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Compromisso com a Qualidade Relatório Anual 2002

Compromisso com a Qualidade · franquia financeira líder nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, com a criação de valor para os acionistas, clientes, empregados e comunidade com

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Relações com Mercado

Rua Amador Bueno, 474 – 4º andar

São Paulo SP Brasil 04752 000

Tel.: 55 11 5538 8562

Fax.: 55 11 5538 7750

Email: relacoesmercado@santander

Compromisso com a Qualidade

Relatório Anual 2002

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Per f i l Co rporat ivoO Grupo Santander Banespa atua em todos os segmentos do merc a d o

f i n a n c e i ro com uma completa gama de produtos e serviços. Concentra

suas operações de varejo nas regiões Sul e Sudeste e atende todo o

País com produtos de atacado, sendo a instituição privada líder, no

interior do Estado de São Paulo e no Estado do Rio Grande do Sul.

Em 2002, o Grupo Santander Banespa consolidou sua posição no

m e rcado, com uma rede de aproximadamente 2 mil pontos-de-venda,

atendendo 6,2 milhões de clientes, dos quais 4,5 milhões são corre n t i s t a s ,

com um total de 20.805 funcionários. Nesse ano, o Grupo re g i s t ro u

um lucro de R$ 2,736 bilhões.

Em 1997-1998, o Grupo adquiriu os bancos Geral do Comércio e

N o roeste, ambos com concentração no varejo no Estado de São Paulo.

Em 1999-2000, comprou o Meridional, um importante banco re g i o n a l

de varejo do Rio Grande do Sul, e o Bozano Simonsen, um banco de

atacado com experiência em atividades de mercado de capitais.

I n c o r p o rou, em 2000, o Banespa, banco estadual com forte atuação

no varejo e uma expressiva rede de agências e clientes.

M o d e rna tecnologia, alta qualificação de pessoal e um eficiente contro l e

de risco fazem do Santander Banespa um Grupo que está pre p a r a d o

para o futuro e busca atingir a máxima qualidade para o cliente.

A p roximadamente 98% de seu capital é controlado pelo Santander

Central Hispano, instituição que administra US$ 340,3 bilhões de ativos,

possui 9.281 agências e 104.178 funcionários, tem forte atuação na

E u ropa e está presente em 40 países, sendo o maior grupo financeiro

da América Latina.

O Santander Banespa tem como missão desenvolver e consolidar a

franquia financeira líder nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, com a

criação de valor para os acionistas, clientes, empregados e comunidade

com os quais opera. Procura cumprir essa missão sempre re s p e i t a n d o

os valores que norteiam sua ação empresarial, traduzidos por uma

constante busca de qualidade, transparência, equipe, eficiência,

inovação, solidez, foco no cliente e compromisso com a comunidade.

O Grupo Santander Banespa encara os desafios dos próximos anos

confiante em sua capacidade de manter o elevado padrão de re t o rn o

s o b re seus ativos e, ao mesmo tempo, prover o mercado com os

m e l h o res serviços financeiro s .

Page 3: Compromisso com a Qualidade · franquia financeira líder nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, com a criação de valor para os acionistas, clientes, empregados e comunidade com

Principais Indicadores, Ratings e Prêmios recebidos em 2002

Rat ings

Pr inc ipa i s Ind i cadores

2002 2001

Resultado e Balanço Patrimonial – R$ milhões

Lucro Líquido 2.736 1.298

Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil 15.090 13.507

Depósitos de Clientes 19.095 15.604

Fundos de Investimento 14.852 15.356

Patrimônio Líquido 6.133 5.565

Índices Financeiros

Rentabilidade sobre o Patrimônio Líquido 47,9% 26,9%

Rentabilidade sobre Ativos 4,9% 2,3%

Índice de Recorrência (1) 44,8% 32,1%

Índice de Eficiência 42,5% 67,1%

Índice de Qualidade da Carteira de Crédito (2) 87,5% 84,1%

Coeficiente de Solvabilidade (Índice de Basiléia) 15,1% 14,7%

TIER I 15,1% 14,7%

Dados Relevantes

Número de Agências 972 959

Número de Pabs 938 977

Número de Caixas Eletrônicos 7.553 7.506

(1) Receitas de Prestação Serviços / Gastos Totais.(2) Créditos classificados de AA-B sobre o total da carteira.

Ratings Grupo Santander Banespa – Standard & Poors

Entidade Legal Escala Global Escala Nacional

Moeda Local Moeda Estrangeira

Longo Prazo Curto Prazo Longo Prazo Curto Prazo Longo Prazo Curto Prazo

Banco do Estado de Sao Paulo S.A. BB B B+ B brAA- brA-1

Banco Santander Brasil S.A. BB B B+ B brAA- brA-1

Banco Santander Meridional S.A. BB B B+ B brAA- brA-1

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Prêmios recebidos em 2002

N a c i o n a i sPrêmio e-finance / Revista Executivos Financeiros

• Tecnologia e finanças

• Banespa – melhor projeto de automação de caixas

• Santander Central Hispano – C o r e de plataforma de negócios para a América Latina – Projeto Altair

Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje) de São Paulo

• Campanha de Comunicação Externa – “O Triunfo das Informações” (desenvolvimento da comunicaçãoe x t e rna no processo da maior privatização do sistema bancário brasileiro )

• Jornal Interno – “Jornal Conexão Santander Banespa”

• P rojetos de Cidadania Empresarial – “Desenvolver o Cidadão é Desenvolver a Sociedade” (parcerias comas comunidades mais carentes, para o seu desenvolvimento)

• Empresa do Ano – “Conjunto de Ações de Comunicação”

• Personalidade do Ano em Comunicação (São Paulo) – Miguel Jorge

Prêmio Criança 2002, da Fundação Abrinq

• Grupo Santander Banespa – Pelo apoio dado às iniciativas dessa empresa em benefício das crianças

I n t e rn a c i o n a i sPrêmio The Banker

• Melhor banco da Espanha, Portugal e América Latina

Prêmio Euromoney

• Melhor banco da Espanha, Chile, Venezuela e América Latina e Portugal

Prêmio Revista Exame portuguesa

• Melhor banco de Portugal

Prêmio Latin Finance

• Melhor banco do México

Prêmio “León de Oro”

• Recebido pelo Grupo SCH na categoria de ações (maior número de medalhas de ouro) pela coberturados mercados locais de ações na América Latina: Medalha de ouro – Peru, Argentina, Chile, Colômbia,Venezuela e área de varejo (sector Retail) / Medalha de prata – México

América Economia

• Melhor Banco na América Latina – 1º colocado: Santander Chile e Banco Santiago

• O SCH ocupou 4 posições entre os 5 Melhores Bancos na América Latina – 2º colocado: SantanderSerfín no México; 4º colocado: Santander Mexicano

(Critérios: ROE, eficiência, rentabilidade ajustada aos riscos etc.)

Page 5: Compromisso com a Qualidade · franquia financeira líder nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, com a criação de valor para os acionistas, clientes, empregados e comunidade com

4 Missão e Valores

5 Principais Indicadores de Desempenho

6 Carta do Presidente

8 Comissão Executiva e Comitês

10 Qualidade

12 Tecnologia

14 Recursos Humanos

18 Banco de Varejo

29 Banco de Atacado

38 Gestão de Recursos

41 Assuntos Corporativos

48 Grupo Santander Central Hispano

50 América Latina

54 Gestão Financeira e de Riscos

65 Análise dos Resultados e

Demonstrações Financeiras Pro Forma

Índice

Page 6: Compromisso com a Qualidade · franquia financeira líder nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, com a criação de valor para os acionistas, clientes, empregados e comunidade com

Relatório Anual 2002 | Grupo Santander Banespa 2

Um Banco de pessoas

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3Grupo Santander Banespa | Relatório Anual 2002

para pessoas

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Relatório Anual 2002 | Grupo Santander Banespa 4

Missão

Desenvolver e consolidar a franquia financeira líder

na região Sul e Sudeste do Brasil, através da criação

de valor para os acionistas, clientes, empregados e

comunidades onde o Grupo opera.

Missão e Valores

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Pr inc ipa i s Ind i cadores de Desempenho

R$ Milhões 2001 2002

Lucro Líquido 1.298 2.736ROE 26,9% 47,9%Eficiência 67,1% 42,5%Índice de Basiléia 14,6% 15,1%

5Grupo Santander Banespa | Relatório Anual 2002

Principais Indicadores de Desempenho

Va lores

• Qualidade

• Transparência

• Equipe

• Eficiência

• Inovação

• Compromisso

• Solidez

• Foco no Cliente

• Comprometimento com as comunidades nas quais atua

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Relatório Anual 2002 | Grupo Santander Banespa 6

Car ta do P res idente

2002 foi um ano de consolidação para o Grupo Santander Banespa. Após um período de grandes

aquisições, em que obtivemos a escala necessária para nos tornar uma instituição rentável e competitiva, foi

possível lançar as bases para a construção de uma cultura corporativa sólida. Com as pessoas certas nos

lugares certos e as equipes montadas e motivadas, pudemos trabalhar com toda nossa atenção e energia

voltadas exclusivamente para os negócios.

O Brasil atravessou, em 2002, um período de dificuldades, com aumento do risco no mercado internacional

e forte volatilidade nos mercados locais. Apesar dos desafios, nossa crença e compromisso com o País

mantiveram-se intactos. Seguimos construindo uma franquia sólida e aperfeiçoando nossa organização

comercial, ganhando maior capacidade de resposta a ameaças e a oportunidades de mercado. Ao mesmo

tempo, todas as plataformas – tecnológica, comercial, financeira e de capacitação humana – passaram a

operar de forma unificada, possibilitando maior qualidade, eficiência e excelência em nossos serviços.

Nossa área de controle de risco passou por um grande teste em 2002, suportando as turbulências que

afetaram toda a indústria, mantendo intacta a qualidade de nossa carteira de crédito e melhorando nosso

perfil de risco de mercado. Confiantes na qualidade de nossa base de clientes, mantivemos o mesmo ritmo

de expansão dos negócios, o que nos permitiu atingir resultado recorde.

O Lucro Líquido de 2002 alcançou R$ 2,736 bilhões, significando um crescimento de 110,8% em relação

ao lucro de 2001. O Retorno sobre Patrimônio Líquido atingiu 47,9%, contra 26,9% em 2001. Esses

resultados atestam o acerto de nossa estratégia e nos dão a certeza de que estamos no caminho correto.

Ainda mais do que nos anos anteriores, cliente e qualidade foram as metas desse ano. No segmento de

varejo, o aprimoramento da organização comercial e das ferramentas tecnológicas e o trabalho competente

e comprometido de nossos funcionários foram peças-chave. Hoje, conhecemos mais profundamente nossos

clientes e podemos atendê-los com produtos melhores e mais adequados.

No segmento de atacado, mantivemos o ótimo desempenho dos últimos anos, graças à habilidade já

estabelecida de entender cada cliente como um cliente único e de oferecer a ele serviços que atendam às

suas necessidades específicas.

No negócio de Administração de Recursos de Terceiros, 2002 foi um ano em que as duas áreas mais

importantes tiveram comportamentos diferenciados. A área de Fundos de Investimento sofreu com a nova

regra de marcação a mercado, que teve impacto negativo em toda a indústria de fundos, gerando aumento

de resgates. Ainda assim, conseguimos manter uma performance positiva dos recursos sob nossa gestão e,

ao findar o ano, as aplicações haviam voltado a seus níveis normais. Já a área de Previdência teve uma

performance muito bem-sucedida e viveu um ano bastante favorável. Graças à expansão da base de clientes

e à boa aceitação do produto, aumentamos de forma destacada nossa participação de mercado, absorvendo

uma parcela proporcionalmente muito maior de todo o dinheiro novo captado pela indústria.

Acreditando numa consolidação do sistema financeiro no Brasil, após os rearranjos ocorridos nos últimos anos,

continuamos, em 2002, a construir um Grupo Financeiro preparado para o longo prazo. No centro de nossas

atenções está sempre o bom relacionamento com o cliente e com as pessoas que formam nossos quadros.

Carta do Presidente

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7Grupo Santander Banespa | Relatório Anual 2002

Carta do Presidente

Para aumentar a qualidade do nosso relacionamento com o cliente, inauguramos, no final de 2002, a

Central de Soluções, com a missão de centralizar o atendimento de todas as manifestações dos clientes,

oferecendo soluções com agilidade, qualidade e transparência.

Iniciamos, também, um trabalho de análise de todos os processos que envolvem o contato com o cliente

para, a partir dos seus resultados, promover a reengenharia daqueles processos que foram afetados.

Para nos tornarmos um Banco de Relacionamento, temos nos preocupado com o desenvolvimento

constante de nossos talentos, e 2002 foi um ano de importantes avanços na área de Recursos Humanos.

Além de instituir um sistema mais eficiente de avaliação, criamos vários programas de incentivo aos nossos

colaboradores, intensificamos o treinamento de gerentes com uma visão de longo prazo, contratamos

profissionais trainees e colocamos em foco a necessidade do envolvimento de todos os nossos profissionais

para que se possa oferecer o Banco por inteiro ao cliente.

Ao iniciar 2003, continuamos confiantes no sucesso de um trabalho inteligente e persistente, baseado em nossas

duas bandeiras, Santander e Banespa, formando uma franquia sólida e com grande potencial de crescimento.

O sucesso da consolidação de suas aquisições coloca o Grupo Santander Banespa como líder em

rentabilidade e eficiência entre os maiores bancos privados do País. Mais do que isso, reflete a confiança de

seus acionistas, o empenho de seus funcionários e a fidelidade de seus clientes. E encoraja todos a continuar

acreditando no Brasil, superando novos desafios e perseguindo nossos ideais.

Registramos aqui os agradecimentos a todos os nossos clientes, funcionários, fornecedores e acionistas,

pelo apoio dado e pela contribuição decisiva para obter os resultados alcançados.

Cordialmente,

Gabriel Jaramillo

Presidente

São Paulo, março de 2003

Ainda mais do que nos anos anteriores, clientes e

qualidade foram as metas em 2002. O aprimoramento da

organização comercial e das ferramentas tecnológicas e

o trabalho competente e comprometido dos funcionários

do Grupo Santander Banespa foram peças-chave.

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Relatório Anual 2002 | Grupo Santander Banespa 8

Co

mit

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ria

Presidente

Gabriel Jaramillo

Aurelio Velo

Gustavo Murgel

José Paiva

Miguel Jorge

Vice-Presidentes Executivos

Co

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Pedro Coutinho

Ramón Camino

Vice-Presidentes

Ana Isabel Perez

Fernando Revuelta*

Henry Gonzalez

Luiz Carlos Cantídio

Mario Torós

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ance

* Membro-convidado da Comissão Executiva País

Comissão Executiva e Comitês

Comissão Execut iva e Comi tê s

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Comissão Executiva País

A Comissão Executiva País é responsável pelas decisões de políticas ligadas à gestão dos negócios, à

alocação de capital e aos grandes projetos de infra-estrutura tecnológica e de serviços. Todas as atividades

do Grupo no Brasil estão organizadas sob uma mesma direção. A gestão dos dois grandes eixos de negócio

é feita por intermédio das Comissões Executivas de Varejo e Comissão Executiva de Atacado.

Comissão Executiva de Riscos

A Comissão Executiva de Riscos é responsável por fixar políticas de riscos referentes aos processos de

admissão, acompanhamento e cobrança de créditos e, ainda, sobre os riscos de contrapartida e de mercado.

A admissão e o acompanhamento dos principais riscos são baseados em modelos proprietários do Grupo,

adaptados às particularidades do mercado brasileiro.

Comitê Alco (Comitê de Ativos e Passivos)

O Comitê Alco (Comitê de Ativos e Passivos) é responsável pela gestão operacional do balanço do

Grupo Santander Banespa, que inclui a gestão de riscos estruturais de taxas de juros, liquidez e taxa de

câmbio. O Alco também é o órgão responsável pela gestão do capital do Grupo.

CAR (Comitê de Acompanhamento de Risco)

O CAR (Comitê de Acompanhamento de Risco), conduzido pela Unidade de Prevenção à lavagem de

dinheiro, tem por responsabilidade instituir, cumprir e fazer cumprir as mais rigorosas políticas de combate

à lavagem de dinheiro que caracterizam o Grupo Santander no mundo. Todos os funcionários do Banco são

treinados para identificar e reportar operações suspeitas, há unidades específicas de inteligência e

investigação de contas suspeitas e há rigorosa observância do princípio de extenso e conclusivo

conhecimento das atividades de um cliente.

Comitê de Compliance

Ao Comitê de Compliance compete identificar riscos de cumprimento de normas, examinar potenciais

conflitos de interesse e fazer cumprir rigoroso código de conduta de valores mobiliários para os funcionários

das áreas do Grupo que possuem informações privilegiadas do Banco e/ou de clientes. Determina as

políticas de divulgação e treinamento de compliance para os funcionários, examina os requerimentos

especiais dos órgãos reguladores, bem como as eventuais sanções impostas por aqueles.

Comitê de Auditoria

Ao Comitê de Auditoria compete, entre outras funções, revisar as demonstrações financeiras do Grupo

Santander Banespa e as políticas contábeis estabelecidas, assim como comprovar a adequação e integridade

dos sistemas de controle interno. O Comitê encarrega-se, ainda, de avaliar os resultados de cada auditoria

realizada, e a evolução das recomendações estabelecidas.

9Grupo Santander Banespa | Relatório Anual 2002

Comissão Executiva e Comitês

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Relatório Anual 2002 | Grupo Santander Banespa 10

Qual idade

Concluído o trabalho de integração do Banespa ao Grupo, com foco

no redimensionamento físico, na padronização e na modernização

tecnológica dos pontos-de-venda, iniciou-se, em 2002, um processo

de construção da qualidade baseado num modelo de excelência no

atendimento, que priorizou as seguintes ações: reestruturação do

modelo de atendimento através do Projeto A+, criação da Central de

Soluções, um canal único de tratamento das manifestações dos

clientes, e o desenvolvimento de um novo conceito de suporte ao

usuário interno, a Central de Suporte.

Projeto A+

É um inovador programa de melhoria do atendimento ao cliente, que

une capacitação e relacionamento e conta com a assessoria da

Fundação Getúlio Vargas.

Este modelo de melhor atendimento na venda e pós-venda foi

concebido a partir dos resultados de pesquisas e levantamentos com

os clientes do Grupo e com os funcionários que os atendem.

Assim, é característica peculiar e marcante do projeto o fato de ele estar

sendo desenvolvido de forma integrada, exigindo a participação direta

dos funcionários que atendem os clientes e se relacionam com eles.

Outros pontos importantes são o foco que vem sendo dado à

capacitação e a forte ênfase em gerar ações de melhoria da forma

participativa, fazendo dos funcionários os principais parceiros e

colaboradores do Grupo neste projeto, resultando em diferenciais de

atendimento, retenção e fidelização dos clientes.

Qualidade

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11Grupo Santander Banespa | Relatório Anual 2002

Central de Soluções

Em 2002, foi instituído um novo conceito de central de atendimento

ao cliente, a Central de Soluções. Para promover acesso rápido e com

elevado nível de qualidade, esta área centraliza o atendimento das

manifestações de clientes (reclamações, sugestões, solicitações de

informações e elogios), procurando oferecer solução rápida, com

qualidade e transparência.

As principais inovações da Central em relação aos tradicionais SACs são a

forma de acesso e o tratamento prestado. Toda manifestação do cliente,

em qualquer um dos canais de comunicação do Grupo (agência, telefone,

Internet banking), é recebida pela Central de Soluções, que garante

atendimento personalizado ao cliente através de um agente de soluções,

profissional altamente capacitado e dotado dos instrumentos necessários

para prover a solução. Toda essa estrutura visa à satisfação e à fidelização

dos clientes.

Qualidade

Em 2002, o foco na

busca de qualidade

e excelência no

atendimento priorizou

a satisfação e fidelização

dos clientes do Grupo.

Central de Suporte

Esta área, destinada exclusivamente ao atendimento dos clientes

internos do Grupo, centraliza todo o suporte a produtos, questões

operacionais, aplicativos / sistemas e tecnologia. Os funcionários

acessam o serviço, via telefone ou Intranet, e são atendidos por um

agente de suporte, que viabilizará a solução das dúvidas no menor

prazo possível.

A Central de Suporte está organizada em células especializadas por

famílias de produto ou assuntos específicos, como, por exemplo, a

célula de atendimento para previdência, seguros e capitalização e a

célula de suporte tecnológico e informática.

Todas as informações geradas são importantes insumos para aprimorar

produtos e serviços, avaliar necessidades de treinamentos, identificar riscos

operacionais e melhorar a qualidade do atendimento final ao cliente.

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Relatório Anual 2002 | Grupo Santander Banespa 12

Tecnologia

Tecno log ia

Para oferecer melhores serviços aos clientes externos e melhores

ferramentas aos clientes internos, o Grupo Santander Banespa realiza

significativos investimentos na área de tecnologia. Além de facilitar e

viabilizar processos, esses investimentos garantem ao Grupo maior

eficiência em todas as suas operações.

Enquanto 2001 foi marcado por grandes investimentos em automação

bancária, contemplando a modernização e a ampliação dos pontos de

auto-atendimento, 2002 caracterizou-se por investimentos em sistemas

operacionais, que passaram a integrar as atividades de várias áreas,

visando oferecer uma plataforma tecnológica state of the art de

fundamental importância para a realização dos objetivos estratégicos.

Os investimentos em automação, embora menores, continuaram em

2002, com ênfase na modernização dos quiosques da Rede Especial

Banespa, permitindo ampliar o horário de atendimento.

Em 2002, deu-se continuidade ao Projeto Altair, uma plataforma

tecnológica completa e modular com aplicativos de última geração,

que possibilita total integração entre as áreas do Banco. Avançou-se na

implementação de mais seis módulos do sistema:

• Arquitetura e infra-estrutura corporativa

• Contabilidade

• Recursos Humanos

• Base única de clientes

• Depósitos a prazo

• Tarifas

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13Grupo Santander Banespa | Relatório Anual 2002

Os investimentos em sistemas operacionais integraram as atividades de várias

áreas do Grupo, oferecendo uma plataforma tecnológica state of the art de

fundamental importância para a realização de seus objetivos estratégicos.

Tecnologia

O avanço tecnológico também incluiu as áreas de controle de riscos,

com a evolução de uma plataforma integrada e a adoção de software

e modelo de decisão de risco para pessoas físicas, que tornam quase

imediata a concessão de crédito a esse tipo de cliente, estabelecendo

limites automáticos de acordo com a movimentação da conta.

Além disso, continuou a instalação de máquinas e terminais em

agências, que tiveram seus layouts reformulados e adaptados mais

convenientemente à prestação de serviço com maior qualidade para

o cliente.

Nesse ano, várias horas de trabalho de profissionais internos e de

consultorias contratadas foram especialmente dedicadas ao

estabelecimento e aperfeiçoamento de processos que garantam a

qualidade dos produtos e serviços aos clientes.

Alcançou-se, nesse período, uma melhoria representativa de qualidade,

atingindo-se patamares que são um diferencial para o Grupo e que

deverão ser consolidados em 2003.

O Grupo Santander Banespa entende a importância da qualidade de

serviços como fator de diferenciação no setor bancário, sendo a

tecnologia um dos elementos essenciais nesse processo. Em 2003, o

projeto tecnológico continuará sendo uma das prioridades.

