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19 ISSN 1517-1981 Outubro 2000 ISSN 1678-1961 Dezembro, 2006 Comportamento, Adaptabilidade e Estabilidade de Cultivares de Milho no Nordeste Brasileiro no Ano Agrícola de 2004/2005

Comportamento, Adaptabilidade e Estabilidade de Cultivares ...Bahia, Sergipe e Alagoas (Carvalho et al., 2004, 2005 e Souza et al., 2004). Em termos de adaptabilidade e estabilidade,

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19ISSN 1517-1981

Outubro 2000ISSN 1678-1961Dezembro, 2006

Comportamento, Adaptabilidade e

Estabilidade de Cultivares de

Milho no Nordeste Brasileiro no

Ano Agrícola de 2004/2005

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Boletim de Pesquisae Desenvolvimento 19

Aracaju, SE2006

ISSN 1678-1961

Dezembro, 2006Empresa Brasileira de Pesquisa AgropecuáriaEmbrapa Tabuleiros CosteirosMinistério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Comportamento, Adaptabilidadee Estabilidade de Cultivares deMilho no Nordeste Brasileiro noAno Agrícola de 2004/2005Hélio Wilson Lemos de CarvalhoMilton José CardosoJosé Nildo TabosaAna Alexandrina Gama e SilvaMarcelo Abdon LiraPaulo Evaristo Oliveira GuimarãesCleso Antônio Patto PachecoElto Eugênio Gomes e GamaMarcondes Mauricio de AlbuquerqueSandra Maria Ferreira AminIvan Vilas Boas SouzaAna Rita de Morais Brandão BritoAgna Rita Santos RodriguesEvanildes Menezes de SouzaSandra Santos RibeiroVanice Dias de OliveiraKaren FreitasRodrigues

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Disponível em: http://www.cpatc.embrapa.br

Embrapa Tabuleiros CosteirosAv. Beira Mar, 3250Aracaju, SECEP: 49025-040Fone: **79-4009-1300Fax: **79-4009-1369www.cpatc.embrapa.brE-mail: [email protected]

Comitê Local de Publicações

Presidente: Edson Diogo TavaresSecretária-Executiva: Maria Ester Gonçalves MouraMembros: Emanuel Richard Carvalho Donald, Emanuel Richard Carvalho Donald,José Henrique de Albuquerque Rangel, Julio Roberto Araujo de Amorim,Ronaldo Souza Resende, Joana Maria Santos Ferreira

Normalização bibliográfica: Josete Cunha MeloSupervisora Editorial: Maria Ester Gonçalves MouraTratamento de ilustrações: Diego Corrêa Alcântara MeloFoto(s) da capa: Arquivo Embrapa Tabuleiros CosteirosEditoração eletrônica: Diego Corrêa Alcântara Melo

1a edição

Todos os direitos reservados.A reprodução não-autorizada desta publicação, no todo ou em parte, constitui violaçãodos direitos autorais (Lei no 9.610).

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)Embrapa Tabuleiros Costeiros

Carvalho, Hélio Wilson Lemos de

Comportamento, adaptabilidade e estabilidade de cultivares de milho no Nordeste brasileirono ano agrícola de 2004/2005 / Hélio Wilson Lemos de Carvalho, Milton José Cardoso, JoséNildo Tabosa... [et al.]. - Aracaju : Embrapa Tabuleiros Costeiros, 2006.

19 p. : il. - (Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento / Embrapa Tabuleiros Costeiros, ISSN1678-1961; 19)

Disponível em http:// <www.cpatc.embrapa.br>

1. Milho. 2.Milho - Cultivar. 3. Milho - Nordeste. I. Carvalho, Hélio Wilson Lemos de. II.Cardoso, M. J. III. Tabosa, José Nildo. IV. Silva, Ana Alexandrina Gama da. V. Lira, MarceloAbdon. VI. Guimarães, Paulo Evaristo Oliveira. VII. Pacheco, Cleso Antonio Patto. VIII. Gama,Elto Eugênio Gomes e. IX. Albuquerque, Marcondes Maurício de. X. Amin, Sandra Maria Ferreira.XI. Souza, Ivan Vilas Boas. XII. Brito, Ana Rita de Morais Brandão. XIII. Rodrigues, Agna Ritados Santos. XIV. Souza, Evanildes Menezes de. XV. Ribeiro, Sandra Santos. XVI. Oliveira, VaniceDias de. XVII. Rodrigues, Karen Freitas Rodrigues. XVIII. Título. XIX. Série.

