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ONE ANGLO SUPPLY CHAIN Área de Suprimentos atuará globalmente e de maneira integrada >> Pág. 9 EFA Transportando minério e pessoas no Amapá >> Pág. 8 Conexão Anglo Pesquisa de Clima outubro / novembro 2009 >> nº 03 >> ano 01 Publicação interna da Anglo Ferrous Brazil Saiba o que está bom, o que precisa mudar e como fazer a sua parte >> Pág. 6

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One AnglO Supply ChAin

Área de Suprimentos atuará globalmente

e de maneira integrada >> pág. 9

eFA

Transportando minério e pessoas no Amapá >> pág. 8

Conexão Anglo

pesquisa de Clima

outubro / novembro 2009 >> nº 03 >> ano 01Publicação interna da Anglo Ferrous Brazil

Saiba o que está bom, o que precisa mudar e como fazer a sua parte >> pág. 6

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A Pesquisa de Clima da Anglo Ferrous Brazil contou com grande adesão de nossos colaboradores e seus resultados, de um modo geral, foram bastante positivos. A segurança foi um dos destaques, reafirmando o forte compromisso de nossa equipe com os valores do Grupo Anglo American e sua capacidade de vencer desafios. Estas duas características, somadas ao orgulho de trabalhar na empresa, foram definidas na pesquisa por um termo bastante interessante: energia.

Nossa equipe possui energia – o que de certo modo já sabíamos –, mas precisamos canalizar esse atributo de forma mais eficiente, como também nos mostrou a pesquisa. E é o que faremos daqui para frente. Na matéria de capa, você poderá ler mais sobre os resultados da pesquisa de clima, bem como, refletir sobre o desempenho de nossa empresa. Nosso desafio, agora, será desenvolvermos, juntos, planos de ação de forma a mantermos os bons resultados e melhorarmos os pontos mais frágeis.

Colaboração, um ponto de melhoria também identificado na pesquisa, foi o tema escolhido para abordarmos na editoria Valores em Ação. Dentro do espírito One Anglo – Uma Só Anglo, o Grupo busca cada vez mais sinergias entre suas diversas unidades de negócio, atuando de modo integrado, como uma empresa única e global. A experiência da última Exposibram, em que a Anglo Metais Básicos Brasil e a Anglo Ferrous Brazil compartilharam um mesmo stand, foi bastante rica e bem sucedida neste sentido.

Por falar em colaboração e trabalho em equipe, a editoria Família traz uma matéria bastante interessante, inspirada em nossas crianças. Selecionamos boas histórias de três colegas de trabalho que se valem de brincadeiras tradicionais para educar e distrair seus filhos. E foi pensando nos filhos de nossos colaboradores que desenvolvemos o encarte especial desta edição de nosso jornal. Com ele, nossas famílias podem se divertir e aprender um pouco mais sobre a atividade de mineração e sobre a nossa empresa.

Boa leitura e bom divertimento a todos,

Pedro Borrego,

Diretor Administrativo

editOriAl

energiA, COlAbOrAçãO e FAmíliA

índiCe

conexão Anglo >> ouTuBro / novemBro >> 02

VAlOreS em AçãO colABorAção enTre A Anglo

FerrouS BrAzil e A Anglo meTAiS BÁSicoS BrASil >> 10

prAzer em COnheCer SondAgem deFine o PoTenciAl de exPlorAção dAS jAzidAS >> 04

VidA um Pouco mAiS de movimenTo >> 11

eu SOu AnglO um colABorAdor nA BATeriA dA

verde e roSA >> 11

FAmíliA BrincAndo e APrendendo como AnTigAmenTe >> 12

>> expedientecoordenação >> luciAnA TeixeirA (rj) - dePArTAmenTo de comunicA-

ção inTernA

contribuição >> AlexAndrA de lucA (AP), Kelly PAulino (AP),

André eleSBão (BH), FernAndA zeBrAl (BH), PriScilA SouzA (BH),

SilviA nuneS (BH), FABiAnA gimenez (rj), mAriAnA Hingel (rj) e

comiTêS de comunicAção inTernA

realização e edição >> venTAnA ProjeToS em comunicAção

Arte e Projeto Gráfico >> HíBridA

jornalista responsável >> guSTAvo de oliveirA (mTB rj 18.876)

Revisão ortográfica >> AnA criSTinA SÁ

Fotos >> ronAldo guimArãeS (mg), FABiAno menezeS (AP) e Kelly

PAulino (AP)

Foto de capa >> FABiAno menezeS

legenda de capa >> verA cruz FAvAcHo rAmoS (à eSquerdA, de ócu-

loS eScuroS) e joão diniz

impressão >> STAmPPA

Tiragem >> 1.700 exemPlAreS

Proibida a reprodução total ou parcial do conteúdo desta

publicação sem autorização prévia da Anglo Ferrous Brazil.

jornAl imPreSSo em PAPel cerTiFicAdo. empresa associada à

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tecnologia que aproxima

A léM de se adequar à cultura do Gru-po Anglo American, a Anglo Ferrous Brazil vem se ajustando também aos

padrões tecnológicos do Grupo. Os objetivos são uma maior integração com as unidades, a padronização, a qualidade dos serviços e a redução de custos. “A proposta é ofere-cer uma plataforma tecnológica que favoreça esses aspectos e aproxime as várias partes da empresa dentro do espírito One Anglo – Uma Só Anglo”, explica a gerente geral de TI, Siham Hassan.

