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POR QUE ALGUMAS ESCOLAS FRACASSARAM? Para que a Escola de Aprendizes do Evangelho apresente os extraordinários resultados no campo da reforma interior dos seus alunos, mantendo o interesse nos seus freqüentado- res, torna-se imprescindível, conforme tem demonstrando a experiência, o fiel seguimento das suas diretrizes de origem, traçadas pelo Plano Espiritual Superior na década de 40. Sempre que pretensos inovadores desejaram modificar os alicerces, de estabilidade já comprovada, dessa magnânima instituição, os resultados deixaram muito a desejar, e não fal- taram os exemplos de escolas que fecharam após alguns me- ses de efêmera existência por falta de uma direção consciente. AS DIRETRIZES Referimo-nos, quando nos reportamos às diretrizes de origem, aos seguintes pontos: a reforma íntima como obje- tivo prioritário, superando, inclusive, em ordem de precedência a ilustração doutrinária que a escola proporciona; o Caderno de Temas, já comentado neste periódico; o ambiente místico (no sentido verdadeiro) que não pode faltar no desenvolvimento das au- las; a oportunidade de trabalho, para todos, quando surge o impulso nesse sentido; o carinho e a atenção que o dirigente deve endereçar aos seus aprendizes; e a Caderneta Pessoal que é o assunto de hoje. ELIMINAR A CADERNETA PESSOAL? Antes de propriamente abordarmos o assunto lembramos que durante muito tempo, antes da constituição da Aliança, existiu uma forte tendência dirigida no sentido da eliminação das cadernetas, amparada insolitamente por uma argumenta- ção pueril. Chegaram até a equipará-la ao anacrônico confes- sionário existente na Igreja Católica! Ora vejam, irmãos, diante dos fabulosos resultados con- sagrados pelos anos de experiência, enterraram a cabeça na areia integrando a populosa classe dos “avestruzes” que prolifera em nossos meios. UM POUCO DE HISTÓRIA “Como estas águas de Deus lavam teu corpo, seja igualmente purifica- da a tua alma pelo arrependimento, porque Nosso Senhor não tarda”. Eram essas as palavras pronuncia- das durante a cerimônia em que, nos albores da humanidade espiritualista, neófitos eram consagrados, passando a integrar o discipulato da Frater- nidade Essênia, estando implícito o compromisso de uma vida purificada. Grupo Espírita Aprendizes do Evangelho de Limeira Escola de Aprendizes do Evangelho — 8ª turma 25ª aula: Regresso à Galileia / A morte de João Batista GEAEL Transcrito de Iniciação Espírita, Autores diversos, Editora Aliança Aula 25ª — Entre muitas, a lição que fica: Fossem os nossos atos avaliados pelas mesmas medidas com que julgamos os atos alheios, estariamos inapelavelmente soterrados de tantos males acumulados em nossa volta. Manual Prático do Espírita ConsidErAçõEs divErsAs sobrE As EsColAs dE AprEndizEs E o impotAntE pApEl dAs CAdErnEtAs

ConsidErAçõEs divErsAs · Para que a Escola de Aprendizes do Evangelho apresente ... Não me firmei no trabalho da Caravana de Evangelização. 16 ... arrependimento, chateação

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POR QUE ALGUMAS ESCOLAS FRACASSARAM?

Para que a Escola de Aprendizes do Evangelho apresente os extraordinários resultados no campo da reforma interior dos seus alunos, mantendo o interesse nos seus freqüentado-res, torna-se imprescindível, conforme tem demonstrando a experiência, o fiel seguimento das suas diretrizes de origem, traçadas pelo Plano Espiritual Superior na década de 40.

Sempre que pretensos inovadores desejaram modificar os alicerces, de estabilidade já comprovada, dessa magnânima instituição, os resultados deixaram muito a desejar, e não fal-taram os exemplos de escolas que fecharam após alguns me-ses de efêmera existência por falta de uma direção consciente.

AS DIRETRIZES

Referimo-nos, quando nos reportamos às diretrizes de origem, aos seguintes pontos: a reforma íntima como obje-tivo prioritário,

superando, inclusive, em ordem de precedência a ilustração doutrinária que a escola proporciona; o Caderno de Temas, já comentado neste periódico; o ambiente místico (no sentido verdadeiro) que não pode faltar no desenvolvimento das au-las; a oportunidade de trabalho, para todos, quando surge o impulso nesse sentido; o carinho e a atenção que o dirigente deve endereçar aos seus aprendizes; e a Caderneta Pessoal que é o assunto de hoje.

ELIMINAR A CADERNETA PESSOAL?

