Colégio Estadual Guarituba - EF e Médio Rua Pastor Adolfo ... · Colégio Estadual Guarituba - EF e Médio Rua Pastor Adolfo Weidmann, 78 - Guarituba CEP: 83308-460 cx postal 33214

Colégio Estadual Guarituba - EF e Médio Rua Pastor Adolfo Weidmann, 78 - Guarituba

CEP: 83308-460 cx postal 33214 Piraquara - Paraná Fone/Fax: (41) 3667-4950

e-mail: [email protected]

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO E CURRICULAR

Piraquara, 18/04/2011




PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO E CURRICULAR




ÍNDICE MARCO SITUACIONAL............................................................................................05

Apresentação........... ..........................................................................................05

Metodologia ........................................................................................................05

Objetivo ...............................................................................................................06

Organização da Entidade Escolar ....................................................................06

Aspectos Históricos.... ......................................................................................06

Organização do Estabelecimento..... ...............................................................08

AS turmas............................................................................................................08

Quadro Geral ................................................................................................. .....09

Quadro Pessoal: Professores e Funcionários.................................................10

Caracterização de Funções dos Profissionais da Educação.........................12

Formação inicial e continuada dos Profissionais da Educação....................14

Participação da Comunidade.............................................................................14

Conselho Escolar................................................................................................15

APMF....................................................................................................................16

Quadro Geral com nº de dependências da Escola..... ....................................17

Material Escolar de Apoio Pedagógico..... .......................................................17

Relações Escola/ Comunidade/ Pais ................................................................18

Filosofia e os Princípios Didáticos Pedagógicos da Instituição ...................19

Regime Escolar...................................................................................................20

Perfil da Comunidade.........................................................................................20

Fins Educativos.... ..............................................................................................21

Metas.... ...............................................................................................................23

Laboratório de Informática................................................................................25

Problemas a Superar ........................................................................................ .26

Calendário.......................................................................................................... ..27

Matriz Curricular................................................................................................ ..30

MARCO CONCEITUAL........................................................................................31




Leis, Decretos e Instruções ................................................................................31

Avaliação Escolar.... ............................................................................................34

Concepção de Sociedade, Homem, Educação, Escola, Conhecimento, Ensino-

Aprendizagem, Avaliação, Cidadão, Cidadania e Cultura ...............................34

MARCO OPERACIONAL......................................................................................41

Organização Interna das Turmas ......................................................................42

Princípios da Gestão Democrática ....................................................................42

Relação Avaliação-Aprendizage.........................................................................42

Instrumentos de Registros .................................................................................43

Tipo de Gestão ....................................................................................................46

Base Nacional Comum e Matriz ........................................................................47

Avaliação do Projeto Político Pedagógico ........................................................48

Plano de Avaliação Interna..................................................................................49

Processos de Avaliação, Classificação, Reclassificação, Promoção e

Adaptação.............................................................................................................50

Avaliação............................................................................................... ................50

Classificação.........................................................................................................51

Reclassificação.....................................................................................................52

Promoção..............................................................................................................52

Adaptação ............................................................................................................53

Conselho de Classe.............................................................................................53

Conclusão.............................................................................................................55

Bibliografia ...........................................................................................................58

Proposta Curricular.............................................................................................61


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MARCO SITUACIONAL

APRESENTAÇÃO

Código do Estabelecimento = 00244 Colégio Estadual Guarituba – Ensino Fundamental e Médio Fone/Fax: 3667-4950 Rua: Pastor Adolfo Weidmann, nº 78 CEP: 83.308-460 E-mail = [email protected]

Código do município – 1970 Piraquara - Paraná Ato de Reconhecimento da Escola Resolução nº 76/2000 Diário Oficial de 31/01/2000 Data da Expedição da Resolução 11 de Janeiro de 2000. A renovação do Reconhecimento, através da resolução 5949/06, publicada no Diário Oficial de 31/01/2007. Em 2007 passamos a ofertar o Ensino Médio Regular, no período Noturno que em 2010 passou a oferecer o Ensino Médio Regular por Blocos. a-) METODOLOGIA Visando a melhoria da qualidade das práticas educativas, este

Estabelecimento de Ensino realizou reuniões com os Profissionais da Educação lotados nesta Escola e segmentos da sociedade para discussões e elaboração do PPP, que ocorreram em vários momentos e situações diversas.

Para o primeiro encontro convidamos todos os segmentos da comunidade: Igrejas, ONG (Rede Esperança), Associação de Moradores, Comércios, APMF, Conselho Escolar e Grêmio Estudantil, Professores, Funcionários, Equipe Pedagógica e Direção.

Discutimos os problemas educacionais do País, Estado, Município e da Escola. Formamos comissões que ficaram incumbidos de trazer para a reunião seguinte os anseios de seus seguimentos. As idéias foram resumidas e redigimos um texto com as conclusões. Nas reuniões seguintes procedemos da mesma forma.

Durante os momentos de Parada Pedagógica os alunos trouxeram o resultado da opinião da família em forma de relatório, que foram discutidas pela turma e fizeram parte do PPP deste Estabelecimento de Ensino.

As discussões foram dinâmicas , produtivas e todos tiveram espaço para explanar suas idéias.

No início do ano letivo de 2011, durante a capacitações dos professores e funcionários e no retorno das férias do meio do ano, discutimos e readaptamos o PPP à nossa realidade.

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b-) OBJETIVO Reformular o PPP do Estabelecimento de maneira a adequá-lo à

realidade educacional e anseios de nossa comunidade escolar.

I – ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR

a-) ASPECTOS HISTÓRICOS

O Colégio Estadual Guarituba – Ensino Fundamental e Médio,

está localizado na Rua Pastor Adolfo Weidmann Nº 78, Bairro Guarituba,

Município de Piraquara, Estado do Paraná.

Este Estabelecimento de Ensino é mantido pelo Governo do

estado do Paraná.

O Colégio Estadual Guarituba foi criado e autorizado a funcionar

pela Resolução 3181/82 – D.O. 07/01/83 com o nome de Escola Rural

Guarituba, oferecendo o Ensino Fundamental de 1ª à 4ª séries.

Em 1992, teve início o ensino das 04 (quatro) últimas séries do

Ensino Fundamental, através da Resolução 4058/91 que autoriza o

funcionamento cuja implantação foi de forma gradativa, no período noturno, no

mesmo prédio, de acordo com o seguinte cronograma.

5ª e 6ª séries em 92;

7ª série em 93;

8ª série em 94.

O nome da Escola foi modificado para Escola Estadual de

Guarituba – Ensino de 1º Grau.

A Escola em 1992, suspendeu, em caráter definitivo, o ensino das

04 (quatro) primeiras séries do 1º grau, toda documentação referente às séries

extintas passou para a guarda e responsabilidade da Escola Municipal Marilda

Cordeiro – Ensino de 1º Grau, amparada pela Resolução 4.118/92.

Em 1994 foi autorizado o funcionamento, de 5ª à 8ª séries no

período diurno, através da Resolução 1.261/94.




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Em 1994 a Escola continuou ao ofertar o ensino de 5ª à 8ª séries

no período diurno e noturno. No período diurno a Escola ocupou duas salas

em seu

antigo prédio e também o Salão Paroquial, em frente à Escola.

Em 1995, a Escola ocupou 02 salas no antigo prédio e ocupou o

Salão Paroquial, em três turmas: uma varanda e duas dividindo o Salão

Paroquial.

Devido ao risco que os alunos e professores corriam ao

atravessar a rua do Salão Paroquial para a escola, muitos pais pediram uma

solução adequada.

Houve reunião entre pais, professores, representantes da

Prefeitura Municipal de Piraquara, a Documentação Escolar do município e

representante do Núcleo Regional de Educação da Área Metropolitana Norte.

Foi decidido que a Prefeitura iria desapropriar um terreno próximo

e a FUNDEPAR reformaria o prédio nele existente.

No dia 02/10/96 a Escola Estadual de Guarituba mudou-se da

Rua Pastor Adolfo Weidmann, s/nº para a Rua Pastor Adolfo Weidmann Nº 78.

Em 1999 passou a ofertar o Ensino de Educação de Jovens e

Adultos, Fase 2 – antigo supletivo, no período noturno, pela Res.: 768/99 D.O.

09/03/99 e que foi suprimido definitivamente em dezembro de 2006.

Em 2000 foi reconhecido o funcionamento do Estabelecimento e

do Curso Fundamental pela Res.: 76/2000, D.O. de 11/01/00.

Em 2006 foi renovado o reconhecimento do funcionamento do

Ensino Fundamental através da Resolução 5949/6 publicado no D.O. de

31/01/2007.

Em 2007 iniciou-se o Ensino Médio Regular, no período Noturno,

amparado no adendo 0107 do Regimento Escolar deste Estabelecimento de

Ensino, com autorização de funcionamento, amparado no Parecer 137/07 e

ATO administrativo 177/07 e se incorpora ao Ato Administrativo 688/05 e ao

Parecer nº 501/05 que aprovou o Regimento Escolar.




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Em 2010 o Ensino Médio Regular passou a Ensino Médio por

Blocos, conforme Adendo nº 02/2010 do Regimento Escolar e com processo de

Regulamentação em trâmite.

A Escola iniciou suas atividades em 1992 tendo a professora

Algate L. Maus, como Diretora designada pela Documentação Escolar de

Piraquara, a referida professora ficou no cargo até aposentar-se em outubro de

1995. Neste Período até 31/12/95, o professor Hélio José de Oliveira assumiu a

Direção interinamente . De 1996 até 1997 assumiu o professor Sérgio A. V.

Xisto; de 1998 à 2001 assumiu a professora Maria Amélia S. L. Bichibichi; em

2002 assumiu a professora Luciane Cristina da Silva até 2003. Em 2004

assumiu o professor Carlos Kaiser Visnieski, o qual continuou até 2007. Em

2008 assumiu a direção o professor Ari Langrafe Júnior. Em 2009 foi eleito o

professor Juliano Antunes de Souza, cujo mandato continuará até 2011, seus

diretores auxiliares são: Ari Langrafe Júnior e Maria Amélia S.L.Bichibichi.

ORGANIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

AS TURMAS

Para a montagem das turmas para o ano de 2011, seguiremos os

procedimentos a seguir:

A Secretaria renova as matrículas de todos os alunos deste

Estabelecimento e matrícula todos os alunos novos.

A Equipe Pedagógica em consenso com Direção e professores,

monta as turmas para melhor encaminhamento das atividades

escolares e disciplina em classe.

A seguir a Secretaria redige a listagem de alunos por ano e turma.

O Nº de turnos e Nº de alunos em 2011

ANO

Turma

Turno

Nº de Alunos

2011

6º A Intermediário M 29




9

6º B Intermediário M 31

6º C Intermediário M 32

6º D Intermediário M 33

7º A Manhã 34

7º B Manhã 34

7º C Manhã 34

8º A Manhã 29

8º B Tarde 25

8º C Tarde 22

9º A Tarde 33

9º B Tarde 33

1º Ano A Noite 21

1º Ano B Noite 24

2º Ano A Noite 42

3º Ano A Noite 22

Horário: Manhã: 06:50 às 11:00 horas

Intermediário: 11:00 às 15:10 horas

Tarde: 15:10 às 19:20 horas Noite: 19:20 às 23:30 horas

QUADRO GERAL

Quadro geral com o número de Professores, Equipe Técnico-

Pedagógica, Agentes Educacionais I e II, Conselho Escolar.

Funcionários Números




10

Diretor 01

Diretor Auxiliar 02

Professores Pedagogos 03

Professores 26

Secretário 01

Agente Educacional I 08

Agente Educacional II 02

A.P.M.F. 08

Conselho Escolar 10

Professores 04

Pais 03

Segmentos da Comunidade 03

QUADRO DE PESSOAL: Professores e Funcionários

NOME FUNÇÃO FORMAÇÃO

ADILIA FERNANDES ANTUNES Agente Educ.I Ensino Médio -

ANDERSON GUSTAVO HACH MARTINS Profº História Superior História

ARI LANGRAFE JUNIOR Prof. Ciências Superior – P.G – Biologia

BRUNO VENTURA CALIXTO Profª Geografia Superior - Ciências

CARLA LICKFELD Profª Geografia Superior–L.P.-

Geografia

CLAUDER PEREIRA MACIEL Profº História Superior História

CLODOALDO RODRIGUES DE OLIVEIRA Profº Inglês Superior Letras Ingles

CRISLENE PEREIRA DOS SANTOS Profª Arte Superior Ed. Artistica

CRISTINA ROSNOWSKI HAINOSZ Agente Educ.I 4ª Série – E.F.

DAIANE CRISTINA ALVES Prof. Matemática Superior – L.P. – Matemática

DANIEL DE PAULA NEVES SOUSA Prof. Ciências Superior – L.G. Biologia

DANIELLI BRANDAO IKEDA Profª Ed. Física Superior – L.P. Ed. Física

DENISE SEDLMAIER Profª Ciências Superior – L.C.




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Ciências

DEBORA MARIA SCHOLTZ Ag. Educacional II Ensino Médio

DENISE DE JESUS BENDER ROSSE Ag. Educacional II Pedagogia

EDITH RECKELBERG DE GOES Pedagoga Superior – P.G. Pedagogia

EDY WILSON SUERO DE OLIVEIRA Prof. Arte Superior – L.P. - Artes

FELIPE WILSON SCHNEIDER Profº história Superior História

JAIRO FERNANDES DE QUEIROZ Profº Química Superior Ciências

JANINHA FAGUNDES Profª Ling.Port. Superior – Língua Portuguesa

JOICE MARY SIEBERT

Profª Sociologia e

Artes Superior - Pedagogia

JORGE INACIO DOTTI Profº Ciências Superior Ciências

JOSIANE MARIA DE OLIVEIRA Agente Educ.I Ensino Médio

JOSIANE SIMBALISTA Profª Ed. Física Superior – L.P. Ed. Física

JULIANO ANTUNES DE SOUZA Diretor Superior – P.G. Matemática

LENITA MARIA DA ROSA Agente Educ. I 4ª Série – E.F.

LEONIR TEREZINHA ALVES Profª Inglês Superior – L.P. - Inglês

LUCIANE CRISTINA DA SILVA Profª História Superior História

MARCOS RODRIGUES DOS SANTOS Agente Educ. I Ensino Médio

MARIA AMELIA SANTANA LUGAO BICHIBICHI Profª Língua Port. Superior – P.G. Língua Portuguesa

MARIA CIRLEI SPLENDOR Pedagoga Superior – P.G. Pedagogia

MARIA GORETE DE ARAUJO Agente Educ. I Ensino Médio

MARINA MARTINS BAUMANN Agente Educacional II

Superior Pedagogia

MARLETE ZALUSKI Agente Educ. I Ensino Médio

ROGERIO NUNES FERREIRA Profº Filosofia Superior Filosofia

ROSINEIDE PEREIRA PEGO GOMES Pedagoga Superior – P.G. – Pedagogia

SERGIO MORGADO NASCIMENTO Profº Geografia Superior Geografia

SILVIA APARECIDA VIANA Prof. Matemática Superior – Matemática

SIRLEI SCHUENCK DA SILVA Agente Educ. I Ensino Médio

SOFIA HELENA DENDASCK Agente Educ. I Ensino Fundamental




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SONEIDE SOARES DA SILVA DOS SANTOS Profª Espanhol Superior Letras Espanhol

THIAGO GALERANI LISBOA Secretario Superior - Administração

TIAGO BATISTA TAVARES Profº Física Superior Física

VALTER APARECIDO GOMES Agente Educ. II Ensino Médio




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CARACTERIZAÇÃO DE FUNÇÕES DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO

Papel do Diretor: O Diretor tem como função a administração do

Estabelecimento.

É o Gestor de todo o processo administrativo e pedagógico da

instituição. É escolhido por votação direta e secreta, pelos professores,

funcionários, pais e alunos maiores de 16 anos para um mandato de 02 (dois)

anos.

Papel do Diretor-Auxiliar : A Direção auxiliar deverá colaborar com o

diretor no processo administrativo e pedagógico da instituição.

Papel da Equipe Pedagógica: O Pedagogo tem como função o

encaminhamento pedagógico do Estabelecimento.

Deve participar e coordenar a elaboração do Planejamento e de sua

execução por parte dos professores. Acompanhar todo o processo de

avaliação da aprendizagem dos educandos e na interação e relacionamento

dos professores e alunos. Proceder a caracterização dos alunos e da

comunidade.

Participar do processo de avaliação e recuperação de estudos dos

alunos e da formação das turmas de alunos, por série. Implementar a

integração da escola com as famílias e comunidade.

Atender os alunos cujos casos fogem do âmbito de ação do

professor, providenciando, quando necessário, encaminhamento adequado.

Participar e coordenar os Conselhos de Classe.

Promover e coordenar o processo de inclusão de alunos com

necessidades especiais.

Orientar os professores quanto a procedimentos de manejo de

classe, avaliação, recuperação paralela de estudos e preenchimento do Livro

Registro de Classe.

Entregar aos pais o boletim escolar ao final de cada bimestre.

Desempenhar toda e qualquer tarefa compatível com a função que

exerce.




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AGENTE EDUCACIONAL II: O Agente Educacional II, sob a

orientação da/o Secretária/o, deverá cuidar de toda a documentação legal e

burocrática do Estabelecimento.

É atribuição dos funcionários administrativos realizar matrículas e

rematrículas de alunos, mudanças de turmas, transferências, arquivamento e

elaboração de documentos legais.

O arquivo-morto é de sua atribuição, como guardar, onde guardar e

porque guardar.

As pastas de matrícula de cada educando é de sua

responsabilidade.

Os documentos legais, da secretaria, deverão ser arquivados pelos

mesmo, bem como sua confecção e preenchimento.

Deverão prestar ao público todas as informações necessários ao

bom andamento da Escola. Tratar ao público com educação e cortesia.

É o documentador legal da Escola.

Agente educacional I:

Cabe ao agente educacional I:

Todo o serviço de limpeza e conservação da Escola.

Deve manter em ordem e limpos, os banheiros, as salas de aulas, as

paredes e vidraças, o piso e o teto, as cortinas de todas as dependências

existentes na Escola.

Deve tratar e ser tratado por todos com estima e respeito.

Deve manter a cozinha limpa e higienizada. Usar avental e touca

durante o preparo dos alimentos.

Servir os alimentos aos alunos com cortesia e exigir respeito.

Armazenar os alimentos no local próprio segundo determinações da

nutricionista.

Elaborar o cardápio semanal em conjunto com o responsável pelo

estoque da merenda escolar.




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FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA DOS PROFISSIONAIS DE

EDUCAÇÃO

Os professores e funcionários participam atualmente para a sua

formação, de Semanas Pedagógicas, Grupos de Estudos, cursos oferecidos

pela SEED e realizamos os encontros de Capacitação no Estabelecimento

nas datas previstas pelo Núcleo Regional Área Metropolitana Norte.

Além dos cursos e capacitações oferecidas pela SEED, alguns

professores e demais funcionários participam de cursos oferecidos por

entidades particulares, proporcionando a eles um ponto de partida, para

desenvolver caminhos que indiquem uma aprendizagem eficiente para o nosso

aluno. E o uso adequado das ferramentas tecnológicas é um facilitador do

processo ensino aprendizagem e inclusão social.

A maioria de nossos professores possuem Pós-Graduação e outros

estão cursando.

Quanto a hora atividade ainda não conseguimos concentrar o maior

número de professores da mesma disciplina, pois o colégio funciona em 4

turnos e ainda contamos com muitos profissionais PSS (e que trabalham em

mais de dois colégios), mas sempre que for possível, tentaremos fazer essa

concentração.

A forma continuada de cursos oferece oportunidade a professores e

funcionários uma maior interação e ainda auxilia a sanar dúvidas de pedagogos

e professores, bem como de dos agentes educacionais I e II.

PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE

Grêmio Estudantil

O Grêmio Estudantil foi reestruturado em nosso Estabelecimento.

Alguns alunos tiveram oportunidade de participar de eventos promovidos pelo

Grêmio Estudantil das escolas próximas e isso incentivou-os a promoverem a




17

Eleição para a escolha da Diretoria do nosso Estabelecimento de Ensino.

Todos revelaram grande interesse em participar dos eventos em nosso escola.

A última Eleição, após campanha de 15 (quinze) dias ocorreu no dia

12 de Setembro de 2005; sendo eleitos os seguintes membros, com mandato

de 02 (dois) ano. Após esse período o grêmio ficou sem representantes até o

presente momento, com eleição prevista para o mês de setembro de 2010.

CONSELHO ESCOLAR

O Conselho Escolar foi eleito no início do mandato do atual diretor e

continuará o mesmo no próximo mandato, com algumas substituições que se

fizeram necessárias. No ano de 2005 efetuamos as mudanças necessárias

para aprovação do Estatuto, o qual foi aprovado de acordo com a deliberação

016/99 do CEE.

As reuniões ordinárias são realizadas a cada bimestre e as

extraordinárias, sempre que necessário, obedecendo o tempo necessário para

a devida convocação. Os membros do Conselho, sempre que

consultados

deliberaram para efetuarmos as tomadas de decisões para o bom andamento

da parte pedagógica do Estabelecimento de Ensino.

Foram eleitos os seguintes membros para o período de 2009 a 2011

de acordo com a deliberação 016/99 do CEE.

1- Representantes da Comunidade Escolar:

Juliano Antunes de Souza Presidente

- Ari Langrafe Júnior Suplente

- Maria Cirlei Splendor Representante

- Edith Reckelberg de Goes Suplente

- Maria Amélia Santana Lugão Bichibichi Representante

- Josiane Simbalista Suplente

- Thiago Galerani Representante

- Valter Aparecido Gomes Suplente

2- Pais ou Responsáveis:




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- Adília Fernandes Antunes Representante

- Rute Barbosa Suplente

3- Representantes da Sociedade Civil

- Álvaro de Souza Oliveira Representantes

- Sandra Mara Barbosa Suplente

4- Representante da APMF

- Maria Gorete de Araujo Representante

- Januária de Fátima da Silva Suplente

5- Representante dos Alunos-Grêmio

- Álvaro Emanuel da Silva Costa Representante

- Andréia de Souza Lima Suplente

APMF

A APMF existe em nossa escola, eleita para mandato de 02 (dois)

anos, podendo ser reeleita. Cumpre tarefas constantes nos Estatutos da APM,

reestruturado e aprovado no ano de 2005. A APMF eleita em 2010 é composta

pelas seguintes pessoas:

Diretoria Atual

-Presidente: Rute Aparecida de Araujo Barbosa

-Vice-Presidente: Maria do Carmo Rosa

-Tesoureiro I: Sandra Mara Barbosa

-Tesoureiro II: Maria da Luz Castilho

-Secretário I : Valter Aparecido Gomes

-Secretário II: Marcos Rodrigues dos Santos

-Diretor Sociocultural e Esportivo I: Maria Amelia S.L.Bichibichi

-Diretor Sociocultural e Esportivo II: Ari Langrafe Junior




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QUADRO GERAL COM O Nº DE DEPENDÊNCIAS DA ESCOLA

Dependências Números

Sala de Aula 04

Secretaria 01

Sala dos Professores 01

Sala de Direção 01

Laboratório de Informática 01

Biblioteca e Laboratório adaptado 01

Banheiro dos Funcionários 01

Banheiros dos Alunos 02

Cozinha 01

Depósito de Merenda 01

Depósito de materiais de Limpeza 01

Depósito para Gás 01

Saguão 01

Quadra 01

MATERIAL ESCOLAR DE APOIO PEDAGÓGICO

Televisão 06

Vídeo 01

Rádio 01

Retroprojetor 01

Computadores 22




20

Quadros 06

Enciclopédias 03

Antena Parabólica TV Escola 01

Mapas do Paraná, Mapas do Brasil, Mapas do Mundo, Mapas

do Corpo Humano, Livros de Pesquisa (enciclopédias) , Livros

Didáticos; vários exemplares de Livros de Literatura.

RELAÇÕES ESCOLA/ COMUNIDADE / PAIS

Os encontros com a APMF são realizados através de reuniões

convocadas a cada bimestre, ordinariamente. Sempre que houver

necessidade,

APM é convocada em caráter extraordinário, com 72 horas de antecipação.

Nas

reuniões são tratados os seguintes assuntos: prestações de contas,

aprovação

para compras, repasse de normas, problemas pedagógicos e outros inerentes

à associação.

Realizamos várias palestras sobre saúde,

segurança,enfrentamento à violência, educação sexual com colaboração de

médicos e paramédicos, explicando aos pais os cuidados que devem ter para

preservar a saúde de sua família e como tratar a sexualidade de seus filhos

adolescentes. Participa em cada evento um número relativamente elevado de

membros da comunidade.

Sempre que necessário, convidamos os pais de alunos para

tentarmos resolver problemas emocionais apresentados pelos mesmos, com o

apoio da Família, os encaminhamos a tratamento com um especialista do

assunto.

Quando ocorrem problemas disciplinares, número de (05) cinco

faltas consecutivas ou baixo nível na aprendizagem, os pais são convocados,

com urgência. Juntos procuramos encontrar uma solução ou abrandamento do




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caso. Caso a Família não compareça, enviamos nova convocação. Não

aparecendo ninguém, procuramos, através do serviço da Equipe Pedagógica,

chegar até a residência do aluno uma correspondência ou bilhete. Se mesmo

assim, não for possível o contato, repassamos o caso para o Conselho Tutelar

que tem nos atendido, na medida possível e buscando soluções cabíveis.

Os pais também são atendidos, em qualquer dia, no horário de

aula de seus filhos pela Equipe Pedagógica, Direção e Professores, se

necessário para esclarecimentos e orientações.

Nossa Escola está inserida numa região de muitas migrações e

de baixo poder aquisitivo. Tal fato provoca muitas transferências ( recebidas

e/ou expedidas) no transcorrer do ano letivo. Nossos alunos e suas famílias

mudam repetidamente de residências, procurando melhores condições de vida.

