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CONCEITOS BÁSICOS DE RESINAS EPÓXI APLICADOS A TECNOLOGIA DE COMPÓSITO Marcos Pini França Diretor Associado de P&D Olin Corporation

CONCEITOS BÁSICOS DE RESINAS EPÓXI …sampe.com.br/emailmkt/v_congresso_sampe/cobertura/olin.pdf · Onde as Resinas Epóxi são usadas? • Produção mundial em 2015 ~ 2.5 milhões

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CONCEITOS BÁSICOS DE RESINAS EPÓXI APLICADOS A TECNOLOGIA DE COMPÓSITO

Marcos Pini FrançaDiretor Associado de P&D Olin Corporation

Sobre a OLIN Corporation

125 anos

6 US$B vendas~6000 colaboradores

5MMUS$ patentes /ano

Onde as Resinas Epóxi são usadas?

• Produção mundial em 2015 ~ 2.5 milhões de toneladas (excluindo endurecedores)

• América do Sul corresponde a apenas 2.1% do consumo mundial

• Energia Eólica + Compósitos + Aeroespacial = 225 mil toneladas

• No Brasil 95% dos compósitos com epóxi correspondem a Energia Eólica

Pinturas31%

Construção9%

Marítima5%

Aeroespacial4%

Adesivos3%

Compósitos3%

Eólica2%

Elétrica43%

Divisão das aplicações de Resinas Epóxi por volume em 2014

Fonte: EPOXY RESINS: APPLICATIONS AND GLOBAL MARKETS, BCC Research Março 2015 / ALMACO 2017

Quase tudo é laminado elétrico (circuito impresso) que é um compósito!

• Grande amplitude e variedade de propriedades que as resinas epóxi

proporcionam pois reagem com um grande número de endurecedores e

podem ser modificadas pela utilização de misturas de resinas e diluentes.

Adaptam-se também a uma grande variedade de condições de processos

pelo amplo espectro de viscosidade, reologia e velocidade de cura que podem

apresentar. Alta resistência mecânica, térmica e química.

• Contração por cura muito baixa o que traz uma boa precisão dimensional

na fabricação de peças

• Sua natureza polar confere excelente adesão em uma grande variedade de

fibras e substratos

• Não ha liberação de sub-produtos voláteis durante a reação de cura que

podem causar a formação indesejada de bolhas e vazios. Maior segurança no

manuseio.

• Bom custo benefício

Vantagens dos sistemas epóxi em compósitos

QUIMICA DAS RESINASEPÓXI

O que não é contado….

Resinas Epóxi tipo Bisfenol A

6

• São as resinas epóxi mais comuns (65% da produção mundial de 2.5MM toneladas)

• Podem ser liquidas ou sólidas, dependendo do peso molecular

• Tem viscosidade relativamente alta ( ~12000 cPs @ 25 ºC)

• Podem ser usadas misturadas com outros tipos de resinas, diluentes reativos e não

reativos.

O OO

OH

O OO

N

+ NaCl + H 2O

Adesão

Tenacidade Resistência Química

Sitios Reativos

Producão de Resinas Epóxi Líquidas

+ 2 NaOHO O

OH

Cl

OH

Cl O OO O

+ 2 NaCl + 2 H 2O

HO OH

+ 2O Cl

O O

OH

Cl

OH

ClCataly st

Processo de duas etapas (catalítico)

Processo de uma única etapa (cáustico)

Nenhum processo é perfeito, sempre existem formação de sub-produtos!

HO OH

+ 2O Cl

+ 2 NaOHO O

O O

+ 2 NaCl + 2 H 2OHO OH

+ 2O Cl

+ 2 NaOHO O

O O

+ 2 NaCl + 2 H 2O

Resinas Epóxi LiquidasCromatografia Liquida de Resina Epóxi Líquida

N=0 (DGEBA)N=1

MHR

N=2

• A maioria dos componentes é controlada

• Componentes secundários tem significância

• Espécies e suas quantidades definem a impressão digital da resina

Resinas Epóxi Liquidas

US ARMY MATERIALS AND MECHANICS RESEARCH CENTER

Report # AMMRC TR 19-59

HPLC AND GPC ANALYSIS OF EPOXY RESIN (1979) • Resinas Epóxi podem ser feitas sob a mesma especificação independentemente do local ou escala de produção.

