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I. APRESENTAÇÃO
Fruto de reflexão e investigação sua construção buscou reunir,
crenças, convicções, conhecimentos relevantes tanto da comunidade
escolar como do contexto social e científico, tornando-se assim um
compromisso político e pedagógico coletivo. Toda ação pedagógica é um
fato político visto que exige da escola uma formação que propicie
competência profissional e vivência democrática, participativa, crítica,
responsável e ética. Portanto, política e pedagógica são recíprocos e
indissociáveis.
Resultado do envolvimento coletivo dos professores e profissionais
da educação, corpo discente e comunidade na qual este Colégio está
inserido, buscamos traçar diretrizes que definem a ação pedagógica que
tornará real a escola que queremos e precisamos.
A reflexão crítica sobre a realidade do nosso Colégio possibilitou a
seleção de valores a serem perseguidos e consolidados, a busca de
pressupostos teóricos e metodológicos postulados por todos e a
identificação das aspirações da nossa comunidade em relação ao papel da
escola para contribuir na efetivação do “pleno desenvolvimento do
educando, seu preparo para a cidadania e sua qualificação para o
trabalho” (art. 2º da lei no. 9394/96).
Procurou ainda apontar uma direção, um sentido explícito de
comprometimento coletivo quanto a forma de organização do trabalho
pedagógico, desvelando conflitos e contradições buscando viabilizar
alternativas reflexivas, intencionais e explícitas tanto imediatas como a
médio e longo prazos. Como pensar, executar e avaliar o nosso trabalho
para a solução dos problemas detectados, de forma coletiva, diminuindo
os efeitos fragmentários da divisão do trabalho que reforça as diferenças,
hierarquiza os poderes de decisões para um plano que permita as relações
num sentido horizontal no interior do colégio onde, num esforço coletivo
todos se comprometem para a plena efetivação da nossa intencionalidade
educativa.
II. FUNDAMENTOS LEGAIS
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1. JUSTIFICATIVA
Justifica-se a elaboração de um Projeto Político Pedagógico como
forma de organizar toda a vida escolar de uma instituição dessa natureza.
Além disso, um Projeto de tal envergadura tem como missão, envolver
toda a comunidade escolar: direção, equipe técnica, professores, alunos,
funcionários, pais, comunidade entorno, e outros, na construção de uma
escola que forme cidadãos integrais. Para tanto, existem dispositivos
legais que norteiam a elaboração desse projeto.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação, nº 9.394/96, prevê no seu
art. 12, inciso I, que “os estabelecimentos de ensino, respeitadas as
normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de
elaborar e executar sua proposta pedagógica”. Além do artigo citado
acima, devem ser observados os artigos 13, I e II “Os docentes incumbir-
se-ão de: participar da elaboração da proposta pedagógica”; “elaborar e
cumprir plano de trabalho, segundo proposta pedagógica do
estabelecimento de ensino”; e Art. 14, I “Os sistemas de ensino definirão
as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica,
de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios:
participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto
pedagógico da escola”. Existem, também, outros dispositivos legais que
orientam a construção do presente projeto, elencados a seguir:
Nacionais:
Estatuto da Criança e do Adolescente;
Lei 10.172/2001 – PNE (Plano Nacional de Educação);
Lei 9795/99 – Política Nacional de Educação Ambiental – PNEA/AGENDA
21;
Diretrizes Curriculares Nacionais – Ensino Fundamental 04/98 e Ensino
Médio 15/98;
DCN da Educação do Campo;
DCN para Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de
História e Cultura Afro-Brasileira e Africana (Lei 10.639);
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Lei de Diretrizes e Bases Nacional, no. 9394/96 – Cap. 5 – art. 58, 59 e 60
(da Educação Especial);
Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica –
Parecer 17/01- CNE e Resolução CNE no. 02/01.
Estaduais:
Plano Estadual de Educação (em processo de conclusão);
Deliberação 07/99-CEE/PR (avaliação);
Deliberação 14/99-CEE/PR (proposta pedagógica);
Deliberação 16/99-CEE/PR (regimento escolar);
Deliberação no. 02/03 - CEE
Diretrizes Curriculares Estaduais;
Programa de Formação da Cidadania Plena (decreto 4588 de 05/04/2005;
Programa de Prevenção e Promoção da Vida – PREVIDA.
Sendo assim, elaboramos o presente Projeto Político-Pedagógico,
com base no acima disposto, observando a realidade escolar, bem como o
contexto histórico e social onde está inserido o Colégio Estadual Pe. Carlos
Zelesny – Ensino Fundamental e Médio, buscando a melhoria da qualidade
de ensino e a organização do trabalho pedagógico (VEIGA, 1995).
A elaboração e execução do Projeto Político-pedagógico, no contexto
da gestão colegiada e de processos participativos de tomada de decisões,
deve considerar a autonomia da escola e a sua capacidade de delinear sua
própria identidade. Assim, sua elaboração é fruto de vários momentos de
reflexão da comunidade escolar, no sentido de definir claramente o que se
deseja realizar num processo conjunto que forneça condições reais de
efetivação e de transformação.
III. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
1. DADOS GERAIS
Denominação: Colégio Estadual Padre Carlos Zelesny – Ensino Fundamental e Médio.
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Endereço: Rua Michel Laidane, s/n – Jardim Sant’ Ana do Sabará CEP 84062-240 – Ponta Grossa – PR. Telefone/Fax : 042 3227-4299 ou 042 3236-2426. e-mail: [email protected]ípio: Ponta Grossa – PrCódigo do Município: 2010NRE: Ponta GrossaCódigo do estabelecimento: 025Dependência Administrativa: EstadualEntidade Mantenedora: Governo do Estado do ParanáAto de autorização de funcionamento: Ato: Dec. nº 1397/75 – DOE 30/12/1975Ato de reconhecimento do Estabelecimento: Ato: Res. 4313/87 DOE 24/11/1987Parecer do NRE de aprovação do Regimento Escolar: Parecer no. 097/2001
2. HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
O Colégio Estadual Padre Carlos Zelesny – Ensino Fundamental e
Médio inicia-se com uma escola que funcionava onde hoje situa-se o
Centro de Educação Infantil D. Geraldo Pelanda, prédio pertencente à
Igreja São Pedro Apóstolo.
Chamava-se Grupo Escolar São Pedro do Sabará, sendo sua diretora
Rosi Mari Carldeira Baggi. Sua fundação data de 06 de março de 1967. O
Estabelecimento mantinha o Curso Primário.
O bairro cresceu e houve a necessidade de ampliar o ensino o qual
já não abrigava o tão grande número de alunos. Como o prédio do Grupo
Escolar estava ameaçado de fechar devido a sua estrutura já muito
precária, em 1977 a diretora, na época Professora Eugênia Gurca, e o
Padre Carlos Zelesny conseguiram um terreno e também um prédio novo
com apoio do Instituto de Desenvolvimento Educacional do Paraná
(FUNDEPAR).
Fundou-se então no dia 18 de abril de 1980, a Escola Estadual
“Padre Carlos Zelesny – Ensino de 1º Grau”. Recebeu esse nome em
homenagem ao benfeitor do bairro o Padre Carlos Zelesny.
Em 1982, assume a Direção a Professora Maria Felicidade da Silva
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Machado e com muito esforço e garra juntamente com o Padre Carlos,
equipe de professores, funcionários, pais, alunos e autoridades, consegue
em 1984 a autorização para funcionamento gradativo de 5ª a 8ª série.
No ano de 1988 foi autorizado o funcionamento do Curso Auxiliar
Técnico em Contabilidade passando a ser denominado de Colégio Estadual
Padre Carlos Zelesny - Ensino de 1º e 2º Graus.
No ano de 1994 foi autorizado o funcionamento do curso de 2º grau -
Educa鈬o Geral - Prepara鈬o Universal. A Professora Maria Felicidade da
Silva Machado ficou à frente do Colégio por 15 anos, juntamente com a
Professora Salma Calixto da Silva, trazendo muitos benefícios à
comunidade escolar. Montou a Biblioteca Monteiro Lobato, Grêmio
Estudantil, o qual levou o seu nome “Grêmio Estudantil Professora Maria
Felicidade da Silva Machado”, proporcionando melhorias e benfeitorias a
esse Colégio.
Também dirigiu o Colégio a Professora Salma Calixto da Silva, no
ano de 1989.
Em 1998, assume a Direção a Professora Nelci Regina Burgardt
Monteiro, sendo auxiliada pelas professoras Soeli Terezinha Scorsim e
Edilma Aparecida Tramontim.
No ano de 1999, o Colégio passou a denominar-se Colégio Estadual
Padre Carlos Zelesny – Ensino Fundamental e Médio.
No ano de 1999, findamos o Curso Técnico em Contabilidade, pois
foi aderido ao Programa de Extensão e Melhoria do Ensino Médio (PROEM).
Foi construído um laboratório de Informática em 1998 em convênio
entre A.P.M. do Colégio e PROEM. Foi reestruturado o laboratório de Física,
Química e Biologia em 1998 com auxílio de professores, alunos e
comunidade. Também foi aprimorado a Biblioteca Monteiro Lobato com a
compra de Enciclopédias, livros didáticos e fitas de vídeo.
Atualmente é um Colégio de grande porte, abrigando uma clientela
de aproximadamente 1300 alunos, atendendo a quase toda a população
do Jardim Sant’Ana do Sabará e vilas circunvizinhas. Funciona em três
turnos, tendo disponibilidade de 15 salas de aula.
O Patrono do Colégio, Padre Carlos Zelesny, foi um idealizador das
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grandes obras de Ponta Grossa, sobretudo nos bairros de Nova Rússia,
Madureira e Sabará.
Eternizou-se com suas obras, iniciadas desde 19 de fevereiro de
1961, quando construía a Igreja São Sebastião, mas só contentava-se
quando junto a cada Templo Religioso, fosse fundada uma Escola, assim
construiu em 1963-1964 a Escola São Sebastião, hoje Colégio Sagrado
Coração de Jesus. Seus ideais não pararam pôr aí, iniciava a Igreja de São
Jorge, e junto, a Escola São Jorge na Vila Madureira.
Também fundou a Igreja de São Pedro do Sabará, e o Grupo São
Pedro, que mais tarde concretizou-se na grande obra: o “Colégio Estadual
Padre Carlos Zelesny – Ensino Fundamental e Médio – tornando-se Patrono
Fundador, em 18 de abril de 1980, que veio para atender a grande
comunidade deste bairro.
Assim foi seu trabalho, perpetuando solidamente em obras
religiosas, educacionais e sociais. Quando em visita ao Colégio dizia
sempre a direção: “Jamais deixe um só aluno fora da escola, se esse
procura uma vaga, acolhe-o!”
Fundou também a Ação Social São Pedro do Sabará em 20 de
novembro de 1962, pela cruzada São Sebastião, da qual era o presidente,
que tinha por finalidade precípua, o ensino gratuito à infância e a
alfabetização de adultos, assistência médica a comunidade carente e
atendimento fraterno à comunidade em geral.
Também sonhava com a construção de uma creche, o que foi
atendido com a construção da Creche Padre Carlos Zelesny.
Suas sementes espalharam-se e frutificaram. Padre Carlos Zelesny
foi um grande religioso e também um grande professor.
IV. NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADOS
A escola oferece à comunidade em que está inserida o ensino
fundamental (séries finais - 6o. ao 9o. ano) e o ensino médio, conforme
abaixo especificado. Também contamos com sala de apoio para as 5a.
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séries ou 6o. ano do ensino fundamental, sala de recurso para alunos com
déficit de aprendizagem e sala de recursos para alunos com altas
habilidades, e ainda, projeto “Mais Educação” que reúne seis projetos de
atendimento a alunos das 5a. e 6a. sérios/6o. e 7o. anos do ensino
fundamental.
Horário/Distribuição de turmas
Matutino - 15 turmas – sendo de séries finais do Ensino Fundamental e
Ensino Médio. Horário de início das aulas às 07 horas e 30 minutos às 11
horas e 50 minutos.
Vespertino – 15 turmas – Apenas turmas do Ensino Fundamental. Início da
primeira aula às 13 horas e término às 17 horas e 25 minutos.
Noturno – Uma turma de 8a. série/9o. ano do Ensino Fundamental e duas
turmas de cada série do Ensino Médio ou conforme a procura de vagas e
necessidade. Início da primeira aula às 18 horas e 50 minutos e término às
23 horas.
Sala de recurso (alunos com déficit de aprendizagem) – Período matutino
Sala de recurso (altas habilidades) – Período vespertino
Projetos “Mais Educação” - Período matutino
V. DIAGNÓSTICO
1. ESPAÇO FÍSICO
Este Colégio conta com quinze salas de aula com capacidade para
quarenta alunos, uma sala de recurso e sala de altas habilidades em
contraturno.
Pela manhã e tarde as classes estão funcionando de acordo com o
quadro de ocupação atendendo, em algumas turmas, acima da
capacidade legal e a noite não são ocupadas todas as quinze salas.
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No piso superior há uma sala para direção e direção auxiliar, uma
sala para a equipe pedagógica, uma sala para aulas de apoio e recurso
(utilizam o mesmo espaço), um saguão com lavatórios, um laboratório de
ciências, sala de laboratório de informática, dois banheiros para
professores, dois banheiros para alunos (sanitários masculino e feminino),
seis salas de aula, uma saleta de arquivo morto e outra saleta para
guardar material de limpeza.
No piso térreo possui a sala para professores, quatro salas de aulas,
uma sala onde se encontra a secretaria do colégio, dois banheiros para
alunos (sanitários masculino e feminino), saguão com lavatórios, um
compartimento embaixo da escada para guardar material de limpeza.
A parte externa possui uma sala para a biblioteca, uma cozinha com
despensa, uma saleta onde são estocados os alimentos da merenda
escolar, dois banheiros pequenos para funcionários, uma sala pequena
como almoxarifado e equipamentos obsoletos, área coberta com mesas e
bancos, pátio, uma quadra de esportes coberta, um depósito externo de
materiais em desuso e/ou estragados e uma casa para permissionário.
Possui ainda um prédio anexo com cinco salas de aula e dois
banheiros (sanitários femininos e masculinos).
2. RECURSOS MATERIAIS
O Colégio Padre Carlos conta com diversos recursos materiais
didático-pedagógicos de uso coletivo, onde todos os profissionais têm
acesso, em acordo com a sua função, seu planejamento possibilitando um
melhor desenvolvimento do trabalho escolar.
A escola possui também recursos audiovisuais, tais como:
televisores PENDRIVE e televisor 21’, vídeos-cassete, aparelhos de DVD e
projetor multimídia que são utilizados em sala de aula quando solicitado;
retro-projetor; micro-systen com cd e entrada USB; temos um laboratório
de informática com 20 computadores (porém, nem todos estão
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funcionando) que são utilizados pelos professores, alunos da sala de
apoio, alunos da sala de recurso e projetos desenvolvidos por professores
e alunos ou ainda de acordo com a necessidade dos nossos alunos, porém
com o auxílio de professores, pois não há nenhum profissional que atue
diretamente na área técnica da informática. Por esse motivo não está
disponível para a comunidade externa ao colégio.
Contamos com um bom acervo bibliográfico, em biblioteca
organizada de forma inteligente para atender não somente os alunos, mas
também os professores que necessitam de material. Além disso, contamos
com uma auxiliar administrativo que atua neste espaço, auxiliando
quando necessário e também realizando atividades de incentivo à leitura
e de promoção à arte, com exposições dos próprios alunos, conforme os
professores programam. Este fator é de suma importância, pois mostra
que a escola está integrada com o objetivo maior de promover a educação
em todos os aspectos.
Os alunos têm acesso aos materiais de uso freqüente, se solicitado
com a autorização do professor responsável e da direção/equipe
pedagógica.
Os demais equipamentos e utensílios estão listados em livro próprio.
3. RECURSOS FINANCEIROS
Para a execução do trabalho na escola dispomos de algumas verbas,
entre elas “Programa Dinheiro Direto na Escola” - PDDE, recurso liberado
pelo MEC/FNDE. Recebemos esta verba uma vez por ano e a quantia deve
ser aplicada para manter e desenvolver o Ensino Fundamental e Médio,
custeando despesas correntes e de capital, a qual poderá usada para
compra de equipamentos, manutenção, conservação e pequenos reparos
da unidade escolar, compra de material de consumo necessário ao
funcionamento da escola; capacitação e aperfeiçoamento de profissionais
da educação; avaliação de aprendizagem e implementação de projeto
pedagógico; desenvolvimento de atividades educacionais diversas.
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Dispomos também de uma verba mensal que é repassada pela
Secretaria de Estado da Educação do Paraná – SEED – Fundo Rotativo, que
é um instrumento criado por Lei para viabilizar com maior agilidade, o
repasse de recursos às escolas, para manutenção e outras despesas
relacionadas com a atividade educacional. Quanto aos gastos em
investimentos, somente quando autorizados pela Secretaria de Estado da
Educação – SEED.
Toda e qualquer verba recebida é feita um Plano de Aplicação, uma
análise juntamente com a A.P.M.F. e Conselho Escolar, para verificação
das reais necessidades da escola, para posterior utilização do recurso.
O Colégio dispõe de recursos obtidos com a contribuição espontânea
de R$1,00 por família ao mês, o que não ultrapassa a 15% dos alunos
contribuintes.
Cabe ressaltar o nível sócio-econômico de nossos alunos, tornando-
se difícil a conscientização dos pais da necessidade da contribuição
espontânea, esta que já é prevista no Estatuto da A.P.M.F.. A importância
recolhida ajuda alunos carentes, comemorações, datas festivas.
Contamos ainda com a colaboração de professores e familiares em
campanhas promovidas pela A.P.M.F como “Ação entre amigos”, para
aquisição de bens que visem melhorias à escola e ao educando.
Atualmente temos ainda a verba específica para o projeto “Mais
Educação”, cujo valor é destinado para gastos com monitores, materiais
didáticos e outras necessidades apresentadas na estrutura física do
estabelecimento.
4. RECURSOS HUMANOS
Achamos por bem não elencar os profissionais em um quadro
funcional muito extenso, tendo em vista boa porcentagem de rotatividade
de professores que é comum, não somente neste estabelecimento, mas
em todas as escolas estaduais. Além de que, o quadro de professores e
funcionários lotados neste estabelecimento consta na internet na página
da Secretaria de Educação do Estado e é mantido sempre atualizado.
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Sendo assim, informamos a quantidade de profissionais que atuam
neste estabelecimento, tendo em vista que o número de pessoas lotadas
no Colégio, será aproximadamente o mesmo, sofrendo algumas variações.
Equipe Gestora: 02 (dois): Diretor e Diretora Auxiliar
Professores Regentes: 67 (sessenta e sete) – todos com nível superior.
Equipe Pedagógica: 06 (seis)
Assistentes administrativos: 08 (oito)
Auxiliares de Serviços Gerais: 12 (doze)
5. NORMAS DE FUNCIONAMENTO
Para realizarmos um trabalho compartilhado, participativo em um
ambiente democrático, onde todos devem participar sentindo-se
responsáveis pela melhoria do processo educacional, temos como normas:
1º - A ética profissional deve prevalecer acima de tudo, tanto entre
colegas de trabalho, bem como em relação aos alunos.
2º – Cabe ao professor organizar materiais, cumprir horários,
manter-se informado, planejar suas aulas e participar de eventos na
escola.
3º - Procurar conversar individualmente com os alunos, que
porventura, venham a apresentar dificuldade/indisciplina e, quando
necessário advertência por escrito, encaminhar ao serviço pedagógico.
4º - Evitar faltar. Em caso de necessidade, justificar-se junto à
direção com antecedência, deixando o material para o substituto.
5º - Deve ser respeitado rigorosamente os horários de entrada da
primeira aula e de entrada do recreio, bem como das demais aulas.
6º - Os alunos só poderão ser dispensados antes do sinal bater
mediante autorização da equipe pedagógica ou direção.
7º - Cada professor/a deverá dirigir-se logo após o sinal para a turma
seguinte, não permitindo que gere indisciplina, gazeamento etc. Caso o/ou
professor(a) identifique gazeamento de aulas pelos alunos, deverá
comunicar imediatamente a Equipe Pedagógica.
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8º - Não permitir a saída de alunos da sala de aula, somente poderá
sair em caso de extrema necessidade.
9º - A entrada do aluno após o início das aulas só deverá ser
permitida com a autorização por escrita ou com acompanhamento de um
funcionário do colégio.
10º - Toda ocorrência de sala de aula que necessitar o trabalho da
Equipe Pedagógica deverá ser comunicada o mais breve possível para as
devidas providências, como por exemplo: alunos faltosos ou que não
entregam trabalhos, provas etc.
11º - Os/as professores/as não devem se ausentar da sala de aula.
Deverão providenciar antecipadamente os recursos e materiais para as
aulas. (Os materiais deverão ser devolvidos pelo/a professor/a nos
respectivos lugares.
12º - Os/as professores/as não devem deixar giz na sala de aula, ou
fornecer o mesmo aos alunos. Deixar o quadro limpo ao final de sua aula.
13º - Orientar os alunos a: manter limpo o seu lugar, não sair da sala
de aula durante os intervalos, não mascar chicletes e não comer em sala
de aula, incentive a sua plena conservação.
14º - Os planejamentos dos/as professores/as devem estar em dia
junto a Equipe Pedagógica.
15º - Quando necessário os/as professores/as poderão junto com a
equipe pedagógica, realizar um trabalho contínuo (palestra, debates, auto
avaliação, trabalhos) sobre temas como: disciplina, trabalho
compartilhado, cidadania, responsabilidade, estudo organizado,
produtividade, preparo para a vida, valorização pessoal, afetividade,
higiene, ecologia, drogas e outros.
16º - Não levar para a casa o livro de chamada, o qual só poderá ser
retirado com aviso prévio à Equipe Pedagógica. Deixar os livros
diariamente na Sala dos Professores, devendo estar em dia com
freqüências e conteúdos.
17º - Ao trabalhar a recuperação paralela o professor deverá
registrá-la no livro e não poderá dispensar alunos, devendo proporcionar
atividade diferenciada para estes na própria sala.
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18º - No canhoto e no registro de classe deve-se preencher todos os
campos solicitados: rubrica, nota, faltas, aulas previstas e dadas,
disciplina, data. O livro de chamada deverá ser entregue para a
supervisão do período, no dia do Conselho de Classe, impreterivelmente e
devidamente preenchido.
19º - O adiantamento, bem como a troca de aula entre professores,
só poderá acontecer com a autorização da Equipe Pedagógica.
20º - Nenhum aluno deverá ser colocado para fora da sala de aula,
visto que esta não é a solução. O/A professor/a deve buscar alternativas
para solucionar o caso em sala de aula. Em caso excepcional o aluno
excluído da sala de aula, deverá ser encaminhado a Equipe Pedagógica
onde deverá realizar tarefas pré-determinadas pelo/a professor/a. O fato
será comunicado aos pais ou responsáveis.
21º - Avaliar constantemente o desenvolvimento de seus alunos
utilizando-se de técnicas e instrumentos diversificados, tais como:
pesquisas, atividades individuais ou em grupos, relatórios, debates,
seminários e outros.
22º - Procurar trocar idéias com a Equipe Pedagógica a respeito da
elaboração de suas avaliações e outras orientações gerais.
23º - Quando o aluno machucar-se em horário de aula, procurar
recursos (encaminhe a Equipe Pedagógica para as devidas providências).
24º - O cumprimento da hora-atividade é obrigatório no mesmo
turno de aulas e nas dependências do Colégio.
25º - Os equipamentos eletrônicos deverão ser utilizados somente
para atividades instrutivas, ligadas à disciplina ou para trabalhos de
interpretação e produção de textos. O manuseio dos aparelhos deverá ser
de encargo somente dos professores, fazer uso da agenda.
26º - Em hipótese nenhuma o funcionário/a – professor/a poderá
assinar o livro ponto quando faltar o dia letivo. A justificativa da falta será
registrada pela Direção, após o/a professor/a ou funcionário/a justificarem-
se na Direção. Será colocado o carimbo adequado para cada situação.
27º - Não é permitido o uso de celular durante a aula (Professor e ou
/ aluno) ou qualquer tipo de aparelhos eletrônico.
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28º - Só será permitido passeios e saídas com alunos da escola em
horário de aula, desde que sejam planejados e agendados com projetos
(equipe e pais cientes, transporte e local).
29º - Acompanhar a sua turma quando tiver momento cívico ou
outro tipo de atividade cultural, o professor deverá acompanhar o aluno e
permanecer no local.
30º - O colégio adotou o uniforme e o professor deve colaborar,
cobrando o uso do mesmo pelo aluno. O uniforme não é obrigatório no
turno da noite.
31º - Havendo necessidade, o diretor pode redistribuir as tarefas e
atividades entre os funcionários.
32º - As decisões tomadas em conjunto com os professores não
deverão ser mudadas. Podem ser revistas quando houver necessidade.
6. PERFIL DA POPULAÇÃO ATENDIDA PELA ESCOLA
Para que pudéssemos conhecer nossa comunidade escolar
realizamos uma pesquisa por amostragem da realidade através de
questionários aplicados aos alunos e aos pais de alunos nos três turnos de
funcionamento.
O Colégio Padre Carlos Zelesny localiza-se no bairro da Chapada,
região noroeste de Ponta Grossa, área urbana, residencial e com núcleo
de empresas metal-mecânica. O Colégio oferta as séries finais do ensino
fundamental e ensino médio regular contando aproximadamente 1300
alunos regularmente matriculados distribuídos nos três turnos.
Em nossa coletividade há uma grande diversidade étnica, no
entanto, nos aspectos sócio-econômico, cultural e educacional existe certo
nivelamento. Declararam renda familiar até um salário mínimo quarenta e
dois porcento (42%), renda de dois a três salários mínimos quarenta e
quatro porcento (44%) e acima desse valor quatorze porcento (14%), isto
é, a maioria de oitenta e seis porcento (86%) vive com renda entre um e
três salários mínimos.
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O grau de instrução das mães de nossos alunos concentra-se na
primeira fase do ensino fundamental ficando assim o levantamento: trinta
e oito porcento (38%) possuem até 4ª. série, trinta e dois porcento (32%)
possuem ensino fundamental, vinte porcento (20%) ensino médio, dois
porcento (2%) declararam possuir ensino superior, dois porcento (2%) não
declararam e seis porcento (6%) declararam-se sem escolaridade.
Quanto à ocupação, quarenta e um porcento (41%) possuem
emprego fora de casa e são em sua maioria mensalistas, auxiliares de
serviços gerais, cabeleireiras, vendedoras, operadoras, diaristas,
secretária e uma gerente administrativo. Cinqüenta e nove porcento
(59%) trabalham apenas no lar.
O nível de instrução dos pais ficou praticamente igual ao das mães,
aparecendo trinta e seis porcento (36%) até 4ª. série, vinte e nove
porcento (29%) com ensino fundamental, dezenove porcento (19%) com
ensino médio, três porcento (3%) com ensino superior, dez porcento (10%)
que não declararam e três porcento (3%) declararam-se sem escolaridade.
Em relação à profissão dos pais há uma ampla variedade: mecânico,
pedreiro, motorista de caminhão, pintor, agricultor, lavrador, comerciante,
vigilante, latoeiro, eletricista, metalúrgico, funcionário público, entre
outros. No entanto, é possível observar que a grande maioria enquadra-se
nos trabalhos braçais, nível operacional. Há um pequeno número de
desempregados – um porcento (1%), aposentados e subempregados um
porcento (1%).
Nosso Colégio atende alunos de diversas vilas dessa região leste da
cidade de Ponta Grossa, tais como Vila Sabará (onde o Colégio está
situado), Vila Dalabona, Vila Bonsucesso, Parque do Café, Boa Vista, Vila
Idelmira, Jardim Planalto, entre outras, e, ainda, alunos provindos da zona
rural das Colonias Moema, Taquari e Gertrudes (poloneses). A maioria dos
alunos vem para o Colégio a pé – cinqüenta e sete porcento (57%), poucos
utilizam-se do transporte urbano, além, é óbvio, dos provindos da zona
rural que necessitam do serviço municipal de transporte escolar rural.
Atualmente atendemos alunos com necessidades especiais na sala
de recursos com capacidade até vinte (20) alunos, a escola possui uma
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professora para atender alunos com altas habilidades e quatro turmas de
apoio em matemática e língua portuguesa para atender alunos da 5ª.
série com dificuldades na aprendizagem. Porém, percebemos a dificuldade
de alguns alunos para freqüentar essas turmas no contraturno, apesar da
necessidade, por causa do transporte ou por falta de interesse da família.
Apesar da baixa renda familiar, oitenta e dois porcento (82%) possui
casa própria com água encanada, energia elétrica e banheiro. Bastante
significativa também a quantidade que possui bens: como automóvel –
quarenta porcento (40%), máquina de lavar roupa – setenta e três
porcento (73%), telefone fixo – quarenta porcento (40%). Considerado
baixa a quantidade que possui microcomputador – trinta e quatro porcento
(34%) e dezessete porcento (17%) internet. O número de residentes nas
casas de nossos alunos fica em torno de quatro a cinco pessoas – sessenta
e um porcento (61%).
A religião predominante é a católica – setenta e um porcento (71%),
vindo em segundo lugar a religião evangélica com vinte e três porcento
(23%). Porém, todos os pais expuseram que buscam educar seus filhos
com base nos valores morais e éticos tendo como base o respeito, a
honestidade, a responsabilidade e o valor na educação instrucional como
meio para a conquista de um futuro melhor.
Quanto à participação dos pais em reuniões ou eventos relacionados
à família é baixa apesar de setenta e dois porcento (72%) responderem
que participam. Aqueles que declararam não participar justificaram que é
por causa do trabalho, por doença ou por morar longe. Devido aos fatores
sócio-econômico e cultural os pais ainda são muito alheios à vida escolar
dos filhos, mantendo-se distante do processo ensino-aprendizagem,
relegando aos profissionais da escola toda a responsabilidade pela
educação destes.
Quanto aos alunos, a maioria, ocupam o tempo fora da escola
assistindo televisão – trinta e oito porcento (38%), praticando esporte –
vinte e sete porcento (27%) ou ouvindo música – vinte e quatro porcento
(24%). Em relação a família quinze porcento (15%) dos nossos alunos
moram só com a mãe, oito porcento (8%) moram só com o pai e quatorze
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porcento (14%) moram com outros parentes ou outra situação. A maioria –
sessenta e três porcento (63%) veêm no estudo o melhor meio para terem
um futuro melhor e apenas oito porcento (8%) estudam porque os pais
querem.
Os pais também declararam que a instrução é o melhor meio para
garantir o futuro dos filhos. Colocando como expectativa em relação a
esta instituição de ensino algumas sugestões, tais como: a oferta de curso
profissionalizante; aulas de informática para alunos do ensino médio;
diálogo constante entre professores e alunos; maior atenção aos alunos
com dificuldade de aprendizagem; convênio com empresas para estágio
dos alunos; reuniões com pais em horário diferenciado para que todos
possam participar; capacitação aos professores para que tenham mais
criatividade em suas aulas; diminuição de faltas dos professores; palestras
sobre drogas, violência, empregabilidade e outros.
VI. ORGANIZAÇÃO INTERNA DA ESCOLA
1. INSTÂNCIAS COLEGIADAS
1.1 Conselho Escolar
O conselho Escolar tem atribuições consultivas, deliberativas e
fiscais, em questões definidas na legislação estadual e no Regimento
Escolar. Essas questões envolvem aspectos pedagógicos, administrativos
e financeiros. Ele é composto por alunos, pais e membros da comunidade
e o mandato tem validade por dois anos.
1.2 Associação de Pais, Mestres e Funcionários
Reúne os pais de alunos, o pessoal docente e técnico-administrativo
e alunos maiores de 18 anos e costuma funcionar mediante uma diretoria
executiva de um conselho deliberativo.
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É um órgão associativo, constituído pelos pais ou responsáveis dos
alunos e pelos membros do Corpo Docente e terá como finalidade
principal a integração Escola-Família-Comunidade, bem como a promoção
de atividades que gerem algum benefício educacional, social, desportivo
ou cultural para os alunos e/ou suas famílias.
1.3 Grêmio Estudantil
É um órgão associativo e representativo do corpo discente com a
finalidade de estimular e difundir as iniciativas de caráter cívico, cultural,
social e científico desde que autorizadas pela direção do colégio.
2. DIREÇÃO
A direção escolar é composta pelo diretor(a) e diretor(a) auxiliar,
escolhidos democraticamente entre os componentes da comunidade
escolar, conforme legislação em vigor.
A função de diretor(a), como responsável pela efetivação da gestão
democrática, é a de assegurar o alcance das metas educacionais definidos
no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino. Ao diretor(a)
auxiliar cabe assessorar o(a) diretor(a) em todas as suas atribuições e
substituí-lo(a) na sua falta ou por algum impedimento.
Compete ao diretor(a):
I. cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor;
II. responsabilizar-se pelo patrimônio público escolar recebido no ato da
posse;
III. coordenar a elaboração e acompanhar a implementação do Projeto
Político-Pedagógico da escola, construído coletivamente e aprovado pelo
Conselho Escolar;
IV. coordenar e incentivar a qualificação permanente dos profissionais da
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educação;
V. implementar a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino, em
observância às Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;
VI. coordenar a elaboração do Plano de Ação do estabelecimento de
ensino e submetê-lo à aprovação do Conselho Escolar;
VII. convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, dando
encaminhamento às decisões tomadas coletivamente;
VIII. elaborar os planos de aplicação financeira sob sua responsabilidade,
consultando a comunidade escolar e colocando-os em edital público;
IX. prestar contas dos recursos recebidos, submetendo-os à aprovação do
Conselho Escolar e fixando-os em edital público;
X. coordenar a construção coletiva do Regimento Escolar, em consonância
com a legislação em vigor, submetendo-o à apreciação do Conselho
Escolar e, após, encaminhá-lo ao Núcleo Regional de Educação (NRE) para
a devida aprovação;
XI. garantir o fluxo de informações no estabelecimento de ensino e deste
com os órgãos da administração estadual;
XII. encaminhar aos órgãos competentes as propostas de modificações no
ambiente escolar, quando necessárias, aprovadas pelo Conselho Escolar;
XIII. deferir os requerimentos de matrícula;
XIV. elaborar, juntamente com a equipe pedagógica, o calendário escolar,
de acordo com as orientações da Secretaria de Estado da Educação,
submetê-lo à apreciação do Conselho Escolar e encaminhá-lo ao Núcleo
Regional de Educação para homologação;
XV. acompanhar, juntamente com a equipe pedagógica, o trabalho
docente e o cumprimento das reposições de dias letivos, carga horária e
de conteúdo aos discentes;
XVI. assegurar o cumprimento dos dias letivos, horas-aula e horas
atividade estabelecidos;
XVII. promover grupos de trabalho e estudos ou comissões encarregadas
de estudar e propor alternativas para atender aos problemas de natureza
pedagógico-administrativa no âmbito escolar;
XVIII. propor à Secretaria de Estado da Educação, via Núcleo Regional de
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Educação, após aprovação do Conselho Escolar, alterações na oferta de
ensino e abertura ou fechamento de cursos;
XIX. participar e analisar da elaboração dos Regulamentos Internos e
encaminhá-los ao Conselho Escolar para aprovação;
XX. supervisionar a cantina comercial e o preparo da merenda escolar,
quanto ao cumprimento das normas estabelecidas na legislação vigente
relativamente a exigências sanitárias e padrões de qualidade nutricional;
XXI. presidir o Conselho de Classe, dando encaminhamento às decisões
tomadas coletivamente;
XXII. definir horário e escalas de trabalho da equipe técnico-administrativa
e equipe auxiliar operacional;
XXIII. articular processos de integração da escola com a comunidade;
XXIV. solicitar ao Núcleo Regional de Educação suprimento e
cancelamento de demanda de funcionários e professores do
estabelecimento, observando as instruções emanadas da Secretaria
Estadual de Educação;
XXV. participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de
projetos a serem inseridos no Projeto Político-Pedagógico do
estabelecimento de ensino, juntamente com a comunidade escolar;
XXVI. cooperar com o cumprimento das orientações técnicas de vigilância
sanitária e epidemiológica;
XXVII. disponibilizar espaço físico adequado quando da oferta de Serviços
e Apoios Pedagógicos Especializados, nas diferentes áreas da Educação
Especial;
XXVIII. assegurar a realização do processo de avaliação institucional do
estabelecimento de ensino;
XXIX. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
XXX. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com
seus colegas, com alunos, pais e com os demais segmentos da
comunidade escolar;
XXXI. assegurar o cumprimento dos programas mantidos e implantados
pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação/MEC – FNDE;
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XXXII. cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
3. EQUIPE PEDAGÓGICA
A equipe pedagógica é composta por professores graduados em
Pedagogia.
A equipe pedagógica é responsável pela coordenação, implantação e
implementação no estabelecimento de ensino das Diretrizes Curriculares
definidas no Projeto Político-Pedagógico e no Regimento Escolar, em
consonância com a política educacional e orientações emanadas da
Secretaria de Estado da Educação.
