34
CONDIÇÃO JURÍDICA CONDIÇÃO JURÍDICA DO ESTRANGEIRO DO ESTRANGEIRO

CONDIÇÃO JURÍDICA DO ESTRANGEIRO

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: CONDIÇÃO JURÍDICA DO ESTRANGEIRO

CONDIÇÃO CONDIÇÃO JURÍDICA DO JURÍDICA DO

ESTRANGEIROESTRANGEIRO

Page 2: CONDIÇÃO JURÍDICA DO ESTRANGEIRO

PRELIMINARESPRELIMINARES• Regula a entrada e permanência de Regula a entrada e permanência de

indivíduos de outro Estado do qual não indivíduos de outro Estado do qual não são nacionais;são nacionais;

• Principais normas: CF e Estatuto do Principais normas: CF e Estatuto do Estrangeiro (lei nº 6815/80);Estrangeiro (lei nº 6815/80);

• Art. 5º, Caput;Art. 5º, Caput;

• DUDH, art. 13, II: “Todo homem tem o DUDH, art. 13, II: “Todo homem tem o direito de deixar qualquer país, inclusive direito de deixar qualquer país, inclusive o próprio, e a este regressar”;o próprio, e a este regressar”;

Page 3: CONDIÇÃO JURÍDICA DO ESTRANGEIRO

PRELIMINARESPRELIMINARES

• Não há normatividade internacional;Não há normatividade internacional;

• Previsão no ordenamento interno;Previsão no ordenamento interno;

• Discricionariedade dos Estados;Discricionariedade dos Estados;

• Nenhum Estado é obrigado a receber Nenhum Estado é obrigado a receber estrangeiro (direito a decidir);estrangeiro (direito a decidir);

• Expectativa de direito;Expectativa de direito;

Page 4: CONDIÇÃO JURÍDICA DO ESTRANGEIRO

CONDICIONAMENTOS CONDICIONAMENTOS (TÍTULOS) DE INGRESSO(TÍTULOS) DE INGRESSO

• 1 - DOCUMENTO DE VIAGEM VÁLIDO1 - DOCUMENTO DE VIAGEM VÁLIDO• 2 - AUTORIZAÇÃO (VISTO) DO ESTADO 2 - AUTORIZAÇÃO (VISTO) DO ESTADO

DE DESTINODE DESTINO

1 - DOCUMENTO DE VIAGEM VÁLIDO1 - DOCUMENTO DE VIAGEM VÁLIDO1.1 – Passaporte1.1 – Passaporte• Propriedade do Estado;Propriedade do Estado;• Validade de pelo menos 6 meses;Validade de pelo menos 6 meses;• Concessão prevista no art. 55 do Estatuto Concessão prevista no art. 55 do Estatuto

do Estrangeiro;do Estrangeiro;

Page 5: CONDIÇÃO JURÍDICA DO ESTRANGEIRO

CONDICIONAMENTOS CONDICIONAMENTOS (TÍTULOS) DE INGRESSO(TÍTULOS) DE INGRESSO

1.2 – Laissez-passer1.2 – Laissez-passer• Circunstâncias excepcionais: Circunstâncias excepcionais:

restrições entre os Estados, asilo restrições entre os Estados, asilo político, governo não-reconhecido;político, governo não-reconhecido;

1.3 – Documento de Identidade1.3 – Documento de Identidade• Tratados entre os EstadosTratados entre os Estados

Page 6: CONDIÇÃO JURÍDICA DO ESTRANGEIRO

CONDICIONAMENTOS CONDICIONAMENTOS (TÍTULOS) DE INGRESSO(TÍTULOS) DE INGRESSO

• 2 - AUTORIZAÇÃO (VISTO) DO 2 - AUTORIZAÇÃO (VISTO) DO ESTADO DE DESTINOESTADO DE DESTINO

• Expectativa do direito de ser admitido Expectativa do direito de ser admitido em território estrangeiro;em território estrangeiro;

• Página do passaporte;Página do passaporte;• Ato discricionário (requerimentos Ato discricionário (requerimentos

legais e interesse público);legais e interesse público);• Sua concessão gera determinadas Sua concessão gera determinadas

obrigações;obrigações;

Page 7: CONDIÇÃO JURÍDICA DO ESTRANGEIRO

ESPÉCIES DE VISTOESPÉCIES DE VISTO• Espécies de Visto (arts. 4 a 21 do EE);Espécies de Visto (arts. 4 a 21 do EE);

TrânsitoTrânsito

TuristaTurista

TemporárioTemporário

PermanentePermanente

OficialOficial

DiplomáticoDiplomático

CortesiaCortesia

Page 8: CONDIÇÃO JURÍDICA DO ESTRANGEIRO

HIPÓTESES DE NÃO CONCESSÃO HIPÓTESES DE NÃO CONCESSÃO DE VISTO NO BRASILDE VISTO NO BRASIL

• Matéria regulada pelo Estatuto do Estrangeiro (Lei Matéria regulada pelo Estatuto do Estrangeiro (Lei 6.815/80);6.815/80);