Antes de propriamente abordarmos o assunto lembramos que durante muito tempo, antes da constituição da Aliança, existiu uma forte tendência dirigida no sentido da eliminação das cadernetas, amparada insolitamente por uma argumenta-ção pueril. Chegaram até a equipará-la ao anacrônico confes-sionário existente na Igreja Católica!

Ora vejam, irmãos, diante dos fabulosos resultados con-sagrados pelos anos de experiência, enterraram a cabeça na

areia integrando a populosa classe dos “avestruzes” que prolifera em nossos meios.

UM POUCO DE HISTÓRIA

“Como estas águas de Deus lavam teu corpo, seja igualmente purifica-da a tua alma pelo arrependimento, porque Nosso Senhor não tarda”.Eram essas as palavras pronuncia-

das durante a cerimônia em que, nos albores da humanidade espiritualista,

neófitos eram consagrados, passando a integrar o discipulato da Frater-nidade Essênia, estando implícito o

compromisso de uma vida purificada.

Grupo Espírita Aprendizes do Evangelho de LimeiraEscola de Aprendizes do Evangelho — 8ª turma

25ª aula: Regresso à Galileia / A morte de João BatistaGEAEL

Transcrito de Iniciação Espírita, Autores diversos, Editora Aliança

Aula 25ª — Entre muitas, a lição que fica:

Fossem os nossos atos avaliados pelas mesmas medidas com que julgamos os atos alheios, estariamos inapelavelmente soterrados de tantos males acumulados em nossa volta.

Manual Prático do Espírita

ConsidErAçõEs divErsAssobrE As EsColAs dE AprEndizEs E o impotAntE pApEl dAs CAdErnEtAs

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2 25ªaula:RegressoàGaliléia/AmortedeJoãoBatista

Para ser o neófito elevado a discípulo, era necessário fosse submetido a sete dias de recolhimento nos quais passava em re-vista a sua vida pregressa registrada em documentos diversos, oportunidade em que media suas forças para a nova etapa a empreender, o mesmo se dando por oca-sião de promoções para outros graus (que eram três) existentes entre os essênios.

Foi inspirado nessa prática utilizada pelos descendentes de Essen, que a cader-neta pessoal foi implantada na Escola de Aprendizes com aprovação global do Pla-no Superior.

PARA QUE SERVE A CADERNETA?

Se o caderno de temas, conforme já explicamos em número anterior do Trevo, o aprendiz é conduzido a uma formidável análise introspectiva, colocando-se diante de uma “reação de espelho”, desnudando-se espiritualmente diante de si mesmo, é na caderneta pessoal que ele registra as suas descobertas no complexo terreno interior. Alinha, enu-mera e analisa em pormenores os resultados das suas refle-xões para, em seguida, armar-se contra as ameaçadoras feras que habitam o nosso mundo íntimo. Perguntamos aos amigos leitores: Não é um processo semelhante que nós utilizamos quando nos vemos às voltas com os problemas corriqueiros que a vida nos oferece? Primeiro dividimo-los e em seguida vencemos as parcelas que, quando reunidas, se mostravam ameaçadoras?

Sim, irmãos, é na caderneta pessoal que registramos as descobertas propiciadas pela análise introspectiva, anotamos os progressos alcançados no combate aos vícios e na conten-ção dos defeitos.

LANÇAMENTO DE ANOTAÇÕES

Alertamos que todas as nossas anotações devem ser datadas, pois, somente assim, poderemos aquilatar o nosso aproveitamento. Exemplificamos: em janeiro de 74, desenvol-vendo um tema proposto para nosso caderno e descobrindo que somos excessivamente vaidosos, passamos a nos obser-var e veio a confirmação: vaidade, pura vaidade! Logo em seguida, anotamos em nossa caderneta pessoal a experiência vivida e as conclusões que chegamos, mas, concordem ami-gos, seria de todo impossível atribuirmos uma medida à nos-sa vaidade dizendo, por exemplo, que tiramos nota um. Con-cluímos, portanto, que não são os valores absolutos que vão indicar o nosso estado espiritual, mas sim os resultados de comparações, ou seja, do confronto do nosso comportamento, nesse particular um ano após. O contraste, por si só, mostrará ao aluno o seu progresso.

NOTA IMPORTANTE

Alunos e dirigentes devem levar muito a sério as cadernetas pessoais, os primeiros lançando freqüentemente as suas descobertas interiores, progressos, e os possíveis fracassos; os segundos, estimulando os alunos à boa utilização desse re-curso indispensável que a esco-la oferece aos seus aprendizes.

Os dirigentes, ao nosso ver, deve-riam, com regularidade, tecer comen-tários elucidativos sobre as cadernetas, se interessarem perante a turma inqui-rindo os alunos se estão se dedicando devidamente.

