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COMUNICAÇÃO INTERNA DA FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ COORDENADORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL | PRESIDÊNCIA | FIOCRUZ Novas normas para segurança da informação Pró-Equipamentos investe R$ 1,26 milhão Coleta seletiva chega a 13 unidades PÁG. 3 PÁG. 7 PÁG. 12 PÁG. 4 JORNAL LINHA DIRETA - 10.pmd 26/10/2012, 11:58 1

COMUNICAÇÃO INTERNA DA FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ · visa financiar ideias inovadoras nos campos da saúde, agricultura e desenvolvimento. Aberto a pesquisadores de diferentes áreas

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COMUNICAÇÃO INTERNA DA FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ

COORDENADORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL | PRESIDÊNCIA | FIOCRUZ

Novas normaspara segurançada informação

Pró-EquipamentosinvesteR$ 1,26 milhão

Coleta seletivachega a 13unidades

PÁG. 3 PÁG. 7 PÁG. 12

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Estão abertas, até o dia 7 de novembro, as inscrições para o programa de financiamen-to Grand Challanges Explorations (GCE), uma parceria da Fundação Bill & Melinda Gatescom as Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (FAPs) de 17 estados brasileiros. O GCEvisa financiar ideias inovadoras nos campos da saúde, agricultura e desenvolvimento.

Aberto a pesquisadores de diferentes áreas e níveis de experiências, o programa fazduas chamadas públicas por ano e contempla aproximadamente 80 projetos por edição.A cada rodada, quatro a seis desafios são apresentados em busca de soluções originais.As propostas desta rodada devem se enquadrar nos seguintes temas:

Novas abordagens para a investigação de compostos antimalária.

Projetos de cooperação funcionam - conte isso para todo mundo.

Novas abordagens em sistemas modelo, diagnósticos e medicamentos para doençastropicais negligenciadas específicas.

Inovações que facilitem o trabalho de mulheres em pequenas lavouras.

Os selecionados receberão 100 mil dólares da Fundação Gates e 50 a 100 mil dólaresdas Fundações de Amparo. Os projetos bem sucedidos com os recursos iniciais poderãoconcorrer, ainda, a um financiamento adicional de até um milhão de dólares. As inscriçõesdevem ser feitas pelo site www.grandchallenges.org/bre. É necessário que o candidatotenha uma conta em gce.gatesfoundation.org.

FAPs e Fundação Gates financiamideias inovadoras na área da saúde

O Rio de Janeiro recebe, de 3 a 5 de dezembro, o 1º EncontroNacional da Rede Saúde e Cultura, que acontece no âmbito daSemana Ciência, Cultura e Saúde, com o tema Direito à Diversida-de Cultural na Saúde.

Os interessados em apresentar propostas de atividades/traba-lhos devem realizar as inscrições até o dia 1º de novembro. Jáaqueles que desejam apenas participar do evento poderão fazer asinscrições no local, no próprio dia do encontro.

O Encontro Nacional é realizado pela Fiocruz em parceria coma Secretaria de Cidadania e Diversidade Cultural do Ministério daCultura (SCDC/MinC). Trata-se de uma das estratégias de mobili-zação, educação e mapeamento participativo da Rede Saúde eCultura, que visa fortalecer ações de promoção e cuidado à saúdeque respeitem a diversidade cultural.

COMUNICAÇÃO INTERNA DA FIOCRUZ | JORNAL LINHA DIRETA Nº 10 - OUTUBRO/2012 | Coordenadoria de Comunicação Social (CCS)Coordenação - Wagner de Oliveira | Edição - Claudia Lima

Redação e reportagem - Carla Procópio, Daniela Savaget, Elis de Aquino, Glauber Queiroz,Jacqueline Boechat, Leonardo Azevedo, Renata Melo, Talita Barroco e Talita Wodtke

Revisão - Claudia LimaProjeto gráfico e edição de arte - Rodrigo Carvalho

Fotografia - Peter Ilicciev, Rodrigo Pereira, Talita Barroco e Acervo COCSugestões de matéria: [email protected]

1º Encontro Nacional da RedeSaúde e Cultura em dezembro

Você sabe o que fazer no caso de colisão de veículos dentro doCampus de Manguinhos? Conheça o passo a passo:

1. Entre em contato com o Serviço de Segurança Patrimonialda Diretoria de Administração do Campus (Seseg/Dirac) pelos tele-fones 2009-9109 ou 2209-9138 (plantão 24h).

2. A ocorrência será registrada em livro pelo Seseg.

3. Se não houver acordo, os envolvidos deverão comparecer àDelegacia ou Posto Policial mais próximo da instituição para fazer oBoletim de Registro de Acidentes de Trânsito (Brat).

Caso haja vítima, o Seseg acionará o serviço de emergên-cia. O usuário deve acionar a Polícia Militar (190) para efetuar oBrat no local. A cópia da ocorrência será disponibilizada para osenvolvidos no Seseg.

Colisão de veículos Campusde Manguinhos e Expansão

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Por Leonardo Azevedo

epois de implantaruma política instituci-onal sobre as amea-ças virtuais, a Fiocruz

conta agora com três diretri-zes complementares à Políti-ca de Segurança da Informa-ção e Comunicações (Posic).As normas definem controlese padrões sobre o uso do e-mail e da internet e as respon-sabilidades do usuário. O ob-jetivo é garantir a proteção dasinformações contra possíveisdanos ou perda, com mais se-gurança à rede. Assim, ficamdefinidas responsabilidadespelo mau uso, divulgação ouvazamento de informaçõesconfidenciais ou estratégicas,independente de unidade ouvínculo dos usuários.