• Art. 7º Não se concederá visto ao estrangeiro:Art. 7º Não se concederá visto ao estrangeiro:              I - menor de 18 (dezoito) anos, desacompanhado do I - menor de 18 (dezoito) anos, desacompanhado do

responsável legal ou sem a sua autorização expressa;responsável legal ou sem a sua autorização expressa;            II - considerado nocivo à ordem pública ou aos II - considerado nocivo à ordem pública ou aos

interesses nacionais;interesses nacionais;            III - anteriormente expulso do País, salvo se a III - anteriormente expulso do País, salvo se a

expulsão tiver sido revogada;expulsão tiver sido revogada;            IV - condenado ou processado em outro país por IV - condenado ou processado em outro país por

crime doloso, passível de extradição segundo a lei crime doloso, passível de extradição segundo a lei brasileira; oubrasileira; ou

            V - que não satisfaça às condições de saúde V - que não satisfaça às condições de saúde estabelecidas pelo Ministério da Saúde.estabelecidas pelo Ministério da Saúde.

Page 9: CONDIÇÃO JURÍDICA DO ESTRANGEIRO

ESPÉCIES DE VISTO ESPÉCIES DE VISTO CONCEDIDOS NO BRASILCONCEDIDOS NO BRASIL

VISTO DE TRÂSITOVISTO DE TRÂSITO

• Art. 8º O visto de trânsito poderá ser concedido Art. 8º O visto de trânsito poderá ser concedido ao estrangeiro que, para atingir o país de ao estrangeiro que, para atingir o país de destino, tenha de entrar em território nacional.destino, tenha de entrar em território nacional.

                § 1º O visto de trânsito é válido para uma § 1º O visto de trânsito é válido para uma estada de até 10 (dez) dias improrrogáveis e estada de até 10 (dez) dias improrrogáveis e uma só entrada.uma só entrada.

                § 2° Não se exigirá visto de trânsito ao § 2° Não se exigirá visto de trânsito ao estrangeiro em viagem contínua, que só se estrangeiro em viagem contínua, que só se interrompa para as escalas obrigatórias do meio interrompa para as escalas obrigatórias do meio de transporte utilizado. de transporte utilizado.

Page 10: CONDIÇÃO JURÍDICA DO ESTRANGEIRO

ESPÉCIES DE VISTO ESPÉCIES DE VISTO CONCEDIDOS NO BRASILCONCEDIDOS NO BRASIL

VISTO DE TURISTAVISTO DE TURISTA

• Art. 9º O visto de turista poderá ser concedido ao Art. 9º O visto de turista poderá ser concedido ao estrangeiro que venha ao Brasil em caráter estrangeiro que venha ao Brasil em caráter recreativorecreativo ou ou de de visitavisita, assim considerado aquele que não tenha , assim considerado aquele que não tenha finalidade imigratória, nem intuito de exercício de finalidade imigratória, nem intuito de exercício de atividade remunerada.atividade remunerada.

• Art. 10. Poderá ser dispensada a exigência de visto, Art. 10. Poderá ser dispensada a exigência de visto, prevista no artigo anterior, ao turista nacional de país que prevista no artigo anterior, ao turista nacional de país que dispense ao brasileiro idêntico tratamento.dispense ao brasileiro idêntico tratamento.

• Parágrafo único. A reciprocidade prevista neste artigo Parágrafo único. A reciprocidade prevista neste artigo será, em todos os casos, estabelecida mediante acordo será, em todos os casos, estabelecida mediante acordo internacional, que observará o prazo de estada do turista internacional, que observará o prazo de estada do turista fixado nesta Lei.fixado nesta Lei.

Page 11: CONDIÇÃO JURÍDICA DO ESTRANGEIRO

Países que dispensam visto para Países que dispensam visto para turistas brasileiros mediante acordo turistas brasileiros mediante acordo

de reciprocidadede reciprocidade- África do Sul- África do Sul- Alemanha- Alemanha- Andorra- Andorra- Argentina- Argentina- Áustria- Áustria- Bahamas- Bahamas- Barbados- Barbados- Bélgica- Bélgica- Bolívia- Bolívia- Bulgária- Bulgária- Chile- Chile- Chipre- Chipre- Colômbia- Colômbia- Costa Rica- Costa Rica- Dinamarca- Dinamarca- Eslovênia- Eslovênia- Equador- Equador- Espanha- Espanha- Estônia- Estônia- Eslováquia- Eslováquia- Filipinas- Filipinas- Finlândia- Finlândia- França- França- Grécia- Grécia- Hungria- Irlanda- Hungria- Irlanda

