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COMO PROCEDER
Manual de Orientações sobre Compras,
Importações, Patrimônio, SCDP, Dispensa
e Inexigibilidade de Licitação, Normas
Internas, no âmbito da UFPR
CURITIBA
2013
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
GESTÃO 2008-2012
Reitor
Prof. Dr. Zaki Akel Sobrinho
Vice-Reitor
Prof. Dr. Rogério Andrade Mulinari
Pró-Reitor de Administração
Prof. Paulo Roberto Rocha Krüger
Diretora do DSG/Central de Compras, Contratos e Patrimônio
Sônia Maria da Silva Rocha
Elaboração
Direção e Colaboradores das
Equipes do DSG/CECOM
Impressão e Acabamento
Imprensa Universitária da UFPR
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 1
PARTE 1 - COMPRAS
PREPARAÇÃO DO PROCESSO DE COMPRA OU CONTRATAÇÃO DE SERVIÇO ..... 4
MODELOS PARA OS DOCUMENTOS CITADOS NO OFÍCIO CIRCULAR 166/2012
.......................................................................................................................... 11
1 PLANILHA DE NECESSIDADES: ............................................................... 11
2 DECLARAÇÃO DE BENS/SERVIÇOS COMUNS: ....................................... 12
3 PLANILHA DE CÁLCULO DO CUSTO MÉDIO: ......................................... 13
4 DECLARAÇÃO DE PESQUISA DE MERCADO .......................................... 14
5 INFORMAÇÃO SOBRE ELEMENTO DE DESPESA: ................................... 15
6 TERMO DE RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL ................................... 16
7 DECLARAÇÃO DE FISCAL DE CONTRATO ............................................... 17
8 TERMO DE REFERÊNCIA ........................................................................ 18
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES ...................................................................... 22
1 A IMPORTÂNCIA DA REALIZAÇÃO DE PESQUISA DE MERCADO ........... 22
2 A IMPORTÂNCIA DO TERMO DE REFERÊNCIA ...................................... 23
3 SOLICITAÇÕES DE AMOSTRAS .............................................................. 24
4 A IMPORTÂNCIA DO PARECER TÉCNICO ............................................... 25
FASE INTERNA DA LICITAÇÃO ........................................................................... 26
1 O QUE É PREGÃO? ................................................................................ 26
2 O QUE É REGISTRO DE PREÇOS? .......................................................... 27
3 INSTAURAÇÃO DA LICITAÇÃO .............................................................. 28
3.1 DO PLANEJAMENTO E DOS PRAZOS ............................................ 29
FASE EXTERNA DA LICITAÇÃO .......................................................................... 32
1 PUBLICIDADE ........................................................................................ 32
2 COMPETIÇÃO (VIA ELETRÔNICA) ......................................................... 32
3 HABILITAÇÃO ....................................................................................... 33
4 ADJUDICAÇÃO E HOMOLOGAÇÃO ....................................................... 34
5 PROCEDIMENTOS APÓS A HOMOLOGAÇÃO DO PREGÃO ................... 35
6 DISPONIBILIZAÇÃO DOS PREGÕES VIGENTES ...................................... 36
7 DO RECEBIMENTO E DAS PENALIZAÇÕES ............................................ 36
PARTE 2 - IMPORTAÇÃO
SOLICITAÇÃO DE IMPORTAÇÃO ....................................................................... 41
ANEXOS CITADOS NOS OFÍCIOS 247 E 296/2012 ............................................ 53
ANEXO I - SOLICITAÇÃO DE IMPORTAÇÃO .................................................. 53
ANEXO II: PROFORMA INVOICE ................................................................... 55
ANEXO III: SOLICITAÇÃO DE REGISTRO E LANÇAMENTO NO CPR ............... 56
ANEXO IV: PEDIDO DE DISPENSA DE LICITAÇÃO ......................................... 57
ANEXO V: FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DA COMPRA ...................................... 58
ANEXO VI: CONSULTA À DIVISÃO DE PATRIMÔNIO .................................... 60
PARTE 3 - SITUAÇÕES ESPECIAIS
PEDIDOS DE PASSAGENS NO SISTEMA SCDP ................................................... 62
PREPARAÇÃO DO PROCESSO DE COMPRA OU SERVIÇO DE FORMA
EMERGENCIAL .................................................................................................. 66
PROCEDIMENTOS ......................................................................................... 66
PREPARAÇÃO DO PROCESSO POR INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO QUANDO O
FORNECEDOR É EXCLUSIVO .............................................................................. 70
REQUISITOS PARA A CONTRATAÇÃO ........................................................... 70
Encaminhamentos: ................................................................................... 72
PREPARAÇÃO DO PROCESSO POR INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO PARA
CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE NOTÓRIO SABER .......................................... 74
REQUISITOS PARA A CONTRATAÇÃO ........................................................... 74
MODELOS DE DOCUMENTOS PARA DISPENSA E INEXIGIBILIDADE DE
LICITAÇÃO ......................................................................................................... 78
1 TERMO DE REFERÊNCIA ........................................................................ 78
2 TERMO DE DISPENSA DE LICITAÇÃO..................................................... 81
3 TERMO DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO (FORNECEDOR EXCLUSIVO)
82
4 TERMO DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO (NOTÓRIO SABER) ........... 83
PARTE 4 - NORMAS E REGULAMENTOS
ORDEM DE SERVIÇO N° 06/2009-PRA .............................................................. 85
RESOLUÇÃO Nº 51/09-COPLAD ........................................................................ 87
GUIA DE TRANSFERÊNCIA DE BENS MÓVEIS ................................................ 98
FORMULÁRIO PARA RECOLHIMENTO DE BENS SUBMETIDOS A AGENTES
CONTAMINANTES ......................................................................................... 99
RESOLUÇÃO N° 55/09-COPLAD ...................................................................... 100
ORDEM DE SERVIÇO N° 001/2010-PRA ......................................................... 101
ORDEM DE SERVIÇO N° 02/2011-PRA ........................................................... 103
ORDEM DE SERVIÇO Nº 006/2011-PRA ........................................................ 106
ANEXO 1 – TERMO DE ENCERRAMENTO DE VOLUME PROCESSUAL ........ 109
ANEXO 2 – TERMO DE ABERTURA DE VOLUME PROCESSUAL .................. 110
ORDEM DE SERVIÇO Nº 08/2011-PRA ........................................................... 111
ORDEM DE SERVIÇO N° 02/2012-PRA ........................................................... 114
ANEXOS
FASES DA LICITAÇÃO ...................................................................................... 117
CONTATOS ..................................................................................................... 118
1
INTRODUÇÃO
A Pró-Reitoria de Administração, através do DSG/Central de Compras,
Contratos e Patrimônio, apresenta a segunda edição do Manual de Compras e
Importações na UFPR. O objetivo é colaborar com as diversas Unidades e
Setores da UFPR, esclarecendo os procedimentos licitatórios a fim de tornar
mais ágeis e eficientes as aquisições e contratações desta Universidade.
A principal função do manual é informar, basicamente, quais os
procedimentos adotados para realização de Pregão Eletrônico, modalidade de
licitação adotada pela Administração Pública Federal para realizar suas
compras e contratações de serviços.
O Pregão foi instituído pela Medida Provisória 2.026, de 04 de maio
de 2000, convertida na Lei nº 10.520 de 17 de julho de 2002, sendo
regulamentado pelo Decreto nº 3.555, de 08 de agosto de 2000, cujo Anexo II
apresenta o rol de classificação de bens e serviços comuns. O Pregão, na
forma eletrônica, recebeu regulamentação em 31 de maio de 2005, através
do Decreto nº 5450.
O manual traz, de maneira clara e objetiva, orientações sobre a
instrução dos processos licitatórios em sua fase preparatória, enfocando a
descrição do objeto, a justificativa da aquisição e a realização de pesquisa de
preços de mercado. Ainda, há uma detalhada orientação para a elaboração do
Termo de Referência, documento primordial que embasará o edital de Pregão
e o futuro contrato. A fase externa do Pregão também é apresentada,
esclarecendo sobre sua realização e os prazos de cada etapa, culminando com
a contratação e procedimentos posteriores.
2
Espera-se colaborar para o trabalho conjunto dos Servidores em prol
da Administração Pública, estabelecendo contratações vantajosas e de
qualidade para o bom desempenho das atividades da Universidade Federal do
Paraná, visando o bem comum.
SOMOS TODOS UFPR!
PARTE 1:
COMPRAS
4
PREPARAÇÃO DO PROCESSO DE COMPRA OU CONTRATAÇÃO DE SERVIÇO
Todo processo licitatório parte da motivação de uma unidade
interessada na aquisição de algum bem ou contratação de algum serviço, a
qual gera um Processo Administrativo que, por sua vez, deve ser instruído de
acordo com o Ofício Circular nº 166/2012-DSG/CECOM/PRA:
Ofício Circular nº 166/2012-DSG/CECOM
Curitiba, 20 de julho de 2012.
Da Direção do DSG/Central de Compras, Contratos e Patrimônio
Às Direções de Setores, Pró-Reitorias e demais unidades da UFPR
A Central de Compras tem ampliado seu atendimento ao longo
dos anos, o que proporcionou maior agilidade e presteza nos
serviços de solicitações de compras. O Ofício 340/2010 representou
importante avanço neste processo, ao uniformizar os procedimentos
para as diversas instâncias de análise dos processos de compras,
norteando o trabalho das unidades solicitantes.
5
Entretanto, com o passar do tempo, alguns procedimentos
foram revistos e aprimorados, de tal maneira que se tornou
necessário, também, atualizar o documento de referência para os
processos de compras por licitação.
A seguir, apresentamos a sequência de documentos do
processo, lembrando que modelos dos documentos estão disponíveis
em nosso site na internet:
http://www.pra.ufpr.br/portal/dsg/central-de-compras-
cecom/como-proceder/.
Não será possível tramitar processos com falta e/ou insuficiência das
informações abaixo:
1. Capa: conforme modelo padrão em uso.
a. Os documentos deverão estar em ordem cronológica, com suas
páginas numeradas e rubricadas.
b. deverão ser montados processos, separadamente, para
material e para serviços. Quando se tratar de serviço com
fornecimento de materiais, o que prevalece é o serviço (inclusive
para emissão do empenho e para o tipo de nota fiscal a ser emitido
pelo fornecedor).
c. Especificamente para materiais, sugerimos o agrupamento de
itens semelhantes em um mesmo processo, que respeitem uma
mesma linha de fornecimento, por exemplo: material químico,
móveis, equipamentos de áudio e vídeo, equipamentos de
laboratório, itens de almoxarifado, microcomputadores, etc.
2. Ofício da unidade: documento em que se solicita o material ou
serviço, por iniciativa do ordenador de despesa ou com sua
anuência;
6
3. Justificativa de aquisição: documento informando
detalhadamente sobre a necessidade do material ou serviço,
mencionando, ainda, quais os danos causados à unidade pela sua
não aquisição. Este documento deve estar datado e assinado;
4. Planilha de necessidades: relação dos materiais ou serviços,
com suas especificações técnicas detalhadas e respectivas
quantidades;
a. Sobre a descrição dos itens, é importante observar o disposto
no art. 3º, parágrafo I, inciso I da Lei 8666/1993, que afirma ser
“vedado aos agentes públicos: admitir, prever, incluir ou tolerar,
nos atos de convocação, cláusulas ou condições que
comprometam, restrinjam ou frustrem o seu caráter competitivo,
inclusive nos casos de sociedades cooperativas, e estabeleçam
preferências ou distinções em razão da naturalidade, da sede ou
domicílio dos licitantes ou de qualquer outra circunstância
impertinente ou irrelevante para o específico objeto do contrato,
(...)”;
b. Ainda, o art. 8º, inciso I do Anexo I do Decreto nº 3.555/2000,
segundo o qual “a definição do objeto deverá ser precisa, suficiente
e clara, vedadas especificações que, por excessivas, irrelevantes ou
desnecessárias, limitem ou frustrem a competição ou realização do
fornecimento, devendo estar refletida no termo de referência”;
5. Declaração de bens e serviços comuns: documento informando
que o objeto solicitado está em conformidade com a definição dada
pelo Decreto nº 3.555/2000, Anexo I, art. 3º, parágrafo 2º. Deverá
estar datado e assinado;
6. Pesquisa de mercado: deverão ser incluídos no processo três
orçamentos que permitam identificar o fornecedor e o valor do item.
a. Sugerimos que os preços apresentados estejam dentro da
margem de variação de 30% entre si;
7
b. Para pregão eletrônico, de aquisição imediata, com
informação de dotação orçamentária, a validade dos orçamentos
deve ser, no mínimo, de sessenta dias. Dentro desse prazo, o
processo deverá tramitar no DSG/CECOM e na Procuradoria Federal,
e deverá chegar com os orçamentos válidos no momento do
agendamento do pregão. Se, neste momento, as propostas já
estiverem vencidas, será solicitado que a unidade de origem atualize
os valores, providenciando novos orçamentos.
c. Para pregão pelo Sistema de Registro de Preços (nesse caso,
não necessita de dotação orçamentária prévia), os orçamentos
deverão ter validade de cento e vinte dias; os processos deverão
tramitar no DSG/CECOM e Procuradoria Federal, dentro desse prazo,
e a tempo de lançar no sistema o agendamento de abertura do
pregão, dentro da validade da proposta;
d. Poderão ser usados pregões de outros órgãos (desde que
dentro de seu período de vigência) para comprovação de preço de
mercado, o que poderá ser consultado no site comprasnet.gov.br;
e. Se os orçamentos forem obtidos através de sites da internet, é
importante que a página seja impressa com o cabeçalho do
navegador, no qual seja possível identificar o endereço eletrônico de
onde foi retirado e a data do acesso. Esses orçamentos deverão
estar carimbados e assinados pelo servidor responsável pela
pesquisa;
7. Planilha de cálculo do custo médio: esta planilha deverá
reunir:
a. a lista de itens;
b. três preços de referência ;
c. os fornecedores responsáveis por cada oferta;
d. Deverá trazer, também, o valor médio de cada item
(preço1+preço2+preço3/3) e o valor total médio de cada item (valor
médio x quantidade).
8
e. É obrigatório que seja informado, pelo menos, o CNPJ de um
fornecedor para cada item pesquisado;
8. Declaração de pesquisa de mercado: documento em que o
servidor responsável pela elaboração da planilha de custo médio,
atesta a veracidade dos orçamentos e dos cálculos apresentados na
planilha;
9. Elemento de despesa: informar elemento e subelemento da
despesa, a partir do plano de contas disponibilizado no site do
Departamento de Contabilidade e Finanças (DCF/PROPLAN). Em
caso de dúvida sobre o elemento adequado para material
permanente, consultar a Divisão de Patrimônio do DSG/CECOM
(ramal 5171 ou e-mail patrimô[email protected]);
10. Declaração de patrimônio foi substituído pelo Termo de
Patrimônio (Ordem de Serviço nº 08/2011-PRA) que será
obrigatório no processo financeiro de aquisição de material
permanente. No licitatório não haverá necessidade deste
documento.
11. Declaração de fiscal de contrato (obrigatório para licitação
que gere contrato): a unidade deverá informar nome, cargo ou
função, matrícula SIAPE e lotação, ramal e e-mail do servidor
designado para ser o responsável pela fiscalização do serviço. Este
documento deve ter a ciência do servidor que está sendo designado
fiscal de contrato;
12. Termo de referência: este é o documento mais importante do
processo, pois servirá de base para a elaboração do Edital da
licitação, do contrato, assim como, será parte integrante do Edital.
Nele deverão constar todas as informações necessárias a uma boa
contratação: descrição técnica, justificativas, valores de referência
9
de mercado, prazos de entrega, condições de recebimento,
obrigações da contratada e contratante. Deverá estar datado e
assinado pelo responsável por sua elaboração e também pelo
Diretor do Setor, Unidade ou Pró-Reitoria;
13. Dotação orçamentária: solicitar à PROPLAN a devida dotação.
a. Quando se tratar de pregão pelo Sistema de Registro de
Preços, este documento não é necessário, uma vez que a dotação
acontecerá no momento do registro do empenho para a aquisição. A
PRA informará no processo a dispensa dessa dotação prévia.
Vencidas todas as etapas descritas, o processo deverá ser
encaminhado ao DSG/CECOM/Central Compras, para conferência e
encaminhamento à Comissão de Licitação.
A Central de Compras está à disposição para maiores informações,
através dos telefones (41) 3360-5059 e 3360-5228, ou diretamente
com a equipe, por e-mail:
Evani Aquino da Silva ([email protected])
Paula A. Nieviadonski Spisila ([email protected])
Valéria Jacobs ([email protected])
Bruno Gonçalves da Silva ([email protected])
Adélia de Araújo ([email protected])
Atenciosamente,
10
• O solicitante deve ficar atento no momento da entrega dos produtos adquiridos: se correspondem ao que foi licitado
• As Atas de Registros de Preço prevêem prazos para troca de mercadorias com defeito e prazos de garantia. Observando estes prazos, também estamos zelando pela qualidade das contratações.
• A PRA tem instrumentos para penalização de maus fornecedores: informe-se!
Importante!