CDD-633.15© Embrapa 2006

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Sumário

Resumo .................................................................... 5

Abstract ................................................................... 7

Introdução ................................................................. 8

Material e Métodos .................................................... 8

Resultados e Discussão ............................................ 12

Conclusões .............................................................. 19

Referências Bibliográficas ........................................ 19

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Comportamento,Adaptabilidade e Estabilidadede Cultivares de Milho noNordeste Brasileiro no AnoAgrícola de 2004/2005H. W. L. de Carvalho1, M. J. Cardoso2, J. N. Tabosa3, A. A. G.e Silva2, M. A. Lira4, P. E. O. Guimarães5, C. E. P. Pacheco5,E. E. G. e Gama5, M. M. de Albuquerque2, S. M. F. Amim6, I.V. B. Souza6, A. R. de M. B. Brito3, A. R. S. Rodrigues7, E. M.de Souza8, S. S. Ribeiro8, V. D. de Oliveira7, K. F. Rodrigues7

Resumo

1 Pesquisador Embrapa Tabuleiros Costeiros, Av. Beira Mar, 3250, Jardins, Aracaju, SE, C. P. 44, CEP: 49025-040, [email protected]

2 Pesquisador Embrapa Meio Norte, Av. Duque de Caxias, 5650, Buenos Aires, Teresina, PI, CEP: 64006-220,[email protected]

3 Pesquisador do IPA-Empresa Pernambucana de Pesquisa Agropecuária, Av. General San Martin, 1371, Bonji,Recife, PE, CEP: 50761-000, [email protected]

4 Pesquisador EMPARN-Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte, Av. Jaguarari, 2192, LagoaNova, Natal, RN, [email protected].

5 Pesquisador Embrapa Milho e Sorgo, Rod. MG 424, KM 45, Sete Lagoas, MG, C.P. 285, CEP: 35701-970,[email protected], [email protected], [email protected]

6 Pesquisador EBDA-Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola, Av. Dorival Caymmi, 15649, Itapuã, Salvador,BA, CEP: 41635-150.

8 Estagiária Embrapa Tabuleiros Costeiros/UFS, [email protected], [email protected] Bolsista DTI/CNPq/Embrapa Tabuleiros Costeiros, [email protected], [email protected]

Uma rede de ensaios, envolvendo a avaliação de 19 variedades e 11 híbridos de milho, foirealizada no Nordeste brasileiro, no ano agrícola de 2004/2005, visando a conhecer a adaptabili-dade e estabilidade desses genótipos, para fins de recomendação para diferentes sistemas deprodução em execução nessa Região. Utilizou-se o delineamento experimental em blocos aoacaso, em três repetições. Os parâmetros de adaptabilidade e estabilidade foram estimadosutilizando-se o modelo bissegmentado. As cultivares avaliadas mostraram comportamentodiferenciado entre si, dentro de cada local, e inconsistência nos seus desempenhos produtivosante as variações ambientais. Os híbridos apresentaram melhor adaptação que as variedades,sobressaindo-se, entre eles, BRS 1010 e BRS 1001. As cultivares avaliadas mostraram comporta-mento diferenciado nas condições desfavoráveis. Os híbridos BRS 1010, BRS 1001, BRS 3003,AS 3466 e BRS 3150 justificam suas recomendações para os ambientes favoráveis, por ser deimportância para os sistemas de produção de nível tecnológico mais elevado; enquanto oshíbridos BRS 2020, BRS 2223, BRS 2114 e PL 6880 e a variedade SHS 3031 apresentamadaptabilidade ampla, consubstanciando-se em alternativas importantes para os sistemas deprodução prevalecentes nas diferentes condições ambientais para o Nordeste brasileiro.

Palavras-chave: Zea mays L., previsibilidade, interação cultivares x ambientes.

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Abstract

An experimental network was carried out in Brazilian Northeast under arandomized block design with three replications, to evaluates 19 varieties and11 hybrids of corn during the 2004/2005 agricultural, year aiming to know theadaptability and stability of those genotypes, in view their recommendation forthe different cultural systems existing in the region. A mathematical segmentedmodel was applied for estimation of the adaptability and stability parameters.The cultivars showed a differentiated behavior among them for differentlocalities, and an inconsistency in their productivity for environmental variations.The hybrids presented better adaptability than the varieties with highlights forthe BRS 1010 and BRS 1001. The evaluated cultivars showed differentiatedbehavior under unfavorable environments. The hybrids BRS 1010, BRS 1001,BRS 3003, AS 3466 and BRS 3150 justified their recommendation forfavorable environments been of importance for the higher level of technologysystems, while the hybrids BRS 2020, BRS 2223, BRS 2114, PL 6880, andthe variety SHS 3031 that shown broad adaptability becoming an importantalternative for the most common of the environmental conditions occurring inthe Brazilian Northeast.