Compete à equipe pedagógica:
I. coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do Projeto
Político-Pedagógico e do Plano de Ação do estabelecimento de ensino;
II. orientar a comunidade escolar na construção de um processo
pedagógico, em uma perspectiva democrática;
III. participar e intervir, junto à direção, na organização do trabalho
pedagógico escolar, no sentido de realizar a função social e a
especificidade da educação escolar;
IV. coordenar a construção coletiva e a efetivação da proposta pedagógica
curricular do estabelecimento de ensino, a partir das políticas
educacionais da Secretaria de Estado da Educação e das Diretrizes
Curriculares Nacionais e Estaduais;
V. orientar o processo de elaboração dos Planos de Trabalho Docente junto
ao coletivo de professores do estabelecimento de ensino;
VI. promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para
reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico
visando à elaboração de propostas de intervenção para a qualidade de
ensino para todos;
VII. participar da elaboração de projetos de formação continuada dos
profissionais do estabelecimento de ensino, que tenham como finalidade a
realização e o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar;
VIII. organizar, junto à direção da escola, a realização dos Pré-Conselhos e
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dos Conselhos de Classe, de forma a garantir um processo coletivo de
reflexão-ação sobre o trabalho pedagógico desenvolvido no
estabelecimento de ensino;
IX. coordenar a elaboração e acompanhar a efetivação de propostas de
intervenção decorrentes das decisões do Conselho de Classe;
X. subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de
professores do estabelecimento de ensino, promovendo estudos
sistemáticos, trocas de experiência, debates e oficinas pedagógicas;
XI. organizar a hora-atividade dos professores do estabelecimento de
ensino, de maneira a garantir que esse espaço-tempo seja de efetivo
trabalho pedagógico;
XII. proceder à análise dos dados do aproveitamento escolar de forma a
desencadear um processo de reflexão sobre esses dados, junto à
comunidade escolar, com vistas a promover a aprendizagem de todos os
alunos;
XIII. coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do
Regimento Escolar, garantindo a participação democrática de toda a
comunidade escolar;
XIV. participar do Conselho Escolar, quando representante do seu
segmento, subsidiando teórica e metodologicamente as discussões e
reflexões acerca da organização e efetivação do trabalho pedagógico
escolar;
XV. orientar e acompanhar a distribuição, conservação e utilização dos
livros e demais materiais pedagógicos, no estabelecimento de ensino,
fornecidos pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação/MEC –
FNDE;
XVI. coordenar a elaboração de critérios para aquisição, empréstimo e
seleção de materiais, equipamentos e/ou livros de uso didático-
pedagógico, a partir do Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de
ensino;
XVII. participar da organização pedagógica da biblioteca do
estabelecimento de ensino, assim como do processo de aquisição de
livros, revistas, fomentando ações e projetos de incentivo à leitura;
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XVIII. acompanhar as atividades desenvolvidas nos Laboratórios de
Química, Física e Biologia e de Informática;
XIX. propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos e de
sua participação nos diversos momentos e Órgãos Colegiados da escola;
XX. coordenar o processo democrático de representação docente de cada
turma;
XXI. colaborar com a direção na distribuição das aulas, conforme
orientação da Secretaria de Estado da Educação;
XXII. coordenar, junto à direção, o processo de distribuição de aulas e
disciplinas, a partir de critérios legais, didático-pedagógicos e do Projeto
Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;
XXIII. acompanhar os estagiários das instituições de ensino quanto às
atividades a serem desenvolvidas no estabelecimento;
XXIV. promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de
todas as formas de discriminação, preconceito e exclusão social;
XXV. coordenar a análise de projetos a serem inseridos no Projeto Político-
Pedagógico do estabelecimento de ensino;
XXVI. acompanhar o processo de avaliação institucional do
estabelecimento de ensino;
XXVII. participar na elaboração do Regulamento de uso dos espaços
pedagógicos;
XXVIII. orientar, coordenar e acompanhar a efetivação de procedimentos
didático-pedagógicos referentes à avaliação processual e aos processos de
classificação, reclassificação, aproveitamento de estudos, adaptação e
progressão parcial, conforme legislação em vigor;
XXIX. organizar e acompanhar, juntamente com a direção, as reposições
de dias letivos, horas e conteúdos aos discentes;
XXX. organizar registros de acompanhamento da vida escolar do aluno;
XXXI. organizar registros para o acompanhamento da prática pedagógica
dos profissionais do estabelecimento de ensino;
XXXII. solicitar autorização dos pais ou responsáveis para realização da
Avaliação Educacional do Contexto Escolar, a fim de identificar possíveis
necessidades educacionais especiais;
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XXXIII. coordenar e acompanhar o processo de Avaliação Educacional no
Contexto Escolar, para os alunos com dificuldades acentuadas de
aprendizagem, visando encaminhamento aos serviços e apoios
especializados da Educação Especial, se necessário;
XXXIV. acompanhar os aspectos de sociabilização e aprendizagem dos
alunos, realizando contato com a família com o intuito de promover ações
para o seu desenvolvimento integral;
XXXV. acompanhar a freqüência escolar dos alunos, contatando as
famílias e encaminhando-os aos órgãos competentes, quando necessário;
XXXVI. acionar serviços de proteção à criança e ao adolescente, sempre
que houver necessidade de encaminhamentos;
XXXVII. orientar e acompanhar o desenvolvimento escolar dos alunos com
necessidades educativas especiais, nos aspectos pedagógicos, adaptações
físicas e curriculares e no processo de inclusão na escola;
XXXVIII. manter contato com os professores dos serviços e apoios
especializados de alunos com necessidades educacionais especiais, para
intercâmbio de informações e trocas de experiências, visando à
articulação do trabalho pedagógico entre Educação Especial e ensino
regular;
XXXIX. assegurar a realização do processo de avaliação institucional do
estabelecimento de ensino;
XL. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com
colegas, alunos, pais e demais segmentos da comunidade escolar;
XLI. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
XLII. elaborar seu Plano de Ação;
XLIII. cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
4. SETOR TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
A função de técnicos administrativos é exercida por profissionais que
atuam nas áreas da secretaria, biblioteca e laboratório de Informática do
estabelecimento de ensino.
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O técnico administrativo que atua na secretaria como secretário(a)
escolar é indicado pela direção do estabelecimento de ensino e designado
por Ato Oficial, conforme normas da Secretaria de Estado da Educação.
O serviço da secretaria é coordenado e supervisionado pela direção.
Compete ao Secretário Escolar:
I. conhecer o Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;
II. cumprir a legislação em vigor e as instruções normativas emanadas da
Secretaria de Estado da Educação, que regem o registro escolar do aluno
e a vida legal do estabelecimento de ensino;
III. distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da secretaria aos demais
técnicos administrativos;
IV. receber, redigir e expedir a correspondência que lhe for confiada;
V. organizar e manter atualizados a coletânea de legislação, resoluções,
instruções normativas, ordens de serviço, ofícios e demais documentos;
VI. efetivar e coordenar as atividades administrativas referentes à
matrícula, transferência e conclusão de curso;
VII. elaborar relatórios e processos de ordem administrativa a serem
encaminhados às autoridades competentes;
VIII. encaminhar à direção, em tempo hábil, todos os documentos que
devem ser assinados;
IX. organizar e manter atualizado o arquivo escolar ativo e conservar o
inativo, de forma a permitir, em qualquer época, a verificação da
identidade e da regularidade da vida escolar do aluno e da autenticidade
dos documentos escolares;
X. responsabilizar-se pela guarda e expedição da documentação escolar
do aluno, respondendo por qualquer irregularidade;
XI. manter atualizados os registros escolares dos alunos no sistema
informatizado;
XII. organizar e manter atualizado o arquivo com os atos oficiais da vida
legal da escola, referentes à sua estrutura e funcionamento;
XIII. atender a comunidade escolar, na área de sua competência,
prestando informações e orientações sobre a legislação vigente e a
organização e funcionamento do estabelecimento de ensino, conforme
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disposições do Regimento Escolar;
XIV. zelar pelo uso adequado e conservação dos materiais e equipamentos
da secretaria;
XV. orientar os professores quanto ao prazo de entrega do Livro Registro
de Classe com os resultados da freqüência e do aproveitamento escolar
dos alunos;
XVI. cumprir e fazer cumprir as obrigações inerentes às atividades
administrativas da secretaria, quanto ao registro escolar do aluno
referente à documentação comprobatória, de adaptação, aproveitamento
de estudos, progressão parcial, classificação, reclassificação e
regularização de vida escolar;
XVII. organizar o livro-ponto de professores e funcionários, encaminhando
ao setor competente a sua freqüência, em formulário próprio;
XVIII. secretariar os Conselhos de Classe e reuniões, redigindo as
respectivas Atas;
XIX. conferir, registrar e/ou patrimoniar materiais e equipamentos
recebidos;
XX. comunicar imediatamente à direção toda irregularidade que venha
ocorrer na secretaria da escola;
XXI. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou
por iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao
aprimoramento profissional de sua função;
XXII. organizar a documentação dos alunos matriculados no ensino
extracurricular, quando desta oferta no estabelecimento de ensino;
XXIII. auxiliar a equipe pedagógica e direção para manter atualizado os
dados no Sistema de Controle e Remanejamento dos Livros Didáticos;
XXIV. fornecer dados estatísticos inerentes às atividades da secretaria
escolar, quando solicitado;
XXV. participar da avaliação institucional, conforme orientações da
Secretaria de Estado da Educação;
XXVI. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
XXVII. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com
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seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da
comunidade escolar;
XXVIII. participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e
exercer as específicas da sua função.
Compete aos técnicos administrativos que atuam na secretaria dos
estabelecimentos de ensino, sob a coordenação do(a) secretário(a):
I. cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da
secretaria, quanto ao registro escolar do aluno referente à documentação
comprobatória, necessidades de adaptação, aproveitamento de estudos,
progressão parcial, classificação, reclassificação e regularização de vida
escolar;
II. atender a comunidade escolar e demais interessados, prestando
informações e orientações;
III. cumprir a escala de trabalho que lhe for previamente estabelecida;
IV. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao
aprimoramento profissional de sua função;
V. controlar a entrada e saída de documentos escolares, prestando
informações sobre os mesmos a quem de direito;
VI. organizar, em colaboração com o(a) secretário(a) escolar, os serviços
do seu setor;
VII. efetivar os registros na documentação oficial como Ficha Individual,
Histórico Escolar, Boletins, Certificados, Diplomas e outros, garantindo sua
idoneidade;
VIII. organizar e manter atualizado o arquivo ativo e conservar o arquivo
inativo da escola;
IX. classificar, protocolar e arquivar documentos e correspondências,
registrando a movimentação de expedientes;
X. realizar serviços auxiliares relativos à parte financeira, contábil e
patrimonial do estabelecimento, sempre que solicitado;
XI. coletar e digitar dados estatísticos quanto à avaliação escolar,
alimentando e atualizando o sistema informatizado;
XII. executar trabalho de mecanografia, reprografia e digitação;
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XIII. participar da avaliação institucional, conforme orientações da
Secretaria de Estado da Educação;
XIV. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
XV. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da
comunidade escolar;
XVI. exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e
aquelas que concernem à especificidade de sua função.
Compete ao técnico administrativo que atua na biblioteca escolar,
indicado pela direção do estabelecimento de ensino:
I. cumprir e fazer cumprir o Regulamento de uso da biblioteca,
assegurando organização e funcionamento;
II. atender a comunidade escolar, disponibilizando e controlando o
empréstimo de livros, de acordo com Regulamento próprio;
III. auxiliar na implementação dos projetos de leitura previstos na proposta
pedagógica curricular do estabelecimento de ensino;
IV. auxiliar na organização do acervo de livros, revistas, gibis, vídeos,
DVDs, entre outros;
V. encaminhar à direção sugestão de atualização do acervo, a partir das
necessidades indicadas pelos usuários;
VI. zelar pela preservação, conservação e restauro do acervo;
VII. registrar o acervo bibliográfico e dar baixa, sempre que necessário;
VIII. receber, organizar e controlar o material de consumo e equipamentos
da biblioteca;
IX. manusear e operar adequadamente os equipamentos e materiais,
zelando pela sua manutenção;
X. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao
aprimoramento profissional de sua função;
XI. auxiliar na distribuição e recolhimento do livro didático;
XII. participar da avaliação institucional, conforme orientações da
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Secretaria de Estado da Educação;
XIII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
XIV. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da
comunidade escolar;
XV. exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e
aquelas que concernem à especificidade de sua função.
5. CORPO DOCENTE
A equipe docente é constituída de professores regentes,
devidamente habilitados.
Compete aos docentes:
I. participar da elaboração, implementação e avaliação do Projeto Político-
Pedagógico do estabelecimento de ensino, construído de forma coletiva e
aprovado pelo Conselho Escolar;
II. elaborar, com a equipe pedagógica, a proposta pedagógica curricular do
estabelecimento de ensino, em consonância com o Projeto Político-
Pedagógico e as Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;
III. participar do processo de escolha, juntamente com a equipe
pedagógica, dos livros e materiais didáticos, em consonância com o
Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;
IV. elaborar seu Plano de Trabalho Docente;
V. desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão
crítica do conhecimento pelo aluno;
VI. proceder à reposição dos conteúdos, carga horária e/ou dias letivos aos
alunos, quando se fizer necessário, a fim de cumprir o calendário escolar,
resguardando prioritariamente o direito do aluno;
VII. proceder à avaliação contínua, cumulativa e processual dos alunos,
utilizando-se de instrumentos e formas diversificadas de avaliação,
previstas no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;
VIII. promover o processo de recuperação concomitante de estudos para
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os alunos, estabelecendo estratégias diferenciadas de ensino e
aprendizagem, no decorrer do período letivo;
IX. participar do processo de avaliação educacional no contexto escolar
dos alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem, sob
coordenação e acompanhamento do pedagogo, com vistas à identificação
de possíveis necessidades educacionais especiais e posterior
encaminhamento aos serviços e apoios especializados da Educação
Especial, se necessário;
X. participar de processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da
escola, com vistas ao melhor desenvolvimento do processo ensino e
aprendizagem;
XI. participar de reuniões, sempre que convocado pela direção;
XII. assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento
discriminatório em decorrência de diferenças físicas, étnicas, de gênero e
orientação sexual, de credo, ideologia, condição sócio-cultural, entre
outras;
XIII. viabilizar a igualdade de condições para a permanência do aluno na
escola, respeitando a diversidade, a pluralidade cultural e as
peculiaridades de cada aluno, no processo de ensino e aprendizagem;
XIV. participar de reuniões e encontros para planejamento e
acompanhamento, junto ao professor de Serviços e Apoios Especializados,
da Sala de Apoio à Aprendizagem, da Sala de Recursos e de Contraturno,
a fim de realizar ajustes ou modificações no processo de intervenção
educativa;
XV. estimular o acesso a níveis mais elevados de ensino, cultura, pesquisa
e criação artística;
XVI. participar ativamente dos Pré-Conselhos e Conselhos de Classe, na
busca de alternativas pedagógicas que visem ao aprimoramento do
processo educacional, responsabilizando-se pelas informações prestadas e
decisões tomadas, as quais serão registradas e assinadas em Ata;
XVII. propiciar ao aluno a formação ética e o desenvolvimento da
autonomia intelectual e do pensamento crítico, visando ao exercício
consciente da cidadania;
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XVIII. zelar pela freqüência do aluno à escola, comunicando qualquer
irregularidade à equipe pedagógica;
XIX. cumprir o calendário escolar, quanto aos dias letivos, horas-aula e
horas-atividade estabelecidos, além de participar integralmente dos
períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento
profissional;
XX. cumprir suas horas-atividade no âmbito escolar, dedicando-as a
estudos, pesquisas e planejamento de atividades docentes, sob orientação
da equipe pedagógica, conforme determinações da Secretaria de Estado
da Educação;
XXI. manter atualizados os Registros de Classe, conforme orientação da
equipe pedagógica e secretaria escolar, deixando-os disponíveis no
estabelecimento de ensino;
XXII. participar do planejamento e da realização das atividades de
articulação da escola com as famílias e a comunidade;
XXIII. desempenhar o papel de representante de turma, contribuindo para
o desenvolvimento do processo educativo;
XXIV. dar cumprimento aos preceitos constitucionais, à legislação
educacional em vigor e ao Estatuto da Criança e do Adolescente, como
princípios da prática profissional e educativa;
XXV. participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de
projetos a serem inseridos no Projeto Político-Pedagógico do
estabelecimento de ensino;
XXVI. comparecer ao estabelecimento de ensino nas horas de trabalho
ordinárias que lhe forem atribuídas e nas extraordinárias, quando
convocado;
XXVII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
XXVIII. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com
seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da
comunidade escolar;
XXIX. participar da avaliação institucional, conforme orientação da
Secretaria de Estado da Educação;
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XXX. cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
VII. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
1. CONCEPÇÕES PEDAGÓGICAS QUE FUNDAMENTAM AS AÇÕES DA
ESCOLA
A preparação de uma boa aula deve ser pensada do ponto de vista
do aluno, por isso devemos contemplar as teorias emancipadoras
propostas por Paulo Freire e transformadora defendida por Lewil S.
Vigostky. O que não podemos esquecer jamais é que a primazia para
qualquer escola é o processo de ensino-aprendizagem e este tampouco
poderá ser visto como uma tortura, um peso, algo ruim.
O professor geralmente não segue apenas uma linha pedagógica.
Cada professor carrega em sua história, marcas de sua trajetória escolar,
desde a mais tenra idade no seio familiar até as graduações e pós-
graduações. Neste sentido, também entendemos que cada um trabalha de
forma peculiar, traçando seu modo de ser e de entender as coisas em
suas ministrações.
Isto justifica-se pela falta de linearidade que existe na pedagogia. Ao
longo do tempo, tivemos inúmeras mudanças de concepções e,
consequentemente, de tendências pedagógicas. Esse fator influenciou e
influencia até os dias de hoje aquilo que cada professor é efetivamente em
sala de aula.
Temos que ter em mente, que o conhecimento é construído através
da vivência e o que efetivamente permanece é aquele cujos resultados
nem sempre são vistos a curto prazo, porém, quando chegam, são
duradouros.
2. CONCEPÇÃO DE INFÂNCIA
Por muito tempo a infância foi negada, as crianças eram tratadas
como “adultos em miniatura”. A visão atual de infância foi moldada e
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construída historicamente entre conceitos e relações que se estabelecem
com intuito de garantir que esses indivíduos fossem respeitados e
assegurados de seus direitos.
A transformação do pensamento social e pedagógico marcam a
evolução dos conceitos que precedem as leis e estatutos, esses regulam e
protegem os indivíduos na faixa etária infantil. O reconhecimento da
individualidade da criança, das suas necessidades e das suas fases
biológicas e sociais – evolutivas passam a ser o fator essencial de
condução e estabelecimento da aprendizagem primária e seqüencial que
terá como conseqüência o conhecimento.
Nessa visão mediadora a afetividade, a empatia e a criação de laços
surgem como referenciais intrínsecos ao processo de ensino e
aprendizagem; o pensar e agir dos indivíduos são contemplados
respeitando sua vivência, sua condição psicológica, econômica, social,
histórica; não permitindo assim qualquer situação constrangedora,
preconceituosa e vexatória, que negue a existência desse indivíduo social,
atrase e negative seu crescimento.
Dessa forma, concebemos a infância o período em que o indivíduo
de menor idade é conduzido para uma plenitude de seus direitos, assim, o
seu aspecto físico e intelectual devem ser vivenciados como subsídio para
fases posteriores. Nessa fase, conceitos e valores são incorporados e
enaltecidos como uma aprendizagem significativa para a vivência desses
indivíduos.
3. CONCEPÇÃO DE ADOLESCÊNCIA
O ato reflexivo e sistêmico do pensar e resolver situações
conflituosas são elencadas aos indivíduos que atingem a maturidade. Esse
desenvolvimento apesar de não ser contínuo, pois progride e regride,
estabelece o crescimento intelectual entre as relações inter e intra sociais.
A abordagem da adolescência se dá com o estabelecimento e
mediação das condições de assimilação do indivíduo sobre a sua própria
vida. As fases maturacionais e as teorias educacionais e pedagógicas
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visualizam nessa fase de desenvolvimento atribuições distintas a esses
indivíduos que por vezes estão se redescobrindo, com isso muitos conflitos
e rebeldias necessitam ser permeadas. Essas ações mediadoras devem
privilegiar um conjunto de instrumentos que proporcione a construção
autônoma e criativa de indivíduos atuantes sobre a sua própria ação,
como forma de estabelecer uma independência reflexiva e constante
construções pessoais e sociais.
O diálogo é o principal instrumento que garante e efetiva a fase de
adolescência, pois é através dele que os indivíduos expressam suas
necessidade, anseios, dificuldades. O estado democrático em que a escola
está construída na esfera social garante a esses indivíduos direitos e
deveres que não devem ser negligenciados e sim usados como subsídio
concreto de uma transformação da realidade social de inserção dos
mesmos.
4. CONCEPÇÃO DE HOMEM
A visão debatida é a de um ser histórico, engajado/empenhado e
sujeito de suas próprias ações em sua totalidade, seja social, político ou
eminentemente pedagógica, ou seja, o aspecto predominante refere-se a
um indivíduo que deve usar suas capacidades intelectuais, psicomotoras e
afetivas para a transformação das estruturas e instituições sociais.
5. CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE
O mundo atual está pautado por uma desigualdade social estrutural
crescente. No Brasil, a questão central reflete-se na má distribuição de
renda e qualidade dos serviços públicos. Para construirmos novo modelo
de sociedade, uma ética de maior justiça social e solidariedade deve
nortear a produtividade.
Devemos exercer nossos direitos de cidadãos, agindo
conscientemente sobre o nosso destino, participando, exigindo, criando,
lutando, pensando, denunciando, construindo o que há de vir por livre e
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espontânea vontade, não esperando um chamamento.
A sociedade brasileira demanda uma educação de qualidade, que
garanta aprendizagens essenciais para a formação de cidadãos
autônomos, críticos e participativos, capazes de atuar com competência,
dignidade e responsabilidade na sociedade em que vivem e na qual
esperam ver atendidas suas necessidades individuais, sociais, políticas e
econômicos.
Só assim poderemos usufruir da nossa cidadania, que é a conquista
da qualidade de vida, a preservação da dignidade humana, da natureza e
do meio ambiente, pois a verdadeira cidadania é isenta de discriminações.
6. CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO/ESCOLA
A educação abrange todos os processos formativos e seu escopo
primordial é o de dotar os homens de instrumentos culturais capazes de
impulsionar as transformações exigidas pela sociedade. A educação
aumenta o poder do homem sobre a natureza, impulsionando-o na direção
do progresso e equilíbrio social. Tem por finalidade o “pleno
desenvolvimento do ser humano e o seu preparo para o exercício da
cidadania do ser humano e o seu preparo para o exercício da cidadania e
sua qualificação para o trabalho” (LDBN 9394/96).
Educar um ser humano significa ajudá-lo a desenvolver suas
potencialidades. Nesse processo é levado em consideração fatores
genéticos, psicológicos e ambientais, é a interação entre esses elementos
que orientarão a ação educativa para o processo de desenvolvimento e
adaptação do homem ao mundo e do mundo ao homem numa busca
constante de equilíbrio.
É necessário forjar o novo homem neste presente/futuro tempo. Um
homem capaz de participar ativa e criticamente na sociedade sempre em
busca da justiça e igualdade para todos.
A revolução tecnológica, a cibernética e a informática constituem
um avanço na era pós-industrial onde a tecno-ciência e o consumo
personalizado invadem nosso cotidiano; estamos sempre em busca do
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novo.
A cultura de massa tem trazido grandes contribuições à Educação,
desenvolvendo projetos pedagógicos que oportunizem a alunos e
professores e a todos que demonstram interesse, uma interação crítica
com os meios de comunicação e o processo de transmissão de
conhecimentos.
A idéia de educação está vinculada à idéia de público, a idéia de
direito e direito de todos constrói-se paralela à construção dos direitos
públicos; portanto dos direitos dos cidadãos. Direitos de igualdade, de
democracia que conduzem ao direito de viver com dignidade,
conquistando sua realização individual, através do desenvolvimento das
suas potencialidades de forma que o motivem para a sua participação
ativa na instauração do bem comum, em harmonia consigo mesmo, com
seus semelhantes e com a natureza.
O mundo globalizado que hoje vivemos apresenta múltiplos desafios
para todos e a educação além de necessária é indispensável à
humanidade para que possa construir a paz, a liberdade e a justiça social.
Conforme Relatório da Comissão Internacional UNESCO – A Educação
para o século XXI “entre outros caminhos e para além deles, como uma
via que conduz a um desenvolvimento mais harmonioso, mais autêntico,
de modo a fazer recuar a pobreza, a exclusão social, as incompreensões,
as opressões e as guerras”.
7. CONCEPÇÃO DE CIDADANIA
A palavra cidadania tomou conta do nosso cotidiano. Ela está
presente no discurso de políticos, educadores, líderes comunitários,
organizações não governamentais, nos jornais, rádio e televisão.
Isso pode significar uma mudança de mentalidade que contribui para
a construção de uma sociedade brasileira mais justa e democrática, mas
também pode resultar na banalização da palavra, esvaziando seu
verdadeiro significado.
A idéia de cidadania é muito antiga, remonta à pólis grega, há cerca
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de 2.500 anos, e foi mudando ao longo da história. Não é de hoje que o
homem tenta criar mecanismos para viver em uma sociedade justa e
igualitária. Essa concepção está vinculada ao surgimento da vida na
cidade, à participação nas decisões sobre os rumos da vida social e ao
exercício de direitos e deveres.
Ser cidadão hoje é ter direitos e deveres e essa definição deve muito
à publicação da Carta de Direitos da ONU (1948). Nela afirma-se que todos
os homens são iguais perante a lei, independente de raça, credo e etnia.
Confere-se o direito à educação, um salário digno, à saúde, à habitação e
ao lazer. Assegura-se o direito de livre expressão, de militar em partidos
políticos, sindicatos, movimentos e organizações da sociedade civil.
Em função dos processos sociais que ora vivemos e que se
modificam constantemente, a construção da cidadania é elemento central
da formação do ser humano e deve ser buscada através da continuidade,
da aprendizagem permanente.
A globalização econômica promove o rompimento das fronteiras,
mudando a geografia política e provocando aceleradamente a
transferência de conhecimentos, tecnologias e informações. E através do
ensino, aprendizagem o aluno deve apropriar-se de saberes que serão de
vital importância para o seu futuro, tais como: busca do conhecimento,
desenvolvimento do pensamento crítico sistêmico, e divergente,
capacidade de abstração, de trabalho em equipe de aceitação de críticas,
de criatividade, de saber comunicar-se e arriscar-se.
Somente desta forma ele poderá compreender e acompanhar o
progresso científico e tecnológico, a transformação dos processos de
produção que neste século criam possibilidades de intervenção em áreas
inexploradas.
A educação básica visa a formação indispensável para o exercício da
cidadania, que realizar-se-á através do processo de ensino e
aprendizagem de conhecimentos, habilidades, valores, atitudes, formas de
pensar e atuar na sociedade compreendendo a realidade vivida,
defendendo e vivendo seus direitos, preservando e renovando o
patrimônio comum.
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Os educados devem refletir e estruturar sua prática, pedagógica
coerente com o projeto educativo da formação para a cidadania, sendo
que o currículo deve favorecer o crescimento da compreensão articulada e
crítica da prática social.
Considerando as aceleradas mudanças e rupturas que hoje
ocorrem, bem como a crescente presença da ciência e da tecnologia nas
atividades produtivas e nas relações sociais impõem novas concepções
curriculares que devem expressar essa contemporaneidade.
O exercício da cidadania pressupõe o comprometimento coletivo. Se
existe um problema na rua, no bairro ou na escola, não se pode esperar a
solução de braços cruzados, simplesmente porque existe o direito
garantido por lei. É preciso se organizar, reivindicar, buscar soluções e
pressionar os órgãos governamentais competentes, pois participar da vida
pública significa assumir o lugar de quem interfere e é co-responsável pelo
rumo da história de sua coletividade. O papel da escola portanto, é o de
assegurar que os alunos entrem em contato com essa realidade e que
sejam incitados a intervir nela, com atitudes criticas, mas de forma
construtiva.
Portanto, garantir a democracia e construir a cidadania é uma das
formas de evitar a reprodução de injustiças e privilégios lutando pela
construção da cidadania plena e pela extensão dos direitos a todos, sem
exceções.
8. CONCEPÇÃO DE ENSINO-APRENDIZAGEM
O desenvolvimento científico e tecnológico, a emergência da
economia que se desenvolve em escala planetária, ignorando as fronteiras
geográficas, a mudança cultural como a transformação do papel da
mulher na sociedade e o surgimento de uma consciência ambientalista
caracterizam estes últimos anos do século XX, com grandes repercussões
tanto na prática social como na cultural.
O cidadão desse Milênio necessita de uma atitude crítica frente aos
processos produtivos, que se abrem em leques cada vez mais amplos,
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complexos e específicos, exigem dos trabalhadores capacidade de
pensamento abstrato, de interação, de seleção de informações, de
criatividade e de decisão frente as possibilidades que as inúmeras
informações nos proporcionam.
O cotidiano da vida na sociedade vem exigindo dos sujeitos a
capacidade de saber interagir e a capacidade de abstração de domínio e
aplicação de conhecimentos gerais básicos.
A ciência e a tecnologia se imbricam de tal forma no contexto social
e econômico que, se forem assinaladas e incorporadas adequadamente
levarão o cidadão à exclusão do mundo do trabalho e consequentemente
da vida social na qual está inserido.
O momento histórico atual necessita de indivíduos eficientes, que
dominem os novos códigos da modernidade e participem criativamente do
contínuo processo de produção, pois só assim poderemos construir uma
consciência democrática com qualidade de vida, e isso torna-se possível,
graças a Educação, que cada vez mais abre novos horizontes
possibilitando ao homem ser sujeito de sua própria história.
Vivemos uma circunstância histórica inédita, na qual as capacidades
para o desenvolvimento produtivo seriam idênticas para o papel do
cidadão e para o desenvolvimento social.
Enquanto guardiã da educação formal, a escola deve além de
divulgar o conhecimento acumulado pela humanidade, fazer com que o
aluno vivencie o caráter dialético do conhecimento que é mutável, pois
está sempre avançando, sendo assim superável e detonador de novos
conhecimentos.
Diante dessas inovações a escola deve preocupar-se com a
formação do aluno tendo como alvo principal a aquisição de
conhecimentos básicos visando o desenvolvimento de capacidade de
pesquisar, buscar informações, analisar, selecionar. Priorizando a
capacidade de prender, criar, formular ao invés do simples exercício de
memorização, preparando-o cientificamente para que possa utilizar-se das
diferentes tecnologias relativas às suas áreas de atuação, tornando-se
assim capaz de ingressar num mundo de trabalho hoje tão competitivo.
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De acordo com o que nossos professores pensam, devemos
trabalhar para formar cidadãos, conscientes de seus direitos e deveres,
que valorizem o ser humano e busquem a própria identidade e os meios
para a construção de um mundo melhor para todos.
É preciso contemplar os conteúdos escolares, porém sem deixar de
valorizar o lado humano e a carga sócio-histórica que cada um traz
consigo. Além disso, proporcionar um resgate dos valores humanos,
essenciais, porém esquecidos no mundo hodierno. Nosso aluno ideal terá
a capacidade de atuar na sociedade (em constante mutação) e ter boas
condições de ser bem sucedido, podendo contribuir para o
desenvolvimento dos demais, sendo solidário e participativo.
É de suma importância que os conteúdos trabalhados e ministrados
em sala de aula sejam aliados às necessidades de cada realidade, de cada
sala de aula e logicamente, de cada aluno. Isto é, explicar os porquês, não
se ater apenas a fatos, mostrar a influência de atos heróicos (por
exemplo) em seu cotidiano.
Somente dessa forma poderemos iniciar um processo de reflexão,
que é papel de cada um de nós, educadores comprometidos com um
projeto educativo verdadeiro, que proporcione aos alunos a fantástica
possibilidade de pensar e agir sobre o pensar.
9. CONCEPÇÃO DE INCLUSÃO
Uma das importantes descobertas deste século é a de que a
inteligência não é um Dom, mas um processo. Assim, cada um de nós
desenvolve a inteligência aprendendo, inclusive aqueles que possuem
limitações.
Sempre lutamos pela democratização do conhecimento. Mulheres,
negros e pobres foram sempre relegados. Uma das primeiras lutas
empreendida pelas mulheres foi buscar o direito de acesso à educação. O
processo de aprendizagem deve responder aos desafios das diferenças. Só
o ensino que leva em conta essas condições é que pode, de fato,
responder à realidade social e ser reabilitador do pleno exercício da
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dignidade humana. A sala de aula deve ser o espaço de encontro da
diversidade, do respeito às diferenças culturais, religiosas, políticas,
raciais e outras.
10. CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL
Entende-se Educação Especial como uma modalidade da Educação
Escolar definida em nossa proposta pedagógica, que assegura um
conjunto de recursos, apoios e serviços educacionais especiais,
organizados para apoiar, complementar, suplementar e em alguns casos,
substituir os serviços educacionais comuns, de modo a garantir a
educação escolar e promover o desenvolvimento das potencialidades dos
educandos que apresentam necessidades educacionais especiais, em
todos os níveis, etapas e modalidades da educação.
11. CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO NO CAMPO
É preciso superar a oposição entre campo e cidade é necessário
acabar com a visão predominante que o moderno e mais avançado é o
urbano. São dois espaços que coexistem, que possuem lógicas e tempo
próprios de produção cultural, ambos com seus valores e peculiaridades. E
políticas universalistas vão gerar desigualdade e exclusão social
distanciando os sujeitos do campo do exercício de sua cidadania.
A educação do campo que respeite a diversidade tem que
identificar-se com seus sujeitos. Educação essa, que, além de instruí-los
com o conhecimento acumulado, leve-os a reconhecer-se como sujeitos
capazes de construir sua identidade sócio-cultural e desenvolver-se
enquanto comunidade do campo, comunidade rural que faz parte da
comunidade maior que é o Brasil. E, portanto, um segmento da sociedade
brasileira não menos importante que qualquer outra, porque trabalham,
produzem e geram riquezas tanto quanto outras da área urbana. Portanto,
necessário se faz reconhecer a importância e que haja a articulação
campo-cidade, o local-global.
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12. CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO
Toda atividade humana é avaliável, portanto, avaliar um processo
educativo é imprescindível para que se torne um constante trabalho de
ação-reflexão-ação.
A nossa prática educacional deve estar centrada, de forma refletida
e consciente com a promoção da transformação social. Devemos avaliar
de modo a contribuir na construção de competências técnicas e sócio-
política-culturais, sem esquecermos de que a avaliação é um processo que
“não se dá nem se dará num vazio conceitual, mas sim dimensionada pôr
um modelo teórico de mundo e, consequentemente, de educação, que
possa ser traduzido em prática pedagógica” (LUCKESI).
Sendo a aprendizagem fruto de construção elaborada, efetiva e
consciente o “erro” deve ser visto como parte importante da
aprendizagem, pois é uma hipótese de elaboração do conhecimento,
portanto o “erro é construtivo”. Para se verificar os vários momentos de
desenvolvimento do aluno e assumir o caráter de sustentação da
qualidade como acompanhamento cotidiano da aprendizagem, a avaliação
deve ser contínua e investigativa. Um instrumento de análise permanente
do processo pedagógico, com conotação diagnóstica para apontar as
dificuldades demonstradas e possibilitar ao professor adequar ações e
fazer ajustes ao planejamento que promovam o acesso ao conhecimento.
A verificação do rendimento escolar, visto como um momento
privilegiado de estudo será efetuado de modo que o aluno sinta-se livre
para produzir e demonstrar o resultado do processo de construção do
conhecimento e não apenas como acúmulo de dados. Por isso, a ênfase
maior será na qualidade e não na quantidade de conhecimentos
assimilados.
Neste colégio a avaliação será efetuada na totalidade, em todos os
setores que compõem este estabelecimento de ensino, com todos os
indivíduos que de uma forma ou outra interferem no processo ensino-
aprendizagem.
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O compromisso de respeito nas relações envolvidas será observado
fortemente no momento de julgamento, uma vez que comportamento
ético mais do que nunca se faz necessário, pois estamos julgando ações.
A avaliação do aproveitamento escolar, da recuperação de estudos e
da promoção estão na seção X, do Artigo 98º ao 117º do Regimento
Escolar.
O Conselho de Classe realizar-se-á de acordo com o Regimento
Escolar na Seção IV, página 12.
13. CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO
De acordo com a LDBN, art. 26 “os currículos do ensino fundamental
e médio devem ter uma base nacional comum, a ser complementadas em
cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, pôr uma parte
diversificada exigida pelas características regionais e locais da sociedade,
da cultura, da economia e da clientela”.
A organização curricular do Colégio Padre Carlos é seriada anual no
Ensino Fundamental e seriada organizada por blocos de disciplinas
semestrais no Ensino Médio.
Ensino Fundamental:
A Base Nacional Comum: Arte, Ciências, Educação Física, Geografia,
História, Língua Portuguesa e Matemática.
Parte diversificada - Língua estrangeira moderna : Inglês.
Ensino Médio:
A Base Nacional Comum: Arte, Biologia, Educação Física, Filosofia, Física,
Geografia, História, Língua Portuguesa, Matemática, Química e Sociologia.
Parte diversificada - Língua estrangeira moderna : Inglês
(Matriz Curricular em anexos)
O currículo escolar deste Colégio é disciplinar e, além do respeito à
política educacional, às diretrizes, leis, orientações e indicações dos
conteúdos de ensino, leva em consideração a nossa realidade escolar
articulando as opções dos professores e as necessidades dos alunos.
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A escola é um espaço onde as diversidades se fazem presente em
grande escala, devemos, portanto, aproveitá-las para propiciar a
construção, a reflexão e o crescimento de todos que encontram-se
envolvidos no cotidiano escolar.
Na formação dos educandos, o conteúdo oculto deverá buscar a
consciência, disposições e sensibilidade que comandarão as relações e
comportamentos sociais e estruturarão a personalidade dos nossos
educandos. Para que se compreenda nossa sociedade e nossa cultura, não
se poderá omitir os problemas e contrastes sociais para se oportunizar a
reflexão de alternativas para a transformação da nossa sociedade.
Para capacitar o aluno, o currículo deve supor predomínio de
atividades práticas sustentadas pela visão teórica, buscando uma
aprendizagem ativa; variedade de opções levando o aluno a aprender a
escolher e a exercer sua autonomia com plena responsabilidade;
heterogeneidade de abordagens para aprender a conviver com as
diferenças quanto para alargar o horizonte de compreensão de mundo, de
vida, de realidade.
A interdisciplinaridade e a contextualização servirão para
reorganizar as experiências vivenciadas, adaptando-as às características
dos nossos alunos, tornando-se assim conteúdos significativos;
incorporados ao pensamento do estudante e transformando-se em
ferramentas para a aquisição de novos conhecimentos e resolução de
problemas concretos contribuindo para a transformação da sociedade.
Na construção do conhecimento escolar não buscar uma
metodologia genérica de ensino e sim maneiras de ensinar compatíveis
com a metodologia específica das diferentes áreas do currículo,
respeitando as características do processo humano de conhecimento e de
aprendizagem, pois pessoas diferentes respondem de modos diferentes
diante de situações reais de aprendizagem. Todo processo de
conhecimento, implica um movimento de relações recíprocas entre sujeito
conhecedor e o universo a ser conhecido, então a contextualização deve
estar sempre presente possibilitando aos alunos a aquisição de conceitos-
chaves para a compreensão do tempo histórico e do mundo vivenciados, e
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suporte para a progressão autônoma desse processo de conhecimento.
O entendimento da prática social só ocorrerá se utilizado riqueza de
situações, experiências e recursos que favoreçam o processo múltiplo e
complexo de conhecer, incorporar, relacionar e utilizar o conhecimento.
Sendo nosso Colégio destinado à educação básica tem como
preocupação central formar cidadãos, críticos, curiosos, criativos,
inquiridores da realidade social e capazes de propor soluções para os
problemas colocados pela transformação que a realidade humana coloca.
Através de conteúdos significativos, cabe à escola educar o caráter,
despertar abertura cultural, preservar a integridade pessoal, estimular a
solidariedade, a responsabilidade social, ajudar cada indivíduo a
desenvolver todo o seu potencial, tornando-se um ser completo, com
ideais afirmativos para a vida pessoal e para a busca constante da justiça,
igualdade, fraternidade e felicidade.
A complexidade da sociedade atual inviabiliza respostas fáceis e
simples, uma vez que modelos globais usados tradicionalmente pela
ciência não são mais capazes de dar conta da realidade. Nessa
perspectiva, os processos de produção e transmissão do conhecimento
devem ter como foco as bases sociais e políticas da educação
institucionalizada e não apenas, o processo de ensino-aprendizagem por
si, buscando assim a melhoria da qualidade de ensino,
Na qualidade de produto, o conhecimento parece ser estático, acabado, evolutivo e acumulativo, pois se resume a um conjunto de informações neutras, objetivas e impessoais sobre o real elaborado e sistematizado no trabalho de investigação da realidade. Na qualidade de processo, o conhecimento é dinâmico, está envolto por um contexto de controvérsias e divergências, traz subjacente uma série de compromissos, interesses e alternativas que contestam, sua condição de objetividade a neutralidade. (BACH, 1994, p.13).
Essas são as dimensões básicas do conhecimento, segundo o autor
acima; o conhecimento-produto e conhecimento-processo.
Relacionar esse processo com as bases sociais e políticas da
educação institucionalizada, considerando-se a indissociabilidade entre
produção e socialização do conhecimento, implica a necessidade de um
professor instrumentalizado para construir a ação escolar em sua
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totalidade.
Considerando-se que cada estabelecimento de ensino deva possuir
sua própria proposta pedagógica e que esta esteja fundamentada em
pressupostos teóricos coerentes e condizentes com a realidade
educacional é que relatamos a seguir uma síntese das principais assuntos
que permeiam o nosso processo educacional, e que não podem deixar de
ser contemplados no cotidiano da escola, e, que são de essencial
importância para a efetivação de um currículo que proporcione a ampla
aquisição de conteúdos escolares aliados aos saberes essenciais para o
exercício da cidadania.