11
MODELOS PARA OS DOCUMENTOS CITADOS NO OFÍCIO CIRCULAR 166/2012
1 PLANILHA DE NECESSIDADES:
Ministério da Educação Universidade Federal do Paraná (Identificação do Setor e Unidade solicitante)
PLANILHA DE NECESSIDADES
ITEM CÓD. SIDEC* DESCRIÇÃO UNID. QUANT.
1
2
3
4
5
* O campo “Código SIDEC” será preenchido pela CECOM, a partir de informações do
Catálogo de Materiais do Sistema SIASG.
Curitiba, __ de ____ de ____.
__________________________ Assinatura e Carimbo
12
2 DECLARAÇÃO DE BENS/SERVIÇOS COMUNS:
Ministério da Educação
Universidade Federal do Paraná
(Identificação do Setor e Unidade solicitante)
Processo nº
Objeto:
DECLARAÇÃO
Declaro que o objeto a ser licitado, nos termos do Art. 1.º da Lei n.º
10.520/02, trata-se de Bens (ou Serviços) Comuns.
Curitiba, __ de ____ de ____.
__________________________ Assinatura e Carimbo
13
3 PLANILHA DE CÁLCULO DO CUSTO MÉDIO:
Ministério da Educação
Universidade Federal do Paraná
(Identificação do Setor e Unidade solicitante)
PLANILHA DE CÁLCULO DO CUSTO MÉDIO
Item Descrição Un. Quant. Fornecedor
(CNPJ) Preço
Valor Médio
Unitário
Valor Médio Total
1
A
B
E F C
D
2
3
CUSTO TOTAL DA PROPOSTA G
Fórmulas para programação da planilha:
1) Para cálculo do valor médio unitário (E): média dos valores B, C e D. No Excel,
digite =(F1+F2+F3)/3
2) Para cálculo do valor médio total (F): produto da quantidade pelo valor médio
unitário. No Excel, digite =G1*D1
3) Para cálculo do custo total da proposta (G): somatório de todos os valores médios
totais. No Excel, digite =SOMA(H1:H30)
Curitiba, __ de ____ de ____.
__________________________
Assinatura e Carimbo
14
4 DECLARAÇÃO DE PESQUISA DE MERCADO
Ministério da Educação
Universidade Federal do Paraná
(Identificação do Setor e Unidade solicitante)
Processo nº
Objeto:
DECLARAÇÃO
Declaro que os preços descritos na planilha comparativa de custos, anexos
ao processo, estão conforme preços praticados no mercado.
Os cálculos das médias e seus totais estão corretos.
Curitiba, __ de ____ de ____.
__________________________
Assinatura e Carimbo
15
5 INFORMAÇÃO SOBRE ELEMENTO DE DESPESA:
Ministério da Educação
Universidade Federal do Paraná
(Identificação do Setor e Unidade solicitante)
Processo nº
Objeto:
INFORMAÇÃO – ELEMENTO DE DESPESA
Informamos que os itens a serem licitados se enquadram nos seguintes
elementos de despesa, conforme tabela de elementos de despesa disponível no site
do Departamento de Contabilidade e Finanças desta UFPR:
Exemplos:
3390.30.16 – material de expediente;
3390.30.22 – material de limpeza e produtos de higienização;
3390.39.05 – serviços técnicos profissionais.
...
Curitiba, __ de ____ de ____.
__________________________
Assinatura e Carimbo
OBS: para material permanente, consultar a Divisão de Patrimônio do DSG.
16
6 TERMO DE RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL
Ministério da Educação
Universidade Federal do Paraná
(Identificação do Setor e Unidade solicitante)
TERMO DE RESPONSABILIDADE
Número: ___________ (uso exclusivo do DPA/DSG/CECOM)
Processo nº_______________________________________
Empenho nº______________________________________
Local onde se encontra o bem permanente:_________________________________
De acordo com a instrução normativa 205/88-SEDAP/PR, declaro pelo presente
documento que ficou sob minha inteira responsabilidade o material descrito neste
Termo de Responsabilidade.
Item Descrição do bem Quant. Valor (R$)
Curitiba, __ de ____ de ____.
________________________
Carimbo e Assinatura
OBS: Conforme Ordem de Serviço nº 08/2011-PRA, este documento deve constar
obrigatoriamente no processo financeiro, mas não é obrigatório no processo
licitatório.
17
7 DECLARAÇÃO DE FISCAL DE CONTRATO
Ministério da Educação
Universidade Federal do Paraná
(Identificação do Setor e Unidade solicitante)
Processo nº
Objeto:
FISCALIZAÇÃO DO CONTRATO
Declaro que serei responsável pela fiscalização do contrato originado por
este processo, acompanhando sua execução e adotando os procedimentos que se
fizerem necessários para exigir seu fiel cumprimento, de acordo com as cláusulas do
instrumento e disposições legais que regulam a matéria.
Unidade:_________________________________________________
Endereço:________________________________________________
Servidor Responsável:______________________________________
Cargo/Função:____________________________________________
Matrícula SIAPE:________________ Matrícula UFPR:_____________
Fone para contato: (XX)___________ Fax: (XX)__________________
E-mail:__________________________________________________
Curitiba, __ de ____ de ____.
__________________________
Assinatura e Carimbo
OBS: este documento deve constar obrigatoriamente do processo licitatório quando
este gerar contrato.
18
8 TERMO DE REFERÊNCIA
Ministério da Educação
Universidade Federal do Paraná
(Identificação do Setor e Unidade solicitante)
Processo nº
Setor/Unidade requisitante:
TERMO DE REFERÊNCIA
1. Da Justificativa de aquisição
Deve ser feita justificativa da necessidade da aquisição do bem ou da contratação do
serviço, fundamentadamente, demonstrando, inclusive, a demanda e o benefício da
contratação.
2. Da Especificação
Detalhar a descrição dos itens a serem licitados, bem como as respectivas
quantidades, unidades de medidas, dimensões, capacidades, composições etc.
A descrição do objeto deverá ser clara e precisa, com informações suficientes para
que seja perfeitamente identificado o que se deseja contratar ou adquirir.
Por outro lado, o artigo 3º, inciso I da Lei 8666/1993, determina expressamente que
sejam evitadas as especificações excessivas, irrelevantes ou desnecessárias, que
possam limitar ou frustrar a competição. Portanto, não se deve mencionar marcas ou
modelos que configurem direcionamento de fornecimento.
É de vital importância que a Unidade Solicitante saiba exatamente o que atenderá
suas necessidades para que possa especificar o objeto da licitação, evitando adquirir
ou contratar bens ou serviços que não supram suas carências e que ainda importem
em gravames e prejuízos financeiros à Administração Pública.
19
3. Dos Prazos e da Entrega
Informar prazos para: entregas, realização de serviços, garantias, apresentação de
amostras, de provas, trocas, execução de serviços, etc.
Determinar a pessoa responsável pelo recebimento do material ou controle de
execução de serviços, quando for o caso, indicando nome, matrícula (servidor),
endereço, telefone e e-mail para contato.
Especificar formas (se em única vez, ou quantas parcelas e como estas ocorrerão) e
locais de entregas, com endereços detalhados.
4. Documentos a serem apresentados juntamente com a proposta de preços:
Para a habilitação da empresa, normalmente são solicitados os seguintes
documentos:
Aqueles exigidos pela Lei 8666/1993;
Uma Declaração/Atestado de Capacidade Técnica, emitido por pessoa
jurídica de direito público ou privado, que comprove o fornecimento do
produto relacionado com o objeto da presente licitação, no qual deverá
constar, também, se o produto foi fornecido ou está sendo fornecido de
modo satisfatório;
Poderá constar, além dos documentos habitualmente exigidos, se a empresa deverá
apresentar outros, de caráter técnico, que se relacionem especificamente ao objeto a
ser contratado ou adquirido, tais como Certificação do INMETRO (desde que estejam
entre os produtos cuja certificação é compulsória), registro na Vigilância Sanitária
(ANVISA), normas da ABNT ou demais licenças necessárias, por exemplo, para
transporte, certificação de madeiras e normas de segurança, dentre outros.
5. Deveres do Contratado
Devem ser detalhadas as obrigações a serem cumpridas pela Contratada, como
formas de execuções dos serviços, entregas, manutenções, garantias, assistência
técnica, trocas, etc.
6. Deveres da Contratante
A Unidade Solicitante (Contratante) deverá detalhar os seus deveres e obrigações
20
perante o Contratado. Por exemplo: o acompanhamento dos serviços, o atestado da
fatura, a fiscalização, o gerenciamento e demais apontamentos que julgar
convenientes.
7. Procedimentos de Fiscalização e Gerenciamento do Contrato
Indicar nome e matrícula do servidor que será responsável pela fiscalização dos
serviços. Essa informação constará do instrumento contratual e de Portaria emitida
pela Pró-Reitoria de Administração (PRA).
8. Critérios de Aceitação do Objeto
Além do menor preço, outros critérios de aceitabilidade técnica do material ou
serviço que a Unidade Requisitante queira especificar para constar do Edital. Essas
exigências devem ser tecnicamente aceitáveis e defensáveis por ocasião de emissão
de parecer técnico.
9. Orçamento Estimado
Fazer constar a planilha de custos, com o valor médio unitário e o total por item, de
acordo com os orçamentos apresentados.
Item Descrição Quant. Valor Médio
Unitário
Valor Médio
Total
1
2
3
TOTAL R$
21
10. Valor Global Estimado da Compra/Serviço
R$______________________________ (discriminar também o valor por extenso).
Curitiba, __ de ____ de ____.
___________________________
Responsável da Unidade
(assinatura e carimbo)
___________________________
Diretor do Setor/Pró-Reitor
(assinatura e carimbo)
•O valor total informado no item 10 do Termo de Referência deverá ser igual ao valor total apurado na planilha de custos, e será o teto máximo que a Administração considerará para efetivar a contratação.
Importante!
22
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES
1 A IMPORTÂNCIA DA REALIZAÇÃO DE PESQUISA DE MERCADO
A Unidade Solicitante deve pesquisar os preços praticados no
mercado para o objeto a ser licitado, considerando, inclusive as condições de
fornecimento. O preço final deve considerar fretes e outras despesas da
empresa.
Deve-se conseguir, no mínimo, três orçamentos, desde que estes
apresentem diferenças de valores aceitáveis (aproximadamente 30% entre si).
Caso os valores sejam muito discrepantes (ou muito altos ou
demasiadamente baixos) comparativamente aos preços médios, estes
extremos deverão ser descartados, procurando-se outros fornecedores que
apresentem preços mais próximos dos médios.
Esta medida é imprescindível, pois o preço de referência para a
contratação é informação fundamental para orientação do Pregoeiro quando
da análise e julgamento das propostas. Uma variação extrema dos preços não
representaria a realidade dos valores praticados no mercado, prejudicando a
efetividade desta avaliação.
Ressalta-se que o valor estimado correspondente à média dos valores
praticados no mercado é a referência de valor máximo da contratação que o
Pregoeiro deve adotar quando da realização da sessão do Pregão,
constituindo parâmetro para analisar a aceitabilidade das propostas.
Há possibilidade de se conseguir as cotações através de solicitação de
orçamentos diretamente de fornecedores, listas de preços oficiais ou
23
veiculadas em publicações especializadas, preços pagos pelo mesmo objeto
por outros órgãos da Administração Pública e até mesmo em sites específicos
(alertando-se para o fato de que em muitos são veiculadas promoções que
não condizem com o valor real de mercado). Quando o documento for obtido
através da Internet, a respectiva cotação deverá ser rubricada com
identificação do servidor responsável pela pesquisa (carimbo).
2 A IMPORTÂNCIA DO TERMO DE REFERÊNCIA
O Termo de Referência é o documento assinado pelo responsável pela
Unidade Solicitante e pela Direção do Setor (duas assinaturas), através do
qual o requisitante esclarece e detalha o que realmente precisa adquirir ou
contratar, trazendo informações como: a definição do objeto, a justificativa
da necessidade, o orçamento detalhado de acordo com os preços de
mercado, métodos e estratégias de suprimentos e cronograma. O Termo de
Referência retrata o planejamento inicial da licitação e da futura contratação,
definindo os elementos básicos e essenciais a uma compra segura e eficiente.
É através dos dados constantes do Termo de Referência que se
elaborará o Edital de Licitação e, consequentemente, é através dele que o
licitante ficará informado sobre o que a Administração pretende contratar.
Cabe ressaltar que o sucesso da licitação depende da fase interna – na
qual ocorre a elaboração do instrumento convocatório (edital) – pois é aí que
são definidas todas as condições a serem atendidas pelo licitante vencedor.
24
Para aquisição de um produto, material ou serviço de qualidade, é de
extrema relevância a descrição do objeto. No momento da elaboração do
Termo de Referência, essa descrição deve ser precisa, de modo a informar ao
licitante o que se pretende adquirir. Cabe observar, ainda, que nessas
especificações, devem ser tomados os cuidados de não direcionar a nenhuma
marca de mercado.
A Unidade solicitante deverá expor no Termo de Referência a
definição do objeto da contratação de forma clara, precisa e detalhada, a
estrutura de custos, os preços praticados no mercado, a forma e prazo para
entrega do bem ou realização do serviço contratado, bem como as condições
de sua aceitação, deveres do contratado e da contratante, os mecanismos e
procedimentos de fiscalização do serviço prestado, quando for o caso.
3 SOLICITAÇÕES DE AMOSTRAS
Se a unidade requisitante incluir no Termo de Referência a solicitação
de amostras, estará obrigada a indicar quais critérios técnicos serão
analisados no produto ofertado.
As regras deverão ser previamente definidas no Edital, para deixar
claro aos fornecedores o que se pretende avaliar nas amostras solicitadas.
25
4 A IMPORTÂNCIA DO PARECER TÉCNICO
Será convocado a emitir o parecer técnico o servidor responsável pela
solicitação do bem ou serviço. Este momento é de suma importância para o
sucesso da aquisição, pois é quando se verifica o que o fornecedor está
oferecendo em contrapartida ao que se espera adquirir e, mais ainda, se é o
que foi solicitado no Edital do Pregão.
O responsável pelo parecer técnico, para que possa analisar e avaliar
a proposta do fornecedor, deve conhecer a especificação do bem ou serviço
constante do Edital, a fim de aferir se a proposta apresentada atende ou não
ao especificado, cabendo, fundamentadamente, aprovar ou não a referida
proposta.
26
FASE INTERNA DA LICITAÇÃO
1 O QUE É PREGÃO?
Pregão é uma modalidade de licitação, adotada para aquisição de
bens e serviços comuns, em que a disputa pelo fornecimento é feita em
sessão pública, por meio de propostas e lances, para classificação e
habilitação do licitante com a proposta de menor preço.
Bem ou serviço comum, para fins de Pregão, é aquele que pode ser
adquirido no mercado sem maior dificuldade, havendo multiplicidade de
fornecedores e de simples especificação, cujos padrões de qualidade e
desempenho possam ser objetivamente definidos.
BASE LEGAL:
O Pregão foi instituído pela Medida Provisória nº 2.026, de 04 de maio
de 2000, convertida na Lei nº 10.520 de 17 de julho de 2002, sendo
regulamentado pelo Decreto nº 3.555, de 08 de agosto de 2000, cujo Anexo II
apresenta o rol de classificação de bens e serviços comuns, não sendo este
limitador para estas definições.
O Pregão Eletrônico recebeu regulamentação em 31 de maio de 2005,
através do Decreto nº 5.450, cuja utilização passou a ser obrigatória para os
órgãos do poder executivo, para as aquisições de bens e serviços
considerados comuns.
27
2 O QUE É REGISTRO DE PREÇOS?
O Sistema de Registro de Preços, regulamentado pelo Decreto nº
7892/2013, é o conjunto de procedimentos para registro formal de preços
relativos à prestação de serviços e aquisição de bens, para contratações
futuras.
O registro de preços é precedido de licitação e, na UFPR, é realizado
através de Pregão Eletrônico, com critério de julgamento pelo menor preço.
Após a realização da licitação, os preços e as condições de contratação ficam
registrados na Ata de Registro de Preços – ARP. O Registro de Preços deve ter
prévia e ampla pesquisa de mercado.
O preço registrado na ARP e a indicação dos respectivos fornecedores
serão divulgados pela Central de Compras, no site
www.pra.ufpr.br/portal/dsg/.
Durante a vigência da Ata, que poderá ser de até doze meses,
havendo necessidade do objeto registrado, basta à unidade administrativa
solicitar autorização através dos e-mails [email protected] ou [email protected],
para emitir o empenho. Dessa forma, os procedimentos de contratação se
tornam mais ágeis.
Com o Sistema de Registro de Preços, evita-se o fracionamento da
despesa, pois a escolha da proposta mais vantajosa já foi precedida de
licitação e não há restrição de valores para a contratação.
A existência de preços registrados não obriga a unidade a firmar as
contratações, ficando-lhe facultada a utilização total ou parcial dos itens
registrados, de acordo com sua disponibilidade orçamentária e financeira.