Key-words: Zea mays L., forecasting, cultivar x environment relationship

Behavior, Adaptability, andStability of Corn Cultivars atthe Brazilian Northeast in the2004/2005 Agricultural Year

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7Comportamento, Adaptabilidade e Estabilidade de Cultivares de Milho no Nordeste Brasileiro no AnoAgrícola de 2004/2005

Introdução

O crescente consumo de milho no Nordeste brasileiro tem causado problemas noabastecimento regional, pois a quantidade produzida não atende à demanda, oque torna necessária a busca do produto em outras Regiões do País e noexterior. Não obstante esta importância, sua produtividade na Região se situaabaixo da média brasileira, sobretudo em decorrência da instabilidade pluvial, dasaltas temperaturas, do baixo nível tecnológico de grande parte dos produtores eda insuficiência de sementes de materiais adaptados.

Entre os fatores que podem contribuir para o aumento de produtividade de umacultura, a utilização de cultivares melhoradas é a única forma que não implicaônus adicional ao agricultor. Por conseguinte, faz-se necessária a realização deuma rede de adaptação de cultivares visando à avaliação dos materiais comerci-ais disponíveis no mercado regional, com o propósito de subsidiar aos agriculto-res na escolha daqueles de melhor estabilidade fenotípica.

Constata-se nessa ampla Região, determinadas áreas com excelentes condiçõespara o cultivo do milho, com produtividades superiores a 6,0 ton/ha, a exemplodas áreas de cerrados inseridas nos Estados da Bahia, Maranhão e Piauí (Cardo-so et al., 2004) e das zonas do Agreste nordestino, distribuídas nos estados daBahia, Sergipe e Alagoas (Carvalho et al., 2004, 2005 e Souza et al., 2004).

Em termos de adaptabilidade e estabilidade, o ideal é que uma cultivar apresenteadaptabilidade ampla e alta estabilidade, capaz de responder ao estímulo doambiente e de ser estável, mantendo bom desempenho quando as condiçõesambientais forem desfavoráveis à cultura. (Eberhart & Russel, 1966). Assim, oestudo da adaptabilidade e estabilidade das cultivares reverte-se de grandeimportância em qualquer programa de melhoramento.

O presente estudo teve como objetivo conhecer a adaptabilidade e a estabilidadede variedades e híbridos de milho no Nordeste brasileiro, para fins de recomen-dação e orientação para diferentes sistemas de produção.

Material e Métodos

Foi instalada uma rede experimental no Nordeste brasileiro, no ano agrícola de2004/2005, envolvendo a avaliação de 19 variedades e 11 híbridos, no

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delineamento em blocos ao acaso, com três repetições dos 30 tratamentos. Osensaios foram distribuídos nos Estados do Maranhão (4 ensaios), Piauí (6ensaios), Rio Grande do Norte (1 ensaio), Pernambuco (1 ensaio), Alagoas (2ensaios), Sergipe (3 ensaios) e Bahia (4 ensaios). As parcelas constaram dequatro fileiras de 5,0 m de comprimento, com espaçamentos de 0,8 m entrelinhas e de 0,4 m entre covas, nas fileiras. Foram mantidas duas plantas porcova, após o desbaste. As adubações foram realizadas obedecendo-se àsrecomendações feitas em função dos resultados das análises de solo, de cadaárea experimental, e das exigências nutricionais da cultura. Foram colhidas asduas fileiras centrais de forma integral, correspondendo a uma área útil de 8,0m2.

As coordenadas geográficas de cada município são apresentadas na Tabela 1,onde se observa que eles estão compreendidos entre os paralelos 03º11’, emBom Principio, PI, e 14º36’, em Barra do Choça, BA. As altitudes dos municípi-os oscilam entre 70 m, em Bom Principio, e 880 m, em Barra do Choça. Osregistros dos índices pluviais (mm), ocorridos no decorrer do período experimen-tal constam na Tabela 2.

