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Como vencer o medo. ( 4403 visitas ) Publicado em: 18/8/2006 Por: Delmo de Carvalho Igreja Batista Nacional - Capanema-Paraná [email protected] Bíblia Virtual “Porque não recebeste o espirito de escravidão, para outra vez estardes com medo, mas recebeste o espirito de adoção de filhos, pelo qual podemos clamar: Pai , meu Pai . O Espírito de Deus, se une com o nosso espírito, para afirmar que somos filhos de Deus. Romanos 8-15,16”. “Porque Deus não nos deu o espírito de medo, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação. 2 Timóteo 1-7 O medo tem sido a causa de muitas doenças psicossomáticas e de levar muitas pessoas a ruína, em sua vida familiar, profissional e sentimental. Grandes problemas se levantam diante daqueles que são atingidos pelo medo.

Como Vencer o Medo

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 Como vencer o medo. 

( 4403 visitas )

Publicado em: 18/8/2006Por: Delmo de CarvalhoIgreja Batista Nacional - Capanema-Paraná[email protected]

Bíblia Virtual

 

“Porque não recebeste o espirito de escravidão, para outra vez estardes com medo, mas recebeste o espirito de adoção de filhos, pelo qual podemos clamar: Pai , meu Pai . O Espírito de Deus, se une com o nosso espírito, para afirmar que somos filhos de Deus. Romanos 8-15,16”.

“Porque Deus não nos deu o espírito de medo, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação. 2 Timóteo 1-7

O medo tem sido a causa de muitas doenças psicossomáticas e de levar muitas pessoas a ruína, em sua vida familiar, profissional e sentimental. Grandes problemas se levantam diante daqueles que são atingidos pelo medo. Se não houver a cura, ela se transforma em fobia, encaminhando a pessoa para a mais grave loucura. Muitos usam como tratamento, medicamentos antidepressivos, tranqüilizantes e outras drogas que agem na mente e amenizam o mal estar.

Podemos detectar agindo na vida das pessoas, vários

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tipos de medo, os quais tiveram origem em problemas que traumatizaram, deixaram marcas profundas na alma , no centro das emoções, e as pessoas convivem com ela .

Há medo de animais, medo de altura, medo do futuro, medo das pessoas, medo da morte, medo da solidão, medo da escuridão, medo do ridículo, medo de sentir sede, medo de sentir fome, medo de lugares fechados, medo de desagradar, medo de ofender, medo da incompreensão, medo da desaprovação, medo de ser criticado, medo de ser dominado... Medo e mais medo, uma infinidade, para todos os gostos e tipos de pessoa. Podemos ver que para cada prazer há um oposto. Somos criaturas tricônomas; ou seja formada por corpo, alma e espirito. Em nosso espírito age a intuição, consciência, comunhão.

Na alma age a vontade, o intelecto e o sentimento (emoção)

O corpo--- abriga o espírito e a alma e coloca todos eles em funcionamento.

O medo não existia no ser humano quando Deus o criou. Foi um sentimento que surgiu quando o homem pecou. Vemos em Gênesis 3-10; a primeira declaração do medo. Até aquele momento ele não sentia medo e não sabia o que era medo, não fazia parte de sua vida ou da sua alma.. E disse : “ouvi a tua voz soar no jardim, e tive medo, porque estava nu escondi-me.” No momento que Adão pecou, sua alma foi infectada, recebeu o vírus do medo, foi atingido emocionalmente, houve uma cisão no relacionamento e o medo passou

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a existir, e nem os animais ficaram isento de sentir medo, pois foi estendido para todos os animais da terra. Gênesis 9-2: todos os animais selvagens, todas as aves, todos os animais que se arrastam pelo chão e todos os peixes terão medo e pavor de vocês. 

Alguns de nossos pais na fé também tiveram medo. Vejamos Jacó : Gênesis 31-31: então disse Jacó a Labão, eu fiquei com medo porque pensei que o senhor ia tirar as suas filhas à força. Em 1 reis 19- 9 a 13 nos fala de Elias se escondendo em uma caverna com medo de Jezabel. Em Mateus 14- 30, nos fala sobre o episódio de Pedro quando Jesus autorizou para que ele andasse sobre as águas, diz: mas sentindo o vento forte; teve medo e começou a ir para o fundo. 

O medo destrói, o medo mata. Em Mateus 17-6, nos fala da transfiguração de Jesus, quando se ouviu a voz que dizia: este é meu Filho amado em quem tenho prazer, escutai-o, e naquele momento cobriram seus rosto porque tiveram medo. Mas Jesus se aproximando deles os tocou e disse : não tenham medo.” 

Em Deuteronômio 2-25 nos fala sobre o medo dos povos.Em Salmo 91-5 nos fala sobre o medo do terror da noiteEm João 19-38 diz sobre o medo de pessoasEm Hebreus 2-15 nos fala sobre o medo da morteEm Ezequiel 1-18 fala sobre o medo do desconhecidoEm Isaias 2-21 fala sobre o medo de DeusEm Lucas 21-26 nos fala com medo das coisas que virão.Em Levítico 26-36 nos fala de medo de qualquer coisa.

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Em Mateus 6-30, nos fala sobre o medo do futuro.

Deus nos tem chamado para ser seus soldados valentes e corajosos, confiantes, vitoriosos, pessoas destemidas que não tem medo de nada.

Em Romanos 8-37, está escrito : em todas estas coisas somos mais que vencedores

Quando aceitamos a Cristo como nosso Senhor e Salvador o espírito volta a ser religado a Deus, somos justificado, a justificação ocorre de imediato, em Romanos 5-1, diz que a nossa alma entra num processo de santificação (ela é progressiva} até alcançarmos a glorificação quando entrarmos definitivamente na Glória de Deus.

Por que então ainda sentimos medo ? 

Por que o tratamento da alma, a cura definitiva, é um processo que precisa ser realizada por Deus, e somente acontece quando Ele é Senhor de nossa vida.

A psicologia moderna diz: o propósito do medo é assegurar a sobrevivência do “eu”, a sobrevivência da personalidade. Quando o nosso “eu” domina, o medo tem acesso livre. Por isso é necessário deixarmos Jesus Cristo ser Senhor de nossa vida se quisermos a cura. É o nosso “eu” que dá livre acesso ao medo, deve ser crucificado com Cristo como disse o apóstolo Paulo em Gálatas 2: 20 , “já estou crucificado com Cristo, e vivo não mais eu, mas Cristo vive em mim, e a vida que tenho, tenho no Filho de Deus, o qual me amou e se entregou por mim”.

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Enquanto Jesus Cristo não toma o lugar do “eu” você ficará sujeito a sentir medo, e desenvolver o medo. A psicologia moderna diz que devemos aprender a conviver com o medo ignorá-lo e superá-lo, mas a Bíblia diz : não tenham medo, determinando a erradicação completa do medo. A ciência médica diz que o medo gera energia que provoca profundas alterações fisiológicas no corpo. O coração bate mais forte, a pressão sanguínea aumenta, aumenta a quantidade de açúcar no sangue, a digestão se paralisa. Essa energia pode ser destrutiva, pois precisa ser descarregada. A lei da física diz que a energia não desaparece, continua se acumulando, aumentando a sua carga até alcançar tais proporções que causam um efeito destrutivo. Se a analisarmos que o medo produz energia, e se não for eliminado ela se transformará em fobia, medo exagerado, o qual se encaminha para a paranóia e por si só a loucura, não podemos admitir que um cristão genuíno possa estar sofrendo destruição causada pelo medo. Posso assegurar pela Bíblia que o medo tem cura definitiva..

O processo da cura total acontecerá quando os três pilares da vida cristã estiverem agindo completamente em nós. O medo não pode criar raízes em nós, ele não pode ser alimentado. Você pode até se assustar, mas jamais sentir medo. O susto é passageiro, o medo é uma manifestação que vai se perpetuando na vida, o susto é uma defesa do corpo, o medo é uma enfermidade da alma. Algumas pessoas falam que Jesus sentiu medo. Jesus não sentiu medo, mais o pavor, o qual é totalmente diferente. Vemos pelo dicionário Michaelis que medo é uma perturbação

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resultante da idéia de um perigo real ou aparente. 2. Apreensão. 3. Receio de ofender, de causar algum mal, de ser desagradável, e pavor. Grande susto; terror. Jesus não poderia então estar com medo, e sim pavor.

Em 1 Coríntios 1-13 o apóstolo Paulo nos menciona três bases que formam o caráter da vida cristã:diz “agora pois permanecem a fé, a esperança e o amor, mais o maior destes é o amor”. Analisando teologicamente estas três palavras podemos observar através da Bíblia que quando falta um desses alicerces da vida cristã, ou então eles começam a falhar, o medo começa a se enraizar e se manifestar. 

Fé- quando a fé começa a diminuir, ou mesmo faltar, o medo começa a se manifestar.

Vejamos este primeiro alicerce em Mateus 8-26 disse Jesus: porque tiveram medo, homens de pouca fé. Então repreendeu o vento e o mar e houve bonança.”Não podemos nos esquecer que o maior inimigo da fé, é a dúvida, ela corrói a fé, vejamos em Mateus 14-31, quando Pedro começou deixar sua fé enfraquecer, a dúvida tomou conta da situação e o medo se manifestou. A falta de fé dá lugar ao medo. Quer ser curdo do medo ? Então comece a dar lugar a fé em seu coração. Comece a manifestar a fé em sua vida. O apóstolo Paulo em romanos 10-7, nos diz que a fé vem pelo ouvir e dar ouvidos a palavra de deus. Comece a meditar na Palavra pregada, comece ter seu momento de devocional na leitura bíblica e você verá que a fé começará a brotar em seu coração. Jó disse em seu livro no capitulo quatrorze e versículo nove,

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que ao cheiro das águas ( Palavra de Deus) o tronco seco começaria a brotar. Experimente isto em tua vida.

O segundo alicerce é o Amor. Em 1 João 4-18 diz que no Amor não há medo, onde há Amor o medo não se manifesta. O Amor lança fora todo o medo. Você tem fé, mas não pratica o Amor, o medo tem grande oportunidade de se manifestar. A falta de Amor abre portas para a manifestação do medo em sua vida. Aquele que não ama não conhece a Deus e nunca o conheceu, diz o apóstolo João em seu livro ( 1 João 4-8, 20) quem pratica o genuíno Amor não tem medo de nada. Não pode imaginar que as pessoas sempre estejam olhando com reprovação, não guarda rancores ou mágoas em seu coração trazendo marcas em sua alma. Ame o teu próximo como a ti mesmo. Ame teus amigos e vizinhos ao ponto de você não admitir que eles estejam caminhando para a eternidade sem salvação e você não esteja fazendo nada para reverter a situação,. Ame de modo que você veja a necessidade do reino ser anunciado em todas as partes e você seja participante deste empreendimento. Não fique em casa trancado com medo, sendo que jesus te convidou e ordenou para você fazer parte da grande comissão: ir e fazer discípulos.

O terceiro alicerce é a esperança da vida cristã. Quem tem esperança não tem medo. No livro de salmos 39 – 7, Davi diz “ a minha esperança está em ti” . No salmos 62 –5 diz “ dele vem a minha esperança”, no salmos 146 –5 “ bem aventurado aquele cuja esperança está em Deus”. No livro de Romanos 8-24

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diz em esperança fomos salvos de toda condenação, isto nos mostra que o medo tem conseqüências na condenação. No livro de Jeremias 18-12 nos fala que quando andamos segundo a nossa imaginação e o propósito do mau coração não há esperança, a esperança morre, e o medo domina. Para aquele que busca e confia em Deus, sempre haverá esperança. Vejamos em Jó 14 – 7, porque há esperança para a árvore que for cortada, e mesmo que seu tronco se envelheça, ao cheiro das águas brotará. Em Jeremias 17-13 diz que o Senhor é a esperança e fonte de águas vivas, portanto aquele que confia em deus tem esperança. E por mais que esteja envelhecendo sobre a terra, quando Deus se manifesta em seu interior, ele brotará. Em Jeremias 17-7 bendito o homem que confia no Senhor e cuja confiança é o Senhor. Em Zacarias 9-12 diz voltai a fortaleza, ó presos de esperança. Aquele que está com sua esperança aprisionada, deve se voltar para Deus, nosso refúgio e fortaleza. 

Vamos relembrar o que temos que fazer para alimentar os três alicerces ?

Para que a fé brote em nosso coração a palavra tem que ser confessada, e aplicada em nossa vida.Para alimentar o Amor, encontramos no livro de primeiro Coríntios 13 há um receituário sobre o Amor e deve ser alimentado com paciência, benignidade, verdade, com justiça. Diz que o Amor tudo sofre, tudo suporta, tudo espera, tudo crê, em si mesmo amor já manifesta a fé, a esperança, por isso que no final deste capitulo, diz que o maior deste três é o Amor, porque em si mesmo leva os pilares da vida cristã.

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O Amor é puro conforme 1 Timóteo 1-5, e em Colossensses 3-14 diz que o Amor é o vinculo da perfeição.

Para alimentarmos a esperança encontramos em hebreus 10-23 que a esperança deve ser confessada: “retenhamos firmes a confissão de nossa esperança, porque fiel é o que prometeu. A Bíblia também nos diz que o que alimenta a esperança são as lutas, tribulações , as provações,vejamos em romanos 5- 3, 4, 5, nos também nos gloriamos na tribulação por que ela produz paciência, e a paciência, produz experiência, e a experiência produz a esperança. Se você está passando por lutas não dê lugar ao medo, porque esta provação está alimentando a sua esperança, e isto contribui para a cura definitiva do medo. No versículo 5 diz que a esperança não traz confusão porque o amor de deus está derramado em nossos corações.

O apóstolo Paulo diz que nunca cessava de lembrar destes alicerces da vida cristã, em 1 Tessalonicensses 1-3, “pois nunca cesso de lembrar, da obra da vossa fé. A obra tem que aparecer , a fé sem obras é morta. Também do trabalho de vosso amor, amar a quem nos persegue, dá trabalho, amar a quem nos prejudica, dá trabalho, mas é assim que o amor deve ser praticado, e da paciência da esperança, esperamos algo que não vemos, não vemos saida para uma crise, mas tenho esperança que a solução existe e virá”.

Para encerrar vamos ler em 1 Tessalonicensses 5-8

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Mas nos que somos do dia, vestimos a couraça da fé e do amor, e o capacete da salvação. Por que capacete da salvação e não da esperança ? Por que salvação e esperança fazem parte do mesmo proposito de deus. Vejamos em romanos 8-24: “ porque em esperança fomos salvos; ora a esperança que se vê não é esperança, porque se alguém vê como esperará ? Mas se esperamos o que não vemos com paciência esperamos. Voce terá em sua cabeça ou seu pensamento o capacete da esperança.

É necessário que o medo que atua em nós seja erradicado através da fé do Amor e da esperança, porque o medo é uma porta que deixamos aberta para que o inimigo possa usar, para nos lançar opressão. O medo não é lançado ou criado pelo diabo em nós, porque o medo tem raiz no pecado, sendo que o pecado é um ato, mas o diabo faz uso do medo que está atuando em nós para nos escravizar e nos oprimir, por isso que aquele que ainda não aceitou a Cristo como seu único Senhor e Salvador deve fazê-lo, pois é o primeiro passo para ser curado, e o segundo passo é para aqueles que já o aceitaram, deve colocar sua fé em ação, alimentando-a com a palavra e oração, praticando o amor e confessando sua esperança em deus. Assuma seu lugar de vencedor e que Deus o abençoe.

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 COMO VENCER A LUTA CONTRA A MENTIRA

Publicado em: 17/5/2011Por: Pr Luciano MartinsBatista Bíblica em Bebedouro - Bebedouro/SP

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1)COMPROMETA-SE COM A VERDADEO motivo pelo qual temos uma tendência a mentir é o fato de estarmos mais comprometidos com nós mesmos do que com a verdade. A verdade é dura para os pecadores porque os

expõe à luz. Dentro do coração humano há um senso natural que faz com que desejemos esconder-nos da verdade. Toda a raça humana caiu no domínio da mentira. Começou no Éden e a história terminará com a destruição de todos os mentirosos no lago de fogo(Ap 21.8). No centro da história bíblica, Jesus

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declarou:

“Eu sou [...] a verdade”. Jo 14.6"Se vocês permanecerem firmes na minha palavra, verdadeiramente serão meus discípulos. E conhecerão a verdade, e a verdade os libertará". Jo 8.31-32Creia que Deus abomina a mentira:“O SENHOR odeia os lábios mentirosos, mas se deleita com os que falam a verdade”. Pv 12.22

Comprometer-se com a verdade é comprometer-se com Jesus. Se Jesus habita em você, então há verdade em você, e seu prazer será em espalhar a verdade e não a mentira.

2)RECONHEÇA QUEM É O PAI DA MENTIRAEmbora basicamente, a palavra “diabo”, do grego “diabolos”, tenha o sentido de “separado”, o sentido mais comum ao termo é “caluniador”, o “inimigo”, o “sedutor”. Apocalipse 12.10 o chama de “o acusador de nossos irmãos”. Que nenhum de nós seja achado neste papel de acusador do povo de Deus. É papel do diabo, também conforme Zc 3.1.

• Toda mentira, engano ou distorção (pessoal, profissional, política) na história do mundo pode ser marcada pela atividade de Satanás.• Jesus assim o descreveu: 

“Ele foi homicida desde o princípio e não se apegou à verdade, pois não há verdade nele. Quando mente, fala a sua própria língua, pois é mentiroso e pai da mentira. No entanto, vocês não crêem em mim,

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porque lhes digo a verdade!” Jo 8.44-45

A primeira estratégia de Satanás foi questionar a verdade de Deus:

“Foi isto mesmo que Deus disse: ‘Não comam de nenhum fruto das árvores do jardim?”. Gn 3.1

Ouvir o cochicho do Diabo e questionar a confiança na Palavra de Deus resultou na rebelião de Adão e Eva. Desvirtuar a Escritura e lançar descrédito sobre ela tem sido a estratégia contínua de Satanás.

Paulo disse:“O deus desta era [Satanás] cegou o entendimento dos descrentes, para que não vejam a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus”. 2Co 4.4

3)REJEITE TODA SORTE DE MEXERICOA Bíblia diz:"Não espalhem calúnias entre o seu povo. “Não se levantem contra a vida do seu próximo. Eu sou o SENHOR”. Lv 19.16

“Não andarás como mexeriqueiro entre o teu povo...” Lv. 19.16

A definição que o Dicionário Aurélio dá de mexericar é: “Narrar em segredo e astuciosamente, com o fim de malquistar, intrigar ou enredar. Andar com mexericos; fazer intrigas”. E na definição de mexeriqueiro, encontramos o termo “leva-e-traz”, ou seja: fofoqueiro.

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Alguém comparou o mexerico a um travesseiro de penas que rasgamos ao vento. Assim que as penas se espalham, não é possível junta-las de novo.

“Há seis coisas que o SENHOR odeia, sete coisas que ele detesta:

olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, coração que traça planos perversos, pés que se apressam para fazer o mal, a testemunha falsa que espalha mentiras e aquele que provoca discórdia entre irmãos”. Pv 6. 16-19

O mexeriqueiro não edifica ninguém. Não traz unidade, harmonia, comunhão ou amor. Pelo contrário, é instrumento de divisão, mágoa e muita dor. E Deus o abomina! Mostra falta de caráter, de fidelidade ao Senhor e ao Corpo de Cristo.

“Quem muito fala trai a confidência, mas quem merece confiança guarda o segredo”. Pv 11.13

O que vê seu irmão falhar, e em vez de espalhar a quem encontra, decide guardar silêncio, é chamado fiel de espírito. Há muita diferença entre um e outro!

A lei do país prescreve que o receptador de mercadoria roubada é tão culpado quanto o ladrão. Quem é procurado pelo mexeriqueiro, na realidade está sendo também insultado, pois o mexeriqueiro está julgando, não apenas aquele de quem fala, mas com quem fala também. Se alguém nos procura para contar uma piada picante, é porque julga que temos

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interesse naquilo. Se alguém nos escolhe para despejar sua fofoca, é que ela pensa que estamos interessados. Não permitamos que façam os nossos ouvidos de lixeira! Quem se interessa pela fofoca, também é fofoqueiro. A Bíblia diz:

“O ímpio dá atenção aos lábios maus; o mentiroso dá ouvidos à língua destruidora”. Pv 17.4

• Fofocas podem minar a confiança e destruir amizades.

O homem perverso suscita contendas, e o difamador separa os maiores amigos. Pv 16.28

O que encobre a transgressão promove o amor, mas o que renova a questão separa os maiores amigos. Pv 17.9

• Boatos e mexericos corroem as nossas defesas e vitórias espirituais.

“O falar amável é árvore de vida, mas o falar enganoso esmaga o espírito”.Pv 15.4“Mas evita os falatórios inúteis, porque produzirão maior impiedade. E a palavra desses corrói como câncer”. 2 Tm 2.16-17

“Pois quem quiser desfrutar a vida, e ter dias felizes, refreie a sua língua do mal, e os seus lábios não falem engano”. 1 Pe 3.10

• Mexeriqueiros terão que responder a Deus. Jesus

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declarou que daremos conta no dia do juízo de toda palavra fútil que sair de nossa boca.

“Mas eu lhes digo que, no dia do juízo, os homens haverão de dar conta de toda palavra inútil que tiverem falado. Pois por suas palavras vocês serão absolvidos, e por suas palavras serão condenados". Mt 12.36-37

Não darás falso testemunho contra o teu próximo. Êx 20.16

CONCLUSÃOSomos chamados para falar a verdade em amor(Ef 4.15). E não para julgar as pessoas e fazer comentários sobre elas.

Deus quer que a honra das pessoas seja preservada. Bens podem ser repostos, mas uma honra manchada dificilmente se limpará.

O que falamos deve concordar com os fatos e com o caráter de Cristo. Mostre seu caráter cristão nas suas palavras. Diga não à fofoca, ao falso testemunho.

É hora de darmos um basta e encararmos como pecado. Caso contrário, nossa consciência ficará cauterizada nesta área e seremos impedidos de crescer.

Vamos vestir o cinto da verdade

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 A DOUTRINA DO ESPIRITO SANTO-

PARACLETOLOGIA (parte1)

Publicado em: 16/5/2011Por: Jânio Santos de OliveiraPresbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara - Duque de Caxias- Rio de Janeirojanio-construcaocivil.blogspot.com

Bíblia Virtual

  Versão impressora

<="" div="">Esta doutrina segue em ordem a doutrina de Jesus e a da salvação, por que é ele, o Espírito Santo que aplica a obra de Jesus nos corações dos homens. É um engano pensarmos que o Espírito Santo é uma força que influencia ou um ser impessoal.

Os nomes do Espírito Santo

a. ESPÍRITO – I Co 2. 10

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• O termo grego "PNEUMA", aplicado ao Esp. Santo, tanto envolve o pensamento de "fôlego" como o de "vento". a.1. – Como fôlego – Jo 20. 22/ Gn 2. 7/ Sl 104. 30/ Jó 33. 4/ Ez 37. 1 – 10

a.2. – Como vento – Jo 3.6 – 8/ At 2 : 1 – 4 O Espírito é o hálito de Deus – a vida de Deus que dEle sai para vivificar.

OS SÍMBOLOS APLICADOS AO ESPÍRITO. SANTO.

• Ele é comparado com ÁGUA – Jo 7. 38 – 39; Jo 4. 14 – Ele vivifica

• Ele é comparado com ÓLEO – Lc 4.18; At 10. 38; 2 Co1. 21; I jo 2. 20 - Que Ele ilumina e prepara para o serviço de Deus.

• Ele é comparado com uma POMBA – MT 3. 16; Mc 1. 10; Lc 3. 22/ Jo 1. 32 sua pureza.

• Ele é comparado com um SELO – 2 Co 1. 22; Ef 1. 13 e 4: 30 É garantia de nossa redenção.

• Ele é comparado com VESTIMENTA – Lc 24. 49 – Cobrir de santidade.

• Ele é comparado a um PENHOR - 2 Co 1 22 e 5. 5; Ef 1. 14 – Ele nunca falha.

• Ele é comparado com FOGO – At 2. 3 – Ele aquece nossos corações.

• Ele é comparado com um SERVO – Gn 24 – Está

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sempre pronto a nos servir.

a. ESPÍRITO SANTO – Lc 11. 13; Rm 1. 4

b. O caráter moral essencial do Espírito é salientado nesse nome. Ele é SANTO (maior atributo de DEUS), em pessoa e caráter, e também é o autor direto da Santidade do homem. O nome Esp. Santo é tomado com toda freqüência, não por ser este mais Santo que os demais da Divindade, mas porque oficialmente sua Obra é Santificar.

c. ESPÍRITO ETERNO – Hb 9. 14

• Assim como a eternidade é atributo ou característica da natureza de Deus, semelhantemente a eternidade é atributo do Esp. Santo como uma das distinções pessoais no Ser de Deus.

- NOMES QUE DESCREVEM SUA RELAÇÃO COM DEUS.

a. O ESPÍRITO DE DEUS – Is 11. 2b. O ESPÍRITO DO SENHOR JEOVÁ – Is 61. 1c. O ESPÍRITO DO DEUS VIVO – 2 Co 3 : 3

NOMES QUE DESCREVEM SUA RELAÇÃO COM O FILHO DE DEUS.

a. O ESPÍRITO DE CRISTO – Rm 8. 9/ At 2. 36b. O ESPÍRITO DE SEU FILHO - Gl 4. 6c. O ESPÍRITO DE JESUS – At 16. 6,7/ At 1. 1,2/ MT 28. 19; Fp 1. 19; At 2. 32,33/ Is 11. 2 com Hb 1. 9 -  

Esse nome identifica o Messias Divino com o homem

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Jesus, e mostra a relação que o Esp. Santo sustenta com Ele, conforme aqui identificado.

– NOMES QUE DESCREVEM SUA RELAÇÃO COM OS HOMENS.

a. ESP. PURIFICADOR – Is 4. 4/ Mt 3 . 11b. SANTO ESP. DA PROMESSA – Ef 1. 13; At 1. 4,5; At 2. 33c. ESP. DA VERDADE – Jo 15. 26; 14. 17, 16. 13; I Jo 4. 6, 5. 6d. ESP. DA VIDA – Rm 8. 2e. ESP. DA GRAÇA – Hb 10. 29f. ESP. DA GLÓRIA – I Pd 4: 13,14; Ef 3. 16 – 19; Rm 8. 16. 17g. O CONSOLADOR – Jo 14. 26. Jo 15. 26, 16. 7; I Jo 2. 2

1 - ESPÍRITO SANTO, SUA NATUREZA

Quem é o Espirito Santo?

A resposta a essa pergunta encontrar-se-á no estudo dos nomes que lhe foram dados, os símbolos que ilustram suas obras.

