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Ministério da Previdência Social Secretaria de Políticas de Previdência Social Regimes Próprios de Previdência Social Consolidação da Legislação Federal ___________________________________________________________________ Atualizada até 29 de agosto de 2011

Consolidação Legislação Rpps - Atualizada Até 29 Agosto 2011

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  • Ministrio da Previdncia Social Secretaria de Polticas de Previdncia Social

    Regimes Prprios de Previdncia Social

    Consolidao da Legislao Federal

    ___________________________________________________________________

    Atualizada at 29 de agosto de 2011

  • SUMRIO

    Captulo Primeiro Reforma Constitucional da Previdncia............................................ 5

    Constituio da Repblica Federativa do Brasil de 1988 (arts. 24, 30, 37, 38, 40, 42, 142, 149, 195, 201 e 249 e art. 19 do Ato das Disposies Constitucionais Transitrias).........................................................................................................................

    7 Emenda Constitucional no 20, de 15 dezembro de 1998..................................................... 25 Emenda Constitucional no 41, de 19 de dezembro de 2003................................................ 37 Emenda Constitucional no 47, de 05 de julho de 2005........................................................ 45 Captulo Segundo Previdncia no Servio Pblico......................................................... 49

    Lei Geral da Previdncia no Servio Pblico: Lei no 9.717, de 27 de novembro de 1998.......................................................................

    51

    Aplicao das Disposies da Emenda Constitucional no 41, de 19 de dezembro de 2003:

    Medida Provisria no 167, de 19 de fevereiro 2004......................................................... 59

    Lei no 10.887, de 18 de junho de 2004............................................................................ 65

    Regulamentao da Lei Geral da Previdncia no Servio Pblico: Portaria MPS no 402, de 10 de dezembro de 2008.........................................................

    75

    Instituio do Certificado de Regularidade Previdenciria - CRP: Decreto no 3.788, de 11 de abril de 2001........................................................................

    95

    Implementao do Certificado de Regularidade Previdenciria - CRP: Portaria MPS no 204, de 10 de julho de 2008..................................................................

    97

    Aplicaes dos Recursos dos Regimes Prprios de Previdncia Social: Resoluo CMN no 3.922, de 25 de novembro de 2010.................................................

    109 Portaria MPS no 519, de 24 de agosto de 2011.............................................................. 117

    Plano de Contas e Procedimentos Contbeis para os Regimes Prprios de Previdncia Social:

    Portaria MPS no 916, de 15 de julho de 2003.................................................................. 123 Portaria MPS no 95, de 06 de maro de 2007................................................................. 125

    Normas aplicveis s avaliaes e reavaliaes atuariais dos Regimes Prprios de Previdncia Social: Portaria MPS n 403, de 10 de dezembro de 2008......................................................... 127

    Instrues e Orientaes Normativas Referentes a Regime Prprio de Previdncia Social:

    Instruo Normativa SPS/MPS n 01, de 22 de julho de 2010........................................ 139 Orientao Normativa SPS/MPS no 01, de 06 de janeiro de 2004.................................. 145 Orientao Normativa SPS/MPS no 02, de 31 de maro de 2009................................... 149

    Auditoria Fiscal dos Regimes Prprios de Previdncia Social: Lei no 11.457, de 16 de maro de 2007 (3o e 4o do art. 11)......................................... 183

    Processo Administrativo Previdencirio - PAP: Portaria MPS no 64, de 24 de fevereiro de 2006.............................................................

    185

  • Captulo Terceiro Compensao Previdenciria............................................................. 193

    Lei no 9.796, de 5 de maio de 1999................................................................................ 195 Decreto no 3.112, de 6 de julho de 1999......................................................................... 199 Portaria MPAS no 6.209, de 16 de dezembro de 1999................................................... 207 Portaria Interministerial MPS/MF n 410, de 29 de julho de 2009.................................. 259 Instruo Normativa INSS/PRES n 50, de 4 de janeiro de 2011................................... 263

    Emisso de Certido de Tempo de Contribuio pelos Regimes Prprios de Previdncia Social: Portaria MPS no 154, de 15 de maio de 2008.................................................................

    273 Captulo Quarto Regime Geral de Previdncia Social Normas referentes a

    servidores pblicos...........................................................................

    281

    Custeio do Regime Geral de Previdncia Social: Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991 (art. 12, I, g, h, i, j, 6o , e art. 13)........................

    283

    Benefcios do Regime Geral de Previdncia Social: Lei no 8.213, de 24 de julho de 1991 (art. 10, art. 11, I, alneas g, h, i, j, e 5o, art. 12,

    art. 41-A, art. 94, art. 95 e art. 96)..................................................................................

    285

    Regulamento da Previdncia Social: Decreto no 3.048, de 6 de maio de 1999 (art. 6o, I e II, art. 8o, art. 9o, I, alneas f, g, i, j,

    l, m, n, p, q, art. 10, 2o do art. 11, art. 40, arts. 125 a 135, art. 191 e 4o do art. 229).................................................................................................................................

    289

    Captulo Quinto Responsabilidades................................................................................. 303

    Lei de Responsabilidade Fiscal: Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000...........................................................

    305

    Lei de Crimes contra as Finanas Pblicas: Lei no 10.028, de 19 de outubro de 2000........................................................................

    339

    Lei de Crimes contra a Previdncia: Lei no 9.983, de 14 de julho de 2000...............................................................................

    345

    Lei de Crimes Tributrios: Lei no 8.137, de 27 de dezembro de 1990 (arts. 1o , 2o e 11).........................................

    351 Lei no 9.430, de 27 de dezembro de 1996 (art. 83)......................................................... 355 Lei no 10.684, de 30 de maio de 2003 (art. 9o)................................................................ 357

    Cdigo Penal: Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (arts. 168-A, 299 e 337-A)................

    359

    Lei da Improbidade Administrativa: Lei no 8.429, de 2 de junho de 1992................................................................................

    363

    Crimes de Responsabilidade do Presidente da Repblica, Ministros de Estado, Ministros do Supremo Tribunal Federal, Procurador-Geral da Repblica, Governadores e Secretrios dos Estados: Lei no 1.079, de 10 de abril de 1950................................................................................

    373

    Crimes de Responsabilidade dos Prefeitos e Vereadores: Decreto-Lei no 201, de 27 de fevereiro de 1967..............................................................

    389

  • 5

    CAPTULO PRIMEIRO

    REFORMA CONSTITUCIONAL DA PREVIDNCIA

  • 6

  • 7

    CONSTITUIO DA REPBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988 (Publicada no D.O.U. de 05/10/1988)

    .......................................................................................................................................

    TTULO III DA ORGANIZAO DO ESTADO

    .......................................................................................................................................

    Captulo II DA UNIO

    .......................................................................................................................................

    Art. 24. Compete Unio, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    .......................................................................................................................................

    XII - previdncia social, proteo e defesa da sade;

    .......................................................................................................................................

    1o No mbito da legislao concorrente, a competncia da Unio limitar-se- a estabelecer normas gerais.

    2o A competncia da Unio para legislar sobre normas gerais no exclui a competncia suplementar dos Estados.

    3o Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercero a competncia legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

    4o A supervenincia de lei federal sobre normas gerais suspende a eficcia da lei estadual, no que lhe for contrrio.

    .......................................................................................................................................

    Art. 30. Compete aos Municpios:

    I - legislar sobre assuntos de interesse local;

    II - suplementar a legislao federal e a estadual no que couber;

    .......................................................................................................................................

  • 8

    Captulo VII DA ADMINISTRAO PBLICA

    .......................................................................................................................................

    Seo I Disposies Gerais

    Art. 37. A administrao pblica direta e indireta de qualquer dos Poderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios obedecer aos princpios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficincia e, tambm, ao seguinte: (Redao dada pela Emenda Constitucional no 19, de 04/06/1998)

    Original: Art. 37. A administrao pblica direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios obedecer aos princpios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e, tambm, ao seguinte:

    .......................................................................................................................................

    X - a remunerao dos servidores pblicos e o subsdio de que trata o 4o do art. 39 somente podero ser fixados ou alterados por lei especfica, observada a iniciativa privativa em cada caso, assegurada reviso geral anual, sempre na mesma data e sem distino de ndices; (Redao dada pela Emenda Constitucional no 19, de 04/06/1998)

    Original: X - a reviso geral da remunerao dos servidores pblicos, sem distino de ndices entre servidores pblicos civis e militares, far-se- sempre na mesma data;

    XI - a remunerao e o subsdio dos ocupantes de cargos, funes e empregos pblicos da administrao direta, autrquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes polticos e os proventos, penses ou outra espcie remuneratria, percebidos cumulativamente ou no, includas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, no podero exceder o subsdio mensal, em espcie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos Municpios, o subsdio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsdio mensal do Governador no mbito do Poder Executivo, o subsdio dos Deputados Estaduais e Distritais no mbito do Poder Legislativo e o subsdio dos Desembargadores do Tribunal de Justia, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centsimos por cento do subsdio mensal, em espcie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no mbito do Poder Judicirio, aplicvel este limite aos membros do Ministrio Pblico, aos Procuradores e aos Defensores Pblicos; (Redao dada pela Emenda Constitucional no 41, 19/12/2003)

    Alterao: XI - a remunerao e o subsdio dos ocupantes de cargos, funes e empregos pblicos da administrao direta, autrquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes polticos e os proventos, penses ou outra espcie remuneratria, percebidos cumulativamente ou no, includas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, no podero exceder o subsdio mensal, em espcie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal; (Redao dada pela Emenda Constitucional no 19, de 04/06/1998)