AO FIM DO CURSO: UM DOCU-MENTO HISTÓRICO

Ao fim do curso. transcorridos dois anos e meio, o aluno leva consigo um precioso histórico da luta mais árdua que até então se dispusera travar. Um com-pêndio de soluções práticas para que a luta prossiga sem tré-guas, uma vez ser do conhecimento geral que o valor do espi-rito não reside no estado em que ele se encontra, mas sim no esforço que envida para sair do mesmo e alcançar um outro imediatamente superior.

E DEPOIS?

Mesmo os alunos que já concluíram o curso e hoje in-tegram a Fraternidade dos Discípulos de Jesus, não podem abandonar a caderneta pessoal. Poderão, conforme sugeri-mos, utilizar-se da própria agenda diária (aquela dos afaze-res domésticas ou profissionais) e lançarem num cantinho as anotações preciosas tal como faziam quando cursavam a escola.COMENTÁRIO FINAL

Para finalizar, amigos, cumpre-nos adicionar que o fra-casso mencionado a princípio, do qual são passiveis as es-colas que não pautam suas atividades segundo as “origens”, observa-se analogamente nos trabalhos de assistência espiri-tual, agravado nesse setor, pelas perturbações naturalmente oriundas da falta de unidade e uniformidade.

Jacques André Conchon

... a caderneta pessoal é um documento de registro dos progressos obtidos no campo da reforma ínti-ma. A sua utilização não deverá se restringir como condição de ingresso na FDJ, mas sim um docu-mento que relata um pe-daço do nosso coração, de nossa trajetória, de lutas e conquistas empreendidas neste campo.

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EscoladeAprendizesdoEvangelho-AliançaEspíritaEvangélica(8ªturma/GEAEL) 3

Dando prosseguimento ao tema, ressaltando que o verdadeiro objetivo da caderneta é expressar os sen-timentos e os progressos obtidos, relatamos algumas

situações, todas hipotéticas, que expressam fatos e comporta-mentos, anotadas em forma de diário:

1 - Fiquei irritado.2 - Fui orgulhoso.3 - Tenho dedicado-me à leitura para buscar o meu equilí-brio.4 - Sinto-me calmo e tranqüilo.5 - Tenho sentido muita mágoa do meu colega.6 - Hoje foi tudo normal no meu trabalho. Não me aborreci.7 - Ter fé e otimismo têm sido a minha batalha diária.8 - Sinto medo e insegurança com o meu futuro.9 - Preciso ficar mais calmo.10 - Preciso aprender a falar menos.11 - Tive um dia calmo, graças a Deus.12 - Causei uma grande discórdia entre os colegas de tra-balho.13 - Preciso trabalhar melhor as minhas imperfeições.14 - Continuo impulsivo.15 - Não me firmei no trabalho da Caravana de Evangelização.16 - Hoje cometo erros, mas tenho consciência de que eu errei.17 - Estou atento aos meus pensamentos.18 - Hoje fui testado no meu autocontrole.19 - Confio em Deus e na espiritualidade, diante das minhas provações.20 - Estou preocupada com a saúde do meu marido.21 - A turma da escola tem vibrado muito pelo filho que está doente.22 - Fiquei nervoso e briguei com todo mundo.23 - Ultimamente a minha vida está mais equilibrada. Sinto-me melhor.24 - Tive um desentendimento muito áspero com meu chefe.25 - Trabalhei no bazar do centro, cujo objetivo não é mate-rial, mas espiritual.26 - Consegui fazer uma boa ação no dia de hoje.27 - Hoje, no Evangelho no Lar, senti uma grande emoção. A paz está dentro de mim.28 - Não tolero o meu irmão, pois interfere muito em minha vida, pressionando a seguir suas idéias.29 - Tenho tido maus pensamentos durante a semana toda e preciso libertar-me.30 - Estou tenho muita dificuldade em trabalhar a minha aceitação.

Exemplos de atitudes e reações do indivíduo em face do meio social: intransigência, angústia, medo, ansiedade, apre-ensão, depressão, mágoa, ressentimento, ingratidão, incerteza, insegurança, arrependimento, chateação, inconformismo, in-dignação, agressão, gratidão, desânimo, aceitação, inquieta-ção, sofrimento etc.

