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Preço 1$00 Quinta-feira, 21 de Julho de 1955 Ano I - 20
A S U I N I C U L T U R A
N O S f S T A D O S U N I D O S(Eipecial para 4 Prevíncia* - Do (ollege Station - Texas - 0, S. J Q
VINa classificação comercial
de suínos consideram-se as c o nd i ç õ e s respeitantes a sexo, finalidade, peso e tipo.
Quanto ao sexo observam- -se as seguintes categorias:
Barrow — Macho castrado muito novo que não apresenta sinais de desenvolvimento sexual.
G ilt — Fêmea jovem que não tenha nunca procriado ou que não apresente sinais evidentes de gestação.
Estas duas classes são vendidas em conjunto embora os barro ws sejam mais apreciados por produzirem em geral melhores carcaças.
p e l o D r . R a m i r o F e r r ã o
Sow — Fêmea que já tenha procriado ou que apresente sinais evidentes de gestação.
Stag — Macho adulto, castrado em i dade relativamente avançada.
Boar — Macho adulto inteiro.
No que respeita à finalidade consideram-se:
Slaughter — S u í n o para abate.
Feeder — Suíno para engorda.
O peso não é por si só factor decisivo de classificação. Tomado em conjunto com os factores que atrás apontámos e ainda com o
grau de ceva ele é um elemento determinante do tipo ou seja da expressão do rendimento em peças de maior valor comercial que nos E. U. são a perna, a pá, o lombo e o bacon.
Quanto maior for a percentagem estimada destes cortes em relação ao peso total da carcaça, assim os animais são agrupados nas categorias Choice N.° i, Choice N.° 2, Choice N.° 3, Medim e Cull.
Da inter-relação entre os factores de apreciação resulta que apenas os «bar- rows» e «gilts» até 95 Kilos de peso vivo dão a primeira categoria (Choice N.° 1) e que as «sows» ou porcas parideiras nunca são consideradas nas três primeiras qualidades.
Os «stags» e os «boars» são vendidos com esta designação, isto é, não cabem em nenhum dos grupos anteriormente referidos.
(C o n t in u a nas p á g in a s canirais)
Uma dataPassa amanhã dia 22,
o 4.0 aniversário da eleição do senhor General Craveiro Lopes para a Presidencia da R e p ú blica.
Esta data, reputamo-la como um passo decisivo na consolidação do regime vigente, pois que a continuidade de acção e a identidade de pensamento subsistiram, e só assim tem sido possível exercer-se por parte do Governo da Chefia de Salazar o programa prè- viamente traçado para a renovação de Portugal.
Saudemos neste dia, com respeito e veneração Sua Ex.a o Senhor General F r a n c i s c o Higino Craveiro Lopes — Piesi- dente da República de Portugal.
Proprietário, Administrador e Editor
V. S. M O T T A P I N T OR
R U Y D E M E N D O N Ç A
Obcecada pela política da anexação a que chama eufemistica- mente «integração pacífica» dos territórios portugueses, a União Indiana vem percorrendo fria e persistentemente o caminho que vai das simples ameaças e das manifestações de má visinhança ao8 actos agressivos à soberania portuguesa...
SALAZAR
Q u a n d o em 10 de Agosto de 1954, Sua Ex.a 0 Sr. Presidente do Conselho dirigia estas palavras ao povo português, muitos dos seus ouvintes não pressentiriam por certo que decorridos mais de 12 meses, elas continuavam a ter a mesma solene oportunidade e mais ainda, seriam a inequívoca demonstração de quanta firmeza a honrada posição de P ortugal daria mostras ao Mundo. Mas nem assim 0 Primeiro Ministro, Sr. Nehru desarmou, e servindo-se de mil artifícios, de encapotadas artimanhas, de pobres farrapos humanos disfarçados de «Satyagrahis», de enganadoras respostas a negociações sérias ou de vãs promessas em discursos de duplas finalidades, tem continuado mês após mês... dia sobre dia. .. hora a hora... a consolidar a sua ideia a manter a sua doutrina (?)
Sempre que se fala na índia, eu lembro com saudosa e grata emoção 0 nome de minha mãe.
Regresso um quarto de século atrás e vejo-me sentado num banco da Escola. E, oiço sempre a sua voz compassada que lè a história maravilhosa do cronista Francisco Andrade: «A velha de Diu>, verdadeira figura de tragédia que se ergue, como sobrehumana visão, entre as brumas do nossomais glorioso passado_a velha que rondava de noite, apoiada ao seu bordão e desfiando contas— a velha que combatia pela vida e pela honra da Pátria contra a morte que também ron ■ dava os muros da fortaleza, e, um dia, por vingança, lhe levou um filho nas derradeiras horas do cerco, sem contudo lhe roubar um átomo das suas inquebrantáveis vir. tudes cívicas. . .
Grandes exemplos a mocidade de hoje tem, nas páginas inconjundi- Ve‘s da his t óri a desta terra.
Ruy de Mendonça
REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO - RUA JOSÉ JOAQUIM MARQUES, 48 - A
---------------------------M O N T I J O --------------------- -------COMPOSIÇÃO E IMPRESSÃO - TIPOGRAFIA «GRAFEX» - MONTIJO
Cerca de 250 crianças estarão este ano na
Colónia Balnear InfanlilJ O S É D A S I L V A L E I T E
Á C Á S Á B R A N C A está de novo povoada pelo 1.° turno de crianças que na 2 .a feira dia 18 iniciaram a época balnear.
Quando o ano passado em2 de Agosto José da Silva Leite, pôs em prática a obra carinhosa da sua Colónia Balnear Infantil, muitos ju lgaram ser impulso de momento que finda a época desaparecer i a , como esporádica acção de benemerência.
C o m o c o n h e c e m pouco e s t e homem, aqueles qite assim pensaram ! . . .
Esta será a sua melhor e mais grandiosa obra, a q u e l a que é abençoada e querida por milhares de montijenses.
A obra da criança e pela criança.
Os contos de réis gastos o ano passado para manter 104 crianças na Colónia foram como que um incentivo para José da Silva Leite.
A prova é que este ano serão cerca de 250 as crianças beneficiadas.
Foi o i.° turno na 2.“-feira, e a cêna que desveladamente assistimos o ano passado repetiu-se este ano.
Em seus bibinhos geito- samente arranj ados , com
farta e adequada merenda podendo brincar e saltar ao ar puro, sobre as vistas zelosas de competentes vigilantes terão estas felizes crianças umas férias que tão proveitosas são para
a sua saúde. Antes porém cuidadosamente observadas por c l í n i c o especializado elas foram selecionadas e aquelas que o seu estado físico não aconselhava a ida para a praia, foi-lhes indicado previdentemente que
deveriam consultar médico para a tempo serem devidamente tratadas.
Atente-se neste pormenor. Ele é revelador de quanto cuidado e carinho merecem as crianças da «Colónia».
Para que os leitores possam fazer uma pequena idéia da despesa, que esta magnífica obra de solidariedade humana, terá este ano com a manutenção de 4 turnos pelo menos de 60 crianças cada, poderemos
divulgar que o ano passado se gastaram com 104 colonos: Alimentação . . 4 .714$90 Vestuário . . . 2 .404§50Transportese diversos . . . 8 .003$70 Peq. despesas. . 545$20
1 5 . 668$50 Mas ao contrário do
que muita gente julga a obra não é só feita com o dinheiro do sr. José da Silva Leite. Há por detráz das necessidades monetárias para manter a Colónia, o trabalho insano, a d e d i c a ç ã o incomparável, o carinho e o amor que a esposa do sr. Presidente da Câmara a Sr.a D. Ivone Correia Leite, dedica e desenvolve em prol da feliz iniciativa de seu marido.
Enquanto que, todos escolhem estes meses de canícula para des-
cançar, em casa do sr. José da Silva Leite, trabalha-se afanosamente a bem das crianças de Montijo.
Desde sua dedicada esposa até à mais pequena de suas filhinhas todos ajudam, todos colaboram, todos
(Continua na página 2)
2 A PROVINCIA 21-7-955
Agenda profissional
Médicos D r. À n tó n io Fe rre ira
d a TrindadeRua Bulhão Pato, 42
Telef. 026131 — MONTIJO
D r. Alcides Raim undo
da CunhaM O N T I J O SARILHOS GRANDES
D r. À velino Rocha BarbosaDas 15 às 20 h.
R. Almirante Reis, 68, 1.° Telef. 026245 — MONTIJO
D r. Ed u a rd o GomesTelef. 026038 — MONTIJO
D r. fausto Eugênio Lopes
de Nesva
Largo da Igreja, 11
Das io às 13 e das 15 às 18 h. Telef. 026256 - MONTIJO
D r . Jo ã o A ze ve d o Coutinho
Telef. 026075 - MONTIJO
D r. Jo ã o filip e B arataTelef. 026026 — MONTIJO
D r. Gonçalves G u e rraCLINICA GERAL
Rua Bulhão Pato, 58 Telef. 026 153 — MONTIJO
D r. Francisco Sepulveda da Fonseca
IN T E R N O D E P E D I A T R I A (D o e n ç a s d a s c r ia n ç a s ) d o s H o s p i t a i s C iv is d e L is b o a
C o n s u lta s à s 2 .as, 5 .as e 6.as às 1 6 h .
Rua Almirante Reis, 68 1.® M O N T I J O
Augusto Angelo de Sousa
P ra d oSolicitador Judicial Provisionário
Praça Sousa Prado Telef. 57 (P. P. C.)
O D E M I R A
F a r m á c ia s de Serviço
De 21 a 27 de Julho5 . " - f e i r a , 2 1 — G e r a l d e s6. a - f e i r a , 2 2 — M o n t e p i o S á b a d o , 2 3 — M o d e r n a
D o m in g o , 2 4 — D i o g o2 .a - f e i r a , 2 5 — G e r a l d e s3 .“ - f e i r a , 2 6 — M o n t e p t,o4 .a - f e i r a , 2 7 — M o d e r n a
AGUA CAMPILHO
Depoimento do MaestroHomero Ribeiro Apolinário
Regente da B. D. 2 de Janeiro
«A P r o v ín c ia » — N .° 20 — 21/7/955
CUEIRO MOHIIJÍMSÍ, LIMITADA
( C o n t i n u a ç ã o do
O Futuro art í st i co da Banda será o que os executantes, dirigentes e o auxilio moral e material da população dela quizerent jazer.
Pela sua assiduidade aos ensaios principalmente — , pela boa vontade de todos em vencer as dificuldades não só artísticas como morais e materiais, e, pela sua união de, um por todos e todos por um, poderemos encarar um futuro melhor pois comigo contarão sempre, dentro das mi n h a s possibilidades, no que, estou certo, serei devidamente acompanhado.
— Convencidos como estamos do agrado geral em que é tida a actuação do mae st r o , nesta p o p u l a r Banda, o que permite por- tanteurna longa permanência, gostaríamos de ouvir, para informar os nossos leitores, o que pensa de projectos, aspirações, etc., enfim, para uma melhoria de qualidade, se é que esta não basta, de execução musical. . .
— P r o j e c t o s , . ., aspirações . . . , todos as têm.
A sua realização é que se torna difícil prever. Há os imponderáveis. No entanto, sendo possível, gostaria de ver melhorar ainda mais o i n s t r u me n t a l da Banda, manter e aumentar o número dos seus executantes, procurando treinar os novos, aclimatá-los para que, com o contacto e experiência dos antigos, formem um conjunto homogéneo, como è para desejar.
A actividade da Banda nout ras terras tem sido grande, onde lhe têm dispensado as melhores referências. Que essa actividade venha a aumentar para com isso elevar o bom nome da Banda, entusiasmar os seus
Principais características da nova carre ira de ferry-boats
Com o fim de assegurar a necessária regularidade e rapidez dos serviços, mesmo em ocasião de mau tempo, é indispensável que as operações de acostagem tenham lugar dentro de docas ou locais obrigados, onde se não faça sentir a agitação das águas, nem a acção das fortes correntes do rio.
Isto mesmo é essencial para o sistema de acostagem de topo, previsto para os ferry-boats, cujas manobras têm de ser executadas com grande precisão o que só é possível em águas paradas.
Estação NorteDo lado Norte, na margem
do T ejo frente a Xabregas na extensão ainda despro- vida de cais acostáveis, em fácil e rápida ligação asse-
n ú m e r o a n t e r i o r )
elementos e realçar a projecção que daí advém para a grande e laboriosa Vila de Montijo, que representamos.
— Não nos podendo alongar mais em «parada e resposta» queira o maestro dispor do nosso jornal para o que mais se lhe oferecer e não dentro do curto âmbito destas perguntas !
— Dispor do vosso Jornal, è gentileza que agradeço, e apraz-me aceitá-la para dizer mais umas palavras.
A s B a n d a s de Música (Filarmónicas), têm sofrido as vicissitudes do tempo. De há 2 j anos a esta parte, o que não tem sucedido no campo musical ?. ..
Muitas têm sido as causas, mas a meu ver, a fa lta de protecção das entidades o ficiais que em toda a parte existe, bem como o desinteresse do g rande público, agora absorvido por outras diversões, são as maiores.
Pata manter e acarinhar a Banda Democrática 2 de Janeiro que dirijo, apenas contamos com os chamados «carolas» aqueles que, por amor ao progresso das suas terras e por intuição artística, tudo sacrificam com grande prejuízo da sua vida particular. Bem hajam! . . .
A existência de duas Bandas de Música no Montijo, ■uma glória de que poucas terras do P a ís se podem orgulhar, é de acarinhar. Será nossa missão amparar e elevá-las sempre, o mais alto possivel,para que a sua rivalidade artística « mas só esta» seja um incentivo, uma força, uma razão para mais e melhor a bem da D I V I N A A R T E D O S S O N S .
gurada pela nova Avenida Infante D. Henrique, prevê- -se a construção de uma pequena doca ou reintrancia, orientada obliquamente em relação ao alinhamento geral dos cais com a abertura voltada para juzante e em cujo topo se fará a acostagem dos ferry-boats.
O m olhe e x t e r i o r que limita a doca form a sa lên c ia em re lação ao alinhamento geral do ca is com o fim de afastar as águas da Vazante para fora da entrada dos Vapores e su a o rien tação na m anobra de acostagem .
Durante a enchente da maré as condições de manobra são, como é óbvio, igualmente favoráveis, pois a doca, embora virada à enchente, paralisa a acção das correntes no seu interior.