    Original: XI - a lei fixar o limite mximo e a relao de valores entre a maior e a menor remunerao dos servidores pblicos, observados, como limites mximos e no mbito dos respectivos poderes, os valores percebidos como

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    remunerao, em espcie, a qualquer ttulo, por membros do Congresso Nacional, Ministros de Estado e Ministros do Supremo Tribunal Federal e seus correspondentes nos Estados, no Distrito Federal e nos Territrios, e, nos Municpios, os valores percebidos como remunerao, em espcie, pelo Prefeito;

    XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judicirio no podero ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo;

    XIII - vedada a vinculao ou equiparao de quaisquer espcies remuneratrias para o efeito de remunerao de pessoal do servio pblico; (Redao dada pela Emenda Constitucional no 19, de 04/06/1998)

    Original: XIII - vedada a vinculao ou equiparao de vencimentos, para o efeito de remunerao de pessoal do servio pblico, ressalvado o disposto no inciso anterior e no art. 39, 1o ;

    XIV - os acrscimos pecunirios percebidos por servidor pblico no sero computados nem acumulados para fins de concesso de acrscimos ulteriores; (Redao dada pela Emenda Constitucional no 19, de 04/06/1998)

    Original: XIV - os acrscimos pecunirios percebidos por servidor pblico no sero computados nem acumulados, para fins de concesso de acrscimos ulteriores, sob o mesmo ttulo ou idntico fundamento;

    XV - o subsdio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos pblicos so irredutveis, ressalvado o disposto nos incisos XI e XIV deste artigo e nos arts. 39, 4o, 150, II, 153, III, e 153, 2o, I; (Redao dada pela Emenda Constitucional no 19, de 04/06/1998)

    Alterao: XV - os vencimentos dos servidores pblicos so irredutveis, e a remunerao observar o que dispem os arts. 37, XI e XII, 150, II, 153, III e 2o, I; (Redao dada pela Emenda Constitucional no 18, 05/02/1998)

    XVI - vedada a acumulao remunerada de cargos pblicos, exceto, quando houver compatibilidade de horrios, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: (Redao dada pela Emenda Constitucional no 19, de 04/06/1998)

    Original: XVI - vedada a acumulao remunerada de cargos pblicos, exceto, quando houver compatibilidade de horrios:

    a) a de dois cargos de professor; (Includa pela Emenda Constitucional no 19, de 04/06/1998) b) a de um cargo de professor com outro tcnico ou cientfico; (Includa pela Emenda Constitucional no 19, de 04/06/1998)

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de sade, com profisses regulamentadas; (Redao dada pela Emenda Constitucional no 34, de 13/12/2001)

    Alterao: c) a de dois cargos privativos de mdico; (Includa pela Emenda Constitucional no 19, de 04/06/1998)

    XVII - a proibio de acumular estende-se a empregos e funes e abrange autarquias, fundaes, empresas pblicas, sociedades de economia mista, suas subsidirias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder pblico; (Redao dada pela Emenda Constitucional no 19, de 04/06/1998)

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    Original: XVII - a proibio de acumular estende-se a empregos e funes e abrange autarquias, empresas pblicas, sociedades de economia mista e fundaes mantidas pelo Poder Pblico;

    .......................................................................................................................................

    9o O disposto no inciso XI aplica-se s empresas pblicas e s sociedades de economia mista, e suas subsidirias, que receberem recursos da Unio, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municpios para pagamento de despesas de pessoal ou de custeio em geral. (Includo pela Emenda Constitucional no 19, de 1998)

    10. vedada a percepo simultnea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com a remunerao de cargo, emprego ou funo pblica, ressalvados os cargos acumulveis na forma desta Constituio, os cargos eletivos e os cargos em comisso declarados em lei de livre nomeao e exonerao. (Includo pela Emenda Constitucional no 20, de 15/12/1998)

    11. No sero computadas, para efeito dos limites remuneratrios de que trata o inciso XI do caput deste artigo, as parcelas de carter indenizatrio previstas em lei. (Includo pela Emenda Constitucional no 47, de 05/07/2005)

    ........................................................................................................................................

    Art. 38. Ao servidor pblico da administrao direta, autrquica e fundacional, no exerccio de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposies: (Redao dada pela Emenda Constitucional no 19, de 04/06/1998)

    Original: Art. 38. Ao servidor pblico em exerccio de mandato eletivo aplicam- se as seguintes disposies:

    I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficar afastado de seu cargo, emprego ou funo;

    II - investido no mandato de Prefeito, ser afastado do cargo, emprego ou funo, sendo-lhe facultado optar pela sua remunerao;

    III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horrios, perceber as vantagens de seu cargo, emprego ou funo, sem prejuzo da remunerao do cargo eletivo, e, no havendo compatibilidade, ser aplicada a norma do inciso anterior;

    IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exerccio de mandato eletivo, seu tempo de servio ser contado para todos os efeitos legais, exceto para promoo por merecimento;

    V - para efeito de benefcio previdencirio, no caso de afastamento, os valores sero determinados como se no exerccio estivesse.

    .......................................................................................................................................

  • 11

    Seo II Dos Servidores Pblicos

    (Redao dada pela Emenda Constitucional no 18, de 05/02/1998)

    .......................................................................................................................................

    Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, includas suas autarquias e fundaes, assegurado regime de previdncia de carter contributivo e solidrio, mediante contribuio do respectivo ente pblico, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critrios que preservem o equilbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo. (Redao dada pela Emenda Constitucional no 41, de 19/12/2003)

    Alterao: Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, includas suas autarquias e fundaes, assegurado regime de previdncia de carter contributivo, observados critrios que preservem o equilbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo. (Redao dada pela Emenda Constitucional no 20, de 15/12/1998)

    Original: Art. 40. O servidor ser aposentado: I - por invalidez permanente, sendo os proventos integrais quando decorrentes de acidente em servio, molstia profissional ou doena grave, contagiosa ou incurvel, especificadas em lei, e proporcionais nos demais casos; II - compulsoriamente, aos setenta anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de servio; III - voluntariamente: a) aos trinta e cinco anos de servio, se homem, e aos trinta, se mulher, com proventos integrais; b) aos trinta anos de efetivo exerccio em funes de magistrio, se professor, e vinte e cinco, se professora, com proventos integrais; c) aos trinta anos de servio, se homem, e aos vinte e cinco, se mulher, com proventos proporcionais a esse tempo; d) aos sessenta e cinco anos de idade, se homem, e aos sessenta, se mulher, com proventos proporcionais ao tempo de servio. 1o Lei complementar poder estabelecer excees ao disposto no inciso III, "a" e "c", no caso de exerccio de atividades consideradas penosas, insalubres ou perigosas. 2o A lei dispor sobre a aposentadoria em cargos ou empregos temporrios. 3o O tempo de servio pblico federal, estadual ou municipal ser computado integralmente para os efeitos de aposentadoria e de disponibilidade. 4o Os proventos da aposentadoria sero revistos, na mesma proporo e na mesma data, sempre que se modificar a remunerao dos servidores em atividade, sendo tambm estendidos aos inativos quaisquer benefcios ou vantagens posteriormente concedidos aos servidores em atividade, inclusive quando decorrentes da transformao ou reclassificao do cargo ou funo em que se deu a aposentadoria, na forma da lei. 5o O benefcio da penso por morte corresponder totalidade dos vencimentos ou proventos do servidor falecido, at o limite estabelecido em lei, observado o disposto no pargrafo anterior. 6o As aposentadorias e penses dos servidores pblicos federais sero custeadas com recursos provenientes da Unio e das contribuies dos servidores, na forma da lei. (Pargrafo includo pela Emenda Constitucional no 3, de 17/03/1993)

    1o Os servidores abrangidos pelo regime de previdncia de que trata este artigo sero aposentados, calculados os seus proventos a partir dos valores fixados na forma dos 3o e 17: (Redao dada pela Emenda Constitucional no 41, de 19/12/2003)

  • 12

    I - por invalidez permanente, sendo os proventos proporcionais ao tempo de contribuio, exceto se decorrente de acidente em servio, molstia profissional ou doena grave, contagiosa ou incurvel, na forma da lei; (Redao dada pela Emenda Constitucional no 41, de 19/12/2003)

    II - compulsoriamente, aos setenta anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de contribuio; (Redao dada pela Emenda Constitucional no 20, de 15/12/1998)

    III - voluntariamente, desde que cumprido tempo mnimo de dez anos de efetivo exerccio no servio pblico e cinco anos no cargo efetivo em que se dar a aposentadoria, observadas as seguintes condies: (Redao dada pela Emenda Constitucional no 20, de 15/12/1998)

    a) sessenta anos de idade e trinta e cinco de contribuio, se homem, e cinqenta e cinco anos de idade e trinta de contribuio, se mulher; (Redao dada pela Emenda Constitucional no 20, de 15/12/1998)

    b) sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher, com proventos proporcionais ao tempo de contribuio. (Redao dada pela Emenda Constitucional no 20, de 15/12/1998)

    Alterao: 1o Os servidores abrangidos pelo regime de previdncia de que trata este artigo sero aposentados, calculados os seus proventos a partir dos valores fixados na forma do 3: I - por invalidez permanente, sendo os proventos proporcionais ao tempo de contribuio, exceto se decorrente de acidente em servio, molstia profissional ou doena grave, contagiosa ou incurvel, especificadas em lei; (Redao dada pela Emenda Constitucional no 20, de 15/12/1998)

    2o Os proventos de aposentadoria e as penses, por ocasio de sua concesso, no podero exceder a remunerao do respectivo servidor, no cargo efetivo em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referncia para a concesso da penso. (Redao dada pela Emenda Constitucional no 20, de 15/12/1998)