A escola dever ter como ponto de partida as experiências do aluno
para inseri-las na dimensão universal constituída pelo conjunto básico
comum de conhecimentos. Deve interagir continuamente com as
condições de vida da população para adaptar-se às suas estratégias de
sobrevivência, visando impedir a exclusão e fracasso escolar através de
uma avaliação contínua eliminando cálculo de medidas aritméticas ou
ponderadas, e assim extinguir a seletividade de ensino que atinge grande
parcela da população, excluída da escola por práticas pedagógico-
curriculares que não levam em conta a diversidade de universo sócio-
culturais dos alunos.
A escola e principalmente a sala de aula que são o espaço de
encontro da diversidade devem despertar o respeito às diferenças
culturais, religiosas, políticas e raciais num processo amplo de inclusão
social restituindo a todos a condição maior que é “ser humano”. Para
tanto, os alunos serão levados a refletir sobre o contexto histórico que
estão vivenciando abordando os temas como violência, drogas,
sexualidade, enfim os temas que aparecem nos Temas Transversais, bem
como outros que se fizerem necessários ao longo da nossa caminhada.
Dessa forma a escola deverá combater todas as formas de
preconceito e discriminação propiciando a igualdade de oportunidade e
diversidade de tratamento, conduzindo o educando ao desenvolvimento
pleno de suas potencialidades oportunizando sua realização individual e
por conseqüente, a vida digna. Assim o aluno terá participação ativa na
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construção do bem comum, em harmonia consigo mesmo, com seus
semelhantes e com a natureza, priorizando o respeito ao bem comum com
protagonismo constituindo uma das finalidades mais importantes da
política da igualdade e se expressa por condutas de solidariedade,
respeito e senso de responsabilidade, pelo outro e pelo público.
14 CONCEPÇÃO DE LETRAMENTO
O letramento concebe atualmente a alfabetização como uma
concepção social da escrita, entrando em contraste com uma concepção
tradicional que apenas considerava a leitura e a produção textual como a
aprendizagem (KLEIMAN, 2007).
O uso da língua escrita é uma atividade coletiva e cooperativa,
porque envolve vários participantes, com diferentes saberes, que são
mobilizados segundo interesses, intenções e objetivos individuais e metas
comuns. A prática de uso da escrita dentro da escola envolve
prioritariamente a demonstração da capacidade individual de realizar
todos os aspectos de todas as atividades, seja: soletrar, ler em voz alta,
responder a perguntas oralmente ou por escrito, escrever uma redação ou
um ditado (KLEIMAN, 2007).
Na escola, onde predomina a concepção da leitura e da escrita como
competências, concebe-se a atividade de ler e escrever como um conjunto
de habilidades progressivamente desenvolvidas até se chegar a uma
competência leitora e escritora ideal: a do usuário proficiente da sua
língua materna na modalidade escrita. A concepção da escrita dos
indivíduos pressupõe uma aprendizagem em tempos e modos
diferenciados, levando em conta a heterogeneidade; e tendo como
objetivo norteador a autonomia e a cidadania individual.
15 CONCEPÇÃO DA GESTÃO DEMOCRÁTICA E OS INSTRUMENTOS DE AÇÃO
COLEGIADA
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Gestão Democrática e Participativa é o envolvimento de toda a
comunidade escolar, com o objetivo de solucionar problemas, criar
colegiado, conselho escolar que tenha autoridade deliberativa quanto ao
poder decisório para tomar decisões, manutenção de padrões no
desempenho e na garantia de que a escola está atendendo
adequadamente às necessidades de nossos alunos e na melhoria do
processo pedagógico.
O gestor escolar deve promover a criação e a sustentação de um
ambiente propício à participação plena, no processo social escolar, dos
seus profissionais, de alunos e de seus pais, uma vez que se entende que
é por essa participação que os mesmos desenvolvem consciência social
crítica e sentido de cidadania.
Se houver uma gestão participativa, com certeza haverá satisfação
de funcionários, professores, pais, alunos e com isso a produtividade será
satisfatória.
Pois existe a chance de todos compartilhar com o poder de decisões
e com isso aumenta a satisfação e o comprometimento de todos.
Onde quer que haja um forte sentimento de se fazer parte de uma
comunidade observa-se melhoria mensurável nos resultados e
comportamento dos alunos.
Deve-se ter em conta que a motivação, o ânimo e a satisfação não
são responsabilidade exclusiva dos gestores. Os professores e os diretores
devem trabalhar juntos para melhorar a qualidade do ambiente, criando
as condições necessárias para o ensino e a aprendizagem mais eficazes,
identificando e modificando os aspectos do processo do trabalho, e a
qualidade do desempenho.
Dentro da gestão democrática e participativa, toda a comunidade
escolar (diretor, professor, funcionários) devem desenvolver um plano
para a escola, voltado para a identificação da sua missão central, dos
objetivos educacionais específicos, das atividades prioritárias, também
desenvolver programas para estudantes com baixo desempenho;
programas para alunos com risco dentro da população escolar e
estratégias para resolver a escassez de recursos e gerar a melhoria dos
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objetivos educacionais e sociais da escola.
As escolas bem dirigidas evidenciam o desempenho dos alunos e
pela percepção clara dos professores sobre seu trabalho, exibem uma
cultura de reforço mútuo das expectativas, confiança, interação entre os
funcionários e a participação na construção dos objetivos pedagógicos
curriculares e de prática em sala de aula.
O diretor dever ser um articulador um medidor que exige equilíbrio
profissional para lidar com tensões entre alunos, corpo docente,
comunidade e Estado.
A escola pública está para servir a comunidade, no cumprimento de
sua missão de educar para a democracia. Nessa medida, professores e
diretores devem possuir uma formação política e técnica que possibilite
aos discentes obter competência para a vida em sociedade.
Nós devemos aprender a viver dentro da democracia e também
viver um mundo de saber, conviver com as críticas, decisões e opiniões.
Saber enfrentar os problemas de acordo como aparece, o olhar do
administrador deve se manter também à parte física, pedagógica e
humana e financeira.
O trabalho de todos é que garante a democracia no interior da
escola, os gestores tem que trabalhar unidos, o grupo dever ter um
potencial positivo, pois todas as normas da escola fazem parte de uma
cultura.
Os administradores devem criar condições para que todos os seus
colaboradores tenham oportunidade de se auto-realizarem e assim
participar com entusiasmo e criatividade.
VIII. PROPOSIÇÃO DE AÇÕES
1 LINHAS DE AÇÃO DA ESCOLA
O Colégio Padre Carlos caminha com o intuito de construir uma
pedagogia de inclusão. Sendo assim, o processo de ensino e
aprendizagem deve responder aos desafios das diferenças, propiciando o
acesso aos conhecimentos que possam atender às necessidades surgidas
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com o progresso da ciência, da tecnologia e, também, com a sociedade de
direitos.
Na Escola e, principalmente, na sala de aula é que encontramos espaços
de grandes diversidades, as quais precisam ser respeitadas e, esse
respeito quanto a religiosidade, cultura, raça, política, entre outros, inicia-
se num amplo trabalho realizado pela escola, onde possa haver a inclusão
social restituindo a todos a condição maior que é o ser humano.
Para tanto, o Colégio Padre Carlos Zelesny conta com uma Equipe
Multidisciplinar responsável por planejar e organizar junto aos professores,
alunos e comunidade em geral estudos, trabalhos e apresentações sobre
questões relacionadas ao racismo, homofobia, discriminação e
preconceitos em geral. Também contemplamos os assuntos referentes a
drogas, sexualidade, violência, educação ambiental, educação fiscal, entre
outros que são obrigatórios por lei, nas Propostas Curriculares, onde cada
disciplina e todas articuladas trabalham os assuntos acima mencionados.
Afora o trabalho dos professores temos programações de Mostra Cultural e
Científica, teatros, palestras, que abordam esses temas como forma de
divulgação e conscientização de nossos alunos.
Por isso, a meta deverá ser o combate de todas as formas de
preconceito e discriminação, podendo assim, haver mais igualdade de
oportunidades, não descartando a individualidade que cada educando
traz. Havendo esse entendimento o aluno poderá se desenvolver de forma
plena suas potencialidades oportunizando uma maior realização individual
e social. Terá mais responsabilidade com seus afazeres e solidariedade
pelo próximo.
Outra meta que nosso Colégio buscará é a melhoria na qualidade de
ensino e consequentemente a elevação dos índices de avaliação externa
como Prova Brasil, IDEB, ENEM. Para buscar esse avanço contamos com a
participação e comprometimento de todos os envolvidos (professores,
funcionários, alunos, pais e comunidade) na gestão democrática. Com
relação à participação, a meta é que ocorram debates sobre questões
sociais e econômicas relevantes para o nosso país, estado, cidade e
bairro, com o objetivo de levantar problemas e soluções para a melhoria
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das condições de vida da população. Viabilizar um intercâmbio entre a
comunidade local e a escola para conhecer quais são as condições que a
mesma oferece desde a empregabilidade até a participação real da
mesma.
A interdisciplinaridade será buscada como meio de assegurar aos
alunos a compreensão de fenômenos naturais e sociais, pois articulando,
de forma contextualizada, nas diferentes disciplinas temas afins, poderá
construir-se uma educação mais coerente e humanista. Também o
tratamento contextualizado dos conteúdos curriculares provocará
aprendizagens significativas, estabelecendo entre o aluno e o
conhecimento uma relação de reciprocidade retirando o educando da
passividade e estimulando-o a questionar, a aprofundar-se cada vez mais
numa busca incessante do conhecimento, desenvolvendo seu senso
crítico, fazendo-o capaz de criticar construtivamente, com argumento, sua
opinião.
O trabalho educativo para se consolidar de forma ampla e com
qualidade dependerá de bons projetos, de uma boa formação continuada
dos docentes, da troca permanente das experiências entre os mesmos,
enfim, de uma constante avaliação do processo a que se submete.
2 AVALIAÇÃO
De acordo com o regimento escolar do Colégio a avaliação do
aproveitamento “... deve ser entendida como um dos aspectos do ensino
pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e do
seu próprio trabalho com a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o
processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus
resultados e atribuir-lhes valor”.
Os resultados da avaliação serão sintetizados em notas bimestrais,
expressas numa escala de 0,0 (zero) a 10,0 (dez), fracionados até uma
casa decimal em seguida registrado em documento próprio a fim de
serem assegurados a regularidade e a autenticidade da vida escolar do
aluno, posteriormente os resultados da avaliação são comunicados aos
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pais ou responsáveis através de boletim de notas ou outro equivalente.
2.1 Recuperação Paralela
Para os alunos de baixo rendimento escolar, o Colégio proporciona
recuperação de estudos, de forma paralela ao longo do período letivo
conforme legislação. (Considera-se baixo rendimento escolar o fato do
aluno não atingir os objetivos propostos no processo ensino-aprendizagem
ao longo período letivo). Entende-se por recuperação de estudos de forma
paralela, aquela que ocorre no decorrer do processo ensino-aprendizagem,
devendo, estudo, avaliação e reavaliação caminhar juntos.
Entre a nota das avaliações e das recuperações prevalecerá sempre
a maior.
Será considerado aprovado o aluno que apresentar freqüência igual
ou superior a 75% (setenta e cinco porcento) do total das horas coletivas e
média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) resultante da média
aritmética do bimestre, nas respectivas disciplinas como segue:
MF = 1º B + 2º B + 3º B + 4º B = 6,0 4
Será considerado reprovado o aluno que apresentar freqüência
inferior a 75% (setenta e cinco porcento) sobre o total das horas letivas
e/ou média anual inferior a 6,0 (seis vírgula zero).
3 PROCEDIMENTOS DE INTERVENÇÃO DIDÁTICA
Quanto aos processos de classificação, reclassificação, adaptação e
regime de progressão parcial (este estabelecimento não oferta o regime
de progressão parcial) os procedimentos estão descritos no Regimento
Escolar.
4 FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO
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De acordo com a de Diretrizes e Bases Nacional - LDBN - 9394/96,
artigo 61, incisos I e II, que trata da formação continuada dos profissionais
da educação temos que:
A demanda atual do mundo do trabalho e a reforma educacional no
Brasil exigem profundos conhecimentos dos profissionais da educação.
Para tanto, faz-se necessário atualizar-se frente às novas exigências da
sociedade. Para isso, a formação permanente será um dos elementos do
presente projeto, com o objetivo de potencializar a reflexão interativa
sobre suas práticas e sobre a prática dos outros, estimulá-los à pesquisa
construindo novos conhecimentos, bem como incentivá-los ao exercício de
uma ação pedagógica condizente com as necessidades e exigências
educacionais que os nossos contextos específicos nos colocam, que o
nosso tempo e a história que construímos nos impõe diariamente sempre
abertos às novas metodologias e concepções educacionais.
Aprender a aprender e continuar aprendendo durante toda a vida
profissional é uma competência exigida para todos que estão inseridos no
mundo do trabalho. Nesse caso tanto para os profissionais da educação
quanto para os alunos.
Entendemos que a qualificação dos profissionais em educação
ocorre quando temos autonomia para a realização profissional, quando
temos condições de participar de cursos, quando buscamos leituras que
nos auxiliem, entre outros eventos que nos proporcionem outros
conhecimentos.
O encontro entre os professores em hora e lugar destinado, para
troca de idéias sobre a prática educativa, estudo sobre os diversos temas
pertinentes ao trabalho, organização e planejamento da rotina, do tempo
e atividades relacionadas ao projeto educacional. A instituição escolar
deve oferecer aos profissionais, condições para que todos os profissionais
participem de momentos de formação de naturezas diversas como
reuniões, palestras, cursos, atualização por meio de filmes, vídeos,
oficinas, grupos de estudo, entre outros que surgirem diante das
necessidades, podendo ocorrer durante a hora atividade ou não no caso
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de cursos, simpósios, ou outros eventos ofertados pelo Núcleo Regional de
Educação, Secretaria Estadual de Educação (SEED) e Universidades
conveniadas.
Pois, a prática pedagógica é o ponto de partida e o próprio objeto da
capacitação, e a escola deve ser o local de desenvolvimento da
consciência crítica da realidade também aos professores.
Nessa perspectiva, verificamos a necessidade de uma formação
continuada para todos os profissionais da educação. É imprescindível que
essa formação faça parte da rotina institucional, incluído na carga horária
de trabalho. Os temas a serem contemplados nascerão das necessidades
apresentadas, a partir da reflexão, da tematização ou problematização da
prática docente.
5 ARTICULAÇÃO COM A COMUNIDADE
Para promover uma maior integração entre a escola e a comunidade
buscaremos maior participação dos pais na educação dos filhos, onde
todos caminhem na mesma direção para atingir o mesmo objetivo que é o
aluno. Dessa forma, professores, corpo técnico administrativo e demais
funcionários organizarão atividades diversificadas para que os pais
compareçam e participem dando sugestões para a melhoria do ensino,
colaborar para a conservação dos recursos adquiridos pela escola e que
tomem conhecimento onde os recursos financeiros serão aplicados.
5.1 Comunidade Estudantil
Pensando em ações voltadas para que realmente se efetive a
formação integral do aluno, dentro dos aspectos políticos, sociais e
educacionais, propomos:
Estimular o grêmio estudantil a promover o seu engajamento junto ao
conselho escolar.
Viabilizar palestras, através de parcerias com SENAI, SENAC, SESI, UEPG,
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CEFET, Prefeitura Municipal, mostrando os diversos campos
profissionais, bem como orientando a formação dos envolvidos.
Incentivar a participação em competições esportivas, como futebol,
voleibol, basquetebol, xadrez, atletismo e outros esportes.
Apoio total a promoções estudantis que tragam o enriquecimento tanto
cultural como curricular.
Implantação de provas simuladas de vestibular, ENEM, PSS, para que o
estudante esteja preparado para os referidos Exames.
Organizar com os alunos uma frente ampla de estímulo àqueles que
pensam em desistir de estudar, onde todos procurarão alertar da
importância primordial do estudo para que possam viver
condignamente lutando por seus direitos amparados por lei.
Dar continuidade as atividades já tradicionais do Colégio como: festa
junina, eventos comemorativos, formatura, assim como criar gincanas
culturais além de outros eventos que venham enriquecer nossa
comunidade estudantil, respeitando-se o devido calendário escolar.
Solicitar junto às empresas, estágios para alunos do ensino médio.
Dar prosseguimento a execução das carteiras de estudantes, facilitando
assim o acesso às diversas atividades culturais existentes no município.
5.2 Professores, Técnico-Pedagógicos e Funcionários
Uma das metas prioritárias da proposta de trabalho é a união,
valorização e o fortalecimento da equipe de trabalho, através das
seguintes ações:
Incentivar e garantir a participação em cursos de seu interesse.
Promover a integração dos segmentos através de atividades culturais e
recreativas.
Incentivo e apoio à preparação de material didático que venham contribuir
para a melhoria do ensino.
Repasse de todas as informações e cursos ofertados pelos diversos
segmentos da sociedade, seja Prefeitura, Estado, através do Núcleo
Regional de Educação entre outros.
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Buscar estratégias e práticas pedagógicas para reduzir os conflitos entre a
educação de casa e a educação da escola, com o auxílio de
profissionais especializados e o serviço de orientação, para
acompanhamento dos casos.
Continuação dos trabalhos referentes à divulgação de informações de
interesse da comunidade escolar, sobre alunos matriculados, após o
início do ano letivo, transferências e remanejamento, faltas e outros
pertinentes.
Dar prosseguimento aos trabalhos de divulgação de interesses de
professores e funcionários sobre os diversos eventos, cursos oferecidos,
encontros, etc.
Dar continuidade aos trabalhos da Associação de Pais, Mestre e
Funcionários – APMF, apoiando-se nos atos que forem necessário ao
seu bom desempenho.
Acatar, estudar e respeitar todas as propostas oriundas da comunidade
escolar, a fim de promover uma perfeita integração do sistema.
Respeitar e valorizar o professor como ser imprescindível para a formação
da consciência da cidadania no mundo de hoje e projetada para o
futuro.
Dar continuidade aos projetos culturais como viagens, festa junina dos
professores, jantares de confraternização, entre outros que visem uma
melhor integração de todos os envolvidos nas atividades educacionais
de nossa escola.
5.3 Comunidade de Abrangência
Ação em conjunto com a comunidade de abrangência tem como
objetivo resgatar e valorizar este estabelecimento de ensino junto à
sociedade, com este intuito propomos:
Promover junto à comunidade palestras e debates sobre assuntos
relativos à educação.
Proceder levantamentos de dados junto a comunidade que possam definir
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ações e programas para a educação.
Apoiar e dinamizar atividades como: Associação de Pais e Mestres e
Funcionários, Comemorações cívicas, Festa Junina, Reuniões com os
pais ou responsáveis, Feira Cultural e de Ciências, Torneios Interséries,
Teatro, Festival de Música, Gincana Dia do Estudante.
5.4 Direção
Com a intenção de desenvolver na escola a sua missão educacional
e transformá-la em força viva de desenvolvimento cultural, na
comunidade, realizando um efetivo trabalho de liderança, de atuação
coletiva de professores, alunos, pais e comunidade, a direção deve:
Organizar equipe técnico-pedagógica para atender as necessidades de
gerenciamento pedagógico, em tempo integral.
Promover encontros periódicos entre Direção, Equipe Pedagógica,
Professores e Funcionários para articular os trabalhos, estabelecer
metas, buscando avaliar as atividades desenvolvidas, bem como, se
necessário, replanejá-las para o bom andamento do ensino.
Apoiar o processo de aprendizagem mediante aquisição de equipamentos
que auxiliem o professor.
Continuar atualizando a biblioteca e estimulando nos alunos o gosto pela
leitura.
Disponibilizar a abertura da biblioteca à comunidade escolar nos três
períodos.
Empreender esforços junto ao órgão estadual competente visando a
construção de um auditório bem como, a construção das paredes
laterais da quadra poliesportiva da escola.
Dar continuidade, com dedicação, aos projetos em andamento.
Respeitar o Projeto Político Pedagógico da escola, promovendo o seu
amplo conhecimento a todos os membros da comunidade escolar.
Acatar e colocar em desenvolvimento todas as medidas que visem o bom
desempenho da escola, oriundos do Governo Estadual, através da
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SEED.
Aceitar todas as sugestões e críticas que venham melhorar o sistema
educacional deste Colégio.
IX REGIME DE FUNCIONAMENTO
A escola oferece à comunidade em que está inserida o Ensino
Fundamental (séries finais - 6o. ao 9o. ano) de organização seriada/anual
e o Ensino Médio seriado, porém, dividido em dois blocos de seis meses
(bloco 1: Biologia, Educação Física, Filosofia, História, Ingles e Língua
Portuguesa – bloco 2: Arte, Física, Geografia, Matemática, Química e
Sociologia). Os cursos estão distribuídos em três turnos de funcionamento
conforme já especificado no item IV – Níveis e Modalidades de Ensino.
Calendário Escolar
De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases Nacional - LDBN - art. 24,
inciso I: “A carga horária mínima anual será de oitocentas horas,
distribuídas por um mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar,
excluído o tempo reservado aos exames, quando houver”.
X CONCLUSÃO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Nosso Projeto Político Pedagógico pretende, sobretudo,
redimensionar a Escola, adotando metodologias que permitam tornar
nossos alunos independentes, criativos, com iniciativa própria, curiosos e
desejosos em saber, aptos à pesquisa. Mas, que ao mesmo tempo,
acreditem que o conhecimento se faz principalmente através da interação
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e da cooperação entre as pessoas e que isso incide, em seu mais alto
grau, na conquista de uma sociedade mais fraterna e menos competitiva.
Entendemos que isso seja construir cidadania.
Esta orientação tem por finalidade o desenvolvimento e a formação
de bons hábitos de estudo. Compreende um conjunto de procedimentos
comuns adotados pelos professores. Visando o treinamento gradativo das
habilidades básicas do ato de estudar: organização, planejamento,
redação, leitura, atenção, concentração, memorização, compreensão e
reflexão.
Todo conhecimento começa pela pergunta, pela curiosidade, pela
eterna busca da razão de ser, e se constrói a partir do que já é conhecido.
Dessa forma, as idéias dos alunos, as suas concepções sobre o mundo são
encaradas como uma das etapas fundamentais do processo de ensino -
aprendizagem.
Ensinar a partir do conhecimento do aluno, provocar perguntas, criar
novos instrumentos de observação da realidade, isto é, ensinar e criar
possibilidades de intervenção na forma do aluno enxergar essa realidade.
Essas possibilidades se constroem sob dois pontos básicos:
características do aluno, sua etapa de desenvolvimento cognitivo, sua
realidade social, sua realidade cultural, suas crenças etc.; a natureza do
conhecimento científico, acumulado historicamente, aplicável em sua
realidade.
Os conteúdos das atividades realizadas compreendem a análise dos
fenômenos naturais, sociais e tecnológicos presentes no cotidiano do
aluno, cuja compreensão possa contribuir para formação de uma visão
global.
O professor se constitui como mediador entre a realidade do aluno e
a realidade proposta pelo conhecimento científico. Sendo assim, compete
ao professor provocar a pergunta, a reflexão; criar situações-problema que
envolva o aluno na elaboração de hipóteses, como ponto de partida para a
organização de investigações. Compete, também, ao professor sugerir
caminhos, reorientar percursos e propiciar as sínteses.
Além desses aspectos, vale destacar que a avaliação deste projeto
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político pedagógico se dará através de critérios que busquem ressaltar a
coerência e a utilização de recursos e procedimentos didáticos que
estejam em consonância com os objetivos propostos.
Os projetos e propostas deste documento sofrerão ajustes sempre
que os resultados das avaliações demonstrarem essa necessidade, já que
este é um projeto que visa a flexibilização das ações, e para que não se
torne apenas um amontoado de palavras sem sentido.
São ainda propostos, momentos de auto-avaliação, enquanto
instrumento de análise e crítica, visando à superação das dificuldades
encontradas.
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XI REFERÊNCIAS
ADRIÃO, Theresa; BARBOSA, Rubens de Camargo. Gestão democrática na Constituição Federal de 1988.
ARANHA, Maria Salete Fábio. Educação Inclusiva: transformação social ou retórica? Inclusão: Intenção e realidade/ Organização de Sadao Omote. Marília: Fundepe, 2004.
BACH, Ana M. Bahia ; FURTADO, O.; TEIXEIRA, M. de L. T. Psicologias – uma introdução ao estudo de psicologia. 6 ed. São Paulo: Saraiva, 1994.
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BRASIL. Lei n. 9.394/96. Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da União. Brasília, 20 de dezembro de 1996.
________. Lei nº 11.525/07. Inclui conteúdo sobre direitos das crianças e adolescentes no currículo do ensino fundamental. Brasília. 2007
________. Lei no. 11.645/08. Inclui no currículo oficial da rede de ensino a temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”. Brasília. 2008
________. Lei no. 11.769/08. Torna obrigatório o ensino da música na educação básica. Brasília. 2008.
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_______. Diretrizes Curriculares Nacionais - da Educação do Campo.
_______. Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica – Parecer 17/01- CNE e Resolução CNE no. 02/01.
DELORS, Jacques. Educação: Um Tesouro a Descobrir. Ed. Cortez. São Paulo. 1999
GÓMEZ, E. S. Outros tempos para outra escola. Pátio Revista Pedagógica. Ano VIII, nº 30. Porto Alegre: Editora ArtMed, maio/jul de 2004.
LIBÂNEO, José Carlos. Organização e Gestão da Escola: Teoria e prática. 5ª. Ed. (revista e ampliada) Goiânia: Alternativa, 2004.
LIBÂNEO, José Carlos. Pedagogia e Modernidade: presente e futuro da escola. In: GHIRALDELLI, Paulo Jr. Infância, Escola e modernidade, São Paulo: Cortez, 1996.
61
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LIMA, Bernadete de F. M.; DREWINSKI, Jane M. de Abreu. Infância e adolescência no Brasil: uma prioridade absoluta? Disponível em < http://web03.unicentro.br/especializacao/Revista_Pos/P%C3%A1ginas/5%20Edi%C3%A7%C3%A3o/Humanas/PDF/5-Ed5_CH-Infan.pdf>
LÜCK, H.; FREITAS, K.S. de; GIRLING, R. e KEITH, S..A Escola Participativa: O Trabalho do Gestor Escolar. Rio de Janeiro: DP&A, 1998.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar. Ed. Cortez. 1996.
Lei 10.172/2001 – PNE (Plano Nacional de Educação).
Lei 9795/99 – Política Nacional de Educação Ambiental – PNEA/AGENDA 21.
KLEIMAN, Ângela. Letramento e suas implicações para o ensino de língua materna. Revista Signo. 2007. Disponível em : <http://online.unisc.br/seer/index.php/signo/article/viewFile/242/196>
PARANÁ. Diretrizes Curriculares Estaduais.
______. Deliberação 07/99-CEE/PR (avaliação).
______. Deliberação 14/99-CEE/PR (proposta pedagógica).
______. Deliberação 16/99-CEE/PR (regimento escolar).
_______. Deliberação no. 02/03 – CEE.
______. Plano Estadual de Educação.
Programa de Formação da Cidadania Plena (decreto 4588 de 05/04/2005).
Programa de Prevenção e Promoção da Vida – PREVIDA.
SILVA, Tadeu da Silva. Documentos de Identidade – uma introdução às teorias do currículo. São Paulo: Autêntica, 2004.
VEIGA, Ilma Passos A. Projeto Político-Pedagógico da escola: uma construção coletiva. in Projeto Político-Pedagógico da escola: uma construção possível. Campinas: Papirus, 1995.
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COLÉGIO ESTADUAL PADRE CARLOS ZELESNYENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
Rua Michel Laidane, s/nº – Bairro Sabará – Ponta Grossa/Pr – Fone 3227-4299E-mail: [email protected]
PROPOSTA CURRICULAR DE ARTE - ENSINO FUNDAMENTAL
PROFESSORES: Anselmo Rodrigues de Andrade Junior; Simone Alvares
1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:
Sabe-se que a concepção de Arte para o Ensino Fundamental tem
seu enfoque nas relações entre Arte e ideologia, Arte e seu conhecimento
e a Arte e seu trabalho criador, sendo que essas são também as três
concepções que mais se destacam nas teorias críticas da Arte.
Tendo como ponto de partida essa concepção de Arte, busca-se, através
dos conteúdos básicos sistematizados pela equipe do Departamento de
Educação Básica (DEB) juntamente com professores do Estado do Paraná,
propiciar ao aludo do Ensino Médio os conhecimentos considerados
imprescindíveis para a sua formação conceitual.
O conhecimento artístico tem como características centrais a criação
e o trabalho criador. A arte é criação, qualidade distintiva fundamental da
dimensão artística, pois criar “é fazer algo inédito, novo e singular, que
expressa o sujeito criador e simultaneamente, transcende-o, pois o objeto
criado é portador de conteúdo social e histórico e como objeto concreto é
uma nova realidade social” (PEIXOTO, 2003, p. 39).
Esta característica da arte ser criação é um elemento fundamental
para a educação, pois a escola é, a um só tempo, o espaço do
conhecimento historicamente produzido pelo homem e espaço de
construção de novos conhecimentos, no qual é imprescindível o processo
de criação. Assim, o desenvolvimento da capacidade criativa dos alunos,
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inerente à dimensão artística, tem uma direta relação com a produção do
conhecimento nas diversas disciplinas. Desta forma, a dimensão artística
pode contribuir significativamente para humanização dos sentidos, ou
seja, para a superação da condição de alienação e repressão à qual os
sentidos humanos foram submetidos. A Arte concentra, em sua
especificidade, conhecimentos de diversos campos, possibilitando um
diálogo entre as disciplinas escolares e ações que favoreçam uma unidade
no trabalho pedagógico. (DCN, p. 23).
A disciplina de Arte é dividida em quatro eixos distintos, sendo:
Artes Visuais, Teatro, Dança e Música. Os conteúdos no currículo básico
também são repartidos desta forma. O trabalho que será desenvolvido
terá como referência a área de Artes Visuais, que é a formação dos
professores organizadores desta proposta unindo-a aos outros eixos
sempre que houver possibilidade.
Tomando por base os conteúdos estruturantes, pretende-se
construir uma identidade para a disciplina junto ao Ensino Fundamental,
onde o aluno possa transitar através do mundo da Arte de forma livre e
desvinculada de padrões pré-determinados, levando em consideração a
complexidade de cada sujeito envolvido no processo, contribuindo dessa
forma para a formação de um sujeito crítico e capaz.
2 OBJETIVOS GERAIS
Reconhecer a arte como área de conhecimento autêntico e
autônomo, respeitando o contexto sócio-cultural em que está inserida.
Apreciar a arte nas suas diversas formas de manifestação,
considerando-a elemento fundamental da estrutura da sociedade.
Compreender a arte no processo histórico, como fundamento da
memória cultural, importante na formação do cidadão, agente integrante
e participativo nesses processos.
Proporcionar vivências significativas em arte, para que o aluno possa
realizar produções individuais e coletivas.
Conhecer e saber utilizar os diferentes procedimentos de arte,
desenvolvendo uma relação de autoconfiança com a produção artística
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pessoal, relacionando a própria produção com a de outros.
Respeitar as diversas manifestações artísticas em suas múltiplas
funções, identificando, relacionando e compreendendo a arte como fato
histórico contextualizado nas diversas culturas.
Conhecer, respeitar e poder observar as produções presentes no
entorno, assim como as demais do patrimônio cultural e do universo
natural, identificando a existência de diferenças nos padrões artísticos e
estéticos de diferentes grupos culturais. Conhecer a área de abrangência
profissional da arte, considerando as diferentes áreas de atuação e
características de trabalho inerentes a cada uma.
3 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Nas discussões coletivas com os professores da rede estadual de ensino, definiu-se que os conteúdos estruturantes da disciplina são: • elementos formais; • composição; • movimentos e períodos.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES POR SÉRIE/ANO
5ª SÉRIE - 6º ANO MUSICAElementos Formais: altura, duração, timbre, intensidade, densidade.
Composição: ritmo, melodia, escalas: diatônica, penta tônica, cromática, improvisação.
Movimentos e períodos: Grego Romana, Oriental, Ocidental.
ARTES VISUAISElementos Formais: ponto, linha, textura, forma, superfície, cor, volume e luz.
Composição: bidimensional, figurativa, geométrica, simetria. Técnicas: pintura, escultura, arquitetura. Gêneros: cenas da mitologia.
Movimentos e períodos: Arte grego romana, arte africana, arte oriental, arte pré histórica.
TEATROElementos formais: personagem: expressões corporais, vocais, gestuais
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e faciais.
Composição: enredo, roteiro. Espaço cênico, adereços. Técnicas: jogos teatrais, teatro indireto e direto, improvisação.
Movimentos e períodos: Greco romana, teatro oriental, teatro medieval.
DANÇAElementos Formais: Movimento corporal, tempo e espaço.
Composição: kinesfera, eixo, ponto de apoio, movimentos articulares,Dimensões, gêneros, técnica: improvisação.
Movimentos e períodos: pré história, Greco romana, renascimento, dança clássica.
6ª SÉRIE - 7º ANO
MUSICAElementos Formais: altura, duração, timbre, intensidade, densidade.
Composição: ritmo, melodia, escalas. Gêneros: folclórico, indígena, popular e étnico.
Movimentos e períodos: Musica popular e étnica (ocidental e oriental).
ARTES VISUAISElementos Formais: ponto, linha, textura, forma, superfície, cor, volume e luz.
Composição: proporção, tridimensional, figura e fundo, abstrata, perspectiva, Técnicas: pintura, escultura, modelagem, gravura. Gêneros: paisagem, retrato, natureza morta.
Movimentos e períodos: Arte indígena, arte popular, Brasileira e Paranaense, Renascimento. Barroco.
TEATROElementos formais: personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais, ação e espaço.
Composição: representação, leitura dramática, cenografia. Técnicas: jogos teatrais, mímica, improvisação, formas animadas. Gêneros: Rua e arena. Caracterização.
Movimentos e períodos: Comédia Dell’arte, Teatro popular, Brasileiro e Paranaense, teatro africano.
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DANÇAElementos Formais: Movimento corporal, tempo e espaço.
Composição: ponto de apoio, rotação, coreografia, salto e queda, peso, fluxo. Lento, rápido, demorado. Niveis, formação, direção. Gênero: folclórica, popular e étnica.
Movimentos e períodos: dança popular, brasileira, paranaense, africana, indígena.
7ª SÉRIE - 8º ANO
MUSICAElementos Formais: altura, duração, timbre, intensidade, densidade.
Composição: ritmo, melodia, harmonia. Tonal, modal e a fusão de ambos. Técnicas: vocal, instrumental e mista.
Movimentos e períodos: Indústria cultural, eletrônica, minimalista, Pap, Rock, Tecno.
ARTES VISUAISElementos Formais: ponto, linha, textura, forma, superfície, cor, volume e luz.
Composição: semelhanças, contrastes, ritmo visual, estilização, deformação. Técnicas: desenho, fotografia, áudio visual e mista.
Movimentos e períodos: Indústria cultural, Arte no séc. XX, Arte contemporânea.
TEATROElementos formais: personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais, ação e espaço.
Composição: representação no cinema e mídias. Texto dramático, maquiagem, sonoplastia, roteiro, técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação cênica.
Movimentos e períodos: Indústria Cultural, realismo, expressionismo, cinema novo.
DANÇAElementos Formais: Movimento corporal, tempo e espaço.
Composição: Girom rolamento e saltos. Aceleração e desaceleração. Direções, improvisacão, coreografia, sonoplastia. Gênero: indústria cultural e espetáculo.
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Movimentos e períodos: Hip hop, Musicais, expressionismo, indústria cultural, dança moderna.
8ª SÉRIE - 9º ANOMUSICAElementos Formais: altura, duração, timbre, intensidade, densidade.
Composição: ritmo, melodia, escalas. Gêneros: folclórico, indígena, popular e étnico.
Movimentos e períodos: Musica popular e étnica (ocidental e oriental).
ARTES VISUAISElementos Formais: ponto, linha, textura, forma, superfície, cor, volume e luz.
Composição: bidimensional, tridimensional, figura e fundo, ritmo visual. Técnica: pintura, grafite, performance.
Movimentos e períodos: Realismo, Vanguardas, Muralismo e Arte Latino Americana, Hip hop.
TEATROElementos formais: personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais, ação e espaço.
Composição: Técnicas: monólogo, jogos teatrais, direção, ensaio, teatro fórum. Dramaturgia, cenografia, sonoplastia, iluminação, figurino.
Movimentos e períodos: Teatro engajado, teatro do oprimido, teatro pobre, teatro do absurdo, vanguardas.
DANÇAElementos Formais: Movimento corporal, tempo e espaço.
Composição: kinesfera, ponto de apoio, peso, fluxo, quedas, saltos, giros, rolamentos, extensão. Coreografia e deslocamento. Gênero: performance e moderna.
Movimentos e períodos: vanguardas, dança moderna, dança contemporânea.
4. METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Para a formulação desta Proposta Curricular leva-se em conta os três
momentos da organização pedagógica apontados pela Secretaria do
Estado da Educação que são:
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- o sentir e perceber: demonstrados e explicitados aqui como a
sensibilização do olhar do aluno, no sentido do reconhecimento dos
elementos e composição da obra como um ato facilitador da apreciação e
apropriação da obra de arte.
- o trabalho artístico: prática criativa que será desenvolvida pelo aluno
com bases sólidas, sensibilidade e razão. Não mais o “fazer por fazer“,
mas o fazer com responsabilidade, expressividade e conhecimento.
- o conhecimento em arte: através da contextualização histórica das obras
e seus artistas, quando o aluno terá condições de através da reflexão e
apropriação dos conhecimentos formar seus conceitos artísticos.
4.1. Recursos
Os recursos didáticos a serem utilizados durante o ano letivo são aqueles
disponíveis na Escola, além de outros próprios do professor da disciplina.
São eles: TV multimídia, filmes, pranchas com imagens de obras de arte,
textos produzidos pelo professor, etc.
5 AVALIAÇÃO
A avaliação da disciplina de Arte no Ensino Fundamental será aquela
proposta pelas Diretrizes Curriculares: diagnóstica e processual.
Pretende-se avaliar o aluno através da observação de seu
crescimento pessoal, do seu processo de apreensão e de trabalho, de seu
processo de produção artística e seu aprendizado do conteúdo.
Quando se fala do crescimento pessoal do aluno, refere-se à sua
capacidade de socialização com o grupo, as expressões e argumentos que
utiliza em discussões, a sua capacidade de resolver seus problemas
criativos e sua capacidade de reflexão, de discussão e de posicionamento
perante o grupo.
A fim de respeitar as diferentes formas de expressão que um grupo
heterogêneo de alunos apresenta, haverá vários instrumentos de
avaliação, entre eles: observação e registro da participação de cada aluno;
aplicação de diversas atividades que envolvam a expressão oral, pictórica,
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gráfica, artística, corporal, de4 forma a obter informações que melhor
identifiquem o nível de aprendizagem dos alunos; exposição dos trabalhos
individuais e coletivos; seminários, avaliação participativa, auto avaliação,
avaliações formais.
6 REFERÊNCIAS
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BIASOLI, C. L. A. A Formação do Professor de Arte. Campinas: Papirus, 1999.
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ROSSI, Maria Helena Wagner. Imagens que falam. 3.ed. Porto Alegre : Mediação, 2006.
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GOMBRICH, E.H. A história da Arte. Rio de Janeiro. Guanabara, 1988.
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BARBOSA, Ana Mae. Inquietações e mudanças no ensino da arte. SãoPaulo: Cortez, 2002.
GOMBRICH, E. H. Arte e ilusão. São Paulo: M. Fontes, 1986.