Foram medidos os seguintes caracteres: florescimentos masculino e feminino,alturas de plantas e de espigas e estande de colheita. Os dados deflorescimentos masculino e feminino foram medidos quando 50% das plantasdas duas fileiras centrais emitiram, respectivamente, os pendões e os estilo-estígmas. A altura da planta foi medida do solo até a base do pendão; e altura daespiga do solo até a base de inserção da primeira espiga. Todos os dados, àexceção dos de florescimentos, foram submetidos à análise de variância e asmédias comparadas pelo teste de Scott-Knott a 5% de probabilidade. Após aanálise por experimento, efetuou-se a análise de variância conjunta, obedecendo-se à homogeneidade dos quadrados médios residuais (Gomes, 1990), conside-rando-se aleatórios os efeitos de blocos e locais, e fixo o efeito de cultivares(Vencovsky & Barriga, 1992). O seguinte modelo foi utilizado:

Yijk = µ + Ci + Aj + CAij + B/Ak(j) + εijk, em que :

µ : média geral;

Ci : efeito da cultivar i;

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Aj : efeitos do ambientes i;

CAij : efeito da interação da cultivar i com o local j;

B/Ak(j) : efeito do bloco k dentro do ambiente j;

εijk : erro aleatório.

Os parâmetros de adaptabilidade e estabilidade foram estimados pelo método deCruz et al. (1989), o qual baseia-se na análise de regressão bissegmentada,tendo como parâmetros de adaptabilidade a média (b0), a resposta linear aosambientes desfavoráveis (b1) e aos ambientes favoráveis (b1 + b2). Foi utilizadoo seguinte modelo:

Yij = boi + b1iIJ + b2iT(Ij) + σij + eij , onde:

Yij: média da cultivar i no ambiente j;

Ij : índice ambiental;

T (I j) =0 se IJ<0;

T (IJ) = Ij- I+ se Ij>0, sendo I+ a média dos índices Ij positivos;

b0i: média geral da cultivar i;

b1i: coeficiente de regressão linear associado à variável Ij;

b2i: coeficiente de regressão linear associado à variável T (Ij);

σji: desvio da regressão linear;

eij: erro médio experimental.

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10 Comportamento, Adaptabilidade e Estabilidade de Cultivares de Milho no Nordeste Brasileiro noAno Agrícola de 2004/2005

Municípios Latitude (S) Longitude (W)

Tabela 1. Coordenadas geográficas e altitudes das áreas experimentais nosmunicípios, por Estados da Região Nordeste do Brasil, abrangidos pela áreasexperimental.

Altitude (m)

Paraibano/MaranhãoColinas/MaranhãoAnapurus/MaranhãoSão Raimundo das Mangabeiras/MaranhãoTeresina/PiauíBaixa Grande do Ribeiro/PiauíNova Santa Rosa/PiauíUruçuí/PiauíBom Princípio/PiauíIpanguassu/Rio Grande do NorteAraripina/PernambucoArapiraca/AlagoasTeotônio Vilela/AlagoasFrei Paulo/SergipeN. Sra das Dores/SergipeSimão Dias/SergipeIrecê/BahiaBarra do Choça/BahiaParipiranga/Bahia

6º 18’6º 01’3º44’7º22’5º5’

7º32’08o24’07o30’03º11’5º37’7º33’9°45’9º04’

10°55’10º30’10º44’11º32’14º36’10°14’

43º57’44º14’43º21’45º36’42º49’45º14’45o55’44o12’41º37’36º50’40º34’36°33’36º27’37°53’37º13’37º48’41º41’40º36’37°51’

24114110522572

3254694457070

620248150272200283700880430

Tabela 2. Índices pluviais (mm) registrados no durante o período experimental, emdiferentes locais da Região Nordeste do Brasil, no ano agrícola de 2004/2005.

Locais

Paraibano/MAColinas/MAAnapurus/MAS. R. Mangabeira/MABaixa G. do Ribeiro/PINova Sta. Rosa/PITeresina/PIUruçuí/PIBom Princípio/PIIpanguassu/RN

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176*164*130*

-147*

--

2004 2005Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set

Total

233*-

95*266208197284*155

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280-

301305232220300324

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390---

161--

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80

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879-

1.0061.012870827981752

-385

Continua...

