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4 MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO 9º Encontro Regional: Ação do Ministério Público Estadual nos Municípios - Conceição da Barra - Diagnóstico Situacional das Políticas Públicas e Sociais do Município

CONCEIÇÃO BARRA MPU ESTUDO MUNICIPIO

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4

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

9º Encontro Regional: Ação do Ministério Público Estadual nos

Municípios

- Conceição da Barra -

Diagnóstico Situacional das Políticas Públicas e Sociais do Município

Page 2: CONCEIÇÃO BARRA MPU ESTUDO MUNICIPIO

1

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

CATARINA CECIN GAZELE PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA

FERNANDO ZARDINI ANTONIO SUBPROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA ADMINISTRATIVO

JOSÉ PAULO CALMON NOGUEIRA DA GAMA SUBPROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA JUDICIAL

ELDA MÁRCIA MORAES SPEDO CORREGEDORA-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO

GUSTAVO GARCIA WIETMANN GERENTE-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO

MARIA EDNA PEPE CHEFE DE GABINETE

MARIA AUXILIADORA FREIRE MACHADO CHEFE DE SECRETARIA-GERAL

ALEXANDRE JOSÉ GUIMARÃES COORDENADOR DOS CAO’S

16 DE NOVEMBRO DE 2006

Page 3: CONCEIÇÃO BARRA MPU ESTUDO MUNICIPIO

2

CENTRO DE ESTUDOS E APERFEIÇOAMENTO FUNCIONAL - CEAF

GILBERTO MORELLI LIMA DIRIGENTE

COORDENAÇÃO GERAL DO PROJETO

PROFª. MARIA DO CARMO ABOUDIB VARELLA SERPA GERÊNCIA DE ESTUDOS, PESQUISAS E DOCUMENTAÇÃO

ASSESSORIA TÉCNICA

PROFº. ROBERTO GARCIA SIMÕES (UFES)

COLETA DE DADOS / ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO FINAL

CENTRO DE ESTUDOS E APERFEIÇOAMENTO FUNCIONAL – CEAF DIRIGENTE: DR. GILBERTO MORELLI LIMA FUNCIONÁRIOS/ ESTAGIÁRIOS: BELCRISTI GURGEL AMORIM JORGE EDUARDO DE ARAUJO SAADI

MARIA DO CARMO ABOUDIB VARELLA SERPA URANO VIEIRA DE MEDEIROS FILHO

CENTRO DE APOIO OPERACIONAL CÍVEL E DE DEFESA DA CIDADANIA – CACC DIRIGENTE: DR. DOMINGOS RAMOS FERREIRA FUNCIONÁRIOS/ ESTAGIÁRIOS: ARIELLI FRAGA MACHADO CENTRO DE APOIO OPERACIONAL DE DEFESA COMUNITÁRIA – CACO DIRIGENTE: DR. DOMINGOS RAMOS FERREIRA FUNCIONÁRIOS/ ESTAGIÁRIOS: CLEUSENI MARIA FERNANDES

CENTRO DE APOIO OPERACIONAL CRIMINAL – CACR DIRIGENTE: DR. GUSTAVO SENNA MIRANDA FUNCIONÁRIOS/ ESTAGIÁRIOS: SANDRA DE SOUZA CORRENTE

CENTRO DE APOIO OPERACIONAL DE DEFESA DOS DIREITOS DO CONSUMIDOR – CADC DIRIGENTE: DR. ALEXANDRE JOSÉ GUIMARÃES FUNCIONÁRIOS/ ESTAGIÁRIOS: FRANCIELE GOMES SANTOS KAREN BERGOLI MARTINS DOS SANTOS

Page 4: CONCEIÇÃO BARRA MPU ESTUDO MUNICIPIO

3

COLETA DE DADOS / ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO FINAL (CONT.) CENTRO DE APOIO OPERACIONAL DE DEFESA DO PATRIMÔNIO PÚBLICO – CADP DIRIGENTE: DR. GUSTAVO SENNA MIRANDA FUNCIONÁRIOS/ ESTAGIÁRIOS: GISLENE MARTINS

HAMILTON CUNHA DA SILVA JÚNIOR JOVENTINA ANDRIOLLI

CENTRO DE APOIO OPERACIONAL ELEITORAL – CAEL DIRIGENTE: DRA. MARIA DA PENHA DE MATTOS SAUDINO FUNCIONÁRIOS/ ESTAGIÁRIOS: EMERSON CALMON PASCALE CENTRO DE APOIO OPERACIONAL DA INFÂNCIA E JUVENTUDE – CAIJ DIRIGENTE: DRA. MARIA ZUMIRA TEIXEIRA BOWEN FUNCIONÁRIOS/ ESTAGIÁRIOS: MARA REGINA TRÉS ALTOÉ FILGUEIRAS RAUL BUSSOLOTTI CENTRO DE APOIO OPERACIONAL DE DEFESA DO MEIO AMBIENTE, DE BENS E DIREITOS DE

VALOR ARTÍSTICO, ESTÉTICO, HISTÓRICO, TURÍSTICO, PAISAGÍSTICO E URBANÍSTICO –

CAOA DIRIGENTE: DRA. MARLUSSE PESTANA DAHER FUNCIONÁRIOS/ ESTAGIÁRIOS: EVA EVANGELISTA DOS SANTOS

FERNANDA MAGNAGO TEIXEIRA FERNANDA FRANZOTTI CARDOSO

CENTRO DE APOIO OPERACIONAL DE IMPLEMENTAÇÃO DAS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO - CAPE DIRIGENTE: DRA. MIRIAM SILVEIRA FUNCIONÁRIOS/ ESTAGIÁRIOS: CAMILLA FERREIRA BARROS CARNEIRO

FLÁVIA ROCHA CAZZOTTO GENEVIEVE BICHI DA SILVA GURGEL LÍVIA VELASCO PIMENTA

CENTRO APOIO OPERACIONAL DE IMPLEMENTAÇÃO DAS POLÍTICAS DE SAÚDE – CAPS DIRIGENTE: DR. JOSÉ ADALBERTO DAZZI FUNCIONÁRIOS/ ESTAGIÁRIOS: ANSELMO DANTAS PARTICIPAÇÃO ESPECIAL: PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE ARACRUZ PROMOTORA-CHEFE: DRA. MARIANA PEISINO DO AMARAL

Page 5: CONCEIÇÃO BARRA MPU ESTUDO MUNICIPIO

4

EQUIPE TÉCNICA / CEAF

PROFª. MARIA DO CARMO ABOUDIB VARELLA SERPA GERÊNCIA DE ESTUDOS, PESQUISAS E DOCUMENTAÇÃO

MIRIAM DE OLIVEIRA ANICIO

GERÊNCIA DE CURSOS E EVENTOS

SUELI PENHA DA SILVA LEITE GERÊNCIA ADMINISTRATIVA

EQUIPE DE APOIO

ADRIANO SANTOS SANTANA BELCRISTI GURGEL AMORIM CARLA FURLANETO FALEIRO

FÁTIMA ROBERTA COSME IARA BOLDRINI SANDES JOCEMIR GONÇALVES

JORGE EDUARDO DE ARAUJO SAADI PRISCILLA TORRES MORAES URANO DE MEDEIROS FILHO

ARTE FINAL

BELCRISTI GURGEL DE AMORIM

Permitida a reprodução parcial ou total desde que citada a fonte e autoria

Page 6: CONCEIÇÃO BARRA MPU ESTUDO MUNICIPIO

1

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional - CEAF -

Diagnóstico Situacional das Políticas Públicas e Sociais do Município de

Conceição da Barra

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Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional - CEAF -

2

SUMÁRIO Objetivo/ Justificativa/ Público Alvo .............................................................................. Pág. 03

1. Caracterização Geral do Município ............................................................................. Pág. 04

Mapa Municipal ............................................................................................................... Pág. 04

Breve Histórico ................................................................................................................ Pág. 05

Escudo Municipal ............................................................................................................ Pág. 05

Bandeira Municipal ......................................................................................................... Pág. 06

Caracterização do Território ........................................................................................... Pág. 06

Demogafia ................ ...................................................................................................... Pág. 07

PIB .................................................................................................................................. Pág. 08

Índices de Desenvolvimento Infantil – IDI ....................................................................... Pág. 09

Índices de Desenvolvimento Humano – IDH .................................................................. Pág. 09

Índices de Desenvolvimento Social – IDS .................................... ..................... ........... Pág. 12

Renda, Pobreza e Desigualdade ....................................................................... ........ ... Pág. 12

Emprego Formal ............................................................................................................. Pág. 14

Educação ........................................................................................................................ Pág. 14

Saúde .............................................................................................................................. Pág. 15

Receita Municipal ............................................................................................................ Pág. 15

Organização Social ......................................................................................................... Pág. 18

2. Inserção Regional do Município .................................................................................. Pág. 19

Na Microrregião Litoral Norte ....... .................................................................................. Pág. 19

Na Região Petrolífera do Norte ....................................................................................... Pág. 21

3. Informações Relacionados aos Centros de Apoio Operacional do MP-ES

CACC - Centro de Apoio Operacional Cível de Defesa da Cidadania ............................... Pág. 23

CACO - Centro de Apoio Operacional de Defesa Comunitária .......................................... Pág. 27

CACR - Centro de Apoio Operacional Criminal .................................................................. Pág. 38

CADC - Centro de Apoio Operacional da Defesa dos Direitos do Consumidor ................. Pág. 45

CADP - Centro de Apoio Operacional de Defesa do Patrimônio Público ........................... Pág. 52

CAEL - Centro de Apoio Operacional Eleitoral ................................................................... Pág. 72

CAIJ - Centro de Apoio Operacional da Infância e da Juventude ...................................... Pág. 77

CAOA - Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente, de Bens e Direitos de Valor Artístico, Estético, Histórico, Turístico, Paisagístico e Urbanístico....................... Pág. 88

CAPE - Centro de Apoio Operacional de Implementação das Políticas de Educação....... Pág. 121

CAPS - Centro de Apoio Operacional de Implementação das Políticas de Saúde ............ Pág. 138

ANEXO A ............................................................................................................................ Pág. 154

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Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional - CEAF -

3

Objetivo Implementar ações conjuntas e estratégicas de orientação e fiscalização em níveis regional e municipal, direcionadas às políticas públicas e sociais, expressas pelas necessidades da população local, visando melhores condições de vida para a sociedade, por meio de um trabalho de responsabilidade social compartilhada.

Justificativa

A) Missão do MPES “Defender os direitos da sociedade, garantindo o pleno exercício da cidadania, para alcançar a justiça social.” B) Impactos e Conseqüências da Exploração de Petróleo e Gás – Estudos/ Pesquisas Petróleo/ riqueza produzida:

1. Concentração em poucos na região;

2. Aumento populacional/ “áreas de invasões”;

3. Trabalhadores baixa qualificação/ ausência de crescimento educacional/ profissional;Aumento da violência, criminalidade e corrupção (Ex: utilização indevida dos recursos dos royalties/ Ações de Improbidade Administrativa);

5. Recursos royalties – sanar problemas oriundos da extração de gás e petróleo e não para o desenvolvimento local (auto-sustentabilidade futura)

Ex: Macaé-RJ

81% das receitas repasse royalties/ petróleo – Fonte: TCE

Linhares – até maío/2006: 10,7 milhões de reais

- 2001 a 2006: R$ 80.396.750

6. Desequilíbrios orçamentários/ Principio da Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF;

Ex: Macaé/2004 - Fonte: TCE

68% da receita municipal comprometida com o custeio da maquina administrativa;

7. Degradação ambiental;

8. Desemprego/ marginalização após termino da extração de petróleo.

Público Alvo Membros do Ministério Público Estadual, Judiciário, Prefeito Municipal, Vereadores, Secretários Municipais, Assessores, Técnicos, Representantes de Conselhos, Entidades Religiosas, Pastorais, Organizações Não-Governamentais, Sindicatos, Lideranças Comunitárias, Classes Profissionais das áreas de Saúde, Educação, Assistência Social, Meio Ambiente, Segurança, Comércio, Indústria, Engenharia, Direito, dentre outras, moradores da sede e da zona rural do Município de Linhares. ”Não há saber maior ou saber menor: há saberes diferentes” (Paulo Freire)

Page 9: CONCEIÇÃO BARRA MPU ESTUDO MUNICIPIO

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Conceição da Barra - ES 4

Caracterização Geral do Município

Mapa Municipal

www.muninet.org.br

www.sebrae.es.com.br

www.ipes.es.gov.br

Distritos: Conceição da Barra, Braço do Rio e Itaúnas.

Breve Histórico

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Conceição da Barra - ES 5

Em 1554 uma expedição, com intuito de afastar os indígenas das circunvizinhanças de Vila Velha, chegou até a barra do Rio Cricaré. Em 1596 o padre José de Anchieta visita o local mudando o nome do Rio Cricaré para São Mateus, passando assim a localidade a denominar-se Barra de São Mateus. A 11 de agosto de 1831 é instituída a paróquia, sob a denominação de Nossa Senhora da Conceição. O município foi criado em 11 de novembro de 1890, pelo Decreto nº 53. A instalação deu-se a 6 de outubro de 1891, com a denominação de Conceição da Barra.

O Município de Conceição da Barra está localizado na Macrorregião Litoral Norte do Espírito Santo, ocupando uma área de 1036 quilômetros quadrados, distando 254 Km da capital (Vitória). Apresentando altitude de 3 metros.

Fonte: www.ipes.es.gov.br/2006

Criação do Município: 11/11/1890.

Ano de Instalação: 1833 Fonte: www.ipes.es.gov.br/2006

Escudo Municipal

Ponto central, o pentágono que origina a Estrela, simboliza o desenvolvimento do município que se processa em todos os sentidos, indicados pelas cinco pontas da estrela.

No interior do pentágono aparece o farol que ilumina o litoral e é o guia fiel dos que buscam o rumo certo, tendo ao lado, simbolizados pelo peixe e pelo chapéu de couro e laço de vaqueiro, duas principais riquezas do Município.

No pentágono constam ainda os nomes do município e do Estado, bem como as datas importantes: 1596 – ínicio da colonização do Município; 2 de abril de 1833 – a Barra de São Mateus é elevada à categoria de Vila; 6

de outubro de 1891 – a Vila é elevada à categoria de cidade com nome de Conceição da Barra.

O Escudo Municipal foi criado pela professora barrense Maria da Glória Cunha.

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Conceição da Barra - ES 6

Bandeira Municipal

A Bandeira Municipal é composta pelo Escudo Municipal, fixa branca no centro seguida por um pentágono azul e outro amarelo.

O amarelo simboliza o dourado do sol que geralmente esparge luz e calor sobre as praias tranqüilas que circundam a bela cidade de Conceição da Barra. O Azul representa o céu

bordado de nuvens brancas que simbolizam o branco da paz que emana de todos os recantos das terras barrenses. As referidas cores representam também o espírito místico do povo barrense, que reverência a Imaculada Conceição de Maria, cuja imagem de vestes azul e branca é coroada por uma aureola dourada.

Caracterização do Território

Área: 1.039,6 km2 (º do Ranking Estadual)

Densidade Demográfica: 25,3 hab/km2 (º do Ranking Estadual)

Altitude da Sede: 2 m

Distância à Capital: 202,0 km

Microrregião: São Mateus

Mesorregião: Litoral Norte Espírito-Santense

Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano – PNUD

Latitude (s): 19° 49' 09"

Longitude (W.Gr): 39° 43' 53"

Fonte: IPES (www.sebrae.es.com.br)

Fonte: PNUD – Atlas do Desenvolvimento Humano. IPES (www.ipes.es.gov.br).

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Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional - CEAF -

Conceição da Barra - ES 7

Demografia

População residente no município segundo zona População

1991 2000 2006* Nº Nd

.239

Nº % Nº % Nº

Urbana 15.514 69,6 19.319 72,9 -

Rural 6.768 30,4 7.175 27,1 -

Total 22.282 100,0 26.494 100,0 29.610

Fonte: IBGE/ DATASUS.*Estimativas preliminares dos totais populacionais, para os anos intercensitários, estratificadas por idade e sexo pelo MS/SE/Datasus. ND: informação não disponível na fonte.

Fonte: IBGE - Censo Demográfico / MuniNet - Rede Brasileira para o Desenvolvimento Municipal/2006.

Fonte: IBGE - Censo Demográfico / MuniNet - Rede Brasileira para o Desenvolvimento Municipal/2006.

28272919

32623076 3024

3380

2000

2500

3000

3500

1991 2000 2006

Hab

Número de habitantes de Conceição da Barra nas faixas etárias de 0 a 4 anos e 5 a 9 anos

0 a 4 anos 5 a 9 anos

2.5723.046

3.4043.776

4.531

5.064

2.000

2.500

3.000

3.500

4.000

4.500

5.000

5.500

1991 2000 2006

Ha

b

Número de habitantes de Conceição da Barra nas faixas etárias de 15 a 19 anos e 20 a 29 anos

15 a 19 anos 20 a 29 anos

Page 13: CONCEIÇÃO BARRA MPU ESTUDO MUNICIPIO

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Conceição da Barra - ES 8

Fonte: IBGE - Censo Demográfico / MuniNet - Rede Brasileira para o Desenvolvimento Municipal/2006.

Principais Atividades Econômicas:

Celulose

Fruticultura: Mamão, Laranja, Maracujá e Abacaxi.

Indústria de Móveis

Pecuária

Petróleo e Gás Natural

PIB

Posição do Município de Conceição da Barra no PIB Per

Capita e na Participação no PIB Estadual 1999 2000 2001 2002 2003

Ranking no PIB Per Capita do ES 13º 25º 28º 7º 13º Ranking da participação no PIB do ES 16º 18º 18º 13º 16º

Fonte: IPES

Participação (%) Setorial no Valor Agregado de Conceição da Barra

Fonte: IPES.

725

1.1561.292

324534

597

0

500

1.000

1.500

1991 2000 2006

Ha

b

Número de habitantes de Conceição da Barra nas faixas etárias de 60 a 69 anos e 70 a 79 anos

60 a 69 anos 70 a 79 anos

Agropecuária 32,1%

Indústria, Construção, SIU

P 20,9%

Comércio e Serviços

47,0%

1999

Agropecuária 28,0%

Indústria, Construção, SIUP

27,0%

Comércio e Serviços 45,1%

2003

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Conceição da Barra - ES 9

Fonte: IPES.

Índices de Desenvolvimento Infantil (renda, educação, saúde)

IDI

IDI Municipal 1999 2004

Índice Rank. Índice Rank.

Conceição da Barra 0,582 51º 0,709 41º

ES 0,674 0,744

Fonte: Unicef.

Índices de Desenvolvimento Humano (renda, educação, saúde)

1999 2000 2001 2002 2003

32,1% 23,8%13,0%

43,5%28,0%

20,9%26,2%

27,4%

15,7%27,0%

47,0% 50,0% 59,6% 40,8% 45,1%

% de Cada Setor Econômico na Economia de Conceição da Barra 1999 - 2003

Comércio e Serviços

Indústria, Construção, SIUP

Agropecuária

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Conceição da Barra - ES 10

Índice de Desenvolvimento Humano

Indicadores 1991 2000

Índice Rank. Índice Rank.

IDH Municipal 0,584 72º 0,688 67º IDH Educação 0,654 61º 0,810 37º IDH Longevidade 0,539 77º 0,638 72º IDH Renda 0,560 50º 0,617 66º Fonte: Atlas- Pnud

Fonte: PNUD.

Fonte: PNUD.

0,584

0,688

0,0

0,2

0,4

0,6

0,8

1,0

IDH Municipal

Índices de Desenvolvimento Humano de Conceição da Barra

1991 2000

0,654

0,539 0,560

0,810

0,6380,617

0,0

0,2

0,4

0,6

0,8

1,0

IDH Educação IDH Longevidade IDH Renda

Índices de Desenvolvimento Humano de Conceição da Barra

1991 2000

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Conceição da Barra - ES 11

Fonte: Atlas – Pnud

Comparação do Índice de Desenvolvimento

Humano

Locais 1991 2000

Conceição da Barra 0,584 0,688

ES 0,690 0,765

Sudeste 0,751 0,806

Brasil 0,696 0,766 Fonte: Atlas- Pnud

Fonte: Atlas – Pnud.

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

Educ Lonv Renda

Contribuição para o crescimento do IDH de 2000

0,766 0,806 0,7650,688

0,000

0,200

0,400

0,600

0,800

1,000

Brasil Suldeste ES Conceição da Barra

Comparação do IDH do Brasil, Região Suldeste, ES e Conceição da Barra - 2000

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Conceição da Barra - ES 12

Índices de Desenvolvimento Social - IDS

IDS

IDS Municipal Década 90 2000

Índice Rank. Índice Rank.

Conceição da Barra 0,5067 71º 0,5517 77º

ES 0,5493 0,6378

Fonte: IPES.

O município, criado em 1833, tem 26.494 habitantes, representando 0,86% da população do estado, sendo 19.319 habitantes na zona urbana (72,92%) e 7.175 habitantes na zona rural (27,08%). Com área de 1.188,0 km², representando 2,58% da área do estado, sua densidade demográfica é de 25,33 habitantes por km² e seu IDH é de 0,688. Fonte: Muninet/2006.

RENDA, POBREZA E DESIGUALDADE

Indicadores de Renda, Pobreza e Desigualdade

Indicadores 1991 2000

Renda per capita Média Conceição da Barra 111,9 157,0 ES 194,8 289,6

Proporção de Pobres (%) Conceição da Barra 58,4 50,3 ES 41,7 28,0

Índice de Gini Conceição da Barra 0,550 0,610 ES 0,598 0,608

Fonte: Atlas – Pnud

Porcentagem de Renda Apropriada por Estratos da População

Estratos 1991 2000

20% mais pobres Conceição da Barra 3,0 2,6

ES 2,6 2,4

40% mais pobres Conceição da Barra 9,9 8,6

ES 8,3 8,2

60% mais pobres Conceição da Barra 21,0 18,5

ES 18,1 17,8

80% mais pobres Conceição da Barra 41,2 34,3

ES 35,7 34,8

20% mais ricos Conceição da Barra 58,8 65,7

ES 64,3 65,2 Fonte: Atlas – Pnud

Page 18: CONCEIÇÃO BARRA MPU ESTUDO MUNICIPIO

Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional - CEAF -

Conceição da Barra - ES 13

Fonte: Atlas – Pnud

Fonte: Atlas – Pnud

Porcentagem de Renda Apropriada por Estratos da

População - Conceição da Barra

3,0

21,0

41,2

58,8

9,918,5

34,3

65,7

2,6 8,6

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

20% mais

pobres

40% mais

pobres

60% mais

pobres

80% mais

pobres

20% mais

ricos

%

1991 2000

Porcentagem de Renda Apropriada por Estratos da

População em Conceição da Barra e ES - 2000

2,6

8,6

65,7

34,3

18,5

8,22,4

65,2

34,8

17,8

0

10

20

30

40

50

60

70

20% mais

pobres

40% mais

pobres

60% mais

pobres

80% mais

pobres

20% mais ricos

%

Conceição da Barra ES

Page 19: CONCEIÇÃO BARRA MPU ESTUDO MUNICIPIO

Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional - CEAF -

Conceição da Barra - ES 14

EMPREGO FORMAL

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego – 2006 ( *) Dados vão de janeiro a agosto de 2006.

Movimentação

Ano Admissão Desligamento Variação Absoluta

2000 2.742 2.256 486

2001 3.291 3.183 108

2002 3.016 2.608 408

2003 2.659 3.144 -485

2004 3.649 2.730 919

2005 4.108 3.885 223

2006* 3.810 3.680 130

Total 23.275 21.486 1.789

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego – 2005. * Período de janeiro a agosto de 2006.

EDUCAÇÃO

Nível Educacional da População Adulta de Conceição da

Barra (25 anos ou mais)

Taxas 1991 2000

Taxa de Analfabetismo Conceição da Barra 42,0 28,9 ES 21,5 14,2

% com menos de 4 anos de estudo Conceição da Barra 61,9 45,8 ES 41,2 30,8

% com menos de 8 anos de estudo Conceição da Barra 85,3 77,5 ES 72,3 63,5

Média de anos de estudo Conceição da Barra 3,1 4,3 ES 4,8 5,9 Fonte: Atlas – Pnud

2.7423.291

3.016 2.659

3.6494.108 3.810

2.256

3.183

2.608

3.1442.730

3.8853.680

486108

408

-485

919223 130

-1.000

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006*

Admissões e Desligamentos em Conceição da Barra 2000 - 2006

Admissão Desligamento Saldo

Page 20: CONCEIÇÃO BARRA MPU ESTUDO MUNICIPIO

Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional - CEAF -

Conceição da Barra - ES 15

Fonte: Atlas – Pnud

SAÚDE

Indicadores de Longevidade, Mortalidade e Fecundidade, 1991 e 2000

Taxas 1991 2000

Mortalidade até 1 ano de idade (por 1.000 nascidos vivos)

Conceição da Barra 69,6 44,3

ES 42,1 29,2

Esperança de vida ao nascer (anos)

Conceição da Barra 57,3 63,3

ES 64,2 68,2

Taxa de Fecundidade Total (filhos por mulher)

Conceição da Barra 4,3 3,0

ES 2,8 2,2 Fonte: Atlas – Pnud

RECEITA MUNICIPAL

Fonte: Revista Finanças dos Municípios; Estimativa populacional Datasus.

42,0

28,9

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

40,0

45,0

1991 2000

%

Taxa de Analfabetismo 1991 - 2000

442,91

529,31

574,39 602,68 626,40594,93

762,50833,80

1.047,78

524,93577,83

570,51 557,47 575,43 569,72

653,50

799,50

979,37

0,00

200,00

400,00

600,00

800,00

1.000,00

1.200,00

1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005

R$

Receita Per Capita do Município de Conceição da Barra1997- 2005

Conceição da Barra ES

Page 21: CONCEIÇÃO BARRA MPU ESTUDO MUNICIPIO

Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional - CEAF -

Conceição da Barra - ES 16

Receita Total de Conceição da Barra em Mil R$

Ano de Repasse Receita Total Variação %

(ano/2000)

2000 19.301,9 - 2001 20.918,0 8,4 2002 21.286,5 1,8 2003 24.141,2 13,4 2004 25.533,5 5,8 2005 30.524,9 19,5

Fonte: Revista Finanças dos Municípios – 2006

IPM - Índice de Participação dos Municípios no ICMS (1998-2007)

Ano Conceição da Barra

Vitória Jerônimo Monteiro

1998 1,219 23,982 0,263 1999 1,219 25,682 0,192 2000 0,889 25,598 0,176 2001 0,819 23,030 0,179 2002 0,784 21,697 0,177 2003 0,802 22,608 0,184 2004 0,893 23,498 0,194 2005 0,896 21,643 0,206 2006 0,805 21,333 0,225 2007 0,882 21,858 0,225

Fonte: Revista Finanças dos Municípios - 2006; Secretaria Estadual da Fazenda - 2006.

Fonte: Revista Finanças dos Municípios-2006; Secretaria Estadual da Fazenda.

1,219 1,219

0,8890,819 0,784 0,802

0,893 0,8960,805

0,882

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

IPM- Índice de Participação dos Municípios no ICMS(1998-2007)

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Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional - CEAF -

Conceição da Barra - ES 17

Distribuição de Royalties, Receita total e % da Participação dos Royalties na Receita Total de Conceição da Barra - em R$

Ano de Repasse

Royalties1

(A) Receita Total (RT)

2

(B) % Royalties na RT (100xA/B)

2001 378.759,42 20.918.000,00 2,9 2002 606.288,41 21.286.500,00 4,2 2003 886.134,39 24.141.200,00 3,7 2004 990.659,86 25.533.500,00 3,9 2005 1.127.417,05 30.524.900,00 3,7 2006* 1.005.960,63 ND ND

Fonte: (1) ANP - Agência Nacional do Petróleo (2) dados obtido da Revista Finanças dos Municípios multiplicados por mil reais/ 2006.

Repasse de Royalties do Petróleo aos Municípios Capixabas Competência: Julho/2006

Municípios Acumulado ano

Linhares 15.267.652,34

São Mateus 13.565.750,71

Aracruz 8.034.706,76

Presidente Kennedy 5.744.247,29

Jaguaré 5.378.622,00

Itapemirim 1.609.287,43

Vitória 1.531.991,38

Vila Velha 1.531.991,38

Conceição da Barra 1.005.960,63

Anchieta 957.494,61

Marataízes 195.599,10

Demais Municípios 9.365.574,64

Total 64.188.878,27 Fonte: ANP/ 2006.

COBERTURA FLORESTAL – MATA ATLÂNTICA

Fonte: www.sosmataatlantica.org.br

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Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional - CEAF -

Conceição da Barra - ES 18

ORGANIZAÇÃO SOCIAL

Fundações e Entidades de Interesse Social de Conceição da Barra

Áreas de Atuação Fundações Entidades de Interesse Social Nº % Nº %

Agricultura/ Zona Rural - - 9 13,43 Ambientalistas/ Ecológicas - - 1 1,49 Assistência/ Promoção Social - - 2 2,99 Associação de Moradores/ Comunitária - - 26 38,81 Atividades Econômicas/ Desenvolvimentistas - - 1 1,49 Crianças e Adolescentes - - 1 1,49 Culturais - - 7 10,45 Direitos/ Mulher - - 3 4,48 Educação - - 4 5,97 Entidades de Classes/ Profissionais - - 3 4,48 Esportivas/ Recreativas - - 1 1,49 Igrejas/ Grupos Religiosos/ Seitas/ Congregações/ Maçonaria

- - 1 1,49

Meios de Comunicação - - 1 1,49 Movimentos Sociais/ Populares/ Comunitários - - 1 1,49 Pessoas Idosas - - 2 2,99 Portadores de Deficiência - - 1 1,49 Saúde 1 100,00 - - Sindicais - - 2 2,99 Turismo - - 1 1,49

TOTAL 1 100,00 67 100,00

Fonte: Ministério Público Estadual / CEAF - Diagnóstico Situacional das Fundações e Entidades de Interesse Social do Estado do Espírito Santo - 2004.

Fonte: Ministério Público Estadual / CEAF - Diagnóstico Situacional das Fundações e Entidades de Interesse Social do Estado do Espírito Santo - 2004.

Ass. de Moradores/ Comunitária

38,8%

Agr./ Zona Rural13,4%

Culturais10,4% Educação

6,0%Direitos/ Mulher

4,5%

Ent. Clas./ Profis.4,5%

Ass./ Prom. Social3,0%

Pessoas Idosas3,0%

Sindicais3,0%Outros

13,4%

Entidades de Interesse Social em Conceição da Barra

Page 24: CONCEIÇÃO BARRA MPU ESTUDO MUNICIPIO

Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional - CEAF -

Conceição da Barra - ES 19

2. Inserção de Conceição da Barra

2.1 - Na Microrregião Litoral Norte

Atividades Econômicas da Microrregião Litoral Norte

- Turismo de lazer - Petróleo e gás - Agroindústria Empresarial - Café Conilon - Palmito pupunha - Heveicultura - Silvicultura - Fruticultura

POPULAÇÃO

Ranking da População dos Municípios da Microrregião Litoral Norte

Posição Município 1991 % 2000 % 2005* %

1º São Mateus 74.846 56,2 90.460 57,1 101.051 58,2 2º Conceição da Barra 22.282 16,7 26.494 16,7 29.136 16,8 3º Pedro Canário 21.348 16,0 21.961 13,9 22.344 12,9 4º Jaguaré 14.771 11,1 19.539 12,3 21.096 12,2

Total 133.247 100,0 158.454 100,0 173.627 100,0

Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano * Valor estimado obtido pelo IBGE.

