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8/6/2019 Compromisso Eleitoral Be
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cooo eleol. bloco de esquerda 2011
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nee
síntese do compromisso do bloco de esquerdanas legislativas 2011
enfen v,lv econo, c eegoe eeo ocl
A escolha do povo português no dia 5 de Junho é entre a submissão ao programa FMI de re-
cessão e desemprego, e a proposta de um caminho para o crescimento e justiça social. O Bloco
de Esquerda apresenta-se ao país com um projecto de governo de esquerda para concretizar
esse caminho.
enfen v
1. Auditoria à dívida
Uma saída para a situaçã d mrêia d país basia-s a dmraia. nã há tas
aras m uma díida bsura. ara B d esqurda, é ssári hr a mpsiçã
das díidas púbia priada, a sua rim, s sus prazs s sus jurs. díida d sr
paa pr qum a ria. part d estad é a mais pqua, mas iui já hj paras iítimas,
rsutats d jurs abusis óis d rrupçã arimt. ara didirms sbr a
díida, é ssári sparar tri d ji.
2. Renegociação da dívida
s diçõs ias impstas à gréia, à rada a rtua duzm sts paíss a
uma baarrta adiada. spira para abism só pd sr itada mdiat uma riaçã
rirsa. o B prpõ uma riaçã qu stabça s prazs, as taxas d jur
diçõs d umprimt razáis, qu ampahm a rupraçã ómia, qu au
a díida ixistt. em z d sr uma prtuidad d ói para s rdrs ds paíss da
priria, as prsts diudads dm mbiizar uma pítia d praçã urpia tra
a spuaçã.
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nee
3. Ataque ao despesismo
ém d aar as arrias úbi-riad pdts, B prpõ qu s impha um
tt as aiistas das para í médi da taxa d jur da díida púbia pratiada s
as atrirs.s dspsas miitars absurdas dm sr riadas a sua aidad dm sr rm-
pids s trats mahads pr rrupçã u iumprimt d trapartidas. dspsa
assiada à prsça a no d ssar, quadr da saída d rtua dssa raizaçã
miitar arssia.
sr apiad orçamt d Bas Zr, qu bria s sriçs dpartamts d es-
tad à justiaçã d ada ast, m z da rprduçã iiada d um quadr íi d dspsas.
o B d esqurda prpõ aida a abiçã ds rs iis, a rduçã drástia das -
sutadrias xtras, a trasrêia para n s uidads d saúd prstads pr priads
mas pas p estad, a risã ds aiamts a udaçõs, a iiâia das maçõs
púbias uma imitaçã saaria str púbi p imt d prsidt da púbia.
coBe eenÊnc
1. Fundo nacional de resgate
o B prpõ a riaçã d um ud d aratia d rsat da díida asst a tributaçã
das praçõs bsistas, das trasrêias para paraíss sais aida um impst s-
br as mais-aias urbaístias.
2. Justiça fscal
mpst Úi sbr atrimói para iuir bs airs açõs (a msm í d
atua , qu ã d sr atrad). em ass xpiais d rads rtuas, B d
esqurda prpõ um impst mpmtar aprpriad, uja rita d sr aaizada para a
uraça ia.
od a dirita s prpõ dimiuir a axa ia Úia, mpsad ss ar a strpriad m aumts v, B apia a sua pítia sa ritéri d mpr: ara-
amt d c sbr mprsas qu têm apis púbis mas qu distribum diidds as
aiistas m z d ristir; api à riaçã d mpr ti mhria ds saáris.
3. Mobilização da poupança e reorço da banca pública
pqua média pupaça ppuar d sr trada atraés da missã d títus
m rdimts razáis briaçõs iadas a prjts púbis diamizads str
mprsaria d estad. n msm stid, B prpõ a rritaçã para a cg ds 12 mimihõs d urs prists para api à baa priada. ó a sidz d ba púbi prmit
uma stratéia susttá d rédit à mia.
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lv econo
1. Assumir o investimento público
os rurss rads pas pítias d um r d squrda dm sr apiads m p-
ítias d diamizaçã ómia. É urt um pa d rabiitaçã urbaa iêia r-
étia, para riar mpr, rrar s trs das idads mbatr a ata d asas para ar-
rdamt. É pssí riar dzas d mihars d s mprs a rupraçã da rria,
s sriçs d api à iâia à trira idad, s strs d xprtaçã, a mdrizaçã
das rds d abastimt réti, dsimt d mud rura a prsraçã
ds sss rurss aturais.
2. Redução da dependência
imiuir diidamt xtr siia substituir imprtaçõs pr prduçã aia.
dpdêia rétia prtuusa pd sr dimiuída atraés d rrçõs a md ói,
aaçad a iêia d sum, a mirraçã a ria sar. o B prpõ aida
uma stratéia d sbraia aimtar para as psas para a ariutura, m a rmaçã d
um Ba d rras, qu dê prtuidads a qum qur trabahar.
3. Valorização do trabalho, luta contra a precariedade
rtua, qu durat séus i um país d mirats qu, as útimas déadas, s tras-
rmara um país d imirats, rrssu à sua atia diçã. aqui s part para d haja
mpr diçõs d sbriêia. nã tiha qu sr assim. artir u ar d sr uma
sha, ã uma ataidad.
o B d esqurda rspd ps dirits d trabah prarizad, prpd m ds
ass ribs rds d as trabah tmprári. dms imit d um a para a
trataçã a praz. ara atiidads sazais u ptuais, ddms trats qu ã hip-
tqum dirit a subsídi d dsmpr s mss m qu ã há trabah. ara s jsstudats qu, pr a, trabahm até 50 dias u 400 hras, sms aráis a um trat-
studat qu arata dsts rduzids para a suraça sia.