O que acaba atrapalhando a aprendizagem e o bom rendimento de nossos

alunos.

FILOSOFIA E OS PRINCÍPIOS DIDÁTICOS PEDAGÓGICOS DA

INSTITUIÇÃO

A prática educativa do Colégio mostra a seriedade que se tem com a

sociedade.

O Colégio segue as deliberações oficiais a fim de garantir que,

respeitadas as diversidades culturais, regionais, étnicas, religiosas e políticas

que atravessam a sociedade múltipla e complexa. A Educação deve atuar,

decisivamente, no processo de construção da cidadania, tendo como meta o

ideal de uma crescente igualdade de direitos entre os cidadãos, baseada nos

princípios democráticos. Essa igualdade implica o acesso aos conhecimentos

de cidadania, entre os quais, o conjunto dos conhecimentos socialmente

relevantes.




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O Projeto Político Pedagógico foi construído após discussões com a

comunidade de forma a revelar os anseios da mesma para o enfrentamento

dos problemas pedagógicos do estabelecimento visando a melhoria da

qualidade do ensino.

REGIME ESCOLAR

A Escola, no ano de 2005 seguiu o Regimento Escolar aprovado

pelo Ato Administrativo nº 99/02 e Parecer 52/02, porém um novo Regimento

foi montado e encaminhado para o NRE, para a aprovação.

Ensino Fundamental e Médio, neste Estabelecimento , deverá

oportunizar aos alunos desenvolver valores e atitudes como condição

imprescindível para o exercício da cidadania, esteira para o prosseguimento de

estudos. A educação deve organizar-se ao redor de 4 (quatro) aprendizagens,

que são os pilares do conhecimento: aprender a conhecer, aprender a fazer,

aprender a viver junto e aprender a ser.

A matriz curricular que integra esta Proposta Pedagógica é assim

composta:

a-) Base Nacional Comum- 92% da carga horária prevista;

b-) Parte Diversificada – 8% da carga horária.

O Regimento da Escola Estadual de Guarituba – Ensino

Fundamental, foi construído para atender as diretrizes contidas nesta Proposta

Pedagógica e irá obedecer à LDB 9.394/96, Lei de Diretrizes Curriculares

Nacionais, Deliberação 020/91 – CEE, Parecer 04/98 – CEE, Parecer 15/98-

CNE/CEB, Parecer 022/98 – CNE/CEB, Deliberação 007/99 – CEE,

Deliberação 005/98 – CEE e Deliberação 012/99 – CEE.

PERFIL DA COMUNIDADE




23

O bairro onde o Colégio está localizado já foi uma área rural, com

pequenos criadores de vacas leiteiras descendentes de Alemães, Poloneses e

Italianos. Atualmente tem uma comunidade bastante diversificada com pessoas

de várias partes do Estado do Paraná e de outros Estados. Com loteamentos

novos e sem regulamentação fundiária. O bairro recebe moradores novos

diariamente. E esses novos moradores procuram vagas neste Estabelecimento

de Ensino, onde as vagas são reduzidas, devido ao porte e estrutura física do

mesmo.

O Colégio é pequeno para suprir a imensa procura, em todas as séries

do Ensino Fundamental e Médio.

A renda mensal das famílias oscila de 01 a 03 salários mínimos, motivo

este que torna inviável a procura de vagas em escolas distantes, pois as

condições financeiras são precárias.

FINS EDUCATIVOS

Sabemos que só teremos uma proposta ideal de Educação quando

oferecermos a nossos alunos pleno acesso e recursos necessários para

conquista de sua cidadania. Tais recursos incluem tanto os domínios do saber

elaborado, presentes no trabalho escolar, quanto as preocupações

contemporâneas como: questões éticas, relativas à igualdade de direitos, à

dignidade do ser humano, à solidariedade, preocupações com o meio

ambiente, saúde e a sexualidade, tendo sempre como meta ajudar o aluno

para que o mesmo possa enfrentar o mundo atual como cidadão participativo,

reflexivo e autônomo, conhecedor de seus direitos e deveres.

O aluno deverá perceber-se integralmente, dependente e agente

transformador da sociedade, capaz de se posicionar de maneira crítica,

responsável e construtiva.

Cabe a escola, portanto renovar sempre suas práticas

pedagógicas e refletir que seu papel não é somente educar para a democracia,




24

mas sim para o futuro, para a vivência consciente da cidadania crítica e

politizada.

A finalidade da escola é a formação do discente, com senso

crítico e reflexivo desenvolvido, que esteja social e culturalmente evoluído; que

consiga analisar a escola como um todo, detectando as metas que possam ser

atingidas. Para isso deve utilizar, recursos como aperfeiçoamento constante do

corpo docente, meios técnicos e pedagógicos atualizados.

A instituição escolar deve garantir o livre acesso aos

conhecimentos científicos e o desenvolvimento do senso critico, da prática da

ética e dos valores da sociedade, da política e dos princípios religiosos e o

direito dos alunos ao saber elaborado.

A prática escolar distingue-se de outras práticas educativas, como

as que acontecem na família, no trabalho, na mídia, no lazer e nas demais

formas

de convívio social, por constituir-se uma ação intencional, sistemática,

planejada e continuada para crianças e jovens.

Os professores desse colégio buscarão as correlações entre os

conteúdos das áreas de conhecimento e o universo de valores e modos de vida

de seus alunos. A equipe docente terá como objetivo incentivar o

desenvolvimento de atitudes criticas sociais e políticas, amparadas nos

princípios e nos valores éticos e culturais da sociedade que estamos inseridos.

A educação ao transmitir os saberes aos educandos, deverá

respeitar o ambiente cultural onde o aluno esta inserido. Deve ajudá-los a

entender que o mundo é muito complexo e em constantes mudanças.




25

METAS

Alcançar a compreensão da cidadania como participação social e

política, assim como exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais

adotando atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças,

respeitando o outro e exigindo para si mesmo o respeito.

Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas

diferentes situações sociais mediando assim as diferentes fontes de

informações e recursos tecnológicos para adquirir e construir novos

conhecimentos.

Preparar culturalmente o indivíduo, possibilitando-o para

compreensão e visão do mundo, para que o mesmo possa agir, aceitar,

transformar e participar da mudança dessa sociedade.

Dentro desta perspectiva a comunidade escolar deve trabalhar

com os seguintes problemas:

Evasão: conscientizar a família da importância da

permanência do aluno na escola; intensificar a atuação do Conselho Escolar

junto a comunidade, de modo a diminuir a evasão.

FICA: Cada aluno tem sua freqüência registrada no livro de

Registro do Professor, toda vez que ocorrerem 5 faltas consecutivas ou 7

alternadas, entramos em contato com os familiares, através de bilhetes,

telefonemas ou cartas, solicitando a presença dos pais e o retorno do aluno à

escola. Quando não ocorrer o retorno imediato do aluno, preenchemos a ficha

do FICA e enviamos ao Conselho Tutelar, visando evitar a evasão escolar.

Repetência: implementar as práticas de avaliação do

desempenho escolar proporcionando uma visão globalizada dos progressos do

aluno.

Informar aos pais sobre o andamento escolar do aluno e os

resultados obtidos através dos boletins informativos e reuniões.

Avaliar e replanejar constantemente o trabalho desenvolvido na

escola para correção de possíveis falhas.




26

Para que os problemas acima mencionados possam ser

resolvidos é preciso que haja:

Gestão Compartilhada: discussões das ações pelo

docente, equipe técnica, pais, alunos, conselho escolar e comunidade.

Numa gestão

compartilhada todos fazem parte do processo, decidindo juntos todas as ações

a serem implementadas.

Projetos Inovadores: desenvolver na escola projetos

inovadores que despertem interesse nos alunos, que por sua vez contribuíra

com a melhora da qualidade de ensino. Há na escola a realização de oficina de

artes quinzenalmente aos sábados com o Professor Edy Wilson, onde são

realizados trabalhos de desenho, (caricaturas e mangás). Os professores da

área de Ciências e Biologia organizam semestralmente seminários sobre

problemas de saúde e enfrentamento ao uso de drogas e produzem jornal

mural (com a colaboração do profº de Português) e panfletos que os alunos

distribuem para a comunidade. Em parceria com a Vila da Cidadania os alunos

participam de atividades sobre meio-ambiente e cidadania. Tais atividades são

realizadas com professores do projeto e complementadas em sala de aula.

Capacitação Profissional: oportunizar aos professores

que atuam dentro da escola a qualificação específica e permanente ou

contratar profissionais qualificados. A escola proporcionará horas de estudos,

abrindo espaço para troca de experiências entre o professor e demais

funcionários, na hora atividade e em cursos oferecidos pela SEED.

Biblioteca: ampliação da biblioteca com o aumento do

acervo de livros didáticos, de literatura, de pesquisa, de textos, de revistas a

fim de proporcionar ao corpo docente, discente e comunidade o gosto pela

leitura, pela pesquisa, pela ampliação da cultura.

Qualidade de Ensino: melhoria na qualidade do trabalho

de

sala ,de aula bem como no planejamento das atividades a fim de sanar as

dificuldades de alunos com defasagem de conteúdos, onde o atendimento a




27

ser feito individual e/ou em pequenos grupos, com a recuperação paralela de

conteúdos não aprendidos.

Proposta Curricular e Metodologia de Ensino: informar

aos pais e comunidade em geral a proposta curricular e a metodologia

desenvolvida na escola, formas e procedimentos adotados no processo

educativo na vida escolar dos educandos.

LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA

O Laboratório de Informática desse estabelecimento de Ensino Estadual

é de natureza pedagógica, destinando-se, prioritariamente, ao desenvolvimento

de atividades escolares e como forma de democratizar e universalizar

atividades escolares e como forma de democratizar e universalizar o acesso às

tecnologias de informação e comunicação por meio da educação e por toda a

comunidade escolar, da cultura do uso consciente e responsável desses

recursos.

Atendendo ao Decreto n. 5.111/05, do Governo do Estado do Paraná, os

software disponíveis nesse laboratório de informática seguem a política de uso

do software livre.

A utilização do Laboratório de Informática está direcionada a atividades

pedagógicas previstas nesse Projeto Político Pedagógico. O Encaminhamento

das atividades pedagógicas com alunos é de responsabilidade do professor

proponente da atividade, mediante apresentação de um plano de trabalho

docente aprovada pela equipe pedagógica do colégio. O acesso ao Laboratório

é permitido aos alunos acompanhados de um professor ou de um responsável

designado pela direção desse Estabelecimento de Ensino.

Os alunos poderão utilizar os equipamentos do Laboratório de

Informática somente como instrumento de aprendizagem, com destaque para a

pesquisa escolar, produção de atividades e trabalhos escolares.

A utilização do recurso Internet será permitida, restringindo-se,

entretanto, o acesso a páginas de conteúdo educacional, informacional ou

institucional, concernente a assuntos relacionados à formação escolar.




28

A utilização do Laboratório de Informática é prioritária aos professores

durante a hora-atividade ou contra-turno, para pesquisas e produção de

material pedagógico. Essa utilização também se dá com o apoio pedagógico

dos assessores da CRTE para o uso das tecnologias por meio de assessorias,

cursos e oficinas.

Problemas a superar

Os problemas da Educação, do Estado, do Município e da Escola são

semelhantes, sendo apenas diferenciados em suas áreas de abrangência. O

maior entrave que observamos foi a situação financeira do país, estados,

municípios e comunidade. Percebemos que para a melhoria da qualidade de

ensino é necessário que ocorra maior comprometimento das autoridades

envolvidas com a Educação e maior autonomia das Escolas nas tomadas

de decisões. No que tange à Educação, as resoluções, além de arbitrários

(sem ouvir as partes interessadas ) não são transmitidos em tempo hábil aos

professores, pais e alunos.

Nossa Escola necessita de ampliações no espaço físico e repasse de

recursos financeiros e tecnológicos adequado à realidade contemporânea.

Precisamos com urgência de uma quadra esportiva, de sala de

Educação Artística, uma Biblioteca com acervo de livros de Literatura e de

Pesquisa sempre atualizados, com obras de Escritores da Literatura Nacional

para valorização da Cultura Brasileira e de Autores Internacionais para

conhecimento e comparação com as idéias de nosso povo. Materiais para o

Estudo da Arte, de Educação Física e do Laboratório de Ciências, os quais

deveriam ser repassados através do Ministério da Educação e Cultura (MEC)

em todo o início do ano letivo e sempre que necessário, também a distribuição

dos livros didáticos deveria atender a todos os alunos da Rede Pública e de

acordo com a Matrícula Real do início do ano letivo escolar.

Nossa escola é de pequeno porte. Contamos com apenas 04 (quatro)

salas de aula, sendo 04 (quatro) normais e uma adaptada para Sala de

Informática e a outra parte continua como Biblioteca. Porém a procura por




29

vagas é muito grande. Sendo a Escola incapaz de atender a todos os pais que

vêm a procura de vagas para seus filhos.

O aspecto positivo é que nosso Estabelecimento é muito bem

conceituado na Comunidade e o aspecto negativo é que não conseguimos

atender a procura por matrículas e isto gera descontentamentos por parte dos

pais, funcionários da Secretaria e por professores. Nossas salas de aula estão

sempre superlotadas, causando problemas e defasagens na qualidade de

ensino, na disciplina e no manejo de classe.

Nossa Comunidade é composta por famílias tradicionais, fundadoras do

bairro, de origem alemã e ucranianas. Dedicavam-se à agricultura e a cultura

leiteira. Atualmente, trabalham na Capital e transformaram o local em “bairro

dormitório”. É composta também por famílias oriundas do norte do Paraná e

outros Estados, vítimas do “Êxodo Rural” em sua maioria. Alguns são

proprietários, havendo também um grande número de proprietários

clandestinos. É uma das maiores área de invasão da Área Metropolitana de

Curitiba, segundo dados da Prefeitura Municipal de Piraquara.

As famílias são compostas em média de 05 (cinco) membros

(pai/padrasto; mãe/madrasta e filhos).Segundo pesquisa o grau de instrução,

chega, na maioria dos casos a 4ª série do Ensino Fundamental.

CALENDÁRIO

O Calendário Escolar será definido em conformidade com a

Resolução 3979/2010 para a rede pública estadual e Instrução 009/2010 da

SUED e SEED, porém o Conselho Escolar e Profissionais da Educação serão

ouvidos para as necessárias adequações do mesmo à realidade deste

Estabelecimento.




30

COLÉGIO ESTADUAL GUARITUBA - EFM

Rua Pastor Adolfo Weidmann, 78 - Guarituba - Piraquara - PR - CEP: 83.308-460

Fone / Fax: 3667 4950 - e-mail: [email protected]

Horário de Funcionamento

6:50 - 11:00 / 11:00 - 15:10 / 15:10 - 19:20 / 19:20 - 23:30

Janeiro Fevereiro Março

D S T Q Q S S D S T Q Q S S DAD: 15 D S T Q Q S S DAD: 21

1 1 2 3 4 5 DLD: 18 1 2 3 4 5 DLD: 22

2 3 4 5 6 7 8 6 7 8 9 10 11 12 6 7 8 9 10 11 12

9 10 11 12 13 14 15 13 14 15 16 17 18 19 DABN: 15 13 14 15 16 17 18 19 DABN: 21

16 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 26 DLBN: 18 20 21 22 23 24 25 26 DLBN: 22

23 24 25 26 27 28 29 27 28 27 28 29 30 31

30 31

1 Dia Mundial da Paz

8 Carnaval

12 Sábado Letivo E.F

Abril Maio Junho

D S T Q Q S S DAD: 20 D S T Q Q S S DAD: 24 D S T Q Q S S DAD: 20

1 2 DLD: 20 DLD: 24 1 2 3 4 DLD: 21

3 4 5 6 7 8 9 1 2 3 4 5 6 7 5 6 7 8 9 10 11

10 11 12 13 14 15 16 DABN: 20 8 9 10 11 12 13 14 DABN: 24 12 13 14 15 16 17 18 DABN: 20

17 18 19 20 21 22 23 DLBN: 20 15 16 17 18 19 20 21 DLBN: 24 19 20 21 22 23 24 25 DLBN: 21

24 25 26 27 28 29 30 22 23 24 25 26 27 28 26 27 28 29 30

29 30 31

21 Paixão 1 Dia do Trabalho 8 OBMEP - 1ª Fase

22 Tiradentes 23 Corpus Christi

Julho Agosto Setembro


1 2 DLD: 2 1 2 3 4 5 6 DLD: 24 1 2 3 DLD: 21

3 4 5 6 7 8 9 DABN: 2 7 8 9 10 11 12 13 4 5 6 7 8 9 10

10 11 12 13 14 15 16 DLBN: 2 14 15 16 17 18 19 20 DABN: 24 11 12 13 14 15 16 17 DABN: 20

17 18 19 20 21 22 23 DAD: 5 21 22 23 24 25 26 27 DLBN: 24 18 19 20 21 22 23 24 DLBN: 21

24 25 26 27 28 29 30 DLD: 8 28 29 30 31 25 26 27 28 29 30

31 DABN: 5




31

6 - Conselho de classe E.M e E.F. DLBN: 8 7 Independência

20 – Início do 2º semestre 10 OBMEP - 2ª Fase

Outubro Novembro Dezembro


1 DLD: 20 1 2 3 4 5 DLD: 21 1 2 3 DLD: 12

2 3 4 5 6 7 8 6 7 8 9 10 11 12 4 5 6 7 8 9 10

9 10 11 12 13 14 15 DABN: 20 13 14 15 16 17 18 19 DABN: 20 11 12 13 14 15 16 17 DABN: 12

16 17 18 19 20 21 22 DLBN: 20 20 21 22 23 24 25 26 DLBN: 21 18 19 20 21 22 23 24 DLBN: 12

23 24 25 26 27 28 29 27 28 29 30 25 26 27 28 29 30 31

30 31

11 Dia do Professor 2 Finados 19 Emancipação Política do PR

12 Nossa Senhora Aparecida 15 Proclamação da República 25 Natal 10 Sábado Letivo E.F. 20 Dia Nacional da Consciência Negra

Início/Término NRE na Escola

Planejamento e Replanejamento OBMEP

Férias Sábado Letivo EM Blocos e E.F.

Recesso Semana Desportiva

Formação Continuada Feriado Municipal

Reunião Pedagógica Semana Cultural

Conselho Classe - Ensino Fundamental e Médio

ENSINO MÉDIO FUNDAMENTAL BLOCO

Semestre Bimestre Início Término

DAD DID DAB

N DLBN

1°

1° 8/fev 29/abr 1º Semestre 101 107 104 #

2° 2/mai 6/jul 2º Semestre 101 106 101 #

Semestre Bimestre Início Término Total 202 213 0 0 0 0 0 0 205 #

2°

1° 25/jul 30/set Formação Continuada 6 6

2° 3/out 16/dez Replanejamento 1 1

ENSINO FUNDAMENTAL Reunião Pedagógica 3 3

Bimestre Início Término Obs.: Início do 2º semestre dia 20/07/2011 com formação continuada e com aluno dia 25/07/2011. Dia 06 de Julho término do 2ª bimestre e conselho de

classe. 1° 8/fev 30/abr

2° 1/mai 6/jul

3° 25/jul 30/set

4º 1/out 16/dez




32

MATRIZ CURRICULAR




33

MARCO CONCEITUAL

O Estudo do Marco Conceitual foi embasado em discussões sobre a

Legislação vigente, que rege a Educação. Estudamos a atual Lei de Diretrizes

e Bases da Educação Nacional (LDB –9394/96) e suas Resoluções,

Deliberações e

Decretos que darão fundamentação teórica para construirmos o PPP deste

Estabelecimento de Ensino.

Além da Lei 9394/96 (art. 12 e 13), que rege toda a Educação

Nacional, discutimos a legislação à seguir:

1. DECRETO-LEI FEDERAL nº 1.044, de 21 de outubro de 1969.

- Dispõe sobre o tratamento excepcional para os alunos portadores

das afecções que indica.

2. DECRETO-LEI FEDERAL nº 715, de 30 de julho de 1969.

- Altera dispositivo da Lei do Serviço Militar nº 4.375, de 17 de

agosto de 1964.

- Dispõe sobre abono de faltas para alunos em prestação de

serviço militar.

3. LEI FEDERAL nº 6.022, de 17 de abril de 1975.

- Atribuir à estudante em estado de gestação o regime de exercícios

domiciliares instituído pelo Decreto-Lei nº 1.044, de 21 de outubro de 1969, e

dá outras providências.

4. LEI ESTADUAL nº 7.102, de 15 de janeiro de 1979.

- Concede segunda chamada de exames ou avaliações a alunos de

Estabelecimento da Rede Estadual de Ensino e dá outras providências.




34

5. PARECER nº 06/98 – CEB/CNE (Câmara de Educação Básica

do Conselho Nacional de Educação), de 07 de abril de 1998.

- Entendimento a respeito da vigência do Decreto-Lei Federal nº

1.044, que dispõe sobre o tratamento excepcional para os portadores de

afecções.

6. PARECER nº 15/99 – CEB/CNE (Câmara de Educação Básica

de Educação do Conselho Nacional de Educação), de 04 de outubro de 1999.

- Consulta sobre legislação pertinente ao tratamento diferenciado

a aluno freqüentador da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Consta do Voto do

Relator:”... considerando-se a clareza dos textos legais, não há amparo legal

ou normativo para o abono de faltas a estudantes que se ausentem

regularmente dos horários de aulas devido às convicções religiosas”.

7. INSTRUÇÃO 07/2010 DO CEE.

Consulta tendo em vista o artigo 24, inciso VI, e o artigo 47, § 3º da

LDBEN:

- Inciso VI do artigo 24: o controle de freqüência fica a cargo da

Escola, conforme o disposto no seu regimento e nas normas do respectivo

sistema de ensino, exigida a freqüência mínima de 75% do total de horas

letivas para a aprovação.

- Parágrafo 3º do artigo 47: é obrigatória a freqüência de alunos e

professores, salvo nos programas de educação a distância.

Estudamos também as funções dos Professores, Funcionários da

Secretaria, Equipe Pedagógica e Direção que relacionamos a seguir, no que

tange ao preenchimento do Livro Registro de Classe – a INSTRUÇÃO nº

07/2011- SEED/DAE/CDE, e pela DELIBERAÇÃO 07/2006 do CEE e também

pela Lei Estadual 1338/2001.

O Livro Registro de Classe é o documento no qual se registram

todas as atividades do professor, e serve em qualquer tempo como prova das

atividades




35

realizadas junto aos alunos. Assim, o seu preenchimento correto é de extrema

importância para garantir os direitos do corpo docente e discente.

É um instrumento de escrituração escolar diária e manual,

elaborado com a finalidade de documentar freqüência, conteúdos e

aproveitamento escolar.

O Estatuto da Criança e Adolescente (ECA), também foi

discutido e acatado com restrições a alguns artigos e regerá quanto aos

problemas disciplinares desta Escola.

Incluímos como embasamento teórico e legal, os documentos a

seguir:

- Deliberação 007/99, que trata dos processos de Avaliação e

Recuperação de Estudos. A Avaliação e a Recuperação de Estudos constam

do Regimento Interno deste Estabelecimento de Ensino e nortearão tais

processos nesta Escola segundo o Capítulo I,II e III da Deliberação 007/99.

Em nossa comunidade praticamente não há formas de lazer.

Temos alguns “campos de futebol”, “pesqueiros”, chácaras e clubes sociais de

pequeno porte. Há em nosso bairro o famoso “Baile do Pato”, com grandes

bailes, que ocorrem em periocidade quinzenal e sempre superlotados; sempre

animados por Bandas de origem alemã, vindas de outros Estado como Santa

Catarina e Rio Grande do Sul.

Foi inaugurada no ano de 2004 uma Sede da Organização Não

Governamental “Rede Esperança” que oferta cursos e treinamentos, para

jovens e adultos, para o mercado de trabalho: Curso de Pedreiro, Corte e

Costura, Teatro, Pintura em Tecido, Padeiro e Confeiteiro,... Ofereceu

oportunidade para a educação não formal no campo de preparação para o

trabalho. A entidade está sendo bem aceita pelos moradores.

O PPP deste Estabelecimento de Ensino, no que se refere à

Matrícula, Classificação e Reclassificação seguirão, na integra nosso atual

Regimento Escolar, que está atualizado e adaptado às normas exigidas pela

SEED, a Deliberação 016/99 e a Lei 9.394/96 no inciso V, artigo 24 sobre a

Avaliação Escolar.




36

a-) AVALIAÇÃO ESCOLAR

“a-) A avaliação será diagnóstica, contínua, somativa e cumulativa

do desempenho do aluno com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os

quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais

provas finais.

b-) Possibilidade de avanços nos cursos e nas séries mediante

verificação do aprendizado.

c-) A recuperação de estudos de forma paralela é aquela

desenvolvida durante a série ou período e será ofertada concomitantemente às

atividades letivas, sendo integrada ao processo de ensino e aprendizagem,

estando incluída nas oitocentas horas-aula e duzentos dias letivos. Para que o

trabalho de recuperação do ensino aprendizagem seja desenvolvido com o

devido sucesso, o aluno terá sempre o acompanhamento da equipe

pedagógica.

Concluímos que:

A verificação do rendimento escolar permanece sob a

responsabilidade da escola por instrumentos previstos no Regimento Escolar e

observadas as diretrizes da lei que incluem a:

- Avaliação diagnóstica;

- Avaliação contínua e cumulativa;

- Prevalência dos aspectos qualitativos sobre os qualitativos;

- Resultados ao longo do ano prevalecem sobre os de provas.

- A metodologia adotada.

- A profundidade do tratamento do conteúdo trabalhado.

- A origem das tentativas apresentadas pelo aluno no percurso da

construção de seu conhecimento.

- Os conteúdos que ele não conseguiu aprender ou compreender

deverão ser retomados e avaliados.