Com relação às anotações na caderneta, observamos os seguintes procedimentos:

a) O Vivência do Espiritismo Religioso não estabelece quantidade mínima de anotações que devem ser registradas pelo aluno.

b) Os critérios variam muito: há dirigentes que solicitam uma anotação por semana; alguns a cada dez dias e outros a cada 15 dias. Deve-se considerar a importância da qualida-de das anotações na caderneta. Nada vale cinco anotações mensais sem nenhuma consistência no trabalho da reforma íntima. Por outro lado, uma anotação por mês é pouco, uma vez que a caderneta objetiva a análise por parte do dirigente, através de uma seqüência de anotações, para avaliar, de for-ma consistente, o esforço e resultados obtidos pelo aluno.

c) No caso de um aluno analfabeto, a anotação na ca-derneta pode ser feita por meio do dirigente, secretária ou por um colega de turma. Ou ainda uma pessoa que se tenha afinidade e confiança para expressar seus sentimentos.

d) É importante ter uma regularidade de anotação, evi-tando que deixe de se escrever por um período muito longo.

e) Ao utilizar totalmente uma caderneta, o dirigente deve providenciar uma outra igual, com respectiva etiqueta e de-mais dados.

Recolhimento da caderneta e procedimento de análise

Conforme estabelecido na página 93 do Vivência, o di-rigente recolherá a caderneta de seus alunos a cada 90 dias para análise das anotações, observando os seguintes procedi-mentos:

• Compete somente ao dirigente da turma efetuar esta análise.• A análise do dirigente deve restringir-se somente ao uso da caderneta, observando todos os registros do período e o progresso obtido na reforma íntima. As considerações do dirigente, quanto ao seu uso, devem ser feitas através de uma conversa individual.• A caligrafia e o capricho não podem interferir na qualidade da avaliação.• Proceder a análise de uma caderneta não é julgamento. Mesmo contendo anotações ou procedimentos que não sejam adequados ou incompatíveis ao nosso pensamento, não devem ser levados em conta para uma apreciação des-favorável.• A análise é técnica, observando o esforço e progresso do aluno na reforma íntima, evidenciando o trabalho de seus sentimentos. É como um médico examina o seu paciente.• As anotações que revelem procedimentos íntimos ou situ-ações difíceis, o dirigente deve manter-se totalmente impar-cial, mantendo o sigilo absoluto. Não deve comentar e nem procurar o aluno para falar sobre o assunto.• Observar a regularidade de anotações.• Se o aluno possui algum vício, o dirigente deve acom-panhar a evolução deste trabalho e orientar o registro na caderneta da ocasião em que deixou este vício.• Os testes da caderneta devem estar colados e devidamente respondidos de forma clara e objetiva pelo aluno.

A CAdErnEtA pEssoAl (parte 2)

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4 25ªaula:RegressoàGaliléia/AmortedeJoãoBatista

• Ao final de cada ciclo, por ocasião do exame espiritual, deve-se afixar na caderneta o impresso dos resultados das notas do exame.

Implantação da caderneta

Na aula 24 do programa da EAE está prevista a implan-tação da caderneta pessoal. Além deste fato, ocorrem mais dois eventos importantes para o aluno dentro do processo da Iniciação Espírita: a promoção para o grau de Aprendiz e o trabalho das vibrações coletivas.

Já comentamos em outra ocasião a importância da Inicia-ção Espírita dentro da EAE. Ao longo do caminho, devemos valorizar a passagem dos alunos para o grau de Aprendiz (aula 23) e de Servidor (aula 48) e não somente o ingresso na FDJ.

A partir da graduação de Aprendiz, ressalta-se o sentido espiritual da nossa escola. Como sugestão, a aula 23 pode ser uma aula específica sobre esta passagem, convidando alunos de turmas que já estejam no grau de Servidor, para contar as transformações que sentiram, servindo como estímulo.

O combate ao vício também deve ser ressaltado para passagem ao

próximo grau. O dirigen-te deve entregar o Guia do Aprendiz, material de estudo e reflexão em grupo.

Outra sugestão e dividir a aula em dois dias: a 23 - Promoção ao grau de Aprendiz e outra 24 - Implantação da caderneta pessoal, específica para orientações deste instrumento para a reforma íntima.

Em suma, a caderneta pessoal é um documento de re-gistro dos progressos obtidos no campo da reforma íntima. A sua utilização não deverá se restringir como condição de ingresso na FDJ, mas sim um documento que relata um peda-ço do nosso coração, de nossa trajetória, de lutas e conquistas empreendidas neste campo. A caderneta será sempre a com-panheira silenciosa de todos os momentos da nossa vida.

Taqueo Kusaba - CEAE Genebra

Considerando que, em qualquer espécie de trabalho espiritual, seja uma aula da Es-cola de Aprendizes ou assistência espiritual, tratar-se a preparação da fase mais impor-tante, achamos que seria procedente esclare-cermos sobre a abertura da qual dependerá em grande parte o sucesso da atividade de-senvolvida.