Para tanto, foi elaborado um amplo programa de ações, com o apoio do Grupo IM (Informa-tion Manegement - em português, Gestão da Informação, nome utilizado para o equivalente a nossa área de TI). A primeira etapa, relativa à conexão a rede de telecomunicações, já foi concluída. Os colaboradores podem acessar a rede e trabalhar nos escritórios da Anglo Ame-rican, em qualquer parte do mundo, como se estivessem em seu próprio posto de trabalho, com todas as funcionalidades, como acesso ao Outlook e a todas pastas e diretórios.

A empresa também deu passos importantes do ponto de vista da segurança das infor-mações e da redução de custos, com a ins-talação de um novo software de antivírus e o outsourcing de impressão (gestão de im-pressoras). A medida permite um melhor ge-renciamento das impressões, com base nos tarifadores instalados em cada máquina e na geração de relatórios mensais.

Além disso, em breve as ligações feitas da Anglo Ferrous Brazil para os escritórios de Londres, Chile e São Paulo serão gratuitas, mudaremos nosso email para @angloameri-can.com.br e o sistema Microsiga será subs-tituído pelo SAP.

VejA AbAixO AlgunS dOS SerViçOS já diSpOníVeiS:

• Acesso à rede da Anglo Ferrous Brazil em qualquer unidade do Grupo;

• Vídeo-conferência sem custo para os escritórios da Anglo que possuam a mesma tecnologia;

• Acesso direto a aplicativos como HFM (Hyperion Financial Management), AngloTrack e CURA;

• Utilização de áudio-conferência utilizando 0800. G

nOtAS

eStAçãO de bOmbAS 2

NO sistema Minas-Rio, entre a futura planta de beneficiamento em Conceição do Mato Dentro-MG e o Porto do Açu em São João da Barra-RJ, existe uma barreira natural que atinge, em alguns pontos, mais de mil metros de altitude

denominada Serra da Mantiqueira. Para que a polpa de minério produzida tenha forças para ultrapassar essa barreira e seguir pelo mineroduto, está em construção a Estação de Bombas 2 – EB2, localizada na cidade mineira de Santo Antônio do Grama.

A obra foi iniciada em setembro de 2008 e a previsão é de que seja concluída em dezembro de 2011. Encerrada a primeira etapa, que consistiu da terraplanagem do platô, iniciou-se a obra civil em outubro, com escavações das fundações das bases civis que vão possibilitar a montagem dos equipamentos eletromecânicos. Cerca de 300 pessoas estão envolvidas na construção dessa estação que possui um tanque com agitador para remistura, dez bombas, uma subestação rebaixadora que receberá energia de uma linha de transmissão de 138kv e uma barragem de emergência cujo reservatório terá a capacidade de 220.000 m³ para armazenamento de água e polpa de minério de ferro. “A barragem de emergência encontra-se em fase final de terra-plenagem e seu objetivo é garantir manobras operacionais recebendo descargas de polpa caso ocorra algum tipo de problema na linha tronco, propiciando a limpeza do mineroduto e bombas, mantendo o sistema principal íntegro”, explica José Dias Filho, gerente de Engenharia do Mineroduto. O mineroduto prevê, ainda, a instalação da estação de bombas EB1 no km 0, localizada em Conceição do Mato Dentro-MG, que é responsável pelo impulso inicial da polpa rumo o Porto do Açu. G

TrêS dos maiores investimentos atuais da Anglo American estão na América do Sul. o sistema minas-rio, a exploração de níquel em Barro Alto (tema da última nota da editoria mundo Anglo) e a expansão da mina de cobre de los

Bronces, no chile. quando todos estiverem em pleno funcionamento, serão res-ponsáveis por metade do faturamento do grupo no mundo.

A mina de los Bronces opera a céu aberto e fica localizada em uma região metro-politana do chile, a 65 km de Santiago e 3.500 metros acima do nível do mar. em 2008 produziu 238.000 toneladas de cobre fino e 2.6 toneladas de molibdênio. A mina é ligada à usina de flotação lãs Tórtolas por uma tubulação de 56 km de ex-tensão, pela qual o minério triturado é transportado. Para toda essa operação, los Bronces conta com cerca de 1700 trabalhadores, entre próprios e terceiros.

está em curso um projeto de desenvolvimento e ampliação da capacidade produtiva da mina. Serão construídas novas instalações de trituração, transporte e concen-tração do mineral. o projeto foi criado para aumentar a capacidade instalada de los Bronces em 170.000 toneladas, para poder produzir mais de 400 mil toneladas de cobre fino por ano. G

lOS brOnCeS

mundo

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conexão Anglo >> ouTuBro / novemBro >> 04

prAzer em COnheCer

SondAgem deFine quAl o PoTenciAl de exPlorAção dAS jAzidAS de minério de Ferro

SE é a Exploração que “acha” as novas reservas de miné-rio de ferro (como vimos na

edição anterior), cabe à Sondagem fornecer informações para defi-nir se um novo depósito pode ser transformado em jazida “A Son-dagem tem como principal função avaliar a quantidade e a qualidade do minério existente em uma de-terminada região”, explica Geraldo Sarquis, coordenador de Geologia do sistema Minas-Rio. Informações cuja influência vai muito além da área das minas, chegando às bol-sas de valores. “Para se conseguir investimentos em uma minerado-ra, são feitas várias campanhas de sondagens em que se estima o potencial das jazidas. Essas cam-panhas são avaliadas por audito-res, que repassam os dados aos acionistas”, explica Charles Nas-cimento, supervisor de Sondagem do sistema Amapá.

