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CONCEITOS LEGAIS NA ÉTICA PARTE I (Administração) PROF. ANDRÉ ARÊDE

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CONCEITOS LEGAIS NA ÉTICA

PARTE I (Administração)

PROF. ANDRÉ ARÊDE

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Conteúdo

Ética: introdução, definições e distinções preliminares

A fundamentação da Ética: da Grécia à Modernidade

Perspectivas Éticas da atualidade: direitos humanos, participação e responsabilidade

social corporativa

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2. A fundamentação da ética: das origens à atualidade

2.1 Introdução

2.2 Ética: definições preliminares

2.2.1 Definição do objeto e distinção preliminar entre ética e moral2.2.2 Distinção preliminar entre ética e direito2.2.3 Distinção preliminar entre ética e política2.2.4 Distinção preliminar entre ética e religião2.2.5 A filosofia e a ética aplicadas à formação profissional

2.3. A fundamentação da Ética: da Grécia à Modernidade

2.3.1 O nascimento da ética na Grécia2.3.2 Da grécia à modernidade2.3.3 A fundamentação dos princípios de orientação da conduta na Modernidade2.3.4 A crise da Modernidade e a necessidade de reconstrução da problemática ética

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3. Perspectivas de fundamentação da Ética na atualidade: direitos humanos, modelos de gestão ética, participação e responsabilidade sócio-ambiental e sustentabilidade

3.1 Novas perspectivas3.2 A Ética e os Direitos Humanos3.3 Modelos de Gestão Ética3.4 Ética Participativa: integrando saberes e assumindo riscos3.5 Responsabilidade sócio-ambiental

4. Considerações finais5. Textos complementares6. Referências bibliográficas

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IntroduçãoMoral e Ética

Valores, costumes, hábitos

Normas, códigos de conduta

Caráter

Reflexão filosófica

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DISTINÇÃO FUNDAMENTAL ENTRE MORAL E ÉTICA

Moral

Costumes, hábitos e afetos compartilhados

socialmente

Variação regional e temporal

Ética

Fundamentação Racional da conduta

Critérios e Princípios

Perspectiva de universalização

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O Globo, 28 de abril de 2004.

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DISTINÇÃO ENTRE DIREITO, MORAL E ÉTICA:

A ÉTICA PERMITE A REFORMULAÇÃO CRÍTICAS DAS LEIS

Sanções internas

Moral (costumes, hábitos)

Ética (Critérios, Princípios)

Sanções Externas

Direito(Leis, Normas)

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DISTINÇÃO ENTRE ÉTICA E POLÍTICA

A Pólis – lugar da pluralidade de interesses

… política › ética › direito (leis) ›

correção ou reforço dos costumes morais ›

política…

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Relação interreligiosa

Convivência com o laicismo ou ateísmo

Administração dos conflitos

DISTINÇÃO ENTRE ÉTICA E RELIGIÃO

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Necessidade de uma reflexão sobre os vários impasses morais

ou seja

de uma ÉTICA

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A capacidade de pensar de modo reflexivo diante conflitos de conduta e dilemas éticos é condição básica

para o exercício de funções estratégicas

A possibilidade de “estranhar” a realidade apresentada e levantar questões criticamente parece fundamental

para quem pretende conquistar funções de liderança e consolidar uma boa gestão, ao mesmo tempo eficiente e

ética, de suas atividades profissionais.

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A fundamentação da Ética: da Grécia à Modernidade

. O nascimento da Ética na Grécia

. Da Grécia à Modernidade

. A fundamentação dos princípios de orientação da conduta na Modernidade

.A crise da Modernidade e a necessidade de reconstrução da problemática ética

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O Nascimento da Ética na Grécia

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A Aurora Grega

O Logos como reação ao espanto primordial (Thauma)

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Busca de uma explicação racional e crítica (logos) que possa substituir as explicações míticas e mágico-

religiosas.

Reflexão sobre o “por quê” das ações humanas: tentativa de

estabelecimento de fundamentação para a conduta em sociedade.

