43
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE FÍSICA INSTITUTO DE FÍSICA Mestrado Profissional em Ensino de Física Mestrado Profissional em Ensino de Física Ensino de Astronomia Ensino de Astronomia Profª: Dra. Maria de Fátima Oliveira Profª: Dra. Maria de Fátima Oliveira Saraiva Saraiva Aluno: Aluno: Jader da Silva Neto Jader da Silva Neto

COMETAS

  • Upload
    clovis

  • View
    35

  • Download
    0

Embed Size (px)

DESCRIPTION

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE FÍSICA Mestrado Profissional em Ensino de Física Ensino de Astronomia Profª: Dra. Maria de Fátima Oliveira Saraiva Aluno: Jader da Silva Neto. COMETAS - PowerPoint PPT Presentation

Citation preview

Page 1: COMETAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SULUNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

INSTITUTO DE FÍSICAINSTITUTO DE FÍSICA

Mestrado Profissional em Ensino de FísicaMestrado Profissional em Ensino de Física

Ensino de AstronomiaEnsino de Astronomia

Profª: Dra. Maria de Fátima Oliveira SaraivaProfª: Dra. Maria de Fátima Oliveira Saraiva

Aluno: Aluno: Jader da Silva NetoJader da Silva Neto

Page 2: COMETAS

COMETASCOMETAS

Corpos pequenos, frágeis e irregulares, compostos de uma mistura de grãos não-voláteis e gases congelados.

Têm órbitas altamente elípticas, que os trazem para muito perto do Sol e os jogam para além da órbita de Plutão.

Quando desviados para o interior do sistema solar, não sobrevivem mais do que 1000 passagens periélicas.

Page 3: COMETAS

Perdem apenas cerca de 1% da sua massa em cada passagem pelo Sol, podendo ser vistos várias vezes;

Quando no periélio são vistos logo após o pôr do Sol ou antes do nascer;

Distante do Sol, o núcleo é sólido e quando se aproxima (Júpiter - Saturno), sua superfície esquenta, evaporando as substâncias voláteis, que carregam pequenas partículas sólidas, formando a coma do cometa.

Page 4: COMETAS
Page 5: COMETAS
Page 6: COMETAS

ESTRUTURA FÍSICAESTRUTURA FÍSICA

NÚCLEONÚCLEO

É o próprio cometa quando está longe do Sol.

É sólido (≈10 km de diâmetro), composto por uma espécie de gelo sujo.

A cada passagem pelo Sol seu diâmetro diminui alguns metros.

Page 7: COMETAS

COMACOMA

Tem a forma de uma atmosfera (cujo volume pode ser muito maior que a Terra) sobre o núcleo.

É mais brilhante do que a cauda à qual dá origem.

A presença de componentes à base de hidrogênio, e de oxigênio revela que a constituição do cometa é água.

Page 8: COMETAS

CAUDACAUDA

Formada pela pressão eletromagnética e pelo vento solar;

São astros de pouca consistência, 1 km3 cúbico de cauda tem apenas 5 g de massa;

Cauda de plasma: é reta e azul (monóxido de carbono ionizado pelo vento solar);

Page 9: COMETAS

Cauda de poeira neutra: é curva e amarelada (reflexo da luz solar), é mais larga e segue a órbita kepleriana (mais distante do Sol mais devagar andam as partículas);

Page 10: COMETAS

Cometa West - 1975

Page 11: COMETAS

A coma e a cauda atingem, em média, uma extensão de dez mil a cem milhões de vezes o diâmetro do núcleo.