28
Outra vantagem do Sistema de Registro de Preços é de não haver a
necessidade de informação prévia de dotação orçamentária, para abrir o
pregão. Desta maneira, as unidades podem planejar a licitação das suas
necessidades para futuras aquisições. Principalmente as unidades que tem a
expectativa de receber recursos de diversas fontes (convênios, emendas
parlamentares, duodécimos, suplementação orçamentária, FDA, Edital
PROGRAD), podem planejar antecipadamente sua demanda, deixando os
itens em registro de preços, para aquisições de acordo com a entrada dos
recursos orçamentários e financeiros.
3 INSTAURAÇÃO DA LICITAÇÃO
A instauração de procedimento licitatório na modalidade pregão se dá
por ato da Autoridade Competente.
Para tanto, é necessário que haja um processo administrativo
devidamente instruído, composto por vários documentos elaborados pela
Unidade Administrativa ou área que demanda a realização da licitação e que,
portanto, conhece detalhadamente os bens ou serviços a serem adquiridos.
Tais documentos (apresentados na seção sobre a preparação do
processo para compra/serviço) servirão de base para elaboração do Edital,
instrumento convocatório que dá publicidade às regras da licitação e convoca
os interessados para dela participarem apresentando suas propostas.
29
3.1 DO PLANEJAMENTO E DOS PRAZOS
É importante ressaltar que, para a instauração do procedimento
licitatório, bem como para a realização da licitação, deve-se levar em conta os
prazos de realização de cada etapa (vide fluxogramas no site do DSG:
www.pra.ufpr.br/portal/dsg).
Para se lograr êxito nas aquisições e contratações, é crucial que cada
Unidade Solicitante realize seu planejamento, tanto no que diz respeito ao
objeto a ser adquirido ou contratado, com a definição de especificações que
realmente venham a atender o interesse da administração, quanto aos prazos
a serem observados, para que tais resultados sejam obtidos dentro de tempo
hábil.
A seguir, relacionamos os prazos aproximados para a tramitação do
processo licitatório após o recebimento deste pela Comissão de Licitação.
A elaboração de Edital leva de dois a cinco dias, dependendo da
complexidade do objeto a ser licitado.
Já com a minuta do Edital em anexo, o processo é remetido à
Procuradoria Federal para análise. Este procedimento leva de 15 a 20 dias.
Se houver adequações a serem feitas no Edital, sugeridas pela
Procuradoria Federal, o pregoeiro tomará as devidas providências e retornará
o processo para nova análise da Procuradoria. Nesta fase, pode haver
necessidade de que as alterações sejam feitas pela Unidade Solicitante,
quando se referirem ao objeto e forma da contratação. Deve-se, então,
computar o prazo para reencaminhamento do processo e sua devolução com
a correção efetivada.
30
Após aprovação da minuta do Edital e do Contrato pela Procuradoria
Federal, o processo retorna à Comissão de Licitação para publicação do ato
convocatório, com antecedência mínima de oito dias úteis da abertura da
etapa de lances do Pregão.
Em se tratando de Implantação de Registro de Preços, este deve ser
divulgado no sistema Comprasnet por cinco dias úteis para possibilitar adesão
ao Pregão de outros órgãos federais interessados – a chamada IRP. Este
procedimento ocorrerá antes da publicação do ato convocatório. Temos, até
aí, 13 dias úteis. Caso haja adesão de outros órgãos, os novos quantitativos
devem ser lançados no Comprasnet, o que leva cerca de cinco dias úteis.
Até dois dias antes da abertura da sessão de Pregão, os interessados
poderão impugnar o Edital. Se os argumentos forem procedentes, o Edital
deverá ser republicado (mais oito dias úteis) com as devidas retificações.
Realizada a abertura do Pregão, as empresas com propostas melhor
classificadas terão de dois a três dias úteis para entregar os respectivos
documentos de habilitação. Caso não entreguem ou os documentos estejam
incorretos, convoca-se a segunda empresa detentora da melhor proposta e
abre-se novamente igual prazo para que realize a entrega de seus
documentos. Procede-se desta forma sucessivamente até que a empresa
classificada tenha condições de ser habilitada.
Com proposta e documentos de acordo com exigências do edital, o
processo é encaminhado para Parecer Técnico da Unidade Solicitante que
verificará se a proposta corresponde realmente ao bem ou serviço solicitados
no Termo de Referência. Se houver pedido de amostra, é nesta fase que elas
serão solicitadas e analisadas.
31
Retornando o processo ao Pregoeiro, este agendará a habilitação da
empresa no sistema Comprasnet: um dia.
Realizada a habilitação, abre-se prazo para manifestação de intenção
de recurso para as participantes que se sentiram prejudicadas em alguma fase
do certame. Se o Pregoeiro considerar plausível a manifestação de recurso, a
empresa recorrente terá o prazo de três dias úteis para apresentação de suas
razões e igual período terão as licitantes atingidas para apresentar suas
contrarrazões.
O Pregoeiro terá, então, até 15 dias, prazo legal, para decidir sobre o
recurso apresentado, procurando fazê-lo no menor prazo possível.
O Pregão encerra-se com a adjudicação pelo Pregoeiro e
homologação realizada pela Autoridade Competente – no caso da UFPR, o
Pró-Reitor de Administração.
32
FASE EXTERNA DA LICITAÇÃO
1 PUBLICIDADE
A fase externa da licitação inicia-se com a publicação do Edital, no
mínimo oito dias úteis da abertura da sessão de Pregão. Os órgãos e
entidades integrantes do Sistema de Serviços Gerais - SISG, obrigatoriamente
divulgam os avisos e editais de licitações no site Comprasnet
(www.comprasnet.gov.br). A publicação ocorre de forma automática, como
procedimento operacional do Sistema Integrado de Administração de Serviços
Gerais - SIASG, que é a ferramenta de apoio informatizado às compras e
contratações no âmbito do Poder Executivo Federal.
Além da publicação no Diário Oficial, no caso dos pregões com valores
estimados acima de R$ 160 mil e até R$ 650 mil, o aviso deverá ser publicado
também em jornal de grande circulação no município onde tenha lugar o
certame. No caso de bens ou serviços com valores acima de R$ 650 mil, a
publicação será em jornal de grande circulação regional ou nacional.
2 COMPETIÇÃO (VIA ELETRÔNICA)
O Pregoeiro abre a sessão de Pregão através do sistema Comprasnet
na data e horário determinados no Edital. Após análise das propostas
33
apresentadas pelos licitantes, dá início à etapa de lances, cujo encerramento
se dá aleatoriamente pelo próprio sistema.
Encerrada a etapa de lances, o Pregoeiro classifica as propostas de
acordo com o critério de julgamento informado no Edital. A modalidade
Pregão prevê como principal critério o menor preço, definindo como
vencedor o licitante que apresente a proposta mais vantajosa para a
Administração Pública.
O Pregoeiro procederá à classificação pelo último lance apresentado
de cada licitante, conforme ordenação crescente de preço, realizando a
aceitação da proposta, desde que compatível com o valor máximo a contratar
previsto pela Administração no Termo de Referência.
Neste momento, ainda há a possibilidade de o Pregoeiro convocar o
proponente, através do sistema Comprasnet, para uma negociação,
objetivando melhorar a proposta apresentada, caso a mesma seja superior ao
valor estimado pela Administração.
3 HABILITAÇÃO
Uma vez aceitas as propostas classificadas, as empresas detentoras
das melhores ofertas ficam obrigadas a entregar os documentos necessários
para habilitação.
Verificada a conformidade dos documentos para habilitação,
conforme exigências do Edital, o processo licitatório seguirá para a Central de
Compras, que, convocará os servidores responsáveis para emissão do Parecer
34
Técnico. O parecer técnico é de fundamental importância, pois o interessado
em adquirir o bem ou contratar o serviço tem a competência para aprovar ou
reprovar o produto ofertado. Baseado em seus conhecimentos técnicos,
comprova se o produto ofertado realmente atende ao que foi solicitado no
instrumento convocatório (edital).
Com o Parecer Técnico aprovando a contratação do serviço ou
aquisição do bem, o Pregoeiro realizará a habilitação da empresa no sistema
Comprasnet.
Caso o produto ofertado seja reprovado no Parecer Técnico, este
deve ser fundamentado, apontando as causas e razões da sua reprovação.
Neste caso, o Pregoeiro, via sistema Comprasnet, recusará a proposta e
realizará a aceitação da próxima melhor classificada, retomando o início da
fase de habilitação para o item.
4 ADJUDICAÇÃO E HOMOLOGAÇÃO
Ao término da fase de habilitação, declarados os vencedores,
qualquer licitante poderá manifestar imediata e motivadamente a intenção
de recorrer, via sistema comprasnet. Não ocorrendo interposição de recursos,
a Autoridade Competente homologa a adjudicação realizada pelo Pregoeiro,
aprovando, assim, a contratação.
35
5 PROCEDIMENTOS APÓS A HOMOLOGAÇÃO DO PREGÃO
Se o objeto da licitação implicar em entregas parceladas, assistência
técnica, garantia ou outros fatores que dão proteção à boa contratação, o
processo será encaminhado para a Seção de Contratos do DSG/CECOM para
emissão do Contrato.
Se o contrato for superior a R$ 300.000,00, conforme Resolução n°
55/2009-COPLAD, deverá ter aprovação prévia do Conselho de
Administração/COPLAD antes de sua assinatura.
Se for pregão eletrônico pelo sistema de registro de preços, o
processo será enviado à Seção de Contratos, que elaborará as Atas de
Registro de Preços. Estas serão encaminhadas aos fornecedores e ao Pró-
Reitor de Administração, para assinaturas. Somente depois de publicadas em
Diário Oficial da União, as atas serão divulgadas pela Central de Compras para
que as Unidades possam solicitar e efetivar suas aquisições.
Pregões específicos, que não geram contratos nem Atas, são liberados
diretamente para as Unidades orçamentárias dos setores responsáveis, para
emissão dos empenhos.
36
6 DISPONIBILIZAÇÃO DOS PREGÕES VIGENTES
A Central de Compras (CECOM) é a Unidade responsável pela
divulgação dos pregões vigentes, e pelas liberações de autorizações para as
compras.
Cada Setor ou Pró-Reitoria dispõe de uma Seção Orçamentária e
Financeira responsável pelas emissões de empenhos e detentora da
informação de disponibilidade orçamentária para as aquisições. Por isso, é
importante que, antes de solicitar autorizações à CECOM, os interessados
dirijam-se à Seção de Controle Orçamentário da sua unidade e se certifiquem
da existência de recurso orçamentário e financeiro para a aquisição
pretendida.
Cabe ressaltar, ainda, que as unidades de controle orçamentário são
as primeiras a receberem informações da CECOM sobre a disponibilidade dos
pregões para aquisição.
As informações sobre pregões vigentes e licitações em andamento,
ficam disponíveis no site da PRA: www.pra.ufpr.br/portal/dsg/.
7 DO RECEBIMENTO E DAS PENALIZAÇÕES
Após a emissão do empenho, devidamente registrado no DCF -
Departamento de Contabilidade e Finanças da PROPLAN, a unidade
responsável deve enviá-lo ao fornecedor. Cabe a essa unidade prestar
37
atenção aos prazos para o recebimento dos bens e serviços empenhados. Os
prazos estão previstos no Edital, portanto, os fornecedores têm ciência disso
e devem cumpri-los à risca.
Os prazos de entrega variam de 15 a 30 dias, dependendo do objeto.
É importante reforçar estas informações no corpo do empenho: prazo e
endereço completo para a entrega, telefone, nome da pessoa responsável
pelo recebimento e contato. Muitas vezes, são transportadoras
independentes que fazem a entrega, e para as quais essas informações são
imprescindíveis, considerando a dimensão e dispersão das unidades da UFPR.
Ao receber os produtos, deve-se examinar atentamente se estão de
acordo com o solicitado no Edital e aprovado no Parecer Técnico, sobretudo
no que diz respeito às marcas e modelos que os licitantes informaram em
suas propostas.
Caso haja solicitação, por parte da empresa contratada, para
mudanças de marcas e modelos, esta deve ser encaminhada ao DSG/CECOM,
e nunca ser decidida diretamente pela unidade solicitante. Compete ao
DSG/CECOM receber e analisar estes pedidos.
Quando a unidade não receber o bem ou serviço dentro dos prazos
ajustados com o fornecedor, e este exceder consideravelmente o prazo
negociado, deverá a unidade abrir um processo administrativo contra a
empresa e encaminhá-lo ao DSG/CECOM, que tomará as providências legais
para notificação da empresa devedora.
Em nossos Editais e Atas de Registro de Preços, existem cláusulas de
penalizações para as empresas que não atendem aos pregões de acordo com
as regras estabelecidas. Algumas situações aparecem elencadas a seguir:
38
“... a adjudicatária se sujeita às sanções constantes nos artigos 86 e
87, da Lei nº 8.666/93, pela inobservância das condições
estabelecidas para o fornecimento ora contratado, a saber:
Advertência, nos casos de menor gravidade;
Suspensão do direito de licitar e impedimento de contratar com
a Administração, pelo período de até 24 (vinte e quatro) meses,
no caso da não entrega do objeto nas condições estabelecidas
no Edital de Licitação;
Multa de 0,5% (meio por cento), calculado sobre o total devido
no mês, por dia de atraso na entrega do objeto deste Edital,
limitada a 5% (cinco por cento) da referida base de cálculo.
Multa de 20% (vinte por cento) do valor total da obrigação, pela
não aceitação da nota de empenho, pela não entrega do objeto
deste Edital ou pela não assinatura da Ata de Registro de
Preços, dentro do prazo de validade da proposta;
Declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a
Administração Pública, sanção esta de competência exclusiva do
Ministro de Estado, podendo a reabilitação ser requerida depois
de decorrido o prazo de 24 (vinte e quatro) meses de sua
aplicação;
Multa de 10% (dez por cento) a ser aplicada sobre o valor
correspondente ao item ou parte do item entregue fora das
especificações, a qual será descontada do valor relativo à
parcela a ser paga. Quando aplicada no último mês do
fornecimento, poderá ser retida do último pagamento devido;
se o pagamento tiver sido realizado, a multa deverá ser
depositada na conta única da UFPR pela empresa a ser
contratada, mediante GRU - Guia de Recolhimento da União a
ser fornecida pela autoridade aplicadora da multa.
Multa de mora de 0,5% (zero vírgula cinco por cento), com base
no valor contratual, por dia de atraso injustificado na assinatura
da Ata de Registro de Preços, bem como atraso na retirada ou
39
recebimento da nota de empenho, contados a partir da
convocação para tal (Artigo 86 da Lei 8.666/1993), limitada a
10% (dez por cento) da referida base de cálculo.
Estas penalizações somente poderão ser aplicadas após a tramitação
do processo administrativo, onde se notifica a empresa, que terá direito à
ampla defesa. Depois de esgotados todos os recursos é que se pode aplicar as
sanções, principalmente a de suspensão do direito de licitar e contratar com a
Administração Pública. Portanto, é muito importante a instrução do processo
administrativo contra a empresa, e o registro de todas as comunicações e
tentativas de solução do problema, tratados entre a unidade solicitante e o
fornecedor.
•A Seção de Controle Orçamentário deve solicitar e registrar os recibos das notas de empenho pelos fornecedores. Dessa forma, poderão cobrar os prazos de entrega e, caso seja necessário, fundamentar um processo de notificação.
Importante!
PARTE 2:
IMPORTAÇÃO
41
SOLICITAÇÃO DE IMPORTAÇÃO
Para a instrução do processo de aquisição por meio de importação
direta, o DSG/CECOM, através das orientações da diretora da Divisão de
Importação, emitiu os Ofícios Circulares 247 e 248/2012, com as instruções
necessárias para o adequado trâmite processual. O primeiro ofício é
direcionado às chefias de Seção Orçamentária das unidades, setores e pró-
reitorias, enquanto que o segundo é para uso dos interessados
(pesquisadores) em fazer a compra por importação. Ambos aparecem
transcritos a seguir.
Curitiba, 16 de outubro de 2012.
Oficio Circular nº 247/2012-DSG/CECOM/PRA
Do: DSG/CECOM
PARA: Seção Orçamentária dos Setores e Pró-Reitorias da UFPR
ASSUNTO: Como proceder para abertura de Processos de
Importações
Para que possamos melhorar as aquisições através dos processos de
importações, solicitamos atenção dos usuários, quanto às seguintes
recomendações:
42
Pela Chefia da Seção Orçamentária de cada Unidade:
Para os casos em que o recurso financeiro está depositado na conta
do convênio em nome dos Professores, emitir GRU no valor
necessário para cobrir despesas totais da compra
(permanente/consumo e serviços de terceiros), previamente
calculado pela Divisão de Importação e/ou unidades orçamentárias
dos Setores interessados no link abaixo, e com as seguintes
referências:
UG: 153079 - gestão 15232
código do recolhimento:28810-1 - ref: 153645
https://consulta.tesouro.fazenda.gov.br/gru/gru_simples.asp
Caso o recurso financeiro já esteja na Divisão de Contabilidade, o
procedimento de GRU é desnecessário, basta empenhar
diretamente.
