Conexão Tuv Rheinland - Maio/Junho de 2013 - pt

Novos estádios para a Copa do Mundo 2014: Tecnologia e Segurança

Segurança em todas as frentes pág. 04

Caminhos do crescimento pág. 10

nº 037 | maio-junho/2013

Preparados para a contagem regressiva Qual é a sua área de formação?

Sou formado em Desenho In-dustrial, com MBA em administra-ção de empresas e pós-graduação em gerenciamento de projetos.

fale-nos de sua carreira em outros países e no Brasil.

Comecei em Córdoba, na Argentina, na área de movilidad e transito e serviços industriais, depois fui para Buenos Aires pa-ra trabalhar diretamente na área de produtos, tendo ficado por 12 anos nesse país. Comecei co-mo inspetor de linha automotiva, passei a fazer parte do departa-mento comercial, tornei-me coor-denador da área de certificação de brinquedos e em seguida partici-pei do projeto de investimento para a abertura de um laboratório de telecomunicações no país.

Após 12 anos fui para a China, fiquei seis meses dedicado a um projeto. Antes de voltar, me con-vidaram para ficar definitivamen-te na China como Senior Execu-tive em Shenzhen e em Hong Kong como Gerente de Departa-mento. A verdade é que me adap-tei muito rápido a uma cultura diferente da nossa.

Gostei muito da cultura, que é muito rica, e tive a sorte de fa-zer amigos de várias partes do mundo e aprender com eles. Foi uma experiência maravilhosa.

Mesmo jovem, ele já co-memora 17 anos na mesma companhia. O argentino Mariano Mercado começou na empresa como inspetor e atualmente é superinten-dente de Market Access Services South America. O profissional cresceu continuamente e ocupou cargos na Argentina, China e Brasil.

Mariano tem grandes pers-pectivas para a empresa. Nes-ta entrevista ele fala de seus projetos profissionais e pes-soais e do segredo para cons-truir uma sólida carreira.

C ada um de nós tende a enxergar o mundo a partir de um ponto de vista pessoal e parcial, faz parte de nossas

limitações humanas. No entanto, como gestores de uma corporação global, temos a instigante tarefa de assimilar diferentes visões dos problemas e encaminhar soluções customizadas e eficientes para cada desafio.

O Grupo TÜV Rheinland atua na América Latina, participando ativamente do atual ciclo de desenvolvimento dos países da região, utilizando seu portfólio de soluções globais aplicado em 65 países. Neste semestre, faltando pouco mais de um ano para o início da Copa do Mundo de 2014, o Brasil segue acelerado em obras nos estádios e infraestrutura, e testemunhamos acertos e erros nos empreendimentos.

Uma visão integrada dos desafios e suas

soluções nos permite ver com clareza a origem do sucesso nas realizações: planejamento adequado e consistente. Como o jogador que se preparou adequadamente antes do jogo, as equipes e consórcios que aderiram a um planejamento adequado seguem vendo a data de abertura dos jogos se aproximar com tranquilidade, enquanto outros correm atrás do relógio para estar a postos no apito inicial.

Estamos na torcida e preparados para que esse

espetáculo encante o mundo. Conte conosco!

Antonio Carlos Caio da SilvaCRO (Chief Regional Officer) para América do Sul

Carreira e suCesso

Sugestões e comentários: [email protected]

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TÜV Rheinland do Brasil Holding Ltda http://www.tuvbrasil.com.br Tel.: 55 11 3514-5700 • Fax: 55 11 3514-5844 Rua Líbero Badaró, 293 • 9º Andar • Conj. B e C • 01009-000 • São Paulo • SP

Projeto gráfico e editorial: Art Online Comunicação Jornalista responsável: Izabela Vasconcelos – MTb 66512, com a colaboração de Natalia Zimmermann, Silvina Aiello (Argentina) e Romina Abarca (Chile)

Esta é uma publicação de:

Palavra do CRo Portrait

TÜV Rheinland | nº 37 • maio-junho 2013

No último ano, fui chamado pa-ra exercer o cargo de superinten-dente de Market Access Services South America, para facilitar a abertura de mercado na América do Sul, tanto de empresas inte-ressadas em exportar, como de companhias internacionais que procuram comercializar seus pro-dutos na região. Tem sido um de-safio muito interessante.

Quais iniciativas são importantes para o sucesso na carreira?

Investir na capacitação pro-fissional, com especializações, mas mais que isso: perseveran-ça, esforço, o apoio da equipe e da gerência. No meu caso foi a preparação pessoal e o apoio de todos. O segredo é esse, mui-to trabalho e apoio.

Qual é seu principal oBjetivo de vida?