1- Os nomes do Espírito Santo.

a) Espirito de Deus.

O Espirito é o executivo da Divindade, operando tanto na esfera física como moral.

1- É o Espirito Santo divino no sentido absoluto.

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Prova-se sua divindade pelos seguintes fatos: Atributos divinos lhe são aplicados; ele é eterno, onipresente, onipotente e onisciente, (Hb 9.14; Sl 139.7-10; Lc 1.35; 1 Co 2.10-11).

Obras divinas lhe são atribuídas, como sejam: criação, regeneração e ressurreição, (Gn 1:2; Jó 33:4; Jo 3:5-8; Rm 8.11).

2- O Espírito Santo é uma pessoa ou é apenas uma influência?

Muitas vezes descreve-se o Espírito duma maneira impessoal - como o Sopro que preenche, a Unção que unge, e o Fogo que ilumina e aquece, a Água que é derramada e o Dom do qual todos participam.

3- É o Espirito Santo uma personalidade distinta e separada de Deus?

Sim; o Espirito procede de Deus, é enviado de Deus, é dom de Deus aos homens. No entanto, o Espirito não é independente de Deus. Ele sempre representa o único Deus operando nas esferas do pensamento, da vontade,da atividade. O fato de o Espírito poder ser um com Deus e ao mesmo tempo ser distinto de Deus é parte do grande mistério da Trindade.

b) Espirito de Cristo. Rm 8:9.

Não há nenhuma distinção especial entre as expressões Espirito de Deus, Espirito de Cristo, e Espirito Santo. Há somente um Espirito Santo, da mesma maneira como há somente um Deus e um

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Filho. Mas o Espirito Santo tem muitos nomes que descrevem seus diversos ministérios.

c) Consolador. Esse é o título dado ao Espirito no Evangelho de João, 14 - 17.

Um estudo de fundo histórico destes capítulos revelará o significado do dom. Os discípulos haviam tomado sua ultima ceia com o Mestre. Os seus corações estavam tristes pensando na sua partida, e estavam oprimidos pelo sentimento de fraqueza e debilidade.

Quem nos ajudará quando ele partir?

Quem nos ensinará e nos guiará?

Quem estará conosco quando pregarmos e ensinarmos?

Como poderemos enfrentar um mundo hostil?

Cristo aquietou esses temores infundados com esta promessa: "Eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre", (Jo 14.16).

d) Espirito Santo.

Ele é chamado santo, porque é o Espirito do Santo, e porque sua obra principal é a santificação. Necessitamos dum Salvador por duas razões: para fazer alguma coisa por nós, e alguma coisa em nós. Jesus fez o primeiro ao morrer por nós; e pelo Espirito Santo ele habita em nós, transmitindo às nossas almas

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a sua vida divina.

e) Espirito da promessa.

O Espirito é chamado assim porque sua graça e seu poder são umas das bênçãos principais prometidas no A.T., (Ez 36.7; Jl 2.28).

f) Espirito da verdade.

O propósito da Encarnação foi revelar o Pai; a missão do Consolador é revelar o Filho. O Espirito Santo é o intérprete de Jesus Cristo.

g) Espirito da graça. Hb 10.29; Zc 2.10.

O Espirito Santo dá graça ao homem para que se arrependa, quando ele peleja com ele; concede o poder para santificação, perseverança e serviço.

h) Espirito da vida. Rm 8:2; Ap 11.11.

Um credo antigo dizia: "creio no Espirito Santo, o Senhor, e Doador da vida". O Espirito é aquela Pessoa da Divindade cujo oficio especial é a criação e a preservação da vida natural e espiritual.

i) Espirito de adoção. Rm 8:15.

"Como Cristo é nossa testemunha no céu, assim aqui na terra o Espirito testifica com nosso espirito que somos filhos de Deus".

2 - Símbolos do Espirito Santo.

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a) Fogo

- Is 4:4; Mt 3:11; Lc 3:16. O fogo ilustra limpeza, a purificação, a intrepidez ardente, e o zelo produzido pela unção do Espírito, Jr 20:9.

b) Vento

– Ez 37:7-10; Jo 3:8; At 2.2. O vento Simboliza a obra regeneradora do Espirito e é indicativo da sua misteriosa operação independente, penetrante, vivificante e purificante.

c) Água

- Êx 17:6; Ez 36.25-27; 47.1;Jo 3.5; 7:38-39. O Espirito é a fonte da água viva, a mais pura, e a melhor, porque é um verdadeiro rio de vida - inundando as nossas almas, e limpando a poeira do pecado. A água purifica, refresca, sacia a sede, e torna frutífero o estéril. Ela purifica o que está sujo e restaura a limpeza.  

Qual é o significado da expressão "água viva"? É viva em contraste com as águas fétidas de cisternas e brejos: é água que salta, correndo sempre da sua fonte, sempre evidenciando vida.  

d) Selo

- Ef 1:13; 2Tm 2:19. Essa ilustração exprime os seguintes pensamentos: 1- Possessão. A impressão dum selo dá as entender uma relação com o dono do

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selo, e é um sinal seguro de algo que lhe pertence. 2- A idéia de segurança também está incluída, Ap 7.3; Rm 8:16

e) Azeite

- O azeite é talvez, o mais comum e mais conhecido símbolo do Espirito. Quando se usava o azeite no ritual do A.T., falava-se de utilidade, frutificação, beleza, vida e transformação.

f) Pomba

- A pomba, como símbolo, significa brandura, doçura, amabilidade, inocência, suavidade, paz, pureza e paciência.

2 - O ESPIRITO NO ANTIGO TESTAMENTO

O Espirito Santo é revelado no A.T. de três maneiras:

1- Como Espirito criador ou cósmico, por cujo poder o universo e todos os seres foram criados;

2- como Espirito dinâmico ou doador de poder;

3- como Espirito regenerador, pelo qual a natureza humana é transformada.

- Espirito Criador

- O Espirito Santo é a terceira pessoa da Trindade por cujo poder o universo foi criado. Ele pairava por sobre a face das águas e participou da glória da criação, Gn

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1.2; Jó 2613; Sl 36.6; 104.30.

- Espirito dinâmico que produz. O Espirito Criador criou o homem a fim de formar uma sociedade governada por Deus; em outras palavras, o reino de Deus. A operação dinâmica do Espirito criou duas classes de ministros:

1- obreiros para Deus, homens de ação, organizadores, executivos;

2- locutores para Deus, profetas e mestres.

a) Obreiros para Deus - Como exemplos de obreiros inspirados pelo Espirito, mencionamos: Josué; Nm 27.8-21; Otniel; José; Bezalael; ver At 6.3.

b) Locutores de Deus - O profeta de Israel, podemos dizer, era um locutor de Deus - um que recebia mensagens de Deus e as entregava ao povo.

3 - O ESPIRITO EM CRISTO

O Espirito é mencionado em conexão com as seguintes crises e aspectos do ministério de Cristo.

1- Nascimento

- O Espirito Santo é descrito como o agente na milagrosa concepção de Jesus, Mt 1.20;Lc 1.35. Jesus esteve relacionado com o Espirito de Deus desde o primeiro momento da sua existência humana. O Espirito Santo desceu sobre Maria, o Poder do Altíssimo cobriu-a com sua sombra, e aquele que dela

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nasceu foi dado o direito de ser chamado santo Filho de Deus.

2 - Batismo

- Com o passar dos anos, começou uma nova relação com o Espirito. Aquele que havia sido concebido pelo Espirito e que era cônscio da morada do Espirito divino em sua pessoa foi ungido com o Espirito. Assim como o Espirito desceu sobre Maria na concepção, assim também no batismo o Espirito desceu sobre o Filho, ungindo-o como Profeta, Sacerdote e Rei. A primeira operação santificou sua humanidade; a segunda consagrou sua vida oficial.

3 - Ministério

- Logo foi levado pelo Espirito ao deserto, Mt 1.12, para ser tentado por Satanás. Ali ele venceu as sugestões do príncipe deste mundo, as quais o teriam tentado a fazer sua obra duma maneira egoísta, vangloriosa e num espirito mundano, e a usar seu poder conforme o curso de ação da ordem natural, Lc 4.18; 11:20; At 10.38.

4 - Crucificação

- O mesmo Espirito que o conduziu ao deserto e o sustentou ali, também lhe deu força para consumar seu ministério sobre a cruz, onde, "pelo Espirito eterno se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus", Hb 9.14. Ele foi à cruz com a unção ainda sobre ele, Hb 12.2.

5 - Ressurreição

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- O Espirito Santo foi o agente vivificante na ressurreição de Cristo, Rm 1.4; 8.11. Alguns dias depois desse evento, Cristo apareceu a seus discípulos, soprou sobre eles, e disse: "Recebei o Espirito Santo", Jo 20.22; At 1.2. Uma comparação com Gn 2.7 indica que o sopro divino simboliza um ato criador. Mais tarde Cristo é descrito como um Espirito vivificante, ou o que dá vida, 1 Co 15.45.

6 - Ascensão

a) Notem os seguintes três graus na concessão do Espirito a Cristo:

1- Na sua concepção, o Espirito de Deus foi, desde esse momento, o Espirito de Jesus, o poder vivificante e santificador, pelo qual ingressou na sua carreira de Filho do homem e pelo qual viveu até o fim.

2- Com o passar dos anos começou uma nova relação com o Espirito.

3- Depois da ascensão, o Espirito veio a ser Espirito de Cristo no sentido de ser concedido a outros. Espirito veio para habitar em Cristo, não somente para suas próprias necessidades, mas também para que ele o derramasse sobre todos os crentes.

Todos os membros do corpo de Cristo, como reino de sacerdotes, participam da unção do Espirito que mana da sua cabeça, nosso Sumo Sacerdote que subiu aos céus.

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4 - O ESPIRITO NA EXPERIÊNCIA HUMANA

Esta sessão concerne às várias operações do Espirito em relação com os homens.

1 - Convicção

- Em Jo 16:7-11; Jesus descreve a obra do Consolador em relação ao mundo. O Espirito agirá como "promotor de "Justiça", por assim dizer, trabalhando para conseguir uma condenação divina contra os que rejeitam a Cristo.

Convencer significa levar ao conhecimento verdades que de outra maneira seriam postas em dúvida ou rejeitadas, ou provar acusações feitas contra a conduta. Os homens não sabem o que é o pecado, a justiça e o juízo; portanto, precisam ser convencidos da verdade espiritual.

a) O pecado da incredulidade

- Quando Pedro pregou no dia de Pentecostes, ele nada disse acerca da vida licenciosa do povo, do seu mundanismo, ou de sua cobiça; ele não entrou em detalhes sobre sua depravação para envergonhá-los. O Pecado do qual os culpou, e do qual mandou que se arrependessem, foi a crucificação do Senhor da glória; o perigo do qual os avisou foi o de se recusarem a crer em Jesus.

b) A justiça de Cristo

- Jo 16.11. Jesus Cristo foi crucificado como malfeitor e

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impostor. Mas depois do dia de Pentecoste, o derramamento do Espirito e a realização do milagre em seu nome convenceram a milhares de judeus de que não somente ele era justo, mas também era a fonte única e o caminho da justiça, At 2.36,37.

c) O juízo sobre satanás

- Jo 16.11. Como se convencerão as pessoas na atualidade de que o crime será castigado? Pela descoberta do crime e seu subseqüente castigo; em outras palavras, pela demonstração da justiça. A cruz foi uma demonstração da verdade de que o poder de Satanás sobre a vida dos homens foi destruído, e de que sua completa ruína foi decretada, Hb 2.14-15; 1 Jo 3.8; Cl 2.15; Rm 16.20.

2 - Regeneração

- A obra criadora do Espirito sobre a alma ilustra-se pela obra criadora do Espirito de Deus no princípio sobre o corpo do homem. Voltemos a cena apresentada em Gn 2.7. Deus tomou do pó da terra e formou um corpo. Ali jazia inanimado e quieto esse corpo. Embora já estando no mundo, e rodeado por suas belezas, esse corpo não reagia porque não tinha vida. Não via, não ouvia, não entendia. Então, "Deus soprou em seus narizes o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente". Como sucedeu com o corpo, assim também sucede com a alma.

O homem está rodeado pelo mundo espiritual e rodeado por Deus que não esta longe de nenhum de nós, At 17.27. No entanto, o homem vive e opera

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como se esse mundo de Deus não existisse, em razão de estar morto espiritualmente, não podendo reagir como devia. Mas quando o mesmo Senhor que vivificou o corpo vivifica a alma, a pessoa desperta para o mundo espiritual e começa a viver a vida espiritual.

3 - Habitação  

- Jo 14.17; Rm 8.9; 1 Co 6.19; 2 Tm 1.14; 1 Jo 1.27; Cl 1.27; Ap 3.20. Deus está sempre e necessariamente presente em toda parte, nele vivem todos os homens; nele se movem e tem seu ser. Mas a habitação interior significa que Deus está presente duma maneira nova, mantendo uma relação pessoal com o indivíduo.

Pela fé e o arrependimento o homem volta-se para Deus e torna-se regenerado. A regeneração pelo Espirito envolve união com Deus e com Cristo, 1 Co 6.17, que é conhecida como habitação, 1 Co 6.19. Essa habitação do Espirito ou essa possessão do Espirito pelo homem é o distintivo do cristão do N.T., Rm 8.9; Jd 19.

4 - Santificação

- Na regeneração o Espirito Santo efetua uma mudança radical na alma, concedendo-lhe um novo principio de vida. Mas isso não significa que os filhos de Deus sejam imediatamente perfeitos. Permanece a debilidade hereditária adquirida; e ainda falta vencer o mundo, a carne e o diabo.

Se o Espirito de Deus operasse um só ato e depois se

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retirasse, indubitavelmente o convertido voltaria a seus antigos caminhos. Mas o Espirito continua a obra que começou. Aqueles que nasceram pela semente incorruptível da Palavra de Deus, 1Pe 1.23, devem desejar, o leite racional, 1Pe 2:2. Também o Espirito age diretamente sobre a alma, produzindo essas virtudes especiais do caráter cristão conhecidas como fruto do Espirito, Gl 5.22-23.

5 - Revestimento de poder

- Fatos concernentes a dotação de poder:

a) Sua natureza geral

- As seções anteriores trataram da obra regeneradora e santificadora do Espirito Santo; nesta seção trataremos de outro modo de operação: sua obra vitalizante. Esta ultima fase da obra do Espirito é apresentada na promessa de Cristo em At 1.8.

1 - A característica principal dessa promessa é poder para servir e não regeneração para a vida eterna.

2 - As palavra foram dirigidas a homens que já estavam em relação íntima com Cristo, Mt 10.1; Lc 10.20; Jo 15.23.

3 - Acompanhando o cumprimento dessa promessa, At 1.8 , houve manifestações sobrenaturais, At 2.1-4, das quais, a mais importante e comum foi o milagre de falar em outros idiomas.

4 - Esse revestimento é descrito como um batismo, At

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1:5. Quando Paulo declara que somente há um batismo, Ef 4.5, ele se refere ao batismo literal nas águas. Tanto os judeus como os pagãos praticavam as lavagens cerimoniais, e João Batista havia administrado o batismo nas águas para arrependimento; mas Paulo declara que agora somente um batismo é válido diante de Deus, a saber, o batismo autorizado por Jesus e efetuado em nome da trindade - em outras palavras, o batismo cristão.

5 - Essa comunicação de poder é descrita como ser cheio do Espirito.

Aqueles que foram batizados com o Espirito Santo no dia de pentecostes também foram cheios do Espirito.

b) Suas características especiais

- Os fatos acima expostos nos levam a conclusão que o crente pode experimentar um revestimento de poder, experiência suplementar e subseqüente à conversão cuja manifestação inicial se evidencia pelo milagre de falar em língua por ele nunca aprendida.

c) A maneira da recepção

- Uma atitude correta é essencial.

Os primeiros crentes que receberam o Espirito Santo "perseveraram unânimes em oração e súplicas", At 1.14. O ideal seria a pessoa receber o derramamento de poder imediatamente após a conversão, mas realmente há várias circunstâncias duma e de outra natureza que tornam necessário algum tempo de

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espera diante do Senhor, At 8.15-17.

Visto que o batismo de poder é descrito como um dom, At 10.45, o crente pode requerer diante do trono da graça o cumprimento da promessa de Jesus, Lc 11.13. Isso com: Oração individual; Obediência, At 5.32, e, com a igreja em unanimidade.  

6 – Glorificação

- Estará o Espirito Santo com o crente no céu?

Ou o Espirito o deixará após a morte?

A resposta é que o Espirito Santo no crente é como uma fonte de água que salta para a vida eterna, Jo 4.4. A habitação do Espirito representa apenas o principio da vida eterna, que será consumada na vida vindoura.

7 - Pecados contra o Espirito Santo

As benévolas operações do Espirito trazem grandes bênçãos, mas essas inferem responsabilidades correspondentes. Falando de modo geral, os crentes podem entristecer mentir á Pessoa do Espirito, e extinguir seu poder, Ef 4.30; At 5.3-4; 1Ts 5.19.

Os incrédulos podem blasfemar contra a Pessoa do Espirito e resistir ao seu poder, At 7.51; Mt 12.31-32. Em cada caso o contexto explicará a natureza do pecado.

5 - OS DONS DO ESPIRITO

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1 - Natureza geral dos dons

- Os dons do Espirito devem distinguir do dom do Espirito. Os primeiros descrevem as capacidades sobrenaturais concedidas pelo Espirito para ministérios especiais; o segundo refere-se à concessão do Espirito aos crentes conforme é ministrado por Cristo glorificado, At 2.33.

Esses dons são descritos como " manifestações do Espirito", "dada para o que for útil", (isto é, para beneficio da igreja). Aqui temos a definição bíblica duma "manifestação" do Espirito, a saber, a operação de qualquer um dos nove dons do Espirito.  

2- Variedade dos Dons.

a) A palavra da Sabedoria

- Por essa expressão entende-se o pronunciamento ou declaração de sabedoria. Que tipo de sabedoria? É usada no N. T. com: A arte de interpretar sonhos e dar conselhos sábios, At 7.10; prudência em tratar assuntos, At 6.3; habilidade santa no trato com pessoas de fora da igreja, Cl 4:5; jeito e discrição em comunicar verdades cristãs, (Cl 1.28); o conhecimento e prática para uma vida piedosa e reta, (Tg 1:5; 3:13,17).

b) A palavra da ciência

- É um pronunciamento ou declaração de fatos, inspirado dum modo sobrenatural. Em quais assuntos? Um estudo do uso da palavra "ciência" nos dará a

Page 36: Como Vencer o Medo

resposta.

A palavra denota:

- o conhecimento de Deus, tal como é oferecido nos evangelhos, 2 Co 2.14, especialmente na exposição que Paulo fez, (2 Co 10.5);- o conhecimento das coisas que pertencem a Deus, (Rm 11.13);- o conhecimento mais elevado das coisas divinas e cristãs das quais os falsos mestres se jactam, (1Tm .20);- sabedoria moral como se demonstra numa vida reta, (2Pe 1.5) e nas relações com os demais, 1Pe 3:7;- o conhecimento concernentes às coisas divinas e aos deveres humanos, (Rm 2.20; Cl 2:3).

c) Fé

- "fé especial" Esta deve-se distinguir da fé salvadora e da confiança em Deus, sem a qual é impossível agradar-lhe, Hb 11:6.Nesta passagem a palavra "dom" é usada em oposição às obras; é uma qualidade de fé, ás vezes chamada de fé "miraculosa".

d) Dons de curar

A DOUTRINA DO ESPIRITO SANTO- PARACLETOLOGIA (parte2)

Publicado em: 16/5/2011Por: Jânio Santos de Oliveira

Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia

Page 37: Como Vencer o Medo

de Deus Taquaraj - Duque de Caxias- Rio de Janeirojanio-construcaocivil.blogspot.com

Bíblia Virtual

 

Versão impressora

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- Dizer que uma pessoa tenha os dons de curar (variedades de curas) significa que são usadas por

Deus duma maneira sobrenatural para dar saude aos enfermos por meio da oração.

e) Operação de milagres

- "obras de poder". A chave é Poder, Jo 14.12; At 1.8 .

Os milagres especiais em Éfeso são uma ilustração da operação deste dom, At 19.11,12; 5.12-15.

f) Profecia

- A profecia geralmente falando, é expressão vocal inspirada pelo Espirito de Deus. A profecia se distingue

da pregação comum em que, enquanto a última é geralmente o produto do estudo de revelação

existente, a profecia é o resultado da inspiração espiritual espontânea. Não se tenciona suplantar a

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pregação ou o ensino, senão completá-lo com o toque da inspiração, (1Co 14.13).

g) Discernimento de espíritos

- Vimos que pode haver uma inspiração falsa, a obra de espíritos enganadores ou pelo espirito humano.

Como se pode perceber essa diferença? Pelo dom do discernimento que dá capacidade ao possuidor para

determinar se o profeta esta falando ou não pelo Espirito de Deus.

h) Línguas

- "Variedade de línguas". O dom de línguas é o poder de falar sobrenaturalmente em uma língua nunca aprendida por quem fala, sendo essa língua feita

inteligível aos ouvintes por meio do dom igualmente sobrenatural de interpretação, (1Co 14.2,5; 1Co

12.30).

i) Interpretação de línguas

- é tornar inteligíveis as expressões do êxtase inspirados pelo Espirito que se pronunciaram em uma

língua desconhecida da grande maioria presente, repetindo-se claramente na língua comum do povo

congregado.

3 - Regulamento dos dons.

- A faísca que fende a árvore queima casas e mata gente, é da mesma natureza da eletricidade gerada na

usina que tão eficientemente ilumina as casas e

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aciona as fábricas. A diferença está apenas em que a da usina é controlada. Em 1Co 12, Paulo revelou os grandiosos recursos espirituais de poder disponível

para igreja; no capitulo 14 ele mostra como esse poder deve ser regulado, de modo que edifique, em lugar de

destruir, a igreja.

O capitulo 14 expõe os seguintes princípios para esse regulado:

a) Valor proporcional - Vs. 5-10.

Os Corintios haviam-se inclinado demasiadamente para o dom de línguas, indubitavelmente por causa de

sua natureza espetacular, mas, não havia interpretação.

b) Edificação

- Os propósitos dos dons é a edificação da igreja, para encorajar os crentes e converter os descrentes. Mas, diz, Paulo, se um de fora entra na igreja e tudo que houve é falar em línguas sem interpretação, bem

concluirá: esse povo é demente, Vs 12,23.

c) Sabedoria - Vs. 2).

Em outras palavras "usai o senso comum".

d) Autodomínio - Vs. 32.

Alguns coríntios poderiam protestar assim: "não podemos silenciar; quando o Espirito Santo vem sobre nós, somos obrigados a falar". Mas Paulo responderia:

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"Os espíritos dos profetas são sujeitos aos profetas".

e) Ordem - Vs. 40.

O Espirito Santo, o grande Arquiteto do universo com toda sua beleza, não inspirará aquilo que seja

desordenado e vergonhoso.

f) Suscetível de ensino

- Infere-se no Vs. 36-37 que alguns dos coríntios haviam ficado ofendidos pela crítica construtiva de

seus dirigentes. - Devemos diferenciar entre MANIFESTAÇÕES e reações.

4 - Recebimento dos dons. Requisitos.

Deus é soberano na questão de outorgar os dons; é ele quem decide quanto à classe de dom a ser

outorgado. Mas geralmente Deus age em cooperação com o homem, e há alguma coisa que o homem pode

fazer neste caso.

Que se requer daqueles que desejam os dons?

a) Submissão à vontade divina

- A atitude deve ser, não o que eu quero, mas o que ele quer.

b) Ambição santa

- (1 Co 12. 31; 14.1.) Nossa ambição deve ser consagrada ao serviço de Deus.

Page 41: Como Vencer o Medo

c) Desejo ardente

- Isso resultará em oração, e sempre em submissão a Deus, (1Re 3.5-10; 2Re 2.9,10).

d) Fé

- Alguns têm perguntado o seguinte: "Devemos esperar pelos dons?

" Posto que os dons espirituais são instrumentos para a edificação da igreja, parece mais razoável começar a

trabalhar para Deus e confiar nele a fim de que conceda o dom necessário para a tarefa particular.

e) Aquiescência

- O fogo da inspiração pode ser extinto pela negligência; daí a necessidade de despertar

(Literalmente "acender") o dom que está em nós, (2 Tm 1.6; 1 Tm 4.14).

5 - A prova dos donsApresentamos as seguintes provas pelas quais se pode

distinguir entre a inspiração verdadeira e a falsa.

a) Lealdade a Cristo

- Quando estava em Éfeso, Paulo recebeu uma carta da igreja em Corinto contendo certas perguntas, uma das quais era “concernente aos dons espirituais", (1

Co 12.3), sugere uma provável razão para a pergunta. Durante uma reunião, estando o dom de profecia em

Page 42: Como Vencer o Medo

operação, ouvia-se uma voz que gritava: "Jesus é maldito".

É possível que algum adivinho ou devoto do templo pagão houvesse assistido a reunião, e quando o poder

de Deus desceu sobre os cristãos, esses pagão se entregaram ao poder do demônio e se opuseram à

confissão: "Jesus é Senhor", com a negação diabólica: "Jesus é maldito"! A história das missões modernas na China e em outros países oferece casos semelhantes.

b) Prova prática

- Os coríntios estavam divididos em facções; a igreja tolerava um caso de imoralidade indescritível; os irmãos processavam uns aos outros nos tribunais; alguns estavam retrocedendo para os costumes

pagãos; outros participavam da ceia do Senhor em estado de embriaguez; isto é, faltava-lhes santificação.

c) A prova doutrinária

- O Espirito Santo veio para operar na esfera da verdade com relação à deidade de Cristo e sua obra expiatória. É inconcebível que ele contradissesse o

que já foi revelado por Cristo e seus apóstolos.

Portanto, qualquer profeta, por exemplo, que negue a encarnação de Cristo, não está falando pelo Espirito de

Deus, (1Jo 4:2,3).

6 - O ESPIRITO NA IGREJA

1 - O advento do Espirito.

Page 43: Como Vencer o Medo

O que ocorreu no Pentecoste.Assim como o eterno Filho encarnou-se em corpo

humano no seu nascimento, assim também o Espirito eterno se encarnou na igreja que é seu corpo. Isso

ocorreu no dia de Pentecoste, "nascimento do Espirito". O que foi a manjedoura para o Cristo

encarnado, assim foi o cenáculo para o Espirito. O que ocorreu nesse memorável dia?

a) O nascimento da igreja

- "E cumprindo-se o dia de Pentecoste". Era uma festa do A.T. que se comemorava 50 dias depois da Páscoa,

razão porque era chamado, "Pentecoste" significa cinqüenta, (Lv 23.15-21). Significado típico: Os 120 no cenáculo eram as primícias da igreja cristã, oferecidas perante o Senhor pelo Espirito Santo, 50 dias depois

da ressurreição de Cristo. Era o primogênito dos milhares e milhares de igrejas que desde então têm

sido estabelecidas durante os últimos séculos.

b) A evidência da glorificação de Cristo

- A descida do Espirito Santo foi um "telegrama" sobrenatural, por assim dizer, anunciando a chegada

de Cristo à destra do Pai, (At 2.23).

c) A consumação da obra de Cristo

- A proclamação da 0bra consumada.

d) a unção da igreja.