Não raro deparamo-nos com dirigen-tes que, de forma incoerente, após um dia de atribulações e cansaço, alcançam o centro dois minutos antes dos trabalhos iniciarem e se propõem, durante a abertura, dirigirem-se imediatamente a Jesus.

É difícil conceber esse quadro! Até bem poucos minutos se encontravam às voltas com os problemas comezinhos que o mundo material nos oferece (o cliente que não paga, a corrida contra o tempo, as dificuldades do trânsito, as contas que temos a pagar, a pre-ocupação com o saldo bancário etc.), de um momento para o outro, tal como num passe de mágica, ligam-se com as esferas da eterna luz!

A preparação sempre implica num trabalho de constru-ção, no qual ascendemos degrau por degrau, de forma suave e harmoniosa. O prezado leitor poderá acompanhar pelo es-quema anexo:

1º — o primeiro passo na preparação de qualquer trabalho consiste em formularmos um convite aos presentes, no sen-tido do desligamento do mundo material e das preocupações

a ele inerentes;2° — em seguida, notando-se no ambiente uma alteração profunda, encontrando-se o recinto satu-rado de paz, incentivamos os presentes a se unirem fraternalmente, entrelaçando seus corações, e assim permanecemos até “respirarmos” numa atmosfera mais suave onde se exale o desejo sincero de servir;3° — agora, estando todos unidos, vamos alçar vôo à espiritualidade, que se inicia com uma ligação amiga com os nossos mentores individuais;4º — concluído o primeiro passo em direção do mundo invisível, propomo-nos ao contato com os dirigentes espirituais do trabalho, com os elementos responsáveis pela segurança e resguardo do ambien-te, com o diretor espiritual do centro etc.;5º — estando agora os dois planos irmanados, o próximo passo consiste na integração do grupo nas Fraternidades e para tal proferimos a Prece das Fraternidades;6 — prosseguindo na escalada espiritual, ligamo-nos com Ismael, o preposto de Jesus perante a grande pátria brasileira;7 — com o auxílio amoroso de Castelã, Maria de Nazaré e outros espíritos superiores, haurimos for-

ças para subirmos até Jesus;8° — aos pés do Mestre, agradecemos a oportunidade do trabalho que está prestes a se iniciar e com o seu Amor seguimos até o Pai, em nome de quem damos por aberto os trabalhos.

Assim fazendo, o prezado irmão que nos lê poderá perce-ber a enorme diferença no ambiente e nos resultados atingi-dos durante o trabalho.

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EscoladeAprendizesdoEvangelho-AliançaEspíritaEvangélica(8ªturma/GEAEL) 5

Entre os mistérios da mente humana, não existe um que seja mais profundo e difícil de compreender do que as funções da fé e da imaginação. São elas que, em combi-

nação com outros sentidos superiores, colocam o homem em contato intimo com o mundo invisível das causas. Fornecem-lhe atributos que o levam para além dos limites dos sentidos físicos e o colocam em relação com o infinito depósito de sa-bedoria e força.

A imaginação é a vista da inteligência. A vista física é, necessariamente, limitada em seu alcance. Porém a imagina-ção abre as portas para o mundo íntimo do pensamento. Ela revela à vista penetrante a verdade e a beleza do universo. Quando a imaginação é treinada e exaltada de modo a fixar-se somente no mais elevado, o homem é capaz de criar um ambiente perfeito e atrair os elementos correspondentes aos seus desejos.

A imaginação não reconhece barreira e atravessa o espa-ço e o tempo. Ela povoa o mundo mental com criações fantás-ticas, no meio das quais o indivíduo vive à vontade.

Todos os grandes feitos são resultado de uma percepção clara, uma imaginação viva e uma fé inabalável. Aquele que consegue grandes triunfos, seja qual for o seu campo de ativi-dade, em primeiro lugar vê na imaginação a possibilidade dos seus ideais, desejos e planos. Tem fé no mundo invisível dos elementos e das forças. Emprega sua vontade para governar e dirigir as superiores forcas mentais, que logo atendem às suas ordens.

Aquele que tem fé e confiança em seus empreendimentos toma maiores responsabilidades do que aquele que hesita, em consequência do temor ou receio. Tendo fé em si mesmo, o individuo atrai mais confiança e coragem a cada passo que dá. Cada obstáculo vencido estimula a imaginação e desperta nova vida e energia.

Por falta de fé na superioridade de nossa natureza íntima e de conhecimento de nosso verdadeiro direito, passamos, por um tempo, perturbados e permanecemos limitados por influ-ências contrárias que continuamente nos embaraçarão com sugestões de fraqueza e insucesso.