ó hará rsimt m rrç da prura: B dd a auaçã ds rts sa-
ariais aprads paramt p p , bm m umprimt d ard qu
pria um saári míim d 600 urs m 2013. cm 700 mi dsmprads, é ssári
rtarms rsimt da pbrza, m a rpsiçã ds apis siais rtads, a mçar
p ab d amíia, m aumt das psõs mais baixas m ass aratid a bs
ssiais m a triidad a áua.
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Em vez de aceitar uma condenação apresentada como inevitável, o povo português pode
mudar de futuro. No país que fez o 25 de Abril, há um povo e uma esquerda capazes de respon-
der à tarefa. Para o Bloco, só esse levantamento pode impedir a tragédia social que se avizinha
e salvar a economia com justiça.
Nestas eleições, o voto é simples como num referendo. A escolha é entre a política da aliança
FMI ou as políticas socialistas de um governo de Esquerda.
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cooo eleol. bloco de esquerda 2011
cooo eleol. bloco de esquerda 2011
U e fUUoelo eego e el JUÇ fcl
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cooo eleol. bloco de esquerda 2011
U e fUUoelo eego e el JUÇ fcl
A intervenção externa é a mais importante decisão que o país enrenta em muitos anos e paramuitos anos. É xtrardiári qu a trika d Bruxas d fud tári traia (f)
tha impst a país um prrama d r uma prrêia ramta para x-
utar... três smaas ats das içõs qu driam didir sbr iss msm. o rsat -
diia dimiui a dmraia prtuusa st ã é su mr prbma. os ídrs d
, d d c pdm simuar s dsards qu quisrm, mas stã amarrads a um
dsti mum. ds aitaram utimatum tds s rsiaram a um quadr d raçã
d utur primir-miistr didirá ms d qu quaqur burrata qu Bruxas i
para saizar umprimt d rsat. ida ard da trika m , c ã sta-a uíd, já um missári urpu mtaa paaras d rsidt da púbia m a
arrâia d um radr ia. s habituams, srá ata. Defnitivamente, as eleições
de 5 de Junho põem à prova a nossa fbra enquanto povo.
Raras vezes na democracia portuguesa uma decisão oi tão exigente. s pssas uirã as
xpiaçõs ds partids qu apiam a trika: para s, a itrçã xtra é uma “prtui-
dad”. as as pssas ã sutar m iua atçã a squrda: sta díida ã tm qu sr
paa m rssã, m mpbrimt ds mais pbrs m strauamt sa ds
rdimts médis. s pssas sabm qu a squrda mbiiza a ria da rspsta a d-
smpr qu ai atiid 800 mi pssas a iêia dst ard, dd prtuidads
para s qu só as tram a miraçã, prt s mais sariads.
A esquerda demonstra que a alternativa existe. o país d paar qu r did m uçã
d qu r apaz d rsr, prqu a priridad é mpr a ida das pssas. os rdrs
ã pdm tiuar a ar mais d qu s pbrs. rssã pd sr rtada mbiiza-
d s rurss as rias d país. cm justiça sa, m uma a pítia d rédit m
istimt púbi, aia urpu, é pssí sair d pç sm ud para d país iatirad p apita air pr rats irrspsáis. A escolha é sua.
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cooo eleol. bloco de esquerda 2011
1. recusar a intervenÇÃo eXterna,deFender a economia do país
As pessoas estão preocupadas. Há smpr auém qu ai dsmpr, um trat qu
s a, um amt d saári u d psã, uma a subida ds jurs, u uma rra qu
mudu uma prstaçã sia. as dpis há utra ris, aqua d qu s mdia aam d
as paaras “dé” “díida” s martam à xaustã... na rdad, ambas sã as d um
msm prbma. É a ris qu a pdid d itrçã xtra, m é a xpriêiada ida m ris qu, ituitiamt, a rjita. nst as, a ituiçã stá rtíssima.
O resgate salva os credores, aundando a economia. té a m d 2013, s mprmisss d
estad m s rdrs aiais strairs am-s a 54 mi mihõs d urs (41 mi
mihõs m amrtizaçõs 13 mi mihõs m jurs). esta é a díida qu justia mpréstim
da trika à qua s dm adiiar 12 mi mihõs d urs d api à apitaizaçã da baa
priada. faça as suas tas: ds 78 mi mihõs d urs d rsat, 66 mi mihõs aratm
s itrsss ds bas (prtuuss u urpus) qu adquiriram títus d díida púbia dss país. e ars ara ra d 30 mi mihõs para jurs, a uma taxa isuprtá. numa
paara, mais d três quarts d qu paarms ã para rdrs u para a aça. as...
qu é bm para apita air é bm para a mia? r tda a eurpa, s rs têm
pupad s bas as impsts adam m s sus admiistradrs as pamas das mãs.
Qu tms rbid m tra? crédit para raçar a mia, m taxas d jur sprads
razáis? É incompreensível que quem especulou contra o nosso país, seja a primeira prioridade
da troika.