37

CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE, HOMEM, EDUCAÇÃO, ESCOLA, ENSINO-

APRENDIZAGEM, AVALIAÇÃO, CIDADÃO, CIDADANIA E CULTURA

Ao discutirmos sociedade, decidimos que devemos dar maior

importância à emancipação social fundamentada na solidariedade, no trabalho

coletivo, eliminando o autoritarismo, a prepotência e a rigidez das hierarquias, o

individualismo, os privilégios, a discriminação, a violência, a exclusão social, o

comodismo.

A Sociedade deve evoluir para a igualdade social e de direitos.

O Homem é visto como um ser social, crítico, cidadão, deve ter

consciência de seus direitos e deveres, contribuindo para sua emancipação

econômica e política, enfrentando relações de dominação. Deve defender a

ética, a democracia, a aprendizagem e seus traços culturais.

A Escola tem como incumbência o desenvolvimento do saber, do

conhecimento, do ensino-aprendizagem, da experiência, da ética, dos valores.

Deve ser inclusiva e favorecer o conhecimento das diferentes visões

de mundo do ser humano com contradições, limites e possibilidades infinitas.

SOCIEDADE

A educação é um ato político coletivo fruto da ação de todos os envolvidos na

dinâmica do processo ensino-aprendizagem. E para compreendê-la temos que

vinculá-la às condições estruturais da sociedade, bem como ao conjunto das

relações sociais que se dão em cada contexto histórico.

Assim, aspectos econômicos, políticos e sociais de cada sociedade é que

configuram a concepção de homem, de sociedade e de mundo;

conseqüentemente, de educação, pois esta é fruto das necessidades de cada

momento.

Nesta sociedade (capitalista), baseada nas relações formais, centrada não

mais no campo, mas na cidade e na indústria, a escola se generaliza e se torna

a forma dominante e principal de educação. Isto porque, na época moderna, a

incorporação da ciência ao processo produtivo envolve a exigência da




38

disseminação dos códigos formais de escrita, o acesso à cultura letrada, o

domínio dos números e dos elementos necessários para conhecer

cientificamente a realidade. O domínio deste saber global se torna, então, uma

necessidade generalizada.

HOMEM

A escola concorda com a visão de Vygotsky, que concebe o homem como um

ser histórico e produto de um conjunto de relações sociais. Ele se pergunta

como os fatores sociais podem modelar a mente e construir o psiquismo e a

resposta que apresenta nasce de uma perspectiva semiológica, na qual o

signo, como um produto social, tem uma função geradora e organizadora dos

processos psicológicos. Consideramos que a consciência é engendrada no

social, a partir das relações que os homens estabelecem entre si, por meio de

uma atividade significativa, portanto, pela mediação da linguagem. Os signos

são os instrumentos que, agindo internamente no homem, provocam-lhe

transformações internas, que o fazem passar de ser biológico a ser sócio-

histórico. Assim, do ponto de vista da aprendizagem, a importância dos estudos

de Vygotsky é inquestionável, pois ele critica as teorias que separam a

aprendizagem do desenvolvimento.

Em síntese, nessa abordagem, o sujeito produtor de conhecimento não é um

mero receptáculo que absorve e contempla o real nem o portador de verdades

oriundas de um plano ideal; pelo contrário, é um sujeito ativo que em sua

relação com o mundo, com seu objeto de estudo, reconstrói (no seu

pensamento) este mundo. O conhecimento envolve sempre um fazer, um atuar

do homem.

CONCEPÇÃO DE APRENDIZAGEM

Ao versarmos sobre a aprendizagem, seja formal ou não, devemos tratar da

principal capacidade humana que é o pensar. É por meio do intelecto que o ser

humano tem a capacidade de compreender e interagir com a realidade, criar




39

significados para fatos, acontecimentos, e a partir daí, ser capaz de dar um

significado à sua vida.

Concordamos com SAVIANI quando este diz que a aprendizagem pode ser

entendida como processo de desenvolvimento da aptidão física, intelectual e

moral da criança e do ser humano em geral, visando à sua melhor integração

individual e social. Transpor o senso comum à consciência filosófica denota

passar de uma concepção fragmentária, incoerente e desarticulada a uma

concepção unitária, coerente e ativa. Portanto, senso comum e consciência

filosófica foram caracterizados por conceitos mutuamente contrapostos, de

modo que seja capaz de dispor os seguintes pares antinômicos: fragmentário e

unitário; incoerente e coerente; desarticulado e articulado; implícito e explícito;

degradado e original; mecânico e intencional; passivo e ativo; simplista e

cultivado. (SAVIANI, 1986, p. 10).

Simpatizamos com a Teoria Sócio-Histórica de Lev Vygotsky,que entendia que

a aprendizagem não era uma mera aquisição de informações, não acontecia a

partir de uma simples associação de idéias armazenadas na memória, mas era

um processo interno, ativo e interpessoal.

ENSINO-APRENDIZAGEM

Para Antonio Nóvoa apud (NEVES, 2007): "A troca de experiências

e a partilha de saberes consolidam espaços de formação mútua, nos quais

cada professor é chamado a desempenhar, simultaneamente, o papel de

formador e de formando."

Em nossa escola, concordamos que essa deve ser a tônica do ensino-

aprendizagem: a articulação entre o professor e seus estudantes como atores e

autores no desenvolvimento de novos saberes, que possibilitem "----´´os alunos

trabalharem os conhecimentos científicos e tecnológicos, desenvolvendo

habilidades para operá-los, revê-los e reconstruí-los com sabedoria."

(PIMENTA, 2002, p. 81).

A prática pedagógica no que tange professor e aluno será

mediadora de conhecimentos e conflitos, articuladora e dinâmica, empregando




40

todos os recursos na prática e na teoria para favorecer a aprendizagem dos

conhecimentos.

Tornar o aluno um cidadão capaz de se inserir adequadamente num

mundo em mudanças e adaptá-los às normas formais de trabalho no mundo

produtivo. A circulação de idéias visa a construção e produção de significados

globalizados no contexto mundial. A relação de professor com alunos tornou-se

híbrida dentro de tendências: sócio-construtivistas, da pedagogia crítica, com

conteúdos e objetivos legitimamente favoráveis ao ensino-aprendizagem com

apropriação de conhecimentos dentro de um contexto educacional de

qualidade.

Nossa Instituição de Ensino prioriza um programa capaz de

promover a valorização real dos alunos no sentido de tornar a aprendizagem

um processo contínuo. Os registros do aproveitamento escolar serão um

indicativo seguro para apontar alunos que necessitam de recuperação paralela,

aceleração de estudo ou avanço nos cursos, aprovação ou reprovação no final

do ano letivo.

CONHECIMENTO: Conhecimento é a produção de saber científico elaborado;

historicamente acumulado, sem esquecer as experiências vividas na realidade

social onde o educando está inserido. É a compreensão do ambiente natural,

social e político que fundamenta a sociedade. É um processo gradativo,

dinâmico e transformador, um resultado esperado por professores, pais e

sociedade.

ESCOLA

A escola, como toda instituição social, sempre foi objeto de inúmeras

pesquisas. Desde sua origem até os dias atuais busca-se conhecer a

importância da instituição para a sociedade, uma vez que esta influencia e

interfere na formação dos indivíduos que nela permanecem (concluem sua

escolarização) ou que por ela passam (desistem). No mundo contemporâneo, é

indispensável e quase obrigatória alguma escolarização para a inserção no

mercado de trabalho. Neste mercado apenas sobrevivem aqueles que




41

conseguem se adaptar bem às suas regras. De acordo com Vygotsky, o

homem é um ser histórico e produto de um conjunto de relações sociais e

acreditamos que a escola é o espaço adequado para o desenvolvimento

dessas relações.

EDUCAÇÃO

...” A educação não é um processo de adaptação do indivíduo à sociedade. O

homem deve transformar a realidade para ser mais, isto é, em sua busca

constante pela humanização..." Paulo Freire.

Para nós, educar não é uma mera transmissão de conhecimentos, um simples

"depositar" de conteúdos que os educandos vão deixando fazer em suas

cabeças. É propiciar o desenvolvimento da sua capacidade de aprender, de

dominar a escrita e o cálculo, a compreensão do ambiente social e político

onde está inserido e entender os avanços tecnológicos, a sociedade e seus

valores. Educar vai além disso, é também o fortalecimento dos laços familiares,

da tolerância entre pessoas e a solidariedade humana.

AVALIAÇÃO

A equipe pedagógica desta escola procura estabelecer

cooperativamente com os profissionais, critérios para avaliação da

aprendizagem. Observamos atentamente as ações dos profissionais; avaliar a

aprendizagem dos educandos de forma constante e variada, sempre sob o

enfoque diagnóstico. Comparamos os resultados com os objetivos definidos e

analisamos os resultados com os professores após cada Conselho de Classe,

em reuniões nas quais Propomos alternativas para viabilizar a aprendizagem.

A avaliação é um instrumento capaz de aprofundar e analisar as

propostas e práticas pedagógicas na luta pela democratização do

conhecimento.

Deve ser aproveitada pelos educadores para reinterpretação dos resultados

obtidos, ampliando os espaços do contexto das práticas educacionais. Deve

facilitar uma leitura mais aberta, pluralizada, globalizada, com tendências e




42

idéias que evitem o conservadorismo no ato de avaliar. Permitirá novos

parâmetros educacionais e mudanças no sentido das avaliações, tornando-as

mais dinâmicas, confiáveis e democráticas.

Avaliação é um processo diagnóstico, contínuo e sistemático. Visa

obter informações das apropriações de conhecimentos. Um de seus objetivos é

identificar as dificuldades de aprendizagem, com tomada de decisões a

respeito da continuidade do processo pedagógico e mudanças de postura e de

metodologia dos professores para com os educandos.

Os alunos serão avaliados em todas as experiências educativas,

preponderando os aspectos qualitativos sobre os quantitativos.

Desenvolveremos o senso crítico, a capacidade de síntese, na elaboração

pessoal de textos, daremos ênfase a valorização da criatividade, das

experiências pessoais e saber sistemazidado.

Nas avaliações utilizaremos os seguintes instrumentos: observação

contínua do desempenho do aluno em classe, testes e exercícios

complementares, trabalhos e pesquisas individuais e em grupo, debates,

entrevistas, cartazes, auto-avaliação, elaboração de textos, relatórios e provas.

A recuperação de estudos ocorre logo após as provas. As

avaliações terão resultados bimestrais, com 04 (quatro) notas no ano letivo. O

aluno será aprovado com nota 6,0 (seis) ou superior, freqüência superior a

75%, e conseguir 240 (duzentos e quarenta) pontos em cada disciplina.

CIDADÃO/CIDANANIA

No dizer de Dalmo Dallari:

“A cidadania expressa um conjunto de direitos que dá à pessoa

a possibilidade de participar ativamente da vida e do governo de

seu povo. Quem não tem cidadania está marginalizado ou

excluído da vida social e da tomada de decisões, ficando numa

posição de inferioridade dentro do grupo social”




43

A escola acredita que ser cidadão é ter consciência de que é sujeito de direitos.

Direitos à vida, à liberdade, à propriedade, à igualdade de direitos, enfim,

direitos civis, políticos e sociais. Mas este é um dos lados da moeda. Cidadania

pressupõe também deveres. O cidadão tem de ser cônscio das suas

responsabilidades enquanto parte integrante de um grande e complexo

organismo que é a coletividade, a nação, o Estado, para cujo bom

funcionamento todos têm de dar sua parcela de contribuição. Somente assim

se chega ao objetivo final, coletivo: a justiça em seu sentido mais amplo, ou

seja, o bem comum. E Esse é um dos principais objetivos da escola, que e os

alunos aprendam que todo ser humano tem direito e deveres, deve agir sempre

como um cidadão consciente e crítico.

CULTURA

A cultura é um conjunto de respostas para melhor satisfazer as

necessidades e os desejos humanos. Cultura é informação, isto é, um conjunto

de conhecimentos teóricos e práticos que se aprende e transmite aos

contemporâneos e aos vindouros. A cultura é o resultado dos modos como os

diversos grupos humanos foram resolvendo os seus problemas ao longo da

história. Cultura é criação. O homem não só recebe a cultura dos seus

antepassados como também cria elementos que a renovam. A cultura é um

fator de humanização. O homem só se torna homem porque vive no seio de um

grupo cultural. A cultura é um sistema de símbolos compartilhados com que se

interpreta a realidade e que conferem sentido à vida dos seres humanos. A

escola se preocupa em trabalhar os diversos elementos que formam a cultura

brasileira, em especial, a cultura indígena e a cultura afro.

Incluiremos em nosso currículo estudos sobre a Cultura Indígena, Afro-

Brasileira e Educação do Campo dentro das deliberações vigentes na LDB,

bem como História e Geografia do Paraná.

A prática pedagógica no que tange professor e aluno será

mediadora de conhecimentos e conflitos, articuladora e dinâmica, empregando




44

todos os recursos na prática e na teoria para favorecer a aprendizagem dos

conhecimentos.

MARCO OPERACIONAL

ORGANIZAÇÃO INTERNA DAS TURMAS e CRITÉRIOS

Oferecemos Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries, com 12 turmas,

nos períodos da manhã, intermediário e tarde e Ensino Médio por Blocos com

04 turmas no período noturno.

Decidimos que a organização das turmas ficaria a critério da Equipe

Pedagógica. Os professores podem dar sugestões quanto a montagem das

turmas.

Procuramos separar alunos com problemas disciplinares para evitar

brigas e agressões, bem como pela faixa etária. Buscamos manter as turmas

levemente homogêneas quanto a faixa etária, facilitando aos professores a

ordem e a disciplina. Os alunos com problemas com colegas, dentro do

possível, ficam separados em turmas diferentes, bem como os grupinhos com

muitas amizades e dependência emocional e afetiva.

Procuramos com tais procedimentos melhorar em qualidade de

Ensino, Disciplina e a adaptação dos alunos à Escola.

PRINCÍPIOS DE GESTÃO DEMOCRÁTICA

Nosso Estabelecimento de Ensino, onde ocorreu escolha de Gestor

no ano anterior, espera uma Gestão Democrática e participativa, respeitando

as normas comuns e do Sistema Educacional vigente.

Deverá seguir as seguintes características:

a) Ser um processo participativo de decisões;

b) Procurar atenuar conflitos e contradições;

c) Buscar maior autonomia da Escola;




45

d) Estimular a participação de todos nos projetos comuns e

coletivos;

e) Auxiliar na superação de problemas;

f) Compromissos com a formação do cidadão;

g) Propiciar e estimular o desenvolvimento educacional e a avaliação

diagnostica, somativa, formativa, democrática e evitar o conservadorismo e os

entraves;

h) Promover a interação escola-comunidade;

i) Construção de projetos-pedagógicos que estimulem a qualidade

de ensino.

INSTRUMENTOS DE REGISTROS

Livros de Registro de Classe

Os Livros de Registro de Classe dos alunos obedecerão a Instrução

nº 07/2010- SEED/DAE/CDE.

Todos os professores têm conhecimento e cópia da presente

Instrução.

Os livros permanecerão sempre na Escola, no local determinado e

constituem documento legal do progresso obtido pelos alunos no ano letivo.

Não poderão conter emendas ou rasuras, e devem ser preenchidos com letra

bem legível e em Língua Portuguesa, até o Livro Registro de Inglês..

Cada série deverá ter livro próprio, sendo um para cada disciplina

ministrada no transcorrer do ano letivo. EX.: Na 5ª série A deverá ter Livro de

Registro de Classe de Português, Matemática, História, Geografia, Ciências,

Inglês, Educação Física, Educação Artística e Ensino Religioso.

Ata




46

A Secretária deste Estabelecimento de Ensino tem sob sua guarda

todos os livros Atas, onde estão lavradas as mesmas de todos os eventos.

Temos livro Ata de: Conselho de Classe, Reuniões, Grêmio

Estudantil, Conselho Escolar, APMF, Termo de Exercício e Posse dos

Professores e Funcionários, Ocorrências diárias (Relevantes/Fatos) e outros.

As Atas são lavradas pela Secretária da Escola ou alguém por ela

determinada, em livro próprio. Após aceitas devem ser assinadas por todas as

pessoas presentes no evento ou no fato ocorrido.

Constituem parte da Documentação legal da Escola.

Boletim

O boletim é o documento legal para a comunicação dos resultados

obtidos pelo aluno, da escola para os pais ou responsáveis pelo aluno.

Os boletins com os resultados das avaliações dos alunos deverão

ser entregues aos pais ou responsáveis logo após o término do bimestre letivo.

Neles constarão as notas obtidas pelo aluno, as aulas dadas no bimestre em

cada disciplina e o número de aulas que o mesmo faltou, ou seja, suas faltas

em cada bimestre.

a-) Reuniões para entrega dos boletins:

A entrega dos boletins, efetuada aos pais ou responsáveis, pela

escola, será feita logo após o encerramento de cada bimestre, em reunião

própria para tal. A data deve ser comunicada previamente com no máximo 72

horas de antecipação, em bilhete próprio para tal fim.

Os pais virão até a escola na data e horário determinados.

Conversarão com a Equipe Pedagógica. Receberão da mesma o boletim, que

após lido e analisado pelos pais ou responsáveis lhe dará direito às devidas

explicações; da Equipe Pedagógica ou do professor da disciplina. Neste dia

haverá reunião com pais e professores para esclarecimento das dúvidas.

O pai que por algum motivo não puder comparecer na data

determinada, poderá fazê-lo junto à Pedagoga do turno em seu filho estuda.




47

Os boletins somente poderão ser entregues aos pais ou

responsáveis pelos alunos. Não serão entregues boletins a outras pessoas,

mesmo com grau de parentesco ou afinidade.

Ao estudarmos e definirmos os Atos Operacionais, os profissionais

da Educação e os segmentos da Sociedade presentes na Reunião definiram

tópicos com as mudanças a serem alcançadas e linhas de ação indicando a

reorganização de todos os trabalhos pedagógicos. No que se refere a gestão

escolar, esta deverá ser democrática, com direitos e deveres definidos para

todos. A parte pedagógica determina as ações administrativas, com suas

finalidades nas questões de ensino-aprendizagem e a elaboração das metas

alcançar, que buscam a melhoria da qualidade de ensino e do saber

sistematizado. O Currículo foi definido e elaborado visando atender às

necessidades educacionais de professores, pais, alunos e comunidade.

Necessitamos da ingerência de mais recursos financeiros por parte

da provedora. O que recebemos como “Fundo Rotativo” é insuficiente e não

cobre as necessidades das Escolas.

Deve assegurar melhorias no prédio, em material didático e

equipamentos, como livros para a Biblioteca, equipamentos e materiais de

laboratório, Informática, de Educação Física, Educação Artística e livros

didáticos suficientes e atualizados.

A valorização da Educação e busca de orientação no Conselho

Escolar, tida como entidade de apoio, com poder decisório nos assuntos

pedagógicos, será de grande valia para a Gestão Democrática.

Junto a APMF como provedora coadjuvante dos Órgãos Financeiros

do estado, buscaremos atendimento à educandos com necessidades

especiais.

A APMF, como Órgão Colegiado será regida por estatuto próprio,

aprovado pela Fundepar. Concluímos a Eleição dos Membros e a

reestruturação do Grêmio Estudantil como Órgão de Apoio aos alunos e

professores, visando melhoria da Qualidade de Ensino e da Gestão

Democrática. A Eleição dos Membros obedecerá o Estatuto próprio.




48

Efetivaremos no início do Ano Letivo a eleição dos representantes

de turma de forma direta e secreta.

A grande ansiedade de nossa comunidade é a construção de uma

nova Escola, com salas de aula suficientes à demanda, Biblioteca, Laboratório,

pátio coberto, sala para reuniões e para áudio e vídeo, sala de professores,

gabinete de direção, sala para a Equipe Pedagógica e Secretaria. Nossos

espaços são pequenos, improvisados e não atendem às nossas necessidades.

O trabalho pedagógico deve atender às necessidades de nossos

alunos. Todos os professores, pedagogos e funcionários contribuem da melhor

maneira possível, visando a melhor qualidade de ensino.

Enfatizaremos a democratização e a permanência do aluno na

Escola, evitando a exclusão e a evasão escolar. O respeito ao tempo de

aprendizagem do aluno deverá ser um desafio a superar. Os alunos com

dificuldades especiais serão tratados de maneira especial e particular, porém

sempre incluídos em todas as atividades pedagógicas, respeitando as

diferenças.

A inclusão educacional para efetivar-se necessita do suporte e do

apoio financeiro da Educação Especial, incluindo a implantação e/ou

implementação de uma rede de apoio mais próxima das escolas da AM-

NORTE.

O PPP deverá ser flexível para atender às necessidades especiais

de seus alunos, ou seja, responsável e cidadão. O próprio prédio deverá ser

adaptado.

TIPO DE GESTÃO

Nosso Estabelecimento sempre priorizou a Gestão Compartilhada e

Democrática.

Os espaços educativos sempre foram direcionados para a melhoria

da qualidade de ensino, desenvolver habilidades, o senso crítico e propiciar a

inclusão de alunos com dificuldades especiais.




49

Os alunos e professores têm direito a usar todos os espaços e

materiais disponíveis na Escola. Os equipamentos ficarão sob a

responsabilidade dos professores, durante o uso, não sendo possível entregá-

los nas mãos dos alunos.

A hora atividade que é de 20% sobre as aulas ministradas é

cumprida no turno que corresponde às aulas. Os professores do turno da

manhã deverão cumprir hora atividade no turno da manhã e os da tarde no

período da tarde.

Os professores preparam material para suas aulas, corrigem provas,

completam preenchimentos do Livro de Registro de Classe., lêem livros,

revistas e jornais referentes à sua disciplina e trocam experiências com

colegas.

Devido aos professores terem aulas distribuídas em várias escolas,

não é possível centralizar a hora atividade em dias específicos, por disciplina.

BASE NACIONAL COMUM

As disciplinas da Base Nacional Comum no Ensino Fundamental são

distribuídas conforme a Matriz Curricular, em vigor no Estabelecimento. O

número de aulas semanais por série será o seguinte:

MATRIZ CURRICULAR




50

A Língua Estrangeira Moderna continuará sendo Inglês, com 02

(duas) aulas semanais em cada série do período diurno e 04 (quatro) no

Ensino Médio, no noturno para o primeiro e segundo ano e o Espanhol será

fornecido no Ensino Médio no 3º ano.




51

Os estudos sobre o Estado do Paraná serão ofertados

prioritariamente nas disciplinas de História e Geografia, nas 5ª e 6ª séries.

Outros projetos, quando elaborados, pelos professores e orientados

pela Equipe Pedagógica, necessitando de aval da Direção para sua aplicação,

se forem complexos e precisarem da compra de materiais e equipamentos de

valor elevado. Os projetos não dispendiosos podem ser aplicados com apenas

a interação das pedagogas juntamente com os professores.

AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Efetuaremos, anualmente uma avaliação dos procedimentos

constantes neste Projeto. Ouviremos a comunidade (APMF, Conselho Escolar,

Grêmio Estudantil, Segmentos da Sociedade local), Professores. Funcionários,

Alunos, Equipe Pedagógica e Direção.

No início do ano letivo, efetuaremos algumas modificações ou

acrescentaremos itens, suprimiremos outros, conforme as indicações recebidas

no final do ano anterior, pelo Colegiado que participou das discussões.

PLANO DE AVALIAÇÃO INTERNA

Anualmente a Escola faz a avaliação de todas as atividades

realizadas, ou seja, por todos os segmentos.

Pais, alunos, professores e funcionários – identificam, apontam

problemas, pesquisam suas raízes e discutem alternativas de soluções

levantando propostas para superação, a fim de que, a partir da reflexão

coletiva, estabeleçam diretrizes e metas para o ano seguinte.

A cada início de ano na organização da Escola parte-se da análise

da Escola: Que alunos temos? Quem é o aluno que procura a nossa Escola? O

que pensa? Com quais expectativas ele vem? Quais valores cultiva? Quais

seus ideais?




52

É fundamental conhecer a realidade dos alunos, bem como

considerar estes dados no processo do planejar e formalizar os planos de

ensino.

A partir da reflexão , da discussão acerca do aluno real, o grupo de

professores especialistas e funcionários vai estabelecer as características

do

cidadão-aluno que deseja formar, ou seja, os objetivos educacionais que a

Escola pretende atingir com seus alunos.

É necessário também que os profissionais da área de Educação

representem criticamente de forma individual ou em grupo os elementos

básicos que compõem o currículo.

Que conteúdos vão ser selecionados? Para saber o que? Saber

fazer o quê?

Que conteúdos estão articulados com os objetivos políticos-

pedagógicos da Educação Escolar?

De que forma estão ocorrendo a assimilação e transmissão do

conhecimento? Está havendo construção do conhecimento?

Os alunos estão construindo o seu próprio conhecimento?

Está ocorrendo uma apreensão crítica dos conteúdos por parte

dos alunos?

De que forma está sendo feito o acompanhamento do processo

ensino-aprendizagem nas diferentes disciplinas?

Que dificuldades de aprendizagem estão havendo?

As avaliações estão servindo como diagnóstico constante para a

reorientação horizontal e vertical dos conteúdos e o compromisso maior por

parte dos professores em relação ao trabalho que desenvolvem, como

responsáveis na construção do PPP.

Este trabalho será desenvolvido:

Nas reuniões pedagógicas;

Na hora-atividade;




53

Nos Conselhos de Classe.

