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Companhia Coreano - Brasileira de Pelotização - Kobrasco Demonstrações contábeis consolidadas e individuais em 31 de dezembro de 2013 e relatório dos auditores independentes

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PricewaterhouseCoopers, Av. José Silva de Azevedo Neto 200, 1º e 2º, Torre Evolution IV, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, RJ, Brasil 22775-056T: (21) 3232-6112, F: (21) 3232-6113, www.pwc.com/br

PricewaterhouseCoopers, Rua da Candelária 65, 20º, Rio de Janeiro, RJ, Brasil 20091-020, Caixa Postal 949,T: (21) 3232-6112, F: (21) 2516-6319, www.pwc.com/br

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Relatório dos auditores independentessobre as demonstrações contábeisindividuais e consolidadas

Aos Administradores e AcionistasCompanhia Coreano-Brasileira de Pelotização - Kobrasco

Examinamos as demonstrações contábeis individuais da Companhia Coreano-Brasileira de Pelotização- Kobrasco (a "Companhia" ou "Controladora") que compreendem o balanço patrimonial em 31 dedezembro de 2013 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido edos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as demonstrações financeirasconsolidadas da Companhia Coreano-Brasileira de Pelotização - Kobrasco e suas controladas("Consolidado") que compreendem o balanço patrimonial consolidado em 31 de dezembro de 2013 e asrespectivas demonstrações consolidadas do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxosde caixa para o exercício findo nessa data, assim como o resumo das principais políticas contábeis e asdemais notas explicativas.

Responsabilidade da administraçãosobre as demonstrações contábeis

A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessasdemonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controlesinternos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeislivres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou por erro.

Responsabilidade dos auditoresindependentes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com baseem nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria.Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelo auditor e que a auditoria sejaplanejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeisestão livres de distorção relevante.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência arespeito dos valores e das divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentosselecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorçãorelevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou por erro.

Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração eadequada apresentação das demonstrações contábeis da Companhia para planejar os procedimentosde auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar uma opinião sobre aeficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui também a avaliação daadequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pelaadministração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas emconjunto.

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Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossaopinião.

Opinião

Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todosos aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Companhia Coreano-Brasileira dePelotização - Kobrasco em 31 de dezembro de 2013, o desempenho de suas operações e os seus fluxosde caixa, bem como o desempenho consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixaconsolidados para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Ênfase

Chamamos atenção para a Nota 8 às demonstrações contábeis, que descreve que a Companhiamantém saldos e realiza transações com partes relacionadas em montantes significativos em relação àsua posição patrimonial. Nossa opinião não está ressalvada em relação a esse assunto.

Outros assuntos

Informação suplementar - demonstraçãodo valor adicionado

Examinamos também as demonstrações individuais e consolidadas do valor adicionado (DVA),referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2013, preparadas sob a responsabilidade daadministração da Companhia, como informação suplementar. Essas demonstrações foram submetidasaos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estãoadequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstraçõescontábeis tomadas em conjunto.

Rio de Janeiro, 17 de março de 2014

PricewaterhouseCoopersAuditores IndependentesCRC 2SP000160/O-5 "S" ES

Maria Salete Garcia PinheiroContadora CRC 1RJ048568/O-7 "S" ES

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Balanços patrimoniais em 31 de dezembroEm milhares de reais

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.

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Controladora Consolidado Controladora Consolidado

Ativo Notas 2013 2012 2013 2012 Passivo e patrimônio líquido Notas 2013 2012 2013 2012

Circulante CirculanteCaixa e equivalentes de caixa 6 138.548 154.800 138.548 155.154 Fornecedores 992 2.777 992 2.777Contas a receber 7 Dividendos propostos 15(d) 19.828 23.570 19.828 23.570

Parte relacionada 8 10.182 10.182 Tributos a pagar 14 26.748 29.109 26.748 29.109Outros 1.086 5 1.086 5 Outros passivos 79 132 79 132

Tributos a recuperar 9 816 1.414 816 1.414Outros ativos 215 306 215 306 47.647 55.588 47.647 55.588

150.847 156.525 150.847 156.879 Não circulanteProvisão para contingências 14 853 1.417 853 1.417

Não circulanteRealizável a longo prazo Patrimônio líquido 15

Depósitos judiciais 14(d) 16.249 16.729 16.249 16.729 Capital social 214.410 214.410 214.410 214.410Tributos diferidos 288 482 288 482 Reserva de lucros 191.412 198.465 191.412 198.465

16.537 17.211 16.537 17.211 405.822 412.875 405.822 412.875

Investimentos 354Imobilizado 10 286.931 295.773 286.931 295.773Intangível 11 7 17 7 17

303.475 313.355 303.475 313.001

Total do ativo 454.322 469.880 454.322 469.880 Total do passivo e patrimônio líquido 454.322 469.880 454.322 469.880

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Demonstrações do resultadoExercícios findos em 31 de dezembroEm milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.

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Controladora Consolidado

Notas 2013 2012 2013 2012

Receita líquida de arrendamento 17 137.298 155.237 137.298 155.237Receita de vendas de produtos 54.735 54.735Custo do arrendamento (17.018) (16.138) (17.018) (16.138)Custo dos produtos vendidos (54.291) (54.291)

Lucro bruto 120.280 139.543 120.280 139.543

Receitas (despesas) operacionaisGerais e administrativas (1.450) (1.614) (1.450) (1.614)Outras receitas (despesas) operacionais 18 1.439 (1.192) 1.439 (1.192)Participação nos lucros de subsidiária (10) 29

(21) (2.777) (11) (2.806)

Lucro operacional 120.259 136.766 120.269 136.737

Resultado financeiro 19Despesas financeiras (451) (23) (451) (23)Receitas financeiras 6.334 12.116 6.324 12.145

Resultado financeiro, líquido 5.883 12.093 5.873 12.122

Lucro antes de imposto derenda e contribuição social 126.142 148.859 126.142 148.859

Imposto de renda e contribuição social 12Corrente (42.462) (49.630) (42.462) (49.630)Diferido (193) 15 (193) 15

(42.655) (49.615) (42.655) (49.615)

Lucro líquido do exercício 83.487 99.244 83.487 99.244

Lucro líquido por lote de mil ações do capitalsocial durante o exercício - em reais 20,76 24,68 20,76 24,68

Não há outros resultados abrangentes no exercício corrente e no exercício anterior.

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Demonstrações das mutações no patrimônio líquidoEm milhares de reais

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.