MAGALDI, Sábato. Iniciação ao Teatro. São Paulo: Editora Ática, 2004.
COLÉGIO ESTADUAL PADRE CARLOS ZELESNYENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
Rua Michel Laidane, s/nº – Bairro Sabará – Ponta Grossa/Pr – Fone 3227-4299E-mail: [email protected]
PROPOSTA CURRICULAR DE CIÊNCIAS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL
PROFESSORAS: Carmen Lucia da Silva Garcia; Stela Becher
1 APRESENTAÇÃO
Astronomia, biodiversidade, sistemas biológicos, energia e matéria.
O ensino pretende desenvolver uma postura reflexiva, investigativa e
colaborar para a construção da autonomia de pensamento e ação,
ampliando assim a participação social e o desenvolvimento mental,
capacitando o aluno para exercer seu papel de cidadão do mundo.
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Ciências sempre está integrada aos processos que constituem a
própria história da sociedade humana.
A ciência é uma construção humana coletiva da qual participam a
imaginação, a intuição e a emoção. A comunidade científica sofre a
influência do contexto social, histórico e econômico em que está inserida.
Portanto, não existem neutralidade e objetividade humanas.
Como toda construção humana, o conhecimento científico está em
permanente transformação: as afirmações científicas são provisórias e
nunca podem ser aceitas como completas e definitivas.
Talvez poucas áreas do conhecimento tenham sofrido tantas
mudanças e isso se reflete no ensino. Em 1950 o ensino de Ciências
Naturais começou a sofrer mudanças, voltada para o trabalho em direção
às práticas de laboratório e a aprendizagem dos procedimentos científicos.
Essa proposta levou a uma revisão do ensino, mas impediu o
desenvolvimento de qualquer criatividade ou de espírito critico nos alunos.
Na década de 70 passou-se, então, a investir na capacidade de
observação do aluno durante a experimentação, o que logo foi descartado,
pois a experiência pela experiência também não levava ao conhecimento.
No início da década de 80, as questões ambientais e de saúde
começaram a ser incorporadas aos currículos de Ciências e uma intenção
de envolver o aluno no seu ambiente físico e social, exigindo-se dele uma
maior capacidade de observação da relação entre causas e
conseqüências, passou a vigorar.
Os anos de 1990 identificam-se por uma grande e profunda crise
econômica e social, expressa no acirramento das desigualdades sociais.
Os conteúdos passaram a ser indispensáveis à compreensão da prática
social por revelarem a realidade concreta de forma crítica e
transformadora. A proposta veio com a integração dos conteúdos a partir
de três eixos norteadores: Noções de astronomia, transformação e
integração de matéria e energia e saúde com a melhoria da qualidade de
vida. Nesse sentido, esta proposta não explicitou as preocupações em
relação aos resultados das ações do homem sobre a natureza.
A proposta ficou limitada, uma vez que na sua implementação não
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apresentou subsídios teórico-metodológicos suficientes para o trabalho
com esses conteúdos de forma articulada.
A partir de 1996, mediante políticas públicas federais, o ensino de
ciências teve seu objeto de estudo redirecionado e o esvaziamento de
seus conteúdos clássicos, tendo em vista a publicação e ampla
distribuição dos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino
Fundamental – Ciências Naturais (PCNs) e Temas transversais, hoje
denominados de Temas Sociais Contemporâneos. Nesse momento, o que
eram amplos campos de estudo das disciplinas de ciências, como a Saúde,
Sexualidade, Meio Ambiente, dentre outros, passaram a ser tratados por
outras disciplinas. A forma instrumental com que a tecnologia foi tratada,
deixou de analisar seus aspectos sociais, políticos e econômicos,
mudando de foco do processo de ensino e de aprendizagem.
A partir de 2003 começou a reformulação da política educacional do
Estado. Resgatando a função precípua da escola e o tratamento dos
conteúdos específicos e saberes. Além de instituir o currículo escolar como
eixo fundamental da escola, essa proposta busca suscitar no professor a
reflexão sobre a própria prática, fomentando a formação continuada de
forma a oportunizar a todos os professores a fundamentação teórico-
prático essencial ao desempenho das suas funções.
Perante essa fundamentação, só cabe a nós professores,
transferirmos a todo e qualquer indivíduo, e compartilharmos com ele, a
responsabilidade pelo meio onde vivemos a necessidade de contribuir
para o bem estar da sociedade por meio do conhecimento da ciência e da
tecnologia e por meio da tomada de decisões. Nossos jovens já são
cidadãos; pretendemos que se tornem mais conhecedores e mais
participativos da nossa sociedade.
E nesta caminhada e nos dias de hoje, no panorama internacional da
educação, é consenso que a prevenção é o enfoque prioritário,
principalmente se o alvo dos programas é a população mais jovem. O
objetivo maior da educação dirigida aos jovens, indivíduos em processo de
formação de personalidade, deve ser o de capacitá-los a adotar condutas
positivas, com estímulo crítico, para que possam assim vir a construir
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mentalidades novas, capazes de promover transformações nos objetivos
sociais. Um novo ideal de formação integral do indivíduo, sua estrutura
emocional e intelecto, deve considerar a preocupação com a
complexidade de sua existência, do ambiente cultural e das relações
interpessoais que condicionam sua vida, priorizando valores próprios de
cada sociedade, e apoiando-se nos recursos locais disponíveis e mais
adequados, como é o caso do complexo ambiente da comunidade escolar.
(RODRIGUES, 1995).
O Colégio Estadual Padre Carlos Zelesny, trabalha com conteúdos
permeados por valores e crenças dos professores em relação a diferentes
aspectos. Sendo, portanto, importante o reconhecimento da cultura local,
das necessidades e problemas identificados pela comunidade escolar,
assim como de ações a serem desenvolvidas. É necessária a capacitação
de professores das diversas áreas para trabalhar a educação como
prevenção primária em saúde. Para isto, os temas transversais abrem um
imenso caminho, pois a educação deve ser enfocada na sua totalidade e
não isoladamente com vem sendo feita. Os trabalhos interdisciplinares,
multidisciplinares e a transversalidade propõem uma educação não
fragmentada, que seja aprofundada nas diversas áreas, de modo que se
forme uma rede de construção do conhecimento. Os temas transversais,
com ricas possibilidades temáticas, priorizam o que é relevante,
emergente e urgente se discutir com os jovens; como por exemplo, a
sexualidade humana, prevenção ao uso indevido de drogas, o
enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente, os direitos da
criança e dos adolescentes, (Lei Federal 11.525/07) e o meio ambiente.
Visto a grande importância desses temas, é preciso considerar que a
educação é um elemento indispensável para prevenção primária em
função de uma melhor qualidade de vida. Para Roger (apud MOREIRA,
1999), a aprendizagem significante é obtida através de atos: um dos
meios mais eficazes de promover essa aprendizagem é colocar o aluno em
contato experimental direto com problemas práticos da vida real.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº 9394/96 regulamenta a
inclusão de Programas de Saúde nos currículos visando à prevenção de
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doenças advindas de drogas, violência e a parte psicossocial e física dos
jovens. Questões ligadas ao desenvolvimento, ao meio ambiente e a
saúde estão estreitamente interligadas – doenças impedem o
desenvolvimento social e econômico, dando início a um ciclo vicioso que
contribui para o uso não sustentável dos recursos e para degradação
ambiental. Uma população saudável e meio ambiente seguro são
precondições importantes para que aja desenvolvimento sustentável.
Fome, desnutrição, higiene, desinformação, doenças transmitidas pela
água, consumo indevido de drogas e alcoolismo, violência e ferimentos,
gravidez não planejada, AIDS e outras infecções transmissíveis são apenas
alguns dos problemas que tem enormes implicações para a saúde.
O Colégio Estadual Padre Carlos Zelesny, deve agir não apenas
como centro de aprendizado acadêmico, mas também como local propício
de apoio para o fornecimento de educação essencial em saúde e serviço,
em colaboração com os pais e a comunidade.
2 OBJETIVOS GERAIS
Identificar o conhecimento científico como resultado do trabalho de
gerações de homens e de mulheres em busca do conhecimento para a
compreensão do mundo, valorizando-o como instrumento para o exercício
da cidadania competente;
Desenvolver hábitos de saúde e cuidado corporal, concebendo a
saúde pessoal, social e ambiental como bens individuais e coletivos que
devem ser conservados, preservados e potencializados;
Compreender a tecnologia como recurso para resolver as
necessidades humanas, diferenciando os usos corretos e úteis daqueles
prejudiciais ao equilíbrio da natureza e ao ser humano;
Usar o conhecimento científico na discussão e interpretação de fatos
do cotidiano;
Possibilitar aos alunos a compreensão aproximada do dinamismo
dos elementos naturais, traduzidos conceitualmente nas relações de
transformação da matéria e energia;
Formular perguntas e suposições sobre os fenômenos naturais,
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desenvolvendo estratégias progressivamente mais sistemáticas de busca
e tratamento das informações;
Motivar no aluno a preservação do meio ambiente, como
demonstração do respeito aos seres vivos e à natureza;
Usar o conhecimento científico na discussão e interpretação de fatos
e suas relações com o ambiente, bem como, sua fisiologia e anatomia;
Estudar as características biológicas dos diversos povos, assim como
as teorias antropológicas e racistas;
Analisar e refletir as condições de higiene proporcional à população
em relação ao corpo e ao ambiente em que vive;
Familiarizar os alunos quanto as mudanças comportamentais e a sua
sexualidade;
Levar o aluno a ser capaz de buscar conhecimentos e soluções para os
diferentes momentos de sua vida;
Criar situações para que os alunos reflitam sobre seus valores éticos,
sociais e culturais, e confrontem com seu modo de pensar e agir com o de
outras pessoas, em relação aos mais variados acontecimentos, podendo
envolver o dia a dia escolar, o próprio Colégio, a família ou a região onde
moram.
3 CONTEÚDOS POR SÉRIE
5ª Série/ 6ºAno
ASTRONOMIA
UNIVERSO -Galáxias, buracos negros, satélites, ano luz, via- Láctea, lua, geocentrismo e heliocentrismo
SISTEMA SOLAR - Localização do sistema solar em nossa galáxia MOVIMENTOS TERRESTRES E CELESTES - Eclipse do sol, eclipse da lua,
fases da lua, constelaçõesASTROS - Estrelas, planetas, satélites naturais e artificiais, meteoros,
meteoritos, cometasGRAVITAÇÃO UNIVERSAL - Mares
BIODIVERSIDADE
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ECOSSISTEMA – Os seres vivos e o ambiente INTERAÇÃO ECOLÓGICA - Extinção das espécies, relações intra e
interespecíficas, habitat e nicho ecológico, ciclos biogeoquímicos, desequilíbrios ambientais, poluição ambiental e lixo (problemas e soluções)
SISTEMAS BIOLÓGICOS
NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO - Célula uni e pluricelular, autótrofos e heterótrofos
ENERGIA
TRANSMISSÃO DE ENERGIA - Fotossíntese e respiração, mudanças de estados físicos, temperatura e pressão
FORMAS DE ENERGIA - Energia luminosa, energia eólica
MATÉRIA
CONSTITUIÇÃO DA MATÉRIA - Água, solo, ar PROPRIEDADES DA MATÉRIA - Água e vida, composição da água, água
potável e poluição para o consumo, poluição da água, pressão, densidade, volume, tratamento da água e do esgoto, princípio de Pascal, vasos comunicantes, forma e estrutura da terra, movimentos da crosta terrestre, rocha e solo, tipos de rochas, minérios e jazidas, origem do solo, composição do solo, importância do solo, tipos de solo, utilização e preparação do solo, solo e erosão, combate à erosão do solo,lixo, atmosfera, composição do ar, propriedades do ar, previsão do tempo e poluição ambiental.
6ª Série/ 7º Ano
MATÉRIA
CONSTITUIÇÃO DA MATÉRIA - Célula uni e pluricelular
SISTEMAS BIOLÓGICOS
NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO - Níveis de organização, autótrofos e heterótrofos, classificação dos seres vivos, vírus, monera, protista, fungi, plantae, animália.
ASTRONOMIA
UNIVERSO - Origem da vida, evolução do universo, evolução dos seres vivos, teorias evolutivas.
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BIODIVERSIDADE
INTERAÇÃO ECOLÓGICA -Extinção de espécies, relações intra e interespecíficas, habitat e nicho ecológico.
ECOSSISTEMA - Diversidade das espécies ORGANIZAÇÃO E SISTEMÁTICA DOS SERES VIVOS - Relação entre os
sistemas vegetais a partir do entendimento dos mecanismos celulares, relação entre os sistemas animais a partir do entendimento dos mecanismos celulares.
7ª SÉRIES/ 8º Ano
SISTEMAS BIOLÓGICOS
MORFOLOGIA E FISIOLOGIA DOS SERES VIVOS - Características gerais dos seres vivos; estruturas e funcionamento dos tecidos; tipos de tecidos, sistema genital feminino e masculino, métodos contraceptivos e infecções sexualmente transmissíveis, sistema digestório e doenças, sistema respiratório e doenças, sistema cardiovascular e doenças, sistema linfático, sistema urinário e doenças, sistema esquelético e doenças,sistema muscular e lesões nos ossos e músculos, sistema sensorial e doenças, sistema nervoso e sistema endócrino.
CÉLULA - Teoria celular, tipos de células, mecanismos celulares, estrutura celular, respiração celular, fotossíntese e reserva energética
MECANISMOS DE HERANÇA GENÉTICA - Genética, divisão celular, engenharia genética.
ASTRONOMIA
ORIGEM E EVOLUÇÃO DO UNIVERSO - Teorias do universo.
BIODIVERSIDADE
EVOLUÇÃO DOS SERES VIVOS - O ser humano e estrutura.
MATÉRIA
CONSTITUIÇÃO DA MATÉRIA - Elementos da matéria que compõem cada sistema, estrutura química da célula.
ENERGIA
FORMAS DE ENERGIA - Ondas sonoras, ondas de luz, energia mecânica.
8ª Série/ 9º Ano
MATÉRIA
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CONSTITUIÇÃO DA MATÉRIA - Conceito da matéria, átomos, modelos
atômicos, tabela periódica e elementos químicos, íons, substâncias e misturas, ligações químicas, funções químicas.
PROPRIEDADES DA MATÉRIA - Massa, volume, propriedades gerais e específicas da matéria, estados físicos da matéria.
BIODIVERSIDADE
INTERAÇÕES ECOLÓGICAS - Ciclos biogeoquímicos
ENERGIA
CONVERSÃO DE ENERGIA - Movimento, trabalho, energia mecânica, potencial e cinética.
FORMAS DE ENERGIA - Energia térmica, luminosa, nuclear, elétrica, magnetismo e ondas e som.
ASTRONOMIA
GRAVITAÇÃO UNIVERSAL - Gravitação universal do universo, Lei de Newton, Lei de Kepler.
SISTEMAS BIOLÓGICOS
MORFOLOGIA E FISIOLOGIA DOS SERES VIVOS - Efeitos do calor no ser humano, lente humana, efeitos do som para os seres humanos, fonte sonora no ambiente e olho humano e defeitos da visão.
4 METODOLOGIA
O aprendizado é proposto de forma a propiciar aos alunos o
desenvolvimento de uma compreensão do mundo que lhes dê condições
de colher e processar informações, desenvolver sua concentração, avaliar
situações, tomar decisões e ter atuação positiva e crítica no meio social.
Nesse sentido é responsabilidade da escola e do professor promover o
questionamento, o debate, a investigação visando o entendimento da
ciência como construção histórica e como saber prático, superando as
limitações do ensino passivo, fundado na memorização das definições e de
classificações sem qualquer sentido para o aluno.
Para alcançar os objetivos propostos serão utilizados os seguintes
recursos didáticos: estudo dirigido; seminários; pesquisas em livros
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didáticos, revistas e jornais; aulas expositivas; trabalhos individuais e em
grupo; visitas (ex: centro astronômico UEPG); vídeos e dinâmicas em
grupo.
5 AVALIAÇÃO
A avaliação da aprendizagem é importante na medida em que nos
oferece um retorno sobre o desenvolvimento do estudante ao longo do
processo de escolarização. Ela pode ser feita em vários momentos e não
apenas ao final do processo. Realizada sistematicamente, a avaliação
pode fornecer informações sobre o processo de ensino-aprendizagem
enquanto ele se desenvolve. O processo avaliativo precisa contar com
instrumentos diversificados de forma que constate diferentes habilidades
dos estudantes para: identificar, descrever, relacionar, inferir, extrapolar,
justificar e argumentar. Assim, o professor terá elementos para identificar
os diferentes níveis de entendimento de seus alunos acerca de
determinado conteúdo e planejar ações que permitam os estudantes
avançarem nesses níveis. A avaliação será constituída por instrumentos
informais, por questões escritas, dissertativas ou de múltipla escolha,
leitura e análise de textos, o importante é que esteja embasada no
trabalho desenvolvido em sala de aula e que seu nível de complexidade
seja adequado ao nível de entendimento que é esperado dos estudantes
nas diferentes etapas de escolarização.
6 REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, seção 1, Brasília, 23 dez. 1996.
_______. Lei 11.645/08. Inclui no currículo oficial da rede de ensino a temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”. Diário Oficial da União. 2008.
_______. Ministério da Educação e Cultura. Parâmetros curriculares Nacionais. Ciências Naturais( 5ª a 8ª séries). Brasília: MEC/SEF, 1998.
81
81
BARROS, C. Os seres vivos. Ática, 2001.
GEWANDSZNAJDER, F. Sexo e reprodução. São Paulo: Ática, 2000.
GEWANDSZNAJDER, F.; CAPOZOLI, U. Origem e história da vida. São Paulo: Ática,1994.
GOWDACK, D., MARTINS, E. Nos domínios da ciência. São Paulo: FTD, 2002.
MARTHO, G. Pequenos seres vivos: viagem ao mundo dos microrganismos. São Paulo: Ática, 2000.
NARDI, R. (org). Questões atuais no ensino de ciências. São Paulo: Escrituras, 1998.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação Básica / Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Ciências. Curitiba: SEED, 2008.
PURVES, W. K.; SADAVA, D.; ORIANS, G. H. HELLER, H.C. Vida - A ciência da biologia. Porto Alegre: Artmed Editora, 2002.
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COLÉGIO ESTADUAL PADRE CARLOS ZELESNYENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
Rua Michel Laidane, s/nº – Bairro Sabará – Ponta Grossa/Pr – Fone 3227-4299E-mail: [email protected]
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL
PROFESSORES: Elisangela Cristine da Silva; Sandra Santana Pazinato
1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A disciplina de Educação Física tem a proposta de humanizar e
diversificar a prática pedagógica, buscando ampliar para o trabalho que
incorpora as dimensões afetivas, cognitivas e sócio-culturais dos alunos.
A história do ser humano é uma história de cultura na medida em
que tudo o que faz é parte de um contexto que produz e reproduz
conhecimentos.
“O papel da Educação Física será o de transcender aquilo que se
apresenta como senso comum, desmistificando formas já arraigadas e
equivocadas sobre o entendimento das diversas práticas e manifestações
corporais. Priorizando a construção do conhecimento sistematizado como
oportunidade impar, de reelaboração de idéias e praticas que, por meio de
ações pedagógicas, intensifiquem a compreensão do aluno sobre a gama
de conhecimentos produzidos pela humanidade e suas implicações para a
vida. Como exemplo destes conhecimentos, pode-se apresentar a
discussão sobre a diversidade cultural em termos corporais, com o intuito
de que os alunos possam respeitar as diferenças identificadas, bem como
se posicionarem frente a elas de modo autônomo, realizando opções,
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pautadas nos conhecimentos relevantes apresentados pelo professor”.
(Diretrizes Curriculares, 2006).
A Educação Física escolar deve dar oportunidades a todos os alunos
através dos jogos, danças, ginástica, lutas e esportes para que
desenvolvam suas potencialidades de forma democrática e não seletiva,
visando seu aprimoramento como seres humanos para o trabalho e o
mundo.
2 OBJETIVOS GERAIS
Empregar atividades recreativas, visando às brincadeiras como
expressões privilegiadas na infância, momentos organizados nos
quais o mundo de tal qual as crianças o compreendem, é
relembrado, contestado, dramatizado, experienciado;
Participar de atividades corporais, estabelecendo relações equilibradas
e construtivas com os outros, reconhecendo e respeitando
características físicas e de desempenho de si próprio e dos outros,
sem discriminar por características pessoais, físicas, sociais e
sexuais;
Realizar atividades que melhorem as suas qualidades físicas:
velocidade, resistência, flexibilidade, força, agilidade, coordenação e
equilíbrio;
Despertar o gosto pela dança;
Reconhecer-se como elemento integrante do ambiente, adotando
hábitos saudáveis de higiene, alimentação e atividades corporais,
relacionando-os com os efeitos sobre a própria saúde e de melhoria
da saúde coletiva;
Adotar atitudes de respeito mutuo, dignidade e solidariedade na prática
dos jogos e dos esportes, buscando encaminhar os conflitos de
forma não violenta, pelo dialogo e prescindindo da figura do arbitro.
Saber diferenciar os contextos amadores, recreativos, escolares e o
profissional, reconhecendo e evitando o caráter excessivamente
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competitivo em quaisquer desses contextos.
3 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Nas diretrizes curriculares os conteúdos estruturantes são definidos
com grande amplitude que identificam e organizam a disciplina na escola.
Nestas diretrizes os conteúdos serão abordados partindo do fácil ao
mais complexo, observando os níveis de ensino e as características dos
alunos.
Conteúdos:
Prevenção da saúde e uso indevido de drogas
Direitos e deveres da criança
Violência contra a criança
Esportes:
Histórico
Regras e táticas
Competições Esportivas
Práticas esportivas com e sem material.
Ginásticas:
Histórico
Diferentes títulos de Ginástica
Práticas de Ginástica.
Danças:
A dança como manifestação cultural
Diferentes tipos de dança
Danças tradicionais e folclóricas
Expressão corporal com e sem material.
Jogos:
Jogos e brincadeiras com e sem material
Diferença entre jogo e esporte
Jogos e brincadeira ao ar livre e em sala de aula.
Lutas:
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Histórico
Diferentes tipos de lutas
Praticas de alguns movimentos de luta.
4 METODOLOGIA
A metodologia usada pelo professor no processo de ensino e
aprendizagem deve garantir a busca do desenvolvimento da autonomia, a
cooperação, a participação social e a afirmação de valores e princípios
democráticos.
Os conteúdos escolares deverão ser abordados em procedimentos
de organização, sistematização de informações, aperfeiçoamento, entre
outros e abranger interesses que venham de encontro às necessidades e
expectativas da realidade escolar. Incluir o aluno no processo de ensino e
aprendizagem, considerando sua realidade social e pessoal, percepção de
si e do outro, suas duvidas e necessidades de compreensão dessa mesma
realidade. A partir de inclusão, constitui-se um ambiente de aprendizagem
significativa, que faça sentido para o aluno, no qual ele tenha a
possibilidade de trocar informações, estabelecer questões e construir
hipóteses na tentativa de respondê-las.
Trabalhar as práticas corporais no sentido que constituem um
espaço de desenvolvimento e formação de personalidade, na medida em
que permitem ao aluno experimentar e expressar diversas formas de ser e
estar no mundo, contribuindo para a construção de seu estilo pessoal de
jogar, lutar, dançar e brincar.
Recursos a serem utilizados pela transmissão de conteúdos são:
palestras, sessões de vídeos, produção e exposição de trabalhos, aulas
práticas e aulas expositivas.
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5 AVALIAÇÃO
A avaliação será de forma constante, durante todo o processo ensino
e aprendizagem, em função dos objetivos propostos, num processo
contínuo, claro e sistemático. O aluno não será avaliado por padrões
técnicos, mas sim através do conhecimento de seus limites e
possibilidades. Será observado também o grau de independência para
cuidar de si mesmo, ou para organizar atividades, alem da forma como
respeita os seus colegas e o respeito por si próprio.
Caso o aluno sinta dificuldade na realização das atividades, serão
analisadas e reformuladas atividades que este consiga realizar e alcançar
os objetivos desejados, possibilitando assim que o aluno reflita e se
posicione criticamente com o intuito de construir uma suposta relação
com o mundo.
6 REFERÊNCIAS
________. Lei nº 11.525/07. Inclui conteúdo sobre direitos das crianças e adolescentes no currículo do ensino fundamental. Brasília. 2007
GONÇALVES, Maria Cristina, PINTO, Roberto Costacurta Alves, TEUBER, Silvia Pessoa. Aprendendo a Educação Física. Ed. Bolsa Nacional do Livro Ltda. 1996.
BOLSARI, Jose Roberto. Educação Física da pré-escola à universidade. EPU, 1980.
NOGUEIRA, Cláudio J. G. Educação Fisica na sala de aula. Sprint, 1995
MEDINA, Joao Paulo S. A Educação Fisica Cuida do Corpo ...e (Mente). Papirus Editora, São Paulo, 1985.
PARANÁ, Governo do Estado do. Diretrizes Curriculares de Educação Física para o Ensino Fundamental. Secretaria de Educação do Estado. Curitiba, 2006.
TAFFAREL, Celi Nelza Zulke, Criatividade nas aulas de Educação Física. Ed. Ao Livro Técnico, 1985.
COLÉGIO ESTADUAL PADRE CARLOS ZELESNY
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ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIORua Michel Laidane, s/nº – Bairro Sabará – Ponta Grossa/Pr – Fone 3227-4299E-mail: [email protected]
PROPOSTA CURRICULAR DE GEOGRAFIA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL
PROFESSORES: Moisés Ferreira de Lima, Sérgio de Oliveira,
Solange Beltrame
1 APRESENTAÇÃO
Além das habilidades e competências gerais, a Geografia tem outras
que são específicas do seu ramo de conhecimento. Daí a extrema
importância dos conteúdos escolhidos para desenvolver essas
competências e habilidades para desenvolver essas competências e
habilidades e da maneira como serão trabalhados em sala de aula que
devem ser mostrados como fatos muito próximos da realidade do aluno,
porque na verdade o são. A sucessão dos dias e das noites, as mudanças
de tempo, os problemas da cidade onde vivemos são apenas alguns dos
muitos exemplos que podemos citar da interferência dos fenômenos
geográficos no cotidiano das pessoas.
Jornais, revistas, vídeos, filmes são auxiliares preciosos no
desenvolvimento de atividades didáticas. Discussões sobre temas atuais e
sobre problemas específicos da comunidade são outras atividades que
produzem excelentes resultados: despertam a solidariedade, cultivam a
ética e o respeito, que, uma vez assimilados na sala de aula, serão
transferidos para a vida em sociedade.
2 OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
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Tendo a Geografia um papel fundamental na formação do cidadão
crítico, questionador, reflexivo e democrático, vemos como objetivo geral
da disciplina:
Proporcionar ao aluno a compreensão do mundo em que vive; das
relações entre natureza/homem/trabalho, tornando-o crítico e parte
integrante/participante como agente de transformação;
Permitir o entendimento do espaço geográfico enquanto totalidade-
mundo, uma vez que no atual período de globalização as escalas não se
apresentam dispostas linear e independente;
Contribuir para a formação integral do aluno, para o exercício da
cidadania, conduzindo--o a reflexão, a leitura de mundo e suas
transformações sociais, políticas e econômicas;
Contribuir para o direcionamento do aluno enquanto cidadão,
analisando a sua realidade, incitando o senso crítico, a criatividade e o
raciocínio, direcionado para que o aluno tenha capacidade de ação no
meio em que vive;
Contribuir para o reconhecimento do espaço vivenciado pelo aluno;
Contribuir para que o aluno se oriente e se localize no tempo e no
espaço;
Contribuir para o entendimento das inter-relações entre
homem/natureza e homem/sociedade;
Contribuir para a leitura de mundo através do entendimento do
espaço geográfico, que serve para o exercício da cidadania, auxiliando o
aluno a conhecer a realidade para poder interferir nela;
Proporcionar ao aluno a apropriação do conhecimento científico a
serviço da transformação e da justiça social.
3 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Dimensão econômica do espaço geográfico;Dimensão política do espaço geográfica;
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Dimensão cultural demográfica do espaço geográfico;Dimensão socioambiental do espaço geográfico;
CONTEÚDOS POR SÉRIE
5ª SÉRIE/6º ANO
CONTEÚDOS BÁSICOS
Formação e transformação das paisagens naturais e culturais;Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção;A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais;A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do
espaço geográfico;As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista; A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os
indicadores estatísticos;A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da
diversidade cultural;As diversas regionalizações do espaço geográfico.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Contribuição dos Afro-descendentes na formação de nossa sociedade;O espaço geográfico e o resultado das interações entre ele;Semelhanças e diferenças nos modos que diferentes grupos sociais se
apropriam da natureza e a transformam, e suas determinações nas relações de trabalho;
Elementos da linguagem utilizados na cartografia; Emprego de escalas;Convenções cartográficas;Diversos tipos de mapas;Origem do Sistema Solar;Movimentos do planeta Terra;Origem e as formas da Terra;Importância das rochas e minerais;Formas das paisagens;Diferentes manifestações da natureza;Relações entre clima, vegetação relevo e a diferença entre tempo e
clima;A importância dos oceanos e mares;Processo da degradação ambiental (marinha e dos ecossistemas);
6 ª SÉRIE/7º ANO
CONTEÚDOS BÁSICOS
A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território
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brasileiro;A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias
de exploração e produção;As diversas regionalizações do espaço brasileiro;As manifestações socioespaciais da diversidade cultural;A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e
indicadores estatísticos;Movimentos migratórios e suas motivações;O espaço rural e a modernização da agricultura;Os movimentos sociais, urbanos e rurais, e a apropriação do espaço;A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços
urbanos e a urbanização;A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do
espaço;A circulação de mão- de- obra, das mercadorias e das informações.
7ª SÉRIE/8º ANO
CONTEÚDOS BÁSICOS
As diversas regionalizações do espaço geográfico; A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios
do continente americano;A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do
Estado;O comércio em suas implicações socioespaciais;A circulação da mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das
informações;A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do
espaço geográfico; As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista;O espaço rural e a modernização da agricultura;A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os
indicadores estatísticos;Os movimentos migratórios e suas motivações;As manifestações sociespaciais da diversidade cultural;Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
As relações econômicas e de poder estabelecidas desde o fim da Segunda Guerra Mundial;
As principais características do Sistema Capitalista e Socialista;As características dos três mundos;Diferenças entre Norte e Sul;Principais aspectos da Guerra Fria;Atual organização do espaço mundial;Unidades de relevo, fatores climáticos e clima de cada região;
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Diferenças entre a vegetação original e a vegetação atual;Diferentes povos que viveram ou vivem nas Américas suas tradições e
culturas;Aspectos da distribuição desigual das indústrias, e o desenvolvimento
ou não dos países das Américas;Relação dos indicadores sociais com a vida da população dos países;A colonização dos Estados Unidos, suas indústrias, sua economia e sua
influência nas Américas e no Mundo;Estrutura da população americana e sua distribuição no território;A formação do território do Canadá, sua organização espacial, o uso de
seus recursos minerais, sua industrialização e a diversidade cultural existente;
A organização do espaço mexicano, desde sua independência até o México atual, com suas privatizações;
Pontos positivos e/ou negativos do NAFTA e também da ALCA. Entender a distribuição da população;
O processo de ocupação e povoamento de cada país;Os indicadores sociais dos países e os reflexos para a população;Principais disputas entre os países;Os organismos de integração latino-americana.
8ª SÉRIE/9º ANO
CONTEÚDOS BÁSICOS
As diversas regionalizações do espaço geográfico.A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do
Estado. A revolução técnico-científico-informacional e os novos arranjos no
espaço da produção.O comércio mundial e as implicações socioespaciais.A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos
territórios.A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os
indicadores estatísticos.As manifestações sociespaciais da diversidade cultural.Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações.A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem
e a (re)organização do espaço geográfico.A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias
de exploração e produção.O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual
configuração territorial.
4 METODOLOGIA
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Os conteúdos propostos serão trabalhados de forma que o aluno
possa construir seu conhecimento geográfico durante cada série,
chegando ao final do ensino fundamental com uma visão ampla sobre os
assuntos tratados.
Para que o educando possa perceber a importância dos conteúdos
propostos, serão desenvolvidas atividades de ensino como pesquisas ou
trabalhos, debates ou explanações, ou de outra forma que possa vir a ser
pertinente para fazer com que o aluno reflita e não apenas decore,
favorecendo o aluno na elaboração do saber, priorizando o
desenvolvimento das ideias, do raciocínio e da investigação científica,
utilizando imagens como fonte de informação e problematização
conectadas aos temas abordados, além de atividades e textos
complementares, contextualizando os conteúdos com livros, vídeos e
filmes. A partir dessa referência, são propostas e planejadas situações de
ensino significativas e produtivas como:
Pesquisas em: jornais, revistas, livros, e na mídia em geral, etc;
Confecção de painéis referentes à unidade em estudo;
Trabalho com mapas;
Trabalhos em grupos e/ou individuais;
Saídas de campo.
5 AVALIAÇÃO
Por não ser a avaliação um instrumento quantitativo, e sim
qualitativo será efetuada em quatro etapas para que possa ser
diagnosticado se o aluno não teve um rendimento bimestral ou não obteve
um bom resultado em apenas um determinado tempo/período.
Assim, estas quatro etapas serão divididas em:
Trabalho de pesquisa a ser entregue em data marcada;
Teste em sala;
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Avaliação bimestral;
Acompanhamento diário através de atividades e tarefas;
Interpretação de mapas, imagens;
Confecção de painéis;
Seminários ou Debates realizados em sala de aula em momentos
oportunos;
Produções de textos reflexivos sobre determinados assuntos.
CRITÉRIOS PARA APRESENTAÇÃO DOS TRABALHOS
Terá valor máximo de 3,0 (três) pontos e será concedido ao aluno
que entregar o trabalho de acordo com a proposta apresentada pelo
professor no momento em que o mesmo for solicitado. No momento da
correção dos trabalhos será de grande importância:
Coerência do conteúdo;
Clareza;
Dedicação;
Responsabilidade.
TESTE
Terá valor máximo de 3,0 (três) pontos, e será concedido ao aluno
que acertar todas as questões do teste, sendo a nota decrescente
conforme o número de acertos.
AVALIAÇÃO BIMESTRAL
Terá valor máximo de 4,0 (quatro) pontos e será concedido ao aluno
que acertar todas as questões da avaliação, sendo a nota decrescente
conforme o número de acertos.
RECUPERAÇÃO PARALELA
Após a realização da Avaliação bimestral, será concedida, a todos os
alunos, sendo obrigatória para aqueles que não alcançarem a média, uma
Recuperação Paralela, com o objetivo de recuperar a nota daquele aluno
que porventura não alcance a média de 60% da pontuação máxima (10,0)
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do bimestre.
Terá nota máxima a Recuperação Paralela 7,0 pontos.
OBSERVAÇÃO
Poderá em determinado momento ser substituída qualquer etapa
das avaliações acima descritas por uma outra forma que o professor(a)
achar pertinente para o momento.
6 REFERÊNCIAS
Moreira, Joao Carlos, Sene Eustáquio. Geografia. 1ª Ed. – São Paulo, Scipione, 2009.
ADAS, Melhem; Comunicação cartográfica Marcello Martinelli. – 5ª ed.- São Paulo: Moderna, 2006.
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: MEC, 1996.
________. Lei nº 11.525/07. Inclui conteúdo sobre direitos das crianças e adolescentes no currículo do ensino fundamental. Brasília. 2007
________. Lei no. 11.645/08. Inclui no currículo oficial da rede de ensino a temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”. Brasília. 2008
CARLOS, A. F. A. (org.) A Geografia na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1999.CARVALHO, Marcos Bernardino de. DIAMANTINO, Alves Correia Pereira. Geografias do Mundo – 1ª Ed. – São Paulo: FTD, 2006. – (Coleções geografias do mundo).
CAVALCANTI, L. de S. Geografia, escola e construção de conhecimento. Campinas: Papirus, 1998.
MARTINS, C. R. K. O ensino de História no Paraná, na década de setenta: as legislações e o pioneirismo do estado nas reformas educacionais. História e ensino: Revista do Laboratório de Ensino de História/UEL. Londrina, n.8, p. 7-28, 2002.
PARANÁ, Diretrizes Curriculares para a Educação Inclusiva, 2009.
______. Diretrizes Curriculares para a disciplina de Geografia, 2009.
______. Lei 13.381, de 18 de dezembro de 2001. Torna obrigatório, no ensino fundamental e médio da rede pública estadual de ensino,
95
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conteúdos da disciplina história do Paraná. Diário Oficial do Paraná, Curitiba, n. 6134, 18 dez. 2001.
PROJETO ARARIBA GEOGRAFIA. Geografia 5ª, 6ª, 7ª e 8ª Séries. Editora Moderna. São Paulo, 2007.
RATZEL, F. Coleção os grandes cientistas sociais. São Paulo: Ática, 1990.
COLÉGIO ESTADUAL PADRE CARLOS ZELESNYENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
Rua Michel Laidane, s/nº – Bairro Sabará – Ponta Grossa/Pr – Fone 3227-4299E-mail: [email protected]
PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL
PROFESSORES:Biani Glai Venske Alves; Elisabete de Goes Ribas Lopes Pola Kalinowski
1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Junto com todas as outras disciplinas do currículo escolar, a história
tem influência decisiva na formação de cidadãos dotados de espírito
crítico e participativo.
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O ensino de história pode estimular a formação da visão crítica, ou
seja, estimular a capacidade de compreender os significados dos diversos
acontecimentos do mundo contemporâneo e tudo o que se relaciona a
eles. Esse estímulo se faz ao fornecer ao aluno um instrumental que o
auxilie na interpretação da realidade vivenciada por ele. Mostrando, por
exemplo, que o mundo de hoje foi construído ao longo do tempo, como
resultado de processos históricos que envolveram vários e diferentes
grupos sociais, onde o aluno poderá perceber que a realidade vivenciada
por ele não é eterna e tampouco imutável. Entender a história como
consequência das ações de pessoas como ele, que viveram em tempos e
espaços diferentes, traz ao aluno sua responsabilidade no mundo que vive
para com ele mesmo e seus semelhantes.
O ensino de história presta-se também de modo particular para
dotar o aluno de espírito participativo; qualidade que deve ter tanto na
vida escolar quanto na vida familiar. Essa mesma qualidade deve estar,
mais tarde, em seu trabalho, na sua participação política em seu
município, estado e país. Afinal “democracia só se constrói com
participação”. Para tanto o trabalho enfocado à luz da Nova História
Cultural bem como da Nova Esquerda Inglesa dão aos professores e
alunos a oportunidade de trabalhar para a formação de uma consciência
crítica e dinâmica.
Nas aulas de história essa consciência e percepção do mundo
poderá desenvolver-se em muitas ocasiões, com novas abordagens dos
conteúdos propostos como, por exemplo: vários recortes temporais;
apresentação de diferentes conceitos de documento; abordagens que
coloquem os alunos como sujeitos históricos – durante o estudo dos
diversos movimentos sociais ocorridos no passado, nessas ocasiões, o
professor poderá levar o aluno a perceber que a participação coletiva
constrói e caracteriza a vida em sociedade - ; superação da ideia de
História como verdade absoluta com novas formas de problematização em
relação ao passado, dando condições para elaboração pelos alunos de
novos conceitos históricos.
Ao procurar desenvolver o espírito crítico e participativo a história
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tenta formar alunos conscientes e responsáveis pelo seu mundo, pelas
pessoas que os cercam e pelo futuro que vão legar às novas gerações.