Com a Política de Segu-rança e as normas comple-mentares, é possível regula-mentar os procedimentos cor-retos para a proteção da tec-nologia e do acesso à infor-mação, por meio da utiliza-ção de mecanismos e servi-ços para estes controles. Tam-bém é possível informar aosusuários, equipes e gestoresa melhor maneira de preser-var as informações.

A conta de e-mail institu-cional, por exemplo, é utiliza-da por muitos usuários para as-suntos pessoais, como o cadas-tro em lojas eletrônicas e a pro-pagação de correntes virtuais.Atitudes assim só aumentamo risco da disseminação de ví-rus e spams. Segundo levan-tamento da Coordenação deGestão de Tecnologia da Infor-mação (CGTI), 81% das men-sagens trafegadas nos e-mailsda Fiocruz são de sites não re-lacionados às atividades daFundação.

Todas as diretrizes estãodisponíveis no site da CGTI(www.cgti.fiocruz.br) e na Intra-

Informações protegidas

net Fiocruz. Os incidentes desegurança e denúncias de des-cumprimento à Política esuas normas podem ser en-caminhadas para o e-mailseguranç[email protected]. Outrasnormas complementares -como o acesso às redes sociais(Facebook, Twitter, Orkut),computação móvel e acessoremoto - estão em discussãono Comitê de Segurança daInformação e Comunicações,formado por profissionais de di-versas unidades e setores.“Apenas com o comprometi-mento de cada indivíduo tere-mos segurança de forma efeti-va”, ressalta o gestor de Segu-rança da Informação e Comu-nicações, Misael Araujo.

Uso doe-mail

A norma institucionaldo uso do e-mail orien-ta o usuário a utilizar oinstrumento de formaconsciente. As mensa-gens devem ir ao encon-tro da legislação vigentee aos princípios éticos dainstituição e do profissional,apenas para os interesses dotrabalho. É proibida, por exem-plo, a utilização do e-mail ins-titucional para o envio de men-sagens discriminatórias, obsce-nas, com fins político-partidá-rios ou religioso. Também évedada a propagação de cor-rentes de mensagens eletrôni-cas, conteúdo pornográfico ediscriminatório.

Mensagens desnecessáriasdevem ser apagadas periodi-camente, inclusive as de pas-tas personalizadas, lixeira, ras-cunho e enviados, afim de nãoexceder o limite de tamanhoda caixa postal. Deve-se evitarclicar em links de acesso a pá-ginas de internet desconheci-das ou enviados por remeten-

vem utilizar rede de dados for-necida pela própria instituição.

A CGTI deverá publicar naIntranet Fiocruz relatórios conso-lidados do uso da internet noambiente da Fiocruz. “A políti-ca de segurança atribui respon-sabilidades a todos da institui-ção, seja a alta direção, gesto-res ou usuários. Por isso é im-portantíssimo que todos conhe-çam o seu papel dentro da po-lítica de segurança e zelempelo seu cumprimento”, ressal-ta Misael.

Responsabilidadesdo usuário

A norma estabelece as res-ponsabilidades do usuário nouso de senhas e equipamen-tos. A instalação de softwaressó pode ser feita pela área deTecnologia da Informação daunidade, assim como modifica-ções de qualquer configuração

Normas regulamentam procedimentos para a proteçãoda tecnologia e das informações da instituição

Dtes não confiáveis para evitara instalação de softwares ma-liciosos ou direcionar o usuárioda rede de dados para um sitefalso, que possibilite a capturade informações.

Nas unidades onde o usodo e-mail pessoal é permitido,o usuário fica responsável portodo o conteúdo trafegado eeventuais riscos. O envio ou re-cebimento de informações dainstituição, como documentose fotos, devem ser feitos ape-nas pela conta de correio ele-trônico institucional.

Uso dainternet

O uso parcimonioso da in-ternet está garantido na por-taria, desde que não conte-nha, receba ou transmita in-formações institucionais. Oacesso a sites com materiaispornográficos ou de piratariaestá proibido, assim como dejogos virtuais ou de downloadde arquivos para uso pessoal,como filmes, séries de TV emúsicas. O acesso à Internetpor meio da rede local nãopode ser realizado por equi-pamentos particulares, comolaptops e smartphones. Os dis-positivos móveis da Fiocruz,quando estiverem fora das de-pendências da Fundação, de-

nas estações de trabalho. Osarquivos com informações ins-titucionais devem ser armaze-nados na rede local de traba-lho e não no desktop. Assim,caso ocorra algum defeito oudano na máquina, será possí-vel acessar os arquivos de qual-quer máquina da sala, porexemplo.

As senhas devem ser tro-cadas periodicamente - se-guindo as orientações da áreade TI da unidade – e não de-vem ser compartilhadas comoutras pessoas. Ao se ausen-tar da sala, até mesmo ao irao banheiro, bloqueie a esta-ção de trabalho ou o compu-tador portátil (Ctrl + Alt + De-lete. Escolha a opção Bloque-ar computador). Os dispositivosportáteis da Fundação, sempreque não estiverem sendo utili-zados, devem ser guardadosem local seguro, impedindo autilização dos equipamentospor outras pessoas.

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NPor Jacqueline Boechat

ão é necessário serum observador aten-to para perceber os

tapumes, telas e andaimes quevêm modificando a paisagemdo Campus de Manguinhosdurante o ano de 2012. Ospavilhões Mourisco, ArthurNeiva e Figueiredo de Vascon-celos (Quinino) estão emobras. O objetivo é mitigardanos causados pelo tempo epelas adaptações sofridas aolongo dos anos.

Tornar funcionais para osusuários modernos prédiostombados pelos patrimôniosfederal e estadual e que da-tam do início do século 20 éuma atividade complexa. Achefe do Departamento dePatrimônio Histórico (DPH/COC), Ana Maria Marques,traduz o dilema. “A cada dia,ferramentas e tecnologias sur-gem e têm que ser incorpo-radas ao trabalho. Conciliaro cuidado com o patrimôniocom as necessidades de

Obrasà vista

quem o utiliza é o maior de-safio”, afirma.

