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CONFERÊNCIA MACRORREGIONAL EMPREGO E TRABALHO DECENTE CURITIBA RELATÓRIO FINAL 1/22

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CONFERÊNCIA MACRORREGIONAL

EMPREGO E TRABALHO DECENTE

CURITIBA

RELATÓRIO FINAL

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CONFERÊNCIA DO TRABALHO E EMPREGO DECENTEMACROREGIONAL DE CURITIBA E REGIAORELATÓRIO DO TRABALHO EM GRUPOS

EIXO I A – PRINCIPIOS E DIREITOS FUNDAMENTAIS DO TRABALHO

SITUAÇÃO PROBLEMA PROPOSTAÓRGÃO

RESPONSÁVEL

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Igualdade de oportunidade e de tratamento, especialmente para jovens, mulheres e população negra.

a) Dificuldade de inserção da mulher no mercado de trabalho.

b) Falta de creche publica de qualidade, 24h.

c) Curto período de licença maternidade.

Falta experiência para o trabalho

a) Ratificar e aplicar a Convenção 156 da OIT que promove a igualdade de oportunidades e tratamento para trabalhadores/as com responsabilidades familiares.

b) Ampliar o acesso às creches publicas e de qualidade, mantendo-as abertas 24h. Essa ação deve integrar uma política articulada entre as varias secretarias que trabalham com crianças em vulnerabilidade para atender as necessidades de todos: das crianças, das mães e das demais pessoas responsáveis por cuidados e que trabalham e/ou estudam em horários difenciados.

c) Aprovar a PEC 30/2007 que estende para 06 meses a licença maternidade para todas trabalhadoras, inclusive as trabalhadoras micro empresarias.

d) Criar mecanismos que estimulem as empresas a contratatarem pessoas com idade superior a 40 anos, bem como tambem sem experiências profissional, visto existirem pessoas que ate são qualificadas tecnicamente, mas não tem oportunidade de trabalho igual, por não terem a experiência registrada na CTPS.

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Negociação coletiva

1.1. Dificuldade de organização dos

servidores públicos.

1.2. Disparidade de condições de

trabalho de acordo com a região do pais.

1.3. Atos conta a liberdade sindical.

1.1 Garantir o direito de organização e de negociação coletivas no setor publico nas tres esferas do poder publico, regulamentando a convenção 151 da OIT .

1.2 Implantacao do contrato coletivo nacional por categoria econômica.

1.3 Ratificacao e regulamentação da convenção 135 da OIT que no que trata da organização sindical no local de trabalho.

1.4 Definir mecanismos de combate aos atos contra a liberdade sindical.

a) direito de greve e fim do interdito proibitório

b) Estabilidade do dirigente sindical no exercício da atividade sindical e reintegração dos demitidos

c) Assegurar proteção eficaz contra todo ato prejudicial aos trabalhadores de sua atividade sindical, de sua filiação a sindicato, federalizando os crimes cometidos pelos empregados. Instituir ações de combate as praticas antissindicais.

Foi aprovado sem consenso.

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Segurança e saúde no trabalho

1.Saúde e segurança do trabalhador

1.1 Saúde Preventiva

1.1 Garantir o direito dos sindicatos de acompanharem as ações de fiscalização e inspeção nos locais de trabalho, bem como as atividades das CIPAS, com profissional técnico sobre o assunto.

1.2 Que a perícia medica publica e privada (INSS) possa ser realizada pelo medico profissional que assiste o trabalhador, ou que os laudos destes profissionais sejam reconhecidos pelos peritos.

1.3 Elaborar e implementar sistemas de notificação de acidentes do trabalho e doenças ocupacionais, controle epemidiologico, fiscalização e prevenção nos segmentos do mercado de trabalho, consolidando a implantação do nexo epemideologico.

1.4 Fortalecimento, acompanhamento e monitoramento da execução da política estadual de saúde do trabalhador no Estado do Parana.

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Política de Valorização do Salário Mínimo

1.5 Estabelecer política de valorização salario mínimo regional, e que o mesmo seja parâmetro minimo para as negociações de ACT e CCT.

1.6 Materializar o acordo firmado entre as centrais sindicais e o governo, de valorização do salário mínimo, institucionalizando enquanto política de estado, mantendo o processo de valorização em longo prazo até cumprir os preceitos de constitucionais;

1.7 Que o Salário mínimo regional seja praticado pelo poder publico.

1.8 Estabeler uma política de valorização e recuperação dos benefícios dos aposentados e pensionistas e manter a vinculação do piso dos benefícios da previdência social ao salário mínimo.