Meu objetivo é trabalhar forte-mente para desenvolver e forta-lecer a empresa no Brasil. O País tem uma ótima posição no mun-do e a companhia deve acompa-nhar isso. Pessoalmente, tenho

Carreira e suCesso

Tive a sorte de fazer amigos

de várias partes do mundo e aprender com eles.

o objetivo de me estabelecer no Brasil e formar uma família.

o Que tem achado do Brasil e como gosta de aproveitar seu tempo livre?

É um país muito diferente, mas a adaptação foi fácil porque sem-pre fui bem tratado, as pessoas são muito amáveis e felizes. Gosto muito da cidade de São Paulo, porque funciona 24 horas, posso caminhar e correr no Parque do Ibirapuera, ir aos restaurantes, cinema, jogar tênis e futebol. Também gosto de fu-tebol, sou torcedor do Belgrano, de Córdoba, e sempre acompa-nho os jogos pela TV e internet.

Qual é a sua perspectiva para a tÜv rheinland no Brasil?

Nos próximos anos a empresa pretende crescer muito na área de eletromédicos, functional sa-fety, segurança do trabalho e nos testes em laboratório. A perspec-tiva é colocar o Brasil no foco da TÜV Rheinland no mundo, integrá-la com outros escritórios e atrair novos negócios.

A perspectiva é colocar o

Brasil no foco da TÜV Rheinland no mundo.

O País tem uma ótima posição

no mundo e a companhia deve acompanhar isso.

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maio-junho 2013 • nº 37 | TÜV Rheinland

Educação traz prosperidade. É o que mostra a trajetória de países como Coreia do Sul, Espanha e China. Mesmo após uma guerra civil, a Coreia do Sul investiu na educação e pas-sou de 27º lugar para o topo da lista em educação pública, como o 1º país com a maioria da população formada no en-sino médio. Do número de for-mados, 86% chegam às univer-sidades. Com esses avanços, a renda per capita dos sul-core-anos subiu de US$ 254 para US$ 22 mil, entre 1970 e 2011.

Na Espanha, por exemplo, a educação conseguiu englobar imigrantes e equilibrar o apren-dizado em diferentes classes sociais. A China investe 3,4% de seu PIB em educação, com o objetivo de erradicar a pobre-za. O segredo, no entanto, não é apenas o investimento, mas a melhor aplicação do valor.

Investimentos em educação abrem novas perspectivas para a próxima geração

SalTo para o fuTuro

Gerenciamento de Projetos


Atento a esses exemplos, o Brasil aumentou seus gastos públicos no ensino fundamen-tal e médio. De 2000 a 2009 o total investido em educação passou de 10,5% para 16,8% do orçamento público, um dos maiores índices entre 32 paí-ses analisados no estudo da OCDE*. Atualmente, os inves-timentos em educação no País equivalem a 6,1% do PIB (Pro-duto Interno Bruto).

No Estado de São Paulo, a Se-cretaria Estadual de Educação criou a FDE – Fundação para o

Desenvolvimento da Educação, que completou 26 anos, viabi-lizou a construção de mais de 820 novas escolas, ampliação de outras 2 mil unidades de en-sino e a realização de cerca de 30 mil obras de reforma ou adequação de prédios, o que equivale a oferta de quase 15 mil novas salas de aula na rede estadual.

A TÜV Rheinland, por meio de sua subsidiária Geris Engenharia, presta serviços para a FDE – Fundação para o Desenvolvimen-to da Educação, órgão executor da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo. Estes serviços compreendem o gerenciamento e a

* Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico.

fiscalização das obras de novas escolas, reformas e adequações, ampliações e manutenção de escolas localizadas no litoral sul e na região oeste do Estado de São Paulo. O projeto engloba mais de 400 estabe- lecimentos e inclui também cre-ches e escolas indígenas, obras de acessibilidade, coberturas de quadras poliesportivas, salas de informática e instalações de

proteção e combate a incêndio.

O Estado con-centra o maior

desenvolvimento econômico do País, com 33% de participa-ção no PIB brasileiro. São Paulo também é responsável pela maior rede de ensino pú-blico do Brasil, com 4,3 milhões de alunos na rede estadual.

Informações

Mário [email protected]

SalTo para o fuTuro


Matéria de Capa

turismo. Desse total, mais de R$ 7 bilhões são destinados aos 12 estádios, em construções e reformas e R$ 1,9 bilhões à segurança local.

A Odebrecht Infraestrutu-ra, empresa da Organização Odebrecht, coordena a constru-ção e reforma de quatro estádios do mundial: Arena Corinthians (São Paulo), Arena Fonte Nova (Bahia), Arena Pernambuco (Pernambuco) e Maracanã (Rio de Janeiro). Juntos, eles terão capacidade para receber mais de 220 mil torcedores e, no auge da construção, irão gerar mais de 13 mil empregos diretos. A TÜV Rheinland do Brasil está

envolvida nos testes referentes à ilu-

minação do estádio

Arena Corinthians. A empresa realizou testes dos cabos que serão utilizados, com ensaios de resistência elétrica, dobra-mento, alongamento e tração.

