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Concurso de Pessoas

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Direito Penal 2Material Completo ditado pelo professor!Semestre 2015.1

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DIREITO PENAL II 3 PERODO 1Concurso de PessoasArt. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade. - Conceito:De acordo com o art. 2! conc"r#o de $e##oa# #i%ni&ca a ciente e 'o("nt)ria $artici$a*+o de d"a# o" mai# $e##oa#! na me#ma in,ra*+o $ena(.Teoria Pluralista Teoria MonistaTam-.m re#$eitada $e(o art. 2! $ara e(a! a# $"ni*/e# $enai# de'em#er a$(icada#! na medida da c"($a-i(idade da $artici$a*+o de cada crimino#o no de(ito! o" #e0a! cada "m de'e #er $"nido de acordocom o %ra" de re$ro'a-i(idade de #"a $artici$a*+o.12eria como #e cada a"tor ti'e##e $raticado #"a $r3$ria in,ra*+o $ena(.Adotada pelo nosso Cdigo Penal.Todo# 4"e co(a-oram $ara o crime! de'em #o,rer a me#ma $"ni*+o $ena(. 1E5i#te "m crime 6nico! atri-"7do a todo# a4"e(e# 4"e $ara e(e# concorreram8.- Re4"i#ito#:Pluralidade de CondutasRelevncia CausalIdentidade de fatoLiame Subetivo! necess"rio para o concurso de pessoas a reuni#o de dois ou mais criminosos em conunto de a$%es e des&gnos.2i%ni&ca 4"e $ara a(%".m #er coa"tor 1o" $art7ci$e8 de "m crime . nece##)rio 4"e $rati4"e "ma cond"ta 4"e e,eti'amente contri-"a $ara o re#"(tado crimino#o.O92.: 2e a co(a-ora*+o . in6ti( e n+o contri-"i em nada $ara o re#"(tado! o a%ente n+o de'e#er im$"tado crimina(mente.2i%ni&ca a "ni+o do# a%ente# $ara a $r)tica dome#mo ,ato crimino#o.: o '7nc"(o $#ico(3%ico 4"e "ne o# a%ente# $ara a $r)tica dame#ma in,ra*+o $ena(. N+o . nece##)rioo a0"#te $r.'io $ara a caracteri;a*+o! -a#ta 4"e "m do# a%ente#! me#mo #em nada a com-inar! co(a-ore $ara o crime de ,orma CON2CIENTE e RIA.O92.: 2e n+o #e con#e%"ir 'i#("m-rar o (iame #"-0eti'o DIREITO PENAL II 3 PERODO 2entre o# a%ente#! cada 4"a( re#$onder)!i#o(adamente! $or #"a cond"ta.2e d"a# $e##oa#! $raticam ao me#mo tem$o! $or coincid?ncia! o me#mo ,ato crimino#o #em (iame #"-0eti'o! temo# a @i$3te#e c@amada de autoriascolaterais! n+o @a'endo conc"r#o de $e##oa#! re#$ondendo a##im! cada a%ente $e(o #e" ato. 2e ne#ta i("#tra*+o n+o . $o##7'e( $e(a# $ro'a# identi&car 4"em con#"mo" o de(ito e 4"em &co" na tentati'a! $e(o $rinc7$iodo ind'bio pr(r)u! todo# o# en'o('ido# re#$ondem $e(a ,orma tentada.Autor: tanto a4"e(e 4"e $ratica a a*+o t7$ica e $rinci$a( do de(ito! como tam-.m 4"e $o##"i o dom7nio &na( do ,ato crimino#o! como $or e5em$(o o mandantedo crime o" mentor inte(ect"a(.Teoria Restritiva Teoria do *om&nio +inal do +atoPara esses tericos, autor seria somente a-uele -ue praticasse a conduta descrita no n'cleo dotipo penal, todos os demais -uede alguma forma o au.iliassem,mas -ue n#o viessem a reali/ar a conduta narrada, seriam considerados part&cipes.Todo# a4"e(e# 4"e de a(%"ma ,ormaco(a-oram $ara a $r)tica do ,ato! #+o con#iderado# a"tore#.Autoria MediataO a"tor do crime "ti(i;a a(%".m como in#tr"mento do #e" de(ito! #endo certo 4"e a $e##oa "#ada n+o e#t) co(a-orando de ,orma con#ciente e 'o("nt)ria! n+o @a'endo conc"r#o de $e##oa#.Coautor2e caracteri;a #em$re 4"e no crime! e5i#tirem doi# o" mai# a"tore# tra-a(@ando em con0"nto na a*+o $rinci$a( do de(ito.Part&cipeO $art7ci$e co(a-ora $ara o crime de ,orma #ec"nd)ria! #em de#en'o('er a a*+o t7$ica! ind";indo! in#ti%ando o" a"5i(iando con#ciente e 'o("ntariamente o# coa"tore# do de(ito.2+o o# coad0"'ante# na @i#t3ria do crimePartici$a*+o mediante omi##+o e coni'?nciaOcorre 4"ando o a%ente e#t) na $o#i*+o de %arante e $o##"i o de'er 0"r7dico de a%ir $ara e'itar o re#"(tado e #e omite! dei5ando 4"e o re#"(tado #e $rod";a! $artici$ando do de(ito $or #"a omi##+o.DIREITO PENAL II 3 PERODO 3A coni'?ncia! $or #"a 'e;! n+o %era re#$on#a-i(idade $ena(! $or4"e o coni'ente n+o . %arante! e a #"a omi##+o n+o . $ena(mente re(e'ante! o"#e0a! n+o . con#iderada 0"ridicamente "ma $artici$a*+o n"m crime.Coopera$#o *olosamente *istintaArt. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade. 2 - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe- aplicada a pena deste; essa pena ser aumentada at metade, na hiptese de ter sido previsvel o resultado mais grave.Ne##e ca#o! o a%ente 4"e $or #"a $r3$ria conta! #em a $re'i#+o do# o"tro# $artici$ante# $rod"; "m re#"(tado crimino#o mai# %ra'e do 4"e o com-inado! $or e#te #o;in@o re#$onder)! re#$ondendo o# demai# concorrente# $e(o crime menor! 