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Comuhão Com Deus_web

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ensina como devemos de orar.

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  • Comunhocom Deus

    Srie Conselho de Deus

    Salvador, 2013

  • 2013 by Igreja em Salvador.

    7 Edio, dezembro de 2013

    CapaAcesso tecnologia

    Projeto grficoAlana Gonalves de Carvalho Martins

    Editorao eletrnicaAcesso tecnologia

    Reviso Priscila Lima Santos Cerqueira

    O texto deste trabalho pode ser citado ou copiado sem permisso por escrito dos irmos em Salvador, desde que citada a referncia. No podendo, entretanto, ser usado para fins comerciais.

    Av. Estados Unidos 397 - Ed. Cidade do Salvador, sala 310

    Salvador, Bahia. CEP 40.010-020

  • Sumrio

    Apresentao 6

    Como deve ser o ensino na Igreja 8

    Como trabalhar com este material 10

    Parte 1 | Comunho com Deus: A boa parte

    Lio 1 Um convite boa parte 15

    Lio 2 A base de nossa comunho 21

    Parte 2 | A Orao

    Lio 3 Orando sem cessar 25

    Lio 4 Dedicando um tempo especial orao 29

    Lio 5 Dando graas por tudo 33

    Lio 6 Louvando de corao 37

    Lio 7 Apresentando oraes e splicas 43

    Lio 8 A eficcia da orao 49

    Parte 3 | O Jejum

    Lio 9 Jejuando para Deus 57

    Parte 4 | A Palavra

    Lio 10 Alimentando-se com a Palavra 65

    Lio 11 Sendo formado pela Palavra 71

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    Apresentao

    J no vos chamo servos, porque o servo no sabe o que faz o seu Senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho dado a conhecer. Jo 15.15

    Este um assunto muito especial. H um convite que parte do corao de Deus para seus filhos. Ele nos chama a andar em sua presena e usufruir da sua bendita companhia. Seu corao anela por nossa presena. Ele nos convida a um relacionamento pessoal e ntimo.

    Que mistrio! O Deus Todo-Poderoso deseja estar em comunho conosco. Somos convidados a mergulhar na aven-tura de conhec-lo. Se nos maravilhamos com as Escrituras inspiradas, que superior experincia conhecer aquele que as inspirou. Se grande o privilgio de sermos seus servos, que incomparvel honra e prazer h em ser seus amigos.

    Nesta apostila trataremos de alguns aspectos prticos desse nosso relacionamento com Deus. Ela faz parte do conjunto de temas bsicos para a formao de um discpulo. As demais apostilas so: Princpios Elementares; O Propsito Eterno de Deus; A vida em Cristo; A famlia; O Evangelho do Reino; A misso do discpulo; O carter; O trabalho; As finanas; O relacionamento entre irmos; A igreja e A volta de Cristo.

    Queremos expressar nossa gratido pela vida do amado Ivan Baker, o qual foi para todos um modelo inspirador e desafiador, manifestando sempre intensa comunho e dependncia do Senhor, at ter partido para encontrar-se com seu precioso Jesus, poucos meses atrs.

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    O desejo de nosso Senhor e tambm nossa expectativa que voc se torne um amigo de Deus, e que sua vida seja uma experincia contnua de conhec-lo e andar na sua presena.

    Conheamos e prossigamos em conhecer ao Senhor. Os 6.3

    Salvador, Maro de 2006

    Presbitrio em Salvador

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    Como deve ser o ensino na Igreja

    Os discpulos que aprendem e que ensinam devem estar dispostos a manejar estudos simples. O Senhor nos manda alimentar cordeiros e no girafas. Aqueles que tm maior capacidade, devem inclinar-se humildemente para comer do prato dos pequeninos: Exclamou Jesus: Graas te dou Pai, Senhor do Cu e da terra, porque ocultaste estas coisas aos sbios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos (Mt 11.25). A Igreja no necessita de um ensino acadmico e intelectuali-zado (1Co 1.18-31; 2.1-16) para agradar ao Senhor.

    bom recordar o exemplo da primeira Igreja em Jerusa-lm. Ela o modelo em tudo para todos os tempos. Os irmos daquele tempo eram simples e muitos deles no sabiam ler nem escrever. No tinham imprensa, nem papel. Tambm no tinham Bblias. Contudo, a igreja era santa e gloriosa, modelo para ns.

    Olhando para a maneira como viviam, notamos que os apstolos usavam o mtodo de constante repetio (catequese). Aqueles que aprendiam podiam assimilar e guardar a Palavra em suas mentes e coraes. Eles no andavam buscando no-vidades ou inventando coisas. Mas as coisas importantes que ensinavam eram repetidas por muito tempo at que todos tivessem aprendido bem (Fp 3.1; 2Pe 1.12-15).

    Os apstolos estavam bem conscientes da necessidade de transmitir todo o conselho de Deus e no meros estudos b-blicos ou teolgicos. Cada discpulo tinha que ser formado Imagem de Jesus Cristo (At 20.26,27; Fp 4.9; 2Tm 2.2). O ensino dos apstolos apontava basicamente para trs coisas:

    RevelaraCristo:Suapessoa,seupoder,suaspromessas;

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    EnsinartodososMandamentosqueJesusordenaraparaviver;

    EstabelecertodososprincpiosparaofuncionamentodaIgreja.

    necessrio voltar simplicidade para que todo o conselho de Deus possa ser recebido e absorvido por todos os irmos. Principalmente pelos mais simples.

    Deus no vai examinar o nosso conhecimento a respeito do contedo da Bblia. Ele vai nos perguntar como vivemos. A doutrina so mandamentos prticos para a vida dos disc-pulos. Tt 2.1-15

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    Como trabalhar com este material

    Esta apostila est dividida em lies, para serem estudadas pelos discpulos sozinhos e em conjunto com os seus discipu-ladores.

    Como no queremos trazer todo o ensino j mastigado para o discpulo, cada lio tem duas sees: Buscando Revelao e Compreendendo Mais.

    Buscando revelao

    Nesta seo, queremos que o discpulo tenha contato com Deus e com sua palavra e que receba revelao e conhecimento de Deus e da sua palavra, atravs da orao e da meditao.

    Ele deve ler cada um dos textos indicados na Leitura bblica, orando ao Senhor para ter revelao.

    Deve buscar tambm responder no seu caderno as pergun-tas do Auxlio meditao, anotando tudo o que aprendeu e tambm as dvidas que teve.

    Em cada lio, h tambm algumas frases e textos bblicos para Catequese (ensino pela repetio). Eles devem ser repetidos como esto na apostila, assim todos os discpulos trabalharo os textos iguais. Eles foram escolhidos da melhor traduo daquele texto.

    Compreendendo mais

    Nesta seo, o discpulo dispe de material para aprofundar e enriquecer o seu entendimento a respeito do assunto que meditou sozinho.

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    Porm, ele s deve passar para esta seo aps ter feito, cuidadosamente, a seo anterior Buscando revelao e ter mostrado suas meditaes e anotaes ao seu discipulador. Ento devem ler e estudar juntos o contedo que est nesta segunda seo Compreendendo mais. No caso do discpulo ter dificuldades de fazer sozinho a primeira seo, o discipu-lador deve ajud-lo.

  • Parte 1 | Comunho com Deus: A boa parte

    (...) pouco necessrio ou mesmo uma s coisa; Maria, pois, escolheu a boa parte, e esta no lhe ser tirada. Lc 10.42

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    Lio 1 | Um convite a boa parte

    Buscando Revelao

    Leitura Bblica

    Jo15.15;17.3;1Pe1.8;Lc10.38-42.

    Auxlio meditao

    QualadiferenaentreumservoeumamigoeporqueJesus faz esta declarao?

    OquequerdizerJo17.3?

    EmLc10.38-42,oqueJesuschamadeboaparte?Oqueo Senhor diz a voc nos dias de hoje?

    Catequese

    A Qual tipo de relacionamento o Senhor nos chama?

    O Senhor nos chama a um relacionamento pessoal e ntimo com ele.

    J no vos chamo servos, porque o servo no sabe o que faz o seu Senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho dado a conhecer. Jo 15.15

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    Compreendendo Mais

    Um convite a boa parte

    J no vos chamo servos, porque o servo no sabe o que faz o seu Senhor; mas tenho-vos chamado ami-gos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho dado a conhecer. Jo 15.15

    Um discpulo de Cristo no um simples seguidor dos seus mandamentos e leis. um amigo Dele. Que grande honra!