Page 25: CONCEIÇÃO BARRA MPU ESTUDO MUNICIPIO

Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional - CEAF -

Conceição da Barra - ES 20

TAXA DE URBANIZAÇÃO

Ranking da Taxa de Urbanização dos Municípios da Microrregião Litoral Norte - (%)

Posição Município 1991 2000

1º Pedro Canário 90,02 91,94 2º São Mateus 68,39 76,28 3º Conceição da Barra 69,63 72,92

4º Jaguaré 45,88 54,76

Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano

IDH

Ranking do IDH dos Municípios da Microrregião Litoral Norte

Posição Município 1991 2000

1º São Mateus 0,642 0,730 2º Jaguaré 0,629 0,691 3º Conceição da Barra 0,584 0,688 4º Pedro Canário 0,591 0,673

Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano

RENDA Per Capita

Ranking da Renda Per Capita dos Municípios da Microrregião Litoral Norte – em R$

Posição Município 1991 2000

1º São Mateus 174,9 229,9 2º Jaguaré 171,9 184,8 3º Conceição da Barra 111,9 157,0 4º Pedro Canário 134,2 140,0

Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano

ANALFABETISMO

2.2 – Região Petrolífera do Norte

Ranking da Taxa de Analfabetismo dos Municípios da Microrregião Litoral Norte Posição Município 2000

1º São Mateus 18,7 2º Jaguaré 22,9 3º Conceição da Barra 28,9 4º Pedro Canário 30,0

Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano

Page 26: CONCEIÇÃO BARRA MPU ESTUDO MUNICIPIO

Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional - CEAF -

Conceição da Barra - ES 21

POPULAÇÃO

Ranking da População dos Municípios da Região Petrolífera do Norte

Posição Município (Estado) 1991 % 2000 %

1º Aracruz 101.299 47,5 112.617 45,2 2º São Mateus 74.846 35,1 90.460 36,3 3º Conceição da Barra 22.282 10,5 26.494 10,6 4º Jaguaré 14.771 6,9 19.539 7,8

Total 213.198 100,0 249.110 100,0

Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano

TAXA DE URBANIZAÇÃO

Ranking da Taxa de Urbanização dos Municípios da Região Petrolífera do Norte

Posição Município (Estado) 1991 2000

1º Aracruz 77,34 82,51 2º São Mateus 68,39 76,28 3º Conceição da Barra 69,63 72,92 4º Jaguaré 45,88 54,76

Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano

IDH

Ranking do IDH dos Municípios da Região Petrolífera do Norte

Posição Município (Estado) 1991 2000

1º Aracruz 0,674 0,757 2º São Mateus 0,642 0,730 3º Jaguaré 0,629 0,691 4º Conceição da Barra 0,584 0,688

Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano

RENDA Per Capita

Page 27: CONCEIÇÃO BARRA MPU ESTUDO MUNICIPIO

Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional - CEAF -

Conceição da Barra - ES 22

Ranking da Renda Per Capita dos Municípios da Região Petrolífera do Norte – em R$

Posição Município 1991 2000

1º Aracruz 160,0 258,5 2º São Mateus 174,9 229,9 3º Jaguaré 171,9 184,8 4º Conceição da Barra 111,9 157,0

Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano

ANALFABETISMO

Ranking da Taxa de Analfabetismo dos Municípios da Região Petrolífera do Norte

Posição Município 2000

1º Aracruz 17,9 2º São Mateus 18,7 3º Jaguaré 22,9 4º Conceição da Barra 28,9

Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano

Page 28: CONCEIÇÃO BARRA MPU ESTUDO MUNICIPIO

23

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

Centro de Apoio Operacional Cível e de Defesa da Cidadania

- CACC -

CONCEIÇÃO DA BARRA - ES

Page 29: CONCEIÇÃO BARRA MPU ESTUDO MUNICIPIO

Centro de Apoio Operacional Cível e de Defesa da Cidadania - CACC -

Conceição da Barra - ES 24

Terceira Idade

1. Segundo a estatística do IBGE de 2000, a população total do município de Conceição da Barra é de 26.494 habitantes e a população acima de 60 anos é de 1.960 idosos, que não conferem com os dados da Secretaria de Assistência Social que a população idosa é de 500 habitantes. (Obs: Foi pedida informação a respeito da diferença do número de idosos no município, mas a Secretaria não informou);

2. De acordo com a Secretaria de Assistência Social, há 222 idosos aposentados no Município de Conceição da Barra;

3. O município não possui Conselho e Fundo Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa, apesar da Lei de Criação do Conselho nº 2.182 ser do ano de 2003;

4. O município não possui Instituição de Longa Permanência para Idosos;

5. O município possui um Projeto de Atenção ao Idoso.

Entidades, organizações, associações, movimento da sociedade civil:

a. Associação Renascer da Terceira Idade, Rua Br 05 s/nº Centro Braço do Rio.

Atendimento: 60 idosos;

A entidade possui:

Oficina de Pintura – 10 pessoas

Oficina de Biscuit – 05 pessoas

Artesanato de Almofadas – 05 pessoas

Ginástica – 15 pessoas

Educação para adultos: Alfabetização – 10 pessoas PTPL – 15 pessoas

Recreação e Palestra: são desenvolvidas com todos os idosos.

b. Academia da Melhor Idade, Rodovia Adalpho Serra, s/nº. Tel: 9982-1470 Coordenadora: Maria da Conceição de Oliveira Machado

c. Casa do Idoso (Braço do Rio), Rua 13 de maio, s/nº, Centro – Braço do

Rio – Conceição da Barra. Tel: 9837-3276 Coordenadora: Sueli Alves N. Calatroni

Pessoa Portadora de Necessidades Especiais - PNE

1. A Secretaria Municipal de Assistência Social informou que no município existem 100 crianças e 38 idosos portadores de necessidades especiais;

Page 30: CONCEIÇÃO BARRA MPU ESTUDO MUNICIPIO

Centro de Apoio Operacional Cível e de Defesa da Cidadania - CACC -

Conceição da Barra - ES 25

2. Não existem prédios públicos adaptados para essas pessoas, há somente agências bancárias e correios;

3. Não há transporte no município de Conceição da Barra adaptado, para atender as pessoas com necessidades especiais;

4. O Município também não possui aparelhos telefônicos adaptados para esses casos;

5. O município possui uma Associação Pestalozzi - Escola Especial Esperança, Rua 28, s/nº - Bairro São Tiago;

6. O município não possui entidades, organizações, associações, movimentos da sociedade civil em prol dos portadores de necessidades.

7. Não há projetos e programas específicos por parte da Prefeitura Municipal de Conceição da Barra a fim de oferecer acessibilidade as pessoas portadoras de necessidades especiais e aos idosos;

8. O município não possui Conselho e Fundo Municipal dos Direitos da Pessoa Portadora de Necessidades Especiais.

Conselho de Direitos Humanos

OBS: O município não dispões deste Conselho.

Minorias

OBS: Não possui assistência.

Fundações

Encontra-se em anexo a lista das fundações conforme a pesquisa realizada pelo Ministério Público Estadual, através do Centro de estudo e Aperfeiçoamento Funcional - CEAF e publicada pela “Coleção do Avesso ao Direito - Terceiro Setor: Diagnóstico situacional das Fundações e Entidades de Interesse Social do Estado do Espírito Santo”.

Page 31: CONCEIÇÃO BARRA MPU ESTUDO MUNICIPIO

26

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO Centro de Apoio Operacional de Defesa Comunitária

– CACO –

CONCEIÇÃO DA BARRA - ES

Page 32: CONCEIÇÃO BARRA MPU ESTUDO MUNICIPIO

Centro de Apoio Operacional de Defesa Comunitária - CACO -

Conceição da Barra - ES 27

HABILITAÇÃO DO MUNICÍPIO NA ÁREA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

Nome do Prefeito Municipal

Manoel P. da Fonseca

Nome da Secretária Municipal de Ação Social e Cidadania

Maria Áurea Graça Fonseca

Condição de Gestão Atual

Gestão Básica

CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE O MUNICÍPIO

O Município de Conceição da Barra se encontra habilitado na Gestão Básica, conforme preconiza a Norma Operacional Básica NOB/SUAS Nº. 01/05, por meio da Resolução Nº. 35, de 29.12.2005;

Pelo Plano Diretor de Regionalização, o Município de localiza-se na Macro-Região Litoral Norte.

Page 33: CONCEIÇÃO BARRA MPU ESTUDO MUNICIPIO

Centro de Apoio Operacional de Defesa Comunitária - CACO -

Conceição da Barra - ES 28

1. INFORMAÇÕES GERAIS 1.1 Informações sobre Programas Sociais do Governo Federal (Ref. Julho/2006 – Fonte: SETADES/Ministério do Desenvolvimento Social - MDS).

Estimativa de Famílias Pobres: 2. 657 Índice de Desenvolvimento Humano – IDH: 0,765 – 11º Ranking Famílias Atendidas: 2.941 Valor Investido: (R$) 187.363,00 % Atendimento X Famílias Pobres: 110,7% Valor Médio do Benefício: (R$) 63,71

Demonstrativo - Programas de Transferência de Renda Ref: Julho de 2006

Município Bolsa Família Bolsa Escola

Bolsa Alimentação

Cartão Alimentação

Auxílio Gás

Famílias R$ Família R$ Famílias R$ Famílias R$ Famílias R$

Aracruz 4.807 276.782,00 76 1.755,00 02 30,00 - - 254 3.810,00 Conceição da Barra*

2.941 187.363,00 27 525,00 00 - - - 69 1.035,00

Fonte: (*) SETADES- última base do MDS - Ministério do Desenvolvimento Social de Combate à Fome.

Demonstrativo - % de Atendimento no Bolsa - Família nos municípios em relação às famílias carentes Ref: Julho de 2006

Município Estimativa de

famílias Pobres IDH 2000*

Famílias Atendidas

Valor investido (R$)

% atendimento X famílias pobres

Valor médio do benefício

Aracruz 3.806 0,772 4.807 276.782,00 126,3% 57,58 Conceição da Barra(*) 2.657 0,688 2,941 187.363,00 110,7% 63,71

Fonte: (*) SETADES- última base do MDS - Ministério do Desenvolvimento Social de Combate à Fome.

Demonstrativo Comparativo – Maio/Julho de 2006

Demonstrativo - Programas de Transferência de Renda

Ref:Maio/Julho de 2006

Mês de Referência

Bolsa Família * Bolsa Escola Bolsa

Alimentação Cartão

Alimentação Auxílio Gás

Famílias R$ Família R$ Famílias R$ Famílias R$ Famílias R$

Maio (*) 2.417 155.887,00 39 795,00 1 15,00 - - 379 5.685,00 Julho (**) 2.941 187.363,00 27 525,00 - - - - 69 1.035,00

Fonte: (*) Ministério do Desenvolvimento Social de Combate à Fome. (**) Dados da SETADES – última base do MDS

Demonstrativo - % de Atendimento no Bolsa -Família nos municípios em relação às famílias carentes Ref: Maio/Julho de 2006

Mês de Referência

Estimativa de famílias Pobres

Famílias Atendidas

Valor investido (R$)

% atendimento X famílias pobres

Valor médio do benefício

Maio (*) 3.064 2.417 155.887,00 78.9% 64,50 Julho (**) 2.657 2,941 187.363,00 110,7% 63,71

Fonte: (*) Ministério do Desenvolvimento Social de Combate (**) SETADES – última base do MDS - Ministério do Desenvolvimento Social de Combate à Fome

Page 34: CONCEIÇÃO BARRA MPU ESTUDO MUNICIPIO

Centro de Apoio Operacional de Defesa Comunitária - CACO -

Conceição da Barra - ES 29

Quadro de Evolução do Número de Famílias Beneficiadas pelo Programa Bolsa – Família Maio a

Setembro de 2006

Mês Nº de Famílias

Atendidas % Variação

% Var. acumulada

Maio 2.417 - -

Junho 2.807 16,1 16,1

Julho 2.941 4,8 21,7

Agosto 2.944 0,1 21,8

Setembro 2.939 -0,2 21,6

Fonte: Ministério de Desenvolvimento Social-https://Webp.caixa.gov.br/sibec/consulta/beneficio/ 04.01.00- 00_00 asp.

1.2 Perfil Municipal - Mercado de Trabalho Formal - 2004

Distribuição Setorial do Emprego Formal - 2004

Atividade-Seção/CNAE Emprego Formal

Massa Salarial

Rendimento médio

mensal por emprego

Vínculos % %

Agricultura, pecuária, silvicultura e exploração florestal

1.861 48,4 45,3 557,4

Administração pública, defesa e seguridade social 769 20,0 22,4 666,9 Indústrias de transformação 438 11,4 16,3 851,7 Comercio: reparação de veículos automotores, objetos pessoais e domésticos

- 10,3 7,1 410,7

Intermediação financeira - - 2,3 2.653,2 Transporte, armazenagem e comunicações. 100 2,6 1,9 425,7 Atividades imobiliárias, aluguéis e serviços prestados às empresas

111 2,9 1,4 289,0

Alojamento e alimentação 61 1,6 1,0 385,3 Saúde e serviços sociais 47 1,2 0,9 413,9 Educação 15 0,4 0,3 463,1 Outros serviços coletivos, sociais e pessoais. 11 0,3 0,2 322,7 Serviços domésticos 8 0,2 0,1 256,2 Produção e distribuição de eletricidade, gás e água - - - 2.524,0

Total 3.843 100,0 100,0 595,55

Fonte dos dados: Mte/RAIS./Banco de dados IPES.

Emprego Formal, segundo estrutura etária - 2004

Faixa Etária Nº de vínculos empregatícios

%

25 a 39 anos 1.704 44,3 40 a 49 anos 892 23,2 18 a 24 anos 784 20,4 50 a 64 anos 418 10,9 65 anos ou mais 23 0,6 até 17 anos 22 0,6

Total 3.843 100,0

Fonte dos dados: Mte/RAIS/Banco de dados IPES

Page 35: CONCEIÇÃO BARRA MPU ESTUDO MUNICIPIO

Centro de Apoio Operacional de Defesa Comunitária - CACO -

Conceição da Barra - ES 30

Emprego Formal, segundo escolaridade - 2004

Faixa Etária Nº de vínculos empregatícios

%

4ª serie incompleta 1.256 32,7 2º grau completo 992 25,8 8ª série incompleta 425 11,1 2º grau incompleto 350 9,1 8ª série incompleta 250 6,5 Analfabeto 223 5,8 4ª série incompleta 184 4,8 Superior completo 136 3,5 Superior incompleto 27 0,7

Total 3.843 100,0

Fonte dos dados: Mte/RAIS./Banco de dados IPES

Rendimento Médio Mensal do emprego formal, segundo sexo - 2004

Sexo Rendimento médio mensal por emprego

Feminino 510,5 Masculino 626,2

Total 595,5

Fonte dos dados: Mte/RAIS/Banco de dados IPES.

Indicadores Trimestrais do Emprego Formal

Período

2005 2006 Emprego

gerado/saldo entre

admissões e desligamentos

Taxa de crescimento no período

em %

Taxa de rotatividade

média mensal em %

Emprego gerado/saldo

entre admissões e

desligamentos

Taxa de crescimento

no período em %

Taxa de rotatividade

média mensal em %

1º Trimestre -314 -11,0 7,0 774 18,1 7,0 2º Trimestre 697 25,3 9,1 120 2,4 6,8 3º Trimestre 240 6,9 4,7 - - - 4º Trimestre -402 -10,8 6,0 - - -

Total no ano 221 7,7 6,7 894 20,9 3,4

Fonte dos dados: Tem/CAGED

2. PROGRAMAS E PROJETOS PREVISTOS PARA 2006/2009

Programa/ Projeto Meta física Valor (R$)

2006 2007/2009 Total

1. Assistência Social Comunitária 1 20.000,00 60.000,00 80.000,00

2. Programa de Implantação de Oficinas de Capacitação Profissional

1 5.000,00 15.000,00 30.000,00

3. Concessão de Subvenção a Entidades Sociais

ND(*) 120.000,00 410.000,00 530.000,00

4. Manutenção e Revitalização da Ação Social

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Conceição da Barra - ES 31

Programa/ Projeto Meta física Valor (R$)

2006 2007/2009 Total

Construção do Lar Fraternidade 1 50.000,00 - 50.000,00

Construção da Casa do Menor 1 - 50.000,00 50.000,00

Construção de Unidades Habitacionais 2006 - 25

2007/ 2009 - 50 175.000,00 350.000,00 50.000,00

Aquisição de Imóveis 2006 - 1 2007 - 2

20.000,00 60.000,00 80.000,00

Construção/Equipamento/Manutenção do Centro de Referência de Assistência Social – CRAS

1

(1) 450.000,00

(2) 50.000,00

(3) 37.800,00

- 537.800.000,00

Contribuição ao CONSAD 12 30.000,00 90.000,00 120.000,00

(*) Relação da Entidades Sociais do Município. Fonte: Secretaria Municipal de Assistência Social. ND: dados não disponíveis.

3. CONSELHOS, FUNDOS E PLANOS 3.1. Conselho Municipal de Assistência Social 3.1.1 Ato legal de criação do Conselho: Lei Municipal nº. 1.935 de 18/10/1995 – totalmente desatualizada em relação ao novo ordenamento jurídico da política de assistência social no país, quais sejam: a Lei Orgânica da Assistência Social - LOAS, Plano Nacional de Assistência Social - PNAS, Sistema Único de Assistência Social – SUAS, Norma Operacional Básica - NOB/2005 e Resoluções Normativas do Conselho Nacional de Assistencial Social; 3.1.2 Ato de nomeação dos Novos Conselheiros Municipais de Assistência Social: Decreto Nº 3.596 de 20/05/2005; 3.1.3 Composição: De acordo com a Lei Municipal, o Conselho Municipal de Assistência Social não é paritário, em razão da participação equivocada do Poder Legislativo Municipal e do Poder Judiciário em sua composição, embora tenha sido alterado pelo Decreto Municipal, Nº 3.596/05. Mas, como a Lei ainda não foi reformulada, o Decreto também não prevê a participação dos usuários ou de entidades de representação dos usuários, das entidades prestadoras de serviços e dos trabalhadores da área de assistência social no Conselho conforme preconizam as Normas Legais da Assistência Social, acima citadas, inclusive, as Resoluções 23, 24, 191 do Conselho Nacional de Assistência Social que dispõem sobre o assunto. Chamamos a atenção para a questão da previsão na Lei Municipal e no Decreto de representante do Gabinete do Prefeito Municipal, em prejuízo da participação de outro setor do Poder Executivo mais representativo para a população, como por exemplo, as Secretarias de Agricultura, ou de Desenvolvimento Econômico, ou de Meio Ambiente. Parece-nos uma questão de bom senso. Outra observação importante é o grau de representatividade dos beneficiários da assistência social no Conselho. Segundo o Decreto de nomeação a sociedade civil está representada apenas pela Colônia de Pescadores Z-1 e Associação de

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Conceição da Barra - ES 32

Moradores do Bairro São José, quando na verdade existem mais entidades sociais representativas no município. Além disso, as entidades de assistência social estão representadas por 02 (duas) entidades de atendimento à criança e ao adolescente (PACOVI/Estrela do Mar) e 01 (hum) assento da Sociedade Pestalozzi, representante dos portadores de necessidades especiais. O Conselho não dispõe de representação dos Idosos, dos portadores de necessidades especiais e, tampouco, de minorias e/ou etnias do município. Em tempo: As entidades de atendimento à criança e ao adolescente, pela natureza de sua prestação de serviços, deveriam, prioritariamente, tomar assento no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, fórum próprio, abrindo vaga para outros segmentos da assistência social, se for o caso.

3.1.4 Regimento Interno: O Município não encaminhou o Regimento Interno ao Centro de Apoio, embora tenha sido solicitado pelo Dirigente e assessoria técnica do CACO. Por esta razão não foi possível fazer a sua análise. 3.1.5 Periodicidade das Reuniões do Conselho: Embora haja previsão legal para que as reuniões do Conselho sejam realizadas, mensalmente, conforme registro em ata de agosto de 2006, as mesmas não vêm sendo realizadas, sistematicamente, segundo o previsto. A alegação da presidente do conselho e também Secretária Municipal de Assistência Social, é que ela é presidente de três conselhos no município e se encontra sobrecarregada; além disso, as mesmas pessoas que fazem parte do conselho de assistência também fazem parte de todos os outros conselhos, inviabilizando o pleno funcionamento do Conselho de Assistência Social, que é o pilar dos conselhos de direitos do município. 3.1.6 Principais problemas apontados nas Atas do Conselho: Funcionamento irregular do Conselho de Assistência Social; Devolução de recursos federais e estaduais, sem o prévio conhecimento e

decisão dos membros do Conselho; Falta de nomeação da Comissão de Acompanhamento e Controle Social

do Programa de Transferência de Renda do Governo Federal/Bolsa Família – desorganização do programa;

Criação do Programa de Fortalecimento do Agente Público, sem o devido conhecimento do Conselho e registro em ata;

Dúvida sobre o processo de indicação da Secretária Municipal de Assistência Social como presidente do Conselho, com recomendação de que a indicação seja feita entre os pares, em assembléia especifica. Outra colocação importante é a participação de pessoas que não fazem parte da composição do Conselho;

Faltam registros dos programas realizados pela Secretaria Municipal de Assistência Social e das entidades sociais no Conselho e nas respectivas atas;

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Conceição da Barra - ES 33

Falta de prestação de contas da Gestora da Assistência Social ao Conselho Municipal;

Decisão equivocada dos membros do Conselho, no sentido de pleitear remuneração para os conselheiros junto à Câmara Municipal – em razão do total desconhecimento das normas legais da assistência social, que não prevê remuneração para os mesmos, e sim, considera o papel do conselheiro como “função pública relevante”.

3.1.7 Principal dificuldade encontrada pelo Município: Problemas de atraso no repasse do Fundo Nacional de Assistência Social

para o Fundo Municipal de Assistência Social, em prejuízo das ações a serem ofertadas à população.

3.3. INFORMAÇÕES SOBRE O FUNDO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 3.3.1 Lei de Criação: Lei nº. 1.935 de 18/10/1995, 3.3.2 Previsão orçamentária para 2006: R$1.294.760,00 (Hum milhão, duzentos e noventa e quatro mil e setecentos e sessenta reais) *. (*) Inadequação do Orçamento do Fundo Municipal: Todo o orçamento da Secretaria Municipal de Assistência Social, para o exercício de 2006, está contido no Fundo Municipal de Assistência Social, tais como: as ações de administração e manutenção da Secretaria Municipal, manutenção dos Conselhos Municipais, os programas na área da infância e juventude, que deveriam estar alocados no Fundo Municipal específico da Infância e Adolescência - FIA, inclusive, manutenção e pagamento de serviços de terceiros (pessoa física e jurídica). Para estes dois últimos o Município deveria prever recursos em rubrica específica, vinculada a outra unidade orçamentária apropriada. 4. DAS RECOMENDAÇÕES: 4.1. Providenciar, em caráter de urgência, a reformulação da Lei Municipal de criação do Conselho Municipal de Assistência Social (1.935/95), observando-se as disposições da LOAS, PNAS, NOB/2005 e respectivas Resoluções 23, 24 e191 do CNAS: 4.1.1 Desvincular o Conselho Municipal de Assistência Social da Secretaria de Saúde, uma vez que, na prática, já está vinculado à Secretaria de Assistência Social (art.11);

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Conceição da Barra - ES 34

4.1.2 Rever a composição do Conselho, excluindo as representações dos Poderes Legislativo e Judiciário, bem como do Gabinete (art.13), substituindo por uma secretaria municipal e incluindo representantes dos seguintes segmentos eleitos em fórum próprio, incluindo representantes:

dos usuários, vinculados aos programas, projetos e serviços de proteção social básica e proteção especial de média e alta complexidade ou de organizações de usuários de assistência social, no âmbito municipal;

das Entidades Prestadoras de Serviços;

das Entidades e Organizações de Assistência Social, no âmbito municipal;

dos Trabalhadores da área de assistência social, observando-se as

disposições das LOAS e NOB/2005; 4.1.3. Rever o Decreto 3.596 de nomeação dos conselheiros, após a reformulação da Lei Municipal com a inclusão dos novos membros;

4.1.4 Rever e ampliar as atribuições do CMAS, de acordo com as LOAS;

4.1.5 Rever o período de mandato do CMAS para 02 anos, segundo a

orientação da LOAS. 4.2 Reformular o Regimento Interno, de acordo com a nova Lei do CMAS; 4.3 Rever a Lei do Fundo Municipal de Assistência Social, de acordo com a. LOAS e separar da lei que cria o CMAS, de preferência, criando uma lei específica; 4.4 Estabelecer procedimentos sobre a Inscrição das Entidades, Programas e Projetos de Assistência Social, no Conselho, como condição essencial para funcionamento, solicitação de subvenções e auxílios sociais e formulação de pedido de Registro e Certificado do CNAS, conforme Resolução 22 do CNAS; 4.5 Nomear a Comissão de Acompanhamento e Controle Social do Programa de Transferência de Renda do Governo Federal/Bolsa Família, vinculada ao Conselho de Assistência Social; 4.6 Encaminhar a Prestação de Contas do Gestor da Assistência Social ao Conselho Municipal, trimestralmente, em assembléia ou audiência pública, convocada para essa finalidade; 4.7 Estabelecimento de Cronograma de Reuniões do Conselho, conforme estabelecido no Regimento Interno, dando publicidade à população nos meios de comunicação do município; 4.8 Definir Meta Física para os Programas e/ou Projetos. O Plano de Ação Municipal de Assistência Social do Município prevê ações e objetivos, mas, não estabelecem previsão de indicadores (qualidade e quantidade) a serem

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Conceição da Barra - ES 35

alcançados, comprometendo, assim, o monitoramento e a avaliação dos resultados dos serviços prestados; 4.9 Adequar o Orçamento do Fundo Municipal de Assistência Social, promovendo o seu reordenamento, conforme dispõem as Leis 4.320/64 e Lei Orgânica de Assistência Social – LOAS, como também o Sistema Único de Assistência Social – SUAS, alocando os recursos orçamentários para a manutenção da Secretaria de Ação Social e outros projetos não pertinentes à assistência em outros elementos de despesas, fundos específicos e demais secretarias municipais; 4.10 Promover a Capacitação dos Conselheiros de Assistência Social, permanentemente, adequando às exigências da LOAS – Lei Orgânica de Assistência Social, Sistema Único de Assistência Social – SUAS, funcionamento do Conselho e Gerenciamento do Fundo de Assistência Social. 4.11 Encaminhar, sistematicamente, cópias das ATAS das Reuniões do Conselho Municipal de Assistência Social, ao Promotor de Justiça competente, possibilitando ao Ministério Público o monitoramento do funcionamento do Conselho, suas deliberações e providências adotadas pela Mesa Diretora e respectivo Gestor da Assistência Social no Município;

PONTOS PRINCIPAIS

1. Reformular, em caráter de urgência, a Lei Municipal de criação do Conselho Municipal e do Fundo Municipal de Assistência Social (Lei 1.935/95), observando-se as exigências da Lei Orgânica de Assistência Social - LOAS, Plano Nacional de Assistência Social - PNAS, Norma Operacional Básica - NOB/2005 e Resoluções 23, 24 e 191 do Conselho Nacional de Assistência Social – CNAS. 2. Realizar a recomposição do Conselho de Assistência Social na Lei Municipal, adequando-a conforme a LOAS, NOB/SUAS e Resoluções do Conselho Nacional de Assistência Social, garantindo a participação dos segmentos já mencionados no item 4.1.2, constante no item 4 (quatro) das recomendações. 3. Revisar o Regimento Interno, adequando-o às alterações da nova lei de criação do Conselho Municipal de Assistência Social; aprovar e regulamentar por meio de Resolução do Conselho. 4. Fixar normas para a inscrição de entidades e organizações de assistência social no âmbito Municipal; efetuar a inscrição e aprovar os programas de assistência social das organizações não governamentais - ONG’s e dos órgãos governamentais de assistência social para fins de funcionamento e assento no Conselho. 5. Providenciar junto à sociedade civil a eleição dos representantes dos usuários ou de entidades representativas de usuários, instituições prestadoras de serviços e de trabalhadores da área de assistência social para compor o Conselho.

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Centro de Apoio Operacional de Defesa Comunitária - CACO -

Conceição da Barra - ES 36

6. Adequar o Orçamento do Fundo Municipal de Assistência Social, conforme dispõe a Lei 4.320/64, Lei Orgânica de Assistência Social – LOAS e o Sistema Único de Assistência Social – SUAS, alocando os recursos orçamentários para a manutenção da Secretaria de Ação Social e outros projetos não pertinentes à assistência em outros elementos de despesa, fundos específicos e demais secretarias municipais. 7. Exigir das entidades sociais a devida prestação de contas dos recursos repassados pelo Fundo Municipal de Assistência Social ou de outras fontes, quer seja do Governo Federal, Estadual ou Municipal. 8. Promover a Capacitação Permanente dos Conselheiros de Assistência Social, quanto às exigências da LOAS, SUAS, funcionamento do Conselho e Gerenciamento do Fundo de Assistência Social. 9. Nomear a Comissão de Acompanhamento e Controle Social do Programa de Transferência de Renda do Governo Federa/ Bolsa - Família, vinculada ao Conselho de Assistência Social. 10. A Prestação de Contas e Relatórios do Gestor da Assistência Social deverão ser apresentados, trimestralmente, ao Conselho Municipal de Assistência Social e aos diversos setores da sociedade civil, em reunião ampliada ou audiência pública, convocadas para essa finalidade.

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37

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

Centro de Apoio Operacional Criminal - CACR -

CONCEIÇÃO DA BARRA - ES

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Centro de Apoio Operacional Criminal - CACR -

Conceição da Barra - ES 38

DADOS SOLICITADOS:

Presídios / Cadeias

- Condições estruturais (superlotação, insalubridade, promiscuidade, insegurança, falta de investimento, rebeliões, riscos para a população do entorno, limpeza, alimentação, atendimento médico e odontológico, etc);

- Existência de cadastros (dados quantitativos e qualitativos);

- Corrupção;

- Saúde nos presídios (programas e ações voltadas para questões cotidianas como: pré-natal, doenças venéreas etc; existência de médicos e outros profissionais da área).

- Quadro funcional (efetivo, contratados, comissionados)

- Existência de Trabalho de ressocialização e humanização (educação, assistência social, promoção humana, etc). Programas e Projetos nesta área

INFORMAÇÕES ENVIADAS:

A cadeia pública de Conceição da Barra esta em condições sub-humanas. Não há cela feminina, iluminação em péssimas condições, superlotação, com constantes tentativas de fugas, e há apenas um plantonista.

O telhado da cadeia está com madeirame podre, telhas de amianto quebradas causando infiltração de água da chuva na laje, colocando em risco a estrutura do prédio (construído na década de 60), além do risco constante de um curto circuito, pois a fiação sobre a laje está toda estragada.

Os muros que circundam a área de toda a delegacia estão condenados em algumas partes, podendo desabar a qualquer momento, além de serem muito baixos em certos trechos. Cupins estão infiltrando no telhado do prédio da administração, que necessita de urgente descupinização.

Como se pode notar é caótica a situação da cadeia pública, das condições de trabalho dos policiais e dos presos que sofrem também.

O atendimento à população fica prejudicado e os policiais não podem desempenhar sua função com resultados positivos para toda a comunidade. Para que houvesse uma sensível melhoria nos trabalhos, seria necessário o aumento do efetivo de policiais, que estão com férias vencidas e sem poder gozarem as mesmas.

E necessário uma urgente tomada de posição das autoridades constituídas, do Ministério Público e quem de direito, para que os problemas acima relacionados sejam resolvidos efetivamente.