No topo da d o ca situam -se as in s ta la ç õ es para a c o s ta g e m propriam ente d i t a s ,
P o r e s c r i t u r a d e 17 d e M aio de 19 5 5 , la v r a d a a f ls -2 8 v . e s e g u in te s d o re s p e c t iv o l iv r o n .° 2 B . do C a r tó r io N o ta r ia l d e M o n ti jo , fo i c o n s t i tu íd a u m a S o c ie d a d e C o m e r c ia l p o r c o ta s d e r e s p o n s a b il id a d e lim ita d a , s e r á r e g id a p e la s c la u su la s e c o n d iç õ e s c o n s t a n t e s d o s a r t ig o s s e g u in te s :
1.° — A s o c ie d a d e a d o p ta a d e n o m in a ç ã o « C E L E I R O M O N T IJ E N S E , L IM I T A D A » te m a su a sed e n e s ta v i la , e d u r a r á p o r te m p o in d e te r m in a d o , c o n t a n d o -s e , p a ra to d o s , os e f e i t o s le g a is , o seu c o m e ç o d e sd e h o j e :
2 .° — O se u o b je c t o p r in c ip a l é o d o c o m é r c io d e c e r e a is , le g u m e s , a d u b o s , fa r in h a s e n it r a t o s , p o d e n d o e x p lo r a r q u a lq u e r o u tr o ra m o d e n e g ó c io , em q u e os s ó c io s a c o rd a r e m , m a s , d e n tr o d o s l im ite s d a l e i :
S .° — O c a p i t a l s o c ia l é d e 20.000$ 00, em d in h e ir o , já , in t e g r a lm e n t e , r e a lis a d o , e c o r r e s p o n d e à so m a d as c o ta s d o s s ó c io s q u e sã o :
V A S C O A L B E R T O D E O L I V E I R A C O U T O R O S A D O ,10.000500.
A L B E R T O J O S É G O N Ç A L V E S ,10.000500.
4 . ° — .Não sã o e x ig í v e is p r e s ta ç õ e s s u p le m e n ta r e s d e c a p ita l , m a s q u a lq u e r d o s s ó c io s , p o d e rá fa z e r , à C a ix a S o c ia l , o s s u p r i m e n to s d e q u e e s ta c a r e c e r , p a ra o b o m d e s e n v o lv im e n to d o s n e g ó c io s s o c ia is , n a s c o n d iç õ e s q u e fo r e m a p ro v a d a s e m A s s e m b le ia G e ra l e c o n s ta r e m da r e s p e c t iv a a c ta .
5 .° — A c e s s ã o d e c o ta , n o to d o ou em p a r te , só p o d e s e r fe ita , m e d ia n te a u to r is a ç ã o , p o r e s c r i to d o r e s ta n te s ó c io , a o q u a l, f ic a , p o r is s o , re s e rv a d o o d ir e i to d e p r e fe r ê n c ia , d e v e n d o a c o ta s e r p a g a , p e lo v a lo r d o b a la n ç o e s p e c ia l , a q u e , p a ra is s o , se p r o c e d e r .
6.° — O s ó c io q u e q u is e r a l ie n a r a su a c o ta , d e v e r á d is s o d a r c o n h e c im e n t o ao r e s ta n te s ó c io , p o r c a r ta - r e g is ta d a , c o m a v is o de r e c e p ç ã o , in d ic a n d o o n o m e d o p r e te n d e n te , e , se d e n tr o d o p ra s o de 3 0 d ia s n ã o r e c e b e r q u a lq u e r r e s p o s ta , p o d e r á r e a l i s a r l iv r e m e n t e a in d ic a d a a l ie n a ç ã o .
7 .° — A s o c ie d a d e s e r á r e p r e s e n ta d a , em ju íz o e fo r a d e le , a c t iv a e p a s s iv a m e n te , p o r a m b o s o s s ó c io s , q u e , d e sd e já , f ic a m n o m e a d o s g e r e n te s , co m d is p e n s a d e c a u ç ã o , e co m o u sem r e t r ib u iç ã o , c o n fo r m e f o r re s o lv id o e m A s s e m b le ia G e r a l , e c o n s ta r d a r e s p e c t iv a a c t a ;
§ 1 .° - P a r a q u e a s o c ie d a d e s e c o n s id e r e o b r ig a d a , sã o n e c e s s á r ia s as a s s in a tu r a s e m c o n ju n to , d o s d o is g e r e n t e s ; b a s ta n d o , c o n tu d o , a a s s in a tu r a de u m s ó , em a c to s d e m e r o e x p e d ie n te ;
§ 2. ° — E m c a s o a lg u m a s o c ie d ad e p o d e rá s e r o b r ig a d a em le tr a s de fa v o r , f ia n ç a s , a v a le s , a b o -
constituídas por um pontão flutuante, situado na frente do cais e ligado a este por um passadiço com cerca de 20 metros de comprimento e a largura de 5 metros, podendo dar passagem a 2 filas de Veículos simultâneamente.
O serviço de passageiros será inteiramente separado do de Veículos, e as pontes de embarque bem com o os ferry-boats têm disposições para poderem receber o s passageiros em nível superior ao dos Veículos, evitando-se atravessamentos.
Duas filas de balisas fixas formadas por estacas cravadas no fundo do rio con venientemente d i p o s t a s , guiam os navios ao aproximarem-se do cais.
A operação de acostagem propriamente dita é protegida por fortes parachoques, instalados de preferência so bre os navios, destinados a amortecerem o efeito dos choques.
Sobre o terraplano do cais, prevê-se a construção de um
n a ç õ e s e o u t r o s a c t o s ou d o c u m e n to s e s t r a n h o s a o s negóc io s s o c ia is .
8.° — O s b a la n ç o s d a r -s e -ã o com r e fe r ê n c ia a 31 d e D e z e m b r o de ca d a a n o , e o s lu c r o s l iq u id o s apura d o s , d e p o is d e d e d u z id o s 5°/„, p a r a fu n d o d e re s e r v a le g a l , serão d iv id id o s p e lo s s ó c io s , n a p ro p o rç ã o d a s su a s c o ta s . N a m esm a' p ro p o r ç ã o s e r ã o su p o rta d a s as p e r d a s .
9 .° — N e n h u m s ó c io p o d e rá , em se u n o m e in d iv id u a l , associad o c o m o n tr e m , o u p o r in terp o sta p e s s o a , p o r c o n ta a lh e ia , o u como a s s a la r ia d o d e te r c e i r o s , e x e rc e r c o m é r c io ig u a l o u s e m e lh a n te , ao q u e a so c ie d a d e e x p lo r e .
1 0 .° — N o c a so d e m o r te ou in te r d iç ã o d e q u a lq u e r d o s sócios, o s se u s h e r d e ir o s o u re p re se n ta n te s , c o n t in u a r ã o n a so cied ad e, c o n s e r v a n d o -s e a r e s p e c t iv a cola in d e v is a , e d e v e n d o n o m e a r , dentro e le s , u m q u e a to d o s re p re se n ta n te n a S o c ie d a d e , se m o q u e n ã o terão n e le q u a lq u e r in g e r ê n c ia .
1 1 .° — E m to d o o o m is s o re g u la ç ã o a s d is p o s iç õ e s le g a is a p lic á v e is .
M o n t i jo , 16 de J u n h o d e 1955.O A ju d a n te d o C a r tó r io
M anuel Cipriano R . Futre
CoSénia Balnear infantil
José da Silvo Leite(Conclusão da 1 .* página)
sentem a necessidade de contribuir na sua cota parte para a felicidade destas dezenas de crianças que tive- ram a ventura de nascer numa época em que Alguém, vive com elas para elas e por elas.
N O T A — «.1 Provincia» irá n u m a d e s ta s s e m a n a s à Casa Branca v iv e r c o m os p equ en os c o lo n o s u m a d as su a s radiosas ta rd e s de a le g r ia . D o q u e v ir m o s , e o u v ir m o s a s s im d a r e m o s n o ta aos n o s s o s le ito r e s .
Vendas a pronto e com : : :|pagam entos'suaves : : :
Vende-se em M ontijo na
REPAL, L.DAPraça Gomes freire de Undrade, 22
T e le fo n e 0 2 6 3 7 8
gdifício para estação e un1 espaçoso largo para estacionamento de Veículos que aguardam embarque, e do» que aguardam passageiros transportados em f e r r ) ’ ' boats.
(Continuo) •
J. E.
0 problema da travessia do íejo( C o n t i n u a ç ã o )
21.7*955 A PROVINCIA 3
N O T I C I A S D A S E M A N Acbgencla
A n i v e r s á r i o s— D ia 2 0 , a s r .a D . F e r n a n d a
Silva V e n tu ra P in t o , e sp o s a d o nosso v e lh o a m ig o e c o n c e itu a d o ind u strial de c o r t iç a s s r . E u s é b io M endes P in to .
— T a m b é m c o m e m o r a o se u an iv ersário n e s te d ia , o S r . J u s t i niano G o u v e ia , m u ito i lu s t r e P r o vedor da S a n ta C a sa da M is e r ic ó r d ia de M o n tijo , g r a n d e a m ig o e d e d icado a ss in a n te .
— D ia 21 , o m e n in o M á rio A u gusto S a lg a d o R ib e ir o , f i lh o do nosso p re zad o a s s in a n te s r . J o a quim S é r g io C a r ia R ib e ir o .
A todos « A P r o v ín c ia » a p r e s e n ta os seus m e lh o r e s p a ra b e n » .
Bailes— D e c o rre u b a s ta n te a n im a d o o
baile n o r e c in to do O r fa n a to « D r . César V e n tu ra » , c o m a a c tu a ç ã o d e duas o rq u e s tr a s a O r q u e s t r a « E s trela da M o ita» e « R e is d a A le g r ia » .
— E m b o ra m a is fr a c o , ta m b é m d ecorreu em b o m a m b ie n te o b a ile an u n ciad o p e la B a n d a D e m o c r á t ic a2 de Ja n e ir o co m o c o n ju n to « R e is da P a ró d ia » .
Férias— A co m p a n h a d o d e su a esp o sa
e filh o p a rt iu p a ra a C o ló n ia d e F érias da F . N. A . T . , n a C a p a r ic a o nosso p re z a d o a m ig o e a s s in a n te sr. Jo sé R ib e i r o V in té m .
— T a m b é m p a ra fé r ia s , p a r t iu o nosso d e d icad o c o la b o r a d o r s r . M anuel L in o , a c o m p a n h a d o d e su a esposa e f i lh a .
Jornal do Comercio— F o i n o m e a d o r e p r e s e n ta n te
em M o n tijo d e s te d iá r io d a c a p ita l , o nosso r e d a c to r s r . J o s é E s tê v ã o da S ilv a C a r v a lh o .
Sociedade filarmónica 1 ° de Dezembro
Na passada 6.a-feira pelas 21,30 horas a nova Direcção da S. F. l.° de Dezembro composta pelos senhores: Abílio dos Santos Diniz, Carlos Júlio Gouveia, Emídio Augusto Tobias, T eo- dósio Resina J.“r, José Sampaio de Oliveira (sobrinho) e José Duarte, acompanhados pelo maestro António Gonçalves e alguns músicos, foi recebida no gabinete do Presidente da Câmara sr. José da Silva Leite, afim de o cumprimentar.
O Director do nosso jornal sr. Ruy de Mendonça fez uma breve apresentação dos novos dirigentes da centenária colectividade, tendo o sr. Abílio dos Santos Diniz, Presidente da Direcção lido depois algumas palavras que o sr. José da Silva Leite agradeceu.
Mais tarde, o sr. Presidente da Câmara com pareceu na séde da Sociedade, retribuindo a visita e dirigindo uma breve exortação aos componentes da Banda.
EspectáculosC a r t a z d a S e m a n a
CINE P O P U L A R
5 .a-fe ira , 2 1 ; (1 3 a n o s ) « T o t ó P olícia e L a d r ã o » ,
Sábad o , 2 3 ; (1 8 a n o s ) «N a p a lm a da tua m ão ».
D o m in g o , 2 4 ; (1 8 a n o s ) «A P r o v in cian a».
2 .a-fe ira , 2 5 ; (1 8 a n o s ) «A R e p u diada» co m «Á m u lh e r d e c in c o caras».
CINEMA 1.° DE D EZEM BROS áb ad o , 2 3 ; (1 8 a n o s ) « R a p a r ig a s
na ilh a d os e n c a n to s » c o m « T o r tura da C a r n e » c ó p ia n o v a .
D o m in g o , 2 4 ; (1 3 a n o s ) -O s R a p tores» co m «A le i d o m a is fo r te » .
2 .° - fe ir a , 2 5 ; (1 8 a n o s ) «A R a i nha de S a b á » .
4.a- f e i r a ,2 7 ; (1 3 a n o s ) « A s A v e n turas d o B a r b e ir o d e S e v i lh a » co m Luís M arian o .
Coisas que acontecemmas não deviam
acontecerS in c e r a m e n te c o n fe s s a m o s q u e
p r e fe r ía m o s n ã o e s c r e v e r e s ta n o t íc ia .
M a s p o rq u e d e s e ja m o s p ô r d e s o b re a v is o fu tu r a s v í t i m a s a q u i d e ix a m o s em le t r a d e fo r m a o c a s o .
A lg u n s e n g r a ç a d o s ( fe l iz m e n te o ú n ic o d e s a c e r to q u e a t é h o je c h e g o u a o n o sso c o n h e c im e n to p r a t ic a d o p o r fo r a s te ir o s ) d e p o is d e b e m c o m e r e m e lh c r b e b e r , n a Taberna Lola, n o s P e s c a d o re s , a p r o v e ita n d o u m a d is í r a ç ã o d a d o n a da C a sa le v a ra m u m m ealheiro das Festas de S. Pedro.
N ão s a b e m o s s e te r ia m u ito ou p o u co d in h e ir o n e m p a ra o c a so in te r e s s a e s s e p ro m e n o r , in te r e s s a s im , m a r c a r o n o seo d e sa g ra d o p o r ta l p r o c e d im e n to e e m b o ra s a ib a m o s a q u e te r r a p e r te n c ia m o s la rá p io s , p re fe r ía m o s n ã o o d iv u lg a r . E p o s s iv e l q u e ao le r e m a n o t íc ia , a s su a s c o n s c iê n c ia s q u e n e s s a a l tu r a se e n c o n tr a v a m e m - b u ta d a s p e lo s v a p o re s d o a lc o o l , se r e v o lte m e n a p r ó x im a v is ita q u e n o s fa ç a m , r e p o n h a m m u ito h o n r a d a m e n te num o u t r o m e a lh e ir o o s m ís e r o s c o b r e s q u e n o s r o u b a r a m .
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D o e s p e c t á c u l o q u e a g r a d o u p o r c o m p l e t o , p r i n c i p a l m e n t e o s m a i s p e q u e n i t o s , o n d e a s m ã o z i t a s t r a ç a v a m u m s o n h o a b r a n c o e p r e t o n a s t é c l a s d o p i a n o « S t e i n w a z » e m m ú s i c a s t ã o g a i a t a s c o m o o s s e u s o l h i t o s v i v o s . N ã o q u e r e m o s d e i x a r p a s s a r < s t a l o c a l s e m a s s i n a l a r J o r g e M a n u e l M a r q u e s P e i x i n h o , q u e t a n t o , n o « C a n t o d e C a ç a » d e S h u - m a n n , c o m o n a S o n a t a n .° 1 s o u b e i m p r i m i r u m c u n h o d e a r t e f i r m e e e l e g a n t e q u e l h e t r a r á p o r c e r t o u m a c a r r e i r a b r i l h a n t e .