Page 18: Compromisso com a Qualidade · franquia financeira líder nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, com a criação de valor para os acionistas, clientes, empregados e comunidade com

Relatório Anual 2002 | Grupo Santander Banespa 14

Recursos Humanos

Recursos Humanos

Após um ano de naturais ajustes decorrentes da absorção do quadro

de pessoal do Banespa, o Grupo dedicou-se, em 2002, a consolidar um dos

pilares fundamentais da organização: a área de Recursos Humanos.

Como ferramentas importantes desse processo, destacam-se a

introdução da gestão por desempenho, atrelando objetivos individuais

aos resultados do Grupo; a reavaliação de cargos e a instituição de

efetiva meritocracia; e a redefinição, com absoluta clareza, de metas

corporativas individuais.

O treinamento realizado nesse período permitiu identificar valores

dentro da organização e desenvolver sinergias por meio da unificação

de culturas antes complementares, especialmente na área comercial

de varejo.

Durante o ano, a área de treinamento investiu 721.680 horas em

atividades internas e externas para o aperfeiçoamento e a melhoria da

qualificação profissional, incluindo áreas diversas como:

• Administração de negócios

• Atendimento ao cliente

• Efetividade na comunicação

• Decisão de crédito

• Economia e finanças

• Ética

• Gestão de pessoas

• Informática

• Mercado financeiro e tendências

• Motivação

• Mudanças e cenários

• Produtos e serviços

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15Grupo Santander Banespa | Relatório Anual 2002

Recursos Humanos

Cerca de 600 profissionais altamente qualificados estão envolvidos no

desenvolvimento do Projeto Altair, garantindo todas as informações

necessárias para a utilização adequada dos primeiros módulos

dessa nova tecnologia. Cerca de 3 mil colaboradores contaram com

acompanhamento por meio de cursos regulares e outros 11.200

funcionários receberam treinamento à distância, por intermédio do

Netcurso realizado pela Intranet Santander Banespa.

Outra ação importante foi a de dar suporte à implantação do novo

Sistema Brasileiro de Pagamentos, que incluiu o treinamento de 1.200

pessoas em cursos tradicionais e 7 mil funcionários em treinamento a

distância, num total de 36.351 participações.

Além disso, deu-se treinamento a 13.258 funcionários e estagiários,

em curso destinado a fortalecer a Prevenção à lavagem de dinheiro.

O Grupo Santander

Banespa encerrou o

ano de 2002 com 20.805

funcionários e um total

de R$ 19,904 milhões

investidos em treinamento

de pessoal, demonstrando

seu compromisso com

o desenvolvimento

profissional de seus

colaboradores.

Foram contratados mais de mil profissionais, sendo 85% dirigidos às

áreas de Rede de Agências e Marketing de Produtos. Ocorreram cerca

de 1.500 movimentações salariais, entre méritos e promoções, das

quais 50% na área de varejo, demonstrando uma adequada política de

desenvolvimento na carreira.

O Grupo Santander Banespa encerrou 2002 com 20.805 funcionários

e um total de R$ 19,904 milhões investidos em treinamento de pessoal,

demonstrando o compromisso do Grupo com o desenvolvimento

profissional de seus colaboradores.

Para 2003, as diretrizes da gestão de Recursos Humanos concentram-se

na conclusão da padronização de todos os procedimentos e na

continuidade do treinamento e da gestão de desempenho, com o

objetivo de potencializar a capacidade do pessoal.

Page 20: Compromisso com a Qualidade · franquia financeira líder nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, com a criação de valor para os acionistas, clientes, empregados e comunidade com

Relatório Anual 2002 | Grupo Santander Banespa 16

Um Banco que busca exc

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17Grupo Santander Banespa | Relatório Anual 2002

elência no atendimento

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O Grupo tem sua atuação no varejo concentrada

nas regiões Sul e Sudeste, as mais ricas do País,

contando com um total de 6,2 milhões de clientes.

Banco de Varejo

Relatório Anual 2002 | Grupo Santander Banespa 18

Banco de Vare jo

O Grupo Santander Banespa tem sua atuação no varejo concentrada

nas regiões Sul e Sudeste, as mais ricas do País, que respondem por 76%

do PIB nacional. O Banespa atua principalmente no dinâmico mercado do

Estado de São Paulo, com posição de liderança no interior do Estado e

forte penetração na capital. O Banco Santander atua em toda a região Sul

e Sudeste, com presença destacada no Estado do Rio Grande do Sul.

Contando com 6,2 milhões de clientes, dos quais 4,5 milhões são

correntistas, e tendo como foco estratégico potencializar a realização

de negócios com seus diferentes públicos, o Banco de Varejo priorizou,

em 2002, a segmentação de sua carteira de clientes, o aprimoramento

da abordagem nos diferentes canais de contato, a adequação de sua

linha de produtos, a personalização do atendimento e a construção da

qualidade em seus diversos aspectos.

Organização Comercial

Para consolidar a estratégia de negócios, focada na construção de

relacionamentos com clientes, diversas ações foram implementadas na

organização comercial. Etapa fundamental desse processo foi o

redimensionamento das carteiras atendidas pelos gerentes de

negócios, tendo como base o aprofundamento da segmentação e da

capacidade de atendimento às necessidades e expectativas de cada um

dos segmentos de clientes – Preferenciais, Exclusivos ou Clássicos.

Como conseqüência, o atendimento nas agências foi alterado, com a

instituição do conceito de carteira de clientes por gerente de negócios.

Esse processo definiu a ampliação do número de Superintendências

Regionais, de 36 para 45, e o aumento de gerentes de negócios para

atender os segmentos mais rentáveis. Ainda nesse sentido, foram

instituídos Comitês de Negócios nos diferentes níveis da organização,

para garantir a agilidade e qualidade nas decisões.

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Banco de Varejo

19Grupo Santander Banespa | Relatório Anual 2002

Além disso, com a criação dos especialistas em produtos e serviços,

ganhou-se qualidade no suporte aos clientes e gerentes de negócios,

garantindo-se, também, uma uniformização do conhecimento e da

forma de abordagem nas agências.

Destaque-se, ainda, a implementação de instrumentos gerenciais de

acompanhamento de performance, não só no âmbito das carteiras

de clientes e agências, como no individual, por gerente e

por Superintendência Regional. Esses instrumentos apóiam o

acompanhamento centralizado das performances e possibilitam a

definição de regras claras de remuneração variável por desempenho.

Por fim, deu-se ênfase à revisão e à adequação da prateleira de

produtos, orientada pelo foco estratégico no relacionamento e nas

características de cada segmento de clientes.

Canais de Relacionamento

Embora o Grupo se apresente com as marcas Banespa e Santander, as

ações realizadas em 2002 iniciaram a construção de uma rede de

serviços de conveniência, que possibilite a todos os clientes usufruirem

de todos os canais de relacionamento do Grupo, indistintamente.

Como resultado desse projeto, já se pode destacar em 2002 a

realização de mais de um milhão de créditos parcelados nos canais

remotos, sem a interferência da agência bancária.

Rede de Agências

O Grupo encerrou 2002 com uma rede formada por 1.910 pontos de

atendimento, sendo 972 agências e 938 PABs.

Ao todo, foram remodelados 87 pontos de atendimento e selecionadas

33 agências, que passaram a constituir a Rede Especial de atendimento

exclusivo a clientes preferenciais.

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Relatório Anual 2002 | Grupo Santander Banespa 20

Internet

Estando entre os melhores do cenário financeiro do País, os sites do

Banespa e do Santander passaram por uma completa reformulação

estrutural e visual, para garantir o alto nível de relacionamento com os

clientes pelas diversas possibilidades de acesso aos negócios com o

Banco, tais como Internet Banking, Home Broker (compra e venda de

ações), WAP (consultas pelo celular) e serviço de acesso gratuito e

ilimitado à Internet.

Acessando ambos os sites, que operam de forma independente, os

clientes podem conhecer o atual portfólio do Grupo e acompanhar a

implementação de novos produtos e serviços. Além disso, têm acesso

a curso on-line sobre o mercado de ações, a simuladores inovadores,

às notícias e às cotações do mercado.

Contact Center

Para aumentar o relacionamento com seus clientes e oferecer produtos

e serviços integrados, o Grupo transformou o conceito de Call Center

para Contact Center, humanizando a relação entre clientes e atendentes

por intermédio das centrais. Com essa visão, foram implementados

novos serviços, como a Central Empresarial (Cash Management

Santander) e a Central de Relacionamento e Fidelização.

O Banespa, que começou a implantar um número único em seu

Contact Center, está promovendo uma profunda reformulação

tecnológica nas centrais de atendimento, introduzindo novos serviços,

como o atendimento de clientes de títulos de Capitalização, na venda

do produto, pós-venda e retenção. A implantação da Assinatura

Eletrônica na Superlinha Banespa (banco por telefone) garante a

segurança deste Canal.

Banco de Varejo

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21Grupo Santander Banespa | Relatório Anual 2002

Auto-Atendimento

Reforçando o foco no atendimento, o Grupo interligou as redes de

Auto-Atendimento do Santander e do Banespa, permitindo aos

clientes de ambos os bancos obter extratos e efetuar saques e

consultas em qualquer uma das redes, com garantia de maior

praticidade e agilidade.

Em 2002, começou o processo de substituição de equipamentos e

adotou-se a Chave de Segurança, para aumentar a segurança do

canal. Além disso, foram implantadas dispensadoras de folha de

cheque e novos produtos, como o Smart Card, direcionado aos

clientes de nível universitário.

A expansão da rede externa do Banespa em 94 pontos – 54 Redes

Off Premisse e 40 PAEs de Relacionamento – reforça a posição

dominante do Grupo na Grande São Paulo e no interior do Estado.

Crédito no Varejo

No final de 2002, o volume da carteira de crédito do Grupo Santander

Banespa a pessoas físicas e a pequenas e médias empresas atingiu

R$ 7,8 bilhões.

Seguimos com a ênfase no aperfeiçoamento dos controles e

instrumentos de gestão de risco de crédito destacando-se a

implantação de modelos de credit score e behavior score, no Banco

Santander. Tais ferramentas não somente garantem maior controle

sobre a carteira, em períodos de retração da atividade econômica,

como abrem caminho para a expansão dos negócios de forma rápida

e com baixo risco.

Em um cenário macroeconômico instável, a evolução dos indicadores

das carteiras demonstrou que foi assegurado o crescimento de volumes

com níveis adequados de risco, refletindo a excelente qualidade da

base de clientes, bem como os rigorosos padrões, políticas e processos

de gestão e controle de risco mantidos pelo Grupo.

Banco de Varejo

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Relatório Anual 2002 | Grupo Santander Banespa 22

Crédito Direto ao Consumidor

No final de 2002, o crédito direto ao consumidor correspondia a 9,9%

da carteira de crédito do Grupo. A alta qualidade dos clientes pessoa

física – que têm perfil de renda e tempo de relacionamento com o

banco superiores à média do mercado – constitui uma base sólida

sobre a qual se pode expandir o crédito no varejo.

Desse modo, alguns produtos do Grupo voltados para o crédito no

varejo mereceram destaque em 2002. Passamos a disponibilizar linhas

de crédito pré-aprovadas nas modalidades de Cheque Especial, Crédito

Pessoal e Financiamento de Veículos, para clientes selecionados de

acordo com o histórico de relacionamento com o Banco. No segundo

semestre, já se atingira a marca de mais de 2 milhões de ofertas de

crédito pré-aprovadas. Os clientes também passaram a ter acesso a

esses limites por intermédio dos canais remotos.

Outro destaque foi a adequação dos limites de cheque especial e

crédito pessoal às características específicas de cada categoria de

clientes, de acordo com a nova segmentação da base de clientes

implementada em 2002.

O produto Financiamento de Veículos também destacou-se, especialmente

na rede Banespa, tendo um aumento de dez vezes na base de clientes

com financiamento e com linhas de crédito pré-aprovadas.

Crédito para Pequenas e Microempresas

A reestruturação da atuação comercial, aliada aos avanços nas

políticas e processos de análise e concessão de crédito por segmento,

realizados durante 2002, apresentou os primeiros resultados nas

principais linhas de negócios voltadas ao setor. Destacam-se, nesse

contexto, as operações de Desconto de Títulos e Comércio Exterior,

que apresentaram respectivamente taxas de crescimento de 21% e

37% no ano.

No segundo semestre de 2002, o Grupo atingiu a marca de mais de 2 milhões de

ofertas de crédito pré-aprovadas nas modalidades Cheque Especial, Crédito Pessoal

e Financiamento de Veículos.

Banco de Varejo

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23Grupo Santander Banespa | Relatório Anual 2002

Agronegócio

A tradicional atuação do Banespa junto às ricas comunidades rurais do

Estado de São Paulo garante ao Grupo uma forte penetração no

segmento de agronegócios. O crédito rural oferecido pelo Banespa é

absorvido quase que integralmente pelo interior do Estado de São

Paulo, onde o Banco conta com mais de 400 agências operadoras,

apoiadas por um corpo técnico capacitado e bem-estruturado.

Destaca-se aqui um grupo de agrônomos que atua dando suporte

técnico ao processo de concessão de crédito.

O apoio do Grupo ao pequeno e médio produtor rural foi marcante –

65% da carteira concentrada em créditos de valores inferiores a

R$ 40 mil – tornando expressiva a contribuição do Grupo para a

produção agropecuária, geração de empregos e renda no Estado de

São Paulo.

O Grupo Santander Banespa encerrou 2002 com um saldo em carteira

da ordem de R$ 1,34 bilhão, com participação de 29% no agronegócio.

No Estado de São Paulo, seu mercado mais relevante, os planos do

Grupo apontam para a expansão adicional dessa atividade, sobretudo

na Região Sul, pela rede Santander.

Cartão de Crédito

As iniciativas para intensificar o relacionamento com os clientes

tiveram impacto na área de cartões de credito. O volume de

faturamento por cartão aumentou 26% em relação a 2001, como

resultado do incremento de limites, promoções e estratégia de

comunicação com o cliente.

O negócio de cartões atingiu faturamento de R$ 2,4 bilhões em 2002,

com participação de mercado de 4,2%, destacando-se o faturamento da

bandeira Mastercard, que cresceu 35%. O número de cartões, no final de

2002, atingiu 2,4 milhões, um crescimento de 5% em relação a 2001.

Banco de Varejo

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Relatório Anual 2002 | Grupo Santander Banespa 24

Banco de Varejo

Captações

Os recursos administrados pelo Grupo Santander Banespa em 2002, na

forma de depósitos de clientes e fundos de investimento, totalizaram

no varejo R$ 22,6 bilhões, sendo R$ 12,7 bilhões em depósitos de

clientes e R$ 9,8 bilhões em fundos.

No crescimento expressivo de 26,6% dos depósitos de clientes, destaca-

se a Poupança Premiada, que atingiu um volume de R$ 4 bilhões.

No produto Capitalização, o Banespa já ocupava posição de destaque

no mercado, distribuindo títulos de terceiros. Em 2002, alterou-se a

estratégia do negócio, com o Banespa distribuindo apenas a linha de

produtos da Santander Capitalização, atingindo a marca de 812 mil

títulos comercializados. Destacam-se, também, os resultados das ações

de retenção de clientes vinculados ao produto, com a marca de 63%

de redução nos cancelamentos.

Seguros

Em 2002, o Grupo Santander Banespa reforçou sua posição no setor

de seguros com uma estratégia focada nos riscos mais rentáveis – vida

e acidentes pessoais. Nos ramos em que as margens são tradicionalmente

estreitas e que demandam maiores estruturas técnicas e operacionais,

o Grupo opera cada vez mais como corretor.

Como resultados dessa estratégia, os prêmios arrecadados cresceram

R$ 24 milhões, encerrando o ano com um volume total de R$ 574 milhões.

O número de apólices atingiu 1,7 milhão.

Nos ramos Vida em Grupo e Acidentes Pessoais, a participação de

mercado do Grupo, incluindo os prêmios subscritos e intermediados,

foi de 9%, o terceiro maior no mercado. No setor de automóveis, o

Grupo é um dos líderes, atuando como distribuidor por intermédio da

rede bancária.

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25Grupo Santander Banespa | Relatório Anual 2002

Banco de Varejo

Cash Management

Oferecido aos clientes pessoas jurídicas pela rede de agências,

gerentes comerciais e especialistas de produtos, o Cash Management

aumentou 15% o volume transacionado, atingindo a média mensal de

R$ 8,4 bilhões.

Para se chegar a esse patamar de crescimento e sucesso, foram tomadas

medidas fundamentais em 2002, como treinamento intensivo da força

de vendas, adequação e criação de novos produtos com diferenciais e

venda de forma consultiva.

Corretora Pessoa Física

Como maior expoente do mercado na área de pessoas físicas, a

Corretora Banespa fechou 2002 com uma base de 40 mil clientes

cadastrados na Bovespa (Bolsa de Valores do Estado de São Paulo), dos

quais 8 mil estão ativos. O volume negociado representou 2,7% do

total de negócios realizados por investidores pessoa física na Bolsa de

Valores. Os principais motivos para esse resultado são o pioneirismo e

o atendimento diferenciado oferecido nas salas de ações de 83

agências do banco, o sistema de Home Broker e a premiada equipe de

pesquisa e suporte aos clientes.

As salas de ações instaladas nas agências do Banespa são ambientes

exclusivos para a realização de negócios na Bolsa e oferecem suporte

técnico, com acesso a informações fundamentadas e técnicas. Possuem

terminais de cotações, canal de televisão com agência de notícias

especializadas no setor financeiro e gerentes treinados para orientar os

clientes em suas decisões.

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Relatório Anual 2002 | Grupo Santander Banespa 26

Banco de Varejo

A experiência, comprovadamente bem-sucedida, será estendida às

agências do Banco Santander, que ainda não possuem esse tipo de serviço.

Aliado às salas de ações, o Home Broker do Banespa registra constante

aumento no número de operações, que já atingem mais de mil por dia.

Diretamente interligado aos sistemas da Bovespa, o Home Broker

permite ao investidor enviar, pela Internet, ordens de compra e venda

de ações.

Além disso, oferece consulta da posição financeira e de custódia,

acompanhamento da carteira de ações, acesso às cotações em tempo

real, confirmação das ordens executadas, resumo financeiro, gráficos e

notícias da Bovespa e da Banespa Ações sobre o mercado financeiro.

Há 83 salas de ações distribuídas

estrategicamente em agências Banespa

São Paulo 37Região do ABC 3Baixada Santista 4Vale do Paraíba 1Interior de São Paulo 12Santa Catarina 3Paraná 4Nordeste e Espírito Santo 5Rio de Janeiro 7Minas Gerais 4Rio Grande do Sul 3

Page 31: Compromisso com a Qualidade · franquia financeira líder nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, com a criação de valor para os acionistas, clientes, empregados e comunidade com

O Santander Banespa é o primeiro grupo financeiro

privado a atuar como agente repassador de recursos

federais da Saúde e Educação para Estados e Municípios.

27Grupo Santander Banespa | Relatório Anual 2002

Banco de Varejo

Nichos de Mercado

Governos

O Grupo atua no segmento de Governos com uma equipe

especializada que, em conjunto com a rede de agências, oferece um

atendimento diferenciado.

O setor público responde por cerca de 30% do PIB brasileiro, conta

com mais de dez milhões de funcionários e passa por um profundo

processo de modernização, buscando maior eficiência da gestão

pública, aumentando, assim, seu nível de exigência quanto à qualidade

na prestação de serviços financeiros.

A visão e abordagem do segmento pelo Grupo abrangem toda a cadeia

de valor, ou seja, as entidades públicas federais, estaduais e municipais,

os funcionários públicos, fornecedores, contribuintes e a comunidade.

O atendimento de forma segmentada contribuiu para a consolidação

da liderança do Grupo nos negócios com o setor público no Estado de

São Paulo, por intermédio do Banespa, destacadamente em gestão de

recursos, folha de pagamento e arrecadação de tributos, junto a mais

de mil entidades municipais. Destaca-se, também, o crescimento de

participação nos negócios de Governos nos demais Estados nos quais

o Grupo está presente com o Banco Santander.

O Santander Banespa foi o primeiro grupo financeiro privado a atuar

como agente repassador de recursos federais da Saúde e Educação para

Estados e Municípios, trazendo vantagens para o setor público, que passa

a contar com a capilaridade e a eficiência da rede Santander Banespa

para implementar projetos de desenvolvimento socioeconômico.

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Relatório Anual 2002 | Grupo Santander Banespa 28

O ano de 2002 foi chave para a consolidação do Programa

Universidades, com o lançamento do Cartão Universitário Inteligente,

na rede Banespa, e o desenvolvimento de uma cesta básica de

produtos e serviços específicos para estudantes universitários, além da

integração com o portal mundial Universia (www.universia.com.br),

voltado exclusivamente para a comunidade universitária.

No final do ano, o número de convênios com universidades brasileiras

já chegava a 42 (17, em 2001); o número de clientes do programa

atingiu 148.320, (130.673, em 2001), e o volume de negócios

realizados dentro do programa chegou a R$ 850 milhões em 2002

(R$ 709 milhões, em 2001). Em 2002 foram emitidos 40.050 Cartões

Universitários Inteligentes.

Banco de Varejo

O Banespa manteve a liderança no relacionamento com o funcionalismo

público estadual em São Paulo, graças ao foco da rede de agências no

atendimento a esse cliente, a uma oferta diferenciada de produtos e

serviços e à modernização dos Postos de Atendimento Bancário.

Também é importante ressaltar as parcerias com o Governo do Estado

de São Paulo, com projetos na área social, cultural e serviços financeiros.

Universidades

O Programa Universidades, no Brasil, integra o programa mundial

desenvolvido pelo Grupo Santander Central Hispano para dar

um tratamento diferenciado aos estudantes, professores e funcionários

universitários.

Page 33: Compromisso com a Qualidade · franquia financeira líder nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, com a criação de valor para os acionistas, clientes, empregados e comunidade com

29Grupo Santander Banespa | Relatório Anual 2002

Banco de Atacado

Banco de Atacado

O Banco de Atacado do Grupo Santander Banespa é um dos líderes do

mercado e um padrão de referência para seus clientes, entre os quais

estão as 1.600 maiores e melhores empresas em atuação no Brasil

– multinacionais e empresas locais com faturamento anual superior a

R$ 100 milhões.

Uma oferta universal de produtos e serviços financeiros é colocada à

disposição dessas empresas nas áreas de tesouraria, comércio exterior

e câmbio, mercado de capitais, gestão de recursos, corretora de

valores e mercadorias, custódia e arrendamento mercantil.

O Banco de Atacado do Grupo Santander Banespa conta com uma

equipe de profissionais altamente qualificada, que trabalha sempre

com foco no relacionamento com seus clientes.

Seus gerentes atuam como consultores e assessores financeiros na

formulação e implementação de soluções sob medida, para atender às

suas necessidades específicas.

Em 2002, o Grupo Santander Banespa participou ativamente em

diversas operações de atacado, destacando-se:

• O aumento de quase 100% na participação do mercado de derivativos

para clientes, com um volume de negócios realizados de US$ 5,2 bilhões

no período, incluindo, além das operações no mercado doméstico,

operações com hedge internacional e produtos estruturados.

• A realização de aproximadamente US$ 8 bilhões de operações de

câmbio e trade finance, incluindo operações estruturadas.

• Liderança na captação de linhas de comércio exterior oferecidas no

leilão do Banco Central, com um volume captado de US$ 170 milhões.

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Relatório Anual 2002 | Grupo Santander Banespa 30

Banco de Atacado

• A participação como assessor financeiro em um project finance no

valor de R$ 567 milhões, destinados à implantação de linha de

transmissão de 500 KW com 1.080 km de extensão.