A cadeia está com 05 menores. Existem apenas 04 celas na ativa. Onde cabem 22 presos estão recolhidos 32.

A rede de esgoto não suporta a carga nela despejada, pois as fossas foram feitas para uma população carcerária bem menor do que a atual; os canos estão

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Centro de Apoio Operacional Criminal - CACR -

Conceição da Barra - ES 39

quebrados ocasionando entupimentos, fazendo retornar para dentro do banheiro das celas.

Quanto ao quadro funcional temos somente um policial de plantão e uma escrivã para fazer todo o serviço.

Não conseguimos levar os detentos para médicos, dentistas, e outros serviços necessários além dos de saúde, em virtude de não podermos deixar a cadeia para efetuar tais ações.

Fonte: Delegacia de Conceição da Barra/2006

Fonte: Visita técnica pelo CEAF/MPES, dia 20 de outubro de 2006.

Péssimas condições de: estrutura física, insalubridade, limpeza da cadeia pública, além de questões sociais relacionadas a possibilidades de aeração e

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Centro de Apoio Operacional Criminal - CACR -

Conceição da Barra - ES 40

luminosidade das celas, provocadas pelo fechamento quase total das grades. As janelas foram fechadas com reboco, permitindo somente uma pequena freta de 5 cm, atitude esta desumana, haja vista a superlotação da cadeia. De acordo com informações prestadas ao CEAF/MPES quando por ocasião da, visita, tal medida foi tomadas após uma rebelião.

Fonte: Visita técnica pelo CEAF/MPES, dia 20 de outubro de 2006.

Condições de trabalho técnico-científico da polícia (laudos, processos e casos atendidos no DML).

Os laudos mais simples são feitos em Conceição da Barra;

Os laudo mais complexos são encaminhados para Linhares, pois no Município de Conceição da Barra não tem perito.

Fonte: Delegacia de Conceição da Barra/2006

Defensoria Pública (atuação no município)

Inicialmente cumpre esclarecer que o Município de Conceição da Barra devido a ausência de Defensor Público Estadual, desde o início do corrente ano, convocou esta Assessoria Jurídica Municipal, nomeada através do Decreto Municipal de nº 3.788/06, para a realização de atendimentos na área jurídica à população carente, bem como assistência jurídica e acompanhamento processual.

A Assistência Judiciária Gratuita realizada pelo município tem como objetivo o atendimento à população carente. Por meio de uma triangem realizada pela secretaria de ação social do município, são distribuídas ficas de encaminhamento e expedidas Declarações de Pobreza, conforme modelos em anexo.

Fonte: Prefeitura Municipal de Conceição da Barra/2006.

Capacitação/ policiais civis e militares (principalmente em termos de direitos humanos)

Os Militares Estaduais lotados neste 3º Pelotão da 5ª Companhia Independente da PMES, durante o curso de formação, estudaram diversas disciplinas relacionadas a função que exerceriam futuramente, dentre elas a de direitos humanos.

Outrossim, informo-vos que periodicamente nossos policiais são submetidos a cursos de especialização proporcionados pela própria Polícia Militar em diversas áreas, incluindo Direito Penal, Direito Constitucional, Direito Penal Militar, Relações Públicas, Polícia Interativa, Direitos humanos, dentre outros que os tornam plenamente capacitados para exercerem a função de policia militar.

Contudo, entendemos que seria de suma importância um projeto de projeto de parceria visando a realização de cursos, palestras ou encontros que proporcionem aos nossos policiais, conhecimentos atualizados que venham a

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Centro de Apoio Operacional Criminal - CACR -

Conceição da Barra - ES 41

somar aos já adquiridos, objetivando uma melhor prestação de serviços à sociedade.

Fonte: Policia Militar do ES – Comandante do 3º Pelotão/5º Cia Independente, Dr. Carlos Roberto Pacheco de Oliveira – 1º TEM PM/2006.

Violência / criança e adolescentes

- Consumo de drogas / utilização de crianças como “aviões”;

- Violência sexual

Existem vários casos de violência sexual a crianças e adolescente com consumo de drogas no interior;

Crimes ambientais

Temos crimes ambientais

Iluminação Pública

A manutenção da iluminação pública no município vem sendo executada de maneira criteriosa no sentido de dar suporte aos locais onde existe iluminação mais precária. No momento estamos encontrando certas dificuldades na reposição das peças para substituição. A meta é aos poucos a substituição de lâmpadas vapor de mercúrio por vapor de sódio, que oferecem uma iluminação mais adequada, tanto no quesito iluminação quanto na economia.

Espaços Públicos (praças, quadras)

A sede possui 04 praças, 01 ginásio de esportes e 01 Estádio municipal.

O Bairro de Santana possui 01 quadra para esportes, 01 praça em frente a Igreja Católica, 01 campo de futebol e 01 quadra poli esportiva.

No distrito de Braço do Rio, existem 03 praças, 02 campos de futebol e está sendo construída 01 quadra poli esportiva.

Guarda Municipal (incremento / contingente)

Não tem guarda municipal

Conselhos Municipais de Segurança (composição / atuação / legalização/ receita, despesa e repasse de verbas / atas dos últimos 02 anos/ fiscalização e controle de verbas)

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Centro de Apoio Operacional Criminal - CACR -

Conceição da Barra - ES 42

Foi criado pela Lei nº 2.293 de 12 de janeiro de 2006, mas o Conselho ainda não foi constituído.

Fonte: Gabinete da Prefeitura, Cláudia/2006. Tel: (027) 3762-0222

Criação de APAC’s – Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (Estruturação e funcionamento)

Não existe APAC’S.

Narcotráfico (existência de cadastro / situação atual)

Não tem cadastro de narcotráfico

Denúncias sobre assuntos referentes ao Centro

Não existe

Número de Incidências Criminais Ocorridas no Município de Conceição da Barra 2ª Promotorias de Justiça

Incidência Penal 2002 2003 2004 2005 2006* Total

Contra a Administração Pública (art.312-359 do CPB) - - 1 - - 26 Contra a Pessoa (art.121-154 do CPB) - 1 2 2 4 9 Contra a fé pública (art. 289 – 311 do CPB) - - - - 1 7 Contra o patrimônio (art. 155 – 183 do CPB) - 3 - 4 19 9 Contra os costumes (art. 213 – 234 do CPB) - 2 - 1 6 5 Lei de desarmamento - 1 1 - 5 1 Meio Ambiente - 1 - 2 1 4 Outros Crimes não classificados - 1 1 - - 1 Tóxicos 1 - - 1 3 2

Total 1 9 5 10 39 61

Fonte: Promotoria de Conceição da Barra/2006. * De 01 de janeiro a 10 de outubro de 2006.

Page 48: CONCEIÇÃO BARRA MPU ESTUDO MUNICIPIO

Centro de Apoio Operacional Criminal - CACR -

Conceição da Barra - ES 43

Fonte: Promotoria de Conceição da Barra/2006. * De 01 de janeiro a 10 de outubro de 2006.

Violência Municipal em 2005

Mortes Violentas segundo Causas Causa Nº Óbitos Taxa p/ 100.000 hab

Homicídio 15 51,5 Afogamento 3 10,3 Suicídio 2 6,9 Atropelamento 2 6,9 Acidente de Trânsito 2 6,9 Queda 1 3,4

Total 25 85,8

Fonte: IPES (Polícia Civil/ DML/ES).

Violência Municipal em 2004

Crimes Não Letais contra a Pessoa

Tipo Nº Ocorrências Taxa p/ 100.000 hab

Leões Corporais 125 436,2 Ameaça 111 387,4 Tentativa de homicídio 13 45,4 Maus Tratos 3 10,5 Atentado Viol. Pudor 1 3,5 Corrupção de Menores 1 3,5

Total 254 886,4

Fonte: IPES (Polícia Militar/ES).

Crimes Violentos Contra o Patrimônio

Contra o patrimônio

40,6%

Contra os costumes

14,1%

Lei de desarmamento

10,9%

Contra a Pessoa14,1% Tóxicos

7,8%Contra a fé

pública1,6%

Meio Ambiente6,3%

Contra a Adm. Pública 1,6%

Outros3,1%

Percentual de Crimes Cometidos em 2006

Page 49: CONCEIÇÃO BARRA MPU ESTUDO MUNICIPIO

Centro de Apoio Operacional Criminal - CACR -

Conceição da Barra - ES 44

Tipo Nº Ocorrências %

Roubo 16 55,8 Roubo de Auto Carga 1 3,5 Roubo de Veículo 6 20,9 Roubo em Estab. Comerc. 2 20,9 Roubo em Residência 9 31,4

Total 38 132,6

Fonte: IPES (Polícia Militar/ES).

Crimes contra o Patrimônio

Tipo Nº Ocorrências %

Furto 183 41,8 Furto de Veículo 5 1,1 Furto em Coletivo 1 0,2 Furto em Estab. Comerc. 33 7,5 Furto em Estab. Ensino 8 1,8 Furto em Residência 159 36,3 Furto em Veículo 49 11,2 Total 438 100

Fonte: IPES (Polícia Militar/ES).

Page 50: CONCEIÇÃO BARRA MPU ESTUDO MUNICIPIO

45

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO Centro de Apoio Operacional da Defesa dos Direitos do

Consumidor - CADC -

CONCEIÇÃO DA BARRA - ES

Page 51: CONCEIÇÃO BARRA MPU ESTUDO MUNICIPIO

Centro de Apoio Operacional de Defesa dos Direitos do Consumidor

- CADC -

Conceição da Barra - ES 46

I - Objetivos e Atribuições do Centro

O Centro de Apoio Operacional da Defesa dos Direitos do Consumidor –

CADC foi criado pela Lei Complementar nº 95, de 28 de janeiro de 1997, e

regulamentado pela Resolução nº 05 de 17 de dezembro de 2003, que aprova o

Regimento Interno dos Centros de Apoio Operacional.

Trata-se de órgão subordinado diretamente ao Procurador-Geral de Justiça, com a

missão de auxiliar as Promotorias e Procuradorias de Justiça nas áreas de

assessoria, planejamento, organização, supervisão, controle e avaliação das ações

de apoio técnico das atividades funcionais do Ministério Público, competindo-lhe

especificamente:

I - auxiliar a viabilização e a implementação do estabelecido no ordenamento

jurídico correspondente aos direitos do consumidor;

II - efetuar o acompanhamento e o controle de ações de repercussão nacional ou

local referentes aos direitos do consumidor;

III - incentivar os órgãos de execução na promoção de ações que visam a criação

de órgãos de defesa dos direitos do consumidor;

IV - acompanhar a criação e a atuação dos órgãos estaduais e municipais de

defesa dos direitos do consumidor;

V - assessorar os órgãos de execução do Ministério Público-ES com informações

técnico-jurídicas, estudos, pesquisas e projetos de criação e aperfeiçoamento de

instrumentos que promovam a defesa dos direitos do consumidor;

VI - acompanhar as medidas tomadas relativas ao cumprimento das determinações

legais, principalmente o estabelecido pelo inciso XXXIII, do art. 5º, § 5º do art. 150 e

inciso V do art. 17, da Constituição Federal;

VII - acompanhar as políticas nacional, estadual e municipal para a defesa dos

direitos do consumidor;

VIII - apoiar os órgãos de execução do MP-ES na instrução de inquéritos civis ou no

desenvolvimento de medidas processuais;

IX - sugerir a edição de atos e instruções que visem a melhoria das ações do MP-

ES voltadas para a defesa dos direitos do consumidor;

Page 52: CONCEIÇÃO BARRA MPU ESTUDO MUNICIPIO

Centro de Apoio Operacional de Defesa dos Direitos do Consumidor

- CADC -

Conceição da Barra - ES 47

X - sugerir a realização de cursos e eventos para a divulgação da legislação

pertinente aos direitos do consumidor;

XI - manter atualizado banco de dados com todos os órgãos de defesa do

consumidor em atuação no Estado e nos municípios;

XII - representar o MP-ES junto a entidades públicas e privadas de defesa dos

direitos do consumidor, por designação do Procurador-Geral de Justiça;

XIII - manter atualizados dados estatísticos de ações e processos de defesa do

consumidor;

XIV - assessorar ações de defesa do consumidor perante a propaganda enganosa;

XV - desenvolver outras atividades afins oficialmente estabelecidas.

II - Metas do CADC

1. MUNICIPALIZAÇÃO DO SISTEMA DE DEFESA DO CONSUMIDOR:

I – auxiliar e orientar as promotorias de justiça a fiscalizar a criação, implementação

e estruturação do Sistema Municipal de Defesa do Consumidor – SMDC, composto

pela Coordenadoria Municipal de Defesa do Consumidor – PROCON, pelo

Conselho Municipal de Defesa do Consumidor – CONDECON e pela Comissão

Municipal Permanente de Normatização – CMPN;

II – auxiliar e orientar as promotorias de justiça a fiscalizar a criação e gestão do

Fundo Municipal de Defesa dos Direitos Difusos – FMDD.

2. ERRADICAÇÃO DO ABATE CLANDESTINO:

I – auxiliar e orientar as promotorias de justiça a fiscalizar o controle da qualidade

da carne para o consumo humano com a conseqüente erradicação do abate

clandestino de animais, enfatizando:

a) a necessidade de atuação conjunta com outros órgãos (IEMA, IDAF,

SEFAZ, Vigilâncias Sanitárias, Procons, Polícia Ambiental);

Page 53: CONCEIÇÃO BARRA MPU ESTUDO MUNICIPIO

Centro de Apoio Operacional de Defesa dos Direitos do Consumidor

- CADC -

Conceição da Barra - ES 48

b) a importância de campanhas educativas na prevenção do comércio

clandestino de carne, com a utilização dos folders e cartazes com os dizeres:

“Carne Clandestina: Não Consuma”;

II – auxiliar e orientar as promotorias de justiça na elaboração das peças

necessárias a atuação judicial e extrajudicial.

3. CONTROLE DE QUALIDADE DOS COMBUSTÍVEIS.

I – auxiliar e orientar as promotorias de justiça a fiscalizar o controle da qualidade

do combustível, no que concerne ao fornecimento viciado, a fim de que sejam

adotadas medidas uniformes em todo Estado do Espírito Santo, enfatizando:

a) a necessidade de atuação conjunta com outros órgãos1 2;

b) a importância de campanhas educativas;

c) a necessidade de mapear os postos em cada comarca3 4;

II – auxiliar e orientar as promotorias de justiça na elaboração das peças

necessárias a atuação judicial e extrajudicial.

III - Índices do Município de CONCEIÇÃO DA BARRA relacionados às

atribuições do Centro de Apoio:

1. Serviços de Telefonia (TELEMAR):

1 Secretária de Estado da Fazenda - SEFAZ; Corpo de Bombeiros; Secretaria Municipal de Meio

Ambiente; Procon Municipal; Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos – IEMA; Instituto de Pesos e Medidas do Estado do Espírito Santo – IPEM. 2 A ANP - AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO, GÁS NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS e o

Estado do Espírito Santo, por intermédio da SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA, com vistas a estabelecer cooperação técnica e operacional para fiscalização das atividades relativas ao abastecimento de derivados de petróleo e outros combustíveis, celebraram convênio publicado no Diário Oficial do Estado de 1.º de janeiro de 2003. O convênio foi firmado em 6 de abril de 2004 e é regido pela Lei nº 8.666/93, pelo Decreto Federal nº 93.872/86 e Decreto-lei nº 200 de 1967. 3 No município de Conceição da Barra há vinte e três postos revendedores de combustíveis,

segundo informação cedida pelo SINDIPOSTOS em 03 de julho do corrente ano. 4 Amostras de combustível – procedimento: após a fiscalização as amostras coletadas nos postos

revendedores são recolhidas pela ANP e encaminhadas ao laboratório da UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro, que emitem laudos de acordo com as definições da ANP, remetendo-os de volta à mesma.

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Centro de Apoio Operacional de Defesa dos Direitos do Consumidor

- CADC -

Conceição da Barra - ES 49

Número de Terminais Telefônicos em serviço por localidade no município, incluindo os Terminais de Uso Público (TUP) – 2006

Localidade Nº de ligações %

Sede Municipal 1.669 69,6 Braço do Rio 490 20,4 Itaúnas 170 7,1 Sayonara 70 2,9

TOTAL DO SERVIÇO 2.399 100,0

FONTE: TELEMAR-ES (Gerência de Relacionamento Institucional) – 09/10/2006

2. Serviços de Água e Esgoto (CESAN):

Sistema de abastecimento de água e esgoto no Município: CESAN – Companhia Espírito Santense de Saneamento.

Localidade Nº de ligações de água Nº de ligações de esgoto

Conceição da Barra 6.329 - Itaúnas 522 - Braço do Rio 3.005 -

FONTE: CESAN Conceição da Barra - 2006.

3. Serviços de Luz (ESCELSA):

Fornecimento de Energia Elétrica no município: Escelsa - Espírito Santo Centrais Elétricas

S.A.

Número de Clientes da ESCELSA – Espírito Santo Centrais Elétricas S.A,, segundo classe de consumo

Classe de Consumo Unidades Consumidoras

Total de Faturas – 12/2005

Energia KWh Faturada – 2005

Comercial 545 2.858.602 Consumo Próprio 1 3.392 Iluminação Pública 1 3.392 Industrial 42 2.296.683 Poder Público 98 828.329 Residencial 7.420 8.817.068 Rural 565 2.098.507 Serviço Público 10 639.843

Total 8.682 19.532.526

FONTE: ESCELSA Energias do Brasil - 2005.

4. Estabelecimentos comerciais:

De acordo com a Câmara de Dirigentes Lojistas – CDL do Município existem

aproximadamente 300 (trezentos) estabelecimentos comerciais.

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Centro de Apoio Operacional de Defesa dos Direitos do Consumidor

- CADC -

Conceição da Barra - ES 50

No entanto, somente 35 (trinta e cinco) estabelecimentos comerciais são

associados.

FONTE: CDL – Câmara de Dirigentes Lojistas e Departamento de Administração Tributária da

Prefeitura de Conceição da Barra/2006.

5. SMDC – Sistema Municipal de Defesa do Consumidor:

No tocante à municipalização do sistema de defesa do consumidor não há no

município PROCON MUNICIPAL, embora exista a Lei nº 1.967, de 25 de abril de

1997 que dispõe sobre a sua criação e implementação.

FONTE: Procuradoria do Município de Conceição da Barra/2006.

6. Abate Clandestino de Carne:

De acordo com informações obtidas junto ao IDAF – Instituto de Defesa

Agropecuária e Florestal do Espírito Santo, não há no município de Conceição da

Barra matadouro municipal ou regional, entretanto, de acordo com o Programa para

Implantação de Rede Regionalizada de Matadouros e Entrepostos Fiscalizados no

Estado do Espírito Santo, há no município de São Mateus matadouro regionalizado

apto para atender ao município de Conceição da Barra.

(Ver anexo 1 - Mapa)

FONTE: IDAF – Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo/2006.

7. Combustível:

Não há registros no Ministério Público ou na Agência Nacional do Petróleo, Gás

Natural e Bicombustíveis – ANP, de adulteração de combustíveis no Município de

Conceição da Barra, que conta com quatro postos revendedores.

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Centro de Apoio Operacional de Defesa dos Direitos do Consumidor

- CADC -

Conceição da Barra - ES 51

Contudo, o CADC orientará os membros do MP a cumprirem as normas da ANP, no

que se refere à obrigatoriedade de teste do combustível na presença do consumidor

toda vez que houver solicitação. Além disso, estuda medidas de implementação de

tecnologia que permita sem margem de dúvida a aferição, pelo consumidor no

momento da venda, da qualidade do combustível.

Page 57: CONCEIÇÃO BARRA MPU ESTUDO MUNICIPIO

52

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO Centro de Apoio Operacional de Defesa do Patrimônio Público - CADP -

CONCEIÇÃO DA BARRA - ES

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Centro de Apoio Operacional de Defesa do Patrimônio Público - CADP -

Conceição da Barra - ES 53

1. ASPÉCTOS GERAIS DO MUNICÍPIO Conceição da Barra - Aspectos Gerais

Em 1554 uma expedição, com intuito de afastar os indígenas das circunvizinhanças de Vila Velha, chegou até a barra do rio Cricaré. Em 1596 o padre José de Anchieta visita o local mudando o nome do rio Cricaré para São Mateus, passando assim a localidade a denominar-se Barra de São Mateus. A 11 de agosto de 1831 é instituída a paróquia, sob a denominação de Nossa Senhora da Conceição. O município foi criado em 11 de novembro de 1890, pelo Decreto nº 53. A instalação deu-se a 6 de outubro de 1891, com a denominação de Conceição da Barra.

Prefeito: Manoel P. da Fonseca Endereço: Praça. Prefeito José Luiz da Costa, s/n. Centro, Conceição da Barra – ES CEP 29960-000. Tel. (27) 3762-1113. Fax: (27) 3762-1913 Site: www.conceicaodabarra.es.gov.br

Distritos: Conceição da Barra, Braço do Rio e Itaúnas

Ato, data de criação, instalação e município de origem

Município Criação do município

Ato Data

Conceição da Barra

Decreto nº 53 11/11/1890

Fonte: IPES

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Centro de Apoio Operacional de Defesa do Patrimônio Público - CADP -

Conceição da Barra - ES 54

2. DADOS E INDICADORES 2.1- FINANÇAS DO MUNICÍPIO DE CONCEIÇÃO DA BARRA ATÉ O EXERCÍCIO DE 2004

Composição da Receita – 2005 (%)

Composição Conceição da Barra ES

Receita Tributária 8,4 16,7 FPM 21,4 16,8 QPM-ICMS 33,9 34,6 ISS 7,1 9,9 Outras 29,2 22,0

Total 100,0 100,0

Fonte: Revista Finanças dos Municípios - 2006

Receita Total (RT) 2000 – 2005 Em mil R$ médios de 2005 - IPCA

Ano RT Variação (%) % Participação na

RT do ES

2000 19.301,9 - 0,01

2001 20.918,0 8,4 0,01 2002 21.286,5 1,8 0,01 2003 24.141,2 13,4 0,01 2004 25.533,5 5,8 0,01 2005 30.524,9 19,5 0,01

Fonte: Revista Finanças dos Municípios - 2006

Despesa Total (DT) 2000 – 2005 Em mil R$ médios de 2005 - IPCA

Ano RT Variação (%) % Participação na

DT do ES

2000 16.786,10 - 0,8 2001 20.300,20 20,9 0,9 2002 21.650,90 6,7 0,8 2003 26.396,10 21,9 1,1 2004 24.140,40 -8,5 0,9 2005 31.720,40 31,4 1,0

Fonte: Revista Finanças dos Municípios - 2006

Resultado Orçamentário de 1999-2004 Em mil R$ médios de 2005 - IPCA

Ano Resultado

1999 2.515,8 2000 617,8 2001 -364,4 2002 -2.254,9 2003 1.393,1 2004 -1.195,5

Fonte: Revista Finanças dos Municípios - 2006

Resultado 2004/ receita total 2004%: -3,9

Ativo financeiro – restos a pagar 2003: -970,6

Ativo financeiro – restos a pagar 2004: -1.748,9

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Centro de Apoio Operacional de Defesa do Patrimônio Público - CADP -

Conceição da Barra - ES 55

Quadro comparativo da receita e da despesa

Em mil reais

Receita e despesa 2005

Receita Tributária 2.572 ISS 2.514 IPTU 97 ITBI 62 Taxas 259 FPM 6.522 QPK-ICMS 10.348 Outras 8.151

Receita Total 30.525 Pessoal 17.115 Custeio 10.454 Investimento 3.507 Outros 644

Despesas 31.720

Fonte: Revista Finanças dos Municípios – 2006.

Receita Tributária (2000 – 2005) Em mil R$ médios de 2005 - IPCA

Ano Receita Tributária Variação (%)

% na Receita Tributária do ES

2000 1.418,5 - 0,38 2001 2.056,6 45,0 0,54 2002 2.490,4 21,1 0,62 2003 2.106,1 -15,4 0,51 2004 2.257,7 7,2 0,46 2005 2.572,4 13,9 0,46

Fonte: Revista Finanças dos Municípios – 2006

ISS – Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza ITBI – Imposto sobre a Transmissão de Bens e Imóveis IPTU – Imposto Predial e Territorial Urbano

Arrecadações de Conceição da Barra (2000 a 2005) Em mil R$ médios de 2005 - IPCA

Ano Arrecadação

de ISS Arrecadação

de IPTU Arrecadação

de ITBI Arrecadação

das taxas

2000 436,0 130,9 294,5 557,1 2001 1.265,1 169,4 66,7 555,4 2002 1.748,5 183,8 49,3 508,8 2003 1.605,6 122,7 102,5 275,3 2004 1.720,9 96,8 213,7 226,3 2005 2.153,6 97,3 62,2 259,3

Fonte: Revista Finanças dos Municípios - 2006

Variação ISS % 2005/2004: 25,1

Participação do ISS 2005 % no total ES: 0,7

Participação do ISS 2005 % na receita total: 7,1

ISS per capita 2005 (R$): 73,9

Variação IPTU % 2005/2004: 0,5

Participação do IPTU 2005 % no total do ES: 0,2

Page 61: CONCEIÇÃO BARRA MPU ESTUDO MUNICIPIO

Centro de Apoio Operacional de Defesa do Patrimônio Público - CADP -

Conceição da Barra - ES 56

Participação do IPTU 200 5% na receita Total: 0,3

IPTU per capita 2005 (R$): 3,3

Variação ITBI% 2005/2004: -70,9

Participação total do ITBI 2005 % no ES: 0,2

Participação do ITBI 2005 % na receita total: 0,2

ITBI per capita 2005 (R$): 2,1

ARRECADAÇÃO DAS TAXAS – 2000 – 2005

Arrecadação das Taxas 2000 - 2005 Em mil R$ médios de 2005 - IPCA

Ano Arrecadação

1999 557,1 2000 555,4 2001 508,8 2002 275,3 2003 226,3 2004 259,3

Fonte: Revista Finanças dos Municípios - 2006

Variação % 2005/2004: 14,6

Participação 2005 % no total das taxas: 0,2

Participação 2005 % na receita Total: 0,8 Taxas per capita 2005 (R$): 8,9

Receita de transferências correntes da União e do Estado ao Município Em mil R$ médios de 2005 - IPCA

Ano FPM QPM-ICMS Saldo do Fundef

1999 4.840,8 7.477,9 323,0 2000 5.182,7 7.400,4 1.224,2 2001 5.826,8 6.186,7 1.048,7 2002 5.307,5 6.705,4 1.678,7 2003 5.511,7 8.853,1 1.708,1 2004 6.521,9 10.348,3 1.893,8

Fonte: Revista Finanças dos Municípios - 2006

FPM (2000 – 2005)

Variação % 2005/2004: 18,3

Participação 2005% na receita corrente: 21,4

Participação 2004% na receita total: 223,9

QPM-ICMS (2000 – 2005)

Variação % 2005/2004: 16,9

Participação 2005% na receita corrente: 33,9

Participação 2005% na receita total: 355,2

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Centro de Apoio Operacional de Defesa do Patrimônio Público - CADP -

Conceição da Barra - ES 57

SALDO FUNDEF 2000 - 2005

(EM MIL REAIS MÉDIOS DE 2005-IPCA)

Receita FUNDEF 2005: 4.509,9

Despesa FUNDEF 2005: 2.616,0

Participação % na receita corrente 2005: 6,2

RECEITA DA DÍVIDA ATIVA 2000 - 2005 (EM MIL REAIS MÉDIOS DE 2005-IPCA)

2000: 199,3

2001: 99,1

2002: 166,7

2003: 258,8

2004: 213,7

2005 (A): 311,7

Variação % 2005/2004: 45,9

Estoque da Dívida 2004 (B): 7.903,6

A / B %: 3,9

Participação 2005% na receita corrente: 1,0

Participação 2005% na receita total: 10,7

DESPESA

Principais itens da despesa municipal (2000 – 2005) Em mil R$ médios de 2005 - IPCA

Despesas 2000 2001 2002 2003 2004 2005

Pessoal 8.021,2 9.107,7 12.165,6 12.918,5 14.193,9 17.115,2 Custeio 7.113,8 9.000,5 7.174,8 9.161,0 8.294,3 10.454,3 Investimento 1.312,8 1.855,4 1.824,5 3.786,7 1.091,6 3.506,8 Encargos e Amortizações da Dívida 338,4 336,6 486,2 529,8 560,5 644,2 Câmara 1.256,0 990,7 1.177,4 1.118,7 1.073,3 1.414,4

Total 18.042,20 21.290,90 22.828,50 27.514,70 25.213,60 33.134,90

Fonte: Revista Finanças dos Municípios – 2006.

COMPOSIÇÃO DA DESPESA 2004 (EM %)

Pessoal: 51,7%

Custeio: 31,6%

Investimentos: 10,6%

Dívida: 1,9%

Câmara: 4,3%

Total: 100,0%

Page 63: CONCEIÇÃO BARRA MPU ESTUDO MUNICIPIO

Centro de Apoio Operacional de Defesa do Patrimônio Público - CADP -

Conceição da Barra - ES 58

DESPESA TOTAL 1999 – 2004 (Em mil reais médios de 2004-IPCA)

Variação % 2004/2003: 31,4

Participação % Despesa total 2004: 1,0

Despesa total per capita 2004 (R$): 1.088,8

DESPESA COM PESSOAL 2000-2005 (Em mil reais médios de 2004-IPCA)

Variação % 2005/2004: 20,6

Participação 2005 % no total da despesa pessoal: 1,2

Participação 2005 % na receita corrente: 58,1

Despesa pessoal per capita 2005 (R$): 587,5

DESPESA DE CUSTEIO

Variação % 2005/2004: 26,0

Participação 2005 % no total da despesa de custeio: 0,9

Participação 2005 % na receita corrente: 35,5

Despesa custeio per capita 2005 (R$): 358,8

DESPESA COM INVESTIMENTOS

Variação % 2005/2004: 221,2

Participação 2005 % no total da despesa com investimento: 0,8

Participação 2005 % na receita total: 11,5

Despesa investimento per capita 2005 (R$): 120,4

DESPESA COM ENCARGOS E AMORTIZAÇÕES DA DÍVIDA

Variação % 2005/2004: 14,9

Participação 2005 % no total da despesa com encargos e amortizações: 0,9

Participação 2005 % na receita corrente: 2,2

Despesa encargos e amortizações per capita 2005 (R$): 22,1

DESPESA COM AS CÂMARAS MUNICIPAIS

Variação % 2005/2004: 0,1

Participação 2005 % no total da despesa com câmaras: 5,2

Participação 2005 % na receita corrente: 4,2

Despesa Câmara per capita 2005 (R$): 76,7

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Conceição da Barra - ES 59

3. PREVISÃO DAS FINANÇAS MÊS A MÊS 3.1- FINANÇAS: ORÇAMENTO PARA O EXERCÍCIO DE 2006

Orçamento da Câmara dos Vereadores x Nº de Vereadores (em mil reais)

Ano Nº de Vereadores Despesa Total Despesa por vereador

2003 13 1.118,7 86,05 2004 13 1.073,3 82,56 2005 9 1.414,4 157,16 2006* 9 2.123,5 235,94

* Valor do orçamento da Câmara para 2006, sem qualquer ajuste. Fonte: Revista Finanças dos Municípios/2006 e Câmara Municipal dos Vereadores/2006

Orçamento para o Exercício de 2006

Município: Conceição da Barra IPM: 7,108 %

Mês de Referencia Tipo Valor (R$)

Janeiro FUNDAP 217.081,84

ICMS 485.986,74 IPI 8.113,01

Fevereiro FUNDAP 201.387,73

ICMS 457.407,85 IPI 11.663,28

Março FUNDAP 201.976,00

ICMS 449.086,57 IPI 17.004,16

Abril FUNDAP 4.122,79

ICMS 479.529,34 IPI 14.374,88

Maio FUNDAP 413.298,15

ICMS 490.914,00 IPI 14.353,25

Junho FUNDAP 191.503,34

ICMS 512.749,06 IPI 15.254,63

Julho FUNDAP 2.901,30

ICMS 461.231,09 IPI 15.440,10

Agosto FUNDAP 453.116,17

ICMS 504.153,53 IPI 15.677,40

Setembro ICMS 492.555,12

Outubro ICMS 509.260,99

Novembro ICMS 513.507,04

Dezembro ICMS 528.659,81

Fonte: Secretaria do Estado da Fazenda/2006.