Page 12: COMETAS

ORIGEMORIGEM

Jan Hendrik Oort (1950)

Nuvem de Oort: (restos do sistema solar solidificados) origina os cometas de longo período;

Está distribuída de forma esférica ao redor do Sol (≈ 100.000 U.A.), muito além da órbita de Netuno;

Anomalias gravitacionais provocadas pelas estrelas próximas, podem tirar alguns corpos de suas posições e atraí-los para o Sol;

Page 13: COMETAS

Gerard Peter Kuiper (1951)

Origem dos cometas de curto período, que foi confirmado em 1970 por simulações numéricas;

Os cometas vêm de uma região plana, coincidente com o plano das órbitas dos planetas (Cinturão de Kuiper);

Tem início logo após a órbita de Netuno (≈ 30 a 100 U.A. do Sol);

Page 14: COMETAS

ÓRBITAÓRBITA

Parabólica e Hiperbólica – são os cometas não periódicos (se aproximam uma única vez do Sol e retornam ao espaço inter-estelar).

Elíptica - são os cometas periódicos. Órbita geralmente provocada pela influência gravitacional dos planetas, principalmente Júpiter e Saturno.

Page 15: COMETAS

FATORES QUE ATUAM NA FATORES QUE ATUAM NA DESAGREGAÇÃO DO NÚCLEODESAGREGAÇÃO DO NÚCLEO

Perda constante de material;

Choques com outras partículas que se movem pelo céu;

Repulsão entre partículas resultantes da pressão da radiação e da ação do vento solar;

Campo gravitacional dos planetas gigantes como Júpiter;

Page 16: COMETAS

Núcleo heterogêneo e frágil;

Page 17: COMETAS
Page 18: COMETAS

COMETA HALLEYCOMETA HALLEY

Em 1705, Edmund Halley, previu que o cometa visto em 1531, 1607 e 1682, retornaria em 1758;

Núcleo poroso (≈ 0,1g/cm3), talvez por que há muita sujeira remanescente depois do gelo se evaporar;

Período médio é de 76 anos (74,4 anos em 1835 – 1910 e 79,4 anos em 451 - 530);

Afélio a 35,2 U.A. e Periélio a 0,591 U.A. do Sol;

Page 19: COMETAS
Page 20: COMETAS

COMETA MCNAUGHTCOMETA MCNAUGHT

Período estimado em 4000 anos;

Magnitude -5 no hemisfério norte e 1,5 no hemisfério sul;

100 vezes mais brilhante que o Halley;

É o mais brilhante dos últimos 40 anos (West em 1975 tinha magnitude -7);

Page 21: COMETAS
Page 22: COMETAS

Fotografado por João Santos/ SOAR Telescope

Page 23: COMETAS

Fotografado por João Santos/ SOAR Telescope

Page 24: COMETAS

ASTERÓIDESASTERÓIDES

Grupo de pequenos corpos (planetas menores) com órbitas situadas entre as órbitas de Marte e Júpiter (Cinturão de Asteróides);

Os grandes asteróides têm densidade da ordem de 2,5 g/cm3;

Acredita-se que são restos do processo de formação do Sistema Solar (4,6 bilhões de anos);

Há muitos cientistas que acreditam que alguns asteróides são núcleos de cometas extintos;

Page 25: COMETAS
Page 26: COMETAS

Cinturão de asteróides

Page 27: COMETAS

A partir de 1992 foram descobertos asteróides além da órbita de Netuno;

Plutão está na região dos objetos transnetunianos;

Refletem a luz de modo semelhante aos cometas do Cinturão de Kuiper (propriedades e origem comuns);

Page 28: COMETAS

Tipo C

Material rochoso, à base de carbono e silício; Escuros como o carvão; Compreende cerca de 60% dos asteróides; Situam-se mais próximos de Júpiter;

Tipo S

Mistura de rochas e metais; Refletem mais luz do que o tipo C; Constituem 30% dos asteróides;

Page 29: COMETAS

Tipo M

Inteiramente metálicos (Ferro e Níquel); Compreende 10% do total); Refletem mais luz do que o tipo S;

Os de tipo S e M tendem a se situar nas órbitas mais internas do cinturão;

Page 30: COMETAS

LEI DE TITIUS E BODELEI DE TITIUS E BODE

Relação matemática, empírica, que estabelece as distâncias dos planetas ao Sol:

d = 0,4 + 0,3 x 2n

Page 31: COMETAS

Nesta época, procurava-se um planeta entre Marte e Júpiter, conforme previsto na Lei de Titius e Bode;