• A coordenação e/ou participação em emissões e repactuações de

títulos de renda fixa de empresas brasileiras nos mercados local e

internacional, no montante aproximado de R$ 4,5 bilhões.

• A coordenação e/ou participação em emissões e vendas secundárias

de ações nos mercados local e externo, no montante aproximado

de R$ 5,6 bilhões.

Tesouraria

A Tesouraria do Grupo Santander Banespa atua fortemente em todos

os segmentos do mercado financeiro, com liderança entre as

instituições que operam no País. Por intermédio da Tesouraria, o Grupo

conduz transações interbancárias, operações de mercado aberto e

provê serviços aos clientes do Banco em diversos produtos, como

arbitragens de taxas de juros ou moedas, câmbio e operações de

derivativos – futuros, opções e Swaps – principalmente relacionadas

a hedge.

A Tesouraria, pela área de gestão financeira, é responsável por gerir a

liquidez do Grupo nas diversas moedas, administrar os gaps de taxa de

juros e câmbio e fixar os valores dos vários produtos em todos os

segmentos comerciais. Segue e executa as políticas estabelecidas

mundialmente pelo Grupo Santander e pelo Comitê de Ativos e

Passivos (ALCO), localmente. As áreas de Risco de Mercado e Controle

Financeiro monitoram de forma independente a execução das políticas

e limites estabelecidos.

Page 35: Compromisso com a Qualidade · franquia financeira líder nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, com a criação de valor para os acionistas, clientes, empregados e comunidade com

31Grupo Santander Banespa | Relatório Anual 2002

O Banco de Atacado do Grupo Santander Banespa é um dos líderes do mercado e um

padrão de referência para seus clientes, entre os quais estão as 1.600 maiores e

melhores empresas em atuação no Brasil.

Banco de Atacado

Na área comercial, a Tesouraria é responsável pela gestão e

comercialização de produtos – ativos, passivos e derivativos – à rede de

agências e aos clientes corporate.

Em 2002, a Tesouraria do Grupo Santander Banespa completou o

processo de integração das equipes que dão suporte à rede de

agências. Hoje, a Tesouraria de clientes atende todos os segmentos do

Grupo, de pessoas físicas a grandes empresas, com processos unificados,

o que tornou possível a venda para a rede Banespa de produtos

sofisticados, até então exclusivos dos clientes Santander.

Em um ano com alta volatilidade, a Tesouraria do Grupo manteve sua

presença nos vários mercados, provendo cotações competitivas e liquidez

normal para todos os tipos de operações, notadamente no segmento

corporativo. Essa atuação destacada do Grupo permitiu um significativo

aumento de participação do mercado em produtos com alta

competitividade, com destaque para as operações de derivativos, desde

operações simples até soluções inovadoras em produtos sob medida.

Para assegurar valor aos clientes, a Tesouraria liderou discussões nos

mais variados fóruns de mercado, de associações de bancos a grupos

de produtos em contato direto com órgãos do governo. A troca de

idéias e sugestões para desenvolver novas alternativas gerou

oportunidades de operações com mais eficiência e menor risco

para banco e cliente, adequando os instrumentos financeiros a

necessidades específicas.

A presença do Grupo Santander em vários países da América Latina,

na Península Ibérica e nos grandes centros financeiros internacionais

foi fundamental para a estruturação de negócios com clientes

multinacionais, que utilizaram os mais variados produtos nos mercados

brasileiro e internacional.

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Banco de Atacado

Relatório Anual 2002 | Grupo Santander Banespa 32

Comércio Exterior

O Grupo Santander Banespa é um dos líderes em transaçõesrelacionadas ao Comércio Exterior, com atuação destacada em todosos segmentos em que atua.

As operações internacionais do Grupo envolvem desde a sua forteatuação na captação de linhas de créditos obtidos por intermédio demais de 100 banqueiros correspondentes no exterior até a colocaçãodas mesmas junto a clientes exportadores e importadores brasileiros,por meio de vários produtos que envolvem financiamentos e serviços,como financiamento de importação, exportação (pré e pós-embarque),cartas de crédito, cobranças etc.

Essas operações são prospectadas e conduzidas por especialistas, pormeio de dez filiais localizadas nas regiões Sul e Sudeste, em cidades queconcentram as maiores empresas importadoras e exportadoras dessasregiões: São Paulo, Campinas, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro, PortoAlegre, Caxias do Sul, Blumenau, Curitiba, Belo Horizonte e Salvador.

Agências no Exterior

O Grupo Santander Banespa possui atualmente agências em Grand

Cayman (Santander e Banespa) e Tóquio (Banespa).

As agências em Grand Cayman têm como finalidade principal obter

recursos no mercado internacional para repasse a clientes com o

objetivo de financiar operações internacionais.

Já a agência localizada em Tóquio tem como objetivo principal atender

os clientes brasileiros, pessoas físicas, residentes no Japão, oferecendo-

lhes os mais variados produtos e serviços bancários. Além dos

depósitos efetuados na própria agência, esses residentes destinam

uma fração de seus rendimentos a seus familiares no Brasil,

representando, assim, uma fonte alternativa de captações de recursos

para o Grupo.

Page 37: Compromisso com a Qualidade · franquia financeira líder nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, com a criação de valor para os acionistas, clientes, empregados e comunidade com

Banco de Atacado

33Grupo Santander Banespa | Relatório Anual 2002

Corporate Finance

Os clientes da área de Corporate Finance do Santander Banespa

representam alguns dos maiores e mais importantes grupos industriais,

comerciais e financeiros do Brasil. A esses clientes, o Grupo oferece um

pacote diversificado de produtos de investment banking, entre os

quais assessoria no acesso ao mercado de capitais local e externo via

ações e dívida, fusões, aquisições e project finance. Essa assessoria tem

se revelado uma importante ferramenta de apoio ao crescimento e

desenvolvimento dos negócios dos clientes no Brasil.

A combinação única (i) do completo entendimento do perfil de

atividades dos clientes, (ii) da utilização das mais avançadas técnicas de

finanças corporativas e (iii) da forte experiência e presença internacional

torna-se fundamental para a estruturação de operações especialmente

desenhadas pelo Grupo para atender às necessidades dos clientes nos

projetos de investimentos e planos de expansão.

Em 2002, o Grupo Santander Banespa participou da montagem,

estruturação e distribuição ao mercado de importantes emissões de

ações e debêntures, mantendo-se numa posição destacada nos

rankings de originação e distribuição de renda fixa e variável.

• 1ª colocação no ranking da Anbid – Associação Nacional dos Bancos

de Investimentos e de Desenvolvimento para emissões de ações

tipo 2 (emissões externas).

• 1ª colocação entre os bancos estrangeiros no ranking da Anbid para

emissões de títulos de renda fixa (originação e distribuição).

• 5ª colocação no ranking da Anbid para emissões de títulos de renda

fixa tipo 2 (originação).

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Relatório Anual 2002 | Grupo Santander Banespa 34

Banco de Atacado

Principais operações no mercado de dívida em 2002:

• Coordenador da emissão de debêntures simples da Brasil Telecom S.A.

no valor de R$ 400 milhões em dezembro.

• Coordenador da emissão de debêntures simples do Grupo Pão de

Açúcar no valor de até R$ 500 milhões em novembro.

• Coordenador da emissão de Notas Promissórias da CPFL Energia no

valor de R$ 900 milhões em outubro.

• Coordenador da emissão de Certificados a Termo de Energia Elétrica da

CESP – Companhia Energética de São Paulo no valor de R$ 250.019.832

em junho.

• Coordenador da repactuação de debêntures simples da Usiminas –

Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S.A. no valor de R$ 400 milhões

em junho.

• Coordenador da emissão de debêntures simples da Sabesp –

Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo no valor

de R$ 400 milhões em maio.

• Coordenador da emissão de notas promissórias da Draft II

Participações S.A. no valor de R$ 900 milhões em abril de 2002.

• Lead Arranger do Syndicated Loan ao Grupo Ultra no valor de

US$ 60 milhões em junho.

• Coordenador da emissão de debêntures simples da Votorantim

Finanças no valor de R$ 650 milhões em fevereiro.

• Co-Manager da emissão de Short Term Notes do Banco Votorantim

no valor de US$ 150 milhões em dezembro.

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35Grupo Santander Banespa | Relatório Anual 2002

Banco de Atacado

Principais operações de emissão de ações em 2002:

• Joint Global Coordinator da oferta secundária de ações ordinárias da

Sabesp – Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo

no valor de R$ 506.906.579 em maio.

• Líder da oferta brasileira de ações ordinárias da CVRD – Companhia Vale

do Rio Doce S.A. no valor de R$ 4.512.967.361 em março.

• Coordenador contratado da oferta primária de ações ordinárias

e preferenciais da Marcopolo S.A. no valor de R$ 95.454.547

em setembro.

Corretora Atacado

Entre as líderes de mercado em volume de operações, a Corretora do

Grupo Santander Banespa atua ativamente na Bolsa de Valores de São

Paulo – Bovespa e na Bolsa de Mercadorias e Futuros – BM&F, provendo

serviços de corretagem e aconselhamento para clientes institucionais

locais e internacionais, além dos clientes de private banking.

Em 2002, suas operações na Bovespa somaram cerca de R$ 6 bilhões

e alcançaram 7ª posição no ranking de volume de contratos na BM&F,

operando em nome de seus clientes com contratos futuros e de Swaps.

A Corretora conta com uma equipe de operadores e vendedores que

atende clientes individuais, corporativos e investidores institucionais,

no Brasil, no México, na Europa e nos Estados Unidos. Todas as

atividades da Corretora são suplementadas com análises e pesquisas

providas pelo Departamento de Pesquisa do Grupo Santander

Banespa, formado por uma equipe de experientes e renomados

analistas, premiados como os melhores do País. Este trabalho conta,

ainda, com o suporte de equipes internacionais, baseadas em países da

América Latina, como México, Chile e Argentina, e da Europa, como

Espanha, Portugal e Itália.

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Relatório Anual 2002 | Grupo Santander Banespa 36

Um Banco de soluç

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37Grupo Santander Banespa | Relatório Anual 2002

ões personalizadas

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O Grupo administra R$ 15 bilhões em fundos de

investimento e está presente em todos os segmentos:

varejo, private, corporate e institucional.

Relatório Anual 2002 | Grupo Santander Banespa 38

Gestão de Recursos

O Grupo Santander Banespa administra R$ 15 bilhões em fundos de

investimento, prestando serviço de custódia a clientes qualificados e

atendendo clientes institucionais e pessoas físicas na intermediação de

valores mobiliários. Está presente em todos os segmentos de mercado:

varejo, private, corporate e institucionais, nacionais e estrangeiros.

Na Gestão de Recursos do Santander Banespa, há integral separação de

tarefas, atribuições e decisões em relação às demais operações do Grupo.

As áreas de riscos operacionais, riscos de mercado e riscos de crédito, por

exemplo, têm independência de critério e gestão; e as áreas de suporte

operacional estão separadas e atendem exclusivamente às atividades

fiduciárias do Grupo. Políticas de código de conduta pessoal, compliance,

chinese wall e prevenção de conflitos de interesse foram instituídas, em

concordância com os elevados padrões adotados globalmente pelo Grupo.

Fundos de Investimento

A indústria de fundos de investimento perdeu R$ 69 bilhões, em 2002,

e fechou o ano com patrimônio total de R$ 375 bilhões, revertendo

um período de dez anos de expressivo crescimento, em que os fundos

de investimento atingiram mais de 50% da poupança financeira no Brasil.

As perspectivas de crescimento são positivas. Os fundos representam

menos de 20% do PIB, estando muito abaixo do padrão internacional.

Nesse cenário, a multiplicação de alternativas e a crescente volatilidade

nos mercados financeiros tornam cada vez maior a demanda por uma

gestão profissional e independente de recursos das famílias, de

empresas e de investidores institucionais.

Gestão de Recursos

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39Grupo Santander Banespa | Relatório Anual 2002

Para potencializar as oportunidades do mercado e melhor atender à

demanda de serviços de gestão de seus clientes, o Grupo Santander

Banespa oferece uma ampla família de fundos, com perfis definidos

de risco e retorno, dos quais destacamos: Família Liquidez, destinada

aos investidores com baixa propensão a risco e que alcançaram

patrimônio superior a R$ 600 milhões em sete meses; Família IGPM,

que permitiu aos clientes com maior disposição de risco uma melhor

oportunidade de rentabilidade no segundo semestre de 2002; e Família

Super Gestão, de gestão discricionária, líder no seu grupo na indústria.

Atualmente, a participação de mercado do Grupo alcança 4,1%, com

destaque para o segmento de varejo, com 7% do mercado.

Vislumbramos boa perspectiva de crescimento no segmento private

banking, recém-implantado no Brasil. A tradição e a experiência global

do Grupo Santander Banespa neste segmento devem permitir

crescimentos superiores a 25% ao ano, ainda por um longo período.

Nos segmentos institucional e corporativo, o Grupo oferece fundos

com gestão diferenciada, não competindo via preço e objetivando

crescimento a longo prazo.

Apesar da queda no volume administrado, as comissões mantiveram-se

estáveis em 2002, em razão de um mix de fundos de rentabilidade

mais elevada e do recebimento de taxas de performance.

Gestão de Recursos

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Gestão de Recursos

Relatório Anual 2002 | Grupo Santander Banespa 40

Previdência Privada

O Santander Central Hispano é um dos maiores administradores

globais de planos de previdência complementar, com uma participação

de mercado superior a 12% na América Latina.

Até 2001, a presença do Grupo no Brasil era incipiente, restringindo-

se ao estoque de planos – basicamente corporativos – oriundos dos

bancos adquiridos entre 1997 e 2000. Por se tratar de um mercado

que vem crescendo expressivamente nos últimos anos, é uma das

prioridades do Grupo para o futuro próximo. Tendências demográficas

e reformas estruturais nos sistemas de aposentadoria em todo o mundo

indicam crescente demanda por produtos de previdência complementar.

Em 2002, começaram a venda de PGBLs nas redes de varejo do Grupo

e em 12 meses foram captados mais de 6% do fluxo de novos recursos

para esse mercado, elevando a participação no mercado para 3,4%.

As reservas contabilizaram quase R$ 500 milhões, alcançando mais de

120 mil clientes, com uma recorrência de planos de contribuição mensal

que atinge 24% dos clientes.

Private Banking

O Santander Banespa é um destacado provedor mundial de serviços

financeiros destinados a clientes private banking. Dedicado à orientação

de famílias com um elevado patrimônio, o segmento apresentou uma

expansão de 65% no Brasil em 2002. O Grupo oferece um serviço

especializado de alocação de recursos, adequado a perfis de risco e

retorno definidos pelos clientes, por intermédio de fundos próprios e

de terceiros, produtos de tesouraria e ações.

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Assuntos Corporativos

41Grupo Santander Banespa | Relatório Anual 2002

Assuntos Corporat ivosEm 2002, a Vice-Presidência Executiva de Assuntos Corporativos

continuou construindo, fortalecendo e difundindo a imagem do Grupo

Santander Banespa como uma instituição financeira líder no mercado,

que valoriza seus acionistas, clientes, empregados e comunidade na

qual atua. Essas ações foram desenvolvidas pelas áreas que formam o

departamento – Comunicações Internas, Relações com a Imprensa,

Relações Institucionais, Relações Governamentais e Responsabilidade

Social – e estão em linha com os princípios éticos que caracterizam a

atuação do Grupo Santander Banespa.

Construindo uma Cultura

Informar as constantes transformações ocorridas em todo o Grupo,

difundir as novas políticas de trabalho e atuação, estimular a participação

efetiva dos funcionários nos diversos programas, promover a veiculação

de informações e a integração entre os diferentes setores e culturas

foram as principais tarefas de Comunicações Internas.

Para cada grande projeto conduzido no Banco, foram adotadas estratégias

específicas de comunicação. Tanto para o Projeto A+ de Atendimento com

Relacionamento como para o Projeto de Renovação Tecnológica Altair,

criaram-se identidades visuais apropriadas, com logomarcas, slogans,

veículos exclusivos de comunicação, eventos e concursos, com o objetivo

de facilitar a sua disseminação e o seu conhecimento.

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Relatório Anual 2002 | Grupo Santander Banespa 42

Assuntos Corporativos

A Vice-Presidência

Executiva de Assuntos

Corporativos continuou

construindo, fortalecendo

e difundindo, em 2002,

a imagem do Grupo como

uma instituição que

valoriza os acionistas,

clientes, empregados

e a comunidade na

qual atua.

No A+, foi construído um portal na Intranet, com cobertura integral da

evolução do projeto, recursos de interatividade e campanhas de

participação dos funcionários, sendo criado ainda um boletim mensal,

colecionável, fortemente focado na proposta de tornar o Grupo uma

referência em atendimento.

Promover a unificação dos veículos internos de comunicação dos

bancos Santander e Banespa, por meio do “Conexão“ – jornal

impresso mensal – e do “Conexão-on-line“ – informações em tempo

real – também fez parte dos desafios do Grupo no caminho de

integração de sua cultura.

Proximidade com a Imprensa

Intensificar o relacionamento com profissionais da imprensa, para que

esses formadores de opinião conheçam melhor a empresa, seus

produtos e sua importância para o sistema financeiro, foi a principal

meta de Relações com a Imprensa. Além dos contatos diários com

veículos de comunicação de todo o País e do exterior, atendendo a

uma gama variada de solicitações de informações, o Grupo promoveu

cursos para aperfeiçoamento de jornalistas que cobrem a área

financeira, e viagens ao exterior, possibilitando intercâmbio desses

profissionais com economistas, professores e empresários espanhóis,

aprofundando suas visões sobre o Brasil e a América Latina.

Pelo conjunto das ações de comunicação, interna e externa, o Grupo

Santander Banespa recebeu em 2002 o título de Empresa de

Comunicação do Ano, concedido pela Associação Brasileira de

Comunicação Empresarial – Aberje.

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43Grupo Santander Banespa | Relatório Anual 2002

Assuntos Corporativos

Patrocínio à Cultura

O Grupo Santander Banespa, em 2002, ratificou o seu compromisso de

ser um dos principais patrocinadores da cultura do País. A área de

Relações Institucionais esteve à frente das decisões dos investimentos

em artes visuais, música e cinema.

Em apenas um ano, o Santander Cultural, em Porto Alegre, tornou-se

Patrimônio Histórico da Cidade. Com acesso gratuito, o Santander

Cultural recebeu 208 mil visitantes, em seis exposições, entre elas a

de Amílcar de Castro, a última do artista gaúcho antes de seu

falecimento. Na programação especial de cinema, foram apresentados

61 filmes e dez mostras e, em parceria com a Prefeitura de Porto

Alegre, realizou-se o primeiro Concurso de Cinema, no qual se

concedeu o Prêmio Santander de Cinema.

Dentro do projeto Educação, o Santander Cultural contou com a visita

de mais de 30 mil alunos de 770 escolas públicas do Rio Grande do Sul.

Além de ministrar seminários, esse projeto incluía um ateliê, no qual os

estudantes faziam suas próprias pinturas a partir da compreensão das

exposições. As obras eram depois expostas no Átrio do Santander

Cultural, podendo ser vistas pelos pais nos fins de semana.

Em São Paulo, a dinâmica não foi diferente no Museu do Banespa,

instalado na Torre do prédio Altino Arantes, na Praça Antônio Prado.

Cerca de 120 mil pessoas vieram conhecer São Paulo de um de seus

mais belos mirantes e apreciar um acervo de 1.004 obras, destacando-se,

entre muitas outras, as de Manabu Mabe, Aldemir Martins e Portinari.

Em 2002, o investimento do Grupo Santander Banespa na indústria

cinematográfica foi de R$ 2,8 milhões. Pela Lei Audiovisual, 32 filmes

nacionais foram beneficiados, entre eles “Carandiru”, de Hector

Babenco, e “Desmundo”, de Allain Fresnot, nas diversas fases: captação,

desenvolvimento, produção e lançamento.

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Relatório Anual 2002 | Grupo Santander Banespa 44

Assuntos Corporativos

Uma das iniciativas mais expressivas da área de Relações Institucionais

foi participar da reconstrução da Catedral da Sé e da construção das

torres do projeto original, com um total de R$ 800 mil.

O Grupo Santander Banespa também valoriza a capacitação de jovens

por meio do esporte. Por isso, todo ano realiza a famosa Peneira de

Vôlei do Banespa, um projeto que traz adolescentes de todo o Brasil

para participar de um processo de seleção e integrar o time de vôlei do

Esporte Clube Banespa. Os meninos selecionados têm direito a estadia,

alimentação, educação e a um extenso programa de aprendizado de vôlei.

Em 2002, o Esporte Clube Banespa conquistou uma importante parceria

e passou a se chamar Banespa / Mastercard, aumentando o investimento

no esporte para R$ 4 milhões. Essa parceria foi firmada também para

fortalecer a imagem do cartão de crédito Banespa / Mastercard, lançado

em 2003. De todos os projetos culturais e esportivos, participa diretamente

a área comercial, com ações de relacionamento com clientes, captação

e venda de produtos.

A Responsabilidade Social também faz parte da missão do Grupo

Santander Banespa, que contribui para o desenvolvimento da

sociedade. Para cumprir esse objetivo, a área de Responsabilidade

Social desenvolve estímulos e cria oportunidades a fim de que os vários

públicos ligados à Organização possam participar das múltiplas

iniciativas voltadas para o desenvolvimento socioeconômico e

ambiental do País.

Para esse trabalho, o Grupo promove parcerias, como a que estabelece

um acordo com suas centenas de fornecedores, que se comprometem

a não utilizar mão-de-obra infantil nos produtos adquiridos pelo

Banco, e convênios ou mesmo alianças com diversas esferas do

Governo e entidades privadas, colaborando em programas destinados

a oferecer melhor qualidade de vida às comunidades nas quais o

Grupo atua.

Page 49: Compromisso com a Qualidade · franquia financeira líder nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, com a criação de valor para os acionistas, clientes, empregados e comunidade com

45Grupo Santander Banespa | Relatório Anual 2002

Assuntos Corporativos

Essas ações abrangem programas de geração de renda, como os das

Padarias Artesanais e das Máquinas de Costura, resultado de uma

parceria com o Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo.

Estendem-se a iniciativas como o microcrédito, produto de um

convênio com a entidade São Paulo Confia, para ceder crédito a micro e

pequenos empreendedores, a inserção digital, fruto de entendimentos

com centenas de entidades em todo o País para a doação de

microcomputadores, e muitas outras.

Graças à abrangência da política de Responsabilidade Social, o Grupo

patrocina também ações na área da saúde, como a instalação de

brinquedotecas em unidades básicas de saúde da cidade de São Paulo,

e a captação de recursos para a expansão do centro de atendimento

infantil do Hospital do Câncer. Atua na educação, oferecendo

programas complementares ao ensino fundamental e médio, como o

programa Arte & Cidadania, e atividades de empreendedorismo.

Parceria é a palavra-chave em todas as suas ações. É com essa estratégia

que a área de Responsabilidade Social, ao estimular a participação de

colaboradores internos, clientes e fornecedores, valoriza a imagem da

empresa. Embora o Grupo tenha recebido dois significativos prêmios

por sua atuação – o Projeto Cidadania, da Aberje, categoria regional,

e o Selo da Cidadania, da Prefeitura de Porto Alegre –, o maior

reconhecimento pelo trabalho desenvolvido pela área é a forte adesão

desses agentes nas ações promovidas pela Organização.