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Conceição da Barra - ES 60

4. DADOS INFORMATIVOS

Índice de Participação dos Municípios na Quota Parte do ICMS

Município 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005

Cariacica 0,669 0,897 0,742 0,794 0,776 0,719 0,676 0,636 Vila Velha 0,401 0,404 0,371 0,336 0,324 0,333 0,336 0,333 Guarapari 0,317 0,420 0,395 0,410 0,378 0,365 0,366 0,375 Cachoeiro de Itapemirim 0,630 0,659 0,586 0,596 0,608 0,594 0,557 0,515 Marataízes 0,406 0,365 0,357 0,380 0,352 0,348 0,336 0,302 Piúma 0,219 0,247 0,204 0,189 0,197 0,196 0,182 0,184 Colatina 1,351 1,352 1,512 1,983 2,229 2,192 2,054 2,284 Alegre 0,214 0,230 0,272 0,239 0,276 0,239 0,243 0,243 Guaçuí 7,169 5,292 4,795 6,405 7,965 7,311 6,881 7,951 Fundão 0,353 0,326 0,333 0,339 0,370 0,357 0,379 0,374 Viana 1,476 1,520 1,554 1,498 1,370 1,304 1,230 1,182 Afonso Cláudio 0,771 0,781 0,765 0,773 0,755 0,727 0,748 0,755 Barra de São Francisco 0,396 0,391 0,395 0,403 0,461 0,454 0,445 0,417 Iúna 0,230 0,232 0,223 0,268 0,260 0,233 0,227 0,207 Nova Venécia 0,180 0,180 0,452 0,547 0,534 0,449 0,362 0,330 Bom Jesus do Norte 4,048 4,185 4,176 4,022 3,855 3,728 3,517 3,508 Ibatiba 3,569 3,517 3,386 3,454 3,268 3,273 3,341 3,323 São Gabriel da Palha 0,839 0,907 0,961 1,008 0,946 0,838 0,865 0,998 Mimoso do Sul 2,996 3,205 3,086 2,622 2,363 2,413 2,184 2,018 Muqui 1,219 1,219 0,889 0,819 0,784 0,802 0,893 0,896 Pedro Canário 0,344 0,379 0,399 0,399 0,382 0,391 0,441 0,533 Jerônimo Monteiro 0,166 0,126 0,127 0,154 0,145 0,163 0,200 0,195 Sooretama 0,994 0,928 0,950 1,024 1,065 0,981 0,987 0,997 Água Doce do Norte 0,202 0,130 0,144 0,174 0,176 0,176 0,147 0,155 Vargem Alta 0,834 0,839 0,782 0,769 0,743 0,746 0,820 0,856 Rio Novo do Sul 0,453 0,426 0,372 0,380 0,359 0,333 0,307 0,270 Pancas - - - 0,320 0,320 0,320 0,565 0,526 Domingos Martins 0,636 0,418 0,396 0,387 0,384 0,469 0,479 0,416 Muniz Freire 0,909 0,893 0,896 0,781 0,700 0,701 0,721 0,700 Castelo 0,369 0,294 0,429 0,531 0,572 0,528 0,519 0,462 Conceição da Barra 0,274 0,270 0,277 0,297 0,272 0,238 0,260 0,257 Apiacá 0,231 0,159 0,235 0,342 0,346 0,286 0,265 0,265 Santa Teresa 0,318 0,307 0,305 0,327 0,305 0,297 0,283 0,269 Boa Esperança 0,321 0,273 0,318 0,397 0,369 0,340 0,282 0,258 Itaguaçu 0,365 0,375 0,402 0,412 0,397 0,343 0,329 0,335 Mantenópolis 0,646 0,820 0,669 0,586 0,536 0,516 0,571 1,029 João Neiva 0,293 0,293 0,314 0,335 0,353 0,295 0,256 0,282 Alfredo Chaves 0,702 0,472 0,520 0,667 0,669 0,609 0,509 0,492 Irupi 0,695 0,625 0,754 0,835 0,912 1,139 1,379 1,474 Iconha 0,263 0,192 0,176 0,179 0,177 0,184 0,194 0,206 Itarana 0,486 0,483 0,457 0,463 0,491 0,510 0,515 0,507 Pinheiros 0,390 0,329 0,293 0,331 0,356 0,339 0,317 0,313 São José do Calçado 2,931 3,333 3,238 3,243 3,235 3,595 3,803 3,680 Santa Maria de Jetibá 0,395 0,417 0,349 0,344 0,344 0,352 0,343 0,336 Ibiraçu 0,210 0,210 0,362 0,341 0,316 0,314 0,313 0,298 São Roque do Canaã 0,457 0,619 0,725 0,699 0,623 0,706 0,737 0,649 Ibitirama 0,353 0,404 0,409 0,418 0,411 0,383 0,406 0,388 Rio Bananal 0,652 0,654 0,706 0,763 0,761 0,702 0,668 0,645 Dores do Rio Preto 0,491 0,461 0,387 0,359 0,409 0,533 0,534 0,518 Ecoporanga 0,231 0,306 0,238 0,250 0,286 0,281 0,289 0,273 Montanha 0,551 0,429 0,445 0,499 0,517 0,497 0,460 0,437 Laranja da Terra 0,454 0,309 0,349 0,342 0,323 0,316 0,324 0,327 Marilândia 1,328 1,272 1,257 1,163 1,129 1,134 1,145 1,068 Baixo Guandu 0,707 0,693 0,667 0,713 0,622 0,531 0,547 0,581 Águia Branca 0,382 0,442 0,405 0,373 0,408 0,427 0,463 0,482 Brejetuba 0,456 0,466 0,516 0,531 0,496 0,526 0,562 0,566 Alto Rio Novo 0,223 0,231 0,253 0,256 0,248 0,245 0,237 0,214 Atilio Vivacqua 0,140 0,140 0,173 0,209 0,207 0,187 0,201 0,237 Vila Valério 0,390 0,350 0,294 0,274 0,274 0,270 0,306 0,306 Santa Leopoldina 0,758 0,828 0,782 0,747 0,687 0,616 0,558 0,543 Venda Nova do Imigrante 0,245 0,249 0,237 0,231 0,236 0,241 0,256 0,255 Divino de São Lourenço 0,647 0,686 0,618 0,532 0,526 0,478 0,499 0,465 São Domingos do Norte 1,017 1,059 1,031 1,063 1,029 1,132 1,091 1,131 Ponto Belo 0,779 0,906 0,779 0,729 0,729 0,658 0,642 0,595 Vila Pavão 0,250 0,278 0,272 0,227 0,234 0,250 0,284 0,311 Marechal Floriano 0,719 0,869 0,677 0,533 0,512 0,539 0,644 0,646 Conceição do Castelo 0,288 0,300 0,316 0,347 0,334 0,347 0,365 0,334 Governador Lindenberg 1,854 1,687 1,759 1,776 1,873 1,710 1,731 1,902 Mucurici 0,260 0,260 0,312 0,342 0,320 0,290 0,277 0,293 Anchieta 11,723 11,738 12,557 12,606 13,453 13,511 12,901 13,720 Aracruz 0,402 0,402 0,414 0,493 0,466 0,433 0,419 0,429 Itapemirim 0,590 0,631 0,693 0,633 0,604 0,566 0,523 0,532 Jaguaré 0,575 0,635 0,684 0,660 0,612 0,640 0,693 0,768 Linhares 1,907 1,423 1,137 1,175 1,045 0,913 1,023 1,183 Presidente Kennedy 0,260 0,257 0,237 0,251 0,256 0,265 0,309 0,330 São Mateus 0,160 0,160 0,535 0,551 0,520 0,534 0,589 0,506 Serra 5,889 5,854 5,920 6,122 6,158 6,491 6,192 5,781 Vitória 23,982 25,682 25,598 23,030 21,697 22,608 23,498 21,643

Espírito Santo

Fonte: SEFA/ES/2006.

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Conceição da Barra - ES 61

5. DISTRIBUIÇÃO DOS ROYALTIES

Município População Participação (%) Direta ANP 2005

Participação (%) no ICMS

Índice de Participação (%) no Fundo

Cariacica 355.456 0,1 3,500 5,720 Vila Velha 396.323 0,8 5,624 5,241 Guarapari 105.116 0,1 0,728 4,732 Cachoeiro de Itapemirim 194.605 0,1 3,491 3,135 Marataízes 35.596 0,6 0,340 3,086 Piúma 18.469 0,1 0,177 2,931 Colatina 110.513 0,1 1,889 2,494 Alegre 32.523 0,1 0,472 2,108 Guaçuí 27.702 0,1 0,398 2,086 Fundão 14.766 0,1 0,216 1,943 Viana 59.458 0,1 1,103 1,938 Afonso Cláudio 33.558 0,1 0,584 1,813 Barra de São Francisco 38.762 0,1 0,726 1,749 Iúna 28.079 0,1 0,523 1,666 Nova Venécia 45.212 0,1 0,962 1,634 Bom Jesus do Norte 10.017 0,1 0,177 1,590 Ibatiba 21.498 0,1 0,409 1,580 São Gabriel da Palha 28.273 0,1 0,576 1,545 Mimoso do Sul 27.551 0,1 0,570 1,519 Muqui 13.702 0,1 0,275 1,441 Pedro Canário 22.345 0,1 0,476 1,438 Jerônimo Monteiro 10.998 0,1 0,225 1,393 Sooretama 20.828 0,1 0,456 1,391 Água Doce do Norte 12.782 0,1 0,291 1,277 Vargem Alta 20.066 0,1 0,490 1,259 Rio Novo do Sul 12.065 0,1 0,280 1,248 Pancas 20.025 0,1 0,496 1,244 Domingos Martins 33.368 0,1 0,929 1,239 Muniz Freire 19.396 0,1 0,998 1,219 Castelo 34.704 0,1 0,489 1,219 Conceição da Barra 29.133 1,7 0,805 1,210 Apiacá 8.003 0,1 0,189 1,194 Santa Teresa 21.109 0,1 0,559 1,183 Boa Esperança 14.165 0,1 0,358 1,172 Itaguaçu 15.185 0,1 0,390 1,164 Mantenópolis 11.115 0,1 0,280 1,150 João Neiva 16.447 0,1 0,448 1,116 Alfredo Chaves 14.223 0,1 0,388 1,096 Irupi 10.866 0,1 0,289 1,092 Iconha 12.301 0,1 0,332 1,090 Itarana 21.328 0,1 0,328 1,081 Pinheiros 12.071 0,1 0,630 1,081 São José do Calçado 10.652 0,1 0,290 1,067 Santa Maria de Jetibá 32.224 0,1 1,112 1,044 Ibiraçu 10.605 0,1 0,302 1,024 São Roque do Canaã 10.949 0,1 0,315 1,017 Ibitirama 16.885 0,1 0,295 1,005 Rio Bananal 10.186 0,1 0,521 1,005 Dores do Rio Preto 6.766 0,1 0,190 1,004 Ecoporanga 23.695 0,1 0,806 0,983 Montanha 16.718 0,1 0,545 0,958 Laranja da Terra 11.121 0,1 0,348 0,944 Marilândia 10.500 0,1 0,333 0,928 Baixo Guandu 28.256 0,1 1,132 0,904 Águia Branca 9.461 0,1 0,312 0,887 Brejetuba 12.815 0,1 0,451 0,864 Alto Rio Novo 6.636 0,1 0,219 0,862 Atilio Vivacqua 9.368 0,1 0,323 0,851 Vila Valério 14.307 0,1 0,530 0,839 Santa Leopoldina 13.303 0,1 0,492 0,832 Venda Nova do Imigrante 18.752 0,1 0,839 0,754 Divino de São Lourenço 5.272 0,1 0,198 0,753 São Domingos do Norte 8.207 0,1 0,326 0,739 Ponto Belo 6.475 0,1 0,260 0,717 Vila Pavão 8.464 0,1 0,357 0,702 Marechal Floriano 13.858 0,1 0,707 0,639 Conceição do Castelo 11.146 0,1 0,570 0,615 Governador Lindenberg 9.942 0,1 0,539 0,575 Mucurici 6.209 0,1 0,326 0,559 Anchieta 21.834 0,9 2,456 0,422 Aracruz 72.283 9,3 7,108 - Itapemirim 32.044 4,5 1,217 - Jaguaré 21.098 9,9 1,121 - Linhares 121.418 28,5 3,334 - Presidente Kennedy 9.631 12,7 0,304 - São Mateus 101.051 26,2 1,828 - Serra 383.220 0,1 15,795 - Vitória 313.312 0,8 21,333 -

Espírito Santo 3.408.365 100,0 100,000 100,000

Fonte: Governo do Estado do Espírito Santo. Jornal A Tribuna de 12/07/2006.

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Centro de Apoio Operacional de Defesa do Patrimônio Público - CADP -

Conceição da Barra - ES 62

6. ÚLTIMOS CONCURSOS REALIZADOS NO MUNICÍPIO DE CONCEIÇÃO DA BARRA – ES

Últimos concursos realizados 06/03/2005 Concurso Público/2005 – Magistério Edital de Convocação N.º 001/2006 21/02/2006 Resultado Final do Concurso de Conceição da Barra - Magistério 20/02/2006 Resultado - Recursos - Prova de Títulos de Conceição da Barra - Pdf 14/02/2006 Reultado da Prova de Títulos de Conceição da Barra - Cargo 02 13/02/2006 Resultado da Prova de Título de Conceição da Barra do Cargo 01 10/02/2006 P.M Conceição da Barra - Títulos - Cargos: 04-05-06-07-08-09-10-11-12-13-14 06/02/2006 P.M Conceição da Barra - Títulos - Cargos: 04-05-06-07-08-09-10-11-12-13-14 31/01/2006 Prefeitura Municipal de Conceição da Barra Edital PMA N.º 001/2005 - Magistério Resultado da Prova Objetiva 23/01/2006 P.M. Conceição da Barra - Gabarito / Provas Objetivas realizadas dia 22/01/2006 - Edital – N.º 001/2005 28/12/2005 Concurso Público de Provas e Títulos - Edital – N.º 001/2005

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Conceição da Barra - ES 63

7. QUADRO FUNCIONAL DA PREFEITURA MUNICIPAL DE CONCEIÇÃO DA BARRA

Quadro Funcional da PMCB e das Secretarias Municipais - 2006

Alocação / Secretaria Efetivos Comissionados Contratados Total

Administração e Serviços Internos 41 18 20 79 Educação 404 46 504 954 Infra-estrutura 34 5 21 60 Saúde 103 3 183 289 Fazenda 25 10 6 41 Desenvolvimento Rural e Pesca 1 2 6 9 Turismo Esporte e Lazer 6 14 - 20 Ação Social 7 21 35 63 Meio Ambiente 1 4 5 10

Desenvolvimento Econômico - 7 - 7 Governo 14 28 - 42 Planejamento e Gestão - 3 - 3 Procuradoria Geral do Município 3 5 - 8

Total 639 166 780 1.585

Fonte: Prefeitura Municipal de Conceição da Barra/2006.

Fonte: Prefeitura Municipal de Conceição da Barra/2006.

Fonte: Tribunal de Justiça da Comarca Conceição da Barra/2006.

Efetivos40,3%

Comissionados

10,5%

Contratados 49,2%

Quadro Funcional da Prefeitura de Conceição da Barra2006

Efetivo63,6%

Comissionado

21,1%

Efetivo (PMCB)18,2%

Quadro Funcional do Poder Judiciário de Conceição da Barra

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Centro de Apoio Operacional de Defesa do Patrimônio Público - CADP -

Conceição da Barra - ES 64

Fonte: Câmara de Conceição da Barra/2006.

Fonte: Promotoria de Justiça de Conceição da Barra/2006.

8. PESQUISA “DIAGNÓSTICO SITUACIONAL DA IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO”

Quantitativo e percentual de Ações de Improbidade e Procedimentos Administrativos sobre Improbidade, existentes em Conceição da

Barra

Ação/ Procedimentos N %

Ação de Improbidade Administrativa 3 13,0 Ação Criminal 9 39,1 Procedimentos Administrativos 3 13,0 Inquéritos Policiais 8 38,9

Total 23 100,0

Fonte: Pesquisa “Diagnóstico Situacional da Improbidade Administrativa no Estado do Espírito Santo” MPES/CEAF /2006.

Efetivo6,9%

Comissionado

86,2%

Contratado6,9%

Quadro Funcional da Câmara de Conceição da Barra2006

Efetivo40,0%

Cedidos (PMCB)20,0%

Contratado40,0%

Quadro Funcional da Promotoria de Justiça de Conceição da Barra

2006

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Centro de Apoio Operacional de Defesa do Patrimônio Público - CADP -

Conceição da Barra - ES 65

Quantitativo e percentual de Ações de Improbidade e Procedimentos Administrativos sobre Improbidade, segundo Assunto, existentes

em Conceição da Barra

Assunto N %

Desvio ou uso indevido de verbas públicas 14 33,3 Licitação irregular 4 33,3 Obras Públicas 2 10,0 Contratação Irregular 2 6,7 Remuneração Irregular 1 16,7

Total 23 100,0

Fonte: Pesquisa “Diagnóstico Situacional da Improbidade Administrativa no Estado do Espírito Santo” MPES /CEAF/ 2006.

Quantitativo e Percentual de Ações de Improbidade e

Procedimentos Administrativos sobre Improbidade, segundo área, existentes em Conceição da Barra

Área N %

Educação 7 22,6 Meio Ambiente 5 16,1 Saúde 5 16,1 Patrimônio Público 4 12,9 Obra Pública 3 9,7 Compra irregular 2 6,5 Previdência Social 2 6,5 Publicidade 2 6,5 Associação 1 3,2

Total 31 100,0

Fonte: Pesquisa “Diagnóstico Situacional da Improbidade Administrativa no Estado do Espírito Santo” MPES /CEAF/ 2006.

Ações Relacionadas a atos de Improbidade Administrativa Número Síntese Início em:

015.05.000312-6 Desvio ou uso indevido de verbas públicas 18/05/1999

015.05.000375-3 Desvio ou uso indevido de verbas públicas 20/05/1999

015.04.001376-3 Desvio ou uso indevido de verbas públicas 27/05/1999

015.04.000537-1 Desvio ou uso indevido de verbas públicas 27/05/1999

015.05.00028-8 Licitação irregular 29/07/1999

015.04.000995-1 Licitação irregular 29/07/1999

015.04.000.423-4 Licitação irregular 16/08/1999

015.04.000247-7 Licitação irregular 16/08/1999

4.519/2001 Desvio ou uso indevido de verbas públicas 17/11/2000

015.05.00330-7 Obras públicas 28/11/2000

015.05.00377-9 Desvio ou uso indevido de verbas públicas 28/11/2000

015.04.001366-4 Obras Públicas 05/03/2001

Page 71: CONCEIÇÃO BARRA MPU ESTUDO MUNICIPIO

Centro de Apoio Operacional de Defesa do Patrimônio Público - CADP -

Conceição da Barra - ES 66

Procedimentos Administrativos / Inquéritos Civis relacionados a atos de Improbidade Administrativa

Número Síntese Data de início IP: 060/98 Desvio ou uso indevido de verbas públicas 27/05/1996

IP: 021/99 Desvio ou uso indevido de verbas públicas 30/03/1999

IP: 024/99 Desvio ou uso indevido de verbas públicas 09/08/1999

IP: 094/01 Desvio ou uso indevido de verbas públicas 02/03/2000

IP: 063/00 Desvio ou uso indevido de verbas públicas 04/09/2000

IP: 074/01 Contratação irregular 02/07/2001

IP: 0810700198/99-40 Desvio ou uso indevido de verbas públicas 02/07/2001

IP: 016/01 Desvio ou uso indevido de verbas públicas 23/07/2001

PA: 001/06 Contratação irregular 24/02/2006

PA: 003/06 Desvio ou uso indevido de verbas públicas 24/02/2006

PA: 005/06 Remuneração irregular 24/02/2006

9. DADOS PERTINENTES AS FINANÇAS DO MUNICÍPIO DE CONCEIÇÃO DA BARRA, BEM COMO SEU DESENVOLVIMENTO/CRESCIMENTO

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Conceição da Barra - ES 67

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72

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO Centro de Apoio Operacional Eleitoral

- CAEL -

Conceição da Barra- ES

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Centro de Apoio Operacional Eleitoral - CAEL -

Conceição da Barra - ES 73

1. População: *População Total Estimada em 2006: 29.610

População de Conceição da Barra com idade para votar:

Faixa Etária 2001 2002 2003 2004 2005

18 a 19 1.210 1.239 1.258 1.276 1.329 20 a 29 4.574 4.682 4.753 4.823 4.983 30 a 39 3.633 3.729 3.775 3.833 3.958 40 a 49 2.648 2.712 2.752 2.793 2.886 50 a 59 1.653 1.693 1.718 1.744 1.801 60 a 69 1.167 1.195 1.212 1.230 1.272

Total 14.885 15.250 15.468 15.699 16.229

Fonte: DATASUS. Os números são estimativas do IBGE.

2. Evolução do Eleitorado:

Conceição da Barra

Mês/Ano Por Gênero Total Mês/Ano Por Gênero Total

Dez/1999 N: 17044 17.044 Mai/2004 F: 8935 M: 8987 N: 9 17.931

Jan/2000 N: 16175 16.175 Jun/2004 F: 9605 M: 9651 N: 9 19.265 Fev/2000 N: 16361 16.361 Jul/2004 F: 9585 M: 9639 N: 8 19.232

Out/2000 F: 8633 M: 8809 N: 10 17.452 Ago/2004 F: 9585 M: 9639 N: 8 19.232 Mar/2001 N: 16854 16.854 Set/2004 F: 9585 M: 9639 N: 8 19.232 Ago/2001 N: 17261 17.261 Dez/2004 F: 9579 M: 9637 N: 8 19.224

Set/2001 N: 17263 17.263 Jan/2005 F: 9588 M: 9643 N: 8 19.239 Out/2001 N: 17322 17.322 Fev/2005 F: 9573 M: 9628 N: 8 19.209 Dez/2001 N: 17331 17.331 Mar/2005 F: 9607 M: 9668 N: 8 19.283

Jan/2002 N: 17325 17.325 Abr/2005 F: 9606 M: 9665 N: 8 19.279 Mar/2002 N: 17343 17.343 Mai/2005 F: 9513 M: 9517 N: 8 19.038 Jun/2002 N: 17706 17.706 Jun/2005 F: 9541 M: 9539 N: 8 19.088 Mar/2003 N: 17829 17.829 Jul/2005 F: 9554 M: 9545 N: 8 19.107 Mai/2003 F: 8862 M: 9053 N: 9 17.924 Ago/2005 F: 9554 M: 9543 N: 8 19.105 Jun/2003 F: 8684 M: 8762 N: 9 17.455 Set/2005 F: 9554 M: 9543 N: 8 19.105

Jul/2003 F: 8701 M: 8762 N: 9 17.472 Out/2005 F: 9592 M: 9585 N: 8 19.185 Ago/2003 F: 8739 M: 8795 N: 9 17.543 Nov/2005 F: 9575 M: 9580 N: 8 19.163 Set/2003 F: 8749 M: 8821 N: 9 17.579 Dez/2005 F: 9629 M: 9619 N: 8 19.256

Out/2003 F: 8770 M: 8835 N: 9 17.614 Jan/2006 F: 9618 M: 9607 N: 8 19.233 Nov/2003 F: 8810 M: 8876 N: 9 17.695 Mar/2006 F: 9734 M: 9661 N: 8 19.403 Dez/2003 F: 8891 M: 8962 N: 9 17.862 Abr/2006 F: 9846 M: 9735 N: 7 19.588 Jan/2004 F: 8911 M: 8972 N: 9 17.892 Mai/2006 F: 9931 M: 9828 N: 7 19.766 Fonte: TRE-ES

Evolução do Eleitorado X Evolução Populacional

Março/Ano Nº

Eleitores Variação

em % População com idade para votar

Variação em %

2001 17.331 - 14.885 - 2002 17.706 ↑2,16% 15.250 ↑2,45% 2003 17.862 ↑ 0,88% 15.468 ↑1,42% 2004 19.224 ↑ 7,62% 15.699 ↑1,49% 2005 19.256 ↑0,16% 16.229 ↑3,37%

Fonte: IBGE e TRE

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Centro de Apoio Operacional Eleitoral - CAEL -

Conceição da Barra - ES 74

3. Prestação de Contas Eleitorais - Eleições 2004 Receitas do Candidato 15 FRANCISCO CARLOS DONATO JUNIOR

Valor Total de Receitas do Candidato: 88.560,00

CPF/CNPJ Nome Data Valor Tipo Recibo Eleitoral

52099849749 Francisco Carlos Donato Junior 27/08/2004 3.700,00 estimado 000033502

52551229987 Caio Cesar Valeretto Faetti 28/08/2004 1.500,00 estimado 000033503

61928135749 Jose Vieira do Nascimento 28/08/2004 1.200,00 estimado 000033504

70124906753 Ayres Cesar Fonseca 28/08/2004 1.500,00 estimado 000033505

75129868749 Jose Carlos Sampaio de Oliveira 03/09/2004 1.200,00 estimado 000033506

13976698881 Paulo Cesar Oliveira Gama 03/09/2004 5.000,00 estimado 000033507

42157511000161 Aracruz Celulose S.A 14/09/2004 30.000,00 dinheiro 000033501

55859879768 Dilma da Silva Pestana 24/09/2004 50,00 dinheiro 000033529

27143007000119 Tracomal 29/09/2004 14.950,00 estimado 000033520

08097434776 Gilcimar Pinto de Assis 30/09/2004 2.500,00 estimado 000033521

48819549700 Francisco de Assis da Silva Albuquerque 30/09/2004 3.500,00 estimado 000033528

02461107750 Emerson Freire Ramos 30/09/2004 5.000,00 estimado 000033523

47953764768 Jose Augusto dos Santos 30/09/2004 1.500,00 estimado 000033524

15077314187 Vanderlei Galdino de Araujo 30/09/2004 1.500,00 estimado 000033525

28242289700 Luzia Maria Faria Daher 30/09/2004 1.500,00 estimado 000033527

98791907772 Alecia Maria de Almeida Toscano 30/09/2004 1.500,00 estimado 000033526

93024428704 Alexandre da Silva 30/09/2004 2.500,00 estimado 000033522

52099849749 Francisco Carlos Donato Junior 01/10/2004 9.960,00 estimado 000033530

52099849749 Francisco Carlos Donato Junior 27/08/2004 3.700,00 estimado 000033502

52551229987 Caio Cesar Valeretto Faetti 28/08/2004 1.500,00 estimado 000033503

61928135749 Jose Vieira do Nascimento 28/08/2004 1.200,00 estimado 000033504

70124906753 AYRES CESAR FONSECA 28/08/2004 1.500,00 estimado 000033505

Fonte: TRE - 2004 (ESPÍRITO SANTO - CONCEICAO DA BARRA) 24/11/2004

Receitas do Candidato 45 JORGE DUFFLES ANDRADE DONATI Valor Total de Receitas do Candidato: 409.962,00

CPF/CNPJ Nome Data Valor Tipo Recibo Eleitoral

00330823752 LIDIA MACHADO DE OLIVEIRA 02/09/2004 650,00 dinheiro 000022893

27575950000109 DISA- DESTILARIA ITAUNAS S.A 03/09/2004 1.040,00 dinheiro 000022894

27575950000109 DISA - DESTILARIA ITAUNAS S.A 09/09/2004 6.610,00 dinheiro 000022895

27575950000109 DISA- DESTILARIA ITAUNAS S.A 13/09/2004 9.734,00 dinheiro 000022896

27575950000109 DISA - DESTILARIA ITAUNAS 15/09/2004 5.002,00 dinheiro 000022897

27575950000109 DISA - DESTILARIA ITAUNAS S.A 16/09/2004 10.560,00 dinheiro 000022889

27575950000109 DISA - DESTILARIA ITAUNAS S.A 17/09/2004 53.382,00 dinheiro 000022899

27575950000109 DISA DESTILARIA ITAUNAS S.A 20/09/2004 8.400,00 dinheiro 000022900

27575950000109 DISA - DESTILARIA ITAUNAS S.A 22/09/2004 7.000,00 dinheiro 000022831

27575950000109 DISA DESTILARIA ITAUNAS S.A 27/09/2004 31.833,00 dinheiro 000022832

27575950000109 DISA - DESTILARIA ITAUNAS S.A 29/09/2004 41.619,00 dinheiro 000022833

27575950000109 DISA - DESTILARIA ITAUNAS S.A 30/09/2004 147.639,00 dinheiro 000022834

27575950000109 DISA - DESTILARIA ITAUNAS S.A 01/10/2004 28.684,00 dinheiro 000022835

27575950000109 DISA - DESTILARIA ITAUNAS S.A 04/10/2004 21.396,00 dinheiro 000022836

27575950000109 DISA - DESTILARIA ITAUNAS S.A 29/10/2004 36.413,00 dinheiro 000022837

Fonte: SPCE 2004 (ESPÍRITO SANTO - CONCEICAO DA BARRA) 24/11/2004

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Centro de Apoio Operacional Eleitoral - CAEL -

Conceição da Barra - ES 75

Receitas do Candidato 33 MANOEL PEREIRA DA FONSECA

Valor Total de Receitas do Candidato: 128.688,00

CPF/CNPJ Nome Data Valor Tipo Recibo

Eleitoral

05871382000142 REGIO SERVIÇOS E PARTICIPAÇÕES LTDA 10/08/2004 4.504,00 estimado 000040033

14260425668 ALBINO MACHADO DIAS 27/08/2004 720,00 estimado 000040016

30267706715 MANOEL PEREIRA DA FONSECA 27/08/2004 3.800,00 dinheiro 000040003

42157511000161 ARACRUZ CELULOSE S/A 30/08/2004 20.000,00 dinheiro 000040001

41496833449 GERALDA ROSANDA DINIZ 31/08/2004 1.400,00 estimado 000040010

30267706715 MANOEL PEREIRA DA FONSECA 31/08/2004 2.000,00 dinheiro 000040004

47954779734 MARIO LUIZ PEREIRA DA FONSECA 01/09/2004 1.500,00 estimado 000040019

30267706715 MANOEL PEREIRA DA FONSECA 01/09/2004 1.500,00 estimado 000040020

01527435709 ALIX MOITINHO FERNANDES 01/09/2004 1.500,00 estimado 000040023

81429010720 MARIA NILZA DOS SANTOS 01/09/2004 2.000,00 estimado 000040024

57643075700 PAULO CESAR FRANÇA CABRAL 03/09/2004 1.680,00 estimado 000040011

14260425668 ALBINO MACHADO DIAS 03/09/2004 480,00 estimado 000040012

55855032787 VALDIR RAMOS BONELAR 03/09/2004 1.500,00 estimado 000040025

97865842791 SERGIO WANTUIL FONSECA DO NASCIMENTO 06/09/2004 6.000,00 estimado 000040026

44992076734 JOSE VIEIRA GRAÇA FILHO 06/09/2004 4.200,00 estimado 000040030

30267706715 MANOEL PEREIRA DA FONSECA 10/09/2004 4.000,00 dinheiro 000040005

14260425668 ALBINO MACHADO DIAS 14/09/2004 130,00 estimado 000040014

55832920759 PAULO PASSAMANI 14/09/2004 5.000,00 dinheiro 000040006

30267706715 MANOEL PEREIRA DA FONSECA 14/09/2004 5.000,00 dinheiro 000040007

14260425668 ALBINO MACHADO DIAS 16/09/2004 179,00 estimado 000040013

55832920759 PAULO PASSAMANI 22/09/2004 2.000,00 dinheiro 000040008

04735788000135 GONÇALVES & PESSOA LTDA 22/09/2004 1.192,00 dinheiro 000040036

30267706715 MANOEL PEREIRA DA FONSECA 24/09/2004 3.000,00 dinheiro 000040009

36389864000194 PADARIA E CONFEITARIA FRUTO DA MASSA LTDA-EPP 25/09/2004 2.400,00 estimado 000040015

43256031668 ADALDEY DO SANTISSIMO SACRAMENTO MACHADO SANTOS

27/09/2004 1.820,00 estimado 000040017

05871382000142 REGIO SERVIÇOS E PARTICIPAÇÕES LTDA 27/09/2004 5.250,00 estimado 000040034

03968804449 AROLDO CUPERTINO BARROS 29/09/2004 1.000,00 estimado 000040032

42157511000161 ARACRUZ CELULOSE S/A 29/09/2004 10.000,00 dinheiro 000040022

14260425668 ALBINO MACHADO DIAS 30/09/2004 583,00 estimado 000040018

04735788000135 GONÇALVES & PESSOA LTDA 30/09/2004 10.980,00 estimado 000040027

04735788000135 GONÇALVES & PESSOA LTDA 30/09/2004 3.870,00 estimado 000040028

05592083000179 MACUCOS PRODUÇÕES LTDA 30/09/2004 1.500,00 estimado 000040031

43056350700 LUIZ ALBINO DOS SANTOS BELLA 30/09/2004 1.500,00 estimado 000040029

28493310000104 VIAÇÃO MAR ABERTO LTDA 01/10/2004 1.500,00 estimado 000040035

Fonte: SPCE 2004 (ESPÍRITO SANTO - CONCEICAO DA BARRA) 24/11/2004

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Centro de Apoio Operacional Eleitoral - CAEL -

Conceição da Barra - ES 76

Receitas do Candidato 28 MATEUS VASCONCELOS Valor Total de Receitas do Candidato: 71.240,00

CPF/CNPJ Nome Data Valor Tipo Recibo Eleitoral

81393784704 JOSÉ DAHER RAYMUND 11/09/2004 8.000,00 dinheiro 000051401

81393784704 JOSÉ DAHER RAYMUNDI 16/09/2004 10.000,00 dinheiro 000051402

27343441000142 D.S. SOBRINHO E CIA LTDA 22/09/2004 5.040,00 dinheiro 000051406

81393784704 JOSÉ DAHER RAYMUNDI 22/09/2004 4.200,00 dinheiro 000051404

81393784704 JOSÉ DAHER RAYMUNDI 22/09/2004 10.800,00 dinheiro 000051405

81393784704 JOSÉ DAHER RAYMUNDI 22/09/2004 3.000,00 dinheiro 000051403

27343441000142 D.S.SOBRINHO E CIA LTDA 30/09/2004 8.000,00 dinheiro 000051407

27343441000142 D.S. SOBRINHO E CIA LTDA 30/09/2004 2.000,00 dinheiro 000051408

27343441000142 D.S. SOBRINHO E CIA LTDA 30/09/2004 2.500,00 dinheiro 000051409

27343441000142 D.S.SOBRINHO E CIA LTDA 30/09/2004 8.600,00 dinheiro 000051410

27343441000142 D.S. S.OBRINHO E CIA LTDA 30/09/2004 9.100,00 dinheiro 000051411

Fonte: SPCE 2004 (ESPÍRITO SANTO - CONCEICAO DA BARRA) 24/11/2004

Gastos Totais de Campanha Declarados pelos Candidatos

Candidato Receita em R$ Participação Em %

15 - Frascisco Carlos Donato Júnior 88.560,00 12,68 45- Jorge Duffles Andrade Donati 409.962,00 58,70 33- Manoel Pereira da Fonseca 128.688,00 18,42 28- Mateus Vasconcelos 71.240,00 10,20

Total 698.450,00 100%

Fonte: TSE - SPCE 2004 ( ESPÍRITO SANTO - Conceição da Barra) 01/09/2005.