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11Comportamento, Adaptabilidade e Estabilidade de Cultivares de Milho no Nordeste Brasileiro no AnoAgrícola de 2004/2005

Tabela 2. Continuação

Locais

Araripina/PETeotônio Vilela/ALArapiraca/ALN. Sra das Dores/SEFrei Paulo/SESimão Dias/SEParipiranga/BAIrecê/BABarra do Choça/BA

---------

2004 2005Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set

Total

-------

150*136*

-------

197202

-------

12686

-------

7756

---

244*170*90*129*

--

---

145145129159

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192187113200

--

---

93114102135

--

---------

---

674616434623550480

*Mês de plantio

Resultados e Discussão

Na Tabela 3, nota-se que no Município de Teresina, PI, as cultivares avaliadasrequereram menor espaço de tempo para atingir a fase de florescimento masculi-no, registrando-se uma maior precocidade do conjunto avaliado. A precocidadeassume papel de destaque na região Nordeste do Brasil, sendo esta característicamais evidenciada nas variedades Caatingueiro e Cruzeta. Essas variedades têmimportância expressiva em áreas do semi-árido, reduzindo os riscos de frustra-ções de safras.

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12 Comportamento, Adaptabilidade e Estabilidade de Cultivares de Milho no Nordeste Brasileiro noAno Agrícola de 2004/2005

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69

67

67

70

60

64

67

62

64

67

63

69

62

70

67

66

71

69

61

64

Adu

stin

a

64

64

60

52

59

64

63

62

65

63

65

63

63

65

64

63

62

65

59

63

66

65

62

64

65

66

66

66

59

65

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13Comportamento, Adaptabilidade e Estabilidade de Cultivares de Milho no Nordeste Brasileiro no AnoAgrícola de 2004/2005

Constatam-se, na Tabela 4, diferenças altamente significativas (p < 0,01)quanto aos efeitos de cultivares, ambientes e interação cultivares x ambientes,evidenciando comportamento diferenciado das cultivares avaliadas e inconsistên-cia no desempenho dessas cultivares ante às variações ambientais, no tocante àsalturas de planta e de espigas e estande de colheita.

As alturas médias de plantas e de espigas foram, respectivamente, de 202 cm e99 cm, destacando-se com menores portes de plantas as variedades CMS 47,Caatingueiro, Sintético Elite Flint e os híbridos BRS 1001, AS 3466 e BRS1030, entre outros. Variação semelhante foi observada para a altura de espigas.Menor altura de planta possibilita o uso de um maior número de plantas porunidade de área. O estande médio de colheita foi de 38 plantas/parcela, o quecorresponde a uma população de 47.500 plantas/ha, verificando-se umaredução de 12.500 plantas/ha em relação ao estande proposto (60.000 plantas/ha).

Cultivares

Tabela 4. Resumo das análises de variância conjuntas e comparação de médiasdos caracteres avaliados1. Região Nordeste do Brasil, ano agrícola de 2004/2005.

PL 6880AL PiratiningaCruzetaBRS 4150CPATC 3AL BiancoBRS 2110BRS 3150Bozm AmarilloBRS 2114SertanejoUFVM 100SHS 3031AL IpirangaAL BandeiranteBRS 2020BRS 1001AL Manduri

Altura daplanta (cm)

212 a211 a208 a208 a207 a206 a205 a205 a204 a202 b201 b200 b200 b200 b199 b199 b198 b197 b

Altura deespiga (cm)

110 a111 a108 a105 b105 b102 a99 c93 d99 c99 c98 c

103 b99 c94 d93 d97c99 c96 c

Estande decolheita

38 e40 c40 c40 c40 c40 c42 b42 b39 d40 c39 d39 d41 d39 d38 e41 b41 b40 c

Continua...

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14 Comportamento, Adaptabilidade e Estabilidade de Cultivares de Milho no Nordeste Brasileiro noAno Agrícola de 2004/2005

Tabela 4. Continuação

Cultivares

CPATC 4São FranciscoAsa BrancaSintético 5 XBRS 2223BRS 3003Sintético 105BRS 1010BRS 1030Sintético Elite FlintAS 3466CaatingueiroMédiaC.V. (%)F (Cultivares)F (Ambientes)F (C x A)

Altura daplanta (cm)

197 b197 b197 b194 c194 c193 c191 c191 c188 d185 d185 d180 d198

814,7**

193,6**1,6**

Altura deespiga (cm)

96 c98 c96 c97 c94 d95 c91 d90 d93 d91 d91 d84 d9711

18,4**318,3**

1,5**

Estande decolheita

39 d38 e40 c41 b40 c42 a40 c41 b41 b40 c41 b39 d405

16,0**205,0**

2,1**

**Significativo a 1% de probabilidade pelo teste F. 1Médias seguidas pela mesma letra não diferem entresi pelo teste de Scott-Knott.