4"e tin@am a0"#tado.Exemplo: Considerando a hiptese dos meliantes A e B combinarem de furtar uma casa que aparentemente encontra-se vazia, B entra na casa, enquanto A espera no carro para a fuga Ao invadir a casa B encontra a dona da casa e decide por conta prpria estupr!-la Aps, o meliante B encontra A e ambos fogem com um televisorA coopera"#o dolosamente distinta impede que algu$m responda por um fato que n#o estava na sua esfera de vontade ou de conhecimento, ou se%a, considerando o exemplo acima A n#o poder! responder pelo crime de estupro praticado por B pelo fato de n#o partilhar a inten"#o de estupro, mas apenas a inten"#o de furtoComunicabilidade das circunstncias e condi$%es de car"ter pessoalArt. 30 - No se comunicam as circunstncias e as condies de carter pessoal, salvo quando elementares do crime. Circ"n#tAncia# o-0eti'a# Circ"n#tAncia# #"-0eti'a# e a# condi*/e# de car)ter $e##oa(2+o a4"e(e# e(emento# o" circ"n#tAncia# do crime 4"e e#t+o re(acionado# com a e5ec"*+o do ,ato crimino#o! tai# como deta(@e# re(acionado# com o tem$o do crime! ("%ar! maneira de e5ec"*+o! in#tr"mento e etc. A# circ"n#tAncia#o-0eti'a# #e com"nicam entre o# 2+o a4"e(a# re(acionada# ao moti'odo crime! o" #e0a! a &na(idade do a%ente! e a# condi*/e# de car)ter $e##oa(! #+o a4"e(a# 4"a(idade# e#$eciai# do #"0eito ati'o do crime.A# circ"n#tAncia# #"-0eti'a# e a# condi*/e# de car)ter $e##oa( #e com"nicam entre o# concorrente# DIREITO PENAL II 3 PERODO Bconcorrente# #e e#ti'erem em #"a e#,era de [email protected]"ando e#ti'erem em #"a e#,era decon@ecimento! e ainda! 4"ando ,orem e(ementare# do ti$o $ena(.Casos de impunibilidadeArt. 31 - O ajuste, a determinao ou instigao e o auxlio, salvo disposio expressa em contrrio, no so punveis, se o crime no chega, pelo menos, a ser tentado.De acordo com e##e arti%o! a# com-ina*/e# e a"57(io# no conc"r#o de $e##oa#! n+o #+o ,ato# $"n7'ei# $ena(mente #e o crime a0"#tado o" in#ti%ado n+o entrar #e 4"er na ,a#e de e5ec"*+o.Concurso de crimesOcorre o conc"r#o de crime# 4"ando o a%ente! atra'.# de "ma o" mai# cond"ta#! $rod"; doi# o" mai# re#"(tado# crimino#o#! e e#te# re#"(tado#! $ora(%"ma# circ"n#tAncia#! #e mo#tram inter(i%ado#. : e(e de tr?# ti$o#:Concurso Material Concurso +ormal Concurso Continuado0 agente, atrav)s deduas ou mais a$%es, produ/ dois ou mais resultados criminosos, id1nticos ou n#o. A conse-u1ncia ser" a aplica$#o cumulativadas penas.0 concurso material ser" 2omog1neo -uando envolver crimes id1nticos, e 2eterog1neo -uandoenvolver crimes diferentes. Art. 69 - Quando o agente, mediante mais de uma ao ou omisso, pratica dois ou mais crimes, idnticos ou no, aplicam-se cumulativamente as penas privativas de liberdade em que haja incorrido. No caso de aplicao cumulativa de penas de recluso e de deteno, executa-se primeiroaquela. (Redao dada pela Lei n 7.209, de 11.7.1984)Ne##e! o a%ente atra'.# de "ma 6nica a*+o! $rod"; doi# o" mai# re#"(tado# crimino#o#.- Conc"r#o Corma( Per,eito: a# $ena# do# crime# caracteri;ado# n+o #+o a$(icada# c"m"(ati'amente. Ne#te ca#o! de'e o 0"i; a$(icar a mai# %ra'e o"de "m de(e#! #e o# crime# ,orem id?ntico# e! em #e%"ida! a"mentar e##a $ena de"m #e5to D "m meio. Ex&: 'o#o atira para matar (aria, acertando-a )corre que, por culpa, atinge tamb$m *edro, causando-lhe les+es corporais 'o#o n#o tinha o des,gnio de ferir *edroEx-: motorista causa acidente e mata . pessoas /#o havia o Art. 71 - Quando o agente, mediante mais de uma ao ou omisso, pratica dois ou mais crimes da mesma espcie e, pelas condies de tempo, lugar, maneira de execuo e outras semelhantes, devem os subseqentes ser havidos comocontinuao do primeiro, aplica-se-lhe a pena de um s dos crimes, se idnticas, ou a mais grave, se diversas, aumentada, em qualquer caso, de um sexto a dois teros. (Redao dada pela Lei n 7.209, de 11.7.1984)Pargrafo nico - Nos crimes dolosos, contra vtimas diferentes, cometidos com violncia ou grave ameaa pessoa, poder o juiz, considerando