4. Candidatos Eleitos

Vereadores

Nº do Candidato Partido Nome do Candidato

31.333 PHS Juvenal Ferreira Estevo

20.123 PSC Geniel Paulo de Brito

45.111 PSDB Anderson Kleber da Silva

17.899 PSL Célio Moreira de Brito

Prefeito e Vice-Prefeito

Nome do Candidato Nº Cargo Partido Manoel Pereira da Fonseca Prefeito PMN Jones Cavaglieri 15 Vice-Prefeito PDT

5. Denúncias Envolvendo Matéria Eleitoral Denúncias envolvendo matéria eleitoral recebidas pelo “Disque-MP” entre 01 de agosto e 20 de setembro de 2006: Não houve denúncias neste período.

Page 82: CONCEIÇÃO BARRA MPU ESTUDO MUNICIPIO

77

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

Centro de Apoio Operacional da Infância e Juventude - CAIJ -

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Centro de Apoio Operacional da Infância e Juventude - CAIJ -

Conceição da Barra - ES 78

1. DADOS E INDICADORES 1.1 - Indicadores de Vulnerabilidade Familiar

Conceição da Barra e ES, 1991 e 2000

1991 2000

% de mulheres de 10 a 14 anos com filhos Conceição da Barra ND 0,52 ES ND 0,43

% de mulheres de 15 a 17 anos com filhos Conceição da Barra 6,48 18,68 ES 5,5 7,5

% de mulheres chefes de família sem cônjuge e com filhos menores de 15 anos Conceição da Barra 7,11 7,96 ES 7,74 5,56

Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano - Pnud. ND: Informação não disponível.

Conceição da Barra e ES, 1991 e 2000

1991 2000

% de crianças indigentes Conceição da Barra 36,79 32,84 ES 25,88 16,88

% de crianças pobres Conceição da Barra 58,42 50,33 ES 52,36 40,53

% de crianças de 10 a 14 anos que trabalham Conceição da Barra 6,75 12,43 ES 9,70 8,68

% de crianças de 07 a 14 anos fora da escola Conceição da Barra 25,77 3,08 ES 17,74 6,50

% de crianças de 4 a 5 anos fora da escola Conceição da Barra ND 25,73 ES ND 47,48

% de crianças de 5 a 6 anos fora da escola Conceição da Barra 71,74 14,45 ES 63,05 29,95

% de crianças de 7 a 14 anos fora da escola Conceição da Barra 25,77 3,08 ES 15,98 5,57

% de adolescentes de 15 a 17 anos fora da escola Conceição da Barra 52,89 22,87 ES 46,66 26,06

Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano - Pnud.

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Conceição da Barra - ES 79

1.2 – Pirâmide Etária

Fonte: IBGE - Censos Demográficos e Contagem Populacional; para os anos intercensitários, estimativas preliminares dos totais populacionais, estratificadas por idade e sexo pelo MS/SE/Datasus.

População Residente em Conceição da Barra por Sexo segundo Faixa Etária Dental - 2006

Faixa Etária Masculino Feminino Total

0 a 9 anos 3.431 3.211 6.642

10 a 19 anos 3.530 3.398 6.928

20 a 29 anos 2.510 2.554 5.064

30 a 39 anos 1.974 2.048 4.022

40 a 49 anos 1.450 1.482 2.932

50 a 59 anos 880 951 1.831

60 a 69 anos 648 644 1.292

70 a 79 anos 305 292 597

80 anos e mais 137 165 302

Total 14.865 14.745 29.610

Fonte: IBGE - Censos Demográficos e Contagem Populacional, para os anos intercensitários, Estimativas preliminares dos totais populacionais, estratificadas por idade e sexo pelo MS/SE/Datasus.

3.431

3.530

2.510

1.974

1.450

880

648

305

137

3.211

3.398

2.554

2048

1482

951

644

292

165

0 a 9

10 a 19

20 a 29

30 a 39

40 a 49

50 a 59

60 a 69

70 a 79

80 e mais

An

os

Pirâmide Etária do Município de Conceição da Barra 2006

Feminino Masculino

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Conceição da Barra - ES 80

Fonte: IBGE - Censos Demográficos e Contagem Populacional; para os anos intercensitários, estimativas preliminares dos totais populacionais, estratificadas por idade e sexo pelo MS/SE/Datasus.

1.3 – Violência contra Criança e Adolescente

Há um alto índice de criança e adolescente em situação de risco, tais como: abandono, violência doméstica, situação de rua, pais dependentes químicos e alcoólatras, abuso sexual, negligência e falta de condições materiais.

São muitas as violações de toda a natureza e expressão, que ocorrem contra os direitos das crianças e dos adolescentes no município de Conceição da Barra, principalmente no distrito de Braço do Rio. Verificamos que as violações são diversas e graves com números acentuados de ocorrências. Os crimes foram classificados da seguinte maneira por: abandono, negligência, violência física, abuso e exploração sexual.

Fonte: Conselho Tutelar de Conceição da Barra/2006.

9,4%

10,6%

9,0%

7,6%

5,9%

3,4%

2,2%

1,1%

0,4%

9,1%

10,3%

9,1%

7,9%

6,1%

3,6%

2,4%

1,3%

0,6%

0 a 9 anos

10 a 19 anos

20 a 29 anos

30 a 39 anos

40 a 49 anos

50 a 59 anos

60 a 69 anos

70 a 79 anos

80 anos e mais

%

Pirâmide Etária do ES - 2006

Feminino Masculino

11,6%

11,9%

8,5%

6,7%

4,9%

3,0%

2,2%

1,0%

0,5%

10,8%

11,5%

8,6%

6,9%

5,0%

3,2%

2,2%

1,0%

0,6%

0 a 9 anos

10 a 19 anos

20 a 29 anos

30 a 39 anos

40 a 49 anos

50 a 59 anos

60 a 69 anos

70 a 79 anos

80 anos e mais

%

Pirâmide Etária de Conceição da Barra - 2006

Feminino Masculino

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Conceição da Barra - ES 81

Dados estatísticos por tipo de violação dos Direitos da Criança e do Adolescente entre os meses de Janeiro a Agosto de 2006:

Descrição dos atendimentos por tipo de violação dos Direitos da Criança e do Adolescente entre os meses de Janeiro a Agosto de 2006

Descrição Nº %

Evasão Escolar 140 28,2 Notificações 118 23,7 Encaminhamento à Defensoria Pública 38 7,6 Averiguação de denúncia 35 7,0 Atendimento em Entidade 26 5,2 Advertência 20 4,0 Requisição de Certidão de Nascimento 19 3,8 Negligência Familiar 19 3,8 Encaminhamentos ao Ministério Público 19 3,8 Ato Infracional 15 3,0 Violência Sexual 11 2,2 Encaminhamento ao Poder Judiciário 10 2,0 Orientação aos Pais 8 1,6 Requisição de Matriculo 6 1,2 Espancamento 3 0,6 Agressão 3 0,6 Espancamento 3 0,6 Uso de Droga 3 0,6 Trabalho Infantil 1 0,2

Total 497 100,0

Fonte: Conselho Tutelar de Conceição da Barra – ES/2006.

Fonte: Conselho Tutelar de Conceição da Barra – ES/2006.

28,2

27,7

13,4

7,0

5,2

3,8

3,8

3,0

2,2

5,4

0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0

Evasão Escolar

Notificações/Advertência

Encaminhamentos

Averiguação de denúncia

Atendimento em Entidade

Requisição de Certidão de Nascimento

Negligência Familiar

Ato Infracional

Violência Sexual

Outras

%

Percentual de Atendimentos do Conselho Tutelar

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Conceição da Barra - ES 82

2. CONSELHOS 2.1 - Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente – CMDCA

Criação: Lei nº 2045/90, alterada pela Lei nº 1804/91.

Critérios de indicação dos representantes da sociedade no CMDCA, conforme lei municipal: representantes do Poder Público indicados pelo Prefeito Municipal e os da sociedade civil por livre escolha pelas entidades.

Data de reuniões: reuniões bimensais.

Local das reuniões: na sede no Centro.

Endereço: Praça José Luiz da Costa nº 01. Centro, Conceição da Barra - ES. Composição: Presidente: Maria Áurea Graça Fonseca Demais Membros: Maria da Penha Barbosa Alécia Maria Almeida Toscano Maria Zelinda Gusson Gilda Pereira Souto Madel Machado do Nascimento Mirtes Eugenia R. P. Figueiredo Albino Machado Luiz Carlos Barbosa Luiz Carelos Russini Galvão Fonte: Maria Áurea, Secretaria Municipal de Assistência Social/2006.

2.2 - Conselho Tutelar Criação: Lei nº 2045/90.

Situação atual do Conselho Tutelar: implementado e ativo, com 10 Conselheiros em exercício.

Processo de escolha dos conselheiros tutelares: São indicados por voto popular,

O Conselho Tutelar de Conceição da Barra, é sub-dividido em dois: sendo um localizado no distrito de Braço do Rio e outro no distrito sede.

O Conselho Tutelar tem sede alugada pela Prefeitura Municipal e usa veículo cedido pela mesma. Endereços: * Rua :Governador Valadares, s/nº, Centro Braço do Rio, Conceição da Barra –ES - Cep: 29.960-000, Fone: 27-3761-4015. *Rua São José, s/nº, Centro, Conceição da Barra – ES - Cep: 29.960-000, - Fone: 27-3762-1112.

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Centro de Apoio Operacional da Infância e Juventude - CAIJ -

Conceição da Barra - ES 83

Conselheiros Tutelares Sandra Maria Mendes Amaral Rocha – Presidente do Conselho Tutelar de Braço do Rio Mirian Dias da Silva Sena Carla Brites Viera Joilda Araújo dos Santos Maria da Glória Santos Gomes Venina Moraes Serafim Neta – Presidente do Conselho Tutelar da Sede João Mateus Pereira Jonaias Ferreira Lima Luciana dos Santos Martins Rosa Vasconcelos

2.3 - Fundo da Infância e Adolescência – FIA Criação: Lei nº 1804/91 O FIA é criado, regulamentado e operacionalizado, com a conta nº 10084374 Banestes S/A, Agência 11 e CNPJ nº 27142702/0001-66. 3. Entidades de Atendimento à Criança e ao Adolescente 3.1 – Casa da Acolhida Joana Darc. Coordenadora/responsável: Louise Machado de Lima.

Não possui telefone;

Capacidade: para 15 crianças e/ou adolescentes, com faixa etária de 0 a 12 anos e excepcionalmente de 13 a 17 anos (com determinação do Juiz). Conta atualmente com 14 abrigados.

Atende: 14 (quatorze) abrigados, sendo 03 não possuem registro de nascimento e 1 com tempo de permanência de 01 ano e meio;

Endereço: Funciona em estabelecimento alugado pela Prefeitura, que é a mantenedora do Projeto. Está localizada na Rua Rio do Ouro, nº42, Bairro Chácara do Atlântico, Conceição da Barra, ES. CEP: 29.960-000. Sugestão da Promotoria da Infância: Necessidade de capacitar os funcionários do Abrigo, em relação ao ECRIAD, quanto ao papel do Abrigo e ao reinserimento das crianças em suas famílias, em conjunto com as Secretarias Municipais de Assistência Social, Educação e Saúde no tocante ao apoio sócio-educativo às famílias dos adolescentes.

Fonte: Relatório do Abrigo - setembro 2006

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Conceição da Barra - ES 84

4. Projetos / Programas

4.1- Projeto PACOVI Diretora: Maria Zelinda Gusson.

Atendimento: 96 crianças com idade variando entre 10 a 14 anos no contra turno escolar;

Oferece: O projeto oferece aulas de reforço de matemática e língua portuguesa (leitura), preservação ambiental e princípios éticos, além de aulas de computação, pintura e artesanato.

O rendimento dos alunos que participam do projeto é avaliado mensalmente, por meio de visitas às famílias e escolas.

Existe atendimento às mães, através de reuniões, oficinas, etc...

Possuiu parceria com a PETROBRÁS, através do FIA, com repasse mensal de R$2800,00 e com a Prefeitura Municipal no pagamento de 05 funcionários.

Endereço: Rua Governador Valadares, s/n - Braço do Rio - Conceição da Barra – ES. CEP 29 960-000. Tel.: (27) 3762 4201 3762 4220.

Fonte: Projeto Pacovi/2006.

4.2- Programa de Erradicação do Trabalho Infantil – PETI O público alvo são as famílias com crianças e adolescentes na faixa etária de 7 a 15 envolvidos.

Segundo a coordenadora do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil, a Secretária Municipal de Ação Social, há 130 metas no município de Conceição da Barra, sendo 80 metas rurais, implementadas em Braço do Rio e 50 metas urbanas desenvolvidas na sede, estando todas em execução;

O pagamento das bolsas não está em dia, em decorrência das mudanças do Ministério de Desenvolvimento Social;

O convênio está legalizado através do Termo de Responsabilidade nº 552 do Ministério da Previdência e Assistência Social/SEAS/00 ;

Os materiais de limpeza, consumo e contratação dos profissionais são mantidos pela Prefeitura Municipal de Conceição da Barra;

O PETI funciona no turno matutino e vespertino;

O valor do PETI Jornada é de R$ 2.600,00, e do PETI Bolsa é de R$ 2.950,00, para pagamento das bolsas às famílias de acordo com o atendimento executado;

A conta bancária atual do PETI Bolsa tem o nº 26572.1, PETI Jornada nº 265640, ambas, na agência 0222-4 do Banco do Brasil, CNPJ nº 27174077/0001-34.

Fonte: Maria Áurea, Secretaria Municipal de Assistência Social

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Conceição da Barra - ES 85

A comissão municipal do PETI, nomeada pelo Prefeito de Conceição da Barra, através da PORTIRA Nº 645/04, tem a seguinte composição:

Representante Titular

Secretaria Municipal de Ação Social Luzia Maria Faria Daher

Secretaria Municipal de Educação Maria Cristina de Paiva Miranda

Secretária Municipal de Saúde Luzia Maria Faria Daher

Secretaria Municipal de Agricultura Gisani Cristian Clarindo Baldotto

Projeto Arte com Vida Sandra Maria de Araújo

Conselho de Oficiais e Ministros Evangélicos Eliseu Rodrigues da Silva

Rotary Club Jorge Pereira Guanandy

Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente

Pedro Andrade dos Santos

Conselho Municipal de Assistência Social Maria das Graças Coutinho

Conselho Tutelar de Braço do Rio Ozélia Ramos dos Santos

Ministério Público – Promotoria de Justiça Cléber Tadeu Tótola Fonte: Prefeitura Municipal de Conceição da Barra

4.3 Atendimento a crianças de 0 a 06 anos. Presidente: Padre Celso Alves de Novaes Secretária: Madel Machado Nascimento A Sociedade Estrela do Mar(entidade sem fins lucrativos), em parceria com a Secretaria Municipal de Assistência Social, administra 07(sete) creches e pré-escolas, através de subsídios financeiros oriundos da Política Nacional da Assistência Social - A Proteção Social Básica estabelece os serviços para crianças de 0 a 06 anos que visem o fortalecimento do vínculo familiar, com ações que favoreçam a socialização e a defesa dos direitos da criança e do adolescente.

Número de creches: 07 – sete.

Localização: 03 creches ficam localizadas no distrito Sede, 02 no distrito de Braço do Rio, 01 no distrito de Saionara e 01 no distrito de Cobrás.

Número de Crianças atendidas: 1450 crianças, sendo que apenas 910 crianças recebem per capta conveniadas com a PMCB, com recursos oriundo do Governo Federal.

Recursos captados através do FIA: R$ 77.930,00 (setenta e sete mil novecentos e trinta reais), oriundos da PETROBRÁS para melhoria do espaço físico das 07 creches.

Sugestão da Promotoria da Infância de Conceição da Barra: Necessidade de articulação e planejamento conjunto da Sociedade Estrela do Mar com a Secretarias Municipais de Assistência Social e Educação no tocante a programas e cursos de apoio sócio-educativo às famílias. Fonte: Madel Machado Nascimento, Sociedade Estrela do Mar e Secretaria Municipal de Assistência Social/ 2006.

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Conceição da Barra - ES 86

4.4 Programa Sentinela: Implantado desde 22 de agosto deste ano, numa parceria do governo do

Estado através da SETADES e Prefeitura Municipal, consolidada através da Secretaria Municipal de Ação Social, para o combate à exploração sexual infanto-juvenil, de acordo com a Política de Proteção Integral à criança e ao adolescente, preconizados na Constituição Federal e no Estatuto da criança e do Adolescente, que requer por parte do Estado ações efetivas e articuladas nos diferentes níveis da esfera pública, que garanta a este segmento o direito a liberdade, a dignidade e ao respeito.

Esta política está sendo implementada no distrito de Braço do Rio acompanhando 21 crianças e suas famílias, sendo que algumas das crianças estão na casa de Acolhida.

Fonte: Maria Áurea, Secretaria Municipal de Assistência Social/2006.

5. Dados sobre Aplicação de Medidas Sócio-Educativas ao Adolescente em Conflito com a Lei.

Número de Medidas Sócio-educativas ao Adolescente em Conflito com a Lei

Medidas 2005 2006

Liberdade Assistida 15 10 Prestação de Serviços 3 2 Advertência 4 - Internação 2 2

Total 24 14

Fonte: Cartório do Juizado de Direito da Comarca de Conceição da Barra - 2006.

O Juiz da Infância e Juventude da Comarca prolatou as seguintes Medidas Sócio-educativas conforme descrito a seguir: Em 2005 através de sentença foram aplicadas: 15 medidas sócio-educativas de liberdade assistida, 03 medidas sócio-educativas de prestação de serviço, 04 medidas sócio- educativas de advertência, 02 medidas sócio- educativas de internação. Em 2006, até a presente data foram aplicadas: 10 medidas de Liberdade Assistida, 02 medidas de Prestação de Serviço à Comunidade e 02 medidas de Internação. Sugestão da Promotoria da Infância: Necessidade de implantação pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Educação, de programas de liberdade assistida e prestação de serviço à comunidade, bem com o atendimento às famílias. Fonte: Cartório do Juizado de Direito da Comarca de Conceição da Barra/2006.

Page 92: CONCEIÇÃO BARRA MPU ESTUDO MUNICIPIO

87

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente, de

Bens e Direitos de Valor Artísticos, Estético, Histórico, Turístico, Paisagístico e Urbanístico

- CAOA -

CONCEIÇÃO DA BARRA - ES

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Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente - CAOA -

Conceição da Barra - ES 88

1- DADOS E INDICADORES 1.1- Característica do município A região de Conceição da Barra, localizada no norte do Espírito Santo, é caracterizada por extensas áreas de relevo suave ondulado, com séries de baixos platôs, denominados de áreas de tabuleiros, onde predominam os argissolos. Grande proporção da mata original foi derrubada para a implantação de pastagens, principalmente do gênero Brachiaria. Nos últimos 20 anos, com a instalação de usinas de cana-de-açúcar e álcool, foi estimulado o plantio de cana-de-açúcar. Assim, na região podem ser caracterizadas, em maiores proporções do uso da terra, pastagens sub-utilizadas, plantio de cana-de-açúcar e pequenas áreas com vegetação original de mata remanescente. Fonte: www.cnpad.embrapa.br

1.2- Cobertura Vegetal Mata Atlântica

Fonte: www.sosmataatlantica.org.br

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Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente - CAOA -

Conceição da Barra - ES 89

- Substituição da Mata Atlântica por Eucalipto plantado;

Reserva Biológica do Córrego Grande: Área: 1.504 ha

Criada em 1989, a reserva biológica do Córrego Grande está localizada a 7 km da sede do município, bem próximo à divisa com a Bahia. Destina-se à preservação integral da biota e de outros atributos naturais, sem interferência humana direta ou modificações ambientais. A Mata Atlântica é seu principal ecossistema e vem sendo preservada e recuperada na sua diversidade biológica. É administrado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA. Fonte: www.conceicaodabarra.es.gov.br /2006.

Reserva Particular de Patrimônio Natural Fazenda Sayonara: Área: 28 há

A chamada Fazenda Sayonara, de propriedade do senhor Nerzy Dalla Bernardina, recebeu o título de reconhecimento de Reserva Particular Natural, em 28 de março de 2002. Com 28 ha de Mata Altântica de relevante importância ambiental, a Fazenda Sayonara chama a atenção pela beleza e o estado de preservação. Em seu habitat são encontrados jacarés, capivaras, cobras, colibris, pavões e até mesmo alguns felinos em extinção, como a onça pintada e a jaguatirica.

Fonte: www.conceicaodabarra.es.gov.br /2006.

Área de Preservação Permanente de Conceição da Barra: Área: 7.500 há

Local de impressionante beleza, a Área de Preservação Ambiental de Conceição da Barra fica entre a praia da ilha de Guriri e a foz do rio Cricaré. A área tem 7.500 ha e foi criada através do Decreto 7.304-E, em 13 de novembro

Page 95: CONCEIÇÃO BARRA MPU ESTUDO MUNICIPIO

Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente - CAOA -

Conceição da Barra - ES 90

de 1998. Sua função é proteger a vida silvestre e espécies raras da biota regional, além de garantir a manutenção de bancos genéticos e demais recursos naturais, através da adequação e orientação das atividades humanas na área.

Floresta Nacional do Rio Preto (Flona)

Localizada no Córrego do Artur, próximo ao distrito de Braço do Rio. Fica há 53 quilômetros da sede do município. O acesso é pela BR 101, 23 quilômetros após o trevo de Conceição da Barra. De lá são mais 12 quilômetros de estrada não asfaltada. Pode ser visitada durante todo o ano e a entrada é gratuita. No entanto, é necessária prévia autorização e as visitas são feitas com guias turísticos. Flona foi declarada unidade de conservação, após ter passado por um franco processo de degradação ambiental. A área foi recebida pelo governo federal como pagamento de dívidas públicas. Hoje é um grande viveiro de mudas e pássaros.

Page 96: CONCEIÇÃO BARRA MPU ESTUDO MUNICIPIO

Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente - CAOA -

Conceição da Barra - ES 91

Parque Estadual de Itaúnas: Área: 3.650 ha

O Parque Estadual de Itaúnas foi criado em 1991, resultado dos esforços de um grupo de ambientalistas para garantir a preservação de importantes remanescentes da Mata Atlântica do Espírito Santo. Em 1992, a UNESCO declara a Reserva da Biosfera da Mata Atlântica como Patrimônio da Humanidade, sendo o Parque Estadual de Itaúnas, área piloto desta Reserva.

Dando proteção a importantes amostras dos diferentes ecossistemas do território capixaba e preservando recursos naturais que sustentam a população local, o Parque evita a descaracterização das dunas, praias e alagados, garantindo a proteção do maior patrimônio turístico do litoral norte do Espírito Santo.

Compreendendo aproximadamente 3.650 ha, onde se apresentam, além das belas paisagens, diferentes ecossistemas: 25 km de praias, sendo três deste reservados ao uso público, dunas com até 30 metros de altura, manguezal, restinga, Mata Atlântica de Tabuleiro, alagados com também o rio Itaúnas, que na sua porção final de 34 km atravessa a área de preservação do Parque, formando uma extensa área de alagados, até desaguar no mar, dando origem ao complexo manguezal, berçário da vida marinha.

Nas praias da região de Itaúnas desovam quatro das cinco espécies de tartarugas encontradas no Brasil, sendo protegidas por mais uma base do Projeto TAMAR, instalado junto à sede administrativa do Parque. Na sede do Parque, encontra-se em exposição, permanente acervo sobre a flora e a fauna da região.

Fonte: www.conceicaodabarra.es.gov.br /2006.

Page 97: CONCEIÇÃO BARRA MPU ESTUDO MUNICIPIO

Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente - CAOA -

Conceição da Barra - ES 92

- Mapa do Parque Estadual de Itaúnas; Em vermelho, carvoarias licenciadas pelo IEMA e em azul, carvoarias licenciadas pela Pref. Municipal de Conceição da Barra.

- Existência de Carvoarias no entorno e/ou dentro do parque;

- Utilização de material lenhoso como combustível;

Page 98: CONCEIÇÃO BARRA MPU ESTUDO MUNICIPIO

Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente - CAOA -

Conceição da Barra - ES 93

- Ausência de regulamentação fundiária das áreas do Parque de Itaúnas; - Desmatamento de Mata Atlântica nativa (em fase extinção) para extração de madeira para construção, artesanato para decoração de casa e comércio; - Invasão de edificações no limite das áreas do Parque. Fonte: CAOA.

Pontos conflitantes na Gestão do Parque Estadual de Itaúnas

Falta de regularização fundiária das áreas do Parque Estadual de Itaúnas;

Aumento da pressão imobiliária no interior do Parque Estadual de Itaúnas bem como nas Área de Proteção Ambiental - APP’s do entorno;

Extração ilegal de madeiras utilizadas para as seguintes finalidades: artesanato de móveis, construção de imóveis, carvoaria;

Intensidade de Caça de animais silvestres para comércio ilegal;

Incêndios Florestais;

Falta de transferência e formação para gestão do 3º Setor atuante na Vila, PEI e região;

Pouca priorização no atendimento da Polícia Ambiental nas denúncias realizadas pelo PEI e comunidades, sendo necessário uma maior

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integração em busca da conservação destas unidades amostrais de ecossistemas do bioma Mata Atlântica;

Extração de areia no interior do PEI;

Resíduos sólidos (lixo, coleta e disposição final inadequada);

Descuido e despreparo do poder público municipal quanto à importância da conservação das unidades de conservação do município;

Impunidade dos infratores, pouca autonomia e respaldo nas ações dos agentes fiscais de meio ambiente (técnicos, polícias, etc...);

Falta de área para fins agrícolas, devido à detenção da maior parte dos territórios rurais pelas grandes empresas (monopólio das terras);

Fragilidade na aplicação da Política Nacional de Meio Ambiente no Espírito Santo; Pouca aplicação das leis.

Contaminação dos mananciais hídricos pela utilização indevida de agrotóxico, vinhoto entre outros resíduos, principalmente por parte das grandes empresas da região;

Pesca predatória no período de defeso da piracema;

Pesca predatória por barcos de arrasto na área marinha ocasionando exterminação de diversas espécies da fauna marinha e da cultura de pescadores tradicionais;

Algumas atividades conflitantes na Vila de Itaúnas:

Construções irregulares no interior da Vila;

Insuficiência no sistema de coleta e disposição dos resíduos sólidos principalmente nas comunidades do entorno como por exemplo Riacho Doce, Angelin, entre outras;

Inexistência de sistema de tratamento de esgoto na Vila;

Ausência de infra-estrutura para receber os turistas;

Ausência de segurança pública dentro da Vila;

Ausência do Poder Público Municipal na gestão da Vila de Itaúnas;

Falta de um Planejamento integrado para gestão da Vila de Itaúnas;

Falta de um plano de urbanização da Vila;

Descaracterização da cultura local por falta de apoio da municipalidade entre outros;

Desrespeito às áreas de preservação permanente, ocasionando diversos impactos Vila;

Aumento no tráfico de drogas e furtos no interior da Vila.

Fonte: Gerência do Parque Estadual de Itaúnas – André Luiz Campos Tebaldi.