    3o Para o clculo dos proventos de aposentadoria, por ocasio da sua concesso, sero consideradas as remuneraes utilizadas como base para as contribuies do servidor aos regimes de previdncia de que tratam este artigo e o art. 201, na forma da lei. (Redao dada pela Emenda Constitucional no 41, de 19/12/2003)

    Alterao: 3o Os proventos de aposentadoria, por ocasio da sua concesso, sero calculados com base na remunerao do servidor no cargo efetivo em que se der a aposentadoria e, na forma da lei, correspondero totalidade da remunerao. (Redao dada pela Emenda Constitucional no 20, de 15/12/1998)

    4o vedada a adoo de requisitos e critrios diferenciados para a concesso de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo, ressalvados, nos termos definidos em leis complementares, os casos de servidores: (Redao dada pela Emenda Constitucional no 47, de 05/07/2005)

    I - portadores de deficincia; (Includo pela Emenda Constitucional no 47, de 05/07/2005)

    II - que exeram atividades de risco; (Includo pela Emenda Constitucional no 47, de 05/07/2005)

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    III - cujas atividades sejam exercidas sob condies especiais que prejudiquem a sade ou a integridade fsica. (Includo pela Emenda Constitucional no 47, de 05/07/2005)

    Alterao: 4o vedada a adoo de requisitos e critrios diferenciados para a concesso de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo, ressalvados os casos de atividades exercidas exclusivamente sob condies especiais que prejudiquem a sade ou a integridade fsica, definidos em lei complementar. (Redao dada pela Emenda Constitucional no 20, de 15/12/1998)

    5o Os requisitos de idade e de tempo de contribuio sero reduzidos em cinco anos, em relao ao disposto no 1o, III, "a", para o professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exerccio das funes de magistrio na educao infantil e no ensino fundamental e mdio. (Redao dada pela Emenda Constitucional no 20, de 15/12/1998)

    6o Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos acumulveis na forma desta Constituio, vedada a percepo de mais de uma aposentadoria conta do regime de previdncia previsto neste artigo. (Redao dada pela Emenda Constitucional no 20, de 15/12/1998)

    Alterao: 6o As aposentadorias e penses dos servidores pblicos federais sero custeadas com recursos provenientes da Unio e das contribuies dos servidores, na forma da lei. (Includo pela Emenda Constitucional no 3, de 17/03/1993)

    7o Lei dispor sobre a concesso do benefcio de penso por morte, que ser igual: (Redao dada pela Emenda Constitucional no 41, de 19/12/2003)

    I - ao valor da totalidade dos proventos do servidor falecido, at o limite mximo estabelecido para os benefcios do regime geral de previdncia social de que trata o art. 201, acrescido de setenta por cento da parcela excedente a este limite, caso aposentado data do bito; ou (Includo pela Emenda Constitucional no 41, de 19/12/2003)

    II - ao valor da totalidade da remunerao do servidor no cargo efetivo em que se deu o falecimento, at o limite mximo estabelecido para os benefcios do regime geral de previdncia social de que trata o art. 201, acrescido de setenta por cento da parcela excedente a este limite, caso em atividade na data do bito. (Includo pela Emenda Constitucional no 41, de 19/12/2003)

    Alterao: 7o Lei dispor sobre a concesso do benefcio da penso por morte, que ser igual ao valor dos proventos do servidor falecido ou ao valor dos proventos a que teria direito o servidor em atividade na data de seu falecimento, observado o disposto no 3o. (Includo pela Emenda Constitucional no 20, de 15/12/1998)

    8o assegurado o reajustamento dos benefcios para preservar-lhes, em carter permanente, o valor real, conforme critrios estabelecidos em lei. (Redao dada pela Emenda Constitucional no 41, de 19/12/2003)

    Alterao: 8o Observado o disposto no art. 37, XI, os proventos de aposentadoria e as penses sero revistos na mesma proporo e na mesma data, sempre que se modificar a remunerao dos servidores em atividade, sendo tambm estendidos aos aposentados e aos pensionistas quaisquer benefcios ou vantagens posteriormente concedidos aos servidores em atividade, inclusive quando decorrentes da transformao ou reclassificao do cargo ou funo em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referncia para a concesso da penso, na forma da lei. (Includo pela Emenda Constitucional

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    no 20, de 15/12/1998)

    9o O tempo de contribuio federal, estadual ou municipal ser contado para efeito de aposentadoria e o tempo de servio correspondente para efeito de disponibilidade. (Includo pela Emenda Constitucional no 20, de 15/12/1998)

    10. A lei no poder estabelecer qualquer forma de contagem de tempo de contribuio fictcio. (Includo pela Emenda Constitucional no 20, de 15/12/1998)

    11. Aplica-se o limite fixado no art. 37, XI, soma total dos proventos de inatividade, inclusive quando decorrentes da acumulao de cargos ou empregos pblicos, bem como de outras atividades sujeitas a contribuio para o regime geral de previdncia social, e ao montante resultante da adio de proventos de inatividade com remunerao de cargo acumulvel na forma desta Constituio, cargo em comisso declarado em lei de livre nomeao e exonerao, e de cargo eletivo. (Includo pela Emenda Constitucional no 20, de 15/12/1998)

    12. Alm do disposto neste artigo, o regime de previdncia dos servidores pblicos titulares de cargo efetivo observar, no que couber, os requisitos e critrios fixados para o regime geral de previdncia social. (Includo pela Emenda Constitucional no 20, de 15/12/1998)

    13. Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comisso declarado em lei de livre nomeao e exonerao bem como de outro cargo temporrio ou de emprego pblico, aplica-se o regime geral de previdncia social. (Includo pela Emenda Constitucional no 20, de 15/12/1998)

    14. A Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Municpios, desde que instituam regime de previdncia complementar para os seus respectivos servidores titulares de cargo efetivo, podero fixar, para o valor das aposentadorias e penses a serem concedidas pelo regime de que trata este artigo, o limite mximo estabelecido para os benefcios do regime geral de previdncia social de que trata o art. 201. (Includo pela Emenda Constitucional no 20, de 15/12/1998)

    15. O regime de previdncia complementar de que trata o 14 ser institudo por lei de iniciativa do respectivo Poder Executivo, observado o disposto no art. 202 e seus pargrafos, no que couber, por intermdio de entidades fechadas de previdncia complementar, de natureza pblica, que oferecero aos respectivos participantes planos de benefcios somente na modalidade de contribuio definida. (Redao dada pela Emenda Constitucional no 41, de 19/12/2003)

    Alterao: 15. Observado o disposto no art. 202, lei complementar dispor sobre as normas gerais para a instituio de regime de previdncia complementar pela Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios, para atender aos seus respectivos servidores titulares de cargo efetivo. (Includo pela Emenda Constitucional no 20, de 15/12/1998)

    16. Somente mediante sua prvia e expressa opo, o disposto nos 14 e 15 poder ser aplicado ao servidor que tiver ingressado no servio pblico at a data da publicao do ato de instituio do correspondente regime de previdncia complementar. (Includo pela Emenda Constitucional no 20, de 15/12/1998)

    17. Todos os valores de remunerao considerados para o clculo do benefcio previsto no 3o sero devidamente atualizados, na forma da lei. (Includo pela Emenda Constitucional no 41, de 19/12/2003)

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    18. Incidir contribuio sobre os proventos de aposentadorias e penses concedidas pelo regime de que trata este artigo que superem o limite mximo estabelecido para os benefcios do regime geral de previdncia social de que trata o art. 201, com percentual igual ao estabelecido para os servidores titulares de cargos efetivos. (Includo pela Emenda Constitucional no 41, de 19/12/2003)

    19. O servidor de que trata este artigo que tenha completado as exigncias para aposentadoria voluntria estabelecidas no 1o, III, a, e que opte por permanecer em atividade far jus a um abono de permanncia equivalente ao valor da sua contribuio previdenciria at completar as exigncias para aposentadoria compulsria contidas no 1o, II. (Includo pela Emenda Constitucional no 41, de 19/12/2003)

    20. Fica vedada a existncia de mais de um regime prprio de previdncia social para os servidores titulares de cargos efetivos, e de mais de uma unidade gestora do respectivo regime em cada ente estatal, ressalvado o disposto no art. 142, 3o, X. (Includo pela Emenda Constitucional no 41, de 19/12/2003)

    21. A contribuio prevista no 18 deste artigo incidir apenas sobre as parcelas de proventos de aposentadoria e de penso que superem o dobro do limite mximo estabelecido para os benefcios do regime geral de previdncia social de que trata o art. 201 desta Constituio, quando o beneficirio, na forma da lei, for portador de doena incapacitante. (Includo pela Emenda Constitucional no 47, de 05/07/2005)

    .......................................................................................................................................