PROCEDIMENTOS FORMAIS PARA ABERTURA DE PROCESSO DE
IMPORTAÇÃO:
1. Abertura de processo de importação no sistema SIE conforme
modelo a seguir:
1.1 Interessado: informar nome do Professor interessado na
compra (caso o nome do Professor não esteja cadastrado,
é necessário o cadastramento prévio);
1.2 Tipo de documento: Financeiro
1.3 Assunto: IMPORTAÇÃO PERMANENTE (ou CONSUMO,
quando for o caso);
1.4 Resumo do Assunto: Informar o nome do FORNECEDOR
(nunca do representante), a palavra IMPORTAÇÃO e o
valor na moeda negociada. Por exemplo: IMPORTAÇÃO –
SHIMADZU – VALOR: USD 10.000,00, CHF 15.000,00.
43
IMPORTANTE: NUNCA abrir processos em nome do representante
no Brasil. Sempre abrir em nome do EXPORTADOR, isto é, de onde a
carga sairá fisicamente.
É IMPORTANTE QUE O NÚMERO DO PROCESSO ABERTO SEJA
INFORMADO AO PESQUISADOR PARA QUE ELE ACOMPANHE O
FLUXO DO PROCESSO.
2. Acrescentar ao processo o formulário “Pedido do
material/Serviço“ (conforme link abaixo), onde deverá constar
a dotação orçamentária e PI – Plano Interno, que deverá ser
solicitado à PROPLAN previamente a abertura do processo.
3. Esse pedido deverá conter as descrições completas, detalhadas
e em português do produto a ser adquirido (a descrição
detalhada deverá ser informada pelo pesquisador interessado
na compra):
http://www.proplan.ufpr.br/dcf/pdf/23-1.02-PedidoMat-Serv.pdf
(para orientações sobre o PI, contatar a PROPLAN nos ramais 5046 e
5137).
4. Juntar ao processo:
4.1 A GRU quitada;
4.2 Ofício do pesquisador ao Diretor do Setor de origem,
mencionando claramente a fonte de financiamento,
informando também:
Nome do projeto de pesquisa;
Nome do coordenador;
Nº de registro do projeto (caso o projeto tenha sido
submetido a outras fontes de financiamento, informar o
número dos protocolos);
44
Fonte de financiamento do projeto, convênio, protocolo,
etc (ex.: FINEP, CNPQ, CAPES, FDA, FUNDAÇÃO
ARAUCÁRIA, RECURSOS PRÓPRIOS, ETC.)
4.3 Dados completos da conta do convênio para devolução do
recurso financeiro em caso de sobra, assim como informar
o nº do CPF do titular da conta. Lembrando que a conta
informada deverá ser a do convênio que originou a
abertura do processo;
4.4 Explanação detalhada sobre o uso do equipamento ou
produto na pesquisa (informação fundamental, pois
ajuda na classificação tarifária para o produto, evitando a
aplicação de multas por classificação incorreta),
identificando, claramente, os itens/equipamentos
comprados em português;
4.5 Justificativa da opção pelo mercado internacional em
detrimento do nacional;
4.6 Caso não seja importação para pesquisa (compra para
ensino ou consumo) suprimir as informações do projeto
mantendo o resto dos dados (nesse caso, até segunda
ordem, só será permitido a importação de material de
consumo);
4.7 Nome, número do telefone fixo e celular, ramal, endereço
eletrônico e departamento do professor responsável pelo
pedido de compra para facilitar o contato em caso de
necessidade e na sua ausência informar dados de contato
de um responsável pelo recebimento da carga e
informações necessárias a tramitação da importação;
4.8 Sugestão de modelo conforme ANEXO I;
45
4.9 Declaração de relevância do bem para o projeto de
pesquisa e a linha de pesquisa expedida pela Coordenação
do Programa de Pós-Graduação ao qual o pesquisador
estiver ligado ou da chefia do Departamento de lotação;
4.10 Declaração de relevância do bem para o desenvolvimento
da pesquisa setorial expedido pelo Diretor do Setor.
4.11 Comprovante de regularidade do projeto de pesquisa –
anexar no mínimo 2 comprovantes abaixo:
Registro em grupo de pesquisa no CNPQ;
Comprovante de submissão do projeto à outras
fontes de financiamento, tipo CAPES, FDA,
FUNDAÇÃO ARAUCÁRIA, COMITÊS DE ÉTICA EM
PESQUISA, ETC.;
Comprovação de publicação prévia de trabalhos
relacionados à linha de pesquisa do projeto
Termo de concessão do auxílio financeiro à pesquisa.
4.12 Anexar ficha de identificação da compra (Anexo V)
4.13 Anexar consulta à Divisão de Patrimônio (Anexo VI),
garantindo, dessa forma, o empenhamento no elemento
de despesa correto.
5. Certificado de credenciamento da UFPR no CNPQ, disponível no
site da PRA/DSG/CECOM.
6. Cópia da Lei 8010/90, disponível no site da PRA/DSG/CECOM
para os casos de importação para pesquisa;
7. Cotações de preços para efeito comparativo de preços,
comprovando a economia com a importação.
46
8. Termo de Dispensa de Licitação, conforme Lei 8666/93, de
acordo com o enquadramento da compra, que pode ser:
Dispensa pelo artigo 24, inciso XXI para os casos de
recursos financeiros como CAPES, FINEP, CNPQ ou
FUNDAÇÃO ARAUCÁRIA;
Inexigibilidade de licitação, artigo 25, caput para os casos
de recursos financeiros como FDA, Emenda Parlamentar,
REUNI, etc.
o No caso do artigo 25,quando a importação for
para ensino (Lei 8032/90), informar ao
pesquisador que não poderá haver FABRICANTE
daquele tipo de produto no Brasil - podendo ter
representante e que a importação só será
permitida para material de consumo. Para os
casos de importação para pesquisa (Lei 8010/90),
poderá ser importado material permanente e de
consumo;
9. Emitir o pedido de dispensa de licitação conforme modelo do
ANEXO IV e emitir a Autorização de Empenho ESTIMATIVO,
utilizando a taxa de conversão do dólar do dia, acrescentando
alguns pontos percentuais para considerar a variação cambial
entre o período da abertura do processo até a remessa
financeira para o exterior. Por exemplo, se o dólar estiver
valendo R$ 1,75, estimar em R$ 2,30. Contatar a Divisão de
Importação previamente para cálculo desse valor.
IMPORTANTE: nos casos de importação de software,
pagamento de serviços e anuidade, acrescentar ao valor mais
34% para cobrir despesas com imposto de renda. Para outros
casos consultar a Divisão de Importação através dos Ramais
5015 ou 5038;
47
10. Após esses passos, encaminhar o processo:
10.1 Primeiramente a PROPLAN para ratifico do Pró-Reitor de
Planejamento no Termo de Dispensa de Licitação;
10.2 Posteriormente, ao DSG/CECOM para lançamento no
SIDEC, com Valéria, ramal 5059 (que é a publicação no
D.O.U.);
IMPORTANTE: observar os prazos do artigo 26 da Lei 8666/93
para as providências acima. Após a data informada no Termo
de Dispensa, quando o Ordenador de Despesa assina, o prazo
para a Pró-Reitora ratificar será de 3 dias, e para o lançamento
no SIDEC será de 5 dias (publicação).Tal prazo, em dias, é
contado a partir da data da assinatura do Ordenador de
Despesa no Termo de Dispensa.
11. Quando o processo for enviado para o SIDEC, incluir um ofício
ao DCF solicitando registro e lançamento no CPR conforme
modelo ANEXO III;
12. Acrescentar ao processo a Fatura Proforma legível, onde conste
telefone, fax e nome da pessoa com quem foi negociada a
compra no exterior. A fatura deve conter os dados bancários,
prazo de validade, tempo de entrega do produto e a forma de
pagamento. (Isso é de responsabilidade do pesquisador. Note-
se que não pode ser cotação/quotation, pois isso significa que o
pesquisador não efetivou a compra. Solicitar FATURA
PROFORMA/PROFORMA INVOICE – modelo de pedido de
fatura no ANEXO II);
13. Deverá ser transferido ao DSG/CECOM, UGR 153645, por Guia
de Transferência (modelo no link abaixo), os recursos para
cobrir despesas acessórias: frete, armazenagem, seguro,
48
remessa e emissão de DI, no elemento 3390.39. Este custo
varia de acordo com o peso/volume e valor da carga.
Aconselhável solicitar a Divisão de Importação estimar o valor
total dessas despesas. É importante mencionar na guia o
número do processo de importação a que se refere à
transferência de recurso.
http://www.proplan.ufpr.br/dcf/pdf/25-1.04-TransfRecursos.pdf
PARA UTILIZAÇÃO DOS ARTIGOS 24 e 25 DA LEI 8666/93:
DISPENSA DE LICITAÇÃO: Artigo 24, inciso XXI: utilizado quando a
importação for destinada ao desenvolvimento de projeto de
pesquisa – recurso financeiro do CNPQ, CAPES, FINEP ou Fundação
Araucária associado à Lei 8010/90;
INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO: Artigo 25, CAPUT: utilizado quando
o recurso financeiro for de origem FDA, REUNI, Emenda
Parlamentar, Recursos de Empresas Privadas, etc. Porém a
importação destina-se ao desenvolvimento de projeto de pesquisa,
portanto será associada a Lei 8010/90 para efeito de isenção de
impostos.
INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO: Artigo 25, CAPUT: utilizado quando
a importação não envolve um projeto de pesquisa, será,
exclusivamente, usado em sala de aula ou para outros fins que não
pesquisa. Nesse caso o artigo 25 será usado em associação a Lei
8032/90 para efeito de isenção dos impostos e NÃO poderá ter
fabricante do produto no Brasil, pois essa Lei NÃO dispensa a
similaridade e só poderá ser feita para material de consumo.
No caso do uso do art. 25, CAPUT é importante que o pesquisador,
em seu ofício de solicitação da importação, seja muito claro com
relação às características técnicas do produto que está importando.
Deverá justificar tecnicamente porque está adquirindo
49
especificamente aquele produto, daquele fornecedor, daquela
marca.
Segue transcrição do texto dos artigos 24, 25 e 26 da Lei 8666/93
com os respectivos incisos que deverão ser observados pela UFPR,
HC e BC.
Art. 24. “É dispensável a licitação:
(...)
XXI – para aquisição de bens destinados exclusivamente à
pesquisa científica e tecnológica com recursos concedidos pela
CAPES, FINEP, CNPq ou outras instituições de fomento a
pesquisa credenciada pelo CNPq para esse fim específico;”
Art.25. “É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de
competição...”:
Art. 26. “As dispensas previstas (...) do art. 24, as situações de
inexigibilidade referidas no art. 25, necessariamente
justificadas, (...) deverão ser comunicados, dentro de 3 (três)
dias, à autoridade superior, para ratificação e publicação na
imprensa oficial, no prazo de 5 (cinco) dias, como condição
para a eficácia dos atos”.
As dúvidas poderão ser esclarecidas pelos servidores e funcionários
da Divisão de Importação, telefone: 3360-5015/ 5038/ 5371/ 5132/
7439, fax 3360-5189, e-mail: [email protected].
Agradecemos a atenção dispensada e colocamo-nos à disposição
para quaisquer esclarecimentos que se façam necessários.
Atenciosamente,
50
Curitiba, 12 de novembro de 2012.
Oficio Circular nº 296/2012-DSG/CECOM/PRA
ASSUNTO: Procedimentos para abertura de processo de importação
Para que possamos melhorar as aquisições através dos processos de
importações, solicitamos atenção dos usuários, quanto às seguintes
recomendações:
RESPONSABILIDADE DO PESQUISADOR INTERESSADO NA
IMPORTAÇÃO:
1) Pedir a fatura proforma ao fornecedor somente com os itens a
serem comprados (não pode ser utilizada cotação/quotation)
contendo, no mínimo, as informações abaixo. Utilizar o modelo
ANEXO II:
Prazo de validade de pelo menos 60 dias,
Prazo de entrega do bem,
Forma de pagamento e
Dados bancários do exportador
2) Pedir o cálculo dos custos ESTIMATIVOS da importação –
material permanente/consumo e serviços de terceiros para
3) Entregar a GRU quitada no valor total da importação
conforme planilha de cálculos da importação;
51
4) Emitir ofício ao Diretor do seu Setor solicitando providências
para a importação conforme ANEXO I;
5) Declaração de relevância do bem para o projeto de pesquisa e
a linha de pesquisa expedida pela Coordenação do Programa de Pós-
Graduação ao qual o pesquisador estiver ligado ou da chefia do
Departamento de lotação;
6) Declaração de relevância do bem para o desenvolvimento da
pesquisa setorial expedido pelo Diretor do Setor.
7) Comprovante de regularidade do projeto de pesquisa – anexar
no mínimo 2 comprovantes abaixo:
Registro em grupo de pesquisa no CNPQ;
Comprovante de submissão do projeto à outras fontes de
financiamento, tipo CAPES, FDA, Fundação Araucária,
Comitês de Ética em Pesquisa, etc.
Comprovação de publicação prévia de trabalhos
relacionados à linha de pesquisa do projeto;
Termo de concessão do recurso financeiro para o
desenvolvimento da pesquisa.
8) Anexar ao processo 3 cotações de preços cujo objetivo é
comprovar a economia com a importação.
ORIENTAÇÕES GERAIS:
Quando a importação for para ensino (Lei 8032/90), não poderá
haver FABRICANTE daquele tipo de produto no Brasil - podendo ter
representante e a importação só será permitida para material de
consumo. Para os casos de importação para pesquisa (Lei 8010/90),
poderá ser importado material permanente e consumo.
52
As dúvidas poderão ser esclarecidas pelos servidores e funcionários
da Divisão de Importação, telefone: 3360-5015/ 5038/ 5371/ 5132/
5419, fax 3360-5189, e-mail: [email protected].
Fica revogado o ofício nº 248/2012-DSG/CECOM/PRA.
Agradecemos a atenção dispensada e colocamo-nos à disposição
para quaisquer esclarecimentos que se façam necessários.
Atenciosamente,
•Dispensa de Licitação: art. 24, inciso XXI – importações destinadas exclusivamente para pesquisa.
•Inexigibilidade: art. 25, caput – importações para ensino. Exigência: inexistência de produção no mercado nacional.
Importante!
53
ANEXOS CITADOS NOS OFÍCIOS 247 E 296/2012
ANEXO I - SOLICITAÇÃO DE IMPORTAÇÃO
Ministério da Educação
Universidade Federal do Paraná
(Identificação do Setor e Unidade solicitante)
Curitiba, __ de ____ de ____.
À Direção do Setor
ASSUNTO: Importação conforme proforma invoice nº _________________
Solicito providências para importação de um _______________(IDENTIFICAR
CLARAMENTE O PRODUTO EM PORTUGUÊS), modelo _____, marca __________, que
será utilizado no projeto de pesquisa intitulado “_________________________”,
coordenado pelo prof. ______________, cuja fonte de financiamento é a
_____________(CAPES, CNPq, etc), nº de registro do projeto _______________,
termo de concessão do auxílio em anexo.
Essa importação está amparada pela Lei 8010/90 que diz em seu art.11 § ,ڍº e 2 º que
os procedimentos ficam dispensados de controles prévios ao despacho aduaneiro,
assim como Decretonº 6.262 de 20 de Novembro de 2007 que dispõe sobre a
simplificação dos procedimentos na importação de bens destinados à pesquisa
científica e tecnológica.
O equipamento é de fundamental importância porque permitirá _________ e será
aplicado ___________________________________ (explicar a utilização do
54
equipamento na pesquisa). Os resultados da pesquisa serão publicados em formato
de artigo em revistas especializadas ___________________.
Por se tratar de importação para pesquisa, a UFPR tem isenção total dos impostos
federais e estaduais, portanto, propiciará economia significativa para a UFPR.
Endereço para entrega: Informar o endereço completo e identificar um responsável
para recebimento
Informo que, se houver saldo do recurso ora enviado, favor depositar conforme
dados abaixo (exclusivo para os casos em que o recurso financeiro estava,
originariamente, em conta do pesquisador-conta convênio):
Banco: __________ Agência: __________ Conta corrente:______________________
Beneficiário: ____________________
CPF: __________________________________
Atenciosamente,
__________________________
Assinatura e Carimbo
Nome do professor: ____________________________________________________
Departamento: ________________________ Telefone fixo: ____________________
Celular:_______________________________ E-mail: _________________________
Pessoa de contato na minha ausência: _____________________________________
Departamento: ________________________ Telefone fixo: ____________________
Celular:_______________________________ E-mail: _________________________
55
ANEXO II: PROFORMA INVOICE
Ministério da Educação
Universidade Federal do Paraná
(Identificação do Setor e Unidade solicitante)
Our Ref.: Date:
TO:
FROM:
SUBJECT: PROFORMA INVOICE
Dear Sirs,
We would be grateful if you send us a Proforma Invoice with the following terms and
conditions:
Item Qty. Description
1 – Consignee: Universidade Federal do Paraná – Divisão de Importação
Rua XV de Novembro 1299 – 80060-000 – Curitiba-PR-Brasil
Phone: (00 55 41) 3360-5015/5038
CNPJ: 75.095.679/0001-49
2 – Date of Validity
3 – Terms of Payment: PREPAYMENT
4 – Terms of Delivery: FCA origin airport (please, do not ship it by courier such DHL FedEx, UPS)
5 – Account Number and Bank Address
6 – Full address of your Representative in Brasil
7 – Final Destination: São José dos Pinhais International Airport
8 – Gross Weight and Net Weight (important!)