No que se refere ao rendimento de peso de grãos, constataram-se, também,diferenças altamente significativas (p<0,01) entre as cultivares, o que evidênciacomportamento diferenciado entre estas, dentro de cada ambiente (Tabela 5). Oscoeficientes de variação oscilaram entre 5,4% e 18,6%, conferindo boa precisãoaos ensaios, conforme critérios adotados por Scapim et al. (1995). A produtivi-dade média de grãos variou entre 3.371 kg/ha (sem irrigação), em TeotônioVilela, AL, e 6.612 kg/ha (com irrigação), em Teresina, PI. Contudo, além doefeito da irrigação, essa oscilação deveu-se, principalmente, às variações pronun-ciadas nas condições climáticas e de solo, verificadas nos locais em que foramrealizados os ensaios (vide Tabelas 1 e 2), o que refletiram, conseqüentemente,no comportamento diferenciado das cultivares nesses diferentes ambientes. Defato, constatou-se na análise de variância conjunta comportamento diferenciadodessas cultivares ante às oscilações ambientais.

Nos municípios de Paraibano, São Raimundo das Mangabeiras e Anapurus, MA,Teresina, Uruçui, Bom Principio e Baixa Grande do Ribeiro, no PI, Paripiranga,

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15Comportamento, Adaptabilidade e Estabilidade de Cultivares de Milho no Nordeste Brasileiro no AnoAgrícola de 2004/2005

BA, Simão Dias e Frei Paulo, em Sergipe e Ipanguassu, RN, foram obtidasprodutividades médias de grãos superiores à média geral, de 5.238 kg/ha (verTabela 6), expressando melhor potencialidade para o desenvolvimento do cultivode milho.

Tabela 5. Produtividade média de grãos (Kg/ha-1) de cada ensaio. Região Nordes-te do Brasil, 2005

Detectada a interação cultivares x locais, foram verificadas as respostas de cadacultivar pelo método de Cruz et al. (1989), o qual descreve como cultivar idealaquela que exibe alta produtividade média (b0 alto), adaptabilidade a ambientesdesfavoráveis (b1 < 1, ou o menor possível) e capacidade de responder àmelhoria ambiental (b1 + b2 > 1, ou o maior possível), além de apresentar amenor variância dos desvios da regressão (s2

d próxima a zero) e altaprevisibilidade em relação à reta bissegmentada (R2 > 80%).

Ambientes

Paraibano/MAColinas/MASão Raimundo das Mangabeiras/MAAnapurus/MATeresina/PITeresina irrigado/PIUruçuí/PIBom Principio/PIBaixa Grande do Ribeiro/PINova Santa Rosa/PIBarra do Choca/BAAdustina/BAPresidente Dutra/BAParipiranga/BASimão Dias/SEN. Sra. das Dores/SEFrei Paulo/SEAraripina/PEArapiraca/ALTeotônio Vilela/ALIpanguasu/RN

Cultivares

1.597.123,1 **832.294,1 **952.527,3 **

1.500.289,8 **2.069.572,2 **5.510.553,6 **1.385.072,2 **1.023.716,4 **3.454.045,5 **1.095.943,1 **5.634.307,5 **1.036.373,2 **917.321,0 **

2.777.153,4 **2.845.248,8 **1.167.265,2 **1.574.587,2 **848.138,5 **

2.212.249,8 **910.549,0 **

2.152.699,5 **

**Significativo a 1% de probabilidade pelo teste F.

Resíduos Média CV (%)Quadrado médio

5.1294.8205.5055.7316.0066.6125.2415.5286.1365.2526.4434.1103.6546.0695.4634.7485.5383.5464.9003.3716.200

9,511,06,38,810,37,59,39,49,15,412,312,617,79,129,08,59,915,29,8618,614,5

238869,7284065,9122425,8258599,5389022,9246647,6239739,9275522,5318224,482935,9632118,3268853,7419087,3306232,3245181,1163345,1302697,9291776,9233640,3395632,4818447,9

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16 Comportamento, Adaptabilidade e Estabilidade de Cultivares de Milho no Nordeste Brasileiro noAno Agrícola de 2004/2005

Os parâmetros de adaptabilidade e estabilidade encontram-se na Tabela 6, ondese pode observar que a produtividade média de grãos (b0) das cultivares variouentre 4.200 kg/ha e 6.587 kg/ha destacando-se com melhor adaptação ascultivares com produtividades médias de grãos acima da média geral (b0 >5.238 kg/ha), conforme Vencovsky & Barriga (1992). Os híbridos, com médiade 5.882 kg/ha, mostraram uma superioridade de 21% em relação à média dasvariedades, que foi de 4.886 kg/ha, corroborando resultados relatados porCarvalho et al. (2004, 2005) e Souza et al (2004).

