

9

NO

ME

D

ATA

/

/

PArA

Qu

EDA

s

ESTE

PAR

A-Q

UED

AS É

CO

NH

ECID

O D

OS

MEN

INO

S D

E TO

DO

O B

RAS

IL.

A G

ENTE

VAI

PR

ECIS

AR D

E U

M P

LáS

TIC

O C

OM

CIN

CO

PAL

MO

S D

E LA

RG

UR

A. P

OD

E S

ER S

ACO

DE

LIxO

OU

SAC

OLA

DE

SU

PER

MER

CAD

O.

1. C

OR

TE U

M C

íRC

ULO

DO

M

AIO

R T

AMAN

HO

QU

E PU

DER

2. AM

ARR

E S

EIS

LIN

HAS

DE

PAPA

GAI

O E

M

VOLT

A D

O C

íRC

ULO

. AS

DIS

TâN

CIA

S E

NTR

E AS

LIN

HAS

DEV

EM S

ER IG

UAI

S.

3. PE

GU

E U

MA

FOLH

A D

E JO

RN

AL, D

OB

RE

E EN

RO

LE.

PEG

UE

O P

ARAQ

UED

AS. S

EGU

RE

BEM

NO

CEN

TRO. ES

TIQ

UE

AS

LIN

HAS

E A

MAR

RE

NO

JO

RN

AL. D

ê U

M N

ó B

EM F

IRM

E.

4. AG

OR

A EN

RO

LE A

S L

INH

AS

CO

M O

PAR

AQU

EDAS

EM

VO

LTA

DO

JO

RN

AL.

JOG

UE

BEM

ALT

O E

VEJ

A O

PA

RAQ

UED

AS A

BR

IR E

CAI

R

DEV

AGAR

INH

O.

VOC

ê PO

DE

CR

IAR

UM

BO

NEC

O P

ARAQ

UED

ISTA

DE

JOR

NAL

, CO

M P

ERN

AS E

BR

AçO

S D

E C

OR

DãO

. M

ISTU

RAN

DO

AS

BO

NEC

AS D

A Pá

GIN

A 49. PO

DE

TAM

BÉM

US

AR U

M B

ON

ECO

DE

UM

BR

INQ

UED

O Q

UEB

RAD

O.

ExIS

TE U

MA

MAN

EIR

A D

E S

OLT

AR E

STE

PAR

AQU

EDAS

CO

MO

SE

FOS

SE

UM

PAP

AGAI

O, M

AS IS

SO

VO

VAI T

ER Q

UE

DES

CO

BR

IR S

OzI

NH

O.

Page 52: Coletanea 1o ano_baixa

cole

tân

ea d

e at

IVId

adeS

51

Projeto Índios do brasil: conhecendo algumas etnias

As orientações didáticas das atividades constam no Guia de Planejamento e Orientações Didáticas – 1º ano nas páginas 140 a 207.

Page 53: Coletanea 1o ano_baixa
Page 54: Coletanea 1o ano_baixa

cole

tân

ea d

e at

IVId

adeS

53

ATI

VID

AD

E 2

0

NO

ME

D

ATA

/

/

OB

SER

VE A

S F

OTO

S, L

EIA

AS L

EGEN

DAS

E C

ON

VER

SE

CO

M S

EUS

CO

LEG

AS.

CR

IAN

çA

KAI

APó

PR

EPAR

ADA

PAR

A PA

RTI

CIP

AR D

E U

M

RIT

UAL

DE

SEU

PO

VO.

CAS

AS N

UM

A AL

DEI

A W

AUR

á, N

O M

ATO

G

RO

SS

O. C

ADA

CAS

A É

OC

UPA

DA

POR

VáR

IAS

FA

MíL

IAS

.

CR

IAN

çAS

GU

ARAN

IS E

M E

SC

OLA

NA

ALD

EIA

KR

UK

UTU

.

Page 55: Coletanea 1o ano_baixa

cole

tân

ea d

e at

IVId

adeS

54

ATI

VID

AD

E 2

1

NO

ME

D

ATA

/

/

ACO

MPA

NH

E A

LEIT

UR

A Q

UE

SU

A PR

OFE

SS

OR

A FA

DES

TE T

ExTO

APr

EsEn

TAÇÃ

O

Mui

tas

pess

oas

acre

dita

m, a

inda

hoj

e, q

ue o

s ín

dios

são

alg

o do

pas

sado

ou

que

eles

est

ão d

esap

arec

endo

e p

erde

ndo

suas

cul

-tu

ras.