P a r a f i n d a r a a u d i ç ã o o s a l u n o s f i z e r a m c h a m a d a a o p a l c o d a s u a c o m p e t e n t e p r o f e s s o r a I ) . J u d i t e R o s a d o a q u e m e n t r e g a r a m l i n d a s l e m b r a n ç a s e r a m o s d e f l o r e s , b e m c o m o o s r . J o s é P i r e s P a r r e i r a , d i g n o P r e s i d e n t e d o M u s i c a l , q u e i g u a l m e n t e f e z o f e r t a d e u m l i n d o r a m o d e c r a v o s .
T e r m i n a n d o e s t a n o i t e d e p r o f u n d a a r t e , c o m u n i s a r a u d a n ç a n t e , a b r i l h a n t a d o p e l o a p r e c i a d o c o n j u n t o J o s é d a S i l v a q u e s o u b e m a n t e r n o s s e u s r i t m o s a t é a l t a s h o r a s d a m a d r u g a d a e s t e f i n a l d e f e s t a .
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R e a liz a e s ta B a n d a n o p r ó x im o D o m in g o d ia 2 4 , u m p a sse io co m o s se u s a s s o c ia d o s à C a sa B r a n c a , a c o m p a n h a n d o -o s o seu R a n c h o da D e s fo lh a d a e u m a o r q u e s t r a . O p ic .-n ic q u e e s tá d e s p e r ta n d o g r a n d e in te r e s s e , te r á p o r c e r t o a a d e sã o d e b a s ta n te g e n te .
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m e n te , n ã o p o d e m o s d e ix a r d e in f o r m a r q u e f ic o u deserta a p r a ç a em q u e fo i p o s ta a c o n c u r s o a e m p r e ita d a p a ra o a r r a n jo d a e s tra d a de M o n ti jo à s R ilv a s .
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P o r la p so n o n ú m e r o a n te r io r d o n o s s o jo r n a l , sa iu tr o ca d o o n o m e do s r . C h e fe da P . V . T . F r a n c i s c o da S i lv a G o n ç a lv e s , a q u e m p e d im o s n o s s e ja re le v a d a e s ta fa lta .
António Vilas BoasE m b o r a sem g r a v e s c o n s e q u ê n
c ia s , fo r a m v ít im a s d e u m d e s a s tr e d e a u to m ó v e l, p e r to d as C a ld a s da R a in h a d e r e g r e s s o a L is b o a , o s im p á tic o c a s a l d a R á d io s r . A n tó n io V ila s B o a s e su a E x . ma E s p o sa .
O v e íc u lo q u e e r a c o n d u z id o p e lo se u p r o p r ie tá r io o n o s s o v e lh o a m ig o s r . F e r n a n d o C a r d e lh o de M e d e iro s , D ir e c to r e P r o p r ie t á r io d o P o s to E m is s o r « Rádio R estauração» f ic o u b a s ta n te d a n ific a d o , s o fr e n d o n o e n ta n to os se u s o c u - p a n te s a p e n a s le v e s e s c o r ia ç õ e s .
P N E U S
M A B O RAgência oficial:
Viuva & filhos de Román Sanchez
— T e r m in o u a su a l ic e n c ia tu r a em Fisico-Q uim icas d e p o is de um b r i lh a n t e c u r s o a S r . a D . R e g in a O liv e ir a d e M e d e ir o s F e r r e i r a (M a d re T e r e s in h a d o C o ra ç ã o de M a r ia ) , m u ito d ig n a f i lh a d o e x .mo s r . F e r n a n d o F e r r e ir a , c o n s id e ra d o c o m e r c ia n te em M o n ti jo e d a e x .ma s r . a D . D ia m a n tin a O l iv e ir a d e M e d e iro s F e r r e ir a .
A i lu s t r e f i lh a d e M o n ti jo , q u e p a r t iu p a ra F r a n ç a a fim d e s e p r e p a ra r p a ra fa z e r v o to s p e r p é tu o s , i r á d e p o is m in is t r a r o e n s in o da su a e s p e c ia l id a d e n o s v á r io s c o lé g io s do I n s t i tu to d o S a g r a d o C o ra ç ã o d e M a ria .
«A P r o v ín c ia » a p r e s e n ta os se u s r e s p e ito s o s c u m p r im e n to s d e fe l i c i ta ç õ e s n ã o só a M a d re T e r e s in h a c o m o a s e u s d e d ic a d o s p a is .
— T a m b é m n a s e m a n a f in d a t e r m in o u c o m a lta c la s s if ic a ç ã o a su a l i c e n c ia tu r a e m D ir e ito o s r . J o r g e M a n u e l M o ra d o V a lle , in t e l ig e n te f i lh o d o s r . D r . A lb e r to C a r d o s o d o V a lle , m u ito d ig n o C o n s e r v a d o r d o R e g is t o C iv il e d a e x .ma s r .a I ) . M a n u e la V e n tu r a M o ra d o V a lle .
F e l ic i ta n d o v i v a m e n t e s e u s e x t r e m o s o s p a is , d a q u i e n v ia m o s u m s in c e r o a b ra ç o de p a r a b é n s ao jo v e m m o n t i je n s e a g o r a l ic e n c ia d o .
Câmara Municipal de MonHjo
Aquisição de fo rra g e n sAté ao dia 30 do corrente
recebem -se propostas para fornecimento de forragens conforme condições patentes na Secretaria.
O Presidente da Câmara a) José da S ilva Leite
EmpregadasApresentáveis, com 18
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^peqiLtnas (BieíjtafiasGOUNOD, ou a história do menino
que não quiz ser «bacharel»A vocação é tudo na vida. Será tal
vez que se diz, que há pessoas predestinadas para aquilo que hão-de ser na curta passagem por este mundo.
Concordando com isso, diremos afoi- tadamente que Carlos Gounod, o imortal compositor francês (quem não ouviu ainda essa obra prima que é a sua A vé Maria), trouxe já «escrito» que haveria de ser um grande, um genial músico. Senão veja-se a história que se conta da sua entrada para o colégio, onde ele poderia ser tudo menos músico.
— «Porque — dizia ela ao director— não quero que ele siga a carreira que desgraçou seu pai».
— «Podeis ir descansada. Vosso filho não será músico. Ele há-de seguir a carreira de bacharel — prometeu o mestre».
Ainda nesse dia, o Carlitos entrou para aquele estabelecimento de ensino. Pouco depois, foi chamado ao gabinete do director que querendo tirar-lhe imediatamente do sentido a sua natural tendência para a música, lhe disse:
— «Se quizeres ser um bom músico, terás de musicar esta p oesia...»
O nóvel aluno, saiu e porque o trabalho a fazer era extremamente difícil, o director ficou absolutamente convencido que o rapaz em vista do fracasso que havia de obter, depressa deitaria por terra todos os «castelos de sonhos», que o seu espírito de jovem sonhador tinha, por certo, construido no ar.
Daí a algumas horas, ei-lo de novo à porta do gabinete a solicitar timidamente licença para entrar.
A um insinuante «que d e s e j a s » , Carlos Gounod, disse-lhe ao que vinha e perante, verdadeiro pasmo do professor, iniciou harmoniosa e suavemente a sua composição.
No final desta, tinham-se dissipado, com efeito, todas as dúvidas, Gounod seria sòmente um g e n ia l.. . compositor. Tão entusiasmado ficou o seu auditor que olvidou a promessa feita a sua mãe, durante mais algum tempo, haveria de «remar contra a maré» — maré era o que ela chamava a infelicidade de seu filho.
A partir da aí, adeus bacharelato! A música começara a ser a razão principal da sua vida. A vocação vencera a obediência paterna. E tão forte era ela
que com vinte anos apenas, conquistou o Prémio de Roma.
O universalmente conhecido autor dessa bela e popular ópera que se chama «Fausto», nasceu na cidade da Luz em 17 de Junho de 1818. O seu primeiro grande triunfo foi o Prémio de Roma já falado e precedeu um segundo lugar no mesmo certame, um ano antes.
Depois duma estadia na capital italiana, volta a Paris e entra para organista da Igreja das Missões Estrangeiras, onde exerce também as funções de mestre de Capela.
Quando aí trabalhava, operou-se na sua mentalidade, determinada transformação, que por motivo de certas ideias místicas que p o s s u í a , 0 levaram a pensar muito a sério em ordenar-se. Mas tudo passou e Gounod, essencialmente um compositor de música religiosa, voive os olhos para a música de Schuman, de quem era grande admirador, e 0 seu talento musical, mostra- -nos a seguir uma nova faceta. Começa a dedicar-se à ópera.
Surge assim «Fausto» em 1851 que é o início da sua brilhantíssima carreira. Segue-se a «Mireille», o «Romeu e Ju- lieta» e várias outras.
Grandes oratórias como «Redenção» e «Mors e Vita» e algumas composições religiosas como «Te Deum», «As sete palavras de Cristo» e «Missa solene de Santa Cecilia» fizeram parte da sua vastíssima produção.
Também Gounod escreveu várias melodias vocais («O Vale e a Noite» e «A Serenata», etc . . . ) e três belas sinfonias além de muitos números de piano.
Muitas vezes quando falava do desgosto que dera à sua mãe, ele dizia:
— «Minha pobre mãe, ficou desiludida. É natural. Provàvelmente temeu em mim uma segunda edição da pouca sorte de meu pai».
Mas ele, felizmente, enganara-se pois foi a música que lhe veio a dar toda a sua celebridade, todas as suas r iquezas e viagens, enfim toda a sua glória, que passou a ser imortal, quando em 17 de Outubro de 1873, tocava sua- mente um «Requiem* da sua autoria.
José António Moedas
A Suinicultura nos ESTADOS U N I D O S( C o n t i n u a ç ã o d a p r i m e i r a p á g i n a )
Os E. U. não são um país exportador de porcos.
Por esta razãe a preocupação de criar um tipo de suíno que satisfaça os importadores (que em geral exigem carne limpa) não se observou tam cedo como por exemplo na Dinamarca ou no Canadá.
Todavia também a tendência do mercado interno está desde há algum tempo forçando ao abandono das «raças» produtoras de gordura.
Até há pouquíssimos anos os criadores aplicaram-se em produzir animais precoces, de boa capacidade de reposição, rode dizer-se que sobre este aspecto o trabalho realizado foi excelente pois como já vimos se consegue actualmente produzir animais para abate no curto espaço de 5-6 meses como média geral.
Ao pormos entre aspas a palavra «raças» queríamos chamar a atenção para a reduzida propriedade deste termo. Se em vez dele usarmos a designação tipo ficaremos dentro da verdade. Isto porque ao passar para a produção de animais mais adaptáveis às condições presentes da procura, o lavrador americano não usou de outro material que
não fosse o constituído pelas raças (agora sem aspas) de que dispunha.
A melhoria realizou-se a partir das populações suínas autoctones como a Duroc-Jersey, a Hgniphire, o Poland China e outros, à custa de selecção, tratamento e alimentação adequada.
A facilidade de obtenção de forragens e os conhecimentos sobre nutrição animal foram porém os maiores factores de êxito.
A par disto mas em escala mais reduzida os genetistas e os criadores mais esclarecidos desenvolveram novas raças, a partir das já existentes no país e com a intervenção de animais importados da Europa, nomeadamente da Dinamarca (Landrace) e da Grã-Bre- tanha (Yoskshire).
No entanto os tipos nacionais melhorados ou os seus cruzamentos constituem a maioria esmagadora dos porcos apresentados para venda.
A evolução que conduziu até ao actual «intermediate type» é, nas suas linhas gerais, semelhante à dos outros países.
Dr. Ramiro Ferrão( Continua)
QuezezEu quero tanta coisa que nem sei qual 0 ponto f inal do meu querer; não me satisfaria sendo rei, ou fonte inesgotável de saber.. .
Talvez seja loucura, mas é lei, vontade imensa a oprimir-me 0 ser, desejar, desejar, nunca pensei desejar muito, tanto, e menos te r .. ,
A vida ê isto, ê feita de incertezas, não se aprecia aquilo que se tem, sonhando-se quimeras e grandezas;
E se calha 0 sonhar a sair certo, de novo a incerteza atè nós vem, pois sempre se prefere o longe ao
perto.. .
José M. Pereira
Estranhos costumesA escolha de um nom e, no Japão
Em Portugal e, regra geral, em todos os países católicos, antes de uma criança nascer, já 0 pai e a mãe pensaram maduramente e discutiram até, qual 0 nome que o filh o há-de receber.
Procuraram-se os nomes mais lindos para 0 caso de ser uma rapariga e nomes que mais agradem, no caso de ser um rapaz. Daqui resulta que a criança, antes de nascer, já tem escolhido 0 nome com que será baptisada.
Mas nem em todo 0 mundo assim se costuma fazer.
No Japão, por exemplo, a mãe e o pai não pensam sequer que nome darão ao ' filho, antes deste ter cinco semanas já feitas. E nesta data que levam a criança ao templo mais próximo, onde, de acordo com a fam ília , o «bonzo», escreve tres nomes diferentes, em tres papeis de seda, que são deitados do alto pórtico da entrada, enquanto os parentes e convidados dos pais do pequeno dirigem fervorosas preces ao Deus predilecto da família. O primeiro dos tres papeis que tocar no chão indica 0 nome que a criança usará atè aos tres anos.
Nessa altura, a criança abandona os seus vestidos de «bêbé» para envergar os de «pessoa crescida». Nova cerimónia, novo nome.
A os quinze anos, 0 japonês é declarado «.maior»; e o melhor que ele entende fazer para solenizar o acontecimento ê tomar outro nome, nome que tornará a mudar na ocasião do sm casamento.
A mudança dos nomes só acaba. . . com a morte.Quando morre, 0 japonês recebe novo nome ainda, sob 0 qual será designado sempre nas orações da fam ília.
Estanhos costumes estes. ..
E deioiU m a h i s t ó r i a L r e
je Joã
Á G U A C A M P I L U O
A história que vou contarmim. - Africa,
- C
sou-se algures num recanto tador do Norte do nosso Portugal.
No Norte, como decerto saÉferoz Tf é costume reunirem-se nas 1 dois ne mácias as pessoas de mais elei em sob posição, para, como é uso i | 0 meu «dar dois dedos de conversa>,
Pois bem, na vila de . .. taml assim sucedia. Juntava-se todas tardes no Clube, perdão na mácia, o Médico, o Secretário Câmara, o Secretário das Finaq [tento di o Regente da Banda, um Ali Sim nista rico, e o Dr. Delegado, n [minha jovem, espirituoso, alegre, folga enfim rapaz recém-saído da li cidade do Mondego.