Definidos os alvos de maior po-tencial, uma equipe da Sonda-gem – formada por sondadores, auxiliares, técnicos de mineração, supervisores e geólogos – inicia o seu trabalho. Para isso, são aber-tos os acessos e as chamadas praças, locais em que são insta-ladas as sondas. “Antes, solici-tamos aos órgãos de Meio Am-

inFOrmAçõeS FundAmentAiSbiente as licenças necessárias. A preocupação ambiental, por sinal, é uma constante”, afirma Charles Nascimento, lembrando que todos os colaboradores envolvidos são orientados para manter o local de sondagem organizado, armazenar o lixo de forma seletiva e des-cartar de acordo com a legislação ambiental. “É fundamental desen-volver a atividade com segurança e seguir uma programação bem planejada, com empresas que ofe-reçam tecnologia e experiência”, define Geraldo Sarquis.

Em ação, as sondas – grandes perfuratrizes equipadas com bro-cas de diamante, capazes de per-furar o solo, cortar todos os tipos de rocha e atingir até 1.200m de profundidade – trazem para a su-perfície o chamado testemunho

de sondagem, uma amostra do que há no subsolo. As operações, chamadas de Campanhas de Son-dagem, são divididas em sonda-gem exploratória e sondagem de avaliação. Na sondagem explo-ratória, a distância entre os fu-ros é de aproximadamente 500m a 1.000m. Já na sondagem de avaliação, que é realizada após a confirmação de mineralização, reduz-se o espaçamento entre os furos objetivando avaliar com o máximo de certeza as reservas minerais. “Neste caso, o espaça-mento entre os furos pode chegar em alguns casos a 50 metros”, explica Geraldo.

Terminado o trabalho, os dados coletados nos furos – como tipos de rochas e características do mi-nério – são utilizados no modela-

mento geológico. “É nessa etapa que serão definidos e estimados os teores, volume e tonelagem de minério existente em uma jazi-da”, revela Rui Barbosa, Geólogo do sistema Amapá.

Por suas características e pelo ambiente em que é desenvolvido, o trabalho de Sondagem tem certo clima de aventura. “Somos des-bravadores, os primeiros a chegar depois da exploração. Um ditado diz que a Sondagem é a mãe de toda mina que é aberta. A cada dia estamos em um lugar diferen-te, nosso escritório é no meio da floresta densa, respirando o cheiro da mata”, orgulha-se Rui Barbo-sa. “é uma barra, mas é compen-sador, depois que a gente vê uma mina ser aberta, como ocorreu aqui no Amapá”, completa Rui.

Para Geraldo Sarquis, um progra-ma de sondagem às vezes faz lembrar um reality show: “Quan-do a sondagem é em áreas re-motas e os colaboradores ficam acampados, longe da família, cos-tumo dizer que essas operações são uma mistura de “Big Brother” com “No limite”, diverte-se. “Você tem que participar, ati-vamente, da integração entre as equipes para manter o time moti-vado e cumprir o programa”. G

Sistema Amapá • Pedra Branca do Amapari: Programa visando ampliar o volume das reservas existentes e aumentar o conhecimento das áreas a serem lavradas.

Sistema minas-rio • Serra do Sapo (Conceição do Mato Dentro): principal depósito do projeto • Região de Itapanhoacanga (Alvorada de Minas) e Serro: projeto visando transformar e aumentar os recursos minerais em reservas.

PrinciPAiS oPerAçõeS de SondAgem dA Anglo FerrouS BrAzil

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natureza preservada

NEStA edição do Conexão Anglo, destacamos a política que fornece as diretrizes para a gestão ambiental de todas as atividades do Grupo Anglo: o Anglo Environmental Way,

em português Política de Gestão Ambiental. São três, em linhas gerais, os seus princípios básicos. A premissa de impacto zero, que busca mitigar e minimizar impactos decorrentes de nossas opera-ções; a não repetição de incidentes, práticas inadequadas e não conformidades; e a aplicação de normas e regras que formam um conjunto de procedimentos compartilhados por todo o Grupo.

Na Anglo Ferrous Brazil, o Environmental Way é a base que impul-siona iniciativas como os rígidos programas de controle ambiental, com monitoramento constante dos diferentes requisitos estabeleci-dos pela legislação brasileira. Há ainda o investimento em progra-mas de educação ambiental e forte interação com a comunidade.

No Minas-Rio, empresas especializadas com equipes de fiscaliza-ção ambiental acompanham a execução das obras, identificando não conformidades e participando na elaboração de planos de ação visando promover medidas corretivas. Para o desenvolvimento das obras, atividades de controle ambiental são realizadas antes do inicio das obras como, por exemplo, atividades de resgate de es-pécies de fauna e flora que serão importantes para o Programa de Recuperação de Áreas Degradadas – PRAD após a conclusão das obras. “Atuamos também na esfera cultural, com a realização de resgate arqueológico e educação patrimonial nas áreas diretamente afetadas pela instalação/operação da empresa”, diz Flávia Rodri-gues, coordenadora de Meio Ambiente.

No Amapá, outro projeto referente ao PRAD vem sendo desenvolvi-do com sucesso. O viveiro de mudas implantado próximo à mina de Pedra Branca do Amapari foi criado em 2007 e, hoje, acumula 13 mil mudas de espécies características do ecossistema amazônico.

“O projeto contemplará 60 mil mudas anuais de diversas essências florestais (nativas) e frutíferas. listamos as espécies que melhor se adaptam ao ambiente a ser recuperado. As plantas ficam acondicio-nadas em nosso viveiro aguardando a liberação das áreas de recu-peração”, explica Gilvan Pantoja, assistente de Meio Ambiente.