Em 1 de Janeiro de 1801, o italiano Giuzeppe Piazzi descobriu Ceres,  entre Marte e Júpiter a distância de 2,77 U.A.;

Seu diâmetro foi estimado em 1000 km e com massa de um centésimo da massa da Lua (muito pequeno para ser um planeta);

Page 32: COMETAS

Pensou-se que o planeta previsto pela Lei de Titius e Bode havia explodido;

Hoje, acredita-se que estes pedaços de matéria são restos da formação planetária que nunca chegaram a formar um planeta;

Em 1802, Heinrich Olbers descobriu-se Pallas (500 m de diâmetro e orbita com um ângulo de 35˚ em relação ao cinturão);

Page 33: COMETAS

Olbers também descobriu Vesta (hoje o mais brilhante);

Estima-se que existam mais de meio milhão de asteróides com mais de 500 m de diâmetro e mesmo assim, a massa total não ultrapassa 1/1000 da massa da Terra;

Page 34: COMETAS

COLISÃO COM A TERRACOLISÃO COM A TERRA

Asteróides em rota de colisão com a Terra são chamados meteoróides;

Quando atingem nossa atmosfera, ocorre queima de matéria, formando um raio de luz (meteoro – meteoron = fenômeno no céu);

Se não queima por completo, atinge a superfície da Terra – meteorito;

Page 35: COMETAS
Page 36: COMETAS

Cerca de 25 milhões de asteróides caem na Terra por dia, a grande maioria com algumas microgramas;

No dia 7 de janeiro de 2002, um asteróide passou a 600 mil quilômetros de distância da Terra, duas vezes a distância Terra-Lua (considerada muito pequena em termos astronômicos);

Em 8 de março de 2002, outro asteróide, passou a somente 461 mil quilômetros de distância;

Page 37: COMETAS

Cratera Barringer, no Arizona, com 1,2 km de diâmetro e 50 mil anos

Page 38: COMETAS

Sibéria, 1908: tamanho de um campo de futebol;

Sibéria, 1947: asteróide de ferro-níquel (≈ 100 ton) se rompeu no ar, deixou mais de 106 crateras, de até 28 m de diâmetro e 6 m de profundidade. Mais de 28 toneladas em 9000 meteoritos foram recuperados (o maior com 1745 kg);

Page 39: COMETAS

Em 18 de janeiro de 2000, um meteoro explodiu sobre o Canadá, gerando uma bola de fogo brilhante detectada por satélites e sismógrafos. Foi recuperado um pedaço de 850 g do meteoro (estimado em 200 toneladas e 5 m de diâmetro).

Page 40: COMETAS

A extinção dos dinossauros (65 milhões de anos) é consistente com o impacto de um asteróide de mais de 10 km de diâmetro, que abriu uma cratera de 200 km de diâmetro no México, liberando energia equivalente a 5 bilhões de bombas atômicas como a usada sobre Hiroshima.

Page 41: COMETAS

Alterações climáticas atingiram a Terra, com um esfriamento na superfície e a existência de uma fina camada de argila com uma alta taxa de irídio. Uma grande nuvem de pó se espalhou por todo o planeta, reduzindo a fotossíntese e causando a morte dos dinossauros por falta de alimentos.

Page 42: COMETAS

Apófis

Tem 320 m de extensão;

Passa em 2029 a 35 mil km da Terra;

Page 43: COMETAS

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASREFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

http://www.apolo11.com/

http://www.if.ufrgs.br/oei/hip.html

http://neo.jpl.nasa.gov/

http://www.observatório.ufmg.br

http://www.spaceweather.com

OLIVEIRA FILHO, Kepler de Souza; SARAIVA, Maria de Fátima Oliveira. Astronomia e Astrofísica. Porto Alegre: Editora da Universidade/UFRGS, 2000.