Page 44: Como Vencer o Medo

e) Habitação na igreja.

f) O começo duma nova dispensação

2 - O ministério do Espirito Santo.

O Espirito Santo é o representante de Cristo; a ele está entregue toda a administração da igreja até a volta de

Jesus. A direção do Espirito é reconhecida nos seguintes aspectos da vida da igreja:

a) Administração

- Os grandes movimentos missionários da igreja primitiva foram ordenados e aprovados pelo Espirito,

(At 8.29; 10.19,44; 13.2,4).

b) Pregação

- Os cristãos primitivos estavam acostumados a ouvir o Evangelho sendo pregado "pelo Espirito que veio do céu", (1Pe 1.12), e recebiam com "gozo do Espirito",

(1Ts 1.6).

c) Oração

- devemos aproximar de Deus no nome de Jesus, unido espiritualmente a Cristo pelo Espirito.

d) Canto

- Como resultado de ser cheio, (Ef 5.18-19)

e) Testemunho

Page 45: Como Vencer o Medo

- Na igreja primitiva não existia essa linha de separação entre o ministério e o povo leigo que hoje em dia se observa na cristandade. A qualquer que estivesse dotado com algum dom do Espirito, quer

fosse profecia, ensino, sabedoria, línguas ou interpretação, lhe era permitido contribuir com sua

parte no culto. "exemplo do corpo humano".

3 - A ascensão do Espirito.

O que é certo de Cristo é certo do Espirito.

Depois de concluir sua missão dispensacional, ele voltará ao céu num corpo que ele criou para si mesmo,

esse "novo homem",( Ef 2.15), que é a igreja, o seu corpo. A obra distintiva do Espirito é "tomar deles um povo para seu nome"( de Cristo; At 15.14) e quando isso for realizado e houver entrado "a plenitude dos gentios", Rm 11:25, terá lugar o arrebatamento da

igreja, é o Cristo terreal, (1Co 12.12,27), levantando-se para encontrar o Cristo "celestial".

Assim como Cristo entregará finalmente seu reino ao Pai, assim também o Espirito Santo entregará sua

administração ao Filho.

Dizem que o Espirito já não estará no mundo depois que a igreja for levantada. Isso não pode ser, porque o

Espirito Santo, como Deidade, é onipresente. O que sucederá é a conclusão da missão dispensacional do

Espirito como o Espirito de Cristo, depois da qual ainda permanecerá no mundo com outra e diferente relação

Page 46: Como Vencer o Medo

Jesus prometeu a vida abundante e frutífera como resultado da plenitude (controle e poder) do Espírito

Santo

A vida cheia do Espírito é a vida dirigida por Cristo, pela qual Cristo vive sua vida em nós e através de nós,

no poder do Espírito Santo (Jo 15).

Uma pessoa se torna cristã através do poder do Espírito Santo, conforme Jo 3.1-8. Desde o nascimento espiritual de novo o Espírito Santo permanentemente no cristão (Jo 1.12; Colossenses 2.9, 10; Jo 14.16,17). Embora o Espírito Santo habite em todos os cristãos,

nem todos os cristãos são cheios (vivem sob o controle e poder) do Seu poder. O Espírito Santo é a fonte da

vida transbordante (Jo 7.37-39).

O Espírito Santo veio para glorificar a Cristo (Jo 16.1-15). Quando alguém é cheio do Espírito Santo, ele é

um verdadeiro discípulo de Cristo.

Antes de ascender aos céus, Cristo prometeu enviar-nos o poder do Espirito Santo para nos capacitar a fim

de sermos suas testemunhas (At 1.1-9).

Então, como alguém pode ser cheio do Espírito Santo?

4. Somos cheios do Espírito Santo pela fé; Podemos, então, experimentar a vida abundante e frutífera que

Cristo prometeu a todo cristão

Você pode ser cheio do Espírito Santo agora mesmo, se você:

Page 47: Como Vencer o Medo

Desejar sinceramente ser controlado e fortalecido pelo Espírito Santo (Mt 5.6; Jo 7.37-39).  

Confessar os seus pecados. Pela fé agradeça a Deus o fato de lhe haver perdoado todos os pecado -

passados, presentes e futuros - porque Cristo morreu por você (Cl 2.13-15; 1 Jo 1; 2.1-3; Hb 10.1-17).  

Apresente cada área de sua vida a Deus (Rm 12.1-2).  

Pela fé tome posse da plenitude do Espírito Santo, de acordo com:

1. Sua Ordem - Seja cheio do Espírito Santo. "E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas

enchei-vos do Espírito" (Ef 5.18)

2. Sua Promessa - Ele responderá quando orarmos de acordo com Sua vontade. "E esta é a confiança que

temos Nele, que, se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve. E, se sabemos que ele nos

ouve em tudo o que pedimos, sabemos que alcançamos as petições que lhe fizemos". (1 Jo

5.14,15)

A fé pode ser expressa através da oração…

Como orar com fé para ser cheio do Espírito Santo Somos cheios do Espírito Santo pela fé. Entretanto, a verdadeira oração é um modo de expressar a sua fé.

Faça comigo a seguinte oração:

"Querido Pai, eu preciso de Ti. Reconheço que tenho procurado dirigir a minha própria vida e como

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resultado, tenho pecado contra Ti. Agradeço-te pelo perdão dos meus pecados através da morte de Cristo

na cruz. Agora convido a Cristo para tomar novamente a direção da minha vida. Enche-me do teu Espírito

como ordenastes que eu fosse cheio e como prometeste em Tua Palavra que farias se pedisse com

fé. Peço isto no nome de Jesus. Como expressão da minha fé, agradeço-te agora por dirigir a minha vida e

encher-me do teu Espírito Santo. Amém"

Esta oração expressa o desejo do seu coração? Se é assim ore a Deus e confie em que Ele o encherá do

Espírito Santo agora mesmo.

Como saber que você está cheio (sob o controle e poder) do Espírito Santo?

Você pediu a Deus que o enchesse do Espírito Santo? Você sabe que está cheio do Espírito Santo agora?

Baseado em que? (Na fidelidade do próprio Deus e Sua Palavra), (Hb 11.6; Rm 14.22, 23.)

A nossa autoridade é a promessa da Palavra de Deus, a Bíblia, e não as nossas emoções . O cristão vive pela fé (confiança) na fidelidade de Deus e de Sua Palavra. O diagrama do trem, ilustra a relação entre fato (Deus e Sua Palavra), fé (nossa confiança em Deus e em Sua

Palavra), e emoção (o resultado da nossa fé e obediência) (Jo 14.21).

A locomotiva correrá com o vagão ou sem ele. Entretanto, seria inútil o vagão tentar puxar a

locomotiva. Da mesma forma, nós, como cristãos, não dependemos de sentimentos ou emoções, mas

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colocamos a nossa fé (confiança) na fidelidade de Deus e nas promessas de Sua Palavra.

Como andar no Espírito

A fé (confiança em Deus e em Suas Promessas) é o único meio pelo qual um cristão pode viver uma vida

dirigida pelo Espírito Santo. À medida que você continua confiando em Cristo momento após

momento:

Sua vida demonstrará mais e mais o fruto do Espírito (Gl 5.22, 23) e será cada vez mais transformado a

imagem de Cristo (Rm 12.2; 2 Co 3.18).  

Sua vida de oração e seu estudo da Palavra de Deus se tornarão mais significativos.

Você experimentará o Seu poder ao testemunhar (At 1.8).  

Você estará preparado para o confronto espiritual contra o mundo (1 Jo 2.15-17); contra a carne (Gl 5.16-

17); e contra satanás (1 Pe 5.7-9; Ef 6.10-13).

Você experimentará o poder de Deus para resistir a tentação e ao pecado (1 Co 10.13; Fp 4.13; Ef 1.19-23;

2 Tm 1.7; Rm 6.1-16). Respiração Espiritual

Pela fé você pode continuar a experimentar o amor de Deus e Seu perdão.

Se você percebe que algo em sua vida (atitudes ou ações) desagrada a Deus, mesmo que esteja andando

Page 50: Como Vencer o Medo

com Ele e sinceramente deseje serví-lo, agradeça a Deus o perdão dos seus pecados - passados, presentes e futuros - mediante a morte de Cristo na cruz. Pela fé

receba o amor e perdão de Deus e continue a ter comunhão com Ele.

Se você retomar o trono de sua vida através de algum pecado - o que é um ato definido de desobediência -

respire espiritualmente.

Respiração Espiritual (exalando o que é impuro e inalando o que é puro) é um exercício de fé que

permite a você continuar a experimentar o amor e o perdão de Deus.

1. Exale - confesse o pecado - reconheça que este pecado (ou pecados) é errado e desagrada a Deus e

agradeça-lhe pelo seu perdão, de acordo com 1 Jo 1.9 e Hb 10.1-25. A confissão também envolve

arrependimento - uma mudança de atitude que gera uma mudança de ação.

2. Inale - submeta o controle de sua vida a Cristo e pela fé aproprie-se da plenitude do Espírito Santo.

Confie em que agora Ele o dirige e fortalece de acordo com a ordem de Ef 5.18, e a promessa de 1 Jo 5.14,15.

A minha oração a Deus é no sentido de que cada um de nós sejamos cheios do Espirito Santo; afinal ele é o responsável pelo arrebatamento da Igreja através do selo que cada um de nós membros do corpo de Cristo

mantemos com Ele (Ef 4.31).

Que Deus nos abençoe e nos guarde em nome de

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Jesus, amém!

 A DOUTRINA DA SALVAÇÃO SOTERIOLOGIA

(parte1)

Publicado em: 15/5/2011Por: Jânio Santos de OliveiraPresbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara - Duque de Caxias- Rio de Janeiro

A DOUTRINA DA SALVAÇÃO SOTERIOLOGIA (parte1) A salvação é a milagrosa e completa transformação espiritual que se manifesta na vida de todo aquele que, pela fé, recebe ao Senhor Jesus Cristo como seu único Senhor e Salvador: “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie.” (Ef 2.8-9);

“E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas.” (2 Co 5.17); “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome;” (Jo 1.12);

“Respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo:

 

 A DOUTRINA DA SALVAÇÃO

SOTERIOLOGIA (parte1)

Publicado em: 15/5/2011Por: Jânio Santos de OliveiraPresbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara - Duque de Caxias- Rio de Janeiro

a

A DOUTRINA DA SALVAÇÃO SOTERIOLOGIA (parte1) A salvação é a milagrosa e completa transformação espiritual que se manifesta na vida de todo aquele que, pela fé, recebe ao Senhor Jesus Cristo como seu único Senhor e Salvador: “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie.” (Ef 2.8-9);

“E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas.” (2 Co 5.17); “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome;” (Jo 1.12);

“Respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus.” (Jo 3.5);

A salvação do homem é o sublime tema de toda a Bíblia. O objetivo de Deus foi e sempre será redimir a sua mais ilustre criatura, o homem. O homem que Deus formou era notavelmente diferente de todos e de tudo que havia sido criado. Ele

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quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus.” (Jo 3.5);

A salvação do homem é o sublime tema de toda a Bíblia. O objetivo de Deus foi e sempre será redimir a sua mais ilustre criatura, o homem. O homem que Deus formou era notavelmente diferente de todos e de tudo que havia sido criado. Ele possuía um espírito semelhante àqueles dos anjos e ao mesmo tempo tinha uma alma por onde tomava as decisões. O homem foi criado com liberdade perfeita e tinha a opção de escolher o que lhe melhor parecia. A Bíblia nos fala de duas árvores que havia no jardim do éden; "...bem como a árvore da vida no meio do jardim, e a árvore do conhecimento do bem e do mal"(Gn.2:9). Aqui estava a grande opção do homem; a vida eterna, comendo a árvore da vida ou a morte, comendo a árvore do bem e do mal. A árvore escolhida pelo o homem foi a do bem e do mal, ou seja, ele optou por viver independentemente do seu criador (Gn.3:6). A partir da queda do homem é dado início no mais fenomenal romance entre o grande Deus amoroso e sua criatura rebelde (Gn.3:15). Por toda história bíblica é nos mostrado o esforço do Senhor em aproximar-se da sua criatura. O derradeiro ato de salvação conclui-se na manifestação do Verbo de Deus (Jo.1:1-3), o Senhor Jesus e o seu grande gesto de amor - A MORTE NA CRUZ DO CALVÁRIO E A SUA RESSURREIÇÃO AO TERCEIRO DIA (Mc.15:21-32, Mc.16:9). A partir da morte e ressurreição de Cristo na cruz a porta da salvação abriu-se a todos os homens (Jo.14:6) hoje só precisamos aceitar o Senhor Jesus Cristo (Jo.1:12) como nosso salvador, pois a nossa dívida foi paga (Cl.2:14) e a nossa redenção concluída (Ef.1:7).

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Leiamos: - "e para nós fez surgir uma salvação poderosa na casa de Davi, seu servo" (Lc.1:69).

- "Mas, a todos quantos o receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus"(Jo.1:12). - "porque Deus não nos destinou para a ira, mas para alcançarmos a salvação por nosso Senhor Jesus Cristo" (I Ts.5:9). SOBRE A SALVAÇÃO

Graça comum

Devido à natureza depravada do homem, ele é incapaz, de por si mesmo procurar ou agradar a Deus. Por este motivo, Deus tem concedido a graça comum ou universal a todo homem. A graça comum é vista em varias formas: nas bênçãos matérias da natureza; na maneira com Deus restringe o mal no mundo, e na fixação da consciência do pecado dentro do coração humano (Rm 2.1-11).

Esta graça comum não salva automaticamente o homem, mas revela-lhe a bondade de Deus, e restaura a cada ser humano a capacidade de responder favoravelmente ao amor de Deus. A luz desta graça comum compreendemos que nenhum homem pode se esconder atrás da desculpa de que ele não teve oportunidade de um encontro com Deus, pois é isto que nos diz a Bíblia em Romanos capitulo primeiro versículo vinte.

Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder com também a sua própria divindade claramente se reconhecem, desde o principio do mundo, sendo percebidos por meio das cousas que

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foram criadas. Tais homens são por isso indesculpáveis. (Rm 1.20).

Graça Especial

A graça especial concede a cada homem a capacidade de buscar a Cristo. Á medida que o homem responder afirmativamente a esta graça que o atrai a Deus, ele concede aquela pessoa uma graça especial, que o ajuda a chegar cada vez mais perto dele. É certo dizer que nenhuma pessoa pode vir ao Pai sem este poder adicional (esta graça especial), que vence a escravidão decorrente da sua natureza humana depravada.

Entretanto, quero deixar claro que esta graça especial não garante a decisão da parte do homem, quanto á sua comunhão com Deus. A aproximar-se de Deus, o homem recebe mais graça que o encoraja e o incentiva a aceitar a salvação. Porém a qualquer momento, o homem pode escolher resistir a graça de Deus, que naturalmente cancela a provisão de mais graça (At 7.51).

Enquanto o homem continuar a responder afirmativamente a graça de Deus, esta será o agente pelo qual ele receberá a justificação, a regeneração e a santificação, e será adotado na família real. 

Doutrina: Eleição e Predestinação

Leitura: 1 Pe 1.1-21.

Eleição é “o ato soberano de Deus, pela graça, através

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do qual ele escolheu em Cristo Jesus, para salvação, todos aqueles que previu que o aceitariam” (Thiessen citado por DUFFIELD). Predestinação é um termo mais abrangente, que envolve a eleição (para os crentes) e a reprovação (para os incrédulos).

A Palavra de Deus fala sobre a soberania de Deus na salvação do homem, mas a Bíblia também fala sobre a responsabilidade humana diante da oferta da salvação. É necessário manter-se o equilíbrio ao considerar-se este tema:

Toda iniciativa é de Deus

A salvação vem de Deus (Sl 3.8). Toda a iniciativa da salvação vem do Criador. Não foi o homem quem escolheu salvar-se, mas Deus quem quis oferecer ao homem a comunhão com Ele mesmo e a vida eterna, pois o homem estava morto espiritualmente e não podia dar vida a si mesmo (Ef 2.1-3,5,6). Cristo diz aos discípulos: “Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós” (Jo 15.16). O pecador sem a graça de Deus, não entende nem aceita as coisas de Deus (1 Co 2.14; 2 Co 4.4; Ef 4.18). A Bíblia afirma que todos pecaram (Rm 3.23) e que nossas justiças não têm valor redentivo diante de Deus (Is 64.6; Ef 2.8-10).

A Bíblia afirma a eleição (1 Ts 1.4; Cl 3.12; Ef 1.4,5; 2 Ts 2.13). Vemos a eleição dos anjos (1 Tm 5.21), de Cristo (Mt 12.18; 1 Pe 2.4,6) e dos crentes, individual (Rm 16.13; 2 Jo 1.1,13) ou coletivamente (Rm 8.33; 1 Pe 2.9). Em nenhum ponto, contudo, a Bíblia ensina predestinação para condenação (reprovação), e não é necessário, pois todos pecaram e, sem a graça de

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Deus, estariam perdidos.

Deus tomou a iniciativa quanto a:

O propósito de salvar - determinado antes da fundação do mundo (Ef 1.4; Rm 8.28; 2 Ts 2.13; 2 Tm 1.9). Deus, em Sua sabedoria, sabia que o homem pecaria, então juntamente com o propósito de criar, também determinou salvar.

O meio de salvação - a morte de Cristo (Ef 1.4,5). Todos os atos envolvidos (encarnação, crucificação, ressurreição, ascensão, retorno) foram planejados (Ap 13.8; At 2.23,24).

Os indivíduos salvos - Deus elegeu todos os que hão de ser salvos (Ef 1.4,5; Rm 8.28-30; 1 Pe 1.2; At 13.48; 2 Ts 2.13,14). Esta eleição foi feita segundo a presciência de Deus (Rm 8.29; Ef 1.4; 1 Pe 1.2). Não dependente da presciência, como um passo posterior, mas intrinsecamente ligada a ela.

Em seu perfeito conhecimento, Deus sabe todas as coisas antes que elas aconteçam (Rm 4.17). SEVERA cita Henry Thiessen para explicar a eleição na base da fé prevista por Deus, mas não uma fé comum, senão uma fé produzida pela graça divina: “como a humanidade está irremediavelmente morta em delitos e pecados e nada pode fazer para obter a salvação, Deus graciosamente restaura a todos os homens a capacidade suficiente para fazer a escolha na questão da submissão a ele. Esta é a graça salvadora de Deus que apareceu a todos os homens - Tt 2.11. Em Sua presciência, Ele tem consciência do que cada um vai

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fazer com esta capacidade restaurada, e, então, elege os homens para a salvação em harmonia com Seu conhecimento da escolha que fazem a respeito dEle”. Assim, tudo é pela graça (Jo 6.44; 16.8,9; Ef 2.8) - grifo nosso.

É necessário fazer uma distinção entre a presciência e predestinação. Deus pode prever algo sem determinar que isso aconteça. Por exemplo, Deus previu a entrada do pecado no mundo, mas não determinou que isto acontecesse.

A responsabilidade humana

Deus deu às suas criaturas o livre-arbítrio (liberdade de ação). Todos reconhecem a liberdade com um bem (ninguém faz passeatas contra ela!). Contudo, esta liberdade de escolha moral acarreta tanto a escolha de fazer o bem quanto o mal. É bom ser livre, mas a liberdade torna o mal possível. Deus nos deu a liberdade, mas somos responsáveis pelos nossos atos livres. Alguns teólogos afirmam que o homem é livre apenas para fazer o que deseja, e como só deseja pecar, não é livre para fazer o bem, pois somente Deus dá o desejo para o bem. No entanto, seguindo este raciocínio, quem deu ao diabo e a Adão o desejo de pecar, visto que Deus os criou bons? Para não acusar Deus de haver criado o mal - algo impensável (Tg 1.13) -, temos que aceitar que o pecado é fruto da vontade das criaturas e, portanto o homem é livre para fazer algo além do que deseja (Rm 7.15,19; Gl 5.17), embora, por causa da queda, necessita da graça de Deus para fazer o bem.

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A Bíblia mostra que o homem fica livre e responsável por suas decisões (Lc 9.23; Ap 22.17). Somos responsáveis pelo que fazemos (Gl 6.7) Se os seres que Deus criou não puderem ser responsabilizados por suas escolhas certas, também não poderão ser responsabilizados pelas escolhas erradas. Assim, seríamos obrigados a aceitar a idéia de que o homem não foi responsável pela queda, como o diabo não foi responsável pelos seus erros, o que foge completamente à verdade. O homem tem a capacidade de fazer escolhas, embora precise da ação do Espírito Santo para reconhecer seu estado pecaminoso e aceitar a Cristo como seu Salvador.

No plano geral de Deus, a obra de Cristo visa a todos (Gn 12.2; Mt 28.19,20; 1 Jo 2.1,2; Ef 3.6; 2 Pe 3.9, 1 Tm 2.3,4, Tt 2.11, Ez 33.11). Cristo morreu para oferecer a salvação a todo homem (Hb 2.9; At 17.30). Dentro desse plano vem a eleição, que inclui a liberdade e responsabilidade do indivíduo (Rm 2.12; Mt 11.20-24). 

Deus não faz acepção de pessoas (Rm 2.4-11, At 10.34). Desta maneira, não escolheria uns para salvação e outros para perdição, sem dar-lhes oportunidade de tomar uma decisão. O que leva o homem à perdição não é a falta de eleição, mas o pecado e a falha em não aceitar Jesus (Mc 16.16; Jo 3.18).

O pecador não é salvo por crer, ou seja, pelo seu ato, mas pela graça de Deus, por meio da fé (Ef 2.8,9). Os crentes foram vistos antecipadamente em Cristo quando Deus os escolheu. Eles estavam em Cristo

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porque aceitaram pela fé a oferta da salvação que Ele fez.

Soberania divina x Livre-arbítrio humano

A soberania divina e o livre-arbítrio humano não são conceitos mutuamente excludentes. O direito de escolha do homem não anula o controle de Deus, pelo contrário, exalta-o. É preciso ser muito mais poderoso para manter o controle num universo de múltiplas escolhas do que num universo de “cartas marcadas”, onde tudo segue uma ordem previamente estabelecida, sem possibilidade de mudanças. 

Podemos ver esta ocorrência conjunta, do livre-arbítrio e da soberania, na morte de Cristo:

Deus determinou que Cristo morresse, antes da fundação do mundo (At 2.23)

Entretanto, Cristo afirma que se entregou (Jo 10.17,18)

Deus sabe tudo (Is 46.10, Sl 147.5)

Deus sabia que Jesus morreria (Ap 13.8, Jo 2.23)

Apesar disto, Jesus escolheu morrer.

A salvação é pela fé, não pelas obras (Ef 2.8,9). E Cristo morreu para garantir a salvação a todo aquele que nele crer (Lc 13.3, Jo 3.16-18, At 16.31; 17.30). Se não fosse assim, não fazia sentido a pregação do evangelho, como Cristo mandou fazer (Mc 16.15).

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O homem tem o direito de escolha, dado por Deus. Assim, a criatura pode resistir ao chamado do Criador (Mt 23.37, At 7.51, Jo 1,11,12). Portanto, a salvação também tem uma pequena participação humana: aceitar a oferta de Deus - a Salvação em Cristo. O homem tem poder sobre sua própria vontade (1 Co 7.37). Assim, o Espírito Santo conduz a Cristo somente aqueles que o permitem.

Importância desta doutrina

Se toda a iniciativa da salvação é de Deus, então pode gloriar-se de ser salvo, mas temer Aquele que o salvou (Rm 11.20,21).

Se a salvação é oferecida a todos, desde que creiam e aceitem a Cristo, devemos pregar a Palavra de salvação a todos, a fim de salvar a muitos (1 Co 9.22). Somos como os leprosos que descobriram uma abundante benção que pode salvar a todos e não podemos ficar calados (2 Rs 7).

Obras consultadas:GEISLER, Norman. Eleitos, Mas Livres. São Paulo: Vida, 2001. HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática. Rio de Janeiro: CPAD, 1996.

A Natureza Da Salvação

- A salvação procede de Deus e não do Homem.- Somente Jesus pode salvar o homem. - A salvação é obtida pela graça de Deus e não por obras humanas.- A salvação abrange espírito, alma e corpo.

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- A salvação tem alcance eterno.- O descuido da salvação trará males terríveis.- A salvação nos vem pela fé.- A Trindade Divina coopera com o pecador na sua salvação.- A salvação é uma obra de Deus em beneficio do homem, e não uma obra do homem em favor de Deus.

Salvar significa: "Livrar do perigo" e Salvação é o ato de salvar (Boyer).

1) - A salvação procede de Deus para o homem (Rm 6:23).2) - Só em Jesus Cristo há salvação,(At.4:12).3) - A salvação é obtida pela Graça ou favor imerecido da parte de Deus e não por obras humanas (Ef.2:8-9).4) - A salvação abrange o espírito, alma e corpo do homem (I Ts.5:23).5) - A salvação tem alcance eterno (Hb.5:9).6) - A salvação pode ser perdida (Jo.15:6, Cl.1:23, I Cor.15:2, Hb.2:3, Hb.3:14, Hb.10:38, I Jo.1:7).7) - A salvação é operada pela fé em Cristo (Mc.16:16).

Podemos Ter A Certeza Da Nossa Salvação E Por Conseqüência A Vida Eterna?

Embora algumas denominações cristãs ensinam que a nossa salvação só será confirmada no dia da ressurreição (esses acreditam no sono da alma), a Bíblia nos mostra o contrário e nos garante a salvação, leiamos:

"Quem crê no Filho tem a vida eterna" (Jo.3:36)."Em verdade, em verdade vos digo que quem ouve a

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minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna e não entra em juízo, mas já passou da morte para a vida"(Jo.5:24). "Peleja a boa peleja da fé, apodera-te da vida eterna, para a qual foste chamado, tendo já feito boa confissão diante de muitas testemunhas" (I Tm.6:12)."Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida"(I Jo.1:12)"Tomai também o capacete da salvação..." (Ef.6:17)."alcançando o fim da vossa fé, a salvação das vossas almas" (I Pe.1:9).Pelos textos apresentados podemos ter certeza que estando em Cristo (II Cor.5:17) a nossa salvação é garantida. Muitos servem a Deus sem essa certeza, mas quando passamos a entender a Palavra vivemos nessa convicção de que somos salvos por nosso Senhor. Aleluia!

