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CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE UFCD 5 RA 2 FORMADORA: MARINA SANTOS - 2011

Consciência Moral

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Introdução à Consciência Moral.

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Page 1: Consciência Moral

CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE

UFCD 5 – RA 2

FORMADORA: MARINA SANTOS - 2011

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Sumário

A dimensão ética: revisões

A consciência moral:

- Definição, natureza e origem.

A história do Pinóquio como exemplo desta temática.

Tema da próxima sessão de formação.

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A Ética

ÉTICA: «O visado de uma vida boa, com e para os outros, em instituições justas.» (P. Ricoeur)

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ELE

EU TU

INSTITUIÇÕES

Justiça

Estado Direito

POLÍTICA

Cuidado

de si

Cuidado

pelo outro

INTENÇÃO

ÉTICA

Natureza como morada/habitação

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A consciência moralA consciência é moral, no sentido em que contém uma escala pessoal e hierarquizada da valores ético-políticos, que orientam as nossas decisões e, portanto, a acção.

Os valores morais são bipolares e hierarquizáveis, segundo critérios pessoais, socioculturais e trans-pessoais.

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A consciência moral: definição

A consciência é a “voz do juiz interior” (Kant)É a voz interior, que provém da Razão, que nos dita a lei moral (papel normativo:como deveremos agir) e aplica a sentença (papel crítico: procura impedir as acções inadequadas e condena os maus actos).É uma espécie de tribunal da Razão, em que cada um de nós é, simultaneamente, JUIZ e RÉU, pois julgamos interiormente as acções de que fomos autores e actores.

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A consciência moral: caracterizaçãoGuarda um conjunto de valores ético-políticos, quenos atraem ou repelem, com maior ou menorintensidade (como estudámos anteriormente, osvalores são bipolares e hierarquizáveis, segundocritérios pessoais, socioculturais e trans-pessoais);Dita imperativos morais: impõe-nos interiormentedeterminados valores e ordena-nos que executemosactos racionais, de acordo com aquilo que éconsiderado bom;Emite juízos de valor sobre as nossas intenções eactos, orientando as decisões e julgando asconsequências das acções;Atribui, interiormente, recompensas (louvor) oucastigos (remorsos), aplicando a sentença após aavaliação/julgamentos das acções humanas.

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A consciência moral: origemA consciência moral desenvolve-se no decurso do processo da socialização do indivíduo

em interacção com os outros e pela interiorização de valorações provenientes do hábito, dos costumes e das tradições da cultura em que está imerso.

A experiência é a principal fonte da norma moral e dos conteúdos e princípios da consciência moral dos indivíduos.

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A consciência moral

Ter consciência é:

sabermo-nos livres para escolher e, portanto, responsáveis pelas consequências dos actos intencionalmente executados;

é saber avaliar as consequências dos nossos actos, de acordo com critérios valorativos; é saber como queremos e deveremos viver

viver humanamente bem vs. Imbecilidade moral

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«O contrário de ser moralmente imbecil,é ter-se consciência.

(...) O imbecil é aquele que precisa debengala, ou seja, que precisa de seapoiar em coisas de fora, alheias, quenada têm a ver com a liberdade ereflexão pessoais.»

(F. Savater, Ética para um jovem)

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A consciência moral: origem

Moral heterónoma -----» Autonomia

Das regras, normas e princípios que os outros nos incutem (família, amigos, grupos desportivos, religiosos ou outros)… para a capacidade de pensar e agir por si próprio (sem “bengalas”)

Ser autónomo: dar a si mesmo a “lei moral”

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A história do Pinóquio

A história da humanização do serhumano

GRILO: a consciência do Pinóquio

Aprendizagem, através daexperiência, dos valores e normasde comportamento mais adequados

Torna-se mais “humano” quandoarrisca a vida para salvar o pai:altruísmo, o cuidado do outro

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Próxima sessão

Deontologia e princípios éticos

Ética aplicada às TIC

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