    Somos chamados a um relacionamento pessoal com Cristo. No podemos viver somente de conhecer os seus mandamen-tos. Estaramos perdendo o melhor da vida crist. Se algum no se relaciona com Deus, mesmo que cumpra alguns de seus mandamentos, um religioso. Algum pode conhecer as palavras de Deus e no conhecer a Deus.

    Tambm no podemos viver apenas da comunho com os irmos, embora seja algo muito importante. Necessitamos de um relacionamento pessoal e intenso com o Senhor. No substituamos o relacionamento com Deus por nada nesta vida. Nem pelo relacionamento com os irmos.

    E a vida eterna esta: que te conheam a ti, o nico Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.

    Jo 17.3

    O mais importante no presente e na vida futura conhecer a Deus. Passaremos a eternidade nos relacionando com Ele e conhecendo-o melhor. Nos cus, isto ser tudo: relacionar--se com o Senhor, conhec-lo e am-lo cada vez mais. Que bem-aventurana. E, j nesta vida, no h nada melhor do que desenvolver este conhecimento. Que aventura tremenda

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    e desejvel: conhecer e relacionar-se com o amado e Todo-Poderoso Deus do Universo. Se queremos cooperar com Deus devemos conhecer os seus desejos e o seu corao. Tudo que fazemos s ter valor eterno medida que cooperar com o propsito de Deus.

    Na vida, nada se compara ao

    relacionamento com Deus.

    medida que desenvolvermos este relacionamento, os momentos com o Senhor se tornaro mais prazerosos, at que chegar o dia no qual no existir outra coisa que desejaremos fazer mais do que desfrutar dessa comunho.

    Alm disto, um relacionamento intenso com o Senhor produzir em ns um amor tal por Ele, que qualquer servi-o ou mandamento seu ser suave. Jamais pensaremos em abandon-lo. E, com grande alegria, perseveraremos at o fim. Mesmo sem ver a este Jesus, com os olhos humanos, nosso amor por Ele crescer e no diminuir com o passar do tempo.

    (...) Jesus Cristo, a quem, no havendo visto, amais; no qual, no vendo agora, mas crendo, exultais com

    alegria indizvel e cheia de glria. 1Pe 1.8

    A boa parte

    Indo eles de caminho, entrou Jesus num povoado. E certa mulher, chamada Marta, hospedou-o na sua casa. Tinha ela uma irm, chamada Maria, e esta quedava-se assentada aos ps do Senhor a ouvir-lhe os ensinamentos. Marta agitava-se de um lado para outro, ocupada em muitos servios. Ento, se apro-

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    ximou de Jesus e disse: Senhor, no te importas de que minha irm tenha deixado que eu fique a servir sozinha? Ordena-lhe, pois, que venha ajudar-me. Respondeu-lhe o Senhor: Marta! Marta! Andas in-quieta e te preocupas com muitas coisas. Entretanto, pouco necessrio ou mesmo uma s coisa; Maria, pois, escolheu a boa parte, e esta no lhe ser tirada.

    Lc 10.38-42

    No troquemos a amizade com Jesus pelo

    servio a Ele.

    Marta servia ao Senhor, mas havia trocado o relacionamen-to com o Senhor pelo servio a Ele. A sua inteno era boa, mas estava perdendo a melhor parte, aproveitar aquele momento do Senhor em sua casa. Maria viu isso e preferiu ao Senhor. E esta ao de Maria tambm agradou a Jesus. Ele desejava estar com elas, conversar com elas, desfrutar daquele relacionamento com elas. E uma cena que se repete hoje conosco. Aprendamos essa preciosa lio: no troquemos Jesus pelo servio a Ele.

    Servir ao Senhor muito bom, um grandssimo privilgio. Mas, relacionar-se com Ele inigualavelmente melhor.

    Aceitemos seu convite de amor. Faamos como Maria, escolhamos a boa parte.

    Servir ao Senhor bom, mas relacionar-se

    com Ele a melhor parte.

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    Lio 2 | A base da nossa comunho

    Buscando Revelao

    Leitura bblica

    Hb10.19-22;Jo4.23

    Auxlio meditao

    ComopodemosnosaproximardeDeus?

    QualonicocaminhodeacessoaEle?

    Que tipodeadoradoresoSenhorprocura?Oque istosignifica?

    Catequese

    Como podemos nos aproximar de Deus?

    Jesus o novo e vivo caminho de acesso a Deus.

    Tendo, pois, irmos, intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que Ele nos consagrou pelo vu, isto , pela sua carne, e tendo grande sacerdote sobre a casa de Deus, aproximemo-nos, com sincero corao, em plena certeza de f, tendo os coraes purificados de m conscincia (...). Hb 10.19-22

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    Compreendendo Mais

    A base da nossa comunho

    Como podemos nos aproximar de Deus?

    Tendo, pois, irmos, intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou pelo vu, isto , pela sua carne, e tendo grande sacerdote sobre a casa de Deus, aproximemo-nos, com sincero corao, em plena certeza de f, tendo os coraes purificados de m conscincia . Hb 10.19-22

    Desde o princpio, quando Deus criou o homem, o seu desejo era relacionar-se com ele. Porm, o pecado separou o homem de Deus. O Senhor no podia mais ter comunho com o homem morto. Mas, Deus no desistiu de seu propsito. Aleluia. Ele mesmo providenciou o nico meio para restaurar o homem e reconcili-lo consigo: Jesus Cristo. Ele o novo, vivo e nico caminho de acesso a Deus. Isso possvel, quando o homem se arrepende, nasce de novo e justificado dos seus pecados por meio do sangue de Jesus.

    Jesus o novo, vivo e nico caminho de

    acesso a Deus.

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    Hoje, podemos chegar at Deus e ter um relacionamento ntimo com Ele. Esta a verdade: Deus no est mais distante de ns.

    muito importante compreender que no chegamos a Ele pelo nosso merecimento, mas sim por meio do sangue de Cristo. Jamais tentemos aproximar-nos de Deus por meio de nossas boas obras. Deus no poderia receber-nos. Nosso acesso no porque somos bonzinhos. No depende de nos sentirmos bem. por causa do precioso sangue de Cristo. Se estamos vivendo uma vida em Cristo, andando na luz como Ele est na luz, temos comunho com Ele. Podemos nos aproximar Dele com intrepidez e plena certeza de f, tendo nossos coraes purificados de m conscincia. Aleluia!

    O que fazer na presena de Deus?

    Nosso Senhor nos conhece melhor do que qualquer homem. Por isso no devemos buscar formas artificiais de falarmos com Ele. Pelo contrrio, a nica coisa que Ele exige que sejamos muito sinceros e verdadeiros. Por isso, o texto acima declara: aproximemo-nos com sincero corao. Ele no se agrada de formas exteriores que no manifestam o que somos e sentimos em nosso interior.

    Mas vem a hora, e j chegou, quando os verdadeiros adoradores adoraro o Pai em esprito e em verdade; porque so estes que o Pai procura para seus adora-dores. Jo 4.23

    Devemos ser naturais no relacionamento com Deus. No usar palavras bonitas que no sejam do corao. Dizer o que sentimos. Declarar a Ele o nosso amor. Contar tambm a Ele as nossas fraquezas e nossas tristezas. Compartilhar com Ele as

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    nossas alegrias, dando-lhe graas por tudo o que somos e por tudo que temos. Apresentar diante Dele nossas ansiedades e necessidades. Louvar o seu nome em todo o tempo e declarar as suas maravilhas. Confessar nossos pecados e buscar conhecer a Ele e a sua vontade por meio das Escrituras. Enfim, buscar crescer a cada dia na comunho e dependncia total do Senhor.

    Deus procura os que o adorem em esprito e

    em verdade.

    Nesta apostila, vamos tratar de trs aspectos de nosso re-lacionamento com Deus:

    A oraoO jejumA palavraQue o Senhor nos conduza plena comunho com Ele!