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CONFERÊNCIA MACRORREGIONAL DO EMPREGO E TRABALHO DECENTEEIXO I – GRUPO B

GRUPO 46 INTEGRANTES:

Representantes dos Trabalhadores: 24 integrantes Representantes dos Empregadores: 12 integrantes Representantes da Sociedade Civil: 06 integrantes Representantes do Poder Público: 04 integrantes

EIXO I – PRINCÍPIOS E DIREITOS FUNDAMENTAIS NO TRABALHO

a) Igualdade de oportunidades e de tratamento especialmente para jovens, mulheres e população negra:

Propostas:

2. Assegurar as pessoas com deficiência o desempenho de atividades produtivas através de programas específicos nas áreas da educação formal, técnica e profissional, qualificação profissional adequação dos ambientes de trabalho e acesso aos bens e serviços coletivos, conforme Decreto Lei 5.296/04 e Lei 8.213/91;

3. Elevação do acesso em todos os níveis de ensino para os jovens, com igualdade de oportunidades e tratamento de gênero e raça, elevação da escolaridade. Melhora no ensino médio profissionalizante e tecnológico. Ampliação do acesso ao ensino superior público. Observância efetiva da idade mínima de ingresso no mercado de trabalho, conforme legislação brasileira vigente. Implementação da política de educação para o campo, com a garantia do investimento público de 10% do PIB para educação. Criação de regimes que garantam a fiscalização e implementação da Lei do Estágio;

4. Favorecer a prática da igualdade de remuneração entre a mão-de-obra masculina e feminina em trabalho de igual valor, com aplicação da convenção 100 da OIT;

5. Promover a qualidade e igualdade de oportunidades e de tratamento. Fomentar políticas de combate por gênero e raça e cor no trabalho e na vida. Aplicar convenção da OIT, implementando políticas afirmativas de combate à discriminação em todas as suas formações, níveis e segmentos.

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b) Negociação coletiva:Propostas:

1) Definir mecanismos que garantam o direito de negociação coletiva e a ultratividade dos contratos, acordos e convenções coletivas de trabalho;

2) Revogar o dispositivo da Emenda 45 que obriga a anuência prévia entre as partes para fins de instauração de dissídio coletivo;3) Garantir o direito de organização e de negociação coletiva no Setor Público nas três esferas e nos poderes, regulamentando a

Convenção 151 da OIT;4) Desenvolver políticas que garantam a democratização das relações de trabalho, a partir do local do trabalho (convenção 135)5) Definir mecanismos de combate aos atos contra a liberdade sindical:

a) direito de greve e fim do interdito proibitório;b) estabilidade do dirigente no exercício da atividade sindical e reintegração dos demitidos;c) Assegurar proteção eficaz contra todo ato prejudicial aos trabalhadores, incluída a demissão pela sua condição de representante dos trabalhadores, de atividade sindical, de sua filiação a sindicato, federalizado os crimes cometidos pelos empregadores. Instituir ações de combate ás práticas antisindicais. c) saúde e segurança no trabalho: Propostas:

e) Assegurar a intersetorialidade e a transversalidade das ações por meio da Política Nacional de Segurança e Saúde do Trabalhador, articulando os setores: Trabalho, Previdência Social, Meio Ambiente e Saúde.

f) Ampliar as ações de saúde e segurança do trabalho, visando a inclusão de todos os trabalhadores brasileiros no sistema de promoção e proteção a saúde, segundo o princípio da universalidade, em especial a inclusão do tema junto a grade curricular obrigatória junto a rede de Educação;

g) Implantação obrigatória de programas de gestão a saúde, segurança no trabalho e meio ambiente pelas empresas;h) Estabelecer estratégias que assegurem o desenvolvimento da Política Nacional de Segurança e Saúde do Trabalhador no âmbito

da administração pública direta nas esferas municipal, estadual e federal, em especial na cobrança na efetivação das propostas e encaminhamentos apresentados sobre o tema.

d) Política de valorização do salário mínimo: Propostas

1) Aprovar no Congresso o projeto de Lei 01\07, que materializa o acordo firmado entre as centrais sindicais e o governo na