- Islândia- Islândia- Itália- Itália- Letônia- Letônia- Liechtenstein- Liechtenstein- Lituânia- Lituânia- Luxemburgo- Luxemburgo- Marrocos- Marrocos- Mônaco- Mônaco- Namíbia- Namíbia- Noruega- Noruega- Países Baixos- Países Baixos- Paraguai- Paraguai- Peru- Peru- Portugal- Portugal- Reino Unido- Reino Unido- Romênia- Romênia- San Marino- San Marino- Suécia- Suécia- Suíça- Suíça- Suriname- Suriname- Trinidad-Tobago- Trinidad-Tobago- Uruguai- Uruguai- Vaticano- Vaticano- Venezuela- VenezuelaFonte: Site do Ministério das Relações Fonte: Site do Ministério das Relações Exteriores Exteriores

Page 12: CONDIÇÃO JURÍDICA DO ESTRANGEIRO

ESPÉCIES DE VISTO ESPÉCIES DE VISTO CONCEDIDOS NO BRASILCONCEDIDOS NO BRASIL

VISTO TEMPORÁRIOVISTO TEMPORÁRIO

• Art. 13. O visto temporário poderá ser concedido ao Art. 13. O visto temporário poderá ser concedido ao estrangeiro que pretenda vir ao Brasil:estrangeiro que pretenda vir ao Brasil:

              I - em viagem cultural ou em missão de estudos;I - em viagem cultural ou em missão de estudos;            II - em viagem de negócios;II - em viagem de negócios;            III - na condição de artista ou desportista;III - na condição de artista ou desportista;            IV - na condição de estudante;IV - na condição de estudante;

  V - na condição de cientista, professor, técnico ou V - na condição de cientista, professor, técnico ou profissional de outra categoria, sob regime de contrato ou profissional de outra categoria, sob regime de contrato ou a serviço do Governo brasileiro;a serviço do Governo brasileiro;

            VI - na condição de correspondente de jornal, revista, VI - na condição de correspondente de jornal, revista, rádio, televisão ou agência noticiosa estrangeira.rádio, televisão ou agência noticiosa estrangeira.

         VII - na condição de ministro de confissão religiosa ou VII - na condição de ministro de confissão religiosa ou membro de instituto de vida consagrada e de membro de instituto de vida consagrada e de congregação ou ordem religiosa congregação ou ordem religiosa

Page 13: CONDIÇÃO JURÍDICA DO ESTRANGEIRO

ESPÉCIES DE VISTO ESPÉCIES DE VISTO CONCEDIDOS NO BRASILCONCEDIDOS NO BRASIL

VISTO PERMANENTEVISTO PERMANENTE

• Art. 16. O visto permanente poderá ser Art. 16. O visto permanente poderá ser concedido ao estrangeiro que pretenda se concedido ao estrangeiro que pretenda se fixar definitivamentefixar definitivamente no Brasil. no Brasil.

• Art. 18. A concessão do visto permanente Art. 18. A concessão do visto permanente poderá ficar condicionada, por prazo não-poderá ficar condicionada, por prazo não-superior a 5 (cinco) anos, ao exercício de superior a 5 (cinco) anos, ao exercício de atividade certaatividade certa e à e à fixaçãofixação em região em região determinada do território nacional. determinada do território nacional.

Page 14: CONDIÇÃO JURÍDICA DO ESTRANGEIRO

• VISTO OFICIALVISTO OFICIAL: Autoridades de outros Estados;: Autoridades de outros Estados;• VISTO DIPLOMÁTICOVISTO DIPLOMÁTICO: Agentes diplomáticos, : Agentes diplomáticos,

consulares e suas famílias;consulares e suas famílias;• VISTO DE CORTESIAVISTO DE CORTESIA: casos omissos : casos omissos 

• Art. 21. Ao natural de Art. 21. Ao natural de país limítrofepaís limítrofe, domiciliado , domiciliado em cidade contígua ao território nacional, em cidade contígua ao território nacional, respeitados os interesses da segurança nacional, respeitados os interesses da segurança nacional, poder-se-á permitir a entrada nos municípios poder-se-á permitir a entrada nos municípios fronteiriços a seu respectivo país, desde que fronteiriços a seu respectivo país, desde que apresente prova de identidade.apresente prova de identidade.

• Não se exige visto de saída no BrasilNão se exige visto de saída no Brasil

• Visto: expectativa de direito.Visto: expectativa de direito.

Page 15: CONDIÇÃO JURÍDICA DO ESTRANGEIRO

DEPORTAÇÃODEPORTAÇÃO

• Ato pelo qual o Estado retira Ato pelo qual o Estado retira compulsoriamentecompulsoriamente de seu território um estrangeiro que ali entrou ou de seu território um estrangeiro que ali entrou ou que permanece de que permanece de forma irregularforma irregular;;

• IrregularidadeIrregularidade: descumprimento dos requisitos : descumprimento dos requisitos exigidos para a entrada e a permanência do exigidos para a entrada e a permanência do estrangeiro. Ex: visto ou passaporte vencido, estrangeiro. Ex: visto ou passaporte vencido, ausência de visto/passaporte, passaporte não ausência de visto/passaporte, passaporte não válido, atividade incompatível com visto etc.válido, atividade incompatível com visto etc.