• Porém cada processo produtivo deixa uma impressão digital na resina.

• As resinas sob mesma especificação de um mesmo fabricante devem ser intercambiáveis

• Mas não existem duas resinas absolutamente idênticas!

Resina Mono Hidrolisada (MHR)

Grupo Epóxi

• Sitio reativo para reticulaçãocom amina

Resina Mono Hidrolizada (MHR)

• Alfa-Glicol (α-Glicol)

• Influencia reatividade (autocatálise) e viscosidade ( pontes de hidrogênio)

• Terminador de cadeia para reação com aminas

Principais propriedades das Resinas Epóxi Liquidas

11

Propriedades Modifica Principal efeito em aplicações

MHR (Resina mono-hidrolisada)

• Reatividade• Grau de

reticulação• Viscosidade

• Alto MHR resulta em alta reatividade e “potlife” mais curto

• Alto MHR resulta em menor densidade de reticulação e menor Tg

• Alto MHR aumenta viscosidade por formação de pontes de hidrogênio

Cloretos(cloridrinas)

• Res. a corrosão

• Reatividade

• Alto conteúdo de cloretos resulta em menor resistência a corrosão ( pinturas)

• Cloretos interferem na ação de alguns catalizadores de reação

Propriedades Típicas de Resinas Epóxi Líquidas

TM* Marca registrada da Olin Corporation

ProdutoViscosidade a

25 °C, cps

EEW,

g/eq.

MHR,

%

D.E.R. ™ 332 4000-6000 171-175 ~0

D.E.R.™ 331 11000-14000 182-192 4.8-5.7

D.E.R.™ 383 9000-10500 176-183 ~0.1

LER Processo 1 etapa 11000-15000 185-195 ~1-2

• D.E.R. ™ 332 é uma resina purificada, praticamente diglicidiléter de bisfenol-Apuro. Cristaliza muito rapidamente, usada em aplicações especiais.

• D.E.R.™ 383 tem menor EEW e viscosidade mais baixa que a D.E.R.™ 331

• Especificações mais estreitas resultam em melhor consistência do produto terminado, em particular para os compósitos.

Efeito do MHR no Tempo de Gel

13

25

30

35

40

45

50

0 1 2 3 4 5 6 7

Tem

po

de

Gel

(m

in)

mol % MHR

Tempo de Gel com TETA ( Trietileno-tetramina) (min)

Outros tipos de Resinas Epóxi

• Muitos outros tipos de resinas são uteis em aplicações de compósitos

Resinas Estrutura Caracteristicas

Bisfenol-F• Baixa viscosidade• Resistente a cristalização• Alta resistência química

Novolacas

• Alta funcionalidade, maior grau de reticulação

• Alto Tg• Alta Resistencia química

Poliglicois• Viscosidade muito baixa• Flexível

Bromadas• Resistencia a chama• Alto Tg

A maioria das resinas epóxi são compatíveis entre si e podem ser misturadasExistem muitos outros tipos de resinas epóxi mais especializadas

PROCESSOS DE CURAOnde é preciso ter cuidado e conhecimento…

• Para atingir as propriedades desejadas em um compósito as resinas epóxi precisam ser curadas

• É necessário adicionar um agente curante, em geral que participa da reação (reação por adição) e portanto é parte integrante da matriz polimérica formada e impacta diretamente nas suas propriedades de processo e desempenho final

• Os grupos epóxi reagem com uma gama muito ampla de outros grupos funcionais. Assim existe uma infinidade de possíveis agentes curantes e combinações possíveis para atingir as propriedades desejadas de processo (tempo, temperatura, etc…) e desempenho final.