    Seo III Dos Militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territrios

    (Redao dada pela Emenda Constitucional no 18, de 05/02/1998)

    Art. 42. Os membros das Polcias Militares e Corpos de Bombeiros Militares, instituies organizadas com base na hierarquia e disciplina, so militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territrios. (Redao dada pela Emenda Constitucional no 18, de 05/02/1998)

    Alterao: 10 Aplica-se aos servidores a que se refere este artigo, e a seus pensionistas, o disposto no art. 40, 4o, 5o e 6o (Redao dada pela Emenda Constitucional no 3, de 17/03/1993)

    Original: Art. 42. So servidores militares federais os integrantes das Foras Armadas e servidores militares dos Estados, Territrios e Distrito Federal os integrantes de suas polcias militares e de seus corpos de bombeiros militares. 1o As patentes, com prerrogativas, direitos e deveres a elas inerentes, so asseguradas em plenitude aos oficiais da ativa, da reserva ou reformados das Foras Armadas, das polcias militares e dos corpos de bombeiros militares dos Estados, dos Territrios e do Distrito Federal, sendo-lhes privativos os ttulos, postos e uniformes militares. 2o As patentes dos oficiais das Foras Armadas so conferidas pelo Presidente da Repblica, e as dos oficiais das polcias militares e corpos de bombeiros militares dos Estados, Territrios e Distrito Federal, pelos respectivos Governadores. 3o O militar em atividade que aceitar cargo pblico civil permanente ser transferido para a reserva. 4o O militar da ativa que aceitar cargo, emprego ou funo pblica temporria, no eletiva, ainda que da administrao indireta, ficar agregado ao respectivo quadro e somente poder, enquanto permanecer nessa situao, ser promovido por antigidade, contando-se-lhe o tempo de servio apenas para aquela promoo e transferncia para a reserva, sendo depois

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    de dois anos de afastamento, contnuos ou no, transferido para a inatividade. 5o Ao militar so proibidas a sindicalizao e a greve. 6o O militar, enquanto em efetivo servio, no pode estar filiado a partidos polticos. 7o O oficial das Foras Armadas s perder o posto e a patente se for julgado indigno do oficialato ou com ele incompatvel, por deciso de tribunal militar de carter permanente, em tempo de paz, ou de tribunal especial, em tempo de guerra. 8o O oficial condenado na justia comum ou militar a pena privativa de liberdade superior a dois anos, por sentena transitada em julgado, ser submetido ao julgamento previsto no pargrafo anterior. 9o A lei dispor sobre os limites de idade, a estabilidade e outras condies de transferncia do servidor militar para a inatividade. 10 Aplica-se aos servidores a que se refere este artigo, e a seus pensionistas, o disposto no art. 40, 4o e 5o. 11 Aplica-se aos servidores a que se refere este artigo o disposto no art. 7o, VIII, XII, XVII, XVIII e XIX.

    1o Aplicam-se aos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territrios, alm do que vier a ser fixado em lei, as disposies do art. 14, 8o; do art. 40, 9o; e do art. 142, 2o e 3o, cabendo a lei estadual especfica dispor sobre as matrias do art. 142, 3o, inciso X, sendo as patentes dos oficiais conferidas pelos respectivos governadores. (Redao dada pela Emenda Constitucional no 20, de 15/12/1998)

    Alterao: 1o Aplicam-se aos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territrios, alm do que vier a ser fixado em lei, as disposies do art. 14, 8o; do art. 40, 3o; e do art. 142, 2o e 3o, cabendo a lei estadual especfica dispor sobre as matrias do art. 142, 3o, inciso X, sendo as patentes dos oficiais conferidas pelos respectivos Governadores.(Redao dada pela Emenda Constitucional no 18, de 05/02/1998)

    2o Aos pensionistas dos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territrios aplica-se o que for fixado em lei especfica do respectivo ente estatal. (Redao dada pela Emenda Constitucional no 41, de 19/12/2003)

    Alterao: 2o Aos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territrios e a seus pensionistas, aplica-se o disposto no art. 40, 7o e 8o. (Redao dada pela Emenda Constitucional no 20, de 15/12/1998)

    Alterao: 2o Aos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territrios e a seus pensionistas, aplica-se o disposto!no art. 40, 4o e 5o; e aos militares do Distrito Federal e dos Territrios, o disposto no art. 40, 6o.(Redao dada pela Emenda Constitucional no 18, de 05/02/1998)

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    TTULO V DA DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUIES DEMOCRTICAS

    ..........................................................................................................................................

    Captulo II DAS FORAS ARMADAS

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    Art. 142. As Foras Armadas, constitudas pela Marinha, pelo Exrcito e pela Aeronutica, so instituies nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da Repblica, e destinam-se defesa da Ptria, garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.

    1o Lei complementar estabelecer as normas gerais a serem adotadas na organizao, no preparo e no emprego das Foras Armadas.

    ...........................................................................................................................................

    3o Os membros das Foras Armadas so denominados militares, aplicando-se-lhes, alm das que vierem a ser fixadas em lei, as seguintes disposies: (Includo pela Emenda Constitucional no 18, de 05/021998)

    ............................................................................................................................................

    VIII - aplica-se aos militares o disposto no art. 7o, incisos VIII, XII, XVII, XVIII, XIX e XXV e no art. 37, incisos XI, XIII, XIV e XV; (Includo pela Emenda Constitucional no 18, de 05/02/1998)

    IX - REVOGADO pela Emenda Constitucional no 41, de 19/12/2003

    Alterao: IX - aplica-se aos militares e a seus pensionistas o disposto no art. 40, 7o e 8o; (Redao dada pela Emenda Constitucional no 20, de 15/12/1998)

    Alterao: IX - aplica-se aos militares e a seus pensionistas o disposto no art. 40, 4o,5o e 6o; (Includo pela Emenda Constitucional no 18, de 05/02/1998)

    X - a lei dispor sobre o ingresso nas Foras Armadas, os limites de idade, a estabilidade e outras condies de transferncia do militar para a inatividade, os direitos, os deveres, a remunerao, as prerrogativas e outras situaes especiais dos militares, consideradas as peculiaridades de suas atividades, inclusive aquelas cumpridas por fora de compromissos internacionais e de guerra. (Includo pela Emenda Constitucional no 18, de 05/02/1998)

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    TTULO VI DA TRIBUTAO E DO ORAMENTO

    Captulo I DO SISTEMA TRIBUTRIO NACIONAL

    Seo I Dos Princpios Gerais

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    Art. 149. Compete exclusivamente Unio instituir contribuies sociais, de interveno no domnio econmico e de interesse das categorias profissionais ou econmicas, como instrumento de sua atuao nas respectivas reas, observado o disposto nos arts. 146, III,

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    e 150, I e III, e sem prejuzo do previsto no art. 195, 6o, relativamente s contribuies a que alude o dispositivo.

    1o Os Estados, o Distrito Federal e os Municpios instituiro contribuio, cobrada de seus servidores, para o custeio, em benefcio destes, do regime previdencirio de que trata o art. 40, cuja alquota no ser inferior da contribuio dos servidores titulares de cargos efetivos da Unio. (Redao dada pela Emenda Constitucional no 41, de 19/12/2003)

    Alterao: 1o Os Estados, o Distrito Federal e os Municpios podero instituir contribuio, cobrada de seus servidores, para o custeio, em benefcio destes, de sistemas de previdncia e assistncia social. (Pargrafo Renumerado pela Emenda Constitucional no 33, de 11/12/2001)

    .......................................................................................................................................

    TTULO VIII DA ORDEM SOCIAL

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    Captulo II DA SEGURIDADE SOCIAL

    Seo I Disposies Gerais

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    Art. 195. A seguridade social ser financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos oramentos da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, e das seguintes contribuies sociais:

    I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre: (Redao dada pela Emenda Constitucional no 20, de 15/12/1998)

    a) a folha de salrios e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer ttulo, pessoa fsica que lhe preste servio, mesmo sem vnculo empregatcio; (Includo pela Emenda Constitucional no 20, de 15/12/1998)

    b) a receita ou o faturamento; (Includo pela Emenda Constitucional no 20, de 15/12/1998) c) o lucro; (Includo pela Emenda Constitucional no 20, de 15/12/1998)

    Original: I - dos empregadores, incidente sobre a folha de salrios, o faturamento e o lucro;

    II - do trabalhador e dos demais segurados da previdncia social, no incidindo contribuio sobre aposentadoria e penso concedidas pelo regime geral de previdncia social de que trata o art. 201; (Redao dada pela Emenda Constitucional no 20, de 15/12/1998)

    Original: II - dos trabalhadores;

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    III - sobre a receita de concursos de prognsticos.

    IV - do importador de bens ou servios do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar. (Includo pela Emenda Constitucional no 42, de 19/12/2003)

    1o As receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios destinadas seguridade social constaro dos respectivos oramentos, no integrando o oramento da Unio.

    2o A proposta de oramento da seguridade social ser elaborada de forma integrada pelos rgos responsveis pela sade, previdncia social e assistncia social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na lei de diretrizes oramentrias, assegurada a cada rea a gesto de seus recursos.

    3o A pessoa jurdica em dbito com o sistema da seguridade social, como estabelecido em lei, no poder contratar com o Poder Pblico nem dele receber benefcios ou incentivos fiscais ou creditcios.

    4o A lei poder instituir outras fontes destinadas a garantir a manuteno ou expanso da seguridade social, obedecido o disposto no art. 154, I.

    5o Nenhum benefcio ou servio da seguridade social poder ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total.

    6o As contribuies sociais de que trata este artigo s podero ser exigidas aps decorridos noventa dias da data da publicao da lei que as houver institudo ou modificado, no se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, "b".

    7o So isentas de contribuio para a seguridade social as entidades beneficentes de assistncia social que atendam s exigncias estabelecidas em lei.

    8o O produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatrio rurais e o pescador artesanal, bem como os respectivos cnjuges, que exeram suas atividades em regime de economia familiar, sem empregados permanentes, contribuiro para a seguridade social mediante a aplicao de uma alquota sobre o resultado da comercializao da produo e faro jus aos benefcios nos termos da lei. (Redao dada pela Emenda Constitucional no 20, de 15/12/1998)

    Original: 8o O produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatrio rurais, o garimpeiro e o pescador artesanal, bem como os respectivos cnjuges, que exeram suas atividades em regime de economia familiar, sem empregados permanentes, contribuiro para a seguridade social mediante a aplicao de uma alquota sobre o resultado da comercializao da produo e faro jus aos benefcios nos termos da lei.