    Anotaes

  • Parte 2 | Orao

    Naqueles dias, retirou-se para o monte, a fim de orar, e passou a noite orando a Deus. Lc 6.12

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    Lio 3 | Orando sem cessar

    Buscando Revelao

    Leitura bblica

    1Ts5.17;Ef6.18.

    Ct2.14;Pv15.8.

    Auxlio meditao

    Oquesignificaorarsemcessar?

    Istopossvel?Expliquecomoesserelacionamento?

    PorqueoSenhordesejaessacomunhocontnua?

    Catequese

    O que significa orar sem cessar?

    Orar sem cessar manter uma conversao contnua com Deus.O Esprito Santo nos manda orar sem cessar.

    Orai sem cessar. 1Ts 5.17

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    Compreendendo Mais

    Orando sem cessarOrai sem cessar. 1Ts 5.17(...) com toda orao e splica, orando em todo

    tempo no Esprito (...). Ef 6.18

    Estamos diante de uma revelao muito importante. O Senhor quer levar-nos a uma maneira de viver muito especial. Viver o tempo todo em orao, em comunho com Ele. Irmo Lawrence disse: No existe um modo de vida no mundo mais agradvel e mais cheio de deleite do que a conversao contnua com Deus.

    Nosso Senhor est conosco o tempo todo e a sua expecta-tiva que dirijamos a palavra a Ele durante todo o nosso dia. Podemos manter-nos em contato constante com Ele, fazendo Dele o objeto de nossos pensamentos e o companheiro de nossas conversas.

    O Senhor se alegra no relacio-namento com sua noiva, que a Igreja. Ele deseja a nossa companhia durante o dia todo! Ele se alegra em ouvir nossa voz: ... faze-me ouvir a tua voz, porque a tua voz doce... (Ct 2.14). O Senhor se alegra com a orao do justo: ... a orao dos retos o seu contentamento (Pv 15.8). E quo doce a sua companhia tambm para ns.

    Que experincia gloriosa: passar o dia todo na presena do Senhor Jesus! O tempo todo falando com

    No existe um

    modo de vida

    mais agradvel

    do que a

    conversao

    contnua com

    Deus.

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    Ele e ouvindo a sua voz: enquanto andamos pela rua, falando o que vemos, dando graas a Ele pelo dia, pelas pessoas, pelos trabalhos e at pelas dificuldades. Quando chegamos diante de algum, perguntamos ao Senhor como devemos agir e o que dizer. Ento ouvimos sua voz, guiando-nos e orientando--nos. Dependemos Dele e pedimos sua ajuda para todas as coisas, desde as mais simples, como o preparo de uma comida ou uma conversa com algum, at as mais importantes, como uma mudana de emprego ou uma deciso de um tratamento mdico. Que segurana! Que alegria!

    Quando estamos em sua presena o dia todo, tambm no h espao para pecarmos ou fazermos nossa vontade. Ele nos guarda do mal e nos guia pelo seu caminho.

    Ele tambm se agrada que no confiemos em nossa ca-pacidade nem em nossa sabedoria. Deseja que o busquemos e ouamos seu conselho em todas as circunstncias. Mesmo para as situaes em que achamos que j sabemos o que fazer. Esta a verdadeira atitude de dependncia que agrada a Deus.

    Esta realidade de vida est ao alcance de todos os filhos de Deus, e mais do que uma bem-aventurana, um manda-mento.

    O Esprito Santo, por meio de Paulo, nos

    manda orar sem cessar.

    Ivan Baker nos escreve:

    Ora por tuas decises,Ora por teus pensamentos,Ora por cada passo de teu caminho,

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    Ora por tuas meditaes,Ora para controlar teus lbios; Para que o fruto dos teus lbios seja bendito.Ora quando te sentires vazio,Ora quando te sentires cheio,Ora quando estiveres triste,Ora quando estiveres alegre.Ora em todo o tempo; ora sem cessar.... Tudo isto pode parecer infantil, mas indispensvel para ser guiado por Deus. Paulo me aconselha: com toda a orao e splica, orando em todo o tempo no Esprito, e para isto vigiando com toda perseverana e splica por todos os santos. O Esprito Santo, por meio de Paulo, me manda orar sem cessar.

    Passemos todas as atividades de nossos dias com a cons-cincia da presena de Deus, fazendo oraes silenciosas, que fluam continuamente de nosso corao. Irmo Lawrence nos insta que a orao ntima seja o nosso ltimo ato da noite e o primeiro ato da manh.

    Disponhamo-nos decididamente a viver nesse glorioso caminho da orao incessante e da total dependncia de Deus.

    Irmo Lawrence, viveu na Frana no sculo XVII e tornou-se conhe-cido pela sua experincia de andar na presena de Deus.

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    Lio 4 | Dedicando um tempo especial orao

    Buscando Revelao

    Leitura bblica

    Mt6.6.

    Mt14.23;Mc6.46;Lc6.12.

    Auxlio meditao

    OqueJesusnosensinaemMt6.6?

    Por que necessitamos de um tempo especial decomunho com Deus ?

    Por que Jesus procurava termomentosde oraosozinho ?

    Catequese

    O que significa orar sem cessar?

    Necessitamos de momentos exclusivos, ntimos e solenes com o Senhor.

    Tu, porm, quando orares, entra no teu quarto, e, fechada a porta, orars a teu Pai que est em secreto; e teu Pai que v em secreto, te recompensar. Mt 6.6

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    Compreendendo Mais

    Dedicando um tempo especial orao

    Este outro aspecto muito importante de nossa relao com Deus.

    Tu, porm, quando orares, entra no teu quarto, e, fechada a porta, orars a teu Pai que est em secreto; e teu Pai que v em secreto, te recompensar. Mt 6.6

    Ainda que tenhamos um bom relacionamento com Deus durante todo o nosso dia, a palavra do Senhor nos exorta a ter um tempo exclusivo para a comunho com Ele. Estes momentos de nosso dia so muito especiais e preciosos.

    Durante a agitao do dia a dia, no conseguimos ficar completamente vontade para falar ao nosso Pai, abrir nos-sos coraes e, principalmente, ficar quietos para ouvi-lo. fundamental que tenhamos momentos de intimidade com o Senhor. Provaremos uma forma indispensvel de comunho com nosso Deus.

    Necessitamos de momentos exclusivos,

    ntimos e solenes com o Pai.

    Necessitamos de momentos solenes para conhecer sua santidade, para confessar nossos pecados e experimentar sua misericrdia e perdo. Necessitamos de lugares de intimidade para ador-lo, derramar-nos a seus ps e provar seu amor e consolo. Necessitamos de tempos especiais e longos para meditar Nele e na sua palavra e para ouvir calmamente a sua

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    desejvel voz. Necessitamos de momentos para clamar ao Senhor, erguendo nossas oraes e splicas.

    Jesus e a sua intimidade com o PaiE, despedidas as multides, Jesus subiu ao monte, a fim de orar sozinho. Mt 14.23 E, tendo-os despedido, subiu ao monte para orar. Mc 6.46Naqueles dias, Jesus retirou-se para o monte a fim

    de orar, e passou a noite orando a Deus. Lc 6.12

    Jesus, apesar de sua vida extremamente sobrecarregada de compromissos e atendimentos, no podia ficar sem os momentos a ss com o seu Pai. Mesmo sendo o Filho e co-nhecendo totalmente o Pai e sua vontade, no podia viver sem essa comunho com Ele. Era, para Ele, uma necessidade e um prazer. Certamente Ele ficava esperando o momento do dia no qual poderia sair um pouco parte para ter seu tempo especial de intimidade com seu Pai.

    Jesus ficava esperando o momento do dia

    de ter seu tempo especial de intimidade

    com o Pai.

    Assim tambm ns, apesar das muitas atividades devemos priorizar e desejar ardentemente ter essa prtica. Lutero de-dicava diariamente bom tempo orao. Porm, em dias de muita ocupao dizia: Hoje necessito orar mais, pois o dia ser cheio. Ns, freqentemente, fazemos o contrrio, nos dias de muitas ocupaes, ficamos sem tempo para a orao.

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    Estabeleamos o firme propsito de separar diariamente um tempo exclusivo de comunho com nosso Deus.

    A orao , para ns, uma

    necessidade e um prazer.

    Anotaes

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    Lio 5 | Dando graas por tudo

    Buscando Revelao

    Leitura bblica

    1Ts5.18;Ef5.20;Sl100.4.