Depois desta apresentai A n entremos na,Farmácia, e ouçamab receio que eles dizem. Quem fala é ityão — c sujeito baixo, gqrdo, moreno,s® fera c;n H 1 T T 1 M U n Á . -v L_ f.
lembra
interne :rava p Mas, dt nente, < era um
em baix ia árvor tava ari
sem for Vou de,
M Bi
Jeío coi
adivinharam, é o africanista,— Pois, meus senhores,
dia levantei-me de madrugai | quase que nem dormira,—nãosíl queçam de que ia para umacafi aos leões — não era por medo,E sim pelo entusiasmo, de queeslff possuído. Depois de tudo prepara I embrenhei-me pelo mato, apfil acompanhado pela minha fiel El bina e por 3 negros.
Dentro em breve enconifljl -me em plena selva africana, «I toda a sua magia, com todos I seus ruídos característicos, õ í todos os seus perigos. De agoraf Py j j j diante todo o cuidado era p®1!Era preciso estar atento ao 1 1 Boletii pequeno ruído, ao mais pequt e 52 — mexer de folhagem, ao mais pequs gráfico, pormenor. taçâo (
Enfim era preciso saber o® jjos os e saber ver. De repente — Patl Netlm que ainda estou a ouvir — oaí pl do cortado pelo rugido do leão. pio Sr,
Mais uns passos e ei-lo, gra» ProSes. enorme, uma juba real, moldai 10 e0 seu pescoço, duas presas enoflj saiam-lhe da boca. E s t a q u e i . a O F dois adversários observáfflO;1?, 8'°ç A ’ nossa roda tudo era silêncl» , s F Mundo como que parara. ^s‘!l (lUf
uma pflfera baixa-se, avança uu>» r -1- depois a outra, começa a a» l at&-Continuando a fitar a fera a arma à cara, faço pontaria. xo-a aproximar mais um Pa, depois outro, vou disparar.1 era tarde, a besta já vinha no assim o tiro perdeu-se. Só salvação, a minha faca de ma
. Pcter sé D pbista
peadeJuntos Nos e
.vaçao, a minna taca uc j i 0s a E meus amigos não enc°"' top]^
palavras para descrever aq j|0 luta. Duas vezes estive c0 , cabeça dentro da boca do
Impéri
Public« é
duas vezes a consegui tirar, e lortuga| fim saí vencedor daquela l jta!^távi0 grenta. ,
Nisto ouve se uma gargal'13 oleMn Era o Delegado que ria. .. pU9uê
— Sr. não acredita na 111111 a ^tit história ?
— Acredito. Mas ela Suè
d e j o i s • • •
^ n a L r e
je João Relógio da Silva1 contar; lembrar uma que me sucedeu a canto ent mim. Sim também já estive na nosso Africa, e fui caçador.
—Certo dia resolvi ir matar um certo salâjeroz leão que já havia devorado se nas ( fdois negros, e trazia toda a aldeia liais elei fem sobressalto. Munido tal como é uso di |o meu amigo de uma carabina, nversa>,5 . . . taml i - s e todas d ã o na iecretárif
internei-me no mato. Jà desesperava por não encontrar o leão. Mas, de repente vejo-c, era imponente, era colossal, era majestoso, era um leão. Ponho a arma à cara,
as Finatltento disparar, mas esta encrava-se. umAIrij Sim aquela árvore ali era a
egado, n (minha única salvação. Subo-a. Cá >re, folga: embaixo o leão rugia e tentavasubir ído da a árvore sem ser capaz, e eu ten-
, tava arranjar a arma sem conseguir, resenta® A noite aproxima-se. A pouco , e ouçam » o receio, o pavor, o medo, — porque1 fala é — começaram a invadir-me. E noreno, iil fera cá em baixo. Já é dia. Estou anista, sem forças, não posso resistir mais. res, naqiw ou descer.madruga I —Mas, mas, descer, e depois? —nãose I —Bom, e depois, e depois o uma caça po comeu-me.r medo,: 1 ______________________e que esií]io prepara] ato, apts ha fiele
CÂ 3 em ana liiitáiiea
Coordenação de
fre> Agostinho de Penamacor
J U L H O
Dia 14 — 1856 — Foi abolido 0 castigo das varadas no Exército Português.
Dia 15 — 1815 — Napoleão entregou-se aos Ingleses de»pois da Batalha de Waterloo.
Dia 16 — 1184 — D. Afonso Henriques desbaratou os Mouros que, cercavam em Santarém o Infante D. Sancho, seu filho.
Dia 16 — 1212— Deu-se a batalha de Navas de Tolosa.
Dia 18 — 1697 — Morreu o Padre António Vieira.
Dia 19 — 1524 — Os portugueses vencem o exército de Rumecão, quando do segundo cercc de Dio.
Dia 20 — 1500 — A armada de Pedro Alvares Cabral fundeia em Moçambique.
Dia 21 1597 — Desmorona-segrande parte do Monte de Santa Catarina, em Lisboa.
encontra; tricana,
todosm
G a b i n e t e de l e i t u r a
O Poeta Gonçalo Hermiguezterror dos Moiros, em Almada
Por volta de 1173 um poeta se distinguia na Côrte de Afonso, 0 Primeiro.
Pelo polido, pela eloquencia e ainda mais, pelas suas Poesias, Gonçalo Hermiguez era especialmente estimado pelas Damas, que muito folgavam de conversar com ele indo até muitas vezes procurá-lo para ouvir declamar os seus versos replectos de poesia pura, ingénua e campestre
Tinha, de facto, valor e talento, talento que 0 colocou num lugar de verdadeiro destaque. Era um grande poeta e pelejava com tanto ardor, quando era preciso, que até mereceu o apelido de terror dos Moiros. Seu pai Hermiguez Gonçalves morrera na batalha de Campo de Ourique. Ao tempo que Ajonso estava em Coimbra o nosso poeta concebeu o projecto de fazer uma entrada nas terras dos inimigos. Se melhor o pensou, melhor o fez. Passou a Além-Tejo defronte de Almada e preparou a cidade. Era dia de S. João, festa que os Mouros celebravam solenemente. Saíam da Praça com suas mulheres, filhas e meninos. Ao redor caíam flores, das mesmas que engrinaldavam os arcos e depois, ao som de vários instrumentos gastaram o dia inteiro em dancas e outros divertimentos dessa época distante.
Mal começou a raiar o dia, viu Hermiguez sair os Moiros pelas portas de Almada, absolutamente despreocupados, sem pensarem em qualquer perigo.
Separam-se, uns com suas mulheres, outros com suas filhas e ainda outros com as raparigas, porque, nestas galhofas tinha grande parte o amor. Já estavam embebidos ein jogos e divertimentos, quando Hermiguez saindo do seu esconderijo, de repente, foi ao encontro dos Moiros.
A companhia das mulheres, o medo de perderem as namoradas fez com que os sarracenos, cheios de ânimo se defendessem para mostrarem 0 seu heroismo. Hermiguez, que a princípio os ia poupando, entrou a cortar por
eles e tomou cativos o resto: homens e mulheres. Já se preparava a passaro Tejo com o despojo, quando reparou num cavaleiro que tomava nos braços uma moira, moça linda e ricamente vestida. Deslumbrado o poeta corre ao encontro do pobre moiro. Fá-lo deter, briga com ele e toma-lhe a preza, conduzindo a, com os outros, a Santarém. Aqui deixou todos, menos a bela moira que tão singular aventura lhe trouxera. Sentia vivo amor por ela, e ela ficou seduzida pelo poeta conquistador. Casou então Hermiguez com a formosa Oriana — este foi o nome, porque no baptismo trocou o de Fátima que antes tinha.
Oriana foi a mulher mais venturosa de Portugal e Hermiguez dedicou-lhe tantas poesias que até as Damas da Côrte as cantavam. Que invejas. . . que a rre lia s... para quê? Oriana morreu na mocidade mais bela. Hermiguez perdeu o «seu mundo», a sua muito querida esposa, arrancada de Almada, e cheio de saúdade recolheu ao Mosteiro de Alcobaça para se dar todo a Deus.
Tomou o hábito de Monge e com os seus bens fundou nas visinhanças de Ourém 0 Mosteiro de Santa Maria de Tomar.
E dizem-nos as crónicas que no resto da sua vida viveu melancólico e doente-doente de amor.
A tristeza levou o à morte para junto da escultural e bonita O rian a...
* * *Ao traçar estas linhas estou a lem
brar-me de uma sugestão, humana, que pode muito bem ser compreendida pelo Ilustre Presidente da C. M. de Almada e pela população: Dar o nome de Oriana à artéria mais bonita de Almada e Hermiguez a outra rua para assim perpectuar esse amor «até0 fim do Mundo.*
<A Província» patrocina, desde já, a sugestão e pede ao senhor Presidente daC. M. de Almada 0 incondicional apoio.
Luís Bonifácio
publicações recebidassticos, G De agorai
era p*1
aVf L d° Porto de Lisboa — N.° 51r 52 — Com um explêndido aspecto
laispeq Iráfico, óptima leitura e uma infor- FÇâo complecta e variada, recebe-
saber o»1 flos os dois últimos números deste ite — PJIi rjletim editado pela administração-ge- ir _oarfai do Porto Ljst,oa _ e dirigida1 leã0' | ‘° > . Dr. Raúl Humberto de Lima i-lo, SraDE lJ1.oes* Gratos nos confessamos pelo moldurl vio e gostosamente Vamos permutar,
s&s enorífiqud .frj /^OR _ Reyjsfa portuguesa de ci- irvámo5e"Wografia - N .° 21 e 24 Rece-1 silêncl0j £ t °s pela 1.» vez a v isita desta re-
Nistó i# que se publica em Rio M aior, sobira" a y -~ Y «
‘a a aCÍ; érta "s? uma publicação de ca- fera p°* , , r serio, orgão do movimento cine-
ntaria. com bom asppcto gráfico e
jj yuuuca em m o m aior , suma T're,c ° do Sr. Fernando Duarte, íi , 1 rati
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la l^ U á v io
Boleii
ue i ■'i? em Lourenço Marques e de 0rtuaai ' correspondente em
0 escritor e jornalista Sr
gargaRodrigues de Campos.
Oring'1?1 ^con. e Financeiro do Banco o 'ContinS do Atlântico — N .e 5 e 6
113 útii i11103 a receber regularmente, faz-®1 Qrtim„aPuk'icaÇão editada pelo Banco
ela do Atlântico, cuja sede so
cial é na cidade do Porto e que tem espalhado pelo País inúmeras Agências, entre as quais é de salientar a de Montijo, instalada há poucas semanas em edifício adaptado especialmente para 0 efeito.
Aqui Lisboa — Boletim informativo do Serviço U lram arino da Emissora N acional — Por intermédio do grande artista, inesquecível glória da arte lírica portuguesa — Tomaz Alcaide — chefe dos serviços de intercâmbio da Emissora Nacional, recebemos a colecção completa do seu explêndido Boletim. Gratos pela oferta.
LivrosAlm eirim — «Sintra de Inverno», Pa
norâm ica dum famoso Bocado Ribatejano — por Jo sé A . Verm elho - E mcuidada edição da Secção cultural da Casa do Povo de Almeirim, recebemos estas publicações, muito interessante, estudo e obra de apreciável amor bairrista que 0 sr. José A. Vermelho escreveu em defesa e propaganda da histórica e sempre formosa vila ribatejana.
O autor, desde há muito dedicado ao estudo desta Vila, tem numerosas obras publicadas, tais como a «Monografia da vila de Almeirim», «Esta Almeirim fam osa...», «Pinceladas rústicas», «Al-Meirim» etc., etc., pelo que fica demonstrado ser este investigador probo e competente um grande propagandista da Terra do Almirante Er
nesto de Vasconcelos. Gratos pela oferta.
O Abade de Ja ze n te — por Fernando Soares — A figura curiosíssima do Padre Paulino António Cabral — 0 abade de Jazente — é retratada neste pequeno opúsculo com mestria e bom sentido de observação, pelo autor.
Fernando Soares, que não é um novo, pois além de livros de poesia tem publicado outras obras, é ainda um jornalista de mérito que os nossos leitores em breve terão ensejo de apreciar nas nossas colunas.
Ás parteiras na literatura e na Arte— por Gerarda G o m e s — Em separata da «Revista de Enfermagem» publicou a Sr.a D. Gerarda Gomes, Enfermeira- -Parteira, um interessantíssimo trabalho leve e gracioso, que se lê com um sorriso nos lábios e nos fica nos sentidos à espera do livro que se anuncia e do qual esta separata é um exerto.
Optimo aspecto gráfico e curiosas gravuras. Enfim, usando 0 termo próprio neste caso — um bom parto.
JornaisA Voz de A lcochete— Este nosso
prezado colega que se publica mensalmente na vizinha vila de Alcochete, festejou com 0 seu n 0 84, sete anos de existência. Sabemos bem avaliar os sacrifícios, extenuante trabalho e a ingrata missão de que se reveste a modesta vida de um jornal de província.
por isso nos congratulamos sinceramente por estes sete anos de existência do órgão regionalista que muito honrada e dignamente é dirigido pelo Sr. Eng.° Ferreira de Amaral e cujo chefe de redacção é 0 Sr. Francisco Leite da Cunha.
Ao seu Director e chefe de redacção assim como a todos que trabalham na «Voz de Alcochete» apresenta «A Província» os seus cumprimentos e desejos de muitas prosperidades para 0 futuro.
C o rre io da Beira — Entrou no seu X ano de publicação, 0 nosso colega de imprensa, «Correio da Beira», sema- nio defensor dos interesses do distrito da Guarda. Ao simpático semanário, fazemos Votos de longa vida cumprimentando todos os seus dirigentes.
A Plan íc ie — Quinzenário cultural e regionalista que se publica na linda vila de Moura, sob a direcção do sr. Professor José Maria Varregoso, entrou no dia 1 do corrente no seu 4.° ano de publicação, comemorando 0 facto com um explendido número especial de muitas páginas e variada e interessante colaboração.
Ao prezado colega Alentejano, saudamos com amizade desejando-lhe prosperidades e êxitos pela vida fora.
Os nossos cumprimentos são extensivos do seu ilustre Director sr. Professor José Maria Varregoso assim como a todos que trabalham no simpático quinzenário da vila de Salúquia.