    9o As contribuies sociais previstas no inciso I do caput deste artigo podero ter alquotas ou bases de clculo diferenciadas, em razo da atividade econmica, da utilizao intensiva de mo-de-obra, do porte da empresa ou da condio estrutural do mercado de trabalho. (Redao dada pela Emenda Constitucional no 47, de 05/07/2005)

    Alterao: 9o As contribuies sociais previstas no inciso I deste artigo podero ter alquotas ou bases de clculo diferenciadas, em razo da atividade econmica ou da utilizao intensiva de mo-de-obra. (Includo pela Emenda Constitucional no 20, de 15/12/1998)

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    10. A lei definir os critrios de transferncia de recursos para o sistema nico de sade e aes de assistncia social da Unio para os Estados, o Distrito Federal e os Municpios, e dos Estados para os Municpios, observada a respectiva contrapartida de recursos. (Includo pela Emenda Constitucional no 20, de 15/12/1998)

    11. vedada a concesso de remisso ou anistia das contribuies sociais de que tratam os incisos I, a, e II deste artigo, para dbitos em montante superior ao fixado em lei complementar. (Includo pela Emenda Constitucional no 20, de 15/12/1998)

    12. A lei definir os setores de atividade econmica para os quais as contribuies incidentes na forma dos incisos I, b; e IV do caput, sero no-cumulativas. (Includo pela Emenda Constitucional no 42, de 19/12/2003)

    13. Aplica-se o disposto no 12 inclusive na hiptese de substituio gradual, total ou parcial, da contribuio incidente na forma do inciso I, a, pela incidente sobre a receita ou o faturamento. (Includo pela Emenda Constitucional no 42, de 19/12/2003)

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    Seo III Da Previdncia Social

    Art. 201. A previdncia social ser organizada sob a forma de regime geral, de carter contributivo e de filiao obrigatria, observados critrios que preservem o equilbrio financeiro e atuarial, e atender, nos termos da lei, a: (Redao dada pela Emenda Constitucional no 20, de 15/12/1998)

    I - cobertura dos eventos de doena, invalidez, morte e idade avanada; (Redao dada pela Emenda Constitucional no 20, de 15/12/1998)

    II - proteo maternidade, especialmente gestante; (Redao dada pela Emenda Constitucional no 20, de 15/12/1998)

    III - proteo ao trabalhador em situao de desemprego involuntrio; (Redao dada pela Emenda Constitucional no 20, de 15/12/1998)

    IV - salrio-famlia e auxlio-recluso para os dependentes dos segurados de baixa renda; (Redao dada pela Emenda Constitucional no 20, de 15/12/1998)

    V - penso por morte do segurado, homem ou mulher, ao cnjuge ou companheiro e dependentes, observado o disposto no 2o. (Redao dada pela Emenda Constitucional no 20, de 15/12/1998)

    Original: Art. 201. Os planos de previdncia social, mediante contribuio, atendero, nos termos da lei, a: I - cobertura dos eventos de doena, invalidez, morte, includos os resultantes de acidentes do trabalho, velhice e recluso; II - ajuda manuteno dos dependentes dos segurados de baixa renda; III - proteo maternidade, especialmente gestante; IV - proteo ao trabalhador em situao de desemprego involuntrio; V - penso por morte de segurado, homem ou mulher, ao cnjuge ou companheiro e dependentes, obedecido o disposto no 5o e no art. 202.

    1o vedada a adoo de requisitos e critrios diferenciados para a concesso de aposentadoria aos beneficirios do regime geral de previdncia social, ressalvados os

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    casos de atividades exercidas sob condies especiais que prejudiquem a sade ou a integridade fsica e quando se tratar de segurados portadores de deficincia, nos termos definidos em lei complementar. (Redao dada pela Emenda Constitucional no 47, de 05/07/2005)

    Alterao: 1o vedada a adoo de requisitos e critrios diferenciados para a concesso de aposentadoria aos beneficirios do regime geral de previdncia social, ressalvados os casos de atividades exercidas sob condies especiais que prejudiquem a sade ou a integridade fsica, definidos em lei complementar. (Redao dada pela Emenda Constitucional no 20, de 15/12/1998)

    Original: 1o Qualquer pessoa poder participar dos benefcios da previdncia social, mediante contribuio na forma dos planos previdencirios.

    2o Nenhum benefcio que substitua o salrio de contribuio ou o rendimento do trabalho do segurado ter valor mensal inferior ao salrio mnimo. (Redao dada pela Emenda Constitucional no 20, de 15/12/1998)

    Original: 2o assegurado o reajustamento dos benefcios para preservar-lhes, em carter permanente, o valor real, conforme critrios definidos em lei.

    3o Todos os salrios de contribuio considerados para o clculo de benefcio sero devidamente atualizados, na forma da lei. (Redao dada pela Emenda Constitucional no 20, de 15/12/1998)

    Original: 3o Todos os salrios de contribuio considerados no clculo de benefcio sero corrigidos monetariamente.

    4o assegurado o reajustamento dos benefcios para preservar-lhes, em carter permanente, o valor real, conforme critrios definidos em lei. (Redao dada pela Emenda Constitucional no 20, de 15/12/1998)

    Original: 4o Os ganhos habituais do empregado, a qualquer ttulo, sero incorporados ao salrio para efeito de contribuio previdenciria e conseqente repercusso em benefcios, nos casos e na forma da lei.

    5o vedada a filiao ao regime geral de previdncia social, na qualidade de segurado facultativo, de pessoa participante de regime prprio de previdncia. (Redao dada pela Emenda Constitucional no 20, de 15/12/1998)

    Original: 5 Nenhum benefcio que substitua o salrio de contribuio ou o rendimento do trabalho do segurado ter valor mensal inferior ao salrio mnimo.

    6o A gratificao natalina dos aposentados e pensionistas ter por base o valor dos proventos do ms de dezembro de cada ano. (Redao dada pela Emenda Constitucional no 20, de 15/12/1998)

    Original: 6o A gratificao natalina dos aposentados e pensionistas ter por base o valor dos proventos do ms de dezembro de cada ano.

    7o assegurada aposentadoria no regime geral de previdncia social, nos termos da lei, obedecidas as seguintes condies: (Redao dada pela Emenda Constitucional no 20, de 15/12/1998)

    I - trinta e cinco anos de contribuio, se homem, e trinta anos de contribuio, se mulher; (Includo pela Emenda Constitucional no 20, de 15/12/1998)

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    II - sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher, reduzido em cinco anos o limite para os trabalhadores rurais de ambos os sexos e para os que exeram suas atividades em regime de economia familiar, nestes includos o produtor rural, o garimpeiro e o pescador artesanal. (Includo pela Emenda Constitucional no 20, de 15/12/1998)

    Original: 7o A previdncia social manter seguro coletivo, de carter complementar e facultativo, custeado por contribuies adicionais.

    8o Os requisitos a que se refere o inciso I do pargrafo anterior sero reduzidos em cinco anos, para o professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exerccio das funes de magistrio na educao infantil e no ensino fundamental e mdio. (Redao dada pela Emenda Constitucional no 20, de 15/12/1998)

    Original: 8o vedado subveno ou auxlio do Poder Pblico s entidades de previdncia privada com fins lucrativos.

    9o Para efeito de aposentadoria, assegurada a contagem recproca do tempo de contribuio na administrao pblica e na atividade privada, rural e urbana, hiptese em que os diversos regimes de previdncia social se compensaro financeiramente, segundo critrios estabelecidos em lei. (Includo pela Emenda Constitucional no 20, de 15/12/1998)

    10. Lei disciplinar a cobertura do risco de acidente do trabalho, a ser atendida concorrentemente pelo regime geral de previdncia social e pelo setor privado. (Includo pela Emenda Constitucional no 20, de 15/12/1998)

    11. Os ganhos habituais do empregado, a qualquer ttulo, sero incorporados ao salrio para efeito de contribuio previdenciria e conseqente repercusso em benefcios, nos casos e na forma da lei. (Includo pela Emenda Constitucional no 20, de 15/12/1998)

    12. Lei dispor sobre sistema especial de incluso previdenciria para atender a trabalhadores de baixa renda e queles sem renda prpria que se dediquem exclusivamente ao trabalho domstico no mbito de sua residncia, desde que pertencentes a famlias de baixa renda, garantindo-lhes acesso a benefcios de valor igual a um salrio-mnimo. (Redao dada pela Emenda Constitucional no 47, de 05/07/2005)

    Alterao: 12. Lei dispor sobre sistema especial de incluso previdenciria para trabalhadores de baixa renda, garantindo-lhes acesso a benefcios de valor igual a um salrio-mnimo, exceto aposentadoria por tempo de contribuio. (Includo pela Emenda Constitucional no 41, de 19/12/2003)

    13. O sistema especial de incluso previdenciria de que trata o 12 deste artigo ter alquotas e carncias inferiores s vigentes para os demais segurados do regime geral de previdncia social. (Includo pela Emenda Constitucional no 47, de 05/07/2005)

    .......................................................................................................................................

    TTULO IX DAS DISPOSIES CONSTITUCIONAIS GERAIS

    .......................................................................................................................................

    Art. 249. Com o objetivo de assegurar recursos para o pagamento de proventos de aposentadoria e penses concedidas aos respectivos servidores e seus dependentes, em

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    adio aos recursos dos respectivos tesouros, a Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Municpios podero constituir fundos integrados pelos recursos provenientes de contribuies e por bens, direitos e ativos de qualquer natureza, mediante lei que dispor sobre a natureza e administrao desses fundos. (Includo pela Emenda Constitucional no 20, de 15/12/1998)

    .......................................................................................................................................