Out

ras

imag

inam

que

há ín

dios

na

Amaz

ônia

, que

tod

os fal

am t

upi e

mor

am e

m o

cas.

É, t

em m

uita

idei

a er

rada

sob

re o

s ín

dios

ci

rcul

ando

por

aí.

Pouc

a ge

nte

sabe

qua

ntos

gru

pos

indí

gena

s ex

iste

m h

oje

no b

rasi

l. Po

is b

em,

aí v

ai a

inf

orm

ação

: sã

o ce

rca

de 2

00 s

ocie

dade

s in

díge

nas

dife

rent

es, f

alan

do m

ais

de 1

70 lí

ngua

s e

dial

etos

con

heci

dos.

De

nort

e a

sul,

de le

ste

a oe

ste,

exi

stem

ald

eias

indí

gena

s em

qu

ase

todo

s os

est

ados

que

for

mam

o B

rasi

l. C

ada

uma

dest

as s

ocie

dade

s in

díge

nas

tem

um

mod

o pr

óprio

de

ser.

Elas

não

são

ape

nas

dife

rent

es d

a no

ssa

soci

edad

e, m

as t

ambé

m s

e di

fere

ncia

m e

ntre

si:

nas

trad

içõe

s, n

os c

onhe

cim

ento

s, n

a ar

te, n

a ec

onom

ia, n

a hi

stó-

ria, n

o je

ito d

e ve

r o

mun

do e

de

se r

elac

iona

r co

m a

nat

urez

a. A

lgun

s de

sses

pov

os e

ntra

ram

em

con

tato

com

os

bran

cos

há m

uito

tem

-po

, out

ros,

por

ém, s

ó ag

ora

com

eçam

a e

stab

elec

er r

elaç

ões.

Est

ima-

se q

ue a

pop

ulaç

ão in

díge

na a

tual

men

te t

otal

ize

mai

s de

280 m

il in

diví

duos

. Ao

man

tere

m c

onta

to c

om o

s br

anco

s, o

s ín

dios

mud

am.

Mas

ele

s nã

o de

ixam

de

ser

índi

os p

or c

ausa

dis

to.

Hoj

e é

com

um

verm

os índ

ios

usan

do r

elóg

ios,

rou

pas,

gra

vado

res

e fa

land

o po

rtug

uês.

E e

les

cont

inua

m s

endo

índ

ios.

Ist

o oc

orre

por

que

as c

ultu

ras

indí

gena

s sã

o an

tigas

, mas

não

são

par

adas

no

tem

po. El

as s

e m

odifi

cam

, se

tran

sfor

mam

em

fun

ção

de n

ovos

aco

ntec

imen

tos

e si

tua-

ções

. C

omo

você

pod

e ve

r, es

ses

dado

s m

ostr

am q

ue o

s ín

dios

não

faz

em p

arte

do n

osso

pas

sado

, mas

tam

bém

est

ão a

í no

noss

o pr

esen

te e

vão

faz

er p

arte

do

noss

o fu

turo

.

(...)

Luís

Don

izet

e B

enzi

Gru

pion

i1

1

Intr

oduç

ão d

o liv

ro V

iage

m a

o m

undo

indí

gena

, de

Luís

Don

izet

e B

enzi

Gru

pion

i. S

ão P

aulo

: B

erle

ndis

e V

erte

cchi

a, 1

997, p

. 3 e

4.

Page 56: Coletanea 1o ano_baixa

cole

tân

ea d

e at

IVId

adeS

55

ATI

VID

AD

E 2

2

NO

ME

D

ATA

/

/

OB

SER

VE A

FO

TO E

DIS

CU

TA C

OM

SEU

S C

OLE

GAS

UM

A LE

GEN

DA

PAR

A AC

OM

PAN

Há-

LA.

Page 57: Coletanea 1o ano_baixa

coletânea de atIVIdadeS56

ATIVIDADE 23

NOME DATA / /

POVO kAIAPó

POVO xAVAnTE

ESCREVA AS INFORMAçÕES QUE SEU PROFESSOR VAI DITAR.

Page 58: Coletanea 1o ano_baixa

cole

tân

ea d

e at

IVId

adeS

57

ATI

VID

AD

E 2

4

NO

ME

D

ATA

/

/

APr

EnD

A s

Obr

E O

s YA

nO

mA

mIs

MU

LHER

YAN

OM

AMI

PREP

ARA

UM

PR

ATO

C

OM

MAN

DIO

CA

EM

FOR

NO

LO

CAL

IzAD

O

EM S

UA

CAS

A.