Arquiteto do DPH, RenatoGama Rosa considera que hojeas pessoas estão mais consci-entes da necessidade de con-servar o patrimônio. “Isso sedeve ao esforço das áreas en-volvidas com o planejamentoe conservação dos edifícios his-tóricos e a um processo edu-cativo iniciado há alguns anos,intensificado com o surgimen-to do Núcleo de Educação Pa-trimonial (NEP)”, aponta.

Desde sua origem, o Nú-cleo vem promovendo cursos decapacitação para a valorizaçãodo patrimônio, como o treina-mento dos operários que fazema manutenção dos edifícios his-tóricos, uma demanda interna.Segundo a responsável peloNúcleo, Cristina Coelho, o ob-jetivo é fazer com que esses pro-fissionais compreendam o seupapel e importância no proces-so de restauração e conserva-ção. “Isso faz a diferença nocomportamento em relação aopatrimônio”, afirma.

Conservação de edifícioshistóricos enfrenta desafiosdo uso contemporâneo

Pete

r Ilic

ciev

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Confira as obras que estãosendo realizadas

Pavilhão ou PalácioMourisco

Construído entre 1914 e1918, o Palácio foi tombadopelo Instituto do PatrimônioHistórico e Artístico Nacional(Iphan) em 1981.

As torres estão recebendoos primeiros reparos depois darestauração integral, entre1988 e 1992, premiada peloInstituto de Arquitetos do Bra-sil (IAB-RJ). Segundo a chefedo DPH, essa é a obra maiscomplexa. “Os cuidados vãodesde o tratamento dos me-tais à recuperação dos orna-tos, confeccionados um a um.Outra dificuldade é a altura:são mais de 30 metros a partirdo terraço”, ressalta. “Tive-mos que recorrer ao alpinismoindustrial, técnica de acesso alocais que envolvem risco dequeda ou acesso difícil”.

Convervação dasfachadas do Quinino

O prédio começou a serconstruído em 1919 para rece-ber o Serviço de Medicamen-tos Oficiais. Com o tempo, ouso original foi alterado paraabrigar atividades administrati-vas, mas as adaptações neces-sárias a esse fim interferiram naintegridade da estrutura.

A obra atual visa à recupe-ração dos revestimentos das fa-chadas, padronização e instala-ção de sistema de drenagemdos equipamentos de ar condi-cionado adaptados nas esqua-drias de madeira, que serão re-cuperadas. Ana Maria Marquesadianta, porém, que esta não éuma obra de restauração. “O

Quinino está superlotado. Essetipo de obra só será possívelapós a construção de um outroedifício para a transferência dasatividades atuais”.

Recuperação dostelhados e fachadado Pavilhão ArthurNeiva

O antigo Pavilhão de Cur-sos é um dos exemplares daarquitetura modernista cons-truídos na década de 1940 emManguinhos. No edifício tom-bado pelo Instituto Estadual doPatrimônio Artístico e Cultural(Inepac), em 1989, destacam-se os painéis de azulejo deautoria do paisagista RobertoBurle Marx.

Entre janeiro e junho des-se ano foram substituídas astelhas em cimento-amianto –material considerado prejudi-cial à saúde – por telhas emfibrocimento, produzidas coma tecnologia CRFS (CimentoReforçado com Fio Sintético).Embora produzida com tecno-logia mais recente, as telhasonduladas foram escolhidaspor manterem o aspecto origi-nal do telhado, descaracteriza-do pelas intervenções anterio-res. Além disso, o DPH provi-denciou a instalação de isola-mento térmico sob as novastelhas e a substituição de 42m² de pastilhas cerâmicas dafachada voltada para a Aveni-da Brasil, que estavam desco-lando devido aos vazamentosdo telhado. Também foi reali-zada a recuperação dos rejun-tes e a impermeabilização dopiso em cerâmica tipo grés doterraço, que por ser originalnão poderia ser substituído.

Torne-se parceiro do patrimônio Fiocruz

Quem estuda, trabalha, ou utiliza as dependências do Campus de Manguinhos também éresponsável por cuidar do patrimônio. Veja como se tornar um parceiro da Fiocruz nesta ação:

Procure conhecer a história dos acervos arquitetônicos da Fiocruz nos meios de comunica-ção da instituição e visitá-los, quando possível.

Se você precisa empreender alguma ação necessária ao seu trabalho ou bem-estar, soli-cite-a ao setor responsável.

Colabore com a fiscalização desses bens. Quando vir alguém realizando alguma açãoque possa degradá-los, procure orientar a pessoa e informar ao setor responsável pelocuidado daquele prédio.

Divulgue, nos seus grupos de convivência, informações sobre o patrimônio da Fiocruz, aimportância de sua preservação e as formas de visitação, colaborando para valorizá-lo.

Outras informações com o Departamento de Patrimônio Históricopelo telefone 3865-2238 ou e-mail [email protected]

Peter Ilicciev

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EPor Elis de Aquino e Renata Melo

m Manguinhos, territó-rio conhecido pelos seusmuitos problemas soci-

ais, destaca-se também a bus-ca por espaços de participaçãoque viabilizem o protagonismoda população na construção depolíticas públicas. Um dessesespaços é o Conselho Comu-nitário de Manguinhos (CCM),iniciativa que surgiu há um anoa partir da atuação do traba-lho social do Programa de Ace-leração do Crescimento (PAC).Juntos, gestores públicos, mo-radores e instituições do terri-tório, entre elas a Fiocruz, vêmdiscutindo e propondo açõespara o desenvolvimento sus-tentável da região.

