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Jardins de infiltração Calçada e ciclovia Veredas de infiltração Bondinho
Talude existente
Gênese da paisagem
A apreensão da paisagem se dá a partir de três visuais principais:PRIMEIRA pelo acesso do portão com a Casa à esquerda de quem chega, tendo o Bosque principal e o pomar como moldura frontal;SEGUNDA pelo interior do parque, se desenvolvendo a direita, de quem sobe, com a entrada principal em destaque;TERCEIRA pelo lado da estação do bonde, parte mais baixa do lote, visualizando o talude e as alamedas em destaque.
A principal preocupação na apropriação da paisagem do lote é com a gestão das águas urbanas. Assim, foi proposta uma Vereda de Infiltração (Wetland)¹ na parte mais baixa do terreno, sudeste, que vai receber as águas superficiais e também as águas excedentes da edificação. Permeando a Vereda, pelo lado sul e norte, projetados dois Jardins de Infiltração (Swales) ²que se comunicam, com a Vereda levando a água por gravidade, proporcionando ainda um Corredor Verde para a passagem de pequenos animais.
¹Vereda de Infiltração (Wetland) – terreno rebaixado que acumula uma lâmina controlada e não perene de água que infiltra naturalmente no terreno, fazendo a recarga do aqüífero. A infiltração pode ser ajudada com a construção de drenos verticais profundos. Na Vereda, serão plantadas Palmeira Buriti e Palmeira Açaí, ambas árvores de ambientes úmidos.²Jardins de Infiltração (Swales) – valas rebaixadas com larguras variáveis entre 2 e 6 metros, aonde são plantadas espécies hidrófilas (com afinidade à água), tais como o Papirus, Cavalinha, Strelitzia, Justicia, Sanseveria e outras.
SOLUÇÕES DO PROJETO PAISAGÍSTICO
a. Preservação das espécies arbóreas e arbustivas existentes, além do incremento da propagação das espécies espontâneas (plantas que nascem naturalmente a partir de sementes carreadas pelo vento);
b. Implantação de novas espécies tendo como prioridade as espécies dos biomas da região de Campinas. O município, assim como no clima, encontra-se em uma zona de transição de biomas, tendo uma pequena parcela do município no bioma Cerrado (3,42%) e o restante no bioma Mata Atlântica (96,58);
c. Integração com o Parque através das Terrazas: solução arquitetônica ancestral baseada na arquitetura Inca de Machu Pichu, que consiste no vencimento da altura escalonada entre patamares e jardins. A idéia é que o verde do Parque “invada” o edifício, permitindo o acesso e servindo de mirante;
d. Telhados verdes que são uma continuação visual das Terrazas. Trata-se de uma solução bioclimática que gera massa térmica, climatizando e tornando o ambiente mais salubre. No inverno, funciona como isolante de dentro para fora, mantendo parte do calor ativo no ambiente. No verão, como isolante de fora para dentro, retardando a entrada do excedente do calor. No Telhado Verde serão plantadas espécies rústicas como Suculentas, Bromeliáceas, Cactáceas e Crassuláceas. Adota-se a técnica de plantio em caixas plásticas removíveis, colocadas sobre a proteção mecânica da impermeabilização. Essa técnica permite uma manutenção s impl ificada tanto para o jard im, quanto para a impermeabilização, possibilitando a retirada facilitada quando
necessário. O substrato é orgânico a base de terra vegetal, composto da composteira, areia, estercos animais, fosfato de rocha e farinha de osso.
e. No Solarium (terraço banhado de sol), é proposta uma Horta Orgânica Comunitária, com acesso direto pelas Terrazas, escada e elevador acessível, com o plantio orgânico de legumes e hortaliças mais rústicos e de fácil trato como Alface, Rúcula, Tomate, Cenoura, Couve, Rabanete e Beterraba. Acréscimo ao programa, uma pequena ferramentaria, ao lado da caixa d'água, para guarda de ferramentas e também um Minhocário para a criação de minhocas que se alimentam do composto gerado na composteira.
