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CAMPINAS | 2012 CONEXÃO GUANABARA

CONEXÃO GUANABARA

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LEITURA MORFOLÓGICA, LEVANTAMENTO DE DADOS E PLANO DIRETOR DE OCUPAÇÃO.

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Page 1: CONEXÃO GUANABARA

CAMPINAS | 2012

CONEXÃO GUANABARA

Page 2: CONEXÃO GUANABARA

UNIP – Universidade Paulista | Campinas

TFG | Arquitetura e Urbanismo 2012

Carla Fabiana Peres

Diego Cia Zazeri

Fabiana F. F. Marquezi

Felipe Garcia Pizarro

Marcelo Meneghetti Filho

Rosilda Barboza Candido

CONEXÃO GUANABARA

LEITURA MORFOLÓGICA, LEVANTAMENTO DE DADOS E PLANO

DIRETOR DE OCUPAÇÃO.

Page 3: CONEXÃO GUANABARA

ÍNDICE

Introdução..................................................................................................................................

Área de Estudo..........................................................................................................................

Levantamento Histórico............................................................................................................

Legislação..................................................................................................................................

Relevo Natural...........................................................................................................................

Contexto Urbano – Gabarito.....................................................................................................

Contexto Urbano – Bens Tombados, Praças e Vias...............................................................

Levantamento Fotográfico........................................................................................................

Caracterização...........................................................................................................................

Justificativa de Intervenção......................................................................................................

Plano Diretor de Ocupação.......................................................................................................

Plano Diretor por Setores..........................................................................................................

Maquete Física...........................................................................................................................

Implantação Geral......................................................................................................................

Bibliografia.................................................................................................................................

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02

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Page 4: CONEXÃO GUANABARA

Este trabalho objetiva analisar a área da Estação

Guanabara, hoje ociosa ou sub-utilizada, para proposição

de um plano diretor de ocupação a fim reintegrá-la ao

entorno.

Para tanto, se baseará nos mapeamentos pertinentes a

leitura morfológica, e no estudo da problemática estrutural

para compreender, à partir do levantamento histórico quais

as relações existentes entre esse vazio e as

transformações dos bairros, bem como possíveis

mutações do tecido urbano.

INTRODUÇÃO

01

Page 5: CONEXÃO GUANABARA

ÁREA DE ESTUDO

Rod. Anhanguera

Rod. BandeirantesRod. Santos Dummont

Rod. Campinas Mogi Mirim

Rod. Campinas Paulínia

Imagem 01 - Mapa com principais rodovias e localização da área de estudo

Rod. Dom Pedro I

Área de estudo – Imagem 02

Principal cidade da sua região metropolitana, Campinas

tornou-se uma metrópole com 1.080.133 habitantes,

numa área de 795.70km² (SEADE, 2010).

O Plano Diretor de 2006 divide a cidade de Campinas

em macrozonas, que por sua vez são subdivididas em

áreas de planejamentos – A.P. A área de estudo está

localizada na AP 21 da macrozona 4, definida, pelo

mesmo plano, como área de urbanização prioritária –

AUP.

02

Page 6: CONEXÃO GUANABARA

LEVANTAMENTO HISTÓRICO

A economia cafeeira e a expansão de Campinas

No ano de 1875 a Companhia Mogiana de Estradas de

Ferro implantou uma linha conectando Campinas à Mogi

Mirim para escoar a produção cafeeira, em ascensão

desde 1835.

Juntamente com a expansão da lavoura, a economia

cafeeira trouxe o desenvolvimento industrial, provocando

a imigração de europeus para Campinas.

Rapidamente as estações de carga e passageiros se

transformaram em pólos geradores de tráfego e riqueza,

consolidando seu entorno como núcleos urbanos

servidos de habitação, comércio e serviços.

A tendência industrial e operária determinou o

surgimento da Vila Industrial, o Frontão – mais tarde

Cambuí – e o Bairro Guanabara, este último formado por

chácaras que forneciam leite para a população.