As vinte doutrinas da salvação Pastor Ciro Sanches Zibordi

As (pelo menos) vinte doutrinas da salvação são as seguintes:

1) A doutrina do pecado (Rm 3.23; 5.12,20), pois o pecado é a causa da perdição da humanidade.2) A doutrina da graça de Deus (Tt 2.11; 3.4), haja vista ser a graça a salvação quanto ao seu alcance.3) A doutrina da expiação pelo sangue (Lv 17.11), uma vez que a expiação implica salvação quanto ao pecado.4) A doutrina da redenção (Ef 1.7), que trata da salvação quanto ao pecador.5) A doutrina da propiciação (Êx 32.30), que enfatiza a

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salvação como um ato benevolente de Deus.6) A doutrina da fé salvífica (Ef 2.8), que trata do meio requerido por Deus para salvar o homem.7) A doutrina do arrependimento (Mc 1.14,15), que está intimamente ligada à doutrina da fé salvífica.8) A doutrina da confissão (Rm 10.9,10). 9) A doutrina do perdão dos pecados (Cl 3.13).10) A doutrina da regeneração espiritual (1 Pe 1.3; Tt 3.5), que aborda o que ocorre dentro do pecador ao receber de Deus a salvação.11) A doutrina da imputação da justiça de Deus (Gn 15.6; Rm 4.2-11; 5.13; 2 Co 5.19; Fm v.18; Tg 2.23).12) A doutrina da adoção de filhos (Gl 4.5,6).13) A doutrina da santificação do crente (1 Co 6.11; 2 Co 7.1), isto é, a santificação posicional, “em Cristo”, e também a progressiva, no tempo presente.14) A doutrina da presciência de Deus (1 Pe 1.2).15) A doutrina da eleição divina (1 Pe 1.2).16) A doutrina da predestinação (Rm 8.29).17) A doutrina da chamada para a salvação (Rm 8.30).18) A doutrina da justificação pela fé (Rm 8.30), haja vista ser a justificação a nossa salvação vista na presença de Deus.19) A doutrina do julgamento do crente (2 Co 5.10; Rm 14.10), também, e principalmente, relacionada com a Escatologia.20) As doutrinas da glorificação dos salvos (Rm 8.30) e da salvação nas eras divinas futuras (Ef 2.7; 1 Tm 1.17; Jo 1.29).

A palavra soteriologia vem do vocábulo grego soteria e significa salvação, libertação de um perigo iminente, livramento do poder da maldição do pecado, restituição do homem à

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plena comunhão com Deus. 

A salvação do ser humano é obtida pela graça, ou seja, é um dom gratuito e imerecido que o pecador recebe. Ef 2: 8-9.

Quando João 19: 30 diz: “está consumado”, que é a expressão grega tételestai, ele quer dizer quer tudo está pago. Isto representa a salvação para o cristão. Tudo foi comprado no calvário. Abrange cada fase de nossas necessidades e dura de eternidade a eternidade. Inclui a libertação do pecado no presente e a apresentação contra as invasões do pecado no futuro, Jd 1: 24-25; Tt 2: 11-13. Então, vejamos em detalhes suas fases: salvação: arrependimento, fé, conversão, regeneração, justificação, adoção e santificação. 

CONCEITO DE SALVAÇÃOConceito de Salvação: [o vocábulo Gr. Soteria = cura, remédio, salvação, bem-estar + logia = ensino, estudo, doutrina, etc.]. Então SOTERIOLOGIA significa – estudo sistemático das verdades bíblicas acerca da salvação.

OS TRÊS TEMPOS DA SALVAÇÃO

I. O TEMPO PASSADO DA SALVAÇÃO

“A tua fé te salvou” (Lc. 7:50). “Pela graça fostes salvos por meio da fé” (Ef. 2:8). “... que nos salvou e chamou com uma santa vocação” (2 Tm. 1:9). “... salvou-nos segundo Sua misericórdia” (Tito 3:5).

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Toda estas passagens e muitas outras como elas falam da salvação como uma obra terminada no passado. Este tempo de salvação coincide com a santificação passada do crente, como considerada no capítulo anterior. Ela tem que ver (1) com a alma; (2) com a remissão da penalidade do pecado, a remoção da culpa e mesmo a remoção da presença do pecado da alma. Neste sentido a salvação do crente está completa. Como dissemos da justificação, assim podemos dizer deste tempo da salvação: é um ato e não um processo: ocorre e se completa no momento em que o indivíduo crê; não admite graus nem estágios.

É sob este tempo de salvação que devemos classificar as passagens que falam do crente como possuindo vida eterna agora. Vide João 5:24, 6:47, 17:2,3; 1 João 3:13, 5:11,13. Isto quer dizer, simplesmente, como expresso em João 5:24, que o crente passou de sob todo perigo de condenação e do poder da segunda morte.

II. O TEMPO PRESENTE DA SALVAÇÃO“A palavra da cruz é loucura para os que se perdem; mas, para nós que estamos salvos (marg., estamos sendo salvos) é o poder de Deus” (1 Cor. 1:18).

O particípio grego na passagem supra está no tempo presente e denota “aqueles sendo salvos, o ato... estando em progresso, não completado” (E. P. Gould).

É com referência ao tempo presente da salvação que Fil. 2:12 fala, quando diz: “Operai a vossa própria salvação com temor e tremor.” O sentido desta

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passagem é que os crentes filipenses tiveram de efetivar em suas vidas a nova vida que Deus implantara nos seus corações.

Outras passagens há nas quais a salvação não está mencionada , as quais, não obstantes, referem o processo presente de salvação, tais como Rom. 6:14; Gal. 2:19,20; 2 Cor. 3:18.

No tempo presente da salvação os crentes estão sendo salvos, através da obra do Espírito morador, do hábito e domínio do pecado. A salvação é assim equivalente à santificação progressiva: não tem que ver com a alma nem com o corpo, mas com a vida.

III. O TEMPO FUTURO DA SALVAÇÃONas passagens seguintes a salvação é falada como algo ainda futuro: Rom. 5:9,10, 8:24, 13:11; 1 Cor. 5:5; Efe. 1:13,14; 1 Tess. 5:8; Heb. 10:36; 1 Ped. 1:5; 1 João 3:2,3.

Em Rom. 8:23 Paulo nos fala do que é, em geral esta salvação futura. É a redenção de nosso corpos”, o que ele quer dizer a aplicação da redenção ao corpo de crente. Isto terá lugar na ressurreição dos que dormem em Cristo (1 Cor. 15:52-56; 1 Tess. 4:16) e no rapto dos que estiverem vivos na vinda de Cristo no ar (1 Tes. 4:17). É só então que o espírito regenerado entrará em completa fruição da salvação. Assim lemos que o espírito é para ser salvo “no dia do Senhor Jesus” (1 Cor. 5:5). Este tempo de salvação tem que ver principalmente com o corpo e a presença do pecado no corpo.

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É sob esta epígrafe que devemos classificar todas as passagens que tratam da vida eterna como de alguma coisa que o crente receberá no futuro. Vide Mat. 25:46; Mar. 10:30; Tito 1:2, 3:7. Temos assim a bela harmonia que existe entre todas as passagens que tocam o assunto da salvação. Não há conflito entre estas passagens, porque elas se referem a diferentes fases da salvação. Absurdo é e herético qualquer homem tirar um grupo das três, não importa que grupo ele tire, e procurar negar ou nulificar um ou outro, ou ambos, dos dois grupos restantes. O modo da verdade é tomar todos eles corretamente divididos.

Seja observado ao encerrar que a salvação em todos os seus tempos e fases é do Senhor. Paulo dá-nos o método de Deus no trabalho da salvação, do princípio ao fim em Fil. 1:6 e 2:13. Deus inicia a obra da salvação e a levará até sua consumação. E por toda a caminhada Ele opera em nós “tanto o querer como o fazer Seu bom prazer”. E mais, é tudo de graça pela fé. “Porque nEle se revela a justiça de Deus de fé em fé; como está escrito: O justo viverá pela fé.” (Rom. 1:17).

I. A PROVISÃO DA SALVAÇÃO.As Sagradas Escrituras afirmam que Cristo é tanto o Autor como o Consumador da fé (Hb 12.2).

A designação de Autor refere-se à provisão da salvação mediante Jesus Cristo; e Consumador refere-se à aplicação desta salvação também mediante Cristo.

Vamos analisar as causas da provisão da salvação:

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O PECADO DO HOMEMPor causa da própria natureza caída, o homem, desde o seu nascimento até a sua morte, está em inimizade com Deus (Sl 51.5; Rm 7. 24).

O pecado é um estado mau da alma ou da personalidade. Desta forma, às escrituras apresenta o homem como um ser totalmente depravado, alienado da glória de Deus e destinado ao castigo divino (Rm 3. 23).

Deste modo, por si só, o homem não pode se salvar (Rm 7. 18). Sob a perspectiva divina, o homem é considerado alguém espiritualmente paralítico, aguardando o estender do braço salvador (Is 59. 16).

2. A GRAÇA DIVINANo contexto da Doutrina da Salvação, a graça de Deus é abordada sob dois aspectos:

a) Como favor imerecido da parte de Deus, para com todos indistintamente (Jo 3. 16).

b) Como poder restringidor do pecado, operando na reconciliação do homem e sua santificação (Jo 1. 16; Rm 5. 20). A proporção da graça que o homem recebe depende exclusivamente da sua decisão, independentemente da vontade de Deus, já manifesta. Por esta razão, nos adverte o apóstolo Pedro (vejamos 2 Pe 3. 18).

3. A PROVISÃO DE CRISTOApesar de estar empenhado na nossa salvação e

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segurança, não é querer de Deus declarar-nos inocentes simplesmente. Devemos ter em mente o fato de que Deus é um Deus não só de amor, é um Deus também de justiça.

Portanto, para Deus declarar-nos inocentes independentemente da nossa conversão, seria uma ofensa a sua justiça. Seria um procedimento que entraria em choque com a sua santidade que declara que a alma que peca essa morrerá (Ez 18. 4, 20). Então, como poderia Deus manter a perfeição da sua justiça e ainda assim salvar pecadores? A resposta está no fato de que Deus não desculpa o nosso pecado, pelo contrário, Ele o remove completamente.

Vejamos o que nos dizem as Escrituras (Jo 1.29).

Assim como o cordeiro para o uso nos sacrifícios da antiga aliança devia ser um animal sem nenhum defeito, ou mancha, de igual modo Deus requeria um cordeiro substituto perfeito, capaz de oferecer um único sacrifício suficiente para salvar a tantos quantos aceitasse o seu sacrifício (Hb 9. 14).

4. O ALCANCE DA SALVAÇÃOObserve a seguinte indagação: “Por quem Cristo morreu?”. Se a resposta for “Pelo mundo inteiro”, alguém dirá: “Porque então nem todas as pessoas são salvas?”.

Se a resposta for “Pelos eleitos”, outro articulará: “Deus é injusto, pois a salvação é limitada”.

A fim de equacionar esta questão, a Bíblia se nos

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oferece respostas:

a) A salvação é para o mundo inteiro (Hb 2. 9; 1 Jo 2.2).b) A salvação é para os que crêem ( 1 Tm 4. 10; At 16. 31).c) Alguns abandonarão a salvação. (2 Pe 2. 1).

II. O ASPECTO DIVINO DA SALVAÇÃO.A salvação tem seu fundamento em Deus. Perguntas como: “Por que somos salvos” e “Como somos salvos”, só podem encontrar resposta verdadeira em algo fora do homem, em Deus. É este aspecto da salvação que vamos considerar aqui.

1. A PRESCIÊNCIA DE DEUS“Presciência é o aspecto da onisciência relacionado com o fato de Deus conhecer todos os eventos e possibilidades futuros”. Este atributo divino não interfere nas decisões do homem, nem do seu livre arbítrio.

As ações do homem não são permitidas ou impedidas simplesmente porque são previamente conhecidas por Deus. Para uma melhor compreensão do assunto, você poderá ler as seguintes referências bíblicas: At 2.23; 26. 5; Rm 3. 25; 8. 29; 11. 2; 1 Pe 1. 2, 20; 2 Pe 3.17.

2. A ELEIÇÃO DIVINA Eleição é o ato de eleger, escolha. É o diploma divino com que é agraciado todo o que recebe a Cristo Jesus como seu único e suficiente salvador (Jo 3. 16). A eleição subentende que a pessoa, mediante o sacrifício de Cristo, já atendeu a todos os requisitos exigidos pela justiça de

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Deus quanto ao perdão de seus pecados.

2.1. CONSIDEARAÇÕES SOBRE A DOUTRINA DA ELEIÇÃONa explicação da eleição, é preciso levar em conta as duas verdades bíblicas, que é a da soberania de Deus e a da responsabilidade do homem na salvação.

a) A INICIATIVA DE DEUS NA SALVAÇÃODeus é quem toma a iniciativa na salvação das pessoas. A necessidade desta iniciativa vem do fato do homem estar morto espiritualmente e não poder operar a sua própria salvação (Ef 2. 1-3, 5, 6).

O pecador, sem a graça de Deus (1 Co 2. 14; 2 Co 4. 4; Ef 4. 18). Por isto, Deus toma a iniciativa na salvação do homem.

b) A RESPONSABILIDADE DO HOMEM

Não obstante a eleição, o homem ainda fica livre e responsável por suas decisões (Lc 9. 23; Ap 22. 17).

Deus trabalha no homem. A mente, as emoções, à vontade, a consciência do homem são trabalhadas (e não substituídas) por Deus, através do Espírito Santo e da Palavra, de maneira que o homem possa aceitar, ele mesmo, e com responsabilidade e vontade própria, a oferta de Deus.

No plano geral de Deus, a obra de Cristo visa a todos (Gn 12. 2; Mt 28. 19, 20; 1 Jo 2. 1, 2; Ef 3. 6; Tt 2. 11). Dentro desse plano geral vem a eleição; dentro da eleição está a liberdade e a responsabilidade do

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indivíduo (Rm 2. 12; Mt 11. 20-24).

A maior dificuldade em entender a eleição está no fator tempo. Daí a freqüência com que surge a seguinte pergunta: “Se a pessoa é eleita antes de lançados os fundamentos da terra, como, pois, a eleição pode ser baseada na fé em Cristo?”. Pedro responde esta pergunta, vejamos (1 Pe 1. 2). Baseado no seu conhecimento quanto à decisão que o crente tomaria, Deus o elegeu, antes mesmo de lançados os fundamentos da terra.

3. A PREDESTINAÇÃOA doutrina da predestinação é uma das mais consoladoras doutrinas da Bíblia.

Sua essência repousa no fato de que Deus tem um plano geral e original para o mundo, que seus propósitos jamais serão frustrados.

3.1. DEFINIÇÃO DA PALAVRA “PREDESTINAÇÃO”

“Predestinação” – pré = antes + destinar = destino. Que é destinar com antecipação; escolher desde toda a eternidade, etc. Este termo é do ponto de vista literário.

Do ponto de vista divino, predestinação, segundo se depreende, assume um caráter de profundo significado e de infinito alcance. Tal expressão vem do grego “proo-rdzo”, que, literalmente, significa “assimilar de antemão”; A preposição grega “pro” faz essa palavra indicar uma atividade feita de antemão, etc. Para entender melhor a Doutrina da Predestinação

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vamos lê João 3.16.

a) A PREDESTINAÇÃO É UNIVERSAL.Deus, em seu profundo e inigualável amor, predestinou todos os seres humanos à vida eterna (At 17. 30; Jo 3. 17). Ninguém foi predestinado ao lago de fogo que, conforme bem acentuou Jesus, fora preparado para o diabo e seus anjos (Mt 25. 41).

b) MAS O FATO DE O HOMEM SER PREDESTINADO A VIDA ETERNA NÃO LHE GARANTE A BEM-AVENTURANÇA.

É necessário que o homem creia no evangelho (Rm 1. 16). Somente assim poderá ser havido por eleito (Jo 5. 24; Mc 16. 16; Jo 3. 18-21).

III. O ASPECTO HUMANO DA SALVAÇÃO Faz-se necessário abordarmos o aspecto humano da salvação. A salvação é um ato que parte de Deus em favor do homem, e não do homem em favor de Deus. Haja vista a impossibilidade do homem em agradar a Deus por si só houve a necessidade da iniciativa divina em prover a salvação independentemente dos méritos humanos. Porém, existem três atos de responsabilidade do homem, embora nestes também o pecador dependa da graça de Deus para a sua realização. Estes atos são tratados aqui numa ordem que tem sentido apenas lógico, e não cronológico, porque, na verdade, eles se realizam simultaneamente.

Continua na segunda parte; fiquem com Deus 

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A DOUTRINA DA SALVAÇÃO SOTERIOLOGIA (parte2)

Publicado em: 15/5/2011Por: Jânio Santos de OliveiraPresbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara - Duque de Caxias- Rio de Janeirojanio-construcaocivil.blogspot.com

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Versão impressora

A DOUTRINA DA SALVAÇÃO SOTERIOLOGIA (parte2) Elementos Operantes na Salvação

1. Arrependimento

Portanto arrependimento + fé = Conversão. Conversão envolve dois atos: primeiro, dar as costas ao eu e ao pecado, o que chamamos arrependimento, e o segundo ato da conversão é a pessoa crer em Deus.

O arrependimento envolve uma completa mudança de pensamento sobre o pecado e a percepção de necessidade de um salvador. O arrependimento leva o pecador a ficar tão contristado por causa do pecado, que ele aceita com alegria tudo o que Deus requer para uma vida de retidão. Os passos que levam o homem ao arrependimento, uma vez operando Deus são:

- Reconhecimento pelo pecado.- Tristeza pelo pecado.- Abandono do pecado.

O que o arrependimento é

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- É saber que existe um só Deus Is 45:22- É deixar todo embaraço e vaidade At 14:15- É buscar as coisas de cima Col 3:2- É ser nova criatura 2º Cor 5:17- É deixar os ídolos 1ª Ts 1:9

2. Fé

Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que s não vêem. Hb 11:1.

Arrependimento é dizer não ao pecado, enquanto que a fé, como elemento da salvação é dizer sim a Deus. Este é o lado afirmativo da conversão. Enquanto o arrependimento enfatiza os nossos pecados a fé fixa os nossos olhos em Cristo o autor e consumador da fé. Hb 12:2.

Os Três Tipos De Fé

a. Fé natural

O homem é obra do Criador, tendo sido criado com responsabilidades naturais de relacionar-se com Deus. Mesmo ao homem perdido, Deus tem dado sabedoria natural. De igual modo tem dado a fé ou capacidade para acreditar na sua existência e nas coisas invisíveis. Com este tipo de fé, o homem pode crer acertada ou erradamente, coisas espirituais, mesmo sem obedecer ou seguir a Deus; ( Tiago 2:29). A definição primária da fé natural é a capacidade que todo homem tem de crer em um ser supremo. Isto

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pode ter fundamento nas palavras de Paulo aos Romanos capitulo primeiro versículos 19 e 20 que diz:

Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou. Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis. Rm. 1:19-20.

b. Fé comum

Aqui temos propriamente uma expressão Bíblica, quando Paulo escreve:

A Tito, verdadeiro filho, segundo a fé comum... (Tt. 1:4). Esta é a fé que opera para salvação (Jd. V.3).

Observe o seguinte a respeito deste tipo de fé:

- Vem pela pregação da Palavra de Deus e traz a pessoa à graça salvadora. (Rm. 10:17; Ef. 2:8).- Mediante a oração no Espírito Santo, toma o caráter de fé santíssima e torna-se a firmeza do crente(Jd.1:20).- É evidenciada praticamente pela submissão de Deus e pela prática das boas obras ou pela obediência a Deus.(Lc. 17:5-10).

c. Fé Dom do Espírito

Além da fé natural e fé comum, há também a fé que é dom do Espírito.

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Em certo sentido, toda fé é dom de Deus, mas há a fé sobrenatural, pode partir do nível natural, exercer os limites do comum a todos os homens, tornar-se mais forte, mais poderosa, mediante as bênçãos recebidas, como respostas ás orações e chegar a culminância da definição bíblica. Fé é a certeza de coisas que se esperam.

- Sem fé é impossível agradar a Deus. Hb. 11:6- Fé dada no Espírito. 1ª Cor. 12:9 e 2:4,5

A fé tem Dimensões Definidas:

A Bíblia fala de:

a. Fé pequena Mt. 14:31b. Fé crescente 2ª Ts. 1:3c. Fé como grão de mostarda Lc. 17:6d. Fé grande Mat. 15:28

3 - Conversão

É a mudança de forma ou de natureza; mudança de mal para bom procedimento.A palavra conversão literalmente significa vira-se pra a direção oposta.Na bíblia esta palavra é usada para descrever a mudança total que ocorre na vida da pessoa que abandona o pecado e se volta para Cristo. A conversão envolve dois atos, já comentei este assunto, mas vamos recapitular os dois atos.O primeiro e dar as costas ao eu e ao pecado.Gl. 2:20, o segundo é crer em Deus, voltando-se a Ele e

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abraçando-o a vida eterna. At.16:31.Se a pessoa não se chega a Deus, buscando-o, a conversão é incompleta, o simples fato de rejeitar o pecado, resulta somente numa reforma humana provisória e não em transformação divina e plena.Converter-se é deixar de andar nos seus próprios caminhos e voltar-se para Deus.

4 ? Justificação

È a solução do problema da posição do pecador diante da lei divina violada por ele. Especialmente, ela remove a culpa do homem perante a lei violada, e imputa a perfeição de Cristo na conta celestial do crente. O crente é então declarado justo diante de Deus. Como resultado desta transação, o crente passa a ter uma nova posição legal diante do Juiz, que é Deus, o qual pode agora aceitar o homem como justo aos seus olhos. Por justificação, entende-se o ato pelo qual Deus declara posicionalmente justa a pessoa que a ele se chega através da pessoa de Jesus Cristo.

Esta justificação envolve dois atos:

- O cancelamento da dívida do pecado na conta do pecador. (Col. 2:14).- O lançamento da justiça de Cristo em seu lugar. (Is. 53:11).

Tornando mais claro:

Justificação não é aquilo que o homem é ou tem em si mesmo, mas aquilo que o próprio Cristo é ou faz na vida do crente. Isto é dito de forma mui clara no

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seguinte texto da carta de Paulo aos Romanos 4:25 ao 5:2.

Cristo foi entregue para morrer a fim de expiar os pecados do seu povo e ressuscitou para garantir a justificação dele.

Alguns aspectos da justiça em Romanos 4:

- A justiça é associada com imputação 11 vezes. (Rm. 4:3, 4, 5, 6, 8, 9, 10, 11, 22, 23, 24)- É associada 9 vezes com fé. (Rm. 4:3,5,9,13,14,16,20,22,24)- Existe à parte das obras. (Rm. 4:2,5,6)- Existe à parte da lei. (Rm. 4:13, 14,16).- É segundo a graça. (Rm. 4:16).

Os versos de Romanos 5 de 1 ao 11, descrevem as bênçãos que acompanham a justificação:

- Paz Rm. 5:1- Alegria Rm. 5:2- Esperança Rm. 5:5

5- Regeneração

É a solução do problema do homem natural espiritualmente morto, e, portanto, incapaz de servir a Deus. O homem precisa mais do que uma nova posição legal; precisa de um no eu; um novo ser espiritual. Através da salvação, Deus cria um novo homem interior na vida do crente, revestindo-o de poder para servir a Deus, poder este que, a partir de então, é limitado somente pela própria vontade do

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crente.

Regenerar-se significa restaurar ( I Ped. 1:3 ).

Regenerador que ou aquele que regenera.

Deus nos salvou mediante o lavar regenerador ( Tt. 3:5 ). A regeneração é obra sobrenatural e instantânea de Deus qu

nos outorga nova vida ao pecador que aceite a Cristo como seu Salvador. Através desse milagre, ele é ressuscitado da morte (do pecado) para a vida (na justiça de Cristo).

Em palavras mais simples, esta nova vida é a natureza divina que passa a habitar no crente, mediante o poder do Espírito Santo. (Tt. 3:5. Jô 1:12, 13). Sem esta miraculosa transformação espiritual, o pecador arrependido permaneceria morto na sua natureza pecaminosa (Ef. 2,1-5), e incapaz de conhecer a Deus num relacionamento pessoal. (I Cor. 2:14).

Uma obra de restauração. 

- O vaso restaurado. Jr. 18:4- Um povo na mão do Senhor. Jr. 18:6- A regeneração na vida de Zaqueu, o publicano em Lc. 19:1-10. Regenerar - tornar a gerar; reproduzir (o que estava destruído), restaurar, reorganizar, melhorar, emendar, corrigir moralmente, formar-se de novo, vivificar-se, reabilitar-se.- A regeneração (Mt. 19:28), refere-se a restauração do mundo.

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- A restauração de todas as coisas, At. 3:21, compare com Ap. 21:1.

6 Adoção

É a solução do problema da separação ou alienação do homem da presença de Deus. Por causa da reconciliação efetuada por Cristo, o homem já não é um inimigo de Deus; pelo contrario, esta em comunhão tão estreita com Ele, que é adotado como filho . Note que a regeneração criou uma nova vida espiritual e que, através da adoção, esta nova criação recebe o privilegio de fazer parte da família real divina.

Humanamente falando, adoção é o processo pelo qual uma criança é trazida e aceita numa família, quando por natureza não tinha direito algum de pertencer aquela família. Esta transação legal traz como resultado, a criança tornar-se um filho: um novo membro da família, com plenos direitos sobre o patrimônio da família que a adotara. Adoção é o perfilhamento, aceitação legal como filho.

Assim sendo meu amado(a) que lê este simples estudo, mediante a adoção divina, os crentes não somente foram elevados a uma posição de participação na aristocracia do céu, como tornaram-se herdeiros do maior patrimônio do universo. Glória a Deus...

Ora, se somos filhos, somos também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo? ( Romanos 8:17).

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7 Santificação

É a solução para o problema da escravidão do homem pela sua própria natureza pecaminosa. Embora a regeneração comunique ao homem uma vida nova, ela não destrói sua velha natureza. O crente, portanto, tem duas naturezas. A sua continua inclinação para o pecado, que emana da natureza decaída, é contrabalançado pela obra do Espírito Santo que opera nele a libertação do pecado. Á medida que o crente vive vitoriosamente, subjugando a natureza pecaminosa mediante o poder do Espírito Santo, Deus o recompensará.

O alvo de viver uma vida santificada não é a perfeição plena, mais sim, a progressão. Se Deus quisesse que o crente, para conservar sua salvação, tivesse de cumprir seus padrões de perfeição, teria reduzido seus padrões ao nível da possibilidade humana. Ao invés disto, porem, Ele apresenta o alvo da santificação como sendo o aperfeiçoamento do caráter do cristão (Mat. 5:48).