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Parthenon

Construído entre 447 e 432 a.C. por Ictinus (arquiteto) e Phídias (responsável pelo projeto)

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Teatro de Delphos

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1. Heráclito 2. Ésquilo 3. Sócrates 4. Platão 5. Aristóteles 6. Tucídides 7. Epicuro 8. Zenão de CítioRetirado de Peter Levi: Grécia – Berço do Ocidente, vol.1, Edições del Prado, 1996.

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A atitude socrática: Ironia e Maiêutica

O “Espanto” como origem de toda filosofia

Interrogação sobre hábitos, costumes, crenças, mitos, etc.

Investigação racional da realidade, busca da “verdade”.

Sócrates (470 a.C. – 399 a.C.)

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Mas…

Sócrates foi condenado à morte

O que nos leva a problematizar a receptividade à atitude crítica e a “vocação” para a verdade…

É preciso saber o que falar, como falar, onde…

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Platão (428 a.C. – 348 a.C.)e a idéia de um Estado Ideal

A dialética: acesso a idéia de Bem

A virtude como conhecimento das Idéias

O rei-filósofo

A Educação

A alegoria da caverna

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Aristóteles (384 a.C. – 322 a.C.)

O Bem supremo é a felicidade (eudaimonia)

Teoria e prática: a razão aprendendo com a experiência

A Temperança é a virtude suprema

Caminho do meio: Prudência

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Helenismo

Influência da filosofia grega no Império Romano

Platonismo ; Aristotelismo; Estoicismo; Epicurismo

Período medieval

Razão subordinada à fé

Regra de Ouro de Jesus de Nazaré: “Assim, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-o vós também a eles”

(Mt 7,12).

Lento declínio do espírito medieval

Reorganização dos Estados, advento das Universidades, Renascimento, circunavegações, mercantilismo, cismas da

Igreja, advento da imprensa, inquisição...

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OS PRINCIPAIS VALORES NO NASCIMENTO DA

MODERNIDADE

* Recusa do dogmatismo medieval

* Resgate do espírito grego e de sua crença na racionalidade humana

* Busca de autonomia e liberdade

* Ciência e Método

* Desenvolvimento Social e Econômico

* Idéia de progresso

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OS CAMINHOS DA “MODERNIDADE” ...

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IMMANUEL KANT (1724 – 1804)

A procura da fundamentação ideal e o “teatro de infindáveis

disputas”

O Imperativo Categórico

Ação por dever

Autonomia e esclarecimento

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Kant: o problema da ação ética

Como estabelecer uma fundamentação moderna para a ética que seja, simultaneamente,

atemporal e universal (válida sempre em todos os lugares)?

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O Imperativo categórico

Age segundo uma máxima tal, que possas ao mesmo tempo querer que ela se torne uma lei universal.

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A Ética Kantiana

Princípio da Universalização da AçãoPrincípio da Dignidade da pessoa humana

Razão - “ A priori”

Absoluta

Categórica (deve-se...)

Universal

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A ÉTICA DE KANT : O USO DA RAZÃO

Razão PrivadaRazão Privada: Em um cargo ou função

profissional

Dever de cumprir as normas e ordens

estabelecidas

Razão PúblicaRazão Pública:Livre exercício da

racionalidade e da crítica

Direito (e Dever) de pensar epropor, como ser humano,

cidadão e profissional

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Jeremy Bentham (1748-1832)

Princípio da Utilidade: a ação dotada de “maior valor ético” é

aquela que maximiza a felicidade geral e minimiza a dor

Cálculo tendo em vista o maior benefício para o maior número de pessoas (maximização do prazer)

Responsabilidade social diante das conseqüências de cada ação

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“Por princípio de utilidade entende-se aquele princípio que aprova ou desaprova qualquer ação, segundo a tendência que tem a aumentar ou a diminuir a felicidade (…).