Este resgate é impossível de pagar. os três partids subsrram Memorandum d t-
dimt m a trika sm hrm, squr, prç xiid. Hj sab-s qu jur médi
d mpréstim utrapassa s 5 pr t. pu adiata sabr qu um jur d 5 pr t é
mr qu utr d 10 pr t, prqu ambs sã ibráis. est prç só s paa azd
aumtar dé u ad a mia a rsr bm aima d 3 pr t a a. esta
útima pssibiidad é absurda, txt da pítia rssia m ir qu ará, sud
própri f, a qubras d 2 pr t B m 2012 m 2013. nã dixa d sr sitmáti
qu fud eurpu d estabiizaçã fiaira (feef) f, istituiçõs itr-statais qu
s ramam da “sidaridad”, s mprtm m uds d istimt priads. Para o
FMI, o resgate português representa um encaixe líquido de pelo menos 500 milhões de euros e para
os governos europeus, o lucro supera os mil milhões de euros.
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A actura do resgate é o PEC IV. sistma air, as rads mprsáris as saõs
mais ads d , s três rramas d estabiidad crêia (ec’s) até ara di-
dids, pdiram um srç adiia d 2 mi mihõs d urs. tds s utrs – s pbrs, s
quihtsuristas, s miuristas m ra as asss d rdimts médis – i distribuídauma atura ba d 17 mi mihõs d urs. ds s ec´s ram maus, mas hum i tã
ijust m útim. rmr a praridad, aiitar dspdimt idiidua dimiuir a
duraçã ar d subsídi d dsmpr, é uma pçã qu só s mprd à uz d uma
raçã issí a drama sia.
A mesma indierença se reecte no congelamento de salários e pensões. urat smaas, s
mis d muiaçã sia spuaram m a pssibiidad d subsídi d nata sr pa m
títus d sur. era uma atasia ptimista. smar a amt d psõs saáris
pr três as, a iaçã prada p aumt d v, aumt das taxas mdradras,
da áua, da triidad ds trasprts, s rts as prstaçõs siais as mpartii-
paçõs m mdiamts, bm m as dduçõs sais, rá qu stã m ausa prdas d
rdimt quiats a subsídi d nata a subsídi d érias. O resgate reembolsa os
credores empobrecendo Portugal e os portugueses.
O resgate vende os bens públicos a preço de saldo. o r d Jsé órats tiha prist
um prrama d priatizaçõs d 6 mi mihõs d urs até 2013. trika trá mdrad
tusiasm ibra d primir-miistr dmissiári, xad a stimatia d rita m 5,5mi mihõs d urs. ja m r, m prrama da trika, m a rsã araada d dr
asss ch azm quaqur stid d pt d ista ómi. nã é apas rrad aiar
as psiçõs púbias m strs stratéis; st é, também, pir mmt para azr. o
apita strair srá úi biári d aiaçõs a prçs d sad. Quando a crise exige
que os mais pobres tenham acesso garantido a bens tão essenciais como a água e a electricidade, o
resgate aoga a responsabilidade social numa aventura ideológica.
Devemos aprender com a experiência. o jur xiid à gréia ps rs urpus pf, m tra d 110 mi mihõs d urs a 7 as mi, i d 5,2 pr t. z mss mais
tard, m país d rasts a díida púbia a disparar d 115% para 145% d B, s jurs
baixaram 1 pr t. esta mhria i, tud, ida m s rts siais um i-
t prrama d priatizaçõs. gréia pra qu s pd mrrr da ura quad s rra
diaósti. Já a rada ram s bas qu aram país à baarrta. r tiss
suid xmp isadês, qu rspsabiizu s aiistas s rdrs pas suas próprias
prdas, dé d estad ã tria disparad Bruxas f ã triam impst um rsat
d 85 mi mihõs d urs amrtizáis m 7,5 as a jur d 5,8 pr t. o rprura riar st prç absurd sm, tud, aiiar prrama d austridad. gréia
rada ram dadas a sbrir d rsat m rsat, m dsmpr a disparar
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a prduçã m quda ir. trári, a sâdia ispira. stra qu um p mhra
substaiamt a sua apaidad d uta iaçã quad prd md rusa a ha-
tam. Também os portugueses podem mudar o uturo que a troika lhes destinou.
Na negociação do resgate, o povo esteve presente na condição de vítima.
Mas a 5 de Junho é ele o soberano, o protagonista do seu próprio futuro.
Se a maioria rejeitar a intervenção externa, as capitais europeias entenderão a mensagem:
os portugueses recusam “ajudas envenenadas”, mas estão prontos para partilhar responsabilida-
des.
Aos que receiam uma ruptura de pagamentos, dizemos: Bruxelas nunca deixará cair os credores,
nem deseja um quadro de instabilidade acrescida no interior do próprio euro.
Portugal continuaria a poder resolver os seus problemas de nanciamento mais urgentes.
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2. na europa sem submissÃo,com responsabilidades partilHadas
Desde que aderiu à então CEE, Portugal tem sido, pela mão dos governantes, o “bom aluno”
que procurou estar sempre no “pelotão da rente”. aams ara pr as as d sprtzas.
rtua prisa d struir uma aiaça qu jut s paíss sb rsat s qu para aí ami-
ham, m a espaha. adia d rsats uda-s a idia d qu ada país é rspsá
p ataqu spuati à sua díida sbraa. nada é mais as. na raidad, s spua-drs têm id a ataar s s mais ras da mia d ur, prqu sabm qu a Uiã
ã hs pd rspsabiidads. O primeiro povo que interromper a cadeia dos resgates não dá
apenas uma boa notícia a si próprio; obriga a Europa a rever a sua própria política monetária.