f. Revitalização do Córrego existente que atualmente é canalizado na pista limite do lote. Pela proposta, o córrego segue aparente até o extremo oposto da área, sendo então canalizado.O detalhamento integrado irá prever o compartilhamento do excedente aquático do córrego com a Vereda de Infiltração;
g. Os Jardins Biodiversos são jardins nos quais o crescimento e a sinergia entre as plantas são incentivados ao extremo. São plantadas muitas espécies diferentes e a manutenção é reduzida, deixando que as mudas mais aptas progridam e se propaguem. São jardins de cores e texturas com complexidade visual. A b i o d i v e r s i d a d e é e s t e n d i d a à m i c r o f a u n a proporcionando revitalização e saúde do solo.
h. No Jardim Produtivo as plantas somente ornamentais são substituídas por plantas úteis, mas que possuem potencial estético. Cada planta do jardim produtivo deverá comportar as duas funções: utilidade e estética. Exemplo: ervas aromáticas, flores comestíveis, palmeiras de frutos comestíveis, frutíferas arbustivas. Pincipais espécies: Banana, Mamão, Alecrim, Lavanda, Babosa, Ananás, Hortelã, Cajá Manga Anão, Louro, Café, Tomilho, Sálvia, Manjericão, Manjerona, Berinjela, Cajuzinho, Pitanga, pimenta, e outros.
Corte AAsem escala
Detalhe do jardim produtivo
Acesso livre
Acesso controlado
Acesso restrito
Hierarquia de acesos
CONCURSO PÚBLICO NACIONAL DE ARQUITETURA“CASA DA SUSTENTABILIDADE” PARQUE TAQUARAL – CAMPINAS - SP
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1. Presidência – 14 m²2. Banheiro da presidência – 2,18 m²3. Secretaria executiva – 9,1 m²4. Coordenação geral – 106 m²5. Sala de espera – 8,4 m²6. Expediente – 11,3 m²7. Arquivo corrente – 11,4 m²8. Reprografia e impressão – 11 m²9. Biblioteca técnica – 11,25 m²10. Almoxarifado – 11 m²11. Corredor – 170 m²12. Copa e refeitório – 21 m²13. Sala segura de TI – 8 m²14. Sanitário acessível – 3,5 m²15. Sanitário – 11,50 m²16. Sanitário de serviço – 5,4 m²17. Vestiário – 7 m²18. Despensa – 4,4 m²19. Corredor técnico descoberto – 32 m²20. Hall de serviço – 7 m²21. Casa da água – 73 m²22. Foyer – 80 m²23. Hall do elevador – 13 m²24. Escada – 10 m²25. Terrazas – 186 m²26. Salão de exposições – 146 m²27. Nicho técnico – 3,6 m²28. Hall de entrada principal – 10 m²29. Portaria e segurança – 10 m²30. Espera 31. Sala multi uso – 70 m²32. Sala de apoio – 28 m²33. Multimídia – 10 m²34. Auditório-151 lugares – 335 m²35. Mesa de reunião – 35 lugares
36. Saída de emergência37. Apoio da limpeza – 4 m²38. Vagas acessíveis – 4 unidades39. Bicicletário – 12 bicicletas40. Composteira41. Pátio de serviço – 424 m²42. Expo permanente de materiais
sustentáveis – 14 m²43. Solarium - 231 m²44. Ferramentaria - 4 m²45. Caixa d'água - 12 m²46. Horta orgânica - 32 m²47. Telhado verde - 255 m²48. Minhocário - 3,5 m²
Legenda e áreas
Detalhe do nicho técnico
Ar condicionado
Descida pluvial
Iluminação zenital
Calha pluvial
Venezianas
Área construída coberta: 1.490,00 m²Área de intervenção paisagística: 13.764,00 m²
Planta baixa terraço e coberturaescala gráfica
Casa da SustentabilidadeParque Portugal - Campinas - SP
Planta baixa térreoescala gráfica
Algumas espécies espontâneas preservadas
Córrego a ser revitalizado
Corte BBsem escala
Iluminação natural
ventilação natural
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ESTRUTURA METÁLICA com vigas treliçadas emvãos acima de 4 metros
ESTRUTURA METÁLICA com vigas e pilares em perfil
tipo «I» industrial com modulaçãode multíplos de 6 metros
LAJE TIPOSTEEL DECKAusência de formaPropício à modulaçãoRedução do desperdício
Processamento industrial em escalaPropício à modulaçãoRedução do desperdício
COBERTURATelha metálica comenchimento de poliuretano expandido