Parcerias Públicas

O Banco, por meio de Relações Governamentais, procura participar

ativamente das discussões públicas com órgãos governamentais

federais, estaduais e municipais, além dos poderes Legislativo e

Judiciário dessas esferas, buscando contribuir com discussões e idéias

sobre temas como fixação de linhas de crédito especiais para comércio

exterior, crédito agrícola, financiamento a pequenas e médias

empresas e demais assuntos de interesse público para o mercado, para

o setor e para o conjunto da sociedade.

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Relatório Anual 2002 | Grupo Santander Banespa 46

Um Banco que invest

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47Grupo Santander Banespa | Relatório Anual 2002

e em alta tecnologia

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Grupo Santander Central Hispano

Relatório Anual 2002 | Grupo Santander Banespa 48

Grupo SantanderCent ra l H i spanoO Grupo Santander Central Hispano é a primeira

entidade financeira da Espanha e a segunda da

região do euro, com uma capitalização de mercado,

em 31 de dezembro de 2002, de 31.185 milhões

de euros. Conta com um quadro de 104 mil

empregados, dos quais 65% estão fora da Espanha.

Sua estratégia é muito clara: ser uma entidade de

referência internacional, especializada na banca

comercial e com forte presença na Europa e na

América Latina. Para isso, combina a diversificação

geográfica com um profundo conhecimento dos

mercados onde atua e que administra localmente,

tornando-se um grupo multilocal. Conta com

elevadas cotas de mercado, que permitem obter o

máximo potencial do seu modelo de negócio.

A atividade da banca comercial gera 86% do

resultado operacional do Grupo; nela reside a sua

principal vantagem competitiva. Essa atividade

complementa-se com negócios globais: gestão de

ativos, banca privada, banca corporativa, banca de

investimento e tesouraria.

O Grupo centra sua atividade nos países com maior

potencial de negócio: Espanha, Portugal, Brasil,

México e Chile.

Na Europa, ocupa posições de liderança na Banca de

Consumo na Espanha, Alemanha, Itália e Portugal e

tem uma sólida aliança estratégica com o Royal

Bank of Scotland, assegurando posição privilegiada

no sistema financeiro europeu.

Em outros países ibero-americanos, o Grupo tem

uma presença mais seletiva, tanto geograficamente

– com menor número de filiais – como por negócios

– corporativo e institucional, banca privada ou

gestão de ativos.

Na América Latina, o Grupo assinou, em 2002, uma

aliança estratégica com o Bank of America, que o

coloca numa melhor posição para aproveitar todo o

potencial de negócio da população mexicana dos

Estados Unidos e das mais de 5 mil empresas dos

EUA existentes no México.

Trata-se de um Grupo com inquestionável vocação

para o crescimento, confiando plenamente em sua

capacidade de explorar as vantagens competitivas

do seu modelo de negócios e de criar valor

maximizando a rentabilidade da sua atual estrutura

de negócio.

Para o êxito dessa estratégia, tem sido necessário

contar com alguns princípios de gestão claramente

definidos a partir de duas exigências: eficiência

e solidez.

A melhoria da eficiência apóia-se na geração de

receitas e no controle de custos. Para gerar renda, o

Grupo redefiniu a estratégia das áreas de negócios,

com o intuito de aumentar a atividade e ganhar cota

de mercado pelo lançamento de novos produtos e

mediante programas de fidelização dos seus clientes.

Para ser um banco que oferece não só os melhores

produtos como também os melhores serviços,

garantindo vínculos com seus clientes em momento

de crescente competitividade em todos os

mercados, o Grupo conta com a melhor tecnologia

da banca espanhola. Essa estratégia tem permitido

ganhar cotas em depósitos e fundos de

investimento na Espanha e em 70 pontos básicos

em países da América Latina, onde o Grupo vem

desenvolvendo sua estratégia de expansão.

Se na geração de recursos fez-se um esforço especial

durante 2002, no controle de custos decidiu-se

manter a filosofia de austeridade aplicada há vários

anos. Os principais elementos dessa política de

controle de custos são a racionalização do quadro de

pessoal e agências e o total aproveitamento das

possibilidades que a tecnologia e a simplificação de

processos oferecem. Essa estratégia possibilitou

redução de 12,8% nas despesas.

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Grupo Santander Central Hispano

49Grupo Santander Banespa | Relatório Anual 2002

O conjunto dessas ações permite que o Santander

Central Hispano se conserve entre os principais

grupos financeiros em atividade: é a terceira

entidade mais eficiente entre os maiores grupos

financeiros da região do euro, com uma taxa de

51,8%, 2,5 pontos percentuais abaixo do índice do

ano passado, sem considerar a crise na Argentina.

A solidez do seu balanço é sustentada por uma

prudente gestão de riscos e pela qualidade da sua

base de capital.

Em matéria de risco, o Grupo encontra-se em situação

privilegiada, especialmente entre as entidades de

dimensão internacional, com risco mais previsível e

de maior qualidade do que o dos competidores,

devido a dois motivos principais.

Em primeiro lugar, porque a sua política de gestão

de riscos tem sido tradicionalmente prudente, tendo

clara noção de que o crescimento não pode ser

realizado à custa de uma deterioração da qualidade

do crédito.

Por isso, durante os últimos três anos procurou-se

combinar o desenvolvimento do negócio com a

manutenção da taxa de inadimplência em torno

de 2%, apesar da deterioração da conjuntura

econômica internacional.

Em segundo lugar, por ter estrutura bem

diferenciada dos outros grupos multinacionais,

beneficia-se de diversas vantagens daí decorrentes,

atenuando muitos inconvenientes.

Como resultado da integração de bancos locais,

com bases de clientes de caráter local, a exposição

do Grupo aos riscos globais é mínima. Apesar de

terem ocorrido, em 2002, algumas das maiores

falências da história, sua taxa de créditos em atraso

no período manteve-se em 1,89%, com uma taxa

de cobertura de 140%.

Grande parte desses resultados favoráveis no controle

de risco se explica pela diversificação que o Grupo tem

priorizado, seguindo duas estratégias complementares:

a expansão para novos mercados e para novos

negócios. O efeito dessa estratégia é aumentar a

estabilidade e a recorrência dos bons resultados.

Quanto à sua base de capital, o Banco termina o

ano com alguns índices acima dos seus objetivos,

após a realização de uma série de operações que

têm permitido compensar o efeito da depreciação

das moedas latino-americanas. Com essas medidas,

o índice BIS alcançado no final do exercício foi de

12,64%, o que, somado à sua capacidade de

geração de capital via resultados e à prudente

política de saneamentos, expressa uma sólida

estrutura de balanço.

O Grupo adota modelo de negócios que assume,

por fim, a transparência, com todas as suas

conseqüências. É algo que, a longo prazo, cria valor

a partir da confiança e do fortalecimento do vínculo da

empresa com acionistas, clientes, funcionários e todos

os grupos da sociedade com os quais se relaciona.

Os resultados da aplicação das políticas expostas,

durante 2002, combinam uma boa evolução das

atividades de caráter mais recorrente com um pior

comportamento das atividades mais diretamente

relacionadas aos mercados de divisas e valores.

O efeito conjunto disso foi a diminuição do

resultado operacional em 6,4%, mas que, sem a

Argentina, aumenta em 1,5%.

Considerando somente a parte recorrente das

atividades do Grupo em 2002, isto é, excluindo

dividendos e resultados por operações financeiras, o

incremento do resultado operacional sem a

Argentina chega a 14,3%.

Os saneamentos realizados fizeram com que a queda

do lucro atribuído (9,8%) fosse superior ao registrado

pelo resultado operacional. De qualquer modo, a cifra

alcançada, 2.247 milhões de euros, é a maior no País.

Resumindo, esses resultados demonstram a grande

capacidade do Grupo de administrar situações difíceis.

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Relatório Anual 2002 | Grupo Santander Banespa 50

Amér i ca La t ina

Por conhecer os mercados nos quais atua, o Grupo

faz o que melhor sabe fazer: a banca comercial. Na

América Latina, conta com 4.183 agências, 57.358

funcionários e 13,6 milhões de clientes, dos quais

administra recursos no valor de 108.537 milhões de

euros. O Santander Central Hispano é o primeiro

Grupo bancário da América Latina em volume de

depósitos, fundos de investimento e em volume de

crédito concedido. É, também, líder da região em

lucro atribuído.

O ano de 2002 demonstrou a capacidade do Grupo de

gestão e flexibilidade para se adaptar a um ambiente

instável. Desse modo, obteve um lucro atribuído de

1.383 milhões de euros, que revela sua capacidade e

experiência para obter benefícios e conduzir-se

favoravelmente em cenários de elevada volatilidade.

O conhecimento dos mercados nos quais atua e sua

capacidade em fazer a banca comercial permitem ao

Grupo dar rentabilidade aos seus investimentos, que

nos casos do Chile, México e Venezuela oferecem um

ROI em dólares de 13%, 24% e 21%, respectivamente.

Além disso, conta com forte presença no Brasil, um dos

países-chave no desenvolvimento da América Latina,

região com elevado potencial de crescimento.

Com estratégia diferenciada nos diversos países, o

Grupo concentra sua atividade nas economias

maiores e de maior crescimento: Brasil, México e

Chile. Neles possui amplas carteiras de clientes,

equipes profissionais e técnicos necessários para fazer

o mesmo tipo de banca que mantém na Espanha.

México

Em setembro de 2002, o Grupo criou no México a

nova marca comercial Santander Serfin, após a

integração do Banco Santander Mexicano e da

Banca Serfin. Desse processo de integração resultam

vantagens por via de poupanças e sinergias,

assim como pela consecução de maior potência

e eficácia comerciais.

O Santander Serfin é o terceiro banco do México em

volume de negócios e o primeiro em rentabilidade e

solidez de balanço. Em uma única rede, são atendidos

mais de 4 milhões de clientes em mil agências, com

um complemento de quase 1.800 caixas automáticas.

Durante 2002, incrementou-se notavelmente as

participações de negócios no México, alcançando

entre 13 e 14%. O lucro atribuído foi de 681 milhões

de euros e o ROI em dólares alcançou 24%.

Destaca-se, ainda, o sucesso de produtos inovadores

como os cartões Serfin Light e Serfin Uni-k, que

aumentaram a cota do Grupo nesse segmento em

até 12,9%.

O Grupo consolidou a aliança estratégica com o Bank

of America, que adquiriu 24,9% do Santander Serfin,

demonstrando a profundidade do compromisso da

entidade com a América Latina e com o montante do

seu investimento na região.

Trata-se de uma excelente operação, que abre uma

ampla perspectiva de oportunidades de negócios na

banca corporativa – com as 5 mil filiais de empresas

dos Estados Unidos presentes no México – e de

pessoas físicas, já que aproximadamente 8 milhões

de mexicanos trabalham nos Estados Unidos.

América Latina

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51Grupo Santander Banespa | Relatório Anual 2002

América Latina

Chile

Em 1º de agosto de 2002, efetivou-se a fusão do

Banco Santander Chile e do Banco Santiago, já

considerados o primeiro e o terceiro bancos do Chile,

respectivamente. O novo Banco Santander Chile é a

primeira instituição financeira desse país por volume

de negócio, rentabilidade e eficiência, contando com

mais de 350 agências e 2 milhões de clientes.

Com uma participação de 22,8% em depósitos e de

25,5% em créditos, o Banco Santander Chile está

presente também nos negócios de pensões e fundos

de investimento, com participação de mercado de

11,1% e 21,2%, respectivamente. O Grupo tem

obtido no Chile um lucro atribuído de 229 milhões

de euros.

Outros países

Em Porto Rico, o Grupo está entre as três primeiras

entidades financeiras, com uma rede de mais de

60 agências e uma participação de negócios

ponderada de 13,8%. Em um ano focado em

reestruturação comercial, obteve-se um lucro

atribuído de 12 milhões de euros.

Na Venezuela, onde se mantém uma participação

ponderada de negócios de 12,2%, o Grupo tem

ajustado suas políticas de crescimento e riscos,

obtendo, ainda assim, um lucro atribuído de

166 milhões de euros.

Na Colômbia, em 2002, finalizou-se o modelo de

reestruturação empreendido nos últimos anos, com

foco numa banca mais seletiva e especializada.

Na Argentina, foram tomadas amplas provisões para

cobrir todo o investimento de capital, o cross-border

intragrupo e as necessidades reguladoras de

dotações de risco-país com terceiros. A gestão do

Grupo está focada na qualidade do seu investimento

creditício e na manutenção da liquidez.

Os resultados da Argentina têm sido neutralizados

no processo de consolidação, sendo sua

contribuição nula em termos de benefício. Por outro

lado, o balanço foi reduzido em 39% neste

exercício, em conseqüência da desvalorização do

peso e da redução do volume de negócios.

Nos outros países em que o Grupo está presente

(Bolívia, Paraguai, Peru e Uruguai), naqueles em que

nem o tamanho do sistema financeiro nem as

participações do Grupo são suficientes para

desenvolver um modelo de banca universal, optou-se

por um modelo de banca mais seletiva, tanto

geograficamente, com menor número de agências,

quanto por segmentos, dirigindo-se ao corporativo e

institucional e à banca privada e abandonando a

banca massiva.

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Relatório Anual 2002 | Grupo Santander Banespa 52

Um Banco com sóli

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53Grupo Santander Banespa | Relatório Anual 2002

da Gestão de Riscos

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Relatório Anual 2002 | Grupo Santander Banespa 54

Gestão F inance i ra

Na Tesouraria, a área de Gestão Financeira é a

responsável pela gestão ativa do balanço do Banco.

Suas atribuições são localmente delegadas pelo

Comitê de Ativos e Passivos (ALCO), mas devem

também responder à área que centraliza essas

atividades na matriz.

A área tem por responsabilidade a gestão da

liquidez nas distintas moedas, a administração dos

gaps de taxa de juros e moedas e a precificação dos

diversos produtos para as demais áreas, além da

otimização da estrutura do capital e hedge de

posições estruturais de câmbio. A coordenação

dessas atividades visa manter a estabilidade dos

resultados das operações comerciais do Banco e

garantir a liquidez de acordo com as necessidades

do negócio.

Gestão dos Gaps de Taxas de Juros

A área de Gestão Financeira analisa todos os

produtos que geram riscos de taxas de juros, e todas

as posições, sejam de derivativos ou não, são incluídas

na geração da estrutura de gap. Cada indexador –

entre eles, prefixados como PTAX, IGP-M, TR etc. –

gera uma estrutura de gap de acordo com o prazo

de repactuação da taxa do contrato. A exposição a

cada tipo de risco de taxa de juros é administrada

por meio dos mercados futuros. Existe uma

metodologia para o tratamento dos depósitos sem

vencimento, que leva em consideração a variação de

valor e de margem que esses depósitos geram para

o balanço.

Gestão Financeira e de Riscos

Gestão de Liquidez

A gestão de liquidez permite financiar os ativos e o

desenvolvimento dos negócios, otimizando custos e

prazos. São feitos projetos de evolução de liquidez

com base nos planos de negócios por prazos de

doze meses, revistos a cada trimestre. Esses planos

são utilizados como subsídio para a precificação do

consumo de liquidez dos produtos.

O Banco mantém uma estrutura confortável de

liquidez com um conjunto de ativos líquidos,

basicamente papéis soberanos, e uma diversificação

de prazos de vencimento dos ativos não-líquidos,

que visa minimizar os riscos. Além disso, são

elaborados planos de contingência para o caso de

crises de mercado que afetem a liquidez do sistema.

Gestão de Capital

A gestão de capital é feita de maneira a manter um

nível confortável de capital. Internamente, o consumo

de capital é precificado para incentivar operações

que sejam menos capital-intensivas. As operações

de crédito são sujeitas à metodologia Rorac (Return

on Risk Adjusted Capital), desenvolvida na matriz

para estabelecer uma rentabilidade mínima para o

consumo do capital. As operações de derivativos

têm, também, seu consumo de capital definido por

uma metodologia coorporativa.

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55Grupo Santander Banespa | Relatório Anual 2002

Gestão Financeira e de Riscos

Ges tão de R i s cos

Organização das Funções de Riscos

O Grupo Santander Banespa considera a gestão de

riscos um dos pilares fundamentais para a geração

de valor, de modo sustentável ao longo do tempo.

O modelo de gestão de riscos é padrão para todas

as unidades do Grupo Santander Central Hispano.

Sendo de médio / baixo risco, o modelo tem anos de

uso e provou ser extremamente eficaz. Essa

homogeneidade facilita a admissão de novos riscos

e a comparação entre as unidades do Grupo,

embora haja freqüentes atualizações e adaptações

para cada mercado em que o Grupo opera.

O tratamento integral dos diferentes tipos de riscos

– risco de crédito, risco de mercado, risco de juros,

risco de liquidez, risco operacional etc. – permite a

identificação dos riscos e sua medição sobre bases

homogêneas, facilitando o processo de conhecimento

e administração das exposições do Grupo, em suas

várias dimensões (produtos, grupos de clientes,

segmentos, setores econômicos, negócios etc).

A Comissão Executiva de Riscos desempenha as

seguintes funções:

• Estabelece as políticas de riscos para o Grupo de

acordo com a Comissão Executiva País;

• Fixa as alçadas dos Comitês de Riscos existentes

no País;

• Aprova ou indefere operações dentro de suas

alçadas, bem como recomenda as operações

acima das alçadas para a Comissão Delegada de

Riscos na Espanha;

• Nas reuniões periódicas, realizadas pelo menos

uma vez por semana, assegura que os níveis de

risco assumidos, tanto individuais quanto globais,

cumpram os objetivos fixados;

• Recebe informação periódica, por meio de relatórios

concretos, sobre assuntos importantes que deva

conhecer ou sobre os quais deva decidir;

• Revisa sistematicamente as exposições com os

principais clientes, setores econômicos de atividade,

áreas geográficas e tipos de risco;

• Supervisiona o cumprimento dos objetivos de

riscos, as ferramentas de gestão, as iniciativas

para a melhoria da gestão de riscos e qualquer

outra ação relevante relacionada com a matéria.

As condutas acima descritas estão em sintonia com as

diretrizes sugeridas pelos foros autorizados por

ocasião da revisão do Acordo de Basiléia e garantem

a capacidade e a independência necessárias para que os

órgãos do Comitê supervisionem o desenvolvimento

da estratégia geral do Grupo, em consonância com as

decisões de sua Diretoria.

Riscos de Crédito

À gestão do risco de crédito compete a identificação,

medição, integração, controle e quantificação das

diferentes exposições, assim como da rentabilidade

ajustada ao risco, tanto na perspectiva global do

Grupo como na de cada setor de atividade.

A organização das funções de riscos do Grupo

Santander Banespa segue os princípios e a estrutura

organizacional básica estabelecidos pela Casa Matriz.

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Relatório Anual 2002 | Grupo Santander Banespa 56

Em 31 de dezembro de 2002, a carteira creditícia do

Grupo Santander Banespa estava distribuída da

seguinte forma: 38,9% Large Corporate; 15,2%

Corporate; 9,4% Médias e Pequenas Empresas;

34,9% Pessoa Física; e 1,6% Institucional.

O percentual de créditos em atraso consolidado do

Grupo Santander Banespa, em 2002, situou-se em

5,3%, apresentando sensível melhora, comparado

ao de 2001, que foi de 6,3%.

A gestão de riscos de crédito desenvolve-se de

forma diferenciada para os distintos segmentos de

clientes e características dos produtos. O tratamento

de clientes de caráter global (governos, corporações

e grupos econômicos multinacionais) é realizado de

forma centralizada para todo o Santander Central

Hispano, para que se fixem limites globais de

exposição para todo o Grupo.

O modelo de risco do Grupo Santander Banespa

divide-se em riscos de tratamento personalizado e

gestão global (grandes e médias empresas) e risco

de tratamento-padrão (pequenas e microempresas e

pessoas físicas).

Para o segmento de empresas, a gestão e o

acompanhamento dos riscos se apóiam no sistema

de vigilância especial, conhecido como FEVE (Firmas

em Vigilância), que determina qual a política de

riscos a ser adotada com o cliente (seguir, reduzir,

afiançar e extinguir). Esse sistema é adaptado para

as necessidades e características do mercado

creditício brasileiro.

Em 31 de dezembro de 2002, os riscos classificados

em vigilância especial no Grupo Santander Banespa

representavam 22,6% da carteira em vigilância,

sendo que 8,5% estavam concentrados nos graus

mais severos (reduzir, afiançar e extinguir), resultado da

austeridade na política de acompanhamento dos riscos,

em face da conjuntura econômica do País em 2002.

A gestão de riscos de crédito incorpora, na sua fase

final, a recuperação de créditos que eventualmente

estejam inadimplentes. Os créditos inadimplentes de

menor valor são recuperados por intermédio de

centrais telefônicas de cobrança. Esses centros de

cobrança são dotados de potentes sistemas de

informação e comunicação, permitindo, assim, um

alto índice de sucesso na recuperação dos créditos.

Com o contato telefônico com o cliente, em poucos

dias se efetua a renegociação ou o pagamento do

crédito. Para a recuperação de créditos de maior

valor, são utilizados gerentes especializados.

Gestão Financeira e de Riscos

Grupo Santander BanespaDistribuição carteira clientes classificados em FEVEEm R$ mil

Grau de FEVE %

Reduzir 5,1%

Afiançar 1,0%

Extinguir 2,3%

FEVE Graves 8,5%

Seguir 14,1%

Normal (não FEVE) 77,4%

Total 100,0%

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57Grupo Santander Banespa | Relatório Anual 2002

Gestão Financeira e de Riscos

Sistemas Internos de Rating

A gestão de riscos se dá por meio de um sistema

próprio de classificação de solvência que permite

medir o risco de cada cliente. A classificação do

cliente, obtida após a análise dos fatores relevantes

de risco na admissão, é ajustada posteriormente em

função das características concretas das operações

(prazo, garantias e tipos de operações), sendo

objeto de revisões periódicas durante a etapa de

acompanhamento do risco.

Cada classificação de solvência ou rating estabelece

uma determinada probabilidade de inadimplência em

função da experiência histórica, que, combinada com

as características da operação, possibilita determinar

a perda esperada na operação, cujo custo será

incorporado ao cálculo da rentabilidade ajustada ao

risco sobre o capital exposto, o Rorac, utilizado para

os segmentos de Corporate e Empresas.

Escala Mestra

O Banco dispõe de uma Escala Mestra, cuja finalidade

é tornar equivalentes a taxa de inadimplência

antecipada e as distintas graduações dos ratings que

vêm sendo utilizadas de forma homogênea no

tratamento dos riscos. Trata-se de uma ferramenta

que permite a utilização de uma linguagem comum,

ao traduzir qualquer sistema de pontuação a uma

escala de 1 a 9. A Escala Mestra está atrelada aos

valores das agências de rating externas.

Operações de Financiamento de Pessoas Físicas

O Grupo Santander Banespa dispõe, há dois anos,

de sistemas automatizados de admissão e seleção

dos diversos produtos de financiamento de pessoas

físicas. No Banespa, eles estão em desenvolvimento,

com previsão de implantação para 2003. Esses

sistemas atribuem automaticamente o rating, isto é,

a classificação da pessoa física ou grupo de pessoas

físicas e da operação.

Essa medição botton up permite prever a taxa de

inadimplência antecipada para cada caso e, com a

medição da cobrança, uma perda estimada da

carteira, possibilitando assim calcular as provisões

de acordo com as resoluções do Banco Central do

Brasil e os preços ajustados ao risco no momento

da admissão.