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Reservade capital Reservas de lucros

ReservaCapital Subscrição Reserva Reserva para especial Lucrossocial de ações legal investimentos dividendos acumulados Total

Em 1º de janeiro de 2012 207.312 7.098 31.223 91.568 53.451 390.652Dividendos exercício 2011 (AGO 17 de abril de 2012) (53.451) (53.451 )Aumento de capital mediante capitalização da

reserva de capital 7.098 (7.098)Lucro líquido do exercício 99.244 99.244Destinação do lucro:

Reserva legal 4.962 (4.962 )Reserva para investimentos 22.501 (22.501 )Dividendo mínimo obrigatório - 25% (23.570 ) (23.570 )Reserva especial de dividendos 48.211 (48.211 )

Em 31 de dezembro de 2012 214.410 36.185 114.069 48.211 412.875Dividendos exercício 2012 (AGO 23 de abril de 2013) (22.501 ) (48.211) (70.712 )Lucro líquido do exercício 83.487 83.487Destinação do lucro:

Reserva legal 4.174 (4.174 )Dividendo mínimo obrigatório - 25% (19.828 ) (19.828 )Reserva especial de dividendos 59.485 (59.485 )

Em 31 de dezembro de 2013 214.410 40.359 91.568 59.485 405.822

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Demonstrações dos fluxos de caixaExercícios findos em 31 de dezembroEm milhares de reais

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.

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Controladora Consolidado

2013 2012 2013 2012

Fluxo de caixa das atividades operacionais

Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 126.142 148.859 126.142 148.859

AjustesDepreciação e amortização 17.018 16.138 17.018 16.138Perda com baixa de imobilizados/intangíveis 25 2.148 25 2.148Resultado de equivalência patrimonial 10 (29 )Provisão para contingências (322 ) (3.757 ) (322 ) (3.757 )Provisão para perda com ICMS (511 ) (735 ) (511 ) (735 )Juros, variações monetárias s/ depósitos judiciais

e contingências (663 ) (3.373 ) (663 ) (3.373 )

141.699 159.251 141.689 159.280Variações nos ativos e passivos

Contas a receber (11.263 ) 10.403 (11.263 ) 10.403Tributos a recuperar 1.185 (299 ) 1.185 (299 )Depósitos judiciais 826 4.536 826 4.536Outros ativos 91 87 91 87Fornecedores (1.785 ) 1.804 (1.785 ) 1.804Tributos a pagar 473 (23.153 ) 473 (23.153 )Outros passivos (55 ) (87 ) (55 ) (87 )

Caixa proveniente das operações 131.171 152.542 131.161 152.571

Imposto de renda contribuição social pagos (45.294 ) (23.280 ) (45.294 ) (23.280 )

Caixa líquido proveniente das atividades operacionais 85.877 129.262 85.867 129.291

Fluxo de caixa das atividades de investimentosAquisição de bens do ativo imobilizado (14.179 ) (36.159 ) (14.179 ) (36.159 )Recebimento com venda de ativos 5.988 5.988Baixa de investimento 344

Caixa líquido aplicado nas atividades de investimentos (7.847 ) (36.159 ) (8.191 ) (36.159 )

Fluxo de caixa das atividades de financiamentoAmortização de empréstimos (56.497 ) (56.497 )Dividendos pagos (94.282 ) (80.000 ) (94.282 ) (80.000 )

Caixa líquido aplicado nas atividades de financiamento (94.282 ) (136.497 ) (94.282 ) (136.497 )

Redução líquida de caixa e equivalentes de caixa (16.252 ) (43.394 ) (16.606 ) (43.365 )

Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 154.800 198.194 155.154 198.519

Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 138.548 154.800 138.548 155.154

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de Pelotização - Kobrasco

Demonstrações do valor adicionadoExercícios findos em 31 de dezembroEm milhares de reais

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações contábeis.

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Controladora Controladora e Consolidado

2013 2012 2013 2012

ReceitasVenda bruta de produtos e serviços 151.293 225.795 151.293 225.795Outras receitas (despesas) 24 (2.730 ) 24 (2.730 )

151.317 223.065 151.317 223.065

Insumos adquiridos de terceirosCusto dos produtos vendidos (54.291 ) (54.291 )

Valor adicionado bruto 151.317 168.774 151.317 168.774

Depreciação e amortização (17.018 ) (16.138 ) (17.018 ) (16.138 )

Valor adicionado líquido produzido pela entidade 134.299 152.636 134.299 152.636

Valor recebido em transferênciaReceitas financeiras 6.093 12.116 6.093 12.145Resultado de equivalência patrimonial (10 ) 29 (10 )IR e CSLL diferidos (192 ) 15 (192 ) 15

Valor adicionado total a distribuir 140.190 164.796 140.190 164.796

Distribuição do valor adicionadoPessoal e encargos

Honorário de diretoria 33 74 33 74

Impostos, taxas e contribuiçõesFederais 56.479 65.809 56.479 65.809Estaduais 1 1Municipais

56.480 65.809 56.480 65.809

FinanciadoresJuros e variações monetárias e cambiais 190 (331 ) 190 (331 )

Dividendos 19.828 23.570 19.828 23.570Lucros retidos 63.659 75.674 63.659 75.674

Valor adicionado distribuído 140.190 164.796 140.190 164.796

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1 Informações gerais

A Companhia Coreano-Brasileira de Pelotização - Kobrasco (a "Companhia") e sua controlada(conjuntamente, "o Grupo") tem sede e planta industrial em Vitória - ES. A Companhia foiconstituída mediante associação da Vale S.A. ("Vale") com a Posco Investiments Co. ("Posco") queem conjunto controlam o grupo. Suas atividades originalmente compreendiam a produção ecomercialização de pelotas de minério de ferro.

Em 2013 foi extinta a Kobrasco International Trading Company - KOBIN, sua subsidiária integral,cujo principal objetivo consistia na intermediação de operações comerciais e financeiras no mercadointernacional.

Contrato de arrendamento operacional

Em 1º de junho de 2008 a Companhia celebrou com seu acionista Vale contrato de arrendamentooperacional de sua usina de pelotização, vigorando a partir da data de sua assinatura. Este contratotem o objetivo de gerar ganhos de sinergia com as usinas de pelotização já administradas pela ValeS.A.

A emissão dessas demonstrações contábeis individuais e consolidadas da Companhia foi autorizadapela diretoria em 17 de março de 2014.

2 Resumo das principais políticas contábeis

As principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações contábeisconsolidadas estão definidas abaixo. Essas políticas vêm sendo aplicadas de modo consistente emtodos os exercícios apresentados, salvo disposição em contrário.

2.1 Base de preparação

As demonstrações contábeis foram preparadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil eemitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), considerando o custo histórico comobase de valor, exceto por determinados instrumentos financeiros mensurados ao valor justo.

A preparação de demonstrações contábeis requer o uso de certas estimativas contábeis críticas etambém o exercício de julgamento por parte da administração da Companhia no processo deaplicação das políticas contábeis. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e possuemmaior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para asdemonstrações contábeis consolidadas, estão divulgadas na Nota 3.