6 A PROVINCIA 21-7-955
fundãoF E S T A S P O P U L A R E S — F o i
c o n s t i tu íd a n o v a m e n te e s te a n o u m a C o m is s ã o d e F e s ta s p a ra a o r g a n iz a ç ã o d e a r r a ia is p o p u la r e s , ju n t o d a P is c in a M u n ic ip a l. D ad o q u e o v e rã o tem d e c o r r id o de fe iç ã o e q u e as fe s ta s p o p u la r e s t iv e ra m b o a a c e ita ç ã o da p a r te do p ú b lic o n o a n o t r a n s a c t o , e s p e r a -s e p o r is s o q u e e s te a n o s e ja m a in d a m a is a n im a d a s e c o m p e n s a d o r a s p a ra o f im e m v is ta . S e r ã o p o r is s o m a is u m c a r ta z d e a tr a c ç ã o a ju n t a r a ta n to s q u e o F u n d ã o já p o s s u i. A n ó v e l A s s o c ia ç ã o D e s p o r t iv a faz ta m b é m p a r t e da o r g a n iz a ç ã o q u e n o s p r o m e te v á r ia s p ro v a s d e n a ta ç ã o a lé m d o s c o s tu m a d o s d iv e r t im e n to s .
P O N T E D O B A R C O — F o i f i n a lm e n te in a u g u r a d a e m p r i n c í p io s d e J u n h o , a m a g n íf ic a P o n te d o B a r c o , s o b r e o Z é z e r e , a q u a l l ig a d ir e c ta m e n te o c o n c e lh o do F u n d ã o c o m p o v o a çõ e s d iv e rsa s d o c o n c e lh o da C o v ilh ã , a lé m de m a is d ir e c ta l ig a ç ã o co m C o im b r a . O b r a h â m u ito e sp e ra d a v e io d e fa c to p r e e n c h e r u m a la c u n a d e f in in d o - s e a su a n e c e s s id a d e p e la s d i f ic ie n c ia s d e c o m u n ic a ç ã o d o s p o v o s d e a lé m Z é z e re c o m o C o m é r c io t r a d i c i o n a l i s t a do F u n d ã o .
E P O C A B A L N E A R - T e m sid o u m p o u c o b a ix a p o r e n q u a n to a c o n c o r r ê n c ia n a P is c in a . H á a té q u e m a fir m e , ta lv e z co m ra z ã o q u e d e a n o p a ra a n o se te m s e n tid o d e c r e s c e r a f r e q u ê n c ia d e b a n h is ta s . N ão c o n te s ta m o s , a n te s c o r r o b o r a m o s , e a c h a m o s q u e a ló g ic a im p õ e p a ra to d o s os m a le s se u s r e m é d io s . E a lg u n s h á q u e b e m r e m e d iá v e is sã o , c o m o e s te , a n ã o s e r q u e a s s im s e ja p r o p íc io a i n te r e s s e s q u e d e s c o n h e c e m o s .
D E S A S T R E S E N T I D O — T o d o s o s fu n d a d e n s e s s e g u e m , c o m p r o fu n d a e m o ç ã o , a lu ta q u e ç s tá t r a v a n d o p e la e x is t ê n c ia , u m jó v e m d e 2 2 a n o s d e id a d e , J o s é C a r lo s T r a v a s s o s , f u n c i o n á r i o p ú b lic o n e s ta v i la , q u e n o p a ssa d o d ia 20 p e la s 22 h o r a s , q u a n d o se d ir ig ia p a ra C a s t e l o B r a n c o n u m a V e s p a c o n d u z id a p e lo se u p r o p r ie tá r io , J o s é C a s t iç o F a lc ã o , n a e s tra d a n a c io n a l — r e ta da S o a lh e i r a — fo i de e n c o n t r o a u m r e b a n h o d e o v e lh a s , q u e t r a n s it a v a p e lo lo c a l .
D o fo r m id á v e l e m b a te , r e s u lto u f i c a r em e s ta d o d e s e s p e ra d o o J o s é C a r lo s T r a v a s s o s , q u e fo i p r o je c t a d o a u m a d is ta n c ia d e 5 m e tr o s , e q u e a lé m d e c o n tu s õ e s i n te r n a s , e s tá em e sta d o c o m a to so h á j á d o is d ia s ; s u p õ e -s e q u e te n h a f r a c t u r a c r a n e a n a .
O J o s é F a lc á o , da m e s m a id a d e n a tu r a l d o B a r c o , so fre u p ro fu n d a s c o n tu s õ e s e x t e r n a s , p r in c ip a lm e n te n o r o s to .
D e p o is d e a m b o s a s s is t id o s n o H o s p ita l d e A lp e d r in lia , o J o s é F a lc ã o r e c o lh e u a c a s a , v is to o se u e s ta d o n ã o s e r c o n s id e ra d o g r a v e , f ic a n d o o J o s é C a r lo s in te r n a d o n o H o s p ita l d o F u n d ã o .
E m to d a s as p e s so a s d e s ta v ila s e n o ta p r o fu n d a m e n te , a in c o n - t id a e m o ç ã o q u e ta l d e s a s tr e p r o v o c o u , p r in c ip a lm e n te e n tr e os jo v e n s d a n o s s a te r r a . P a r t i lh a m o s n o d e s g o s to o c a s io n a d o à su a fa m íl ia , e d a q u i lh e e n d e re s s a m o s o s n o s s o s s in c e r o s d e s e jo s de r á p id a s m e lh o r a s .
Q u e D e u s n o s o u ç a n a s n o ssa s p e t iç õ e s . — C .
PoceirãoC a u s o u g r a n d e a n im a ç ã o n e s te
lu g a r o c o m e ç o d as o b r a s p a ra a c o n s t r u ç ã o d o s j á c é le b r e s P o n tõ e s s o b r e a R ib e ir a «M ãe d ’A g u a » n a e s t r a d a d e P o c e ir ã o a C a n h a , m e
lh o r a m e n to q n e h á c e r c a d e 20 a n o s v in h a a s e r p e d id o p e lo p ov o d e to d a a re g iã o p o r s e r o ú n ic o
a c e s s o q u e os l ig a c o m a E s ta ç ã o d o P o c e ir ã o e c o m a sé d e d o C o n
c e lh o .
E s ta g r a n d e o b r a d e v e -s e à e n é r g ic a v o n ta d e d o P r e s id e n t e d a C â m a ra M u n ic ip a l d o C o n c e lh o d e P a lm e ia , E x . mo S r . H u m b e r to
d a S i lv a C a rd o so , a q u e m as f r e g u e s ia s d e v e m a m a io r ia d o s se u s
m e lh o r a m e n to s . — C .
Pegões-CruzamentoF E S T E J O S P O P U L A R E S - L e
v a d o s a e fe ito p e la D ig .ma D ir e c ç ã o d a S . R . d o C r u z a m e n to d e P e g õ e s , e co m g r a n d e b r i lh a n t is m o e la rg a c o n c o r r ê n c ia , t iv e r a m lu g a r n o s d ia s 2 3 e 24 d e J u n h o p . p ., n u m a m p lo r e c in to , o s tr a d ic io n a is fe s t e jo s a S . J o ã o B a t is ta e c u jo p r o g r a m a c o n s to u d e a lg u m a s p ro v a s d e s p o r t iv a s , fo g o s d e a r t i f íc io e b a ile s .
O s b a i le s fo r a m a b r i lh a n ta d o s p e lo j á m u ito c o n h e c id o e c a te g o r iz a d o a c o r d e o n is ta a le n te ja n o s r . P o s s id ó n io R a p o s o e se u f i lh o s r . J o a q u im R a p o s o , u m n o v o e e x c e p c io n a l a c o r d e o n is ta .
T a m b é m n o s m e r e c e as n o s s a s m e lh o r e s r e fe r ê n c ia s , o e x . mo s r . A n tó n io P e d r o D ia s , q u e n ã o se p o u p a n d o a s a c r i f íc io s , c o n t r ib u iu g r a tu i t a m e n t e c o m u m a lig a ç ã o e lé c t r ic a , p a ra a n e c e s s á r ia i lu m in a ç ã o d o s r e s p e c t iv o s b a i le s , m o t iv o p o r q u e lh e f ic a m o s m u ito g r a to s .
N O V A J U N T A D E F R E G U E S IA— S e g u n d o n o s c o n s ta , e s tá d e v id a m e n te c o n s t i tu id a u m a c o m is s ã o , q u e v a i e m p r e g a r os se u s m a io r e s f e s f o r ç o s , ju n t o d as e n tid a d e s q u e s u p e r e n te n d e m n e s te s a s s u n to s , s o l ic i ta n d o p a ra q u e s e ja a q u i c r ia d a u m a n o v a J u n t a d e F r e g u e s ia , d e n o m in a d a Santo Izid.ro.
F a z e m o s a r d e n te s v o to s p a ra que a r e fe r id a c o m is s ã o v e ja to r n a d a n u m a r e a lid a d e n a s s u a s a n c io s a s a s p ir a ç õ e s , p o r se r e m de in t e ir a ju s t i ç a .
P E L A A G R I C U L T U R A — T e r m in a n d o n e s ta r e g iã o as c e ifa s , t iv e r a m in íc io as d e b u lh a s , m a s q u e in fe l iz m e n te e s tã o fu n c io n a n d o m u ito m a l, r e g u la n d o e n t r e 3 a 8 s e m e n te s , n ã o s a lv a n d o o s p esa d o s e n c a r g o s .
N O T I C I 4 S P E S S O A IS - P a s s o u o se u 2.° a n iv e r s á r io n a ta l íc io , em 27 d e J u n h o ú lt im o a m e n in a Is a b e l M a ria G o d in h o A le ix o , n e t in h a q u e r id a do s r . S im ã o N u n e s A le ix o . O s n o s s o s p a ra b é n s .
— V in d o v is i t a r a su a fa m íl ia , e a c o m p a n h a d o d e su a e x . ma e sp o s a , t iv e m o s o p r a z e r d e c u m p r im e n ta r n e s ta lo c a l id a d e , o n o s s o v e lh o e b o m a m ig o s r . B e la r m in o P e g o , d ig .mo C a b o d e C a n to n e ir o s a p o s e n ta d o .
— O n o s s o i lu s t r e e p a r t ic u la r a m ig o s r . S im ã o N u n e s A le ix o , im p o r ta n te s e a r e ir o n e s ta re g iã o , e n c o n t r a -s e m u ito in c o m o d a d o da g r a v e d o e n ç a q u e d e sd e a lg u n s a n o s a e s ta p a rte vem s o fr e n d o . O s n o s s o s s in c e r o s d e s e jo s do seu c o m p le to r e s ta b e le c im e n to . — C.
CanhaA p e d id o d o s p r o p r ie tá r io s d a
C r a v e ir a N o rte , r e u n ir a m -s e o s fa z e n d e iro s d a q u e la h e r d a d e , p a ra lh e s c o m u n ic a r q u e a p ro p rie d a d e p o d e r ia s e r v e n d id a a o s fa z e n d e iro s q u e q u iz e s s e m c o m p r a r p e la im p o r t â n c ia d e e s c . 3 .0 0 0 $ 0 0 ca d a h e c ta r e . Q u e to d o s p e n sa sse m e lh e s d e sse m u m a r e s p o s ta b re v e . P o r p a r te d o s fa z e n d e ir o s m o s tr a - r a m -s e a lg u m a s d if ic u ld a d e s e p o r f im o r e p r e s e n ta n te d o s p r o p r ie tá r io s ce d e u a té ao p o n to d e d a r 0 p ra z o d e 3 a 5 a n o s , d e sd e q u e a p ro p r ie d a d e n ã o s e ja v e n d id a .
O s fa z e n d e ir o s v o lta r a m a su a s c a s a s , c o n s t a n d o -n o s q u e o a m b ie n te é d e o p t im is m o p o r p a r te d o s in te r e s s a d o s , q u e a ss im se lh e s v ê a b r i r u m a p o r ta p a ra a c o n c i l ia ç ã o n e c e s s á r ia à a r r u m a ç ã o d e s te a s s u n to .
* * *T e r m in a r a m ao o b r a s d e c o n s
tr u ç ã o d o In f a n tá r io da S a g ra d a F a m íl ia , in s t i tu iç ã o d e a s s is tê n c ia à s c r ia n ç a s f i lh o s d o s s ó c io s e f e c t iv o s d a C a sa d o P o v o . S e g u e - s e a a q u is iç ã o d e m o b il iá r io , lo u ç a s , ro u p a s e tr e m d e c o s in h a , d e v en d o s e r in a u g u r a d o m u ito b r e v e m e n te .
* *■ ¥N o c a m p o d e p a t in a g e m da M o
c id a d e P o r tu g u e s a , v ã o s e r in s ta la d a s s e c ç õ e s d e G in á s io p a ra e x e r c íc io s d o s f i l ia d o s d o C e n tr o E x t r a - E s c o la r N .° 2 da A la 5 , p a ra id a d e s d e 1 4 a 2 0 a n o s , in ic ia t iv a d e e d u c a ç ã o f ís ic a a q u e a C a sa do P o v o d a r á o n e c e s s á r io a p o io . — C .
AlbufeiraÊ P O C A B A L N E A R ; - A
p r a i a s i t u a d a n o c e n t r o d o A l g a r v e , è u m a d a s m a i s f o r m o s a s d o p a í s , m u i t o c o n c o r r i d a p e l o s t u r i s t a s e p o r p e s s o a l a l e n t e j a n o , é s e m d ú v i d a a q u e m e l n o r p r o p o r c i o n a o c o n f o r t o a g r a d á v e l p e l a s d e l i c i o s a s s o m b r a s d a s r o c h a s , e m g r u t a s c o m r e c o r t e s f a n t á s t i c o s e e x ó t i c o s , b e m c o m o o s o s s e g o d o m a r s e m p r e t r a n q u i l o .
D is p õ e d e u m a e s p l a n a d a - - b a r r o m e d e l a d a p e l a C o m i s s ã o M u n i c i p a l d e T u r i s m o , o f e r e c e n d o a s s i m a o b a n h i s t a u m a p r a z i v e l m o m e n t o d e f o l g u e d o e , e s t e a n o , v a i s e r e x p l o r a d o m a i s u m r e t i r o : a « G r u t a A l e n t e ja n a » , p r o p o r c i o n a n d o a o b a n h i s t a a n i m a d o s b a i l e s c o m b o a m ú s i c a e u m e s m e r a d o s e r v i ç o d e b u f e t e .
E s t e a n o e b o m c e d o t e m h a v i d o p r o c u r a d e c a s a s . A s p e n s õ e s j à d i s p õ e m d e p o u c o s q u a r t o s , m a s c o n t u d o , t o d a a v i l a é u m v e r d a d e i r o h o t e l .