• As reações de cura são exotérmicas

• Uma vez curada, a reação é irreversível

Processos de Cura

VERSATILIDADE

• Aplicações distintas requerem diferentes tipos de endurecedores

• Para atingir o máximo de propriedades é necessário usar a proporção correta de resina e endurecedor, e ter as condições corretas de cura (tempo e temperatura)

A escolha do endurecedor se dá em função de:

Umectação das fibras e tempo de trabalho (pot-life)necessário• Viscosidade necessária

• Velocidade da aplicação

• Condições de equipamentos

Condições de Cura

Propriedades desejadas e condições de serviço• Temperatura

• Resistência a corrosão

• Resistência a fadiga mecânica

• Propriedades elétricas

Seleção dos endureceores

Cuidado: O tipo de agente de cura muda a polaridade e tensão superficial do sistema (umectação). Impacta na seleção do tipo de fibra (sizingagent).

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Agentes de Cura Típicos Para Compósitos

Agente de Cura pcr*

Condições de uso

Cura HDT (°C) CaracterísticaViscosidade (cPs)

Temperatura (°C)

Pot Life (min)

Etileno Aminas(TETA)

11-13 1400 25 357 dias a T. ambiente

1hr @ 50 °C3 hr @ 125 °C

115Cura ambiente, pot life curto, boa resistência a temperatura ambiente, pequeno volume - proporção é critica

Poliéter aminas(D230)

17 350 25 702hr @ 80 °C

3 hr @ 125 °C 80

Aminas com cadeia flexível, baixa cor e viscosidade, baixa resistência a temperatura, muito usadas em combinação com outras aminas

Aminas Ciclo Alifáticas(IPDA)

25 140 50 161hr @ 80 °C

3 hr @ 170 °C135

Cura inicial a temperatura ambiente, potlife curto, baixa viscosidade, usado para RTM, fillament winding.

Aminas Aromáticas(DETDA)

26 4000 25Muito longo

1hr @ 100 °C2 hr @ 180 °C

170Cura em altas temperaturas, para aplicações onde seja necessária alta resitência térmica. Alta cor.

Anidridos(MTHPA)

75 - 100 700 25 2502hr @ 80 °C

2hr @ 150 °C120

Baixa viscosidade, boa resistência térmica, proporção elevada (1:1), usado para filament winding e pultrusão.

* Partes em peso por cem partes de resina

O O

OH

O O

OO

A ESTEQUIOMETRIA é a expressão numérica da relação entre grupos reativos numa

reação.

A Relação Estequiométrica é a proporção de mistura na qual ha um grupo reativo da

resina epóxi para um grupo reativo do endurecedor

1 Equivalente Epoxi (EEW) de Resina = 1 Equivalente em Hidrogênio Amínico Ativo (AHEW) de Endurecedor

1 EEW reage com 1 AHEW

Epoxy Equivalent Weight EEW:

x Y

P.M. = X+ n Y + Z

Z

EEW = P.M./2

P.M. = 146

AHEW = P.M/6

Amine Hydrogen Equivalent Weight AHEW:

NH2

CH2

CH2

NH

CH2

CH2

NH

CH2

CH2

NH2

Estequiometria da Reação

+

Polímero com terminações epóxi livres

Caso 1 – Quantidade menor que a estequiométrica de endurecedor

+

Caso 2 – Quantidade estequiométrica de endurecedor e resina

Rede entrecruzada – termofixo

Caso 3 – Quantidade menor que a estequiométrica de epóxi

Polimero mais linear e com terminações amínicas

Quantidade bem menor de

endurecedor diminui a densidade

de entrecruzamento. Propriedades

físicas deste polímero são inferiores

Quantidade estequiométrica de

endurecedor e resina leva à formação

de um polímero termofixo com todas as

propriedades físicas no seu máximo

valor. Não restam grupos reativos.

Quantidade bem menor de epóxi

leva a formação de material com

estrutura mais linear cujas

propriedades físicas serão bem

inferiores. Material sensível a

umidade e CO2.

Efeito da Variação da Estequiometria da Reação

Sistema de Infusão para pás de turbinas eólicas rápido

• Excesso de endurecedor diminui pot-life, não melhora as propriedades e provoca formação de manchas (carbamato)!

• Uso de um pequeno excesso de epóxi é geralmente recomendável• Usar o valor médio de EEW e AHEW das especificações não garante estequiometria

correta.