Portugal não carece de ajuda; precisa, isso sim, de partilha de responsabilidades. trári
d qu s diz, m tdas as diudads sã “upa ssa”. adsã d rtua à cee ã tru-
x só uds struturais. o aaramt as paíss d lst riu diudads às xprtaçõs,
qu s atuaram m a trada ur. m mda para dsarizar, m uma strutura i-dustria débi sujita a rt rrêia, a mia prtuusa prdu, s útims 20 as,
qutas d mrad m quas tds s strs. esta é a história d uma dsidustriaizaçã mi
zs auiada rmada. na, rtua rspd pas shas qu z, mas ã pa
prsistt arizaçã artiia d ur a a dóar. Bé para apita air ur-
pu, ur rt i uma traédia para s paíss m baaças mriais ditárias. ambém
at d estabiidad crsimt, d patt ra-amã, tm paizad duramt s
paíss m mairs atrass. trári d qu arma a aut-aaçã aia qu suspira
pa trika, a dirêia tr paíss d nrt d u da eurpa ã s xpia pr us srm“bs disipiads” utrs “imptts pruiçss”. Não oi só por inépcia e mau go-
verno que os rendimentos médios dos portugueses se começaram a distanciar da média europeia...
em 2001. A UE tem a sua quota na década que perdemos. Como nós, só se pode redimir se mudar
de uturo.
U eUo o eego
1. A União deve emitir títulos de dívida europeia, pondo em comum as dívidas soberanas em ex-
cesso. esta suçã é mais justa ms rsa d qu s mpréstims feef/f. missã
d “urbds” tra adpts m áris rs, tr dputads urpus d áris par-
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tids m muits spiaistas d aças púbias. prpsta part d prssupst, rrt,
d qu s títus sb prssã spuatia psam muit s rsptis paíss, mas sã pu
siiatis m saa urpia. r utr ad, as briaçõs urpias sriam um istim-
t sur, m jurs baixs, próxims ds pratiads a maha. tra d maus títus m jur at pr bs títus d baix jur é itrssat para tds... dsd qu aabm s rsats
qu aratm td ah para a aça. Esta é uma solução global mais sólida e equitativa do
que os resgates país a país.
2. A União deve criar uma agência europeia de notação e agir judicialmente contra as que exis-
tem. Bruxas d aida prpr as rs qu rtirm d rma rtada as rsptias
díidas sbraas à assiaçã pas aêias. irmaçã ómia sbr s paíss é d
dmíi púbi as istituiçõs qu adquirm briaçõs statais têm mis para aaiar s
riss qu rrm. s quatr aêias qu dmiam mrad mudia d taçõs devem ser
administrativa e judicialmente impedidas de jogarem contra os salários e as pensões das pessoas.
3. A União deve colocar o investimento público ora dos cálculos do défce. rdaçã -
ómia az d rhr qu s paíss têm dirts pts d partida. maha,
m taxas d rsimt d 3% sm diudads d aiamt, pd aprstar x-
dts rçamtais. Já um país m rssã, m 11 pr t da sua rça d trabah iutiiza-
da m as mprsas a uiarm abaix da sua apaidad, precisa de investimento público
para sair da apatia.
4. A União precisa de um Pacto para o Emprego, de um Orçamento reorçado e de um novo
banco europeu de investimento, vocacionado para o crédito às PME’s. est ã é um pt d ista
ísta, apas úti para s paíss mais priéris. Uma Uiã m istrumts rrçads
para a riaçã d mpr pri rri s dsquiíbris riads p própri ur.
5. Finalmente, a União deve combater os paraísos fscais e criar uma taxa europeia sobre as
transacções fnanceiras. o rramt ds shrs dpdts ds estads da Ue é a m-hr rma d mbatr a asã sa. msm md, ã s d sprar pr uma disã
mudia para aaçar a riaçã d uma taxa urpia d 0,01% sbr as trasaçõs ai-
ras. Os recursos obtidos por esta via, estimados em 200 mil milhões de euros anuais, devem fnan-
ciar os programas de combate à pobreza a nível mundial e no interior da Europa.
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pdrm simutaamt às às priatizaçõs. Com um salário mínimo de 485 euros e a
pensão média a 391 euros, Portugal não é “um país que vive acima das suas possibilidades”. O que
a dívida mostra é que há quem viva “em cima das nossas possibilidades”.
Sem crescimento, nem o défce nem a dívida têm solução. uçã rt das tas pr-
tuusas mstra qu s pd trar a dspsa, mas ã dé. em 2009, mtad d pa
d raçã à ris i parar a str air apas 1% s dstiu à riaçã d mprs.
rssã, qu ra iitá, ã i mbatida m ir, a squêia i uma qubra
pruiada as ritas sais. o dé aumtu a díida também. em 2010, país iu a
ritm ds ec’s, mas m a trajtória da díida i rriida, m dé dimiuiu, aabad
pr s xar m 9,1% d B, bm aima ds 6,8% auiads p r. istribuiçõs d di-
idds istas d impst asã sa a priaram estad d 2 mi mihõs d urs d
rita. outrs mi mihõs urs ram aads a dsastrada aquisiçã d um par d subma-
ris. as qu a rta a z disparar dé i a iusã as tas d díidas d Bn,
d B d dés d mprsas d trasprts. Tarde ou cedo, a dívida criada pela obsessão com
o controlo do défce, acaba por regressar ao Orçamento.