L I M P E Z A E E D U C A Ç Ã O : — A C â m a r a M u n i c i p a l , r e p r e s e n t a d a p e l o s e u i n c a n s á v e l P r e s i d e n t e s r . H e n r i q u e G o m e s V i e i r a , m u i t o a m i g o d o m u n i c í p i o , g o z a n d o d a m a i o r s i m p a t i a d o s s e u s c o n t e r r â n e o s , n ã o s e t e m p o u p a d o a e s f o r ç o s p a r a d a r à v i l a u m a s p e c t o d e o r d e m e a c e i o . A s s i m m a n d o u c a i a r t o d o s o s p r é d i o s , p i n t u r a d e p o r t a s e j a n e l a s , l i m p e z a d e e r v a s d a n i n h a s , r e m o ç ã o d e e s t r u m e i r a s e , e s t á e m p e n h a d a e m c o n c l u i r a c o n s t r u ç ã o d a c a n a l i z a ç ã o d e e s g ô t o s , p o i s n ã o f a 2 s e n t i d o q u e a i n d a e m p l e n o d i a , s e e n c o n t r e o c a r r o c o m a p i p a d e r e s i d u o s , p u x a d o p e i o b o i p a c h o r r e n t o , d e i x a n d o n a s r u a s o p e r f u m e p u t r e f a c t o d e f a z e r f u g i r o s t r a n s e u n t e s c o m o s d e d o s a p e r t a n d o o n a r i z . T a m b é m é p a r a a c a b a r d e v e z , c o m a m á e d u c a ç ã o , p r i n c i p a l m e n t e d o r a p a z i o q u e t r a n s i t a p e l a s r u a s p r i n c i p a i s , j c g a n d o à b o l a c o m o p e r i g o d e s e r e m a t r o p e l a d o s p e l a s v i a t u r a s , a p e d r e j a n d o a s a r v o r e s c o m o p e r i g o p a r a o s t r a n s e u n t e s , i n u t i l i z a n d o o j a r d i m , e s c a l a n d o p a r e d e s e r o c h a s , a p a n h a n d o p o n t a s d e c i g a r r o s à s p o r t a s d o s c a f é s e t c . , o u c o m o s e t e m v i s t o , a s c r i a n ç a s q u a n d o v ã o p a r a a e s c o l a , r e m o v e n d o o s c a i x o t e s d o l i x o .
C A S A S À B E I R A M A R : — J à é t e m p o d e a c a b a r t a m b é m d e v e z c o m o e s t a d o d e p l o r á v e l e p e r i g o s o q u e o f e r e c e m a s c a s a s s o b r e a r o c h a , c o n f i n a n t e s c o m a p r a i a , p o i s e s t ã o m u i t a s p o r c a i a r h à b a s t a n t e s a n o s , o u t r a s p o r r e b o c a r e m u i t a s o u t r a s e m r u i n a s c o m o p e r i g o e m i n e n t e p a r a a p r a i a d e b a n h o s .
J u n t o a o e d i f í c i o d a C â m a r a e n c o n t r a - s e a a n t i g a c a s a « V i la L o b o s » , j á s e m t e l h a d o e s e m p o r t a s e j a n e l a s , q u e d á u m a s p e c t o h o r r i v e l .
T a m b é m e s t á e m p e r i g o a v e l h a m u r a l h a d e n o m i n a d a a « B a t e r i a » q u e u r g e s e r d e m o l i d a .
N O V O H O T E L : — E s t á e m p r o j e c t o a c o n s t r u ç ã o d e u m n o v o h o t e l c o m t o d o s o s r e q u i s i t o s m o d e r n o s , n u m p o n t o p r i n c i p a l d a v i l a , o f e r e c i d o p e l o a b a s t a d o c a p i t a l i s t a s r . J o a q u i m V i n h a s C a b r i t a q u e a n i m a d o d e b o a v o n t a d e s e e m p e n h a p e l o p r o g r e s s o d a s u a t e r r a , f i c a n d o a s s i m u m m e l h o r a m e n t o i m p o r t a n t e q u e v a i d a r m u i t a v i d a à p r a i a e a A l b u f e i r a c o m a p r e s e n ç a d e t u r i s t a s e s t r a n g e i r o s . G r a ç a s . . . D e s t a v e z v a i . — C .
BejaE m c o n t r a s t e c o m a s o u tra s
te r r a s d o P a í s (M o n t i jo é u m e x e m p lo ,), a s fe s ta s d o s S a n to s P o p u la r e s q u e e m B e ja , t iv e ra m s e m p r e g r a n d e fu lg o r , d e h á a n o s p a ra c á têm p a ssa d o q u a s e d e s p e r c e b id a s .
E p o r q u ê ? S e m d ú v id a , q u e u m a d as g r a n d e s c a u s a s d e s te la m e n tá v e l e s ta d o d e c o is a s , é a n ão o r g a n iz a ç ã o d o s tr a d ic io n a is c o n c u r s o s d e r a n c h o s d e c a n ta d o r e s r e g io n a is .
t í n ã o fo ra m só as « F e s ta s » q u e s o fr e ra m c o m ta l m e d id a . O F o l c lo r e A le n te ja n o ta m b é m le v o u u m g r a n d e a b a lo .
P o r e s s e m o tiv o e a b e m do n o sso f o l c l o r e a p r o v e ita m o s a q u a d ra fe s t iv a q u e p a s s a p a ra c h a m a r d a q u i a a te n ç ã o d o s se u s m a is a c é r r im o s d e fe n s o re s p o rq u e m e sm o q u e o « e d if íc io » s e ja b a s ta n te fo r te p ara r e s i s t i r a o s p r i m e ir o s a b a lo s s e n ã o fo r re p a ra d o a h o ra s a c a b a r á o te m p o p o r d e s tr u í- lo .
N O T IC IÁ R IO : — D e p o is d e u m « co m p a sso de e s p e r a » q u e d u ro u d e v in te a n o s e f e c tu o u -s e n o ú l tim o d ia 3 , u m fe s t iv a l n o c tu r n o d e v a r ie d a d e s ta u r in a s . P e la fo r m a c o m o e le d e c o r re u n ã o s e r á d i f íc il c o n c lu ir m o s q u e o u t r o s s e g u ir ã o , em p ro l da « fe s ta » .
— V is ito u o f ic ia lm e n te o R e g i m e n to d e In fa n ta r ia n .° 3 , n o d ia4 , o s r . G e n e r a l F r a n c is c o M a ria da C o s ta A n d r a d e , d ig n o C o m a n d a n te da IV R e g iã o M il ita r .
— O r g a n iz a d o n o v a m e n te pelo C lu b e D e s p o r t iv o d e B e ja , r e a li - z a r - s e -ã o b r e v e m e n te n o J a r d im P ú b l ic o , o I I C o n c u r s o d o s V e s tid o s d e C h ita .
— T e r m in a r a m em B e ja n o p a s sa d o d ia 12 as fe s ta s d o S a n t ís s im o S a c r a m e n to q u e e s te a n o tiv e ra m g r a n d e b r i lh o .
— C o n tin u a m a r e a l iz a r - s e co m o m a io r c a r in h o , n o D is tr i t o de B e ja in ú m e r a s s e s s õ e s d e p ro p a g a n d a da C a m p a n h a N a c io n a l d e E d u c a ç ã o d e A d u lto s .
D E S P O R T O S — O D e s p o r t iv o de B e ja , p o r m o tiv o s d e in t e r e s s e p a ra a q u e le c lu b e ,r e u n iu h á p o u c o s d ia s c o m a lg u n s s ó c io s q u e p a ra is s o fo ra m e x p r e s s a m e n te c o n v id ad o s.
M a r t in s , h á b il e x t r e m o e sq u e rd o d o D e s p o r t iv o , s e g u n d o se d iz , p a re ce in t e r e s s a r ao S p o r t in g C . d e P o r tu g a l .
— M a n u e l A z e v e d o d o G ru p o D e s p o r t iv o da C a sa d o P o v o do P e n e d o G o rd o , v e n c e u n o p assad o d ia 12 em L e ir ia o C a m p e o n a to N a c io n a l d e C ic l is m o C o r p o r a tiv o , q u e a F . N . A . T . o r g a n iz o u . P o r e q u ip a s ta m b é m o 1 .° lu g a r p e r te n c e u ao a g r u p a m e n to q u e e s te c i c l i s t a re p re s e n ta v a .,
— O L u s i ta n o d e E v o r a v e n c e u em B e ja o D e s p o r t iv o lo c a l p o r4 -1 , c o n q u is ta n d o a s s im a ta ç a « D r . B e n t o C a ld a s * q u e n e s s e jo g o se d is p u ta v a .
— A o c o n tr á r io d o q u e se t in h a a n u n c ia d o p a r e c e q u e M a r c ia l C a- m iru a g a c o n t in u a r á a p re p a ra r p a ra a p r ó x im a é p o c a as e q u ip a s do D e s p o r t iv o d e B e ja ,
TramagalU M F E N Ó M E N O G A L IN Á C E O
— O s r . A b e l V ie ir a L o p e s d is t in to p ia n is ta e m a e s tr o d a O r q u e s t r a do T . T . L . d e sta lo c a lid a d e , p o s su ía 1 g o r d u c h a s g a l in h a s , se is d as q u a is j á h á m u ito v in h a m fa z e n d o a su a p o s tu r a n o r m a l d e o v o s , m a s su a e sp o sa d e v e r a s i n tr ig a d a c o m u m a d a s g a l in h a s p o r n ão a c o m p a n h a r as su a s c o le g a s n o c ó - c ó - r ó - c ó - c ó . . . fe z c o n v e r s a a u m a su a v iz in h a a q u a l se p ô s p r o n ta a o lh a r a g a l in h a a v e r se ela te r ia o v o , e , q u a l n ã o fo i a su a s u r p r e s a ao v e r i f i c a r q u e a a v e - s in h a p o ssu ía d o is o r i f í c io s , f ic a n d o s e m s a b e r p o r q u a l d e le s d e v e r ia fa z e r a su a p e s q u is a .
O s r . A b e l V ie ir a L o p e s n u m g e s to b e m c o m p r e e n s iv o o fe r e c e u a su a g a l in h a - fe n ó m e n o ao L a b o r a t ó r io C e n tr a l de P a to lo g ia V e t e r in á r ia , s ito em B e n f ic a , 201 - L i s b o a , te n d o s id o fe ita a n á lis e c o n fo r m e se u b o le t im n .° 2 2 9 q u e c o n f ir m a a a n o m a lia d u p la -a b e r - tu r a c lo a c a l d a a v e . — C .
Pinhal NovoA C o m issã o de M e lh o ra m e n to s
d a F r e g u e s ia d e P in h a l N o v o , foi re c e b id a p o r S . E x . a S r . G o v e r n a d o r C iv il em 11 d o c o r r e n t e , a q u e m fo i lid a a m e n s a g e m d e qu e a s e g u ir se tr a n s c r e v e m as m ais im p o r ta n te s p a s s a g e n s :
O povo d a f r e g u e s i a de P in hal Novo, cujo sentir nós procuram os interpretar fie lmente, apresenta a V. E x .a as suas cordiais saudações e os protestos da m ais elevada estim a , consideração e respeito.
A nossa Com issão de Melhoram entos já teve ensejo de o felicitar, Senhor Governador,
uando da ascensão de V. Ex.e suprem a m agistratura do
nosso Distrito. Fizem o-lo espontânea e sinceram ente, obedecendo a um imperativo de consciência. E pode crer, Sr. Governador, fo i com verdadeiro júbilo que fo i acolhida por todos os p inlia lnovenses a vossa nom eação p a ra tão elevado cargo, o que constituiu e constituirá para t o d o s nòs, uma esperança inabalável.
E m a is a d i a n t e :
O facto de virmos acompanhados pela Junta da nossa freguesia e p ela Câmara Municip al do nosso Concelho , são a garantia da razão que nos assiste ao virm os hoje implorar a atenção de V. E x .a para os problem as da nossa terra, dada a circunstância da situação em que nos encontram os, requerer uma solução quase im ediata e esta sò poder ser dada presentem ente, pelo Governo da Nação, nos respectivos M inistérios e do qual V. Ex." é m ui digno representante.
E a t e r m i n a r :
Foi-nos reconhecida toda a razão e do sr. Presidente da Câm ara, obtivem os a prom essa d e que até ao tim do seu mandato, tentaria dar realização a algum as das aspirações e necessidades mais instantes, como por exem plo a construção da passagem subterrânea, em substituição da passagem de nivel existente.
Como de então atè à presente data, algum as das situações apresentadas se t o r n a r a m absolutamente desesperadas, especialm ente no que d iz respeito a esgotos, e porque a Câmara, como nos tem sido declarado, não pode comportar os encargos para uma solução conveniente e breve, ousamos, Senhor Governador, solicitar o interesse do Governo para tão m agno problem a, por intermédio de V. Ex.\
Os jorna is da Capital e desta região, têm focado amiuda- damente a nossa situação e por isso V. E x .a deve estar a p a r do que se p a ssa , não só por esse facto, como ainda especialm ente pelo interesse e zelo que m erecem a V. Ex.* as terras do nosso distrito.
É baseados nesse interesse e zelo que ousam os solicitar a V. E x .‘ , Senhor Governador, o que constituiria para nòs, a p a r dum a grande honra, uma satisfação incalculável e unia esperança acalentadora, qae se digne V. Ex.a visitar a nossa terra, para que directamente possa tomar conhecimento da situação e melhor interprete o nosso anseio.
Senhor Governador, a atenção de todos os pinhalnovenses neste momento, converge pata Setúbal. Na atenção de V. Ex- para os problem as que apresentamos, reside a sua esperança. Em V. E x ,a confiamos pois. — C.
CorliçasVende-se caldeira de
cozer com o respectivo
alvará.
Trata-se na Rua Central. em Montijo.
21-7*955 A PROVINCIA
D E S P O R T O SF I I E I O I 0 Basquetebol carece do auxílio Municipal
0 «MONTIJO» e o novo regulamentoA caba de v ir em le t r a d e fo rm a
0 p ro je c to d o novo r e g u la m e n to do Campeonato N a c io n a l d a II D ivisão e q u e s e rá b r e v e m e n te p o s to à d iscussão e a p ro v a ç ã o no C o n gresso a r e a liz a r e m A g o sto .
Da sua le itu r a , e m b o r a q u e r à p i- dam ente, sa lta à v is ta o r e t r o c e d i- mento no p r o g r e s s o d e s p o r t iv o , porque,e n q u a n to n a é p o c a p a ssa d a se debatia a m a io r ig u a ld a d e e n tr e a form a de c o m p e tiç ã o da 1 .“ e 2, a D ivisão, e s te a n o , m e r c ê de q u e s tões f in a n c e ir a s , a p r o v a s o fr e u m rude g o lp e , v o lta n d o a m o ld e s antigos e q u e e s tã o lo n g e d e s e r v ir d e sp o rtiv am en te o p a ís .
Sab em o s q u e e s ta s n o ssa s p a la vras serão m a l in te r p r e ta d a s p o r quem e s te ja in te r e s s a d o , e q u e n o s possa le r , a ss im c o m o p o d e rá e s t r a nhar a qu em c o n h e ç a a n o ssa q u a lidade de d ir e c to r da A. F . de Setú bal, e n tid a d e a f in a l in te r e s s a d a no novo reg u la m e n to p ela in c lu s ã o de m ais d o is d o s se u s c lu b e s e m prova tão im p o rta n te .