a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstncias, aumentar a pena de um s dos crimes, se idnticas, ou a mais grave, se diversas, at o triplo, observadas as regras do pargrafo nico do art. 70 e do DIREITO PENAL II 3 PERODO E 1 - Na hiptese deste artigo, quando ao agente tiversido aplicada pena privativa de liberdade, no suspensa, por um dos crimes, para os demais ser incabvel a substituio de que trata o art. 44 deste Cdigo. (Redao dada pela Lei n 7.209, de 11.7.1984) 2 - Quando forem aplicadaspenas restritivas de direitos, ocondenado cumprir simultaneamente as que forem compatveis entre si e sucessivamente as demais. des,gnio aut0nomo de praticar os diversos homic,dios- Conc"r#o Corma( Im$er,eito: o a%ente com "ma 6nica a*+o $rod"; doi# o" mai# re#"(tado# crimino#o#! ma# ne#te ca#o a a*+o . do(o#a e com de#7%nio# a"tFnomo#. Ne#ta @i$3te#e! a# $ena# do# crime# caracteri;ado# #er+o a$(icada# c"m"(ati'amente. Ex&: 'ac1 quer matar Bill e *aul, seus inimigos *ara tanto, 'ac1 instala uma bomba no carro utilizado pelos dois, causando a morte de ambos 'ac1 matou dois coelhos com uma ca%adada sEx-: 2ambo v3 seu inimigo andando de m#os dadas com a namorada 2ambo pega seu fuzil e resolve atirar em seu inimigo Algu$m alerta 2ambo: 4n#o atire agora, voc3 poder! acertar tamb$m a namorada5, mas 2ambo responde: 4eu s quero mat!-lo, mas se pegar nela tamb$m tanto faz /#o estou nem a,5 2ambo, ent#o, desfere um 6nico tiro que perfura o corpo do inimigo e acerta tamb$m a art. 75 deste Cdigo.O a%ente atra'.# de d"a# o" mai# a*/e#! $rod"; doi# o" mai# crime# da me#ma e#$.cie! #endo certo 4"e e#te# crime# a$re#entam di'er#a# #eme(@an*a# de tem$o! ("%ar! maneira de e5ec"*+o! etc. Ne#te ca#o! o 0"i; a$(icar) "ma da# $ena# e a"mentar) de "m #e5to a doi# ter*o#.DIREITO PENAL II 3 PERODO Gnamorada Ambos morremConc"r#o ,orma( @omo%?neo e @etero%?neoHOMOGNEO HETEROGNEOO agente, com uma nica conduta, praticadois ou mais crimes idnticos.O agente, com uma nica conduta, praticadois ou mais crimes diferentes.Ex: o sujeito, dirigindo seu veculo deforma imprudente, avana na contramo eatinge outro carro matando as duaspessoasquelestavam!dois"omicdiosculposos # art. $%& do '()*.Ex: o sujeito, dirigindo seu veculo deforma imprudente, avana na contramo eatingeoutrocarromatandoumapessoaque l estava e ferindo a outra !um"omicdio culposo e umaleso corporalculposa # art. $%& e $%$ do '()*.De acordo com o art. HI! $ar)%ra,o 6nico:No poder a pena exceder a que seria cabvel pela regra do art. 69 deste Cdigo.O 0"i; de'e ade4"ar a $ena do r." 4"ando a$(icar o conc"r#o ,orma(! #e $erce-e ao &na( do c)(c"(o 4"e a $ena &caria menor #e a @i$3te#e ,o##e de conc"r#o materia(! $or4"e o conc"r#o ,orma(! $or #er re%ra meno# %ra'e de a$(ica*+o de $ena! n+o $ode (e'ar o r." D "ma condena*+o #"$erior D 4"e #eria a$(icada em ca#o de conc"r#o materia(! 4"e . a re%ra mai# %ra'e de a$(ica*+o de $ena.Teoria das Penas- Conceito: A $ena . "ma #an*+o im$o#ta $e(o E#tado atra'.# de "ma a*+o $ena(! ondeo r." tem a##e%"rado o #e" direito de de,e#a com a &na(idade de $"nir $araretri-"ir o ma( ca"#ado D #ociedade! ma# tam-.m! e $rinci$a(mente! com a &na(idade de -"#car a re%enera*+o o" re##ocia(i;a*+o. PRI3C4PI0S5umanidadeIndividuali/a$#oProporcionalidadePersonalidadeLegalidadePor e##e $rinc7$io! a a$(ica*+o e e5ec"*+o da# $ena# no 9ra#i( de'em re#$eitar o# direito# Por e#te $rinc7$io! ao a$(icar e ao e5ec"tar a# $ena#! a 0"#ti*a de'e (e'ar em con#idera*+o a# E#te $rinc7$io determina 4"ea# $ena# #e0am ra;o)'ei#! i#to.! #e0am $ro$orcionai# ao ma( ca"#ado D A $ena n+o $ode "(tra$a##ar a $e##oa do condenado.Por e#te $rinc7$io! a# $ena# 4"e #+o a$(ic)'ei# ao# r."#! #+o a4"e(a# $re'i#ta# em(ei.DIREITO PENAL II 3 PERODO H-)#ico# do# #ere# @"mano#.caracter7#tica# indi'id"ai# do condenado.#ociedade $e(o in,rator.J"manidade - Art. 75( O tempo de cumprimento das penas privativas de liberdade no pode ser superior a 30 (trinta) anos. 1 - Quando o agente for condenado a penas privativas de liberdade cuja soma seja superior a 30 (trinta) anos, devem elas ser unifcadas para atender ao limite mximo deste artigo. 2 - Sobrevindo condenao por fato posterior ao incio do cumprimento da pena, far-se- nova unifcao, desprezando-se, para esse fm, o perodo de pena j cumprido.6sp)cies de penasArt. 