2 OBJETIVOS GERAIS
Compreender o que é produtor e sujeito da história;
Identificar diferenças e semelhanças entre a história individual e
história coletiva, compreendendo sua relação com os outros e percebê-la
inserida na história de um grupo social;
Perceber as diferenças na mensuração dos diversos tempos
(cronológico, geológico, biológico, da natureza e das mentalidades);
Identificar permanências e mudanças na história do indivíduo, na do
grupo social, bem como na sucessão de gerações;
Comparar formas de representação da vida pessoal do indivíduo em
seu tempo e espaço com a de outros tempos e espaços;
Estabelecer as diferenças entre natureza e cultura;
Perceber diferenças culturais entre diversos povos estudados;
Distinguir versões diferentes para um mesmo acontecimento
histórico;
Identificar ritmos de duração temporal por meio de permanências e
mudanças;
Utilizar diferentes linguagens no momento da produção da síntese
do conhecimento;
Construir sínteses e generalizações a partir da observação, leitura ,
interpretação e discussão coletiva de textos e documentos;
Respeitar e valorizar a diversidade cultural;
Valorizar o debate e saber respeitar as várias opiniões surgidas;
Trocar ideias e informações, colaborando na criação coletiva;
Buscar a compreensão dos fatos, mesmo expostos fora de ordem
cronológica.
3 CONTEÚDOS DA DISCIPLINA
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5ª SÉRIE/6ºANO
A EXPERIÊNCIA HUMANA NO TEMPOTemporalidadePeriodizaçãoLugares de memóriaFontes históricas
OS SUJEITOS E SUAS RELAÇÕES SOCIAIS NO TEMPOPovos indígenas paranaensesPovos pré-colombianosPovos africanosPrimeiros contatos com os europeus
A CULTURA LOCAL E A CULTURA COMUMCultura e práticas culturaisManifestações culturais populares no Paraná
6ªSÉRIE/7ºANO
AS RELAÇÕES DE PROPRIEDADEColonização brasileira (engenho de açúcar)Formação territorial brasileira (bandeirantes e colonos)Missões jesuíticas
A CONSTITUIÇÃO HISTÓRICAS DO MUNDO DO CAMPO E DO MUNDO DA CIDADE
Sistema colonial portuguêsFormação das vilas brasileirasPólis gregaCidades pré-colombianas
AS RELAÇÕES ENTRE O CAMPO E A CIDADERuralização da sociedade romanaRenascimento Comercial – burgosSistema colonial na América EspanholaMineração no BrasilTropeirismoFormação das cidades paranaenses
CONFLITOS E RESISTÊNCIAS E PRODUÇÃO CULTURAL CAMPO/CIDADELatifúndios Luta pela terra
7ªSÉRIE/8ºANO
HISTÓRIA DAS RELAÇÕES DA HUMANIDADE COM O TRABALHOPrimeiros grupos humanosEscravismo e resistência na antiguidade clássicaRelações de trabalho no mundo medievalTransição do trabalho servil para o trabalho assalariadoOrganização do trabalho no sistema fabril
O TRABALHO E A VIDA EM SOCIEDADEO trabalho nas comunidades paranaenses
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O trabalho na sociedade incaTrabalho escravo no Brasil colonialResistência escrava
O TRABALHO E AS CONTRADIÇÕES DA MODERNIDADEIluminismoRevolução FrancesaA classe trabalhadora na Revolução FrancesaIdeias ilumistas e escravidão no BrasilImigraçãoIndustrialização brasileira
OS TRABALHADORES E AS CONQUISTAS DE DIREITOSDireitos trabalhistasOrganizações trabalhistasPartidos políticos
8ªSÉRIE/9ºANO
A CONSTITUIÇÃO DAS INSTITUIÇÕES SOCIAISFamília no período colonialFamília no século XIXFamília na atualidadeInstituições sociaisInstituições recreativas
A FORMAÇÃO DO ESTADOEstado – Pátria – NaçãoImperialismoRepúblicaEstados totalitáriosPopulismo Ditadura MilitarRedemocratizaçãoNeoliberalismo
OS SUJEITOS, GUERRAS E REVOLUÇÕESResistência indígena na colonização paranaenseResistência escrava – quilombosRevoltas no período colonialRevoltas no período imperialMovimentos messiânicosCangaçoRevolução FederalistaTenentismoContraculturaGuerra CisplatinaGuerra do ParaguaiImperialismo no século XIX. Colonização e resistência.Descolonização da África e da Ásia1ª Guerra Mundial2ª Guerra MundialGuerra Fria
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OBSERVAÇÃO
Em todas as séries/anos estão incluídos ainda os temas: História do
Paraná; História e cultura afro brasileira, africana e indígena; Direitos da
Criança e do Adolescente; Enfrentamento à violência contra a criança e o
adolescente.
4 METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Entendendo que o aprendizado da história se dá em diversos
momentos, por diferentes meios e lugares, sendo a escola um desses
espaços, toda metodologia da disciplina deve levar em consideração os
diversos saberes trazidos pelo aluno até a escola.
Dessa forma, o levantamento de problemas a serem estudados é
apenas um dos passos do processo de aprendizagem sendo necessário
levar em conta o contato de vida dos alunos para que esses se
reconheçam como sujeitos históricos.
Para que o aluno consiga analisar o mundo que o cerca faz-se
necessária a superação do ensino baseado somente na divisão tradicional
da história (européia, linear, política) e inserir na sala de aula outros
atores sociais, inclusive eles mesmos para que tenham suas vivências
valorizadas.
Uma maneira interessante de se trabalhar é através de temas
geradores que vão possibilitar a apreensão do objeto de estudo por meio
da relação presente-passado-presente, bem como do particular ao geral,
as ações individuais e coletivas, os interesses específicos dos grupos e as
articulações sociais.
A partir da vivência do aluno, de suas experiências, suas ideias,
opiniões, dúvidas e/ou hipóteses e de questões do presente problematizar
o passado para compreender o mundo que nos cerca dando respaldo
científico ao seu pensamento. Enfim, motivando o aluno a desenvolver e
expressar seu pensamento, elaborar reconstruções conceituais à luz do
conhecimento científico.
O encaminhamento das aulas será feita com leitura e interpretação
101
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de textos (documentos escritos,visuais), aulas expositivas, trabalhos de
pesquisa individual ou em grupo, ou seja, utilização de diversas
linguagens e meios (livros didáticos e paradidáticos, jornais, fotografias,
pinturas, gravuras, museus, filmes, músicas, etc...)
O trabalho de história terá perspectiva interdisciplinar, considerando
articulações de conceitos e metodologias entre as diversas áreas do
conhecimento. Com a realização de exercícios diversos, como debates,
entrevistas, pesquisas para o enriquecimento dos conteúdos, e que levem
à reflexão e que dêem ao aluno instrumentos para justificar seu
pensamento à luz do saber histórico científico.
5 AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser formal, processual, continuada e diagnóstica.
Considerando três aspectos importantes: a apropriação de conceitos
históricos; a compreensão das dimensões e relações da vida humana
(conteúdos estrututantes: relações de trabalho, relações de poder,
relações culturais); o aprendizado dos conteúdos específicos.
Para tanto, o professor deve utilizar de diferentes atividades como:
leitura, interpretação e análise de textos historiográficos, mapas e
documentos históricos, produção de narrativas históricas, pesquisas
bibliográficas, sistematização de conceitos históricos, apresentação de
seminários, entre outras.
Nesse processo o aluno deverá entender como se constituíram as
experiências culturais dos sujeitos ao longo do tempo e detectar as
permanências e mudanças nas diversas tradições e costumes sociais.
Em história pretende-se realizar um trabalho de avaliação contínua e
diversificada, ou seja, com a observação cotidiana do desenvolvimento do
aluno nas atividades propostas e com instrumentos variados de avaliação,
para ao final do processo os alunos possam identificar diferentes
processos históricos, reconhecer criticamente as relações de poder neles
existentes, bem como tenham recursos para intervir no meio em que
vivem sendo sujeitos de sua própria história.
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102
No processo de avaliação é importante considerar o conhecimento
prévio, as hipóteses e o domínio dos alunos para relacioná-los com as
mudanças que ocorrerem no processo de ensino aprendizagem. O
professor deve identificar a apreensão de conteúdos, noções, conceitos,
procedimentos e atitudes, comparando o antes, o durante e o depois dos
trabalhos realizados.
A avaliação diagnóstica poderá também possibilitar ao educador
rever o seu próprio desempenho e de como atuar novamente no processo
de construção da aprendizagem de seu aluno, superando possíveis
dificuldades.
6 REFERÊNCIAS
ALBATROZ, Suzana. O que é trabalho?. São Paulo: BRASILIENSE,2004.
ARRUDA, J. J; PILETTI,N. Toda a História. São Paulo: ÁTICA, 1995.
BAKHTIN, Mikhail. A cultura popular na Idade Média e no Renascimento. São Paulo: HUCITEC, 1987.
_________ Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: HUCITEC, 1985.
BARCA, Isabel. O pensamento histórico dos jovens. Braga: UNIVERSIDADE DO MINHO, 2000.
BARROS, José D'Assunção. O campo da história. Petrópolis: VOZES, 2004.
BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política. São Paulo: BRASILIENSE,1994.
BRASIL. Secretaria de Educação Infantil e Fundamental. Guia de livros didáticos 2005: história. Brasília: MEC/SEIF, 2004, v.5.
BRASIL. Ministério da Educação.Diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana. Brasília: MEC/Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial/Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, 2004.
_______. Ministério da Educação. Diretrizes operacionais para a educação básica nas escolas do campo. Brasília: MEC/Secretaria de Inclusão Educacional, 2002.
103
103
_______. Lei 3.551, de 04 de agosto de 2000. Institui o registro de bens culturais de natureza imaterial que constituem o patrimônio cultural brasileiro, cria o programa nacional do patrimônio imaterial e dá outras providências. In: LEX: Coletânea de Legislação e Jurisprudência. São Paulo: LEX, Tomo VIII, p. 3910-3912.
_______. Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Básica. Resolução nº003, de 10 de novembro de 1999. Fixa diretrizes nacionais para o funcionamento das escolas indígenas e dá outras providências. Diário Oficial da União, seção 1, Brasília, p. 58, 14 dez.1999.
_______. Lei 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, seção 1, Brasília, 23 dez. 1996.
_______. Lei 11.645/08. Inclui no currículo oficial da rede de ensino a temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”. Diário Oficial da União. 2008.
_______. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Parecer n. 04/98, de 29 de janeiro de 1998. Diretrizes curriculares nacionais para o ensino fundamental. Diário Oficial da União, seção 1, Brasília, p. 31, 15 abr. 1998.
_______. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: introdução aos parâmetros curriculares nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1998.
_______. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: história. Brasília: MEC/SEF, 1998.
_______. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros curriculares nacionais: ensino médio. Brasília: MEC/SEMTEC, 2002.
_______. Lei 11.525, de 25 de setembro de 2007. Acrescenta § 5o ao art. 32 da Lei 9.394 de 20 de dezembro de 1996, para incluir conteúdo que trate dos direitos das crianças e dos adolescentes no currículo do ensino fundamental.
CÁCERES, F. História Geral. São Paulo: EDITORA MODERNA, 1997.
CANÊDO, Letícia Bicalho. A descolonização da Ásia e da África. São Paulo: ATUAL EDITORA LTDA, 1994.
COTRIM, G. História Global: Brasil e Geral. São Paulo: SARAIVA, 1997.
DOSSE, François. A história em migalhas. São Paulo: ENSAIO, 1994.
104
104
______.A história à prova do tempo. São Paulo: UNESP, 2001
DOBY, Georges. Guerreiros e camponeses. Lisboa: ESTAMPA, 1993.
______. O domingo de Bouvinis. Rio de Janeiro: PAZ E TERRA, 1993
ELIAS, Norbert. O processo civilizador. São Paulo: ZAHAR, 1993 a
______. O processo civilizador. São Paulo: ZAHAR, 1993 b
______. A sociedade de corte. Rio de Janeiro: ZAHAR, 2001.
FONSECA, Selva Guimarães. Didática e prática de ensino de história. Campinas: PAPIRUS, 2003.
______. Caminhos da história ensinada. Campinas: PAPIRUS, 2000.
FONSECA, Thais Nívia de Lima. História e ensino de história. Belo Horizonte: AUTÊNTICA,2003.
FONTANA, Josep. História depois do fim da História. Bauru: EDUSC, 1998.
______. A história dos homens. Bauru: EDUSC, 2004.
FORQUIN, Jean-Claude. Escola e cultura. Porto Alegre: ARTMED, 1993.
FOUCAULT, Michel. A ordem do discurso. São Paulo: LOYOLA, 1996.
______. Vigiar e punir. Petrópolis: VOZES, 2001.
______. A arqueologia do saber. São Paulo: FORENSE UNIVERSITÁRIA, 2004 a
______. A microfísica do poder. São Paulo: GRAAL, 2004 b
GEERTZ, Cliffort. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: GUANABARA,1989.
GINSBURG, Carlo. O queijo e os vermes. São Paulo: COMPANHIA DAS LETRAS, 1997.
GRAMSCI, Antonio. Cadernos do Cárcere. Rio de Janeiro: CIVILIZAÇÃO BRASILEIRA, 2004.
HAAG, Carlos. O negócio do saber impresso. São Paulo: Revista Nossa História, 2006.
HILL, Christopher. O mundo de Ponta-Cabeça. São Paulo: COMPANHIA
105
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DAS LETRAS, 1987.
MELLO NETO, Candido de. O anarquismo experimental de Giovanni Rossi. Ponta Grossa: EDITORA DA UEPG, 1998.
PARANÁ. Lei 13.381, de 18 de dezembro de 2001. Torna obrigatório no ensino fundamental e médio da rede pública estadual de ensino, conteúdos da disciplina história do Paraná. Diário Oficial do Paraná, Curitiba, n. 6134, 18 dez. 2001.
_______. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino de Segundo Grau. Reestruturação do ensino de segundo grau do Paraná: história/geografia. 2. ed. Curitiba: SEED, 1993.
_______. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo básico para a escola pública do Estado do Paraná. Curitiba: SEED, 1990.
_______. Secretaria de Estado da Educação. Paraná 150 anos. O sesquicentenário do Paraná no contexto escolar. Curitiba: CETEPAR, 2004. (Caderno síntese e lâminas de projeção ).
_______. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Cadernos Temáticos: inserção dos conteúdos de história e cultura afro-brasileira e africana nos currículos escolares. Curitiba: SEED, 2005.
PEDROSO, Regina Célia. Violência e Cidadania no Brasil. São Paulo: EDITORA ÁTICA, 1999.
PEREGALLI, Enrique. A América que os europeus encontraram. São Paulo: ATUAL EDITORA LTDA, 1994.
TINHORÃO, José Ramos. As festas no Brasil colonial. São Paulo: EDITORA 34 LTDA, 2000.
VERNANT, Jean-Pierre, VIDAL NAQUET, Pierre. Trabalho e escravidão na Grécia antiga. Campinas: PAPIRUS, 1989.
VICENTINO, C. História Geral. São Paulo: SARAIVA, 1997.
WACHOWICZ, R. C. História do Paraná. Curitiba: EDITORA GRÁFICA VICENTINA, 1995.
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COLÉGIO ESTADUAL PADRE CARLOS ZELESNYENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
Rua Michel Laidane, s/nº – Bairro Sabará – Ponta Grossa/Pr – Fone 3227-4299E-mail: [email protected]
PROPOSTA CURRICULAR DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA/INGLÊS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL
PROFESSORAS: Fernanda Saldanha, Sumara Troyner Scoss
1 APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA
O ensino da Língua Estrangeira Moderna na escola pública visa
contribuir para o processo de produção dos sentidos entre interlocutores
levando consideração leitura, oralidade, escrita, ouvir (entender),
estruturas gramaticais objetivando desenvolver as habilidades orais e
escritas tornando-o capaz de interagir com responsabilidade no mundo
em que vive, e assim formando cidadãos críticos e criativos, demonstrar
adequação na produção no que diz respeito,
particularmente, a aspectos que afetam o significado no nível da sintaxe,
da morfologia, do léxico e da fonologia, oportunizar aos alunos a
aprendizagem de conteúdos que ampliem as possibilidades de ver o
mundo,de avaliar os paradigmas já existentes e novas maneiras de
construir sentidos do e no mundo, considerando as relações que podem
ser estabelecidas entre LE e: a inclusão
social; o desenvolvimento da consciência do papei das ínguas na
sociedade,o reconhecimento da diversidade cultural e o processo de
construção das identidades transformadoras, proporcionar a consciência
sobre o que seja língua e suas potencialidades na interação humana, pois,
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ao utilizar uma língua estrangeira na interação com outras culturas, os
alunos terão a oportunidade de refletir sobre a língua como um artefato
cultural, como um produto que constrói e é concluído pôr determinadas
comunidades que reagem a determinados acontecimentos com base em
história e contextos específicos.
2 OBJETIVOS GERAIS
Perceber o papel da linguagem na sociedade: linguagem como
possibilidade de acesso à informação, de conhecer e expressa modos de
entender o mundo, como forma de construir significado do mundo;
Ampliar o universo de conhecimento do aluno, a fim de facilitar sua
interação no seu meio e com o mundo, e desta forma conhecer as
identidades dos outros e preservar a sua;
Oportunizar os alunos da escola pública a vivência de valores ligados
à cidadania, democratizando o acesso à aprendizagem de uma língua
estrangeira para a comunicação/ interação com grupos e culturas
diferentes.
Instrumentalizar o aluno para que ele seja capaz de usar a língua
estrangeira em situações de comunicação.
3 CONTEÚDOS POR SÉRIE
5ª SÉRIE/6º ANO
SaudaçõesDias da semanaMeses do anoNumerais (cardinais e ordinais)Objetos escolaresCoresArtigos indefinidosAnimaisO alfabetoMembros da famíliaMeios de transportesEsportesPronomes pessoais
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Verbo to be – tempo presenteCorpo humanoVestuárioFrutas e vegetaisComidas e bebidasPronomes demonstrativosAdjetivosDatas comemorativasProfissõesEstações do Ano
6ª SÉRIE/7º ANO
Revisão dos pontos principais do ano anteriorHorasVerbo to be passadoVerbo there to be – presentePresente simplesArtigo definidoPreposiçõesVerbo have – presentePronomes interrogativosPronomes possessivos e adjetivosPronomes pessoais e objetos
7ª SÉRIE/8º ANO
Revisão dos pontos principais dos anos anterioresPreposiçõesPassado simples dos verbos regulares e irregularesPlural dos substantivosSubstantivos contáveis e incontáveisAdvérbios de tempo, lugar e modoFuturo imediatoFuturo simples
8ª SÉRIE/9º ANO
Revisão dos pontos principais dos anos anterioresGrau comparativo dos adjetivosGrau superlativo dos adjetivosDiferentes usos do “também”Gerúndio – Presente e PassadoCognatos e falsos cognatosVerbos modaisQuestion tagAdvérbios de freqüência
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CONTEÚDOS MULTIDISCIPLINARES
Prevenção ao uso de drogas - Explicar o assunto de prevenção ao uso de drogas por meio de textos, vídeos, discussões e palestras.
Enfrentamento à vilência contra a criança e o adolescente – Explicitar o enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente através de discussões, vídeos, textos, palestras e projetos. A violência contra a criança e o adolescente nos leva a percepção dos alunos sobre o Bullying e muitas a evasão escolar.
Direito da criança e do adolescente (Lei 11.525/07) – Apresentar a lei de direito da criança e do adolescente por meio de textos, vídeos e discussões.
História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena (Lei 11.645/09) – Trabalhar a história e cultura afro-brasileira, africana e indígena através de textos, vídeos, projetos, palestras e discussões.
4 METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Serão trabalhadas as habilidades de comunicação e expressão na
língua inglesa através da interpretação de textos e atividades estruturais.
O educando adquirirá consciência da língua e sua importância
através de experiências significativas e individualizadas.
Com aquisição gradual de vocabulário e através do trabalho
instrumental de compreensão de idéias, ou seja, utilizando técnicas de
leitura e interpretação, o aluno será levado a entender frases e textos sem
a necessidade de todo o momento recorrer ao dicionário ou qualquer
outro tipo de ajuda, visando à busca
do estabelecimento de padrões da língua (regras gramaticais) que o
habilitarão à compreensão autônoma de textos escritos.
Também serão apresentados ao educando textos de crescentes
graus de dificuldade que, depois de lidos e interpretados, servirão de
suporte para a problematização da realidade linguística capacitando o
aluno na percepção das ideias principais de cada texto.
Outros recursos, tais como: músicas, vídeos e as atividades extras
(jogos, notícias em jornais e revistas) serão utilizados para que os alunos
possam interagir diretamente com a língua que está sendo aprendida e
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110
ensinada.
Portanto, a grande meta no ensino da Língua Inglesa é entender a
comunicação como uma ferramenta imprescindível no mundo moderno,
com vistas à formação profissional, acadêmica e pessoal.
5 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Entendendo que a avaliação é um meio e não o fim do processo
ensino-aprendizagem, deverá servir de diagnóstico para o professor e
alunos, acompanhamento dos sucessos e dificuldades encontradas nas
aulas. Deverá permitir o redirecionamento dos esforços no sentido de
alcançar os objetivos propostos para a disciplina. Desse modo a avaliação
será cumulativa e continua e serão consideradas para tanto, atividades
durante a aula, participação e interesse dos alunos, tarefas, trabalhos,
pesquisas, testes e provas orais e escritas como instrumentos de
avaliação.Por bimestre serão realizadas: atividades avaliativas diárias escritas
ou orais, realizadas nas aulas no valor de 3,0 pontos, uma prova escrita
valendo 4,0 pontos e um trabalho de pesquisa valendo 3,0 pontos.
Totalizando assim 10,0 ao final de cada bimestre. Será dada a
oportunidade de recuperação bimestral caso o aluno não obtenha 60% da
nota estipulada.
6 BIBLIOGRAFIA
ANDREOTTI, V.; JORDÃO, C.M.; GIMENEZ, T. (org.) Perspectivas educacionais e ensino de inglês na escola pública. Pelotas : Ecucart, 2005;
ALMEIDA FILHO, J.P.C. Dimensões comunicativas no ensino de línguas. Campinas: Pontes, 2002.
BAYNHAM, M. Literancy practices: investigating literancy in social contexts. London: Longman, 1995.
BAKHTIN, M. Estética da criação verbal, São Paulo: Martins Fontes,
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1992.
BRAHIM, C.S.M. Pedagogia crítica, letramento critico e leitura crítica. Texto de Interação: subsídios para uma pedagogia crítica de leitura inglesa. Campinas: Unicamp, 2001. Dissertação (Mestrado)
CANALE, M. De Ia competência comunicativa a Ia pedagogia comunicativa Del lenguaje. ln: LL0BERA, M. et al. Competência Comunicativa - documentos básicos para Ia enseñanza de lenguas extranjeras. Madrid: EDELSA, 2000.
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CORACINI, M. J. O jogo discursivo na aula de leitura: língua materna e língua estrangeira. Campinas: Pontes, 1995.
CRISTOVÃO, V. O uso de L 1 no ensino/aprendizagem de L2: o real e o possível. São Paulo:PUC, 1996. Dissertação (Mestrado).
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à pratica da autonomia. 20.8d. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2001.
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PARANÁ. Secretaria do Estado de Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino de primeiro Grau. Currículo básico
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da escola pública do Paraná. Curitiba, 1990.
SARMENTO,S.; MULLER,V. (orgs.) . O ensino de língua estrangeira: estudo e reflexões. Porto Alegre: APIRS, 2004.
SECRETARIA de Estado da Educação (2007) Língua Estrangeira Moderna Espanhol - Inglês Ensino Médio – 2ª Edição
VOLPI,M. T. A formação de professores de língua estrangeira frente aos novos enfoques de sua ação docente. In: LEFFA, V. O professor de línguas estrangeiras: construindo a profissão. Pelotas: EDUCAT, 2001.
PARANÁ, Governo do Estado do. Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna para o Ensino Médio. Secretaria do Estado de Educação. Curitiba, 2006.
COLÉGIO ESTADUAL PADRE CARLOS ZELESNY
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ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIORua Michel Laidane, s/nº – Bairro Sabará – Ponta Grossa/Pr – Fone 3227-4299E-mail: [email protected]
PROPOSTA CURRICULAR DE LÍNGUA PORTUGUESA – ENSINO FUNDAMENTAL
PROFESSORAS: Dariene Aparecida Kincheski de Ávila; Luciane Cheres Martinha Aparecida da Silva
1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Buscando a dimensão histórica da disciplina Língua
Portuguesa/Literatura, percebemos que esta só passou a integrar os
currículos escolares nas últimas décadas do século XIX, sendo que a
formação do professor só foi alvo de preocupação nos anos 30 do século
XX.
Quando institucionalizada como disciplina, para poucos que tinham
acesso à escolarização, moldava-se ao ensino do Latim.
No Brasil e em Portugal, o Marques de Pombal torna obrigatório o
ensino da língua portuguesa nos meados do século XVIII. Em 1837, a
língua portuguesa foi incluída no currículo (disciplinas: Gramática, Retórica
e Poética (Literatura)). No século XIX, o conteúdo gramatical passou a ser
denominado de Português, e em 1871 é criado o cargo de Professor de
Português.
Até 1967, o ensino de língua portuguesa é elitista, mas com o
processo de democratização, ampliam-se as vagas e são eliminados os
exames de admissão, entre outros. Decorrente disso, acontece o choque
tanto da língua ensinada na escola e as diferentes variedades de
português daqueles que passaram a frequentar a escola, quanto dos
valores escolares e a realidade dos falantes. Não dando conta desse novo
contexto, veiculou-se a educação à industrialização – o que é reforçado na
Lei 5.692/71 que determinava o ensino voltado à qualificação para o
trabalho.
Institui-se a pedagogia tecnicista que pauta a língua portuguesa nas
teorias da comunicação, deixando a gramática de ser enfoque principal,
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pois na prática impera o normativismo (exercícios estruturais, técnicas de
redação, treinamento de habilidades de leitura).
Na década de 80, percebe-se a natureza sociológica da linguagem, a
interação entre sujeitos – através de Bakhtin. Em Geraldi (1997), percebe-
se que essa visão bakhtiniana traz o desprestígio da função referencial da
linguagem.
Quanto ao ensino da literatura, até o século XX, primava-se pela
leitura para transmissão da norma culta, com exercícios e estratégias para
incutir valores religiosos, morais e cívicos. Pensando-se em ultrapassar
essa prática fazem uma análise literária simplificada: questionários sobre
personagens principais e secundários, tempo e espaço da narrativa.
Mesmo mais tarde, quando se propunha a análise do texto (rimas,
escanção dos versos, ritmo, estrofes, etc.), não há estímulo à reflexão
crítica.
Em 1980, busca-se a educação linguística. Já em 1990, a concepção
dialógica e social da linguagem; e no final dos anos 90, uma reflexão
acerca dos usos da linguagem oral e escrita como habilidades e
competências.
Hoje, o estudo acontece através do discurso ou texto, com análise
linguística. Assim, assume-se a língua como interação, numa dimensão
discursivo-textual, criando oportunidades para o aluno refletir, construir,
levantar hipóteses a partir da leitura e da escrita de diferentes textos.
Nesse sentido, a ação pedagógica referente à língua portuguesa
pauta-se na interlocução e em atividades que possibilitem ao aluno a
leitura, a expressão oral ou escrita e reflexão sobre o uso que faz da
linguagem nos diferentes contextos e situações comunicativas.
Nesta proposta a língua é reconhecida como uma das atividades usuais
dos falantes e cabe a escola o papel de discuti-la, organizá-la e estruturá-
la em ordem de prioridades para o ensino-aprendizagem e, se necessário,
alterar as já estabelecidas e convencionais prioridades destinadas ao
processo do ensino da língua portuguesa. Para tanto, faz-se necessário
que os professores e profissionais envolvidos com o ensino da língua
estejam convencidos do alerta do professor POSSENTI (1998), de que “... o
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domínio efetivo e ativo da língua dispensa o domínio de uma
metalinguagem técnica” e de que “... conhecer uma língua é uma coisa e
saber analisá-la é outra.”. Assim, as práticas da linguagem em sala de
aula devem considerar a linguagem em movimento e a produção de
sentidos que acontecem através dela.
Diante de tais considerações a presente proposta reconhece em seu
teor que o papel da escola não é apenas ensinar a língua padrão e, sim,
propiciar condições para seu uso efetivo.
2 OBJETIVOS GERAIS
Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo
adequá-la a cada contexto e interlocutor, descobrindo as intenções que
estão implícitas nos discursos do cotidiano e posicionando-se diante das
mesmas;
Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas
realizadas por meio de práticas sociais, considerando-se os interlocutores,
os seus objetivos, o assunto tratado, os gêneros e suportes textuais e o
contexto de produção/leitura;
Refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, atualizando o
gênero e o tipo de texto, assim como os elementos gramaticais
empregados na sua organização;
Ampliar o domínio da língua e da linguagem, visando o pleno
exercício da cidadania;
Expandir suas capacidades de comunicação, reflexão e inserção
pessoal.
3 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
A aprendizagem não se dá de maneira linear, mas procura abarcar
todos os mecanismos envolvidos no processo de interação. Dessa forma
“a seleção de conteúdos deverá considerar o aluno como sujeito de um
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processo histórico, social, detentor de um repertório linguístico que
precisa ser considerado na busca da ampliação do seu saber”.
Assim sendo, a sistematização do trabalho escolar será pautada nos
seguintes eixos: prática da oralidade, prática da leitura e prática da
escrita.
5ª série/6º ano
OralidadeRelatos (experiências pessoais, histórias familiares, brincadeiras, textos lidos, programas de TV, filmes, entrevistas, etc)Debates (assuntos lidos, acontecimentos, atualidades, situações polêmicas, etc)Produção oral: (histórias, piadas, charadas, adivinhações, etc)a)Atividade da fala:- Clareza, sequência, objetividade e consistência argumentativa na exposição de ideias;- Adequação vocabular.
b) Fala do outro:- Reconhecer as intenções e objetivos na fala do outro- Julgar a fala do outro na perspectiva da adequação às circunstâncias, de clareza e consistência argumentativa.
c) Domínio da Norma Padrão:- concordância verbal e nominal- regência verbal e nominal- conjugação verbal- empregos de pronomes, advérbios, conjunções.
LeituraPrática de leitura de textos informativos e ficcionais, curtos e longos.
Interpretação:- Identificar ideias básicas apresentadas nos textos;- Reconhecer no texto as especificidades (texto narrativo ou informativo);- Identificar o processo e o contexto de produção;- Confrontar as ideias contidas no texto e argumentar com elas;- Atribuir significados que extrapolem o texto lido;- Leitura contrastiva (vários textos sobre o mesmo tema; o mesmo tema em linguagens e perspectivas diferentes; mesmo tema tratado em épocas diferentes).
Análise:- Avaliar o texto na perspectiva da unidade temática;- Avaliar o nível argumentativo;
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- Avaliar o texto na perspectiva da unidade estrutural (paragrafação e recursos coesivos);
Mecânica da Leitura:- Ler com fluência, entonação e ritmo, percebendo o valor expressivo do texto e sua relação com os sinais de pontuação.
EscritaProdução textual:- Produção de textos ficcionais (narrativos);- Produção de textos informativos.
Estrutura textual:- Uso de recursos coesivos (conjunções, advérbios, pronomes, etc);- A organização de parágrafos;- A pontuação;- Emprego das classes gramaticais.
Expressão escrita:- Adequação à norma padrão (concordância verbal e nominal, regência verbal e nominal, conjunção verbal)
Organização Gráfica dos textos:- Ortografia;- Acentuação;- Recursos gráficos-visuais (margem, título, etc)
6ª Série/7º ano
OralidadeRelatos (experiências pessoais, histórias familiares, brincadeiras, textos lidos, programas de TV, filmes, entrevistas, etc)Debates (assuntos lidos, acontecimentos, atualidades, situações polêmicas, etc)Produção oral: (histórias, piadas, charadas, adivinhações, etc)a)Atividade da fala:- Clareza, sequência, objetividade e consistência argumentativa na exposição de ideias;- Adequação vocabular.
b) Fala do outro:- Reconhecer as intenções e objetivos na fala do outro- Julgar a fala do outro na perspectiva da adequação às circunstâncias, de clareza e consistência argumentativa.
c) Domínio da Norma Padrão:- concordância verbal e nominal- regência verbal e nominal- conjugação verbal
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- empregos de pronomes, advérbios, conjunções.
LeituraPrática de leitura de textos informativos e ficcionais, curtos e longos.Interpretação:- Identificar ideias básicas apresentadas nos textos;- Reconhecer no texto as especificidades (texto narrativo ou informativo);- Identificar o processo e o contexto de produção;- Confrontar as ideias contidas no texto e argumentar com elas;- Atribuir significados que extrapolem o texto lido;- Leitura contrastiva (vários textos sobre o mesmo tema; o mesmo tema em linguagens e perspectivas diferentes; mesmo tema tratado em épocas diferentes).
Análise:- Avaliar o texto na perspectiva da unidade temática;- Avaliar o nível argumentativo;- Avaliar o texto na perspectiva da unidade estrutural (paragrafação e recursos coesivos);
Mecânica da Leitura:- Ler com fluência, entonação e ritmo, percebendo o valor expressivo do texto e sua relação com os sinais de pontuação.
EscritaProdução textual:- Produção de textos ficcionais (narrativos);- Produção de textos informativos;- Produção de textos dissertativos.
Estrutura textual:- Uso de recursos coesivos (conjunções, advérbios, pronomes, etc);- A organização de parágrafos;- A pontuação;
Expressão escrita:- Adequação à norma padrão (concordância verbal e nominal, regência verbal e nominal, conjunção verbal)- Introdução a sintaxe (frase, oração, período, sujeito e predicado)
Organização Gráfica dos textos:- Ortografia;- Acentuação;- Recursos gráficos-visuais (margem, título, etc)
7ª Série/8º ano
OralidadeRelatos (experiências pessoais, histórias familiares, brincadeiras, textos
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lidos, programas de TV, filmes, entrevistas, etc)Debates (assuntos lidos, acontecimentos, atualidades, situações polêmicas, etc)Apresentações explanações (trabalhos, palestras, etc)a)Atividade da fala:- Clareza, sequência, objetividade e consistência argumentativa na exposição de ideias;- Adequação vocabular.
b) Fala do outro:- Reconhecer as intenções e objetivos na fala do outro- Julgar a fala do outro na perspectiva da adequação às circunstâncias, de clareza e consistência argumentativa.
c) Domínio da Norma Padrão:- concordância verbal e nominal- regência verbal e nominal- conjugação verbal- empregos de pronomes, advérbios, conjunções.
LeituraPrática de leitura de textos informativos e ficcionais, curtos e longos.Interpretação:- identificar ideias básicas apresentadas nos textos;- reconhecer no texto as especificidades (texto narrativo ou informativo);- identificar o processo e o contexto de produção;- confrontar as ideias contidas no texto e argumentar com elas;- atribuir significados que extrapolem o texto lido;- leitura contrastiva (vários textos sobre o mesmo tema; o mesmo tema em linguagens e perspectivas diferentes; mesmo tema tratado em épocas diferentes).
Análise:- avaliar o texto na perspectiva da unidade temática;- avaliar o nível argumentativo;- avaliar o texto na perspectiva da unidade estrutural (paragrafação e recursos coesivos);
Mecânica da Leitura:- ler com fluência, entonação e ritmo, percebendo o valor expressivo do texto e sua relação com os sinais de pontuação.
EscritaProdução textual:- produção de textos ficcionais (narrativos);- produção de textos informativos;- produção de textos dissertativos.
Estrutura textual:- processos de coordenação e subordinação na construção das orações;
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- uso de recursos coesivos (conjunções, advérbios, pronomes, etc);- a organização de parágrafos;- a pontuação;
Expressão escrita:- adequação à norma padrão (concordância verbal e nominal, regência verbal e nominal, conjunção verbal)
Organização Gráfica dos textos:- ortografia;- acentuação;- crase- recursos gráficos-visuais (margem, título, etc)
Aspectos da gramática tradicional:- reconhecer e refletir sobre a estruturação do texto: os recursos coesivos, a conectividade sequencial e a estruturação temática;- refletir e reconhecer as funções sintáticas centrais: sujeito, objeto direto, objeto indireto e predicativo;- reconhecer as categorias sintáticas – os constituintes: sujeito e predicado, núcleo e especificadores;- a posição na sentença do sujeito, verbo e objeto e as possibilidades de inversão;- a estrutura da oração com verbos, ser, ter e haver;- sintagma verbal nominal e sua flexão;- complementação verbal: verbos transitivos e intransitivos;- a adjunção;- a coordenação e a subordinação.
8ª Série/9º ano
OralidadeRelatos (experiências pessoais, histórias familiares, brincadeiras, textos lidos, programas de TV, filmes, entrevistas, etc)Debates (assuntos lidos, acontecimentos, atualidades, situações polêmicas, etc)Apresentações explanações (trabalhos, palestras, etc)a)Atividade da fala:- Clareza, sequência, objetividade e consistência argumentativa na exposição de ideias;- Adequação vocabular.
b) Fala do outro:- Reconhecer as intenções e objetivos na fala do outro- Julgar a fala do outro na perspectiva da adequação às circunstâncias, de clareza e consistência argumentativa.
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c) Domínio da Norma Padrão:- concordância verbal e nominal- regência verbal e nominal- conjugação verbal- empregos de pronomes, advérbios, conjunções.
LeituraPrática de leitura de textos informativos e ficcionais, curtos e longos.Interpretação:- identificar ideias básicas apresentadas nos textos;- reconhecer no texto as especificidades (texto narrativo ou informativo);- identificar o processo e o contexto de produção;- confrontar as ideias contidas no texto e argumentar com elas;- atribuir significados que extrapolem o texto lido;- leitura contrastiva (vários textos sobre o mesmo tema; o mesmo tema em linguagens e perspectivas diferentes; mesmo tema tratado em épocas diferentes).
Análise:- avaliar o texto na perspectiva da unidade temática;- avaliar o nível argumentativo;- avaliar o texto na perspectiva da unidade estrutural (paragrafação e recursos coesivos);
Mecânica da Leitura:- ler com fluência, entonação e ritmo, percebendo o valor expressivo do texto e sua relação com os sinais de pontuação.
EscritaProdução textual:- produção de textos ficcionais (narrativos);- produção de textos informativos;- produção de textos dissertativos.
Estrutura textual:- processos de coordenação e subordinação na construção das orações;- uso de recursos coesivos (conjunções, advérbios, pronomes, etc);- a organização de parágrafos;- a pontuação;
Expressão escrita:- adequação à norma padrão (concordância verbal e nominal, regência verbal e nominal, conjunção verbal)
Organização Gráfica dos textos:- ortografia;- acentuação;- crase- recursos gráficos-visuais (margem, título, etc)
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Aspectos da gramática tradicional:- reconhecer e refletir sobre a estruturação do texto: os recursos coesivos, a conectividade sequencial e a estruturação temática;- refletir e reconhecer as funções sintáticas centrais: sujeito, objeto direto, objeto indireto e predicativo;- reconhecer as categorias sintáticas – os constituintes: sujeito e predicado, núcleo e especificadores;- a posição na sentença do sujeito, verbo e objeto e as possibilidades de inversão;- a estrutura da oração com verbos, ser, ter e haver;- sintagma verbal nominal e sua flexão;- complementação verbal: verbos transitivos e intransitivos;- a adjunção;- a coordenação e a subordinação.
Observação: Trabalhar em todas as séries “História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.
4 METODOLOGIA DA DISCIPLINA
A concepção assumida em Língua Portuguesa pressupõe ações
padagógicas pautadas na construção do conhecimento de forma crítica,
reflexiva e engajada na realidade, considerando que a língua só existe em
situações de interação e através de práticas discursivas.