(a) Demonstrações contábeis consolidadas

As demonstrações contábeis consolidadas foram preparadas e estão sendo apresentadas conforme aspráticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê dePronunciamentos Contábeis (CPCs).

(b) Demonstrações contábeis individuais

As demonstrações contábeis individuais da controladora foram preparadas conforme as práticascontábeis adotadas no Brasil emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs) e sãodivulgadas em conjunto com as demonstrações contábeis consolidadas.

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Notas explicativas da administração às demonstraçõescontábeis em 31 de dezembro de 2013Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

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Nas demonstrações contábeis individuais, a controlada é contabilizada pelo método de equivalênciapatrimonial. Os mesmos ajustes são feitos tanto nas demonstrações contábeis individuais quanto nasdemonstrações financeiras consolidadas para chegar ao mesmo resultado e patrimônio líquidoatribuível aos acionistas da controladora.

2.2 Consolidação

As seguintes políticas contábeis são aplicadas na elaboração das demonstrações financeirasconsolidadas.

Controladas são todas as entidades (incluindo as entidades de propósito específico) nas quais oGrupo tem o poder de determinar as políticas financeiras e operacionais, geralmente acompanhadade uma participação de mais do que metade dos direitos a voto (capital votante). A existência e oefeito de possíveis direitos a voto atualmente exercíveis ou conversíveis são considerados quando seavalia se o Grupo controla outra entidade. As controladas são totalmente consolidadas a partir dadata em que o controle é transferido para o Grupo. A consolidação é interrompida a partir da dataem que o Grupo deixa de ter o controle.

Transações, saldos e ganhos não realizados em transações entre empresas do Grupo são eliminados.Os prejuízos não realizados também são eliminados a menos que a operação forneça evidências deuma perda (impairment) do ativo transferido. As políticas contábeis das controladas são alteradas,quando necessário, para assegurar a consistência com as políticas adotadas pelo Grupo.

Adicionalmente, conforme mencionado acima, nas demonstrações contábeis individuais, ascontroladas são contabilizadas pelo método de equivalência patrimonial.

2.3 Conversão de moeda estrangeira

(a) Moeda funcional e moeda de apresentação

Os itens incluídos nas demonstrações contábeis da Companhia são mensurados usando a moeda doprincipal ambiente econômico, no qual a empresa atua ("a moeda funcional"). As demonstraçõescontábeis estão apresentadas em reais ("R$ "), que é a moeda funcional do Grupo.

(b) Transações e saldos

As operações com moedas estrangeiras são convertidas para a moeda funcional, utilizando as taxasde câmbio vigentes nas datas das transações ou da avaliação, na qual os itens são remensurados. Osganhos e as perdas cambiais resultantes da liquidação dessas transações e da conversão pelas taxasde câmbio do final do exercício, referentes a ativos e passivos monetários em moedas estrangeiras,são reconhecidos na demonstração do resultado.

Os ganhos e as perdas cambiais relacionados com empréstimos, caixa e equivalentes de caixa sãoapresentados na demonstração do resultado como receita ou despesa financeira.

2.4 Caixa e equivalentes de caixa

Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos bancários, outros investimentos de curtoprazo de alta liquidez, com vencimentos originais de três meses, ou menos e com risco insignificantede mudança de valor.

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2.5 Ativos financeiros

2.5.1 Classificação

O Grupo classifica seus ativos financeiros sob as seguintes categorias: mensurados ao valor justoatravés do resultado, empréstimos e recebíveis e disponível para venda. A classificação depende dafinalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A administração determina aclassificação de seus ativos financeiros no reconhecimento inicial. Nos exercícios apresentados nasdemonstrações contábeis, o Grupo somente possuía ativos financeiros classificados sob a categoriaempréstimos e recebíveis.

Empréstimos e recebíveis

Os empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos oudetermináveis, que não são cotados em um mercado ativo. São incluídos como ativo circulante,exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses após a data de emissão do balanço(estes são classificados como ativos não circulantes). Os empréstimos e recebíveis do Grupocompreendem "Contas a receber", "Depósitos judiciais" e "Caixa e equivalentes de caixa".

2.5.2 Reconhecimento e mensuração

As compras e as vendas regulares de ativos financeiros são reconhecidas na data de negociação - datana qual o Grupo se compromete a comprar ou vender o ativo. Os investimentos são, inicialmente,reconhecidos pelo valor justo, acrescidos dos custos da transação. Os ativos financeiros ao valor justopor meio de resultado são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, e os custos da transação sãodebitados à demonstração do resultado. Os ativos financeiros são baixados quando os direitos dereceber fluxos de caixa dos investimentos tenham vencido ou tenham sido transferidos; neste últimocaso, desde que o Grupo tenha transferido, significativamente, todos os riscos e os benefícios dapropriedade. Os empréstimos e recebíveis e depósitos judiciais são contabilizados pelo custoamortizado, usando o método da taxa efetiva de juros.

Os ganhos ou as perdas decorrentes de variações no valor justo de ativos financeiros mensurados aovalor justo através do resultado são apresentados na demonstração do resultado.

2.5.3 Compensação de instrumentos financeiros

Ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido é reportado no balanço patrimonialquando há um direito legalmente aplicável de compensar os valores reconhecidos e há uma intençãode liquidá-los numa base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente.

2.5.4 Impairment de ativos financeiros

Ativos mensurados ao custo amortizado

O Grupo avalia no final de cada período do relatório se há evidência objetiva de que o ativofinanceiro ou o grupo de ativos financeiros está deteriorado. Um ativo ou grupo de ativos financeirosestá deteriorado e os prejuízos de impairment são incorridos somente se há evidência objetiva deimpairment como resultado de um ou mais eventos ocorridos após o reconhecimento inicial dosativos (um "evento de perda") e aquele evento (ou eventos) de perda tem um impacto nos fluxos decaixa futuros estimados do ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros que pode ser estimado demaneira confiável.

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Notas explicativas da administração às demonstraçõescontábeis em 31 de dezembro de 2013Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

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Os critérios que o Grupo usa para determinar se há evidência objetiva de uma perda por impairmentincluem:

(i) dificuldade financeira relevante do emissor ou devedor;

(ii) uma quebra de contrato, como inadimplência ou mora no pagamento dos juros ou principal;

(iii) o Grupo, por razões econômicas ou jurídicas relativas à dificuldade financeira do tomador deempréstimo, garante ao tomador uma concessão que o credor não consideraria;

(iv) torna-se provável que o tomador declare falência ou outra reorganização financeira;

(v) o desaparecimento de um mercado ativo para aquele ativo financeiro devido às dificuldadesfinanceiras; ou

(vi) dados observáveis indicando que há uma redução mensurável nos futuros fluxos de caixaestimados a partir de uma carteira de ativos financeiros desde o reconhecimento inicialdaqueles ativos, embora a diminuição não possa ainda ser identificada com os ativosfinanceiros individuais na carteira, incluindo:

Mudanças adversas na situação do pagamento dos tomadores de empréstimo na carteira.