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Manguesal

- Ocupação desordenada de área de mangue, com conseqüências para o ecossistema; Ausência de estrutura mínima de habitação.

1.3 – Recursos Hídricos

1.3.1 – Rio Cricaré

Os índios o chamavam de Kiri-Kerê, ou o dorminhoco. Os portugueses o rebatizaram São Mateus. Nasce na Serra da Safira, em Minas Gerais, e atravessa dois municípios litorâneos do norte capixaba: São Mateus e Conceição da Barra, local de sua foz. Através deste rio os portugueses colonizaram a região e chegaram até o município de São Mateus, onde fundaram o Porto, no século XVII. Sua história passa pelos ciclos da cana-de-açúcar, do café, da farinha de mandioca e da madeira. Atualmente, a pesca é a única atividade econômica que se beneficia do Cricaré. Próximas à foz, as vilas históricas de Barreiras e Meleiras podem ser visitadas em um passeio de barco. Boa oportunidade para conversar com os pescadores da região e conhecer o folclore do Cricaré. A quietude das águas do Rio Cricaré, ordenada

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pela vegetação típica e de coqueiros, exerce verdadeiro fascínio, principalmente ao entardecer.

1.3.2- Rio Itaúnas Com águas escuras e ricas em lanolina onde é permitido tomar banho. 1.4- Barragens Conforme dados do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo - IDAF, foi elaborada tabela abaixo. Vale ressaltar, que barragens (Tipo I e II) cadastradas até 2005, tem até 29/04/2007 para adequações e licenciamento, conforme Decreto Estadual 1318-r/2004.

Quantitativo de Barragens em Conceição da Barra segundo Situação

Situação Nº %

Barragens cadastradas 1 50,0 Barragens em processo de licenciamento 1 50,0 Barragens licenciadas - -

Total de Barragens 2 100,0

Fonte: Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo/ IDAF -: OF/IDAF/DITEC/Nº 436/2006

O Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos – IEMA, relatou que há apenas um processo de licenciamento de barragem (Tipo III e IV) no município de Conceição da Barra, processo nº 24463051, referente à construção de uma barragem em nome do Sr. Antônio Aníbal da Silva, no Assentamento Paulo Vinhas, distrito de Itaúnas. Fonte: OF/nº 821-06/DP/MDP/IEMA

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1.5- Orla Marítima

- Erosão na orla marítima da Praia do Centro; - Erosão na orla marítima da Praia da Bugia;

1.6 - Saneamento Básico No relato feito pela CASAN, quanto ao Pólo de Conceição da Barra, constam os seguintes dados:

População atendida com abastecimento de água Maio/2006

Zona População Atendimento

N %

Urbana 22.425 22.425 100,0 Rural 7.185 1.683 23,4

Total 29.610 24.108 81,4

Fonte: Cesan Pró-rural/2006.

Índice de atendimento Total de Esgoto: 0% Índice de atendimento Urbano de Esgoto: 0% População urbana atendida com esgotamento sanitário: 0. População rural atendida com esgotamento sanitário: 0. Fonte: Contato telefônico com o Sr. Luiz Antônio Firmino de Santana, chefe da Cesan - Pólo de Conceição da Barra, em 28 de setembro de 2006. Foi informado pelo Prefeito Municipal através do OF-CIRC/PMCB/GP/Nº 328/06 que o município de Conceição da Barra não possui sistema de

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tratamento de esgoto em hospitais, indústrias e qualquer outro estabelecimento e que somente há rede de escoamento de águas pluviais. 1.7 - Resíduos Sólidos Quanto à destinação do lixo coletado no município de Conceição da Barra, 50% fica depositado a céu aberto em área imprópria para este fim. Os outros 50% são transportados pela empresa AMBITEC, localizada em Aracruz.

Fonte: Visita Técnica do CEAF/MPES ao município 20/10/2006.

1.8 – Conselho Municipal de Meio Ambiente Foi informado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, que o Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente foi criado através da Lei Complementar nº 13, de 03 de maio de 2006 que instituiu o Código Municipal de Meio Ambiente e que o mesmo encontra-se em processo de instalação. Fonte: Prefeitura Municipal de Conceição da Barra OF.PMCB/SEMMA/Nº 078/06.

1.9 – Crimes Ambientais registrados pela Companhia da Policia Ambiental

Quantitativo de autuações, apreensões e ocorrências registradas em Conceição da Barra

(Janeiro/2005 à Setembro/2006)

Tipo Nº

Autuações 42

A proprietário de bateria de carvão 40 Por invadir Unidade de Conservação portando petrecho proibido 2

Outras ocorrências 60

Desmatamento 4 Notificações a proprietário de bateria de forno de carvão 56

Denuncias atendidas 50

Valor de multas aplicadas 26.635,22

Fonte: Companhia da Polícia Ambiental. Registros no período de janeiro/2005 a setembro/2006 - Oficio nº 238/2006 – BPMA.

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2. Telefones, endereços, e-mails.

Prefeitura Municipal de Conceição da Barra Endereço: Praça Prefeito José Luiz da Costa, s/n, Centro Conceição da Barra - ES CEP: 29.960-000 Telefone Geral: (27) 3762-0200/3762-0236 Página Internet: www.conceicaodabarra.es.gov.br E-mail Geral: [email protected]

Secretaria Municipal de Meio Ambiente

Secretária: Izaura Vieira da Cunha Endereço: Praça Prefeito José Luiz da Costa - Centro Conceição da Barra - ES CEP: 29.960-210. Telefone: (27) 3762-0217

Secretaria Municipal de Obras

Secretário: Paulo Cezar França Cabral Endereço: Praça Prefeito José Luiz da Costa, s/n - Centro Conceição da Barra - ES CEP: 29.960-050 Telefones: (27) 3762-0208

Cesan – Conceição da Barra

Rua Nova Venécia, nº 112, Centro, Conceição da Barra- ES CEP.: 29.960-000 - Fone: (27)-3762-1252 Luiz Antônio Firmino de Santana Diretor da Cesan – Pólo de Conceição da Barra

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ANEXO

LAUDO TÉCNICO N° 056/05

Vitória, 04 de Novembro de 2005

I - EM ATENDIMENTO PROMOTORES DE JUSTIÇA DE CONCEIÇÃO DA BARRA DR. CLEBER TADEU TÓTOLA PROMOTOR DE JUSTIÇA OF/ PCCL/ N° 080/04 DRa. MARIA CLARA MENDONÇA PERIM PROMOTORA DE JUSTIÇA OF/ PCCL/ N° 010/04

II -OBJETIVO

Vistoriar e emitir laudo referente ao processo erosivo na orla marítima do Município de Conceição da Barra.

III - OBJETIVO ESPECÍFICO

Realizar vistoria e emitir laudo técnico quanto a situação atual do processo erosivo na orla de Conceição da Barra e suas implicações ambientais face a legislação vigente.

IV - LOCALIZAÇÃO DO PROCESSO EROSIVO

Conceição da Barra está localizada a nordeste da Cidade de São Mateus, no litoral norte do Estado, junto a foz do Rio Cricaré conforme mostra a Figura Digital 01. A área objeto da vistoria está na Orla Marítima de Conceição da Barra, iniciando-se o processo erosivo nas imediações da Pousada Quebra Mar como mostram as Figuras 04, 05, 06, 07, 08, 09, 10, 17, 22 e 23 e estendendo-se a até a Bugia com coordenadas UTM 24K 0423169 – 07943137.

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Fig. Digital 01 – Vista geral do Município de Conceição da Barra com destaque para o Rio Cricaré, a área circulada que indica o pontal onde se desenvolve o processo erosivo e a foz do Rio.

V – CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA

A área vistoriada constitui-se de um pontal arenoso onde ao longo dos anos ocorreu a ocupação desordenada com possíveis aterros visando aumentar a área de edificação. Devido a constituição do substrato (areia) e sua localização (entre o mar e a foz do rio Cricaré) tem-se a característica de instabilidade, até porque, pode ocorrer variações no posicionamento da foz dos rios.

VI - VISTORIA REALIZADA

A vistoria ocorreu no dia 26/10/2005 pelo Assessor Técnico do MPES, Eliezer Cunha, acompanhado pelo motorista do MPES e do Promotor de Justiça, Dr. Cleber Tadeu Tótola.

Rio Cricaré

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Conceição da Barra - ES 102

VI.1- DESCRIÇÃO DAS EVIDÊNCIAS CONSTATADAS

A coleta e descrição das evidências foram direcionadas no sentido de se avaliar a situação real da orla marítima de Conceição da Barra face ao processo erosivo em desenvolvimento, visando atender os objetivos específicos supra citados. VI.1.1 - EVIDÊNCIAS CONSTATADAS NA ORLA MARITIMA DE CONCEIÇÃO DA BARRA COM COORDENADAS UTM 0423169 – 7943137 DA EXTREMIDADE - BUGIA

A vistoria teve inicio na praia em frente ao Restaurante Abrolhos. Nesta área como pode ser observado nas figuras 01 e 02, está ocorrendo um processo natural destrutivo, ou seja, o sedimento da praia está sendo retirado com ação da maré e das correntes. Esse processo é quase despercebido tendo em vista que não existem ocupações próximas a praia (exceto cabana de palha) e o sedimento arenoso está coberto por vegetações rasteiras de restinga. Prosseguindo em direção à Pousada Quebra-Mar, pode-se notar que a altura dos taludes arenosos, limitados com a presença da vegetação, está aumentando até o contato com o calçadão da orla (Figuras 02, 03, 04 e 05). Nesse ponto, que é bem visualizado nas figuras 04, 05 e 06, percebe-se que ocorreu um avanço das obras públicas (calçada e via) na faixa de ação das marés. Dessa forma, com a remoção dos sedimentos arenosos pela ação das marés ocorre o desmoronamento de todas as estruturas desenvolvidas sobre os mesmos. Comparando as figura 04, 05 e 06, nota-se que uma faixa de sedimento coberto com restinga e alguns coqueiros foram carreados e suprimidos. Essa conclusão é obtida tomando como referência o poste de iluminação pública e a vegetação presente em todas as figuras citadas. As Figuras 08, 09, 10, 11, 12 evidenciam um perfil mostrando antigas contenções feitas com sacos de areia e cimento e aterros realizados com solos argilosos que não são característicos do local. A presença de solos argilosos indica que o mesmo foi introduzido em forma de aterro no local visando aumento da área a ser construída ou recuperação da mesma. Devido o prosseguimento do processo erosivo na orla e a falta de resultados com as medidas que foram implementadas, o município passou a utilizar contenções de pedra incrementadas com sacos de areia, o que pode ser observado nas figuras 17, 18, 19, 20 e outras. Na vistoria que foi realizada em Dezembro de 2004, constatou-se a presença de entulhos e resíduos plásticos oriundos das contenções feitas com sacos cheios de areia.

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Conceição da Barra - ES 103

Como pode ser observado nas figuras feitas em Outubro de 2005, apesar do aumento da área erodida a quantidade de entulho presente na praia diminuiu. Isso pode estar relacionado a uma maior ação da Prefeitura no recolhimento desses resíduos. Mesmo estando mais limpa a praia, a presença de pedras, estrutura de concreto com pontas de vergalhão oferecem riscos e possibilidades de acidentes. Com o avanço do processo destrutivo sobre as casas, o sistema de tratamento de esgoto existente, que no caso constitui-se basicamente de fossa e filtro, ficou desprotegido e aéreo como mostram as Figuras 43, 44 e 45, podendo gerar contaminação com coliformes e outros patogênicos. Nota-se ainda, que as construções afetadas (Figura 42) não possuíam edificações (base e sapatas) resistentes e foram erguidas sobre solo arenoso. Observa-se na Figuras 48, 49, 50 e 51, que nos trechos onde foram feitas contenções densas e largas com pedras de tamanhos variados para uma adequada acomodação, o processo erosivo foi controlado. Comparando-se as Figuras 59 com a 66, sendo a mesma área com ângulos diferentes, observa-se avanço dos desmoronamentos. As ruínas que aparecem à esquerda da Figura 59, já não existem na Figura 66. A ilha formada na foz do rio Cricaré com a mudança de posição do canal (Figuras 62, 63 e 64), não mais existe na Figura 66, onde através da disposição do sedimento da dragagem do Rio foi restabelecida a extremidade da Bugia.

VI.1.2 – OUTRAS EVIDÊNCIAS CONSTATADAS RELEVANTES

O IEMA autorizou ao Município a implementação de projetos emergenciais para conter o processo erosivo – Autorização Ambiental Nº. 028/05. Inserida nessas ações está a operação de dragagem do canal em um volume inicial de 80.000 m3 (oitenta mil metros cúbicos). Essa autorização foi concedida por meio da apresentação de estudos com dados teóricos e baseados na experiência da empresa contratada. Entre as condicionantes está a apresentação de estudos com dados reais que deveriam se coletados na área. No momento da vistoria, de acordo com as informações prestadas pelo Secretário de Obras, já haviam sido dragados cerca de 60.000 m3 (sessenta mil metros cúbicos) de sedimentos que foram utilizados na área apresentada na Figura 66 (Bugia). Considerando que a caracterização físico-química desses sedimentos ainda não havia sido apresentada, a Prefeitura foi informada da possibilidade de contaminação dos mesmos e ainda dos riscos para os usuários. Dessa forma, até o esclarecimento quanto a contaminação dos sedimentos, a Prefeitura ficou incumbida de isolar a área de disposição dos sedimentos com a devida sinalização.

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Constata-se nas Figuras 55, 58 e 59 que o perfil das ocupações tem características diferenciadas, sendo que na Bugia observa-se varias casas de madeira, o que pode ser um indicador da baixa renda dos moradores e até mesmo de ocupações irregulares. Nessa área, várias casas estão desocupadas devido ao aterramento com areia que está sendo deslocada pela ação das marés. As Figuras 61 e 68 mostram uma faixa extensa da margem do Rio Cricaré ocupada de forma irregular, contrariando o que determina a LEI N° 4.771 quando estabelece que essas áreas são de preservação permanente e portanto não deveriam ser ocupadas.

VII – DOS IMPACTOS CONSTATADOS

Disposição de entulhos provenientes das casas destruídas, pedras e

sacos de areia na praia. Lançamento de resíduos (esgotos), diretamente no rio ou por infiltração

devido a alta permeabilidade do solo arenoso e da proximidade das construções da praia;

Aterro com solo argiloso, não característico do local; Ocupação de área de preservação permanente com casas e vias; Supressão de parte da praia devido a contenção com pedras; Supressão natural de faixa de restinga com ação da maré.

VIII - DOS POSSÍVEIS IMPACTOS FUTUROS

Aumento das ocupações nas áreas de restinga e margens do Rio

Cricaré (áreas de preservação permanente) contrariando a legislação ambiental;

Deterioração da qualidade da água no estuário e nas praias devido a falta de coleta e tratamento dos resíduos;

Perda de restinga através de processos erosivos naturais; Supressão de maior extensão de praia com as medidas de contenção; Extinção ou prejuízo da biota presente na faixa de baixa–mar e preá-

mar.

IX – PROPOSIÇÕES PARA AÇÕES IMEDIATAS

Providenciar estudos de viabilidade dos projetos que estão sendo

propostos além dos estudos e projetos solicitados pelo IEMA nas condicionantes da Autorização Ambiental Nº 028/05;

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Promover a desocupação na orla considerando o afastamento mínimo de 33 m (trinta e três metros) da preamar média como dispõe o Decreto Federal 24.643 e a LEI Nº 9.636;

Promover a desocupação das margens do Rio Cricaré com o afastamento estabelecido no Artigo 2º da Lei 4.771.

Providenciar a regularização das áreas onde ocorreram a extração mineral (pedras) junto ao DNPM e IEMA;

Providenciar atendimento das condicionantes com a devida apresentação dos estudos solicitados e fundamentais para prosseguimento da atividade.

X – PRECEITOS LEGAIS: X.1 – CONSTITUIÇÃO FEDERAL DO MEIO AMBIENTE Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. § 4º A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.

X. 2 – LEGISLAÇÃO FEDERAL

1 - LEI Nº 7.661, DE 16 DE MAIO DE 1988.

Institui o Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro e dá outras providências

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei:

Art. 10. As praias são bens públicos de uso comum do povo, sendo assegurado, sempre, livre e franco acesso a elas e ao mar, em qualquer direção e sentido, ressalvados os trechos considerados de interesse de segurança nacional ou incluídos em áreas protegidas por legislação específica.

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Conceição da Barra - ES 106

§ 1º. Não será permitida a urbanização ou qualquer forma de utilização do solo na Zona Costeira que impeça ou dificulte o acesso assegurado no caput deste artigo.

§ 2º. A regulamentação desta lei determinará as características e as modalidades de acesso que garantam o uso público das praias e do mar.

§ 3º. Entende-se por praia a área coberta e descoberta periodicamente pelas águas, acrescida da faixa subseqüente de material detrítico, tal como areias, cascalhos, seixos e pedregulhos, até o limite onde se inicie a vegetação natural, ou, em sua ausência, onde comece um outro ecossistema.

2 - Lei n° 6.766, de 19.12.79 - Dispõe sobre o Parcelamento do Solo Urbano e dá outras providências. Art.3º - Somente será admitido o parcelamento do solo para fins urbanos em zonas urbanas ou de expansão urbana, assim definidas por lei municipal. Parágrafo único. Não será permitido o parcelamento do solo: IV - em terrenos onde as condições geológicas não aconselham a edificação; 3 - CÓDIGO DE ÁGUAS (Decreto Federal 24.643 de 10/07/34) Art. 11- São públicos dominicais, se não estiverem destinados ao uso comum, ou por algum título legítimo não pertencerem ao domínio particular: 1º os terrenos de marinha; 2º os terrenos reservados nas margens das correntes públicas de uso comum, bem como dos canais, lagos e lagoas da mesma espécie. Salvo quanto às correntes que, não sendo navegáveis nem flutuáveis, concorrem apenas para formar outras simplesmente flutuáveis, e não navegáveis. § 1º - Os terrenos que estão em causa serão concedidos na forma da legislação especial sobre a matéria. § 2º - Será tolerado o uso desses terrenos pelos ribeirinhos, principalmente os

pequenos proprietários, que os cultivem, sempre que o mesmo não colidir por

qualquer forma com interesse público.

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Art. 13 - Constituem terrenos de marinha todos os que, banhados pelas águas do mar ou dos rios navegáveis, vão até 33 metros para a parte da terra, contados desde o ponto a que chega a preamar média. Este ponto refere-se ao estudo do lugar no tempo da execução do artigo 51, § 14, da lei de 15 de novembro de 1931. 4 - LEI Nº 9.636, 15 DE MAIO DE 1998 - Dispõe sobre a regularização, administração, aforamento e alienação de bens imóveis de domínio da União, altera dispositivos dos Decretos-Leis nºs 9.760, de 5 de setembro de 1946, e 2.398, de 21 de dezembro de 1987, regulamenta o § 2º do art. 49 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, e dá outras providências. Art. 33. Os arts. 3º, 5º e 6º do Decreto-Lei nº 2.398, de 1987, passam a vigorar com as seguintes alterações: Art. 6º A realização de aterro, construção ou obra e, bem assim, a instalação de equipamentos no mar, lagos, rios e quaisquer correntes de água, inclusive em áreas de praias, mangues e vazantes, ou em outros bens de uso comum, de domínio da União, sem a prévia autorização do Ministério da Fazenda, importará: I - na remoção do aterro, da construção, obra e dos equipamentos instalados, inclusive na demolição das benfeitorias, à conta de quem as houver efetuado; e II - a automática aplicação de multa mensal em valor equivalente a R$ 30,00 (trinta reais), atualizados anualmente em 1º de janeiro de cada ano, mediante portaria do Ministério da Fazenda para cada metro quadrado das áreas aterradas ou construídas, ou em que foram realizadas obras ou instalados equipamentos, que será cobrada em dobro após trinta dias da notificação, pessoal, pelo correio ou por edital, se o infrator não tiver removido o aterro e demolido as benfeitorias efetuadas." 5 - LEI N° 4.771, de 15 de setembro de 1965 - Institui o Novo Código Florestal. O Presidente da República, faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Artigo 2.º - Consideram-se de preservação permanente, pelo só efeito desta Lei, as florestas e demais forma de vegetação natural situadas:

a) ao longo dos rios ou de qualquer curso d'água desde o seu nível mais alto em faixa marginal cuja largura mínima será: (Redação dada pela Lei nº 7.803 de 18.7.1989)

1 - de 30 (trinta) metros para os cursos d'água de menos de 10 (dez) metros de largura; (Redação dada pela Lei nº 7.803 de 18.7.1989)

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2 - de 50 (cinquenta) metros para os cursos d'água que tenham de 10 (dez) a 50 (cinquenta) metros de largura; (Redação dada pela Lei nº 7.803 de 18.7.1989)

3 - de 100 (cem) metros para os cursos d'água que tenham de 50 (cinquenta) a 200 (duzentos) metros de largura; (Redação dada pela Lei nº 7.803 de 18.7.1989)

4 - de 200 (duzentos) metros para os cursos d'água que tenham de 200 (duzentos) a 600 (seiscentos) metros de largura; (Redação dada pela Lei nº 7.803 de 18.7.1989)

f) nas restingas, como fixadoras de dunas ou estabilizadoras de mangues;

Parágrafo único. No caso de áreas urbanas, assim entendidas as compreendidas nos perímetros urbanos definidos por lei municipal, e nas regiões metropolitanas e aglomerações urbanas, em todo o território abrangido, obervar-se-á o disposto nos respectivos planos diretores e leis de uso do solo, respeitados os princípios e limites a que se refere este artigo.(Incluído pela Lei nº 7.803 de 18.7.1989)

Art. 3º Consideram-se, ainda, de preservação permanentes, quando assim declaradas por ato do Poder Público, as florestas e demais formas de vegetação natural destinadas:

b) a fixar as dunas;

6 - RESOLUÇÃO Nº 303, DE 20 DE MARÇO DE 2002

Dispõe sobre parâmetros, definições e limites de Áreas de Preservação Permanente.

Art. 1º Constitui objeto da presente Resolução o estabelecimento de parâmetros, definições e limites referentes às Áreas de Preservação Permanente.

Art. 2º Para os efeitos desta Resolução, são adotadas as seguintes definições:

VIII - restinga: depósito arenoso paralelo a linha da costa, de forma geralmente alongada, produzido por processos de sedimentação, onde se encontram diferentes comunidades que recebem influência marinha, também consideradas comunidades edáficas por dependerem mais da natureza do substrato do que do clima. A cobertura vegetal nas restingas ocorrem mosaico, e encontra-se em praias, cordões arenosos, dunas e depressões, apresentando, de acordo com o estágio sucessional, estrato herbáceo, arbustivos e arbóreo, este último mais interiorizado;

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Art. 3º Constitui Área de Preservação Permanente a área situada:

IX- nas restingas:

a) em faixa mínima de trezentos metros, medidos a partir da linha de preamar máxima; b) em qualquer localização ou extensão, quando recoberta por vegetação com função fixadora de dunas ou estabilizadora de mangues;

7 - Lei Nº 6.938, de 31 de Agosto de 1981

Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências. Art. 3º - Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por: I - meio ambiente, o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas; II - degradação da qualidade ambiental, a alteração adversa das características do meio ambiente; III - poluição, a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente: a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população; b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas; c) afetem desfavoravelmente a biota; d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente; e) lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos; IV - poluidor, a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável, direta ou indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental; Art.10 - A construção, instalação, ampliação e funcionamento de estabelecimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais, considerados efetiva e potencialmente poluidores, bem como os capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental, dependerão de prévio licenciamento de órgão estadual competente, integrante do Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA, e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis - IBAMA, em caráter supletivo, sem prejuízo de outras licenças exigíveis. (Redação dada pela Lei nº 7.804, de 1989)

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8 - LEI DE CRIMES AMBIENTAIS Nº 9.605, de 12 de Fevereiro de 1998.

Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências.

Art. 55. Executar pesquisa, lavra ou extração de recursos minerais sem a competente autorização, permissão, concessão ou licença, ou em desacordo com a obtida:

Pena - detenção, de seis meses a um ano, e multa.

Parágrafo único. Nas mesmas penas incorre quem deixa de recuperar a área pesquisada ou explorada, nos termos da autorização, permissão, licença, concessão ou determinação do órgão competente.

Art. 60. Construir, reformar, ampliar, instalar ou fazer funcionar, em qualquer parte do território nacional, estabelecimentos, obras ou serviços potencialmente poluidores, sem licença ou autorização dos órgãos ambientais competentes, ou contrariando as normas legais e regulamentares pertinentes: Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente. Art. 70. Considera-se infração administrativa ambiental toda ação ou omissão que viole as regras jurídicas de uso, gozo, promoção, proteção e recuperação do meio ambiente. § 3º A autoridade ambiental que tiver conhecimento de infração ambiental é obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante processo administrativo próprio, sob pena de co-responsabilidade.

9 - MEDIDA PROVISÓRIA No 2.163-41, DE 23 DE AGOSTO 2001. Acrescenta dispositivo à Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, que dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 62 da Constituição, adota a seguinte Medida Provisória, com força de lei:

Art. 1o A Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, passa a vigorar acrescida do seguinte artigo:

"Art. 79-A. Para o cumprimento do disposto nesta Lei, os órgãos ambientais integrantes do SISNAMA, responsáveis pela execução de programas e projetos e pelo controle e fiscalização dos estabelecimentos e das atividades suscetíveis de degradarem a qualidade ambiental, ficam autorizados a celebrar, com força de título executivo extrajudicial, termo de compromisso com pessoas físicas ou jurídicas responsáveis pela construção, instalação,

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ampliação e funcionamento de estabelecimentos e atividades utilizadores de recursos ambientais, considerados efetiva ou potencialmente poluidores.

§ 1o O termo de compromisso a que se refere este artigo destinar-se-á, exclusivamente, a permitir que as pessoas físicas e jurídicas mencionadas no caput possam promover as necessárias correções de suas atividades, para o atendimento das exigências impostas pelas autoridades ambientais competentes, sendo obrigatório que o respectivo instrumento disponha sobre:

I - o nome, a qualificação e o endereço das partes compromissadas e dos respectivos representantes legais;

II - o prazo de vigência do compromisso, que, em função da complexidade das obrigações nele fixadas, poderá variar entre o mínimo de noventa dias e o máximo de três anos, com possibilidade de prorrogação por igual período;

III - a descrição detalhada de seu objeto, o valor do investimento previsto e o cronograma físico de execução e de implantação das obras e serviços exigidos, com metas trimestrais a serem atingidas;

IV - as multas que podem ser aplicadas à pessoa física ou jurídica compromissada e os casos de rescisão, em decorrência do não-cumprimento das obrigações nele pactuadas;

V - o valor da multa de que trata o inciso IV não poderá ser superior ao valor do investimento previsto;

VI - o foro competente para dirimir litígios entre as partes.

§ 2o No tocante aos empreendimentos em curso até o dia 30 de março de 1998, envolvendo construção, instalação, ampliação e funcionamento de estabelecimentos e atividades utilizadores de recursos ambientais, considerados efetiva ou potencialmente poluidores, a assinatura do termo de compromisso deverá ser requerida pelas pessoas físicas e jurídicas interessadas, até o dia 31 de dezembro de 1998, mediante requerimento escrito protocolizado junto aos órgãos competentes do SISNAMA, devendo ser firmado pelo dirigente máximo do estabelecimento.

§ 3o Da data da protocolização do requerimento previsto no § 2o e enquanto perdurar a vigência do correspondente termo de compromisso, ficarão suspensas, em relação aos fatos que deram causa à celebração do instrumento, a aplicação de sanções administrativas contra a pessoa física ou jurídica que o houver firmado.

§ 4o A celebração do termo de compromisso de que trata este artigo não impede a execução de eventuais multas aplicadas antes da protocolização do requerimento.

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Conceição da Barra - ES 112

§ 5o Considera-se rescindido de pleno direito o termo de compromisso, quando descumprida qualquer de suas cláusulas, ressalvado o caso fortuito ou de força maior.

§ 6o O termo de compromisso deverá ser firmado em até noventa dias, contados da protocolização do requerimento.

§ 7o O requerimento de celebração do termo de compromisso deverá conter as informações necessárias à verificação da sua viabilidade técnica e jurídica, sob pena de indeferimento do plano.

§ 8o Sob pena de ineficácia, os termos de compromisso deverão ser publicados no órgão oficial competente, mediante extrato." (NR)

10 - DECRETO FEDERAL Nº 3.179, de 12 de Fevereiro de 1998 Dispõe sobre a especificação das sanções aplicáveis às condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências: Das sanções aplicáveis à poluição e outras infrações ambientais: Art. 41. Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora: Multa de R$ 1.000,00 (mil reais) a R$ 50.000.000,00 (cinqüenta milhões de reais), ou multa diária. § 1o Incorre nas mesmas multas, quem: V - lançar resíduos sólidos, líquidos ou gasosos ou detritos, óleos ou substâncias oleosas em desacordo com as exigências estabelecidas em leis ou regulamentos; e § 2o As multas e demais penalidades de que trata este artigo serão aplicadas após laudo técnico elaborado pelo órgão ambiental competente, identificando a dimensão do dano decorrente da infração.

Art. 44. Construir, reformar, ampliar, instalar ou fazer funcionar, em qualquer parte do território nacional, estabelecimentos, obras ou serviços potencialmente poluidores, sem licença ou autorização dos órgãos ambientais competentes, ou contrariando as normas legais e regulamentos pertinentes:

Multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais).

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X. 3 – LEGISLAÇÃO ESTADUAL

1 - Preceitos Constitucionais (Constituição Estadual de 1989) Art. 186 Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente saudável e equilibrado, impondo-se-lhes e, em especial ao Estado e aos Municípios, o dever de zelar por sua preservação, conservação e recuperação em benefício das gerações atuais e futuras. Parágrafo único - Para assegurar a efetividade desse direito, além do disposto na Constituição Federal, incumbe ao Poder Público competente: Art. 196 Os manguezais, a vegetação de restinga quando fixadora de dunas, as dunas, as encostas de morros com aclive superior a quarenta e cinco por cento, as cabeceiras de mananciais, o contorno das lagoas, as margens dos rios e cursos d’água constituem-se áreas de preservação especial, não podendo sofrer interferência que impliquem em alteração de suas características primitivas. 2 - LEI Nº 7.943 o GOVERNADOR DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO Dispõe sobre o parcelamento do solo para fins urbanos e dá outras providências. Faço saber que a Assembléia Legislativa decretou e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 2º Consideram-se de interesse especial: II - a área dos atuais distritos localizados ao longo do litoral do Estado:

a) no Município de Conceição da Barra: 1. Distrito-Sede; 2. Distrito de Itaúnas;

Art. 9º Não será permitido o parcelamento do solo: II - em terrenos de mangues e restingas, antes de parecer técnico favorável do órgão estadual de proteção e conservação do meio ambiente; V - em terrenos onde as condições geológicas não aconselham a edificação; VII - em unidades de conservação e em áreas de preservação permanente, definidas em legislação federal, estadual e municipal, salvo parecer favorável do órgão estadual de conservação e proteção ao meio ambiente; X - nas pontas e pontais do litoral e nos estuários dos rios, numa faixa de 100 m (cem metros) em torno das áreas lacustres.

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Conceição da Barra - ES 114

Art. 13. Na implantação dos projetos de loteamento ou desmembramento, dever-se-ão preservar as florestas e demais formas de vegetação natural dos estuários de rios e áreas lacustres, bem como a fauna existente.

3 - LEI N° 7.058, de 18 de Janeiro de 2002.

Dispõe sobre a fiscalização, infrações e penalidades relativas à proteção ao meio ambiente no âmbito da Secretaria de Estado para Assuntos do Meio Ambiente.