    Braslia, 5 de outubro de 1988.

    ATO DAS DISPOSIES CONSTITUCIONAIS TRANSITRIAS .......................................................................................................................................

    Art. 19. Os servidores pblicos civis da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, da administrao direta, autrquica e das fundaes pblicas, em exerccio na data da promulgao da Constituio, h pelo menos cinco anos continuados, e que no tenham sido admitidos na forma regulada no art. 37, da Constituio, so considerados estveis no servio pblico.

    1o O tempo de servio dos servidores referidos neste artigo ser contado como ttulo quando se submeterem a concurso para fins de efetivao, na forma da lei.

    2o O disposto neste artigo no se aplica aos ocupantes de cargos, funes e empregos de confiana ou em comisso, nem aos que a lei declare de livre exonerao, cujo tempo de servio no ser computado para os fins do "caput" deste artigo, exceto se se tratar de servidor.

    3o O disposto neste artigo no se aplica aos professores de nvel superior, nos termos da lei.

    ......................................................................................................................................

    Braslia, 5 de outubro de 1988.

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    EMENDA CONSTITUCIONAL No 20, DE 15 DEZEMBRO DE 1998

    (Publicada no D.O.U. de 16/12/1998)

    Modifica o sistema de previdncia social, estabelece normas de transio e d outras providncias.

    AS MESAS DA CMARA DOS DEPUTADOS E DO SENADO FEDERAL, nos termos do 3o do art. 60 da Constituio Federal, promulgam a seguinte emenda ao texto constitucional:

    Art. 1o A Constituio Federal passa a vigorar com as seguintes alteraes:

    "Art. 7o ....................................................................................................................

    XII - salrio-famlia pago em razo do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei;

    .................................................................................................................................

    XXXIII - proibio de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condio de aprendiz, a partir de quatorze anos;

    ............................................................"

    "Art. 37. ....................................................................................................................

    10. vedada a percepo simultnea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com a remunerao de cargo, emprego ou funo pblica, ressalvados os cargos acumulveis na forma desta Constituio, os cargos eletivos e os cargos em comisso declarados em lei de livre nomeao e exonerao."

    "Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, includas suas autarquias e fundaes, assegurado regime de previdncia de carter contributivo, observados critrios que preservem o equilbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo.

    1o Os servidores abrangidos pelo regime de previdncia de que trata este artigo sero aposentados, calculados os seus proventos a partir dos valores fixados na forma do 3o : I - por invalidez permanente, sendo os proventos proporcionais ao tempo de contribuio, exceto se decorrente de acidente em servio, molstia profissional ou doena grave, contagiosa ou incurvel, especificadas em lei;

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    II - compulsoriamente, aos setenta anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de contribuio;

    III - voluntariamente, desde que cumprido tempo mnimo de dez anos de efetivo exerccio no servio pblico e cinco anos no cargo efetivo em que se dar a aposentadoria, observadas as seguintes condies:

    a) sessenta anos de idade e trinta e cinco de contribuio, se homem, e cinqenta e cinco anos de idade e trinta de contribuio, se mulher;

    b) sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher, com proventos proporcionais ao tempo de contribuio.

    2o Os proventos de aposentadoria e as penses, por ocasio de sua concesso, no podero exceder a remunerao do respectivo servidor, no cargo efetivo em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referncia para a concesso da penso.

    3o Os proventos de aposentadoria, por ocasio da sua concesso, sero calculados com base na remunerao do servidor no cargo efetivo em que se der a aposentadoria e, na forma da lei, correspondero totalidade da remunerao.

    4o vedada a adoo de requisitos e critrios diferenciados para a concesso de aposentadoria aos abrangidos pelo regime de que trata este artigo, ressalvados os casos de atividades exercidas exclusivamente sob condies especiais que prejudiquem a sade ou a integridade fsica, definidos em lei complementar. 5o Os requisitos de idade e de tempo de contribuio sero reduzidos em cinco anos, em relao ao disposto no 1o, III, "a", para o professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exerccio das funes de magistrio na educao infantil e no ensino fundamental e mdio.

    6o Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargos acumulveis na forma desta Constituio, vedada a percepo de mais de uma aposentadoria conta do regime de previdncia previsto neste artigo.

    7o Lei dispor sobre a concesso do benefcio da penso por morte, que ser igual ao valor dos proventos do servidor falecido ou ao valor dos proventos a que teria direito o servidor em atividade na data de seu falecimento, observado o disposto no 3o.

    8o Observado o disposto no art. 37, XI, os proventos de aposentadoria e as penses sero revistos na mesma proporo e na mesma data, sempre que se modificar a remunerao dos servidores em atividade, sendo tambm estendidos aos aposentados e aos pensionistas quaisquer benefcios ou vantagens posteriormente concedidos aos servidores em atividade, inclusive quando decorrentes da transformao ou reclassificao do cargo ou funo em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referncia para a concesso da penso, na forma da lei.

    9o O tempo de contribuio federal, estadual ou municipal ser contado para efeito de aposentadoria e o tempo de servio correspondente para efeito de disponibilidade.

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    10. A lei no poder estabelecer qualquer forma de contagem de tempo de contribuio fictcio.

    11. Aplica-se o limite fixado no art. 37, XI, soma total dos proventos de inatividade, inclusive quando decorrentes da acumulao de cargos ou empregos pblicos, bem como de outras atividades sujeitas a contribuio para o regime geral de previdncia social, e ao montante resultante da adio de proventos de inatividade com remunerao de cargo acumulvel na forma desta Constituio, cargo em comisso declarado em lei de livre nomeao e exonerao, e de cargo eletivo.

    12. Alm do disposto neste artigo, o regime de previdncia dos servidores pblicos titulares de cargo efetivo observar, no que couber, os requisitos e critrios fixados para o regime geral de previdncia social.

    13. Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comisso declarado em lei de livre nomeao e exonerao bem como de outro cargo temporrio ou de emprego pblico, aplica-se o regime geral de previdncia social.

    14. A Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Municpios, desde que instituam regime de previdncia complementar para os seus respectivos servidores titulares de cargo efetivo, podero fixar, para o valor das aposentadorias e penses a serem concedidas pelo regime de que trata este artigo, o limite mximo estabelecido para os benefcios do regime geral de previdncia social de que trata o art. 201.

    15. Observado o disposto no art. 202, lei complementar dispor sobre as normas gerais para a instituio de regime de previdncia complementar pela Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios, para atender aos seus respectivos servidores titulares de cargo efetivo.

    16. Somente mediante sua prvia e expressa opo, o disposto nos 14 e 15 poder ser aplicado ao servidor que tiver ingressado no servio pblico at a data da publicao do ato de instituio do correspondente regime de previdncia complementar."

    "Art. 42. ....................................................................................................................

    1o Aplicam-se aos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territrios, alm do que vier a ser fixado em lei, as disposies do art. 14, 8o; do art. 40, 9o; e do art. 142, 2o e 3o, cabendo a lei estadual especfica dispor sobre as matrias do art. 142, 3o, inciso X, sendo as patentes dos oficiais conferidas pelos respectivos governadores.

    2o Aos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territrios e a seus pensionistas, aplica-se o disposto no art. 40, 7o e 8o."

    "Art. 73. ....................................................................................................................

    3o Os Ministros do Tribunal de Contas da Unio tero as mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos, vencimentos e vantagens dos Ministros do Superior Tribunal de Justia, aplicando-se-lhes, quanto aposentadoria e penso, as normas constantes do art. 40.

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    ............................................................"

    "Art. 93. ....................................................................................................................

    VI - a aposentadoria dos magistrados e a penso de seus dependentes observaro o disposto no art. 40;

    ............................................................"

    "Art. 100. ..................................................................................................................

    3o O disposto no "caput" deste artigo, relativamente expedio de precatrios, no se aplica aos pagamentos de obrigaes definidas em lei como de pequeno valor que a Fazenda Federal, Estadual ou Municipal deva fazer em virtude de sentena judicial transitada em julgado." "Art. 114. ..................................................................................................................

    3o Compete ainda Justia do Trabalho executar, de ofcio, as contribuies sociais previstas no art. 195, I, "a", e II, e seus acrscimos legais, decorrentes das sentenas que proferir."

    "Art. 142. ..................................................................................................................

    3o ......................................................................................................................... IX - aplica-se aos militares e a seus pensionistas o disposto no art. 40, 7o e 8o; ............................................................"

    "Art. 167. .................................................................................................................

    XI - a utilizao dos recursos provenientes das contribuies sociais de que trata o art. 195, I, "a", e II, para a realizao de despesas distintas do pagamento de benefcios do regime geral de previdncia social de que trata o art. 201.

    ............................................................"

    "Art. 194. .................................................................................................................

    Pargrafo nico. .....................................................................................................

    VII - carter democrtico e descentralizado da administrao, mediante gesto quadripartite, com participao dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos rgos colegiados."

    "Art. 195. .................................................................................................................

    I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre:

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    a) a folha de salrios e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer ttulo, pessoa fsica que lhe preste servio, mesmo sem vnculo empregatcio;

    b) a receita ou o faturamento; c) o lucro; II - do trabalhador e dos demais segurados da previdncia social, no incidindo contribuio sobre aposentadoria e penso concedidas pelo regime geral de previdncia social de que trata o art. 201;

    .................................................................................................................................

    8o O produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatrio rurais e o pescador artesanal, bem como os respectivos cnjuges, que exeram suas atividades em regime de economia familiar, sem empregados permanentes, contribuiro para a seguridade social mediante a aplicao de uma alquota sobre o resultado da comercializao da produo e faro jus aos benefcios nos termos da lei. 9o As contribuies sociais previstas no inciso I deste artigo podero ter alquotas ou bases de clculo diferenciadas, em razo da atividade econmica ou da utilizao intensiva de mo-de-obra.