PROCESSOS DE AVALIAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO, RECLASSIFICAÇÃO ,

PROMOÇÃO E ADAPTAÇÃO

AVALIAÇÃO NO ENSINO MÉDIO DE BLOCOS

A avaliação no ensino médio por blocos de disciplinas semestrais

seguirá as mesmas normas avaliativas do ensino fundamental. O regime é

presencial com duração de três anos, organizado em dois semestres letivos,

cada qual designado como bloco de disciplina semestral. O semestre letivo terá

100 dias, previstos em calendário escolar perfazendo um numero mínimo de

2400 horas letivas no final do curso. A conclusão da serie dar-se a quando o

aluno concluir os dois blocos de disciplinas semestrais, observando-se a

freqüência mínima de 75% da carga horária do semestre letivo e de média

mínima de 6,0 (seis virgula zero) em cada disciplina do bloco conforme a média

a seguir :

MS=1º b + 2º b > 6,0

2

Serão considerados aprovados todos os alunos com média 6,0 e

75% da carga horária do período letivo. Será retido o aluno que não conseguir

a freqüência e a média estipulada para cada disciplina. O conselho de classe

analisara os casos a ele encaminhados e definirá sobre a aprovação ou

retenção do aluno em tais casos.

CLASSIFICAÇÃO

Classificação é o procedimento que a escola adota segundo critério

próprio, para posicionar o aluno em série, fase, ou período compatível com a

idade, experiências e desempenho, adquiridos nos meios formais ou informais.




54

A Classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem,

e exigirá as seguintes medidas administrativas para resguardar os direitos dos

alunos, das escolas e dos profissionais:

Proceder avaliação diagnóstica, documentada pelo professor ou

equipe pedagógica;

Comunicar o aluno ou responsável a respeito do processo a ser

iniciado para obter o respectivo consentimento;

Organizar comissão formada por docentes, técnicos e direção

desta escola para efetivar o processo;

Arquivar atas, provas, trabalhos, ou outros instrumentos

utilizados;

Registrar os resultados no histórico escolar do aluno.

Deverá seguir a Instrução 020/2008.

RECLASSIFICAÇÃO

Reclassificação é o processo pelo qual esta escola poderá avaliar o

grau de desenvolvimento e experiências do aluno matriculado, levando em

conta as normas curriculares gerais, a fim de encaminhá-lo ao período de

estudos compatível com sua experiência e desempenho, independentemente

do que registre o seu histórico escolar e sempre segundo Instrução 020/2008.

PROMOÇÃO

Será considerado aprovado o aluno que apresentar freqüência igual

ou superior a 75% do total da carga horária do período letivo e média anual

igual ou superior a 6,0 (seis), resultante da média aritmética dos bimestres, nas

respectivas disciplinas.




55

Não ofertaremos Progressão Parcial, ou seja, matrícula com

dependência aos nossos alunos, porém quando forem oriundos de outra escola

(novos nesta Escola), tal Progressão será ofertada em até duas disciplinas,

conforme Regimento Interno do Estabelecimento.

ADAPTAÇÃO

Adaptação de estudos é o conjunto de atividades didático

pedagógicas desenvolvidas, sem prejuízo das atividades normais da série ou

período em que o aluno se matricular para que possa seguir, com proveito, o

novo currículo.

A adaptação far-se-á pela base nacional comum.

Para a efetivação do processo de adaptação a secretária desta

escola comparará o currículo anterior do aluno com o desta escola, bem como

as cargas horárias e especificará as adaptações a que o aluno estará sujeito,

registrando em instrumento próprio a ciência do aluno, e as encaminhará à

Equipe Pedagógica.

O CONSELHO DE CLASSE

O Conselho de Classe será composto de três momentos: o Pré-

Conselho, o Conselho Participativo e o Pós-Conselho.

No Pré-Conselho a Equipe Pedagógica entrevistará alunos (em

classe), professores e funcionários sobre problemas pedagógicos em cada

turno. Será feito em questionário próprio e adaptado a realidade do momento.

O mesmo questionário será enviado aos pais que também opinarão. No

Conselho Participativo, professores, Equipe pedagógica, 2 representantes de

alunos por turma, e representantes da APMF contribuirão com decisões e

opiniões para a melhoria da qualidade de ensino e solução de problemas

pertinentes aos alunos e comunidade. No Pós-Conselho serão aplicadas as

decisões tomadas no Conselho Participativo, sempre que possível.




56

O Conselho de Classe ocorrerá a cada bimestre, o Pré-Conselho na

metade do bimestre, o Conselho Final no final do ano letivo, com data

determinada no Calendário. O Pós-Conselho busca de soluções e pode ser

aplicado no transcorrer do ano letivo.

Para que esta prática ocorra, é necessário que a Direção valorize e

favoreça os momentos de reflexão coletiva, garantindo espaços para que o

professor juntamente com seus pares reflitam o seu fazer e contribuam na

construção, acompanhamento e reelaboração do PPP.

A Escola tem como princípio discutir coletivamente todos os

problemas para sua análise e possíveis soluções. Tem como preocupação a

formação de

uma competência coletiva, ou seja, todos devem planejar, realizar e

acompanhar as suas ações e refletir para possíveis modificações.

Em todos os Conselhos de Classe que ocorrem a cada bimestre,

discutimos e avaliamos a atuação dos professores nas respectivas disciplinas

em que atuam. Ocorrendo algum problema na atuação e direção de classe de

algum dos professores, o caso é levantado é discutido com o respectivo

professor e buscamos com o apoio da Direção e Equipe Pedagógica, a solução

do problema e ajudamos tal professor a melhorar seu desempenho profissional

através de encaminhamento tais como: leitura de bibliografia de apoio,

orientações diversas, diálogo, exemplos diversos, os professores QPM são

também avaliados, em formulário próprio, em seu desempenho, pelo colegiado

escolar e enviado tal documento ao NRE, que contará pontos na elevação

diagonal de nível.

O Conselho de Classe é participativo onde um representante de

pais e alunos é convidado a participar das deliberações. O mesmo ocorre em

três momentos: o Pré-Conselho, onde é feito o levantamento de dados; o

Conselho de Classe, onde professores, pedagogo e direção e representantes

da comunidade discutem as tomadas de decisões para a melhoria da qualidade

ensino; e o Pós-Conselho onde é posto em pratica as deliberações e

solicitações combinadas no Conselho de Classe.




57




58

O estudo dos desafios contemporâneos: enfrentamento a violência,

o uso indevido de drogas, sexualidades, meio ambiente e educação fiscal são

tratados em todas as disciplinas, sempre que o tema em foco seja pertinente as

aulas. A lei 11645/08 e pela Lei Federal 11274 que trata da questão afro-

brasileira, africana e indígena são trabalhadas pelo colégio. No plano de

trabalho do docente, ambas são integradas e estudadas em todas as

disciplinas por todos os professores. No dia 20 de novembro ocorre a

apresentação de todas as atividades sobre a cultura afro brasileira e no dia 19

de abril a culminância sobre a cultura indígena. Sempre que possível

convidamos profissionais destas áreas para que promovam palestras ,junto aos

alunos.




59

CONCLUSÃO

A Escola Pública é uma instituição que tem procurado preservar,

atualizar e aperfeiçoar tudo o que se refere aos assuntos pedagógicos,

educativos

e culturais. Só ela pode ajudar o estudante a melhor se situar, inserir e

entender o mundo que o cerca.

Entender que a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº

9.394/96 estabelece que a Educação Básica é formada pela educação infantil,

ensino fundamental e médio. Visa desenvolver o educando, assegurando-lhe a

formação comum indispensável ao exercício consciente da cidadania,

progressões no trabalho e em estudos posteriores.

É preciso que a sociedade reconheça a importância da Educação

nos diferentes momentos das fases da vida dos educandos.

A educação é um direito de todos e dever do Estado e da família,

será promovida e incentivada, visando ao pleno desenvolvimento do ser

humano, porém, percebe-se que nem o Estado e nem as famílias estão

cumprindo de maneira devida o dever de educar.

Ao garantir a formação básica do cidadão o seu desenvolvimento

integral, o Ensino Fundamental e Médio visa:

- O desenvolvimento da capacidade de aprender, dominando a

leitura, escrita e cálculos;

- Compreensão do ambiente onde está inserido, da política, das

artes, da tecnologia dos valores e da ética;

- Aquisição de Conhecimentos, habilidades e formação de atitudes

e valores;

Fortalecimento dos vínculos e família, de solidariedade e tolerância

entre as pessoas.

A Matriz Curricular do Ensino Fundamental de 5ª a 8ª série é formada

pela Base Nacional Comum: Língua Portuguesa, Matemática, Ciências,

Geografia, História, Educação Artística, Educação Física, Ensino Religioso. Na

Parte Diversificada ofertamos Inglês, como Língua Estrangeira Moderna.




60

A Matriz Curricular do Ensino Médio por Blocos é a seguinte:

Matemática, Língua Portuguesa, Biologia, Educação Física, Arte, Filosofia,

História, Física, Geografia, Sociologia, Química. Na parte diversificada

oferecemos O LEM-Inglês, no primeiro e segundo ano e Espanhol, no terceiro

ano.

Com a aprovação da Lei Estadual nº 13.381/2001, tornou-se

obrigatório o estudo da História e Geografia do Paraná.

A Educação Indígena foi aprovada em 1993 e também tornou-se

obrigatório o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.

A Lei federal nº 11.174/06 determinou a oferta do Ensino

Fundamental de 09 (nove) anos e o Parecer CNE/CEB nº 06/2005 e o parecer

Nº 39/06 CNE/CEB, o parecer 37/07 CNB/CEB estabeleceram as normas para

ampliação do Ensino Fundamental de 09 (nove) anos de duração, bem como a

deliberação 03/07 – CEE.

Almejamos que nossas ações pedagógicas correspondam as

necessidades de aprendizagem de nossos alunos. É necessário que levemos

em consideração o perfil dos alunos, sua faixa etária, sua capacidade de

adaptação à escola, de apropriação de conteúdos e suas condições sócio-

econômicas, culturais e religiosas.

Precisamos evitar todas as práticas excludentes que ainda persistem

no ambiente escolar, evitando as desigualdades sociais.

Outro desafio do Ensino Fundamental e Médio é a inclusão,

garantida por lei e direito do aluno portador de necessidades especiais.

Felizmente, a inclusão em nosso Estabelecimento é um fato real. O estudo da

cultura dos povos do Campo e dos Indígenas possibilita o conhecimento das

diversidades culturais existentes em nosso país.

Precisamos garantir a universalização do ensino, Escola pública e

gratuita com qualidade, respeito às diversidades culturais, o combate ao

analfabetismo e à gestão democrática e a garantia de acesso, permanência e

aprendizagem para todos, enfrentamento das desigualdades sociais; Propostas

curriculares priorizando o zelo pela aprendizagem dos alunos; Base Nacional




61

Comum e Parte Diversificada que garantam a formação de alunos críticos,

conscientes e interessantes para a sociedade.

Concluímos que com esforço de todos os Profissionais da Educação e

colaboração dos seguimentos da comunidade a melhoria na qualidade de

ensino deverá ocorrer. Porém, as verbas necessárias deverão ser repassadas

pelos órgãos governamentais competentes pois o Ensino da Escola Pública

deve ser gratuito e de qualidade.

Estagio não obrigatório para os alunos do Ensino Médio é amparado

pela lei 11.788/08 e pela instrução 006/09 SEED. O pedagogo do Ensino Médio

instrui os estagiários e colabora no preenchimento dos relatórios para as

empresas onde nossos alunos cumprem seus estágios e os procedimentos

devidos seguem a lei e as instruções.

Obs.: não ofertamos projetos e propostas como: Viva Escola, Mais

Educação, Segundo Tempo, Atitude, Vila da Cidadania e PDE.

BIBLIOGRAFIA

ARANHA, Maria e MARTINS, Maria. Filosofando: Introdução a

Filosofia. 2ª Ed., São Paulo: Moderna, 1993.

ARRUDA, José Jobson de. A História Antiga e Medieval. São Paulo:

Ática, 1996.

BAKHTIN, M. Marxismo e Filosofia da Linguagem. São Paulo:

Hucitec, 1986.

BRASIL, Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional nº 9394/96. Brasília: MEC, 1996.

BRASIL, Leis, decretos, etc. Lei Federal nº 8069/90, de 13 de junho

de 1990: dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, e

dá outras providências. Brasília, 1990.




62

BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial.

Adaptações curriculares em ação. Brasília: MEC/SEESP, 2002.

BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria da Educação Especial.

Saberes e práticas da inclusão: educação infantil. Brasília:

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CARVALHO, Rosita Edler. A nova LDB e a Educação Especial. Rio

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VYGOTSKY, L.S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos

processos psicológicos superiores. São Paulo: Martins Fontes,

1991.

PROPOSTA CURRICULAR

Finalidades da Escola

O Colégio Estadual Guarituba-Ensino Fundamental e Médio, esta

localizada ma Rua Pastor Adolfo Weidmann, nº. 78, Bairro Guarituba, município de Piraquara, estado do Paraná.

Este estabelecimento de Ensino é mantido pelo Governo do Estado do Paraná. Foi criado e autorizado a funcionar pela resolução 3.181/2-D.D. 07.01.83. Em 1992 deixou de oferecer o Ensino Fundamental de 1ª á 4º séries e teve inicio o ensino para 5ª á 8ª series, através da Resolução 4050/91 no




65

período noturno. Em 1994 foi autorizado o funcionamento de 5ª á 8ª séries no período diurno, através da resolução 1.261/194. Em 2000 foi reconhecido o funcionamento do Estabelecimento e do Ensino Fundamental pela resolução 76/2000 e pelo D.O. de 11/01/00

Sabemos e estamos lutando para construirmos uma proposta ideal de Educação visando oferecer aos nossos alunos pleno acesso á conquista da cidadania, ao domínio do saber elaborado, ao entendimento de soluções como: questões éticas, igualdade de direitos, dignidade, meio ambiente, saúde, sexualidade. Teremos em meta ajudar os alunos a enfrentar o mundo como ser humano reflexivo, participativo, solidário, autônomo e conhecedor de seus direitos e deveres.

Proporcionar aos educadores a capacidade de sentir-se integralmente como um agente capaz de transformar a sociedade, posicionando-se de maneira critica científica, filosófica, artística e construtiva.

Cabe á escola renovar e evoluir sempre suas praticas pedagógicas para educar visando o futuro, a vivência democrática e o exercício consciente da cidadania.

A finalidade da escola é a formação do discente, com censo crítico e reflexivo desenvolvido. O aluno deve estar social e culturalmente evoluído para conseguir analisar a escola e o mundo em que vive como um todo, buscando alcançar novas metas e objetivos a serem atingidos. Deve estar orientado a utilizar recursos como aperfeiçoamento constante do deu saber e de como utilizar os meios técnicos e pedagógicos.

A Instituição Escolar deve garantir o acesso aos saberes elaborados, pois estes se constituem como instrumentos para o desenvolvimento, a socialização, o exercício da cidadania consciente e democrática, a atuação na sociedade, á reformulação das distorções e contradições do conhecimento, a evitar influências permissivas, dogmáticas e religiosas, de valores, preconceituosas e racistas.

A educação está organizada ao redor dos quatro pilares do conhecimento: aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a viver junto, aprender a ser. Uma das finalidades de nossa escola será transmitir, de forma eficaz e eficiente, os saberes elaborados científicos, o saber fazer, o ter e o ser, adaptados á civilização cognitiva. A educação fornecerá a cartografia de um mundo complexo e em constantes mudanças, bem como uma direção que permita aos nossos educandos navegar por mares desconhecidos e revoltosos. O aluno devera entender as três dimensões do conhecimento: cientifica filosófica e artística. O grande desafio do Colégio é estabelecer uma proposta de ensino que reconheça e valorize praticas culturais sem perder de vista o conhecimento historicamente produzido que é um patrimônio da humanidade. Ao combater preconceitos, a escola se tornará um lugar de encontro da Comunidade e espaço de referência e valorização da cultura local. A proposta deve contemplar a valorização da Cultura dos Povos do Campo, da História e Cultura Afro-Brasileira e da História da Cultura Indígena,




66

bem como História e Geografia do Paraná, inclusos nos conteúdos da Base Nacional Comum e na Parte Diversificada.

Este Estabelecimento de Ensino adotara as Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental da Rede Pública Estadual do Estado do Paraná que são as seguintes:

Diretriz nº. 01: A escola da Rede Pública Estadual que ofertam o Ensino Fundamental e Médio pautará todas as suas ações visando à garantia de acesso, de permanência e de aprendizagem para todos os alunos em idade escolar e para todos aqueles que não tiveram acesso ao Ensino em idade própria.

Diretriz nº. 02: O processo de escolarização fundamental contribuirá para o enfrentamento das desigualdades sociais, visando uma sociedade justa.

Diretriz nº. 03: As Escolas elaborarão suas Propostas Curriculares, tendo como referências as Diretrizes Curriculares para o Ensino, objetivando o zelo pela aprendizagem dos alunos.

Diretriz nº. 04: O coletivo da Escola elaborará as suas Propostas Curriculares, com vistas à valorização dos conhecimentos sistematizados e dos saberes escolares.

Quanto a Gestão Escolar afirmamos que o sistema da Gestão Democrática do Ensino Público na Educação Básica será de acordo com as peculiaridades de cada Estabelecimento de Ensino. Essa autonomia é definida pela LDBEN nº. 9394/96 no artigo 14 que diz que a participação dos profissionais da educação da Comunidade e do Conselho Escolar ou equivalente deve ser contemplada na elaboração do Projeto Pedagógico e da Proposta Curricular. Metas a alcançar: Para alcançar a compreensão da cidadania, o educando deverá posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva. É necessário preparar culturalmente o indivíduo para a compreensão e visão do mundo, aceitando as transformações que ocorrem na sociedade contemporânea. A comunidade escolar dará ênfase à solução dos seguintes problemas: evasão escolar, repetência, Gestão compartilhada, projetos inovadores, capacitação profissional continuada, qualidade de ensino, metodologias de ensino inovadoras, Biblioteca, laboratório de ciências, e outras propostas para ajudar educandos e educadores no ambiente escolar. Finalizando, a escola seguirá os seguintes princípios como norteadores de suas ações pedagógicas:

a) Princípios étnicos, éticos e de autonomia, de responsabilidade, de solidariedade e do respeito ao bem comum.

b) Princípios políticos dos direitos e deveres de cidadania, do exercício da criticidade e do respeito à ordem e á democracia.




67

c) Princípios estéticos de sensibilidade, de criatividade e da diversidade de manifestações artísticas e culturais como tarefa principal proporcionando a aprendizagem, formação de cidadãos científicos, filosóficos e artísticos.

A mediação pedagógica entre a teoria e a pratica é feita em nossa escola através de metodologia de ensino que articula o trabalho intelectual para que o aluno aproprie da pratica do pensamento, da capacidade de abstração e que entenda as contradições presentes no processo educativo escolar. Ciências

Ementa O conhecimento da história da ciência propicia uma visão da evolução científica, seus limites e possibilidades temporais.

Quando o homem começou a se interessar pelos fenômenos a sua volta, a ciência já estava presente,embora sistematizada. A descoberta do fogo foi um marco na história da humanidade e nas descobertas científicas. Experiências primitivas ajudavam a facilitar e transformar hábitos da vida cotidiana do homem primitivo. O homem ao interferir diretamente na natureza assumiu condutas diferentes, conforme o meio onde vivia .Passou a aperfeiçoar suas técnicas, fabricar instrumentos , aprendeu a armazenar suas produções para épocas de escasses , desenvolveu noções de cálculos,criou calendários ,observando os movimentos celestes e por fim, inventou a escrita.

Grandes acontecimentos científicos nortearam o pensamento do homem: a descoberta do fogo, a invenção dos cálculos e da escrita , as grandes navegações e a invenção da imprensa, entre outros merece destaque também, a transição da alquimia, para a química, a busca por formas variadas e alternativas de energia, a classificação periódica dos elementos químicos, a origem das espécies. a disciplina de ciências foi inserida no Currículo em 1931, pela Reforma Francisco Campos. Englobava o estudo do ar, água e terra considerando as perspectivas físicas, químicas, cósmicas, biológicas e sociais. A partir da década de 50, a importância do Ensino de Ciências cresceu em todos os níveis e passou a ser objeto de movimentos para que o ensino tecnológico e científico fosse reconhecido como essenciais para o desenvolvimento econômico social e cultural. A grande preocupação é formar novos cientistas que revelem a realidade concreta de forma crítica e transformadora. A grande importância do estudo de ciências, fundamenta-se nas idéias da psicologia cognitiva e no construtivismo onde o conhecimento prévio dos alunos é diagnosticado e considerado para a continuidade nos processos de ensino e aprendizagem.

As Ciências valorizam a dúvida, a contradição, a diversidade ,a divergência, o questionamento, as experiências científicas, as certezas,




68

as incertezas, a leitura, a análise crítica e especialmente a teoria e a prática na sala de aula.

Objetivo Gerais

Estabelecer relações entre o mundo natural e o mundo construído pelo homem. Conscientizar os alunos como sujeito transformadores do meio em que vivem e da sociedade. Compreender os importantes fenômenos da natureza e suas relações com o cotidiano. Perceber os agentes de transformações da sociedade, da economia, da política, da ética e das diferentes tecnologias. Definir e entender os fenômenos naturais em seu enfoque físico ( movimentos,sons, luz, eletricidade, magnetismo, calor, ondas,...) químicas ( noções, concertos, matérias, substância, propriedades, transformações, experimentos,...) biológicos ( entendimentos dos ambientes naturais, seres vivos e manutenção da vida.) Oportunizar aos educandos os conhecimentos necessários ao estudo da vida, do ambiente, do corpo humano, do universo, das tecnologias, da matéria e energia, fornecendo subsídios à compreensão crítica e histórica do mundo natural, do mundo construído e da prática social. Entender que os saberes científicos se fazem necessários e fundamentais para a compreensão teórica dos campos de estudo das disciplinas, da física, da química, da biologia e do desenvolvimento tecnológico. Conteúdos Estruturantes para o Ensino Fundamental De forma geral, os fenômenos naturais são tratados na disciplina focando os conhecimentos físicos, abordando conteúdos como: movimentos, sons, luz, eletricidade, magnetismo, calor e ondas, dentre outros; conhecimentos químicos abordando as noções e conceitos científicos sobre os materiais e as substancias; conhecimentos biológicos compreendendo os processos biológicos e a manutenção da vida.

1. Astronomia 2. Matéria 3. Sistemas Biológicos 4. Energia 5. Biodiversidade

Conteúdos Básicos de Ciências

1- Astronomia Universo Sistema Solar Astros




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Momentos Celestes e Terrestres Origem e Evolução do Universo Gravidade

2- Matéria Constituição da Matéria Propriedades da Matéria

3- Sistemas Biológicos Niveis de Organização Células Morfologia dos Seres Vivos Herança Genética

4- Energia Formas de Energia Conversão, transmissão de Energia

5- Biodiversidade Organização dos seres vivos Evolução dos Seres Vivos Origem da Vida (eras geológicas) Classificação dos Seres Vivos Sistemáticas dos seres vivos Interações ecológicas e Biológicas.

Metodologia

A partir da concepção de ciências, propõe-se que os conteúdos

específicos sejam encaminhados metodologicamente numa mesma abordagem

articulada segundo uma perspectiva crítica e histórica, considerando a

articulação entre os conhecimentos físicos, químicos e biológicos. É preciso

que os educadores

partilhem da concepção de ciência cujos conhecimentos

científicos sejam passíveis de alterações ao longo da história da humanidade,




70

da evolução das tecnologias e marcadas por intervenções dos poderes

dominantes no tempo e no espaço.

Terão como eixos e metas os conteúdos estruturantes das

Disciplinas e deverão estar sempre correlacionados.

Devemos considerar a prática social do sujeito histórico,

priorizando na escola os conteúdos historicamente constituído respeitando

sempre o nível cognitivo dos alunos e sua faixa etária.

A metodologia enfatizará a prática social do sujeito em toda

a sua amplitude e o interesse coletivo.

O professor será o provocador das discussões, da análise

e da discussões, dos temas sugeridos e a articulação entre os saberes .

Haverá sempre coerência entre a teoria e a prática, entre o natural e o artificial,

entre o simples e o complexo, entre os seres vivos e os inanimados, entre os

fins e os meios, entre outros.

Nesta disciplina, o encaminhamento metodológico não

pode ficar restrito a um único método, a uma única experiência, a uma única

situação de conhecimentos.

Tudo deve ser muito bem estudado.

Avaliação

A avaliação se dará ao longo do processo de ensino e

aprendizagem onde ocorrerá a interação diária entre o professor e os alunos,

para verificar em que medida os alunos se apropriaram dos conteúdos

específicos tratados neste processo.

O processo avaliativo se dará de forma sistemática a partir

de critérios de avaliação, estabelecidos pelo professor considerando os

conhecimentos que os alunos já possuem em sua prática social e os adquiridos

por eles em seu desenvolvimento cognitivo, que ocorrerá ao longo do processo

de ensino e aprendizagem e no cotidiano.




71

É imprescindível a coerência entre o planejamento das ações

pedagógicas do professor, o encaminhamento metodológico e o processo

avaliativo, a fim de, que os critérios de avaliação estabelecidos sejam parte

principal do processo de ensino e de aprendizagem e a aquisição dos

conteúdos específicos. Visará, também a ampliação de seu referencial de

análise crítica da realidade.

Os critérios avaliativos dependerão de vários fatores que

podemos destacar: a série que está sendo avaliada, o nível cognitivo dos

alunos as diferentes formas e etapas de apropriação de conhecimentos e o

planejamento das ações pedagógicas por parte dos professores e da escola.

O aluno deve compreender as relações entre o

conhecimento físico, químico e biológico nos fenômenos naturais. Deve

entender a importância do tema tratado para os seres vivos, seja ar, água, solo,

tecnologia, saúde, etc.

Outro critério será a maneira como o aluno consegue

relacionar os aspectos sociais, políticos, econômico, ético e histórico

envolvidos nos processos de distribuição e tratamento da água em relação às

ciências, as tecnologias e a sociedade.

Deve haver relação de coerência entre os critérios de

avaliação e os instrumentos de avaliação.