Outra questão fundamental é a gestão dos recursos hídricos. A de-terminação do Anglo Environmental Way é que todas as empresas gerenciem este insumo de maneira integrada. Por isso a Anglo Fer-rous Brazil e a Metais Básicos Brasil estão unindo esforços para tra-tar da questão em âmbito nacional. “Devemos pensar não apenas nos locais onde agimos, mas nas bacias hidrográficas em que es-tamos inseridos. A mineração é uma atividade de longo prazo, que tem a água como recurso primordial. Se nos preocuparmos apenas com o nosso uso, como estará a disponibilidade para o futuro?”, analisa José Roberto Centeno, gerente de Recursos Hídricos.

Outra mostra da visão de longo prazo e da filosofia de sustentabili-dade do Anglo Environmental Way foram as aquisições da Fazenda Estiva e da Fazenda Piçarra Azul, em Minas Gerais, reservas de Mata Atlântica onde ocorrem diferentes tipologias de uso do solo, fragmentos florestais e campo rupestre. G

geSTão AmBienTAl é TrATAdA com ToTAl ATenção no gruPo Anglo

reSp. AmbientAl

Acima, o engenheiro de Meio Ambiente Raul Firmino, na Fazenda Estiva;

abaixo, o assistente de Meio Ambiente Gilvan Pantoja, no viveiro de mudas

de Pedra Branca do Amapari

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CApA

conexão Anglo >> ouTuBro / novemBro 2008 >> 06

REAlIzADA entre os dias 15 e 26 de junho de 2009, a primei-ra Pesquisa de Clima da Anglo Ferrous Brazil contou com uma forte adesão de nossa equipe. Mais de 90% do público interno

– dentre colaboradores, PJs e estagiários – respondeu ao questioná-rio que orientou e baseou a etapa inicial do processo de aplicação da pesquisa. A segunda fase, relativa à divulgação dos resultados, também já teve início. A partir de agora será elaborado um plano de ação com base nas oportunidades de melhoria apontadas.

Além da ampla adesão de nossa equipe, que merece todo reconhe-cimento e agradecimento, podemos destacar também a decisão de iniciar o processo de gestão de clima organizacional num momento em que a empresa sequer havia completado o seu primeiro ano de existência. A iniciativa se deve, segundo o diretor Administrativo Pedro Borrego, “à convicção do Grupo Anglo American de que o desempenho global das empresas, em suas mais diversas áreas, é beneficiado por um clima organizacional positivo e saudável. Além disso, a pesquisa de clima é uma ferramenta utilizada ao nível estratégico, globalmente, em todas as unidades de negócio do Grupo, e com a Anglo Ferrous Brazil não poderia ser diferente.” explica o diretor.

Sendo assim – embora esta seja a primeira pesquisa de clima re-alizada em nossa empresa e não tenhamos resultados anteriores com que compararmos nosso desempenho –, podemos confrontá-

com BonS reSulTAdoS gerAiS, noSSA PrimeirA PeSquiSA de climA moSTrA que

noSSA equiPe PoSSui energiA, mAS TemoS diFiculdAdeS PArA cAnAlizÁ-lA

Clima bom, com energia e segurança

A partir da esquerda (sistema Amapá):

Houston leandro Ribeiro, João Diniz,

Vera Cruz Favacho Ramos, Luciel da Silva,

Miguel Cortes, Jorge da Silva,

Marcos Moraes e Diego Ferreira

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CApA

los com os da nossa divisão de negócios, por exemplo. E a com-paração com a Anglo Ferrous Metals nos permite afirmar que o desempenho da Anglo Ferrous Brazil foi bastante bom, no geral, com destaque para temas como segurança. O engajamento dos colaboradores com relação aos procedimentos e processos de se-gurança ao longo do ano, que já era perceptível internamente, foi confirmado pela pesquisa. Mas, não foi o único destaque.

Segundo a Hay Group – parceira da Anglo American na área de gestão de pessoas que desenvolveu e tabulou a pesquisa sob a coordenação de nossa empresa –, nossa equipe manifesta uma qualidade essencial para o sucesso de qualquer corporação: ENER-GIA. tópicos como “Sei por que meu desempenho é importante”, “Dedico tempo tentando melhorar as coisas”, “Eu tenho orgulho de trabalhar na empresa” ou “Recomendo essa empresa como lo-cal de trabalho”, que tiveram uma excelente avaliação, mostram que as pessoas estão engajadas e vibram positivamente por inte-grar a equipe da Anglo Ferrous Brazil.

Ótimas notícias. Por outro lado, o que faz da pesquisa de clima uma ferramenta interessante, dentre outros fatores, é sua capa-cidade de identificar pontos de melhoria para serem trabalhados e modificados. “Neste sentido”, lembra Pedro Borrego, “a análise da Hay Group também revela que não temos canalizado a energia de nosso pessoal de modo cem por cento adequado. Por algum motivo, desperdiçamos parte deste potencial ao longo do proces-so, o que nos cabe agora avaliar e corrigir. E é o que faremos daqui para frente, dando continuidade ao processo de gestão do clima”, afirma o diretor.