Algumas passem bíblica sobre santificação

• Oferecei agora os vossos membros para santificação. Rm. 6:19• Tendes o vosso fruto para santificação. Rm. 6:22• Cristo Jesus, o qual se nos tornou... Justiça e Santificação. 1ª Cor.1:30• A vontade de Deus, a vossa santificação. 1ª Ts. 4:3• Deus não nos chamou para impureza, e sim para santificação. 1ª Ts. 4:7

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Deus nos escolheu desde o principio para a salvação, pela santificação do Espírito.

• Segui a paz com todos e a santificação. Hb. 12:14• Santificação do Espírito. 1ª Pe 1:2

O Senhor diz na sua Palavra: ? E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. 1ª Ts 5:23

GLORIFICAÇÃOA salvação na vida do indivíduo opera-se em etapas diferentes. Ela tem um começo, um desenvolvimento e uma consumação. No começo da salvação destacamos o arrependimento, a fé, a conversão à união com Cristo, à regeneração e a justificação. Os três últimos são atos exclusivos de Deus na vida de quem se arrepende, crê e se converte a Cristo. No desenvolvimento da salvação temos a santificação. Na consumação, está a glorificação. É na glorificação que o crente pode experimentar a plenitude da salvação. Portanto, a salvação tem um tempo passado, outro presente e outro futuro. O conteúdo maior da experiência da salvação está no futuro (Rm 8. 24; 13. 11; 1 Pe 1. 3-5; 2. 1, 2; 1 Jo 3. 2).

2.1 O SIGNIFICADO DA GLORIFICAÇÃOO termo glorificação aqui é empregado para designar tudo àquilo que está incluído na salvação futura, a partir da morte física, mas especialmente seguindo-se a volta de Cristo. Alguns textos ressaltam essa glória

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que será dos salvos (Rm 5. 2; 8. 18; 2 Co 4. 17; Cl 1. 27; 1 Pe 1. 4-9). As experiências de aflições do crente no mundo presente são amenizadas com a esperança de Glória no mundo vindouro.

2.2 ASPECTOS DA GLORIFICAÇÃONão sabemos tudo que está incluído na glorificação. Mas a Bíblia nos revela alguns aspectos dessa glória vindoura.

2.2.1. NOVO CORPONa ressurreição os crentes terão um novo corpo, corpo glorificado, isto é, adaptado as condições de existência do mundo vindouro (Lc 20. 35, 36; Rm 8. 23; 1 Co 15. 51ss; Fl 3. 21). Aquele corpo não estará mais sujeito as condições ou as leis desta criação, mas será corpo espiritual, quer dizer, regido por leis do espírito, da nova criação, tal qual o corpo ressurreto de Jesus.

2.2.2. NOVA COMUNHÃO COM DEUSNovo céu e nova terra, nova Jerusalém, são expressões bíblicas que indicam uma nova habitação para os remidos do Senhor (Fl 3. 20; Hb 11. 16; 2 Pe 3. 13; Ap 21. 1-4). Se o pecado arruinou a morada de Deus com os homens aqui na terra, na redenção Deus proveu uma nova terra, nova morada, onde Deus estará com os homens.

2.2.3. NOVA COMUNHÃO COM DEUSNossa relação com o Pai e com o Filho neste mundo é pela fé. Estamos ausentes do Senhor (2 Co 5. 6).

Nossos privilégios de filhos de Deus são ainda precários (1 Jo 3. 2; Rm 8. 23, 26), mas na glorificação

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teremos uma aproximação perfeita com Deus e com Jesus Cristo (2 Co 5. 6-8; i Jo 3. 2; Ap 21. 3,4; 22.4). A promessa para o final é que veremos a sua face; e nas suas frontes estará o seu nome (Ap 22. 4).

2.2.4. LIBERTAÇÃO PLENA DO PECADONa justificação o crente é libertado da culpa e do castigo do pecado; na regeneração e na santificação a libertação é do poder do pecado na vida; na glorificação a libertação é não só das conseqüências e do poder do pecado, mas também da presença do pecado, e de modo completo. O pecado não mais existirá na alma nem no mundo dos salvos e não mais interferirá na relação com Deus e com o próximo. Os salvos são normalmente perfeitos (Hb 12. 23; 2 Pe 1.4; Ap 21. 27). Uma nova sociedade surgirá dos remidos de Cristo. Desta forma, a salvação estará consumada.

Os oito elementos operantes na Salvação são:

1. Arrependimento2. Fé 3. Conversão4. Justificação5. Regeneração6. Adoção7. Santificação8. Glorificação

80 RAZÕES POR QUE O CRENTE NÃO PODE PERDER A SALVAÇÃO

(copiado de Dawson Campos de Lima, www.geocities.com/Athens/Bridge/3039/)

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01. Gênesis 7:16 - Sendo a arca um tipo de Cristo (IPe.3:20,21; Rm.3:6:4), o crente está seguro nele (Cl.3:3; Ap.3:7).

02. Efésios 4:30 - O crente está selado no Espirito Santo (Ef.1:13; 2Tm.2:19), e este selo é inviolável e irrevogável (Es.8:8; Dn.6:12).

03. II Coríntios 1:22 - O crente tem o penhor do Espirito Santo como garantia segura e inabalável (2Co.5:5).

04. Gálatas 3:15 - Deus fez com o crente, na pessoa de Abraão (Gl.3:29), uma aliança irrevogável.

05. I Coríntios 11:25 - Deus fez com o crente, na pessoa de Abraão, uma aliança incondicional, selada com sangue (Jr.34:18, 19; Gn.15:12-21), e não com sapato (Rt.4:7,8) ou com sal (Nm.18:19; Lv.2:13).

06. Gênesis 15:12 - Deus fez com o crente, na pessoa de Abraão, uma aliança unilateral (o rompimento da aliança só seria possível se Deus morresse).

07. Jeremias 31:31-33 - Mediante a nova aliança (com sangue), o temor do Senhor é insuflado no coração do crente (Jr.32:39,40) para que não se aparte de Deus (Hb.3:12;8:8-13; Ez.36:26,27).

08. Salmos 12:7 - O crente é guardado por Deus, do mal que há no mundo.

09. Salmos 17:8 - O crente é guardado por Deus como

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a menina dos Seus olhos.

10. Salmos 25:20 - A alma do crente é guardado por Deus (Sl.97:10).

11. Salmos 37:28 - O crente é preservado para sempre.

12. Salmos 12l:5-8 - O Senhor guarda o crente; guarda a sua alma de todo o mal; guarda a sua saída; guarda a sua entrada; e o guarda para sempre.

13. Salmos 145:20 - O Senhor guarda os crentes que O amam.

14. Jeremias 31:3 - O amor de Deus para com o crente é eterno.

15. Jó 5:19 - O crente é guardado do mal (Sl.91: Jo.17:9-26).

16. I João 5:18 - O crente é guardado do maligno (IITs.3:3; Jr.31:11).

17. Judas 24 - O crente é guardado para não tropeçar (ISm.2:9; Is.63:13).

18. João 11:9 - A fé do crente não lhe permite tropeçar (Rm.9:31-33).

19. Provérbios 10:25 - O crente tem perpétuo fundamento (IITm.2:19; ICo.3:11).

20. I Pedro 1:5 - O crente é guardado pela fé no poder

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de Deus. 21. Hebreus 12:2 - Jesus é o Autor da fé, e por isso, o crente não pode perdê-la (Fp.1:29; ICo.3:5; At.18:27; Gl.5:22; IITs.3:2).

22. Romanos 16:25 - O crente é guardado pelo poder de Deus (IITm.1:12; Jd.24).

23. Hebreus 6:17 - A salvação do crente se fundamenta em duas coisas imutáveis: a) a promessa (Js.21:45; At.13:32; IICo.1:20; Ef.3:6; Hb.9:14,15;10:23; IJo.2:25); b) o juramento (Hb.6:16). Só a promessa, sem o juramento já era em si mesma suficiente, mas Deus querendo mostrar a imutabilidade daquilo que Ele decretou, foi além da promessa, fazendo juramento. E Deus foi ainda mais além quando jurou pelo Seu próprio nome, porque não havia outro nome superior ao Seu (Hb.6:13,16; Jr.44:26;Nm.23:19).

24. Salmos 37:33 - O crente jamais será condenado (Sl.89:30-35; ICo.11:32).

25. Salmos 37:23,24 - Se o crente cair, não ficará prostrado (Sl.145:14; Pv.24:16; Jó 4:4; Rm.14:4;Mq.7:8).

26. Salmos 121:3 - O crente pode cair da graça (Gl.5:4), mas jamais cairá para a perdição (Sl.17:5;66:9).

27. Isaías 46:3,4 - O crente é conduzido por Deus até o fim (Sl.121:8).

28. I Coríntios 10:13 - A tentação não pode condenar o crente (Rm.6:14,18; IIPe.2:9).

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29. João 4:14 - O crente jamais terá sede (Lc.16:24).

30. João 5:24 - O crente já passou da morte para a vida.

31. Romanos 6:8,9 - O crente já morreu com Cristo (IITm.2:11).

32. I Pedro 1:3,4 - O crente foi regenerado para uma viva esperança.

33. I Pedro 1:23 - O crente foi regenerado pela Palavra de Deus.

34. I João 3:9 - O crente foi regenerado pelo Espirito Santo (Jo.3:5; Tt.3:5).

35. João 6:37-40 - O crente jamais será lançado fora.

36. João 6:47 - O crente já possui a vida eterna (IJo.5:11-13; ITm.6:12).

37. João 10:28 - O crente não pode ser arrancado da mão do Filho.

38. João 10:29 - O crente não pode ser arrancado da mão do Pai.

39. Lucas 15:3-10 - Há alegria no céu por um pecador que se arrepende.

40. João 10:27 - O crente é conhecido do Senhor (Jo.10:14; 2Tm.2:19; ICo.8:3; Gl.4:9; Mt.7:21-23).

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41. Mateus 28:20 - Jesus está com o crente todos os dias até o fim dos séculos.

42. Romanos 8:1 - Nenhuma condenação há para o crente (Rm.8:33,34).

43. Romanos 8:30 - Sendo justificado, o crente também será glorificado.

44. Romanos 8:28 - Todas as coisas cooperam para o bem do crente (Gn.50:20).

45. Romanos 8:35-39 - Nada poderá separar o crente do amor de Deus (Jo.13:1).

46. I Coríntios 3:15 - O crente infiel será salvo como pelo fogo (ICo.5:1-5;11:29-32).

47. I Coríntios 1:8 - O crente será confirmado até o fim (Rm.16:25; IITs.3:3).

48. Filipenses 1:6 - Deus mesmo terminará a obra no crente (Fp.2:13).

49. Colossenses 3:3 - A vida do crente está escondida com Cristo em Deus.

50. Efésios 5:27 - A igreja será sempre irrepreensível (IICo.11:2; ICo.12:26,27).

51. I Tessalonicenses 5:1-10 - O crente não será surpreendido na vinda do Senhor.

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52. II Timóteo 2:13 - O crente infiel será salvo pela fidelidade de Deus (Rm.3:3).

53. Hebreus 13:5 - O crente jamais será abandonado por Deus.

54. I João 5:1 - O crente é nascido de Deus, e não pode "de nascer"

55. I Pedro 1:4 - O crente possui a natureza divina.

56. Romanos 8:9-11 - O crente é propriedade de Cristo (ICo.6:19,20).

57. I Tessalonicenses 5:23,24 - O crente é conservado irrepreensível.

58. I João 5:16 - O crente não pode pecar para a morte eterna (IJo.3:9;5:18).

59. I Coríntios 12:3 - O crente não pode blasfemar contra o Espírito Santo (Mt.12:32; Mc.9:39,40;Lc.11:23; IJo.5:10; Jo.3:33). 60. I João 2:19 - O crente é perseverante na fé (Mt.10:22;24:13; IIJo.9; Ap.13:10;14:12).

61. João 10:26 - O crente é ovelha e não porca lavada (2Pe.2:20-22).

62. João 13:10 - O crente já está limpo do seu pecado (Jo.15:3).

63. I Coríntios 1:30 - Cristo é a justiça do crente.

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64. I Coríntios 1:30 - Cristo é a santificação do crente.

65. I Coríntios 1:30 - Cristo é a redenção do crente.

66. Salmos 25:20 - Deus é o refúgio do crente (Hb.6:18).

67. I João 2:22,23 - O crente não pode negar o filho (Mt.10:33; 2Tm.2:12).

68. Romanos 8:37 - O crente sempre será vencedor (Jo.16:33; Ap.2:7,11,17,26;3:5,12,21).

69. I João 5:4 - O crente vence o mundo.

70. I João 2:14 - O crente vence o diabo (IJo.4:4; Ap.12:11).

71. Romanos 6:14 - O crente vence o pecado (a carne).

72. Romanos 11:29 - O dom de Deus é irrevogável.

73. João 19:30 - Todo o pecado do crente está consumado.

74. Gálatas 3:13 - O crente foi resgatado para sempre da maldição da lei.

75. Apocalipse 5:9 - O crente foi comprado com sangue (ICo.6:20;7:23; IPe.1:18,19).

76. Salmos 90:17 - É Deus quem efetua a obra no crente (Jo.3:21; Ef.3:20; Is.26:12;64:4; Fp.2:13).

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77. João 17:20 - Cristo intercedeu pelos crentes, e continua intercedendo (Hb.7:25; IJo.2:1; Rm.8:34).

78. Romanos 8:26,27 - O Espírito Santo intercede pelo crente.

79. II Coríntios 1:20 - Jesus é o "Amém" das promessas de Deus (Jo.6:47).

80. I Pedro 4:1 - O crente já cessou do pecado (Rm 6:14; IJo.3:9)

Apesar de termos assegurada a garantia da nossa salvação em Jesus devemos, no entanto entender que o único que poda lançar fora esta mesma salvação poderá ser cada um de nós através dos maus procedimentos aqui na terra.

A minha oração a Deus é que isto jamais aconteça, pois se a nossa esperança em Cristo fosse só nesta vida nós seríamos os mais miseráveis de todos os tempos (1Co15.20)

Que Deus nos abençoe e nos guarde em nome de Jesus. Amém

 “OS TRÊS NÍVEIS DE PECADO” 

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Publicado em: 15/5/2011Por: Pr. Alexandre AugustoIgreja do Evangelho Quadrangular - Itajubá/Minas Gerais

<="" div="">“SEJA IMPACTADO POR UMA MENSAGEM QUE MUDARÁ A SUA VIDA”Texto

Êxodo ¬- 3201. Mas vendo o povo que Moisés tardava em descer do monte, acercou-se de Arão, e disse-lhe: Levanta-te, faze-nos deuses, que vão adiante de nós; porque quanto a este Moisés, o homem que nos tirou da terra do Egito, não sabemos o que lhe sucedeu.02. E Arão lhes disse: Arrancai os pendentes de ouro, que estão nas orelhas de vossas mulheres, e de vossos filhos, e de vossas filhas, e trazei-mos.03. Então todo o povo arrancou os pendentes de ouro, que estavam nas suas orelhas, e os trouxeram a Arão.04. E ele os tomou das suas mãos, e trabalhou o ouro com um buril, e fez dele um bezerro de fundição. Então disseram: Este é teu deus, ó Israel, que te tirou da terra do Egito.05. E Arão, vendo isto, edificou um altar diante dele; e apregoou Arão, e disse: Amanhã será festa ao

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SENHOR.06. E no dia seguinte madrugaram, e ofereceram holocaustos, e trouxeram ofertas pacíficas; e o povo assentou-se a comer e a beber; depois levantou-se a folgar.07. Então disse o SENHOR a Moisés: Vai, desce; porque o teu povo, que fizeste subir do Egito, se tem corrompido,

    INTRODUÇÃOA mensagem que desejo em meu coração compartilhar com todos fala forte aos nossos corações. Hoje muitas pessoas servem a Deus de qualquer maneira, pensam que Deus se alegra com uma adoraçãozinha, acham que seus louvores abalam o céu, mas na verdade estão com suas consciências deterioradas pelo pecado. É sabido que a bíblia relata 370 classes de pecados que são divididos em três classes ou três níveis.

Hoje ainda anda por aí um povo em grande número que carrega a bíblia em baixo do braço se achando os donos da verdade, mas que na verdade são uns bando de escravos presos em suas consciências, pois a consciência é o maior bem que um pessoa pode ter, ou seja, ninguém pode dizer que a família, a saúde, a felicidade ou mesmo a salvação seja algo tão importante se esta pessoa não tiver consciência para dar o devido valor a estes bens.

    A LIBERTAÇÃO DO EGITO        Após 430 anos de escravidão, de um julgo de sofrimento que o povo Hebreu passava na terra do Egito, Deus levanta um homem chamado Moshé ou

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Moisés (tirado das águas) para ser seu emissário até um homem mau, o então rei do Egito, o faraó. O encontro não é muito amigável, pois ambos se conheciam uma vez que Moisés teria sido criado pela filha do faraó que antecederá o atual.

        Após Deus mostrar por dez vezes que Ele é Deus e que seu povo deveria ser liberto, Faraó e todo o Egito por terem sofrido com a força da mão do Senhor Jeová agora desejam que o povo Hebreu vá embora, e então antes de sair Moisés pede o pagamento da indenização pelos direitos trabalhistas de 430 anos de trabalhos não remunerados, e assim Faraó pega todo o ouro do Egito e entrega aos Hebreus, mas isso não era suficiente, então ele pega toda prata e dá ao povo, mas ainda não era o suficiente para pagar o trabalho de mais de seis gerações, e então Faraó pega todo o bronze e entrega ao povo de Deus, mas ainda tiveram que dar gado e ovelhas, mesmo contra a vontade de Faraó (Ex-10:24-26). Assim eles partem a meia noite da terra que outrora foi só escravidão.

        O povo que era escravo agora sai do Egito carregando enorme quantidade de ouro. Era ouro pendurado no pescoço, até crianças tinham ouro nas mãos, todos tinham ouro, prata e bronze, um monte de escravos metidos a ricos.

        Mas após onze dias de caminhada, mesmo após presenciarem dezesseis milagres poderosos feitos pela mão de Deus, ele chegam na península do Sinai, e Moisés sobe para o monte Sinai para falar com o Senhor, deixando o povo tendo lhes dito que esperassem ali até que ele voltasse. Passados

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dezessete dias o povo começa a desacreditar de Deus e de Moisés, pois agora pedem para que Arão lhes faça um deus para que adorem. Eu vejo que aquele povo estava com seus corpos livres, mas seus espíritos ainda estavam aprisionados na terra do Egito, ainda eram escravos em sua consciência (leia minha mensagem OS DOIS NÍVEIS DE LIBERDADE).

        Assim parte do povo entrega o ouro que tinham, digo parte do povo porque outra parte que estava do lado de Josué não quis se misturar naquele negócio. Então Arão lhes faz um bezerro de ouro como pediram para que o adorassem como era no Egito, mas que na verdade desejavam um pretexto para colocarem para fora a negritude do pecado que carregavam dentro de seus corações.

    O BEZERRO DE OURO BATIDOEntão Arão pega das mãos de um povo duro, incrédulo e infiel o ouro e faz um grande bezerro de ouro que pesava 32 quilos. Agora vejamos, a grama do ouro chega a valer cerca de R$73,50 (Setenta e três reais e cinqüenta centavos) logo o bezerro com 32 quilos valia cerca de 2.240.000,00 (Dois milhões duzentos e quarenta mil reais).

Hoje ainda muitos têm dentro de seus corações um bezerro de ouro, pois transformaram aquilo que Deus lhes deu em maldição, transformaram a benção em maldição, não sabia lidar com algo valioso. É sempre assim, pessoas que tem suas consciências aprisionadas por coisas desse mundo não sabem lidar com as bênçãos que Deus tem para dar a eles.

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Existem muitos bezerros de ouro dentro das igrejas de hoje, e posso falar de alguns que tem incomodado o coração de Deus, agora veja os bezerros de ouro atuais: O DINHEIRO, A APOSTASIA, O ORGULHO, OS INTERESSES PESSOAIS. Muitos pastores olham para a igreja como um baú de dinheiro. Estão pregando a teoria da prosperidade e não a salvação por Cristo Jesus, hoje estes mesmos líderes olham para as ovelhas como quem olha para uma carteira cheia de dinheiro. Já não medem o crescimento da igreja pelo número de almas que se convertem, mas por quanto ela arrecada. Se arrecadação aumentou isso não significa que houve crescimento, mas prosperidade financeira.

Estão se achando os donos da verdade e fazem congressos com uma panelinha de pastores, e esses pastores se sentem os próprios donos da mensagem e pedem rios de dinheiro para ministrarem em congresso de outras igrejas dizendo que precisam sustentar seus ministérios, mentirosos, ninguém tem ministérios, pois o ministério é do Senhor e nós somos servos a serviço do Senhor e somente Ele é dono de tudo.

O povo estava preso em suas consciências, eles não tinham se deixado serem impactados pelo poder do amor de Deus, não deram valor no esforço de Moisés em enfrentar Faraó. Porém Agora eu te pergunto qual é o bezerro de ouro que você tem erguido em sua vida?

Estamos criando pastores, ou melhor, transformando pastores em verdadeiros bezerros de ouro dentro das

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igrejas.

    OS TRÊS NIVEIS DE PECADO•    PRIMEIRO NIVEL DE PECADO

“Eles comeram em louvor ao bezerro de ouro”

        O povo levou grande quantidade de comida e consagraram ao bezerro e após erguerem o bezerro de ouro e o proclamarem como o seu novo deus, e dizendo que foi ele, o bezerro que os tirou da terra do Egito começaram a comer a comida do bezerro. E talvez você não entenda mas isso nos mostra o primeiro nível de pecado praticado pelo povo, a transgressão diante de Deus.. 

        Atos 15:29, vemos a ordenança que já vinha dos promórdios, pois a ordem de Deus para seu povo era para que nã comessem daquilo que é sacrificado aos ídolos. Mas o pior é que o povo Hebreu também comeram do sangue do sacrifício feito para o bezerro. Mas o que vem a ser uma transgressão? Então eu te digo: Transgressão significa a ação humana de atravessar, exceder, ultrapassar, noções que pressupõem a existência de uma norma que estabelece e demarca limites. Seu significado abriga preceitos morais e religiosos. Daí, as contraposições entre bem e mal, mandamento e pecado, código e infração.

        O povo ultrapassou o limite que acabou por levá-los a distanciarem de Deus. Eles exederam as noções de autoridade e obediência e isso acabou por conduzí-

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los ao segundo nível do pecado.

•    SEGUNDO NÍVEL DE PECADO

“Eles beberam em louvor ao bezerro de ouro”

        Após terem comido da comida consagrada ao ídolo e cometerem transgressão, o povo pecou no segundo nível, pois agora decidiram beber e se embreagaram, encheram a cara, e a coisa foi só piorando, então cometeram a iniquidade diante de Deus.

        Efésios 5:18, lemos a ordenança de que nunca devemos nos embriagar com vinho, pois na embriagues há contenda, mas ao se embreagarem começaram a colocar para fora toda sujeira que havia em seus corações, pois veja, In=não, equidade=Igualdade. Significa injustiça, o termo é utilizado muitas vezes para designar a transgressão da Lei, a falta de justiça, o tratamento desigual. Aquilo que não se ajusta ao padrão de excelência moral de Deus é iníquo, mau, ruim ou imprestável. Iniquidade é andar sobre o erro e a maldade.

        Ao se decidirem por se embreagarem o povo estava mostrando o desejo de andar sobre o erro e a maldade. Existe um ditado popular que diz: “Quando a bebida entra a verdade sai”. E bem sabemos que a natureza humana foi corrompida.

•    TERCEIRO NÍVEL DE PECADO

“Eles folgaram, ou seja, festejaram se divertiram ao

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bezerro.”

        Quando a bíblia diz folgaram, festejaram, ou se divertiram, conforme algumas traduções, ela esta na verdade dizendo que os prazeres carnais foram colocados em evidência, pois na verdade o povo atingiu o terceiro nível do pecado a abominação     diante de Deus.

        Malaquias 2:11, Judá tem sido desleal, e abominação se cometeu em Israel e em Jerusalém; porque Judá profanou o santuário do SENHOR, o qual ele ama, e se casou com a filha de deus estranho. Mas o que significa abominação? Abominação é repulsão, aversão, detestação, horror aos olhos de Deus, após comerem e beberem, eles decidiram por se divertirem, praticaram abominações, eles se despiram, e houve atos homossexuais, pedofilia, adultério, fornicação e até práticas de relação sexual com animais, incluindo os velhos.

        Naquele momento, ao atingirem o terceiro nível do pecado, Deus chama Moisés e manda que fosse e descesse do monte, pois o povo havia se corrompido, e Deus decide matar todo o povo, mas Moisés intercede por aqueles que não se corromperam.         

    CONCLUSÃO

Os tempos se passaram e agora Deus manda que Moisés construa a Arca da Aliança, o maior artefato religioso de todos os tempos, uma arca que seria a representatividade da presença de Deus no meio do povo, então Moisés chama o povo que não havia se

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corrompido com os três níveis do pecado quando ergueram o bezerro de ouro e constrói a arca e faltava a tampa, chamada de propiciatório que deveria ser de ouro puro com dois querubins em cima de onde o próprio Deus falava com Moisés. 

Mas o mais lindo é saber que a arca foi feita de ouro puro trazido por um povo que não havia erguido um bezerro de ouro e a tampa da Arca da Aliança pesava exatamente 32 quilos.

Deus vai substituir seu bezerro de ouro por algo que vai mudar sua vida e fazer de cada um de nós uma pessoa memorável. Você precisa entregar sua vida ao Senhor Jesus agora e viver uma vida acima da média, uma vida não corrompida e contaminada pelos três níveis de pecado

A DOUTRINA DE CRISTO (Cristologia) (parte1) ( 31 visitas )

Publicado em: 14/5/2011Por: Jânio Santos de OliveiraPresbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara - Duque de Caxias- Rio de Janeiro

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<="" div="">Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus a Paz do Senhor.

Nos estamos dando a continuidade a esta série de estudos bíblicos sobre a teologia sistemática; desta feita estamos apresentando o assunto mais envolvente possível que se refere a obra e pessoa de nosso Senhor Jesus vamos acompanhar:

I. SUA PREEXISTÊNCIA E ETERNIDADEA preexistência de Cristo significa Sua existência antes da encarnação. A Escritura o ensina muito claramente. Mas, mais que isso, ela ensina também que Ele existiu desde toda a eternidade. Em nosso estudo da Trindade notamos que as distinções na Divindade são eternas. As seguintes passagens estabelecem claramente a preexistência e eternidade de Deus o Filho:

"No principio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus" (Jo 1.1)."Eu desci do céu" (Jo 6.38)."E agora, Pai, glorifica Tu a mim, tu mesmo, com a

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glória que eu tive contigo antes que o mundo existisse" (Jo 17.5).