As atividades serão problematizadas a partir da pesquisa, reflexão,
discernimento e comprometimento do professor, favorecendo o
desenvolvimento das habilidades de falar, ouvir e escrever.
É necessário disponibilizar ao aluno o acesso à leitura de diversos
tipos de textos que favoreçam as relações intertextuais fazendo também
uma ligação entre o conhecimento do educando e os temas abordados.
Para atender a estes pressupostos relacionamos alguns recursos
estratégicos como: apresentação de temas variados, depoimentos,
debates, opiniões, entrevistas, relatos, seminários, análise e comparações
de diversos textos, produção e reestruturação textual por meio dos quais o
aluno criará o hábito de planejar, escrever, revisar e reescrever seus
textos com fins de interlocução e em situação concreta do uso da
linguagem.
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5 AVALIAÇÃO
É imprescindível que a avaliação seja contínua e prioriza a qualidade
e o processo de aprendizagem do aluno durante o ano letivo. Nesse
sentido a avaliação formativa e diagnóstica seria o recurso mais adequado
por enfatizar a aprendizagem dos alunos e considerar os seus diferentes
ritmos e processos de assimilação.
A oralidade será avaliada progressivamente, considerando a
participação dos alunos nos diálogos, relatos e discussões, bem como a
clareza que ele mostra ao expor suas ideias, afluência de sua fala, seu
desembaraço e a argumentação coerente ao defender seus pontos de
vista e, de modo especial a sua capacidade de adequar o discurso/texto
aos diferentes interlocutores e situações.
Quanto à leitura serão propostas, questões abertas, discussões,
debates e atividades que permitam ao professor avaliar as estratégias que
os alunos empregam no decorrer da leitura, bem como a compreensão do
texto lido e a reflexão que possuem a respeito do mesmo.
A escrita dos alunos será vista como uma fase do processo de
produção, privilegiando os contextos reais de interação comunicativa,
sendo que as propostas de produção textual deverão ser elaboradas
claramente de maneira que os aspectos contemplados na avaliação
estejam bem definidos, tanto para o professor como para o aluno.
6 REFERÊNCIAS
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BAGNO, Marcos. Preconceito Linguístico. São Paulo: LOYOLA, 2003.
BAKHTIN, M. Trad. Michel e Yara Vieira. Marxismo e filosofia da linguagem. 6º Ed. São Paulo: HUCITEC, 1992.
BORDINI, Maria da Glória; AGUIAR, Vera Teixeira de. Literatura: a formação do leitor. Porto Alegre: Novas Perspectivas, 1988.
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________. Lei nº 11.525/07. Inclui conteúdo sobre direitos das crianças e adolescentes no currículo do ensino fundamental. Brasília. 2007
________. Lei no. 11.645/08. Inclui no currículo oficial da rede de ensino a temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”. Brasília. 2008
FARACO, Carlos Alberto. Português: língua e cultura. Ensino Médio Curitiba: BASE, 2005.
GONÇALVES, Maria Silvia; RIOS, Rosana. Português em outras palavras. São Paulo: Scipione, 2005.
INFANTE, Ulisses. Curso de gramática aplicada ao texto. São Paulo: Scipione, 2001.
POSSENTI, S Por que (não) ensinar gramática na escola. Campinas, SP: Mercado de Letras: Associação de Leitura do Brasil, 2003.
PLATÃo e FIORIN. Lições de texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 1997.
SECRETARIA DO ESTADO DO PARANÀ. Diretrizes curriculares de língua portuguesa para o ensino médio. Curitiba, 2006.
SOARES, Magda. Alfabetização e Letramento. São Paulo: Contexto, 2002.
TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramática e Interação. 8. Ed. São Paulo: Cortez, 2002.
GERALDI. J. V. O texto na sala de aula. São Paulo: Ática, 1997.
AZEREDO, J. C. Iniciação à sintaxe do português. 5ª Ed. Rio de Janeiro. Jorge Zahar Ed., 1995.
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COLÉGIO ESTADUAL PADRE CARLOS ZELESNYENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
Rua Michel Laidane, s/nº – Bairro Sabará – Ponta Grossa/Pr – Fone 3227-4299E-mail: [email protected]
PROPOSTA CURRICULAR DE MATEMÁTICA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL
PROFESSORES: Alda Luiza Pedron; Hilda Borkoski; José Schimiguel eMarcia Cristiane Ramos Padilha
1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Matemática está presente na vida de todo cidadão, exercitamos
nossa abstração desde pequenos. Utilizamos conhecimentos matemáticos
de forma pura e construímos assim uma visão matemática que será polida
nos bancos escolares.
São as análises que fazemos junto com o aluno que o levarão a
identificar, construir, praticar e até mesmo gostar da Matemática.
Os textos históricos da Matemática trazidos como leituras
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complementares, ampliarão horizontes e aprofundarão conhecimentos
bem como possibilitarão a troca de experiências.
Inserir o conteúdo num contexto mais amplo e interdisciplinar
provocará a curiosidade do aluno ajudando assim a criação de uma base
sólida de aprendizado, que fará com que os mesmos entendam a real
compreensão dos processos envolvidos na construção do conhecimento.
Assim sendo possibilitaremos aos educandos a utilização e a
exploração de novas perspectivas, permitindo assim, um novo olhar sobre
a Matemática.
2 OBJETIVOS GERAIS
Desenvolver a capacidade de analisar, comparar, conceituar,
representar, abstrair e generalizar;
Desenvolver a capacidade de julgamento e o hábito de concisão e
rigor;
Conhecer, interpretar e utilizar corretamente a linguagem matemática
associando com a linguagem usual;
Desenvolver a partir de suas experiências, um conhecimento
organizado que proporcione a construção de seu aprendizado;
Desenvolver um pensamento reflexivo que permita a elaboração de
conjecturas, descobertas de soluções e a capacidade de concluir;
Associar a Matemática a outras áreas do conhecimento.
3 CONTEÚDOS POR SÉRIE
5ª SÉRIE/6º ANO
Números naturais (as 6 operações – problemas e gráficos)Sistema de Numeração DecimalDivisibilidadeNúmeros PrimosM. M. C.
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Números racionais (noção de fração, termos e tipos de frações)Geometria intuitivaMedidas (comprimento, capacidade e massa)
6ª SÉRIE/7º ANO
ProporcionalidadeNúmeros inteiros (operações, problemas, tabelas e gráficos)Números racionais (operações e problemas)Equação do 1º grau (problemas e regra de três simples)PorcentagemEstatísticaÂngulos (construção, classificação)
7ª SÉRIE/8ºANO
Raiz quadrada (fatoração)Conjunto dos números reaisExpressões algébricasEstudo dos polinômios (operações, produto s notáveis, fatoração)Equações e noção de sistemas de equações do 1º grauGeometria (Polígonos: estudo dos ângulos e diagonais, área de figuras
planas)
8ª SÉRIE/ 9º ANO
Potenciação, Radiciação e suas propriedadesOperações com radicaisRacionalizaçãoEquação do 2º grauEquações irracionaisEquações biquadradasFunções (conceito, aplicações, tabelas, lei de formação de uma
função,construções e interpretações de gráficos)Polígonos congruentesCongruência de triângulos e semelhançaTeorema de TalesTeorema de PitágorasRazão trigonométricaPorcentagem e juros
Obs. Os conteúdos referentes a História e Cultura Afro-Brasileira, africana
e indígena (Lei 11645/08) serão trabalhados de acordo com o Plano de
ação do colégio, sobretudo envolvendo a Estatística, assim como a
Educação fiscal e tributária ( Dec 1143/99, Portaria 413/02).
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4 METODOLOGIA
O aprendizado da Matemática depende muito de uma linguagem
clara e de símbolos próprios e específicos. Se aproveitarmos a facilidade
com que os alunos trabalham a linguagem cifrada da internet e celulares,
estaremos mostrando que também são símbolos significativos e que
usaremos em nossas aulas. A compreensão do conteúdo se tornará mais
fácil e rápida pois ele verá que se assemelha com o que ele usa.
Nenhum aluno mantém interesse por algo em que não veja algum
elemento que satisfaça ou aguce a sua curiosidade. É preciso, portanto
auxiliar estas ligações para que o aprendizado se torne relevante.
Convém também lembrarmos que a Matemática possui caráter
cumulativo. As carências acumuladas quer de informações ou
sistemáticas, gerarão imensas dificuldades na compreensão de novas
ideias. A boa compreensão de conceitos anteriores, a prática, são quase
imprescindíveis para entender as etapas mais avançadas.
Os conteúdos serão organizados para encaminhar o pensamento dos
alunos e desenvolver suas estruturas conceituais por intermédio das
relações entre diversos significados com aulas expositivas buscando
sempre a participação efetiva dos alunos.
A articulação entre os conhecimentos presentes em cada conteúdo
estruturante é realizada na medida em que os conceitos podem ser
tratados em diferentes momentos e, quando situações de aprendizagens
possibilitam a retomada e aprofundamento de cada item trabalhado. Nada
é isolado todos os conhecimentos se intercalam.
As tendências devem ser entendidas como meio que fundamentará
a metodologia para prática docente. Sendo elas: Resolução de problemas,
Modelagem, Abordagens históricas, Mídias tecnológicas e
Etnomatemática.
Devemos lembrar que o aluno deve ter oportunidades para
pesquisar, usar as novas tecnologias, visualizando o mundo como um
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todo, no qual ele estará inserido.
5 AVALIAÇÃO
A avaliação tem na Educação um papel de grande importância, pois
faz a mediação entre ensino e aprendizagem.
Deve ser também uma orientação para o professor e aluno na
condução de seus conhecimentos, não devendo ser apenas o meio de
reprovação ou retenção, mas sim o que definirá até onde podemos
avançar com cada indivíduo.
A avaliação deve ocorrer ao longo do processo de aprendizagem,
propiciando ao aluno múltiplas possibilidades de expressar se houve
aprendizagem. Através da avaliação escrita, trabalhos individuais ou em
grupos, pesquisas, sempre aprofundando o conteúdo trabalhado sendo
que devem ser realizadas no mínimo três avaliações por bimestre.
6 REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei n. 9.394/96. Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da União. Brasília, 20 de dezembro de 1996.
________. Lei nº 11.525/07. Inclui conteúdo sobre direitos das crianças e adolescentes no currículo do ensino fundamental. Brasília. 2007
CASTRUCCI, Benedito; GIOVANNI, José Ruy. A conquista da Matemática, São Paulo: FTD 2009.
PARANÁ, Governo do Estado do. Diretrizes Curriculares de Matemática para o Ensino Fundamental. Curitiba, julho 2009.
RIBEIRO, Jackson. Projeto Radix: Matemática, São Paulo: Scipione, 2009.
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PROPOSTA CURRICULAR DE ARTE - ENSINO MÉDIO
PROFESSORES: Anselmo Rodrigues de Andrade Junior; Simone Alvares
1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:
Sabe-se que a concepção de Arte para o Ensino Médio tem seu
enfoque nas relações entre Arte e ideologia, Arte e seu conhecimento e a
Arte e seu trabalho criador, sendo que essas são também as três
concepções que mais se destacam nas teorias críticas da Arte.
Tendo como ponto de partida essa concepção de Arte, busca-se, através
dos conteúdos básicos sistematizados pela equipe do Departamento de
Educação Básica (DEB) juntamente com professores do Estado do Paraná,
propiciar ao aludo do Ensino Médio os conhecimentos considerados
imprescindíveis para a sua formação conceitual.
O conhecimento artístico tem como características centrais a criação
e o trabalho criador. A arte é criação, qualidade distintiva fundamental da
dimensão artística, pois criar “é fazer algo inédito, novo e singular, que
expressa o sujeito criador e simultaneamente, transcende-o, pois o objeto
criado é portador de conteúdo social e histórico e como objeto concreto é
uma nova realidade social” (PEIXOTO, 2003, p. 39).
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Esta característica da arte ser criação é um elemento fundamental
para a educação, pois a escola é, a um só tempo, o espaço do
conhecimento historicamente produzido pelo homem e espaço de
construção de novos conhecimentos, no qual é imprescindível o processo
de criação. Assim, o desenvolvimento da capacidade criativa dos alunos,
inerente à dimensão artística, tem uma direta relação com a produção do
conhecimento nas diversas disciplinas. Desta forma, a dimensão artística
pode contribuir significativamente para humanização dos sentidos, ou
seja, para a superação da condição de alienação e repressão à qual os
sentidos humanos foram submetidos. A Arte concentra, em sua
especificidade, conhecimentos de diversos campos, possibilitando um
diálogo entre as disciplinas escolares e ações que favoreçam uma unidade
no trabalho pedagógico. (DCN, p. 23).
A disciplina de Arte é dividida em quatro eixos distintos, sendo:
Artes Visuais, Teatro, Dança e Música. Os conteúdos no currículo básico
também são repartidos desta forma. O trabalho que será desenvolvido
terá como referência a área de Artes Visuais, que é a formação dos
professores organizadores desta proposta unindo-a aos outros eixos
dentro das possibilidades.
Tomando por base os conteúdos estruturantes, pretende-se
construir uma identidade para a disciplina junto ao Ensino Médio, onde o
aluno possa transitar através do mundo da Arte de forma livre e
desvinculada de padrões pré-determinados, levando em consideração a
complexidade de cada sujeito envolvido no processo, contribuindo dessa
forma para a formação de um sujeito crítico e capaz.
2 OBJETIVOS GERAIS
Reconhecer a arte como área de conhecimento autêntico e
autônomo, respeitando o contexto sócio-cultural em que está inserida.
Apreciar a arte nas suas diversas formas de manifestação,
considerando-a elemento fundamental da estrutura da sociedade.
Compreender a arte no processo histórico, como fundamento da
memória cultural, importante na formação do cidadão, agente integrante
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e participativo nesses processos.
Proporcionar vivências significativas em arte, para que o aluno possa
realizar produções individuais e coletivas.
Conhecer e saber utilizar os diferentes procedimentos de arte,
desenvolvendo uma relação de autoconfiança com a produção artística
pessoal, relacionando a própria produção com a de outros.
Respeitar as diversas manifestações artísticas em suas múltiplas funções,
identificando, relacionando e compreendendo a arte como fato histórico
contextualizado nas diversas culturas.
Conhecer, respeitar e poder observar as produções presentes no
entorno, assim como as demais do patrimônio cultural e do universo
natural, identificando a existência de diferenças nos padrões artísticos e
estéticos de diferentes grupos culturais.
Conhecer a área de abrangência profissional da arte, considerando as
diferentes áreas de atuação e características de trabalho inerentes a cada
uma.
3 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Nas discussões coletivas com os professores da rede estadual de ensino, definiu-se que os conteúdos estruturantes da disciplina são: • elementos formais; • composição; • movimentos e períodos.
MÚSICA ELEMENTOS FORMAIS
Altura, duração, timbre, Intensidade e densidade.
COMPOSIÇÃO Ritmo, melodia, harmonia tonal e modal, Contemporânea, Escalas, sonoplastia, estrutura, Gêneros: erudita, folclórica;
Técnicas: instrumental, vocal, mista, improvisação.
MOVIMENTOS E PERÍODOSArte greco-romana, arte oriental, arte africana, arte medieval,
Renascimento, Rap, Tecno, Barroco, Classicismo, Romantismo, Vanguardas artísticas, arte engajada, Música serial, música eletrônica, música minimalista, música popular brasileira, Arte Popular, Arte indígena, Arte Brasileira, Arte Paranaense, Industria cultural. Word Music, Arte
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Latino americana.
ARTES VISUAIS ELEMENTOS FORMAIS
Ponto, linha, superfície, textura, volume, luz e cor.
COMPOSIÇÃO Figurativa, abstrata, figura-fundo, bidimensional, tridimensional,
semelhanças, contrastes, ritmo visual. Gêneros: paisagem, retrato, natureza-morta, pintura de gênero, autorretrato, madonas. Técnicas: pintura, gravura, fotografia, vídeo, escultura, arquitetura.
MOVIMENTOS E PERÍODOS
Arte Pré-histórica, Arte no antigo Egito, Arte greco-romana, Arte Pré-colombiana, Arte oriental, arte africana, arte medieval, arte Bizantina, Arte Românica, Arte Gótica, Renascimento, Barroco,Neoclassicismo, Romantismo, Realismo, Impressionismo, Expressionismo, Fauvismo, Cubismo, Construtivismo, Surrealismo, Op-art, Pop Art, Arte Naif, Vanguardas artísticas, Arte popular, arte indígena, arte Brasileira, arte paranaense, Industria Cultural, Arte Latino Americana, Muralismo.
TEATRO
ELEMENTOS FORMAISPersonagem (expressões corporais, vocais, gestuais e faciais). Ação,
Espaço.
COMPOSIÇÃORepresentação, Texto dramático, dramaturgia, roteiro, espaço
cênico, sonoplastia, iluminação, cenografia, figurino, adereços, máscara, caracterização e maquiagem.
MOVIMENTOS E PERÍODOSArte greco-romana, Arte Oriental, Arte Africana, Arte Medieval,
Renascimento, Barroco, Neoclassicismo, Romantismo, Realismo, Expressionismo, Vanguardas Artísticas, Teatro Dialético, Teatro do Oprimido, Teatro Pobre, Teatro Essencial, Teatro do Absurdo, Arte Engajada, Arte Popular, Arte Indígena, Arte Brasileira, Arte Paranaense, Industria Cultural, Arte Latino Americana. DANÇA
ELEMENTOS FORMAISMovimento Corporal, Tempo, Espaço.
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COMPOSIÇÃOEixo, Dinâmica, Aceleração, Ponto de Apoio, Salto e queda, Rotação,
Deslocamento, Sonoplastia, Coreografia, Gêneros: folclóricas, de salão, Clássica, Dança moderna, Dança étnica.
MOVIMENTOS E PERÍODOSArte Pré-histórica, Arte Greco-romana, Arte Oriental, Arte Africana,
Arte Medieval, Renascimento, Barroco, Neoclassicismo, Romantismo, Expressionismo, Vanguardas Artísticas, Arte Popular, Arte Indígena, Arte Brasileira, Arte Paranaense, Dança Circular, Industria Cultural, Dança Contemporânea, Hip Hop, Arte Latino Americana. 4 METODOLOGIA
Para a formulação desta Proposta Curricular leva-se em conta os três
momentos da organização pedagógica apontados pela Secretaria do
Estado da Educação que são:
- o sentir e perceber: demonstrados e explicitados aqui como a
sensibilização do olhar do aluno, no sentido do reconhecimento dos
elementos e composição da obra como um ato facilitador da apreciação e
apropriação da obra de arte.
- o trabalho artístico: prática criativa que será desenvolvida pelo aluno
com bases sólidas, sensibilidade e razão. Não mais o “fazer por fazer“,
mas o fazer com responsabilidade, expressividade e conhecimento.
- o conhecimento em arte: através da contextualização histórica das obras
e seus artistas, quando o aluno terá condições de através da reflexão e
apropriação dos conhecimentos formar seus conceitos artísticos.
4.1 Recursos
Os recursos didáticos a serem utilizados durante o ano letivo são
aqueles disponíveis na Escola, além de outros próprios do professor da
disciplina. São eles: TV multimídia, filmes, pranchas com imagens de obras
de arte, textos produzidos pelo professor, etc.
5 AVALIAÇÃO
A avaliação da disciplina de Arte no Ensino Médio será aquela
proposta pelas Diretrizes Curriculares: diagnóstica e processual.
Pretende-se avaliar o aluno através da observação de seu crescimento
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pessoal, do seu processo de apreensão e de trabalho, de seu processo de
produção artística e seu aprendizado do conteúdo.
Quando se fala do crescimento pessoal do aluno, refere-se à sua
capacidade de socialização com o grupo, as expressões e argumentos que
utiliza em discussões, a sua capacidade de resolver seus problemas
criativos e sua capacidade de reflexão, de discussão e de posicionamento
perante o grupo.
A fim de respeitar as diferentes formas de expressão que um grupo
heterogêneo de alunos apresenta, haverá vários instrumentos de
avaliação, entre eles: observação e registro da participação de cada aluno;
aplicação de diversas atividades que envolvam a expressão oral, pictórica,
gráfica, artística, corporal, de4 forma a obter informações que melhor
identifiquem o nível de aprendizagem dos alunos; exposição dos trabalhos
individuais e coletivos; seminários, avaliação participativa, auto avaliação,
avaliações formais.
REFERÊNCIAS
BARBOSA, Ana Mae, Arte Educação no Brasil. 5 ed. São Paulo: Perspectiva, 2005.
BIASOLI, C. L. A. A Formação do Professor de Arte. Campinas: Papirus, 1999.
DONDIS, Donis A. Sintaxe da Linguagem Visual. Tradução Jefferson Luiz Camargo. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
FERRAZ, M. H. C. de T ; FUSARI, M. F. de R. Metodologia do Ensino de Arte. 4.ed. São Paulo: Cortez, 2002.
GUBERN, Román. Literatura da imagem. Rio de Janeiro, Salvat, 1979.
NETO, Manoel J. de S. (Org.). A (des)construção da Música na CulturaParanaense. Curitiba: Aos Quatro Ventos, 2004.
ROSSI, Maria Helena Wagner. Imagens que falam. 3.ed. Porto Alegre : Mediação, 2006.
SAVIANI, Dermeval. Pedagogia histórico-crítica. 9. ed. Campinas : Autores Associados, 2005.
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA. Biblioteca Central Prof. Faris Michaele. Manual de normatização bibliográfica para trabalhos científicos. Ponta Grossa : UEPG, 2007.
WÖLFFLIN, Heinrich. Conceitos Fundamentais da História da Arte: o problema da evolução dos estilos na arte mais recente. Tradução João Azenha Junior. 4 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Arte para o Ensino Médio, 2008.
BOAL, Augusto. 200 Exercícios e Jogos para Ator e Não Ator com vontade de dizer algo através do teatro. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1985.
GOMBRICH, E.H. A história da Arte. Rio de Janeiro. Guanabara, 1988.
OSTROWER, Fayga. Universos da Arte. Rio de Janeiro. Campus, 1983.
BARBOSA, Ana Mae. Inquietações e mudanças no ensino da arte. SãoPaulo: Cortez, 2002.
GOMBRICH, E. H. Arte e ilusão. São Paulo: M. Fontes, 1986.
MAGALDI, Sábato. Iniciação ao Teatro. São Paulo: Editora Ática, 2004.
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PROPOSTA CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA PARA O ENSINO MÉDIO
PROFESSORES: Elisangela Cristine da Silva; Sandra Santana Pazinato
1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Uma reflexão critica a respeito das estruturas sócias e suas
desigualdades inerentes ao funcionamento da sociedade.
A Educação Física deve ser trabalhada com interlocuções com
disciplinas variadas, permitindo compreender o corpo em sua
complexidade, ou seja, uma abordagem biológica, sociológica, psicológica,
filosófica e política afim de uma constituição interdisciplinar.
Estar voltada a consciência critica nas suas relações do homem-
natureza e homem-homem e suas manifestações culturais e corporais.
Situar a Educação Física historicamente a partir do século XIX com a
proclamação da Republica, reforma do ensino primário 1882 Rui Barbosa,
afirmou a importância da ginástica na formação de educadores a partir daí
tornou-se obrigatória.
Em 1931 foi adotado o método Frances tornou-se obrigatório.
Consolidou no contexto escolar através da Constituição de 1937
objetivo doutrinar, dominar e conter a ordem e o patriotismo e seguia os
princípios higienistas.
A partir de 1930 o esporte começou a ter maior ênfase a partir de
1964.
Lei 5692/71 caráter obrigatório em todos os cursos e níveis dos
sistemas de ensino.
Em meados da década de 1980 começou-se a formar uma
comunidade cientifica da Educação Física.
A Educação Física tem a finalidade de valorizar a formação integral
da criança, através do movimento tem a função social sujeitos capazes de
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reconhecer o próprio corpo, ter autonomia sobre ele, e adquirir uma
expressividade corporal consciente.
Através de atividades bem elaboradas e desenvolvidas com
consciência corporal os conteúdos serão trabalhados de forma integral no
desenvolvimento físico, psíquico e social do educando.
2 OBJETIVOS GERAIS
Adotar uma postura ativa do praticante das atividades físicas,
consciente da importância das mesmas na vida do cidadão.
Buscar informações para o seu aprofundamento teórico de forma a
construir e adaptar alguns sistemas de melhoria da sua aptidão física.
3 CONTEÚDOS CURRICULARES
1º ANO
Valências físicas e sua aplicabilidade;Atividades físicas e saúde;Pratica corporal na prevenção das doenças;Prevenção do uso indevido de drogas;Ginástica;
Histórico;Classificação;Relaxamento;Técnicas de execução.
Danças e Jogos Interativos:História;Tipos;Expressão Corporal;Classificação
2º ANO
Esportes ColetivosHistórico;Fundamentos;Sistemas táticos e técnicos.
Saúde CorporalPrevenção de doenças;
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Doenças crônicas e degenerativas;Hábitos posturais;Freqüência cardíaca;
Jogos ColetivosIntegração;Tipos de jogos;Evolução.
Lutas e DançasManifestações;Histórico;Expressão Corporal.
3º ANO
CorpolatriaManifestações da cultura corporal;Histórico;Diferentes características;Bio Ritmo
Atividade Física e SaúdeDoenças mais freqüentes;Defeitos posturais;Stress;Obesidade.
EsportesEsportes coletivos;Tática;Movimentação dos jogadores.
Lutas e DançasHistórico e sua evolução;Tipos e suas manifestações;Variações na expressão de cada época.
4 METODOLOGIA
Os fundamentos da disciplina serão pautados nos princípios de
igualdade, autonomia e liberdade, oportunizando momentos de reflexão
sobre as forma de dominação e que contribuam para a formação do
cidadão, valorizando e enfatizando os valores morais e a ética, o respeito
à individualidade e aos limites de cada um.
O ensino de Educação Física possibilita ao aluno a compreensão do
movimento, valorizando, assim, todas as manifestações corporais; durante
esse acompanhamento, diversificando estratégicas de abordagens dos
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conteúdos. Para tanto serão utilizadas estratégias tais como:
- Palestras;
- Sessões de vídeo;
- Produção e exposição de trabalhos;
- Aulas práticas;
- Aulas expositivas.
5 AVALIAÇÃO
Os procedimentos de avaliação acompanharão todo o processo,
tendo, portanto, caráter cumulativo, devendo ser diversificado com
critérios extraídos a partir dos conteúdos propostos e significativos para o
aluno.
A partir da avaliação diagnostica tanto o professor quanto os alunos
poderão rever o processo de ensino e aprendizagem. O professor
organizará e reorganizará o seu trabalho visando às diversas
manifestações corporais, evidenciadas na forma da ginástica, de esporte,
dos jogos, da dança, possibilitando assim que os alunos reflitam e se
posicionem criticamente com o intuito de construir uma suposta relação
com o mundo.
6 REFERÊNCIAS
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Educação Física. Brasília: MEC/SEF,1998.
BRASIL. Lei n. 9.394/96. Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da União. Brasília, 20 de dezembro de 1996.
GONÇALVES, Maria Cristina, PINTO, Roberto Costacurta Alves, TEUBER, Silvia Pessoa. Aprendendo a Educação Física. Ed. Bolsa Nacional do Livro Ltda. 1996.
BOLSARI, Jose Roberto. Educação Física da pré-escola à universidade. EPU, 1980.
142
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NOGUEIRA, Cláudio J. G. Educação Fisica na sala de aula. Sprint, 1995
MEDINA, Joao Paulo S. A Educação Fisica Cuida do Corpo ...e (Mente). Papirus Editora, São Paulo, 1985.
PARANÁ, Governo do Estado do. Diretrizes Curriculares de Educação Física para o Ensino Médio. Secretaria de Educação do Estado. Curitiba, 2006.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Livro Didático Público de Educação Física. Curitiba, 2006.
TAFFAREL, Celi Nelza Zulke, Criatividade nas aulas de Educação Física. Ed. Ao Livro Técnico, 1985.
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PROPOSTA CURRICULAR DE FILOSOFIA PARA O ENSINO MÉDIO
PROFESSORES: Maria Soeli Loss/ Solange da Silva Pinto / Antônio Castro
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1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
O ensino de filosofia vem propiciar aos educandos a capacidade de
trabalhar conceitos, argumentos e características do processo filosófico,
tratando de compreender a posição entre conhecimento e o papel da
retórica no ensino. Tratando de mitos, teorias de conhecimentos, ética,
política, estética e ciência com as suas características de filosofia que
deve ser muito bem compreendida. Ao estimular a elaboração do
pensamento abstrato, a filosofia ajuda a promover a passagem do mundo
infantil ao mundo adulto. A condição do amadurecimento está na
conquista da autonomia do pensar e agir. A Filosofia contribui para
exercitar desde cedo o olhar crítico sobre si mesmo e sobre o mundo.
Cabe à Filosofia fazer a crítica da cultura. Só assim será possível desvelar
as formas de dominação que se ocultam sob o convencionalismo, a
alienação e a ideologia.
2 OBJETIVO GERAL
Preparar para o exercício consciente da cidadania, oferecendo aos
estudantes subsídios que possam favorecer uma formação humanística
básica.
3 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONCEITO DE FILOSOFIASURGIMENTO DA FILOSOFIADO MITO À FILOSOFIAA FILOSOFIA GREGAATIVIDADE RACIONAL E SUAS MODALIDADES: INTUIÇÃO E RACIOCÍNIOA RAZÃO HISTÓRICATEORIA DO CONHECIMENTOOS PRIMEIROS FILÓSOFOS E OS FILÓSOFOS CONTEMPORÂNEOSÉTICAFILOSOFIA POLÍTICAFILOSOFIA DA CIÊNCIAESTÉTICA
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1ª SÉRIE
Saber filosófico: história da FilosofiaO que é Filosofia? Por que estudar Filosofia?O bem e o mal. O que é o bem? O que é o mal?Conhece te a ti mesmo: personalidade, caráter Axiologia: os valores através dos tempos Grécia antiga : saber míticoTales; Sócrates; Platão e Aristóteles.Relação mito e filosofiaAtualidade do mitoO que é Filosofia? Por que estudar Filosofia?Senso comum e conhecimento científicoEpistemologia: teorias filosóficasCeticismo: uma revolução filosóficaFenomenologia: um olhar mais recentePossibilidade do conhecimentoAs formas de conhecimentoO problema da verdadeA questão do método: Filosofia da ciênciaConhecimento e lógica
2ª SÉRIE
Ética e moralPluralidade éticaÉtica e violênciaA busca da virtudeA medida da felicidadeO valor da amizadeNascimento da ética cristãÉtica moderna e contemporâneaEntre paixões, deveres e valores.Senhor e escravo de si mesmoÉtica e vidaRazão, desejo e vontadeLiberdade, autonomia do sujeito e a necessidade de normasDireitos da criança e do adolescenteViolência contra a criança e o adolescenteRelação entre comunidade e poderLiberdade e igualdade políticaPolítica e ideologiaEsfera pública e privadaCidadania formal e/ou participativa
3ª SÉRIE
Concepção de ciênciaA questão do método científico
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Política e IdeologiaEsfera pública e privadaCidadania formal e participativaRelação entre comunidade e poderTipos de liderançaLiberdade e igualdade políticaContribuições e limites da ciênciaCiência e ideologiaCiência e éticaNatureza da arteFilosofia e arteCategorias estéticas – feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco,
gosto, etc.Estética e sociedadeFilósofos: Idade Média; Idade Contemporânea; AtualidadeFilósofos brasileiros
4 METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Aulas expositivasTrabalhos em grupo com exposição.Pesquisas bibliográficasProdução de textosExibição de vídeos, trechos de filmes. Atividades de reflexão, a partir de textos de jornais, revistas e noticiários televisivosDebatesSeminários
5 AVALIAÇÃO
A avaliação será contínua e diversificada, através das atividades
avaliativas (produção de textos reflexivos, debates, seminários) bem como
a participação efetiva nas discussões sobre o conteúdo estudado. A
recuperação será integrada ao processo de aprendizagem. No início do
semestre, os alunos serão informados pelo professor sobre o sistema de
avaliação e recuperação.
6 REFERÊNCIAS
APPEL, E. Filosofia nos vestibulares e no ensino médio. Caderno PET – Filosofia- 2 Depto. De Filosofia da UFPR, 1999.
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146
ARANHA, Maria Lúcia Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando : Introdução à Filosofia. São Paulo: Moderna,1994.
________, Maria Lúcia Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Temas de Filosofia. São Paulo: Moderna.
BOCHENSKI, Joseph M. A filosofia contemporânea ocidental. 2. ed. São Paulo, Herder,1962.
BRASIL. Lei n. 9.394/96. Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da União. Brasília, 20 de dezembro de 1996.
CHÂTELET, François (org). História da Filosofia; ideias, doutrinas. Rio de Janeiro, Zahar.8v.
CHAUÍ, M. Convite à Filosofia. São Paulo:Ática,2000.
_____. Introdução à história da Filosofia: Dos pré-socráticos a Aristóteles.São Paulo: Companhia das Letras, 2002.
_____. O que é Ideologia. São Paulo, Brasiliense, 1980. ( Col. Primeiros Passos)
CORDI, Cassiano. Para Filosofar . São Paulo. Scipione, 1995
FERRATER, M. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Loyola, 2001.
GALLO, S; KOHAN, W.O. (orgs). Filosofia no Ensino Médio. Petrópolis: Vozes, 2000,
JACQUARD, Albert. Filosofia para não filósofos. Rio de Janeiro: PAZ E TERRA.
KOHAN, W.O.; WAKSMAN, V. Filosofia para crianças na prática escolar. 2ª ed. Petrópolis: Vozes, 1998. p. 85-112. (Série Filosofia na Escola, 2)
KOHAN, W.O. Ensino de Filosofia – Perspectivas. Belo Horizonte: Autêntica, 2002.
LUCKESI, Cipriano Carlos; PASSOS, Elizete. Introdução à Filosofia: aprendendo a pensar. São Paulo: Cortez.
MARÇAL, Jairo (org). Antologia de Textos Filosóficos. Curitiba: SEED-PR., 2009.
MONENTE, Manoel Garcia. Fundamentos de Filosofia – Lições preliminares. Ed. Mestre Jou.
OLIVEIRA, Armando Moura (et. all). Primeira Filosofia. Tópicos de Filosofia Geral. São Paulo: Brasiliense.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação Básica / Departamento de
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Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Filosofia. Curitiba: SEED, 2008.
_______, Secretaria de Estado da Educação. Vários Autores. Filosofia. Ensino Médio. Curitiba: SEED-PR, 2006.
SCRUTON, Roger. Introdução à Filosofia Moderna. Rio de Janeiro, Zahar, 1982.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Filosofia. Coleção Magistério 2º Grau. São Paulo: Cortez.
STEGMÜLLER,W. A Filosofia Contemporânea. São Paulo,EPU/ Edusp, 1977.2v.
COLÉGIO ESTADUAL PADRE CARLOS ZELESNYENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
Rua Michel Laidane, s/nº – Bairro Sabará – Ponta Grossa/Pr – Fone 3227-4299E-mail: [email protected]
PROPOSTA CURRICULAR DE FÍSICA PARA O ENSINO MÉDIO
PROFESSOR: Cristiano Santos Lopes
1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Física é a ciência que estuda a matéria, a energia e suas interações
tendo contribuído de forma importante para a compreensão e descrição
dos fenômenos naturais e para avanço do domínio dos conhecimentos
tecnológicos.
A humanidade tem convivido com diferentes formas de
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processamento de informação, fazendo com que um dos grandes desafios
da Física seja o de promover um conhecimento contextualizado e
integrado ao cotidiano da vida, escolhendo, diante de tantas
possibilidades, o que é verdadeiramente relevante para compreendê-la de
forma mais abrangente e profunda, a fim de tornar-se parte do próprio
referencial que o(a) educando(a) passa a ter na sua inserção e
intervenção em um mundo vivido.
A ciência já não é vista como verdade absoluta, mas como a
expressão da própria provisoriedade humana. Portanto, a aprendizagem
em Física pressupõe uma interação que nunca é uma simples circulação
de informações, um sujeito ao mundo, um aprendiz que sempre sabe
alguma coisa e um saber que só existe porque é reconstruído.
Para tanto, a física é abordada em seu caráter prático e na dimensão
filosófica em que o conhecimento está integrado como instrumento,
tecnologia e processo histórico de forma a contribuir para o educando(a)
efetivar uma cultura científica no qual o mesmo é lançado a interpretar
fatos, fenômenos e processos materiais, situando e dimensionando a
interação do homem com o meio.
Desde a Antiguidade, a humanidade possui o interesse por conhecer
a natureza, desvendar seus mistérios e utilizar seus recursos para suprir
suas necessidades. Suas motivações iniciais teriam sido as curiosidades, o
simples prazer pela busca do conhecimentode; o medo das doenças ou
dos fenômenos da natureza, a necessidade de obter alimentos e materiais
para a construção de abrigos, o feitio do vestuário, a preparação para a
guerra etc...
Percebe-se também, que atualmente as pesquisas feitas no campo
da física estão situadas na fronteira do conhecimento e muitos dos novos
equipamentos usados são a materialização destas pesquisas. Desde a
constituição das partículas elementares até a própria formação do
universo, do eletromagnetismo e a fissão nuclear, a física continua
ampliando suas áreas de pesquisa passando pelo uso no raio x, o chip de
computador e no tratamento de doenças através da energia nuclear.
No ensino da disciplina de Física, o ponto de partida para o
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aprendizado será a análise de situações previamente conhecidas pelo(s)
educandos(as). A discussão destas situações contempladas pela
contextualização e estabelecimento de relações interdisciplinares
conduzirá ao estudo das teorias físicas como possibilidade de unificação
de diversos fenômenos. Assim, a partir do estudo das máquinas térmicas
(motor a explosão, geladeiras, etc.), das ferramentas, utensílios e
aparelhos eletrodomésticos, fenômenos naturais, instrumentos ópticos
etc., passamos a discussão e reflexões sobre os conceitos da Física, sua
formalização e significações, com vistas a defrontar a compreensão do
mundo contemporâneo e suas interações com a ciência no seu contexto
histórico social, politico, cultural.
Como o seu desenvolvimento não é independente do
desenvolvimento das forças produtivas da sociedade, seu aprendizado é
estruturado em face ao contexto sócio – econômico, político e cultural em
que surgiram as teorias e descobertas. Por esta razão, algumas leituras
serão introduzidas no curso para situar o(a) estudante no contexto em que
as teorias foram desenvolvidas. Estes textos de significado histórico e
social conduzem a interpretações diferentes da natureza e que algumas
teorias são destacadas em detrimento de outras.
2 OBJETIVOS
Desenvolver o interesse pela Física, identificando habilidades natas
nos alunos em fazer Ciência;
Desenvolver habilidades para medição, e o correto uso dos padrões
de medida;
Familiarizar o estudante com os conceitos fundamentais da Física
sob o ponto de vista teórico e prático, desenvolvendo-lhe o raciocínio e
método de trabalho.
Inter-relacionar a Física com as demais áreas do conhecimento.
Transmitir ao aluno os conceitos de física clássica e contemporânea,
valorizando a sua interação com as ciências afins, o mundo tecnológico, os
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determinantes e as implicações sociais daí decorrentes.
Proporcionar ao individuo a aplicação do conhecimento cientifico no
campo tecnológico e em diversas situações.
3 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
MOVIMENTO / ENERGIATERMODINÂMICAELETROMAGNETISMO
CONTEÚDOS POR SÉRIE
1° SÉRIE
Estudo Analítico dos Movimentos Básicos da NaturezaDefinição de grandezas físicas;Ferramentas matemáticas para representar grandezas físicas;Padrões internacionais de unidades de medida;Definições de espaço, tempo, referencial e trajetória;Construção das funções matemáticas do movimento;Equações dos movimentos uniforme e acelerado;Relação entre força, massa e movimento;Conservação do momento linear e impulso.