O primeiro passo “pós-pesquisa” já está em processo. Os re-sultados estão sendo divulgados de forma transparente por meio de ferramentas de comunicação interna como o próprio Conexão Anglo. “Cada colaborador deve refletir sobre os tópicos avaliados, identificando as oportunidades de aperfeiçoá-los em seu dia-a-dia. O clima da organização é responsabilidade de todos, indepen-dentemente do nível hierárquico”, explica a gerente de Recursos Humanos, Adriana Guerra. A empresa fará o mesmo ao nível de gestão, por meio de um plano de ação que será desenvolvido e implementado com a participação de todos. “A ideia”, segundo Adriana, “é focar os principais tópicos que oferecem oportuni-dades de melhorias, estabelecendo ações que estimulem e pro-voquem mudanças até a próxima pesquisa. Além disso, vamos também manter atenção aos pontos positivos que precisam ser mantidos” O processo de gestão de clima será permanente. G

A partir da esquerda (sistema Minas-Rio): Alexandre Seixas Bruno, lucas

Antônio de Paula e Clésio José das Graças fazem uma alusão bem-humorada ao

mote da pesquisa de clima – “sua voz vai longe”

visão por categoriaAs respostas dos colaboradores foram agrupadas em tópicos relacionados aos valores da Anglo American e aos aspectos que influenciam o clima organizacional. Os números à direita do gráfico comparam o desempenho da Anglo Ferrous Brazil com o da Anglo Ferrous Metals.

repare! na maioria dos tópicos, nossos resultados estão acima da média.

A partir da esquerda (escritório Rio de Janeiro): Marcus Martins, Simone Egypto, liliane tucci, Argemiro Bulcão, thaisa laffitte, Higor Prudêncio, Adriane lucas, Marcos Jesus, Barbara Dametto, Marcelo Monte, Mauro Rocha e Peter White

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comunidAdeS rurAiS conTAm com A eFA PArA vender SuA Produção

lOgíStiCA

conexão Anglo >> ouTuBro / novemBro >> 08

O caminho de ferroP OUCO antes das 15h de segunda-feira, o movimento na

pequena parada do km 141, em Nova Canaã, é intenso. Com caixotes e sacos, Rosa e uma dezena de outros pe-

quenos produtores aguardam a chegada do trem. Quando a com-posição da Estrada de Ferro Amapá – EFA para, Rosa embarca os frutos recém-colhidos de sua pequena lavoura e procura lugar em um dos carros. Serão mais cinco horas até Santana, onde funciona a Feira do Produtor. É com a feira que Rosa e o marido sustentam seus cinco filhos.

Rotinas como a de Rosilene Silva da luz, a Rosa, de 35 anos, são comuns ao longo dos trilhos da EFA. Operada pela Anglo Ferrous Brazil, a linha liga Santana a Serra do Navio. Em uma região em que há poucas estradas, o trem ganha ainda mais importância e, para muitos, é o único caminho entre a lavoura e o mercado.

A Estrada de Ferro Amapá começou a ser construída em 1954 e levou cerca de dois anos para ter seus 198km concluídos. Criada para escoar a produção de manganês da Serra do Navio pela Indústria e Comércio de Minérios (Icomi), ela iniciou suas operações em janeiro de 1957. Até 1997, quando terminou a exploração de manganês, a EFA transportava, em média, 1 mi-lhão de toneladas (Mt) por ano.

Entre 1997 e 2005, a Icomi manteve apenas trens de passagei-ros na ferrovia e, depois, devolveu a concessão para o governo, que terceirizou sua administração. Em 2006, a concessão da EFA passou para a MMX e iniciou-se o processo de revitalização da via permanente, tendo em vista a exploração de minério de ferro. Em 2008, a MMX foi adquirida pela Anglo Ferrous Brazil. “Por sua importância, desde a inauguração o transporte de pas-sageiros nunca foi suspenso”, diz lauro Freitas, gerente da EFA. “As comunidades utilizam a ferrovia para tudo, de escoar sua produção agrícola até o transporte de professores da rede pública da região”, explica.

Os alfaces, pepinos, cheiros verdes e mandiocas de Rosa fazem parte dessa carga. Todas as segundas, ela embarca para Santa-na, retornando às quartas. Enquanto isso, leonardo, seu marido, cuida da lavoura. “tenho jeito para o comércio, ele para a terra. A gente se completa”, diz Rosa. Usuária da EFA há 20 anos, ela percebe algumas mudanças nos últimos dois anos. “Os trens agora estão mais limpinhos e têm mais segurança. E a maioria das estações foi reformada”, reconhece. G

como escoar a produção de minério de ferro de um complexo em plena região amazônica, a quase 200km do porto mais próximo? A melhor resposta está na ferrovia. Produzindo atualmente 2,9 milhões de toneladas por ano (mTPA) e com capacidade para chegar a 6,5 mTPA, o sistema Amapá tem nos 198km de trilhos da eFA, que ligam Pedra Branca do Amapari ao Porto de Santana, o seu caminho para o mercado.

desde o início das operações do sistema pela Anglo Ferrous Brazil, em 2008, a eFA vem acompanhando o crescimento da produção de minério. em agosto de 2009, seus vagões transportaram 169.003t;

uma operação realizada dentro de rígidos padrões de segurança, que rendeu ao sistema Amapá uma outra marca importante: cinco milhões de homens/hora sem acidentes com afastamento. o crescimento continuou. “nosso recorde no transporte de minério de ferro é de setembro de 2009: 282.047 toneladas . Essa marca indica capacidade real em ritmo de transporte de 3,4 milhões de toneladas por ano (mTPA) e temos espaço para crescimento com os investimentos plurianuais.”, orgulha-se lauro Freitas, atual gerente da eFA. ele informa que a meta é elevar a capacidade da eFA para 6,5 mTPA, acompanhando uma possível expansão da mina.