II. SUA ENCARNAÇÃOEste mesmo Filho preexistente e eterno fez-se carne, tomou sobre Si um corpo humano, habitou entre os homens e finalmente se deu como sacrifício pelos pecadores. Notemos:

1. O FATO DA ENCARNAÇÃO."E o Verbo se fez carne" (Jo 1.14)."O qual... esvaziou-se, tomando a forma de servo, fazendo-se igual aos homens" (Fp 2.6,7)."Ele disse... um corpo preparaste para mim." (Hb 10.5).

2. A NECESIDADE DA ENCARNAÇÃO.(1) Foi preciso que Ele aturasse o sofrimento corporal se era para Ele sofrer como substituto do homem.

O sofrimento final dos pecadores no inferno será um sofrimento tanto do corpo como da alma (Mt 10.28). Logo, desde que foi para Jesus sofrer em lugar dos pecadores, necessário foi que Ele tivesse um corpo no qual sofresse.

(2) Foi preciso que Ele tivesse um corpo para que pudesse "em tudo ser tentado como nós somos", de maneira que, como sumo sacerdote, pudesse compadecer-se de nossas fraquezas" (Hb 4.15).

O anjo Gabriel não pôde simpatizar conosco quando somos tentados, porque ele nunca conheceu tentação na carne. Mas Cristo pode. "Naquilo que Ele

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mesmo sofreu sendo tentado, pode socorrer aos que são tentados" (Hb 2.18).

(3) Foi preciso que Ele tivesse provação na carne e rendesse perfeita obediência à Lei para que houvesse operado uma justiça que pudesse ser-nos imputada.

A justiça a nós imputada pela fé não é justiça como atributo pessoal atribuído a Deus, mas é a justiça operada por Cristo em nós na Sua vida terrena. É isto indicado porque a justiça a nós imputada descreve-se como sendo pela fé ou através da fé em Cristo (Rm 3.21,22; Fp 3.9).

(4) A encarnação foi também necessária ao seu ministério doscente, à Sua escolha dos doze apóstolos e fundação da igreja, à Sua fixação de um modelo para nós de perfeita obediência à vontade de Deus.

Estas coisas são coisas que Deus viu podiam ser mais bem cumpridas por um na carne. Portanto, o Cristo encarnado foi enviado a cumpri-las.

III. SUA DEIDADE"E o Verbo era Deus" (Jo 1.1)."Eu e o Pai somos um" (Jo 10.30)."O primeiro homem era da terra, terreno; o segundo é do céu" (1 Co 15.47)."O qual é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação" (Cl 1.15)."Sendo o resplendor de Sua glória e a própria imagem de Sua substância" (Hb 1.3)."Chamarão o Seu nome Emanuel, que é, traduzido,

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Deus conosco" (Mt 1.23).

A noção dos modernistas que Jesus era divino somente no sentido que sustenta ser o homem divino não satisfaz essas passagens. O homem não é divino na sua condição natural. Após a regeneração tem ele uma natureza divina habitando nele, mas também retém a natureza humana pecaminosa. Não se diz nunca que o homem, mesmo depois da regeneração, é Deus, ou que Ele é o "resplendor de Sua glória".

Toda a discussão cristológica passa inevitavelmente pela resposta que se dá à pergunta do próprio Cristo, "Quem diz o povo ser o filho do Homem?" (Mt 16.13), e da crença na declaração bíblica "... e o verbo era Deus", (Jo 1.1).

Cristo foi para os seus contemporâneos, o que poderíamos chamar de um personagem controverso. Dificilmente duas pessoas pensavam e diziam a mesma coisa acerca dEle. Muitos daqueles que o viam comendo, diziam: "Ele é um glutão", (Mt 11:9). E eram esses mesmos que, ao saberem que ele se absterá de comer, diziam: "Este tem demônios". Muitos daqueles que testemunhavam a operação de seus milagres, diziam: "Ele engana o povo", ou "Ele opera sinais pelo poder de demônios".

Quanto ao seu ministério, aqueles que, o viam citando a Lei, diziam: "Este é Moisés". Aqueles que viam o seu zelo em despertar nos homens fé no verdadeiro Deus, Diziam: "Este é Elias". Aqueles que o viam chorando enquanto consolava os infelizes abandonados, diziam: "Este é Jeremias". 

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Aqueles que o viam pregar o arrependimento como condição única para o homem alcançar o perdão divino. Diziam: " Este é João Batista". Ninguém, contudo, exceto seus discípulos conhecia a verdadeira identidade do Messias.

A pergunta: "Mas vos... quem dizeis que ou sou? (Mt 16:15), respondeu o apóstolo Pedro:" "Tu és o Cristo, o filho do Deus vivo", (Mt 16:16). Face a esta inspirada e eloqüente resposta de Pedro, disse o Senhor Jesus Cristo: "Não foi a carne e sangue que te revelou, mas meu Pai que está nos céus". (Mt 16:17).

1. A importância de se estudar a doutrina de Cristo

Jesus Cristo é a figura central da história do mundo. Os impactos da pessoa de Cristo na história e cultura humanas: um divisor de datas na história do ocidente, uma civilização assim chamada “cristã”, guerras e conflitos em “nome de Cristo”, valores “cristãos”, a cruz como um símbolo universal de morte, etc.

Jesus Cristo deve ser a figura central na vida de todo indivíduo. Os impactos da pessoa de Cristo na vida dos crentes: interiores (salvação, perdão, regeneração, justificação, novos valores, etc.) e exteriores (mudança de atitudes).

Não existe cristianismo sem Cristo: não é uma religião, mas um modo de vida cuja proposta básica é “Cristo em vós, esperança da glória” (Col. 1:27). A maior diferença entre um cristão nominal e um

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cristão autêntico é que para este Jesus é uma realidade existencial. O cristianismo não é medido pelo seu efeito coletivo, mas pela presença de Jesus na vida do indivíduo.

Não existe comparação entre Jesus Cristo e os fundadores das outras grandes religiões. Confúcio, Buda, Maomé, todos morreram propondo ao homem um caminho para encontrarem a verdade ou para se tornarem a divindade, mas só Jesus diz “eu sou o caminho, a verdade e a vida” (João 14:6), só Jesus se intitula o próprio Deus (João 10:30).

A base do cristianismo é a Palavra de Deus (Lucas 24:27 é o primeiro ato de proclamação e apresentação de Jesus com base na Palavra), onde Jesus é o tema central da mensagem transmitida pelos e para os homens:

a) pelos profetas (At 10:43, 3:21)b) pelos apóstolos (At 5:42)c) para os judeus (At 17:1-3)d) para os samaritanos (At 8:5)e) para os gentios (Gl. 1:15-16, Ef. 3:8)f) para o homem de hoje (Mc 16:15, I Cor. 15:1-4)

III. Quem é Jesus CristoJesus Cristo é a segunda pessoa da Trindade. Através dele o universo foi criado e é mantido em existência (Jo 1.3; Cl 1.16-17). Ele é o ANJO do Senhor que aparece no AT (Gn 18). Esvaziou-se da sua glória e se humilhou, tomando a forma de ser humano (Fp 2.6-11). O seu ministério terreno durou mais ou menos 3 anos e meio. Jesus ensinou a verdade de Deus por

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preceitos e por parábolas. Ele fez milagres, curando enfermos e endemoninhados, fazendo sempre o bem. Foi rejeitado pela maioria do povo e pelas autoridades, sendo submetido à morte de cruz. Foi sepultado, mas ressuscitou ao terceiro dia. Depois subiu ao céu, onde está para interceder pelos seus (Hb 7.25). E o salvo está unido com Cristo, que vive nele pelo seu Espírito (Rm 8.9-11; Gl 2.20; 4.6; Fp 1.19). Na sua segunda vinda Jesus Cristo julgará os vivos e os mortos (2Tm 4.1).

Heresias primitivas que contestam a humanidade de Jesus Cedo na vida da igreja surgiram pensamentos que procuravam negar a humanidade de Cristo.

Docetismo (dokeo = parecer): a divindade nunca poderia tornar-se realmente material, já que a matéria é inerentemente má, ao passo que Deus é puro (a carta de I João foi escrita basicamente para combater o docetismo (I João 1:1-2, 4:1-3).

Apolinarismo (Apolinário, bispo sírio do séc. IV): Jesus era humano somente fisicamente, mas sua alma era divina (uma leitura limitada de João 1:14, propondo que apenas o “verbo” é que se encarnara, o restante sendo divino; uma maneira de acomodar o problema da natureza dual de Jesus).

3.4. O nascimento virginal de Cristo

Doutrina muito debatida entre o final do séc. XIX e início do XX pelos fundamentalistas e modernistas.

Fundamentalistas consideravam uma crença

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essencial, baseada nos poucos relatos bíblicos existentes (Mt 1:18-25; Lc 1:26-38; Is 7:14).

Modernistas a rejeitavam, consideravam não essencial ou reinterpretavam de modo não literal com base nos seguintes argumentos:

a) o silêncio de Jesus sobre o assunto (Jesus fez silêncio sobre outras coisas também).

b) o silêncio de Marcos, João e Paulo (o propósito desses escritores bíblicos não era narrar as circunstâncias do nascimento de Jesus).

O duplo milagre da concepção virginal: Deus provê tanto o componente humano como a encarnação.

A relação entre a concepção virginal e a encarnação e impecabilidade de Cristo. Alguns teólogos argumentam que o nascimento virginal não era indispensável para a sua encarnação (criação direta, sem a necessidade ou apesar dos pais) e impecabilidade (o Espírito Santo santificaria qualquer influência pecaminosa transmitida pelo macho somente ou pela mulher).

Principais significados teológicos da doutrina do nascimento virginal:

a) afirmação da natureza sobrenatural da salvação, sem qualquer intervenção humana.b) a salvação não depende de qualquer qualificação humana (a origem humilde de Maria).c) prova da singularidade de Jesus.

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d) evidência do poder e soberania de Deus sobre a natureza.

3.5. A impecabilidade de Cristo

O testemunho dos apóstolos: Hb. 4:15, 7:26, 9:14; Jo 6:69; I Pe 2:22; I Jo 3:5; II Cor. 5:21.O testemunho do próprio Cristo: Jo 8.46.O testemunho dos incrédulos: Mt 27:4, 19; Lc 23:41.Jesus teria sido passível de pecar? Sua tentação foi genuína ou somente uma farsa? As tentações de Cristo foram reais, embora fossem insuficientes para vencê-lo. A natureza divina torna a pecabilidade impossível. O pecado não faz parte da natureza humana básica, mas sim da corrompida. Adão e Eva antes da queda e Jesus foram os únicos seres humanos puros.

3.6. As implicações teológicas da humanidade de Cristo.

A morte expiatória de Jesus tem valor para nós, pois foi um ato sacerdotal.

Pelo fato de ter experimentado a nossa natureza Jesus intercede por nós e nos ajuda em nossas fraquezas.

Em Cristo vemos representada a verdadeira humanidade. Não podemos medir a humanidade de Cristo pela nossa, mas sim a nossa pela de Jesus.

Pela dependência da graça de Deus é possível para o homem viver de acordo com o padrão divino.

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4. A pessoa de Cristo: sua divindade

4.1. A autoconsciência de Jesus.

A divindade de Cristo é um dos tópicos doutrinários mais cruciais da nossa fé.

Jesus se considerava igual ao Pai e possuidor de fazer coisas que apenas Deus tem o direito de fazer.

Embora a maioria das referências que Jesus fez sobre sua divindade não fosse explícita e aberta, tanto seus discípulos como seus opositores a interpretaram corretamente. Jesus nunca disse literalmente “Sou Deus”, mas suas alegações seriam impróprias se feitas por alguém menos do que Deus.

A menção sobre os anjos e o reino (Mt. 13:41, João 18:36).A prerrogativa de perdoar pecados (Mc 2:5-7).A prerrogativa de julgar a terra (Mt. 25:31-32).A prerrogativa de redefinir o valor do Sábado (Mc 2:27-28). Além de combater uma interpretação legalista da lei, Jesus aponta para o verdadeiro significado do Sábado.A prerrogativa de estabelecer um ensino com a mesma autoridade das Escrituras (Mt. 5:21-22, 27-28).Sua declaração e demonstração de poder sobre a morte (Jo 5:21, 11:25).

Sua declaração de pré-existência (Jo 8:58-59). O uso da fórmula “Eu sou” (Êx. 3:14), verbo que exprime a

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idéia de passado, presente e futuro ao mesmo tempo, indicando a natureza eterna e imutável de Deus.

Uso de figuras de linguagem que atestam sua divindade: “Eu sou ...”

a) o pão da vida (Jo 6:35)b) a luz do mundo (Jo 8:12)c) a porta das ovelhas (Jo 10:7)d) o bom pastor (Jo 10:11)e) a videira verdadeira (Jo 15:1)f) a ressurreição e a vida (Jo 11:25)g) o caminho, a verdade e a vida (Jo 14:6)

Sua identificação com o Pai (Jo 10:30, 14:7-9).

Sua auto-denominação de Filho de Deus (Mat. 16:15-16, 26:63-65; Jo 5:18, 19:7). Este nome é dado a Jesus 40 vezes na Bíblia, além de outras referências indiretas como “meu filho” e “seu filho”.

4.2. O testemunho dos escritores do Novo Testamento.

João (João 1:1).Hebreus (1:1-3).Paulo (Col. 1:15, 2:9; Fil. 2:5-11; II Cor. 5:10; 2 Tm. 4:1).

4.3. Associação a Jesus de afirmações relativas a Jeová.

Sl 45:6-7 ® Hb 1:8-9

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Sl 102:24-27 ® Hb 1:10-12Is 8:13-14 ® I Pe 2:8Is 40:3-4 ® Mt 3:1-3Jr 17:10 ® Ap 2:23

4.4. Os nomes divinos atribuídos a Jesus.

o Verbo (logos, Jo 1:1,14)

a) o princípio cósmico eterno que traz ordem ao universo (Heráclito séc. 6 a.C.).b) este mesmo princípio cósmico permeia todas as coisas e provê o padrão de conduta para o homem racional (filósofos estóicos).c) emanação divina que intermediou a criação do universo (Filo 20 a.C. – 42 d.C.).d) a Palavv. 8:22-31, conceito paralelo ao de logos e Palavra de Deus).

f) o conceito joanino:

® personalidade® pré-existência (Gên. 1:1; João 1:1, 8:58, 17:5® divindade (João 1:1); a ausência do artigo definido antes da palavra “Deus” denota a similaridade de essência, porém preservando a distinção de personalidade)® agente criador (João 1:3)® encarnação (João 1:14); literalmente “tabernaculou”® revelador (João 1:4, 14, 18): vida, luz, graça, verdade, glória, o Pai O Messias (christos = o ungido, João 1:41):

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a) alguém ungido para realizar uma missão que envolve redenção, julgamento e representatividade do próprio Deus (Isaías. 45:1-7).b) expectativa escatológica (Daniel. 9:25-26).c) expectativa política (Isaías. 9:1-7; João 6:15, 12:13, 18:33-36, Mat. 16:20).d) o objetivo dos evangelhos foi apresentar Jesus como o Messias (esse termo era usado como um título no NT exceto em João 1:17, 17:3).e) a ênfase da igreja primitiva: Jesus é Senhor (Atos 11:20; Rom. 10:9).f) quando o evangelho penetra o mundo helênico, christos passa a ser usado como nome próprio, sem as conotações religiosas do VT, e não como título (observar a mudança em Atos 2:36, 17:1-3, 18:5, Atos 28:31; Rom. 1:1; Col. 2:2; I João 1:3).

O Senhor (kyrios)

a) o grego kyrios é a transliteração do tetragrama hebraico Yhwh (Javé ou Jeová); isto indica que Jesus é o próprio Deus no exercício de domínio de todas as coisas.b) a designação mais freqüente de Jesus nas cartas de Paulo e na igreja gentílica.c) o cerne da mensagem de Paulo (2 Cr. 4:5; I Cor. 12:3).d) a relação entre confessar e viver o senhorio de Cristo (I Cr. 1:2; 2 Tm. 2:22).

Ø O Filho do Homem

a) expressão atribuída por Jesus a si próprio, nunca pelos discípulos.

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b) uso da expressão nos evangelhos sinóticos (Mt, Mc, Lc) aplica-se a três situações na vida de Jesus: ministério terreno, humilhação e morte, vinda gloriosa no futuro para inaugurar o reino de Deus.c) os judeus aparentemente desconheciam o significado deste nome aplicado a um ser humano (João 9:35-36, 12:23, 34); provavelmente não havia conotação messiânica neste nome, mas sim uma alusão à própria divindade (Dan. 7:13-14).d) significado: proclamação do caráter messiânico de Jesus e uma plena identificação com a humanidade culpada.

Ø O Filho de Deus

a) nos evangelhos sinóticos Jesus refere-se poucas vezes a Deus como Pai (aprox. 35 vezes) contra 106 em João; o propósito claro de João é tornar explícito o que os outros evangelistas deixam implícito; esta afirmação aparece em João desde o início (João :14, 32-34, 49), ao passo que nos sinóticos os discípulos apreendem este conceito somente a partir da metade do ministério de Jesus (Mt 16:13-16).b) João também destaca Jesus como o único Filho de Deus (Jo 1:18, 3:16,18); o significado desta ênfase é distinguir a natureza de relacionamento que Jesus tinha com o Pai da natureza dos relacionamentos com outros filhos de Deus (João 20:17).c) Características desse relacionamento especial:

® amor (Jo 5:20, 10:17, 17:24)® obras (Jo 5:17, 19, 10:32, 14:10)® palavras (Jo 8:26, 28, 40, 14:24)® conhecimento mútuo (Jo 6:46, 10:15, 17:25)

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® domínio e honra (Jo 3:35, 5:23)

d) A missão do Filho:® tornar os homens participantes da vida divina (Jo 5:21, 26, 3:36, 6:40, 10:10)® dar a sua vida pelos pecados do mundo (Jo 10:11, 17-18, 1:29, Mc 10:45)® exercer juízo (Jo 5:22)

4.5. Heresias que procuram negar a divindade de Cristo. Ebionismo (séc. II a V). Jesus era um homem comum que possuía dons incomuns, mas não era divino. Rejeição do nascimento virginal. O Cristo encarnou-se em Jesus somente por ocasião do batismo e afastou-se dele no final de sua vida. Esta doutrina pretendia resolver a questão da divindade de Jesus e a concepção monoteísta de Deus.

Arianismo (séc. III e IV). Jesus era um ser criado, apesar de ser o mais elevado dos seres, portanto não era divino e não tinha existência própria. Somente Deus o Pai é eterno e a origem de todas as coisas. Baseavam-se em textos bíblicos que sugeriam inferioridade ou imperfeição de Jesus em relação ao Pai (Jo 14:28, Marcos 13:32). Ário (256-336), bispo de Alexandria, foi o autor desta heresia que causou muita polêmica nos primeiros séculos da era cristã. O arianismo foi condenado no concílio de Nicéia (325) e Ário foi exilado, mas sua doutrina não morreu, continuando a gerar polêmica e causando divisão entre as igrejas cristãs. Finalmente foi banido pelo imperador Teodósio I (379). Uma variedade do arianismo subsiste até hoje através dos Testemunhas de Jeová.

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Cristologia funcional. Doutrina moderna (séc. XX) que dá ênfase ao que Jesus fez e não no que Ele é, alegando ser este o destaque do NT. Esta doutrina, entretanto, despreza uma porção significativa de conceitos ontológicos (essência, natureza) sobre Jesus que são apresentados de modo explícito no NT.

4.6. Implicações da divindade de Cristo.

Podemos ter conhecimento real de Deus (Jo 14:9, Hb 1:1-2).

A redenção está à disposição de todos os homens, pois a morte de Cristo é suficiente para todos.

Deus e a humanidade, uma vez separados pelo pecado, foram religados por iniciativa do próprio Deus.

Cristo merece nosso louvor e adoração (Fl. 2:9-11).

IV. A sua Natureza 

A. A Natureza Humana de Cristo

1. Ascendência Humana1.1 Feito de Mulher (Gl.4:4; Mt.1:8).

1.2 Feito da Semente (esperma) de Davi:

a) Sem (Gn.9:27).

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b) Abraão (Gn.12:1-3).

c) Isaque (Gn.26:2-5).

d) Jacó (Gn.28:13-15).

e) Judá (Gn.49:10).

f) Davi (2Sm.7:12-16).

2. Crescimento e Desenvolvimento Naturais:2.1 Vigor Físico (Lc.2:52).

2.2 Faculdades Mentais (Lc.2:40).3. Aparência Pessoal (Jo.4:9).4. Natureza Humana Completa:4.1 Corpo (Mt.26:12).

4.2 Alma (Mt.26:38).

4.3 Espírito (Lc.23:46).5 Limitações Humanas:5.1 Limitações Físicas:

a. Fadiga (Jo.4:6; Is.40:28).

b. Sono (Mt.8:24; Sl.121:4,5).

c. Fome (Mt.21:18).

d. Sede (Jo.19:28).

e. Sofrimento e Dor (Lc.22:44).

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f. Sujeição à Morte (ICo.15:3).

5.2 Limitações Intelectuais:

a) Precisava Crescer em Conhecimento (Lc.2:52).

b) Precisava Adquirir Conhecimento pela Observação (Mc.11:13).

c) Possuía Conhecimento Limitado (Mc.13:32).

5.3 Limitações Morais (Hb.2:18; 4:15). 

5.4 Limitações Espirituais: a) Dependia das Orações (Mc.1:35).b) Dependia do Espírito Santo (At.10:38; Mt.12:28).

6. Nomes Humanos:a. Jesus (Mt.1:21).

b. Filho do Homem (Lc.19:10).

c. O Nazareno (At.2:22).

d. O Profeta (Mt.21:11).

e. O Carpinteiro (Mc.6:3).

f. O Homem (Jo.19:5; ITm.2:5).

7. Relação Humana com Deus:a. Como Mediador e Sacerdote; Como representante da humanidade Jesus falava com Deus (Mc.15:34).

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b. Kenosis: Auto esvaziamento de Jesus Cristo, uma auto renúncia dos atributos divinos. Jesus pôs de lado a forma de Deus, mas ao fazê-lo não se despiu de Sua natureza divina; não houve auto extinção. Também o Ser divino não se tornou humano; Sua personalidade continuou a mesma, e reteve a consciência de ser Deus (Jo.3:13). O propósito foi a redenção. Jesus deixou o uso independente do Seu poder para depender do Espírito Santo. 

B. A Natureza Divina de Cristo

1. Nomes Divinos:

a. Deus (Jo.1:1; Jo.1:18 (ARA); Jo.20:28; Rm.9:5; Tt.2:13; Hb.1:8).b. Filho de Deus (Mt.8:29;16:16;27:40; Mc.14:61,62; Jo.5:25;10:36;c. Alfa e Ômega (Ap.1:8,17;22:13; Is.44:6).d. O Santo (At.3:14; Is.41:14; Os.11:9).e. Pai da Eternidade e Maravilhoso (Is.9:6; Jz.13:18).f. Deus Forte (Is.9:6; Is.10:21).g. Senhor da Glória (ICo.2:8; Tg.1:21; Sl.24:8-10).h. Senhor (At.9:17;16:31; Lc.2:11; Rm.10:9; Fp.2:11).

O termo "Senhor" em grego é Kurios, e significa Chefe superior, Mestre, e como tal era empregado à pessoas humanas, aos imperadores de Roma. Entretanto eles eram considerados deuses, e somente à eles era permitido aplicar este título, no sentido de divindade (At.2:36; 2Co.4:5; Ef.4:5; 2Pe.2:1; Ap.19:16).

2. Pelo culto divino que Lhe é atribuído:

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a. Somente Deus pode ser adorado (Mt.4:10).b. Jesus aceitou e não impediu Sua adoração (Mt.14:33; Lc.5:8;24:52).c. O Pai deseja que o Filho seja adorado (Hb.1:6; Jo.5:22,23; compare Is.45:21-23 com Fp.2:10,11).d. A Igreja primitiva o adorou e orava Ele (At.7:59,60; 2Co.12:8-10).

3. Pelos ofícios divinos que Lhe foram atribuídos:

a. Criador (Jo.1:3; Hb.1:8-10; Cl.1:16).b. Preservador (Cl.1:17).c. Perdoador de pecados (Mc.2:5,7,11; Lc.7:49).d. Jesus é Jeová Encarnado (Compare Is.40:3,4 com Jo.1:23; Is.8:13,14 com IPe.2:7,8 e At.4:11; IPe.2:6 com Is.28:16 e Sl.118:22; Nm.21:6,7 com ICo.10:9(ARA = Senhor; ARC = Cristo; no grego = Criston); Sl.102:22-27 com Hb.1:10-12; Is.60:19 com Lc.2:32; Zc.3:1,2).

4. Pela associação de Jesus, o Filho, com o nome de Deus Pai (2Co.13:14; ICo.12:4-6; ITs.3:11; Rm.1:7; Tg.1:1; 2Pe.1:1; Ap.7:10; Cl.2:2; Jo.17:3; Mt.28:19).

5. Atributos divinos Lhe são atribuídos:

5.1 Atributos de Natureza:

a) Onisciência (Jo.1:47-51;4:16-19,29;6:64;16:30;8:55; Jo.10:15;21:6,17; Mt.11:27;12:25;17:27; Cl.2:3).

b) Onipresença (Jo.3:13;14:23 Mt.18:20;28:20;

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Ef.1:23).

c) Onipotência (Mt.8:26,27;28:28; Hb.1:3; Ap.1:8).

d) Eternidade (Jo.8:58;17:5,24; Cl.1:17; Hb.1:8;13:8; Ap.1:8; Is.9:6; Mq.5:2).

e) Vida (Jo.10:17,18;11:25;14:6).

f) Imutabilidade (Hb.1:11;13:8; Sl.102:26,27).

g) Auto-Existência (Jo.1:1,2).

h) Espiritualidade (IICo.3:17,18).

5.2 Atributos Morais:

a) Santidade (At.3:14;4:27Jo.8:12; Lc.1:35; Hb.7:26; IJo.1:5; Ap.3:7;15:4; Dn.9:24).

b) Bondade (Jo.10:11,14; IPe.2:3; IICo.10:1).

c) Verdade (Mt.22:16; Jo.1:14;14:6; Ap.19:11;3:7; IJo.5:20).

6. Títulos dados igualmente a Deus Pai e a Jesus Cristo:

a. Deus: Deus Pai (Dt.4:39; 2Sm.7:22; I Rs.8:60; 2 Rs.19:15; I Cr.17:20; Sl.86:10; Is.45:6;46:9; Mc.12:32), Jesus Cristo (Compare Is.40:3 com Jo.1:23 e 3:28; Sl.45:6,7 com Hb.1:8,9; Jo.1:1; Rm.9:5; Tt.2:13; IJo.5:20).