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Gestão Financeira e de Riscos

Relatório Anual 2002 | Grupo Santander Banespa 58

Rentabilidade ajustada ao Risco

O Grupo mantém sua gestão de riscos pelas

metodologias Rorac, tanto no conjunto de carteiras

como no caso de clientes concretos, com as

seguintes finalidades:

• Analise e fixação de preços no processo de

tomada de decisões;

• Estimativa do consumo de capital de cada cliente,

carteira ou segmento de negócio;

• Cálculo do nível de provisões decorrente das

perdas esperadas.

O Banco revisa periodicamente o Rorac objetivo ou

mínimo exigido em suas operações de risco, para

assegurar que as mesmas gerem valor para o

acionista. Atualmente, o Rorac objetivo está situado em

29%, percentual equivalente a, aproximadamente,

cerca de 15% de rentabilidade líquida sobre o

capital econômico, após deduzidos os custos de

transformação incorridos.

A implantação de metodologias Rorac, como as

anteriormente descritas, é considerada um dos pilares

fundamentais dos modelos internos de riscos,

segundo a próxima normativa do Comitê do Banco

Internacional de Pagamentos da Basiléia (BIS II).

Quantificação do Perfil de Risco

A política de riscos do Grupo Santander Banespa está

orientada no sentido de manter um perfil de risco

médio / baixo, tanto no âmbito do risco de crédito

como no de risco de mercado. No caso de risco de

crédito, essa definição qualitativa pode ser medida em

termos de perda esperada.

Perda esperada e Capital de Risco

A determinação da perda esperada é imprescindível

para quantificar os riscos latentes da carteira

creditícia, reconhecendo-os e provisionando-os antes

que se produza a inadimplência. Este é o sentido das

provisões estabelecidas pelo Banco Central do Brasil.

No cálculo da perda esperada, intervêm dois fatores

essenciais: a taxa de inadimplência antecipada e a

taxa média de recuperações, isoladas do efeito do

ciclo econômico.

Risco de Contraparte

O controle se realiza mediante um sistema

integrado e em tempo real, que permite conhecer,

em cada momento e em qualquer escritório do

Banco, a linha de crédito disponível com qualquer

contraparte para qualquer produto e prazo.

O risco se mede tanto por seu valor atual como

potencial (valor das posições de riscos considerando

a variação futura dos fatores de mercado subjacentes

nos contratos).

A grande maioria dos produtos derivados énegociada no Brasil na Câmara de CompensaçãoBM&F, com rígidos controles on-line de garantias eliquidez e ajustes diários de marcação a mercadodas operações de todas as contrapartes.

Riscos de Mercado

A área de riscos de mercado, operando de acordocom políticas globais e enquadrada na perspectivade risco tolerado pela Alta Direção, desenvolve suaatividade de controle visando facilitar a concretizaçãodos negócios com os clientes, otimizar os benefíciosda Instituição e melhorar constantemente o índicede Risco / Retorno.

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Gestão Financeira e de Riscos

59Grupo Santander Banespa | Relatório Anual 2002

No âmbito da medição, controle e acompanhamentode riscos de mercado, incluem-se aquelas operaçõescom risco patrimonial assumido. Esse risco provémdas variações de preço de diversos fatores de risco:taxa de juros, taxa de câmbio, renda variável,volatilidade desses componentes, risco de solvênciae risco de liquidez dos diferentes produtos etambém dos mercados nos quais opera.

Em função das características do risco, as atividades

segmentam-se em:

Carteiras de Negociação:

Inclui as carteiras de renda fixa e renda variável, as

posições de risco de câmbio e a volatilidade desses

fatores de risco contabilizadas em resultados a

preços de mercado.

Gestão de Balanço:

Caracteriza-se pela utilização dos instrumentos

financeiros para imunizar o gap de ativos e passivos

derivado basicamente da operação da carteira de

clientes, assim como para a gestão da liquidez

estrutural do Grupo.

Carteiras de Investimento:

Engloba as carteiras de renda fixa contabilizadas,

principalmente, por ganhos de margem cujo objetivo

não é a obtenção de resultados por variação de preço.

Posições Estratégicas:

• Taxa de Câmbio: Posições tomadas para cobertura

de capital, de resultados, de dividendos e

cumprimentos regulatórios.

• Renda Variável: Investimentos permanentes em

empresas.

Cada uma dessas atividades é medida e analisada

com diferentes ferramentas para mostrar, de

maneira mais precisa, o perfil de risco das mesmas.

Metodologias

Atividade de Negociação

A metodologia standard, aplicada em 2002 pelo

Grupo Santander Central Hispano para a atividade

de negociação, é o Valor em Risco (VaR). Utiliza-se

como base o standard de Simulação Histórica, com

um nível de confiabilidade de 99% e um horizonte

temporal de um dia, e têm-se realizado ajustes

estatísticos que vêm permitindo incorporar de forma

eficaz e rápida os acontecimentos mais recentes que

condicionam os níveis de riscos assumidos.

Em função das necessidades do tamanho ou

natureza das carteiras, podem-se aplicar outras

metodologias, como a Simulação de Montecarlo e

os Modelos Paramétricos.

O VaR não é o único método, tendo em vista que

seu modelo não é completamente representativo,

sobretudo para mercados emergentes nos quais o

Grupo tem expressiva atuação. Esse método vem

sendo utilizado devido à sua facilidade de cálculo e

à boa referência do nível de risco em que se incorre,

mas há em curso outras medidas que nos permitem

maior controle dos riscos.

Entre essas medidas, encontra-se a Análise de

Cenários, que consiste em definir cenários de

comportamento de diferentes variáveis financeiras

para se obter o impacto nos resultados quando

aplicados sobre as carteiras. Esses cenários podem

reproduzir fatos acontecidos no passado (como

crises) ou determinar cenários plausíveis que não

tenham correspondência com eventos passados.

Definem-se, no mínimo, três tipos de cenários –

plausíveis, severos e extremos – que, junto com o

VaR, estabelecem um espectro muito mais completo

do perfil de riscos.

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Gestão Financeira e de Riscos

Relatório Anual 2002 | Grupo Santander Banespa 60

Gestão de Balanço / Carteiras de Investimento

Risco de Taxas de Juros

O Grupo realiza análise de sensibilidade da Margem

Financeira (NIM) e do Valor Patrimonial (MVE) ante

as variações das taxas de lucro. Essa sensibilidade é

gerada pelas disparidades nas datas de vencimento

e de revisão das taxas de juros que se produzem

entre as diferentes partidas do balanço. O Comitê

de Ativos e Passivos gere os investimentos por meio

de coberturas para manter tais sensibilidades dentro

da classe objetiva.

As medidas utilizadas pelo Grupo, para o controle

do risco de juros na Gestão do Balanço, são o gap

de taxas de juros, as sensibilidades da Margem

Financeira e do Valor Patrimonial até variações nos

níveis de taxas de juros, o Valor de Risco (VaR) e a

Análise de Cenários.

Gap de Taxas de Juros de Ativos e Passivos

A análise de gaps de taxas de juros cuida da disparidade

entre os prazos de reavaliação de documentos

patrimoniais dentro das partidas de balanço (ativo e

passivo) e até mesmo fora dele. Proporciona uma

representação básica da estrutura do balanço e

permite detectar concentrações de risco de juros nos

diferentes prazos. Além disso, é uma ferramenta útil

para o cálculo de possíveis impactos de eventuais

movimentos nas taxas de juros sobre a Margem

Financeira e no Valor Patrimonial da entidade.

Todos os documentos do balanço e de fora dele

devem ser decompostos nos seus fluxos e colocados

no ponto de repreço / vencimento. No caso daqueles

documentos que não têm um vencimento contratual

definido, como por exemplo as contas à vista, em

2002 colocou-se à prova um modelo interno de

análise e estimativa das durações e sensibilidades

dos mesmos (fora dos saldos estáveis e instáveis

para efeitos de liquidez).

Sensibilidade da Margem Financeira (NIM)

A sensibilidade da Margem Financeira é um índice de

curto/médio prazo que mede as alterações nos ganhos

esperados em um prazo determinado (12 meses)

ante uma mudança da curva de taxas de juros. Seu

cálculo é realizado mediante a simulação da margem,

tanto para um cenário de movimento da curva de

taxas como para o cenário atual, sendo a sensibilidade

a diferença entre ambas as margens calculadas.

Sensibilidade do Valor Patrimonial (MVE)

A sensibilidade do Valor Patrimonial é uma medida

de longo prazo, referente a toda a vida da

operação, complementar, portanto, à sensibilidade

da Margem Financeira estabelecida no ano. Mede o

risco de lucro, implícito no Valor Patrimonial

(Recursos Próprios), sobre a base da incidência que

tem a variação das taxas de juros nos valores atuais

dos ativos e passivos financeiros.

Valor em Risco (VaR)

Para a atividade de balanço, calcula-se o Valor em

Risco com o mesmo standard aplicado à

Negociação: Simulação Histórica com nível de

confiabilidade de 99% e horizonte temporal de um

dia. Têm-se aplicado ajustes estatísticos que

permitem incorporar de forma eficaz e rápida os

acontecimentos mais recentes que condicionam os

níveis de riscos assumidos.

Analise de Cenários

Estabelecem-se os cenários do comportamento das

taxas de juros – máxima volatilidade e crise abrupta

– que, aplicados sobre o balanço, determinam o

impacto no Valor Patrimonial, assim como as

projeções da Margem Financeira para o ano.

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Gestão Financeira e de Riscos

61Grupo Santander Banespa | Relatório Anual 2002

Risco de Liquidez

O risco de liquidez está associado à capacidade do

Grupo de financiar os compromissos adquiridos, a

preços de mercado razoáveis, e de levar adiante seus

planos de negócio com fontes de financiamento

estáveis. O Banco realiza permanente vigilância de

perfis máximos de variação temporal. As medidas

utilizadas para o controle de risco de liquidez na

Gestão de Balanço são o gap de liquidez, os índices

de liquidez, os cenários de estresse e os planos

de contingência.

Gap de Liquidez

O gap de liquidez proporciona informação sobre as

entradas e saídas de caixa contratuais e esperadas

para um período determinado, em cada uma das

moedas em que se opera. Mede a necessidade e o

excesso líquido de fundos em uma data e reflete o

nível de liquidez mantido em condições normais

de mercado.

Realizam-se dois tipos de análise do gap de liquidez:

1.Gap de Liquidez Contratual: Todos os documentos

de balanço e de fora de balanço, sempre que

aportem fluxos de caixa, são colocados no ponto

de vencimento;

2.Gap de Liquidez Operativo: Constitui uma visão de

cenário em condições normais do perfil de liquidez,

já que os fluxos das partidas de balanço são

colocados no ponto de liquidez provável e não no

ponto de vencimento contratual. Nesta análise, a

definição de cenário de comportamento (renovação

de passivos, descontos em vendas de carteiras e

renovação de ativos) constitui o ponto fundamental.

Índices de Liquidez

O Coeficiente de Liquidez compara os ativos líquidos

disponíveis para a venda ou cessão (uma vez

aplicados os descontos e ajustes pertinentes) com o

total dos passivos exigíveis (incluindo contingências).

Mostra, por moeda não-consolidável, a capacidade

de resposta imediata que tem a entidade diante de

compromissos assumidos.

O Coeficiente de Iliquidez Líquida Acumulada é

definido pelo quociente entre o gap acumulado a

30 dias, obtido do gap de liquidez modificado, e o

importe do Passivo Exigível a 30 dias. O gap de

liquidez contratual modificado se elabora partindo

do gap de liquidez contratual e colocando os ativos

líquidos no ponto de liquidação ou cessão e não no

seu ponto de vencimento. Esse coeficiente mostra a

iliquidez no curto prazo.

Análise de Cenários / Plano de Contingência

A gestão de liquidez do Banco baseia-se na adoção

de todas as medidas necessárias para prevenir uma

crise. Nem sempre é possível prever as causas de

uma crise de liquidez e, por isso, os planos de

contingência se centram na moldagem de crises

potenciais com a análise de diferentes cenários, na

identificação de tipos de crise, nas comunicações

internas e externas e nas responsabilidades individuais.

O Plano de Contingência cobre o âmbito de direção

de uma unidade local e da matriz. O primeiro sinal

de crise especifica claras linhas de comunicação e

sugere uma ampla gama de respostas perante

diferentes níveis de crises.

Como as crises podem evoluir em uma base local ou

global, é preciso que cada unidade local prepare um

Plano de Contingência de Financiamento, indicando

a quantia que poderia ser requerida potencialmente

como ajuda ou financiamento desde a unidade

central durante uma crise.

O Plano de Contingência de cada unidade local

deve ser comunicado à unidade central (Madri) pelo

menos semestralmente, para que seja revisado e

atualizado. Entretanto, esses planos devem ser

atualizados em prazos menores sempre que as

circunstâncias dos mercados assim o indiquem.

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Relatório Anual 2002 | Grupo Santander Banespa 62

Posições Estratégicas

Devido à sua natureza, não serão permitidas flutuações

nas mesmas, a não ser que tenham sido previamente

aprovadas pelas funções locais / globais em Comitê.

Serão estabelecidos limites em posição, mas serão

medidos pelos VaR, Loss Trigger e Stop Loss.

Esses índices serão indicativos.

Taxas de Câmbio: A posição do câmbio estrutural

pode ser permanente ou temporal. A permanente

reflete basicamente o valor teórico contábil dos

investimentos líquidos do fundo de comércio inicial,

enquanto a posição temporal se gera basicamente

pelas operações de compra-venda de moeda

realizadas para cobrir o risco de câmbio. As diferenças

de câmbio que cada uma dessas posições gera se

registram contabilmente em patrimônio e em

perdas e ganhos, respectivamente.

Medidas Complementares

Medidas de Calibração e Contraste

As provas de contraste a posteriori ou back-testing

são uma análise comparativa entre as estimações do

Valor de Risco (VaR) e os resultados diários

efetivamente gerados. Essas provas têm como

objetivo verificar e proporcionar um índice de precisão

dos modelos utilizados para o cálculo do VaR.

Coordenação com outras Áreas

Diariamente, realiza-se um trabalho conjunto com

outras áreas, o que permite atenuar o risco

operacional. Isso implica a realização de conciliações

de posições.

Perfil de Vencimento de Dívida

Quinzenalmente, se realiza uma análise do perfil de

vencimentos dos títulos em carteira (negociação e

investimento), para conhecer quais os prazos de

maior concentração de fluxos de caixa.

Sistema de Controle

Definição de Limites

O processo de fixação de limites tem lugar após o

exercício orçamentário e é o instrumento utilizado

para estabelecer o patrimônio de que dispõe cada

atividade. O estabelecimento de limites se concebe

como um processo dinâmico que responde em nível

de aceitação de risco definido pela Alta Direção.

Objetivos da Estrutura de Limites

Para definir a estrutura de limites, consideram-se os

seguintes aspectos:

• Identificar e delimitar, de forma eficiente e

compreensiva, os principais tipos de risco de mercado

incorridos, para que sejam consistentes com a gestão

do negócio e com a estratégia definida;

• Quantificar e comunicar às áreas de negócios os

níveis e o perfil de risco que a Alta Direção

considera assumíveis, para evitar que se incorra

em riscos não desejados;

• Dar flexibilidade às áreas de negócio na tomada

de risco de mercado de forma eficiente e oportuna,

segundo as mudanças do mercado, e nas estratégias

de negócio, e sempre dentro dos níveis de risco

que se considerem aceitáveis pela entidade;

• Permitir aos geradores de negócios uma prudente,

mas suficiente, tomada de riscos para alcançar os

resultados orçados;

• Estabelecer alternativas de investimento, com a

limitação do consumo de recursos próprios.

Gestão Financeira e de Riscos

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63Grupo Santander Banespa | Relatório Anual 2002

Gestão Financeira e de Riscos

Riscos e Resultados em 2002

Atividade de Negociação

Análise Quantitativa do VaR no ano

A evolução do risco relativo à atividade de negociação

nos mercados financeiros, em 2002, quantificado

por meio do VaR, é a seguinte:

Pode-se observar como o Banco manteve um perfil

de risco médio / baixo, com grande dinamismo na

sua gestão ao longo de todo o exercício de 2002.

Esta gestão dinâmica de risco permite ao Grupo

adotar mudanças de estratégia, para aproveitar

oportunidades num meio de incertezas e altas

volatilidades. Em diferentes ocasiões, ao longo do

ano, é possível observar pronunciadas diminuições

na exposição ao risco, mostrando como o Grupo é

capaz de adaptar-se ante uma mudança nas

expectativas, modificando rapidamente o seu perfil

de risco.

No gráfico seguinte, observa-se a evolução decrescente

do VaR ante o incremento de risco e de volatilidade

evidenciado no preço do dólar ao longo do ano.

A observação da evolução do VaR, ao longo do exercício

de 2002, evidencia a flexibilidade e agilidade do

Grupo em adaptar o seu perfil de risco em função

de mudanças de estratégia provocadas por uma

percepção diferente das expectativas nos mercados.

O histograma seguinte descreve a distribuição de

freqüências do risco medido em termos de VaR

durante 2002. Assim, pode-se dizer que os níveis

máximos de risco têm sido alcançados de forma

precisa, observando-se que o VaR chegou a ser

superior a 10 MM USD em duas ocasiões.

Entretanto, os níveis mínimos têm sido mais

freqüentes, com um VaR inferior a 4 MM USD em

174 ocasiões.

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Gestão de Ativos e Passivos

Análise Quantitativa de Risco da Taxa de

Juros no ano

O risco de juros na atividade de gestão de balanço,

medido pela sensibilidade a 100 bp (basis point) do

Valor Patrimonial e sensibilidade a 100 bp da

Margem Financeira em um ano, movimentou-se de

forma decrescente em 2002, reduzindo notoriamente

o risco referente a dezembro de 2001.

Ao fechar novembro de 2002, o consumo de risco

medido em sensibilidade 100 bp do Valor

Patrimonial sobre os RRPP era de 1,05%, enquanto

o risco na Margem Financeira a um ano, medido em

sensibilidade 100 bp do mesmo sobre a margem

orçada era de 0,82%. Esse perfil de risco corresponde

a uma queda de 50% em risco de margem e a uma

redução um pouco maior em valor. A situação

política e economicamente instável do Brasil

durante o ano levou o Grupo a proceder de maneira

mais conservadora.

O exercício de 2002 caracterizou-se por uma gestão

protetora da Margem Financeira ante a instabilidade

vigente no mercado.

Dez-01 Jan-02 Fev-02 Mar-02 Abr-02 Mai-02 Jun-02 Jul-02 Ago-02 Set-02 Otu-02 Nov-02

NIM 20,42 16,72 12,04 11,32 10,57 11,89 5,44 6,26 4,48 5,66 7,20 7,87

MVE 51,36 47,36 49,91 45,15 49,47 44,75 34,16 22,85 26,87 16,80 13,26 15,65

Relatório Anual 2002 | Grupo Santander Banespa 64

Gestão Financeira e de Riscos

Risco de Liquidez

O controle e a análise do risco de liquidez realizam-se

com o propósito de garantir que o Grupo mantenha

níveis aceitáveis de liquidez para cobrir suas

necessidades de financiamento a curto e longo prazo

em situações normais de mercado. Realizam-se,

também, diferentes análises de cenários em que se

recolhem as necessidades adicionais que poderiam

surgir perante diferentes eventos. Desse modo,

pretende-se cobrir todo um espectro de situações

em que, com maior ou menor probabilidade,

poderia se encontrar o Grupo, preparando-se para

as mesmas.

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65Grupo Santander Banespa | Relatório Anual 2002

Aná l i se dos Resu l tados e Demonst rações F inance i ras P ro Forma

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Relatório Anual 2002 | Grupo Santander Banespa 66

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Análise dos Resultados

67Grupo Santander Banespa | Relatório Anual 2002

Aná l i se dos Resu l tados

2002 2001

Demonstrações Financeiras – R$ Milhões

Lucro Líquido 2.736 1.298

Receitas de Intermediação Financeira 13.499 11.347

Receitas de Prestação de Serviços 1.518 1.342

Balanço Patrimonial – R$ Milhões

Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil 15.090 13.507

Depósitos de Clientes 19.095 15.604

Fundos de Investimento 14.852 15.356

Patrimônio Líquido 6.133 5.565

Índices de Desempenho

Rentabilidade sobre o Patrimônio Líquido 47,9% 26,9%

Rentabilidade sobre Ativos 4,9% 2,3%

Margem Financeira Líquida (1) 9,1% 8,4%

Índice de Recorrência (2) 44,8% 32,1%

Índice de Eficiência 42,5% 67,1%

Índice de Qualidade da Carteira de Crédito (3) 87,5% 84,1%

Índice de Cobertura 114,7% 120,7%

Coeficiente de Solvabilidade (Índice de Basiléia) 15,1% 14,7%

TIER I 15,1% 14,7%

Dados Relevantes

Número de Agências 972 959

Número de PABs 938 977

Número de Caixas Eletrônicos 7.553 7.506

Funcionários 20.805 21.318

(1) Receitas – Despesas de Intermediação Financeiras antes de provisões / total de ativos.

(2) Receitas de Prestação Serviços / Gastos Totais.

(3) Créditos classificados de AA-B sobre o total da carteira.