MInéRIo DE fERRo: o CARRo-ChEfE Do tREM

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One AnglO

com o one Anglo SuPPly cHAin, AS ÁreAS de SuPrimenToS ATuArão de mAneirA inTegrAdA e com umA viSão gloBAl dAS melHoreS oPorTunidAdeS

EStIMA-SE que, em 2009, o projeto One Anglo Supply Chain (Cadeia de Suprimentos Uma Só Anglo) deva gerar ganhos da ordem de US$ 397 milhões para o Grupo Anglo

American. E a meta para 2010 é ainda mais ambiciosa: US$ 800 milhões, mais que o dobro da anterior. A Anglo Ferrous Brazil responderá por cerca de 10% deste valor em 2010 e já se pre-para para isso, integrando-se ao projeto que faz parte da Visão One Anglo (Uma Só Anglo) e tornará a mineradora ainda mais competitiva, contribuindo significativamente para levá-la à lide-rança mundial do setor, trabalhando como uma organização úni-ca e integrada. Já a meta a partir de 2011 é entregar um ganho anual da ordem de US$1,1 bilhão, fator este que justifica uma organização estruturada e focada no objetivo e no resultado.

“A ideia central do One Anglo Supply Chain é ser referência para

criação de valor através da integração das áreas de Suprimentos

ao nível global, buscando identificar sinergias e oportunidades que

gerem melhores negociações para o Grupo”, explica o gerente

geral de Suprimentos, Adalberto Diogo. Para isso foi criada uma

estrutura corporativa global, organizada em torno de quatro seto-

res que cobrem a maioria dos itens de consumo e processos neces-

sários para as operações da Anglo: Projetos e Serviços; Mineração

e Produção; Processos e transportes; Suportes e Equipamentos.

Foram identificadas categorias de itens onde se buscarão estas

sinergias, bem como dentro da organização Supply Chain líderes

globais e equipes com representantes nas várias unidades de ne-

gócio, formando uma rede integrada cujo elo em cada unidade é a

liderança local. No caso da Anglo Ferrous Brazil, o gerente geral

Adalberto Diogo.

“Trata-se de uma grande mudança de foco. Antes, cada unidade

fazia sua própria estratégia de compras, com negociações isola-

das”, explica Adalberto. Com a implantação do projeto e a inte-

gração da Anglo Ferrous Brazil no mesmo, qualquer transação em

um daqueles quatro setores passará por uma equipe, ainda em

formação, que acionará a rede integrada e conduzirá o processo

de compra com uma visão muito mais abrangente das melhores

oportunidades. Por exemplo: se três unidades do Grupo precisam

adquirir o mesmo insumo ou equipamento, a área de Supply Chain

poderá identificar o melhor fornecedor global e dará suporte para fazer

a compra de modo integrado. Com um maior volume, e por meio de

uma única negociação, obterá certamente melhores preços. “Sairemos

de uma atuação mais operacional e tática para uma atuação bem mais

estratégica”, sintetiza o gerente geral.

O projeto também pressupõe a uniformização de processos e a utili-

zação de uma plataforma tecnológica única e compartilhada, com um

banco de dados global. Por isso, envolve outras áreas, como TI, por

exemplo, e não apenas as equipes de Suprimentos. Para coordenar e

dar suporte ao processo de implantação do One Anglo Supply Chain

foi criado uma área de Infraestrutura, Processos e Capacitação, em

Johanesburgo, envolvendo profissionais das mais diversas áreas.

Adicionalmente, estarão sendo implantados objetivos estratégicos

nas áreas de criação de valor, de fornecedores e clientes, excelência

operacional e organização e pessoas. A proposta é institucionalizar

o novo modelo para trabalharmos com esta visão global, e de modo

integrado, já em 2010. G

integração, sinergia e valor

2008

milh

ão $

0

200

400

600

800

1.000

397

12

Target*

1102

2009 2010 2011

monitoramento de benefícios

resumo de entrega de Valor

* targets baseados no gasto e na economia de 2006. Sem atualizações feitas para refletir o conduto do projeto

800

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UM bom exemplo de colaboração entre as duas unidades de negócio da Anglo American no Brasil foi a

participação na Exposibram – Exposição In-ternacional de Mineração e no 13º Congres-so Brasileiro de Mineração – que ocorreram nos dias 21 a 24 de setembro no centro de exposições Expominas, em Belo Horizonte (MG). Em um estande compartilhado pelas empresas, dois dos três maiores investi-mentos da Anglo American no mundo foram apresentados ao público: o sistema Minas-Rio e o projeto Barro Alto.

“As grandes mineradoras costumam ter um carro chefe em suas operações. Apresentar-mos dois projetos deste porte, simultanea-mente, chamou bastante atenção”, explica o diretor de Segurança e Sustentabilidade, responsável também pela área organizado-ra do estande, por parte da Anglo Ferrous Brazil, Alexandre Gomes. “A integração das duas unidades na Exposibram gerou certa economia, pelo compartilhamento de processos e de estruturas, mas, sobretudo, fortaleceu a imagem da Anglo American e das duas unidades em nosso mercado.”