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b. Único Deus Verdadeiro: Deus Pai (Jo.17:3), Jesus Cristo (IJo.5:20).

c. Deus Forte: Deus Pai (Ne.9:32), Jesus Cristo (Is.9:6).

d. Deus Salvador: Deus Pai (Is.45:15,21; Lc.1:47: Tt.3:4), Jesus Cristo (2Pe.1:1; Tt.2:13; Jd.25).

e. Jeová: Deus Pai (Ex.3:15), Jesus Cristo (Compare Is.40:3 com Mt.3:3 e Jo.1:23).

f. Jeová dos Exércitos: (ICr.17:24; Sl.84:3; Is.51:15; Jr.32:18;46:18), Jesus Cristo (Compare Sl.24:10 e Is.6:1-5 com Jo.12:41; Is.54:5).

g. Senhor: Deus Pai (Mt.11:25;21:9;22:37; Mc.11:9;12:29; Rm.10:12; Ap.11:15), Jesus Cristo (Lc.2:11; Jo.20:28; At.10:36; ICo.2:8;8:6;12:3,5; Fp.2:11; Ef.4:5).

h. Único Senhor: Deus Pai (Mc.12:29; Dt.6:4), Jesus Cristo (ICo.8:6; Ef.4:5).

i. Jeová e Salvador, Senhor e Salvador: Deus Pai (Is.43:11;60:16; Os.13:4), Jesus Cristo (2Pe.1:11;2:20;3:18).

j. Salvador: Deus Pai (Is.43:3,11;60:16; ITm.1:1;2:3; Tt.1:3;2:10;3:4; Jd.25), Jesus Cristo (Lc.1:69;2:11; At.5:31; Ef.5:23; Fp.3:20; 2Tm.1:10; Tt.1:4;3:6). 

l. Único Salvador: Deus Pai (Is.43:11; Os.13:4), Jesus Cristo (At.4:12; ITm.2:5,6).

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m. Salvador de todos os homens e do mundo: Deus Pai (ITm.4:10), Jesus Cristo (IJo.4:14). n. O Santo de Israel: Deus Pai (Sl.71:22;89:18; Is.1:4; Is.45:11), Jesus Cristo (Is.41:14;43:3;47:4;54:5).

o. Rei dos reis, Senhor dos senhores: Deus Pai (Dt.10:17; ITm.6:15,16), Jesus Cristo (Ap.17:14;19:16).

p. Eu Sou: Deus Pai (Ex.3:14), Jesus Cristo (Jo.8:58).

q. O Primeiro e O Último: Deus Pai (Is.41:4;44:6;48:12) Jesus Cristo (Ap.1:11,17;2:8;22:13).

r. O Esposo de Israel e da Igreja: Deus Pai (Is.54:5;62:5; Jr.3:14; Os.2:16), Jesus Cristo (Jo.3:9; IICo.11:2;; Ap.19:7;21:9).

s. O Pastor: Deus Pai (Sl.23:1), Jesus Cristo (Jo.10:11,14; Hb.13:20).

7. Obras atribuídas igualmente a Deus e a Jesus Cristo:

a. Criou o mundo e todas as coisas: Deus Pai (Ne.9:6; Sl.146:6; Is.44:24; Jr.27:5; At.14:15;17:24), Jesus Cristo (Sl.33:6; Jo.1:3,10; ICo.8:6; Ef.3:9; Cl.1:16; Hb.1:2,10).

b. Sustenta e preserva todas as coisas: Deus Pai (Sl.104:5-9; Jr.5:22;31:35), Jesus Cristo (Cl.1:17; Hb.1:3; Jd.1)

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c. Ressuscitou Cristo: Deus Pai (At.2:24; Ef.1:20), Jesus Cristo (Jo.2:19;10:18).

d. Ressuscitou mortos: Deus Pai (Rm.4:17; ICo.6:14; 2Co.1:9;4:14), Jesus Cristo (Jo.5:21,28,29;6:39,40,44,54;11:25; Fp.3:20,21).

e. É o Autor da regeneração: Deus Pai (IJo.5:18), Jesus Cristo (IJo.2:29).

V. Os seus Ofícios 

1. Profetaa. Como Profeta Jesus pregou a salvação. Is 61. 1-2; Lc 4.17-19.

b. Como Profeta Jesus anunciou o reino. Mt 4.17

c. Como Profeta Jesus predisse o futuro. Mt 24 - 25

2. SacerdoteJesus Cristo é o eterno Grande Sacerdote, que se ofereceu a si mesmo como sacrifício perfeito a Deus a fim de tirar os pecados da humanidade. É por meio dele que Deus faz uma nova e perfeita aliança com o seu povo. E é por meio de Jesus Cristo que se consegue a salvação eterna. Hb 9. 11 - 27

3. Reia. Profetizado II Sm 7.12 - 16: "Quando teus dias se cumprirem e descansares com teus pais, então, farei levantar depois de ti o teu descendente, que procederá de ti, e estabelecerei o seu reino. Este

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edificará uma casa ao meu nome, e eu estabelecerei para sempre o trono do seu reino. Eu lhe serei por pai, e ele me será por filho; se vier a transgredir, castigá-lo-ei com varas de homens e com açoites de filhos de homens. Mas a minha misericórdia se não apartará dele, como a retirei de Saul, a quem tirei de diante de ti. Porém a tua casa e o teu reino serão firmados para sempre diante de ti; teu trono será estabelecido para sempre." Preste atenção às palavras grifadas.

b. Cumprido. Lc 1. 30 - 33: "Maria, não temas; porque achaste graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem chamarás pelo nome de Jesus.. Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; Deus, o Senhor, lhe dará o trono de Davi, seu pai; ele reinará para sempre sobre a casa de Jacó, e o seu reinado não terá fim. C. Estabelecido. Dn 2.44; Ap 11.15; 12.10; 19.16; 20. 1-4; Sl 2. 4-9; 

VI. A sua obra 

1. Sua Morte. a. Sua importância. ICo 15.3b. Seu significado. 2Co 5.21

2. Sua Ressurreiçãoa. O fato. ICo 15.20b. A evidência. Mt 28. 1-6c. O significado. Rm 1.4

3. Sua Ascensão. At 1.9

VII. Os seus títulos.

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Vejamos os nomes e atributos de Jesus são inerentes à Sua Divindade e missão:

Este estudo continua na próxima matéria, acompanhe.

 A realidade bíblica do inferno 

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Publicado em: 31/3/2011Por: Jânio Santos de OliveiraPresbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara - Duque de Caxias- Rio de Janeiro

 

<="" div="">É comum ouvirmos expressões como estas: “O inferno é aqui mesmo”. “Deus é muito bom, não faria um lugar tão terrível para mandar o homem”. “O inferno é a sepultura”. “Esta vida aqui já é um inferno”. – Será o inferno uma realidade? O que fazemos para tirar esta dúvida enganosa?

É Satanás quem coloca este tipo de dúvida

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na mente das pessoas. Estejamos certos. O inferno existe. O inferno é realidade. Ninguém duvide, pois a Bíblia nos afirma. No Novo Testamento existem 260 capítulos e é mencionado 234 vezes um castigo eterno para os ímpios.

Opiniões erradas a respeito do Inferno. Muitas pessoas negam a existência do Inferno considerando-o um mito inventado pelos contadores de história da Grécia antiga. Estes são aqueles que não distinguem perfeitamente a ficção da realidade. Outros afirmam que o Inferno é uma invenção da Igreja Medieval para impedir as pessoas de se rebelarem contra o poder eclesiástico. Estes são aqueles que culpam a igreja pelo medo que as pessoas têm do castigo eterno. Há ainda os que pensam que o Inferno é aqui na terra. São os mesmos que acreditam que “o que aqui se faz aqui se paga”. Todavia, nenhuma dessas pessoas tem autoridade para afirmar ou negar a existência do Inferno.

"VÓS SOIS DO diabo, QUE É VOSSO PAI, E QUEREIS SATISFAZER-LHE AOS DESEJOS. ELE FOI HOMICIDA DESDE O PRINCÍPIO E JAMAIS SE FIRMOU NA VERDADE, PORQUE NELE NÃO HÁ VERDADE. QUANDO ELE PROFERE A MENTIRA, FALA DO QUE LHE É PRÓPRIO, PORQUE É MENTIROSO E PAI DA MENTIRA". (Jo 8.44)

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Nessa passagem Jesus olha para os mais religiosos da época (aqueles que guardavam o Sábado, não comiam carne de porco, não comiam sem se lavar, guardavam as tradições...) e diz: "Vocês são filhos do diabo", mas como pode ser isso? Deus olha os corações e condena todo formalismo e legalismo. Aqueles homens conheciam a letra (sem a revelação), mas não conheciam o Deus do céu. Os tais que Jesus se dirigia eram homens fraudulentos, pois torcia a palavra de Deus para obter benefícios próprios e satisfazer-lhes o ego. Ainda hoje existem esses tais homens fraudulentos, e até líderes desse tipo. 

Desses dois tipos de pessoas (aqueles que torcem a palavra para os seus benefícios e aqueles que torcem a palavra para a satisfação do seu ego) gostaria de frisar o mais perigoso - aqueles que torcem a palavra para a satisfação do seu ego. Esses tais lêem a verdade de Deus e por serem filhos do diabo não conseguem aceitá-la.

No caso do nosso estudo (a respeito de céu e inferno) eles dizem: "O céu existe, mas o inferno não, pois Deus é amor e ele jamais jogaria um pobre pecador no fogo eterno". Meu amigo leitor fuja destes tipos de religiosos, pois DEUS É AMOR, MAS DEUS TAMBÉM É JUSTIÇA. 

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Ainda que a realidade do inferno seja dura para todos os seres humanos, ESSA REALIDADE É VERDADEIRA. A Bíblia diz claramente a respeito do céu e do inferno.

O inferno é um lugar de:

• Extremo sofrimento (Apo. 20. 10),• Onde é lembrado e sentido o remorso (Luc. 16. 19-31),• Inquietação (Luc. 16. 24),• Vergonha e desprezo (Dan. 12:2),• Vil companhia (Apo. 21:8) e• Desespero (Prov. 11:7, Mat. 25 41).

Jesus usou como figura para exemplificar o inferno. Gehinon – passou para o grego como geena.

Geena é a palavra correta para traduzir a palavra inferno lugar de sofrimento e castigo eterno. Na segunda carta de Pedro – II Pedro 2:4 – “…precipitando-os no inferno” – inferno aí é outra palavra de origem latina que veio para o grego = tártaro – ” lançando-os no tártaro.” TÁRTARO= lugar de punição dos mortos.Tártaro é = geena – a mesma idéia.Deus precipitou os anjos a onde? No inferno. Pergunta-se:

O que se coloca na sepultura?

É o corpo material!

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Anjo tem corpo material? Não, espiritual. É como o texto diz: Deus precipitou no inferno! Se inferno é sepultura como se explica este versículo? Como se explica um anjo em corpo mortal, físico foi para a sepultura? Os ímpios serão lançados no inferno.

Jesus adverte sobre o inferno: 

”... se tua mão te faz tropeçar, corta-a; pois é melhor entrares maneta na vida do que, tendo as duas mãos ires para o inferno (...) se teu pé te faz tropeçar, corta-o; é melhor entrares na vida aleijado do que, tendo os dois pés, seres lançado no inferno E se um dos teus olhos te faz tropeçar, arranca-o; é melhor entrares no reino de Deus com um só dos teus olhos do que, tendo os dois, seres lançado no inferno, para o fogo inextinguível, onde não lhes morre o verme, nem o fogo se apaga" (Mc 9:43-48) 

"Não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei antes aquele que pode fazer perecer no inferno tanto a alma como o corpo" (Mt 10:28) Aos religiosos: “... como escapareis da condenação do inferno?" (Mt 23;33) 

"Qualquer (...) que fizer tropeçar a um destes pequeninos que crêem em mim (...)

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ai do homem pelo qual vem o escândalo" (Mt 18:6) 

"...quem chamar (seu irmão) de tolo estará sujeito ao inferno de fogo" (Mt 5:22) 

"Mas se aquele servo sendo mau... castigá-lo-á,... ali haverá choro e ranger de dentes" (Mt 24:48) 

"Servo malvado, perdoei-te aquela dívida toda...não devias tu, igualmente, compadecer-te...? E indignando-se...o entregou aos verdugos..." Assim também meu Pai celeste vos fará, se do íntimo não perdoardes cada um a seu irmão" (Mt18:32) 

"Se... não perdoardes aos homens as suas ofensas, tão pouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas". (Mt 6:15) 

O QUE É TORNAR A DEUS? "E O PÓ VOLTE A TERRA, COMO O ERA, E O ESPÍRITO VOLTE A DEUS, QUE O DEU". (Ec. 12:7)

Neste tópico, vamos aprender sobre a volta do espírito humano a Deus. Quero que você grave uma coisa muito séria: "Todos, tanto o que é salvo como o que não é salvo, ao morrer, torna-se a Deus". Analise esses versículos: "... Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado

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para o diabo e seus anjos". (Mt. 25. 41) "... No mais profundo do abismo, lá está também". (Sl. 139:8) Quando alguém morre, essa pessoa torna a Deus, pois esse tornar a Deus envolve o recolhimento desse espírito. Quando o cristão morre, Deus envia os seus anjos e o leva para o paraíso, ou terceiro céu ou céu (Lc. 16. 22) e lá ele começa a desfrutar já do seu futuro glorioso que terá na cidade celestial.

Entender que essa pessoa que morreu e foi para o paraíso, tornou a Deus é fácil, mas e quem morre sem salvação e vai para o inferno? Entenda bem agora. Quando os anjos se rebelaram, Deus preparou o inferno para os tais: "Preparado para o diabo e seus anjos". O inferno não havia sido preparado para o homem, mas sim para o diabo e seus demônios. Acontece que o homem também se rebelou contra Deus, sendo assim, o homem acabou tendo o mesmo destino de condenação dos demônios. A Bíblia declara que a presença de Deus se encontra até mesmo no inferno (a presença de Deus no inferno é no sentido da sua justiça e juízo) sendo assim, mesmo o pecador ao morrer torna a Deus, sendo guardado no inferno (Hades) até o dia do grande julgamento. Este homem que vai para o inferno é o oposto de quem vai para o paraíso, pois ele já começa a sofrer e a experimentar o que será a eternidade no lago de fogo (que é a Segunda morte ou

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morte eterna). Meu querido leitor, eu desejo muito que você torne a Deus, mas no melhor lugar - o paraíso.

Lembre-se, Deus não quer que ninguém vá para o inferno, principalmente a sua principal criatura - o homem, mas se não se arrependerem a justiça de Deus os lançará no inferno e depois no lago de fogo.

O JUÍZO PRÉVIO "QUEM NELE CRÊ NÃO É JULGADO: O QUE NÃO CRÊ JÁ ESTÁ JULGADO, PORQUANTO NÃO CRÊ NO UNIGÊNITO FILHO DE DEUS". (Jo. 3. 18)

"QUEM ME REJEITA E NÃO RECEBE AS MINHAS PALAVRAS TEM QUEM O JULGUE; A PRÓPRIA PALAVRA QUE TENHO PROFERIDO, ESSA A JULGARÁ NO ÚLTIMO DIA". (Jo. 12. 48)

Geralmente, ao ministrar este estudo, as pessoas me perguntam: "Como pode Deus, sendo justiça, mandar alguém para o inferno sem antes julgá-lo.?" Creio que as pessoas que fazem esta pergunta estão perguntando para saber realmente e não para satisfazer os seus egos. A resposta é bem clara na palavra Deus, ao morrer todos já têm um juízo prévio da parte de Deus que é justiça. Guarde bem isso: "Nenhum homem será indesculpável diante de Deus".

É impossível o homem morrer sem

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conhecer a Deus e sem conhecer o que é certo ou errado. Ler (Rm. 1. 20).

A Bíblia declara: "O que não crê já está julgado".

A Bíblia não diz que será julgado, mas que ESTÁ JULGADO. Todo homem ao morrer sabe e sente o seu julgamento, sabe o que ele próprio merece. Deus, ao dar esse juízo prévio, de maneira nenhuma está sendo injusto, mas sim, está confirmando a sua justiça. Todos os homens tiveram uma chance de escolher a Deus e evitar o inferno. Ao negar as chances que Deus lhe deu, esse homem e auto condenou-se. Quero que você saiba que o último dia da vida será decisivo para aquele que ainda não aceitou a Cristo, pois a sua morte virá acompanhada do inferno (Hades). Sabemos que o juízo do grande trono branco virá (Ap. 20. 11 - 15) para confirmação do juízo prévio que já tinha sido aplicado. Louvemos a Deus, pois ele está assentado num alto e sublime trono (Is. 6:1).

Jesus, o Filho de Deus. Ninguém tem mais autoridade para falar do Inferno do que Jesus, o Filho de Deus. Para desespero de algumas pessoas, Jesus confirmou que o Inferno é um lugar real. Ele disse em Mateus 5.29,30: “Portanto, se o teu olho direito te escandalizar, arranca-o e atira-o para longe de ti, pois te é melhor que se

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perca um dos teus membros do que todo o teu corpo seja lançado no inferno. E, se a tua mão direita te escandalizar, corta-a e atira-a para longe de ti, porque te é melhor que um dos teus membros se perca do que todo o teu corpo seja lançado no inferno” (ARC). Ainda em Mateus 10.28 Jesus afirmou: “Não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei, antes, aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo” (ARC). Jesus muito ensinou sobre o inferno em outros textos, segundo Ele o inferno é um lugar de “pranto e ranger de dentes” (Mateus 13.49,50 - ARC), “preparado para o diabo e seus anjos” (Mt 25.41 – ARC), “onde o seu bicho não morre, e o fogo nunca se apaga” (Mc 9.43-48 – ARC). Leia o texto de Lc 16.19-31.

O que há no interior da terra? Fogo! Enxofre! Os vulcões trazem para fora o que existe dentro da terra Quando o vulcão St Helens entrou em erupção enviou 150.000 toneladas de gás sulfuroso (enxofre) e lavas para fora e os repórteres escreveram: "O inferno saiu do interior da terra para fora?".

A crosta da terra tem 75 quilômetros até chegar ao fogo, mas em alguns lugares, no fundo dos oceanos, a distância é menor que 1 quilômetro.

Cientistas descobriram recentemente, na

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escuridão das profundezas do oceano, uma rachadura onde o fogo escapa, e em torno desta rachadura vermes enormes que não existem em nenhum lugar da terra.

Cientistas descobriram recentemente que o centro da terra é mais quente que a superfície do sol com temperatura de 12.000 graus Fahrenheit.

Jesus te ama. Hoje mesmo Ele quer te dar a certeza do perdão de todos os teus pecados, não importa quão graves foram. Jesus Cristo morreu pelos nossos pecados, ficou três dias no coração da terra, ressuscitou, está vivo, tem as chaves do inferno que nunca se abrirão para receber aqueles que crêem nEle”.Veja esta parábola de Jesus:

"Ora, havia um homem rico, e vestia-se de púrpura e de linho finíssimo, e vivia todos os dias regalada e esplendidamente. Havia também um certo mendigo, chamado Lázaro, que jazia cheio de chagas à porta daquele; e desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e os próprios cães vinham lamber-lhe as chagas.” (LC 16:19-21). 

Nesse versículos, nota-se que Jesus nos dois primeiros versos, pronunciou uma palavra derivada do verbo “haver”,

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mostrando assim que literalmente houve ou havia em algum lugar do passado esses dois homens: o rico e o mendigo Lázaro. Foram reais a existência desses dois personagens como narra o texto sagrado, pois Jesus relatou uma história verídica que, por Ele ser eterno (Sl 93.2; Rm 1.20), tem presenciado desde o começo.

II - “E aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico, e foi sepultado. E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio." (LC 16: 22,23).Nesses dois versos vemos a realidade da vida após a morte, sendo que assim como o rico, aqueles que se perdem, passarão duramente toda a eternidade em tormentos no inferno.

III - "E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e manda a Lázaro, que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama." (LC 16:24). O inferno é um lugar real! Vemos que o rico estando no inferno clama desesperadamente por misericórdia, mas nada poderá ser feito por ele; porque a bíblia é clara que enquanto há vida, ainda há esperança e oportunidade de arrependimento. Porém quando a morte vem sobre alguém que não se arrepende,

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resta-lhe apenas o Juízo (Hb 9.27). Este texto revela também que mesmo o homem morrendo, quando a sua alma separa do seu corpo, indo para o paraíso ou para o inferno, ali em ambos os lugares o homem continua tendo, mesmo depois da morte, plena consciência de toda a sua situação. Isso fica evidente quando o rico em tormentos inicia um diálogo com outrem.

IV - "Disse, porém, Abraão: Filho lembra-te de que receberam os teus bens em tua vida, e Lázaro somente males; e agora este é consolado e tu atormentado. E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá passar para cá." (LC 16. 25,26). Em resposta a petição o rico no verso 24, lhe é mostrado a impossibilidade de se fazer algo por ele, até mesmo de refrescar-lhe a língua com água. Entre o Inferno e Seio de Abraão (local onde as almas dos santos ficavam antes da morte de Cristo no calvário) havia um abismo intransponível, mostrando assim a grande diferença da eternidade para o justo e o ímpio.

V - "E disse ele: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai, pois tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham também para este lugar de tormento." (LC 16. 27,28). O

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homem rico não foi condenado porque possuía riquezas, pois ser rico não é pecado. O que levou ele para a condenação foi porque viveu até o fim da sua vida regaladamente e esplendidamente (v.19), ou seja, depositou sua confiança nas riquezas; fez também com que o seu dinheiro e sua fama falassem mais alto em sua vida, esquecendo-se de Deus e do seu semelhante. Ele engrandeceu tanto, que não enxergava (ou não queria enxergar) a necessidade do seu próximo (v 21). Quando ele quis fazer alguma coisa pelas pessoas - neste caso, os seus irmãos, já não havia mais possibilidade alguma, porque o seu caso era irreversível, visto que quando ainda vivo tivera todas as oportunidade possíveis e desperdiçará.

VI - "Disse-lhe Abraão: Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos." (LC 16. 29). São os escritos sagrados dados por Deus aos homens para que por eles tenhamos luz (SL 119.105) para caminhar e evitar as trevas.

VII - "E disse ele: Não, pai Abraão; mas, se algum dentre os mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam. Porém, Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite." (LC 16. 30,31). É importante observarmos nestes últimos versículos que a única forma de se escapar da condenação do inferno, é

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através da fé - e está “fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus." (RM 10. 17). Nem mesmo a ressurreição de alguém “dentre os mortos” faria um pecador se arrepender profundamente a ponto de fazê-lo nova criatura. Somente a Palavra de Deus tem este poder de transformar vidas e conduzi-nos a salvação eterna (Jo 5. 39).

Veja agora o que está circulando na internet sobre a realidade do inferno:

Em meados de dezembro de 1989, um grupo de geólogos russos fez um poço de 14.000 metros de profundidade na Sibéria; e eles afirmam terem ouvido lamentações que vinham do centro da terra, pedindo água e misericórdia.

Segundo este cientistas após ter perfurado vários Km. Os equipamentos começaram a funcionar descontroladamente, dando a impressão que o centro da terra e oco.

A notícia se espalhou pelo mundo. Um jornal da Finlândia publicou a matéria, com relatos dos operários e estudiosos que ouviram a fita. Um deles, o Dr. Azzacove declarou o seguinte: “Como um comunista eu não acredito em céu ou na Bíblia, mas, como um cientista eu acredito agora no inferno. Desnecessário dizer que ficamos chocados ao fazer tal descoberta. Mas nós sabemos o que nós vimos e nós sabemos o

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que nós ouvimos. E estamos absolutamente convencidos que nós perfuramos pelos portões do inferno!

A perfuratriz, de repente, começou a girar velozmente indicando que tínhamos chegado a um grande bolsão vazio ou uma caverna. O sensor térmico mostrou um aumento dramático da temperatura para 2,000 graus Fahrenheit.

Nós abaixamos um microfone, projetado para descobrir os sons de movimentos tectônicos abaixo da galeria. Mas em vez de movimentos de placas nós ouvimos uma voz humana, gritando de dor! No princípio pensamos que o som estava vindo do nosso próprio equipamento.

Mas quando nós fizemos ajustes nos equipamentos, nossas piores suspeitas foram confirmadas. Os gritos não eram de um único humano, eles eram gritos de milhões de humanos!"

Só pra início de conversa: se houvesse geólogos nessa história, eles saberiam que o diâmetro do nosso planeta é de bem mais de 24 km. A espessura da litosfera, a crosta terrestre, varia de 5 km sob os oceanos a 70 km sob os continentes.

Os 14 km supostamente atingidos, portanto, nada significariam diante do

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diâmetro da Terra.

Ao analisar as fitas gravadas com os estranhos sons os cientistas ouviram gritos horríveis. Eram vozes pedindo água e misericórdia. (Acrescento por minha conta: aparelhos de ar condicionado também seria uma boa pedida; -)

Mais "estudos" e logo eles interpretaram os sons como sendo gemidos e lamentos das almas dos ímpios, almas penadas, almas condenadas ao fogo eterno. E onde estariam essas almas penadas, condenadas, perdidas e recém-achadas?

Elementar, meu caro Watson: no inferno, é claro!

Que pedissem por misericórdia, até que seria coerente, pois misericórdia é um "sentimento doloroso causado pela miséria de outrem" (Caldas Aulete) e bem adequado ao estado em que as almas condenadas encontravam-se, mas pedir água?!

É estranho.

Água é coisa material e almas são, por definição, coisas incorpóreas e imateriais. Como as poderia sentir falta de coisa material, pedir água, sentir sede?

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Tudo foi publicado por um conceituado (!) jornal finlandês de nome Ammennusatia, Ammennusastia ou Ammenusastia. Ao procurar no Google por esse famoso jornal, ele aparece apenas nas referências ao enorme buraco que teria chegado até o inferno.* o microfone não fundiu certamente porque fora especialmente preparado para a missão, não a de descobrir o inferno, mas a de ouvir os sons dos movimentos das placas tectônicas. De qualquer forma, fica a pergunta: a que distância da "porta do inferno" o microfone teria chegado?

Numerosos sites reproduzem o texto e as afirmações parecem transformar-se em verdades não porque elas mereçam crédito, mas pelo número de repetições delas. É algo semelhante ao mote "uma mentira apresentada muitas vezes transforma-se em verdade".

Muitos dos sites que reproduzem a história são sites religiosos fundamentalistas que tomam ao pé da letra o texto da Bíblia. Alguns deles falam de demônios, do satanismo, do dia do arrebatamento da besta do Apocalipse e de coisas semelhantes.

Mas será que encontraram mesmo o inferno?