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valorização do salário mínimo, institucionalizando-o enquanto política de Estado, mantendo o processo de valorização ao longo prazo até que seja cumprido os preceitos constitucionais;

2) Aprovar o projeto de Lei elaborado pelo Conselho Estadual do Trabalho, que estabelece uma política permanente de aumento real para o piso regional do Paraná. Que o piso regional seja o patamar inicial mínimo para todas as convenções e acordos coletivos, inclusive em todas as esferas de governo, federal, estadual e municipal;

3) Estabelecer política de valorização e recuperação dos benefícios dos aposentados e pensionistas. Manter a vinculação do piso regional ao piso da previdência social

4) Aprovar a PEC 30/2007 que estende para seis meses a licença maternidade para trabalhadores urbanos e rurais.

MOÇÕES APROVADAS:

d) Nós, Delegadas e Delegados participantes da Conferência Macrorregional do Emprego e Trabalho Decente, realizada nas dependências da UFPR Litoral, em Matinhos-PR, em 27 de outubro de 2011, apoiamos a criação da agenda 21 Brasil no Litoral do Paraná e em todas as cidades costeiras do Brasil;

MOÇÃO DE REPÚDIO A LIMINIAR CONCEDIDA A MONSANTO

Nós, Delegadas e Delegados participantes da Conferência Macrorregional do Emprego e Trabalho Decente, realizada nas dependências da UFPR Litoral, em Matinhos-PR, em 27 de outubro de 2011, repudiamos a liminar em mandato de segurança concedida a Monsanto, que impediu a continuidade de sua divulgação e suspendeu a distribuição da cartilha “Olho do Consumidor” produzida pelo Ministério da Agricultura em 2009, com arte do Ziraldo..A cartilha “Olho do Consumidor” foi produzida com o objetivo de divulgar a criação do selo do SISORG (Sistema Brasileiro de Avaliação de Conformidade Orgânica) que visa padronizar, identificar e valorizar produtos orgânicos, orientando o consumidor.

MOÇÃO DE APOIO A CRIAÇÃO DA COMISSÃO INTERINSTITUCIONAL PARA O BANIMENTO DO AMIANTO NO ESTADO DO PARANÁ

Nós, Delegadas e Delegados participantes da Conferência Macrorregional do Emprego e Trabalho Decente, realizada nas dependências da UFPR Litoral, em Matinhos-PR, em 27 de outubro de 2011, apoiamos o Movimento Por um Paraná Sem Amianto e a

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Comissão interinstitucional para o banimento do amianto no Estado do Paraná, que defende a proibição da produção e comercialização de produtos com amianto e a regulamentação de medidas para sua substituição e destino final que não exponha ao risco a população e meio ambiente.

É de conhecimento cientifico que a exposição ao amianto, também conhecido como abesto, estão associadas diversos tipos de doenças como o câncer de pulmão, o mesotelioma de pleura (tumor maligno no tecido que reveste o pulmão), o mesotelioma de peritônio (tumor maligno no tecido que reveste o estômago) e a abestose (surgimento de cortes e cicatrizes no pulmão). O amianto é também conhecido como abesto. Quem são os mais fortes candidatos a adoecerem em razão do contato com o amianto? Em primeiro o lugar os trabalhadores da indústria de processamento dos minerais, que cuja parte fibrosa é utilizada para confeccionar as peças ou equipamentos de amianto. Guarnições de freio (lonas e pastilhas), juntas, revestimentos de discos de embreagem, vestimentas especiais, pisos e tintas podem ser confeccionados de amianto, mas seu uso mais comum é na indústria de construção civil com telhas e caixas d’água de cimento amianto. Desta forma também os trabalhadores de indústrias de transformação e principalmente os trabalhadores da construção civil estão expostos ao risco. E finalmente aquele que habita moradias com cobertura de amianto, e aqui também especialmente o cidadão economicamente menos favorecido que muitas vezes mora em casas sem forro.Quarenta e cinco países proíbem a extração, produção, comercialização e utilização de todos os tipos de amianto, entre eles, todos os países da Europa. O Canadá é o segundo produtor atrás do Brasil, mas utiliza somente 3% da sua produção exportando o restante para países não centrais. A OIT, Organização Internacional do Trabalho e a OMS, Organização Mundial da Saúde recomendam a substituição do amianto por outros materiais ou tecnologias menos agressivas em razão de um número imenso de mortes relacionadas ao amianto, mais de 100.000 pessoas por ano. Pesquisadores indicam os possíveis substitutos do amianto: silicato de cálcio, fibra de carbono,fibra de celulose, fibra cerâmica, fibra de vidro, fibra de aço, wollastonite,aramida, polietileno, polipropileno e politetrafluoretileno.