O evento foi um marco no processo de cola-boração entre as duas empresas e envolveu diversas áreas da Anglo Ferrous Brazil e da Anglo Metais Básicos Brasil. “As equipes de Comunicação, de Relações com Comunidades,

tRABAlHO EM EqUIPE

conexão Anglo >> ouTuBro / novemBro >> 10

cooPerAção enTre Anglo FerrouS BrAzil e meTAiS BÁSicoS BrASil mArcA A PArTiciPAção nA exPoSiBrAm

e de Relações Institucionais e de Marketing de Relacionamento das duas empresas traba-lharam juntas desde março na organização do evento”, recorda a analista de Relações com Comunidades Andréa Amaral. “E as demais áreas também colaboraram prestando apoio direto na organização e no atendimento ao público que visitou o estande.”

Segundo a analista, a participação conjunta gerou a otimização de recursos financeiros e humanos, além de promover uma importante troca de conhecimentos e de experiências. “Formou-se uma ótima sinergia entre as equipes e o trabalho foi realmente conjunto. Estudamos juntos os dois projetos, compar-tilhamos informações técnicas e processuais

VAlOreS em AçãO O CEO Rick Waddell com a estagiária

Michelle Calife, à sua direita, e outros

participantes do Café da Anglo

e desenvolvemos, com base nesta troca, no-vas formas de pensar e de agir que permitiu consolidar, ainda mais, a atuação do Grupo Anglo American no Brasil”, define Andréa.

A colaboração entre as duas unidades, no entanto, não é uma novidade. A experiência acumulada por cerca de 30 anos de atuação da divisão de Metais Básicos no Brasil foi importante no início das atividades da An-glo Ferrous Brazil, por exemplo. “E o inverso também acontece. Na área de segurança, por exemplo, o diálogo, a troca de experiências e a busca de sinergias entre as duas unidades tem sido permanente. Como diz aquela can-ção do Beto Guedes, ‘um mais um é sempre mais que dois’”, define Alexandre Gomes. G

• tOMAMOS DECISõES BASEADAS NO MElHOR PARA A COMPANHIA E NãO EM NOSSO PRÓPRIO INtERESSE

• tRABAlHAMOS JUNtOS PARA qUE OS OBJEtIVOS SEJAM AtINGIDOS POR tODA A ORGANIzAçãO

• COMUNICAMOS EXPECtAtIVAS E DAMOS AS INFORMAçõES NECESSáRIAS PARA qUE AS PESSOAS REAlIzEM SEUS tRABAlHOS DE MANEIRA EFICIENtE

• RECONHECEMOS O ESFORçO E A CONtRIBUIçãO DOS DEMAIS

• SOMOS UMA úNICA COMPANHIA, AtUANDO DE MANEIRA INClUSIVA ENtRE GRUPOS E EStAMOS UNIDOS CONtRA A CONCORRêNCIA

colABorAção

Em primeiro plano, da esquerda para a direita,

as colaboradoras que organizaram o stand da

Exposibram: Astrid Hoffmann, Andréa Amaral,

Fernanda lima, Valéria lapa, Júlia Chagas,

Débora Gobbet, Aline Marques, Amanda

Oliveira e Cristina Ho

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exercícioS SimPleS e diÁrioS Podem melHorAr A quAlidAde de vidA

eu SOu AnglO

quAlidAde de VidA

CARIOCA do bairro da tijuca e filho de animados mangueirenses, Rodrigo Ribeiro já tinha várias passagens pelo Sambódromo quando estreou numa bateria de escola de samba. Foi em 1997, na Em

Cima da Hora, tocando surdo. Não parou mais. “Saio, em média, em nove escolas por ano. E, quase sempre, na bateria”, diz o coordenador de tI do Rio de Janeiro. “A única exceção foi em 2000, quando morava fora do país e acompanhei o desfile à distância. Foi difícil!”

Difícil também foi entrar para a bateria de sua escola de coração, a Man-gueira. “Tentei por dois anos seguidos, em 2002 e 2003. As vagas são disputadíssimas”, explica o ritmista, que conquistou seu espaço na escola de Cartola em 2004, tocando tamborim e ajudando na composição do sam-ba-enredo daquele ano. “No quesito folia, foi minha maior emoção”, diz o carioca, que além da Mangueira saiu em outras 12 escolas naquele ano.

Rodrigo dá algumas dicas para encarar a maratona. “Evito sair em duas escolas seguidas. Não dá tempo de terminar um desfile, trocar a fantasia e pegar o início do seguinte. Para recuperar a energia, muito carboidrato, água e bebidas isotônicas”, diz o carioca, que perde em média cinco quilos nos quatro dias de Carnaval.

quatro em termos, na verdade perde mais. Desfilando em tantas escolas, as chances de Rodrigo voltar ao Sambódromo no final de semana seguinte, para o desfile das campeãs, são enormes. Além disso, o mangueirense participa de dois blocos de Carnaval no Rio de Janeiro e integra, com mais 12 ritmistas, o Batuque Digital, um grupo que mistura percussão e música eletrônica. Para o folião da tI, o Carnaval tem doze meses. G

“SAio, em médiA, em nove eScolAS Por Ano. e, quASe SemPre, nA BATeriA.”

rodrigoribeiro

O folião da ti

DE acordo com dados do Ministério da Saúde, 30% da popu-lação brasileira sofre com problemas relacionados à falta de exercícios físicos regulares. Um estilo de vida fisicamente

ativo ajuda a prevenir e combater diversas doenças como hiperten-são, diabetes, obesidade e estresse, além de melhorar a disposição para o trabalho e a qualidade do sono.

“Além do aumento do tônus muscular, do fortalecimento dos os-sos e das articulações, exercícios ajudam na regulação das subs-tâncias relacionadas ao sistema nervoso, auxiliam na capacidade de enfrentar problemas, reduzindo a ansiedade e melhorando a auto-estima”, explica Viviane Freitas, enfermeira do Trabalho do Minas-Rio.