Para avaliar a aprendizagem, o professor deve propor

provas, questionários e outros exercícios com perguntas bem claras, diretas,

aos alunos.

Os instrumentos serão diversificados, onde os alunos

expressarão seus avanços na aprendizagem, a medida que interpretam,

produzem, discutem, relacionam, refletem, analisam, justificam, se posicionam

e argumentam, defendendo seu ponto de vista.

O professor pode interpretar e analisar as informações

obtidas na avaliação, considerando as concepções de ciências, tecnologias,

educação, aluno, processo de ensino aprendizagem, escola, currículo

adotadas nas Diretrizes de Ciências e reestruturar todo o processo educativo e




72

o planejamento, realizando as intervenções necessárias e coerentes com os

objetivos propostos.

Por meio dos instrumentos avaliativos diversificados, os alunos

podem expressar os avanços na aprendizagem, à medida que interpretam,

produzem, analisam, justificam, se posicionam e argumentam, defendendo o

próprio ponto de vista.

A avaliação tem caráter de mediação com prevalência dos

aspectos qualitativos sobre os quantitativos ou classificatórios.

O professor precisa refletir, repensar e planejar seus

procedimentos e buscar a superar modelos excedentes e valorizar os

conhecimentos alternativos dos estudantes.

Ao avaliar o ensino de ciências devemos intervir no processo de

ensino aprendizagem dos estudantes para que eles compreendam que os

conteúdos científicos são realmente significativos para sua vida

Bibliografia

BRASIL Lei de nº9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabeleceu

as diretrizes e bases da educação nacional. Diretrizes e Bases da Educação

Nacional, Editora do Brasil S/A.

ESPINDOLA, H.S. Ciência, capitalismo e globalização. São

Paulo, FDT, 1998.

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SAVIANI, D. Escola e Democracia. 29ª Edição, Campinas, SP:

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PARANÁ, Diretrizes Curriculares da rede Pública de

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74

Educação Física

Ementa

A partir de 1882, quando a Educação Física tornou-se

obrigatório na circulação escolar, afirmou-se a importância da ginástica para a

formação do cidadão, igualando-a com as demais disciplinas. Sendo a ginástica

vista com responsabilidade de promover a saúde do corpo.

As práticas pedagógicas foram fortemente influenciadas pela

Instituição Militar e pela medicina, emergentes dos séculos XVIII e XIV. Era

atribuída a Educação Física a tarefa de construir corpos saudáveis e dóceis.

A partir de 1964, o esporte passou a ser tratado com maior

ênfase no Brasil, consolidando sua hegemonia na Educação Física, através do

método tecnista centrado na competição e no desempenho. A disciplina esta

ligada a aptidão física.

Já em meados dos anos 80, houve uma delimitação de

tendências ou arrentes, acontecendo os primeiros debates voltados a uma

criticidade.

No início da década de 90, um movimento significativo para o

Estado do Paraná foi à elaboração do Currículo Básico, que se caracterizou por

uma proposta avançada onde a instrumentilização do corpo deveria dar lugar a

firmação humana do aluno em tirar as suas dimensões.

As diretrizes, tanto do Ensino Fundamental, quanto do Ensino

Médio, buscam superar concepções fundadas nas lógicas instrumentais, anátomo

funcional e esportivizada provenientes de outras matrizes teórico-metodológicas.

A Educação Física tem avançado para preocupações

pautadas por disciplinas variadas que permitem o entendimento do corpo em sua

complexidade, ou seja, a Educação Física permite como abordagem, biológica,

antropológica, sociológica, psicológica, filosófica e política nas práticas corporais.




75

Objetivo geral

A Educação Física deve ser tratada de forma mais

abrangente, proporcionando uma Educação Física voltada para a crítica,

valorizando as várias manifestações culturais e corporais produzidas, assim como

a valorização e o respeito à natureza percebendo-se parte integrante dela.

Conteúdos Estruturantes

O conteúdo estruturante adotado para o Ensino Fundamental

é: a expressividade corporal. Implica no reconhecimento que o aluno terá de seu

próprio corpo e suas diferentes possibilidades de manifestá-lo. Que através dos

conteúdos específicos permitem aflorar diferentes manifestações corporais que se

tornam essenciais quando a educação do corpo se constitui como alicerces do

processo educativo.

O professor de Educação Física do Ensino Fundamental e

Médio, ao trabalhar a expressividade corporal manifestada, em práticas

desportivas, pode discutir como é tratado o corpo masculino e o feminino nesta

prática. Discutirá também as expressões que este corpo manifesta, reservando

diferentes formas de comunicação por meio de expressões da corporeidade ou

seja, esporte, jogos e brincadeiras, dança, ginástica e lutas.

Conteúdos

1- Esporte

Coletivos – ( Futebol, Voleibol e Handbol)

Individuais – ( tênis de mesa, atletismos)




76

Radicais – (Skate)

2- Jogos e Brincadeiras

Brincadeiras e cantigas de roda

Jogos de Tabuleiros (dama, trilha e xadrez)

Jogos dramáticos (improvisação, imitação e mímica)

Jogos Cooperativos

3- Danças

Danças Folclóricas (Brasileiras, indígenas e africanas)

Danças de Salão (Valsa, forró, Samba, Vaneirão, Xote, etc...)

Danças de Rua (Break, Funk, ...)

Danças Criativas (Movimento e esaços)

Danças Circulares (contemporânea, folclóricas e sagradas)

4- Ginástica

Ginástica Artística

Ginástica Olímpica

Ginástica Circense

Ginástica Geral

Ginástica de Condicionamento Físico

5- Lutas

Lutas de Aproximação (Judô, Sumô)

Luta que mantém distancia (Karate, Boxe)

Luta com instrumento mediador (esgrima)

Capoeira (angolana e regional)




77




78

Metodologia

O encaminhamento metodológico pretende demonstrar como

alargamento das praticas corporais na escola pode representar uma reorientação

nas formas de conhecer o papel da educação física na formação do aluno.

A corporeidade como concepção orientadora da Educação Física

no Ensino Fundamental pretende, por meio das práticas corporais, seja do

esporte, da dança ou da ginástica, dos jogos, das brincadeiras e brinquedos irem

além da dimensão matriz levando em conta várias experiências manifestadas pelo

corpo, as quais premiam essas práticas.

Os alunos aplicarão as regras e técnicas ensinadas nas aulas

teóricas.

Cada educando terá a oportunidade e o tempo necessário

para melhor postura frente aos exercícios, jogos, brincadeiras, dança e teatro

propostos pelo professor. Este terá cuidado com a postura correta dos alunos

durante a aula prática e favorecendo a socialização entre os mesmos.

E através dessas praticas se expressam às múltiplas reações

étnicas, de gênero, de violência, de sexualidade, dos limites e das possibilidades

corporais, que podem exprimir uma linguagem, uma determinada condição de

classe.

Cabe ao professor de educação física produzir uma cultura

escolar que mobilize práticas que afirmam valores e sentidos, que ampliem as

possibilidades formativas, evitando formas de discriminação, segregação e

competição exagerada.

Os conteúdos teóricos serão ministrados na sala de aula, com

aula expositiva, discussões, debates dos conteúdos da série. As aulas práticas

serão ministradas na quadra esportiva, onde os critérios de avaliação serão

estabelecidos pelo professor, antes de aplicar os instrumentos de avaliação.




79

O professor deverá observar se os alunos entende ,

compreende e interpreta as ordens ,do qual , foram orientados estabelecendo uma

relação entre as atividades práticas e atividades teóricas desenvolvidas no

processo envolvendo jogos escolares, regras e normas que estão vinculadas a

vida em sociedade.

Ao criticar algum assunto, o aluno deve se expressar com coerência,

ética e respeito aos colegas.

Participar das atividades em grupo, cumprindo o seu papel da

melhor maneira possível com esforço, dedicação, ética e lógica.

Respeito as diferenças.

Avaliação

De acordo com as especificações da disciplina de Educação

Física a avaliação deve ser vinculada ao Projeto Político Pedagógico da Escola,

com critérios estabelecidos de forma clara, a fim de priorizar a qualidade e o

processo de ensino e aprendizagem, sendo continuada, identificando, dessa forma

o progresso do aluno durante o ano letivo levando em consideração o que prioriza

a LBD que prioriza a avaliação formativa, abolindo as avaliações tradicionais que

eram somativas e classificatórias.

Será feito um processo contínuo, permanente e cumulativo,

onde o professor organizará e reorganizará o seu trabalho visando às diversas

manifestações corporais indiciadas nas formas de ginástica, de esportes, de jogos,

de dança e de lutas, possibilitando assim que os alunos rejeitem práticas

excludentes e se posicionem criticamente com o intuito de construir uma suposta

relação com o mundo.

Os instrumentos de avaliação serão provas, trabalhos,

produção de textos e desenhos, participação em jogos, competições esportivas e




80

seu relacionamento com os colegas- a socialização, respeito as diferenças quanto

a raça, credo, físico e linguagem,etc.

Bibliografia

CASTELLANI FILHO, Lino. Educação Física no Brasil

- A história que não se conta. 2ª Edição, Campinas. Papinis, 1991

PARANÄ – Diretrizes Curriculares para Educação

Básica do Estado do Paraná. Curitiba , 2006

COLETIVOS. DE AUTORES. Metodologia do Ensino

de Educação Física. São Paulo: Cortiz, 1992

DARIDO, S.CC e RANGEL, .A. Educação Física na

escola: Implicações para a prática pedagógica. Rio de Janeiro,

Guanabara, Koogan, 2005.

- ESCOBAR. M. O. Cultura Corporal na escola: tarefas da

Educação Física. IN: Revista Motrividência, nº. 08, p 91-100, Florianópolis, Ijui,

1995

PARANÁ,DCE.

Matemática

Ementa

O ensino de Matemática caracteriza-se como uma forma de

compreender e atuar no mundo e o conhecimento gerado nessa área do saber

como um fruto de construção humana na sua interação constante com o contexto

natural, social e cultural. A matemática como um saber vivo, dinâmico, construído

historicamente para entender as necessidades sociais e teóricas, a aprendizagem

não consistia apenas no desenvolvimento de habilidades como cálculo e




81

resolução de problemas, ou na fixação de alguns conceitos através de

memorização ou da realização de uma série de exercícios, mas no

desenvolvimento de estratégias que possibilitam ao aluno atribuir sentido e

significado as idéias matemáticas e sobre essas idéias tornar-se capaz de

estabelecer relações, justificar, analisar, discutir e criar.

A matemática não é uma ciência pronta e acabada, mas uma

ciência que está em construção a cada momento. O ensino da matamática,

portanto, deve apresentar o desenvolvimento de seus conteúdos permeador pela

história da ciência e fundamentados na investigação da realidade vivida, na

resolução de problemas rotineiros e de problemas capazes de gerar a produção

do conhecimento.

Assim a matemática deve ser abordada através de situações

problemas onde o estudante terá a oportunidade de expor os conhecimentos

adquiridos no seu dia- a -dia em diversas situações, onde terá que buscar diversas

soluções para situações problema.

Objetivo Geral

O ensino de Matemática caracteriza-se uma forma de atuar e

compreender o mundo, a sobrevivência na sociedade depende de cada vez mais

de conhecimento, desse modo o currículo de Matemática deve contribuir para a

valorização da pluralidade cultural, para isso é importante que a Matemática

desempenhe o seu papel na formação de capacidades intelectuais, na

estruturização do pensamento, na agilização do racionalismo do aluno na sua

aplicação de problemas, situações reais da vida cotidiana e atividades de mundo

do trabalho e no apoio a construção de conhecimentos em outros áreas

curriculares, com isso o referencial para a construção seria a prática que favorecia

o conhecimento matemático, possibilitando a inserção dos alunos como cidadãos.

Ao longo do ensino espera-se que o aluno consiga:

Desenvolver a capacidade de analisar, comparar, conceituar,

representar e generalizar;




82

Desenvolver a capacidade de julgamento e o hábito de

concisão e rigor;

Habituar-se ao estudo, atenção, responsabilidade e

cooperação;

Conhecer, interpretar e utilizar corretamente a linguagem

matemática associando-a com a linguagem usual;

Adquirir conhecimentos básicos, a fim de, possibilitar sua

integração na sociedade em que vive;

Desenvolver a partir de suas experiências um conhecimento

organizado que proporcione a construção de seu aprendizado;

Desenvolver um pensamento reflexivo que lhe permita a

elaboração de conjecturas, a descoberta de soluções e a capacidade de

concluir;

Associar a matemática a outras áreas do conhecimento;

Construir uma imagem da matemática como algo agradável e

prazeroso, desmistificando o mito generalidade.


No Ensino Fundamental da Rede Pública Estadual, os

conteúdos estruturantes são:

1) Números, Operações e Álgebra.

Sistemas de Numeração Decimal e não decimal.

Números naturais e suas representações.

Conjuntos numéricos (naturais, racionais, reais, inteiros

e irracionais).

As seis operações e suas inversas (adição, subtração,

multiplicação, divisão, potenciação e radiciação).




83

Transformação de números fracionários em números

decimais.

Juros e porcentagens.

Noção de variável, incógnita, proporcionalidade.

Grandezas diretamente e inversamente proporcionais.

Equações e inequacões e sistemas de equações de 1º

e 2º graus.

Polinômios e casos notáveis.

Produtos notáveis.

Ângulos.

Fatoração.

Escola Estadual de Guarituba - Ensino Fundamental

Rua Pastor Adolfo Weidmann, 78.

Fone/Fax: 3667-49-50 Guarituba – Piraquara

Calculo de números e de diagonais de um polígono.

Expressões numéricas.

Funções.

Trigonometria no triangulo retângulo.

2) Medidas

Sistema métrico decimal e sistema monetário, medidas

de massa, capacidade, comprimento, tempo e suas transformações.

Perímetro, área, volume e solução de problemas

algébricos.

Ângulos e arcos

Congruência e semelhança de figuras planas-teorema

de Tales.




84

Triângulo retângulo, relações métricas e teorema de

Pitágoras.

Triângulos e poliedros.

3) Geometria

Elementos de geometria euclidiana e não euclidiana.

Classificação e nomenclatura dos sólidos geométricos e

das figuras planas.

Construções e representações no espaço e no plano.

Planificação de sólidos geométricos.

Padrões entre bases, faces e arestas de pirâmides e

prismas.

Condições de paralelismo e perpendicularidade.

Definição e construção do baricentro, ortocentro,

incentro e circuncentro.

Desenho geométrico com uso de régua e compasso.

Classificação de poliedros, corpos redondos, polígonos,

círculos, ângulos, circunferências, triângulos, prismas e pirâmides.

Representação cartesiana e conferencia de gráficos.

Representação geométrica de produtos notáveis,

equações e inequacões.

Estudo dos poliedros de Platão.

Construção de polígonos inscritos em circunferências.

Circulo e cilindro

Noções de geometria espacial.

4) Tratamento da informação

Coleta, organização e descrição de dados.

Leitura e interpretação e representação de dados por

meio de tabelas, listas, diagramas, quadros e gráficos.




85

Gráficos de barra, colunas, linhas poligonais, setores,

curvas e histogramas.

Noções de probabilidade.

Medidas, moda e medianas.

5) Funções

Função afirmativa e quadrática

Noções de probabilidade, estatística, matemática financeira e

analise combinatória.

Ensino Médio

1) Números e Álgebra

Números reais e complexos

Equações e inequações

Sistemas Lineares

Matrizes e determinantes

Polinômios

2) Grandezas e Medidas

Medidas de massa, área e volume

Medidas de informática

Medidas de energia

Grandezas Vetorais

Trigonometria

3) Geometria

Euclidiana e Não Euclidiana

Classificação e nomenclatura dos sólidos geométricos e figuras planas

Planificação dos sólidos geométricos

Base, faces e arestas

Paralelismo e perpendicularidade




86

Uso da régua e do compasso

Classificação de poliedros, polígonos, círculos, ângulos, circunferência,

triângulos, prismas e pirâmides.

Representação cartesiana e gráfica

Representação geométricas de produtos notáveis, equações e inequações

Estudos dos poliedros de Platão

Circulo e cilindro

Noções de geometria espacial

4) Tratamento de Informação

Coleta organização e descrição de dados

Leitura, interpretação e representação de dados por meio de tabelas, listas,

diagramas, quadros e gráficos

Gráfico de barra, colunas, setores, linhas, curvas e histograma, medidas

moda e medianas.

5) Funções

Analise combinatória

Binômio de Newton

Estatística

Probabilidade

Matemática Financeira

Função Afirmativa, quadrática, Polimonial, exponencial, logaritimico,

trigonométrica, modular, progressão aritmética e geométrica.




87

Metodologia

A metodologia utilizada tem como princípio possibilitar ao

aluno um aprendizado gradual e eficiente, através de uma linguagem

simples e clara, utilizando exemplos práticos e vinculando-os com outras

ciências.

Os procedimentos metodológicos devem propiciar a

apropriação de conhecimentos matemáticos que expressem articulações

entre os conteúdos estruturantes e entre os conteúdos específicos, de

forma que sua significação sejam e reforçados, refinados e

intercomunicados.

Deve-se possibilitar ao aluno o entendimento de que as

sociedades nem sempre adotam o mesmo sistema de numeração, como

também houve mudanças significativas nas técnicas de cálculo e que

essas foram elaboradas de acordo com as necessidades da humanidade.

Envolver o aluno com uso de recursos teconológicos,tais

como: calculadoras, instrumentos de precisão de medidas, informática,

sólidos geométricos, desenvolver no aluno trabalho com as operações ( +,

-, x, : ).

Será feito por meio de situação problema e o professor fará

relações com o cotidiano do aluno e estimulará os cálculos por estimativa.




88

O aluno usará o recurso de memorização para resolver

problemas e será estimulado pelo professor a compreender a tabuada

para realizar as atividades com lógica e rapidez de cálculos.

Desenvolver o cálculo algébrico integrado com a geometria.

Entender que as sociedades antigas e atuais sempre

usaram os cálculos matemáticos segundo as necessidades do grupo e as

aplicam para encontrar soluções para seus problemas.

Representar idéias de medida, representa-las, contribuindo

com os colegas para realização dos trabalhos coletivos.

Situar, analisar e perceber as diferentes formas no espaço e

estabelecer relações entre eles e consigo mesmo.

Através da solução de problemas, o aluno precisa olhar,

avaliar, interpretar a realidade, discutir, questionar e compreender limites

e valores estabelecidos e vivenciar a riqueza das experiências de

flexibilidade e reversibilidade de pensamentos e posturas

Entender a forma como atributo dos objetos; a geometria

como ciência que trabalha com formas e medições.

Reconhecer a importância de conhecer os fundamentos

matemáticos para ler e interpretar tabelas, gráficos e dados estatísticos

presentes no seu cotidiano.

Ler, compreender e interpretar informações.

Estabelecer relações dos conhecimentos matemáticos com

o cotidiano do aluno.

Criticar e expressar idéias com coerência.

Saber analisar o que ouve e os cálculos que realiza com

lógica, clareza de idéias, adequado a sua série e faixa etária que

pertence.

Avaliar, tem um papel de mediação do processo de Ensino e

aprendizagem e cabe ao professor contextualizá-la buscando diferentes




89

métodos avaliativos, estabelecendo previamente seus critérios e

ampliando devidamente seus instrumentos avaliativos.

Avaliação deve ser uma orientação para o professor na

condução de sua prática docente e jamais instrumento para reprovação e

retenção de alunos ou como prática punitiva vinculadas a situação do

cotidiano de forma a satisfazer sua curiosidade.

As atividades deverão ser desenvolvidas de forma dinâmica,

partindo das experiências já adquiridas e que os levam a ampliar ou

formular novos conceitos.

O ensino de matemática deverá dotar o aluno de condições

para que enfrente situações de natureza diversas com confiança em

situações novas.

Avaliação

A avaliação deve ser parte integrante do processo ensino-

aprendizagem, em que o objetivo não é verificar ( através de uma

medição ) a quantidade de informações “retidas” pelo aluno ao longo de

um determinado período.

Ela deve, servir como um instrumento de diagnóstico do

processo de ensino- aprendizagem oferecendo elementos para a revisão

de postura de todos os componentes desse processo ( aluno -professor-

conteúdo- metodologia- instrumento de avaliação).

A avaliação cujos instrumentos são:

Provas;

Trabalhos em classe e extra- classe;

trabalhos em grupo;

Participação em atividades propostas;

Critérios de avaliação




90

Ser números, interpretá-los e ordená-los de forma lógica e

coerente.

No estudo dos números ter como meta primordial, no campo

da aritmética, a resolução de problemas, a investigação de situações concretas

relacionadas ao conceito de qualidades.

Avaliação deverá ser diagnóstica e contínua.

Fazer a verificação do caminho percorrido pelo aluno.

Que conceitos matemáticos foram utilizados pelo aluno.

Verificar quais conteúdos precisam ser discutidos ou

rediscutidos.

Verificar qual a lógica empregada pelo aluno no

processo escolhido por ele para a resolução das atividades

Bibliografia

BARBOSA J. C. Modelagem matemática e os

professores. A questão da formação. Bolema:Boletim de Ed.

Matemática. Rio Claro, n. 15, 5-23, 2001



Fone/Fax: 3667-1990 - Guarituba – Piraquara

D’AMBRÓSIO, U. Etnomatemático-Arte ou técnica de

explicar e conhecer. São Paulo, Ática, 1998

DUARTE, N. O compromisso político do educador,

no ensino da Matemática. São Paulo, Cortez, 1987.




91

... _________ Socialização do saber escolar. São Paulo, Cortez,

1987.

Geografia

Ementa

A Geografia, no Ensino Fundamental e Médio, abordara e

construção do espaço geográfico e as relações sociais, naturais, territoriais,

regionais, de paisagem e de lugar permitindo uma reflexão das questões sócio-

ambientais, políticas, econômicas e culturais materializados no espaço geográfico.

A Geografia estuda as relações que regulamentam as sociedades humanas com a

natureza, através da leitura do espaço geográfico.

Objetivos Gerais

Compreender e interpretar, em cada conteúdo proposto, o

mundo em que está inserido, bem como, as mudanças ocorridas no espaço

geográfico, tais como: sociedade, política, economia, cultura e ambiente, uma vez

eu os alunos são os principais agentes transformadores do espaço.

O aluno deverá entender os fatos que acontecem no mundo,

interpretá-los, estabelecer relações de tais fatos com a realidade do local onde

vive. Deverá ser capaz de entender o espaço geográfico e perceber que faz parte

dele. Deverá também formar um cidadão crítico com uma visão que lhe permita

participar ativamente da sociedade onde vive.

Classificar o setor da economia, o sistema de circulação de

mercadorias ,pessoas, capitais e informações e a produção industrial.

Definir a agroindústria e globalização.

Entender os fatores de acordos e blocos econômicos,

economia e desigualdade social e dependência tecnológica.




92

Classificar, blocos econômicos, formação dos estados

nacionais desigualdades dos países: norte x sul, recursos energéticos, guerra fria

e conflitos mundiais, políticas ambientais, orgãos internacinoais neoliberalismo,

Compreender, o meio ambiente e o desenvolvimento, Estado,

Nação, e Território, Movimentos Sociais, Terrorismo e narcotráfico.

Definir as eras geológicas, os movimentos da terra no universo

e suas influências, rochas e minerais, ambiente urbano e rural, movimentos sócios

ambientais, classificação dos fenômenos atmosféricos e mudanças climáticas, rios

e bacias hidrográficas, sistema de energia, desmatamento, chuva ácida, efeito

estufa e buraco na camada de ozônio, ocupação de áreas irregulares,

desigualdades sociais e problemas ambientais.

Perceber os fatores que provocam o êxodo rural, urbanização

e favelização, histórias das imigrações- suas influências no espaço, estruturas

etárias, formação e conflitos étnicos, religiosos e racionais, consumo e

consumismo, estudo da

cultura afro- brasileira, indígena e do campo, estudo da indentidade

nacional e dos processos de globalização.


1- A dimensão econômica da produção do e no espaço:

2- Dimensão Política do Espaço Geográfico

3- A dimensão sócio ambiental do Espaço Geografico

4- A dinâmica cultural e demográfica:

Conteúdos

Formação das Paisagens Culturais e Naturais




93

Tecnologias

Economia

Recursos Naturais

Atividades Produtivas

Organização do Espaço Geográfico

Relações entre campo e cidade

Sociedade Capitalista

Desigualdade Social

População

Dados estatísticos de População

Espaços Geográficos Regionais do Território Brasileiro

Dinâmica da Natureza e alterações pelo uso de tecnologias

Regiões do espaço brasileiro

Manifestações sócias espaciais da diversidade cultural

Movimentos migratórios e suas motivações

Espaço Rural e a modernização da agricultura

Formação e crescimento das Cidades

Continente americano, africano, asiático, europeu e Oceania

Nova ordem mundial

Territórios Supranacionais

Papel do Estado

Comércio, mão de Obra

Circulação do Capital das mercadorias, das informações da mão de

obra

Atividades Produtivas

Organização do espaço geográfico

Revolução Tecnológica e Cientifica

Exploração de Recursos Naturais

Blocos Econômicos

Guerra Fria e Conflitos Mundiais




94

Universo

Educação Ambiental

Metodologia

Ao estudar os conteúdos de geografia o professor deverá

partir do concreto daquilo que tem vida própria, palpável .E após esta abordagem,

partir para assuntos que exijam maior abstração do aluno. Localiza-los sempre no

tempo e no espaço. Usar mapas, globo, legendas, maquetes, desenhos, fitas de

vídeo, DVD'S para que o aluno entenda as diferenças e semelhanças no meio em

que vive.

Respeitar as noções geográficas, simples, que o aluno

aprende com seu grupo e introduzir a temas mais complexos.