Mas u m a c o is a é s e r -s e d ir e c to r dum o rg a n ism o q u e p u g n a p e lo s in teresses g e r a is d o s se u s f i l ia d o s , outra co isa é s e r - s e d e s p o r t is ta e p artid ário d u m c lu b e , e d u m s i s tem a; e se n o ú l t im o C o n g re s s o da F. P . F . a lg u e m m a is se b a te u «pela su a d am a» a lg u e m m a is defendeu o s is te m a d as 2 z o n a s , por o ju lg a r m o s m a is p r ó p r io , mais c o n s e n tâ n e o c o m o v a lo r d o s clubes q u e ta l p ro v a ir ia m d is p u tar, fom os n ò s , ao p o n to a té de n o s in co m p a tib iliz a rm o s c o m v e lh o s am igos, p o r d iv e r g ê n c ia s d e o p inião.
E is p o rq u e in d iv id u a lm e n te a q u i estam os a d is c o r d a r d o p r o je c to do re g u la m e n to , a liá s c o n f e c c io nado p or p e sso a s a m ig a s e v e lh o s cam aradas no D e s p o r to , n ão p o r qu e no an o tr a n s a c to t iv é s s e m o s uma o p in iã o q u e q u e ir a m o s m a n ter m as sim p o rq u e c o n t in u a m o s m antendo o m e sm o p o n to de v is ta quanto à m a n u te n ç ã o d o s c lu b e s nesta p rov a q u e d e v e s e r , em n o sso entend er, a m a is d u r a d o ir a p o s s ível, p ara d a r a o s c lu b e s u m a m a io r garantia d as d e sp e sa s e fe c tu a d a s quanto à eua p r e p a r a ç ã o .
P orq u e é d ife r e n te o a p e tr e c li ; - mento p ara 2 6 jo r n a d a s , a in d a q u e sem ir à I I F a s e , d o q u e p a ra 14 , com o r is c o n ã o s ó n u m a m e n o r defesa"na c o m p e tiç ã o , c o m o a in d a
p e la in a c t iv id a d e a té f in a l d e é p o c a ;!P r e v ê o r e g u la m e n to , p a ra o s
q u e f ic a r e m p a ra t r á s , u m a d isp u ta d e c la s s if ic a ç ã o p a ra a T a ç a d e P o r tu g a l e , a in d a p a ra o u tr o s , a d isp u ta da T a c a M in is té r io d a E d u c a ç ã o N a c io n a l ; é lo u v á v e l d e fa c to o t r a b a lh o d a C o m issã o e m p r o c u r a r a a c tiv id a d e p a ra os c l u b e s , m a s o c e r to é q u e a p ó s a p r o v a p r in c ip a l, em q u e se d e b a te m e g e m o n ia s e d ir e ito s em fu tu r a s é p o c a s , o d e s in te r e s s e e n tr a n a s m a s s a s a s s o c ia t iv a s e o c lu b e s e n te -s e p r e ju d ic a d o n o s se u s e s fo rç o s q u e r f in a n c e ir o s q u e r m e sm o n o s d o t r a b a lh o d isp e n d id o , p o r q u e se n ã o v ê c o m p e n s a d o c o m a a s s i s tê n c ia a o s s e u s jo g o s , n e s s a a ltu r a j á d is p e rs a p e la p ro v a s u p e r io r !
E s ta a ra z ã o p o r q u e d is c o rd a m o s d o n o v o r e g u la m e n to q u e r e p u t a m o s de p r e ju d ic ia l p a ra o p r o g r e s s o d o fu te b o l , q u e n ã o s a b e m o s se s e r d e m a io r im p o r tâ n c ia , q u e p o r p a r te f in a n c e ir a , q u e s e r v iu , a fin a l, d e b a s e a e ssa r e fo r m a !
E ’ e s te o n o s s o d e p o im e n to , q u e f ic a r ía m o s d e m al c o m a n o s s a c o n s c iê n c ia se o n ã o f iz é s s e m o s , c o m o a d e p to d o a p e r fe iç o a m e n to e p r o g r e s o d a m o d a lid a d e d e s p o r t iv a q u e m a is in t e r e s s a à « g r e i» e q u e m a io r v o lu m e d e c a p ita is m o v i m e n ta e m to d o o M u n d o !
A n o s s a p o s iç ã o d e d ir ig e n te d is t r i ta l f i c a r á i le s a , p a ra p o d e r d is c u t i r o s in te r e s s e s q u e m a is c o n v e n h a m à A sso c ia ç ã o de F u t e b o l d e S e tú b a l .
José Estevão
PNEUSM a b o r
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O b a s q u e t e b o l e m M o n t i jo n a s c e u u m a n o i t e a n o r m a l m e n t e c h u v o s a d o m ê s d e S e - t e m b r o d e l 9 4 9 . C o m e m o r a v a - s e o 1 .° a n i v e r s á r i o d o C lu b e D e s p o r t i v o q u a n d o s e r e a l i z o u o f e s t i v a l i n a u g u r a l d a c o l e c t i v i d a d e d a r e s p e c t i v a s e c ç ã o . A p r e s e n t a r a m - s e a s e q u i p a s d o B a r r e i r e n s e , d a C U F e d o L u s o , t e n d o e s t a a p a d r i n h a d o a e s t r e i a d o « c i n c o » l o c a l . A i n d a t e m o s b e m v i v a n a m e m ó r i a e s s a n o i t e i n o l v i d á v e l . C h o v i a a c â n t a r o s - J o g a d o r e s , á r b i t r o s e p ú b l i c o e n c h a r c a d o s a t é a o s o s s o s , m a s n i n g u é m d e b a n d a v a . T o d o s p a r e c i a m a p o s t a d o s e m j u r a r f i d e l i d a d e a u m a d a s m a i s e x c e l s a s m o d a l i d a d e s d e s p o r t i v a s d o s n o s s o s d i a s .
D e h à q u a s e s e i s a n o s a e s t a p a r t e q u a n t a s c a n s e i r a s e e s f o r ç o s a s u b s i s t ê n c i a d o b a s q u e t e b o l m o n t i j e n s e n ã o t e m c u s t a d o a m e i a d ú z i a d e d e v o t a d o s a m a n t e s d a m o d a l i d a d e ? P r à t i c a m e n t e a b a n d o n a d o s a s i p r ó p r i o s , q u e r s o b o a s p e c t o t é c n i c o q u e r s o b o a s p e c t o e c o n ó m i c o , o s b a s q u e - t e b o l i s t a s l o c a i s t ê m n a v e r d a d e r e v e l a d o u m a f o r m a ç ã o d e s p o r t i v a d e e x c e p ç ã o . E c e r t o q u e n ã o a l c a n ç a r a m n o t o r i e d a d e — a q u e l a n o t o r i e d a d e m u i t a s v e z e s f á c i l d o s b a f e j a d o s p e l a s o r t e . M a s p o d e m - - s e s e n t i r s a t i s f e i t o s p e l o t r a b a l h o j á l e v a d o a c a b o , n ã o o b s t a n t e t e r e m a i n d a d i a n t e d e s i u m v a s t o c a m p o d e p o s s í v e i s r e a l i z a ç õ e s e a p e r f e i ç o a m e n t o s .
D e s d e q u e s e f o r m o u a s e c ç ã o d e b a s q u e t e b o l n o C l u b e D e s p o r t i v o d e M o n t i jo e s t e t e m - s e f e i t o r e p r e s e n t a r n ã o s ò e m t o d a s a s p r o v a s d e s e n i o r e s d a r e s p e c t i v a A s s o c i a ç ã o d i s t r i t a l , c o m o i g u a l m e n t e n o s c a m p e o n a t o s n a c i o n a i s . A l é m d i s s o , t a m b é m o c l u b e t e m c o m p a r t i c i p a d o e m i n ú m e r o s j o g o s p a r t i c u l a r e s .
N a é p o c a q u e e s t á p r e s t e s a f i n d a r d e r a m - s e d o i s f a c t o s d i g n o s d e n o t a , q u e c o n j u g a d o s p o d e r i a m t e r o m a i o r r e f l e x o n a v a l o r i z a ç ã o d a m o d a l i d a d e — o c o n t r a t o d u m t r e i n a d o r a b a l i z a d o e a p a r t i c i p a ç ã o d u m a e q u i p a d e j u n i o r e s n o c a m p e o n a t o r e g i o n a l . O p r i m e i r o g a r a n t i a o a p e t r e c h a m e n t o t é c n i c o d o s p r a t i c a n t e s e o s e g u n d o a s s e g u r a
r i a a c o n t i n u i d a d e d a m o d a l i d a d e p o r u m a n o v a c a m a d a d e j o g a d o r e s . A f i n a l , a i n d a q u e i n i c i a d a s o b t ã o b o n s a u s p í c i o s b r e v e a a c t i v i d a d e d o t r e i n a d o r s e t o r n o u i m p r a t i c á v e l d e v i d o a t e r s i d o r e p r o v a d a a i n s t a l a ç ã o e l é c t r i c a a o c a m p o d e j o g o s p e l o s S e r v i ç o s T é c n i c o s d a C â m a r a M u n i c i p a l , q u e a c o n s i d e r a m p r e c á r i a n o t o c a n t e a s e g u r a n ç a . E s t e g o l p e a b a l o u p r o f u n d a m e n t e o e n t u s i a s m o q u e m u i t o s j o v e n s e s t a v a m a s e n t i r p e l a m o d a l i d a d e e p e r t u r b o u g r a v e m e n t e a p r e p a r a ç ã o d o s c o m p o n e n t e s d a s e q u i p a s q u e e s t a v a m n e s s a a l t u r a a d i s p u t a r o c a m p e o n a t o r e g i o n a l .
S e m t r e i n o s n o c t u r n o s o b a s q u e t e b o l m o n t i j e n s e c o r r e p e r i g o e p o r i s s o s e t o r n a i n d i s p e n s á v e l e n c a r a r d e f r e n t e a s i t u a ç ã o , s e n ã o q u e r e m o s q u e s e p e r c a i n g l o r i a m e n t e t u d o o q u e j á s e f e z .
I n t e r e s s a n d o a m o d a l i d a d e a u m b o m p u n h a d o d e j o v e n s m o n t i j e n s e s , q u e t ê m n e s s e d e s p o r t o u m s a l u t a r m e i o d e e d u c a ç ã o f í s i c a , s e n d o a i n d a
José Teodósio da Silva( H e rd e ira )
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s u s c e p t í v e l d e m a i o r , e x p a n s ã o , n ã o s e r á c a s o p a r a a p r e s e n t a r o a s s u n t o d a i l u m i n a ç ã o d o c a m p o d e j o g o s á E x . ma C â m a r a M u n i c i p a l ? C r e m o s q u e s i m e q u e o E x . mo S r . P r e s i d e n t e d o M u n i c í p i o , a m i g o d o d e s p o r t o e d a s u a t e r r a c o m o é , p o d e r á f a v o r e c e r o e m p r é s t i m o d o m a t é r i a l e l é c t r i c o i n d i s p e n s á v e l , u m a v e z q u e a s e c ç ã o d o c l u b e n ã o d i s p õ e d o s f u n d o s n e c e s s á r i o s p a r a o a d q u i r i r . S ó m e d i a n t e e s s e v a l i o s o a u x í l i o d o s p o d e r e s m u n i c i p a i s s e r i a p o s s i v e l i n c r e m e n t a r a d i v u l g a ç ã o d o b a s q u e t e e n t r e a s c a m a d a s j o v e n s e p r o s s e g u i r n a s e n d a j á e n c e t a d a d u m a v a l o r i z a ç ã o s é r i a d o s a c t u a i s p r a t i c a n t e s .
A t r a v é s d a s c o l u n a s d e «A P r o v í n c i a » a p r e s e n t a m o s o a l v i t r e , d e i x a n d o o a s s u n t o a o s u p e r i o r c r i t é r i o d a E x . ma C â m a r a M u n i c i p a l . O b a s q u e t e b o l e m M o n t i jo n ã o p o d e n e m d e v e m o r r e r .
A. Soeiro Dores
«A P r o v í n c ia » — N .° 2 0 — 21/2/955
C O M A R C A DE M O N T I J O
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d iv is õ e s e q u in ta l , s itu a d a , n a V in h a d as P e d r a s o u C a r v a lh e ir a , f r e g u e s ia d e A lh o s V e d ro s d e sta c o m a r c a , d e s c r i ta n a C o n s e r v a tó r ia do R e g . P r e d ia l , d e s ta c o m a r c a , s o b o n .° 1 1 .8 6 0 a f ls . 122 v do L iv r o B - 3 2 e in s c r i t a n a M a tr iz r e s p e c t iv a s o b r e o a r t ig o 8 0 1 e q u e v a i à p ra ç a p e lo v a lo r d e 38 .880$C 0 .
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a) António Paracana V e r if iq u e i a e x a c t i d ã o ;
O J u iz d e D ir e ito a) José M aria Pereira
de Oliveira
F o l h e f i m d e «A P r o v í n c i a » N .° 1 6
õ segredo do espelhop o r
ç/thiguífuj J K id i
Ela hesitou.— Não vos disse o meu
infeliz amigo, que tinha recebido uma carta de «Mister» Swinburn ?
— Sim, mas permita-me que duvide. Eu gostaria repito-lhe, de saber o verdadeiro motivo qu£ -as. éoiíduztu a an;bos até «'Falcon 'Castle» Y. — «Mister» Irvine, tendes
sido para mim, de uma bondade a toda a prova e não Aquecerei nunca. Mas peço- "vos ainda mais este favor: Não me pergunteis nada.
— Porquê? Francamente «Miss» Paradene, não a compreendo ! . . .
— Soltei com um gesto impaciência e continuei:
— Tenho que o sa b e r... E tudo farei para o conseg u ir ...
— Eu sei, disse com doçura a jovem, tocando-me o braço— E o que mais me custa é . . . recu sar... mas não posso d i z e r , « Mi s t e r » Irv in e ... e sei. que perco com esta minha atitude a sua confiança!... Tanto mais que vos queria pedir um favor 1. . .
Eu fiquei imóvel. A sua voz tinha uns tons de piedade a que não pude fugir, e perguntava a mim próprio, que favor esperava aquela rapariga de mim.
— Como posso eu dizer «Miss» Lucille Paradene, se
tenho ou não confiança em v ó s ! . . . Perdoe-me de falar sem rodeios. Mas eu nada sei a vosso respeito senão o nome. E depois do que se passou aqui esta noite tem -se recusado sistemàticamente a dizer-me uma só palavra.
Isto me leva a concluir que sabeis alguma coisa sobre o assassinato de «Mister» P a ul ! . . .