Digo qualquer ação, com o que tenciono dizer que isto vale não somente para qualquer ação de um indivíduo particular, mas também de qualquer ato ou medida de governo”. (Bentham, trad.1979)

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Cálculo utilitaristaBalanço de prazeres e dores

Intensidade

Duração

Certeza

Proximidade no tempo

Fecundidade

Extensão (número de envolvidos)

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MODELOS DE GESTÃO ÉTICAÉtica da Convicção /

Dever

Obediência autônoma a princípios, ideais e

normas.

Decidir é: (1) Respeitar prescrições e regras; (2)

Pensar e propor criticamente

Ética da Responsabilidade /

Utilitarismo

Análise das circunstâncias, dos riscos, dos custos e

benefícios.

Decidir é avaliar os resultados das ações e

responder pelas conseqüências profissionais

e sociais.Flexibilização das decisões

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Convicção / Dever Responsabilidade / Utilitarismo

Prós: controle, segurança, manutenção do processo e da hierarquia.

Prós: agilidade, foco nos resultados, adaptabilidade e flexibilidade.

Contras: dificuldade de lidar com exceções, situações extraordinárias e emergências. Tendência de “engessamento do processo” e falta de reflexão crítica e participação

Contras: risco de banalização da perspectiva de que “cada caso é um caso”; tolerância excessiva, perda de princípios e de credibilidade. Tendência ao descontrole, maximização de riscos e imprudência.

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A Crise da Modernidade e a necessidade de reconstrução da problemática ética

Primeira Guerra Mundial

Segunda Guerra Mundial

Guerra Fria

E mais recentemente…

Degradação do meio ambiente Terrorismo

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“Esvaziamento normativo” e relativismo moral

Despolitização, massificação, consumismo

A CRISE DOS VALORES NA MODERNIDADE

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Perspectivas de fundamentação da ética na Atualidade

Novas perspectivas

A Ética e os Direitos Humanos

Modelos de Gestão Ética

Ética Participativa: integrando saberes e assumindo riscos

Responsabilidade sócio-ambiental

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Direitos humanos

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS 

Adotada e proclamada pela resolução 217 A (III)da  Assembléia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948.

“ fundamentação ética que pretende construir uma política universal voltada para a proteção da dignidade do ser humano, resgatando os princípios iluministas de liberdade, igualdade e fraternidade, agora articulados à

problemática da segurança social, da discriminação e do preconceito, e do respeito e integração das

‘diferenças’.”

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DIREITOS HUMANOS NAS EMPRESAS

Mas o assédio moral

ou sexual no ambiente

corporativo não constitui uma forma

de “tortura”?

Não seria um desrespeito à

dignidade humana?

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Participação

Lógica da descentralização do poder

Comitês, fóruns de discussão

Qualificação do processo decisório

Democracia

Técnicos Gestores

Humanistas

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DIFERENTES FORMAS DE PARTICIPAÇÃO Participação

Vertical

Participação Horizontal

Participação Corporativa

Melhor comunicação entre os níveis hierárquicos

Envolvimento de colaboradores e gestores de cada equipe

Integração entre os diferentes setores da empresa

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A ÉTICA DA PARTICIPAÇÃO

“Sem uma participação coletiva, criadora, crítica e permanente

não é possível descobrir as questões essenciais, nem as

respostas adequadas que permitirão construir uma

sociedade mais justa, mais livre, mais solidária” (FAUNDEZ, 1993, p.69)

PARTICIPAÇÃO: integrando arte administrativa, conhecimento técnico-científico e

princípios éticos

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Responsabilidade social

“[...] a responsabilidade social compreende o dever de pessoas, grupos e instituições em relação à sociedade como um todo, ou seja, em relação a

todas as pessoas, todos os grupos e todas as instituições” (Thirty-Cherques, 2008).