• Art. 58. A deportação consistirá na saída Art. 58. A deportação consistirá na saída compulsória do estrangeiro.compulsória do estrangeiro.Parágrafo único. A deportação far-se-á para o país Parágrafo único. A deportação far-se-á para o país da nacionalidade ou de procedência do estrangeiro, da nacionalidade ou de procedência do estrangeiro, ou para outro que consinta em recebê-lo.ou para outro que consinta em recebê-lo.

Page 16: CONDIÇÃO JURÍDICA DO ESTRANGEIRO

DEPORTAÇÃODEPORTAÇÃO• É ato discricionário do Estado;É ato discricionário do Estado;• Competência: Departamento de Polícia Federal;Competência: Departamento de Polícia Federal;• Apenas estrangeiros;Apenas estrangeiros;• Retorno permitido, desde que esteja legalizado e estejam Retorno permitido, desde que esteja legalizado e estejam

ressarcidas eventuais despesas e obtida a legalidade de ressarcidas eventuais despesas e obtida a legalidade de entrada/permanência;entrada/permanência;

• Art. 61. O estrangeiro, enquanto não se efetivar a Art. 61. O estrangeiro, enquanto não se efetivar a deportação, poderá ser deportação, poderá ser recolhido à prisãorecolhido à prisão por ordem do por ordem do Ministro da Justiça, pelo prazo de sessenta diasMinistro da Justiça, pelo prazo de sessenta dias

• Art. 63. Não se procederá à deportação se implicar em Art. 63. Não se procederá à deportação se implicar em extradição inadmitidaextradição inadmitida pela lei brasileira. pela lei brasileira.  – Retornar a país em que seja perseguido por crime político ou Retornar a país em que seja perseguido por crime político ou

crime não tipificado no Brasil;crime não tipificado no Brasil;– Retornar a país em que possa sofrer pena não admitida pelo Retornar a país em que possa sofrer pena não admitida pelo

ordenamento jurídico brasileiro;ordenamento jurídico brasileiro;

Page 17: CONDIÇÃO JURÍDICA DO ESTRANGEIRO

DEPORTAÇÃODEPORTAÇÃO

2008 – ‘Crise’ entre Brasil e Espanha;2008 – ‘Crise’ entre Brasil e Espanha;2011 – Padre irlandês Kennedy:2011 – Padre irlandês Kennedy:• A Polícia Federal prendeu em São Paulo um padre A Polícia Federal prendeu em São Paulo um padre

irlandês de 72 anos acusado perante a Justiça de Dublin irlandês de 72 anos acusado perante a Justiça de Dublin em 55 processos penais por supostos abusos sexuais em 55 processos penais por supostos abusos sexuais contra menores. Ele foi deportado sumariamente para a contra menores. Ele foi deportado sumariamente para a Irlanda.Irlanda.

• Deportação sumária. O Brasil e a Irlanda não mantêm Deportação sumária. O Brasil e a Irlanda não mantêm tratado de extradição. A Polícia Federal agiu com tratado de extradição. A Polícia Federal agiu com cautela e sigilo para evitar eventual recurso judicial de cautela e sigilo para evitar eventual recurso judicial de Kennedy que impedisse ou retardasse sua deportação.Kennedy que impedisse ou retardasse sua deportação.

• Quando pleiteou a transformação de provisório em Quando pleiteou a transformação de provisório em definitivo do protocolo de permanência no Brasil, definitivo do protocolo de permanência no Brasil, Kennedy assinou uma declaração alegando que Kennedy assinou uma declaração alegando que não respondia a nenhuma acusação judicial em seu não respondia a nenhuma acusação judicial em seu paíspaís. A PF cancelou a emissão do documento.. A PF cancelou a emissão do documento.

• A falsa declaraçãoA falsa declaração abriu caminho para a deportação abriu caminho para a deportação sumária.sumária.