Por meio do mapeamentodas instituições públicas e pri-vadas atuantes na região, oConselho consolidou parceriastrabalhando pelo desenvolvi-mento de Manguinhos. A ideiaé atuar com o governo diag-nosticando as demandas daregião e fazendo propostas. Aestratégia é estreitar vínculosque promovam diálogo sobreas dificuldades impostas peloterritório e as possíveis solu-ções, por meio do contato di-reto com representantes dasprincipais organizações e em-presas públicas ou privadas doentorno e em Manguinhos. “Oque nos une é a possibilidade

Conselho Comunitário de Manguinhos:um ano de lutas e desafios

e a vontade de mudar o lugaronde a gente vive”, acreditaJane Marinho da Silva, umadas fundadoras do Conselho emoradora de Manguinhos.“Criamos o CCM para tentarresolver os problemas da comu-nidade, como educação, mo-radia e saúde. Foi a maneiraque encontramos de reclamare discutir sobre esses assun-tos”, afirma.

O Conselho é compostopor uma secretaria administra-tiva, responsável pela memó-ria e resolução de questões li-gadas à administração, e porgrupos temáticos como os desaúde, educação, meio ambi-ente, esporte, trabalho, cultu-ra, entre outros. Os integran-tes buscam sensibilizar e mo-bilizar atores políticos, sociaise econômicos. Organismo au-tônomo, propositivo e promo-tor de ações e diálogos, o Con-selho tem buscado parceria eapoio de outros espaços de po-líticas públicas. “Há muitas as-sociações, ONGs e movimentospopulares em Manguinhos.Nossa ideia é articular isso tudo,fortalecendo o que já existe”,afirma o pesquisador do PDTSPTeias Alex Vargas.

Olimpíadacultural

Uma das ações do CCMfoi a realização da Olimpíada

Cultural de Manguinhos, emjunho. “Fizemos várias reuni-ões para discutir como seria oevento. As pessoas se sentirammotivadas e envolvidas comesse projeto, porque foi algoque teve retorno imediato”,afirma o secretário administra-tivo do Conselho e bolsista daCooperação Social Jorge Luís.A Olimpíada, organizada pormeio do Grupo de trabalhoSaúde, Esporte e Lazer, tam-bém teve o apoio de várias ins-tituições – entre as quais a Fio-cruz. Em um único dia, ativi-dades esportivas e culturais to-maram as ruas de Manguinhos,envolvendo moradores de di-versas faixas etárias. Feira deeconomia solidária, shows, exi-bição de dança, teatro, músi-ca, além de tendas com infor-mações sobre saúde, foramalgumas atrações. O objetivoera ocupar a região com ativi-dades lúdicas e esportivas, va-lorizando o território e fortale-cendo parcerias.

Acreditando que a educa-ção é uma das condições fun-damentais para o desenvolvi-mento sustentável local, oConselho vem trabalhando napromoção de cursos, como osde informática e comunica-ção, em parceria com o Cen-tro Comunitário de Defesa daCidadania Varginha (CDC Var-ginha). Entre outros projetosestão o da reativação da Rá-

dio Comunitária da Varginha,além da criação da Coopera-tiva de catadores de Mangui-nhos, que também deve resul-tar em um curso de capacita-ção a partir de uma possívelparceria com a Comlurb.

Redesustentável

É também buscando arti-culação que surge a RedeManguinhos Sustentável. A ini-ciativa reúne organizações lo-calizadas no território e no en-torno de Manguinhos e que secomprometeram a trabalharem parceria com o ConselhoComunitário, como a Lamsa,Unisuam e a Fiocruz. “Para aFiocruz, isso significa a possi-bilidade de construção de umaambiência favorável à umanova governança no territóriode Manguinhos, pautada porvalores de solidariedade, dedemocracia participativa e devalorização à vida, nesse am-biente que vem sendo degra-dado há décadas”, acreditaLeonídio Madureira, coordena-dor da Cooperação Social daPresidência.

Os desafios de implantarum Conselho em Manguinhosforam maiores do que se es-perava. Jorge Luís destaca umdos principais problemas en-frentados até agora: a violên-cia no território. “Já desmar-

camos muitas reuniões porconta dos tiroteios. Às vezesera proposto fazer encontrosna Fiocruz, mas o conflito ésempre na porta do morador,que se sente ameaçado edeixa de ir às reuniões”, con-ta. Outra questão é a culturado imediatismo. “Manguinhostem um histórico de abando-no do território pelo poder pú-blico. Aqui existe uma culturapaternalista muito forte, ondese espera o retorno imediato,a curto prazo. Fica difícil tra-balhar apenas com propostasmais estruturais para o territó-rio, ideia inicial do CCM”.

Apesar das dificuldades,Jorge vê os avanços alcança-dos. “O fato de termos com-pletado um ano já é uma con-quista. Adquirimos muita ex-periência e amadurecemosnossas propostas”. O trabalhodo Conselho continua e no-vas estratégias já estão emvista. “A gente conseguiu en-tender e desvendar um pou-co dos desafios que temosaqui. Agora estamos em mo-mento de redefinição doCCM, retomando contatospara consolidar um espaço re-presentativo de fato”, diz. “Aideia é fazer com que as pes-soas que querem fazer algopor Manguinhos se encon-trem num espaço de debatese propostas. O Conselho éesse lugar”, finaliza Jorge.

