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COMISSÃO DE SEGURANÇA DO
TRABALHO E M
EDICIN
A
OCUPACIO
NAL
ATESTADO M
ÉDICO
Clube de RH de Extrem
a e Região
18.04.2012
DOCUMENTOS
Hátrês
docu
men
tosquecontém
inform
ações
méd
icasde
interessejurídico:
-Atestados
-Relatórios
-Pareceres
Osatestadossãoafirm
ações
simplesporescritodeum
fato
méd
icoedesuasconseqüên
cias.Subdividem
-seem
:-
Osatestadosdesaúde-inform
am
queopacien
te,
-Osatestadosdesaúde-inform
am
queopacien
te,
destarte
sua
patologia,en
contra-se
compen
sado
eestabilizado,sendomuitoutilizadonoscasosde“alta
aped
ido”.
-Os
atestados
de
doen
ça-mais
frequen
tes,
são
fornecidosnaperícia
méd
icaeinform
am
patologias
eseusestágios.
-Oatestadodeóbito-éfornecidocom
ofalecimen
to.
Oatestadoméd
icoéutilizadopara
justificarecomprovara
ausênciadoem
pregadoaoserviço,pormotivodedoen
çaou
aciden
tede
trabalho,para
não
ocasionar
aperda
da
remuneraçãocorresponden
te
CÓDIG
ODEÉTIC
AM
ÉDIC
A
Éved
adoaoméd
ico,conform
eoart.11:
Art.11.Receitar,
atestar
ou
emitir
laudos
de
form
asecreta
ou
ilegível,
sem
adevida
form
asecreta
ou
ilegível,
sem
adevida
iden
tificação
de
seu
número
de
registro
no
ConselhoRegionaldeMed
icinadasuajurisdição,
bem
como
assinar
embranco
folhas
de
receituários,
atestados,
laudos
ou
quaisquer
outrosdocu
men
tosméd
icos.
CÓDIG
ODEÉTIC
AM
ÉDIC
A
NoCapítulo
Xtambém
estabelece:
É ved
adoao méd
ico:
Art. 80. Exp
edir documen
to m
édico sem ter pra
tica
do
ato profissional que o justifique, que seja ten
den
cioso
ou que não correspon
da à verdade.
Art. 81. Atestar como form
a de ob
ter va
ntagen
s.
Art. 82. Usar form
ulários de instituições pública
s para
prescrever ou
atestar fatos verifica
dos na
clínica priva
da
Art.91.Deixa
rdeatestaratosexecutados
noexercício
profissional,quandosolicitadopelopacien
teou
por
seurepresentante
legal
O D
ECRETO27.048/49 QUEAPROVAO
REGULAMENTODALEI605/49, N
OARTIG
O12, §1º
E2º, D
ISPÕESOBREASFORMASDEABONODE
FALTASMEDIANTEATESTADOMÉDICO:
Art.12.Constituem
motivosjustificados:
.........
§1º:A
doença
será
comprova
damed
iante
atestadopassadopor
méd
icoda
empresa
oupor
eladesignadoepago.
eladesignadoepago.
§2º:Nãodispon
doaem
presa
deméd
icoda
instituiçãodeprevidên
cia
aqueesteja
filiadoo
empregado,
por
méd
ico
do
Serviço
Social
da
Indústria
oudoServiço
SocialdoCom
ércio,
por
méd
ico
de
repartição
federal,
estadual
oumunicipal,
incu
mbido
deassunto
dehigieneou
saúde,
ou,inexistindonaloca
lidademéd
icos
nas
condições
acima
especificados,
por
méd
ico
do
sindicato
aque
pertença
oem
pregado
oupor
profissionaldaescolhadeste.
RESOLUÇÃODOCFM
Nº10/1990
Atestado
éo
instrumen
toutilizado
para
seafirm
araveracidadedecertofato
ouaexistência
decertaobrigação.É
odocu
men
todestinadoa
produzir,com
idoneidadeumacertamanifestação
dopen
samento.Assim
oatestadopassadoporum
méd
icopresta-seaconsignaroquanto
resultoudo
exameporelefeitoem
seupacien
te,suasanidade,
eassuasconseqüên
cias.
Éum
docu
men
toque
eassuasconseqüên
cias.