Conforto térmicoConforto acústicoRedução do custo estruturalFacilidade de manutençãoPropício à modulaçãoProcessamento industrialRedução do desperdício
ENVOLTÓRIA em blocos de
Concreto CelularAutoclavado
medida 60 x 40 x 15 cm
Alta inércia térmicaRapidez no assentamento
Redução do custo do acabamento externo
Redução do desperdícioFacilidade de corte
Redução da argamassaLeveza
ESTRUTURALaje de piso tipo
Radier exceto área das escadas
VIDRO LAMINADOProcessamento industrial Redução do desperdícioMelhor desempenho térmicoPossibilidade de corMaior durabilidade
Rapidez executivaEconomia
AN ÁGUAS NEGRAS
origem/uso inicial Tratamentoutilizado
Destino e uso final
vaso sanitáriocozinha
ralos negros
ACB ÁGUAS CINZASDO BANHEIRO
chuveiroslavatórios
ACP ÁGUAS CINZASDOS PISOS
lavagempisos doscorredores
AP ÁGUA POTÁVELlavatórios
chuveiros epia de cozinha
AnP ÁGUA NÃO POTÁVEL água da chuva vasos sanitários
lavagem de pisodos corredores
Swales e Wetlandssuperficial
Swales e Wetlandssubterrânea
TAC
filtragem
águas cinzas - reusoáguas negras - infiltração
fossa sépticareator anaeróbico
TACfossa séptica
reator anaeróbico
direto
infiltração subterrânea
vaso sanitário
lavatório
concessionário de água
vereda de infiltração
Tratador de Águas Cinzas
tratamentoreservatório de água da chuva
capação
água da chuva caixa d’água
lavagem de pisos
TAC - Tratador de águas cinzas
Caixa de sabão
Retentor de sólidos
Retentor de espuma
Reator aeróbico comsoprador de ar
Filtro de areia
Filtro de carvãoativado
Gênese dos espaços
A concepção e geração dos espaços da Casa ocorreram a partir de dez premissas:Primeira: foyer central dando acesso à todas as principais macro atividades;Segunda: concentração das áreas molhadas com corredor técnico descoberto, gerando uma grande economia no custo das instalações hidro-sanitárias;Terceira: modulação dos espaços e da estrutura;Quarta: possibilidade de ampliação futura;Quinta: criação de áreas ativas com funções expositivas e educativas, ao mesmo tempo que atendem aos requisitos programáticos e funcionais do certame:
Casa das águas – espaço especial onde se concentram os sistema sustentáveis de água e tratamento;
Pavilhão de exposições (programa)Salas multi uso (programa)Solarium – terraço descoberto acessível pelas terrazas com horta
comunitária, minhocário, sistema fotovoltaico e outros sistemas sustentáveis;Terrazas – escadarias de acesso ao solarium;Expo materiais construtivos.
Sexta: integração do edifício com o entorno através de espaços miméticos: Solarium, Terrazas e Bicicletário para 12 bicicletas, podendo ser ampliado caso necessário.Sétima: possibilidade de remodelação de leiaute nas áreas funcionaisOitava: hierarquia entre ambientesNona: atendimento aos requisitos funcionais das áreas de trabalho;Décima: atendimento ao programa.
Gênese construtiva: 12 princípios
Uma construção sustentável deve ser:P1. Seca e limpaP2. MinimalistaP3. ModularP4. Pré-moldadaP5. De baixo impactoP6. DurávelP7. Facilmente mantida no pós-obraP8. AtemporalP9. Adaptada ao climaP10. Flexível em termos espaciaisP11. Equalizada nas instalaçõesP12. Confortável
Gênese bioclimática
Campinas encontra-se em uma zona de transição climática caracterizando um clima nem seco e nem úmido. As temperaturas máximas não são muito altas, chegando, em média, a 29,9°C e no inverno, as temperaturas baixam para 12,2°C no mês mais frio. Esse perfil climático implica na necessidade de se propor soluções arquitetônicas cautelosas sem chegar a extremos, sempre pensando na flexibilidade e possibilidade de reversão simplificada. (fonte: Chvatal, Karin M. S; Labaki, Lucila C; Kowaltowski, Doris C. C. K. - Caracterização de climas compostos e proposição de diretrizes para o projeto bioclimático: o caso de Campinas).