Condições econômicas nacionais ou locais que se correlacionam com as inadimplênciassobre os ativos na carteira.

O Grupo avalia em primeiro lugar se existe evidência objetiva de impairment.

O montante do prejuízo é mensurado como a diferença entre o valor contábil dos ativos e o valorpresente dos fluxos de caixa futuros estimados (excluindo os prejuízos de crédito futuro que nãoforam incorridos) descontados à taxa de juros em vigor original dos ativos financeiros. O valorcontábil do ativo é reduzido e o valor do prejuízo é reconhecido na demonstração do resultado. Seum empréstimo ou investimento mantido até o vencimento tiver uma taxa de juros variável, a taxade desconto para medir uma perda por impairment é a atual taxa efetiva de juros determinada deacordo com o contrato. Como um expediente prático, o Grupo pode mensurar o impairment combase no valor justo de um instrumento utilizando um preço de mercado observável.

Se, num período subsequente, o valor da perda por impairment diminuir e a diminuição puder serrelacionada objetivamente com um evento que ocorreu após o impairment ser reconhecido (comouma melhoria na classificação de crédito do devedor), a reversão da perda por impairmentreconhecida anteriormente será reconhecida na demonstração do resultado.

Em 31 de dezembro de 2013 não havia evidência objetiva de impairment nos ativos financeiros doGrupo.

2.6 Contas a receber de clientes

As contas a receber de clientes correspondem aos valores a receber de clientes ou prestação deserviços no decurso normal das atividades do Grupo. Se o prazo de recebimento é equivalente a umano ou menos (ou outro que atenda o ciclo normal de do Grupo), as contas a receber são classificadasno ativo circulante. Caso contrário, estão apresentadas no ativo não circulante.

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As contas a receber de clientes são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente,mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método da taxa efetiva de juros menos a provisãopara devedores duvidosos "PDD" (impairment). Na prática são normalmente reconhecidas ao valorfaturado, ajustado pela provisão para impairment, se necessária.

2.7 Ativos intangíveis

(a) Software

As licenças de software adquiridas são capitalizadas com base nos custos incorridos para adquirir ossoftware e fazer com que eles estejam prontos para ser utilizados. Esses custos são amortizadosdurante sua vida útil estimável de três a cinco anos.

Os custos associados à manutenção de software são reconhecidos como despesa, conformeincorridos.

2.8 Imobilizado

Terrenos e edificações compreendem, principalmente, fábricas e escritórios. O imobilizado émensurado pelo seu custo histórico, menos depreciação acumulada. O custo histórico inclui osgastos diretamente atribuíveis à aquisição dos itens.

Os custos subsequentes são incluídos no valor contábil do ativo ou reconhecidos como um ativoseparado, conforme apropriado, somente quando for provável que fluam benefícios econômicosfuturos associados ao item e que o custo do item possa ser mensurado com segurança. O valorcontábil de itens ou peças substituídos é baixado. Todos os outros reparos e manutenções sãolançados em contrapartida ao resultado do exercício, quando incorridos.

Os terrenos não são depreciados. A depreciação de outros ativos é calculada usando o método linearpara alocar seus custos aos seus valores residuais durante a vida útil estimada, como segue:

Anos

Edificações 25Instalações e sistemas operacionais 3 a 10Equipamentos autônomos 5

Os valores residuais e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, se apropriado, ao final de cadaexercício.

O valor contábil de um ativo é imediatamente baixado para seu valor recuperável se o valor contábildo ativo for maior do que seu valor recuperável estimado.

Os ganhos e as perdas de alienações são determinados pela comparação dos resultados com o valorcontábil e são reconhecidos em "Outras Receitas Operacionais, líquidas" na demonstração doresultado.

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2.9 Impairment de ativos não financeiros

Os ativos que estão sujeitos à amortização são revisados para a verificação de impairment sempreque eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não serrecuperável. Uma perda por impairment é reconhecida pelo valor ao qual o valor contábil do ativoexcede seu valor recuperável. Este último é o valor mais alto entre o valor justo de um ativo menos oscustos de venda e o seu valor em uso. Em 2013 e 2012, a Administração não identificou qualquerevento ou circunstância que indicasse que o valor contábil não será recuperável.

2.10 Empréstimos

Os empréstimos são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, líquido dos custos incorridos natransação e são, subsequentemente, demonstrados pelo custo amortizado. Qualquer diferença entreos valores concedidos e o valor de liquidação é reconhecida na demonstração do resultado durante operíodo em que os empréstimos estejam em aberto, utilizando o método da taxa efetiva de juros.

Os empréstimos são classificados como passivo circulante, a menos que o Grupo tenha um direitoincondicional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data do balanço.

2.11 Contas a pagar aos fornecedores

As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridosde fornecedores no curso normal dos negócios, sendo classificadas como passivos circulantes se opagamento for devido no período de até um ano (ou no ciclo operacional normal dos negócios, aindaque mais longo). Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo não circulante.

Elas são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custoamortizado com o uso do método de taxa efetiva de juros. Na prática, são normalmente reconhecidasao valor da fatura correspondente.

2.12 Provisões

As provisões para ações judiciais (trabalhista, cívil e impostos indiretos) são reconhecidas quando: oa Companhia tem uma obrigação presente ou não formalizada (constructive obligation) comoresultado de eventos passados; é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar aobrigação; e o valor tiver sido estimado com segurança. Quando houver uma série de obrigaçõessimilares, a probabilidade de liquidá-las é determinada, levando-se em consideração a classe deobrigações como um todo. Uma provisão é reconhecida mesmo que a probabilidade de liquidaçãorelacionada com qualquer item individual incluído na mesma classe de obrigações seja pequena.

As provisões são mensuradas pelo valor presente dos gastos que devem ser necessários para liquidara obrigação, usando uma taxa antes de impostos, a qual reflita as avaliações atuais de mercado dovalor temporal do dinheiro e dos riscos específicos da obrigação. O aumento da obrigação emdecorrência da passagem do tempo é reconhecido como despesa financeira.

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2.13 Imposto de renda e contribuiçãosocial corrente e diferido

As despesas de imposto de renda e contribuição social do exercício compreendem os impostoscorrente e diferido. Os impostos sobre a renda são reconhecidos na demonstração do resultado.