32 - As penas so: I - privativas de liberdade;II - restritivas de direitos;III - de multa.I7 Privativas de LiberdadeRe#trin%em o direito de ir e 'ir do condenado! e #+o a# $ena# de rec("#+o e deten*+o! 4"e $odem #er c"m$rida# con,orme o ca#o! em re%ime ,ec@ado! #emia-erto o" a-erto.Art. 33 - A pena de recluso deve ser cumprida em regime fechado, semi-aberto ou aberto. A de deteno, em regime semi-aberto, ou aberto, salvo necessidade de transferncia a regime fechado. 1 - Considera-se: a) regime fechado a execuo da pena em estabelecimento de segurana mxima ou mdia;b) regime semi-aberto a execuo da pena em colnia agrcola, industrial ou estabelecimento similar;c) regime aberto a execuo da pena em casa de albergado ou estabelecimento adequado. 2 - As penas privativas de liberdade devero ser executadas em forma progressiva, segundo o mrito do condenado, observados os seguintes critrios e ressalvadas as hipteses de transferncia a regime mais rigoroso: a) o condenado a pena superior a 8 (oito) anos dever comear a cumpri-la em regime fechado;b) o condenado no reincidente, cuja pena seja superior a 4 (quatro) anos e no exceda a 8 (oito), poder,desde o princpio, cumpri-la em regime semi-aberto;c) o condenado no reincidente, cuja pena seja igual ou inferior a 4 (quatro) anos, poder, desde o incio, cumpri-la em regime aberto. 3 - A determinao do regime inicial de cumprimento da pena far-se- com observncia dos critrios previstos no art. 59 deste Cdigo. 4o O condenado por crime contra a administrao pblica ter a progresso de regime do cumprimento da pena condicionada reparao do dano que causou, ou devoluo do produto do ilcito praticado, com os acrscimos legais. De acordo com o art. 33! a $ena de rec("#+o $ode #er iniciada em re%ime ,ec@ado! #emia-erto o" a-erto. En4"anto a $ena de deten*+o $ode #er iniciada em re%ime #emia-erto o" a-erto! ma# n+o! em re%ime ,[email protected] 2EKIA9ERTO A9ERTO2"-mete o condenadoNe##e re%ime! oDe'e #er c"m$rido em DIREITO PENAL II 3 PERODO Lao cerceamento de (i-erdade $or tem$o inte%ra(! &cando ao (on%o do dia em ati'idade# interna#! e ore#tante do tem$o! trancado em ce(a#. E##e re%ime de'e #er a$(icado 4"ando o r." ,or condenado a "ma $ena de rec("#+o #"$erior a L ano# o" 4"ando a$(icar "ma $ena de rec("#+o in,erior a L ano#! #endoo r." reincidente.condenado de'e c"m$rir a $ena em co(Fnia# a%r7co(a# o" e#ta-e(ecimento# $ri#ionai# #imi(are#! $odendo con4"i#tar ao (on%o do c"m$rimento da $ena! o direito de #a7da# tem$or)ria#! $ara tra-a(@ar! e#t"dar! o" at. 'i#itar a ,am7(ia! retornando em #e%"ida $ara a $ri#+o. E##e re%ime! de'e #er a$(icado! em condena$%es superiores a 9 anos de reten$#o ou reclus#o at) : anos! o"! se o r)u for reincidente e condenado em -ual-uer -uantidade; uma pena de deten$#o.Casa de Albergado! onde o condenado &ca $re#o d"rante o $er7odo not"rno e no# &nai# de #emana! &cando (i're ao (on%o do dia com a re#$on#a-i(idade de retornar. E##e re%ime! . a$(icado -uando o r)u ) prim"rio e condenado a reclus#o ou deten$#o de at) 9 anos.DIREITO PENAL II 3 PERODO = Reincid1nciaDe acordo com e##e arti%o! a reincid?ncia #e caracteri;a 4"ando o a%ente! a$3# 0) e#tar condenado $or #enten*a tran#itada em 0"(%ado! comete "m no'o crime. : "ma a%ra'ante de $ena.De acordo com o art. GB! #e a$3# o c"m$rimento da $ena o condenado &car E ano# #em cometer "m no'o de(ito! a$a%am-#e o# e,eito# da reincid?ncia! n+o $odendo o a%ente #o,rer em #e" no'o crime e#ta a%ra'ante de $ena.DIREITO PENAL II 3 PERODO 1BO92: A# a%ra'ante# do art. G1!II! #omente #e a$(icam em condena*/e# $or crime# do(o#o#.A# a%ra'ante# do art. G1!II! #omente $odem #er "#ada# #e n+o ,orem e(ementare# do crime cometido! #o- $ena do 0"i; $raticar P-i# in idemQ! o" #e0a! a d"$(a $"ni*+o $or "ma me#ma circ"n#tAncia.( Causas de diminui$#o e aumento2+o a4"e(a# circ"n#tAncia# 4"e $rod";em a dimin"i*+o o" o a"mento da $ena em "ma determinada ,ra*+o $re'i#ta na (ei $ena(. E5: A tentati'a! art. 1B! II! $ar)%ra,o 6nico.A# ca"#a# de dimin"i*+o e de a"mento de $ena! $odem ,a;er com 4"e a $ena &na( &4"e a-ai5o do m7nimo (e%a( o" acima do m)5imo (e%a(! n+o #endo a$(ic)'e( a #6m"(a 231 do 2TO.A$3# tota(i;ar a $ena $ri'ati'a de (i-erdade! #e%"indo a# 3 ,a#e# do art. GL! de'e o 0"i;! em #e%"ida &5ar o re%ime de c"m$rimento e ana(i#ar #e o r." $reenc@e o# re4"i#ito# do art. BB $ara ter direito D #"-#tit"i*+o da $ena $ri'ati'a de (i-erdade $or $ena re#triti'a de direito.