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Grupo Santander Banespa – Pro Forma Demonstrações do Resultado – (R$ mil)

Demonstrações do Resultado Acumulado Acumulado

2001 1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre 2002

Receitas de Intermediação Financeira 11.347.035 2.523.720 3.028.772 5.073.442 2.873.080 13.499.014

Operações de Crédito 3.349.798 836.218 1.003.446 1.271.829 782.258 3.893.751

Operações de Arrendamento Mercantil 723.048 87.300 114.025 131.350 89.106 421.781

Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários 7.029.961 1.531.142 2.501.056 3.931.308 2.633.242 10.596.748

Resultado com Instrumentos Financeirose Derivativos - - (735.407) (853.340) (215.747) (1.804.494)

Resultado de Operações de Câmbio 167.904 28.883 (28.883) 6.883 61.356 68.239

Resultado das Aplicações Compulsórias 76.324 40.177 174.535 585.412 (477.135) 322.989

Despesas de Intermediação Financeira (7.235.253) (1.366.821) (2.458.249) (3.775.167) (1.540.777) (9.141.014)

Depesas de Captação no Mercado (5.226.778) (1.017.615) (1.814.953) (2.937.082) (1.414.300) (7.183.950)

Operações de Empréstimos e Repasses (945.830) (95.159) (365.934) (579.516) 68.532 (972.077)

Operações de Arrendamento Mercantil (578.392) (76.494) (86.865) (95.900) (82.825) (342.084)

Resultado de Operações de Câmbio 0 - (26.581) 0 26.581 -

Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (484.253) (177.553) (163.916) (162.669) (138.765) (642.903)

Resultado Bruto de Intermediação Financeira 4.111.782 1.156.899 570.523 1.298.275 1.332.303 4.358.000

Outras Receitas (Despesas) Operacionais (2.959.371) (529.463) 143.953 682.647 (1.337.757) (1.040.620)

Receitas de Prestação de Serviços 1.303.038 358.377 373.770 360.543 366.966 1.459.656

Resultado de Seguros e Previdência Privada 38.825 9.909 (4.134) 715 52.341 58.831

Despesas de Pessoal (2.637.967) (408.395) (465.934) (653.738) (332.164) (1.860.231)

Outras Despesas Administrativas (1.415.528) (327.267) (338.565) (347.929) (386.169) (1.399.930)

Despesas Tributárias (378.237) (97.687) (76.345) (183.826) (155.526) (513.384)

Resultados de Participacões em Coligadas 31.623 9.766 18.685 4.942 21.496 54.889

Outras Receitas (Despesas) Operacionais 98.875 (74.166) 636.476 1.501.940 (904.701) 1.159.549

Resultado Operacional 1.152.411 627.436 714.476 1.980.922 (5.454) 3.317.380

Resultado Não Operacional 128.823 (3.648) 18.832 47.325 105.701 168.210

Resultado antes da Tributação sobre o Lucro 1.281.234 623.788 733.308 2.028.247 100.247 3.485.590

Imposto de Renda e Contribuição Social 94.266 (90.629) 14.978 (777.750) 250.484 (602.917)

Participações Estatutárias (57.688) - - (201) (92.497) (92.698)

Resultado do Período antes da

Participação dos Minoritários 1.317.812 533.159 748.286 1.250.296 258.234 2.789.975

Participações de Acionistas Minoritários (20.279) (9.881) (10.178) (28.745) (5.609) (54.413)

Lucro Líquido 1.297.533 523.278 738.108 1.221.551 252.625 2.735.562

Relatório Anual 2002 | Grupo Santander Banespa 68

Análise dos Resultados

Page 73: Compromisso com a Qualidade · franquia financeira líder nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, com a criação de valor para os acionistas, clientes, empregados e comunidade com

Grupo Santander Banespa – Pro Forma Demonstrativos Financeiros – (R$ mil)

Ativo 31-dez-01 31-mar-02 30-jun-02 30-set-02 31-dez-02

Ativo Circulante e Realizável a Longo Prazo 55.999.497 55.364.567 57.259.129 60.421.216 53.914.721

Disponibilidades 2.490.451 2.986.717 3.645.180 816.372 860.810

Aplicações Interfinaceiras de Liquidez 2.848.298 1.584.630 1.623.024 7.390.515 4.097.235

Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos

Financeiros Derivativos 27.097.279 24.870.750 25.388.669 21.831.239 21.834.997

(Provisões para Desvalorizações) (432.807) (356.033) - - -

Relações Interfinanceiras e Relações Interdependências 1.284.635 2.622.424 2.033.843 3.290.319 3.212.393

Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil 11.286.483 11.095.374 12.189.445 12.407.465 12.082.227

(Provisão para Operações de Crédito) (1.016.019) (1.093.734) (1.151.421) (1.072.796) (957.254)

Outros Créditos 10.447.285 11.673.275 11.839.384 14.155.165 11.279.761

Carteira de Câmbio 1.946.389 2.717.638 3.273.467 5.667.404 4.402.057

Outros Créditos 8.500.896 8.955.637 8.565.917 8.487.761 6.877.704

Outros Valores e Bens 545.066 531.397 539.584 530.141 547.298

Permanente 1.577.407 1.589.494 1.582.286 1.536.358 1.547.081

Investimentos 78.856 84.034 70.288 72.301 75.669

Imobilizado de Uso 804.038 775.270 739.725 691.822 663.793

Diferido 694.513 730.190 772.273 772.235 807.619

Total do Ativo 57.576.904 56.954.061 58.841.415 61.957.574 55.461.802

Passivo 31-dez-01 31-mar-02 30-jun-02 30-set-02 31-dez-02

Passivo Circulante e Exigível a Longo Prazo 51.971.234 50.830.929 52.628.695 55.760.240 49.291.158

Depósitos 15.639.904 15.320.077 16.951.605 18.337.313 19.157.593

Depósitos à Vista 3.130.337 2.621.968 2.932.866 3.267.522 3.455.086

Depósitos de Poupança 3.416.675 3.462.510 3.693.843 4.072.826 4.234.695

Depósitos Interfinanceiros 35.722 27.298 65.707 64.781 62.591

Depósitos a Prazo 9.057.170 9.208.301 10.259.189 10.932.184 11.405.221

Captações no Mercado Aberto 7.668.777 4.543.608 4.342.705 6.309.929 5.802.465

Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 2.631.372 2.700.551 2.346.739 2.974.662 1.824.031

Relações Interfinanceiras e Relações Interdependências 275.483 1.195.472 768.279 1.139.277 363.217

Obrigações por Empréstimos 8.152.705 8.280.083 10.046.719 6.234.198 5.060.039

Obrigações por Repasses no País – Instituições Oficiais 1.384.287 1.362.921 1.331.517 1.506.981 1.495.878

Instrumentos Financeiros Derivativos - - 637.675 832.556 832.567

Outras Obrigações 16.218.706 17.428.217 16.203.456 18.425.324 14.755.368

Carteira de Câmbio 1.095.726 2.168.264 2.404.792 4.893.726 3.278.223

Diversas 15.122.980 15.259.953 13.798.664 13.531.598 11.477.145

Resultado de Exercícios Futuros 41.043 41.951 42.697 37.109 37.436

Participação dos Minoritários nas Controladas 138.877 146.406 133.122 121.558 136.322

Patrimônio Líquido Administrado pelo Controlador 5.564.627 6.081.181 6.170.023 6.160.225 6.133.208

Total do Passivo 57.576.904 56.954.061 58.841.415 61.957.574 55.461.802

69Grupo Santander Banespa | Relatório Anual 2002

Análise dos Resultados

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O Patrimônio Líquido administrado pelo controlador atingiu R$ 6.133 milhões

– 10,2% superior ao do mesmo período no ano passado.

O Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE) passou de 26,9% em 2001

para 47,9% em 2002, um incremento de 21 pontos percentuais; e o ROA

(Retorno sobre Ativos) atingiu 4,9%, contra 2,3% no ano anterior.

As receitas de prestação de serviços, incluindo seguros e previdência, tiveram

crescimento bastante expressivo: 13,1% no ano. Esse crescimento influiu

positivamente no índice de recorrência (receitas de prestação de serviços /

gastos totais), que passou de 32,1% em 2001 para 44,8% em 2002.

Ambiente Macroeconômico

Em um contexto marcado pela escassez de recursos internacionais, a

desvalorização cambial da ordem de 52,3% em 2002 afetou diretamente

as principais variáveis macroeconômicas do País. Entre elas, os destaques

foram para a reversão dos saldos da conta corrente e a aceleração

da inflação.

O principal custo da desvalorização foi a alta da inflação. O IGP-M fechou

2002 com variação de 25,3%. A inflação ao consumidor foi menor

(IPCA de 12,5%), mas mesmo assim foi a mais alta para o IPCA desde

1995. Por conta do crescimento da inflação, que se desviou

significativamente da meta oficial, a taxa de juros teve altas sucessivas

desde setembro, passando de 18% a.a. para 25% a.a. Se, por um lado, a

desvalorização cambial pressionou a inflação, por outro a elevação do

superávit da balança comercial provocou queda significativa do déficit em

conta corrente, diminuindo a dependência externa do País.

Mesmo nesse ambiente de taxas de juros mais elevadas, o crescimento do

PIB, em 2002, superou as estimativas do início do ano, liderado pelo setor

exportador e por áreas mais estimuladas pela substituição de importações.

A demanda interna foi fraca.

Do ponto de vista fiscal, a evolução dos números surpreendeu

favoravelmente: em 2002 o resultado primário consolidado foi de

US$ 52,4 bilhões (3,96% do PIB), superando os US$ 50,3 bilhões da meta

acertada com o FMI.

Análise de Resultado Pro Forma – Grupo Santander Banespa

O Grupo Santander Banespa encerrou o exercício de 2002 com um Lucro

Líquido de R$ 2.736 milhões, um crescimento de 110,8% com relação

a 2001.

Relatório Anual 2002 | Grupo Santander Banespa 70

Análise dos Resultados

Patrimônio Líquido

6.133

5.565

Dez 01 Dez 02

R$ milhões

10,2%

Lucro Líquido

2.736

1.298

2001 2002

R$ milhões

110,8%

Receita de Prestação de Serviços

1.518

1.342

2001 2002

R$ milhões

13,1%

Page 75: Compromisso com a Qualidade · franquia financeira líder nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, com a criação de valor para os acionistas, clientes, empregados e comunidade com

71Grupo Santander Banespa | Relatório Anual 2002

Análise dos Resultados

Créditos em Atraso

6,3%

5,3%

Dez 01 Dez 02

O índice de eficiência também apresentou evolução muito positiva,

resultado tanto do incremento das receitas como da redução de gastos,

fechando o exercício em 42,5%, 15 pontos percentuais inferior a 2001.

O saldo da carteira de créditos no final de 2002 somava R$ 15.090 milhões,

com crescimento de 11,7%. Convém ressaltar o nível elevado da qualidade

da carteira de créditos do Grupo, mantido durante o ano. Apesar do

cenário de alta volatilidade e do menor crescimento da economia, o

percentual de créditos em atraso mostrou-se decrescente, passando de

6,3% em 2001 para 5,3% em 2002.

O total de recursos de clientes administrados – depósitos e fundos de

investimento – subiu 9,7% com relação a 2001. O volume de depósitos

mostrou um crescimento de 22,5%, sobressaindo-se os depósitos

de poupança e a prazo, que apresentaram crescimento de 23,9% e

25,9%, respectivamente.

O índice de Basiléia atesta a solidez do Grupo no período, finalizando o

exercício em 15,1% – constituído totalmente por capital TIER I.

Índice de Basiléia

15,1%

14,7%

Dez 01 Dez 02

Recursos de Clientes Captados e Administrados

34.009

30.996

Dez 01 Dez 02

R$ milhões

9,7%

Page 76: Compromisso com a Qualidade · franquia financeira líder nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, com a criação de valor para os acionistas, clientes, empregados e comunidade com

Relatório Anual 2002 | Grupo Santander Banespa 72

Demonstrações Financeiras Pro Forma

Grupo Santander Banespa – Pro Forma Balanços Patrimoniais em 31 de dezembro – Pro Forma – (R$ mil)

Ativo 2002 2001

ATIVO CIRCULANTE E REALIZÁVEL A LONGO PRAZO 53.914.721 55.999.497

DISPONIBILIDADES 860.810 2.490.451

APLICAÇÕES INTERFINANCEIRAS DE LIQUIDEZ 4.097.235 2.848.298

Aplicações no Mercado Aberto 2.675.457 593.613

Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 1.421.978 2.254.885

(Provisões para Perdas) (200) (200)

TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS E INSTRUMENTOS

FINANCEIROS DERIVATIVOS 21.834.997 27.550.918

Carteira Própria 11.418.654 14.179.854

Vinculados a Compromissos de Recompra 4.898.991 8.493.025

Vinculados ao Banco Central 2.233.820 1.268.193

Vinculados à Prestação de Garantias 2.177.862 2.974.188

Instrumentos Financeiros e Derivativos 1.105.670 635.658

RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS 3.201.265 1.279.550

Pagamentos e Recebimentos a Liquidar 7.359 8.480

Créditos Vinculados:

Depósitos no Banco Central do Brasil 3.160.329 1.264.742

Sistema Financeiro da Habitação – SFH 32.323 4.277

Correspondentes 1.254 2.051

RELAÇÕES INTERDEPENDÊNCIAS 11.128 5.085

Recursos em Trânsito de Terceiros 64 1.606

Transferências Internas de Recursos 11.064 3.479

OPERAÇÕES DE CRÉDITO E ARRENDAMENTO MERCANTIL 12.082.227 11.286.483

Operações de Crédito:

Setor Público 152.552 128.601

Setor Privado 12.886.929 12.173.901

(Provisão para Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa) (957.254) (1.016.019)

NOTA: O GRUPO SANTANDER BANESPA É FORMADO PELOS BANCOS: BANCO DO ESTADO DE SÃO PAULO S.A. – BANESPA, BANCO SANTANDER BRASIL S.A., BANCO SANTANDER MERIDIONAL S.A.,

BANCO SANTANDER S.A. OS DADOS AQUI APRESENTADOS REFEREM-SE À CONSOLIDAÇÃO PRO FORMA DOS DEMONSTRATIVOS FINANCEIROS DAS INSTITUIÇÕES QUE CONSTITUEM O GRUPO.

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73Grupo Santander Banespa | Relatório Anual 2002

Demonstrações Financeiras Pro Forma

Ativo 2002 2001

OUTROS CRÉDITOS 11.279.761 9.993.646

Créditos por Avais e Fianças Honrados 126 187

Carteira de Câmbio 4.402.057 1.946.389

Rendas a Receber 62.382 62.493

Negociação e Intermediação de Valores 459.916 918.292

Créditos Específicos 1.336 55.199

Diversos 6.433.226 7.106.204

(Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa) (79.282) (95.118)

OUTROS VALORES E BENS 547.298 545.066

Investimentos Temporários 316.375 316.486

(Provisões para Perdas) (21.818) (21.461)

Outros Valores e Bens 343.336 385.537

(Provisões para Desvalorizações) (208.894) (206.114)

Despesas Antecipadas 118.299 70.618

PERMANENTE 1.547.081 1.577.407

INVESTIMENTOS 75.669 78.856

Participações em Coligadas e Controladas:

No País 9.115 17.150

Outros Investimentos 97.399 92.568

(Provisões para Perdas) (30.845) (30.862)

IMOBILIZADO DE USO 663.793 804.038

Imóveis de Uso 458.932 651.108

Outras Imobilizações de Uso 830.155 866.034

(Depreciações Acumuladas) (625.294) (713.104)

DIFERIDO 807.619 694.513

Gastos de Organização e Expansão 1.151.778 940.231

(Amortizações Acumuladas) (344.159) (245.718)

TOTAL DO ATIVO 55.461.802 57.576.904

As Notas Explicativas anexas são parte integrante destes balanços.

NOTA: O GRUPO SANTANDER BANESPA É FORMADO PELOS BANCOS: BANCO DO ESTADO DE SÃO PAULO S.A. – BANESPA, BANCO SANTANDER BRASIL S.A., BANCO SANTANDER MERIDIONAL S.A.,

BANCO SANTANDER S.A. OS DADOS AQUI APRESENTADOS REFEREM-SE À CONSOLIDAÇÃO PRO FORMA DOS DEMONSTRATIVOS FINANCEIROS DAS INSTITUIÇÕES QUE CONSTITUEM O GRUPO.

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Relatório Anual 2002 | Grupo Santander Banespa 74

Demonstrações Financeiras Pro Forma

Grupo Santander Banespa – Pro Forma Balanços Patrimoniais em 31 de dezembro – Pro Forma – (R$ mil)

Passivo 2002 2001

PASSIVO CIRCULANTE E EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 49.291.158 51.971.234

DEPÓSITOS 19.157.593 15.639.904

Depósitos à Vista 3.455.086 3.130.337

Depósitos de Poupança 4.234.695 3.416.675

Depósitos Interfinanceiros 62.591 35.722

Depósitos a Prazo 11.405.221 9.057.170

CAPTAÇÕES NO MERCADO ABERTO 5.802.465 7.668.777

Carteira Própria 4.551.342 7.623.434

Carteira de Terceiros 1.251.123 45.343

RECURSOS DE ACEITES E EMISSÃO DE TÍTULOS 1.824.031 2.631.372

Recursos de Letras Hipotecárias 2 80.646

Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários no Exterior 1.824.029 2.550.726

RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS 87.911 54.919

Recebimentos e Pagamentos a Liquidar 14 47

Repasses Interfinanceiros 83.837 52.633

Correspondentes 4.060 2.239

RELAÇÕES INTERDEPENDÊNCIAS 275.306 220.564

Recursos em Trânsito de Terceiros 271.827 207.750

Transferências Internas de Recursos 3.479 12.814

OBRIGAÇÕES POR EMPRÉSTIMOS 5.060.039 8.152.705

Empréstimos no País – Outras Instituições - 70

Empréstimos no Exterior 5.060.039 8.152.635

OBRIGAÇÕES POR REPASSES NO PAÍS – INSTITUIÇÕES OFICIAIS 1.495.878 1.384.287

Tesouro Nacional 41 1.125

BNDES 516.443 514.730

CEF 89.389 100.253

FINAME 820.192 768.179

Outras Instituições 69.813 -

NOTA: O GRUPO SANTANDER BANESPA É FORMADO PELOS BANCOS: BANCO DO ESTADO DE SÃO PAULO S.A. – BANESPA, BANCO SANTANDER BRASIL S.A., BANCO SANTANDER MERIDIONAL S.A.,

BANCO SANTANDER S.A. OS DADOS AQUI APRESENTADOS REFEREM-SE À CONSOLIDAÇÃO PRO FORMA DOS DEMONSTRATIVOS FINANCEIROS DAS INSTITUIÇÕES QUE CONSTITUEM O GRUPO.

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75Grupo Santander Banespa | Relatório Anual 2002

Demonstrações Financeiras Pro Forma

Passivo 2002 2001

INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS 832.567 828.598

Instrumentos Financeiros Derivativos 832.567 828.598

OUTRAS OBRIGAÇÕES 14.755.368 15.390.108

Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados 21.819 38.096

Carteira de Câmbio 3.278.223 1.095.726

Sociais e Estatutárias 97.579 60.079

Fiscais e Previdenciárias 2.156.928 4.916.115

Negociação e Intermediação de Valores 429.040 805.450

Fundos Financeiros e de Desenvolvimento - 120

Provisão para Operações de Seguros, Fundos de Pensão e de Capitalização 623.427 295.420

Diversas 8.148.352 8.179.102

RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS 37.436 41.043

Resultados de Exercícios Futuros 37.436 41.043

PARTICIPAÇÃO DOS MINORITÁRIOS NAS CONTROLADAS 136.322 138.877

PATRIMÔNIO LÍQUIDO DO CONTROLADOR 5.996.886 5.425.750

Capital: 5.413.290 12.136.502

De Domiciliados no País 194.993 561.349

De Domiciliados no Exterior 5.218.297 11.575.153

(Capital a Realizar) - (1.581)

Reservas de Capital 9.484 6.342

Reservas de Reavaliação 2.439 3.526

Reservas de Lucros 140.097 2.540

Ajuste ao Valor de Mercado – TVM e Derivativos (1.333.238) -

Lucros ou Prejuízos Acumulados 1.764.814 (6.721.579)

PATRIMÔNIO LÍQUIDO ADMINISTRADO PELO CONTROLADOR 6.133.208 5.564.627

TOTAL DO PASSIVO 55.461.802 57.576.904

As Notas Explicativas anexas são parte integrante destes balanços.

NOTA: O GRUPO SANTANDER BANESPA É FORMADO PELOS BANCOS: BANCO DO ESTADO DE SÃO PAULO S.A. – BANESPA, BANCO SANTANDER BRASIL S.A., BANCO SANTANDER MERIDIONAL S.A.,

BANCO SANTANDER S.A. OS DADOS AQUI APRESENTADOS REFEREM-SE À CONSOLIDAÇÃO PRO FORMA DOS DEMONSTRATIVOS FINANCEIROS DAS INSTITUIÇÕES QUE CONSTITUEM O GRUPO.

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Relatório Anual 2002 | Grupo Santander Banespa 76

Demonstrações Financeiras Pro Forma

Grupo Santander Banespa – Pro Forma Demontrações do Resultado para o Semestre e Exercícios Findos em 31 de dezembro – Pro Forma – (R$ mil)

2002 Exercício

2º Semestre 1º Semestre 2002 2001

RECEITAS DE INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 7.973.103 5.552.492 13.499.014 11.347.035

Operações de Crédito 2.054.087 1.839.664 3.893.751 3.349.798

Operações de Arrendamento Mercantil 220.456 201.325 421.781 723.048

Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários 6.564.550 4.032.198 10.596.748 7.019.198

Resultado com Instrumentos Financeiros e Derivativos (1.069.087) (735.407) (1.804.494) 10.763

Resultado de Operações de Câmbio 94.820 - 68.239 167.904

Resultado das Aplicações Compulsórias 108.277 214.712 322.989 76.324

DESPESAS DE INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA (5.342.525) (3.825.070) (9.141.014) (7.235.253)

Operações de Captação no Mercado (4.351.382) (2.832.568) (7.183.950) (5.226.778)

Operações de Empréstimos e Repasses (510.984) (461.093) (972.077) (945.830)

Operações de Arrendamento Mercantil (178.725) (163.359) (342.084) (578.392)

Resultado de Operações de Câmbio - (26.581) - -

Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (301.434) (341.469) (642.903) (484.253)

RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 2.630.578 1.727.422 4.358.000 4.111.782

OUTRAS RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS (655.110) (385.510) (1.040.620) (2.959.371)

Receitas de Prestação de Serviços 727.509 732.147 1.459.656 1.303.038

Resultado de Seguros e Previdência Privada 53.056 5.775 58.831 38.825

Prêmios Retidos 45.978 48.990 94.968 85.758

Sinistros Retidos (24.052) (24.452) (48.504) (33.299)

Receitas (Despesas) com Seguros e Previdência Privada 31.130 (18.763) 12.367 (13.634)

Despesas de Pessoal (985.902) (874.329) (1.860.231) (2.637.967)

Outras Despesas Administrativas (734.098) (665.832) (1.399.930) (1.415.528)

Despesas Tributárias (339.352) (174.032) (513.384) (378.237)

Resultados de Participações em Coligadas e Controladas 26.438 28.451 54.889 31.623

Outras Receitas (Despesas) Operacionais 597.239 562.310 1.159.549 98.875

Outras Receitas Operacionais 2.172.167 1.202.241 3.374.408 2.215.386

Outras Despesas Operacionais (1.574.928) (639.931) (2.214.859) (2.116.511)

RESULTADO OPERACIONAL 1.975.468 1.341.912 3.317.380 1.152.411

Resultado Não Operacional 153.026 15.184 168.210 128.823

RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO

E PARTICIPAÇÕES 2.128.494 1.357.096 3.485.590 1.281.234

Imposto de Renda e Contribuição Social (527.266) (75.651) (602.917) 94.266

Participações Estatutárias no Lucro (92.698) - (92.698) (57.688)

RESULTADO DO PERÍODO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES

DOS MINORITÁRIOS 1.508.530 1.281.445 2.789.975 1.317.812

Participações de Acionistas Minoritários (34.354) (20.059) (54.413) (20.279)

LUCRO LÍQUIDO 1.474.176 1.261.386 2.735.562 1.297.533

As Notas Explicativas anexas são parte integrante destes balanços.

NOTA: O GRUPO SANTANDER BANESPA É FORMADO PELOS BANCOS: BANCO DO ESTADO DE SÃO PAULO S.A. – BANESPA, BANCO SANTANDER BRASIL S.A., BANCO SANTANDER MERIDIONAL S.A.,

BANCO SANTANDER S.A. OS DADOS AQUI APRESENTADOS REFEREM-SE À CONSOLIDAÇÃO PRO FORMA DOS DEMONSTRATIVOS FINANCEIROS DAS INSTITUIÇÕES QUE CONSTITUEM O GRUPO.

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77Grupo Santander Banespa | Relatório Anual 2002

Demonstrações Financeiras Pro Forma

Grupo Santander Banespa – Pro FormaNotas Explicativas às Demonstrações Financeiras em 31 de dezembro de 2002 e 2001 (R$ mil)

1. Contexto OperacionalO Grupo Santander Banespa, controlado pelo Santander Central Hispano, opera por meio de suas instituições financeiras e desenvolve suas operações

através das carteiras comercial, de câmbio, de investimento, de crédito e financiamento, de crédito imobiliário e de arrendamento mercantil. As operações

são conduzidas no contexto de um conjunto de instituições que atuam integradamente no mercado financeiro.