9 – Number of International Harmonized Tariff Classification
10 – Date of Delivery:
11 – Warranty
12 – Technical support
I look forward to hearing from you as soon as possible.
Sincerely,
56
ANEXO III: SOLICITAÇÃO DE REGISTRO E LANÇAMENTO NO CPR
Ministério da Educação
Universidade Federal do Paraná
(Identificação do Setor e Unidade solicitante)
INFORMAÇÃO N° ____/2013
PROCESSO N° _______________________
AO DCF
Att. Diretor
Favor providenciar o registro e lançamento no CPR do valor de R$ _______,
conforme Autorização de Empenho em anexo. Após, encaminhar o processo para a
Divisão de Importação para pagamento ao exportador.
Atenciosamente,
Curitiba, __ de ____ de ____.
________________________________
Assinatura e carimbo do responsável pela
Unidade Orçamentária
57
ANEXO IV: PEDIDO DE DISPENSA DE LICITAÇÃO
Ministério da Educação
Universidade Federal do Paraná
(Identificação do Setor e Unidade solicitante)
PROCESSO Nº: ____________
FAVORECIDO: _____________
OBJETO: Para atender despesas com aquisição de equipamentos (material de
consumo) de ___________________ para o Departamento de ________________
VALOR: R$ _____________
,Justifica-se a dispensa de licitação haja vista tratar-se de aquisição de
equipamentos para o projeto de pesquisa intitulado “_____________”, que faz parte
do programa (ou linha de pesquisa) “_____________”, processo nº _____________
(protocolo nº __________), sob coordenação do professor ___________________,
com recursos provenientes do CNPQ (CAPES, FINEP, FUNDAÇÃO ARAUCÁRIA) em
conformidade ao disposto no Inciso XXI do Artigo 24 da Lei 8666/93.
Curitiba, __ de ____ de ____.
_______________________________
Assinatura e carimbo da Unidade orçamentária
Dispenso a licitação de acordo com o Inciso XXI do Artigo
24 da Lei 8666/93.
Curitiba, __ de ____ de ____.
_______________________________
Assinatura do Ordenador da despesa
A PROPLAN .
RATIFICO,
Em ____/____/________
_______________________________
58
ANEXO V: FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DA COMPRA
Ministério da Educação
Universidade Federal do Paraná
(Identificação do Setor e Unidade solicitante)
FICHA DE IDENTIFICAÇÃO
1 DADOS DO PROJETO:
1.1 NÚMERO DO CONVÊNIO/PROTOCOLO/REGISTRO DA PESQUISA:
1.2 LINHA DE PESQUISA:
1.3 NOME COMPLETO DO PROJETO DE PESQUISA:
2 DADOS DO COORDENADOR/USUÁRIO:
2.1 NOME DO COORDENADOR DO PROJETO:
2.2 E-MAIL:
2.3 TELEFONE/RAMAL/CELULAR:
2.4 SETOR/DEPARTAMENTO/LABORATÓRIO A QUE PERTENCE:
2.5 NOME DO SOLICITANTE (QUANDO NÃO FOR O COORDENADOR):
2.6 E-MAIL:
2.7 TELEFONE/RAMAL/CELULAR:
2.8 SETOR/DEPARTAMENTO/LABORATÓRIO A QUE PERTENCE:
59
3 IDENTIFICAÇÃO DO(S) PRODUTO(S) A SER(EM) ADQUIRIDO(S)
ITEM QUANT. UNIDADE DESCRIÇÃO DOS ITENS
(EM PORTUGUÊS)
MATERIAL DE
CONSUMO OU
PERMANENTE
1
2
3
OBS.: informar na descrição as quantidades totais dos itens. Por exemplo: 1 pacote
com 100 unidades; 1 caixa contendo pacotes com 10 unidades, etc. Artigos de
laboratório, por exemplo, informar se é feito de vidro, plástico ou outro material.
IMPORTANTE: O solicitante da importação deverá ter recurso financeiro para compra
do material permanente e/ou consumo e para serviços de terceiros. Separar em
faturas distintas o material permanente de consumo.
4 DADOS DE CONTATO DO EXPORTADOR OU REPRESENTANTE:
4.1 CONTATO DO REPRESENTANTE NO BRASIL E/OU DO EXPORTADOR:
4.2 TELEFONE/E-MAIL DO REPRESENTANTE E/OU DO EXPORTADOR:
5 ASSINATURAS:
_____________________________
Coordenador do Programa/Projeto
_______________________________
Solicitante
Data: ______/______/__________
60
ANEXO VI: CONSULTA À DIVISÃO DE PATRIMÔNIO
Ministério da Educação
Universidade Federal do Paraná
(Identificação do Setor e Unidade solicitante)
CONSULTA À DIVISÃO DE PATRIMÔNIO
À
DIVISÃO DE PATRIMÔNIO
Nesta Universidade
Prezados Senhores:
Solicitamos informar elemento de despesa para os itens relacionados abaixo:
ITEM QUANT. UNIDADE DESCRIÇÃO DOS ITENS (EM
PORTUGUES)
ELEMENTO DE
DESPESA
Atenciosamente,
Curitiba, __ de ____ de ____.
_______________________________________
Assinatura do Chefe da Unidade Orçamentária
61
PARTE 3:
SITUAÇÕES
ESPECIAIS
62
PEDIDOS DE PASSAGENS NO SISTEMA SCDP
O Ofício nº 19/2011 da Pró-Reitoria de Administração é a principal
referência para os procedimentos referentes ao cadastro de passagens e
diárias no Sistema de Concessão de Diárias e Passagens – SCDP, do Governo
Federal. A observação de todos os prazos e procedimentos previstos no ofício,
que segue transcrito a seguir, garantirá tranquilidade aos servidores que
precisarem se afastar da UFPR para realizar atividades de ensino e pesquisa,
entre outros.
Curitiba, 14 de janeiro de 2011.
Ofício Circular nº 019/2011-PRA-DSG/CECOM
Da: Pró-Reitoria de Administração
Para: Todos os usuários de passagens na UFPR.
Assunto: Orientações sobre “Como Proceder” o lançamento de
viagens no SCDP
Prezados Senhores:
Tem o presente ofício a intenção de esclarecer algumas dúvidas
e mostrar o passo a passo de uma solicitação de passagem através
do SCDP – Sistema de Concessão de Diárias e Passagens do Governo
Federal, de uso obrigatório conforme determina a Portaria nº 403-
MEC, de 23 de abril de 2009:
O interessado (Proposto) encaminha solicitação formal para a
chefia ou direção do departamento com os dados da viagem, como
63
datas, horários, motivação, justificativas e outros. Após a
autorização da chefia a solicitação é recebida pelo responsável por
lançar os dados no SCDP (Solicitante).
O prazo mínimo de lançamento de uma PCDP (Proposta de
Concessão de Diárias e Passagens) para que não seja considerada
viagem urgente é de 10 dias corridos sem considerar a data de início
da viagem. Desta forma, para que o Solicitante tenha tempo
suficiente para realizar todos os procedimentos, o ideal seria que o
recebimento da solicitação ocorresse com no mínimo 12 dias da
data da viagem.
O Solicitante deve lançar todos os dados do Proposto, as datas
de início e término da viagem, o motivo do deslocamento, o
percentual de diárias, os dados financeiros de empenhos para
pagamento e outras informações. Além disso, é importante anexar
os documentos que deram origem à viagem, como o ofício de
solicitação, os comprovantes da necessidade da viagem e outros. Ao
completar os lançamentos é gerada uma PCDP (Proposta de
Concessão de Diárias e Passagens) que deve ser tramitada para a
reserva de passagem.
Os dados de reserva de passagem como horários, voos, preços,
companhias e outros, são lançados pelo próprio Solicitante,
normalmente com base na preferência do Proposto, principalmente
em relação aos horários. As informações para reserva podem ser
solicitadas por telefone para a empresa contratada ou podem ser
obtidas diretamente nos sites das companhias aéreas e demais
empresas de transporte.
Ao findar a reserva de passagem, a PCDP é tramitada para a
autorização do ordenador de despesas (Proponente) e da Autoridade
Superior (Gabinete do Reitor) para aprovação da despesa. Quando a
viagem é lançada sem ser em caráter de urgência, é necessária
64
apenas a autorização do Proponente, o que deixa o processo mais
rápido. Quando é lançada com menos de 10 dias, é indispensável
também a autorização da Administração Superior, podendo gerar
atraso na concessão.
Quanto mais próximo da data da viagem for gerada a PCDP,
maiores são as chances de ocorrerem alterações nos valores das
passagens. Por isso, é importante que se respeite o prazo mínimo
dos 10 dias para lançamento da viagem. Além disso, a empresa
contratada só receberá a solicitação de viagem quando todos os
procedimentos listados anteriormente, bem como as devidas
autorizações, estiverem finalizados no sistema. Desta forma, se a
viagem é lançada com mais de 10 dias pelo Solicitante, mas o
ordenador de despesas ou outro responsável só lançar a autorização
no SCDP 02 dois dias antes da viagem, a empresa contratada
receberá a PCDP com apenas 02 dias para emissão dos bilhetes, o
que certamente resultará em alterações nos preços, mesmo porque,
os preços ofertados pelas companhias aéreas são momentâneos,
principalmente os “preços promocionais” ou de categoria
“econômica”, os quais são lançados no site e rapidamente
adquiridos pelos usuários em geral, o que poderá prejudicar a não
concretização do pedido efetuado através do SCDP sem a
antecedência mínima recomendada.
Ao receber a PCDP, a empresa contratada emite as passagens e
lança os dados no SCDP. O próprio sistema envia um e-mail com os
dados da viagem para o Solicitante e Proposto, desde que estes
possuam e-mail cadastrado para isso.
Ao emitir a passagem, a UFPR deve arcar com o pagamento da
despesa independente da viagem ocorrer ou não, por isso a agência
emite e envia a nota fiscal para a Unidade solicitante.
65
A nota fiscal deve ser imediatamente enviada ao DCF para
pagamento. Entretanto, após a ocorrência da viagem é
indispensável que sejam anexados os documentos que comprovem
que o deslocamento ocorreu, bem como a sua finalidade.
Após a realização da viagem, é obrigatória a prestação de
contas por parte do Proposto. Os documentos obrigatórios que
deverão ser anexados ao processo são: o relatório de viagem, os
comprovantes de embarque e certificados de participação. A
prestação de contas deve ser lançada no SCDP até no máximo 05
dias após o término da viagem. Após esse prazo, o SCDP envia e-mail
de cobrança. O Sistema não permite a criação de novas solicitações
de viagem quando existir prestação de contas pendente para o
Proposto. Para ser possível novo lançamento no SCDP, o Solicitante
deverá obrigatoriamente realizar a prestação de contas ou lançar
uma justificativa no Sistema. Após ser lançada pelo solicitante, a
prestação de contas é tramitada no SCDP para a aprovação do
ordenador de despesas, sendo, em seguida, encerrada no Sistema.
Atenciosamente,
66
PREPARAÇÃO DO PROCESSO DE COMPRA OU SERVIÇO DE FORMA EMERGENCIAL
Artigo 24, inciso IV,da Lei 8666/93.
É dispensável a licitação:
(...)
IV - Nos casos de emergência (...),quando caracterizada urgência de
atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo ou
comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços,
equipamentos e outros bens, públicos (...), e somente para os bens
necessários ao atendimento da situação emergencial (...) e para as
parcelas de obras serviços que possam ser concluídas no prazo
máximo de 180 dias consecutivos e ininterruptos, contados da
ocorrência da emergência (...)., vedada a prorrogação dos
respectivos contratos.
PROCEDIMENTOS
Abertura de processo: conforme modelo padrão em uso através do
SIE. Os documentos listados a seguir deverão estar em ordem cronológica,
com suas páginas numeradas.
OFICIO: de iniciativa do ordenador de despesa ou com sua
anuência, em que se solicita o material ou serviço;
67
JUSTIFICATIVA DA EMERGÊNCIA E DA NECESSIDADE DE
CONTRATAÇÃO: neste documento a administração deve informar
os motivos e caracterização da situação de EMERGÊNCIA;
inclusive quais providências estão sendo tomadas em paralelo
para resolver a situação.
DESCRIÇÃO DA NECESSIDADE: relação dos materiais ou serviços,
com as suas especificações técnicas e respectivas quantidades,
necessárias ao Setor(s) solicitante(s);
PESQUISA DE MERCADO: pesquisar preços de, pelo menos, 3
(três) fornecedores. A validade dos orçamentos deverá ser de, no
mínimo, 90 dias da emissão.
JUSTIFICATIVA DO PREÇO: neste documento, a Administração
atesta que os preços pesquisados estão de acordo com os
praticados no mercado, e que escolheu o fornecedor que
apresentou o menor e que este atende as suas necessidades.
DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO: verificar se a empresa que se
quer contratar é cadastrada no SICAF, e se está com suas
certidões de INSS e FGTS em dia.
DOCUMENTOS DE REPRESENTANTE E DA EMPRESA: solicitar cópia
autenticada dos documentos do representante da empresa que
irá assinar o contrato (RG e CPF). E da documentação da empresa:
cópia do CONTRATO SOCIAL ou ULTIMA ALTERAÇÃO
CONTRATUAL. Se a pessoa que irá assinar o contrato for apenas
representante da empresa, além desses documentos, juntar
PROCURAÇÃO contenha a delegação de poderes para quem vai
assinar o contrato pela empresa (com endereço, telefone, e-mail
e CNPJ).
TERMO DE REFERÊNCIA: preencher o Termo de Referência com
todos dados que dele constam e com todas as condições que se
68
quer com a execução do contrato. Deverão constar as assinaturas
do responsável pela unidade e do Diretor Responsável pela
Unidade. O TERMO SERVIRÁ DE BASE PARA A ELABORAÇÃO DO
CONTRATO, POR ISSO A IMPORTÂNCIA DO SEU PREENCHIMENTO
DE FORMA CLARA E ADEQUADA.
DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA: solicitar a PROPLAN a dotação exata
no valor que vai ser contratado, que já estará definida pela
pesquisa de preços.
TERMO DE DISPENSA DE LICITAÇÃO: emitir o Termo de Dispensa
de licitação com base nos valores encontrados para a
contratação, onde o ordenador de despesa vai assinar a dispensa
e o Pró-Reitor de Planejamento vai ratificar a dispensa e o
DSG/CECOM vai publicar este termo em Diário Oficial da União.
Atenção: Este último procedimento só vai acontecer após
parecer jurídico aprovando a contratação, nunca antes disso.
Assim, o termo não deve ser datado em razão dos prazos
legais de publicação; ele será datado pela seção de contratos
do DSG/CECOM no momento da publicação. No entanto, já
deve constar dos autos para as providências legais.
ENCAMINHAR PROCESSO AO DSG/CECOM: vencidas as etapas
anteriores, encaminhar o processo para a SEÇÃO DE CONTRATOS
DO DSG/CECOM, para emissão da minuta do contrato e demais
providências de encaminhamentos a Procuradoria Federal.
ENCAMINHAMENTO DO PROCESSO À PROCURADORIA: a
Procuradoria Federal vai analisar e emitir parecer sobre a
contratação.
EMISSÃO DO CONTRATO: se não houver solicitações de correções
por parte da Procuradoria Federal, a SEÇÃO DE CONTRATOS DO
69
DSG/CECOM vai emitir 4 vias do contrato e encaminhar para as
assinaturas.
PUBLICAÇÃO DO EXTRATO DO CONTRATO: depois de assinado o
contrato, este será publicado no D.O.U. – Diário Oficial da União,
pela Seção de Contratos do DSG/CECOM.
Realizada a publicação, o processo será encaminhado à unidade
interessada para conhecimento, ciência do fiscal do contrato e
emissão de empenho.
Após emissão do primeiro empenho, uma cópia deste deverá ser
anexa ao processo de origem, o qual será enviado à Seção de
Contratos para publicação no SICON – Sistema de Gestão de
Contratos. Essa publicação é indispensável ao pagamento dos
serviços e aquisições pelo DCF.
70
PREPARAÇÃO DO PROCESSO POR INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO QUANDO O FORNECEDOR É EXCLUSIVO
Artigo 25, Lei 8.666/93 -
É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição,
em especial:
I – para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só
possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante
comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a
comprovação de exclusividade ser feita através de atestado
fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se
realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato,
Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades
equivalentes;(grifo nosso).
REQUISITOS PARA A CONTRATAÇÃO
Referente ao objeto do contrato, é preciso que este se trate de
serviço ou aquisição com fornecedor exclusivo, e que o fornecedor apresente
a comprovação da exclusividade.
Os documentos a seguir deverão estar em ordem cronológica, com
suas páginas numeradas.
71
Abertura de processo: conforme modelo padrão em uso através do
SIE.