Imagem 03 - Planta da Cidade de Campinas em 1900.

03

Page 7: CONEXÃO GUANABARA

Em 1891 a Companhia Mogiana de Estradas de Ferro

(CMEF) adquire um terreno no Bairro Guanabara junto ao

seu leito ferroviário para inaugurar, em 1893, sua estação

de cargas e seu armazém de estocagem e escoamento de

mercadorias.

Localizada ao lado do Instituto Agronômico de Campinas

(IAC), fundado pelo Imperado Don Pedro II em 1887, a

Estação do Guanabara assume importância além do

carregamento de mercadorias, tornando seu entorno

constante pólo atrativo de investimentos e especulações.

Em 1894, a estação ganha um terminal de passageiros,

implantado ao lado do terminal de cargas.

Em 1920 o prédio principal e a gare da estação são

ampliados, passando a ser o que conhecemos

atualmente.

Por volta de 1930, o declínio da economia cafeeira e a

concorrência do transporte rodoviário que corta o interior

faz a Companhia Mogiana operar em déficit monetário e

procurar por novos mercados.

Imagem 04 - Estação Guanabara, 1920.

LEVANTAMENTO HISTÓRICO

Surgimento e declínio da Estação Guanabara

Imagem 05 - Estrada de Ferro Mogiana, 1940.

04

Page 8: CONEXÃO GUANABARA

A crise ferroviária atinge todo o estado de São Paulo, por

isso, em 1971 as ferrovias paulistas (Companhia Paulista

de Estradas de Ferro, Estrada de Ferro São Paulo -

Minas, Estrada de Ferro Sorocabana, Estrada de Ferro

Araraquara, e a CMEF) se unificam dando origem a

FEPASA (Ferrovia Paulista S.A.).

Com a transferência de suas funções para a Estação do

Boa Vista (Nova Aparecida, Distrito de Campinas), da

antiga Cia Paulista, a Estação do Guanabara tem suas

atividades findadas em 1974. Desde então todos os

prédios da estação foram alvo de vandalismos e invasões.

Apenas em 2006, após décadas de abandono, o prédio

principal e a gare da estação são restaurados para

receber uma mostra de decoração e, após o término da

mesma, abrigar o Centro Cultural de Inclusão e

Integração Social (CIS), mantido pela Unicamp, que tem

posse e direito de uso da Estação por 30 anos,

reconhecido pelo Estado, desde 1990.

LEVANTAMENTO HISTÓRICO

Surgimento e declínio da Estação Guanabara

Imagem 06 - Av. Barão de Itapura, 1970.

Imagem 07 - Estação Guanabara, 2011.

05

Page 9: CONEXÃO GUANABARA

LEGENDA: Zona 03 Zona 13

ZONA 13:

Uso do Solo:

- Habitacional: Unifamiliar e Multifamiliar Horizontal e

Vertical

-Comercial: CL-1 / CL-2 / CG-1 / CG-2 / CG-3

- Serviços: SP-1 / SP-2 / SL-1 a SL-4 / SG-1 a SG-08

- Institucional: EL / EG / EE

Tipos de Ocupação:

CSE-3 / HMV-3 / HMV-2 / HMV-1 / H3-HMH-3 / CSE-2 /

HCSE-1, HCSE-2, HCSE-3, e HCSE-4 com restrições /

CSE-1 / HCSE / CSE / CSE – 4 com restrições.

ZONA 03:

Uso do Solo:

- Habitacional Unifamiliar e Multifamiliar Horizontal

- Comercial CL-1 / CL-2

- Serviços SP-1 / SP-2 / SL-1 / SL-2 / SL-3 / SG-8

- Institucional EL de pequeno porte

Tipos de ocupação:

H3 /HMH3 /HMV-5 com restrições / CSE com restrições /

CSE-6 com restrições.