Page 18: CONDIÇÃO JURÍDICA DO ESTRANGEIRO

EXPULSÃOEXPULSÃO• Ato pelo qual o Estado retira do território nacional o estrangeiro Ato pelo qual o Estado retira do território nacional o estrangeiro

considerado considerado nocivonocivo ou ou inconvenienteinconveniente aos interesses nacionais; aos interesses nacionais;

• Art. 65. É passível de expulsão o estrangeiro que, de qualquer forma, Art. 65. É passível de expulsão o estrangeiro que, de qualquer forma, atentar contra a segurança nacional, a ordem política ou social, a atentar contra a segurança nacional, a ordem política ou social, a tranqüilidade ou moralidade pública e a economia popular, ou cujo tranqüilidade ou moralidade pública e a economia popular, ou cujo procedimento o torne nocivo à conveniência e aos interesses procedimento o torne nocivo à conveniência e aos interesses nacionais.nacionais.Parágrafo único. É passível, também, de expulsão o estrangeiro que:Parágrafo único. É passível, também, de expulsão o estrangeiro que:

                a) praticar fraude a fim de obter a sua entrada ou permanência no a) praticar fraude a fim de obter a sua entrada ou permanência no Brasil;Brasil;

               b) havendo entrado no território nacional com infração à lei, dele b) havendo entrado no território nacional com infração à lei, dele não se retirar no prazo que lhe for determinado para fazê-lo, não não se retirar no prazo que lhe for determinado para fazê-lo, não sendo aconselhável a deportação;sendo aconselhável a deportação;

                c) entregar-se à vadiagem ou à mendicância; ouc) entregar-se à vadiagem ou à mendicância; ou               d) desrespeitar proibição especialmente prevista em lei para d) desrespeitar proibição especialmente prevista em lei para

estrangeiro.estrangeiro.

• Conceitos abstratos;Conceitos abstratos;• Proibição de expulsão de nacionais (pena de banimento) CF, art. 5º, Proibição de expulsão de nacionais (pena de banimento) CF, art. 5º,

XLVII, d.XLVII, d.

Page 19: CONDIÇÃO JURÍDICA DO ESTRANGEIRO

EXPULSÃOEXPULSÃO

• Art. 66. Caberá exclusivamente ao Art. 66. Caberá exclusivamente ao Presidente da República resolver sobre a Presidente da República resolver sobre a conveniência e a oportunidade da conveniência e a oportunidade da expulsão ou de sua revogaçãoexpulsão ou de sua revogaçãoParágrafo único. A medida expulsória ou a Parágrafo único. A medida expulsória ou a sua revogação far-se-á por decreto.sua revogação far-se-á por decreto.

• Retorno: revogação do decreto por outro Retorno: revogação do decreto por outro decreto do Presidente da República;decreto do Presidente da República;

• Proibição de expulsão de refugiados Proibição de expulsão de refugiados (Estatuto dos Refugiados, Lei 9.474/97);(Estatuto dos Refugiados, Lei 9.474/97);

Page 20: CONDIÇÃO JURÍDICA DO ESTRANGEIRO

EXPULSÃOEXPULSÃO•   Art. 75. Não se procederá à expulsão: Art. 75. Não se procederá à expulsão:           I - se implicar extradição inadmitida pela lei I - se implicar extradição inadmitida pela lei

brasileira; oubrasileira; ou            II - quando o estrangeiro tiver:II - quando o estrangeiro tiver:                a) Cônjuge brasileiro do qual não esteja a) Cônjuge brasileiro do qual não esteja

divorciado ou separado, de fato ou de direito, e divorciado ou separado, de fato ou de direito, e desde que o casamento tenha sido celebrado há desde que o casamento tenha sido celebrado há mais de 5 (cinco) anos; oumais de 5 (cinco) anos; ou

                b) filho brasileiro que, comprovadamente, esteja b) filho brasileiro que, comprovadamente, esteja sob sua guarda e dele dependa economicamente.sob sua guarda e dele dependa economicamente.

                § 1º. não constituem impedimento à expulsão a § 1º. não constituem impedimento à expulsão a adoção ou o reconhecimento de filho brasileiro adoção ou o reconhecimento de filho brasileiro supervenientes ao fato que o motivar.supervenientes ao fato que o motivar.

                § 2º. Verificados o abandono do filho, o divórcio § 2º. Verificados o abandono do filho, o divórcio ou a separação, de fato ou de direito, a expulsão ou a separação, de fato ou de direito, a expulsão poderá efetivar-se a qualquer tempo.poderá efetivar-se a qualquer tempo.

Page 21: CONDIÇÃO JURÍDICA DO ESTRANGEIRO

EXPULSÃOEXPULSÃO

PADRE ITALIANO EXPULSO POR PADRE ITALIANO EXPULSO POR MILITARES VOLTA A MILITARES VOLTA A PERNAMBUCO E COMEMORAPERNAMBUCO E COMEMORA((04 de janeiro de 2012)04 de janeiro de 2012)