VIS

TA A

ÉREA

DE

UM

A C

ASA

DO

PO

VO

YAN

OM

AMI.

NEL

A M

OR

AM V

áRIA

S

FAM

íLIA

S.

Page 59: Coletanea 1o ano_baixa

cole

tân

ea d

e at

IVId

adeS

58

ATI

VID

AD

E 2

5

NO

ME

D

ATA

/

/

ACO

MPA

NH

E A

LEIT

UR

A Q

UE

A PR

OFE

SS

OR

A FA

DES

TE T

ExTO

.

A A

LIm

EnTA

ÇÃO

DO

s PO

VOs

InD

ÍGEn

As

íND

IA x

AVAN

TE E

M C

OLE

TA

DE

ALIM

ENTO

S N

A M

ATA.

Os

povo

s in

díge

nas

dedi

cam

gra

nde

part

e do

seu

tem

po a

ativ

idad

es r

elac

iona

das

à al

imen

ta-

ção.

Isso

por

que

é pr

ecis

o ob

ter o

u pr

oduz

ir os

alim

ento

s: c

riar a

nim

ais,

com

o ga

linha

s e

porc

os; r

e-al

izar

exp

ediç

ões

de c

aça

e de

pes

ca; c

olet

ar fr

utos

no

mat

o; p

repa

rar a

roça

e c

olhe

r seu

s pr

odut

os.

Além

de

prod

uzir

o al

imen

to, t

ambé

m é

pre

ciso

con

stru

ir as

ferr

amen

tas

e os

ute

nsíli

os, c

omo

arm

adilh

as, c

anoa

s, c

esto

s, a

rcos

e fl

echa

s, z

arab

atan

as, e

ntre

out

ros,

nec

essá

rios

para

rea

lizar

as

tar

efas

.

Para

rea

lizar

cad

a um

a da

s at

ivid

ades

, as

pess

oas

deve

m c

onhe

cer m

uito

bem

a reg

ião

onde

vi

vem

: qu

ais

são

as é

poca

s de

chu

va e

de

seca

; co

mo

é o

com

port

amen

to d

e ca

da a

nim

al;

qual

é

a ép

oca

em q

ue o

s fr

utos

am

adur

ecem

; qu

al é

o m

elho

r pe

ríodo

par

a pr

epar

ar, p

lant

ar e

col

her

os p

rodu

tos

da r

oça

etc.

Page 60: Coletanea 1o ano_baixa

cole

tân

ea d

e at

IVId

adeS

59

Ati

vid

ades

da

roça

Entr

e as

dife

rent

es p

opul

açõe

s in

díge

nas,

a r

oça

é um

a at

ivid

ade

prat

icad

a po

r ho

men

s e

mul

here

s. M

as a

s at

ivid

ades

que

rea

lizam

não

são

as

mes

mas

.

Prep

arar

o t

erre

no p

ara

a ro

ça é

tar

efa

dos

hom

ens.

Prim

eiro

, ele

s de

rrub

am

um tr

echo

de

mat

o. D

epoi

s de

um

tem

po, q

uand

o o

mat

o de

rrub

ado

seca

, col

ocam

fo

go p

ara

limpa

r a

área

e a

s ci

nzas

são

usa

das

com

o ad

ubo.

Em

seg

uida

, faz

em

uma

limpe

za n

a ro

ça, t

irand

o os

gal

hos

e re

stos

de

árvo

res.

As o

utra

s at

ivid

ades

da

roça

são

rea

lizad

as p

elas

mul

here

s. Q

uand

o ca

em

as p

rimei

ras

chuv

as, e

las

plan

tam

esp

écie

s co

mo

milh

o, fe

ijão,

man

dioc

a, b

atat

a,

amen

doim

, ca

rá e

tc.

Dep

ois

man

têm

a r

oça

limpa

, re

tiran

do a

s er

vas

dani

nhas

, qu

e pr

ejud

icam

o d

esen

volv

imen

to d

a pl

anta

ção.

Qua

ndo

os a

limen

tos

culti

vado

s es

tão

mad

uros

, as

mul

here

s fa

zem

a c

olhe

ita

e os

car

rega

m e

m c

esto

s de

pal

ha a

té a

s al

deia

s.

Ati

vid

ades

de

caça

A ca

ça é

um

a at

ivid

ade

mas

culin

a re

aliz

ada

indi

vidu

al o

u co

letiv

amen

te e

pod

e se

r fe

ita n

as p

roxi

mid

ades

da

alde

ia o

u em

luga

res

mai

s di

stan

tes.