Ao analisar o comportamento das cultivares de melhor adaptação (b0 > médiageral), por meio da estimativa de b1, que permite avaliar o desempenho delas nascondições desfavoráveis, nota-se que sete apresentaram estimavas de b1 signifi-cativamente diferentes da unidade (b1 ? 1) e as outras seis, semelhantes àunidade (b1 = 1), evidenciando, portanto comportamento diferenciado destassete cultivares, com melhor adaptação em ambientes desfavoráveis.

Os híbridos BRS 1010, BRS 1001, BRS 3003, AS 3466, BRS 3150 e BRS2110 e a variedade CPATC-3 mostraram-se muito exigentes nas condiçõesdesfavoráveis (b1 > 1). Pela estimativa de b1 + b2, que avalia as respostas dascultivares nos ambientes favoráveis, constata-se que, entre os materiais dogrupo de melhor adaptação, os híbridos BRS 1010, BRS 1001, BRS 3003, AS3466, BRS 3150, BRS 2110 e PL 6880 apresentaram responsividade àmelhoria ambiental (b1 + b2 > 1). No que se refere à estabilidade, 18 cultivaresexibiram baixa estabilidade nos ambientes considerados (s2

d ? 1); mesmo assim,aquelas que obtiveram valores de R2 > 80%, não devem ter graus deprevisibilidade comprometidos (Cruz et al., 1989).

Analisando-se, ainda, o comportamento das cultivares que expressaram melhoradaptação (b0 > média geral), infere-se que os híbridos BRS 1010, BRS 1001,BRS 3003, AS 3466 e BRS 3150 devem ser recomendados para os ambientesfavoráveis (b1 e b1+b2>1). Nesse conjunto de melhor adaptação, as cultivarescom estimativas de b1 semelhantes à unidade expressaram adaptabilidade ampla,constituindo-se em alternativas importantes para os diferentes sistemas deprodução prevalecentes nas diferentes condições ambientais do Nordestebrasileiro, a exemplo dos híbridos BRS 1030, BRS 2020, BRS 2223, BRS2114 e PL 6880 e das variedades SHS 3031, UFVM 100 e AL Manduri.

Considerando-se o rendimento médio das variedades (4.886 kg/ha), verifica-se

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17Comportamento, Adaptabilidade e Estabilidade de Cultivares de Milho no Nordeste Brasileiro no AnoAgrícola de 2004/2005

que as estimativas de b1 variaram de 0,52, na variedade Sintético Elite Flint a1,16, na variedade CPATC-3, sendo ambos significativamente diferentes daunidade (b1 ? 1). Quanto ao comportamento das variedades de melhor adaptação(b0 > média geral de variedades), nota-se que apenas o CPATC-3 mostrou-seexigente nas condições desfavoráveis (b1>1); as demais componentes dessegrupo de melhor adaptação expressaram adaptabilidade ampla (b1=1),consubstanciando-se em alternativas importantes para os sistemas de produçãodos pequenos e médios produtores rurais, a exemplo das UFVM 100, ALManduri, AL Piratininga, Sertanejo, Asa Branca e São Francisco.

As variedades superprecoces Caatingueiro e Cruzeta, apesar de evidenciarembaixa adaptação (b0<media geral para variedades), têm na superprecocidadeforte aliada de suas recomendações em áreas do sertão, onde o sucesso daslavouras de milho está restrito aos curtos períodos chuvosos.

Tabela 6. Estimativas dos parâmetros de adaptabilidade e estabilidade de 30cultivares de milho em 21 ambientes do Nordeste Brasileiro, no ano agrícola de2005.

84

86

88

70

91

72

85

80

83

81

88

76

85

91

92

87

91

Cultivares

BRS 10101

BRS 10011

BRS 30032

BRS 10301

AS 34662

BRS 20203

BRS 31502

BRS 21103

BRS 22233

BRS 21143

SHS 30314

PL 68803

CPATC 34

UFVM 1004

AL Manduri4

AL Piratininga4

CPATC 44

Geral1

6.587 a

6.409 a

6.272 b

6.227 b

5.815 c

5.772 c

5.681 c

5.612 d

5.538 d

5.486 d

5.373 e

5.303 e

5.287 e

5.256 e

5.234 e

5.206 e

5.189 e

Continua...