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LINHA DIRETA | 7

Por Leonardo Azevedo

om um aumento de5% em relação aovalor liberado em

2011, a Fiocruz receberá nes-te ano R$ 1,26 milhão do pro-grama Pró-Equipamentos, umainiciativa da Coordenação deAperfeiçoamento de Pessoalde Nível Superior (Capes). Osrecursos se destinam a apoiarpropostas de aquisição deequipamentos destinados àmelhoria da estrutura de pes-quisa científica e tecnológicados programas de pós-gradu-ação nas instituições públicasde ensino superior, em todasas áreas do conhecimento,

Cinco programas foramselecionados: biociência e bi-otecnologia em saúde e o pro-grama de saúde pública, am-

Mais equipamentos para a pesquisa

bos da Fiocruz Pernambuco;biociência e biotecnologia, daFiocruz Paraná; biologia com-putacional e sistemas, do Ins-tituto Oswaldo Cruz (IOC); eo programa de pesquisa clí-nica em doenças infecciosas,do Instituto de Pesquisa Clí-nica Evandro Chagas (Ipec).

“Precisamos valorizar aomáximo o compartilhamentodesses equipamentos comprofissionais de outras unida-des”, afirma a coordenadorageral de Pós-Graduação daFiocruz, Cristina Guilam. Nocaso das regionais, os apare-lhos serão utilizados em par-ceria com instituições públi-cas, como universidades.“Além disso, a Vice-Presidên-cia de Ensino, Informação e

C Comunicação (VPEIC) apoiaa criação de redes para aoferta de cursos, com o obje-tivo de diminuir a desigual-dade entre os programas”,afirma.

As propostas foram enca-minhadas pelos coordenado-res dos cursos de pós-gradua-ção à VPEIC, por meio da Co-ordenação Geral de Pós-Gra-duação. Uma comissão inter-na fez uma análise técnica ede mérito dos projetos e veri-ficou se atendiam às exigên-cias do edital da Capes. Apósesse processo, a Fiocruz,como instituição proponente,elaborou uma proposta insti-tucional única, com os subpro-jetos que atendiam os critéri-os de seleção do programa.

O programa de pós-gradu-ação em pesquisa clínica apli-cada em saúde da criança eda mulher foi um dos contem-plados no ano passado. Umdos aparelhos comprados foi oPCR em tempo real, o primei-ro do Rio de Janeiro, específi-co para crianças. A metodolo-gia permite que os processosde amplificação, detecção equantificação de DNA sejamrealizados em uma única eta-pa, agilizando a obtenção deresultados, diminuindo o riscode contaminação da amostrae dando maior precisão. “Oaparelho é fundamental parao nosso laboratório de altacomplexidade”, afirma a co-ordenadora da Unidade dePesquisa Clínica do Instituto

Nacional de Saúde da Mulher,da Criança e do Adolescente(IFF), Maria Elizabeth LopesMoreira.

O primeiro grande projetoé uma linha de pesquisa intei-ra na área de doenças infecci-osas com o Ipec. O estudo vaido período de gestação até oprimeiro ano de vida. Assim épossível acompanhar a evolu-ção clínica da criança. Profis-sionais do Instituto OswaldoCruz (IOC) também apoiam apesquisa.

Nesse ano, 112 propostasforam aprovadas pela Capes -45 da região Sudeste; 24 doNordeste; 19 do Sul, 13 doNorte; e 11 do Centro-Oeste.O resultado está disponível nosite www.capes.gov.br.

Danielle Santiago, pesquisadora dePós-Doutorado do IFF, utiliza PCR

Peter Ilicciev

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8 | LINHA DIRETA

RPor Aline Câmera

eferência no atendi-mento materno-infantilde alta complexidade,

o Instituto Nacional de Saúde daMulher, da Criança e do Ado-lescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) inaugurou sua nova Uni-dade de Pacientes Graves (UPG)com seis leitos, sendo um delesdevidamente equipado para ca-sos de isolamento.

“O leito de isolamento, foi

uma conquista ímpar para onosso serviço”, afirma a chefeda unidade, Zina Azevedo.“Principalmente em épocas desurto de varicela (catapora), re-cebemos muitas crianças comindicação de isolamento. Hojetemos condição de prestaruma assistência de qualidadepara esses e outros casos,como o de tuberculose bacilí-fera, sem risco de contamina-ção para os demais pacientes”,explica. De acordo com Zina,

outro diferencial foi a mudan-ça da localização do posto deenfermagem, que trouxe umganho importante na rotinaoperacional da equipe.

A Diretoria de Administra-ção do Campus (Dirac) foi res-ponsável pelo projeto de inter-venções e pela fiscalização daobra, que teve como objetivoatualizar as instalações exis-tentes danificadas e incompa-tíveis com o andamento dasatividades atuais. Da parte elé-

trica até as mobílias, passan-do pela adequação das saídasde gases, de água e do ar con-dicionado, toda a infraestrutu-ra da UPG foi reformulada se-gundo as normas técnicas exi-gidas pela Anvisa.

Projetado a fim de promo-ver mais conforto tanto parapacientes quanto para profissi-onais de saúde, o novo espaçoconta ainda com janelas reves-tidas por uma película especial,que permite a entrada de raios

solares sem que a temperaturano interior da unidade seja alte-rada. “Em unidades de trata-mento intensivo tradicionais, di-ficilmente o paciente tem no-ção do tempo, se é dia ou noi-te. Aqui eles têm contato coma iluminação natural, o que tor-na o ambiente mais humani-zado”, finaliza a médica. A re-forma também alterou a áreade descanso, especialmentepensada para o corpo clínicoe a equipe de enfermagem.

Por Carla Procópio

ormar um grupo para tro-ca de experiências e in-formações sobre gestão

pública foi o objetivo da cria-ção do Fórum de Gestores Pú-blicos de Órgãos Federais doRio de Janeiro, o GesRio. O gru-po é formado por dirigentes egestores de entidades e órgãos

públicos federais que têm sedena cidade do Rio de Janeiro. Aprimeira compra foi coordena-da pelo Instituto de PesquisasJardim Botânico do Rio de Ja-neiro (JBRJ) e os resultados fo-ram considerados muito posi-tivos. Este ano, a Fiocruz foidesignada como responsávelpara coordenar a segundacompra do grupo.