Éum
docu
men
toque
traduz,
portanto,o
ato
méd
ico
praticado
pelo
profissionalquereveste-sedetodososrequisitos
quelheconferem
validade,
vale
dizer,em
anade
profissionalcompeten
tepara
asua
edição
–méd
ico
habilitado
–atesta
arealidade
da
constatação
por
ele
feita
para
as
finalidades
previstasem
Lei,postoqueoméd
iconoexercício
desuaprofissãonãodeveabster-sededizer
averdadesobpen
adeinfringir
dispositivoséticos,
pen
ais,etc.
CONFORMEMANIFESTAÇÃODOCONSELHOFEDERAL
DEM
EDICIN
AOSATESTADOSMÉDICOSEMITID
OSPOR
MÉDICOSPARTICULARESNÃODEVEM
SERRECUSADOS,
EXCETOSERECONHECID
OFAVORECIM
ENTO/FALSID
ADE
NAEMISSÃO:
"O atestado m
édico, p
ortanto, n
ão deve "a priori"
ter sua validade recu
sada porquanto estará
sempre presente no procedim
ento do m
édico que
sempre presente no procedim
ento do m
édico que
o forneceu
a presunção de lisura e perícia técnica,
exceto se for reconhecido favorecimen
to ou
falsidade na sua elaboração quando então, além
da recusa, é acertado requisitar a instauração do
competen
te inquérito policial e, também
, a
representação ao Conselho Regional de Med
icina
para instauração do indispen
sável procedim
ento
administrativo disciplinar".
Oartigo3º
daRESOLUÇÃO
CFM
n.º1.658/2002,
quenormatiza
aem
issãodeatestados
méd
icos,foi
revisto,jáquedisposições
emanadasdeinstâncias
inferiorestêm
trazidograndediscu
ssãonomeio
méd
icoacercadaatuação,em
especial,doméd
ico
peritofren
teaoméd
icoassistente
dopacien
te;
AResolução
CFM
1.851/2008,
considera
que
oméd
icoassistente
éoprofissionalqueacompanha
opacien
teem
suadoen
çaeevoluçãoe,
quando
necessário,em
iteodevidoatestadoourelatório
méd
icose,
aprincípio,existem
condicionantesa
limitarasuaconduta
quandoopacien
tenecessita
buscarben
efícios.
SÚMULASDOTRIBUNALSUPERIO
R
DOTRABALHO
“Enunciado
nº
15Justificação
-Ausência
no
Trabalho-Doen
ça-AtestadoMéd
ico
Ajustificaçãodaausênciadoem
pregado
motivadapordoen
ça,p
ara
apercepçãodosalário-
enferm
idade
eda
remuneração
do
repouso
semanal,deveobservaraordem
preferencialdos
semanal,deveobservaraordem
preferencialdos
atestadosméd
icos,estabelecidaem
lei."
“Súmula
nº282
Ao
serviço
méd
ico
da
empresa
ou
ao
mantido
por
esta
últim
amed
iante
convên
io,
compete
abonar
os
primeiros
quinze
dias
de
ausênciaaotrabalho."
Haven
doprevisãoem
Conven
ção/Acordocoletivo
de
trabalho,
aordem
preferencial
pode
ser
alterada.
As
empresas
que
nunca
exigiram
aordem
preferencialnãopoderãopassarunilateralm
ente
aobservarsobriscodealteraçãodocontrato
de
trabalhocom
prejuízoaocolaborador–art.468da
CLT
CLT
OsTribunaisRegionaisFed
eraistêm
manifestado
no
sentido
de
que
oatestado
fornecido
pelo
INSS/SUS
são
válidos,
mesmo
que
aem
presa
tenhaméd
icopróprio,nãotendoqueservalidado
poreste.
Hápolêmicanesta
ordem
!
ART. 5
ºDARES. D
OCFM Nº1658/02, QUE
NORMATIZAAEMISSÃODEATESTADOS
MÉDICOS
Art.2ºAo
fornecer
oatestado,deverá
omédico
registrarem
fich
aprópriae/ouprontuáriomédicoos
dados
dos
exames
etratamen
tos
realizados,
de
maneira
que
possa
atender
às
pesquisas
de
inform
açõesdosmédicosperitosdasem
presasou
dos
órgãos
públicos
da
Previdên
cia
Sociale
da
Justiça.
Justiça.
Art.5º
Osméd
icos
somen
tepod
emforn
ecer
atestados
com
odiagnóstico
codificadoou
nãoquandopor
justa
causa,exercíciodedever
legal,solicitaçã
odopróprio
pacien
teou
deseurepresentante
legal.