O encargo de imposto de renda e contribuição social corrente é calculado com base nas leistributárias promulgadas, ou substancialmente promulgadas, na data do balanço dos países em queas controladas do Grupo atuam e geram lucro tributável. A administração avalia, periodicamente, asposições assumidas pelo Grupo nas declarações de impostos de renda com relação às situações emque a regulamentação fiscal aplicável dá margem a interpretações. Estabelece provisões, quandoapropriado, com base nos valores estimados de pagamento às autoridades fiscais.

O imposto de renda e contribuição social diferidos são reconhecidos usando-se o método do passivosobre as diferenças temporárias decorrentes de diferenças entre as bases fiscais dos ativos e passivose seus valores contábeis nas demonstrações contábeis. O imposto de renda e contribuição socialdiferidos são determinados, usando alíquotas de imposto (e leis fiscais) promulgadas, ousubstancialmente promulgadas, na data do balanço, e que devem ser aplicadas quando o respectivoimposto diferido ativo for realizado ou quando o imposto diferido passivo for liquidado.

O imposto de renda e contribuição social diferidos ativo são reconhecidos somente na proporção daprobabilidade de que lucro tributável futuro esteja disponível e contra o qual as diferençastemporárias possam ser usadas. O imposto de renda e a contribuição social diferidos passivo sãointegralmente reconhecidos.

Os impostos de renda diferidos ativos e passivos são compensados quando há um direito exequívellegalmente de compensar os ativos fiscais correntes contra os passivos fiscais correntes e quando osimpostos de renda diferidos ativos e passivos se relacionam com os impostos de renda incidentespela mesma autoridade tributável sobre a entidade tributaria ou diferentes entidades tributáveisonde há intenção de liquidar os saldos numa base líquida.

2.14 Capital social

As ações ordinárias são classificadas no patrimônio líquido.

2.15 Reconhecimento da receita

(a) Receita de arrendamentos

Arrendamentos mercantis para os quais o Grupo não transfere substancialmente todos os riscos ebenefícios da posse do ativo são classificados como arrendamentos mercantis operacionais

A receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pelo arrendamento dausina à Vale, sendo apropriada mensalmente ao resultado e na medida em que:

os custos relacionados a esse arrendamento possam ser mensurados confiavelmente e o valor dareceita possa ser mensurada com segurança; e

seja provável que benefícios econômicos futuros fluirão para o Grupo.

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(b) Receita de venda de produtos

A receita compreende a contraprestação recebida ou a receber pela comercialização de pelotas deminério de ferro. A receita é apresentada líquida de impostos, das devoluções, dos abatimentos e dosdescontos realizados exclusivamente aos sócios na proporção da participação acionária.

As receitas são oriundas da comercialização de pelotas de minério de ferro realizadas através deexportação direta.

(c) Receita financeira

A receita financeira é reconhecida conforme o prazo decorrido, usando o método da taxa efetiva dejuros. Quando uma perda (impairment) é identificada em relação a um contas a receber, o Gruporeduz o valor contábil para seu valor recuperável, que corresponde ao fluxo de caixa futuro estimado,descontado à taxa efetiva de juros original do instrumento. Subsequentemente, à medida que otempo passa, os juros são incorporados às contas a receber, em contrapartida de receita financeira.Essa receita financeira é calculada pela mesma taxa efetiva de juros utilizada para apurar o valorrecuperável, ou seja, a taxa original do contas a receber.

2.16 Distribuição de dividendos

A distribuição de dividendos para os acionistas da Companhia é reconhecida como um passivo nasdemonstrações contábeis do Grupo ao final do exercício, com base no estatuto social da Companhiaque prevê o dividendo mínimo de 25%. O valor acima do mínimo obrigatório somente éprovisionado na data em que são aprovados em Assembleia Geral.

2.17 Benefícios a empregados

(a) Obrigações de aposentadoria

A Companhia possui somente planos de contribuição definida. Para esses planos, a Companhia pagacontribuições a plano de pensão de administração pública ou privada em bases compulsórias,contratuais ou voluntárias. Assim que as contribuições tiverem sido feitas, a Companhia não temobrigações relativas a pagamentos adicionais. As contribuições regulares compreendem os custosperiódicos líquidos do período em que são devidas e, assim, são incluídas nos custos de pessoal.

2.18 Pronunciamentos contábeis

A Companhia elaborou suas demonstrações contábeis com base nos pronunciamentos já emitidospelo CPC.

A Companhia não espera impacto das novas normas contábeis que passam a ser vigentes a partir de1º de janeiro de 2014.

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3 Estimativas e julgamentos contábeis críticos

As estimativas e os julgamentos contábeis são continuamente avaliados e baseiam-se na experiênciahistórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas razoáveis paraas circunstâncias.

3.1 Estimativas e premissas contábeis críticas

Com base em premissas, o Grupo faz estimativas com relação ao futuro. Por definição, as estimativascontábeis resultantes raramente serão iguais aos respectivos resultados reais. As estimativas epremissas que apresentam um risco significativo, com probabilidade de causar um ajuste relevantenos valores contábeis de ativos e passivos para o próximo exercício social, estão contempladasabaixo.

(a) Imposto de renda, contribuição sociale outros impostos

O Grupo está sujeito ao pagamento de imposto de renda de acordo com a legislação brasileira. Énecessário um julgamento significativo para determinar a provisão para impostos sobre a rendanesses diversos países. Em muitas operações, a determinação final do imposto é incerta. O Grupotambém reconhece provisões por conta de situações em que é provável que valores adicionais deimpostos forem devidos. Quando o resultado final dessas questões é diferente dos valoresinicialmente estimados e registrados, essas diferenças afetam os ativos e passivos fiscais atuais ediferidos no período em que o valor definitivo é determinado.

(b) Vida útil dos ativos

O Grupo reconhece regularmente as despesas relativas à depreciação de seu imobilizado. Adepreciação de ativos é calculada usando o método linear para alocar seus custos, menos o valorresidual, durante a vida útil, conforme taxas descritas na Nota 10, respectivamente.

(c) Provisões para contingências

As provisões são reconhecidas quando a Companhia tem uma obrigação presente, legal ou nãoformalizada, como resultado de eventos passados e é provável que uma saída de recursos sejanecessária para liquidar a obrigação e uma estimativa confiável do valor possa ser feita.

A constituição de provisão para contingência é determinada com base nos prognósticos de perda dosconsultores jurídicos do Grupo, os quais são avaliados e definidos pela administração.

4 Gestão de risco financeiro

4.1 Fatores de risco financeiro

(a) Risco de crédito

O risco de crédito decorre de caixa e equivalentes de caixa, depósitos em bancos e instituiçõesfinanceiras. A Companhia trabalha com instituições financeiras de acordo com avaliação porempresa de "rating" e somente opera com instituições "AAA". Quanto ao contas a receber o risco decrédito é restrito a Vale.