LEGISLAÇÃO

Uso e Ocupação do Solo

06

Imagem 08- Zoneamento.

Coeficientes de aproveitamento e Taxas de ocupação:

Estes índices variam de acordo com o tipo de uso e ocupação,

e serão detalhados posteriormente.

Page 10: CONEXÃO GUANABARA

RELEVO NATURAL

Curvas de Nível, Ventos Predominantes e Posição

Geográfica

07

705

700

695

690 685

680

675

670

665

Ventos Predominantes(Sudeste)

Imagem 09- Topografia

Page 11: CONEXÃO GUANABARA

Predominância de

1 Pavimento

Predominância de

2 Pavimentos

Predominância de

3 Pavimentos

Predominância de

8 ou + Pavimentos

LEGENDA

CONTEXTO URBANO

Gabarito

08

Análise:

Percebe-se no Setor 1 ocupações de maior

gabarito que geram usos mais diversos e

intensos, conferindo a esse setor

características próximas às do centro da

cidade.

O Setor 2, por sua ocupação baixa,

imprime características que sugerem usos

de menor intensidade, como os serviços de

pequeno porte e habitações unifamiliares.

Imagem 10- Gabarito

Page 12: CONEXÃO GUANABARA

CONTEXTO URBANO

Bens Tombados, Praças e Vias

09

* O fluxo das ruas Mário Siqueira, Camargo

Paes, Delfino Cintra e Cândido Gomide em

sentido à Avenida Andrade Neves produz

uma zona de congestionamento. Ver solução

no Plano Diretor de Ocupação.

Bens Tombados

Áreas verdes

Av. Andrade Neves

Rua Delfino Cintra

Rua Camargo Paes

Rua Mario Siqueira

Av. Barão de Itapura

Rua Barão Geraldo de Resende

Av. Francisco Glicério

Av. Orozimbo Maia

Av. Brasil

Ponto crítico do

Sistema Viário *

Antigo Leito Férreo

Rua Tiradentes

LEGENDA

Rua Cândido Gomide

Imagem 11- Bens Tombados, Praças e Vias

Page 13: CONEXÃO GUANABARA

LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO

10

Imagem 12- Localização

das fotos

13

13

14

1618

15

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Trecho 1

Page 14: CONEXÃO GUANABARA

LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO

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Imagem 14 - Praça José Proença P. de MouraImagem 13 - Rua Dr. José Pinto de Moura Imagem 15 - Rua Bonifácio de Tela

Imagem 16 - Praça Hydeyo Nouguchi Imagem 17 - Mário Siqueira X Cândido Gomide Imagem 18 - Rua Mário Siqueira

Page 15: CONEXÃO GUANABARA

LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO

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29

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2320

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Trecho 2

Imagem 19- Localização

das fotos

Page 16: CONEXÃO GUANABARA

LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO

13

Imagem 23 - Vista panorâmica observada à partir do estádio CERECAMP

Imagem 20 - Travessa Perez Y Marin Imagem 21 - Estação Guanabara - Gare Imagem 22 - Rua Mário Siqueira -Estação Guanabara

Imagem 24 - Rua Padre Joaquim Gomes

Page 17: CONEXÃO GUANABARA

LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO

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Imagem 25- Localização

das fotos14

Trecho 2

Page 18: CONEXÃO GUANABARA

LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO

15

Imagem 28 - Área ao lado da GareImagem 26 - Rua Barbosa da Cunha Imagem 27 - Área degradada

Imagem 29 - Av. Barão de Itapura Imagem 30 - Av. Barão de Itapura – Praça Mauá Imagem 31 - Rua Cândido Gômide

Estádio do CERECAMP

Page 19: CONEXÃO GUANABARA

LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO

26

2933

Imagem 32- Localização

das fotos

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Trecho 3

Page 20: CONEXÃO GUANABARA

LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO

17

Imagem 33 - Instituto Nipo Brasileiro Imagem 34 - Rua Camargo Paes Imagem 35 - Vila da Mogiana