OFÍCIO: de iniciativa do ordenador de despesa ou com sua anuência,
em que se solicita serviço ou aquisição;
JUSTIFICATIVA DA NECESSIDADE DE CONTRATAÇÃO: neste
documento a administração deve justificar os motivos e
caracterização da necessidade da contratação;
DESCRIÇÃO DA NECESSIDADE: relação dos serviços, com as suas
especificações técnicas e respectivas quantidades, necessárias ao
Setor(es) solicitante(s);
PESQUISA DE MERCADO: Como não haverá no mercado empresas
concorrentes, deve-se solicitar à empresa, que se pretende contratar,
quais preços esta pratica com outros clientes, onde ela demonstre
que está praticando para a UFPR preços semelhantes, justificando
assim o não superfaturamento para a administração;
JUSTIFICATIVA DO PREÇO: neste documento a unidade atesta que os
preços praticados pela empresa que se pretende contratar estão de
acordo com os que ela pratica no mercado, e que escolheu o
fornecedor que atende as necessidades da administração;
DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO: verificar se a empresa que se quer
contratar é cadastrada no SICAF, e se está com suas certidões de INSS
e FGTS em dia e CERTIDÃO DE DÉBITOS TRABALHISTAS;
DOCUMENTOS DE REPRESENTANTE E DA EMPRESA (esta exigência é
para quando houver instrumento contratual a ser firmado): solicitar
cópia autenticada dos documentos do representante da empresa que
irá assinar o contrato (RG e CPF). E da documentação da empresa:
cópia do CONTRATO SOCIAL ou ULTIMA ALTERAÇÃO CONTRATUAL. Se
a pessoa que irá assinar o contrato for apenas representante da
empresa, além desses documentos, juntar PROCURAÇÃO contenha a
72
delegação de poderes para quem vai assinar o contrato pela empresa
(com endereço, telefone, e-mail e CNPJ).
TERMO DE REFERÊNCIA: preencher o Termo de Referência com todos
os dados e com todas as condições que se quer com a execução do
contrato. Deverão constar as assinaturas do responsável pela
unidade e do Diretor Responsável pela Unidade. (O termo servirá de
base para a elaboração do contrato, por isso a importância do seu
preenchimento de forma clara e adequada);
DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA: solicitar à PROPLAN a dotação exata no
valor que vai ser contratado, que já estará definida pela pesquisa de
preços.
TERMO DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO: emitir o Termo de
Inexigibilidade de licitação, informar o valor da contratação. O
ordenador de despesa vai assinar a inexigibilidade e o Pró-Reitor de
Planejamento vai ratificá-la. A Seção de Contratos do DSG/CECOM vai
publicar este termo em Diário Oficial da União.
o Atenção: Este último procedimento só vai acontecer após
parecer jurídico aprovando a contratação, nunca antes disso.
Assim, o termo não deve ser datado em razão dos prazos
legais de publicação; ele será datado pela seção de contratos
do DSG/CECOM no momento da publicação. No entanto, já
deve constar dos autos, assinados pelas partes, para as
providências legais.
ENCAMINHAMENTOS:
ENCAMINHAR PROCESSO AO DSG/CECOM: vencidas as etapas
anteriores, encaminhar o processo para a SEÇÃO DE CONTRATOS DO
73
DSG/CECOM, para emissão da minuta do contrato e demais providências de
encaminhamentos a Procuradoria Federal.
ENCAMINHAMENTO DO PROCESSO À PROCURADORIA: a Procuradoria
Federal vai analisar e emitir parecer sobre a contratação.
EMISSÃO DO CONTRATO: se não houver solicitações de correções por
parte da Procuradoria Federal, a SEÇÃO DE CONTRATOS DO DSG/CECOM vai
emitir 4 vias do contrato e encaminhar para as assinaturas.
PUBLICAÇÃO DO EXTRATO DO CONTRATO: depois de assinado o
contrato, este será publicado no D.O.U. – Diário Oficial da União, pela Seção
de Contratos do DSG/CECOM.
Realizada a publicação, o processo será encaminhado à unidade
interessada para conhecimento, ciência do fiscal do contrato e emissão de
empenho.
Após emissão do primeiro empenho, uma cópia deste deverá ser
anexa ao processo de origem, o qual será enviado à Seção de Contratos para
publicação no SICON – Sistema de Gestão de Contratos. Essa publicação é
indispensável ao pagamento dos serviços e aquisições pelo DCF.
74
PREPARAÇÃO DO PROCESSO POR INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO PARA CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE NOTÓRIO SABER
Artigo 25, da Lei 8666/93 -
É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição,
em especial:
(...)
II – para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13
desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de
notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de
publicidade e divulgação;
REQUISITOS PARA A CONTRATAÇÃO
Referente ao objeto do contrato é necessário: que se trate de serviço
técnico; que o serviço esteja elencado no art. 13, da Lei 8666/93; que o
serviço apresente determinada singularidade; e que o serviço não seja de
publicidade ou divulgação.
Referente ao contratado faz-se necessário: que este detenha a
habilitação pertinente; que possua especialização na realização do objeto
75
pretendido; que esta especialização seja notória; e que a notória
especialização esteja intimamente relacionada com a singularidade
pretendida pela Administração.
Os documentos a seguir deverão estar em ordem cronológica, com
suas páginas numeradas.
Abertura de processo: conforme modelo padrão em uso através do
SIE.
OFÍCIO: de iniciativa do ordenador de despesa ou com sua anuência,
em que se solicita serviço ou aquisição;
JUSTIFICATIVA DA NECESSIDADE DE CONTRATAÇÃO: neste
documento a administração deve justificar os motivos e
caracterização da necessidade da contratação;
DESCRIÇÃO DA NECESSIDADE: relação dos serviços, com as suas
especificações técnicas e respectivas quantidades, necessárias ao
Setor(es) solicitante(s);
PESQUISA DE MERCADO: Como não haverá no mercado empresas
concorrentes, deve-se solicitar à empresa, que se pretende contratar,
quais preços esta pratica com outros clientes, onde ela demonstre
que está praticando para a UFPR preços semelhantes, justificando
assim o não superfaturamento para a administração;
JUSTIFICATIVA DO PREÇO: neste documento a unidade atesta que os
preços praticados pela empresa que se pretende contratar estão de
acordo com os que ela pratica no mercado, e que escolheu o
fornecedor que atende as necessidades da administração;
DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO: verificar se a empresa que se quer
contratar é cadastrada no SICAF, e se está com suas certidões de INSS
e FGTS em dia e CERTIDÃO DE DÉBITOS TRABALHISTAS;
76
DOCUMENTOS DE REPRESENTANTE E DA EMPRESA (esta exigência é
apenas para contratação por contrato formal): solicitar cópia
autenticada dos documentos do representante da empresa que irá
assinar o contrato (RG e CPF). E da documentação da empresa: cópia
do CONTRATO SOCIAL ou ULTIMA ALTERAÇÃO CONTRATUAL. Se a
pessoa que irá assinar o contrato for apenas representante da
empresa, além desses documentos, juntar PROCURAÇÃO contenha a
delegação de poderes para quem vai assinar o contrato pela empresa
(com endereço, telefone, e-mail e CNPJ).
TERMO DE REFERÊNCIA: preencher o Termo de Referência com todos
os dados e com todas as condições que se quer com a execução do
contrato. Deverão constar as assinaturas do responsável pela
unidade e do Diretor Responsável pela Unidade. (O termo servirá de
base para a elaboração do contrato, por isso a importância do seu
preenchimento de forma clara e adequada);
DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA: solicitar à PROPLAN a dotação exata no
valor que vai ser contratado, que já estará definida pela pesquisa de
preços.
TERMO DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO: emitir o Termo de
Inexigibilidade de licitação, informar o valor da contratação. O
ordenador de despesa vai assinar a inexigibilidade e o Pró-Reitor de
Planejamento vai ratificá-la. A Seção de Contratos do DSG/CECOM vai
publicar este termo em Diário Oficial da União.
o Atenção: Este último procedimento só vai acontecer após
parecer jurídico aprovando a contratação, nunca antes disso.
Assim, o termo não deve ser datado em razão dos prazos
legais de publicação; ele será datado pela seção de contratos
do DSG/CECOM no momento da publicação. No entanto, já
deve constar dos autos para as providências legais.
77
ENCAMINHAR PROCESSO AO DSG/CECOM: vencidas as etapas
anteriores, encaminhar o processo para a SEÇÃO DE CONTRATOS DO
DSG/CECOM, para emissão da minuta do contrato e demais providências de
encaminhamentos a Procuradoria Federal.
ENCAMINHAMENTO DO PROCESSO À PROCURADORIA: a Procuradoria
Federal vai analisar e emitir parecer sobre a contratação.
EMISSÃO DO CONTRATO: se não houver solicitações de correções por
parte da Procuradoria Federal, a SEÇÃO DE CONTRATOS DO DSG/CECOM vai
emitir 4 vias do contrato e encaminhar para as assinaturas.
PUBLICAÇÃO DO EXTRATO DO CONTRATO: depois de assinado o
contrato, este será publicado no D.O.U. – Diário Oficial da União, pela Seção
de Contratos do DSG/CECOM.
Realizada a publicação, o processo será encaminhado à unidade
interessada para conhecimento, ciência do fiscal do contrato e emissão de
empenho.
Após emissão do primeiro empenho, uma cópia deste deverá ser
anexa ao processo de origem, o qual será enviado à Seção de Contratos para
publicação no SICON – Sistema de Gestão de Contratos. Essa publicação é
indispensável ao pagamento dos serviços e aquisições pelo DCF.
78
MODELOS DE DOCUMENTOS PARA DISPENSA E INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO
1 TERMO DE REFERÊNCIA
Ministério da Educação
Universidade Federal do Paraná
(Identificação do Setor e Unidade solicitante)
Processo nº
Setor/Unidade requisitante:
TERMO DE REFERÊNCIA
1. Da Justificativa de aquisição
Deve ser feita justificativa da necessidade de adquirir o bem ou contratar o serviço,
fundamentadamente, demonstrando, inclusive, a demanda e o benefício da
contratação.
2. Da Especificação
Detalhar a descrição dos itens solicitados, bem como as respectivas quantidades,
unidades de medidas, dimensões, capacidade, composição, etc.
3. Dos Prazos e da Entrega
Informar prazos para: entregas, realização de serviços, garantias, execução de
79
serviços, etc.
Determinar a pessoa responsável pelo recebimento do material ou controle de
execução de serviços, quando for o caso, indicando nome, matrícula (servidor),
endereço, telefone e e-mail para contato.
Especificar formas de entrega (quantas parcelas e como estas ocorrerão) e os locais,
com endereços detalhados.
4. Documentos a serem apresentados juntamente com a proposta de preços:
A proposta da empresa escolhida para a contratação deverá ser apresentada em
via original e assinada.
SICAF com CNDT e FGTS válidos.
CERTIDÃO DE DÉBITOS TRABALHISTAS.
5. Deveres do Contratado
Devem ser detalhadas as obrigações a serem cumpridas pela Contratada, como
formas de execuções dos serviços, entregas, manutenções, garantias, assistência
técnica, trocas, etc.
6. Deveres da Contratante
Da mesma forma que para as obrigações da Contratada, a Unidade Solicitante
(Contratante) deverá detalhar os seus deveres e obrigações perante o Contratado.
Por exemplo: recepção dos serviços, atestado da fatura, fiscalização, gerenciamento,
e demais apontamentos que a unidade julgar conveniente.
7. Procedimentos de Fiscalização e Gerenciamento do Contrato
Indicar nome e matrícula do servidor responsável pelo controle de execução dos
serviços que constará no instrumento contratual como responsável pela fiscalização
do mesmo.
8. Critérios de Aceitação do Objeto
Menor Preço.
80
9. Planilha de Custo - ORÇAMENTOS
Fazer constar da planilha de custos os orçamentos das empresas, com nome e CNPJ.
Ao lado da empresa que cotar o menor preço colocar a palavra "ACEITA", de modo a
identificar qual empresa vai ser contratada.
EMPRESAS CNPJ Valor Unitário Valor Total
EMPRESA 1
EMPRESA 2 ACEITA
EMPRESA 3
10. Valor total para a Compra ou Serviço
R$______________________________ (discriminar também o valor por extenso).
Informar o custo total apurado na planilha de custos. Este será o valor que a
Administração considerará para efetivar a contratação.
Curitiba, __ de ____ de ____.
___________________________
Responsável da Unidade
(assinatura e carimbo)
___________________________
Diretor do Setor/Pró-Reitor
(assinatura e carimbo)
81
2 TERMO DE DISPENSA DE LICITAÇÃO
Ministério da Educação
Universidade Federal do Paraná
(Identificação do Setor e Unidade solicitante)
TERMO DE DISPENSA DE LICITAÇÃO
PROCESSO Nº
EMPRESA:
CNPJ:
OBJETO: Contratação EMERGENCIAL de empresa para prestação de serviços para
atender...
VALOR TOTAL: R$___________ (discriminar também o valor por extenso)
Tendo em vista a situação de emergência, já devidamente justificada nos
autos, informo que para esta contratação é DISPENSÁVEL a licitação, nos termos do
Artigo 24, inciso IV, da Lei 8666/93, de 21 de junho de 1993.
Curitiba, __ de ____ de ____.
________________________________________
Assinatura e Carimbo do Responsável pela Unidade
Face às razões acima expostas, reconheço a dispensa de licitação, com base no Art.
24, inciso IV da Lei 8666/93.
Curitiba, __ de ____ de ____.
_______________________________________
Assinatura e Carimbo do Ordenador de Despesa
Ratifico, em ___/____/_______
______________________________
PROPLAN
82
3 TERMO DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO (FORNECEDOR EXCLUSIVO)
Ministério da Educação
Universidade Federal do Paraná
(Identificação do Setor e Unidade solicitante)
TERMO DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO
PROCESSO Nº
EMPRESA:
CNPJ:
OBJETO: Contratação de empresa para prestação de serviços para atender...
VALOR TOTAL: R$________________ (discriminar também o valor por extenso)
Tendo em vista a situação já devidamente justificada nos autos, informo
que para esta contratação é INEXIGÍVEL a licitação, nos termos do Artigo 25, inciso I,
da Lei 8666/93, de 21 de junho de 1993.
Curitiba, __ de ____ de ____.
________________________________________
Assinatura e Carimbo do Responsável pela Unidade
Face às razões acima expostas, reconheço a inexigibilidade de licitação, com base no
Art. 25, inciso I, da Lei 8666/93.
Curitiba, __ de ____ de ____.
_______________________________________
Assinatura e Carimbo do Ordenador de Despesa
Ratifico, em ___/____/_______
______________________________
PROPLAN
83
4 TERMO DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO (NOTÓRIO SABER)
Ministério da Educação
Universidade Federal do Paraná
(Identificação do Setor e Unidade solicitante)
TERMO DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO
PROCESSO Nº
EMPRESA:
CNPJ:
OBJETO: Contratação de empresa para prestação de serviços para atender...
VALOR TOTAL: R$________________ (discriminar também o valor por extenso)
Tendo em vista a situação já devidamente justificada nos autos, informo
que para esta contratação é INEXIGÍVEL a licitação, nos termos do Artigo 25, inciso II,
combinado com artigo 13, inciso.... da Lei 8666/93, de 21 de junho de 1993.
Curitiba, __ de ____ de ____.
________________________________________
Assinatura e Carimbo do Responsável pela Unidade
Face às razões acima expostas, reconheço a inexigibilidade de licitação, com base no
Art. 25, inciso II, artigo 13, inciso..... da Lei 8666/93.
Curitiba, __ de ____ de ____.
_______________________________________
Assinatura e Carimbo do Ordenador de Despesa
Ratifico, em ___/____/_______
______________________________
PROPLAN
PARTE 4:
NORMAS E
REGULAMENTOS
85
ORDEM DE SERVIÇO N° 06/2009-PRA
O Pró-reitor de Administração da Universidade Federal do Paraná,
no uso das atribuições que lhe confere o estatuto e regimento Geral
da UFPR, consoante às normas que regem os procedimentos de
serviços no âmbito do poder público, e complementando a Ordem
de Serviço n° 004/2009-GR, do Magnífico Reitor,
DETERMINA QUE:
1. Após a emissão do bilhete de passagem, receber a nota fiscal da empresa
prestadora de serviços. Atestá-la e encaminhar imediatamente ao DCF
para que este providencie o pagamento;
2. As unidades desta Universidade que atrasarem os pagamentos da
empresa prestadora de serviços de fornecimento de passagens, por mais
de 30 dias consecutivos, terão suas senhas no SCDP canceladas,
prejudicando desta forma, a ordenação de viagens;
3. A prestação de contas de viagem dos servidores, professores ou
convidados da UFPR será feita pelo fiscal do contrato, que deverá cobrar
do viajante a entrega do bilhete de passagem e o relatório de viagem, ao
qual deverá ser anexado: uma cópia ao processo de pagamento das
diárias e outra ao processo de pagamento da empresa prestadora de
serviços de fornecimento de passagens;
4. Persistindo a não prestação de contas da viagem com cópia dos bilhetes e
relatório de viagem, a AUDIN encaminhará o processo à PRA que, em
conjunto com a PROPLAN, através do Departamento de Contabilidade e
Finanças, tomará as seguintes providências:
86
4.1. Suspensão do direito de receber autorização para novas viagens a
servidores inadimplentes, até que o mesmo preste contas da viagem
que está devendo;
4.2. A suspensão se dará pelo bloqueio da senha de acesso ao Sistema
SCDP;
4.3. O processo do servidor inadimplente será encaminhado para
abertura de Processo Administrativo Disciplinar, para apuração de
responsabilidade e devolução aos cofres públicos de valores
recebidos e não prestados contas.