( Medida de Seguran$aC Art#. G ao A# medida# de #e%"ran*a #+o a$(ic)'ei# em re%ra ao# inim$"t)'ei# $or doen*a menta(. Ne#te ca#o! como a inim$"ta-i(idade . ca"#a e5c("dente de c"($a-i(idade con,orme o art. 2G ca$"t do CP! o r." . a-#o('ido e o 0"i; a$(ica medida de #e%"ran*a em ra;+o de #"a $eric"(o#idade #ocia(.A nat"re;a da medida de #e%"ran*a . de tratamento! e n+o $ena! #endo #"a&na(idade c"rati'a! e n+o! $"niti'aN $ortanto! #e $ro'ado no $roce##o 4"e o doente menta( . inocente e(e #er) a-#o('ido e n+o rece-er) medida de #e%"ran*a.A# medida# de #e%"ran*a #+o a$(icada# no# ca#o# em 4"e ao tem$o da a*+o o r." 0) a$re#enta'a doen*a menta(.E#$.cie#a7 Interna$#o DManicEmio Fudici"rio7b7 Tratamento Ambulatorialc8 O crit.rio $ara a e#co(@a da medida de #e%"ran*a e#t) no art. H! #endo a$(icada a interna*+o 4"ando o doente menta( $ratica "m ,ato t7$ico $"nido com rec("#+o e #endo tratamento am-"(atoria( 4"ando o,ato t7$ico . $"nido com deten*+o.d8 O 0"i; no entanto! $ode a$(icar a medida de #e%"ran*a de modo di,erente ao determinado $e(o art. H! de#de 4"e e5i#ta "ma 0"#ti&cati'a $(a"#7'e(.e7 Tempo de *ura$#o f7 Substitui$#o da pena por medida de seguran$a%8 Ao &5ar a medida de #e%"ran*a o 0"i; de'e e#ta-e(ecer o $ra;o m7nimo de 1 a 3 ano#! &cando o doente menta( de$oi# de "(tra$a##ado o $ra;o m7nimo #"-metido a medida de #e%"ran*a $or tem$o indeterminado! en4"anto ,or nece##)rio! de acordo com a# $er7cia# m.dica#! o tratamento $#i4"i)trico.@8i8 A medida de #e%"ran*a . $or $ra;o indeterminado! ma# de acordo com o entendimento do 2TC! n+o $ode "(tra$a##ar o $ra;o m)5imo de $ena de 3I ano#! #o- $ena de #er 'io(ado o art. Da Con#tit"i*+o 4"e $ro7-e a $ri#+o $er$.t"a.08R8 Periodicamente #+o rea(i;ada#$er7cia# m.dica#! e #e ,or conc("7da $e(a nece##idade deinterna*+o! $ode o r." #o,rer "ma $iora na e5ec"*+o do tratamento! $odendo tam-.m#o,rer a de#interna*+o o" at. o &m da medida #e a##im conc("ir a $er7cia.(8 De acordo com o art. L! tam-.m . $ermitido o "#o de medida de #e%"ran*a $ara o# #emi-im$"t)'ei# 1art. 2G! $ar)%ra,o 6nico8! #endo ne#te ca#o! o r." condenado! e #"-#tit"7da a $ena a$(icada $or medida de #e%"ran*a 4"ando ,or recomend)'e( a medida de tratamento do 4"e a $"ni*+o $ena(.m7G A$#o Penal Dart. H@@7n8 A*+o Pena( #i%ni&ca o direito #"-0eti'o $6-(ico e con#tit"ciona( de re4"erer ao O"i; a $re#ta*+o da t"te(a 0"ri#diciona( a &m de #o("cionar"m conSito de intere##e de nat"re;a crimina(. Em $o"ca# $a(a'ra#! e5ercer a a*+o $ena( #i%ni&ca mo'er 0"dicia(mente a ac"#a*+o $ena(! dando ori%em ao $roce##o crimina(. o7 AIJ0 P63AL PKLLICA p7 AIJ0 P63AL PRIMA*A48 : a4"e(a 4"e . de tit"(aridade '8 : a4"e(a e5ercida $e(a $r3$riado KP! o" #e0a! a4"e(a @i$3te#e onde com$ete a e(e mo'er a ac"#a*+o contra o crimino#o.r8#8 Peti*+o inicia( e(a-orada $e(o KP: den6ncia.t8"8'7tima atra'.# de #e" ad'o%ado! o" #e0a! em o"tra# $a(a'ra#! com$ete ne#ta @i$3te#e ao $r3$rio o,endido mo'er 0"dicia(mente a ac"#a*+o contra o a"tor do crime.T8.7Peti*+o inicia( e(a-orada $e(o ad'o%ado da '7tima: -uei.a(crime.N7;8 A a*+o Pena( P6-(ica $ode #er incondicionada o" condicionada.aa7ab7 O A$#o P. P'b. Incondicionadaac8: a4"e(a 4"e . e5ercida $e(o KP inde$endente da 'ontade da '7tima. ad8 : a no##a re%ra %era(! $ortanto! #e a (ei $ena( ao $re'er "m crime nada di#$/e #o-re a nat"re;a de #"a a*+o $ena(! #i%ni&ca 4"e e#te crime . de A*+o Pena( P6-(ica Incondicionada.ae7af7O A$#o P. P'b. Condicionadaa%8 Ne#te crime! $ara e5ercer a a*+o $ena( e o,erecer a den6ncia contra o crimino#o! o KP de$ende da mani,e#ta*+o da 'ontade da '7tima! 4"ando a (ei $ena( a##im e5i%ir! o" de$ende da re4"i#i*+o do Kini#tro da O"#ti*a! 4"ando a (ei $ena( a##im e5i%ir.a@8ai8 0LSC U"ando o crime . de A*+o Pena( P6-(ica Condicionada o" de A*+o Pena( Pri'ada! a (ei $ena( $re'? e5$re##amente. a7 A$#o Penal P'blica CondicionadaaP7 ( Representa$#o do 0fendidoal7 ( Re-uisi$#o do Ministroam7an8 3o crime de a$#o Penal P'blica condicionada ; representa$#o da v&tima, ela possui o pra/o