2. Apresentação das Demonstrações ContábeisAs demonstrações contábeis do Grupo Santander Banespa foram elaboradas em conformidade com a Lei das Sociedades por Ações, associadas às normas

e práticas contábeis do Banco Central do Brasil (Bacen), consubstanciadas no Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – Cosif.

3. Demonstrações Contábeis ConsolidadasAs demonstrações contábeis consolidadas foram elaboradas de acordo com os princípios de consolidação estabelecidos pela Lei nº 6.404/76.

Conseqüentemente, todos os investimentos em controladas, balanços, receitas e despesas foram eliminadas. O resultado e o patrimônio líquido atribuídos

aos acionistas minoritários estão demonstrados separadamente. As demonstrações contábeis, consolidadas em 31 de dezembro de 2002, incluem os

balanços dos Bancos e subsidiárias diretas e controladas, estão abaixo demonstradas:

NOTA: O GRUPO SANTANDER BANESPA É FORMADO PELOS BANCOS: BANCO DO ESTADO DE SÃO PAULO S.A. – BANESPA, BANCO SANTANDER BRASIL S.A., BANCO SANTANDER MERIDIONAL S.A.,

BANCO SANTANDER S.A. OS DADOS AQUI APRESENTADOS REFEREM-SE À CONSOLIDAÇÃO PRO FORMA DOS DEMONSTRATIVOS FINANCEIROS DAS INSTITUIÇÕES QUE CONSTITUEM O GRUPO.

Patrimônio LucroLíquido Total Líquido / Participação

Controladas Ajustado Ativos (Prejuízo) %

Setor Financeiro

Banco Santander Brasil S.A. 755.409 26.662.016 3.216 95,92

Banco Santander S.A. 4.329.427 9.811.567 2.672.403 99,99

Banco do Estado de São Paulo S.A. – Banespa 4.305.652 28.244.612 2.818.149 98,18

Banco Santander Meridional S.A. 860.620 3.111.537 77.250 96,91

Santander Banking Limited 19.189 19.189 1.385 100,00

Santander Brasil S.A. Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários 71.057 83.298 8.589 100,00

Banespa S.A. Corretora de Câmbio e Títulos 53.031 334.739 30.449 99,99

Santander Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda. 10.975 15.712 1.255 99,99

Santander Brasil Arrendamento Mercantil S.A. 46.735 453.362 (10.620) 99,99

Santander Leasing S.A. – Arrendamento Mercantil 27.488 215.165 3.419 99,99

Santander Banespa S.A. – Arrendamento Mercantil 343.105 517.989 41.505 99,99

Setor Seguros

Santander Seguros S.A. 161.309 734.456 49.646 98,97

Santander Capitalização S.A. 57.159 176.748 27.576 100,00

Santander Brasil Investimentos e Serviços S.A. 62.705 67.841 8.720 100,00

Banespa S.A. – Serviços Técnicos, Administrativos e de Corretagem de Seguros 35.676 564.986 176.863 99,99

Outros Setores

Banco Santander Central Hispano S.A. 2.101 4.870 (1.963) 100,00

Santander de Negócios S.A. 27.008 41.335 3.511 100,00

Norchem Participações e Consultoria S.A. 19.523 76.289 265 50,00

Santander Asset Management Ltda. (1) 40.952 41.348 15.328 100,00

Santander Brasil Participações e Empreendimentos S.A. 16.751 20.083 3.098 100,00

Santander Brasil Participações e Serviços Técnicos Ltda. 263.092 269.816 8.587 100,00

Santander Companhia Securitizadora de Créditos Financeiros 203.889 208.591 10.167 100,00

Santander Banespa Asset Management Ltda. 28.718 29.635 13.356 99,96

Universia Brasil S.A. 4.294 4.583 (1.681) 99,99

Bozano, Simonsen UK Limited 1.294 3.829 (1.839) 100,00

Bozano, Simonsen Latin American S.A. 150 150 (106) 99,99

Setor de Agricultura

Agropecuária Tapirapé S.A. 4.154 4.250 174 98,61

(1) Atual denominação da Santander Brasil Administração de Cartões e Serviços Ltda.

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4. Principais Práticas Contábeis

a) Apuração do Resultado

O regime contábil de apuração do resultado é o de competência.

b) Ativos e Passivos, Circulante e a Longo Prazo

São demonstrados pelos valores de realização e/ou exigibilidade, incluindo os rendimentos, encargos e variações monetárias ou cambiais auferidos e/ou

incorridos até a data do balanço, calculados pro rata dia e, quando aplicável, o efeito dos ajustes para reduzir o custo de ativos ao seu valor de mercado

ou de realização. As provisões para operações de crédito são fundamentadas nas análises das operações de crédito em aberto (vencidas e não vencidas);

na experiência passada, expectativas futuras e riscos específicos das carteiras; e na política de avaliação de risco da Administração do Banco na

constituição das provisões, inclusive, exigidas pelas normas e instruções do Bacen.

Os saldos realizáveis e exigíveis em até 12 meses são classificados no ativo e passivo circulante, respectivamente.

A partir de 30 de junho de 2002, com efeitos retroagindo a 1º de janeiro de 2002, conforme estabelecido pelas Circulares nos 3.068/01 e 3.082/02 e

alterações posteriores, as carteiras de títulos e valores mobiliários e os instrumentos financeiros derivativos estão demonstrados pelos seguintes critérios

de registro e avaliação contábeis:

Títulos e Valores Mobiliários

I – Títulos para negociação;

II – Títulos disponíveis para venda;

III – Títulos mantidos até o vencimento.

Na categoria títulos para negociação estão registrados os títulos e valores mobiliários adquiridos com o propósito de serem ativa e freqüentemente

negociados. Na categoria títulos disponíveis para venda, os que não se enquadram nas categorias descritas I e III. Na categoria títulos mantidos até o

vencimento, aqueles para os quais existe intenção da Instituição de mantê-los em carteira até o vencimento. Os títulos e valores mobiliários classificados

nas categorias I e II estão demonstrados pelo valor de aquisição acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço, quando aplicável, calculados

pro rata dia, ajustados ao valor de mercado, computando-se a valorização ou a desvalorização decorrentes de tal ajuste em contrapartida:

(1) da adequada conta de receita ou despesa, no resultado do período, quando relativa a títulos e valores mobiliários classificados na categoria títulos

para negociação;

(2) da conta destacada do patrimônio líquido, quando relativa a títulos e valores mobiliários classificados na categoria títulos disponíveis para venda. Os

títulos e valores mobiliários classificados na categoria mantidos até o vencimento estão demostrados pelo valor de aquisição acrescido dos

rendimentos auferidos até a data do balanço, calculados pro rata dia, os quais estão registrados no resultado do período, sendo registradas provisões

para perdas sempre que houver perda permanente no valor de realização de tais títulos e valores mobiliários.

Instrumentos Financeiros Derivativos

Os instrumentos financeiros derivativos são registrados pelo seu correspondente valor de mercado, computando-se a valorização ou desvalorização

decorrente de tal ajuste ao valor de mercado em adequada conta de receita e despesa. Os instrumentos derivativos designados como parte de uma

estrutura de proteção contra riscos (hedge) podem ser classificados como:

I – Hedge de risco de mercado;

II – Hedge de fluxo de caixa.

Os instrumentos financeiros derivativos destinados a hedge e os respectivos objetos de hedge são ajustados ao valor de mercado, observado o seguinte:

(1) para aqueles classificados na categoria I, a valorização ou a desvalorização são registradas em contrapartida à adequada conta de receita ou despesa,

no resultado do período;

(2) para aqueles classificados na categoria II, a valorização ou desvalorização são registradas em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido.

c) Permanente

Demonstrado pelo valor do custo de aquisição, corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1995, e sua avaliação considera os seguintes aspectos:

c.1) Investimentos

Os ajustes dos investimentos em sociedades coligadas são apurados pelo método de equivalência patrimonial e registrados em Resultado de Participações

em Controladas. Os Outros Investimentos estão avaliados ao custo, reduzidos ao valor de mercado, quando aplicável.

c.2) Imobilizado

A depreciação do imobilizado é feita pelo método linear, com base nas seguintes taxas anuais: edificações – 4%, instalações, móveis, equipamentos de uso

e sistemas de comunicação e segurança – 10%, sistemas de processamento de dados e veículos – 20%.

Relatório Anual 2002 | Grupo Santander Banespa 78

Demonstrações Financeiras Pro Forma

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79Grupo Santander Banespa | Relatório Anual 2002

Demonstrações Financeiras Pro Forma

c.3) Diferido

Os gastos classificados no ativo diferido são amortizados pelo prazo máximo de cinco anos quando se referem à aquisição e desenvolvimento de logiciais

e dez anos para os demais gastos, observando-se os prazos de utilidade da despesa e o vencimento dos contratos de locação.

O ágio na aquisição de investimentos está sendo amortizado pelo prazo de dez anos, observada a expectativa de resultados futuros. No exercício findo

em 31 de dezembro de 2002, o ágio relacionado com a aquisição de investimento totalizava R$ 327.275 e sua respectiva amortização acumulada R$

140.778, o ágio relacionado com eventos de incorporação e as respectivas provisões para manutenção de integridade do patrimônio líquido dos acionistas

minoritários montavam R$ 6.148.466, e a amortização do ágio e a reversão da provisão para manutenção de integridade do patrimônio líquido dos

acionistas minoritários montavam R$ 1.524.192.

d) Imposto de Renda e Contribuição Social

O encargo do imposto de renda é calculado à alíquota de 15% mais adicional de 10% e a contribuição social à alíquota de 9%, após efetuados os ajustes

determinados pela legislação. Os créditos tributários e passivos diferidos são calculados basicamente sobre determinadas diferenças temporárias entre o

resultado contábil e fiscal, sobre prejuízos fiscais e sobre os ajustes a valor de mercado de títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros

derivativos classificados na categoria de disponível para venda, levando em consideração a situação fiscal específica de cada empresa do conglomerado,

razão pelo qual o Banespa deixou de registrar os créditos tributários sobre as diferenças temporárias geradas a partir de 2001, bem como sobre o benefício

fiscal do ágio na aquisição de investimento, os quais serão reconhecidos na medida da sua realização, inclusive os decorrentes da marcação a mercado

dos títulos e valores mobiliários e de instrumentos financeiros derivativos.

5. Efeito de Mudança de Prática Contábil para Títulos e Valores Mobiliários eInstrumentos Financeiros DerivativosAté 31 de dezembro de 2001, os títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos eram registrados pelo valor de custo, acrescido dos

rendimentos e/ou encargos auferidos e/ou incorridos até a data do balanço e, quando aplicável, provisões para desvalorizações eram constituídas sempre

que este valor superava o correspondente valor de mercado ou realização.

A partir de 1º de janeiro de 2002, tal prática contábil foi alterada, passando a ser adotada conforme descrito na Nota 4(b). Neste sentido, a Instituição

registrou como ajuste de exercícios anteriores os efeitos decorrentes da aplicação dos critérios descritos nas Circulares nos 3.068/01, 3.082/02 e

alterações posteriores, aplicáveis aos saldos em 31 de dezembro de 2001, que podem ser resumidos como segue:

Estes efeitos foram apurados considerando o disposto na Carta Circular nº 3.026/02, que determina a sua aplicação apenas aos títulos e valores mobiliários

e instrumentos financeiros derivativos, existentes em carteira em 30 de junho de 2002 e que tenham sido adquiridos antes de 1º de janeiro de 2002.

A adoção da nova prática contábil de títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos causou os seguintes efeitos no exercício findo em

31 de dezembro de 2002:

Carteira

Disponível para Venda

Negociação Hedge Fluxo de Caixa Total

Ajuste a Valor de Mercado de Títulos de Renda Fixa e Renda Variável 369.11 (248.154) 120.961

Ajuste a Valor de Mercado de Derivativos 61.468 (22.715) 38.753

Ajuste a Valor de Mercado de Elementos Cobertos por Derivativos – Hedge de Fluxo de Caixa - 41.449 41.449

Total 430.583 (229.420) 201.163

Saldo publicado (após a Participação dos Minoritários) 2.735.562

Ajuste a Valor de Mercado de Títulos Disponíveis para Venda (1) (1.135.556)

Ajuste a Valor de Mercado de Títulos para Negociação (2) 8.724

Ajuste a Valor de Mercado de Derivativos (3) 67.888

Saldo conforme critérios anteriores 1.676.618

(1) A marcação a mercado negativa dos títulos disponíveis para venda registrada no patrimônio líquido seria registrada no resultado

do exercício.

(2) Refere-se à reversão da marcação a mercado positiva efetuada como ajustes de exercícios anteriores e constituição de menos-valias

em TVM que não seriam provisionadas devido ao ajuste líquido das carteiras.

(3) A marcação a mercado positiva e negativa de instrumentos derivativos não seria objeto de registro de acordo com as práticas

contábeis anteriores.

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Relatório Anual 2002 | Grupo Santander Banespa 80

Demonstrações Financeiras Pro Forma

6. Índice de BasiléiaAs instituições financeiras estão obrigadas a manter um patrimônio líquido compatível com o grau de risco da estrutura de seus ativos, ponderados por

fatores que variam de 0 a 300%, conforme Resolução nº 2.099/94 do Conselho Monetário Nacional e disposições complementares. Em 31 de dezembro

de 2002 o Grupo Santander Banespa, cuja instituição líder é o Banco Santander Brasil, está enquadrado no referido limite operacional, apresentando um

índice de 15,08% (2001 – 14,66%) de patrimônio em relação aos ativos ponderados.

7. Aplicações Interfinanceiras de Liquidez

Evolução dos Ativos Ponderados Operacional (1)

31.12.2002 31.12.2001

Fator de Ponderação:

Risco Reduzido: 20% 116.959 741.648

Risco Reduzido: 50% 3.936.654 2.116.297

Risco Normal: 100% 20.732.820 20.598.035

Risco Normal: 300% 10.793.418 9.485.223

Total do Ativo Ponderado pelo Risco 35.579.851 32.941.203

Percentual Atribuído para Cálculo da Basiléia x 11% x 11%

3.913.784 3.623.532

Risco de Crédito de Swap 45.178 17.728

Risco de Taxa de Câmbio - -

Risco de Taxa de Juros Pré 357.227 426.818

Patrimônio Líquido Exigido 4.316.189 4.068.078

Patrimônio Líquido Ajustado 5.919.374 5.422.004

Margem 1.603.185 1.353.926

Índice 15,08 14,66

(1) Índice calculado com base nas Demonstrações contábeis consolidadas das instituições financeiras.

2002 2001

Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 4.097.235 2.848.298

Aplicações no Mercado Aberto 2.675.457 593.613

Posição Bancada 1.358.596 548.270

Letras Financeiras do Tesouro 1.089.581 433.530

Letras do Tesouro Nacional - 17.166

Notas do Tesouro Nacional - 2.002

Notas do Banco Central 239.009 18.014

Outros 30.006 77.558

Posição Financiada 1.316.861 45.343

Letras do Tesouro Nacional 1.250.735 32.833

Letras Financeiras do Tesouro 66.076 12.510

Notas do Tesouro Nacional 50 -

Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 1.421.978 2.254.885

Moedas Estrangeiras 683.210 1.486.964

Moeda Nacional 738.768 767.921

Provisão para perdas (200) (200)

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81Grupo Santander Banespa | Relatório Anual 2002

Demonstrações Financeiras Pro Forma

8. Títulos e Valores MobiliáriosA carteira de títulos e valores mobiliários compõem-se como segue:

O valor de mercado dos títulos e valores mobiliários é apurado considerando o seu fluxo de caixa estimado, descontado a valor presente conforme as

correspondentes curvas de juros aplicáveis, consideradas como representativas das condições de mercado por ocasião do encerramento do balanço.

As principais curvas de taxas de juros são extraídas dos contratos futuros e Swaps negociados na Bolsa de Mercadorias e Futuros – BM&F, sendo que

ajustes a tais curvas são efetuados sempre que determinados pontos são considerados ilíquidos ou que, por motivos atípicos, não representem fielmente

as condições de mercado.

9. Relações InterfinanceirasO saldo da rubrica Relações Interfinanceiras é composto por Pagamentos e Recebimentos a Liquidar, representado, basicamente, por cheques e outros

papéis remetidos ao serviço de compensação (posição ativa e passiva) e Créditos Vinculados representados, basicamente, por depósitos efetuados no

Bacen para cumprimento das exigibilidades dos compulsórios sobre depósitos à vista, depósitos de poupança, operações de câmbio e outras.

2002 2001

Valor de Valor de Valorização Valor de

Tipos de Títulos Custo Mercado (Desvalorização) Custo

Ações 1.234.778 811.473 (423.305) 1.626.836

Bônus do Tesouro Nacional 15.436 14.858 (578) -

Bradies 127.758 126.646 (1.112) 1.220.017

Certificado de Depósito Bancário 38.812 38.812 - -

Certificado Financeiro do Tesouro 1.967.333 2.005.426 38.093 1.616.648

Cotas de Fundo de Investimento 1.648.457 1.645.691 (2.766) 355.104

Crédito Securitizado 227.042 242.761 15.719 64.016

Debêntures 485.559 463.450 (22.109) 161.027

Eurobonds / CD's 51.188 31.559 (19.629) 194.949

Letras do Tesouro Nacional 10.622 10.373 (249) 2.766.524

Letras Financeiras do Tesouro 627.778 626.284 (1.494) 3.590.312

Letras Hipotecárias 186.712 186.712 - 190.669

Notas do Banco Central 9.389.573 8.152.383 (1.237.190) 9.705.625

Notas do Tesouro Nacional 6.517.845 6.326.388 (191.457) 5.610.841

Outros 26.489 22.096 (4.393) 66.354

Samurai Bonds 24.030 22.764 (1.266) 14.210

Títulos Estaduais e Municipais - - - 160.800

Títulos da Dívida Agrária 1.651 1.651 - 4.135

Total 22.581.063 20.729.327 (1.851.736) 27.348.067

Provisão para Desvalorização - (432.807)

Instrumentos Financeiros e Derivativos 1.105.670 635.658

21.834.997 27.550.918

Resumo da classificação da carteira de títulos e valores mobiliários por categoria:

Títulos e Valores Mobiliários 20.729.327

Títulos para Negociação 2.967.481

Títulos Disponíveis para Venda 11.957.936

Títulos Mantidos até o Vencimento 5.803.910

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Relatório Anual 2002 | Grupo Santander Banespa 82

Demonstrações Financeiras Pro Forma

10. Carteira de Créditos e Provisão para Perdas

a) Composição da Carteira de Créditos

b) Composição da Carteira de Créditos por Setor de Atividades

c) Movimentação da Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa

2002 2001

Composição da Carteira de Créditos 15.089.566 13.506.790

Operações de Crédito 12.497.171 11.607.193

Empréstimos e Títulos Descontados 6.191.194 5.227.931

Financiamentos 4.163.540 4.296.413

Financiamentos Rurais e Agroindustriais 1.345.007 1.214.389

Financiamentos Imobiliários 745.975 796.232

Financiamentos de Títulos e Valores Mobiliários - 14.220

Financiamentos de Infraestrutura e Desenvolvimento 51.455 58.008

Operações de Arrendamento Mercantil 542.310 695.309

Adiantamentos sobre Contratos de Câmbio (1) 1.718.913 939.318

Outros Créditos (2) 331.172 264.970

(1) Os adiantamentos sobre contratos de câmbio estão classificados como redução de Outras Obrigações.

(2) Outros créditos compreendem créditos por avais e fianças honrados, devedores por compra de valores e bens, títulos e créditos

a receber, rendas a receber sobre contratos de câmbio e créditos decorrentes de contratos de exportação.

2002 2001

Composição da Carteira de Créditos por Setor de Atividades 15.089.566 13.506.790

Setor Privado 14.875.812 13.378.189

Indústria 4.400.886 3.120.665

Comércio 1.646.912 1.334.994

Instituições Financeiras 38.426 104.790

Serviços e Outras Atividades 2.708.902 2.822.127

Pessoas Físicas 3.989.697 3.989.666

Habitacional 747.146 793.887

Agricultura 1.343.843 1.212.060

Setor Público 213.754 128.601

Governo Federal 98.522 68.170

Governo Estadual 61.216 -

Governo Municipal 54.016 60.431

2002 2001

Saldos em 1º de janeiro 1.111.137 1.406.925

Constituições 642.903 484.253

Baixas (773.321) (807.817)

Transferência por incorporação 15.224 -

Variação Cambial / Outras Movimentações 40.593 27.776

Saldos em 31 de dezembro 1.036.536 1.111.137

Créditos Recuperados 178.102 161.792

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83Grupo Santander Banespa | Relatório Anual 2002

Demonstrações Financeiras Pro Forma

d) Composição da Carteira de Créditos e da Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa distribuída pelos

correspondentes níveis de risco (Res. CMN Nº 2.682/99)

e) Do total da carteira de créditos, R$ 13.733.698 correspondem a operações em curso normal, R$ 391.546 a operações com atraso inferior a 15 dias e

R$ 964.322 com atraso igual ou superior a 15 dias.

f) Concentração de Crédito

11. Cobrança e Arrecadação de Tributos

2002 2001

% Provisão

Nível de Mínima Provisão Provisão

Risco Requerida Saldo Requerida Saldo Requerida

AA - 6.759.031 - 4.992.423 -

A 0,5 5.536.201 27.681 2.908.408 14.542

B 1 905.588 9.056 3.458.841 34.587

C 3 281.636 8.449 584.937 17.548

D 10 513.718 51.372 404.567 40.456

E 30 169.941 50.982 81.303 24.390

F 50 84.237 42.119 76.102 38.050

G 70 121.229 84.860 252.907 177.034

H 100 717.985 717.985 747.302 747.302

Totais 15.089.566 992.504 13.506.790 1.093.909

Provisão Adicional 44.032 17.228

Provisão Contábil 1.036.536 1.111.137

% Total % Total

2002 Carteira 2001 Carteira

20 Maiores Devedores 4.595.085 30,45 2.079.445 15,39

50 Maiores Devedores 2.063.094 13,67 3.179.013 23,54

100 Maiores Devedores 1.291.073 8,56 3.995.321 29,58

Demais Devedores 7.140.314 47,32 4.253.011 31,49

Total 15.089.566 100,00 13.506.790 100,00

2002 2001

Passivo 21.819 38.096

IOF a Recolher 1.789 1.357

Recebimentos de Contribuição Sindical 48 40

Recebimentos de Contribuições Previdênciárias 6 15.188

Recebimentos de Tributos Estaduais e Municipais 9.059 10.135

Recebimentos de Tributos Federais 10.076 9.983

Recebimento do FGTS 841 1.393

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Relatório Anual 2002 | Grupo Santander Banespa 84

Demonstrações Financeiras Pro Forma

12. Carteira de Câmbio

13. Negociação e Intermediação de Valores

2002 2001

Ativo 4.402.057 1.946.389

Câmbio Comprado a Liquidar 2.999.715 1.504.650

Direitos sobre Venda de Câmbio 2.207.725 495.137

Adiantamentos em Moeda Estrangeira Recebidos (656.767) -

Adiantamentos em Moeda Nacional Recebidos (186.538) (95.417)

Cambiais e Documentos a Prazo em Moedas Estrangeiras 545 10.479

Rendas a Receber de Adiantamentos Concedidos 37.330 31.381

Rendas a Receber de Importações Financiadas 47 159

Passivo 3.278.223 1.095.726

Câmbio Vendido a Liquidar 2.132.029 471.902

Obrigações por Compras de Câmbio 2.915.412 1.557.661

Adiantamentos em Moedas Estrangeiras Concedidos (60.052) -

Obrigações por Vendas Realizadas 1.915 155

Adiantamentos sobre Contratos de Câmbio (1.718.913) (939.318)

Rendas a Apropriar de Adiantamentos Concedidos 259 -

Importação Financiada – Câmbio Contratado - (164)

Valores em Moedas Estrangeiras a Pagar 7.573 5.490

Contas de Compensação

Créditos Abertos para Importação 105.475 151.596

Créditos de Exportação Confirmados 8.064 27.613

2002 2001

Ativo 459.916 918.292

Bolsas – Depósitos em Garantia 361.064 592.485

Caixas de Registro e Liquidação 1.227 9.992

Devedores – Conta Liquidações Pendentes (a) 36.133 41.616

Operações com Ativos Financeiros e Mercadorias a Liquidar 39.070 272.491

Aplicações Interfinanceiras de Terceiros a Resgatar 97 97

Outros Créditos 22.325 1.611

Passivo 429.040 805.450

Caixas de Registro e Liquidação 1.302 144

Comissões e Corretagens a Pagar 1.857 1.528

Credores – Conta Liquidações Pendentes (a) 25.836 56.750

Operações com Ativos Financeiros e Mercadorias a Liquidar 90.448 34.183

Credores por Empréstimos de Ações 309.594 630.303

Outras Obrigações 3 82.542

(a) Saldos a receber (pagar) decorrentes de compra (venda) de ativos financeiros.