• RECIFE - Trinta e um anos depois RECIFE - Trinta e um anos depois de ter sido expulso do Brasil pelo de ter sido expulso do Brasil pelo ex-presidente João Baptista ex-presidente João Baptista Figueiredo, durante o regime Figueiredo, durante o regime militar, por ter se recusado a militar, por ter se recusado a celebrar uma missa em celebrar uma missa em homenagem ao Dia da homenagem ao Dia da Independência do Brasil, na Independência do Brasil, na paróquia de Ribeirão, município paróquia de Ribeirão, município localizado no Litoral Sul localizado no Litoral Sul pernambucano, o padre italiano pernambucano, o padre italiano Vitto Miracapillo está de volta ao Vitto Miracapillo está de volta ao País. O religioso desembarcou na País. O religioso desembarcou na noite da última terça-feira no noite da última terça-feira no Recife, onde foi recebido por Recife, onde foi recebido por centenas de amigos, fiéis e centenas de amigos, fiéis e militantes do Movimento militantes do Movimento Nacional dos Direitos Humanos.  Nacional dos Direitos Humanos.  [Estadão.com][Estadão.com]

Page 22: CONDIÇÃO JURÍDICA DO ESTRANGEIRO

EXTRADIÇÃOEXTRADIÇÃO• É o ato pelo qual um Estado entrega a outro Estado um É o ato pelo qual um Estado entrega a outro Estado um

indivíduo acusado de ter violado as leis penais deste outro indivíduo acusado de ter violado as leis penais deste outro ente estatal, ou que tenha sido condenado por descumpri-ente estatal, ou que tenha sido condenado por descumpri-las, para que neste seja submetido a julgamento ou las, para que neste seja submetido a julgamento ou cumpra a pena que lhe foi aplicada, respondendo, assim, cumpra a pena que lhe foi aplicada, respondendo, assim, pelo ilícito que praticou;pelo ilícito que praticou;

• A legitimidade fundamenta-se não necessariamente pelo A legitimidade fundamenta-se não necessariamente pelo local em que aconteceu o ato, mas pelo local em que aconteceu o ato, mas pelo ordenamento ordenamento jurídicojurídico que foi violado; que foi violado;

• É possível tanto na fase É possível tanto na fase processualprocessual quanto após a quanto após a condenaçãocondenação;;

• Deve ser objeto de Deve ser objeto de pedidopedido do ente estatal interessado em do ente estatal interessado em punir o indivíduo (depende, entretanto, de decisão do país punir o indivíduo (depende, entretanto, de decisão do país solicitado);solicitado);

• É aplicável apenas a ilícitos É aplicável apenas a ilícitos PENAISPENAIS, e que possuam uma , e que possuam uma maior gravidade;maior gravidade;

• Apenas Apenas EstadosEstados são legítimos para requerer extradição; são legítimos para requerer extradição;

Page 23: CONDIÇÃO JURÍDICA DO ESTRANGEIRO

EXTRADIÇÃOEXTRADIÇÃO• É matéria regulada pela CF e pelo EE;É matéria regulada pela CF e pelo EE;

• FUNDAMENTOS: Existência de tratados ou “promessa FUNDAMENTOS: Existência de tratados ou “promessa de reciprocidade” (art. 76, EE);de reciprocidade” (art. 76, EE);

• PRINCÍPIO DA IDENTIDADEPRINCÍPIO DA IDENTIDADE [extradição parcial: [extradição parcial: existência do tipo e da pena (proibição das penas de existência do tipo e da pena (proibição das penas de morte, perpétua, trabalhos forçados, banimento e cruéis – morte, perpétua, trabalhos forçados, banimento e cruéis – art. 5º, XLVII) no Brasil];art. 5º, XLVII) no Brasil];

• PRINCÍPIO DA ESPECIALIDADEPRINCÍPIO DA ESPECIALIDADE [julgamento apenas [julgamento apenas pelos fatos constantes na solicitação];pelos fatos constantes na solicitação];

• CF, Art. 5º, LII - não será concedida extradição de CF, Art. 5º, LII - não será concedida extradição de estrangeiro por crime estrangeiro por crime políticopolítico ou de ou de opiniãoopinião; [pluralidade ; [pluralidade de idéias, de ideologias, dignidade humana]de idéias, de ideologias, dignidade humana]

• Conexão com crime comum – possibilidade.Conexão com crime comum – possibilidade.

Page 24: CONDIÇÃO JURÍDICA DO ESTRANGEIRO

EXTRADIÇÃOEXTRADIÇÃO• CF, Art. 5º, LICF, Art. 5º, LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo - nenhum brasileiro será extraditado, salvo

o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei; lei;

• EE, Art. 77EE, Art. 77. Não se concederá a extradição quando: . Não se concederá a extradição quando:                 I - se tratar de brasileiro, salvo se a aquisição dessa I - se tratar de brasileiro, salvo se a aquisição dessa

nacionalidade verificar-se após o fato que motivar o pedido;nacionalidade verificar-se após o fato que motivar o pedido;                II - o fato que motivar o pedido não for considerado crime II - o fato que motivar o pedido não for considerado crime

no Brasil ou no Estado requerente;no Brasil ou no Estado requerente;                III - o Brasil for competente, segundo suas leis, para III - o Brasil for competente, segundo suas leis, para

julgar o crime imputado ao extraditando;julgar o crime imputado ao extraditando;                IV - a lei brasileira impuser ao crime a pena de prisão IV - a lei brasileira impuser ao crime a pena de prisão

igual ou inferior a 1 (um) ano;igual ou inferior a 1 (um) ano;                V - o extraditando estiver a responder a processo ou já V - o extraditando estiver a responder a processo ou já

houver sido condenado ou absolvido no Brasil pelo mesmo houver sido condenado ou absolvido no Brasil pelo mesmo fato em que se fundar o pedido;fato em que se fundar o pedido;