A alternativa é justiça fscal para o investimento que cria emprego. em rtua, s rdim-
ts distribum-s m parts ratiamt smhats tr rabah capita, mas sã s
trabahadrs pr ta d utrm, atraés d , também a diçã d sumidrs, pr
ia d v, qu s tram a primira iha d aiamt d estad. o apita tribuim apas 13 pr t. braça d c é muit imitada. num uirs d 300 mi rmas,
11 mprsas, a mairia púbias, rprstam 60% d ar da ta. n uirs m ausa,
há mihars d rmas qu ã xistm d at, utras qu s tram “adrmidas” aida
dzas d mihars d mprsáris pr ta própria m a rda a arata. as também
stá a baa prtuusa qu m 2009, apsar d raizar 4 mihõs d urs d urs pr dia,
pau c à taxa tia d 4,3%. ua a s pr ia a é istrumt prrid d a-
pita air ds smts mais pdrss das prssõs ibrais. squrda é rirsa
at quaqur abus u raud s sriçs d estad, mas ã s aa a: rtua tmum sadas dé d justiça sa.
Um ds mits urbas mais prsistts é d qu a squrda asta a dirita pupa. É a-
s. gastadrs sã s qu astam. em matéria d jbs trats para mpritadas sriçs
d sutadria assistêia téia, ã têm ria. o u prrama d stádis
d utb ds as 90, u dsairad pa rdiári qu z d rtua um país m mais
quiómtrs d aut-strada pr habitat d qu a maha, ã sã imputáis à squrda.
qus dis partids struíram, m s rups ómis, uma pdrsa tia d itrsss
m rdr d estad. Acredita mesmo que um governo que junte todos os gastadores das últimasdécadas irá pôr ordem na casa?
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Mesmo num contexto apertado, pode-se gerir com rigor e com direitos. mms xmp
d um sriç tã ssia m n, d as rdas das s usts da stã priada
d áris hspitais psam, mas ã xpiam tud. díida aumuada rsuta, aima d tud,
d um subaiamt rói da trasrêia d dtaçõs púbias para str priad.gasts m mdiamts d mara sm quaqur atam, trataçã d mprsas para
substituir médis mpurrads para ra d n, rurs sistmáti a hras xtrardiárias
para substituir s prssiais m ata, abus da trataçã xtra, rsumm uma stã
prduária. Efciência, qualidade e prontidão no SNS são possíveis recuando nas estratégias de pri-
vatização e apostando na dignifcação profssional.
Um Orçamento ao serviço do que é importante. squrda é ará a um dbat straté-
i a sidad prtuusa sbr as uçõs d estad a strutura rçamta qu d
suprtar. raiaizaçã ds sriçs, as arêias xsss d trabahadrs, bm m
s sus dés d quaiaçã rmaçã dm sr disutids a sta uz. o pt d ista
das rrmas só pd sr da quaidad d sriç. squrda dd um estad ia para
tds, m rspsabiidads para tds, apsta a prsaizaçã d atdimt, d am-
pahamt das suçõs para as diudads. esta mdrizaçã ã é barata: é xit a
rmaçã rrsã prssiais apsta a stabiidad das raçõs d trabah. Com a
economia a crescer e com justiça fscal, o social é fnanceiramente sustentável.
enegocÇÃo, nveeno, go e JUÇ fcl
1. Auditoria à dívida. esta mdida isa hr m dtah a mpsiçã da díida púbia
priada, sus prazs d amrtizaçã jurs. objti: idtiar a díida qu estad d as-
sumir, sparad-a da part qu rsuta d spuaçã, rrupçã u arimt iítim.
2. Renegociação da dívida. esta mdida arta m s rdrs da díida a paar, um prí-
d d arêia paamt d sriç da díida, s prazs para as amrtizaçõs sars para s jurs. riaçã diia umprimt das briaçõs d estad à
apaidad d rsimt d prdut.
3. Revisão das PPP e dos contratos militares. esta mdida a tds s paamts m
xss sbr s trats d aua as praçõs aáis, raizad pupaças d
230 mihõs d urs já m 2011. riaçã iid s mds d xpraçã s jurs.
ambém s trats d mpras miitars dm sr auditads rmpids s as trapar-
tidas ã stirm a sr xutadas, u quad s dtt a xistêia d uas, um “ust”rma m mrads d sã pus s mpradrs ms aida s abriats.
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4. Constituição de um undo de resgate da dívida. est istrumt sr d aratia à r-
iaçã aia-s m rurss riuds d apita air. ctribum para st ud
um impst sbr as mais-aias urbaístias qu rsutm d itrçã púbia aida
duas as taxas - uma sbr as praçõs bsistas, araada as da mpra d driads d prduts spuatis, utra, xmpar, d 25% sbr as trasrêias para paraíss
sais.
5. Uma política ousada para captação da poupança nacional. esta ritaçã mbiiza as p-
quas médias pupaças para istimt m títus púbis m rdimts mptiti-
s para briaçõs spiamt iadas a prjts d istimt d itrss aia,
idrads p str mprsaria d estad.