Nes

tas

ocas

i-õe

s, o

s ho

men

s pa

ssam

dia

s ac

ampa

dos

no m

ato.

As a

rmad

ilhas

, ar

cos,

flec

has

e tu

do o

que

é i

mpo

rtan

te p

ara

gara

ntir

uma

boa

caça

da é

con

stru

ído

pelo

s ho

men

s no

dia

a d

ia.

íND

IAS

YAN

OM

AMIS

CO

LHEN

DO

M

AND

IOC

A EM

SU

A R

A.

HO

MEM

xAV

ANTE

CO

M A

NIM

AIS

E F

RU

TOS

CO

LETA

DO

S N

A M

ATA.

Page 61: Coletanea 1o ano_baixa

cole

tân

ea d

e at

IVId

adeS

60

Para

ter

suc

esso

e v

olta

r pa

ra c

asa

com

mui

ta c

omid

a, é

impo

rtan

te c

onhe

cer

os

hábi

tos

dos

anim

ais:

se

são

notu

rnos

ou

diur

nos;

o q

ue g

osta

m d

e co

mer

; se

and

am

sozi

nhos

ou

em b

ando

; co

mo

são

os r

astr

os q

ue d

eixa

m n

o ch

ão;

onde

cos

tum

am s

e es

cond

er; qu

e ch

eiro

s tê

m..

. D

essa

for

ma,

fica

mai

s fá

cil e

ncon

trá-

los,

pre

para

r a

caça

-da

e f

azer

arm

adilh

as.

Os

cães

tam

bém

pod

em a

juda

r a

loca

lizar

os

anim

ais

no m

ato.

Ati

vid

ades

de

pes

ca

O p

eixe

é u

m a

limen

to im

port

ante

par

a m

uita

s po

pula

-çõ

es in

díge

nas,

que

con

hece

m e

usa

m d

ifere

ntes

técn

icas

de

pes

ca. As

téc

nica

s m

ais

utili

zada

s pe

los

dife

rent

es p

o-vo

s sã

o: u

so d

o tim

bó (

um t

ipo

de c

ipó)

e o

utra

s pl

anta

s ve

neno

sas;

a p

esca

ria c

om a

nzol

e li

nha;

uso

de

arm

adi-

lhas

, flec

has.

..

Em a

lgum

as c

omun

idad

es a

pena

s os

hom

ens

saem

pa

ra p

esca

r e

mui

tas

veze

s fic

am d

ias

acam

pado

s pe

rto

de r

ios

e la

goas

. A

pesc

aria

tam

bém

pod

e se

r fe

ita p

elas

m

ulhe

res,

ou

ser r

ealiz

ada

em fa

míli

a, e

ass

im e

sse

trab

a-lh

o vi

ra u

ma

gran

de d

iver

são!

FON

TE: In

stitu

to S

ocio

ambi

enta

l | S

ite P

ovos

Indí

gena

s no

Bra

sil M

irim

:ht

tp:/

/pib

miri

m.s

ocio

ambi

enta

l.org

/com

o-vi

vem

/alim

enta

cao

íND

IOS

WAU

REA

LIzA

M

PES

CA

CO

M R

EDE.

OS

xAV

ANTE

S D

EFU

MAM

OS

PEI

xES

PE

SC

ADO

S P

ELO

S H

OM

ENS

PAR

A

CO

NS

ERVá

-LO

S P

OR

MAI

S T

EMPO

.

A C

AçA

É U

MA

IMPO

RTA

NTE

FO

NTE

DE

AL

IMEN

TOS

PAR

A O

S íN

DIO

S Y

ANO

MAM

IS.

Page 62: Coletanea 1o ano_baixa

cole

tân

ea d

e at

IVId

adeS

61

ATI

VID

AD

E 2

6

NO

ME

D

ATA

/

/

CO

MPL

ETE

OS

QU

ADR

OS

CO

M IN

FOR

MAç

ÕES

SO

BR

E O

S P

OVO

S IN

DíG

ENAS

ALi

MEN

TOS C

uLT

iVA

DO

S N

AS R

AS

AR

MA

S E

uTE

NS

ÍLiO

S u

SA

DO

S P

AR

A O

BTE

R

Ou

PR

EPA

RA

R A

LiM

ENTO

S

Page 63: Coletanea 1o ano_baixa

cole

tân

ea d

e at

IVId

adeS

62

ATI

VID

AD

E 2

7

NO

ME

D

ATA

/

/

ACO

MPA

NH

E A

LEIT

UR

A Q

UE

A PR

OFE

SS

OR

A FA

DES

TE T

ExTO

.