E voltando-lhe as costas fui até à janela.
— Dizeis que pretendeis um favor de mim — ajuntei friamente — Que de s e j a i s que f aç a? . ..
— Evitar que a polícia tome conhecimento deste caso — respondeu-me com voz sumida e trémula — Se a polícia vier aqui . . . não podeis fazer ideia do que isso resultará para mim. •. e para os o utros...
Voltei-me bruscamente e olhei-a de frente.
— Sabeis bem o alcance do vosso pedido?.. . Esconder este caso! . . . Mas isso é im possível!... Neste mo
mento, nada posso comunicar à polícia, pois os telefones não f u n c i o n a m e estamos bloqueados. . . Mas o meu dever é avisar a autoridade logo que possa.
Ela baixou a cabeça e os braços caíram pesadamente sobre as guardas do maple.
— Sim — murmurou — eu compreendo...
— Mas agora — continuei— a vossa conduta obriga- -vos a uma explicação completa.
— Nada direi — respondeu Lucille Paradene com voz firme.
— Como quiser— respondi imediatamente — na certeza porém que é a última vez que abordaremos o assunto.
Espero que vos sujeiteis a ficar aqui até que as estradas estejam desimpedidas. Lastimo que tenhais que ser minha hóspede forçada e que a minha presença vos incomode.
— Nada me incomoda — disse ela muito depressa. Tenho a maior simpatia por
si, e de qualquer modo, julgo que também tendes alguma por mim.
Não pude deixar de sorrir, e dei alguns passos em sua direcção.
— Como o adivinhou Lucille ?
E ’ verdade! E terei muita pena de a ver partir.
Um sorriso malicioso iluminou-lhe as faces.
— L n t ã o — disse ela — estou contente por saber que não posso fugir, e que seremos obrigados a viver sob o mesmo teto.
O almoço passou-se ale gremente e em certos momentos, pensei que a jóvem tinha completamente esquecido a tragédia da noite anterior.
O encanto que se desprendia da sua pessoa era fascinador e por vezes me senti subjugado pela sua presença.
(Continua)
8 A PROVINCIA 21-7-955
P A S S A . . .
m m - m
Responda se souber GRÁCA ALHflÁTeste n.° 3
1 — Q u e s ã o o s « l o e s s » e o n d e s e e n c o n t r a m ?
2 — A c o m p o s i ç ã o p o é t i c a c h a m a d a « o d e » , p e r t e n c e a o g é n e r o é p i c o , l í r i c o o u d r a m á t i c o ?
3 — Q u e m d i s s e : « N i n g u é m d e v e o b e d e c e r à q u e l e s q u e n ã o t ê m d i r e i t o d e m a n d a r . » ?
4 — A q u e o r d e m z o o l ó g i c a p e r t e n c e m o s C a n g u r u s ?
5 — E m q u e d i a e a n o f o i i n a u g u r a d o o E s t á d i o N a c i o n a l ?
6 — C o m o s e c h a m a a m e m b r a n a q u e é a p a r t e f u n d a m e n t a l d o s ó r g ã o s v i s u a i s ?
7 — E m q u e a n o d e s c o b r i u o D r . F l e m i n g a p e n i c i l i n a ?
8 — Q u e e o A c o n c à g u a e o n d e f i c a s i t u a d o ?
9 — Q u e c r o n i s t a c é l e b r e e s c r e v e u «A C r ó n i c a d e D . J o ã o 1» ?
1 0 — « N â o s ã o a s m á s e r v a s q u e s u f o c a m o b o m g r ã o ; é a n e g l i g ê n c i a d o c u l t i v a d o r » . Q u e m e s c r e v e u e s t a f r a s e ?
Solução do Teste M. 21 — <rA S e l v a » .2 — R o r t i e l .3 — D r . E g a s M o n iz .4 — L e u c o t o m i a .5 — A l f r e d M u s s e t .6 — Q u a t r o .2 — M o n t e v e r d e .8 — D . D i n i z .9 — « O P r í n c i p e » .10 — E s t r e m o z .
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H á c e r c a d e u n s c in q u e n t a a n o s , — d iz - s e — u m ta l s e n h o r M a n u e l F e r r e i r a , h o m e m d o s 7 o f íc io s , da p i to r e s c a v i la da S e r t ã , m a n d o u i m p r im ir e d i s t r ib u i r o s s e g u in te s p r o s p e c t o s :
« M a n u e l F e r r e ir a , s r u g iã o , r ig e - d o r , c o m e r c ia n t e e a g e n te de i n t e r r o s . R e s p e ito s a m e n te in fo rm a a s s e n h o r a s e o s c a v a lh e ir o s q u e t i r a d e n te s sem e s p e r a r u m m in u to , a p lic a c a ta p e la s m a s e sa la - p is m o s a b a ix o p re ço e b ix a s a 2 0 r é is c a d a g a r a n t id a s . V e n d e p e lu m a s , c o r d a s , c o r ta c a lo s , ju a - n e te s o ç o s p a r t id o s tu s q u ia b u r r o s u m a v e z p o r m ez e t r a ta d as u n h a s a o a n o .
« A m o lla fa c a s e t iz o ir a s , a p ito s a 10 r é is c a s t iç a is , f r e g id e ir a s e o u t r o s in s t r u m e n t o s m u s ic a is a p r e ç o s m u ito re d u z id o s . E n s in a g r a m m á t ic a e d is c u r s o s d e m a n e ir a s f in a s a c im c o m c a th e c y s m o e o r e to g r a p h ia , c a n to e d ;in ç a s , jo g o s d e s u c ie d a d e e b o rd a d o s . P e r fu m e s d e to d as a s q u a lid a d e s .
« C o m o os te m p o s v ã o m au s, p e s s o l ic e n ç a p a r a d iz e r .q u e c o m e s s e i ta m b é m a v e n d e r g a l i n h a s , la n s , p o r c o s e o u tr a c r ia s s ã o . C a m is o la s , le n ç o s , r a t u e ir a s , e n - c h a d a s , p á s , p re g o s , t e jo lo s , c a r n e s , c h o u r is s o s e o u t r a s f e r r a m e n ta s d e ja r d im e Ia v o ir a , c ig a r r o s p i t r o l , a u g a r d e n te e o u tra s m a té r ia s in f la m a v e is .
« H o r ta l iç a s , fr u ta s m u s ic a s , la - v a t o r io s , p e d ra s d a m o la r , s e m e n te s e lo iç a s e m a n te ig a de v a c a e d e p o r c o .
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RESOLVA, QUEM SOUBER . . .
C o n t a s e r r a d a sU m ra p a z ao e f e c tu a r o p ro d u to
d e 3 8 .5 7 2 p o r u m c e r t o n ú m e r o , a c h o u c o m o p r o d u t o t o t a l 1 7 .4 7 3 .1 1 6 .
O c o le g a q u e o b s e r v a v a a o p e ra ç ã o d is s e - lh e q u e t in h a e r r a d o , p o is o a lg a r is m o d a s d e z e n a s d o m u lt ip l ic a d o r e r a u m d o is e n ã o u m c in c o c o m o e le h a v ia c o n s i d e ra d o .
Q u a l é o v e r d a d e ir o r e s u lta d o ?
Q u a d r a d o m á g i c o
13 6
8 15
7 16
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P A L A V R A S C R U Z A D A SH O R IZ O N T A IS : 1 — Á s p e r o . 2 — A r t ig o ; p e r
fu m e a g r a d á v e l ; m e d id a de e x te n s ã o e q u iv a le n te a 3 3 c m . 3 — A q u e le s ; a l t a r ; s a u d á v e l. 4 — d u a s v o g a is i g u a is ; a lé m . 5 — P r e f ix o d e n e g a ç ã o ; r e c o n h e c id o ; a q u i . 6 — S ím b o lo q u ím ic o d o o u r o ; l i g a ç ã o ; p r e p o s iç ã o . 7 — N o ta m u s ic a l ; p e d ra de m o in h o . 8 — S u f ix o q u e d e s ig n a a g e n te ; c o m fa lta d e te c id o a d ip o s o : p re p o s iç ã o . 9 — B a t r á q u io s ; m e d id a a g r á r ia ; fo r m a do v e r b o ir . 10 — T ê m c iu m e s (fo rm a a n t iq u a d a ) ; d e s c e n d e n te d e M a fo m a . 11 — L u g a r a p r a z í v e l ; a fa s ta .
V E R T I C A I S : 1 — P o e ir a ; le t r a g r e g a ; b á c o r o . 2 — U n ic o ; r u i m ; f r o n t e ir a . 3 — V a r e ja ( i n s e c t o ) ; v o g a l n o p l u r a l ; ile s a s . 4 — S e g u i a ; s ím b o lo q u í m ic o da p r a t a ; p r e f ix o de n e g a ç ã o ; n o ta m u s ic a l .5 — S e n h o r a ( a b r e v . ) ; a cu sa d a ; ig u a l ( fa r m á c ia ) .6 — Im p o r ta n te c id a d e a le n te ja n a . 7 — I m ã ; p o r c o ; n o ta m u s ic a l . 8 — O f e r e c e ; a r t ig o a n tig o ; p e d r a de a m o l a r ; fo r m a do v e r b o s e r . 9 — P r im e i r o a p e lid o d u m e m in e n te p o eta d o s é c u lo X V a q u e m c h a m a v a m o P la tã o p o r tu g u ê s ; N o ta m u s ic a l ; q u e e s tá n o lu g a r m a is fu n d o . 10 — I n s tr u m e n to d e p a d e ir o ; n o m e d e l e t r a ; v e re a d o r m u n ic ip a l . 11 — A p r e n d e o q u e e s tá e s c r i to ; c a m in h a ; f r u to da á r v o r e c u ja s fo lh a s s u s te n ta m o b ic h o da se d a .
Solução do problema n.° 15H O R IZ O N T A IS : 1 — P a c u ; sa p o . 2 — I r ; o u s a .
3 — C a s in h a ; p au . 4 — O i ; v a i s ; I r m 5 . — L a v o ; n a u . 6 — R e ; a r . 7 — A r a ; e m a s . 8 — G iz ; e r a s ; n u . 9 — U m a ; c a m p in a . 1 0 — R io s ; a r . 11 — R a l a ; v ia s .
V E R T I C A I S : 1 — A c o n c a g u a . 2 - A i ; r im . 3 — A is ; a z a ra . 4 — C r iv a r ; i l . 5 — N a v e ; e c o a . 6 — O h io ; e r a s . 7 — S u a s ; a m a m . 8 — A s ; r a s p a i. 9. — P a p in ; i r a . 1 0 = A r a ; N N . 1 1 — T u m u lt u a r .
P r o b e m u IV.° 16
3 4 8 9 1 0 11
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E d u a r d o S u l
V utíi (JuittiA p o n t a m e n t o s d e J . J . C A R I A
Os homens chamam «pertencer à posteridade» ao facto de ficarem expostos à critica dos vindouros !
Infelizmente, a maior parte das vezes, ideal não é aquilo que sonhamos alcançar, mas sim aquilo que procuramos alcançar sonhando.
«EJ contra os meus princípios /» — E is uma frase que por si só define um homem sem princípios!
L i algures que nos Estados Unidos da América do Norte, antes da Revolução, as muUieres estavam proibidas de fa la r em público. Hoje, ainda existem alguns homens que fa la m . . .
O Ridículo é a fonte onde o humorista vai matar a sede.
Para muitas pessoas de ideias curtas, a gravata distingue o homem como a coleira dintingue o cão. Sem elas serão vadios !
Sempre que vejo uma mulher vaidosa sinto ganas de lhe mostrar a sua radiografia !
Uma partida de bilhar perdida. .. no nevoeiro, é tão absurdo como um vapor chegar à tabela. . . seca.
O q u e é a lu z m a rg in a l ?Nesta época de prodígios,
ante o s qaais ’ o homem fica s i m u l t â n e a m e n te s urpreen - dído e atemorizado, acaba de recair sobre o M éxico a honra de d a r ao m undo uma nova descoberta cientifica que será baptisada com o nom e de «luz marginal».
Estas duas palavras são en igm áticas para o leigo. Por isso, algum as p a la v ra s de e x plicação não t-erão supérfluas. Trata-se de o desaparecim ento de um sector determ inado do feixe lum inoso. O autor desta descoberta é um homem m odesto e desconhecido, que entra de súbito na celebridade e, sem dúvida, ao m esm o tempo, n a fortuna: Ernesto Cardona de la Parra. O seu descobrim ento é o resultado d e doze anos de oonstantes esforços e e x p eriências. A prova definitiva realizou-se há pouco perante uma com issão técnica. O operador conseguiu ilum inar os espaços d esejados sem tocar com o m ais pequeno resplendor o s lugares vizinhos.
E sta in v e n ç ã o perm itirá grandes progressos em im ensos campos.
Tom em os como exem plo uma sala de projecção cinem atográfica, onde _ o s corredores devem estar ilum inados sem prejuízo da obscuridade da sa la . A «luz m a rg in a l» conseguirá ilum inar os corredores atè uma altura de 2 0 cm. sem
a fectar em nada a obscuridade do local. Da m esm a maneira os cam inhos de ferro e as estradas poderão ser iluminadas por este novo processo e, nos aeródrom os, so a s p ista s serão ilum inadas.
M as se há um problem a para o qual a «luz marginal» è de inestim ável valor é o problema dos faróis dos veiculos autom óveis, ciicu lan do de noite na estrada. Os desastres provocados pelo deslumbramento dos condutores são muito numerosos. De agora em diante, porém o fenóm eno poderá deixa r de existir.
Os a u t o m o b i l i s t a s iluminarão apenas os poucos metros necessários pa ra uma visibilid ade continua da estrada.
Esta invenção sensacional fo i inscrita n a s entidades ofic ia is encarregadas das pat e n t e s , n o M é x i c o e em W ashington. F ila d élfia terá o pervilégio de construir os prim eiros dispositivos que serão lançados no m ercado p ela E n - g i n e e r i n g P r o d u c t s C .° .
Na sua essência, o aparelho de Ernesto P arra é muito sia.- p le s e de fá cil construção. Consiste num pequeno dispositivo colocado no interior auni fa rol de ilum inação indirecta.
Que s u r p r e s a s nos trará m a is o incansável génio do hom em , posto ao serviço da p a z e do bem -estar do mundo?
M a t e r i a l E l é c t r i c oCabos e fios condutores Baquelites — Porcelanas Iluminação fluorescente Material Estanque - Tubo Bergmann - Tubo de flço
C A N D E E I R O S T E L E F O N I A S I R R A D I A D O R E S V E N T O I N H A S F R I G O R I F I C O S Etc. ----- Etc. :----- Etc.
Tudo aos m ellio res p r e ç o sA B E L J U S T I N I A N O V E N T U R A
P ra ç a da R ep ú b lica — M O N T I J O