Responsabilidade social corporativa: “Comprometimento voluntário e permanente de uma empresa em adotar e exercer a Ética nos Negócios, contribuindo para o desenvolvimento econômico simultaneamente com a

preservação ambiental, a melhora da qualidade de vida de seus colaboradores e familiares, da comunidade local e da sociedade como um todo; assim, a empresa estará avançando na direção da sustentabilidade”

(www.eticanosnegocios.org.br)

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RESPONSABILIDADE SOCIAL E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Desenvolvimento Sustentável é aquele “que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade das gerações futuras de atenderem às suas próprias necessidades”

Econômico

SocialAmbiental

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EmpresaEmpresa

Responsabilidade Social CorporativaResponsabilidade Social Corporativa

GovernGovernoo

ClientesClientes

FornecedoresFornecedores

Sociedade civil organizada:Sociedade civil organizada:ONGs, associações, entidades.ONGs, associações, entidades.

Comunidades locais e Comunidades locais e meioambientemeioambiente

MídiMídiaa

Acionistas e FinanciadoresAcionistas e Financiadores

ColaboradoresColaboradores

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Pluralidade, Distributividade, Sustentabilidade, Transparência

Revisão da noção de stakeholder

Acionistas

Credores

Fornecedores

Clientes

Colaboradores

Governo

Parceiros

Meio ambiente

Comunidades

Mídia (opinião pública)

Código de ética da Petrobrás - texto em: http://www2.petrobras.com.br/petrobras/portugues/eticas/eti_petrobras.htm (ver

“compromissos de conduta”

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RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATIVA

PLURALIDADEPLURALIDADE

Diálogo com toda a sociedade:

Acionistas, Credores, Fornecedores,

Clientes, Colaboradores, Governo,

Parceiros, ONGs, Comunidades,

Mídia (opinião pública), etc.

DISTRIBUTIVIDADEDISTRIBUTIVIDADE:

Responsabilidade aplicada a toda a cadeia produtiva:

Fornecedores,

Prestadores de serviço,

Clientes

e demais parceiros

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RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATIVA

SUSTENTABILIDADE:SUSTENTABILIDADE:

Responsabilidade sócio-ambiental:

Ações sociais, integração e respeito às comunidades locaisDesenvolvimento Sustentável

Conservação AmbientalRedução de resíduos Promoção de tecnologias mais “limpas”

TRANSPARÊNCIA:TRANSPARÊNCIA:

Disponibilização de informações à sociedade:

Relatório sócio-ambiental

Balanço Social

Códigos de Ética

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Implantação de SGA conforme a norma ISO 14000

Segundo VALLE, tendo como objetivo o aprimoramento contínuo das atividades da empresa, através de técnicas que conduzam aos melhores resultados, em harmonia com o meio

ambiente, deve-se [...]:

a) Manter canal de comunicação e diálogo permanente com seus empregados e a comunidade, visando ao aperfeiçoamento de ações ambientais conjuntas.

b) Manter sistema de gestão ambiental de forma que suas atividades atendam à legislação vigente e aos padrões estabelecidos pela empresa.

c) Exigir de seus fornecedores produtos e componentes com qualidade ambiental compatível com a de seus próprios produtos.

d) Educar e treinar seus funcionários para que atuem sempre de forma ambientalmente correta.

e) Desenvolver pesquisas e a adoção de novas tecnologias que reduzam os impactos ambientais e contribuam para a redução do consumo de matérias-primas, água e energia.

f) Assegurar-se de que seus resíduos são transportados corretamente e em segurança até o destino estabelecido, de acordo com as práticas ambientais reconhecidas.

VALLE, Cyro Eyer do: Como se preparar para as Normas ISO 14000: qualidade ambiental: o desafio de ser competitivo

protegendo o meio ambiente. Atual. SP, 2000. Apud http://www.gestaoambiental.com.br/faq.php?topic=1

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GE

[…] A convicção de que aquele era o caminho certo a ser seguido parte do mesmo princípio que norteou a companhia em mais de um século de história: a busca pelo lucro. O pragmatismo de Immelt é resumido no lema: “Green is green”, que faz uma correlação de causa e efeito direta entre produtos sustentáveis e dólares. “Não acho que as empresas devem ter hobbies. Nossa estratégia visa a atender uma demanda crescente de clientes e vamos colocar a empresa à frente do processo”, disse Immelt, em entrevista exclusiva à Exame.