Trabalhar os diferentes conteúdos de forma critica e dinâmica

interagindo como mundo vivido e os conceitos do seu meio, utilizando as mais

diversas ferramentas: mapas, plantas, aulas de campo, planetário, reportagens de

revistas e jornais, maquetes, filmes, sites que permitem estimular o senso crítico

no processo de ensino-apredizagem, tendo em vista os conteúdos estruturantes, o

ambiente, a sociedade, a economia e a política. Serão os norteadores da

disciplina de Geografia.

Nesse sentido o processo ensino-aprendizagem resultará

numa leitura real do mundo vivido, inter-relacionando os conteúdos, os aspectos

da sociedade e as ações antrópicas do ambiente.

Avaliação

A avaliação será um processo diagnóstico e contínuo, através de

pesquisas, debate, atividades em classe, análise e interpretação de imagens,

gráficos, legendas, tabelas, reportagens, filmes articulando os conteúdos aos

conceitos geográficos de forma clara e participativa para os alunos.




95

A avaliação será vista como acompanhamento da

aprendizagem. Deverá ser contínua, e uma espécie de mapeamento que vai

identificando as conquistas e os problemas dos alunos em seu desenvolvimento.

Dessa forma, terá caráter investigativo e processual. Ao invés de estar a serviço

da nota, a avaliação passa a contribuir com a formação básica da escola, que é

promover o acesso ao conhecimento e, para o professor transformar-se-á em

recurso precioso de diagnóstico.

Deve ser analisada a compreensão a aprendizagem o

questionamento a participação dos alunos nas atividades propostas,

considerando-se que cada aluno tem ritmo diferente de aprendizagem.

Critérios de Avaliação

Os critérios de avaliação serão definidos pelo professor e

como conhecimento dos mesmos pelos alunos.

Observamos sua leitura e interpretação de textos

relacionados. O aluno identifica e estabelece relações entre o assunto a ser

estudada e sua vivências cotidianas no meio em que vive. Crítica e expressa suas

idéias sobre os conhecimentos geográficos com coerência, clareza, respeitando a

opinião de seus colegas.

Realizar as atividades propostas pelo professor.

Contribuir com os colegas na realização dos trabalhos.

Cumpre suas tarefas com organização, clareza, ética, prazer e respeito.

Analise dos trabalhos produzidos pelos alunos ao longo do ano

letivo.

Conflitos e confrontos de idéias frente a atividades propostas em

classe.

Instrumentos

Produzir e interpretar textos, fotos, imagens, gráficos, tabelas e mapas.




96

Relatórios de pesquisas

Apresentação de discussões e debates

Provas orais e escritas

Trabalhos coletivos

Bibliografia

ANDRADE, M. C. de. Geografia ciência da sociedade. São

Paulo: Atlas, 1987.

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino

Fundamental. Brasília: Ministério da Educação, 2002.

GOMES, P. C. da C. Geografia e modernidade. Rio de

Janeiro: Bertrand Brasil, 1997.

PARANÁ. SEED. Currículo Básico da Escola Pública

do Paraná. Curitiba, 1990.

CAMARGO, J. B. Geografia física, humana e

econômica do Paraná. 3ª Edição. Maringá, Boa Ventura, 1999.

MAACK, R. Geografia física do Estado do Paraná.

Curitiba: Imprensa Oficial, 2002.

VESENTINI, José W. Geografia, natureza e

sociedade. São Paulo: Contexto, 1997.




97

Português

Dimensão Histórica do Ensino da Língua Portuguesa

Ensinar a Língua Portuguesa é muito mais que ensinar a

gramática mais que ensinar a gramática ou as estruturas da Língua, mas é

mostrar que a linguagem é uma forma de influenciar de intervir sobre o outro, de

criar idéias novas a partir de tantas outras, de elaborar nossos conceitos, enfim de

atuar no mundo como um cidadão responsável.

A proposta do Currículo Básico do Paraná, da década de

1990, fundamentou-se em pressupostas correntes com a concepção dialógica e

social da linguagem delineada a partir de Bakhtin, para que enfrentasse o

normativismo e o estruturalismo e, na literatura, uma perspectiva de análise mais

aprofundada dos textos, bem como a proposição de textos significativos. De

acordo com Bakhtin, o ensino-aprendizagem da Língua Portuguesa visa aprimorar

os conhecimentos linguísticos e discursivos dos alunos, para que eles possam

compreender os discursos que os cercam e terem condições de interagir com

esses discursos. E de acordo com essa concepção percebemos que o professor

de Língua Portuguesa precisa propiciar ao educando a prática, a leitura, a

discussão de textos das diferentes esferas sociais, além da integração da

linguagem verbal com outras linguagens (Multiletramentos).

O aprimoramento da competência linguística do aluno acontecerá

com maior propriedade se lhe for dado conhecer, nas práticas de leitura, escrita e

oralidade, o caráter dinâmico dos gêneros discursivos, que de Acordo com

MACHADO são “ formas comunicativas que não são adquiridas em manuais, mas

sim nos processos interativos”. E o trabalho com os gêneros deverá levar em

conta que a língua é um instrumento de poder e que o acesso a ele ou a crítica é

direito de todos os cidadãos. Para que isso se concretize, o aluno precisa

conhecer e ampliar o usos dos registros socialmente valorizados, como a norma

culta, mas a escola não deve trabalhar somente com a norma culta, por que não

seria democrático.




98

Não se propõe o abandono do conhecimento gramatical, pois ao

utilizarmos uma língua, estamos usando normas fonológicas, morfológicas

sintáticas e semânticas. A normas servem para orientar o uso das unidades da

língua. Mas o ensino de Língua Portuguesa não deve ser apenas o ensino de

regras gramaticais e sim pautar-se na interlocução, em atividades planejadas que

possibilitem ao aluno a leitura de diferentes gêneros discursivos e a produção oral

e escrita, bem como a reflexão e o uso da linguagem em diferentes situações.

Fundamentos teórico-Metodológicos

O trabalho pedagógico com a Língua Portuguesa/Literatura

deve considerar o processo dinâmico e histórico dos agentes na interação verbal,

tanto na constituição social da linguagem, quanto dos sujeitos que por meio dela

interagem.

A linguagem, numa nova concepção é vista como ação entra

sujeitos histórica e socialmente situados que se constituem uns aos outros em

suas relações dialógicas.

Como afirma Geraldi: “A linguagem não e o trabalho de um

artesão, mas trabalho social e histórico seu e dos outros e é para os outros e com

os outros que ela se constitui.”.

Ao ressaltar o caráter social da linguagem, Bakhtin e seus

teóricos formulam conceitos de dialogismo e dos gêneros discursivos, cujos novos

caminhos para o trabalho pedagógico com a linguagem verbal, demandando uma

nova abordagem para o ensino da Língua:

“A utilização de uma língua efetua-se em forma de enunciados

(orais e escritos), concretos e únicos que emanam dos integrantes duma ou de

outra esfera da atividade humana”. (...) Estes três elementos (conteúdo temático,

estilo e construção composicional) fundam-se indissoluvelmente no todo do

enunciado e todos eles são marcados pela especificidade de uma esfera da

comunicação. (Bakhtin 1997).




99

Nessa concepção da língua, o texto é visto como lugar onde

os participantes da interação dialógica se constroem e são construídos e a

linguagem é vista como fenômeno social, pois nasce da necessidade de interação

(política, social, econômica) entre os homens. Tendo como base teórica as

reflexões do Círculo de Bakhtin a respeito da linguagem, defende-se que:

“A verdadeira substância da língua não é constituída por um sistema

abstrato de formas lingüísticas [...] mas pelo fenômeno social da interação verbal,

realizada através da enunciação ou das enunciações. A interação verbal constitui

assim a realidade fundamental da língua,” (BAKHTIN/VOLOCHINOV, 1999,

p.123).

Objetivos Gerais

Empregar a língua oral em diferentes situações de uso,

sabendo adequado a cada contexto e interlocutores, descobrindo as

intenções que estão implícitas nos discursos do cotidiano e posicionando-

se diante dos mesmos.

Desenvolver o uso da língua escrita em situações

discursivas realizadas por meio de praticas sócias, considerando-se os

interlocutores, os seus objetivos, os assuntos tratados, os gêneros e

suportes textuais e o contexto de produção/leitura.

Refletir sobra os textos produzidos, lidos ou ouvidos,

atualizando o gênero e tipo de texto, assim como os elementos gramaticais

empregados na sua organização.

Aprimorar, pelo contato com os textos literários, a

capacidade de pensamento e a sensibilidade estética dos alunos,

propiciando através da literatura, a constituição de um espaço dialógico que

permita o trabalho com as praticas da oralidade, da leitura e da escrita.




100

Criar oportunidades para o aluno refletir, construir,

levantar hipóteses, a partir da leitura e da escrita de textos diversos.

Levar o aluno a compreender o que é um bom texto,

como é organizado, como os elementos gramaticais (no interior do texto)

ligam palavras, frases parágrafos, retomando ou avançando idéias

difundidas pelo autor.

Entender a noção de unidade temática da unidade

estrutural, entendendo como um mesmo assunto é reorganizado e como as

idéias do texto são costuradas.

Reconhecer a gramática como um documento de

consulta para muitas as dúvidas que tenham sobra como agira em Relação

aos padrões normativos exigidos pela escrita.


O conteúdo estruturante da Língua Portuguesa e da Literatura

é o discurso, concebido como prática social desdobrado em três modalidades:

leitura, escrita e oralidade e ainda a prática discursiva.

O conceito de Conteúdo Estruturante lança um novo olhar sobre a

base para o ensino da Língua Portuguesa por que são constituídos dentro da

mobilidade histórica. E tenta abranger toda a complexidade que envolve o

processo de uso da língua, não contemplada dentro de uma perspectiva

exclusivamente gramatical.

PRÁTICAS DISCURSIVAS: Oralidade, Escrita e Leitura.




101

1) Oralidade

O professor deve tomar como ponto de partida os conhecimentos

lingüísticos dos alunos, para promover situações que os incentivem a falar, ou

seja, fazer uso da variedade de linguagem que eles empregam em suas relações

sociais, mostrando que as diferenças de registro não constituem, científica e

legalmente, objeto de classificação e é importante a adequação do registro nas

diferentes instâncias discursivas. Assim como também é importante observar as

contribuições dos elementos não verbais: gestos, expressões faciais, postura

corporal, sons da natureza,...

2) Escrita

A produção escrita possibilita que o sujeito se posicione, tenha voz em seu

texto, interagindo com as práticas de linguagem da sociedade. Quando o aluno

escreve, ele diz de si, de sua leitura de mundo, por isso ele precisa se envolver

com os texto que porduz. Bakhtin (1992, p.289) afiram que “todo enunciado é

um elo na cadeia de comunicação discursiva. É a posição do falante que nesse

ou naquele campo do objeto de sentido”.

O aperfeiçoamento da escrita se faz a partir da produção de

diferentes gêneros discursivos, por meio das experiências sociais, tanto singular

quanto coletivamente vividas. A possibilidade da criação, no exercício dessa

prática, permite ao aluno ampliar o próprio conceito de gênero discursivo e

também o desenvolvimento de padrões de escrita em função das exigências do

meio e das condições de produção.

3) Leitura

Compreende-se a leitura como um ato dialógico, interlocutivo, que envolve

demandas sociais, históricas, políticas, econômicas, pedagógicas e ideológicas de




102

determinado momento. A leitura se efetiva no ato da recepção, configurando o

caráter individual que ela possui. No ato de leitura, um texto leva ao outro e orienta

a elaboração de significados, confrontando o leitor com o próprio saber, com sua

experiência de vida. Para Silva (2005, p.24) “...a prática da leitura é um princípio

de cidadania, ou seja, o leitor cidadão, pelas diferentes práticas de leitura, pode

ficar sabendo quais são as suas obrigações e também pode defender os seus

direitos, além de ficar aberto às conquistas de outros direitos necessários para

uma sociedade justa, democrática e feliz”.

É muito importante que ao final das etapas de estudo, iniciada na

alfabetização, seguida de práticas de leitura, o aluno seja capaz de reconhecer

as vozes sociais e principalmente as ideologias presentes nos discursos.

3.1) Literatura

A literatura está intrinsecamente ligada à vida social e o entendimento do

que seja o produto literário está sujeito a modificações históricas, pois a sua

compreensão baseia-se nas relações dialógicas com outros textos e sua

articulação com outros campos: o contexto de produção, a crítica literária, a

linguagem, a cultura, a história, a economia, entre outros.

O autor Candido (1972), atribui à literatura três funções: a psicológica, a

formadora e a social. A primeira, permite ao homem a fuga da realidade,

possibilita momentos de reflexão. Na segunda, faz parte da formação do sujeito,

atuando como instrumento de educação. Na terceira, é a forma como a literatura

retrata os diversos segmentos da sociedade, é a representação social e humana,

um exemplo disso é como os regionalismos são retratados.

O texto literário permite múltiplas interpretações, uma vez que é na

recepção que ele significa, mas não qualquer interpretação, pois é texto é

carregado de estruturas de apelo, que direciona o leitor, orientado-o para uma

leitura coerente.

4) Análise Lingüística e as Práticas Discursivas




103

A prática de análise lingüística constitui um trabalho de reflexão sobre a

organização do texto escrito e ou falado, um trabalho no qual o aluno percebe o

texto como resultado de opções temáticas e estruturais feitas pelo autor, tendo em

vista o seu interlocutor. O texto não é pretexto para se estudar a nomenclatura

gramatical e a sua construção passa a ser o objeto de ensino. O trabalho com a

gramática deixa de visto a partir de exercícios tradicionais e passa a implicar que o

aluno compreenda o que seja um bom texto, como é organizado, como os

elementos gramaticais ligam palavras, frases, parágrafos, retomando ou

avançando idéias defendidas pelo autor, além disso, o aluno deverá analisar a

adequação do discursos considerando o destinatário, o contexto de produção.

A prática de análise lingüística enfatiza a fusão do trabalho com os diversos

gêneros discursivos, na medida em que contempla justamente a intersecção das

condições de produção dos textos e as escolhas lingüísticas realizadas nos

textos.

Verificar a regularidade das diferentes variações do português, na leitura, escrita e

produção de textos, reconhecendo os valores sociais nelas implicados e,

consequentemente, o preconceito contra as formas populares, em oposição às

formas dos grupos socialmente favorecidos.

Conteúdos Básicos de Língua Portuguesa

Diversos gêneros Discursivos – O professor fará a seleção dos

gêneros de acordo com a série e o Plano de Trabalho Docente.

Leitura: Compreensão de textos narrativos (lendas, fábulas,

histórias, quadrinhos, contos, textos panfletários, poemas, cartas, propagandas,

verbetes de dicionários); textos e poesias da Cultura Afro-Brasileira e Indígena e

diferentes etnias formadoras do povo brasileiro; textos informativos., dissertativos.

Tema do texto( ou conteúdo temático); interlocutor;finalidade;

argumentos do texto, discurso direto e indireto; léxico; Semântica; elementos




104

composicionais do gênero; vozes sociais presentes no texto, e as marcas

lingüísticas: coesão, coerência, pontuação, função das classe gramaticais no

texto, recursos gráficos, figuras de linguagem.

Escrita: Contexto de produção, interlocutor, finalidade do texto,

informatividade, argumentatividade, discurso direto e indireto; elementos

composicionais do gênero; divisão do texto em parágrafo; relação de causa e

conseqüência entre as partes do texto; marcas lingüísticas: coesão, coerência,

pontuação, função das classe gramaticais no texto, recursos gráficos, figuras de

linguagem; processo de formação de palavras; acentuação gráfica, ortografia;

concordância verbal/nominal.

Oralidade: Tema do texto; interlocutor;finalidade; argumentos do

texto; Papel do Locutor e do Interlocutor; elementos extralinguísticos (entonação,

gestos, etc.); adequação do discurso ao gênero proposto; variações lingüísticas;

marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.

Critérios para a Avaliação

A avaliação deve ser continua e priorizar a qualidade e o processo

de aprendizagem, ou seja, o desempenho do aluno ao longo do ano letivo. A Lei

9394/96(LDBEN) dá destaque à chamada avaliação formativa, vista como mais

adequada ao dia-a-dia da sala de aula.

A avaliação formativa considera que os alunos possuem ritmo

diferentes e processos de aprendizagem diferentes, e sendo a avaliação contínua

e diagnóstica, aponta as dificuldades, possibilitando uma intervenção pedagógica

mais rápida.

A oralidade será avaliada considerando-se a participação do aluno

nos diálogos, relatos e discussões, a clareza que ele mostra ao expor suas idéias,

a fluência de sua fala; seu desembaraço, a argumentação que ele apresenta ao




105

defender seus pontos de vista e sua capacidade de adequar o texto/o discurso

aos deferentes interlocutores e situações.

Quanto à leitura o professor irá avaliar as estratégias que eles

empregaram no decorrer da leitura, a compreensão do texto lido, as relações

dialógicas e o seu posicionamento diante do tema, bem como valorizar a reflexão

que o aluno faz a partir do texto. E ainda poderá observar se o aluno reconhece o

gênero e o suporte textual.

Em relação à escrita, é preciso ver os textos de alunos como uma

ênfase do processo de produção, nunca como um produto final. Portanto, é

preciso haver clareza na proposta de produção textual e assim verificar : a

adequação à proposta e ao gênero solicitado, se a linguagem está de acordo com

o contexto exigido, a elaboração de argumentos consistentes, a coesão e

coerência textual, a organização dos parágrafos, se há relação entre as partes do

texto.

A Análise Linguística precisa ser avaliada sob uma prática reflexiva e

contextualizada que possibilite compreender os elementos lingüísticos no interior

do texto. O professor poderá avaliar o uso da linguagem formal e informal, a

ampliação lexical, a percepção dos efeitos linguísticos e estilísticos, as relações

estabelecidas pelo usos de operadores argumentantivos e modalizadores, bem

como as relações semânticas entre as partes do texto (causa, tempo,

comparação, etc)

A avaliação será: diagnóstica, somativa, formativa e continuada,

dando prioridade a atividades realizadas pelo aluno em sala de aula através da

observação direta de suas atitudes ao realizar as atividades e também a auto

avaliação.

Bibliografia

BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e Filosofia da linguagem. São Paulo:

Hucitec, 1992.




106

BARROS, Diana Luz de. Contribuições de Bakhtin as teorias do

texto e do discurso em diálogos com Bakhtin. Curitiba,Editora da UFPR,2001

BECHARA, Ivanildo. Ensino de Gramática. São Paulo: Atica, 1991.

GERALDI, C. Cartografia do trabalho docente. Campinas, SP:

Mercado das Letras, 1996.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para

Escola Publica do Estado do Paraná. Curitiba, 1990.

PECORA, Alcir. Problemas de Redação. São Paulo: Martins Fontes,

1992.

TEZZA, Cristóvão. Entre a Prosa e a Poesia: Bakhtin e o formalismo

russo. Rio de Janeiro: Rocco. 2003

DCE'S, Paraná, Secretaria da Educação, Diretrizes Curriculares da

Rede Pública de Educação Básica do estado do Paraná, Curitiba, 2006.



Fone/Fax: 3667-49-50 - Guarituba – Piraquara

Língua Estrangeira Moderna: Inglês

Ementa

O ensino de Inglês no Currículo das Escolas sofre constantes

interferências da organização social no decorrer da historia, decorrentes do

declínio e do prestigio da língua nas escolas. Só começou a ser valorizado com a




107

chegada da família real portuguesa ao Brasil. O Currículo dos Colégios era de

molde francês cinco de inglês e três de alemão. Havia também grego e latim e

manteve-se até 1929 no colégio D. Pedro II.

Em 1930, com a reforma do governo de Getúlio Vargas, o

método de ensino da língua estrangeira foi estabelecido visando compartilhar com

outros falantes. Após a Segundo Guerra Mundial a necessidade de aprender o

Inglês tornou-se cada vez maior devido a influencia econômica e cultural dos

Estados Unidos. Falar Inglês passou a ser um anseio das populações urbanas. A

língua é concebida como parte do sujeito e responsável pela formação de seus

alunos para o mercado de trabalho e instrumento de comunicação e de interação

social com povos de língua inglesa ou de outros povos.

Pela Lei 9394/96 ficou determinada à oferta obrigatória de

pelo menos uma língua estrangeira moderna no Ensino Fundamental no caso de

nossa Escola é o Inglês.

Fundamentos Teóricos Metodológicos

Baseiam-se na necessidade de desenvolver a\formas de

incentivar a pratica da pedagogia no contexto brasileiro, quebrando o circulo do

senso comum, daquilo que parece natural, evitando formas de desigualdade e

discriminação.

As praticas pedagógicas decorrem d concepções teóricas-

metedológicas, vinculados a um contexto socioeconômico, evitando ideologias,

relações de poder e interesses distintos.

O ensino da língua estrangeira moderna destaca os seguintes

princípios:

Atendimento as necessidades da sociedade

contemporânea brasileira e garantir a qualidade no tratamento da disciplina

com as demais.




108

Resgate da função social e educacional do ensino de

línguas estrangeiras no currículo da escola básica

Respeito à diversidade cultural, identidária e lingüística.

A pratica pedagógica é vista como um processo delicado a

implementação de modos de compreensão. E um espaço para que o aluno

reconheça e compreenda a diversidade lingüística e cultural.

Objetivos da Língua Estrangeira Moderna na Educação Básica

O objetivo do estudo contempla as relações com a cultura,

com a ideologia, com o sujeito e com a identidade do sujeito. Visa resgatar sua

função social e educacional. As sociedades contemporâneas não podem viver

isoladas. As sociedades contemporâneas não podem mais viver isoladas.

O letramento crítico é caracterizado por meio do engajamento critico

com pratica social e a leitura de textos. As pessoas não trocam orações e suas

idéias.

Desenvolver os alunos na construção de sentidos, de relações

com o texto e extrair significados.


O discurso como pratica social e desdobrado em três modalidades:

leitura, escrita e oralidade é o conteúdo estruturante da língua inglesa.

Sabemos que a língua é a interação verbal e oral entre os seres

humanos. O discurso como prática social envolve a leitura, a oralidade e a escrita.

Os níveis da organização lingüística são: fonético-fonológico; léxico-semântico;

sintaxe. Também a expressão e o uso da linguagem na compreensão e produção

escrita, oral, verbal e não verbal.

O professor selecionará textos onde o aluno:




109

Seja capaz de usar a língua estrangeira em situações

de comunicação oral e escrita.

Vivencie formas de participação que lhe possibilite

estabelecer relações entre ações individuais e coletivas, usando a língua

estrangeira moderna (Inglês).

Compreenda que os significados são sociais e

historicamente construídos e, portanto, passiveis de transformações na

prática social.

Tenha maior consciência sobre o papel das línguas na

sociedade

Reconheça e compreenda a diversidade lingüística e

cultural e sues benefícios para o desenvolvimento do país.

Resumindo, o discurso será o referencial. Os textos e seu

entendimento serão elementos facilitadores da organização curricular. A leitura, a

oralidade e a escrita deram indicativos ao professor e ao aluno para perceber os

avanços adquiridos nos estudos ao longo do tempo.

Conteúdos

Os conhecimentos estabelecidos identificam e organizam os

campos de estudo visando compreensão, leitura e escrita dos saberes da língua.

É preciso que os níveis de organização lingüística (fonético-

fonologo, texico-semantico e de sintaxe) sirvam ao uso da linguagem na

compreensão e na produção escrita, oral, verbal, e não verbal.

Os conteúdos são flexíveis para contemplar as diferenças

regionais. Porem é necessário que em todas as series (de 5ª a 8ª Series) seja

oportunizado aos alunos:

Usar a língua em situações de comunicação e escrita.




110

Estabelecer relações entra ações individuais e

coletivas.

Compreender textos em que os significados sejam

sociais e historicamente construídos, porem, passiveis de influencias da

pratica social.

Reconhecer a importância do papel das diferentes

linguagens na vida cotidiana da Sociedade.

Compreender a diversidade lingüística e cultural e seus

benefícios para o desenvolvimento cultural do país.

Criação de textos

Leitura de textos

Interpretação de textos

Traduções e versões

Avaliação

A avaliação da aprendizagem de LE esta atrelada a

concepção de língua e aos objetivos e as praticas pedagógicas, Deve favorecer a

coerência entre avaliação, concepção de íngua e objetivos do ensino e de

aprendizagem. Deve cumprir seu verdadeiro significado na construção da

aprendizagem. Nunca devera ser usado punitivo e de controle.

Caberá ao professor observar a participação dos alunos ao

longo do processo de aprendizagem.

Engajar o discurso com a interação verbal através de textos

de deferentes formas e nas conversas com o professor e os colegas. Realizar

atividades e exercícios para verificar o aprendizado dos alunos, observando os

pontos fortes e fracos de cada um na tarefa e seus avanços. Criar textos,

respeitando as diferentes etapas do processo ensino-apendizagem. Conscientizar

os alunos de seu próprio conhecimento e de seu desempenho. Entender o “erro”




111

como integrante a aprendizagem. Respeitar as etapas de aprendizagem e as

diferenças individuais e escolares.

Bibliografia

Ministério da Educação e Desporto. Secretaria de Educação

Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Língua estrangeira. Brasília:

MEX/SEF 1998

Currículo de Língua Estrangeira: revisitando fins educacionais.

Anaisx. EPLE-2003

Ensino Religioso

Ementa

O Ensino Religioso até inícios da década de 60 era

catequética e muito fragilizada e sem regulamentação.

Com o inicio de curso de Especialização em Pedagogia

Religiosa e a publicação de um caderno para o Ensino Religioso seguindo as

moldes do Currículo Básico em 1992 foi retomada a pratica, a definição de

Currículo da Disciplina. No âmbito legal atendia a resolução nº. 6856/93 da SEED,

porem com a nova LDBEN 9394/96 constitui-se como disciplina formadora do seu

humano, conforme artigo 33 da mesma.