    10. A lei definir os critrios de transferncia de recursos para o sistema nico de sade e aes de assistncia social da Unio para os Estados, o Distrito Federal e os Municpios, e dos Estados para os Municpios, observada a respectiva contrapartida de recursos.

    11. vedada a concesso de remisso ou anistia das contribuies sociais de que tratam os incisos I, "a", e II deste artigo, para dbitos em montante superior ao fixado em lei complementar."

    "Art. 201. A previdncia social ser organizada sob a forma de regime geral, de carter contributivo e de filiao obrigatria, observados critrios que preservem o equilbrio financeiro e atuarial, e atender, nos termos da lei, a:

    I - cobertura dos eventos de doena, invalidez, morte e idade avanada;

    II - proteo maternidade, especialmente gestante;

    III - proteo ao trabalhador em situao de desemprego involuntrio;

    IV - salrio-famlia e auxlio-recluso para os dependentes dos segurados de baixa renda;

    V - penso por morte do segurado, homem ou mulher, ao cnjuge ou companheiro e dependentes, observado o disposto no 2o. 1o vedada a adoo de requisitos e critrios diferenciados para a concesso de aposentadoria aos beneficirios do regime geral de previdncia social, ressalvados os

  • 30

    casos de atividades exercidas sob condies especiais que prejudiquem a sade ou a integridade fsica, definidos em lei complementar.

    2o Nenhum benefcio que substitua o salrio de contribuio ou o rendimento do trabalho do segurado ter valor mensal inferior ao salrio mnimo.

    3o Todos os salrios de contribuio considerados para o clculo de benefcio sero devidamente atualizados, na forma da lei.

    4o assegurado o reajustamento dos benefcios para preservar-lhes, em carter permanente, o valor real, conforme critrios definidos em lei.

    5o vedada a filiao ao regime geral de previdncia social, na qualidade de segurado facultativo, de pessoa participante de regime prprio de previdncia.

    6o A gratificao natalina dos aposentados e pensionistas ter por base o valor dos proventos do ms de dezembro de cada ano.

    7o assegurada aposentadoria no regime geral de previdncia social, nos termos da lei, obedecidas as seguintes condies:

    I - trinta e cinco anos de contribuio, se homem, e trinta anos de contribuio, se mulher;

    II - sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher, reduzido em cinco anos o limite para os trabalhadores rurais de ambos os sexos e para os que exeram suas atividades em regime de economia familiar, nestes includos o produtor rural, o garimpeiro e o pescador artesanal.

    8o Os requisitos a que se refere o inciso I do pargrafo anterior sero reduzidos em cinco anos, para o professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exerccio das funes de magistrio na educao infantil e no ensino fundamental e mdio.

    9o Para efeito de aposentadoria, assegurada a contagem recproca do tempo de contribuio na administrao pblica e na atividade privada, rural e urbana, hiptese em que os diversos regimes de previdncia social se compensaro financeiramente, segundo critrios estabelecidos em lei.

    10. Lei disciplinar a cobertura do risco de acidente do trabalho, a ser atendida concorrentemente pelo regime geral de previdncia social e pelo setor privado.

    11. Os ganhos habituais do empregado, a qualquer ttulo, sero incorporados ao salrio para efeito de contribuio previdenciria e conseqente repercusso em benefcios, nos casos e na forma da lei."

    "Art. 202. O regime de previdncia privada, de carter complementar e organizado de forma autnoma em relao ao regime geral de previdncia social, ser facultativo, baseado na constituio de reservas que garantam o benefcio contratado, e regulado por lei complementar.

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    1o A lei complementar de que trata este artigo assegurar ao participante de planos de benefcios de entidades de previdncia privada o pleno acesso s informaes relativas gesto de seus respectivos planos.

    2o As contribuies do empregador, os benefcios e as condies contratuais previstas nos estatutos, regulamentos e planos de benefcios das entidades de previdncia privada no integram o contrato de trabalho dos participantes, assim como, exceo dos benefcios concedidos, no integram a remunerao dos participantes, nos termos da lei.

    3o vedado o aporte de recursos a entidade de previdncia privada pela Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios, suas autarquias, fundaes, empresas pblicas, sociedades de economia mista e outras entidades pblicas, salvo na qualidade de patrocinador, situao na qual, em hiptese alguma, sua contribuio normal poder exceder a do segurado.

    4o Lei complementar disciplinar a relao entre a Unio, Estados, Distrito Federal ou Municpios, inclusive suas autarquias, fundaes, sociedades de economia mista e empresas controladas direta ou indiretamente, enquanto patrocinadoras de entidades fechadas de previdncia privada, e suas respectivas entidades fechadas de previdncia privada.

    5o A lei complementar de que trata o pargrafo anterior aplicar-se-, no que couber, s empresas privadas permissionrias ou concessionrias de prestao de servios pblicos, quando patrocinadoras de entidades fechadas de previdncia privada.

    6o A lei complementar a que se refere o 4o deste artigo estabelecer os requisitos para a designao dos membros das diretorias das entidades fechadas de previdncia privada e disciplinar a insero dos participantes nos colegiados e instncias de deciso em que seus interesses sejam objeto de discusso e deliberao."

    Art. 2o A Constituio Federal, nas Disposies Constitucionais Gerais, acrescida dos seguintes artigos:

    "Art. 248. Os benefcios pagos, a qualquer ttulo, pelo rgo responsvel pelo regime geral de previdncia social, ainda que conta do Tesouro Nacional, e os no sujeitos ao limite mximo de valor fixado para os benefcios concedidos por esse regime observaro os limites fixados no art. 37, XI.

    Art. 249. Com o objetivo de assegurar recursos para o pagamento de proventos de aposentadoria e penses concedidas aos respectivos servidores e seus dependentes, em adio aos recursos dos respectivos tesouros, a Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Municpios podero constituir fundos integrados pelos recursos provenientes de contribuies e por bens, direitos e ativos de qualquer natureza, mediante lei que dispor sobre a natureza e administrao desses fundos.

    Art. 250. Com o objetivo de assegurar recursos para o pagamento dos benefcios concedidos pelo regime geral de previdncia social, em adio aos recursos de sua arrecadao, a Unio poder constituir fundo integrado por bens, direitos e ativos de qualquer natureza, mediante lei que dispor sobre a natureza e administrao desse fundo."

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    Art. 3o assegurada a concesso de aposentadoria e penso, a qualquer tempo, aos servidores pblicos e aos segurados do regime geral de previdncia social, bem como aos seus dependentes, que, at a data da publicao desta Emenda, tenham cumprido os requisitos para a obteno destes benefcios, com base nos critrios da legislao ento vigente.

    1o O servidor de que trata este artigo, que tenha completado as exigncias para aposentadoria integral e que opte por permanecer em atividade far jus iseno da contribuio previdenciria at completar as exigncias para aposentadoria contidas no art. 40, 1o, III, "a", da Constituio Federal.

    2o Os proventos da aposentadoria a ser concedida aos servidores pblicos referidos no "caput", em termos integrais ou proporcionais ao tempo de servio j exercido at a data de publicao desta Emenda, bem como as penses de seus dependentes, sero calculados de acordo com a legislao em vigor poca em que foram atendidas as prescries nela estabelecidas para a concesso destes benefcios ou nas condies da legislao vigente.

    3o So mantidos todos os direitos e garantias assegurados nas disposies constitucionais vigentes data de publicao desta Emenda aos servidores e militares, inativos e pensionistas, aos anistiados e aos ex-combatentes, assim como queles que j cumpriram, at aquela data, os requisitos para usufrurem tais direitos, observado o disposto no art. 37, XI, da Constituio Federal.

    Art. 4o Observado o disposto no art. 40, 10, da Constituio Federal, o tempo de servio considerado pela legislao vigente para efeito de aposentadoria, cumprido at que a lei discipline a matria, ser contado como tempo de contribuio.

    Art. 5o O disposto no art. 202, 3o, da Constituio Federal, quanto exigncia de paridade entre a contribuio da patrocinadora e a contribuio do segurado, ter vigncia no prazo de dois anos a partir da publicao desta Emenda, ou, caso ocorra antes, na data de publicao da lei complementar a que se refere o 4o do mesmo artigo. Art. 6o As entidades fechadas de previdncia privada patrocinadas por entidades pblicas, inclusive empresas pblicas e sociedades de economia mista, devero rever, no prazo de dois anos, a contar da publicao desta Emenda, seus planos de benefcios e servios, de modo a ajust-los atuarialmente a seus ativos, sob pena de interveno, sendo seus dirigentes e os de suas respectivas patrocinadoras responsveis civil e criminalmente pelo descumprimento do disposto neste artigo.

    Art. 7o Os projetos das leis complementares previstas no art. 202 da Constituio Federal devero ser apresentados ao Congresso Nacional no prazo mximo de noventa dias aps a publicao desta Emenda.

    Art. 8 REVOGADO pela Emenda Constitucional no 41, de 19/12/2003.