6. Salvaguardar o investimento público. esta mdida impõ a riaçã das mtas para
dé, diatad príd d rêia até 2016, s a Ue ã aitar qu istimt
púbi u s jurs da díida qum d ra d áu d dé. esta psiçã é iada m
Bruxas a abri d atua maism d rdaçã ómia.
7. Política fscal para promover o emprego e a procura interna. esta ritaçã três
mdidas: uma taxa d c arsida d 10 pr t para as mprsas qu rbd apis pú-
bis, distribuam diidds m z d s ristirm; uma taxa trasitória d c dimiuída
m 5 pts para as mprsas qu prsidam da distribuiçã d diidds apiqum s susurs a trataçã d trabahadrs tis a mhria das diçõs saariais; a-
mt, a riaçã d um quadr trasitóri d atas sais a dir m s parirs siais,
qu arça a passam da mia irma à mia a, m simutâa ruarizaçã
ds trabahadrs a sriç.
8. Capitalização da CGD. esta mdida isa dtar ba púbi d ráis d apita sóids
qu h prmitam dsr uma stratéia d ssã d rédit mais ará às e’s
as istimts radrs d mpr.
9. Aumento das receitas do Estado com Justiça Fiscal: sta ritaçã ria um impst úi
sbr atrimói, d md a qu s prpritáris d ars m açõs utrs bs a-
irs passm a star sujits a uma taxa idêtia à d , qu hj iid sbr s dttrs
d bs imbiiáris. est impst prssupõ um rist patrimia sbr qua, s ass d
aumuaçã xpia, iid aida um “impst sbr as rads rtuas”, m tribui-
çã d sidaridad para a susttaçã da uraça ia.
10. Combate à corrupção. esta ritaçã rupra a prpsta d i d Jã craih qu
rimiaiza riquimt iíit mprmt-s m um quadr a ará à isti-
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açã ds rims d arih bra m ruzamt sistmáti d dads m d srd
baári.
11. Uma cultura de rigor. esta ritaçã xa m tt saaria máxim a admiistraçã as mprsas púbias, imt d rsidt da púbia; imia tds s prdim-
ts qu urm atas mrdmias pr abus d psiçã hirárquia; trmia m s
rs iis, trasrid as suas uçõs para as autarquias para estad; imita drastia-
mt as sutadrias jurídias assistêias téias; trasr para n as çõs
raizadas p str púbi m uidads priadas d itramt; amt, rê s a-
iamts a udaçõs tidads priadas.
12. Orçamento de base zero. esta mdida dtrmia qu a partir d 2013, a strutura da ds-
psa d rtir as priridads uturas d estad, ã as tdêias qu êm d passad.
esta “ruçã rçamta” xi, sud smstr dst a, um rad dbat aia
sbr a rrma as uçõs d estad tip d rçamt qu d suprtar.
13. O Estado não deve poupar na despesa social. esta ritaçã rpõ s apis siais mais
ijustamt rtirads ps ec’s rsum-s uma ras: a saúd, a duaçã, a iêia
a rmaçã mbat à pbrza, só s mx para mhrar.
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4. mudar a economia,criar emprego e digniFicar o trabalHo
O endividamento excessivo não é o principal problema de Portugal. imiuí- é imprtat
prqu hum país pd ir tramt a rédit. as a qustã stratéia qu tra
as atçõs da squrda é utra: m ar a mia a sriç da muidad? cm
rar riquza mpr, distribuir m justiça aratir as diçõs qu prmitm xríid uma idadaia xit, quad a strutura prdutia prtuusa assta aida m baixs
saáris quaiaçõs, m strs qu xim uma baixa itsidad d himt qu
riam pu ar arstad? mudu st quadr muit ati, mas a rdad é qu a
ssa rta d bs d sriçs s tiua a trar m dmíis d a prura itra-
ia é pu diâmia u, a iés, d a rrêia é muit rt. Portugal carece de uma
mudança prounda na sua economia.
Quando a livre concorrência e a moeda só servem os ortes. s dbiidads struturais da -mia prtuusa ã s mprdm abstraid ds its qu a dsruamtaçã d
méri mudia stá a tr a própria struçã d mrad urpu. Quad a Ue iu
a trada da chia a oraizaçã udia d cméri, as taxas sbr as imprtaçõs aíram.
ss i bm para s rads prdutrs xprtadrs urpus, qu btiram um ass
priiiad as mrads d rad ss. quda das barriras também i óptima para
as xprtaçõs hisas, did as usts imbatíis qu aprstam. em trapartida, as
mias priérias da Ue ausaram a prssã, qu a dpdêia d matérias-primas a
sbrarizaçã d ur têm araad. A protecção de políticas de desenvolvimento social e am-bientalmente sustentáveis, que criem emprego, continua a ser essencial para a economia.
A desindustrialização tem sido um varrimento. Histriamt mpará à prda d ps
da ariutura, rr um spaç d tmp muit mais urt. ausêia d uma rdadira
pítia idustria, apaz d ritar rédit trar s apis às xprtaçõs, xpia m
part st díi. os rups ómis prtuuss ã sã ms rspsáis. em rra,
abadaram a prduçã d bs trasaiáis prriram spiaizar-s s sriçs
airs m rams prtids da rrêia xtra, m a struçã ii, a distribui-
çã aimtar a priatizaçã d mpóis dmíi da ria das tmuiaçõs.
fi à smbra d estad sb a umpiidad ds rs, qu as atias its prtuusas s
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tiuaram a rprduzir m dmraia. Porque Portugal não pode viver apenas de sol e praia, é
preciso reindustrializar, reinventar o mundo rural e voltar a pescar. Nada disto é ácil, nada disto se
az como no passado e tudo isto leva tempo. Mas pode e tem que ser eito.
