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“A atenção pode ser entendida como a atitude psicológica em que há a concentração da atividade psíquica em um estímulo específico, seja este uma sensação, uma percepção, uma representação, um afeto ou desejo, a fim de elaborar conceitos e o raciocínio”. Balbinot; Zaro; Timm, 2011, p. 18. “Dentre os muitos estímulos que nos atingem, somos capazes de focalizar apenas um, ou seja, selecionar um e ao mesmo tempo desprezar outros”. Gonçalves; Melo, 2009, p. 67. “Atenção corresponde a um conjunto de processos que leva à seleção ou priorização no processamento de certas categorias de informação; isto é, “atenção” é o termo que refere-se aos mecanismos pelos quais se dá tal seleção.” Helene; Xavier, 2003, p.12. “atenção possui um processo específico que a orienta para determinados estímulos que são fisicamente predominantes em relação aos outros.” Filgueiras, 2010, p. 144. “A atenção dividida seria a possibilidade do indivíduo de manter sua atenção em estímulos diferentes para executar duas ou mais tarefas distintas, simultaneamente. A atenção alternada, por sua vez, consistiria na capacidade do indivíduo ora manter o foco de atenção num estímulo ora em outro.” Rueda; Muniz, 2012, p. 177. “A atenção pode ser definida como o fenômeno que administra a grande quantidade de informações disponibilizadas ao organismo por meio dos sentidos, da memória e de outros processos cognitivos.” Rueda; Castro, 2010, p. 573. “A atenção pode ser seletiva – focalizada num aspeto específico – ou dividida – distribuída concorrentemente por diversas tarefas.” Afonso; Garganta; Mesquita, 2012, p. 594. “A atenção pode ser entendida como a atitude psicológica em que há a concentração da atividade psíquica em um estímulo específico, seja este uma sensação, uma Balbinot; Zaro; Timm, 2011, p. 18.

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Conceitos de atenção

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“A atenção pode ser entendida como a atitude psicológica em que há a concentração da atividade psíquica em um estímulo específico, seja este uma sensação, uma percepção, uma representação, um afeto ou desejo, a fim de elaborar conceitos e o raciocínio”.

Balbinot; Zaro; Timm, 2011, p. 18.

“Dentre os muitos estímulos que nos atingem, somos capazes de focalizar apenas um, ou seja, selecionar um e ao mesmo tempo desprezar outros”.

Gonçalves; Melo, 2009, p. 67.

“Atenção corresponde a um conjunto de processos que leva à seleção ou priorização no processamento de certas categorias de informação; isto é, “atenção” é o termo que refere-se aos mecanismos pelos quais se dá tal seleção.”

Helene; Xavier, 2003, p.12.

“atenção possui um processo específico que a orienta para determinados estímulos que são fisicamente predominantes em relação aos outros.”

Filgueiras, 2010, p. 144.

“A atenção dividida seria a possibilidade do indivíduo de manter sua atenção em estímulos diferentes para executar duas ou mais tarefas distintas, simultaneamente. A atenção alternada, por sua vez, consistiria na capacidade do indivíduo ora manter o foco de atenção num estímulo ora em outro.”

Rueda; Muniz, 2012, p. 177.

“A atenção pode ser definida como o fenômeno que administra a grande quantidade de informações disponibilizadas ao organismo por meio dos sentidos, da memória e de outros processos cognitivos.”

Rueda; Castro, 2010, p. 573.

“A atenção pode ser seletiva – focalizada num aspeto específico – ou dividida – distribuída concorrentemente por diversas tarefas.”

Afonso; Garganta; Mesquita, 2012, p. 594.

“A atenção pode ser entendida como a atitude psicológica em que há a concentração da atividade psíquica em um estímulo específico, seja este uma sensação, uma percepção, uma representação, um afeto ou desejo, a fim de elaborar conceitos e o raciocínio.”

Balbinot; Zaro; Timm, 2011, p. 18.

“A atenção involuntária é suscitada pelas características dos estímulos, ou seja, ocorre pela vigência de um estímulo que atrai a atenção para si sem esforço consciente e voluntário no direcionamento, o que normalmente ocorre diante de eventos inesperados no ambiente, em que o indivíduo não é autor da escolha de sua atenção.”

Balbinot; Zaro; Timm, 2011, p. 19.