Art. 7º - Constitui infração toda ação ou omissão que importe na inobservância das normas ambientais vigentes, tais como:

VI - Lançar resíduos, efluentes líquidos, poluentes atmosféricos, detritos, óleos ou substâncias oleosas, substâncias nocivas ou perigosas, em desacordo com as exigências descritas em leis, regulamentos, resoluções, autorização ou licença ambiental;

VIII - Executar pesquisa, lavra ou extração de recursos minerais sem a competente autorização, permissão, concessão ou licença ou em desacordo com a obtida;

IX - Deixar de recuperar área onde houve exploração ou pesquisa de minerais;

XI - Construir, reformar, ampliar, instalar ou fazer funcionar, em qualquer parte do território estadual, estabelecimentos, obras ou serviços considerados poluidores, sem licença ou autorização do órgão ambiental competente, ou em desacordo com as mesmas, ou contrariando as normas legais ou regulamentos pertinentes;

XXV - Executar obras ou atividades que provoquem ou possam provocar danos a qualquer corpo d'água;

Art. 8º - Os infratores aos dispositivos das normas ambientais vigentes serão punidos administrativamente, alternativa ou cumulativamente, com as seguintes penalidades:

I - advertência;

II - multa, simples ou diária;

III - embargo de obra;

IV - interdição de atividade;

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X. 4 – LEGISLAÇÃO MUNICIPAL

1 - Lei Orgânica do Município de Conceição da Barra – Abril 1990.

Art.218 – Todos têm direito ao meio ambiente saudável e ecologicamente equilibrado, impondo-se a todos, e em especial, ao Poder Público Municipal, o dever de defendê-lo e preservá-lo.

Art. 220 – Cabe ao Poder Público, através de seus órgãos de administração direta, indireta e fundamental:

I – Preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais da espécie e dos ecossistemas;

II – Preservar e restaurar as diversidade e a integridade do patrimônio biológico e paisagístico, no âmbito Municipal;

VIII – Definir o uso e ocupação do solo, subsolo e águas através de planejamento que englobe diagnósticos, análises técnicas e definição de diretrizes de gestão dos espaços, com participação popular e socialmente negociadas, respeitando a conservação da qualidade ambiental;

Art. 229 – São áreas de proteção permanente:

IV – as áreas estuarinas;

XI – CONCLUSÕES: Considerando que a Orla Marítima do município de Conceição da Barra está sendo afetada pela erosão marinha com o desmoronamento de vias de acesso e casas e que não foram concluídos os estudos que possibilitem a ciência de todos os fatores climáticos e estudos (batimetria, corrente) envolvidos no processo e consequentemente o desenvolvimento de ações eficazes; Considerando que a área onde o processo erosivo está mais acentuado, possui ocupações sujeitas as ações das marés, foram implementadas em área de preservação permanente e não disponíveis ao parcelamento do solo conforme legislação apresentada acima; Considerando que é dever do Município estabelecer o uso e ocupação do solo respeitando a conservação da qualidade ambiental; Considerando que as casas ocupadas na linha de frente da orla marítima do município estão sujeitas a desabamentos colocando em risco seus moradores; Considerando o interesse do Município em estabelecer Termo de compromisso com o IEMA com interveniência do Ministério Público, para regularização do licenciamento ambiental e atendimento das condicionantes não cumpridas;

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Propomos: 1 - Que caso seja concretizado o Termo de Compromisso, sejam inseridas as proposições do item IX em suas cláusulas, principalmente no que se refere a desocupação e o correto parcelamento da área; 2 – Que seja realizada limpeza e recolhimento dos resíduos das fossas sépticas e filtros, bem como sua correta destinação para evitar contaminação do solo e dos recursos hídricos nas áreas afetadas e sujeitas a ação erosiva; 3 – Que seja estabelecida como medida compensatória ao Município a recuperação de mata ciliar, nas margens do Rio Cricaré, em extensão dobrada a que consta nos projetos para contenção da erosão marinha e desocupação da área de estuário. A faixa de mata ciliar a ser recuperada deverá ser a compreendida como área de preservação permanente conforme preconiza a Lei Federal N.º 4771/65. XII - Glossário Restinga – Depósito de areia emerso, baixo, em forma de língua, fechando ou tendendo a fechar uma reentrância mais ou menos extensa de costa. Pontal – Designação dada a depósitos litorâneos emersos, baixos, de disposição variada,ora alinhados aos longo do litoral, ora dirigidos do litoral para o mar aberto.... A distinção entre pontal e restinga é difícil, principalmente nas situações em que o pontal pode corresponder a uma restinga incipiente. Erosão Marinha – Destruição ao longo das costas, graças à ação mecânica das vagas. O efeito químico da água contendo CO2, também pode ser considerável, no caso de rochas calcárias. O solapamento das costas leva ao desmoronamento das camadas superiores; desse modo os blocos vão se amontoando junto a costa, dando origem a uma plataforma litoral, a um nível vizinho do nível médio do mar. Costa – Zona de contato entre o mar e o continente; conforme a configuração, fala-se em praia (costa rasa) e costão ou falésia (costa abrupta). Vaga – O mesmo que onda. Água do mar ou de um rio agitada e elevada pelo vento. Maré – Oscilações verticais periódicas das massas liquidas, existentes na superfície da Terra, e da atmosfera. É resultante das forças de atração da Lua e do Sol (ambos em movimento) sobre a Terra em rotação e translação. O termo maré usa-se para indicar as marés oceânicas: no caso da atmosfera diz-se marés atmosféricas. Costuma-se chamar de maré o conseqüente movimento horizontal da água ao longo da costa, porém, é preferível dizer-se corrente de maré, reservando-se o termo maré para os movimentos verticais.

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Conceição da Barra - ES 117

Foz – Entrada de um curso de água no mar ou em outro curso de água. Estuário – um estuário é um corpo de água semi-fechado, com uma conexão livre como o oceano aberto, no interior do qual a água do mar é diluída, de uma forma mensurável, com a água doce drenada da terra. Essa definição inclui baias, fiordes e lagoas. Virtualmente qualquer atividade humana que venha afetar o fluxo dos rios pode afetar também um estuário. Os estuários têm grande importância para as atividades humanas, do ponto de vista de abundância de formas de vida que eles apresentam. Em muitas regiões, os ambientes estuarinos estão sendo submetidos a uma deterioração: fluxos dos rios alterados, dragagem constante, deposição de efluentes industriais etc. Erosão Marinha - “Para se entender a erosão marinha, é necessário o entendimento dos responsáveis pela dinâmica costeira e conseqüente modelagem das linhas de costa, que são os ventos, as ondas, as correntes e marés. Os ventos são os grandes responsáveis pela dinâmica costeira, tendo um papel importante na sedimentação litorânea e nas formações das ondas, contribuindo, também, para a geração das correntes litorâneas. As ondas são geradas pelos ventos, atuam como importantes agentes de energia, constituindo-se na principal causa de erosão e gerando diversos tipos de correntes e diferentes padrões de transporte de areia. Desta forma, a morfologia dos perfis de praias arenosas, em uma determinada região, é definida em função do nível energético das ondas. As ondas que chegam à praia geram uma série de correntes, cujo padrão depende do ângulo de incidência que fazem com a linha de praia. As mais importantes são as correntes de marés, as correntes oceânicas e as geradas pela arrebentação da onda. As correntes litorâneas transportam os sedimentos que são colocados em movimento pela ação das ondas. Este movimento de areia é denominado de deriva litorânea e constitui-se num processo significativo de transporte de sedimentos ao longo das costas arenosas. As marés são importantes ondas dos oceanos, as quais apresentam um levantamento e abaixamento rítmicos, que se traduzem por uma oscilação periódica do nível do mar, devido à atração dos astros sobre as águas. Esta oscilação d'água é acompanhada de correntes horizontais (correntes de marés), sendo que duas vezes durante o mês, na lua nova e na lua cheia, quando ocorrem as marés mais altas, chamadas de sizígia. No domínio costeiro, a amplitude da maré pode ser a causadora de profundas modificações no processo de sedimentação do litoral, seja acumulando ou erodindo a costa. O equilíbrio de uma praia depende da relação entre o aporte de sedimentos e a

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Conceição da Barra - ES 118

capacidade de transporte litorâneo. Se uma quantidade de areia maior que aquela que pode ser transportada pelas ondas é levada até a costa, a praia tenderá a acumular areia; caso contrário, se o aporte de sedimentos for menor, a praia será erodida. Alguns fatores externos, como mudanças do nível do mar ou a construção de obras de engenharia que interrompam o transporte litorâneo de sedimentos, podem modificar sensivelmente o balanço sedimentar, consequentemente, o equilíbrio da praia. Atualmente, a tendência observada em escala mundial é a elevação lenta do nível médio dos mares. Este movimento é causado, principalmente, pelo degelo das calotas polares, que vem ocorrendo há, pelo menos, 20.000 anos. Ao longo deste período, o nível do mar subiu cerca de 150 metros, provocando um recuo da linha de costa. A taxa atual de elevação do nível do mar, devido a este fenômeno, é de 5cm a cada 25 anos, em nível mundial. A morfologia da costa exerce uma grande influência sobre a erosão marinha. A largura da plataforma continental, presença de promontórios, topografia da praia e a ocorrência de arenitos de praia (beach rocks) e corais apresentam-se com importante papel no fenômeno de erosão. Os recifes de arenito e corais, por exemplo, podem contribuir para a proteção da costa como barreiras naturais contra o ataque das ondas. Estas barreiras absorvem grande parte das energias das ondas, antes que estas atinjam as praias. Deste modo, a movimentação de areias é bastante reduzida entre as praias e estas barreiras. As zonas costeiras representam cerca de 1,6% da superfície das terras emersas, abrigando aproximadamente 40% da população mundial, constituindo-se nas áreas mais afetadas pela ação do homem. Estas zonas apresentam uma grande fragilidade e vulnerabilidade às intervenções antrópicas, decorrentes da complexidade de ambientes resultantes da interação terra / mar. A erosão marinha é um problema que está intimamente associado a uma ocupação desordenada e à falta de um planejamento urbano. Outros fatores de ordem ambiental contribuem fortemente para agravar este problema, dentre os quais aterros indiscriminados dos mangues e "obras de engenharias", que quando executadas sem critérios globais, podem agravar ou provocar a erosão nas áreas adjacentes”. Vitória, 05 de Novembro de 2005

Eliezer Cunha Ass. Téc. - Eng. Químico - CAOA

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119

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO Centro de Apoio Operacional de Implementação das

Políticas de Educação - CAPE -

Conceição da Barra - ES

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Centro de Apoio Operacional de Implementação das Políticas de Educação

- CAPE -

Conceição da Barra - ES 120

1. DADOS E INDICADORES EDUCAÇÃO

Número de Escolas na Rede de Ensino de Conceição da Barra

Ensino Nº %

Educação Infantil 15 35,7 Rede Municipal 13 31,0 Rede Privada 2 4,8 Ensino Fundamental 28 66,7 Rede Municipal 20 47,6 Rede Estadual 7 16,7 Rede Privada 1 2,4 Ensino Médio 3 7,1 Rede Estadual 3 7,1 Rede Privada - -

Total 42 100,0

Fonte: Secretaria Municipal de Educação de Conceição da Barra / 2006

Educação Infantil – Rede Municipal

Fonte: www.inep.gov.br outubro/2006

Matrículas Educação Infatil - REDE MUNICIPAL -

Conceição da Barra

763

980

748 722

1.041

771

1.357

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

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Centro de Apoio Operacional de Implementação das Políticas de Educação

- CAPE -

Conceição da Barra - ES 121

Fonte: www.inep.gov.br / www.datasus.gov.br outubro/2006

Defasagem significativa entre a oferta de matrículas na Educação Infantil e a demanda existente. Necessidade premente de ampliação de vagas/ prioridade do município.

Educação Infantil – Rede Privada

Fonte: www.inep.gov.br / www.datasus.gov.br outubro/2006

Fonte: www.inep.gov.br / www.datasus.gov.br outubro/2006

Matrículas Educação Infantil - REDE PÚBLICA X

População na Faixa Etária Correspondente -

Conceição da Barra

9801.357

4174

4.620

2001 2006

Matrículas Educação

Infantil

População na Faixa

Etária entre 0 e 6 anos

Matrículas Educação Infantil - REDE

PRIVADA - Conceição da Barra

872

1.1741.008 964

1.141

22

2001 2002 2003 2004 2005 2006

Matrículas Educação Infantil - REDE

PRIVADA - Conceição da Barra

872

22

4.1744.620

2001 2006

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Centro de Apoio Operacional de Implementação das Políticas de Educação

- CAPE -

Conceição da Barra - ES 122

Observa-se que o número de alunos matriculados na Educação Infantil - Rede Privada é reduzido, permanecendo uma significativa defasagem entre a oferta de vagas e a demanda populacional existente no Município. Implica ressaltar a necessidade de ampliação do acesso à Educação Infantil.

Ensino Fundamental – Rede Pública

Fonte: www.inep.gov.br outubro/2006

Redução das matrículas de 5ª a 8ª série. Necessidade de estabilização na oferta e ampliação.

Fonte: www.inep.gov.br outubro/2006

Decréscimo muito significativo de matrículas de 1ª a 4ª série e 5ª a 8ª série da Rede Estadual, decorrente da municipalização do ensino.

Matrículas Ensino Fundamental - REDE

MUNICIPAL - Conceição da Barra

1.6321.756

1.678

2.024

2.823

2.591

1.154

1.432 1.385

1.7411.916

1.645

2001 2002 2003 2004 2005 2006

1ª a 4ª

5ª a 8ª

Matrículas Ensino Fundamental - REDE ESTADUAL

Conceição da Barra

1.532 1.5301.482

1.767

800701

1.782

1.369

1.1611.265

733

597

2001 2002 2003 2004 2005 2006

1ª a 4ª

5ª a 8ª

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Centro de Apoio Operacional de Implementação das Políticas de Educação

- CAPE -

Conceição da Barra - ES 123

Fonte: www.inep.gov.br outubro/2006

Decréscimo significativo de vagas no Ensino Fundamental na Rede Estadual.

Fonte: www.inep.gov.br / www.datasus.gov.br outubro/2006

Alunos Aprovados, Reprovados e Afastados por Abandono, no Ensino Fundamental na Rede Municipal do Município de Conceição da Barra

2000 – 2005

Ano Aprovados Reprovados Abandono Transferência

2000 2.126 408 189 343 2001 2.243 363 106 226 2002 2.505 352 74 430 2003 2.383 357 165 466 2004 2.219 392 101 310 2005 3.313 551 200 453

Fonte: Secretaria Municipal de Educação de Conceição da Barra - ES * Obs: Os dados apresentados referem-se à Dezembro de 2005

Matrículas Ensino Fundamental - REDE MUNICIPAL

X REDE ESTADUAL - Conceição da Barra

2922 2786

3188 3072 2959

4739

4236

3841

3314

28992643

2491

15331298

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Rede Municipal

Rede Estadual

Matrículas Ensino Fundamental - REDE PÚBLICA X

População na Faixa Etária Correspondente -

Conceição da Barra

61005534

50085.546

2001 2006

Matrículas Ensino

Fundamental

População na Faixa

Etária entre 7 e 14 anos

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Centro de Apoio Operacional de Implementação das Políticas de Educação

- CAPE -

Conceição da Barra - ES 124

Significativo índice de alunos reprovados e também de abandono no ano de 2005. Aumento no índice de aprovações no Município.

Considerações:

Qual é o procedimento adotado pela Prefeitura nos casos de abandono?

Qual é a política da Prefeitura em relação à reprovação escolar?

Essas crianças estão adequadas ao Programa do Governo Federal – Bolsa Família? Suas famílias estão recebendo o benefício?

Existe no Município o Conselho de Controle Social do Programa Bolsa Família?

Alunos Afastados por Abandono, Aprovados e Reprovados no Ensino Fundamental na Rede Estadual do Município de Conceição da Barra - Espírito Santo

2000 - 2005

Ensino Fundamental - Rede Estadual

Ano Abandono Aprovado Reprovado

2000 155 2.731 374 2001 511 2.306 411 2002 320 2.053 308 2003 262 2.028 276 2004 70 981 100 2005 49 1.001 84

Fonte: Censo Escolar – 2000 A 2005 - SEDU/GEIA/SEE /2006

Ensino Fundamental – Rede Privada

Fonte: www.inep.gov.br outubro/2006

Matrículas Ensino Fundamental - REDE

PRIVADA - Conceição da Barra

68

5954

47 47 49

74

6459

42

33

56

2001 2002 2003 2004 2005 2006

1ª a 4ª5ª a 8ª

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Centro de Apoio Operacional de Implementação das Políticas de Educação

- CAPE -

Conceição da Barra - ES 125

Matrículas Ensino Fundamental - REDE MUNICPAL X REDE ESTADUAL X REDE PRIVADA

Fonte: www.inep.gov.br outubro/2006

Resultados da Prova Brasil, segundo rede de ensino, série, disciplina e local - 2005

Série Rede de Ensino Português Matemática

BR ES Conceição da Barra

BR ES Conceição da Barra

Estaduais 176,07 175,31 161,61 182,25 181,72 164,33

Municipais 171,09 176,56 167,27 178,66 183,42 172,68

Total 172,91 176,14 166,29 179,98 182,85 171,23

Estaduais 224,00 225,37 214,41 238,76 242,04 221,47

Municipais 219,17 231,00 234,37 234,12 248,61 248,68

Total 222,63 228,33 229,17 237,46 245,5 241,60

Fonte: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP

Fonte: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP/2005.

Comparativo de Matrículas Ensino Fundamental -

REDE MUNICPAL X REDE ESTADUAL X REDE PRIVADA -

Conceição da Barra

2786

3188 3072 2959

4739

4236

3314

28992643 2491

15331298

142 123 113 89 80 105

2001 2002 2003 2004 2005 2006

Rede M unicipal

Rede Estadual

Rede Privada

176,1 171,1182,3

178,7175,3 176,6 181,7 183,4161,6 167,3

214,4234,4

Português/ Estadual

Português/ Municipal

Matemática/ Estadual

Matemática/ Municipal

Comparação do Resultado da Prova Brasil de Protuguês e Matemática da 4ª série

BR ES Conceição da Barra

182,3 178,7

238,8 234,1

181,7 183,4

242,0248,6

164,3172,7

221,5 248,7

Português/ Estadual

Português/ Municipal

Matemática/ Estadual

Matemática/ Municipal

Comparação do Resultado da Prova Brasil de Protuguês e Matemática da 8ª série

BR ES Conceição da Barra

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- CAPE -

Conceição da Barra - ES 126

Ensino Médio

Fonte: www.inep.gov.br / www.datasus.gov.br outubro/2006

Fonte: www.inep.gov.br / www.datasus.gov.br outubro/2006

Alunos Afastados por Abandono, Aprovados e Reprovados no Ensino Médio na Rede

Estadual do Município de Conceição da Barra - Espírito Santo 2000 – 2005

Ensino Médio - Rede Estadual

Ano Abandono Aprovado Reprovado

2000 306 886 60 2001 378 838 78 2002 292 933 136 2003 254 1.010 84 2004 317 1.121 37 2005 316 983 145

Fonte: Censo Escolar – 2000 A 2005 - SEDU/GEIA/SEE / 2006

Matrículas Ensino Médio - REDE ESTADUAL -

Conceição da Barra

1.229

1.445

1.168

1.302

1.433 1.451

1.275

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Matrículas

Matrículas Ensino Médio - REDE PÚBLICA X

População na Faixa Etária Correspondente -

Conceição da Barra

1.4451.275

2.064

1.865

2001 2006

Matrículas Ensino Médio

População na Faixa Etária

entre 15 e 17 anos

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Centro de Apoio Operacional de Implementação das Políticas de Educação

- CAPE -

Conceição da Barra - ES 127

Aumento significativo do número de alunos reprovados de 2004 para 2005;

Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM

Notas Médias do Enem dos Alunos Concluintes do Ensino Médio Regular em 2005 – Rede Pública (com correção)

Local Prova Objetiva Redação e Prova Objetiva

BRASIL 32,223 40,541

ES 33,693 42,184

Conceição da Barra 30,555 39,915

Fonte: INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. *Não há escola de ensino médio privada no município.

Fonte: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP/2005.

32,2

40,5

33,7

42,2

30,6

39,9

Prova Objetiva Redação e Prova Objetiva

Conceição da Barra X ES e BREnsino Médio Regular

Brasil ES Conceição da Barra

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- CAPE -

Conceição da Barra - ES 128

EJA

Fonte: www.inep.gov.br / www.datasus.gov.br outubro/2006

Resumo de Matrículas

Comparação entre População Analfabeta e Número de Matrículas - 2006

Modalidade de Ensino Rede

Total Municipal Estadual Privada

Infantil 1.357 - 22 1.379

Fundamental 1ª a 4ª Série 2.591 701 49 3.341

5ª a 8ª Série 1.645 591 56 2.292

Médio - 1.275 - 1.275

EJA 628 395 - 1.023

Total 6.221 2.962 127 9.310(1)

População Analfabeta (Estimativa) (2)

8.558

Fonte: Secretaria Municipal de Educação de Conceição da Barra; SEDU/2006. (1) Incluindo eventualmente matriculas de alunos residentes em municípios limites; (2) Calculo baseado na taxa de analfabetismo do censo IBGE de 2000 sob a estimativa populacional

para 2006, do DATASUS.

RECURSOS HUMANOS

Situação Funcional (Professores)

Situação Funcional dos Professores do Município de Conceição da Barra – 2006

Cargo Educação Infantil Ensino Fundamental Total

Nº % Nº % Nº %

Professores Efetivos 55 66,3 130 39,2 185 44,6 Professores Contratados 28 33,7 202 60,8 230 55,4

Total 83 100,0 332 100,0 415 100,0

Fonte: Secretaria Municipal de Educação de Conceição da Barra / 2006

Matrículas Educação de Jovens e Adultos -

Conceição da Barra

140182

328

628

694

611

406

634 656

598

395

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Rede Municipal

Rede Estadual

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- CAPE -

Conceição da Barra - ES 129

Formação Profissional

Educação Infantil - EFETIVOS

Cargo Nº %

Ensino Médio 34 61,8 Cursando Ensino Superior - - Ensino Superior 21 38,2 Especialização - -

Total 55 100,0

Fonte: Secretaria Municipal de Educação Conceição da Barra/2006

Ensino Fundamental – EFETIVOS

Cargo Nº %

Ensino Médio 6 4,6 Cursando Ensino Superior - - Ensino Superior 102 78,5 Especialização 22 16,9

Total 130 100,0

Fonte: Secretaria Municipal de Educação de Conceição da Barra /2006

Educação Infantil - DT´s

Cargo Nº %

Ensino Médio 27 96,4 Cursando Ensino Superior - - Ensino Superior - - Especialização 1 3,6

Total 28 100,0

Fonte: Secretaria Municipal de Educação Conceição da Barra/2006

Ensino Fundamental – DT´s

Cargo Nº %

Ensino Médio 146 72,3 Cursando Ensino Superior 2 1,0 Ensino Superior 43 21,3 Especialização 11 5,4

Total 202 100,0

Fonte: Secretaria Municipal de Educação Conceição da Barra /2006

Qualificação Profissional dos Professores Lotados na PMCB

Formação Educação Infantil Ensino Fundamental Total

Nº % Nº % Nº %

Ensino Médio 61 73,5 152 45,8 213 51,3 Cursando Ensino Superior - - 2 0,6 2 0,5 Ensino Superior 21 25,3 145 43,7 166 40,0 Especialização 1 1,2 33 9,9 34 8,2

Total 83 100,0 332 100,0 415 100,0

Fonte: Secretaria Municipal de Educação de Conceição da Barra/ 2006.

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- CAPE -

Conceição da Barra - ES 130

Necessidade de Concurso Público para assegurar qualidade de ensino, visto que 43,33% dos profissionais da educação são contratados.

TRANSPORTE ESCOLAR Alunos Atendidos

Atendimento pelo Serviço de Transporte Escolar

Atendimento Nº Total

Escolas Atendidas 22

Alunos Atendidos 531 Ensino Fundamental ND Ensino Médio ND

Nº de Veículos 16 Fonte: Secretaria Municipal de Educação de Conceição da Barra /2006; ND: Informação não disponível.

2. CONSELHO E PROGRAMAS

PREFEITURA : CONCEIÇÃO DA BARRA - ES

Situação da Prestação de Contas

PROGRAMA 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005

PDDE - Prog. Dinheiro Direto na Escola

Não atendido

Aprovada Aprovada Aprovada Aprovada Aprovada Recebida

PNAE - Prog. Nacional de Alimentação Escolar

Aprovada Aprovada Aprovada Aprovada Aprovada Em

diligência Recebida

PNAC - Prog. Nacional de Alimentação Escolar p/ Creche

Aprovada Em

diligência Recebida

PNATE - Prog. Nacional de Apoio ao Transporte Escolar

Aprovada Documentos com

pendência

PEJA - Prog. Apoio Sist Ensino p/ Atendimento ao EJA

Não

atendido Recebida

BRALF - Prog. p/ Alfabet de Jovens e Adultos - Transf Dir

Não

atendido Não recebida

PNAQ – Prog. Nacional de Alimentação Escolar Quilombos

Recebida

Fonte: www.fnde.gov.br; Dados válidos em: 08 de outubro de 2006

PNAE / PNAC:

A prestação de contas do PNAC no Município, está em diligência no ano de 2004, precisando devolver um valor equivalente a R$ 3.510,00, acompanhado de ofício com justificativa. É necessário verificar os extratos da conta, as notas de empenho e fiscais da aquisição dos alimentos. Os motivos que ocasionaram a pendência foram: a não oferta de alimentos nos 250 dias letivos e possível preenchimento errado do anexo 1.

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- CAPE -

Conceição da Barra - ES 131

A 1ª notificação foi 17/10/2005, sendo que o Município respondeu em 08/12/2005. Como a pendência não foi solucionada, uma nova notificação foi emitida em 21/12/2005. Solucionando-se a pendência com o PNAC, soluciona-se também o PNAE.

Considerações:

Existe um funcionário responsável pela realização da prestação de contas dos programas do FNDE?

É feito o acompanhamento das informações sobre a situação do município no site do FNDE, no que diz respeito a prestação de contas?

2.1- Conselho Municipal de Acompanhamento e Fiscalização - FUNDEF Lei de Criação: 2.000/97 – Dispõe sobre a criação do Conselho Municipal de Acompanhamento e Controle Social do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e Valorização do Magistério - FUNDEF

Nomeação dos membros: Decreto n.º 170/2006 – Designa os membros do Conselho de Acompanhamento e Controle do FUNDEF e dá outras providências.

Titular Suplente Representante Margareth Costa Mulinário Representante da Secretaria Municipal de Educação

Olinda Gonçalves do Rosário Representante de Professores e diretores

Mirtes Eugênia Pereira Figueiredo Representante de Pais de Alunos

Deracy Rodrigues Guimarães Representante dos Servidores

Tereza da Silva Alves Representante do Conselho Municipal de Educação Fonte: Prefeitura Municipal de Conceição da Barra / 2006

ATAS 17/08/2006: Explanação da Secretaria de Educação sobre lei 2.000/97 que dispõe sobre a criação do Conselho do FUNDEF / justificativa do não funcionamento (atuação) do conselho anterior pois o Conselho Municipal de Educação assumiu o acompanhamento do FUNDEF / solicitação de emenda para a lei de criação do conselho (suplentes para cada seguimento). 24/08/2006: eleição do presidente do Conselho / solicitação do manual do FUNDEF para sanar dúvidas sobre aplicabilidade dos recursos do FUNDEF. 28/08/2006: prestação de contas dos meses de janeiro a abril de 2006 / questionamentos sobre salário dos contratados / solicitação de extrato bancário, folhas de pagamento e relação de funcionários do quadro do magistério / prestação de contas do ano de 2005 do PNATE. 04/09/2006: questionamentos sobre a falta do pagamento do abono com os recursos do FUNDEF / solicitação do Prefeito para realização de uma reunião com todos os professores para conhecimento da real situação do magistério.

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- CAPE -

Conceição da Barra - ES 132

05/10/2006: convocação de todos os representantes da área da educação das escolas de ensino fundamental para análise dos recursos financeiros disponíveis para pagar abono / apresentação dos gastos do FUNDEF com os profissionais do ensino fundamental. 22/10/2006: questionamentos dos professores sobre lotação / convocação da Secretária de Educação para esclarecimentos de dúvidas.

Segundo informações da Secretária de Educação, o conselho foi implantado, passando a funcionar, porém, a partir do decreto de nomeação 170/2006. Anteriormente o conselho não funcionava efetivamente, a fiscalização dos recursos era feita pelo Conselho Municipal de Educação.

Necessidade de capacitação para os membros. 2.2- Conselho Municipal de Educação - CME Decreto nº 1.909/94 – Redefine a organização, as competências e a estrutura do Conselho Municipal de Educação de Conceição da Barra e da outras providências. Nomeação de novos membros: Decreto nº 3.644/05 - Nomeia os membros do Conselho Municipal de Educação.

Titular Suplente Representante

Evaldina dos Santos Barcellos

Alécia Maria de Almeida Toscano Representante da Secretaria Municipal de Educação

Christiano Barreira de Souza

Lucas de Oliveira Santos Representante do Poder Legislativo

Juvenal Ferreira Estevo Anderson Kleber da Silva Representante do Poder Legislativo

Maria Helena Rosa da Silva Domingos Camilo Representante de Entidades de Classe, Associações e Instituições Comunitárias

Jonaias Ferreira Lima Kátia Rocha da Silva Representante de Entidades de Classe, Associação e Instituições Comunitárias

Márcia Helena Santos Pereira

Célia da Conceição Lopes Representante do Magistério Público Municipal

Edna Real Carleto Alves Lúbia Lisboa Pita Representante de Pais e alunos

Fádua de Matos Malverdi dos Santos

Alcione Leal Russini Lopes Representante de Pais e alunos

Teresa da Silva Alves Veratriz Souto Campos Pacheco Representante de Pais e alunos Fonte: Prefeitura Municipal de Conceição da Barra / 2006

ATAS

28/09/2005: realização de congresso sobre conselhos no município da Serra / falta de apresentação de propostas sobre plano municipal de educação / leitura de ofício para indicação de 02 membros em substituição aos vereadores anteriores, pois estes não participam de nenhum conselho / apresentação da

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- CAPE -

Conceição da Barra - ES 133

proposta do FUNDEB para estudos / proposta do sistema municipal de educação a ser analisada pela equipe pedagógica da secretaria de educação / contratação de DT’s / eleição de diretores.

08/11/2005: ensino fundamental em 9 anos / criação do sistema municipal de ensino com autonomia para criação e aprovação de grades e calendários das escolas municipais / possível melhoria e atendimento aos professores e o número de vagas nas creches / investimento do município em capacitação de professores / leitura da lei 2132/2001 que normatiza a eleição de diretores / necessidade de abertura de turma do programa Brasil Alfabetizado.

19/11/2005: leitura da ata da reunião anterior / informação sobre a indecisão da Câmara dos Vereadores quanto ao processo de eleição dos diretores das escolas municipais / início do processo seletivo para escolha de DT.

23/11/2005: leitura de ofício circular sobre documento norteador de atividades a serem realizadas no ano de 2006, pelos conselhos do Norte / transição da educação em 9 anos / disponibilização de curso de capacitação para educação infantil em parceria com a UFES.

09/02/2006: leitura da ata da reunião anterior / agendamento das reuniões ordinárias do Conselho / realização de parceria com o IESDE para curso de pós-graduação em gestão escolar / apresentação do plano de ação 2006 / projeto 2º tempo que prevê atendimento a crianças com baixo rendimento escolar e o despertar para a prática de esportes / inclusão digital / início das atividades da biblioteca pública / projeto escola aberta objetivando a diminuição da violência e indisciplinas nas escolas / aprovação do sistema municipal de ensino do município.