A “liberalização do mercado de trabalho” não resolve, agrava. trika justia s “dspdi-
mts simpx” a prssã sbr s saáris m m da mptitiidad das mprsas. o
arumta xatamt d msm md quad dd a rduçã da axa ia Úia
m 4 pts prtuais, mpsada pr um aumt d impsts. rasr-s assim ds
trabahadrs para as mprsas. sarizar trabah é a pir rma d rtar as diu-
dads. É uma pítia qu iutiiza dimiui priipa rurs d país para rtar a ris.
mptitiidad da mia prtuusa é baixa pr mi utras razõs: pa dpdêia d
matérias-primas, p prç da ria d rédit, pa dit raizaçã d trabah,
até pa raa artiuaçã tr hráris d trabah, rmaçã prssia su aiamt.
em áris dsts dmíis, estad pd d itrir. ó ã d ir pa ia mais ái. Me-
lhorar os direitos sociais com qualifcações é a resposta da esquerda à oensiva contra a dignidade
do Trabalho.
A principal dívida portuguesa é a dívida social. ard m s útims dads hids,
rtua é trir país mais dsiua da Ue. os 5% d rdimts mais ats aurm 18
zs mais d qu s 5% d rdimts mais baixs. trás d ós só a ltóia a lituâia. os
ec’s ã mhraram as isas a rtirarm áris apis xpiais riads m 2009. c-tud, a dsiuadad ã s rri apas, m priipamt, m mdidas siais d api.
dispsá é uma pítia justa d distribuiçã ds rdimts uma mia a rsr.
Portugal não tem nem uma nem outra e precisa de ambas.
A precariedade nas relações de trabalho alastrou a todas as camadas da população. nã i pr
aas qu as maistaçõs d 12 d arç ram pssas d tdas as idads. ud
Ba d rtua, 9 m ada 10 mprs riads sã práris têm pua prbabiidad
d s trarm prmats. sidrarms submpr, qu as statístias sdm,770 mi pssas m idad atia tram-s sm trabah. stas smam-s quas dis mi-
hõs d trats a trm u tmpráris, s trabahadrs idpdts qum sbri
mud da mia irma. cqu aida dzas d mihars d prtuuss qu tds
s as sam d país para prurar mpr d xista mtad da ppuaçã atia
tra-s m situaçã prária. O desemprego e a precariedade são os principais objectivos da
acção imediata de um governo de esquerda.
Desemprego e precariedade são o rosto da recessão. mbs dimium as ritas d estad da uraça ia pr ia sa aumtam as dspsas m as prstaçõs siais. os its
idirts ã sã mrs. irtza sbr utur rduz s íis d sum das amíias.
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cada ur a mais rdimt d um pbr raiza justiça, ria prura para mriat
dá ida a bairr à adia. cada ur rtirad a um pbr sua a mia a. O poder de
compra dos salários e das pensões deende a economia.
Um Contrato entre gerações pelo emprego e pelas pensões. rtua tm mais d dis mihõs
d psiistas. Quatr m ada i rbm rrmas irirs a saári míim a situ-
açã é aida mais ra as das psõs siais, pr iaidz d rim rura. rtua
d rspdr a dis dsas simutâs: pr um ad, ã pd dsistir d uma stratéia
d rêia das psõs mais baixas m saári míim; pr utr ad, ã d usar a
idad da rrma m um istrumt d susttabiidad aira d sistma (trabahad
até mais tard dsta-s mais rb-s ms...), sb pa d s diutar aida mais
ass ds mais js a mrad d trabah. r razõs d justiça, pr razõs d raçã
quaiaçã da rça d trabah prqu ã s dms rsiar a uturs pirs d qu
prst, é pris mudar md d aiamt da uraça ia. Uma parte da contri-
buição das empresas para o sistema deve passar a ser proporcional ao valor que criam (VAB) e não
considerando só o número de trabalhadores que empregam mas todo o valor que geram.
eego, ecee e oe e co
As orientações e medidas que concluem este Compromisso, articulam a criação de empregos
com a necessidade de alterar o padrão de especialização da economia portuguesa. Se o primeiro
objectivo exige medidas que respondam à emergência social reectida nos galopantes índices de
desemprego, já o segundo defne uma estratégia que convoca o esorço e os saberes de várias gera-
ções. est é, pr iss, um mprmiss ad a riaçã d mprs s strs qu pdm
mudar a ssa mia. É também um jut d prpstas qu s tram sbr pap
d estad das fiaças úbias um txt d rssã. em a da sassz d prç d
rédit da ausêia d istimts priads rats, pap d estad é mais disi
aida. cmpt-h ddr a sua apaidad d istimt; usar pamt s uds s-truturais, muit m partiuar as ihas qu dã ass à rmaçã prssia, à stiaçã &
açã a dsimt a ria; ptiar s istrumts d rédit m
a caixa gra d pósits, s bas priads as e’s. estad mpt aida pa-
amt us itit da pítia sa a riaçã d itis qu arçam s strs
prdutis qu mais itrssam a utur d país.
o B prpõ um jut d mdidas ritaçõs para a riçã d mpr, mbat
à praridad a dsa d pdr d mpra.