Economia de escalaCompra compartilhada coordenadapela Fiocruz economiza R$ 855 mil

F

Uma das metas do GesRioé promover compras comparti-lhadas sustentáveis para redu-zir os preços pagos em supri-mentos, por meio da economiade escala. Na última aquisição,foram economizados R$ 421,4mil na compra de papel A4 re-ciclado e R$ 198 mil em etique-tas adesivas, também de ma-terial reciclado. No total, a eco-nomia com os 22 itens da atafoi R$ 855,6 mil para as insti-tuições participantes do pregão.A ata é válida até 2 de setem-bro de 2013.

“A adesão e comprometi-mento demonstrados pelos par-

ticipantes revelou a importân-cia que o GesRio tem em mobi-lizar e alinhar a motivação dosgestores no engajamento dosdesafios propostos pelos níveisestratégico e operacional dogoverno”, afirma o coordena-dor do fórum, Renato Cader.Fazem parte do grupo organi-zações como os institutos Bra-sileiro de Geografia e Estatís-tica (IBGE) e Nacional de Me-trologia, Qualidade e Tecno-logia (Inmetro); a Empresa deTecnologia e Informações daPrevidência Social (Dataprev);o Tribunal de Justiça do Esta-do do Rio de Janeiro (TJERJ) e

a Agência Nacional do Cine-ma (Ancine), dentre outras.

Todos os participantesassumiram o compromisso deadquirir no mínimo 30% dasquantidades dos produtos es-colhidos e enviarem relatóri-os mensais à Fiocruz, com in-formações sobre a utilizaçãoda ata. A próxima reunião dogrupo está prevista para no-vembro. “Foi uma experiên-cia muito importante e enri-quecedora”, acredita o chefedo departamento de opera-ções comerciais da Diretoriade Administração da Fiocruz(Dirad), Jorge Pessanha.

IFF inaugura nova unidade de pacientes gravesPeter Ilicciev

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CPor Carla Procopio

om volume de recebi-mento mensal de,aproximadamente,

8.250 correspondências sim-ples e 2.250 correspondênci-as registradas, a seção de ex-pedição da Diretoria de Admi-nistração (Dirad) é o setor res-ponsável pelo recebimento, di-visão por unidade e entrega,por meio de mensageiros, detodas as correspondências emateriais recebidos no Campusde Manguinhos. Estima-seque, deste total, em média40% são de caráter particular.

De janeiro a setembro de2012 foram recebidas 94.559correspondências, o que signi-fica que, em média, três horase meia do trabalho diário daequipe de seis funcionários édedicada às correspondênciasparticulares. Todas são devolvi-das ao remetente, mas, antes,são carimbadas e identificadascom o motivo do não recebi-mento. “Temos um grande vo-

lume diário e dedicamos muitotempo do nosso trabalho na se-paração e no procedimento dedevolução aos Correios”, afirmao chefe da seção de expedição,Roberto Gomes.

Lideram o ranking negati-vo as faturas de cartão decrédito, os boletos ban-cários e contas de ser-viço de telefonia,mas já foram entre-gues tênis, camisa detime de futebol, mala eaté eletrodoméstico. “Jáaconteceu de uma pessoa so-licitar urgência na procura deum envelope e depois verifica-mos que se tratava de umacamisa de time de futebol parapresentear a namorada”, con-tou Rafaela dos Santos, servi-dora da Seção de Expedição.

“Já recebemos um enve-lope com timbre da alimentoscomo pão de mel, geleia, fari-nha, tapioca, entre outros. Ou-tro fator determinante no au-mento do recebimento de ma-teriais particulares no ambien-

Correspondências fora da rotaEm média, 40% das cartas recebidas emManguinhos são de caráter particular

Pete

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te de trabalhosão as vendaspela inter-net.

Al-terar oendereçode recebi-mento das cor-respondências par-ticulares dos funcio-nários para suas resi-dências é o caminho paraque a Seção de Expedição pos-sa oferecer um serviço commais rapidez aos seus clientes.

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APor Glauber Queiroz

ções de valorização ecuidado com seus tra-balhadores vêm ga-

nhando uma atenção cada vezmaior na Fiocruz. Após iniciara implantação do transportecoletivo de linhas especiais nocampus Manguinhos e realizarpesquisa para sua extensão nasoutras unidades do Rio de Ja-neiro e nas regionais, iniciati-vas em prol de uma alimenta-ção saudável no trabalho vêmganhando corpo.

Uma comissão formadapor integrantes da Asfoc-SN,nutricionistas da Coordenaçãode Saúde do Trabalhador(CST)/Direh e profissionais daEscola Nacional de Saúde Pú-blica Sérgio Arouca (Ensp)vem inspecionando os restau-rantes administrados pela Es-cola. O projeto piloto, queavalia as condições higiênico-sanitárias dos restaurantes elanchonetes, além do valornutricional dos alimentos ser-vidos, tende a ser ampliadona instituição.

Saúde do Trabalhador

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Gestão do Ruído e comissão de avaliação de restaurantes sãoalgumas iniciativas encampadas pelo programa Fiocruz Saudável

No âmbito da saúde dotrabalhador, a iniciativa visagarantir a oferta de alimentosseguros na instituição, evitan-do doenças veiculadas pormeio de alimentos e promo-vendo ambientes saudáveis. Ogrupo já visitou os restauran-tes do primeiro e segundo an-dar da Ensp e a Casa de Chápara uma avaliação com focona apresentação e qualidadeda dieta e na exposição do ali-mento preparado ao consumo.Uma análise dos documentosapresentados pelas empresas

responsáveis pelo serviço dealimentação no campus tam-bém já foi realizada nos locais.