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CONFERÊNCIA DO TRABALHO E EMPREGO DECENTEMACROREGIONAL DE CURITIBA/RM/LITORAL

RELATÓRIO DO TRABALHO EM GRUPOSEIXO II – PROTEÇÃO SOCIAL

PROBLEMA PROPOSTAÓRGÃO

RESPONSÁVEL

1 TRABALHO INFANTIL

a) Educaçao infantil – combater as politicas de governo de promover a educaçao em tempo parcial (meio período)

b) Crianças no tráfico de drogas e nos carrinhos recicláveis.

c) Falta de comunicação entre as redes: Sociedade civil, conselho tutelar, ministério público e Poder Judiciário

d) Autorizações judiciais, fundamentada em lei, que permitem o trabalho infantil.

e) Problemas com Trabalho precoce.

f) Precariedade da educação formal na área rural

a) Educaçao por tempo integral e de modo integrado, em unidades de ensino de educação infantil, fundamental e médio

b) Fortalecer os conselhos tutelares, por não terem a proteção do Estado.b) Cadastramento de crianças para cursos de qualificação, com direito a bolsa auxílio e vale transporte.

c) Fortalecimento e incentivo para criação das comissões municipais de combate ao trabalho infantil.

d) Moção de repúdio a autorização dos juízes e alterar a legislação.

e) Aumentar a rede intersetorial, ampliar o financiamento do PETI, ampliação do número do CRAS e conselho tutelar.

e) Campanha de esclarecimento em nível nacional, À população sobre os prejuízos à saúde futura da pessoa que começa a trabalhar

ÓRGÃO TRIPARTITE

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precocemente, bem como as consequencia para o país de se ter uma população desqualificada e doente.

f) Promover políticas públicas que envolvam a família.f) Fortalecer e implementar a política de educação do campo, proposto pelos movimentos sindicais e sociais, que valorizam a vida e o trabalho no campo.f) Em época de safra, ampliar a jornada escolar, independente do calendário letivo. (contaturno)

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TRABALHO ESCRAVO E TRÁFICO DE PESSOAS

a) Trabalhador resgatado - Reincidência do trabalho escravo, devido a ausência de formação.

a) Após o resgate, qualificar o trabalhador para inserção no mercado de trabalho.

b) Após o resgate, reinserir em programas sociais que garantam uma renda mínima ao trabalhador

c) Ampliar o controle e fiscalização

d) Agravar as penalizações para os infratores

e) Participação nas centrais sindicais na Comissão Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo

f) MEC e MTE analisem em conjunto alternativas para escolarizar e qualificar profissionais resgatados do trabalho escravo, conforme suas

ÓRGÃO TRIPARTITE

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peculiaridades de trabalho

g) Ratificação e Internalização da Convenção 158 da OIT (a classe patronal é contrária a internalização)

3 INFORMALIDADE

a) Promoção de políticas públicas para empreendedorismo familiar que estimule a promoção de eixo familiar;

b) Aumento de Comitês tripartites para discutir e incentivar a formalidade, em todos os segmentos econômicos

c) Proibição de terceirização ilegal de serviços, como meio de redução de informalidade

d) Ratificação da Convenção 189 da OIT e extensão a empregadas domésticas dos demais trabalhadores urbanos regidos pela CLT

e) aumento da fiscalização e agravamento de punições para o trabalho informal

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g) moderninzação da legislação tributária, com redução dos impostos incidentes sobre a folha de salários;

4 MIGRAÇÃO

a) criação de norma regulamentadora para instituir condições mínimas de habitação para o empregado sujeito à migração;

b) equalizar condições entre estados e municípios para adoção de políticas de integração regional;

c) Ampliação e fiscalização na origem e destino do trabalhador, sendo elemento básico de eventos com o Poder Público;

e) Prevalência das melhores normas que assegurem direitos básicos aos migrantes;

f) Desenvolver políticas públicas de desenvolvimento local sustentável para possibilitar e assegurar a permanência do trabalhador no seu município de origem;

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CONFERÊNCIA DO TRABALHO E EMPREGO DECENTEMACROREGIONAL - CURITIBA

RELATÓRIO DO TRABALHO EM GRUPOSMATINHOS – PR

EIXO 03 A : TRABALHO E EMPREGO

SITUAÇÃO PROBLEMA PROPOSTA

ECONOMIA SOLIDÁRIA

1-CRIAÇÃO DE CENTROS PÚBLICOS PARA ECONOMIA SOLIDÁRIA “espaços”.