                VI - estiver extinta a punibilidade pela prescrição VI - estiver extinta a punibilidade pela prescrição segundo a lei brasileira ou a do Estado requerente;segundo a lei brasileira ou a do Estado requerente;

                VII - o fato constituir crime político; eVII - o fato constituir crime político; e                VIII - o extraditando houver de responder, no Estado VIII - o extraditando houver de responder, no Estado

requerente, perante Tribunal ou Juízo de exceção.requerente, perante Tribunal ou Juízo de exceção.

Page 25: CONDIÇÃO JURÍDICA DO ESTRANGEIRO

EXTRADIÇÃOEXTRADIÇÃO

• COMPETÊNCIA: Executivo e judiciário;COMPETÊNCIA: Executivo e judiciário;• EE, Art. 81. O Ministério das Relações EE, Art. 81. O Ministério das Relações

Exteriores remeterá o pedido ao Ministério da Exteriores remeterá o pedido ao Ministério da Justiça, que ordenará a prisão do extraditando Justiça, que ordenará a prisão do extraditando colocando-o à disposição do Supremo Tribunal colocando-o à disposição do Supremo Tribunal Federal.Federal.

• Cabe ao judiciário (STF) a análise direta do Cabe ao judiciário (STF) a análise direta do pedido de extradição;pedido de extradição;

• Examina-se a adequação ao ordenamento Examina-se a adequação ao ordenamento brasileiro e não o mérito da acusação brasileiro e não o mérito da acusação (admissibilidade do pedido);(admissibilidade do pedido);

• Decisão final: STF x Presidente da República;Decisão final: STF x Presidente da República;

Page 26: CONDIÇÃO JURÍDICA DO ESTRANGEIRO

EXTRADIÇÃOEXTRADIÇÃO• Art. 83. Nenhuma extradição será concedida sem prévio Art. 83. Nenhuma extradição será concedida sem prévio

pronunciamento do Plenário do Supremo Tribunal pronunciamento do Plenário do Supremo Tribunal Federal sobre sua legalidade e procedência, não Federal sobre sua legalidade e procedência, não cabendo recurso da decisão.cabendo recurso da decisão.

• Art. 86. Concedida a extradição, será o fato comunicado Art. 86. Concedida a extradição, será o fato comunicado através do Ministério das Relações Exteriores à Missão através do Ministério das Relações Exteriores à Missão Diplomática do Estado requerente que, no prazo de Diplomática do Estado requerente que, no prazo de sessenta dias da comunicação, deverá retirar o sessenta dias da comunicação, deverá retirar o extraditando do território nacional. extraditando do território nacional. 

• Art. 87. Se o Estado requerente não retirar o Art. 87. Se o Estado requerente não retirar o extraditando do território nacional no prazo do artigo extraditando do território nacional no prazo do artigo anterior, será ele posto em liberdade, sem prejuízo de anterior, será ele posto em liberdade, sem prejuízo de responder a processo de expulsão, se o motivo da responder a processo de expulsão, se o motivo da extradição o recomendar. extradição o recomendar. 

Page 27: CONDIÇÃO JURÍDICA DO ESTRANGEIRO

ENTREGAENTREGA

• Instituto criado pelo Estatuto de Roma, no Instituto criado pelo Estatuto de Roma, no que se refere ao TPI;que se refere ao TPI;

• Ato pelo qual o Estado coloca Ato pelo qual o Estado coloca à disposição à disposição do TPIdo TPI as pessoas que deverão ser julgadas as pessoas que deverão ser julgadas e/ou que foram condenadas por este órgão;e/ou que foram condenadas por este órgão;

• E. Roma, Art 89E. Roma, Art 89 - O Tribunal poderá dirigir - O Tribunal poderá dirigir um pedido de detenção e entrega de uma um pedido de detenção e entrega de uma pessoa, instruído com os documentos pessoa, instruído com os documentos comprovativos referidos no artigo 91, a comprovativos referidos no artigo 91, a qualquer Estado em cujo território essa qualquer Estado em cujo território essa pessoa se possa encontrar, e solicitar a pessoa se possa encontrar, e solicitar a cooperação desse Estado na detenção e cooperação desse Estado na detenção e entrega da pessoa em causa. entrega da pessoa em causa.