Imagem 36 - Vila da Mogina Imagem 37 - Terreno baldio, atrás do I.A.CImagem 38 - Terreno baldio, atrás da

oficina do estudante

Page 21: CONEXÃO GUANABARA

LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO

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413738

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43

18

Imagem 39- Localização

das fotos

Trecho 4

Page 22: CONEXÃO GUANABARA

LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO

19

Imagem 40 - Av. Brasil Imagem 41- Av. Brasil Imagem 42- Av. Brasil

Imagem 43- Av. Brasil x Av. Braão de Itapura Imagem 44 - Av. Barão de Itapura – I.A.C. Imagem 45 - Rua Alberto Faria

Page 23: CONEXÃO GUANABARA

CARACTERIZAÇÃO

Durante as visitas de reconhecimento constatamos que a área de

estudo encontra-se em uma região privilegiada da cidade, sendo

cortada por grandes avenidas que se conectam às rodovias, e

engloba bairros já consolidados de alto potencial imobiliário.

Também foi possível observar características físicas e

urbanísticas diferentes. Há uma grande variedade de usos, de

ocupações e de gabaritos que conferem dinamismos diferentes

para o entorno da cicatriz da linha férrea.

A porção que chamaremos de Setor 1, possui ocupação mais

densa, com edifícios cujos gabaritos variam entre 2 e 8

pavimentos. Devido a essa alta densidade, a coexistência de

comércio, serviços e habitações e sua proximidade do centro

caracteriza-se por ser uma extensão do mesmo, com forte

vocação para usos institucional, de comércio e de serviços de

médio porte.

A porção que chamaremos de Setor 2, possui ocupação pouco

densa, com edifícios cujos gabaritos atingem, no máximo, dois

pavimentos. Devido a essa baixa densidade, a existência de

comércios e serviços, e a prevalência de residências, essa região

se caracteriza por certa tranquilidade e placidez, com forte

vocação para habitação, e comércios e serviços de pequeno

porte.

A área de intervenção situa-se no vazio deixado pela desativação

da ferrovia que se encontra em pleno abandono, sendo alvo de

degradação ambiental e usos transgressores, além de configurar-

se como elemento intransponível a partir da ruptura do tecido

urbano.Imagem 46- Divisão por setores 20

Page 24: CONEXÃO GUANABARA

O surgimento e consolidação dos bairros no entorno da antiga Estação do Guanabara se deu durante o apogeu das ferrovias, sendo

assim é impossível tratar o vazio deixado após sua desativação como ruptura do tecido urbano, pois este, bem como as vocações

dessa região, naturalmente se desenvolveram à partir do desenho da linha férrea e das vias estruturadoras (Av. Barão de Itapura e

Av. Brasil) e das conexões por elas impostas.

As primeiras regiões ocupadas foram as margens das Avenidas Barão de Itapura e Brasil, onde se implantavam as mansões das

famílias abastadas e os serviços importantes. A habitação da camada desafortunada surgiu com a implantação da Vila da Mogiana,

necessária aos interesses capitais oriundos do ganho de importância dessa linha férrea.

É com a criação do Instituto Agronômico de Campinas (I.A.C.) e a construção de seus edifícios-sede, erguidos por ordem direta de

Don Pedro II, que a região se consagra como pólo gerador de riqueza, e portanto, atrativo para outras habitações, comércios e

serviços.

Com o crescimento da cidade e o inchaço do centro, atualmente a área do Setor 1 se caracteriza por habitações multifamiliares

verticalmente agrupadas, e pela presença de comércio e serviços, em geral instalados em edificações térreas outrora servientes ao

uso habitacional.