JEIT

Os

DE

APr

EnD

Er

Os

xava

ntes

, que

viv

em n

o es

tado

do

Mat

o G

ross

o, n

o ce

rrad

o br

asi-

leiro

, se

auto

deno

min

am A

’uw

é, q

ue n

a lín

gua

Akw

én q

uer d

izer

“ge

nte”

.

O a

pren

diza

do e

ntre

os

xava

ntes

é u

m p

roce

sso

que

acon

tece

ao

long

o de

tod

a a

vida

, des

de q

uand

o se

é c

rianç

a at

é a

velh

ice.

Em

cad

a et

apa

dest

e lo

ngo

cam

inho

, no

vos

conh

ecim

ento

s sã

o ad

quiri

dos

nas

mai

s di

fere

ntes

situ

açõe

s: a

lgum

as s

ão e

nten

dida

s co

mo

mom

ento

s de

ap

rend

izag

em (

com

o é

o ca

so d

os r

ituai

s),

outr

as e

stão

rel

acio

nada

s co

m a

s pe

quen

as a

tivid

ades

rea

lizad

as n

o di

a a

dia.

As s

ituaç

ões

mai

s co

tidia

nas

são

mom

ento

s de

apr

endi

zage

m v

alo-

rizad

os p

elos

A’u

wé.

As

cria

nças

cos

tum

am c

amin

har liv

res

pela

ald

eia,

ac

ompa

nhan

do o

utra

s pe

ssoa

s (s

ejam

cria

nças

, vel

hos

ou a

dulto

s) e

m

suas

ativ

idad

es,

e é

nest

as o

casi

ões

que

elas

apr

ende

m a

ide

ntifi

car

as r

egra

s qu

e or

ient

am s

ua s

ocie

dade

.ES

CO

LA L

OC

ALIz

ADA

NU

MA

ALD

EIA

xAVA

NTE

.

Page 64: Coletanea 1o ano_baixa

cole

tân

ea d

e at

IVId

adeS

63

As

tare

fas

dom

ésti

cas

são

apre

ndid

as n

o co

tidia

no. A

o m

esm

o te

mpo

em

que

aju

dam

seu

s pa

ren-

tes

a to

mar

con

ta d

o irm

ão,

lava

r ro

upa,

leva

r e tr

azer

reca

dos,

pre

pa-

rar co

mid

as, a

s cr

ianç

as b

rinca

m e

se

div

erte

m.

Assi

m o

apr

endi

zado

va

i aco

ntec

endo

aos

pou

cos.

A br

inca

deira

é um

jei

to d

e ap

rend

er.

Os

men

inos

, po

r ex

em-

plo,

apr

ende

m a

faz

er a

rcos

e fl

e-ch

as d

esde

peq

ueno

s e

brin

cam

ao

red

or d

a ca

sa im

itand

o ca

çado

res

e bi

chos

. Vão

ape

rfei

çoan

do a

man

eira

de

faze

r os

obj

etos

e a

ssim

, qua

ndo

fore

m a

dulto

s, c

onse

guirã

o fa

zer

arco

s e

flech

as b

onito

s e

bons

par

a ca

çar,

além

de

dese

nvol

vere

m a

s ha

bilid

ades

fís

icas

par

a se

tor

nare

m

bons

caç

ador

es.

As c

rianç

as x

avan

tes

cost

umam

rep

etir

mui

tas

veze

s a

mes

ma

brin

cade

ira, b

us-

cand

o no

vas

poss

ibili

dade

s e

desa

fios

a ca

da r

epet

ição

. D

essa

for

ma

mel

hora

m s

u-as

hab

ilida

des

e ap

rend

em s

uas

poss

ibili

dade

s e

do m

undo

à s

ua v

olta

. B

rinca

r de

ca

sinh

a é

um b

om e

xem

plo

diss

o. A

o co

nstr

uir

com

o b

arro

um

a ca

sa e

m m

inia

tura

, im

itam

as

divi

sões

int

erna

s de

sua

pró

pria

cas

a e

assi

m a

cria

nça

xava

nte

refle

te

sobr

e a

orga

niza

ção

dom

éstic

a e

os e

spaç

os d

a al

deia

, e a

prof

unda

o c

onhe

cim

ento

qu

e te

m s

obre

sua

com

unid

ade.

ESC

OLA

NA

ALD

EIA

KR

UK

UTU

– íN

DIO

S G

UAR

ANIS

.