2-CRIAÇÃO DE LEIS ESPECÍFICAS DA ECONOMIA SOLIDÁRIA.

3-AMPLIAR E ESTIMULAR A GERAÇÃO DE POLITICAS DE COMPRAS GOVERNAMENTAIS DOS PRODUTOS DE ECOSOL.

4-FORTALECER PROGRAMAS E AÇÕES DE INCENTIVO À ECONOMIA POPULAR E SOLIDÁRIA COM DESTAQUE PARA FOMENTO AO CRÉDITO SUBSIDIADO E O APOIO AOS EMPREENDEDORES E COOPERADORES NAS ÁREAS DA ASSISTENCIA TÁCNICA, TREINAMENTO E CAPACITAÇÃO, PESQUISA E DESENVOLVIMENTO, COMERCIALIZAÇÃO DE PRODUTOS E SERVIÇOS.

MICRO E PEQUENAS EMPRESAS, EMPREENDEDORISMO E POLITICAS PÚBLICAS DE MICROCRÉDITO

1- AMPLIAR E ESTIMULAR A GERAÇÃO DE POLITICAS DE COMPRAS GOVERNAMENTAIS DOS PRODUTOS PARA O MICRO, PEQUENO E MÉDIAS EMPRESAS.DESLEAL DOS PRODUTOS IMPORTADOS (CHINESES).

2- CRIAR MECANISMOS FISCAIS PARA AQUELES PRODUTOS DAS MICROS, PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS, QUE SOFREM CONCORRÊNCIA3- CRIAR UM REDUTOR OU SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA PARA O ICM E REDUZIR PAGAMENTO

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DO PIS E COFINS, NOS MOLDES DO SISTEMA DE COBRANÇA DE ICM (CRÉDITO E DÉBITO ) PARA AS PEQUENAS MICROS E MÉDIAS EMPRESAS.

4- DESENVOLVER POLÍTICAS DE CRÉDITOS COM FINANCIAMENTO E PRAZOS DE CARÊNCIA DE 36 MESES NO MÍNIMO, COMPATÍVEL COM A REALIDADE DAS MICROS E PEQUENAOS EMPREENDEDORES.

SISTEMA PÚBLICO DE EMPREGO, TRABALHO E RENDA E EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

1- FORTALECER O SISTEMA PÚBLICO DE EMPREGO, TRABALHO E RENDA, INTEGRANDO AS POLITICAS DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL, INTERMEDIAÇÃO DE MÃO DE OBRA E DE SEGURO DESEMPREGO E AMPLIANDO SIGNIFICATIVAMENTE OS RECURSOS DO FAT PARA QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL.

2- APROVAR A LEI ESTADUAL QUE CRIA O FUNDO DE APOIO AO TRABALHADOR NO PARANÁ.

EMPREGO RURAL E AGRICULTURA FAMILIAR

1- DESBORUCRATIZAR O ACESSO AO CRÉDITO DA AGRICULTURA FAMILIAR, GARANTINDO A POLITICA EFETIVA DE CRÉDITO DIFERENCIADO, COM INFRAESTRUTURA NECESSÁRIA, SERVIÇOS DE ASSESSORAMENTO TÉCNICO PÚBLICO E GRATUITO, FORMAÇÃO PROFISSIONAL E APOIO AO ESCOAMENTO DA SAFRA PELOS órgãos governamentais.

POLITICAS MACRO ECONOMICAS DE CRÉDITOS E INVESTIMENTO PARA GERAÇÃO DE MAIS E MELHORES EMPREGOS

1- USAR RECURSOS DO PRÉ SAL PARA INVESTIMENTOO EM Infraestrutura LOGISTICA NO ESTADO ( FERROVIA, PORTOS, RODOVIAS E AEROPORTOS).2- REVISAR A LEGISLAÇÃO AMBIENTAL LEVANDO EM CONSIDERAÇÃO AS PARTICULARIDADES REGIONAIS. EX. EMPRESAS EM PROCESSO DE INSTALAÇÃO NO LITORAL COM VISTAS A EXPLORAÇÃO DO PRE SAL.