Mais distante do centro, e tendo a própria ferrovia, ainda ativa, como elemento intransponível, a parte do plano de urbanização da

região do Castelo, Setor 2, se consolidou pelo uso habitacional em edificações térreas e assobradadas, que atualmente, sediam

consultórios médicos e restaurantes quando ocorrentes nas vias secundárias, ou semi-estruturadoras. Mesmo contendo serviços e

comércios, essa porção urbana é dotada de uma atmosfera de tranquilidade e pacatez, que preserva sua vocação habitacional.

JUSTIFICATIVA DE INTERVENÇÃO

21

Page 25: CONEXÃO GUANABARA

JUSTIFICATIVA DE INTERVENÇÃO

22

Imagem 47- Divisão por setores

Tendo em vista o exposto, esta equipe tratará esta porção da

cicatriz ferroviária como funcional e disfuncional,

simultaneamente. Disfuncional por reconhecê-la como barreira

limitadora de circulação entre os setores 1 e 2, e funcional por

compreendê-la como elemento fundamental à diversificação

urbana.

Por isso, traçará diretrizes e proporá intervenções afim de

apropriá-la como mecanismo pluri-utilitário e transitório (entre

seus próprios usos e entre os setores 1 e 2) sem que fiquem

prejudicadas as características e vocações dos setores

analisados.

Page 26: CONEXÃO GUANABARA

Tratar ocupação da zona central como

um parque que funcione como elemento articulador de

vários usos, e dos setores 1 e 2. Para que o parque

funcione como elemento transitório deverá haver

permeabilidade sejam quais forem os usos destinados

ao solo. A permeabilidade focará o pedestre, por isso

as aberturas e os alargamentos de vias para veículos

apenas serão permitidos caso não provoquem novas

intenções de tráfego.

Incorporar ao parque outros dois vazios

deixados pela ferrovia localizados nas extremidades da

área de estudo .

Conectar os setores 1, 2 por meio de

passeios.

Conectar os setores 1, 2 por meio de

uma rua proposta.

Incorporar os edifícios tombados aos

novos edifícios (ou edifícios propostos) cujos usos

estão bem definidos e dar novos usos àqueles que

estão sub ou inutilizados.

Alargar a Rua Mário Siqueira.

Estender a Rua Barão Geraldo de

Resende até a Rua Camargo Paes para diminuir o

fluxo de carros no ponto crítico.

PLANO DIRETOR DE OCUPAÇÃO

Imagem 48- Plano Diretor

23

Page 27: CONEXÃO GUANABARA

Demolir o conjunto de casas da Vila da

Mogiana e um dos Galpões de Armazenamento.

Durante muitos anos não houve nenhuma ação

concreta para a conservação desses bens, deixando-

os altamente degradados. Durante esse mesmo

período, os edifícios tiveram suas estruturas e seus

materiais originais retirados/modificados/substituídos

sem nenhum critério técnico nem metodologia de

restauro, acarretando na perda do valor arquitetônico e

histórico outrora depositado nessas edificações. Dessa

forma esses bens tombados já não possuem critérios

para ser preservados quando o sentido da preservação

é, segundo o Artigo 3º da Carta de Veneza,

salvaguardar tanto a obra de arte quanto o testemunho

histórico.

Eliminar a Rua Felipe dos Santos e

incorporar sua área ao parque. Com a demolição da

Vila Mogiana a rua perde seu propósito de existência.

PLANO DIRETOR DE OCUPAÇÃO

24

Imagem 49- Demolições

Page 28: CONEXÃO GUANABARA

PLANO DIRETOR DE OCUPAÇÃO

Imagem 50- Demolições

Demolir o estádio do CERECAMP. O

estádio já foi importante para o esporte da cidade,

porém atualmente encontra-se interditado pela

Federação Paulista de Futebol por apresentar-se

em péssimas condições de conservação,

salubridade e segurança. Além de estar em

desuso, sua implantação intensifica a desconexão

causada pelos vazios deixados pela ferrovia.

Desta forma a proposta de demolição do

CERECAMP tem como objetivo agregar sua área

ao parque proposto, e liberar o espaço para a

abertura de uma nova rua que desafogue o nó de

trânsito encontrado.