Algo íntimo murmura, às vezes, palavras de esperança e animação, impulsionando-nos para a frente; porém, essa ins-piração é reprimida pela onda hipnotizadora de falsos pen-samentos que emanam das mentes atrasadas. A dúvida e o medo surgem na nossa frente e criam barreiras mentais que nos impedem de alcançar a luz da liberdade.

A fim de atrair as coisas desejadas, elevar-se acima da adversidade e vencer as influências contrárias, o homem deve ter o poder de concentrar sua mente e dirigir seus pensamen-tos com uma confiança inabalável. Deve ser capaz de atraves-sar todas as barreiras e imaginar-se triunfante. Deve ter fé em si mesmo e nas forças que estão às suas ordens. Deve possuir

a fé e a confiança da mocidade, unida à sabedoria e a força do homem maduro. Com a imaginação, podemos explorar o mundo de idéias, penetrar no desconhecido e, pela força má-gica do desejo sincero, atrair as coisas necessárias.

No mais íntimo recesso da consciência humana, se acha entronizado o Ego, que é independente do tempo e do espaco, sendo parte inseparavel do Infinito. É o santuario em que o divino e o humano se confundem. Entrando ali com desejo sincero e intenção nobre, podemos invocar o poder que nos ajudara a realizar nossas aspirações.

O umbral desse reino íntimo acha-se cuidadosamente guardado e ninguem pode entrar nele, sem merecer e fazer esforços.

É possível adquirir certa energia por meio das vicissitu-des e esforços feitos nas lutas da vida material, porém o maior poder só pode ser adquirido pela relação consciente com o Infinito.

Aquele que estiver livre das sombras da dúvida e do medo, que possuir a fé na sabedoria e na justica da lei natural, que conserva sempre perante a sua mente a luz dos ideais su-periores, torna-se superior a toda influência da adversidade, vence os instintos materiais hereditários, prolonga sua vida e alcança a realização de todas as suas verdadeiras ambições.

Passai em revista vosso passado e estudai vossas condi-ções presentes. Medi as vossas forças e verifical a vossa orien-tação, nunca vos esquecendo que, pelos vossos pensamentos e ações, estais tecendo a rede de vosso destino.

Essa análise de vossas condições mentais vos dará uma noção do futuro para o qual caminhais e vos permitirá dirigir o curso de vossa vida para a paz e a felicidade.

Revista O PensamentoNovembro de 1960

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As virtudes (VII)Ney Pietro Peres — Manual Prático do EspíritaGEAEL

INDULGÊNCIA

O homem indulgente jamais se preocupa com os maus atos alheios, a menos que seja para presta um serviço, mas ainda assim com o cuidado de os atenuar tanto quanto possível. Não faz observações chocantes, nem traz censuras nos lábios, mas apenas conselhos, quase sempre velados. Quando criticais, que dedução se deve tirar das vossa pala-vras? A de que vós, que censurais, não praticastes o que condenais, e que valeis mais do que o culpado. Oh, homens! Quando passareis a julgar o vossos próprios corações, os vossos próprios pensamentos e os vossos próprios atos, sem vos ocupardes do que fazem os vossos irmaos? Quando fitareis os vossos olhos severos somente sobre vós mesmos?Allan Kardec. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Capítulo X. “Bem aventurados os misericordiosos”. Item 16. A indul-gência.

Aqueles que passam pela provação experimentam mais profundamente em si mesmos os efeitos causados pela dor e sentem mais como magoam as palavras duras e inflexíveis dos que lhes fazem o prejulgamento condenatório, as censu-ras e as injúrias impiedosas.

Quem sofre já tem a própria sensibilidade ampliada, en-contra-se em geral próximo ao desespero, chorando silencio-samente, apelando muitas vezes aos corações mais próximos e buscando nas preces o conforto espiritual. Então, não temos como e por que condenar esses que já vêm carregando tama-nho peso, o que aliás é a condição geral de toda humanidade. As almas assim amolecidas apresentam-se como um terreno revolvido e preparado para um novo plantio: estão prontas para a semeadura de Jesus.

Nessas ocasiões, as palavras suaves, os gestos maneiro-sos, de um coração indulgente, exerce nos que sofrem uma benfazeja atuação: são expressões de carinho, lenitivos para a alma. São verdadeiros tranqüilizantes que vão acalmar em profundidade aquelas criaturas em aflição.

O remédio nessas horas é o Evangelho, melhor corretivo da alma, que a nossa própria indulgência pode também trans-mitir dosadamente.