Pará
gra
foúnicoNoca
soda
solicitaçã
ode
coloca
çãodediagnóstico,codificadoou
não,
serfeita
peloprópriopacien
teou
seurepresentante
legal,esta
concord
ânciadeveráestarexpressanoatestado.
Art.6ºSomente
aosmédicoseaosodontólogos,estes
no
estrito
âmbito
de
sua
profissão,é
facu
ltada
aprerrogativa
do
fornecimento
de
atestado
de
afastamento
dotrabalho.
§1ºOs
méd
icos
somen
tedevem
aceitar
atestados
para
avaliação
de
afastamen
tode
atividadesquandoemitidospormédicoshabilitados
einscritosnoConselhoRegionaldeMed
icina,oude
odontólogos,nosterm
osdocaputdoartigo.
§2ºO
méd
ico
poderá
valer-se,se
julgar
necessário,deopiniõesdeoutrosprofissionaisafetos
necessário,deopiniõesdeoutrosprofissionaisafetos
àquestãopara
exararoseuatestado.
§3ºOatestadomédicogoza
dapresunçãode
veracidade,devendo
ser
acatado
por
quem
de
direito,salvose
houverdivergênciadeen
tendim
ento
pormédicodainstituiçãoouperito.
§4ºEm
caso
de
indício
de
falsidade
no
atestado,detectadopormédicoem
funçãopericial,
estese
obrigaarepresentaraoConselhoRegionalde
Medicinadesuajurisdição.
CÓDIG
OPENALBRASILEIR
O
ECLT
Méd
icoquefornece
atestadofalso–
Art.302
doCP:
Dar
omédico,
no
exercício
da
sua
profissão,atestadofalso:
Pen
a–deten
ção,de1(um)mês
a1(um)
ano.
ano.
Parágrafo
único–Seocrim
eécometido
com
ofim
delucro,aplica-setambém
multa.
Art. 154 -Revelar alguém
, sem
justa causa,
segredo, d
e que tem ciência em razão de função,
ministério, ofício ou profissão, e cuja revelação
possa produzir dano a outrem
:Pen
a -deten
ção, d
e 3 (três) m
eses a 1 (um) ano, ou
multa.
Empregadoquerecebeatestadofalsificado,
art.482,alínea
“a’daCLT:
Constituem
justacausa
para
rescisãodocontrato
detrabalhopeloem
pregador:
a)Ato
deim
probidade;
A legislação trabalhista não disciplina quanto ao abono de
faltas em
virtude de atestado de acompanhamen
to m
édico
(aquelequeé fornecido à m
ãe ou ao pai que acompanha o
filho até o m
édico),tampouco se manifesta quanto a
obrigatoried
ade das em
presas em
recep
cioná-lo.
Embora não ten
hamos a m
anifestação da Legislação a
respeito, é preciso se atentar para os Acordos e Conven
ções
Coletivasque tendem
a garantir situações m
ais ben
éficas,
como complemen
to às dispostas em
lei ou até pelos próprios
procedim
entos internos das em
presas que podem
estabelecer tal garantia.
Em um procedim
ento interno de uma empresa qualquer,
encontramos uma dessas garantias a qual estabelecia que
"Nos casos dos atestados de acompanhantes para filhos até
14 (quatorze) anos, a ausência é abonada, n
o lim
ite de 01
dia/m
ês."
ORDEM PREFERENCIAL
Ordem
preferencial
dos
atestados
méd
icos
(estabelecida
pelo
Decreto
27.048/49
etambém
pelaLegislaçãodaPrevidên
ciaSocial):
Méd
icodaem
presa
ouem
convên
io;
Méd
icodoIN
SSoudoSUS;
Méd
icodoIN
SSoudoSUS;
Méd
icodoSESIouSESC;
Méd
icoaserviçoderepartiçãofederal,estadual
oumunicipal,incu
mbidadeassuntosdehigienee
saúde;
Méd
icodeserviçosindical;
Méd
icodelivre
escolhadopróprioem
pregado,no
caso
de
ausência
dosanteriores,
na
respectiva
localidadeondetrabalha.
EMPRESAS -FACULDADE EM
ABONAR
Cabe ao empregador aceitar ou não os atestados apresentados
pelo empregado que não estejam previstos em
lei. S
e a lei,
acordo ou conven
ção coletiva não disciplina sobre a obrigação
de o empregador recepcionar o atestado de acompanhamen
to
méd
ico, é uma facu
ldade aceitar ou recusar.