A prática pode começar de maneira simples, incluindo pequenas mudanças no dia-a-dia. Valmir Santos, controlador de Manutenção no Amapá, optou pelas pedaladas. Todos os dias ele percorre de bicicleta cerca de 7 Km. “Perdi peso, ganhei mais disposição para o trabalho e melhorei meu condicionamento físico”, explica. é só um exemplo. Há varias outras formas de incluir um pouco mais de movimento no dia a dia, sem recorrer às tradicionais academias ou ocupar um grande tempo na agenda. Outra ótima sugestão é trocar os elevadores pelas escadas, como sugere a enfermeira do trabalho do Minas-Rio.

Mas, atenção, antes de começar qualquer programa de exercício físico é importante fazer uma visita ao médico para saber se há alguma restrição. G

AtitudeS SAudáVeiS

• Prefira as escadas ao elevador;

• Deixe o carro na garagem e substitua-o por uma caminhada ou uma pedalada;

• Marque o encontro com os amigos em um parque, assim vocês podem contar as novidades enquanto caminham juntos;

• Aproveite para fazer alongamento enquanto assiste tV;

• Desça um ou dois pontos de ônibus antes de sua parada habitual e complete o trajeto andando.

movimente-se!

A partir da esquerda: Anna Bandeira,

analista de RH do sistema Minas-Rio,

e a enfermeira do trabalho Viviane de Freitas

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FAmíliA

O Conexão Anglo resolveu fazer com que seus colaboradores entrem no túnel do tempo, voltem à infância e relembrem seus momentos de diversão. mais do que apenas recordar, alguns dos

nossos colegas explicam que dão vida às lembranças ao ensinar aos filhos as brincadeiras de que gostavam quando criança. Veja alguns exemplos a seguir.

conexão Anglo >> ouTuBro / novemBro >> 12

jOSé linOoPerAdor PorTuÁrio no AmAPÁ

pAtríCiA lOiS TécnicA de PlAnejAmenTo de

minA do minAS-rio

nemAt el ShAFieSecreTÁriA dA PreSidênciA no rio

>> moramos em uma casa com quintal, o que considero uma grande vantagem para qual-quer criança. gosto de aproveitar o espaço para brincar com a minha filha Emanuella, de oito anos. mesmo com o tempo curto por conta do trabalho e faculdade, tento praticar o que chamo de Pedagogia da Presença, que é aproveitar os momentos que passamos juntas com qualidade. com as brincadeiras antigas, como amarelinha, pular corda, escor-

>> Tive uma infância difícil, pois, como filho de agricultor, trabalhei na lavoura desde cedo. minhas principais atividades eram capinar e cuidar de animais, mas sempre que conseguia um tempo livre gostava de tomar banho de rio e brincar de pique. hoje tenho três filhos – Íta-lo, de 14 anos, ícaro gabriel, de 11, e Emily, de 10 – e fico feliz quando vejo que eles podem, realmente, aproveitar a infância e que algumas brincadeiras não desapareceram com o passar dos anos. eles ainda brincam de pique-esconde, pular cor-

de geração a geraçãoBrincAdeirAS TrAdicionAiS conTinuAm FAzendo A AlegriA dA criAnçAdA

regar na grama, cinco marias, entre outras, podemos manter vivas as tradições e temos a oportunidade de passar muito do que somos, de compartilhar. essas brincadeiras são mais agregadoras e participativas do que os atuais videogames e bonecas que falam sozinhas. e as crianças gostam muito. um exemplo disso aconteceu no último aniversário da manu, em agosto. os pequenos convidados deixaram de lado a cama elástica e o pula-pula para brincar de escorregar na grama com papelão que en-contraram por lá. eles ainda diziam. “esse foi o melhor brinquedo de aniversário, os outros pais não alugam papelão para gente!”.

da, amarelinha, jogar disco. Minha filha se reúne com as amigas para imaginar

uma escolinha e jogar bole-bole, um jogo com pedrinhas. Aos fins de semana, sempre que possível, va-mos ao sítio dos meus pais, que é próximo a um igarapé e tem bastante espaço para correr. no dia-a-dia, eles convivem com os vídeo-games atuais e acho esse equilíbrio muito importante para a

formação deles. Assim, brincando, eles exercitam o corpo e a mente e

não deixam morrer a tradição dos jo-gos que passam de pai para filho.

>> Entre as brincadeiras preferidas do meu filho Rafael, de cinco anos, estão cavalinho, pique-esconde, balanço, jogo da memória, quebra-cabeça e futebol. lembro muito da minha infância principalmente porque algumas delas eu brincava com minha mãe e outras com meu irmão. rafael é muito criativo, uma brincadeira que ele criou foi “a luta das sombras”. Antes de dormir, acendo o abajur do quarto e quando nossas sombras aparecem e ele diz: mamãe, vamos lutar com nossas sombras? em seguida, lemos juntos, como minha mãe e minha avó faziam comi-go. Aproveito este momento para introduzir novos voca-

bulários e passar algum ensinamento, pois em toda história tem sempre uma moral.

Procuramos também praticar atividades ao ar livre, ter contato com a natureza. Sempre que possível, levamos o rafael e a maria eduarda, minha enteada que nos visita sempre, à fazendinha, ao ha-ras e à praia. Estou ensinando meu filho a nadar como minha mãe fez comigo.

Brincando ou praticando esportes, es-ses momentos são uma delícia e podem ser muito educativos, inclusive para nós, adultos!