Principais diretrizes e soluções bioclimáticas adotadas no projeto:a. INÉRCIA TÉRMICA PARA AQUECIMENTO para retardar a entrada de
calor recebido pela envoltória com o uso de blocos de concreto celular autoclavado e blocos de adobes de terra batida;
b. VENTILAÇÃO NATURAL CRUZADA nas áreas não climatizadas mecanicamente com aproveitamento dos ventos dominantes de sudeste para a ventilação cruzada através de três corredores principais e utilização do efeito chaminé para a retirada do calor excedente nas áreas de circulação;
c. CONTROLE DA RADIAÇÃO SOLAR através da coloração clara das superfícies envoltórias, sombreamento das fachadas, brises metálicos e brises vegetais;
d. ABERTURAS REGULÁVEIS para permitir o controle natural da ventilação;
e. ORIENTAÇÃO DA EDIFICAÇÃO visando o melhor aproveitamento bioclimático;
f. INÉRCIA TÉRMICA NA COBERTURA para climatização através de telhado verde.
ZONA 1 – climatização natural
ZONA 2 – climatização artificial
ar condicionado Split
ZONA 3 – climatização artificial e
natural com aberturas
controladas pelos usuários
Zoneamento da climatização
1. IMPLANTAÇÃO E ACESSOS
Locação do edifício paralela ao pátio principal de acesso do portão 5, com aproveitamento total da vegetação existente.
a. Acessos de pessoas:PRINCIPAL- voltada ao pátio maior do parque. CALÇADA SUL - Prevista uma calçada no lado sul, ligando a estação de bonde à entrada principal, permeada por uma alameda de Ipês Amarelos;CALÇADA OESTE – Mais próxima ao portão liga o pátio do Parque à praça das Terrazas.SECUNDÁRIO 1 – dá acesso lateral a escada e elevador, Casa da Água e Foyer;SECUNDÁRIO 2 - exclusiva de serviço, dando acesso ao portão da Casa da Água e corredor técnico;SECUNDÁRIO 3 – acesso exclusivo da administração e serviços.ACESSO LIVRE – pela escadaria das Terrazas direto à cobertura do edifício.
b. Saídas de emergência – quatro saídas voltadas para o sudeste.c. Acesso de veículos – pelo nordeste, exclusivo para serviços e
administrativo, finalizando no pátio de serviços com vagas acessíveis.
2. SISTEMAS SUSTENTÁVEIS
Os sistemas sustentáveis são aqueles que dão ao edifício algum grau de autonomia em relação ao consumo dos insumos e a geração de produtos.Previstos no projeto:a. AQUECIMENTO SOLAR DA ÁGUA para os chuveiros dos vestiários;b. APROVEITAMENTO DAS ÁGUAS DA CHUVA para uso nos vasos sanitários;c. TRATAMENTO DAS ÁGUAS CINZAS com uso na lavagem de pisos;d. TRATAMENTO DAS ÁGUAS NEGRAS com lançamento por infiltração no meio ambiente;e. GERAÇÃO FOTOVOLTAICA DE ENERGIA ELÉTRICA pelo sistema interligado para abastecimento de todo o edifico;f. COMPOSTAGEM de resíduos orgânicos gerando adubo para uso na jardinagem e no cultivo orgânico da horta.
3. ACESSIBILIDADE
Atendimento integral a norma NBR 9050:a. Banheiros acessíveis separados por sexo, no total de 4 unidades;b. Acessibilidade vertical através de elevador, dando acesso ao Solarium no
terraço;c. Rampas de acesso nas calçadas;d. Vagas acessíveis no total de 11, sendo 8 no pátio principal do parque e 3 no
pátio de serviços do prédio.;e. Detalhes arquitetônicos de acessibilidade universal como corrimão, pisos
táteis e outros
4. CANTEIRO DE OBRAS
Planejamento eficiente do canteiro, com ações especificadas no Memorial Técnico da obra com exigências de:a. Redução das perdas de materiais por uso inadequado dos recursos
ferramentais e tecnológicos;b. Redução do impacto direto na paisagem original preservando o máximo de
espécies;c. Minimização do uso de água e energia através do reuso e aproveitamento da
água da chuva, geração fotovoltaica e aquecimento solar;d. Relação da obra com a vizinhança e a comunidade;e. Controle de exportação de particulados e agregados;f. Compostagem do lixo;g. Reaproveitamento de aparash. Tratamento dos resíduos; ei. Redução das emissões totais de CO² com transporte de insumos e produtos
e o consumo de energia.