No entanto, p
ara que seja aceito, o gestor de Recursos Humanos
deve estabelecer um procedim
ento interno regulamen
tando as
condições em que serão aceitos, para que todos sejam atingidos
por este regulamen
to. N
ão há como um dep
artamen
to aceitar e
outro não, conform
e suas convicções.
outro não, conform
e suas convicções.
A empresa poderá determinar ainda que os atestados de
acompanhante (filho, p
ai, m
ãe, irm
ão e etc.) somen
te justificam a
ausência do período, m
as não abonam, caso em que as horas
devem
ser compen
sadas den
tro de um determinado prazo para
não incorrer em prejuízos salariais.
Não obstante, h
á que se atentar para o entendim
ento
jurispruden
cial que vem
dem
onstrando que a m
ãe, o pai, tutor
ou responsável que, não haven
do outra possibilidade, precisar
se ausentar do trabalho para acompanhar o filho m
enor até o
méd
ico, deve ter esta ausência justificada pela empresa, já que
esta garantia de cu
idado do filho, além de estar estabelecido na
Constituição Fed
eral, é um dever estabelecido no exercício do
pátrio-poder, consubstanciado no dever dos pais de cu
mprir
funções de susten
to, educação e assistência aos filhos, conform
e define o Estatuto da Criança e do Adolescen
te.
JULGADOS
NOS TRIBUNAIS
NOS TRIBUNAIS
0001868-59.2010.5.03.0032 RO(01868-2010-032-03-00-5 RO)
Data de Publicação: 02/12/2011
Órgão Julgador: Decim
aTurm
a
Relator: Convocada Sueli Teixeira
Revisor: M
arcio Flavio Salem
Vidigal
Tem
a: JUSTA CAUSA -CABIM
ENTO
Divulgação: 01/12/2011. DEJT.
Página 239.
Boletim: N
ão.
EMENTA: D
ISPENSA POR JUSTA CAUSA. R
ASURA-
ATESTADO M
ÉDICO. C
ONFISSÃO FICTA.
COMPROVAÇÃO. C
onsiderando a confissão ficta aplicada
COMPROVAÇÃO. C
onsiderando a confissão ficta aplicada
ao reclamante (súmula 74 do C. T
ST), a prova pré-
constituída também
não lhe favorece. Isto porque os
docu
men
tos juntados pela reclamada dem
onstram a
aplicação de diversas pen
alidades ao reclamante,
decorren
tes de condutas diversas. Como se não bastasse,
comprovado que o reclamante rasurou atestado m
édico,
esta conduta se reveste de gravidade suficien
te à
caracterização da justa causa, enquadrávelna alínea "e" do
artigo 482 da CLT, já que im
plica a perda da confiança
dep
ositada pela empresa no trabalhador. Diante do exposto,
tem-se mesmo configurada a justa causa aplicada pela
reclamada.
0001284-94.2010.5.03.0095 RO(01284-2010-095-03-
00-2 RO)
Data de Publicação: 05/09/2011
Órgão Julgador: Terceira Turm
a
Relator: Convocado M
arcio Jose Zeben
de
Revisor: Convocado Jesse Claudio Franco de
Alencar
Tem
a: C
ONTRATO DE EXPERIÊNCIA -
SUSPENSÃO
Divulgação: 02/09/2011.
DEJT. P
ágina 55.
Boletim: Sim
. EMENTA: contrato de experiência. atestado
méd
ico. suspen
são do contrato. O
correrá a
suspen
são do contrato de trabalho, ainda que em
seu período de experiência, quando o empregado
se encontrar afastado em razão de atestado
méd
ico do qual consta o CID
da doen
ça acometida
ou a justificativa de sua ausência, o CRM e a firma
do profissional signatário.
.01821-2003-020-03-00-2 RO(RO -14236/04)
Data de Publicação: 30/10/2004
Órgão Julgador: Oitava Turm
a
Relator: Convocada M
aria Stela A.da S.Campos
Revisor: Convocado Paulo M
auricio R. P
ires
Tem
a: A
TESTADO M
ÉDIC
O -VALID
ADE
Divulgação: D
JMG . Página 18.
Boletim: N
ão.
EMENTA: A
TESTADO M
ÉDIC
O -AUSÊNCIA DE
REGISTRO DE "CID
" -IN
VALID
ADE: A
testado
méd
ico apresentado no dia da dispen
sa pelo
empregado e que não contém registro do CID
referente à doen
ça é desprovido de validade, não
induzindo nulidade da dispen
sa.