Energia, Movimento e sua Conservação
Princípio da conservação da energia mecânica;Sistemas conservativos e dissipativos;Trabalho de uma força e potência mecânica.
2° SÉRIE
Estudo do Calor como forma de energiaDefinição microscópica dos conceitos de calor e temperatura;Instrumentos de medição da temperatura;Calor e fenômenos de transformação da matéria;Equações fundamentais da calorimetria;
Estudo dos Gases PerfeitosDefinição de Gás ideal;Equações dos Gases perfeitos;Transformações Gasosas.
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TermodinâmicaMáquina térmicaConceito de Trabalho termodinâmico;Leis da Termodinâmica.
OndulatóriaConceito e classificação de ondas; Fenômenos ondulatórios e suas leis;Equação da onda;Fenômenos relacionados à propagação do som;
3° SÉRIE
Definições e princípios básicos da eletrostáticaDefinição da natureza dos fenômenos elétricos;Fenômenos eletrostáticos;Conceitos de Campo e potencial elétrico;
Definições e princípios básicos da eletrodinâmicaRelação entre potencial elétrico e corrente elétrica;Condução da eletricidade pela matéria;Potência e consumo de energia elétrica; Circuitos elétricos básicos e
geradores;
Princípios básicos do eletromagnetismoMagnetismo;Eletromagnetismo;Indução Eletromagnética;
Física ModernaConceitos e Históricos;Teoria da Relatividade;Efeito Fotoelétrico;Fusão e Fissão Nuclear;Laser e Maser.
4 METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Atendendo ao contexto social no qual está inserido o
estabelecimento de ensino e sua demanda serão ministradas aulas
teórico-expositivas, dialogadas nas quais predominará a resolução de
exercícios com a participação ativa dos(as) educandos(as), sendo
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valorizadas suas experiências cotidianas afim de contextualizar os
conceitos da Física com as práticas do dia a dia e estabelecer relações
interdisciplinares. Para isso, a inclusão do uso da Multimídia (TV-Pen drive)
, vídeos ilustrativos, documentários, textos literários e científicos, revistas,
jornais, livros e outros são ferramentas indispensáveis no processo ensino-
aprendizagem, pois, através da busca, da leitura, da análise e da
pesquisa os(as) educandos(as) podem permear pelos conhecimentos
científicos-tecnológicos, o que possibilita diminuir o distanciamento das
pessoas com a cultura geral e ajudar, a formarem opiniões críticas que os
ajudem a minimizar as relações entre outras áreas de conhecimento.
Para Bazin (1998), uma sociedade pode ser tecnologizada mesmo
que as tecnologias não façam parte da cultura das pessoas. Não é difícil
entender que o fato de as pessoas utilizarem torneiras com sensor ótico,
receberem multas pelos radares nas estradas, retirarem extratos e
fazerem saques nos caixas eletrônicos, efetuarem pagamentos ou
aguardarem a porta do banco e se posicionarem para ter acesso a ele, não
significa que compreendem o seu funcionamento.
Por isso que se vê necessário, pensar e planejar aulas a serem
ministradas a partir de resolução de situações - problemas, envolvendo
conteúdos que estimulem ao trabalho com as inteligências lingüística,
lógico-matemática e espacial, que infelizmente são as mais valorizadas
em nossa sociedade de consumo.
Quando possível serão realizadas atividades extras em laboratório,
relacionadas à matéria, visando aumentar a capacidade de reflexão e
estimular o pensamento científico, levando a apropriação de uma postura
mais crítica e ética em relação a tudo que aflige a comunidade,
instigando-os a se posicionarem sobre questões polêmicas que envolvem
os desafios sócio contemporâneos atendendo às questões da História e
Cultura Afro-Brasileira e Africana, Prevenção ao Uso indevido de Drogas,
Sexualidade Humana, Educação Ambiental, Educação Fiscal e
Enfrentamento à Violência contra a Criança e o Adolescente como recorte,
153
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transversal, complementar e a debater suas conclusões, valorizando as
experiências, ampliando horizontes e confrontando com outros pontos de
vista levando à interagir de forma racional com a natureza, ambiente e
sociedade onde vive.
5 AVALIAÇÃO
A avaliação proposta segue o que estabelece as Diretrizes
Curriculares Estaduais (2008) para o Ensino de Física no Ensino Médio da
Secretaria de Estado da Educação do Paraná:
“A avaliação deve levar em conta os pressupostos teóricos
adotados por esta diretriz. Ao considerarmos importante os
aspectos históricos, conceituais e culturais, a evolução das
idéias em Física e a não neutralidade da ciência, nossa
avaliação deve levar em conta o progresso do estudante quanto
a esses aspectos. Ainda, se o objetivo é garantir o objeto de
estudo da Física, então ao avaliar deve-se também considerar a
apropriação desses objetos pelos estudantes.
Dessa forma, a avaliação deve ter um caráter diversificado,
levando em consideração todos os aspectos: a compreensão
dos conceitos físicos; a capacidade de análise de um texto, seja
ele literário ou científico, emitindo uma opinião que leve em
conta o conteúdo físico; a capacidade de elaborar um relatório
sobre um experimento ou qualquer outro evento que envolva a
Física, como por exemplo, uma visita a um Parque de Ciência,
dentre outros.
No entanto, a avaliação não pode ser utilizada para classificar
os alunos com uma nota, como tradicionalmente tem sido feita,
com o objetivo de testar o aluno ou mesmo puni-lo, mas sim de
auxiliá-lo na aprendizagem. Ou seja, avaliar só tem sentido
quando utilizada como instrumento para intervir no processo de
aprendizagem dos estudantes, visando o seu crescimento.”
Então, as aulas serão de caráter teórico-prático. A abordagem
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teórica se fará em aulas expositivas, seminários, e discussões em grupo.
As discussões estarão baseadas, preferencialmente, em textos e artigos
de referência previamente desenvolvidos. Face à natureza da disciplina, a
avaliação será baseada em: desempenho nas atividades propostas,
participação no ambiente de aprendizagem utilizado e no desempenho no
desenvolvimento de projetos educacionais multidisciplinares. Provas
individuais ou em grupo, dissertativas ou objetivas, listas de exercícios,
pesquisas histórico – biográficas, apresentações de resenhas escritas,
relatórios, produções diversas. O conceito final será atribuído em função
de tais observações.
Recuperações paralelas, quando pertinentes, serão oferecidas em
forma de retomada do conteúdo, atividades extras entre outras, seguida
da avaliação sob forma de avaliação escrita ou trabalhos voltados para os
projetos correlatos ao longo e ao final do processo de ensino e de
aprendizagem da disciplina. A avaliação será formativa, diagnóstica,
contínua e cumulativa.
6 REFERÊNCIAS
ALVARENGA, Beatriz; MÁXIMO, Antônio. Curso de física. Belo Horizonte: Harbra, 1992.
ANGOTTI, J. A. Fragmentos e totalidades no conhecimento científico e no ensino de ciências. Tese de Doutorado. Faculdade de Educação. USP. 1991. (1992, p.52-71).
ANGOTTI, J. A. P., DELIZOICOV, D. Metodologia de Ensino de Ciências, São Paulo: Cortez Editora, 1992.
ARAÚJO, Mauro Sérgio Teixeira de. ABIB, Maria Lúcia Vital dos Santos. Atividades experimentais no ensino de física: diferentes enfoques, diferentes finalidades. Rev. Bras. Ens. Fis. Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas, Universidade Cruzeiro do Sul. Faculdade de Educação, USP. vol.25 no.2 (2003).
BRASIL. Lei n. 9.394/96. Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da União. Brasília, 20 de dezembro de 1996.
EISBERG, Robert; RESNICK, Robert. Física Quântica, 9. reimpressão. Rio
155
155
de Janeiro: Editora Campus, 1994, pág. 563 a 599.
GONÇALVES, Dalton; Física do Científico e do Vestibular. Rio de Janeiro:Ao Livro Técnico S/A, 1975.
HALLIDAY, David R. Resnick – Fundamentos de Física – Quarta Edição. 1986.
KARAM, Ricardo Avelar Sotomaior. Matemática como estruturante e física como motivação: uma análise de concepções sobre as relações entre matemática e física. cefetsc. (2002, p. 01-12).
KELLER, Frederick J, Gettys E. W, Skove, M. J. Física , v. 1, 2 Ed. Makron Books.
MOREIRA, Marco Antônio. COSTA, Sayonara Salvador Cabral da. Resolução de problemas : propostas de metodologias didáticas.鈬鈬 Instituto de Física. PUC-RS. (2001).
PARANÁ, D. N. da Silva. Física, v. Único, 2 Ed. São Paulo: Editora Ática, 2000. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação Básica / Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Física. Curitiba: SEED, 2008.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Livro Didático Público de Física. Curitiba, 2006.
PARASKEVA, João M. Michael W. Apple e os estudos [curriculares] críticos. Currículo sem fronteiras, v.2. Universidade do Minho, Portugal. (2002, pg 106-120).
SEARS, Zemansky, Young – Física – Segunda Edição.
SOUSA, Jesus Maria. Um Currículo ao Serviço do Poder ? (1996, p.03).
VALADARES, E. C., Física Mais que Divertida, 2 Ed. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2002.
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COLÉGIO ESTADUAL PADRE CARLOS ZELESNYENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
Rua Michel Laidane, s/nº – Bairro Sabará – Ponta Grossa/Pr – Fone 3227-4299E-mail: [email protected]
PROPOSTA CURRICULAR DE GEOGRAFIA PARA O ENSINO MÉDIO
PROFESSORES: Moisés Ferreira de Lima, Sérgio de Oliveira, Solange
Beltrame
1 APRESENTAÇÃO
A Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabeleceu as
diretrizes e bases da educação nacional (LDB), tirou do ensino médio o
caráter exclusivo de etapa cumulativa de informações para o vestibular,
ao estabelecer em 1998, as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino
Médio (DCNEM). Ao propor que o principal objetivo desse período escolar
seja preparar o aluno para o exercício da cidadania, essas diretrizes
determinaram uma nova maneira de ensinar geografia.
Concluídos em 1999, os Parâmetros Curriculares Nacionais para o
Ensino Médio (PCNs) têm como objetivo facilitar a aplicação das DCNEM na
prática da sala de aula. Por esse documento é possível determinar, de
forma mais adequada, os conteúdos geográficos que são os instrumentos
que permitirão formar o cidadão crítico e atuante. Para isso, o aluno
deverá desenvolver competências e habilidades, como formar conceitos,
relacionar conhecimentos (geográficos e interdisciplinares), tirar
conclusões e realizar trabalhos de síntese dos conhecimentos adquiridos.
Além das habilidades e competências gerais citadas, a geografia
tem outras que são específicas do seu ramo de conhecimento. Daí a
extrema importância dos conteúdos escolhidos para desenvolver essas
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competências e habilidades para desenvolver essas competências e
habilidades e da maneira como serão trabalhados em sala de aula que
devem ser mostrados como fatos muito próximos da realidade do aluno,
porque na verdade o são. A sucessão dos dias e das noites, as mudanças
de tempo, os problemas da cidade onde vivemos são apenas alguns dos
muitos exemplos que podemos citar da interferência dos fenômenos
geográficos no cotidiano das pessoas.
Jornais, revistas, vídeos, filmes são auxiliares preciosos no
desenvolvimento de atividades didáticas. Discussões sobre temas atuais e
sobre problemas específicos da comunidade são outro trabalho que
produz excelentes resultados: despertam a solidariedade, cultivam a ética
e o respeito, que, uma vez assimilados na sala de aula, serão transferidos
para a vida em sociedade.
2 OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
Tendo a Geografia um papel fundamental na formação do cidadão
crítico, questionador, reflexivo e democrático, vemos como objetivo geral
da disciplina:
Proporcionar ao aluno a compreensão do mundo em que vive; das
relações entre natureza/homem/trabalho, tornando-o crítico e parte
integrante/participante como agente de transformação;
Permitir o entendimento do espaço geográfico enquanto totalidade-
mundo, uma vez que no atual período de globalização as escalas não se
apresentam dispostas linear e independente;
Contribuir para a formação integral do aluno, para o exercício da
cidadania, conduzindo--o a reflexão, a leitura de mundo e suas
transformações sociais, políticas e econômicas;
Contribuir para o direcionamento do aluno enquanto cidadão,
analisando a sua realidade, incitando o senso crítico, a criatividade e o
raciocínio, direcionado para que o aluno tenha capacidade de ação no
meio em que vive;
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Contribuir para o reconhecimento do espaço vivenciado pelo aluno;
Contribuir para que o aluno se oriente e se localize no tempo e no
espaço;
Contribuir para o entendimento das inter-relações entre
homem/natureza e homem/sociedade;
Contribuir para a leitura de mundo através do entendimento do
espaço geográfico, que serve para o exercício da cidadania, auxiliando o
aluno a conhecer a realidade para poder interferir nela;
Proporcionar ao aluno a apropriação do conhecimento científico a
serviço da transformação e da justiça social.
3 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Dimensão econômica do espaço geográfico;Dimensão política do espaço geográfica;Dimensão cultural demográfica do espaço geográfico;Dimensão socioambiental do espaço geográfico;
1º ANO - CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Os principais conceitos que fundamentam o estudo da Geografia;O como está formado o espaço geográfico;As principais formas de orientação e coordenadas geográficas;A origem e formação do universo conhecido;Os elementos formadores dos climas e suas principais características,
bem como as formas de atuação no planeta;Os principais tipos de vegetações existentes no planeta terra, bem
como suas principais características;As principais estruturas do relevo terrestre e suas principais feições;A camada líquida da Terra e a sua utilização como recurso hídrico pelos
seres humanos.A influência dos povos negros na cultura brasileira;O histórico da distribuição da população sobre o planeta;As principais teorias sobre o crescimento populacional e a distribuição
atual da população no planeta;A importância das discussões sobre questões ambientais para a vida no
planeta;A produção do lixo em uma sociedade cada vez mais consumista, bem
como a importância da reciclagem;A contribuição da industrialização desenfreada para a alteração nos
fenômenos atmosféricos;A importância da camada de Ozônio para o planeta;As causas da poluição em todas as suas formas;
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O processo de desertificação e suas consequências;Os principais tipos de migrações, suas causas e suas consequências.
2º ANO - CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
A localização geográfica do território brasileiro no mundo;Os fusos horários existentes no Brasil;Principais características dos climas brasileiros;Principais classificações climáticas;As principais bacias hidrográficas brasileiras; Os principais ecossistemas existentes no território brasileiro;Os principais domínios morfoclimáticos existentes no território
brasileiro;Os principais problemas ambientais brasileiros e sua localização no
território brasileiro;O processo de formação da população brasileira;A influência africana nos costumes do povo brasileiro;A região brasileira que apresenta a influência afro mais evidente; O desenvolvimento econômico do Brasil atual, relacionado à evolução
da indústria, transporte e telecomunicação;O processo de formação das cidades brasileiras;IDH, suas causas e consequências; Os principais problemas referentes à questão agrária brasileira;Os principais recursos energéticos existentes no território brasileiro;A localização geográfica do Paraná;Os pontos extremos do estado paranaense;Relevo, clima, vegetação e hidrografia, importância para o estado;Os movimentos migratórios;As atividades econômicas do Paraná.
3º ANO - CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Os aspectos físicos e humanos dos continentes;Os processos geopolíticos que envolvem os países e o mundo na
atualidade;Compreender o início do surgimento do capitalismo no mundo;As causas e as consequências da IGM;O processo de formação do Socialismo;Os mecanismos que levaram o mundo à Crise de 1929, com suas
causas e consequências;Compreender as causas da IIGM;O processo de formação do bloco capitalista e do bloco socialista, na
disputa pelo controle mundial;Os processos originados da rivalidade entre capitalismo e socialismo
que culminaram com o fim do socialismo;O processo de formação da CEI e da ONU;Os processos que levaram as diversas crises do petróleo no mundo;Os processos que levaram a queda do Muro de Berlim, símbolo da
divisão do capitalismo e socialismo;Entender a atual configuração sobre o controle d economia mundial;
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Os principais tipos de blocos econômicos existentes no mundo;O fenômeno da Globalização Mundial e suas principais consequências
para a economia mundial;As origens, causas e consequências dos principais conflitos existentes
hoje no mundo.
4 ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Os conteúdos propostos serão trabalhados de forma que o aluno
possa construir seu conhecimento geográfico durante cada série,
chegando ao final do ensino fundamental com uma visão ampla sobre os
assuntos tratados.
Para que o educando possa perceber a importância dos conteúdos
propostos, serão desenvolvidas atividades de ensino como pesquisas ou
trabalhos, debates ou explanações, ou de outra forma que possa vir a ser
pertinente para fazer com que o aluno reflita e não apenas decore,
favorecendo o aluno na elaboração do saber, priorizando o
desenvolvimento das ideias, do raciocínio e da investigação científica,
utilizando imagens como fonte de informação e problematização
conectadas aos temas abordados, além de atividades e textos
complementares, contextualizando os conteúdos com livros, vídeos e
filmes. A partir dessa referência, são propostas e planejadas situações de
ensino significativas e produtivas como:
Pesquisas em: jornais, revistas, livros, e na mídia em geral, etc;
Confecção de painéis referentes à unidade em estudo;
Trabalho com mapas;
Trabalhos em grupos e/ou individuais;
Saídas de campo.
5 AVALIAÇÃO
Por não ser a avaliação um instrumento quantitativo, e sim
qualitativo será efetuada em quatro etapas para que possa ser
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diagnosticado se o aluno não teve um rendimento bimestral ou não obteve
um bom resultado em apenas um determinado tempo/período.
Assim, estas quatro etapas serão divididas em:
Trabalho de pesquisa a ser entregue em data marcada;
Teste em sala;
Avaliação bimestral;
Acompanhamento diário através de atividades e tarefas;
Interpretação de mapas, imagens;
Confecção de painéis;
Seminários ou Debates realizados em sala de aula em momentos
oportunos;
Produções de textos reflexivos sobre determinados assuntos.
CRITÉRIOS PARA APRESENTAÇÃO DOS TRABALHOS
Terá valor máximo de 3,0 (três) pontos e será concedido ao aluno
que entregar o trabalho de acordo com a proposta apresentada pelo
professor no momento em que o mesmo for solicitado. No momento da
correção dos trabalhos será de grande importância:
Coerência do conteúdo;
Clareza;
Dedicação;
Responsabilidade.
TESTE
Terá valor máximo de 3,0 (três) pontos, e será concedido ao aluno
que acertar todas as questões do teste, sendo a nota decrescente
conforme o número de acertos.
AVALIAÇÃO BIMESTRAL
Terá valor máximo de 4,0 (quatro) pontos e será concedido ao aluno
que acertar todas as questões da avaliação, sendo a nota decrescente
conforme o número de acertos.
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RECUPERAÇÃO PARALELA
Após a realização da Avaliação bimestral, será concedida, a todos os
alunos, sendo obrigatória para aqueles que não alcançarem a média, uma
Recuperação Paralela, com o objetivo de recuperar a nota daquele aluno
que porventura não alcance a média de 60% da pontuação máxima (10,0)
do bimestre.
Terá nota máxima a Recuperação Paralela 7,0 pontos.
OBSERVAÇÃO
Poderá em determinado momento ser substituída qualquer etapa
das avaliações acima descritas por uma outra forma que o professor(a)
achar pertinente para o momento.
6 REFERÊNCIAS
MOREIRA, Igor Antonio Gomes – O espaço geográfico: geografia geral e do Brasil / São Paulo: Ática, 2002.
ALMEIDA, Lúcia Marina Alves, RIGOLIN, Tércio Barbosa. Geografia – Novo Ensino Médio. São Paulo: Ática, 2005.
COELHO, Marcos Amorin. Geografia Geral: espaço natural e sócio-econômico. São Paulo: Moderna, 2000.
MAGNOLI, Demétrio, ARAUJO, Regina. Geografia Geral e do Brasil: paisagens e territórios. São Paulo: Moderna, 2000.
IBGE. Atlas nacional do Brasil. Rio de Janeiro, 2000.
OLIVEIRA, Cêurio. Dicionário cartográfico. Rio de Janeiro, IBGE, 1993.
SANTOS, Milton. Por uma outra globalização; do pensamento único à consciência universal. Rio de Janeiro, Record, 2001
NEIMAN, Zyrman. Era verde?; ecossistemas brasileiros ameaçados. São Paulo, Atual, 1998.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação Básica / Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica –
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Geografia. Curitiba: SEED, 2008.
COLÉGIO ESTADUAL PADRE CARLOS ZELESNYENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
Rua Michel Laidane, s/nº – Bairro Sabará – Ponta Grossa/Pr – Fone 3227-4299E-mail: [email protected]
PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA PARA O ENSINO MÉDIO
PROFESSORAS: Miriam Carneiro da Silva; Elisabete de Goes Ribas Lopes
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1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A finalidade da história é a busca da superação das carências
humanas fundamentada por meio de um conhecimento constituído por
interpretações históricas. Essas interpretações são compostas por teorias
que diagnosticam as necessidades dos sujeitos históricos e propõe ações
no presente e projetos de futuro. Já a finalidade do ensino de História é a
formação de um pensamento histórico a partir da produção do
conhecimento, configurado pela consciência histórica dos sujeitos.
2 OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
Analisar as relações de trabalho que permitem diversas formas de
organização do mundo do trabalho;
Oportunizar a análise e reflexão sobre as relações de poder que
geralmente envolve poder de domínio político;
Contribuir na formação cultural construídas por sujeitos históricos
inseridos na sociedade.
3 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
RELAÇÕES DE TRABALHO
RELAÇÕES DE PODER RELAÇÕES CULTURAIS
CONTEÚDOS BÁSICOS/ESPECÍFICOS
1º SÉRIE
TRABALHO ESCRAVO, SERVIL, ASSALARIADO E O TRABALHO LIVRE
URBANIZAÇÃO E INDUSTRIALIZAÇÃO
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*HISTORIOGRAFIA: CONCEITUALIZAÇÃO,OBJETIVO, FONTES/DIVISÃO, CONCEPÇÕES DE TEMPO.*TRABALHO: CONCEITO/DIVISÃO/RELAÇÕES DE TRABALHO NAS SOCIEDADES PRÉ COLOMBIANAS,TEOCRÁTICAS DA ANTIGUIDADE CLÁSSICA,NA SOCIEDADE FEUDAL/ CONSTRUÇÃO DO TRABALHO ASSALARIADO.*CONSTITUIÇÃO DO SISTEMA DE FÁBRICAS: ORGANIZAÇÃO DO TEMPO DO TRABALHO/ TRABALHO INFANTIL/ TRABALHO FEMININO.*URBANIZAÇÃO E INDUSTRIALIZAÇÃO NO BRASIL E NO PARANÁ.*SOCIEDADES AGRÁRIAS – CULTURA, TÉCNICA E FORMAÇÃO DOS PRIMEIROS NÚCLEOS URBANOS: MESOPOTÂMIA, EGITO, HEBREUS, PALESTINA, AMERÍNDIOS, REINOS AFRICANOS.*SOCIEDADES ESCRAVISTAS: GRÉCIA, ROMA.*HISTÓRIA DO PARANÁ ( LEI 13.381/01)*HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA ( 11.645/08) *ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA CONTRA A CRIANÇA E O ADOLESCENTE.*DIREITO DO ADOLESCENTE LEI 11.525/07.
2° SÉRIE
IDADE MÉDIA OCIDENTAL
FEUDALISMO – CULTURA – CRISE – RENASCIMENTO CULTURAL E CIENTÍFICO
EXPANSÃO MARÍTIMA CONQUISTA E COLONIZAÇÃO DA AMÉRICA PORTUGUESA – ESPANHOLA INFLUÊNCIA DA CULTURA AFRICANA NO BRASIL
REFORMA RELIGIOSA
ILUMINISMO – REVOLUÇÃO FRANCESA BRASIL COLONIAL
REBELIÕES – CONJURAÇÃO MINEIRA E BAIANA
FAMÍLIA REAL NO BRASIL
INDEPENDÊNCIA E PRIMEIRO REINADO
PARANÁ – TERRITÓRIO E SOCIEDADE
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL – URBANIZAÇÃO E INDUSTRIALIZAÇÃO
3° SÉRIE
SEGUNDO IMPÉRIO – TRANSFORMAÇÕES SOCIOECONÔMICAS
REPÚBLICA VELHA
ECONOMIA CAFEEIRA – POLÍTICA CAFÉ-COM-LEITE – CONVÊNIO TAUBATÉ
QUESTÕES SOCIAIS – POLÍTICAS – CULTURAIS
IMPERIALISMO – PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL
CRISE DE 1929 E O BRASIL
REGIMES TOTALITÁRIOS – NAZISMO – FASCISMO – ERA VARGAS SEGUNDA GUERRA MUNDIAL – GUERRA FRIA
BRASIL – 1945 A 1964 - 1964 A 1985 (DITADURA MILITAR)MUNDO CONTEMPORÂNEO : BRASIL E PARANÁ (EMANCIPAÇÃO POLÍTICA)CULTURA AFRO-BRASILEIRA
ATUALIDADES
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4 METODOLOGIA DA DISCIPLINA
É importante para o ensino-aprendizagem que os estudantes façam
parte do processo de construção do conhecimento histórico. Para que esse
processo realmente ocorra há necessidade que a partir da elaboração dos
conteúdos básicos sejam problematizados e relacionados numa dimensão
política, econômica, social e cultural concomitante aos conteúdos
estruturantes; Trabalho, Poder e Cultura.
Investigar as idéias históricas que os estudantes já possuem é
fundamental.
Após isso, desenvolver a produção do conhecimento histórico a
partir de fontes históricas diversas (livros, filmes, músicas, fotografia,
relatos de memória e informática) fazendo a explicação histórica a partir
da historiografia e da problematização do conteúdo. A intenção do
trabalho com documentos em sala de aula é de desenvolver a autonomia
intelectual adequada, que permita ao aluno realizar análises críticas da
sociedade por meio de uma consciência histórica.
Porém, como o livro didático é o documento pedagógico mais
popular e usado, serão utilizados os seguintes encaminhamentos
metodológicos que permitam sua transformação em uma fonte histórica:
leitura do texto, identificação da ideia principal, identificação das imagens
e ilustrações, relacionando com as ideias do texto. Explicar as relações
feitas, estabelecer relações de causalidade e significado sobre o que
aparece no texto, nas imagens e nas ilustrações. Identificar as ideias
secundárias do texto. Por fim, registrar, de forma organizada e
hierarquizada, as ideias principais e as secundárias do texto.
Atividades propostas pelo livro didático e outras serão realizadas.
Será utilizada apresentação de slides utilizando a TV pendrive para
ilustração, quando for necessário.
Será adotado um método de pesquisa, de forma a problematizar os
conteúdos, buscando por meio de perguntas e respostas questionar e
indagar e então produzir a narrativa histórica valorizando a diversidade e
experiências.
É importante diferenciar as interpretações de um mesmo fato
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histórico, por meio de consultas e pesquisas variadas, principalmente a
respeito do trabalho nas diversas sociedades para a compreensão do
passado numa relação com o presente.
Todo o material impresso e documental será usado de forma crítica
e investigativa. Fazendo o aluno perceber que há várias formas de se
enfocar o fato histórico.
O uso de diferentes materiais didáticos amplia a reflexão por parte
dos alunos e professores contribuindo para a construção do conhecimento
histórico.
5 AVALIAÇÃO
A avaliação da disciplina deverá ser formal, processual, continuada e
diagnóstica.
Deverão ser realizadas atividades como: leitura, interpretação e
análise de textos historiográficos, mapas e documentos históricos,
produção e narrativas históricas, pesquisa bibliográfica e apresentação de
trabalhos.
Atividades diárias: 3,0 pontos Trabalho de pesquisa: 3,0 pontos Prova escrita: 4,0 pontos
Instrumento de avaliação: Atividades diárias; trabalho de pesquisa e
apresentação oral; prova escrita.
6 REFERÊNCIAS
ARRUDA, J. J; PILETTI, N. Toda a História. São Paulo: Ática, 1995.
BRASIL. Lei n. 9.394/96. Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da União. Brasília, 20 de dezembro de 1996.
________. Lei n. 11.645/08. Inclui no currículo oficial da rede de ensino a temática “História e Cultura Afro-brasileira, africana e indígena”.
168
168
CÁCERES, F. História geral. São Paulo: Editora Moderna, 1997.
COTRIM,Gilberto. História Global: Brasil e Geral – volume único, 8ª edição. São Paulo: Saraiva,2005.
MORAES,JOSÉ GERALDO VINCI DE. HISTÓRIA: GERAL E BRASIL. SÃO PAULO: SARAIVA, 2005.
PARANÁ, SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO BÁSICA / DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO BÁSICA. DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA – HISTÓRIA. CURITIBA: SEED, 2008.
________. LEI 13.381, DE 18 DE DEZEMBRO DE 2001. TORNA OBRIGATÓRIO, NO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO DA REDE PÚBLICA ESTADUAL DE ENSINO, CONTEÚDOS DA DISCIPLINA HISTÓRIA DO PARANÁ. DIÁRIO OFICIAL DO PARANÁ, BRASÍLIA, N. 6134, 18 DEZ. 2001.
VICENTINO, C. HISTÓRIA GERAL. SÃO PAULO: SARAIVA, 1997.
WACHOWICZ, R. C. HISTÓRIA DO PARANÁ. CURITIBA: EDITORA GRÁFICA VICENTINA, 1995.
COLÉGIO ESTADUAL PADRE CARLOS ZELESNYENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
Rua Michel Laidane, s/nº – Bairro Sabará – Ponta Grossa/Pr – Fone 3227-4299E-mail: [email protected]
PROPOSTA CURRICULAR DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA/INGLES PARA O ENSINO MÉDIO
PROFESSORAS: Claudia Sniezko; Fernanda Saldanha; Sumara Troyner Scoss
1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
O ensino da Língua Estrangeira Moderna na escola pública visa
contribuir para o processo de produção dos sentidos entre interlocutores
levando em consideração leitura, oralidade, escrita, ouvir (entender),
estruturas gramaticais objetivando desenvolver as habilidades orais e
escritas tornando-o capaz de interagir com responsabilidade no mundo
em que Vive, e assim formando cidadãos críticos e criativos. Demonstrar
adequação na produção no que diz respeito, particularmente, a aspectos
que afetam o significado no nível da sintaxe, da morfologia, do léxico e da
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169
fonologia, oportunizar aos alunos a aprendizagem de conteúdos que
ampliem as possibilidades de ver o mundo, de avaliar os paradigmas já
existentes e novas maneiras de construir sentidos do e no mundo.
Considerando as relações que podem ser estabelecidas entre LE e a
inclusão social; o desenvolvimento da consciência do papei das ínguas na
sociedade, o reconhecimento da diversidade cultural e o processo de
construção das identidades transformadoras.
A disciplina também pretende proporcionar a consciência sobre o
que se já língua e suas potencialidades na interação humana, pois, ao
utilizar uma língua estrangeira na interação com outras culturas, os alunos
terão a oportunidade de refletir sobre a língua como um artefato cultural,
como um produto que constrói e é concluído pôr determinadas
comunidades que reagem a determinados acontecimentos com base em
história e contextos específicos.
2 OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
Utilizar-se da Língua Inglesa para conhecer outras culturas
ampliando seus horizontes;
Valorizar a cultura nacional através da análise e compreensão de
outras culturas;
Possibilitar aos alunos a ampliação de conhecimentos básicos em
uma língua estrangeira para que exerçam sua cidadania no mundo
globalizado em que estão inseridos;
Perceber o papel da língua inglesa como possibilidade de acesso a
informações
3 CONTEÚDOS DA DISCIPLÍNA
1ª SÉRIE
Caso genitivo Pronomes reflexivos
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Pronomes possessivos, relativos, interrogativos, pessoais, demonstrativos
Presente dos verbos ser, estar, ter (forma afirmativa negativa, interrogativa)
Presente simples dos verbos Gênero dos substantivos Numerais Artigos indefinidos e definidos Forma condicional (1 st conditional ) Preposições Palavras cognatas e falsas cognatas Estratégicas Textos
2a SÉRIE
Adjetivos Advérbios Forma condicional ( 2nd conditional ) Participio PassadoVerbos ModaisOuantitativos Marcadores de discursosLeituraTextos
3ª SÉRIE
Formas condicionais (1st, 2nd, 3 rd conditional ) Discurso direto e indiretoVoz passiva e ativaVerbos preposicionadosTempo presente perfeitoTempos passado e presente Textos
Conforme determinação de Lei Federal os conteúdos abaixo
previstos e obrigatórios serão privilegiados através de textos nas três
séries do Ensino Médio e a partir dos mesmos propiciar a discussão e
reflexão sobre os temas tratados:
Direito da criança e do adolescente (Lei Federal 11.525/07)Prevenção e uso indevido de drogas
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História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena (Lei 11.645/08)Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescenteEducação ambiental (Lei 9796/99 – Dec.420102)
4 METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Serão trabalhadas as habilidades de comunicação e expressão na
língua inglesa através da interpretação de textos e atividades estruturais.
O educando adquirirá consciência da língua e sua importância
através de experiências significativas e individualizadas.
Com aquisição gradual de vocabulário e através do trabalho
instrumental de compreensão de idéias, ou seja, utilizando técnicas de
leitura e interpretação, o aluno será levado a entender frases e textos sem
a necessidade de todo o
momento recorrer ao dicionário ou qualquer outro tipo de ajuda, visando à
busca do estabelecimento de padrões da língua (regras gramaticais) que o
habilitarão à compreensão autônoma de textos escritos.
Também serão apresentados ao educando textos de crescentes
graus de dificuldade que, depois de lidos e interpretados, servirão de
suporte para a problematização da realidade linguística capacitando o
aluno na percepção das ideias principais de cada texto.
Outros recursos, tais como: músicas, vídeos e as atividades extras
(jogos, notícias em jornais e revistas) serão utilizados para que os alunos
possam interagir diretamente com a língua que está sendo aprendida e
ensinada.
Portanto, a grande meta no ensino da Língua Inglesa é entender a
comunicação como uma ferramenta imprescindível no mundo moderno,
com vistas à formação profissional, acadêmica e pessoal.
5 AVALIAÇÃO
Entendendo que a avaliação é um meio e não o fim do processo
172
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ensino-aprendizagem, deverá servir de diagnóstico para o professor e
alunos, no acompanhamento dos sucessos e dificuldades encontradas nas
aulas. Deverá permitir o redirecionamento dos esforços no sentido de
alcançar os objetivos propostos para a disciplina. Desse modo a avaliação
será cumulativa e continua e serão consideradas para tanto, atividades
durante a aula, participação e interesse dos alunos, tarefas, trabalhos,
pesquisas, testes e provas orais e escritas como instrumentos de
avaliação.
6 BIBLIOGRAFIA
ANDREOTTI, V.; JORDÃO, C.M.; GIMENEZ, T. (org.) Perspectivas educacionais e ensino de inglês na escola pública. Pelotas : Ecucart, 2005;
ALMEIDA FILHO, J.P.C. Dimensões comunicativas no ensino de línguas. Campinas: Pontes, 2002.
BAYNHAM, M. Literancy practices: investigating literancy in social contexts. London: Longman, 1995.
BAKHTIN, M. Estética da criação verbal, São Paulo: Martins Fontes, 1992.
BRAHIM, C.S.M. Pedagogia crítica, letramento critico e leitura crítica. Texto de Interação: subsídios para uma pedagogia crítica de leitura inglesa. Campinas: Unicamp, 2001. Dissertação (Mestrado)
CANALE, M. De Ia competência comunicativa a Ia pedagogia comunicativa Del lenguaje. ln: LL0BERA, M. et al. Competência Comunicativa - documentos básicos para Ia enseñanza de lenguas extranjeras. Madrid: EDELSA, 2000.
COOK, G. Applied linguistics. Oxford: Oxford University Press, 2003.
CORACINI, M. J. O jogo discursivo na aula de leitura: língua materna e língua estrangeira. Campinas: Pontes, 1995.
CRISTOVÃO, V. O uso de L 1 no ensino/aprendizagem de L2: o real e o possível. São Paulo:PUC, 1996. Dissertação (Mestrado).
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática da autonomia. 20.8d. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2001.
173
173
GIMENEZ, T. Inovação educacional e o ensino de línguas estrangeiras modernas: o caso do Paraná. Revista Signum, v.2, p. 169 - 183, 1999.
GIMENEZ, T. Ensino de línguas estrangeiras no ensino fundamental:
questões para debate. Londrina, 2004. Mimeo.
GIMENEZ, T. Competência intercultural na língua inglesa. Disponível em http://www.ue l. br/cch/nap/artigos/artigo05 . htm. Acesso em: 29 de maio de 2006
MOITA LOPES, L.P. A nova ordem mundial, os parâmetros curriculares nacionais e o ensino de inglês no Brasil: a base intelectual para uma ação política. In: BARBARA L. ; RAMOS R.C.G. (org.). Reflexão e ações no ensino-aprendizagem de línguas. Campinas: Mercado de Letras, 2003.
LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 1995.
MENEZES SOUZA, L.M.T. O conflito de vozes na sala de aula. In ORACINI, M.J. (org.) O jogo discursivo na aula de leitura: língua materna e língua estrangeira. Campinas: Pontes, 1995, p.21-26.
PAIVA, V.L.M.O. A formação do professor de línguas. Disponível em: www.veramenezes.com Acesso em 15 de maio de 2006.
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PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação (2007) Língua Estrangeira Moderna Espanhol - Inglês Ensino Médio – 2ª Edição.
PARANÁ, Governo do Estado do. Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna para o Ensino Médio. Secretaria do Estado de Educação. Curitiba, 2006.
SARMENTO,S.; MULLER,V. (orgs.) . O ensino de língua estrangeira: estudo e reflexões. Porto Alegre: APIRS, 2004.
VOLPI,M. T. A formação de professores de língua estrangeira frente aos novos enfoques de sua ação docente. In: LEFFA, V. O professor de línguas estrangeiras: construindo a profissão. Pelotas: EDUCAT, 2001.
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COLÉGIO ESTADUAL PADRE CARLOS ZELESNYENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
Rua Michel Laidane, s/nº – Bairro Sabará – Ponta Grossa/Pr – Fone 3227-4299E-mail: [email protected]
PROPOSTA CURRICULAR DE LÍNGUA PORTUGUESA – ENSINO FUNDAMENTAL
PROFESSORAS: Dariene Aparecida Kincheski de Ávila; Luciane Cheres Martinha Aparecida da Silva
1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Buscando a dimensão histórica da disciplina Língua
Portuguesa/Literatura, percebemos que esta só passou a integrar os
currículos escolares nas últimas décadas do século XIX, sendo que a
formação do professor só foi alvo de preocupação nos anos 30 do século
XX.
Quando institucionalizada como disciplina, para poucos que tinham
acesso à escolarização, moldava-se ao ensino do Latim.
No Brasil e em Portugal, o Marques de Pombal torna obrigatório o ensino
da língua portuguesa nos meados do século XVIII. Em 1837, a língua
portuguesa foi incluída no currículo (disciplinas: Gramática, Retórica e
Poética (Literatura)). No século XIX, o conteúdo gramatical passou a ser
denominado de Português, e em 1871 é criado o cargo de Professor de
Português.
Até 1967, o ensino de língua portuguesa é elitista, mas com o
processo de democratização, ampliam-se as vagas e são eliminados os
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exames de admissão, entre outros. Decorrente disso, acontece o choque
tanto da língua ensinada na escola e as diferentes variedades de
português daqueles que passaram a frequentar a escola, quanto dos
valores escolares e a realidade dos falantes. Não dando conta desse novo
contexto, veiculou-se a educação à industrialização – o que é reforçado na
Lei 5.692/71 que determinava o ensino voltado à qualificação para o
trabalho.