    Mt10.29-30.

    Auxlio meditao

    Oquesignifica:emtudodaigraas?

    Qualaprticacontrriaaisso?Dequemreclamamos?

    PorquejustodargraasportudoaoSenhor?

    Catequese

    O que demonstra o dar graas por tudo?

    O dar graas por tudo demonstra gratido e confiana no Senhor.

    Em tudo dai graas, porque esta a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco. 1Ts 5.18

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    Compreendendo Mais

    Dando graas por tudo

    Em tudo dai graas, porque esta a vontade de Deusem Cristo Jesus para convosco. 1Ts 5.18(...) dando sempre graas por tudo a nosso Deus e Pai,

    em nome de nosso Senhor Jesus Cristo (...) Ef 5.20

    Deus soberano sobre a terra, em especial sobre os seus filhos. Todas as coisas esto debaixo do seu controle, nada ocorre sem o seu consentimento.

    No se vendem dois pardais por uma moedinha? e nenhum deles cair em terra sem o consentimento de vosso Pai. E quanto a vs outros, at os cabelos todos da cabea esto contados. Mt 10.29-30

    Por isso, o Senhor se agrada de que demos graas por todas as coisas em nossa vida. Tanto as boas como as que no nos agradam. Isto revela um corao de f diante do Senhor.

    Nunca deve haver em nossa boca palavras de reclamao e queixa. Em nenhum momento. As queixas no podem sair da mesma boca que os louvores. Se louvamos ao Senhor quando estamos reunidos, logo depois devemos dar graas a ele por-que o nibus est demorando. Isto agrada ao Senhor.

    Cada povo tem o seu idio-ma, que o identifica. A queixa

    Damos graas por

    tudo porque o

    Senhor o nosso

    Pai e cuida de cada

    detalhe em nossas

    vidas.

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    a linguagem das pessoas que no conhecem a Deus. Elas reclamam o dia inteiro, por tudo. Reclamam do calor, do frio, da chuva, do prefeito, da economia, do trabalho, do marido, da esposa, enfim, de tudo. a linguagem de um reino que no tem esperana. No deve ser assim entre os filhos de Deus. Ele nosso Pai e cuida de cada detalhe em nossas vidas.

    Quando reclamamos de algo, na verdade, estamos recla-mando do prprio Deus, pois Ele quem nos d todas as coisas.

    Nossa alegria no depende das

    circunstncias, nem de tudo dar certo.

    Como seus filhos, devemos dar graas ao Senhor durante todo o dia. Em cada pequeno momento. Agradeamos ao le-vantar, ao caminhar, ao comer, ao conversar, ao deitar, pelo descanso, pelo novo dia, por sua bondade e misericrdia, por podermos falar com Ele, pelo caf da manh, pelo atraso do nibus, pelas pessoas que nos ferem, pelo trabalho, pela famlia, enfim por tudo o que somos, por tudo o que temos e por tudo o que Deus .

    Entrai por suas portas com aes de graas e nos seus trios, com hinos de louvor; rendei-lhe graas e bendizei-lhe o nome. Sl 100.4

    Que vida de f, vitria e alegria experimentamos, quando damos graas ao Senhor por tudo! No h melhor forma de viver. E no h outra forma que O agrade.

    Em tudo dai graas, porque esta a vontade de Deus

    em Cristo Jesus para convosco. 1Ts 5.18

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    Dar graas por tudo um mandamento. O Senhor nos capacita a cumpri-lo mesmo quando no estamos sentindo vontade. Ao agir assim, agradamos a Deus e nossa f aumenta.

    Anotaes

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    Lio 6 | Louvando de corao

    Buscando Revelao

    Leitura bblica

    Ef5.19;Hb13.15;Sl104.33;113.1-3;150.6.

    Ap4.8;5.11-13.

    Sl35.28;63.4;141.2;47.1;150.3-5;95.6;2Sm6.14.

    Auxlio a meditao

    PorquelouvamosaoSenhor?Qualnossarespostaaoseu amor?

    Comosernaeternidade?

    Queprticasencontramosnostextosacimaqueexpres-sam louvor a Deus?

    Catequese

    O que o louvor?

    O louvor o fruto dos lbios que confessam o nome do Senhor.

    Por meio de Jesus, pois, ofereamos a Deus, sempre, sacrifcio de louvor, que o fruto de lbios que confessam o seu nome. Hb 13.15

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    Compreendendo Mais

    Louvando de corao(...) falando entre vs com salmos, entoando e louvando de corao ao Senhor, com hinos e cnticos espirituais (...). Ef 5.19Por meio de Jesus, pois, ofereamos a Deus, sempre, sacrifcio de louvor, que o fruto de lbios que confessam o seu nome. Hb 13.15

    O louvor a Deus o fruto natural dos lbios que confessam o seu nome. a manifestao espontnea do corao daqueles que tem provado o amor do Senhor. Gostamos de elogiar e honrar queles com quem temos um relacionamento de amor.

    Louvar a Deus expressar a Ele nosso amor. dar a Ele glria e honra. exalt-lo. lembrar suas virtudes e seus feitos. Isto justo e atende a uma necessidade de nosso esprito. Para isso mesmo fomos criados. Temos necessi-dade de louvar ao Senhor. E isso tambm o agrada. Ele recebe como expresso de

    nosso amor e honra.O mais extenso livro da Bblia, o livro de Salmos, um livro

    essencialmente de louvor. uma fonte de inspirao queles que amam ao Senhor.

    Cantarei ao Senhor enquanto eu viver; cantarei louvores ao meu Deus durante a minha vida. Sl 104.33

    O louvor

    a resposta

    do nosso

    corao ao

    amor de

    Deus.

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    Aleluia! Louvai, servos do Senhor, louvai o nome do Senhor. Bendito seja o nome do Senhor, agora e para sempre. Do nascimento do sol at ao ocaso,

    louvado seja o nome do Senhor. Sl 113.1-3

    O louvor e a adorao nos Cus

    O livro de Apocalipse nos d um prenncio do que acon-tecer nos Cus. Passaremos a eternidade, juntamente com os anjos, louvando ao Senhor e adorando-o. Aleluia!

    E os quatro seres viventes, ... no tm descanso, nem de dia nem de noite, proclamando: Santo, Santo, Santo o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, aquele que era, que e que h de vir. Ap 4.8Vi e ouvi uma voz de muitos anjos ao redor do trono, dos seres viventes e dos ancios, cujo nmero era de milhes de milhes e milhares de milhares, proclamando em grande voz: Digno o Cordeiro que foi morto de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e fora, e honra, e glria, e louvor. Ap 5.11-12Ento, ouvi que toda criatura que h no cu e sobre a terra, debaixo da terra e sobre o mar, e tudo o que neles h, estava dizendo: quele que est sentado no trono e ao Cordeiro, seja o louvor, e a honra, e a glria, e o domnio pelos sculos dos sculos.Ap 5.13

    Renderemos louvor, glria e honra ao Senhor por todos os sculos. o que mais faremos na eternidade. O prazer e a glria sero plenos. O adoraremos com perfeio. Certo irmo disse: se algum no gosta de louvar ao Senhor, no vai gostar do cu.

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    O louvor e a adorao hoje

    Ainda que passemos a eternidade rendendo louvor, glria e honra ao Senhor, desde agora tenhamos experincias genunas de louvor e adorao. Isso comea em nosso relacionamento pessoal com Deus. Passe o dia todo louvando de corao ao Senhor e tenha tambm momentos especiais nos quais voc se derrama em adorao, lanando ao Senhor as mais puras declaraes de amor e gratido.

    Quando estamos reunidos, louvemos a Deus. Essa uma das primeiras coisas que desejamos fazer ao estarmos juntos. O prprio Esprito Santo nos inspira a isso. Declaremos as suas obras. Exaltemos o seu nome. Demos a Ele toda glria e honra. Rendamos graas por tudo o que temos e somos.

    Louvemos ao Senhor no s pelo que Ele tem feito, mas sobretudo pelo que Ele . Louvemos porque Ele santo e justo. Louvemos ao Senhor porque Ele grande. Louvemos porque Ele bom. Porque Ele fiel. Porque no muda. Bendito o Senhor e digno de louvor para sempre! Aleluia!