decadencial de ?meses para e.ercer a representa$#o. DArt. H@> CP7ao7a$8 3esta esp)cie de a$#o penal, a v&tima somente pode retirar a representa$#o at) o oferecimento da den'ncia pelo MP. a-7ar8 3a a$#o penal p'blica condicionada ; re-uisi$#o do ministro,o MP somente pode oferecer a den'ncia se o ministro da usti$a enviar a re-uisi$#o autori/ando a a$#o penal.as7at7 Ex: art. 145 p.. c/c art. 141,Iau7a'80LSC Mesmo -ue ocorra a representa$#o e a re-uisi$#o, n#o signiQca -ue o MP sea obrigado a denunciar o indiciado, tendo em vista a independ1ncia funcional dos promotores, podendo o promotor pedir o ar-uivamento do in-u)rito se entender -ue n#o tem provas. aT8a.7 G A$#o Penal Privada Subsidi"ria da P'blicaaV8Art. 1II! $ar)%ra,o 2 CP 1Pena( Pri'.8a;8Na a*+o $ena( $ri'ada! o 4"ere(ante tem G me#e# $ara mo'er a 4"ei5a-crime contra o 4"ere(ado! #endo e#te $ra;o com$"tado a $artir do momento em 4"e #e #a-e 4"em . o a"tor do crime! art. 1I3 CP.-a8 Art. 1II! $ar)%ra,o 3 - 2"-#idi)ria da P6-(ica--8 E#ta! . ca-7'e( no# crime# de a*+o $ena( $6-(ica 4"ando @) in.rcia do KP! 4"e $erde o $ra;o $ara o,erecimento da den6ncia.-c8Ne#te ca#o! a '7tima de "m crime de a*+o $ena( $6-(ica tem o direito e o,erecer a 4"ei5a-crime #"-#idi)ria! dando in7cio D# ac"#a*/e# tendo em 'i#ta a in.rcia do $romotor.bd7 PRI3C4PI0Sbe7 A$#o Penal P'blica bf7A$#o Penal Privada-%8 O 0brigatoriedadeC SigniQca -ue o MP tem o dever de oferecer a den'ncia -uando e.istem provas contra o autor do crime.b27-i8 O 0QcialidadeC SigniQca -ue a a$#o penal p'blica deve sempre ser e.ercida por um rg#o oQcial com aatribui$#o prevista na Constitui$#o +ederal, art. HRB, C+.-$8 W O$ort"nidade: O 4"ere(ante o,erece a 4"ei5a-crime #e 4"i#er.-48-r8 W Di#$oni-i(idade: O 4"ere(ante di#$/e da a*+o $ena! $odendo de#i#tir do $roce##o e at. $erdoar o 4"ere(ado.-#8-t8 W Indi'i#i-i(idade-"8-'8W Intran#cend?nciab7-R8O IndisponibilidadeC SigniQca -ue o MP n#o disp%e da a$#o penal e portanto n#o pode o promotor desistir do processo.bl7-m8 O IndivisibilidadeC SigniQca -ue a a$#o penal deve sempre ser proposta contra todos os envolvidosno crime.bn7-o8 O Intranscend1nciaC SigniQca -ue a a$#o penal somente pode ser proposta contra o infrator,e nunca contra seus sucessores.-T8-58-V8b/7G Causas de e.tin$#o de Punibilidadeca8Art. H@S CPcb7cc8 S#o a-ueldm7 ( MorteCdn8 0correndo a morte do r)u, art. H@S p. HT, e.tingue(se a punibilidade do crime e conse-uentemente o processo criminal. 3o entanto, 2" controv)rsia na urisprud1ncia -uando a decis#o ) baseada em certid#o de bito falsa, pois, a corrente maorit"ria entende -ue neste caso a senten$a ) nula, podendo o ui/ seguir com o processo ao descobrir a falsidade, mas, a corrente minorit"ria ) no sentido de -ue a senten$a aps transitar em ulgado, n#o pode mais ser anulada em desfavor do r)u, mesmo se descoberto -ue a certid#o ) falsa.dp7 ( Anistia, gra$a ou indultoCd48 A ani#tia . "ma ,orma de c(em?ncia concedida $or (ei ,edera(! e . am$(a! %era( e irre#trita! (im$ando a 'ida do ani#tiado! como #e e(e n"nca ti'e##e cometido o crime o-0eto da ani#tia! 'o(tando a #er $rim)rio e de -on# antecedente#.dr8d#8A %ra*a o" ind"(to #+o ,orma# de c(em?ncia concedida# $or decreto do $re#idente da re$6-(ica! 4"e e5tin%"em a $ena do crime! ma# n+o a$a%am todo# o# #e"# e,eito#! $ermanecendo o# antecedente# criminai#.dt8d"8 A %ra*a . concedida a a(%".m e#$ec7&co! en4"anto o ind"(to . concedido de ,orma %en.rica o" co(eti'a a todo# 4"e #e ade4"arem ao# #e"# re4"i#ito#.as 2iptesesur&dicas -ue caracteri/adas e.cluem a pena do delito,impedindo -ue oinfrator sograa puni$#o prevista na lei.cd7ce7cf7cg7c27dT8 ( Abolitio CriminisC art. 1IH!IIId58Temo# a @i$3te#e c@amada a-o(itio crimini#! onde "ma (ei entra em 'i%or re'o%ando "m determinado crime do ordenamento 0"r7dico.dV8d;8Ne#te ca#o! n+o #3 #e e5tin%"e a $"ni-i(idade do crime re'o%ado! ma# tam-.m #e a$a%am todo# o# #e"# e,eito# e antecedente#.eb7 ( Prescri$#o, *ecad1ncia e Peremp$#oCec8A decad?ncia #i%ni&ca a $erda do direito de re$re#enta*+o o" do direito de 4"ei5a $e(o dec"r#o do $ra;o de G me#e#. Art. 1I3ed8 O $ra;o decadencia( n+o . de nat"re;a $roce##"a(! ma# #im $ra;o materia(! e $ortanto n+o #e #"#$ende o" interrom$e e $ode #e encerrar em domin%o# o" ,eriado#.ee8e,8 A $erem$*+o #omente #e a$(ica na# a*/e# $enai# $ri'ada#! 