O Arena Corinthians terá ca-pacidade para 48 mil torcedores. Para sediar a abertura da Copa de 2014, serão adicionados 20 mil assentos temporários, tota-lizando 68 mil lugares. O local, que gera atualmente 1.400 em-pregos diretos, custará R$ 820 milhões, com obras iniciadas em 30 de maio de 2011.

A segurança é essencial em um estádio que receberá um número tão grande de jogado-res e comissão técnica, torcedo-res e jornalistas, entre outros profissionais. Para isso, foram criados 14 Centros Integrados de Comando e Controle (CICC), inspirados em modelos integra-dos de segurança internacionais.

Entre as medidas de seguran-ça nos estádios estão testes de equipamentos que serão utiliza-dos na obra. É importante que todos os materiais sejam re-sistentes à chuva e ao calor.

seGuRança no país do futebolBrasil investe mais de 7 bilhões em estádios para o campeonato mundial

O Brasil irá sediar a Copa de 2014, após 63 anos do primei-ro mundial em solo brasileiro. O País investe mais de R$ 26 bilhões em estádios, mobilida-de urbana, aeroportos, portos, segurança, telecomunicações e


seGuRança no país do futebol

fios e caBosA energia elétrica é essen-

cial para a realização dos jo-gos, com iluminação, transmis-são de dados e imagens, entre outras funções. Os fios e cabos são recursos indispensáveis neste contexto.

Muitos dos avanços e facilida-des trazidos pela energia elétri-ca só foram conquistados gra-ças à evolução dos fios e cabos. O uso dos condutores na trans-missão de energia se popula-rizou nas mãos de Thomas Edison, em 1882, quan-do o inventor utilizou dois grossos fios de cobre para conduzir

eletricidade para lâmpadas in-candescentes, formando o pri-meiro sistema de iluminação pública de que se tem notícia.

Além de fios e cabos, a TÜV Rheinland no Brasil tam-bém realiza testes de produtos eletroeletrônicos, eletromédicos, atmosferas explosivas e serin-gas, agulhas e equipos de infu-são. O laboratório brasileiro re-aliza, em média, 20 mil ensaios e verificações por mês.

Nos testes destinados ao estádio Arena Corinthians o objet ivo da companhia é auxiliar a segurança e sustenta-bilidade do estádio e assegurar a tranquilidade dos torce-dores no país do futebol.


Matéria de Capa

* Pesquisa muito além do futebol – Deloitte

** Governo Federal

Informações

Oswaldo [email protected]

brasil, um país de chuteiras

foi construído o maior estádio do mundo, o Maracanã, no Rio de Janeiro, com capacidade para 79 mil torcedores.

O jogador Pelé se consagrou como o Rei do Futebol, com 1281 gols marcados em toda a sua carreira. Desde então, sur-giram muitos artilheiros que foram contratados para jogar em outros países e levar o fu-tebol brasileiro para o mundo.

No último mês, o Brasil se-diou a Copa das Federações, torneio entre as melhores sele-ções de futebol de cada conti-nente, organizado pela FIFA.

Alguns dos estádios construídos para

a Copa do M u n d o

O Brasil adotou com paixão o esporte inglês em 1894. Ini-cialmente praticado pelas clas-ses mais ricas, o esporte rapi-damente foi adotado por toda a população.

O futebol é o esporte favori-to dos brasileiros, 80% da po-pulação não perde jogos e cam-peonatos e 32% pratica o esporte. A televisão destina grande parte de sua programa-ção ao futebol, com 65% do es-paço esportivo*.

A primeira Copa no Brasil foi realizada em 1950. Para rece-ber o evento,

2014 já serviram de palco para esta competição.

Em época de Copa do Mundo os brasileiros se preparam co-lorindo as ruas de verde e ama-relo e param o País, organizan-do grandes torcidas para assistir os jogos nas ruas, nos restaurantes e até mesmo em alguns escritórios.

Com 12 cidades-sede, estima--se que a Copa do Mundo agre-gará R$ 183 bilhões ao PIB do Brasil. Cerca de 3,7 milhões de turistas, brasileiros e estran-geiros, deverão gerar, no perí-odo do evento, R$ 9,4 bilhões. Em todas as áreas, 700 mil em-pregos permanentes e tempo-rários serão criados a partir dos investimentos na compe-tição mundial.**


parte dos clientes e programa de treinamento para vendedo-res, supervisores e diretores, para envolver a equipe e me-lhorar os resultados individu-ais. Após a implantação do pro-grama, clientes anônimos avaliam os serviços das con-cessionárias novamente.