    Original: Art. 8o Observado o disposto no art. 4o desta Emenda e ressalvado o direito de opo a aposentadoria pelas normas por ela estabelecidas, assegurado o direito aposentadoria voluntria com proventos calculados de acordo com o art. 40, 3o, da Constituio Federal, quele que tenha ingressado regularmente em cargo efetivo na Administrao Pblica, direta, autrquica e fundacional, at a data de publicao desta Emenda, quando o servidor, cumulativamente: I - tiver cinqenta e trs anos de idade, se homem, e quarenta e oito anos de idade, se mulher;

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    II - tiver cinco anos de efetivo exerccio no cargo em que se dar a aposentadoria; III - contar tempo de contribuio igual, no mnimo, soma de: a) trinta e cinco anos, se homem, e trinta anos, se mulher; e b) um perodo adicional de contribuio equivalente a vinte por cento do tempo que, na data da publicao desta Emenda, faltaria para atingir o limite de tempo constante da alnea anterior. 1o O servidor de que trata este artigo, desde que atendido o disposto em seus incisos I e II, e observado o disposto no art. 4o desta Emenda, pode aposentar-se com proventos proporcionais ao tempo de contribuio, quando atendidas as seguintes condies: I - contar tempo de contribuio igual, no mnimo, soma de: a) trinta anos, se homem, e vinte e cinco anos, se mulher; e b) um perodo adicional de contribuio equivalente a quarenta por cento do tempo que, na data da publicao desta Emenda, faltaria para atingir o limite de tempo constante da alnea anterior; II - os proventos da aposentadoria proporcional sero equivalentes a setenta por cento do valor mximo que o servidor poderia obter de acordo com o "caput", acrescido de cinco por cento por ano de contribuio que supere a soma a que se refere o inciso anterior, at o limite de cem por cento. 2o Aplica-se ao magistrado e ao membro do Ministrio Pblico e de Tribunal de Contas o disposto neste artigo. 3o Na aplicao do disposto no pargrafo anterior, o magistrado ou o membro do Ministrio Pblico ou de Tribunal de Contas, se homem, ter o tempo de servio exercido at a publicao desta Emenda contado com o acrscimo de dezessete por cento. 4o O professor, servidor da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, includas suas autarquias e fundaes, que, at a data da publicao desta Emenda, tenha ingressado, regularmente, em cargo efetivo de magistrio e que opte por aposentar-se na forma do disposto no "caput", ter o tempo de servio exercido at a publicao desta Emenda contado com o acrscimo de dezessete por cento, se homem, e de vinte por cento, se mulher, desde que se aposente, exclusivamente, com tempo de efetivo exerccio das funes de magistrio. 5o O servidor de que trata este artigo, que, aps completar as exigncias para aposentadoria estabelecidas no "caput", permanecer em atividade, far jus iseno da contribuio previdenciria at completar as exigncias para aposentadoria contidas no art. 40, 1o, III, "a", da Constituio Federal.

    Art. 9o Observado o disposto no art. 4o desta Emenda e ressalvado o direito de opo a aposentadoria pelas normas por ela estabelecidas para o regime geral de previdncia social, assegurado o direito aposentadoria ao segurado que se tenha filiado ao regime geral de previdncia social, at a data de publicao desta Emenda, quando, cumulativamente, atender aos seguintes requisitos:

    I - contar com cinqenta e trs anos de idade, se homem, e quarenta e oito anos de idade, se mulher; e

    II - contar tempo de contribuio igual, no mnimo, soma de:

    a) trinta e cinco anos, se homem, e trinta anos, se mulher; e b) um perodo adicional de contribuio equivalente a vinte por cento do tempo que, na data da publicao desta Emenda, faltaria para atingir o limite de tempo constante da alnea anterior.

    1o O segurado de que trata este artigo, desde que atendido o disposto no inciso I do "caput", e observado o disposto no art. 4o desta Emenda, pode aposentar-se com valores proporcionais ao tempo de contribuio, quando atendidas as seguintes condies:

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    I - contar tempo de contribuio igual, no mnimo, soma de:

    a) trinta anos, se homem, e vinte e cinco anos, se mulher; e b) um perodo adicional de contribuio equivalente a quarenta por cento do tempo que, na data da publicao desta Emenda, faltaria para atingir o limite de tempo constante da alnea anterior;

    II - o valor da aposentadoria proporcional ser equivalente a setenta por cento do valor da aposentadoria a que se refere o "caput", acrescido de cinco por cento por ano de contribuio que supere a soma a que se refere o inciso anterior, at o limite de cem por cento.

    2o O professor que, at a data da publicao desta Emenda, tenha exercido atividade de magistrio e que opte por aposentar-se na forma do disposto no "caput", ter o tempo de servio exercido at a publicao desta Emenda contado com o acrscimo de dezessete por cento, se homem, e de vinte por cento, se mulher, desde que se aposente, exclusivamente, com tempo de efetivo exerccio de atividade de magistrio.

    Art. 10. REVOGADO pela Emenda Constitucional no 41, de 19/12/2003.

    Original: Art. 10. O regime de previdncia complementar de que trata o art. 40, 14, 15 e 16, da Constituio Federal, somente poder ser institudo aps a publicao da lei complementar prevista no 15 do mesmo artigo.

    Art. 11. A vedao prevista no art. 37, 10, da Constituio Federal, no se aplica aos membros de poder e aos inativos, servidores e militares, que, at a publicao desta Emenda, tenham ingressado novamente no servio pblico por concurso pblico de provas ou de provas e ttulos, e pelas demais formas previstas na Constituio Federal, sendo-lhes proibida a percepo de mais de uma aposentadoria pelo regime de previdncia a que se refere o art. 40 da Constituio Federal, aplicando-se-lhes, em qualquer hiptese, o limite de que trata o 11 deste mesmo artigo. Art. 12. At que produzam efeitos as leis que iro dispor sobre as contribuies de que trata o art. 195 da Constituio Federal, so exigveis as estabelecidas em lei, destinadas ao custeio da seguridade social e dos diversos regimes previdencirios.

    Art. 13. At que a lei discipline o acesso ao salrio-famlia e auxlio-recluso para os servidores, segurados e seus dependentes, esses benefcios sero concedidos apenas queles que tenham renda bruta mensal igual ou inferior a R$ 360,00 (trezentos e sessenta reais), que, at a publicao da lei, sero corrigidos pelos mesmos ndices aplicados aos benefcios do regime geral de previdncia social.

    Art. 14. O limite mximo para o valor dos benefcios do regime geral de previdncia social de que trata o art. 201 da Constituio Federal fixado em R$ 1.200,00 (um mil e duzentos reais), devendo, a partir da data da publicao desta Emenda, ser reajustado de forma a preservar, em carter permanente, seu valor real, atualizado pelos mesmos ndices aplicados aos benefcios do regime geral de previdncia social.

    Art. 15. At que a lei complementar a que se refere o art. 201, 1o, da Constituio Federal, seja publicada, permanece em vigor o disposto nos arts. 57 e 58 da Lei no 8.213, de 24 de julho de 1991, na redao vigente data da publicao desta Emenda.

  • 35

    Art. 16. Esta Emenda Constitucional entra em vigor na data de sua publicao.

    Art. 17. Revoga-se o inciso II do 2o do art. 153 da Constituio Federal.

    Braslia, 15 de dezembro de 1998

    MESA DA CMARA DOS DEPUTADOS MESA DO SENADO FEDERAL

    Deputado MICHEL TEMER Presidente

    Senador ANTONIO CARLOS MAGALHES

    Presidente

    Deputado HERCLITO FORTES 1o Vice-Presidente

    Senador GERALDO MELO 1o Vice-Presidente

    Deputado SEVERINO CAVALCANTI 2o Vice-Presidente

    Senadora JNIA MARISE 2o Vice-Presidente

    Deputado UBIRATAN AGUIAR 1o Secretrio

    Senador RONALDO CUNHA LIMA 1o Secretrio

    Deputado NELSON TRAD 2o Secretrio

    Senador CARLOS PATROCNIO 2o Secretrio

    Deputado PAULO PAIM 3o Secretrio

    Senador FLVIANO MELO 3o Secretrio

    Deputado EFRAIM MORAIS 4o Secretrio

    Senador LUCDIO PORTELLA 4o Secretrio

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    EMENDA CONSTITUCIONAL No 41, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2003.

    (Publicada no D.O.U. de 31/12/2003)

    Modifica os arts. 37, 40, 42, 48, 96, 149 e 201 da Constituio Federal, revoga o inciso IX do 3o do art. 142 da Constituio Federal e dispositivos da Emenda Constitucional no 20, de 15 de dezembro de 1998, e d outras providncias.

    AS MESAS DA CMARA DOS DEPUTADOS E DO SENADO FEDERAL, nos termos do 3o do art. 60 da Constituio Federal, promulgam a seguinte Emenda ao texto constitucional:

    Art. 1o A Constituio Federal passa a vigorar com as seguintes alteraes:

    "Art. 37. ...................................................................................................................

    .................................................................................................................................

    XI - a remunerao e o subsdio dos ocupantes de cargos, funes e empregos pblicos da administrao direta, autrquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes polticos e os proventos, penses ou outra espcie remuneratria, percebidos cumulativamente ou no, includas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, no podero exceder o subsdio mensal, em espcie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos Municpios, o subsdio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsdio mensal do Governador no mbito do Poder Executivo, o subsdio dos Deputados Estaduais e Distritais no mbito do Poder Legislativo e o subsdio dos Desembargadores do Tribunal de Justia, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centsimos por cento do subsdio mensal, em espcie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no mbito do Poder Judicirio, aplicvel este limite aos membros do Ministrio Pblico, aos Procuradores e aos Defensores Pblicos;

    ...................................................." (NR) "Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, includas suas autarquias e fundaes, assegurado regime de previdncia de carter contributivo e solidrio, mediante contribuio do respectivo ente pblico, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critrios que preservem o equilbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo.

    1o Os servidores abrangidos pelo regime de previdncia de que trata este artigo sero aposentados, calculados os seus proventos a partir dos valores fixados na forma dos 3o e 17: