COMPÊNDIO DE LIÇÕES APRENDIDAS E MELHORES PRÁTICAS … · 2019-11-13 · Esquadrão de Carros de Combate antes da execução. 3. Ponte armadilhada com explosivos. Melhores Práticas:

MINISTÉRIO DA DEFESA

EXÉRCITO BRASILEIRO

COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES

CENTRO DE DOUTRINA DO EXÉRCITO

COMPÊNDIO DE LIÇÕES APRENDIDAS E MELHORES PRÁTICAS

MANOBRA ESCOLAR 2019

2019

1ª Edição

INTENCIONALMENTE EM BRANCO

Compêndio de lições aprendidas e melhores práticas da Manobra Escolar 2019 – 1ª Edição Página 2

ÍNDICE

2º BAvEx - Utilização da Ficha 9 linhas para EvAem (Lição Aprendida)............................................ 4

551º BIL – Múltiplas vítimas................................................................................................................... 5

213º RCB - Investimento em localidade................................................................................................ 5

5ª Bia MF – Aquisição de alvos para Bia MF......................................................................................... 5

51º GAC – Material L118 – posição de marcha (tubo rebatido x tubo avante)...................................... 6

51º GAC - Material L118 – mudança de posição de marcha (tubo rebatido x tubo avante).................. 6

51º GAC - Material L118 – Utilização do Indicador de recuo................................................................ 7

51º GAC - Material L118 – Trava do porta berço.................................................................................. 7

1°/55ª Cia Eng Cmb L – Abatis.............................................................................................................. 8

1°/55ª Cia Eng Cmb L - Travessia do Rio Pirapitinga............................................................................ 8

1°/55ª Cia Eng Cmb L - Transposição de Curso de Água..................................................................... 9

21ª Cia Eng Cmb - Veículo armadilhado com explosivos...................................................................... 9

21ª Cia Eng Cmb - Operação de Abertura de Brecha........................................................................... 9

21ª Cia Eng Cmb - Ponte armadilhada com explosivos........................................................................ 9

21ª Cia Eng Cmb - Reconhecimento de Itinerário e Limpeza de Via.................................................... 10

21ª Cia Eng Cmb - Apoio ao investimento na localidade...................................................................... 10

21ª Cia Com Mec - Uso de criptografia nos rádios MOTOROLA e HARRIS......................................... 11

21ª Cia Com Mec - Mobilização dos elementos de Comunicações...................................................... 11

Cia Log Mnt/21º B LOG - Controle de manutenção por QR Code........................................................ 12

Seç Obs Ae - Constituição da equipagem para missões de busca de alvos........................................ 12

Seç Obs Ae - Distribuição da equipagem na Anv para cumprimento de missões de BA...................... 12

Seç Obs Ae - Emprego do observador aéreo no controle de danos..................................................... 13

Seç Obs Ae - Reconhecimento de estrutura estratégica....................................................................... 13

Seç Obs Ae - Procedimentos em missões híbridas.............................................................................. 14

GUERRA ELETRÔNICA - Viatura de Guerra Eletrônica (GE)............................................................. 14

GUERRA ELETRÔNICA - Ataque Eletrônico (MAE)........................................................................... 14

Guerra Cibernética - Redes sem fio...................................................................................................... 15

Observações Gerais - Armamento individual........................................................................................ 16

Observações Gerais - Uso do Gantt PRO e TRELLO........................................................................... 16

Observações Gerais – Folder de medidas de segurança “Olho vivo.................................................... 17

Observações Gerais – Relatórios diários de Lições Aprendidas e Melhores Práticas.......................... 18

Observações Gerais – Excesso de atores externos ao PMS................................................................ 18

Observações Gerais – Biossegurança.................................................................................................. 18

Compêndio de lições aprendidas e melhores práticas da manobra escolar 2019 – 1ª Edição Página 3

LIÇÕES APRENDIDAS

2ª BATALHÃO DE AVIAÇÃO DO EXÉRCITO

1. Utilização da Ficha “9 linhas" para Evacuação Aeromédica.

Lição Aprendida:

Seguindo instrução de nivelamento acerca do assunto, a tropa utilizou a Ficha "9-Linhas" para realizar o pedido de missão de Transporte de Feridos. Essa sistematização, utilizada pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), permitiu que a tripulação de Busca e Salvamento (SAR), do 2º BAvEx, recebesse todas as informações necessárias para o cumprimento da missão de forma rápida e precisa. O tempo necessário para transmissão das mensagens rádio diminuiu, consideravelmente, quando comparado com os acionamentos anteriores. Em uma situação real, conforme estudos e filosofia "Golden Hour", esse procedimento permitiria aumentar as chances de sobrevivência de um ferido. A partir dessa experiência, entende-se que a utilização e padronização dessa ficha no âmbito do Exército Brasileiro (EB) permitirá uma evolução na doutrina de EvAem e Transporte de Feridos.

Figura 01 – Ficha 9 Linhas para EvAem.


MELHORES PRÁTICAS

551º BATALHÃO DE INFANTARIA LEVE

1. Problema Militar Simulado de Múltiplas Baixas

Melhor prática:

Foi verificada e confirmada a necessidade de se prever atendentes de saúde e/ou padioleiros integrados aos pelotões. Falha neste planejamento pressupõe o deslocamento dos feridos a pé para o Posto de Coleta de Feridos.

213º REGIMENTO DE CAVALARIA BLINDADO

1. Investimento em localidade.

Melhor Prática:

Foi verificado que ao investir no interior de uma localidade, em caso de presença de inimigo armado com armas semi e/ou automáticas, os Fuzileiros Blindados devem aproveitar ao máximo a proteção blindada oferecida pelas VBTP, desembarcando, se possível, no interior da localidade, evitando assim que estejam desprotegidos em campo aberto.

5ª BATERIA DE MÍSSEIS E FOGUETES

1. Aquisição de alvos para Bia MF.

Melhor prática:

A Equipe de Observadores Aéreos tem plenas condições de realizar o levantamento de alvos, análise sumária e controle de danos de batalha, quando inserida no Sistema Busca de Alvos da Art Cmp ou em proveito da célula de inteligência da FTC. Ressalta-se que as Bia MF e os GMF não possuem meios de busca, sendo dependentes dos meios de busca da DE/FTC para execução de suas missões. Além disso, é lícito afirmar que o conhecimento adquirido de reconhecimento tático e outros predicados dos O Ae se mostram fundamental no levantamento e trato das informações de alvos para Art Cmp, sejam embarcados em Anv ou compondo equipes de SARP do Exército.


51º GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA

1. Material L118 – posição de marcha (tubo rebatido x tubo avante).

Melhor prática:

Respeitados os limites de velocidade e distância de deslocamento, ao deixar a Z Reu para ocupar uma Posição Inicial, passar o obuseiro L118 da posição de marcha com o tubo rebatido x posição de marcha com o tubo avante, antes de ocupar a posição inicial, utilizando pequenos “tempos mortos”, como a parada no P Lib, ou na Linha de Escurecimento Parcial (LEP). Tal medida aumenta a presteza e facilita as ações da entrada em Posição.

2. Material L118 – mudança de posição de marcha (tubo rebatido x tubo avante)

Melhor prática:

Durante a passagem da posição de marcha com o tubo rebatido para a

posição de marcha com o tubo avante ou para a posição de tiro, especial atenção deve ser dedicada às superfícies brancas de deslizamento e ao aperto da porca de soltura rápida da roda esquerda (girar no sentido anti-horário, não há necessidade de aperto excessivo).

Figura 02 – Área a ser lubrificada (ambos os lados).

Cabe considerar, ainda, a necessidade de adequada e constante manutenção/ lubrificação da porca de soltura rápida com a graxa apropriada (XG-279 ou GAM) quando de sua retirada e colocação. Tal procedimento permite otimizar a operação de mudança de posição.


3. Material L118 – Utilização do Indicador de recuo

Melhor prática:

A cada tiro, o Chefe de Peça deve medir o recuo da boca de fogo para aferir o correto funcionamento do sistema de recuo. Recuos excessivamente longos ou curtos podem ser, em campanha, corrigidos pela adequada utilização da Válvula de Ajuste de Volta em Bateria, localizada sob a culatra da peça.

Figura 03 – Indicador de recuo.

4. Material L118 – Trava do porta berço/suporte dos estais dianteiros da plataforma de tiro

Melhor prática:

A Trava do porta berço/suporte dos estais dianteiros da plataforma de tiro, quando não estiver sendo utilizada para qualquer uma de suas finalidades, deve permanecer travada em sua posição horizontal para evitar que durante qualquer deslocamento possa ser danificada.

Figura 04 – Posição correta. Figura 05 – Posição errada.


1°/55ª COMPANHIA DE ENGENHARIA DE COMBATE LEVE

1. Abatis.

Melhores Práticas:

Modular um grupo de engenharia junto ao Pelotão de Reconhecimento dos Batalhões de Infantaria Leve, com o objetivo de executar uma avaliação técnica do obstáculo a ser transposto, fornecendo ao Cmt Pel as informações necessárias para o emprego correto do material de emprego militar e a manutenção da mobilidade da tropa apoiada.

Figura 06 – Abatis.

2. Travessia do Rio Pirapitinga.

Melhores Práticas:

Foi inserido junto ao Pelotão de Reconhecimento, do 551° BIL, um grupo de engenharia com o intuito de realizar a avaliação correta do obstáculo a ser transposto, bem como fornecer as condições oportunas ao Cmt do Pel Eng para o emprego correto dos meios de engenharia e a manutenção da impulsão do ataque.


4. Transposição de Curso de Água.

Melhores Práticas:

1) Travessia com botes de assalto

O uso do motor de popa nos botes maximizou a eficiência e agilidade na transposição do curso de água, uma vez que o sigilo já havia sido quebrado pela intensificação de fogos da Art.

2) Passadeira de Alumínio

A utilização de vários botes para lançamento de cabo-guia, sendo um deles transportando o cabo de aço, enquanto outros três botes funcionavam como boias, o cabo de aço passava sobre os botes, a fim de reduzir a flecha do cabo-guia sob água. Esse procedimento reduz o risco de que o cabo engate no fundo do rio ou em estruturas submersas, bem como diminui o esforço/tempo necessário para tesar o cabo após a ancoragem na segunda margem.

21ª COMPANHIA DE ENGENHARIA DE COMBATE

1. Veículo armadilhado com explosivos.

Melhores Práticas:

O Comandante do Grupo de Engenharia deve coordenar cada passo da verificação do veículo, parte externa e depois compartimentos internos, a fim de evitar atividades simultâneas, que possam acarretar em acionamento de armadilhas. 2. Operação de Abertura de Brecha.

Melhores Práticas:

Todas as ações eram solicitadas e coordenadas com o Comandante do Esquadrão de Carros de Combate antes da execução. 3. Ponte armadilhada com explosivos.

Melhores Práticas:

O Comandante do Grupo de Engenharia deve coordenar cada passo da verificação da ponte, 1ª margem, superestrutura, infraestrutura e 2ª margem, a fim de evitar atividades simultâneas que possam acarretar em acionamento de armadilhas.


4. Reconhecimento de Itinerário e Limpeza de Via.

Melhores Práticas:

A realização de planejamento detalhado da missão permitiu a condução do material adequado e mínimo necessário para a execução da tarefa, permitindo o uso de mochilas de assalto para o transporte do material. Essa redução no volume e peso facilitou a mobilidade e a agilidade do pelotão na realização do reconhecimento.

5. Apoio ao investimento na localidade.

Melhores Práticas:

Foi verificado uma grande dificuldade de realizar os trabalhos de Engenharia sem a devida proteção blindada. É importante que os equipamentos de engenharia sejam adaptados com proteção blindada, a fim de permitir a remoção dos obstáculos mesmo sob intenso fogo inimigo. Tal medida garantiria proteção ao operador e a impulsão do ataque.

Figura 07 – Pá carregadeira blindada.


21ª COMPANHIA DE COMUNICAÇÕES MECANIZADA

1. Uso de criptografia nos rádios MOTOROLA e HARRIS.

Melhores Práticas:

Foi ratificada a importância da utilização de criptografia nos rádios MOTOROLA e HARRIS para evitar, assim, que as frações tenham suas transmissões copiadas pela Guerra Eletrônica Inimiga.

Figura 08 – Comunicante utilizando o rádio Motorola.

2. Mobilização dos elementos de Comunicações.

Melhores Práticas:

Foi verificada a importância da adequada mobilização das frações de Com do Elemento Considerado, buscando não diminuir ou figurar Pel Com, a Seç Com e dentre outras frações. No mesmo contexto, com os escalões estabelecidos, enfatizar a necessidade do fluxo de mensagens. Os sistemas de Com estiveram com alta disponibilidade, contudo nos primeiros dias da Man Es estavam sendo pouco utilizados.


COMPANHIA LOGÍSTICA DE MANUTENÇÃO/21º B LOG

1. Controle de manutenção por QR Code.

Melhores Práticas:

O Comandante do Pelotão de Apoio da Companhia Logística de Manutenção, do 21º Batalhão Logístico, desenvolveu um sistema de QR Code para controlar a produção dos pelotões, as seções, os grupos e as turmas da subunidade. Ao dar entrada no P Tec MB o produto de defesa (PRODE), é identificado, por meio de uma imagem de QR Code, todos os serviços e os suprimentos relacionados ao PRODE são controlados por meio de tablets, de smartphones e de computadores. Tal ferramenta possibilita um controle eficiente e eficaz dos trabalhos de todos os membros da Cia Log Mnt e facilitam as ações de comando necessárias para a otimização dos processos.

SEÇÃO DE OBSERVAÇÃO AÉREA

1. Constituição da equipagem para missões de busca de alvos.

Melhor Prática:

Durante a Manobra Escolar 2019, constatou-se que a importância da presença do Observador Aéreo (O Ae) em missões de busca de alvos que empreguem Anv Rec Atq da Aviação do Exército. A navegação em voo tático exige dos pilotos e mecânico de voo a constante atenção com a segurança do voo (pássaros, linhas de energia, copas de árvores, etc), bem como a constante coordenação entre as Anv que integram a fração de helicópteros. Dessa forma, o O Ae embarcado aumenta a capacidade de identificação e obtenção de imagens dos alvos, aumentando a segurança da Anv e a qualidade dos dados obtidos.

2. Distribuição da equipagem dentro da aeronave para cumprimento de missões de busca de alvos.

Melhor Prática:

Durante a Manobra Escolar 2019, constatou-se a necessidade de coordenação durante o briefing para realização do voo tático para a missão de Rec Atq Amv. Duas Anv HA-1 participaram dessa missão específica, ambas com Observador Aéreo (O Ae) embarcado. Tendo em vista a manobra de esquiva da Anv para evadir-se da área, foi primordial a esquiva pelo lado oposto ao ocupado pelo O Ae, a fim de lhe permitir visual para a região de alvos.


3. Emprego do observador aéreo no controle de danos.

Melhor Prática:

Observadores Aéreos foram empregados no Controle de Danos, a pedido do Centro de Instrução de Artilharia de Mísseis e Foguetes, antes dos exercícios de tiro para verificar as condições e presença de tropas, de viaturas e de civis no polígono de tiro, por ocasião da Manobra Escolar. Essa conduta proporcionou mais segurança em contexto administrativo para a tropa que iria atirar. No viés operativo, esse emprego é melhor visualizado após a realização do tiro, com a missão de estimar os danos colaterais e perdas do inimigo por meio de avaliação das crateras na área de impactos.

4. Reconhecimento de estrutura estratégica.

Melhor Prática:

Para o cumprimento de missões de Observação Aérea de Reconhecimento de Estruturas Estratégicas, devem ser consideradas as dimensões dos alvos e o tempo de voo. Assim, sempre que possível, deverá ser executada de duas a três órbitas a 500 pés, com 40 a 60 nós de velocidade. Esse procedimento permite a obtenção de boas imagens e o preenchimento de fichas de categoria de alvos, adotadas no âmbito da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).

Figura 09 – Reconhecimento da CSN


4. Procedimentos em missões híbridas.

Melhor Prática:

Para a realização de missões de natureza diferentes, como reconhecimento de estruturas estratégicas e reconhecimento de itinerários no mesmo voo, o planejamento deve privilegiar os objetivos de maiores dimensões. O reconhecimento de itinerário pode ser executado com velocidade superior e sem a necessidade de orbitar sobre o objetivo. Assim, enquanto o Rec de estrutura estratégica demanda órbitas com velocidade de 40 a 60 nós e voo na altitude de 500 pés, o Rec Itn pode ser realizado a cerca de 90 nós e a 1000 pés de altura, sem prejuízo da perda de informações.

GUERRA ELETRÔNICA

1. Viatura de Guerra Eletrônica (GE).

Melhor Prática:

Há necessidade de se conciliar o equipamento de monitoração com a viatura a ser utilizada de forma que a operação no terreno não seja prejudicada, principalmente em relação ao abrigo das intempéries, mastro pneumático compatível com o peso da antena e gerador com capacidade suficiente para alimentar todo o sistema.

2. Ataque Eletrônico (MAE)

Melhor Prática:

1) O equipamento de ataque eletrônico atual é limitado a uma frequência máxima de aproximadamente 3 GHz, o que impede sua utilização em sistemas Wifi e enlaces de dados que operam em 3,8 GHz – 4,3 GHz – 5,4 GHz e 5,8 GHz, que são faixas bastante comuns nestes enlaces.

2) Há necessidade de se conciliar o equipamento de interferência com a viatura a ser utilizada de forma que a operação no terreno não seja prejudicada, principalmente, em relação a abrigo das intempéries, e gerador com capacidade suficiente para alimentar todo o sistema, principalmente considerando o alto consumo de energia quando o equipamento está executando o ataque eletrônico.


Figura 10 – Militar executando ações de guerra eletrônica.

GUERRA CIBERNÉTICA

1. Redes sem fio.

Melhor Prática:

Foi verificado que a utilização das redes sem fio facilitam ataques cibernéticos da tropa inimiga. Diante disso, é interessante que esse tipo de rede não seja utilizada.


OBSERVAÇÕES GERAIS

1. Armamento individual.

Melhor Prática:

Foi verificado a necessidade de estrangular a bandoleira dos fuzis automáticos leves, uma vez que desarmam com facilidade, fazendo que o armamento caia do corpo do militar.

2. Uso do Gantt PRO e TRELLO.

Melhor Prática:

Verificou-se que a utilização dos aplicativos Grantt PRO e TRELLO facilitou o planejamento, a coordenação e a execução dos problemas militares simulados (PMS), apresentando checklists que auxiliam os instrutores a acompanharem a aprendizagem dos alunos, bem como atualizar os PMS que já foram encerrados, produzindo, assim, riqueza de material para ser explorado nas Análises Pós Ação. Esses aplicativos também permitem ilustrar as integrações entre as frações envolvidas.

Verificou-se que a utilização dos softwares de gestão de projetos e processos, Granttpro e Trello facilitaram o planejamento, a coordenação e a execução dos problemas militares simulados (PMS). O Ganttpro é uma matriz de sincronização dinâmica que possibilita o acompanhamento das atividades em tempo real, por meio de uma linha que representa o “momento atual”. Ademais, permite consubstanciar as integrações por meio de linhas de vinculação.

O Trello possibilita a inserção da descrição do contexto do Problema Militar

Simulado, bem como sua hora de início e integrações. Tem a capacidade de gerar

checklists que auxiliam os instrutores nas funções de OCA e O Lig a

acompanharem a aprendizagem dos alunos, assim como, atualizar os PMS que já

foram encerrados, produzindo assim riqueza de material para ser explorado nas

Análises Pós Ação. O Trello pode ser utilizado na plataforma mobile como

aplicativo e permite a inserção de anexos, como fotos tiradas pelo celular. A

junção dos softwares possibilita a identificação de oportunidades nas instruções, nos

problemas militares simulados, além do levantamento de possíveis Melhores Práticas e Lições Aprendidas.


Figura 11 – aplicativo Grantt PRO e TRELLO.

3. Confecção do Folder de Medidas de Segurança: “Olho vivo”.

Melhor Prática:

A confecção e distribuição de um folder com medidas de segurança denominado “olho vivo”, distribuído nas mesas, nos horários de refeição, mostrou-se eficaz na transmissão de informações relativas à segurança orgânica, constituindo-se uma excelente iniciativa a ser replicada para mitigar acidentes.

Figura 12 – Folder de Medidas de Segurança: “Olho vivo”


4. Relatórios diários de Lições Aprendidas e Melhores Práticas

Melhor Prática:

A confecção de relatórios diários de Lições Aprendidas e Melhores Práticas, adotada pela Direção do Exercício, constitui-se uma ferramenta adequada para aproveitar a oportunidade de coleta do conhecimento de interesse, modificando o enfoque da produção de um relatório apenas ao final da atividade. Essa ferramenta foi essencial para materializar a confecção do presente compêndio

5. Excesso de atores externos ao PMS

Melhor Prática:

Atenção com o excesso de atores externos ao PMS, o que pode comprometer a efetividade da ação (assistência - inclusive VIP, cobertura de imprensa, uso de DRONES, elementos alheios ao PMS e dentre outros).

6. Biossegurança

Melhor Prática:

Distribuição de folders e caderno de orientações relativas a biossegurança em atividades militares e procedimentos preventivos contra vetores de doenças produzidos na AMAN.

Figura 13 – Caderno de Biossegurança Figura 14 – Folder de armazenamento de água


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