O projeto está de acordo com o programa mundial Toyota Kodawari, certificação da com-panhia concedida a partir de avaliações mensais. A certifi-cação envolve a análise e revi-são de processos mecânicos, condições das instalações, equi-pamentos, ferramentas, pesso-al, treinamento e capacitação. A Toyota possui 52 fábricas fo-

Gestão da qualidade não é apenas mais um diferencial no mercado, mas um ingrediente essencial para o sucesso com-petitivo. A Toyota, fabricante japonesa de veículos, investe em programas de qualidade. No Chile, a empresa firmou uma parceria com a TÜV Rheinland para estabelecer o Programa de Excelência em Serviços de Atendimento ao Cliente.

O projeto visa padronizar o atendimento em sua rede de concessionárias e contribuir para a excelência na qualida-de, a partir do desenvolvimen-to de protocolos de atendimen-to, avaliação do serviço por

ra do Japão, em 27 países e re-giões e comercializa seus veí-culos em mais de 160 países.

A parceria da TÜV Rheinland com a Toyota Chile foi firmada em maio de 2012 e tem mostra-do ótimos resultados em com-paração com as avaliações ante-riores. “Estamos muito satisfeitos

com o projeto, uma vez que os

resultados têm sido bem sucedi-

dos, com 25% de melhoria dos in-

dicadores de atendimento ao clien-

te”, afirma Rafael Astudillo, Vice-Gerente de Projeto.

Como posso ajudaR?

Informações

Juan Pablo [email protected]

notas & Mercados


perigos nas estradas, a Assem-bleia Geral das Nações Unidas proclamou o período de 2011 a 2020 como a “Década de Ações para a Segurança no Trânsito”.

A recomendação é que os paí-ses membros elaborem um pla-no diretor com ações para re-duzir em até 50% os acidentes de trânsito em todo o mundo.

O problema é global, mas ain-da mais presente em países de média e baixa renda per capita. O Brasil está nessa lista, com mais de 76 milhões* de auto-móveis, e, como medida pre-

ventiva, lançou o Pacto Nacio-nal pela Redução dos Acidentes no Trânsito – Pacto pela Vida.

itens oBrigatórios

Uma das ações, determinada pelo Denatran (Departamento Nacional de Trânsito), é que freios ABS e airbags, comuns em países desenvolvidos, tor-nem-se itens obrigatórios de fá-brica a partir de 2014. A medi-da vale para todos os tipos de veículos automotores e poderá reduzir significativamente os acidentes de trânsito.

Via seGuRa

A frota de carros cresce nas grandes cidades e a importân-cia da segurança no trânsito se acentua a cada dia. Atenta aos

Acordo mundial busca diminuir acidentes de trânsito em até 50%

notas & Mercados


Informações

Joe [email protected]

Ao longo dos últimos 30 anos, o airbag já salvou cerca de 28.000 vidas somente nos Estados Unidos**, onde é obri-gatório. O freio ABS foi desen-volvido inicialmente para fre-nagens de aeronaves durante a segunda Guerra Mundial. Na Eu-ropa ele não é item obrigatório, mas exigido pelos motoristas.

A eficácia dos freios ABS tem sido comprovada em vários es-tudos de simulação de aciden-tes e seu custo se torna mais vantajoso progressivamente.

“Embora o preço varie de fabri-

cante pra fabricante, o custo

desses equipamentos foi redu-

zido em função de sua produ-

ção em grande escala”, explica a consultora especialista em se-gurança viária, Lúcia Brandão.

Com a determinação de obriga-toriedade, a produção de freios ABS e airbags irá crescer, e sua qualidade deverá ser rigorosa-mente validada. Para assegurar a sua eficácia, o departamento de Mobility da TÜV Rheinland no Brasil acompanha testes de frenagem para a emissão de atestados de conformidade de freios ABS. Os primeiros testes já estão sendo realizados em caminhões chamados de usinas de asfalto, veículos pesados que

carregam o material necessá-rio para o capeamento e reca-peamento de ruas e estradas.

Além desses serviços, a área de Mobility certifica, junto ao Inmetro***, diversos componen-tes automotivos, como pneus, rodas, vidros, amortecedores, buzinas, pistões, anéis e tra-vas, bronzinas, lâmpadas, ba-terias, entre outros.

Além de oferecer mais segu-rança ao motorista, testes como estes asseguram a durabilida-de do veículo e são importan-tes para a indústria automoti-va, que corresponde a 5,4% do PIB brasileiro****.

* Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) - 2012

** NHTSA (National Highway Traffic Safety Administration)

*** Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia

**** Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores)


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planejamento e criatividade, para construir um mundo melhor.

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