5. As prestações de contras de diárias e passagens atendem às seguintes
disposições legais: artigo 70, §1° da Constituição Federal; artigo 7° do
Decreto 5992/06; artigo 3° da Portaria n° 98/03; Acórdão 1179/06-TCU,
Primeira Câmara; Acórdão 1151/07-TCU, Plenário; Decreto 6258 de 19 de
novembro de 2007 do MP; e Portaria 403, de 23 de abril de 2009 do ME.
Gabinete do Pró-Reitor, 11 de dezembro de 2009.
87
RESOLUÇÃO Nº 51/09-COPLAD
Fixa normas e procedimentos referentes à realização do
Inventário Patrimonial Descentralizado de Bens Móveis no
âmbito da Universidade Federal do Paraná.
O CONSELHO DE PLANEJAMENTO E ADMINISTRAÇÃO da Universidade
Federal do Paraná, no uso de sua atribuição conferidas pelo art. 18 do
Estatuto, consubstanciado na Lei nº 4.320/64, no Decreto-Lei nº 200/1967, na
Instrução Normativa SEDAP/PR 205/1988, no parecer nº 168/09 exarado pelo
Conselheiro Mauro Lacerda Santos Filho no processo nº 076376/2009-63 e
por unanimidade de votos,
considerando ser uma disposição legal a realização de inventário
físico-contábil de bens móveis em todos os órgãos da
administração pública;
considerando a necessidade de disciplinar e uniformizar
procedimentos e responsabilidades, para realização de inventário
dos bens móveis da Universidade Federal do Paraná; e
considerando a descentralização do acesso ao Sistema de
Administração Patrimonial-SAP, elaborada pelo Centro de
Computação Eletrônica, que permite a consecução de inventário
descentralizado por unidade administrativa,
RESOLVE:
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
88
Art. 1º Esta Resolução regulamenta os procedimentos fundamentais
da realização de inventário físico dos bens móveis pertencentes ao
patrimônio da Universidade Federal do Paraná (UFPR).
Art. 2º As normas estabelecidas neste documento são gerais,
aplicáveis no âmbito da UFPR.
Art. 3º A política de gestão patrimonial dos bens móveis e imóveis da
UFPR é atribuição e de competência da Pró-Reitoria de Administração (PRA).
Art. 4º Todo servidor público poderá ser chamado à responsabilidade
pelo desaparecimento do material que lhe for confiado, para guarda ou uso,
bem como pelo dano que, dolosa ou culposamente, causar a qualquer
material, esteja ou não sob a sua guarda.
CAPÍTULO II
DA CONCEITUAÇÃO
Art. 5º Para efeito desta Resolução consideram-se os seguintes
conceitos:
I- Bem Móvel – objeto ou material que se pode transportar de um
lugar para outro e que, para efeito de controle, pode ser classificado como
material permanente, em consonância com os elementos de despesas
previstos na legislação em vigor e utilizados pelo Sistema Integrado de
Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI);
II- Carga Patrimonial – é a totalidade de bens patrimoniados sob a
responsabilidade do servidor;
III- Detentor de Carga Patrimonial ou Servidor Responsável – é todo
servidor indicado para assumir a responsabilidade pela carga patrimonial do
bem, mediante a assinatura de Termo de Transferência de Responsabilidade;
89
IV- Inventário – é um instrumento de controle para verificação de
estoques nos almoxarifados e depósitos e dos equipamentos e materiais
permanentes, em uso no órgão;
V- Material Permanente – é aquele material que, em razão de seu uso
corrente e de definição legal, não perde a sua identidade física, mesmo
quando incorporado a outro bem ou tem uma durabilidade superior a dois
anos; e
VI- Termo de Transferência de Responsabilidade – é o termo de
aceitação e concordância daquele que possui a guarda e responsabilidade
sobre o bem.
CAPÍTULO III
DO INVENTÁRIO PATRIMONIAL
Art. 6º O inventário patrimonial tem como objetivos:
I- verificar a existência e localização dos bens, possibilitando a
atualização dos termos e contribuindo para uma melhor eficiência e
transparência da Gestão Patrimonial;
II- permitir a confrontação entre os registros do SIAFI e sua posterior
adequação;
III- fornecer subsídios para melhorar a eficiência da Gestão
Patrimonial permitindo melhor planejamento, avaliação e controle gerenciais
de materiais permanentes, mantendo constantemente atualizados os devidos
registros;
IV- fornecer informações a órgãos fiscalizadores e compor tomada de
contas consolidada da UFPR no encerramento dos exercícios; e
90
V- confirmar as responsabilidades pela guarda dos bens patrimoniais.
Art. 7º Os tipos de inventário são:
I- Anual – destinado a comprovar a quantidade e o valor dos bens
patrimoniais do acervo de cada unidade gestora, existente em 31 de
dezembro de cada exercício;
II- Inicial – realizado quando da criação de uma unidade
administrativa, para identificação e registro dos bens sob sua
responsabilidade;
III- De transferência de responsabilidade – realizado quando da
mudança do dirigente de uma unidade gestora e/ou transferência de
responsabilidade entre detentores de carga patrimonial, com ou sem
movimentação física do bem;
IV- De extinção ou transformação – realizado quando da extinção ou
transformação da unidade gestora; e
V- Eventual – realizado em qualquer época, por iniciativa do dirigente
da unidade administrativa ou do órgão fiscalizador.
Art. 8º Todo levantamento patrimonial com fins de inventário será
realizado por comissão especial, composta de no mínimo 03 (três) servidores,
sendo um presidente e os demais membros.
Art. 9º O inventário, procedimento administrativo realizado por meio
de levantamentos físicos, que consiste no arrolamento físico-financeiro de
todos os bens existentes, será realizado, no mínimo, anualmente, de forma
descentralizada, em todas as unidades da UFPR, obedecendo calendário
91
previamente definido pela Comissão de Inventário de Bens Móveis da UFPR
(Comissão).
Art. 10. A Comissão será presidida pelo Pró-Reitor de Administração
da UFPR sendo seus demais componentes nomeados pelo Conselho de
Planejamento e Administração (COPLAD).
§ 1º As Subcomissões de Inventário Descentralizado (Subcomissão) de
todas as Unidades que compõem a UFPR deverão constituir-se sob a
presidência de seu dirigente que nomeará os demais componentes de sua
respectiva subcomissão, com exceção da PRA que terá como seu presidente o
Assessor do Pró-Reitor.
§ 2º É atribuição das subcomissões realizar o levantamento físico dos
bens sob a assessoria, apoio e orientação da Comissão, sendo-lhes facultado
criar Equipes de Contagem (Equipe), tantas quantas julgar necessárias, com a
finalidade de realizar o inventário da sua unidade.
§ 3º Os demais componentes da Comissão e das Subcomissões
deverão ser designados a cada exercício e antes do final do mesmo, em
tempo hábil para a execução dos levantamentos em todas as unidades
administrativas da UFPR.
Art. 11. A PRA oferecerá treinamento, em tempo hábil, à Comissão e
às Subcomissões para utilização do Sistema de Administração Patrimonial
(SAP) e o Sistema de Administração Patrimonial via web (SAP WEB), bem
como orientará quanto aos procedimentos necessários ao desenvolvimento
das tarefas das equipes envolvidas na realização do Inventário Patrimonial
Anual da UFPR.
Art. 12. Durante a realização do inventário ficará suspensa toda e
qualquer atividade que envolva movimentação física de bens.
92
Art. 13. Nenhum bem móvel patrimonial poderá deixar de figurar em
inventário.
CAPÍTULO IV
DA SUBCOMISSÃO SETORIAL
Art. 14. Cada Subcomissão é competente para:
I- coordenar e controlar as tarefas relativas ao inventário
descentralizado de sua unidade, acompanhando os trabalhos nas
subunidades e assegurando a sua finalização;
II- repassar às chefias das subunidades procedimentos e orientações,
distribuir relatório de bens e demais formulários relativos ao levantamento,
bem como, controlar o retorno de toda documentação pertinente completa e
correta, por detentor de carga patrimonial, quando da finalização dos
inventários para a Comissão;
III- solicitar o livre acesso a qualquer local para efetuar levantamento
e vistoria de bens;
IV- requisitar, via portaria, servidores, estagiários, equipamentos,
transporte, materiais, e tudo o mais que possa contribuir ao bom
desempenho das atividades da subcomissão;
V- tombar (atribuir número) os bens que se encontram sem registro
patrimonial, representado pela etiqueta com o código de barras ou a plaqueta
metálica com o número de tombamento patrimonial no SAP; e
VI- emitir relatório final acerca das observações constatadas durante
o processo do inventário, relatando os procedimentos realizados, a situação
geral do patrimônio da unidade e as sugestões, se for o caso, para corrigir
irregularidades encontradas.
93
CAPÍTULO V
DOS DETENTORES DE CARGA PATRIMONIAL
Art. 15. Os detentores de carga patrimonial devem cumprir
determinações que lhe forem atribuídas pela Subcomissão durante a
realização deste, no que lhe for solicitado.
Parágrafo único. Todo bem é de responsabilidade do servidor que
dele se utiliza ou lhe solicita aquisição.
CAPÍTULO VI
DO DIRIGENTE DA UNIDADE
Art. 16. Todos os bens móveis, qualquer que seja a categoria a que
pertençam, devem ser confiados a agentes responsáveis.
§ 1º A entrega dos bens se efetua por meio de inventário, conferido e
reconhecido exato pelo responsável por sua guarda e conservação, o qual
assinará também o termo de responsabilidade ou delegará essa incumbência.
§ 2º Além do inventário a que se deve proceder, sempre que houver
mudança ou substituição de responsáveis pela guarda de bens ou valores
pertencentes à União, será lavrado um termo de responsabilidade ou de
transferência de responsabilidade, que será assinado pelo responsável que
termina e pelo que começa a gestão.
§ 3º Quando, por motivos de força maior previamente justificada, for
impossível ao responsável substituído assistir aos inventários ou assinar o
termo de responsabilidade a que se refere este artigo, poderá delegar a
terceiros essa incumbência e, não o fazendo, proceder-se-á ao inventário à
sua revelia sendo o termo de responsabilidade autenticado pela assinatura da
autoridade a que for subordinado o responsável.
94
Art. 17. As atribuições do dirigente como presidente da Subcomissão
da unidade são:
I- indicar os demais servidores que comporão a Subcomissão de sua
unidade;
II- acompanhar os trabalhos; e
III- ratificar o relatório final.
Art. 18. O dirigente da unidade é corresponsável pela realização e
operacionalização interna do inventário patrimonial e pelo encaminhamento
à Comissão, no prazo estipulado, da documentação relativa ao levantamento
físico dos bens móveis da unidade sob a sua direção.
CAPÍTULO VII
DOS PROCEDIMENTOS PARA REALIZAÇÃO DO INVENTÁRIO
Art. 19. O inventário descentralizado seguirá rotina a ser determinada
quando do treinamento a ser desenvolvido pela PRA, da qual farão parte os
seguintes procedimentos:
I- o processo inicia-se com a emissão de portaria de Inventário
Patrimonial Anual da UFPR, designando a Comissão composta de acordo com
o art. 10 desta Resolução;
II- treinamento pela PRA dos componentes da Comissão e das
Subcomissões para utilização do SAP e SAP WEB, além de disponibilização de
toda a documentação, materiais e orientações necessárias ao
desenvolvimento dos trabalhos;
III- aviso pela Comissão, com antecedência mínima de 48 horas, às
subcomissões de cada uma das unidades da UFPR, que serão inventariadas, a
95
fim de que possam tomar as medidas que visem a facilitar a realização do
inventário;
IV- repasse pela Comissão às subcomissões de todas as orientações,
formulários e relatórios a serem utilizados para realização do inventário;
V- verificação pelo detentor de carga patrimonial dos bens sob sua
responsabilidade, procedendo de acordo com as instruções que lhe forem
repassadas pela Subcomissão, bem como a assinatura do Termo de
Transferência de Responsabilidade desses bens, em três vias, ficando com
uma delas sob a sua guarda e as demais vias serão recolhidas pela
subcomissão.
VI- registro pela subcomissão no SAP dos bens constantes no
formulário Bens Tombados e emissão de seus respectivos Termos de
Responsabilidade, em três vias;
VII- colher assinatura nos Termos de Responsabilidade junto ao
servidor responsável, após a devida conferência, realizada na forma de
confronto com o constante no formulário de Bens Tombados, sendo uma via
será entregue ao detentor e as demais serão recolhidas pela Subcomissão;
VIII- a Subcomissão fará ainda o controle da entrega de toda a
documentação, por servidor responsável, e encaminhará a Comissão que fará
análise dos documentos recebidos e promoverá demais providências
administrativas cabíveis;
IX- finalizado o inventário de sua unidade, a Subcomissão emitirá
relatório final que devidamente ratificado pelo dirigente da unidade seguirá à
Comissão;
96
X- após a conclusão dos relatórios finais de Inventário Patrimonial
Anual, estes deverão ser encaminhados a Comissão até o dia 31 de dezembro
de cada exercício, a qual fará juntada de todos os relatórios em um único
processo administrativo, emitindo documento a ser encaminhado ao Pró-
Reitor de Administração, no qual se fará referência aos fatos narrados nos
relatórios das comissões; e
XI- toda documentação relativa aos inventários físicos realizados
ficarão sob a guarda da Divisão de Patrimônio (DPA) e estará a disposição dos
interessados e dos órgãos de controle interno e externo.
CAPÍTULO VIII
DAS PENALIDADES
Art. 20. O descumprimento de dispositivos desta Resolução sujeita o
infrator às penas estabelecidas na Lei.
Parágrafo único. Da mesma forma, a não conclusão do inventário pela
unidade responsável no prazo estabelecido pela autoridade competente, será
caracterizada como inadimplência, acarretando o impedimento de registros
de empenhos da unidade junto ao Departamento de Contabilidade e
Finanças.
Art. 21. Havendo fundados indícios de responsabilidade por
descumprimento das presentes normas, o Reitor determinará a imediata
apuração dos fatos que será processada na forma prevista na Lei nº 8.112, de
11/12/1990.
CAPÍTULO IX
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 22. Os casos omissos serão apreciados pela PRA.
97
Art. 23. As irregularidades apuradas após a finalização do inventário
global do acervo da Instituição serão tratadas de acordo com o que for
determinado pela Administração Superior da UFPR.
Art. 24. Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação.
Sala das Sessões, 1º de dezembro de 2009.
Zaki Akel Sobrinho
Presidente
98
GUIA DE TRANSFERÊNCIA DE BENS MÓVEIS
99
FORMULÁRIO PARA RECOLHIMENTO DE BENS SUBMETIDOS A AGENTES CONTAMINANTES
Ministério da Educação
Universidade Federal do Paraná
Pró-Reitoria de Administração
CECOM – Divisão de Patrimônio
FORMULÁRIO PARA RECOLHIMENTO DE BENS SUBMETIDOS A AGENTES
CONTAMINANTES
Local:___________________________________________ Ramal: _______________
E-mail:__________________________________________ Data: ________________
PATRIMÔNIO DESCRIÇÃO SUBMETIDO A AGENTES:
Biológico Químico Radioativo
Biológico Químico Radioativo
Biológico Químico Radioativo
Resumo dos procedimentos adotados na descontaminação:
Anexar parecer técnico da descontaminação, realizado por responsável técnico.
_________________________
Assinatura e carimbo do responsável
técnico
_________________________
Assinatura e carimbo do responsável da
unidade
100
RESOLUÇÃO N° 55/09-COPLAD
Fixa o valor mínimo para deliberação do COPLAD dos
contratos, convênios, ajustes e acordos firmados pela
Universidade Federal do Paraná.
O CONSELHO DE PLANEJAMENTO E ADMINISTRAÇÃO da Universidade
Federal do Paraná, órgão normativo, consultivo e deliberativo da
Administração Superior, no uso de suas atribuições conferidas pelo art. 18 do
Estatuto da UFPR, consubstanciado no parecer nº 182/09 exarado pelo
Conselheiro Moisés Prates Silveira no processo nº 022531/1998-35 e por
maioria de votos (18x07),
RESOLVE:
Art. 1º Fixar em R$ 300.000,00 (trezentos mil reais) o valor mínimo a
ser respeitado para deliberação obrigatória do COPLAD dos contratos,
convênios, ajustes e acordos firmados pela Universidade Federal do Paraná.
Art. 2º Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação,
revogando-se a Resolução nº05/06-COPLAD.
Sala de Sessões, em 16 de dezembro de 2009.