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1. Promover e fnanciar projectos em áreas prioritárias que requalifquem a economia portugue-
sa. esta ritaçã dá prrêia as istimts mdidas qu arm a substituiçã d
imprtaçõs aumtam a mptitiidad das xprtaçõs: s trasprts, m dstaqu
para a rria, as rds d mbiidad urbaa, as rds d distribuiçã d ria, a xpa-sã da bada ara a td trritóri aida api as prjts d aturza idustria d
sriçs aaçads qu sjam radrs d adas adias d riaçã d ar.
2. Explorar as potencialidades naturais. esta ritaçã apsta a xpraçã susttá da
psa a istiaçã ds rurss d mar; a rrstaçã sm prdaçã, a paisam, a
bidirsidad a dirsiaçã das atiidads ómias m mi rura; api a str
ar-idustria a riaçã d um ba d trras qu dê upaçã a qum a dsj patar
trabahar.
3. Melhorar o acesso à energia limpa e combater os nossos níveis de dependência energética
em relação ao exterior. esta ritaçã prm uma pruda rrma str réti
aia, m bjti d rduzir dsprdíis, rar radiamt as rds d distribuiçã
d ria, aumtar a iêia a prduçã sum, tiuar a aumtar ps das
ráis, rriid md d xpasã das óias mhrad quadr a sa
para a mir-raçã.
4. Melhorar a qualidade dos serviços públicos. esta ritaçã stab s dmíis d estad ist, aima d tud, a raizaçã, rmaçã, quaiaçã rspsabiizaçã ds
prssiais uidadrs m ista à quaidad d atdimt à idiiduaizaçã das rs-
pstas qu s sriçs púbis dm rr. esta ritaçã aara aida a prstaçã d
sriçs tis idiiduais à trira idad a aúd, m áras tã disias para bm-
star ds paits rsptias amíias, m as dças raras, as ur-dratias as
dmiais.
5. Um programa nacional de reabilitação urbana e de efciência energética. esta mdida tmm bjti a rupraçã d 200 mi asas dradadas, riad 60 mi psts d trabah
dirts, m s rrspdts impats a mia. É idissiá d uma pítia atia
m ar d um mrad d arrdamt qu iua a riaçã d uma Bsa d Habitaçã para
s a prçs trads
6. Direito à reorma completa ao fm de 40 anos de descontos. esta mdida ã hra apas
as idas d trabah. ea é também mi mais pdrs d qu a sidad prtuusa dispõ
para abrir s mrads d trabah às as raçõs.
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e e coBe ecee
7. Luta contra a precariedade no trabalho. esta ritaçã apia a itraçã d tds s a-
ss ribs rds trats a praz as mprsas estad para qua trabaham, ta mé riidiad pa iiiatia isatia ppuar qu s suiu às maistaçõs d 12 d arç.
8. Por um Estado decente nas relações de trabalho. esta ritaçã põ m as stáis ã
rmurads, ria psiçõs d quadr para istiadrs tramt dpdts d bsas
std dirit à prtçã sia a tds s stáis prssiais bsirs, atraés d um
rim spí ará imitad tmp.
9. Pela regularização do trabalho atípico. esta ritaçã arat a trabahadr saza uptua, a rbr subsídi d dsmpr, qu ã prd ss dirit s rstats mss d
a p at d tr trad um trabah ptua. cria aida a ura d ctrat-estudat,
dstiad as js m rmaçã qu trabahm até 50 dias u 400 hras pr a. esta a
ura arat a rpartiçã d dst d 11 pr t para a suraça sia tr jm
mpradr.
efene o oe e co
10. Salário Mínimo nacional de 600 euros em 2013. o estad d sr itrasit a dsa
d ard raizad tr s parirs siais.
11. Reposição de direitos. o estad d prdr à rarizaçã aua das rrmas p-
sõs, spiamt das mais baixas, pd trm a amt m ir. msma ri-
taçã d sr suida ratiamt à fuçã úbia. msm md dm sr ristas as
disõs qu rtiraram apis siais (subsídi d dsmpr, ab d amíia, , açã
sia apis sars, taxas mdradras a saúd) âmbit ds ec.
12. Todos devem ter acesso a serviços mínimos de água e electricidade. sr aratid as
arads mais uráis, m situaçõs xtrmas d pbrza m mmbrs da amíia d-
smpr, íis míims d sum d áua triidad, quadr d um md d tarias
qu mpsa ss api sia m a paizaçã ds sums xssis.
13. Qualidade alimentar a preços acessíveis. esta ritaçã stab priípi d api d
estad às rds d rtiaçã, sraçã mriaizaçã d bs aimtars dstiadsa mrads d prximidad. rtd s itrsss ds ariutrs a às trais d m-
pras, estad arat, dst md, quaidad a prçs assíis s iruits ais riais.
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cooo eleol. bloco de esquerda 2011
Este é o compromisso do Bloco de Esquerda nestas eleições. Uma esquerda
de conança, que luta pelo trabalhador e pelo reformado, pela jovem e pelo de-
sempregado. A esquerda que se compromete com a defesa de uma democracia
responsável contra o abuso, enérgica contra a bancarrota e mobilizada contra a
injustiça. Salvar a economia para criar emprego e enfrentar a precariedade e a
pobreza é a nossa razão.