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12/08/2015 Si te d o Ce nt ro de Perícias, Pes q ui sa s e Testes - COMP ORTA MENTO HUMANO NOS INCÊ NDIOS ht t p://www.cppt.cbmerj.rj.gov.br/modules.php?name =News&f ile=print&sid=242 1 / 9 COMPORTAMENTO HUMANO NOS INCÊNDIOS Data de Publicação: 30/11/1999 Seção: Objetivando contribuir com o desenvolvimento de temas científicos ligados a prevenção, intervenção operacional e análise de incêndios, o CPPT tem a grata satisfação de publicar o artigo desenvolvido pelo Ten. Cel. BM Sérgio Baptista de Araujo, um dos principais estudiosos do tema no cenário nacional. Do curriculum profissional do militar destacam-se as seguintes atividades: Pesquisador/Mestrando da UFRJ,Professor da UFRJ e da UFF,Ex-assessor técnico da ALFIL - Portugal, Ex Diretor do Centro de Pesquisas Perícias e Testes do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro e atual Diretor da SYGMA Fire Protection Engineering. COMPORTAMENTO HUMANO NOS INCÊNDIOS  1. INTRODUÇÃO O estudo do comportamento humano em situações de incêndio, é um estudo complexo, pelo fato de serem impraticáveis as realizações de certos experimentos que venham a demonstrar as reais reações e comportamentos, sem que venha a se expor a riscos a integridade física dos envolvidos nestes, e com isto os estudos existentes fornecem apenas partes das situações reais experimentadas por vítimas em situações reais de incêndio. Estes estudos têm sido conduzidos nos últimos 40 anos iniciando-se na década de 60 nos Estados Unidos e na Inglaterra, sido intensificados a partir da década de 70, pela ocorrência do incêndio do edifício Joelma em São Paulo em 1974. Cenas bem vivas até hoje de pessoas se lançando ao espaço na tentativa de escapar as chamas percorreram todo o mundo, via televisão, se tornando uma referência trágica mundial e aguçando a curiosidade científica mundial. De todos os fatos observados uma coisa é certa: - de que o treinamento prévio de como agir ou sobreviver em meio a um incêndio, realizado com uma certa periodicidade, pelo menos uma vez ao ano, é a forma mais segura de se reduzir as fatalidades e os acidentes decorrentes dos incêndios. 2. RESPOSTA FISIOLÓGICA As reações humanas são condicionadas por um mecanismo fisiológico, no qual o homem ao ser informado de uma situação de perigo, o qual ele identifica com base em experiências, cognitivas anteriores ou de conhecimento adquirido através da informação e de relatos, o qual lhe permite estabelecer comparações. As reações, estas as mais típicas são: - a fuga, na maior parte dos comportamentos ou, - a luta da situação de perigo, ou a ausência dela, - a inércia, em que nada mais é de um processo total de negação do fato relacionado com o perigo, motivado por uma situação maior e mais complexa que a capacidade individual de ser tomada qualquer ação, quer fugir ou lutar. A resposta fisiológica ao medo é um dos fenômenos fisiológicos mais básicos, inerentes às espécies animais, e a garantia de sua sobrevivência e evolução. Os seres vivos, em especial os animais, cujo homem é parte integrante da espécie, ao perceberem da ocorrência de um determinado perigo, pelos seus sentidos, sendo os mais importantes e influentes: a visão, a audição, o olfato, e o tato, têm o seu processamento lógico-sensorial baseado na definição ou não de uma situação de perigo como visto anteriormente. Esta situação sendo identificada como uma situação de perigo é transmitida um impulso elétrico pelo Sistema Nervoso Central (o qual corre em grande parte pelo interior da coluna vertebral ) a um conjunto de glândulas situadas sobre os rins - as glândulas supra- renais, as quais se incumbem de liberar o hormônio adrenalina (ou epinefrina) para a corrente sanguínea. Fig. 01 – Composição molecular da Epinefrina A adrenalina, cujo nome foi criado pelo cientista que conseguiu isolar este hormônio pela primeira vez, o bioquímico japonês Jokichi Takami ne, que formou o nome em questão tomando o nome dos rins, sobre o qual se situam as glândulas secretoras, como já mencionado. Utilizou então 'ad-' (  prefix o que

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