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(b) Risco de liquidez

A previsão de fluxo de caixa é realizada na entidade operacional do Grupo e agregada pelodepartamento de Finanças. Este departamento monitora as previsões contínuas das exigências deliquidez do Grupo para assegurar que ele tenha caixa suficiente para atender às necessidadesoperacionais

O excesso de caixa mantido pela Companhia é investido em contas correntes com incidência dejuros, depósitos a prazo, depósitos de curto prazo e títulos e valores mobiliários, escolhendoinstrumentos financeiros com vencimentos apropriados ou liquidez suficiente para fornecer margemsuficiente conforme determinado pelas previsões acima mencionadas.

O Grupo não contratou instrumentos financeiros derivativos nos períodos apresentados nasdemonstrações contábeis.

4.2 Gestão de capital

Os objetivos do Grupo ao administrar seu capital são os de salvaguardar a capacidade decontinuidade do Grupo para oferecer retorno aos acionistas, além de manter uma estrutura decapital ideal para reduzir esse custo.

Para manter ou ajustar a estrutura do capital, o Grupo pode rever a política de pagamento dedividendos, devolver capital aos acionistas ou, ainda, emitir novas ações ou vender ativos parareduzir, por exemplo, o nível de endividamento.

Os índices de alavancagem em 31 de dezembro de 2013 e 2012 podem ser assim sumariados:

2013 2012

Caixa e equivalentes de caixa (Nota 6) (138.548 ) (154.800 )

Dívida líquida (aplicação) (138.548 ) (154.800 )

Total do patrimônio líquido 405.822 412.875

Total do capital 267.274 258.075

Índice de alavancagem financeira - % 66 63

O Grupo possui posição positiva de aplicação sobre a dívida e avalia com seus acionistas a destinaçãofutura dos excessos de caixa.

4.3 Estimativa do valor justo

Pressupõe-se que os saldos das contas a receber de clientes e contas a pagar aos fornecedores pelovalor contábil, menos a perda (impairment), esteja próxima de seus valores justos. O valor justo dospassivos financeiros, para fins de divulgação, é estimado mediante o desconto dos fluxos de caixacontratuais futuros pela taxa de juros vigente no mercado, que está disponível para o Grupo parainstrumentos financeiros similares.

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5 Instrumentos financeiros por categoria

Recebíveis

2013 2012

Ativos, conforme o balanço patrimonialCaixa e equivalentes de caixa 138.548 155.154Contas a receber de clientes e demais contas a

receber excluindo pagamentos antecipados 11.268 5Depósitos judiciais 16.249 16.729

166.065 171.888

Outros passivos financeiros

2013 2012

Passivos, conforme o balanço patrimonialEmpréstimosFornecedores e outras obrigações, excluindo

obrigações legais 1.071 2.909

1.071 2.909

Controladora

As contas a receber, depósitos judiciais e caixa e equivalentes de caixa são classificadas como"Empréstimos e recebíveis"; as contas a pagar são classificadas como "Outros passivos financeiros".

6 Caixa e equivalentes de caixa

Controladora Consolidado

2013 2012 2013 2012

Caixa e bancos 346 328 346 682Aplicações financeiras 138.202 154.472 138.202 154.472

138.548 154.800 138.548 155.154

Em 31 de dezembro de 2013 e 2012, o saldo das aplicações financeiras correspondem ainvestimentos de alta liquidez com vencimentos originais de três meses ou menos, que sãoprontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e que estão sujeitos a uminsignificante risco de mudança de valor.

Os montantes são totalmente denominados em reais.

A Companhia trabalha com instituições financeiras de acordo com avaliação por empresa de "rating"e somente opera com instituições financeiras "AAA".

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7 Contas a receber

Controladora e consolidado

2013 2012

Clientes no país 11.268 5

Em 31 de dezembro de 2013 e de 2012, não havia saldo de contas a receber vencidos. Não háprovisão para devedores duvidosos uma vez que não há histórico de atrasos.

8 Transações com parte relacionadas

(a) Transações e saldos

Ativo Passivo

2013 2012 2013 2012

Vale S.A. 10.182 64Posco Investments Co. Ltd.

Circulante 10.182 64

Os principais saldos de resultado operacional e financeiro com partes relacionadas estãodemonstrados a seguir:

2013 2012

Receitas de arrendamentoVale S.A. 151.293 171.060

Receita de vendas de produtosVale International 54.735

Custo dos produtos vendidosVale S.A. (54.291)

Despesas financeiras e variações cambiaisPosco Investments Co. Ltd. (1.085 )

Todas as operações com partes relacionadas estão formalizadas através de contratos celebradosentre as partes.

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(b) Remuneração do pessoal-chave da administração

As informações apresentadas incluem as bases referentes a diretores. A remuneração paga ou apagar por serviços está demonstrada a seguir:

2013 2012

Honorários da diretoria 33 74

Não há remuneração baseada em ações da própria Companhia e incentivos de longo prazo.

9 Tributos a recuperar

Controladora e consolidado

2013 2012

IRPJ a recuperar 772 1.294CSLL a recuperar 44 41PIS a recuperar 14COFINS a recuperar 65

816 1.414

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10 Imobilizado

Instalaçõese sistemas Equipamentos Total em Imobilizado Imobilizado

Edificações operacionais autônomos Outros operação em curso total

Saldos em 1º de janeiro de 2012 1.014 228.112 6.089 319 235.534 42.339 277.873Aquisição 36.159 36.159Transferência 13.799 155 194 14.148 (14.148 )Alienações (2.148 ) (2.148 ) (2.148 )Depreciação (70 ) (15.147 ) (728 ) (166 ) (16.111 ) (16.111 )

Saldos em 31 de dezembro de 2012 944 224.616 5.516 347 231.423 64.350 295.773

Custo total 1.749 363.213 7.463 1.265 373.690 64.350 438.040Depreciação acumulada (805 ) (138.597 ) (1.947 ) (918 ) (142.267 ) (142.267 )

Valor residual 944 224.616 5.516 347 231.423 64.350 295.773

Aquisição 14.179 14.179Transferência 459 25.171 6.571 3.945 36.146 (36.146 )Alienações (5.987 ) (5.987 ) (26 ) (6.013 )Depreciação (71 ) (15.873 ) (744 ) (320) (17.008 ) (17.008 )

Saldos em 31 de dezembro de 2013 1.332 233.914 5.356 3.972 244.574 42.357 286.931

Custo total 2.208 388.384 8.047 5.210 403.849 42.357 446.206Depreciação acumulada (876 ) (154.470 ) (2.691 ) (1.238 ) (159.275 ) (159.275 )

Valor residual 1.332 233.914 5.356 3.972 244.574 42.357 286.931

A companhia classifica toda depreciação como custo de arrendamento.