• Não é o mesmo que extradição (TPI consiste Não é o mesmo que extradição (TPI consiste em organismo internacional);em organismo internacional);

Page 28: CONDIÇÃO JURÍDICA DO ESTRANGEIRO

ASILOASILO• Proteção fornecida por um Estado a um individuo Proteção fornecida por um Estado a um individuo

cuja vida, liberdade ou dignidade estejam ameaçadas cuja vida, liberdade ou dignidade estejam ameaçadas pelas autoridades de outro Estado, em geral por pelas autoridades de outro Estado, em geral por conta de perseguições de ordem política.conta de perseguições de ordem política.

• Artigo XIVArtigo XIV – Declaração Universal D. Humanos: – Declaração Universal D. Humanos:              1.Toda pessoa, vítima de perseguição, tem o direito 1.Toda pessoa, vítima de perseguição, tem o direito

de procurar e de gozar asilo em outros países.    de procurar e de gozar asilo em outros países.       2. Este direito não pode ser invocado em caso de    2. Este direito não pode ser invocado em caso de perseguição legitimamente motivada por crimes de perseguição legitimamente motivada por crimes de direito comum ou por atos contrários aos propósitos e direito comum ou por atos contrários aos propósitos e princípios das Nações Unidas.princípios das Nações Unidas.

• Asilo Territorial (acolhimento em um Estado) e Asilo Asilo Territorial (acolhimento em um Estado) e Asilo Diplomático (em missões diplomáticas, navios, Diplomático (em missões diplomáticas, navios, aeronaves);aeronaves);

• Competência: Poder Executivo (Ministério da Justiça Competência: Poder Executivo (Ministério da Justiça e das Relações Exteriores)e das Relações Exteriores)

Page 29: CONDIÇÃO JURÍDICA DO ESTRANGEIRO

REFÚGIOREFÚGIO• LEI 9474/97 – Implementa o Estatuto dos RefugiadosLEI 9474/97 – Implementa o Estatuto dos RefugiadosArtigo 1ºArtigo 1º - Será reconhecido como refugiado todo indivíduo que: - Será reconhecido como refugiado todo indivíduo que:I - devido a fundados temores de perseguição por motivos de raça, I - devido a fundados temores de perseguição por motivos de raça,

religião, nacionalidade, grupo social ou opiniões políticas religião, nacionalidade, grupo social ou opiniões políticas encontre-se fora de seu país de nacionalidade e não possa ou não encontre-se fora de seu país de nacionalidade e não possa ou não queira acolher-se à proteção de tal país;queira acolher-se à proteção de tal país;

II - não tendo nacionalidade e estando fora do país onde antes teve II - não tendo nacionalidade e estando fora do país onde antes teve sua residência habitual, não possa ou não queira regressar a ele, sua residência habitual, não possa ou não queira regressar a ele, em função das circunstâncias descritas no inciso anterior;em função das circunstâncias descritas no inciso anterior;

III - devido a grave e generalizada violação de direitos humanos, é III - devido a grave e generalizada violação de direitos humanos, é obrigado a deixar seu país de nacionalidade para buscar refúgio obrigado a deixar seu país de nacionalidade para buscar refúgio em outro país.em outro país.

Artigo 2ºArtigo 2º - Os efeitos da condição dos refugiados serão - Os efeitos da condição dos refugiados serão extensivos extensivos ao cônjuge, aos ascendentes e descendentesao cônjuge, aos ascendentes e descendentes, assim, assim  como aos como aos demais membrosdemais membros  dodo  grupo familiar que do refugiado dependerem grupo familiar que do refugiado dependerem economicamente, desde que se encontrem em território nacional.economicamente, desde que se encontrem em território nacional.

• ASILOASILO (perseguições políticas e ideológicas); (perseguições políticas e ideológicas);• REFÚGIOREFÚGIO (perseguições por motivos de raça, religião, (perseguições por motivos de raça, religião,

nacionalidade etc aplicáveis a um grupo – coletividade de nacionalidade etc aplicáveis a um grupo – coletividade de pessoas).pessoas).

Page 30: CONDIÇÃO JURÍDICA DO ESTRANGEIRO

RefúgioRefúgio• AfegãosAfegãos

Page 31: CONDIÇÃO JURÍDICA DO ESTRANGEIRO

RefúgioRefúgio

• Crianças iraquianasCrianças iraquianas

Page 32: CONDIÇÃO JURÍDICA DO ESTRANGEIRO

RefúgioRefúgio• Africanos em fuga para a EuropaAfricanos em fuga para a Europa

Page 33: CONDIÇÃO JURÍDICA DO ESTRANGEIRO

RefúgioRefúgio

• Campo de refugiados no QuêniaCampo de refugiados no Quênia

Page 34: CONDIÇÃO JURÍDICA DO ESTRANGEIRO

RefúgioRefúgio• Campo de refugiados em RuandaCampo de refugiados em Ruanda