3- CRIAR MECANISMO PARA QUE AS EMPRESAS POSSAM COMPESSAR OS IMPACTOS AMBIENTAIS GERADOS NA INSTALAÇÃO.

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CONFERÊNCIA MACRORREGIONAL DO EMPREGO E TRABALHO DECENTE - CURITIBA

GRUPO 3 B – EIXO 3: TRABALHO E EMPREGO

SUBTEMAS

A) POLÍTICAS MACROECONÔMICAS DE CRÉDITO E INVESTIMENTO PARA A GERAÇÃO DE MAIS E MELHORES EMPREGOS• Ratificação da Convenção 158/1985 da OIT, que estabelece normas e procedimentos para o término da relação de

trabalho por iniciativa do empregador;• Redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais com a aprovação da PEC 231/95;• Regulamentação do processo de terceirização no sentido de disciplinar este processo;• Intensificação da política econômica para o crescimento e evolução do trabalho e emprego decente.

OBS.: A bancada patronal não é favorável as duas primeiras propostas deste sub-tema.

B) INCLUSÃO PRODUTIVA DE GRUPOS VULNERÁVEIS• Criar mecanismos de inclusão produtiva dos beneficiários dos programas de transferência de renda no mundo do trabalho;• Elevar o valor dos benefícios dos programas sociais, ampliando a sua cobertura e constituindo programas com foco na

inclusão no mundo do trabalho;• Desenvolver políticas públicas para organização, capacitação e inclusão das populações em situação de miséria absoluta,

tanto no meio rural quanto no meio urbano;• Criar incentivos para o desenvolvimento de tecnologias de baixo impacto ambiental e econômico especialmente para

produção de alimento saudável por populações carentes.

C) SISTEMA PÚBLICO DE EMPREGO, TRABALHO E RENDA E EDUCAÇÃO PROFISSIONAL• Ampliar a cobertura do sistema de intermediação de mão de obra inclusive para aqueles municípios onde as obras do PAC

estão impactando o mercado de trabalho e não estão atendidos pela estrutura do SINE• Ampliar o investimento em qualificação e certificação profissional com prioridade aos trabalhadores de baixa renda e aos

desempregados.• Articular as políticas de intermediação de mão de obra e de qualificação profissional com os programas de transferência de

renda.• Criar o Fundo Estadual para o financiamento do Sistema Público de Emprego, Trabalho e Renda e Qualificação

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Profissional com a destinação de 5% (cinco por cento) do orçamento do Estado.

D) MICRO E PEQUENAS EMPRESAS, EMPREENDEDORISMO E POLÍTICAS PÚBLICAS DE MICROCRÉDITO• Aprimorar as políticas específicas de apoio às micro e pequenas empresas para avançar na formalização do emprego,

através da implementação da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas e sua extensão ao Estado e aos Municípios;• Desenvolver políticas de crédito com financiamento e prazos de pagamento compatíveis com a realidade das micros e

pequenas empresas.• Apoiar o desenvolvimento de sistemas de financiamento de produção às famílias desassistidas pelo atual sistema

financeiro, a exemplo do Banco do Povo, Banco Palmas, Cooperativas de Crédito, fundos Rotativos, etc.• Redução de encargos trabalhistas com a aprovação do PL 951/2011

E) COOPERATIVAS E EMPREENDIMENTOS DE ECONOMIA SOLIDÁRIA• Garantir a gestão compartilhada dos recursos do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo – SESCOOP;• Aprovar o PL 302/2010, que instituirá a Política Pública de Economia Solidária no Estado do Paraná.• Criar os Centros Públicos de Economia Solidária , visando a implantação e implementação da Politica Pública de

Economia Solidária• Fortalecer programas e ações de incentivo à economia popular e solidária com fomento ao crédito solidário, apoio aos

empreendedores solidários nas áreas da assistência técnica, qualificação e capacitação, pesquisa e desenvolvimento, comercialização de produtos e serviços, adequando a legislação às necessidades dos empreendimentos solidários e ampliando e estimulando a geração de políticas de compras governamentais dos produtos da economia solidária.