A indulgencia a uma das expressões da caridade e pode-mos muito bem motivá-la em nos mesmos, nas mais diversas ocasiões, entre as quais indicamos algumas:

a) Afastando críticas e juízos falsos a quem quer que seja;b) Procurando discretamente inteirar-se das amarguras

de alguém no sincero propósito de amenizá-la em sua dor;c) Dirigindo-se com suavidade e seguranca, nas obser-

vações ponderadas com antecipacão, que devamos fazer em nossas relações de trabalho;

d) Transformando na atmosfera do lar as oportunidades de observações ao comportamento dos que nos foram confia-

dos, em esclarecimentos tranquilos e objetivos, em lugar de apenas evidenciar falhas e erros;

e) Impedindo que os problemas particulares, a nós con-fiados por pessoas que recorrem ao auxílio do nosso grupo espírita, de modo algum transvaze das quatro paredes do am-biente de trabalho;

f) Evitando, no ímpeto de querer ajudar, a informação aos socorridos, dos quadros observados nas consultas espiri-tuais, principalmente nos casos obsessivos mais graves. Lem-bremos que para quem está envolto nas sombras muita luz poderá cegar.

Sede, portanto, severos para convosco e indulgentes para com os outros. Pensai n’Aquele que julga em última instân-cia, que vê os pensamentos secretos de cada coração, e que, por conseguinte, muitas vezes perdoa as faltas que censurais, ou condena as que desculpais, pois sabe o motivo de todos os atos, e sabe que vós – que gritais bem alto: “Maldito!” – talvez tenhais cometido faltas muito mais graves. (Id., ibid.)

MISERICÓRDIA

A misericórdia é o complemento da brandura, pois os que não são misericordiosos também não são mansos nem pací-ficos. A misericórdia consiste no esquecimento e no perdão das ofensas.Allan Kardec. O Evangelho Segundo o Espiritismo. Capítulo X. Bem-aventurados os Misericordiosos. Item 4.

O que seria de nós, criaturas impregnadas de defeitos, se não recebêssemos os acréscimos da Misericórdia Divina?

Fossem os nossos atos avaliados pelas mesmas medidas com que julgamos os atos alheios, estariamos inapelavelmen-te soterrados de tantos males acumulados em nossa volta.

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EscoladeAprendizesdoEvangelho-AliançaEspíritaEvangélica(8ªturma/GEAEL) 7

E se infinitas misericórdias temos recebido, que retribui-ções estaremos dando ao próximo? Quais exemplos estamos seguindo?

É triste nos ver enquadrados na categoria de filhos ingra-tos, de um Pai Bom e Justo...

O que nos faz tão fracos e facilmente atingidos, senão a importância que nos damos, resultante do nosso orgulho, do imaginario valor que julgamos ter?

Sendo mais coerentes e conscientemente mais realistas da nossa precaria condição evolutiva, de modo algum dei-xariamos nos engolfar com as exterioridades e nos valorizar pelo que possivelmente detenhamos.

A misericórdia deve ser inicialmente dirigida a nos mes-mos, para identificar nossas fragilidades e inconsequências, partindo disso para a reconstrução dos novos valores da vida em alicerces sólidos e de eterna consistência.

Apoiemo-nos na observação simples de que os desejos de posse e destaque denotam, em tese, caracteres de insegurança e carência afetiva.

A atmosfera irreal da luxuria, do relacionamento requin-tado, não poderá satisfazer por muito tempo aqueles que já despertaram para os valores da alma. Quem assim se com-praz, ainda se acha preso às pretensões dos prazeres momen-tâneos e da vaidade.

O fato de ser admirado pelo que tem, de viver cercado socialmente, de manter um status econômico que traduz para o seu “ego” valores puramente convencionais é, me desculpem, pura perda de tempo! Nada disso levamos conosco como be-nefícios ao nosso espírito. Pura balela que tende a esvair-se, dia a dia...

Quando então nos observarmos muito exigentes, ofen-didos por coisas simples, arrogantes com os outros e cheios de si, vejamos ai um sinal de alerta! Esta na hora de aplicar a misericórdia para conosco mesmo e refletir serenamente sobre o que estará pretendendo o nosso “ego”. O que estará nos faltando que desejamos preencher com coisas fúteis e de some-nos importância?

Invariavelmente o que nos falta é substituir os prazeres humanos pelas alegrias do espírito, que só a caridade desin-teressada nos proporciona. Entre as muitas maneiras de apli-car a caridade está a misericórdia. Quando conscientemente a exercemos em nos mesmos, ficamos conhecendo os seus bons efeitos e ficamos mais aptos a utilizá-la com aqueles que nos cercam.

Ser misericordioso significa estar munido de brandura e pacificação, molduras que ornamentam delicadamente os traços nítidos do perdão, da tolerância.

O nosso mundo deve ser, com as boas predisposições das criaturas viventes, enriquecido com as expressões de miseri-córdia. Saber desculpar até mesmo os que, no desespero das revoltas ou do que lhes falta, possam cometer crimes, assal-tos, sequestros. Entendemos que isso deva prevalecer, não nos deixando manter ódio contra os que possam nos atacar nas ruas ou em nossa própria casa.

“O esquecimento das ofensas é o apanágio das almas ele-vadas, que pairam acima dos golpes que lhes queiram desfe-rir.” (Id., ibid.)

GEAEL

vibrAçõEs

vamos nos acalmando, procurando o que há de melhor em nós mesmos e vibrar:

pelo bem Universalpelos países em conflitopelo nosso país, o brasilpara os lares da terrapara os doentespara as crianças desamparadapelos idosos desamparadospelos Espíritos em sofrimento no Umbralpelos suicidaspelo nosso lar, nossa famíliapelos nossos amigos por aqueles que se dizem nossos inimigospor nós mesmospelos nomes na caixa de vibraçãopelas religiões e filosofias que engrandecem o ho-mempela Aliança Espíritapelo nosso centropela nossa turmapelos nomes dos papéis ...Então vamos encerrando mais uma aula da Escola de AprendizesCom a Graça de deus, que assim seja.

Page 8: ConsidErAçõEs divErsAs · Para que a Escola de Aprendizes do Evangelho apresente ... Não me firmei no trabalho da Caravana de Evangelização. 16 ... arrependimento, chateação

Instruções dos espírItos

17. Sede indulgentes com relação às faltas alheias, sejam elas quais forem. Julgai com severidade somente vossas pró-prias ações, e o Senhor usará de indulgência para convosco, conforme a tiverdes usado para com os outros. Apoiai os for-tes, encorajando-os a perseverar no bem. Fortalecei os fracos, mostrando-lhes a bondade de Deus que considera até mesmo o menor arrependimento. Mostrai a todos o anjo da contri-ção que estende suas asas brancas sobre as faltas humanas, ocultando-as, assim, dos olhos de quem não pode tolerar o que é impuro. Compreendei todos a misericórdia infinita de vosso Pai, e nunca vos esqueçais de Lhe dizer, por meio de vossos pensamentos e principalmente de vossos atos: “Per-doai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido”. Compreendei bem o valor dessas palavras sublimes, pois não são admiráveis somente pelas palavras, mas também pelo ensinamento que possuem.

O que pedis ao Senhor quando implorais que Ele vos perdoe? Apenas o esquecimento de vossas ofensas? Pois digo que esse esquecimento vos deixaria sem nada, pois, se Deus Se limitasse a esquecer vossas faltas, não vos puniria, mas também não vos recompensaria. E a recompensa não pode ser a paga pelo bem que não se fez, menos ainda pelo mal que se fez, mesmo que esse mal tenha sido esquecido. Ao pedir-Lhe perdão por vossas transgressões, pedis, portanto, o fa-vor de Suas graças para não voltardes a transgredir. Pedis a força necessária para tomar um novo caminho de submissão e de amor, no qual podereis unir ao arrependimento a repa-ração do erro.

Quando perdoardes os vossos irmãos, não vos contenteis em estender o véu do esquecimento sobre suas faltas. Muitas vezes, esse véu é muito transparente aos vossos olhos. Acres-centai amor junto com o perdão. Fazei por eles o mesmo que pediríeis que vosso Pai Celeste fizesse por vós. Substituí a cólera que mancha pelo amor que purifica. Pregai, pelo exemplo, essa caridade ativa e incansável que Jesus vos ensi-

nou. Pregai-a como Ele próprio o fez enquanto viveu na Terra, visível aos olhos do corpo, e como ainda a pre-ga, incessantemen-te, depois que Se fez visível somente aos olhos do es-pírito. Segui esse divino modelo. Ca-minhai pelos Seus passos, pois eles vos conduzirão ao refúgio onde devereis encontrar repouso após a luta. Como Ele, carregai todos a vossa cruz, e percor-rei o caminho do vosso calvário com sacrifício, mas corajo-samente: no seu cume estará a glorificação. (João, Bispo de Bordéus, 1862).

O Evangelho Segundo o Espiritismo

Alan Kardec

Capítulo 10 - Bem-aventurados os misericordiososEditora do ConhECimEnto

É preciso que se dê mais importância à leitura do Evangelho. E, no entanto, abandona-se esta divina obra;faz-se dela uma palavra vazia, uma mensagem cifrada. Relega-se este admirável código moral ao esquecimento.