Demolir edificações existente do

terreno localizado na Av. Brasil onde era a

Implantação do antigo shopping Jaraguá, e que

atualmente é propriedade do grupo Sol Invest que

possui estudos preliminares de revitalização da

área prevendo edifícios mistos com torres de

escritórios e serviços.

25

Page 29: CONEXÃO GUANABARA

Desapropriar e demolir parte do

quarteirão para evidenciar o edifício da Estação do

Guanabara e fechar, para veículos, as vias limítrofes

da praça Mauá, incorporando suas áreas a mesma.

Atualmente o edifício fica escondido por essas

edificações e a praça tem características físicas de

canteiro. A demolição dessas edificações integrará

visualmente o edifício da estação, permitindo que seja

visto à partir da avenida Barão de Itapura. O

alargamento da praça proporcionará a integração

física dos espaços.

Criar um corredor comercial fazendo a

conexão entre os setores A e B. O uso dessa porção

da área apenas como parque se tornaria um ponto

frágil da ocupação, pois afunilamento do terreno, e a

empena existente no alinhamento com a Av. Brasil,

imprimem, nessa porção, características similares a

de um gueto, propenso a usos transgressores. Desta

forma, o corredor comercial tem o intuito de avivar a

essa conexão, assegurando seu bom uso.

26

PLANO DIRETOR DE OCUPAÇÃO

Imagem 51- Plano Diretor

Page 30: CONEXÃO GUANABARA

O estudo do entorno, a análise da malha viária

existente e o reconhecimento de diferentes

potencialidades e a intenção de diversificação de

usos, levou esta equipe a dividir a área em 5 setores

para ordenar a ocupação do vazio.

A porção onde o zoneamento difere do restante da

área e que é separada do vazio pela avenida Brasil,

foi chamada de setor A e seu entorno sugere o uso

comercial e de serviço.

A proximidade de vários bens tombados e a

existência do C.I.S (Centro de Integração Social)

levou esta equipe a implantar um corredor cultural,

chamado de setor C, nessa porção do vazio.

Para intensificar o uso do corredor cultural e torná-lo

atrativo, pensou-se em implantar escolas, comércios,

serviços e habitações em suas áreas de vizinhança.

Pela facilidade de acesso, destinou-se o setor D e E

ao uso institucional de médio e pequeno porte,

respectivamente.

A presença de elementos intransponíveis como I.A.C

e o grande talude ao lado da avenida Brasil, imprime

certa fragilidade e propensão a usos transgressores

nessa porção do terreno, chamada de setor B, por

isso optou-se por diversificar seu uso, destinando

essa porção aos usos habitacional, comercial e de

serviços simultaneamente. 27

Imagem 52- Plano Diretor

E

D

C

B

A

PLANO DIRETOR DE OCUPAÇÃO

Page 31: CONEXÃO GUANABARA

PLANO DIRETOR DE OCUPAÇÃO

MAPA GERALSem escala

SETOR A

A aluna Fabiana F. F. Marquezi propõe um Hotel

Butique.

SETOR B

O aluno Diego Cia Zazeri propõe um Conjunto

Habitacional.

SETOR C

O aluno Marcelo Meneghetti Filho propõe um a Casa

de Espetáculos e a Praça Central.

SETOR D

A aluna Carla Fabiana Peres propõe uma Escola

Técnica nos moldes da ETEC e o aluno Felipe Garcia

Pizarro propõe um Instituto de Música.

SETOR E

A aluna Rosilda Barbosa Cândido propõe uma

Creche para Idosos.