Estequiometria da Reação

78

80

82

84

86

88

90

92

80 85 90 95 100 105 110

Tg (

▫C)

% Endurecedor (em peso)

Tg vs. % Estequiométrica Endurecedor

Variação de Tg em função da proporção resina/ endurecedor

Área de maiordesempenho

0

2

4

6

8

10

12

14

1 . 1 : 1 . 0 1 . 0 : 1 . 0 0 . 9 : 1 . 0

Tolueno

Acido Acetico

Agua

Estequiometria (Epóxi : Amina )

Var

iaçã

od

e P

eso

(%

)

Variação da resistência química em função da estequiometria

Time-Temperature Transformation (TTT)

Líquido

Sol / Gel Sol / Gel-Rubber

Queima / Degradação

Log Tempo

Tem

per

atu

ra

Tg0

Tggel

Tg∞

Sol-vítreo

Processo de cura isotérmico T

ΔTg Cura Incompleta

TTT é um gráfico determinado empiricamente por reometria/calorimetria para cada sistema resina-endurecedor que define os perímetros de transformação da matéria e permite a escolha de parâmetros de cura adequados para cada sistema

T1

T2

DILUENTES E PLASTICFICANTES

Além da viscosidade…

Diluentes e Plastificantes

Diluentes Reativos : contém grupos epóxi ou outros grupos reativos que participam da reação de cura e farão parte da matriz polimérica final.

Diluentes não reativos: podem ser solventes ou plastificantes. Em geral compósitos não admitem o uso de diluentes que sejam extraíveis e possam alterar as propriedades físicas ou dimensionais. Porém podem ser usados em situações específicas.

Plastificantes: podem ser reativos ou não e visam baixar a dureza do material, podem ou não reduzir a viscosidade do Sistema.

Diluente : Compostos que reduzem a viscosidade facilitando a aplicação

Diluentes reativos

2000

3000

4000

5000

6000

7000

8000

9000

10000

11000

0 5 1 0 1 5 2 0

VIS

CO

SID

AD

E (C

PS

@ 2

5 °

C)

% DILUENTE EM PESO

p-terc-butilfenol glicidil éter

Diglicidil éter de 1,4 butanodiol

Cresil glicidil éter

Fenil Glicidil éter

Diglicidil éter 1,6 Hexanodiol

C13-C15 Alquil glicidil éter

2-etilhexil glicidil éter

O

O

Exemplos Diluentes Reativos

Trimetilol-propano triglicidil éter

C12-C14 alquil-glicidil éter

Butil diglicidil éter

CH2O

O

CH3

11-13

O

O

O

O

O

O

O

O

O O

Cresil glicidil éter

O

O

O

O

OR

Rn

Poliglicol diglicidil éter(D.E.R.™ 732 / 736)

Cada diluente reativo altera as propriedades do Sistema de maneira específica ( viscosidade, reatividade, propriedades mecânicas, etc…)

Diluentes não reativos

Exemplos Diluentes não Reativos

OH

OOH

O

O

O

O

Alcool Benzílicobp. 205 °C

Alcool Furfurílicobp. 170 °C

O H

Nonilfenolbp. 293 °C

Dibutil ftalatobp. 340 °C

O

P

O

O

O

Tri Cresil Fosfatobp. 255 °C

Em geral, diluentes não reativos ou plastificantes são evitados em compósitos pois podem migrar ou serem extraidos causando diminuição das propriedades e deformação dimensional, mas podem ser usados dependendo da aplicação e requerimentos.

H 2 C

O

C H R H X H 2 C

O

C H R

H Xr á p i d a

R'2NH H2C

O

CHR

HX

HR'2N CH2

O

CHR

HX

HR'2N

CH2

CHR

O HX

lenta

HR'2N

CH2

CHR

OHX

R'2N

CH2

CHR

OHHX

R'2N

CH2

CHR

OH HX

rápida rápida

Diluentes não reativos… mesmo?

Presença de hidroxila acelera reação entre epóxi e amina mas não altera significativamente o nível da cura final (na vitrificação)

Mecanismo proposto por R.E. Parker at al. em 1959

Etapa controladora da velocidade de reação

Mecanismo da reação epóxi-amina

0

20

40

60

80

100

120

0 20 40 60 80 100 120 140 160

% C

ura

/ Tg

(°C

)

Tempo (hrs)

Alto Tg vs. cura a temperatura ambiente

% cura com plastificante

% cura sem plastificante

Tg curado @ 25°C

Sistema Epóxi / Amina Ciclo-alifática

Vitrificação

ADITIVOS

Será que precisa?