F) EMPREGO RURAL E AGRICULTURA FAMILIAR• Fortalecer a agricultura familiar, garantindo uma política pública de crédito efetiva, com infraestrutura necessária, serviços

de assessoramento técnico, qualificação profissional e apoio à organização do cooperativismo e associativismo.• Implantar uma política de garantia de preços mínimos permanente e diferenciada, para os produtos da agricultura familiar

com gestão do Ministério de Desenvolvimento Agrário, desburocratisando os programas de investimento para a agricultura familiar.

• Criar mecanismo para faciliar a venda e distribuição dos produtos da agricultura familiar no mercado interno, fortalecendo os programas de: Aquisição de Alimentos – PAA e de Alimentação Escolar - PNAE.

• Estruturar e manter as Escolas do Campo, fazendo cumprir a lei, dando às criança educação de qualidade em suas comunidades e assegurar a qualificação e requalificação profissional dos trabalhadores/as rurais que estão perdendo seus

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postos de trabalho em virtude dos processo de reestruturação produtiva e inovações tecnológicas, a exemplo da mecanização, evitando assim o êxodo rural.

G) EMPRESAS SUSTENTÁVEIS• Ampliar investimentos a longo prazo para desenvolver políticas industriais sustentáveis políticas industriais sustentáveis,

criando e mantendo postos de trabalho e emprego decente.• Interar as políticas de desenvolvimento produtivo, científica e tecnológica e de meio ambiente, possibilitando que o

desenvolvimento de tecnologias de baixa emissão de carbono e, principalmente, sua disseminação na indústria brasileira ampliem a geração de trabalho e emprego sustentáveis

• Desenvolver politica de inovação, que substitua processos produtivos prejudiciais à saúde dos trabalhadores e que precarizam o trabalho.

H) EMPREGOS VERDES E DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL SUSTENTÁVEL• Ampliar políticas de fortalecimento dos Arranjos Produtivos Locais – APL e Arranjos Produtivos Solidários – ADS para a

diversificação da produção.• Aprofundar estudos sobre práticas produtivas sustentáveis, incentivando alternativas de agroecologia, de manejo

comunitário, solidário e florestal, investindo na formação de profissionais do setor público e de agricultores familiares no uso dessas técnicas.

• Proteger as florestas com o objetivo central de melhoria das condições sociais das populações e comunidades tradicionais, garantindo-lhes o trabalho no campo e na cidade, com soberania e segurança alimentar.

COORDENADOR: ANGELO ROBERTO MANFRARELATOR: LUCIENE PEREIRA DE CRISTO BRACHT

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CONFERÊNCIA DO TRABALHO E EMPREGO DECENTERELATÓRIO DO TRABALHO EM GRUPOS - CURITIBA

EIXO 04 : FORTALECIMENTO DO TRIPARTISMO E DO DIÁLOGO SOCIAL , COMO INSTRUMENTO DE GOVERNABILIDADE DEMOCRÁTICA.

SITUAÇÃO PROBLEMA PROPOSTAÓRGÃO

RESPONSÁVEL

1

Interferência dos poderes públicos naquilo que foi negociado em CCT’s e ACT’s. (A) Não interferência dos poderes públicos naquilo que

foi negociado e ratificado em CCT’s e ACT’s pelas entidades laborais e patronais, garantindo dessa forma segurança jurídica aos interessados e fortalecimento dos instrumentos coletivos.

Poder Público

2Engessamento da legislação trabalhista, dando pouca margem

para a negociação (A)

Atualização da legislação trabalhista, contemplando inclusive as peculiaridades regionais para que esta permita maior liberdade negocial entre as partes interessadas (entidades patronais e laborais), sem retirar direitos já assegurados.

Poder Legislativo

3 Avanços tecnológicos vs. Emprego (A)

Criação de uma comissão intergestora tripartite nacional para a discussão dos impactos das novas tecnologias no mercado, no que se refere à melhoria dos rendimentos das empresas, no impacto nos postos de trabalho, meio ambiente, saúde e na concessão de financiamentos para a implantação dessas tecnologias.

Tripartite

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4Falta de conselhos municipais e não capacitação dos

conselheiros

Exigir a criação de conselhos municipais de trabalho e emprego onde estes ainda não existam, com maior assessoramento dos órgãos competentes em relação as grandes dificuldades que ocorrem em municípios de pequeno porte e capacitação para conselheiros municipais.