    A expresso de louvor hoje

    Aprendamos a ser verdadeiros adoradores. Louvemos ao Senhor com tudo o que temos, de todas as formas possveis. Mesmo quando estamos cansados ou sem vontade. Expresse-mos de corao, com fervor, louvor, honra e glria ao Senhor.

    A Bblia nos ensina diversas formas de expressar nosso louvor. Devemos pratic-las, sem barreiras ou vergonha. Louvemos ao Senhor:

    falandoecantando:Sl35.28;levantandonossasmos:Sl63.4;134.1-2;141.2;aplaudindo:Sl47.1;98.8;tocandoinstrumentosmusicais:Sl33.2;150.3-5;

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    danando:2Sm6.14;Sl150.4;inclinando-noseajoelhando-nos:Sl95.6.Devemos louvar ao Senhor em nossas casas, quando esta-

    mos sozinhos e quando estamos com nossas famlias.Tambm quando estamos reunidos com nossos irmos,

    devemos louvar ao Senhor das formas acima, como simples e verdadeiros adoradores. No devemos esperar pelos msicos, nem ser manivelados por eles. Nessa hora, estamos reunidos em torno do nosso Pai e do nosso irmo Jesus para louv-los. No devemos nos intimidar ou ficar preocupados com nossa imagem. Sejamos obedientes voz do Esprito Santo.

    Todo ser que respira louve ao Senhor. Aleluia! Sl 150.6

    Anotaes

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    Lio 7 | Apresentando oraes e splicas

    Buscando Revelao

    Leitura bblica

    1Tm2.1;Ef6.18;Fp4.6;Mt7.7-11;Ez36.37;22.30.

    1Jo5.14-15;Hb 11 .1-6;Tg 1.6-7; Jr 29.13 ;Mt6.5-6;2Cr 7.14-15; Lc 18.9-14; Mt 15.25-28; Lc 11 .5-10; Tg 4.3.

    Auxlio meditao

    OqueJesuseosapstolosnosexortamafazer?

    PorqueDeusquerquelhepeamos,seElejsabetodasas coisas que precisamos?

    Queprincpiossobreoraoobservamosemcadaumdostextos acima?

    Catequese

    Pelo que Deus espera antes de realizar sua vontade?

    Deus espera pelas oraes e splicas antes de realizar a sua vontade.

    (...) com toda orao e splica, orando em todo tempo no Esprito e para isto vigiando com toda perseverana e splica por todos os santos. Ef 6.18

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    Compreendendo Mais

    Apresentando oraes e splicasAntes de tudo, pois, exorto que se use a prtica de splicas, oraes, intercesses, aes de graas, em favor de todos os homens. 1Tm 2.1Com toda orao e splica, orando em todo tempo no Esprito e para isto vigiando com toda perseverana e splica por todos os santos. Ef 6.18No andeis ansiosos de cousa alguma; em tudo porm sejam conhecidas diante de Deus as vossas peties, pela orao e pela splica, com aes de graas. Fp 4.6

    O Esprito Santo, aqui, nos exorta a apresentar diante de Deus nossas peties pela orao e splica.

    Outra vez, estamos diante de algo muito importante, tan-to para nosso relacionamento com Deus quanto para que se cumpra a sua vontade na terra.

    Por que necessrio pedir a Deus?

    Pedi, e dar-se-vos-; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-. Pois todo o que pede recebe; o que busca, encontra; e a quem bate, abrir-se-lhe-. Ou qual dentre vs o homem que, se porventura o filho lhe pedir po, lhe dar pedra? Ou se lhe pedir um peixe, lhe dar uma cobra? Ora, se vs, que sois maus, sabeis dar boas ddivas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que est nos cus dar boas cousas aos que lhe pedirem? Mt 7.7-11

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    Jesus novamente nos insta a pedir ao nosso Pai todas as coisas que necessitamos. Mas, por que necessrio que ns lhe peamos, se Ele sabe do que temos necessidade antes que ns o peamos (Mt 6.8)? Por que devemos pedir-lhe por algo? A resposta simples; Deus conhece todas as coisas, mas Ele quer que ns as peamos. Ele no quer agir sozinho. Deus quer cultivar um relacionamento de pai e filho conosco.

    Deus no quer agir sozinho. Ele espera que

    seus filhos lhe peam.

    Este o princpio da orao. Ele quer que seus filhos tra-balhem com Ele atravs da orao. Pela orao, trabalhamos com Deus pelo cumprimento da sua vontade.

    Assim diz o Senhor Deus: Ainda nisto permitirei que seja eu solicitado pela casa de Israel, que lhe multiplique eu os homens como rebanho. Ez 36.37

    No texto acima vemos claramente o Senhor querendo ser solicitado por seus filhos. Acontece assim:

    Primeiro:Deustemumplano.Conheceanecessidadedo homem e quer supri-la. Essa a sua vontade.

    Segundo:Elerevelaasuavontadeaohomem,eesperapela orao do homem.

    Terceiro:OhomempedeaDeusparaquecumpraasuavontade. Seja feita a tua vontade,... Mt 6.10.

    Quarto:Deuscumpreasuavontadeeatendeaoraodo homem.

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    Que mistrio! O Senhor estabeleceu um princpio: Ele espera que seus filhos orem antes de cumprir a sua vontade. Quanta responsabilidade e temor vm sobre ns!

    Deus espera pelas oraes e splicas antes de realizar a sua vontade.

    Busquei entre eles um homem que tapasse o muro e se colocasse na brecha perante mim, a favor desta terra, para que eu no a destrusse; mas a ningum

    achei. Ez 22.30

    Observemos que o cumprimento da vontade do Senhor pode ser atrasado por falta de orao. Muitas coisas que Deus quer fazer em nossas vidas podem no estar acontecendo por falta de orao.

    Como orar?

    SempresegundoavontadedeDeus:1Jo5.14-15.Deuss atende aos pedidos segundo a sua vontade.

    Comf:Hb11.1,6;Tg1.6-7.Semduvidar.Semfnoreceberemos o que Lhe pedimos.

    Detodocorao:Jr29.13;Mt6.5-6.Noindiferentes,apressados ou com palavras da boca para fora.

    Comcontrioehumildade:2Cr7.14-15.Lc18.9-14.

    Semexignciasoureivindicaes:Mt15.25-28.Apesardo Senhor ser nosso Pai, no podemos ter no corao uma postura de exigncia, como se Ele tivesse a obri-gao de nos atender.

    Com perseverana: Lc 11.5-10. No desistir. Ainda que demore.

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    Nodeformaegosta:Tg4.3.Novisandonossosinte-resses.

    Conselhos prticos

    Alm de orar sem cessar, todos ns devemos separar um tempo dirio especfico para apresentar diante de Deus nossas oraes e splicas. Nesse tempo a ss, observemos alguns conselhos:

    Devemosfazerumalistaprticaeespecficadosassun-tos e necessidades a orar, isso nos ajuda a no esque-cermos de nada importante e a no nos distrairmos.

    Quandonosdistrairmos,eopensamentovoar,de-vemos traz-lo de volta e ento continuarmos.

    Podemosapresentarcadaassuntocomcalma,detalhan-do-o diante do nosso Pai, entregando a Ele toda nossa carga.

    Alm do tempo de orao sozinhos, o Senhor nos ensina a orar uns com os outros. A Igreja do princpio utilizava grande parte do seu tempo reunidos em orao. Devemos orar muito juntos (Mt 18.19-20; At 2.42; 4.23-31 ). Notemos alguns as-pectos, desse tipo de orao conjunta:

    Cadaumdeveestaratentooraofeitapelosdemaise participar, concordando. Isso anima uns aos outros. Amm expressa concordncia.

    Umsirmonodeveorardeumasvezportodososassuntos que tiver desejo, como se estivesse sozinho. Deve-se trazer um assunto por vez, permitindo que os demais orem tambm por ele, cobrindo todos os detalhes. S ento deve-se passar a outro assunto.

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    Todosdevemorar,ningumdeve ficar calado.E, aoorar, falar em um volume de voz suficiente para que os demais possam ouvir.

    Anotaes

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    Lio 8 | A eficcia da orao

    Buscando Revelao

    Leitura bblica

    1Jo5.14-15;Tg5.16;1Sm12.23.

    Lc22.31-32;Jo17.11-12.

    Rm1.9-10;Ef1.16-17;Fp1.4-5;Cl1.9-10;4.12.

    Auxlio meditao

    Quepromessasencontramosnostextosacima?Oquesignifica?

    QualofrutodaoraodeJesuspelosdiscpulos?

    MeditesobreaprticadeoraodePaulopelosirmos.

    Catequese

    Qual o proveito da orao?

    A orao o nossotrabalho mais eficaz.

    E esta a confiana que temos para com ele: que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve. E, se sabemos que ele nos ouve quanto ao que lhe pedimos, estamos certos de que obtemos os pedidos que lhe temos feito. 1Jo 5.14-15

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    Compreendendo Mais

    A eficcia da orao

    Muito pode, por sua eficcia, a splica do justo. Tg 5.16

    A orao no somente um deleite. um potente recurso espiritual ao nosso alcance. A obra de Deus espiritual e no podemos realiz-la com recursos materiais.

    Ningum pode converter algum. Isso obra do Esprito Santo, e necessrio orao para que acontea. Ningum pode guardar um discpulo de cair. S podemos guardar e proteger os discpulos pela orao. Ningum pode transformar um corao. Isso obra do Esprito Santo, e necessitamos interceder para que isso ocorra. Ningum pode curar um enfermo. S Deus. E Ele ordena que oremos para que Ele possa operar. Ningum pode dar revelao da Palavra de Deus a outro. Isso obra do Senhor, que acontece a partir da orao.

    Um cheque sem limite

    E esta a confiana que temos para com ele: que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve. E, se sabemos que ele nos ouve quanto ao que lhe pedimos, estamos certos de que obtemos os

    pedidos que lhe temos feito. 1Jo 5.14-15

    A orao nosso trabalho mais eficaz.

    Ela vai aonde ns no podemos ir.

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    Que confiana temos! Que certeza de f! No resta nenhuma dvida, todas as oraes que fazemos, segundo a vontade de Deus, so ouvidas e atendidas.

    Esse um cheque sem limite de valor. A orao um recurso poderosssimo. Que o Esprito Santo nos d plena f e revelao da eficcia da orao. Compreenso de que quando estamos apresentando oraes a Deus, estamos realizando nosso traba-lho mais potente e produtivo. H muitssimas coisas a realizar e necessidades a suprir esperando pelas nossas oraes!

    importante lembrar que Deus responde as oraes, mas nem sempre no momento e da forma que ns esperamos ou gostaramos, mas sempre segundo a sua vontade, que per-feita e boa.

    Jesus orava pelos discpulos

    Simo, Simo, eis que Satans vos reclamou para vos peneirar como trigo! Eu, porm, roguei por ti, para que a tua f no desfalea; tu, pois, quando te converteres, fortalece os teus irmos. Lc 22.31-32J no estou no mundo, mas eles continuam no mundo, ao passo que eu vou para junto de ti. Pai santo, guarda-os em teu nome, que me deste, para que eles sejam um, assim como ns. Quando eu estava com eles, guardava-os no teu nome, que me deste, e protegi-os, e nenhum deles se perdeu, exceto o filho da perdio, para que se cumprisse a Escritura. Jo 17.11-12

    Como Jesus poderia guardar e proteger a Pedro e a seus discpulos? A nica maneira era pela orao. Por isso Paulo nos exorta: ... com toda orao e splica, orando em todo tempo no Esprito e para isto vigiando com toda perseverana e splica por todos os santos". Ef 6.18

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    Pela orao, guardamos e protegemos

    nossos irmos.

    Paulo orava por todos os irmos

    Porque Deus, a quem sirvo em meu esprito, no evangelho de seu Filho, minha testemunha de como incessantemente fao meno de vs em todas as minhas oraes. Rm 1.9-10No cesso de dar graas por vs, fazendo meno de vs nas minhas oraes, para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glria, vos conceda esprito de sabedoria e de revelao no pleno conhecimento dele. Ef 1.16-17Fazendo sempre, com alegria, splicas por todos vs, em todas as minhas oraes, pela vossa cooperao no evangelho, desde o primeiro dia at agora. Fp 1.4-5Por esta razo, tambm ns, desde o dia em que o ouvimos, no cessamos de orar por vs e de pedir que transbordeis de pleno conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e entendimento espiritual; a fim de viverdes de modo digno do Senhor, para o seu inteiro agrado, frutificando em toda boa obra e crescendo no pleno conhecimento

    de Deus (...). Cl 1.9-10

    Paulo tinha a convico de que a f daqueles irmos depen-dia de que ele orasse por eles. Por isso esforava-se incessante-mente em orao por eles. Certamente o crescimento espiritual daqueles irmos e o espantoso avano da obra realizada por Paulo deveram-se a este segredo: a intensa intercesso.

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    A esse respeito tambm, chama-nos a ateno, o testemu-nho que Paulo d acerca de Epafras, seu cooperador:

    Sada-vos Epafras, que dentre vs, servo de Cristo Jesus, o qual se esfora sobremaneira, continuamente, por vs nas oraes, para que vos conserveis perfeitos e plenamente convictos em

    toda a vontade de Deus. Cl 4.12

    Eis aqui um irmo no muito famoso, mas muito conhecido por Deus, pois se esforava, apresentando-se continuamente diante dele em favor dos colossenses e do qual certamente dependeu toda a obra realizada pelo Senhor naquela cidade.

    No orar pecado

    Quanto a mim, longe de mim que eu peque contra

    o SENHOR, deixando de orar por vs . 1Sm 12.23

    Anotaes

  • Parte 3 | O Jejum

    Ento, apregoei ali um jejum junto ao rio Aava, para nos humilharmos perante o nosso Deus, para lhe pedirmos jornada feliz para ns, para nossos filhos e para tudo o que era nosso. Ed 8.21

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    Lio 9 | Jejuando para Deus

    Buscando Revelao

    Leitura bblica

    Mt6.16-18;9.15;At13.2-3.

    Sl69.10;35.13;Ed8.21-23;Ne9.1-3;Jn3.4-10;

    Jl2.12-14;Dn9.2-3,21-22;Mc9.29.

    Auxlio meditao

    OqueJesusensinasobreojejum?

    Qualeraaprticadosapstolosquantoaojejum?

    Quaissoalgunspropsitosdojejum?

    Catequese

    Quais so os frutos do jejum?

    O jejum nos quebranta, d poder orao e nos torna mais sensveis voz de Deus.

    E, servindo eles ao Senhor, e jejuando, disse o Esprito Santo: Separai-me agora a Barnab e a Saulo para a obra a que os tenho chamado. Ento, jejuando e orando, e impondo sobre eles as mos, os despediram. At 13.2-3

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    Compreendendo Mais

    Jejunando para Deus

    A prtica do jejum

    Quando jejuardes, no vos mostreis contristados como os hipcritas; porque desfiguram o rosto com o fim de parecer aos homens que jejuam. Em verdade vos digo que eles j receberam a recompensa. Tu, porm, quando jejuares, unge a cabea e lava o rosto; com o fim de no parecer aos homens que jejuas, e, sim, ao teu Pai que v em secreto; e teu Pai, que v

    em secreto te recompensar. Mt 6.16-18

    O jejum deve ser uma prtica normal na vida de um dis-cpulo, como a orao e a generosidade. Nesse captulo de Mateus, Jesus est orientando diversas prticas normais na vida dos discpulos, fazendo um contraste com os erros dos religiosos hipcritas. Jesus ensina a dar esmolas (vs. 2-4), a orar (vs. 5-15) e a jejuar (vs. 16-18). Coloca a prtica do jejum ao lado da prtica da orao. O jejum faz parte de nossa devoo normal a Deus. Deve ser algo verdadeiro e espontneo, fruto de nosso amor por Ele.

    O jejum uma prtica normal na vida de um

    discpulo, como a orao.

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    Respondeu-lhes Jesus: Podem acaso estar tristes os convidados para o casamento, enquanto o noivo est com eles? Dias viro, contudo, em que lhes ser tirado o noivo, e nesses dias (os discpulos de Jesus) ho de jejuar. Mt 9.15

    Jesus disse que, quando a igreja estivesse passando pelo perodo da ausncia do noivo, deveria jejuar. Esse momento agora. Estamos vivendo o tempo da ausncia do noivo. tempo de jejuar!