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11 Intangível

Controladora e consolidado

2013 2012

Software 179 179Amortização acumulada (172) (162)

7 17

12 Imposto renda e contribuição social

(a) Imposto de renda e contribuição social diferidos

O imposto de renda e a contribuição social diferidos são calculados sobre os prejuízos fiscais doimposto de renda, a base negativa de contribuição social e as correspondentes diferençastemporárias entre as bases de cálculo do imposto sobre ativos e passivos e os valores contábeis dasdemonstrações contábeis. As alíquotas desses impostos, definidas atualmente para determinação dostributos diferidos, são de 25% para o imposto de renda e de 9% para a contribuição social.

Impostos diferidos ativos são reconhecidos na extensão em que seja provável que o lucro futurotributável esteja disponível para ser utilizado na compensação das diferenças temporárias, com baseem projeções de resultados futuros elaboradas e fundamentadas em premissas internas e emcenários econômicos futuros que podem, portanto, sofrer alterações.

Os valores constantes no ativo não circulante, na linha de "Tributos diferidos" são correspondentes aimposto de renda e contribuição social diferidos, provenientes de diferença temporárias sobreprovisões de contingências.

(b) Reconciliação da despesa doimposto de renda e contribuição social

Os valores de imposto de renda e contribuição social correntes que afetam os resultados dosexercícios, reconciliados com a alíquota nominal, são demonstrados como segue:

Controladora e consolidado

2013 2012

Resultado antes da tributação sobre o lucro 126.142 148.859Alíquota combinada de imposto de renda

e contribuição social 34% 34%Imposto de renda e contribuição social

às alíquotas da legislação (42.888) (50.612)

Reversões de provisão para perda de ICMS 174 723Outros 59 274

Imposto de renda e contribuição social no resultadodo exercício (42.655 ) (49.615 )

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13 Tributos a pagar

Controladora e consolidado

2013 2012

Contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL)Devida no ano 11.248 13.144Antecipada no ano (4.862) (6.165 )

Saldo a pagar em dezembro 6.386 6.979

Imposto de renda (IRPJ)Devida no ano 31.214 36.486Antecipada no ano (12.187) (14.835 )

Saldo a pagar em dezembro 19.027 21.651

Outros 1.335 479

26.748 29.109

14 Contingências e compromissos assumidos

Nas datas das demonstrações contábeis, a Companhia apresentava os seguintes passivos, ecorrespondentes depósitos judiciais, relacionados a contingências:

Controladora e consolidado

2013 2012

Provisão ProvisãoDepósitos Para Depósitos para

judiciais Contingências judiciais contingências

Imposto de renda 1.014ICMS sobre demanda de energia elétrica 11.223 10.881Encargo de capacidade emergencial 4.995 4.804 605Reclamações trabalhistas e outros 31 853 30 812

16.249 853 16.729 1.417

A Companhia é parte envolvida em processos trabalhistas, cíveis, tributários e outros em andamentoe está discutindo essas questões tanto na esfera administrativa quanto na judicial, as quais, quandoaplicáveis, são amparadas por depósitos judiciais. As provisões são estimadas e atualizadas pelaadministração, amparada pela posição de seus consultores legais externos e seus valores sãoconsiderados suficientes para cobrir eventuais perdas.

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Companhia Coreano-Brasileirade Pelotização - Kobrasco

Notas explicativas da administração às demonstraçõescontábeis em 31 de dezembro de 2013Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma

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(a) Contingências com perdas possíveis

Adicionalmente, a Companhia possui o montante de R$ 573.783 (R$ 440.563 em 2012), referente aprocessos das naturezas acima citadas, que, conforme estimativas da administração e posição deseus consultores jurídicos foram classificadas com expectativa de perda possível, não requerendo aconstituição de provisão para contingências.

A causa possível mais relevantes em 31 de dezembro encontram-se descrita abaixo:

(i) No período de 2006 a 2008, a Companhia foi autuada pela Receita Federal do Brasil referente acobrança de PIS/PASEP e COFINS sobre a operação de venda de pelotas com o fim de exportação. Ovalor atualizado dos referidos processos é de R$ 420.119.

A Companhia atua na produção e venda de pelotas de minério de ferro aglomerados (pelotas) e nãoaglomerados (finos). De acordo com entendimento da Administração e seus assessores jurídicos, ominério de ferro não aglomerados (finos) é comercializado no mercado interno e já sofre a devidatributação. enquanto que o minério de ferro aglomerado (pelotas) é comercializado no mercadoexterno e, por isso, fica afastada a incidência de PIS/PASEP e COFINS sobre a operação de vendas depelotas com o fim de exportação.

Naturezas 2013 2012

Tributárias 573.221 440.562Trabalhistas e previdenciária 562 1

573.783 440.563

(b) Depósitos judiciais

Controladora e consolidado

2012Adições e

baixas

Atualizaçãomonetária e

juros 2013

Imposto de renda 1.014 (826) (188)ICMS sobre demanda de energia elétrica 10.881 342 11.223Encargo de capacidade emergencial 4.804 191 4.995Reclamações trabalhistas e outros 30 1 31

16.729 (826 ) 346 16.249

(c) Contingências

Controladora e consolidado

Atualização2012 Baixas monetária 2013

Encargo de capacidade emergencial 605 (322 ) (283)Reclamações trabalhistas e outros 812 41 853

1.417 (322) (242) 853

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15 Patrimônio líquido

(a) Capital social

A composição acionária do capital social emitida e integralizada, em 31 de dezembro de 2013 é aseguinte:

Númerode ações

Ações ordinárias nominativas sem valor nominalAcionista do país 2.010.719.185Acionista do exterior 2.010.719.185

4.021.438.370

O capital do acionista domiciliado no exterior está registrado no Banco Central do Brasil porUS$ 38.500 mil (dólares norte-americanos) e KRW 38.668.971 mil (Won/Coreia-Sul).

(b) Dividendos propostos

Os acionistas têm direito de receber um dividendo mínimo de 25% do lucro líquido do exercício,calculado conforme Estatuto Social da Companhia.

A administração da Companhia propôs a destinação de 100% para distribuição de dividendos,deduzido da reserva legal de 5%.

De acordo com o ICPC 08 e Lei nº 6.404/76 art. 202, somente a Assembleia dos sócios é soberanaem deliberar sobre a distribuição dos dividendos da Companhia, portanto no montante relativo adistribuição dos dividendos proposto pela administração, excedente aos 25% do lucro líquido doexercício será mantido no patrimônio líquido, no grupo de reserva especial de dividendos.

Os dividendos a pagar, relativo ao exercício de 2012 no valor de R$ 94.282 deliberados através daAGO de 23 de abril de 2013 foram pagos aos seus acionistas durante o exercício de 2013.