Atualmente a ASSSINTEC é uma entidade, civil, livre,

eqüitativa, democrática e aberta a todas as manifestações culturais, religiosas,

espirituais e místicas. Sua finalidade é colaborar com as Secretarias municipais e

estaduais para a afetivação do Ensino Religioso Escolar promovendo o dialogo

entra as partes, apoio pedagógico a professores e organização dos conteúdos.

A SEED e o CEE aprovaram em 16/02/2006 a Deliberação nº.

01/06 que visa instituir novas normas para o Ensino Religioso no Sistema Estadual




112

de Ensino do Paraná. Os avanços são notáveis a necessidade do estudo e do

dialogo sobre as diferentes leituras do Sagrado na Sociedade e da cultura

religiosa dos povos teve reconhecimento lega.

O ensino religioso contribuiu para superar a desigualdade

étnica religiosa e garante o direito constitucional de liberdade, de crença e

expressão religiosa de todos os cidadãos.

Fundamentos Metodológicos

O Ensino Religioso no ambiente escolar tem como objetivo do

conhecimento, o estudo das manifestações religiosas. As diferenças culturais são

abordadas de formas a ampliar a compreensão da diversidade cultural e religiosa

historicamente constituída e marcada por aspectos políticos, econômicos e

sociais.

Os conhecimentos relativos ao Sagrado e as suas

manifestações são significativos para todos os alunos durante o processo de

escolarização e propiciarão subsídios para a compreensão da vida social e cultural

de diferentes sociedades.

Objetivos de Estudo do Ensino Religioso

Visa possibilitar o conhecimento dos fenômenos religiosos

como manifestações de natureza humana e ampliar a abordagem para a analise e

compreensão do universo cultural dos diferentes grupos sociais.

Compreender e\o Sagrado como o cerne da experiência

religiosa dos cotidianos e do universo cultural.

Responder a assuntos não explícitos, aceitos e explicados

pela ciência, EX: a morte, a vida eterna, o pecado,...

Identificar a paisagem religiosa através dos sentidos e da

razão, como fenômeno material e imaterial.




113



Fone/Fax: 3667-49-50 - Guarituba – Piraquara

Promover o espaço de reflexão na sala de aula em relação à

diversidade religiosa.

Compreender os símbolos, sinais, os livros sagrados em seu caráter

racional e não-racional.

Respeitar os sentimentos religiosos em sua essência e seus efeitos.


O Ensino Religioso como área do conhecimento contribuiu para o

desenvolvimento do Sujeito no ambiente natural, social, político, tecnológico, das

artes, dos valores, desenvolvendo a capacidade de aprendizagem de

conhecimento, habilidades e formação de valores e a de conhecimento,

habilidades e formação de valores e atitudes, principalmente favorece os vínculos

familiares de respeito e solidariedade.

1) Paisagem religiosa: lugares ou espaços geográficos

que remetem às experiências do sagrado, onde o sagrado se manifesta ou

se manifestou. Estudo dos símbolos, crenças e tradições religiosas. Espaço

social e cultural onde a religiosidade se manifesta.

2) Símbolos: universo simbólico religioso. Linguagens que

expressam sentidos de fé. Vida religiosa e imaginativa. Estudo dos

símbolos sagrados nas diferentes religiões do Universo.

3) Textos sagrados: idéias expressas nos textos,

ensinamentos nas diferentes tradições e manifestações religiosas. Ritos,

festas religiosas. Situações de nascimento e morte. Orações, doutrina,

histórias e práticas das diferentes religiões do mundo. Caráter sagrado dos

rituais, das festas, da vida e da morte.




114

Conteúdos Específicos para a 5ª Série:

a) Respeito à diversidade religiosa

b) Lugares sagrados

c) Textos orais e escritos-sagrados

d) Organização religiosa

e) Símbolos Religiosos

Conteúdos para 6ª Série:

a) Universo Simbólico Religioso

b) Ritos

c) Festas Religiosas

d) Vida e Morte

e) Temporalidade Sagrada

Avaliação

Os professores terão de elaborar instrumentos que auxiliam os

alunos a registrar quanto o aluno e a turma apropriaram-se dos conteúdos

tratados em aula.

Deve ser observados pelo professor em diferentes situações. EX:

Expressões de respeito com os colegas em classe, aceitação das

diferenças, conceitos adequados, atitudes éticas, auto-avaliação.

Não há necessidade de notas ou conceitos, mas o professor

procedera ao registro formal do processo avaliativo, adotando instrumentos que

permitam a escola, ao aluno e aos pais identificarem os processos obtidos na

disciplina.




115

Bibliografia

CISALPIANO, Murilo. Religiões. São Paulo: Editora

Scipione ltda., 1994.

MACEDO, Carmen Cinira. Imagem do Eterno: religiões

no Brasil. São Paulo: Editora Moderna LTDA. 1989.

Artes

Ementa:

O ensino da Arte enfoca expressão, a espontaneidade e a

criatividade do aluno, onde este deverá elaborar trabalhos artísticos, apreciar e

conhecer os movimentos que envolvem temas relacionados ao assunto. Não

basta apenas manipular objetos artísticos, mas sim articular a produção, a crítica,

a historia e a estética da arte. Deverá também analisar e discutir os trabalhos

artísticos entendendo a origem cultural dos quais derivam. A disciplina da arte no

ensino fundamental é estruturada nas linguagens das artes visuais, da dança, da

musica e do teatro.

O conhecimento da arte permitira aprofundar a compreensão

sobre os problemas do estado e do país. Centrado no atendimento do aluno com

aptidões artísticas, o ensino da Arte deverá proporcionar um despertar o censo

critico e artístico dos demais educandos.

A partir dos anos 60 as produções e movimentos artísticos se

intensificaram, as Artes Plásticas com as Bienais, e os movimentos contrários a

ela; na musica com a bossa nova e os festivais; o teatro de rua, o teatro oficina e o

teatro de arena tiveram grande desenvolvimento e no cinema surgiu o cinema

novo de Glauber Rocha. Esses movimentos tiveram um forte caráter ideológico,




116

propunham uma nova realidade social e gradativamente deixaram de acontecer

com o endurecimento do regime militar, porem reapareceram com as influencias

da Pedagogia Histórica-Crítica. Atualmente, o estudo da Artes deixa de ser

coadjuvante no sistema educacional e passa a assumir seu papel preocupando-se

com o desenvolvimento do sujeito frente a uma sociedade construída

historicamente e em constantes transformações.

Objetivos Gerais:

O ensino da Arte visa conhecer, interpretar, identificar,

diferenciar, observar, pesquisar, criar e fazer a Arte. Deveram estar sempre

adequados ao conhecimento ao conhecimento próprio e da origem cultural do

aluno. A visão cultural é importante nas discussões sobre Arte, pois a Arte e a

cultura podem fazer as reflexões sobra à diversidade cultural e os acontecimentos

culturais que dela decorrem.

Uma escola deve ser para o aluno um espaço no qual se reflete e se

discute a realidade, sendo a pratica social o ponto de partida para as

problematizações. Deva ainda propiciar aos alunos, leitura sobre os signos

existentes nas culturas de massa e discutir de que forma a indústria cultural

interfere e censura as produções e manifestações culturais com as quais o sujeito

se identifica. A cultura será abordada como resultante com trabalho que abrange

as praticas sociais historicamente conhecidas pelos sujeitos. Deve propiciar o

auto-conhecimento. Suas experimentações e os devidos conhecimentos que os

sujeitos trazem em si próprios. É importante considerar que nos conceitos sobre

cultura estejam presentes os fatores de transformações que ocorrem na

sociedade. Desse modo, a Cultura funciona como uma lente através da qual o

homem se vê, se compreende se inclui, se localiza e se insere na diversidade, se

relaciona com o outro, participa e percebe o mundo. A importância de ampliação

do olhar aponta para a abertura de uma leitura do mundo que permite outros

pontos de vista, provocando um.




117

Deslocamento para a elaboração de novos códigos e símbolos, e

não somente para reprodução de padrões estabelecidos.

Também será abordado como principio a compreensão da

Arte como linguagem, sendo o estudo da geração, da organização e da

interpretação de elementos verbais e não verbais.

Entender, representar simbólicamente uma idéia percebendo

de forma sensorial,

Configurar de forma visível os conteúdos, delimitando o

espaço visual, Compreender, imagens bidimensional ( desenho, pintura,

gravura, fotografia, propaganda), imagens tridimensional ( esculturas, instalações,

construções arquitetônicas ), Imagens virtuais ( cinema, televisão, computação

gráfica, vídeo-arte ).

Perceber a movimentação corporal articulada no tempo e

espaço,

Criar composições coreográficas com escolha e organização

das seqüências e relacionamentos dentro de um ritmo, acrescido dos cenários

figurinos, iluminação e som

Improvisar coreografias com movimentos organizados sem

planejamento prévio, e exploração mais espontânea das possibilidades de

movimento corporal dentro de um ritmo

Perceber som em forma de vibrações chamadas ondas

sonoras em harmonia (acordes), ritmos, arranjos vocais e instrumental

combinação de diversas melodias, vozes ou instrumentos musicais.

Improvisar músicas com execução de livre criação feita por

meio de voz ou instrumento musical em trecho musical.

Interpretar músicas com execução de uma composição

musical de acordo com a concepção do interprete por meio da voz ou instrumento

musical

Representar direta e indireta personagens ou agentes de ação

por meio de formas animadas ( bonecos ou objetos que representam os




118

personagens). Essas representações em seu conjunto compreendem todos os

elementos da linguagem teatral e cinematográfica.

Criar e improvisar as artes cênicas: construção de uma cena,

partindo do personagem, que tem sua resolução no decorrer da ação falada ou

não.

Metodologia

Uma escola democrática precisa apresentar-se ao aluno como

um espaço no qual se reflete e se discute a realidade sendo a prática social o

ponto de partida para o Ensino da Educação Artística. Deve propiciar os alunos

das manifestações culturais de massa e discutir como a indústria cultural interfere

e censura as produções culturais. A esse respeito entendemos a humanidade

como um todo e também ao mesmo tempo cada um dos povos das nações,

sociedades e grupos humanos. Cada realidade cultural terá sua lógica interna a

qual devemos procurar conhecer para que façam sentidas as suas práticas,

costumes, concepções e transformações pelas quais estas passam. O estudo da

Arte Cultural e Popular contribuirá no combate a preconceitos, ideologias,

oferecendo uma plataforma firme para o respeito e dignidade do sujeito nas

relações humanas.

A Arte não é uma produção fragmentada ou fruto de modelos

aleatórios ou apartados do conceito social nem tão pouco mera contemplação. É

uma área do conhecimento que interage nas diferentes instâncias intelectuais,

culturais, políticas e econômicas, pois os sujeitos são construções históricas que

influem e é influenciado pelo pensar, fazer e viver a Arte. O processo de ensino e

de aprendizagem ocorre pela interação entre a razão e a emoção, objetividade e

subjetividade.

A Escola é o primeiro espaço formal em que o aluno tem

contato com o conhecimento sistematizado em Arte. O professor criará condições

de aprendizagem e analise das linguagens artísticas.




119

A representação de um modelo pré estabelecida, enfatizando

o fazer técnico e cientifico de conteúdos reprodutivistas, com o uso de modelos e

copias ao natural será nossa base metodológica do ensino da disciplina.

Buscaremos valorizar a Arte em suas referencias nas mensagens contidas nela e

nos valores artísticos. A abordagem da Arte como expressão deverá ser

enfatizada.




120


Ampliam e aprofundam a apreensão do objeto de estudos.

Abrangem a contextualização histórica, social, política, econômica e cultural, seus

autores e artistas, os gêneros, os estilos, as técnicas, as várias correntes artísticas

e as relações de identidade (local, regional, global) tanto do autor como do aluno

com a obra. Esse processo de construção desenvolve o censo critico que permite

ao aluno leituras mais amplas a respeito do objeto de estudo da realidade. Os

conteúdos estruturantes nortearam a prática pedagógica do professor em todas as

linguagens artísticas e ao mesmo tempo construirá uma possível relação entre

elas, permitindo melhor entendimento dos conteúdos de Artes.

Os Conteúdos Estruturantes de Educação Artística no Ensino

Fundamental são:

1. Artes Visuais:

2. Dança:

3. Musica:

4. Teatro e Cinema

Conteúdos do Ensino Fundamental e Médio

Ponto, linha, superfície, textura, volume, luz e cor.

Musica contemporânea, folclórica e clássica.

Representação Teatral, gêneros teatrais, teatro de bonecos, arte paranaense,

indígena e africana, comedia, personagens, expressões corporais, vocais,

gestuais e faciais.




121

Ação e espaço

Dança como movimento corporal

Dança popular, indígena, africana, brasileira, paranaense, circular, clássica,

moderna, contemporânea, hip hop, latino americana, reprodução de obra de

atores famosos.

Critérios de Avaliação:

A avaliação deverá ser diagnóstica, continua, formativa,

somativa e progressiva. com R.P de todos os instrumentos de avaliação

realizados pelos alunos. Daremos ênfase à produção técnica, ao conhecimento

estético, artístico e a contextualização realizadas pelos alunos. Não devemos

esquecer de contabilizar o criador e a obra artística, respeitando esta relação

pessoal do aluno com o conteúdo. Utilizaremos a auto avaliação realizada pelos

alunos, de suas criações artísticas como um dos fatores avaliativos, bem como a

participação nas atividades, em classe, propostas pelo professor.

O aluno deverá interpretar suas criações com clareza e ética.

Avaliação:

Expressar suas idéias com clareza, estabelecendo relações de

suas atividades com o cotidiano da escola, da comunidade e de seus colegas.

Realizar suas atividades respeitando seus limites e definições

da teoria e prática.

Organizar e interpretar as informações do cotidiano e clareza

de suas atribuições no grupo como instrumento de avaliação , aplicaremos provas

e testes, trabalhos escrito, produções em desenho, pintura, dança, música, teatro

entre outras, sempre com devida reprovação, após cada conteúdo avaliado.

Bibliografia:




122

AZEVEDO, F. de, A cultura brasileira. 5ª edição, revista e

ampliada. São Paulo: Melhoramentos, editora da USP, 1971.

BARBOSA, A. M. (org.) Inquietações e mudanças no ensino

da arte. São Paulo: Cortez, 2002.

CAVALCANTI, Tereza Koch. Ensino da arte: os pioneiros e a

influência estrangeira na arte da educação em Curitiba. Tese de Mestrado, UFPR.

1998. Entrevista concedida a Dulce Osinski.

PILAR, A. D. A educação do olhar no ensino das artes. Porto

Alegre: Mediação. 1999.

PARANÁ, DCE'S- Curitiba, Pr.

História

Ementa

A disciplina de História tem a finalidade de realizar reflexões

sobre a produção do conhecimento histórico que incluirá as principais

características para a formação do conhecimento. A História como disciplina

passo a ser obrigatória a partir de 1837 com a definição dos programas escolares,

os manuais didáticos e a orientação dos conteúdos a serem ensinados. O ensino

de História foi marcado pelos debates teóricos sobre a inclusão dos Estudos

Sociais na escola no inicio dos anos de 1930. No regime militar, manteve seu

caráter estritamente político, pautado no estudo de fontes oficiais e narrado

apenas do ponto de vista da classe política dominante. A Lei nº. 5692/71 centrou o

ensino de História numa formação tecnicista, voltada para a preparação de mão-

de-obra para o mercado de trabalho, porem passaram a trata lá de modo




123

pragmático, na medida em que assumiam o papel de legitimar a escolarização e o

modelo de nação vigente junto às novas gerações.

A importância histórica da disciplina, bem como as novas

demandas sociais para o ensino de História se apresenta como indicativos para

elaboração das Propostas Curriculares, na medida em que possibilitam reflexões a

respeito dos contextos históricos em que os saberes serão produzidos e

repercutem na organização do currículo da disciplina.

A organização do currículo para o ensino de História terá

como referencia os Conteúdos Estruturantes, entendemos como os saberes que

aproximam e organizam os campos da História e seus objetos. São

identificados no processo histórico da constituição da disciplina e no referencial

teórico atual que sustenta os campos de investigação da História política,

econômica, social e cultural.


A História tem como objeto de estudos os processos históricos

relativos às ações e as relações humanas praticadas no tempo, bem como os

sentidos que os sujeitos deram às mesmas, ou seja, são as formas de agir, de

pensar ou de raciocinar, de representar, de imaginar, de instituir e de se relacionar

social, cultural e politicamente. A produção do conhecimento histórico possui um

método especifico baseado na explicação e interpretação de fatos do passado,

relacionando-os com o presente. A finalidade é o conhecimento humano sobre

forma da consciência histórica dos sujeitos.

A contribuição que o ensino de História traz é a formação de

uma Consciência Histórica tradicional, onde o aluno compreende a vida e cultura

do passado. Essa consciência também se configura na constituição de uma

Consciência Histórica Exemplar onde o estudante identifica as regras gerais e

atemporais da conduta humana e do sistema de valores. Na formação da

Consciência Histórica Critica os alunos estudam as experiências do passado para




124

formar pontos de vista de Consciência Histórica e a compreensão do fato histórico,

suas causas e conseqüências. No tratamento da Consciência Histórica Genética

a compreensão do processo de estudo se refere as transformações

temporais dos modelos culturais, da vida social e de toda a sua complexidade.

Ao professor compete planejar as aulas a partir da produção

do conhecimento histórico, pensando sempre na apropriação por parte do aluno.

Os questionamentos serão sempre aceitos, em sala de aula, não só para a

retomada do processo ensino-aprendizagem, mas como uma interpretação dos

conteúdos e objetivos, por parte dos educandos.

Objetivos Gerais

O objetivo principal do ensino da História é formar alunos

críticos, capazes de entender os motivos dos movimentos históricos em diferentes

épocas. A valorização do sujeito como indivíduo, família e comunidade são

também um dos objetivos da disciplina. O estudo de diferentes documentos,

imagens, objetos arqueológicos, canções e outros auxiliam na construção do

conhecimento histórico, permitindo também relações interdisciplinares com outras

áreas do conhecimento.

Devera estabelecer referenciais comuns nas dimensões

política, econômica, social e cultural.

Respeitar a obrigatoriedade do estudo da História e Cultura

Afro-Brasileira, indígena e da História do Paraná.

Abranger o estudo e o conhecimento do mundo físico e natural

da realidade social e política, especialmente do Brasil.

Viabilizar a necessidade de aproximação e compreensão da História dos

povos latino-americanos como forma de compreensão da História do Brasil.

Romper a visão de História dividida em tempo histórico, ou seja:

Antiguidade, Idade Média, Idade Moderna e Idade Contemporânea.




125

Conhecer a realidade histórica das diferentes etnias que

formam o povo do Paraná, do Brasil, e do mundo.

Caracterizar e distinguir relações culturais e sociais em

diferentes realidades históricas.

Localizar acontecimentos no tempo, utilizando fontes históricas

representadas de diferentes formas e conhecimentos disponíveis em situações

concretas, de conhecimento histórico, crítico e genético.

Conteúdos Estruturantes de História do Ensino Fundamental e

Médio

Relações de Trabalho

Relações de Poder

Relações Culturais

Conteúdos Básicos

A experiência humana no tempo

Os sujeitos e suas relações com o tempo

Culturas Locais e cultura comum

Relações e conflitos de propriedade

Relações Históricas e Culturais entre o campo e a cidade

O trabalho e a vida em sociedade

Relações humanas do trabalho

Conquistas dos trabalhadores

Instituições Sociais

A formação do estado

Sujeitos guerras e revoluções

Trabalho escravo, servil, assalariados e trabalho livre

Urbanização e industrialização

O estado e as relações de poder




126

Movimentos Sociais Políticos e Culturais

Guerras e Revoluções

Cultura e Religiosidade

Problemas Contemporâneos

Avaliação

A avaliação no ensino da Historia busca a coerência entre as

concepções e as praticas adotadas. Devera estar colocada a serviço da

aprendizagem. Quando o aluno entender o processo que gerou o momento

histórico, estará automaticamente compreendendo e realizando sua

aprendizagem. A avaliação devera ser sempre diagnóstica, formativa, somativa e

continuada. Deverá, também, ser encarada ou assumida como um instrumento de

compreensão da aprendizagem. A avaliação diagnóstica permitira a reelaboração

da pratica e da revisão, para suprir as falhas e as lacunas do processo de ensino-

aprendizagem. Para que a avaliação sirva à democratização do ensino é preciso

modificar a sua utilização de classificatória para diagnostica. Devera ser assumida

como um instrumento de compreensão do estagio de aprendizagem em que se

encontra o aluno, para tomar decisões suficientes e satisfatórias. Ao avaliar, o

professor deverá observar os seguintes apontamentos:

Os conteúdos e conceitos estão sendo apropriados

pelos alunos?

Os conceitos de tempo permitem um estudo das

diferentes dimensões e contextos históricos propostos para este nível de

ensino?

Os alunos empregam os conceitos históricos para

analisar os diferentes textos históricos?




127

Compreendem a Historia como prática social, da qual

participam como sujeitos históricos do seu tempo?

Analisam as diferentes conjunturas históricas, a partir

das dimensões econômicas, sociais, políticas e culturais?

Compreendem que o conhecimento histórico é

produzido a partir da problematizarão de diferentes fontes documentais, a

partir das quais o pesquisador produz a narrativa histórica?

Explicita o respeito à diversidade étnico-racial, religiosa,

social, econômica, a partir dos conhecimentos dos processos históricos que

os constituíram?

O professor de Historia deverá analisar todos os aspectos

apresentados pelos educandos no processo de ensino-aprendizagem e estes

servirá para orientar o planejamento das práticas avaliativas e da elaboração

de todo e qualquer instrumento avaliativo em consonância com as diretrizes

curriculares da disciplina.

Bibliografia:

BRASIL, Lei nº. 9394/96. Estabelece as diretrizes e bases da

educação nacional. Diário Oficial da União, 23 de dezembro de 1996.

FONSECA, Selva Guimarães. Didática e prática de ensino de

história. Campinas: Papiros, 2003

KARNAL, Leandro. Historia na sala de aula: conceitos, práticas e

propostas. São Paulo: Contexto, 2003.

PARANA. Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico

para a Escola Pública do Estado do Paraná. Curitiba: SEED, 1990.




128

HUNT. Lynn. A nova história cultural. São Paulo: Martins Fontes,

1995.

BARROS. José D’Assunção. O campo da Historia: especialidades

e abordagens. 2ª Edição. Petrópolis: Vozes, 2004.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros

Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos do Ensino Fundamental:

História. Brasília: MEC/SEF, 1998.

Filosofia

Ementa

A filosofia teve sua origem na Grécia antiga. Surgiu do problema

entre o pensamento do Platão e do pensamento dos sofistas, buscava

compreender a relação entre o conhecimento e o ensino. O valor da filosofia deve

ser buscado em suas incertezas, em suas técnicas e em seus métodos. A historia

da filosofia e a idéia dos filósofos é uma fonte inesgotável de inspiração e devem

alimentar as discussões realizadas em sala de aula. Os problemas, as idéias, os

conceitos e os conteúdos serão desenvolvidos de tal forma que levem a

considerações e discussões sobre o desenvolvimento da condição humana.

Atualmente os conhecimentos filosóficos buscam a autonomia da razão onde o

homem descobre a sua importância da natureza da sociedade e do universo. É

resultado da preocupação humana com a história com a sociedade e com a

consciência e o pluralismo de idéias. A partir da década de 80 com a abertura

política e a democratização do Brasil, o estudo da filosofia foi estruturado a partir

da LDB e aplicado como disciplina na matriz curricular do Ensino Médio.




129


Com o ensino da Filosofia retomamos a questão: ensinamos a

filosofar ou ensinamos filosofia?

É preciso reservar o direito de investigar as idéias até suas ultimas

conseqüências, conservando-as. Possibilita aos estudantes desenvolver seu

próprio pensamento. É um espaço para analise e criação de conceitos. A filosofia

e o filosofar são atividades indissociáveis que dão vida ao ensino dessa disciplina,

juntamente com o exercício da leitura e da escrita. Valoriza conceitos universais

tais como: a unidade de uma sociedade, suas leis e seus valores morais.

Objetivos Gerais

Ao estudar filosofia o professor convida o estudante a analisar o

problema que é feito por meio da investigação que levara a mobilização para o

conhecimento, a problematização, a criação de conceitos. O ensino da filosofia só

é possível se surpreender com os resultados obtidos no final do processo. O

caráter especifico do ensino da filosofia problematizar: investigar e criar conceitos.

Conteúdos Estruturantes de Filosofia

Mito e Filosofia

Teoria do conhecimento

Ética

Filosofia Política

Filosofia da Ciência

Estética

Conteúdos Básicos de Filosofia no Ensino Médio

Saber mítico e filosófico

Relação entre mito e filosofia




130

O que é filosofia

Conhecimento e formas de conhecimento

O problema da verdade

A questão do método

Conhecimento e lógica

Ética e moral

Pluralidade Ética

Ética, violência, desejo, razão e vontade

Liberdade e igualdade política

Relações entre poder e comunidade

Política e Ideologia

Cidadania Formal e participativa

Concepções de ciência e limites da ciência

Ciência e ideologia

Ciência e ética

Limites da ciência

Natureza da arte

Filosofia e arte

Estética e sociedade

Categorias estéticas: feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco,

gosto, etc...

Avaliação

Conforme a legislação vigente a avaliação deve ser diagnostica e

processual e tem como função subsidiar e redirecionar a ação do processo

ensino-aprendizagem. O professor deve ter profundo respeito as posições

defendidas pelo estudante, mesmo não concordando com elas.

O que deve ser levado em questão é a capacidade de argumentar e

de identificar os limites de suas idéias e de suas posições.




131

Consideramos também atividade com conceitos, a capacidade de

tomar e construir posições, de detectar os princípios e interesses despertados

pelos temas e discursos. Torna-se relevante avaliar a capacidade que o estudante

revelou ao trabalhar e criar conceitos baseando-se nos seguintes pressupostos:

- qual discurso tinha antes?