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E mais: uma sonda comandada por um cientista ateu não poderia jamais encontrar o inferno. Quem sabe, talvez um cristão bem comportado tivesse melhores chances...

Já pensou uma coorte, ou muito pior, uma legião de almas danadas, danadinhas e rebeldes a atanazar a nossa vida? (Dá até pra imaginar a cena: "Sai pra lá, sua alma danada! Desafasta!

Mais alguns pontos chamam a atenção:

* Ouviam-se vozes de milhões de humanos: como distinguir entre elas as vozes que faziam os pedidos de água e os de misericórdia? (Considerando que, certamente, as almas estavam bastante irritadas, elas não falavam palavrões? Nenhum f*d*p* ou s*o*b* foi registrado?)

* Qual o idioma usado pelas almas penadas ao fazerem os pedidos? Russo? Finlandês? Inglês? Latim? Árabe? Quais os idiomas, além do russo, que o Dr. Azzacove e a sua equipe de cientistas dominavam?

E como essa história começou?

Em 1984, foi publicado na revista Scientific American um artigo falando de um poço com 12 km de profundidade cavado pelos russos na Península de Kola. (Ye. A.

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Kozlovsky, ‘The world‘s deepest well‘, Scientific American, vol. 251(6), December 1984, pp. 106-112.)

O artigo Mysteries of the Inner Earth menciona o poço de Kola e diz que, aos 10 km de profundidade, registrou-se a temperatura de 180°C, quando o esperado era 100°C.

Qualquer pessoa com um mínimo de informações sobre a Terra sabe qual o seu diâmetro (o da Terra :) e onde fica o seu centro. O centro do nosso planeta encontra-se a bem mais de 12 quilômetros de distância da superfície. Os tais cientistas não sabiam disso?

Ouça, mas não se impressione muito com isso não. Qualquer pessoa, com alguma habilidade no manuseio de equipamento de gravação de som, pode produzir sons bem mais aterradores. Prova disso são essas bandas de rock que aparecem por aí :))

Fonte: Vozes do inferno

Como se livrar do diabo e do inferno?A Bíblia ensina o que devemos fazer e como agir para impedir a ação diabólica em nossa vida: Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugir á de vós (Tiago 4:7).

Existem duas condições para que o inimigo

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fuja de nós; então, vamos examiná-las separadamente.

Sujeitar-se a Deus - Sujeitai-vos, pois, a Deus... Não podemos cumprir a segunda condição, se esta primeira não for executada.

A palavra sujeitar-se significa colocar-se sob uma autoridade, obedecer. O Senhor Jesus, como bem sabemos, é o próprio Altíssimo, porém, quando esteve entre os homens, obedeceu a Seus pais terrenos, dando-nos o exemplo de sujeição.

E desceu com eles, e foi para Nazaré, e era-lhes sujeito. E sua mãe guardava no seu coração todas essas coisas. Lucas 2:51

Além disso, o Salvador sempre obedeceu ao Pai celeste: Eu não posso de mim mesmo fazer coisa alguma; como ouço, assim julgo, e o meu juízo é justo, porque não busco a minha vontade, mas a vontade do Pai, que me enviou (João 5:30). Se você quer ser abençoado, é necessário submeter-se a Deus; se Ele lhe entregou uma missão, de nada adiantará você esquivar-se.

Resistir ao diabo - Esta é a segunda condição para livrar-se do inimigo. Para vencer os ataques malignos, é preciso aprender a se opor ao diabo. Jesus ofereceu resistência a Satanás durante todo tempo e

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nos deixou uma grande lição: Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus (Mateus 4:4). Usando a Palavra, Cristo resistiu ao diabo.

Não tente utilizar outro meio de defesa. A Bíblia é o instrumento pelo qual Deus nos faz vencer todas as ações de Satanás. E quando ouvimos uma “voz” que se vale da própria Palavra, a fim de nos convencer a que façamos algo errado? Isso aconteceu também com o Mestre no momento da tentação: Então o diabo o transportou à Cidade Santa, e colocou-o sobre o pináculo do templo, e disse-lhe: Se tu és o Filho de Deus, lança-te daqui abaixo; porque está escrito: Aos seus anjos dará ordens a teu respeito, e tomar-te-ão nas mãos, para que nunca tropeces em alguma pedra (Mateus 4:5-6). Agora, veja o que o Salvador respondeu: Também está escrito: Não tentarás o Senhor, teu Deus (Mateus 4:7b).

O Senhor continuou utilizando a Palavra para refutar o diabo e, além disso, não perdeu tempo dialogando com ele. Meu irmão, não ceda ao príncipe das trevas com os seus argumentos! Resista-lhe valendo-se da Palavra de Deus.

Jesus afirma: Eu lhes asseguro: quem ouve a minha Palavra e Crê naquele que me

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enviou, tem a vida eterna e não será condenado, mas já passou da morte para vida (Jo5. 24). Você acredita que Jesus é o filho de Deus, e que os seus ensinos é a Verdade de Deus para todos os homens? Então terás que acreditar na realidade do Inferno (Marcos 9.47,48). Existem muitos textos na Bíblia que provam a realidade do Inferno. Proponho-me passo a passo Respaldado nas Escrituras Sagradas ensinar como uma pessoa pode livra-se da condenação do Inferno.

1- não cometa o mesmo erro que muitos cometem não Crer na realidade do Inferno ou que ele é aqui na terra.

2- todos podem livra-se do Inferno, desde que creia no Plano de Deus (João3. 16,17). Você acha que Deus enviaria seu único Filho para salvar o homem se o mesmo não tivesse em perigo? Mas por amor a toda raça humana ele deu Jesus Cristo para morrer a fim de nos salvar do Inferno.

3-Passo: Jesus veio ao mundo para te salvar da condenação do Inferno. Veja o que diz o Texto de (João5. 24) primeiro você precisa ouvir a Palavra de Deus, segundo tu deves crê (FÉ) no que Deus diz, fazendo isso tu receberá Vida eterna, está livre do Juízo final e passará da morte para vida, isso significa que se você seguir na seqüência, estas orientações estarás livres do Inferno e

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desfrutarás a Vida eterna com Deus no seu Reino de Glória.

Faça sua decisão hoje mesmo e garanta o seu futuro com o Senhor, receba hoje mesmo Jesus Cristo como Senhor e Salvador e desfrute da vida eterna com Deus.

 

 A DOUTRINA DE CRISTO (Cristologia)

(parte2)

Publicado em: 14/5/2011Por: Jânio Santos de OliveiraPresbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara - Duque de Caxias- Rio de Janeiro

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div="">• Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz (Is 9.6)• Porta e Pastor (Jo 10.10) 

A DOUTRINA DE CRISTO (Cristologia) (parte2)

VII. Os seus títulos.

Vejamos os nomes e atributos de Jesus são inerentes à Sua Divindade e missão:

• Luz do mundo (Jo 8.12)• Caminho, Verdade e Vida (Jo 14.6) • Libertador (Jo 8.36)• Videira Verdadeira (Jo 15.l) • Ressurreição e Vida (Jo 11.25)• Adão (1 Co 15.45)• Advogado (1 Jo 2.1) • Alfa e Ômega (Ap 1.8; 22.13)

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Foi Mórmon FIEL e ATIVO por 40 (quarenta) ( 127 visitas )

Publicado em: 18/4/2011Por: Nivaldo RodriguesBatista - Recife - [email protected]

Bíblia Virtual

 

Versão impressora

<="" div="">Foi Mórmon FIEL e ATIVO por 40 (quarenta) ANOS!

Visite o Site: http://www.cpr.org.br/ds-42.htm  

(páginas 6 e 7)

CASAL SALVO POR JESUS REVELA SEGREDOS DOS CARÍSSIMOS E IMPONENTES TEMPLOS MÓRMONS 

James Dotson

Eram duas horas da manhã, quando Dennis Higley,

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pertencente à sexta geração de Mórmons, estava se aproximando de uma descoberta que iria destruir suas ilusões de uma vida inteira.

Sua esposa, Rauni, havia-lhe dito que já não podia mais continuar como membro da Igreja Mórmon (Santos dos Últimos Dias = SUD) por causa das contradições e outros problemas que ela havia descoberto nos ensinos desta Igreja. Eles haviam praticamente deixado de se falar por causas das tensões. Foi quando Dennis finalmente concordou em adquirir todos os livros importantes sobre a doutrina e a história da Igreja, sentar-se com a esposa, e ler, dentro de todo o contexto, cada um dos ensinos problemáticos.

Finalmente, depois de muito exame, Dennis levantou-se, fechou abruptamente todos os livros e falou: "para mim, basta!".

- Foi naquela noite que a bolha do Mormonismo em que eu estivera encerrado explodiu... Aquela noite foi o início dos meus estudos profundos da história e doutrina dos mórmons - itens dos quais a minha Igreja jamais havia me falado.

Aquele momento chave chegou em 1982. Desde então, apesar da perseguição devastadora que lhes custou o negócio, depois que eles deixaram a Igreja, o casal Higley tem sido usado por Deus apara ajudar a levar centenas de mórmons à fé no Jesus Cristo da Bíblia. Eles trabalham como voluntários na Mission Service Corps (Exército Missionário de Serviço), junto com a Mission Board americana, que se dedica à

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evangelização entre fés. Trabalham sob os auspícios da HIS (He is Savior = Ele é o Salvador), nos subúrbios de Salt Lake City, onde eles estão compartilhando o Cristo do Cristianismo histórico com os que foram apanhados no labirinto do Mormonismo, auxiliando, também, os companheiros cristãos.

Rauni Higley converteu-se ao Mormonismo em sua terra natal, a Finlândia, em 1963. Ela era uma Luterana nominal e ficou impressionada com a amizade e o calor demonstrados pelos missionários e membros da Igreja Mórmon.

- Eu era completamente ignorante da Bíblia, não sabendo realmente quem é Deus e quem é Jesus. Então foi muito fácil para os Mórmons me convencerem de que estavam me trazendo a verdadeira mensagem bíblica.

Ela aceitou sua nova fé com um entusiasmo que não passou despercebido aos líderes mórmons. Em menos de uno ela foi chamada a servir numa "missão de 18 meses", em tempo integral, na SUD. Foi nesse tempo que ela conheceu Dennis, natural de Idaho, o qual também estava servindo na Finlândia.

As primeiras indagações sobre a nova fé de Rauni apareceram durante a sua primeira visita ao templo da SUD, numa cidadezinha perto de Berna, Suíça. Foi lá que lhe apresentaram as ordenanças secretas exigidas no Mormonismo, desde a entrada até o mais alto nível celestial.

- Foi um choque. Na preparação para a experiência no

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templo dos Mórmons era dito como seria bela e maravilhosa essa experiência, e como a gente vai atingindo um maior conhecimento de Deus...Bem, quando adentrei o templo, nada disso experimentei.

Pediram-lhe para despir toda a roupa, enquanto um "escudo" foi colocado sobre o seu corpo. Em seguida ela foi cerimonialmente "lavada e ungida" por um obreiro do templo. Foi-lhe dado um novo nome e uma roupa íntima que ela deveria usar 24 horas por dia, pelo resto da vida. Porém, mais alarmante ainda eram os apertos de mão secretos, acompanhados de imprecações secretas em forma de sinais, os quais incluíam um leve roçar do polegar sobre a garganta. Os sinais significavam como a vida pode ser tirada se os apertos de mão forem revelados a alguém fora do templo.

- Eu não conseguia imaginar como um Deus amoroso poderia manter um aperto de mão tão secreto, que se eu fosse contar a alguém seria morta da maneira mostrada no templo.

Mais tarde ela aprenderia que aquelas e outras cerimônias do templo eram idênticas às da Maçonaria e das religiões ocultistas.

Rauni também não entendia como as cerimônias realizadas naquele mesmo dia "por e em favor de" sua mãe e sua avó já falecidas poderiam ser idênticas àquelas feitas pelos vivos. Elas (as mortas), com efeito, estavam jurando que suas vidas seriam tiradas se revelassem os apertos de mão. Ambas também foram "lavadas e ungidas" através da substituição,

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para gozarem de boa saúde, terem filhos e povoar a terra. E Rauni, como sua substituta, tinha de hipotecar todas as suas possessões à Igreja SUD.

- Eu estava pensando: isto realmente não se aplica aos mortos, mas somente aos vivos. Mesmo assim mais de 90% do serviço diário no templo é feito pelos mortos.

Aos Mórmons não é permitido discutir as cerimônias fora do templo e não há como fazê-lo, enquanto as cerimônias são realizadas. Desse modo, Rauni não podia falar do assunto com os demais. Ela achava que com o passar do tempo iria encontrar as respostas às suas cruciantes indagações, mas essas respostas jamais chegaram. Depois de sua missão, Rauni se mudou para Salt Lake City, onde começou a trabalhar como tradutora para a SUD, posição que ela ocuparia durante 14 anos. Enquanto isso, Dennis regressou de sua missão na Finlândia e eventualmente ambos se casaram no templo da SUD.

Uma das tarefas de Rauni era traduzir as cerimônias do templo para o Finlandês, coisa que ela imaginava que fosse ajudá-la a compreender melhor as cerimônias.

Para uma tradução correta é importante que se conheça a significação exata de cada frase.

Mas, enquanto ela trabalhava no projeto, outro tradutor lhe contou que o próprio presidente da Igreja, quando indagado sobre as cerimônias da Igreja, havia admitido que nem tudo estava claro para ele.

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- Porque você precisa entender em sua língua muito melhor do que o fazemos no Inglês?

Outras dúvidas que surgiram mereceram respostas idênticas dos líderes da Igreja SUD. Eles sempre respondiam:

- Traduza como está!

Mas Rauni achava que "aí é que estava o problema, pois as palavras tinham de fazer sentido. Se não faziam, o que estavam ensinando?"

Foram tempos de muita frustração. Mais tarde outras dúvidas foram surgindo, quanto às referências históricas, a fim de assegurar exatidão na tradução.

- Isso me abriu os olhos para o fato de que o Mormonismo evoluíra e fora bem diferente no passado, e isso me fez começar a ler mais e mais material do que a média disponível aos membros. E além de outras coisas descobri:

"Contradições alarmantes com referência aos acontecimentos primordiais na vida de Joseph Smith, antes dele fundar a Igreja SUD, em 1830.

"Fatos históricos e arqueológicos, os quais questionavam a veracidade do Livro de Mórmon.

"Profecias não cumpridas, as quais, conforme Deuteronômio 18:20-22, significavam que Joseph Smith não passava de um falso profeta.

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"Contradições entre os ensinos atuais da SUD, os antigos escritos da Igreja e as próprias escrituras mórmons.

Com o passar dos anos em que Rauni continuou satisfazendo as expectativas dos membros da SUD, ela e Dennis cresceram juntos em posições de liderança dentro da Igreja. Dennis eventualmente fora nomeado para um lugar no Alto Conselho da Estaca, em que junto com a Presidência das Estacas, tinha autoridade sobre cerca de 6 a 8 igrejas (Alas).

Enquanto isso, Rauni continuava a descobrir mais coisas. Em 1982 ela finalmente disse ao marido que não podia mais participar da SUD. A princípio Dennis ficou furioso, lançando-lhe apenas um olhar de repreensão. E lhe respondeu: "Ainda não sabemos o suficiente a esse respeito. Dê outra desculpa". Ele simplesmente deixou as coisas em banho-maria, enquanto Rauni insistia em lhe apresentar as contradições e diferenças, a ponto de deixarem de falar um com o outro.

Ao bispo da igreja local Dennis pediu que falasse com ela, mas ele também ignorava quase tudo.

- Você sabe como é. Seu marido tem estado no Conselho durante anos, e quando se faz o trabalho da Igreja e nele se está ativo, não se tem tempo de estudar o passado.

Rauni disse que esse era exatamente o caso. Ela falou: "Posso ver que a razão da membresia estar sempre ocupada é para que não tenha tempo de descobrir

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coisas. Se temos qualquer momento livre logo nos mandam para o templo, a fim de trabalhar pelos mortos".

Foi então que Dennis encontrou tempo para reunir o material e conferir as informações por si mesmo. Quando se convenceu de que a Igreja SUD estava em grave erro, sua primeira reação foi de ódio.

- Eu não queria ter mais nada com a religião organizada. Achei que havia sido vítima de uma brincadeira de mau gosto, e que em algum lugar alguém deveria estar rindo às minhas custas, durante os 40 anos em que fora um mórmon fiel e ativo.

Mas ele estava determinado a encontrar a verdade. Eventualmente, através do seu próprio estudo e de uma série de fitas de estudos bíblicos, ele e Rauni aceitaram o Jesus Cristo da Bíblia e do Cristianismo histórico.

E maio de 1983, após Dennis ter pesquisado durante um ano, ele e a esposa enviaram uma carta à Igreja SUD, solicitando remoção dos seus nomes da membresia. Porém, quando seus nomes foram lidos num encontro dos sacerdotes, como tendo sido excomungados, sem razão alguma começaram a circular rumores sobre possíveis pecados graves por eles cometidos.

Os Higleys acharam que a melhor aproximação seria escrever uma carta aos parentes e amigos, explicando a razão de haverem saído. Na carta afirmavam que se estivessem errados em tudo o que haviam descoberto,

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de bom grado aceitariam a correção. Não houve resposta.

A carta e sua saída causaram tais transtornos à liderança local da Igreja, que o negócio de varejo dos Higleys foi boicotado. Finalmente eles se viram forçados a se mudar para um subúrbio de Salt Lake City, porém não antes que o seu testemunho desencadeasse um avivamento.

Filiaram-se à Primeira Igreja Batista de Vernal, Utah, uma pequena congregação de apenas 70 membros, que acabara de admitir um novo pastor, com uma nova visão de como alcançar a comunidade. A combinação guiada pelo movimento soberano de Deus resultou nos membros da igreja se mobilizando e conseguindo levar 450 membros mórmons ao Cristo da Bíblia, em apenas 5 anos.

Por causa de sua dramática história, os Higleys eram solicitados a falar a grupos cristãos e também adaptaram um curso sobre Mormonismo, o qual haviam antes ensinado em Vernal, num seminário para fins de semana. A carta original que eles haviam remetido aos amigos e parentes da SUD foi transformada num folheto dirigido aos Mórmons e logo se tornou disponível num "site" da Internet (www.exmormon.org.whylft.htm).

Os HIgleys responderam cerca de 2.000 cartas diárias via E-Mail, no último ano, e sempre passavam horas no telefone conversando com altercadores ou ex-mórmons. Para pagar essas contas Dennis foi trabalhar numa firma de reformas de construção e

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Rauni se tornou corretora de imóveis em Salt Lake City.

Sair do Mormonismo é muito difícil, disse Dennis, porque há muitos estágios que precisam ser sobrepujados. Com indivíduos como ele próprio, que jamais havia conhecido coisa alguma além do Mormonismo, é particularmente difícil. O hectavô de Dennis havia se filiado à Igreja por ocasião de sua fundação, em 1830.

- Quando você é doutrinado desde criança a crer que esta é a única igreja verdadeira, crendo ser esta a vontade de Deus para a sua vida, é quase impossível questionar qualquer coisa. Mesmo porque jamais pode entrar em sua cabeça que ela possa estar errada.

Depois de se convencer de que o Mormonismo é falso, as pessoas ainda têm de provar que a Bíblia é verdadeira. Aos mórmons é ensinado que a Bíblia não é um livro confiável. Eles trabalham para distratar a Palavra de Deus. Então, o passo mais difícil é fazer acreditar que a Bíblia é realmente confiável, que ela é a Palavra de Deus e que existe um relacionamento compensador com Cristo que eles podem experimentar. Mas esse é um processo muito longo.

Nos seminários cristãos os Higleys têm dado uma visão geral sobre as crenças mórmons, esclarecendo as significações diferentes que os mórmons assumem em relação aos termos do Cristianismo. Eles oferecem um pano de fundo básico sobre aquilo em que os Mórmons crêem:

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"Que eles têm um Deus diferente, um Jesus diferente, um Espírito Santo diferente e um plano de salvação diferente. Estes são os tópicos fundamentais que os Cristãos devem conhecer":

Rauni afirma que as pessoas testemunham aos mórmons, porém não esclarecem as diferenças. "Se você chega a um Mórmon e lhe fala de Jesus Cristo, ele na certa vai dizer: eu creio em Jesus Cristo, também sou cristão".

Porém o Jesus dos mórmons é um dos bilhões de filhos espirituais de Deus, não o Deus Todo Poderoso que se encarnou. Ele não é um Jesus que sempre existiu como Deus, porém é um ser criado, que evoluiu até chegar à divindade.

Quando se fala com os mórmons a melhor maneira de aproximação é pedir-lhes simplesmente para explicar o conceito de Deus e de Jesus. Então as diferenças podem ser mostradas na Bíblia e o Mórmon poderá decidir se vai crer na Igreja SUD ou na Bíblia.

No que diz respeito à sua própria caminhada cristã, Dennis afirma que os Cristãos sempre lamentam sobre o preço que ele e Rauni têm pago pela sua fé, mas que eles desejam simplesmente celebrar junto com os irmãos. E acrescenta: "Sei que pagamos um alto preço aos olhos do mundo, mas obtivemos o prêmio através de Jesus Cristo"!

Artigo de James Dotson, do jornal "The Evangel", edição de março/abril, 1998

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Tradução de Mary Schultze

Artigo de James Dotson, do jornal "The Evangel", edição de março/abril, 1998Tradução de Mary Schultze - http://www.cpr.org.br/ds-42.htmwww.cpr.org.br

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I João 1:7 mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus seu Filho nos purifica de todo pecado.

Só o sangue do Senhor Jesus Cristo pode purificar o pecador, VERDADEIRAMENTE arrependido, de todo o pecado (I João 1:7). O mesmo Jesus ressuscitou, EM CARNE E OSSOS (Lucas 24:39), ao terceiro dia da sua morte, e voltará para arrebatar todo aquele que o recebeu como ÚNICO CAMINHO, ÚNICA VERDADE, ÚNICA VIDA ETERNA (João 14:6).

Sou SALVO PARA SEMPRE unicamente PELO SANGUE DO CORDEIRO DE DEUS (JESUS CRISTO). Tenho a certeza ABSOLUTA que sou SALVO APENAS PELA GRAÇA DE DEUS e VOU (COM CERTEZA) MORAR NO CÉU!

Se alguém quiser acreditar ou não, não mudará o fato

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da EXISTÊNCIA DO INFERNO ETERNO DE FOGO. A Bíblia está cheia de textos que falam sobre o inferno eterno de fogo. Muitos que não criam, estão crendo tarde demais. Não seja um dos tais que apostaram nos “eus achos” e em doutrinas diabólicas e se arrependeram tarde demais.

Deus não leva em conta os "conhecimentos" e "habilidades" terrenas, nem trata o homem de acordo com os bens que possui, mas EXIGE que TODOS, EM TODO LUGAR, SE ARREPENDAM (Atos 17:30). 

Lucas 12:15 E disse-lhes: Acautelai-vos e guardai-vos da avareza; porque a vida de qualquer não consiste na abundância do que possui.

Cada um deve reconhecer que é um pecador perdido (Romanos 3:23) e, por isto, arrepender-se dos seus pecados; crê que o Senhor Jesus Cristo pagou todos os pecados de cada um de nós com o sangue dEle (I João 1:7) porque não podemos, de forma alguma, pagar um só pecado; crê que o Senhor Jesus Cristo ressuscitou, em carne e ossos (Lucas 24:39), ao terceiro dia da sua morte e converter-se a Ele; não a uma religião, mas ao Senhor Jesus Cristo, recebendo-o como Único e Todo-Suficiente Salvador (João 14:6).

Fique, agora, a sós com Deus... Não exija nada dEle; pois, quem somos para exigirmos algo de Deus? Com toda humildade no seu coração ESVAZIE-SE DE TUDO O QUE APRENDEU... Sinta que você é (o que todo homem é): PÓ! Diga a Deus que você não merece nem falar com Ele, quanto mais OUVIR A SUA

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VOZ,/i>. Agora, arrependido por ser mais um PECADOR (como todos o são), peça MISERICÓRDIA A DEUS e CREIA QUE o SANGUE DO SENHOR JESUS CRISTO É o ÚNICO PAGAMENTO POR TODOS OS TEUS PECADOS (I Jo 1:7). Não precisas ouvir som algum, mas necessitas sentir, em teu coração, que Deus está pronto a te ouvir! Creia, sem dúvida alguma, que o Senhor Jesus Cristo RESSUSCITOU EM CARNE E OSSOS (Lucas 24:39)... Romanos 10:9 e 10.

Esvazie-se deste mundo e de tudo o que te prende (amarra) a ele e sinta a sua inutilidade para salvar a sua alma... Creia, no seu coração, que JESUS CRISTO é o ÚNICO (João 14:6) que PODE, PELA SUA INFINITA GRAÇA, AMOR e MISERICÓRDIAS, SALVAR A TUA POBRE E PERDIDA ALMA, AGORA!

Ore assim, não como uma reza, com coração sincero e arrependido, a Deus: Senhor Deus, eu sou um pecador perdido e por isso não posso fazer nada para pagar os meus pecados. Foi por isto que o teu Filho, Jesus Cristo, morreu na cruz: Para pagar todos os meus pecados com o sangue que derramou. Mesmo sem ter visto, pela fé, creio que o Senhor Jesus Cristo ressuscitou, ao terceiro dia da sua morte, em carne e ossos; está vivo no céu. Agora, eu abro o meu coração e te peço: Entre, agora, Senhor Jesus, no meu coração, perdoa todos os meus pecados, como perdoaste o ladrão que morreu na cruz ao teu lado; purifica-me com o teu sangue; livre-me da condenação eterna do fogo do inferno e dê-me, agora mesmo, o teu Espírito Santo para morar no meu coração para eu ter a certeza, agora, de morar no teu céu. Eu te recebo, agora, Senhor Jesus Cristo, como meu Único e TODO-

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SUFICIENTE Salvador e Senhor. Ó Deus! Eu te imploro, em nome do Senhor Jesus Cristo. Amém

 

 As 95 teses de Martinho Lutero 

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Publicado em: 15/3/2011Por: Jânio Santos de OliveiraPresbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara - Duque de Caxias- Rio de Janeiro

<="" div="">Meus amados irmãos em Cristo Jesus, a paz do Senhor.Pareceu-me bem trazer para os leitores do portal webservos a íntegra das 95 teses de Martinho Lutero Abadia de Westminster a 31 de outubro de 1517, fundamentalmente "Contra o Comércio das Indulgências"

As 95 Teses afixadas por Martinho Lutero na Abadia de Westminster a 31 de outubro de 1517, fundamentalmente "Contra o Comércio das Indulgências" 

Movido pelo amor e pelo empenho em prol do esclarecimento da verdade, discutir-se-á em Wittemberg, sob a presidência do Rev.