5. VISITAÇÃO EDUCATIVA
Prevista a execução, a ser entregue junto ao projeto executivo, de um ROTEIRO DE VISITAÇÃO EDUCATIVA com a seqüência de vistoria dos principais recursos sustentáveis aplicados ao projeto. As atrações do roteiro deverão ser sinalizadas, através de projeto específico, Todas as áreas de importância são acessíveis visualmente. Exemplos: Casa da Água e caixas d'água com boyler de aquecimento solar.
6. PÓS OCUPAÇÃO E OPERAÇÃO
Prevista a execução de um Manual de pós-ocupação, que será fornecido com o projeto executivo contendo todas as instruções de operação e manutenção dos sistemas sustentáveis, equipamentos aplicados, iluminação, climatização e outros.
7. BALANÇO DE CARBONO
Prevista a execução de um Plano de mitigação de carbono, a ser entregue junto ao projeto executivo, que avalia as principais emissões de CO² da obra e da ocupação da edificação, quantificando as emissões pontuais e progressivas, ano a ano, gerando subsídios técnicos para projetos de mitigação do carbono gerado.
8. RESÍDUOS SÓLIDOS
Além da tradicional separação dos resíduos sólidos por categoria, estão previstos três equipamentos a serem instalados no complexo:
a. MINHOCÁRIO; b. SEPARADOR DE LIXO ORGÂNICO ACOPLADO À COPA;c. COMPOSTEIRA ORGÂNICA.
9. ILUMINAÇÃO E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
A iluminação principal durante o dia é a natural, obtida a partir dos recursos:a. Iluminação zenital através de clarabóia contínua nos telhados da
administração, auditório, exposições e salas de apoio;b. Iluminação zenital para tanque de plantas aquáticas na Casa da Águac. Janelas e portas de vidro fixas;d. Iluminação zenital através de claraboias ventiladas nos corredores e
áreas comuns;e. Iluminação zenital através de vãos oriundos das diferenças de altura das
coberturas;A eficiência energética será maximizada a partir do seguimento das diretrizes:D1 - Não utilizar luminárias de LED blindadas, ou seja, que não possibilitem a troca da lâmpada e/ou da fonte;D2 - Por ocasião das especificações de compra, estabelecer o limite mínimo de eficiência da luminária.D3 - Separar a iluminação em circuitos e comandos individualizados para a iluminação do cotidiano, iluminação de eventos e de segurança;D4 - Proporcionar a iluminação artificial de tarefas através do direcionamento das luminárias;D5 - Adquirir somente equipamentos com selo Procel A;D6 - Proporcionar através da arquitetura, a iluminação e climatização naturais.D7 - Através de um zoneamento da iluminação, o projeto luminotécnico direcionará a locação e potência das luminárias para a maior eficiência energética.ZONA 1 – Iluminação naturalZONA 2 – Iluminação natural + iluminação artificial complementarZONA 3 – zona única integral para a iluminação noturna
10. VENTILAÇÃO E CLIMATIZAÇÃO
A climatização principal é a natural através da ventilação cruzada, efeito chaminé e inércia térmica.A ventilação cruzada nas salas de trabalho poderá deverá ser regulada manualmente pelos usuários, possibilitando a adequação às variações inverno/verão.Previsto um sistema de ventilação mecânica natural através de exaustores eólicos na Casa da Água para exaurir os odores dos sistemas de tratamento expostos.A climatização artificial ocorrerá no auditório, administração, exposições e salas de apoio e será através de equipamentos de parede tipo Split com as unidades externas acondicionadas em nicho arquitetônico ventilado para a camuflagem. ZONA 1 – climatização naturalZONA 2 – climatização artificial – Ar condicionado SplitZONA 3 – climatização artificial e natural com aberturas controladas pelos usuários
11. EXPO PERMANENTE DE MATERIAIS SUSTENTÁVEIS
Projetada no Foyer principal, uma exposição demonstrando o potencial de materiais construtivos alternativos de qualidade, tais como: tubo de papelão, madeira de pallets, tintas a base de terra, chapas gráficas, lona vinil de impressão, parede com tijolos de solocimento, tijolos de adobe e superadobe.