    E, servindo eles ao Senhor, e jejuando, disse o Esprito Santo: Separai-me agora a Barnab e a Saulo para a obra a que os tenho chamado. Ento, jejuando e orando, e impondo sobre eles as mos, os despedi-

    ram. At 13.2-3

    A Igreja no princpio jejuava e orava intensamente. Antes de fazer qualquer coisa buscavam a Deus, com jejum e orao. Por isso o Esprito Santo os guiava de forma to vvida.

    O que o jejum para Deus?

    Jejuar, para Deus, oferecer a Ele um perodo de absteno total ou parcial de alimentos. Isto , escolher um perodo de tempo no qual vamos deixar de comer voluntariamente, e nos dedicar mais ativamente orao.

    Observemos que o jejum no apenas passar fome ou ficar sem comer por acaso. algo que fazemos para Deus. Por isso importante que durante o jejum nos apliquemos orao.

    No jejum, devemos dedicar-nos

    orao.

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    Tambm devemos ter o cuidado de no haver um desejo oculto de causar impresso de espiritualidade aos outros. Os grandes jejuns que encontrem em ns o desejo de sermos vistos pelos homens so inteis. Faamos os jejuns da maneira mais discreta e natural possvel.

    Podemos jejuar por algum fim especfico, por alguma situao especial que queremos apresentar diante de Deus. Entretanto, no devemos jejuar e orar apenas quando temos alguma necessidade desse tipo. Devemos ter uma vida regular de jejum e orao.

    Quais os Propsitos do Jejum?

    Para santificao individual: Sl 69.10; 35.13 . O jejum uma forma divina de nos aperfeioar. Quando jejuamos estamos nos humilhando perante nosso Deus. O jejum quebra o orgulho, humilha a alma e disciplina o corpo. O jejum nos separa de parte importante deste mundo: os alimentos. O jejum nos santifica, nos fortalece.

    Para que Deus nos oua: Ed 8.21-23; Ne 9.1-3. O jejum d poder orao. O jejum expressa ardor e zelo pelo que pedimos, aprofunda e confirma tudo que pedimos a Deus.

    Para soltar os cativos e derrotar a Satans: Mc 9.29. O jejum d fora e poder contra Satans. Obriga-o a soltar os homens que so seus escravos. A declarao de Jesus, de que esta casta no pode sair seno por meio de ora-o e jejum, no se refere a estar em jejum apenas no momento de expulsar o demnio, mas sim a uma vida de orao e jejum.

    Para expressar o arrependimento e pedir a Deus que

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    tenha misericrdia: Jn 3.4-10; Joel 2.12-14. Nnive dei-xou de ser destruda porque se arrependeu com jejum e orao.

    Para receber entendimento e revelao da vontade de Deus: Dn 9.2-3, 21-22 . Necessitamos constantemente de revelao de Deus para as nossas vidas.

    Para subjugar o corpo: 1Co 6.12-13; 9.27. O jejum nos ajuda a disciplinar o corpo. Os apetites do corpo so l-citos, mas temos que mant-los sob controle. Devemos manter o fsico submisso ao espiritual. O jejum para o discpulo deve ser uma prtica normal, assim como o exerccio fsico para um atleta.

    Tipos de Jejum?

    Jejum Normal: Mt 4.2. a absteno de alimentos slidos ou lquidos, por um ou

    mais dias. Isto , ficar sem comer, s bebendo gua. Este o jejum mais comum. Normalmente no prejudicial sade. Pode durar alguns dias. No deve ser feito por pessoas com alguns tipos de enfermidade. Deve-se comear com perodos curtos (24h). No se deve comer muito no dia anterior, nem quebrar o jejum com comidas pesadas. Deve-se preferir frutas. Jejuns por perodos curtos, de um dia, podem ser fei-tos durante as atividades normais de trabalho, embora seja recomendvel o descanso devido, e a dedicao do mximo tempo possvel orao.

    Jejum Absoluto: At 9.9; Dt 9.9; 1Rs 19.8. a absteno total de comida e de gua. Ficar sem tomar

    nada, nem gua, por algum tempo. Este tipo de jejum no deve ser prolongado, pois prejudicial sade. Os jejuns de Moiss e Elias foram sobrenaturais (jejuns absolutos por 40 dias).

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    Jejum Parcial: Dn 10.3. uma restrio na dieta diria, sem uma absteno com-

    pleta. uma opo de jejum para aqueles que tem algum tipo de enfermidade e no podem fazer o jejum normal. Po-demos escolher alguns alimentos que mais gostamos e ficar sem com-los por algum tempo. Ou s comer algum tipo de alimento (ex. verduras e frutas). Outro exemplo de jejum par-cial passar alguns dias comendo apenas po e bebendo gua.

    Anotaes

  • Parte 4 | A Palavra

    Achadas as tuas palavras, logo as comi; as tuas palavras me foram gozo e alegria para o corao, pois pelo teu nome sou chamado, Senhor, Deus dos Exrcitos. Jr 15.16

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    Lio 10 | Alimentando-se com a Palavra

    Buscando Revelao

    Leitura bblica

    Jr15.16;Mt4.4;Hb4.12.

    Sl119.50;1Pe1.23;Rm10.17;Rm15.4;

    Sl 119.11 ,105,165.

    1Pe2.2;Sl119.48,103,120,161;Is34.16.

    Auxlio meditao

    OquerepresentaaPalavradeDeusparavoc?

    OqueaPalavraproduzemns?

    QualonossocoraodiantedaPalavradeDeus?

    Catequese

    O que a Palavra produz em ns?

    A Palavra de Deus nos alimenta, vivifica, produz f, consola, guia e guarda de pecar.

    Jesus, porm, respondeu: Est escrito: No s de po viver o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus. Mt 4.4

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    Compreendendo Mais

    Alimentando-se com a palavra

    Achadas as tuas palavras, logo as comi; as tuas pala-

    vras me foram gozo e alegria para o corao. Jr 15.16

    Quo especial a Palavra do Senhor! Ela diferente de qualquer palavra que conhecemos. A Palavra do Senhor tem poder criador e vivificador. Foi por meio dela que Ele criou o universo e criou o homem. Na verdade, Jesus a prpria Palavra (O Verbo de Deus, no grego = O Logos de Deus = A Palavra de Deus).

    A Palavra de Deus alimento para ns.

    Jesus a prpria Palavra.

    A Palavra alimento para ns. fonte de vida. Por meio dela tambm crescemos no conhecimento de Deus e de nosso amado Jesus. Por isso ela outro importantssimo meio de co-munho com Ele. Devemos buscar cada dia ter nosso corao tomado de sede e desejo pela Palavra de Deus.

    Que elevado e atraente alvo chegar ao pleno conhecimento do Filho de Deus e da sua vontade! A chave est nas sagradas escrituras. O Senhor deseja revelar-se. Espera que O busque-mos de todo corao. Mas isto demanda disposio, diligncia e sacrifcio.

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    O que a Palavra do Senhor produz em ns?

    Porque a palavra de Deus viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra at ao ponto de dividir alma e esprito, juntas e medulas, e apta para discernir os pensamentos e

    propsitos do corao. Hb 4.12

    A Palavra de Deus diferente da palavra do homem. A nossa palavra no produz nada (s vezes produz confuso). Mas, a Palavra de Deus poderosa e produz vida em ns.

    A Palavra de Deus:

    Alimenta:

    Jesus, porm, respondeu: Est escrito: No s de po viver o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus. Mt 4.4

    A Palavra de Deus diferente de qualquer

    outra palavra. Ela poderosa e produz vida

    em ns.

    Vivificaeregenera:

    O que me consola na minha angstia isto: que a tua palavra me vivifica. Sl 119.50(...) pois fostes regenerados no de semente corruptvel, mas de incorruptvel, mediante a palavra de Deus, a qual vive e permanente. 1Pe 1.23

    Produzf:E, assim, a f vem pela pregao, e a pregao, pela

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    palavra de Cristo. Rm 10.17

    Consolaedpaz:

    Pois tudo quanto outrora foi escrito, para o nosso ensino foi escrito, a fim de que, pela pacincia, e pela consolao das Escrituras, tenhamos esperana. Rm 15.4Grande paz tm os que amam a tua lei; para eles no h tropeo. Sl 119.165

    Guia:

    Lmpada para os meus ps a tua palavra, e luz para os meus caminhos. Sl 119.105

    Guardadepecar:

    Guardo no corao as tuas palavras, para no pecar contra ti. Sl 119.11

    Qual o nosso corao diante da Palavra de Deus?