CR

IAN

çAS

xAV

ANTE

S P

ILAN

DO

ALI

MEN

TOS

. D

ESD

E PE

QU

ENAS

, AS

CR

IAN

çAS

AP

REN

DEM

A R

EALI

zAR

AS

ATI

VID

ADES

N

ECES

SáR

IAS

À S

OB

REV

IVêN

CIA

DO

GR

UPO

.

Page 65: Coletanea 1o ano_baixa

cole

tân

ea d

e at

IVId

adeS

64

Os

ritua

is s

ão im

port

ante

s si

tuaç

ões

de a

pren

diza

gem

. N

este

s m

omen

tos,

tod

o m

undo

apr

ende

: os

jove

ns a

pren

dem

mai

s so

bre

os v

alor

es, p

rincí

pios

e m

odos

de

agir

do s

eu g

rupo

e o

s ad

ulto

s ap

rend

em c

om o

s m

ais

velh

os t

odos

os

deta

lhes

da

rea-

lizaç

ão d

e um

ritu

al.

Este

s m

omen

tos

busc

am e

nfat

izar

as

divi

sões

e a

s re

gras

soc

iais

xav

ante

s e

fixar

os

conh

ecim

ento

s so

bre

as m

esm

as. T

êm

por

obje

tivo

mar

car

perío

dos

de a

mad

urec

imen

to, d

e pa

ssag

em d

e um

a fa

se d

a vi

da p

ara

outr

a, d

a fa

se d

e cr

ianç

a pa

ra a

idad

e ad

ulta

, por

exe

mpl

o. N

os r

ituai

s de

pas

sage

m a

pren

de-s

e co

mo

agir

soci

alm

ente

: o

que

a co

mun

idad

e es

pera

, qua

is a

titud

es s

e de

ve t

er d

ali p

ara

fren

te.

Os

ritua

is t

êm o

bjet

ivos

con

cret

os, c

omo

dem

onst

rar

que

aque

les

men

inos

já c

onse

guem

enf

rent

ar d

e-sa

fios

físic

os, q

ue c

onhe

cem

impo

rtan

tes

cant

os e

tc.

FON

TE: In

stitu

to S

ocio

ambi

enta

l | S

ite P

ovos

Indí

gena

s no

Bra

sil M

irim

htt

p://

pibm

irim

.soc

ioam

bien

tal.

org/

com

o-vi

vem

/apr

ende

r

CR

IAN

çAS

WAU

RáS

AC

OM

PAN

HAM

S

EU P

AI E

M P

ESC

ARIA

.

Page 66: Coletanea 1o ano_baixa

65coletânea de atIVIdadeS

ATIVIDADE 28

NOME DATA / /

ACOMPANHE A LETRA DA MúSICA PINDORAMA E, EM SEGUIDA, FAçA UMA ILUSTRAçãO PARA AS ESTROFES INDICADAS.

PInDOrAmAPALAVRA CANTADA(TERRA À VISTA!)

PINDORAMA, PINDORAMAÉ O BRASIL ANTES DE CABRALPINDORAMA, PINDORAMAÉ TãO LONGE DE PORTUGALFICA ALÉM, MUITO ALÉMDO ENCONTRO DO MAR COM O CÉUFICA ALÉM, MUITO ALÉMDOS DOMíNIOS DE DOM MANUEL

VERA CRUz, VERA CRUzQUEM ACHOU FOI PORTUGALVERA CRUz, VERA CRUzATRáS DO MONTE PASCOALBEM ALI CABRAL VIUDIA 22 DE ABRILNãO Só VIU, DESCOBRIUTODA A TERRA DO BRASIL

PINDORAMA, PINDORAMAMAS OS íNDIOS Já ESTAVAM AQUIPINDORAMA, PINDORAMAJá FALAVAM TUPI-TUPISó DEPOIS, VêM VOCêSQUE FALAVAM TUPI-PORTUGUêSSó DEPOIS COM VOCêSNOSSA VIDA MUDOU DE UMA VEz

Page 67: Coletanea 1o ano_baixa

coletânea de atIVIdadeS66

PERO VAz, PERO VAzDISSE EM UMA CARTA AO REIQUE NUM ALTAR, SOB A CRUzREzOU MISSA O NOSSO FREIMAS DEPOIS SEU CABRALFOI SAINDO DEVAGARDO PAíS TROPICALPARA AS íNDIAS ENCONTRAR