Após essas análises ini-ciais, o grupo inspecionará osrestaurantes e avaliará a sa-tisfação dos usuários. Porfim, a equipe técnica apre-sentará um relatório com re-comendações de melhoriadas não conformidades en-contradas. A comissão podeser contatada pelo e-mail:[email protected]

A aplicação de uma pes-quisa junto aos trabalhadores

– a fim de obter um inquéritosobre seus hábitos alimentares– e a implantação de um novorestaurante no lugar do antigobandejão são outras iniciativasprevistas para serem implan-tadas em relação à alimenta-ção dos trabalhadores aindaem 2012. O edital de licitaçãodo novo restaurante está sen-do concluído e a empresa ven-cedora deverá fazer investi-mentos no prédio antes de suautilização. O projeto prevê, ain-da, espaço para copa e servi-ço de café da manhã no local.

utra ação recente eimportante, que focaa prevenção e pro-

moção da saúde dos traba-lhadores, é o projeto de Ges-tão do Ruído e SubstânciasOtotóxicas na Fiocruz. A ini-ciativa compõe o ProgramaFiocruz Saudável e ocorrepor meio de uma parceriaentre a CST/Direh, o Centrode Estudos em Saúde do Tra-balhador e Ecologia Huma-na (Cesteh)/Ensp, o Inmetroe a Coppe/UFRJ.

A primeira fase da pes-quisa deve durar até o fim doano e consiste na aplicaçãode um questionário pelo quala coordenação do projeto irátraçar um diagnóstico da si-tuação do ruído e uso desubstâncias tóxicas à audiçãona Fiocruz. A pesquisa estáacessível pela Intranet Fio-cruz, mas também será dis-ponibilizada em meio impres-so, para facilitar a adesão.

“Após a conclusão do in-quérito epidemiológico, queinclui pesquisa eletrônica epessoal, pois nem todos os tra-

balhadores têm acesso à in-ternet, iremos analisar os da-dos levantados e realizar ava-liação do ambiente sonoro,durante a qual será feita umaanálise da atividade ou pro-cesso de trabalho e mediçõesde nível sonoro, temperaturae umidade relativa do ar”, ex-plica a arquiteta da CST Mar-

Combate ao ruído e substâncias tóxicas à audição

ta Ribeiro, uma das coorde-nadoras do projeto.

Ao responder à pesqui-sa, os trabalhadores forne-cem subsídios para a equipetécnica identificar problemasdecorrentes deste tipo deexposição e propor ações cor-retivas. Uma informação im-portante e que muitos des-

O

conhecem é que o ruído ex-cessivo em ambientes de tra-balho pode gerar malescomo dor de cabeça, falta deconcentração, insônia, es-tresse e até mesmo proble-mas cardíacos.

Segundo dados da Coorde-nação Geral de Saúde do Tra-balhador (Cosat, 2003), a per-

da auditiva induzida pelo ruídoocupa o segundo lugar noranking de agravos à saúde dotrabalhador, chegando ao índi-ce de 18,3%. A expectativa éque o projeto gere subsídios paraa elaboração de um plano deação adequado, que englobeações de promoção da saúdee qualidade ambiental.

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Por Glauber Queiroz

o mês de setembro, oprograma Fiocruz Sau-dável dobrou o núme-

ro de ônibus do serviço detransporte coletivo especial.Com cinco novas rotas, ope-rando desde o dia 10, a inicia-tiva ampliou os trajetos parabairros na Zona Sul, Zona Oes-te e do Centro.

Os novos ônibus ligam oCampus de Manguinhos aosseguintes bairros: Taquara/Cas-cadura; São Conrado/Barra;Botafogo/Santa Tereza; SantaCruz/Realengo e Leme/JardimBotânico. Estão incluídas pas-

sagens pela Praça Seca, VilaValqueire, Freguesia, Paciên-cia, Campo Grande, Bangu,Lapa, Glória, Estácio, Flamen-go, Copacabana, Ipanema eHumaitá, entre outros bairros.

O transporte já vem fun-cionando desde 13 de junhocom outros cinco ônibus emrotas para Niterói, São Gon-çalo, Baixada Fluminense e Ti-juca. Até o início de novem-bro está prevista nova ampli-ação. As rotas ainda estão in-definidas, mas haverá ônibuspara o Recreio e outras locali-dades da Zona Oeste. O ser-viço hoje atende cerca de 400trabalhadores e recebe a

N

Transporte coletivo especialjá conta com dez linhas

aprovação dos usuários.Todas as rotas existentes es-

tão disponíveis na Intranet Fio-cruz (https://intranet.fiocruz.br),na seção Transportes, localiza-da na aba Serviços do menuprincipal. Aqueles que residemem localidades já contempla-das e quiserem solicitar ade-são devem procurar o Serviçode Recursos Humanos de suasrespectivas unidades.

A iniciativa faz parte dasações do programa FiocruzSaudável e tem envolvimen-to direto das Diretorias deRecursos Humanos e de Ad-ministração do Campus (Di-reh e Dirac).

EPor Talita Wodtke

m abril deste ano, oantigo almoxarifadocentral de Bio-Man-

guinhos foi demolido paradar lugar ao Novo Almoxa-rifado e Prédio Administra-tivo (Napa) de Bio-Mangui-nhos, que aumentará em9.800 m² de área físicaconstruída da unidade. Aconstrução do novo prédioadministrativo e almoxari-fado representa uma eta-pa significativa no proces-so de crescimento de Bio-Manguinhos e da Fiocruz,pois atenderá às exigênci-as regulatórias de Boas Prá-ticas de Fabricação.