Zaki Akel Sobrinho
Presidente
101
ORDEM DE SERVIÇO N° 001/2010-PRA
O Pró-Reitor de Administração da Universidade Federal do Paraná,
no uso de suas atribuições que lhe confere o Estatuto e o Regimento
Geral da UFPR, e consoante às normas que regem os procedimentos
de compras e/ou serviços no âmbito do poder público,
considerando a necessidade de adequar as compras e serviços, de
forma planejada e ágil, e ainda, visando dar continuidade aos
procedimentos de compras de forma centralizada e assim atender
a legalidade na gestão de suprimentos,
DETERMINA QUE:
1. Todas as compras e/ou serviços no âmbito desta Universidade, exceto
Hospital de Clínicas que possui comissão própria, serão realizadas
mediante procedimento licitatório, através da Comissão de Licitação
da Pró-Reitoria de Administração, ressalvadas as situações regidas
pela Lei 8666/93;
2. Todas as solicitações de obras e reformas no âmbito desta
Universidade, inclusive de Ar Condicionado, exceto Hospital de
Clínicas que possui comissão própria, serão realizadas mediante
procedimento licitatório, através da Comissão de Licitação da
Prefeitura da Cidade Universitária;
3. Nos casos de necessidade de despesas por dispensas previstas nos
Artigos 24, I e II, da Lei 8666/93, desde que não caracterize
fracionamentos, deverão conter justificativas fundamentadas no
102
processo, demonstrando as situações que motivaram essa
modalidade e que não configure improbidade administrativa do
gestor (falta de planejamento, etc.);
4. Nos casos previstos no item 3 acima, antes do registro do empenho
pelo DCF/PROPLAN, os processos deverão conter análise prévia do
DSG/Central de Compras, Contratos e Patrimônio, e sem prejuízo das
situações que necessitam de parecer da Procuradoria Federal, nos
termos do Artigo 38, parágrafo único da lei 8666/93;
5. Fixar a data de 15 de janeiro de cada ano, para que todas as Unidades
(setores e pró-reitorias), encaminhem ao DSG/CECOM todos os
pedidos de aquisições ou serviços, que atendam suas necessidades
(material de consumo, equipamentos e serviços), para o exercício
financeiro em que se encontra, de todo tipo de fontes de recursos:
FDA, rateio, Tesouro Nacional e Convênios.
Gabinete do Pró-Reitor, 21 de maio de 2010.
103
ORDEM DE SERVIÇO N° 02/2011-PRA
O Pró-Reitor de Administração da Universidade Federal do Paraná,
no uso das atribuições que lhe conferem o Estatuto e o Regimento
Geral da UFPR e:
Considerando a expansão do número de usuário da Universidade
e a consequente demanda de acesso aos campi;
Considerando a expansão dos horários das atividades de ensino,
pesquisa e extensão nos campi;
Considerando a necessidade de melhorar a segurança dos
usuários e do patrimônio da Universidade fora do expediente
regular; e
Considerando a necessidade de circulação de pessoas e veiculas
para atividades de ensino, pesquisa e extensão fora do
expediente regular, nos finais de semana e nos feriados, no
âmbito desta Universidade,
REGULAMENTA QUE:
1. O horário regular de expediente é de segunda a sexta-feira, das 7 às 23
horas, e aos sábados, das 7 às 13 horas;
2. Com exceção dos seguintes locais:
2.1. Campus Agrárias: horário de segunda a sexta-feira das 6h30 às
22h30, e aos sábados das 7 às 13 horas;
104
2.2. Campus Centro Politécnico: horário de segunda a sexta-feira das 6 às
23 horas, e aos sábados das 7 às 13 horas;
2.3. Campus Botânico: horário de segunda a sexta-feira, das 6 às 23
horas, e aos sábados, das 6 às 19 horas.
3. Todos os portões de acessos aos campi da UFPR estarão fechados fora
dos horários estabelecidos nesta Ordem de Serviço;
4. Este regulamento não se aplica aos Hospitais Universitários;
Do Acesso aos Campi:
1. A entrada dos servidores (docentes e técnico-administrativos) da
Universidade Federal do Paraná, fora dos horários estabelecidos nesta
Ordem de Serviço, só será permitida mediante identificação da situação
funcional e informação de telefone pessoal para contato, da área de
destino e horário provável de saída ao vigilante ou porteiro.
2. A entrada de discentes de graduação ou de pós-graduação fora dos
horários estabelecidos nesta Ordem de Serviço, só será permitida para
atividades de ensino, pesquisa ou extensão com autorização expressa da
respectiva Direção de Setor ou Coordenação de Curso ao qual está
vinculado.
3. O discente deverá apresentar documento de identificação válido no
território nacional e informar telefone pessoal, local de destino e horário
provável de saída ao vigilante ou porteiro no acesso.
Da Comunicação ao DAAST:
1. A Direção do Setor ou a Coordenação de Curso deverá comunicar o
pedido para a liberação de entrada, fora dos horários estabelecidos nesta
Ordem de Serviço, de discentes de graduação ou pós-graduação à Divisão
de Avaliação e Acompanhamento dos Serviços Terceirizados – DAAST do
DSG/CECOM, através do e-mail [email protected], ou telefones 3360-5236
105
ou 3360-5401, ou fax 3360-5278 com, no mínimo, 24 horas de
antecedência, tempo necessário para que se tomem as providências na
liberação dos portões de acesso junto aos serviços terceirizados de
vigilância e portaria;
2. Caso o acesso dos discentes ocorra por períodos determinados, a
comunicação ao DAAST/DSG/CECOM deverá conter o período (início e
fim) de autorização ou as datas programadas de acesso, bem como os
horários programados.
3. Caso o acesso dos discentes ocorra em grupos, uma lista com a relação
dos alunos e respectivos professores deverá ser enviada ao
DAAST/DSG/CECOM, incluindo a unidade de destino e o horário de início
e término da atividade.
Da Comunicação durante Emergências:
O vigilante ou porteiro do portão de acesso entrará em contato por
telefone com os servidores e discentes em permanência fora do horário
regular nos casos de situações de emergência que demandem evacuação do
campus.
Curitiba, 11 de janeiro de 2011.
106
ORDEM DE SERVIÇO Nº 006/2011-PRA
O Pró-Reitor de Administração da Universidade Federal do Paraná,
no uso das atribuições que lhe conferem o Estatuto e o Regimento
Geral da UFPR e
Considerando as normas da Portaria Normativa nº 05 de 19 de
dezembro de 2002 do MPOG;
Considerando o comunicado nº 46-CGDI/SGAGU de 28.05.2010,
que orienta sobre a padronização do processo administrativo;
Considerando a necessidade de tornar uniforme o procedimento
dos processos administrativos no âmbito da Universidade Federal
do Paraná:
REGULAMENTA QUE:
1. Todos os processos administrativos no âmbito da UFPR deverão ser
numerados e rubricados e os documentos juntados devem seguir a ordem
cronológica de data, do mais antigo para o mais atual, devendo conter no
canto superior direito, os seguintes dados: sigla da unidade, número da
folha e rubrica do responsável pela numeração.
2. É proibida a numeração repetitiva de folhas ou diferenciação por meio de
letras ou quaisquer outros caracteres, nem rasuras de qualquer natureza.
107
3. O verso da folha não será numerado e sua identificação quando for
necessário terá como referência a letra “v”, da palavra verso. Exemplo:
folha 3v. A capa do processo não será numerada.
4. A quantidade máxima de documentos juntados em cada processo será
de:
4.1. Pastas AZ lombo largo: no máximo 300 folhas por processo;
4.2. Capa branca ou azul: no máximo 200 folhas por processo.
5. Quando os processos necessitarem ter um número de folhas acima dos
determinados acima, a unidade terá que emitir um “termo de
encerramento” (Anexo I) e um “termo de abertura” (Anexo II), conforme
modelos usados na UFPR, cujas páginas serão consideradas na numeração
sequencial do processo. Deve providenciar nova capa, atualizando no SIE
com a informação de novo volume – volume I, volume II, volume III e
assim por diante (item 5.8 do anexo da Portaria Normativa nº05 de 19 de
dezembro de 2002 do MPOG).
6. Quando for necessário juntar um processo ao outro, emitir um “termo de
juntada”, e fazer igualmente a juntada no sistema SIE de protocolo.
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES:
Por exemplo, um processo contém 180 folhas e precisa receber um
documento contendo 50 folhas. O volume deverá ser encerrado, mediante
lavratura do termo de encerramento e aberto outro volume com o termo de
abertura para conter as 50 folhas.
108
Dúvidas e/ou esclarecimentos adicionais poderão ser sanadas na
secretaria da pró-reitoria de administração – ([email protected] 41-3360-5140-site
www.pra.ufpr.br).
Curitiba, 25 de maio de 2011.
109
ANEXO 1 – TERMO DE ENCERRAMENTO DE VOLUME PROCESSUAL
Ministério da Educação
Universidade Federal do Paraná
(Identificação do Setor e Unidade solicitante)
Processo nº
TERMO DE ENCERRAMENTO
Aos __ de __________ de ____, na _____(nome da unidade)____, faço o
encerramento deste volume contendo folhas devidamente numeradas e rubricadas,
de 001 (hum) a 300 (trezentos), incluindo esta folha, iniciando-se nesta mesma data
o segundo volume, a partir das folhas 301 (trezentos e um).
Para constar, lavrei este termo, eu, ____(nome do servidor)____,
___(cargo/função)____, da _____(unidade)______ da ___(Setor ou Pró-Reitoria)___
da Universidade Federal do Paraná.
Curitiba, __ de ____ de ____.
__________________________ Assinatura e Carimbo
110
ANEXO 2 – TERMO DE ABERTURA DE VOLUME PROCESSUAL
Ministério da Educação
Universidade Federal do Paraná
(Identificação do Setor e Unidade solicitante)
Processo nº
TERMO DE ABERTURA
Aos __ de __________ de ____, na _____(nome da unidade)____, procedi à
abertura do segundo volume destes autos (em conformidade com o artigo 166 do
Código de Processo Civil), iniciando com as folhas nº 301 (trezentos e um), visto ter
encerrado nesta data o volume anterior
Para constar, lavrei este termo, eu, ____(nome do servidor)____,
___(cargo/função)____, da _____(unidade)______ da ___(Setor ou Pró-Reitoria)___
da Universidade Federal do Paraná.
Curitiba, __ de ____ de ____.
__________________________ Assinatura e Carimbo
111
ORDEM DE SERVIÇO Nº 08/2011-PRA
O Pró-Reitor de Administração da Universidade Federal do Paraná,
no uso das atribuições que lhe confere o Estatuto e Regimento Geral
da UFPR, consoante às normas que regem os procedimentos de
tombamento de bens públicos, em especial a instrução normativa
205/88-SEDAP, considerando:
A necessidade de regularização dos Termos de Responsabilidade
dos bens permanentes adquiridos no âmbito desta Universidade;
O contido no artigo 15, parágrafo único da Resolução nº 51/09-
COPLAD, capítulo V: “Todo bem é de responsabilidade do
servidor que dele se utiliza ou lhe solicita aquisição”.
DETERMINA QUE:
A partir de 01/01/2012, o Termo de Responsabilidade, modelo
anexo, deverá vir obrigatoriamente: assinado, datado e carimbado pelo
servidor responsável pela guarda do bem permanente adquirido com recursos
públicos.
Esse Termo de Responsabilidade será parte integrante do processo
financeiro juntamente com a nota fiscal e empenho.
Entende-se por recursos públicos todos os valores advindos das
diversas fontes de financiamento recebidos na UFPR, a saber: tesouro
nacional, convênios, próprios, doações, entre outros que surgirem no
decorrer do exercício financeiro.
112
O Termo de Responsabilidade será numerado e arquivado pela
Divisão de Patrimônio do DSG/CECOM, como prova da responsabilidade dos
bens permanentes.
Em seguida, a Divisão de Patrimônio emitirá as etiquetas com a
numeração patrimonial e providenciará o tombamento no local onde estiver
localizado o bem permanente.
Os processos financeiros, de aquisições de material permanente, que
não estiverem de acordo com a presente ordem de serviço, serão devolvidos
as unidades de origem para adequação.
Curitiba, 05 de dezembro de 2011.
113
ANEXO - MODELO
Ministério da Educação
Universidade Federal do Paraná
(Identificação do Setor e Unidade solicitante)
TERMO DE RESPONSABILIDADE
Número: ___________ (uso exclusivo do DPA/DSG/CECOM)
Processo nº_______________________________________
Empenho nº______________________________________
Local onde se encontra o bem permanente:_________________________________
De acordo com a instrução normativa 205/88-SEDAP/PR, declaro pelo presente
documento que ficou sob minha inteira responsabilidade o material descrito neste
Termo de Responsabilidade.
Item Descrição do bem Quant. Valor (R$)
Curitiba, __ de ____ de ____.
________________________
Carimbo e Assinatura
114
ORDEM DE SERVIÇO N° 02/2012-PRA
O Pró-Reitor de Administração da Universidade Federal do Paraná,
no uso de suas atribuições que lhe conferem o Estatuto e Regimento
Geral da UFPR, e consoante às normas que regem os procedimentos
de compras ou serviços no âmbito do poder público,
Considerando a necessidade de regulamentar, no âmbito desta
Universidade, os procedimentos para aquisições por meio da
utilização do “carona” dos Registros de Preços promovidos por
outros órgãos da Administração Pública Federal (Decreto nº 3931
de 19.09.2011, artigo 8º e seus parágrafos):
DETERMINA QUE:
1) No âmbito desta instituição, todas as aquisições ou contratações de bens
ou serviços, efetuados pelo sistema de “carona”, somente poderão ser de
órgãos da Administração Pública Federal e o processo deverá
obrigatoriamente ser instruído conforme abaixo:
a) Justificativa da necessidade da compra ou serviços;
b) Declaração da CECOM da inexistência de licitação par o mesmo
objeto a ser contratado, no âmbito desta Universidade;
c) Justificativa de não poder aguardar os trâmites de uma licitação da
própria Universidade;
d) Autorização do órgão gerenciador do Registro de Preço,
acompanhada de cópia da Ata de Registro de preços do órgão;
115
e) Manifestação formal do fornecedor concordando com o fornecimento
ou prestação dos serviços solicitados;
f) Pesquisa de preços, no mínimo três empresas do ramo, afim de
assegurar a vantajosidade do “carona”;
g) Nos casos de aquisição de bens ou serviços que resultem obrigações
futuras do CONTRATADO para a CONTRATANTE (UFPR), inclusive
assistência técnica, o processo de carona, após sua instrução inicial,
deverá ser encaminhado ao DSG/CECOM/Seção de Contratos para a
emissão de minuta de contrato e encaminhamentos à Procuradoria
Federal para parecer jurídico;
h) No caso do item “g”, o processo será analisado previamente, pela
Procuradoria Federal na UFPR, para assinatura do contrato, carta
contrato, ou termo de garantia, para posterior aquisição.
2) O DSG/CECOM/PRA verificará a conformidade do processo,
condicionando o encaminhamento para registro do empenho ao
atendimento das instruções elencadas acima.
3) Para caronas dos pregões licitados pelo Hospital de Clínicas – UASG
153806, ficam dispensados de atendimento os itens c, d, f, g e h, haja
vista o Hospital ser um órgão suplementar desta Instituição, que recebe
parecer jurídico da mesma Procuradoria Federal na UFPR.
4) Revoga-se a Ordem de Serviço nº 02/2010, de 01.07.2010.
Gabinete do Pró-Reitor, 6 de agosto de 2012.
ANEXOS
117
FASES DA LICITAÇÃO
Fonte: apostila "Licitações e Contratos Administrativos: Planejamento das
Contratações Públicas e a Modalidade Pregão", Grupo Zênite, p.102.
118
CONTATOS
PRÓ-REITORIA DE ADMINISTRAÇÃO
Rua Dr. Faivre, nº 405, 2º andar, Edifício D. Pedro II – Reitoria
Telefone: (41) 3360-5292 – [email protected]
Pró-Reitor:
Professor Paulo Roberto Rocha Kruger ([email protected])
DSG/CENTRAL DE COMPRAS, CONTRATOS E PATRIMÔNIO
Rua XV de Novembro, nº 1299, Edifício D. Pedro II – Reitoria
Telefone: (41) 3360-5199 – [email protected]
Direção:
Sônia Maria da Silva Rocha ([email protected])
Secretaria:
Marcos Aurélio Rodrigues Júnior
Michelle Félix Trevisan
Central de Compras (CECOM):
Telefone: (41) 3360-5059 – [email protected]
Equipe:
Evani Aquino da Silva
Adélia de Araújo
Bruno Gonçalves da Silva
Paula Andréa Nieviadonski Spisila
Valéria Jacobs
119
Comissão de Licitação (COMLIC):
Telefone: (41) 3360-5212 – [email protected]
Equipe:
Fausto Fernandes Filho
Diogo Amilton Venâncio
Edivan Bubinski Linhares
Juliana Gasparin
Juliana Moraes Forrer
Lilian Cristina dos Santos
Ricardo Belinski
Divisão de Importação (DI):
Telefone: (41) 3360-5015 – [email protected]
Equipe:
Alba de Araújo
Daiany Caroline Oliveira
Luciane Roiwas
Nickelson Machado Rocha
Franciele Paula Moreira Dornelas
Seção de Contratos:
Telefone: (41) 3360-5187 – [email protected]
Equipe:
Denise Regina Costa da Silva
Edicléia Túlio
Myrian Jussara Túlio
Raquel Carvalho Martins Costa
Ronan de Barros Branco
120