“Não reagimos a todos os estímulos presentes em nosso ambiente, e esse responder diferencial pressupõe algum mecanismo de seleção dos estímulos aos quais devemos responder. Esse mecanismo é o que comumente chamamos de “atenção”.”

Strapasson; Dittrich, 2008, p. 519.

“A atenção é o fenômeno pelo qual o ser humano processa ativamente uma quantidade limitada de informações do enorme montante disponível por meio dos órgãos do sentido, de memórias armazenadas e de outros processos cognitivos.”

Lima, 2010, p. 139.

“O mecanismo que atua na retenção ou descarte de informações é a atenção seletiva.”

Ladewig; Iverson, 2000, p. 65.

“(...) é a partir do ritmo de atenção que percebemos todos os acontecimentos externos de forma independente da realidade

Bordin, 2010, p. 1079.

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desses acontecimentos: é o ritmo de atenção que permite que a nossa percepção de mundo seja organizada e não caótica como de fato o mundo se apresenta.”“A atitude de atenção pode ser interna (arbitrária) ou externa (não arbitrária). Compreende-se por atenção não arbitrária quando reajo em função de um estimulo externo que se impõe a mim. A causa não está no meu organismo, mas fora dele, na força inesperada que domina todo o campo livre de atenção que desloca e inibe as outras reações.”

Bordin, 2010, p. 1080.

“A atenção arbitrária se dá quando está voltada para dentro do organismo, não no sentido visceral, mas no da própria vivência, atitude ou pensamento.”

Bordin, 2010, p. 1080.

“pode-se dizer que os diferentes tipos de atenção - auditiva, visual, táctil - se constituem como funções psicológicas superiores e interferem em outras dessas funções como a memória, a linguagem, a atenção seletiva.”

Bordin, 2010, p. 1081.

“A atenção visual e a concentração são valências psicológicas que podem estar relacionadas com diferentes vias neurais e diferentes processos cognitivos.”

Filgueiras, 2010, p. 142.

“(...) caberia pensar a atenção como um processo que se movimenta em diferentes direções e, por isso, pode apresentar-se funcionando de diferentes formas.”

Marafon; Papadopoulos, 2015, p. 72.

“(...) a atenção tem se revelado uma “condição para” que o sujeito possa adaptar-se às exigências do mundo.”

Nardin; Sordi, 2008, p. 53.

“A atenção passa a ser o meio pelo qual o observador moderno pode transcender as limitações subjetivas e tornar a percepção uma coisa própria, ao mesmo tempo em que se torna um meio pelo qual o percebedor abre-se ao controle e anexação das agências internas.”

Nardin; Sordi, 2007, p. 83.

“É reconhecido que o sistema cognitivo atencional é um processo básico que está na base do funcionamento de várias outras funções cognitivas, sendo de grande importância para a adaptação do indivíduo ao meio de um modo geral.”

Dutra; et al., 2013, p. 558.

“atenção é ao mesmo tempo condição e efeito de um processo de aprendizagem.”

Kastrup, 2004, p. 14.

“O prestar atenção é apenas um dos atos de um processo complexo, que inclui modulações da cognição e da própria intencionalidade da consciência.”

Kastrup, 2004, p. 14.

“a atenção, não é a simples seleção de informações. Seu funcionamento não se identifica a atos de focalização para preparar a representação das formas de objetos, mas se faz através da detecção de signos e forças circulantes, ou seja, de pontas do processo em curso.”

Kastrup, 2007, p. 15.

“A atenção seletiva capacita o indivíduo a monitorar um determinado estímulo auditivo significativo, mesmo quando a atenção primária deva-se à outra modalidade sensorial.”

Garcia; Pereira; Fukuda, 2007, p. 405.

“A atenção visual é compreendida como um processamento neural necessário para selecionar informações relevantes.”

Araujo; Carreiro, 2009, p. 325.

“Aqui se verifica uma diferença importante entre os sistemas atencionais voluntário e automático. O primeiro parte de uma

Araujo; Carreiro, 2009, p. 334.

Page 3: Conceito Atenção Tabela Atual

decisão por prestar atenção, o segundo parte de uma atração inesperada da atenção. (...) isto é, o sistema voluntário depende mais diretamente do controle executivo em comparação com o automático.”“A atenção é uma função neuropsicológica básica que está subjacente a todos os processos cognitivos.”

Batista; Lima; Capovilla, 2006, p. 101.

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