A obra começou apósa obtenção da licença doInstituto Estadual do Ambi-ente (Inea). As primeirasetapas, já concluídas, con-sistiram na montagem docanteiro de obras; demoli-ção do antigo almoxarifa-do central; remoção dabase de pavimentação; su-pressão da vegetação (so-mente a localizada dentroda área da obra); e fecha-mento do perímetro do can-

teiro de obras. Também fo-ram construídas vias alter-nativas e instalação de ilu-minação local para acessode pedestres visando redu-zir os transtornos aos pedes-tres. Recentemente, con-cluiu-se o corte do maciçorochoso e os estudos deta-lhados sobre o solo.

Atualmente as obrasestão em fase de constru-ção das contenções do ter-reno. Posteriormente, se-rão iniciadas as escavaçõesdas fundações do novo pré-dio. Com duração previstade 20 meses, contados apartir da data de início, otrabalho resultará em umedifício de seis andares queconcentrará o novo almo-xarifado, no térreo, e asáreas administrativas e degestão do Instituto. O em-preendimento ofereceráótimas condições de traba-lho, com total infraestrutu-ra de apoio, que inclui sa-las de reunião e de treina-mento e um amplo auditó-rio. Todas as áreas foramplanejadas com acessibili-dade para deficientes físi-cos, visuais e auditivos.

Bio-Manguinhos constróiprédio administrativo

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Coleta Seletiva cresce

Por Talita Barroco

ento e doze toneladasde resíduos recicláveis.Esta foi a quantidade

de materiais coletados e des-tinados corretamente em 2011pelo Programa Institucional deColeta Seletiva da Fiocruz, co-ordenado pela Diretoria de Ad-ministração do Campus (Di-rac). No primeiro semestredeste ano, 56 toneladas já fo-ram recolhidas.

O programa tem comoobjetivo coletar papel e pape-lão nas unidades para recicla-gem, além de outros materi-ais em menor escala, comoplástico, metal, vidro, banners(lonas vinilicas) e embalagensdo tipo longa vida. Todos es-ses itens também podem serentregues no Ecoponto da Fi-ocruz, localizado na Central

Cde Saneamento. “Para o su-cesso do Programa Institucio-nal de Coleta Seletiva é ne-cessário que todos os atoresenvolvidos compreendam aimportância da reciclagem eseus efeitos, principalmenteno meio ambiente”, afirma aprofissional da área de Resí-duos Infectantes, Extraordiná-rios e Recicláveis do Departa-mento de Gestão Ambientalda Dirac, Karina Santoro.

Todos devem se conscien-tizar da importância de segre-gar o resíduo de forma corretana fonte geradora, já que estasimples ação compromete obom desempenho do progra-ma e consequentemente detodos os benefícios ambientais,econômicos e sociais que eletraz. Cartazes explicativos tam-bém são expostos próximosaos coletores seletivos para

auxiliar os usuários em relaçãoao que pode ou não ser des-cartado naquela lixeira.

Atualmente, 13 áreas dainstituição estão inseridas noprograma. Bio-Manguinhos;institutos Nacional de Saúde daMulher e da Criança Fernan-des Figueira (IFF), OswaldoCruz (IOC) e de Comunicaçãoe Informação Científica emSaúde (Icict); Casa OswaldoCruz (COC); Farmanguinhos;Centro de Criação de Animaisde Laboratório (Cecal); EscolaNacional de Saúde Pública Ser-gio Arouca (Ensp); Presidência;e diretorias de Administraçãodo Campus (Dirac), Planeja-mento (Diplan) e Recursos Hu-manos (Direh). A Fiotec tam-bém participa e, até o fim doano, deverá ser incluído o Insti-tuto Nacional de Controle deQualidade em Saúde (INCQS).

Para uma unidade ser inserida no programa, basta fa-zer uma solicitação, preferencialmente, por e-mail([email protected]) ou por telefone (2209-9160/9161). O De-partamento de Gestão Ambiental (DGA) entrará em contatopara verificar a demanda e agendar uma visita. A solicita-ção será atendida de acordo com a disponibilidade do DGA.

EcopontoLocalizado no Campus de Manguinhos, próximo ao Ce-

cal, o Ecoponto é um espaço dedicado aos usuários da Fio-cruz que querem contribuir com a preservação do meioambiente. A entrega dos materiais é voluntária. Podem serdescartados:

Papel;

Papelão;

Plástico;

Metal;

Vidro;

Banners (lonas vinilicas);

Embalagens do tipo longa vida;

Óleo de cozinha usado (acondicionados em garrafas pet);

Pilhas e baterias usadas;

Além de doações de livro, revistas e brinquedos embom estado de conservação.

Horário de funcionamento:7h às 17h, de segunda a sexta-feira, exceto feriados.

Local: Central de Saneamento, próximo a área dePrimatas, do Cecal, Campus de Manguinhos.

A implementação do Programa Institucional de ColetaSeletiva numa unidade ocorre em quatro fases, com o in-tuito de orientar os profissionais de apoio e os trabalhado-res da unidade.

1ª Fase: Levantamento das necessidades do local(quantitativos e materiais);

2ª Fase: Treinamento da coleta seletiva com a equipede limpeza local;

3ª Fase: Disponibilização dos coletores nos pontoslevantados;

4ª Fase: Palestra de sensibilização com os colaboradores.

Um interlocutor é nomeado em cada unidade e este ficaresponsável por intermediar junto ao Departamento de Ges-tão Ambiental (DGA), da Dirac, todas as questões envolven-do a coleta seletiva em sua unidade.

Como ocorrea implementação

Como fazer partedo Programa

Fundação recolhe 56 toneladas no primeiro semestre

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