Imagem 53-Plano Diretor

28

Page 32: CONEXÃO GUANABARA

29

PLANO DIRETOR DE OCUPAÇÃO

Maciço arbóreo

Rua: Alberto Faria

Hotel Butique

Av. Brasil

Conjunto Habitacional

Leito Férreo

Instituto de Música

Escola Técnica

Casa de Espetáculos

Av. Andrade

Neves

Rua:Barão de Itapura

Rua: Camargo Paes

Rua:Candido Gomide

Estação Guanabara

Instituto Agronômico

Creche de IdososPraça - José Proença

P. De Souza

Praça - Hydeyo Nouguchi

Ruas e Avenidas

Edifícios existentes

Projetos propostos

Praças

Legenda:

Leito Férreo

Galpões

Imagem 54- Maquete Volumétrica

Page 33: CONEXÃO GUANABARA

MAQUETE FÍSICA

Imagem 55-Maquete Vista Geral do Plano Imagem 56-Maquete Vista Geral dos edifícios propostos

30

Page 34: CONEXÃO GUANABARA

MAQUETE FÍSICA

Imagem 57 –Vista Hotel Design Imagem 58 –Vista Conjunto Habitacional Imagem 59 –Vista Casa de Espetáculos

Imagem 60 –Vista Escola Técnica Imagem 61–Vista Instituto de Música Imagem 62 –Vista Creche para Idosos

31

Page 35: CONEXÃO GUANABARA

IMPLANTAÇÃO GERAL

32

Imagem 63 –Implantação geral

Page 36: CONEXÃO GUANABARA

Campinas – Acesso em 14/08/2011

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BIBLIOGRAFIA

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FARIA, Ronaldo. Guanabara: progresso desfez o sonho. Diário do Povo, Campinas. 26 jan. 1983.

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BIBLIOGRAFIA

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Page 39: CONEXÃO GUANABARA

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Fonte: http://2009.campinas.sp.gov.br/seplan/publicacoes/planodiretor2006/pd2006mapas.htm

Imagem 02:

Fonte: Google Maps (acessado em 21 de agosto de 2011)

Imagem 03:

Fonte: http://pro-memoria-de-campinas-sp.blogspot.com/search/label/Curiosidades (acessado em 25 de agosto de 2011)

Imagem 04:

Fonte: http://2.bp.blogspot.com/_Bl7q_K6Trj4/RyQJ2RqG55I/AAAAAAAABaQ/JRviTI6bc6c/s400/Estacao+da+Guanabara+-

+Cia+Mogiana+-+1920.JPG (acessado em 27 de agosto de 2011)

Imagem 05:

Fonte:http://4.bp.blogspot.com/_Bl7q_K6Trj4/TCfkJZOp3jI/AAAAAAAALyc/sP2mblxzTKs/s1600/Vista+Aerea+Av+Barao+de+Itapu

a+-+Instituto+Agronomico+-+Estrada+de+Ferro+Mogiana+-+Decada+1940.jpg (acessado em 02 de setembro de 2011)

Imagem 06:

Fonte:http://2.bp.blogspot.com/_Bl7q_K6Trj4/S0XShCJOV5I/AAAAAAAAKSY/6HHTUj3jhTc/s400/Av+Barao+de+Itapura+com+Av+

Brasil+-+Decada+1970+-+1-4.jpg (acessado em 04 de setembro de 2011)

Imagem 07 até 11:

Arquivo pessoal da equipe.

Imagem 12 até 20:

Fotos tiradas por Carla Fabiana Peres em 16 de agosto de 2011.

Imagem 21:

Arquivo pessoal da equipe.

Lista de figuras

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Page 40: CONEXÃO GUANABARA

Imagem 22 até 32:

Fotos tiradas por Rosilda Barboza Candido em 16 de agosto de 2011.

Imagem 33:

Arquivo pessoal da equipe.

Imagem 34 até 43:

Fotos tiradas por Felipe Garcia Pizarro em 16 agosto de 2011.

Imagem 44 até 51:

Arquivo pessoal da equipe.

Imagem 52 até 62:

Fotos tiradas por Felipe Garcia Pizarro em 11 de março de 2012.

Imagem 63:

Arquivo pessoal da equipe.

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Lista de figuras