4"ando o 4"ere(ante dei5a de $raticar "m ato e##encia(! demon#trando de#intere##e $e(o $roce##o.e%8e@8 A $re#cri*+o #i%ni&ca a $erda da $reten#+o $"niti'a do E#tado em ra;+o do dec"r#o de "m $ra;o $re'i#to em (ei! #endo certo 4"e em re%ra %era( todo# o# crime# $re#cre'em e #omente #+o im$re#crit7'ei# o# crime# de raci#mo e o# crime# $raticado# contra a ordem democr)tica do E#tado de Direito 9ra#i(eiro.e7 ( Ren'ncia e Perd#oCeR8A ren6ncia ao direito de 4"ei5a ocorre ante# do 4"ere(ante a0"i;ar a*+o $ena( $ri'ada! 4"ando o me#mo mani,e#ta de ,orma e5$re##a o" t)cita o de#e0o de n+o $roce##ar o 4"ere(ado. E#ta! #e%"e o $rinc7$io da indi'i#i-i(idade da a*+o $ena(! ent+o #endo rea(i;ada em re(a*+o D "m do# 4"ere(ado# a$ena#! #e"# e,eito# #+o e#tendido# a"tomaticamente ao# demai# 4"ere(ado#.e(8em8 O $erd+o #e%"e a me#ma re%"(amenta*+o da ren6ncia de acordo com o# arti%o# 1IE e 1IG do CP! @a'endo tam-.m $erd+o e5$re##o o" t)cito e ainda a a$(ica*+o do $rinc7$io da indi'i#i-i(idade. A di,eren*a . 4"e o $erd+o . concedido $e(o 4"ere(ante ao 4"ere(ado APX2 o a0"i;amento da 4"ei5a-crime!#endo nece##)rio a concordAncia do 4"ere(ado.eo7 ( Retrata$#oCe$8A retrata*+o con#tit"i ca"#a de e5tin*+o da $"ni-i(idadea$ena# no# crime# em 4"e a (ei a"tori;a e inde$endente da concordAncia da '7tima.e48er8 De acordo com o art. 1I2 do CP! no# crime# de A*+o Pena( P6-(ica Condicionada D re$re#enta*+o da '7tima! a$3# ,eita a re$re#enta*+o! a '7tima $ode #e retratar e retirar a re$re#enta*+o at. o o,erecimento da den6ncia $e(o KP! ma#! a$3# o,erecida a den6ncia! ta( retrata*+o n+o . mai# $o##7'e(.ci7c7cP7cl7cm7cn7co7cp7c-7cr7cs7ct7cu7cv7cU7c.7cN7c/7da7db7dc7dd7de7df7dg7d27di8 Continuando et7( Perd#o FudicialC e"8 Art. 12Ie'8O $erd+o 0"dicia( $ode #er a$(icado $e(o 0"i; $ara e5tin%"ir a $"ni-i(idade do crime no# de(ito# em 4"e a (ei a"tori;a! de#de 4"e com$ro'ado 4"e o ,ato %ero" tanto #o,rimento ao a"tor do crime 4"e a $ena #e mo#tra de#nece##)ria. O r." 4"e . -ene&ciado com o $erd+o 0"dicia(! de acordo com o art. 12I! contin"a $rim)rio e de -on# antecedente#.d7dP7G Causas de e.tin$#o de Punibilidadedl7eT8e580LSC Ren6ncia e $erd+o W A ren6ncia t)cita ocorre 4"ando o 4"ere(ante ante# do a0"i;amento da a*+o $ena( $ri'ada $ratica "m ato incom$at7'e( com o de#e0o de $roce##ar o 4"ere(ado. A ren6ncia ne#te ca#o e5tin%"e e a $"ni-i(idade do crime imediatamente a$3# o ato #er $raticado.eV8No# crime# de A*+o Pena( P6-(ica Condicionada D Re$re#enta*+o do O,endido tam-.m $ode ocorrer a ren6ncia e5$re##a o" t)cita do direito de re$re#enta*+o! o 4"e e5tin%"e a $"ni-i(idade do crime.e/7 G Prescri$#o Penalfa7O Prescri$#o pela pena em abstrato,-8 Art. 1I,c8 De acordo com e##e arti%o! ca(c"(amo# a $re#cri*+o do# crime# "#ando a $ena m)5ima em a-#trato do de(ito e ade4"ando e##a $enam)5ima a "m do# inci#o# do art. Acima mencionado.,d8 No c)(c"(o da $re#cri*+o $e(a $ena em a-#trato! n+o inter,erem a# a%ra'ante# e aten"ante#! ma#! a# 4"a(i&cadora# e a# ca"#a# de a"mento e dimin"i*+o! como inS"enciam a $ena m)5ima! de'em #er (e'ada# em con#idera*+o na an)(i#e de#ta ,orma de $re#cri*+o.fe7O In&cio do Pra/o PrescricionalY8 Em re%ra %era(! de acordo com o art. 111! a $re#cri*+o inicia #"a conta%em a $artir do dia 4"e o crime #e con#"mo".,%8 2e o crime . $ermanente! inicia a conta%em do $ra;o $re#criciona( a $artir do momento 4"e ce##a a $erman?ncia.,@8 E5ce$ciona(mente! no# crime# contra a di%nidade #e5"a( de crian*a o" ado(e#cente! como o e#t"$ro! #3 inicia a $re#cri*+o a $artir do momento 4"e a '7tima com$(eta 1L ano#! #a('o #e ante# de##a data ,or a0"i;ada a a*+o $ena( contra o crimino#o.Q7f7fP7O Pra/o Prescricional pela MetadeS8 Art. 11E,m8 O# $ra;o# $re#cricionai# #+o red";ido# $e(a metade 4"ando o a%ente $o##"i meno# de 21 ano# na data do crime o" mai# de HI ano# na data do tran#ito em 0"(%ado da #enten*a condenat3ria.fn7O Prescri$#o e concurso de crimes,o8 De acordo com o art. 11! em ca#o de conc"r#o de crime# 1art#. G HI e H18! a $re#cri*+o de cada crime . ca(c"(ada i#o(adamente! n+o $odendo o 0"(%ador (e'ar em con#idera*+o na an)(i#e do $ra;o $re#criciona( a# re%ra# de a$(ica*+o de $ana# do conc"r#o de