Divisórias articuláveis Espaço integralizado com a retirada das divisórias
Pilares com tubos de papelão Estrutura com tubos de papelão Treliça de pallets
CUSTOS ÁREA PREÇO m² TOTAL
Projetos executivos - arquitetura, instalaçoes, cálculo,
paisagismo. 1.490,00 600,00 894.000,00
Ërea coberta com acabamentos e instalações básicas -
preçpo por m² - CUB SINDUSCON - SÃO PAULO 1.490,00 1.227,17 1.828.483,30
Instalações e acabamentos especiais 1.490,00 800,00 1.192.000,00
Sistemas sustentáveis - energia fotovoltaica,
tratamentos de água, captação de água da chuva,
aquecimento solar, compostagem 280.000,00
Pavimentação - bloquete - rolamento e calçadas 2.830,00 42,00 118.860,00
Paisagismo - terraplanagem 13.764,00 16,00 220.224,00
Paisagismo - plantio 200.000,00
Paisagismo - revitalização do córrego 400,00 300,00 120.000,00
total 4.733.567,30
Casa da SustentabilidadeParque Portugal - Campinas - SP
Área construída construída coberta: 1.490,00 m²Área de intervenção paisagística: 13.764,00 m²
Transformação dos espaços
Gênese dos espaços
Caminho das águas
Auditório
Salas de uso múltiplo
AdministraçãoSalão de exposições
Terrazas
Casa da Água
Solarium
NASCENTE
POENTE
Brises na fachada leste
VENTOS PREDOMINANTES(SE)
N
SE
O
Cobogós para ventilação cruzada
Telhas com enchimento de poliuretano
Cor claranas fachadas
Paredes com alta inércia térmica - blocos de CICAL
Telhados verdes
Brise vegetal paraproteger torre da escada
Clarabóias para ventilação e iluminação
Exaustores eólicos
Pátio descoberto para ventilação
Bicicletário
Composteira orgânica
Horta orgânica
Aquecimento solar da água
Geração de energia fotovoltaica
Aberturas para ventilação por efeito chaminé
Expo materiais construtivos
Clarabóia para iluminação zenital
Clarabóia para iluminação zenital e ventilação
Croqui bioclimático
Minhocário
Foyer central
Exposições
Auditórioplenária
Salas de apoio
Entrada principal
Modulação básica: 3 metros
Ampliação futura
Ampliação futura
Ampliação futura
Ampliação futura
Macro atividades acessadas pelo Foyer
Áreas molhadasacessadas pelo corredor técnicoPossibilidades de ampliação futura
Corredor técnico
Administração
CONCURSO PÚBLICO NACIONAL DE ARQUITETURA“CASA DA SUSTENTABILIDADE” PARQUE TAQUARAL – CAMPINAS - SP
2/2
Reservatórios de água da chuva3 x 15.000 lts
Fossa séptica para tratamento das águas
negras - 8.000 lts
tanque anaeróbico para tratamento das águas
negras - 8.000 lts
AP-Caixa d’água potável 1000 lts
ANP-Caixa d’água não potável 1000 lts
água da chuvapara banheiros
Boyler água quente500 litros
TAC - Tratador deÁguas cinzascapacidade 5.000 lts/dia
Tanque de plantas aquáticas para desnitrogenação
Caixa de amortecimento da água da chuva
Filtro para água da chuva - cap. 1.500 m²
Casa da ÁguaEspaço técnico com sistemas sustentáveis
acessíveis para visitação educativa
Clarabóia para iluminação e ventilação por efeito chaminé
Exaustores eólicos para retirada de odores
Aquecedor solar
Composteira orgânica
Caixa para coleta de chorume
Ventilação e saída de gazes
Difusor de ar
Coletor de composto
Vidro para aquecimentoTampa para
colocação do insumo
Soprador de ar