- qual conceito trabalhou?

- qual o discurso após o estudo aprofundado do tema?

Avaliação da filosofia se inicia com o despertar para o conhecimento

através da analise daquilo que o estudante pensava anteriormente e como pensa

agora. Só assim o professor poderá entender o pensamento de seus alunos e da

avaliação em processo.

Bibliografia

APPEL, E. Filosofia nos vestibulares e no ensino médio. Cadernos

PET-Filosofia 2, Curitiba, 1999.

BRASIL. Associação Nacional de Pós-graduação em Filosofia.

Orientações Curriculares do ensino Médio. [s.n.t.].

BRASIL. Secretaria da educação Básica. Orientações Curriculares

do ensino Médio. Brasília: MEC/SEB, 2004.

FILOSOFIA. Vário autores. Curitiba: SEED-PR, 2006. 336 p. (Livro

Didático Público).

Sociologia

Dimensão histórica da disciplina

A sociologia é fruto de se tempo, um tempo de grandes

transformações sociais na sociedade e nas ciências. Reconhecida como saber

legitimo e verdadeiro, nasceu como uma ciência disposta a dar conta das

questões sociais e sua pretensa maturidade cientifica. O nascimento da sociologia




132

como disciplina cientifica foi marcado por três grandes revoluções: a revolução

francesa de 1789 (política), revolução industrial (social); e uma revolução na

ciência com o iluminismo com sua fé na razão e no progresso das civilizações.

Surgiu, portanto com os movimentos de afirmação da sociedade industrial com

suas contradições, cercada de resistência às mudanças dos costumes

conservadores e parecia aos contemporâneos, produto da intelectualidade

iluminava o pensamento e os passos da civilização. O pregresso crescente dos

modos de pensar e viver era produto direto das novas maneiras de viver e

produzir. A sociologia como disciplina não se produz de forma independente mas

através dos estudos e pesquisas acadêmicos das atividades curriculares. A

trajetória da produção sociológica brasileira é uma prova de que ela se constitui

disciplina no debate entre diferentes concepções teóricas responsáveis por

respostas e questões que a sociedade se coloca em momentos diversos e, por

isso não está livre de contradições. A história das ciências Sociais no Brasil atesta

a vitória de uma estratégia de afirmação quando o quadro social e político do país

era adverso. A Sociologia demonstra, que as condições de democracia para uma

ciência com baixo prestigio social e mercado escasso.

Na ditadura foi excluída das grades curriculares retornando com a lei

9394/96.

Metodologia

O ensino da sociologia deve atentar para posição de problemas

contextualizados, investigados e atualizados a partir de diferentes recursos como

a leitura de textos sociais, didáticos jornalísticos e literário. Podemos lançar mão

também de recursos audiovisuais utilizando filmes, imagem, musicas e charges

para um trabalho efetivo de compreensão e critica dos elementos da realidade

social do aluno. Poderíamos pesquisar também, documentos oficiais como:

Constituição Federal, Estatuto do idoso, ECA, Código de defesa do consumidor,

normas do direito ambiental onde o aluno seja colocado como sujeito de seu

aprendizado, possibilitando a eles a construção coletiva dos novos saberes.




133

Objetivos Gerais

O ensino da sociologia tem por objetivo compreender os processos

de formação, transformação e funcionamento das sociedades contemporâneas.

Também deve interpretar as contradições, os conflitos, as ambivalências e

continuidades da vida cotidiana de cada um na sociedade em que vive. O aluno

deve se apropriar de modo efetivo do conhecimento sociológico, o professor

direciona os estudos por meio de uma abordagem histórica e contextualizada

sobre o surgimento do pensamento social, apresentando seus autores clássicos,

suas perspectivas teóricas e sua importância para a compreensão da realidade

brasileira.

Conteúdos Estruturantes de Sociologia

1) O processo de socialização e as instituições sociais

2) Cultura e indústria cultural

3) Trabalho, produção e classes sociais

4) Poder, política e ideologia

5) Direitos, cidadania e movimentos sociais

Conteúdos Básicos de Sociologia no Ensino Médio

Processos de socialização

Instituições sociais, familiares, escolares, religiosas

Instituições de Reinserção: prisões, educandários, asilos,...

Desenvolvimento Antropológico da cultura e das diferentes sociedades

Diversidade cultural, industrial, meio de comunicação de massa

Sociedade de consumo

Indústria cultural no Brasil

Culturas Afro-Brasileiras e africanas




134

Culturas indígenas

Conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades

Desigualdades sociais, castas e classes sociais

Sociedades capitalistas e suas contradições

Globalização e Neoliberalismo

Ralações de trabalho no Brasil

Formação e desenvolvimento de Estado moderno, autoritarismo, ideologias

Conceito de dominação e legitimidade. Expressões de violência nas sociedades

contemporâneas

Direitos civis políticos e sociais

Direito humanos

Movimentos sociais no Brasil e no Mundo

Questões ambientais e os ambientalistas

Questão das ONG’s

Avaliação

Através do estudo dos conteúdos esperamos que os estudantes

identifiquem-se como seres sociais. Compreendam a organização e a influencia

das instituições e dos grupos sociais em seu processo de contradições e reflitam

sobre suas ações individuais, percebendo que as sociedades são

interdependentes. Esperamos que os estudantes identifiquem e compreendam a

diversidade cultural étnica, religiosa, as diferenças sexuais e de gêneros presentes

na modernidade. As formas de dominação da sociedade contemporânea e suas

ideologias deverão ser estudadas com o pressuposto de adaptá-las ao melhor

convívio social possível. Compreendam que a industria cultural engloba os

mecanismos que transforma os meio de comunicação de massa em poderosos

instrumentos de formação de opinião, gostos e comportamentos, sempre

relacionados a um sistema econômico político e social. Ao entender de forma

critica as formas de trabalho em várias sociedades buscamos a organização e a

permanência do ser humano crítico capaz de enfrentar as adversidades do mundo




135

capitalista. A avaliação observará como o aluno pensava no inicio do ano letivo e

sua forma de pensar após os estudos em classe. A avaliação será diagnóstica,

formativa e cumulativa após as diferentes oportunidades apresentadas pelo

professor no transcorrer das atividades escolares.

Bibliografia

GIDDENS, A. Política, sociologia e teoria social: encontros com

pensamento social clássico e contemporâneo. SP: Fundação Editora UNESP,

1999.

______.Capitalismo e moderna teoria social: Uma analise das obras

de Marx, Dukheim e Max Weber. Lisboa: Editora Proença, 1990.

GUELFI, W. A sociologia como disciplina escolar no ensino

secundário brasileiro: 1925-1942. Curitiba: UFPR, 2001.

IANNI,Sociologia e a Sociedade no Brasil. SP: Editora Alfa-

Omega, 1975.

Biologia


A disciplina de biologia tem como objeto o estudo do fenômeno da vida.

Os conhecimentos apresentados pelas disciplinas resultam de modelos

elaborados pelo ser humano e seus paradigmas teóricos que evidenciam o

esforço de entender, explicar, usar e manipular os recursos naturais e suas

influencias religiosas, econômicas, políticas e sociais. A teoria da evolução em

confronto com idéias anteriores levaram o pensamento cientifico a idéias cada vez

mais confrontadas.

A biologia ampliou sua área de atuação e se diversificou através de

inovações tecnológicas e desenvolveu novas teorias. Esses conhecimentos

geraram conflitos filosóficos científicos e sociais.




136

Organizar os conhecimentos biológicos construídos ao longo da história

da humanidade requer compreensão dos contextos em que a disciplina se aplica é

contemplá-la nos currículos escolares no ensino médio.

No Brasil a organização do ensino de biologia iniciou no colégio Dom

Pedro II no Rio de Janeiro em 1838. Na década de 30 teve seus conhecimentos

biológicos ampliados com a produção de diferentes materiais didáticos no ensino

da ciência. O progresso da biologia provocou o estudo sistemático dos diferentes

seres vivos, incluindo assuntos sobre constituição molecular ecologia genética e

evolução dos seres vivos. Isto levou a melhoria do ensino, ao treinamento de

professores a produção e distribuição de textos didáticos e materiais para

laboratório a todas as escolas brasileiras.

A proposta para o ensino da disciplina, estabelece 6 temas e sua noções

de desenvolvimento cientifico e tecnológico.

1) Relações dos seres vivos com o meio ambiente

2) Organização dos seres vivos

3) Classificação dos seres vivos

4) Hereditariedade e ambiente

5) Desenvolvimento científico e tecnológico no campo da biologia

6) Saúde humana

Metodologia

A abordagem dos conteúdos deve permitir a integração dos quatro

conteúdos estruturantes de modo a introduzir a classificação dos seres vivos seu

processo evolutivo a extinção das espécies e o surgimento de novos seres.

A biologia deve ser entendida como processo de produção do próprio

desenvolvimento humano. O professor em sua busca por entender e explicar os

fenômenos naturais buscará levar o ser humano a propor concepções de mundo

em interpretações que influenciem e sejam influenciados pelo processo evolutivo,

histórico e cultural da própria humanidade. A ciência acumula teorias fatos




137

experiências noções cientificas na pratica do cientista e cria modelos

paradigmáticos emergentes das necessidades da sociedade.

A reflexão teórica precisa estar embasada nas aulas praticas e que

possam fazer parte de um processo de ensino pensado e estruturado pelo

professor e não devem ficar restritas ao espaço de laboratório mas a todo e

qualquer meio que leve ao sujeito critico, reflexivo e analítico a compreensão de

todos os fenômenos da vida.

Objetivos Gerais

O ensino da biologia tem por objetivo a construção histórica dos

conhecimentos biológicos articulados a cultura cientifica socialmente valorizada,

orientando a nova relação professor-aluno-conhecimento.

Tornou-se referencial na construção do conhecimento biológico e na

construção de modelos científicos que buscam interpretar os fenômenos da vida.

Permite conceituar vida em distintos momentos da história e auxiliar desta forma

que as grandes problemáticas contemporâneas sejam entendidas como

construção humana do saber cientifico e biológico.

Conteúdos Estruturantes de Biologia

Os conteúdos estruturantes de biologia são:

- organização dos seres vivos;

- mecanismos biológicos;

- biodiversidade;

-manipulação genética.

Conteúdos Básicos de Biologia no Ensino Médio

Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos.




138

Sistemas biológicos: Anatomia, morfologia e fisiologia.

Mecanismos do desenvolvimento embriológico.

Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos

Teorias evolutivas

Transmissão das características hereditárias

Dinâmica dos ecos sistemas

Relação entre os seres vivos e o meio ambiente

Organismos geneticamente modificados.

Avaliação

A avaliação como processo pedagógico carece de mudanças didáticas

para favorecer a critica das idéias e mudar comportamentos docentes

reducionistas e simplistas levando a analise de questionamento. É fácil avaliar os

conhecimentos científicos seguindo os métodos de precisão e objetividade. A

biologia tem conhecimentos difíceis que não estão ao alcance de todos, o fracasso

é inevitável por isso devemos ser exigentes desde o inicio. A função essencial da

avaliação é observar a capacidade e o aproveitamento do aluno no processo de

ensino aprendizagem onde o aparecimento do erro e das duvidas constituem

importantes elementos para avaliar o processo de mediação desencadeado pelo

professor entre o conhecimento e o aluno. A ação do docente também estará

sujeita a avaliação e exigira observação e investigação visando a melhoria da

qualidade de ensino. Avaliar é obter informações necesarias sobre o

desenvolvimento da pratica pedagógica para nela intervir, reformular,

pressupondo-se uma tomada de decisão, onde o aluno também tome

conhecimento dos resultados de sua aprendizagem e observe os avanços e as

dificuldades a fim de superar os obstáculos existentes.

É um processo diagnostico continuo e cumulativo onde devem prevalecer

os aspectos qualitativos quanto quantitativos.




139

Bibliografia

ARROYO, M. G. A função do ensino de ciências. Em aberto,

Brasília, n. 40, out/dez. 1998.

BIZZO, N. Ciências Biológicas. In: BRASIL. MINISTÉRIO DA

EDUCAÇÃO. Orientações Curriculares do ensino médio. Brasília, 2004. p. 148-

149.

KNELLER, G. F. A ciência como atividade humana. Rio de

Janeiro: Zahar. São Paulo: EDUSP, 1980.

LIBÂNEO, J. C. Tendências pedagógicas na pratica escolar. Revista

da Ande. N. 6, p.11-19,1993.

MAYR, E. Desenvolvimento do pensamento biológico:

diversidade, evolução e herança. Brasília: UnB, 1998.

Física


A disciplina da física tem como objeto de estudo universo em toda sua

complexidade e propõe aos estudantes o estudo da natureza como elemento

material sensível. No ensino médio os conhecimentos da física são modelos

elaborados pelo homem no intuito de explica e entender as coisas da natureza.

As explicações a respeito do universo mudam em cada época de acordo

com os novos conceitos que adquirimos sobre eles.

O inicio do século XX marcou uma nova revolução no campo de pesquisa

da física quando Einstein apresentou a teoria da relatividade especial e alterou os

fundamentos da mecânica apresentando uma nova visão de tempo do espaço e

dos movimentos. No Brasil o curso de ciências físicas foi criado em 1934 para

formar bacharéis e licenciados e isso permitiu que a disciplina se desenvolvesse

efetivamente no pais. Os fatos científicos ocorridos no século XX obrigaram os

físicos a refletir sobre o próprio conceito da ciência, sobre os critérios de verdade e




140

a validade dos modelos. A física deve educar para a cidadania considerando as

dimensões dos conhecimentos científicos sobre um universo de fenômenos e seu

comprometimento e envolvimento nos aspectos sociais, políticos, econômicos e

culturais.

O conhecimento científico da física é uma construção humana com

significado histórico cultural e social.

Metodologia

Para entender o processo dos conceitos de física é necessário que a

pesquisa e a experimentação façam parte do processo educacional. Cada

professor deve ter conhecimento dos fundamentos da disciplina. Deve estabelecer

relações entre essa ciência e os outros campos do conhecimento para que os

estudantes também percebam as relações. Ao abordar e selecionar os conteúdos

escolares o processo de avaliação a realidade escolar a sociedade em que

vivemos, o educador deve considerar essas idéias a luz da ciência de seu tempo e

não se limitar a contar historias ou lendas. Deve considerar também o

conhecimento trazido pelos alunos suas experiências de vida em suas relações

sociais em influenciar a aprendizagem de conceito do ponto de vista cientificam,

proporcionando o desenvolvimento cognitivo e social no ambiente escolar. A

linguagem matemática é uma ferramenta para disciplina daí a necessidade da

apropriação dos conhecimentos formais da matemática para a aprendizagem e

solução das atividades em física. É preciso considerar que a educação cientifica

na disciplina da Física é indispensável à participação política e capacita os

estudantes para uma atuação social com vistas à transformação de sua vida e do

meio que a cerca.

Objetivos Gerais




141

Os conteúdos básicos devem ser abordados no contexto histórico social

da cultura humana para a construção cientifica conforme os contextos de cada

época. Os estudantes deverão ser capazes de relacionar os conhecimentos da

física com os outros campos do conhecimento cientifico. Os conceitos e a história

da evolução da física nortearão os possíveis pontos de partida para

problematizações e a formação de conceitos científicos é necessário o domínio

das idéias dos conceitos e definições presentes na teoria e na linguagem cientifica

do estudo da disciplina.

Conteúdos Estruturantes de Física

Movimento

Termodinâmica

Eletromagnetismo

Conteúdos Básicos de Física no Ensino Médio

Movimento e inércia

Conservação da quantidade do movimento, impulso.

Segunda lei e terceira lei de Newton (condições de equilíbrio)

Energia e o principio da conservação de energia

Gravitação

Leis da termodinâmica

Carga, corrente elétrica, campo e ondas eletromagnéticas

Força eletromagnética

Equações de Maxwell: lei de Gaos, lei de Coulomb, lei Ampere, lei de

Faraday...

A natureza da luz e suas propriedades

Avaliação




142

A avaliação deve levar em conta os pressupostos teóricos adotados, a

apropriação dos conceitos, as leis e teorias que acompanharão os progressos do

estudante visando a compreensão dos aspectos históricos filosóficos e culturais e

da evolução das idéias em física.

É um instrumento para que o professor conheça seu aluno e que

identifique os conhecimentos dos estudantes sejam eles espontâneos ou

científicos, pois ambos interferem na aprendizagem, apropriação de

conhecimentos no desenvolvimento dos trabalhos e na possibilidade na revisão do

planejamento pedagógico. O registro da vida escolar do estudante embora

centrado em uma nota para sua aprovação, a avaliação será um instrumento

auxiliar a serviço da aprendizagem dos alunos, cuja finalidade é sempre seu

crescimento e sua formação. Os estabelecimentos de ensino devem respeitar as

normas comum de seu sistema e prover meios de recuperar os alunos de menor

rendimento. O professor tem como função zelar pela aprendizagem dos alunos e

estabelecer estratégias de recuperação de estudos para os alunos de menor

rendimento. Deve ser vista como ato educativo essencial para condução de um

trabalho pedagógico inclusivo onde a aprendizagem é um direito de todos e a

escola o espaço onde a educação democrática deva acontecer.

A avaliação deve ter caráter diversificado do ponto de vista qualitativo e

seguir os seguintes critérios:

Compreender os conceitos físicos essenciais a cada unidade de

ensino e aprendizagem planejada.

Compreensão do conteúdo físico expressado em textos científicos

A compreensão de conceitos físicos presentes em textos não

científicos

Elaborar relatórios referentes aos conceitos, as leis e as teorias

físicas sobre um experimento ou outras atividades que envolva os

conhecimentos da física.




143

Bibliografia

ALMEIDA, M. J. P. de. Discurso da Ciência e da Escola: Ideologia e

Leituras Possíveis. Campinas, SP: Mercado das Letras, 2004.

BRASIL/MEC. Lei de diretrizes e Bases da Educação – LDB 9.394/96.

BUCUSSI, A. A. In: Textos de apoios ao professor de física. Porto

Alegre, Programa de pós-graduação em Ensino de Física, Instituto de Física

UFRGS, v 17, n.3, 2006.

EISEBERG, R.; RESNICK R. Física Quântica. Rio de Janeiro: Editora

Campus 1979.

FEYNMAN, R.; Física em seis lições. Rio de Janeiro. Ediouro, 2004.

MARTINS, R. A. O Universo: Teoria sobre a origem e evolução. 5. Ed.

São Paulo: moderna, 1997.

MENEZES, L. C. A America – Uma Aventura do Espírito: Fundamentos e

Fronteira do conhecimento físico. São Paul: Editora Livraria da Física, 2005.

NEVES, M. C. D. A História da Ciência no ensino de física. In: Revista e

Educação, 5(1), p. 73-81, 1998.

Química


O desenvolvimento dos saberes e das praticas ligadas a transformação da

matéria e presente na formação das civilizações foi estimulado por necessidades

humanas tais como: a comunicação, o domínio do fogo e o domínio do processo

do cozimento. Esses saberes deram origem a uma ciência moderna chamada

Química.




144

Ao iniciar as discussões sobre o ensino da química é essencial retomar a

fatos marcantes da história do conhecimento químico e suas relações com a

economia a política e a sociedade. O ser humano obteve os primeiros benefícios

da química a partir do uso do fogo.

O domínio do fogo representa uma das mais antigas descobertas

químicas que revolucionou a vida do homem. O uso do fogo proporcionou a

extração, a produção e o tratamento de metais como cobre o bronze o ferro e o

ouro que alteraram a história da humanidade tanto na política como na economia

e também na religião a história do conhecimento químico pode ser relembrada

com o estudo da alquimia. Os alquimistas buscavam o elexir da vida eterna e a

pedra filosofal.

Os conhecimentos químicos atrelados a religião e a alquimia tiveram seu

berço na Europa, porem seu desenvolvimento ocorreu com a produção capitalista

com os interesses econômicos da burguesia das relações do poder e da

produção.

As experiências químicas que marcaram a ciência moderna estiveram

sempre presentes nos avanços da química do século XVIII XIX e inúmeras

investigações, destacando-se o isolamento no nitrogênio, cloro, hidrogênio e

oxigênio bem como a descoberta do cobalto, platina, zinco, níquel, bismuto,

manganes, cobre e outros. Nesta época ocorreu grande impulso ao

desenvolvimento da industria química.

Antonie Laurent Lavousier foi um dos químicos mais influentes da Europa

nesta época. Desenvolveu o estudo teórico sobre a melhor maneira de iluminação

publica, estudou a adulteração de alimentos, o mecanismo das tinturas, pesquisou

por que os metais enferrujam e como armazenar água durante um longo período.

Produziu explosivos que foram usados em guerras e conflitos tempos depois vario

químicos tentaram organizar os elementos químicos seguindo o principio da

periodicidade de propriedades em função dos pesos atômicos. No século XX

passamos a conviver com descobertas e avanços científicos crescentes após o

uso dos sistemas de computação como o aumento de sua eficiência e ampliação




145

de utilização. A transformação nas ciências vem modificando a nossa maneira de

viver. A época atual foi marcada pela descoberta de novos materiais químicos pelo

desenvolvimento da engenharia genética pela exploração da biodiversidade pela

obtenção de diferentes combustíveis, pelos estudos espaciais e pelo

desenvolvimento acentuado no campo da farmacologia. Merece destaque a

influencia da química na cultura cientifica cada vez mais acentuada na sociedade

capitalista e, por conseguinte na escola.

No Brasil, as primeiras atividades de caráter educativo em química

surgiram no inicio do século XIX em função das transformações políticas e

econômicas que ocorreram naquela época.

Metodologia

É importante que o processo pedagógico parta do conhecimento prévio

dos estudantes com suas idéias pré-concebidas sobre o conhecimento da química

com suas concepções espontâneas, levando ao conhecimento cientifico

elaborado. O aluno deverá ser estimulado a estabelecer relações entre a tabela

periódica e os saberes do cotidiano, com o objetivo de ultrapassar a memorização

de nomes, símbolos, numero de massa e numero atômico possibilitando o

estabelecimento de relações entre os elementos químicos e os objetos analisados.

A discussão sobre os fundamentos teóricos e metodológicos do ensino de

química da educação básica se faz necessárias questões amplas que afetam os

saberes relacionados aos conhecimentos químicos. Esses saberes estão em

constantes transformações em inseparáveis dos conhecimentos e sociais políticos

e econômicos.

O desenvolvimento da sociedade capitalista passou a exigir da química

respostas precisas e especificas na industria, nas formulas, nas nomenclaturas,

nas classificações dos compostos químicos, nas operações de matemática e na

resolução de problemas.




146

O meio ambiente este intimamente ligado a química uma vez que nosso

planeta vem sofrendo o agravamento do efeito estufa e dos danos à camada de

ozônio decorrentes da atividade humana, da queima de combustíveis fosseis, da

liberação de gazes na atmosfera.

Objetivos Gerais

O estudo da química está presente no cotidiano dos alunos e deve ser

explorado descritivamente e maneira racional levando à interação estabelecida

nos processos químicos. Os conteúdos de química devem ser abordados de

maneira precisa buscando a interação entre os conhecimentos que o estudante já

possuía e os adquiridos após os estudos realizados sobre os conceitos químicos,

estimulados pelo professor.

Conteúdos Estruturantes de Química

Matéria e sua natureza

Biogeoquímica

Química sintética

Conteúdos Básicos de Química no Ensino Médio

Matéria

Solução

Velocidade das Relações

Equilíbrio Químico

Ligação Química

Reações Químicas

Radioatividade

Gazes




147

Funções Químicas

Avaliação

A avaliação de vê ser concebida de forma processual e formativa,

apoiadas nos condicionantes dos diagnósticos e da continuidade. É preciso que

ocorra no dia a dia no transcorres da própria aula e estar sujeita as alterações que

ocorrem em seu próprio desenvolvimento.

Deve levar em conta o conhecimento prévio do aluno valorizando o

processo de construção e reconstrução de conceitos que orientes e facilitem a

aprendizagem. Deve subsidiar a ação do professor em busca de assegurar a

qualidade do processo educacional no coletivo da escola.

O principal critério de avaliação é a formação de conceitos científicos que

acontecerá por meio das abordagens históricas, sociológicas, ambientais, e

experimentais dos conceitos químicos.

Ao invés de avaliar apenas por meio de provas, o professor deverá usar

instrumentos que possibilitem várias formas de expressão dos alunos, como:

leitura e interpretação de textos, produção de textos, leitura e interpretação da

tabela periódica dos elementos, pesquisas bibliográficas, relatórios de aula em

laboratório, apresentação de seminários e outros.

Esses instrumentos devem ser selecionados de acordo com cada

conteúdo e objetivo de ensino. O aluno deve posicionar-se criticamente nos

debates conceituais, articulando o conhecimento às questões sociais, econômicas

e políticas. Deverá ser capaz de construir o conhecimento a partir do ensino, da

aprendizagem e da avaliação. Deve ter clareza que a química esta sob o foco da

atividade humana e não é portadora de verdades absolutas. Para que isso ocorra,

a prática avaliativa requer que o professor compreenda a concepção de ensino de

química na perspectiva critica e cidadã. É necessário que os critério e

instrumentos de avaliação fiquem bem claros também para os alunos, de modo




148

que se apropriem efetivamente de conhecimentos que contribuam para uma

compreensão ampla do mundo em que vivem.

Bibliografia

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Ensino.

Departamento de Ensino de Segundo grau. Reestruturação de ensino de 2º

grau- química. Curitiba: seed/deseg, 1993.

ROSITO, B. A. O ensino de ciências e a experimentação. In Construtivismo e

Ensino de Ciencias: Reflexões apistemológicas. 2. Ed. Porto Alegre: EDIPUCRS,

2003.

SCHWARTZMAN, S. Formação da comunidade cientifica no Brasil. Rio de

Janeiro: FINEP, 1979.

VIDAL, B. História da química. Lisboa: Edições 70, 1986.

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