PARA AS íNDIAS, PARA AS íNDIASMAS AS íNDIAS Já ESTAVAM AQUIAVISAMOS: “OLHA AS íNDIAS!”MAS CABRAL NãO ENTENDE TUPISE MUDOU PARA O MARVER AS íNDIAS EM OUTRO LUGARDEU CHABU, DEU AzARMUITAS NAUS NãO PUDERAM VOLTARMAS, ENFIM, DESCONFIONãO FOI NADA OCASIONALQUE CABRAL, NUM DESVIOVIU A TERRA E DISSE: “UAU!”NãO FOI NAU, FOI NAVIOFOI UM PLANO IMPERIALPRA APORTAR SEU NAVIONUM PAíS MONUMENTAL

AO áLVARES CABRALAO EL REI DOM MANUELAO íNDIO DO BRASILE AINDA QUEM ME OUVIUVOU DIzER, DESCOBRIO BRASIL Tá INTEIRINHO NA VOzQUEM QUISER VAI OUVIRPINDORAMA Tá DENTRO DE NóS

AO áLVARES CABRALAO EL REI DOM MANUELAO íNDIO DO BRASILE AINDA QUEM ME OUVIUVOU DIzER, VEM OUVIRÉ UM PAíS MUITO SUTILQUEM QUISER DESCOBRIRSó DEPOIS DO ANO 2000

Page 68: Coletanea 1o ano_baixa

67coletânea de atIVIdadeS

ATIVIDADE 29

NOME DATA / /

mandioca – o pão indígena

Mara era uma jovem índia, filha de um cacique, que sonhava com o amor e um casamento feliz. Em noites quentes, enquanto todos dormiam, deitava--se na rede ao relento e ficava a contemplar a Lua, alimentando seu desejo de tornar-se esposa e mãe. Porém, não havia na tribo jovem algum a quem daria seu coração.

Certa noite, Mara adormeceu na rede e teve um sonho estranho: um jo-vem loiro e belo descia da Lua e dizia que a amava. O sonho repetiu-se muitas vezes e ela acabou por apaixonar-se. Entretanto, não o contou a ninguém. O jovem, depois de haver conquistado seu coração, desapareceu de seus sonhos como por encanto, deixando-a mergulhada em profunda tristeza.

Passado algum tempo, a filha do cacique, embora virgem, percebeu que esperava um filho. Contou então a seus pais o que sucedera; a mãe deu--lhe seu apoio, mas o severo pai, não acreditando no que ouvira, passou a desprezá-la.

Para a surpresa de todos, Mara deu à luz uma linda menina, de pele mui-to alva e cabelos tão loiros quanto a luz do luar. Deram-lhe o nome de Mandi e na tribo era adorada como uma divindade.

Pouco tempo depois, a menina adoeceu e acabou falecendo, deixando a todos amargurados. Somente seu avô, que nunca aceitara a netinha, manteve--se indiferente. Mara sepultou a filha em sua oca, por não querer separar-se dela. Desconsolada, chorava todos os dias de joelhos diante do local, deixan-do cair leite de seus seios na sepultura. Talvez assim a filhinha voltasse à vida, pensava. Até que um dia surgiu uma fenda na terra de onde brotou um arbusto. A mãe surpreendeu-se; talvez o corpo da filha desejasse dali sair. Resolveu então remover a terra, encontrando apenas raízes muito brancas, como Mandi, que ao serem raspadas exalavam um aroma agradável.

Naquela mesma noite, o jovem loiro apareceu em sonho ao cacique, reve-lando a razão do nascimento de Mandi. Sua filha não mentira. A criança havia vindo à Terra para ter seu corpo transformado no principal alimento indígena. O jovem ensinou-lhe como preparar e cultivar o vegetal.

Page 69: Coletanea 1o ano_baixa

coletânea de atIVIdadeS68

No dia seguinte, o cacique reuniu toda a tribo e, abraçando a filha, con-tou a todos o que acontecera. O novo alimento recebeu o nome de Mandioca, pois Mandi fora sepultada na oca.

Lendas e Mitos dos Índios Brasileiros, Walde-Mar de Andrade e Silva

mavutsinim, o primeiro homem

Mito da Nação Kamaiurá

No princípio existia apenas Mavutsinim, que vivia sozinho na região do Morená. Não tendo família nem parentes, possuía apenas para si o paraíso inteiro.

Um dia, sentiu-se muito, muito só. Usou então de seus poderes sobrena-turais, transformando uma concha da lagoa em uma linda mulher e casou-se com ela.

Tempos depois, nasceu seu filho. Mavutsinim, sem nada explicar, levou a criança à mata, de onde não mais retornaram. A mãe, desconsolada, voltou para a lagoa, transformando-se novamente em concha.

Apesar de ninguém haver visto a criança, os índios acreditam que do filho de Mavutsinim tenham se originado todos os povos indígenas.