Desfa-vorável b1

Médias de grãos (kg/ha-1)

Favorável

5.350

5.099

5.088

5.180

4.594

4.876

4.450

4.408

4.638

4.372

4.296

4.502

4.229

4.219

4.254

4.138

4.317

7.349

7.215

7.000

6.870

6.567

6.324

6.438

6.353

6.092

6.171

6.036

5.797

5.937

5.895

5.838

5.863

5.726

1,30 **

1,23 **

1,22 **

1,11 ns

1,27 **

0,88 ns

1,30 **

1,22 **

0,97 ns

1,11 ns

1,13 ns

1,05 ns

1,16 *

1,01 ns

0,98 ns

1,12 ns

0,95 ns

0,79 **

1,01 **

0,82 **

-0,58 **

0,35 ns

0,07 ns

0,21 ns

0,28 ns

0,11 ns

0,23 ns

0,21 ns

0,47 *

-0,00 ns

-0,04 ns

0,011 ns

-0,39 ns

-0,22 ns

2,10 **

2,24 **

2,04 **

0,52 *

1,63 **

0,95 ns

1,51 *

1,50 *

1,09 ns

1,35 ns

1,34 ns

1,53 *

1,15 ns

0,97 ns

0,99 ns

0,72 ns

0,72 ns

1.074.048,8 **

931.314,6 **

680.182,4 **

1.370.539,8 **

493.685,0 ns

899.237,9 **

865.966,7 **

1.145.104,7 **

548.292,1 *

876.550,6 **

541.399,2 *

1.169.311,7 **

671.057,8 **

290.935,0 ns

218.084,4 ns

470.210,7 ns

224.686,2 ns

b2 b1+b2 s2d

R2

(%)

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18 Comportamento, Adaptabilidade e Estabilidade de Cultivares de Milho no Nordeste Brasileiro noAno Agrícola de 2004/2005

Tabela 6. Continuação

82

92

85

72

79

85

88

37

85

79

78

48

59

Cultivares

Sertanejo4

Asa Branca4

São Francisco4

AL Ipiranga4

AL Bandeirantes4

Bozm Amarillo4

AL Bianco4

Sintético 5 X4

Cruzeta4

Sintético 1054

BRS 41504

Sintético E. Flint4

Caatingueiro4

Geral1

5.114 e

5.078 e

4.892 f

4.860 f

4.838 f

4.825 f

4.805 f

4.721 g

4.496 h

4.481 h

4.339 i

4.261 i

4.200 i

**, * e ns Significativo a 1%, a 5% e não-significativo a 5% de probabilidade, respectivamente, peloteste t de Student (para b1 e b1 + b2 diferentes da unidade e b2 diferente de zero) e pelo teste F (para s2

d

diferente de zero). 1Médias seguidas pela mesma letra não diferem entre si, a 5% de probabilidade, peloteste de Scott-Knott. 1Híbrido simples 2híbrido triplo, 3híbrido duplo e 4variedade.

Desfa-vorável b1

Médias de grãos (kg/ha-1)

Favorável

4.202

4.135

4.104

3.945

3.951

4.048

3.716

3.983

3.503

3.817

3.645

3.762

3.732

5.675

5.659

5.376

5.424

5.384

5.303

5.475

5.175

5.107

4.890

4.765

4.568

4.487

1,00 ns

1,01 ns

0,88 ns

0,93 ns

1,01 ns

0,79 *

1,10 ns

0,61 **

1,01 ns

0,77 **

0,65 **

0,52 **

0,56 **

-0,06 ns

-0,32 ns

0,04 ns

-0,22 ns

-0,44 *

0,19 ns

-0,44 *

-0,36 ns

-0,67 **

-0,26 ns

-0,20 ns

-0,07 ns

-0,52 *

0,94 ns

0,69 ns

0,93 ns

0,70 ns

0,57 *

0,99 ns

0,66 ns

0,25 **

0,33 **

0,50 *

0,45 **

0,45 **

0,04 **

622.743,5 **

221.133,7 ns

408.643,9 ns

909.039,5 **

691.117,6 **

329.845,5 ns

421.679,9 ns

1.611.625,5 **

456.504,3 ns

419.140,8 ns

326.606,9 ns

840.151,1 **

547.828,3 *

b2 b1+b2 s2d

R2

(%)

Conclusões

1. As variedades e híbridos avaliados diferem quanto à adaptabilidade e estabili-dade de produção.

2. As cultivares que apresentam adaptabilidade ampla, como os híbridos BRS2020, BRS 2223, BRS 2114 e PL 6880 e a variedade SHS 3031, são degrande importância para os diferentes sistemas de produção praticados nasdiferentes condições ambientais do Nordeste brasileiro.

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