crime# con&%"rado.fp7O Causas Interruptivas ,48 Art. 11H,r8 A# ca"#a# interr"$ti'a# $re'i#ta# ne##e arti%o interrom$em o c"r#o do $ra;o $re#criciona(! ,a;endo com 4"e e(e inicie do ;ero no'amente.,#8 O rece-imento $e(o 0"i; do $roce##o crimina( da den6ncia do KP o" da 4"ei5a-crime do 4"ere(ante ;era o $ra;o $re#criciona( a $artir da data da $"-(ica*+o de#ta deci#+o de rece-imento.,t8 A #enten*a de $ron6ncia tam-.m interrom$e o $ra;o $re#criciona( 4"e . a deci#+o $ro,erida $e(o 0"i; ao &na( da 1M ,a#e do# $roce##o# $or crime# do(o#o# contra a 'ida em 4"e o 0"(%ador decide 4"e e5i#tem ind7cio# m7nimo# $ara 4"e o r." #e0a 0"(%ado $e(o tri-"na( do 06ri.,"8 O ac3rd+o do Tri-"na( 4"e ne%a o rec"r#o da de,e#a e con&rma a deci#+o de $ron6ncia! determinando 4"e o r." #e0a 0"(%ado $e(o 06ri tam-.m interrom$e o $ra;o $re#criciona(.,'8 Em 4"a(4"er $roce##o crimina(! a #enten*a condenat3ria! 4"ando $"-(icada! interrom$e o $ra;o $re#criciona(! o 4"e n+o ocorre #e a #enten*a ,or de a-#o('i*+o. Da me#ma ,orma! interrom$e a $re#cri*+oo acord+o do Tri-"na( em 0"(%amento de a$e(a*+o 4"e condena o ac"#ado.,T8O in7cio do c"m$rimento da $ena o" a contin"a*+o do c"m$rimento 14"ando o condenado e#ta'a ,ora%ido8 interrom$em o c"r#o da $re#cri*+o da e5ec"*+o $ena(.,58 A reincid?ncia interrom$e o c"r#o da $re#cri*+o da e5ec"*+o $ena(. Portanto! 4"ando o condenado e#t) ,"%indo do c"m$rimento da $ena!ca#o e(e cometa "m no'o crime! interrom$er) a $re#cri*+o da e5ec"*+o de #"a $ena.,V8 G Prescri$#o Retroativa 1Art. 11I! $ar)%ra,o 18,;8 : ca(c"(ada com -a#e na $ena em concreto a$(icada na #enten*a a $artir do momento 4"e a #enten*a tran#ita em 0"(%ado $ara a ac"#a*+o! $odendo e#te no'o $ra;o $re#criciona( ca(c"(ado na ta-e(a do art. 1I! retroa%ir $ara identi&car a $re#cri*+o entre o rece-imento da den6ncia e a #enten*a.ga7 G Prescri$#o Superveniente ou Intercorrente%-8 : a4"e(a ca(c"(ada com -a#e na $ena em concreto! identi&cadana ta-e(a do art. 1I! em 4"e o $ra;o $re#criciona( #e com$(eta na ,a#e rec"r#a(! 4"ando @) demora e5ce##i'a no# 0"(%amento# do# rec"r#o# inter$o#to#.gc7 Prescri$#o da 6.ecu$#o Penal%d8 CORKA DE C>LC=LO%e8 A e5ec"*+o da $ena tam-.m . #"-metida ao $ra;o $re#criciona(! $ara ca(c"(ar e##a $re#cri*+o "#amo# a $ena &5ada e 'eri&camo# a ta-e(a do art. 1I a &m de 'eri&car em 4"anto# ano# a 4"antidade de $ena $re#cre'e! #e ne#te $er7odo o E#tado n+o con#e%"ir 4"e o condenado inicie o c"m$rimento da $ena a me#ma #er) dec(arada e5tinta $e(a $re#cri*+o.%,8 INCIO DA CONTAZEK 1art. 1128%%8 De acordo com o art. 112! I a $re#cri*+o da e5ec"*+o da $ena inicia a $artir do momento 4"e a #enten*a tran#ita em 0"(%ado $ara a ac"#a*+o.%@8 INTERR=P[\O DO PRA]O PRE2CRICIONAL%i8 U"ando ocorre a interr"$*+o no c"m$rimento da $ena! inicia no'amente a conta%em do $ra;o $re#criciona( con,orme o art. 112! II do CP e ne#te ca#o a $re#cri*+o . ca(c"(ada (e'ando em con#idera*+o a 4"antidade de ano# 4"e re#ta c"m$rir $e(o condenado. 2e ne#te $er7odo a 0"#ti*a n+o reca$t"ra-(o e#tar) e5tinta o c"m$rimento da $ena.%08 E^: $re#o com $ena de 1I ano#! 4"e de acordo com o art. 1I $re#cre'e em 1G ano#. Inicio"o c"m$rimento da $ena no $re#7dio e ce##o" a conta%em da $re#cri*+o. U"ando ,a(ta B ano# $ara #air! o ,re#o ,o%e. U"ando e(e ,o%e! interrom$e a $ena e 'o(taa contar a $re#cri*+o. De acordo com o art. 1I! B ano# 4"e ,a(ta'am de c"m$rimento de $ena 'ai #er a-a#e $ara o c)(c"(o do no'o $ra;o $re#criciona(! 4"e ne#te ca#o #er) de L ano#.gP7 PR6SCRIIJ0 *AS P63AS R6STRITIMAS *6 *IR6IT0S DART. H@B, par"grafo 'nico7%(8 A# $ena# a(ternati'a# tam-.m $re#cre'em #endo o c)(c"(o ,eito com -a#e no art. 1I e (e'ando em con#idera*+o a 4"antidade de $ena $ri'ati'a de (i-erdade &5ada na #enten*ae #"-#tit"7da $e(a $ena re#triti'a de direito#.gm7PR6SCRIIJ0 *AS P63AS *6 MVLTA Dart. HH9, I, II7%n8 A $ena de m"(ta 4"ando i#o(adamente a$(icada $re#cre'e em 2 ano# 1art. 11B!I8 e 4"ando a$(icada 0"nto com "ma $ena $ri'ati'a de (i-erdade $re#cre'e no me#mo $ra;o 4"e e#ta 1art. 11B!II8.%o8 PR6SCRIIJ0 *0 CRIM6 *6 P0SS6 *6 *R08A PARA VS0 PRWPRI0 ART. 2L da (ei 11.3B3_IG%$8 A $re#cri*+o do crime de $o##e de dro%a $ara "#o $r3$rio $o##"i re%ra e#$ec7&ca! $re#cre'endo em 2 ano# de acordo com o art. 3I da (ei 11.3B3_IG.