Aditivos

“Regra de ouro” do uso de aditivos: não use a menos que seja preciso.

Porém não é incomum o uso de vários tipos de aditivos para facilitar o processo ou habilitar alguma propriedade especifica.

Aditivos típicos para sistemas epóxi para uso em compositos:

▪ Agentes umectantes

▪ Desaerantes

▪ Anti espumantes

▪ Agentes tixotrópicos

▪ Agentes tenacificantes

Controle ReológicoPara obter o máximo de propriedades de um compósito, o espaço entre as fibras deve estar totalmente preenchido por resina, e a resina deve ter máxima adesão as fibras.

• É necessário que o Sistema tenha baixa viscosidade para umectar as fibras e facilitar o processo.

• Em certos processo, é necessário quer o Sistema tenha um índice tixotrópico alto ( >10) para evitar o escorrimento ou expulsão do espaço entre fibras.

• Existem aditivos reológicos específicos para cada situação.

Com Controle Reológico

Sem Controle Reológico

Controle Reológico Convencional

Controle Reológico Avançado

Agentes tenacificantes aumentam a resistência a fratura pela incorporação ou formação insitu de uma segunda fase polimérica dispersa que promove a dissipação de energia da fratura (por vários mecanismos), quando o material é solicitado.

Agentes Tenacificantes

Sistemas epóxi para compósitos são em geral bastante rígidos e muitas vezes é necessário melhorar a resistência a propagação de fraturas para resistir a:

Danos mecânicos• Usinagem• Sobrecargas ( pontuais ou ciclicas – fadiga)• Impacto

Danos causados pelo meio ambiente

• Choques térmicos• Ataque químico

Y. Huang, et al., J. Mater. Sci., 27 (1992), 2763.

Exemplo de agentes tenacificantes:• Copolímeros em bloco (“soft-hard”)• Elastômeros carboxilados• Estruturas “core-shell”

Agentes tenacificantes podem aumentar a resistência a fratura sem alterar significativamente a temperatura de transição vítrea ou outras propriedades mecânicas.

0

0,2

0,4

0,6

0,8

1

1,2

1,4

1,6

1,8

Controle BCP CTBN CSR

K1

C(M

Pa*

m0

.5)

Agente Tenacificante

Efeito do agente tenacificante no resistência a fratura ( K1C)

5%

Agentes Tenacificantes

BCP: block copolymer polyglycolCTBN: carboxy terminated butyl rubberCSR: core-shell rubber

100

110

120

130

140

150

160

Controle BCP CTBN CSR

Tg (

°C)

Agente Tenacificante

Temperatura de Transição Vítrea

5%

Efeito dos agentes tenacificantes em um sistema DGEBA / MTHPA em proporção estequiométrica

Sumário

• Resinas epóxi são versáteis e oferecem um excelente custo beneficio para uso em compósitos

• A grande variedade de opções de resinas, endurecedores e aditivos exigem conhecimento e cuidado na escolha.

• A estequiometria e condições de cura adequadas são fundamentais para obter-se o máximo de benefícios dos sistemas epóxi

• Os formuladores devem explorar ao máximo as opções oferecidas pelos sistemas epóxi, sem se limitar a “pacotes” pré-estabelecidos, com suporte dos fabricantes de resinas, agentes de cura e aditivos.

MUITO OBRIGADOMarcos Pini França

[email protected]

Literatura recomendada sobre Epóxi e Compósitos

Chemistry and Technology of Epoxy Resins, Bryan Ellis,

Epoxy Resins: Chemistry and Technology, Clayton May

Epoxy Resins and Composites III (Advances in Polymer Science) (Volume 78)

Epoxy Resins and Composites IV (Advances in Polymer Science) (Volume 80)

Epoxy Resins and Composites I (Advances in Polymer Science) (Volume 72)

Epoxy Resins and Composites II (Advances in Polymer Science) (Volume 75)