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85Grupo Santander Banespa | Relatório Anual 2002

Demonstrações Financeiras Pro Forma

14. Outras Contas

a) Outros Créditos – Diversos

b) Outros Valores e Bens

Outros valores e bens referem-se, principalmente, a bens não de uso próprio, composto, basicamente, por imóveis e veículos recebidos em dação de

pagamento no valor de R$ 130.105 (2001 – R$ 161.155) e despesas antecipadas no valor de R$ 118.299 (2001 – R$ 70.618) e investimentos temporários

R$ 294.557 (2001 – R$ 295.025).

c) Outras Obrigações – Diversas

2002 2001

Outros Créditos – Diversos 6.433.226 7.106.204

Créditos Tributários de Impostos e Contribuições 3.688.668 3.182.240

Impostos e Contribuições a Compensar 345.931 940.810

Adiantamentos e Antecipações Salariais 22.052 26.612

Adiantamentos para Pagamentos de Nossa Conta 20.466 33.925

Créditos Decorrentes de Contrato de Exportação 50.293 1.533

Devedores por Compra de Valores e Bens 135.542 38.009

Devedores por Depósitos em Garantia

Para Interposição de Recursos Fiscais 1.163.185 1.610.663

Para Interposição de Recursos Trabalhistas 377.194 499.871

Outros 107.686 130.217

Imposto de Renda a Recuperar 4.198 3.071

Opções por Incentivos Fiscais 17.426 299

Pagamentos a Ressarcir 39.947 174.895

Títulos e Créditos a Receber 389.055 349.784

Devedores – Diversos no Exterior 7.078 5.176

Devedores – Diversos no País 64.505 109.099

2002 2001

Outras Obrigações – Diversas 8.148.352 8.179.102

Cheques Administrativos 4.131 7.494

Credores por Recursos a Liberar 8.071 6.742

Contratos de Assunção de Obrigações 50.678 40.326

Obrigações por Aquisição de Bens e Direitos 159.714 69.119

Obrigações por Convênios Oficiais 34.426 31.541

Obrigação por Prestação de Serviços de Pagamento 3.184 2.528

Provisão para Pagamentos a Efetuar (Férias e Outros) 472.053 664.426

Provisão para Outros Passivos Contingentes 935.939 831.021

Provisão para Contingências Trabalhistas 1.744.136 1.152.885

Plano de Benefícios de Aposentadoria 4.170.644 4.382.930

Recursos do FGTS para Amortização 2.060 2.956

Credores Diversos – Exterior 8.383 6.547

Credores Diversos – País 554.933 980.587

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Relatório Anual 2002 | Grupo Santander Banespa 86

Demonstrações Financeiras Pro Forma

d) Outras Obrigações – Provisão para Operações de Seguros, Fundos de Pensão e de Capitalização

e) Outras Obrigações – Fiscais e Previdenciárias

Compreendem os impostos e contribuições a recolher e valores questionados judicialmente, assim resumidos:

2002 2001

Outras Obrigações – Provisão para Operações de Seguros,

Fundos de Pensão e de Capitalização 623.427 295.420

Provisões Não Comprometidas 576.747 257.153

Prêmios Não Ganhos 5.763 5.278

Riscos Não Expirados 309 7

Riscos Decorridos - 795

Oscilação de Riscos 200 29

Benefícios a Conceder 469.376 206.379

Benefícios Concedidos 467 -

Títulos de Capitalização – À Vista 20.391 96

Títulos de Capitalização – A Prazo 80.241 44.569

Provisões Comprometidas 46.680 38.267

Sinistros a Liquidar 25.277 18.251

Previdência 1.024 1.824

Seguros 19.259 17.109

Cosseguro Aceito - 78

Retrocessões 462 589

Títulos de Capitalização Vencidos 658 -

Títulos de Capitalização – A Prazo - 416

2002 2001

Outras Obrigações – Fiscais e Previdenciárias 2.156.928 4.916.115

Impostos e Contribuições a Pagar 132.574 150.823

Provisão para Riscos Fiscais (1) / (2): Impostos e Contribuições sobre Lucros 1.289.261 4.027.448

Impostos e Contribuições sobre Salários 57.735 76.074

Outros 285.574 482.581

Provisão para Impostos e Contribuições sobre Lucros 30.794 57.483

Provisão para Imposto de Renda Diferido 360.990 121.706

(1) As provisões para contingências decorrentes de riscos fiscais, trabalhistas e outros passivos são dimensionadas com base na

opinião de nossos consultores jurídicos e de escritórios técnicos especializados e consideradas suficientes para cobrir eventuais

perdas decorrentes de decisões judiciais.

(2) Conforme fato relevante publicado em 28 de setembro de 2002, o débito de R$ 2.109.987 referente à dedução fiscal de despesas

com obrigações de complementação da aposentadoria, integralmente provisionado, foi pago nos termos do artigo 20 da Medida

Provisória nº 66, mediante utilização de R$ 1.244.030 de depósito administrativo e parcela de R$ 865.957 em dinheiro.

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87Grupo Santander Banespa | Relatório Anual 2002

Demonstrações Financeiras Pro Forma

f) Receitas de Serviços

g) Despesas de Pessoal

h) Outras Despesas Administrativas

2002 2001

Receitas de Serviços 1.459.656 1.303.038

Serviços de Conta Corrente 441.400 382.983

Operações de Crédito 238.700 227.336

Seguros 214.700 210.889

Receita de Administração de Fundos 246.841 209.368

Receita de Cobrança 81.263 88.017

Anuidade – Cartões de Crédito 67.800 48.729

Corretagens de Operações em Bolsas 22.341 37.760

Rendas de Garantias Prestadas 19.340 18.351

Outras 127.271 79.605

2002 2001

Despesas de Pessoal 1.860.231 2.637.967

Remuneração 1.205.532 1.953.851

Encargos 384.355 347.598

Benefícios 247.790 312.858

Treinamento 19.904 20.803

Outras 2.650 2.857

2002 2001

Outras Despesas Administrativas 1.399.930 1.415.528

Depreciações e Amortizações 252.878 182.538

Serviços do Sistema Financeiro 44.731 47.764

Serviços Técnicos Especializados e de Terceiros 358.295 266.347

Propaganda e Publicidade 66.910 95.943

Aluguéis 74.748 74.949

Comunicações 125.663 130.011

Transportes e Viagens 76.871 93.413

Processamento de Dados 141.955 177.156

Água, Energia e Gás 37.872 31.260

Material 15.076 25.315

Segurança e Vigilância 54.506 67.446

Manutenção e Conservação de Bens 48.390 59.196

Promoções e Relações Públicas 39.779 47.409

Outras 62.256 116.781

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Relatório Anual 2002 | Grupo Santander Banespa 88

Demonstrações Financeiras Pro Forma

i) Resultado Não Operacional

15. Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários no ExteriorSão representados por recursos captados, através da colocação de títulos no exterior para aplicação local com vencimento até o ano de 2005 (2001 –

2007), sujeitos a encargos financeiros que variam de 2,75% a 10,67% a.a. (2001 – 1,51% a 11,60% a.a.), assim discriminados:

16. Obrigações por Empréstimos no ExteriorSão representadas por recursos captados junto a banqueiros no exterior, destinados à aplicação em operações comerciais de câmbio para compra e venda

de moedas estrangeiras, relativas a desconto de letras de exportação, pré-financiamento a exportação, importação e outros empréstimos, cujos

vencimentos vão até o ano 2010, e estão sujeitas a encargos financeiros, correspondentes à variação cambial acrescida de juros que variam de 1,80% a

9,84% a.a. (2001 – vencimento até o ano de 2007 e encargos financeiros correspondentes à variação cambial acrescida de juros que variam de 0,70 a

8,50% a.a.), assim discriminadas:

2002 2001

Resultado Não Operacional 168.210 128.823

Ganhos de Capital 2.672 92.734

Rendas de Aluguéis 6.985 4.882

Lucro na Alienação de Investimentos 1.360 547

Lucro na Alienação de Valores e Bens 206.835 72.654

Lucro na Alienação de Participações Societárias 2.831 1.988

Reversão de Provisões não Operacionais 63.056 80.979

Perdas de Capital (32.353) (16.131)

Provisão para Perdas em Outros Valores e Bens (45.992) (62.568)

Provisão para Perdas em Incentivos Fiscais (14.920) (41.703)

Provisão para Outras Perdas (10.773) (11.945)

Outras Receitas ou Despesas (11.491) 7.386

2002 2001

Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários no Exterior 1.824.029 2.550.726

Certificados de Depósitos 104.362 485.894

Notes (Bonds) 1.719.667 2.064.832

2002 2001

Obrigações por Empréstimos no Exterior 5.060.039 8.152.635

Obrigações em Moedas Estrangeiras 2.371.252 3.309.724

Exportação 913.055 445.482

Importação 1.126.034 918.746

Outras Linhas de Crédito 168.615 814.428

Outras Obrigações – Taxas Flutuantes 163.548 1.131.068

Empréstimos no Exterior 2.688.787 4.842.911

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89Grupo Santander Banespa | Relatório Anual 2002

Demonstrações Financeiras Pro Forma

17. Capital SocialO capital social, inteiramente realizado, é composto de ações nominativas escriturais, sem valor nominal, assim demonstradas:

18. Plano de Benefícios de Complementação de Aposentadorias e Pensões

Conglomerado Santander Brasil

A partir de 16 de julho de 98, o Conglomerado Santander Brasil passou a patrocinar um plano de benefícios previdenciais a seus funcionários, através da

Sanprev – Santander Associação de Previdência, entidade fechada com a finalidade de conceder aposentadorias e pensões complementares às concedidas

pela Previdência Social, de acordo com a Lei Complementar nº 109/2001. O plano de benefícios tem as seguintes características:

Patrocinadores: Banco Santander Brasil S.A., Sanprev – Santander Associação de Previdência, Santander Brasil Investimentos e Serviços S.A.,

Santander Brasil Arrendamento Mercantil S.A., Santander Brasil S.A. – Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários, Santander Seguros S.A. (em processo

de alteração da razão social), Santander de Negócios S.A. em processo de retirada de patrocínio, Santander Brasil Participações e Empreendimentos S.A.,

Santander Asset Management Ltda. e Santander Brasil Participações e Serviços Técnicos Ltda.

Tipos de Planos: Plano II, que oferece coberturas de riscos, abrangendo todos os funcionários que optaram pelo plano e custeado, exclusivamente,

pelos patrocinadores, através de contribuições mensais correspondentes a 1,34% sobre as respectivas folhas de pagamento, sendo este plano estruturado

na forma de “benefício definido”; Plano I e III, que oferece cobertura de prazo programado e renda mensal vitalícia de aposentadoria, abrangendo os

funcionários e dirigentes que fizeram a opção de contribuir, estando estruturado na forma de “contribuição definida” para o plano III e benefício definido

para o plano I, onde as contribuições são livremente definidas pelos participantes, a partir de 2% para o plano III. O plano I, em processo de extinção,

não vem recebendo contribuições.

Regimes Financeiros e Atuariais: Plano II – capitalização (suplementação da aposentadoria por invalidez), repartição de capital de cobertura

(suplementação da pensão temporária e pecúlio por morte) e repartição simples (suplementação do auxílio-doença e auxílio-natalidade); Plano III –

capitalização (renda mensal vitalícia de aposentadoria). O percentual das contribuições dos patrocinadores em relação ao total das respectivas receitas é

de 30,36% (2001 – 38,93%) e o dos demais participantes é de 69,64% (2001 – 61,07%), tendo o Banco Santander Brasil S.A. contribuído com R$ 2.403

no exercício (2001 – R$ 3.068).

Em Milhares de Ações

Banco Santander Brasil S.A. Ordinárias Preferenciais Total

De domiciliados no País 55.272 107.644 162.916

De domiciliados no Exterior 1.788.423 1.477.461 3.265.884

Total 1.843.695 1.585.105 3.428.800

Em Milhares de Ações

Banco Santander S.A. Ordinárias Preferenciais Total

De domiciliados no País 81.342 81.342 162.684

De domiciliados no Exterior 2.397.290 2.397.290 4.794.580

Total 2.478.632 2.478.632 4.957.264

Em Milhares de Ações

Banco Santander Meridional S.A. Ordinárias Preferenciais Total

De domiciliados no País - 483.277 483.277

De domiciliados no Exterior 9.965.459 5.197.186 15.162.645

Total 9.965.459 5.680.463 15.645.922

Em Milhares de Ações

Banco do Estado de São Paulo S.A. – Banespa Ordinárias Preferenciais Total

De domiciliados no País 19.372.691 19.357.027 38.729.718

De domiciliados no Exterior 1.229 16.893 18.122

Total 19.373.920 19.373.920 38.747.840

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Relatório Anual 2002 | Grupo Santander Banespa 90

Demonstrações Financeiras Pro Forma

Conforme Deliberação CVM nº 371/00, que determinou novos critérios de contabilização para reconhecimento de benefícios a empregados, os resultados dos

planos de benefícios, segundo laudo de atuário independente, apresentaram a seguinte posição:

Em atendimento ao disposto no artigo 49, item “g” da Deliberação CVM nº 371, nenhum ativo atuarial foi consignado nas demonstrações contábeis das

patrocinadoras como decorrência do superávit apresentado no plano.

Conglomerado Banespa

a) Desde 1962, o Banespa mantém um plano de benefícios de complementação de aposentadorias e pensões que são concedidos aos funcionários

admitidos até 22 de maio de 1975. Para constituição do fundo contábil, a partir de 1987, os encargos decorrentes desse plano são apurados com base

em estudo atuarial realizado por atuário independente, que observaram neste exercício o disposto na Deliberação CVM nº 371, cujo cálculo foi elaborado

com taxa real de juros de 12% a.a., coerente com a remuneração dos títulos mantidos em carteira (Nota 6.1), taxa de rotatividade esperada igual a 0,15

/ (tempo de serviço + 1) e demais premissas descritas abaixo.

Os efeitos atuariais são reconhecidos no próprio exercício. Os encargos de complementação de aposentadoria, pensões e benefícios de plano de saúde

estão contabilizados em Outras Obrigações – Diversas. A atualização mensal do plano de benefícios está sendo contabilizada em Outras Despesas

Operacionais, com total de R$ 449.078 (R$ 624.822 em 2001). Os pagamentos efetuados no exercício de 2002 totalizaram R$ 554.397 (R$ 538.427 em 2001).

b) Para os funcionários admitidos a partir de 23 de maio de 1975, o Banespa e suas controladas patrocinam o Banesprev - Fundo Banespa de Seguridade

Social, com a finalidade de conceder aposentadorias e pensões complementares às concedidas pela Previdência Social, conforme definido no regulamento

básico de cada plano. O plano Banesprev I, integralmente custeado pelo Banco, abrange os funcionários admitidos após 22 de maio de 1975,

denominados Participantes Destinatários, e aqueles admitidos até 22 de maio de 1975, denominados Participantes Agregados, aos quais foi concedido o

direito ao benefício de pecúlio por morte.

A partir de 27 de julho de 1994, com vigência do novo texto do Estatuto e Regulamentação Básica do Plano II, conforme Portaria nº 1.266/94, publicada

no D.O.U. de 27 de junho de 1994, os participantes que optaram pelo novo plano passaram a contribuir com 44,94% da taxa de custeio estipulada pelo

atuário para cada exercício.

Em função do processo de privatização foi criado o Plano de Complementação de Aposentadorias e Pensão do Banespa, gerido pelo Banesprev e oferecido

somente para os empregados admitidos até 22 de maio de 1975, obtendo a adesão de 851 funcionários já atendidos pelo fundo interno de pensão.

2002 2001

Ativos Líquidos do Plano 329.213 257.704

Valor presente das obrigações, por planos: 273.710 196.106

Benefício definido 102.763 48.763

Plano I 65.071 28.697

Plano II 10.611 1.122

Plano III 27.081 18.944

Contribuição Definida 170.947 147.343

Plano III 170.947 147.343

Superávit técnico 55.503 61.598

Despesa reconhecida na demonstração de resultado do exercício

Custo do serviço corrente líquido 2,65 milhões

Custo do juros sobre obrigações atuariais 6,44 milhões

Total 9,09 milhões

Premissas Atuariais Adotadas nos Cálculos

Taxa de juros para cálculo do valor presente 10% a.a.

Taxa de rendimento esperado sobre os ativos 10% a.a. + INPC

Tábua de Mortalidade IBGE – 1999, com margem de segurança de 20%

Taxa de crescimento dos benefícios INPC

Regime Financeiro Capitalização

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91Grupo Santander Banespa | Relatório Anual 2002

Demonstrações Financeiras Pro Forma

Ainda como parte das medidas preparatórias para a privatização, foi implementado o Plano Banesprev III, sob a forma de um Plano de Contribuição

Definida, oferecido aos empregados do Conglomerado Banespa admitidos a partir de 23 de maio de 1975.

As contribuições efetuadas no exercício de 2002 totalizaram R$ 42.019 (R$ 57.614 em 2001).

Conforme a Deliberação CVM nº 371 e o resultado da avaliação atuarial efetuada por atuário independente, o Banesprev apresenta a seguinte situação:

Conforme disposto no artigo 49, alínea “g” da Deliberação CVM nº 371, o superávit acima apresentado não foi consignado nas demonstrações contábeis

do Banespa.

Conciliação dos Ativos e Passivos 2002 2001

Valor presente das obrigações atuariais (1.641.302) (1.548.767)

Valor justo dos ativos do plano 2.388.280 1.564.208

Diferença entre valor presente das obrigações e valor justo dos planos 746.978 15.441

Ajustes por diferimentos permitidos:

Ganhos atuariais não reconhecidos 686.665 -

Ativo / (Passivo) atuarial líquido no final do ano (Superávit do Plano) 60.313 15.441

Premissas Atuariais Adotadas nos Cálculos 2002 / 2001

Taxa de desconto nominal para a obrigação atuarial (10% + 5,5% de inflação) 15,50%

Taxa de rendimento nominal esperada sobre ativos do plano 15,50%

Índice estimado de aumento nominal dos salários 5,00%

Índice estimado de aumento nominal dos benefícios 5,00%

Tábua biométrica de mortalidade geral UP84 com um ano de agravamento

Tábua biométrica de entrada em invalidez Tábua Mercer de Entrada em invalidez

Tábua de rotatividade esperada 2,00%

Probabilidade de ingresso em aposentadoria 100% na primeira elegibilidade

Movimentação do Ativo (Passivo) Atuarial Líquido

Ativo / (Passivo) atuarial líquido no início do ano 15.441

Receita / (Despesa) reconhecida na demonstração do resultado do ano anterior 2.853

Contribuições da patrocinadora vertidas no ano 42.019

Ativo / (Passivo) atuarial líquido no final do ano 60.313

Receita / (Despesa) a ser reconhecida na demonstração de resultado do exercício

Custo do serviço corrente (com juros) (36.044)

Juros sobre as obrigações atuariais (204.307)

Rendimento esperado dos ativos do plano 213.420

Total da receita (despesa) bruta a ser reconhecida (26.931)

Contribuições esperadas de participante para o próximo ano 29.783

Total da receita (despesa) líquida a ser reconhecida 2.852

Despesa administrativa esperada para o próximo ano (2.652)

Total 200

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Os rostos que ilustram este Relatório Anual

são o retrato fiel dos colaboradores do

Grupo Santander Banespa.

A todos vocês, o nosso muito obrigado.

Conceituação, Projeto Gráfico e Coordenação de Textos

Ana Couto Branding & Design

Fotos

Ricardo Cunha

Arquivo Grupo Santander Banespa

Fotolito e Impressão

Laborgraf Artes Gráficas Ltda.

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Relações com Mercado

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São Paulo SP Brasil 04752 000

Tel.: 55 11 5538 8562

Fax.: 55 11 5538 7750

Email: [email protected]

Compromisso com a Qualidade

Relatório Anual 2002

Per f i l Corporat ivoO Grupo Santander Banespa atua em todos os segmentos do mercado

financeiro com uma completa gama de produtos e serviços. Concentra

suas operações de varejo nas regiões Sul e Sudeste e atende todo o

País com produtos de atacado, sendo a instituição privada líder, no

interior do Estado de São Paulo e no Estado do Rio Grande do Sul.

Em 2002, o Grupo Santander Banespa consolidou sua posição no

mercado, com uma rede de aproximadamente 2 mil pontos-de-venda,

atendendo 6,2 milhões de clientes, dos quais 4,5 milhões são correntistas,

com um total de 20.805 funcionários. Nesse ano, o Grupo registrou

um lucro de R$ 2,736 bilhões.

Em 1997-1998, o Grupo adquiriu os bancos Geral do Comércio e

Noroeste, ambos com concentração no varejo no Estado de São Paulo.

Em 1999-2000, comprou o Meridional, um importante banco regional

de varejo do Rio Grande do Sul, e o Bozano Simonsen, um banco de

atacado com experiência em atividades de mercado de capitais.

Incorporou, em 2000, o Banespa, banco estadual com forte atuação

no varejo e uma expressiva rede de agências e clientes.

Moderna tecnologia, alta qualificação de pessoal e um eficiente controle

de risco fazem do Santander Banespa um Grupo que está preparado

para o futuro e busca atingir a máxima qualidade para o cliente.

Aproximadamente 98% de seu capital é controlado pelo Santander

Central Hispano, instituição que administra US$ 340,3 bilhões de ativos,

possui 9.281 agências e 104.178 funcionários, tem forte atuação na

Europa e está presente em 40 países, sendo o maior grupo financeiro

da América Latina.

O Santander Banespa tem como missão desenvolver e consolidar a

franquia financeira líder nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, com a

criação de valor para os acionistas, clientes, empregados e comunidade

com os quais opera. Procura cumprir essa missão sempre respeitando

os valores que norteiam sua ação empresarial, traduzidos por uma

constante busca de qualidade, transparência, equipe, eficiência,

inovação, solidez, foco no cliente e compromisso com a comunidade.

O Grupo Santander Banespa encara os desafios dos próximos anos

confiante em sua capacidade de manter o elevado padrão de retorno

sobre seus ativos e, ao mesmo tempo, prover o mercado com os

melhores serviços financeiros.