Lendas e Mitos dos Índios Brasileiros, Walde-Mar de Andrade e Silva

Guaraná, a essência dos frutos

Lenda da Nação Satere-Maué

Aguiry era o mais alegre indiozinho de sua tribo. Alimentava-se somente de frutas e todos os dias saía pela floresta a procura delas, trazendo-as num cesto para distribuí-las entre seus amigos.

Certo dia, Aguiry perdeu-se na mata, por afastar-se demais da aldeia. Acabou por dormir na mata, pois ao cair da noite não conseguira encontrar o caminho de volta.

Jurupari, o demônio das trevas, vagava pela floresta. Tinha corpo de mor-cego, bico de coruja e também se alimentava de frutas. Ao encontrar o índio ao lado do cesto, não hesitou em atacá-lo.

Os índios, preocupados com o menino, saíram a sua procura, encontran-do-o morto ao lado do cesto vazio. Tupã, o Deus do Bem, ordenou que retiras-

Page 70: Coletanea 1o ano_baixa

69coletânea de atIVIdadeS

sem os olhos da criança e os plantassem sob uma grande árvore seca. Seus amigos deveriam regar o local com lágrimas, até que ali brotasse uma nova planta, da qual nasceria o fruto que conteria a essência de todos os outros, deixando aqueles que dele comessem mais fortes e mais felizes.

A planta que brotou dos olhos de Aguiry possui as sementes em forma de olhos, recebendo o nome de Guaraná.

Lendas e Mitos dos Índios Brasileiros, Walde-Mar de Andrade e Silva

mumuru, a estrela dos lagos

Lenda da Nação Mundurucu

Maraí, uma jovem e bela índia, muito amava a natureza. Passava seus dias a brincar perto do lago, tornando-se amiga dos peixes, das aves e dos outros animais. À noite, ficava a contemplar a chegada da Lua e das estrelas. Nasceu-lhe então um forte desejo de tornar-se também uma estrela.

Perguntou ao pai como surgem aqueles pontinhos brilhantes no céu e, com grande alegria, veio a saber que a Lua ouvia os desejos das moças e, ao se esconder atrás das montanhas, transformava-as em estrelas. A partir deste instante, todas as noites Maraí esperava pela Lua, suplicando que a levasse para o céu, bem no alto.

Muitos dias se passaram sem que a jovem realizasse seu sonho. Resol-veu então aguardar a chegada da Lua junto aos peixes do lago. Assim que esta apareceu, Maraí encantou-se com sua imagem refletida na água, sendo atraída para dentro do lago, de onde não mais voltou.

A pedido dos peixes, pássaros e outros animais, Maraí não foi levada para o céu. A lua transformou-a numa bela planta, ganhando o nome de Mumuru, a Vitória-Régia. Ela vive nos lagos e rios da Amazônia. Sua flor se abre sempre à meia-noite e tem o formato de uma estrela. Assim a linda jovem tornou-se a rainha da noite, a estrela dos lagos, a enfeitar ainda mais a Natureza com sua beleza e seu perfume.

Lendas e Mitos dos Índios Brasileiros, Walde-Mar de Andrade e Silva

Page 71: Coletanea 1o ano_baixa

cole

tân

ea d

e at

IVId

adeS

70

NO

ME

D

ATA

/

/

Page 72: Coletanea 1o ano_baixa

cole

tân

ea d

e at

IVId

adeS

71

NO

ME

D

ATA

/

/

Page 73: Coletanea 1o ano_baixa

cole

tân

ea d

e at

IVId

adeS

72

NO

ME

D

ATA

/

/

Page 74: Coletanea 1o ano_baixa

cole

tân

ea d

e at

IVId

adeS

73

NO

ME

D

ATA

/

/

Page 75: Coletanea 1o ano_baixa

cole

tân

ea d

e at

IVId

adeS

74

NO

ME

D

ATA

/

/

Page 76: Coletanea 1o ano_baixa
Page 77: Coletanea 1o ano_baixa

Concepção e elaboraçãoClaudia Rosenberg Aratangy

Milou SequeiraMarisa Garcia

Coordenação gráficaDepartamento Editorial da FDE

Brigitte Aubert

FotosStudio R

Editoração e revisãoDaniele Fátima Oliveira

CTP, impressão e acabamentoEsdeva indústria Gráfica S/A

Tiragem300.000 exemplares

Page 78: Coletanea 1o ano_baixa

Co

letâ

nea

de A

tivi

dade

s –

1º a

no

Coletânea de Atividades1º ano