Poder Público (nas três esferas de governo)

5Falta de diálogo entre os conselhos municipais de emprego e

relações do trabalhoCriação de fóruns regionais dos Conselhos municipais de emprego e relações de trabalho

Conselhos municipais de emprego e relações de

trabalho

6 Falta de recursos públicos para capacitação de conselheiros

Garantia de destinação de recursos públicos federais para capacitação permanente dos conselheiros do trabalho dos diversos segmentos representados nos conselhos municipais.

Governo Federal

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7 Falta de diálogo nas relações de trabalho

Institucionalizar como política de Estado as conferências que tratam das diferentes políticas publicas relacionadas ao trabalho, como mecanismo de participação tripartite.

Tripartite

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EIXO 4 GRUPO B

FORTALECIMENTO DO TRIPARTISMO E DO DIÁLOGO SOCAIL COMO INSTRUMENTO DE GOVERNABILIDADE DEMOCRÁTICA, FIGURAM COMO QUESTÕES PARA DISCUSSÃO:

a) OS MECANISMOS E INSTÂNCIAS DE DIÁLOGO SOCIAL, EM ESPECIAL A NEGOCIAÇÃO COLETIVA:

1 - Problema: Falta de meios-logística necessária para a cobrança de taxas assistenciaisSolução 1.1: Regulamentação da logística necessária para a cobrança de taxas assistenciais pelas entidades sindicais sem a interveniência de terceiros respeitando-se o decidido em Assembleia e sendo assegurado o direito de oposição.Solução 1.2: Revisão do sistema atual com a legalização da Taxa Negocial que poderá ser cobrada pelas entidades sindicais em um percentual que não extrapole o percentual negociado via instrumento coletivo.

2 - Problema: Desrespeito do Princípio da Unicidade Sindical por parte de algumas Centrais Sindicais nas negociações coletivas.Solução: Liberdade e autonomia, bem como o fortalecimento dos sindicatos nas negociações coletivas, que poderão solicitar auxílio das Centrais Sindicais quando julgarem pertinente.

3 - Problema: Falta de segurança jurídica nas CCTs e ACTs.Solução: Alteração da Legislação Trabalhista, sempre respeitados os preceitos constitucionais existentes, a fim de assegurar que as cláusulas negociadas pelos interessados (entidades sindicais) por meio de CCTs ou ACTs sejam efetivamente respeitadas pelos signatários dos referidos instrumentos coletivos, bem como pelos Poderes Públicos.

b) Conselhos Estaduais e Municipais de Políticas Públicas:

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1 - Problema: Ausência de efetiva representação nos Conselhos Municipais.Solução: Assegurar o tripartismo paritário nos referidos Conselhos para que possam contribuir para a execução das Políticas Públicas de Trabalho, Emprego e Renda nos Municípios.

2 - Problema: Falta de qualificação dos Conselheiros.Solução:- 1ª etapa: Realização pelos órgãos competentes de uma campanha de conscientização sobre a real função dos Conselhos adstrito ao tema objeto de cada entidade.- 2ª etapa: Realização pela Secretaria do Trabalho, Emprego e Economia Solidária - SETS de cursos com a finalidade de capacitar e qualificar os interessados a ocupar o cargo de Conselheiro para que possam realmente discutir as demandas regionais. Solução 2: As entidades que tem a prerrogativa de indicação de Conselheiros deverão preferencialmente escolher dentre aqueles que tenham realizado os citados cursos de qualificação oferecidos pela SETS.

c) Comissões Tripartites de Trabalho e Emprego:

1 - Problema: Falta de uma cultura que viabilize a discussão tripartite e estimule o diálogo social representando os reais interesses da coletividade.Solução: Atuação efetiva pela Bancada do Governo como mediador (imparcial) contribuindo para a construção de decisões democráticas com a ampla divulgação dos resultados das discussões na mídia. Garantindo, dessa forma, o envolvimento de toda a sociedade.

2 - Problema: Falta de representatividade do setor da Economia Solidária nos Conselhos do Trabalho (federal, estadual e municipal).Solução: Assegurar nos Conselhos do Trabalho, dentro da Bancada dos Trabalhadores, a representação do setor da Economia Solidária, indicada pelos seus respectivos fóruns.

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