    Desejoardente:

    (...) desejai ardentemente, como crianas recm-nascidas, o genuno leite espiritual, para que por ele vos seja dado crescimento para salvao (...). 1Pe 2.2

    Amorsupremo:

    Para os teus mandamentos, que amo, levantarei as minhas mos, e meditarei nos teus decretos. Sl 119.48

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    Temor:

    (...) mas o homem para quem olharei este: o aflito e abatido de esprito, e que treme da minha palavra. Is 66:2Prncipes me perseguem sem causa, porm o que o meu corao teme a Tua palavra. Sl 119.161

    A Leitura e a Meditao Dirias

    Leitura simples.

    A simples leitura das Escrituras j precioso alimento. Devemos ler a Palavra diariamente. Especialmente o Novo Testamento. (Rm 15.4; 1Tm 4.13). muito til ter um plano para leitura diria das Escrituras.

    Meditao. Js 1.8; 1Tm 4.15; Sl 1.2.

    Meditao a leitura pausada das Escrituras, em orao, pensando nelas, buscando entendimento e revelao. Preci-samos fazer isso diariamente, ouvindo atentamente a voz do Senhor.

    Quo doces so as tuas palavras ao meu paladar.! Mais que o mel minha boca. Sl 119.103Antecipo-me ao alvorecer do dia e clamo; na tua palavra, espero confiante. Os meus olhos antecipam-se s viglias noturnas, para que eu medite nas tuas palavras. Sl 119.147-148

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    Lio 11 | Sendo formado pela Palavra

    Buscando Revelao

    Leitura bblica

    Cl3.16;Cl1.28;At20.20,26-27.

    Hb5.12-13;2Tm2.2;Dt6.6-9.

    Auxlio meditao

    Comoocorreaformaodeumdiscpulo?

    OqueumdiscpulodeveestudarnaPalavra?

    Qualproblemaoapstoloestcorrigindoem

    Hb 5.12 -13 ?

    Catequese

    Em que o discpulo deve ser instrudo?

    Um discpulo deve ser instrudo e catequizado em todo o conselho de Deus.

    Habite, ricamente, em vs a palavra de Cristo; instru-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus, com salmos, e hinos, e cnticos espirituais, com gratido, em vosso corao. Cl 3.16

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    Compreendendo Mais

    Sendo formado pela Palavra

    Habite, ricamente, em vs a palavra de Cristo; instru-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus, com salmos, e hinos, e cnticos espirituais, com gratido, em vosso cora-

    o. Cl 3.16

    A Palavra de Deus no somente um poderoso alimento e fonte de consolo. Ela tambm um fundamental recurso para formao de um discpulo. Alm da leitura e meditao dirias da Palavra, o discpulo necessita de um plano de estudo para sua formao pessoal.

    O Alvo de um discpulo e a Palavra de Deus

    Todo discpulo tem um alvo: chegar a ser homem perfei-to, medida da estatura da plenitude de Cristo (Ef 4.13 ). E a Palavra de Deus um dos principais recursos para avanar em direo a esse alvo.

    A Palavra de Deus um dos principais

    recursos para formar nossa vida.

    O qual ns anunciamos, advertindo a todo homem e ensinando a todo homem em toda a sabedoria, a fim de que apresentemos todo homem perfeito em Cristo. Cl 1.28

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    Jamais deixando de vos anunciar coisa alguma pro-veitosa e de vo-la ensinar publicamente e tambm de casa em casa .Portanto, eu vos protesto, no dia de hoje, que estou limpo do sangue de todos; porque jamais deixei de vos anunciar todo o desgnio de Deus. At 20.20,26-27

    Paulo era to zeloso em ensinar todo o conselho de Deus porque essa era a forma daqueles irmos chegarem estatura da plenitude de Cristo.

    O Conselho de Deus

    Toda a Escritura inspirada por Deus e proveitosa para nossa edificao, mas necessitamos ter clareza de quais so os ensinos essenciais para a formao de um discpulo, para no ficarmos perdidos.

    No texto acima (At 20.26-27), Paulo afirma que havia anun-ciado, em trs anos (v.31 ), todo o desgnio de Deus ou todo o conselho de Deus. Certamente, isto que Paulo chamou de o conselho de Deus, era um pacote definido e claro, com tudo aquilo do ensino de Jesus e dos apstolos, que era essencial e fundamental para a formao daqueles discpulos.

    Edificando com alvos

    Pois, com efeito, quando deveis ser mestres, aten-dendo ao tempo decorrido, tendes, novamente, ne-cessidade de algum que vos ensine, de novo, quais so os princpios elementares dos orculos de Deus; assim, vos tornastes como necessitados de leite e no de alimento slido. Ora, todo aquele que se alimenta de leite inexperiente na palavra da justia, porque criana. Hb 5.12-13

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    Necessitamos de metas claras na edificao. Sem metas ficamos perdidos, nos cansamos, e no avanamos para o alvo. Paulo diz que no corria sem meta (1Co 9.26).

    O apstolo tinha para os hebreus um alvo de

    edificao e um tempo para alcan-lo.

    No texto da carta aos Hebreus, o apstolo reclama da len-tido daqueles irmos em se tornarem mestres. Ele os chama de crianas. Podemos dizer que o apstolo tinha em mente:

    umalvoparaeles:quesetornassemmestres;

    umperododetempodevido,paraqueelesalcanassemo alvo.

    O Estudo Pessoal da Palavra

    Para que avance em direo ao alvo, cada discpulo deve fazer, juntamente com seu discipulador, um plano para o seu estudo da Palavra. Esse plano deve incluir os assuntos essenciais para a sua formao. necessrio tambm definir um tempo para completar esse trabalho. O discpulo deve ser diligente e zeloso em seu estudo.

    A Palavra no discipulado

    E o que de minha parte ouviste atravs de muitas testemunhas, isso mesmo transmite a homens fiis e tambm idneos para instruir a outros. 2Tm 2.2

    O fluir da Palavra de Deus deve ser uma marca forte nos relacionamentos de discipulado. Que os discpulos sejam

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    lavados pela Palavra do Senhor quando estiverem com seus discipuladores. No tenhamos encontros apenas conversando sobre problemas e situaes. Os discpulos devem ter sede e interesse pela Palavra. E os discipuladores devem ser fiis em aliment-los e transmitir-lhes todo o conselho de Deus, sem diminuir ou acrescentar nada ao que receberam.

    A Catequese

    A catequese era uma prtica da Igreja em Atos dos Aps-tolos. Consistia na repetio oral do ensino, frase por frase.

    Vemos o termo catequizar em diversos textos do Novo Testamento, que foram traduzidos em nossas Bblias pela pa-lavra instruir (Lc 1.4; At 18.25; Rm 2.18; 1Co 14.19; Gl 6.6). O ensino pela repetio uma eficaz e importante forma de ensinar (Dt 6.6-9).

    Cada discpulo deve ter o alvo de ser algum catequi-zado em todo conselho de Deus. Um catequizado no simplesmente algum que j ouviu todos os ensinos. algum que, pelas muitas repeties, est pronto para discorrer sobre qualquer deles. Podemos praticar a catequese de diversas formas:

    pela repetiooral do ensinodos discipuladores para os dis-cpulos;

    pelamemorizaodos textosbblicos e catequeses das apos-tilas;

    pela repetiooraldoresumodo ensino dado nos diversos encontros;

    pelaleiturarepetidadasescri-turas, das apostilas e audio de CDs.

    necessrio

    humildade

    para praticar e

    valorizar a

    catequese.

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    Quo amveis so os teus

    tabernculos,

    Senhor dos Exrcitos!

    A minha alma suspira e desfalece

    pelos teus trios.

    O pardal encontrou casa, e a

    andorinha, ninho para si,

    Eu encontrei os teus altares,

    Senhor, Rei meu e Deus meu!

    Bem-aventurados os que habitam em

    tua casa;

    louvam-te perpetuamente.

    Salmos 84.1-4