Institui-se a pedagogia tecnicista que pauta a língua portuguesa nas
teorias da comunicação, deixando a gramática de ser enfoque principal,
pois na prática impera o normativismo (exercícios estruturais, técnicas de
redação, treinamento de habilidades de leitura).
Na década de 80, percebe-se a natureza sociológica da linguagem, a
interação entre sujeitos – através de Bakhtin. Em Geraldi (1997), percebe-
se que essa visão bakhtiniana traz o desprestígio da função referencial da
linguagem.
Quanto ao ensino da literatura, até o século XX, primava-se pela
leitura para transmissão da norma culta, com exercícios e estratégias para
incutir valores religiosos, morais e cívicos. Pensando-se em ultrapassar
essa prática fazem uma análise literária simplificada: questionários sobre
personagens principais e secundários, tempo e espaço da narrativa.
Mesmo mais tarde, quando se propunha a análise do texto (rimas,
escanção dos versos, ritmo, estrofes, etc.), não há estímulo à reflexão
crítica.
Em 1980, busca-se a educação linguística. Já em 1990, a concepção
dialógica e social da linguagem; e no final dos anos 90, uma reflexão
acerca dos usos da linguagem oral e escrita como habilidades e
competências.
Hoje, o estudo acontece através do discurso ou texto, com análise
linguística. Assim, assume-se a língua como interação, numa dimensão
discursivo-textual, criando oportunidades para o aluno refletir, construir,
levantar hipóteses a partir da leitura e da escrita de diferentes textos.
Nesse sentido, a ação pedagógica referente à língua portuguesa
pauta-se na interlocução e em atividades que possibilitem ao aluno a
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leitura, a expressão oral ou escrita e reflexão sobre o uso que faz da
linguagem nos diferentes contextos e situações comunicativas.
Nesta proposta a língua é reconhecida como uma das atividades
usuais dos falantes e cabe a escola o papel de discuti-la, organizá-la e
estruturá-la em ordem de prioridades para o ensino-aprendizagem e, se
necessário, alterar as já estabelecidas e convencionais prioridades
destinadas ao processo do ensino da língua portuguesa. Para tanto, faz-se
necessário que os professores e profissionais envolvidos com o ensino da
língua estejam convencidos do alerta do professor POSSENTI (1998), de
que “... o domínio efetivo e ativo da língua dispensa o domínio de uma
metalinguagem técnica” e de que “... conhecer uma língua é uma coisa e
saber analisá-la é outra.”. Assim, as práticas da linguagem em sala de
aula devem considerar a linguagem em movimento e a produção de
sentidos que acontecem através dela.
Diante de tais considerações a presente proposta reconhece em seu
teor que o papel da escola não é apenas ensinar a língua padrão e, sim,
propiciar condições para seu uso efetivo.
2 OBJETIVOS GERAIS
Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo
adequá-la a cada contexto e interlocutor, descobrindo as intenções que
estão implícitas nos discursos do cotidiano e posicionando-se diante das
mesmas;
Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas
realizadas por meio de práticas sociais, considerando-se os interlocutores,
os seus objetivos, o assunto tratado, os gêneros e suportes textuais e o
contexto de produção/leitura;
Refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, atualizando o
gênero e o tipo de texto, assim como os elementos gramaticais
empregados na sua organização;
Ampliar o domínio da língua e da linguagem, visando o pleno
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exercício da cidadania;
Expandir suas capacidades de comunicação, reflexão e inserção
pessoal.
3 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
A aprendizagem não se dá de maneira linear, mas procura abarcar
todos os mecanismos envolvidos no processo de interação. Dessa forma
“a seleção de conteúdos deverá considerar o aluno como sujeito de um
processo histórico, social, detentor de um repertório linguístico que
precisa ser considerado na busca da ampliação do seu saber”.
Assim sendo, a sistematização do trabalho escolar será pautada nos
seguintes eixos: prática da oralidade, prática da leitura e prática da
escrita.
5ª série/6º ano
OralidadeRelatos (experiências pessoais, histórias familiares, brincadeiras, textos lidos, programas de TV, filmes, entrevistas, etc)Debates (assuntos lidos, acontecimentos, atualidades, situações polêmicas, etc)Produção oral: (histórias, piadas, charadas, adivinhações, etc)a)Atividade da fala:- Clareza, sequência, objetividade e consistência argumentativa na exposição de ideias;- Adequação vocabular.
b) Fala do outro:- Reconhecer as intenções e objetivos na fala do outro- Julgar a fala do outro na perspectiva da adequação às circunstâncias, de clareza e consistência argumentativa.
c) Domínio da Norma Padrão:- concordância verbal e nominal- regência verbal e nominal- conjugação verbal- empregos de pronomes, advérbios, conjunções.
LeituraPrática de leitura de textos informativos e ficcionais, curtos e longos.
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Interpretação:- Identificar ideias básicas apresentadas nos textos;- Reconhecer no texto as especificidades (texto narrativo ou informativo);- Identificar o processo e o contexto de produção;- Confrontar as ideias contidas no texto e argumentar com elas;- Atribuir significados que extrapolem o texto lido;- Leitura contrastiva (vários textos sobre o mesmo tema; o mesmo tema em linguagens e perspectivas diferentes; mesmo tema tratado em épocas diferentes).
Análise:- Avaliar o texto na perspectiva da unidade temática;- Avaliar o nível argumentativo;- Avaliar o texto na perspectiva da unidade estrutural (paragrafação e recursos coesivos);
Mecânica da Leitura:- Ler com fluência, entonação e ritmo, percebendo o valor expressivo do texto e sua relação com os sinais de pontuação.
EscritaProdução textual:- Produção de textos ficcionais (narrativos);- Produção de textos informativos.
Estrutura textual:- Uso de recursos coesivos (conjunções, advérbios, pronomes, etc);- A organização de parágrafos;- A pontuação;- Emprego das classes gramaticais.
Expressão escrita:- Adequação à norma padrão (concordância verbal e nominal, regência verbal e nominal, conjunção verbal)
Organização Gráfica dos textos:- Ortografia;- Acentuação;- Recursos gráficos-visuais (margem, título, etc)
6ª Série/7º ano
OralidadeRelatos (experiências pessoais, histórias familiares, brincadeiras, textos lidos, programas de TV, filmes, entrevistas, etc)Debates (assuntos lidos, acontecimentos, atualidades, situações polêmicas, etc)Produção oral: (histórias, piadas, charadas, adivinhações, etc)a)Atividade da fala:- Clareza, sequência, objetividade e consistência argumentativa na
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exposição de ideias;- Adequação vocabular.
b) Fala do outro:- Reconhecer as intenções e objetivos na fala do outro- Julgar a fala do outro na perspectiva da adequação às circunstâncias, de clareza e consistência argumentativa.
c) Domínio da Norma Padrão:- concordância verbal e nominal- regência verbal e nominal- conjugação verbal- empregos de pronomes, advérbios, conjunções.
LeituraPrática de leitura de textos informativos e ficcionais, curtos e longos.Interpretação:- Identificar ideias básicas apresentadas nos textos;- Reconhecer no texto as especificidades (texto narrativo ou informativo);- Identificar o processo e o contexto de produção;- Confrontar as ideias contidas no texto e argumentar com elas;- Atribuir significados que extrapolem o texto lido;- Leitura contrastiva (vários textos sobre o mesmo tema; o mesmo tema em linguagens e perspectivas diferentes; mesmo tema tratado em épocas diferentes).
Análise:- Avaliar o texto na perspectiva da unidade temática;- Avaliar o nível argumentativo;- Avaliar o texto na perspectiva da unidade estrutural (paragrafação e recursos coesivos);
Mecânica da Leitura:- Ler com fluência, entonação e ritmo, percebendo o valor expressivo do texto e sua relação com os sinais de pontuação.
EscritaProdução textual:- Produção de textos ficcionais (narrativos);- Produção de textos informativos;- Produção de textos dissertativos.
Estrutura textual:- Uso de recursos coesivos (conjunções, advérbios, pronomes, etc);- A organização de parágrafos;- A pontuação;
Expressão escrita:- Adequação à norma padrão (concordância verbal e nominal, regência verbal e nominal, conjunção verbal)
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- Introdução a sintaxe (frase, oração, período, sujeito e predicado)
Organização Gráfica dos textos:- Ortografia;- Acentuação;- Recursos gráficos-visuais (margem, título, etc)
7ª Série/8º ano
OralidadeRelatos (experiências pessoais, histórias familiares, brincadeiras, textos lidos, programas de TV, filmes, entrevistas, etc)Debates (assuntos lidos, acontecimentos, atualidades, situações polêmicas, etc)Apresentações explanações (trabalhos, palestras, etc)a)Atividade da fala:- Clareza, sequência, objetividade e consistência argumentativa na exposição de ideias;- Adequação vocabular.
b) Fala do outro:- Reconhecer as intenções e objetivos na fala do outro- Julgar a fala do outro na perspectiva da adequação às circunstâncias, de clareza e consistência argumentativa.
c) Domínio da Norma Padrão:- concordância verbal e nominal- regência verbal e nominal- conjugação verbal- empregos de pronomes, advérbios, conjunções.
LeituraPrática de leitura de textos informativos e ficcionais, curtos e longos.Interpretação:- identificar ideias básicas apresentadas nos textos;- reconhecer no texto as especificidades (texto narrativo ou informativo);- identificar o processo e o contexto de produção;- confrontar as ideias contidas no texto e argumentar com elas;- atribuir significados que extrapolem o texto lido;- leitura contrastiva (vários textos sobre o mesmo tema; o mesmo tema em linguagens e perspectivas diferentes; mesmo tema tratado em épocas diferentes).
Análise:- avaliar o texto na perspectiva da unidade temática;- avaliar o nível argumentativo;- avaliar o texto na perspectiva da unidade estrutural (paragrafação e recursos coesivos);
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Mecânica da Leitura:- ler com fluência, entonação e ritmo, percebendo o valor expressivo do texto e sua relação com os sinais de pontuação.
EscritaProdução textual:- produção de textos ficcionais (narrativos);- produção de textos informativos;- produção de textos dissertativos.
Estrutura textual:- processos de coordenação e subordinação na construção das orações;- uso de recursos coesivos (conjunções, advérbios, pronomes, etc);- a organização de parágrafos;- a pontuação;
Expressão escrita:- adequação à norma padrão (concordância verbal e nominal, regência verbal e nominal, conjunção verbal)
Organização Gráfica dos textos:- ortografia;- acentuação;- crase- recursos gráficos-visuais (margem, título, etc)
Aspectos da gramática tradicional:- reconhecer e refletir sobre a estruturação do texto: os recursos coesivos, a conectividade sequencial e a estruturação temática;- refletir e reconhecer as funções sintáticas centrais: sujeito, objeto direto, objeto indireto e predicativo;- reconhecer as categorias sintáticas – os constituintes: sujeito e predicado, núcleo e especificadores;- a posição na sentença do sujeito, verbo e objeto e as possibilidades de inversão;- a estrutura da oração com verbos, ser, ter e haver;- sintagma verbal nominal e sua flexão;- complementação verbal: verbos transitivos e intransitivos;- a adjunção;- a coordenação e a subordinação.
8ª Série/9º ano
OralidadeRelatos (experiências pessoais, histórias familiares, brincadeiras, textos lidos, programas de TV, filmes, entrevistas, etc)Debates (assuntos lidos, acontecimentos, atualidades, situações polêmicas, etc)Apresentações explanações (trabalhos, palestras, etc)
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a)Atividade da fala:- Clareza, sequência, objetividade e consistência argumentativa na exposição de ideias;- Adequação vocabular.
b) Fala do outro:- Reconhecer as intenções e objetivos na fala do outro- Julgar a fala do outro na perspectiva da adequação às circunstâncias, de clareza e consistência argumentativa.
c) Domínio da Norma Padrão:- concordância verbal e nominal- regência verbal e nominal- conjugação verbal- empregos de pronomes, advérbios, conjunções.
LeituraPrática de leitura de textos informativos e ficcionais, curtos e longos.Interpretação:- identificar ideias básicas apresentadas nos textos;- reconhecer no texto as especificidades (texto narrativo ou informativo);- identificar o processo e o contexto de produção;- confrontar as ideias contidas no texto e argumentar com elas;- atribuir significados que extrapolem o texto lido;- leitura contrastiva (vários textos sobre o mesmo tema; o mesmo tema em linguagens e perspectivas diferentes; mesmo tema tratado em épocas diferentes).
Análise:- avaliar o texto na perspectiva da unidade temática;- avaliar o nível argumentativo;- avaliar o texto na perspectiva da unidade estrutural (paragrafação e recursos coesivos);
Mecânica da Leitura:- ler com fluência, entonação e ritmo, percebendo o valor expressivo do texto e sua relação com os sinais de pontuação.
EscritaProdução textual:- produção de textos ficcionais (narrativos);- produção de textos informativos;- produção de textos dissertativos.
Estrutura textual:- processos de coordenação e subordinação na construção das orações;- uso de recursos coesivos (conjunções, advérbios, pronomes, etc);- a organização de parágrafos;- a pontuação;
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Expressão escrita:- adequação à norma padrão (concordância verbal e nominal, regência verbal e nominal, conjunção verbal)
Organização Gráfica dos textos:- ortografia;- acentuação;- crase- recursos gráficos-visuais (margem, título, etc)
Aspectos da gramática tradicional:- reconhecer e refletir sobre a estruturação do texto: os recursos coesivos, a conectividade sequencial e a estruturação temática;- refletir e reconhecer as funções sintáticas centrais: sujeito, objeto direto, objeto indireto e predicativo;- reconhecer as categorias sintáticas – os constituintes: sujeito e predicado, núcleo e especificadores;- a posição na sentença do sujeito, verbo e objeto e as possibilidades de inversão;- a estrutura da oração com verbos, ser, ter e haver;- sintagma verbal nominal e sua flexão;- complementação verbal: verbos transitivos e intransitivos;- a adjunção;- a coordenação e a subordinação.
Observação: Trabalhar em todas as séries “História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.
4 METODOLOGIA DA DISCIPLINA
A concepção assumida em Língua Portuguesa pressupõe ações
padagógicas pautadas na construção do conhecimento de forma crítica,
reflexiva e engajada na realidade, considerando que a língua só existe em
situações de interação e através de práticas discursivas.
As atividades serão problematizadas a partir da pesquisa, reflexão,
discernimento e comprometimento do professor, favorecendo o
desenvolvimento das habilidades de falar, ouvir e escrever.
É necessário disponibilizar ao aluno o acesso à leitura de diversos
tipos de textos que favoreçam as relações intertextuais fazendo também
uma ligação entre o conhecimento do educando e os temas abordados.
Para atender a estes pressupostos relacionamos alguns recursos
estratégicos como: apresentação de temas variados, depoimentos,
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debates, opiniões, entrevistas, relatos, seminários, análise e comparações
de diversos textos, produção e reestruturação textual por meio dos quais o
aluno criará o hábito de planejar, escrever, revisar e reescrever seus
textos com fins de interlocução e em situação concreta do uso da
linguagem.
5 AVALIAÇÃO
É imprescindível que a avaliação seja contínua e prioriza a qualidade
e o processo de aprendizagem do aluno durante o ano letivo. Nesse
sentido a avaliação formativa e diagnóstica seria o recurso mais adequado
por enfatizar a aprendizagem dos alunos e considerar os seus diferentes
ritmos e processos de assimilação.
A oralidade será avaliada progressivamente, considerando a
participação dos alunos nos diálogos, relatos e discussões, bem como a
clareza que ele mostra ao expor suas ideias, afluência de sua fala, seu
desembaraço e a argumentação coerente ao defender seus pontos de
vista e, de modo especial a sua capacidade de adequar o discurso/texto
aos diferentes interlocutores e situações.
Quanto à leitura serão propostas, questões abertas, discussões,
debates e atividades que permitam ao professor avaliar as estratégias que
os alunos empregam no decorrer da leitura, bem como a compreensão do
texto lido e a reflexão que possuem a respeito do mesmo.
A escrita dos alunos será vista como uma fase do processo de
produção, privilegiando os contextos reais de interação comunicativa,
sendo que as propostas de produção textual deverão ser elaboradas
claramente de maneira que os aspectos contemplados na avaliação
estejam bem definidos, tanto para o professor como para o aluno.
6 REFERÊNCIAS
AMARAL, Emília, et. AL. Português: novas palavras. São Paulo: FDT, 2000.
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BAGNO, Marcos. Preconceito Linguístico. São Paulo: LOYOLA, 2003.
BAKHTIN, M. Trad. Michel e Yara Vieira. Marxismo e filosofia da linguagem. 6º Ed. São Paulo: HUCITEC, 1992.
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________. Lei nº 11.525/07. Inclui conteúdo sobre direitos das crianças e adolescentes no currículo do ensino fundamental. Brasília. 2007
________. Lei no. 11.645/08. Inclui no currículo oficial da rede de ensino a temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”. Brasília. 2008
FARACO, Carlos Alberto. Português: língua e cultura. Ensino Médio Curitiba: BASE, 2005.
GONÇALVES, Maria Silvia; RIOS, Rosana. Português em outras palavras. São Paulo: Scipione, 2005.
INFANTE, Ulisses. Curso de gramática aplicada ao texto. São Paulo: Scipione, 2001.
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PLATÃo e FIORIN. Lições de texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 1997.
SECRETARIA DO ESTADO DO PARANÀ. Diretrizes curriculares de língua portuguesa para o ensino médio. Curitiba, 2006.
SOARES, Magda. Alfabetização e Letramento. São Paulo: Contexto, 2002.
TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramática e Interação. 8. Ed. São Paulo: Cortez, 2002.
GERALDI. J. V. O texto na sala de aula. São Paulo: Ática, 1997.
AZEREDO, J. C. Iniciação à sintaxe do português. 5ª Ed. Rio de Janeiro. Jorge Zahar Ed., 1995.
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COLÉGIO ESTADUAL PADRE CARLOS ZELESNYENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
Rua Michel Laidane, s/nº – Bairro Sabará – Ponta Grossa/Pr – Fone 3227-4299E-mail: [email protected]
PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA PARA O ENSINO MÉDIO
PROFESSORES: Alda Luiza Pedron; José Schimiguel; Marcia Cristiane Ramos Padilha
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1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Matemática está presente na vida de todo cidadão,
exercitamos nossa abstração desde pequenos. Utilizamos conhecimentos
matemáticos de forma pura e construímos assim uma visão matemática
que será polida nos bancos escolares.
São as análises que fazemos junto com o aluno que o levarão a
identificar, construir, praticar e até mesmo gostar da Matemática.
Os textos históricos da Matemática trazidos como leituras
complementares, ampliarão horizontes e aprofundarão conhecimentos
bem como possibilitarão a troca de experiências.
Inserir o conteúdo num contexto mais amplo e interdisciplinar
provocará a curiosidade do aluno ajudando assim a criação de uma base
sólida de aprendizado, que fará com que os mesmos entendam a real
compreensão dos processos envolvidos na construção do conhecimento.
Assim sendo possibilitaremos aos educandos a utilização e a
exploração de novas perspectivas, permitindo assim, um novo olhar sobre
a Matemática.
2 OBJETIVOS GERAIS
Aplicar seus conhecimentos matemáticos a situações diversas,
utilizando-o na interpretação da ciência, nas atividades tecnológicas e nas
atividades cotidianas;
Analisar e valorizar informações provenientes de diversas
fontes, utilizando ferramentas matemáticas para formar uma opinião
própria que permita expressar-se criticamente sobre problemas de
Matemática, das outras áreas do conhecimento e da atualidade;
Desenvolver conceitos e procedimentos com relação aos
temas: Números, Álgebra, Medidas, Geometria, Estatística, Contagem e
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Probabilidade, bem como aplicá-los na resolução de problemas
matemáticos ou não.
3 CONTEÚDOS DA DISCIPLINA
1ª SÉRIE
Conjuntos NuméricosIntervalosOperações com intervalosPar Ordenado – RelaçõesIgualdade de pares ordenadosProduto CartesianoRelação e FunçãoDefinição, domínio, imagem e representação gráfica de uma relaçãoDefinição, domínio, imagem, contradomínio, gráfico de uma função.Função de 1º grauGráfico da função cartesiana de 1º grauFunção constanteFunção: identidade, linear e afimFunção crescente e função decrescenteestudo do sinal de uma função de 1º grauFunção do 2º grauGráfico cartesiano da função do 2º grauMáximos ou Mínimos e conjunto imagem da função do 2º grauEstudo do sinal da função do 2º grauFunção ExponencialEquação ExponencialGráfico da função exponencialLogaritmoPropriedades imediatas e operatóriasSistemas de logaritmosLogaritmos decimaisMudança de base Função logarítmicaTrigonometriaTrigonometria no triângulo retânguloTrigonometria na circunferênciaArcos e ângulosCálculo das razões: seno, cosseno, tangente, cotangente, secante e
cossecante.Lei dos Senos e CossenosEquações trigonométricas
2ª SÉRIEGeometria EspacialPoliedrosRelação de Euler
189
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Prisma, área e volumePirâmide, área e volumeCilindro, área e volumeCone, área e volumeEsfera, área e volumeAnálise combinatóriaPermutação simples e com repetiçãoArranjo simples Combinação simplesBinômio de NewtonProbabilidade Experimento aleatório e eventosMatrizesElementos de uma matriz Operações com matrizesDeterminantesRegra de Sarrus Teorema de LaplaceSistemas linearesClassificaçãoRegra de CramerEscalonamento
3ª SÉRIEGeometria AnalíticaEstudo analítico do ponto e retaDistância entre dois pontosPonto médio de um segmentoAlinhamento de três pontosÁrea e baricentro de um triânguloEquação geral da retaCoeficiente angularRetas paralelas e concorrentesDistância entre ponto e retaEquação da circunferênciaPosição de ponto e reta com a circunferênciaNúmeros complexosConjunto dos números complexosForma algébricaOperações com complexosIgualdade de dois complexosPotências de iPolinômiosGrau de um polinômioValor numérico do polinômioOperações com polinômiosTeorema do restoEquações algébricasProváveis raízesRelação de Girard
190
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EstatísticaInterpretação de gráficos (barras, setor, linhas e colunas)Média aritmética, ponderada e harmônicaMatemática financeiraJuro simples e compostoMontanteProgressõesAritméticaGeométrica
4 METODOLOGIA
O aprendizado da Matemática depende muito de uma
linguagem clara e de símbolos próprios e específicos. Se aproveitarmos a
facilidade com que os alunos trabalham a linguagem cifrada da internet e
celulares, estaremos mostrando que também são símbolos significativos e
que usaremos em nossas aulas. A compreensão do conteúdo se tornará
mais fácil e rápida, pois ele verá que se assemelha com o que ele usa.
Nenhum aluno mantém interesse por algo em que não veja
algum elemento que satisfaça ou aguce a sua curiosidade. É preciso,
portanto auxiliar estas ligações para que o aprendizado se torne relevante.
Convém também lembrarmos que a Matemática possui caráter
cumulativo. As carências acumuladas, quer de informações ou
sistemáticas, gerarão imensas dificuldades na compreensão de novas
ideias. A boa compreensão de conceitos anteriores, a prática, são quase
imprescindíveis para entender as etapas mais avançadas.
Os conteúdos serão organizados para encaminhar o
pensamento dos alunos e desenvolver suas estruturas conceituais por
intermédio das relações entre diversos significados com aulas expositivas
buscando sempre a participação efetiva dos alunos.
A articulação entre os conhecimentos presentes em cada
conteúdo estruturante é realizada na medida em que os conceitos podem
ser tratados em diferentes momentos e, quando situações de
aprendizagens possibilitam a retomada e aprofundamento de cada item
trabalhado. Nada é isolado, todos os conhecimentos se intercalam.
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As tendências devem ser entendidas como meio que
fundamentará a metodologia para prática docente. Sendo elas: Resolução
de problemas, Modelagem, Abordagens históricas, Mídias tecnológicas e
Etnomatemática.
Devemos lembrar que o aluno deve ter oportunidades para
pesquisar, usar as novas tecnologias, visualizando o mundo como um
todo, no qual ele estará inserido.
5 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação tem na Educação um papel de grande importância,
pois faz a mediação entre ensino e aprendizagem.
Deve ser também uma orientação para o professor e aluno na
condução de seus conhecimentos, não devendo ser apenas o meio de
reprovação ou retenção, mas sim o que definirá até onde podemos
avançar com cada indivíduo.
A avaliação deve ocorrer ao longo do processo de
aprendizagem, propiciando ao aluno múltiplas possibilidades de expressar
se houve aprendizagem. Através da avaliação escrita, trabalhos
individuais ou em grupos, pesquisas, sempre aprofundando o conteúdo
trabalhado sendo que devem ser realizadas no mínimo três avaliações por
bimestre.
6 REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei n. 9.394/96. Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da União. Brasília, 20 de dezembro de 1996.
________. Lei no. 11.645/08. Inclui no currículo oficial da rede de ensino a temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”. Brasília. 2008
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação Básica / Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Matemática. Curitiba: SEED, 2008.
192
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_______, Secretaria de Estado da Educação. Livro Didático Público de Matemática. Curitiba, 2006.
_______, Governo do Estado do. Diretrizes Curriculares de Matemática para o Ensino Fundamental. Curitiba, julho 2009.
SOUZA, Joamir Roberto de. Novo Olhar Matemática. 1ª ed. São Paulo: FTD, 2010.
XAVIER, Cláudio. Matemática Aula por Aula. 2ª ed. Renovada. São Paulo: FTD, 2005.
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Rua Michel Laidane, s/nº – Bairro Sabará – Ponta Grossa/Pr – Fone 3227-4299E-mail: [email protected]
PROPOSTA CURRICULAR DE QUIMICA PARA O ENSINO MÉDIO
PROFESSORA: Tatiane Skeika
1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Química é a ciência que trata das substâncias da natureza, dos
elementos que a constituem, de suas características, propriedades
combinatórias, processos de obtenção, suas aplicações e sua
identificação. A abordagem dos conteúdos no ensino da Química visa
nortear pela construção e reconstrução de significados dos conceitos
científicos, vinculada a contextos históricos, políticos, econômicos, sociais
e culturais, e estará fundamentada em resultados de pesquisa sobre o
ensino de ciências. A química colabora no estabelecimento de uma cultura
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científica, cada vez mais arraigada no capitalismo e presente na
sociedade, e, por conseguinte, na escola.
2 OBJETIVOS GERAIS
Entender que a Química, assim como todas outras Ciências, foi
desenvolvida e é aprimorada para o benefício do ser humano;
Reconhecer que o Universo é constituído por substâncias, que por
sua vez são constituídas por átomos de elementos químicos que, na
maioria das vezes, estão combinados;
Reconhecer e utilizar adequadamente, na forma oral e escrita, a
simbologia usada na representação dos átomos dos elementos químicos;
Aprender que as substâncias químicas estão divididas em diferentes
classes conforme suas características;
Verificar que a mistura de diferentes substâncias podem resultar na
formação de um novo composto químico através das reações químicas;
Estabelecer relações entre a observação dos fatos e a proposição de
teorias para explicá-los.
3 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
MATÉRIA E SUA NATUREZABIOGEOQUÍMICAQUÍMICA SINTÉTICA
1ª SÉRIE
Introdução à QuímicaPropriedades da matéria
Mudanças de estado físicoPontos de fusão e ebuliçãoMatériaMisturas homogêneas e heterogêneasSubstância Pura e Mistura
O Lixo e seus componentes ReciclagemEducação Ambiental (Lei 9796/99 decreto 4201/02).
Separação de mistura
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Fenômenos físicos e químicosEstrutura atômica
O átomoRepresentação átomo Elemento x substância simplesSubstâncias simples x compostasModelos atômicos: Dalton, Thomson, RutherfordNúmero atômico e número de massaÍons Isótopos, isótonos e isóbarosModelo BohrConfiguração eletrônica (subníveis de energia)
Tabela periódicaHistória da tabelaEstrutura da tabela
Famílias e períodosConfiguração eletrônica x tabela periódicaMetais, não-metais e semimetais
Propriedades PeriódicasLigações Químicas
Regra do octetoLigação iônicaPropriedades das substâncias iônicasLigação covalente e coordenadaPropriedades das substâncias molecularesLigação metálicaPropriedades das substâncias metálicas
Funções InorgânicasÁcidos e bases
Fórmulas e nomenclaturasIonização de ácidos e bases
II. Sais e óxidosFórmulas e nomenclaturaReação de neutralização total
Reações QuímicasTipos de reações
Reação de adição ou sínteseReação de decomposiçãoReação de simples trocaReação de dupla troca
2ª SÉRIE
SoluçõesClassificação das soluçõesProduto de solubilidadeUnidades de concentraçãoDiluição
Termoquímica
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Primeiro princípio da termodinâmicaReações exotérmicas e endotérmicas.Fatores que influenciam o ∆H
Cinética QuímicaFatores que influenciam a velocidade de uma reação
Equilíbrio químicoEquilíbrio químico em sistemas homogêneosDeslocamento de equilíbrioEquilíbrio iônicoEquilíbrio iônico da água pH e pOH
EletroquímicaReações de oxirredução.
3ª SÉRIE
Introdução à Química OrgânicaFórmulas molecular, estrutural e de linhasClassificação das cadeias carbônicasFunções Químicas
HidrocarbonetosHaletos orgânicosAlcoóis AldeídosCetonasÁcidos carboxílicosFenóisÉteresÉsteresAminas Amidas NitrilasÁcidos sulfônicos
Isomeria RadioatividadeHistória dos cientistas e pesquisadores afrodescendentes que
contribuíram para descobertas da química. (Cultura e história afro-brasileira (Lei n. 10.639/03))
4 METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Uma aula que utiliza a contextualização, que contribui para que o
conhecimento ganhe significado para o aluno, de forma que aquilo que lhe
parece sem sentido seja problematizado e apreendido. Para que essa
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situação seja utilizada como aliada na sala de aula, as experiências dos
alunos e seus valores culturais, devem ser reestruturadas e
sistematizadas a partir das ideias ou dos conceitos que estruturam as
disciplinas de referência.
Trabalhando-se com conteúdos interdisciplinares, a química
apresenta-se mais compreensível do que quando há um recorte de
conteúdo qualquer de outra disciplina, ou conteúdos fragmentados. Essa
perspectiva fundamenta o trabalho interdisciplinar dos conceitos de
matéria e suas naturezas, biogeoquímica e da química sintética.
5 AVALIAÇÃO
A avaliação é um mecanismo de superação das dificuldades dos
educandos, bem como o exercício de pesquisa e de reflexão do educador
sobre a sua prática pedagógica, e instrumento indispensável à adequação
do processo de ensino e aprendizagem. A verificação do aproveitamento
escolar deverá incidir sobre o desempenho do aluno, nas diferentes
situações de aprendizagem. A avaliação será contínua e cumulativa no
decorrer do bimestre e realizada por meio de instrumentos diversificados.
A recuperação será integrada ao processo de aprendizagem. Os alunos
serão informados pelo professor, no início do semestre, sobre a
sistemática de avaliação e recuperação.
6 REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei n. 9.394/96. Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da União. Brasília, 20 de dezembro de 1996.
NÓBREGA, S.O; SILVA, E. R; SILVA, R. H. Química. Volume único. 1ª edição. São Paulo: Ática, 2008.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação Básica / Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Química. Curitiba: SEED, 2008.
_______, Secretaria de Estado da Educação. Livro Didático Público de Química. Curitiba, 2006.
197
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PERUZZO,F. M; CANTO, E. L. Química na abordagem do cotidiano, volume 1. 3ª edição. São Paulo: Moderna, 2003.
SARDELLA, A. Química. Volume único. 5ª edição. São Paulo: Ática, 2003.
ULTIMURA, T. Y. LINGUANOTO, M., Química. Volume único, São Paulo: FTD, 1998.
Química & Sociedade. Volume único, ensino médio. São Paulo: nova geração, 2005.
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PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE SOCIOLOGIA – ENSINO MÉDIO
PROFESSORES: Maria Soeli Loss e Antônio Castro
1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Sociologia, desde a sua constituição como conhecimento
sistematizado, tem contribuído para a ampliação do conhecimento dos
homens sobre sua própria condição de vida e fundamentalmente para a
análise das sociedades, ao compor, consolidar e destacar fatores e
especificidades pautado em teorias e pesquisas que esclarecem muitos
problemas da vida social.
A Sociologia trata do conhecimento e da explicação da sociedade
através da compreensão das diversas formas pelas quais os seres
humanos vivem em grupos, das relações que se estabelecem no interior e
entre diferentes grupos, bem como, a compreensão das consequências
dessas relações para indivíduos e coletividade.
A Sociologia como saber científico, afirmou se no contexto do
desenvolvimento e consolidação do capitalismo e traz, portanto, a
especificidade de simultaneamente “fazer parte” e “procurar explicar” a
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sociedade capitalista como forma de organização social.
Sendo assim, através dessa disciplina espera se oportunizar ao aluno
uma melhor compreensão da sociedade na qual está inserido, através do
conhecimento das diferentes formas de organização social e contribuindo
assim, para a mudança de atitudes e o desenvolvimento de um
pensamento reflexivo, livre de noções preconceituosas e estanques da
sociedade.
2 OBJETIVOS GERAIS
· Compreender as diferentes manifestações culturais e segmentos sociais,
agindo de modo a preservar o direito à diversidade enquanto princípio
estético, político e ético que supera conflitos e tensões do mundo atual;
· Construir a identidade social e política, de modo a viabilizar o exercício
pleno da cidadania, bem como perceber a si mesmo como elemento ativo,
dotado de força política e capacidade de transformar a sociedade,
construindo instrumentos para uma melhor compreensão da vida
cotidiana;
· Produzir novos discursos sobre a realidade social, a partir das
observações e reflexões realizadas, bem como identificar, analisar e
comparar os diferentes discursos sobre a realidade, a partir da teoria e do
senso comum.
3 CONTEÚDOS POR SÉRIE
1º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Histórico da SociologiaPrincipais teóricos do início da SociologiaPrincipais sociólogos brasileirosProcesso de Socialização Tipos de Organização Social
CONTEÚDOS BÁSICOS
199
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. Ciência, Sociologia e sociedade;· Fato Social, ação social e classe social;· Senso comum e conhecimento científico;· Preconceitos: as diversidades; Bullyng· Constituição e o direito à diferença;· Sexualidade;Paternidade e Maternidade Responsável· Políticas públicas de saúde;· Prevenção, doenças sexualmente transmissíveis;· Planejamento familiar;· Prevenção ao uso de drogas· Etnocentrismo.· Indentidade e alteridade;· Conflito social, dominação cultural e hierarquia social
2º ANO:
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Trabalho, Produção e Classes SociaisInstituições SociaisPoder, Política e IdeologiaDireito, Cidadania, formas e regimes de governoMovimentos Sociais
CONTEÚDOS BÁSICOS
· Instituições sociais (família, escola, igreja, prisões, educandários, asilos, estado e empresas);· Tipos de sociedade (tribal, medieval, capitalista, socialista, etc);· Sociedade industrial, consumo;· O trabalho nas sociedades capitalistas;· A visão dos diferentes teóricos sobre o trabalho (Durkheim, Marx e Weber);· Desemprego; Problemas sociais da atualidade;. Expansão demográfica.· A comunicação nas sociedades;· Meios de comunicação de massa;· Desigualdades sociais;· Movimentos sociais;· Violência urbana; violência na escola; violência doméstica; violência global.· Cidadania e participação política;· Política e relações de poder;· Democracia; Cidadania· Estado absolutista, liberal, socialista, totalitário, neoliberal;
200
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3º ANO:
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
GlobalizaçãoReligião religiosidadeCultura da Paz-Violência na sociedade e na escolaConstituição Brasileira; Estatuto da Criança e do Adolescente -ECA; Estatuto do Idoso.
CONTEÚDOS BÁSICOS
· Anarquismo;· Ideologia; · Cultura, diversidade cultural;· Cultura e sociedade;· Alienação; Autonomia· Mitologia;· Religião; religiosidade; religiões; igrejas· Globalização e Neoliberalismo;· Marginalidade e Pobreza;· Terrorismo;Guerras; guerras étnicas. Cultura da Paz· Nacionalismo e novas entidades;· Meio ambiente;· Público e privado;· Biodiversidade; . Constituição Brasileira. Estatuto da Criança e do Adolescente. Estatuto do Idoso
4 METODOLOGIA
· Apresentação de trabalhos individuais e coletivos; Exercícios escritos; leituras individuais;· Leitura, interpretação e produção de textos;produção de textos críticos;· Aula audiovisual com audição de músicas, vídeos, filmes, multimídia, TV pendrive, rádio;· Debates ,Seminários, interpretação de textos , aulas expositivas; · Exposição; Confecção de cartazes, murais, análise de acontecimentos sociais na cidade e no bairro;· Estudo dirigido;pesquisas e coleta de dados.
5 AVALIAÇÃO
201
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A avaliação será processual, continuada e diagnóstica. A avaliação
será realizada através da observação em relação ao interesse, à
participação, ao desenvolvimento das atividades produzidas oralmente ou
por escrito, individuais ou coletivos, através de exercícios, trabalhos e
provas escritas; atividades em sala de aula; interpretação de textos
oralmente e também por escrito, pesquisas bibliográficas; produção de
textos críticos, pesquisas em jornais e revistas.
Serão avaliados também a assiduidade e relacionamento do aluno para
com os seus pares e professores.
6 BIBLIOGRAFIA
BEGOT, Gluconeia de Lima. Sociologia. Norte Editora. Manaus, 2005. Disponível em <http://www.sociologia.incubadora.fapesp.br>
Bacha Filho, Teófilo, 2ª série, Ensino Médio, Manaus, AM: Novo tempo, 2005;Parâmetro em Ação, Sociologia, Ensino Médio; Ministério da Educação, Brasília;Livro didático de Sociologia – Ensino Médio, volume único. SEED-PR
MARTINS, Carlos Benedito. O que é Sociologia. Rio de Janeiro: Zahar, 1988
SELL, Carlos Eduardo. Sociologia Clássica . Itajai: EdUnivali, 2002
LAKATOS, Eva Maria. Introdução à Sociologia. São Paulo: Atlas, 1997
LAKATOS, E. M. & MARCONI, M. A. Sociologia Geral. São Paulo: Atlas, 1999
CHARON, Joel M. Sociologia . São Paulo: Saraiva, 2002
GUARESCHI, Pedrinho. Sociologia Crítica . Porto Alegre: EdPUCRS, 2002
GOMES, Cândido. A Educação em pesrspectiva sociológica. São Paulo: EPU, 1985
BOTTOMORE, Tom. Dicionário do pensamento marxista. Rio de Janeiro: Zahar, 1988
GALEANO, Eduardo. As veias abertas da América Latina. Rio de
202
202
Janeiro: Paz e Terra, 2002
BOUDON, R. BOURRICAUD, F. Dicionário crítico de Sociologia. São Paulo: Ática, 2000
SANDRONI, Paulo. Novo Dicionário de Economia. São Paulo: Best Seller, 1994
MEKSENAS, Paulo. Aprendendo Sociologia. São Paulo: Loyola.
MEKSENAS, Paulo. Sociologia. Coleção Magistério 2º Grau. São Paulo: Cortez.COSTA, Cristina. Sociologia – Introdução à Ciência da Sociedade. São Paulo: Moderna.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação Básica / Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Sociologia. Curitiba: SEED, 2008.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Livro Didático Público de Sociologia. Curitiba, 2006.
TOMAZZI, Nelson Dácio. (coord.). Iniciação à Sociologia. São Paulo: Atual.
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