(c) Reservas de lucros

A reserva de investimentos refere-se à retenção do saldo remanescente de lucros acumulados, a fimde atender ao projeto de crescimento dos negócios estabelecido em seu plano de investimentos,conforme orçamento de capital aprovado e proposto pelos administradores da Companhia, para serdeliberado na Assembleia Geral dos acionistas, em observância ao artigo 196 da Lei das Sociedadespor Ações.

A reserva legal é constituída anualmente como destinação de 5% do lucro líquido do exercício, e nãopoderá exceder a 20% do capital social. A reserva legal tem por fim assegurar a integridade do capitalsocial e somente poderá ser utilizada para compensar prejuízo e aumentar o capital.

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(d) Destinação do resultado do exercício

A administração propôs aos acionistas, com base na Lei das Sociedades por Ações, a seguintedestinação do resultado:

2013 2012

OrigensLucro líquido do exercício 83.487 99.244(-) Reserva legal 5% (lucro líquido do exercício) (4.174 ) (4.962)

Total das origens 79.313 94.282

DestinaçõesDividendos propostos 19.828 23.570Reserva de lucros para investimentos 22.501Reserva especial dividendos 59.485 48.211

Total das destinações 79.313 94.282

16 Créditos fiscais de ICMS

Em maio de 2008, a Companhia vendeu parte dos créditos de ICMS ao acionista Vale com deságiode aproximadamente 30%. A Companhia constitui provisão para perda com a não realização destescréditos, sem qualquer efeito tributário, devido as baixas perspectivas de recuperação plena dosmesmos.

Em 2013 não houve reversão de provisão (R$ 735 em 2012), correspondentes à realização de créditospela venda à Vale.

A venda desses créditos de ICMS à Vale está amparada pela legislação do Estado do Espírito Santo epor contrato assinado entre as partes.

Adicionalmente, a Companhia possui em 31 de dezembro de 2013 R$ 26.378 (2012 - R$ 27.010) decréditos de ICMS que ainda não foram negociados e que também se encontram totalmenteprovisionados em função da Companhia não ter estimativa de recuperação desse saldo.

17 Arrendamento operacional

Em junho de 2008, a Companhia celebrou com o seu acionista Vale contrato de arrendamentooperacional da sua Usina de Pelotização, vigorando a partir da data da sua assinatura com vigênciade cinco anos . Este contrato tem o objetivo de gerar ganhos de sinergia com as usinas de pelotizaçãojá administradas pela Vale, que deverá pagar os seguintes valores: (i) parcela fixa anual deR$ 63.650, a serem reajustados no final de cada ano civil, de acordo com a variação do Índice Geralde Preços de Mercado, publicado pela Fundação Getúlio Vargas (IGP-M/FGV), e (ii) uma variávelresultante da performance da Planta de Pelotização.

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Em 30 de dezembro de 2010 foi elaborado a 2ª alteração ao contrato de arrendamento operacional,que passou a vigorar a partir da data de execução desta alteração. A parcela fixa foi ajustada paraR$ 32.300, com prazo de vigência inalterado. Essa parcela será reajustada no final de cada ano civil,de acordo com a variação do Índice Geral de Preços de Mercado, publicados pela Fundação GetúlioVargas (IGP-M/FGV).

Controladora e consolidado

2013 2012

Parcela fixa 36.598 33.946Parcela variável 114.695 137.114

151.293 171.060

A reconciliação da receita do arrendamento para a receita líquida é como segue:

Controladora e consolidado

2013 2012

Receita com arrendamento 151.293 171.060Impostos sobre arrendamento (13.995 ) (15.823 )

Receita líquida 137.298 155.237

18 Outras receitas (despesas) operacionais

Controladora e consolidado

2013 2012

Provisão, (reversão de provisão) para contingências 322 3.757Reversão de provisão para perda de ICMS 511 2.097Reversão de provisão de ICMS pela venda de créditos a Vale 735Reversão de IRPJ e CSLL a recuperar (1.025 )Custo na baixa de ativo imobilizado (6.013 ) (2.148)Baixa de depósitos judiciais (4.535 )Receita na venda de ativo imobilizado 5.988Outras despesas operacionais 631 (73)

1.439 (1.192)

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19 Resultado financeiro

Controladora

2013 2012

Rendimento de aplicação financeira 5.671 8.701Variações monetárias e cambiais ativas, líquidas 421 646Reversão de juros sobre contingências 242 2.728Outras receitas financeiras 41

6.334 12.116

Descontos concedidos (221)Juros sobre mora, multas, taxas e comissões (16) (464)Juros sobre empréstimos (207)IOF (9) (348)Variações monetárias e cambiais passivas, líquidas 1.539Outras despesas financeiras (426 ) (322)

(451) (23)

5.883 12.093

20 Cobertura de seguros

A Companhia possui um programa de gerenciamento de riscos com o objetivo de delimitar os riscos,buscando no mercado coberturas compatíveis com seu porte e suas operações. As coberturas foramcontratadas por montantes considerados suficientes pela administração para cobrir eventuaissinistros, considerando a natureza da sua atividade, os riscos envolvidos em suas operações e aorientação de seus consultores de seguros.

Em 31 de dezembro de 2013, a Companhia possuía uma apólice de seguro contratada com terceiros,para cobertura de todos os riscos de danos materiais, inclusive quebra de máquinas e interrupção deprodução e consequente perda de receita, sendo que o montante da cobertura corresponde aR$ 1.478.870 (R$ 2.140.184 em 2012).

21 Plano de suplementação de aposentadoria

Fundo de pensão - Valia

A Fundação Vale do Rio Doce de Seguridade Social - Valia é uma entidade fechada de previdênciacomplementar, sem fins lucrativos e de personalidade jurídica própria, instituída em 1973, tendo porfinalidade suplementar benefícios previdenciários aos empregados da Vale, de suas coligadas e deoutras que venham a participar dos planos por ela administrados.

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A Companhia, junto à Vale e suas sociedades coligadas, é patrocinadora da Valia no plano deContribuição Definida - CD.

As contribuições das patrocinadoras ao plano Valia apresentam-se como segue:

Contribuição ordinária - destina-se à acumulação dos recursos necessários à concessão dosbenefícios de renda. É idêntica à contribuição dos participantes e limita-se a 9% dos seus saláriosde participação.

Contribuição extraordinária - pode ser realizada em qualquer tempo, a critério daspatrocinadoras.

Contribuição normal - para custeio do plano de risco e das despesas administrativas, fixadas peloatuário por ocasião da elaboração das avaliações atuariais.

Contribuição especial - destinada a cobrir qualquer compromisso especial porventura existente.

Durante o exercício findo em 2013 e 2012, a Companhia não efetuou contribuições ao plano Valia.

* * *