17/05/2006: entrega da cópia da lei de criação do sistema municipal de ensino aos conselheiros e decreto que nomeia comissão que deverá implantá-lo / participação em encontro de educação no Rio de Janeiro / capacitação dos novos conselheiros para o biênio 2006 - 2007 / sugestão para criação da “casa dos conselhos” / solicitação da presença dos suplentes do conselho na próxima reunião.

As reuniões não são periódicas, o que prejudica o andamento e a discussões realizadas pelo conselho. 2.3- Conselho Municipal de Alimentação – CAE Lei de Criação: Lei n.º 2.092/2000 - Cria o Conselho Municipal de Alimentação Escolar – CAE e dá outras providências.

Designação dos membros: Decreto n.º Nomeia os membros do Conselho Municipal de Alimentação Escolar e dá outras providências.

Titular Suplente Representante

Paumina Saith Castro Rosangela Vicente Guanandy Representante do Poder Executivo

Chrystiano Barreira de Souza Lucas Oliveira dos Santos Representante do Poder Legislativo

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- CAPE -

Conceição da Barra - ES 134

Titular Suplente Representante

Luzia Maria Profeta Serra Brazileia Maria de Souza Representante do Magistério

Lucimar Guilherme Pereira Luzia Baioco Silva Representante do Magistério

Lindaura Rodrigues Santos Edson Moreira Cavalcante Representante de Pais e alunos

Shirley Souza Conceição Nidia Dutra Thomas de Almeida Representante de Pais e alunos

Juscilene Viana Moreira Maria Francinete Oliveira Souza Representante da Sociedade Civil Fonte: Prefeitura Municipal de Conceição da Barra / 2006

ATAS 18/01/2005: análise e prestação de contas dos recursos do PNAE / elaboração de parecer para envio ao FNDE / apresentação do conselho à nova Administração / questionamento sobre os critérios da escolha da merenda escolar, cardápio, processo de licitação e saldo existente em conta para compra imediata / sugestão de novos produtos para inclusão na merenda.

15/02/2005: decisão pelo início das visitas às escolas / elaboração de ficha de notificação de irregularidades para ser utilizada nas visitas / sugestão de reunião com todos os diretores das escolas sobre apresentação do CAE e revisão do cardápio da Merenda Escolar / envio de correspondência para suplente do ex-vereador pedindo que assuma o cargo de conselheiro titular.

24/02/2005: apresentação dos membros do CAE / cardápio da merenda escolar e avaliação externa / importância do Conselho e sua função / comentários sobre o nº de alunos e valores do recurso destinado a merenda escolar / opinião dos diretores para modificação no cardápio da merenda / problemas com a licitação única e sugestão de compra fracionada (facilita a entrega e oportuniza o fornecedor a trabalhar melhor os preços) / desafio do transporte escolar no município (atende a muitas crianças e se encontra com 02 parcelas atrasadas).

26/07/2005: informação dos recursos da merenda escolar disponibilizado para comunidades Quilombolas do município / questionamento sobre produtos adquiridos para merenda escolar serem de outros municípios / impasses na legalidade das compras, preços, notas fiscais, demora na entrega dos produtos.

08/02/2006: prestação de contas do PNAE 2005 / aquisição de alimentos para o ano de 2006 (cardápio) / não conclusão do processo licitatório para aquisição de alimentos para o ano de 2006 (as aulas já iniciaram e a Secretária de Educação decidiu por uma compra emergencial – alimentos básicos) / curso de capacitação para merendeiras do município / aquisição de material de uso pessoal (touca, luvas, roupas apropriadas) para merendeiras.

13/02/2006: parecer sobre execução dos recursos do PNAE.

As reuniões não são periódicas, o que prejudica o andamento e a discussões realizadas pelo conselho.

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135

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO Centro de Apoio Operacional de Implementação das

Políticas Públicas de Saúde

- CAPS -

Conceição da Barra - ES

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Centro de Apoio Operacional de Implementação das Políticas Públicas de Saúde

- CAPS -

Conceição da Barra - ES 136

RELATÓRIO TÉCNICO SOBRE O SISTEMA DE SAÚDE Considerações técnicas

Município: Conceição da Barra - ES

Município: 32.0160-5 Conceição da Barra

Estado: ES Espírito Santo

Microrregião: 32.005 São Mateus

Macrorregional de Saúde: 32.01 Norte

Regional de Saúde: 32.03 SR São Mateus

Região Metropolitana: 32.90 Fora da Região Metropolitana - ES

Aglomerado Urbano: 32.90 Fora de Aglomerado Urbano - ES

Capital: Não

1- ASPECTOS ORGANIZACIONAIS

Não obtivemos informações sobre a existência de Plano de Cargos, Carreiras e Salários - PCCS para os servidores da área de saúde, contrariando o artigo 4 inciso VI da lei 8.142/90.

2- MORTALIDADE

Perfil de Mortalidade

Descrição 2000 2001 2002 2003 2004

Coeficientes

Natalidade (2) 22,17 19,52 20,42 21,23 17,70 Mortalidade Geral (1) 5,41 5,65 5,92 6,15 5,07 Mortalidade Infantil (2) 13,75 34,48 16,10 16,95 16,03 Mortalidade Neonatal (2) 8,59 17,24 10,73 8,47 8,02 Mortalidade Infantil Tardia (2) 5,15 17,24 5,37 8,47 8,02 Natimortalidade (3) 16,89 22,47 17,57 24,79 9,92 Mortalidade Materna (4) 171,82 - - - - Mortalidade Espec por Sexo Masculino (5) 6,55 7,15 7,20 7,67 5,58 Mortalidade Espec por Sexo Feminino (5) 4,27 4,13 4,62 4,63 4,56 Mortalidade por Tuberculose (6) 3,81 11,22 10,96 3,60 0,00 Indicador de Swaroup e Uemura (%) 54,93 60,93 59,88 56,14 56,64 Mortalidade Mulheres P Ca de Colo de Útero (7) - 7,51 - - Mortalidade Em Mulheres P Ca de Mama (7) - - 7,34 7,23 - Curva de Mortalidade Proporcional Menor de 1 Ano 5,63 11,92 5,56 5,85 5,59 01 A 4 Anos 2,82 - 3,70 4,68 2,80 05 A 19 Anos 6,34 5,30 3,09 4,68 5,59 20 A 49 Anos 30,28 21,85 27,78 28,65 29,37 50 E Mais 54,93 60,93 59,88 56,14 56,64

Fonte: Iesp / Gevs / Nsis / Sistema de Informações Sobre Mortalidade - 2006

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Centro de Apoio Operacional de Implementação das Políticas Públicas de Saúde

- CAPS -

Conceição da Barra - ES 137

Perfil de Mortalidade Infantil Proporcional - CID 10 – CAP: Conceição da Barra Grupo de Causas Menor 1 1 a 4 5 a 9 10 a 14 15 a 19 20 a 49 50 a 64 65 e mais Total

I.Algumas doenças infecciosas e parasitárias

- 50,0 - - - 2,5 - 1,9 3,0

II. Neoplasias (tumores) - - - 33,3 - 10,0 14,3 18,5 13,4

IX. Doenças do aparelho circulatório

- - - - - 10,0 38,1 48,1 28,4

X. Doenças do aparelho respiratório

- 25,0 - - - 2,5 14,3 16,7 10,4

XVI. Algumas afec originadas no período perinatal

57,1 - - - - - - - 3,0

XX. Causas externas de morbidade e mortalidade

- - - 66,7 100,0 65,0 4,8 7,4 27,6

Demais causas definidas 42,9 25,0 100,0 - - 10,0 28,6 7,4 14,2

Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0

FONTE: IESP / GEVS / NSIS / SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE MORTALIDADE - 2006

Mortalidade Proporcional (%)(todas as idades)

- I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias

- II. Neoplasias (tumores)

- IX. Doenças do aparelho circulatório

- X. Doenças do aparelho respiratório

- XVI. Algumas afec originadas no período perinatal

- XX. Causas externas de morbidade e mortalidade

- Demais causas definidas

Fonte: DENASUS/MS – 2006.

Considerando a tendência geral de mortalidade no Estado para a população geral, o município tem como principais causas de mortalidade: 1º Doenças do aparelho circulatório; 2º Causas externas; 3º Neoplasmas; 4º Afecções e sintomas mal definidos.

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- CAPS -

Conceição da Barra - ES 138

Essas causas indicam precário sistema de atenção à saúde, onde temos uma combinação explosiva de insuficiência na atenção primária nos cuidados aos portadores de doenças crônicas. Além disso, agravos mal definidos e causas externas indicam também baixa resolutividade assistencial e transformações econômicas e sociais com forte impacto no sistema de saúde. Quanto aos indicadores de mortalidade, podem-se inferir as seguintes observações nos anos de 2000 a 2004:

houve variação no coeficiente de natalidade entre os anos de 2000 e 2004(22,17 para 17,70);

a mortalidade geral variou no mesmo período de 5,41 para 5,07;

no que se refere ao indicador de Mortalidade proporcional em torno de 54,93(2000) 6,64(2004), este aponta para nível REGULAR de atenção à saúde;

quanto a mortalidade infantil, dados de 2004, apontam que este atingiu 16,03 óbitos para cada 1000 nascidos vivos, enquanto que para Estado esse valor atinge 14,90 óbitos para cada mil nascidos vivos.

3- ATENÇÃO BÁSICA Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde/Departamento de Atenção Básica Secretaria Executiva/Departamento de Informática do SUS – Datasus Pacto de Indicadores de Atenção Básica – 2006 Série histórica e metas dos indicadores

Indicador(es) Principal(is) 2001 2002 2003 2004 2005

SAÚDE DA CRIANÇA Número absoluto de óbitos em menores de 1 ano de idade 16 9 10 - - Coeficiente de mortalidade infantil 30,4 16,1 17,0 - - Proporção de nascidos vivos com baixo peso ao nascer 8,9 4,8 4,4 - - Proporção de óbitos em menores de um ano de idade por causas mal definidas

12,5 - 10,0 - -

Taxa de internações por Infecção Respiratória Aguda (IRA) em menores de 5 anos

56,7 42,4 26,8 41,2 37,4

Taxa de internações por Doença Diarréica Aguda (DDA) em menores de 5 anos

32,2 17,6 8,8 20,6 27,1

Número absoluto de óbitos neonatais tardios 2 - - - -

SAÚDE DA MULHER Proporção de óbitos de mulheres em idade fértil investigados - - - - - Proporção de nascidos vivos de mães com 4 ou mais consultas de pré-natal 80,4 86,6 86,3 - - Razão entre exames citopatológicos cérvico-vaginais em mulheres de 25 a 59 anos e a população feminina nesta faixa etária

- 0,17 0,11 0,11 0,21

Razão de mortalidade materna - - - - - Proporção de partos cesáreos 26,6 33,2 35,8 - -

CONTROLE DE HIPERTENSÃO Taxa de internações por acidente vascular cerebral (AVC) 87,6 51,3 41,4 71,0 52,6

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Centro de Apoio Operacional de Implementação das Políticas Públicas de Saúde

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Conceição da Barra - ES 139

Indicador(es) Principal(is) 2001 2002 2003 2004 2005

Taxa de internações por insuficiência cardíaca congestiva (ICC) 116,2 71,5 46,0 98,2 70,1 Proporção de portadores de hipertensão arterial cadastrados - 7,0 6,9 6,8 6,6

CONTROLE DE DIABETES Proporção de internações por complicações do Diabetes Mellitus 0,8 1,1 2,3 2,4 1,0 Proporção de portadores de diabetes mellitus cadastrados - 4,8 4,7 4,7 4,5 ELIMINAÇÃO DA HANSENÍASE

Coeficiente de prevalência de hanseníase - - - - - Coeficiente de detecção de casos novos de hanseníase - - - - 4,5

CONTROLE DA TUBERCULOSE

Proporção de abandono de tratamento de tuberculose 4,6 18,2 - - - Taxa de incidência de tuberculose pulmonar positiva 78,5 29,2 21,6 31,9 30,9 SAÚDE BUCAL Cobertura de primeira consulta odontológica programática 12,3 16,4 14,6 5,4 11,8 Cobertura da ação coletiva escovação dental supervisionada - - - - - Média de procedimentos odontológicos básicos individuais 0,8 1,0 0,7 1,3 0,6

GERAIS Proporção da população coberta pelo Programa de Saúde da Família 0,0 84,2 23,3 85,6 88,4 Média anual de consultas médicas por habitante nas especialidades básicas 2,36 2,46 2,55 1,36 2,47 Média mensal de visitas domiciliares por família 0,74 1,04 1,21 0,27 0,94

[-] : dado numérico igual a 0 não resultante de arredondamento ou não aplicável. [...] dado não disponível. [0, 0,00]: dados numérico igual a 0 resultante de arredondamento de um dado originalmente positivo.

Média anual de consultas médicas por habitante nas especialidades

básicas

2,362,46

2,55

1,36

2,47

1,74

1,921,99

1,92 1,96

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

2001 2002 2003 2004 2005

Ano

Co

ns

ult

as

Município: Conceição da Barra UF: Espírito Santo

Razão entre exames citopatológicos cérvico-vaginais em mulheres de

25 a 59 anos e a população feminina nesta faixa etária

0,17

0,11 0,11

0,21

0,25

0,20

0,22

0,26

0,0

0,1

0,1

0,2

0,2

0,3

0,3

2001 2002 2003 2004 2005

Ano

Razã

o

Município: Conceição da Barra UF: Espírito Santo

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Centro de Apoio Operacional de Implementação das Políticas Públicas de Saúde

- CAPS -

Conceição da Barra - ES 140

Fonte: SIAS /SUS – 2006.

Proporção de nascidos vivos de mães com 4 ou mais consultas de

pré-natal

80,4

86,6 86,3

86,188,3

90,8

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

90,0

100,0

2001 2002 2003 2004 2005

Ano

Pro

po

rçã

o (

%)

Município: Conceição da Barra UF: Espírito Santo

Proporção de portadores de hipertensão arterial cadastrados

7,0 6,9 6,8 6,6

11,7

20,1

27,3

35,4

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

40,0

2001 2002 2003 2004 2005

Ano

Pro

po

rçã

o (

%)

Município: Conceição da Barra UF: Espírito Santo

Proporção de portadores de diabetes mellitus cadastrados

4,8 4,7 4,7 4,5

8,8

15,2

20,9

27,2

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

2001 2002 2003 2004 2005

Ano

Pro

po

rçã

o (

%)

Município: Conceição da Barra UF: Espírito Santo

Média de procedimentos odontológicos básicos individuais

0,8

1,0

0,7

1,3

0,6

0,5

0,6

0,70,7

0,8

0,0

0,2

0,4

0,6

0,8

1,0

1,2

1,4

2001 2002 2003 2004 2005

Ano

Pro

ce

dim

en

tos

Município: Conceição da Barra UF: Espírito Santo

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Conceição da Barra - ES 141

Fonte: SIAS /SUS – 2006.

Quantidade, valor e valor médio dos procedimentos ambulatoriais

Categoria de procedimentos Qtd,

Aprovada Valor Aprovado

Qtd, Apresentada

Valor Apresentado

Nº % R$ % Nº % R$ %

Procedimentos de Atenção Básica 318.790 87,1 - - 322.192 87,1 - - 01- Ações Enfermagem/Outros de Saúde Nível Médio

175.412 47,9 - - 177.097 47,9 - -

02- Ações Médicas Básicas 75.061 20,5 - - 76.034 20,5 - - 03- Ações Básicas Em Odontologia 59.032 16,1 - - 59.491 16,1 - - 04- Ações Executadas P/Outros Prof,Nível Superior

8.603 2,4 - - 8.877 2,4 - -

05-Procedimentos Básicos Em Vigilância Sanitária

682 0,2 - - 693 0,2 - -

Procedimentos Especializados 47.284 12,9 240.908,86 100,0 47.901 12,9 245.695,51 100,0 07- Proced, Espec, Profis, Médicos, Out, Nível Sup, /Méd

11.297 3,1 96.826,38 40,2 11.462 3,1 98.592,59 40,1

08- Cirurgias Ambulatoriais Especializadas

1.901 0,5 30.041,27 12,5 2.104 0,6 32.346,07 13,2

09- Procedimentos Traumato-Ortopédicos

- - - - - - - -

10- Ações Especializadas Em Odontologia

458 0,1 1.628,14 0,7 458 0,1 1.628,14 0,7

11- Patologia Clínica 18.764 5,1 58.938,14 24,5 18.764 5,1 58.938,14 24,0 12- Anatomopatologia e Citopatologia 2.101 0,6 11.282,37 4,7 2.103 0,6 11.293,11 4,6 13- Radiodiagnóstico 1.932 0,5 12.115,11 5,0 1.961 0,5 12.305,53 5,0 14- Exames Ultra-Sonográficos 392 0,1 5.441,41 2,3 392 0,1 5.441,41 2,2 17- Diagnose - - - - - - - - 18- Fisioterapia (Por Sessão) 10.439 2,9 24.636,04 10,2 10.657 2,9 25.150,52 10,2 19- Terapias Especializadas (Por Terapia)

318.790 87,1 - - 322.192 87,1 - -

Total

Fonte: SIA/SUS - 2006

Proporção da população coberta pelo Programa Saúde da Família

0,0

84,2

23,3

85,688,4

22,6

30,2 29,5

35,6

42,3

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

90,0

100,0

2001 2002 2003 2004 2005

Ano

Pro

po

rçã

o (

%)

Município: Conceição da Barra UF: Espírito Santo

Média anual de consultas médicas por habitante nas especialidades

básicas

2,362,46

2,55

1,36

2,47

1,74

1,921,99

1,92 1,96

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

2001 2002 2003 2004 2005

Ano

Co

ns

ult

as

Município: Conceição da Barra UF: Espírito Santo

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Centro de Apoio Operacional de Implementação das Políticas Públicas de Saúde

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Conceição da Barra - ES 142

Taxa de internação por infecção respiratória aguda em menores de cinco anos: variou de 56,7 para 37,4 em 2005.

Homogeneidade da cobertura vacinal por tetravalente em menores de 1 ano: alcançou 114% em 2005.

4- ASSISTÊNCIA À SAÚDE

O município ampliou a cobertura da ESF; de 0,0 em 2001 para 88,4% em 2005; essa informação precisa melhor interpretada em face da qualidade da atenção primária ofertada à população.

4.1- Atenção Básica:

A atenção básica precisa avançar em busca da qualidade da assistência, reduzindo-se o atendimento a demanda espontânea, priorizando as atividades preventivas. Como exceção, existem bons indicadores de eficácia e eficiência das ações de imunização, bastante satisfatórias, bons registros, a boa cobertura vacinal. Considerando que o município é referência turística, acaba também recebendo pacientes de outros municípios.

Boa cobertura de vacinação infantil. Porém em relação a cobertura de consultas de pré-natal e percentual de crianças com aleitamento materno, os dados disponíveis a necessidade de melhorara significativa índices nos índices atuais, que estão abaixo de 89,0%.

Também não existe qualquer ação direcionada à saúde do adolescente, do idoso e do trabalhador. São insuficientes os Programas de controle das doenças crônicas.

As ações de Controle de Tuberculose e Hanseníase estão precariamente disponíveis.

Cobertura Vacinal (%) por Tipo de Imunobiológico Menores de 1 ano

Imunobiológicos 1998 1999 2000 2001 2002 2003

BCG (BCG) 120,7 114,8 111,0 160,5 123,0 121,7 Contra Febre Amarela (FA) - - 40,5 5,1 - - Contra Haemophilus influenzae tipo b (Hib) - 4,0 27,6 96,2 27,3 0,9 Contra Hepatite B (HB) 90,3 82,5 78,2 122,8 109,8 97,1 Contra Influenza (Campanha) (INF) - - 73,5 98,2 89,9 92,5 Contra Sarampo 75,7 112,2 118,4 154,0 156,8 3,9 Dupla Viral (SR) - - - - - - Oral Contra Poliomielite (VOP) 92,4 98,4 100,2 138,4 149,8 162,2 Oral Contra Poliomielite (Campanha 1ª etapa) (VOP) 258,4 102,1 120,3 120,7 113,8 99,8 Oral Contra Poliomielite (Campanha 2ª etapa) (VOP) 124,7 98,1 106,5 122,5 109,2 105,4 Oral de Rotavírus Humano (RR) - - - - - - Tetravalente (DTP/Hib) (TETRA) - - - - 81,1 109,3 Tríplice Bacteriana (DTP) 95,1 90,8 77,0 123,8 52,5 8,5

Fonte: SI/PNIs/2006.

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4.2 - Atendimento de Urgência e Emergência

A urgência/emergência no município é realizada no Pronto-Socorro do Hospital Filantrópico da cidade.

4.3 – Assistência Ambulatorial de Média Complexidade

Insuficiente em face da necessidade assistencial, bem como ao que prevê o PDR, quanto a média complexidade que também constitui porta de entrada para o sistema de saúde no município, devido ao modelo assistencial de hierarquização da rede de serviços.

As consultas em Clínicas Especializadas são referenciadas para o CRE São Mateus.

Existe demanda reprimida nas especialidades médicas, comprovando que o gestor estadual também precisa cumprir adequadamente suas responsabilidades diante da população do município de Conceição da Barra.

4.4 - Assistência Hospitalar

Número de Internações, Valor Total, Valor Médio, Média de Permanência e Taxa de Mortalidade por Especialidade

(por local de internação) 2005

Especialidade Inter. % Valor R$ % Valor Médio

R$

Média de Permanência

(dias) Óbitos

Mortalidade Hospitalar

(%)

Clínica cirúrgica 437 26,1 155.805,38 30,0 356,53 2,3 - - Obstetrícia 399 23,8 125.702,98 24,2 315,05 2,1 - - Clínica Médica 646 38,6 180.396,61 34,7 279,25 4,2 8 1,2 Cuidados prolongados (Crônicos)

- - - - - - - -

Psiquiatria - - - - - - - - Tisiologia - - - - - - - - Pediatria 192 11,5 57.920,23 11,1 301,67 4,1 - - Reabilitação - - - - - - - - Psiquiatria - hospital dia - - - - - - - - Total 1.674 100,0 519.825,20 100,0 310,53 3,2 8 0,5

Fonte: SI/PNIs/2006.

5- DAS RESPONSABILIDADES NA GESTÃO DO SISTEMA MUNICIPAL DE SAÚDE:

Apesar de ser responsável pela gestão da saúde na organização e na execução das ações de atenção básica, o município precisa cumprir maiores responsabilidades estabelecidas, conforme se observa no quadro a seguir:

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Conceição da Barra - ES 144

RESPONSABILIDADE SIM NÃO

1 Garantia de acesso a serviços de saúde de qualidade e resolutivos na atenção básica, com território adscrito

x

2 Garantia da integralidade das ações de saúde x 3 Humanização do atendimento com o desenvolvimento de responsabilização e

vínculo das equipes com a população adscrita x

4 Valorização dos profissionais de saúde por meio da garantia de qualificação e da educação permanente

X

5 Estímulo à organização e participação popular e ao controle social na gestão dos serviços

x

6 Execução das ações básicas de vigilância em saúde (epidemiológica, sanitária e ambiental)

x

7 Trabalho intersetorial visando integrar projetos sociais voltados para a promoção da saúde

x

8 Promoção da eqüidade na atenção à saúde x 9 Desenvolvimento de ações educativas que possam interferir no processo de saúde-

doença x

10 Processos de integração e articulação dos serviços de atenção básica com os demais níveis do sistema

x

11 Gerência de unidades ambulatoriais próprias e das transferidas pelo estado (*) X 12 Prestação dos serviços relacionados aos procedimentos cobertos pelo PAB e

acompanhamento dos demais serviços prestados aos munícipes, conforme a PPI (*) X

13 Garantia da estrutura física necessária para a realização das ações de atenção básica, incluindo posto de coleta laboratorial.

x

14 Organização e gerenciamento do Fundo Municipal de Saúde x 15 Elaboração do Relatório de Gestão anual a ser submetido à aprovação do CMS x 16 Elaboração do Plano Municipal de Saúde, a ser submetido à aprovação do CMS x 17 Avaliação permanente das ações do sistema sobre as condições de saúde dos seus

munícipes e sobre o meio ambiente, incluindo o cumprimento do Pacto dos Indicadores da Atenção Básica

x

18 Desenvolvimento das atividades de: realização do cadastro, contratação, controle, avaliação, auditoria e pagamento aos prestadores dos serviços contidos no PAB localizados em seu território e vinculados ao SUS

X

19 Operação do SIA/SUS e do SIAB, e alimentação regular, junto à SESA, dos bancos de dados nacionais

x

20 Manutenção do cadastro atualizado das unidades assistenciais sob sua gestão x 21 Firmar o Pacto dos Indicadores da Atenção Básica com o estado X

6- ORÇAMENTOS PÚBLICOS EM SAÚDE

Cobertura Vacinal (%) por Tipo de Imunobiológico Menores de 1 ano

Dados e Indicadores 2001 2002 2003

Despesa total com saúde por habitante (R$) 97,22 124,53 156,07 Despesa com recursos próprios por habitante (R$) 58,64 74,36 103,96 Transferências SUS por habitante (R$) 38,57 50,17 52,11

% despesa com pessoal/despesa total 50,7 63,9 67,9 % despesa com investimentos/despesa total 4,6 4,1 1,8 % transferências SUS/despesa total com saúde 39,7 40,3 33,4 % de recursos próprios aplicados em saúde (EC 29) 14,1 17,3 21,8

Fonte: SI/PNIs

Ainda no que se refere ao financiamento da saúde; destacamos o seguinte:

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Conceição da Barra - ES 145

Do total da despesa com saúde, 38,64% são financiados por recursos transferidos por outras esferas de governo, sendo 99,47% dessas transferências de origem da União;

Estes indicadores demonstram o grau de independência em relação a repasses de recursos de outras esferas no financiamento da saúde local;

A despesa com saúde financiada por recursos próprios municipais representou 21,8% da receita de impostos e transferências constitucionais e legais. Este indicador informa se o Município está ou não cumprindo a Constituição Federal (EC 29/2000);

As despesas com saúde representam um gasto por habitante de R$52,11. 7- CONTROLE SOCIAL NO SUS

Nome do Conselho: Conselho Municipal de Saúde de Conceição da Barra

Tipo do Conselho: Municipal Estado: Espírito Santo

Municipio: Conceição da Barra Bairro / Localidade: Vila dos Pescadores - Conceição da Barra

Endereço: Av: 17 de Abril Complemento: S/Nº

Ponto de Referência: Escola de Pesca CEP: 29960-000

Telefone: 27-37621996 Telefone 2: 27-37621068

Fax: 27-37621996 Email: [email protected]

Data de Criação do Conselho: 17/06/91

Instrumento de Criação: Lei nº 2.029/98 de 31/07/98; Lei nº 2.318/98 regulamentação.

Data da última recomposição do conselho: 28/01/05

Dados do Conselho Composição Atual do Conselho

Qtd Total de Conselheiros: 12 Qtd de Usuários: 6

Qtd de Trabalhadores de Saúde: 2 Qtd de Prestadores de Serviço: 2

Qtd de Gestores: 2 Outros Dados do Conselho

Periodicidade de Reuniões: Mensal

Temas abordados nas reuniões:

relatório de prestação de conta mensal dos procedimentos realizados; elaboração e acompanhamennto do Plano Municipal de Saúde; organização e participação nas

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Conceição da Barra - ES 146

conferências municipais, regionais e estaduais; preparação e elaboração das audiências públicas municipais;

Adequado a Resolução 333/2003 do CNS:

Sim

Dados do Presidente Nome do Presidente: Juberli Pestana Quartezani

Sexo: Masculino Segmento: Gestor

Atualização : 26/09/2006 13:52:58

Representante Titular Suplente

Poder Público Álvaro Henrique de Noronha Machado

-

Unidade de Saúde do Centro Alessandro Mendes Gomes Rosângela dos Santos Graça

Prestadores de serviço na área de saúde

I Laboratório de Análise Clinicas BIOMASTER s/c LTDA

Indayá Gomes Robrigues Marcos Aurélio Bastionello

II Fundação Médico Assistencial de Conceição da Barra

Vicente Barbosa da Fonseca Tânia Maria da Silva Schimitberger

Profissionais da Área de Saúde Izabel Cristina da Silva Sarly Schwartz Vitório

Janaina Penha Oliveira A. Lima Odair Martins

Usuários do SUS

Associação de Moradores dos Bairros Márcilio Dias I e II

Nildeomar de Oliveira Benedito Gomes de Oliveira

Sociedade Pestalozzi de Conceição Maria das graças Coutinho Luiz Carlos Barbosa

Associação de Moradores Bairro Floresta Hélio Jorge de Brito Alvina Maria Ferreira dos Santos

Sindicato Rural Ademir da Cruz Lopes Clemente Antonio da Silva

Associação de Pais, Mestres e Amigos da escola Ciranda Cirandinha

Zumira Timboyba Souto Iede Pereira dos Santos Neves

Sociedade Estrela do Mar Pe. Egídio Melzani Madel Machado do Nascimento Fonte: Portaria nº 109/06, Prefeitura Municipal de Conceição da Barra

Em podemos constatar que o Conselho Municipal de Saúde fora constituído pela Lei municipal. Não se conseguiu identificar se houve mudanças para se adequarem à Resolução do CNS/MS nº 333/2003; que estabelece recomendações para funcionamento mais adequado dos Conselhos de Saúde. 7.2- Controle Social das Finanças Públicas em Saúde O Fundo municipal de saúde; foi instituído pela Lei Municipal. Sugerimos que haja adaptações ás mudanças trazidas com a EC 29/2000 e Lei Complementar 101/2000.

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Conceição da Barra - ES 147

Bem como se faz necessário estabelecer calendário trimestral de prestação de contas conforme previsto na Lei 8689/93.

Proporção de óbitos em menores de um ano de idade por causas mal

definidas

12,5

10,0

7,3

5,6

3,8

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

2001 2002 2003 2004 2005

Ano

Pro

po

rçã

o (

%)

Município: Conceição da Barra UF: Espírito Santo

Page 153: CONCEIÇÃO BARRA MPU ESTUDO MUNICIPIO

PROMOTORIA DE JUSTIÇA CUMULATIVA DE CONCEIÇÃO DA BARRA

148

PERSPECTIVA DA PROMOTORIA

A NÍVEL DE SEGURANÇA:

1. A chegada de um delegado Dr. Gervâni Sousa de Araújo reativando os

trabalhos da delegacia desta Comarca;

2. Determinação para que fossem fechados os prostíbulos de Braço do Rio.

INFÂNCIA:

1. Ação junto com o Executivo para reaparelhar o Conselho Tutelar;

2. Também junto ao Executivo ação para reativar o local de recolhimento de

infratores provisórios. MEIO AMBIENTE:

Existe um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), firmado entre IEMA,

Ministério Público da Comarca de Conceição da Barra, ADORABARRA,

Defesa Civil e a Prefeitura Municipal de Conceição da Barra, para a

recuperação da orla.

Sendo que o município enviou a esta Promotoria de Justiça para análise do

cumprimento das Cláusulas, todo procedimento relativo às ações do município

no que tange ao grave dano ambiental de erosão do rio Cricaré que repercuti

sobre a orla de Conceição da Barra.

O Executivo, vem utilizando, até que seja concluído o estudo do INPH, como

paliativo a construção do PIER, que vem surtindo efeito.

Page 154: CONCEIÇÃO BARRA MPU ESTUDO MUNICIPIO

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional

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ANEXOS